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Título: Bem Vindos

Tema: Conhecer as normas e socializar

Público Alvo: Pré

Objetivo Geral:
Promover a socialização e o respeito mútuo entre as crianças, de forma que conhecendo as
normas da escola possam adquirir novos conhecimentos e habilidades através de suas
vivencias.

Objetivos específicos:
 Desenvolver a criatividade, a sociabilidade e as inteligências múltiplas;
 Conhecer e valorizar a si mesmo, entendendo suas limitações pessoais;
 Aceitar e respeitar as normas;
 Identificar diferentes formas de conviver em grupo;
 Empregar o diálogo como forma de resolver situações que possam aparecer.

Justificativa:
É necessário que a criança se sinta acolhida no seu ambiente escolar, conseguindo
criar vínculos, ter autonomia e autoconfiança para lidar com as diversas situações para um
bom aprendizado. Este projeto se fez necessário para ajudar na socialização entre os alunos e
com a professora neste início de ano letivo.
Segundo Borsa (2007): “A socialização é um processo interativo, necessário para o desenvolvimento,
através do qual a criança satisfaz suas necessidades e assimila a cultura ao mesmo tempo que,
reciprocamente, a sociedade se perpetua e desenvolve.”.
A criança precisa de uma linguagem que entenda. Algo que chame sua atenção para que
ela queira participar do que é proposto e tenham a iniciativa de resolver certas situações..
Conforme Maluf (2003) “... a criança não deve sentir-se bloqueada, nem tampouco oprimida em seus
sentimentos e desejos. Suas diferenças e experiências individuais devem, principalmente na escola, ter um
espaço relevante sendo respeitadas nas relações com o adulto e com as outras crianças”.
Para alcançarmos nossos objetivos, é indispensável termos alunos interessados, felizes e
participativos. É importante também ter embasamento teórico para o ensino lúdico do tema
escolhido.
Segundo Leontiev (1988), “é através da atividade lúdica que a criança desenvolve a habilidade de
subordinar-se a uma regra. Dominar as regras significa dominar o próprio comportamento, aprendendo a
controlá-lo e a subordiná-lo a um propósito definido.".
Sendo assim, a socialização da criança desenvolve-se harmoniosamente adquirindo
superioridade sob o ponto de vista da independência, confiança em si, adaptabilidade ao meio
e rendimento intelectual.

Referências:
BORSA, J. C.; O papel da escola no processo de socialização infantil.disponível em:
http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0351.pdf. Acesso em: 11.janeiro.2011
Disponível em: <http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/projetojogos.htm> acesso
dia 10.janeiro.2011.
Disponível em: <http://educacaoinfantil.wordpress.com/2008/02/28/a-influencia-da-
brincadeira-na-socializacao-da-crianca-2/> acesso dia 10.janeiro.2011.

1º Dia

Data: 21/02/2011 (Segunda - Feira)

Conteúdos:
 Língua Escrita;
 Jogos recreativos.

Objetivos Específicos:
 Trabalhar a escrita através da confecção do crachá;
 Zelar pela ordem da sala de aula;
 Executar atividades que desenvolvam equilíbrio, atenção e agilidade;
 Acatar ordens e respeitar os colegas.

Procedimentos:
Inicialmente a professora pedirá aos alunos que formem um círculo e com uma bola
fará a dinâmica “Apresentação”. A primeira a falar será a professora que está com a bola, dirá
seu nome, idade e do que gosta mais de brincar, irá jogar a bola para um dos alunos e deste
deverá se apresentar e jogar a bola, sem repetir até que todos os alunos se apresentem.
Após pedirá aos alunos que voltem aos seus lugares, apresentará o cartaz de ajudante
do dia explicando como funciona. Então irá entregar a cada aluno, um retângulo de papel para
a confecção de um crachá. Com o auxílio da professora escrevam seu nome e depois possam
enfeitar com lápis de cor, este crachá será anexado em sua classe com contact, os lugares
serão escolhidos pela professora conforme o tamanho dos alunos.
Em seguida, os alunos serão conduzidos ao pátio externo onde serão feitas as
combinações para a educação física, depois serão conduzidos até o pátio interno onde as
combinações serão relembradas. A professora realizará então as seguintes brincadeiras: “Pega
rabo”, “Avião pegador” e “Vamos às compras”. Por fim ela pedirá aos alunos que façam fila e
com os olhos fechados coloquem a mão no ombro do colega da frente e façam levemente uma
massagem.

Observação: _________________________________________________________________
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Avaliação: ________________________________________________________________
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Referências:
ALBUQUERQUE, Silmara; A educação física na educação infantil. Pinhais: Expoente.
Guia prático para professores de educação infantil, 72 p.

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Complementos:

Educação Física
 Título: Pega rabo
 Formação: Espalhados pelo pátio
 Materiais: Folhas de jornal
 Desenvolvimento: Cada aluno fará um “rabo” com um jornal, enrolando e deixando
comprido. Todos colocarão seu rabo no devido lugar e com a autorização da
professora irão correr pelo espaço tentando roubar o maior número de rabos e ao
mesmo tempo protegendo o seu. Vence quem pegar mais rabos ao final.
 Título: Avião pegador
 Formação: Espalhados pelo pátio e uma destacada como “o avião”
 Materiais: Não há necessidade
 Desenvolvimento: A um determinado sinal, “o avião” sai em perseguição dos colegas.
Aquele que se vir em perigo de ser apanhado, pára equilibrando-se em um pé só e
eleva os braços lateralmente fazendo a figura de um avião. O perseguidor não poderá
pegá-lo enquanto ele estiver nesta posição. Quando “o avião” conseguir apanha uma
criança ela irá substituí-lo.
 Título: Vamos às compras
 Formação: Alunos sentados em círculo
 Materiais: Não há necessidade
 Desenvolvimento: os alunos deverão dar continuidade à frase da professora: “agora
vamos às compras, precisamos trazer peixe...”, cada aluno deverá dizer um produto
que comece com a letra P (ex: prego, presunto) e assim sucessivamente. Quando
chegar à professora esta deverá trocar a letra. O aluno que errar deverá sentar-se atrás
do professor e auxiliará na próxima escolha.
2º Dia

Data: 22/02/2011 (Terça - Feira)

Conteúdos:
 Valores: amizade
 Confecção de cartão.

Objetivos Específicos:
 Desenvolver a imaginação e a socialização;
 Estimular atitudes de socialização e amizade
 Sugerir e cumprir as normas da turma.

Procedimentos:

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Inicialmente a professora apresentará o cartaz de combinações da turma, onde irá ler
aos alunos o que significa cada imagem anexada no mesmo, irá combinar com os alunos que
estas combinações devem ser respeitadas todos os dias.
Então irá questioná-los quanto uma das combinações que é não brigar com os colegas,
pedindo se todos são amigos, o que gostam de brincar juntos e se algum dos colegas não é seu
amigo. Irá evidenciar a importância de que todos sejam amigos e que respeitem.
Em seguida, entregará aos alunos uma folha de desenho e pedirá que observando a
professora no quadro, dobrem a folha ao meio. Ela então fará um amigo secreto na turma
onde o presente será um cartão no qual deverão desenhar uma brincadeira que gostam de
brincar no dia a dia com o colega que retiraram no amigo secreto. A professora solicitará que
peguem as canetinhas e ajudará individualmente cada aluno para que na capa do cartão
escrevam o nome do colega que vai recebê-lo e dentro o seu próprio nome. Para finalizar esta
atividade, cada aluno irá entregar seu cartão ao colega dando um abraço e dizendo para o
colega: “Obrigada por ser meu amigo!”.
A professora convidará os alunos para se dirigirem ao pátio, onde será feita uma roda e
relembradas as combinações para a educação física. Em seguida a professora realizará as
seguintes brincadeiras: “A jaula”, “Apanhar o lenço” e “Mímica”. Por fim, a professora pedirá
que façam uma fila e cantem a música “A coruja”.

Observação: _________________________________________________________________
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Avaliação: ________________________________________________________________
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Referências:
Brasil/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte/Secretaria de Educação Fundamental.
Brasília: MEC/SEF, 1997. 130 p.
ALBUQUERQUE, Silmara; A educação física na educação infantil. Pinhais: Expoente.
Guia prático para professores de educação infantil, 59 p.

Complementos:

Educação Física
 Título: A jaula
 Formação: Um grupo de crianças dispostos em círculos (lado a lado sem darem as
mãos) forma a jaula. O outro grupo, cujos elementos representam os animais, se
dispersa pelo terreno.
 Materiais: O professor usará apito ou campainha.
 Desenvolvimento: Ao sinal do professor os animais põem-se a correr, ora entrando,
ora saindo da jaula. A um novo apito, as crianças do círculo dão as mãos fechando a
jaula e prendendo, desse modo, os que ficaram dentro do círculo. Estes vão então
fazer parte do mesmo, juntando-se aos que formam a jaula. A seguir o jogo recomeça
até que todos os animais tenham sido aprisionados.
 Título: Apanhar o lenço

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 Formação: Duas linhas paralelas distantes 08 a 10 metros. Marca-se o centro do

campo onde se coloca o lenço. Os jogadores formarão dois partidos dispostos atrás da linha.
Todos serão numerados. Cada partido com os mesmos números.
 Materiais: Um lenço
 Desenvolvimento: O professor gritará um número e os jogadores chamados correrão
até o centro, terão como objetivo apanhar o lenço e voltar a sua fileira. No caso de um
conseguir apanhar o lenço o outro deverá persegui-lo e tocá-lo antes que ele consiga
atingir a fileira. Pontos: Alcançará dois pontos para o seu partido o jogador que
conseguir apanhar o lenço e voltar à fileira sem ser tocado.
 Título: Mímica
 Formação: Alunos em círculo
 Materiais: Não há necessidade
 Desenvolvimento: A professora irá escolher um aluno que fará a mímica dita por ela,
os outros alunos deverão acertar, o primeiro a acertar troca de lugar com o mímico. A
brincadeira acaba quando todos ou a maioria tiver feito uma mímica.

Música: A coruja
A coruja, a coruja, faz assim XIII, faz assim XIII, pra ficar quietinho, pra ficar quietinho,
e ouvir, e ouvir!

3º Dia

Data: 23/02/2011 (Quarta - Feira)

Conteúdos:
 Sala de aula
 Música: Bom dia! Eu vou para a escola.

Objetivos Específicos:
 Reconhecer seu lugar na sala de aula;
 Reconhecer as datas cívicas como fator relevante no meio social, religioso, cultural,
etc;
 Desenvolver a percepção auditiva e visual.

Procedimentos:
Inicialmente a professora apresentará aos alunos o cartaz de datas comemorativas,
questionando os alunos sobre a imagem que estão vendo e após explicando a importância de
comemorar algumas datas dando exemplos como o Dia Internacional da Mulher e uma breve
explicação do porque este dia é importante.
Após irá pedir aos alunos que observem os lugares que estão sentados na sala de aula e
irá questioná-los quanto ao lugar onde sentam quem senta atrás, na frente, de um lado e do
outro. Após entregará uma folha para que desenhem o seu lugar na sala de aula e os colegas
que estão ao seu redor. Como auxílio aos alunos, a professora desenhará a sala de aula no
quadro.

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Então a professora irá pedir aos alunos que afastem as classes e façam um círculo no
meio da sala de aula. Então convidará os alunos a cantarem a música: “Bom dia! Eu vou para

a escola”. Em seguida serão realizados os exercícios de relaxamento e respiração e serão


seguidos os passos para o ensino da música. Para finalizar, a professora fará os exercícios de
fixação.

Observação: _________________________________________________________________
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Avaliação: ________________________________________________________________
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Referências:
Brasil/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte/Secretaria de Educação Fundamental.
Brasília: MEC/SEF, 1997. 130 p.
Disponível em: http://www.google.com.br/#hl=pt-
BR&biw=960&bih=417&&sa=X&ei=PaplTZD1KcGBlAfupeyZBg&ved=0CBYQBSgA&q=
bom+dia+eu+vou+para+a+escola+dos+miudos&spell=1&fp=622e4108c1a60520 Acesso dia
20.fevereiro.2011

Complementos:

Música: Bom dia! Eu vou para a escola - As canções dos miúdos

Bom dia, bom dia eu vou para a escola, Bom dia, bom dia eu vou para a escola,
Bom dia, bom dia eu vou... Bom dia, bom dia eu vou...
Bom dia, bom dia eu vou para a escola, Bom dia, bom dia eu vou para a escola,
Bom dia, bom dia eu vou... Bom dia, bom dia eu vou...

Abro agora os olhos que o sono fechou Chamo minha mãe e saímos depressa
Mas que brilho é este que me acordou O caminho é pequeno e fazemos depressa
O Sol lá de cima dá uma gargalhada Dou um beijo em minha mãe que agora sorri
- Bom dia! Bom dia! - Bom dia! Bom dia!
O que você faz ainda com seu travesseiro? - Pode ir, logo venho te buscar!

Bom dia, bom dia eu vou para a escola, Bom dia, bom dia eu vou para a escola,
Bom dia, bom dia eu vou... Bom dia, bom dia eu vou...
Bom dia, bom dia eu vou para a escola, Bom dia, bom dia eu vou para a escola,
Bom dia, bom dia eu vou... Bom dia, bom dia eu vou...

Tomo um banho e escovo os dentes É na escola onde eu aprendo


Que roupa escolho entre tantas diferentes É na escola que eu jogo bola
Leite e cereais me dão energia Bom dia! Bom dia! Bom dia!
- Bom dia! Bom dia! É bom ir para a escola
Eu não posso anda de barriga vazia.
Bom dia, bom dia eu vou para a escola,

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Bom dia, bom dia eu vou... Bom dia! Bom dia! Bom dia! Bom dia!
Bom dia, bom dia eu vou para a escola,
Bom dia, bom dia eu vou...
Bom dia, bom dia eu vou...
Bom dia, bom dia eu vou...
4º Dia

Data: 24/02/2011 (Quinta - Feira)

Conteúdos:
 Higiene Pessoal;
 Modelagem;
 Jogos Recreativos.

Objetivos Específicos:
 Reconhecer os hábitos de higiene pessoal;
 Criar objetos e formas através da modelagem;
 Executar movimentos que desenvolvam agilidade, orientação espacial e coordenação
motora ampla;
 Respeitar os colegas e a professora;
 Lembrar e valorizar o dia do aniversário.

Procedimentos:
Inicialmente a professora irá trazer para a sala de aula escovas de dentes, pasta dental,
fio dental, sabonete, perfume e outros objetos que identifiquem higiene pessoal. Irá questionar
os alunos se conhecem estes objetos, o nome, para que servem e se eles usam diariamente.
Explicará aos alunos a importância de tomar banho, escovar os dentes, pentear o cabelo, todos
os dias, enquanto os alunos manuseiam os objetos.
Após irá pedir que peguem uma caixa de massa de modelar e irá questioná-los sobre
que hábitos de higiene devem ter antes e depois das refeições, então irá propor aos alunos que
modelem uma escova de dentes. Após pedirá que os alunos um de cada vez mostrem aos
colegas a sua escova de dentes, observando que cada aluno usou diferentes cores e nenhuma
das escovas é igual.
Em seguida, convidará os alunos para que se dirijam ao pátio e formem uma roda,
onde serão relembradas as combinações da educação física. Após a professora realizará as
seguintes atividades: “Cabra-cega”, “Congelado” e “Sombra”. Na brincadeira da sombra já
será formada a fila para a saída do pátio, onde todos deverão ir até a sala de aula brincando,
mas em silêncio.
Por fim, ela apresentará o cartaz do aniversariante do mês e pedirá ao ajudante do dia
que auxilie na fixação do mesmo, serão feitas as combinações para o dia do aniversário.

Observação: _________________________________________________________________
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Avaliação: ________________________________________________________________
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Referências:
ALBUQUERQUE, Silmara; A educação física na educação infantil. Pinhais: Expoente.
Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/diversao-
antigamente-ainda-hoje-encanta-422969.shtmlacesso em 20.fev.2011

Complementos:

Educação Física
 Título: Cabra-cega
 Formação: Alunos em círculo e um no meio de olhos vendados
 Materiais: Um lenço ou venda
 Desenvolvimento: O círculo gira até que a cabra-cega bata palmas. A cabra-cega
aponta para um colega que entra no circulo e deve fugir da cabra-cega para agilizar
ela deve chegar perto da cabra-cega. Ao capturar o colega, a cabra-cega deve tentar
adivinhar que é pelo tato, se acertar os alunos trocam de lugar, se errar paga uma
prenda e a professora escolhe outra cabra-cega.

 Título: Congelado
 Formação: alunos espalhados pelo pátio e um pegador
 Materiais: Não há necessidade
 Desenvolvimento: Uma espécie de pega-pega. Quem for pego, deve ficar parado no
lugar onde foi tocado, até que alguém que ainda não foi pego toque nele, o libertando.

 Título: Sombra
 Formação: Coluna
 Materiais: Não há necessidade
 Desenvolvimento: É uma espécie de passeio sincronizado. Forma-se uma coluna de
pessoas, uma atrás da outra, e o mestre fica na ponta. Tudo que o mestre fizer, os
participantes deverão fazer também. Aonde ele entrar, os outros deverão entrar
também. Se o mestre fizer exercícios corporais, posições e movimentos engraçados,
com certeza será muito divertido.

5º Dia

Data: 25/02/2011 (Sexta - Feira)

Conteúdos:
 Quantidade;
 Hora do Conto: “Você é especial”.

Objetivos Específicos:

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 Desenvolver noções de quantidade;
 Despertar o gosto por histórias.

Procedimentos:
Inicialmente a professora irá apresentar aos alunos o clube do correio, explicará aos
alunos que toda semana deverão escrever uma cartinha para um colega e trazer na segunda-
feira, através de desenhos simbolizando a amizade entre eles.
Após ela irá pedir que os alunos se separem em duas filas, uma de meninos e outra de
meninas, então pedirá que identifiquem qual das duas filas tem mais alunos, se a fila de
meninos ou de meninas. Pedirá aos alunos que sentem e entregará uma folha xerocada na qual
os alunos deverão pintar a quantidade de meninos e meninas com o auxílio da professora.
Em seguida convidará os alunos para que façam um círculo e se sentem no chão, irá
apagar a luz e ligar um som de ninar ao fundo, com o auxílio de fantoches de E.V.A contará
aos alunos a história: “Você é especial”. Após a contação, questionará os alunos quem é
especial para eles e porque esta pessoa é especial.

Observação: _________________________________________________________________
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Avaliação: ________________________________________________________________
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Referências:
Disponível em: http://bancodeatividades.blogspot.com/2009/12/projeto-socializacao.html
acesso em 12.fevereiro.2011
Disponível em: http://www.contos.poesias.nom.br/historiasinfantis/historiasinfantis.htm
acesso em 12.fevereiro.2011
LUCADO; Max – Tradução de Carlos Osvaldo Cardoso Pinto - Editora Hagnos

Complementos:

Atividade:

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História: Você é especial – Max Lucado
Os xulingos eram pequenos seres, feitos de madeira. Toda essa gente de madeira tinha sido feita por um
carpinteiro chamado eli. A oficina onde ele trabalhava ficava no alto de um morro, de onde se avistava a aldeia
dos xulingos.
Cada xulingo era diferente dos outros. Uns tinham narizes bem grandes, outros tinham olhos enormes.
Alguns eram altos, e outros bem baixinhos. Uns usavam chapéus, outros usavam casacos. Todos eles, porém,
tinham sido feitos pelo mesmo carpinteiro e moravam na mesma aldeia.
E o dia inteiro, todos os dias, os xulingos só faziam uma coisa: colavam adesivos uns nos outros. Cada
xulingo tinha uma caixinha com adesivos dourados, em forma de estrela, e uma caixinha com adesivos
cinzentos, em forma de bola. Em toda a aldeia, indo e vindo pelas ruas, os xulingos passavam dia após dia
colando estrelas e bolas uns nos outros.
Os mais bonitos, feitos de madeira lisa e tinta brilhante, sempre ganhavam estrelas. Mas, se a madeira
era áspera ou se a tinta descascava, os xulingos colavam bolas cinzentas.
Os xulingos que tinham algum talento também ganhavam estrelas.
Alguns xulingos, porém, não sabiam fazer muita coisa. Esses ganhavam bolinhas cinzentas.
Marcinelo era um desses. Ele tentava pular bem alto como os outros, mas sempre caía. E, quando caía,
os outros xulingos se juntavam à volta dele e lhe davam bolinhas cinzentas.
Às vezes, quando caía, sua madeira ficava arranhada, e, assim, os outros colavam mais bolinhas
cinzentas nele.
Aí, quando ele tentava explicar por que tinha caído, dizia alguma coisa do jeito errado, e os xulingos
colavam mais bolinhas cinzentas nele.
Depois de algum tempo, marcinelo tinha tantas bolinhas que nem queria sair de casa. Tinha medo de
fazer alguma bobagem, porque os xulingos iriam colar nele mais uma bolinha .
- Ele merece ficar coberto de bolinhas cinzentas – as pessoas de madeira diziam umas às outras. – ele
não é um bom xulingo.
Depois de algum tempo, marcinelo começou a acreditar neles. E vivia dizendo:
- Eu não sou um bom xulingo.
Certo dia, marcinelo encontrou uma xulinga diferente de todas que ele conhecia. Ela não tinha nem
estrelas nem bolinhas. Só madeira.
O nome dela era Lúcia.
E não era porque outros xulingos não tentassem colar adesivos em Lúcia. É que os adesivos não
ficavam.
É assim que eu quero ser, pensou marcinelo. Não quero ficar com as marcas de outras pessoas.
Então, ele perguntou à xulinga que não tinha adesivos como é que ela conseguia ficar assim.
- É fácil – respondeu Lúcia – todo dia, vou visitar Eli.
- Eli?
- Sim, Eli, o carpinteiro. Fico lá na oficina com ele.
- Por quê?
- Por que você não descobre por si mesmo? Suba o morro. Ele está lá em cima. E, dizendo isso, a
xulinga que não tinha adesivos virou e foi embora, saltitando.
- Mas será que ele vai querer me ver? – gritou marcinelo. Lúcia não ouviu.
Assim marcinelo foi para casa. Sentou-se junto à janela e observou toda aquela gente de madeira
andando de um lado para outro, colando estrelas e bolinhas uns nos outros.
- Isso não é certo. – disse ele baixinho para si mesmo.
E decidiu ir ver Eli.
Marcinelo subiu pelo caminho estreito até o alto do morro e entrou na enorme oficina. Seus olhos de
madeira se arregalaram com o tamanho das coisas. Ele engoliu em seco.
- Eu não fico aqui não! – e virou-se para ir embora.
Foi então que ouviu alguém dizer seu nome.
- Marcinelo? – a voz era profunda e forte.

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Marcinelo parou.
- Marcinelo! Que alegria ver você. Chegue mais! Quero ver você bem de perto.
Marcinelo virou bem devagar e olhou para o enorme carpinteiro.

- Você sabe o meu nome? – perguntou o pequeno xulingo.


- É claro que sei. Fui eu que fiz você.
Eli se curvou, levantou marcinelo e o colocou sentado no banco.
- Huummm! – disse pensativo o carpinteiro, olhando para todas aquelas bolinhas cinzentas. – parece
que você recebeu muitos adesivos ruins.
- Eu não queria que isso acontecesse, Eli, eu me esforcei para ganhar estrelas.
- Eocê não precisa se defender comigo, amiguinho.
Eu não me importo com o que os outros xulingos pensam.
- Não?
- Não, e você também não precisa se importar. Quem são eles para dar estrelas ou bolinhas? São apenas
xulingos como você. O que eles pensam, não importa, marcinelo. A única coisa que importa é o que eu penso. E
eu penso que você é muito especial.
Marcinelo deu uma risada.
- Eu, especial? Por quê? Não sei correr. Não consigo pular. Minha tinta está descascando. Por que eu
seria importante para você?
Eli olhou para marcinelo, colocou suas mãos enormes naqueles pequenos ombros de madeira, e disse
bem devagarzinho:
- Porque você é meu. Por isso, você é importante para mim.
Nunca ninguém havia olhado assim para marcinelo – muito menos o seu criador. Ele nem sabia o que
dizer.
- Todo dia, tenho esperado a sua visita – explicou Eli. – eu vim porque encontrei alguém que não tinha
marcas. – disse Marcinelo.
- Eu sei. Ela me falou sobre você.
- Por que os adesivos não colam nela?
O criador dos xulingos falou bem mansinho:
- Porque ela decidiu que o que eu penso é mais importante do que o que eles pensam. Os adesivos só
colam se você deixar que colem.
- O quê?
- Os adesivos só colam se eles forem importantes para você. Quanto mais você confiar no meu amor,
menos vai se importar com os adesivos dos xulingos.
- Acho que não estou entendendo.
Eli sorriu e disse:
- Você vai entender, mas levará tempo. Você tem muitos adesivos. Por enquanto, basta vir me visitar
todo dia, e eu lhe direi como você é importante para mim.
- Eli ergueu Marcinelo do banco e o colocou no chão.
- Lembre-se – disse eli quando o xulingo saía pela porta, - você é especial porque eu o fiz. E eu não
cometo erros.
Marcinelo nem parou, mas lá no fundo de seu coração pensou: acho que ele realmente se importa
comigo.
E, quando ele pensou assim, uma bolinha cinzenta caiu ao chão.

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