M A NU A L

P A LE OGR A F IA DIP LOM Á TICA E SP A N

OLA
DE LOS SIG LO S X I I A L XV I I
 M A NU A L

R IP MÁ A
DE LOS SI GLOS XII A L XVII

—
M E TODO TE ÓR ICO P R Á CTICO
P A R A A P R E NDE R A LE E R

LOS DOCUM E NTOS E SP A R OLE S DE LOS SI GLOS XII A I XVI I .

Ca ted r át i co , p or op osícz on , d e l a asig n at u r a d e P a l eog r af ía g en er a l

y cr ít i ca en l a E scu el a sup er i o r d e

Obra ilustra da con 240 facsímiles, dibujados por el autor, y con numrosos graba dos in% mlados e
e nel texto .

S eg u n d a ed i c i ó n co r r eg i d a y a u m en t a d a .

M A DR I D
DA NI E L JO R R O , E D ITOR
2 3, C A LL E DE LA P A Z, 2 3
191 7
 I
E S P R O P E DA D

864 1
.
— T íp 0 1it . L F
. a ur e. —A l o nso C a no , I s— M
. a d ri d .
 P R E LIM I NA R E S

I C o n c ep t o
. P a l eo g r a fi a — II I mp o r t a n ci a d e es ta ci en ci a — III Su d i v i si o n
de . . . . .

I V O bjet o l i mi t es y d i v i s i ó n d e l a P a l eo g r a fi a d i pl o má t i ca esp a ñ o l a Pl a n d e
.
,
.

es t a o b r a — V B i bl i o g r a fía d e l a P a l eo g r a fía d i pl o má t i ca esp a ñ o l a

. . .

Co nc ept o d e l a P a l eo gr a fía .

La voz P a l eog r ajía derivada de las palabras griegas n a 7

,
t ma an ,

t igua y f poccpn escri t ura design a la ciencia de l a escri t ura antigua

,
'

, , ,

y des d e este pun t o de vista comprende el es t ud io de las vicisi t udes

exp erimen t a d as por l a escri t ura en t odos los siglos y naciones sea ,

cualquiera l a mat eria sobre q ue aparez ca lo escri t o .

Es t e estudio puede hacerse con d o s fi nes principales : ad quirir

los dat os necesarios para la lectura é in t erpretación de los textos
antiguos 6 deducir del estudio de l o s elemen t os gr áfi cos d e cada
,

período noticias que p ermitan juzgar c o n probabilida d es de acierto

respecto a la au t enticida d ó falsedad d e l os monumentos anti g uos ,

ó asignar fec h a a los que n o la t engan conocida En el primer c a so .

lleva el nombre de P a l eo gr a ña el emen t a l y en el segun d o el d e ,

cr íti ca .

Conviene d istinguir el sentido propio de las voces P a l eog r a ñ a

'
'

y Dip l o mát i ca que en el u so común d e nuestro i d ioma s uelen á

,

menu d o con fundirse L a Diplomática es la ciencia que p o r medio

.

d el estu d io d e l o s carac t eres internos y externos de l os d o cu men

”
tos j u zga respecto á su a u t en t i ci d a d o falsedad La P a l eo gr a í a
, .

anal iza l a forma d e la le t ra ; la Diplomática no se limita al examen

d e ést a sino que estudia l o s d emás carac t eres de l o s d ocumen t os
, ,

t a l es como la ma t eria escr i pto r i a l o s ins t rumentos grá ficos las t i n

, ,

t a s los sel l os el lenguaje el es t ilo y las fó r mulas q u e se h an usa d o

, , ,

en l o s antiguos diplomas La Paleogra fí a comprende el es tu d io d e

.

toda clase de monumen t os escri t os ya sean documen t os monedas , , ,

medallas lápidas ú o t ros ob jetos arqueológicos ; la Diplomá t ica se

,

limita al estudio de l o s documentos En resumen e l concep t o d e l a .

,

Diplomática at endido su obj e t o tiene mayor comprensión porque

, , ,

abarca el estudio comple t o de los caracteres del diploma ; y la P a

'

l eo gr a fí a mayor extensi ó n por q ue los obje t os q u e comprende su

,

estudio so n documentos lápidas mone d as et c y men o r compren

, , ,
.
,

sión por cuan t o sólo se est udia en estos objetos su escri t ura d e
, ,

j ando para las ciencias Diplomática E p i g r áñ c a y Numismática

, e l
examen de l o s demás caracteres .

p
Im ort a nc i a d e l a P a l eº g ra fía .

Pocas palabras so n necesarias para encomiar la impor t ancia d e

la ciencia p a l eo g r áñ ca que po r me d io de sus pri ncipios y reglas
,
-

nos pone en comunicación direc t a con las generaciones que pasa

r o n permi t iéndonos conocer sus ins t it uciones su vida social sus
, , ,

creencias su ciencia su literatura y sus cos t u mbres

, , .

Merce d a la Paleogra f1a la religión h a podi do dep urar l o s t ex

,

tos q u e conservab an los prin cipios d el dogma y las reglas d e la dis

c i pli n a ; el derecho ha podi d o inves tigar las di ferentes l eyes por q ue

se han regido l as naciones en los d istin t os períodos d e su his t oria ;

l a l iterat ura ha logrado con ocer obras important es d e la a n t i gú e
d ad cl ásica y de los siglos medios q ue sin los conocimientos pa ,

l eo g r áñ c o s permanecerían ignoradas en las bibliotecas ; la fi lo l ogí a

ha conseguido h acer notables progresos analizando en l o s docu
mentos ant iguos las t rans formaciones h ist ó ri cas d el lenguaje ; la
histori a ha po d i d o in ves t igar en los diplomas hechos descono cidos ,

ha d ep urado l a certeza de los conocidos y n o s ha revelado las ,

insti t ucion es las costumbres y l a vida entera d e las generaciones

,

que pasaron dan d o p o r medio de l a in t erpre t ación pa l eo gr áñca voz

,

autorizada y elocuen t e á los documentos y monumentos escri t os ,

testigos d e a q uellas generaciones y por úl timo la Paleografí a h a
, ,

sido y es salvaguardia poderosa de l sagrado d erecho de p r º p i ed a d ,

cuyo origen y jus t i fi cación t ienen q ue buscar de con t inuo los tr i

b un a l es d e justicia en an t iguos d ocumen t os .

La enumeraci ó n de es t os serv icios debidos á la P a l eo gr a ñ a n o s

exime de ex t en d ernos en largas consideraciones resp ec t o a la i m
, ,

portan cia que d ebe darse á l o s estudios pa l eo gr áñ c o s cuya necesi ,

da d para t o d a clase d e ciencias y esp ecialmente para las hist ó ricas

, ,

está fuera d e toda duda .

Di vi si o nes d e l a P a l eo g ra fía .

A t en d iendo al ñ n co n que se v er i ñca el es t udi o de las esc ri tu

ras ant i guas se divide l a Paleogra fía en el emen t a l y cr ít i ca Analiza
,
.

la primera l o s elemen t os g r áñ co s d e cada época y nacionalida d in ,

v esti ga n d o l o s conocimien t os necesarios para l a interpreta ci ó n o

lectura d e los monumen t os an t iguos ; y la segu nda sirvién d ose d e ,

estos mismos da t os juzga respecto á la au t en t icidad d e dichos mo

,

n u men t o s y asigna fecha en vis t a d el carácter d e la escri t ura á los

q u e no la tengan conocida .

P o r razón d e su objeto se d ivi d e la Paleogra fía en d ip l o mát i ca

, ,

ó zbl z og r áñca n u mi smáti ca

' '

, ep lg
z r á €oa .

L lámase Paleogra fí a d ip l omática á la ciencia q ue se O C Up a en el

es t u d io d e la escri t ura propia de l os documentos Su d i ferencia d e .

l a ci encia di plomática que d a exp l icada en l o s párra fos an t eriores .

La Paleografí a bibliográfi ca estudia la escritura d e l o s c ód ices

y libros manuscri t os an ti guos y pue d e considerarse com o una r ama
d e la Bibliografía cienci a d e los l ibros
, .

La Paleogra fía numismática examin a la escri t ura d e las mone

das y medal l as y d eb e consi d erarse co mo par t e in t egrante d e la
,

ciencia numismá t ica la cual est u d ia además d e l a forma d e l etra

, , ,

l os tipos art e ma t eria fórmulas valor y d emás caracteres d e l as

, , , ,

mone d as .

La Paleogra fí a epi g r áñ ca estu dia la escri t ura en l áp idas é ins

cr i p ci o n es arqueológicas y es una rama de la e i r a ñ a ciencia que
pg ,

estudia en l as inscripciones an t iguas n o s ó lo el carác t er de le t ra ,

sino la ma t er i a e scri pto ri a l o s instrumentos grá fi cos el estilo el
, , ,

lengua je las fó rmulas et c ( I )

, , . .

Aten d ien d o á las distin t as nacionalidades recibe la Paleografí a ,

tan t as denominaciones cuan t os sean l o s pueblos que hayan da d o

carácter especial á su escri t ura y en este sen t i d o decimos Paleo
,

g r a fí a fenicia griega romana española francesa et c

, , , , , .

P o r último desde el pun t o d e vis t a cronol ó gico se d ivide en

, ,

Paleogra fía d e la E da d An t igua cuyo es t u d io alcanza h as t a la rui

,

na d el imperio d e O cci d en t e y Paleogra fí a de la Eda d Me d ia q u e

, ,

comp rende el examen d e la escritura usada d esde este a c o nt eci mi en

t o h istórico hasta fi n d el siglo x v ; á cuyo estudio se u n e el de las
letras d e l o s siglos XV I y XV II que n o so n salvas ligeras modi fi ca
, ,

ciones d is t intas d e las usadas en los últimos años d e la Eda d Me

,

d i a L a escritura posterior al siglo XV II se considera con t emporánea

.

y p o r tanto fuera d e l o s lími t es d e la Paleogra fía .

O bjet o , l ími tes y d i vi si ó n d e l a P a leº g ra fía d i p l o máti ca esp a ñ o l a .

P l a n d e est a o bra .

Hemos mani fes t ado en el párrafo a nterior q ue la rama d e la ,

ciencia p a l eo g ráñ ca que se ocupa en el estu dio d e la escri t ura d e

'

l o s d ocumen t os recibe el nombre de P a l eo gr a ñ a diplomatica y que ,

puede considerarse como pa r te integrante de la Diplomá tica cien ,

( )1 Es t a d i v is i ó n d e l a P a l eo g r a fía a u n q u e h a y a s i d o co mb a t i d a p o r a l g un o s
,

(q u e s u p o n e n q u e e n el es t u d i o p a l eo g r áñ co n o c a b e es t a b l ec er d i s ti n c i ó n en t r e l a

es c r i t u r a d e u n a l á p i d a d e u n d o c u men t o y d e u n l i b r o d e l a mi s ma é p o ca y n a
,

c i ó n ) se en c u en t r a d eb i d a men t e j u s t i fi c a d a p o r l a c i r c u n s t a n c i a c a s i co n s t a nt e en
,

l a h i s t o r i a d e l a es cr i t u r a d e ser mu y d i fer en t e l a es cr i t u r a d el d o cu men t o d el l i

, ,

b r o d e l a mo n ed a y d e l a i n s c r i p c i ó n c o et á n eo s A sí se o b s er v a p o r ej empl o q u e
,
.
, ,

en l a é p o c a r o ma n a se u sa l a es c r i t u r a c a pi t a l p a r a l a s l á p i d a s l a u n c i a l p r ed o mi
,

n a en l o s c ó d i c es y l a mi n ús c u l a p a r a l o s d o c u men t o s ; q u e en l o s s i g l o s v a l x n ,

l a fo r ma sen t a d a ó l i ber a l d e l a v i s i go d a r ed on d a p r ed o mi n a en Esp a ñ a en l o s

c ó d i c es s o b r e l a c u r s i v a d e u so más fr ec u en t e en l o s d o cu men t o s ; y q u e en l o s si
g l o s x v a l x v u se u s a n en é s t o s g en er a l men t e l a s l et r a s p r o ces a l y c o r t esa n a a si
c o mo l a z t a l z c a p a r a l o s l i b r o s ma n u s c r i t o s
'

.
cia de l o s documentos an t iguos , la c ual , n o solamen t e es t u d ia la
forma d e le t ra , sino también l os d emás carac t eres d e los diplomas .

A la Paleogra fía d iplomática española corresponderá , p o r t a nt o ,

i nvestigar el origen y trans formaciones d e la d istin t as clases de es
cr i t ura usadas en l os d ocumen t os de nuestra nación , y anali zar los

elemen t os componentes de es t a escritura en sus le t ras en sus , ,

abreviaturas en su pun t uación etc c o n el d ob l e li n de ob t ener

, , .
,

una clave segura para la in t erpre t ación d e dichos do cumentos y de ,

tener d a t os su fi cientes para deducir d el est u d i o de dichos elemen .

t o s d atos q u e permitan juzgar de la auten t ici dad ó falseda d d e los

diplomas .

No t odas las clases de escritura usadas en España entran en el

dom i nio de la Pa l eografí a diplomática Ni la escritura au t ónoma .
,

conoci d a en Españ a d es d e t iempos r emo t ísi mo s ni la fenicia y ,

griega usadas en l a s colonias q u e en l a Edad An t igu a se estable

,

c i er o n en las cos t as del Mediodía y d e Levan t e ; ni l a púnica in t ro

d u ci d a d urante la d ominación c a r t a g i n esa ; ni la romana genera l i ,

za d a poco d espués de t erminar es t a dominación : ni las l e t ras en

,

uso d urante l a monarquía visigo d a entran en el d ominio de la Pa

,

l eo gr a fía d iplomá t ica española por q ue l o s m á s an t iguos do cumen

,

t o s de nues t ra pa t ri a q ue origin ales h an llegado h as t a nosotros

son d el sig l o V … d el cua l p o r consiguien t e arranc a el estudio de
, , ,

esta ram a d e la ciencia .

De l a E d a d Anti gua n o se conservan en España o t ros monu

mentos escrito s que mone d as é inscripciones cuyo est udio grá fico ,

corresponde según h emos mani fes t a d o á la Paleogra fí a nu mi smá

, ,

t ica y mural .

De l a époc a visigoda además d e monedas e inscri pciones se

, ,

conservan a lgunos códices cuyo estudio comp e t e á la P a l eo g ra ña

,

b i bl i o gr áñ ca No tenemos noticia d e d ocumen t o alguno ori ginal es

.

o ri t o en nues t ra pa t ria c o n an t eriorida d á la dominaci ó n sarracena

,

por m ás q u e los au t ores d el Nou vea u t r a z t e d e D ip l oma t i q u e ci t en

'
'

un documento otorga d o por C hi nd a svi n t o en 6 4 6 (6 8 4 de la era es

pa nol a ) como el m á s antiguo d e España .

Presumimos que esta noticia ha de ser una d e t antas e q uivoca

d as como contiene l a obra d e l os M a u ri n o s en l a part e relat iva á
España por que ni ma ni ñesta n d e d ónde t omaron es t e dato ni el
, ,

arc h ivo d on d e se con serv ar a el diploma ni se h a visto con fi rmada ,

la aserci ó n d e l os eru d i t os p a l eó gr a fo s á pesar d e l as reiteradas in

,

v est i g a c i o n es que h emos h ec h o aver guar su cer eza Le os

p a r a i ,
t j .

d e esto lo q u e hemos conseguido p oner fuera d e toda d uda es que

, ,

ni en nues t ros archivos ni en nues t ras biblio t ecas exis t e d ocumen

to alguno original escrito en E 5 pa ñ a c o n an t eriorida d al siglo v m .

En el sig l o v m d ebe pues comenzar el estudio d e la P a l eog ra

_ _ , ,
 — IO

fi a d iplomática española y so l amen t e a si pue d e n t ener fundamen

,

t o ci en t ífi co sus p ri n ci pi o s .

Des d e este siglo h as t a el x vn en q ue concluye el es t udi o d e

,

nues t ra Paleogra fí a (por consi d erarse con t empor á nea l a l e t ra d e l o s

siglos XV … y x xx ) pue d en dis t ingui rse d os perío d os : u n o en el
, ,

cua l contin úan en la escritu ra l as t radiciones d e la monarquia visi

goda y o t ro en que se intro d uce y d esa r rolla la escri t ura francesa
, , .

E l primer período que po d emos llamar visigo d o d e l a Reconquis

,

ta comprende d esde el siglo V … h asta el x n y el segun d o en q u e

, , ,

se usan l a escri t ura francesa y las d emás que d e e ll a se derivaron ,

comprende desde el siglo x n a l x v n .

Este segundo período co nstituye el objeto d e es t e l ibro q u e no ,

es sino un t rata d o de Paleogra fí a española d e los siglos x n al x vn ,

d esde el doble pun t o d e vista elemen t al y crí t ico .

Para realizar ambos fi nes reseñaremos primeramente las trans

,

formaciones experimen t adas por la escritura en e l perío d o q ue d i

c h os siglos compren d en ; analizaremos después ca d a uno d e l os
elementos gráfi cos es t o es l o s al fab e t os las a brevia t uras y la o r
, , ,

t o gr a fi a de ca d a época ; y una v ez h ec h o es te traba jo presentare ,

mo s una colección d e facsímiles d e documen t os que sean medio d e

comprobaci ó n práctica de la reseña h ist ó rica y d e l es t u d io analítico
d e l a escri t ura y a l mismo t iempo sirvan para que puedan ejerci
,

t arse en la lectura y en el análisi s crítico p a l eo g r áñoo las personas

que deseen conocer esta ciencia .

Nues t ro libro comprenderá por tanto tres part es : , ,

Primera Reseña histórica d e la escritura

. .

Segunda Estu d io analí t ico d e sus elementos

. .

Tercera Ej ercicios de lec t ura pa l eo g r áñc a

. .

B i bl i o g r a fía d e l a P a l eo gra fía d i p l o mát i c a esp a ñ o l a

Las p rincipal es obras q ue se han escrito en España sobre Paleo

gra fía d iplomática son las sigui en t es :
,

La s p r i n c i p a l es o b r a s ex tr a nj er a s s o b r e P a l eo g r a fía d i pl o má t i ca , ba n si d o
r es eñ a d a s en n u es t r o P r o r a ma d e P a l eo r a f ía crz er a l y c r í t i ca
g g g .
 — I I

Rodrígue z ( D Cris t ób al ) B z ó l ío teca u n i ver sa l d e l a P o &g r a p/z ía

—
'

. .

espa ñ o l a publica d a por D Blas Antoni o Na sa r r e

,
— Madri d 173 8
. .
,
.

A principios d e l sig l o p a sado D Cris t óbal Rodríguez archive ,

.
,

r o d e l a ca t edr a l de Avi l a animado por l o s especiales c o n o c i mi en

,

tos que h a bía adquirido es t udiando los d ocu men t os con fiados á su
,

custo dia concibió la i d ea de publicar un t ratado p o r cuyo medio

,

p udi eran fácilmente interpretarse tod a s las clases d e letras usadas

en Españ a y en el extran jero Puso mano á su obra dedicando más .
,

de veinte años á escoger muestras de escrituras antiguas y cuando , ,

te rminada ya solicitaba recursos para publicarla le sorprendió l a

, ,

muert e y n o pudo v er i mpresa su P o lyg r ap lz i a , has t a q ue de ord en

.
,

d e Felipe V la di ó á luz D Blas An t onio Na sa rr e precedi d a d e

, .
,

una eru d ita introducción his t órica Digno es de elogio Rodríguez . .

por haber concebido y reali zado la empresa de formar el primer

t ratado español de Paleogra fí a ; y si la obra en realidad es censura
ble por la carencia de tex t o que expli q ue l o s fa csími l es y p o r la
inexactitud d e és t os d e fec t os so n q ue reconocen como causa la
,

creencia que tenía de q ue bas t aba la inspecci ó n de un cen t enar d e

lámin as sin más explicaci ó n q ue la lectura de sus caracteres p ara
, ,

aprender la Paleogra fía y la escasez de recursos que le ob lig ó á

, ,

d ejar la pluma y á t omar e l bu ril para grab arlas p or sí — .

Terrer o s y Pan d o ( D . Esteban ) .

— P al eo g r a ñ a esp a ñ o l a d e l a
o br a E l E sp ectácu l o d e l a Na t u r a l ez a ,
en l ug a r d e l a P a l eog r a f ía
— — Ibarra I
fr a n cesa Madri d 757 .
,

Aunque lleva el nombre del Padre Terreros esta obra d ebens o ,

la redacción d e su t ext o al Padre B urr i el y el dibujo de sus láminas

a l h á bi l paleógra fo D F r a n ci sc ó Javier d e Palomares Con t iene
. .
,

d en t ro de su escasa extensi ó n no t icias bas t ante acer t adas resp ec ,

t o á l as vicisit udes de la escri t ura española para cuyo estudio i n ,

viert e el orden crono l ógico ; comenzando c o n el de l a escritura de

l os sigl os x v y XV II y t er mi na n d o co n el d e l o s caracteres autónomos
,

españoles : método q ue si n o es muy cien t í fi co resuelve más de

, ,

una d i fi cul t ad en la prác t ica d e l a enseñanza p a l eo gr áñca Lástima .

es q u e l as especiales condiciones de l a p ub l icación d e ue forma

q
parte esta obra ( l a t raducción de la enciclope d ia publicada en Fran
cia p o r Pluche c o n el título d e E l E sp ect ácu l o d e l a Na t u r a l ez a ) ,

impi d ieran al P a dre B urr i el mostrar l o s inagotables t esoros d e su

eru d ici ó n y á Palomares su prodigiosa h abi l ida d para l a repro
, ,

d ucción d e las le t r a s antigua s en mayor número d e láminas q u e ,

las publ i ca d as .
 Merino (El Pa d re An d rés) .
— E scu el a
P a leog r ap /t i ca ó d e l eer l e
t r a s a u t zlg u a s d esd e la en t r a d a d e l os g o d o s en E spa ña ha st a n u es
,

t r o s ti emp os —
. Ma d rid — Lozano 178 0
.
,
.

Es t a obra es no t able tan t o por l o s facsímiles que contiene

, ,

a d mirablemen t e grabados p o r Asensio como p o r los erudi t os co ,

mentarios d el Pa d re Merino que á c a d a una d e ellas acompañ an

,
…
.

R esi é nt ese sin embargo d e falta d e mé t odo en l as no t icias q ue d a

, ,

resp ec t o á la P a l eo g r a ñ a y á la Diplomática ; porque el au t or con ,

si d er a n d o co mo Ro d ríguez p arte principal d e su obra las láminas

, ,
, ,

suj e t a á el l as el texto ; y adolece d el mismo d e fecto que la P a leo

g fr a ía de Terreros
p o r no
,
h aber po d i d o M erino examinar m ás c ó
d ices y documen t os que l o s exist en t es en los a rchivos de Tol e d o
y en l as biblio t ecas d e San Lorenzo el Real y d e A l calá Pero d e .
,

t o d os modos su obra revela ya un gran adelan t o en Paleogra fí a

, ,

puesto q u e par t iendo d el principio d e q ue el conocimien t o de l a s

l e t ras no bas t a si n o l e acompaña el d el tiempo en que se usaron
como dato crí tico tien d e á t rans fo rmar al pale ó gra fo de una mera
, ,

máquina q u e desci fra las an t iguas escrituras en una persona exp er ,

ta q ue analiza y p one á prueba la legi timidad de los do cumen t os

,
.

D espué s d e la publicación d e esta o b ra l a s demás q ue han visto ,

.

la luz pública n o h an a lcanzado ni con mucho su import an cia ; y , ,

las P a l eog r a ñ a s d e T ó s P a l u ci e Alver a Del g r ás Colomera Las

'

, , , ,

Casas y al gunas o t ras m ás recien t es ap enas exigen q ue se h aga d e ,

ellas men ción especial .

ya n5 n o 1x 3 u ; <
l$l Cu n á

(A u n . Qc a —
.¡

w an cu &z u u x ht i nf
 P R IM E R A P A R TE

R E SE NA HI STÓR I CA DE LA E SCR I TUR A E N E SP A NA

DUR A NT E LO S S I G LO S XI I A L X VI I

C A P I T U LO P R I M E R O

m
I no nv cc ró u B r eve no t i ci a d e l a s c l a ses d e escr i t u r a
. u sa d a s en E sp a ña an t es
d el si g l oXI I — I La es cr i t u r a a n t es d e l a co n q u i s ta
. . r o ma n a — II L a es c r i t u r a
. .

d ur a n t e l a d o mi na ci ó n r o ma n a — III L a es cr i t u r a en l a M o na r q u ía v i s i g o d a
. .
.

I V L a es cri t u r a d u r a nt e l o s c u a t r o p r i mer o s s i g l o s d e l a R eco n q u i s t a

.
.

La esc r i t ura en E sp a ña a nt es d e la c o nq u i st a r o ma na .

Aun que se li mita nuestro t rabaj o al es t u d io de las vicisi t udes

que experimentó la escr i tura española en l o s siglos x n al x v n no ,

podemos menos de h acer al gu nas aunque breves in d icaciones res

pecto á la escritura usada en E 5p a ñ a ant es del siglo xn ; consignan
d o algunos da tos hi stóricos r espec t o a l a escritura a u t ó no rn a espa
'

ñ o l a á la fenicia griega ca r t a gi n esa y romana usadas en la E dad

, , , ,
 — I 4

An t igua y á la llama d a visigo d a cuyo empleo fué general d esde

, ,

el siglo v hasta el x n .

L a escri t ura más antigua que h al lamos en los monumen t os ar

q u eo l ó g i co s e5 p a ñ o l es y especialmente en las monedas es la i b é r i ,

ca cuyo al fabe t o h a si d o designado con el nombre d e l et r a s d escono

,

ci d a s d esde que Veláz que z d ió á luz su célebre ensayo sobre es t a

escritura .

Según las opiniones más recien t es y que gozan de mayor auto

ri d a d las l e t ras de este a l fabeto son derivad a s del antiguo al fabeto
,

fenicio y del g riego arcai co ; siendo conoci d as en el Me diodía d e

España desde tiempo inmemoria l y h abién d ose generali zado d u ,

rante la segunda guerra púnica por e l centro y Norte d e España .

A t endido e l origen de esta escri t ura no t iene nada de ex t raño q ue ,

l a general idad d e las leyen d as q ue ap arecen en las monedas más

an t iguas carezcan casi p o r complet o de vocales así como las más ,

mo d ernas especialmente l a s de época cel t íbero latina apenas dej an

,
-
,

d e t enerlas .

Ni el estudi o d e estos carac t eres ni el análisis de la variant es

que en distintas loca l ida d es y especialmen t e en la T ur d eta ni a pre
sen t aban en t ra en l os límites d e nues t ro trabajo Son materia pro
,
.

pia d e la Paleografí a numismática y á ella remitimos a q uellos de ,

nues t ros lec t ores q u e d eseen hacer investigaciones esp eciales sobre
es t e punto ( I ) .

H W M <N e ma y, a
s —
ww M w+ A RM >
M '

E s cr i t u r a a ut ó no ma s l
e p a ño a .

En las colonias fenicias d e las costas del Me d iodía y en la grie

gas de Levante se us ó t ambién respec t ivamen t e la escritura feni
,

cia y la griega ; pero es t os al fabe t os fueron siempre exóti cos en

nues tr a Península no llegan do a generalizarse en t re sus naturales
, ,

ni q uedando h as t a nues t ros días más monumentos con es t as escri

( )
1 P u ed en c o n s u l t a r s e p a r a el es t u d i o d e l a P a l eog r a f ía espa ño l a
l a s o b r a s d e V el ázqu ez ( D L u i s ) Fl o r ez ( fr a y E n ri q u e) E rr o y A z pi r o z D Ju a n
.
,
( , .

B a u t i s t a ) C o nd e ( D Ju a n A nt o n i o ) Sesti n i D o men i c o) L en o rma n t S a u l c y Herss

,
.
( , , , ,

Al o i s ) y co n p r efer en c i a a t o d a s ell a s el Nu evo met od o d ecl a sz) íca ci on d el a s me

,
'

d a l l a s a u t o n o mo s d e E sj a ña p o r el s a b i o n u mi smát íc o D Ant o n o D el a d o q ui en
'

,
i g .
,

en el v o l u men I d e su o b r a exp o n e u n s i s t ema d e a l fa b et o s

q u e mo d i fi ca n d o n o ta ,

b l emen t e l o s a n t es c o n o c i d o s t i en e más s a t i s fa c t o r i a a pl i ca c i ó n á l a l ect u r a d e l a s

,

mo n ed a s a ut ó no ma s .
 15

turas que l as mone d as é insc r ipciones halladas en las r ui n a s de l a s

antiguas colonias .

La dominación ca r ta gi n esa fué t a n rápida y t a n agi ta da q ue

apena s d ej ó ras t ro en nuestro país de l o s usos y cost umbres p uni
cos y solamen t e en Cá d iz Málaga y o t ros puntos d e la costa me
, ,

ri d i o n a l se h an ha l la d o monedas cuyas leyendas van en escri t ura

,

c a r t a gi n esa q u e,
n o era sino la misma fenicia con sus trazos más
delga d os y t en d ien d o á h acerse cursi va .

La esc ri t ura en Es p a ña d ur a nt e l a d o mi na ci ó n ro ma na .

Conquistada Españ a p o r l o s romanos acep t ó la escritura del ,

pueblo v en d ed o r que usa d a en un principio sim ul t áneamen t e c o n

,

l a autónoma ó ce l t ibérica logr ó predominar po r completo poco

,

tiempo después .

La escri t ura d e l o s romanos presentaba cua t ro varian t es pri n

c i pa l es: capital uncia l min úscu l a y cursiva
, , .

La escr i t ura capi t a l llama d a así a cap zt e, porque se h a usa d o

,

casi siempre para l o s t ítulos y frontispícios d e los libr os fué con o ,

ci d a por el pueblo latino d es d e la an t iguedad más remota y se u só ,

d uran t e largo tiempo n o solamen t e en las inscripciones epi gr áfi c a s

, ,

srn o t ambi en en los d o cu ment o s có ices

'

d
'

y .

e r nr o k o m rm rq 1xmm c o B R '

Q£ D I 7
CTR A
u wH A ! C f Di b k r cu m r i f q 5 r 5 1m n ru s a l k2 s

E scr i t u r a ca p i ta l r o ma na .

Lo di fi cultoso de su fo rm ación el mucho espacio q ue O cup aba ,

y el l argo tiempo q u e exigí a para ser trazada fueron causas q u e ,

d e t erminaron mo d i fi caciones en l a es t ructura de esta le t ra redon ,

d eán d o se sus rasgos y resultando el carac t er de la l etra llama d o

uncial qu e recibía este nombre porque t enía una pulga d a de altu
, ,

ra y la pulga d a era p ara el pie 10 q u e la onz a ( u nefa ) para la libra .

Este carácter uncial fu é disminuyendo d e t amaño sin perd er sin , ,

embargo su no mbre Las le tras que en la escri t ura t enían fi gura

, .

propia dis t inta d e l a c a pita l eran nueve : A D E G H M Q T

, , , , , , , , .

y V las cua l es revestían formas curvas q ue contrastaban c o n las

,
 — I ó

recti líneas de la escritura capita l Esta escri t ura p o r l a s mayores .

,

ventajas que o frecía á l o s libreros y amanuenses se genera l iz ó para ,

los códices pre d ominan d o en ellos su uso sobre el de l a capital

, .

Conocieron t a mbi é n l o s romanos des d e muy antiguo el uso d e

'
“ '

la escritura minúscula y cursiva por má s q u e entendi d os pa l eó g r a ,

fo s se es fuercen en negarlo El testimo nio d e los escri t o res clásicos

'

.
,

que h acen menció n frecuente d e escri t os en le t ras minúscul as más

”

r ápi d amen t e t raza d as y encerrad a s en m enor espacio q uel as ma

y ú sc u l a s; la e x is t encia en Grecia maes t ra en artes d e Roma desde , ,

U) 4 ea pp a n en oo m esa m
Co m
m —
o ¡ essse u e s c
y q
re r C P —
I TA T 6 ) a eu
q
º º

a a ,

N 1T A T€ € CC L€ S l X€ CÁ T DO
Li c: x eR ec e5 5 ¡ sse
E scr i t ur a _
u nc i a l ro ma na .

algunos siglos an t es de Jesucris t o de escritura minúscula y cursiva ; ,

la di fi cul t a d de la mayúscul a en su formaci ó n nada p r 0 p i ci a para …

l a p r o nt i t ud q u e exige l a exten si ó n d e a ct a s y con t ratos ni para . .

q ue el escri t or pu d iera segui r si n excesi va moles t ia l a marcha d e su

p ensamiento a l producir las obras li t erari as ; l a imposibilida d d e que
,

au t ores q ue h an dejado numerosas obras hubiesen po d i d o escr i

bi r i a s si n o hubiesen conoci d o más le t ras q u e las m a yúsculas ya ,

fuesen capitales ó u nci ale s l a semejanza q ue presen t n entre si los

,
a
m á s an t i guos carac t eres minúsculos de l o s go d os sajones fra ncos , ,

y l o n g o b a rd o s q u e n o pue d e explicarse si no p o r el hecho de q ue

,

proce d an d el mismo origen y de que este origen sea romano ; y p o r

úl t imo l o s d escu b ri mi en to s de l ápi d as y d ocumen t os rom anos con
,

carac t eres minúsculos y cursivos so n razones que no p ermiten

-
,

dudar r especto á la exist encia de las letras minúscula y cursiva

entre los romanos .

en N º

E scr i tu r a mi n ús cu l a ro ma n a .
 Traían los godos a España un género d e letra q u e l es er a c o
n o ci d a d esde el siglo ¡ V y q u e h a recibido el nombre d e u ljíl a u a y ,

en esta escri t ura d ebí a n h al l arse sus có d ices y documentos anterio

res á la conversión d e R eca r ed o .

Según re fi ere Sócrates escritor ecl esra st i co del siglo v U l fi las

, , ,

originario de Capadocia fué hecho prisionero po r l os godos cuando

,

invadieron es t a comarca en 3 6 6 Convertidos l o s go d os al c ri sti a

.

nismo l e e l evaron á la digni d ad d el episcopa d o co mi si o n án d o l e

, ,

para que so l icitara d el Empera d or Valente l a concesi ó n de t erri t o

rios don d e l o s go d os pudieran re fugiarse librándose de los conti ,

n u o s ataques d e los H u nn o s El Emperador acce d ió á esta súplica

.
,

y U l fi las pudo volver d e Constan t inop l a á su patria a d optiva l l e

vando el p ermiso desea d o en vir t u d d e l cual se es t ablecieron l o s
,

godos en la Moesia d on d e inventó U l fi las la escritura que se ha

,

d esignado co n los nombres d e moeso g ó ti c a ó u lfi l a na ; t ra d uciendo

al i d ioma gótico y escribiendo c o n estos signos el Antiguo y el Nu e
v o Tes t amento .

Las muestras d e esta escri t ura q u e han conservado has t a nos

otros el Co d zeeA r g eu teo d e la Bib l io t eca de U psa l el Ca r o l i n a d e l a
' ' '

d e Brunsw ick y a l gunos fragmen t os d e la d el Vaticano demues ,

tran q u e l a escri t ura u l fi l a n a n o er a más q u e la gri ega mo d i fi ca d a ,

y acomoda d a por U l fi las á las con diciones eu fónicas del i d ioma

go do .

Vein t icinco signos componen el al fabe t o d e U lfilas según resul

ta d e es t os monumentos : d iez y o ch o d e procedencia griega y siete
tom a d os d el al fabe t o l a t ino .

Esta escri t ura n o dur ó en España más t iempo q ue el a rr i a ni s

mo como rel igión d el Esta d o pero aún en la época arriana l o s c o n
,

tra t os d e los godos solían escribirse en caracteres l a t inos y es t aba

limita d o el u so d e los u l ñl a n o s á los libros eclesiás t icos Esta cír .

c u n st a n c i a y el h ec h o d e h aber orden ado R eca r ed o la destrucción

d e l o s libros arri anos en 58 9 poco después de la celebración d e l

,

conci l io I II d e Toledo explican la carencia absoluta en España d e

,

monumentos escritos con caracteres u lñ l a n o s .

No es cierta por lo t anto la O pinión q ue fun d ándose en el tes

, , ,

t i mo n i o d el arzobispo D Ro d rigo Jiménez d e Rada exponen a l gu

.
,

n o s his t oriadores supo nien d o que la escrit ura u l fi l a n a se hiz o g e

,

neral en España d espués d el establecimien t o d e l o s godos ; no d es

apareciendo d e nuestros d ocumentos hasta el siglo x r: opini ó n q u e
no resiste á la comparaci ó n d e l os monumentos escritos anteriores
á Al fonso VI con l os carac t eres u lñl a n o s h ec h a por la person a me
,

n o s versada en Paleogra fí a .

La con versión d e l o s visigodos al ca t o l icismo d est errando l a ,

l e t ra u l fi la n a d e los libros ec l esiásticos y d es t ruyen d o los que co n

tenían d oc t rinas 6 pert enecían á l a l i t urgia d e la secta arriana uni ,

el uso de la escrit ra e la Península F a v o r ec i d o el clero por

fi c ó u n .

los monarcas visigodos se d edicó á l o s es t u d ios literarios ; llegando

,

l a escue l a sevi l lana con e l insigne San Isidoro á ilum i nar co n su

ciencia l as t inieb l as de la ignorancia general de Europa en l o s p r i
meros siglos d e la E d ad Media Exigían est os t rab aj os el conoc1
.

HHOF U
ii l l
> l *

lM i F L
¡Si A
E scr i t u r a ca p i ta l v i si g o d a d el si g l o vr .

miento d e los clásicos griegos y la t inos y d e l o s libros eclesiás t icos

y jurí d i cos ; y no fa l ta ban e5p a ñ o l es q u e pasaban á Roma y á Bizan
cio á t ransc ri bir ya las ac t as de los concilios ya las producciones
, ,

l iterarias d e l os más ilustres varones d e l a Iglesia Con t ribuyó á .

es t e renaci mien t o literario la creación de monast erios y la propaga

ci ó n en e ll os d e l a regla de San Beni t o q u e p r esc ri bía á l o s monjes
,

el estu d io Tenían por l o general estos monas t erios un l ocal d es t i

.

nado á l a transcripci ó n al d ictado d e c ód ices ; c o n l o cual mu l tipli

caban fáci l mente su número y facilitaban la adqui sición p o r cambio
d e los que carecían L os mismos monar ca s visigodos pro t egían la
.

propagación d e los li bros dando en m á s d e una ocasión co mi si o

,

nes para sacar 0 0 pias Los concilios po r su par te contribuyeron

.
, ,

poderosamente á la di fusi ó n de l a ciencia y á genera l izar la ense

ñ a n z a d e la escritura disponien d o la man era cómo h abían d e ser
,

e d uca d os l os jó venes q u e aspirasen al sa cer d ocio y to d as estas ,

causas p r o mº vi er o n notablemen t e el mejoramien t o d e la escri t ura .

N o se conservan d ocumentos de esta época aunque si algunos ,

 2 0

có d ices q ue nos permiten formar juicio d e la escri t ura l lama d a vi

si g o d a t an t o capi t al y uncia l como minúscula y cursi va cuyas dis
, ,

t in t as esp ecies so n en todo se mejantes a las usadas por l os roma

C i u o cu o m r
n a mú R a mi a <
r eR eN o -
,

p o T u rº r
q u 15 ,
f
m r u mu egl
º
6 ¿R G
E s cr i t u r a unci a l v i si go d a d el si g lo vr .

tanto en l o relativo á la fi gura d e las le t ras como

n o s, ,
en cuanto a
sus abrevia t uras .

La esc r i t ura en E sp a ña d ura nt e l o s c ua t r o si g o s l p r i mero s

d e la R ec o nq ui sta .

De t res clases de escrituras se hizo u so en este período : l a ár a

be po r el pueblo conq uista dor ; la fran cesa en Ca t aluña y l a vi si g o ,

da en los res t antes Es t ados cristianos de la Pen ínsula .

La invasión d e los árabes pro d uj o h onda per t urbación en la es

fera li t eraria ya des t ruyendo muchas de l as obras no t ab l es d e las
,

épocas romana y visigoda ya h aciendo converger t o d as l as a5 pira

,

ciones de los cristianos h acia un solo ideal rec h az a r á los enemi ,

gos de su fé y libertar la pa t ria cautiva ; y t odos los es fuerzos á ,

una sola t area la de g uerr ear h a sta conseguirlo Pero no era posi
,
.

bl e que se borrase d e pron t o por completo la t radición li teraria ni ,

que desapareciese l a obra constante d e dos civi lizaciones t a n é s

p l en d en t es como la romana y l a visigoda ; t uv i é ro n l a adorm eci d a
l as catás t ro fes q u e siguieron á la invasión a ga r en a pero á la prime ,

ra o casión favorable a nu d ó si n o con la vitalida d que en l a mo

, ,

n a r q uía visigoda al menos como re fl ejo de lo que en és t a había

,

sido .

Los primeros adelan t os de la recon q uis t a facilitaron la recons

trucción d e iglesias y monast erios d estrui d o s en la invasi ón y l a
fun d ación de o t ros nuevos en los cuales ajenos los cenobitas á
, ,

l as a gi t a ci o nes de l o s t iempos compartían su acti vidad entre la

,
oraci ó n y es t u d io R eco g i é r o nse en es t os c en o bi o s l o s res t os l ite
el .

r a r i o s d e l a antig ue d a d y d e l a monarquía visigo d a ; est a bl eci é r o n

se en l os monas t erios escue l as en q ue sirviesen d e enseñanza y
, ,

apli cándose los monj es á su es t u d io y ve l ando por su conservación

y propagación l egaron hasta nosotros la t radición an t igua
,
.

L o q u e decimos d e la cul t u ra literaria en general tiene especial

aplicaci ó n a l elemental conocimien t o d e la escri t ura q u e tr a smi ,

t i d a en los monasterios d e unos religiosos á o t ros y a c o mo d án ,

dose á l a norma d e l o s mejores có d ices d e la época go d a que h a

bía n po d i d o salvarse n o fu é sino continuación d e l a usada p or l o s
,

visigo d os .

L o azaroso d e los t iempos y la general ignorancia eran tam ,

bién causas que ob l igaban á los cenobi t as á d e d icar se muy espe

cialmen t e a l estu d io d e l a escri t ura Desconoci d a ésta casi comple
.

ta men t e por los seg l ares tení an for z osamente q ue extender los
,

d ocum entos públicos y privado s en que se consignaban l o s ac t os

y contra t os d e l o s monarcas m agnat es y vasallos y q ue ej ercer á
, ,

l a vez l as a t ribuciones propias d el amanuense y d el notario .

U n o y otro trabajo la 0 0 pia d e códices y el otorga miento de

,

escri t uras ejercidos sin interrup ción p or los religioso s de nues tros
,

monasterios prod ujeron el q u e siguiéndose la tradici ó n ca li gr áñ ca

, ,

d e l a época visigo d a é introducién d ose en e ll a las modifi caciones

,

que la prác t ica acre d itaba como necesari as se llegase á pro d ucir ,

en l os sig l os x y x r el hermoso carácter d e le t ra á q ue a lgunos h an

d ado el nombre d e To led a n o y la regular l etra cursiva diplomát ica
,

d e los mismos siglos t am poco exen t a de b elleza

,
.

No es t án con formes los au t ores de Pa l eogra fí a al enumerar las

clases d e escritura usa d as en los reinos de As t urias y León en es t e
perío d o ni al d eterminar los carac t eres que las d istin guen ; l o cua l
,

en g ran part e depende d el d is t into punto de vista d esd e el cual

consi d eran los documen t os para clasifi car su l etra, ya a t endiendo

solamen t e á los e l emen t os puros d e l a escri t ura vi sigoda y estable ,

cien d o en t re ellos di ferencias po r su t razado y fi gura ya co n si

, ,

d er a n d o como l o hace Ribeiro l a d is t inta procedencia d e est os

, ,

e l emen t os como base de la clasi fi cación El Pa dre B ur r i el en su .

,

P a l eog r af za esp a ño l a publi ca d a p o r Terreros re d uce á t res e 5 pe

, ,

cies l a s l e t ras visigodas usa d as en es t e período á l as cuales d a l a s ,

d enominaciones de cu r si va cua d r a d a y r ed o nd a ; es t ableciendo

,

para explicar sus carac t eres generales paralelo entre estos géneros ,

d e escri t ura y l os usa d os en tiempo d e los Reyes Cat ólicos D Fer , .

nando V y Doña Isabel .

( La cu r si va
'

g o t i ca ,
dice e l eru d ito paleógra fo es como la p r o ,

cesa d a enca d enada corriente y fácil en su formaci ó n pero extr e

, , ,

ma d a men t e d ifi cul t osa d e leerse L a cua d r a d a es como la cor t esa

.
,
 na , pre t a d a es t recha y regular pero de no muy fá cil l ec t ura La
a , , .

r ed o n d a g o t i ca es como la l etra d el mismº nombre d el último tiem

'

p o d ivi d i d a en l º s carac t eres sujeta á pocas equi vocaciones clara

, , ,

y fáci l de l eerse sabido e l al fabe t o l i g a z o n e3 ci fras or d inarias '

,
y , ,

aña d i d a a l guna prác t ica y supues t o el saber la l engua latina y t e

ner conocimiento d e l a materia d e q u e se trata »

f u f tl 3 ecu
p
t

E s cr i t u r a vi si g do a mi n ú s c u l a

Merino en su E scu el a d e l eer l etr a s cu r si va s a n t ig ua s mod er

,

u a s niega la existencia d e la cuadra d a suponiendo q u e la así cali ,

,

fi ca d a p º r B ur r i el er a una mezcla d el cur si va g ót i co c o n l a escritura

francesa del siglo x r q u e ya p o r estos tiempos se empezaba á mez
,

clar ya fuese en fuerza de haberlo manda d o el r ey ó ya porque

, ,

habiendo cºncurrido muchos franceses á la conquis t a de Toledo ,

hubiesen intro d ucido en algún mo d o su fºrma y gustº d e escribir

lo » Niega también Merino de acuerdo cºn Pérez Bayer que se
.
, ,

hiciese en España usº general d e la escritura cursiva d iciendo q u e ,

se reduce al con t eni d º del códice Ovetense d el Escºria l y á a l g u

nas nº t as y adiciºnes d e otros c ó dices .

Las O piniones d el Pa d re Merino son exactas en l o q u e se re fi e

re á la escritura l l ama d a cua d ra d a pºrque es imprºpia d enomina ,

ción aplicada á la escritura visigo d a cuyo carácter d istintivo es l a ,

ro t undida d de l º s trazos é inexacta en lo que se re fiere á la escri

,

tura cursiva porque de ésta se h izº común u sº especialmente

, ,

para lºs documen t ºs d e l o s reinos de Astu rias y Le ó n .

La escri t ura vi sigoda cuyos caracteres distintivos so n l a t en

,

d encia á la fºrma curva en sus t razºs el uso menos frecuen t e q u e ,

en la francesa a las abreviaturas la fi gura d e sus a es abiertas p o r ,

su parte superiºr 6 en fºrma d e E mo d erna manuscrita l a ab u n d an ,

cia de nexºs y la irregular separación d e palabras debe d ivi d irse ,

como la roman a d e la cual es cºn t inuación en may úscul a ca p i t a l , ,

y u n ci a l y mi n u scu l a propiamen t e dicha y cu r si va La escri t ura

, .

mayúscula se usó en l o s c ó dices d e l º s siglos V … a l x n para l os epi

gra fes ; y la minúscula para el tex t º d e c ód ices y documento s ; sien
,

d o d e a d vertir que en l º s reinos d e Astu rias y L eón pre d omin ó el

u sº de la mi núscu l a pr º pi a men te dicha para l ºs códices y de la ,

c u rsiva para los d ocumen t os así como en Arag ó n y Navarra fu é

,

muy raro el uso d e es t a ú l tima predominan d º en librºs y escr i t u

,

ras el d e la primera .

)
t o wf l o

t
“

E scr i tu r a vi si g d
o a c ur si va .

Dentr o d e es t a clasificación cabe es t ablecer di ferenc i a en t re la

escri t ura gó t ica pr º p i a men t e d icha y la q u e cºmenzó á usarse en
, ,

el siglo x r c o n caracteres tºmadºs d e la letra francesa y q u e mar ,

ca el período de t ransición al u so de esta escri t ura .

Es t a d i ferencia ha sido señ alada por el paleógra fo portugués

Ribeirº quien d ivi d e l a escri t ur a d e l º s primerºs tiempºs d e la R e
,

conquist a en gótica y semi g ó ti c a ; en t endien d o baj o este nombre l a

que t iene mezc l ados elementos prºpiºs d e la escri t ura francesa .

Tan t o en l º s reinos de As t urias Le ó n y Cas t illa como en lºs ,

d e Navarra y Arag ó n , desapareci ó l a escritura visigºda en el si

g l º x n comº tendremos ocasión de demostrar en el siguiente ca
,

p ítul º .

En el t erritoriº ºcupa d o p o r l o s árabes generalizaron éstos l a

escri t ura que l l eva su nombre pero n o pu d ierºn cºnseguir que ,

d esapareciera p º r comple t o la t radici ó n visigº d a en ma t eria de es

c ri tu r a y l o s mºzárabes conservaron especialmen t e en sus códices
, , ,

una escri t ura semej ante á la usada en l o s reinºs cris t ianos d uran t e
el mismº período no d i ferenciándose d e és t a sino en la menor al
,

t ura p r º p o r c i o n a l d e sus letras .

En Catalu ñ a d esde los primerºs tiempos d e l a Reconquis t a se

, ,

in t rºdujo la escri t ura c a r l o vi n gi a usa d a en Francia y d e q u e habla ,

remos en e l siguiente capítulo ; expli c á ndose este h echo p o r la rn

fl uencia d irecta que l o s mºnarcas franceses t uvierºn en l o s t raba ºs
j
d e l a res t auración c r is t iana y p o r l a d ependencia en que l º s c º n
,

d ados ca t a l anes estuvierºn c º n respecto a Francia .

u l luf u f ; a b ( gx t ms e y r
e a ¿um
g v
u n 1
q

C ev( º n A m qua cu m co n t m ' '

xc
p 5
'

o rr u rn t
.

E scr i t u r a ca ta l a na d e p r i n c 1pi o s d el si g l o x r .
 CA P Í
T U LO 11

l . C a r a c t er es s cr i tura
d e la e fra n c e a —s . II
. Su o r i g en .
— III I n t r o d u cc i ó n d e l a es cri
.

t u r a fra n c e sa en Esp a ñ a .

Ca ra ct er es d r
e l a esc i t ur a fra nc esa .

Dase el nombre d e escritura francesa á la in t ro d ucida en Espa

ñ a á fi nes d el si g lo x r generalizada en el x n y d e usº exclusivo en
,

el X … cuyos carac t eres generales so n :

,
º
I La tendencia á la forma recta de t odºs sus t r a zos
. .

0
2 El con t ras t e que presen t an sus trazos p rincipales q u e son
.
,

muy gruesºs co n l o s perfi les t a n fi nos que ap enas es t án marcadºs

,
.

º
3 L a regulari d ad d e la escri t ura y la cºns t ancia d e sus p r º
.

pºrciºnes .

4 El carecer la escritura d e inclinación formando los trazos

.
º
,

principales d e las letras un á ngulº recto co n la caja d el regi ón .

º
5 El consi d erable númerº d e abre via t uras que presenta
. .

º
Y ó La carencia casi absolu t a d e nexos h a st a tal punto q u e
.
, ,

cada le t ra permanece aisla d a de las demás en la mism a forma q ue ,

nues t ras letras d e imprenta .

O r i gen d e l a esc r it ura fra ncesa .

Cuando lºs rºmanos sujetaron las Galias á su d om i nación pro ,

pagaron en ellas su escritura A l a caí d a d el Imperio es t ableci d os

.
,

l o s francos en es t a región adºp t aron la escritura d e la raz a venci

,

d a en la forma que es cºnoci d a en Pa l eogra fí a con lºs nombres d e

,
 Int ro d ucc i ó n d e l a escri t ura fra nc esa en E sp a ña .

L a escri t ura q u e llamamos f r a n cesa era cºnocida en Cataluña

d esde lºs primeros t iemp os d e la Recon q uista Arrancada esta co .

m arca al yugo sarraceno p o r e l es fuerzo d e Carlo Magno feu d a t a ,

ria en un p rincipiº d e Francia y en conti nuas relaciones c º n es t a

naci ó n nada tiene d e ex t rañº q ue t uviese much as cºst umbres fran
,

cesas que adoptase muc h as de las prácticas canci ll erescas france

,

sas , y que hiciera un u so casi exclusivo d e lºs géneros d e letra c o

rr i en t es en la vecina monarquía .

En cuan t º á l o s d em á s Estadºs cris t ianos d e la Península po ,

d emos a fi r mar q u e en ellºs n o se intro d ujº l a escri t ura francesa

has t a fi nes d el siglo x r ni se genera l izó h as t a e l x n
,
.

Ha sido º pi ni ó n generalmente acep t a d a l a que a t ribuye á un

Cºncilio celebrado en L eón en el a ñ o 10 90 10 91 ó 10 96 la d esa p a , ,

r i ci ó n d e la es cri t ura visigºda y la a d opció n d e l a francesa F ún d a .

se esta º p i ni ó n en l as pal a bras q u e á d ichº Conci l io consagra el

arzºbispº D Rodrigo Jiménez d e Rada a fi rmando que l º s pre l a d ºs

.
,

en él congrega d os est a b l ec i er º n q u e ya en a d e l ante t odos l os

r

amanuenses abolida la letra tole d ana q u e inven t ó el ºbispo U l ñl a s

, ,

usasen d e las le t ras francesas y l as d e D Al fºn sº el Sabio en su

,
» .

crónica general d e Espa ñ a consignan dº que est a b l eci er º n l o que

,
<<

tan t o pr a c i e al r ey D Alonso é tan á corazón l º b abie q u e manda

.
,

ron que d e allí adelante tºdos l o s escribanºs d esfa cer la letra t o l e

d ana l a q u e D G o l fi l a s obispº d e l o s godºs fa ll ó primeramente é
, .
, ,

fi z o las figuras d e las letras d e su A B C en las escri t uras de l o fi , , ,

cio de Francia Apoyados en estos t extos pretenden cuantos

» .
,

autores han escri t o sºbre Pa l eogra fía españo l a d emºs t rar que en el ,

a l u d i d º Con cil io d e León a l mismº t iempo que se abo l i ó l a l i t urgia

,

i si d o ri a n a se prohibió el uso d e la escritura go d a p r esc ri bi é nd o se

, ,

el d e l a francesa c º n t an t º contento d e A l fonso VI como d isgustº

,

d e sus vasa l los encariñados á l as instituciºnes li t úrgicas y á la es

,

c r i tur a de la é pºca visigoda que d espertaba n l o s g l oriosºs r ec u er

,

d os d e San Isi d oro y d e l a i l ustre escue l a sevillana ; y cºn es t e mo

t i v º se ºcupan en re ferir una multitud de nove l escas tra d iciones ,

ya respec t o á l o s ju i ci os d e D i os á q u e fueron somet i d os el ri t º y

,
3
letra gºdos ya re l a t ivas á l as ges t iones q u e D Cons t anza esposa
'

, .
,
d el rey , y el abad D Bernardo practicaron para conseguir su
.
a bo

l i ci ó n .

Es t a sumsi ci ó n es á nuestro j uiciº in funda d a Aun q ue eXpli

, ,
.

cara la t rans formaci ó n q u e en mat eria de escri t ura se oper ó en l º s

reinos de L eó n y Castil l a nunca po d ría justi fi car igual cambio q u e
,

casi a l mismo tiempo se observa en Aragón y Navarra á nº ser ,

que se qui siese reconºcer cºmo obli ga t orios en estos Esta d os l o s

cánones del conci l io l eonés lº cual es inverosími l P o r otra parte ,
.
,

la circunst ancia de nº h aber l lega d o has t a nosotrºs l º s c ánones d e l

su puestº conci l io y el ser mani fi estamente falsas las causas en q u e
,

se d ice q ue apoyó su manda t o ( I ) h acen sºspec h ar que n o lleg ó ,

és t e á di c t arse ; 5 0 5 p echa que casi se cºnvierte en certi d umbre ex a ,

minando los documen t os o t orgados en l º s vein t e años siguientes á

l a fecha en que se S upone celebrado el concilio ; l o s cuales casi en ,

su totali d ad están escritos d e le t ra visigoda Y n o se crea que n o s

, .

re ferimos so l amen t e á l º s documen t os part iculares porque la m ayor ,

part e d e l º s º t ºrgados pº r Al fonso V I y entre ellos a l gunos sus ,

c ri t o s por e l arzºbispo D Bernardº es t án en carac t eres visigºdºs .

,

y n o cabe suponer q ue e l r ey y el prela d o autorizasen t a n d e cº n

t i n u º q ue se in fringi ese una disposición d e q ue eran p rincipales
au t ºres .

A º t ras causas que á las prescripciºnes del conci l io d e León á ,

la veni da d e numerosos franceses á l a conquista de To l edo al ca ,

samien t o d el rey con princesas francesas y l o s d e sus h ijas co n

cabal l eros d e es t a naci ó n hay q u e a t ribuir el cambiº d e est a es
,

cr i t u r a .

La l e t ra romana a d º pta d a por l º s pueblºs bárbaro s q u e se esta

bl ec i er o n en España en Ingla t erra en Francia y en Ita l ia y q u e
, , ,

ha recibidº los nº mbres d e visigo d a ang l o saj on a merovingia y ,

-
,

l ombarda a d o l eci ó bien prontº d el d e fec t o d e hab erse h echº d e

,

ma si a d º cursiva ; l o cua l producía el q ue se d escui d ara d ar á las

letras su fi g ura genuina y q u e se mul t iplicara el nú mero y la fºrm a
d e sus enlaces resul t an d o una escri t ura d e muy di fíci l lectura
, .

En Francia don d e la decadencia d e la l etra fué más rápi d a se

, ,

hizo sentir m á s pron t º l a necesi d a d d e mº di fi ca r l a escri t ura ; y el

( 1 H emo s ma n i fes ta d º en el p r ec ed en t e c a p ít u l o c u á l es er a n l º s el ement º s

c o n s t i t u t i v o s d el a l fa b et o u l fi l a n º
, y c ó mo er a l a b a s e p r i n c i p a l d e es t a es cr i t u r a
l a g ri eg a , y p o r c o n s i g u i en t e, n º h emo s d e d et en er n º s a h o r a en r efu t a r l a o p i n i ó n
q u e co n s i gn a el a r z o bi sp o D R o d r i g o a t r i b u y é n d o l a a l c º n ci l i o d e L eó n d e q u e l a
. , ,

p o r U l fi l a s b a s t a n d o á n u es
es c r i t u r a t o l ed n a º v i s i g o d a er a l a mi s ma i n v en t a d a
'

a
,
_

t r o p r o p ó si t o d ud a r d e q u e l º s p r el a d o s d e es t e c º n c i l i o a b r i a r a n t a n er r ó n ea
g
c r een c a i .
 — 2 8

renacimien t o de la cultura c l ásica q u e prºmºvi ó Carlomagno fu é ,

ocasi ó n favºrable para intentarlº I mi tó se l a escritura minúsc u l a .

rom an a y resu l t ó l a c a rl o v i n gi a q u e n o logró generalizarse has t a

, ,

el sig l o x .

En las demás nac i ones l a decadencia d e la escritura roman a

no fué t a n rápi d a : el abusº d el carác t er cursivo fu é más ta r d i ó y ,

cuando sus e fectos pro d uj ero n la necesi d ad d e re formar la escr i

t u r a la le t ra ca r l o vi ng i a h abía l l egadº a ser l a más bella d e la
,

E u r º pa la t ina y bas t ó cua l q uiera ocasi ó n para que se a d º p t a r a

, .

Así suce di ó en Españ a ( I ) La escri t ura visigºd a que en l o s .

,

códices h abía cºn serva d o ba s t ante regulari d ad en l a fºrm a mi

n úsc u l a había decaí d o en l º s d ocumentos cuya escritura casi
, , ,

siemprecursiva se había h ec h o puntº menos q u e ilegib l e á fuerza

,

d e complicar sus nexos La n ecesida d de una modi fi caci ó n era ur

.

gente é irreme d iabl e ; y fu é º casión propicia para plantearla l a ll e ,

ga d a d e l º s mo njes franceses que vinieron tanto á l º s reinos d e , , …

A rag ó n y N avarra comº á los d e Le ó n y C a stilla á p r º pa ga r la

re form a c l uniace n se .

CAPIT U LO III

S i g l os Xl l y XÍ]Í — I . P r ºp a g a c i ó n d e l a es cr i tur a fr a n ces a — II L a es c r i tu r a en

. .
.

el s i g lº x u .
—III Su s t r a nsfo r in a ci o n es en el s i g lº x m — I V L et r a s d e p ri v i l e
. , .

g i o s y d e a l b a l a es .

P ro p a ga ci ó n d e l a escri t ura fr a ncesa .

La escri t ura francesa c o n l º s caracteres q u e hemºs reseñado en

el capítulo anterior se intro d uj o en España por l º s mo njes d e Cluny
,

(r) La ma y o r
p a r t e d e l o s a u tº r es a n i ma d o s d e u n ma l en t en d i d o a mo r p á
,

t r i º h a n ex a g er a d o mu c h º l a b ell ez a d e l a es c r i t u r a v i s i g o d a co n s i d er á n d o l a su
, ,

p er i º r á l a fr a n c es a y d ecl a r a n d o i nj u s t i fi ca d o el c a mbi º d e l et r a .

L o s q u e a sí j u z g a n c º n s i d er a n s o l a men t e l a es c r i tu r a d e l o s c ó d i c e
, s y nº l a
d e l o s d o c u men t ºs q u e er a g en er a l men t e c u r s i v a ; y a u n en a q u é ll a d es co n o cen q u e
,
l a b ell ez a q u e a l c a n zó en el s i g l o x n s o b r e ser i n fer i o r á l a d e l a fr a n c es a d eb i a se
, ,

á l a i n fl u enc i a q u e es t a es cr i t u r a ej er c ía ya sº b r e n u es t r a mi nús c u l a v i si g o d a .
q u e vinieron a pr º p a ga r la re form a d e l as reg l as m ona cal es pri ,

meramente á l º s reinos d e Arag ó n y N avarra y más tarde á l o s ,

d e L eón y Cas t i l la .

L a general izaci ó n d e es t a escritura se veri fi có muy l en t amen t e .

P ugn a ba c º n la cºstumbre y cºn la tradici ó n ; era vista cºn la r é

p gu n a n c i a q u e inspira tº d a innovación y m ás si proce d e d e p aís
,

extranjero y su uso n º er a fácil de impºner rápidame nt e á lº s r é

,

li g i o sº s que eran á la v ez amanuenses y nºtariºs y es t aban a c º s

, ,

t u mb r a d o s a l emp l eo cons t ante d e la escri t ura visigo d a .

So l amen t e cuandº l º s monjes franceses lograron apoderarse d e

la direcci ó n d e l as cancillerí as rea l es y d e la enseñanza en el
S cr ip t or i um ( I ) d e l o s monasteriºs cºnsiguieron genera l izar la es
,

c r i t u ra francesa cuyos resu l tados ven t ajosos cºntribuyeron tam

,

bién á p r º p a g a rl a .

Nº se po d ía conseguir q u e hombres q ue durante to d a su v i d a

habían usadº un carác t er d e escritura adoptasen en breve t iempº ,

º t ro d istin t o pº r más q u e conocieran sus ventajas ; y la obra d e

,

propagan d a fu é l en t a consiguiendo primero l º s propagadores pues

,

tos en la cur i a r ea l y en las escuelas d e l o s monas t erios y educ a n ,

d o á la nueva generación q u e iba á d edicar su existencia al mº n a

,

c a tº , en el ejercicio d e la nueva escri t ura .

Así se exp l ica q u e habién d ose intro d ucido la escritura francesa

,

en l º s reinos d e Aragón León y Cas t illa en la segunda mitad d el

,

sig l o x r sean e scasos l o s d ocumentos de esta lec t ura d urante este

,

si glº y l o s primerºs años d el siguien t e y que el pre d ominio d e l a ,

escritura francesa sºbre la visigo d a no se consigui era h as t a l a mi

tad del siglo x n ni la desaparici ó n cºmpleta d e es t a letra hasta t er
mina d o est e siglo .

( )
1 D áb a se e l n o m b r e d e S cr i pt o r i u m a l l o ca l d o n d e l º s mo nj es se d ed i ca b a n
a l a t r a n scri c i ó n d e c ó d i c es , t r a b a j o p r esc ri p t o p º r mu c h a s d e l a s r eg l a s mo n ást i
c a s, y á l a r ed a cc i ó n y c º i a d e i n s t r u men t o s pú b l i co s y d o c u ment o s p r i v a d ºs ;
p
t a r ea q u e i mp r esci n d i b l emen t e l es i mpº n ía l a i g n º r a n c i a g en er a l en ma t er i a d e
s
e c r i t ur a .

A l i n ce s a nt e t r a b a jº d e l o s cen o bi t a s en el S cr ip t or i um d eb emº s el q u e se
,

h a y a n c o n s er v a d o h a s ta n o sº t r o s l o s mo n u men t o s l i t er a r i ºs d e l a a nt i g u ed a d y d e
l a E d a d M ed i a .
 La escri tura en el si g l o XII

Hemos reseñado en el capítulo an t erior cuáles eran l o s caracte

r es d istintivºs de la escri t ur a francesa al ser introducida en Espa ñ a ;

y ahora debemºs añadir que conservó esos mismos carac t eres d u

,

rante el sig l o x n y l º s primeros añºs d e l X … .

La regularidad d e su t raza d o el aislamiento en q ue sus le t ras

,

se encontraban unas respec t o d e o t ras sin a d mi t ir nexºs ni ligados

, ,

y el de t enimien t o q u e exigía la fºrmación de es t as letras jus t i fi can ,

l a pro fusión d e abreviaturas que se observa en la escritura francesa

d e esta época y que compensaban el l argo t i e
,
mpo que en es cribir
emp l eaban los amanuenses Las abreviaturas por siglas apenas usa
.
,

d as en la época visigoda se multiplicarºn p r º d i gi º sa men te i n d i cán

, ,

d ose por ellas ya l os nombres pr º pi o s ya las pa r t ículas d e usº

, ,

m ás frecuente .

Las abrevia t uras por le t ras sobrepues t as por suspensi ó n y p o r ,

con t racción en especial e stas ú l timas se usarºn en mayor número

, ,

que en l as demás épocas p a l eo gr áfi ó a s; y el número d e l o s signºs

especia l es d e abreviaci ó n q ue sus t i t uían d e t erminadas letras t a m ,

bién aumentó c º nsi d er a bl ement e .

P o r esta causa al es t u d iº anal ítico de la escri tura francesa fácil

, ,

en cuanto se re fi ere á los al fabetos o frece difi cul t ades y complica

,

E s cr i tu r a fr a n c esa .

ciones en lo rela t iv o á las abrev ia t ur a ; circuns t a ncia que s ó lo en

s

cuen t ra a l gu n a co mpensación en la uni formi dad á q ue º bed ecía n

los amanuenses d e l º s siglos x n y X … en cuanto á los sistemas d e ,

abreviar .
 Tra nsfo r ma c i o nes d e l a escrit ura en el si gl o XIII .

En el siglo X … experimentó la escritura francesa en t ºda la Eu

ropa Occiden t al no t ables t rans formaciones qu e es t aban en armonía ,

con el gustº artís t ico d e la época Sus trazos recto altos y r ect º
.
—
bajos se prolºngaron en forma curva los d e la caj a del rengl ó n se ,

hicieron esquinados y unos y º t rºs en mayúsculas y minúsculas

, , ,

fuerºn recarga d os en a d ornos más capri chosos q ue bellºs .

Al car á ct er d e l e t ra resu l tan t e d e estas mo d i fi caciones se ha

da d o pºr l o s p a l eó gr a fo s extranjeros el i mpr º p i o nombre de g o ti co
'

acaso porque hayan creí d o ºbservar a l guna analºgía entre su tra

zado y e l es t ilo arq ui t ect ó nico oji v a l d e l a mism a épºca al cual ,

con igua l impropiedad se l l ama vu l garm ente g o t i co

'

A d emás d e este génerº d e letra y por las di fi cul t ades q ue para

,

escribir con prºn t i tud presenta ba l a fran cesa se generalizó otrº , ,

también d eriva d o d el francés pero d e forma cursiva d e t raz os r ec

, ,

t il íneo s y tendi d ºs de escasa al t ura d e grande anchura y más me

, ,

n u d º que h a recibidº el nºmbre d e g a t z ea mi n úscu l o d i l omát i co

'
'

, p .

Ambas c l ases d e escri t ura aparecen en l o s dºcumen t os españo

l es desde principios d el siglo X … ; si bien n o se h acen de usº fr e
cuen t e hasta la mita d d e es t e sig l o porque la escritura fr a n cesa en
,

t oda su pureza así comº se generalizó más tarde en Españ a q u e

,

en l as d emás naciones europeas t ambién t ard ó más en per d er su

,

genuino carácter y ad mi t ir l as innovaciones pr º pi a s de la l l ama d a

'

g o t z ca .

Let ra s d e p r i vi l egi o s de a l b a l a es .

Las clases d e letras d esign adas co n estos nombres p ºr el Pa d re

But u c i segun el uso q u e d e el l a s solía h acerse en los documentºs
,

reales mas 6 menos solemn es (p r i vi l eg i os ó a l ba l a es) son l as mi s ,

mas d e q ue hemos h abla d o en e l párra fo anteriºr y n º e x iste para , ,

justi fi car su aparici ó n necesida d d e atribuirla á su pues t os a d elan

,

t o s en la escritura promºvidºs p o r San Fernan d º y p o r A l fºnso X

,

el Sa b iº ; pue stº que se exp l ica por el predominio q u e es t as l etras

habían alcanza d o en l a E u r º pa la t ina y p o r l a mayor faci l i d a d ,

q ue para escribir o frecía l a francesa cursiva .

L a escri t ura d ep r i vi l eg i os en cuan t o á l a fi gura esencia l d e sus

,

letras apenas di fi ere d e la fra n cesa más q u e en ser a l gº m á s es

,

quinada en l º s ex t remos d e sus t razºs d e la ca ja d el re n gl ó n en ,

terminar en curvas bas t ante prolonga d as su s t razºs a l tos y sus

caí d os y en es t ar recarga d a d e inúti l es rasgºs d e a d ornº
, .

E scr i t u r a d e pr i v i l eg i º s ( si g l º xur ) .

L a escritura d e a l ba l a es n º d i fi ere d e la d e pri vi l egiºs en cuantº

á la fi gura d e sus l e t ras p ero si en cuanto á sus proporciones i n
, ,

c l i n a c i ó n y l iga d o
. Es más menuda tiene escasa a l tura con r es , ,

pec t o á su anchura y sus trazos principales so n cortos en relación

,

con l º s accesorios L as le t ras no perman ecen aisla d as en t re si como

.

en la escri t ura d e privilegios sino q u e es t án uni d as para favorecer

,

l a rapi d ez d e su trazadº Sus r a sgu eº s t ienen fºrma casi rectilín ea

.

y t endencia á conservar paral e l ismo con respec t o á l a caja d e l r en

g l ó,
n y p,º r ú l timo sue
,
l e ºbser v arse en la le t ra una l igera inc l ina
ción en ángulº obtuso cºn res p ecto á l a línea q u e p asa por la base
,

d e l as le t ras .

U na y otra escri t ura p res en t an menºr a bun d ancia d e abrevia

Esc r i t u r a de a l b a l a es (si g lo x r rr ) .

turas que la f r a ncesa ; h echº que se exp l ica fáci l men t e si se con ,

srd er a que eran más cursivas que ésta Es t a circuns t ancia se a d .

v i erte mas en los reinos de Le ó n y Cas t i ll a en lo s cua l es a d º p ta , ,

 tura francesa cursiva ó d e a l ba l a es, cºntinuó en e fecto en el si
g l º x w especialmen
,
t e en sus primerº s años ; pero después exper i
m entaron transformaciones que dieron lug a r á nuevºs géneros d e
letra cuyo principio coloca B ur r i el en el siglo x v
, .

La escri t ura de p r i v i l eg i os del siglo x w es generalmente más r e

d º nd ea d a q ue la del x nr y muy esp ecialmen t e en documentos d el
,

año I 3 50 en adelante observán dose q ue la escrit ura de a lgunos

,

priv i legiºs rºdados de Pedrº 1 Enri que II Juan I y D Enri q ue III , , .

de Castilla y la q ue aparece en muchºs documentos de Pedro I

, ,

Juan I y D Mart ín d e Aragón apenas se di ferencia de la letra r e

.
,

d ond a ó d ejur os q u e en º pi n i ó n de cuantos au t ores h an p ublica

,

d º obras de Paleogra fía española n o comen z ó á estar en uso h asta ,

el siglo x v .

Este mismo caráct er se observ a en la escri tura de a l ba l a es la ,

cual desde l a segunda mi t ad del siglº x w h abía redondeado sus

trazos estrech ado sus letras dado forma cur ¡ a a sus r a sgu eo s y
, ,

aumen t ado l º s enlaces resul t ando con l o s caracteres q ue l º s pa

,

l eó gr a fo s asignan á la escritura co r t esa no la cual es < apre t ada me , ,

nuda y enredada con rasgºs y li gación de unos caracteres cº n

,

º t rºs l º q ue h ace bien d i fi cil su lección »

,

Resulta de cuan t o va dic h o q ue en la primera mitad d el si ,

g l o x w se siguierºn usando las le t ras francesa de privi l egiºs y fran

cesa cursiv a ó de a lba l a és y q ue en la segunda mitad de la misma ,

centuria redonde ó sus t raz os a q uélla presentándºse cºmº letra de ,

transición a la r ed ond a del siglo x v y t rans fºrmándºse la de alba ,

laes en el carác t er q ue llamamos cor t esa no .

Esta distinción d e letra es igualmen t e aplicable á l o s rei nos de

Le ó n y C as t illa q ue á l º s de Aragón y Navarra En éstos si n em .
,

bargº el empeoramien t º de la escritura n º fué tan rápido pºr q ue

en más co nti n u a s relaciones con l o s de m
, ,

ás Es t ados de Europa y ,

especialmen t e con I t alia y c º n Fran cia siguieron la gradu a l deca

'

den o ia caligráfi ca del carácter designado con el i mpr º pi o nombre de

g o t i co tal,
como era conocido en estas naciones Pero si es ciertº .

q ue la corrupción d e la escritura de privilegios y a l ba l a es fué algo

más tardía en Aragón y Navarra t ambién lo es que el empleo abu ,

sivo de abrevia t uras n o decayó en l º s dºcumen t os de esto s rei nºs

en l º s siglos X … al x v por q ue re d actándose aún l º s d ocumentos en
, ,

latín se prestaba es t e i d ioma á seguir usandº l o s múl t iples sistem a s

,

d e abreviar cºnocidºs en el siglo x n .

( )
r T er r er o s , P a l eogr .
,
esp .
, á
p g. 3 4 .
 E scri t ura d el si g l o XV
.

Cinco clases de le t ra se usar ºn en el siglo x v : la ba sta r d il l a ó

itál ica la redon d a la alemana la co r t esa n a y la prºcesal
, , , .

Se da el nombre de letra ba st a r d ill a ó itá l ica á una escritura cu

y o s caracteres se asemejan á l º s de n u estra bastarda espa ñ ola y ,

que h abiéndose i mi ta d º de l o s breves p o nt i fi ci o s y ºt rºs d º cumen

tos i t alian os se generaliz ó en España esp ecialmente entre las p er
, ,

sonas q ue se dedicab a n al c ul t ivo de las ciencias .

Las relaciones en q ue estuvo co n Italia el rein º de A ragón h i ,

c i er o n que se generali z ara en es t e reino an t es q ue en Cas t illa no ,

sólo para las obras cien t í fi cas sino t ambién para l o s docum entos
, .

¡ aw

E s cr i t u r a l
i t á i ca .

La le t ra re d ºnda l l a mada t ambién de j uros era regular en su

, ,

traz ado anch a de líneas gru esas escasa en abreviaturas y al go pa

, , ,

recida á nuestra letra d e imprenta La única di fi cul t ad q ue su lec

.

tura o frece consis t e en q ue p o r lo general n o presen t a di vidi d as las

,

pa l abras con regularida d y guar d andº l a sep aración debida Se usó .

esta letra en los documen t os de mayor importancia de lºs reyes y

d e los part iculares y en algunos libros .

o la b b p …
tc
“
m i jocn a ( 1 a c t o c xba t be
a a
g _ s

E sc r i t u r a d
r e o nd a .

La let ra alemana pro cedía de la escri t ura francesa y era cono ,

ci d a en los dos s i glos an t eriores de los cuales ha n l legado á ,

no so t ros numer osas l a 1d a s con e í r a fe caracteres alemanes
p pg s en .
Se d iferenciaba únicamen t e de la escri t ura francesa en que era
más estrecha y tenía sus extremidades superiores é in feriores t er
mina d as en ángulos agudos U só se princip al mente para l as i n scr i p
.

ciones y en la tipografi a desde l o s primeros t iemp ºs de l a imprenta .

En l o s dºcumen t os apenas t uvo empleo á no ser para los ep íg r a ,

fes Es t a le t ra t iene mucha semejanza co n la gó t i ca mo d erna q ue

.
,

aún se usa en l o s impresos d e Alemania cuya letra es d erivada de ,

a q uélla .

E s cr i t u r a a l ema na .

La le t ra co r t esa n a conocida ya en el siglo x w era como ante

, , ,

r i o r men t e h emºs indicadº una derivación d e l a le t ra d e a l ba l a es

, ,

E s cr i t u r a c o r t esa na d el s i gl o xv .

de la cual se di ferenciaba esencialmen t e por la redon d ez de sus

t razos Era la escritura c o rt esa n a apretada menu d a n o muy pr ó
.
, ,

diga d e abreviaturas y ex t rema d amente ligada Sus rasgos fi nales .

so lía n prolongarse en form a curva encerrando dentro de si ca d a

,

palabra E scri bía n se en es t a eep eci e de letra l as car t as y despachos

.

expe d idos pºr la secre t aría d e lºs reyes por su consejº y por su ,

canci llería y no pocos documentos de l º s particulares

, .

Por últi mo la escritura prºcesal n o era sino la corr upción 6

,

dege neración de la c º rt esa n a La figura d e las letras d e una y o t ra

.

era e sencialmen t e la misma y sus abrevia t uras aná l ogas pero l a ,

procesa l se d is t inguía á primera vista p o r ser más tendi d a más in ,

correcta d e mayor tamañº y más abun d ante en enlaces pr esenta n

, ,

do mayor irre gularida d en cuanto á la sep araci ó n d e las pa l abras .

Su u so fué general desde el úl t imo t erciº del siglo x v p ara los ins
t ru ment o s públicºs y las actuaciones ju iciales d e donde le vino
d
e l nombre de letr a procesal Esta letra viciosa ya en su ºrigen fu é
,

.
, ,

desde su principiº d egeneran d o y ni se suje t aba á reglas en cuantº

,
á l a fi gura de las le t ras ni en cuan t o á los enlaces ni ,
en l o t
rela i
,

vo á la d ivisión d e p alabras En l º s últimºs añºs del srgl º

.
xv llegó

E scr i tu r a p r o ces la .

á ha cerse ex clusivo su uso en las escri ba n ía s y ta n t ºs pe rjuicios ,

a ca rr eó que hubo necesi d ad de que se d íc t a r a n d isposi ciones lega

l es para ev i tar sus incºnvenien t es .

C a usa s d e l a p ro gresi va d eca d enc i a d e l a esc r i t ura es p a ñ o la

en l o s si g l o s X III al XV .

L a deca d encia d e la escri t ura en los siglos x m al x v fu é debida

en pri mer término á la índole peculiar de la le t ra francesa y a d e ,

más a la secul a ri z ación del cargo d e no t ariº al r en a ci rni ent º de

, ,

los estudiºs y pº r úl t imo a la invención de la imprenta

, , ,
.

L a esc ritura francesa er a p o r naturaleza re frac t aria á todo li

, ,

gado Había si d o i d ea d a y puesta en prác t ica en Francia co n el

.
,

fi n d e que pudieran o bv i a r se los incon venien t es q ue o frecía la es

c r i tu r a merovingia demasiado c ursiva y h abía incurridº en el caso
, ,

con t rario no admitiendo enlace alguno de dºnde resul t aba la di

, ,

fi cul t a d d e su trazado y la mayºr tardanza q ue exigía Para evi tar .

est e de fectº se creó en el siglo X … una escri t ura que teniendº lºs
, ,

mismos elementºs esenci a les d e la francesa era sin embargº m ás , , ,

cursiva ; y est a escrit ura á q ue en E 5 p a ñ a d amos el nºmbre de le

,

t r a d e a l ba l a es pue d e considera r s e como el pri mer paso dado para

,

la co r m p ci ó n d e l º s h ermosos caracteres de l siglº x n La le t ra de .

a l b a l a es re d ondeando sus t razos t r a n sfo r mó se después en cortesa

, ,

na ; y ésta hacién d ose ca d a v ez más irregular an c h a y tendida

, , ,

a fectó l a s mod ifi caciones que dis t ingu en la p r ocesa l letra que mar ,

ca la mayor d eca d en cia d e l a escri t ura pa t ria .

 38

Apart e d e la índol epec uliar de la esc r i t ura francesa causa in ,

t erna de su corrup ción p ueden señalarse o t ras externas q u e tam

,

bién con t ribuyeron a su decadencia .

Fué la pri ncipal de entre ellas la secularización del cargo d e

no t ario v eri ficada en el siglo x u r En las an t eriores cent urias h a
, .

ll áb a se limitadº el conocimiento de la escri t ura á l º s monjes l o s ,

cuales distribuían sus h oras en t re el cumplimien t o de sus deberes

religiosos y la copia de códices y redacció n de instrumen t os á que ,

les precisaba dedi carse la general ignoranci a en materi a d eescri

t ura Asegurada la sub sistencia de l º s cenobitas cºnsi d eraban
.
,

cºmº ºcupación acci d ental (q ue acep t aban p o r sus afi ciones p o r ,

su mayor cul t ura respecto á las demás clases sociales y p o r la

exigencia de las circunst ancias) la d e redac t ar y escribir l º s docu
mentos siendo para ellºs este trabaj º t area de afi cionado y n o
,

deber impues t o p o r su prº fesión Los escribanºs seglares no acu

.
,

diendo cºntinuamen t e á centros de enseñ anza cºmo el S cr ip t or i u m ,

y l a s biblio t ecas de los monas t eriºs q ue les permitieran renºvar y

,

acrecen t ar l o s conocimientºs adquiridos y no disponiendº de ºtros ,

me d iºs de subsis t encia que l º s que les pr º p o r ci o n a b a su cargº ni ,

pºdían conservar en toda su pureza la escritura q ue l es h abía sido

enseñada ni a t endían más q ue á llevar á cabo la mayor suma d e
trabaj o en el menºr t iempo posible para proporcionarse más pin
gi 1es rendimientos ; y ambas circunstancias cºntribuyerºn á q ue la
'

escri t ura de l º s instru mentºs públicos se h iciese cada vez más cur
siva perdiendº su genuino carác t er
, .

L a p r º p a g a ci ó n de lºs estudios realizada en el siglº x m es t a m ,

bién causa p rincip al de la decadencia de la escritura la cual al , ,

generali zarse disminuyó n o pºcº en belle z a Acasº á primera v ista

, .

parecerá nuestrº aserto una paradºj a perº h abrá de reconocerse ,

su exactitu d si se at iende á que dedicado mayor número d e p er

,

so mas al uso d e la escri t ura sin lazo de unió n en t re si y mo d ifi can

, ,

dola cada cual según su especial estilo caligrá fi co h abían de p r o ,

d u ci rse variaciones en la letra que ap ar t ándola d e su genuinº

,

car ácter esencial serían para l o sucesivo gérmenes de las v a r i ed a

,

des que en l a escritura fueron in t roduciéndose y g en er a l i z ánd o se .

En los reinºs de León y Cas t illa fueron más notab l es estas va

rian t es y mayor la corrupción de la escri t ura porque re d ac t ándose ,

en romance l o s documen t os desde la segunda mita d d el si

glo X … ( I ) el cargº de notario era asequible para mayºr númerº
,

( 1) A u n q u e exi s t en d o c u men t o s d e F er n a n d o III en ca s t ell a n º s ó l,o se h i z o

u so c o n s t a n t e d e es t e i d i º ma en l º s d i pl o ma s d es d e el r ei n a d o d e D Al fo n s o el
.

S a bi o .
d e personas y de menºr cultu ra que en Aragón , donde se siguierºn
escribiendo en latín h as t a fi nes de l a Eda d Media .

U ni ó se por úl t imo á es t as causas para precipitar la decadencia

, ,

d e la escritura el i nven to de la impren t a q u e generali z ada en Es , ,

pañ a en el últi mo tercio del siglo x v hizo d ecaer el o fi ciº d e ama ,

n u en se y q uitó impºrt ancia á la cºpia de códi ces en lºs cuales se ,

había cºnserva d o menos corrompida la escritura .

Combinadas todas estas causas produj eron á fi nes del siglo x v ,

la mayor decadencia de que pueda dar cuenta la h istºria de la

c a ligra fí a españo l a .

CAPIT U LO V

S i g lo s X V y X VI I — I y II L a es cr i t u r a esp a ñ ºl a en l o s s i g l o s x v r y XVII
. . .

I II
. R efo r ma d e l a es cr i tu r a — I n d i ca ci ó n d e l º s p r i nci p a l es ca l íg r a fo s d e l º s
. si

g l o s xvi y XVII q ue á ell a co nt r i b u y er º n .

La esc r i t ura es p a ño l a en el si g l o XVI .

En el si glo x vr siguierºn usándose para l º s d ocum en t os tres

clases d e le t ra : la c o r tesa na la itáli ca y la procesada si bien pre
, ,

d o minab a sobre todas esta última .

El abuso que l ºs escribanºs venían haciendº de la le t ra pro

c esa l d esde el último tercio d e l siglo an terior c o n el fi n de hacer ,

más r á pido y de más valor su t raba jo ºcasionó dos disposiciones ,

q u e e n e l año 1 5 3
0 t uvo que a d º p t a r la Rein a Cat ó lica .

C o n t i é n ese la primera en la Carta de arancel d e l º s escribanos

de concejo fech a en Alcalá á 3 de Marzo d e I 50 3 y se re d uce á
, ,

d isponer que los escribanºs d e l o s concej os exten d iesen sus es eri

turas ponien d o treinta y cinco renglºnes en c a da plan a y quince
palabras en cada rengló n dispºsici ó n q ue se h izo extensiva á l º s
,

escribanos d el reino pº r el arancel y or d enanza d e 7de Juniº del

mismo año en l o s cuales se m anda q u e se pague á d iez ma ra v ed ís
,

cada hoj a de pliego en t ero escrito fi elmen t e de buena le t ra cort es a

na y apre t ada e no procesada d e manera q ue l a s planas sean l lenas
,
nº d ej andº gran d es márgenes e q u e en ca d a p l an a h aya á l º me ,

n º s t reinta e cinco renglºnes e quinze par t es en ca d a renglón y »

,

que si la escri t ura fuese de más ó menos líneas ó palabras q u e se ,

compu t aran proporcionalm en t e á es t e precio .

A pesar d e es t as d i spo si ci º n es la escritura procesal sigui ó u sán ,

d ose pº r l º s escribanos con pre ferencia á l a c o r t esa n a y empeoran ,

d o prºgresivamen t e hasta el ex t remº de q u e nº sólo º frece h ºy ,

d i fi cu l t ades p ara su interpre t aci ó n sino que en su tiempº er a ya ,

casi ilegible y d e e l lº se quejaban con t inuamente sus c o ntemp º r á

,

neos ( I ) .

L a separación irregular d e las palabras el con t inuº ligado d e la ,

escritura la poca fi jeza en ma t eria d e abreviaturas la con fusi ó n

, ,

q u e res ul t aba d e la imper fecta fi gura d e l as letras algunas d e las ,

cuales como la o c, e l y s presenta ban c º n frecuencia l a misma

, , , ,

figura y l a pro fusi ó n d e r a sg u eo s inúti l es so n carac t eres q u e h acen

, ,

d e l a escri t ura procesal d el sig l o XV I una de l as de más di fí cil in t er

p r et a c i ó n .

Esta letra procesal n o l l egó en el reino d e Aragón á la d eca d en

cia q u e a l canz ó en Casti ll a y aun n o fu é al lí d e usº cºnsta n t e en ,

los instrumen t ºs púb l icos sino q u e altern ó con l a ba st a r d a ó i t a l i

'

ca ,
d e mayor usº q u e en este reino p º r las relaciones n o i nt er ru m ,

pi d as que sostenían c o n Ita l ia las principales pºblaciones de l a C o

r º n a de Aragón .

Esta misma le t ra bastarda a lcanzó m ayºr éxi t o en Castilla q u e

en el siglo an t erior especia l mente en lºs últimos años d el siglo x v r
, ,

en l os cua l es h abían h echo bastantes proséli t os los t rabajos de los

calígrafos I z i a r Ma d ariaga L ucas y Cues t a Su usº sin embargº
, , .
, ,

se limi t ó a l as cartas mi si v a s á los l ibrºs m anuscritos y á l ºs do ,

c u ment o s d e ín d ole puramente priva d a .

Los d ºcumen t ºs prºce d entes de la secre t aría d e l º s reyes y d e

l a s canci ll erías se acomodaron en general en cuantº á su le t ra á , ,

l as prescripciones d e Doña Isabel 1 C asi t odos ellos están escri t os .

d e le t ra c o rt esa n a q u e lejos d e d esmerecer de l a del siglo ante r ior

, , ,

es aún m á s clara por hallarse cºmbinadºs sus elemen t os con a i gu

,

n o s d e lºs peculiares d e la escri t ura bastarda .

( 1) M u ch o s es cr i t o r es d el s i g l o x v r se l a men t a n d e l a co r r u p ci o n á q u e h a b i a
ll eg a d o l a es cr i t u r a y en t r e ell º s esp ec i a l men t e L u i s V i v es en su s D i álº g ºs y Sa n
,

t a T er es a en su s C a r t a s .

A p r i n c i p i º s d el s i g l o s i g u i en t e a ún c o n t i n u a b a el a b u s o y se h a c ía n n ec esa ,

ri a s c o n t r a é l l a s p o t es t a s d e n u es t r º s es cr i t º r es
r A si emºs q u e C er v a n t es po n e .
v

en b o c a d e Dº n Q ui j o t e c u a n d o es t a n d o en S i er r a M o r en a en t r eg ó a S a n c h º un a
,

c a r t a p a r a D u l c i n ea el en c a r g o d e q u e l a d i es e a c o p i a r p er o n o a es c ri b a n o p a r a ,
,

q u e n º fu es e en a q uell a l et r a p r o c es a d a q u e n o l a en t end er á S a t a ná s
,

<< » .
glo la escri t ura no t arial de complicación en complicación i n
x vu , , ,

c urr ía en la mayor decadencia á q ue puede llegar le t ra alguna .

Sºlamen t e en la segunda mitad del siglo x v u el uso d e la letra ,

bastarda cuyas ven t aja s estaban universalmen t e recºnocidas se

, ,

impusº para los instrumen t º s públicos decayendo poco a poco el ,

d e la procesal h asta d esap arecer p o r comple t o á fi nes d e es t e siglo

, .

R efo rma d e l a esc r i t u ra — Ind i ca c i ó n d e l o s

. p ri nc i p a l es ca li gra fo s q ue
a el l a c o nt r ib uyer o n .

N º t erminaremos esta reseña his t órica d e la escritura española

sin i n d icar el desenvolvimien t o de la re forma caligrá fi ca q u e ini , ,

c i a d a en el siglo x v h abía de llegar á producir en el x vn a l t ermi

, ,

nar el período pa l eº g r áfi c o la letra española q u e c º n escasas mo di

,

fi ca ci o n es usamºs ; y aun q ue n o podemos hacer un es t u d io deteni d o

d el desarrºllº d e es t a le t ra d aremos una i d ea d e l º s principales cali
,

gra fos que señalan el tránsito d el es t udio paleogr afi co al caligráfico .

La decadencia á q ue h abía llega d o la escritura á principios d el

siglo x v r mº t ivó l º s reiterados esfuerzos que en t ºda Europa se hi
c i er º n para mejorarla .

Las primeras obras que se publicaron c º n este fi n fueron el ,

M od a y r eg l a d e escr i bi r l et r a cu r si va pºr L uis H enri ci s y el Teso , ,

r o d e escr i t o r es d el mismo autor d a d os á luz en Roma en los años

, ,

I 52 2 y I 52 3 A es t as obras siguieron el A r t e r a r a d eescr i bi r va r i os

.

g é n e r o s d e l et r a de
,
Juan A nt o nio Tagliente ( Ven ecia y la ,

obra d a d a á luz en 1 54 0 p o r Juan Bau t is t a Palatino bajº el t í t u l o ,

de L i br o pa r a en señ a r t o d a especi e d e l et r a a n ti g ua y mod er n a d e

cu a l q u i er n a ci o n co n sus r e m
'

, g l a s y eje p l os .

En España el primer tra t a d ista d e caligrafi a fu é Juan de I z i a r

, ,

na t ural de Durango quien en I 54 7escribi ó un libro t itulado A r t e

,

su bt i l i si ma p or l a cu a l se enseñ a a e scr i bi r perf ect a men t e t oman d o

'

como base para su trabajo las obras d e H enr i ci s Tagliente y Pa l a ,

tino especialmen t e la d e es t e úl t imo Enseñ ó I z i a r en su t rata d º

, .

variºs caract eres de letra : el ca nci l l er esco, parecidº á nuestra mi

n úsc ul a de impren t a y que no era más que la l e t ra de juros regu
,

l a r i z a d a ; la letra ca st el la n a f or ma d a semej ante á la itálica y la l e

, ,

tra de prºvisión real que era mixta d e la i t ái i ca y c o r t esa n a Puede

,
.
 —
43

decirse q ue Juan de I z i a r fu é q ui en d i ó forma á nues t ra bast a rda

españºla .

En 1 56 5 publicó en Valencia Pedro Madariaga d iscípulº d e ,

I z i a r un a obra ti t ulada H o n r a d e escr i ba no s: a r t e d e escr ibi r bi en

,

p r esto: o r t og r af ía d e l a pl u ma cuyo trab ajo aun a pesar de d a r á

, ,

l a escri t ura de I z i a r ciert a a ngu l º si d a d q ue la qui t a elegancia es ,

digno de aprecio por h aberla reducidº sistem á ticamen t e á regl a s .

En 1570 publicó en Madri d Franciscº de Lucas sevilla nº un , ,

A r t e d eescr i bi r en cuya obra mºdi fi có l o s carac t eres de la escr i tu

,

ra enseñada p o r I z i a r redondeando lºs traz os de la bastarda y d án

,

dola el caráct er que aún conserv a en nuestra escritura moderna .

Los t rabaj ºs de Franciscº de Lucas obtuv i ero n ace ptación general ,

propagándose el génerº de escri t ura pºr él creado a un á pesar de ,

lo a rrai gado q ue estaba el u so de la procesal á la cual sobrevivi ó ,

.

El maes t ro Juan de la Cuest a publicó en Alcalá en 1 58 9 una , ,

'

ºbra q ue lleva por título L i br o y tr a t a d o p a r a enseña r a l eer y es

cr i bi r br eve ment e; y en 1 599 el maestro Ignaciº Pérez d i ó á luz su
te d e escr i bi r i n d ustr i a e i n ven ci ón p a r a ha cer buen a
con ci er ta
'

A r

fo r ma d e l et r a , en cuyas ºbras facili t aron considerablemen t e la en

señ a n z a de la escritura bas t arda , t a l como la había enseñadº Fran

ci sco de Lucas .

En 16 14 , el Padre jesui t a Pedro Florez , publicó un M et o d o d el

a r t e d e escr i bi r , fundado en l º s rni smº s principiºs que lºs an t e
[
r i ores .

Pedro Díaz Moran t e publicó en l o s a ñ o s 16 16 , ,

16 2 4 y 16 2 9,
tres t ra t adºs de caligr a fí a co n l o s títulos de Nuevo ,
a r te d e d o nd e
se d est i er r a n l a s ig nor a nci a s q u e ha st a hay Iz a ha bi d o en en seña r a
'

escr i bi r el primero , y l º s dos res t ant es c o n el de E nseñ a nz a d ep r i n

cipe s d an d º á conocer una letra q ue aunque la misma en su esen
,

cia que la de Francisco de Lucas era al gº más rasgueada y cursi ,

va h allándose escri t a con pluma más del gada

, .

Poco desp ués José Casanova en su P r i mer a p a r te d el a r t e d e

, ,

escr i bi r tod a s l a s f o r ma s d e l et r a s separándose del sistema seguido ,

por Morante repuso la escri t ura bas t arda en la forma q ue la h abía

,

dado Francisco d e Lucas .

En 16 90 D Diego Bueno publicó un ar t e de escribir co n el t i

, .

t ulo de E scuela u n i ver sa l d e L i t er a t u r a en que modi fi ca el carác t er ,

bas t ardº r ed o nd eánd o l o E s t a obra n o t uvo genera l acept a ci ó n

, . .

En 16 96 el Padre Lºren z º Orti z publicó un libro t itulado E l

,

ma est r o d e escr i bi r en el cual se ocupab a detenidamente en e l es

,

tudio teórico y prác t ico de la caligra fi a enseñan d º un carác t er d e

“
,

letra que part icipaba del de Franciscº de Lucas y Casanºva com ,

bi n a d º c o n el sis t ema de enlaces de Moran t e .

Tales son l º s principales au t ores de caligra fía q u e en l º s si

glos XV I y x v u con t ribuyerºn á la re forma de la escri t ura españº l a .

M e rce d á sus es fuerzºs fu é ca yendo en desuso la in trincada é s

cr i t u r a pro cesal h asta el pun t o de q ue al terminar el siglo x v n
,

d e sapareció p or completo que d ando universalm ente aceptado el ,

ca r á cter de letra bas t ar d o español predominan t e en nues t ra Penin ,

sula sobre t oda º t ra clase de letra desde el siglº XV …

Nº ent r a en l º s l i mi t es d e est e t r a ba j o l a es c r i t u r a d e l º s s i g l o s XV … y
x xx , ex c l u i d o s y a d el d º mi n i o d e l a P a l eo g r a fía ; p er º n o p o d emºs r es i s t i r a l d es eº
d e c º n s i g n a r a q u í u n a i n d i c a c i ó n b i b l i o g r á fi ca d e l a s o b r a s q u e c o n p o s t eri o ri d a d ,

a l a d e L o r en z o O r t i z h a n c o n t r i b u i d o a c o n s er v a r en t r e n o s o t r ºs el c a r á c t er b a s
,

t a r d o esp a ñ o l q u e t o d a v ía se u sa .

So n l a s s i g u i en t es :
A z n a r d e P o l a n c o ( D Ju a n Cl a u d i o ) — A r t e d e es cr i bi r p º r p r ecep to s g eo mé
. .

f ri c o s y r eg l a s ma t emá t i ca s .

F er n á n d ez P a t i ñ o ( D Ga b r i el ) — O ri g en d e l a s ci en ci a s — 1753
_

. . . .

O l o d ( F r a y L u i s d e) — T r a t a d o d el º r i g en y a r t e d e es cr i b i r b i en — 1 7
. 68 . .

P a lº ma r es ( D F r a n ci sc o S a n t i a g o ) — A r t e d e es cr i bi r — 1776
. . .

A n d u a g a y G a r i mb er t i D Jo s é ) —A r t e d e es cr i b i r si n r eg l a s y si n mu es t r a s
. .
,

es t a b l ec i d o d e o r d en s u p er i o r en l o s r ea l es S i t i o s d e S a n Il d efo n sº y B a l
s a i n — 1 78 1
. .

Ji mé n ez D Es t eb a n ) — A r t e d e es cr i b i r — 178 9
. . . .

S er v i d o r i ( D Dº mi n g º M a r i a ) — R efl ex i o n es s o b r e l a v er d a d er a a r t e d e es
.

cri bi r .
78 9 .

T o r íº d e l a R i v a ( D T o r c ua t o ) — A r t e d e es cr i b i r p o r r egl a s y c º n mu est r a s
. .
,

s eg ú n l a d o c t r i n a d e l º s mej º r es a u t o r es a n t i g u º s y mº d ern ºs ex t r a nj er o s y n a ,

c i o n a l es .
798 .

D el g a d o ( E l P a d r e S a n t i a g o ) — El emen t o s t eó r i co —p r át i c o s d el a r te d e es c r i b i r
.

p o r p r i n c rp i o s cº n l a s r eg l a s g en er a l es y p a r t i cu l a r es d el c a r á c t er b a s t a r d º es
pa ñ o L —1 8 18 .

I t u r z a et a ( J D r a nci c o
. ºs é F
) r t e d e e c ri b i r l a s
et r a b a ta rd a
. e aA s l s sp
ñ o l a — 18 1 7
. .

Cº n l a i n d i ca c1º n d e l a o b r a d e I tur z a et a d a m fi n si e t a b r ev e r e eñ a bi ºs s s
p
b l i o g r áfi ca ; o r q u e si b i en r ec i en t emen t e se h a n u b i ca d o mu c h a o bra d e ca l i p l s s
sp l s s ll s s s s
g r a fía e a ñ º a c a i t º d a e a e t á n b a a d a en l º s t r a b a o d e e t e a u t o r
,
de j s s y
T o r ío , c u o y sss s s sp l
i t ema d e e cr i t u r a , e ec i a men t e el d el ri mer º , sº n h o y l o s p r e p
d o mi n a n t e s .
 SE GU NDA P A R TE

E STUDI O A NA LITI CO DE LA E SCR I TUR A E SP A NOLA

DE LO S S I G LO S XI I A L XV II

CAPIT U LO P R IM E R O

I Pl a n
. s
d e e ta s egun d a p a r t e — II A n á l i s i s d e l o s a l fa b et ºs d e l º s s i g l o s
. . xu a l
x v11 L et r a s ma yús c u l a s — III L et r a s mi n ús c u l a s
. . . .

P l a n d e est a seg und a p a rt e .

Para estudiar me t ó dicamente l o s eleme nt os cons t i t u t ivos d e l a

escri t ura española de lºs siglos x n a l x vn ana l izaremos separa d a ,

men t e y co n el detenimien t o necesario la fig ura d e cada letra l º s ,

di stin tos sist em a s cºn arreglo á los cuales se abreviaba la escri t ura ,

y el uso de los signos al fabé t icos y d e puntuación C onocidos es t ºs .

elemen t ºs será fácil la lectura de l o s d ºcumentos p a l eo gr áfi co s nº

, ,

exigiendº más que alguna prác t ica que podrá ad q uirirse median t e
,

la t ercera y úl t ima parte de esta ºbra .

 Así pues el estudi o analítico d e la escritura d e lºs siglºs x n al
,

x vu o bjeto de la presente parte de nuestro t rabaj o cºmprende t res

, ,

puntºs p ri ncipale s:
º
1 Análisis de l o s al fabetos del siglo x n y de las tr a n sfo r
.

ma ci o n es que exp erimentaron h asta el x vrr .

º
2 Examen de l os distintos m o dos d e abreviar usados en este
.

p eríodº .

º
3 Ortºgra fí a de l ºs documentos pos t eriores al siglo x r
. .

A nál i si s d e l o s a lfa bet o s d e l o s si g l o s XII a l XVII Letr a s

. ma yúsc ul a s
.

Las indi caciones que h emos h ec h º en la primera parte d e est e

libro resp ecto al ºrigen de la escri tu ra francesa co ncept uán d o l a ,

res t auración d e la antigu a romana n o s eximen de inves t igar ah ora

,

la procedencia de su al fabeto permi t iéndºnos examin ar desde lue

,

g º t
, eniendo a la vis t a la sigu iente t abla l a s t rans formaciones su
,

c esi v a s de las letras en los siglos x n al xvu .

S I G LO XI I S I G LO S X I I I , XI V Y XV S I G LO S XV I Y XV II

R A R gi , 2 t ¿

”
—
e Q¿ Z
'

c o ó? G
 Hemos re d uci d o en esta t abla las letras mayúscu l as á sus tipos
más usuales y caracterís t icºs prescin d iendo d e otras numerosas v a,

riantes d e enumeración di fí cil y enojosa y cuyo conºcimientº h a ,

br á d e a d quirirse me d iante l as prácticas de lectura p a l eo gr áfi ca L as .

obser vaciºnes que el es t udio d e las letras nos sugiere van breve ,

mente expuestas en las consi d eracion es q u e sigu en .

A La A presenta en l a escri t ura francesa d el sig l o x n d o s fo r

.

mas : una p r º pi a d el carácter capi t al cºnstitui d a p º r trazos rectos ,

A
( ) ,
y otra uncial cºmpues t a d e,líneas curvas y parecida á l a a mi
n úsc u l a d e imprenta ( a ) Ambas admi t en algunas varian t es q ue no
.

modi fi can esencialmen t e su fi gura .

La primera se presen t a generalmen t e co n sti tui d a pºr dos trazºs

que fºrman ángulo agudo sin t razo h orizon t a l q u e lo s una (A ) se
, ,

gún er a usual entre l o s ro manos ( I ) A veces sin embargo t enía el .

, ,

travesaño centra l ya formadº pº r una sola línea recta ya por d ºs

, ,

en ángu l º ob t uso cuyº vértice se dirigía hacia l a par t e in ferior

, .

La segunda A sólo a d mite mºdi fi caciºnes en cuan t o á la l ongi

t ud d e sus per fi les d e arranque y de terminación y á la m ayºr ó ,

menor curva t ura d e su s t r a z o s Su origen es t ambién romano Apa

,
. .

rece en lºs c ó dices unciales d es d e el siglo en er a l i z án d º se en los

g
siguien t es y cºnservándose después casi h as t a fi nes d e la Edad ,

Me d ia .

En el siglo X … siguieron usán d ose las mismas AA en unión de

nuevas formas d e es t a letra q u e se genera l izaron entre º t ras la d e
, ,

la escri t ura de privilegios y más tar d e d e l a a l emana p arecida á

, ,

nuestra A mayúscula de imprenta c o n u n trazo horizon t al sºbre ,

su vér t ice y º t ros d o s respe ctivamen t e colºcadºs en sus bases .

La segunda figura d e las AA d el siglo X … que aparece en nues

t r a lámina no fu é d e uso t a n genera l y tiene l os mismos c a r a c te
, ,

r es con q ue aparecía es t a letra en l a escritura uncia l romana antes

de a d º pt a r la forma re d on d eada .

Es t a misma forma con su per fi l in ferior vuel t o a arriba y de

,

d erec h a á iz q uier d a comenzó á usarse en e l siglo x w Las dºs q ue

,
.

siguen formada una sin l evantar la pluma en una sºla línea t r es

,

(< A l a t me s oep e ut a lp ha A
( ) s,
oep e l a mbd a A
( ) sc níb i t u r » ,
( T er en c i a n o

M a urº
) .
 D Tuvo es t a letra tres distin t as fi g u ras en el siglº x n: una
.

propia de la escritura capi t al o t ra de la uncial y otra m i x t a de ,

ambas .

La primera se asemej aba á nuest ra D mayúscula de imprenta y ,

t raía su prºce d encia d e la usada p o r los romanºs desde l o s tiempos

más remo t ºs .

La segunda consti t uida p o r una especie de O q ue o cupaba la

,

caj a d el renglón de cuyº vértice superior partía en d irección h acia

,

l a iz q uierda un t razo ligeramente enco rva d o tiene también origen ,

r emo t ísi mo ap areciendº como le t ra de las más características de l º s

,

escri t os unci a les desde el siglo m .

La tercera part icipa de l o s caracteres de las d o s anteriores t e ,

niendo su remate superior oblicuo c o n respecto al trazo verti cal .

Estas mismas formas de la D siguieron usándose en lºs si

glos x … al x vn sin más V a r i a ci º n es no t ables que l o s trazos de
,

adornº que solían acompañarlas en la escri t ura de privilegios y el ,

ma yo r r ed o n d ea mi en t o que t enían l o s tr azos superiores d e l a un

.

cia l en la alemana y de l a capi t al en la itálica y procesal resultan

, ,

d o en es t as últimas en el siglo x v n cºn figura mu y parecida á l a D

d e nues t ra ac t ual escritur a españºla .

f c £
E .Las d iversas formas d e es t a le t ra en el siglº x n pueden re ,

d uci r se á d º s tipos principales : el genuinº de la escri t ura capital ( E )

y otro prºpiº d e la uncial cºnstituí dº por una curva en fi gura de C
, ,

c o n un a línea horizon t al en su centrº Los d o s está n t ºmadºs de la .

escritura rºmana p o r más que M a bíl l ó n suponga q u e el seg undo

,

fu é uno d e l o s caracteres introducidos p o r los bár baros del Norte .

La inexacti t u d d e esta ºpinión se demuestra co n l o s rei t erados

ej emplos que d e su usº presentan las mone d a s roman as del siglo t u
y l o s manuscri t os unciales de l o s d º s siglºs sig uien t es
En el siglo x u r siguieron usándose ambas fo r mas en l º s docu
men t os de le t ra francesa pero en l º s de escrituras de privilegios y
,

d e a lba l a es se generalizaron algunas modi fi caciºnes de l a E unci al ,

q u e principalm en t e consistían en d up l icar ó t riplicar el trazo prin

cip al En la escritura alemana se us ó la E uncial con un tr azo ce
.

rran d o su abert ura En la c º r tesa n a d e l º s sig l os x w y x v y en la

.

( 1) La E (eps i l o n ) se u s a b a po r l o s g ri eg o s c º n es ta fi gur a d es d e más d e si et e

s i g l o s a nt es d e Jesu cri st o . N o es p u es l a E r ed o n d ea d a d e ta n reci ent e o ri g en c º mº
, ,

s u p o n e M a b íl l ó n .
 51
tam
º
procesa l de es t e último se a d ºptaron las EE 7 8 y
bién unciales en su ºrigen .

E n los siglos x vi y x v n con t inuó el uso de la E cº n estas fi gu

,

ras últimamen t e reseñad a s y cº n o t ras d º s algo parecidas á nues

,

t r a E mayúscula manuscrita Al mismº ti empo en la escritura

.
,

bastar d a se renovó el uso de la E capi t al si bien general mente pr o ,

l o ng án d o se en dirección h acia la iz q uierda su t razº h o r izontal su

rr f r ref i r

F De l as dos fi guras principales q ue t iene esta letra ambas

.
'
,

d e ºrigen roman º la prºpia del carác t er capi t al (F ) y la uncial d e

,

t ra z os curvos y prºlongada pºr la par t e i n feriºr de la línea del ren

g l ó n
,
predºmi n ó la seg u nda en l º s siglos x n al x v Sus varian t es .

so n numerosas aun q ue n o a l t eran su fi gura esencial

, .

En los siglos XV I y x v n las figuras con q ue aparecía esta letra

,

er a n las mismas de la escri t ura minúscula aun que sin q ue en t re ,

unas y otras h ubiese otra di ferencia q ue su respectivo t amaño .

En la escri t ura basta r da d e es t os siglºs se u só la F capital vol ,

v i é n d ose al primi t ivo tipo rºmano si bien mºdi ficado c o n un rasgo

,

de mal gus t o que pro l ongaba en dirección á la i z q uierda su trazº

,

superi ºr .

"
c: c
: s ac r o 9
2 6

G La s dos fi gu ras co n que se presenta esta letra en la es eri

.

tur a d el siglo x n d erivadas ambas de la romana sigui erºn usán

, ,

dose has t a el siglo x v sin otra mo d i fi cación no t able q ue tener en

,

su cen t ro uno ó dos trazos ver t icales en las escri t uras llamadas d e
,

pri vil egiºs y de a lba l a es .

En los siglºs XV I y XV II se usó la G ya en forma de c cº n sus

extremos vo l t eados ya semej an t e á nues t ra mayúscula manuscri t a
, ,

ya con la fi gura p r º pi a de la escri t ura capital ro mana ( G ) .

H Las dos fo rma s de la H romana capita l (H) y uncial (h )

.
, ,

se usaron en lºs d ocumen t ºs d el siglo x u r

 '

52
En lo s posteriores á este siglo predºmi n ó el u sº de la fºrma
uncial .

l j

I J Hasta el siglo x xi n o h ay verdadera dis t inción en l a escri

. .

t ura en t re es t as d º s le t ras Las dos formas usadas para designarlas

.

sº n I , J capita l la primera y unci a l la segunda E s t a úl t ima es la

, .

predominan t e Ambas t ienen su ori g en en la escri t ura romana

. .

En los siglºs x vr y XV II se estableció di ferencia en cuanto á la

,

manera de expresar gráfi camente ambos sonidºs usándose de la I ,

uncial más ó menos prºl ongada y vol t eada en su t erminaci ó n para ,

indicar el sonido de la i y de l a misma le t ra con una in fl exión en

,

su cen t ro para design ar la j La fi gura de estas l e t ras es la misma

,
.

que se observa en la escritura minúscula sin más di ferencia q ue ser ,

de mayºr tamañº .

En el siglo XV II y en la letra i t á l ica se vuelve á usar la I capi ,

t a l para la vocal y se in t roduce una nueva forma de J la m ay us

, ,

cula que aún se cºnserva en nuest ra bas t arda españo l a

, .

K La fi gura de esta letra (K) apenas presen t a v a ri a cro n algu

.

na en l o s dºcumen t os españºles C o mp ó nese de un trazo p erp en .

d i c ul a r á la caj a del renglón y de mayor altura q ue el resto de la

letra y de dºs líneas en án g ulo obtuso cuyº vér t ice está uni do á
, ,

dicho t raz º Los d o s lados d el áng ulo terminan en curvas el sup e

.
,

rior hacia aden t rº y el in ferior en dirección contraria en la misma ,

forma q ue l º s arcºs de nues t ra R .

El u so de la K de que se habí a hec h o aplicación frecuen t e en

,

l o s siglos xn y xu r decayó en lºs siguien t es , .

L a L a .

L En l o s siglºs xn al xv presen t ó d º s fi g uras esta le t ra : un a

.
, ,

capita l cºmo la nues t ra modern a ( L) ; y o tra d e usº más fre cuen

, ,

te d e carác t er uncial cuyo trazº primero es t aba encorvado y que

, , ,
 53

presentaba el aspecto de un 2 U na y o t ra ti enen precedentes en .

l a escri t ura roman a .

En l os siglos xv r y xv rr son t res sus fo rmas : l a cap i tal que h e

, ,

mo s d escrito la c u a l n o se generaliz ó en los documentºs h asta fi nes

,

d el período p a l eo gr áñ oo ; la uncial q ue h emos descri t o aun que co n ,

su curvatura en sentido inverso y o t ra de fi gura parecida á nues ,

t r a L manuscri t a mo d erna la cual alcanzó predominiº sºbre l a s

,

otras en l a escri t ura procesal .

M Ó) T Q m —
J¿ m
M En l os siglos xn al xv presenta cinco figuras : una tomada
.
, ,

de la escri t ura capital romana y cuatro derivadas de la uncial , , .

La prim era i d éntica á nuestr a M versal fué de muy limitado

, ,

empleo en l os documentºs Su uso es t a n an t iguo cºmo l a escri tu

.

ra romana .

La segunda imi t a d a de l a uncial q ue apare ce en l º s códices r o

,

man os es la más usual en l o s diplomas y alterna en ellos co n la

, ,

cuarta .

La tercera y q uinta de igual origen que las anteriºres se usa

, ,

ron en las inscripciºnes y en algunos dºcumentºs desde el si ,

glo XIII .

En los siglos xv r y xv n volvió á t ener la M la fi gura capit a l si

, ,

bien c o n sus t razos ar q ueados y comº aún l a usamos en la escri ,

t ura bastarda e spañºla .

Hu u
vv ñ f

N La N presen t a en lºs documentos d e l º s siglos xn al xv l a s

.

d º s formas q ue le eran peculiares en la escritura romana , capital (N )

'

y uncial (n) La p rimera aparece general men t e co n su se gundo t ra

.

z o verti cal prolongado p º r la parte in ferior y terminan do en u n

perfi l y t iene su lín ea cen t ral c º n t a n poca ob l icuidad q ue en mu

, ,

chas ocasiones c a si es horizontal y d a lugar á q ue se con funda esta

letra con la H .

En los siglos X V I y xv u a d emás de es t as fi guras de la N , apa

,

rece la que actual men t e usamos en la escritura españ ola .

O © Gv 0
 54
O Apenas va n º la fi gura d e esta letra en l o s siglºs x n al xvn
. .

Solamen t e so n dignas de esp ecial mención la usada en la escritura

del siglo x rn y x w co n un rasgo ó d º s en su cen t rº y l a de fi gura ,

parecida á una C q ue en principio de palabra se observa á veces

,

en l º s documentos en escri t ura procesal .

w ?
? r rr r
P . A dºs se reducen las seis pri ncip a les fºrmas de esta le t ra ,

usadas en l o s siglos x n al xv La capital (P ) y la u ncial cuya cur

.
,

va t u r a ocup a la caja d el renglón y cuyo t razo rectº se prolonga º

p r

bajo de éste La se gunda es t uvo en mayor uso Las d º s están res

. .

p ct i v a men t e t omadas de la capital y d e la uncial romanas

e .

En l o s siglos X V I y X V II la form a uncial es como la minúscu l a

, ,

abierta p o r la part e superiºr y la capi t al prolonga su arco h acia la

,

iz q uier d a .

º
i º ºt 99¿ . a st
a
Q A d o s ambas de origen romano p ue d en reduci rse las d i
.
, ,

versas fi guras que presenta la Qen l º s documen t ºs de lºs siglºs xn

al X V II La capital (Q
.
) y la uncial ( )
q A lternando
, c o n e l las se usó .
,

una Qq ue par t icipaba de l o s caracteres de una y o t ra t omando su ,

trazado d e la uncial y su t ilde de la de form a capi t al .

n n —
º

R . Apenas se separó esta l e tra del tipo romano has t a el si

g l º x w en el c,u al empezaron á usars e las RR sex t a y siguientes ,

las cuales se generalizaron en la escri t ura co r t esa n a y más t arde en

la procesal .

N o es r a ro ver usada es t a R en centro de palabra En este ca so .

h ace o ficios de doble r .

E n los siglºs X V I y xv n a l t er n ó esta fi gura de R c o n º t ra muy

'

an álºga á la q ue tiene la misma letra en la actual escritura española .

S s s e G º
es
' -
s
º

S La fi gura q ue hoy usamos para la

. S apenas va n º en el
t ranscursº de los sigl ºs xn al xv n .
 Solamente exis t e una v a riedad q ue desde el siglo xw a lterna co n
i l t t esa n a
ell a y es l a S en forma de C p º p de escri uras y
r a a s c º r
,

procesal Su uso llegó hasta el sigl o x v n

.
.

T Las formas q ue esta l etra habí a t e n ido en las escri t uras

.

romanas capi t al y unci al se usaron en lºs do cumentos españºl es

, ,

de los siglºs xn a l xv n si bien predominandº l a se g un da

,
.

En los siglºs XV I y xv n se us ó a d emás la T cºn fi gura pareci

,

d a á la de una j .

fe w '
º
p v

U V N o hay verdadera d i ferencia en cuanto al uso de es t as

. .

letr as en la Edad Media y en los p rimerºs años de la Moderna .

La U tu vo generalmente forma uncial en l º s siglos xn al xv y ,

l a V la capital si bien con su t razo izq uier d o sobresali endo d el

, ,

rest o de la l etra .

En l º s siglºs X V I xv n además de es t as fi guras cºmenzaron á

, ,

usar se las que eran genuinas del al fabe t º romanº (U — V ) esp ecial ,

men t e emla escri t ura i t álica ó bastarda .

X Las form as dis t int as de esta le t ra apenas se d i ferencian d e

.

l a X rºmana de la cual se derivarºn más que en la mayor c urva

, ,

tura d e sus tr a z os y en l a prolºngación q ue el segun d o de ést os

,

suele tener á veces pºr baj o de la caj a del renglón .

Y De esca sísi mo u so esta mayúsc ula tiene generalm ente la

.
, , ,

forma unci al r oma n a (y) en l º s documen t os an t eriºres al si

glo X V II En este siglº al t erna esta figura c o n la capital rom ana Y
.
.

2 2 53 1 1
 Z . Semejan t e á la que suele aparecer en lo s manuscri t os r o
manos aparece en l o s documentos de l º s siglos x n y pos t eriores
,

cºn sus trazos encorvados A veces n o t ermina en la caja d el ren

.

g l ó,
n sino más abaj º ,
por medio de un caído curvº .

Let r a s mi núsc ul a s
.

Explicadas en el párra fº anterior las tr a ns form a ciones que suce

si va men t e experi mentaron l as le t ras mayúsculas en l º s t iempos
pos t eriºres al siglo xr correspºnde á éste igua l expli cación con
,

respecto a las minúsculas en l as cuales la variedad es tanta que

, ,

sólo reduciéndol as á tipos generales puede h acerse su d escripción

, .

Descartando pues las fo rmas de las letras que n o obedezcan a l

, ,

carácter general de la época sinº al estilo caligráfico individual del

,

amanuense y las q ue aunque g en era l i z án d o se n o adquirieron per

, ,

ma n en ci a procuraremos en cuan t o á las demás determinar su

, ,

origen y m odi fi caciºnes sucesivas .

 A LF A B ET O S DE LE T R A S M INÚ SCULA S
S I G LO XV I S I G LO XV I I

ca —f
b c
 & & W dC i—
l c c ct '
án m cl l w
'

a ¿ a a a a a

bc cc & c€ cx a

a En l º s d ocumentos de l º s siglos x n y x u r t iene fi gura muy

.
,

p a recida a la d e nuestra a minúscula tipográ fi ca sien d º algo más ,

angu l osa .

Est a fi g ura se había tomado en la escrit ura ca r l º vi ngi a d el al

fa bet o uncial rºmano en el cual la a t enía igual t raz adº
,
.

A fi nes del siglo X… y en la escritura de a l ba l a es ap arece r e

, ,

d o n d ea d a y de fi gura semejan t e á la de nuestra cursiva ( a )

En el siglo x w siguieron us á n d ose las a a descri t as y a d emás
, ,

otr as t res nuevas ; d os d e e l las deriva d as de la escrit ura de a l b a l a es

,

á que acab a mos de re ferirnos y o t ra deri vada de la genuina fran , ,

cesa de mayor a l tura y más angulosa que és t a

, .

En el siglo xv comienza á usarse alternan d o c o n las an t erio

, ,

r es una a cºnstituida º d s c urvas cóncavas unidas su ex

, p r o p o r
tremo superiºr .

En el siglo X V I la forma d e la a admite t odas esta s variantes

, .

En el x vrr la forma predo minan t e es la de nuestra a muy anc h a

, ,

en la escritura procesal y más estrecha en l a bas t arda .

t t b t c c t ee c e e e e

b Esta le t ra t ambién ori ginaria d e l a escri t ura romana en la

.
, ,

cual se usaba ya como n o t a t ironiana ya cºmo carácter pr º p iº

, ,

de l al fabet o minúsculo a d º pt ó en lºs siglos xn y x m l a fi gura de

, ,

nuestra b t ipográfi ca .

Desde el siglº x w empezó á encorvarse su t razo rec t o a l t º y

,
-
,

co n es t a curva t ura más ó menos pronunciada se cºnservó en l o s

, ,

sigui entes .

En l a escritu ra procesal d el siglo X V II alcanzó esta letra una ,

anc h ura d esprºpºrcionada .

g
c c e c e c c £

c . En lº s sigl ºs xn y x m tiene f orma igual á la moderna , .

 — 60

En l º s d º s siglos siguientes a d emás de esta fºrma presenta ,

o t ra a ng ulo sa a l go semej an t e á la de una r

, .

En l o s siglos X V I y X VII a d emás d e las descritas se usaro n otras

,

c o n su trazo de arran q ue muy prºlongado para facilitar el ligado ,

en la escri t ura cursiva .

Es d e no t ar tambien la c con ce d illa de l o s siglos xv y X V I por ,

la circunstancia de t ener este signo or t ográfi cº mayores d i mensi o

n es q u e la le t ra á q u e acompañ a .

—
¿ a & , n

d Tiene dºs fi guras en la esc ritura del siglo x n : una parecida

.

á nuestra y otra semej ant e en t odo á la uncial q ue h emos des

,

o rito al h ablar d e las mayúscu l as Ambas son de origen roman o . .

En el siglo X … se usa la el con las misma d o s fi guras si bie n

, ,

la segun d a comienza á aparecer c o n su tra z o s up erior volt ea d o ,

ya h acia el ex t eriºr ya h acia el interio r de la le t ra ; ci r cu nst a n

,

cia que se h ace aún más perceptible en la es critu ra de l º s si

gl º s xw xv X V I y X V II
, ,
.

En estºs dos úl t imos se usaron t amb i é n como minúsculas ,

un a d parecida á la nues t ra mayúsc ul a manu scrita y otra d sin

volteº alguno .

¿ e z o e e
- e
e e e e —
e e e e c . % —
lb

e e e f e e

e . Derivada de la uncial romana cº n su tr az o recto ya ho , ,

r i z o n ta l ya oblicuo se usó en los siglºs x n al xv en fºrma muy

, ,

p arecida á la de nuestra e .

En el últimº de est os siglos comen z ó a escri bi rse es t a le t ra en

g
fi u ra d e curv a espiral de simple ó de doble volteo especialmen t e ,
,

para los casos en q ue d esignaba la conj unción copulativa .

E n los siglos xv al xv n además de estas di versas fi guras pre

, ,

senta o t ra s d o s muy singulares ; una angulosa con un traz º de ,

arran q ueque part e desde l a línea superior de la caja del renglón en

dirección p erpendicular á su base y otra que es como la a de do , ,

ble curv a de la misma época sin más di ferencia que t ener un pe ,

q u e ñ o ti lde h ori z on t al .
 — 6 1

En la escritura bas t arda l a forma predominan t e fu é la de nues

tra e moderna .

F r f rf f r r r r rrf r rr r
f f/
f. En el siglo xn presenta fi gura muy parecida á la de l a f
,

moderna t ipográfi ca En el X … sin abandonar esta fi gura la mo d i

.
, ,

fica prolongandº generalmente su trazº p rin cipal po r bajo de la l i

nea del rengl ó n .

En la escri t ura d e es t e mismo siglo cºmenz ó á aparecer la f de

doble tr azo que contin uó usándose en l º s siglos x w y xv
, .

En los d o s siglos siguientes se hizo muc h º más cursiva y d e

fi gura parecida á la d e nuestra f minúscula manuscrita .

Í JJ J J sa º
s —
s
— º s
J JJ .
: y g
g Apenas presenta variación esencial en l o s documen t os de
.

los s i glos xn al xv ; hallándºse formada po r una especie de c con su

t razo superiºr prolongadº hºrizontalmente á la cua l se uniera ce , ,

r r ánd o l a un rasgo vertical q ue al prolongarse más abaj o de la línea

d el renglón girase en a r co h a cía la iz quierda

, ,
_
.

En el siglo xv i además de es t a fi gura d e g º frecen l º s docu

, ,

mentos otras dos : una abierta po r la part e superior y algo seme

,

jan t e á un a y y la otra que a veces se con funde co n un a de las

, ,

if gur as de la p procesal Esta últim a fu é casi exclusivamen t e usada

.

en la escri t ura pro cesal del siglo xvn .

En la i t álica la g tenía la misma fi g ur a d e nuestra g moderna

,
. .

b hb t f
¿ r ee e

.h Lºs documen t os de l o s siglºs x n y X … tienen sus bi z en

fi g u ra parecida á la minúscula de impren t a pr º l o n g án d o se á veces ,

el pe r fil fi nal por bajº d e la caj a del renglón .

En l º s siglos sig uientes sºlía redon d earse su t raz º su perior

, ,

formándose un oj º cºn su vºlteº y prolongarse d esmesu r a d a men ,

te su caído .
 i j Hasta el xv se usaron indis t in t amente la i y la f ; ambas
. .

d e fi gura parecida á las nues t ras de impren t a (i — j) sin más di feren ,

cia respec t o de éstas q ue carecer de pun t os y n o t ener la segun da

,

vºl t ea d º su caí d o .

En lºs siglos x vr y xv n tienen la misma fi gura las n prolon , ,

g á n d º se generalmen t e más su caídº y admi t iendo en ést e r a sg u eo s

angulosos Las son parecidas a l guarismo 3 con su remate vol
.

t ea d º y cru zan d o sus trazos principales .

E n estos sig l os se generaliza el u so de pun t uar las u .

k La fi gura de es t a le t ra minúscu la es idénti ca á la q ue pre

.

se nta en el al fabe t º mayúsculo de l º s siglºs xn y pºsteriores y ,

cuan t o hemos di ch º respec t o de ésta tiene aplicación á aquélla , .

1. En el siglo xn era es t a le t ra cºm o la nues t ra cursiva d e

,

imprenta E n lºs d o s siglos siguien t es comenzó á redondear su ás

.
,

t i l p or la par t e superior h asta el pun t o de llegar á cerrar el volteo ,

,

const ituyendo un º jo en l o s úl t imos años del siglo x w .

En l º s siglos xv al XV II el perfi l de arranque suele estar ex ce

,

si v a ment e prol onga d o en las ll cuyos trazos mediano y grueso és ,

t án unidos usán d ose además las que carecen de vol t eo superi or y

,

sólo constan de t razo gru eso y otras semejantes á nuestra ma ,

n u sc r i t a .

6
9 11
9 M 14
t W M N 7b

m n . . Consti t uidas respectivamente estas letras p º r t res y d os

trazos gru esos los cuales se relacionaban en t re si p o r medio d e
,

perfi les fi nísi mo s present an en los documen t os de l o s siglos x n

,

y X … fi gura semejan t e á la nuestras m y n con la di ferencia de ser ,

más angulosas y de tener en la b ase d e sus t razos p equeñºs per

'

fi les obli cuos .

La a n gu l o si d a d que h emos observadº en es t as letras aumen t ó

con siderablemente des d e lºs últim os añ os d el siglo X … observ an ,

d ose en l º s d o cumen t os escritos d esde esta fech a h asta el X V I q u e

'

l o s perfi les d e uni ó n parten d e l á b a se de cada t razo á la cim a d el

siguien t e .

En el siglo X V I comenz aron á h acerse de fºrma m á s redon

,

d ea de y a es t ablecerse la unión p o r medio d el p erfi l en punto más

a l to de la le t ra ; carac t eres ambos que ad q ui rieron permanencia en
el siglº XV II .

o o a º v º º º € º
© º º

º La fi gura ac t ual de esta l e t ra (o) estuvo en u so en l o s d o

.

c u men t o s de l º s siglos xv al xvn La o abierta por su p art e sup e .

,

r ior tu vo empleo frecuen t e en la escri t ura desde el sig l º x w

, .

En l º s siglºs xv r y x v n se genera l iz ó p ara l º s escri t os proce

,

sales una o d e fi gura m uy singu l ar sem ejante á una c: u sába se por ,

lo común en principiº d e palabra p rº l o ng án d o se su p erfi l in ferior , ,

para que sirviese de trazº d e arran q ue á l a letra siguiente .

r r r sr r e a r r ; e a a aa º º
¡

p .
La fi gura
q ue presenta est a le t ra en l a escritura del si
g l o x n no desap ar ece en l º s pos t eriores si bien progresiva , ,

m ente fu é h acién dºse menos frecue nte su uso , a l mi smo t iempo

,
“

que se generalizaban las pp c o n su caí d º ar q ueado d es d e el si ,

glo x ru y con este caí d o cerrado y cons t ituye nd o desde el xw lo , ,

que en c ali grafí a recib e el nombre de ojo .

En la escri t ura pro cesal de l º s sig l os X V I y xvrr presen t a ta m ,

b ren otra forma cuyo traz ado se a semeja al de un a x cerrad a por

, ,

sus extremi d a d es d e l a d ere cha, y cuyo perfi l i n ferior iz quierdo se

prolongase p o r d eba jo d e la l ín ea del rengl ó n .

i 3 3 i 9 º9 9j 6
'

11 6 3 0 63 0
7
 64

q Es
. t a letra de fi gura igua l en el siglo x n á la t ipº grá fi ca
,

mo d erna fué encorvan d o ca d a vez más su caí d o en l º s siglos su

,

c esi v o s h asta el pun t o de que en las escrituras c º r t esa n a y pro

,

c esa l ll ega á envolver p º r comple t o la letra sirviendo de t razo d e ,

unión con la u q ue la sigue .

r —r —
º º t
r rr
º-
t r tt rr r

Z
'
a z z z r

r En la escritura francesa d e l º s siglos x n y XII : t iene d o s

.
,

figuras : una semejan t e á la de nuestra minúscula y o t ra parec ida

, , ,

á un 2 .

Ambas se usaron h as t a el siglº xv advir t iéndose q ue la p ri ,

mera fu é aumen t an do progresivamen t e su t razº rec t o vertical .

En los dºcumen t os de l os siglos xw xv y X V I se ve co n fr e , ,

cuencia una r de fi gu r a angulosa y largo caído q ue cºn su tilde ,

constituye un a esp ecie d e cruz .

Además de t ºdas las r r descritas que aparecen en la escritura

de l º s siglos X V I y xv n se hizo d e u so muy frecuen t e la r en fo r
,

ma d e 3 derivada de l a segunda d e las fi guras q ue tení a en la es

,

c r i t u r a francesa .

En l a escri t ura bas t arda d e l º s siglos xv y x v i presen t ó la pri ,

mi t i va form a (r ) qu e tºdavia subsiste ,

.

—
f e € —
s

€ ? o e g
'
c
e ff i s

5 . Tiene d o s fi guras en la escri t ura francesa d el siglo x n: una ,

que es la más us ual parecida á una f sin til d e horizºntal y o t ra

, , ,

como la actual mi núscula de impren t a .

D e ambas se d erivan las múl t iples fi guras c o n q u e en l º s s i glos

sucesivos se p resen t an las ss ya prºlongando sus t razºs ya r e , ,

d o n d eánd o l o s para facilitar el cursivo de la escri t ura

,
.

t En los siglos x n y X … t enía fi gura análoga á la moder na ;

.
,

pero sin que su t raz o ver t ical sobresaliera d el ti l d e h orizontal .

 — 66

En l o s siglos x v al x v u es t uvo muy en u so el cerrar esta le t ra

por la par t e d e la derec h a unién d ose sus per files su p er10 r e rn
,

feri o r .

t V ? t a a

y . Las únicas di ferencias que presen t a la fi gura d e es t a letra

en l º s siglos x n al x vn consis t en en la diversa d isposición d e su
caídº de formas rec t i l íneas en la escri t ura francesa y curvilíneo en
,

las escri t uras cursivas que d e ella se d erivaron y especialmen t e en

l a c o r tesa n a y prºcesa l .

f i f

z Angulosa en la escri t ura francesa donde tiene figura pare

.
,

ci d a á la de nues t ra z fué redon d e a d o su t razado en l o s siglºs si

,

guientes a i mismº t iempo q ue prolongaba su caído apenas percep

, ,

tibl e en a q uélla .

Tales sº n en resumen las principales t rans fºrmaciºnes que ex

p er i men t a r º n las le t ras mayúsculas y mi n ú…
sc u l a s en la escritura de
lºs siglºs x n al x v n Las variantes que sus fi guras presen t an ob e
.
,

d eci en d o al estilo caligr á fi co in d ividual d e cada amanuense no ,

han t enidº cabida en la an t erior reseña q ue se limi t a á presentar

,

l o s tipºs generales q u e en cada p eríodº tuvieron aceptación común .

 CA P Í
T U LO 11

i .
I mp º r t a nc i a s
d el e t u d i o d e l a s a b r ev i a t ur a s . B r ev e r e eñ as h i s t ó ri c a d e su u so .

II . Su cl a s i fi ca ci ó n .

Im p o rt a nci a d el est ud i o d e la s a brevi a t ura s B r eve r eseña

.

hi st ó r i c a d e su u so .

Es el es t udiº d e las abrevia t uras uno d e l o s más interesan t es

para el pa l eógra fo á quien de nada servirí a para la in t erpre t ación
,

de l o s d ocumen t os el e l emen t al conºcim i entº de l º s al fabetos usa

d o s en l as d is t i ntas épocas hist ó ricas si no t uviera cabal idea d e
l º s d is t in t os sis t emas qu e se h an a d ºp t a d o para hacer más veloz
l a escritura cuyo an ál isis p º r º t ra p art e puede sumi n i st r a r l e d at os
, , ,

d e importa ncia para juzgar d e la au t en t ici d a d d e l o s monumen t os

esc ri t os .

El d eseº d e hacer más veloz l a escritura y de encerrarla en e l

menor espaciº posib l e produ jº desde los primeros tiempos de la
,

escri t ura el empleo d e l as abrevia t uras q ue usa d as en un principiº , ,

cºn parsimonia lleg a rºn á mu l tiplica rse p r º d i gi o sa men te en l º s

,

ú l timºs s i glºs d e la Repúb l ica romana .

Cuan t os mº d ºs d e abreviar se conocieron en l a Edad Me d ia

t ienen preceden t es en este pueblo U saron los romanos para h acer .
,

rápida l a escritura además d e las notas ti r o n i a n a s la abreviación

,

d e las pa l abras por su inicial la supresi ó n d e las sílabas p o r sign os

,

convencionales de r ápido t razado .

L os inconvenientes q u e para la genuina in t erpretación d e l o s

l ibros y d e los do cumentºs º frecía el abusivo empleo de las abre
via t uras mº tivaron repetidas disposiciones d el Senado y d e lºs
,

E mpera d ores prohibiendº su uso sin que llegara á lºgrarse ,

.

A l a sentarse l º s pueblºs d el Norte sobre las ruinas d el Imperio ,

a d º p t a r o n con la escritu ra d e los romanos sus sistemas de abreviar ,

si bien n º abusaron d e su empleo ; h ec h o qu e es t á en consºnancia

 — 68

cº n e l principiº paleografico cons t ante en l a h is t ºria d e la esc r i

,

t ura d e h a l larse siempre el mayor u so d e las abreviaturas en re l a

,

ción directa c º n la mayor belleza d e la le t ra .

La trans formaci ó n que experimen t ó la escri t ura en Francia en

t iempo d e Carlomagno y más tarde en el res t º de la E ur º p a O cc i
,

d ental pro d uj º el aumen t o d e las abrevia t uras pºr q ue al procurar

, ,

se renovar la escri t ura romana se imitó n º só l º la letra d e este , ,

pueblº sinº sus mo d os d e abreviar llegandº és t ºs á mu l tiplicarse

, ,

h asta u n punto jamás conoci d o en l a P a l eº g r a fí a uni versa l Co n .

t i n u ó es t e abuso en l º s siglos x n y X III motivan d o diversas dis ,

pºsiciones para atajar el ma l pero sólo se logró q u e d isminuye

ra cuan d º genera l izadas las l etras cursivas las condiciºnes d e l a
, ,

escri t ura n o permi t ían pro fusión d e abrevia t uras .

La propagación d e l a imprenta cont ribuy ó á p r º p a g a r l a s nu e

vamente p º r q u e imitán d ose en l o s p rimeros impresºs l os caracte
,

res de l º s c ó dices a d º ptó l a tipogra fía cuan t os modos d e abreviar

,

eran prºpiºs d e la escri t ura francesa llegando á tal extremo q u e ,

jus t i ficó la publicación de claves para su lectura t ales co mo l a ,

q u e e n 1 598 se d ió á luz en París c o n aplicación especial á l as

ºbras d e Derec h o
En lºs d ocumentos españoles sin embargº e l u so d e las abre , ,

viat uras se mani fes t aba en decadencia d esde el sig l o x w y se hizo

raro en el x vr y más aún en el x vu en que t ermina el es t udio d e ,

nuestra P a l eº g r a fí a .

Cla si fi ca ci ó n d e l a s a brevi a t ur a s .

Las abreviaturas usadas en España en l o s siglºs x n al x vu,

pueden clasi fi carse para su es t udio metódico en siete grup o s .

( )
L D Al f.o n s o X d e C a s t i ll a y l ) D i º n i s i o d e P o r t u g a l p r º h i b i er º n el u so d e
.

c i fr a s á l º s es c r i b a n o s .

M á s t a r d e en ¡ 3 0 4 F el i p e el Her mo s o d e F r a nci a p r º h i b i ó el u so d e l a s a b r e
,

v i a t u r a s á l º s t a b el i o n es y n o t a r i o s No d eb i ó c u mpl i r s e l a º r d ena n z a d el r ey
.

cu a n d o el P a r l a men t o d e P a r i s se v i ó o b l i g a d o a r en o v a r l a en 1 552 h a c i en d o ex

t en s i v a l a p r º h i b i c i ó n á l o s et cet er a s cº n l s c u a l es se o mi t ía n c l á u s u l a s en t er a s
'
o .

Es t e u so d e l º s et cet cr a s en q u e cu p o u na p a r t e a u nq ue p eq u eñ a a Esp a ñ a
'

,
,

fu é mu y g en er a l en F ra n ci a y más a ún en I ta li a E l P a d r e H u g º jesu i t a d i c e q u e
. , ,

en es t a n a c i ó n h a b ía q u e g u a r d a r s e d e t r es co s a s : d e l a f ur i a d e l o s v i ll a n ºs de ,

l o s— M é d i c i s y d e l º s et cet er a s d e l º s n o t a i o s
'

x r .
,

M o d u s l eg en d í a b r ev i a t u r a s i n u t r o q ue j u r
— P s 8 — Ap u d Jo h a n
( 2 ) e a r r 1 59 . .

n em P et i t .
 _

69 _

L Abrevia t uras p o r siglas en l as cuales se sustituye una

º
,

pal ab r a por una letra sola q u e generalmente es su i nicial ,

.

2 .Abreviatu ras p º r apócope

º
.

3 .
Abrevia
0
t uras p º r síncopa .

4 .
Abreviaturas p º r letras sobrepues t as .

5 Abrev
.
º
i a t uras por signos especiales d e abreviación .

6 .
Abreviaturas p o r enlace y con junción d e le t ras
º
.

Y 7 L etras numeral es
.
º
.

Est u d iaremos en los siguientes capítulos con el deteni mientº

nec esariº cada una de es t as clases de abreviar d a n d º nº t icia de ,

sus preceden t es his t ó ricos y poniendo d e mani fi estº l º s datos n e

,

cesarios para su fácil in t erpre t ación .

CAPÍT U LO 111

A br ev i a t ur a s ( c o n t i nu a ci ó n) E t i mo lº g ía y d efi ni ci ó n d e l a v º z sig l a Cl a s i fi ca
.
— I . .

c i ó n d e l a s s i g l a s —II Su u so en l o s t i empºs a n t er i º r es a l s i g l o X I I — III La s

. .
. .

s i g l a s en l o s d o c u ment o s l a t i no s p o s t er i o r es a l s i g l o XI — I V L a s s i g l a s en l o s . .

d o c u men t o s en r º ma n c e .

E t i mo l o gía v d efi ni c i ó n d e la vo z s fgi a C l a si fi ca ci ó n d e l a s

. si g a s. l

La pa l abra sig l a se deriva d e la griega o w?vr¡ (abrevi atura ) y de ,

signa en Paleogra fí a la abreviación d e un vo cablo p o r una le t ra sola

de las que l o consti t uyen q u e generalmente es la inicial ,
.

No son por t antº exac t as cuan t as e t imologias han asignadº

, ,

hasta ahora l os pa l eó gr a fº s á la palabra si g la ya sup o ni én d o l a d e ,

rivada del di s t ribu t ivo lat ino si ng u l a (d e una en una) ya de la vºz ,

sig i ll a diminuti vo de si g n a En latín la voz sig l a sólº u sada en

, .
,

p l ura l in d icaba en un sentido lato t ºda clase de abreviat uras y

, , , ,

en sentidº más res t r ingi do comº en castellano la abreviación d e , ,

las voces indi ca d a p o r l a inicial de la palabra .

Las sig l as h an si d o clasi fi cadas por los epi gr a fi sta s y p a l eó g r a

fo s en simp l es dobles y compuestas , d ándose el nombre d e si mp l es
,

á l as c o n st i t u i d a s por una so l a l e t r a comº A por A ug u st u s C p o r , ,

Ca sa r N por n oster ; d e d obl es á las in d icadas por una l etra repeti da

,

que en la p a l eº gr a f ía roman a sol ían in dicar el plural ó el su perl a t i

vº de las simp l es cºmº A A ( A ug u sti) NN ( n ost r i) K K ( K a r i ssi
, , ,

mus) ; y de combi na d a s á la reunió n de dºs ó más sig l as simp l es

que mu t uamen t e cºmple t an su sentidº cºmo A Ca sa r A ug u s .

t us) D N ( Do mi n u s n oster )
, . . .

Uso d e l a s si g a sl p
en l o s t i em o s a nt er i o r es a l si gl o XI I
.

El d e las siglas es muy antig uo Inventada la escritura al

u so .

fa bé ti ca , el prºcedimiento m á s sencillo que pudo ocurrirse p ara

abreviarla debió ser el indicar las palabras más usuales y conoci d as
p o r su inicial en l º cual consis t en las abreviaturas por siglas L os
, .

mºnumen t os de l º s an t iguos pueblºs ºrientales y las inscripciº nes

griegas y romanas atestiguan el fr ecu enti si mo uso q u e de las sigl as
se h izo desde l o s t iempos más remotos .

Lº s roman os más q ue l º s d em ás pueblºs d e la an t iguedad

, ,

abusaron de este mºdº d e abreviar y las inscripciones que de ellos ,

nºs h an q uedado ll evan indicadas sus más usuales fó rmulas y sus

nºmbres más comun es p o r medio de si glas .

No se limitó el uso d e las si gl a s á las inscripciones sin o q u e ,

se hizo extensivo á l º s librºs g ener a l i z án d o se tan t o en ellos q ue , ,

mo t iv ó cºn fusiones y h asta li t igios la interpretació n d e las q u e

aparecían en las ac t as públicas y en l o s códices de d erec h º ; tantº
que p ara evitar los incºnvenientes q u e en la prácti ca o frecí a la l ec
,

t ura de las siglas prohibió el Senad º romano que se usasen en l º s

,

documentos públicos y muc h o más tar d e pr ºmul g ó Ju st1n 1a n o ,

en 52 5 una ley pro h ibiendº el usº de las siglas en l º s libros d e

derec h º aun cuando solamen t e se tra t ase de designar l o s nom bres
,

de l o s jurisconsultos y los títul ºs y números d e los l ibros

pero ni la d isposición del Senadº logr ó a t aj ar el mal ni la de Jus ,

t i ni a n º d ebi ó ob edecerse porque l º s libros dºcu mentos e ins , ,

( )r < E a md em f
a ute a l si t p oena m
a t i s c º n sti t u i mu s et a d v er u
m eo s q ui i n s s ,

p o s t er u m e gle n o t ras p e s s
r si g l º r u m o b sc u r i t a t es a u i fu er i n t c o n sc r i b er e s O m ni a .

en i m, i d est , et n o mi n a p r u d en t i u m, et t ít u o l s
et l i b r o r u m n u mer p er c o n e c u en ºs s
s
t i a lítt er a r u m v º l u mu s, n º n p er s l
i g a ma n i fes t a r i ; i t a u t q u i t a em l i b r u m si b r l
p a r a v e r1t , i n q u o i g a o i s l p s
t a i n t i n q u a l emc u ms q u e o c u m i b r i ,
v e l l l
v º l u mi n i s;

s ss
ei a t i n u t i li s se e e c o d i c i s d o mi n u m N
eq u e en i m l i c en t i a m a p eri mu s ex t a l í c o d i
.

j l
c c i n u d i c i u m a i q u i d r ec i t a r e, q u i ín q u a c u mq u e su a a r t e h a b et ma l i t i a s — L ey
p .

Ta n ta n o s, Co d .
,
2 , s2
_
2 .

Es t a di spºs i ci ó n fu é r en o v a d a p
en 8 6 8 p º r el em er a d o r B a sili o .
cr i p ci o n eslatinºs º frecen tal pro fusión d e siglas q ue revelan la ,

inobservancia d e es t as prescrip ciones .

En España d urante la d ominaci ó n romana estuvieron muy en

, ,

usº las sig l as hasta tal punto que los nºmbres prºpios y las pri nci
, ,

pales fórmu l as de las inscripciones q ue de esta época han llegadº

hasta nosºtrºs se hallan general mente abreviados p º r siglas
,
.

Durante la monarquía visigo d a y en lºs primeros tiempo s de ,

la Reconquista decayó el usº de esta manera d e abreviar n o v i é n

, ,

d ose en l º s libros inscripciones y dºcum entos más abrevia t uras

,

p º r si g l a que se usasen co n frecuencia que las preposiciones i n y

d e que se indicaban p º r la inicial .

La s si g l a s en l o s d o c ument o s l a t i no s p o st eri o r es a l si g l o XI .

l o s d ºcumentºs españoles escri t os en la t ín fu é muy común

En
el u so d e las siglas desde la in t ro d ucción de la letra francesa , abre
vi é n d ose de es t e mo d o , ya l º s nºmbres más comunes comº 7, P ,
R , A , F , pºr yoha n nes, P et r u s, R o d er i on s, A d ef o n sus, F er d i n a nd a s;
ya los t í t ulºs más usuales , como R y P , p o r R ex y P r i n cep s, ya ,
por ú l t imo , l a s palabras d e usº más frec uente , cºmo a u t em , cu m,
d e eni m, et c
, .

Estas ú l timas siglas solían ir en nues t ros d ocumentos a cº mp a

nadas bien d e algún signº genera l d e abreviación ya de alguna
, ,

le t ra d e menor t amaño colocada encima y q ue mani festaba la t er ,

minación de la pal abra .

L as sig l as más usua l es en l o s d ocumen t os y c ó dices españoles

e scritos des d e el siglo x r h asta el x v en idioma latino so n las q ue ,

a con t inuación se enumeran

La a cºn un trazo h orizon t al sobrepues t o q ue equi va l e á a u t em ,

La a cº n una pequeña d encima que se l ee a l i u d , .

La a con una sobrepues t a q u e se l ee a l i cu i, .

La a con una o que signi fi ca a n n o ó a l i a

, .

La a con d º s oes pequeñas sobrepues t as que se l ee ,

a l i a mo d o .

La a co n un a t encima qu e se l ee a u t , .

E l u i mo s d e es t a l i s t a d e s i l a s l a s
( ) 1 x c
g q u e i n d i c a n n o mb r es p er s o n a l es y ,

c u y a i n t er p r et a c i ó n n o es d i fi c i l p u es t o
, q u e se l i mi t a n a l o s más co mu n es en c a d a
srg l º .
 _

7 2 _

La c º n un t razo horizonta l q u e se l ee cu m ,
.

La c c o n una a sobrepuesta q u e se l ee ca u sa ó co n t r a , .

La c con una i que se l ee cu i ,

.

L a c c o n una r q u e equiva l e á cu r , .

La ¿1co n un t razo hºrizon t a l unas veces oblicuo º t ras pero q u e , ,

siempre se cruza ó enlaza c o n el suyo rec t o a l to y q u e se l ee d e , .

La d cºn un a c sobrepuesta q u e se l ee d o n ec , .

La e c o n unº d e l ºs signºs genera l es d e a b r ev a c i ó n q u e se ,

l ee est .

La e cºn una i sobrepues t a q u e se l ee en i m , .

La co n un punto ó c o n una a sobrepues t a que , se l ee ¡ a ct a ó

f er i a .

Dºs ff unidas y —
co n u n signo general de abreviaci ó n ,
se l een
P a nd ect w .

La g cºn las a ,
i, o, equivale respectivamen t e a er g a ,
ig i t u r

La i un pun t o cºn una c sobrepues t a ó c o n un t razo h ori

co n ,

z o n t a l ú ºblicuº unidº al suyo rectº a l tº in d ica los d istin t os ca s os ,

d el d emos t ra t ivo b i c ba c noc C on una c sobrepues t a bi c ¡z a c ú ¡z oc

, , .
, , .

L a i c o n un t razº h orizontal se l ee i n ,
.

La cruzada p o r una línea rec t a designa l a cºnj unción vel , .

La m cºn una a sobrepues t a se l ee mea ; co n una o mod o o , ,

meo; c o n una m meu m ó mea m c o n una i mi ki ó mei ; co n un tra

, , ,

z o superpuesto me .
,

La n c º n un trazº horizont a l encima se l ee n on y c o n una i n i si , , , .

La o c o n una a sobrepuesta se l ee omn i a ; c o n una e o mne y

"

.
, ,

c o n una o mn i .

La p c o n una línea hori zon t al ó c o n una sola e colºca d as en

cim a se l eep r a ; si lleva un t razo recto q ue atraviese su caído se
, ,

l ee p er ; si es t e trazo es curvº ó la p lleva una o sobrepuesta se l ee ,

p r o . Si lleva una t encima equiva l e á p ost ,

.

La o cº n un puntº y coma co n un trazo sobrepuesto ó cruza d º ,

con su caído ó cº n una e sobrepues t a se lee qu e Con una el sobre

, , .

puesta q u o d C o n una i q u i Cºn una i sobrepuesta y un trazo

, . .

oblicuº q ue cruce su caído q u i d Con un a a y un trozo ob l icuo ,

.

análogo al descri t o q ua m C º n una o sobrepues t a q uo C o n d º s oo

,
.
,
.

sob rep uestas q uomod o , .

La R mayúscula en l o s epígra fes R u br i ca ,

.

La s con un s i gno general d e abreviación se lee su nt ,

.

La s c o n una sobrepues t a se l ee si bi y alg unas veces su i ; , ,

c o n una c si c; c º n una r sup er

, .
,

La t c º n c se l ee t u n e; con una i t i bi ; c o n una m t u m

, , ,
.

La u con una i se lee ubi y c º n una o ver o y algunas veces

, , , ,

v er bo .
 Aparte d e las voces en y q ue las demás de uso frecuen t e q u e
,

aparecen en sigla tienen generalmen t e combinado es t e modº d e

abreviar c o n la superpºsición d e una de las letras fi nales de la pa
labra Las m á s usuales so n las sig uientes :
.

Alºnso
Bac hi l ler .

carta cebada , .

Doc t or .

García .

le .

Licenciadº .

Maria .

Madrid merced , .

Mari Mar t in , .

m e maravedi
, .

maestro mºnas t eriº ,

.

majes t a d Martin ,
.

nºmbre n º t i fi q u é , .

recibí .

sc r i b a no

sant .

tes t i monio tes t igº Tº l e d o , , ,

t rigo ó
Toribiº .

En l o s siglos x vr y x vn el u so de las siglas se hizº frecuen t e

para l o s tratamien t os en la misma for ma q ue aún se cºnoc en :
,

Vuestra altez a .

Vuestra majestad ó vuestra mer ,

ccd .

Vuestra señºría .

Vuestra excelencia .

M P S Muy pºderosº señºr .

Sacra cató l ica rea l majes t a d .

 —
75
Nº es raro tampoco en es t ºs siglos ver en las fi rmas l o s n o m
bres de bauti smo in dicados sºlamente por su inicial y no es de ex ,

tr a ñ a r t ampocº que aparezca en algunas especialmen t e en las ,

d ebi d as á l º s magnates una sig l a que nº designa el nomb re de l a ,

persona que fi rma sino que es inicial del nombre de su cónyuge

, ,

cº st umbre aristocrática que aún no ha desapareci d o del t odº .

En los docum en t os escritos en rºmance l emo sín y ga l legº ape

nas se hizº t ampoco uso de las siglas á no ser para indicar los ,

nombres prºpios d e persona .

CAPÍT U LO w

A br evi a t ur a s ó n) — I A b r ev i a t u r a s p ó p — Su
( co n ti n u a c i . .
p o r a co e . a n t i g u ed a d .

II . Su u so en l o s d º c u men t ºs d e l º s s i g l o s x n a l x v u .

A brevi a t ura s p o r —
a pó co o e Su
. a nt i g ii ed a d .

'

Cºnsisten las abrevia t uras por susp en si o n ó a p ocop e en suprimir

l etr as d el fi nal d e las p alabras in d icán d ºse es t a falta de letras me ,

d iante uno de l º s signos generales d e abreviaci ó n .

No es cierto como se h a supues t o que estas abrevia t uras fu e

, ,

sen d esc º no ci d a s de l º s pueblºs de la antig ue d a d Las i n sc ri p c i o .

nes griegas y rºmanas presentan irrecusable t es t i monio de su fre

cuente uso en l a Eda d An t igua Las abreviaturas APX p o r & pxwv; .

B A Z I A por Ba o r7 t só g y A P I Z p o r & pt º t o g y ºtras análogas

, q u e presen ,

tan las primeras y las d e publ i ca s Ca sa r A ug u st us v i x i t i mper a

, , , , ,

t o r , et c in d icadas P U B CAES A U G
.
, VIX IMP en las lápi d as
.
, .
, .
,
.
, .
,

romanas son verdaderas abrevia t uras p º r apócope pº r más q ue

, ,

l º s ep i gr a fi sta s las ca l i fi q uen d e siglas .

En l as i n scri ci o n es españolas de épo ca visigo d a an t eriores á ,

nues tr os más antiguºs códices de la E d a d Media se encuentran ,

muc h ºs ejemplos de abreviat uras pºr apócope d e entre las q ue po ,

demos citar pº r ser las más usuales : A N APR FL GLOR IAN

, .
, .
,
.
,
.
, .
,

ID I NL K A L PL P R I D etc pºr a n nos A p r i l i s F l a vi i g l o r i o

.
,
.
, .
, .
, .
, .
, , , ,

si f7
, a n ua r i i i d u s i n l ust er
, ha l end a s p l u s, p r i d i e
, , , .
 _

76 _

En l º s c ódices y en los d ocumen t os d e le t ra visigo d a se prodi

g aún más el u so de las abreviaturas p o r apócope si bien no l legó
ó ,

á generalizarse t antº como en l º s siglos x n y X … .

Uso d e l a s a p p
b r evi a t ur a s p o r a ó co e en l o s d o c u ment o s
d e l o s si g l o s XI I a l XVI I .

Con la in t rºducci ó n d e la escritura francesa aumentó conside

r a bl emen t e el número d e las abrevia t uras pº r apócope Su i nt er p r e .

tación sin embargo nº era di fícil sºbre t odo en l o s documentºs

, , ,

latinos bas t an d o el cºnocimien t o de las d é ci i n a ci º n es y conj uga

,

ciones y d e las reglas de l a concordancia y d el régimen para supli r

,

la falta de terminación ; pues t º q u e á excepci ó n d e t res ó cuatro

,

partículas las palabras que se abreviaban p ºr apócop e 6 eran cº n

,

jugab l es ó d é clinables .

Hé aquí las abreviaturas pºr apócope más usuales en l o s d º cu

mentos latinºs d e l º s siglºs x n a l x v :
 fuer un t .

g en u i t .

habe t .

i d us .

in cipit .

Jo h annes .

item .

Ja n u a r u .

Ju l i i .

Junii .

ka l en d a s .

l egi o ni s .

liber .

mater .

mo r a b et i n º s .

nichil (pºr n i hi l) .

no n .

nºbis .

nonas .

nº t ui t ó n º t a ri u s .

O c t º br i s .

pater .

placi t um .

p r i d i e .

p r esb i t er .

rege eXpr i men t e

rº bº ro , r o bº ra t ó robo
ravit .

sa l u t e m .

sci l ice t .

si eut .

signum .

sºlidos .

t ame m .

( )
1 Es ta a b r ev i a t u r a
, m u y f r ec u en t e a l fi n a l d e l o s d o c u m e n t o s r ea l es d e
D F er na n d o I II h a s i d º i nt er p r et a d a d e muy d i s t i n t o mo d o po r l o s p a l eó gr a fº s es
.
,

p a ñ o l es M eri no l a l ee: R eg i a ex p a r t e si n fi j a r s e en q u e l a s l et r a s e x p es t á n
.
, , , ,

u n i d a s O t r ºs h a n s u p u es t o s i i fi i e l i t ó i e i L i
.
q u e g n c a r e
g r x p a c a r eg s x p en s s a n .

t er p r et a c i ó n q u e n o s o t r ºs d a mo s a l a a b r ev i a t u r a R eg exp . R ag e cxp r i ment e) . .

a d emá s d e es ta r en a r mº n ía co n l a fó r mu l a q u e en l º s d o c u men t o s c a s t ell a n o s d el

mi s mo t i emp o l a s u s t i t u y ó ( fec h a l a ca r t a p o r ma nd a d o d el
< t i en e l a g a r a n
t ía d e su c er t ez a en a l g u n ºs d o cu men t ºs d e F er n a n d o I II en q u e a p a r ecen en l a ,

fec h a c o n t º d a s su s l et r a s l a s p a l a b r a s R ag eexp r i men t c .

 uo b .

vider . .

No cºmprendemºs en esta lis t a las palabras en las cuales se su

prime solamen t e la m con q ue terminan supliéndola median t e un ,

t r a zo horizon t al colocado sobre la penúltim a l e t ra S o n numerosi .

simos l o s casos en que lºs fi nales a m em u m suelen indicarse , , , ,

a 6 u comº en bel l u n á p a t r e pºr bel l u m n a m

, , , , p ,
a tr em , , , .

No sº n tan frecuen t es l as abreviaturas p o r apó cope en l º s d o

c umen t o s en rom ance y las pocas exis en re d ucen bien a la
'

q u e , t se ,

supresión de las en es fi na l es como n i n o d o co por n i n n on d o n , , , , , , , ,

co n ó d e la vocal últim a
.
comº si empr d i ch sobr a gu E n r i g por
, , , , , ,

si e mpr e d i cho , sobr e, a u

q ,i E n r i q ue
.

Sº b re el sitio que debiera ocup ar la letra suprimida llevan uno ,

d e l os sign os generales de abreviación .

C AP Í
T U LO v

A br evi a t u r a s ( co n t i n u a c i ó n) — IA br ev i a t u r a s p o r sín cº p a — Su u sº en l o s d º c u
. . .

men t o s esp a ñ o l es — Su s p a r t i cu l a r i d a d es — III y I V P r i n ci p a l es a b r ev i a t u r a s

. .

p º r sín c º p a u s a d a s en l o s d º cu men t ºs l a t i n ºs y ca s t ell a n ºs d e l º s s i g l o s x n

,

a l x vn .

A b r evi a t ura s p o r sínc o pa .

— Su uso en l o s d o cument o s es a ño l es p .

Cºnsis t en l a s abrev iaturas p o r co nt r a ccz on ó si ncopa en supri

mir letras d el cen t ro d e la palabra indicándºse la omisión por u nº ,

d e l o s sign os generales d e abreviar colºcado encima d e la palabra .

La sínc º p a es á veces tan comp l eta que n o aparecen en la pa l a

bra abrevia d a m á s que la primera y l a ú l tima letra comº se º bser ,

v a en las pa l abras d i ci t u r y R od r ig u es que se abrevian d r y R s , ,

.

( ) 2 T o d a s es t a s a b r ev i a t u r a s ll ev a n s o b r e l a úl t i ma d e l a s l et r a s q ue a p a r ecen
en el d º cu men t o u n o d e l o s s i gn ºs g en er a l es d e a b r ev i a c i ó n;
 Pero en la mayor par t e d e los casos á más d e las le t ras inicial ,

y fi na l se conservan a l gunas d e las d el centro de palabra las q u e

, ,
'

más sirven para distinguirla y para fi jar su genuina in t erpretaci ó n .

A es t as letras se h a da d º el nombre de ca r a ct er íst i ca s Las voces .

l o r i a y r a ci a por ej emplº se con fun d irían si l a con tracción fu e

g g , ,

se comple t a y para disti nguirlas se conservan respec t ivamen t e en

,

sus abrevia t uras g l a y g r a las letras y r que sºn sus caracterís ,

ticas .

El Marqués de Ll i ó en sus Obser va ci on es sobr e l os p r i ncip i os

,

el emen t a l es d e l a H i st o r i a dice que esta manera d e abreviar n o co

,

menz ó á usarse hasta t iempos d e Carlºmagno Lº s monumentos .

epigráfi cos griegos y rºmanºs nºs presentan abreviat uras p o r si n

cop a en escaso perº su fi cien t e número para q ue nº pueda quedar
,

du d a d e q ue fueron usua l es en t re los pueblos d e la a n ti gii ed a d .

Des d e l o s primeros siglºs d e la Edad Media aument ó muchº el

usº de es t as abrevia t uras contribuyen d o de spués en el siglo x n
, , ,

la in t roducci ó n d e la letra francesa para que se empleasen co n exa

gera d a pro fusión .

Las escri t uras cursivas que se derivaron d e l a francesa apenas ,

a d ºptarºn las numerºsas abrevia t uras d e és t a ; p ero l as q u e más

permanencia adquirieron en nues t ra his t ºria caligrá fi ca fueron las
consisten t es en la sincopa d e voces que aun h ºy so n las que es ,

t án más en u sº .

P a rt i c u al r i d a d es d e la s r
a b ev i a t ur a s p o r sínc o pa .

Las abreviat uras p o r cºntracción presen t an una singulari d a d

que facilita ext r a º r d i na r i a mente su es t udio En las voces d eclina .

b l es y conj ugables l a supresión d e letras se cºnserva sean cua l es ,

quiera las mº d i fi caciones que la p a labra experimente .

Dº s ejemp l os bastarán para demostrar l º El adje t ivo bea t us se .

abrevia bt us o mi ti é n d o se las vocales e a y esta ºmisión se conser

, ,

va en tºdas sus variantes en esta forma : ,

—
Singula r . Nom btus , b t a , b tu m .

G en bt i , b t ae, h ti .

Da t b tº , b t ae, b to .

Acus b t um , btam , btu m .

Voc : . b t e, bta , h tum .

A bi b to , b ta , b t o .
 — 80

Plural .
— No m bt i , b tae, bt a .

G en . : b t o r um b t a r u m, b t º r um
, .

'
Dat º

bti s, b ti s, b t i s .

Acus b t o s, b t a s b t a , .

Voc : bti , b t ae, b t n .

Abl : . bt i s, b ti s, b ti s .

El verbo n o mi na se presen t a en l o s d ocumentºs d e es t e modo :

n o i a ; y así abrevia d º
, p o r contracción en su s d is t in t ºs t iempos se ,

escribe como sigue :

i ndicativo .
— Present e Noio noi es nº i a t , noi a mus n o i a ti s ,
, , ,

n o i a nt .

Pre t imp . . Nº i a b a m n º i a b a s n o i a ba t et c
, , ,
.

Pre t per f . . Noiavi n º i a vi st i et c , ,

.

Pre t p l u sq. . : No i a v er a m n º i a v er a s et c , ,
.

F u t imp . . No i a bo n o i a b i s et c , , .

F u t per f
. . N º i a v er o n o i a ver i s et c etc et c
, ,
.
, .
, .

Es de notar también q ue las voces cºmpues t as y deriva d as

suelen cºnservar la sín cº p a d e las simples Lhr i st u s i por ejem .
, ,

p l o
,
se escribe X p s Xp i y ch r i st i a n i t a
,
s ch r i st
,
i a n u s Ch r i st op h o r u s , , ,

chr i st i co l a se abrevian d e l a misma manera : xp i a n i t a s a pi a n u s

, , ,

Xp op hor u s a p íco l a
, .

La palabra E p i scop u s q u e se con t rae que d andº r ed u<: i d a a las

, ,

d o s primeras y á l a última le t ra E p s; las voces d erivadas e p i scop o ,

t us e
, p i scop a l i s; y l a cºmpuesta A r ch i p
e i scop us q u e se abrevian ,

ep a t us e a l i s y A r chi e s pue d en también ci t arse como e

p
, p em
j p ,
l º s .

Pº d emºs ta mbién citar abrevia t uras caste l lanas para d emos ,

t rar q ue la con t racción se conserva en las distintas formas d e las

voces variables y en la derivaci ó n y composición d e pa l abras Sir .

van d e ej emplºs l a abreviatura d ho ( d i cho) en sus varian tes d hos ,

d ha d ha s ( d i chos d i cha d i cha s) y en la palabra compuesta su

, , , ,

so d ho suso d i ch o ; y las vºces t i emp o

( ) t i emp os t em p or a t em p or a l
, , ,

co n t r a t z empo q u e se abrevian t o t os t o r a tp a l co n t r a tp o
, p p p o r , , , ,
.

Es t a circunstancia n º s permi t e re d ucir en las tablas q u e s i guen

las más usuales abreviaturas por con t racci ó n a muy cor t o núme rº ,

pues t o que conoci d a la manera como en un caso o t iempo cua l

q uiera se abrevia una voz d ec l inab l e o conjugable se conºcen l a s ,

abrevia t uras d e sus d is t intas formas gi a ma ti ca l es .

 — 82

d o brs Dec embr i s .

d cn s, d cni , et c diaconus i , , et c .

David .

d i g num .

d i gn et u r .

d il ecti ssi mi .

d IS P O C '

. d i sp º si ti o n e .

d n i cus, d ni ca , d ni cum, dominicus a um , , ,

dns dni etc , ,

. dominus i et c , , .

d nt . d eben t .

d n u s, dni ,
et c . dominus; etc .

dr . d i ci t ur .

ds di, ,
et c Deus i , , et c .

ec cl a ,
eccle et c ,
.

ecla ecle etc ,

ecl esi a , ae, et c
,

ec cl i a , eccl i e, et c
.

ce lia , ecli e, et c
esse .

egla egle , etc

egl esi a , ae, etc
,
'

eg li a eg l i e etc
.

, ,

ep c epi sc º pus .

epl aeple etc , ,

epís t ºla ,
ae, et c .

eps epi et c
, , . epi scº p u s, i etc , .

ep st l a epístºla .

ex pl t . exp l icit .

fcs, fca , fem, etc fac t us a um , , ,

et c .

fr , fris , et c . frater is etc

, , .

fr a feria .

i
g a , gl e, et c gloria etc
.

ae,
glia glie etc
.
,
, ,

g o sus glosa g lo su m et c
l , , , . gloriosus a um etc , , , .

gra gre et c , ,
gratia et c, .

heo b es h ere , h ui etc

, , , . h a b eº es ere ui et c
, , , , .

h o o h ois etc
, , h omo inis, etc, .

i a nr s Januari us J a nua ri a s , .

ido ideº .

ids idus .

Jerusalem .

li £ti3¿ : Jh º f usa l º m

I hc Jh esus .

Ihs . Jh esus .

I b us ,
I h ui , et c Jh esu s,ui et c ,
.

ils Juli us Julias ,

.
 in cipit .

Januarius ,
Ja n u a r i a s .

Junias .

Iobs ,
Ih o i s, et c . . Jo h a n es, is , et c .

i p e, ipa , i pu m, et c . i pso , a , um , et c .

Isrhi I sr a h el .

ki s .
ka l en d a s .

kms ,
kme, kmu m, etc . ka r i ssi mu s, a , um , et c .

l br .
liber .

l i bll um, li bll i , et c . l i b el l u m, etc .

i r a , i r e, et c . li t t era ae , ,
etc .

magr magister .

mil l us milla mi ll um , , ,
et c mi l l esi mu s a um , etc , , .

ms ma mm etc
, , ,
. meus a um , , ,
et c .

mscr s . mi seri c o r s .

No vembri s
'

n brs . .

n men , n mi ni s, etc . nomen inis etc , , .

n mn . nomen .

n mi n a tu s n mi n a ta , ,
n mi na
tum etc ,
n o mi n a tus a um etc , , ,
.

n o i a tu s noia t a n o i a t um et c
, , ,
.

nois no i em noia moium

,
nominis em a um , , , , , .

nr nra n r um ó ur m, et c
, ,
n o st er n o st r a n o st r um
, .
, , ,

n sr n sr a nsru m ó n sr m etc i
,
etcé t era , . .

nt . n º tui t .

o c t br s. . o ct o b ri s .

ois º e et c
mni s e
.
, , ,
o et c
omis ome et c
.
,
. .
, ,

omps o mpti s etc , , . . º mn i po t en s , ent i s,

º r o orois et c
, ,
. oratio onis , , et c .

pp h a p h h e etc , , .
p r º ph eta , ae, et c .

ppl s, pp l i . . populus i , .

p r b r , p r b r 1 pr esbi t er ,
eri .

q uod ó qui d .

q mm . quoniam .

ra o , raois ,
et c . ra t io onis et c
, , .

r gla ,
r gl e, etc . regula ae et c , , .

salm sa l ute m .

sabato .

so dm . secun dum .

scl um, scli , et c seculum i ,

.

ses, sea , se m et c . sanctus a um , , .

sidos slds , solidºs .

sni a ,
sn i e, et c senten t ia ae et c .
, ,
 sps , sp tu i , etc . spiritu s , ur, etc .

Srh l Israel .

S ept emb ri s .

tls ti t ulus .

tempus oris etc , , .

t estis ó fest es .

ul . vel .

ur ura urm
, , , et c . vester a , um et c , , .

u sr m, et c vester vestra , ves t ru m

“

u sr , u sr a ,
.
, ,
et c .

c C h ristus .

x pi a nu s , xpi a na ,
xp i a nu m,
e t cé t era C h ristianus a um etc , , ,
.

Xp0 ph o r us, Xp º p h o ri etc , . C h ristophorus et c , .

Xp s Xpi etc
_
, , . . C hris t us i etc , ,
.

P ri nc i p a l es a b revi a t ura s p o r si nc0 pa usa d a s en l o s d o c ument o s

ca st el l a no s d e l o s si g l o s XII a l X VI I .

algunos algunas ,
.

a l c a ll d e .

a bd i en ci a .

carta .

caballería .

clérigo .

después .

dichº .

derechº .

escribanº .

especia l .

gracia García ,
.

g en er a l .

Gutierres .

J esu cr i st º
ig l esia .
 0 O o
o e o o e o º o e o o o o o e 0 o
0 º 0

e o
e e e 0 o e o o o o o 0 e 0

mrs
migl .

min

mS O O O O O O O O O O O U C O C O O C O

n
8
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
nºmbre , no t i fi qué , nºtifi que .

¡º
no t
nº t ario .

no t o

nº t ºn

nrº

o ms .

qu i s

rbi .

rs . . 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

ti d o

xp o v a l

Nº comprendemos en esta t abla d e abreviaturas m en la ,

t eri o r las innum e

, rables vºces en las cuales solían suprimir escriba
nos y am anuenses solamente una m 6 n del centro de la palabra ,

ni l a s que terminadas en la sílaba d es t enían suprimida la e como ,

se a d s se a d e
p p º r s p .

Tan t o las abreviaturas por síncº p a lat inas cºmo las castel la
nas l emo si n a s y gal legas ll evan sobre sí signo general d e abre
, ,
 — 86

v i a ci ó n . E esta regla las abrevia t ura s en q ue la síla

xc ep t úa nse d e
b a fi nal se colocaba más al ta q u e el resto de la palabra c o mo ,

n ot
º
p u b etc ºº
,
.

C APIT U LO VI

A br evi a t ur a s ( c º n t i n u a c 10 n
) .
— I . L et s s
ra p s t a s — II y III Uso d e l a s a b r e
o br e u e . .

vi a tu r a s po r l et r a s s o b r ep u es t a s en l o s d o cu men t o s l a t i n o s y en r º ma n c e d e
los i g s lo s x n a l x vi r .

Let ra s p
so b re uest a s.

Laletras de menor ta maño q ue las del res t o d el documen t º

s
cºlocadas sobre la caj a del rengl ó n generalmen t e para indicar ,

abreviatura reciben el nombre de sobr ep u est a s

, .

º
Los p r incipales usos á q u e se de stinan sº n : 1 Acºmpañar á .

las siglas y á las abreviat uras p o r ap ócope facilitando su lectura ,

pºr indicar las letras fi nales de la p alabra En est e caso que hemº s .
,

ya estu diado conviert en la palabra abreviada por cua lq uiera de

,
º
amb os sistemas en una verdadera abreviatura p o r síncº p a 2 Ir . .

cºmo corrección cuandº habiendo omitido el amanuense una letra ,

y no h al lando espacio para colocarla donde corresponde la pone ,

sºbre el lugar q u e debiera ocupar Estas letr a s sobrepues t as d eben .

º
consi derar se cºmo enmien d as y n o como abreviaturas Y 3 De . .

sign ar una determina d a sílaba de la cual forma parte su valºr fo

n é t i cº Baj o es t e aspec t º las estudiamºs en el presen t e capítulo
. .

Aunque conoci d o es t e modo d e abreviar pºr l o s r º manºs no ,

se generaliz ó en su escritura T a mpoco en los documentos espa .

ñ º l es anterior es al siglo x n fué muy frecuente n º observán d o se ,

apenas en ell os más l etra sobrepuesta q ue la s para indi car en fi n

de palabra l a sílab a us ó para designar sobre la q la terminació n ue
,
.

Con la introducción de l a escri t ura francesa se genera l iz ó en ,

 _
87 _

España el uso de las le t ras sobrepuestas , in fl uyendo po d er o sa men

te en la escri t ura visigoda de t ransición en la cual aparecen en ,

gran número con l º s mismos carac t eres cº n que se presentan en

,

l º s documen t os de los siglºs pos t eriores .

Uso d e l a s a brev i a t ura s p o r l et ra s so b rep uest a s en l o s d o cument o s

la t i no s d e l o s si gl o s XII y p o st eri o res .

Las le t ras que cºmúnmente suelen aparecer sobrep uestas en es

t o s documentos sºn todas las v ocales y los consonan t es c m, r , , ,

s y t .

Las vocales a e i o u sobrepuesta s designan su valor, y el

, , , , , ,

de r combinados ya en fºrma direc t a r a r e r i r o r u ya en l a

, , , , , , ,

inversa a r er i r or u r La primera forma es de usº más frec uen

, , , , , .

te Ejemplºs
. .

incarnatio .

f ertile
"
.

circi t er .

cºrpus .

mur a d a l e .

Sobrepuestas á la q t ienen las vocales su valor y el de u, es t o

es n a u e u z uo cº mo se ve en l o s e jemplos siguient es :
, , , , ,
 — 88

La vocal i sobrep ues t a á la g puede t ener v a l or d e r i ó de i r , ,

según h emºs indica d o y además d e u i como en la abreviat ura

, ,

sangs ( sanguis) .

La sup erp osición de las consonan t es c m r s y t er a menos , , , ,

frecuente q ue la d e l as vocales .

La c d esignaba que se habían suprimido l a s sílab as a c, ec i c ,

.

Pueden servir de ej empl o s las abreviat uras

e C C

i to , r to r , p t º r ,

que se leen f a ct o , r ecto r , p i ct or .

La m sobrepues t a in d icaba l o s fi nales a m, em i m , ,

u m Así l a s
.

abreviaturas
m m m rn

reg1n , ma t r 1nter , ,
c rrc ,

deb en leerse r e
g i n a m,
ma tr em i n t er i m, ci r cu m
,
.

La r sobrepuesta designaba general ente m la s sílabas er ó ur .

Ejemplos
'

a ma ba t i n su p , ,

q ue s e leen a ma ba t u r i nsup er , .

La s serv ía á veces para suplir n o sólo la t erminación us como , ,

h emos dicho q ue er a frecuente en la escri t ura visigºda sino tam ,

bién las sílabas a s es i s y os Sirvan de ej emplos las voces abre

, ,
.

viadas
S S S S S

int ,
fo r , p eh a , t
p q u a m,
sp er a nt ,

( i n t us , f
or a s ,
p a scha , p
ost g ua m,
ep
s er a n t es) .

P ºr úl t imº la
,
t designa generalmen t e l º s fi nales en i t Por.

ejempio ,
t
i nci p .
(incipi t ) .
 CAPIT U LO VII

A br evi a t ur a s ( c o nt i nu a mo n ) — I .Cl a s i fi ca ci o n d e l o s s i g no s esp eci a l es d e a b rev i a

.

c i ó n — II y III
. S i gn ºs esp eci a l es d e a b r evi a ci ó n u s a d ºs en l o s d o cu men t o s l a
.

t i n º s d e l o s s i g lºs x n a l x v rr p a r a d es i g n a r p a l a br a s en t er a s y p a r a en t r a r en
c o mp o s i c i ó n d e p a l a b ra — I V. S i g no s esp eci a l es d e a br ev i a c i ó n u s a d ºs en l º s
.

d º cu men t o s es c r i t ºs en r º ma n c e .

Cl a si fi ca c i ó n d e l o s si g no s es p ec i a l es de a b r ev i a c i ó n .

Existen d º s clases d e signos de abreviación genera l es y esp e ,

ciales Lº s primerºs q u e generalmente t ienen la fi gura d e una l í

.
,

nea ya rec t a ya curva ya vol t ea d a puesta sºbre las voces e n

, , , ,

q ue se h an su p ri rni d º letras acompañ an como hemos mani festado

, ,

en l o s capí t ulos an t eriores á las abrevia t uras p º r sig l as p o r a p ó

, ,

c º p e y p o r sín cº pa n o desig n ando de t e r mina d amente una le t ra ó

,

sílaba sino limi t ándºse á indicar que falta n letras en l a palab ra

,

sºbre que se cºlºca n Lo s segundºs cuyo es t udio analítico es m a

.
,

t eria d el presen t e capítulº determinan c o n precisión la letra ó le

,

tr a s sumi mi d a s .

L o s si g n º s especiales d e abreviació n pueden reducirse á d os

especies según indi q uen palabra entera ó en t ren en composició n
, ,

de pa l abra ; siendo d e notar que exis t en algunos q u e se destinan á

ambºs usos .

S i g no s e5 p ec i a l es d e a brev i a c i ó n usa d o s en l o s d o cu ment o s la t i no s

d e l o s si g l o s XII a l X VI I p a r a d esl g na r p a l a b r a s ent era s .

L os signºs de esta especie q ue más frecuen t e emp l eº tu vi eron

en l a letra francesa y en las demás escri t uras d e e l la d eriva d as sº n ,

l º s q ue d esignaban las pa l abras et et i a m cu m est y esse , , ,

.
 S ig nos especi a l es d e a br evi a cz o n q ue i n d i ca n p a l a br a en t er a
en l os d o cu men t os la t i n os .

F I GU R A V A LO R

cu m .

et i a m .

et c aet er a .

8 5 56 .

Laconjunción et se indicaba p o r medio d e t res signos El pri .

mero de fi gura semej ante á la de un 7 cº n su ext remidad in ferio r

, ,

algo encorva d a h acia la derech a fu é el d e usº más general Su , .

origen debe buscarse en la escri t ura romana cursiva en la cual la t , ,

al enlazarse con una letra q ue la antece d iera t enía est a fi g ura E l ,

.

segundo t ambién d e u sº muy frecuen t e en los d ocumen t os de lºs

,

siglos x n y XIII era el nexº d e las letras e t en form a semej ante á

, ,

cºmo se había usado en la escritura visigºda merovingi a saj ona y , ,

lombar d a El t ercero semejante á nuestro

.
,
q ue d e él se h a origi
na do se deriv ó d el q u e acabamºs de describir y se genera l izó en
, ,

l º s d oc umen t os la t inos de l º s siglos x w al x v u .

La conj unción et i a m se indicaba pº r medio d e cual q uiera d e

l º s signºs q ue hemos descritº c º n un trazº generalmen t e sobre
,

pues t o
Par a indi car la par t ícula cum solían v al erse los amanuenses de
,

un signo ya semejante á una c invert ida (o ) ya parecido á un 9 c o n ,

su circunferencia d entro d e la caja d el renglón y su rasgº fi nal

const i t uyen d o un caído Este signo q ue t ambién se usó en com
posici ó n d e palabra es d e ori gen rºmano como demostraremos
, ,

más a d elante Lº s signos de est y esse n o fu er o n t a n comunes cºmo

.
,

los an t eriores El primerº . es t á forma d o por un trazo horizon

t a l ya rec t o , ya ligeramen t e encorva d o colºcado en t re d os pun t os
, , .

El de esse est á compues t º de d º s líneas paralelas y ligeramen t e o u

d ul a d a s .
S i g no s d e a b rev i a c i ó n usa d o s en l o s d o cu ment os la t i no s d e l o s si g l o s XII
v p o st er i o res p a r a ent r a r en c o mp o si c i ó n d e p a l a b ra .

En l a siguiente tabla se contienen l º s signos especiales de abre

v i a ci ó n usados en los documen t ºs latinºs entrando en composi ,

ción d e palabra .

F I GU R A V A L O R E JE M P LO S

Co n t r a .

¡ m
'
C o mmen d a to r .

Ct ¿ C u n et a .

Ci r cu mst a nt es

A q u a r um .

Fi li us .

Nep o s .

S e c º mb i na n i n
d i s t i n t a m en Na t u r a .

t e cº n cu a l q u i er
l et r a "rº
º' P r aet er ea .

4
“
5 0

St ; D eu s .

H a b et .

a c
1
ue A t

SA )
? D a tu m .

“A:
Se co mbi n a n so l o
f
cº n la p .
£
P
C ñu P ro s i t
* .

Sºbre estos signos debe advertirse

º
L Que el signo prim ero semej ante á una c i nvertida
,

coloca siempre den t ro de la caja d el renglón y se usa

 —
93
men t e en principio en algunas ºcasiones en el cen t ro y rara vez
,

en fi n de palabra Puede leerse co n co m cu n ó cu m

.
, ,
.

Este sign º se deriv ó d e la c invert ida que aparece ya usa da en

l as inscripcion es romanas para designar la sí l aba co n en la p alabra
r t us y en algunas o t ras
0 L IB E R TV S ( co n l i be )
En l º s d ocumen t ºs d e letra visigo d a se us ó cº n el m i smº valºr
d e co n q u e t enía en la escri t ura romana .

2 .
Que el signo e xpresivo d e l a sílaba r u m seme jan t e á
º
,

un 4 se usa generalmente para d esignar terminaciones de lºs ge

,

ni t i vº s d el p l ural Se deriv ó de la escri t ura rom ana en la cual la

.
,

t ermi nación r u m sºlía abreviarse pºr ap ó cope supliéndose las d os

úl t imas le t ras por mediº de un rasgº oblicuo q ue cruzaba el t razº
fi nal d e la R Así se supli ó t ambién la t ermin ación u m d e las síl a
.

bas r um tu m n u m mu m en lºs documen t os d e le t ras visigoda y

, , , ,

merovingia : Cuan dº en la escritura ca r l o v i ngi a comenzó a genera

li z a rse la r d e fi gura parecida á un 2 que más t arde en l o s si , ,

glos x n y p o steriores fué d e gran u so en nuestros d ocumentos se ,

cruz ó el trazo horizontal d e es t a letra co n la línea oblicua q ue in

d i ca b a l a sumesi ó n d e las letra s u m y resul t ó el signo de r u m ,
.

º
3 . Que e l signo q u e servía para designar las terminaciºn es
us os semej an t e á un 9 va colº cadº generalm ente sºbre la ca ja
, , ,

d e l renglón y en fi n d e palabra Algu n as vec es sin embargo se .

, ,

usó en medio d e vo cab l o y se colocó en l a misma ca ja d el re ngl ó n .

Esta colºcaci ó n fu é común desde el siglº x w El senti d o grama .

tical y el ideológicº d e l a frase son las únicas guías para d e t ermi

nar cuándo d ebe in t erpre t arse os y u s Es t a última sig ni fi cac ió n .

es l a más frecuente .

Según l º s M a u ri n º s y C h assan t este signo se derivó d e las ,

no t as ti r º n i a n a s Nosº t rºs creemos que n o hay necesi d a d d e acu

.

dir á es t a escritura taquigrá fi ca para buscar su o rigen En la esc ri .

t ura cursiva romana y en las escrituras de la E d ad Media que d e

ella inm ed iat amente se d erivaron la s sobrepues t a hacía l º s mi s ,

mo s º fi ciºs en fi n d e p a labra y esta 3 c o n su segunda curvatura

,

ap enas marcada (s) tal como a pa rece en la escri t ura visigo d a

, ,

pue d e expli car per fectamen t e el ºrigen d el sign º de us

( )
1 Es t a m i s ma o c u a n d o n o en t r a b en c o mpºs i c i ó n d e p a l a b r a y a p a r e
a

ci a a i sl a d a co mo s i g l a se l eía Ga a p º r q u e er a c o s t u mb r e r o ma n a q u e l a s si
,
f ,

g l a s i nv ert i d a s d es i gn a s en l a fo r ma femen i n a d e l o s n o mb r es i sí yi l i us se es c r i . -

b ía F y p a r a i n d i ca r f i l i a g r a b a b a n en l a s l á p i d a s
,

( )
2 N o o b s t a l º d i ch o p a ra
q u e r eco n o z c a mo s l a exi s t en c i a d el s i g n o d e us en
l a es c ri t ur a ta q u i gr áfi ca t i r o n i a n a C r eem ºs si n emb a r g º q u e en ell a se i n t r o d uj o
.
, ,

b a s ta n t e d esp u és d e u s a r s e l a s sº b r ep u esta en l a cu rs i v a r º ma n a p a r a i nd i ca r
l a s t ermi n a c i o n es os us
, .
 O
4. Que el signo d e u r en s u origen fué un a r sobrepuesta la ,

cual en l a escri t ura francesa se colocó á veces con una ligera in

cl i n a ci ó n ( V r ed o n d eá n d o se sus trazos por algun os amanuenses

has t a darle la fi gura q ue ac t ualmen t e tiene el sign º q ue indica

el in fi nitº ( oc en las ciencias matemáticas .

Se usó este signº colocado sobre la caj a del renglón y en el c en

t r o 6 fi nal de p alabra sºbre el si t io en que d ebieran h a llarse las
,

le t ras u r á que equival e .

5.
º
Que el signo de er r e i r consiste en una esp ecie de 7c o
, , ,

locado sºbre la conso nante cº n qu e su valor fonéti co cons t i t uye

sña b a .

Y Que el sig no de u s ed et q u e u e y u m va siempre en

6 .
º
, , , ,

fi n d e p alabra y den t rº de la caj a del rengl ó n cº n fi gura ya de un ,

puntº y coma ya d e una z con su perfi l fi nal encorvado j

,

En su ºrigen nº fu é el punto y co ma más que un signo general

de l º s que a co mpa ñ an a l as abre v iatu ras por suspensión Más tar .

d e el punto y la com a se u ni eron por medio d e un trazo curvo

, ,

resul t ando el signº 3 .

º
Y 7 Que adem á s de estos signos q ue se comb i nan i n d i sti n
.

tamen t e co n c ual q uie r le t ra exis t en o t rºs dos peculi ar es de la p

, ,

consisten t es en d º s tr a z o s u n o r ec t o y otr o curvo q ue se unen ó

, ,

cruzan su caídº E l pr i m ero le d a el valor de p er el segundo de pr o

.
,
.

S i gno s esp eci a l es d e a br ev i a c i ó n usa d o s en l o s d o c umento s escri t o s

en r o ma nce .

D e l o s signos usados en l o s docu mentos la t inos para indicar

palabra entera se cºnservarºn en l ºs escritos en rºman ce lºs
,

S ig n os especi a l es d e a br evi a cz on , q ue i nd i ca n p a l a br a en t er a ,

u sa d os en l os d ocu men to s en r oma nce .

F I GU RA V A LO R

ma r a v ed i .

med i º .
de cu m y et si bien aquél c º n el valor d e con y és t e cº n el d e et á
,

veces y las más c o n el de e

,
.

Su fi gura apenas exp eri men t ó mo d i fi cación si se e x cep t úa el ,

t raz a d o d el ú l ti mo de est º s signos q ue solía t erminar c o n un ras

,

g u eo curvo en la escritura c º r t esa n a .

S ig nos especi a l es d e a br evi a cz on usa d o s en l os d ocu men t os en ro ma n

ce en t r a nd o en co m osi ci on p d ep a l a br a .

I
! GU RA V A LO R E JE M P LO S

i
) . a: ¡o f M u r ci a .

S e c o mb i n a n i n
d i s t i n t a m en
Z á º º Cº n c ejo .

c n c u a l q mer
W
;: z
tl
cu n
Z C u en t a .

C u a n t ía .

Co r t e .

mM Sem i ci o .

Se c º mb i n a n sº l a

men t e co n d e V er d a d ,

t er mi na d a s le
tra s Sa V er

P er s o na .

Además de es t ºs signos fueron d e frecuen t e emp l eº en l º s d o

,

c u men t o s caste l lanos los de las palabras et ceter a ma a

r ved i y me
'

d io , .

L º s signºs que en los mismos escri t os en t ran en composición

de palabra son d e dos especies : unos que se cºmbin an i ndistinta
,
mente c o n cualquier l e t ra y o t ros q ue acompañan á una le t ra d e ,

terminada .

Los p ri mer º s sº n escasºs r ed u cren d o se casi siempre a l signo ,

d e u r y al de co n q ue h emos d escrito al t ratar d e este género de

abr eviación en los documentos l a t i n º s sien d o únicamente d e a d
'

v er t i r que el primero es poco frecuen t e y se usa en centrº d e pa l a

bra y que el segundo t iene su caídº más prolo n ga d o l o cual l e da

, ,

el aspecto de una q leyéndose co n y á veces cu en cua n cor Al , , , , .

gunas aunque rara veces se us ó el signo d e u s os en los d º cu

, , ,

mentºs castellanºs , l emo si n es y gallegos d e l o s sig l os X III y x w .

L º s signos que se cºmbinan c o n determinadas l e t r a s son : ,

U n o usa d o en c en tr o ó en fi n d e palabra uni d o á las vo

cales a e i o para d esign ar respectivamente l as sí l abas a r er i r
, , , , , , ,

o r Su fi gura es semejante á la d e un a p ó st r º fo
. Se cº l oca sºbre
la v º ca l c o n que se combina y comúnmen t e se un e á e l la po r el
ex t remo d e su per fi l .

º
2 U n trazo oblicuo q ue cruza l a s ss vv Off dándolas res
.
, ,

p ec t i v a men t e el va l or de ser ó si r ,
ver ó v i r y fer ó ¡ i r , .

º
Y 3 U n trazo curvº q u e enlaza d o cºn el caído d e la p en
.
,

fºrma semejan t e á la q ue hemos descri t º al t ra t ar de es t e género

de abreviación en l º s d ocumentos latinos le da valor de p a r , per y , ,

algunas veces d ep r o .

CAPÍT U LO VIII

A br evi a t ur a s ( c º nt i n u a ci ó n) .
—I . L et s e l
ra n a za d a s , en c a a j da sy j
c o n u nt a —
s Su a n
.

t i g ii ed
d — U so d e l a s et r a
a . II . l s ma yús cu l a s mo n o g r a mát i ca s en l o s d o cu men
tº s d e lº s i g al — s lºs XII XVII . III U sº d el l i g a d o en l a es c r i t u r a
. mi n ús c u l a en
s
e t e er ío d o p .

Let ra s enl a z a d a s, enca ja d t — Su a nt i g ii ed a d

a s vc o nju n a s . .

d a el n º mbr e d e en l a z a d a s á las letras q u e t ienen un t razº

Se
"

común en l a escritura mayúscula como la A y la E en el d iptongo ,

¡ E y á las q u e en la minúscula es t án forma d as sucesivamen t e sin

,

levantar la pluma uniendo cada una su perfi l d e terminaci ó n con

,

el d e arranque d e la siguien t e .

Le t ra en caja d a es la que se encuen t ra encerra d a dentro d e o tra

d e mayor t amañº .
 98
cando n º mbr es de p er sº n a aparecían en las asignat uras de l º s otor
gan t es d e l º s notarios ó d e lºs tes t igos
,
.

Tantº el Crismon comº l o s demás monogramas comenz aron á

caer en desuso en la segunda mi t ad del siglo X I V y d esa pa r eci e ,

r o n casi p º r c º mp l et º al fi nalizar la Edad Media .

F o r ma s d el mo n
c r ís .

Uso d el l i g a d o d e l a esc r i t ura mi núsc ul a en l o s si g l o s XII a l X VII .

En la escritura fran cesa l º s enlaces d e le t ras fueron muy pºco

frecuentes Su índole esp ecial que la h acía pocº cursiva n o la p er
.
, ,

mitia es t ablecer continuidad en el t razado de unas letras co n otras .

Así es que ap en as pueden encon t rarse en ella más nexos q ue los

de s t .

En la escri t ura de a l b a l a es tampoco se prodigaron mucho los

enlaces si bien l º s admi t i ó en mayor número que la francesa y
, ,

h asta el siglo x w n o o frecieron di fi cultad para la lectura En esta .

época c º n el n a ci mi en tº de la le t ra co r t esa na comenzó la pr o

, ,

fusió n de li gado en la escritura que llegó á su col mo en los si

,

glos XV I y XV II y que cons t i t uye un o d e los más insuperables

,

O bs t ácu l os que h allan los principiantes para la in t erpre t aci ó n d e l º s

documentos .

El minucioso examen a n a líti cº de estos nexos exigiría una ex

tensa explicación que en este libro no p o d emº s dedicarle y nunca ,

p o d ría ser cºmpleta p o r la difi cultad de abarcar t odas las maneras

como se unían las le t ras muchas d e las cuales eran más d ebi d as
,

á l o s hábitos individua l es d e ca d a amanuense que a l gustº ca l i g r á

fi co dominant e en la épºca .

No s limi t aremos , pues á remitir al lec t or á la tabla de nexos

,

inser t a en la siguiente pági na y á consignar resp ectº á l º s mismos

,

algunas º bser v a ci o n es de índole general

… .
 Es t as observaciones sº n las siguientes :
Q u e nº siempre l o s enlaces se veri f
i can de un a manera r e
gu l ar sinº que con frecuencia en v ez d e enlazarse una letra cºn la
, ,

q ue l e sigue inmedi a t amente la deja aislada y pasa á unirse co n la

,

segu n d a en ºrden d e proximida d .

Que á veces el t razo d e unión en v ez de dirigi rse a la de

,

recha para d ar comienzo á la letra q ue sigue vuelve h acia l a i z ,

q er d a y encerrando la primera p arte de la palabra en la especie

u i ,

d e arco que señ al a l lega nuevamen t e á un pun t o colocado á la de

,

recha d e l a le t ra en q ue comenzó en el cual sirve de arranque á la

,

que sigue .

Q u e el l igadº de la escri t ura nº se veri fi ca p º r medio d e

per fi les oblicuos ascenden t es d e iz quierda á derecha como en la ,

ca l igra fía moderna se preceptúa sino indisti ntamen t e p o r medio d e

,

rasgos ya horizontales ya ascendentes ya d escendentes de i z

, , ,

q u i er d a á d erecha 6 d e derec h a á izquierda

, .

Ta bl a de n exo s .
 — I CO

Q
a

4 . trazº de
ue el unión n º arranca siempre de la par t e b a ja
de l a letra h acia la siguien t e sino q u e existen muchas especial , ,

mente la a s t f que se enlazan c o n mucha frecuencia p º r su

, , , ,

par t e S uperior las p rimeras y pºr su t ilde cen t ral las dºs últimas .

Y Que exis t en letras q ue modi fican esencialmen t e su fi g u

ra al enlazarse ; como la n en lºs nex os a n en y la a cuando par a , ,

unirse con cual q uiera de las consºnan t es se c o l º ca sobrep ues t a .

Teniendo presen t es estas observaciones y la t abl a d e nexos q u e

precede n o creemos q u e o frecerá gran d es di fi cul t a d es para la l ee
,

tura paleografi ca la pro fusión d e en l aces que presen t an la escritura

c o r t esa n a y la procesal .

CAP ÍT U LO ix

A br evi a t ur a s ( co n c l u si o n) — I . . L et s
ra nu mer a l es Su . d — Il
a n t i g u ed a N u mer a l es
.

ro ma n ºs s a d o s en l o s d º cu ment ºs l a t i n o s pºs
u º s
t er i r e a l ig o s l XI — III N u . .

mer a l es r o ma n o s u s a d ºs en l o s d o cu men t o s en r o ma n c e — I V . N u mer a ci ó n

.

ar á bi g a .

Let ra s nu mera l es — S u . a nt i g ii ed a d .

El último d e l º s sistemas de abreviar compren d e las le t ras nu ,

merales que ya en la forma rºmana ya en la arábiga se han usa d o

, , ,

para designar can t i d ades en lºs dºcumentºs españoles .

El u so de lºs numerales es muy remo t o Casi todos l º s pueblos .

de la a n ti gi i ed a d dierºn desde los primeros tiempºs valor num eri

c o á las letras d e su al fabe t o cºs t umbre q ue ad q uirió singu l ar ,

arraigo en t re l º s hebreos fenicios griegos y etruscos , , .

L º s romanos siguiendo el ejemplo d e es t os d o s pueblos se

, ,

sirvieron de su al fabe t o para expresar l o s números uti l izando a l ,

e fecto sie t e le t ras : I V X L C D y M q ue respectivamente in d i

, , , , , ,

caban 1 5 I º 50 10 0 50 0 y
, , , , ,

Como est as le t ras combina d as solam ente pº d ían designar un

valor máximo de centenas d e mi l lar idearon un medio q ue les per ,

mi ti era indicar mayores can t idades Consis t ía en co l ºcar una línea .

h º r i z o nta l sobre las letras numerales que indicaba un valor mi ,

 — I OZ

cula capital o uncial sien d o es t a última la d e más u so en

l º s documen t os d e le t ra francesa Esta le t ra jamás se usó repetida . .

Q u e la C se us ó en fº r ma mayúscu l a ó minúscu l a y qu e ,

el numeral 4 0 0 se i n d icaba C C C C .

Y 7 Que el n úmer º
.
a
se expresaba ya por me d io d e la
eme capital ( M ) ya pºr la uncial ya mediante una I co n un trazº
, ,

sobrepuesto (Y ) comº h emos d icho q u e er a usual en t re l º s roma

,

nº s ya p º r últimº c º n la le t ra T á que l º s amanuenses re d uje

, , , ,

r º n el signº 1 aproximando sus d º s t razos horizon t al y vertical .

Es t os numerales car d inales iban acompaña d os en ocasiones d e

le t ras sobrepues t as q u e indicaban su t erminación y así n º es raro ,

V ( q u i n q u e) XI ( sex ) C m
ver en lºs documentºs X º
, ,

( cen t u m ) .

Las le t ras o a sobrepuestas á l o s numerales in d icaban gene

, , ,

r a l men t e las terminaciºnes d el a bl a ti v º masculino y del nºminativº

y abla t ivo femenino d el a dj etivº ordinal Por ej emplº .

O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O

Es t as le t ras vez de ir sobrepuestas á veces se escribían

o, a ,
en ,

á cº n t i n u a ci ó n d e las ci fras numerales .

El numeral partitivo med i o en la t ín semi s se indicaba cºn , ,

una S al fi n d e ca d a can t ida d .

Nu mera les r o ma no s usa d o s en l o s d o cu ment o s en ro ma nc e .

'

La p r º h i bi ci ó n de usar letras numerales consigna d a p o r A l fo n ,

so X en las Partidas y de la cua l h emº s t ratado an t eriormente

, ,

p r o d ujº la esc asez de estas abreviaturas en l os ins t r umentos pú

b l i cº s de l º s siglos x w al XV II en l o s cuales las cantidades y las ,

fechas sºlían consignarse en le t ra E n l o s dºcumentºs priva d os y .

en las cuentas y t asaciºnes en q ue era necesario su emp l eo si g u i e ,

r o n usán d ose c º n prº fusión l ºs numerales romanos d e carácter

'

más cur sivo que l º s d e la le t ra francesa ; perº d e l a misma fi gura

esencial y co n las variantes q ue anota mos á continuaci ó n .

La I se us ó co n l a form a minúscul a en l º s d º cument o s caste

l lanos Cuando se escribían en ellºs d º s t res ó cuatro i es la úl t im a
.
, ,

solía prolongarse en fi gura d e jo ta .

 I OO .

Z OO .

so o .
sea

1
. OOO .
 10 4

La V también d e forma minúscul a solía tener su brazo i z q ui er

, ,

d o d e mayor altura q u e el derechº .

Las 3 : x estaban trazadas sin levantar la pluma y co n su per fil

fi nal muy prºlongadº y encorvado l o cual l es daba forma d e ce , .

El numeral q u e in d icaba 4 0 d ej ó d e usarse en l º s d ºcumentos

en romance .

L a L a d º p t ó las d o s formas mayúscula y min úsc ula para in

, ,

d i ca r el numeral 50 L a minúscula fu é más usua l

. .

La C era muy angu l osa Cuan d º se enlazaban d o s ó más las

.
,

últimas solían pre sentar fi gura d e i es h a l l án d º se sobrepues t o á ,

ellas el t razo d e l a c que se prolongab a desmesuradamen t e .

La D se presen t aba cºn l as d o s fi guras mayúscula y mi nuscu ,

la Ambas se usaban indistin t amen t e

. .

La M ap enas estuvo en u sº en es t ºs documen t os especi a l men ,

t e desde el siglo XV I en q u e se generalizó el u so d el calderón sig

, ,

n º que colocado á co nt inuaci ó n de una canti d ad serví a para mul

, ,

t i p l i ca rl a p º r Lo s numerales etc se .
,

indicaban p o r lº tanto respec t ivamente c º n una dos ó tres i es

, , , ,

seguidas d e un calder ó n .

En l º s siglos XV I y XV II se generaliz ó algo la regla de la sus t rae

ción em vir t ud de l a cual ca d a ci fra menor coloca d a ante otra ma
, ,

yor resta de és t a un número igual de unida d es a l q ue co mpº n e su

,

valor ; y así n o es raro encºn t rar lºs numeral es IV IX XL al mis , , ,

mo t i emp º q u e las mismas can t idades en es t a forma : IIII V I III , ,

XXXX .

Para terminar esta reseñ a d iremos q u e cºn el fi n de facil i t ar

, ,

la prá ct ica de las ºperaciones aritméticas en l º s librºs y papeles d e

cuen t as de l o s siglos XV I y X VII solían colo car l o s numerales roma
,

n o s c o n separación de unida d es decenas cen t enas etc

, en fº r ma , , .
,

análºga a la q ue presenta la siguien t e suma q ue copiamos de un ,

documento del a ñ o 16 2 8 :
 — 10 6

na d a t iene de extraño q u e al di fun d irse la lengua latina en l º s t e

,

r r ít o ri º s q u e sucesivamente fu é conquis t ando el pueblo r º ma n o se ,

modi fi case su gram á t ica y muy e5p eci a l men te su ort ogr a fi a al
, ,

darse represen t ación grá fi ca á soni d os q ue las especiales c º n d i ci o

n es d e ca d a país habían mºdi fi cado .

La invasi ó n de l o s pueb l os bárbaros d el Norte y la a d opción ,

por ellos d e la lengua la t ina contribuyó po d erosamen t e á d escom

,

ponerla y á mº d i fi ca r su or t ogra fi a L as numerºsas inscripciones y

.

l o s escasos códices que n º s ha legado la M º n a r q uía visigoda nos ,

dan t estimonio d el d escui d o en q u e l º s amanuen ses y grabadores

t enían el cºrrec t º u so d e las letras San Isidºro n o s da no t icia d e
.

l a frecuente con fusi ó n q u e había d e ciertas l etras como la b y p l a , ,

c y g ; si en d º d e nº t ar q u e la manera cºmº se hallan r ed a ct a d º s

l º s precep t ºs ortográ fi cos con t eni d os en l as E t i mol og i a s d el sabio

prelado sevil l ano d emues t ran que más que es t ablecer pri n cipios
,

genera l es q u e rigieran en materia ortºgráfi ca trat ó de poner co ,

rr ec t i v o á algunas d e las incorrecciones q u e se habían hecho más

cºmunes .

Y si en l a épºca visigo d a las incorrecciones ortográ fi cas eran

muy generales nada t iene d e extraño que aumen t aran en número
,

en l º s p r i mer º s siglos d e la Reconquista cuan d o cºnquis t ada l a

, ,

España p o r l o s árabes llegó el descºnºcimien t o d el i d ioma la t ino

,

entre l º s mozárabes has t a el ex t remº q ue c º n si g n a Alvaro Cor d o

b é s en su 1n d i cu l o l u mi n oso lamen t ándose d e q u e ignorasen l º s
'

cristianºs su l engua y usaran l a d e sus enemigos ; y en l º s Es t ados

cris t ianos d e l a Península lº s t rabajºs d e la res t auraci ó n y sus pri
m eras vicisi t udes n o permi t ían el desarro l lo d e la c ul tura li t eraria .

Por es t as caus a s h is t ó ricas l a re forma q u e en la escri t ura de l o s

pueb l os occi d entales d e Europa se inició des d e la época de Car l o
Magno n º pudo t ener aceptación en España t a n pron t o cºmo en
las d em á s naciones latinas y solamente en lºs siglos x r y x n al
, ,

in fluir en nuestra escri t ura l a francesa se puso algún correc t ivo á

,

las faltas q u e de cºn t inuº se cometían en cuan t o al uso d e las le t ras

y d e l o s signos d e pun t uación .

En t onces una nueva causa cºntribuyó á empeºrar l a ortogra fía

d e l º s documentos S eg u ía nse ex t en d ien d o éstºs en l a t ín y h a l l á
.

banse y a formados l o s i d iomas r º ma n c es y l o s amanuen ses y n o,

t arios al transcribir l o s códices y docu men t os dejaban en ellos

, ,

huella d e su d escºnocimien t º d el i d ioma la t ino y d el emp l eo que

con t i n uamente hacían d e los romances .

De aquí resultó q ue l o pocº que había mejora d o l a o rt ogra fía

al sen t irse en España la in fl uencia d e la re forma c a r l o vi n gi a se r e ,

t r a só nuevamen t e p º r emplearse en los d ocu men t os un idiºm a

,

que apenas c º n o cía n las mismas personas que lo usaban .

 10 7
A l emplearse el cas t ellano para l º s d ocumen t os d e León y Cas
fi ll a en t iempos de D F er n a n d º III y de D A l fº n so X l a º r t o g r a
,
. .
,

fi a se h izo aún m á s insegura y variable circunstancia q u e se eXpli ,

ca fáci l men t e por el hecho d e pasar rápi d amente el caste l lano á l a

categoría d e idioma o fi cial escri t º El u so aún no p resen t aba bas .

tan t es prece d entes para que pudiera a d º pt a r se un sis t ema o r to gr á

fi co d e t erminadº y la e t imo l ogía n o p o d ía servir d e norma para
,

escribir a l º s amanuenses q u e en su mayor parte desconocían la

, ,

lengua la t ina .

A fi nes d e la E d a d Media se no t ó a l gún me joramien t o o r t o g r á

fi co en consonancia con el desarrollo q u e a d quirió la cultura pa
,

tria ; pero no p o r eso en la escri t ura d e lºs ins t rumentos públicos

d ejaron d e usarse en es t e t iempº cºmo en l o s siglos XV I y XV II nu , ,

mer o sísi rn a s i n c º rr ecci o n es ortºgrá fi cas .

Nº suce d i ó así en Aragón don d e usán d ose pº r razºnes políti ,

cas ( 1) d uran t e t ºda la E d ad Me d ia el latín cºmº idiº ma o ficial

para l os documen t os las causas que prº d ujeron en los últimos
,

t i emp º s d e esta E d ad el renacimiento d e la cul t ura clásica contri

b u yer o n á restablecer en l a ortogra fía de l ºs d ip l omas c o n ligeras ,

mo d i fi caciones las reglas por que se regía e l uso d e las le t ras en la

,

escritura romana .

Inc o rr ecc l o nes q ue en c u a nt o a l uso d e la s l et ra s p r esent a n

l o s d o c u ment o s d e l o s si g l o s XII al X VI I
.

La distinción d e letras mayúsculas y minúsculas aplicán d ºse ,

aqué ll as á comenzar párra fos y a ser iniciales d e l o s nombres pr o

p i os no fu é d e emp l eo cºnstante en la Eda d Media ; y aunque en
,

la esc r itura francesa c º n ligeras exc epci º n es nº d ejó de usarse en

, , ,

las escrituras de a lba l a es d e juros c o rt esa na y procesa l cay ó en

, , ,

comp l eto d esuso En estas últimas l etras e5 p eci a l men te nº só l º se

.
,

d escui dó el escribir c o n mayúscula las palabras á las que g ra ma ti

c a l men t e cºrrespºn d ía sinº que el desconºcimien t º de los
, p r ec ep
tos ºrt ográfi cos ll eg ó a ta l extremo q u e se usó d e las mayúsculas ,

en el centro d e l as d i cc i o n es
'
.

( )
r La si d a d
n ec e d e q u e exi ti e e u n i d º ma s s
n c o fi ci a i ú i º l en u n r ei n º en c u
º s l º s
yo s t er r i t r i o se h a b a b a n r ma n c e d i fer en t e : el c a t e a n s s ll º a r a g o n é s y el l emo ,

s º
si n en su s t r e f r ma s
, c a t a a n a , malr qu i na llº
v a en c i a n a y l .
 — 10 8

En cuan t º al valor y u so d e cada le t ra n o a d e l an t ó mucho l a ,

forma ºr t ográ fi ca c º n l a intro d ucción en España de la l etra france

sa y lo pocº q u e a d e l antó en el siglo x n l o perdi ó cuan d o en el X III
, ,

sec u l a r i z án d o se e l ca r gº d e notario y h aciéndºse mercenaria l a

transcripci ó n d e có d ices por l º s seglares q u e viví an ex cl u si v a men

te d e esta º cupación per d ió l a escritura en bel l eza y cº rr ecci ó n l o
,

que ga n ó en mayor generalida d y r a pi d ez .

La siguien t e relac i ó n d el usº d e las le t ras en l os docu men t os

l a t inos y cas t ellanos basta para q u e pue d a formarse idea d e la i n
,

dole d e las inco rrecciones m á s frecuentes en l º s m onumen t ºs es

c r i t º s d e lºs siglos X II a l x v u .

B U sada por p c o n a l guna frecuencia en l º s d ocumento s la

.

t inos d e l º s siglos x n y x … Ej emplos : scr i bsi t p r i n cebs obt i mus

.
, , ,

ba bt i smus , en d e scr ip si t , p r i n cep s, op t i mus, bap t i smus

v ez .

Por v , especialmen t e en l os d ºcumentºs caste ll anos d e los si

g l º s X III al XV II : ben i r , ben t u r a , beci n o , combi en e .

Por u ; en es t os mismos d ocumentos : r eca bd a r , a bd i enci a , o bt a

r i d a d , p º r r eca ud a r , a u d i en ci a , a u to r i d a d .

C P º r t , especialmen t e en las sílabas ti a , t i e, t u , ti o , t i n : n u n

.

ci a r e, g r a ci a m, p a ci e n s, en v ez d e n u n t i a r e, g r a ti a m , p a t i ens .

Por q : r el i n co , con i a m, cot i d i e, a n t i cus, en l ugar d e r el i nq uo ,

q u o n i a m, q u o t i d i e,
a n t i q u a s .

P º r s: en las ab revia t uras a pc, e p c ,

i o h c, i h c Cr i st a s ,
e i
p p ,
sco u s

Jo ha n n es, l hesus) , en las cua l es aún se conservaba l a s en forma d e

c que tenía la en l a escri t ura uncial griega .

D Por t : S a l va d o r i s pecca d o r i s n od u i t
.
, , , p o r S a l va t o r i s, pecca
t o r i s, n o t u i t .

E . los d o cu men t º s latinos : Decembr es Novembr es ba se

P or i en , ,

l i ca i n tel l eg a t en v ez de D ecembr i s Novembr i s ba si l i ca i n t el l zga t

, , , , .

P o r i en l ºs d o cu men t º s castel l anos : escr ebi r n a cemi en t o De , ,

ci embr e por escr i bi r n a ci mi en t o D i ci embr e

, , ,
.

Dup l icada en a l gunas voces caste l lanas : seell o seel l a r etc , , .

S umi mi d a en l º s fi n a l es d e las voces cas t ellanas t erminadas en ,

a n t e y en t e; p r esen t a bsen t i n a n t pºr p r esen t e a usen t e i n fa n t e

f , , , , , .

Suprimi d a en l a preposición d e cuan d o esta partícula va unida

á los a r t íc u l º s o á l o s demostrativos Ejemplos : d el d este d a q uel .
, , ,

d ese, et c .

A veces se ºbserva esta misma circunstancia cuan d o a la pre

posici ó n d e sigue un n º mb r e que comienza con vocal : d oñ a pº r d e
Oñ a ,
d a r cos, p º r d e A r cos, et c .

La e con
una cedi l la equivale al d iptongo a en los documen t os
a l
p eº g r áfi co s d el perío d o a q u e se re fi ere es t e librº .

F U sa d a algunas veces por v : r ef er en ti a pr of oca mus p º r r e

.
, ,

ver en t i a , p r o vo ca mus .
 — I IO
Q En l o s d o cu men tº s cas t el l anos aparecen escritas con q mu
.

chas d e las voc es q u e cºmienzan co n las sílabas cu a , qu e: q ua r t o ,

q u en t a , p o r cu a r t o ,
cu en t a .

R . Dupli ca d a muy frecuen t emente en lo s docum entºs caste l la

nºs en principio d e pa l abra 6 en centro después d e n: r r espo nd er ,

ho u r r a E nr r i u e
, q .

U sada p o r Cr emen t e p o r Cl emen te , .

S Por x : just a estr a n eus estr a pº r fux t a

.
, , , , ex t r a n eus, ex t r a .

S l i qu i d a , po r i s, es, i ns, ex : Sp a n i a , S r a hel , st r a n eus , st or i a ,

st r u men t u m , p o r H i sp a n i a , I sr a el , ex t r a n eu s , h i st or i a , i nst r u
men t u m .

A veces lº s
amanuenses incur rían en el de fec t o contrario co ,

men z a n d º c o n la s íl aba es palabras cuyº p r i n ci pi º d ebe ser una s

l i q u i d a : esp i r i t u s E st e
p ha n us por sp i r i t u s S t e
,
p h a n us , ,
.

S supér fl u a : esg l esi a por eccl esi a .

S º mi ti d a : a censi o n por a scensi ón

'

Duplicada en l o s documentos cas t ellanos d e lº s siglos x : n x w ,

y x v : ssu mi ssmo essen ci a l p o r su mi smo esen ci a l

, , , , , .

U sada pºr c y p o r e es muy común en estºs d ºcumentºs : l a ser ,

t r essi en t os r a i ses d i esmo vesi n o p º r f a cer t r esci en t os r a i ces: d i ez

, , , , , ,

mo ,
v eci n o .

T . U sada p o r d
l º s d ocumentºs la t inos y cas t e l lanos : a t vo
en
ca t us , a t v en t us , ap u t , a l i u t , q u o t , a ba t , ver d a t , her ed a t , Va l l a d o l i t ,

p o r a d vo ca t u s , a d ven t us, a p ud , a li u d , q u o d , a ba d , ver d a d , her ed a d ,

U y V En l º s d º c umen t o s l a t inos d e la Eda d Me dia pr ed º mi

.

n ó é l u so d e l a u para indicar los soni d os de ambas letras En los .

castellanos las d º s se usaron in d istintamente .

En l o s d o cum en t os d e los siglos x n y XI I I se usó a l gu nas veces

p º r o : n e u s ,
a p d u l escen s ,
p
e i st u l a ,
p u m a r es p
e i s cu
p ,
u s o ct u b r i
, s ce n u ,

bi um, por p
n e os , a d o l escens , epi stol a p oma r es e p i
,
scop u s ,
o c t o br i s , ,

ca nobi u m .

U por b: de a bog a d o
a u og a d o , en v ez .

X P o r ch en l as abreviaturas Xp o Xp op hor us xp i col a etc po r

.
, , ,
.
,

el o ri gen griego d e la abreviación XP Z .

Por j en l º s d ºcumentos cast e l lanºs : d zx o a d ur a ex er ci t a r , , ,

ex ecu ci o n d ij d j j i j i ó
'

p o r ,o a u o e er c t a r e e c u c ,
n , ,
.

S U p er fl ua men t e en muc h os dºcumen t os castell anºs

V .U sa d a
d e l º s sig l os x ur al x v : P e y d r o s ey l l a d a p º r P ed r o sel la d a , , , .

Por i en los d ocum en t os l a ti n º s y en l o s castellano s : y mper a to r i s ,

y r a m fy r,
m a d o su e t e m l
y p º r i
,
m p e r a t o r z s i r,
a m ,
s i et e mi l , ,
.

Z P º r t L a u r en z i us en vez d e L a u r en t i us
. . .

P º r c: ¡ u d i z es d a z et ja net h a z er t r a n z e en lugar de jud i ces d o

'

, , , , , ,

cet f a cet ha cer t r a nce

, , , .
 III
Tales son las principa l es alteraciones ortºgráfi cas q u e se obser
van en l os documentos d e l º s siglos x n al XV II L a invest igaci ó n d e .

l as causas q u e las prºdujerºn cºrrespºnde á la Fi l o l o g ía no á l a

”

ciencia Paleografi ca q ue se limi t a á consignar es t as mºdi fi caciº nes

,

para q ue conºci d as d e antemano no entorp ezcan l a interpre t ación

, ,

d e los escritos an t iguºs .

CAPIT U LO XI

Or t ogr af í a c o n t i n ua c10 n ) . I . De l º s s i g n º s q u e i n d i ca b a n l a s d i v i s i º n es y su b
s
d i vi i o n e d e l a s c l áu s u l a . II De l º s d emá s s i g n o s o r t º g r á fi c o s u s a d o s en l o s
.

si g l º s XII
al XVII .

De l o s si g no s q ue i nd i ca b a n l a s d i v i si o nes 9 subd i vi si o nes

d e l a c láusul a .

La puntuaci ó n es muy antigu a C º n º ci er o n l a ya el fi lóso fo A ris .

t ó t el es y el o r a d º r Demós t enes y más tarde A ristó fanes el gramá , ,

tico d ic t ó reg l as respec t o á su uso D e Grecia pas ó á Roma la pun .

t uación ll egán d ose en tiempos d e Cicerón á emplearse tan p r º fu

,

sa ment e l º s pu n t º s u e muchas veces se colocaban entre palabra

q ,

y pal abra á l a manera qu e es frecuen t e en l as inscripciones l a

,

unas .

L os gram á ticos pusieron cºrrec t ivº á este abusivo empleº d e

l º s signos que in d icaban d i v i si º n es y subdivisiones d el perío d o r é ,

d u ci é n d o l o s á tr es .

E st º s signºs er a n el i nci su m ó n o r ma
q u e indicaba un a pe q ue ,

ña pausa q u e no d ej ab a en suspenso el sen t i d º d e la cláusula cuyo ,

sign o fué d enºminado pº r C a si º d º r o subd i sti n cti o equiva l ien d o á ,

nu es t ra mo d e r na coma ; membr u m ó n cñ l l o v que in d icaba pausa ma ,

yor y su5p en si ó n d el sen t i d o equiva l ente á nuestro punto y c º ma ,

ó a nues t ros d os pun t os ; y l a u l t i ma d i st i n ct i o q u e equivalía á ,

nuestrº punto fi nal .

La coma se expresaba con un pun t º cºlºca d o en la línea i nfe

rior d el reng ló n E l signo e qu i v a l en t e a nuestrºs d º s puntos se in
.

d i ca ba me d iante uno solo q u e se colocaba á l a mi t a d d e l a a l tura ,

d e la caja d el rengl ó n recibiendo en griego l os nombre de new; ,

ou
r i m( pun t o med i a nº ) y d e x o n o v ( miembro ) y en la t ín el de med i a
 — I I Z

d i st t n t t o
'

Para in d icar q ue es t aba completº el senti d o d e la c l áusu l a

.

y en e quiva l encia de nuestrº pun t o fi nal se usaba un pun t o c º l º ,

ca d º en la parte a l ta de l a caja d el renglón y al cua l se aplicaba ,

en grie g o el n º mbr e d e r ei t era o cwun punto per fec t º y en l atín e l d e

( )
*

d i st i n ct i o

A pesar d e ser estos l o s precep tºs que en m ateria d e pun t ua

ci ó n establecieron los gramá t icos d e la a n ti g ii ed a d ( I ) n o se º b ser ,

varon en muchos c ó dices q u e aparecen ya cºn absolu t a carencia , ,

de pun t uación ya cºn una cºma dos ó tres pun t ºs y un a cºma y

, , ,

un p u n tº usa d ºs indis t intamente para in d icar l a s d i ferentes d ivi

,

siones d el períº d º .

En la época visigºda se descuidó p º r c o mp l etº el correc t º em

pleo de l a pun t uaci ó n y aunque San Isi d oro cº nsignó en sus E t i
,

mol og i a s reglas para el u sº d e l os signºs ºr t ºgrá fi cºs t omán d olas ,

de l º s pr ecep ti st a s romanºs n º fuerºn obe d eci d as y con t inu ó ,

en es t a época y en l o s p r i mer º s sig l ºs d e la Recºn q uis t a la c o n fu

sión d e signºs d e q u e hemºs h echº mención a l tratar d e l a puntua
ción an t igua .

La puntuación que presentan l o s dºcumen t ºs d e l º s cuatro pri

meros siglºs d e la Reconquis t a es muy varía ºbserv á n d ºse en ,

ellos l º s signos

para indicar in d istintamen t e ya el pun t o ya ,

los dºs pun t ºs ya ,
el
puntº y cºma ya la cºma ,

( r V é se
a c ó mº el g ra má t i co Dº n a t º co n s i g nó lº s p r ec ep t ºs r el a t i vº s á la pun
t ua ci ón .

fi n i t u r
est u bi en a pl s
en t en t i a : h uju s u n c t um su mma m i t t er a m p º p l
s l
mi mu 5 ubd i st i n ct i o est u b i n o n mu t u m su p er est d e en t en t i a : h uju s u n ct u m a d
. s p
l
i ma m i t t er a m p o ni mu s M ed i a est ubi fer e t a n t u m d e en t en t i a su p er est , q u a n t u m
. s
ja m d i xi mu s, c u m t a mem r espi r a nd u m si t : h uju s u n c t u m a d med i a m i t ter a m p º p l
n i mu s .

< U bi en i m rn i n i t i o m
( )
2 p r º n u n t i a t i º n i s , n ec d u i n i n i t i o p r º n u n t i a t i º n i s, n ec
d umpl p ss s s
en a ar en u sp
est , et t a men r e i ra r e º p º r t et , fi t co mma , i d est a r t íc u a p l
s s s l
en u , p u n c t u sq u e a d u n a m i t t er a m p º n i t u r, et v º ca t u r s ubd i s t i n c t i o , a b eº q u d º
p l p
u n c t u m su b t u s, i d est a d u n a m i t t er a m a cc i i t ; u bi a u t em i n seq u en t 1b u s ja m sen

s s
t en t ra en u m p r aest a t , sed a d h u c a i q u i d su p er est d e en t en t i al s
en i t u d i n e, fi t c pl on, ºl
l p
med 1a mq u e i tt er a m u n c t u n º ta mu s, et med i a n: d i st i nc t i o n cm v o c a mu s q u i a p u n c
l
t u m a d med i a m i t t er a m p o n i mu s; u bi v er o ja m p er g r a d u p r o n u n t i a n d º p l en a m s
s l s l
en t en t i ae c a u u a m fa c i mu s fi t p er i º d u s: p u n c t u mq u e a d c a u t l i t t er ze p º n i mu s et p
v o ca t u r d i st i n ct i o , i d est , d i sju n c t i º
,
q uia i n t eg r a m e a r a t s en t ent i a m» s p ( S an .

Is º º
i d r , Or i g , l ib 1, c a p
. . .

(3 ) L º
a r ef r ma d e l a p
un t u a c i ó n q u e t u v e f ec t o en º F
r a n c i a en t i em o d e C a r p
l º ma g nº , q u y
e l a º i n i ó n m á sp g e n e r a a t r i b u e a l en i n o y
,
n Al
o se i n t r o d ujo en
en la escritura bast ar d a y en ella con t inuó si bien n o llegando á
, ,

general izarse h as t a fi nes d cl xv rr , .

Los demás usºs de l º s acentos n o tuvierºn aplicación alguna

duran t e el períºdo p a l eº gr áfi co á que este librº se re fi ere _ .

A —
C E DILL S Aparecen es t ºs signos en d º s letr as : la e y la c C o
. .

locadas debaj o de la e indicaban en l o s dºcumentos latin ºs de l a ,

Edad Media el diptongo oz A co mp a ñ a n d º á las ces cº nvert ían en

, .
,

suave el sºnidº fuerte de esta le t ra e n las sílabas ca co cu Se h iz o , ,

.

t a n general esta cºs t umbre en l o s siglos x v XV I y x v n q ue aún , , .

solía h acerse usº de la cedilla para las sílabas ce ci q ue nº l a n e , ,

<

c esi t a ba n .
»

ADM I R A C I ÓN.
—
S € indicaba en l a Edad Medi a co n un cír c ulº en ,

cuyº centrº h abía un pun t º ó un a línea h orizontal En ocasiones .

esta línea aparecía sobrep uesta También se usó el acento circum .

fl ejo en t re d º s líneas verticales para expresar el signo de admira

ción .

I NT E RR O GA C I ÓN La in t errºgación se indicaba mediante l o s mis

— .

m ºs signºs que la admiración y además c o n ºt ro algº pa r eci d º al

,

q ue actualmen t e usamºs aunque d efi gura más angu losa

, .

— Para indicar que debían supri mirse l e

S I G NO S D E c º nn a c c ró u .

t ras q ue h abían sidº indebidamen t e escritas se cºlocaban puntos ,

debaj º de ellas Así las palabras :

.

et non d ed er i mus Bern ardinº .

se leen : et d ed i mus B er na r d o .

También se valían como nosotros de la línea h ori z on t al para

, ,

t a char las palabras supérfl uas :

Cuando inadvert idamen t e h abían o rni ti d º una p a labra la co l º ,

caban en t re renglºnes ó al margen poniendº dos líneas paralelas

“

ó cruzadas c º mo l lamada en el sitio q ue debiera º cup a r el vocabl o

sup rimido .
 TE R C E R A P A R TE

E JE R CI CI OS DE LE CTUR A P A LE OGR A F I CA

Para que l o s alumnºs puedan ej erci tarse en la lectura p a l eº gr á

fi ca incluimos en esta p arte de nuestrº librº 2 4 0 facsímiles de d o
,

c umen t º s de lºs siglos x n a v n q u e h

, emos reprºducidº d i recta
mente d e l º s originales q ue existen ya en el Archivº Hist óricº
,

Nacional ya en el U niversi t ario de M adrid ya en la Escuela Supe

, ,

rior d e Diplomáti ca ya por úl t im º en al gunas co l ecci ºnes pa rt i cu

, , ,

lares qu e nºs h a n sidº facili t adas .

Preceden a es t os facsímiles tr ei n t a y cua tr o ejer ci ci os p r ep a r a

t o r i os que servirán para h acer aplicaci ó n prác t ica de l as doctrinas
,

q u e se h an expuesto en las dos primeras part es d e es t e traba j º y ,

para recºr d ar cuan t o se h a dic h º resp ecto á las diversas clases d e

escri t ura á l o s a l fa b et º s á l o s sistemas de abreviar y á la º r
, ,

t º gr a fí a .

Con el conocimientº de es t as materias afi rmado por la práctica,

de los re feridos 3 4 temas t endrá el alumnº la preparación n ecesa

,

ria para dedicarse á la interpre t ación de l o s 2 4 0 facsímiles q ue ,

debe es t udiar siguiendo el or d en cr º n o l ó gi c o c º n q ue es t án dis

pues t os á fi n q ue al mismo t i emp º q ue a d qui era seguridad en la
,

lectur a p a l eº gr áfi ca observ e las t rans formacio nes que sucesi va men
t e fu eexperimen t ando la escri t ura y comp ru eb e pºr si la exactitud
de las aserciones y d e l o s h ech º s que h emºs consignado hasta
ahora en el presen t e libro Al hacer este trab aj o debe acudir el me
.

n o r número pºsible de veces á cºnsul t ar las versiones u e p u bli

q
camos d e los facsímiles Debe prºcurar interpre t arlos sin más ayu
.

d a que l º s conocimientos que suminis t ra la segunda p arte de este

l ibrº y utilizar sólo para casos extraºrdinariºs dic h as versiones .
 1 16

U na vez que el alumno sepa leer per fec t amente l º s 2 4 0 fa csími

les de es t a ºbra debe ej ercitarse en la interpretación d e d o c umen
,

t o s ºriginales para acºs t umbrarse á vencer l o s obs t áculos q ue á la

,

fácil lectura o frecen las modi fi caciones que la acción d el t iempo in

tr o d uc e en la mat eria escri p tº r i a y en las tintas
.
 1 18

EJER C ICIO 2 .
º

E scr i t u r a d ep r i v i l eg i os —
.
( Véanse las pági nas 3 I á 34 , y 48 á

m u… Cu …
y

% I
Q >
P
C1
Í

º
EJERC I C IO 3 .

E scr i t u r a de a l ba la es.
—
( Véanse las páginas 3 1, 32 y 33, y 48 á
_

% » G
$ y
 º
E J E RCICIO 4 .

Véanse las páginas 35 y 6

3 , y 4 8 á
E scr i t u r a co r t esa na .
—
( 3 3, 34 ,

º
EJER C ICI O 5 .

— Véanse las páginas 33 y 35 y 48 á

E scr i t u r a r ed o n d a .
( ,

Ob º ezh b o
o r <; 0 b ep o o i i s
p 0 o º n p
i n ma
3

t en u b o º c
b es p
a

g a r

t ecc s o z e3 a 0 et oa gl esmm 0 5 1Q S
p 20

q u en º fu er en Fecb
nto 5 l o sh
—
c r ecer o soel
i ta g u e …
…

q u
 EJERCI C IO 6 .
º

E scr i t u r a a l ema na — ( Véanse las páginas y 6 y á

.
35 3 , 48

cua rt oncs fa sen seen o º em a

'

net a s o p er m ant >a en r az on De

muer te o en fa m o a o rm m enea º º
:

l a que es fe h m a n o a pue
º
c a
p º r
ba l a a quel q uel a tr eo b a r
reten er i a ti
esfe
ch a beot r a
g t u nenta pueb a

EJ E R C I C IO 7 .
º

E scr i t u r a i t a l i ca —
'

.
( Véanse las pági nas 3 5, 3 9 y 4 0 ,
y 48 á

e l tm Á C t
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 12 2

º
EJERCICI O 10 .

EJER CICIO 11 .
º

A br evi a tu r a s p o r p ocop e en l os d o cu men tos l a t i n os

'

a .

( Véanse las pági nas 76 y

b i) f & m ¿ elTe cº n bt m cn t
.
(2 L
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bi
F ? 5 I
'

u Ct ac ri
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»

so ;
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EJERCICIO 12 .

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A br e a oco
vi a t u r a s po r

Véase la página
(

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EJERCICIO 13 .

pa en l os d ocu men to s l a t z n o s .

A br evi a tu r a s p or si n co

Véan se las pági nas 78 á

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15 .
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A br evi a t u r a s p or l et r a s sobr e uest a s en

p l os d o cu ment os l a t i n os .

( Véanse las páginas 8 7y

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EJERCICIO 18 .

S ig n o qu e i nd i ca cºm ,
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o cun en l os d ocu men t os l a t i nos .

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EJERCICIO 9
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S i g n o q ue i n d i ca 3rum en l o s d o cu men tos l a t i nos — Véase la página

.
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EJER CI C IO 2 0 .

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l os d o cu men t os l a t i nos
S ig no q ue i n u s y o s n .

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( Véase la página

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 12 8

E JERCI C I O 2 2 .
º

S ig n o que i nd i ca er ir , re en l os d ocumen t os l a t i nos .

( Véas e la pági n a

EJERCICIO 2 3 .
º

Sig n o q ue i n d i ca us , et , ue , q u e, ed u m en l os d ocu men t os l a t i no s .

(Véase la página

S mmm tii a l t a —
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 º
EJER C I C IO 2 6 .

C ontinuación del anterior .

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º
EJERCICIO 2 7
.

L etr a s n u mer a l es usa d a s en l os d o cu men t os l a ti n os .

(Véanse las p áginas 10 1 y

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 13 1

º
EJERCICIO 2 8 .

L etr a s nu mer a l es en l os d ocu men t os en ro ma n ce

.

(Véanse las pá g inas 10 2 ,

10 3 y

C on t i nuaci ó n d el anterior .

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M … M JI 1

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 EJERCIC IO 30 .
º

Continuaci ó n del anterior .

º
EJERCICIO 3L

g en er a l d e a br ev i a t u r a s .

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EJERCICIO 34 .

I n co r r ecci o n es f ca s d e l os d ocumen t os en
o r tog r ái r o ma n ce
.

(Véanse las páginas 10 7á 11

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_ _

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CXIX
— 2 56

CXXI
CXXIII
CXXIX
_

2 67 _

CXXXII
— 2 68

CXXXIII
_

2 78 _

CX L I II
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CX LIX
C LXIV
CLXXIII
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CLXXV
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C LXXVII
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CXCI
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3 2 7

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3 59

CCXXIV
C CXXV
 362

C CXXVII
CCXXVII !
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366

C CXXXI
CCXXXII
C CXXXIII
CCXXXVI
C CXXXIX
 Versi ó n 5 la escr i t ura c o r r i ente d e l o s 2 4 0 fa csími l es
q ue p reced en

X P S (Ch ris t us ) In nomine Pa t ris et F i l ii et Spiritus Sanc t i

. .
,

amen E g o Go n t r o d o pecc a tr i x una cum ui r o meo Roderico U et

.
, ,

mudez ti mens d o mi n i co precepta q u e quondam p er spi r i t u m sanc

, .

t um mo n u er a t d i c en s: No l i te sperare in i n i q u i t a t e et rapinas mo lite

concupiscere et n o n co n w p i sces r em p ro xi mi t u i ; p r o mon a s t erio
Sancti Adriani q uod ui cep er a m cenobio sancti P etri H eli z o nci e et
sub iure et potesta t e mea mul t o tempore i ni u st e tenui et ei u sd em

mo n a st er i i r es et d i ui ci a s d i ri pui nullo michi proiben t e o ffer o p r e

, ,

dicto monas t erio sanc t i Petri H el i z o n ci e una cum ipso monasterio ,

B a l n ea ri o r u m q uod est si t u m in t erritorio de B uenn a r q ua md a m ,

ec cl esi a m q uam u o ci ta n t sa n c t a m E u g en i a m q u e est i u st a fl umen

F o r ma cum u n o solare et un o orto et uno prato et cum p ri mi ci i s et
,

d ec i mi s sibi p er ti n ent i bu s t ali p ac t o ut i n perpe t uum eidem Sanc t i

,

A d riani monasterio ser ui a t S i q u i s n ero con t ra h anc d o n a ci o ni s

.
,

ni ee ka r t u l a m d emen s factus a d d i sr u mp en d u m u en eri t cu i u sou m ,

q ue d i g n i t a ti s fuerit tam meo r um quam ext ra neo r um i mprimis si t ,

ma l ed i o t u s et ex co mun i ca t u s et cum Ju d a Domini p r o d i t or e et cum

Da t an et A bi r o n cum u i uu m a bso r b ea t terra et cum r epr o bi s o m
ni bu s mi t t atur in in ferno in feriori c a r ea t q u e u tr o q u e lumine oculo
t u m et in paradiso n eq u a q u a m i n t uea t u r fa ci em Dei cum ceteris

sanc t is Insup er ad parte m regi s uel q ui ei ú sd em ecclesie u o c em

.

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p u l sa u eri t p ec t et mi l le o r a b et ín o s F acta ka rt u l a sub era m i llesi.a

centesima sep t uagesima secunda Qu o d u m q uar t o Ka l end a s No uem .

bris Regnante A d efo nso impera t ore in T o l eto i n Legione et in Ga

.
,

l l eci a M a i o r d o mo ei u sd em ympera to r ís exis t en t e Didaco Muniz

. .

A l ñ er ez U r g el o comite Sedem l egi o n en sem Pe t ro episcopo regen

.

t e E g o G o n t r o d o una cum u i r o meo Roderico U er mu d ez q uod

.

ñ er i i u ssi mus propriis ma n i bu s r o bo r a mu s et signum r o bo ra ci o ni s

'

ín pr i mu s .

Jo h annes t es t is Pelagius tes t is

,
.
,
. Petrus tes t is Pelagius no
, .

t auit et d i ct a u i t 58 .

( )
I La sp i a s d
cº e e t o fa c ímis s s
e e t á n h ecl s s
h a co n u ec i ó n l s s j
a s r eg l a s g e

n er a l men t e egu i d a s s s l s j s s ú
en e t a c a e d e t r a b a o , eg n l a s cu a e d eb e r e eta r e l a l s sp s
l s
o r t o g r a fía d e l o s o r i g i n a e se d eb en t r a cr i b i r d e ci fr a d a s s
l a s a b r ev i a t u r a s
La s s .

s l s s
úni c a a t er a c i o n e q u e h emo i nt r o d uc i d o en l a o r to gr a fía , o r qu e a sí l o exi gía l a p
l ss
c a r i d a d , c o n i t en en mo d er n i z a r l a p
u n t u a ci ó n y el u so d e l a s ma yú c u a s l s .
 _

3 78 _

fo n su s in Legione et in T o l et u l a E p i 5 0 0 p us I o h a n nes A l ber ti ni z in

.

sede S a u ct e Marie U i l l i cu m A nn a a R o d r i q ui z in i l las Torres E g o

. .

Ius t a Petriz et ñli i s meis in h anc ka r tul a manus nostras ro b o r a u i

mus et signum feci mu s Qui fu er unt ad co nñr ma nd u m: Pe l agio
.

I o h a n ni s co nñ rma t , Dominico P el a i z co nñ rma t , Petro C i p ri a ni z

c o nñ r ma t , Martino C otar co fi r ma t ; Petro ic t estis Citi h ic testis ,
,

U i li t i h ic t estis Petrus n o t ui t
. .

C l r o g ra fum .

In Dei nomine H ec est ka r t u l a d o n a ci o n i s l a r gi ta t i s nullus po

.

tes t i n fr i ng er e quia prop t er Deum d o n a tur et in eius a more i ll i n s

,

l a r gi ci o d et er mi n a tu r ; sic et enim Paulus a p o st o l us d ici t : H i l a r em

enim d a t o r em d i li gi t Deus ; prop t er hanc d i l ec t i o n em eg o C i p ri a n u s
p r e s b i t e r una cum concilio de Terrones a tibi I o h a n n es Spora obe ,

d i en ci a l i d e Sancti Petri E l i so n ci e d a bi mu s isto monas t erio d e U i l l a

F a ñ l a p er n o mi n a t a Sanc t a María qu ae h abe a s tu I o h a n n es Sp ora
in ui t a tua et post o b i tum t uum illo abas d e Sancti Petri cum c o n
cilio de Sanc t a Maria et d e a l ios h omines bonos d e illo monas t eri o
Sancti Petri u eni a t ad sancta Maria d e Ui l l a F a ñ l a unus d e h is mo
n a ch i s et a c ci p i a t i l lo monasterio cum quantum ad illo p er t i n et E t .

est i psa h er ed i t a t e in U i l l a F a ñl a et d a bi mus a t ibi I o h a n n es Spora

_

et á Sanc t i Pe t ri E l i so n c i e et d a bi mus tibi in exi t us u b i c u mq u e p o

tu eri s i n u en i r e h abeas t u e t o mn i s p o st er i ta s tua t en en d i don a n d i
, _ , ,

u en d en d i l icencia sine impedimen t o nos t ri generis et al t erius na t u

,

r e usque in sempi t ernum S i q u i s h un c ti t u l u m d o n a c i o ni s u en d i ci o

.

n es q u ae n o s feci mu s i nfr i n g er e u el con t endere u o l u er i t q u i cu mq u e

,

fueri t , h a b ea t Dei ma l ed i c ti o n em sup er c u n cta m quam a b u i t gene

rationem ; si t a n eth ema ma r en a t a i d est d uplici c o n fu si o n em c o n fu
, ,

sus sic Datan et H a bi r o n quos t erra u i u o s o bso r bu i t Sit etiam

, .

d a mp n a t us si cu t I u d a s qui dominum no st rum I h esu m C hr i stu m

p r o d i d i t et p r o d a m p n o sec u l a r i a d te uel a d qui tuam u o cem pul
sa u eri t quomo d o pari a t in c a u t u m t r ec en t a s libras aureas et ipsa
ecl esi a d u p l a ta uel t r ípl a t a et i n simi l e t a l e loco mel i o r a t a Facta .

ka rt ul a d o n a c i o ni s no t um d ie quod er i t sex t a feria d ecimo cuar t o

,

ka l en d a s M ai Era mi l lesima centesima o ct u a g esi ma quin t a Reg

. .

nante imperatore A d efo n so in Legione et in T o l et o uxorem regis ,

nomine Berengaria Sub Dei grati a Arn a l d us epi sco pus in sede
.

Sanc t a María A íst o r i sensi s M a i o r d o mus co mes P o n ci u s

. .
 o mme sa n c te et i nd íui d u e Trin itatis que a ñ d el i bu s in
IN n

una deita te c o l i tur et a d o r a t u r Quo d per sp a ci a t empo m m ratum

.

esse uo l umu s scri p t ura r um u i ncul i s a l li ga mus ne ipsa r es ges t a ,

d i u t urni ta t e t empo r i s t r a d a t u r E st si q ui d em i d o n eu m u t
o bl i ui o n i .

ea q ue a r egi bu s si ne pri n c i pi bus d o n a n t u r , Ii t er a ru m str ument i s

a u t en ti ci s ñ r men tur ac r o b o r en t u r Etiam quoniam c o n gr uu m est
.

et ra ci o ni co nsen ta n eu m, sa n c ta m Dei eccl esi a m q u e capu t est

to ti a s ca t h o li ce ñ d ei et re l igiosos n i t os p er q uos to ti us c o mp a gi ni s
sunt ed i ñ ci a soli d are q uibus
,
ni t un t u r
machin e la q uearia
t o ti u s ,

l a rgi s d íta r e mun eri bu s et po ssessi o ni bus ampliare : Hin o eg o ,

Fernandus Dei gra t ia R ex Legi o ni s et Ga l l eci e ob reme d ium anim e

boni patris mel et pa r en t um meo ru m facio t ex t u m et scriptum
ñr mi t u d i ni s Deo et bea t issimo l a co b o apostolo et uo bi s abbati
d o mpn o Gunz a l u o d e M o r er o l a omnibus fr a tri b u s t a m co n st i t u t i s
quam co n sti tu en d i s in pre fato monasterio d e il l a ui ll a mea q ue ,

u o ca t ur U i l l a O r d o n i et est u i l l a i lla in Lampreana Dono i ta q u e .

illa m n obis et 1ure here d i t ario in perpe t uum conce d o cum o mnibus
terminis suis et d i r ectu ri s u bi c umq u e r ep per i p o t erun t et cum
ecclesia sua Sancti Petri et Nuter o l si t a modo d e iure meo abrasa,

d o mi ni o q u e u est r o tra d ita cum omnibus illi p er t i n en t i bu s H o c .

etiam presen t i scripto concedo n obis o mnes illas u i ll a s quas u o bi s

de d it bonus pater meus u i d el i c et E ma z es Macanal P eo na l em
, , , ,

F el g o sum et q u a ntum uo bi s dedit pr et a x a tu s pa t er meus Hispa

,

ni a r u m Impera t or Nulli ergo h o mi n un fa s si t d ei n cep s super h o c

.

a li q ua m u o bi s i n fer r e i n i ur i a m seu mo l esti a m; quod si quis a li q u o

t emeri t a ti s ausu q uod absit facere p r esu mp ser i t i ram o mn i po t en t i s
, , ,

Dei cum i n d i gn a t i o n e nos t ra se n o sca t i n o ursu m atque p r o tanto

ex cessu n obis u el uo c em uestr a m p ul sa n ti b u s d uplum pre fate u i l l e
co mpo na t et insuper sex mili a solidos regalis monete u o b i s medie ,

t atem et part i regie med i eta t em c o g a t u r ex so l u er e et cum I ud a

, ,

p r o d i t o r e in in ferno d a mn etu r Fact a car t a S a l a ma n t i ce sub era

.

mi llesima centesima nonagesima sexta et decimo sep t imo K AL E ND A

R UM A G U ST I Anno q uo fa mo si ssim us Hi spa ni a r u m Imp erator An
.

fo n sus obii t in por t u d e M ur a d a l et cepit re g nare fi lius ei u sp r efa t u s

i ncl i tus rex Fe r nandus .
 N o tum sit omnibus t a m futuris quam pr esent i bus q uum eg o
Sicards d e E n uei g prop t er remedi u m anime mee et pa r en t um
,

meo ru m dono domino Deo et d omui S a n c t e Marie de Pohled et U g

,

abba t i et fra t ri bus ibi d em h a bi t a nt i bus qui sunt uel er unt F ort um ,

de La nos et pa st u m ab b est i a r in d icte d omus et ubi c umqu e per me ,

ipsum h a b eo similiter laudo et concedo E t d ei nd e a cci p i o predi c .

tum besti a r in cus t odia et in b a i u l i a si eu t me u m p r 0 pi um et ma

, ,

n u t en eb o ac de fen d am eu m un i u er so r u m h o mi n um un d e eg o mea m ,

proprium b est i a r d e fendere potero per bonam ndem si ne enganno , .

E t c o nu en i o u o bi s de a l ieno b esti a r et in de u o s claman t es eri ti s ,

q uod eg o ad u est ra m u o l un t a t em fa ci a m Quod est a ct u m oc t avo .

ka l en d a ru m sep t emb ri um millesimo centesimo sep tu a g esi mo prim o

,

i n c a r n a t i o n i s C h ris t i Sig 88 num Raimundi Sicards Sig >

.
33 num Gi .

l l el mi filiorum eius q ui h o c l a u d a mus et ñr ma mus Sig

, ,
num Petri .

de Saga Sig >I < num Raimundi c a p el l a ni de B o i r Sig £B num P o n cii

. .

U r g el l en si s a r ch i d i a c o n i .

Sig 53 num Bernar di Leu i t e q ui h o c scn p 5 1t et cum consueto

su o signo co rr o bo r a u i t .

X P S (C h ristus) Sub nomine et honore summ e et i n d íui d ue

Trinita t is Pa t ris et Filii et Spiri t us Sancti E g o Maria P el a z cum .

mari t o meo don Ysidro et eg o S o l Palaz cum mari t o meo Domingo

S a l ua d o r ez u en d i mu s t i bi Dego P ed r ez et uxori tue Maria Domi
,

n i ng ez ,
duos solares cum suos ex i d o s et cum suos mu r a d a l o s et
unum o r t u m in U i ll a Moros in l a lfo lz d e U i l l a li l inter l a Cenia et
…

U i l l a el Quit n o n per me t u neque p er ebr i et a tem se d propia n o s

, ,

tra accessi t uo l un t a s et u en d er emus u o bi s hanc h er ed i ta tem si cut ,

et u end i mu s et a cc epi mu s in precio eg o Marí a Palaz in mea parte

,

t res ma r a b et i s et ego Sol Palaz in mea p a rt e unam a si n a m et di

mi d i u m mar a bo t in et in r o b o ra men t o panem et ui nu m et pesca do
,
.

E t pro to t a is t a h er ed i t a t e de precio et de a l u a r o c nic h il r ema nsi t

p r o dare sed,
t otum co mp l et u m est Si q uis au t em .de n o st ri s u el

d e ex tra n ei s istam c a rt a m a nobis fa ct a m et in concilio le gitime t o

b o r a ta m frangere u e1u i o l a r e t empta u er i t sit ma l ed i ctu s et exco ,

mu ni ca t u s et cum Iuda traditore in in ferno d a mpn a tu s et insuper ,

u o bi s i l l a m h er ed i t a t em d u p pl a t a m u el t ri pp l a t a m et in t al i loco
quan t um ibi h a b eo ex patri monio meo cum omni d i r ectur a sua et ,

cum omnibus pr o ñ ci ent i bus et pr o fect ur i s ut h abeas earn tu et o m ,

nis po steri ta s tu a p os t te Habeas l i cent i a m u en d en d i a t q u e do nan

.

di et faciendi ex ea q uic q uid u o l u eri s Et a óc epi a te in precio t r e .

centos solidos pr eci u m q uod mi h i bene c o mpl a cu i t et co mpl et um

,

est Si q uis h o c nos t rum factum u i o l a r e t emp t a u er i t sit ma l ed i ctus

.
,

et exco muni ca tus et trecentos a ur eo s ex so l u a t Era millesima d u .

c entesima vigesima quinta et q uo t quarto ka l en d a s O cto br i s .

A B C D E F

Era mi llesim a d u c en t esi ma

q uod d eci m
ui g esi mao sep t ima et
ka l en d a s I en u a ri i Ego Abbas García de U ssa r i a un a cum co n u en
.

t u meo fa ci mus pac t um et placitu m a u o bi s Petro I o h a nni et uxor

tua O r ra ch a Petri : damus uo b i s duos casales in R i q uei x u et uno in
Na d i u esa et u no in Na ch a a l et u no in Figeroa q ui n obis t en ea ti s i n
uita u estr a et post m ortem u estr a m h er ed i ta t em si t de libere a d
m o nas t erium E g o Pe t ro I o h a ni s et uxor mea O r r a ch a Pe t ri o ctu r
.

g a m u n u s pur c o nfessu s et p r o familiares et pur u a ssa l u s et p r o

amicus d e mo n asterium d e U ssa ri a et p r o i a cectu ri s
'

I n Dei nomine amen No tu m sit omn i bus t a m pr esenti bus quam

.

fu tu ri s p er hanc c a rta m q uod eg o A d efo n su s D ei gratia Rex Legi o

'

nis et G a ll eci e in no ni p er u er i t a t em quod monast erium Sanct i Sa

,

l u a t o ri s de Vil lar de Donas est h eredi t as de ñli i s dalgo E mando .

ñ r mi t er quod nullus meus h omo d ema n d et a liqui d in suis h er ed i ta

t i bus a u t po ssessi o ni bu s n ec fa ci a t ibi malum aliqui d a ut contr a
r i u m E t qui inde al iud fec eri t iram meam h a b eb i t et quantum inde
.

p r en d i d er i t d u pp l a b i t et t recentos m o r a b et i n o s m i h i p ect a b i t Facta .

karta apud Lucu m vigesimo segun d o die Aprilis Era mi llesi ma .

d u cent esi ma q uin q u a gesima quarta Signum A d efo n si Regis Leg o

nis R ud er i co Lucense episcopo testis Pelagi o M i nd u ni eríse ep i s
.
.

i
.
, , ,

copo testis U el a sc o Lucense a r ch i d i a co no t estis Donno Fer nan

, .
,
”
,
.

do Muniz , t estis Do nn o U el a sco Fernan de Deza test is Do nn o

.
,
.

Lupu R ud eri c i testis Gi l O a r i z testis

, .
,
.
 383

In Dei nomine Ego I o h a n e d e Sarcia et ñ lii s meis et o mni s u o x

.

nostra vobis Pe l agio Pe t ri et uxori u estr e Mari a Martini et o mni s

uox u e s t r a fa c i mu
,
s c a rta u en d i c i o n i s in perpe t uum u a l i t u r a m de
, ,

quan t a h er ed i t a te eg o l o h a n es de Sarcia c o mp a r a u i et u xo r e mea

d o mp n a Tuda cum Pe t ro I o h a n i in n ill a M i rili in Fun d u d iu i la per ,

u b i cumq u e ear n i nu en i r e p o t u eri ti s: domos montes fon t es arbores , , , ,

terras cul t as et incul t as exi ti bus et r egr essi bus cum quan t um est
, ,

ad pr est a n d u m h ominis E t r eci pi mu s d e u o bi s in precio q u a tu o r d e

.

cim so l i d os et p l a cabil i robore et tam de precio q uam d e robore n o n

r ema nsi t apu d nos indebi t o Si quis igitur n o s super h anc calum .

niar i p r esu mp ser i t pect et u o bi s u el uo c e uest r e pul sa nti bus t ri gi n

, ,

ta soli d os et h er ed i t e in t riplo pari at Fac t a car t a sub era millesima .

d uc en t esi ma q ui ngu a g esi ma sep t ima mense M ay Regnante rex A l ,

.

fo n su s O r d o ni u s Lucense episcopo Iob an o Fernan d i t enen t e M o n

. .

t er o so Abbate in Ferreira I o h a n e Io h ani M a i o r d o mus co u t i Fe

. .

rr a nd us R o d eri ci .

Que g eru n t u r in t empore cito l a bun t u r cum t empo re nisi tra

d an t ur custo d ie lítter a ru m No t um igi tur si t t a m pr esen ti b u s quam
.

fu t uris quod eg o Pe t rus F r o i l e ñli u s Elui re Pe t ri ñ li e d onne Al , ,

druze F r o i l e d o et super h o c scriptum ñ eri p r eci pi o n obis d omino

,

S a n c ti o abba t i et co n u en t ui S a n ct e Marie d e M eyr a m eam p art em ,

h er ed i ta ti s d e U l d a r in amore Dei et i n remissione meo ru m pecca

,

m i num Et u o s abbas et monac h i me ñ l i o sq u e meos r eci pi a t i s in

.

familiares et p r o mi tti t i s quod q u a nd o cu mq u e u el i mu s nos i n co n

so r tío u est r o r eci p i a t i s dum mo d o t a l es si mu s quod or d ine possi
,

mus r eci p er e et su st i n er e nec h o n er o si monasterio h a b ea mu r ; ha

,

b ea t i s igi t ur d e c et er o p r ed i ct a m h er ed i t a t em et i ure h ere d itario

p o ssíd ea ti s Si quis au t em nos t rum ue l d e genere nostro a d h o c
.

i r r u mp en d u n u en i r e p r esump seri t quod i nua ser i t in d up l um res t i, ,

tu to u o ci regie q u i ng en t o s solidos p er so l u a t : Facta cart a sub er a

,

mill esima d u cen t esi ma sex a gesim a p rim a et quo t i d us Apri l is Qui .

presentes : Fern an d us Petri t es t is F r o i l a Petri t es t is Martinus ,

.
, .

April t es t is Pel a gius April test is Pelagius Petri tes t is Fernandus

,
.
,
.
,
.

l o h a u i s t estis Fern an d us c ell er a r i u s d e M eyr a tes t is l ob anes mo

.
,
.

nachus scripsit .
 No t um si t quo d eg o R a i mund us Brami et uxor mea Maria et
ñ1 11 nostri Martinus et Bernardus et Petrus Johannes et Brunet et

Gui ll el mu s et Ramon et A r n a ll u s et Dominicus nos omnes i nsi ,

mul p er n o s et per omnes succ eso r es nostros u end i mo s et in p er

, ,

p e t u u m co n c e d i m u s d omui bea t e Marie P o p u l e t i in manu f,

r a t r i Gui
l l el mi pr ec ep t o r i s gr a ng a r u m d e T a ma r i t o unam t er r a m quam ha
, ,

bemus et habere d eb emu s in t ermino T a ma r i ti juxta bassam d e

I o h a n n e Pe t ri si c u t a fr o n t a t pr ed i ct a m t er r a m in n obis emp t o ri bus
d e a l ia in Poncio Ferrer et ex a l ia in uia pub l ica Quantum iste .

a ffr o n t a t i o n es i n cl ud un t si eu t v en d i mus et in perpe t uum concedi

mus pr ed i cte domui P o pul et i et omnibus fr a t ri bu s p r esen ti b u s et

fu t uris fr a n ch u m et liberum et i ng en u u m cum i n t r o i ti bus et exi t i
, ,

bus d e terra usque in c el u m et cum omnibus suis p er t i nen ci i s et

, ,

meli o ment i s et ad u o l un ta t em eo r u m fa ci en d a m Et r eci p i mu s d e

,
.

n obis fra t re G uíl l el mo p r ecep t o r e p r ec i u m p r ed i c t e terre cum a b fa l a

, ,

q u a d r a g i n t a soli d os d en a r i o s i a q u en se s q uos ,
omnes j a m a u o b i s
h a b u i mo s et r ec epi mu s et bene a d n o str a m u o l u n t a t em u estr u m
p a c c a t i f uimos omni
,
ex c ep c i o n i n o n numera t e p ecc u n i e p r o r su s
renunciantes ; et p r o secu ri t a t e mi t i mu s n obis fi d a n t i a m de salueta
te et omnibus a l i i s fr a tri bu s domus P o pu l eti pr esen ti bus et fut uris
Brunet et eg o Brunet ita conce d o : Fac t a car t a ista quinto idus
No u embr i s Anno Domini mi l lesimo ducentesimo vigesimo tertio
. .

Sig 83num Raimun d i Brunet . Marie uxoris eius Sig £8 num .

Mar t ini Sig >]3num Bernar d i Sig % num Pe t ri S i g f£< nu m I o h a n ni s

. . . .

Sig 83num Br un e t Sig % num Gui l l el mi Sig 83num Raimundi Sig

. . .

53 num A r n a ll d i Si gB
.> n u m Dominici E g.o Pe t rus d e A r n a l l o Pon
c u i£ < S u b scr i bo .

In Dei nomine amen Cun u gu d a coussa sega a d quantos esta

.

car t a u i r en et (por : q ue) eu d on Monio Fern an d ez d e Ro d eiro dou

per mia a llma e de mia mo l er d onna Cons t ancia que fo y d o u scen to s , ,

so l dos per la mia casa que eu h ey n o bu rgo de Negrel l e con t ra o

, ,

r ío et quem con t ra esta ca r t a n eer sega mal d i t o et p ec tet a l t era par

,

te cen t um soldos et is t a car t a seh pr e ualla Fei t a carta d e d o a z un

,
.

in Era milesim a d u a cent esi ma sei sa g esi ma sesta et quot nonas Junii .
 386

orden t odo el d anno d up l a d o E t mando a Garci Rodriguez n yo

.

merino et a to d os l o s o t ros merinos q ue a mp a r ed es et d efen d a d es

to d as sus cosas de l a or d en et non c o n si n t a d es que n é ng un o hy
faga fu er c; a ni u en g a con t ra esta mi car t a ; si non a n o s me t o m ari a
por el l o et l o faria to do pechar Fac t a carta apu d V a ll a d o li t , nono
.

d ie O c t o b r i s Rege exp r i men t e Era millesima d uc en tesi ma sep t u a

, .

g es i ma sexta .

De mi d o n M o r a el merino mayor de C a sti el l a a todos los q ue

, ,

es t a carta u i er en sa l u t S ep a d es sobre l a co n t ienda que a ui en los

.

fi jos d e R o y F a i a n d e Ciguenza co n el abba t de Onna so b r el u i l l a r

“

d e U i l l íel a et u i n i er o n a n t el Rey et el r ey mandolo p esq uer i r á Gon

a l uo Gonzalez d e l a Riba e t á R o y Diaz d e B ri gu el a et fallaron en
g ,

p esquisa q u e l o s fi jos d e R o y F ayan q ue n o n a u i en nada d e auer

eu en a q uel villar nin en t o d a so h er ed a mi en t a ; et d i o l o s el rey por
c a y d o s et o t orgó a l abbat d e Onna to d a so h er ed a mi en t a
,
Dat a .

apu d Burgum vein t i d os dias Ja nu a ri Era millesima d ucent esi ma .

sep t uagesima sep t ima .

Si t no t um c u nc t i s quod eg o Arnaldus d e C h er a l to per me ac

p e r omnes meos con fi teor
,
e t in u er i t a t e r eco g no sco cum h oc p r e ,

senti et pub l ico instrumen t o m e bene esse p a cc a tum a u o b i s Rai

,

mun d o A l b er i t et uest ri s vide licet ex t ercia parte t o ci u s sponsali

, ,

cii q u o P o n c et a uxor q u o n d a Gera ld i d e Monte Acuto a u u nc u li

, ,

mei h a b eb a t et h abere d ebeb a t super castru m d e Rocha Mora et

,

castrum d e Mon t e Acuto ; quam t er c i a m partem p r ed i c ti sp o n sa l i ci i

n o s t en eb a mi n i mihi so l u er e ra t ione Gu i ll el mi d e C h er a l t o De q ua .

con fi t eor me bene esse p a c ca t u m a u o b i s mee u o l u n ta ti Renun ,

.

t i a n d o omni ex c ep t i o n i non numerate pecunie et doli A c tu m est .

'

hoc quar t o idus M a d i i Anno Domini mil l esimo ducentesimo tu ge

.

simo nono Sig &3num A r n a l d i d e C h er a l t o q ui hoc iussi scr i bi et ,

ñ r ma ri Sig &3num B er en g a r i i d e Sent O li ua Sig 83num Petri d e

. .

A uel l a n o Sig 53num Raimun d i C u ll er a r i i Tes t ium

.
*
,
.

E g o Bernar d us M a r c i a li s d i ch tu s Mon t is A l bi n o t a r i us h oc
, , ,

scr i p si precepto G ui ll el mi d e Termenes et h oc > I < feci .

 In er a mi ll esima d u cent esi ma sep t uagesima septima et q uo t de
cimo Ka l end a s Ju l ii No t um si t omnibus o mi ni bu s t a m presenti
.
,

bus quam futuris quod ego abbas Mar t inus P el a g i i mo n a st er i i

,
—

San te Mari e d e Ferreira d e F alares et co n uen t ui ej usdem loci fa ,

ca mus emp l a z a men t o cum Roderico Nuniz p r el a t us ecclesia Sanc ,

ti Pet ri de La u a l o s Damos a el in sa u i d a o nosso q u i n un d a ecc l e

.

sia de Sancti Martini d e Me d a o qual a u emo s g u a n a d o d e seu a u o o

Nunu U i r mu z et e l por es t e q ui nu n t en seis o ct a u a s d e c en t eo d e
d ez i mo E t eu Ro d erigo Nuniz dou et o c to r g o aque l prestamo qua l
.

t eno de n o s et quanto guan o meu pa d re et eu dep oys d e nossos

y r m a o s d e Quinti que ti qui a o mo est i ro libre et qui t a ; vi d e l icet

, ,

qui eu Ro d rigo Nuniz p o r alma d e meu padre et d e mi dou a

eesse mo esti r o ja m d ictu o meu q u i n un d o egr i g a r i o d e Gu meel i et
0 meo q u i n u n d o legario d e T r a n st u l ñ a mor t e d e Pe t ro Nuniz .

Qui presentes fu er u n t : Abbas et c o nu en t u P el a g i i J o h a n i s testis et .

,

c o n ñ r ma n s Pe d ro Payz
. clérigo de P r a d a ed a tes t is Gu n z a u o P e
, , .

r ez mi l a x t es t is et c o n ñrma ns l o a n Pere z clérigo tes t is

, , . Fer nan , , .

d us qui n o t ui t .

Era mi ll esima d u c en t esi ma septu a gesima septima et quot ka

l en d a s o u ct o n a s No t um sit omnibus t a n pr esen ti bu s quam fu t uris
.

quo d Mari a Nu n o ni s tal e pac t um facio cum Petro O d o a r i i d e i ll a m

meam h er ed i ta t em in uita mea quo d d et mi h i u i c tu m et u esti t u m
, ,

et pos t mortem meam h a b ea t il l i med i et a t em d e fr u c t u et eg o a l iam

med i eta t em et meos cabos quomodo h a b eo et i l le h a b ea t laborem
, ,

d e suis bo u i bu s et Petrus O d o a r i i d eb eo s t are ad man d a t um mei

u i c a r i i Sancii Johannis Nu n o n i s presbi t eri et Dominici S u a ri i et si
, ,

non co mpl eu er o m an d a t um q ui n q u a gi n t a soli d os a mi t er e d eb eo et

hoc est in ui t a mei Quorum nomina fu er u n t ibi : Petrus de Lomos
.
,

t es ti s Fernan d us I o h a n i s t es t is Gu n sa l u u s Petri t es t is
.
,
Pe l agius
.
, .

Michae l i t es t is Mart inus Petri testis F er n a n d u s P el a gii n o t a ri u s

,
.
,
.
,

Lu c en si s, tr a n cr i p si t .
 3 88

XXIII

C o nn o scu d a cosa sea á todos quan t os esta cart a ui er o n como

'

yo Lo p Lope z de Torres , de mi buena u o l un t a d , en remission de

mios pe c0 ados , d o a l mones t erio d e Onna por much o bien et mu
ch o b ene fi cio q ue recebi , una tierra que he en A rroyuelo q ue es al
U a l l et d o s ninh as a Fr esned o ; a si l o o ffr esco et l o d o q ue da q ui
adelante que l o ayan p o r h eredamiento et q ue fagan dell o á su no
lun t ad pora siempre E t por q ue esto fuesse ñ r me rogué á mio 5 0
.

brin o Pero Perez q ue lo otorgase et q u e fu esse dello fi a d or él et Gar

ci Lopez de Tamayo Et y o Pero Perez o t o rg o l o et somos dende
.

ña d o r es yo et Gar ci Lopez amos de ma n co mun et cada uno por

,

todo d e r ed r a r et de sanar á fuero de tierra á todo omme que lo

,

demandar Fec h a la cart a en el era de mi l l doscientos seten t a et

.

nueve el d ía de San t Ysidro en el mes d e Abril E t en este d ía

, , .

mismo yo Pero Perez et Garci Lopez fiadores sobredic h o me t imos

, , ,

a d o n Yague sa cri sta n o mayor d e Onna en el h eredami en t o sobre

, ,

dic h o Desto so n testigos q ue l o n iero u et q ue l o oyeron D e ñjo sd a l

. .

go : Garci Lope z de Tamayo Pero Lº pez de Torres San c h o Pere z

, ,

su h ermano d o n Lop d e L o r d em d o n Pero clérigo de T r e5 pa d er

, , ,

ne Labradores de Arroyuelo : don Y u a n nes d o n Adam

.
,
.

XXIV

Era millesima d u centesi ma septu a g esrma nona et quot tertio

Ka l end a s S ep tembr i s Notum si t q uo d eg o Pelagius Mar t ini scuta
.
,

rius , vobis d omino Mar t ino Lu c ensi episcopo , pono in pignore to

,

tam h er ed i t a t em meam d e Beile pro centum et v i gi nt i soli d os L e

,

g i o n i s E t si
. hac u i c e in Cas t ella uel etiam ex t ra G a ll e
,
t i a m,
u i t a m
ñ ni er o lego Ecclesie Lu c en si to t a m h er ed i ta tem meam ecclesiasti
, ,

cam et l a i ca l em Et interim re l in quo u o bi s in garda et comenda i p

.

sam h er ed i ta tem Qui presentes fueru nt : Pe t rus Petri d e R i nt a n

.
,

tes t is ; l o h a n es Petri , pr esb i t er testis ; Petrus I o h a ni s pr esbi ter t es

, ,

tis ; l o h a n es Martini scuta ri us; tes t is

,
.
 3 90

XXVII

Mani fi es t a cosa sea a quan t os esta carta n ieren q u e y o donna

Sancha Ferran d et yo Ferran d o Diaz otorgamos la u en ta d e la h é
r ed a t de T o u a l i n a q u e u en d i em0 s a n o s don P ey d r o abba t d e ,

Onna poral mones t erio d e Onna ; et somos pagados de todo el pr e

,

c i o et de la robra y d e qu a n t o a u i emo s a auer y n o s q u e fa g a d es

dello como d e u uestr a h er ed a t Esto fu e h echo en B i z u ez es en el

.

mes de I uli o el dia d e Sancti Jacobi d el a nt estos tes t es : loh an Fe

, ,

rr a n d ez A l fonso Roiz de L oma d o n Gi l d e Andino Juan M a r tínez

, , ,

d e Andino Pedro Día z Simón d e Cornej o Garci Roiz d e C a meg o

, , , ,

Pedro M a r tín ez Co ced a Fac t a cart a er a milesima d u cen t ésima o c

.

t u a g esi ma quarta Anno domini millesimo ducentesimo q u a d ra g e

.

simo sex t o Et porque esta car t a sea c r ey d a et va l e d era ponemo s

.

en ella el sello de Diag Sanchez .

XXVIII

Notum sit omnibus h anc paginam i n 5 p ect uri s quo d eg o Ferran

dus Dei gra t ia R ex Cas t e ll e et T o l eti L eg i o ni s G a l l eci e C o r d ub e
, , , ,

M u r ci e et Ja h en n i i n u en i ca r ta m i l l us t rissimi patris mei co n d i t a m

,

in h u n c mo d um : A d efo n su s Dei gratia R ex Leg i o n i s Concilio L e ,

g i o n e n si et a l i i s ad quos lít t er e is t e p er u en er i n t sa l u t em S a p i a t i s ,
.

quo d eg o conce d o et con firmo fr a tr i b u s d e S a n cto Marco i ll a m ca r

t a m quam ei s fecit pa t er meus d e h er ed i t a t e d e Moral q u e est in
ripa de V er n esg a et mando isti meo h omine Pe l agi o Y si d o r i ut in
,

t eg r et i l l a m ei s Datum prius apu d C i u i ta t em R o d er i ci d ecimo tertio

.
,

die F ebr u a r i i i n n o u a t o u c ro p ostea in exerci t a prope Si bi ll a m rege

, ,

ex m i men t e V i g é si mo secundo d ie F eb r u a r i i Era mi ll esima d u cen

,
.

t esi ma o ct u a g esi ma sex t a .

X X IX

In er ade mille é d ugen t o s é o cta en t a noue diez é oito d í as ante ,

as ka l en c a s mayas C o nu sz u d a cosa sea á q uantos este plazo ui ren

.

como eu Maria U i r mu i z i ect o á peno r es quanta her d ade ey in Suen

gas d e mia madre é quan t a ey in Mil l an sub sino de San M a rñ n o d e
, ,

M i a r i z á meo er ma o A l uar U i r mu i z po r oiten t a so l i d os d e Leon a

, ,

a t a l c o n d i z i o n que qu a n do eu Maria U i r mu i z iam d icta der a , ,

A 1u a r U i r mu i z es t es d ineros iam d i c t o s seeya mia herdade q ui t a ,

E eu Aluar U i r mu i z otro tal uer h o otorgo a Maria U i r mu i z Qui .

pr esen t es furon é t est i mo i a s: Mar t ino P el a i z abade d e Ferreira tes , ,

ti s; d o n Arias monges testis ; d on Payo monges testis

, , , ,
.

XXX

Petrus d i ui n a patien t ia O ueten si s epi 5 0 0 pu s: A n o s d o n V er

, ,

mudo Fernandez comenda d or d e l o qu e ha ela or d en e d e Santiago

,

en Asturi as et á quan t os estas letras vir en t salu t et gracia S a b e

, ,
.

d es q ue nos de fendemos so pena d esco mo n i o n q u e n en g u n o non

sea osado d e fazer mal n en t uert o á B en a yt o Fern an d ez frere q ue ,

li eu a es t a nues t ra car t a n en d e passar a so cuer po n en á l a s suas

,

cosas oa me d ixo quel C o men d er o q u e yera seg l ar q u e la pren d e

,

ria sel l i l o el Comen d a d or man d as Y el vino sobre que y e la enten

,
.

cia en t r el Comen d ador y e l frere mandamos q u e se cu el l a p er man o

d e d os o mmes bonos p el capellan d e A bi l l é s et p el capel l an d e Sa
bugo et t en ea n t el n i n o a u i ga r d a t assi commo nos man d amos al
Comenda d or ye estan d o d el a n tr e d o n B en a y to ; et se n o v en ga n t
ante n o s ye a u en i r l o s emos ; et se no si g a n t so derecho Ye se el .

Comen d a d or non quiser fazer es t o q u e poso co u o sc o enn a nues t ra

c a pi el l a ro gamos a l o s i u y z es et a l con ce ll o de A b i l l é s q u e l li n o n

d ex ent fazer d ema es Da t a en O ui ed o decima ter t ia ka l en d a s Octo

.

br i u m Era mi ll esima ducent é sima o ct u a g esi ma nona

. .

XX X I

Don A l fo n sso por la gracia d e Dios Rey d e C a sti el l a d e Tole

, , ,

do d e L eon d e G a ll iz i a d e S eui l l a d e Cordoua d e M urcia d e I a

, , , , , ,

hen á quan t os es t a ca rta u i er en sa l u d et gracia S ep a d es que y o

, , .

fal lé en u er d a t q u e en tiempo d el Rey d o n A l fo n sso mi o v i sa uu el o

et en t iempo d el R ey don Fernando mio pa d re nin ante ; n o n en t ró ,

meri n o d e R ey en Roa p o r razon d e fazer jus t icia et si entr ó entró ,

por fu er ga et como non d eui e On d e man d o et d e fi en d o fi rme

.

mi en t r e que d aqui a d e l an t e ningun mio mer i n o n o n sea osa d o

d e entrar en R o a nin en t o d o su término Ca q u a l q u i er e que l o
, .

ñz i esse aurie mi yra et pechar mi e en coto mil ma r a v ed ís et a el l o s

t o d o el d anno d ob l a d o E t porque esta car t a sea mas fi rme et mas
.

estable man d e l a seell a r con mio seel lo d e plomo Fecha la carta en

, .

Burgos por man d a d o d el R ey vein ticinco d ias an d a d os d el mes de

, ,

Dez i embr e en era d e mi l et d o z i en t o s et n o u a en t a et d o s an u os E s .

 3 92

teuan Perez la escr i u i ó man d a d o del A r ci d i a n o Maes tro Fer r a n

'

p o r

d o No t ario del Rey

, .

XXXI I

cosa sea a t o d os l o s omes que esta carta ui er en

C o n n o sc u d a
cuern o y o don A 1fo n sso por la gracia d e Dios R ey d e C a sti el l a de ,

Toledo d e Leon d e Ga l li z i a d e S eu i l l a d e Cordoua d e Murcia et

, , , , ,

d e Jahen Do et otorgo á u o s donna S an cha Nu n n ez la h er ed a t que

.

yo h y he en A u i a et aquel l os d o s mo l inos q u e hy h e fechos ó por

fazer q u a l esq u i er q u e so n Et esta h er ed a t et es t os molinos sobre
.

d ichos u o s d o et no s o t orgo q u e los a ya d es libres et quitos por juro

de h er ed a t pora sempre i a ma s, pora u o s et pora u uestr o s ñjo s et
,

pora u u estr o s nie t os et pora quantos d e u o s u i ni er en q u e l o n ues

t r o o u u i er en de heredar pora dar pora u en d er pora empen h ar
, , ,

pora ca mi a r pora enn a g en a r et pora fazer d elo et en ello t odo lo

, ,

que n o s q u i si er d es cue rn o d e l o n uestro mismo E t mando et d e

,
.

fi en d o que ninguno n o n sea osa d o d e yr contra esta carta d es t e

mi o dona d io nin d e c r eb a n t a rl a nin d e mi n g ua r l a en n i nguna cosa
, , ,

ca q ualquier q u e l o ñz i esse aurie mi yra et pec h ar un e en coto mi

11 e mo r a u ed i s et a n o s t o d o el danno dob l ado Et por q ue esta car .

ta sea ñr me et estable mandela seel l a r con mio seel l o de plomo .

Fec h a la car t a en Soria p o r m an d ado d el R ey quince dias an da d os

del m es d e Abril en Era d e mi ll e et d o z i en t o s et n o u a en t a et q ua
tro anu os Jo h an Perez de Cuenca l a escri ui ó el an no q uar t o q ue
.

el R ey d o n A 1fo n sso r eg n ó .

XXXII I

cosa seya a os q ui sum et aos qui am de uur qui

C o g n u scu d a
eu Jo a m Perez cleri go d e Funar il lu d e Pedro F er n a n d i z de Gu
mey l i m ando a sancta Maria d e Ferreira os meos i g ri g a ri o s por
,

mia alma ; co n u em a sab er q u a es: Sam Mart inu de V i l a M ea a et

San Mar t inu d e Meda et S a ng u rg u d e Constante et San Mic h ael
,

de Constan t e et mo esti r o d e Castelo Quanto in eel es an ia meu pa .

d r e Pe d ro F er n a n d i z et como os eu tia a mia mor t e a sí o s man d o

a Ferreira Facta carta sub er a d e mi l et d o u sc en t o s et noven t a et
.

se t e et q uot decimo quin t o ka l en d a s M a r ti i Qui presentes furon : .

Do n Ferran d N uniz d e San Cibrao t estis ; Joan U i r mu i z de San ,

Martinu t estis ; Pe d ro Eanes de Pineiro t estis ; Vidal F err a n d ez d e

, ,

Sam Martinu de Cas t ro testis ; Ferrand L up ez clerigo de Sam Joan

,
 XXXVI

In Dei nomine C o n o sgu d a cosa sea a t odos l os omes qui esta

.

presen t carta vieren é oyeren Como yo Diago Lopez d e Sa l ce d o .

d o al c o n ui en t o de C a y n h a s p o r mi alma todo quan t o yo h e en

C a r r a c o n c a sas vinnas
,
h er ed a t é t odo quanto y h e yerm o é pob l a
d o é ey l l a s q ue ti en g a n siempre un ca p eyll a n q u e can t e por mi
alma é d emi o s p arien t es é porque lo ayan ñr me é sono d o l es es t a
mi carta seeyl l a d a c o n el mi o seel l o Desto son testigos c a u a yl l el .
,

ros : Sancho Fernan d ez d e Fresnedo Pero Fernandez so h erma .

,

no .
—
R o y Martinez M a c u st — V r t í Ortiz A ysa c h a p f— Pero Martinez
d e Arrieta Escu d eros : Mar t in L a d ron — Fer mant Gutierrez — Gon
.

aluo Gutierrez — Ferna m t Garcia G r c i a Y u a n n es d e O ci t a Da t a

g a

en C a yn h a s d iez d ias an d ad o s de Mar go — Era mil l t r ez i en t o s

a yn n o s .

XXXVII

N o u eri n t u n i u er si J a co bu s d e C er u a r 1a c o n st i t u i mu s
Quo d no s

et o r d i n a mu s u o s G u i l l el mu m d e Na r g o n e h a bi t a t o r em u a l l e de ,

P o n t i bu s p r o c u r a t o r em nostru m a d mi t t en d um in p o sesi o n em Mar

,

tinum d e U a ll el ep o r a r i a c as t ri d e C a st r o ser r a n o et t er mi n o r um suo

rum cui Mar t ino p r ed i ct o castrum p r ed i ct um u en d i d i mu s; ra t um
, ,

h a b en t es et ñ r mu m seu h a b i tu r i quicqui d p er u o s super missione ,

t r a d en d a p o sesi o n i s castri p r ed i c t i a c t u m fueri t ac e tiam procura

,

t u m ac si a nobis personali t er esset factum A c t u m est h o c d ecimo

,

quarto K a l en d a s F eb r o a ri Anno i n c a r na t i 0 ni s Chris t i mi l lesimo du

,

cen t esimo sexag é simo quarto Sig SB num Jacobi d e C er u a ri a pr e.

d i o ti qui ho c co n c ed i mu s et ñ r ma mu s ñ r ma r i q u e r o g a mu s Sig £B .

num A r n a l d i d e V i ll a n o u a Sin 58 num G u i l lel mi d e S a ci r a Sig EB

. .

num F er r a r i i d e B eu i u r e mi li t u m Sig 88 n u m F er ra n d i i O l eri i

,
. .

Sig 88 num Petri d e O r en g a ma n ent i u m cum d ic t o Jacobo d e C er

,

u a r i a T est i u m
, .

Sig num mei S a lu a t o r i s de Bayona n o t a r n publici I l er d en ,

sis qui d e manda t o Pe t ri d e S o l er i o n o t a ri i pub l ici ei u sd em loci

, ,

hoc sc r i psi .

Sig EB num mei Petri de S o l eri o no t a m publici I l er d en si s q ui , ,

h oc scribi feci .
 XXXVIII

Era mi l lesima trecen t esima undecima et quot decimo tertio K a

lendas Jul i i Eu Maior Perez fi la de Pe d ro Eanes d e C i ma d eui l a
.
, ,

con meu mari d o Domingo I o h a n i s 5 0 p en o r a mo s a u o s Pedro Do

,

mi n gu ez in nome d e d ona O rr a ca Ean es quanta herda d e eu Maor ,

Perez h ey in Ci ma d eu i l a pro vin t e solidos d Al fonso E l eu a r mo s

'
.
,

ca d a a no nossa renda me dia quar t a l a ceu ei r a é mi l o e u eyr á es ,

g a r d a me n t o d e meos boos se m aor ren d a u a l u er ; é q u a n d o quiser

mo s nossa her d a d e pagarmos l o s vinte solidos e o u t o r g a mo s de ,

ren d er é so p en o r a r l a é a r en d a r l a a d ona O rr a c a cada que o

, , ,

a u u er mo s á fazer per a u i n en ga d e nos ou p er man d o d a mi g o s é ,

uala o prazo in r eu o r Testes : Aras A fonso Pe d ro M a r t ín Pe d ro

.
, ,

d e S a n t i ssu ca mbr a d o r é outros que o u i r o n é o yr o n Eu Pe d ro Do

m
.

i ng u ez no t ario jurado d o C u n gel o d e M i li d e presen t e fo y é scri

, ,

0 pr a z o e é c o n ñr mo é meu sinal ñz hy 83 .

XXXIX

Sub er a mi l esima trecen t esi ma un d eci ma et quo t quince dias

an d a d os d o mes d a g o sto Eu Maria l o h a n me ou t orgo por peso
.

neyra p er to d a mia boa p o r meu yr ma o Pero Eanes é por meu

, ,

sobrino Domingo Andreu é fazo á uo s Pero Do mi ng u ez éc á u o ssa

,

moller M a ri a P er ez car t a p o r e l es que Pero Eanes d eue a u o s vin

. , ,

t ec i n c o so l i d os a l fo n si s é Domingo An d reu vin te so l i d os p er t o d a

sua h er ed a d e que an é d eu en p o r auer in A r men t a r é in G o meel l e
,
.

E a u o s Pero Do míng u ez q u e á t en a d es é q u e a g a r d ed es para eles

o u para q uem u eer i n sua u o z e e que r ecu d a d es a my d e tres oc t a
uas de c euey r a p o r Pero Eanes que é l á mi d eue et da qual here d a
d e a u ed es á dar a quarta par t e d o s n o uo s d e el a á e l es o u á quem ,

u eer en sa u o z Os q u a es presen t es foron : N u no Sanchez d e Ull a

.

r in n o c a u a l e r o testis ; Jo h a n e B o o de P r a d ea d a t es t is Diego Ma
, y , , .

rin fez esta carta .

C o n n u gu d a
cousa sseya a quantos es t a car t a vyr en é o yr en que
en Ma n a Gu t errez d o u en d o a go n é p o r jur d e h er d a ment o á uo s
Pedro Fernandez di t o Paradela é á u o s T er eysa Gomez é u o sso
ñ ll o de ambos Fernan Perez todo m eu h er d a men to que ayo é auer
, ,

d eu o en F elg o sa su sino de San o to E st eu a o l e g a ri o é e li a ri o

, y yg g , ,

p o r algo q u e me sempre fez est es F ey ta a car t a q uince d ias do mes

.

d e Dec embr o Era d e mil é tr esc en t o s e treze años Qui presen t es

. .

foron : Lo u r ec go M o n i i z clérigo d e San t a Olalla de Bolaño t es t is ;

, ,

Nuno Eanes d e Pere d a tes t is ; Roy Fernan d ez d ito Xeel testi s ;

, , ,

Fernan Pena d o t es t is Eu A fonso Eanes Notario público d el Rey

, .
,
en C a st r o ui nd e fuy presente en este e t o é á rogo destes sobre
, p y
ditos ñz es t a cart a é pus en el a meu signo 83 .

A B CD E F

Sub er a de mill é de tr ez i en t o s é diez é seis años d iez é quatrº ,

di as an cl ados d e F eu er er o C o nusgu d a cousa sega a os que sun é a

.

o s que an d e ui i r commo eu P ed r us Pelaez pre l a d o d e San S a l u a d o r ,

de Vil l a Iuste fazo pr ey t a é p l a z o cum Fernan Nunez clerigo é

, , ,

d o u a el é otorgo o t erreo da ygl esa q u e i a z en U i ll a r no Pumar

tra l a casa de Joan Diaz sub ta l co n d i z i o n q ue o chante d a rb o r es
,

é l l o pare b en é leuc en d e a mea ta d e d o fr o yt o que Deus y d er él

é q uien u i er en sa u o z mentre y a r u o r es st o u er en ; é a otra mea t a
,

de de a yg l esa so b r ed i cto en saluo : é eu Fernan Nune z o t orgo a

c o n p r i r es t e u er u o p er to d a mia b o a asi como e d e su so d i c t o Q
”

,
ui .

presentes fur o n t e t est emo i a s: Fernan Perez prior d e Ferreyra ,

Pe d ro Suarez monges Pedro I o h a n monges é otros mo yt o s que o

, .
,

ui r o n é 1 10 o yr o n E eu Fernan l ohan monges presente fuy é escri

.

ui este plazo per m an d ado destes sobre d i ct o s .

H o c est t r a n sl a t u m bene et ñd el iter factum sexto decimo K a len

das Aprilis anno Domini mi l lesimo d ucentesimo sep t uag é simo octa
,

v o , secundum formam p a t r o ni s quod incipit in hun o mo d u m: F a t c at

omnibus quod nos E l d i a r d i s Dei gratia a bb a ti sa Val l is Bone et
, ,

domina E l uir a d e Acuta p ri o r i ssa et Arn al d a d e Altariba sub prio

, , ,

rissa et Berengaria d e J un ed a c a ntr i x et Beatrix d e Banieres suc

, , , ,

c a n t r i s et Ju si a n a d e C en t eli es sa c r i sta n a et Raimun d a de Tim or

, , ,

oper a ria et Gui ll el ma d e F o n t er r ubi o celleraria per n o s et t o t um

, , ,
 3 98
_ _

r eu o r — . T est i mo ya s:
Johan Do míng u ez d e Casares Martin Perez ,

de Palmaz é Domingo Agoro testis é Duran Palm az t es t i s — Eu

, , , ,

Martin Ui ui a n z notario j ura d o en De ga presente fo y é scri ui é

,

c o nñr mé 53
.

XLIV

Sepan quan t os esta carta u i er en como yo don A 1fo nsso por la ,

gracia d e Dios R ey de C a st i el l a d e L eon d e To l edo d e Ga l li si a , de, , ,

S eu i l l a d e Cordoua d e Murcia d e Jahen et d el A l g a r b e Por faser

, , , .

merce d al prior d e San t Marcos d e León et al c o nu ent o d esse mis

mo l ugar t engo p o r bien et mando q ue n o n d en yan t ar á In fan t
,

ni a r i co me ni a duer ma nin á otro o me ninguno saluo á mi que , ,

me la d en quando lo yo d eman d a r é a l In fan t d o n Sancho mi o fi jo , ,

quando y fuer p o r su cuerpo mi ssmo E t d est o l mando d ar esta .

mi carta abierta et sel l a d a c o n mi o seell o co l gado dada en la ciuta t

de C a sti el l a v ey n t e et cinco dias de Febrero er a d e mi ll et t r esi en
tos et dies et n u eu e a n n o s Johan Rodrigues l a man d o faser p o r
manda d o d el R ey Yo Pedro Dominguez la ñ z escr eu i r
. .

Sepan quantos esta car t a u i er en como yo d o n Sanch o por la ,

g r acia d e Dios R ey d e C a st i el l a d e Tole d o de L eon de Ga l li ci a , , , ,

d e S eu i ll a d e Cordoua d e Murcia d e Jahen et de l A lg a r b e por

, , , ,

faser bien et merced al co n u en t o d e l o s freyres predica d ores de To

”

le d o man d o que d e p a n no s nin d e l ibros nin d e vino nin d e

, , , ,

a c ey t e nin d e ma d e r a nin d e m anteca nin d e cueros para su ca l

, , ,

a r n i n d e pesca d o para su comer nin ningunas o t ras cosas que

g , ,

a d ugan para su casa q u e non d en p o r t a d g o n i n otro d erecho nin

,

guno en t o d os mios r egn o s p o r mar n i n p o r t ierra E t d e fi en d o

, ,
.

ñ r memi eñ t r e q u e ning u no non sea osado d ege l o d eman da r nin d e ,

los c o n t r a l l a r nin d e l o s embargar ningun a cosa d e lo suyo po r

,

esta raso n en ninguna man era Ca qualquier que lo ñci esse a él .

et a quanto q u e o u i esse me to m aria por e l lo E d esto l es mand e .

d ar es t a mi car t a abiert a seel l a d a con mi seel l o p en d i en t Dad a en .

S eu i l l a veintioch o d ía s d e Julio Era d e mi ll e e t rescien t os é v ei n t i

.

d os años Don Gomes Garcia abba t d e V a ll a d o li t not ari o d el reg

.
, ,

no d e Leon l a man d ó fazer por man d ado d el Rey Yo Sa ncho

,
.

Mart ines l o fi s escr eui r .

Y o el R y e — .
—
Gomes Garcia Jo h an Peres . .
 X L VI

l n era d e mi ll é vin t e é seis años Mar t es vin t e e oi t o

t r esc ent o s ,

di as d a h ri l C o n o scu d a cousa seia á quantos es t a carta viren como

.

en Joan Moniz d e U lgo á u o s Mige l Eanes d e U i l a r B o o d ou e r e .

nu go a er d a d e q ue c o n pr ey d e Lo p e Perez d e Fon t es é es t a er d ad e
é E ma ri z é Go l an su s i no d e San Pedro d e Recele pre go catorce
so ld os é esta er d a d e no s d o u asi como a eu co n p r ey d e L0 p e
Perez d e juso dito l iure é qui t a por es t es d i n eyr o s é p o r outros
, , ,

amores mo yt o s q u e me n o s fegest es F eyta a carta en t empo d el .

r ey d o n Sancho E sl ey t o en L u go don Fern ando Perez M a o r d o

.
,
.

mo Pedro T a pa ri n o Prela d o Pe d ro M a r tín d e R ez el e Qui presen

,
.
,
.

t es foron : Pe d ro Miguez c r er i g o ; Mige l l o h a n es d e Mariz ; I h o a n

,

Perez 6 110 d e Pe d ro R o d r íg u ez d e C a el e é u o tr o s mo yt o s v ed o r es
, ,
.

é o yd o r es Eu Migue l R o d r íg u ez notario en mia presencia ñz es

'

cr i u i r é puge meu sino .

X LVII

Do n Fernan d o p o r la gracia d e Dios R ey d e C a st i el l a d e Leon

, , ,

d e To l e d o d e G a l li ci a d e S eu i ll a de Cordoba d e Murcia d e Ja
, , , , ,

h en et d el A l g a r b e et señor d e Mo l ina á to d os l o s omes d e la Fe l e

,

g r i si a d e San t Petro d e Oza et d e Santa Marina d e L esa et d e Sant

Ju l l i a n de C o y r o o s sa l ut et gratia S ep a d es que yo dy mi carta
,
.

seell a d a con mi o seel l o d e plomo a l abbat é al c o n u en to d el mones

terio d e C i ys d e commo el r ey don Sancho mi o pa d re q u e Dios ,

per d one é yo l es o t o r g u a mo s é l es con fi rmamos la donacion que

,

don Diego l es nz o d essas fel eg ri si a s é en q u e o t orgamos q u e las

o u i esen por ju r d e h er ed a t para siempre i a ma s c o n mas sus d ere

chos é pertenencias assi como mas l ibres é mas quitos an l os otros

,

sus cotos é p ara facer d ellas t o d a su u o lu n t a d Et a gora et abbat .

é el c o n ui en t o en bi o me d ecir q u e n o n q u er ed es yr á juysi o nin á

ll ama d o d e su juys nin h u sar co n el l os en fecho d el su mer ino é d e
l a s o t ras cosa s seg u nd husan l os otros d e los sus cotos E t esto
, .

non t engo yo p o r bien porque u o s man d o q u e u en g a d es todos á

j y
u i s o é a l l ama d o d e Pero Parte d e Cesures ju es d esso s cotos por ,

el abba t é prior d el c o n u i en t o é que h u sed es con el merino d el su

,

coto é con e l las en t o d o asi com o hu san l o s de l os o t ros sus cotos

é man do a l merino q u e an d ar en el coto d e Ci ys que u o s l o fa ga
a si faser Ca mi u o l u n t a d es q u e el bien e la mer c et q u e el R ey mio
.
 4 0 0

pa d re é yo les feci emo s é l es otorgamos asi como d ic h o es q u e l es

vala é l es sea guard ada para sie mpre bien é co n p l i d a ment e é u o s é
,

el merino non fa g a d es endal so pena d e cien t ma r a ued i s d e la mo

neda nueua a ca d a un o de u o s Dada en el r r ea l d e la cerca de P a
.

redes de Naua doce d ía s de Enero Era de mi l l e é tr ez i en to s é

.

t r eyn t a é cinco años Yo P er A l fonso la ñ z escr i u i r p o r man d a d o

.

del R ey é d el In fan t e d on Enrri q ue , su t i o é su t utor .

XLVIII

Era d e mill é trescen to s co r en t a é d ous años O pu st ri mei r o d ia

.

d e Mayo C o nn o sgu d a cousa sea a quan t os esta car t a viren co mmo

.

en Ga r cía F err a n d es fi l lo de Ferran Suares d e C ea ven do a n o s

l o h an Martines é a n ossa m
, ,

ol l er T er ei g a L opes mi t i a t o d o q uan
, ,

to h er d a mento eu ey en fr egr esi a d e San E steua o d e Zea á mont é ,

a fon t con en t radas é co n seyd a s c o n todos seus j urs é con to d os

, ,

seus d er ey to s per u q ui er qu e o s aian é os d eua á auer q u e o a i a d es

, ,

u o s é t o d a uosa u o s d ep u s u o s por sempre d e j ur é p o r herda d e

, , ,

por vi i n t e e cinco mo r a b ed i s q ue de u o s r r ec ebí q u e t an t o a min é

,

a u o s a pl o u g o d e que me ou t orgo que so o ia b en paga d o

, .

XLIX

Sepan q uantos esta car t a v ieren commo nos Gome z Yanez é

Teressa Arias su muger otorgamos é conocemos q ue vendemos á
u o s Jo h an Yanes de M a l a u er v u es c a ssas q u e n o s a bemo s en Mon
ti el que fueron de Joan Peres por precio d e t r ez i en to s é cinqu a nta
,

ma r a u ed i s de la moneda d e nues t ro señ or el R ey d o n Ferr an d o q ue

fa c en d ies d ineros el ma r a u ed i l o s q u a l es r r egi bi emo s é pasaron al
,

nues t ro poder ; las q u a l es casas vos vendemos con en tra d as et con

salidas é con t o d os aque l los derechos é p er t en en z i a s q ue a l li d eue
auer des de] c i e l o fa t a en los abismos yermo é pobla d o é que la s
a ya d es libres e q ui t as para dar p a ra vender para empenn er para
, , ,

en a g en a r é para faser d ell o é en ello t o d a n uestra propia volun t ad

como de lo uu estr o propio E por esta nues t ra cart a desapod er a
.

mos á nos e a los nuestros de las dic h as casas é apoderamo s en

ellas a uo s renunciando t odo fuero é t o d a ley q u e con t ra e st a d i
,

c h a uend i d a sea ; e a es t o tener é cumplir obligamos nos é t odo s

'

nues t ros bienes muebles e r ra yses gana d os é por gan ar do q ui er

, ,
 40 2

S epan qu an t os esta carta vieren como yo Fernan d Mar t ines ,

fi i o d e Mar t in Can d ane d o de Melgar d e Susso d o á n o s Fernan ,

Go ti err es clérigo r r eyt o r de l a egl esi a d e san t M i g uel l de la d icha

,

Melgar una t ierra q u e es en término d e la dic h a Me l gar en lugar ,

p e r n o n br a d o ó disen la huelga d el C a nn a ma r q u e h a por linderos :

,

d e prima par t e tierra d e n o s el dic h o F em a n d G o ti er r es; de segu d a

parte el ca bse q ue vien de l os mo l in os de P en a l u a ; d e t ercia par t e
l a dic h a h uelga ; d e quarta parte la r r eg u er a que d isen d e M i g uel l
Mac h on E la qua l tierra v o s d ió mi madre Taresa F err a n d es é yo
.

el d icho Fernan d Martines al tiempo que fi nó e l dicho mi padre

Martin Candanedo en a l i mo ssn a é q u e la mer eci esed es po r su a ni
ma en cantar dos anales ; é la dicha tierra segundo u o s l a d i emo s
yo é l a dic h a mi madre é la n o s h er ed a st es fas t a e l d ia d e oy asi ,

u o s la d o yo agora é n o s la o t orgo é u o s meto é n o s apo d ero en e

lla q u e u o s é u u est r o s h erederos qu e la a ya d es p a ra ven d er donar
, ,

é c a mi a r é en a g en a r é fazer de l la é en ella t oda u u est r a u o l u n ta d ,

como de u u estr o propio h eredamiento u o s 6 quien u o s por bien

,

t o ui er d es después de n o s E si a l gunos d e mios ó d est r a ni o s qu e

.

esta carta q u i si er en m udar o q uebran t ar aya la yra d e Dios l l ana

,

miente é d emas p ech en en coto cien ma r a v ed ís: é o b l i g o me p o r m i

,

é po r t o d os mios bienes gana d os é por ganar para u o s l a faser sana

la dic h a tierra agora é a to d o t iempo ; é p o r q u e esta sea fi rm e é
,

non v enga en d ubd a rr o g u é a Domingo Peres no t ario publico por ,

e l r r ey en Melgar d e Suso q u e fesi ese en d e esta carta é l a signase

,

de su signo que fu é fec h o u eyn t e quatro d ías d e Se t embre er a de

,

mill é tr esi en t o s é setenta cinco a ñ os Testigos q u e a es t o fueron

.

presen t es l lam a d os é rr o g a d o s: Rodrigo A l fonso prior é Garsia Pe .

r es é Andres Peres
, clérigos d e Me lgar E y o Domi n go Peres n o
,
.
,

tario q u e a es t o fu e presen t e á rr u eg o d el d icho Fernan d Martines

,

escr i u i es t a cart a é fi s mi o signo 5

, ? en t estimonio de u er d a t .

Sepan quantos es t a car t a vieren co mo yo fray Gon calo cel er i co

mayor d el mones t erio d e S an ta Maria d e Agui l ar o t orgo é conosc o ,

que d o a a u o s Anton Peres clérigo de Mena ca el solar q u e fu ey d e

, ,

Domingo Ribas que es en t re el so l ar d e Ro d rigo abbat é el de Denys .

E este dic h o solar n o s do para q ue lo fa ga d es é mo r ed es en él é l o

 4 0 3
_ _

ma n ten g a d es é sea d es vassa l lo so l ariego d el abba t é del co n uento

d el dicho monesterio n o s é vues t ros h erederos é los que d e n o s lo
,

h er ed a r en E que fa g a d es to d os l o s fueros é tribu t os é fa sen d er a s é

.

t odas las otras cosas que mejor é m ás c un p li d a mi en t e l o fi si er en

v u o de los otros vasallos que nos a u emo s y en l a Riba E vos es t o .

sobredicho cump l ien d o é fa si en d o vos é l o s h erederos que d e u o s

,

v i n i er en q u e u o s n o n qui t emos el d ich solar nin los prestamos que

, ,

á él per ten esc en E p o r esta car t a t iesto é d e fi en d o so pena d e dies

.
,

ma r a ved ís d e l os buenos que alguno 6 a l gunos non labren nin h u

,

sen l os prestamos q u e p er t en esc en a l d icho so l ar saluo el d icho A n

t o n Pe r es E p o r que esto sea fi rme d ille esta mi carta seel l a con

.

mio seell o fech a primero día d e l m es d e Agosto Era d e mill é t r e

, ,

si en to s é ochen t a é cinco años .

Sepan quan t os es t a c a rta vieren commo nos d o n Jo h an en la ,

mer c et d e Dios abba t d el mones t erio d e Santa Maria d e Aguilar d e

Campo é n o s el co n u en to desde d icho m
,
ones t erio otorgamos é ,

c o n n o sc emo s estan d o t odos a yu n t a d o s a cabillo asi commo l o aue

,

mos d e v so é d e costumbre otorgamos q u e d amos a u o s Ferrant

,

Gar cia Duque fijo d e F errant Ga r c ía et d e d onna Jo h anna h erma

, ,

na d e d o n R o y Gu t ierres Qu ex a d a é a Jo h an vues t ro fi jo para en , ,

to d os vues t ros dias d e v o s amos to d os los nues t ros vasal l os q u e

, “

n o s a u emo s en San ibrian en re M d f é San a Maria é l

C q u e es t u a t o s

nuestros vasal l os o t rosí q u e nos a u emo s é a u r emo s en la al d ea d e

, ,

V erg a n n o q u e es sobre Ll anillo é otro so l ar q u e nos a u emo s en

,

L l ani ll o E es t os vasa ll os t o d os sobre dichos u o s d amos con t odos

.

l os fu eros é tribu t os é d erechos q u e n o s a u emo s en el l os que l o s

a y a d es u o s los d ic h os Ferran García é Johan F er r a n d ez vues t ro ,

fi jo para en t o d os vuestros d í a s d e vos amos a d o s para que l o s

, ,

g u a r d ed es é l o s d efen d a d es é l o s fa g a d es poblar en sus fueros é en

sus derechos é a cabo d e vuestros d ias d e vos a mos padre é fij o , ,

q u e ñ n q u en l o s d ic h os vasa ll os libres é quitos para el dicho Mones

terio E el abat é c o n u en to l o s q u e fueren a esa sazón q u e l es en
.
, ,

tren é tomen para si é para el dicho mon esterio commo cosa suya , ,

sin to d a ma l a v o s é sin con t rario d e vu estros herederos d e su

, ,

propia a ct o r i d a t para faser d e l lo l o q ue l a su v o l u mpta t fuere E

, .

nos l os d ichos Ferrant Garcia é Johan F err a n d es mi fi jo otorga , ,

mo s q u e recibimos d e u o s l o s d ichos abbat é co n u en t o d e San t a

Maria d e Agui l ar los dichos vasa ll os p a ra l o s guardar é d e fender é ,
 _

4 0 4
_

mantener l o s en
sus fueros et en sus derec h os E o t orgamos de vos .

lo s d ex a r l ibres
é qui t os después de nuestros d ías sin con t rario ,

ninguno , co n todos l o s po bl a mi ento s é mejorías q ue en ellos fi s l er

mos q u e los t ome d es é entr ed es para n o s é para vues t ro mo n est e
,

r i o de vuestras propias v o l um t a d es E por u e esto sea f

i rme d a
, p q .

mos a u o s l o s dic h os Ferrant Gar ci a é Jo h an F err a nd es vues t ro ,

fij o esta nues t ra carta sella d a co n nues t ros se l los d e cer a co lgados
, ,

fecha d iez y sie t e dias d el mes de S eti en br e era d e mi ll é t r esi ent o s ,

é ochen t a é cinco a nn o s .

Sepan q uantos es t a carta vieren como yo Al fonso Ruis de C a

l a ba 9 a n o s fi i o de Aluar Ruys otorgo é connosco que do por libres é
,

p o r quitos al aba t é al c o n u e n t o d el mones t erio d e San t a Maria de

A g uilar é a t odos sus biene s é d e sus vasallos para agora é para
sienpre j amas sobre rr a so n d e pleitos é demandas q u e yo el d icho
,

Al fonso Roys avia contra e l los é l es oue mo ui d o plei t o sobre l o s

vasallos de la Cues t a de V a l ver esc o so é de los molinos q u e d a sian
de las P en i el l a s l o s q ua l es plei t os é demandas y o el dicho Al fonso
,

Ruys é l o s d ic h os aba t é c o n u ento o v i mo s pues t o en mano de ami

g o s arbi t ros l os,
cuales amigos arbitros o v i e r o n da d o sentencia en
el dicho p l eito l a qual sen t encia fu é p o r l o s dichos aba t é co n u en
,

to E p or en d eyo el dic h o Al fonso Ruys o t o r g ó é h e po r fi rme é

.

p o r buena é por b a l ed e r a é verdadera para agora é p ara sienpre

,

j amas la d icha sen t encia q ue l o s dic h os amigos d ieron en es t a r r a

,

so n é consien t o en ella E o t orgo d e n o n yr con t ra e ll a nin con t ra

.

part e della en u i ng u n tiemp o nin p o r alguna man era E si contra,

.

l a d ic h a sen t encia fuere que m e non uala nin sea so br ell o o yd o

, , ,

en ju ysi o n i n fuera de ju ysi o E p o r q u e sea firm e rogu é á Juan .

F err a n d es escri u a n o pub l ico en Aguilar q u e escri ui ese es t a carta é

, ,

q u e la signase c o n su signo fech a n u,

eu e d ias d e Abril e r a d e mil l ,

é tr esi en t o s é oc h enta é seys años Des t o so n t estigos : Ferran d o .

Al fonso de Porquera é Juan fi d e Pero Martines el viej o é Pero , ,

Martines c l éri go fi j o do M art in No g r o l é Johan F err a n d es fi de

, , ,

do n Ferran d o Yo Johan F er r a n d es escri ua n publico en Ag ui lar

.
, ,

que fuy presente a esto lo escri u i é lo signé con mi sig

,
-
no en ,

tes t imonio de verd et .

 406

la o t ra tierra a las Cortinas a l ed a nn o s della tierras d e n o s el d icho

,

Pero Martines é d o n E st eu a n d e la o t ra parte é v en d emo l a s con ,

en t ra d as é con sali d as é c o n todas sus per t enencias seg u d q ue mas

é mejor y o las h e é se con t ienen p o r mias ; é oy dia estan po r cient
marave d is des t a moneda bl a n ca que agora corre que fasen dies d i
neros no uen es el maravedi é o t ó r g o me por pagado d e los d ichos
,

ma r a ved ís que l o s conté é l o s pasé a mi o po d er bien e c o mpl i d a

, ,

mente syn es t a gia é syn entre d ic h o ninguno E p o r r r a z o n de l a

, .

paga renun cio q u e en n i ng und tiempo non pueda d esir q u e non

r r esc ev i los dic h os maravedis é sy l o d i xi er e , q u e me non va l a é, ,

d esa po d é r o me de las d ic h as t ierras d e la t ene ncia é d e la p r º p i ed a t

é p osesion é senn o r i o que yo en el l as h e é apodero en ellas a u o s ,

el d ic h o Pero Mart ines que sean vues t ras libres é q uitas é fa g a d es ,

dellas é en ellas commo d e lo vuestro propio comprado é bien pa

ga d o ; en tal manera que p o d a d es en t rar é t omar la tenencia é pro
p ed a t é posesion dellas syn mandado d e n i n g un d o fi cial o con su
i ,

manda d o q ua l v o s mas q u esi er d es syn pena é syn co t o é syn ca

, ,

l up n i a ninguna : é sy pena ó coto ó c a l u p n i a a l guna y o u i ere que

_
,

t o d a sea sobre mi é non sobre u o s E so fi ador de r r ed r a r estas .

dic h as tierras a u o s el d icho Pero Martines é á vues t ros h ere d eros

6 él q u i enq u i er q ue las aya ó las tenga por vos t o d as o parte d e l las
de cualesquier que u o s l as venga demandando embargan d o ó c o n ,

t r a ll a n d o t o d as ó p ar t e dellas en juy si o ó fuera d e juysi o so obli ;

, , ,

ga cio d e mi mesmo é d e t o d os mios bienes mueb l es é rr a yses E .

porque es t o sea fi rme é non venga en d u bd a para en t o d o tiempo ,

y o e l d icho Ruy F err a n d es o t orgo es t a car t a é r r o b r o es t as d ichas

d o s t ierras seg un d derecho Fech a é o t orgada es t a car t a en Valla
.

d o l i d pri mo dia de Agos t o era de mill é t r esi ent o s é ochenta é n ue

,

ve a nn o s Testigos presen t es a esto l l amado s é roga d os : Johan P e

.

r es aba d del monesterio d e San Jus t o de Tojos Outos é Sancho

, ,

Roys de V sed a E yo L o p Dias escr i ua no d el rr ey é su notario

, .

público en la su cor t e é en todos l o s sus rr eg n o s fuy presente a ,

esto que dic h o es é á p ed i mi en t o de l o s d ichos Ruy F er r a nd es é

Pero Martines q ue est a u a n presen t es fi s esc r eui r esta car t a é so
, ,

testigo é en testimonio fi s a q uí es t e mi o sig >33no .

LVIII

No u eri n t quod n o s Bernardus Mulet et v x o r mea Gui

v n i v er si

l l el ma h a bi ta t o r es u i l l e S a n c t e Columb e c o n fi t emur et r eco g n o

, ,

s o imus n o bis Gu i l l el mo de Po d io et u estri s nos h a bu i sse et uest ri s

n o s h a b ui sse et recepisse a u o b i s numeran d o omnes i ll o s centum
, ,
 _

40 7 _

s olid o s b a r ch i no n c n ses pro quibus u o bi s u en d i d i mu s v n u m nos

,

tru m c en su a l em cum publico instrumen t o in posse n o ta r i i in fra

,

scr i pt i prout in eo l a ti u s c o n t i n et u r q uos h a b u i mu s et r ec epi mu s;

, ,

v o d e r en un ci a mu s o mni ex c epti o ni dic t e pecunie non h abi t e et no n

recep t e et v en d i t i o ni s no n fa et e et do l i E t quia fac t i veri tas sic se
.

h abet fa ci mus u o bi s et uest ri s hanc presentem a p o ch a m d e recep

,

to in tes t imoni u m p r emi sso r u m d e u l ter i us n o n p eten d o nobis et

, ,

n o st ri s silen t ium super d i c ti s cen t um so li d i s i n p o n c n d o F a c t u m est .

h oc nono d i e Ju ll i anno a n a ti u i ta te Domi ni mi l le simo trecen t esimo

quinquagesimo sep t imo S i n $n u m Bernardi Mule t et eius v x o r i s
.

Gui l l el me pr ed i cti s qui h oc c o n c ed i mu s et fi r ma mus Testes h u i u s .

r ey sun t G ui ll el mu s Mule t et Pe t rus Tomi .

E go G u i l l el mu s d e M a n sso publicus n o ta r i us regi a a u c t o r i t a t e

, ,

r eg en sq u c sc r i b a n i a m S a n c t e Columbe p er venerabil i Petro Z a o r

nosa rector ecclesie ei usd em ui ll e h o c scr i p ssi et meo si g £Bn o

, ,

clausi .

Sepan quantos es t a cart a bieren co mmo yo Martin Al fo nso ,

prior d el monesterio d e Santo Toribio co n el c o nu en t o des t e mis

,

mo logar damos a u o s Johan Martines fi i o de Domingo Mar t in es

,

d e R ojed o una tierra que l monesterio d e San t o Toribio a en Bova

liego l a q ual t ierra a por linderos d e la vna parte l a rr o y o é de la
, ,

otra par t e tierra d e doñ a E l uira fija de Domingo Martines O rei o n é ,

d e la o t ra par t e t ierra q u e fué d e doña M a r ía fi ja d e Johan Simon

de Potes ; é esta dicha tierr a v o s damos a vos el d icho Jo h an Mar
ti nes q u e la a ya d es v o s é los q ue de vos v i ni er en é q u e d esdes cada
a ñ o en renta al dicho monesterio d e Santo Toribio ó al prior ó ,

p r o u i so r q u e y fuere vn
, par d e gallinas bi u a s p o r l a fiesta d e Sant
Mar t in d e No u i embr e quan d o se pagan l as o t ras rr en t a s Et q u e
, .

non a ya d es po d er vos el dicho Jo h an Mar t ines de vender nin empen

nar nin poner so o t ro señorío la dicha tierra sy non q ue por y l a ,

p e r d a d e s; é y o el dich Johan Martines asy l o o t orgo E t porqu e .

es t o es v er d a t nos los d ichos prior é co n u en t o damos a u o s el dicho

Johan Mar t ines esta carta esc r i p ta en p a r g a mi n o de cuero é se l lada
co n el se ll o c o n u en t u a l d e Santo Toribio d e er a co l ga d o Fecha
c .

q uinse dias d e Ju l io er a d e mi ll é q u a t r o gi ent o s é d o s años Testi .

g os q u e fueron presentes : Alf onso Peres d e M i eses é To ribio so , ,

fi jo é Mart in Garcia d e Mieses é Pe d ro criado del d ich o prior

, ,
.
 Se pan quan t os es t a ca r t a vieren como yo Maria fria d e l ohan ,

de Hoyos v esi n a de Aguil ar o t orgo é conosco q ue do a ll aba d é

, ,

al co n u ent o d el monesterio d e San t a Maria de Aguilar to d os quan

t o s bienes muebles é r r a yses yo h e é heredé é d euo h eredar é m e
per t enecen é p er t enecer d eu en en q ual manera quier é por q ua l
q uier rr a so n en q u a l esq ui er logares d e t o d o el sen n o r i o d e nuestro
señor el r r ey é en so s terminos E o t r o sy l es do l o s fr utos é r r en t a s
.

é esq u i l mo s q ue y o h e d e auer d e l os d ichos bienes r r a yses é mu e

bles de l o s tiempos pasa d os To d o es t o q ue d icho es l es do en d o
.

n a d i o é en d onacion pura escogi d a en t re bi uo s en aquella man e

, , ,

ra q ue d e derec h o mexo r é más c ump li d a mi en t e p uede ser é deue

p o r q u e r r u eg u en a Dios por las almas de mi pa d re é d e mi ma d re
é p o r la mia y que los ayan d e a qui adelante p o r suyos libres é
,

qui t os por juro d er ed a t para ssi emp r e jamas para vender é emp e ,

na r é dar é trocar é d onar é en a g en a r é para q u e fagan dellos o en

ellos t o d a su voluntad como d e sus bienes propios l os que mas li
, ,

bres é mas quitos en el mundo h an E porque sea fi rme rr o gu e a .

Ferrand Gonsa l es esc r i u a n o púb l ico en Aguilar que esc ri u i ese es t a

, ,

car t a é la fi rmase con su signo Fecha en Aguilar quinse d ias d e

.

Febrero era d e mi l é q ua t r o gi en to s é si e t e años Tes t igos q u e es

, '
.

tauan presen t es : l o h an Gonsa l es d e A g u i l a r c apellan d el coro de ,

l a eg l esi a de B urgos é l ohan d e Q uin t ani l la é lohan Peres prego ,

nero vecinos d e Aguilar

,
.

E y o Ferran d Gonsales esc ri u a no público sobre d ic h o fi s es t a

, ,

carta é fi s a q ui mi o signo ata l 83 en t estimonio de ver d a t .

Sepan quantos es t a carta vieren como n os doñ a V r r a c a Ruys ,

por l a gracia de Dios ab a d esa d el mones t erio de San t Andres d e

Arroyo é no s e l convento d este dicho mones t erio es t an d o t o d as
, ,

a yu n t a d a s a nues t ro cabil do en el dicho monesterio seg u n d q u e lo ,

a u emo s u so é de costumbre d e n o s a yu n t a r o t orgamos é conos ce ,

mos que p o r faser bien é merce d a n o s P er Aba t c l érigo d e Ma t a l

u a n i eg a ,
nuestro capel lan damos el suelo d e las casas que fueron
,

d el p ala gio d el nuestro monesterio cerca d e la eg l esi a d e Santo Mar

t i n de l d icho logar d e M a t a l u a n i eg a para que fa g a d es en él unas
,
'

casas para u o s é p ara l a u u est r a vida e para los que despues de u o s

 A gu i l ar d e C amp o ¡ys esc r i ui r es t a car t a
,
e la si g u e c o n mi o syg
58 n o en tes
,
t imonio de v er d a t .

LXIII

P o st r e mer o d ía d e O chu b r e
de mi l l é q ua t r o gi en t o s é dies
,
er a
é seys años este d icho d ia en T o ri eno lugar que es en el concejo
, , ,

de S a nti u a ñ es á l as casas d e Diego Peres fi j o d e Pero Ro d ri gues

, ,

de T o ri en o estando presente Johan Ruys prior d e San t o T o ribio

, , ,

en presencia d e mi Ro d rigo Gutierres escr i u a n o pú b l ico eu Valde ,

varo por nues t ro señor d o n Johan el dicho Diego Peres t o m ó el

, ,

su solar á va sa l la g e d e Santo Torib i o e puso el d ic h o prior en la

p osesi ó n d él é besole la mano d esi en d o asy : prior señor yo d e mi ,

volun t a d t orno este solar á va sa l l a g e d e Santo Toribio a vos en su

u o mb r e para que yo é los q u e en el b eui er mo s seamos vasa l los d e

Santo Toribio para agora é para sienpre jamás é en señal d es t o

beso vos la mano por señor por mi é p o r mis herederos q u e d e mi
,

v en i er en E des t o en como pas ó el d icho prior p ed i ó á mi el d icho

.

escr i u a n o que g e l o d iese signado de mi signo para guarda de su ,

derecho é d el dic h o monas t erio Testigos : Pero Mar t ines é Toribio

.

Al fon é A l fon Peres c l érigos d el d ic h o monasterio é Johan Marti

, ,

no é Jo han d e la Torre é Garcia Rodrigues é Jo h an Royo vecinos ,

d el dicho lugar é o t ros E y o Rodrigo Gu t ierres d icho esc r i ua n o á

.

p ed i em i en t o d el dich o Joh an Roys p r l o r fi s esc r i u i r es t,a carta é ,

fi s a q uí es t e mi o sig n o en testimonio de u er d a d
,
.

LXIV

Sabean q uan t os esta carta viren commo eu R o y Simon o u to r

go é conosco q ue p ara sen p r e u end o á u o s Ro d rigo A fonso é a
vosa mu ll er An t ona é a to da uosa uo s o ferma l d a casa d e conce ,

llo qual fo y d e Symon J c a n es co n to d as suas d er ey t ur a s é p er

, ,

t een ca s E r receby de u o s en precio por la d i t a u en c o n quare n t a é

,

cinco ma r a ved ís d es t a moneda usual d e que me outorgo por pago ,

é en t rego é ob l igo t odos meus bees d e no s lo faser sao d e pas su

, ,

p ena d e dobro E porque es t o seia

. certo r r o g o é mando á Ferran ,

Peres notario púb l ico de P o r t o ma r i n que u o s d é ende es t a ca rta

, ,

si na d a con seu seño feita en P o r t o ma ri n tres d i as d e Junio era d e

, , ,

en c a r n a co n d e Noso Senor Jesu Christo d e mi ll é t r esen t o s é o y

 ta n t a é quatro años T esti mo ya s: Frey Garcia Peres é l o h an Garcia
.

Rodrigues moges de Nespereira E eu Al fonso Peres no t ario so

,
.
,

b r ed i t o a es t e presente fo y é es t o escr i uy é puge aqui meu nom e

,

é meu sino en t est i mo yo de u er d a d e

,
.

Sepan quan t os esta c a rta vieren como yo Al fonso fi jo d e Juan ,

Peres v esi no de Canizal o t orgo é conosco q u e do en tro q ue ó en

, ,

ca mi o a vos Al fonso Peres v esi n o d el d ic h o lugar,

vna t ierra en ,

Val de Dios en surco d e Garcia Pariente é de l a o t ra par t e Juan

,

Ga rcía Es t a dic h a tierra vos d o en troqu e é en c a mi o c on entra d as

.

é con sa l idas é c o n t o d as sus pertenencias por o t ra q u e vos a u ed es

en Val d e E st eu a n en surco d el abad d e O ña é d e la otra par t e yo
el dicho A l fonso E d e oy dia q u e es t a car t a es fec h a vos o t orgo
.

en l a d icha t ierra para q u e sea vuestra libre é q ui t a p o r j uro d e ,

h ere d ad para ven d er é empenar é en a g en a r é para faser del l a é en

,

ella al vues t ra volun t ad vos é quien de vos heredar é E para vos l a

, .

faser sana ob l igo t o d os mis bienes muebles é rr a yses gana d os é ,

por ganar é d o vos p o r fi ador a Migu el F err a n d es v esi n o d el l u

, ,

g a r de C a n i sa l a l cua l me obligo ,
de sacar a sa l uo ; é yo el d ich o
Mig uel q u e es t o presen t e me o t orgo por tal fi a d or con to d os mis
bienes muebles é r r a yses ganados é p o r ganar é p o r m as fi rme r r o
gué á Fernan Gu t ierres escribano q u e fesi ese esta car t a é la si n a se
co n su sino Fecha quatro d ias de Febrero d el año d e mill é tre
.

si en t o s oc h en t a é sie t e años Testigos : Pero Cas t ie l lo é Juan P es

.

quera v ez i n o s d e C a n i sa l E yo Fernan Gu t ierres d e C a ni sa l é s

, .
,

c ri ba n o púb l ico d e nuestro señor el R e f u presente á t o d o é es

y y ,

cr i ui esta carta é fi s aqui mi o sig

33 n o e n t es t imonio d e ,verdad

LXVI

J ueues t res dias de Abri l año d el nacimien t o nuestro S a l ua d o r

,

Jh esu Chris t o d e mi l l é tr esi en t o s é ochenta é o cho años e l prior ,

Ju a n Roys fu é al aldea d e Ras t res é fal l ó en una casa cubier t a é fe

ch a d e tapia cerca d e la hermi t a d e Santa Maria é luego l l amó á
Juan F er ra nd es fijo d e Martin Gutierres que la aule y fec h o E d i xo l e .

el d ic h o p r ior q u e aque l la co mmo la aula fecho con t ra su u o l un

tad é so b r el embargo que l e o ui er a puesto otra vega d a an t e s
d esto q uando abriera cimien t os E el d ic h o Juan F err a n d es
, .
 _

4 12 _

r r esp o n d ióque la d ich a h ermita é o frenda q ue en ella o u i ese que

er a d el dic h o prior é co n o sci a quel dicho Martin Gu t ierres su pa d re

q u e se en t errara en ella con licencia é el consen t imiento d el dic h o

prior é aquellas casas q u e las ñ si er a en h er ed a t que comprara é
, ,

q u e n o c o n o sc i a en el l as n i n g u n d señorío si non que le d iese pres

,

tamo é gelas t o m aria á su señorío E el d icho prior d ix q u e ge l o

.

emba rg a b a é embarg o q u e d e l a r r i eg a fa t a l a dicha h ermita é t odo

lo o t ro q u e es en derredor d ella q u e es suelo de Santo Toribio é ,

p r o t est a u a é protes t ó de l o mostrar á to d a jus t icia espiritua l é t em

poral quando l ogar t o u i ese é q u e á saluo fi nca se a l a or d en por
siempre para lo p e d ir é d eman d ar segu nd se contenía por el t es
, ,

t i mo n i o que primero t omara é so b r est e d e agora é q u e p ed ía a F e ,

rr a n t Peres esc ri u a n o que ge lo d iese signa d o Tes t igos que es t a

, .

uan presen t es Juan Al fon monge é Diego Martines clérigo é T o r i bi o

, ,

Al fon é otros
,
.

LXVI I

Sepan quantos esta car t a vieren como yo Juan Roys prior d el ,

mones t erio d e Santo Toribio c o n el c o nu ent o dese mismo logar co

.
,

n osco é o t orgo que por faser bien é mer c et a vos Toribio fi jo de Juan

Aba t d e L euenn a mi vasallo q u e vos d o la mi vinn a que disen so

, ,

brel Oj uelo por q ue p l a n t ed es en ella solar porque bi ua d es en el é lo

,

p o b l e d e s u o s é l o s que d e vos v en i er en p o r siempre jamas ; que a por

,

l inderos d e yu so el camino que v á de l Ojuelo para Quin d io é d e

sus o el ca ml n o q u e v á para Mare d es é d el otro cabo h er ed a t d e fi j o s
d e Juan Pe res ; é p o r t a l p l i t o vos fago mer cet del d ic h o solar por
que m e dedes en cada anno t res t o é una ga l lin a p o r el di a de
…

Sant Mar t in d e No ui emb r e é porque sea d es buenos leales vasa ll os

,

vos é los q u e d e no s v eni er en é mo r a r en este dicho so l ar epor ,

q u e fa g a d es los f ueros é fa sen d er a s que f asen los otros buenos va

sa l l o s é que non a ya d es poder d e l o ven d er nin en p enn a r nin poner

nin trocar 5 0 o t ro señorío nin en omme fijo d a lg o é si lo fi si erd es q ue ,

por eso la p er d a d es é yo el dich o prior ó priores que por tiempo

sean que l o entremos para el dicho mona s t erio como es é l o d emos
á quien nuestra volun t a d fuere E yo dic h o Toribio asi otorgo é co
.

nosco q u er r ec ebi d e n o s prior senn o r é mer cet es t o d ic h o so l ar para

bi ui r é poblar en él é pagar é cump l ir t o d as las con d iciones d esta
carta é si lo non fi si er o é non cu mpl i er e ó en al guna cosa d e l lo falles
c i er e q u e por eso lo pierda é vos prior sen n o r é priores q u e l o en
, , ,

t r ed es é l o de d es como d ic h o es E porque esto es cier t o yo el di cho

.
 4 14

quar t o en ca d a anno por siempre j amas nos é los q ue de nos vi

, ,

n ieren E para cump l ir é guar d ar l as con d iciones sobredi chas en

.

la man era que dich a es é por q u e esto sea fi rme yo el d ic h o prior

,

man d é d es t o faser d os carta s par t i d as por a b c a mbas en un t e . . .

,

nor é l a que u o s los sobre d ic h os l eu a r d es ser á se l lada con el se l lo

,

d e San to Toribio d e cer a co l ga d o en que yo el di cho p rior escr i ui

mi nombre Fech a v eyn te é cinco dias d e Abri l anno Domini de
.

mi l l é t r esi ento s é och enta é nu eu e a nn o s Tes t igos : l ohan A l fonso .

,

monge é Pero M ar t ines casero é Toribio A l fonso é Johan Peres é

, , ,

Diego Martines é Ruy Perez clérigos é A l fonso Peres d e Mogro

, ,

uejo .

A B C

LXIX

Sepan quan t os esta carta vieren como yo T o r i bi o Jo h a n mo r a d o r ,

en Rebo l lar fi jo d e Johan Bar t o l omé é yo Maria Jo h an su muger

, , , ,

c o n l icencia é otorgamien t o d el d icho mi m arido ambos a dos , ,

ven d emos a u o s Pero Marcos mora d or en Santa Ch ris t ina d e Val

,

Ma d rigal fi j o d e Jo h an Marcos é a vues t ra moger Maria Al fonso

, , ,

vna tierra q u e h emos en t ermino d e San t a C h ristina d o d isen el ,

Carri ca l á los Nogales qu e determina de la prima p ar t e t ierra d e

, ,

u o s l o s c o mp l a d o r es de l a seg ud a e l sendero que va para Gal l egos

, ,

é d e l a t ercia tierra d e palacio E es t a tierra sobredicha asi de t er

.
,

minada commo dicho es vos v endemos con t o d as sus entra d as é

,

sa l i d as é c o n todos sus d erechos é per t enencias quan t as han é auer

d eu en asi d e fecho commo d e d erecho por precio d e quar enta ma
, ,

r a v ed i s d e moneda viej a á dies d ineros el marave di que nos luego ,

d i est es é p a gastes é pasaron a nuestro po d er a nues t ra vo l un t ad , ,

d e que nos otorgam os p o r vien paga d os E des d e o y dia en a d e .

lan t e por es t a carta vos damos el juro é e l poder é l a posesion é la

p pr 0 i ed a t é l a t enencia é señorío desta dicha t ierra para que p or ,

v ues t ra propia a b t o ri d a t l a p o d a d es entrar é t omar é po seer é ami

n i str a r vender don ar é fa ser d ella é en el l a comm o de la v u estra

, ,

cosa p ropia p a ra siempre jamas E ob l igamos ai nos é a nues t ros .

bienes muebles é r ra yses ga n a d os é por ganar para vos l a faser

, ,

sana a to d o tiempo d e q u a l esq ui er person as ó persona que u es l a

d emandare m ó en b a r g a r en ó co n t ra r i a r en toda ó par te d el l a en , ,

qua l qui er manera ó por qua lq uier r r a so n asi en ju ysi o commo fue ,

ra dé ] E p o r que es t o sea fi rme r r o gu a mo s á Johan Al fonso no t a

.
,

rio público en Va l encia por nuestro se ñ or el in fan t don Johan du ,

 _

4 15 _

que de la dic h a villa que esc ri ui ese es t a car t a é la signase de su

,

sign o Fecho en Valencia Jueu es cinco dias d e Mayo anno del nas
.

cimien t o d el nuestro S a l ua d o r Jh esu Chris t o d e mill é tr esi en t o s é

n o u enta an u os Testigos : Al fonso F err a n d es yerno d e Ferrand
.
,

l o b an es é Pero F erra n d es fi jo d e Ferran d Lopes v esi n o s d e Valen ,

cia é l o h an A l fonso d e Santa Chris t ina E yo e l dic h o Toribio

,
.

lohan otorgo é d o la d icha licencia a u o s la d ic h a mi moger para

otorgar é faser esto q u e dicho es E yo l ohan Al fonso notario pu
.
,

b l ico sobredicho fuy presente a es t o q u e d icho es con los d ic h os

,

t estigos é a l d icho r r u eg o escr i ui esta car t a é fi s aqui mi sig 83no en

t es t imonio d e ver d ad — l o h an Al fonso no t ario
. .
,

Sepan quan t os esta carta vieren como yo I h o a n Pasqual el R u ui o ,

morador en San t a Christina vendo a n o s Pe d ro Marcos el vie jo é

,

a vuest ra mu ger Maria Al fonso mora d ores en el d icho lugar vna

, ,

vinna q u e yo h e en término d e d icho Iugar el do disen V a yel d e

Go meme q u e d e t ermin a de la pri ma part e vinna d e l ohan Gor d o
,

é d e l a segunda vinn a d e Gon calo F er r a n d es d e Leon é de la t er

cera parte vinna de Maria P en i ell a E esta dicha vinna asi d e t er
.
,

minada como dich o es con en t radas é sa l i d as é con t odos sus d e

,

rechos porque se h a a ser ui r vos ven d o p o r p recio nombra d o qu e

,

d e no s rr eci bi ciento ma r a v ed ís desta mone d a vsal que corre á d ies

dineros n o ven es el maravedi de l o s q u al es d ichos ma r a v ed ís me
,

otorgo por entrego é por bien paga d o E r r en u n c i o la ex empci ó n .

d e los d ichos ma r a v ed ís q u e non pu eda d esir nin alegar en algun d

tiemp o q u e me n on fueron dados é a mi par t e é po d er t o d os en
t r eg a mi en t e pasa d os E d e oy dia en a d e l an t e q u e es t a carta es fe
.

cha vos d oy el juro é poder é sen o r i o é posesion d e l a d icha vinna

p ara q u e l a po d a d es en t rar d ar donar vender enp en a r faser d el l a
, , , , ,

é en e ll a t o d a vues t ra vo l un t a d ; asi en l a vi d a como a l tiempo d e

la muerte como d e la cosa mas propia q u e a u ed es ó p o d ed es auer
,

en qua l quier manera E ob l igo a mi é a mis bienes gana d os é por

.
,

ganar d e u o s sanar é faser sana é d esenb a r g a d a la d icha vinna a

,

t odo tiempo d e to d o d eman d an t e ó embargan t e q u e vos l a d eman

,

d ar o em b argar commo quier é en qua l quier manera E por que

, , .

esto sea fi rme é n o n venga en d ubd a rogue á A l fonso Juan no t a ,

rio púb l ico po r nues t ro señor el obi spo d e L eon en Val madrigal ,

que esc ri u i ese esta carta é la si gnase con su signo fecha en Santa ,

Christ ina v ey n t e é d os dias d e Junio anno d el n a c emi en t o d el nues

tro S a l ua d o r Jh esu Ch ri st ro de mill é t r esi en to s é n o u en ta é t res
an u os Testigos Marti n l ohan clérigo Ferran d Gonsales é A l fo n so
.
, ,

M a t h eo s v esi no s d e San t a Ch ristina E yo A l fonso Juan notario

, .
,

sobredic h o fuy presen t e á esto que d icho es é al dicho r r u eg o es

, .

cri ui esta car t a é fi s aqui mi signo t a l

5? e n testimonio d e v er d a t .

LXX I

Sepan quantos es t a carta vieren como yo Eluira Gu t ierres mu ,

g e r que fu y d e l o h an Gutierres d e Camargo q u e Dios perdone

, ,

vecina d e San t o Ander d e mi buena v o l un t a t é sin premia a l guna

,

o t orgo é conosco que vien d o a vos Pero Gutierres c l érigo ra cione ,

r o d e l a eg l esi a d e l o s Cuerpos Santos d e la dicha v i l l a d e Santo

Ander la o c h a u a parte d e vna casa que y o he é here d o a d o disen

,

F u en t a Mar término d e l a d ich a vi l la c o n su lagar ; é otrosí vos

, ,

viendo mas vn muya l é t o d a la par t e q u e yo h e é heredo en d o s

tinas é en un co ci n o q u e es t an en la d icha casa con sus entradas ,

é salidas é per t enencias é c o n t odos otros d erechos yo en e l lo h e

é auer d eu o por pr eci o nombrado c o n ui en e a saber por ciento é
, , ,
“

cin quenta ma r a v ed ís de l os q u a l es me t engo p o r bien pagada é

,

en t regada a toda mi volunta d E renun cio las leis d e la paga é m e

.

par t o é me qui t o é me d esa po d er o d e t odo el ju r é heren cia é t e

_

nen gia é posesion é señ orío é de t odo quanto derec h o yo h e é auer

d eu o en la dic h a casa é lo d o é lo traspaso to d o en v o s el d ich o
co n p r a d o r para que fa g a d es dellos é en el l os á to d a vuestra v o l u n

tad commo d e vues t ra cosa propia E para l o a sí mantener é guar

, .

d a r é co n p li r obligo a my é a t odos mios bienes muebles é raises

gan a dos é p o r ganar Fecha la carta en San t ander d om i ngo ocho
.

d ía s d el mes d e Abril anno d e l n a cemi en t o d el nuestro senn o r Ihe

su C h ris t o d e mi l l é t r esi en t o s noventa siete a n n o s Tes t igos q u e .

fueron presentes á es t o : l ohan Gutierres de L ierm o a l fa ya t e é , ,

Jh o a n C al l ej a é Martino de Carrie d o labra d ores v esi n o s d e l a d i

,

cha vi l la de Santan d er é otros E yo Gut ierre García escr i ua n o é

.
,

notario púb l ico por nuest ro sen n o r e l Rey en S a n t o a n d er é en to

dos los sus r r eg n o s á es t o fuy (presente con l o s) dichos tes t igos é
,

á r ru eg o d e las partes fi se escr i ui r est a car t a é fi se en el l a mi sig

n o 83 en tes t imonio .
 4 18

F er r a n d es esta car t a esc r eu i é so t es t igo é en t es t imonio d e v er d a t

fi s aqui mi o srg 83 n o — A l fonso Gonsa l es escribano
. .

LXXII I

Si t omnibus no t um q uo d eg o Pe t rus J o r d a ni sel l eri us ci ui s Bar , ,

chinon e pro curator et nomine procura t orio d omine Margari te v x o

, ,

ris Petri d e Prato quon d am p a r a t o r i s p a n o r um lan e ci ui s Barchi

, ,

none prout de ¡psa p r o cu r a t i o n e constat pub l ico ins t rumento inde

, _

ac t o B a r c h i n o n e n o na d eci ma d i e Ap ri lis ano a n a t ivita t e Domini

millesimo t recentesimo no nagesimo sexto et c l a u so p er d i scr et um
P et r um d e Oras n o t a r i u m publicum B a r ch i n o n e; nomine p r ed i c to
,

con fi teor et r ec o g no sc o vobis nobi l i Petro d e Qu er a l to d omino v i ll e

S a n ct e Columbe et baronie d e Q u er a l t o l ice t a b sen t i quod p er m a ,

nus discreti Pe t ri d e T o rr en ti bu s n o t a ri i c l uis B a r ch i n o n e so l u i st i s

, ,

michi nomine p r ed i c to recipienti i ll as v i g i n t i quinque libras Barchi

none q u e dicte pri n cip a l i me so l v en d a er a n t in mense A p ri l is prope
lapsi p r et ex tu cu i usd a m c en su a l i s mo r t u i co nsimi l is pecunie quan
,

t i t a ti s quod v o s et d ic t e universita t es et carum si n gulare s d ic t e

,

mee p rincipali fa ci t i s et pr est a ti s a n nu a ti m perpetuo in dicto men

se Et i d eo nomine pr ed i c t o renunci a ndo ex c ep c i o n i n o n numera
.
, ,

t e et non solu t e pecunie et d o l l m ali in t es t imonium p r emi so r u m ,

presentem nomine p r ed i cto vobis facio a po ch a m d e solu t o A c t um .

est h o c B a r c h i n o n e secun d a d i e O ct o b r i s anno a nativi t ate Domini

mi ll esimo trecentesi mo nonagesimo nono Sig 58 num Pe t ri Jo r d a ni
x

p r e d i c t i qui h ee nomine p r e d i c t o laudo e t fi rmo .

Tes t es h u i u s r ei sunt : R a ymu n d u s Domenech m erca t or et P e , ,

trus S u er i scriptor B a r ch i n o n e
, .

Sig 58 num Pe t ri P el l i c er íi a u c to r i ta t e Regis n o t a r n pub l ici Bar

,

chinone qui h o c scribi feci t et c l a u si t

, .

LXXIV

D e mi l ohan F er ra n d es prior d e San t o Toribio de Li eu a n a á bos

, ,

los o mmes buenos d el concejo d e S a n tyu a ñ es vasa l los d el dicho mo

n est eri o é a t o d os los otros vasa l los d el dich o monesterio é mios d en

t r o l o s puertos d e Li eu a n a salud é buena u en t u r a Sabet q u e d e mi

, .

propia u o l u n t a d é sin ruego é carga d e a l guna p er so n a ma s a vuestro ,

p i d i m i en t o é por quanto ,
en t i endo que es omme bueno é d iscre t o é
 4 1 9
tal q ue v o s cumple q u e encomien d o e l o fi i gi o d e la alcaldia entr e
,

vosotros d e es t e dia q u e esta car t a es fech a fas t a un anno á Diego

F e r r a n d e s morador en F l o r a n e s mi v asal l o é b u est r o u e s i n o é bos

l e d o é otorgo p o r a l ca l d e por e l d icho t iempo é le d o poder para

que oya abenga di scerna é ju d g u e t o d os los negocios con t iendas é
l e t u e en t re vos a c a eci er en é d e l ante e l pa r ec i er en según d e
p y o s q ,

recho d an d o é o t orgando a pp ell a ci o n é alca d a para d elante mi

,

qualquier d e los que derechamente d é l se a gr a u i a r en é se a l ga r en ó

a p pel l a r en u a r d a n d o l es t odos los o t ros buenos v so s é buenas
g, ¡

cos t umbres q ue l es fasta aqui fueron guardadas d erecham ente se ,

g un t l a jura que sobre t o d o e l lo m e f

i so E man. d o a b o s é á cada
v n o d e u o s q u e lo a ya d es é r ec eb a d es po r b u est r o a l ca l l d e é q ue

báya d es a n té l á sus p l a so s é n o n ante o t ro a l guno por pleito d e

vassa l lo á u a ssa ll o sopena d e sesenta sue l dos d e los buenos é q u e
,

v sed es c o n él seg u n t que me jor é más c o mpl i d a men t e v sa r o n vues

tros antecesores con l o s o t ros alcal d es q u e fuero n en el dicho co n

cejo puestos p o r l os priores q u e fueron en d icho monesterio E por .

q u e d esto fu ese d es c iertos man d é dar a l d icho Diego F e r r a n d es

es t a carta se ll ada c o n mi sel l o é fi rma d a de mi nombre fecha en el ,

d icho monesterio d e Santo Tori bio sabado d iez y seis d ía s d el mes

d e Abril anno d el nascimiento de nuestro señor Jh esu C h ris t o de
mi ll é q u a t r o ci en to s é vn años — Jo h a n es Ferdinan d i
. .

L XXV

Si t omni b us no t um quo d ego F fa n ci sch a v xo r domini Petri d e

Vi l la quon d am t h esa u r a r i i illus t rissimi domini Regis Petri bon e me ,

morie con fi t eor et r eco g n o sco vobis nobi l i Pe t ro d e Quer a l t o mi

,
'
,

liti quod p er m anus F r a n ci sc i Ripol l b a juli bi ll e ves t re S a n cte Co

, ,

l umbe so l ui sti s michi vo l u n t a t i mee il l as bi g i n ti quin que l ibras

,

B a r c h i n o n e q u e michi p er v o s so l v en d e sun t i n mense Ju n i i p r o xi

me l apsi p ret ex t u c u i u sd a m c ensu a l i s p r ed i c te q u a n ti ta ti s quo d
, ,

vos et v ni v er si ta t es ves t re baronie michi fa ci t i s et pr est a ti s anua

t i m perpe t uo d ic t o mense E t i d eo r en u n t ía n d o ex c ep t i o n i peccu
.
,

nie non num erate et non so l u t e et do l i mali fa t io bobis presen t em ,

a p o c h a m d e solu t o in testimonium r e mi sso r u m A c t u m est Bar

p .
_

chinone sex ta mensis S ep tembr i s anno a na t ivitate Dom i ni mi l lesi

mo q u a d r i ng en t esi mo primo Signum F r a n ci sc e p r ed i c t e qui hoc
.

l au d o et fi rmo Tes t es h u i u s r ei su n t I o h a n n es E x emi ni s: sc u t i ffer

, ,

et Bar t h o l omeus F o r l a t a sco l a r i s

, .

S i n n u m Pe t ri P ell i c eríi a u c t o r i t a te regia no t a r u pub l ici Bar

,

chinone qui ho c scribi feci t et c l a u si t

, .
 LXXVI

Sit omnibus no t um quo d ego R a i mu n d u s de Fons senior v i l l e ,

de la Lacuna termini castri vil l e d e Mager procura t or c o nst i t u t u s

, ,

a Bern a rdo de Fons filio meo habens de h iis et a l i i s similibus ple

,

num posse nomine p r ed i cto con fiteor et r eco g no sc o vobis Joh a n n i

,

C a l ul l i vi lle S a n c t e Columb e d e Quer a l to c l a va r i o baronie nobi li s

, ,

Petri de Qu er a l t o filii nobilis Pe t ri de Quer a l to quondam mi li t i s , ,

q uo d nomine et vice h o mi nu m et u ni v er si ta t u m p r ed i cte baro ni e

so l u i st i s et t r a d i d i st i s mi h i et eg o nomine p r ed i ct o a vobis h a b ui

et recepi omnes ipsos t r ecen t os vi g i n ti et duos solidos mone t e B a r

ch inone d e terno consimi l is pecunie q u a n ti ta t i s censuales quos v ni
u ersi t a t es d icte baronie dicto fi l io principali meo fa c i u n t et prestan t
ac facere et prestare t enen t si ng u l i s annis in festo O mnium San o t o
r urn et q ui so l u t u r i er a n t in proxime preterito Omnium S a nc t o rum

fes t o die Et ideo r en u n tía n s om n i ex cep ti o ni p ec cun i e p r ed i ct e non

.
,

numera t e n o n habite et n o n recep t o et dolo malo et a cti o ni jur i um ,

facio nomine pr ed i cto vobis et v estr i s de p r ed i c ti s tr ec ent i s vi gi n ti

et duos so li d i s fi nem et a p o c h a m de re c epto A ctu m est h oc in
.

billa de la Lacuna termini castri ville de Magn er prima d i e Decem

, ,

bris anno a nativi t ate Domini mi ll essi mo q u a d r i g en t esi mo secundo .

Sig gg num R a y mu n d i de Fons sen i o ri s pr ed i c t i qui h oc no min e

p r e d i c t o l au d o e t fi rmo Tes t.es h u i u s rei sunt : B er en g a r i u s l o h o na t ,

te xtor dicte ville d e la Lacuna et R a ymun d i Cardo loci d e O t ello

, , .

Sig 9 3 num F r a n ci sci Lob era n o t a r i i publici castri v il l e d e Mo

,

ger p ro venerabili Bereng a rio O l l a ri i notario publico ei u sd em q ui ,

h o c scripsi t et c l a u si t .

LXXVII

Sepan q uantos esta carta vieren commo V rr a c a F er r a n d es mu ,

ger q ue fu e d e d o n Juan Mar t ines vesi ma d e la nilla d e V cl é s otorg ó ,

é c o n o sci ó que vend ía é ven d ió é d aua di ó por juro d e here d a d

para syemp r e jamás a Gil F er ra n d es el Roxo v esi n o de l a dic h a ui,

lla vna vinna que ella h a en t érmino de la dicha u i l l a en las que di

,

sen d el Alamo que ha por a ll ed a no s d e la vna parte d o n A b ra y m

,

D a rica é de la otra parte Juan F err a nd es sobrino del arcipres t e

, ,

de la o t ra p arte el arroyo la cual dicha u i nn a otorgó é co no sci ó qu e

le ven d í a é vendi ó é daua é di ó seg un d dicho es con t odas sus en t r a ,

d as é co n to d as sus sa ll i d a s é con todos sus v so s é co st ubrc s é con

 4 2 2

LXXIX

Sepan quantos es t a carta d e donacion v i er en c o mo y o d onna

'

Mayor de Otero d el concej o d e Santos fi j a d e A l fonso Sanc h es d e

, ,

Valdeon c o n o sc o e
, é o to r g o q u e d e mi b uena é p r 0 0 pi a vo l untad é
syn premia a lg un a ée p o r r r emed i o d e l as al ma s d el dicho A l fo nso
Sanches mi pa d re é d e la mia q u e d o é d ono al monas t erio d e sen
,

nor Santo Toribio é a v o s lohan F er r a n d es prior d el d icho monas ,

t erio una h a ga d e vinna q u e y o h e cerca l a c a b a n n a q u e dise n d e

,

Otura t érmino d e S a n tyu a n es q u e ha por linderos d e las d os par

, ,

t es vinna d el dicho monasterio q ue fu é d e Sa n t o Johan d e Na ra d o

é d e par t e d e yuso el camino q u e va para C a pejo n Esta d icha do .

nacion d esta d i ch a h a ga d e vin na fago a l dicho monasterio é a vos

el dicho prior p r o o pr i a é pura é n o n r r eu o ca b l e para q ue sea d e l ,

dicho monas t erio libre é quita por juro de hereda r para vender é ,

enp en a r é dar é don a r é trocar é en a g en a r é para q u e fa g a d es d ella

é en el l a a to d a vuestra vo l unta d asy commo d e cosa vues t ra
,

p r o o p i a ; é p r o met o e otorgo d e nunca yr ni venir contra esta di

r

cha d onaci ó n para la d esa t ar nin r r eu o c a r nin m e nguar en cosa

a l guna nin po r a l guna manera antes d e la auer p o r fi rm e é por va
,

le d era para agora é para en t o d o tiempo d el mun d o E so br est o .

r r en u n ti o par t o d e mi to d as leys d e d er ech o s é eseb ti o n es buenas

r r a so n es
q u e e n mi ayudar é e n contrario d esta car t a n i n d e lo p o r

el l a conteni d o fuesen ó pu d iesen ser q u e las n o n pueda para r nin

,

a l legar ; é porque es t a sea fi rme é n o n venga en du d a r r o g u é á T o

ri bi o Peres esc r i u a n o público en Li eu a n a u e fi i e e e i i esta
, q s s ,
s c r u r

car t a é l a signase c o n su signo q u e fu e fec h a en el dicho mo na st e

,

r i o n u eu e d ias d e Enero anno d el nascimiento d e nues t ro sen n o r

Jh esu Christo d e mil l é q u a t r o c i en t o s é seys años Tes t igos q u e es .

tauan presen t es : Johan Gonsa l es Mar t in M a r t ines mong es é Tori

, ,

bio Alonso é otros E y o Toribio Peres dicho esc r i u a n o p o r r u e

, .
, ,

g o é otorgamien t o d e la d icha do nn a Mayor fi s e s c r i u i r es,

t a car ta
é fi s aqui mio si g >B no en t es t imo nio d e ver d a d .

LXXX

Sepan quan t os es t a car t a vieren como yo Gon calo Peres d e T o

r i en o mer i no d e la ju r i d i c i ó n d e Santo Toribio
,
conosco é otorgo ,

q u e d e mi buena é propria vo l untad syn premio é syn en d u si mi ent o

alguno por r r emed i o d e mi anima é d e los mis fi nados que d o é dono

,
 4 2 3
_ _

al mon es t erio de señor Santo Toribio é a v o s Jo h an F err a n d es ,

prior d el d icho mones t erio vn solar de casa don d e yo agora v i u o

, ,

u e es en e l d ic h o lugar d e T o r i eno que fu e d e Pero S a l u a d o r es

q ,

mi a v u el o con sus en t ra d as é sali d as que ha p o r l in d eros d e l a

,

vna parte el solar d e er a é detras é de cues t a h uertos d e Maria de

Eluira é d elan t e l a en t ra d a d e l d icho solar d e er a E yo el d icho
,
.

Johan F er ra n d es prior conosco é otorgo que t omo é r r esc i b o d e vos

e l d icho Gon ca l o Peres merino para el dicho mones t erio el d ic h o
solar d es l in d ado q u e asy d ades é d o n a d es como d icho es é por ,

n o s fa5 er bien é merce d d o u o s en prestamos para el dic h o so l ar

,

vna ha ga de viña á la puen t e de P eryg u a l s m as o t ra h a ga d e viña

,

en la Mo l ina mas una tierra en sobre viñ a mayor p or t a l manera

, ,

é con d ici ó n q u e sea d es v o s é l o s q u e de vos v i ni er en é en el dich o

so l ar mo r a r en v u en o s é l eales é pr o u ec h o so s vasa ll os á mi é al di
c h o monesterio é a l o s priores q u e por t iempo serán é d e d es é p a ,

guedes por l a fi es t a de sant Martin d e No u i emb r e en y n fu r c i o n en

cada a ñ o tres quartas é me d ia d e vino é un se st er o d e t rigo E por .

qu e esto sea fi rme é non venga en d u bd a nos am as las d ichas par

t es man d amos l a ser esta carta que fu e fec h a en el d icho mo n est e
rio t r ey n t a dias d e Enero año d el nascimien t o d e nuestro señ or
,

Jh esu C hristo d e mi ll é q ua tr o c i en t o s é siete años Testigos q u e es

.

t auan presentes : Johan G o n ga l es é Martin Mar t ines monges é To , ,

r i b i o Al fo nso é Johan Peres d el Vall e clérigos de San t o Toribio e

, ,

Fer rand C a b esga é Go n a o Dias cria d os d el dicho mones t erio é

, ,

otros E yo Toribio Peres esc r i ua no por el d icho ruego é o t orga

.
, ,

mien t o fi s aqui mi o sig 83 n o en t estimonio d e u er d a d .

LXXXI

Sepan quantos esta carta vieren como y o Pero F er r a n d es he ,

rr er o v esi n o d e V er g a nn o
, é y o Johana su muger con licencia é
, ,

man d amien t o que me d a é o t orga el dicho mi marido s t ando p r e

sen t e para faser é o t orgar to d o lo con t enido en es t a car t a p or ,

ende otorgamos é c o no sc emo s que ven d emos a vos Maria Herrera

V a r g a n n o muger que fuest es d e Toribio Lasaro l a parte q ue nos
, ,

a b emo s en el mo l ino C h e u i l l o que ess en el termino V a r a n n o l a

q g
qual dicha parte v o s ven d emos c o n entradas é c o n sa l idas é con
todas sus p er ten en si a s é husos é costumbres por quarenta marave
dis desta mone d a noua que fa c en d os blancas vn m aravedi que de
vos r resc ebi mo s en paga c o n su jus t o p r esci o é r r o b r a d e q u e nos
otorgamos por bien paga d os E en r r a so n d e l a paga r r en u nci a mo s
.
 _

4 2 4
_

las l eys d el fuero é d e d erecho t o d as é ca d a una d e el l a s asy é s ,

p ec i a l es como genera l es é d e o y d ia q ue es t a carta es fec h a a d e

,

ll a n t e n o s par t imos é (d esa p o d er a mo s) d e la d icha parte é por est a

carta misma apoder a mos en ella a b o s la dic h a Maria Herrera para ,

q u e s e a vues t ra p o r j uro d e h e r ed a t para vender é empenar é dar

é donar cambiar ena g en a r é para q u e fa g a d es della asy commo
, , ,

d e vuestras cosas ; é obligamos a nos é á t odos nues t ros bienes

para v o s la faser sana en todo t iemp o d el mun d o Fecha ocho d ía s .

d e No bi emb r e a ñ o d e nues t ro S a l u a d o r Jh esu C h risto d e m i l l é

'

q u a t r o c i en t o s e t rese anos Tes .t igos Pero F er ra n d es clérigo é Mar , ,

t i n F err a n d es clérigo é Juan d e Campos v esi n o s d e Verga mm

, ,
o E , .

y o Ferran Al f onso d e V a r se n i l l a scr i u a n

, o é no t ario é no t ario pú

blico p o r l a a b to ri d a t r ea l fui presen t al d icho o t orgamiento é escr i u i

,

es t a carta é fi s a q u í est e mi o syg 58 n o en testimonio d e verdad .

LXXXII

Sepan quantos esta carta vieren commo y o Mari Cues t a mugler ,

de Jhoan d e la Cuesta v esi n a d e V a r ga n n o co n licencia d el dicho

, ,

mi marido q ue st a presen t é m e la da é yo Martino hermano d e la ,

dic h a Mari C uesta fijos de Mar t in R o ged o o t orgamos é c o n o scemo s

, ,

q ue sobre r r esto d e vna h er ed a t q u e nues t ro padre no s o u o d exa d o

en H eru el a é en R o c ed o é en sus t érminos é en C ela d a é en sus tér ,

minos nos amos o t orgamos q u e vos d exa mo s á u o s Jo h ana mu gi er

, ,

de Pero R o yz d e Mu d a nuestra h ermana t o d a l a h er ed a t q u e t o d os

, ,

t res a u emo s en Cela d a é en sus términos é que vos la Johana d ex e ,

d es á nos l os dichos Maria é Mar t ino toda la otra h er ed a t que a u e

mos en H er u el a é en R o c ed o é en sus t érminos é mas p o r quaren t a
ma r a v ed ís d esta mone d a v sua l que fa gen d o s blancas el maravedi E .

vos l o d exa mo s por juro d e h er ed a t é n o s ob l igamos de u o s l o facer

sanno so pena que n o s t o r ni emo s l os ma r a ued i s co n el d oblo é él lo ,

pren d a q ue va l a para siempre E eso mismo yo la d icha Johana .

otorgo con li cencia d el d icho mi mari d o que d o e d ex o a n o s la d i ,

Maria é Martino mis h erm anos la d icha heredad d e H er u el a é de,

R o ced o é que yo aya lo d e Ce l a d a como dicho es E por que esto .

sea firme é valedero é non sea d u b d a rogamos á Johan García d e ,

S a n t i br i a n no t ario público q u e sc ri u i ese esia carta é l a signase d e su

signo fecha vent y vn dias an d ados d el mes de Abril anno d el naci
,

miento d e mil l é q u a t r o c i ent o s é d i ci ses a n n o s Test igos q ue fueron .

presentes : Alonso Fag undo é Mar t ino fi j o d e Jo h an Quil ment e y é , ,

 4 2 6

tro d ineros ja q u eses los q ua l es n o s l ey t es d i cens tri buto perpet uo

al dito senyor comen d a d or en n o n b re é u o z d el or d en Du c l é s por ,

razon d i vn q u o r a l que u o s t ened es si t ia d o en l a parroquia d i Sant

Jayme d e l a d i t a vi l l a q ue t en ed es d el d i t o or d en c o n fadiga loys
, ,

mo comiso seg un t fuero v so é co stu n b r e d el regno di Va l en cia E

, , .

porque a q u est o ys el fey t o d e la ber d at man d o u o s en d i seyer fey ,

t o el presen t é pub l ico a l b a r á d i paga é d i recepta a t odos t iempos

fi rme é va l e d ero F ey to fue a q u est o en l a vi l la d e Mo n talban ca tor
.

ce dias d el mes d e O c t ubre anno a n a ti u i t a t e Domini mi ll esimo

q ua d r i ng en t esi mo d ez i mo o c t a u o Testimonias fu eron a esto p r e
.

sentes : Francesco Casta u é Guillen Mar t ines b eci no s d e Montal ,

ban Sig £8 no d e mi Ro d rigo d e A l ta b o s no t ario púb l ico d e la villa

.

de Monta l b an é por a c to r i d a t real p o r to d o el regno d e Arago n qui

á las cosas so b r ed i t a s pressent fui é escr i ui r fi z .

LXXXV

Este es tras l a d o de vna c l a usu l a que se con t iene en el tes t a

men t o d e d oña Leonor Mar t ines muger q u e fu é d e Dig Sanchez d e
Barros vesi ma moradora q u e fu é en To l e d o a l a c o l l a ci ó n d e Sant
,

S a l u a d o r l a qua l c l ausula está esc r i p t a en e l dicho t estamento el

, ,

qual es escr i pt o en pergamino d e c uero sano é sign ado d el signo

d e Ferran d Mar t ines no t ario é fu é fecho é o t orga d o en To l ed o en
,

vein t e é tres d ías d el mes d e Marco d e l a ñ o d el nasci miento d el

nuestro Salva d or Jh esu Christo d e mi l l é q u a t r o ci en t o s é quinse
,

a nn o s ,
la cua l d icha clausu l a comienza asi : Man d o a l c o n u en to
é monjas d el monas t erio d e san t a V r su l a d e Tole d o porque rr ue ,

guen a Dios por mi a l ma d e l a sa l que yo h e é tengo en l as sa l i nas

,

d e Pera l ejos qu a tro fanegas de sa l para q u e sean suyas para siem,

pre j a más si n ninguna co ndición l i b res é qui t as E es t e t rasla d o

. .

fu é saca d o d e la d icha cl á usu l a d el d icho testamen t o o r eg i n a l d e la

dicha L eonor Martines é c o nc er t ámo sl a co n e l l a los esc r i u a no s p ú
b l i co s d e To l e d o q u e nuestros nombres esc r i u i mo s en fi n d este
scrip t o q u e fué fecho é concer t a d o en To l edo d ies y seys d e Mayo
, ,

de l a ñ o d el nascimien t o d el nuestro S a l ua d o r Jhesu Chisto de mi l l

é q u a tr o ci en t o s é d ies é n u eu e an u os .

Yo Pero F er ra n d es esc r i u a n público en Toledo so t estigo Yo

, ,
.

Al fonso F er r a n d es esc ri ua n o púb l ico en (To l e d o ) Pe t rus F err a nd y

, .

Al fonsus F er n a n d y .
 4 2 7

LXXXVI

Sepan quan t os esta ca rt a vieren como yo Pero F er ra n d es de

Vil l aman d os é yo An t ona F er r a n d es su cria d a ven d emos á vos , ,

Al fonso Gon a l es clérigo vna t ie r ra q u e nos a u emo s en el término

s

d e Vi ll amandos q u e d et er men a d e la pri mera parte t ierra d e l o s

, _

c l érigos é d e l a segun d a t ierra d e Juan Ro d rigues d e V i l l a q uexi d a

, ,

é d e l a tercera parte tierra d e l o s fi jos d e Pero Prieto por precio que ,

rr esc i bi mo s d e vos quinien t os ma r a ved ís des t a mone d a corrien t e

d e nues t ro S en n o r el R ey q u e fasen d os brancas el marave d i d e ,

q u e nos otorgamos por e n t r eg o s é bien paga d os E ninguna cosa .

non r r ema n ec i ó en vos por nos paga r é en r o br a mi en to quan t o a ,

nos é á vos progo E d es d e oy d ia en d el a n t por esta carta vos da

.

mos el j uro é l a p o si si ó n p r 0 p i ed a t é sen n o r i o d esta sobre d ich a

tierra asy d et er men a d a q u e vos nos u en d emo s para q u e vos q u e
, ,

l a en tr ed es ée a y a d es por juro d e h er ed a t para siempre jamas para ,

dar é donar é ven d er e é en p en a r é camiar e n a jen a r e para fa ce r

d ell a é e en e ll a t oda vuestra vo l unta d asy en l a vida commo en la
,

muerte E ob l igamos nos por nos e p o r t odos nues t ros bienes

.
,

mu ebr es é r r a yses g a n a d o s é por ganar d e v o s lo sa n o a r é faser

, ,

sana a to d o tiempo q u e sea d e to d o d eman d ant ó en b a r g a n t e que

sea é r r en u n c i a mo s l a eseb c i ó n d e l o s ma r a v ed i s so b re d icho s que
'

non po d amos d esir que po d amos d e sir q u e nos nos fueron da d o s ,

nin con t a d os nin entr eg a mi en t a nuestra par t e p a sa d o s e

,
é se l o ,

d exi er mo s nos o otro p o r nos otorgamos q u e n o s non va i a en ju i

, ,

sio nin fuera d é l E por que e sto sea fi rm e é non venga en d ub d a

.

r r o gu emo s a A l fon L opes e su notario púb l ico

esc r i u a n o d el R ey é
,

en l a su corte é en todos l o s sus r r eyn o s q u e escr eu i se o fec i ese ,

escr eu ir esta c a r t a é l a signase d e su signo Fecha en L aguna onse .

dias d e Desi emb r e a ñ o d el n a sc emíen t o d e nuestro se ñ or Jh esu

Ch ris t o d e mill é q u a t r o c i en t o s é d ies é n u eu e años Testigos que .

fueron presen t es Al fonso F er ra n d es curero d e A t ares Martin A l

, ,

fo n so é Pero F err a n d es é Ferran d Pe ll is d e V i l la st r ego é otros E

, , ,
.

yo A l fonso Lopes escr i u a n o é no t ario pú b lico sobre d icho a es t o

,

q u e d icho e s fu y presente é a l d icho ruego fi s esc r i u i r es t a carta é

ñse aqui mi signo ta l por tes t imonio .

L XXXVI I

S epan quan t os es t a car t a vieren commo yo M a r ty n o fi jo d e ,

Mart yn R o b r ec ed o vecino de V er g a n n o o t orgo é conosco q u e ve n

, ,
d o a vos Pero R o yz , fij o d e Yuan Peres , vecino d e Mu d a , un a faza
d e pra d o en t érmino d e V a l d efo r n o so con en entra d as é con salidas
é con t odas sus pertenencias q u a ntas l e p er t en esc en é p er t en escer
d eu en d e d erecho , p o r d ocientos ma r a v ed ís q u e d e vos r r eci by en
precio é en paga , con su justo precio é r r o b r a , d e que m e o t orgo
por bien pagado á toda mi v o l un t a t , é en t r a gón d e la paga rr enu n
t i o las leys d el fuero é d el d erecho é cada vna d e ll as é l a l ey que
dice q u e l os t estigos d e la carta vey a n facer l a paga ó parte d e ll a ,
é l a o t ra l ey q u e d i ce q u e el compra d or sea ten u d o d e facer sana la
paga fas t a d os años en tal m a nera q u e m e n o n valan á mi nin á
otr o po r mi , en juyci o nin fuera d é l E d e oy dia q u e es t a carta es
.

fecha a d el a n t me par t o é q ui t o d el j ur é t enencia é señorío q ue en

la dicha fa ga d e prado a u i a , é p o r esta car t a apo d ero en el l a a u o s
el dicho Pero Roiz , p ara q u e sea v ues t ra , libre é q ui t a , por juro de
h er ed a t , para ven d er , en p eñ a r , t r o q u a r , en a jenar , é facer d el l a como
fa g a d es d e la cosa m as propia q u e en el mun d o a u ed es E ob l igo .

a mi c o n todos mis bien es , muebles é rr a yc es, a u i d o s é por auer , d e

u o s la facer sana t o do t iempo d el mun d o so pena d e] doblo , é l a
u en z i o n que vala para siempre jamas . E por que es t a sea fi rme é
va l edera é non venga en d ub d a r ro gu é á Juan García de San Ci
brian , notario público a postolica l , qu e esc ri u i ese esta cart a é la sig
n ase d e su syg n o Fech a v ey n t d ias d el mes d e Enero , año del nas
.

cimien t o d e nues t ro S a l u a d o r J esuch ri st o d e mill é q u a t r o c i ent o s é

v ey t é vn anos Tes t igos q u e fueron presen t es r r o g a d o s: Domingo
.

A senxo é A l fonso Pernia vecinos d e Vergano

, otros E yo el di .

c h o notario que fu i presen t e con los dichos t es t igos a todo l o

,

sobre d ic h o é al d ich o r ru eg o scri ui es t a car t a é fi z aqui mi o

,

sig +]3no en t estimonio d e ver d a t .

LXXXVIII

Yo Diego Go nzales c l érigo d e l a egl esi a d e Santo V egeynt e de

,

A v i l a o t orgo é conosco q u e r r eceb i é so bien pagado de n o s Mi

,

gue l Ro d rigues c l érigo d e la igl esia d e Santo V egeyn te d e t odos

, ,

l o s ma r a v ed ís é fa neg a s de p a n é o t ras cosas q u a l esq ui er q ue vo s

me d eui a d es por r r a so n d e las ma yo r d o mía s a nsi de c a pe l la ni as
, ,

co mm o d e a ni u er sa r i o s d e q u e vos el dicho Miguel Ro d ri gues cl é ,

rigo a u ed es sey d o mayordomo d e l o s dichos c l érigos de la dicha

,

eg l esi a fas t a el d ía d e oy q u e esta c a rta es fecha E por qu e es v er

,
.

d a d d i u o s este nl u a l á de co n o sc i mi en t o fecho en Aui l a ci n co días

, ,

d el mes d e Se t iembre a ñ o d e mil q u a t r o ci ent o s veyn t e é d os

anos .
 —
4 30

a mo n est o en virtud d e obe d iencia so p ena d e excomuni ó n pri

,
et ,

m o secun d o et tercio á qualquier cléri go d el d icho obispa d o que

, ,

p o r v o s el d icho lohan G a rcia fuere requeri d o q u e v a ya é l legu e

con vos ó con vuestro procura d or en vues t ro nombre a l a eg l esi a
d el d icho l ugar de Tol l o é v o s ponga en posesion real actua l u el , ,

quasi d el dich o bene fi cio é r et o ri a d e Santiago d e To ll o p o r el c e

, ,

r r ojo é l l a u es d e las puertas principa l es é por las cuer d as d e las

,

campanas é por los l ibros cálices é ves t im en t as d e l a dicha egle

, ,

sia é otros ornamentos della Otrosí por esta dicha car t a mando
,
.
,

é a mo n esto en virtu d d e obe d iencia é so la dicha pena d e ex c o mu

n i ó n á todos los om es é mu g i er es asi clerigos como l egos v ez i n o s
, ,

é mora d ores en el d icho l ugar é a to d os los otros en los t érminos é

,

so la campana d el dicho l ugar que d e aqui en a d elante vos ayan ,

e r esci b a n por clérigo r eto r d e la dicha eg l esi a d e San t iago d e To

l l o é vos acu d an é fagan dar é a c o d i r con todos los dichos frutos
,

a la d ic h a eg l esi a é r et o r i a p er ten esc i en t es é d eu i d o s en qualquier

manera seg u n d que mejor é mas c o mpl i d a men t e a c o d i a n é so l ía n
,

a co d i r al dic h o Juan Peres é a l os o t ros sus antecesores r o to r es que

por tiempo fueron d e l a d icha eg l esi a é r et o r i a E o t rosí por esta .

car t a vos d o y poder é licencia para o y r con fesiones é dar peni t en

cias é dar é faser é a mi n i st r a r l os sacramentos d es t a eg l esi a á los
fe l igreses d e l la ca d a vega d a q u e l es comp l ier é menester fuer En .

testimonio d e l o qual man d é dar esta mi carta d e co l l a gi ó n firma d a

d e mi nombre é sel l ada c o n el se l lo d el d icho señor obispo d ada en ,

L eon primo d ia d e Desi en b r e anno d omini mi l lesimo q u a d ri ng et é

simo t ri gésimo nono Testigos q u e fueron presen t es : Pe d ro d e T r e
.

vi no é A l fonso d e L eon fami l iares d el d ich o señor p r o u i so r Jo — .

,

—
h an es Pe t rus B a c h a l a u r eu s legum Johan Go n ga l es no t ario apo s
, .
,

t ó hco .

Yo Diego G a r cía arcipres t e d e la villa d e V o lés capel l an d e

, ,

nues t ro se señor el R ey : otorgo é conosco q u e p o r ras on que l so

prior é freyres d el co n u en t o d e V o l és tenian una casa ques cerca
d e l a eg l esi a d e Sant A n d t é s a l ed a n no s d e l a un a parte casa d e
,

Pero F er r a n d es v a r d er o é d e l a otra parte

, ,
aben Crespo en l a …
,

cua l dich a casa t enía yo l a t er gi a parte é los dichos 5 0 p r ior é frei

r es l as dos par t es ; l a cual dich a terci a parte d e casa l es yo vendi é

tr a 5 pa ssé p o r q u a t r o ci en t o s ma r a v ed ís d e los q u a l es me o t o rgo por

con t en t o é pagado é por que es ver d ad l es d i esta aluará de cono s
,

cimiento en que fi rm é mi nombre E por mayor a bo nd a mi en t o ro .

 4 31

gué á M i g uel l Garcia escri ba no d el prior de V c l é s q ue la fi rmase ,

d e su nombre Fecha v ey nt e é ocho d ía s d el m ess d e Ju n io anno

.

d el Nuestro Senor l h esu Chris t o de mi l l é q u a t r o c i en t o s é q u a r en

— .
—
ta é un an os Diego Garcia Migue l García escri ba no
.
,
.

XCII

Yo Yn 1go L op es d e M en d o ga señor d e la Vega fago saber al

, ,

mi alcal de mayor de mi m erinda d d e Li eu a na é a l mi merin o ma

yor d e la d icha mer i n d a t qu e agoran son 6 serán de aqui a d el a n t é
á qua l quier ó a q u a l esq u i er d ellos é a t o d o s los otros a lca ld es de
la dicha mi merin d a d que l prior d el monas t erio d e San t o Toribio
d e Li eu a n a se me q u er r ell ó é d ixo q u é l é l os o t ros priores q u e fu e
r o n antes d él d el é monasterio q u e es t ando en p o si si ó n u el q u a sy , ,

d e la ju r i d i c i ó n d icho oeui l quan t o es é atañe en los vasal l os d el d i

c ho monas t erio d e San t o Toribio d e poner un alcal d e para o y r é

librar l o s plei t os geui l es entre los dichos vasallos d el d icho monas

t erio q u e agora mismamente l e es l ec h o perturba ci ó n é i n q u i e
,

t a ci ó n al d icho monas t erio é prior en l a d ich a ju ri d i c i ó n geu i l

por l o s dic h os mis alcaldes é m erin o E yo queriendo guardar .

al dicho mona st erio d e San t o Tori bio segun d eu o l a d icha po

, ,

sesi ó n q u e asy d ise en que está es m i merce d é v o s mando que

,

d ex ed es é c o n si n t a d es al dicho p rior é a sus alcal d es que l a sy po

sieren ayan l a d icha ju r i sd i c i ó n eb l en t re los vasa l los d el dicho
g y
monasteri o asy como se v só é acostumbró en tiempo d el sen n o r a l
miran t e d on Dieg o d e Men d o ca mi padre é d e la se ñ ora d oña Leo
, ,

nor d e l a Vega mi ma d re q u e Dios aya E l os v n o s nin los otros

, ,
.

no n fa g a d es en d al p o r alguna manera so pena d e l a mi merc ed é

,

d e d os mi l l ma r a v ed ís a c a d a v n o por quien li n ear d e l o asy fas er é

eo mp l i r para l a mi mesa Fecho veyte é ocho d ía s d e Agosto a ñ o
, .

d el n a sc emíen t o d e l nues t ro señor Ih esu c h i st o d e mi l l é q ua t r o ci en

tos é quaren t a é vn años Y ñ yg o L op es
. .

XCIII

Yo el R ey en bi o muc h o sa l u d ar a vos l a d en ota re ligiosa d ona

Maria A l varez d e Aya l a priora d el mones t erio de San t o Domin go
,

el Rea l d e la muy n o b l e i b d a d d e To l e d o co mmo aque ll a d e quien

g ,

mucho fi o Bien sa b ed es q u e yo estan d o en esa gi bd a d este presen

.

t e a ñ o por vues t ra parte é p o r par t e de l o s traperos desa d ic h a

,

g d a d me fueron d a d as cier t as peti ciones é presentad as cier t as es

i b
 4 32
_ _

eri p t u r a s en el mi consejo sobre el d ebate ques en t re vos é el l os

,

sobre el ven d er é tener d e los paños en el a l ca y geri a é meso n d e

l o s p años d esa gi b d a d las cuales pe t i ciones é escr i p t u r a s d is q ue
,

p o r e l mi relator fuero n da d as á vn vuestro procura d or é q u e son

en vues t o po d er E p o r q ue yo t engo d ados en el nego io cier t os
r
.
c
j u e se s l o s q u a l es han n esc esa ri o v er las d i chas esc r i p t u r a s é la ,

p arte d e l o s dichos t raperos se q u ex a p o r v o s ser d a d as pues eran ,

presentadas po r amas las par t es en el mi consejo P o r ende yo vos .

,

m an d o que l uego vista l a presente en bi ed es an t e l o s dichos mis

j u e se s que yo en este nego cio tengo d a d os t o d as é q u a l esq u i er es
,

c ri p tu r a s q u e fueron d adas é presen t adas ante mi en el mi consej o ,

p o r vues t ra parte é p o r parte d e los d ichos trap eros sobre el dicho ,

negocio é so n en vuest ro poder ó d e vues t ros procuradores porque

e l los las vea n é faga n sobre el l o l o q u e deuan con justicia ; é por
cosa alguna non cumple que fa g a d es en d e al Da d a en la vi l l a d e .

M a d ri gal v eyn t ed o s d ias de Agos t o a ñ o quarenta é t res — Y o e l .

R ey — Y o Diego Gon ga l ez de Ma d ri d l o fi se esc r eu i r p o r ma nd ado

.

d e nu es t ro señor el R ey .

XCIV

Sepan quan t os esta ca rta vieren como yo Ferrand Abril v esi no ,

d e V i l l a ma nd o s o t o r g o é conos co p o r es t a carta q u e ven d o a vos Al

,

fo n so Go n ca l es clérigo é cura d e Castril l ino q u e est a d es p r esen t t

, ,

v n a s casas q u e yo h e en Vi l laman d os co n su cor r a l é syn los huer t os ,

q u e determinan d e la u na parte c a ll e d e Concejo é co n h ue rtos d e

Mari a C eced er a las q u a l es d i chas casas vos ven d o c o n t o d as sus en
,

t r a d a s é sa l idas é d erechos é p er t ene n cias quanto s han é a u er d euen

, ,

p o r q uantia d e t r esi en t o s é quaren t a ma r a v ed ís d es t a moneda v su a l ,

de l o s cua l es me o t orgo po r bien pagado é entrega d o si t o d a mi v o

luntad ; é en r r a so n d e l a paga renun cio l a s leys d el d erec h o q ue fa
blan en st e caso é p o r esta car t a v o s d o p o d er para q u e las p o d a d es
entrar t omar é ve n d er é en p en a r é faser d ellas como d e cosa v ues t ra
,

propia E o b l i g o me de vos las faser sanas é de pas so pena q u e vos

.

pague l o s d ichos ma r a v ed ís d e l a d icha compra con l as cos t as é co n

el d o blo p ara l o qua l o b ligo mis bienes Fecha la car t a en Toral
.

v ey n t é cinco d ias d e Julio anno d el nascimiento d el nues t ro sen n o r

l h esueh r i st o d e mill é q ua t r o c i ent o s é quaren t a é siet a n n o s Tes t i .

g o s q u e fueron presentes : A l fon Soto é Ferrando Sanches é Juan

Riesco v esi n o s d e Toral E yo el d ic h o Pero F er r a n d es d e Val l ado
.

lid escribano é notari o público sobre d icho fuy presente a todo lo

, ,
 XCVI

Conce jos é alcaldes é o mbres buenos mis vasallos de la mi t i e

rra de l a R eyg n a v o s fago saber q ue el prior é monj es é c o n u en to
,

del mones t erio de San t o To ribio de Li eu a n a me S uplicaron é roga

r o n q u e m e p l o g u i ese d e l es d ar l icen cia para que p o d i essen p a seer

t od os l o s sus gana d os granados é menu d os asy commo so n h ueis

, ,

é vacas ovej as é cabras é puercos en t odos l o s t érm i nos d e l a mi

, ,

tierra de l a R eyg n a guar d ando pan en to d os fasta que sean sega

, ,

dos E yo p o r ser u i ci o de Dios é p o r d eu o ci o n d el cuerp o santo de

.

sen no r San t o Toribio el qual sea ssi emp r e en mi guar d a les d i é

, ,

o torgué la dic h a li cencia para q ue puedan p a sc er d e noche é de

,

dia con t odos l o s dich os ganados en to d os l o s dichos t érminos d e

l a dic h a mi tierr a donde l o s vuest ros p a sci er en p o r l o qual vos
, ,

r r u eg o eé ma n d o q ue non fa g a d es en d e al en ninguna manera nin ,

les p ertur b ed es nin p r en d ed es nin los l eu ed es cosa al g una nin so

, , ,

corro alguno so pena d e la mi mer ced é de d o s mi l ma r a v ed ís a

,

ca d a v n o que el con t rario fesi er e p ara l a obra de la mi casa d ebo

'

t a de Huergano Eso mesmo mando a qua l quier mi a l c a l l d e o ma

.

y o r d o mo de la dich a mi t ierra q u e c a d a é
é q u a n d o que el prior de
San t o Toribio en bi a r e a pescar á l o s r r i o s d e l a dicha mi t ierra ,

amostr ando cart a d el prior ó convento d el d icho monesterio para

q ualquier alcalde ó mayordomo q ue por mi esto u i er e mando que ,

l e dexen pescar sin en b a r g o alguno en t o d os l o s rr i o s é posos é

,

esta n c a l es E l o s v mos nin los o t ros n o n fa g a d es en d e al so l a di

.
,

c h a pena De l o q ual les man d é dar esta mi cart a fec h a a onse dias
.

de O t ub r e anno d el nascimiento d el nuestro S enn o r I h esu C hr is t o

,

de mil é q u a t r o ci ent o s e sesen t a an uos Juan de Tovar Do n

— — . .

Hernando de Tobar .

XCVII

No u eri n t v n i u er si presen t es li t ter a s i n sp ectu ri quo d n o s domi

nus dominus A 1u a r us de Luna S a er e T h eo l ogie magister or d inis , ,

minorum Dei et a p o st o l i c e se d is grat ia E pi sc o pus E mbr o nensi s in

, ,

nobili ei ui t a te de Ba c ca Gi eni en si s d i o cesi s die vero sabbat i qua

, ,

tuor t emp o mm post ci n er em decima tercia mensis Marcii intra , ,

ec c l esi a m ea t h ed r a l em S a n ct e Marie d ic t e ei ui ta ti s in capella Sanc t i ,

Petri M a r ti ri s generales ordines celebran tes de l i cent i a reveren d i

, ,
 4 35

in Chris t o patris et domini domini Al fonsi ea d em gra t ia epi sc 0 pu s ,

Gi en i en si s ea d em d i e d i l ect um nobis in C h risto P et r um d el Casti

,

l lo li lium J o h a n n i s d el Casti l lo illustrissimi p r i n ci p i s domini nos

, ,

t r i Regis Castell e et L egi o n i s scriba et L eo n o ri s R o d er i ci ejus vx o

ris v i ci n o r um loci de Rus d icte d i o cesi s de l eg íti mo m a t rimonio
, , ,

o c r ea t u m n o bis p r esen t a t um ac secundum j uris formam ri t e et

p r ,

legitime ex a mi n a t u m a d primam cl eri c a l em tonsuram Deo fa u en

, ,

t e ibidem d u xi mu s pr o mo u en d i et p r o mo u emo s per presen t es In

,
.

cu i us r ei tes t imonium has nos t ras presentes 1itter a s n o str o q u e no ,

mine et sigi l lo ac n o ta r i i i nfr a sc ri p t i r o b o r a t a s et mun i t a s eidem ,

Pe t ro d uxi mu s co nc ed en d a s datas et ac t as in d icte ei ui t a ti s B a ega

, ,

di eta d i e p r ed i ct i mensis anno a nat ivi t a t e Domini millesimo q ua

,

d ri ng ent esi mo sexag é simo secundo — A 1 u a r u s E br o n en si s E p i sco .

,

pus —A 1fo nssu s Di d a ci a pp o st o l i cu s n o t a r i us

'

.
.
,

XCVIII

l uan de Aguilar é M en c1a mi muger b esi n o s d e la vi l la de

Y o ,

Agui l ar o t orgamos é c o no scemo s q ue t omamos en r r en t a é en

,

nombre d e r r en ta de b o s d o n I u a n d e Puer t o por la gracia d e Dios ,

abat d el monesterio d e Santa Maria de Agui l ar é d e b o s fray Ferr ,

nan d o de Aguil ar prior é de bos fray Pedro de Nestares 5 0 prior é

, , ,

d e bos fray Pe d ro d e C a st a n n ed a sacris t an é de bos fray F er r na d o , ,

de Ceba l los gel ]eri so é d e bos fra y l uan d e la Lastra can t or é d e

, , , ,

t odos l os otros freyres é co nb en t o d el dich o mo n est eryo la bues ,

tra h uerta que bo so t r o s é el d y ch o monesterio abe d es é p o seh ed es

eu la d icha byl l a d e Agui l lar cerca d e la yg l esi a de San Seb as t ian , ,

p o r ocho a n n o s primeros siguien t es l o s q u a l es d yc h o s ocho a n n o s ,

c o men ga r án el dya de San l uan de Iunio anno de mill c u a tr o i en

g
tos é sesen t a é t res a n no s é en r r en ta q u e bo s dé é pague en cada
,

v n o d e l os d icho ocho a nn o s t r eyn t a ma r a v ed i ses; é por es t e co

n o se i mi en t o prometemos a buena fe syn mal enganno é syn ea u ,

te l a d e v o s d ar é pagar l os d ichos t r eynt a maravedis en cada u n o

,

de los d ichos a n n o s al d ic h o plazo é la manera que dicha es é en ,

fyn d e l os d ichos ocho a nn o s d e vos d ex a r l a d icha h uer t a libre é

desembar gada é r r ep a r a d a : é porque es ber d a t que de bos los sobre
d y ch o s t omamos l a d ich a h uerta en la manera que d icha es dimos
b os es t e a l ua l á d e c o n o sci mi en to fyr ma d o d el d ic h o l uan de Agui ,

lar mi ma ry d o que fu e fech o á v eyn t e sy et e dias del mes de J ul l i o

, , ,

anno de m ll é cuatro cien t os é sesen t a é t res a n n o s l uan d e

i — .

Aguilar — La paga el dia d e San Martin

. .
 XCIX

E l —
Rey Venerable m aes t re bien amado nuestro : a u emo s res
.

ci u i d o
la le t ra que nos enbi a st es d e commo es r ed usi d o á nuest ra
obedien cia el monesterio de Poblet A u emo s d elibera d o que est ed es
.

quedo é d ende non p a rt a d es a ninguna par t e fasta q u e n o s sean

reducidos todos esos logares de en d er red o r a nues t ra obedien cia é ,
avn fasta que sepamos del con d e de Pradas l o q ue fará ; de d onde
es yd o é v o s escri u a mo s aquello q ue d eu ed es faser Dada en el real .

de Gemara á vein t iseis dias d e Ju l iol d e mi l q u a t r o c i en to s sesen t a

é q uatro — R e
.x l h
o a n es — Diego de Paredes Secre t ario , .

Lo R ey —Venerable abbat r el i gi o s é amat consell er nostre v uy

.
,

deu part ir de Tarragona la nos t ra a r t el l er ía per venir d e ca P r egam .

é encarregam vo s quan t po d em tr a meta u bones espies la vía de

,

To rt osa p er t a l q u e si gent alguna dels en emi ch s vi ni a n per fer a l

,

u n dan en la dita a r t ell er ía a q uells q ue la portan si an d e con t i

g ,

nen t a ui sa ts per que la meta n en bon r eca p te Do n ch s veu quan t

, .

h i vá donan hi l o b o n r ec a pt e q ue d e vos con fi am Data en Tarre

,
.

ga á vint de Abril mil l c u a t r eee n t s sei x a n t a cin e — Rex l o h a nes

. .

C h ris t ianus secr et a r i u s .

Lo rey — Venerable abba t r eli gi o s amat conseller é a l mo yner

.
, ,

maio r nostre Vos t ra l etra h a uem r eebut ensemp s ab los capi t ols
.
,

fe t s é fermats ab en l ouer q ui sta en l o Castell dels H o mell s d e na

,

Gaya ; é vista la d ita vos t ra letra é capitols nos som contens que ,

passen en la forma é manera q ue vos l os h a u eu fet é ferma t é a xi ,

los co nfi rmam é loam De Tarragona a d o tse d e Maig a l es on se

.

er es abans de mig jorn d el any de mi l cua t r eeen t s sei x a n ta set .

Rex l ob anes .
 —
4 38

otros é q ualquier d e v o s que ge l o p er t ur b a d es é o cu p a d es ó quere

d es per t urbar é copar ; é pi d i o me que l e fi si ese complimen t o d eju s
tisia : por q u e vos ma nd o que voso t ros nin alguno d e vos nin , ,

otros algunos non sea d es osados de gelos entrar nin tomar nin
, , ,

ocupar so p ena d e seysci en t o s ma ra v ed i ses a cada u n o por ca d a

,

vegada para la mesa d el dic h o senor conde Pero si contra esto

, .

que d icho es a l gun a rason ó derec h o t en ed es por que lo non deua

d es asy faser nin eo mp l i r man d o v o s q u e d el dia q u e con este mi
,
'

man d amien t o sea d es requeri d os fas t a seys dias primeros p a r esca ,

d es ante mi por que vos yo oya con la parte é guar d e vues t ro d e

,

rec h o Fecho á dies é n u eu e d ias d e Enero año d e mi l l é q uatro

.

cientos é se t en t a é quatro añ os — Alonso d e la Torre . .

El R ey — Conde parien t e : vuestra l e t ra re cebi é oy l o que F er

.

nando d e Aran d a me d ixo d e vuestra parte a l q ual r e5 p o n d í; é ago ,

ra h e fa b l a d o con d o n Sancho d e Rojas mi ma est r esa l a é criado , ,

vuestro fijo algunas cosas q u e d e mi par t e vos digo Yo vos mu

, .

c h o ruego é mando q u e l e deys en t era fe Asy mesmo vos fago sa .

b er como por man d amien t o mi o é con mi l icen cia se ha d esposado

, ,

c o n doña Margarita de Lemus dama d e l a muy i l us t re Reyna mi,

muy cara é muy amada muger a l qual h e ayu d a d o para su casa ,

miento con aquello que el t iempo me h a dado lugar Bien conos co .

q ue po r ser vuestro fi j o é p o r los cargos q u e d e vos tengo y por ,

l os ser ui ci o s q u e d é l he re cebido merece muc h o mas pero dando , ,

m e Dios t iempo para ello sed eyer t o que r ecebi r á d e mi otras ma

,

yores mercedes De Burgos a vein t e dya sd e No u i embr e d e se t ent a

.

—
y seis años Yo el Rey P o r mandado d e l R e — Gaspar d e A ñ
. .
y r y o .

En Camarma de la A l d eyu l a here d ad d el mones t eri o d e San t o ,

Y d término é ju r i sd i ci o n d e Guadalajara a v eyn t e d ias d el mes d e

, ,

Mayo año d e nues t ro Salva d or l h esu C h ris t o de mi l é q u a t r o ci ent o s

é se t en t a é sie t e años en presen t ía de mi el no t ario é t esti gos
,

yuso escritos p a r esci ó y presen t e Juan d e Burgos en nombre é

, ,

como procurador sos t i t uto q u e es d el h onra d o se ñ or Diego d e Lu

xan administrador perpe t uo d el pri o r a d g o de San t o Y d é d ixo que
, ,

r eq u ería é requirió á Juan Le ccano r en t er o d e la d icha A l d eyu l a

 4 39
—

que non acudiese nin acu d a c o n ningun p an nin ma r a v ed ís nin , ,

otras cualesquier cosas q ue aya d e d ar d e ren t a ó t err a go s ó en

otra qualquier manera pertenecien t es al dicho p r i o r a d g o nin con ,

parte dello a ninguna persona salvo al d icho Diego d e Lu x am ó

, ,

a quien su poder para ello o v i er e con p r o t esta ci ó n que le li zo q ue

,

si a otra persona a l guna l o pagare salu o a l d icho Diego d e Luxa m

,

ó á su procura d or en su nombre q u e l o pagará otra ves é p o r mas

,

a bo n d a mi en t o le n o t i fi c a u a é no t i fi có las seeu t o r i a l es d adas é d is

cem i d a s en cor t e d e romana sobre el dich o p r i o r a d g o de l as q u a l es ,

le fi z o demostracion ; é rog ó á mi el i n fra escri t o no t ario gelo d i é s

por t est imonio Testigos que fueron presen t es : Pedro d e Sep ulue d a
.

é An t on de Valdep eñas é Andrés de T o r d el a g u n a E y o Juan d e

.
=

Sa n t er uás c l érigo d e la d i o c esi s d e L eon no t ario púb l ico apost ó

, ,

lico fuy presente á to d o l o que dicho es con l o s d ic h os t estigos é

,

co n el d ic h o Juan d e Burgos é co n el dic h o Juan Le ccano é vi é o y

fazer el dic h o re q uerimiento este en t estimonio d e l o qu al fi ze a q uí
,

este mi o acostumbra d o si gno rogado é requerido 83 Juan de =

S a n t er u a s notario apost ó lico

, .

Conosco eu Diego d e An d ra d e d e Porras q ue tiño de v o s h o

señor don Rodrigo aba d e d e Ferreira q u e t eñ o de vos en pres t a
, ,

mo qua t ro o yt a ba s d e pan que vos so n d eui d a s cada año por lo

pe do altar ena i gr ei a de Vi l amea n é huna o yt a b a q ue vos h a d e
,

d ar d e foro Pero B a a squ es d e V i l a mea a é es t o en quan t o fo r vosa

,

b o o n ta d e E porque h e ver d a d e fi r mi y esta carta de m eu nome

.
,

scripta a quince d ias d o m es d e Se t embro d o a ñ o d e o yt eent a é

i n u años — Diego d e An d ra d e
g q o . .

CVIII

En la villa de To r d el a g un a onze dias del mes d e N oviembre

, ,

a ñ o d el nas imiento d e nuestro S a l u a d o r l h esu Chris t o d e mil l é

c
q u a t r o c i en t o s é ochenta y nueve años es t e dia a nt el o n r a d o el
, ,

bachi ll er A l onso Ruis d e Vel l on t en yen te d e governado r é en p re

,

sen cia d e mi el escri ua n o é tes t igos yuso escri t os presen t es t an d o ,

Juan d e Sa l ce d o vecino d e la vi l la d e T o r d el a gu n a morador en

, ,

T o r r ez i ll a p a r esci ó y presente Juan d e Robres en nombre que

, ,

t omó que se d ixo ser d el r eu er en d o senor d on Di eg u o d e L uxam ,

prior d e S a n tui d é d emandó a l dic h o Juan d e Salce d o q u é l tiene

,
 — 0
44

del d ic h o señor prior una ma sti na d e ganado pidió al d ic h o señor

t h en i en t e que le condene á que l e dé en el dicho nombre la d ich a
ma sti n a ó por el l a v ei n t reales de pla t a cas t ellanos con las costas ;
, ,

é luego el d ic h o Juan de Salcedo dixo q ué l tiene la dicha ma st i n a

é q u e l e dará dán d ole término para ello ; y l u eg u o el d icho senor
t en yent e de consentimien t o d el d icho S a l z ed o le condenó a q ue
, ,

de é torne la dicha ma styn a al dich o sen n o r prior é al dicho pro eu

rador en su nombre ó l a dicha su es t ima ción d e o y fasta el d ia d e ,

año nuevo primero q u e v er n á d el a ñ o d e noventa años con las

, , , ,

cos t as E por l a d icha su sen t encia d i feni t i v a asy l o ju d g u ó pro

.
,

nunci o y mandó en estos escr i p t o s é por el l o s De lo qual t o d o

, .

fueron t est i g u o s A l onso cria d o d el d ich o señor th en i en t e é Barto l o

me d e L eon é otros vecinos d e la dicha villa E y o Ferran d S a n .

ches escr i u a n o d el R ey nues t ro señor é su notario público en la

,

su cor t e é en t o d os l o s sus reynos é sen o r i o s fuí presente en u no ,

co n l o s d ic h os t esti gos á t odo l o q u e dicho es é a cada cosa del l o ,

é p o r man d ado d el dic h o señor t eniente es t a sentencia esc ri ui é fi s

segun q u e ante mi pasó .

Conosco yo d on Diego d e Lu x a n prior d el monas t erio d e San t o ,

Y d q u e rec e
,
bi d e v o s Al fonso Xymen es v eci n o d e Alcalá t r ez i en t o s , ,

é ses en t a é cinco ma r a u ed ís d e censo d e v n a s casas é t y en d a d e la

'

b o r d en d e mi p r i o r a d g o q ue de mi t eneys á censo en l a d icha vil la

de Alcalá de l a paga d e en fy n de Mayo q u e agora pasó d el a ñ o
,

de la fec h a de es t a a l u a lá; y p or que es ver d ad d i o s es t a car t a de

pago fyr ma d a d e mi nombre fec h a p r imero dia d e Jull i o de noven
,

t a é cinco a ñ o s Di eg o de Lu xa n prior
.
=
,
.

la v i ll a d e Alcalá d e Henares dies dias d el mes d e No u i em

E n ,

bre añ o d el Señor d e mill é q u a t r o ci ent o s é noven t a é cin c o es ti dya

,

Pedro d e Hita o r tel a n o vecino de Alcalá con t eni d o en es t a cart a

, , ,

d e censo v en d yó por juro d e here d a d p ara agora é para si empre ja :

,

mas a l h o nr r a d o Gon ca l o F er r a n d es d e A l cocer can ó nigo de San ti ,

Yus t e por los t rescien t os ma r a ved ís d e censo é un p a r d e gal li n as

,

que tiene sobre Pascua l H o nt a n er o vecino d es t a vi l la é so b re sus , ,

casas en que oy d ya mora que son l as casas con t enidas en es t e gen

,

so por precio é contia d e cua t ro mil ma r a v ed ís d e q u e se oto rg ó por

, ,
 —
Muy virt uoso señor Porque mys d esdichas n o heran acaba
.

d as la señora doña Leonor v o s dará car t a l o s ca myn o s q u e abe

,

mos t enid o é commo l a co n pa ni a se n o s h a consumido en e l los ;

encima d a q u el l o las yn fyn i t a s men tyr a s q u e a v emo s o y d o é o ymo s
ca d a dya v o s eer tefyc a n d o my fe deseo tan t o sa l yr d e Na b a rr a
, , ,

como d e purgatorio sy est ubyese en e l lo Por esto me parece vo s

, .

deveys d ar mucha p ryesa d e venir ac á q ues v yen menester ; é asi ,

h ago fyn su pl i ca n d o s sy enp r e no se os o l byd e d e mi parte muy

,

o myl l men t e d e besar los rea l es pyes y manos d e l a Reyna nues t ra

señora sin o l byd a r á l a señora Princesa de Por t ugal cuyas vyd a s
, ,

y salud Nues t ro Señor acreciente como yo deseo y guarde vues ,

t r a muy virtuosa persona De l o s Arcos á q ua t ro d yas d e Se

.
,

t yemb r e d e noventa y seis años .

CXII I

El R ey — Diego Olea de Reynoso mi vee d or en l a ci bd a d d e

.

Melil l a : bien sa beys como o vi st es escr i pto que h a ri a d es los cien t

escuderos q ue h a n d e es t ar ay a pié d e buenos escuderos que sir ,

u i esen á v ey n t e ma r a v ed ís é que h a ll a r ía d es así mismo quien se

,

obligase d e servir en l a costa co n una carave l a é quatro fust a s d e

u efn ía d a t odo el a ñ o c o n l o que se a ven t a ja u a
,
d e l o s cien t escu
d eros que avian d e ser ui r á v eynt e ma r a ved ís é con lo que cada ,

mes se d é al d uque p o r las fus t as é quaren t a o n b r es q ue en e ll as

,

ha d e aver ; y vos man d é responder q u e si aquello se pu d iese asy

h azer como l o d ez i a d es re cibiría ser u i ci o se asen t ase : y t o d avía
,

v o s man d o q u e si ser pudiere de la manera q u e vos l o man d é é s

c r i u i r l o fa g a ys é a sen t ey s Y si non o v i er manera para ello

, . por ,

q u e h e sabi d o q u e las c inquenta l an gas á c a u a l l o que mandé agora

yo se q u exa n po r n o n se l es d ier mas sue l do q u e a esos o t ros é s
c u d er o s q u e es t an ay a pié hame p a r esci d o q u e tyen en razón y
,

ques bien que se t enga en ell o esta hor d en : q ue á l o s cien escu d e

r o s sen z il l o s q u e ay están a pié se l es pague su suel d o a razon d e

t r eyn ta é syet e ma ra v ed ís é me d io é que d e l o que á es t os se qui

,

t are se cresca a ca d a v h o d e l o s escu d eros sen z i l l o s que sean a ca

u a l lo cinco ma r a v ed ís que ganen á razon d e quarenta é cinco ma

r a v ed ís Por en d e si e l asien t o de los escuderos é carave l a é fu s

.
, , ,

t a s q u e d igo no se hi c i er a l p r esc i o é seg u n d d icho es yo vos

, , ,

man d o que l i br eys esos escu d eros d e ca u a l l o senz i ll o s la d emasía

 —
443

que a v eys d e qui t ar a los de pié d esd el d ia quest a v o s llegar en

,

adelan t e ; y por que con Juan Carrasco vo s man d é res po nder larga
men t e é Alonso d e Morales mi t h eso r er o v o s escr i u e l o que ve
, ,

—
reys pone d en todo aquel r eca b d o d e que vos con fi o D e l a vil l a .
,

de Madri d a dos dias de Abril d e noventa é nueve años Y o — .

el Rey .

C XIV

En l a villa de Alcalá d e Henares d iez é nueve d ía s d el mes de ,

Abri l año d el n a scimiento de nues t ro S a l u a d o r l h esu Christo de

,

mill é q u a tr o ci ent o s y noventa é nueve años es t e d ia el venerable ,

bachi l ler Gon calo F err a n d es d e la Fuente ven d ió por juro d e here
d a d para agora é para siempre jamas á la venerable señora aba
, ,

d esa é bea t as d el monesterio de señora Santa Librada d e Alcalá ,

que agora so n 6 serán d e aquí ade l ante los t r ez i en t o s ma r a v ed ís ,

de censo e vn par de gallinas q u e t iene sobre Pascual H o nta n er o ,

v ez i n o d es t a vi l la sobre l a casa en q u é l mora é co rral p o r precio é

'

, ,

con t ia d e qua t ro mill ma r a v ed ís d e que se o t orga po r conten t o en

,

presencia de mi el escn u a n o é r r en un ei ó las leyes d e la paga é sy ,

más vale l o fi z e gracia d e l a d ema sy a ; é d esde oy dia l e d i ó la p o

sesion seg un d ge l lo t iene é se obligó por si é por sus bienes a l sa
,

n ea mi en t o de l o s d ichos t r ez i en t o s ma r a v ed ís é vn par de gallinas

d el dicho censo é di ó poder a las justicias y renun ci ó l eyes e fe

, ,

rias otorgó cart a de vendi d a Tes t igos : Pedro d e Lia no é Alonso

, .

d e Pas t rana é Alonso d e Madri d ; — t o d os criados del señor ar ci

preste .

E yo A l onso de la Fuente escr i u a n o del R ey nuestro señor é su

,

no t ario púb l i co en la su cor t e é en t o d os los sus reynos presen t ,

fui a l o que d icho es é en t es t imonio d e ver d ad fi se a q uí es t e mio

sig £8 no t a l — A l onso de la Fuen t e
. .

En la vi ll a d e Alcalá de Henares v eyn t e é cinco d ias d el mes de

,

O t u b r e año d el Señor d e mil l é qui nien t os años an t e mi el escri

, ,

u a n o é tes t igos d e yuso escritos An t on erezo de la dicha

C , v ez i n o ,

vi l l a,dixo que por quan t o é l t en ía a censo d e l a señora aba d esa é

beat as de San t a Libra d a desta d icha vi l l a vna suerte d e corra l en
l a cal l e nueua por contia d e q u a tr o ci en t o s ma r a ved ís d e censo en
,

ca d a vn a ñ o en la cual fazia vna casa é para l a acabar d e hazer

,
 —
444

re cibió del señor arcip reste de Alca l á que presente está en nombre , ,

d el d icho monesterio mi l l ma r a v ed ís para acab ar d e h a zer l a dich a

,

su casa mas é allende d e otros dos mill ma r a v ed ís q u e antes avia

,

recibido por l os q ua l es dichos mi ll ma r a v ed ís q ue asi r eci byó dixo

,

que imponía é impuso quinientos ma r a v ed ís de censo perpe t uo para

siempre j amas en cada vn a ñ o d e d ar é pagar a l dicho monesterio ,

d e Santa Libra d a é al aba d esa é bea t as d é l qu e agora so n ó serán

de a q uí ade l an t e ó a quien p or e l las l o o vi er e d e aver para siem
, ,

pre jamas paga d os p o r tercios d e ca d a vn año como d icho es; d e

, ,

tal manera q ue de n u eu o otorg ó car t a d e censo el d icho An t on Ce

rezo d e l o s d ichos quinientos Fech a d ía mes é a ñ o su so d i c h o Tes
. . ,

t i g o s que fueron presentes a t o d o lo q u e d icho es: Pedro d e Li a ñ o , é

P e d ro d e l a Comadre é Pe d ro de V a l d o l i no s vecinos d esta dicha
, ,

—
villa d e Alcalá Pedro d e Cogo l los
. .

CXVI

Nos la Reyna de P o r to g a l en bi a mo s muc h o saludar á vos M i

gu el Perez Da l ma ca n secreta rio é d el Consej o d el R ey é de la Rey
,

na mis señores y fazemos vos saber q u e Fernan d Brandon ll e

, ,

v ador desta v á a l lá á negociar a l gunas cosas que l e tocan co n el

,

R ey é la Reyna mis señores especialmente a l mantenimien t o que

,

l e han d e d ar con el ábi tt o en la mesa ma estr a l de la orden de

Santiago Y po r q u é l es persona que nos d esea ser u i r n o s v o s en
.
,

cargamos que sup li q u eys de nues t ra parte al Rey é á la Reyna mis ,

señores l es pl eg a mandarle asentar c o n el dicho áb i t to l o que fu e

,

r en ser u i d o s y vos t eng a ys mucho c u yd a d o de su despacho po r ,

que se pueda b o lu er luego q u e en ello nos fareis mucho p l azer y

,

ser uícío D e Lisboa a veinticinco d e No u i en b r e d e q ui nien t os años

. .

La Reyna .

CXVII

El R ey é la Reyna — Deu o t o padre prior d el monesterio de San

.

Pedro Martyr d e la ci bd a d de Tole d o é G ra c i a n de Verlan g e que ,

,

a u ei s ca rgo de h azer em r emi r las bulas d e la San t a Cruzada q ue

p
nuest ro muy San t o Padre n o s con ce di ó esta po st ri mer a ves , nº s
v o s encargamo s é mandamos que d eys á Bar t o l omé d e Cul o a g a ,

nues t ro conta d or d e l o ex t r a h o r d i n a r i o c0 pi a fi rmada de vuest ros ,

nombres d e t o d as las bu l as que se h an d a d o y dieren á los theso

r er o s é r eeeb t o r es que tienen cargo de l a s fazer p ed r i ca r é destr i
 446

bre del co l legio r esei bi er ed es po d ais d ar car t as de pago l as qua

_ , ,

l es quiero q u e valan como si yo l a s diese é otorgase presente se

yendo ; é pueda en su nombre sacar l os arren d amientos d el escri
u a n o ante quien se otorgar é é quan co mpl i d o po d er él tiene otro
,

tal l e cedi ó p ara l o suso d ic h o é r el ev o l o é o t orgó poder bas t an te

, , ,

como es d icho Testigos : Francisco L op es é Alonso Carri l lo veci

.
,

no desta vil l a ; é lo fi rm ó d e su nombre E y o Pedro d e Mon t aluo .

,

escr i u a n o d el R ey é d e la Reyna nuestros señores presente fui á ,

to d o l o q u e dicho es é de o t orgamien t o d el d ic h o Juan F err a nd es

,

q u e a q uí fi rm ó su nombre es t a carta e sc r i u i e por en d e ñ s a q u í ,

es t e myo signo a t al 58 en testimonio d e ver d a d — Pedro d e Montal .

u o , esc r i ua n o .

Yo d o n Alonso Fernan d ez d e Lugo A d e l antado d e l as yslas de ,

C an aria p o r vir t u d d e los poderes q ue t engo de su s altezas doy

, ,

en rr ep a r t i mi en t o é p o r vecin d a d a vos Juan Estevez me d ia han e

g a de tierra d e s eq u er o lin d e,con la viña que hera d e Acen cio G o

mez é l in d e d el barranco é d el otro cabo Juan P erín ero Fec h o a
, .

veintinueve d e Agos t o d e mi l q uinien t os é seis añ o s Digo q ue

—
.

vos l o d o sy n o fuere dado — E l A d e l anta do

,
. .

CXXI

E n la villa d e Alca l á d e Henares v ey n t e é tres dias d el mes d e

,

O t ub r e año d el n a cimiento d e nues t ro Salva d or l h esu C h risto d e

,

mill é quinien t os é ocho a ñ os es t e d ía Fernan d o de Alcalá ta ber

, ,

nero dixo q u e por quanto el licenciado Diego F err a n d es de Vale

,

ra vecino d esta l e av í a dado é d ió l egen ci a an t e mi el esc ri ua no é

, ,

t es t igos d e yuso escritos a Diego Nu ñ es para hazer el t raspaso d e

,

l as casas que tenia á censo en l a ca l le mayor de Juan d el Cast i l lo , ,

q u e san t a gloria aya por t,

r esz i en t o s é cincuen t a ma r a v ed ís la ,

qual primero fué dada a censo a Pe d ro de Sal amanca vecino d esta ,

villa con las con d iciones en la carta d e censo con t enidas el d icho
, ,

Fernan d o de Alca l á se ob l igó d e pagar e l dicho censo segu n é de

la form a é man era que en l a dic h a cart a de censo se contiene : eo
r r e este dic h o censo que abia d e pagar d es d e p rimero d i a d e N o

b i emb r e des t e presente ano en a d e l an t e que será la primera p a ga ,

en fi n d el mes de Febrero de qu i nientos é nueve años Tes t igos q ue .

fuero n presen t es: Diego F err a n d es é Diego d e Gua g i l l o criados del ,

 44 7
d icho señor l icencia d o Diego de Valera vecinos des t a villa .
— Gar
,

cia Díaz esc r i u a n o

,
.

CXXII

Nos d on Peralo nso de V a ld er a z et e p o r la gracia de Dios Prior , ,

d e V cl é s d el Consejo del R ey nuestro señor : Por la p resen t e da

, ,

mo s li cencia é facu l t ad a v o s An t on Ruys freyre pro feso deste ,

nuestr o convento de V el es é cura d e Paracuellos para que p o d a ys

, ,

tener en adminis t ra ción todos l o s bienes conteni d os en el yn v en t a

rio que antes n o s presentas t es é t o d os los o t ros que en a d e l ante
ayu d an d o el Se ñor p u d i er ed es a dquirir é vsa r d ellos é d i st r i b uyl lo s
, ,

en honestos v so s sobre l o qual v o s encar gamos la con ciencia é

, ,

queremos que v ala esta licencia po r vn año c o mpl i d o primero sy ,

guiente .

Dado á v eyn te é syet e d ias de O tubr e de quini e n t os é och o

añ os — Pe t rus Prior V c l en si s
.
,
.

CXXIII

Yo el ba chiller Bar t olomé F err a n d es de Cas t r o t enien t e d e vi ,

c ario por el reveren d o señor licencia d o d o n Francisco de Ferrera ,

chan t re d e Alca l á vic a rio general en l a corte d e Alca l á p o r el r e

,

v er en d ísi mo señor d o n fray Francisco Ximen ez Car d enal d e Es ,

paña A r co bi sp o d e Tole d o et c Mando vos Benito de Olme d a

, , .
, ,

t enien t e d e alguazil que luego vis t o es t e mandamien t o pongais en

,

la p o sesyo n real ac t ua l v el ea sy de vna V ina é v n censo q u e está

sobre Francisco d e Da g a n co vecino desta vi l la los q u a l es bienes
, ,

fueron de Gonza l o d e Loranca e se vendieron ante mi en a l mo n e

da púb l ica é yo o t orgué car t a ju d i cial d el l os é se rema t aron en el
, ,

señor conta d or Diego Lopez d e Mendo ca al qual pone d en la di ,

ch a po sesyo n é d efen d ed l e é a mpa r a l d e en el l a lo qual faze d ante

, , ,

escr i u a n o é se lo d a d por t estimonio

,
Fecho en Alca l á v eynt e é .

d o s de Jun io e mi l l é quinien t os é nueve años

d — B a r t h o l o mé F é .

rr a n d es d e Cas t ro — Diego Diaz notario

.
, .

CXXIV

En la vi lla d e Alcalá ocho d ía s d el mes de O t ub r e año d el se

, ,

ñ o r de mill é quinie ntos é honze años otorg ó Fernan d o de V a l bu e

 —
448

na a g ujeter o vecino desta vi l la des t a otra parte co n t enyd o de

, , , ,

dar é pagar a l yl u st re é r ever en d i si mo car d ena l d Esp aña don

Fray Francisco Ximenez A r co b i spo de Toledo ó a q uien por su se
, ,

ñ o r ía r ev er en d i si ma l o s o v íer e d e aver los q u a t r o ci en to s é d oze ma

,

ra v ed i s d esta o t ra por t e con t eni d os a l os p l azos e t é r m no s é con

, y
las con di ciones é penas é posturas é vinculos firmezas d esta otra
parte con t enidas para l o q ual a n sy c o mp l i r é pagar ob lig ó su per
,

sona é bienes é dió po d er a l as justicias Testigos q u e fueron pr e .

sen t es á l o que dicho es: Francisco L opez d e Mur cia é Francisco ,

d e Ocaña vecinos d es t a vi l la Pe d ro Gonsales esc r i u a n o púb l ico

, .
,
.

CXXV

Conosco Mari Día s d el Campo que r escebí l os v ey nte mill

y o

ma ra v ed ís q u e había d e aver p o r razon d e mi l l é cien ma r a v ed ís d e

c enso q u e vendí a l co l egio desta villa y su Señoría R ev er en d ísi ma
man d ó comprar Fecho veinticuatro d e Febrero d e mil quinientos
.

t rece años .Digo vein t e mil ma r a v ed ís — E y o Juan d el Castil l o .

,

escr i ua n o d e la Reyna nues t ra Señora so testigo — Juan d el Cas t i .

,

l l o —Mary Día z d el Ca mp o
. .

CXXVI

En l a villa d e Alcalá d e Henares tres d ias d el mes de J ull i o de mil

,

é q uinien t os é d iez é oc h o años los muy magni fi cos é muy r eu er en

,

dos señores do n fray Francisco Ruyz obispo de Aui l a é don Fr an , ,

cisco d e Mendo ca arce d iano d e P edroc h e p r esy d en t e y gobe r nador

, ,

general del a r co b ísp a d o d e To l e d o y el señor maestro Miguel Ca

,

rr a sc o Rec t or d el co l egio é v n i v er syd a d d e l a d icha vi l la a l b a cea s é

, ,

tes t amen t arios d el yl u str e y R ev er en d ísi mo se ñ or don fray Francisco

Ximenez d e Cisneros Car d enal d e Esp a ña a r co bísp o d e To l e d o que
, , ,

está en gloria estan d o jun t os en t en d iendo en l os d escargos d el ánima

,

de su señoría r ev er end i si ma d i xer o n que vis t o como Pero Luys ve

, ,

cino des t a villa t roc é e l pan q u e tenía q u e er a d e su señ oría por otro
,

t anto pan que su señoría le mand ó dar en Madrid é q u ea l di c h o Pero ,

Loys le fueron manda d os t omar t r eyn t a é qua t ro m i ll é seysci en to s

ma r a v ed ís que gan ó en el dic h o pan q ue l e fu e d a d o en Ma d ri d é ,

vis t o como el d ic h o pan que se le d ió en Ma d ri d ya hera d el dicho

Pero Luys é quel daño ó provecho hera suyo é que l os dichos mara
,
 —
4 50

derecho é so cargo d el dic h o juramento d i xer o n é declararon q u e

conocen a l dic h o Ga5 par Go n ca l ez mucho tiemp o ha p o r t racto é
vista é conversacion de es t u d iante resi d ente en es t e dic h o estudio
é q ue saben que es é h a si d o estu d iante d e la dicha facultad é q u e
h a o íd o é cursa d o las l ecti o n es d e los Regentes é C a th ed r át i co s de
C án o n es d e esta V n i u er si d a d oyen d o é con t inuando sus l ecti o n es
, ,

segun l o s otros es t u d iantes las sue l en c yr é continuar para cursar

é haz er sus cursos en es t a V n i u er si d a d y es t o dende principio d e ,

N oviembre d el a ñ o pasa d o d e mil quinientos trein t a h asta quat ro ,

d ias an d a d os des t e presen t e mes d e Ju l li o que se h íz i er o n va ca ci o

n es é que asy o yó l a mayor par t e d e vn a ñ o que basta é se requie

r e para hazer vn curso en es t a d ich a V n i u er si d a d ; é repregunta d os

l o s d ichos tes t igos como l o sab en l o que dicho é d eclarado tienen ,

q u e porque son tambien ellos é h an sido estudian t es d e la dicha

fac ul t ad d e Cánones é con d iscípulos é h an cursado é o yd o t o d os
j untamen t e e l dicho tiempo é asy le han visto o yr é cursar é hazer
el dicho curso é q u e esta es la verda d para el j uramen t o que híz i e
,

ro n ,
é i
f r m a r on o d
l e —
sus nombres Testigos : Mat eo é G erónimo
Martinez cr i a d o s F r a n ci sc o Ga r ci a M a r tín Calvo
,
= = .

C XX X

La Facul t ad de Cánones d es t a V n i b er si d a d d ez i mo s q u e vis t o

un t es t imo n io presentado p o r el bachiller Es t evan de Con t reras é ,

visto como otros Ret ores an admi t i d o semej an t es tes t im onios é

vis t a la calida d d e su persona d el bachiller Est evan d e Con treras ;
d ez i mo s que a d mitimos a l dicho bachil l er Con t reras l a l i cencia de
cánones para que haga sus a bt o s repe t ici ó n é a b t o s necesarios p ara
=
—
la dic h a l i cen ci a E l d oc t or Paez E l doctor B er n a r d i n o E l d oc
: _ =

t o r H er n a n d es P r esen t a d o a cinco d e Noviembre d e mil q u i n i en

=

t o s t rein t a y t res y presentó tambien su car t a d e bachi l ler y vis t a

se l e b o l u i ó o r i gi na l men t e T esti g o s l o s b ed el es Agramonte y
.
:
,

Diego Vazquez el mo co .

CX X XI

En la Cámara R eto r a l á v eyn t e é t res días del mes de Deci em

,

b r e año d e mill é quinien t os é tr eyn ta é t res añ os an t e los muy

, ,

reveren d os señor Rector é co n syl ía ri o s d el co l egio é V n i versyd a d

d esta v i ll a d e Alca l á conviene a sab er el maestro Juan de C esp e
, ,

des Rector é doctor Juan d e Angulo é Francisco Vaca é Alonso

, ,
d e Bacan c o nsyli a ri º s de d icho colegio é doct or Alon so d e Alme
, ,

nara é maestrº Lº r enco de L eº cº nsyli a ri o s de la V ni v er si d a d pa

r esc i ó el do t tor Perº Lopes d e Toledo é di xo q ue ante l o s dichºs
maest ro Cespe d es é doc t or Angu l o comº R ett o r es 6 ante q ual quier
dellos que l º es juntamen t e con l º s dichºs c o n syli a r i o s se ºpº n ía ,

é puso a la cát r ed a de med eci n a que al presente es t á vaca por fyn

é muerte del doctºr Cartajena y que estaba pres t o d e h azer qu a l
j uramento que se requiera Luego l º s d ichos señores le º vi er o n p o r
.

ºpuesto a l a dich a c átr ed a é mandarºn qu e jure i n fo r ma si ó n de n º

d esysti r d e la d icha o pusyci ó n con forme a cons t i t ución Luego el .

dicho d oct or Pero L ºpes juró en forma d evíd a de derec h o con for ,

me á la dicha cons t ituc i ó n de guardar cerca de la dic h a o pusyc i ó n

,

l as co sti t u ci º n es Tes t igºs que fueron presentes : Diego d e Alma cé n

.

y el bac h iller Diegº de la Tºrre y el bachi l ler Juan de M ora les é

ºtros A lºnso d e Abril notariº ,
.

CXXXII

Yo e l maes t ro Damian d e Torres gra d ua d o r esiden t e en sta, ,

vn i v er si d a d y estudio de Alcalá cºmo procurador syn d i co q u e so y

,

d e la d ich a v n i ver si d a d paresco ante vuestra mer ced c º n es t a fee

,

d e poder q u e t engº é c o n esta fee de matricula é pi d o a vuestra

mer ced é l e re quiero quanto con d erecho debo en nombre d e l a di
cha v ni ver si d a d q u e p o r quan t o vues t ra mer ced t iene pre so en su
,

carcel púb l ica a Martin d e E r g u ea fami l iar d el cºlegio d e señor

,

Santo Y l efo nsº d e la d icha v n i v er syd a d syen d o exen t o d e su ju ,

r i sd i c i º n por ser t a l fa mi l iar é matricula d o é sujec t o al senor Rec

,

tor d e d icho colegi o é vn yv er syd a d y porque l o tiene vuestra mer

,

c e d preso en q u eb r a n t a mi en t e d e los p r ev i l l eji o s de dicho colegio é

v n y v er sy d a d le requiero segun d ichº t engo que luego le man d e
, , ,

sol t ar é remiti r al d icho señor ; don d e n o pro t es t o d e me q u ex a r d e

vuestra mer ced alli é dºnde co n d erecho deva é pidº d el lº tes t i
monio a l presen t e notario é a los presentes sean t estigos — E l .

m aestro Torres .

C X X X III

E que presen t e esta ys: d a d me p o r t estimonio en ma

sc r i u a n o

nera q u e faga fee commo yo e l Do t or Alonso d e Prado º p o si t o r en ,

esta c átr ed a de san t o Tºmas digo q ue requiero á l º s muy r ev er en

,

d o s s eñºres R et º r y consil iarios des t e colegiº é universidad de A l .

 4 52

calá , q u e por quan t º sus mercedes nº guar d an la hor d en q ue h an

d e guar d ar en la m anera d el r esci bi r é admi t ir l º s bº t º s de l o s
oyen t es antes yendº con t ra l a hor d en q ue ponen las cº n st i t u ci o
, ,

nes a d mi t en por votos á muc h os que nº an d e a d mitir en favor

, ,

d el maes t ro Ve l asco é repelen ¿1 otrºs q u e an d e a d mitir porque

, ,

l es p a r esc e q u e quieren botar pºr mi é admiten a muchºs oyen t es ,

de los maes t rºs Falces y ºtros q ue no so n bº tº s no lo pu d iendo ni ,

d ev i en d o haser cºn fºrme á derechº y á las cºnsti t uciºnes d e es t e

Es t u d io ; y l o peor es q u e por q u e y o n o sepa l o que se haze en
,

mi p er juyz i º d iz q u e an t omadº y t ºman juramen t º a l o s q u e van

,

a bº t ar q u e n o digan y d eclaren sy lºs admi t en 6 si l os repelen no ,

l o pu d ien d o haser en mi p erjuyz i o p o r t an t o q u e l es d igo y requie

, ,

r o q u e a d mitan é llamen l º s vo t ºs que an repeli d o pºra q u e b o

t en é n o p rocedan a regular l º s bo t os has t a que esto hagan ni ,

provean la dich a c átr ed a y en h a ser l o asy harán l o q u e d eben y d e

derecho so n ob l igados lº con t rariº h a z i en d o protesto q ue l º que
,

asy h íz i er en y p r o bey er en sea en sy ninguno y d e cobrar d e sus

personas y bienes todos l o s daños yn t er eses y cºstas y gastos q u e
,

se me r ecr eci er en en q ualquier manera y como l º digo y requiero ,

o s pido me lº deys por tes t imºnio y á l º s presentes ruego dello me

,

sean t es t igos para en guarda y c o n ser ba cíó n d e mi d erecho é pi

, ,

d olo pºr t esti mº n i o . P r esen t a d o a trein t a y u n o d e Oc t ubre de

:

mil quinientº s treinta y cua t rº .

CXXXIV

Sepan q uantos es t a car t a de poder hi er en commo y o el bachi

ller Francisco Matheo fi syco estan t e en l a ci bd a d d e Grana d a
, , ,

otorgº q ue d o y mi pº d er cumpli d o seg un d q u e d e d erecho me jºr

,

se requiere a v o s el señor d oc t or Pero Lop ez c a t r ed át i co d e M e

, ,

d i ci n a en la v n i v er sy d a d d e A l ca l á d e Henares q u est a ys a vsen t e , ,

especialmente para q u e vuestra merce d en mi nombre pue d a saca r

d e la dicha vn y v er sy d a d fee y carta d e bachil l er en Artes y bachi
ller en Me d icina mi º y testimonio d e comº yº fyz e en la d icha v ny
v er sy d a d r esp o syo n es ma g m a s é parvas para el gra d o de l i cenciado

en l a d icha facu l t ad é Ar t es lo qual pueda sacar d e poder d e qua

,

l esq u i er personas en cuyo poder est o vyer en las dichas scr i p tu r a s y

d el regis t rº d e l a d ich a v nyv er síd a d y d el n o t a ryo della En t esti
,
.

monio de l o qual o t orgué es t e poder a n tel escri u a n o púb l ico é t es t i

gos d e yuso esc ri p t o s ques fecho en la ci b d ad d e Grana d a cat orze
,

d ías d el mes d e Di z i embr e de mi l l é qui nientos é tr eynta é qua

tro años a l º cual fuerºn presen t es p º r t estigos el bachil l er Al va
,
 —
4 54

bles coletor de susyd i º del p a r t yd o de Brihuega mi l l y seysci en tº s

, ,

é un ma r a v ed ís q u e d eveys d e l a renta de l º s corderos de Sant A n

dres d el a ñ o pasado de mi l l é q u i nientos é t r ey nt a é q uatro a ñ os
d e la parte que el Colegio de San t º E li fo n sº des t a vi ll a d e Alca l á
a de aver é yo cºmº su mayordomº en su nombre porque el C º
, ,

1egío se l ó s d ebe d e ciertos su syd i º s que cº n esta é su car t a d e

,

pagº yo º s l o r eci byr é p º r byen pagado en nombre d el d ichº C o

,

l l egi o lºs dichos ma r a ved ís Fecho en quatrº d e A b r i ll de mill é

, .

—
q uinien t os é tr eyn ta é cinco años P er º L uis . .

CXXXVII

En trece d e O tubr e de quinien t os é trein t a é cinco añ os receb i

del señor Perº Luys el mº co d os mill é novecientos é sesenta e
, ,

nueve ma r a v ed ís l º s q u a l es so n que l º s h a uya quita d o d e su si d i º s

,

é serviciº d el benefi cio de Sant An t olin d e Toledo é d el préstamº

de Moratalaz d el añº de q uinientºs é treinta é quatro añºs é d el
t rucco que yo hize en l o s pres t amos del mones t erio de la Sisla de
Toledo Pedro Diaz
— . .

CXXXVIII

En quin ce dias de Junio de mill y q ui n yen t º s y treinta y seis

anos ley ó el maes t ro Zo r n o ca l a l eci ó n de Biblia en el au l a de
T h eu l u gía en la qual es t ubieron presen t es muchos maest r os S p e
, ,

ci a l men t e el maes t r o Cas t ill ejo y el maes t rº Castro y el maes t ro

Ximenez de B a l d emo r o y otrºs muchos ; y ansi lo fi rmaron algunºs
del los de sus nºmbres y l o j urarºn El Maes t ro Cas t ro El Maestrº
. .

Ximenez .

En XVI d el mes de Oc t ubre d e mill y q uin ien t os y t rein t a y

seis anos leyó el maes t rº Zo r no ca l º s q uatrº libros d e l a s sentes
c ias delante muc h as personas specialmen
,
t e d elante el senor l i c en

ciado Revera y d el senor Maestro Hernan d ez l o s q u a l es l º fi rma ,

ron d e sus nombres y lo j uraron Maestro Hernan d ez Revera

. . .

En veinti t res de J ul i o d e mil l y qui nien t os y t reinta y seis añ o s

h izo el maestro Zo r n o ca vn sermon en latin al qual st ubi er º n ,

pre sen t es el bachiller Serrano el bachi ller Mohernando y o t rº s

,

colegi ales y fué el sermon de la Acension y l o juraron E i bac h i — .

, ,

ller M º h em a n d o — E l bachil l er Serranº

, .
 CXXXI X

E l pºrta d ºr d e la presente v á a un nego cio del ayunt amientº

d esta v i ll a q u e él d ará q uenta a vuestra merce d d é l Será nec esario .

que vues t ra merced nos l a h aga en tºmarlo cº n muc h a ca l or y ha

c er l º d espac h ar cº n t º d a b r eb ed a d p u si bl e porque es negoci o que ,

la re quiere y pºrqué estamºs con fi a d os en tºdo se n o s hará mer

,

ced ,
cºmo siempre De Val d emorº y de Junyo d iez y sie t e di as de
.

mi l q uinientºs trein t a y seis años — An t o n io Aguado . .

En la vil l a d e Valdemorº sábadº diez é oc h o d ía s d el mes de

,

Noviembre d e mill é quinien t os é t rein t a é seis añ os se llegaron a ,

ayuntamien t º los señores alcaldes é regidores é Andrés Carrasco

é Juan de Canencia é Sebastian de Vara l es diputa d ºs é librar on é , ,

mandaron lo si g uiente : Primeramente vn librami en t º para Alonso

Lo r en ci o mayordºmo d el concejo d e d oze mill é q u inien t os ma
, ,
.

r a ved i s q ue pagó d el ter io se g undo d e l º s cien d uca d ºs que se

c
paga n á l a puente d e alhon diga d e m as d e otros do cien t os d uca ,

d º s q u est án paga d os d e que a de estar es t a car t a d e pago en el

ar a d
e el c º c jº
n e — O t ro libramiento para el dic h o mayºr d omº del
.

concej o d e dºs reales que pag ó a Sebas t ian Varales d e d os medios

d ias q u e fu é a amoj onar .

CXLI

Don Carlos por l a divina clemencia E np er a d º r semper A u

,

gusto Rey d e Al emania de Cas t i l la de Leon d e Aragºn de l a s

, , , , ,

Do s Sici l ias d e I h eru sa l em de N avarra d e Grana d a de Toledº

, , , , ,

de Valenci a d e Ga l izia d e M a yo r ca s de Sevi l l a d e Cerdena de

, , , , ,

C ó r d ova de C ó rcega de Mur cia d e Jaen d e l º s A l garbes d e A l

, , , , ,

gezira de Gibraltar é d e las yslas d e Canaria d e l as Y n d i a s yslas

, ,

é tierra fi rme d el mar O ceanº cºnde de Barcelona señºr de Bizca , ,

ya é d e Molina Duque d e A t enas y d e Neo p a t ri a cºnde d e F l andes

,

é de Tirol etc a d minis t radºr p erpetuo d e l a orden de l a cava l le

,
º

ría de San t iago por autori d ad a º st o l i ca a vos el que tiene cargo

pp ,
 —
4 56

de la c á m ara d e l º s p r ev i l egi o s de la dic h a orden por el l icenciado

Antºnio d e Luxam d el mi consej o comendador d e la d icha c áma
,

ra salud é gracia S ep a d es qu e Antºniº de Valderrabano cava

, .
,

llero d e la d icha ór d en mi fi scal della me h izº rela ción por su p e

, ,

t i ci o n que en el mi consejº de la d ich a or d en presentó d i z i en d o ,

quel A d ministra d or d el o sp íta l d e las tiendas é V i ll a ser g a trata cier

t o p l eyto c i bi l é criminal d e l o s lugares d e Villasila é Vi l lamelendro
que sº n d el dicho ospi t al é que para en prueba d e la yn t i n ci º n del
d ic h º A d ministrador t iene n esc esyd a d de presen t ar en el dicho
pleyto vna car t a d e p r i v i ll egi o del se ñ or Rey d o n A lonsº d e C as t i
lla d e comº di ó a d o n Perº Hernandez de C a stro é a su muger l º s
d ic h os lugares é d e o t ro privi l egi o d el señor R ey dºn Alºnso d e
,

Casti l la d e L eon en que con fi rm ó la dic h a carta l o s q u a l es d ic h os

, , ,

privilegios diz q u eest á n en esa dicha c ámara ; p o r en d e q u e me su

p l i c a b a é pedía p º r merced l e m an d ase dar l ºs t rasla d os autoriza
d o s d e l o s d ic h os p rivilegios ó q u e cerca dello mandase proveer
cºmo l a mi merced fuese y en el d ich º mi consej º fué acordado
,

que d evia mand a r d ar est a mi cart a para v o s en la dich a razon .

E yo t º v el º p o r bien por q ue vo s man d o q u e l o s d eys y en t r egu eys

a Diegº d e V íll a n d r a n d o freyre d e la dicha orden mi capellan
para q u e lºs tr a yg a é presen t e en el dichº mi consejo é y o l º man ,

d e ver : é n o fa g a d es ende al p º r algun a manera so pena de la mi ,

merced é de d iez mill ma r a v ed ís para la mi cámara Dada en la

, .

vi l la d e Valladolid a q ua t ro d ias d el mesd e Junio d e mi l l é q ui ni en

t o s é t r eyn ta é sy et e años .

CXLII

Por las pregunta s siguientes sean pregun t ados los t est igºs que
por parte d el maes t rº Chris t obal d e Bocanegra serán p resentados
para la p r o b a n ca de las qualidades q ue se requiere que tenga para
conseguir l a nominaci ó n a l a racion á q ue está º ppu est º :
1 . Primera pregunta Sy conocen al dichº Maestro Ch rist o
— .

bal de Bºcanegra .

2 . Segunda pregunta — Sy saben que sea Maestr o e n A rtes y

.

Philosop h ia graduado en es t a V ni uer si d a d .

Tercera pregunta — S saben que es na t ural dest es R eynos

3 .
y .

d e Cas t i lla é de L eon d yg a n d e d ºn d e

,
.

4 . Quarta pregun t a — S y.saben que h a residi dº la mayor p a rt e

d eun a ñ o próximº passado antes d e la v a ca ci o n de la d icha r a ci o n q ue ,

d ic h º su benefi cio que agora p o r bien d e concordia é paz é p o r
, ,

ch itar l º s d ichos plei t os deba t es y d efer en ci a s avia por bien d e l o s

,

comprome t er E para e l lo dixo que d aba é d i ó é ºtºrgó t º d o su

.

poder c o n pli d º l l en er º é bas t ante en la mejor man era é causa ,

form a q u e podía é d erec h o debía al señor bac h iller Pero Ort iz d e ,

Luyan d o é a Martin Ort iz d e Luyando su p a d re v ez i no s de la d i , ,

ch a ci bd a d d e Vi t oria ambºs a d o s juntamente y a ca d a uno d ellos

,

yn solidum espe cial y espr esa mente para q u e p o r él y en su nom

,

bre pue d an co mprome t er é c o n pr o meta n l o s d ichos p l ei t ºs en la

,

persona ó p ersonas q ue a ellos p a r escíer e é vien visto l es fuere ,

para q u e como ju ez es arbitrºs ó amigables compone d ores l o sen

t en ci en p r o u t d eju r e ó a mi ca oi l i ter el qual d ichº pº d er les o t orgó ,

c o n t o d as sus y n ci d en cía s d ependen cias é mer g en ci a s a n ex íd a d es

, , ,

é conexida d es é cºn libre é general a d ministracion é prome t i ó d e

av er po r fi rme gra t o ratº estable é valedero t o d o l o q u e p o r l º s
, , , , ,

dic h os sus prºcura d ores fuere fecho d icho é autuado acerca d e lo , ,

sobre d icho so ºbliga ción e5 pr esa q u e para e l lº hizº d e su persºna

,

é bienes espiri t ua l es é tenp º r a l es avidos é por a ver sº la qual

, , ,

obliga ci on si n escesa r ío es r el eba ci o n d ixo q u e l o s r el eb a ba é r é ,

l ebó de t oda carga de sa t i sd a ci o n é fi a d uri á so l a s clausulas en ,

derecho acos t umbradas en tes t imonio d e l o qual otorg ó esta carta

,

de pºder que fu é fecha é o t orga d a en el d ía mes é a ñ o susodicho

, , ,

es t andº presen t es p º r tes t igºs Franci scº d e Za nbr o n cléri go é , , ,

Tºmás d e S a n ta cr u z e é Pedro d e Orue , residen t es en la d ic h a villa

de Alcalá para ellº l lamadºs é rogados E l Dºc t ºr Luyando
,
— . .

CXLV

Digo yº el bachiller Miguel Hernandez de Torres estudian t e y ,

residen t e en es t e estu d io y v ni v er si d a d d e A l ca l á q u e r esci bi d e ,

b u est ra merce d el señor bachi ll er R íc a fu en te secretariº d e d ic h o ,

colegi º y v ni v er si d a d un proceso para l l evar a la c h a n cil l eri a d e

,

Valladoli d el qua l es sobre cier t o p l eito que se t rata d e l a vna par

,

t e el r et º r y d oc t ores d esta v ni v er si d a d y d e la o t ra par t e el d ºc t or

M i g uel d el Arco ca t edr át ico d e Escoto d esta d icha v ni v er si d a d
, ,

sobre cierto asunto que d ize q u e se le es debi d º como a tal c a t re

d át i eo y por q ue es verda d d í este fi rma d o de mi nombre fecho en
, ,

sába d º diez y seis de H ebr er o de mil y quinien t os y t r ey nt a y ochº

— —
años E l bachi l ler Miguel Hernandez E recibí el dicho prºceso
. .

es t ando presentes pº r testigos Pedr o de Mata y el se ñ or bachil ler

'

l h er ó ni mo de Recas es t u d ian t es ; é digº que tiene c o n o ci rn i en t º del

,
secretario Gaspar de Va l lejo á quien t engo de entregar el dic h o p r o

ceso ; fecho ut supra El bachi ll er Migue l Hernan d ez

. .

CXLVI

En A l calá di ez é seys dias d e Mar co de qui nientºs é qu a ren t a

,

añºs l º s señores Juan Rojas é Maria d e San t arem b eci no s d e A I

, ,

calá ella cºn su licencia que primero l e pi d i ó y él se la d i ó é o t or

,

ó é amºs d e ma n c o mu n y z íer º n t t ra sp a sa c i o n en e l señor Juan

g , ,

de Avila el censo desta º t ra parte p ara q u e l º aya é sea suyo p º r , ,

precio d e diez mil ma r a v ed ís d e l ºs cuales se dierºn por con t é n

,

t o s pºr quan t º d i x er o n a v el l o s r eci víd o é si mas vale se l o dieron

, ,

en d onacion é le d ieron pºder para lo aver é cobrar é pedir en j uy

cio é fuera d el é l º v en d er é hazer d ellº como cosa suya é t omar
l a p o sesyo n ; y se obligaron que les será cierto é se no q ue le daran
o t ra t a l y en tan buen lugar 6 l o s ma r a v ed ís de l preciº c º n el d o
blo que mas qui si er e c º n mas las cos t as E ob l igaron sus perso
, , .

nas é bienes é dieron poder á las justicias é renunciaro n leyes é

, ,

fueros é ferias é dolo y engano é jurarºn d e se no ºponer p o r cab ,

sa alguna que sea ni yr ny venir con t ra l o que d ich º es é l o aver

por fi rme T est i gº sz Diego Gºmez é Rodrigo F err a n d es vecinos d e
.
_ ,

A l calá E yo Alºnso de Selaya escribanº de sus ma g est a d es y pú

.
,

blico en la dicha villa scri ui é p o r ende fize aquí este mi sygn o

,

a t a l % en t es t imonio d e verdad .

CXLVII

Digo yº Pedro de Mºn t ºro que v º y á un negº ciº que t o c a al

Alvar García en la Cor t e y me d á p o r cada d ía d º s reales d esta
man era : tres di as para yr y t res para venir y todos l o s d ias que
,

esté en la Corte Y por que es verdad l o fi rmé d e mi nºmbre Fecho

. .

en Cuenca a veinti cinco d e Junio d e mil quinien t ºs cuar en t a añºs .

Pedro d e Mºntorº .

CX LV I l I

Sepan q uan t os esta carta d e donación vieren cºmo yo Gaspar

Diaz é yº Isabe l Diaz su muger v ez i nº s d esta villa d e Alcal á d e
, ,

Henares con licencia q u e pri merº pido yo l a dic h a Isabel Díaz a

,
vos el dichº Gaspar Diaz mi mari d o para l º cºn t enido en es t a , ,

car t a la qual dicha licencia yo el dicho Gaspar Diaz d o y é otºrgo

,

a vos l a d icha Isabel Díaz mi muger para l o q u e se hará men cion , ,

en esta cart a amos a d os jun t amente de ma n co mu m á b º z d e vnº

, ,

é cada v n º de nºs p o r sy é p o r el t odo rr en un ci a n d o la l ey de ,

d u º bu s r r es de bendi é d e fide ju so r i bu s y el a bt en t i ca presen t e ,

otorgamos é cºnºcemos d e nu estra p r º p i a l ibre agrad a ble volu m , ,

tad q ue h a z emº s gracia é dºnación ynr r evº ca bl e fec h a entre vivos , ,

para siempre jamas a v o s el bachi l ler Francisco Diaz nuestro h ijo

, , ,

q u es t a y s presen t e é a
ceb t a n t e esta dicha d onaciºn conviene á sa ,

b er una vina q u e nos a v emo s é tenemos en término desta vil l a en

d º d izen L a g a r en a a l ed a n º s de la una p ar t e majuelo d e Fran ciscº
,

del Castillo notario y d e la otra par t e maj uelo d e Salce d º d e has

, , ,

ta cinco mil l vi d es El q ual d ich o maj uelo su sº d esli n d a d º con t o

.
,

d as sus en t radas é salidas é derechos per t ene cientes otorgamos ,

que vos damºs é donamos mas é al l en d e d e la l egít i ma q u e vos

pertene ce d e vuestras h erencias p o r bía d e m ejoría é manda por , ,

v ía d e terciº é quintº en aque l la via é fºrma que mej or p od emos

,

é d e derecho d ebemºs para sustentar el es t ado é ábi tº c l erical que

, ,

c o n el ayuda d e Dios nues t ro señor esperamos q u e a beís tºma d o ,

é seguíreis E si el d icho tercio é quinto montare más quel valor d e

.

la di cha viña q u e l o a ya ys en nuestr os bienes é si l a di cha viñ a ,

mon t are m as quel di c h o tercio é quinto que n º sea ys obligadº á

pagar cosa alguna por q ue esta es nues t ra volunta d en rr a z o n de
, ,

l o q ual renunciamos la l ey d e los quinien t os sue l dºs é la y n si nua ,

ción della é nos ob l igamos de n o vos l a r r eb o c a r en nuestro testa

,

men t o ni fuera E p o r esta presente car t a vos damos l a p o sesyo n

, .

d e la dich a vina real corporal a b t u a l v el ea sy é v o s renuncia

, , , , ,

mos t odo el derec h º é a b ci o n que á ella emºs é nos pert en esce

é n o s ob l igamos q u e v o s sera ciert a agora y en todo tienpo so ,

obligaci º n q u e para ellº h a z emo s de nuestras persºnas é bienes ,

muebles é raices avidos é p º r aver En fi rmeza de l o qual o t orga

,
.

mo s st a carta a n t el escr i u a n o públicº é t estigos yuso esc r i p t º s que

fué fecha é o t orgada en la dicha vi l la d e Alcalá á quinze d ias d el
m es d e Enero a ñ o d el Señor d e mi l é q uinien t os é quaren t a é dos
años Testigºs que fueron p r esen t es: Juan Lope z é Nico l as Ruíz
. .

C X L IX

E n la villa d e Alcalá de Hen ares dentro en la c á mara rectoral ,

d el collegio jueves a diez y ºch o d ía s d el mes de Di z i embr e de mi l

,
 _

4 62 _

nº lº s a d igº respondien d o a este mandatº que apello d é ]

d mi t i ra n ;
en t o d º pºr q u e ya q ue se meten vo t os y vues t ras mer cedes los
a d mi t en cºntra l o que yo hast a agora é q ueridº y re querido y pidº
y requiero ay muchos es t u d iantes que quieren votar y no ay
,

t iempo en el que vuestras mercedes se ñ alan y ay tambien muc h os ,

votos q ue estan absen t es y es menester t iempo cºnveniente para

que b engan y º t ros que están en la vil l a ni an sabidº ni pue d en
, , ,

saber d el d icho edito p o r la br eb ed a d d el t iempo : por tan t o pues

,

l as cons t ituciones dan hart º tiemp o cºmo t engo dich o digo que ,

apello d el d icho edito y manda t o p ara an t e quien cºn d erecho d ebo

y protes t o l o s daños y to d º l o q u e d e derechº protestar pueda y ,

pro t es t o t ambien q u e p o r lº q u e en este scripto digo no sea visto

c o n t r a d i z i r á a l guna cosa d e l a s q u e hasta aqui en mis r eq ui ri

míent o s t engo r r eq u er i d o y protes t a d o Doc t or Cues t a En di ez y

. .

seis días d el mes d e O tub r e de mill y quinien t os y q uaren t a y ci n

cº años el do c t or Cuesta º pp º si t o r d e la c át r ed a d e Duran d o inti
m ó el presen t e r eq u i r i míen tº al señor rectºr y consiliarios y r es
p o n d i er o n lºs dic h os señºres q u e l o oyen y di z en q n e para más
justi fi cacion dan vna hora más d e t érmino .

Muy ma g n íñ co señor : El d o t tor Juan Ro d rigues d e Barrientos

d igo q u e vues t ra merced y l o s señores d eanes d e la facultad d e
T h eº l o g i a y Artes y consili arios d este Colegiº é V ni ber si d a d de A 1
ca 1 á p o r vna sentencia man d aron se me hiciese n o mi n a ci o n d e la
c a l o ngía q u e b a c ó pºr muer t e d el d octor M a r a t i u í e se en l º
g q u a g ,

ria En l a q ual sentencia se cºn t ienen otros capí t ulos y para guarda
.

y seguri d ad d e m i derechº tengo n esc esi d a d de vn t rasl ado si g na d º

d el nºtari º ante quien p a só el d ic h º proceso ques e l bachil ler Ri ,

ca fu en t e secre t ario des t e colegio ; pi d e y sup l i co á vuest ra merced

,

m a n d e al dic h o bac hiller R i c a fu en t e me d é vn trasladº sign a d o de

su signo en pública forma en manera q u e h aga fé y pido sºbre t o d o
,

justicia ; y m e man d e dar el tras l a d º de l a abso l uci ó n d el señºr nun

c i o q u e me d ió Juan Rodriguez Barrientºs Presenta d o ante el se
. .

ñ o r Rector p o r el d oc t or Barrien t ºs en trece d e Octubre mil qui

n íen t o s cuarenta y seis Testigºs el doctor Miranda y A l cántara E
. .

a n sy pres en t a d o su merced mandó l o contenido en el d ic h º pe d i

miento Testigos l os dichos

. .
 C L III

Digo y o Luys d e Ribºta v ez 1nº de la villa de T o r d el a gu n a

, ,

que recebi de vos A l onsº Día z escribanº v ez i n o d el Vellon d o s

, , ,

mi l l ma r a ved ís q u e e l Señor Juan de Ayllon escribanº d el colegiº ,

d e s eñor Santo l l efº n so de la villa d e Alcalá de Henares mand ó ,

u e v º s me d i esed es en nombre d el dichº Cº l egio d e lo que vos

q
l e d ebi a d es para en quenta é par t e de pago de la ºbra q u e yo ten
go á mi cargo d e azer y h agº en l A 1d egu el a de el par d e Torde
lagun a d el d ic h o cºlegi o ; y p o r que es verda d q u e l º s recebi d e
vo s y los haré bien paga d ºs en el dicho colegio d í es t a fi rma d a d e ,

mi nombre Fecha e . l cinco d e Di z i embr e de m i ll é quini en t os y

quarenta y siete años L uys de Ribº t a
. .

C LIV

En la vil l a d e Alcolea de Toro t e quinze días del mes de N o

,

v i emb r e d e mi l l é quinien t os é quarenta é ºch o añºs p o r ante mi ,

e l escribano público pareci ó presente Juan d e Loranca vecino d e

, ,

l a v i l l a d e A l calá d e Henares é presentó una car t a d e h ed i t º

, ,

fi rmada d el muy reveren d o é magní fi co señor el R et º r d el cºlegio

d e San t o l lefo n so de A l calá é fi rma d a d el d ottor F u ent en o víll a é
d el notario d es t a otra parte conteni d º ; é an si mism o d ex ó fi xada ,

vna cé d ula fi rma d a d e l o s d ichos señores en la puerta d e l a iglesia

d e nuest ra señora Santa María d el Castil l o de l a dicha vi l la lo ,

qual se m ºstró a l reverendo se ñ or G onzalo Rviz de Vil lasan a vi ,

ca rio para q ue l a pub l iqu e en l a d icha yg l esi a los d ías d e fi estas

, ,

cºmº en el l a se cºntiene siendo t es t igºs Pe d rº de Yagu e sa cr i s

, , ,

tan y An d rés su cria d º d e l o qual d o y fe Migu el García escri

, ,
.

banº .

Señor Hernan d o d e B aena nuestro mayºrdºmo en el A l d egu e

,

l a : si Pero Sanchez d e las Heras vecino d e Vellon se ob l ig a re é

, ,

d iere fi ancas q u e pagar á al col l egio é á quien su poder º vi er e nue

h é fanegas d e t rigo d e su d iezmo d el año de quinientos é q ua r en
ta é oc h º añºs d án dolas dichas fian cas e5 p er a ld e por e ll as q u e nos
, ,
 6
4 4

l e esperamos hasta santa María d e Agosto des t e a ñ o ; que c o n su

º bli g a cíó é d e sus fi adores é c o n es t a nuestra cé d ula o s serán r es
c i bi d a s en quenta l as dic h as nueve fanegas d e trigo : Fecho a v ein

t e é cinco d e H en er o d e mil l é quiniento s é quaren t a é nu c h e añ ºs .

Vela , Rec t or Juan de A yl l º n —Trigo n ueve fa n egas

. . .

An t on Jor d an en nombre d e Miguel d el L l anillo en el pleito

, ,

que trat a c o n Pe d ro d e Ll a no d igº : q u e yº t engº c o n cl u yd º y la

,

part e contraria ll evó término para c º n cl uyr y p u es nº d izen acu

, ,

sº su rebel d ía ; pi d o a vues t ra m erce d man d e aver l a c a v sa por .

conclusa para sentencia d i fi ni ti v a é pido justicia Presenta d o en

— .

Cuenca a nt el Señor juez a diez y siete d e O ctubre d e mil q u i n i en

t o s cuaren t a y nueve añºs el dicho señor juez d i x o q u e avia é o vo
,

el d ic h º plei t o pºr conc l uso é ci t aba las p artes para ver é pr o nun

c iar sen t encia .

CLVI I

Nº s Pero Perez é el bachil l er Bart ºlom é Sanchez Capell anes é ,

Repar t idores d e l o s señores abbad é cabi l dº d e San t ius t e damºs ,

fé commº el señor d º c t ºr Bernar d ino A l ºnso can ó nigo en l a d i ,

cha yg l esi a a resi d idº en es t a yg lesi a l a mayor par t e d e vn añ o

“

, ,

contan d o el a ñ o d es d e principio d e Mayo des t e presen t e d e la fe

cha d es t a fe h asta el mes d e M ayo d el a ñ o pasado d e quinien t os é
,

quaren t a é nueve años en q u e ha ll amos p o r l os li b ros y cuen t a que

a residido más de siete meses y me d iº en fe d e lo qual d imos es t a
,

fi rmada de nues t rºs nºmbres Fech a a d iez d ías d e l mes d e Ju l io

.

d e mill é quinientos é cinquenta años Perº Perez Reparti d or E l

.
, .

bachi l ler Barto l omé Sanchez .

C LV HI

N º don frai Agustin d e Revenga cºmenda d or d el monasteriº

s ,

de Nuestra Señora de la Merce d d es t a vi l la d e A l ca l á juez a pp º s ,

t ó l i co h o r d ín a r i o d e es t a v n i ver si d a d d e A l ca l á man d amos a vos

,

el h onra d o alguazil de es t a v ni v er si d a d que l uego vistº es t e nues

t r o man d amiento pongais a l procura d or des t e co l egio en la pose
sión real a vtu a l vel casi de v mos solares quel dicho co l egiº tenia
, , ,
 6
4 6

tento y en t regado y l e o t orgo fi ny q ui t o en forma ; que fué fecho a

veinte é cinco de O t ubr e d e mill é quinien t ºs é cin quenta é cinco
años Testigos Diego d e Cas t ro é Juan de San Pe d ro Digo q u e
.
, .

l º s q uatrº mill é q uinien t os é veinte é dos ma r a v ed í s se d esqui t a

r o n en el luto q ue pagó mi señora
p o r mi y en vn ca yz de trigo
que yo le devia y en siete fanegas y med i a de barbechos y en º t ras
cosas ; de manera que lo demas fuera de l as dic h as alame d as ques
, ,

vn a viñ a en la H º r ca Vieja y o t rºs bienes se queda para mi señ o ,

ra p o r cuanto en ello le p agué l o q u e t engº declarado y d e la par

t e de mi señor solamen t e que d a para mi señºra de aver menos d e
las d ic h as d o s alame d as : fecho ut su p r a A n d r es Diaz escr i u a
.
=
,

no . = P a so an t e m i Diego d e Cas t roverde escr i ua n º

, , .

CLXI

Y o,Luis Amador clérigo y no t ario a ppo st ó l i co d º y fe a todºs

, ,

l º s senores que la presente vyeren como An t on L opez vecino d e ,

la vi l la d e C a cº r l a en nombre de el señor d ºc t or A n t o ca n a pusº y

fi xó vna cédu l a en las puer t as d e la yg l esi a de Señor S a n ct e Do
myn g o d e la villa d el Y r u el a para q u e t ºdºs l o s q u e q ui si er en en
,

ten d er em el arren d amiento d el ben e fi cio que el co l l ex ío d e Alcal á

t iene en la d icha yg l esi a de San o t o Domingo vayan a l a vi l la d e ,

Alcalá pºrque se a de r r ema t a r el mes d e F ebr er o del a n º d e cin

quen t a y sie t e anos ; y p o r que es verdad d í esta fe fi rm ada de mi
nombre ; fe ch a en t res dias d el mes d e Dysyen br e d el a ñ o de mil l
y quinientos y cinquenta y seys añºs L uis Amadºr públicº .
,

a pp º st ó l i c o no tario .

C LXH

P el presente mandº a vos Pedro Ve l azquez scr i u a n o p ubli

or ,

cº des t a ciuda d d e Cuenca q u e busqueis en las sc ri p t u ra s que p a

,

saron por an te Fernando d e Me d ina esc r i u a n o público que fu é

,

d es t a ciu d a d d yfun to en cuyº o ffi cio v o s su c ed i st es una pr o u a n

, , ,

c a que se hizo an t e él de ed
p y mi e n t o,
d e Franciscº Mexia y Ana
d e B el u er su muger é d e Ma d alena L º p ez é otros sus conso rtes
, , ,

vecinos desta ciu d a d sobre el parentesco que tenían cº n el c a n ó

,

nigo Sancho d e la Torre ; y ha l la d o d é 1saca d un t ras l ado y signa

,

do en púb l ica forma en m a nera que h aga fee l o d a d á la pa r t e d e

, ,

Cata l ina de Ar t iaga hija d e la d ic h a Madalena Lºp ez pagan dº ,

vues t ros derechos Fecho en Cuenca a dos días d el mes d e Mayº

.

a ñ o d e mil q uinientos cincuenta y siete años .

 CLXIII

E n la ci bd a d de Cuenca á die z é seis d ía s del mes de H ener o

, ,

año del nascimiento de nuestro Salvador Ih esu cr i stº d e mill é qui

n i en t o s é cincuen t a é ºc h º años el muy magní fico señor licencia —
,
1

d º Arévalo cºrregidor en la d ic h a ci b d a d dixo q ue mandaua é

,

man dó a mi el presente escr i u a n o nºtifique a Pedro de Sosa alcay ,

d e de l a c a r z el pública d esta ci b d a d que de la limosna de l º s p obres

,

d e la ca r z el d é de cºmer a An tºniº Da l u íz criado q ue fu é d e Mel ,

c h ior de Salamanca alguazil des t a ci b d a d ; e st o a t ento quel d icho

,

Ant onio Da l vi z es persona estr a ng er a é pobre é n o tiene bienes ni

hacienda ninguna d e que se pº d er sus t en t a r Testigos Francis co .
,

de Castro é Mar t ín de B en ed ítu a .

CLXIV

En la villa d e Alcalá de Henares á v eynt e é oc h o días del mes ,

Junyo d e myl l é q uinientos é cinquenta é ºc h o años a n t el muy ,

magn i ficº señor dotor Balbas vicario general en la corte é a bd i en

,

cia a r co bísp a l d e Alcalá p o r el ilus t rísimo é r ev er en d i si mo señor

,

don fray Bart olomé d e Myran d a é de C a rr an ca arzobispo d e la ,

santa iglesia d e Toledo pareci ó presente el muy ilus t re é revere m

,

d i si mo señor do t or d o n A n d res d e Cues t a obispo d e Leºn é d el , ,

consejo d e su majestad é pi d ió a su merce d el d ic h o señor vicariº

,

mande yn t er p o n er é ynt erp o ng a a esta escri t ura su a vt o r íd a d é

d ecreto ju d icial par a q u e agora é de aqui a d elan t e valga é haga fee
en ju yci o é fuera d é l ; é v ista é ley d a por mi e l notario en presencia
d el d icho se ñ or vicariº d ixº q u e aprovava é a pr o v ó l a d icha escri
,

t ura según en ella se con t iene é yn t er p o n ía é in t erpusº su a v tº

, ,

r íd a d é d ecreto ju d icial p ara que v alga é haga fee en uy ci o é fu e

j
ra en tanto q uan t o a l ugar d e derecho ; sien d º presen t es por t es t i
,

g o s á lo q e d ic h º es l º s señores d o t or Martín Malo y el d otor

u ,

De l ga d o y el Maestro Pero Diaz vecinos d esta vi ll a d e Alcalá E yo

,
.

Me l ch or Or d o ñ ez d e Santa Maria nºtario apost ól ico y real por la

,

a v t o ríd a d apos t ólica y real y no t ario perpetuo desta a v d i en ci a y

,

cºrt e a r cº b ísp a l d e A l ca l á q ue fuy presente a l º q u e d ichº es en

, ,

un º cº n el d ichº señor vicario jen er a l lo fi ze escrib i r é fi ze a q uí ,

es t e mio signo ata] en testimºnio de v er d a d M el ch º r Ord o ñ e z .

=

d e San t a Maria esc ri u a n o y notario

, .
 CLXV

En la ciudad de Gua d alaj ara t r eyn t a días d el mes de Agos t º ,

a ñ o d el Señºr d e mill é quinien t os é cinquenta y ochº añºs ante ,

mi Diego Perez sc ri u a n o d e su mages t a d real é del ayuntamien t o

,

y número d e la dicha ciudad p a r esci ó Pascual Perez que a n sy se

, ,

dijo por su nombre é me pidió l e di ese po r t es t imonio comº d e

,

x a u a fyx a d a s en la p l a ca pública des t a ciu d a d d os cédulas y pre ,

g o n a d a s p º r pregonero público q ue cºn t,ienen q u e la here d ad d e

1A l d egu el a que dizen de entre las C a ma rma s q u é s d el Colegio de ,

Al ca l á que so n tierras de pan ll eua r y d ehesa d e yerva se a r ryen

, ,

da todo j un t º ó cada cosa pºr si las t ierras a pan 6 dinerº como

, ,

se c º n cer ta r e y la de h esa á dinerº ; t odo por diez añºs diez fru t os

,

y diez pagas co n ciertas condi ciones q ue al tiempo d el rema t e q u e

, ,

será a trein t a d e Sep t iembre primero deste a ñ o l es serán l eyd a s en ,

la cámara d el señºr Rector d el dic h o colegio desde l as dos d e l a

tarde hasta las cinco y a l li se asignará dia para el v l t i mº remate : é
,

y o l e d i este testimo n iº é fi é e de como se preg onó l o suso d ichº é ,

que d aron fi xadas las dichas d o s cé d ul as en la pla ca é concej o p ú

blico des t a ci bd a d Testigos q u e a ellº fueron presentes : Hernan d o
.

T º l o sa é Gervasiº Perez é Francisco Espinºsa v ez i n o d e la dicha ,

ciu d ad d e Guadalajara E yo el d icho esc ri ua no d o y ffee q u e asy se

.

hizº y pasó comº de suso v á dicho é lo fi ze escri ui r y en testimonio

d e b er d a d fi ze aqui st e mio signo atal 83 Diego Perez . .

CLXVI

E n la villa d e C a cº r l a en cinco dias d el mes de Abril d e mi ll é

,

quini entos é sesenta años este dia en la p l a ca pública d e la dicha

,

v i ll a
,
de p ed i mi en t o d e Juan Sanc h ez de V íl l a c a ñ a v ez i n o que ,

di x o ser d e la villa d e Alcalá d e Henares por v o z d e Anton San ,

c h ez pregonero públicº se pregon ó en a l tas bozes q u e q ua l q ui era

, ,

p ersona que quisiese arren d ar el bene fi cio quel Cº l egio d e Alca l á

t iene en la yg l esi a d e Santo Domingo d el Y r u el a q u e se arren d aba ,

p o r los tres anos d e sesen t a y sesenta y v n º y sesen t a y d os cº n ,

las con d iciones d e los años pasados se avia de rematar de prime

,

r o remate en l a c á mara d el Reto t d el dichº colegio a t rein t a d e ,

Abril des t e a ñ º y ha l li se a sín a r i a di a para v l ti mo rema t e ; lo qua l

 —
4 7
o

sº Ga rcía b l ud e y vista d i x er o n q ue d e tres par t es del r r ep a r o que

, ,

pague la d e Alºnso García dºs partes de la cºsta ; y esto dec l araron

debajo del j uramen t º q u e fecho tienen .

CLXX

En la v i ll a de Valdemºrº a d iez y nueve d ía s del mes d e O t u

,

bre d e mil l y q uinientºs y sesen t a y cincº años a n tel señºr Fran ,

ciscº Ximenez a l ca l d e h o r d ín a r i º p a r esci ó Miguel P o cer º vecino

, , ,

d e la dicha vil l a y dijo q uel da ñ º q u e l e pide Diegº Sanchez é l no

,

es obligado a le paga r porque l e hi cieron sus ven d i mia d ores y carro

quel suso d icho t r ux o a vendimiar l a d ich a viñ a ; y l o s d ichºs ven
d i rn i a d o r es q ue hi cieron el dic h º daño h eran foras t eros y son yd o s
de la dic h a vil l a .

CLXXI

En la villa d e Valdemorº ocho d ía s d el mes d e M a rz o d e mill

, ¡

y quinien t os y setenta y d o s años el muy magní fi co señor Fran

,

cisco d e Mena alcalde h º r d ína r i º en l a d ic h a vi ll a siendº ynfo r

, ,

ma d o q u e una muger foras t era quest a en es t a dic h a vil l a a víen d o ,

si d o desterrada de ll a pºr la j usticia que es t a villa h a sidº p er p e ,

t u a men t e y q ue n o l o quebrantase so pena de cien azº t es se a

, , ,

to m ado a esta villa mandó hacer averiguación de l lº

, .

CLXXII

Senor Maestro Miguel Mar t ínez t h eso r er o del c º l l egi o : d a d a

,

Alºnso d e La serna secretario del collegio tres mill y q ua t r o ci ent º s

, ,

ma r a v ed ís q ue se le mandaron dar por º t ros t an t ºs que gastó en

vn camino que hi co á Pintº a negociºs del co l legio como se man ,

dó por la capilla ; y dándoselos t omad su carta de pago cº n la q ual ,

y co n esta os serán r esci b i d o s en quen t a los d ic h os t res mi l l é qua

t r oc i en to s ma r a v ed ís Fechº a diez dias d el mes de Nº bíenb r e de
.

mi l l é quinientºs y setenta y dos años Maestro Ramirez Rector .

,
.

El Maestro S i l í ceo Juan de Ay l lon Tres mil l q u a tr º ci ent o s

. . .
 CLXX I II

En el d icho lugar Torre de Campº en el d ic h º d ia v eyn t e é,

seis d ía s d e d ich o mes de Se t iembre d e dicho año d e mill é q u i n i en

t o s é setenta é qua t rº años en presencia de mi el dicho escr i u a n o
,

púb l ico pa r ecyó el d ichº Pe d rº Ruiz d e la Peña é tr uxo é presen

, ,

t ó p o r t estigº en la d icha ca b sa a A l ºnsº Peña vecinº des t e l ugar , ,

d el qual y o el dicho escr i u a n o recibí juramento en fºrma d e d ere

c h º y él l o hizo é a v íen d º jurado é si en d o pregun t ado p o r la dic h a
,

a v er i gu a cy o n d ixº que l º que pasa é sabe des t e caso es q u e es

,

t an d o este tes t igº en la sy err a d e la dicha ci bd a d en las Fr ex n e ,

das sy ti o é t érmino d e la dic h a ci b d a d ; V idº como doss criadºs

,

CLXXIV

En la villa d e Al calá d e Henares á t tr es d ias d el mes d e Mar co

,

d e mill é qui nien t ºs é se t enta é cincº años an t e mi Bernardino ,

Carasa escri u a n o de su magestad escr i u a n o é con t ador d e la h a

, ,

si en d a d el y n sígn e co l legio d e senor San t º Y 1 d efo n so d e es t a dicha

vil l a d e Alcalá p a r esci er o n presen t es Juana d e Medina viuda mu
, , ,

g er q ue fu é d e Franciscº de Me d ina c a r z el er o que fu é d e esta u n í

,

u er si d a d y Francisca de Medina su hi ja v ez i n a s d e es t a d icha vi

, , ,

lla q ue al presente bi u en en las casas a rr i u a cºn t enidas d e diez

,

años a es t a par t e p o r alqui l er y d i x er o n q u e puja u a n me dio d uca

,

do d e censº en cad a vn añ o en ca d a vna d e l as dichas doss casas ,

co n q u e las l l ega n a t t r ez e duca d ºs en ca d a vn añ º de censo por

sus vi d as y mas si mas t a sa r en el casero mayor y maestro d e

,

obras d el cº l l exíº q u e merezen ; y mas se obligan a gastar en l as

,

d ichas casas tº d o e l r r ep a r o q ue tienen n escessi d a d l as dichas ca

sas r eb ei d o y t asa d o por e l dicho casero mayºr é ma estt r o d e
,

obras ; c º n l a s q u a l es d ichas con d iciones y con las d emás c o n q ue

e l dic h o col l egio d a sus casas a censo d e p o r vida y para la segu ,

ridad d e ello si é ndo l es r r ema t a d a s l as d ichas cas as se obligaron

j untamente de ma n cumun d e d ar l as fi an cas n esc esa r i a s; y p o r no
sauer fi rmar rogaron a Diego d e Mena lo fi rme p º r ellas d e su nom
bre siendo tes t igos presen t es el d ich o Diegº d e Mena y Ga5 par
,

Ram a l lo vecin os y estan t es en l a d icha vi ll a d e Alcalá A su r r ue

, .

go Diego d e Mena Pasº an t e mi Bernardino Garassa

,
.
,
.
 CLXXV

En la villa de Alcal á d e Henares a d iez dias d el mes d e Di

,

z i emb r e d e mill é quinientos y se t en t a é seis años el dicho señor ,

Doctor Gar ci Perez canónigo é visitador susodic h o dixo q ue la

, ,

Constitucion y r efo r ma ci o n d e su m a g est a d m an d a no se proceda '

a visi t a hasta que la visita pasada sea executa d a y q u e en el l o se ,

a o m p a d o fasta oy d ich o dia pero pºrque hay mucho q ue exe

,

cutar y se an d e d ar algunos t érminos requisi t os para ello y co n , ,

es t º se passa el t iempº par a poder h az er bien la dicha visi t a ; pºr

tanto dixo que desde o y dia d e l a fecha n o alzandº manº de la
,

exec u cíº n de la dicha visita pasada quería comenzar é co men z a u a

,

su visita y en pr o secu ci o n de el l a mandó á mi el presen t e escri u a n º

pºnga el edi to general y acºs t umbra d o y l º h aga fi xar en las puer
tas púb l icas des t e collegio y v n i v er si d a d y l o publi que en las aulas ,

seg u n d y cºmo l º manda la Constituciºn é R efo rma ci o n : y ansi lo

mandó y fi rmó Testigºs : Juan d e S a l a bl a nc a é Agu stín d e Villa

.

Roel estantes en A l calá Doc t or Perez

,
—
. .

CLXXVI

Tes t igo — Ela villa de Alca lá d e Henares a ochº d ías d el mes

n ,

d e H en er º d e mil é quinientºs é setenta é sie t e años el d ic h o Juan ,

de Santa Maria en nºmbre d e su par t e presentó por t estigo a Gar

, ,

cia H er r a n d es d el q ua l fu e recibi d o juramentº en forma d e d ere

,

h
c o; é a v íen d o j ura d o fu é pregun
,
t ado al t h en o r d el p e d i m i en t o ,

dixo q u e saue este testigo q u e al tiempo q uel d icho Juan de Ayll ó n ,

esc ur i a n º y conta d or que fu é del dic h o cºlegio de Santo Y l efo n s º ,

muri ó mandó al doc t or A y llón su h ij o q u e diese a l d ic h º co l egio

, ,

m ayor d
,
º s jarros d e plata c o n condición q uel señor Rec t or y con
si lía r ío s l e pagasen su salario y si n o lº quisiesen pagar que p º r el
,
mysmo casº n o l o s die se p ºrque n o pareciese que hera él a cargo
a l dicho colegio alguna cosa y h era rr esti tu cíó n pues no l o here , do
á conciencia ny él t henia a cargo ninguna cosa Saue este tes ti go
,
.

quel dic h o Doctor A yll o n requiri ó al d icho señor Rectºr y colegía

les le pagasen el sa l ariº que d eb ía n á su pa d re y visto por ell ºs ,

quel sa l ario que d evia m al dicho Juan de Ay l l ó n hera mas q ue l v a

l º r d e l o s d ichos j arros no l º quisieron a cebt a r ; y esta es la ver
,

da d para el j uramen t o q ue hiz o é ñ mo de su nombre Gar a

r l
,
o
— m
Hernan d ez .
 4 74
mo s con t ra b o s quan t o derech o d ebamos y será a vues t ra cul
cº n

pa el d año que suz ed íer e en el dicho plei t o Dado en A l ca l á en ºcho

.

d e H eb r er o d e mill é qui nientos y o chenta a ñ o s E l Doctor Valera =

Bernardino Garassa .

CLXXIX

Fr a n eísco Martin Zerz ed a di ze q u e el ter cio d el a ñ o se cumple

,

en fi n des t e mes d e M ar cº d e mil quinientos y oc h enta añºs y él

t iene mucha n esc esi d a d A vuestras mercedes pi d e y suplica se l e
.

manden librar y en esto r esci b á merce d

i r — Francisco Zerz ed a
, .

CLXXX

Juan P er a yl e vecino d el lugar d e Mohor t e yo o s mando q ue

, ,

las diez fanegas d e trigo q u e d izen d eb ey s a Pe dro d e Segura las ,

tengais embarga d a s é no acudais co n el l ºs a persona alguna sin ,

ver º t ro mi man d amien t o en con t rario ; l o q u al cumplid so pena

que l o pagareis d e l o vues t ro Fecho en Cuenca a once d e Agºsto
.

mil quinien t ºs ochenta y un años .

C L XXX I

En la villa d e Madri d a sie t e dias d el mes d e J unio d e mi l l é

,

quinien t os y oc h enta y cinco a ñ º p o r an t e mi Mar t in Ochºa de

,

Mendia scri ua n o d e su magestad pare ció presente E vg eni º d e T o

, ,

l º ssa v ez i n o de l a vi l la d e Val d emºro , é d ixo q u e é l ha b en i d o a

,

negocios de la dicha villa y concejo del l a el L unes passado que se

con t aron tres d ias des t e mes d e Junio d este dichº a ñ o .

CLXXXII

En la vil l a d e Alcalá de Henares siete días del mes d e Abri l d e

,

mill é quinientºs é ºc h enta é oc h º años el alguacil Cas t i l l a en vir

, ,

tud d el man d amien t o desta o t ra pa r t e y por la canti d ad en é l conte

nida hizº execuc ío n p º r bienes (d e) Juan d e Ma d ri d di fun t º , y de
, ,

sus er ed er º s la qual h izo en unas casas que l suso d icho d exó p º r b i e

,
 4 75
ri es suyos fuera d e l a puer t a d e Ma d rid en b o z y en nombre de
, ,

los demas sus bienes y c o n pr o t est a ci o n de la mex º r a r la qua l

, ,

hi zo pº r señ a l amien t o d e la par t e de la fábrica d e l a iglesia de

San t a María des t a vil l a .

CLXXXIII

En la villa d e B a l d emo r º á catorze días del mes de H ener o de

,

mill y quinientos é ochenta é n ueuc años ante Gr a ui el Correas ,

.

A lcal d e mayor en esta vil l a por ante mi el escr i u a n o é tes t igos y

,

uso esc r i pt o s p a r esci ó presente Ca t alina d e las H eras b íu d a

, mu , ,

ger que fué de Andrés de Murcia vezina d es t a villa é dixo q ue

, ,

oy ffa l l esci ó el di cho su mari d º é pas ó d est a presente vida e tien e ,

n esc esi d a d de h azer y n b en t a río d e l o s bienes u e quedaron por su

q
fyn y muerte ; p ed i a y pi d ió justicia El d ic h o Alca l d e mayor d ixo
.

que daua y d ió l icen cia a l a dicha C a t a l i n a d e l as Heras p ara q en

pieze á hazer é haga ynb en t a r ío d e lºs bienes raices é muebles que
d ex ó el dicho su mari d º Testigos Pedro Des ec har é Migue l Sa l
.
,

ua dºr .

CLXXXIV

Doctºr Sant Mar t in t h esº r er o des t e cº l egio d e Sant l l efo n so :

,

pagareis á Hernan d º A l ºnso d espensero menor del d icho cºlegi º

, ,

dos mill y quaren t a ma r a v ed ís q u e ha de hauer d e l a por ciºn d e

su criado d e q uatro m eses q u e se c u n pl en en trece d es t e presente
,

mes de Mar cº d es t e a ñ º d e ochen t a y n u eu e á ra con d e v na 1i ,

bra d e baca a catorce maravedis l a libra q ue es e l precio a como ,

a bal ido y bale d e presen t e y tres ma r a v ed ís d e bi n º cada d ia con

,

forme á R efo r ma ci o n ; y d á ndoselos to mad su carta d e pago que ,

cºn ella y es t a se os passaram en quenta Fecho á q uat ro d e Mar.

co d e mill y q u inientos y ochen t a y n u eu e añºs Doctor Ta l avera .

,

Rect ºr Maestrº Roj o Bernardino C a r a ssa

. . .

CLXXXV

Mis ocupaciones son de manera q u e n o me an d a d o l ugar á

pºder re 5 pon d er á la d e vues t ras mercedes c o n que h o l g ue much o
y ni mas ni menos con el regalo el qual estimé con forme a l a v º
, ,
 _

476 _

l un t ad que de v ues t ra merced h e cºno cido siempre Deme Dios .

l ugar en que l º síru a y a vuestra mer c ed guarde De Madrid 7d e .

E n ero 1 590 — García de L º a i sa

. .

CLXXXVI

En Al calá á onze dias del m es d e H en er o d e quinientºs é n o

,

venta é d o s años an t e su merced d el señor Doctºr C h acon Rec t or

, , ,

pareci ó el maes t ro V rr o z colegial mayºr y a v íen d o l e si d o mos

, ,

t r a d a s qua t ro z é d u l a s vna d e cient r r ea l es otra de sesenta y ºcho

, ,

r r ea l es y otra de t r e n t a é dos r r ea l es y otra d e tr e n t a é tres rr ea

, y y ,

les é vein t e ma r a v ed ís q u e t o d o monta doscien t ºs y t reynta é tres

,

r r ea l es é veinte ma r a v ed ís Di x o q u e las reconoce p o r suyas y de

=

su manº y q u e á su tiempo y lugar alegará l o que de l las t iene pa

gado y l o que se l e a d e d escargar ; y l º fi rmó d e su nºmbre Doc .

t o r Laureano C h acon Rector El Maes t ro U rros Ante mí B ern a r

, . .
,

dino C a r a ssa .

CLXXXVII

Miguel d e la Villa alguacil h o r d ína r i o desta villa de F uen t el

,

viej o 6 vues t ro tenien t e : h aze d entrega y ex ecu cío n en las perso

"

nas y bienes d e Pe d ro Perez d e Beni t o Perez é de Juan Perez de

Pascual Perez é d e Juan Ruiz de Pedr o Ruiz vecinos d e la villa
, ,

d e Talamanca é de q ual qui er de l los comº execu t ados p º r quan

, ,

t i a de veinte é seis mill ma r a v ed ís que por copia de ren t as ante,

n º s presenta d a parece
q u e deben á el licencia d o A z p i sc u eta d i fun ,

to cura q u e fu é desta vill a y á fray Antonio de Orc h e commo al

, ,

bacea y t estamentario d el susodichº y a Juan Medel eez i n o d es t a ,

º

v illa como su procurador en su nºmbre ; q u é l pidió la d ic h a exe

c u ci ó n é la juró en ánim a d e su par t e y con p r o t esta ci ó n q u e h izo

d e r ez ev i r en cuen t a pagas justas y verdaderas : la qual ex ecu cío n
hace d con form e a derechº y esti l o des t a nuestra a b d i en ci a Fechº .

a diez é seis d ía s d el mes de Junio año de mi l l é quinien t os é no ,

venta é d o s años — P o r man da d º d e los Alcal d es Juan Lºpez v e

. , ,

cino é Juan Lº p ez d e Bartolomé L opez — Pe d ro de M o n sa l ue

,
. ,

sc r i u a n º .
 CXCI

mi propio fuero jur i sd i ci o n é dºmicili º é de lºs dichºs

.

mis subc esso r es é la ley si t c o nb eni ri d de juri sd i ci o n e o n i u n j udi

cun para q ue p o r todo r r emed i º é r ri g o r de derec h º é bía ma s
,

vr eb e y ex ecut i b a m e c o mp el a n y a p r emi en al cumplimientº de l o

que di c h o es .

CXCII

En la u ll l a de Alcalá de Hen ar es a q ui nze dias del mes d e

,
-

Mar co d e mill quinien t os é nºven t a é t res años es t ando delan t e ,

d e las casas c o n th eni d a s en el mandamien t º de atras con t enido ,

Alo nso B ív a s en nºmbre d el co l egiº mayor d esta vn i v ersi d a d rr e

, ,

q u i r i ó c o n es t e m an d amien t º á Ernan d o d e Cas t ro a l guacil

, ,
para
q ue l e dé la pºsesion com o p º r él se man d a é el di chº Ernando ,

d e Ca st ro alguaci l en su cumplimien t o t om ó p º r la mano al dic h º

Alonso Bi y as y l e m e t i ó dentro d e las d ichas casas y le di ó la
p o s s e s i ó n de l las ,
como por el dic h o man d amien t o se manda y él ,

la t om ó y apren d i ó quieta y pa cífi c a men t e cerró y abri ó las puer

, ,

tas é hi co otros a d ct o s de p ºsesi ó n y l o pidi ó por tes t imºnio Tes .

t i g º s: Chri s t oval de Ma d rid y Luis Gu t ierre z v ez i n o s des t a n i l la

,
:

A I q ual d ichº Luis Gutierrez q u e er a mora d or de las vn a s casas

, ,

el di c h o alguacil le r r eq ui ri ó nº acu d a con los dic h os a l q uil es a

p erso na al guna sino a l dic h º Alonso B ív a s con apercibimien t o
, ,

q u e l º pagará p o r su persona y bienes ; y el susodichº di xo que l o

c un p li r á en fee de el l o
,
= Díeg o L º p ez = C a str º V er d e Der ec h osz
.
=

alguacil y escribano vein t i d os ma ra ved ís .

CXC III

En la ciudad de Cuenca a diez dias d el mes de Julli o d e mill é

,

q uinientºs n º uent a é tres añ os el se ñ or l icen ciado Gomez de

,

P or t i l lo Alcal d e mayor d e la d ic h a ciu d a d y su tierra estando h a

, ,

c iendo audiencia é u i si ta d e c a rz el é v isi t an d o los presºs d el l a vi ,

s i t ó á Julian d e Sa l inas .
 C XCIV

En la dic h a ciu d ad d e Cuenca el dic h º d i a t re i nta d i as d el mes

,

de Julli o d el dicho a ñ o d e mil l é quinientos é noventa é t res añºs ,

e l dicho algua cil mayor p ara la dic h a in formacíon presen t ó por

testigo a Juana Garcia am a d el dic h o Diego Muñoz d e la qual fu é
, ,

rr eci bi d o j uramen t o en forma de derecho y ella lo hi co síg un se

requiere é so cargo d el qua l prome t ió de decir u er d a d é a la fuer
, ,

é conclusion d el dicho j ur a men t º di xo : si j uro é am en

ca .

CXCV

Juan M a rt ín ez síndicº des t e insigne colegio digo q uel licencia

, ,

do Pe d ro del Val capell a n d é l d eve al d ichº col l egio d el a l canze

, ,

d e su pana d ería d iez é nueve mill é q u a t r o ci ent o s é ci n q uenta é

quatro ma r a v ed ís; a vuestra merced pi d o é S uplico m ande prºce d er
con t ra él hasta q u e los p ague sacándºle de q ua d em º segu n d est i
, ,

l o deste colegiº é para e ll o y en lº necesario et c — Juan Martinez

, . .

Que se execute con fºrme á es t ilº .

CX C VI

Juan Rubiº en nºmbre del licenciado Juan Gº n ca l ez clérigº

, , ,

es t u di an t e en el plei t o ex ecu t i bo co n Juan d e Pedro M a r t ín ez y

,

su muger vec i nos del Casar pues sº n p asa d os l º s diez d ías que
, ,

p or vuestra merced l e fuerºn encargadºs y no an mostra d o p aga

ni qui t a l o s d ichos a d ber so s ni Carran ca su procurador ; en su re
,

beldia que les acuso S up l ico a vuestra merced m ande agrah ar sus
, ,

censuras h as t a q u e paguen el mi par t e l o s ma r a v ed ís con t eni d os en

la monitoria y cºstas para l o qual et c Juan Rubiº Su merce d
,
—
. .

d el d icho juez c o n ser b a d º r man dó dar d en uci a to r ía con t ra el d ichº

Juan d e Pe d rº Martinez y su muger p r o u eyo l o a quince d e Febre
r o de noven t a y inco años Testigos F el y Luis Ruiz vecinºs
c . o r c , ,

d esta villa .

A nte mí Juan de Varg a s esc ri u a n º

, ,
.
 C XCVII

Alguacil mayor desta v i l l a o vuestro th eni en te: haze d ex ecu cíº n

en vienes de C h ristoval Pacheco so n br er er º d i funtº v ez i n o que , , ,

fu é des t a villa y su muger p º r quan t ia d e veinte rr ea l es q u e por

, ,

car t a d e censo d e censos cºrr i d os d ebe al co l egi º d e San t o E li

fo n sso (d e l a dicha ) vil l a y mas las cºs t as é a Diego M a r tín ez su
mayordomo en su nombre q u e juro et c y la ex ecu c ío n h a z el d a en .

form a d e derecho Fecho a d iez y nueve d e Jul l i o quini en t ºs no

.
,

ven t a y seis años— L icenciado Pedro d e A 1fa r o Jh o a n Pacheco =

,

escribano En Alcalá d e Henares a d iez y nueve d e Ju l l i o d e no

.
,

ven t a é seis a ñ os el algua ci l C a st r º b er d e en virtu d d es t e man d a

, ,

miento fi z o exec u cío n en vn a s cassas q u est a n yp o t ec a d a s a l censo

,

de q u e en el d icho m andamien t o se h aze men ci ó n p º r la quan t ia ,

en el contenida q u e sº n en es ta villa fuera d e la puer t a desta vi

, ,

lla caminº d el A n ge l dºn d e bibe San t os d e Jaen v ez i n o d esta vi

, , ,

l l a la qual ex ec u ei ó n li zo á r r u eg o d e la par t e c º n pr º t esta ci ó n d e

,

la mex o r a r Testigos F r a n ci scº Rº d rigues é Juan Sanc h es vecino

.
,

desta villa E fi r mº l o el d icho Cas t roverde alguaci l Cas t rover d e

.
—

Pas ó an t e mi Jh o a n Pacheco escribano

, ,
.

CXCVIII

Yo Jh º a n d e Qui n t a rn a y B a l ber d e esc r i ua n o d el r r ey nuestro ,

señor público é vecino d e l a ui l l a d e A l ca l á d e Henares d oy fee

, ,

u e an t e mi como tal sc i u a n o e n un d ia deste p r esen t e mes d e

q r ,

F eb r ero L uis Gº n c a l ez d e San t a Cruz v ez i n o d esta vi l la en no m

, , ,

b r e d e Juan é Manuel Ferraz v ez i n o s d e Grana d a y en vir t ud d e

, ,

su po der ven d ió a Juan d e Pena fi e l r r º p er o v ez i n o d es t a ni lla

, , , ,

unas casa s en l a ca l l e mayor d esta ni ll a q u e l º s suso d ichos tenían

º r quan t ia d e qua t ro mi l l r r ea l es: co n cargo d e si et eci en t o s y cín
p
quen t a marave d is d e z enso p erpetuo á la digni d a d a r co bíspa l de
Tole d o ; y mas otro censo al qui t ar d e seis mi l l ma r a v ed ís en ca d a
,

un a ñ º q u e se pagan a l º s h erederos d e Mora d il l o segun q u e por

, , ,

la carta d e ven t a q u e sº br el l o se o t o rgó cºns t a que queda en mi , ,

po d er a q u e me r r efi er o E para que d e ll o cons t e d e p ed i mi en t o d el

,
.

dicho Luis Gonza l es de Santa Cruz d í esta fee en A l ca l á en ve i nte ,

y d o s d e Febrero d e n o b ent a y siete anos y en fee de llo l e si gu e e ,

fi rmé En tes t imºnio d e verda d Joan d e Q

. úi n t a r n a ya esc r i ua n o
, ,
.
 E n la cív d a d d e Tole d o oc h º d ía s del mes de Abril de mill é ,

seiscien t os é tres años p o r ante mi el escribano públicº é tes t igos

,

d e yuso escritos pare ció presente Alonso Perez col e t or del su si d i º

, ,

y escusado d el p artido d e Alcaraz é d ijo é con fesó q u e tiene rr ec ebi ,

d o d e el colegiº mayºr d e A lcalá noventa é seis mi ll é q u a t r o ci en to s

é quaren ta é quatrº ma ra b ed i s l º s cuales son d el r r ep a r t i mi en t o ,

que le fué fecho el a ñ o pasadº d e sey sci en t º s é d os é se otºrgó por ,

contento é p aga d o a su b o l u n ta d sobre que rr en u n cíó l as leyes d e ,

la entrega prueba é paga como en e l las se contiene y l e di ó por

, , ,

libre d ello é l e otorgó esta carta é l o firmó el o t organte que yo c º ,

n º z co T estíg o s: Francisco Guerrero é Diego Diaz é Lucas d e R é

.

cas vecinos de Tºle d o Yo Pedro D elga d o escri bano d el núme º

, .
,
r

d e To l edo fui presen t e é fi ce mi signo 83 en t es t imonio d e ver d ad

,
.

Pedro D elga d o scr i ba no públicº

,
.

Y o P edro M público d el ayuntamien t o d e la

a r tín ez ,
sc r i u a n o
villa de B a l d eca r a va n o s certi fi co y d o y fe q u e el dia d e la fecha
,

d est o en la plaz a d e la dicha villa se pregon ó por b o z de pregone

, ,

r º púb l ico q u e q u a l q u i er a p ersona que q u i si er e co mprar el trigº q u e

tiene en esta vil l a el cºlegio de A l ca l á d el fruto d e seis cientos é d os
“

anos parezca a azer pºstura y se le u en d er á y as t a aora n º e bist o

,

p erson a q u e aga en ello pºs t ura ; y se declaró q ue se d ará al pr e

cio q u e cºmunmente vale Y para q u e d e ellº cºns t e di el presen t e
.
, ,

en la d icha vil l a en veinte é vn d ias d el mes d e Mayo d e mill y

,

seiscientºs é t t r es anos y fi ze mi sino a t al 53 en tes t imonio d e

,

—
verdad P ed r º Martínez scr i u a no públicº .
,

CCIII

En l a u i ll a d el Romera ] a veinte y d os d ias d el mes d e Mayo d e

,

mill é sei sz i en t o s é tres añºs por an t e mi Alonso Albarez scri u a , ,

no d el r r ey nues t ro s eñor público é d el ayuntamien t o d e l a dicha

,

U i l l a d e p ed i mi en to d e Diego de la Ll o ssa mayor d ºmo d el colegio ,

 4 83

mayor d e Alcalá p º r boz de Miguel Ferrer pregºnero se pregonó

, , ,

q u e qualquier persona que quisiese cºmprar el trigº y zebada q u e

el d ichº colegio tiene en es t a u i ll a d e l º s años de sei sz i en t o s y ,

sei sz i ent o s y uno y sei sz i en tº s y dos a luego pagar a co mo vale ,

de presente pa r ez i ese an t e e l d icho Diego d e la Ll o ssa que se lo

, ,

h en d ería é n o v h o quien hablase en e l lo d e que doy fee T est i gº s

, ,
.
,

Juan Xi mé n ez O rt iz y Antºnio Mex ia y An d rés M a rtín y ºtros mu

ch º s vecinos d esta ui ll a E y o el d icho scri n ano doy fee que de
,
.

presente ay muy poca demanda d e t rigº ni zeba d a y q u e en esta

n i ll a ay personas que fl a n t rigº y no h allan q uien l o tome y en fee ,

fi ze mi signo gg en tes t imonio d e verdad — Alonso de A l uarez . .

Derechos d iez y seis ma ra v ed ís: pregºnero cuatrº .

CCIV

Yo Gines d e Galvez scri n ano públicº en esta villa Robledo p o r

,

su magesta d d º y fee é b er d a d er º tes t imonio a l º s q ue es t e hi er en

,

como an t e my jur ó Fernando Navarro Gascon cºrredor d esta

, , ,

vi ll a que en el l a bale comunmente ca d a vna fanega d e trigo p o r

,

diez reales y medio y ca d a vna fanega d e zebada po r seis r eales

menos q u a r t i ll o comunmente en es t a vil l a y para que dello cons ,

t e d e p ed i mi en t º d e Diego La Llosa mayordomº de el cº l egio de

, ,

A l ca lá lo d i en Villa Rob l edo en t r eyn t a d ias del mes de Mayo

, ,

d e mi ll é seiscientos é tres años y l o signé en t estimonio d e ver

,

d a d EB l i nes d e G a l v ez Der ec h o s d iez y seis ma r a v ed ís

.
=
.

En la u i ll a d e F u en ssa l i d a en seis d ía s d el mes d e Junio d el

,

añ o d e mi ll é sei sz i en to s é tres por an t e mi Sebas t ia n Sanchez

, ,

scri nano púb l ico d e l a d icha vi ll a p a r esc i ó Diego d e l a Ll º ssa ma

, ,

y o r d o mo d el co l egio d e San l l l efº n sso d e l a u i l l a d e Alca l á é dixo ,

q ué ] a b en i d o a es t a vil l a a bender z i n q u en t a é seis fanegas d e

tri go que l d icho co l egio t iene en l a r r en t a d e mºn t on y escu ssa d o
d es t a u íl l a d e Fuensa l i d a d el fruto d el año passado d e mi ll y sei s
,

z i en t o s é d º s y q u e si ay quien las t ome a r e i ca d a fanega de

, p sc o
a d iez rr ea l es y medio ques el p r esc i o comº se d ize passa ; y n o
,

a l i ado quien l as t ome a l d icho pr esci o é l o pi d ió por t estimoni o , ,

é d e comº asi lo d ize y o Sebastian Sanch ez esc r i u a n º publico d i , ,

es t e signa d o é l o fi rmó d e su nombre é signo 83 En t estimonio d e
.

v er d a d .
= 8 eb a st i a n Sanch ez , escr i ua n o . Der ech o s medio real
=
, .

CC V I

Dominus fra t er Ioannes Gºnzalez d e Mendo ca Dei et apposto ,

li ese sedis grati a E pi sco pu s Li p a r en si s et el ec t u s C h i a p en si s n º ,

tum fa ci mu s q uo d annº a n a ti ui t a t e Domini mi ll essi mo sex c ent e

simo º cta u o d i e vero prima mensis Apri l is d e l i c en t i a l l l u st ríssí
, ,

mi a e R eu er en d i ssi mi domini Domini Bernar d i d e Roxas Sanc t ae ,

Rom an as E ccl esíae p r esui t eri cardina l is et arc h iepiscopi T o l eta n i ,

p ar t icu l ares or d ines celebran t es in c en o ui o Sancti Mar t ini ma t ri

,

ci d i l ecti s nobis in C h ris t o Di d a cu s d e la Camara filius legi t im us

, ,

C h r i st º ph º r i d e la Camara et Domin ae M a r i as Anne de Velasc o ,

i n co l a r i s oppidi C o mpl ut en si s hui n s T o l eta n ae d i º c esi s ad primas

, ,

clerica l es tonsuras rite et ca n o n i c e p r o mo ui mu s Da tís u t supra = :

E p i sc º p u s Li p a r en si s et el ect u s C h i a p en si 5 De mandato domini

=

mei epi scº p i X B a ch a l a u r eu s R o d er i c us F er d i n a n d ez d e Arau jo

=
.
, ,

S ecr et a ri u s C o n c u er d a c o n su ori ginal a q u e me rr emi t o y se

=

sacó á p ed i mi en to d el d icho maes t ro Cámara y de man d atº d el

Señºr Vicario g en er a l 5 a nti a g o Nuñez
= .

CCVI I

E n la vil l a d e Camarma d E st er u el a s en v eyn te y ochº d ía s ,

del mes d e J ul i o d e mill y seiscientos y n ueb e años, d e p ed i mi ent o

de Juan de Ciprian o mayºrdomo r ec ebto r d el 0 5 pi t a l d e Santa
,

Maria la Rica d e l a vil l a de Alca lá en l a pla ca pública des t a villa

, ,

por boz d e Mar t in Lºpez p regonero público des t a v i l l a se dió p re

, ,

g ó n e n altas v ec es si ay alguna persona en esta villa q u e qu i era

cº n p r a r el cercado y tierra d e suso atras contenida que tiene en
posesion por el d icho 0 5 pi t al ó t omarlo á renta acu d an á verle é
, ,
.
,

an t e mi el presente esc ri ua n o a hacer postura q u e se l e admi t i r á y ,

d ar á por lo q u e justo fuere y no v ho p º r agora ningun p o n ed o r y

, ,

d ello y o el escri ua n o d ºy fee A n t e mi Ma t heo Sanches

=
,
.
 4 86

sona é bienes de don Alonso Diego d e Cas t illº su h i jº pa t rºn ansi , ,

mismo d e l a dicha memoria que e l los comº t ales patrones con , , ,

sienten é tienen p o r bien q u e la dic h a me moria t ome y c o np r e d e

d o n Bernar d ino Hurt a d o y dona Antonia Pradela su muger veci ,

nºs desta villa dos cartas d e c en sso la una con t ra Diego Tejero
, , ,

vecinº d e Anc h uelo d e n o b en t a é un mil é seiscien t os ma r a v ed ís

,

de principal y o t ra con t ra Juan Llorente vecino d e l a d ic h a vi

, ,

ll a d e Anc h uelo d e cinquen t a é t res mi l l y quinien t ºs ma r a v ed ís d e

,

principal q ue bal e á ra con d e a u ei n te que mon t an cientº é qua

, ,

ren t a é cincº mill y cien ma r a v ed ís y en pagº dellas les d en y en ,

tr eg u en una car t a d e censo de ochenta é cincº mi ll ma r a v ed ís d e

capi t al que la d icha memºria tiene contra e ll os a r r a co n d e a uein
t e Y mas l e d en l o s cinquen t a y d o s mill maravedis q u e estan en
.
,

el arca procedi d os del a l cance q u e se h i cº a Hernandº d e A t i en ca

, ,

administrador que fu é de la dicha memoria d el a ñ o d el mil l é seis ,

c ien t os y d ºce q u e fu é el,

último q u e s t ubo á su cargo y l o s ºchº ,

mi l l é ci en ma r a v ed ís res t antes se l o s pague Juan G utierres de l a

U ega cºmº adminis t ra d or d e q u a l esq u i er ma r a v ed ís c a y d o s y que
,

ca yer en de la d icha memoria cº n que se l es acaua d e hacer el ,

'

pago ; y so br el l o se hagan l a s sc ri tur a s n ec essa ri a s q ue ansi l o cº n ,

sienten y lo fi rmaron d e sus nombres sien d o tes t igos S eu a st i a n ,

Mar t inez é Hernando d e A ti en sa y Juan Gu t i é r r ez d e l a U ega v e ,

cimos d e Alcalá Y l o fi rmaron lºs otorgantes q u e conozco

.
,

Dºñ a Xymen a Mexia d e A b en d a ñ o B ern a r d i n º H ur t a d o A n te .

= .
:

mi Jer o ni mo de Herrera scr i u a n o

, , .

CCXII

En la bi lla d e C i fuentes a cincº dias del mes de Abril d e mill y

—
,

seis cientºs y di ez y siete años ante su merced d e Hernan d º de ,

Hi t a cºrregidor p a r esci ó Franciscº el Roxo é pi d ió a su merce d

, ,

mande acer t rance é r r ema t e de los bienes execu t a d os d el di chº

Juan Hernandez y d e su pr esci o pago a él de su principa l é cos t as
,

é salarios é just i ci a 5 u merce d mando acer el d ichº t rance é rr e

. :

mat e d ando antes la fi an ca d e la ley d e Tole d º

,
.

CCXIII

En l a u i ll a d el Colmenar en quince diass d el mes de Agºs to d e

,

mill seiscientos y diez é nu eu e anºs ante mi el escri u a no é t es t i gos ,

pareció pressente el licencia d o Diego S anchez c ura de la parro ,

q u i a l d e Santa Marí a Magdalena des t a n i ll a estan d o en la cam, a

d e la dºlencia y en ferme d a d que Diºs fue ser u i d º d e l e d ar en su ,

buen j uiciº y en t en d imien t o n a tt u r a l dijº que por quanto tiene fe

,

c h o é o t t o r g a d o su tes t amento é c o bd i cíl i º ante mi el presen t e é s

c ri u a n o é t estigos r r ev a l i d a n d o e l dic h º testamen t º é c o bd i c i 1

,
io y
este q u e a l presen t e se ace é o t org a por b ía d e c o b d i c íl i o h o r d en ó ,

é man dó lo siguiente : d ixº que en q uan t º á la m an d a q u e por su

testamen t o t iene fec h a a María hija d e Migue l d e Pasqua l en q ue
, ,

le mandaua el cºlmen ar que tiene en la Oya d il l a c º n todas l as ,

colmenas bi u a s é mu ertas y corchos q ue ai llenos y b acios en el

dichº cº l menar di xo q u e r r eu o ca u a é r r eu o c ó la dicha manda é
, ,

l o mandaua é mandó á Miguel de Pascual su pa d re é su sobrino , , ,

para q u e l º go ce é dis frute como cosa suya p r º pi a p ara a h ºra y ,

siempre jamas p o r q u est a es su voluntad y en t º d º l º d emas q ue

, ,

d a r r ev a li d a d o el d icho t es t amen t o é c º bd i cíli o y este q u e al pre ,

sente a c e é otorga c o n l º s rr eq u i sít o s en d erecho necesarios ; é ansi

lo o t orgó é fi rm ó de su nombre en el d ic h o d ía mes é a n o d icho .

A l o cual fueron tes t igos Miguel L º p ez é Chris t oval U er mex º é

Pedrº Alco ] vecinos d es t a nilla y el otorgan t e q u e yo el escri n a
, , ,

no cºnºzco l º fi rmó d e su nombre El licenciado Diego Sanches

, . .

Pas ó an t e mi Gabriel Gar con Romero esc ri u a no público é p º r

, , ,

en d e fi ze mi signº a t al 58 en testimonio d e ver d ad Gabri e l Gar .

co n , sc r i u a no .

CCXIV

En l a vill a d e Llerena en dies días d el mes d e H en er o de mi l l

,

é seiscientos y bei n t e años su mer z ed el señ or li cen cia d o Osºrio

, ,

juez d e rr esi d en z i a en e l la a u i en d º bis t o el testimonio d e a r r i u a y

,

que pº r él consta las villas y lugar es desta x u r i sd i c ci o n d ixo que ,

m an daua y mand ó se despachen los alguaci l es y esc r i u a n o s nece

sa r i o s para q u e en ellas y en ca d a una d ellas agan la in formaci ó n

secre t a ma n d ada .

CCXV

En la nilla d e A l cal á d e Henares en d iez y n u eb e d e Di ci en

,

bre de seiscien t os y veinte añºs yo el esc ri u a n o no t i fiqué l a pro

,

bíssíó n d e suso d e p ed i mi ent o d e l a parte en e ll a conteni d o al se

, ,

ñ º r dotor don Diego Gomes d e l a Pena Rector en su persona el , , ,

 4 88

q ual la o b ed ecm como á carta y pr o b i ssi ó n de su R ey y senor y ,

en quanto á su cu mp l i mi en t o d i x º que se gu arde i cu mp l a como

=

en el l a se con t iene y se a usu el ba n á l o s d escº mulg a d o s p o r el tér

mino en ella con t enido y el esc ri u a n o d e la ca u ssa inbie el proce
,

so ; y estº dió pºr su respuesta y lo fi rm ó Doc t or Diegº Gomes d e .

—
la Pena Rec t or Fran cisco Ortiz d e Acos t a
, .

CCXVI

E n la ui l l a d e Medi nace l i á diez dias del mes d e H en er o d e

,

mil y seiscien t os é b ei nt e é tres anos ante mi el scri b a no públi co é

,

t estigos p a r esci ó presente Juan De l i a el V i exo b ec i n o d e Me d i

, , ,

n a c el i é d ixº q u e p o r q uan t o el t iene ech a cesión é t ra 5 passo en

fabor d e Gregorio De l l a su h i x o estudiante na t ural d es t a n i l l a

, , , ,

d e d u ci en t o s y cinquen t a y seis r r ea l es q u e l e deb e n los b eci no s d e

la u i l l a d e D eca comº cons t a d el r r epa r t i mi en t o de la jus t icia y cc
,

si ó n echa p o r an t e el presente esc r i u a n o en la mex o r forma é ma ,

nera q u e ha lugar d e d erec h o r r a t i fi c a n d o y a pr o u a n d º la d icha

,

cesi ó n é t r a spa sso y a na d i en d º fuer ca á fu er ca y con t rato a c o n

tra t o d ixº qu e la d icha cesión que ansi t iene º t orga d a con fi esa se
,

la a ec h o al d ichº su h i x o para ayuda al gasto d e sus estudios y

libros que en las vn i b er síd a d es de Alca l á y en otras aya de tener
y se o bl i ga ua y ob l igó de q ue en ningun tienpo n o se los pe d irá ni
deman d ará sº pena d e pagar las cos t as q u e se si g u i er en é re ere
,

g ieren ; y jura á Dios y á una cruz atal como es t a 83 q u e la d icha

d onaci ó n q u e ansi a o t orgado es para el efet o en e l la con t eni d º ,
”
sin haber en e l lo fraude y el d ich o Gregorio D el fa es t udiante
, , ,

d ixo q ue aceta e l t r a sp a sso que en él a echo de los dichos d u ci en

t o s é cinquen t a é seis r r ea l es: y o t orgaron a nb o s á d oss es t a é s
c r i p t u ra
,
por an t e mi el sc r i b a n o público é tes t igºs d e yuso escri p
tos Testigos qus fueron presentes á lo q u e dicho es: Jul ian C argo
.

y Juan Ga ll ego b eci nº s y estan t es en esta ni lla y los otorgan t es ,

que yº e l escribano d o y fee q ue conozco l o fi rm aron aqui d e sus ,

nombres V á enmenda d o z e b a l a y tes t a d o n a No b a l a E yo

:
— = = = =

Gaspar d e A 1ent i q u o escribano d el r r ey nuestro señor é d e l nú

,

mero de la ui l l a d e M e d inace l i que presen t e fuí al otorgamien t o

,

desta esc r i p t u r a en v n º c º n el o t organ t e é tes t igos d es t a car t a y

lo signé a t al 58 en t es t imonio de ver d ad Gaspar d e A l en t isqu e . .
 —
490

ca l á an t es d est o s autºs pr o b ei d o a l licencia d o An d rés Fernandez ,

c l érigo para q u e r r ec o n o z ca clara y a d bíer t a men t e negan d º ó cº n

, ,

fesa n d º si el cºnocimiento que p o r mi el d ichº nº t ariº le a si d o

,

mostra d o q u está fi rma d º d e su nombre ; y a bi en d o l e vis t o y r r eci

n ido d el susodic h o juramento i n ver bo sa cer d o t i s pºniendº l a manº ,

en el pechº dixº que r r ec o n o z e el dicho conºcimien t o y q ue t a n

,

so l amen t e l e r r est a d ebien d o d é l á el dicho l icenci a do Francisco

Go n c a l ez d ie z y seis arrobas d e bino pºr q ue l o demas se lo tiene
,

pagado en dinero y en a c eyt e y me d ia arroba d e bino y d e l lo p r e ,

sen t ará car t as d e pago ; y l as d ichas d iez y seis arrobas d e bín o

es t á pres t o de pag a rlas cada y quan d o q u e e l suso d ich º benga por
ellas y esto declar ó y l o fi rm ó d e su nºmbre sien d º testigos Fran ,

cisco García y Migue l N o rl a sc a vecinºs y estan t es en es t a d icha

,

villa . licenciado Andrés F er n a n d ez A n t e mi Juan Fernan .

=
,

d ez ,
sc r i b a n º .

CCXX

Juan d e Castaneda y An t onio Ximenez vecinos des t a vil l a y ,

tenderos della decimos q u e a br á t res meses poco mas 6 men os

, ,

en l a ni lla d e Casarrubios d el Mºn t e co nz er t a mo s d e co m ,

prar a
Pe d ro F ll o r b eci n o d e la u i l l a d e l a Torre d oze fanegas d e gar
, ,

b an cos concert a d os á cinquen ta y un rea l es q u e mºn t aban seis

, ,

cien t os y d oze reales l º s q u a l es l e d imºs de cºn t ado y quedó de

,

entregarnos el d ichº g a r b a n co en la d ich a vi lla d e Casarrubios ,

dentrº d e t res d ias su c esi b es a l dichº contrato y a pasa d o el d icho ,

tiempº y n o ha en t regado l o s d ichos g a r b a n cº s mas d e t a n sola

m en t e seis fanegas ; y para cobrar las seis fanegas res t antes p o r el
r r emed i o que n º s c º n p et a y los testigºs
=
q u e se a l i aron presen t es
a l en t rego d el d ic h º d inero y cº n z íer t o están en es t a vi l l a y el d i

cho Pe d ro Flºr en l a d icha vil l a d e la T º r r e 5 u p l i c a mº s á vue s =

t r a merced se reciba yn fº r ma ci o n d e l º susodicho y fecho se n os

en t regue original para presen t arla d ºnde nos c º nb en g a ped i m 0 5
, ,

jus t icia y en su n º m b r e Q u i n t a n
=
i l l a .

CCXXI

En la n illa d e Madrid á vein t e y qua t ro dias d e l mes d e O t ubre

,

de mi l l y seiscien t os b ei n t e y tres años el señor a l cal d e d on Luis de

,

Pare d es aul en d o bi st º el p ed i mi en to é in formacion d a d a p º r Ju a n

,

d e Cast ane d a y Antonio Ximenez d ixº q u e man d aua y man d ó d ar

,
 _

4 91 _

del l a á los susodic h os 6 cua l quiera d e llos un trasla d o d o s ó mas ,

si gna d os y en fºrma a l º s q u a l es y á ca d a u no del l os su merced

, ,

y n t erp o n ía é interpuso su autori d ad y j u d icia l decreto para q u e ,

balga y haga l a fee que v bi er e lugar d e derechº ; y ansi l o man d ó .

Bart o l omé Gal l o .

CCXXII

En la n il l a de Alcalá en diez y seis d e F eb r er º d e mi ll y seis

,

cien t os y vein t e y quatro años ante ] se ñ ºr l icen cia d o Lº r en cíº d e

,

l t ur r íc a r r a vicario genera l en todo e l arzºbispa d o de To l e d o se

, ,

presen t ó la petici ó n siguien t e : Bartºlomé d e A l cº z er en nombre d e ,

Francisca d e Pedraza vecina desta u i ll a de Alcalá en el p l ei t o cº n

, ,

Gerónimo de K aras z d igo q u e mi parte tiene ape l a d o d elante d e

b u estr a merced para a ll i y d on d e cº n d erechº pue d e y d eue y para ,

proseguir su a pp el a ci ó n q u e pido á vuestra merced se le º t orgue

cºn e l término que fuere ser bi d º y suspen d a los man d amien t os li
bra d os por vuestra merce d y d e l o contrariº b u el b o á ape l ar para
don d e apelar tengo y protestº la jus t icia y lo pi d º por tes t imonio .

A l cº z er .

CCXXIII

En l a dic h a ciu d a d de Gua d alajara en el d icho dia doce d e Ju

,

nio d el dicho a ñ o a nt el d icho juez el d ich o Dºc t or Luna presen t ó

, ,

p º r tes t igo a Juan de Mon t albo c l érigo p r esb ít er o vecin º d est a

, ,

ciuda d e l qual juró in berh o sa c er d o ti s y p or el ábi t o d e San P e

,

d ro y é l lo hi co cump li damen t e é prome t ió de des o ír ver d ad y á

,

l a conclusi ó n dixo si juro é amen — An t e mi Gaspar d e Pra d o

.
,
.

Mi l l é sey sci ento s é vein t e é cinco anos .

CCXXI V

En la d e A l calá de Henares á d ies y ocho d ía s de l mes d e

ui l l a ,

S et t i embr e d e mil l y seiscientos é vein t e é cinco años an t e mi el ,

presente nºtario testigos otºrg ó Anto nio Mar t ines procura d or de l

,

au di encia escolástica des t a universi d a d que si l a sentencia d e t ran

,

ce é remat e en este pleitº dada fuere reboca d a en t o d o 6 en p art e ,

b o l ber á l os m arave d is en ell a conteni d os co n más las cos t as eº n , ,

forme á la l ey d e To l e d o é para el l o ob l ig ó su persºna é bienes y

,

d i ó pºder á q u a l esq ui er justicias que de sus causas pue d an cono

 4 92
c er , á cuya ju ri sd i ci º n se sometió é ren unci ó la suya prºpi a y l o
, ,

r esc i bi ó p or sen t encia d i fi nyt i b a d e juez co mpe t en t e cºn t ra él pasa

da en cossa juzgada ; é renunció las leyes d e su fabor y la ley q u e
d is q u e general r en u n c i a cío n de leyes fecha nº n bala y l º fi rm ó á ,

el qual d º y fee conosco ; testigos Bartolomé Gomes y Franciscº d e

Ore l lano .

CCXXV

En la billa de Alcalá en siete d e Junio d e mill y seiscien t os é

,

ve i n t e é siete añºs el señor c º r r exi d º r d ixo q u e su merced a t en í

,

d o n oticia q u e andan d º d e rr o n d a anoche L uis Ruiz d e B a l l ex o al ,

g ua c i l mayºr d es t a u i l l a encontró
, con Juan L ozano en l a cal l e d e
la Jus t a d on d e i r i er o n á d o n Luis d e la Fresneda lo qual fu é poco
, ,

antes que l e h iriesen é para mex º r pro ceder en es t a cau s a mandó

,

q uel d icho a lguacil d iga su dichº cerca d o l o susodicho é ansi l º ,

m ando é fi rmó .

C CXXVI

En la villa vein t e y cincº días d el mes

d e Alcala d e Henares , en
d e H en er o d e mill é seiscientºs y vein t e y nueve añ os yo el scri ,

bano d e p ed i mi en to d e la par t e ley é notifi q ué la provisión real

, ,

a ntes d esto conteni d a en este pliegº en persºna del señor li cencia

,

d o dºn Miguel d e Peral t a, Rector del es t u di o y U n i b er si d a d desta

villa y vista y enten d ida por su merce d la obedeció co n debido aca
t amiento como á car t a y p r o b i ssi ó n d e su R ey y señor ; y en quan
to á su cumplimiento se a b su el ba á lºs excomulga d os p º r el t érmi
n o en e l la contenido y se i n v i e el processo a l Consejo como por la ,

d ic h a p r o bi si ó n se manda den t ro d el término en ella d eclarado

, ,

para cuyº efet o se nºti fique al escri u a no d e su au d iencia para q u e

l e cons t e y ansi lo dixo d e q u e d o y ffee y l o fi r mé
,
A n t e mi Je.
=
,

r ó n i mº d e Y u n i a scri n ano
c ,
.

CCXXV ]I

58 El R ey V
= en er a b l es Rec t or Doc t ores Maes
,
t ros
,
y Consi l ia
r ío s d el Es t udio y V n i v er si d a d d e la vi l la de Alcalá d e Henares E l .

aprietº en q u e se hal l a mi Real Hazien d a y la obligación d e d efen

der a mis v a ssa l l o s d e l º s enemigos desta Corºna y sus co liga d os
es tan gran d e que me obliga á daros quen t a dellº p º r m ediº de
,
 CCXXX

Alguaciles d es t a ui ll a d e Belmºnte y q u a l q ui era d e bos : pren

d ed á don An t ºnio B a z q u ez d e Guzman v ez i n o desta n i l la por , ,

q u e ansi c o mbi en e á la buena adminis t racion de j us t icia Fec h o en

Be l mºn t e en ºnce días d el mes d e Dicie mbre d emm y seiscien t ºs
.

y t rein ta y d os añ ºs Do n Alonsº Osorio de Tapia — Por su man

. .

dado C h r i sto u a l L ºpez

, .

CC X XXI

E n l a vi l la d e Belmºn t e en diez y seis d ía s d el mes d e Di z i em

,

br e d e mi l l y seiscien t os y t r eynt a y d o s anos estando en la carcel ,

pública desta n i l la su merce d d el señºr d ºn A l ºnsº Osorio de T a

p i a
, alcalde h o r d ín a r i o des t a dicha vi l la y su jur i d i sci o n rr esc i bi ó ,

j uramen t o en tºda fºrma de derec h o d e Marí a Cardona presa en la ,

ca r z el la q ual d espues d e auer

, .

CCXXXII

En la bi l la de A l calá d e Henares en d iez y seis d ía s d el mes de

,

Hen ci o d e seiscien t ºs y trein t a y quatro yo L uís Gºmez notario

, ,

a pp o st ó l i c o en es t a u i l l a en cumplimi en t o d el mandamientº d e
,

pago d el señor rr ect o r d esta u ni b er si d a d saca d o d e p ed i mi ento d el

,

doctºr Alonso Romº can ó nigo d e l a cº l egial d esta u il l a y en bir ,

t u d d el auto d el señor cºrregidor des t a d icha n il l a en b a r g u é un ea ,

bal l o castaño d e Juan Nuñez Cal v o v ez i n o dela n i l la d e Madrid en

, ,

Francisco Diaz v ez i n º d es t a u il l a y l e r r eq u er í no acuda c º n él al

, ,

d ich o Juan Nu ñ ez ni á o t ra persona a l guna sin man d amientº d el

, ,

señor r r ect o r d esta u n íb er si d a d ó consentimiento d el dich o Dºc t or

Alonso Romo ; el qua l d ixo que l e ten d rá en ba r ga d o y no acudirá
con él á n i n gu na persona pena d e p a gar el balor d el dichº ca bal l º
,

y º t orgó d ep ó si t o y embargo en fºrma : Testigos : Francisco B 0 5 y

d o n Christobal Cabeza y d on Benitº d e Antequera vecinºs y es t an ,

t es en es t a u i ll a ; y el o t organte lo ñ r mó F r a n ci sco Di a z
. = A nt e .
=

mi Luis Gomez sc ri u a no
, , .
 CCXXXII I

En l a uíl l a d e Loeches en oc h º d ías d el mes de O tu br e d e seis

,

cien t os y treinta y qua t rº años yo Luis Gomez notari o a p po st ó li , ,

co en bi rt u d d e la comisión y man d amiento d e pagº d el señºr

,

rr ec t o r d e l a u níber síd a d d e Alcal á r r eq u er í á A l ºnso Hernandez , ,

v ez i no des t a ui l l a gu ar d a nombrado p º r la justicia h o r d ín a r i a de ll a

,

d el pa b º de las E n r r ed a d a s término d es t a n i ll a para que tenga em

, ,

b a r g a d o la u b a y fruto pen d iente q u e est á en el majuelo d e Juan

Nu ñ ez Ca l bo rr esi d en t e en la u i ll a d el Campº Real por bienes y
, ,

a ci en d a d el suso dic h o para cº n su balor acer pago á el Dºc t or

,

A l onso Romo can ó nigo d e la magis t ral d e la n illa d e A l ca l á el

, ,
=

qual d ixo q u e l o eun pl i r á y q u e se l e dé t es t imonio d ello Y yo e l .

presen t e se l o o t orgué en presencia d e Pedrº de Torres ci r ujano d es

t a uíl l a d oy fee . Lu i s Gomez Diaz
= .

CCXXXIV

E n la vil la d e l a Alcan t aril l a en vein te y ochº de Sep t iembre ,

d e mil l y seiscien t os y treinta y siete añºs Antoniº Hurt a d º a l gu a , ,

zil mayor des t a villa fué á l as casas d e mºra d a d e María Ri que l me

, ,

b i u d a d e Barto l omé d e Fuen t es y trabó ex ecu ci ó n por bienes d e ,

l os herederos d el suso d icho en l º s siguientes sin e mb argo d e que

, ,

la d icha Maria Rique l me d ixº eran bienes suyos d e su d ote y q u e

nº que d aron bienes d el suso d icho quan d º muri ó :
U n t elar d e rexer li en co s .

U na cruz d e pino .

U n co fre biejo .

U na t en a x a d e t ener agua .

D os si l li c a s pequenas .

L os q u a l es d ichºs bienes se que d arºn en las dichas casas en ,

l o s q ua l es se t rabó esta ex ecu ci ó n en boz y en nom bre d e los d e

m as bienes d e l os here d erºs d el di cho Bartolomé d e Fuen t es con ,

t c i ó n d e l a m e orar ca d a se l pi d a y muestren bienes

p r o t es a
j q u e e
d el d icho d e u d or ; y l o s execu t a d os que d aron cºmo d icho es en l as
casas d e l a d icha bíu d a por cuenta d e mi el presente escr i u a n o
,

t —
An onio Hurta d o Ante mi Ginés Mínguez .
,
 CCXXXV

En la vi lla d e Madri d á d ºce d e Setiembre d e seiscien t os y

,

quarenta años l o s señores d el Cºnsejº d e su mages t ad h a ui en d o

,

vis t º o s au t os d el pleito ec l esiástico q u e á él vino d e ante el Rector

d e Al ca l á de pe d imen t o d e S eu a st i a n d e la P l aza c o n don B er n a r
,

d in o d e L edesma estu d iante d i x er o n q u e el d icho Rector d e l a

, ,

v n i b er si d a d d e Alcalá en co n o z er y p roce d er en el d ichº negocio y

causa contra el d icho S eu a sti a n d e la P l a z a á p ed i mi en t o d e l d icho

d º n Franciscº d e Le d esma estu d ian t e n o hace ni comete fu er ca
, ,

alguna y se l o remi t ieron y seña l arºn cºmo cons t a d el d icho au t o

,

q u e o r i x ín a l men t e que d a en este o fficio á u e me effi º En Ma

q ,
r cr .

d r i d á vein t e y qua t ro d e S et t i embre d e mil l y seiscientºs y qua

ren t a y v n años .

CCXXXVI

En la villa d e Madri d á trein t a d e Mayo d e mill seiscientos y

,

quarenta y dos añºs el señºr A l calde d o u Phe l ipe d e Amezque t a

, ,

h a u i en d o vis t o este plei t o execu t iv e q u e es entre Miguel Muñºz ,

a jen t e d e negociºs en esta corte d e una parte y d e otra l o s vienes

, ,

d e Bartº l omé d e Fuentes y Joan d e la Jara v ez i n o s d e la villa d e

,

l a A l ca n t a r i lía
,
= d i x o q u e man d aua y mand ó yr por l a execu c i ó n
a d elan t e y h acer trance y rema t e d e l o s vienes execu t ados y de ,

l l os y su valor y de l os demás que p a r ec i er en ser d e l º s di chos

Bar t olomé d e Fuen t es y Jºan d e l a Jara pago a l dicho Miguel ,

Mu ñ oz y á quien su pºder o u i er e d e los d ichºs tr eci en to s rea l es

p o r q u e se pidi ó é hi co la ex ec u c i ó n y d e las costas y sa l arios cau
sados y q u e se ca u sa r en asta l a r r ea l paga d ando l a fi anza con for
me á l a l ey d e Toled o y así l º man d ó y señ a l ó Lu ís Ga l lo = .

CCXXXVII

En la ciuda d d e Cuenca á b ei n t e y sie t e d ias d el mes d e Jun io

,

d e m i l l y seiscien t os y quaren t a y t res años ante el señor c o rr ex1

,

d o r Domingo Lopez d e Men d o ca y Mu d arra p a reci ó presen t e P e ,

d ro d e Móstoles prºcurador d e fensor d e l º s bienes d e Domin gº

,

Rubio é Isab el Diaz su muxer y a cu ssó l a r r eb eld i a d e d on Juan

,
 CCXL

R ez íuí de Juan Sanchez García v ez i no d estta villa mill y q ui

, ,

n i en t o s reales d e vello n q ue d eui ó p agar d el a ñ o pasa d o p o r razon

d e a l ca u a l a s y z i en to s en lo q ual está ajusta d a la l o nja que t t i en e

a u i er t a en es t a villa Va l demorº y H ener o sie t e d e mi l l sei sz i en t o s
.
,

y n o u enta y nu ch e años Sº n.
— —
reales d e vel l on Francis c o
.

d e A guas .
 I ND I C E

P ág i n a s .

P R E L IMINA R E S I Co n cep t º d e l a P a l eo g r a fía

. . l l l mp o r t a n c i a d e . .

es ta ci en ci a —l ll Su d i v i s i ó n — I V O bjet o
. . l ími t es y d i vi s i ó n d e l a . . ,

P a l eo gr a fía d i plo má t i ca esp a ñ o l a Pl a n d e es t a o b r a — V B i bl i º gr a . . .

fi a d e l a P a l eº g r a fía d i pl o má t i ca esp a ñ ºl a

P R IM E R A P A R TE

R E SE NA H I ST ÓR I CA DE L A E SC R I T U R A E N E S P ANA DU RANT E L O S S I G L O S XI I

A L XVII

CA P ÍT U LO P R IME R O . I NT RO DU CC I ÓN B r eve no t i ci a d e l a s
. c l a ses de
escr i t ur a usa d as en E sp a ñ a a ntes d el si g l o XI ] I La . . s
e cr i t u r a
a nte s d e la co n q u i s t a r º ma n a l a d o mi n a
. I I La . s
e cr i tur a d u r a nt e

c i ó n r ma n aº — La e cri tur a
. III s
º n a r q u ía v i i g o d a — I V L a
. d e la M s .

s
e c ri t u r a d u r a n t e l º s c u a t r r i mer o ig d e l a R eco n q u i t a ºp s s lºs s
CAPIT U LO —I II a r a c t er e d e l a esc r i t u r a fr a n c e a — I l
. . C s
Su o r i g en s . . .

I
I I I n t ro d u c c i ó n d e l a e c r i t u r a fr a nc e a en
. a ña s s Esp .

C APIT U LO — S i l os X! ]
III X I I I — I rº a g a c i ó n d e l a e cr i t u r a P p s
g . . .

fr a nc e a s . II
L a e c r i t u r a en el srg l o x n
. s S us t r a n sfo r ma ci º III . ,

n es en el s l
i g o x m — I V L et r a d e r i v i eg i o . d e a lb a l a es
. s p l sy
CAPIT U LO IV S ig l o s XI V y X V
. l c r i t u r a d el ig o xw Es . . s l .

ll . Es
c r i t u r a d el ig º xv —I l l s l
au a d e l a d ec a d en c i a . ro g re i v a C s s
. p s
s
d e l a e c r i t u r a e a ñ o a en l o s i g o x … a l x v sp l s l s
CAPIT U LO V S zg l o s X V1 y X VJÍ
.
. I I L a e c ri t u r a e a ñ º a IV s . . sp l
y XVII
_

s l s
en l º s i g o x v i — l l l R efº r ma d e l a e c r i t u r a . nd i ca ci ó n s . I
pi p l s l
d e l o s r n c i a e c a íg r a fo d e l o s i g o q u e á e sa co n s l s XVI y XVII ll
t ri b uy er o n

S E GUNDA P A R TE

E ST U DI O A NA L I T I C O DE L A E SC R I T U RA E S P A NO LA DE L O S S I GLO S
XI I AL XVII .

CAPIT U L O P R IME RO — I Pl a n d e es t a s eg u n d a p a r t e — II A n á l i si s d e
. . . .

l º s a l fa b et º s d e l º s s i g l o s x n a l x v ii L et r a s ma yús c u l a s l l l Le . . .

t r a s mi n ús c u l a s
CAPIT U L O II — l I mp º rt n c i a d el es t u d i o d e l a s a b r ev i a tu r a s B r ev e
. . a .

r es eñ a h i s t ó ri c a d e su u sº — l l S u c l a s i fi c a c i ó n . .
 P ági na s .

CAPIT U L O III — A br evi a t ur a s ( c º n t i n ua cro n ) — I E t i mºl o g ía y d efi n i

. . .

ci ó n d e l a v º z f i g l a Cl a s i fi c a ci ó n d e l a s s i g l a s
. . II Su u so en l º s . .

t i emp o s a n t er i o r es a l s i g lº x n II I L a s s i g l a s en l º s d º cu men to s
.
.

l a t i no s pºs t er i º r es a l srg l o x r —I V L a s s i g l a s en l o s d º c u men t o s en

. .

ro ma n c e
CAPIT U L O I V A br evi a t ur a s ( c o n t i n u a ci ó n)
. l A b r ev i a t u r a s p º r . .

a p ó co p e — Su a n t íg ii ed a d
. II S u u so en l o s d o c u men t o s d e l o s si
. .

g l o s x n a l x vu
CAPIT U L O V — A br evi a t ur a s ( c o n t i n u a c i ó n ) — I A b r ev i a t u r a s p o r
.
. .

s i n c o p a Su u so en l o s d o c u ment ºs esp a ñ o l es
. I l Su s p a r t i c u l a r i . .

d a d es — III y I V P r i n ci p a l es a b r ev i a t u r a s p o r sín cº p a u s a d a s en
. .
,

l o s d o c u men t º s l a t i n ºs y c a s t ell a n o s d e l º s s i g l o s x n a l x v i i
CAPIT U L O VI — A br evi a t u r a s ( co n t i nu a ci ó n )
. 1 L et r a s sº b r ep u es . .

ta s II U sº d e l a s a b r ev i a t u r a s p o r l et r s s o b r ep u es t a s en l º s
. . a

d º c u men t ºs l a t i n ºs y en r º ma n c e d e l º s s i g l o s x n a l x v u
CAPIT U L O V I I A br evi a t ur a s ( c o n t i n u a c i ó n )
. I Cl a s i fi c a ci ó n d e . .

l º s s i g n º s esp eci a l es d e a b r ev i a c i ó n II y III S i g n º s esp ec i a l es d e . .

a b r ev 1a c íó n u s a d ºs en l º s d o c u men t o s l a t i n o s d e l o s s i g l o s xn a l

x v n p a r a d es i g n a r p a l a b r a s en t er a s y p a r a en t r a r en c o mp o s i c i ó n
d e p a l a b r a — I V S i g n ºs esp ec i a l es d e a b r ev i a ci ó n u s a d º s en l o s d o
. .

cu men t º s en r o ma n c e
CAPIT U L O V III — A br evi a t ur a s ( c o n t i n u a ci ó n) — I L etr a s enl a z a d a s
. .
,
en ca j a d a s y c o nj u n t a s — S u a n t íg ii ed a d U sº d e l a s l et r a s ma y us
. .

c u l a s mº n o g r a mát i c a s en l º s d o c u men t o s d e l º s s i g l o s x n a l x v i r .

l l l Uso d el l i g a d º en l a es c r i t u r a mi n ús c u l a d e es t e p er ío d º
.

CAPIT U L O I X A br evi a t ur a s ( c º n clu s i ó n)

. I L et r a s n u mer a l es . . .

S u a n t rg ii ed a d II N u mer a l es r o ma n o s u s a d o s en l o s d º c u men t o s
. .

l a ti n o s p o s t er i o r es a l si g l o XI I II N u mer a l es r o ma n ºs u s a d o s en
. .

l o s d º c u men t o s en r o ma n c e — I V N u mer a c i ó n a r á b i g a , .
. .

CAPIT U L O X O r t og r a f í a d e l o s si g l o s X! ] a l X VJ]
. l l nº bser . .

v en c ía d e l º s p r ec ep t o s o r t o g r á fi cº s en l o s d º c u men t o s a n t i g u ºs

y d e l a E d a d M ed i a —l l I n c o rr ec ci o n es q u e en c u a n t o a l u so d e l a s
. .

l et r a s p r es ent a n l º s d o cu men t º s d e l o s s i g lºs x n a l x vn

CAPIT U LO XI O r t og r af í a ( c o n t i nu a ci ó n ) — I De l º s s i g n ºs q u e
. . .

i n d i c a b a n l a s d i v i s i º n es y s u bd i v i s i º n es d e l a c l á u s u l a II De l º s . .

d emás s i g n ºs o r t o g r á fi co s u s a d o s en l º s s i g lºs x n a l x v ii

TE R C E R A P A R TE

EJE R C I C I O S DE LE CT U R A P A L E O G R AF I CA

Ej erc i ci o s p r ep a r a t º r i ºs
F a csm rl es d e d º c u men t o s
V er s i ó n d e es t o s fa c s ími l es á la e s cr i t u ra c o r r i en t e