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Divisão celular

O crescimento de um ser vivo pluricelular até o tamanho adulto é


decorrência do aumento do número de células no organismo. Esse
aumento deve-se à capacidade que as células têm para sofrer divisão celular,
processo em que duplicam suas estruturas internas e dividem--se, originando
novas células.
A reposição das células mortas da pele humana e a cicatrização de um
corte, por exemplo, ocorrem graças às divisões celulares.
Além de ser responsável pelo crescimento e pelos reparos no organismo, o
processo de divisão celular ocupa posição de destaque na reprodução dos
seres vivos, como você perceberá nas próximas páginas.

2. Material genético: cromossomos


e genes
Cromossomos
Cromossomos são estruturas presentes nas células e que contêm as
informações genéticas referentes ao indivíduo.
Nas células procarióticas (por exemplo, de bactérias), o cromossomo
(geralmente um só) encontra-se disperso no citoplasma. Já nas células
eucarióticas (por exemplo, de animais, plantas, fungos e protistas), os
cromossomos encontram-se dispersos no líquido contido pela membrana do
núcleo.

Genes
Os genes são trechos desses longos fios formadores dos cromossomos. Ao

longo de um único cromossomo pode haver centenas de genes. Nos genes estão

registradas, por meio de um complexo código químico, todas as informações para

produzir substâncias necessárias ao funcionamento da célula. Os genes

desempenham papel fundamental no funcionamento das células durante toda a

vida do organismo, desde o instante em que ele é concebido. As informações

genéticas influenciam o metabolismo celular e as características hereditárias.

4. Cromossomos e reprodução humana

O zigoto é diploide
A reprodução humana necessita de células especiais, os game-tas. As células
do corpo humano, exceto os gametas, são células di-ploides: têm 46
cromossomos (2n = 46). Os gametas são células haploides: apresentam 23
cromossomos (n = 23).
Na geração de um novo ser humano, o pai contribui com 23 cromossomos, do
espermatozoide, e a mãe, com 23, do óvulo. Quando ocorre a fertilização, ou
fecundação, forma-se uma célula diploide, o zigoto, cujo material genético é
proveniente do espermatozoide e do óvulo que participam da fertilização.

O zigoto se desenvolve por divisões celulares


O desenvolvimento do zigoto ocorre por meio de sucessivas divisões
celulares. Em cada uma dessas divisões, é feita uma cópia fiel do conjunto
de 46 cromossomos. Assim, todas as células resultantes dessas divisões
celulares possuirão um conjunto diploide de cromossomos idêntico ao do zigoto.
São produzidas as células do sangue, as células nervosas, as células musculares,
as células ósseas e todas as demais que formam os diferentes tecidos do corpo
humano. Toda essa diferenciação faz parte da atividade celular e é influenciada
pelos genes herdados dos pais. O resultado de tudo isso é um indivíduo que não
é exatamente igual ao seu pai nem à sua mãe, mas que herdou características de
ambos por meio dos genes.
Apesar da diferenciação das células e de sua multiplicação (responsável pelo
crescimento do corpo e pela reposição das células), todas elas mantêm uma
cópia fiel da bagagem genética originalmente presente no zigoto. Somente as
células envolvidas na reprodução é que não apresentam o conjunto
cromossômico completo, apenas metade. Os gametas são produzidos por
um tipo especial de divisão celular que reduz à metade o número de
cromossomos, pois cada gameta recebe apenas um cromossomo de
cada par de homólogos.
3. Cromossomos homólogos e número haploide
Ao examinar ao microscópio os cromossomos condensados das células
do corpo humano, os cientistas perceberam que existem 46 em cada
célula. Os cromossomos de um mesmo par são denominados cromos-
somos homólogos. Esse número de pares é válido para todas as células do
corpo, exceto para os gametas (células reprodutivas). Simbolizamos por n
o número de cromossomos presentes nos gametas e dizemos que n é o
número haploide de cromossomos da espécie. Os gametas são células
haploides. Como as outras células do corpo de um organismo eucariótico
têm o dobro do número de cromossomos dos gametas, dizemos que elas
são células diploides; possuem 2n cromossomos.
A tabela ao lado mostra os valores de 2n para algumas espécies. Não
existe uma relação' entre número de cromossomos e grau de
complexidade da espécie ou tamanho do organismo. Dos 46 cromossomos
que existem nas células do seu corpo, você herdou metade de seu pai e
metade de sua mãe. Esse é o ponto de partida para entender a forma de
reprodução denominada sexuada, que conheceremos logo mais à frente.
5. Reprodução sexuada em animais
Na reprodução sexuada, tanto do ser humano quanto das outras espécies
animais, há quatro eventos marcantes:
formação dos gametas;
acasalamento;
fertilização, ou fecundação; e
desenvolvimento do zigoto.

Formação dos gametas


A formação dos gametas, masculinos e femininos, nas demais espécies animais
ocorre, em linhas gerais, como na espécie humana. Os gametas são
produzidos em divisões celulares que reduzem o conjunto cromossômico
ao número haploide.

Os gametas masculinos, os espermatozoides, são dotados de um flagelo que


permite que se locomovam ativamente em busca do óvulo*. Em muitas espécies
animais há indivíduos, os machos, que produzem os gametas masculinos e outros
indivíduos, as fêmeas, que produzem os gametas femininos. No entanto, há
espécies em que os indivíduos têm órgãos para reprodução tanto masculinos
como femininos, indivíduos esses denominados hermafroditas. Acasalamento e
fertilização
A diversidade de adaptações reprodutivas nos animais é muito grande,
sobretudo quanto ao comportamento exibido pelos indivíduos das diferentes
espécies durante o acasalamento. No entanto, a fertilização nas demais
espécies animais assemelha-se à que ocorre na espécie humana. Vários
espermatozoides podem atingir um óvulo, mas apenas um consegue penetrar
nele e participar da fertilização. Da união do material genético do espermatozoide
e do óvulo forma-se o conjunto diploide de cromossomos do novo indivíduo.
Alguns modos de acasalamento possibilitam a fertilização interna, que ocorre no
interior do corpo da fêmea (em órgãos reprodutores femininos); outros propiciam
a fertilização externa, que ocorre no exterior dele.
Fertilização externa
Na fertilização externa, macho e fêmea lançam seus gametas no ambiente,
onde estes se encontram e ocorre a fertilização. Essa prática requer um ambiente
aquático ou, se terrestre, que seja extremamente úmido, pois espermatozoides e
óvulos são muito delicados e podem se desidratar e morrer rapidamente
quando expostos ao ar.
Esse tipo de fertilização é relativamente comum em animais menos complexos,
principalmente naquelas espécies cujos indivíduos permanecem fixos todo o
tempo ou em boa parte dele, como, por exemplo, as esponjas, as anêmonas-do-
mar e as ostras. É também um tipo de fertilização que ocorre em várias
espécies de peixes.
Muitas espécies animais com fertilização externa exibem interessantes
comportamentos quanto ao acasalamento, adaptações que aumentam a
probabilidade de fertilização. Em várias espécies de anfíbios o macho abraça a
fêmea e ambos liberam seus gametas na água de modo praticamente
simultâneo. Essa proximidade física de macho e fêmea favorece o encontro dos
gametas.

Outro comportamento adaptativo de acasalamento é exibido por muitos peixes


que, na época da reprodução, retornam à cabeceira do rio onde nasceram.
Fertilização interna
A fertilização interna, adaptação presente em muitos animais terrestres (e até
em alguns aquáticos), favorece o encontro dos gametas. Em aves e répteis,
propicia a formação da casca impermeável, que protege o ovo da dessecação
quando é posto pela fêmea no ambiente terrestre. As espécies atuais de animais
apresentam grande variedade de comportamento e de órgãos sexuais que
permitem a fertilização interna. Esses comportamentos incluem a cópula (ou coito
ou, ainda, ato sexual), que é a junção física do par de indivíduos em
acasalamento, durante a qual o macho deposita os espermatozoides no interior
do corpo da fêmea.

Desenvolvimento do zigoto
Após a fecundação, o zigoto inicia seu desenvolvimento por meio de
sucessivas divisões celulares, formando um pequenino embrião que
prosseguirá seu desenvolvimento até o nascimento. Em algumas espécies de
animais, o zigoto desenvolve-se fora do corpo materno; em outras, dentro dele.
Em cada ovo há um pequeno embrião e uma reserva de material nutritivo
que garantirá o fornecimento de nutrientes ao novo ser que se desenvolve,
até que esteja pronto para nascer, saindo do ovo. As espécies de animais
que põem ovos são denominadas ovíparas.
Os ovos das espécies terrestres atuais têm paredes impermeáveis à
água, o que impede a desidratação e a morte do embrião.
A casca dos ovos de répteis e de aves, constituída de carbonato de cálcio, é um
interessante exemplo desse tipo de adaptação. A casca desses ovos é bastante
resistente, e, caso se formasse antes da fertilização, impediria a passagem dos
espermatozoides. A casca dos ovos de répteis e aves forma-se, portanto, em
uma época posterior àquela em que pode ocorrer fecundação.

Animais vivíparos
Diferentemente do que acontece com as fêmeas ovíparas, a maioria das
fêmeas de mamíferos retém os embriões no interior de seu corpo. Durante esse
período de desenvolvimento, a gestação, os novos indivíduos são nutridos pelo
corpo materno por meio da placenta (para mais detalhes sobre esse órgão
importante na gestação de mamíferos, veja nas páginas 270 e 271). Espécies
animais que possuem essas características são denominadas vívíparas.

Animais ovovivíparos

No que diz respeito ao desenvolvimento do embrião, há um terceiro caso, que pode


ser encontrado, por exemplo, em algumas espécies de peixes e de répteis. Após
a fertilização interna, as fêmeas produzem ovos, mas os retêm em seu interior
até o nascimento dos filhotes. Diversamente do que ocorre no caso dos
vivíparos, a nutrição do embrião presente nesses ovos não vem diretamente da
mãe, mas sim das reservas nutritivas existentes nos próprios ovos no momento
em que foram formados. 6. Reprodução assexuada em animais
A reprodução sexuada está
presente em praticamente todas
as espécies de animais. Várias
espécies, principalmente de
animais menos complexos,
conseguem também reproduzir-
se assexuadamente.
Na reprodução assexuada, um ou mais novos indivíduos são gerados por
uma série de divisões celulares a partir de um único "ancestral". Nesse tipo de
reprodução não ocorre a união de ga-metas, e os descendentes são
geneticamente idênticos ao ser que os originou, ou seja, têm em suas células
cópias exatas dos cromossomos de seu "ancestral".

Brotamento
Um modo de reprodução assexuada é o brotamento, que ocorre, por exemplo,
na hidra, organismo aquático pluricelular visto na foto ao lado. O broto surge por
meio de sucessivas divisões celulares que produzem novas células diploides cuja
bagagem genética é idêntica à da hidra original. O broto cresce à medida que seu
número de células aumenta, por divisões celulares. Atingido um certo tamanho, o
broto pode se destacar e passar a ter vida independente.
As anêmonas-do-mar também são exemplos de animais nos quais pode ocorrer
brotamento. As colônias de anêmonas-do-mar formam-se quando os novos
indivíduos produzidos assexuadamente permanecem unidos aos "ancestrais"
(veja foto A, abaixo).

Regeneração de fragmentos
Outro modo de reprodução assexuada ocorre com alguns animais quando há
fragmentação seguida de regeneração das partes. Nesse processo, um ou
mais pedaços do corpo do animal destacam-se dele por ação de uma força
externa e, a seguir, sofrem regeneração, ou seja, reconstroem as partes que
faltam. Isso acontece, por exemplo, em certas espécies de esponjas,
anêmonas-do-mar, vermes e estrelas-do-mar.
Dependendo da espécie e dos fragmentos, pode haver regeneração de todos os
pedaços ou de apenas alguns deles. Se uma estrela-do--mar perder um de
seus braços, por exemplo, haverá regeneração e um novo braço será formado
(veja foto B). Se o braço perdido tiver uma porção do disco central do animal,
também terá a capacidade de regeneração e originará um novo indivíduo.
Na reprodução assexuada, um ou mais novos indivíduos são gerados por
uma série de divisões celulares a partir de um único "ancestral". Nesse tipo de
reprodução não ocorre a união de ga-metas, e os descendentes são
geneticamente idênticos ao ser que os originou, ou seja, têm em suas células
cópias exatas dos cromossomos de seu "ancestral".

Brotamento
Um modo de reprodução assexuada é o brotamento, que ocorre, por exemplo,
na hidra, organismo aquático pluricelular visto na foto ao lado. O broto surge por
meio de sucessivas divisões celulares que produzem novas células diploides cuja
bagagem genética é idêntica à da hidra original. O broto cresce à medida que seu
número de células aumenta, por divisões celulares. As anêmonas-do-mar também
são exemplos de animais nos quais pode ocorrer brotamento. As colônias de
anêmonas-do-mar formam-se quando os novos indivíduos produzidos
assexuadamente permanecem unidos aos "ancestrais" (veja foto A, abaixo).

Regeneração de fragmentos
Outro modo de reprodução assexuada ocorre com alguns animais quando há
fragmentação seguida de regeneração das partes. Nesse processo, um ou
mais pedaços do corpo do animal destacam-se dele por ação de uma força
externa e, a seguir, sofrem regeneração, ou seja, reconstroem as partes que
faltam. Isso acontece, por exemplo, em certas espécies de esponjas,
anêmonas-do-mar, vermes e estrelas-do-mar.
Dependendo da espécie e dos fragmentos, pode haver regeneração de todos os
pedaços ou de apenas alguns deles. Se uma estrela-do--mar perder um de
seus braços, por exemplo, haverá regeneração e um novo braço será formado
(veja foto B). Nas extremidades dos estames, as anteras, formam-se os grãos
de pólen, dentro dos quais se encontram os núcleos espermáticos. A base
dilatada de cada carpelo é o ovário, dentro do qual há um ou mais óvulos. Há
espécies com flores masculinas e flores femininas. Dependendo da espécie, as
flores masculinas e as flores femininas podem ocorrer em uma mesma planta ou em
plantas diferentes. Há também espécies cujas flores têm tanto a estrutura
masculina como a estrutura feminina.
A partir do grão de pólen, cresce um fino tubo, o tubo polínico, que desce pelo
carpelo adentro até atingir o óvulo. O tubo polínico permite que ocorra o encontro
de núcleo espermático (haploide) e oosfera (haploide) dentro do óvulo. Por meio
de divisões celulares, o zigoto sofre aumento do número de células, transformando--
se num embrião, uma minúscula planta. Depois da polinização e da fertilização
ocorre uma série de complexos eventos que faz, em muitos casos, o ovário se
transformar num fruto, dentro do qual há uma ou mais sementes. Além do
embrião, a semente contém uma reserva nutritiva que será usada por ele em seu
desenvolvimento, durante a germinação.

8. Reprodução assexuada em plantas


Quando uma planta se reproduz por sementes, está se reproduzindo
sexuadamente. Cada semente contém um embrião que se originou da união de
um gameta feminino e de um gameta masculino.
Além da reprodução sexuada, as plantas têm uma incrível capacidade de se
reproduzir assexuadamente, produzindo novos descendentes que são
geneticamente idênticos ao indivíduo que os originou.
O bambu ilustra bem a reprodução assexuada. Cada um deles, mesmo
separado dos demais, pode sobreviver independentemente. Uma das técnicas
mais simples para obter novas mudas é a divisão de touceira (veja a figura A,
ao lado), após a qual cada uma das partes pode se desenvolver
independentemente.
Uma estaca é um pedaço cortado do caule e que, plantado, pode originar folhas
e raízes, desenvolvendo-se numa nova planta (figura B). Estacas são obtidas
cortando-se pedaços de 10 cm a 15 cm das pontas jovens da planta ou, às
vezes, pedaços de 20 cm a 30 cm da região mais antiga do caule.
Após algum tempo, ambos os caules se fundem e resulta uma nova planta, cujas
raízes são as do porta-enxerto, mas as características de folhas, flores e frutos
são as do enxerto.
A enxertia é bastante empregada para cultivo de espécies frágeis e para encurtar
o tempo necessário para florescimento e frutificação, pois a planta torna-se adulta
mais rapidamente do que se fosse cultivada a partir do plantio da semente. A
probabilidade de sucesso na enxertia é tanto maior quanto mais similares forem
as espécies das plantas empregadas no enxerto e no porta-enxerto.
Você pode obter novas plantas em sua casa, usando algumas técnicas
simples para propiciar a reprodução assexuada de plantas. 9.
Variabilidade dos descendentes e seleção natural
Qual o modo mais vantajoso de reprodução: sexuada ou assexuada? Bem, se
ambos são observados na natureza, é porque ambos têm suas vantagens. A
reprodução assexuada permite que um indivíduo gere vários descendentes
geneticamente iguais a ele (clones). Se o ser original está bem adaptado ao
ambiente, e se esse ambiente fornece condições adequadas para a vida de
novos indivíduos, então os descendentes terão grandes chances de sobreviver
e de se desenvolver. Na reprodução assexuada, os indivíduos não precisam
investir suas energias na produção de gametas e, no caso de animais,
também na procura de parceiro para acasalar e em rituais de
acasalamento.
Por outro lado, a grande desvantagem da reprodução assexuada é o fato
de os descendentes não apresentarem variabilidade genética. Aí entra em
cena a grande vantagem evolutiva da reprodução sexuada: os descendentes
não são geneticamente idênticos a nenhum dos pais, apesar de herdar
metade da bagagem genética de cada um deles. Assim, numa população
de indivíduos que se reproduzem sexuadamente, encontramos uma
variabilidade muito maior de características, na forma e no funcionamento
do organismo, que confere à espécie uma maior chance de adaptação a
possíveis mudanças do ambiente.
Uma nova doença pode eliminar alguns indivíduos, mas outros podem
sobreviver a ela.

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