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UNIVERSIDAD MAYOR DE SAN ANDRÉS

FACULTAD DE CIENCIAS GEOLÓGICAS

INGENIERÍA GEOLÓGICA

TRABAJO DIRIGIDO

“ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE


AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO
DE LA PAZ”
POSTULANTE: Univ. Marisol Flores Calderón

TUTOR: MSc. Ing. Rafael Augusto Cortez Yañez

LA PAZ – BOLIVIA

Mayo - 2017
ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

ÍNDICE GENERAL
Paginas

CAPITULO I.
1. GENERALIDADES ...................................................................................................... 1
1.1. INTRODUCCIÓN ................................................................................................... 1
1.2. TRABAJOS ANTERIORES .................................................................................... 2
1.2.1. Estudio realizado por la NN.UU.-GEOBOL (1969).............................................. 2
1.2.2. Estudio realizado por Herbas (1970) .................................................................. 3
1.2.3. Estudio realizado por Salas (1997)..................................................................... 3
1.3. PLANTEAMIENTO DE PROBLEMA ....................................................................... 3
1.3.1. Identificación...................................................................................................... 3
1.3.2. Justificación ....................................................................................................... 4
1.4. OBJETIVOS ........................................................................................................... 4
1.4.1. Objetivo General .................................................................................................4
1.4.2. Objetivos Específicos ........................................................................................ 4
1.5. METODOLOGÍA DE TRABAJO ............................................................................. 5
1.5.1. Etapa I Preparatoria (pre-campo) ...................................................................... 5
1.5.2. Etapa II Trabajo de campo ................................................................................. 5
1.5.3. Etapa III Trabajo de gabinete (post campo)....................................................... 6
CAPITULO II.
2. MARCO TEÓRICO.............................................................................................7
2.1. CONCEPTOS BÁSICOS ........................................................................................ 7
2.1.1. GEOMORFOLOGÍA .......................................................................................... 7
2.1.1.1. Geomorfología fluvial ................................................................................. 7
2.1.1.1.1. Geoformas fluviales… ......................................................................7
2.1.1.1.1.1. Geoformas construccionales de origen fluvial .....................7
2.1.1.1.1.1.1. Llanura aluvial 7
2.1.1.1.1.1.2. Llanura fluvio-lacustre 8
2.1.1.1.1.1.3. Abanico aluvial 8
2.1.1.1.1.1.4. Bajada 8
2.1.1.1.1.2. Geoformas destruccionales de origen fluvial ...................... 8
2.1.1.1.1.2.1. Terrazas fluviales 8
2.1.1.1.1.2.2. Valles aluvial 9
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2.1.1.2. Sistema de drenaje ................................................................................... 9


2.1.1.2.1. Clasificación de los diseños de drenaje (Zernitz, 1959) .......................9
2.1.1.2.1.1. Drenaje Construccional o de Deposición ........................... 9
2.1.1.2.1.2. Drenaje Destruccional o Erosional .................................... 10
2.1.1.2.2. Características del drenaje destruccional ........................................ 10
2.1.1.2.3. Clasificación de los diseños de drenaje (Verstappen, 1959) .............11
2.1.1.3. Geomorfología estructural ....................................................................... 11
2.1.2. HIDROLOGÍA .................................................................................................. 12
2.1.2.1. Ciclo hidrológico del agua .........................................................................12
2.1.3. HIDROGEOLOGÍA .......................................................................................... 13
2.1.3.1. Parámetros del ciclo hidrogeológico… ..................................................... 13
2.1.3.1.1. Escorrentía superficial .................................................................... 13
2.1.3.1.1.1. Métodos directos 14
2.1.3.1.1.1.1. Método del flotador 14
2.1.3.1.1.1.2. Método del molinete… 14
2.1.3.1.1.2. Métodos indirectos… 14
2.1.3.1.2. Infiltración 14
2.1.3.1.2.1. Los factores principales del cual depende la
Infiltración ........................................................................ 15
2.1.3.2. Clasificación de las rocas desde el punto de vista hidrogeológico ........... 16
2.1.3.2.1. Acuífero .......................................................................................... 16
2.1.3.2.2. Acuitardos ...................................................................................... 16
2.1.3.2.3. Acuicludos ...................................................................................... 17
2.1.3.2.4. Acuífugos ....................................................................................... 17
2.1.3.3. Tipos de Acuíferos ................................................................................... 17
2.1.3.3.1. Acuífero libre 17
2.1.3.3.2. Acuífero confinado ...........................................................................17
2.1.3.3.3. Acuífero semiconfinado .................................................................. 17
2.1.3.3.4. Acuífero colgado18
2.1.3.3.5. Acuífero artesiano ........................................................................... 18
2.1.3.4. Régimen de aguas subterráneas .............................................................. 19
2.1.3.4.1. Recarga de los acuíferos ................................................................. 19
2.1.3.4.1.1. Zonas de recarga 19
2.1.3.4.2. Descarga de los acuíferos… ............................................................ 20
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2.1.3.5. Características físico-químicas del agua subterránea ...............................20


2.1.3.5.1. Temperatura ................................................................................... 20
2.1.3.5.2. Color ...............................................................................................20
2.1.3.5.3. Apariencia ...................................................................................... 20
2.1.3.5.4. Sabor .............................................................................................. 21
2.1.3.5.5. Olor ............................................................................................... 21
2.1.3.5.6. Solidos totales disueltos TDS ......................................................... 21
2.1.3.5.7. pH................................................................................................... 21
2.1.3.5.8. Dureza ............................................................................................ 21
2.1.3.5.9. Contenido bacteriológico ................................................................ 21
CAPITULO III.
3. CARACTERÍSTICAS DEL ÁREA DE ESTUDIO........................................................22
3.1. UBICACIÓN DEL ÁREA DE ESTUDIO ..................................................................22
3.2. ACCESIBILIDAD DEL ÁREA DE ESTUDIO ..........................................................22
3.3. ASPECTOS CLIMATICOS ................................................................................... 22
3.4. GEOLOGÍA REGIONAL… .....................................................................................23
3.5. GEOLOGIA LOCAL.............................................................................................. 23
3.5.1. ESTRATIGRAFÍA ............................................................................................23
3.5.1.1. Paleozoico 26
3.5.1.1.1. Devónico 26
3.5.1.1.1.1. Formación Vila Vila 25
3.5.1.1.1.2. Formación Belén 26
3.5.1.2. Cenozoico 28
3.5.1.2.1. Neógeno 28
3.5.1.2.1.1. Formación Ulloma 28
3.5.1.3. Depósitos Cuaternarios ....................................................................... 28
3.5.1.3.1. Depósitos fluvio-lacustre................................................................. 30
3.5.1.3.2. Deposito lacustre… ........................................................................ 30
3.5.1.3.3. Depósitos aluviales… ..................................................................... 30
3.5.1.3.4. Depósitos de abanicos aluviales ...................................................... 31
3.5.1.4. Depósitos por procesos gravitacionales ............................................... 32
3.5.1.4.1. Coluvio-fluvial 32
3.5.1.4.2. Deposito Coluvial ........................................................................... 32
3.5.2. GEOLOGÍA ESTRUCTURAL ........................................................................ 32
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3.5.2.1. Pliegues .............................................................................................. 32


3.5.2.2. Falla. ................................................................................................... 33
3.5.3. GEOMORFOLOGÍA ............................................................................................. 33
3.5.3.1. Geoformas de origen estructural y denudacional ................................. 33
3.5.3.1.1. Serranía alta 33
3.5.3.1.2. Serranía media 34
3.5.3.1.3. Serranías bajas… ........................................................................... 34
3.5.3.2. Geoformas de origen fluvial ................................................................ 35
3.5.3.2.1. Abanicos aluviales .......................................................................... 35
3.5.3.2.2. Bajadas 35
3.5.3.2.3. Terrazas aluviales ........................................................................... 36
3.5.3.2.4. Llanura aluvial 37
3.5.3.3. Geoformas de origen fluvio-lacustre .................................................... 38
3.5.3.3.1. Llanura fluvio-lacustre .....................................................................38
3.5.3.4. Geoformas de origen lacustre ............................................................. 38
3.5.3.4.1. Llanura lacustre… .......................................................................... 38
3.5.3.5. Geoformas debido a procesos gravitacionales ................................... 39
3.5.3.5.1. Coluvio 38
3.5.3.5.2. Coluvio-fluvial 39
3.5.4. DISEÑO DE DRENAJE ........................................................................................ 40
3.5.4.1. Análisis del drenaje… ...........................................................................40
3.5.4.2. Conclusiones ...................................................................................... 41
CAPITULO IV.
4. HIDROGEOLOGÍA DEL ACUÍFERO DE AYGACHI ................................................. 42
4.1. CARACTERÍSTICAS HIDROGEOLÓGICAS DEL ACUÍFERO .............................42
4.2. DISTRIBUCIÓN VERTICAL DEL AGUA SUBTERRÁNEA EN EL ACUÍFERO ..... 42
4.3. INVENTARIO DE FUENTES DE AGUA ............................................................... 43
4.3.1. Pozos excavados ............................................................................................ 44
4.3.2. Pozos artesianos surgentes ............................................................................. 47
4.3.3. Manantiales ..................................................................................................... 48
4.4. RÉGIMEN DEL AGUA SUBTERRÁNEA ...............................................................58
4.4.1. Zonas de recarga del acuífero ...........................................................................58
4.4.2. Descarga del acuífero .......................................................................................58
4.4.2.1. Formas de descarga natural .....................................................................59
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4.4.2.1.1. Manantiales… 59
4.4.2.2. Descarga artificial ................................................................................... 59
4.4.2.2.1. Pozos excavados y perforados… ..................................................... 59
4.5. DEFINICIÓN DEL ACUÍFERO Y CARACTERÍSTICAS .......................................... 60
4.5.1. Acuífero de Aygachi ..........................................................................................60
4.5.1.1. Características de las Unidades Hidrogeológicas del
Acuífero de Aygachi .........................................................................................60
4.5.1.1.1. Acuífero en sedimentos no consolidados........................................ 61
4.5.1.1.2. Formaciones de baja permeabilidad o impermeables .......................62
4.6. CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICO DEL AGUA SUBTERRÁNEA ................ 62
4.6.1. PARÁMETROS FÍSICOS ................................................................................ 62
4.6.1.1. Temperatura ............................................................................................ 62
4.6.1.2. Sabor y olor ............................................................................................. 65
4.6.1.3. Turbidez .................................................................................................. 65
4.6.2. CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS ..................................................................... 65
4.6.2.1. pH ........................................................................................................... 65
4.6.2.2. Solidos Totales Disueltos TDS ................................................................ 68
4.6.2.3. Conductividad Eléctrica CE. ....................................................................... 71
4.6.3. Análisis del agua subterránea según la normativa de la Ley del Medio Ambiente
Nº 1333 ........................................................................................................... 74
4.7. Áreas favorables para la explotación de agua subterránea .................................. 74
5. CONCLUSIONES............................................................................................ 74
6. RECOMENDACIONES ................................................................................... 75
7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 76

INDICE DE FIGURAS

Figura 1.1. Ciclo hidrológico del agua ..............................................................................12


Figura 1.2. Distintos tipos de unidades acuíferas según su disposición ...........................18
Figura 1.3. Aguas confinadas, no confinadas y colgadas, en una secuencia estratigráfica
simple de areniscas y pizarras ......................................................................................... 19
Figura 3.1. Columna litoestratigráfica del área de estudio ................................................ 24
Figura 3.2. Fm. Vila Vila suprayaciendo a la Fm. Belen, Loma Punku Vintu .................... 26
Figura 3.3. Areniscas cuarzosas marrón rojizo de la Fm. Belén ....................................... 27
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Figura 3.4. Columna litoestratigráfica del Cuaternario ..................................................... 29


Figura 3.5. Gravas y arenas fluviales cubiertos por sedimentos lacustres ....................... 30
Figura 3.6. Depósitos aluviales sin selección, de granulometría variada ......................... 31
Figura 3.7. Abanico aluvial al norte del acuífero .............................................................. 31
Figura 3.8. Serranías altas, erosionadas por procesos fluviales ..................................... 34
Figura 3.9. Serranía Jiskka Kkollu y Punku Vintu ubicada al sur del acuífero ..................34
Figura 3.10. Abanicos aluviales en el lado norte del acuífero de Aygachi ........................ 35
Figura 3.11. Unión de dos abanicos aluviales, formando una bajada ............................... 36
Figura 3.12. Terrazas aluviales acíclicas en los bordes de Rio Sehuenka ....................... 37
Figura 3.13. Llanura aluvial de superficie plana asociada al rio Sehuenka ....................... 37
Figura 3.14. Llanura fluvio-lacustre, extendida en toda el área de estudio ....................... 38
Figura 3.15 Coluvios depositados en los bordes del cerro Jiskha Kkollu y
Punku Vintu ..................................................................................................................... 39
Figura 4.1. Distribución vertical del agua subterránea, en la región SE
del acuífero… ..................................................................................................................43
Figura 4.2. Pozo excavado (P-47) revestido y cubierto con anillas de concreto
y extracción del agua subterránea con bomba manual .................................................... 44
Figura 4.3. Pozo (P-104) excavado revestido con paredes de roca ............................... 45
Figura 4.4. Pozo excavado (P-21), con obtención de agua subterránea
mediante bomba eólica… ............................................................................................... 46
Figura 4.5. Pozo (P-35) sin revestimiento ni cubierto, expuesto a la intemperie ............ 46
Figura 4.6. Pozo artesiano surgente (S-7) ubicado en la localidad de Iquiaca................. 47
Figura 4.7. Manantial (M-1) ubicado al norte de acuífero de Aygachi,
en sedimentos limosos y arenosos de depósitos de abanicos aluviales .......................... 48
Figura 4.8. Manantial (M-3) que emerge de depósitos coluvio-fluviales,
ubicado al oeste del cerro Cantu Uyuvintu ....................................................................... 49
Figura 4.9 Descarga natural por medio del manantial ubicado al oeste de Cerro
Lianpata ........................................................................................................................... 59
Figura 4.10. Valores de temperatura de pozos excavados
del Acuífero de Aygachi ................................................................................................... 63
Figura 4.11. Valores de temperatura de pozos artesianos surgente................................. 64
Figura 4.12. Valores de temperatura en manantiales ....................................................... 64
Figura 4.13. Análisis de la concentración de pH en pozos excavados ............................. 66
Figura 4.14. Análisis de la concentración de pH en pozos artesianos surgentes............. 67
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Figura 4.15. Análisis de la concentración de pH en manantiales..................................... 67


Figura 4.16. Pozos sépticos utilizados por las comunidades............................................ 68
Figura 4.17. Análisis de la concentración de TDS en pozos excavados .......................... 69
Figura 4.18. Concentración de TDS en pozos artesianos surgentes ................................ 70
Figura 4.19. Análisis de la concentración de TDS en manantiales .................................. 70
Figura 4.20. Concentración de sales disueltas en el agua de pozos excavados .............. 72
Figura 4.21. Concentración de sales disueltas en el agua de pozos
artesianos surgente… ......................................................................................................73
Figura 4.22. Concentración de sales disueltas en el agua de manantiales....................... 73

INDICE DE TABLAS

Tabla 1.1. Diseños de drenaje relacionados al relieve ..................................................... 11


Tabla 4.1. Inventario de pozos excavados… .....................................................................50
Tabla 4.2. Inventario de manantiales ............................................................................... 56
Tabla 4.3 Inventario de pozos artesianos surgentes .........................................................57

INDICE DE MAPAS
Mapa 1. Mapa de ubicación de Aygachi
Mapa 2. Mapa de drenaje de Aygachi
Mapa 3. Mapa geológico de Aygachi
Mapa 4. Mapa geomorfológico de Aygachi
Mapa 5. Mapa piezométrico de Aygachi
Mapa 6. Mapa hidrogeológico de Aygachi
Mapa 7. Mapa del parámetro químico pH
Mapa 8. Mapa de Solidos Totales Disueltos
Mapa 9. Mapa de Conductividad eléctrica
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RESUMEN

El estudio hidrogeológico efectuado en la comunidad de Aygachi y regiones aledañas,


permitió la determinación de una secuencia de sedimentos cuaternarios compuestos por
gravas, arenas, limos y arcilla, donde se encuentra emplazado el acuífero libre, dentro de
una superficie freática subparalelo al relieve topográfico. Las geoformas asociadas al
potencial de agua subterránea, son generalmente llanura fluvio-lacustre, abanicos aluviales,
terrazas y llanura aluvial; sin embargo, en las serranías donde afloran rocas de edad
Devónica son impermeables, que a la vez se hallan intensamente deformadas, por lo tanto
no pueden albergar acuíferos.

La profundidad del nivel freático, según el inventario de pozos, varía de 1-6 metros
dependiendo a la pendiente, en base al análisis del mapa piezométrico el flujo de estas
aguas presenta una dirección paralela a la dirección del flujo superficial de noreste a oeste,
y zonas de recarga que corresponden al lado noreste y norte del acuífero, con zonas de
descarga en las áreas de menor pendiente, ubicado al oeste y sur del acuífero.

Según los parámetros físico químicos obtenidos en los pozos del acuífero, se halla una
zona de contaminación, ubicado al sur del área, donde muestra valores de pH, TDS y CE
mayores a los establecidos para consumo humano, la contaminación de la parte sur del
acuífero prácticamente está influenciada por la actividad humana, como uso de fertilizantes
en la agricultura, pozos sépticos, pozos ciegos, etc.

Tomando en cuenta los niveles piezométricos de los pozos excavados que se encuentran
distribuidos en toda el área del acuífero, es posible que el agua de algunos de estos,
ubicados en la parte media del acuífero se encuentren en etapa de sobreexplotación, por
falta de un manejo sostenible de los pobladores de comunidad.
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CAPITULO I. GENERALIDADES.

1.1. INTRODUCCIÓN

El agua dulce es el principal recurso natural para la existencia del ser humano, y es el
elemento que condiciona las actividades humanas, agrícolas e industriales. El agua se
encuentra ampliamente distribuido en nuestro planeta de la siguiente manera: del 100%
que hay en el planeta, 97.2 % se halla en los océanos como agua salada, y el 2.8 % se
encuentra distribuido en los continentes.

El agua que se encuentra por debajo de la superficie terrestre es entendido como agua
subterránea y está representada por el 0.61 % del agua de la tierra, esta agua se encuentra
acumulada en los poros o espacios vacíos entre las partículas de sedimentos denominado
acuíferos, así también, se halla almacenada en las fracturas o discontinuidades de las rocas
denominándose acuíferos fisurados.

El agua subterránea, a diferencia del agua superficial, es de mejor calidad bacteriológica


para el consumo humano. Sin embargo, presenta una inadecuada calidad química a causa
de las sales disueltas del medio, es decir, el material por el cual el agua circula; a pesar de
que este recurso se encuentre bajo la superficie terrestre, puede sufrir contaminación
procedente de desechos humanos, agrícolas, industriales y otros.

El régimen del agua subterránea en un acuífero, puede sufrir desequilibrio a causa del uso
excesivo del mismo, ocasionando una sobreexplotación que provoca variaciones en su
sistema de recarga y descarga; la información y concientización sobre los recursos hídricos
a las personas, permite un manejo racional, adecuado y sostenible del agua subterránea.

El Acuífero de Aygachi forma parte de la Provincia Geológica del Altiplano Norte, es una
zona con escases de aguas superficiales, en la que se ha considerado a las aguas
subterráneas como la primordial reserva de agua dulce, por esta razón hay gran tendencia
a su uso doméstico y agrícola. La recarga de la zona de estudio proviene de la cuenca de
Tuni Condoriri ubicada al NE del acuífero, donde la dirección de flujo subterráneo es

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generalmente de este a oeste y se almacena en sedimentos cuaternarios fluvio-lacustres y


fluviales.
1.2. TRABAJOS ANTERIORES

En el área de interés y sus alrededores, se han identificado tres estudios relacionados con
la temática presentada en el trabajo, los cuales son descritos a continuación.

1.2.1. Estudio realizado por la NN.UU.-GEOBOL (1969)

El primer estudio de aguas subterráneas en el Altiplano, fue realizado en la cuenca de


Pucarani por Soria (1969). Este estudio se realizó mediante el levantamiento de dos perfiles
geoelectricos ubicados en el límite norte y sur del área de tesis de dicha cuenca,
denominados perfiles BG-33 y BG-30 respectivamente y posteriormente otro perfil llamado
ATW.

El perfil BG-33 corresponde a la localidad de Pucarani, presenta una longitud de 18 km. en


donde se consideraron solo 12.2 km, se levantaron 14 SEV y dos paramétricos.
Los datos geofísicos determinaron que el espesor del cuaternario es variable de 80 a 120
m de profundidad de los que 20 -45 m constituyen los acuíferos, las perforaciones
efectuadas establecieron que las unidades del Cenozoico superior constituyen reservas
importantes de agua subterránea (Formación Umala).

Estas aguas presentan una dirección de flujo que se mueve desde el flanco occidental de
la Cordillera Real infiltrándose en el ápice de los abanicos aluviales en dirección suroeste,
siguiendo la pendiente de la topografía hasta hallar las barreras de rocas paleozoicas
pertenecientes a la Serranía Tiahuanaco, en donde la parte central de la cuenca de
Pucarani ofrece excelentes perspectivas para la explotación de agua subterráneas.

1.2.2. Estudio realizado por Herbas (1970)

El segundo estudio hidrogeológico fue realizado por Herbas en 1970, con el título de
“Evaluación de recursos de aguas subterráneas en Pucarani, por los métodos de no
equilibrio”, donde realizo un estudio hidrogeológico de la localidad de Pucarani, donde
determinó que el paisaje que predomina en el área son depósitos glaciares provenientes
de la última glaciación denominada Choqueyapu, en las que se cometió pruebas de

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bombeo, dando como resultado la ocurrencia de agua subterránea a los 10.7 m. de


profundidad y 4.7 metros de potencia en material areno-gravosos los cuales fueron capaces
de almacenar agua por su alta permeabilidad.

1.2.3. Estudio realizado por Salas (1997)

El tercer y último estudio fue realizado por Salas en 1997, denominado “Geología y
Geomorfología del área sur este del Lago Titicaca (Aygachi-Tiquina-Parquipujio) donde
determino que la región de Aygachi está constituido por cantos gravas, arenas, limos y
arcillas de clastos mayormente redondeados angulosos, proveniente de rocas retrabajadas
anteriores a este depósito, formando geoformas fluviales denominados abanicos aluviales.

1.3. PLANTEAMIENTO DE PROBLEMA

1.3.1. Identificación

En el área de estudio el principal problema es la escasez de agua dulce, para el consumo


humano diario y la actividad agrícola, debido a que no existe suministro de agua potable en
áreas rurales alejadas de las zonas urbanas, por ello los pobladores de Aygachi extraen
agua subterránea de pozos excavados y manantiales, y así cubren sus necesidades.

La problemática surge en la necesidad del uso y consumo del agua subterránea en épocas
de estiaje propio de los meses de Abril a Noviembre, donde el nivel del agua en los pozos
desciende, inclusive llegando a evaporarse aquellos con nivel piezométrico menores a 4 m
de profundidad. Sin embargo, en épocas de alta precipitación, correspondiente a los meses
de Diciembre a Marzo, cubren todas las necesidades de la población sin ningún problema
e incluso optimizando su nivel freático.

Otro problema importante, en esta zona, es la posible sobreexplotación del acuífero puesto
que aún no se conoce el régimen de aguas subterráneas del área, tomando en cuenta que
el área de este acuífero es aproximadamente 32 km2 y presenta gran cantidad de pozos
excavados, de los cuales la población aprovecha desmedidamente, provocando una posible
sobrexplotación.

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El hombre está directamente relacionado con los problemas que pueden afectar el agua
subterránea contaminándolo, a causa de la intensa actividad agrícola, con el uso frecuente
de fertilizantes, abonos químicos y naturales, siendo que el Acuífero de Aygachi, se localiza
al oeste del Municipio de Pucarani.

1.3.2. Justificación

La falta de agua potable para el consumo humano en esta región, obliga a los pobladores
de Aygachi a consumir agua de pozos que pertenecen a un solo acuífero, que el mismo en
épocas de estiaje no abastece todas las necesidades de la población; por otra parte, existe
la posible contaminación de este acuífero. Si bien actualmente la población aprovecha el
recurso hídrico de los pozos, es probable que posteriormente el nivel del agua descienda a
causa de la sobreexplotación, por medio de estos motivos es preciso realizar un estudio
hidrogeológico integral que identifique áreas con potencial de agua subterránea, que a su
vez permitirá gestionar de manera adecuada para su aprovechamiento sostenible.

1.4. OBJETIVOS

1.4.1. Objetivo General


Establecer las características hidrogeológicas del Acuífero de Aygachi, para su
aprovechamiento sostenible.

1.4.2. Objetivos Específicos

 Estudiar la geología y geomorfología del lugar, para delimitar el acuífero y


entender los procesos de su formación.
 Establecer las propiedades físicas y químicas del acuífero a manera de línea
base.
 Entender el régimen del acuífero.

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1.5. METODOLOGÍA DE TRABAJO.

La exploración hidrogeológica se realizó en varias etapas

1.5.1. Etapa I Preparatoria (pre-campo)

- Obtención de información bibliográfica: Revisión de datos y bibliografía sobre las


características hidrogeológicas de área de estudio.

- Recolección de información disponible:


 Mapas topográficos, escala 1.50000
Aygachi 5844-1
Pucarani 5944-4
 Cartas geológicas de Bolivia , escala 1:100000
Hoja Tiahuanacu 5844
Hoja de La Paz 5944

- Interpretación de imágenes satelitales


La utilización de imágenes satelitales, en el estudio hidrogeológico, facilitó
considerablemente la revelación de las características geológicas e identificación de
geoformas, disminuyendo el trabajo de campo.

- Mapa fotogeológico
La observación y el contorneo de las características geológicas y geomorfológicas
permitieron realizar el mapa Fotogeológico preliminar escala 1:20000.

1.5.2. Etapa II Trabajo de campo

- Relevamiento geológico y geomorfológico de campo


- Relevamiento hidrogeológico
- Inventario de manantiales, donde se determinó la altura del nivel piezométrico, la
litología y las características físico – químicas
- Recolección de datos de pozos, durante esta fase, que corresponde a trabajo de
campo, se determinó la profundidad del nivel freático en metros, bajo boca de pozo

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y bajo la superficie, el diámetro de los mismos, la litología, las características físico-


químicas del agua subterranea.

1.5.3. Etapa III Trabajo de gabinete (post campo)

- Elaboración de mapas temáticos:

Mapa de drenaje: Este tipo de mapa, muestra el trazado hidrográfico detallado y


preciso, diferenciando los cursos de agua permanente y temporal, los manantiales,
las superficies de agua naturales (lagos, estanques, balsas) o artificiales, también
permite determinar el tipo de litología y/o estructura geológica por el cual cursa el
agua superficial.

Mapas piezométricos: La obtención de los mapas piezométricos, se elaboró en


base al nivel piezométrico o nivel freático de los pozos y manantiales obtenidos en
campo y posteriormente interpretados sobre mapas topográficos, el cual nos
muestra la dirección del flujo subterráneo, zonas de recarga y descarga para el
acuífero.

Mapa hidrogeológico: Este mapa se realizó en base a la interpretación de las


características geológicas y geomorfológicas del área de estudio, permitiendo la
delimitación del acuífero y definir zonas con potencial de agua subterránea.

Mapa de parámetros físico-químicos: Estos mapas representa las características


físicas y químicas del agua subterránea y sus cambios.

- Se realizó el informe final de levantamiento hidrogeológico según las metodologías


e instrucciones.

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CAPITULO II. MARCO TEÓRICO

2.1. CONCEPTOS BÁSICOS

2.1.1. GEOMORFOLOGÍA:

La geomorfología es una rama de la geología, que estudia las formas de la superficie


terrestre, también es la descripción e interpretación de las formas topográficas. Su estudio
abarca más allá de la descripción del relieve topográfico, proporciona la explicación del
origen de las mismas y las causas que la produjeron (Muñoz, 1994).
El estudio de los procesos geomorfológicos, se efectúa en un sistema proceso-respuesta
siendo el proceso el agente creador y la respuesta la forma resultante (Gutiérrez, 2008).

2.1.1.1. Geomorfología fluvial

Es la relación del proceso físico del flujo con los canales del lecho móvil, que transporta
sedimentos forzados por el flujo (Gutiérrez, 2008).

2.1.1.1.1. Geoformas fluviales

2.1.1.1.1.1. Geoformas construccionales de origen fluvial:

Son aquellas geoformas que se desarrollan generalmente en valles, producidas por la


deposición y acumulación de sedimentos fluviales (Vargas, 1992).

2.1.1.1.1.1.1. Llanura aluvial

Es una Geoforma de acumulación fluvial, formada por las condiciones periódicas de


inundaciones, su relieve es relativamente plano, constituido por material heterogéneo de
gravas, arenas y limos, está situado en los márgenes del curso del rio principal (Vargas,
1992).

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ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

2.1.1.1.1.1.2. Llanura fluvio-lacustre

Son geoformas de acumulación, que representan superficies planas, desarrolladas por


material sedimentario transportado por procesos fluviales y depositados en los lagos
(Vargas, 1992).

2.1.1.1.1.1.3. Abanicos aluviales

Son cuerpos de depósitos fluviales, cuya superficie se asemeja al segmento de un abanico,


extendiéndose, ladera abajo, desde las zonas altas de áreas montañosas, donde el agua
escurre generando surcos, que desembocan en un cambio de pendiente ubicándose al pie
de la misma (Gutiérrez, 2008).
En los abanicos aluviales se puede presentan 3 zonas:
 Zona proximal o cabecera
 Zona media entre la cabecera y parte baja del abanico
 Zona distal, que es el área más lejana del ápice

2.1.1.1.1.1.4. Bajada

Es una geoforma de acumulación fluvial, que se forma por la unión de dos o más abanicos
aluviales al momento de la deposición de su carga, llegando a formar una superficie
uniforme y plana (Vargas, 1992).

2.1.1.1.1.2. Geoformas destruccionales de origen fluvial:

Son geoformas desarrolladas por la acción erosiva de los ríos, estas geoformas son:
(Vargas, 1992).

2.1.1.1.1.2.1. Terrazas fluviales

Es una superficie formada por la incisión de la llanura aluvial, conformada por un relleno y
un escarpe ubicada en los márgenes del valle con buzamientos suavemente hacia aguas
abajo, provocando cambios de nivel de base del valle (Gutiérrez, 2008).

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Clasificación de terrazas según Cotton (1942)

 Terrazas cíclicas
Se caracteriza por el desarrollo de terrazas pares, dispuestas en los márgenes del
rio y a la misma cota

 Terrazas acíclicas
También llamadas terrazas impares, desarrollado en los bordes del rio, pero de
diferente cota.

2.1.1.1.1.2.2. Valles aluvial

Es una geoforma destrucional, producida por la profundización del cauce de un rio, presenta
superficies convergentes, con variado grado de inclinación formando un perfil típico en V,
con el tiempo el perfil a lo largo del curso del rio tiende a ser rectangular en forma parabólica
(Vargas, 1992).

2.1.1.2. Sistema de drenaje

Referido a la forma que adquieren colectivamente los ríos, que surcan una región (Muñoz,
1994). Los diseños generalmente se ajustan de la topografía de la zona, el control
estructural y la litología del área (Vargas, 1992).

2.1.1.2.1. Clasificación de los diseños de drenaje (Zernitz, 1959):

2.1.1.2.1.1. Drenaje Construccional o de Deposición

Es el drenaje desarrollado por el mismo material transportado y sedimentado por los


mismos ríos, creando geoformas como los Abanicos y llanuras aluviales
Los diseños de drenaje correspondientes a este grupo son:
Trenzado, anárquico, meandrico y dicotómico (Vargas, 1992).

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2.1.1.2.1.2. Drenaje Destruccional o Erosional

El drenaje es desarrollado por la acción erosiva de los ríos, sobre material consolidado o
suelto, se caracteriza por ocupar áreas extensas, su desarrollo está sujeto al control
estructural, litológico y geomorfológico.
Los diseños de drenaje correspondientes a este grupo son:
Dendrítico, parrilla, radial, anular y rectangular.

2.1.1.2.2. Características del drenaje destruccional

Presenta un conjunto de ríos que forman parte de un diseño tales como:

 Grado de Integración: Es el grado de unidad y armonía de los ríos tributarios que


se hallan unidos a los ríos trocales (Vargas, 1992).

Bien integrado: Muy propia de materiales en estados de madurez.

Mal integrado: Propia de paisajes en proceso de disección o Karst; estado juvenil


o llanuras de till.

 Grado de Uniformidad.- Se refiere a los elementos que tiene un diseño, dispuestos


de una manera que muestren regularidad continua o una misma característica en
un área (Vargas, 1992).

 Densidad: Es una de las característica del drenaje que permite la diferenciación de


rocas de diferente textura, estimando el tipo de litología sobre el cual corre un rio en
un área (Vargas, 1992).
Densidad = sumatoria de la longitud de ríos / Área de la cuenca.
Roca de grano fino = alta densidad (textura fina).
Roca de grano grueso (permeable) = baja densidad.

 Frecuencia. Es la característica que permite medir el grado de disección del relieve,


se define como:
Frecuencia: suma total del número de ríos/ área de la cuenca

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 Angularidad: Cambios bruscos casi perpendiculares que hace un río en su trayecto


(Vargas, 1992).

 Angulo de junta: Se refiere a la unión de los ríos tributarios a un rio troncal en la


dirección en que fluye, generalmente el ángulo de unión es agudo (Vargas, 1992).

 Orientación: Está relacionada con los aspectos direccionales de un diseño de


drenaje, a consecuencia de la influencia de factores geológicos estructurales como
fallas, fractura, diaclasas (Vargas, 1992).

 Grado de control: Tendencia lineal y paralela que toma el diseño de drenaje con
efecto de la orientación estructural (Vargas, 1992).

2.1.1.2.3. Clasificación de los diseños de drenaje (Verstappen, 1959):

Los diseños de drenaje pueden estar relacionados al relieve topográfico, ya sea en


terrenos planos o montañosos y también al control estructural correspondiente a los
relieves positivos.

Tabla 1.1. Diseños de drenaje relacionados al relieve. Fuente Vargas, 1992.

2.1.1.3. Geomorfología estructural

Es el estudio de las formas, que deben su carácter al control litológico y estructural de las
rocas, donde engloba al relieve resultante de la actividad de procesos endógenos y
posteriormente erosionados por procesos exógenos (Gutiérrez, 2008)).

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ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

2.1.2. HIDROLOGÍA

Es la ciencia que estudia el agua de la tierra, su presencia, circulación, distribución, sus


propiedades físicas y químicas y su interacción con el medio incluyendo su relación con los
seres vivos (Price, 2003).

2.1.2.1. Ciclo hidrológico del agua

Es un sistema complejo, en donde todas las aguas de la tierra se encuentran incluidas e


interrelacionas dentro de un contexto cuya evolución es cíclica. Las aguas subterráneas
representan una parte del ciclo hidrológico total del agua (Davis, S. y Wiest, 1971).

Son las etapas que atraviesa el agua al pasar de la superficie terrestre a la atmosfera y
volver nuevamente al mismo (Padilla, 2009).

El ciclo hidrológico corresponde a que el agua de los océanos, mares, lagos y ríos se
evaporan y forman las nubes las cuales se condensan y caen en forma de precipitaciones
sobre los mismos, otra parte de la nubes es transportado hacia los continentes donde de la
misma forma precipitan sobre la superficie terrestre como lluvia, granizo o nieve, las cuales
son llevadas por medio de la escorrentía superficial de ríos hasta el océano o también
pueden infiltrarse y formar parte del flujo subterráneo (Davis, S. y Wiest, 1971).

Fig.1.1. Ciclo hidrológico del agua. Fuente Davis & Wiest, 1971.

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ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

2.1.3. HIDROGEOLOGÍA

Es el estudio, de las leyes relativas a la existencia y movimiento de las aguas subterráneas,


considerado un elemento geológico cuyo conocimiento contribuye a lograr la comprensión
de la génesis y evolución de los flujos subterráneos del agua (Davis & Wiest, 1971).

La hidrogeología es la ciencia que estudia las aguas subterránea, investiga su procedencia,


las condiciones de geológicas en las que se encuentran y se mueven, la influencia biológico
-químico y geológico, la relación que existe entre las aguas subterráneas y superficiales, su
extensión y la posibilidad de su explotación para diversos fines.

Determinadas situaciones y condiciones hacen que un conjunto de agua subterránea


obtenga características físicas, químicas y bacteriológicas diferentes (Barrenechea, J.
1989).

2.1.3.1. Parámetros del ciclo hidrogeológico:


,
2.1.3.1.1. Escorrentía superficial

Es el volumen del conjunto de precipitaciones, que caen sobre una depresión, menos la
retención superficial y menos la infiltración (Davis, S. & Wiest, R. 1971). El caudal se mide
en función a la cantidad de agua expresada en litros o metros cúbicos que pasa por un corte
en determinado tiempo (Barrenechea, 1989).

𝑄 =𝐹∗𝑉
Donde:
𝑄 = Caudal
𝐹 = Superficie de un corte
𝑉 = Velocidad del agua en m/s
El régimen del agua superficial se controla mediante una serie de estaciones de aforo
situadas en puntos seleccionados de la red fluvial, en esas estaciones se realizan la medida
de caudales por métodos directos, indirectos y químicos (Martínez, et al 2006).

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ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

2.1.3.1.1.1. Métodos directos:

2.1.3.1.1.1.1. Método del flotador: Consiste en medir el tiempo que tarda en recorrer un
flotador una distancia medida previamente, la velocidad calculada depende de la línea de
corriente por que circule el flotador, para obtener un adato más preciso se lanza el flotador
al rio varias veces a distintas distancias de la orilla y usar la velocidad media de las medidas

2.1.3.1.1.1.2. Método del molinete: Consiste en introducir una hélice al cauce del rio y
medir la velocidad lineal de la corriente de agua en ese punto a partir de la velocidad de la
giro de la hélice.
La sección elegida debe ser dividida en zonas por el que circula el flujo de agua y medir
con el molinete la velocidad en diferentes puntos de la misma (Martínez, et al 2006).

2.1.3.1.1.2. Métodos indirectos

Consiste en obtener el valor de la variable altura del caudal, siendo necesario la


canalización del cauce en el tramo que se va a efectuar las medidas, frecuentemente en el
nivel más bajo de un rio de sequía y otro de inundación con la instalación de escalas donde
el cero va ubicado en el fondo del rio (Martínez, et al 2006).

2.1.3.1.2. Infiltración

Se define como el índice máximo de absorción de agua, de una precipitación dada, por
parte de un suelo de condiciones determinadas (Davis & Wiest, 1971).
Cuando hay mayor precipitación la infiltración es menor a la escorrentía superficial, cundo
la precipitación aumenta la penetración también aumenta hasta cierto límite, alcanzando y
rebalsando la superficie terrestre (Barrenechea. J. 1989).
En el enfoque práctico de las relaciones entre la infiltración y la escorrentía superficial está
basado en el uso de índices de infiltración (Davis & Wiest, 1971).

𝐹𝑖 1
𝑊= = (𝑃 − 𝑄 − 𝑆 )

𝑠 𝑒
𝑇 𝑇

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ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

Donde:
𝑊 = Índice medio de infiltración (durante el tiempo en que la intensidad de la
precipitación es superior a la capacidad de infiltración)
𝐹𝑖 = Volumen de agua total infiltrada
𝑇 = Tiempo durante el cual la intensidad de lluvia rebasa la capacidad de
infiltración
𝑃 = Precipitación
𝑄𝑠 = Escorrentía superficial desde el inicio de la infiltración
𝑆𝑒 = Volumen de la retención superficial total

2.1.3.1.2.1. Los factores principales del cual depende la infiltración son:

1) Las condiciones mecánicas y las características físico-químicas del subsuelo:


En terrenos de baja porosidad o rocas poco fracturadas la infiltración es menor.
Las arcillas si están bien secas y fracturadas permiten la infiltración durante cierto tiempo
antes de absorberla.
Las arenas presentan porosidad subcapilar y permiten el fácil movimiento descendente del
agua.
La humedad hace variar las condiciones de infiltración, disminuyendo a medida que el suelo
se satura de agua
2) La litología y la formación tectónica del subsuelo:

El agua puede infiltrar solo la capa sedimentaria porosa, si es que esta yace por encima de
una capa impermeable, no dejando pasar el agua por ella, dependiendo de la litología de
roca
Las características geológicas de las rocas o sedimentos tienen influencia en la infiltración
del agua superficial, en rocas fracturadas la infiltración es mayor.

3) Factores climatológicos
La temperatura y la precipitación son los más importantes ya que de ellos depende la
infiltración.

4) Cubierta vegetal

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ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

Las superficies desprovistas de vegetación están expuestas directamente a las gotas de


agua, siendo que estas compactan la superficie del suelo y rellenan las grietas abiertas del
terreno, ocasionando la reducción de la infiltración, a medida que continúa la precipitación.
Por el contrario una vegetación densa protege la superficie del suelo, de tal forma que la
compactación y el agrupamiento de partículas de zonas cercanas a la superficie del suelo
que dan considerablemente reducidas (Davis & Wiest, 1971).

5) Relieve
La inclinación del terreno ocasiona que el escurrimiento sea mayor y la infiltración menor,
los hundimientos o depresiones favorecen a la retención del agua y aumento de la
infiltración, en terrenos planos el movimiento de agua superficial es más lento, favoreciendo
a la infiltración (Barrenechea, 1989).

6) El tiempo atmosférico
Las estaciones del año tienen gran influencia en la infiltración.
Durante el día y la noche existen varios factores que cambiany hacen varias las condiciones
de penetración (Barrenechea, 1989).

2.1.3.2. Clasificación de las rocas desde el punto de vista hidrogeológico

2.1.3.2.1. Acuífero

Se define como la acumulación natural y libre de agua subterránea, movible y capaz de


alimentar ríos, manantiales, pozos y otras construcciones naturales o artificiales
(Barrenechea, 1989).
Un acuífero es aquella formación geológica, grupo de formaciones o parte de una formación
que contiene material saturado y suficientemente permeable para proveer de cantidades
significativas de agua a pozos y manantiales (Price, 2003).

2.1.3.2.2. Acuitardos

Son aquellas formaciones geológicas que aunque almacenan agua y la transmiten en


cantidades significativas a escala regional, no son suficientes para el abastecimiento
instantáneo de los pozos (Davis & Wiest, 1971).

16
ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

2.1.3.2.3. Acuicludos

Son estratos de rocas con una capacidad de almacenamiento apreciable pero con
capacidades de transmisión nula, debido a que sus poros no se encuentran interconectados
entre sí (Martínez, et al 2006).

2.1.3.2.4. Acuífugos

Es un estrato o un conjunto de roca impermeable que no almacena ni es capaz de


transmitir agua (Davis, & Wiest, 1971).

2.1.3.3. Tipos de Acuíferos

2.1.3.3.1. Acuífero libre

Se encuentra inmediatamente por debajo de la superficie terrestre, este acuífero presenta


al nivel freático a presión atmosférica, con su superficie freática paralela al relieve
topográfico, el agua almacenada generalmente es procedente de la precipitación, agua
superficial de ríos, lagunas, etc. (Martínez, et al 2006).

2.1.3.3.2. Acuífero confinado

Es una capa de roca o sedimento poroso que se encuentra limitada superior e inferiormente
por estratos o niveles impermeables, este acuífero se encuentra a mayor profundidad por
debajo del acuífero libre y está sometido a presión atmosférica + litostática + hidrostática,
da origen a la superficie potenciométrica y pozos artesianos (Davis, S. & Wiest, 1971).

2.1.3.3.3. Acuífero semiconfinado

Es una capa de roca o sedimento semipermeable, siendo esta la división entre aguas
confinadas y libres, es una condición intermedia donde las capas confinadas permiten el

17
ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

paso lento del flujo de agua desde el acuífero hacia el exterior o viceversa (Martínez, et al
2006).

2.1.3.3.4. Acuífero colgado

Por debajo del nivel freático una o más capas de material de baja conductividad hidráulica
retienen el agua formando un lente de extensión limitada, ubicada sobre la zona de
saturación del acuífero principal, su nivel superior se denomina nivel freático colgado (Price,
2003).

2.1.3.3.5. Acuífero artesiano

Es aquel nivel de roca o sedimento confinado que al ser obstaculizado por un pozo de
paredes selladas, permite que el agua subterránea suba hasta la superficie terrestre, por
encima del nivel potenciométrico, los pozos de esta naturaleza son denominados pozos
artesianos (Martínez, et al 2006).

Fig. 1.2. Distintos tipos de unidades acuíferas según su disposición. Fuente Martínez, 2006).

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ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

Fig. 1.3. Aguas confinadas, no confinadas y colgadas, en una secuencia estratigráfica simple de
areniscas y pizarras. Fuente Davis & Wiest, 1971

2.1.3.4. Régimen de aguas subterráneas

Es un proceso dinámico condicionado por muchos factores que influyen de manera natural
y actúan en forma conjunta, es decir: es el resultado de las aguas subterráneas durante el
tiempo que determine la resultante (Barrenechea, 1989).

2.1.3.4.1. Recarga de los acuíferos

La recarga es el volumen de agua que llega hasta los acuíferos aumentando o manteniendo
su caudal, por medio del agua de lluvia que infiltra hasta el acuífero o por la percolación de
ríos, lagos y mares (Barrenechea, 1989).

2.1.3.4.1.1. Zonas de recarga

Es el área o zona por el cual el agua se infiltra al acuífero, existe casos en donde el agua
no se infiltra por toda la extensión del acuífero, existe una capa impermeable que cubre

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ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

parcialmente el área dejando expuesta una extensión permeable menor (Barrenechea,


1989).

2.1.3.4.2. Descarga de los acuíferos

La descarga del agua infiltrada que llega a os acuíferos puede tener lugar de varias maneras
como los manantiales y descarga artificial (Barrenechea, 1989).

2.1.3.5. Características físico-químicas del agua subterránea

Las características del agua subterránea dependen de la naturaleza de las rocas por las
cuales circulan o se encuentran (Barrenechea, 1989).
Las características más importantes son las siguientes

2.1.3.5.1. Temperatura

Depende de los cambios atmosféricos, el agua subterránea es más estable y depende de


las características climáticas de la región, temperatura del aire, y del medio poroso, de las
precipitaciones y de la conductividad del calor de las rocas. La temperatura aumenta con la
profundidad, aproximadamente en 1ºC por cada 33 metros, este aumento se denomina
grado geotérmico.
El agua apta para el consumo humano debe tener de 7-12 ºC (Barrenechea, 1989).

2.1.3.5.2. Color

El agua potable debe ser incolora, insípida e inodora, si presenta alguna coloración: indica
la presencia de partículas en suspensión de carácter orgánico

2.1.3.5.3. Apariencia

Cuando el agua no presenta elementos en suspensión y se puede ver a través de ella.

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ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

2.1.3.5.4. Sabor

El sabor es determinado por el contenido de minerales disueltos

2.1.3.5.5. Olor

Las aguas subterráneas puras no tienen olor

2.1.3.5.6. Solidos totales disueltos TDS

Es una medida de la cantidad de sales disueltas en el agua subterránea en forma


molecular, iónica o micro granular, indica la presencia de contaminación.
Los TDS se miden en mg/litro o su equivalente en ppm.
Los valores aptos para el consumo humano son menores a 1000 mg/litro (Davis & Wiest,
1971).

2.1.3.5.7. pH

Es la concentración de ion hidrogeno en el agua que indica si la solución es acida o alcalina,


en general, el pH de las aguas naturales se mantiene entre 6,5 y 8 (Davis & Wiest, . 1971).

2.1.3.5.8. Dureza

Mide la capacidad del agua para consumir (Davis & Wiest, 1971).

2.1.3.5.9. Contenido bacteriológico

El agua puede contener bacterias a pesar de ser incolora, insabora y estar fresca

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ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

CAPITULO III. CARACTERÍSTICAS DEL ÁREA DE ESTUDIO

3.1. UBICACIÓN DEL ÁREA DE ESTUDIO

El Acuífero de Aygachi, se encuentra ubicada en el Departamento de La Paz, Provincia Los


Andes, aproximadamente a 10 Km al oeste del Municipio de Pucarani y cercanías del Lago
Titicaca. Forma parte de la Provincia Geológica del Altiplano, comprendida entre la
Cordillera Oriental y Occidental (mapa 1).

3.2. ACCESIBILIDAD DEL ÁREA DE ESTUDIO

El área de estudio, se encuentra situada aproximadamente a 45 Km de la Ciudad de El Alto


y a 10 km de la Comunidad de Pucarani; el acceso al área de estudio, es por vía terrestre,
primero por La carretera principal La Paz - Copacabana, hasta llegar al cruce con el camino
a Pucarani; seguidamente, debe tomarse el desvió hacia la localidad del mismo nombre;
posteriormente la ruta cambia al Oeste, donde el camino es de segundo orden (camino de
vecinal), pasando por las comunidades de Antapata, Iquiaca y Kenakhaua, hasta llegar a la
Comunidad de Aygachi; los mismos forman parte del área al cual corresponde el
mencionado acuífero (mapa 1).

3.3. ASPECTOS CLIMÁTICOS

El área de estudio presenta condiciones climáticas variadas, de verano lluvioso a invierno


seco.

Los meses de Noviembre a Abril corresponden a la temporada húmeda, con alta


precipitación, y los meses de Mayo a Octubre, a la temporada seca; siendo considerable
los cambios bruscos de temperatura durante el día, donde es casi nula la presencia de
lluvias (Herbas, 1970).

De acuerdo a la información citada en “El Clima de la Tierra” (Koppen, 1936), la clasificación


el clima, en el área de estudio, es de tipo microtermico “Frios”, con invierno seco
correspondiente a la nomenclatura “Dw” (Reyes, 1974).

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ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

3.4. GEOLOGÍA REGIONAL

El Altiplano es una gran cuenca intramontañosa, de drenaje endorreico, comprendida entre


la Cordillera Occidental y la Cordillera Oriental, se divide en tres regiones, Altiplano Norte,
Centro y Sur. Está constituido principalmente por depósitos sedimentarios cuaternarios y
limitados por relieves paleozoicos, que sobrepasan los 4000 msnm.

Las rocas paleozoicas corresponden a sedimentos, depositados en ambiente marino, de


facies someras continuas y eventos transgresivos, correspondientes al ciclo sedimentario
Cordillerano, que posteriormente fueron modificados por la fase de deformación
Eohercínica, del límite Devónico Sup. y Carbonífero Inf. (Sempere, et al 1988).

Mientras que las facies sedimentarias continentales del Plioceno, presentes en el Altiplano,
se caracterizan por depósitos fluviales y lacustres correspondientes a probables medios
cálidos. El paso al Cuaternario, fue marcado por un importante cambio climático de brusco
enfriamiento, con aparición de glaciaciones, las cuales modificaron los tipos de depósitos.
Los sedimentos del cuaternario se presentan bajo parámetros de altitud: glaciares e
interglaciares en las cordilleras, en el pie de monte fluviales hasta torrenciales y en las
planicies; depósitos lacustres con alta evaporación, en el centro de la cuenca (Lavenu
1984).

3.5. GEOLOGIA LOCAL

El área de estudio, se encuentra geológicamente localizada en el Altiplano Norte de Bolivia,


donde el acuífero está limitado en su parte septentrional, sureste y sur por rocas
pertenecientes al Paleozoico, también existe la presencia de depósitos del Cenozoico y
sedimentos cuaternarios que forman parte del acuífero (mapa 3).

3.5.1. ESTRATIGRAFÍA

Dentro del área del estudio se encuentran las siguientes unidades formaciones (fig. 3.1)

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ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

Fig. 3.1. Columna litoestratigráfica del área de estudio

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3.5.1.1. Paleozoico

Las rocas de edad Paleozoica, se encuentran desarrolladas en afloramientos de espesores


considerables, ubicados el lado norte, sur y este del área de estudio, estos afloramientos
corresponden al Sistema Devónico (mapa 3).

3.5.1.1.1. Devónico

En el área de estudio este sistema está representado por las formaciones Vila Vila y Belén,
las cuales se describen a continuación.

3.5.1.1.1.1. Formación Vila Vila

Fricke (1964), diferenció esta unidad en el Pueblo de Vila Vila, sobre la carretera La Paz-
Oruro.

Litológicamente las rocas de la Formacion Vila Vila, son areniscas y areniscas cuarcíticas
de coloración blanquecina, amarillenta o rojiza. Estas rocas son de grano medio, con
estratificación cruzada, dispuestas en bancos de gran espesor.

El espesor de la unidad, varia de 200 a 1900 m, el límite inferior es concordante a la


Formación Catavi y la parte superior concordante a la Formación Belén. La formación Vila
Vila corresponde a la edad Devónico Inferior, de ambiente deltaico.

La formación Vila Vila está compuesta por estratos de areniscas marrón amarillentas de
grano medio intercalado con niveles de limolitas marrones y areniscas cuarzosas marrón
amarillentas de grano grueso (Salas, R. 1997).

El espesor de esta formación en el área de estudio abarca aproximadamente 1000 m, donde


las capas de areniscas varían generalmente entre 0.5 a 1.2 m con alternancia de niveles
centimetricos de limolitas marrón rojizo. Hacia el tope está en contacto directo y transicional
con la Formación Belén (fig. 3.2).

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En el área de estudio existen afloramientos de la Formacion Vila Vila al norte y sur de la


comunidad de Iquiaca Chico y este de la Comunidad Antapata, en la Serranía Lianpata,
Loma Punku Vintu y serranía de la Comunidad de Pucarani respectivamente.

Fm. Belén
Fm. Vila Vila

Fig.3.2. Fm. Vila Vila suprayaciendo a la Fm. Belen, Loma Punku Vintu

3.5.1.1.1.2. Formación Belén

En 1964 Fricke, definio, la localidad tipo de esta unidad, a 3 km al norte de pueblo


homónimo.

Litológicamente, las rocas de la Formación Belén, son lutitas y limolitas con intercalaciónes
de areniscas, presentan coloración gris azulada y gris verdosa, de textura
predominantemente suave, con estratificación paralela en las capas inferiores y mal
estratificadas en las superiores.

El espesor de esta unidad es variable: de 50 a 2.500 m, el límite inferior es concordante a


la Formación Vila Vila y la parte superior paralelo a la Formación Sica Sica. La Formación
Belén corresponde a la edad Devónico Inferior (tope de Pragiano – Emsiano), de ambiente
marino, de plataforma profunda.

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Está formación está constituida por capas de lutitas y limolitas gris oscuras intercaladas con
considerables niveles areniscas y areniscas cuarzosas de grano medio, de coloración
marrón rojizo. (Salas, 1997).

Al norte y sur de la Comunidad de Aygachi aflora más de 1200 m de espesor de la formación


Belén. Se dispone concordantemente la Formación Vila Vila, en las serranías al norte y sur
de Aygachi, los estratos de areniscas cuarzosas alcanzan espesores de 1-2 m, presentan
estructuras sedimentarias de laminación paralela (fig. 3.3)

Generalmente la dirección de buzamiento de los afloramientos rocosos de esta formación


son de N15º W, 21SW.

Fig.3.3. Areniscas cuarzosas marrón rojizo de la Fm. Belén

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3.5.1.2. Cenozoico

Las rocas de edad Cenozoico se hallan ubicadas de manera restringida en el lado este del
Acuífero de Aygachi.

3.5.1.2.1. Neógeno

3.5.1.2.1.1. Formación Ulloma

Ahlfeld (1946), definió la localidad tipo, para esta unidad, en el Pueblo de Ulloma, ubicado
a las orillas del Rio Desaguadero, de la Provincia Pacajes del Departamento de La Paz.

La litología de la Formación Ulloma, corresponde a capas arenosas con material tobaceo


de coloración rojizo hasta anaranjado y grises a plomizos, los cuales se intercalan con
estratos limosos y gravas, presenta una textura áspera a rugosa.

El espesor de la Formación Ulloma, puede llegar hasta los 10 m; la base es discordante a


la Formación Corocoro y el límite superior, es cubierto por la superficie actual de erosión.
Esta formación, corresponde al Neógeno (Mioceno Superior) y está formada por procesos
fluviales y en parte eólicos.

Esta unidad formacional aflora en el lado este del área de estudio, al suroeste de la
Comunidad de Antapata, litológicamente está compuesta por facies detríticas de arenas de
grano fino y medio, gravas y limos, (Soruco y Díaz, 1996).

3.5.1.3. Depósitos Cuaternarios

Son depósitos no consolidados de bloques, gravas y arcillas, ubicados frecuentemente en


los taludes de las serranías y partes planas del área de estudio (Fig. 3.4).

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Fig. 3.4. Columna litoestratigráfica del Cuaternario

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3.5.1.3.1. Depósitos fluvio-lacustre

Estos depósitos cuaternarios son los más abundantes en el área estudio, abarca hasta el
60 % y está constituido por gravas y arenas, con intercalaciones de arcilla marrón claro y
gris oscuro, las gravas presentan alto grado de redondeamiento debido al transporte fluvial
(fig.3.5).

Arcilla gris oscuro

Arcilla marrón claro

Niveles de grava con


matriz arenosa

Fig.3.5. Gravas y arenas fluviales cubiertos por sedimentos lacustres

3.5.1.3.2. Deposito lacustre

Limos de origen lacustre se observan en el lado oeste del área de estudio, originados por
la regresión y evaporación del lago.

3.5.1.3.3. Depósitos aluviales

Estos depósitos están compuestos por sedimentos cuaternarios sin selección de gravas,
arenas, limos y arcillas, depositados en los márgenes de ríos y zonas de pérdida de
capacidad de arrastre y velocidad de flujo (fig 3.6)

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Grava

Fig. 3.6. Depósitos aluviales sin selección de granulometría variada.

3.5.1.3.4. Depósitos de abanicos aluviales

Son sedimentos constituidos por arenas, gravas y limos, el material de granulometría más
gruesa se deposita en la parte superior y en el borde inferior el material fino como las
arcillas. El área de estudio presenta la parte distal del abanico aluvial de gran dimensión
ubicado en el lado este del acuífero y al norte abanicos menores procedentes de los cerros
Liapata y Cantu Uyuvinto (fig. 3.7)

Granulometría más gruesa

Granulometría fina

Fig. 3.7. Abanico aluvial al norte del acuífero

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3.5.1.4. Depósitos por procesos gravitacionales

3.5.1.4.1. Coluvio-fluvial

Los depósitos coluvio-fluviales se los encuentran principalmente en el lado este del cerro
Liapata, están constituidos por materiales detríticos sin selección como gravas, arenas,
limos y arcillas que proceden a causa de la gravedad y erosión fluvial.

3.5.1.4.2. Deposito Coluvial

Estos sedimentos son los más recientes, en el área de estudio se los puede observar
especialmente alrededor de la Serranía Jiskha Kkollu y Loma Punku Vintu, están
constituidos por depósitos detríticos de gravas angulosas a subangulosas y limos,
distribuida de forma caótica sin selección, ni estratificación aparente.

Este depósito se origina por procesos gravitacionales, procedentes de las partes altas de
esta zona, pero estas presentan dimensiones y espesores reducidos, lo cual no es favorable
para la ocurrencia de agua subterránea.

3.5.2. GEOLOGÍA ESTRUCTURAL

Estructuralmente el área de estudio está representada por fallas y pliegues, con orientación
preferencial de NNW-SSE originadas por distintas fases tectónicas registradas desde el
paleozoico medio hasta los eventos tectónicos más recientes que han afectado el área de
estudio (Salas, R. 1997).

3.5.2.1. Pliegues

Las estructuras plegadas presentan un rumbo preferencial de NW a SE, se desarrollan en


areniscas, areniscas cuarzosa marrón amarillentas y limolitas marrón rojizo
correspondientes a las formaciones Vila Vila y Belén del Paleozoico, estas, están situadas
de norte a sur atravesando la Comunidad de Iquiaca Chico. Se distinguen pliegues mayores
antiformes y sinformes correspondientemente entre sí (mapa 3).

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3.5.2.2. Fallas

Una falla está desarrollada en la Serranía Lianpata, que muestra a la Formación Belén
cabalgando a la Formación Vila Vila a lo largo de 2000 m aproximadamente, el rumbo de la
falla es N35ºW, 38 NE. También se distingue fallas de desplazamiento de rumbo de
longitudes importantes de dirección E a W, cortando la continuidad de las unidades
litológicas y estructuras geológicas en el área (mapa 3).

3.5.3. GEOMORFOLOGÍA

El acuífero de Aygachi es una cuenca, ubicada entre dos serranías: por el norte, las
serranías Liapata y Cantu Uyuvinto de altura máxima de 4250 m.s.n.m., hacia el sur se
encuentra los cerros Jiskha Kkollu y Punku Vintu con altura máxima de 3800 msnm. Por el
este se encuentra limitado por la serranía de la comunidad de Pucarani y al oeste limita el
rio Mejeasa y el Lago Titicaca.

El área de estudio presenta la siguientes geoformas (mapa 3)

3.5.3.1. Geoformas de origen estructural y denudacional

3.5.3.1.1. Serranía alta

Estas geoformas corresponden a rocas del Devónico, son relieves positivos de crestas
suaves que presentan alto grado de fracturamiento, originados por procesos estructurales
que posteriormente fueron erosionadas, hasta formar valles debido a procesos fluviales,
ubicado al norte del Acuífero de Aygachi (fig 3.8).

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Fig. fig 3.8. Serranías altas, erosionadas por procesos fluviales

3.5.3.1.2. Serranía media

Esta geoforma estructural, se halla ubicado en el lado sur y este del acuífero de Aygachi,
corresponde a la serranía Jiskka Kkollu y Punku Vintu y la serranía del municipio de
Pucarani respectivamente, son rocas del Devónico altamente fracturadas, que presenta un
relieve medio de crestas redondeadas (fig 3.9).

Fig. 3.9. Serranía Jiskka Kkollu y Punku Vintu ubicada al sur del acuifero

3.5.3.1.3. Serranías bajas

Se observa en la parte este del área de estudio, está representado por depósitos de la
formación Ulloma, producto de procesos deposicionales y erosionales.

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3.5.3.2. Geoformas de origen fluvial

3.5.3.2.1. Abanicos aluviales

Se hallan al norte del Acuífero de Aygachi en la desembocadura de los ríos, que proviene
de los cerros Liapata y Cantu Uyuvinto y abarcan hasta el Rio Sehuenka, su relieve es muy
suave, generalmente sus dimensiones son reducidas. El lado este del acuífero muestra la
parte distal de un abanico aluvial de gran extensión (fig 3.10).

Abanicos aluviales

Fig. 3.10. Abanicos aluviales en el lado norte del acuífero de Aygachi

3.5.3.2.2. Bajadas

Geomorfológicamente es la unión de la parte distal de dos abanicos aluviales adyacentes


ubicados a lo largo del frente de la serranía Cantu Uyuvinto, que se disponen extendidos y
unidos lateralmente, formando una superficie semiplana y uniforme denominada bajada (fig
3.11).

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Bajada

Fig.3.11. Unión de dos abanicos aluviales, formando una bajada

3.5.3.2.3. Terrazas aluviales

Son geoformas de erosión fluvial, ubicados en los márgenes del rio Sehuenka, se desarrolla
por la disección vertical de sedimentos de las estrechas llanuras aluviales, cambiando el
nivel de base.

Su desarrollo es limitado, ya que el área presenta una topografía semiplana y el flujo es de


tipo laminar, donde el material transportado por los ríos sedimentan a causa del cese de la
capacidad de erosión y transporte. Se observaba la existencia de tres etapas de cambio de
nivel de base, donde la terraza antigua se encuentra más alejada del rio en el último
escalón y la más reciente en el borde del mismo, en las cuales no muestra correlación de
cotas en ambos extremos del rio, denominándose terrazas de tipo acíclico, (fig.3.12).

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Terraza antigua

Terraza media

Terraza reciente

Fig. 3.12. Terrazas aluviales acíclicas en los bordes de Rio Sehuenka

3.5.3.2.4. Llanura aluvial

Es una geoforma de acumulacion fluvial, presenta una superficie relativamente plana, está
asociada al rio Sehuenka y Punku ubicado al NW Y SE, respectivamente del área de estudio
(fig.3.13).

Llanura aluvial del


Rio Sehuenka

Fig.3.13. Llanura aluvial de superficie plana asociada al rio Sehuenka

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3.5.3.3. Geoformas de origen fluvio-lacustre

3.5.3.3.1. Llanura fluvio-lacustre (Ffl)

Esta geoforma se halla altamente desarrollada, dentro del área de estudio, por procesos
fluviales y lacustres, formando un relieve relativamente plano, el cual corresponde a las
comunidades de Antapata, Iquiaca, Kenakahua y Aygachi (fig.3.14).

Fig.3.14. Llanura fluvio-lacustre, extendida en toda el área de estudio

3.5.3.4. Geoformas de origen lacustre

3.5.3.4.1. Llanura lacustre

Se halla expuestas en es el lado oeste del acuífero, presenta una superficie relativamente
pana.

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3.5.3.5. Geoformas debido a procesos gravitacionales

3.5.3.5.1. Coluvio

Estas acumulaciones ocasionadas por la gravedad, se ubican con mayor frecuencia en las
laderas de los cerros Jiskka Kkollu y Punku Vintu, sus dimensiones son reducidas y su
espesor es despreciable (fig.3.15).

Fig.3.15 Coluvios depositados en los bordes del cerro Jiskha Kkollu y Punku Vintu

3.5.3.5.2. Coluvio-fluvial

Estas geoformas de origen gravitacional y fluvial, se ubican en su mayoría en la parte norte


de la comunidad de Aygachi y en el lado oeste del Rio Terce en el borde de los cerros
Liapata y Cantu Uyuvinto sus dimensiones son limitadas y su espesor es despreciable.

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3.5.4. DISEÑO DE DRENAJE

Mediante el análisis de imagen satelital se pudo obtener una idea del tipo de roca y suelo
existentes en el área de estudio, así como índicos de control estructural.

Se han identificado cuatro diseños de drenaje dominantes (mapa 2):

A. Diseño de drenaje subdendrítico

Este tipo de drenaje se observa en la zona norte del área de estudio, en la Serranía
Lianpata y Cantu Uyuvinto, presentan una pendiente moderada, en donde fluye sobre rocas
falladas, plegadas y fracturado del Devónico ( Vila Vila y Belén), erosionando así estos
materiales y favoreciendo la infiltración de aguas superficiales.

B. Diseño de drenaje meandrico

Al noreste de la zona de estudio, correspondiente a aguas arriba de los ríos Sehuenka y


Luquicachi, se identifica este diseño de drenaje, el cual fluye sobre la superficie plana de la
llanura fluvio-lacustre, presentando canales que desarrollaron curvas, al mismo tiempo está
relacionado a la buena infiltración por su influencia litológica.

C. Diseño de drenaje trenzado

En la zona central del Acuífero de Aygachi, correspondiente al rio Sehuenka, se observa


divisiones de canales de dicho rio, que al mismo tiempo se entrelazan y separan, sin
embargo su extensión es limitada.

D. Diseño de drenaje anárquico

Se lo halla al este del área de estudio, sus ríos corren sobre una superficie de ligera
inclinación de la formación Ulloma de edad cuaternaria, hacia las lagunas Cosa Kota, no
presentan integración.

3.5.4.1. Análisis del drenaje:

El grado de integración es moderado a bueno, donde los ríos pequeños se unen al rio de
mayor extensión y a los ríos principales, siendo así que estos ríos presentan formas y

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distribución de manera variada en toda el área de estudio, donde existen zonas, como A
(diseño de drenaje subdendritico) con influencia de control litológico y estructural o como B,
C y D que presentan uniformidad de las condiciones de erosión.

Las rocas, al norte del área, litológicamente son de granulometría gruesa, por lo tanto,
presentan baja densidad, favoreciendo a la infiltración de aguas superficiales; sin embargo,
toda la zona plana, ocupada por sedimentos finos, está conformada por las arcillas, limos,
arenas y gravas presentan una densidad media e infiltración moderada.

El diseño de drenaje al norte del área de estudio está orientado bajo la influencia de factores
geológicos- estructurales (fallas, pliegues y fracturas), por otro lado el diseño de drenaje
que yace sobre la superficie plana, está orientada bajo factores relacionados al desarrollo
de drenaje construccional, como el meándrico.

3.5.4.2. Conclusiones

Se realizó la clasificación de los tipos de diseños de drenaje en base a la descripción de las


características del drenaje, litología y grado de control estructural, permitiendo determinar
áreas favorables de infiltración y posible recarga del acuífero.

El acuífero de Aygachi está constituido por sedimentos clásticos del pleistoceno a reciente,
que dieron origen a geoformas como: abanicos aluviales, terrazas aluviales, llanuras
aluviales, llanura fluvio-lacustre, estas geoformas se caracterizan por ser zonas de alto
potencial para la acumulación de agua subterránea o de recarga.

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CAPITULO IV. HIDROGEOLOGÍA DEL ACUÍFERO DE AYGACHI

4.1. CARACTERÍSTICAS HIDROGEOLÓGICAS DEL ACUÍFERO

El Acuífero de Aygachi, se ubica en una cuenca que presenta características


hidrogeológicas, favorables en los depósitos del relleno cuaternario. Ocupa toda la llanura
fluvio-lacustre y el piedemonte circundante

El piedemonte, corresponde a la zona de recarga del acuífero, la llanura fluvio-lacustre es


una cuenca simple y abierta, con eje longitudinal de dirección E-W, el cual corresponde a
la zona de conducción, y a partir de ésta, a la zona de descarga del lago Titicaca.

El acuífero está caracterizada, al norte y sur por la presencia de unidades geológicas,


afectadas por procesos geomorfológicos y estructurales; al este con depósitos del Plioceno
superior y al oeste por el Lago Titicaca.

4.2. DISTRIBUCIÓN VERTICAL DEL AGUA SUBTERRÁNEA EN EL ACUÍFERO

La hidrogeología del acuífero de Aygachi, presenta una distribución de sedimentos de


manera vertical en el subsuelo, constituye los depósitos más modernos del cuaternario.
Hidrogeológicamente, corresponde al acuífero libre, que está sujeto a la presión
atmosférica, y se asienta sobre una capa relativamente impermeable.

La distribución vertical del agua subterránea en la cueca de Aygachi es de manera variada,


ya que los niveles freáticos en el sector noreste del dicho acuífero, se encuentra a
profundidades menores a los 2.5 m y aquellos ubicados al oeste y sur del acuífero,
presentan profundidades mayores a los 2.5 m.

1. Zona de aireación: En la figura 4.1, se puede observar que la zona de aireación, aquella
que yace inmediatamente por debajo de la superficie terrestre, presenta raíces de
plantas y se encuentra a 60 cm por debajo del suelo, en esta zona existe más aire que
agua dentro de los poros.

2. Zona de capilaridad: La figura 4.1, muestra a la zona de capilaridad por debajo de la


zona de aireación, donde está tiene un espesor de 25 cm. en esta zona los poros
presentan más agua que aire, a causa de la capilaridad que permite el ascenso del agua
a los espacios vacíos.

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3. Nivel freático: La figura 4.1, muestra el nivel freático a 85 cm por debajo de la superficie
terrestre, la unión de tres o más niveles freáticos o piezómetros, medidos en un lugar
determinado, generan una superficie de agua subterránea denominada, superficie
freática.

4. Zona de saturación: Es la zona que se ubica debajo de la zona de aireación e inicia a


partir del nivel freático, en ella los poros de sedimentos cuaternarios contienen solo agua.
El agua de esta zona, se acumula por infiltración y percolación directa de aguas
superficiales.

Zona de aireación
Nivel freático

Zona de saturación

Fig.4.1. Distribución vertical del agua subterránea, en la región SE del acuífero

4.3. INVENTARIO DE FUENTES DE AGUA.

Al inicio del estudio se realizó el inventario de fuentes de agua subterránea en época de


estiaje, del mes de septiembre del año 2016, como ser: los pozos piezométricos, pozos
artesianos surgentes y manantiales, en este inventario se utilizó un mapa topográfico escala
1:20000 del IGM, fotografías aéreas, las cuales fueron geomorfológicamente interpretadas,
para ubicar las coordenadas GPS de los puntos de agua.

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El inventario de fuentes de agua, permitió establecer las características y condiciones


hidrogeológicas de la región, en base a la toma de puntos GPS, medida del nivel freático y
análisis, in situ, de la calidad físico-químico del fluido subterráneo, como ser: temperatura,
pH, solidos totales disueltos y conductividad eléctrica.

4.3.1. Pozos excavados

La Tabla 4.1 muestra un resumen de los pozos excavados.

Los pozos excavados generalmente cuentan con algún tipo de revestimiento, ya sea anillas
de cemento (fig.4.2), paredes de rocas (fig 4.3) o concreto, y en muchos casos éstas
simplemente están expuestas a la intemperie (fig. 4.5). La mayoría de estos pozos, están
cubiertas con una tapa móvil de concreto, y en la parte central tienen instaladas bombas
manuales y otras eléctricas incluso en algunos casos bombas de tipo eólico (fig. 4.4).

Estos pozos se encuentran cavados, en su mayoría, dentro de los depósitos fluvio-lacustres


y abanicos aluviales, éstos son aprovechados principalmente para consumo humano y
actividad agrícola.

Ht

Fig.4.2. Pozo excavado (P-47) revestido y cubierto con anillas de concreto y extracción del agua
subterránea con bomba manual

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El diámetro de los pozos es aproximadamente mayor a un metro y menos a dos, la


profundidad del nivel freático, bajo la superficie, varía según la ubicación de los pozos, de
2-6 m, los cuales están distribuidos generalmente en geoformas fluvio-lacustes y fluviales
de diferentes cotas.

El nivel piezométricos de los pozos ubicados en geoformas de abanicos aluviales se


presentan a menores profundidades bajo la superficie terrestre, entre 1 - 2.5 m, los cuales
indican que el agua subterránea de estos lugares presentan mayor recarga y fluyen
subparalelo a la topografía. Sin embargo en geoformas fluvio-lacustres el nivel freático se
encuentra a mayor profundidad entre 2.5 – 6 m, ya que está conformada por variada
composición granulométrica y se encuentra alejado de la zona de recarga con menor
pendiente.

2.65 m

Fig.4.3. Pozo (P-104) excavado revestido con paredes de roca

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Fig.4.4. Pozo excavado (P-21), con obtención de agua subterránea mediante bomba eólica

Frecuentemente los pozos sin revestimiento presentes en el área de estudio, muestran


partículas de material inadecuado en suspensión, mediante esta situación el agua
subterránea del pozo toma coloración muchas veces marrón a verdosa, dando un uso
inadecuado para el consumo humano

3.18

Fig. 4.5. Pozo (P-35) sin revestimiento ni cubierto, expuesto a la intemperie

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4.3.2. Pozos artesiano surgente

Son aquellos pozos de paredes selladas por donde asciende el agua subterránea hasta la
superficie terrestre, procedentes únicamente de los acuíferos confinados, sometidos bajo
presión atmosférica, litostática e hidrostática, se hallan ubicados solamente en la planicie
de los depósitos fluvio-lacustres, donde no se tomó datos de la profundidad a la que se
encuentra (fig.4.6) , ya que estos se realizaron hace más de 20 años, pero aun así existe
un inventario de la calidad físico-químico de estas aguas (tabla 4.3).

Según los estudios geofísicos realizaos por Soria (1969), en la localidad de Pucarani, el
espesor del depósito cuaternario varía entre 80 a 120 m de profundidad de los que solo 20
- 45 m constituyen los acuíferos, las perforaciones efectuadas establecieron que las
unidades del Cenozoico superior constituyen reservas importantes de agua subterránea
(Formación Umala). Estas aguas presentan una dirección de flujo que se mueve desde el
flanco occidental de la Cordillera Real infiltrándose en el ápice de los abanicos aluviales en
dirección suroeste, siguiendo la pendiente de la topografía hasta hallar las barreras de rocas
paleozoicas.

Fig.4.6. Pozo artesiano surgente (S-7) ubicado en la localidad de Iquiaca

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4.3.3. Manantiales

Los manantiales del área de estudio son aguas que generalmente surgen de depósitos
cuaternarios de abanicos aluviales, dispuestos de manera discontinua en los pies de los
cerros Lianpata y Cantu Uyuvintu. Estas aguas llegan a convertirse en una forma de
descarga natural de agua subterránea (fig. 4.7 y 4.8).

Al igual que los pozos cavados, los manantiales también fueron inventariados dando un
total de seis puntos; datos tomados en época de estiaje en el mes de septiembre (Tabla
4.2).

Fig.4.7. Manantial (M-1) ubicado al norte de acuífero de Aygachi, en sedimentos limosos y


arenosos de depósitos de abanicos aluviales

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Fig. 4.8. Manantial (M-3) que emerge de depósitos coluvio-fluviales, ubicado al oeste del cerro
Cantu Uyuvintu.

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Tabla 4.1. Inventario de pozos excavados

COORDENADAS NIVEL FREATICO NIVEL PIEZOMETRICO PARAMETROS FISICO - QUIMICOS


NIVEL FREATICO
(METROS BAJO (METROS SOBRE EL
ADEME (METROS BAJO
FECHA Nº POZO BOCA DE POZO) NIVEL DEL MAR) OBSERVACIONES
SUPERFICIE) MBS SOLIDOS
MBBP MSNM CONDUCTIVIDAD
TOTALES TEMPERATURA
X Y Z pH ELECTRICA
DISUELTOS
m m m m ppm uS/cm ºC

05/09/2016 P-1 551401 8187139 3845 4,21 0 4,21 3845 7,25 300 590 8,7 Pozo sin revestimiento

05/09/2016 P-2 551178 8187291 3801 2,4 0 2,4 3801 8,54 320 620 14,8 Pozo sin revestimiento

Pozo excavado, revestido con


05/09/2016 P-3 551070 8187270 3821 4,24 0,3 3,94 3820,7 - - - -
anillas de cemento

05/09/2016 P-4 550386 8186978 3831 2,46 0 2,46 3831 - - - - Pozo sin revestimiento

05/09/2016 P-5 550307 8187050 3835 2,69 0 2,69 3835 7,6 270 520 10,7 Pozo sin revestimiento

Pozo excavado, revestido con


05/09/2016 P-6 550473 8187112 3844 - - - 3844 7,14 290 560 14,01 anillas de cemento, con bomba
manual
Pozo excavado , revestido con
05/09/2016 P-7 549042 8186192 3855 4,33 0 4,33 3855 7,17 390 750 12,2
anillas de cemento

05/09/2016 P-8 548945 8186079 3853 45 0 - 3853 7,87 80 160 13,7 Pozo sin revestimiento

05/09/2016 P-9 548945 8186079 3853 4,18 0 4,18 3853 7,96 330 650 20,8 Pozo con bomba eolica

Pozo revestido con anillas de


05/09/2016 P-10 548665 8186005 3855 4,6 0,1 4,5 3854,9 7,92 80 160 14,7
cemento , con bomba manual

Pozo revestido con anillas de


05/09/2016 P-11 548479 8186308 3850 4,65 0,5 4,15 3849,5 7,66 130 260 14,8
cemento , con bomba manual

Pozo revestido con anillas de


05/09/2016 P-12 548156 8186497 3846 2,92 0,3 2,62 3845,7 7,52 127 520 15,8
cemento , con bomba manual

Pozo revestido con anillas de


05/09/2016 P-13 548143 8186526 3847 2,96 0,3 2,66 3846,7 7,71 320 630 13,6
cemento , con bomba manual

Pozo excavado , revestido con


05/09/2016 P-14 548134 8186578 3848 3,06 0,5 2,56 3847,5 7,87 380 750 13,8
anillas de cemento

05/09/2016 P-15 548108 8186398 3847 3,35 0,3 3,05 3846,7 7,83 190 370 14 Pozo excavado

05/09/2016 P-16 547870 8186398 3847 - - - 3847 - - - - Pozo cubierto

05/09/2016 P-17 547838 8186375 3847 3,68 0,45 3,23 3846,55 7,36 790 1560 16,9 Pozo sin revestimento

05/09/2016 P-18 547893 8185886 3790 - - - 3790 8,01 80 160 14,2 Pozo excavado y cerrado

Pozo excavado revestido con


06/09/2016 P-19 547512 8186389 3829 3,65 0,3 3,35 3828,7 6,8 100 210 15,6
cemento
Pozo excavado revestido con
06/09/2016 P-20 547211 8186413 3832 4,12 0,4 3,72 3831,6 7,16 90 170 16,9 anillas de cemebto y bomba
manual

06/09/2016 P-21 546875 8186295 3836 3,81 0,2 3,61 3835,8 - - - - Pozo excabado con bomba eolica

50
ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

COORDENADAS NIVEL FREATICO NIVEL PIEZOMETRICO PARAMETROS FISICO - QUIMICOS


NIVEL FREATICO
(METROS BAJO (METROS SOBRE EL
ADEME (METROS BAJO
FECHA Nº POZO BOCA DE POZO) NIVEL DEL MAR) OBSERVACIONES
SUPERFICIE) MBS SOLIDOS
MBBP MSNM CONDUCTIVIDAD
TOTALES TEMPERATURA
X Y Z pH ELECTRICA
DISUELTOS
m m m m ppm uS/cm ºC

Pozo excavado revestido con


06/09/2016 P-22 546800 8186341 3835 3,93 0,3 3,63 3834,7 7,14 180 360 16
anillas de cemento

06/09/2016 P-23 546863 8186474 3834 3,03 0 3,03 3834 - - - - Pozo excabado abandonado

06/09/2016 P-24 546866 8186656 3837 4,1 0 4,1 3837 7,27 270 520 13,8 Pozo sin revestimiento

Pozo excavado ,revestido con


06/09/2016 P-25 546665 8186572 3838 4,15 0,1 4,05 3837,9 7,25 290 570 17
anillas de cemento

06/09/2016 P-26 546609 8186364 3841 378 0,1 377,9 3840,9 - - - - Pozo excavado tapado

Pozo excavado revestido con


06/09/2016 P-27 546383 8186418 3845 3,46 0,6 2,86 3844,4 7,53 170 330 15,7
cemento
Pozo excavado revestido con
06/09/2016 P-28 546323 8186477 3844 3,21 0,4 2,81 3843,6 7,68 100 190 14,7 anillas de cemento, con bomba
electrica
Pozo excavado revestido con
06/09/2016 P-29 546298 8186907 3844 3,92 0 3,92 3844 - - - -
paredes de roca

06/09/2016 P-30 546370 8187196 3844 2,83 0 2,83 3844 - - - - Pozo sin revestimiento

06/09/2016 P-31 546522 8187407 3846 1,55 0 1,55 3846 7,49 110 220 13,5 Pozo sin revestimiento

Pozo revestido con anillas de


06/09/2016 P-32 546535 8187494 3850 1,94 0,4 1,54 3849,6 7,34 130 260 12,6
cemento
Pozo con presencia de una
06/09/2016 P-33 546237 8187358 3847 157 0 157 3847 8,37 120 240 13,8 patina grasosade color verde
oscura

06/09/2016 P-34 546120 8187186 3846 3,31 0 3,31 3846 - - - - Pozo con una superficei grasosa

06/09/2016 P-35 545906 8186933 3844 3,18 0 3,18 3844 8,07 250 520 12,1 Pozo sin revestimiento

06/09/2016 P-36 545906 8186938 3844 4,18 0 4,18 3844 8,3 280 540 12,7 Pozo sin revestimiento

06/09/2016 P-37 545875 8186863 3842 2,9 0 2,9 3842 7,88 290 580 10,2 Pozo sin revestimiento

Pozo excavado con paredes


06/09/2016 P-38 546242 8186631 3840 3,76 0 3,76 3840 7,84 120 230 17,3
revestidas con roca

Pozo revestido con anillas de


06/09/2016 P-39 546811 8186192 3647 3,85 0,3 3,55 3646,7 7,36 110 220 16,9
cemento

Pozo revestido con anillas de


13/09/2016 P-40 553732 8186652 3839 2,04 0,6 1,44 3838,4 6,72 230 460 10,5
cemento y bomba manual

13/09/2016 P-41 553740 8186651 3827 1,9 0 1,9 3827 7,38 200 390 10,6 Pozo para uso de ganado

13/09/2016 P-42 553514 8186880 3830 1,03 0,5 0,53 3829,5 7,93 150 280 10,6 Pozo sin revestimiento

51
ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

COORDENADAS NIVEL FREATICO NIVEL PIEZOMETRICO PARAMETROS FISICO - QUIMICOS


NIVEL FREATICO
(METROS BAJO (METROS SOBRE EL
ADEME (METROS BAJO
BOCA DE POZO) NIVEL DEL MAR) SOLIDOS
SUPERFICIE) MBS CONDUCTIVIDAD
FECHA Nº POZO MBBP MSNM TOTALES TEMPERATURA OBSERVACIONES
ELECTRICA
DISUELTOS
X Y Z pH
m m m m ppm uS/cm ºC

13/09/2016 P-43 553165 8187206 3843 1,5 0,1 1,4 3842,9 7,61 130 250 11,3 Pozo revestido con roca

Pozo revestido con anillas de


13/09/2016 P-44 553070 8187285 3844 2,44 0,3 2,14 3843,7 7,7 70 130 10,5
cemento

Pozo revestido con anillas de


13/09/2016 P-45 553070 8187285 3844 2,43 0,2 2,23 3843,8 7,76 270 520 11,4
cemento

13/09/2016 P-46 552922 8186961 3843 1,91 0 1,91 3843 7,56 420 830 8,4 Pozo sin revestimiento

Pozo excavado , revestido con


13/09/2016 P-47 552741 8186691 3842 2,61 0,56 2,05 3841,44 7,97 250 480 12,7
anilla de cemento

Pozo excavado , revestido con


13/09/2016 P-48 552724 8186603 3842 2,57 0,3 2,27 3841,7 7,67 240 460 12,7
anilla de cemento

Pozo excavado , revestido con


13/09/2016 P-49 552769 8186255 3841 2,82 0,3 2,52 3840,7 7,48 230 460 13,7
anilla de cemento
Pozo excavado , revestido con
13/09/2016 P-50 552828 8186402 3841 2,64 0,1 2,54 3840,9 7,45 110 220 12,4 anilla de cemento y bomba
manual
Pozo excavado , revestido con
13/09/2016 P-51 552862 8187880 3847 3,65 0,2 3,45 3846,8 7,73 400 810 12,5 anilla de cemento y bomba
manual

13/09/2016 P-52 552785 8188256 3846 0,93 0 0,93 3846 7,59 210 410 11,6 Pozo sin revestimiento

Pozo excavado , revestido con


13/09/2016 P-53 552614 8188375 3848 1,69 0,1 1,59 3847,9 7,57 120 230 14
anilla de cemento

Pozo excavado , revestido con


13/09/2016 P-54 552408 8188570 3848 3,21 0,6 2,61 3847,4 7,43 150 300 11,6
anilla de cemento
Pozo excavado , revestido con
13/09/2016 P-55 552006 8188228 3844 2,56 0,6 1,96 3843,4 7,65 210 410 22 anilla de cemento y bomba
manual

13/09/2016 P-56 551988 8188057 3844 3,3 0 3,3 3844 - - - - Pozo excavado cubierto

Pozo excavado , revestido con


13/09/2016 P-57 552335 8188000 3845 1,85 0,1 1,75 3844,9 7,43 270 540 11,8
anilla de cemento

Pozo excavado , revestido con


13/09/2016 P-58 552334 8188022 3846 2,64 0,7 1,94 3845,3 7,65 200 400 12,3
anilla de cemento

13/09/2016 P-59 552340 8187957 3845 1,7 0 1,7 3845 7,48 170 330 18,4 Pozo sin revestimiento

13/09/2016 P-60 552209 8187410 3847 4 0,7 3,3 3846,3 - - - - Pozo excavado seco

Pozo excavado , revestido con


13/09/2016 P-61 551271 8186545 3842 5,84 0,15 5,69 3841,85 7,44 220 430 15,2 anilla de cemento con bomba
electrica
Pozo excavado , revestido con
13/09/2016 P-62 551189 8186505 3843 5,45 0,5 4,95 3842,5 7,55 290 570 15,6 anilla de cemento con bomba
manual
Pozo excavado , revestido con
13/09/2016 P-63 551082 8186630 3846 5,28 0,5 4,78 3845,5 7,09 250 480 24 anilla de cemento con bomba
electrica

13/09/2016 P-64 551032 8186458 3845 5,02 0,5 4,52 3844,5 7,47 450 890 16,2 Pozo cubierto

52
ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

COORDENADAS NIVEL FREATICO NIVEL PIEZOMETRICO PARAMETROS FISICO - QUIMICOS


NIVEL FREATICO
(METROS BAJO (METROS SOBRE EL
ADEME (METROS BAJO
BOCA DE POZO) NIVEL DEL MAR) SOLIDOS
SUPERFICIE) MBS CONDUCTIVIDAD
FECHA Nº POZO MBBP MSNM TOTALES TEMPERATURA OBSERVACIONES
ELECTRICA
DISUELTOS
X Y Z pH
m m m m ppm uS/cm ºC

Pozo excavado , revestido con


13/09/2016 P-65 550973 8186436 3846 5,93 0,1 5,83 3845,9 7,84 500 970 17 anilla de cemento con bomba
electrica
Pozo excavado , revestido con
13/09/2016 P-66 550947 8186390 3848 5,46 0,15 5,31 3847,85 7,46 480 920 13,6 anilla de cemento con bomba
electrica
Pozo excavado , revestido con
13/09/2016 P-67 550879 8186389 3846 5,15 0 5,15 3846 7,65 490 950 14,6 anilla de cemento con bomba
manual
Pozo excavado , revestido con
13/09/2016 P-68 550826 8186463 3845 5,38 0,3 5,08 3844,7 7,66 170 350 15,1 anilla de cemento con bomba
electrica
Pozo excavado , revestido con
13/09/2016 P-69 550675 8186406 3847 5,36 0,5 4,86 3846,5 7,15 230 440 16,4 anillas de cemento con bomba
electrica

13/09/2016 P-70 550480 8186003 3848 - - - 3848 7,47 230 450 16,4 Pozo excavado con bomba eolica

13/09/2016 P-71 549554 8185082 3848 2,38 0 2,38 3848 7,45 280 550 13 Pozo sin revestimiento

13/09/2016 P-72 549895 8184862 3849 2,87 0 - 3849 7,67 1070 2100 15,5 Pozo para uso de ganado

13/09/2016 P-73 549990 8184974 3847 2,92 0 2,92 3847 7,89 270 520 12,5 Pozo sin revestimiento

14/09/2016 P-74 550680 8184938 3845 - - - 3845 8,47 220 430 20 Pozo para uso de ganado

Pozo excavado , revestido con


14/09/2016 P-75 550616 8185049 3850 2,85 0,1 2,75 3849,9 7,93 850 1650 13,2
cemento
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-76 550539 8185104 3848 3,66 0,5 3,16 3847,5 7,8 570 1120 12,4 anillas de cemento con bomba
nanual
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-77 550445 8185175 3853 2,73 0 2,73 3853 7,62 930 1790 14,2 anillas de cemento con bomba
electrica
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-78 550408 8185269 3853 3,72 0,1 3,62 3852,9 7,3 980 1430 14,2 anillas de cemento con bomba
electrica
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-79 550314 8185411 3852 3 0 3 3852 7,37 710 1380 19 anillas de cemento con bomba
electrica
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-80 550294 8185425 3842 4,38 0,4 3,98 3841,6 7,57 480 950 14 anillas de cemento con bomba
electrica
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-81 550112 8185357 3846 4,12 0,2 3,92 3845,8 7,53 580 1130 13,8 anillas de cemento con bomba
electrica
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-82 548613 8184700 3843 3,64 0,2 3,44 3842,8 7,32 490 930 15
anillas de cemento

Pozo excavado , revestido con


14/09/2016 P-83 548838 8185206 3943 - - - 3943 7,48 380 750 16,7
anillas de cemento
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-84 548791 8185363 3842 4,26 0,5 3,76 3841,5 8,02 140 280 12,8 anilla de cemento con bomba
nanual
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-85 548720 8185421 3841 4,25 0,8 3,45 3840,2 7,64 250 500 12,8
anillas de cemento

Pozo excavado , revestido con


14/09/2016 P-86 548694 8185428 3841 4,23 0,5 3,73 3840,5 8,63 290 560 11,8
anillas de cemento

53
ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

COORDENADAS NIVEL FREATICO NIVEL PIEZOMETRICO PARAMETROS FISICO - QUIMICOS


NIVEL FREATICO
(METROS BAJO (METROS SOBRE EL
ADEME (METROS BAJO
FECHA Nº POZO BOCA DE POZO) NIVEL DEL MAR) SOLIDOS OBSERVACIONES
SUPERFICIE) MBS CONDUCTIVIDAD
MBBP MSNM TOTALES TEMPERATURA
X Y Z pH ELECTRICA
DISUELTOS
m m m m ppm uS/cm ºC
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-87 548644 8185408 3842 3,94 0,5 3,44 3841,5 7,83 200 400 13,8 anillas de cemento con bomba
manual
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-88 548602 8185438 3844 4,05 0,2 3,85 3843,8 7,93 150 280 15,7 anillas de cemento con bomba
manual
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-89 548191 8185138 3843 4,38 0,5 3,88 3842,5 7,4 340 670 24,5
anillas de cemento

Pozo excavado , revestido con


14/09/2016 P-90 547977 8184995 3840 4,57 0,4 4,17 3839,6 7,46 210 410 13,4
anillas de cemento
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-91 547934 8185175 3838 4,39 0,3 4,09 3837,7 7,6 370 750 13,1 anillas de cemento con bomba
manual
Pozo excavado , revestido con
14/09/2016 P-92 547358 8185315 3836 4,53 0,1 4,43 3835,9 7,64 190 370 16,2 anillas de cemento con bomba
manual

14/09/2016 P-93 544653 8185614 3834 4,12 0 4,12 3834 7,76 280 540 14,9 Pozo sin revestimiento

Pozo excavado , revestido con


14/09/2016 P-94 544691 8185533 3835 4,18 0,15 4,03 3834,85 7,94 180 370 11,4
anillas de cemento

14/09/2016 P-95 545110 8185623 3836 4,9 0 4,9 3836 7,57 350 690 11,2 Pozo sin revestimiento

Pozo excavado , revestido con


14/09/2016 P-96 545116 8185555 3836 4,17 0,15 4,02 3835,85 7,58 320 650 11,5
anillas de cemento

16/09/2016 P-97 543035 8188521 3824 1,55 0 1,55 3824 7,27 600 1210 11,9 Pozo sin revestimiento

Pozo excavado revestido con


16/09/2016 P-98 543059 8188492 3825 2,08 0 2,08 3825 7,51 520 1020 12,6
roca

Pozo excavado revestido con


16/09/2016 P-99 543002 8188486 3823 2,24 0,5 1,74 3822,5 7,56 1010 1920 13,4
roca

Pozo excavado revestido con


16/09/2016 P-100 543123 8188271 3823 1,93 0 1,93 3823 7,56 580 1120 11,2
roca

Pozo excavado revestido con


16/09/2016 P-101 543180 8188279 3824 2,18 0,1 2,08 3823,9 7,62 260 500 11,6
roca

16/09/2016 P-102 543578 8187966 3826 2,05 0 2,05 3826 7,63 330 630 12,9 Pozo sin revestimiento

Pozo revestido con anillas de


16/09/2016 P-103 543705 8187078 3831 3,19 0,6 2,59 3830,4 7,66 330 640 13,4
cemento

Pozo excavado revestido con


16/09/2016 P-104 543694 8187074 3831 2,63 0,2 2,43 3830,8 7,88 250 500 13,1
roca

Pozo revestido con anillas de


16/09/2016 P-105 543848 8186726 3832 2,35 0,7 1,65 3831,3 7,61 200 390 12,9
cemento

Pozo revestido con anillas de


16/09/2016 P-106 543964 8186593 3831 3,25 0,5 2,75 3830,5 7,44 260 520 12,7
cemento

Pozo revestido con anillas de


16/09/2016 P-107 544088 8186650 3833 2,4 0,4 2 3832,6 7,42 190 380 14,5
cemento

16/09/2016 P-108 544154 8186580 3835 2,34 0 2,34 3835 7,66 220 430 11,6 Pozo sin revestimiento

54
ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

COORDENADAS NIVEL FREATICO NIVEL PIEZOMETRICO PARAMETROS FISICO - QUIMICOS


NIVEL FREATICO
(METROS BAJO (METROS SOBRE EL
ADEME (METROS BAJO
BOCA DE POZO) NIVEL DEL MAR) SOLIDOS
FECHA Nº POZO SUPERFICIE) MBS CONDUCTIVIDAD OBSERVACIONES
MBBP MSNM TOTALES TEMPERATURA
ELECTRICA
X Y Z pH DISUELTOS

m m m m ppm uS/cm ºC

16/09/2016 P-109 544173 8186435 3835 2,78 0 2,78 3835 8 320 620 16,6 Pozo sin revestimiento

Pozo revestido con anillas de


16/09/2016 P-110 544209 8186448 3835 4,13 0,7 3,43 3834,3 7,66 260 520 15
cemento y bomba manual

Pozo revestido con anillas de


16/09/2016 P-111 544244 8186462 3835 2,62 0,1 2,52 3834,9 7,45 210 430 13,2
cemento

Pozo revestido con anillas de


16/09/2016 P-112 544519 8186319 3837 3,36 0,1 3,26 3836,9 7,55 160 310 16,4
cemento

Pozo revestido con anillas de


16/09/2016 P-113 544734 8186322 3836 3,82 0,5 3,32 3835,5 7,54 190 370 17,2
cemento

16/09/2016 P-114 544846 8186299 3836 3,27 0,5 2,77 3835,5 7,76 180 360 13,4 Pozo sin revestimiento

16/09/2016 P-115 545037 8186577 3838 2,66 0,1 2,56 3837,9 - - - - Pozo excavado cubierto

Pozo revestido con anillas de


16/09/2016 P-116 545111 8186690 3838 2,84 0,4 2,44 3837,6 7,68 170 330 14,1
cemento y bomba manual

Pozo revestido con anillas de


16/09/2016 P-117 544985 8186785 3838 2,79 0,2 2,59 3837,8 7,83 410 800 12,5
cemento

Pozo revestido con anillas de


16/09/2016 P-118 545019 8186857 3838 2,86 0,2 2,66 3837,8 7,64 340 670 12,9
cemento y bomba manual

23/09/2016 P-119 549307 8186553 3858 4,01 0 4,01 3858 7,39 400 800 12,2 Pozo sin revestimiento

23/09/2016 P-120 548826 8186878 3855 - 0,25 - 3854,75 - - - - Pozo cubierto

Pozo revestido con anillas de


23/09/2016 P-121 546967 8186647 3838 4,05 0,05 4 3837,95 7,27 260 520 13
cemento y bomba manual

Pozo revestido con anillas de


23/09/2016 P-122 546215 8186905 3844 4,16 0,1 4,06 3843,9 8,01 270 530 12,3
cemento

23/09/2016 P-123 544824 8186655 3838 2,78 0 2,78 3838 7,73 400 810 12,3 Pozo sin revestimiento

Pozo revestido con anillas de


23/09/2016 P-124 544907 8186704 3838 2,83 0,2 2,63 3837,8 7,62 380 750 12,8
cemento

Pozo revestido con anillas de


23/09/2016 P-125 545110 8186910 3838 2,6 0,3 - 3837,7 7,81 420 850 12,2
cemento con bomba manual

23/09/2016 P-126 545401 8185499 3837 4,81 0 4,81 3837 7,58 200 400 11,2 Pozo sin revestimiento

23/09/2016 P-127 545494 8185609 3836 4,88 0 4,88 3836 7,59 390 780 11,4 Pozo sin revestimiento

23/09/2016 P-128 547734 8185288 3836 4,19 0,1 4,09 3835,9 7,75 110 230 14,3 Pozo revestido con cemento

Pozo revestido con anillas de


23/09/2016 P-129 549024 8185368 3842 4,2 0,4 3,8 3841,6 8,01 150 300 12,4
cemento con bomba manual

55
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COORDENADAS NIVEL FREATICO NIVEL PIEZOMETRICO PARAMETROS FISICO - QUIMICOS


NIVEL FREATICO
(METROS BAJO (METROS SOBRE EL
ADEME (METROS BAJO
BOCA DE POZO) NIVEL DEL MAR) SOLIDOS
SUPERFICIE) MBS CONDUCTIVIDAD
FECHA Nº POZO MBBP MSNM TOTALES TEMPERATURA OBSERVACIONES
ELECTRICA
DISUELTOS
X Y Z pH
m m m m ppm uS/cm ºC

23/09/2016 P-130 549004 8185513 3842 - 0,4 - 3841,6 - - - Pozo excavado cubierto

23/09/2016 P-131 546590 8185734 3836 4,72 0 4,72 3836 7,81 390 770 12 Pozo sin revestimiento

23/09/2016 P-132 546898 8185738 3836 4,3 0 4,3 3836 7,72 400 790 11,9 Pozo sin revestimiento

Pozo revestido con anillas de


23/09/2016 P-133 552819 8186832 3843 2,59 0,5 2,09 3842,5 7,66 250 500 12,7
cemento con bomba manual

23/09/2016 P-134 544007 8186408 3832 2,38 0 2,38 3832 7,65 220 450 11,3 Pozo sin revestimiento

23/09/2016 P-135 544272 8186418 3835 2,79 0 2,79 3835 7,58 200 380 13,2 Pozo sin revestimiento

Pozo revestido con anillas de


23/09/2016 P-136 546081 8186365 3844 3,63 0,3 3,33 3843,7 7,59 180 360 12,5
cemento con bomba manual

Pozo revestido con anillas de


23/09/2016 P-137 546053 8186188 3844 3,51 0,2 3,31 3843,8 7,42 220 450 12,7
cemento con bomba manual

Pozo revestido con anillas de


23/09/2016 P-138 552570 8186118 3844 2,92 0,3 2,62 3843,7 7,78 - 590 12,3
cemento con bomba manual

Tabla 4.2. Inventario de manantiales


NIVEL
COORDENADAS PARAMETROS FISICO - QUIMICOS
PIEZOMETRICO
(METROS SOLIDOS
Nº SOBRE EL NIVEL
CONDUCTIVIDAD
FECHA TOTALES TEMPERATURA OBSERVACIONES
MANANTIAL X Y Z pH ELECTRICA
DEL MAR) DISUELTOS

m ppm uS/cm ºC
Manantial cubiento
05/09/2016 M-1 546347 8187641 3851 3851 7,65 50 110 13,3 con paredes de
cemento

05/09/2016 M-2 546297 8187569 3852 3852 7,36 80 160 12,6 Manantial

Manantial revestido
16/09/2019 M-3 543096 8189169 3808 3808 6,6 90 170 15,1
con roca

Manantial revestido
16/09/2019 M-4 543106 8189280 3822 3822 6,85 90 170 14,5
con roca

Manantial revestido
16/09/2019 M-5 543127 8188870 3828 3828 7,13 70 130 12,6
con roca

16/09/2019 M-6 543753 8187775 3829 3829 7,69 120 230 14,7 Manantial

56
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Tabla 4.3 Inventario de pozos artesianos surgentes

COORDENADAS NIVEL DE LA PARAMETROS FISICO - QUIMICOS


SUPERFICIE
TERRESTRE
Nº (METROS
SOLIDOS TOTALES CONDUCTIVIDAD
FECHA TEMPERATURA OBSERVACIONES
POZO X Y Z pH DISUELTOS ELECTRICA
SOBRE EL NIVEL
DEL MAR)
m ppm uS/cm ºC

Pozo artesiano
05/09/2016 S-1 549085 8186281 3855 3855 7,5 80 160 14,05
surgente

Pozo artesiano
05/09/2016 S-2 548443 8186265 3847 3847 7,86 80 160 13,9
surgente

Pozo artesiano
05/09/2016 S-3 548432 8186277 3848 3848 7,85 80 160 13,7
surgente

Pozo artesiano
05/09/2016 S-4 546619 8186364 3841 3841 7,89 90 170 12,8
surgente

Pozo artesiano
05/09/2016 S-5 546498 8186614 3842 3842 7,9 90 180 15,6
surgente

Pozo artesiano
13/09/2016 S-6 552721 8187777 3846 3846 7,48 100 200 14,7
surgente

Pozo artesiano
13/09/2016 S-7 552959 8187862 3848 3848 7,61 80 150 15,7
surgente

Pozo artesiano
13/09/2016 S-8 552800 8188233 3848 3848 7,88 70 140 14,7
surgente

Pozo artesiano
13/09/2016 S-9 552017 8188230 3845 3845 7,7 120 230 14
surgente

Pozo artesiano
13/09/2016 S-10 552151 8188019 3845 3845 7,78 100 200 15,5
surgente

Pozo artesiano
14/09/2016 S-11 549972 8185478 3844 3844 7,58 100 200 14,7
surgente

Pozo artesiano
14/09/2016 S-12 548615 8184704 3844 3844 7,87 120 200 16,3
surgente

Pozo artesiano
14/09/2016 S-13 548862 8185188 3841 3841 7,83 100 220 17,2
surgente

Pozo artesiano
14/09/2016 S-14 548910 8185163 3841 3841 7,59 110 190 15
surgente

Pozo artesiano
14/09/2016 S-15 548174 8185192 3840 3840 7,69 100 190 14,3
surgente

Pozo artesiano
16/09/2016 S-16 543858 8186751 3831 3831 7,81 120 230 15
surgente

57
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4.4. RÉGIMEN DEL AGUA SUBTERRÁNEA

El mapa 5, evidencia una dirección preferencial del flujo subterráneo, que abarca del
noreste hacia el este del Acuífero de Aygachi. Con base en este mapa y los datos anteriores,
es posible identificar las principales zonas de recarga y descarga.

4.4.1. Zonas de recarga del acuífero

La recarga del Acuífero de Aygachi, varía de acuerdo a la permeabilidad de los sedimentos


y rocas, cantidad y distribución de la precipitación que cae en la zona y de la infiltración que
se produce a partir del flujo superficial.

La recarga más importante, se ubica en el lado noreste del acuífero, es decir en la parte
distal del abanico aluvial, proveniente de los pies de la Cordillera Oriental. El abanico aluvial
es la recarga principal del acuífero alojado en las secuencias fluvio-lacustres y fluviales.

Otro flujo de recarga proviene de los abanicos aluviales de menor extensión ubicados al
norte del acuífero, con dirección de flujo subterráneo de norte a sur.

También, la recarga del acuífero se da mediante la recarga natural, por infiltración directa
del agua de lluvia en épocas de alta precipitación, por medio de la escorrentía superficial
en serranías de rocas ordovícicas impermeables, ubicadas al este, norte y sureste del área
de estudio ve infiltración de las aguas de los manantiales y pozos artesianos surgentes
ubicados en el borde de la Serranía Cantu Uyuvintu y depósitos fluvio-lacustres
respectivamente.

4.4.2. Descarga del acuífero

Debido al hecho que el principal eje de drenaje subterráneo sigue una dirección NE - W,
observando la topografía del área, la cual corresponde a una llanura fluvio-lacustre, es lícito
afirmar que el área de descarga del sistema acuífero se ubica hacia el margen W y S, en
particular en el Lago Titicaca.

58
ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

4.4.2.1. Formas de descarga natural

4.4.2.1.1. Manantiales

Los manantiales se encuentran distribuidos en los bordes del cerro al norte del área de
estudio, en su mayoría son del tipo artesiano, donde el agua se mueve desde el fondo hacia
arriba a causa de la presión artesiana; generalmente son de poco caudal, otros llegan a
formar superficies anegadas, lo cual no permite realizar pruebas de aforos, siendo este un
proceso de descarga natural de aguas subterráneas (fig 4.9).

Fig.4.9 Descarga natural por medio del manantial ubicado al oeste de Cerro Lianpata

4.4.2.2. Descarga artificial

4.4.2.2.1. Pozos excavados y perforados:

Una forma de descarga artificial es la explotación de aguas subterráneas mediante la


existencia de gran cantidad de pozos excavados de profundidad que varía entre 1 a 6

59
ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

metros y en menor número pozos perforados, que los pobladores usan para abastecer sus
necesidades domésticas.

La zona de descarga del acuífero es la zona baja, que coincide con el oeste, centro y sur
del área, por donde pasa el Rio Sehuenka y Luquicachi respectivamente, que descarga sus
aguas al Lago Titicaca. La presencia de vegetación indica que el nivel freático está cerca
de la superficie.

4.5. DEFINICIÓN DEL ACUÍFERO Y CARACTERÍSTICAS

4.5.1. Acuífero de Aygachi

El acuífero de Aygachi, es un acuífero de tipo libre que se encuentra emplazado en


materiales sueltos depositados durante el cuaternario, principalmente en sedimentos fluvio-
lacustre, fluviales y coluvio-fluviales, ubicados en las planicies y piedemonte
respectivamente, donde su granulometría de cantos, gravas, árenas y limos ayuda a la
filtración natural del agua, liberándola de virus y bacterias dando al agua subterránea una
calidad de consumo humano buena.

Este acuífero, presenta un área de aproximadamente de 31 km2, donde la superficie freática


es más o menos paralela al relieve topográfico, y se halla a una profundidad que varía entre
1– 6 metros. El movimiento del agua subterránea en la cuenca es de noreste a oeste y norte
a sur, observable en el mapa piezométrico (mapa 5)

4.5.1.1. Características de las Unidades Hidrogeológicas del Acuífero de Aygachi


(mapa 6)

Para conocer las características hidrogeológicas del área de estudio, se utilizó la carta
geológica de Bolivia hoja Tiahuanacu, escala 1:10000 de 1994, en la que se consideró
principalmente sus distribución geológica, estructural y litológica; además se interpretó la
geomorfología del área, identificando las posibles zonas de recarga y descarga.

El área de estudio casi en su totalidad está constituido de sedimentos cuaternarios que son
los más apropiados para él estudio de la hidrogeología.

60
ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

La ocurrencia de agua subterránea en el área de estudio se halla emplazada en sedimentos


no consolidados que al mismo tiempo esta depende de su permeabilidad y porosidad, las
cuales son:

4.5.1.1.1. Acuífero en sedimentos no consolidados

 En sedimentos con porosidad intergranular e importancia hidrogeológica muy


alta

Los depósitos fluvio-lacustres y de abanicos aluviales forman parte del Acuífero de Aygachi,
generalmente son de gran extensión, muy permeables debido a su porosidad primaria
intergranular, presentando un carácter detrítico, cuyo componente mayoritario son
partículas de tamaño de arena. De esta forma se habla de acuíferos detríticos haciendo
referencia a depósitos sedimentarios conformados por limos, áreas, gravas y cantos.

La distribución de los depósitos de abanicos aluviales está restringida al norte y noreste del
área de estudio, en los pie de monte de las serranías Lianpata y Cantu Uyuvintu, sin
embargo los depósitos fluvio-lacustre se encuentran difundidas en toda la planicie de las
comunidades Antapata, Iquiaca, Kena Kawa y Aygachi donde estas son favorables para el
proceso de recarga y almacenamiento de aguas subterráneas.

 En sedimentos no consolidados con porosidad intergranular e importancia


hidrogeológica alta

El Acuífero de Aygachi, del mismo modo que el anterior, se encuentra entre los poros de
los depósitos coluvio-fluviales, de terraza y llanura aluvial, estos depósitos presentan poca
extensión, son discontinuos y locales, de permeabilidad y producción moderada, a pesar
de que su granulométria es favorable para la ocurrencia de agua subterránea, no es posible
una mejor producción debido a su distribución areal.

Se encuentran con frecuencia al este y oeste de los cerros Lianpata y Cantu Uyuvintu y en
los margenes y causes de los ríos Sehuenka y Luquicachi.

 En sedimentos no consolidados con porosidad intergranular e importancia


hidrogeológica moderada

Los depósitos de la Formación Ulloma forman parte del Acuífero de Aygachi, presentan
características locales, con permeabilidad y producción de agua subterránea limitada a

61
ESTUDIO HIDROGEOLÓGICO DEL ACUÍFERO DE AYGACHI- MUNICIPIO DE PUCARANI, DEPARTAMENTO DE LA PAZ

causa de su composición granulométrica de arcillas, limos, arenas y en menor proporción


gravas.

4.5.1.1.2. Formaciones de baja permeabilidad o impermeables

Los depósitos coluviales y lacutres de extensión restringida y rocas extensas del Ordovícico,
ubicados en los cerros al norte, este y sureste del área de estudio, son en general
impermeables o de muy baja permeabilidad, que pueden albergar a acuíferos por figuración
y de baja productividad.

4.6. CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICO DEL AGUA SUBTERRÁNEA

Las parámetros físico- químicos del agua subterránea defiere directamente con las
características del depósito cuaternario, y la profundidad de circulación, es por eso que se
tomó muestras de agua de pozos excavados, pozos artesianos surgentes y manantiales in-
situ. (Mapa 7)

4.6.1. PARÁMETROS FÍSICOS

4.6.1.1. Temperatura

La temperatura del agua subterránea de manantiales y pozos artesianos surgentes del


acuífero varía entre 12 ºC a 17ºC lo cual se mantiene de manera constante, sin embargo la
temperatura del agua en los pozos excavados se encuentra entre 8ºC a 25º C, esta
variación de temperatura simplemente está influenciada por el horario diurno y a la
exposición atmosférica de estas.

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Fig.4.10. Valores de temperatura de pozos excavados del Acuífero de Aygachi

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Fig. 4.11. Valores de temperatura de pozos artesianos surgente

Fig.4.12. Valores de temperatura en manantiales

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4.6.1.2. Sabor y olor

Generalmente las aguas del área de estudio son insaboras e inoloras, si existe la presencia
de estas características, simplemente se asocian con el hecho de varios factores (materia
orgánica, residuos sólidos, los cuales no son extremos como para causar una impresión
desagradable para su utilización en el consumo humano.

4.6.1.3. Turbidez

Esta situación de turbidez en el agua subterránea se halla en aquellos pozos y hoyos que
no presentan ninguna protección ante la intemperie.

4.6.2. CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS

4.6.2.1. pH

La concentración del ion hidrogeno de estas aguas varía entre 6.7 a 8.7, los valores
permisibles para el consumo humano corresponde entre 6.5 a 8, todos los datos tomados
en pozos excavados, excepto (P33, P36, P74 y P86), se encuentran dentro de los
parámetros correspondiente a agua neutras de Tipo A.

Las aguas subterráneas de pozos excavados con valores de pH superiores a los


establecidos se encuentran al este y sur del Cerro Cantu Uyuvintu y en el lado sur del
acuífero en y los bordes del Rio Punku, estos datos de pozo indican contaminación
posiblemente a causa de la materia orgánica, uso de fertilizantes y presencia de pozos
sépticos cerca a estos.

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Fig. 4.13. Análisis de la concentración de pH en pozos excavados

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Fig. 4.14. Análisis de la concentración de pH en pozos artesianos surgentes

Fig. 4.15. Análisis de la concentración de pH en manantiales

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4.6.2.2. Solidos Totales Disueltos TDS

Generalmente el total de materia salina disuelta en el agua subterránea que es tomada de


los pozos excavados, surgentes y manantiales presentan valores que varía entre 90 – 1100
ppm. El limite adecuado para consumo humano son aquellas que no exceden los 500 ppm,
estas agua se clasifican como del Tipo A, Sin embargo existe cierta cantidad de puntos
piezométricos (P17, P75-P79 y P97-P100) en donde el valor de TDS es mayor a los 500
ppm y menor a los 1000 ppm, este valor es aun permisible para consumo humano y es
también de Tipo A.

El pozo P17 se halla ubicada a los pies del Cerro Lianpata y los demás al sur del área de
estudio, todos ellos correspondiente a la Comunidad de Iquiaca

El pozo P72 situada al sur del área presenta TDS superior a 1000 ppm, a raíz de que el
agua subterránea presenta elementos solubles provenientes de suelos, fertilizantes,
abonos naturales, pozos ciegos, pozos sépticos y otros.

Letrinas

Fig. 4.16. Pozos sépticos utilizados por las comunidades

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Fig. 4.17. Análisis de la concentración de TDS en pozos excavados

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Fig. 4.18. Concentración de TDS en pozos artesianos surgentes

Fig. 4.19. Análisis de la concentración de TDS en manantiales

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4.6.2.1. Conductividad Eléctrica CE

El valor de la Conductividad Eléctrica del agua subterránea obtenido de los pozos y


manantiales es proporcional al contenido de TDS, mientras más sales disueltas presente
serán más conductora. Los pozos excavados, manantiales y pozos artesianos surgentes
presentan valores de CE entre 160 – 2100 uS/cm,

Los pozos con valores de CE menores a los 1000 uS/cm son aptos para el consumo
humano. Sin embargo, los valores de CE mayores a 1000 uS/cm y menores a los 2000
uS/cm como (P17, P75-P79 y P97-P100) exhiben mayor contenido de sales o
contaminación, pero aún son aptos para consumo humano y correspondientes a aguas de
Tipo A

El punto P72 presenta valores de CE por encima de los permisibles de 2000 uS/cm, los
cuales no son aceptables para el uso doméstico y agrícola de la región. Este punto
piezométrico exhibe contaminación a causa de elementos solubles que provienen de la
superficie y percolan hasta llegar a su nivel freático.

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Fig. 4.20. Concentración de sales disueltas en el agua de pozos excavados

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Fig. 4.21. Concentración de sales disueltas en el agua de pozos artesianos surgentes

Fig. 4.22. Concentración de sales disueltas en el agua de manantiales

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4.6.3. Análisis del agua subterránea según la normativa de la Ley del Medio
Ambiente Nº 1333

El agua de los pozos excavados, pozos artesianos surgentes y manantiales, se encuentra


parte de la clasificación de Tipo A, apto para consumo humano, excepto el pozo P17,
correspondiente al Tipo B, ubicado al sur del área de estudio, en la Comunidad de Iquiaca;
este pozo requiere algún tratamiento para su uso humano.

4.7. Áreas favorables para la explotación de agua subterránea

En base a los estudios de relevamiento geológico, geomorfológico, hidrogeológico e


interpretación de los paramentos físico-químicos del agua subterránea, las zonas
favorables para la extracción de este tipo de agua corresponden a las geoformas fluvio-
lacustre, abanicos aluviales y coluvio-fluviales que yacen en las planicies y alrededores de
los cerros Lianpata y Cantu Uyuvintu, siendo estas de buena calidad para consumo humano
y uso agrícola.

5. CONCLUSIONES

 Se determinó que el área de estudio, tiene serranías altas, conformadas por rocas
devónicas de la Formación Vila Vila y Belén, y la cuenca de Aygachi, rellenada por
depósitos cuaternarios.
 Se dedujo que el sistema del Acuífero de Ayagchi, está emplazada en depósitos
detríticos del Neógeno Ulloma y sedimentos cuaternarios: fluvio-lacustres, fluviales
y coluvio-fluviales de variada fracción granulométrica.
 Se estableció que el Acuífero de Aygachi, está desarrollada en geoformas de origen
fluvio-lacustre, fluvial.
 Los datos físico-químicos, tomados in situ, determinaron que el agua subterránea
donde se emplaza el acuífero, presenta una zona de contaminación, alrededor del
Río Punku, ubicado al sur del área de estudio, con valores de pH, TDS y CE mayores
a los establecidos.

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 Los parámetros físico- químicos, correspondientes a aguas subterráneas alrededor


del rio Sehuenca y Luquicachi, no presentan contaminación y son aptos para uso
doméstico y agrícola.
 En base al mapa piezométrico, se estableció que la dirección del flujo subterráneo,
es subparalelo al flujo superficial de los ríos Sehuenka, Luquicachi y Punku, de
noreste a oeste y de norte a sur, donde el área de recarga, corresponde a las zonas
más altas y la zona de descarga a las de menor pendiente.
 Se concretó, que las zonas con mayor potencial de agua subterránea, son aquellas
emplazadas en geoformas de llanura fluvio-lacustre y abanicos aluviales.
 A pesar de la mezcla de dos o más fracciones de sedimentos del cuaternario, los
mejores reservorios de agua subterránea, basándose en la permeabilidad y la
extensión, son los depósitos fluvio-lacustres constituidos por gravas, arenas, limos
y arcillas que componen el relleno de la cuenca.

6. RECOMENDACIONES

 Se requieren iniciar estudios y monitoreo sistemático del acuífero de Aygachi, para


así conocer las variaciones del nivel freático en las diferentes épocas del año y
obtener un estudio muy detallado de balance hidrogeológico de la región.

 Es vital realizar análisis químicos, en laboratorio del agua subterránea, para conocer
su composición y clasificación.

 Es necesario realizar estudios geofísicos, seguido de pruebas de bombeo que


permitan identificar otros niveles de acuíferos, en los depósitos fluvio-lacustres, que
favorezcan el abastecimiento en la población en épocas de estiaje y evitar la
sobreexplotación.

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7. BIBLIOGRAFÍA

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