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A ÁGUA É O BEM MAIOR DO FUTURO!

O novo século traz a crise da falta de água. A abundância do elemento líquido causa
uma falsa sensação de recurso inesgotável.

Segundo especialistas, 97,5% da água disponível na terra é salgada e está em oceanos e


mares, 2,493% é doce mas se encontra em geleiras ou regiões subterrâneas de difícil
acesso e somente 0,007%, é doce, encontrada em rios, lagos e na atmosfera, de fácil
acesso para o consumo humano. (Folha de São Paulo/1999). Desses 0,007%, são
utilizados 93% na Agricultura, 4% na indústria e apenas 3% nas cidades, para consumo
humano.

Devido a essa pequena disponibilidade de água doce e ao contínuo crescimento da


população mundial, a Organização das Nações Unidas estima que no ano de 2025, um
terço dos países do mundo terão seu desenvolvimento freado pela falta de água,
envolvendo uma população de 2,8 a 3,3 bilhões de habitantes (para uma população total
estimada em 8 bilhões).

Na média atual, podemos estimar que o mercado de água de um país chega a cerca de
0,6 a 0,8% do PIB. Analisando o PIB brasileiro, que é da ordem de US$580 bilhões,
poderíamos supor que nosso mercado potencial seja em torno de 4 bilhões de dólares
por ano. Atualmente, nossa penetração nesse mercado não ultrapassa 800 milhões de
dólares. Então temos um grande espaço a ser ocupado, cerca de 500% para crescer neste
mercado.

Um mercado de oportunidades incontáveis. Particularmente no Brasil, onde a grande


maioria das pessoas não estão alertadas quanto aos problemas com a água.

O VALOR DA ÁGUA

O petróleo chega a ser exportado a 19 dólares o barril, mas quando se importa um barril
de água da Europa, engarrafada, chegamos a pagar mais de 100 dólares.
O que tem mais valor hoje em dia? Pouco a pouco a água toma o lugar de destaque até
do petróleo. A água será a commodity mais valioso de um futuro bem próximo.

ÀGUA E SAÚDE

A água faz parte de todo o nosso ciclo de vida. Está presente na Agricultura, no
processo industrial e nas atividades do dia a dia. É fonte de vida e o nosso organismo é
totalmente dependente dela. O ser humano resiste muito mais à fome do que à sede.
Com mais de 70% de água na sua composição, o corpo humano precisa de água de boa
qualidade para ter uma vida saudável.

Mesmo com o pré-tratamento, feito por empresas privadas ou públicas, não há como
garantir que a água chegue às torneiras 100% saudável. Como um bem renovável a água
passa por constantes transformações.
Desde sua nascente até chegar na casa do consumidor, a água passa por vários
caminhos, ficando exposta a situações contaminantes, como a poluição industrial,
esgotos domésticos, deficiências na rede de tratamento e distribuição, além da falta de
higiene das caixas d`água e o mau estado dos encanamentos municipais. Por estes
motivos, a água pré-tratada, que chega às nossas casas, necessita de um eficaz processo
de filtragem que garanta a sua qualidade.

São inúmeras as impurezas presentes nas águas, desde simples sedimentos até algumas
extremamente perigosas à nossa saúde.

As contaminações tem origens diversas, como lixões, fossas esgotos, gases que
contaminam a chuva, depósitos industriais, vazamento de tanques de gasolina poços
clandestinos, pesticidas, herbicidas, substâncias que contaminam nossos rios e lençóis
freáticos. São incontáveis os prejuízos à saúde que estes contaminantes podem
ocasionar.

A água no corpo é fundamental para muitas funções. Corpo bem nutrido com uma boa
dose de água, normalmente é corpo muito saudável.

A hidratação é fundamental. A pessoa mantém a pele esticada, mantém os seus poros


limpos, uma boa postura, as juntas ficam lubrificadas, a digestão se torna mais rápida. A
aparência geral da pessoa é muito melhor.

A desidratação pode originar diversas disfunções: acúmulo de gorduras, baixo tônus


muscular, deficiências digestivas, prisão de ventre, dores de cabeça, enxaquecas,
problemas nas articulações, ressecamento da pele e outros.

Dentre as principais funções da água no corpo humano, destacam-se: o transporte de


todos os nutrientes no interior das células, Controle da temperatura, O bom
funcionamento dos pulmões, na elasticidade da pele, na postura, nas lubrificação das
articulações, no cérebro e numa boa digestão.

Conforme a OMS (organização Mundial de Saúde), 80% das internações hospitalares


no mundo são devidas a doenças transmitidas pela água.

A cada 8 segundos, morre uma criança no mundo devido a doenças como: diarréia,
ascaridíase, hepatite, meningite, cólera, febre tifóide, amebíase ou outras, todas
provocadas por bactérias ou parasitas existentes em água contaminada. Incluindo os
adultos, de 5 a 10 milhões de seres humanos, por ano, são vítimas fatais de doenças
transmitidas pela água.

Estima-se que, no Brasil, 65% das internações hospitalares devem-se a doenças


veiculadas pela água (Fonte: Revista Veja 17/11/99 – pag156).

As estações de tratamento de água (ETAS) utilizam compostos químicos nocivos à


saúde, mas necessários ao processo de tratamento e potabilização da água.
Utiliza-se o Sulfato de Alumínio para coagular a sujeira da água, tornando mais fácil a
retirada da sujeira. Diversos estudos tem ligado o alumínio a doenças como o Mal de
Alzhimer e Mal de Parkison.
É largamente utilizado o cloro, essencial para matar as bactérias, vírus e outras
organismos vivos. Mas o cloro em excesso é agressor ao organismo, e sua agressão é
agravada pela associação do mesmo à substâncias orgânicas presentes na água, criando
trihalometanos (THMs), substância comprovadamente cancerígena.

É colocado sulfato de cobre, para combater as “algas azuis” que soltam uma secreção
que além de tóxica é mal cheirosa. Estudos ligam esse elemento a distúrbios no fígado e
sistema nervoso.

O processo de tratamento efetuado pelas estações de tratamento de água no Brasil são


de extrema importância para a saúde da água, mas faltam recursos para retirar os
contaminantes químicos da água. Alguns deles, como o cloro, devem permanecer na
água até chegar a sua torneira, para proteger a água dos microorganismos durante todo o
caminho que percorre, incluindo a sua caixa d´água. O indicado, é que se retire o cloro
no ponto de uso, isto é, apenas em sua torneira. Comentário feito pelo superintendente
da SABESP para o jornal Gazeta Mercantil de 17/03/99, informando que “os serviços
públicos de tratamento de água não possuem recursos para retirar os contaminantes
químicos da água”.

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