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FAPE 6º/7º - DIREITO PENAL

PARTE ESPECIAL – DOS CRIMES CONTRA A PESSOA

CRIMES CONTRA A VIDA

Os crimes contra a vida podem ser: dolosos: como o homicídio


simples (art. 121 do CP); culposos: como o homicídio culposo (art.
121, § 3º do CP); preterdolosos: como o aborto
qualificado pela lesão corporal grave ou morte (art. 127 do CP).

Só existem 4 crimes contra a vida:

 Homicídio (art. 121 CP)

 Instigação, Induzimento e Auxílio ao Suicídio (art. 122 CP)

 Infanticídio ( art. 123 CP)

 Aborto (art. 124 ao 128 do CP)

No Brasil, em regra, só esses quatro crimes são julgados pelo Tribunal


do Júri.

1. HOMICÍDIO

Conceito - a morte de um ser humano provocada por outro. Mirabete


(in Manual do Direito Penal, 26ª edição, vol. II, p.26) traz lição de
Euclides Custódio de Oliveira definindoque: “Como a eliminação da
vida humana endouterina caracteriza o crime de aborto (art. 122 ss
do Código Penal), poder-se-ia definir o homicídio mais precisamente
como a eliminação da vida humana extrauterina praticada por
outrem.”

Objetividade jurídica – a tutela da vida humana extrauterina


(considerada a partir do início do parto).

Sujeito ativo - qualquer pessoa, menos a própria vítima (hipótese do


suicídio).

Sujeito passivo – Estado.

Sujeito passivo especial – Presidente da República, do Senado, da


Câmara ou do STF - Art 29 Lei 7170/83. “Art. 29 - Matar qualquer
das autoridades referidas no art. 26. Pena: reclusão, de 15 a
30 anos.” “Art. 26 - Caluniar ou difamar o Presidente da
República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados
ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato
definido como crime ou fato ofensivo à reputação. Pena:
reclusão, de 1 a 4 anos.”
OBS.: a) morte durante o parto (feticídio): homicídio, mesmo
que não possua vida viável; b) necessidade de exame de
corpo de delito (docimasia) para verificar se houve
nascimento com vida, comprovado entre outros pela
respiração.

Tipo objetivo - matar, ou seja, eliminar a vida, por ação ou omissão.


O objetivo pode ser alcançado através do meio direto ou indireto, por
meio físico, químico, patológico, ou ainda o psíquico ou moral.

Tipo subjetivo - dolo (animus necandi ou occidendi).

Consumação – trata-se de crime material e se concretiza com a


morte da vítima. A morte ocorre com a cessação do funcionamento
cerebral, circulatório e respiratório.

OBS.: Lei nº 9.434/97 – “art. 3º A retirada 'post mortem' de


tecidos, órgãos ou partes do corpo humano, destinados a
transplante ou tratamento deverá ser precedida de
diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por
dois médicos não participantes das equipes de remoção e
transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e
tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de
Medicina."

1.1. homicídio simples. Art. 121. Matar alguém: Pena - reclusão, de


6 (seis) a 20 anos.

É o definido no art. 121, caput, do CPB, sem nenhuma causa de


aumento ou diminuição de pena. Caracteriza-se pela intenção de
produzir o resultado morte.

É simples justamente porque não tem fatores/ circunstâncias de


aumento ou diminuição de pena. É matar alguém simplesmente.

Obs: Homicídio simples e crime hediondo (homicídio condicionado):


atividade típica de grupo de extermínio (lei 8072/90).

1.2. homicídio privilegiado

Caso de diminuição de pena - § 1º Se o agente comete o crime


impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o
domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da
vítima, o juiz pode reduzir a pena de 1/6 a 1/3.
Motivo de relevante valor social: relaciona-se aos interesses da vida
em comum da sociedade, p.ex.: matar bandido (não confundir com
grupo de extermínio).

Motivo de relevante valor moral: diz respeito ao interesse individual


ou particular. É motivo nobre ou de piedade. Exemplo clássico é a
eutanásia q u e também se denomina de homicídio
misericordioso. No Brasil não é admitida.

Domínio de violenta emoção logo em seguida à injusta provocação:


homicídio emocional. A Provocação tem que ser capaz de justificar a
cólera, a indignação ou repulsa. A reação deve ser imediata.

OBS.: a) “Eutanásia (do grego ευθανασία - ευ "bom", θάνατος


"morte") é a prática pela qual se abrevia a vida de um
enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um
especialista.”; b) “Ortotanásia é o termo utilizado pelos
médicos para definir a morte natural, sem interferência da
ciência, permitindo ao paciente morte digna, sem sofrimento,
deixando a evolução e percurso da doença. Portanto, evitam-
se métodos extraordinários de suporte vida, como
medicamentos e aparelhos, em pacientes irrecuperáveis e que
já foram submetidos a suporte avançado de vida. A
persistência terapêutica em paciente irrecuperável pode estar
associada a distanásia, considerada morte com sofrimento.”;
c) “Distanásia é a prática pela qual se prorroga, através de
meios artificiais e desproporcionais, a vida de um enfermo
incurável. Também pode ser conhecida como “obstinação
terapêutica”. A distanásia representa, actualmente, uma
questão de bioética e biodireito. Este conceito insere-se no
campo vasto da discussão do valor da vida humana e da
morte. Opõe-se à eutanásia e pode associar-se a conceitos
como a ortotanásia, a própria morte e a dignidade humana.A
distanásia pode opor-se ao conceito de eutanásia passiva.”

1.3. Homicídio qualificado

§ 2° Se o homicídio é cometido:

I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo


torpe;

Homicídio mercenário; Crime plurisubjetivo/bilateral. Motivo torpe –


atinge profundamente o sentimento ético social da sociedade; é o
abjeto, vil, repugnante, ignóbil, mesquinho, desprezível, imoral.
Exemplo: por inveja, matar para conseguir a herança, homofobia,
vítima não quis manter relação sexual, por prazer de tirar a vida.
II - por motivo fútil;

Sem importância, desproporção entre o motivo e a extrema reação


homicida, excessivo, insignificante. Exposição de Motivos: “é aquele
que pela sua mínima importância não é causa suficiente para o
crime.” Exemplo: matar dono de bar que não serviu bebida, esposa
que fez jantar ruim, incidente de trânsito, etc.

III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro


meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

Venicídio (homicídio qualificado pelo emprego de veneno) ou


venefício (crime de envenenamento,ou ato de preparar o veneno para
administrá-lo na vítima):

qualifica se ministrado de forma insidiosa, se forçado, qualifica-se


como “outro meio cruel”; Fogo/explosivo; Asfixia: mecânica,
tóxica; Perigo comum: incêndio, inundação, explosão,
desabamento; Meio cruel: analogia.

OBS.: a) esquartejamento post mortem qualifica? Art.


211/212; b) tortura: morte por tortura – maldade,
perversidade (qualificadora); c) morte na tortura > crime
preterdoloso > tortura qualificada pela morte> CRIME
ESPECIAL E NÃO HOMICÍDIO QUALIFICADO (Lei 9455/97, art.
1º, p. 3º).

IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro


recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;

Traição é o ataque súbito. E a surpresa inesperada, a emboscada.


Pode ser pelo meio físico, como matar pelas costas ou moral, com a
quebra de confiança. Se a vítima percebera traição, não incide a
qualificadora. Contra criança: não há qualificadora. Emboscada:
tocaia (exige premeditação). Dissimulação: modo de conduta em que
o agente esconde sua intenção de matar (exemplo: disfarce). Recurso
que dificulte ou torne impossível a defesa: fórmula genérica: exige
que, além da surpresa, o meio usado dificulte ou torne impossível a
defesa, como por exemplo a vítima dormindo. Superioridade de
armas: existe uma discrepância entre o ataque do criminoso e a falta
de possibilidade de defesa da vítima, como pegar a arma e já ir
disparando.

V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou


vantagem de outro crime;

É qualificado pela conexão (relação com outro crime).


A conexão pode ser:

a) teleológica - o homicídio é cometido com o fim de assegurar a


execução de outro crime; Execução de outro crime que ainda não foi
praticado.

b) consequencial - a vinculação ocorre com um crime anterior.

Configura-se com a ocultação (de outro crime). Exemplo: matar


testemunha. Com a impunidade (do criminoso). Exemplo: matar
pessoa que iria contar para a Polícia a autoria de um delito.

OBS.: a) na ocultação, o crime não é conhecido. Na


impunidade, o crime é conhecido, mas a autoria ainda não é
conhecida ou é conhecida, mas não foi levada a notícia à
autoridade. b) a premeditação não é prevista como
qualificadora.

c) ocasional – o homicídio é praticado ao mesmo tempo do outro


crime, mais não existe propriamente vinculação do homicídio com o
outro crime. Exemplo: furtar e matar a vítima do furto por vingança.

OBS.: a) há divergência jurisprudencial sobre a hipótese do


homicídio ser ao mesmo tempo qualificado (pena de 12 a 30
anos) e privilegiado (com diminuição). A corrente que não
admite é minoritária; b) admite-se homicídio privilegiado-
qualificado. c) se houver duas qualificadoras, a primeira
qualifica o crime (eleva a pena-base) e a segunda funciona
como se fosse circunstância agravante (eleva normalmente a
pena-base de 1/6) e só pode ser apreciada na terceira fase da
pena; d) Por força do Estatuto da Criança e do Adolescente e
do Estatuto do Idoso no homicídio doloso a pena aumenta-se
em 1/3 se o crime é praticado contra menor de 14 anos ou
contra maior de 60 anos.

A pena do homicídio qualificado é a de reclusão de 12 a 30 anos.

1.4. Homicídio culposo

§ 3º Se o homicídio é culposo: Pena - detenção, de 1 a 3 anos.

A culpa é a desobediência do cuidado objetivo, com resultado não


querido (exclui o dolo direto), previsto, mas não querido (exclui o dolo
eventual, modalidade do dolo indireto), ou não previsto (momento),
mas previsível (culpa inconsciente). Modalidades: negligência,
imprudência ou imperícia.
OBS.: Erro médico: constitui-se um dos exemplos vivos do
homicídio culposo, na modalidade de imperícia, considerando-
se que se exige habilitação específica do médico. Já se decidiu
que "age com culpa na modalidade negligência e responde
por homicídio culposo o médico que, sabendo que o paciente
sofrera queda de grande altura, vindo a bater a cabeça,
determina que fique em observação em sua casa" (RJDTACRIM
36/239).

Aumento de pena (art. 121, § 4º)

No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3, se o crime resulta


de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o
agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura
diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em
flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 se o
crime é praticado contra pessoa menor de 14 ou maior de 60 anos.

Perdão judicial no homicídio culposo (art. 121, § 5a, do CP)

O juiz pode deixar de aplicar a pena se as consequências da infração


atingiram o próprio agente de forma tão grave, tomando
desnecessária.

Natureza jurídica do perdão judicial: é causa extintiva de punibilidade


(direito público subjetivo). Natureza jurídica dessa sentença:
condenatória, excluindo apenas o cumprimento da pena e a
reincidência, subsistindo outras obrigações como a reparação do
dano (STF). Para o STJ, de acordo com a Súmula 8, a sentença é
declaratória, afastando os efeitos principais e secundários. A ju-
risprudência reconheceu o perdão no caso de grave sofrimento físico
ou moral, por exemplo, no caso de parentes e amigos. Não
reconheceu para namorada e colegas de trabalho.

2. AUXÍLIO AO SUICÍDIO

Tipo Penal - Art. 122 CP - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou


prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena - reclusão, de dois a seis
anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da
tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

Conceito – deliberada autodestruição da vida. Não é crime.

Objetividade jurídica – a vida humana.

Sujeito ativo - qualquer pessoa.


Sujeito passivo – qualquer pessoa (suicida). Se não tiver capacidade
de discernimento ocorrerá o homicídio.

Tipo objetivo – crime de ação múltipla. Induzir (participação moral);


instigar (participação moral); prestar auxílio (participação
material).

Tipo subjetivo - dolo (direto ou eventual).

Consumação – trata-se de crime material e se concretiza com a


morte da vítima. A morte ocorre com a cessação do funcionamento
cerebral, circulatório e respiratório.

LESÕES LEVES> IMPUNÍVEL!!

Tipo qualificado

Parágrafo único - A pena é duplicada:

I - se o crime é praticado por motivo egoístico;

motivo egoístico - elemento subjetivo do agente transparecido com


o propósito de obter uma vantagem pessoal. Exemplo: estimular o
suicídio de outro para receber a herança sozinho ou o dinheiro do
seguro (Nelson Hungria, Cometários ao Código Penal, v. 5, p. 203);

II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a


capacidade de resistência.

vítima menor - se maior de 18 anos, o crime é o do caput, não


havendo aumento. Se a vítima é menor (leia-se menor entre 18 e 14
anos), a pena é duplicada. Se menor de 14 anos, não tem
discernimento, é homicídio;

resistência diminuída da vítima - enfermidade física ou mental


(doença, idade) e embriaguez parcial. Se completa, há homicídio,
porque nesse caso o suicida não é mais do que a longa manus do
agente (Nelson Hungria,in op.cit., p.cit.). Exemplo: instigar pessoa
inimputável (não possui capacidade de entendimento).

OBS> INCABÍVEL A TENTATIVA !!!

3. INFANTICÍDIO

Tipo Penal - Art. 123 CP – Matar, sob a fluência do estado puerperal,


o próprio filho, durante o parto ou logo após. Pena 2 (dois) a 6 (seis)
anos.
Objetividade jurídica – a vida humana. Especificamente, a vida do
nascente (aquele que está nascendo) e do neonato (recém-nascido).

Sujeito ativo – é a mãe, tratando-se de crime próprio.

Sujeito passivo – o filho nascente ou recém-nascido.

Tipo objetivo – matar, podendo haver sufocação ou fratura do


crânio.

Tipo subjetivo - dolo. Não existe punição pela forma culposa.

Consumação – Consuma-se o delito com a morte do nascente ou do


neonato. Sendo crime plurissubsistente, a tentativa é admitida.

OBS.: a) Se a mãe apenas objetivar a exposição do recém-


nascido para ocultar desonra e este vier a falecer, o crime é
do art. 134, § 2º, do CP; b) Há divergência sobre a duração do
estado puerperal: (1) seis a oito semanas; (2) seis a oito
dias; c) No infanticídio, questão mais polêmica é sobre
terceiro autor, coautor ou participe, havendo três correntes:
(1) responde por crime de infanticídio em razão do art. 30;
(2) responde pelo homicídio por ser o infanticídio crime
personalíssimo; (3) se for executor, responde pelo homicídio.
Se for partícipe, responde pelo infanticídio. A primeira
corrente é majoritária.

Puerpério é o período compreendido entre o deslocamento e expulsão


da placenta à volta do organismo materno às condições normais (6 a
8 semanas/ 6 a 8 dias). Abalo causado pela dor obstétrica e que pode
causar um certo distúrbio psicológico em algumas mulheres, levando-
as ao cometimento da infração penal.

4. ABORTO

Conceito – interrupção da gravidez com a consequente morte do feto


(produto da concepção); ou ainda define-se o aborto, do ponto de
vista penal, como qualquer interrupção violenta do processo
fisiológico da maturação do feto.

Tipo Penal

Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento -


Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho
provoque: Pena - detenção, de um a três anos.

Aborto provocado por terceiro - Art. 125 - Provocar aborto, sem


o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de três a dez anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: Pena -
reclusão, de um a quatro anos. Parágrafo único. Aplica-se a pena do
artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é
alienada ou debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante
fraude, grave ameaça ou violência

Forma qualificada

Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são


aumentadas de um terço, se, em consequência do aborto ou dos
meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal
de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas,
lhe sobrevém a morte.

Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

Aborto necessário - I - se não há outro meio de salvar a vida da


gestante;

Aborto no caso de gravidez resultante de estupro - II - se a


gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento
da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

Sujeito Ativo -

1) mulher grávida (crime de mão-própria) nos termos do art. 124


(autoaborto e consentimento para o aborto);

2) qualquer pessoa (aborto provocado por terceiro).

Exceção à Teoria Monista/unitária: 124 e 126.

Sujeito Passivo - o produto da concepção. O nascituro, ou seja, o


ente que está por nascer.

Objeto Jurídico - a vida humana em formação

Conduta Típica - interrupção do processo fisiológico com a


consequente morte do óvulo fecundado, embrião ou feto.

Elemento Subjetivo - dolo.

ABORTO POR OMISSÃO ???

A LEI PERMITE O ABORTO EM ALGUNS CASOS:

Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de


consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante
legal.

É caso de licitude do aborto. Quando não há outro meio de salvar a


vida da gestante. Exige-se que seja feito por médico.

É dispensável o consentimento da gestante ou de seu representante


se o perigo for iminente.

A lei não exige uma autorização judicial, salvo se no caso em que o


feto, apresenta anomalias devidamente constatadas pelo medico, dão
como improvável a sua sobrevivência .

ABORTO HUMANITÁRIO OU SENTIMENTAL:

É o aborto praticado por motivo de estupro.

A lei não exige autorização judicial. Exige contudo a autorização da


gestante ou de seu representante, e se ela é menor, o estupro de
vulnerável.

Artigo sobre o Denominaçã Conceito


aborto o
Art. 124 Autoaborto Praticado pela gestante
(autora) e pelo namorado
ou mãe (partícipe)
Art. 125 Aborto sem oPraticado pelo médico,
consentimento parteiro ou quem realize o
aborto sem o consentimento
(exemplo: fraude)
Art. 126 Aborto com o Praticado pelo médico,
consentimento parteiro etc. com o
consentimento (gestante
maior de 14)
Art. 127 Crime preterdoloso Aumenta a pena nos arts.
(dolo no 125 e 126: a gestante fica
antecedente, culpa com lesão grave (1/3) ou
no consequente) morre (2x). 0 resultado é
culposo.
Art. 128 Aborto legal I- Sentimental (estupro):
exercício regular de
direito.
II - Necessário (perigo de
vida): estado de
____________________
necessidade.

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