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Apostila de Matemática Módulo 01 Profº Fábio

Introdução a Função.

Par Ordenado.

Conjunto com dois elementos (x e y) em que o 1º elemento (x) é chamado de abcissa e o 2º


elemento (y) é chamado de ordenado.

Ex.: (2 , 3) ≠ (3 , 2)

Produto Cartesiano.

A x B = {(x,y)/ x∈A e Y∈B}

Ex.: A = {1, 2 } B = {0, 2, 3}

A x B = {(1,0), (1,2), (1, 3), (2, 0), (2, 2), (2, 3)}

B x A = {(0, 1), (0, 2), (2, 1), (2, 2), (3, 1), (3, 2)}

Relação

• Uma relação R de um conjunto “A” em um conjunto “B” (R: A  B) é um subconjunto de


A x B.

Ex.:Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B = {2, 3, 4, 5, 6}.

Determine:

R = {(x,y)∈AXB/ y = x + 1}.

R1 = {(1,2), (2,3), (3,4), (4,5)}


D (R) = {1, 2, 3, 4}
Im (R) = {2, 3, 4, 5}
CD (R) = {2, 3, 4, 5, 6} = B

 Relação Inversa.

Dada uma ralação R de A em B, temos que:

R-1 = {(y, x)∈B x A / (x, y)∈R }

Logo, (y, x)∈R-1  (x, y)∈R.

Ex.: Se A = {2, 3, 4, 5} e B = {1, 3, 5, 7} quais os elementos de R = {(x, y)∈A x B / x < y} e de R-1.

Resolução:

R = {(2, 3), (2, 5), (2, 7), (3, 5), (3, 7), (4, 5), (4, 7), (5, 7)}

R-1 = {(3, 2), (5, 2), (7, 2), (5, 3), (7, 3), (5, 4), (7, 4), (7, 5)}

Propriedades:

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-1
1) D (R ) = Im (R)

2) Im (R-1) = D (R)

3) (R-1)-1 = R

Definição de domínio, imagem e contra domínio.

• Domínio: Elementos associados do 1º conjunto, ou seja, podemos chamar de conjunto


de partida.

• Imagem: Elementos associados do 2º conjunto, ou seja, podemos chamar de conjunto


de chegada.

• Contra domínio: Todo o 2º conjunto, ou seja, todo o conjunto de chegada.

Função

 Uma relação R: AB é uma função.

• Todo elemento de Atem que estar associado a algum elemento de B.

• Nenhum elemento de A pode estar associado a mais de um elemento de B.

Ex.: Qual dos seguintes diagramas representa uma função?

• Ex1.: esse é uma caso de função, pois, todos elementos associados a A estão associados
a B.

• Ex2.: não é função, pois, existe um elemento de A que não estar associado a algum
elemento de B.

Ex3.: não é função pois existe um elemento de A q estar associado a mais de um elemento de B

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Podemos também identificar uma função através do gráfico.
A relação f é uma função, quando qualquer
qualquer reta paralela ao eixo x intercepta o gráfico de f em
único pontos. Caso isso não ocorra f não irá ser uma função.

• Ex.: A relação f se Ex.: A relação f se

A = {x∈R / -1≤x≤4} em R, onde: A = {x∈R / -2≤x≤2} em R, onde:

 Função injetora, sobrejetora e bijetora.

• a) Função injetora: cada elemento da imagem recebe uma única flecha (ninguém recebe
mais de uma flecha).

• b) Função sobrejetora: Im = CD (todos recebem flecha).

• c) Função bijetora: é injetora e sobrejetora.

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OBS.:

 Se a função é bijetora, então n(D) = n(CD).

 Se a função é injetora, então n(D) ≤ n(CD).

 Se a função é sobrejetora, então n(D) ≥ n(CD).

 Função Composta.

f: A  B

g: B  C

gof: A  C

Assim, (gof)(x) = g(f(x)), para todo x pertencente a A.

OBS.:

1) A função composta só está definida quando CDf = Dg

2) Em geral, gof ≠ fog.

Ex.: Sejam as funções reais f e g definidas por: f(x) = x+1 e g(x) = x2+x+1. Calcule: gof(x) e fog(x).

Resolução:

gof(x)= (x+1)2+x+1+1 x2+2x+1+x+2


+2x+1+x+2 x2+3x+3.

fog(x)= x2+x+1+1 x2+x+2

 Função Inversa.

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Teorema: Seja f: AB. A relação inversa f -1 de B em A é uma função função inversa se, e
somente se, f é bijetora.

OBS.:

D(f -1)=B=Im(f) Im(f -1)=A=D(f)

• Regra para definir a f -1.

Dada f:AB uma função bijetora y=f(x), temos que:

1) Na sentença y=f(x), troca-se x por y e y por x, obtendo x=f(x).

2) Expresse y em função de x, obtendo y =

f -1(x).

Ex.: Qual a função inversa de f(x)=3x+3, onde f é bijetora em R? (aplicando a regra)

Resolução:

1) Troca de variáveis: y=3x+3  x=3y+3.

2) Expressando y em função de x: x=3y+33y=x-3

x −3
y=
3

x −3
Portanto, f -1(x)=
3

Função par e função ímpar

Dada uma função f: AB, dizemos que f é par se, e somente se, f(x)=f(-x) para todo x∈A. Ou
seja, os valores simétricos devem possuir a mesma imagem.

Por exemplo, a função f:IRIR definida por f(x)=x2 é uma função par, pois f(x)=x2=(-x)2=f(-x).

. Por outro lado, dada uma função f:AB, dizemos que f é ímpar se, e somente se, f(-x)=-f(x)
para todo x∈A. Ou seja, valores simétricos possuem imagens simétricas.

Por exemplo, a função f:IRIR definida por f(x)=x3 é uma função ímpar, pois f(-x)=(-x)3=-x3=-f(x).

Função crescente

• Dada uma função f:AB, dizemos que f é crescente em algum conjunto A’ contido em
A, se e somente se, para quaisquer x1∈A’ e x2∈A’, com x1<x2, tivermos f(x1)<f(x2).

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Por exemplo, a função f:IRIR definida por f(x)=x+1 é crescente em IR, pois
x1<x2x1+1<x2+1f(x1)<f(x2), ou seja, quando os valores do domínio crescem, suas imagens
também crescem.

Função decrescente

• Dada uma função f:AB, dizemos que f é decrescente em algum conjunto A’ contido
em A, se e somente se, para quaisquer x1∈A’ e x2∈A’, com x1<x2, tivermos f(x1)>f(x2).

Por exemplo, a função f:IRIR definida por f(x)=-x+1 é decrescente em IR, pois x1<x2-x1>-
x2-x1+1>-x2+1f(x1)>f(x2),ou seja, quando os valores do domínio crescem, suas
correspondentes imagens decrescem

Função do 1º grau.

Definição:

Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada


por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a≠0.

Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número b é chamado


termo constante.

Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:

f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0

Gráfico de uma função do 1ºgrau.

O gráfico de uma função polinomial do 1º

grau, y = ax + b, com a≠0, é uma reta oblíqua

aos eixos Ox e Oy.

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Exemplo:

Vamos construir o gráfico da função y = 3x - 1: Como o gráfico é uma reta, basta obter dois
d de

seus pontos e ligá-los


los com o auxílio de uma

régua:

a) Para x = 0, temos y = 3 · 0 - 1 = -1;

portanto, um ponto é (0, -1).


1).

b) Para y = 0, temos 0 = 3x - 1;

portanto, e outro ponto é .

Marcamos os pontos (0, 1) e no plano cartesiano


tesiano e ligamos os dois com uma reta.

x y

0 -1

Já vimos que o gráfico da função afim y=ax+b é uma reta.

O coeficiente de x,, a, é chamado coeficiente angular da reta e, como veremos adiante, a

está ligado à inclinação da reta em relação ao eixo Ox.


O

O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da reta. Para x = 0, temos y = a · 0 + b =

b. Assim, o coeficiente linear


ear é a ordenada do

ponto em que a reta corta o eixo Oy.


O

Zero e equação do 1º grau.

Chama-se
se zero ou raiz da função polinomial do

1º grau f(x) = ax + b, a0, o número real x tal

que f(x) = 0.

Temos:

f(x) = 0ax + b = 0

Vejamos alguns exemplos:

1) Obtenção do zero da função f(x)


f( = 2x - 5:

f(x)=02x-5=0

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2) Cálculo da raiz da função g(x) = 3x + 6:

g(x)=03x+6=0x=-2

3) Cálculo da abscissa do ponto em que o gráfico de h(x)=-2x+10 corta o eixo das abscissas:

O ponto em que o gráfico corta o eixo dos x é aquele em que h(x) = 0; então:

h(x)=0-2x+10=0x=5

Crescimento e decrescimento.

Consideremos a função do 1º grau y = 3x - 1.

Vamos atribuir valores cada vez maiores a x e

observar o que ocorre com y:

2) a < 0 (a função é decrescente).

y>0ax+b>0x<

y<0ax+b<0x>

Conclusão: y é positivo para valores de x

menores que a raiz; y é negativo para valores

de x maiores que a raiz.

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Equações Exponenciais

Chamamos de equações exponenciais toda equação na qual a incógnita aparece em expoente.

Exemplos de equações exponenciais:

3x =81 (a solução é x=4)

2x-5=16 (a solução é x=9)

16x-42x-1-10=22x-1 (a solução é x=1)

32x-1-3x-3x-1+1=0 (as soluções são x’=0 e x’’=1)

Para resolver equações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes:

1º) redução dos dois membros da equação a potências de mesma base;

2º) aplicação da propriedade:

am=anm=n (a≠1 e a>0)

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:

1) 3x=81

Resolução: Como 81=34, podemos escrever 3x = 34

E daí, x=4.

2) 9x = 1

Resolução: 9x = 1 ⇒ 9x = 90 ; logo x=0.

Função Exponencial

Chamamos de funções exponenciais aquelas nas quais temos a variável aparecendo em


expoente.

A função f:IRIR+ definida por f(x)=ax, com a ∈ IR+ e a≠1, é chamada função exponencial de
base a. O domínio dessa função é o conjunto IR (reais) e o contradomínio é IR+ (reais positivos,
maiores que zero).

GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL

Temos 2 casos a considerar:

 quando a>1;

 quando 0<a<1.

Acompanhe os exemplos seguintes:

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x
1) y=2 (nesse caso, a=2, logo a>1)

Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e


o gráfico abaixo

x -2 -1 0 1 2

y ¼ ½ 1 2 4

2) y=(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)


Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e
o gráfico abaixo:

x -2 -1 0 1 2

y 4 2 1 ½ ¼

Nos dois exemplos, podemos observar que


a) o gráfico nunca intercepta o eixo horizontal; a função não tem raízes;
b) o gráfico corta o eixo vertical no ponto (0,1);
c) os valores de y são sempre positivos (potência de base positiva é positiva), portanto o
conjunto imagem é Im=IR+.
Além disso, podemos estabelecer o seguinte:

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a>1 0<a<1

f(x) é crescente em Im=IR+. Para quaisquer x1 e x2 do f(x) é decrescente em Im=IR+. Para quaisquer x1 e x2 do
domínio: x2>x1y2>y1 (as desigualdades
igualdades têm mesmo domínio: x2>x1y2<y1
y2<y1 (as desigualdades têm sentidos
sentido). diferentes).

INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS

Chamamos de inequações exponenciais toda inequação na qual a incógnita aparece em


expoente.

Exemplos de inequações exponenciais:

1) 3 x > 81 (a solução é x > 4)


2
2) 2 2x -2 ≤ 2 x −1
(que é satisfeita para todo x real)
x −3
4 4
3)   ≥   (que é satisfeita para x ≤ -3)
5 5
4) 25 x - 150.5 x + 3125 < 0 (que é satisfeita para 2 < x < 3)

Para resolver inequações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes:


1º) redução dos dois membros da inequação
inequaçã a potências de mesma base;
2º) aplicação da propriedade:

a>1 0<a<1

am > an ⇒ m>n am > an ⇒ m<n


(as desigualdades têm mesmo sentido) (as desigualdades têm sentidos diferentes)

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− 11
1) 4 x −1 + 4 x − 4 x +1 >
4
Resolução :
4x − 11
A inequação pode ser escrita + 4 x − 4 x .4 > .
4 4
Multiplicando ambos os lados por 4 temos :
4 x + 4.4 x − 16.4 x > −11 , ou seja :
(1 + 4 − 16).4 x > −11 ⇒ -11.4 x > −11 e daí, 4 x < 1
Porém, 4 x < 1 ⇒ 4 x < 4 0.
Como a base (4) é maior que 1, obtemos :
4 x < 40 ⇒ x < 0
Portanto S = IR - (reais negativos)
Função Logarítmica

A função f:IR+IR definida por f(x)=logax, com a≠1 e a>0, é chamada função logarítmica de base
a. O domínio dessa função é o conjunto IR+ (reais positivos, maiores que zero) e o contradomínio
é IR (reais).

 Gráfico cartesiano da função logarítmica.


Temos 2 casos a considerar:
 quando a>1;
 quando 0<a<1
Acompanhe nos exemplos seguintes, a construção do gráfico em cada caso:
1) y=log2x (nesse caso, a=2, logo a>1)
Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e
o gráfico abaixo:

x ¼ ½ 1 2 4
y -2 -1 0 1 2

2) y=log(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)

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Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y,, obtemos a tabela e
o gráfico abaixo:

x ¼ ½ 1 2 4

y 2 1 0 -
-1 -2

Nos dois exemplos, podemos observar que


a) o gráfico nunca intercepta o eixo vertical;
b) o gráfico corta o eixo horizontal no ponto (1,0). A raiz da função é x=1;
c) y assume todos os valores reais, portanto o conjunto imagem é Im=IR.
Além disso, podemos estabelecer o seguinte:

a>1 0<a<1

f(x) é crescente
escente em Im=IR. Para quaisquer x1 e x2 f(x) é decrescente em Im=IR. Para quaisquer x1 e x2 do
do domínio:x2>x1y2>y1(as
y2>y1(as desigualdades têm domínio:x2>x1y2<y1(as
y2<y1(as desigualdades tem sentidos
sentidos diferentes. diferentes.

 EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS

Chamamos de equações logarítmicas toda equação que envolve logaritmos com aincógnita
aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos.

Exemplos de equações logarítmicas:

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1)log3x =5 (a solução é x=243)

2)log(x2-1)=log3 (as soluções são x’=-2 e x’’=2)

3)log2(x+3)+log2(x-3)=log27 (a solução é x=4)

4)logx+1(x2-x)=2 (a solução é x=-1/3)

Alguns exemplos resolvidos:

1) log3(x+5) = 2

Resolução: condição de existência: x+5>0x>-5

log3(x+5) = 2x+5 = 32x=9-5x=4

Como x=4 satisfaz a condição de existência, então o conjunto solução é S={4}.

2) log2(log4 x)= 1

Resolução: condição de existência: x>0 e log4x>0

log2(log4 x)=1 ; sabemos que 1 = log2(2), então

log2(log4x)=log2(2)log4x = 242 = xx=16

Como x=16 satisfaz as condições de existência, então o conjunto solução é S={16}.

 Inequações logarítmicas

Chamamos de inequações logarítmicas toda inequação que envolve logaritmos com a incógnita
aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos.

Exemplos de inequações logarítmicas:

1) log2x > 0 (a solução é x>1)

2) log4(x+3) ≤ 1 (a solução é –3<x≤1)

Para resolver inequações logarítmicas, devemos realizar dois passos importantes:

1º) redução dos dois membros da inequação a logaritmos de mesma base;

2º) aplicação da propriedade:

a>1 0<a<1

logam > logan ⇒ m>n>0 logam > logan ⇒ 0<m<n

(as desigualdades têm mesmo sentido (as desigualdades têm sentidos diferentes)

Calcule:log2(x+2)>log28

Resolução:

Condições de existência: x+2>0, ou seja, x>-2 (S1)

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Como a base (2) é maior que 1, temos:

x+2>8 e, daí, x>6 (S2)

O conjunto solução é S= S1 ∩ S2 = {x ∈ IR| x>6}.

Portanto a solução final é a intersecção de S1 e S2, como está representado logo abaixo no
desenho:

Função Modular

 Módulo (ou valor absoluto) de um número.


O módulo (ou valor absoluto) de um número real x, que se indica por | x | é definido da
seguinte maneira:

Então:

se
se x é positivo ou zero, |x| é igual ao próprio x.

Exemplos:
xemplos: |2| = 2 ; |1/2| = |1/2| ; |15| = 15

 se x é negativo, | x | é igual a -x.

Exemplos: |-2|=-(-2)=2 ; |-20|


20| =-(-20)=
= 20

O módulo de um número real é sempre positivo ou nulo. O módulo de um número real nunca é
negativo.

Representando geometricamente, o módulo de um número real x é igual a distância do ponto


que representa, na reta real, o número x ao ponto 0 de origem. Assim:

Se |x|< a (com a>0)


>0) significa que a distância entre x e a origem é menor que a,
a isto é, x deve
estar entre –a e a,, ou seja, |x|<a⇔
|x|< -a < x<a.

Se |x|>a (com a>0)


>0) significa que a distância entre x e a origem é maior que a,, isto é, deve estar à
direita de a ou à esquerda de –a na reta real, ou seja: |x|> a ⇔ x>a ou x<-a.

Equações modulares

Toda a equação que contiver a incógnita em um módulo num dos membros será chamada
equação modular.

Exemplos:

| x2-5x | = 1

| x+8 | = | x2-3 |

Equações modulares

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Toda a equação que contiver a incógnita em um módulo num dos membros será chamada
equação modular.

Exemplos:

| x2-5x | = 1

| x+8 | = | x2-3 |

Resolver a equação | x2-5x | = 6.

Resolução: Temos que analisar dois casos:

caso 1: x2-5x = 6

caso 2: x2 -5x = -6

Resolvendo o caso 1:

x2 -5x-6 = 0 x’=6 e x’’=-1.

Resolvendo o caso 2:

x2-5x+6 = 0 x’=3 e x’’=2.

Resposta: S={-1,2,3,6}

Inequações modulares

Chamamos de inequações modulares as inequações nos quais aparecem módulos de expressões


que contém a incógnita.

Resolver a inequação | -2x+6 | < 2.

Resolução:
− 2 < −2 x + 6 2 x < 6 + 2
| - 2x + 6 | < 2 ⇒ − 2 < −2 x + 6 < 2 ⇒  ⇒  ⇒
− 2 x + 6 < 2 − 2 x < 4
2 x < 8 x < 4
⇒  ⇒ 
2 x > 4 x > 2
S = {x∈IR | 2<x<4}

 Módulo e raiz quadrada

Consideremos os números reais x e y. Temos por definição, que x=y


se e somente se, y2 = x e y≥0. Daí podemos concluir que x2 = x
só é verdadeiro se x≥0.

Se tivermos x<0, não podemos afirmar que x2 = x


pois isso contradiz a definição.

Por exemplo, se x=-3, teríamos: (−3) 2 = −3

o que é um absurdo, pois o primeiro membro é positivo e o segundo negativo. Usando a


definição de módulo, podemos escrever:
x 2 =| x |

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o que é verdadeiro para todo x real.

Devemos proceder da mesma forma em relação a todas raízes de índice par:

4
x 4 =| x |, 6
x 6 =| x |, 2n
x 2 n =| x |, com x ∈ IR e n ∈ IN *

Com relação às raízes de índice ímpar, podemos escrever:

 Função modular

Chamamos de função modular a função f(x)=|x| definida por:

3
x3 = x, 5
x5 = x, 2 n +1
x 2 n +1 = x , com x ∈ IR e n ∈ IN

Observe, então, que a função modular é uma função definida por duas sentenças.

 x, se x ≥ 0
f ( x) = 
− x, se x < 0

 Determinação do domínio

Vamos determinar o domínio de algumas funções utilizando inequações modulares:

Ex.: Determinar o domínio da função 1


f ( x) =
| x | −3
Resolução:

1
Sabemos que só é possível em IR se | x | − 3 ≠ 0 .
| x | −3
Então : | x | − 3 ≠ 0 ⇒ | x | ≠ 3 ⇒ x ≠ 3 ou x ≠ − 3
Resposta : D = { x ∈ IR | x ≠ 3 ou x ≠ − 3 }

 Gráfico de uma função modular. Vamos construir o gráfico da função f(x)=|x|.

x y

-1 1

-2 2

0 0

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1 1

2 2

Função Quadrática

Definição:

Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer função f de IR em IR


dada por uma lei da forma f(x)=ax2+bx+c, onde a, b e c são números

reais e a≠0.

Vejamos alguns exemplos de função quadráticas:

1) f(x) = 3x2-4x+1, onde a=3, b=- 4 e c=1

2) f(x) = x2 -1, onde a=1, b=0 e c=-1

3) f(x) = 2x2+3x+5, onde a=2, b=3 e c=5

4) f(x) = - x2+8x, onde a=1, b=8 e c=0

5) f(x) = -4x2, onde a=-4, b=0 e c=0

6) Gráfico de uma função quadrática.

O gráfico de uma função polinomial do 2º grau,


y=ax2+bx+c, com a 0, é uma curva chamada
parábola.
Exemplo:
Vamos construir o gráfico da função y = x2 + x: Primeiro atribuímos a x alguns valores,
depois calculamos o valor correspondente de y e, em
seguida, ligamos os pontos assim obtidos.

x y

-3 6

-2 2

-1 0

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0 0

1 2

2 6

Observação:

Ao construir o gráfico de uma função quadrática y=ax2+bx+c, notaremos sempre que:

• se a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima;

• se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo;

 Zero e Equação do 2º Grau

Chama-se se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau f(x)=ax2+bx+c , a≠0,


0, os números reais
x tais que f(x)=0.

es da função f(x) = ax2+bx+c são as soluções da equação do 2º grau ax2+bx+c =0, as


Então as raízes
quais são dadas pela chamada fórmula de Bhaskara:

Temos:

Observação:
A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o
radicando Δ=b2-4ac , chamado discriminante, a saber:
• quando Δ é positivo, há duas raízes reais e distintas;
• Quando Δ é zero, há só uma raiz real;

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• quando Δ é negativo, não há raiz real.
 Coordenadas do vértice
tice da parábola.Quando
parábola.Quando a > 0, a parábola tem concavidade
voltada para cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a parábola tem concavidade
voltada para baixo e um ponto de máximo V.EmEm qualquer caso, as coordenadas de V são

. Veja os gráficos:

 Imagem.

• imagem Im da função y=ax2+bx+c, a≠0,


O conjunto-imagem 0, é o conjunto dos valores que y pode
assumir. Há duas possibilidades:

1ª) quando a > 0,

2ª) quando a < 0,

Aluno: Elyel Xavier Silva Página 20


Apostila de Matemática Módulo 01 Profº Fábio
Construção da parábola

É possível construir o gráfico de uma função do 2º grau sem montar a tabela de pares (x, y), mas
seguindo apenas o roteiro de observação seguinte:

1)O valor do coeficiente a define a concavidade da parábola;

2) Os zeros definem os pontos em que a parábola intercepta o eixo dos x;

3) O vértice V indica o ponto de mínimo (se a > 0), ou máximo (se a< 0);

4) A reta que passa por V e é paralela ao eixo dos y é o eixo de simetria da parábola;

5) Para x=0 , temos y=a·02+b·0+c=c; então (0, c) é o ponto em que a parábola corta o eixo dos y.

 Sinal

Consideramos uma função quadrática y=f(x)=ax2+bx+c e determinemos os valores de x para os


quais y é negativo e os valores de x para os quais y é positivos.

Conforme o sinal do discriminante Δ=b2-4ac, podemos ocorrer os seguintes casos:

1º) Δ>0

Nesse caso a função quadrática admite dois zeros reais distintos (x1≠x2). a parábola intercepta o
eixo Ox em dois pontos e o sinal da função é o indicado nos gráficos abaixo:

y>0(x<x1 ou x>x2) y>0x1<x<x2

y<0x1<x<x2 y<0 (x<x1 ou x>x2)

2º) Δ=0

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3º) Δ<0

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