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RESUMO

O presente artigo pretende provocar uma análise e reflexão a respeito da


inclusão, levando em conta os paradigmas sociais. Esse estudo tem como intuito
mostrar a realidade de inclusão de deficientes dentro do meio educacional à forma
desde a recepção ao desenvolvimento do meio de aprendizagem. A inclusão é um
movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na
busca dos seus direitos e lugar na sociedade. A necessidade de um cuidado maior
para que se obtenha conhecimento, e que sejam cumpridos os requisitos da Lei
9.394, de 20 de dezembro de 1996 do capitulo V.
Há certa dificuldade para o desenvolvimento do portador de necessidades
de audição no ensino regular de escola comum, pela ausência de profissionais
capacitados para recebê-los, o nível físico, as metodologias, infra-estruturas
adequadas. Porque o que termos hoje na verdade é um mascaramento no que se
diz respeito à escola inclusiva, na qual não passa de fachada, pois na verdade
acaba por excluir os diferentes.

Dessa maneira, os pais sofrem, pois seu filho demora a aprender, os


professores sofrem, pois sabem que poderiam acontecer progressos maiores se
houvesse mais tempo e ferramentas para utilizar com cada aluno. Assim, dizer
que a escola atende alunos com necessidades educacionais especiais é
hipocrisia, pois as crianças são integradas ao mesmo sistema falho de educação.
PARA UMA ESCOLA INCLUSIVA O QUE FALTA?

A criação de lei pelas autoridades é necessária que façam uma


reformulação quanto ao processo de aprendizagem e alunos que são portadores
de necessidades especiais, pois não é apenas inserir o individuo numa sala de
ensino regular comum, tirando ele daquele meio do convívio da educação
especifica para ele, para que seja incluído dentro do meio social para haver
interação e socialização com outros não portadores necessidades sendo que
haverá falta de aprendizagem.

O mais interessante e importante que teria que ser bem visado é formar
uma gestão uma organização escolar que possam respeitar as diferenças,
podendo assim atender com seu método didático e importante que teria que ser
bem visado é formar uma gestão uma organização escolar que possam respeitar
as diferenças, podendo assim atender com seus métodos didáticos e
organizacionais.

A necessidade de interpretes na sala de aula, se pararmos para analisar o


importante seria que o próprio professor que ministra a matéria na sala tivesse o
domínio da linguagem de libras, podendo assim facilitar mais a compreensão dos
alunos portadores de deficiência visual e podendo fazer um trabalho por completo
se possível até mesmo sem interprete, sendo assim veríamos da parte do
profissional da educação e realização da inclusão de alunos surdos dentro da sala
de aula.

No caminho para a unificação da Educação Brasileira sem distinção de


classe social ou necessidade especial, ainda existem vários preconceitos sobre a
valida e a eficácia desta didática já tem varia áreas do ensino principalmente o
especial ainda é submetido como forma de ajuda solidaria governamental para um
determinado grupo de alunos, a falta de infraestrutura e profissionais qualificados
são outros empecilhos neste caminhada.
Um segundo momento se dá pela forma educacional que temos no Brasil,
onde se tem prioridade os alunos de classes elevadas, que como suporte
infraestrutura completa, material didático atualizado e interativo, profissionais
qualificados e em formação continua, escolas essas que não cedem espaços para
os menos favorecidos que não estão dispostos a incentivar e promover pesquisas
em prol do ensino publico gratuito. Prejudicando diretamente a sucesso
educacional de uma grande parte dos alunos do país e nesta parcela se
encontram os alunos que requerem algum tipo de necessidade para freqüentar os
bancos escolares.

Sociedade altamente capitalista também contribui diretamente para o


fechamento dos portões escolares para os alunos especiais, uma vez que em
muitos casos não se preocupam em receber bem estas pessoas em seu conviveu,
quase que sempre os marginalizando pelo fato necessitarem que algumas
modificações no infraestrutura e conduta social. Se tornando um crime contra
essas pessoas que é praticado pelo governo, pela escola, pelos pais e
principalmente pelos professores que se isentam quando se diz respeito aos
alunos especiais, pelo qual não se tem a preocupação de buscar meios de se
qualificar, de se preparar para atender de forma completa dos os alunos da
Educação independente se haver ou não uma necessidade.
Sendo infringindo textos legais e a Constituição Federal 1988 que já prescrevia
este atendimento, para a garantia de inclusão escolar para os alunos com
deficiência no seu artigo 208, inciso III:

Atendimento educacional especializado aos portadores de


deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; Art. 1º,
Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às
Pessoas Portadoras de Deficiência - L-0010.845-2004; Art. 13, § 2º,
L-011.494-2007 - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação -
FUNDEB - Alteração: Apoio às Pessoas Portadoras de Deficiência -
L-007.853-1989; Política Nacional para a Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência e as Normas de Proteção - D-003.298-1999
- Regulamento

Ao contrario de muitos pensamentos que rogam pela manutenção deste


modelo totalmente divisório para a Educação Brasileira, nos quais se posicionam
desfavoráveis e não medem esforços para tornar este avanço o mais lento
possível prejudicando o acesso e a permanência de pessoas com necessidades
especiais na vida escolar. Apoiando uma Educação assistencialista e mal
estruturada para essa demanda educacional, favorecendo a proliferação de
condutas e conceitos preconceituosos em nossa sociedade.

É fato que as mudanças são necessárias e urgente no âmbito escolar ara


que possamos ter êxito na mudança comportamental de toda a sociedade, a
reestruturação educacional possibilitará que resgatemos princípios básicos nas
escolas como o respeito mutuo, responsabilidade social e ambiental, ato cívico e
humanização.

Como afirma SERRES:

“No desejo de assegurar a homogeneidade das turmas


escolares, destruíram-se muitas diferenças que consideramos
valiosas e importantes hoje, nas salas de aula e fora delas.
Certamente as identidades naturalizadas dão estabilidade ao
mundo social, mas a mistura, a hibridização, a mestiçagem as
desestabilizam, constituindo uma estratégia provocadora,
questionadora e transgressora de toda e qualquer fixação da
identidade” (SERRES, 1993, p.45).

Uma escola que possibilite o dialogo, a analise, a reflexão, a construção de


conhecimento que assim seja capaz de formar cidadãos críticos cientes de seus
direitos e deveres, dispostos a contribuir com a sociedade. Que as diferenças
existem e fazem parte do nosso cotidiano, há uma firme intenção e propósito de
privilegiar a diferença na perspectiva da máxima proferida por SANTOS:
“Temos o direito à igualdade, quando a diferença nos
inferioriza, e direito à diferença, quando a igualdade nos
descaracteriza!" (SANTOS, 1999, p.67).

Esta afirmação vem diretamente ao encontro do que a interpretação


consentânea e inovadora de nossas leis oferece como fundamento da
transformação das escolas comuns e especiais. Temos o dever de oferecer uma
escola comum a todos os alunos, pois a escola especial os inferioriza, discrimina,
limita, exclui, mas também de garantir-lhes um atendimento educacional
especializado paralelo, complementar, de preferência na escola comum, para que
não sejam desconsideradas as especificidades de alguns aprendizes, quando
apresentam alguma deficiência. A escola comum não pode ser substituída pelo
ensino especial na oferta do ensino acadêmico, pois este é complementar à
formação do aluno com deficiência e trata primordialmente das limitações que a
deficiência lhes acarreta quando estudam em turmas do ensino regular.

As mudanças necessárias acabam por ser ignoradas nos dois lados da


Educação, pois a resistências entre as partes é evidente, tanto a escola comum
como a escola especial têm resistido às mudanças exigidas por uma abertura
incondicional às diferenças. Uma das mais sérias e influentes razões para que
essa situação se mantenha é a neutralização dos desafios que a inclusão impõe
ao ensino comum e que mobilizam o professor a rever e a recriar suas práticas, a
entender as novas possibilidades educativas trazidas pela escola para todas.
Esses desafios estão sendo constantemente anulados, contemporizados por
políticas educacionais, diretrizes, currículos, programas compensatórios (reforço,
aceleração entre outros). Falsas saídas têm permitido às escolas comuns e
especiais escaparem pela tangente e livrarem-se do enfrentamento necessário
com a organização pedagógica. Entretanto, existem professores dispostos a
vencer barreiras como a falta de informação, o preconceito e a falta de formação,
pois entendem que o papel do professor também é aprender e produzir seu
próprio conhecimento.

O professor precisa se abrir para o novo, pensar, produzir seu saber. A


postura que os professores podem assumir frente ao novo, ao aprender, identifica
diferentes modos de pensar a profissão, ela pode ser entendida como uma
constante aprendizagem, parte de um movimento permanente de busca. Nesse
sentido, Freire coloca que:

"A consciência do mundo e a consciência de si como ser


inacabado necessariamente inscrevem o ser consciente de sua
inconclusão num permanente movimento de busca".
(FREIRE,1996, p. 64)

Conforme Josso (1988, p. 50):

“O ser em formação só se torna sujeito no momento em que


a sua intencionalidade é explicitada no ato de aprender e em que é
capaz de intervir no seu processo de aprendizagem e de formação
para o favorecer e para o reorientar.”

De acordo com Hernandéz (1998),

“A atitude assumida frente ao novo pode revelar diferentes


concepções. O refúgio no impossível indica que o novo se
apresenta como importante, mas ao mesmo tempo difícil por
demandar muito tempo dos docentes. Já o desconforto em
aprender, traduz um bloqueio em relação a aprendizagem imposta
pelo novo. A revisão da prática não resolve os problemas, indica
que tomar a prática como algo que pode ser dissociado da reflexão
remete à compreensão de que refletir representa perda de tempo.
Aprender ameaça a identidade, esta atitude denota que o novo
ameaça sua experiência adquirida e supõe esforço para conduzir a
prática. E a separação entre a fundamentação e a prática
representa um distanciamento que o próprio professor cria ao
pensar-se enquanto prático, assumindo-se como aquele que
"aplica" técnicas e teorias, não se percebendo como um produtor
de seu próprio saber.”

Os levantamentos e constatações evidenciadas nas citações acima


reforçam a necessidade e a importância no avanço neste processo que busca
uma Educação que atenda todos os alunos de forma igualitária, que isso se inicie
no comportamento dos profissionais da Educação que partindo do principio da
conscientização da necessidade de uma melhor qualificação e busca por novos
maneiras de aplicação de suas práticas pedagógicas favoreceram assim seus
alunos que poderão contar com professores engajados com a construção dos
saber e na formação de críticos funcionais.

Também é fundamental compreender que cada criança tem seu tempo


para aprender, independente de ter necessidades educacionais especiais ou não.
O processo de aprendizagem depende de um complexo conjunto de atividades
acontecendo ao mesmo tempo: parceria entre pais e escola, formação dos
profissionais de educação, bom uso dos materiais didático-pedagógicos, ambiente
físico adequado, acompanhamento médico e psicopedagógico freqüente, entre
outros.

Atualmente, a criança entra na escola, o professor percebe as dificuldades


do aluno, encaminha para atendimento especializado, aguarda meses e, ao final,
talvez receba um laudo. Não é acompanhado nem orientado e, muitas vezes, age
sozinho no trabalho com trinta e tantos alunos, cada um com suas peculiaridades;
preenche relatórios, que quase ou ninguém lerá. Juntando isso à falta de
ferramentas adequadas, o aluno é integrado ao grupo e prossegue com os
demais. Dessa maneira, os pais sofrem, pois seu filho demora a aprender, os
professores sofrem, pois sabem que poderiam acontecer progressos maiores se
houvesse mais tempo e ferramentas para utilizar com cada aluno. Assim, dizer
que a escola atende alunos com necessidades educacionais especiais é
hipocrisia, pois as crianças são integradas ao mesmo sistema falho de educação.
Para que a escola se torne inclusiva é preciso mais do que integração, é preciso
atendimento a todos, individual e multidisciplinar, de modo a se valorizar o que
cada um tem de melhor e superar as suas necessidades, seja o aluno especial ou
não. Aprender é sempre um desafio. Os novos conteúdos precisam ter algum
sentido para quem irá aprender, pois aprender tem de fazer sentido. Por isso,
também é preciso querer aprender.
CONCLUSÃO:

Se as leis fossem de fato aplicadas no cotidiano escolar pelos seus


administradores, de forma a garantir que tenhamos uma escola inclusiva é preciso
que a comunidade escolar em si esteja comprometida com o desenvolvimento de
novas praticas pedagógicas que favoreçam todos os alunos de forma igualitária, a
ação coletiva é fundamental para a construção de uma escola democrática e
inclusiva. Porém, há que se considerar que existem desafios e limites, já que a
escola é apenas uma das instituições capazes de possibilitar, a todos, o direito à
inserção na vida profissional, garantindo autonomia, cidadania e sustentabilidade.

A constituição de uma escola democrática e inclusiva só ocorrerá de fato


quanto a sociedade de modo geral conseguir aliar a igualdade de direitos à
singularidade própria de cada individuo. Ou seja, trabalhar com a inclusão é
aceitar a igualdade dentro do contexto da diversidade, não cabendo, portanto, o
enquadramento das pessoas em situações consideradas ideais, mas sim
disponibilizar, a todos, o maior número de possibilidades possíveis à sua
sustentabilidade enquanto cidadão de direito.
REFERENCIAS:

Artigo desenvolvido a partir da analise dos artigos: As Dificuldades da Escola


Perante a Inclusão Escolar da Autora: Patricia Cândida Moreno* disponível
em:http://www.pedagogia.com.br/artigos/incluescolar/index.php

com o apio dos artigos:

A Construção de Uma Escola Inclusiva da Autora: Graziela Alves disponível


em: http://www.profala.com/arteducesp103.htm. E o artigo A ESCOLA INCLUSIVA de
Autoria: Izabel Sadalla Grispino disponível em:
http://www.izabelsadallagrispino.com.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=1398.

SERRES, Michel. Filosofia mestiça: le tiers - instruit; trad. Maria Ignez D. Estrada.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

SANTOS, Boaventura de Souza. A construção multicultural da igualdade e da


diferença. Coimbra: Centro de Estudos Sociais. Oficina do CES nº 135, janeiro de
1999.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.


Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
JOSSO, M. C. Da formação do sujeito ao sujeito da formação. In: NÓVOA, A.;
FINGER, M. (Orgs.) O método (auto)biográfico e a formação. Lisboa: Ministério da
Saúde, Departamento dos Recursos Humanos da Saúde, 1988.
HERNÁNDEZ, F. Como os docentes aprendem. Pátio Revista Pedagógica. Ano I,
n. 4, p. 9-13. fev/abr. 1998.
* Patrícia Cândida Moreno é graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia - Inspeção Escolar
pela Faculdade de Fisolofia, Ciências e Letras de Reduto - FAFIMA no ano de 2002, especialista
em Gestão Escolar e cursando Física pela Universidade Federal do Espírito Santo - UFES.

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