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Pesquisas rescentes apontam, que os principais motivos que levam alguém a utilizar as
drogas são: a curiosidade, inflência de amigos (mais comum), desejo, fuga
(principalmente por questões familiares), fortalecer (encorajar alguém a tomar tal
atitude que sem o uso, julgue não ter coragem), dificuldade em enfrentar e/ou aguentar
situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, sensações de prazer, acalmar,
estimulantes, facilidades de acesso e obtênção e etc.
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Um episódio trágico, no último fim de semana, fez um pai expor sua dor publicamente
deixando muitas famílias em alerta. Ao afirmar que viu uma pessoa boa se transformar
em um assassino, referindo-se ao filho usuário de crack que estrangulou a amiga de 18
anos, ele revelou a dimensão dos efeitos devastadores dessa droga que já é altamente
consumida em rodas de classe média.
De acordo com a psiquiatra Analice Gigliotti, presidente da Associação Brasileira de
Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead) e chefe do Setor de Dependência Química
da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, cerca de 40% dos usuários são
pessoas de classe média.
³A gente não está falando de meninos de rua, com uma população em que 90% são
dependentes pelas condições desfavoráveis em que vivem. Esse dado é baseado em
informações dos números de internações em clínicas especializadas, que é um outro
público´, explica.
³Não temos um monitoramento epidemiológico, mas não há dúvidas de que existe uma
epidemia do consumo de crack no Rio. Houve uma disseminação assustadora dessa
droga destrutiva nos últimos três anos´, afirma. Na segunda-feira (26) a
polícia apreendeu mais de 6 mil pedras na Zona Oeste.
³O crack realmente acaba com qualquer um. É muito poderoso. Conheço quase todos os
tipos de drogas que temos no Brasil. Só nunca usei heroína. Classifico o crack como a
mais viciante de todas. Com um efeito curto e muito intenso, devido a depressão após o
uso, o usuário se vê obrigado a usar grandes quantidades. Não dá para fumar só uma
pedrinha se você tem carro e dinheiro no bolso´, conta.
Conforme estudos científicos, ao ser fumado, o crack atinge o cérebro em cerca de oito
segundos, após passar pelos pulmões e pelo coração. Vicia com apenas três ou quatro
doses. O efeito dura de um a dois minutos.
Tipos de Uso %
Drogas
Na vida No ano No mês
Maconha 8,8 2,6 1,9
Solventes 6,1 1,2 0,4
Benzodiazepínicos 5,6 2,1 1,3
Orexígenos 4,1 3,8 0,1
Estimulantes 3,2 0,7 0,3
Cocaína 2,9 0,7 0,4
Xaropes (codeína) 1,9 0,4 0,2
Opiáceos 1,3 0,5 0,3
Alucinógenos 1,1 0,32 0,2
Esteróides 0,9 0,2 0,1
Crack 0,7 0,1 0,1
Barbitúricos 0,7 0,2 0,1
Anticolinérgicos 0,5 0 0
Merla 0,2 0 0
Heroína 0,1 0 0
Tabela 1 - Distribuição dos 7.939 entrevistados, segundo uso na vida, uso no ano e uso
no mês das drogas mais usadas nas 108 cidades com mais de 200 mil habitantes
(CARLINI et al., 2007).
Dependência:
(% de dependentes)
Drogas 2005
Álcool 12,3
Tabaco 10,1
Maconha 1,2
Benzodiazepínicos 0,5
Solventes 0,2
Estimulantes 0,2
Tabela 2 - Distribuição dos 7.939 entrevistados, segundo dependência de drogas, nas
108 cidades com mais de 200 mil habitantes do Brasil (CARLINI et al., 2007).
Para que um programa de prevenção seja bem sucedido é necessário que atenda aos
valores humanos, levando em conta características psicológicas e sociais do público
alvo, e se tenha definido o que se quer prevenir ou remediar. Também é necessário que
esse programa não seja muito técnico - apenas operacional - mas que tenha
maleabilidade. O referencial científico é importante, para que se possa ter credibilidade
em relação ao público alvo, mas esse conhecimento não pode servir como instrumento
para manipulação do executor do programa sobre o público-alvo. Atitudes de repressão
e confinamento em manicômios demonstram falta de competência intelectual e não
produzem efeitos desejados.
Efetuar projetos de prevenção às drogas requer muita habilidade, pois são muito
complexos, é necessário levar em conta a relação entre o sujeito - personalidade, valores
e crenças - a droga - efeitos no organismo e o contexto sócio cultural e não apenas os
dados epidemiológicos - o que seria uma grande ingenuidade - (BUCHER, 1995;
SHINYASHIKI, 1992).
A nova prevenção, para ser eficaz, deve utilizar estratégias integradas que harmonizam
as diversas medidas de prevenção, que sejam atrativas e positivas.
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Para a OMS droga é toda substância sintética, semi-sintética ou natural que introduzida
no organismo modifica suas funções alterando os sentidos que pode causar dependência
física ou psicológica. Termo droga prega a si a várias interpretações, mas nos dá uma
idéia de substância proibida de uso ilegal nocivo á saúde.
Droga é entorpecente e pode causar outras doenças. Tóxico é toda substância capaz de
intoxicar o organismo e provocar doenças letais. Entorpecente cauda apenas diminuição
das atividades gerais do corpo.
A mais antiga existência de droga foi 6000 a.C. no consumo de álcool. 4000 a.C os
chineses já usavam maconha e 3000 a.C. no Sul as pessoas já mastigavam a folha de
coca sem saber que consumia algum tipo de droga. Em 1942 Cristovão Colombo
descobriu os índios usando tabaco no Caribe. Em 1855 a cocaína foi extraída pela
primeira vez como anestésico.
A pena do tráfico vai de 5 a 15 anos com pagamento de 500 a 1500 reais dia multa. A
pena para quem consome é a prestação de serviço comunitário, advertência do efeito das
drogas, medida de comparecimento a programas ou curso educativos.
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A maioria dos crimes são cometidos por pessoas sobre o efeito da droga. Em 2008
foram registrados 100 ocorrências e 144 pessoas foram apreendidas. Em 2009 foram
registradas 119 ocorrências e 237 pessoas foram presas. Todo objeto pode se tornar
moeda de troca no tráfico. O número de ocorrências é o que nos leva a vermos se há
aumento de drogas ou não.
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