tt yy r “um roteiro escrito por : “Hans RodionoffF apne por jis rein a :‘Publisher: Mauro M. dos Prazeres Ditetor Geral: Walder Yano = | Diretor Editorial: Douglas Quinta Reis Diretora de Redagio: Deborah M. Fink Editor: Leandro Luigi Del Manto Diagramaggo: Silvio Compas Martins Tradutor: Thiago Fink Adaptacio: Marquito Maia Letras: Paulo Tavares ‘Arte da Capa: Enrique Breccia Design do Logotipo: Nancy Ogami BRASIL Rua Teodureto Souto, 624 - Cambuci CEP: 01539-000 — Sao Paulo — SP Fone: (11) 3347-5700 — Fax: (11) 3347-5707 E-mail: hqdevir@devir.com.br / Site: www.devir.com.br LOVECRAFT © 2003 c 2006 Hans Rodionoff e DC Comics. ‘Todos 08 direitos reservados. Introducio © 2003 ¢ 2006 John Carpenter. Todos os direitos reservados. Publicado originalmente pela DC Comics. 1700 Broadway, New York, NY 10019. As histérias, per- sonagens e incidentes apresentados nesta publicagio sio inteiramente ficticios. E proibida a reproducao total ou parcial do contetido desta bray por quaisquer meios existentes ou que venham a ser eriados no futuro, sem a autorizacio prévia por escrito dos editores, exceto para fins de divulgagio. Vertigo ¢ uma marca tegistrada da DC Comics. Todos os direitos para a lingua portuguesa reservados & Devir Livraria Ltda, / 1° edigao: Margo de 2006 / ISBN: 85-7532-213-3 Impresso na PROL Grafica e Editora Ltda. Agradecimentos especiais: Rui Alves ¢ Pedro Moura. Dados Internacionais de Catalogagao na Publicagao (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Radionoff Hans y Lovecraft | Hans Rodionoff roteiro ; Keith Giffen adaptaczo ; Enrique Breccia artes [eradutor Thiago Fink]. — 1. ed. — Sao Paulo : por 2006. STfste Begin! Lovech f oo es Mm. i * i a 2“Tntroducéo A pergunta que mais ouco & “Do que vocé tem medo?” Minha resposta é simples: “Das mesmas coisas que vocé. Todos nds temos medo das mesmas coisas. E uma delas é 0 mal.” O mal pode vir de muitos lugares. Freqiien- temente, 0 mal vem do além, do exterior, da escuriddo que esté Id fora além do alcance da O mal €0 remivel Outro, o Renegado, o Alienigena. luz tremeluzente da nossa vela. Esse tipo de mal € algo que estou sempre explo- rando. Durante muitas dessas exploragées, olhici para baixo ¢ vi pegadas — as pegadas de alguém que passou pelo mesmo caminho antes de mim —as pegadas de Howard Phillips Lovecraft. A maioria das pessoas que jé assistiu aos meus filmes perceberd meu reconhecimento dessas pegadas. Das referéncias a Innsmouth em A Bruma Assassina (The Fog, 1980), & premis- sa geral de A Beira da Loncura (In The Mouth of Madness, 1994), usei as fertamentas do cinema pata dar meu toque pessoal’ aos mitos lovectaftianos. Poucos alibeepodentin’) jus A honra de se tomar fy adjetivo. Lovecraftiano. Mesmo Frankenstein’ ¢ Drdeutt Sendo. “considérados 7 clissicos, as pessoasynao dizem que \uma histéria seja “Shelliana” ou “Stokeresc\, Lovecraft, um escritor recluso de histOrias bizarras de fantasia, que durante toda sua mal conseguia pagar o aluguel aan ear estranhas, agora tema “dades tomadas foram com os Lovetraft. E como se fosse um rito de passagem para aqueles. de nés que trabalham no mercado do horror: Quase todo mundo que escreve coisas do género, de Stephen King a Clive Barker, escreveu pelo menos um conto Lovectaftiano. Mas este aqui é um pouco diferente, porque lida com o homem por trés do mito. Esta é uma histéria essencialmente trdgica ¢ assustadora sobre o lento declinio de um homem a loucura Serd possivel que todas as coisas hortivcis ¢ escorregadias sobre as quais Lovecraft escreveu cram reais ¢ que 0 bom ¢ yelho Howard era a nica coisa-entre nds ¢ cssas coisas indes- critiveis ¢ inomindveis do além? A histéria ganha forga porque’ os detalhes da vida de Lovecraft séo observados respeitosa- mente neste conto. A insanidade, a educagao peculiar, 0s relacionamentos-malsucedidos, si0 todos baseados em fats Feats, cura € os relagionamenrog.q rok @ No fim) hice pessoa que podetia nos dizet, comGertezay-seresta- histéria~€"uma obra’ de ficgio cit no-8 9-préprio~Howard Mas cu imagibo qu, se ee chives aginWs TMM ELE] estao cientes de muifas coisas que escapam aos que sonham Bl) a — Edgar Allan PoeOW WINNIE! OLE... PARA MAL POR FAVOR... OLE PARA vl =0u0 DOUTOR ATHESON. & VOCE DEVE SER.x A IMAGINACRO 00S JOVENS aes m= VA SE SENTAR, POR FAVOR. Leia J EIN SILENCI. oa WINEIELD, EL: 0 PERDBO, GOSTARA 70560 VER MEU MARICO? JWINFIELD, 1 FAVOR... ir NA FORGANOO A PASSAGEM! EU. 1! 0 LIVRO & 0 PORTAL! voce DEVE QUEIMA-LO!SINTO-ME HORRIVEL FAIENDO TAL IMPOSKGRO. SE voce 0 TWVESSE VISTO, LILLUN, NAO TERIA TANTA CERTEZA. QUE DSSE ELE PAREGA TAG INSANO... 2 SEM GAROTINHO ESTOMAGO ESCANCERADO CHEIO Ve DENTES APADOS, ‘A CRUTURA TENTOU. ‘ALCANGA-\0..wat (7MAIS PESADEL CE PRECIGA DORM MAIS CEDO. PARE DE FAI ACORDADO METADE TA VOCE, TALVEZ, DURMA ‘MELHOR, POR QUE VOC VeSTE E VAI PARA For (0 DIA ESTA LINDO.ELE NEM MESO SABE COMO GOL OLE SO PARA ELE. ELE NEW MESMO US O IMPLLEO, 50 PULA E ASSUSTA 0S TRANSELNTES. SUSPEMTE GUE ELE JA TENA LINO, COM AGUELA FANTASIA E 0 FA2-DE-CONTA De SER UM ARABE VIDAS, manta Parkers! SOU Ell, 0 ARABE LoUco ABDUL ALWAZRED! ipsuene BO Avo, REID ELL TODAS £554: HisTéRUs DE FaNTasiA QUE ELE Lé. EDGAR ALLAN DOE, ‘AUGROSE BERGE. UN GAROTO ASSIM DEVERIA LER AS MIL E UMA NOITES.HOWs O LVRO! ELE € UMMA COKGA MALIGNE! UMA COSA QUE NAO DEVE SER LDA! ENTREGUE-O PARA HM!eo WwWESPAGO CONHECIDO, MAS. POR ENTRE ELE. TA SHUB- NIGGURATH, 0 BODE NEGRODé QUE, ‘ 9 LOVINO? cUEM VAl NE WPEDIR? VOCE, LOVIN?0M ea » ) AH! ENTHO, p fe Li WB) { suze nronmectes Oe ARGLIVADAS, Y > CRED Eu. 5 a ]eu A Dexel SOZNHA COM O LVRO FOR MulTO TEMPO. EU NUNCA DEVERIA TER FeMTO 1950. PARECE QUE ESTOU FIGANDO GUE ESTA DIZENDO. VOCE IE DISSE GUE O LIVRO ERA PURA BOBAGEM, R COM uM Eup oro QUANDO ILLHER PODERA APRECA-LOS MUITO uma QUE AINDA NAO € MAE NEO PRECISARIA SE ESFORGAR "MLTO.Nao 540 HISTORISS, 650 UMA SENSAGAO.. © EXATAMENTE A SENSAGAO QUE El ESPERAVA CALISAR, GUAISQUER GUE SEIAM £9 CO1SAS VORRIVE'S QUE VOCE Ve, ‘SEGREIOS SONBHIOSEU NUNCA se! QUANDO VA ACONTECER. ‘QUANDO VOU YER... CO/SAS. | Sih. E NAO, é coNo 56 EU Fosse. TRINSPORTADO PARA LMA OLTRA coisas REALIDADE, UMA REALIDADE GUE NINGUEM PODE FEPLETA DAS COISAS MAIS : VER. LUGARES ACS INDESCRITIVE!S, GUIS NNGLEM Saitals FO, ‘90 APENAS PESADELCS, NiO SEI SE ESTOU ENTENDENDO. VOCE FALA 00 SM. ATE voce ENTRAR NA NWA ViOA. voce TROUKE UMA Lu? Que AFASTOU ‘AS SOMBRAS DA MINHA HENTE PESADELOS. TALVE?. MAS SAO PESADELOS TAO INTENSOS, Gue, De CeReT# FORA, S10 MAIS REAIS PARA MIM DO GUE ‘0 MLNDO DESPERTO. A CNICA COSA QLE SEMPRE Gs OETEVE. ERA QUANDO voce escaevia SOBRE ELES EM SUAS, HiBTERS. "AGORA NAO WA NADA PARA WIM EM DROVIDENCE. £U ACHO Que voce DEVERIA VOLTAR PARA NOVA YORK COMIGO. NOS FODENCS RELNIR SEUIS TRABALHOS NUM a Re NOVA AMSTERDAM, LVRO E ENVIA-LO ADS MINA Musa”AL ESTA Vote, vowARO. A £0120 Mus ECE “AERISIONADO COM OS FARADS" VEN LOG EPOS DL NOVA WISTORA DE CONEN DO ROBERT. N20 SOU UI SAR DE PROVIDENCE i YEROADERO DECADSTA, PARECE TER FEITO MARAVLAS. POIs MUITAS DAS Col6As CON VoCE. SINCERAMENTE, HOARD, QUE BLES ADORAM Ie PARECEM EW NUNCA O ¥7 TAO DESCANSADO —— TOME CUIDADO cu val ecaea Com Subs CHANCES DE SER UN DECADISTA® COMO 70%. ‘SUA, MUITO BEN. ELA REALMENTE 2 UN WARAVICHA, Vea 0, £0 (©) 0GNCETO 00 PERAENTISND HPLCESE A TONGS, NOUWENOS, Stenice foencon eon € plots 1s cowO Lk SUPERACAO SI PESIESSO te ci os creLOs FF TEs Ol evs ComuERaaCs TGRENGG. EAE THRIO COMECOL A CHCLLAR PTI OO. PISTOLEIRO BOB"? FA SéCLLOS GUE NAO FALO COM ELE. esti 1a Bem QUANTO SE PODER EGPERAR, LA NO MEI 90 TENA. uM escertor. rope EScRevER 6 QUALQUER Cheie, Assi ‘OLN OER PRIMEIRO, SEUS Contos DFMAN Ce SER FANTASTICOS DENAS, € DEPOIS VOCE ATE PICA COM O OGIO CORAGO E REPUDIA POE. EDGAR AIDA E ew DEUS DA FICGAo. EU PENS NiO. TENHO S00 NEPRADO POR ESSE TPO DE ASSUNTO a ALGUM ‘TEMPO.