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ERC INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS . DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO E CONSERVACAO FLORESTAL - DDCF Nota Técnica para o Programa de Fomento Ambiental - IEF Autores: Carlos Jose Andrade Silveira Eng. Florestal - UFV ‘André Naves Coelho Graduando Eng. Ambiental - FUMEC Revisdio: Maria das Gracas de Barros Rocha Eng. Florestal. D.Sc.- UFV Belo Horizonte Novembro/2008 ECLA Ne Introdugao © Fomento Ambiental visa preservagao e recuperacdo da Floresta de Protegdo. As atividades sao executadas nas Areas de Preservacao Permanente (mata ciliar, topo de morro e nascentes) de Reserva Legal, de Conectividade entre os Fragmentos, de Recuperagao de dreas degradadas e de Arborizagao Urbana, rural e rodovidria. Para sua realizagdo, 0 IEF atua em duas linhas distintas: a primeira em agao de controle e fiscalizagdo da supresséo da cobertura vegetal e administragao de Unidades de Conservagao; a outra se dé através de agdes diretas de recuperacao ambiental. E nesta modalidade que se faz a conservagao genética “in situ” e “ex situ’, com uso de espécies nativas tipicas da regio onde elas ocorrem. (© Fomento Ambiental é realizado pelo IEF através do repasse de insumos (mudas, mourdes, arame, grampo @ adubo) e assisténcia técnica para plantio, manutengao e condugéo da regeneracdo natural induzida, quando existir préximo da area a ser recuperada fonte de propagulo e /ou outras condigdes que sejam tecnicamente viaveis que justifique medidas de protegao adequadas a sua recomposicao. Para esta atividade, © IEF mantém varios vivelros de produgao de mudas em todo 0 Estado e em parcerias com prefeituras ¢ organizagées ndo-governamentais. Este documento vem apresentar as recomendagées técnicas das atividades envolvidas nos projetos de fomento florestal visando auxiliar o técnico na tomada de decisdo ¢ na orientagao para o pablico que participa ou ainda ird ingressar no programa de fomento ambiental. No Quadro 01 estao apresentadas as modalidades de fomento. EC NT Quadro 01 - Modalidades de fomento florestal com as respectivas atividades aplicadas na area selecionada © as quantidades de insumos e mudas por hectare. PRoseTo| — Modalidade Aviad Insumos por hectare | Muda 2 | Regeneragto natura 8 | Ratzas sem Controle do vogetasto invasora : : 88] corcamento, £18 81 2- receneracao 73 mourdes, 1,0 0b de arame de & |&2| naura\ncuscom | Contle de vegetago mvascrne ceramento. | 400™metast rode arame de 20 | = S [FL ee cercamont rms, 249 do gama, ca el 2 Kg de inca sutra (senda a] 2 um om sace de 10 gaa) 2K o| |e eragho nce fron tome 73, | | € | natwalinauzida com | Conrole de vegetagao invasorae fomigas, | moutbes 1.0 roto de arame de 400| gy &| & |g | csemeercamonioe | cercamenisounas «plana e eniquecimerio| "metas 1 rola se arame de 250 B/E] & | enauecment mets, 100 gramas de adubo por glele Sova (60 Ka) ate 60 plans Por ells ectare e}2| 8 3|2/# 2 Kg de nce sutra (onda | & | 4-Recuperacao total Controle vegetagao invasora e formigas, um er iy iets tad 3 |g | dadieacom plano do | cercamento ou nae prepare do sla om cv | om Sea pron formiida 73, | © | € | sspeces aves com | “nine para ola impeza.sovoaron, | eye ean 350 {| ‘Sbsememeamente ef), acagaoe olan, motos. rl d aranede.250 fares’ de aoube por mutes Linpeza «combate de omigas. prepare de Tole mine pars ola eleamerto, ‘ 5 S—Piano, | ,,,200minimopareoplanioauieament. | ogo inca sutured (sondo 4 | enrcavcimert jou | ea¥eament te) aGubacioe plato. Contale | mgm sache de 0 grams) 2 KO & | regonorapo nas areas | 2 Yoaetaedo nvasoreefomigas ep ie a pron, 109 gramac de. | 1.687 & |"Grcconencin natura Sguacnrta lola ea abi dara para acto pK 82816 por cov 6 © de Candeva. Ls 1.667 mudas por hectare. cspersto de sementes ¢ conduit a regenerarao, etc Obs.: A adubo de plantio devera ser calculado (100 gramas/ cova) em fungao da quantidade de covas, pois 0 enriquecimento varia com relagdo @ quantidade de mudas, A quantidade de formicida também depende do grau de infestagao ficando a critério do técnico, apés a visita técnica, podendo repassar mais ou menos da quantidade sugerida na premissa apresentada no Quadro 01 Controle da vegetacao invasora Esta atividade envolve operagées de preparacao do local para as condigées de plantio. O controle da vegetacao invasora tem por objetivo diminuir a competi¢ao de plantas invasoras para melhor aproveitamento dos recursos disponiveis para 0 crescimento das mudas. As plantas invasoras podem em determinadas fases de desenvolvimento da floresta nativa e ou de ‘crescimento das mudas plantadas no enriquecimento competirem por agua, luz, nutriente causando menor crescimento tanto da regeneragao quanto das mudas comprometendo a regeneragao natural. Entretanto esas plantas sao importantes na protegao do solo contra a erosdo, na ciclagem de nutrientes e como hospedeiras de inimigos naturals de pragas e patégenos. A vegetacao invasora deve ser manejada de modo a reduzit os seus danos de competigao e aumentar seus beneficios, © manejo integrado da vegetacao invasora consiste na utiizagdo de varias técnicas que visem o controle eficiente e econdmico e que preserve a qualidade ambiental e a satide do homem. Diversos métodos de controle podem ser utiizados: cultural, mecanico, fisico, biol6gico e quimico. Nesse manejo sao utiizados os métodos de controle possivels de maneira integrada com maior beneficio pata o produtor e o meio ambiente. A queimada nao é recomendavel porque resseca 0 solo e estimula a erosao, além de destruir a manta organica e destruir os microrganismos do solo. Para correta recomendagdo do manejo que sera praticado, & importante conhecer as espécies da vegetacao invasora, 0 tipo de solo, a topografia da Area, os métodos de controle a serem utilizados, os equipamentos ddisponiveis na propriedade e as condigdes ambientais tornando necessérro a visita técnica, Identificago das espécies da vegetaeao invasora: A ocorréncia destas espécies varia conforme a regiao, a 6poca do ano, os tratos culturais, na disposigao espacial na paisagem, do grau de intervencao da area, ete. Conhecendo as espécies de plantas invasoras, pode-se indicar ao produtor o melhor manejo. A seguir serao apresentados alguns exemplos de espécies de plantas invasoras importantes. Brachiaria decumbens - Brachiaria (Fonte: Fotos retiradas da Internet) SIO RS A brachiaria @ 0 capim coloniao no seu desenvolvimento ocupam o solo de forma a impedir que as sementes nao cheguem ao solo e ainda assim, as poucas que germinarem terao dificuldades para crescimento em fungao da grande competicao com estas espécies. Brachiaria plantaginea - Capim marmelada (Fonte: Fotos retiradas da Internet). Ipomoea sp. - Corda de viola (Fonte: Fotos retiradas da Internet). LNA OR LE Panicum sp. - Colonio (Fonte: Fotos retiradas da Internet) SIO RS Melinis minutiffora - Capim gordura (Fonte: Fotos retiradas da Interne!) Caso tenha dificuldade de identificar alguma espécie de planta invasora, enviar uma amostra (exsicata contendo planta jovem @ adulta com flor ou inflorescéncia) e as fotos desta para um especialista, geralmente para uma instituigao de pesquisa nesta area como as Universidades. E importante prevenir 0 estabelecimento @ ou a disseminagdo de espécies daninhas de dificil controle em reas ainda por elas nao infestadas. S40 medidas preventivas importantes no manejo de plantas invasoras producao de mudas isenta de propagulos de plantas daninhas, limpeza de méquinas ¢ equipamentos ¢ limpeza e retirada das plantas invasores antes da floragao, Para a realizacao da limpeza da area deve-se evitar provocar maiores alteragées no solo, o que pode resultar em erosao. A limpeza deve restringir-se a rocada da vegetagao herbacea e subarbustiva daninha, que pode competir com as mudas das espécies arbéreas em busca de luz, umidade e de nutrientes. No coroamento das mudas a colocagao dos galhos e folhas retirados na rogada ou capina deve ser no sentido contrétio da declividade. A matéria vegetal morta, resultante da rocada, deve ser mantida na rea, formando uma manta protetora do solo, que serviré também como fonte de nutrientes e materia organica. Uma opgao a rocada 6 a realizacao de coroamento ao redor das mudas das espécies arbéreas plantadas para © enriquecimento e recuperacao total da area. Essa técnica consiste na abertura de pequenas clareiras através da limpeza da vegetagdo herbécea e subarbustiva, deixando 0 solo coberto com os restos vegetais, num citculo com aproximadamente 0,8 a 1,0 metro de raio ao redor da muda. Nessa técnica, a maior parte do solo continua protegida pela vegetagao herbacea contra eroséo, entretanto, deve-se realizar um monitoramento das mudas e quando necessatio realizar um novo coroamento das mesmas para evitar competi SIO RS 2 was, 4 . ogentei met ‘ao easa ines Detalhe do coroamento ao redor da muda para evitar a competigéo e manutengao da cobertura morta ao redor da muda (fonte: Martins, 2007). Controle de Cipés: A ocorréncia de grande quantidade de cipés é comum nas bordas dos fragmentos tlorestais. Essas plantas sao favorecidas por ambientes perturbados, onde a incidéncia de luz é maior que no interior da floresta, ¢ tendem a desenvolver-se agressivamente, podendo inibir a regeneracao das espécies atbéteas e em alguns casos causar morte de arvores adultas, pela queda ou sufocamento. Em casos avancados de infestagéo, mais comuns em fragmentos pequenos e muito isolados, a floresta como um todo pode estar condenada a uma degradacao geral, com decorrente extingao de varias espécies de 4rvores transformando-se em um verdadeiro emaranhado de trepadeiras. Para evitar 0 crescimento descontrolado de trepadeiras, recomenda-se o corte periédico das mesmas nas reas onde se observa 0 inicio da infestagao. Entretanto, deve-se destacar que, da mesma forma que as outras espécies da flora esse grupo de plantas também tem seu papel ecolégico na floresta, fornecendo pélen @ néctar para insetos polinizadores e frutos para animais dispersores de sementes. Portanto, nao se deve procurar erradicar os cipés, mas apenas controlar suas populagées. © conttole de cipés deve-se restringir as bordas dos fragmentos e as clareiras, mantendo nas populagdes as espécies que esto presentes no interior da tloresta, SEIT WOK Ne Nos casos mais drésticos onde a infestagao 6 muito forte, além do corte, recomenda-se o plantio de mudas altas (1 a 2 metros) de espécies pioneiras arbéreas de répido crescimento, Essas mudas devem ser monitoradas para evitar que sirvam de suporte para as trepadeiras @ acabem também suprimias. E importante lembrar que antes de adotar qualquer medida de controle de cipés e da vegetacdo invasora em reas de APP 6 necessério obter a autorizagao por parte de uma agéncia ou 6rgao ambiental responsavel (EF) Combate as formigas cortadelras No inicio, antes da preparacao do terreno para a implantacao dos projetos de fomento, devem-se controlar as formigas cortadeiras, savas (Atta spp.) @ quenquéns (Acromyrex spp.), as maiores inimigas das culturas bem como das mudas de espécies florestais nas reas de recuperagao ambiental As formigas cortadeiras podem trazer prejuizos ao plantio ao cortar fragmentos de folhas, flores ¢ frutos. As formigas tém preferéncia pelo ataque de folhas novas e tenras e por isso, 0 cuidado devera ser redobrado na fase inicial de plantio, quando 0 combate deve ser feito diariamente. O ataque de formigas é prejudicial em qualquer fase da recuperacao ambiental, porém 0 dano é maior na fase de crescimento inicial da planta. Apés tts cortes sucessivos, a planta pode morrer. Existem trés fases distintas de combate as formigas, ou seja, o combate inicial, 0 repasse e a ronda. © combate inicial: o combate inicial 6 realizado em toda a drea a ser plantada, e numa faixa de 100 metros de largura ao redor da area de plantio. Essa operagao deve ser executada preferencialmente antes do controle da vegetagao invasora. No entanto, face a dificuldade a locomogo de pessoal e alé mesmo da localizagao dos formigueiros, tem sido mais eficiente quando realizada apés a limpeza da area, mas antes do revolvimento do solo ou abertura das covas. Quando 0 combate inicial for feito apés a limpeza da area, deve-se aguardar um periodo de tempo 60 dias entre a operagao de limpeza e 0 combate. repasse: 0 repasse é a operacao que visa combater os formigueiros que nao foram totalmente extintos no combate inicial, bem como aqueles que nao foram localizados na primeira operagao. O repasse ¢ feito no minimo, 60 dias apés o combate inicial, antes do plantio em toda a area inclusive na taixa ao redor. A ronda: A ronda 6 a operacdo de combate as formigas, realizada durante todo o periodo de formagao @ maturagao do povoamento florestal. Apés o plantio a ronda & uma operagao constante até os quatro meses @ depois, normalmente, a cada seis meses, de forma a evitar a proliferagao dos formigueiros, Ocasionalmente, havendo surtos, pode haver a necessidade de combater as formigas antes de completar os seis meses. © Manejo Integrado de Pragas Florestals (MIP) é uma fllosofia do controle de pragas que procura preservar ou aumentar 0s fatores de mortalidade natural, através do uso integrado de todas as técnicas de combate possiveis, selecionadas com base em parametros econdmicos, ecolégicos e sociolégicos, buscando manter a populagao dessas pragas abaixo do nivel de dano econémico. SIO RS © MIP procura avaliar 0 problema causado pelas pragas de forma holistica, buscando verificar a real necessidade de intervengées de controle dessas pragas através de critérios especificos e bem definidos, para evitar ou minimizar os impactos do uso irracional de inseticidas. E importante realizar 0 MIP entre os meses de julho a setembro e sempre percorrer a area em busca de novos formigueiros. Para o MIP existem tr€s tipos de alternativas basicas que podem ser utiizadas separadamente ou em conjunto — biolégicas, fisico, quimico. No combate biolégico temos como principal aliados a fauna silvestre, entéo é importante nao cagar e nem assustar a fauna da regido, necessério trabalhar a educagZo ambiental junto dos moradores da regido, cexplicitando que espécies da fauna silvestre tais como aves, roedores, talus, tamanduas, entre outros sao inimigos biolégicos (predadores) das formigas cortadeiras e, além de trabalhar a educagao ambiental, podemos recomendar que nao seja necessario realizar a dessecagao da vegetacao em Area total com 0 uso de herbicidas, somente recomendamos 0 uso nas linhas de plantio (cultivo minimo) ¢ ao redor das covas, para que as formigas de alguma forma ainda tenham fonte de alimento disponivel além das mudas plantadas. © combate isico 6 indicado para os casos de pequena escala com baixa densidade de mudas por area, utilizando barreiras fisicas contra as pragas como garrafas pet e pequenos reservatorios de agua na base da muda. Este combate também 6 indicado quando os formigueiros estéo novos e as panelas ou ninhos estao superficiais; que ¢ 0 caso das formigas quenquéns, que possuem panelas rasas, e formigas savas, no terceiro ao quarto més apés a revoada, quando os formigueiros estao novos. © combate fisico consiste na destruigao total do ninho, quando o formigueiro 6 escavado com enxada ou enxadao até que se mate a rainha, cerca de 20 centimetros de profundidade. Para o combate quimico podem ser usados formicidas (agrot6xicos) na forma de iscas granuladas, em p6 @ liquidos termonebulizavels. - A formicida isca granulada deve ser usada em perfodo seco. A dosagem é em tomo de 8 a 10 gramas de isca por metro quadrado de terra solta e é aplicada com dosadores nos olheiros de alimentagao (orificio no solo onde as formigas entram com as folhas no formigueiro), distante cerca de 10 a 15 centimetros do olheiro. - 0 formicida pé nunca deve ser usado em solos Gmidos, recomendamos para formigueiros de pequenas dimensées. A aplicagao ¢ feita com uso de bombas manuais ou mecanicas que forca a entrada do produto no interior dos ninhos, a base de 10 gramas por metro quadrado de formigueiro. = Os formicidas liquids termonebulizéveis podem ser usados em qualquer época do ano, A dosagem de formicida que atinge um maximo de eficiéncia depende do princfpio ativo do formicida, onde ¢ utilizado 0 inseticida com querosene ou éleo diesel. SCIEN oS Instrugées para 0 combate Para o combate faca a localizagao dos formigueiros percorrendo toda a area de plantio; faga a medigao da rea do formigueiro realizando a contagem dos passos no caminhamento do maior comprimento e da maior largura do forrigueiro; calcule a area multiplicando-se a largura pelo comprimento de terra solta; aplique 10 ‘gramas de isca formicida por metro quadrado, Formigueiro (thai de amentarto 4 de e =~ wa Terra solta ~Z A carero axb = dea do formigusiro Medigao do Formigueiro (Fonte: Silva, 2008). Distribuir a isca a 10 centimetros dos canais ou olheiros de alimentagao, onde ha maior movimentagéo de formigas, colocando o formicida sempre ao lado do carreiro, evitando os locais onde se concentra terra sola. am Local adequado para aplicagao da isca, préximo ao olheiro na bifurcagao dos carreadores. (Fonte: Ulhéa, 2007). SIO RS Combate a formigas cortadeiras: A — Aplicagao de isca formicida em olheiro com o auxilio de um dosador; B — deposigao de isca formicida (seta) sobre folhas secas picadas; isca por formigas; e D — Uso de mips em sacola biodegradavel. (Fonte: Fonseca et —Isca sobre o solo seco e carregamento de 2007). Nas areas com muita incidéncia de formigueiros é aconselhavel fazer um primeiro combate com termonebulizador. Obs.: Quando nao tem disponibilidade de mips pode-se usar isca formicida colocada dentro de pequenos pedagos de bambu, debaixo de pedagos de telha ou coberta com folhas secas para evitar que a isca fique Gmida com 0 orvatho da noite. Nao se deve tocar no formicida, senao as formigas ndo carregam porque ercebem o cheiro, Armazenamento do agrotéxic armazenamento deve ser em local exclusivo para produtos téxicos isolado de alimentos, bebidas, ragdes, entre outros. O local de armazenamento deve ser ventilado, coberto e conter piso impermeavel. Manter 0 produto em sua embalagem original sempre fechada. As embalagens devem ser armazenadas sobre um sistema que evite contato direto com 0 piso do deposito e tal forma que as pilhas fiquem afastadas das paredes, do piso e do teto, © empilhamento deve ser formado com produtos & embalagens iguais. Nao armazene juntas embalagens de formicida isca préximo de embalagens de formicida pé; Embalagens rompidas devem ser envolvidas por outras adequadas, como saco pléstico ou papeldo. Recolher o material (embalagens) usado; fixar placas de adverténcia como: CUIDADO VENENO: Manter sempre trancado 0 local de depésito, evitando 0 acesso de pessoas nao autorizadas, principalmente criangas; No Quadro 02 esto resumidas as vantagens e desvantagens do uso de isca formicida e do termonebulizador. Quadro 02 — Vantagens e desvantagens do uso de Isca Formicida e Termonebulizador Isca Formicida Termonebulizador Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens - E de facil aplicagao: = O custo por mé & baixo; - Em areas limpas, apresenta alto rendimento na aplicagao; - Nao oferece perigo aos combatentes; = Otimo rendimento em. reas de pouca incidéncia, - Nao pode ser usado em épocas chuvosas; - Em areas sujas, sua eficiéneia diminui consideravelment - Apresenta, em reas sujas, baixo rendimento na aplicagao; - Causa problemas fauna sivestre; = Seu uso 86 & aconselhavel em formigueiros em plena atividade. - Pode ser usado em qualquer época do ano; - Dispensa qualquer preparo prévio dos sauveiros; - Dispensa calculos para determinar a dosagem a ser aplicada em cada formigueiro: + Aplicagao do formicida é feito em um canal somente: ~ Sua eficiéncia é a mesma, tanto para formigueiros em plena atividade ou amuados; - Sua eficiéneia 6 praticamente 100%; - Dentre todos os. sistemas 6 0 que apresenta menor custo por m? de formigueiro combatido, - E antieconémico em reas de pouca incidéncia de sauveiros; - Apresenta dificuldade no transporte para o operador, devido ao peso do aparelho; ~ Exige do operador um conhecimento elementar do funcionamento da maquina; - Exige do operador cuidados especiais com relagao a sua seguranga, (Adaptado. Fonte; Paiva et al., 2001), Consideracées importantes sobre o uso de agrotéxicos A utlizagéo de agrotéxicos (inseticidas e herbicidas) em qualquer atividade requer atengfo especial. Por exigéncia legal é obrigatério 0 uso de EPI (botas de borracha, roupa com impermeabilizagao contra os agrot6xicos, 6culos, mascara @ luvas de protegao). A reutlizagao das embalagens nao 6 permitida e nem devemos deixar as embalagens jogadas e espalhadas de qualquer forma na area onde foram ullizadas. © IMA possui postos de coletas de embalagens de agrotéxicos @ estas devem ser recolhidas nestes locais. Lembrar sempre de ler as recomendagdes do fabricante quanto as formas de aplicagao dos produtos bem como as condigées de armazenamento e devolucdo das embalagens. Consideracées sobre o armazenamento do formicida granulado Manter as caixas sobre tablados ou paletes, nao permitindo 0 contato das mesmas com 0 piso. Afastar as caixas de isca formicida da parede aproximadamente 25 cm, para permitir uma boa ventilagao ao seu redor. Quando ocorter a necessidade de armazenat 0 formicida no campo, ou em qualquer outro local sem protegao, deve-se envolver as caixas do formicida {por todos os lados) com lonas em perfeto estado de conservagao e procurar sempre um local sombreado para 0 armazenamento. ans Nao armazenar 0 formicida em locais que esto sendo usados para o armazenamento de alimentos, combustiveis e outros tipos de detensivos agricolas. oer) Consideragées sobre as diferengas morfolégicas entre formigas cortadelras e seus formigueiros IRE Coes EPI ULE Sabhuos (Altay - tam nas tesa ae kumisgooe warns L Ouncnagnibea ieromyemen « Sirsa A pander apiition 2 ae ioaRlpaunaniasanraias (Fonte: Anjos, 1994). Arquitetura dos Sauvelros (ninhos das Sativas) (Fonte: Anjos, 1994). Arquitetura dos Quenquenzeiros (ninhos das quenquéns) (Fonte: Anjos, 1994). Combate aos cupins Os cupins podem ser divididos em: cupins de madeira seca, (aqueles que nao tém nenhum contato com o solo e atacam a madeira de méveis, estruturas de telhado, assoalhos, etc.); cupins arboricolas (aqueles que vivem em ttonco de Arvores ou temporariamente dependem do solo); cupins de solo ou cupins subterraneos, que subdividem em roletadores (comem a “cortiga” da raiz da muda), de monticulos (aqueles ‘que fazem “cocuritos ou montes” e ninhos sobre 0 solo) e os propriamente subterréneos (aqueles que se alimentam e vive sempre no subsolo ¢ nunca saem de la a nao ser para reproduzir, na época da enxameagem, que é 0 caso dos ‘sittis") Os cupins de solo precisam da umidade para sobreviver e podem morrer se ficarem expostos ao ar livre ou a luz do sol; precisam construr tuneis ou galerias entre 0 solo @ as fontes de alimento para se protegerem dos inimigos naturais, das intempéries ambientais, da movimentagao do ar e, assim manter a umidade corporal. Os cupins se alimentam de madeira morta, madeira viva, ra(zes, himus e matéria organica. A celulose, elemento fundamental na constituigdio da madeira 6 0 seu alimento preferido, Assim os troncos, galhos, mudas, tocos, folhas, frutos lenhosos, méveis, livros, pecas de construgées, moirées, postes, dormentes e tecidos vegetais, fazem parte da alimentagao desses insetos, Os cupins séo muito importantes para os ecossistemas florestais, pois sao os primeiros agentes que atuam na ciclagem de nutrientes, decompondo os residuos florestais, como galhos, folhas e tocos. Séo também importantes porque ateram a estrutura do solo, modificando a capacidade de infitragao da agua das chuvas e 0s processos de aeracdo nas raizes das arvores. Em certas condigées, no entanto, algumas espécies se transformam em pragas, podendo atacar mudas ou Arvores vivas, ocasionando a destruigéo do sistema radicular, atrasando o desenvolvimento das mudas ¢ até causar a morte das mudas. inseto se toma praga quando ocorre um desequilibrio no solo @ a diminuigao da diversidade da vegetagao, isto 6, solos degradados com baixo indice de matéria organica, da fonte de alimento ¢ dos inimigos naturais. SIO RS Nos plantios florestais, observam-se sérios prejuizos com os cupins subterraneos, cujas operdrias comem as raizes mais finas e descortigam a ralz pivotante e as radiculas das mudas. As plantas atacadas inicialmente se tornam arroxeadas, depois morrem, secam, mas ficam com folhas presa as plantas, adq amarelo-palha, bem tipica de plantas que morrem por falta d’agua; nesse caso, a muda pode ser facilmente retirada do solo. Os cupins atacam a muda a partir da primeira semana até a idade de dois anos apés o plantio. A mortalidade ¢ maior no perfodo de estiagem prolongada. Existem evidéncias de que arvores estressadas por secas prolongadas, por ataque de outras pragas ou doengas sdo mais suscetiveis ao ataque de cupins. indo uma coloragao Métodios de prevenedo ao ataque e combate dos cupins: nas mudas, a prevencao contra o ataque de cupim de raizes pode ser feita com o mergulho da bandeja de tubetes numa calda cupinicida, durante trinta segundos; necessério encharcar todo o sistema radicular e o caule das mudas até a altura das primeiras folhas para evitar 0 ataque do cupim roletador, que descortiga as ra(zes ate a regido do coleto, ao nivel do solo. No caso das mudas serem produzidas em sacolas plasticas, o uso da solugao cupinicida deve ser feito no dia do plantio, a solugao é aplicada, sob forma de irrigagao, sobre os canteiros de muda ate encharcar o substrato. No caso de Plantio, pode-se também, formar uma barreira quimica, colocando-se 0 cupinicida em pé ou em granulos na cova. E muito diffe fazer o combate direto aos cupins de solo, devido & impossibilidade de se localizar os inhos. Quando for detectada a presenga de cupins apés o plantio e o ataque for muito severo, € necessario itrigar convenientemente cada cova, encharcando o solo, na base de cada muda, com pelo menos, meio litro de calda cupinicida, em toda area de plantio. Como método preventivo, recomenda-se a utlizagao de um cupinicida, segundo orientagées e dosagens recomendadas pelos fabricantes. No caso do cupim de monticulo, pode-se atrancar, manual ou mecanicamente, os monticulos ou cocurutos, esfacelando-os em pedagos bem pequenos, com a ajuda de tratores, enxaddes ou picaretas para que os cupins se desidratem imediatamente. Tal operagdo devera ser felta no perfodo da seca; em dias de sol bem quente e com umidade relativa baixa; caso contrario, cada pedaco de monticulo podera originar um novo cupinzeiro. Caso nao se faga o desmanche do monticulo, pode-se combater os cupins por proceso quimico, fazendo uma perfurago na sua parte superior, ate atingir a cémara central de celulose; faz-se entao uma aplicagao de melo a um Iitro de solugao cupinicida para cada monticulo. A calda inseticida pode ser substitulda com pastihas fumigantes (que desprendem gases, como a fosfina), que devem ser introduzidas e confinadas no interior do cupinzeiro. Deve-se tomar 0 cuidado de tapar bem os furos, para evitar a salda dos gases. Uma das maneiras mais eficientes para que os cupins no ataque o plantio esta no aumento da matéria organica do solo, por isso 6 importante que restos vegetais da limpeza sejam deixados no solo para que este fato ocorra, Construgao de cerca Isolamento_da érea: o primeiro passo, visando A conservagao @ a restauragao ecolégica de uma Area degradada diz respeito ao seu isolamento dos fatores de degradacdo. Na restauragéo ambiental, durante a Visita técnica e das recomendagdes ao produtor verifica-se os modelos de recuperagao, ou seja, as estratégias iene a de acao de recuperacao que serdo necessérias para a area em questao definindo as modalidades que serao utlizadas na érea total ou em parte dela. E importante isolar as areas de recuperagao das areas de atividade pastoril ou urbana, Dessa forma, a floresta estara isolada da entrada de animais, principalmente de bovinos, que causam principais danos vegetagao. Nao ¢ indicada a utilizagao de telas, pois nao se deve isolar a passagem de animais silvestres. Acerca ¢ indicada para os locais onde existem as atividades de pecuatia (gado), equidiocultura (cavalos) bem ‘como ovinocultura (cabras e bodes), pois existe 0 risco de invasao destes animals nas areas de recuperagao ambiental e nas areas de preservacao permanente (APP) ¢ na reserva legal (RL), causando o pisotelo no solo ea danos a vegetagao nativa. Ela deverd ser feita o mais firme e esticada possive Modelo de cerca: Cerca com trés fios de arame farpado, mourées de 2,2 metros de altura e distanciados de trés em trés metros e esticador (mourao em diagonal) a cada 10 mourées (80 metros), ou seja, no décimo primeiro mourao, conforme esquema abaixo (Fonte: IEF, 2006). No incentivo que é dado ao produtor para a recuperagao ambiental prevé: 73 mourdes de 2,2 metros de altura; um rolo de arame de 400 metros; um rolo de arame de 250 metros; dois Kg de grampos galvanizado. Obs. A quantidade de materiais para cerca foi estimada levando em consideragao que em muitos locais estas reas nao precisam de isolamento total (exemplo areas que fazem limite com outras culturas como café, tloresta de produgao, e, outras que normalmente devem se manter isoladas dos animais domésticos).. SIO RS Uma maneira de amerizar o efeito de borda, res inte dos impactos das atividades agricolas sobre um fragmento florestal, & a construgao de uma zona tampao, que nada mais é do que uma faixa, com atividade agricola menos impactante, entre as APP’s e a Area com agricultura tradicional da propriedade. As areas de preservagdo permanentes so locais de protegao da agricutura, onde os insetos, muito deles pragas na agricultura quando em desequilibrio, refugiam e se alimentam mantendo o equilibrio. O sistema agrotlorestal por ser mais complexo do que os monocultives 6 uma boa opgao como uma zona tampao. Por serem compostos por varias espécies e estratos verticais de vegetacdo, tendem a ser menos susceptiveis ao ataque de pragas © doengas e, por isso necessitam de muito pouco ou nenhum tipo de agrotéxico. Por tanto os sistemas agrotiorestais reduzem consideravelmente a quantidade de agrotéxicos Usados, além de fornecer uma ciclagem de nutrientes eficiente e um bom controle da erosao. Existe uma gama enorme de combinagdes de espécies que resultam em diferentes sistemas agrotlorestais. Muitas das espécies utlizadas neste tipo de sistema produzem os mais variados produtos como lenha, madeira, palmito, frutos, sementes, etc., que deixam de ser extraldos ilegalmente de fragmentos florestais, diminuindo assim, a pressao sobre as mesmas. JA os sistemas silvipastoris e agrosilvipastoris, que incluem animais néo sao recomendados para a finalidade de Zona Tampao. Isto se deve pelo pisoteamento destes animais, principalmente 0 gado, que acelera o processo de erosao, além de transmitir doengas a animais silvestres, A zona tampao tem uma importante fungéo como quebra vento, reduzindo a velocidade dos ventos que atingem a 4rea degradada e que causam a quebra das Arvores. Esta é uma das principals causas de efeito de borda em fragmentos florestais, uma vez que a alta freqiiéncia de abertura de grandes clareiras nas bordas aumenta os niveis de luz no interior das florestas, favorecendo a invaso de trepadeiras e gramineas agressivas. O reflorestamento comercial, ou seja, o plantio de espécies florestais para fins de produgao de lenha, madeira, forragem, ete. é considerado um tipo de zona tampao. O reflorestamento também demanda menor quantidade de insumos do que as culturas agricolas. Além disso, como 0 ciclo 6 maior do que outras culturas agricolas mantém o solo coberto por periados mais longos, evitando a erosdo e o carteamento de defensives. Plantios puros de espécies como a seringueira (Hevea brasiliensis), eucalipto (Eucalyptus ssp.), pinheiro brasileiro (Araucaria angustifola), algaroba (Prosopis julifora), candela (Eremanthus erythropappus), Cedro Australiano (Toona ciliata) dentre outras, sao excelentes opgdes de renda para 0 produtor rural e, quando bem planejados e manejados, funcionam como uma barreira entre as atividades agropecuatias tradicionais e o fragmento a ser recuperado, No enriquecimento do fragmento devem ser evitadas espécies exdticas, pois estas possuem capacidade de regeneragao agressiva, invadindo o fragmento a ser recuperado, competindo com as espécies nativas, quando usadas deve ser feito apenas com pioneiras © depois substituidas pelas espécies climax SIO RS Quanto mais larga a zona tampao, maior sera 0 efeito de protegao. Sua largura vai depender dos interesses © das necessidades do produtor rural. Implantagao de Corredores Ecolés Corredores ecolégicos sao areas ocupadas por vegetagao que estabelecem a conectividade entre fragmentos {lorestais possibilitando o transito de animais ¢ o deslocamento de espécies vegetais através da dispersdo de pélen e sementes, Um dos grandes problemas da conservagao da biodiversidade de remanescentes florestais ¢ 0 isolamento dessas areas em grandes paisagens antropizadas. E bastante comum, principalmente no estado de Minas Gerais a existéncia de grandes areas ocupadas por pastagens e monocultivos de cana-de-agticar, milho, entre outros, nos quais os fragmentos tlorestais de tamanhos variados permanecem em total isolamento de outras tlorestas. Essa situacdo de isolamento tende a dificultar ou mesmo impossibiltar 0 desiocamento da fauna, de pélen e de sementes entre os remanescentes florestais, restringindo 0 fluxo génico entre populagées de espécies vegetais ¢ animais, podendo, no longo prazo, comprometer a conservacao dessas florestas. A implantagao de corredores ecolégicos pode ser numa escala reduzida, ligando pequenos fragmentos florestais dentro de uma micro bacia hidrogréfica, ou mesmo numa Unica propriedade rural, mas pode ter também um enfoque regional, ocupando grandes areas, com finalidade de estabelecer a conectividade entre Unidades de Conservagao, como os grandes corredores ecolégicos que tem sido propostos para a Floresta Amazénica e para Mata Atlantica, Assim, os corredores ecolégicos podem ser implantados visando ligar Unidades de Conservacao, tais como Reserva Particular do Patriménio Natural (RPPN’'s), Parques Estaduais ‘ou Nacionais, bem como areas de Reservas Legais (RL), Areas de Preservacao Permanente (APP) ou quaisquer reas ocupadas por florestas nativas. Uma alternativa para ctiagao de corredores ecolégicos é a prépria conservacdo e restauragao das APP e RL. Estas areas, principalmente as matas ciliares (APP) por acompanharem cursos d'Agua, ultrapassam os limites de propriedades rurais e municipios facilitando a conectividade entre os remanescentes florestals. Mas, mesmo ‘em regides onde a mata ciliar esta conservada ou foi recuperada, é importante estabelecer ligagao entre esta e outros fragmentos florestals, como florestas de topos de morro (APP) e fragmentos isolados na paisagem Promover a conectividade entre fragmentos de APP e RL com outros fragmentos isolados é extremamente importante para fauna que utiliza estas reas para ter a acessos aos cursos d'4gua, permitir 0 abrigo eo refugio, proporcionande o fluxo génico entre populagées animais e vegetais. Corredores ecolégicos podem ser implantados através do plantio de mudas de espécies arbéreas numa faixa de terra previamente isolada de fatores de degradacao (cercada ou aceirada) ou quando possivel através de aproveitamento da regeneragao natural. No caso de plantio de mudas, recomendam-se as espé de diferentes estégios de sucesso (pioneiras, secundarias iniciais, secundérias tardias climax) preferencialmente espécies atrativas para a fauna. Ja a regeneragao natural deve ser recomendada quando existrresiliéncia, fonte de sementes e capacidade de germinagao no solo e quando nas éreas de pastagem da 5 arbéreas AMT CS propriedade observa-se um estagio avangado de regeneragao floresta, com a presenga de individuos arbustivos e arbéreos jovens. Nesse caso, 0 cercamento @ o aceiramento da faixa definida para corredor ecolégico normalmente sdo suficientes. Pode-se acelerar a regeneracao para transformé-la em corredor ecolégico através do enriquecimento com espécies arbéreas tardias (secundérias), por meio da semeadura direta ou plantio de mudas. Resultados preliminares apontam viabilidade de semeio direto do Pequi (Caryocar brasiliense) e do Jatoba (Hymenaea stigonocarpa e Hymenaea courbaril) Em algumas regides de Minas Gerais, é comum a presenga de valas, que so canais abertos no solo para separar as propriedades, técnica bastante utiizada no passado. Em muitos casos, essas valas abandonadas apresentam-se ocupadas por espécies arbéreas, formando faixas de estreita cobertura florestal que conectam fragmentos florestais remanescentes APP e RL. Essa vegetacao florestal presente nas valas pode, portanto, compor corredores de vegetacao, que, se forem expandidos lateralmente, através do plantio ou estimulo da regeneracdo natural, serem aproveltados como corredotes ecolégicos. Os corredores sao areas onde existem gua e allmento onde os animais podem passar parte do dia em harmonia com o ambiente. A utiizacdo de vatias espécies arboreas, num sistema agroflorestal dispostos espacialmente de forma a promover a conectividade entre fragmentos, pode favorecer o deslocamento de animais entre os fragmentos tlorestais isolados e as matas cillares, ao mesmo tempo em que possibilta ao produtor rural obter alimentos, lenha, plantas medicinais etc. nessas Areas. Deve-se tomar 0 cuidado de nao utilizar no Sistema Agroflorestal (SAF) espécies exéticas com o potencial de se tomnarem invasoras ou monodominantes, pois nesse caso 0 corredor ecolégico estaria atuando de forma negativa, facilitando a entrada dessas espécies na APP, RL @ nos demais fragmentos florestais ao qual ela estaria sendo conectada. Espécies como palmeira australiana (Archontophoenix cunningamiana), jaqueira (Artocarpus heterophyllus), aroeira (Myracroduom urundeuva) e leucema (Leucaena leucocephala) so comprovadamente invasoras potenciais de fragmentos tlorestais e por isso nao devem ser utilizadas em SAF para comporem corredores ecolégicos. Por outro lado, espécies nativas de frutiferas, palmeiras e algumas exéticas como bananeiras podem ser largamente empregadas para esta finalidade. Preparo do Solo Apés a escolha da area a ser recuperada e da modalidade a ser adotada, no caso de optar pelo plantio de enriquecimento e ou plantio, deverd realizar 0 preparo da area com as praticas de cultivo minimo (minimo necessério para a formagao da floresta), limpeza da area, combate as formigas, alinhamento, marcagao de covas © posteriormente preparo do solo, Em areas acidentadas envolve operagdes manuals, devido & dificuldade da movimentagao de maquinas. Nesses locais, abertura de covas que funciona como um mini preparo de solo, revolvendo a terra. E em areas planas o preparo poderd ser feito tanto mecanizado quanto manual. Na forma mecanizada o preparo 6 realizado respeitando os principios do cultivo mfnimo, @ os de conservagao de solo, SIO RS Aceiro As Areas de recuperacdo também devem ser protegidas da ocorréncia de fogo. Para isso 6 necessério construir aceiros. Os aceiros sao construidos limpando-se toda a vegetagao presente. Assim o fogo acidental ou 0 autorizado em pastagens nao consegue atingit a floresta. Esses aceiros devem passar por uma manutengao constante principalmente no periodo de maior risco de incéndios porque a vegelagao se regenera @ tende a ocupé-los novamente em pouco tempo, O ideal 6 tomar todas as medidas preventivas para se evitar a ocorréncia de incéndios na vegetagao nativa da propriedade, A atengdo com o fogo deve ser maior no perfodo de estiagem, normalmente de maio a agosto. s aceiros, normalmente, tém a fungao de protegao contra incéndios e vias de acesso. Os externos devem ter largura minima de quatro metros, j4 os internos, que também podem funcionar com esiradas, devem ter largura minima de trés metros. Ambos devem ser mantidos sempre limpos, principalmente durante os periodos de maior perigo de incénaios. Alinhamento A realizado do alinhamento dependeré do modelo de recuperagao adotado. Para aqueles modelos que apresentam espagamento definido é importante proceder o alinhamento de forma ndo prejudicar as operacées seguintes, Em areas acidentadas, o alinhamento deve ser feito, tomando os devidos cuidados acompanhando © contorne das curvas de nivel para evitar a erosao e formacao de vogorocas pela agua de chuva. Coveamento ‘Ap6s a marcagio das linhas de plantio, faz-se a abertura das covas. As covas podem ser marcadas com 0 uso do gabarito (estrutura da madeira em forma de compasso, onde as hastes ou “pernas” sao fixas e distanciadas entre si, na medida correspondente ao espagamento definido). Normalmente so usadas covas com dimensdes de 30 x 30 x 30 cm. Se o solo estiver compactado ou muito degradado recomenda-se covas com 40x40x40 cm. A tera retirada deve ser deixada ao lado ou abalxo da cova, separando-se as camadas de solo. A terra da camada superficial, de melhor qualidade, deve voltar para junto da muda, a terra das camadas mais profundas, de pior qualidade, ficara por cima da cova ou ao lado da muda. & importante destorroar a terra ue fi retirada, afm de permitr maior fixagao das raizes e maior absorgao de umidade. Espagamento Usualmente 6 utlizado em uma area que varia entre seis a nove metros quadrados © as combinagoes mais usadas sdo 3,0 x 2,0 e 3,0 x 3,0 m, 0 que equivalem a 1.667 € 1.111 plantas por hectare, respectivamente, Plantio Preparado 0 solo, inicia-se o plantio propriamente dito. © plantio pode ser manual ou semi-mecanizado, O sucesso do reflorestamento esta diretamente ligado aos cuidados que devem ser abservados por ocasiao do Plantio. S40 de grande importancia alguns cuidados para o melhor desenvolvimento das mudas. Entre estes cuidados 6 recomendavel: plantar no inicio do periodo chuvoso (outubro @ novenbro), fazer o plantio em dias at chuvesos ou nublados, molhar bem as mudas antes do plantio, ter um nimero elevado de funcionérios, lavar 0 méximo de mudas para a atividade do dia, ter cuidado ao manusear e firmar as mudas no solo e principalmente, colocar a muda no nivel do solo e de forma verical Mudas produzidas em sacos plasticos normalmente apresentam enovelamento das raizes, sendo necessario cortar 0 fundo do recipiente plastico. Neste caso, usa-se uma faca amolada para cortar 0, aproximadamente, um em do fundo saco plastico e abrir a lateral. Se as mudas forem produzidas em tubetes e houver raizes no fundo do tubete, deve-se também cortar estas raizes, podendo ser usada uma tesoura para isto. arecuisien teborn al (Fonte: Paiva, 2001). Corte do fundo do saco plastico antes do plar Por ocasiao do plantio, atentar para que as mudas nao fiquem tombadas e nem que o caule das mudas fique enterrado, pols isto pode provocar a morte das mudas durante um veranico ou no perfodo seco do ano. Outro ponto a ser observado, em locais de solos arenosos, 6 nao deixar “bacias” com grande profundidade em volta da muda, pois em casos de chuvas mais fortes, pode ocorrer do afogamento do caule das mudas. Independente do tipo de embalagem usada para produgéo das mudas deve-se, antes do plantio, proceder sua remogo. Lembrar que os tubetes plasticos (polietileno) serao reaproveitados. Replantio Como a sobrevivéncia efetiva das plantas ndo & 100% , recomenda-se, aps um periodo de 30 a 45 dias, percorrer a drea pata vetificar onde ocorreram falhas. Se a falha exceder a 5% deve-se fazer o replantio, caso contrério nao é necessério. Lembrando que o replantio deve ser feito nas mesmas condigdes que 0 plantio. Tratos culturais Para que as mudas tenham um bom desenvolvimento, é preciso eliminar a competi¢ao com plantas daninhas e protegé-las das formigas. Para isso, so feltas tantas capinas e rogadas quanto forem necessarias. As covas e ou 0s sulcos deverdo estar limpos antes de comecar o plantio e as capinas deverdo ser feltas logo apés a ocorréncia de mato competicéo para que nao prejudiquem o desenvolvimento das mudas. Normalmente, faz-se de duas a trés capinas no primeiro ano, uma capina e uma rogada, em volta das mudas, no segundo ano e uma rogada também em volta da mudas no terceiro ano, Pode-se optar por trés diferentes SF SIO RS métodos para realizar os tratos culturais — manual, mecanizado ou quimico, podendo-se aplicé-los isoladamente ou em combinagao. (© método manual 6 feito em topogratia acidentada, onde o acesso de maquinas é dificil. Normalmente, sao feitas rogadas nas entrelinhas e capina na linha, ou apenas coroando as mudas. A rogada na entrelinha, além de ser uma operagao de maior rendimento, auxilia na conservagao do solo, diminuindo ou evitando a erosao. Capina manual em toda area expde, excessivamente, o solo & erosao e 6 uma operacao que onera os custos, ois seu rendimento baixo. © método mecanizado 6 realizado em regides de topografia plana ou suave ondulada, onde a utlizagao de maquinas nao pée em tisco a estabilidade do solo. Mesmo nessa situagao, é necessério utilizar a capina manual para complementar a limpeza. Este tipo de trato cultural pode ser realizado de duas maneiras: apenas na entrelinha de plantio ou de forma cruzada. A decisao sobre qual sistema adotar depende do espacamento de plantio e da topografia do local Quanto ao equipamento a ser utiizado, tém-se como opgdes a enxada rotativa, a grade leve ou rogadeira. Em locais onde é possivel fazer trato cultural mecanizado, ainda assim faz-se uma capina manual, para limpar a linha de plantio entre as mudas. © método quimico prevé o uso de herbicidas na manutencao florestal. Com eles, evita-se 0 uso excessive de maquinas ¢ o revolvimento do solo, com isto diminuindo a erosao @ a compactagao do mesmo. Podem ser usados hetbicidas pré-emergentes (aqueles que inibem a germinagao das sementes das plantas indesejaveis no local de plantio, aplicados nos sulco ou covas) ¢ pés-emergentes (aqueles que controlam o mato que esté crescendo nas entrelinhas ¢ realizar a capina manual junto as mudas) ‘Sendo assim, faz-se 0 uso do herbicida pré-emergente nas linhas de plantio logo apés o mesmo, e apés essa manutengao inicial, passa-se a aplicar herbicidas pés-emergentes, sempre que ocorrer infestagoes de ervas indesejaveis. Entrega de Adubo ‘A quantidade de adubo a ser entregue devera levar em conta o nlimero de covas. Apés a entrega do adubo, o responsavel tera que atmazené-lo em local fechado que nao receba chuva e nem umidade, longe de alcance de animais e criangas. Entrega de mudas No caso das mudas devem ser deixadas em lugar ensolarado e encanteiradas bem espagadas umas das outras, irrigé-las no minimo trés vezes ao dia (nas regides quentes) até o plantio. ‘As mudas podem ser transportadas em tubetes ou em rocamboles. Em ambos os transportes podem ser levados em caminhdes fechados e em caixas especiais. Porém os rocamboles apresentam maiores vantagens SF SIO RS sobre os tubetes, pois desta forma nao acontecem perdas de mudas © os tubetes ficam nos viveiros @ as Viagens ficam mais baratas, pois cabem mais mudas nos caminhées. ‘Adubagao - implantagao e manutencao Em determinados modelos de recuperagao de areas degradadas nao se utllizam ferilizantes quimicos e caleério, buscando-se um comportamento das mudas semelhante ao observado em condi¢ao de regeneragao natural. Entretanto, 0 empobrecimento do solo pelas atividades agricolas ¢ a necessidade de crescimento rapido das mudas para escapar da competicdo com ervas daninhas, tornam necessérias em muitas situacdes acalagem e a adubagao quimica, Dada a grande variabilidade natural de condigées de solo das areas degradadas em diferentes regides, e também ampla condi¢ao de conservacao e de degradacao desses solos, recomenda-se a realizacao de uma analise de fisico-quimico de solo, como indicativo das necessidades de corretivos e de adubagoes. Para a analise dos solos, quando possivel coleta-se 30 sub-amostras por gleba de forma a representar fielmente as caracteristicas desta gleba a uma profundidade de 20 cm e a 40 cm, onde estas sub-amostras misturadas irdo formar duas amostras compostas das respectivas profundidades de aproximadamente meio quilo. Essas amostras serao encaminhadas a um laboratério de solos, onde serao determinados os teores de macro e micronutrientes, de matéria organica, o pH, a capacidade de troca de cations, a soma de bases © os percentuais de silte, de argila e de areia fina e grossa. Com base nos resultados da analise de solo, verifica-se a necessidade de calagem e da adubagao mais indicada para a area. Como nao existem formulagées de tertiizantes indicadas para a maioria das espécies florestais nativas tém sido recomendadas diferentes formulagées nos projetos de recuperacao ambiental. De maneira geral, em reflorestamentos 0 elemento féstoro (P03) 6 colocado em maior quantidade que os outros elementos, por ser normalmente aquele menos disponivel no solo e responsavel pelo arranque inicial das plantas. Para o programa de fomento ambiental do ano agricola 2008/2009, o IEF recomendou a aplicagéo de 120 gramas do NPK 08-28-16 por cova, sendo aplicado de 15 a 30 dias do plantio com esta dose dividida em duas covetas laterais (60 gramas de cada lado) a uma distancia de 10 a 15 cm da muda e a uma profundidade de 15 em. A adubagao imediatamente apés o plantio permite acompanhar 0 pegamento das mudas ¢ planejar o replantio. No entanto deve-se estar ciente de que os fatores como estado de degradagao do solo, proximidade do curso d'agua e exigéncias das espécies utilizadas irdo determinar a correta adubagao de plantio. A adubagao 6 uma técrica eficiente para acelerar 0 crescimento das mudas e aproximar do resultado étimo para a recuperacao da rea. A quantidade, férmula ¢ época de aplicagao do fertiizante estao relacionadas com 0 fator de sustentabilidade, que evita o empobrecimento da terra, e com a fertiidade natural do solo de cada local. A adubagao é dividida em trés etapas: Adubacao de Plantio: visa 0 suprimento de nutrientes necessarios para o pegamento das mudas e crescimento das plantas nos trés primeiros meses apés o plantio ou na fase de reforma do povoamento. Nesta fase do plantio, recomenda-se utilizar metade das doses de nitrogénio e potassio e o total das doses de fésforo. SIO RS ‘Adubaeao de cobertura: visa ao suprimento de nutrientes essenciais para o crescimento das plantas nos doze primeiros meses de vida. Nesta fase do plantio, recomenda-se utilizar 0 nitrogénio e potassio, em parcelas, envolvendo, geralmente, de 2 a 3 aplicagdes considerando as fases de crescimento da planta. A primeira parcela é feita de 3a 6 meses apés 0 plantio e a segunda parcela de 9 a 12 meses apés o plantio, sempre no periodo chuvoso ou com nivel de umidade no solo bastante alto, pois é a Agua que da mobilidade aos hutrientes dentro da planta. Ndo ha necessidade de aplicagao de {6sforo na cobertura. © adubo podera ser aplicado em meia-lua ou em filetes continuos na projecao da copa das mudas. Adubagéo de manutengao: visa ao suprimento de nutrientes essenciais até a fase de corte da floresta, segundo recomendagdes baseadas nas andlises do solo, ‘Algumas recomendagées sobre adubagao sao importantes: ‘+ A quantidade e formulago do adubo devem ser adequadas para 0 tipo de solo (solo arenoso x solo argiloso); ‘+ Aadubagao deve ser feita sempre com 0 solo timido ou em petiodo chuvoso; + Area a ser adubada deve estar limpa ¢ livre de mato, para evitar competigao; ‘+ Os adubos @ base de nitrogénio e potassio queimam as ralzes da planta, devido ao efeito salino. Por isso, dever ser distribuidos em covetas laterais, na projegao da copa ou a lango em toda a area; ‘+ Nao hé necessidade de misturar adubo a terra: +O adubo deve ser armazenado em local coberto e livre de umidade para evitar 0 empedramento ea perda de nutrientes, Nao se deve deixar 0 adubo exposto ao sol e & chuva, Espécies Indicadas par Recuperagao de Areas Degradadas ELA AS Ta labels so aprasontadas as ospécis navas idiadas para a recuporayao de malas cares, com 0s rospasivos nome: vulgaes, o grup ecoligleo aque petencom ea olrancia A umidad do sola. Foram incidas na fst aquolas txpécies ate aparecem em destaque na maioria dos estudosttossocololcas em malas clare, © a8 que 8 txbetimentagao cientica tem comprovado sua capacidade para recuperar estas Areas, Espaces wbusivo-arbéreas, revorendadas para recuperayao se mats cies GE. = gto ecoogio: P = poner: NP = nao poner Si ‘Secunda neal: CL = imax. Quanto aingicagao: A reas encharcadas permanentemente,B» areas com inundagao temporaria: C= areas bem dronadas, no slagavess AF~ulileagao ataliva a fauna. Area aproprada: MC mata cilar, TM = opo do morro, EC = encosta, Nome Vulgar Nome Cientifico GE. | AF | Indicagao pares Apropriada abu Poutera eainito (Ruiz & Pav.) Radlk NP [X66 wc agaod Hura erptans P| [AB [we aca, palnoagal Euterpe oleracea War NP__[X [8.6 [we aca-darala Euterpe precatoria Mart NP_[x_ [A.B we agola-cavalo Luehea dvariata Mar. Ps} le MG, TW EG agota-cavalo Luhea grandiflora Mar. & Zac Psi | 1c wc alec Holocaysbalansae cL c TH almaceguoia Protum alrecega arch P| [AB [we | almacoguoia-do‘brejo | Protum spruceanum (benht) Engl PIS) [x [AB (MC amescla, alinsc#08. Bret" | prum hoptaphyum (Aub) March Psi |x [AB (Mc amoroira aciuratnaora(L) Dan x oud Psi x 6 m7 amoreira-verdadeva Myracrodruom urondouva cL c iG, Ti angelin-dooe “Arai Lega (Vol) Toledo PSX 16 wi angio vermehho “Anadenanthera macrocarpa (Benth) Brenan | (S| [8,6 | MC. TW angieo-branco ‘Acacia poWpryla DC. e Bc MG ‘angieo-cangaba, canaflata_| Petophorum aubium (Spreng) Taub Pm) je wc angio-eascuso “Anadenanthora peregrina P c wi, Ti axagécroxo P sium rut DC nP_[x_[e wc arara, fava-do-nonte Dimorphandra macrostachya Benth, NP] 1B MC arariba Centrolobium tomentosum Guill ex Benth |P (Si |_| Mc, TM, EC aratioum, aratioum cago | Annona eacans Warm. NP_[X_ |B. MC, TM ‘araleumdo-bojo “Annona glabra L NP_[X_ [A.B 1M araticum-do-mato, corti¢a Rolinia sylvatica (A.St.Hill) P(si) [X_ [B.C MC aroora brava Litraea moleoides Engh. Ps] 16 mG arocirinna, aroeirapimenteira | Schinus terebinthifolus ada Px Bo MC 1 meaione dome apanea eruginea (Rulz & Pav.) 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Arg NP AB /MC burt ‘Mauritia fexwosa Pit |xX_|AB [Mc utr Buia purpurascens Glassman np_[x_|c MC eaapoa ‘Symplocos celasinea Mart. Ex. Wig P| [8c [we | cabriwva ‘Myrocarpus frondosus Psi] |e MC, Ti calé do mato, marmelada | Amioua gulanensis Aublet ne_[x_[e Me caléde-bugre Coralia ecalyeulata Vell Pi) |x_|e Me | ealé-do-malo Rudgea jasminoides (Cham) Mae Np [xe Me | ealezinho, saguaral harmnidium elaecarpus Px [60 [Mo | cafezinho-do-mato Psychotria sessilis (Vell) Maell. Arg. NP_ [x | MC. | ealxota Tabebuia cassinoides (Lam) DC. P| [AB [wo | eajé-graida ‘Spondias venuiosa mar. Ex. Engl c Me eajéredondo ‘Spondias macrocarpa Engl c Me cambard, eambari-de-puca_| Gochnatia polymorta Ps] [8.6 Me, TEC cambosté Cupania vernalls Camb, Psi |x_[e Me camouea Pina edulis (0. Borg) Ned nP_[x_[.¢ [Me cambut ‘Myrciria tenella (0C.) 0. Berg NP_[x_ [8c [Me cana da pala Tex brasifonsis Loos NP_[x_|AB [Me | canatistula Cassia foruginea Schard. ox DC. Pi] |s.c [Me | candelabro,faquinia Enythrina speciosa Andrews P AB /MC canela Ocotea beavlahie Bator NP B.C MC canela do brejo Endicheria paniculata (Spreng) J. F. Macb_|NP_|X_|B Me canela sassafras Gcotea odorifra (Vell) .G. Rohwer NP c Me fanele-amarela ‘anele \Nectandra rigida (H. B. K.) Ness NP B.C uc anole-batara,cancla- | Grypracarya aschersoniana Mez Psi |x |ec [Mc canela-do-brao eciandraTanceoTaia Ness WP AB _/Mo canela-do-brejo cotea minarum (Nees) Mez np_[x_[8.¢ [Mo canela-guaiacd Ocotea puberula Pi] le Tw canis “Aiba fimula Mez NP A MC canelinha, cansla-prela | Nectandra megapotamica (Spreng) Mez __1P (Si) [X_|© Me canjarana Cabrelea canjerana (Veloso) Martins P_ [x [8.6 Mc, Ti eapixingu Groton frinbundus Spreng P c Me eaporeroca Rapanea gardneriana Mez P__[x_|AB [Me capororoca, caporerequinha | Rapanea lanciolia (Mart) Mz PS |x_/6 Me eapororoca-branca apanea umbotata (Mart ex DG] Moz Psi |x|. [Me eapororoca-do-brejo apanea guianensis Aub Pp [x_|AB [Me eapororoga-do-brejo Fapanea jneata Mez NP_[x_|AB [Me earoba-do-mato Jacaranda micrantha Cham Pi] le Me carrapatera Metrodorea stipularis Man. NP 3. 1MC eassiasés0a Cassia grandis P B.C MCT ealgua Trichila catingua A ds ne _[x_[e MG Nome Vulgar Nome Cientiico GE. | AF | Indleagio| gy A ae cataud amarele, bagele- Trcitapalida Sw we |x fc mc eatigu’ mid Tighifa oegans A Jase WP c WE | caigu’ vermetho Tichifa claussoni C. DC. nP_[x_ |e MC | eaviina ‘Machaerium scleroxyion em} Ic MoT coco Cedroa esis Vel Psi fle MC, TM eodro do reo Cedrela odorata Rule & Pa NP A.B 1MC celts Celis iguanea (Jaca) Sarg 2 [KA 1MC | cinzeio, pavdetucano | Vachysia tucanenum Mart Pmt le Me | cisia do oro Ciusia ervva Camboss P AB [Mc congonha Gironela gongonha (Mart) Howard NP AB wc eongonha verdadoira Gironela paniculata (Mart) R.A. Howard _|NP__| [B,C [Mc eongonha-do-beio Tex afnis Gardn > KIA MC coragao-de-negro Poeclarihe parviflora cL ¢ Tw.EC crindtva, tema Trema micrantha Blume > —xTe MC. decaleiro Lafoensia pacar St Hil P| [6.6 Me TMEC dro, ere Banara argula Bra x x8 MG | erbaiba Cecropia pachystachya Tre. > x TAB 1M | embaiba branca Cecropia hofoteuca Mig Px [B.C M6. T ES embaiba vermelha Cecropia gaziovi Sheth [x [B-¢ 1c embira de sapo Lonchocarpus muehibergianus Hass PH} 1.6 Mc embirugu Pseudobombax granditrum (Cav) A. Rob. |P B.C MC erva-mate Tex paraguarienss St. Hl ak [6 Mc, eapelo Casearia gossypoisperma Bruel ne} Ie mc espinhove-do-pantanal Prosopis rubrifora Hass e168 MC farinha seca, Albizia hassleri (Chod,) Burkart P (si) Cc MC ficheira, guapuruvu Schyzolobium parahyba (Vell.) Blake P Cc MC figueira Frous ctf Wi PRX [6 MC. figueira Branca, guapol__| Ficus gvarantica Schodat Psi [x [6.61 Me figuoia, fguera branea ews glabra Vel Psi xB.6 1c figueirado-orejo Ficus insiida Wi. PIs) [x [AB 1Me Figueira do-pantanal Feus eliotiana S. Moare Psi |x_|8,c¢ [Me | figuera-vermelna Ficus clustfoia Schot Ps) [x [8.6 | MC | figueiravermfuga Fieus adhatolfola Schot Ps [X[B.¢ 1 MC fobha de serra ‘Sorocea bonplandii Burger nNP_[x_ |e MC ruta de fara ‘Alophyius eduls (A. ST. HIL) Rad p_[x_|e Me | iruta-de-pomba Enjthraylum decir A, Stl NP_[x_ |e MC | irut-de-pomba Enjraylum peleterianum A, St-Fi Nex |e MC | gabiroba Campomanesia xanthocarpa Berg NP_[x_[8.6 | Mc gameeira Fieus gomelira Runt PSX [6.6 1 Me garapa 7aileateiocaroa Macbr np} —[e MC. jonipapo Genipa americana NP [XA 1M soiabera,gciaba Psidum guajava L ?—x[e-c mc grumbana Eugenia brasifenses Lam: NP >x 18. 1 quabioba-do-oral ‘Campomanesia guaviroba (DC) Kiaersk __|NP__|X_|8,C [MC quagatonga, erva-doagarto | Casearia sylvestris Sw. ? —hxTe mC. quajuvira Patagonula americana PE, |e TH guar Eugenia orda DC ne_[x_[e MC Wome Var fame Genes ae [netcsto | A quan Gonidesia afi (Canb JD Leg. neko we ‘guanandi, land Calophyliam brasiliensis Camb. NP_[X_ AB MC arene Tamaroni oat Per] [em guar Sava dytocapa Ron ne [yee eect Esonbeckalbcaroa Eh. Nees guna Goonoma revisatha Ba Poh NPE uarraba Syaga aeracea (art) Boze Psy px je we art, quabinachado Astonia graveolns Jac, Fist} owe satanot dee Sry grecrpan AR TERT ps, | Joe |we guruguea Blepharocalyx salciiolus (Kunth) Berg. NP [X_|B.C Me imbuia ‘Ocotea porosa (Ness) L. Barroso cL xe MC indaid ‘Atalea dubia (Mart) Burret Px 1c MC ral Toga argiata Wil PTX [Awe ra Tag wipers Pook A Psi [XA & WO Tat Tag ra Wi Psi [XA 6 We inga Inga edulis Mart Psi [x |B MC 1 inga, nga branco Tnga laurina (Sw.) Wi Pis) [X_|AB MC 1 Tage ingi-doce ingots Fist xA Bw ing ing of ing agit WL Fis xa BM ing ing Too ings ischatana Ban Fis [XA BW Tn ing oo Inga evn Vel} ark Psi [X [BW ind ing Traci Tag sess Vol Mart Psi }X_ [AB 1M6.TH ipé-amarelo-do-brejo Tabebuia umbelata (Sound.) Sand. P (si) AB MC ib barcode Taber (Bur BR Shum) Serena ® Ime | [xB [MO pp, ble dopaor Zeyher Tabarosa TV Bam Pere ipbo%0 Tabebula mpotginase Mar) Sanday ——P(si | |e, 6 |W ipB-tabaco Tabebuia chysotricha (Mar. ex DC.) Stanfey —|P (Si c Mo 1 ora Tora gardneriana Benth. NP__[X_|C Mo 1 Iabuabora, ABHOR ypc caulton (DC) ©. Berg ne |x [Be (Me abut, ABTS Tyan jaboicaba (Vel) 0 Bo. we x [ee (we jabber o-nato | Wear tara Bor whee jangada Telocarpus ameranus L Psy} 1B we jaan Daeg baste Piste Me. jacarandé Taba Dalbergia ira ne [oT jacatirao-agu Miconia cinnamamifoa Pst c uc.T™ |} jaracatia Jacaratia spinosa (Aubl) ADS Px le MG | atoba Hymenaea coubanl L NP [x66 uct | jequitiba branco Cariniana estrellensis (Rada) 0. Kuntze. NP. € Mc_IM—] jequitiba rosa Cariniana legalis (Mart,) Kuntze. NP. c MC, TM, EC | [eva comino buble | Syagns romancoffana (Chan Gass P(S1-[X |B. 6 [we lancera,guamrinfohe cia rostrata 0. pix jc (me Taranjohaaornate Eugenia spectsa Carb WARE Ttro Septum glandlatum Pax PSL [K [6.6 we Tino bie Segui fbn Benth Fist] [ewe Nome Vulgar Nome Cientice Ge [AF [indieagso | yp Areiada Tera Aloysia vigata (uz et Pav) uss ° c we Tombriguera Ficus oblusiucula Miquel Pix 16 MC Touro-parde, canola balala | Gora triohotoma Vel. er Steud PIs] 6 GT Tmaparancba orsoa pyrioia Nass. & Mar. ox NOs nek I6 wc Tmacaiba, macaiva Aerocomia aculata Lo, ex Mart Px [61M maa de pores Zanthoxylum roflim Lam. PIS px 6 wc mamice-de-cadela rossimum gausichaud Tree ne KB wc mamoeiro-do-mato Carica querefola (A. St. Hilt) Hieron. P(x A. MC 1 mandioquoifo, mandaeko | Sehoffora moetoteni ub!) 5. Mangure|P |X| wc Tar, maso-ordeste | Geotroes Strata (Wis) Moreng ex [AB Me maria preta Diospyros obovata Jaca. Ne X16 Mo 1 marmole Guspraopposia (Vel) Rei Px |e wc | tararmolemandioea | Dendropanas eunealum Decne. & Pangh 1 P(S) |X|. B MC | raid Mimosa minucromata e AB. |MG.TMEC | marimar ave-de-amazinia | Cassia iandra Bent P AB (MG | rarer Guareahuntiana A. ss ne [x [B.0 1M rarnheio,cura-madre | Guarea quidonea(L] Seu NP DXB. 1M varea macrophyla Vafl. Susp. Tubercaata rasnhore- dobro Giarea nacophya Vai. Susp. TOBOETRTA np |x [yw Tmamele-dozampe Alberia sessis (Val) KSehum we kA Be marie, grumiama Pradosialactonscens (Vol) ad NP [x [B.C 1 Me miguel pintado, pau-eioulo | atayba elaeagroides Rad PSX [6 we ukingo Evia faa Vel P ABMs murmur ‘Astrocaryum murumura Mart NP_[X_|A.B MC mutambo, Guazuma ulmifola Lam. P(x MC | Casoaria docanda aca. ne [xX [8,6 we primero, pndaiba——Xylepia aromatic Sal. P| [6 rm sabonateira Quilaja brasiionsis P c MCT} saind Enythrina falcata Benth P Bo MCT} sangra Tague, darage | Croton uncurana Bal, a a8 1G sapuvinha Machagrium siptatum Vag Pm| lec we saquaragi vero, Sobral Colunbvina glanduiosa Perkins Psi] le wc | sesbana Sesbania virgata (Cav) Pes Pis)| [AB [Mo] sbutd Saleaia elipiea Mart. Ex sohun)@. Don —[NP_[X [B.C [mo] suind Exrtvnaersta-ga P AB (MG Tamanquova, papagaio | Aegplia selowiana Cham e [xe we Tambor: orehs-d6-M828°9, | Eerotbium conortsiquum (Vel) Morang|P(S)| |e Mo. Ti tapi ‘Aiba glandulosa Poop & Era Pa{ Be we api ‘Alcea ipinria (Spr) Muel Ag [x —[e.¢ we vara Viox mortovidonsis Cham, Ne [xX ]A,8 1 taruma-dawarrea Vor cymosa Bertro ox Sprang Ne [x], 1 tembelar Zanthoxylum herale AS i Px [6c Me tb Atala gazoveana P c Tm Eo | tucumdore Bact setosa Mart ne_[X_|AB [we ‘unha-de-vaca, pala-de-vaca _| Bauhinia forfcata Link PS] |B. MG, TM ‘urucurana, fcurana “Hyeronima alchomeoides Fr. Al P(si |X [AB MC wala Eugenia pysformes Cambess ne_[xTe rm vassourao, cai Gta acaba Pers Psi] A wc vassoura-vornoha Costar iavigatu See a fk me Fonte: Adaptado Martins, 2007. EO EO RS Referencias Bibliograficas ANJOS, N. Entomologia Florestal: Manejo integrado de pragas floresiais no Brasil. Notas de aula. UFV. 1994, CARVALHO, P.E.R. 1994. Espécies florestais brasileiras. EMBRAPA-CNPF/SPI, Brasilia. FONSECA, S. M. da; ALFENAS, A. C.; ALFENAS, R. F; BARROS, N. F. de; LEITE, F. P. Cultura do Eucalipto em Areas Montanhosas. Vigosa, 2007, 4p MARTINS, S.V. Recuperagao de Matas Cillares. Vigosa, Ed. Aprenda Facil, 2007, 255p. PAIVA, H. N.; JACOVINE, L. A. G. RIBEIRO, G.T.; TRINDADE, C. Cultivo de eucalipto em propriedades rurais. Vigosa, Ed. Aprenda Facil, 2001, 138p, SILVA, J. de C. Manual do fazendeiro florestal. Vigosa, 2008, 58p. SILVA, J. de C.; XAVIER, B. A. Manual pratico do Fazendeiro Florestal: Produzindo madeira com qualidade. Vigosa, 2006, 65p. ULHOA, M. A. 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