Está en la página 1de 361

Repercussões do Programa

Bolsa Família na Segurança


Alimentar e Nutricional
r e l at ó r i o - s í n t e s e

REALIZAÇÃO FINANCIADO POR

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE .1


Repercussões do Programa Bolsa Família
na Segurança Alimentar e Nutricional – relatório-síntese

REALIZAÇÃO Queiroz, Noemi Sakiara Miyasaka Porro,


Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas Patricia Farias Ribeiro, Priscila da Silva Pereira,
(Ibase) – Setembro de 2008 Sonia Maria de Oliveira, Thaísa Santos Navolar e
Financiado por
Vânia Paula Stolte
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)
Assistentes de pesquisa

Proponente
Érica de Moraes Santos Wong, Paloma Madanêlo
Rede Desenvolvimento, Ensino e Sociedade (Redes) de Carvalho e Raquel Ribeiro de Azevedo

Transcrição (etapa qualitativa)


Coordenação geral
Francisco Menezes Greice Regina Bolgar dos Santos, Lenivaldo
Cavalcante da Silva e Vanda Costa Seixas
Coordenação executiva
Coleta e processamento de dados
Edmar Gadelha e Mariana Santarelli
Vox Populi
Assistente de coordenação
Revisão técnica
Rozi Billo
Mariana Santarelli
Consultoria temática
Texto final e edição
Delaine Martins Costa, Jacy Corrêa Curado,
Luciene Burlandy, Rosana Magalhães e Márcia Lisboa
Rosana Salles da Costa Acompanhamento editorial

Consultoria estatística
Ana Bittencourt, Flávia Mattar e Jamile Chequer
Ismênia Blavatsky de Magalhães, Marco Antonio de produção
Souza Aguiar e Mauricio Teixeira l. Vasconcellos Geni Macedo
Assessoria estatística
fotos
Leonardo Mello e Marcia Tibau Moreira Mariana Santarelli, Marcus Vinni, Rozi Billo
Supervisoras regionais (etapa qualitativa)
Revisão
Luciene Dias Figueiredo, Maria Teresa Gomes de Laura Figueira
Oliveira Ribas, Schirley Andréia Henzel Mochi,
Teresa Cristina Wanderley Correa de Araújo e Revisão final
Thatiana Fávaro Ana Bittencourt, Laura Figueira e Mariana Santarelli

Facilitadores(as) locais (etapa qualitativa) Diagramação


Ana Paula Zuchi, Angela Marinho Pereira, Dotzdesign
Cícero de Oliveira Santos, Guilherme Velasco de
Oliveira, Hélio Samúdio, José Manoel Flor Filho, Distribuição dirigida. Pedidos de exemplares:
Juliana Souza Andrade Licio, Lucas Gonzalis Ibase
Martino, Luzia Bethânia de Alcantara, Maria Tenório Av. Rio Branco, nº 124, 8º andar – Centro – Rio de
de Souza, Maristela Calvário Alvares Pinheiro, Janeiro – 20040-916 – Tel (21) 2178-9400
Monica Santos Francisco, Neuza Maria Pinto de <www.ibase.br>

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

R336

Repercussões do Programa Bolsa Família na segurança alimentar e nutricional : relatório síntese / IBASE. -
Rio de Janeiro : IBASE, 2008.
Resultados da pesquisa desenvolvida pelo IBASE, a partir de fevereiro de 2006
ISBN 978-85-89447-19-5

1. Programa Bolsa Família (Brasil). 2. Programas de sustentação de renda - Brasil. 3. Assistência alimentar - Brasil. I.
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas.

08-3912. CDD: 353.50981


CDU: 364.73(81)

10.09.08 15.09.08 008693


SUMÁRIO

Apresentação 6

Capítulo 1 – Metodologia 8
1.1 – Etapa qualitativa 9
1.2 – Etapa quantitativa 10

Capítulo 2 - Pobreza, políticas públicas e segurança alimentar 12

Capítulo 3 - Quem são os(as) beneficiados(as) 16


3.1 – Perfil dos(as) titulares 18
3.2 – Características das famílias 21
3.3 – Como vivem (domicílios e acesso a serviços) 24
3.4 – Vulnerabilidade e insegurança alimentar 25

Capítulo 4 - A alimentação das famílias 30


4.1 – Principais formas de acesso 31
Compra de alimentos no mercado 33
Alimentação na escola 35
Produção para autoconsumo 36
Caça, pesca e extrativismo 39
Doações de alimentos, programas e ações públicas de assistência alimentar 40
Ajuda de parentes e amigos 41
4.2 – Padrões de consumo 42
Perfil de consumo 42

Capítulo 5 - Repercussões do Programa Bolsa Família sobre a alimentação 44


5.1 – Quais são os gastos 45
5.2 – Mudanças no acesso 46
5.3 – Mudanças de consumo por grupos de alimentos 49

Capítulo 6 - Aspectos de gênero 53


6.1 – Caracterização das titulares 54
6.2 – Titularidade feminina 56
6.3 – Acesso a ações complementares 58

Capítulo 7 – Funcionamento do programa 61

Capítulo 8 - Percepções dos(as) titulares sobre o programa 68



Capítulo 9 – Considerações finais e recomendações 74
Índice de tabelas e figuras

Tabela 1 – Titulares por grandes regiões 17


Tabela 2 – Principais formas de acesso à alimentação por grandes regiões 31
Tabela 3 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e as formas
de acesso à alimentação 32
Tabela 4 – Tipos de estabelecimento para a compra de alimentos por área,
renda per capita e as formas de pagamento correspondentes 33
Tabela 5 – Tipos de assistência alimentar por origem identificada 40
Tabela 6 – Principais formas de utilização do recurso do PBF por grandes regiões 45
Tabela 7 – Modificações na alimentação da família a partir do PBF por grandes
regiões e área 47

Figura 1 – Área de localização do domicílio por grandes regiões 17


Figura 2 – Sexo do(a) titular 18
Figura 3 – Cor/raça do(a) titular por grandes regiões 19
Figura 4 – Escolaridade do(a) titular por grandes regiões 19
Figura 5 – Situação de trabalho do(a) titular por grandes regiões 20
Figura 6 – Idade dos membros da família 21
Figura 7 – Tipos de família 21
Figura 8 – Situação de trabalho de todos os membros da família de 16 anos ou
mais por grandes regiões 22
Figura 9 – Renda domiciliar mensal das famílias por grandes regiões 23
Figura 10 – Destino do esgoto por grandes regiões 24
Figura 11 – Ebia – Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (ordinal) 26
Figura 12 – Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (ordinal) por grandes regiões 27
Figura 13 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e a renda per capita 27
Figura 14 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e a cor/raça do(a) titular 28
Figura 15 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e a escolaridade do(a) titular 28
Figura 16 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e situação de trabalho
do(a) titular 29
Figura 17 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e o acesso do(a) titular a
trabalho formal 29
Figura 18 – Motivos de compra por tipo de estabelecimento 34
Figura 19 – Acesso à alimentação escolar gratuita por integrantes das famílias
matriculados em escola por grandes regiões 35
Figura 20 – Famílias que plantam alimentos ou criam animais por grande regiões 36
Figura 21 – Destino da produção das famílias que plantam alimentos e/ou
criam animais por grandes regiões 37
Figura 22 – Relação com a terra das famílias que plantam alimentos e/ou criam
animais por grandes regiões 37
Figura 23 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e a propriedade da terra 38
Figura 24 – Desejo dos(as) filhos(as) das famílias que plantam alimentos e/ou
criam animais em continuar com estas atividades por grandes regiões 39
Figura 25 – Famílias que praticam caça, pesca e/ou extrativismo por grandes regiões 39
Figura 26 – Estratégias adotadas em situação de falta de alimentos 42
Figura 27 – Modificações na alimentação da família a partir do PBF 46
Figura 28 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e modificações
na quantidade de alimentos consumidos a partir do PBF 48
Figura 29 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e modificações na
variedade de alimentos consumidos a partir do PBF 48
Figura 30 – Relação entre as faixas de renda per capita e modificações
na quantidade de alimentos consumidos a partir do PBF 48
Figura 31 – Relação entre as faixas de renda per capita e modificações
na variedade de alimentos consumidos a partir do PBF 49
Figura 32 – Modificações no consumo dos grupos de alimentos a partir do
recebimento do PBF 50
Figura 33 – Aumento no consumo dos grupos de alimentos das famílias de
acordo com o grau de insegurança alimentar (IA) 51
Figura 34 – Sexo do(a) principal responsável pelo domicílio 55
Figura 35 – Sexo de quem tem a maior renda no domicílio 55
Figura 36 – Opinião do(a) titular sobre titularidade preferencial do programa 56
Figura 37 – Observação do(a) titular sobre razões pelas quais o PBF deve
ficar no nome da mulher 56
Figura 38 – Repercussões do Programa Bolsa Família sobre titulares do sexo feminino 57
Figura 39 – Repercussões do Programa Bolsa Família sobre o acesso de titulares do sexo
feminino a programas, projetos, serviços e iniciativas na área de educação 58
Figura 40 – Repercussões do Programa Bolsa Família sobre o acesso de titulares do
sexo feminino a programas, projetos, serviços e iniciativas na área de saúde 59
Figura 41 – Repercussões do Programa Bolsa Família sobre o acesso de titulares do
sexo feminino a programas, projetos, serviços e iniciativas na área de
inclusão produtiva 60
Figura 42 – Meio pelo qual titulares tomaram conhecimento do programa 62
Figura 43 – Critérios de elegibilidade citados pelos(as) titulares 63
Figura 44 – Condicionalidades citadas pelos(as) titulares 64
Figura 45 – Opinião dos(as) titulares sobre desligamento das famílias que não
cumprem com condicionalidades por grandes regiões 65
Figura 46 – Conhecimento dos(as) titulares sobre instâncias de controle social e
demais formas de participação no programa 66
Figura 47 – Conhecimento dos(as) titulares sobre como fazer denúncia de irregularidades 66
Figura 48 – Tempo gasto para buscar o recurso do PBF por área 67
Figura 49 – Dinheiro gasto para buscar o recurso do PBF por área 67
Figura 50 – Opinião dos(as) titulares sobre até quando acham que deveriam receber
o PBF, por área 71
Figura 51 – Conhecimento dos(as) titulares sobre famílias que precisam do PBF,
fizeram cadastro e nunca receberam o benefício, por grandes regiões 72
APRESENTAÇÃO

Este relatório sintetiza os resultados da pesquisa Repercussões do Programa Bolsa


Família na Segurança Alimentar e Nutricional, proposta pelo Centro de Referência em
Segurança Alimentar e Nutricional da Rede Desenvolvimento, Ensino e Sociedade (Re-
des) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e desenvolvida pelo Ins-
tituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), a partir de fevereiro de 2006.
Patrocinado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o objetivo principal do
levantamento foi conjugar elementos de análise sobre o processo de implementação
do Programa Bolsa Família (PBF) e seu funcionamento (na ótica de gestores e gestoras,
beneficiados e beneficiadas e também a partir de bases documentais); a adequação
do programa às características das famílias beneficiadas e às demandas que se im-
põem no campo das políticas públicas; as repercussões nas condições de pobreza e
(in)segurança alimentar e nutricional.
A proposta analítica e a complexidade do objeto de estudo impuseram a interação
de diferentes métodos e enfoques teórico-conceituais. Tal complexidade se deve, por
um lado, à amplitude do conceito de segurança alimentar e nutricional e, por outro,
às diferentes dimensões desse conceito, que têm interface direta com programas de
transferência condicionada de renda (TCR). A compreensão mais cuidadosa das distin-
tas características das famílias atendidas e dos contextos em que vivem foi fundamen-
tal para analisar e indicar caminhos para a melhor adequação dos programas de transfe-
rência de renda condicionados às múltiplas necessidades desses grupos. Além disso,
possibilitou a identificação de outros tipos de ação e programas essenciais na garantia
da segurança alimentar e nutricional (SAN) e na superação da pobreza.
A combinação de técnicas qualitativas e quantitativas facilitou a análise, uma vez
que permitiu tanto a percepção de questões mais gerais que diferenciam, e também
aproximam, esses segmentos, como a identificação de situações específicas viven-
ciadas em “cotidianos distintos” de interação das famílias e dos(as) gestores(as) com
o programa. Esses eventos e casos particulares, mas exemplares, relatados especial-
mente nos grupos focais por pessoas beneficiadas e gestores(as), fogem a uma abor-
dagem apenas quantitativa e são emblemáticos para a compreensão dos dilemas que
pautam o processo de adequação do programa a contextos e situações diversas.
O primeiro capítulo deste relatório detalha as metodologias empregadas, apre-
sentando os passos dados nas fases qualitativa e quantitativa. O segundo capítulo
diz respeito ao marco teórico que serviu de referência para toda a análise realizada,
trabalhando-se conceitualmente os temas da pobreza, da transferência de renda e da
segurança alimentar. O terceiro capítulo descreve, com base nos resultados apurados,
o perfil das pessoas beneficiadas pelo PBF, suas condições de vida e a descrição de
suas vulnerabilidades, em especial a insegurança alimentar. O quarto capítulo trata da
alimentação das famílias pertencentes ao programa, seja nas suas formas de acesso,
seja nos padrões de consumo. O quinto capítulo discute as repercussões do programa
sobre a alimentação das pessoas beneficiadas, identificando os gastos, as mudanças
no acesso e no consumo dos grupos de alimentos. O sexto capítulo apresenta os resul-
tados e a análise dos aspectos de gênero revelados pela pesquisa. O sétimo capítulo
comenta aspectos referentes ao funcionamento do programa e os efeitos sobre alguns
de seus resultados. O último capítulo apresenta as considerações finais, articulando as
diversas questões tratadas e sistematizando um conjunto de propostas derivadas das
análises dos resultados obtidos. Seguem as referências bibliográficas.
A publicação traz, ainda, um CD com o conjunto completo de tabelas da pesqui-
sa; todos os roteiros e questionários utilizados ao longo do mapeamento; o próprio
relatório-síntese em versão digital, com referências bibliográficas; e alguns artigos com
análises sobre os resultados da pesquisa, publicados originalmente na revista do Ibase,
Democracia Viva n. 39, de junho de 2008.
Dois aspectos fundamentais orientaram o desenvolvimento da pesquisa: o fato de
se tratar de um estudo que tem como fonte principal informações e dados oriundos da
percepção de atores diretamente envolvidos com o programa e a decisão de produzir uma
análise que permitisse o desdobramento em propostas de políticas públicas, dentro do
objetivo de permanente aprimoramento dessa importante política social de transferência
de renda que é o PBF, no sentido do fortalecimento da SAN das famílias beneficiadas.
CAPÍTULO
1
Metodologia

A pesquisa proposta aproxima-se da chamada investigação por triangulação de méto-


dos, visto que conjuga abordagens quantitativas e qualitativas; considera as percepções
das pessoas envolvidas na implementação do programa; analisa esses processos à luz
de diferentes contextos; ressalta as relações e os significados como elementos funda-
mentais para o êxito e os limites das ações; além de ser desenvolvida por uma equipe
externa ao próprio programa, integrada por pesquisadores e pesquisadoras provenientes
de diferentes campos disciplinares, como saúde, economia, sociologia e nutrição.
As técnicas qualitativas adotadas foram: grupos focais com titulares do programa;
e entrevistas semi-estruturadas com gestores(as) locais e membros das instâncias de
controle social. A partir dos dados coletados e das hipóteses levantadas nessa etapa,
foi elaborado o questionário aplicado na fase quantitativa, respondido por 5 mil titulares
do programa em todo o país.
Ao longo de todo o processo de investigação, as abordagens qualitativas e quan-
titativas foram pensados de forma integrada. A complementaridade desses enfoques
possibilitou, por um lado, a compreensão mais aprofundada dos significados atribuídos
pelos(as) titulares do programa, por gestores(as) e membros das instâncias de controle
social. Por outro lado, permitiu análise mais ampla das características e percepções das
famílias estudadas, extensivas aos(às) titulares, em abrangência nacional, por meio da
expansão da amostra.
A apresentação dos resultados obtidos nas fases qualitativa e quantitativa da pes-
quisa teve a preocupação de não comparar conclusões provenientes de métodos com
lógicas distintas, mas indicar de que forma os diferentes resultados tornam complexa
a compreensão do objeto de estudo. Dados os limites e as potencialidades de cada
uma das metodologias adotadas, os grupos focais tanto fornecem informações que
confirmam alguns pontos de vista identificados pela pesquisa quantitativa, quanto cha-
mam a atenção para percepções que somente puderam ser apreendidas pelo método
qualitativo. O projeto seguiu o protocolo de ética em pesquisa com seres humanos e
foi aprovado pelo Comitê de Ética da Fundação Oswaldo Cruz.

1.1 – Etapa qualitativa

A coleta de dados da etapa qualitativa da pesquisa ocorreu entre os meses de junho


e agosto de 2006, em cinco estados brasileiros capazes de representar as diferenças
regionais. Cada um deles teve três municípios selecionados, com distintos contextos
socioeconômicos, culturais e políticos, totalizando 15 municípios pesquisados. Para con-
templar a diversidade brasileira, foram escolhidos municípios de pequeno, médio e gran-
de porte; rurais e urbanos. Contaram ainda como critério de seleção dos municípios a

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE .9


alta densidade de pessoas beneficiadas pelo programa e os baixos patamares de Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH).
Os municípios selecionados foram: Belém, Salvaterra e Soure, no Pará; Recife,
Manari e Catende, em Pernambuco; Campo Grande, Dourados e Dois Irmãos do Buriti,
no Mato Grosso do Sul; Rio de Janeiro, São Sebastião do Alto e São João do Meriti, no
Rio de Janeiro; Curitiba, Piraquara e Doutor Ulysses, no Paraná.
Em cada um deles foram realizados um grupo focal com titulares do programa e
quatro entrevistas semi-estruturadas, sendo uma com o gestor local do Programa Bolsa
Família (PBF); duas com representantes das secretarias de Saúde, Educação ou Assis-
tência Social1 e uma com representante da sociedade civil na instância designada para
realizar o controle social do PBF.
Dos 15 grupos focais, cinco eram compostos por populações específicas: habitan-
tes de favelas, no Rio de Janeiro e em Recife;2 quilombolas, em Salvaterra; ribeirinhos
e ribeirinhas, em Soure; indígenas, em Dois Irmãos do Buriti.3
As 62 entrevistas tiveram como objetivo principal levantar aspectos relacionados
ao funcionamento do programa em cada uma das localidades, provendo subsídio tanto
para o entendimento das informações levantadas nos grupos focais quanto para análise
mais geral sobre o desenho operacional do programa. Foram abordados temas relacio-
nados à gestão do programa – como cadastramento, condicionalidades, controle social,
intersetorialidade e gestão compartilhada – e às opiniões de gestores(as) sobre as re-
percussões do programa na segurança alimentar das pessoas beneficiárias.
Em cada grupo, participaram entre oito e 15 pessoas, totalizando 170 participan-
tes, com o seguinte perfil: a maioria era formada por mulheres (91%); 39% tinham de
31 a 40 anos; 27%, menos de 30 anos; 19%, de 41 a 50 anos; e 16%, mais de 50 anos.
A distribuição pelas regiões brasileiras era equilibrada, com ligeira vantagem para o
Nordeste, com 22% de participação.
Os grupos focais foram baseados em roteiro previamente estabelecido, abordan-
do as seguintes temáticas: uso do recurso, percepções sobre mudanças a partir do
PBF, perfil de consumo alimentar, mudanças na alimentação a partir do PBF, acesso aos
alimentos, preferências alimentares, alimentação saudável, relações sociais de gênero,
funcionamento do programa e Bolsa Família como direito.

1.2 – Etapa quantitativa


1
Buscou-se entrevistar um
total de três gestores(as) A etapa quantitativa da pesquisa contou com 5 mil entrevistas em todo o território nacio-
por município, represen-
tantes das áreas de saúde, nal. A configuração da amostra foi elaborada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais
educação e assistência
social, sendo a maior parte
e Econômicas (Ibase), a partir de cadastro das pessoas beneficiárias disponibilizado pela
desta última. Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (Senarc) do Ministério de Desenvolvimento e
2
No Rio de Janeiro, o Combate à Fome (MDS). A coleta e o processamento dos dados esteve a cargo da em-
grupo focal contou com a presa Vox Populi, contratada a partir de licitação pública.
participação de moradores
e moradoras da Cidade A amostra da etapa quantitativa é probabilística e foi selecionada em duas etapas
de Deus, da Rocinha, dos (municípios e titulares), com base no cadastro derivado do Demonstrativo Físico/Finan-
morros Santa Marta e
Boréu. Em Recife, o grupo ceiro das Transferências do Programa Bolsa Família, relativo a março de 2007, ou seja,
foi formado por moradores pelo conjunto de titulares que receberam a transferência naquele mês.
e moradoras de Brasília
Teimosa. Considerando que os objetivos da pesquisa não se limitavam à obtenção de dados
3
Povo Terena, residente na
nacionais, a amostra foi estratificada por grandes regiões. Foram entrevistados(as) mil ti-
área indígena Buriti. tulares por região, o que gerou cinco amostras independentes, com a mesma precisão.

10 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


A probabilidade de inclusão de um(a) titular qualquer é constante por região, o que
significa que o desenho da amostra é autoponderado por região, e pode ser expandido
para o total de famílias beneficiadas pelo PBF.
Por se tratar de amostra baseada em um cadastro administrativo, decidiu-se se-
lecionar uma amostra reserva para substituir os casos de não-resposta decorrentes
de endereço incompleto ou desatualizado, recusas e ausência temporária. Assim,
para cada 20 titulares, foram selecionados(as) 20 substitutos(as), acionados(as) na
medida das não-respostas.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 11


CAPÍTULO

12 .
2
IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas
Pobreza, políticas públicas
e segurança alimentar

A pobreza pode ser considerada um fenômeno complexo e multifacetado. Para Amar-


tya Sen, as questões da pobreza e da desigualdade social remetem, de um lado, ao
dilema da comparação entre diferentes vantagens e benefícios, e, de outro, às dife-
rentes possibilidades individuais de conquistar o bem-estar. O autor defende que não
é possível tornar as pessoas iguais simultaneamente em todas as dimensões, e esta
diversidade humana favorece o aparecimento de múltiplas formas de empobrecimento
em cada contexto social.
Na perspectiva de Sen, deve-se privilegiar as habilidades e capacidades das pes-
soas, ou sua “capacidade de funcionar”, e não apenas a posse de renda ou de bens.
Em vez de determinar padrões de renda para reconhecer os grupos em desvantagem,
propõe pensar as diferentes combinações de estados e atividades – the capability set
– dos indivíduos. Desta forma, tanto os aspectos objetivos quanto os subjetivos podem
ser incorporados, fugindo do que ele chama de “métrica dos bens primários”, a partir da
qual as comparações entre as pessoas só se baseiam em quanto cada um possui.
No Brasil, que vem alcançando melhor posição entre os países com maior Produto
Interno Bruto (PIB), mais de um terço de sua população é pobre. Se incorporamos ou-
tras importantes dimensões relacionadas à desigualdade social, além da renda, como
acesso aos alimentos, educação, serviços de saúde, terra e saneamento, percebere-
mos condições de vida perversas para esse contingente mais pobre.
São muitas as inter-relações entre pobreza e SAN. Este estudo tem como re-
ferência o conceito que pauta a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional,
entendida como:

A realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos


de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras
necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de
saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e
ambientalmente sustentáveis (CONSEA, 2004).

Tal enfoque ampliado de SAN articula a dimensão alimentar (da produção, comer-
cialização e consumo) à nutricional (do uso do alimento pelo organismo e sua relação
com a saúde), numa ótica integrada que abarca a forma como o alimento é produzido,
comercializado e consumido, e seus impactos políticos, econômicos, sociais, ambientais,
culturais e nas condições de vida e saúde. Portanto, compreender o perfil de pobreza e de
segurança alimentar e nutricional dessas famílias, bem como as modificações provenien-
tes da ampliação de acesso aos alimentos e aos demais bens públicos é uma tarefa que
exige a abordagem de múltiplas dimensões, tratadas no presente estudo: a dimensão do
acesso, do consumo, da produção, do direito, das condições de vida e saúde.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 13


Da mesma forma que a pobreza, a SAN não pode ser pautada em padrões uni-
versais que têm como referência apenas as necessidades de sobrevivência biológica
do organismo. Para além do plano biológico, a alimentação é uma construção cultural e
simbólica, referenciada pelos diferentes perfis de consumo, que criam expectativas e
valores em torno dela.
No Brasil, a Losan considera a SAN como um direito humano, um bem público
que se realiza por meio de políticas universais, garantido na Constituição. Na ótica da
abordagem do direito humano à alimentação adequada (DHAA), não basta garantir a
SAN, se os processos pelos quais as ações são implementadas pautam-se em relações
clientelistas, baseiam-se em troca de favores ou não respeitam os valores culturais dos
grupos atendidos. Portanto, a forma como os programas públicos são implementados é
tão importante quanto a sua concepção, pois podem afetar tanto os aspectos objetivos
quanto os subjetivos que determinam as capacidades humanas para viver e se alimen-
tar de forma adequada.
Sem dúvida, há interfaces entre pobreza, fome e insegurança alimentar. Na própria
definição de pobreza, a partir de critérios de renda ligados à satisfação de necessidades
nutricionais mínimas, existe a caracterização da pobreza extrema, da indigência e da
população em risco alimentar. Mas não podemos concluir que quem vive em pobreza
extrema seja desnutrido(a) ou tenha problemas nutricionais, e tampouco que seja a
falta de renda a única causa da insegurança alimentar.
Investigando as relações entre pobreza e fome e o que delas decorrem, Amartya
Sen aborda o contraste entre os alimentos, entendidos como mercadorias, e as múlti-
plas relações que podem ser estabelecidas entre tais mercadorias e os indivíduos. Para
o autor, discutir os processos e as experiências da fome e da insegurança alimentar
impõe entender não apenas os aspectos mais claramente ligados à oferta e à demanda
de alimentos, mas a concepção de direitos que opera em cada contexto social. Isto, em
última análise, garante ou ameaça o acesso à alimentação.
Em uma economia capitalista, em geral, existem várias fontes de acesso ao ali-
mento, além da compra direta no mercado, por exemplo, a produção para o próprio
consumo e outros circuitos de troca que garantem o acesso ao alimento, como trans-
ferências por meio de doações ou subsídios governamentais. São múltiplas, portanto,
as influências e os fatores que determinam a capacidade de os indivíduos alcançarem
ou não a segurança alimentar e nutricional. Ainda que na sociedade moderna o merca-
do tenha emergido como a principal fonte de satisfação das necessidades humanas,
dentre elas a alimentação, essa concepção individualista foi acompanhada pela expan-
são de uma “linguagem dos direitos”. Tal linguagem faz com que não só o mercado
assuma um novo lugar e novas atribuições nas sociedades contemporâneas, mas o
próprio Estado.
No Brasil e em vários países do mundo, após a década de 1990, a agenda das po-
líticas públicas de proteção social, combate à pobreza e promoção da saúde e da segu-
rança alimentar e nutricional tem incorporado o debate sobre os programas de transfe-
rência condicionada de renda. Frente às transformações nas condições de vida ligadas
ao aumento do desemprego, à precariedade das relações de trabalho e à crise de laços
e vínculos sociais, tais programas emergem como alternativas às ações tradicionais no
campo da assistência social. Assim, além do alívio da miséria e da fome, visam garantir
impactos positivos no desenvolvimento de capital humano, por meio da transferência
de benefícios monetários não-contributivos associados a contrapartidas sociais ou con-
dicionalidades exigidas a famílias e indivíduos, tais como: a manutenção dos filhos na

14 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


escola; o uso dos serviços básicos de saúde; a inserção em ações complementares
de capacitação profissional, educação e geração de emprego e renda, proporcionando,
desse modo, efeitos a longo prazo no perfil de desigualdades sociais.
Os programas de Transferência Condicionada de Renda (TCR) integram políticas
de proteção social e combate à pobreza em diferentes países do mundo. Destinam-se
às famílias pobres que, em geral, enfrentam situações de múltiplas vulnerabilidades,
também do ponto de vista da segurança alimentar e nutricional, considerando as difi-
culdades de acesso a terra, à água, a bens e serviços públicos, a condições dignas de
moradia e ao consumo de alimentos em quantidade e qualidade adequados. Quando
comparados a outros tipos de programa, a TCR apresenta vantagens, como o fortaleci-
mento da economia local, os baixos custos operacionais (que, em geral, se situam em
torno de 5% a 10% dos custos totais dos programas), a autonomia dos usuários no uso
dos recursos, além do impacto na demanda por serviços de saúde e educação.
Os desafios da TCR estão relacionados a riscos como a perda com a inflação; as
diferenças no custo de vida e no preço de venda dos alimentos; o montante transferido,
que pode ser baixo; a segurança, considerando a movimentação de um montante signi-
ficativo de dinheiro nas localidades; e as características das famílias, incluindo o número
de pessoas que vivem no domicílio. A transferência condicionada de renda, em regiões
onde a economia local não responde à demanda, também pode ocasionar um aumento
de preço dos produtos. Portanto, ela tende a ser mais efetiva quando há dinamismo de
mercado e disponibilidade de produtos para o consumo.
A focalização, como capacidade desses programas de incorporarem os realmente
pobres é também um desafio. Além disso, são múltiplas as dificuldades para se ob-
ter uma informação fidedigna da renda e há sérios constrangimentos que envolvem a
obtenção dessa informação. Nas localidades onde o trabalho informal ocorre em larga
escala, os desafios são ainda maiores.
No Brasil, houve uma clara opção de investimento do governo federal na transfe-
rência condicionada de renda, complementando ou substituindo outros tipos de inter-
venções, entre elas a distribuição de alimentos e os programas de cupom-alimentação
(implementados em alguns estados do país). O Programa Bolsa Família nasce da unifi-
cação de outros programas de transferência de renda ligados a diferentes setores como
saúde, educação e assistência social. Portanto, seu processo de implementação é mar-
cado pela experiência prévia desses programas e pelos distintos objetivos setoriais que
os pautavam. Além disso, o PBF se consolida no âmbito de um governo comprometido
com o enfrentamento da questão alimentar e, particularmente, da fome. Ao lado do
objetivo de combate à pobreza, o programa tem o propósito de “combater a fome e
promover a segurança alimentar e nutricional”. Esse efeito pode se estabelecer pelos
possíveis impactos da renda na alimentação familiar ou pelas ações de saúde que inte-
gram as condicionalidades do programa.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 15


CAPÍTULO

16 .
3
IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas
Quem são os(as)
beneficiados(as)

Os dados apresentados são oriundos de perguntas direcionadas aos (às) 5 mil titulares
entrevistados, sendo parte delas relacionadas a toda a família. Essas últimas se referem a
23.420 membros das famílias. A distribuição das famílias beneficiadas pelo Programa Bol-
sa Família nas grandes regiões corresponde ao universo de titulares no Brasil, conforme o
cadastro de março de 2007, que serviu como base para a construção do plano amostral.

Tabela 1 – Titulares por grandes regiões

Titulares %
Centro-Oeste 598.141 5,4%
Nordeste 5.520.361 49,9%
Norte 1.047.142 9,5%
Sudeste 2.881.831 26,0%
Sul 1.021.703 9,2%
Total Brasil 11.069.178 100%
Fonte: Senarc/MDF, março de 2007.

A maioria dos domicílios está localizada em áreas urbanas, o que acontece em


todas as regiões do país. O Nordeste se destaca por apresentar o maior percentual de
famílias rurais.

Figura 1 – Área de localização do domicílio por grandes regiões

TOTAL BRASIL 78,3 21,7

SUL 87,3 16,3

SUDESTE 82,3 17,7

NORTE 83,6 15,8

NORDESTE 72,6 27,4

CENTRO-OESTE 91,2 8,8

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 1
Todos os gráficos e
Urbano Rural tabelas a seguir
possuem a
Fonte:1 Pesquisa Repercussões do Programa Bolsa Família na Segurança Alimentar e Nutricional, Ibase, 2007. mesma fonte.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 17


3.1 – Perfil dos(as) titulares

Os programas de transferência condicionada de renda, implementados na maioria dos


países da América Latina, tendem a privilegiar as mulheres na titularidade do benefício,
entendendo que elas, em geral, assumem o papel de cuidadoras e responsáveis pelas
condições de bem-estar dos membros das famílias. No Brasil, em todas as regiões
pesquisadas, a maioria dos(as) titulares do Programa Bolsa Família é mulher.

Figura 2 – Sexo do(a) titular

6,4%

93,6%
Homens
Mulheres

O fato de a maioria dos(as) participantes da pesquisa ser mulher revela que as per-
cepções expressas no relatório trazem preponderantemente o ponto de vista feminino.
A questão de gênero será abordada mais profundamente no capítulo 6.
A cor da pele, no processo de coleta de dados, foi auto-referida. Optou-se, como
vem sendo feito em diversas pesquisas no Brasil, por agregar as categorias preta e
parda. Foi observada a predominância de titulares pretos(as) e pardos(as) em todas as
regiões do país, com exceção da Região Sul, que apresenta o perfil oposto. O maior
percentual de titulares que se autodeclararam pretos(as) reside no Sudeste, enquanto
na Região Norte encontra-se o maior número de pardos(as) e indígenas.

18 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Figura 3 – Cor/raça do(a) titular por grandes regiões

TOTAL BRASIL 34,1 11,2 53,3

SUL 73,2 11,2 18,0

SUDESTE 41,1 13,8 44,4

NORTE 21,6 7,2 67,7

NORDESTE 25,8 11,3 61,6

CENTRO-OESTE 31,5 11,5 54,7

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Branca Preta Parda Amarela Indígena NS/NR

A maior parte dos(as) titulares do PBF no país sabe ler e escrever (81,3%), sendo
que o Nordeste concentra maior número de analfabetos (26%) e daqueles sem nenhu-
ma escolaridade.

Figura 4 – Escolaridade do(a) titular por grandes regiões

TOTAL BRASIL 26,1 55,8 17,2

SUL 30,9 60,7 8,1

SUDESTE 15,1 66,6 17,7

NORTE 17,3 56,7 24,9

NORDESTE 32,9 49,2 17,0

CENTRO-OESTE 24,0 54,9 19,4

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Nenhuma escolaridade/ Fundamental Médio Superior NS/NR


pré-escolar

Menos da metade dos(as) titulares teve trabalho remunerado no mês anterior à


pesquisa. Ou seja, a maioria está excluída do mercado. Como são mulheres em sua
maioria, possivelmente exercem na família o papel de cuidadoras, o que, além de ou-
tros fatores como a escolaridade e a idade, dificulta o acesso ao mercado de trabalho.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 19


Figura 5 – Situação de trabalho do(a) titular por grandes regiões

TOTAL BRASIL 43,7 35,3 17,2 4,3

SUL 47,6 34,9 10,9 6,6

SUDESTE 50,0 37,0 10,9

NORTE 42,4 35,8 18,1 3,7

NORDESTE 39,3 34,4 21,8 4,5

CENTRO-OESTE 49,1 35,3 12,4 3,2

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Teve trabalho Não teve trabalho É aposentado/


Nunca trabalhou
remunerado remunerado pensionista

Dentre os(as) titulares que trabalham, apenas 16% têm carteira assinada. O ín-
dice dos(as) que possuem vínculo empregatício é maior nas regiões Sul (23,3%),
Centro-Oeste (21,8%) e Sudeste (20,4%) e menor nas regiões Nordeste (11,7%) e
Norte (11,1%). Quanto os(às) que não trabalharam no mês anterior à pesquisa, 68%
estão desempregados(as) há mais de um ano e apenas 23% buscaram trabalho na-
quele mês.
Nos grupos focais, a informalidade, os déficits de escolaridade e as condições
precárias de trabalho foram aspectos ressaltados pelas famílias. Nas áreas urbanas
e nos municípios de grande porte, destaca-se a dificuldade de acesso ao emprego
formal, que parece ser maior para as pessoas que não tiveram acesso à educação ou
têm mais de 35 anos, características comuns aos(às) titulares do programa. No grupo
do Rio de Janeiro, formado por moradores(as) de favela, houve relatos de experiências
de discriminação no acesso ao emprego relacionadas ao lugar de moradia e à cor. Em
São Sebastião do Alto, no interior do estado do Rio, foram citadas como dificuldades
a falta de oportunidades para conseguir trabalho remunerado e a baixa remuneração
pelo trabalho exercido pelos membros da família, principalmente na atividade agrícola,
insuficiente para cobrir até mesmo os gastos com alimentação.
O grau de participação do(a) titular do programa em algum tipo de associação,
partido, movimento social ou entidade de classe é muito baixo: apenas 7,4% integram
alguma associação comunitária ou no bairro; 4,2% atuam em sindicatos, federações ou
associações de classe; 1,9%, em movimentos sociais; 1,1%, em conselhos de controle
social; e 0,7%, em partidos políticos.
A Região Sudeste destaca-se pela maior participação em associações comunitá-
rias ou de bairro (9,7%); as regiões Norte e Nordeste, pela participação em sindicatos,
federações ou associações de classe (5,0% e 5,8%, respectivamente); a Região Norte,
pela participação em movimentos sociais (4,2%); a Região Sul, pela participação em
instâncias de controle social (2,7%); e a Região Centro-Oeste, pelos baixos índices de
participação em todas as modalidades.

20 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


3.2 – Características das famílias

Aproximadamente a metade das pessoas beneficiadas é menor de 18 anos, e apenas


um pequeno percentual é representado por pessoas idosas. Na maior parte dos casos,
os domicílios têm famílias nucleares, mas é significativo o percentual daqueles com-
postos por mulheres titulares sem cônjuge e com crianças e adolescentes menores de
18 anos. Não há diferenças regionais significativas nesses casos.

Figura 6 – Idade dos membros da família

9,1% 2,8%

21,7% 11,4% Até 5 anos


6 a 9 anos
10 a 14 anos
15,7% 12,0% 15 a 18 anos
19 a 29 anos
30 a 45 anos

10,7% 16,6% 46 a 60 anos


Mais de 60 anos

As fases qualitativa e quantitativa da pesquisa revelaram transformações no que


se refere à composição das famílias, mas também a permanência dos arranjos domés-
ticos. Nos grupos focais com participantes moradores(as) de favela foi indicado um
número significativo de mães solteiras como titulares do programa. Em Belém, o grupo
focal evidenciou a importância assumida pelos(as) avós na criação dos(as) netos(as).
O perfil das famílias pobres transformou-se, sobretudo no que se refere às relações
intergeracionais cotidianas, por conta do crescimento de pessoas idosas chefes de
família e da maior proporção de filhos e filhas adultos(as) que coabitam com os pais e
as mães, seja pelas dificuldades de o(a) jovem ingressar no mercado de trabalho, seja
pelo aumento da gravidez na adolescência.

Figura 7 – Tipos de família

0,8% 5,3% Titular é mulher, com


companheiro e crianças
27,2%
Titular é homem, com
companheira e crianças

Titular é mulher, sem


61,9% companheiro e com crianças

4,8% Titular é homem, sem


companheira e com crianças

O domicílio não possui


crianças ou adolescentes
com menos de 18 anos

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 21


Apenas metade dos(as) beneficiados(as) pelo programa, incluindo todos os mem-
bros da família maiores de 16 anos, tiveram trabalho remunerado no mês anterior a
pesquisa. Destes, somente 20,4% têm carteira assinada. A exclusão do mercado de
trabalho atinge principalmente as mulheres: enquanto 37% estavam trabalhando, havia
66,5% dos homens na mesma situação.

Figura 8 – Situação de trabalho de todos os membros da família de 16 anos ou mais


por grandes regiões

TOTAL BRASIL 50,6 24,5 20,3 4,5

SUL 52,3 25,4 16,3 6,0

SUDESTE 58,1 24,9 13,9 3,1

NORTE 48,4 24,4 22,3 4,9

NORDESTE 46,8 24,2 24,0 5,0

CENTRO-OESTE 55,1 24,8 16,5 3,7

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Teve trabalho remunerado Não teve trabalho remunerado


Nunca trabalhou É aposentado/pensionista

A pesquisa mostrou que 46,1% das famílias tiveram renda mensal, no mês an-
terior à pesquisa, inferior a R$ 380 (valor correspondente ao salário mínimo durante a
coleta de dados). O Nordeste é a região com renda mais baixa, enquanto o Sudeste
e o Centro-Oeste concentram as famílias com renda superior a dois salários mínimos.
A renda mensal média das famílias é de R$ 431,54 mensais; no Nordeste, é de R$
373,40. Todos esses dados referem-se aos rendimentos totais das famílias, incluindo
os valores transferidos pelo Programa Bolsa Família e demais benefícios sociais.

22 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Figura 9 – Renda domiciliar mensal das famílias por grandes regiões

TOTAL BRASIL 17,0 29,1 35,2 10,1 11,3

SUL 11,5 28,5 38,8 11,0 10,2

SUDESTE 9,9 25,2 34,3 13,9 16,7

NORTE 9,2 25,5 41,0 11,6 12,7

NORDESTE 24,3 32,7 28,1 6,9 8,0

CENTRO-OESTE 6,9 21,7 39,2 17,0 15,2

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Até R$ 190,00 R$ 191,00 a R$ 380,00 R$ 381,00 a R$ 570,00


R$ 571,00 a R$ 760,00 Acima de R$ 760,00

No âmbito nacional, 86% declararam ter recebido renda proveniente do trabalho


nos 30 dias anteriores à pesquisa, e a média foi de R$ 334,92. O valor médio recebido
do Programa Bolsa Família é de R$ 71,60, o que representa em torno de 16,6% da
renda familiar. Dos domicílios, 14,6% também têm acesso à aposentadoria ou pensão
de previdência pública.
Em 38,5% das famílias, há pelo menos uma pessoa com problemas crônicos de
saúde. Nos diferentes grupos focais, há relatos de problemas de saúde mental e dife-
rentes experiências de sofrimento psíquico. Também é possível perceber um circuito
“combinado” de problemas, como a solidão ocasionada pelo isolamento social em
virtude das dificuldades de locomoção de portadores(as) de deficiências físicas.
Foram também levantados dados referentes à presença, entre os membros das
famílias, de problemas de saúde diretamente relacionados à alimentação e que tenham
sido diagnosticados por médico.

36,8% das famílias tiveram diagnóstico de anemia;


31,4 % de hipertensão;
16,5% de colesterol alto;
16,0% de desnutrição;
8,4% de deficiência de vitamina A;
8,1% de diabetes;
7,4% de obesidade;
2,5% de anemia falciforme;
1,4% de bócio;
1,1% de doença celíaca.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 23


3.3 – Como vivem (domicílios e acesso a serviços)

Quase todos os domicílios estão ligados à rede elétrica (96,9%). O percentual é menos
expressivo nas regiões Norte e Nordeste. A maior parte das famílias beneficiadas tem
acesso à água canalizada para, pelo menos, um cômodo do domicilio (85,1%). Na área
rural, esse percentual cai para 56,2%, enquanto na área urbana é de 93,2%. O acesso
também é menor nas regiões Norte (77,5%) e Nordeste (78,5%). O projeto de constru-
ção de cisternas na região do semi-árido foi destacado pelos(as) participantes dos grupos
focais nessa localidade como importante iniciativa de ampliação do acesso à água.
Em todo o país, 76,1% têm acesso à rede geral de distribuição de água, 17% a
retiram de poços ou nascentes e o restante, de outras formas. Sudeste, Sul e Centro-
Oeste são as regiões com maior acesso à rede geral (em torno de 85% das famílias),
enquanto a Região Norte é a que mais usa poços ou nascentes (34,6%).
Apenas 41,8% dos(as) titulares do programa indicam o consumo de água filtrada e
38,5% dos(as) beneficiados(as) relataram não tratar a água para consumo de nenhuma
forma. Do total de famílias, 87,8% consideraram que seus domicílios são suficiente-
mente abastecidos de água. Na área rural, foram 77,4%, e na urbana, 90,7%. As regi-
ões Norte e Nordeste são aquelas que mais sofrem com a insuficiência de água, con-
forme manifestaram os(as) beneficiados(as): 19,5% e 15,6%, respectivamente.Menos
da metade dos domicílios dos(as) beneficiados(as) no país tem acesso à rede coletora
de esgoto ou chuva.

Figura 10 – Destino do esgoto por grandes regiões

TOTAL BRASIL 42,6 19,1 29,6 5,0

SUL 42,5 27,8 23,6 3,6

SUDESTE 68,7 8,9 11,7 5,1 5,5

NORTE 5,0 36,7 47,5 5,6 4,9

NORDESTE 34,2 19,0 38,3 5,7

CENTRO-OESTE 32,2 29,7 37,0

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Rede coletora de esgoto ou


Fossa séptica Fossa rudimentar
chuva/pluvial

Direto para rio, lago


Vala Não tem
ou mar

24 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Quanto ao destino do lixo, 79,4% das famílias têm acesso à coleta, 16% queimam
ou enterram, 4,2% jogam em terrenos baldios, em rios, lagos ou no mar; e 0,4% dão
outro destino ao lixo.
O gás de botijão é a energia mais usada (70,3%) pelas famílias beneficiadas no
país; 24% usam carvão ou lenha e 4,9% a eletricidade. O gás encanado é quase ina-
cessível para essas famílias (0,6%). O fogão está presente em 93,7% das casas, e a
geladeira, fundamental para a conservação dos alimentos, em 78,2%. Esse percentual
é inferior ao de televisores: 90,5%.
Em relação ao acesso a serviços de saúde, os resultados mostraram que 45,4%
das pessoas beneficiadas pelo PBF no país receberam mais de seis visitas de agentes
comunitários de saúde nos 12 meses anteriores à pesquisa; 30,3% foram visitadas
entre uma e seis vezes; e 21,6%, nenhuma vez. As regiões Nordeste e Centro-Oeste
foram as que receberam visitas de agentes comunitários com maior freqüência. Sul e
Sudeste se destacam pelo maior percentual de famílias que nunca tiveram acesso a
esse tipo de serviço.
A fase qualitativa mostrou que são múltiplos e expressivos os relatos de dificulda-
des no acesso das famílias pesquisadas a bens e serviços públicos. Os grupos focais
revelaram a precariedade da assistência à saúde, do transporte público, do saneamento
e do abastecimento de água. Os custos para acessar os serviços públicos são altos,
principalmente nos municípios menores, onde as distâncias entre local de moradia e
postos de saúde e de recebimento dos benefícios tendem a ser muito grandes. É im-
portante lembrar que tal realidade implica mais tempo e dinheiro gastos com transporte
e deslocamento.
Por outro lado, nos municípios de médio e grande porte, onde a oferta de serviços
públicos tende a ser maior, existem outras barreiras e dificuldades para o acesso aos
equipamentos coletivos. Nos grupos focais realizados nas capitais, a violência, as filas,
a falta de medicamentos e a demora no atendimento foram algumas das principais
dificuldades citadas pelas famílias.

3.4 - Vulnerabilidade e insegurança alimentar

A pesquisa apontou que 54,8% das famílias estavam em situação de insegurança ali-
mentar grave ou moderada, o que significa que passaram por restrições na quantidade
de alimentos ou por situações de fome nos três meses anteriores à pesquisa. Esse
resultado foi obtido a partir da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), mé-
todo desenvolvido nos Estados Unidos e adaptado para o Brasil pela Universidade de
Campinas, cuja base é um questionário de 15 perguntas fechadas, com respostas do
tipo sim ou não, referentes aos três últimos meses.
Há três categorias de insegurança alimentar (IA): grave – fome entre pessoas adul-
tas ou crianças; moderada – restrição na quantidade de alimentos; e leve – receio de
passar por alguma forma de IA em futuro próximo. As pessoas enquadradas nessa
última categoria manifestam preocupação, muitas vezes, por conta de experiências já
vivenciadas dessa privação. Já as famílias em situação de insegurança alimentar grave,
passaram, de fato, por situações nas quais não tiveram o que comer por falta de dinhei-
ro, nos três meses anteriores à pesquisa.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 25


Figura 11 – Ebia – Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (ordinal)

16,9% 28,3%

20,7%

SAN
IA Leve
34,1%
IA Moderada
IA Grave

Em números, isto significa que:

cerca de 1,9 milhão de famílias beneficiadas pelo PBF encontram-se em situa-


ção de SAN;

cerca de 3,1 milhões de famílias beneficiadas pelo PBF encontram-se em situa-


ção de IA leve;

cerca de 3,8 milhões de famílias beneficiadas pelo PBF encontram-se em situa-


ção de IA moderada;

cerca de 2,3 milhões de famílias beneficiadas pelo PBF encontram-se em situa-


ção de IA grave.

A Ebia identifica situações de privação vividas pelas famílias, anteriores à instala-


ção de quadros de desnutrição que já expressem um percurso crônico de fome. Isso
permite recuperar fases de um processo vivido pelas famílias, e não apenas situações
estáticas. No entanto, cabe enfatizar que se trata da percepção da família pelo(a) ti-
tular do programa sobre as condições que indicam se a família está em segurança ou
insegurança alimentar. As perguntas feitas direcionam-se, fundamentalmente, para
problemas de acesso ao alimento ou para dificuldades para manter um perfil próprio
de consumo.

26 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Figura 12 – Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (ordinal) por grandes regiões

TOTAL BRASIL 16,9 28,3 34,1 20,7

SUL 27,1 34,7 26,6 11,6

SUDESTE 19,7 38,9 27,6 13,8

NORTE 16,3 23,8 36,6 23,3

NORDESTE 12,9 22,2 38,7 26,2

CENTRO-OESTE 23,1 31,1 31,2 14,6

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

SAN IA Leve IA Moderada IA Grave

Famílias do Nordeste apresentaram maior prevalência de IA que em outras regiões do


país, enquanto as do Sul e do Centro-Oeste tiveram percentuais mais elevados de seguran-
ça alimentar e nutricional. Não há diferenças significativas entre as áreas rural e urbana.
Famílias de mais baixa renda, ou seja, aquelas que recebiam menos de R$ 60,
apresentaram maior grau de insegurança alimentar, embora tenha sido destacada alta
prevalência de IA em toda a amostra.

Figura 13 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e a renda per capita

MAIS DE R$ 60,00 20,8 32,9 31,0 15,1

ATÉ R$ 60,00 7,2 17,2 41,3 34,1

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

SAN IA Leve IA Moderada IA Grave

Foi constatada maior vulnerabilidade à insegurança alimentar, principalmente às


formas mais graves, em famílias sem cônjuges, sendo que apenas 14,11% se en-
quadraram no padrão de SAN, para 18,02% das que possuem cônjuges na mesma
situação.
A raça/cor de pele auto-referida da pessoa titular do benefício foi fortemente asso-
ciada à IA. Nas famílias cujas pessoas titulares se classificaram como brancas, a preva-
lência de SAN foi maior. Por outro lado, famílias nas quais os(as) titulares são pretos(as)
ou pardos(as) apresentaram prevalências maiores das formas mais graves de IA.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 27


Figura 14 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e a cor/raça do(a) titular

INDÍGENA 19,9 19,9 42,9 17,1

AMARELA 7,3 23,3 60,9 8,4

PRETA/PARDA 14,7 27,2 36,2 21,9

BRANCA 20,9 30,9 29,6 18,6

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

SAN IA Leve IA Moderada IA Grave

Também houve maior prevalência de IA moderada e grave nas famílias cujos(as)


titulares não tinham nenhuma escolaridade.

Figura 15 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e a escolaridade do(a) titular

SUPERIOR 33,1 32,2 26,7 8,0

MÉDIO 17,7 28,4 36,4 17,5

FUNDAMENTAL 16,5 31,4 33,6 18,5

NENHUMA
ESCOLARIDADE / 16,8 21,7 33,5 28,0
PRÉ-ESCOLAR

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

SAN IA Leve IA Moderada IA Grave

A gravidade da IA também foi mais expressiva para os(as) titulares(as) que não tiveram
trabalho remunerado no mês anterior à pesquisa. Dentre os que tiveram trabalho remunera-
do, são mais vulneráveis aqueles que não têm vínculo empregatício (carteira assinada).

28 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Figura 16 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e situação de trabalho do(a) titular

É APOSENTADO /
25,2 18,5 39,9 16,2
PENSIONISTA

NUNCA
18,9 27,1 33,1 20,7
TRABALHOU

NÃO TEVE TRABA-


13,3 28,2 34,2 24,1
LHO REMUNERADO

TEVE TRABALHO
18,1 29,7 33,8 18,4
REMUNERADO

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

SAN IA Leve IA Moderada IA Grave

Figura 17 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e o acesso do(a) titular a trabalho formal

NÃO 16,7 27,8 35,1 20,4

SIM 25,1 40,4 26,8 7,7

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

SAN IA Leve IA Moderada IA Grave

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 29


CAPÍTULO

30 .
4
IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas
A alimentação das famílias

4.1 - Principais formas de acesso

A aquisição no mercado foi considerada pelos(as) titulares das famílias uma das prin-
cipais formas de obtenção de alimentos, seguida pela alimentação na escola e pela
ajuda de parentes e amigos. Vale destacar o baixo alcance dos programas públicos de
assistência alimentar.

Tabela 2 – Principais formas de acesso à alimentação por grandes regiões*

Regiões
Total
Formas de acesso Centro -
Brasil Nordeste Norte Sudeste Sul
Oeste
Compra de alimentos
96,3% 97,0% 95,5% 93,7% 98,5% 96,6%
no mercado
Alimentação na escola 33,4% 44,3% 25,4% 24,2% 48,3% 37,2%
Ajuda de parentes
19,8% 17,3% 21,0% 15,7% 22,9% 10,2%
e amigos
Produção de alimentos
16,6% 7,0% 21,3% 16,5% 10,6% 13,5%
para autoconsumo
Doação de alimentos 9,7% 7,5% 6,2% 1,8% 19,9% 9,6%
Caça, pesca e/ou
8,5% 5,6% 10,1% 20,4% 3,8% 2,1%
extrativismo
Programas públicos de
4,7% 8,4% 2,2% 1,5% 8,5% 8,7%
assistência alimentar

Os percentuais não se diferenciam muito entre as regiões quanto à ordem de


importância, conforme mostra a tabela 2. Todavia, algumas diferenças regionais devem
ser ressaltadas.

A alimentação na escola aparece bem citada nas regiões Sudeste e Centro-


Oeste, enquanto nas regiões Norte e Nordeste, fica comprovada a fragilidade
dessa forma de acesso.

A ajuda de parentes e amigos aparece com maior destaque nas regiões Sudes-
te e Nordeste.

*
Pergunta aberta, com opção de até três respostas.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 31


A produção de alimentos para autoconsumo na Região Nordeste é três vezes
superior à da Região Centro-Oeste.

As atividades de caça, pesca e/ou extrativismo na Região Norte são quase qua-
tro vezes maiores que a média nacional.

A presença de programas públicos de assistência alimentar ainda é muito inex-


pressiva nas regiões Norte e Nordeste, explicando o baixo número de citações.

A doação de alimentos se destaca na Região Sudeste como uma das principais


formas de acesso.

Na área rural, a alimentação escolar teve menor expressão do que na urbana:


29,8%, no primeiro caso, e 34,4%, no segundo. Os resultados apontam diferenças tam-
bém quanto à ajuda de parentes e amigos: a prática é mais comum na área urbana, com
21,6% de citações, enquanto na área rural houve 13,4% das referências. O mesmo ocor-
re com relação às doações de alimentos (10,8% na área urbana e 5,8% na rural).
Já a produção de alimentos para o próprio consumo e a caça, pesca e/ou extra-
tivismo aparecem com peso bem mais pronunciado na área rural (49,5%, no primeiro
caso, e 17,3%, no segundo), como era de se esperar. Na área urbana, representaram
7,4% e 6%, respectivamente. Ficou patente na pesquisa a quase inexistente presença
de programas de assistência alimentar na área rural.
As famílias com renda de até R$ 60 per capita dão maior relevância à ajuda de paren-
tes e amigos (24.1%), à produção de alimentos para autoconsumo (25,8%) e à caça, pes-
ca e/ou extrativismo (12,1%), em comparação às que possuem renda superior a R$ 60.

Tabela 3 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e as formas de acesso à


alimentação

Ebia
Formas de acesso
San IA leve IA moderada IA grave
Compra de alimentos no mercado 17,2 28,6 34,2 20,0
Alimentação na escola 13,5 29,7 32,7 24,1
Ajuda de parentes e amigos 5,6 21,2 41,3 31,9
Produção de alimentos p/ autoconsumo 15,5 28,2 37,3 19,0
Doação de alimentos 9,0 31,3 32,4 27,3
Caça, pesca e/ou extrativismo 10,6 22,3 42,0 25,1
Programas públicos de assistência alimentar 14,9 31,7 32,8 20,6

As famílias que dependem da ajuda de parentes e amigos são as que se encon-


tram em condições mais grave de insegurança alimentar.

32 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Compra de alimentos no mercado
O crescimento da população residente nas áreas urbanas do país, fenômeno ocorrido
ao longo de todo o século 20, implicou diretamente a reorganização do sistema agro-
alimentar, em particular nos processos agroindustriais e de abastecimento alimentar.
A aquisição dos alimentos no mercado passou a predominar, mediante a consolidação
dos circuitos de produção e comercialização. Nesse contexto, a renda monetária tor-
nou-se determinante.
Nos grupos focais, pôde-se observar que, além da busca pelos melhores preços,
fatores como a possibilidade de comprar fiado e a proximidade também influenciam a
escolha dos estabelecimentos fornecedores de alimentos. Embora os produtos nos
pequenos comércios de bairros e vilas tendam a ter preços superiores aos das redes de
supermercados, distantes das moradias, o acesso a esses estabelecimentos demanda
o uso de meios de transporte, o que acaba aumentando o custo da alimentação.
Além disso, a proximidade da moradia das famílias com os pequenos comercian-
tes dos bairros e o conhecimento firmado entre si levam a uma relação de confiança
que passa a ser de fundamental importância para as famílias. Elas recorrem a esses es-
tabelecimentos para a compra de alimentos e outros produtos, efetuando o pagamento
no fim do mês, quando recebem o salário ou os recursos do Bolsa Família. Como parte
desses mecanismos de crédito, os juros são por vezes altos e resultam na dependência
financeira em médio e longo prazos, que pode ser perversa.
Com base nas observações dos grupos focais sobre esse aspecto, conclui-se
que famílias residentes em locais de mais difícil acesso, como favelas e pequenos
povoados, tendem a pagar mais caro pelos produtos alimentares que consomem.
Justamente nessas localidades vivem as mais pobres e com maior dificuldade de
acesso à alimentação.

Tabela 4 – Tipos de estabelecimento para a compra de alimentos por área, renda per capita
e as formas de pagamento correspondentes

Áreas Renda per capita


Tipos de Total Principal forma
estabelecimento Brasil Até Mais de de pagamento
Urbana Rural
R$ 60,00 R$ 60,00

à vista 64,6%
Supermercados e mercados
67,9% 68,6% 65,1% 59,1%% 71,5%
de médio porte
a prazo* 35,3%

Pequenos mercados de à vista 51,6%


33,4% 63,6% 64,5% 68,7% 61,8%
bairro/ povoado a prazo 48,2%
Feiras e mercados muni- à vista 94,8%
19,8% 41,2% 30,1% 38,4% 39,0%
cipais a prazo 5,0%
à vista 88%
Sacolão/varejão/frutaria 16,6% 20,4% 7,0% 11,1% 20,1%
a prazo 11,9%

*
São consideradas compras a prazo aquelas realizadas por cartões de crédito, sistema de cadernetas e fiado.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 33


Na tabela 4, chama a atenção o elevado percentual de famílias de área rural que
informam comprar alimentos em estabelecimentos como supermercados e mercados
de médio porte (65,1%), dado próximo aos 68,6% das famílias residentes na área ur-
bana que fazem o mesmo.
As famílias com renda de até R$ 60 têm maior acesso a pequenos mercados de bairro
do que a supermercados e mercados de médio porte. Como os primeiros são aqueles que
praticam os maiores preços, os dados quantitativos corroboram a hipótese levantada na fase
qualitativa, de que as famílias mais pobres acabam pagando mais caro pela alimentação.
O pagamento à vista é o principal meio em todos os tipos de estabelecimento. A
possibilidade de pagamento a prazo aparece principalmente nos pequenos mercados
de bairro e povoados, sendo citado por 48,2% daqueles que realizam compra nesse
tipo de estabelecimento. As feiras e os mercados municipais praticamente não aceitam
essa forma de pagamento.

Figura 18 – Motivos de compra por tipo de estabelecimento

10,8%

Variedade de 17,2%
produtos 0,8%
8,7%

2,5%
Possibilidade 1,5%
de comprar
fiado 21,1%
11,5%

19,4%

Proximidade 8,9%
de casa 46,0%
12,4%

13,7%

Melhor 8,4%
qualidade 1,87%
3,2%

48,9%
58,1%
Melhor preço
24,6%
57,8%

4,6%
5,9%
Única opção
5,7%
6,1%

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Supermercado e mercado de médio porte Pequenos mercados do bairro/povoado


Feiras/mercados municipais Sacolão/varejão/frutaria

34 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Os dados reforçam que a proximidade de casa é o principal motivo pelo qual as fa-
mílias optam pelos pequenos mercados de bairro, nos quais se destaca a possibilidade
de comprar fiado. Já as compras em feiras e mercados municipais, supermercados e
mercados de médio porte, sacolões, varejões, frutarias têm como motivo mais citado
o melhor preço. A variedade de produtos motiva a compra de alimentos, em primeiro
lugar, em feiras e mercados municipais, enquanto a melhor qualidade é o principal mo-
tivo para a compra em sacolões, varejões, frutarias e, em menor proporção, em feiras
e mercados municipais.

Alimentação na escola
Do total de participantes da pesquisa, 33,4% citam a alimentação escolar como uma
das principais formas de garantirem a alimentação para seus componentes. Essa
forma de acesso é especialmente relevante em áreas urbanas e nas regiões Centro-
Oeste e Sudeste. Dentre os membros das famílias beneficiadas que freqüentavam
escola no mês anterior à pesquisa, 83,4% estão matriculados em escolas que ofere-
cem merenda gratuita.

Figura 19 – Acesso à alimentação escolar gratuita por integrantes das famílias matriculados
em escola por grandes regiões

TOTAL BRASIL 83,4 16,0

SUL 90,4 9,4

SUDESTE 88,1 11,1

NORTE 83,6 16,0

NORDESTE 79,7 19,7

CENTRO-OESTE 84,9 14,4

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Sim Não NS/NR

Na Região Sul, concentra-se o maior percentual dos que recebem alimentação


na escola, enquanto a Região Nordeste é a que menos oferece a opção. Apesar de
reconhecida a importância dessa forma de acesso, surgiram, nos grupos focais, relatos
de uma série de problemas relacionados à alimentação escolar, como a irregularidade
na sua freqüência, a insuficiência na quantidade diária oferecida, a qualidade da ali-
mentação e a não-aceitação dos alimentos por parte dos(as) alunos(as). A maior parte
dos(as) beneficiados(as) escolares (71,4%) consome a alimentação escolar todos os
dias. Pode-se observar diferenças regionais significativas. Nas regiões Centro-Oeste e

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 35


Sul, com 87,9% e 86,9%, respectivamente, observam-se os maiores índices de consu-
mo diário, enquanto na Região Nordeste, a merenda escolar é consumida com menos
freqüência (65,7%).
Nos grupos focais, a alimentação escolar foi considerada por um número
significativo de participantes como importante não só para as crianças, mas para toda
a família, pois representa redução nos gastos com alimentação. Isto se confirmou na
fase quantitativa, como pode ser observado por meio da questão referente ao impacto
da alimentação durante o período de férias escolares. As famílias da Região Nordeste
são as que mais sentem a piora na alimentação: 39,4%. As que menos sentem vivem
na Região Sul (20,1%). No país, a média foi de 32,9%.

Produção para autoconsumo


A plantação de algum tipo de alimento ou a criação de animais para consumo próprio é
uma das principais formas de acesso à alimentação para 16,6% dos(as) beneficiados(as).
O percentual chega a 21,3% na Região Nordeste, índice muito superior ao da Região
Centro-Oeste, com apenas 7%.
Quando perguntadas se suas famílias plantavam algum tipo de alimento ou cria-
vam animais para a alimentação, 20,8% dos(as) titulares disseram que sim. As varia-
ções regionais podem ser observadas na figura abaixo.

Figura 20 – Famílias que plantam alimentos ou criam animais por grande regiões

TOTAL BRASIL 20,8 79,2

SUL 19,4 80,6

SUDESTE 14,5 85,5

NORTE 21,3 78,7

NORDESTE 25,3 74,7

CENTRO-OESTE 10,6 89,4

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Sim Não

Como era de se esperar, esse tipo de atividade predomina em áreas rurais, onde
57,7% das famílias plantam ou criam animais. Nas áreas urbanas, apenas 10,5% o fa-
zem. Em todo o país, essas atividades são majoritariamente desenvolvidas visando a
subsistência. As regiões Sudeste e Centro-Oeste são aquelas onde as famílias menos
se dedicam à comercialização.

36 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Figura 21 – Destino da produção das famílias que plantam alimentos e/ou criam animais
por grandes regiões

TOTAL BRASIL 78,3 21,0

SUL 78,9 18,0

SUDESTE 89,7 9,7

NORTE 76,1 23,5

NORDESTE 74,7 24,9

CENTRO-OESTE 90,6 9,4

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Exclusivamente para o Para o sustento da sua família Exclusivamente para


sustento da sua família e para comercialização a comercialização

A falta de acesso à terra é apontada por 31,3% das famílias como a principal dificul-
dade enfrentada para a agricultura e/ou a criação de animais, resultado semelhante ao de
famílias que dizem não enfrentar dificuldades (29,5%). Outros problemas citados foram a
escassez de água, com 25,9% das respostas, e o alto custo dos insumos (25,1%).
Dentre as famílias que plantam ou criam animais, a maioria é proprietária da terra
em que trabalha. O maior percentual está na Região Norte, e o menor, no Sudeste.
Quanto ao tamanho das propriedades, 61,5% têm até 2 hectares. No Sudeste, 75,9%
das famílias enquadram-se nesse perfil, enquanto no Norte elas somam 46%.

Figura 22 – Relação com a terra das famílias que plantam alimentos e/ou criam animais por
grandes regiões

TOTAL BRASIL 56,6 43,4

SUL 63,9 36,1

SUDESTE 53,1 46,9

NORTE 70,9 29,1

NORDESTE 53,8 46,2

CENTRO-OESTE 68,9 31,1

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Proprietária Não proprietária

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 37


Para avaliar a relação entre o grau de IA das famílias e a posse da terra foram ob-
servadas três categorias: proprietárias, não-proprietárias e assentadas. Como pode ser
observado no caso de assentamento rurais, quando as famílias têm acesso à terra e a
políticas de fortalecimento da agricultura familiar, aumentam suas chances de atingirem
a condição de SAN.

Figura 23 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e a propriedade da terra

ASSENTADOS 26,5 31,5 38,0 3,8

NÃO -
6,9 29,1 42,3 21,5
PROPRIETÁRIOS

PROPRIETÁRIOS 19,5 30,1 32,9 17,3

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

SAN IA Leve IA Moderada IA Grave

Com relação ao crédito, financiamento ou empréstimo para custeio da produção


e/ou investimento, 83,1% das famílias que praticam a agricultura de subsistência não
firmaram nenhum contrato nos três meses anteriores à pesquisa. Na Região Centro-
Oeste, 91,5% não acessaram financiamento agrícola no mesmo período. A Região Sul
foi a que concentrou maior número de pessoas com acesso a créditos agrícolas, oriun-
dos em sua quase totalidade do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (Pronaf): 23,1%. Em todo o país, apenas 13,5% das famílias receberam recur-
sos desse programa.
O risco do endividamento é apontado por 56,6% daqueles que não acessaram
crédito como o principal motivo do não-acesso. Essa precaução aumenta na Região
Nordeste, onde o percentual chega a 62%.
Dentre as famílias produtoras de alimentos para subsistência que participam do
Programa Bolsa Família, 95,5% não recebem nenhum tipo de assistência técnica para
a prática da agricultura e/ou criação de animais, sendo o menor acesso registrado na
Região Norte (0,14%), e o maior, no Sul (11,9%).
Os crescentes riscos produtivos vêm dificultando o segmento de trabalhadores(as)
beneficiados(as) pelo Programa Bolsa Família em reconhecer, na agricultura familiar,
uma perspectiva de geração de renda que possa tirá-los(as) da pobreza. A desvaloriza-
ção da atividade agrícola por parte das famílias beneficiadas pelo programa pode tam-
bém ser percebida por meio dos dados da fase quantitativa da pesquisa, que mostram
as resistências dos(as) filhos(as) de continuarem com as atividades de plantio e criação
de animais.

38 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Figura 24 – Desejo dos(as) filhos(as) das famílias que plantam alimentos e/ou criam ani-
mais em continuar com estas atividades por grandes regiões

TOTAL BRASIL 41,4 29,7 26,0

SUL 32,5 38,1 27,1

SUDESTE 36,6 31,7 30,3

NORTE 39,4 27,2 32,4

NORDESTE 45,1 28,1 22,9 4,0

CENTRO-OESTE 27,4 33,0 22,9

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Sim Não NS/NR NA

Caça, pesca e extrativismo


Na etapa qualitativa da pesquisa, observou-se que a caça, a pesca e/ou o extrativis-
mo são usados como meios de acesso à alimentação, sobretudo nas áreas rurais e
litorâneas do país. Foi observado também que essas práticas vêm diminuindo, dado o
acelerado processo de degradação ambiental, causador de fortes impactos na oferta de
alimentos encontrados na natureza. As famílias que usam esses meios de alimentação
representaram apenas 8,5% do total de citações no país. No entanto, na Região Norte,
o acesso sobe para 20,4%.

Figura 25 – Famílias que praticam caça, pesca e/ou extrativismo por grandes regiões

TOTAL BRASIL 10,1 89,9

SUL 96,6

SUDESTE 5,0 95,0

NORTE 23,4 76,6

NORDESTE 11,8 88,2

CENTRO-OESTE 7,0 93,0

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Sim Não

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 39


Na maior parte dos casos, os produtos obtidos nas atividades da caça, da pesca e/
ou do extrativismo são exclusivamente para o sustento da família (89,1%). Na Região
Norte, a produção para a comercialização é relativamente mais significativa (19,7%).

Doações de alimentos, programas e ações públicas de assistência alimentar


Já na fase qualitativa, pode-se perceber que os(as) participantes dos grupos focais que
haviam sido beneficiados por algum tipo de assistência alimentar, na maior parte das ve-
zes, não sabiam identificar a origem do benefício, se governamental ou não. Além disso,
como muitas organizações governamentais são intermediárias de programas públicos
de assistência alimentar, essa origem tampouco pode ser tão bem delimitada. Nesse
sentido, optou-se por agregar a forma de acesso “doação de alimentos”, que do ponto de
vista da segurança alimentar se dá no âmbito privado, a programas e ações públicas de
assistência alimentar, que, geralmente, são coordenados pelas prefeituras municipais ou
pelas secretarias de estado, ou, ainda, por organizações da sociedade civil em parceria
com o poder público. Mesmo reconhecendo que o limite de diferenciação entres as duas
formas de acesso não é percebido de forma clara, buscou-se identificar as associações
de origem, governamental e não-governamental, feitas pelos(as) titulares.
As famílias que citaram a doação de alimentos como uma das principais formas
de acesso à alimentação representam 9,7% do total. A Região Sudeste é onde esta
forma de acesso mais se destaca, chegando a 19,9%, enquanto na Região Norte está
o menor percentual: 1,8%.
Já as que apontaram os programas públicos de assistência alimentar como uma
das principais formas de acesso à alimentação representam apenas 4,7% do total de
famílias beneficiadas. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentam percentual
maior de famílias integrantes desse grupo, com 8,7%, 8,5% e 8,4%, respectivamente.
A Região Norte, com 1,5%, e a Região Nordeste, com 2,2%, são as que apresentam
os menores percentuais.

Tabela 5 – Tipos de assistência alimentar por origem identificada

Origem
Tipo Percentual
Governamental Não-governamental
Cesta básica 12,1% 21,5% 78,5%
Refeições prontas 3,5% 11,7% 88,3%
Leite 12,7% 73,7% 26,3%
Alimentos de hortas
1,6% 13,8% 86,2%
comunitárias
Alimentos de cozinhas comunitárias 0,1% – –

Os principais tipos de assistência alimentar recebidos pelas famílias são as doa-


ções de leite e de cestas básicas, com 12,7% e 12,1% de citações, respectivamente.
No primeiro caso, a origem principal são programas governamentais, enquanto no se-
gundo, provêm de instituições não-governamentais.
Nos grupos focais, essas formas de acesso apareceram freqüentemente associ-
adas a relações clientelistas, despertaram importantes debates, de modo especial
naqueles realizados no estado do Rio de Janeiro, onde a prática está mais arraigada.

40 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Foram também bastante citadas as doações feitas por igrejas, organizações não-go-
vernamentais e comércios. Houve ainda relatos de famílias que, como último recurso
em situações de escassez alimentar, recorrem a alimentos descartados por restauran-
tes, supermercados, feiras livres e demais comércios.
Ainda no âmbito dos programas públicos de segurança alimentar e nutricional
5,7% das famílias tiveram acesso à suplementação de ferro em postos de saúde, 3,9%
à suplementação de vitamina A, e 1,1% à alimentação do trabalhador. Embora se desta-
quem pelo potencial, os programas públicos de segurança alimentar e nutricional recen-
temente implementados em todo o país ainda são insuficientes.

Ajuda de parentes e amigos


A ajuda de parentes e amigos foi apontada por 19,8% dos(as) titulares como uma das
formas mais importantes de obtenção de alimentos. Essa alternativa se destaca princi-
palmente nas regiões Sudeste (22,9%) e Nordeste (21,0%), sendo menos expressiva
na Região Sul (10,2%).
Para os grupos sociais mais vulneráveis, trata-se de uma estratégia comum no
enfrentamento de situações de escassez alimentar. Durante os grupos focais, pôde-
se observar que, muitas vezes, a ajuda se dá por meio de trocas e prestação de
pequenos serviços. É muito presente entre pessoas que já passaram por situações
de insegurança o espírito de solidariedade e a crença de que, ao ajudar hoje, serão
ajudadas amanhã.
Entre as que citam essa forma de acesso como uma das mais importantes, es-
tão as famílias nos casos mais graves de insegurança alimentar. Tal forma de acesso
também aparece como mais relevante para aquelas em situação de extrema pobreza:
24,1% das que apresentam renda per capita de até R$ 60 e 18% daquelas com renda
per capita superior a esse valor.
Metade dos titulares (50,4%) passaram, alguma vez em sua vida, por situações
nais quais faltaram alimentos no domicílio. A principal estratégia adotada nessas situa-
ções foi recorrer à ajuda de amigos e parentes.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 41


Figura 26 – Estratégias adotadas em situação de falta de alimentos

Outros 1,5%

Ficaram sem comer 1,1%

Pediram ajuda 4,9%

Aproveitaram sobras
4,1%
de alimentos

Deixaram de
15,6%
comprar alimentos

Compraram fiado 49,8%

Prestaram pequenos
serviços em troca de 10,0%
alimentos
Ajuda de amigos
72,7%
e parentes

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

4.2 – Padrões de consumo

Perfil de consumo
Diferentes relatos dos grupos focais indicam que as famílias priorizam a compra e o
consumo de alimentos considerados básicos e de baixo preço. A melhor relação cus-
to-benefício que pauta as escolhas define-se, principalmente, a partir da capacidade
da alimentação em suprir as necessidades essenciais que envolvem a saciedade e a
possibilidade de provisão de energia. Nesse sentido, os alimentos prioritariamente es-
colhidos para a compra são: arroz, feijão, batata, óleo, macarrão, farinha de mandioca,
farinha de milho, angu, café, pão, sal e açúcar. Eles se enquadram na categoria do que
é considerado “alimento essencial”, manifestada em expressões como “o principal”, “o
grosso”, “o que se come todo dia”.
Embora considerem saudáveis frutas, verduras e legumes, ao mesmo tempo,
vêem esses alimentos como não-essenciais. Muitas vezes classificados como alimen-
tos de luxo, figuram como itens a serem eliminados das compras de alimentos na
escassez de dinheiro.
A carne foi denominada como “comida nobre” ou comida de “rico”, evidencian-
do seu status social e a dificuldade de acesso. Ela é categorizada como um tipo de
“mistura”, alimento que se acrescenta à “comida”: o feijão ou o arroz com feijão.
Também são “misturas”: a salada, o frango, os ovos, a salsicha, entre outros. Quan-
do não se tem a “mistura”, come-se a “comida” pura. Alguns alimentos substitutivos
foram citados nos grupos focais. A carne, por exemplo, é comumente substituída
pela salsicha ou sardinha, e o pão, pelo aipim ou cuscuz. O leite e o ovo são também
valorizados, mas consumidos em menor quantidade e freqüência, por causa do custo
mais elevado.

42 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Outra concepção encontrada refere-se aos alimentos considerados “porcarias”,
em geral, doces, biscoitos, iogurte, chocolates e refrigerantes. Eles formam um grupo
de alimentos preferencialmente eliminado das compras na escassez de recursos finan-
ceiros. No entanto, ainda assim, esses produtos têm seu consumo aumentado com
o aporte de recursos do programa, como será posteriormente discutido, uma vez que
fazem parte do elenco de produtos de demanda infantil.
A concepção de alimentação saudável variou nos diferentes grupos focais princi-
palmente em torno da noção de alimentos naturais (frutas, verduras e legumes) e dos
considerados essenciais. Em diferentes grupos focais, os alimentos industrializados,
ricos em gorduras e conservantes químicos, foram apontados como pouco saudáveis.
Cabe destacar que a concepção de saudável parece ser fortemente condicionada pelo
discurso dos profissionais de saúde veiculado nos serviços públicos, considerando a
própria referência encontrada nas falas às recomendações feitas, principalmente, por
médicos com relação ao que seria uma alimentação saudável para as crianças. Percebe-
se nos grupos focais que as famílias sabem o que é uma alimentação saudável, porém
são diversos os fatores que as distanciam desse ideal.

– O que é um alimento mais saudável na opinião de vocês?


– Eu acho assim: tem que ter uma alimentação balanceada, mas a gente não
consegue porque a gente é pobre, pega o dinheiro pra comprar o básico, e o básico
de muitos de nós aqui é açúcar, café, farinha e feijão. Esse é o básico do básico,
a gente não pensa em outras coisas. Assim, a gente só tem vontade.
– E o que você tem vontade?
– A gente tem vontade, filho sonha, pensa em iogurte, a gente compra, eles
pensam no chocolate, eles pensam em muita coisa. Às vezes, a gente dá, mas
não pode dar sempre. Então, acho que pra a alimentação ser completa, falta
muita coisa, né? Às vezes, assim, a gente bate o olho e dá vontade (Grupo Focal,
Salvaterra-PA).

Ainda que o preço dos alimentos se apresente como principal barreira de acesso
para uma alimentação mais diversificada, as escolhas alimentares não são condicio-
nadas apenas por decisões baseadas numa racionalidade econômica ou em torno da
saúde. Portanto, os dilemas que são postos para as famílias são vários, considerando:
a ampla disponibilidade de produtos concentrados em energia e de baixo valor nutri-
cional a preços relativamente acessíveis, a ampla disseminação de propagandas em
torno desses alimentos, os valores simbólicos da alimentação que estão em pauta e
seus efeitos, particularmente com relação ao público infantil, o reforço a determinadas
demandas de consumo que decorrem desse processo e os conflitos que se impõem
para pais e mães diante das demandas das crianças. Todos esses aspectos devem ser
considerados no âmbito das políticas públicas destinadas à promoção de uma alimen-
tação suficiente, saudável e adequada.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 43


CAPÍTULO

44 .
5
IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas
Repercussões do
Programa Bolsa Família
sobre a alimentação

5.1 – Quais são os gastos

Segundo os(as) titulares do PBF, a alimentação é seu principal gasto com os recursos
obtidos. As famílias beneficiadas gastam, em média, R$ 200 mensais com alimentos.
Não há grandes variações regionais, a não ser na Região Nordeste, onde esse tipo de
gasto cai para R$ 150. A despesa com alimentação representa, em média, 55,7% da
renda familiar total. Quanto mais pobre é a família, maior é o gasto com alimentação.
São justamente as famílias em insegurança alimentar grave as que comprometem a
maior parte de seu orçamento com alimentação (70%). A tabela abaixo mostra as prin-
cipais formas de utilização dos recursos provenientes do Programa Bolsa Família.

Tabela 6 – Principais formas de utilização do recurso do PBF por grandes regiões*

Total
Tipos de gasto Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul
Brasil
Alimentação 87,0% 80,7% 91,3% 80,7% 87,4% 72,8%
Material escolar 45,6% 60,6% 39,9% 63,5% 45,3% 49,8%
Vestuário 37,1% 36,9% 35,2% 46,2% 34,5% 45,8%
Remédios 22,1% 17,2% 25,9% 20,1% 20,1% 12,0%
Gás 9,8% 8,4% 10,6% 6,4% 10,7% 7,4%
Luz 5,9% 4,6% 7,0% 3,2% 5,2% 5,7%
Tratamento médico 1,8% 1,3% 1,6% 2,7% 1,7% 2,2%
Água 1,1% 0,6% 1,4% 0,1% 0,7% 1,6%
Transporte 0,9% 1,4% 1,1% 1,5% 0,3% 0,9%
Outras despesas com
0,9% 0,3% 0,9% 1,4% 0,8% 0,6%
educação
Aluguel 0,8% 0,3% 0,9% 0,7% 0,6% 0,7%
Outros 0,5% 0,4% 0,4% 0,6% 0,6% 0,7%
Outras despesas domés-
0,2% 0,0% 0,3% 0,1% 0,2% 0,2%
ticas
Outras despesas com
0,1% 0,2% 0,0% 0,0% 0,2% 0,0%
saúde

* Múltipla escolha com opção de até três respostas.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 45


5.2 – Mudanças no acesso

Como pode ser observado, as famílias beneficiadas pelo programa encontram-se ainda,
em sua maioria, em situação de insegurança alimentar. Porém, há de se reconhecer os
avanços proporcionados pelo programa no que diz respeito à capacidade das famílias
de garantirem uma alimentação suficiente e adequada.
De acordo com o levantamento realizado, as principais mudanças ocorridas na
alimentação com o incremento da renda proporcionado pelo PBF são o aumento da
quantidade de alimentos consumidos, da variedade e da compra de produtos que as
crianças gostam.

Figura 27 – Modificações na alimentação da família a partir do PBF

Refeições no fim de
38,7 58,1
semana
Compra de
alimentos que as 62,8 33,7
crianças gostam
Nº de refeições fora
15,0 8,4 74,9
de casa

Nº de refeições
40,7 56,6
em casa

Variedade de
69,8 27,9
alimentos
Quantidade de
alimentos que já 73,7 25,1
consumia

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Aumentou Diminuiu Nâo houve alteração NS/NR

O incremento da quantidade e da variedade de alimentos mostrou-se ainda mais


expressivo nas áreas rurais. A Região Nordeste foi a que reportou maior percentual de
aumento da quantidade consumida a partir do programa.

46 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Tabela 7 – Modificações na alimentação da família a partir do PBF por grandes regiões e área

Regiões Áreas
Alteração na Total
alimentação Brasil Centro-
Nordeste Norte Sudeste Sul Urbana Rural
Oeste
Quantidade de alimentos
Aumentou 73,8 72,7 79,7 72,7 66,8 63,0 71,9 80,5
Diminuiu 1,2 0,4 0,5 0,6 1,9 3,3 1,2 0,8
Não se modificou 25,0 26,9 19,8 26,6 31,2 31,2 26,8 18,6
Variedade dos alimentos
Aumentou 69,8 73,2 72,2 69,9 66,1 65,8 67,3 79,3
Diminuiu 2,1 0,6 2,4 0,8 2,4 2,5 2,1 2,5
Não se modificou 27,9 26,2 25,4 29,2 31,3 31,7 30,6 18,2
Nº de refeições em casa
Aumentou 40,7 41,1 42,9 46,6 35,4 37,9 39,2 46,1
Diminuiu 2,6 2,6 2,2 2,1 2,6 5,7 2,7 2,2
Não se modificou 56,6 56,3 54,9 51,3 61,9 56,4 58,1 51,6
Nº de refeições fora de casa
Aumentou 15,2 16,6 16,6 19,9 10,3 16,8 14,9 16,3
Diminuiu 8,5 6,9 7,7 14,3 7,1 11,6 8,3 9,2
Não se modificou 76,2 78,0 75,6 65,7 82,5 71,6 76,7 74,4
Compra de alimentos do gosto das crianças
Aumentou 63,5 62,6 66,6 61,0 59,4 61,1 62,0 68,9
Diminuiu 2,4 1,9 2,4 1,9 2,7 3,8 2,6 2,0
Não se modificou 34,1 35,4 31,1 37,0 37,8 35,1 34,5 29,1
Refeições no fi m de semana
Aumentou 38,7 34,1 40,9 39,1 33,0 45,5 37,8 42,1
Diminuiu 3,0 4,8 2,5 2,9 3,3 4,2 3,0 3,0
Não se modificou 58,3 61,0 56,6 57,9 63,6 50,2 59,2 54,9

Embora o acesso a alimentos em maior quantidade e variedade tenha sido obser-


vado por famílias de diferentes graus de insegurança alimentar, ele foi mais alto para
aquelas em situações mais graves de IA.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 47


Figura 28 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e modificações na quantidade
de alimentos consumidos a partir do PBF

IA GRAVE 79,3 19,6

IA MODERADA 77,6 21,8

IA LEVE 73,4 25,7

SAN 59,8 37,6

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Aumentou Diminuiu Não houve alteração

Figura 29 – Relação entre o grau de insegurança alimentar e modificações na variedade de


alimentos consumidos a partir do PBF

IA GRAVE 68,7 29,0

IA MODERADA 72,9 25,1

IA LEVE 73,0 25,1

SAN 59,9 37,3

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Aumentou Diminuiu Não houve alteração

Há certa variação desses índices de acordo com a faixa de renda per capita das
famílias. As principais mudanças ocorrem para as famílias mais pobres.

Figura 30 – Relação entre as faixas de renda per capita e modificações na quantidade de


alimentos consumidos a partir do PBF

MAIS DE R$ 60,00 69,6 28,6

ATÉ R$ 60,00 70,7 26,3

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Aumentou Diminuiu Não houve alteração

48 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Figura 31 – Relação entre as faixas de renda per capita e modificações na variedade de
alimentos consumidos a partir do PBF

MAIS DE R$ 60,00 71,2 27,6

ATÉ R$ 60,00 79,9 18,6

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Aumentou Diminuiu Não houve alteração

Os grupos focais mostraram que a garantia de uma renda regular adicional ao


orçamento doméstico traz maior segurança para as famílias e potencializa o planeja-
mento de gastos e as modificações no padrão de consumo alimentar. Para as famílias
que antes de terem acesso ao programa não tinham nem mesmo a alimentação básica
garantida, o PBF possibilitou que passassem a comprar mais alimentos considerados
básicos, como o feijão e o arroz. É o caso de famílias mais pobres e daquelas que se
alimentavam basicamente a partir da produção para o autoconsumo. Com o programa,
passaram a comprar mais alimentos nos mercados.
Para as que tinham “suprida” a alimentação básica, ou seja, as menos vulneráveis
à insegurança alimentar, o programa possibilitou aumento na aquisição de alimentos de
demanda reprimida, considerados “complementares”, como frutas, verduras, legumes,
produtos industrializados e outros considerados “supérfluos”, e também da carne.
Pode ser observado ainda que, quando há folga no orçamento doméstico, as mães
tendem a satisfazer os desejos alimentares das crianças, o que faz com que o aporte
adicional do programa leve a um aumento no consumo de alimentos de demanda infan-
til, como biscoitos, refrigerantes e iogurtes.
A aquisição de bens ou alimentos que podem ser considerados “luxo” no cotidiano
dessas famílias marca uma possibilidade de ruptura com as condições extremamente ad-
versas de pobreza a que estão submetidas. Tais mudanças podem ser destacadas ao obser-
varmos os dados referentes às mudanças no consumo, a partir dos grupos de alimentos.

5.3 – Mudanças de consumo por grupos de alimentos

Para fins de análise, os alimentos foram divididos em 12 grupos:

Grupo 1: arroz, farinha de mandioca, farinha de milho (fubá ou farinha de pipoca),


creme de arroz (amido de milho e outros), pão (ou farinha de trigo), cuscuz (pão de
milho), tapioca e macarrão
Grupo 2: biscoitos, bolachas ou bolos
Grupo 3: leite e derivados do leite (queijos, iogurte, coalhada) e achocolatados
preparados com leite
Grupo 4: ovos
Grupo 5: frutas e sucos naturais
Grupo 6: verduras e legumes
Grupo 7: feijão, outras leguminosas e milho

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 49


Grupo 8: carne vermelha, frango, pescados, carne de porco, cabrito, carne de
bode, carne de caça
Grupo 9: margarina, manteiga e óleos
Grupo 10: embutidos, bebidas alcoólicas, café (chimarrão, chá), produtos enlata-
dos e prontos para o consumo (sucos industrializados, macarrão instantâneo etc.)
e salgadinhos
Grupo 11: tubérculos e raízes (mandioca/macaxeira, batata, batata-doce, cará, inhame)
Grupo 12: açúcar, mel, melado de cana, rapadura, doces, geléias, sorvetes, gela-
tina, balas, bombons e refrigerantes.

Os resultados encontrados revelam que o PBF possibilitou maior consumo de im-


portantes fontes de proteína como o leite e seus derivados (Grupo 3) e as carnes (Grupo
8), além do consumo de cereais (Grupo 1), fortemente puxado pelo arroz, e de feijões
(Grupo 7). Por outro lado, possibilitou também o aumento no consumo de alimentos
com alta densidade de energia e baixo valor nutritivo, como os biscoitos (Grupo 2), as
gorduras (Grupo 9) e os açúcares (Grupo 12). Esses aumentos foram proporcionalmen-
te maiores do que o de frutas (Grupo 5), verduras e legumes (Grupo 6).

Figura 32 – Modificações no consumo dos grupos de alimentos a partir do recebimento do PBF

G12 – Açúcares 78,3 21,7

G11 – Raízes 42,7 54,4

G10 –Industrializados 62,2 37,5

G9 – Óleos 55,5 43,2

G8 – Carnes 60,9 36,2

G7 – Feijões 58,7 41,3

G6 – Vegetais 39,9 58,8

G5 – Frutas 54,7 43,1

G4 – Ovos 46,2 51,8

G3 – Leite 68,2 30,7

G2 – Biscoitos 62,2 34,8

G1 – Arroz e Cereais 76,1 23,9

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Aumentou Diminuiu Não houve alteração

50 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Figura 33 – Aumento no consumo dos grupos de alimentos das famílias de acordo com o
grau de insegurança alimentar (IA)

G12 – Açúcares

G11 – Raízes

G10 –Industrializados

G9 – Óleos

G8 – Carnes

G7 – Feijões

G6 – Vegetais

G5 – Frutas

G4 – Ovos

G3 – Leite

G2 – Biscoitos

G1 – Arroz e Cereais

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

SAN IA leve IA moderada IA grave

Os(as) beneficiados(as) em IA moderada e leve apresentaram comportamento


semelhante quanto ao aumento do consumo de todos os grupos de alimentos ava-
liados, exceto com relação à redução no consumo de verduras e legumes (Grupo 6).
Já as famílias em IA grave aumentaram significativamente o consumo do grupo dos
cereais (Grupo 1) e dos feijões, dos alimentos altamente calóricos e de baixo valor

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 51


nutritivo, como biscoitos e açúcares, e de frutas, e menor aumento no consumo de
hortaliças e carnes. Observa-se, entre essas famílias, menor variedade no consumo
dos alimentos.
O Nordeste apresentou, significativamente, maior aumento no consumo de todos
os grupos, exceto para o consumo de leite e derivados (Grupo 3). Já a Região Sudeste
teve a maior proporção de famílias que incluíram mais alimentos desse grupo. As pes-
soas beneficiadas das regiões Centro-Oeste e Norte foram as que menos modificaram
o consumo de todos os grupos de alimentos após o recebimento do PBF. Na Região
Sul, o consumo de verduras e legumes mudou menos, comparado ao de alimentos dos
demais grupos.
A principal razão que se apresenta para o não-consumo da maior parte dos ali-
mentos é o preço, principalmente com relação às fontes de proteína animal. Dentre as
famílias que não comeram carne na semana anterior à pesquisa, 76,3% não o fizeram
por causa do alto preço desse alimento. Para as que não comeram legumes e verduras,
43,2% não o fizeram porque não têm o costume de comer; 32,2%, porque são caros;
e 17,6%, porque não é do gosto da família.
Ainda que o programa tenha propiciado ganhos no aumento da quantidade e da di-
versidade da alimentação, o perfil de consumo encontrado indica a priorização de alimen-
tos de maior densidade calórica e menor teor de micronutrientes (vitaminas e minerais),
especialmente por propiciarem saciedade e energia, e também daqueles alimentos de
preferencia infantil. Esse padrão alimentar pode vir a contribuir para a prevalência de ex-
cesso de peso e de obesidade, como também de doenças como certos tipos de câncer
e outras enfermidades crônicas associadas a dietas com alta densidade energética.
No Brasil, a última Pesquisa de Orçamento Familiar (POF/IBGE), realizada em
2002-2003, revelou duas características positivas do padrão alimentar encontradas em
todas as regiões, independentemente dos rendimentos: a adequação do teor protéico
das dietas e o elevado aporte de proteínas de alto valor biológico. Como características
negativas, foram destacados o excesso de açúcar e a presença insuficiente de frutas
e hortaliças na dieta. As modificações na alimentação das famílias, a partir do recebi-
mento do PBF, acompanham estas tendências nacionais. No entanto, a alimentação
das famílias beneficiadas difere no que diz respeito ao aumento declarado no consumo
de cereais, principalmente do arroz, e dos feijões, alimentos tradicionais no Brasil que
estavam em declínio na dieta de nossa população, conforme apontou a última POF.

52 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


CAPÍTULO

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 53


6
Aspectos de gênero

O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de


cuidados), público que aflui às políticas de assistência social. Parte-se do pressuposto
e do reconhecimento do papel reprodutivo predominantemente desempenhado pelas
mulheres e do fato de o PBF representar uma forma institucionalizada da sociedade
para lidar com esse papel entre os segmentos mais pobres da população.
Embora o programa não se caracterize como uma política governamental voltada
para as mulheres, nele estão expressas concepções sobre as relações de gênero. Seus
efeitos, previstos ou não, são significativos sobre o segmento feminino da população
pobre e extremamente pobre. Por outro lado, como 93,6% das pessoas respondentes
do questionário são do sexo feminino, as percepções expressam preponderantemente
o ponto de vista das mulheres.

6.1 – Caracterização das titulares

O perfil predominante na pesquisa quantitativa foi de mulheres pretas e pardas (64,4%),


na faixa etária de 15 a 49 anos (85%), com cônjuges e crianças e adolescentes menores
de 18 anos (61,9%), residentes em áreas urbanas (78,1%), em domicílios de três a seis
cômodos (83,7%), com acesso à rede elétrica (97,0%) e água canalizada em pelo me-
nos um cômodo (85,1%), escolarizada até o ensino fundamental (81,9%) e com renda
total do domicílio (per capita) superior a R$ 60,00 (70,8%).
As mulheres em idade reprodutiva (15 a 49 anos) representam 85% do total. Esse
padrão apresenta pequenas variações na Região Centro-Oeste, onde 24,1% das titu-
lares têm de 30 a 34 anos, 21,1%, de 35 a 39 anos; 1,5%, de 60 a 64 anos (1,5%); e
2%, de 65 a 69 anos. O fato de as titulares concentrarem-se na faixa etária reprodutiva
é particularmente significativo para compreender os efeitos do PBF sobre a dinâmica
dos ciclos de reprodução da pobreza.
Por estarem nessa etapa, a maioria das titulares tem maior sobrecarga de trabalho
no âmbito doméstico (sobretudo se com filhos e filhas menores de 2 anos), o que, as-
sociado a outros fatores, como escolaridade e chefia feminina, confere a elas as mais
drásticas possibilidades de inserção em atividades produtivas.
Do total de mulheres titulares, 17,7% não sabem ler e escrever, o que traz severas
conseqüências sobre as possibilidades de inserção produtiva, entre outros aspectos.
No Nordeste, elas demonstraram ter tido o menor acesso à educação ou, se tiveram
acesso, não conseguiram ser alfabetizadas, o que caracteriza a condição de maior vul-
nerabilidade na sociedade. A mesma região concentra 69,9% das que não sabem ler e
escrever. Dessas, 70,4% são negras e pardas, o que demonstra não apenas a relação
entre pobreza e cor da pele (como já foi dito), mas o fato de as mulheres negras e par-
das analfabetas do Nordeste estarem em situação de maior vulnerabilidade.

54 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


A pesquisa identificou que 26,1% não têm nenhuma escolaridade ou freqüenta-
ram apenas o pré-escolar; 55,8% cursaram o ensino fundamental; 17,2% tiveram aces-
so ao ensino médio; e somente 0,6% cursaram o ensino superior. As titulares do PBF
residentes nas regiões Sul e Nordeste são as que apresentam mais baixa escolaridade:
91,6% e 82,1%, respectivamente, freqüentaram até o ensino fundamental.
Entre as titulares do benefício, 61,9% declararam a presença do cônjuge e tam-
bém de crianças e adolescentes menores de 18 anos, 27,2% indicaram a ausência de
cônjuge e a presença de crianças e adolescentes. As diferenças de percentuais na
indicação sobre responsabilidade pelo domicílio e sustento financeiro podem ser ob-
servadas a seguir e sugerem que há, em alguns casos, concepção distinta entre esses
fatores que vão determinar a chefia do domicilio.

Figura 34 – Sexo do(a) principal responsável Figura 35 – Sexo de quem tem a maior renda
pelo domicílio no domicílio

44,2% 52,1%
19,4% 7,0%

36,4% 40,9%

Masculino Masculino
Feminino Feminino
Ambos Ambos

A Região Norte concentrou o maior percentual (53,5%) de homens responsáveis


pelo domicílio, seguida pelo Nordeste, com 46,4%. Sul, Sudeste e Centro-Oeste tive-
ram resultados semelhantes: 38,7%, 39,3% e 40,7%, respectivamente.
Cabe verificar em que medida o perfil dos homens titulares se diferencia das
mulheres, ainda que eles representem percentual muito pequeno no total de titulares
(6,4%). Algumas diferenças expressivas entre homens e mulheres foram observadas
no que diz respeito à educação, inserção no mercado de trabalho e renda. Exemplo
disso é o fato de, no mês anterior à pesquisa, 77,4% dos homens titulares terem tido
trabalho remunerado, comparado a apenas 41,4% das mulheres em igual situação.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 55


Com relação à educação e à renda domiciliar, eles se encontram em estado me-
nos favorável: a proporção de homens que não sabem ler e escrever é quase o dobro
da de mulheres. Entre os homens, cerca de 30,2% não sabem ler e escrever, compa-
rados a 17,7% das mulheres. Apesar de mais inseridos no mercado de trabalho, nos
domicílios em que o homem é titular, 33,9% apresentam renda per capita inferior a R$
60, comparados a 28,9% dos domicílios em que a titular é mulher. O que se percebe
com base nos dados é que os titulares do Bolsa Família do sexo masculino são tão ou
mais vulneráveis que as mulheres titulares, ao menos no que diz respeito a renda e
escolaridade.

6.2 – Titularidade feminina

A pesquisa quantitativa revelou que a titularidade feminina é preferência da maioria. Não


há diferenças significativas de opiniões por região. Dentre as justificativas apontadas
para a escolha, destaca-se a de que as mulheres “conhecem melhor as necessidades
da família”.

Figura 36 – Opinião do(a) titular sobre titula- Figura 37 – Observação do(a) titular sobre
ridade preferencial do programa razões pelas quais o PBF deve ficar no nome
da mulher
3,2% 0,9%
9,4%
9,9% 1,2%
6,5%

17,1%

87,5% 64,4%

Masculino Conhecem melhor as necessidades da família


Feminino Tendem a gastar com alimentação e com filhos
Ambos São mais eficientes na gestão do recurso
São as responsáveis pela família
Tendem a gastar com bebidas e outras diversões
Outros

Vale assinalar que as possibilidades de respostas oferecidas foram elaboradas


com base nos resultados dos grupos focais. Reproduzem, portanto, pontos de vista re-
correntes entre as mulheres que participaram dos grupos. As respostas configuram um
padrão das relações de gênero em que a divisão sexual do trabalho leva as mulheres,
“naturalmente”, a conhecerem melhor as necessidades da família.
A identificação com o trabalho reprodutivo como aspecto que legitima essa prefe-
rência foi ressaltada nos grupos focais em expressões como: “as mulheres é que fazem
o trabalho doméstico”; “toda decisão relacionada à casa, à família, é da mulher”; “é a

56 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


mulher que conduz a família, é ela que conduz o alimento”; “a mãe é mais responsável,
a mãe fica 24 horas na beira do fogão, queira ou não queira, ela tem que ficar na beira
do fogão”... Sob diferentes pontos de vista, a titularidade feminina expressa um consen-
so, seja do ponto de vista da lógica governamental formuladora da política, ou do ponto
de vista dos(as) titulares.
Entre as mulheres titulares que identificaram situações nas quais o PBF trouxe
algum tipo de repercussão sobre suas vidas, a principal refere-se ao aumento na inde-
pendência financeira.

Figura 38 – Repercussões do Programa Bolsa Família sobre titulares do sexo feminino

Se sente mais
respeitada por seu 27,4 62,9 4,0 5,6
companheiro

Se sente mais
independente 48,8 50,0
financeiramente

Passou a comprar
34,1 65,1
fiado ou a crédito

Aumento do poder
de decisão com 39,2 59,5
relação ao dinheiro

Aumento da pressão
dos filhos para 28,1 70,7
comprar produtos

Conflitos familiares
com relação ao uso 3,6 95,4
do dinheiro

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Sim Não NS/NR NSA

O Nordeste concentrou o maior percentual das titulares que afirmaram sentir-


se “mais independentes financeiramente” (55,5%), seguido pelo Sudeste (47,9%). As
duas regiões também se destacaram, na mesma ordem, quanto às respostas sobre o
“aumento do poder de decisão com relação ao dinheiro da família”: a primeira obteve
44,1% de afirmativas, e a segunda, 39,2%.
Outra diferenciação regional observada na pesquisa refere-se ao fato de “passar
a comprar fiado ou a crédito”, aspecto mais valorizado pelas mulheres do Nordeste
(43%) e, em seguida, pelas do Norte (38,8%). Para as titulares de ambas as regiões,
esse tipo de acesso foi mais valorizado do que o aumento da decisão sobre o uso do
dinheiro da família.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 57


6.3 – Acesso a ações complementares

Se, por um lado, as mulheres aceitam bem a titularidade do programa e todas as


responsabilidades recorrentes de mais este papel social, por outro, as ações comple-
mentares ao programa a elas destinadas, nas áreas de saúde, educação e trabalho,
ainda são tímidas.

Figura 39 – Repercussões do Programa Bolsa Família sobre o acesso de titulares do sexo


feminino a programas, projetos, serviços e iniciativas na área de educação

Participar de curso
9,8 88,6
de alfabetização

Freqüentar curso
12,5 86,0
de educação

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Ajudou Não ajudou NS/NR

As mulheres da Região Sul são as que mais sentiram que o PBF ajudou a ter
acesso ao ensino formal (22,0%), seguidas pelas mulheres da Região Norte (19,9%).
Já nas regiões Centro-Oeste (13,6%), Sudeste (12,3%) e Nordeste (9,6%) estão as que
menos apontaram tal acesso.
Também o Sul (17,3%) e o Norte (16,3%) formam as regiões onde se encontram
as maiores proporções de mulheres que informaram ter o PBF facilitado o acesso a
cursos de alfabetização de jovens e adultos ou de educação de jovens e adultos. Nas
regiões Centro-Oeste (11,1%), Sudeste (8,5%) e Nordeste (7,7%), o acesso, ainda que
facilitado, foi em proporções menores.
Se é no Nordeste que se encontra o maior percentual de mulheres com menor
escolaridade, a ausência de políticas educacionais foi amplamente percebida (89,2% e
91,0%, respectivamente, para cada uma das possibilidades). A região também é o local
onde as políticas públicas têm tido maior dificuldade para acessar a clientela de mu-
lheres numa faixa etária bastante sobrecarregada pelo trabalho doméstico, seja como
principal atividade, seja como dupla jornada.
As mulheres apresentaram percepções em maior concordância sobre a repercus-
são do PBF no âmbito da saúde, o que ocorre provavelmente pelo acompanhamento
das condicionalidades.

58 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Figura 40 – Repercussões do Programa Bolsa Família sobre o acesso de titulares do sexo
feminino a programas, projetos, serviços e iniciativas na área de saúde

Ter mais acesso a


32,7 66,5
exames pelo SUS

Ter mais
informações sobre
25,9 73,1
assuntos como pla-
nejamento familiar

Participar de
grupos de promoção 21,7 76,9
à saude

Aumentar a
freqüência aos 42,2 57,2
serviços de saúde

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Ajudou Não ajudou NS/NR

Vale destacar as especificidades regionais.

Em relação ao aumento da freqüência aos serviços e às práticas de saúde, em


todas as regiões, a proporção de mulheres para quem o PBF ajudou é bastan-
te significativa: Norte (56,3%), Centro-Oeste (43,7%), Nordeste (41,5%), Su-
deste (39,1%) e Sul (38,3%). Entre as mulheres do Norte e do Centro-Oeste,
a proporção é maior que o total geral, o que não ocorre nas demais regiões.
Destaca-se a diferença de 18 pontos percentuais entre os resultados do Norte
e os do Sul.
Os dados acerca da melhoria do acesso aos exames pelo SUS foram relativa-
mente similares: Norte (42,2%), Centro-Oeste (36,2%), Sul (31,4%), Nordeste
(31,2%) e Sudeste (31,0%), o que pode demonstrar melhor desempenho do
sistema.
Houve diferenças regionais quanto ao aumento das informações sobre as-
suntos relacionados ao planejamento familiar ou à saúde reprodutiva: a Região
Norte teve o maior percentual (37,8%), seguido por Sul (30,9%), Centro-Oeste
(29,6%), Sudeste (23,8%) e Nordeste (22,8%). Ou seja: existe uma diferença
de 15 pontos percentuais neste quesito entre as mulheres do Norte e as do
Nordeste.
As proporções também são, de certa forma, similares no que se refere à par-
ticipação em grupos de promoção da saúde, ainda que essa situação esteja
mais presente entre as mulheres titulares das regiões Norte (30,0%) e Cen-
tro-Oeste (26,4%). Os percentuais caem nas demais regiões: Sul (25,8%),
Sudeste (20,5%) e Nordeste (19,6%).

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 59


As ações governamentais associadas ao PBF e voltadas para inserção produtiva
são as menos recorrentes entre as mulheres titulares.

Figura 41 – Repercussões do Programa Bolsa Família sobre o acesso de titulares do sexo


feminino a programas, projetos, serviços e iniciativas na área de inclusão produtiva

Começar a partici-
par de associação
5,2 94,1
ou cooperativa de
trabalho

Conseguir crédito
para investir em seu 5,3 93,8
negócio

Iniciar ou passar a
investir mais em seu 6,5 92,7
negócio

Participar de cursos
7,6 91,7
profissionalizantes

Participar de pro-
gramas de geração 15,5 83,3
de renda

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Ajudou Não ajudou NS/NR

A inserção em programas de geração de renda foi a situação reconhecida como a


mais facilitada para as mulheres titulares em todas as regiões, com predomínio das que
vivem na Região Sul (18,5%). Cabe chamar a atenção para a importância dos Centros
de Referência de Assistência Social (Cras) e do Programa de Atenção Integral à Família
(Paif), no que se refere às atividades de geração de renda, embora não seja possível
identificar em que medida a inserção em atividades de geração de renda são poten-
cializadas pelos Cras, ou se representam ação tradicionalmente instituída por políticas
de assistência social, independentemente do processo de implementação do Sistema
Único de Assistência Social (Suas).
No entanto, a participação em cursos profissionalizantes (o que pode requerer
maior escolaridade) foi bem menor, ainda que a participação no PBF tenha sido muito
importante para facilitar o acesso, especialmente entre as mulheres das regiões Sul
(13%) e Norte (11,3%).
Uma pequena proporção de mulheres identificou que o PBF lhes ajudou a iniciar ou
passar a investir em seu negócio. Contudo, houve diferenças regionais significativas neste
aspecto, as titulares das regiões Sul (11,1%) e Norte (9,7%), cujas proporções represen-
tam quase o dobro das demais: Nordeste (6,4%), Centro-Oeste (5,5%) e Sudeste (5%).
Percentual muito pequeno de mulheres titulares indicou que o PBF ajudou a obter
alguma forma de crédito para investir em seu negócio. As principais indicações vieram
das mulheres do Sul (9,3%) e do Norte (6,9%).
Da mesma forma, começar a participar de alguma associação ou cooperativa como
um elemento associado ao recebimento do benefício foi indicado, em maiores propor-
ções, pelas mulheres das regiões Sul (9,4%) e Norte (6,9%).

60 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


CAPÍTULO

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 61


7
Funcionamento
do programa

As etapas qualitativa e quantitativa da pesquisa mostraram enorme desconhecimento


das famílias beneficiadas com relação às regras do programa. A falta de informação
ocorre desde o momento em que o(a) potencial beneficiado(a) toma conhecimento do
programa, principalmente por meio de parentes, amigas e amigos.

Figura 42 – Meio pelo qual titulares tomaram conhecimento do programa

NS 0,1%

Outros 0,9%

Programa do Ministério do
0,3%
Desenvolvimento Social

Visita do agente de saúde 5,5%

Prefeitura 0,3%

Por meio de amigos


e parentes 24%

Na igreja 0,4%

No posto de
saúde/hospital 7,1%

Na escola 23,2%

Na Secretaria ou Núcleo
9,5%
de Assistência Social

Carro de som 1,3%

Jornal 0,4%

Rádio 5,6%

TV 21,4%

A escola aparece como um segundo veículo de informação em função da própria


condicionalidade a ela relacionada. Quanto à televisão, presume-se, isso ocorre por
conta da publicidade veiculada pelo governo federal sobre o Programa Bolsa Família.

62 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Na fase qualitativa, quando os grupos focais discutiram os critérios para inclusão
no programa, observou-se que a maior parte dos(as) titulares não os conheciam e os
confundiam com as condicionalidades. Desconheciam, também, as razões pelas quais
as famílias recebem valores diferentes e os limites de renda para cada faixa de benefí-
cio correspondente.

Figura 43 – Critérios de elegibilidade citados pelos(as) titulares*

NS 22,4%

Outros 1,2%

Problemas de saúde 6,8%


Ter filhos(as) matri-
44,0%
culados(as) na escola

Baixa renda 61,3%

Não ter carteira assinada 12,1%


Chefe de família
desempregado(a) 15,9%

Apesar do visível desconhecimento, a maior parte das pessoas (78,1%) afirmou


não ter dúvidas sobre o programa. Entre as que admitiram ter dúvidas, 28,4% disseram
que buscaram respostas e as consideraram satisfatórias, 29,9% não ficaram satisfeitas
e 41,7% não buscaram os esclarecimentos. É interessante observar que 43,1% dos(as)
titulares do programa apontaram a prefeitura como o primeiro recurso ao qual recorrem
para o esclarecimento dessas dúvidas, com larga distância sobre outros meios. O segun-
do recurso é a ligação para o telefone 0800, com apenas 14,8% das respostas. A escola
e o posto de saúde são usados para esse fim por 9,2% e 8%, respectivamente.
As entrevistas com gestores(as) mostraram que, por vezes, os responsáveis pelo
atendimento nem sempre estão preparados(as) para dar informações, principalmente
com relação a inclusões ou exclusões e alterações no valor do benefício. A enorme de-
sinformação acerca da inclusão no programa gera incompreensão e desconfiança por
parte dos(as) titulares, gestores(as) e integrantes de instância de controle social.

* Pergunta aberta, com opção de até três respostas.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 63


O acesso a informações sobre o programa e o fluxo destas entre as esferas de
governo e usuários(as) é uma lacuna importante no processo de implementação que
deve ser enfrentada para garantir maior transparência ao Programa Bolsa Família.
A pesquisa revelou que o conhecimento das famílias sobre as condicionalidades
determinadas para a concessão do benefício é razoável quando o assunto está relacio-
nado às obrigações que devem cumprir. Dentre elas, a manutenção da criança na escola
é a mais reconhecida.

Figura 44 – Condicionalidades citadas pelos(as) titulares*

NS 19,0%

Outros 1,0%
Compra apenas alimentos
com o dinheiro do 1,4%
benefício
Recadastramento
0,9%
periódico

Vacinar as crianças 33,2%

Participar de ações de
educação alimentar 10,3%
Acompanhar a saúde
e o estado nutricional 39,6%
dos(as) filhos(as)
Matricular e acompanhar
freqüência escolar dos(as) 74,2%
filhos(as)

Na fase qualitativa da pesquisa, foram relatadas dificuldades associadas ao cum-


primento das condicionalidades, com destaque para problemas de transporte (distância
e custo) em municípios menores, de base rural, e para o acesso aos serviços de saúde.
O “custo” pago pelas famílias para cumprir as condicionalidades também varia em fun-
ção do próprio tipo de serviço. O atendimento pré-natal pode ser mais custoso que a
vacinação, pois o acesso a esse último é facilitado por meio de campanhas.
Como as condicionalidades estão voltadas, especificamente, para alguns dos
componentes da família – crianças e adolescentes, de 0 a 15 anos, mulheres grávidas e
mães em amamentação –, esse estímulo ao acesso a serviços públicos excluiu, sobre-
tudo, os homens acima de 15 anos, que tradicionalmente já não freqüentam os serviços
de saúde. Vale ressaltar que o acompanhamento das condicionalidades acaba recaindo
sobre a mulher, sobrecarregando ainda mais sua jornada de trabalho.
Os participantes dos grupos focais manifestavam, geralmente, sua aceitação às
condicionalidades, ora registrando a importância que elas tinham para garantir a pre-
sença das crianças na escola “em lugar de estarem na rua”, ora por obrigarem o fun-

* Pergunta aberta, com opção de até três respostas.

64 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


cionamento de certos serviços, especialmente os oferecidos em unidades de saúde.
Consideraram, ainda, as condicionalidades como um compromisso de contrapartida
que traz ganhos incontestáveis. A concordância da condicionalidade como contraparti-
da obrigatória foi igualmente manifestada por gestores(as) municipais dessas áreas.

Figura 45 – Opinião dos(as) titulares sobre desligamento das famílias que não cumprem
com condicionalidades por grandes regiões

9,2%

26,9%
63,9%

Sim
Não
NS/NR

Em entrevistas semi-estruturadas com gestores(as) locais, foram expressas dificul-


dades nas questões referentes ao acompanhamento do cumprimento das condicionali-
dades, seja pela falta de infra-estrutura, pela mobilidade das famílias, ou ainda pela falta
de interesse e capacidade dos(as) responsáveis pela informação. Nos depoimentos co-
lhidos nas entrevistas semi-estruturadas, percebe-se que a participação de gestores(as)
e representantes municipais é considerada uma tarefa a cumprir, sem muita atenção e
interesse, e o predomínio nítido de uma postura estritamente setorial.
Em alguns municípios, houve menção à freqüente simulação de informações,
até mesmo pela preocupação de gestores(as) com possíveis exclusões de famílias
em situação de pobreza. Mediante as dificuldades apresentadas no acompanhamen-
to das condicionalidades, fica a dúvida quanto à qualidade da informação enviada
pelas prefeituras.
Conclui-se que é inadequado chamar de “condicionalidade” a exigência de filhos e
filhas na escola e a freqüência aos serviços de saúde, que seriam direitos dessas famí-
lias. Isso encobre o lado virtuoso de favorecer a articulação do Bolsa Família com outros
programas e ações ligados à saúde e à educação, além da própria pressão gerada para
que esses serviços sejam de fato oferecidos à população como direito. Mais fiel ao que
efetivamente ocorre seria denominar como “contrapartida” os compromissos assumi-
dos pelos(as) titulares com a educação e a saúde da família.
A questão do controle social sobre a execução do Programa Bolsa Família é com-
preendida por pessoas titulares do programa e por gestores(as) como espaço de fis-
calização e denúncia quanto a possíveis erros no valor dos benefícios e na avaliação
das necessidades sociais das famílias. Os mecanismos de controle social são pouco
conhecidos pelos(as) titulares.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 65


Figura 46 – Conhecimento dos(as) titulares sobre instâncias de controle social e demais
formas de participação no programa

10,3%

89,7%

Sim
Não

Figura 47 – Conhecimento dos(as) titulares sobre como fazer denúncia de irregularidades

68,4%

31,6%

Sim
Não

Dentre as pessoas que conhecem as instâncias de controle social, os mais citados


são os órgãos de assistência social do município. Percebe-se, assim, a persistência de
grande fragilidade nessa atribuição por parte das instâncias que recebem a responsabili-
dade. Geralmente, são conselhos de assistência social já sobrecarregados com as outras
funções exercidas e acabam tratando o programa de forma burocrática. É grande tam-
bém o desconhecimento, pelos(as) titulares, sobre as possibilidades de participação.
Um desafio para o campo das políticas públicas é refletir acerca do papel que a so-
ciedade civil deve desempenhar no controle social, para que não acabe recaindo sobre
a sociedade a responsabilidade de fiscalizar as políticas em detrimento da participação
efetiva em seu aprimoramento.
A cooperação a ser estabelecida entre os entes federativos, com base no Progra-
ma Bolsa Família, deve contemplar a realização de programas e ações dirigidas ao seu
público titular, no sentido da emancipação das famílias incluídas. No entanto, ainda é
pouco expressiva a integração do Programa Bolsa Família com outras políticas. Em to-
das as regiões do país, a maioria dos(as) titulares informou que o programa não os(as)
ajudou a acessar programas que ampliam o acesso à educação, à saúde e ao trabalho,
conforme observado no capítulo 6.
A fase qualitativa da pesquisa apontou dificuldades na inserção das famílias em
outros programas sociais, seja porque essas ações não estão sendo implementadas ou
pelo pouco conhecimento sobre elas. Um importante aspecto a ser considerado é em
que medida o programa contribui para uma prática intersetorial no âmbito local.

66 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Em entrevistas com gestores(as) municipais da área de saúde, constatou-se que
alguns têm a concepção da intersetorialidade e, mais ainda, a compreensão de que
o PBF pode servir para a inserção das famílias em outros programas. Parte desses
gestores(as) percebem o PBF como uma porta de acesso aos serviços de saúde, dado
o aumento da freqüência das famílias aos postos de saúde. Porém, é comum a ressalva
de que o atendimento qualificado e a implementação de intervenções específicas para
esses grupos dificilmente se operacionalizam, por causa das múltiplas atividades que o
setor precisa realizar.
Uma preocupação relevante acerca do programa, freqüentemente manifestada na
etapa qualitativa da pesquisa, é sobre o custo de tempo e dinheiro despendidos para
buscar o recurso do Bolsa Família. As figuras 47 e 48 mostram que o despêndio de
tempo e recurso é maior nas áreas rurais.

Figura 48 – Tempo gasto para buscar o recurso do PBF por área

Total Brasil 60,2 25,6 6,2 7,5

Rural 27,9 33,1 15,0 23,6

Urbana 69,2 23,5 3,8

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Menos de 1 hora De 1 a 2 horas De 2 a 4 horas


Mais de 4 horas NS/Não lembra

Figura 49 – Dinheiro gasto para buscar o recurso do PBF por área

Total Brasil 63,2 5,1 21,1 8,7

Rural 24,5 7,2 32,7 29,6 5,7

Urbana 73,9 4,5 17,9

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Nada Até R$ 2,00 Mais de R$ 2,00 até R$ 5,00


Mais de R$ 5,00 até R$ 15,00 Mais de R$ 15,00 NS/Não lembra

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 67


CAPÍTULO

68 .
8
IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas
Percepções dos(as)
titulares sobre o programa

Os(as) titulares do Programa Bolsa Família percebem a situação de pobreza de forma


bastante ampla, para além dos condicionantes monetários normalmente usados como
indicadores de pobreza. A concepção de pobreza que se expressa nas falas é marcada
por um conjunto amplo de necessidades não-supridas, entre bens e serviços, e por um
sentido relativo dessa condição, formado a partir da comparação com outros segmen-
tos da mesma sociedade.
As famílias indicam vários fatores que determinam as múltiplas condições de vul-
nerabilidade, além da própria renda. Dentre eles, destacam-se: problemas de saúde, fa-
lência nas condições para estar empregado(a), baixa escolaridade, composição e chefia
familiar, localidade de residência que, por sua vez, relaciona-se diretamente ao acesso
a bens e serviços públicos. Nesse sentido, não há como falar de um perfil de pobreza,
mas de múltiplos perfis, nos quais as vulnerabilidades interagem, se potencializam ou,
em alguns casos, são amenizadas por fatores que constituem suporte social para as
famílias e redes sociais de apoio.
Uma percepção ampliada remete à diferenciação entre os conceitos de pobreza
absoluta – definição de um padrão mínimo de subsistência com relação a alguns bens
considerados básicos – e pobreza relativa – comparação da situação que o indivíduo
ocupa com relação aos demais. Portanto, na análise da pobreza relativa, é fundamental
que seja considerado o estilo de vida legitimado em cada sociedade, envolvendo tam-
bém o comportamento alimentar.
A partir de uma concepção ampla e relativa de pobreza, será definido o uso dos re-
cursos, com base no que cada uma das famílias estabelece como necessidades. Essas
incluem, além da alimentação, gastos com educação, vestuário, compra de remédios e
material escolar, sapatos, lanche escolar, crediários para bens específicos, como eletro-
domésticos, mobílias, pagamentos de contas de luz, gás, assim como outros tipos de
investimento em pequenos negócios e na produção agrícola.

(...) acho que se a pessoa tiver condições de tirar R$ 10,00 daquele dinheiro todo
mês pra comprar um ventilador pra filha dela, eu acho que ela pode fazer isso.
Eu não acho certo ela não poder ter um ventilador, nem uma panela de pressão
dentro de casa. Eu não acho que não é digno ela comprar um tênis pra o filho.
Se ela tem condições de organizar esse dinheiro e comprar um tênis pro filho
dela, eu acho que ela está mais do que certa. A gente não precisa chorar miséria,
mostrar que a gente é morta de fome, não. Porque a dignidade a gente tem que
continuar tendo (Grupo Focal, Rio de Janeiro – RJ).

Outro aspecto que se destaca nas falas dos diferentes grupos focais com relação
à concepção de pobreza é que ela varia entre dois extremos, distinguindo quem visualiza

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 69


essa condição como temporária, passível de superação, de quem a identifica como uma
situação mais permanente, dificilmente revertida. Essa visão difere de acordo com o
contexto dos(as) titulares. Nos grupos focais, foi possível observar que as pessoas que
encaram a pobreza como condição permanente, normalmente residem em municípios
onde não há muitas alternativas de inserção no mercado de trabalho. Nesses casos,
manifestam o desejo de recebimento permanente do recurso, o que se mostrou mais
recorrente em pequenos municípios, como São Sebastião do Alto, Manarí e Soure.

Eu acho que tinha logo é que aposentar todo mundo, essas pessoas mais caren-
tes, né? (Grupo Focal, Soure – PA).

Já em grandes cidades, como Rio de Janeiro, Curitiba e Recife, prevaleceu um


olhar de pobreza como condição passível de ser alterada, o que se explica pela maior
intensidade da dinâmica socioeconômica dos grandes centros urbanos.
A maior parte dos participantes dos grupos focais demonstrou a preferência por
garantir a sobrevivência de suas famílias a partir do próprio trabalho a depender do pro-
grama. Para aqueles(as) que se sentem no auge de sua capacidade produtiva, principal-
mente para os homens, ser beneficiário pode causar vergonha. Nesses casos, as falas
tendem a responsabilizar o Estado pela falta de oportunidades de trabalho.

Pra mim, não devia existir Bolsa Família, não devia existir Cheque Cidadão, não
devia existir Ticket de negócio de mês; deveria existir trabalho pra todo mundo
trabalhar e ganhar o seu dinheiro honestamente, sem depender de político e
nem de ninguém. Meu modo de pensar é esse. Mas como eles não fazem o
país ter desenvolvimento pra ter trabalho pra gente, então eles têm obriga-
ção de nos dar. Eu acho assim. Porque às vezes a gente se sente humilhado
de chegar em certos lugares, as pessoas olharem pra você porque você está
dependendo de certo benefício. Mas ninguém passa o que a gente passa. Pô,
mas essa mulher é tão nova pra estar pegando o Cheque Cidadão ou o Bolsa
Família, mas ninguém sabe o que a gente passa. (Grupo Focal, São João de
Meriti – RJ).

Na fase quantitativa da pesquisa, à questão “Você deixou de fazer algum tipo de


trabalho depois que passou a receber o beneficio do Bolsa Família”, 99,5% responde-
ram que não. Parcela estatisticamente insignificante dos titulares dizem que deixaram
de exercer algum trabalho remunerado por causa do benefício. A pesquisa apontou
ainda a opinião dos(as) titulares sobre até quando deveriam receber o benefício.

70 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Figura 50 – Opinião dos(as) titulares sobre até quando acham que deveriam receber o PBF,
por área

2,5
ATÉ AS CRIANÇAS COMPLETAREM A MAIORIDADE
3,4

27,3
PARA SEMPRE
16,6

27,3
ATÉ QUANDO NECESSITARMOS
27,4

ATÉ QUE OS(AS) FILHOS(AS) ESTEJAM NO 18,1


MERCADO DE TRABALHO 23,4

6,1
ATÉ QUE OS CHEFES SE ESTABILIZEM NO EMPREGO
8,3

10,0
ENQUANTO OS(AS)FILHOS(AS) ESTIVEREM NA ESCOLA
13,3

10% 20% 30% 40%

Rural Urbano

Há exemplos ricos nos relatos dos grupos focais de como a existência de uma fonte
estável e regular de renda para as famílias pobres pode significar mais possibilidades de
planejamento dos gastos e, conseqüentemente, maior segurança em relação à capaci-
dade de garantir a alimentação da família. A certeza do acesso mensal ao recurso traz a
segurança, principalmente para aquelas famílias que não contam com uma renda regular,
de que ao menos a base da alimentação, como o arroz e o feijão, estarão garantidos.

Faça chuva ou faça sol, o dinheiro está lá. Eu pego faz uns cinco anos, nunca fal-
tou nem um dia, nem atrasou, nem adiantou. É um dinheiro que eu sempre pude
contar no dia certo. (Grupo Focal, Campo Grande – MS).

O Bolsa Família é visto como uma iniciativa que “ajuda, mas não resolve”, seja porque
o recurso é insuficiente para atender às necessidades básicas da família ou por uma avalia-
ção de que outras ações governamentais, principalmente no sentido de geração de trabalho
e renda, seriam necessárias para reverter a situação de pobreza. Ainda assim, o programa
é percebido como uma assistência necessária e indispensável frente à falta de condições
dos(as) responsáveis pelos domicílios para garantir uma vida digna a suas famílias.
As falas nos grupos focais mostram que há desde pessoas que vêem o programa
como uma caridade do governo até aquelas que têm uma concepção do programa mais
próxima do direito, que deve ser garantido pelo Estado. Porém, a idéia do direito e da
ajuda nem sempre aparecem como conceitos contraditórios.

Nós temos o direito de receber ajuda (Grupo Focal, Dourados – MS).

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 71


Ainda que o PBF represente para as pessoas beneficiadas uma forma de aquisi-
ção de direitos, ainda é percebido como um privilégio, já que muitas famílias em situ-
ação de pobreza não têm acesso a ele. Na fase quantitativa da pesquisa, foi possível
identificar o percentual de titulares que relataram conhecer pessoas que precisam do
Bolsa Família e não o recebem.

Figura 51 – Conhecimento dos(as) titulares sobre famílias que precisam do PBF, fizeram
cadastro e nunca receberam o benefício, por grandes regiões

TOTAL BRASIL 60,0 40,0

SUL 43,2 56,8

SUDESTE 51,4 48,6

NORTE 73,3 26,7

NORDESTE 65,7 34,3

CENTRO-OESTE 53,5 46,5

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Sim Não

A incapacidade do programa em atender a todas as famílias que, de acordo com a


percepção dos(as) titulares, deveriam estar recebendo, somada à falta de conhecimen-
to quanto aos critérios do programa, acaba reforçando a noção de que uns têm mais
direitos do que outros e de que o programa é injusto.

Expectativas em relação ao governo


As expectativas das famílias em relação ao governo apontam, sobretudo, para ques-
tões relacionadas à geração de trabalho e renda. A inserção no mercado de trabalho
formal é a principal aspiração dos(a) titulares. Tanto nas grandes cidades como nos
meios rurais, espera-se que os governos sejam capazes de ampliar a oferta de em-
pregos nos setores público e privado. As dificuldades para se acessar os mercados
de trabalho formal e informal são as mais diversas. Dentre elas, destacam-se a baixa
escolaridade e a idade.

Contratar pessoas que têm menos estudo, né? Tem muitas pessoas com vonta-
de de trabalhar, mas não têm segundo grau, não têm experiência, têm vontade,
né? Mas eles não vão te pagar, né? Falta a chance da pessoa que não tem o
segundo grau completo ou, então, a partir dos 35 anos. Se falar que tem filho, daí
piora, que nem eu, que tenho um paizinho que é deficiente mental, eles não dão
serviço. Se eu contar que tenho um pai assim, nem de diarista eu pego serviço
(Grupo Focal, Piraquara – PR).

72 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


Em grandes cidades como Rio de Janeiro, Recife, Belém e Curitiba, aparece mais
fortemente nas falas a dificuldade para se conseguir trabalho de carteira assinada. Par-
ticipantes reproduziram relatos de empregadores que justificam a precariedade das
condições de trabalho oferecidas pelos altos impostos das pequenas e médias empre-
sas, o que levaria à informalidade. Nesses casos, surgiu como sugestão a redução de
encargos trabalhistas.
Nos grupos de Recife e do Rio de Janeiro, formados por moradores(as) de favelas
em áreas centrais das cidades, os(as) participantes indicam o cooperativismo como uma
forma de geração de renda que poderia ser estimulada pelo poder público. As opiniões
são provavelmente influenciadas pelas experiências promovidas por organizações não-
governamentais nas favelas. Sugerem, ainda, a realização de cursos de capacitação.
Há relatos, porém, de que os cursos e projetos são insuficientes e a seleção
dos(as) participantes é feita de forma personalizada. Nos grupos focais de Curitiba e São
João de Meriti, houve reclamações de que os cursos profissionalizantes não chegam
até as periferias, o que dificulta o acesso dos(as) mais pobres que, muitas vezes, não
têm recursos nem para cobrir as despesas de transporte.
Programas de geração de emprego foram considerados, em diferentes grupos
focais, como inadequados ao perfil da região. Em São Sebastião do Alto (RJ), pequeno
município de vocação rural voltado principalmente para o cultivo do tomate, os(as) par-
ticipantes indicam a necessidade do estabelecimento de indústrias capazes de proces-
sar seu principal produto agrícola. Sugerem, ainda, a ampliação dos serviços públicos
para a população com baixa ou nenhuma escolaridade, dificilmente absorvida pelos
serviços públicos.
Nos municípios de São Sebastião do Alto, Manari e Catende, chama a atenção a
subvalorização da atividade agrícola, que apesar de ser a principal fonte de renda das
famílias participantes desses grupos focais, não aparece como atividade produtiva a ser
estimulada no sentido de geração de renda.
Surgiram, ainda, relatos de demandas por políticas relacionadas ao controle e ba-
rateamento do preço dos alimentos e à oferta de produtos alimentares, como frutas,
legumes e verduras, a preços mais acessíveis. Essas sugestões surgem, principalmen-
te, nos municípios onde já existe algum tipo de equipamento de segurança alimentar,
como mercados e restaurantes populares.

Eu queria que eles colocassem um mercado da família aqui em Piraquara, o mer-


cado dos pobres tem em todos os lugares, só aqui é que não tem. [...] Se a gente
desse essa opinião pra esses prefeitos aqui de Piraquara, ajudava (Grupo Focal,
Piraquara – PR).

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 73


CAPÍTULO

74 .
9
IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
E RECOMENDAÇÕES

O estudo indicou a importância do Programa Bolsa Família para as famílias atendidas,


seja pela garantia regular de uma renda adicional ao orçamento doméstico, que poten-
cializa o planejamento de gastos, seja pela flexibilidade no uso do recurso, que amplia o
poder de escolha e o consumo. Dessa forma, a transferência de renda pode atenuar as
condições de vida adversas das famílias, atendendo a diferentes tipos de necessidades
cotidianas supridas pela via do mercado e possibilitando, até mesmo, o investimento
em atividades produtivas.
Esse conjunto de possibilidades repercute nas condições de segurança alimentar
e nutricional de diferentes formas. As principais repercussões do Programa Bolsa Famí-
lia na alimentação referem-se à maior estabilidade no acesso, ao aumento na quantida-
de e na variedade de alimentos, bem como no consumo de alimentos, de preferência
das crianças. Tais mudanças, apesar de positivas, devem ser observadas com cautela.
Se, por um lado, o Programa Bolsa Família possibilitou maior consumo de importantes
fontes de proteína, como o leite e seus derivados e as carnes, além do maior consumo
de cereais, feijões e, em menor proporção, de frutas, legumes e verduras, por outro
lado, também aumentou o consumo de alimentos com alta densidade de energia e
baixo valor nutritivo, como os biscoitos, as gorduras e os açúcares.
É no Nordeste, e entre as famílias que apresentam as formas mais graves de insegu-
rança alimentar (moderada e grave), onde acontecem as maiores modificações em todos
os grupos de alimentos. Isso é especialmente relevante, considerando que justamente
essa região reúne o maior número de famílias com alimentação insuficiente e monótona,
que consomem menos alimentos de origem animal e menos frutas e hortaliças.
O padrão alimentar majoritariamente adotado contribui para a prevalência de ex-
cesso de peso e de obesidade, como também de doenças, certos tipos de câncer e
outras enfermidades crônicas associadas a dietas com alta densidade energética. São
atingidos, de forma importante, adultos(as) que passaram por privação alimentar e des-
nutrição pregressa. Essa situação impõe desafios do ponto de vista da formulação e do
fortalecimento de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional.
Nesse sentido, recomendam-se ações educativas na ótica da segurança alimentar e
nutricional que usem a escola como espaço privilegiado; regulamentação da propaganda
de alimentos, especialmente a destinada ao público infantil; regulamentação da oferta de
refeições nas escolas, priorizando a disponibilidade de alimentos in natura; dentre outros.
No entanto, cabe evitar um tipo de julgamento ou tutela sobre como os(as) usuários(as)
devem usar os recursos do programa, incluindo os gastos com alimentação.
O fato de as mulheres serem em quase sua totalidade as titulares do programa e
usarem os recursos de forma importante com alimentação, particularmente em itens
de demanda das crianças, tem trazido também dilemas no que se refere à promoção de
uma alimentação saudável no âmbito familiar. A tarefa de atender aos desejos dos(as)

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 75


filhos(as) ou negá-los com relação à alimentação fica a cargo da mãe, num processo
decisório que pode ser perverso. Muitas mulheres, apesar de não considerarem de-
terminados alimentos saudáveis, relatam dificuldades em negar esse desejo aos(às)
filhos(as), que já têm tantos outros desejos negados. Portanto, o reforço a políticas
públicas mais amplas de promoção de alimentação saudável e adequada é fundamental
para que os pais, e especialmente as mães, sintam-se mais respaldados no processo
de decisões domésticas em torno da alimentação.
Ainda que se sejam necessárias políticas para reforçar a capacidade das famílias
de fazer escolhas alimentares saudáveis, deve-se ressaltar que o preço elevado dos
alimentos permaneceu como principal fator que limitou o consumo de todos os tipos
de alimento. Nesse sentido, é necessário ampliar a disponibilidade de produtos ali-
mentares de qualidade a preços mais acessíveis e capazes de valorizar a diversidade
dos hábitos regionais. Cabe reforçar programas que possibilitem a compra de produtos
mais baratos, mediante intervenções que promovam a aproximação de produtores(as)
e consumidores(as), especialmente nas localidades de mais difícil acesso ao comércio
de alimentos e onde há produção da agricultura familiar.
Nesse sentido, fazem-se necessárias a criação e a implementação de uma política
de abastecimento alimentar centrada na valorização da agricultura familiar e nos instru-
mentos de regularização de preços no atacado e no varejo, via estoques de alimentos
básicos, o que adquire maior importância com o atual contexto internacional de alta no
preço dos alimentos.
Para as famílias atendidas pelo PBF, principalmente as rurais, a produção para o
autoconsumo, apesar de superada pela aquisição de alimentos como forma principal
de acesso à alimentação, permite atender à sua necessidade alimentar, mesmo com
a instabilidade da renda. Em muitos casos, possibilita a alimentação mais adequada,
livre de agrotóxicos e mais próxima de hábitos alimentares. O potencial dessa forma
de acesso não deve ser desprezado, principalmente porque as áreas rurais apresentam
índices significativos de insegurança alimentar.
Porém, os dados aqui analisados indicaram o acesso restrito à terra e à água e
a fragilidade de mecanismos governamentais de financiamento e, principalmente, de
assistência técnica, inacessíveis para quase a totalidade das famílias beneficiadas pelo
programa envolvidas nesses setores. Esses fatores, somados aos crescentes riscos
produtivos, dificultam a produção para autoconsumo e, na maioria dos casos, invia-
bilizam a comercialização dos alimentos produzidos, afastando os(as) pequenos(as)
produtores(as) do mercado.
A promoção de ações que possam valorizar, promover e apoiar a produção de
alimentos para esse segmento mais vulnerável da agricultura familiar passa necessa-
riamente pela reforma agrária, regularização fundiária, ampliação do crédito agrícola,
mais especificamente do Pronaf B, e assistência técnica. Essas ações são neces-
sárias no contexto em que predomina a insegurança alimentar e são escassas as
oportunidades de inserção no mercado de trabalho. Cabe lembrar que muitas das
políticas existentes, destinadas à agricultura familiar, não são adequadas ao perfil
de agricultores(as) beneficiados(as) pelo programa, que se encontram em condições
de extrema vulnerabilidade, principalmente em relação às condições de produção e
acesso ao mercado.
Como pode ser observado no caso dos assentamentos rurais, quando são dadas
as condições para que as famílias possam produzir, aumentam as chances de atingi-
rem a condição de segurança alimentar. Os dados analisados indicam, também, que o

76 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


fortalecimento de políticas públicas que ampliem o acesso à água tanto para o consu-
mo quanto para a produção, é particularmente relevante como o Programa Um Milhão
de Cisternas e o mais recente Um Milhão de Cisternas + 2.
Os(as) beneficiados(as) do Bolsa Família que se dedicam à agricultura de sub-
sistência combinam a condição de produtores(as) e consumidores(as) de alimentos.
Portanto, ao apoiar sua produção, há melhora simultânea tanto no consumo alimentar
da família quanto na oferta local de alimentos. Para isso, são necessárias intervenções
que aproximem produtores(as) e consumidores(as), de modo especial nas localidades
onde há dificuldade de acesso ou preços elevados, e criem mercados institucionais, ar-
ticulando gastos públicos a alimentação (escolas, hospitais, presídios, abrigos, creches
etc) e ao aumento da demanda aos pequenos produtores locais. Esse modelo já vem
sendo implementado pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, cuja capacidade de atendimento continua
muito aquém da demanda apresentada.
Quanto ao acesso aos alimentos, ficou comprovada a importância do Programa
de Alimentação Escolar, a segunda forma de acesso mais indicada pelas famílias, em
especial para aquelas de mais baixa renda. Nesse sentido, a aprovação do projeto de lei,
em tramitação no Congresso Nacional, que cria um marco regulatório para o Programa
Nacional de Alimentação Escolar, reforçaria essa importância ao ampliar o atendimento
para o ensino médio, além de criar melhores condições para a oferta de alimentação
saudável nas escolas e garantir o fornecimento dos alimentos produzidos pela agricul-
tura familiar para a alimentação escolar.
Apesar das repercussões positivas no acesso aos alimentos, a maioria das famílias
ainda está em situação de insegurança alimentar. O alto índice de insegurança alimentar,
identificado com base na aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia),
deve ser avaliado considerando-se alguns aspectos imprescindíveis para o correto enten-
dimento de seu significado. Em primeiro lugar, as famílias estão expostas a uma série de
vulnerabilidades e limitações no que diz respeito ao acesso a bens e serviços públicos
essenciais que afetam sua capacidade de garantia de uma alimentação suficiente e ade-
quada. Em segundo lugar, há que se diferenciar a parcela dos indivíduos classificados
pela Ebia como em condição de insegurança alimentar leve, que apresentam apenas o
receio de passar fome, e os outros dois segmentos em condição de insegurança alimen-
tar moderada e grave, que, de fato, passam por restrição alimentar e até mesmo fome.
A gravidade do quadro de insegurança alimentar é maior na Região Nordeste, entre
famílias de mais baixa renda, cujo(a) titular é preto(a) ou pardo(a), em situação de desem-
prego e menor escolaridade. A insegurança alimentar também tem destaque em famílias
nas quais o titular é homem sem companheira ou sem companheira e com crianças. Ain-
da que esse segmento seja numericamente reduzido no conjunto de famílias estudadas,
cabe destacar a necessidade de melhor compreensão das razões que levam esse tipo
de família a um quadro grave de insegurança alimentar. Vários fatores podem tornar mais
frágil a capacidade desses homens no cuidado familiar, incluindo a dificuldade de inserção
em redes sociais de apoio, fato que merece aprofundamento analítico.
Diante dos distintos contextos de implementação e dos diferentes graus de vul-
nerabilidade das famílias à pobreza, o programa pode assumir desde o papel de alívio
temporário de situações adversas até o meio principal de sobrevivência, dependendo
também de alguns fatores locais intimamente relacionados, como o grau de dinamismo
da economia e do mercado de trabalho, que pode levar muitas vezes a uma escassez
estrutural de postos de trabalho.

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 77


Na percepção dos(as) titulares do programa, entre todas as vulnerabilidades que
configuram a pobreza, aquela a qual mais se ressentem é a exclusão do mercado de tra-
balho, que afeta metade dos membros das famílias beneficiadas maiores de 16 anos.
Ao contrário do que pensam alguns críticos do Bolsa Família, o programa não gera
desestímulo ao trabalho: a maioria dos(as) participantes é enfática ao defender a pre-
ferência por garantir a sobrevivência da família a partir do próprio esforço. Além disso,
em determinadas circunstâncias, o Bolsa Família pode figurar como alternativa frente
a situações de trabalho degradante e até mesmo escravo. Na realidade, o problema
não está na renúncia a atividades produtivas e na acomodação, mas na falta de oferta
de trabalho para esse grupo mais vulnerável. No caso das mulheres pobres, titulares
preferenciais do programa, as barreiras de acesso ao mercado são ainda maiores, seja
pelo baixo índice de escolaridade ou porque precisem tomar conta da casa, de filhos e
filhas, idosos e idosas.
Nesse sentido, é necessário articular o PBF a políticas de geração de trabalho e
renda. Falta clareza, porém, sobre como engajar os grupos em situação de pobreza
extrema nessas possibilidades. No espectro de beneficiados(as) pelo Bolsa Família, há
pessoas que com um pequeno empurrão de políticas direcionadas para a qualificação
profissional ou para o desenvolvimento de pequenos negócios rurais e urbanos, podem
cruzar a linha da pobreza. Porém, existe um grupo não desprezível de beneficiados(as)
em situação de grande vulnerabilidade, que residem em bolsões de pobreza, em que
a dinâmica socioeconômica é baixa e são escassas as oportunidades de emprego e
geração de renda.
Mais recentemente, o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome
vem se propondo a enfrentar esse desafio. As propostas a ser desenhadas devem ser
pensadas de forma integrada com os setores afins e as três esferas de governo. Cabe
destacar iniciativas alocadas em outros ministérios, como os “Territórios de Cidadania”
e as políticas de economia solidária, que apresentam potencial para garantir a inserção
produtiva das famílias e até mesmo a emancipação em relação ao PBF.
Especial atenção deve ser dirigida para o tempo das jornadas da mulher, a saber,
a de trabalho e a de reprodução social, mas também o tempo que ela despende no
cumprimento das condicionalidades. Há que se buscar, portanto, respostas adequadas
para essa sobrecarga e considerá-las nas devidas iniciativas que devem ser oferecidas
para garantir a inclusão das mulheres no mercado de trabalho.
A criação e a forte ampliação dos Centros de Referência da Assistência Social
(Cras) nas áreas de maior vulnerabilidade social dos municípios brasileiros foi um pas-
so importante para o enfrentamento de problemas que, freqüentemente, obstruem a
construção de alternativas para as famílias mais pobres. Especial repercussão incide
sobre as mulheres que recebem o benefício, pelo fato de passarem a dispor de um
órgão voltado para apoiá-las no enfrentamento de parte dos problemas. Cabe, des-
sa maneira, prosseguir na implantação, garantindo que os Cras consigam estabelecer
articulações com órgãos situados em outras áreas-chave, como educação, saúde e
trabalho. No mesmo sentido, é importante que se explorem as possibilidades de os
Cras estarem mobilizados para apresentarem os encaminhamentos mais adequados
àqueles em condição de insegurança alimentar ainda não-assistidos.
Não há dúvidas de que a titularidade preferencial para as mulheres adotada no Pro-
grama Bolsa Família traz visíveis resultados no empoderamento delas com o aumento
da independência financeira, maior influência no planejamento dos gastos e no próprio
respeito que passam a infundir no âmbito familiar e na comunidade. O que se exige, e

78 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


que vai além dos aprimoramentos possíveis no programa, é a inserção das mulheres no
processo de desenvolvimento econômico atualmente em curso no país.
O tempo para a avaliação dos efeitos do Programa Bolsa Família sobre as famílias
beneficiadas ainda é pequeno. A Ebia pode se tornar um instrumento importante nesse
sentido, não apenas para medir os impactos do programa em termos de segurança ali-
mentar e nutricional, mas para apoiar a formulação de demais políticas necessárias para
se garantir o direito humano à alimentação. Recomenda-se, ainda, que se prossiga com
estudos que permitam captar os diferentes impactos do programa sobre as mulheres,
diante da titularidade que a elas é oferecida.
Na análise sobre aspectos pertinentes ao funcionamento do Bolsa Família, a pri-
meira constatação foi sobre a dificuldade de adequação das normas do programa à
diversidade de situações em que as pessoas beneficiadas estão inseridas. Resulta daí
a recomendação de que se estabeleça maior flexibilidade nas regulamentações exis-
tentes, com revisão das que não conseguem contemplar adequadamente as especifi-
cidades encontradas, como no caso dos povos indígenas.
A segunda constatação foi o baixo grau de engajamento dos(as) gestores(as) locais
na execução do programa, considerando-se todas as atribuições a que são chamados(as)
a responder. Recomenda-se, então, maior engajamento dos(as) gestores(as) locais na
execução do programa, acionando-se medidas voltadas para a capacitação e, também,
o provimento de melhores condições de infra-estrutura para que possam cumprir suas
atribuições. A instituição do Índice de Gestão Descentralizada (IGD) é uma medida já
adotada que pode se tornar um dos mecanismos para a melhoria dessas condições.
Recomenda-se, ainda, a retomada de processo de formação de gestores(as), conversa-
ções e acordos entre as esferas de poder federal, estadual e municipais, para a constru-
ção de consensos que poderão resultar em grandes ganhos para a gestão do programa,
explorando suas potencialidades, que vão além da transferência de renda.
A terceira constatação, que chamou a atenção na pesquisa, em especial na etapa
qualitativa, foi o desconhecimento sobre uma série de aspectos do Programa Bolsa
Família pelos(as) titulares, por gestores(as) locais e estaduais e pela sociedade em
geral. Nesse sentido, recomenda-se uma avaliação sobre o que até aqui foi realizado
no tocante à comunicação com os diferentes públicos que precisam estar mais infor-
mados sobre o programa e o estabelecimento de uma estratégia de comunicação com
objetivos claros, identificação dos instrumentos adequados e a fixação de metas que
permitam a gradativa superação dessa fragilidade. A quarta constatação, e aquela que
se impõe de forma mais urgente, mediante os desafios de superação da pobreza, foi
a grande dificuldade para que se estabeleçam práticas intersetoriais na implementa-
ção do programa. Isso ocorre nas esferas federal, estaduais e municipais, mas é este
último que necessita de maiores avanços, pelo significado do papel exercido por seus
gestores e gestoras em relação às famílias beneficiadas. Propõe-se, assim, que se
criem estímulos para o estabelecimento em cada município de uma instância interse-
torial, responsável pela ação articulada das diversas secretarias e diversos órgãos da
prefeitura envolvidos com o programa. Em esfera federal, cabe reforçar a necessidade
de efetiva atuação da Câmara Social existente no âmbito da Casa Civil da Presidência
da República.
Por fim, não deve deixar de ser considerada a relevância da participação social no
controle social e na construção do processo de emancipação das famílias. As instâncias
designadas para realizar o controle social do Bolsa Família encontram-se, em sua maioria,
descomprometidas, desinformadas ou despreparadas para exercer essa função. Para

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE . 79


além de seu fortalecimento, cabe ainda realizar uma transição do papel a elas hoje de-
legado, que deve passar a ser muito mais de formulação de demandas e propostas do
que o exercício de fiscalização, sem dispor das condições para exercê-la.
Pelo que foi apresentado neste estudo, conclui-se que o Programa Bolsa Família
cumpre um papel importante na provisão de renda para um contingente da população
brasileira bastante vulnerável, com repercussões positivas na segurança alimentar e
outras necessidades essenciais. No entanto, maior impacto do programa no bem-estar
dessas famílias depende, fundamentalmente, da capacidade de integração com outros
programas que apontem para a promoção de direitos e que construam as condições
para sua emancipação.

80 . IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas


REPERCUSSÕES
DO PROGRAMA
BOLSA FAMÍLIA
NA SEGURANÇA
ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
DAS FAMÍLIAS
BENEFICIADAS
DOCUMENTO SÍNTESE – JUNHO 2008

REALIZAÇÃO
REPERCUSSÕES
DO PROGRAMA
BOLSA FAMÍLIA
NA SEGURANÇA
ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
DAS FAMÍLIAS
BENEFICIADAS
DOCUMENTO SÍNTESE – JUNHO 2008

REALIZAÇÃO

FINANCIADO POR
Repercussões do Programa Bolsa Família na Segurança
Alimentar e Nutricional das Famílias Beneficiadas

Financiado por Facilitadores(as) locais (etapa qualitativa)


Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Ana Paula Zuchi
Angela Marinho Pereira
Proponente Cícero de Oliveira Santos
Rede Desenvolvimento, Ensino e Guilherme Velasco de Oliveira
Sociedade (Redes) Hélio Samúdio
José Manoel Flor Filho
Realização Juliana Souza Andrade Licio
Instituto Brasileiro de Análises Lucas Gonzalis Martino
Sociais e Econômicas (Ibase) Luzia Bethânia de Alcantara
Junho 2008 Maria Tenório de Souza
Maristela Calvário Alvares Pinheiro
Coordenação geral Monica Santos Francisco
Francisco Menezes Neuza Maria Pinto de Queiroz
Noemi Sakiara Miyasaka Porro
Coordenação executiva
Patricia Farias Ribeiro
Edmar Gadelha
Priscila da Silva Pereira
Mariana Santarelli
Sonia Maria de Oliveira
Assistente de coordenação
Thaísa Santos Navolar
Rozi Billo Vânia Paula Stolte

Assistentes de pesquisa
Consultoria temática
Delaine Martins Costa Érica de Moraes Santos Wong
Jacy Corrêa Curado Paloma Madanêlo de Carvalho
Luciene Burlandy Raquel Ribeiro de Azevedo
Rosana Magalhães
Transcrição (etapa qualitativa)
Rosana Salles da Costa
Greice Regina Bolgar dos Santos
Consultoria estatística
Lenivaldo Cavalcante da Silva
Ismênia Blavatsky de Magalhães Vanda Costa Seixas
Marco Antonio de Souza Aguiar
Coleta e processamento de dados
Mauricio Teixeira l. Vasconcellos
Vox Populi
Assessoria estatística
Revisão técnica
Leonardo Mello
Mariana Santarelli
Marcia Tibau Moreira
Acompanhamento editorial
Supervisoras regionais (etapa qualitativa)
Jamile Chequer
Luciene Dias Figueiredo
Maria Teresa Gomes de Oliveira Ribas
Revisão
Schirley Andréia Henzel Mochi
Flávia Leiroz
Teresa Cristina Wanderley Correa de
Araújo Diagramação
Thatiana Fávaro Dotzdesign

Ibase
Av. Rio Branco, nº 124, 8º andar - Centro - Rio de Janeiro - CEP 20040-916
Telefone: (21) 2178-9400
<www.ibase.br>
Sumário

Apresentação e metodologia 4

Item 1 – Perfil dos(as) titulares e suas famílias 5

Item 2 – Uso dos recursos e gastos com alimentação 5

Item 3 – Mudanças no consumo alimentar após recebimento do PBF 6

Item 4 – Segurança alimentar e nutricional 8

Item 5 – Principais formas de acesso à alimentação 10

Item 6 – Saúde, saneamento e serviços básicos 13

Item 7 – Trabalho, renda e permanência no programa 13

Item 8 – Acesso à água 14

Item 9 – Relações sociais de gênero 15

Item 10 – Funcionamento do programa 16

Recomendações de políticas públicas 19


APRESENTAÇÃO
Este documento1, apresenta uma síntese dos resultados da pesquisa, que tem como prin-
cipais objetivos conhecer melhor o perfil das famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Fa-
mília, as formas pelas quais acessam a alimentação e as repercussões do Programa na
segurança alimentar e nutricional. Foram, ainda, abordados aspectos do funcionamento
do Programa e das relações sociais de gênero, uma vez que a maioria dos(as) titulares são
mulheres. A partir deste trabalho, o Ibase espera fornecer subsídios importantes para uma
reflexão mais aprofunda sobre o Programa Bolsa Família e para a proposição de políticas
públicas voltadas para a garantia do direito humano à alimentação adequada das famílias
brasileiras mais vulneráveis à fome.

METODOLOGIA
Foram entrevistados (com questionários de perguntas fechadas) 5 mil titulares do cartão Bol-
sa Família, em 229 municípios brasileiros do Nordeste, Centro-Oeste, Norte, Sudeste e Sul.
As entrevistas foram realizadas em setembro e outubro de 2007. Os entrevistados foram es-
colhidos por amostragem a partir do cadastro do Programa Bolsa Família (PBF). A coleta e o
processamento de dados na fase quantitativa foi feita pelo instituto Vox Populi. Os resultados
foram ponderados estatisticamente, de modo a adequá-los à realidade do cadastro do PBF
(11 milhões 69 mil 178 famílias, em março de 2007). A pesquisa contou, também, com uma
fase qualitativa, que ouviu 170 titulares em 15 grupos focais, entre junho e julho de 2006,
gestores municipais do programa e membros de instâncias de controle social em 15 cidades
de cinco estados (MS, PR, PA, PE, RJ). As fases quantitativa e qualitativa complementam-se,
compondo o relatório final do trabalho.

A segurança alimentar e nutricional, em sua definição mínima, consiste na re-


alização do direito de todas as pessoas ao acesso regular e permanente a ali-
mentos de qualidade, em quantidade suficiente.

1
Documentos mais completos estão disponíveis no site do Ibase <www.ibase.br>

4 . IBASE documento síntese pbf


item1 PERFIL DOS(as) TITULARES E
SUAS FAMÍLIAS
A maioria dos(as) titulares do PBF é de mulheres (94%) – a titularidade do cartão é
concedida preferencialmente às mulheres.

27% dos(as) titulares são mães solteiras.

A maior parte das mulheres titulares (85%) têm entre 15 e 49 anos.

A maior parte dos(as) titulares são pretos ou pardos (64%).

78% das famílias residem em área urbana enquanto 22% em áreas rurais. A maior con-
centração de famílias rurais beneficiadas pelo PBF está na Região Nordeste (50%).

81% dos titulares sabem ler e escrever, sendo que 56% estudaram até o ensino fun-
damental.

item2 USO DOS RECURSOS


E GASTOS COM ALIMENTAÇÃO
De acordo como os(as) titulares, o dinheiro do PBF é gasto principalmente com (a partir de
múltipla escolha, com opção de até três respostas):

1. Alimentação – 87% (no Nordeste chega a 91% enquanto no Sul a 73%);


2. Material escolar – 46% (no Norte chega a 63,5% enquanto no Nordeste a 40%);
3. Vestuário – 37%;
4. Remédios – 22%;
5. Gás – 10%;
6. Luz – 6%;
7. Tratamento médico – 2%;
8. Água – 1%;
9. Outras opções – menos de 1%.

As famílias beneficiadas pelo PBF gastam, em média, R$ 200 mensais com alimenta-
ção, o que representa 56% da renda familiar total.

Quanto mais pobre a família maior a proporção da renda gasta com alimentação.

IBASE documento síntese pbf .5


item3 mudanças NO CONSUMO
ALIMENTar APÓS RECEBIMENTO DO PBF

De acordo com titulares, após recebimento do benefício do PBF, aumentou consumo de:

1. Açúcares – 78% (dos(as) titulares disseram que passaram a comprar mais deste grupo
alimentar);
2. Arroz e cereais – 76%;
3. Leite – 68%;
4. Biscoitos – 63%;
5. Industrializados – 62%;
6. Carnes – 61%;
7. Feijões – 59%;
8. Óleos – 55%;
9. Frutas – 55%;
10. Ovos – 46%;
11. Raízes – 43%;
12. Vegetais – 40%.

Mudanças no consumo alimentar por regiões (tendências gerais)

Nordeste – aumento do consumo declarado de todos os grupos de alimentos, com


menor proporção de leite e de seus derivados.

Sudeste – aumento mais significativo para o consumo de leites e derivados.

Centro-Oeste e Norte – foram as regiões onde, comparando-se ao restante do país,


houve menos mudança no consumo dos grupos de alimentos.

Sul – o consumo de verduras e legumes foi o que menos se modificou quando com-
parado aos demais grupos de alimentos.

Conclusões

As modificações na alimentação das famílias, a partir do recebimento do benefício do


PBF, acompanham a tendência nacional (pesquisas de Orçamento Familiar realizadas
pelo IBGE em passado recente) no que diz respeito ao:
aumento no consumo de proteínas de origem animal, leite e seus derivados;
aumento no consumo de biscoitos, óleos e gorduras, açúcares e alimentos industria-
lizados;
aumento, em menor proporção, no consumo de vegetais e hortaliças;

6 . IBASE documento síntese pbf


As modificações na alimentação das famílias se diferenciam da tendência nacional
no que diz respeito ao aumento declarado do consumo de cereais, principalmente do
arroz (76%) e dos feijões (59%), alimentos tradicionais que vêm declinando na dieta da
população brasileira1.

O consumo declarado de arroz e feijão aumentou, principalmente, entre as famílias de


mais baixa renda.

No geral, a dieta das famílias mostra que alimentos de maior densidade calórica e me-
nor valor nutritivo prevalecem na decisão de consumo. O comportamento desfavorável
do padrão alimentar contribui para o aumento da prevalência de excesso de peso e da
obesidade, como também de doenças, certos tipos de câncer e outras enfermidades
crônicas associadas a dietas com alta densidade energética.

Os grupos focais indicam que as famílias priorizam a compra e o consumo de alimen-


tos considerados básicos e de baixos preços, capazes de propiciar a saciedade e a
provisão de energia, pelo consumo de alimentos “fortes” e aqueles mais ligados ao
desejo, principalmente o dos filhos.

Famílias que já tinham a alimentação básica “suprida” – programa possibilitou aumen-


to na aquisição de alimentos considerados “complementares”, como frutas, verduras,
legumes, alimentos industrializados e outros considerados “supérfluos”, e também da
carne, alimento valorizado e de difícil acesso.

Famílias que não tinham alimentação básica suprida – programa possibilitou que pas-
sassem a comprar mais alimentos considerados básicos, como feijão e arroz.

A regularidade no aporte de recursos propiciada pelo programa – possibilita planejar


gastos e, conseqüentemente, modificar o padrão de consumo.

1
A pesquisa foi realizada antes da elevação de preços destes produtos, verificada principalmente a partir
de 2008.

IBASE documento síntese pbf .7


item4 SEGURANÇA ALIMENTAR
E NUTRICIONAL
Perguntados(as) sobre o que ocorreu com a alimentação da família após o recebimento do
benefício pelo PBF, os titulares do cartão disseram que aumentou:

quantidade de alimentos que já consumiam – 74%;

variedade de alimentos – 70%;

compra de alimentos que as crianças gostam – 63%.

Apesar do aumento declarado no consumo de alimentos, parcela significativa dos(as)


beneficiários(as) (21%, representando 2,3 milhões de famílias) encontra-se em situação de
insegurança alimentar grave (fome entre adultos e/ou crianças da família); outros 34% (ou
3,8 milhões de famílias) estão em situação de insegurança alimentar moderada (restrição
na quantidade de alimentos na família). Apresentam insegurança alimentar leve, onde não
há falta de alimentos, mas preocupação em relação ao consumo no futuro, 28% (ou 3,1
milhões de famílias), e 17% (ou 1,9 milhão de famílias) estão em situação de segurança
alimentar e nutricional (veja gráfico abaixo).”

Classificação da famílias que recebem o PBF de acordo com a Escala Brasileira de


Insegurança Alimentar

16,9% – SAN
20,7% – IA
Grave

28,3% – IA Leve
34,1% – IA
Moderada

Fonte: Pesquisa Repercussões do Programa Bolsa Famílias na Segurança Alimentar e Nutricional das Famílias
Beneficiadas, 2007.

aproximadamente 7 milhões 400 mil pessoas beneficiadas pelo PBF encontram-se em


situação de SAN.
aproximadamente 12 milhões 500 mil pessoas beneficiadas pelo PBF encontram-se
em situação de IA leve.
aproximadamente 18 milhões 300 mil pessoas beneficiadas pelo PBF encontram-se
em situação de IA moderada.
aproximadamente 11 milhões 500 mil pessoas beneficiadas pelo PBF encontram-se
em situação de IA grave.

8 . IBASE documento síntese pbf


Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia)

A Ebia consta de 15 perguntas centrais fechadas com respostas do tipo sim


ou não, referentes aos últimos três meses, e reflete a preocupação da comida
acabar antes de se poder comprar mais até a sua ausência total. A Ebia, origi-
nariamente, é um método desenvolvido nos Estados Unidos e adequado para o
Brasil pela Universidade de Campinas, tendo sido utilizada pelo IBGE na última
PNAD. As três categorias de IA são:
IA grave – fome entre adultos e/ou crianças da família;
IA moderada – restrição na quantidade de alimentos na família;
IA leve – receio ou medo de sofrer IA em futuro próximo, reflete o componente
psicológico da insegurança e problemas de qualidade de alimentação.

Quantidade de alimentos que já consumia aumentou mais entre famílias em situa-


ção de IA moderada (77,6%) e grave (79,2%) do que entre aquelas em SAN (59,7%).

Variedade de alimentos aumentou mais entre famílias em situação de IA moderada


(72,9%) e grave (68,7%) do que entre aquelas em SAN (59,6%).

Compra de alimentos que as crianças gostam aumentou mais entre famílias em situ-
ação de IA moderada (65,2%) e grave (59,5%) do que entre aquelas em SAN (49,8%).

Conclusões
Mesmo com a percepção de aumento na quantidade e na variedade dos alimentos, a partir
do recebimento do benefício do PBF, a situação de IA é alta. Do ponto de vista das políticas
públicas, o programa é importante para melhorar as condições de vida das famílias, embora,
por si só, não garanta índices satisfatórios de segurança alimentar, questão associada a um
quadro de pobreza mais amplo. É necessário manter e aprofundar o programa, associando-o
a outras políticas públicas capazes de atacar problemas como a falta de saneamento básico
e de acesso ao mercado formal de trabalho – fatores que guardam correlação com a insegu-
rança alimentar. Oferta de alimentos mais baratos, ampliação da alimentação escolar para o
ensino médio, entre outras, são também políticas governamentais que poderiam contribuir
para uma melhora dos índices (no item 11 deste resumo).

São mais vulneráveis à IA grave:

famílias em que os titulares são pretos e pardos;

famílias em que os titulares não têm trabalho formal;

famílias em que os titulares não sabem ler e escrever;

famílias rurais;

famílias que não têm acesso a saneamento básico.

IBASE documento síntese pbf .9


item5 PRINCIPAIS FORMAS
DE ACESSO À ALIMENTAÇÃO
De acordo com os(as) titulares, as principais formas de acesso à alimentação são (a partir
de múltipla escolha, com opção de até três respostas):

1. Compra de alimentos no mercado – 96,3%;


2. Alimentação na escola – 33,4%;
3. Ajuda de parentes e amigos – 19,8%;
4. Produção de alimentos para consumo próprio – 16,6%;
5. Doação de alimentos – 9,7%;
6. Caça, pesca e extrativismo – 8,5%;
7. Programas públicos de assistência alimentar – 4,7%.

1. Compra de alimentos no mercado

Tipo de mercado onde beneficiados(as) do PBF compram seus alimentos:

67,9% dos(as) titulares afirmam que realizam compras em supermercados e mercados


de médio porte – nestes casos, 35,2% afirmam realizar compras a prazo nestes esta-
belecimentos.

63,8% afirmam que realizam compras em pequenos mercados de bairro/povoado


– nestes casos, 48,2% afirmam realizar compras a prazo nestes estabelecimentos.

38,8% fazem compras em feiras e mercados municipais – aqui, apenas 5% afirmam


que compram a prazo.

17,5% afirmam comprar em sacolão/varejão/frutaria – sendo que apenas 11,9% afir-


mam comprar a prazo nestes estabelecimentos.

Conclusões

A compra em mercados é a principal forma de acesso aos alimentos em todas as re-


giões do país o que faz da renda condição primordial para tal. Tanto em áreas urbanas
como rurais, os supermercados e mercados de médio porte são os principais locais de
compra de alimentos.

Nos grupos focais detectou-se que o recebimento do benefício do PBF amplia a


possibilidade de compra a crédito por parte do titular do cartão, já que há garantia de
renda.

Grupos focais mostraram que famílias que residem em localidades de mais difícil aces-
so, como favelas e pequenos povoados, tendem a pagar mais caro pelos produtos

10 . IBASE documento síntese pbf


alimentares. Compram em pequenos mercados, que, geralmente, cobram mais caro
pela proximidade de casa e pela possibilidade de comprar fiado.

2. Alimentação escolar

Mais relevante para famílias que vivem em áreas urbanas e nas regiões Sudeste e
Centro-Oeste.
83,4% dos(as) beneficiados(as) pelo PBF que freqüentam escola ou creche recebem
merenda gratuita (aqui, o dado abrange não apenas os titulares do cartão, mas a família
como um todo).

Dentre as que recebem, 71,4% comem a merenda todos os dias. Os grupos focais
mostraram que a merenda nem sempre é suficiente ou do gosto dos(as) escolares.

32,9% dos(as) titulares declaram que a alimentação da família piora durante as férias
escolares.

Conclusões

A alimentação escolar aparece como a segunda forma mais importante de acesso


à alimentação. Nos grupos focais, ficou evidente a importância da alimentação na
escola para o orçamento doméstico (menos gastos em casa com alimentação das
crianças).

3. Ajuda de parentes e amigos

As famílias que identificam a ajuda de parentes e amigos como uma das principais for-
mas de acessar a alimentação são aquelas que se encontram nas formas mais graves
de insegurança alimentar.

A solidariedade entre a própria população pobre e extremamente pobre gera redes de


apoio em situações de escassez alimentar.

4. Produção para autoconsumo

Mais relevante para famílias que vivem em áreas rurais e no Nordeste.

20,8% das famílias beneficiadas pelo PBF plantam algum tipo de alimento ou criam
animais para a alimentação, sendo que 78,3% destas o fazem exclusivamente para o
auto-sustento.

Das famílias beneficiadas que plantam algum tipo de alimento ou criam animais para
alimentação, 95,5% não recebem nenhum tipo de assistência técnica; 83,1% não
acessaram nenhum tipo de crédito agrícola nos últimos três anos; e apenas 13,5%
acessaram o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

IBASE documento síntese pbf . 11


Entre as famílias beneficiadas que produzem alimentos, 56,6% são proprietárias da terra
onde trabalham. Na Região Norte, o percentual chega a 70,9% e no Nordeste a 53,8 %.

Dentre as famílias proprietárias de terra, 19,5% encontram-se em situação de SAN


enquanto apenas 6,9% das não-proprietárias encontram-se nesta posição. Dentre as
famílias assentadas em projetos de reforma agrária, o percentual chega a 26,5%.

Conclusões

A maior parte dos beneficiados que produzem alimentos o fazem principalmente para
o autoconsumo. É muito baixo o investimento em ações que possam valorizar, pro-
mover e apoiar a produção de alimentos especificamente para este segmento mais
vulnerável da agricultura familiar.

O acesso à terra e a políticas de fortalecimento da agricultura familiar, como pode ser


observado no caso dos assentamentos rurais, aumenta as chances de as famílias atin-
girem a condição de SAN.

5. Caça, pesca e extrativismo

Mais relevante para famílias que vivem em áreas rurais e na Região Norte.

10,1% das famílias beneficiadas pelo PBF praticam caça, pesca e/ou extrativismo (a
maioria para auto-sustento). Na Região Norte, o percentual sobe para 23,4%.

Relatos dos grupos focais demonstram que estas práticas vêm diminuindo cada vez
mais, dado o acelerado processo de degradação ambiental, que causa fortes impactos
na oferta de alimentos encontrados na natureza.

6. Programas e ações públicas de assistência alimentar

28,5 % das famílias beneficiadas pelo PBF receberam, pelo menos, um tipo de doação
ou foram beneficiadas por um programa público de assistência alimentar no mês ante-
rior à pesquisa. Na Região Sudeste, o percentual chega a 40,0%.

Quais doações de alimentos/programas de assistência alimentar são mais freqüentes?

12,70% do total das famílias pesquisadas receberam leite (maior parte de governos).

12,1% do total das famílias pesquisadas receberam cesta básica (maior parte de orga-
nizações não- governamentais).

Conclusões

Apesar de seu potencial para contribuir com a SAN das famílias, ainda é baixo o alcance
das diversas políticas governamentais de assistência alimentar hoje existentes.

12 . IBASE documento síntese pbf


item6 SAÚDE, SANEAMENTO
E SERVIÇOS BÁSICOS
38,5% das famílias beneficiadas possuem, pelo menos, uma pessoa com problema
crônico de saúde.

36,8% das famílias já tiveram diagnosticada entres seus membros anemia; 31,4% hiper-
tensão; 16,0% desnutrição infantil; 8,4 % deficiência de vitamina A; e 7,4% obesidade.

Apenas 42,6% têm acesso à rede de esgotos.

70,3% têm o gás de botijão como principal energia para cozinhar enquanto 24% se
utilizam, principalmente, da lenha e do carvão.

Conclusões

Falta de acesso a bens públicos básicos, como esgoto, interferem diretamente nas taxas
de IA. Saúde e acesso a bens públicos são facetas de uma situação de pobreza que apenas
o fator renda não é capaz de superar. Neste sentido, outras políticas sociais são neces-
sárias (dados no item 11 deste resumo).

item7 trabalho, RENDA E


PERMANÊNCIA NO PROGRAMA
44% dos(as) titulares tiveram trabalho remunerado no mês anterior à pesquisa, sendo
que o grau de informalidade é alto: destes, apenas 16% têm carteira assinada.

Dentre os(as) que não trabalharam no mês anterior à pesquisa, 68% estão desempre-
gados(as) há mais de um ano e apenas 23% buscaram trabalho neste mesmo mês.

46% dos domicílios tiveram renda mensal total (incluindo o PBF e demais benefí-
cios), no mês anterior à pesquisa, inferior a R$ 380 (valor correspondente ao salário
mínimo durante a coleta de dados). As famílias de mais baixa renda estão na Região
Nordeste.

À questão “Você deixou de fazer algum tipo de trabalho depois que passou a receber
o benefício do Bolsa Família?”, 99,5% responderam que não; parcela estatisticamente
insignificante dos(as) titulares do cartão Bolsa Família dizem que deixaram de exercer
algum trabalho remunerado por causa do benefício.

IBASE documento síntese pbf . 13


Perguntados sobre “Até quando acha que a família deve receber o dinheiro do Programa
Bolsa Família”:

27% dos(as) titulares responderam: “Até quando necessitarmos”;

22% responderam: “Até que os filhos estejam no mercado de trabalho”;

19% acham que devem receber o benefício “para sempre”;

13% responderam: “Enquanto os filhos estiverem na escola”;

8% responderam: “Até que chefes de família possam se estabilizar no emprego”;

3% responderam: “Até que as crianças completem a maioridade”;

1% de outras respostas;

7% de respostas “Não sei/Não respondeu”.

Na soma dos resultados (excluindo-se “Para sempre”/ “Outras respostas” e “Não sei”), ob-
serva-se que a maioria dos titulares (73%) têm a noção do programa como algo temporário.

Conclusões

O recebimento do benefício não faz com que as pessoas deixem de procurar trabalho.
Grupos focais apontaram que há abandono de trabalho quando este é de extrema preca-
riedade, o que incluiu, nos relatos, situações de trabalho análogo à escravidão. O fato de
os titulares serem, em sua maioria, mulheres pode explicar o baixo índice dos que tiveram
trabalho remunerado no mês anterior à pesquisa (apenas 44%), já que parte das mulheres
se dedica exclusivamente à gestão da casa.

item8 ACESSO À ÁGUA


12% dos(as) beneficiados(as) pelo PBF dizem que a água a que têm acesso não é sufi-
ciente para as necessidades domésticas; no Norte, o percentual sobe para 19,5% e no
Nordeste para 16%. Na área rural do Brasil, 23% consideram a água insuficiente.

Projeto de construção de cisternas na região do semi-árido destacado como iniciativa


de acesso à água.

Nos grupos focais em áreas urbanas, foram citados problemas relacionados à regulari-
dade e à qualidade da água.

14 . IBASE documento síntese pbf


item9 RELAÇÕES SOCIAIS
DE GÊNERO
1. Titularidade do programa é preferencial às mulheres

87,5% dos titulares do PBF acham que a titularidade deve ficar no nome da mulher – a
maioria das pessoas entrevistadas são mulheres.

64% dizem que é porque elas “conhecem melhor as necessidades da família”, opção
seguida por “tendem a gastar com alimentação e com os filhos”(17, 1%).

Existe um “consenso” tanto por parte dos beneficiados como de gestores em relação
à titularidade preferencial às mulheres.

2. Autonomia das mulheres

As mulheres afirmam que após o recebimento do benefício do PBF:

sentem-se mais independentes financeiramente – 48,8%;

aumentou seu poder de decisão em relação ao dinheiro da família – 39,2%;

passaram a comprar fiado ou a crédito – 34%.

Casos isolados e não-generalizáveis foram observados nos grupos focais:

Uns três meses eu me virei só com os R$ 45 do Bolsa Família, porque eu e o meu


marido, a gente brigava muito e ele me espancava demais. Então eu decidi me
separar, saí de casa com meus três filhos e pra botar comida em casa eu só tinha
os R$ 45, e foi isso que me deu mais força. O dinheiro do aluguel eu tenho, então
o Bolsa Família vem e eu tenho como botar comida dentro de casa. Já vai fazer
três anos que eu estou separada e está dando.”
(Depoimento de beneficiária do PBF em grupo focal em favela do Rio de Janeiro – RJ)

Mudou muito porque quando só ele recebia... Ele não é desses maridos de dizer:
Toma, compra roupa pra tu, toma esse dinheiro, ele não é disso, só se eu forçar
muito, ou então quando eu tô muito precisada, mas pra ele chegar, receber um
dinheiro dele assim e dizer: toma (...) vai comprar de roupa pra tu, é difícil.
(Depoimento de beneficiária do PBF em grupo focal em Catende – PE)

IBASE documento síntese pbf . 15


3. Repercussões do PBF sobre acesso das mulheres titulares a serviços e
programas nas áreas de saúde, educação e trabalho

A repercussão do recebimento do benefício para o acesso a outras políticas públicas por


parte das titulares é maior na área de saúde: 42% disseram que receber o benefício do
PBF fez com que aumentasse a freqüência aos serviços de saúde e 33% dizem ter mais
acesso a exames pelo SUS.

Já na área de educação, 12,5% afirmaram que passaram a freqüentar curso de educação


formal a partir do recebimento do benefício; 10% disseram que passaram a participar de
curso de alfabetização.

Na área de trabalho, apenas 15,5% afirmaram que passaram a participar de programas de


geração de renda por conta do PBF.

Conclusões

O PBF traz visíveis resultados na vida das mulheres, como o aumento de sua indepen-
dência financeira, maior influência no planejamento dos gastos, e no próprio respeito que
passam a infundir no âmbito familiar e na comunidade. Porém, ainda é muito baixo o in-
vestimento em políticas complementares capazes de garantir melhores condições para a
inserção das mulheres no mercado de trabalho.

item10 FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA


1. Conhecimento sobre o programa

25% dos(as) titulares ficaram sabendo do programa “por intermédio de amigos e pa-
rentes”; 23% na escola e 21% pela TV.

74% disseram não saber porque as famílias recebem valores diferentes.

Entrevistas com gestores(as) (responsáveis pela gestão local do PBF nos municípios)
mostraram que nem sempre eles estão preparados para dar informações, principal-
mente com relação a inclusões e exclusões e alterações no valor do benefício.

Existe um grande desconhecimento das famílias beneficiadas com relação às regras


do programa. A desinformação acerca das regras gera atmosfera de incompreensão
e desconfiança por parte de beneficiados, gestores e membros de instância de con-
trole social.

16 . IBASE documento síntese pbf


2. Condicionalidades

A maioria dos(as) titulares do PBF (64%) acha certo que “as famílias que não cumprem
com as condicionalidades sejam excluídas do programa”.

Os órgãos municipais responsáveis pelo acompanhamento relatam uma série de di-


ficuldades: problemas resultantes das transferências de alunos e alunas para outras
escolas; no acompanhamento das crianças que estudam em municípios vizinhos e das
que estudam em escolas particulares, falta de interesse e capacidade dos responsá-
veis das escolas em preparar e enviar os relatórios de freqüência.

3. Controle social

A maioria (68%) não sabe como fazer denúncias de irregularidades enquanto 90% não
conhecem em seu município “algum conselho ou forma de participação da comunida-
de no programa”.

A falta de um canal para denúncias sem a necessidade de identificação é vista pelas


titulares como obstáculo para a fiscalização.

Persiste grande fragilidade nessa atribuição por parte das instâncias que recebem a res-
ponsabilidade do controle social. Geralmente, são conselhos de assistência social que
já se consideram sobrecarregados com outras funções. No entanto, mecanismos de
controle com base na rede pública de fiscalização do PBF vêm sendo aprimorados.

4. Acesso a outros serviços e integração com programas complementares

Ainda é pouco expressiva a integração do PBF com outras políticas.

Dificuldades na inserção das famílias em outros programas sociais, em parte porque


essas ações não estão sendo implementadas, em parte pelo pouco conhecimento a
esse respeito.

Gestores de alguns municípios pesquisados percebem o PBF como uma porta de


acesso aos serviços de saúde, dado o aumento da freqüência das famílias aos postos
de saúde.

5. Tempo e recurso gasto para sacar o dinheiro do PBF

De acordo com titulares, o tempo gasto para buscar o dinheiro do PBF no mês anterior à
pesquisa foi:

menos de 1 hora – 60%;

IBASE documento síntese pbf . 17


entre 1 e 2 horas – 26%;

entre 2 e 4 horas – 6%;

mais de 4 horas – 8%.

Na área rural, o gasto de tempo é maior: 28,8% dos beneficiados afirmaram que gastaram
mais de 4 horas para buscar o dinheiro do PBF.

De acordo com titulares, o valor gasto para buscar o dinheiro do PBF no mês anterior à
pesquisa foi:

nada – 63%;

até R$ 2 – 5%;

mais de R$ 2 até R$ 5 – 22%;

mais de R$ 5 – 10%.

Na área rural, o gasto é maior do que nas áreas urbanas: 61,5% afirmaram gastar mais de
R$ 2 para buscar o dinheiro do PBF.

O problema de distância e transporte também se manifesta para o acesso a bens e ser-


viços públicos, cujos custos em municípios menores, com os segmentos de baixa renda
freqüentemente residindo em áreas distantes, são altos. Nos municípios maiores, a pro-
ximidade física com aqueles serviços pode até ser melhor, mas há outras barreiras de
acesso, tais como a violência, o número de pessoas a serem atendidas e a demora nas
filas de atendimento.

18 . IBASE documento síntese pbf


RECOMENDAÇÕES DE
POLÍTICAS PÚBLICAS
Reforço a programas de segurança alimentar que possibilitem a oferta de produtos
alimentares adequados e pouco consumidos, como legumes, verduras, frutas e car-
nes, a preços mais baratos, mediante intervenções que promovam a aproximação de
produtores e consumidores, especialmente nas localidades onde há dificuldade de
acesso ou preços elevados.

Implementação de uma política de abastecimento alimentar centrada na valorização


da agricultura familiar e nos instrumentos de regularização de preços no atacado e
varejo, via estoques de alimentos básicos.

Articulação e ampliação das ações de fortalecimento da agricultura familiar que pas-


sam, necessariamente, pela reforma agrária e regularização fundiária, ampliação do
crédito agrícola, mais especificamente do Pronaf B, e assistência técnica. Tais inicia-
tivas devem considerar o perfil das famílias beneficiadas que vivem em áreas rurais
e que, em sua maioria, produzem alimentos exclusivamente para consumo próprio.

Aumento da demanda por produtos da agricultura familiar, por meio da articulação da


produção local com gastos públicos em alimentação (escolas, hospitais, presídios,
abrigos, creches etc.), aos moldes do que já vem sendo implementado por meio do
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do MDS, porém muito aquém da deman-
da apresentada.

Ampliação da alimentação escolar para o ensino médio.

Fortalecimento de políticas que ampliem o acesso à água potável e ao esgotamento


sanitário e a continuidade de iniciativas bem-sucedidas, como o programa Um Mi-
lhão de Cisternas e o novo Um Milhão de Cisternas + 2 (construção de cisternas para
a produção alimentar no semi-árido).

Implementação de programas direcionados para a educação alimentar dos benefi-


ciados, ressaltando a importância do consumo de frutas, legumes e verduras adicio-
nados à mistura do arroz e feijão, e redução do consumo de açúcares (escola como
espaço privilegiado para essas ações).

Reforço de ações de regulamentação de propaganda de alimentos, de modo a mini-


mizar os efeitos de alimentação de má qualidade, particularmente entre crianças.

Intensificação das políticas de assistência social entre as famílias beneficiadas, bus-


cando sua integração com ações complementares capazes de melhorar suas condi-
ções de saúde e educação.

IBASE documento síntese pbf . 19


Implementação de politicas emancipatórias, seja no âmbito da nova Secretaria de
Oportunidades, vinculada ao MDS, seja pela integração com demais políticas que pos-
sibilitem oportunidades de geração de trabalho e renda nas três esferas de governo.

Retomada de processos de formação de gestores, conversações e acordos entre as


esferas de poder federal, estaduais e municipais, para a construção de consensos
que poderão resultar em grandes ganhos para a gestão do programa, explorando
suas potencialidades, que vão além da transferência de renda.

Estabelecer vigorosa estratégia de comunicação do programa, tanto para as famílias


beneficiadas como para os gestores e gestoras locais e para a sociedade em geral.

20 . IBASE documento síntese pbf


REALIZAÇÃO

FINANCIADO POR
ANEXO1REPERCUSSÕES DO
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
NA SEGURANÇA ALIMENTAR
E NUTRICIONAL DAS FAMÍLIAS
BENEFICIADAS
Roteiro Grupo Focal

Introdução

Cumprimentar e agradecer a presença.

Informar sobre a pesquisa – “Vocês foram convidadas a participar de uma


pesquisa. Ela é um pouco diferente, não tenho um questionário no qual faço as
perguntas e vocês respondem sim ou não. Este tipo de pesquisa, para a qual
vocês foram convidadas, é mais um papo informal”.
“Queria informar que aqui não tem certo nem errado. Vai acontecer de es-
tarmos falando de algum assunto, eu apontar para alguém, que tem uma opinião,
que aponta para outra pessoa, e ela tem uma opinião diferente. É assim que
funciona, por isso nós chamamos um grupo de discussão, pois a gente sabe que
as pessoas têm opiniões diferentes sobre o mesmo assunto, e isso não significa
que alguém esteja errado. Nós queremos ouvir todas as opiniões”.

Informar que está sendo gravado – “Queria dizer que é muito importante
para nós a participação de vocês nesta pesquisa. Eu gostaria que todas
participassem. Só queria pedir para não falarem ao mesmo tempo, para que
possamos ouvir o que cada uma tem a dizer”.
“Nós estamos gravando a reunião para não precisarmos ficar anotando tudo
o que vocês disserem, senão fica muito demorado e chato. Assim, posso
ouvir depois, com calma, o que cada uma de vocês falou. Vocês podem dar
a opinião que quiserem. Nós assumimos o compromisso que vocês não
correm nenhum risco de perder o Bolsa Família pelo que disserem. Nós
somos de uma organização não-governamental que não tem nenhum vín-

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 222


culo com o governo. A gravação é para uso exclusivo nosso. Ninguém será
identificado no relatório da pesquisa. Vamos trabalhar com o conjunto das
informações, e não com as opiniões individuais”.

Assunto da pesquisa – “Hoje, a conversa aqui vai ser sobre o programa


Bolsa Família. Agora, é à vontade, não precisa esperar a vez. Só não pode
falar mais de uma ao mesmo tempo, nem conversar com a vizinha enquan-
to alguém está falando.”

Apresentação da moderadora e das convidadas, uma a uma – “Vou


começar me apresentando”.
(Oferecer dados pessoais que nos interessam que elas repitam: nome, ida-
de, estado civil, composição familiar, idade dos(as) filhos(as), forma de ocu-
pação (sua e do companheiro), há quanto tempo recebem o Bolsa Família).

Obs: Fazer “cabaninhas” com papel A4, anotar o nome de cada convidada,
frente e verso, e colocar na frente de cada uma.

I – Primeiras impressões sobre o Bolsa Família

O que me dizem do Bolsa Família? O que vem à cabeça de vocês quan-


do falo em Bolsa Família. Pode ser só uma palavra, uma frase, o que vocês
quiserem dizer. (Deixar falar à vontade, estimular todas a se expressarem).
Objetivo:
• quebrar o gelo;
• identificar as primeiras impressões e as relações feitas com o BF;
• levantar categorias de análise.

II – Percepção de mudanças na vida familiar em função do Bolsa Família

O Bolsa Família trouxe algum tipo de mudança na vida de vocês? Quais?

Como vocês usam o dinheiro do Bolsa Família?

Que tipo de coisas vocês não compravam/faziam e passaram a fazer


depois que receberam o recurso?

III – Segurança alimentar

A) Rotina alimentar
Como é a alimentação da sua família (incluindo bebidas)?
Verificar como é:
• café da manhã;
• almoço;
• jantar;
• lanche;
• se no fim de semana também é assim (por quê?).

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 223


O que mudou na alimentação de vocês depois que passaram a receber
o Bolsa Família?
Verificar:
• o que não comiam/bebiam e passaram a comer/beber (por quê?);
• alterações na quantidade de refeições;
• se a comida dura até o fim do mês, o que acaba e o que sobra.

Você e sua família comem fora de casa? Onde?

As crianças que estão na escola recebem merenda escolar? O que elas


comem na escola?
Verificar:
• importância da merenda na alimentação das crianças;
• o que aconteceria se deixassem de receber.

B) Acesso aos alimentos

De onde vêm os alimentos que são consumidos?


Verificar o quê e quanto:
• plantam;
• pescam, coletam, caçam etc.;
• compram/trocam;
• recebem de assistência alimentar ou da ajuda de alguém (família, amigos).

De onde vem a água para o consumo da família?


Verificar:
• se é suficiente;
• qualidade da água.

Para área rural:


• Vocês têm roça, cultivam alguma coisa, criam animais?
• Que animais criam? O que plantam?
• O que fazem com a produção? (autoconsumo, comercialização, troca...)
• A produção é suficiente para alimentar a família? Que produtos precisam
comprar/trocar?
• Onde comercializa a produção?
• Fale sobre o preço pago pela sua produção.
• Quais as dificuldades enfrentadas na produção de alimentos?
• O Bolsa Família mudou alguma coisa na produção de alimentos?

Como é feita a escolha dos alimentos que são comprados?


Verificar:
• onde compram alimentos (por quê?);
• alimentos que sempre compram (por quê?);
• quem na família influencia na decisão do que comprar (por quê?);
• que outros fatores influenciam na decisão do que vai ser comprado (por quê?);
• o que cortam quando o dinheiro acaba ou quando está pouco.

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 224


C) Preferências alimentares

O que vocês mais gostam de comer? Por quê?

D) Alimentação adequada

O que vocês acham da alimentação de suas famílias? Por que acham isso?
(Explorar categorias que aparecem espontaneamente).

Você considera a alimentação da sua família saudável? Por quê?


Explorar:
• o que é considerado alimentação saudável;
• quais são os alimentos considerados saudáveis (por quê?).

E) Escassez alimentar

Vocês já passaram por situações em que não havia comida suficiente para
alimentar toda a família? Quando ocorre essa situação, o que fazem?
O que sentem quando isso acontece?
Verificar:
• estratégias alimentares;
• tipo de alimento consumido na escassez;
• rede de apoio.

IV – Mulher como receptora preferencial do benefício

O cartão Bolsa Família fica preferencialmente no nome da mulher. O


que vocês acham disso?
Verificar:
• vantagens e desvantagens;
• quem administra o recurso;
• se muda alguma coisa na vida da mulher;
• se causa algum tipo de problema domiciliar;
• o que representa para o homem e para a mulher.

V – AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA

Como ficaram sabendo do Bolsa Família?

Como foi o processo de cadastramento no programa?


Verificar:
• local em que foi feito;
• se é simples/complicado (por quê?);
• se precisa de indicação ou só atender aos requisitos básicos.

Conhecem os critérios do Bolsa Família?


Verificar:
• o que acham deles;
• se chega realmente a quem mais precisa.

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 225


Sabem que obrigações têm para continuarem recebendo o Bolsa Família?
(Condicionalidades).
Verificar:
• o que acham delas;
• se há dificuldades para cumpri-las e quais são.

No caso de dúvidas ou problemas com relação ao Bolsa Família, o que


fazem?
Verificar:
• a quem recorrem;
• como é o atendimento.

Conhecem alguma forma de controle ou fiscalização do programa que


esteja em andamento? Qual?
Verificar:
• o que fazem no caso de irregularidades;
• se sabem a quem denunciar.

VI – BOLSA FAMÍLIA COMO DIREITO

Na sua opinião, o Bolsa Família é um direito ou uma ajuda?


Verificar:
• o que é direito;
• o que é ajuda.

Vocês acham que é obrigação do governo garantir o Bolsa Família aos


mais pobres? Por quê?

Até quando vocês acham que devem receber o Bolsa Família?

Na opinião de vocês, o que o governo deve fazer para melhorar a vida


do povo?
Verificar:
• responsabilidades dos governos/responsabilidades das famílias;
• papel do Bolsa Família.

VII – CONHECIMENTO DE OUTROS PROGRAMAS SOCIAIS

Além do Bolsa Família, conhecem/acessam outros programas sociais


que ajudam a melhorar a qualidade de vida da sua família?
Verificar:
• programas governamentais e não-governamentais;
• diferenças com relação ao Bolsa Família.

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 226


ANEXO2REPERCUSSÕES DO
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
NA SEGURANÇA ALIMENTAR
E NUTRICIONAL DAS FAMÍLIAS
BENEFICIADAS
Entrevista semi-estruturada
Gestores(as) PBF

Gestão do programa

• Qual é a função do(a) gestor(a)?


• Quais são as principais atividades do(a) gestor(a)?
• Que órgão está gerindo o PBF? Esse órgão já fazia parte da estrutura or-
ganizacional da prefeitura? Quais foram os critérios utilizados para definir
o órgão gestor?
• Quando o PBF começou a ser implementado no município?

Cadastramento

• Como é feita a divulgação do programa e a comunicação com os(as)


beneficiários(as)?
• Quantas famílias, atualmente, são atendidas no município? Como esse
número foi definido? Há perspectiva de ampliação? Qual é a sua opinião
sobre esse número?
• Quais são os critérios e como está sendo (foi) realizado o processo de
captação, seleção, cadastramento e recadastramento do PBF?
• Como avalia a atuação da prefeitura para definir quem entra no programa?
• Como avalia a vulnerabilidade das famílias para cadastro no PBF? Existem
fatores para além dos requisitos estabelecidos pelo Ministério do Desen-
volvimento Social e Combate à Fome (MDS) que influenciam a seleção
das famílias? Quais?

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 227


• Você adota alguma estratégia específica para chegar até as famílias mais
vulneráveis? Quais?
• Na sua opinião, atingidas as metas de credenciamento, quais passam a
ser as principais tarefas do(a) gestor(a) local?

Condicionalidades

• Como é realizado o acompanhamento para o cumprimento das condicio-


nalidades?
• Existe algum tipo de acompanhamento das famílias no que se refere, es-
pecificamente, às contrapartidas exigidas pelo programa (mecanismos de
acompanhamento da evolução das condições da família)?
• Como o município está estruturado para ofertar os serviços de saúde e
educação, especificamente aqueles que se referem às condicionalidades
do PBF?
• Quais são as dificuldades encontradas no acompanhamento das condi-
cionalidades?
• Quais as principais dificuldades para as(os) beneficiários(as) cumprirem as
condicionalidades?

Controle social

• Em que instância acontece o controle social do Programa Bolsa Família?


• Quais as competências dessa instância com relação ao Bolsa Família?
• Se a instância não é específica para o Bolsa Família, quais têm sido as
implicações?
• No seu município, como é a atuação da instância de controle social? Comente.
• Na sua opinião, a instância de controle social tem um papel na integração
entre o Bolsa Família e outros programas sociais? Que iniciativas são re-
alizadas nesse sentido?

Intersetorialidade

• Quais secretarias atuam/participam do Programa Bolsa Família? Como


se dá o diálogo entre as secretarias envolvidas em torno do programa?
Como se dá o processo de tomada de decisão com relação à implemen-
tação do programa?
• Que outros atores atuam na gestão do programa?
• Na sua opinião, quais são parcerias estratégicas para otimizar o programa?
Por quê?
Com relação:
– à comunicação com o(a) beneficiário(a);
– ao credenciamento;
– ao cumprimento das condicionalidades;
– à articulação com outras políticas sociais;
– ao controle social.
• No seu município, aconteceram iniciativas articuladas com o Bolsa Família
que fizeram avançar a conquista de direitos para os(as) beneficiários(as)?

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 228


Gestão compartilhada

• O que você acha do papel do município na gestão compartilhada? Quais


as vantagens e desvantagens para o município?
• Quais são os incentivos para as administrações locais implementarem o
programa?
• O que você acha do recurso ser transferido diretamente ao(à) beneficiário(a)
pelo governo federal?

Segurança alimentar

• Como está a segurança alimentar no seu município? (Perceber entendi-


mento de SAN).
• O que já esta sendo feito, e o que deveria ser feito, para garantir a seguran-
ça alimentar dos(as) beneficiários(as) do Bolsa Família no seu município?
Que políticas nessa área estão sendo implementadas no seu município?

Portas de saída

• Como a gestão do PBF trabalha a perspectiva do desligamento das famí-


lias com relação ao PBF?
• Na sua opinião, que outras políticas sociais são estratégicas para que as famí-
lias possam encontrar “portas de saída” (deixar de precisar) do programa?

Opinião

• Na sua opinião, por que o governo federal criou o Bolsa Família?


• Quais são os maiores entraves para o sucesso do programa?
• Qual é o maior mérito do programa?

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 229


ANEXO3REPERCUSSÕES DO
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
NA SEGURANÇA ALIMENTAR
E NUTRICIONAL DAS FAMÍLIAS
BENEFICIADAS
Entrevista semi-estruturada
Secretarias Saúde/Educação

Atribuições

• Quais são as atribuições desta secretaria com relação ao Programa Bolsa


Família?

Condicionalidades

• Quais são as condicionalidades no campo da saúde/educação acompa-


nhadas no seu município?
• Como é feito esse acompanhamento?
• Como o município está estruturado para ofertar os serviços de saúde e educa-
ção, especificamente aqueles que se referem às condicionalidades do PBF?
• Quais as principais dificuldades enfrentadas no acompanhamento das
condicionalidades?
• Quais as principais dificuldades para as(os) beneficiários(as) cumprirem as
condicionalidades?

Intersetorialidade

• Como é a relação desta secretaria com a equipe gestora do Bolsa Família?


• Existem iniciativas de articulação ou ações conjuntas entre as secretarias?

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 230


• Como a secretaria vê a relação do PBF com outros programas que visam
a combater a fome e a pobreza? (Perceber se o PBF ajuda na integração
entre os programas).
• Que outras ações no campo da saúde/educação poderiam estar articula-
das ao Bolsa Família com o objetivo de:
– ampliar a rede de proteção social;
– garantir a segurança alimentar das famílias;
– abrir portas de saída.
• No seu município, aconteceram iniciativas articuladas ao Bolsa Família
que fizeram avançar a conquista de direitos para os(as) beneficiários(as)?

Controle social

• Qual a instância de controle social que acompanha o programa Bolsa Fa-


mília?
• Como é a atuação da instância de controle social do PBF no seu municí-
pio? Comente sobre o assunto.
• Qual a participação das instâncias de controle social da saúde/educação
no acompanhamento do programa?
• Quais as questões que têm sido tratadas no âmbito desses conselhos
que considera de maior relevância para o campo da segurança alimentar
e nutricional?

Segurança alimentar

• Como está a situação de segurança alimentar no seu município? (Perce-


ber entendimento de SAN).
• O que já está sendo feito e o que deveria ser feito para garantir a segurança
alimentar dos(as) beneficiários(as) do Bolsa Família no seu município? Que
políticas você identifica nesta área na secretaria da qual você faz parte?

Opinião

• Na sua opinião, quais são os impactos do Bolsa Família na saúde/educação?


• Quais são as principais diferenças do Bolsa Família com relação aos pro-
gramas de transferência de renda anteriores?
• Na sua opinião, por que o governo federal criou o Bolsa Família?
• Quais são os maiores entraves para o sucesso do programa?
• Qual é o maior mérito do programa?

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 231


ANEXO4REPERCUSSÕES DO
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
NA SEGURANÇA ALIMENTAR
E NUTRICIONAL DAS FAMÍLIAS
BENEFICIADAS
Entrevista semi-estruturada
Instância de controle social

Características da instância de controle social

• Qual é a instância de controle social (ICS) que acompanha o Bolsa Família?


• Qual é a composição da ICS?
• Possui regimento interno? Comente sobre seu funcionamento.
• Comente sobre a rotina de reuniões.
• Como a instância está equipada para funcionar? Comente a infra-estrutura.

Controle social do Bolsa Família

• Quais as competências desta instância com relação ao PBF?


• Como acontece o acompanhamento do PBF por parte da instância?
• Como se dá o processo de tomada de decisões relacionadas ao PBF?
• Se a instância não é específica para o PBF, quais têm sido as implicações?
• Comente sobre a relação da instância com a comunidade.

Cadastramento

• Qual é o papel da ICS no processo de cadastramento das famílias?

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 232


Condicionalidades

• Qual é o papel da ICS no acompanhamento das condicionalidades?


• Qual é o papel da ICS com relação às condições e qualidade dos serviços
públicos necessários ao cumprimento das condicionalidades?

Irregularidades

• Qual é o papel da ICS com relação a possíveis irregularidades na gestão e


no recebimento do PBF ?
• Como são averiguados os casos de irregularidades que levam ao bloqueio
e cancelamento do benefício?
• Como a ICS age com relação à realização de bloqueios, desbloqueios e
cancelamentos de benefícios?
• Como as informações sobre irregularidades têm chegado à ICS?

Participação social

• Do seu ponto de vista, qual deveria ser o papel das organizações da socie-
dade civil na gestão do PBF? (Percepção do ideal).
• Como tem sido a participação da sociedade civil no acompanhamento do
programa? (Percepção do real).
• Como se dá a intervenção da sociedade civil em definições estratégicas
para a gestão local do PBF?
• Quais são os principais entraves para a participação efetiva da sociedade
civil no controle social do Bolsa Família?

Intersetorialidade

• Na sua opinião, como o Bolsa Família se relaciona com outros programas


que visam a combater a fome e a pobreza? Ajuda na integração entre
esses programas?
• A ICS exerce algum papel na integração desses programas?

Segurança alimentar

• Como está a situação de segurança alimentar e nutricional no seu municí-


pio? (Perceber entendimento sobre SAN).
• Quais as questões que têm sido tratadas na ICS que considera de maior re-
levância para a segurança alimentar das famílias beneficiadas pelo PBF?

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 233


ANEXO5QUESTIONÁRIO

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 234


PM 098/07

ENTREVISTADOR: V1A

QUESTIONÁRIO - VERSÃO FINAL

SETEMBRO/2007

Nº DO QUESTIONÁRIO/ID

ATENÇÃO ENTREVISTADOR: É OBRIGATÓRIO O PREENCHIMENTO DOS CAMPOS ABAIXO.

DATA DE REALIZAÇÃO DA ENTREVISTA: 0 7


DIA MÊS

HORÁRIO INÍCIO: : VA HORÁRIO TÉRMINO: : VB

TEMPO DE DURAÇÃO: : VC CÓD. SUPERVISOR: VD

APRESENTAÇÃO: (LER BEM PAUSADAMENTE)


BOM DIA/ BOA TARDE/ BOA NOITE. MEU NOME É ________ . SOU ENTREVISTADOR DA VOX
POPULI, UMA EMPRESA DE PESQUISA COM ATUAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL. GOSTARIA
DE FALAR COM ______________ (LER NOME DO BENEFICIÁRIO SORTEADO).

AO FALAR COM O BENEFICIÁRIO REPITA A APRESENTAÇÃO E CONTINUE:

NO MOMENTO, ESTAMOS REALIZANDO UMA PESQUISA EM TODO O BRASIL SOBRE O PROGRAMA


BOLSA FAMÍLIA.

A) SEU NOME ESTÁ NO CADASTRO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA E FOI SORTEADO


JUNTAMENTE COM VÁRIAS OUTRAS PESSOAS PARA PARTICIPAR DA PESQUISA. EM RELAÇÃO AO
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA, VOCÊ DIRIA QUE:

1 – Está recebendo o dinheiro do programa Bolsa Família PROSSIGA

2 – Já recebeu o dinheiro do programa Bolsa Família, ..........\


mas não recebe mais > AGRADEÇA, ANOTE NA
3 – Nunca recebeu o dinheiro do programa Bolsa Família > PLANILHA DE OCORRÊNCIA
4 – NR....................................................................................../ E SUBSTITUA

B) ANTES DE COMEÇARMOS A ENTREVISTA, EU PRECISO LER PARA VOCÊ ESTE TERMO DE


CONSENTIMENTO (ENTREGAR A PRIMEIRA VIA DO TERMO E LER JUNTO COM O ENTREVISTADO):

ENTREVISTADOR: APÓS A LEITURA, DIGA-LHE: AO FINAL DO QUESTIONÁRIO, VOU PEDIR A VOCÊ


PARA ASSINAR ESTE TERMO DE CONSENTIMENTO. VOCÊ ACEITA RESPONDER AO
QUESTIONÁRIO?

1 – Sim PROSSIGA

2 – Não PERGUNTE O MOTIVO, ANOTE NA PLANILHA DE OCORRÊNCIA,


AGRADEÇA E SUBSTITUA.

1
CARACTERÍSTICAS DO DOMICÍLIO

1. A) DOMICÍLIO LOCALIZADO EM ÁREA: (ANOTAR SEM PERGUNTAR. VER INSTRUÇÃO NO


QUESTIONÁRIO DO TREINAMENTO)

1 – Urbana
2 – Rural V1
B) LOCALIZAÇÃO DO DOMICÍLIO: (ANOTAR SEM PERGUNTAR. VER INSTRUÇÃO NO
QUESTIONÁRIO DO TREINAMENTO)

1 - conjunto habitacional ou casas de vila 5 - casa de cômodos ou cortiços


2 - favelas ou áreas urbanas ocupadas 6 - apartamento ou casa independente
3 - acampamentos rurais 7 - aldeia indígena V2
4 - comunidades e assentamentos rurais 8 - outros

2. QUAL O TIPO DE DOMICÍLIO: (ANOTAR SEM PERGUNTAR. VER INSTRUÇÃO NO QUESTIONÁRIO


DO TREINAMENTO)

1 – Casa
2 – Apartamento
3 – Cômodo V3
4 – Barraca/Oca

3. QUAL O MATERIAL PREDOMINANTE NA CONSTRUÇÃO DAS PAREDES EXTERNAS? (ANOTAR


SEM PERGUNTAR. VER INSTRUÇÃO NO QUESTIONÁRIO DO TREINAMENTO)

1 – Alvenaria 4 – Madeira aproveitada


2 – Madeira aparelhada 5 – Palha
3 – Taipa não-revestida 6 – Outro material V4

4. QUANTOS CÔMODOS EXISTEM NO DOMICÍLIO, INCLUINDO BANHEIROS E COZINHA? (VER


INSTRUÇÃO NO QUESTIONÁRIO DO TREINAMENTO - ANOTAR COM DOIS DÍGITOS O NÚMERO
DE CÔMODOS)

V5

5. QUAL A PRINCIPAL FORMA DE ILUMINAÇÃO DESTE DOMICÍLIO: (LER OPÇÕES)

1 – Rede elétrica
2 – Gerador ou energia solar
3 – Óleo, querosene ou gás de botijão V6
4 – Outra forma

6. EXISTE ÁGUA CANALIZADA PARA PELO MENOS UM CÔMODO DESTE DOMICÍLIO?


(ESPONTÂNEA)

1 – Sim
2 – Não V7

7. A ÁGUA UTILIZADA NESTE DOMICÍLIO VEM DE: (LER OPÇÕES – VER INSTRUÇÃO NO
QUESTIONÁRIO DO TREINAMENTO)

1 – Rede geral de distribuição


2 – Poço ou nascente
3 – Bica pública
4 – Carro pipa
5 – Cisterna de placa (água de chuva) V8
6 – Açude
7 – Outra forma

2
8. A ÁGUA UTILIZADA EM SUA RESIDÊNCIA É SUFICIENTE PARA AS NECESSIDADES
DOMÉSTICAS DE SUA FAMÍLIA?

1 – Sim
2 – Não V9

9. NESTA(E) RESIDÊNCIA / TERRENO / PROPRIEDADE EXISTE BANHEIRO OU VASO SANITÁRIO?


(SE SIM), O BANHEIRO OU VASO SANITÁRIO É DE USO SÓ DE SUA RESIDÊNCIA OU É USADO
POR PESSOAS DE MAIS DE UMA RESIDÊNCIA?

1 – Sim, de uso só da residência do entrevistado


2 – Sim, comum a mais de uma residência
V10
3 – Não tem banheiro/vaso sanitário VÁ PARA 11

10. PARA ONDE VAI O ESGOTO DO BANHEIRO OU VASO SANITÁRIO DE SUA RESIDÊNCIA? (LER
OPÇÕES ATÉ “OUTRO TIPO” – VER INSTRUÇÃO NO QUESTIONÁRIO DO TREINAMENTO)

01 – rede coletora de esgoto ou de chuva/pluvial


02 – fossa séptica
03 – fossa rudimentar
04 – vala
05 – direto para o rio, lago ou mar
V11
– outro tipo: _____________________________________
Anotar
70 – não tem

11. QUAL O PRINCIPAL TIPO DE ÁGUA PARA BEBER EM SUA RESIDÊNCIA: (LER OPÇÕES ATÉ
“OUTRO TIPO” – VER INSTRUÇÃO NO QUESTIONÁRIO DO TREINAMENTO)

01 – filtrada
02 - fervida
03 - filtrada e fervida
04 - tratada com cloro
05 - mineral
06 - sem nenhum tratamento pelo morador V12

- outro tipo: _______________________________


Anotar

12. QUAL É O PRINCIPAL DESTINO DO LIXO DE SUA RESIDÊNCIA: (LER OPÇÕES ATÉ “OUTRO
DESTINO” – VER INSTRUÇÃO NO QUESTIONÁRIO DO TREINAMENTO)

1 - coletado diretamente por serviços de limpeza


2 - coletado indiretamente
3 - queimado e/ou enterrado
4 - jogado em terreno baldio ou logradouro
V13
5 - jogado em rio, lago, ou no mar
6 - outro destino

13. O QUE VOCÊS MAIS USAM PARA COZINHAR EM SUA RESIDÊNCIA: (LER OPÇÕES ATÉ “NÃO
UTILIZA NADA/NÃO COZINHA EM CASA”)

1 - eletricidade
2 – gás de botijão
3 - gás encanado
4 - carvão ou lenha
V14
5 - outro tipo
6 - não utiliza nada/ não cozinha em casa

3
14. EM SUA RESIDÊNCIA EXISTE ________ (LER CADA UM DOS ITENS ABAIXO)?

1 – Sim 2 – Não

TV
V15

Rádio
V16

Telefone fixo
V17

Telefone celular
V18

Geladeira
V19

Fogão
V20

Microcomputador
V21

15. NOS ÚLTIMOS 12 MESES, QUANTAS VEZES SUA RESIDÊNCIA RECEBEU VISITA DE AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE, OU SEJA: PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA; PROGRAMA
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE; AGENTES DO POSTO DE SAÚDE? (LER ATÉ OPÇÃO 4)

1 - nenhuma vez
2 - entre 1 e 3 vezes
3 - entre 4 e 6 vezes
V22
4 - mais de 6 vezes
5 - NS/ Não se lembra

VAMOS AGORA, FALAR DOS MORADORES DE SUA RESIDÊNCIA. POR FAVOR, ME DIGA O
PRIMEIRO NOME DE CADA UM DOS MORADORES DE SUA RESIDÊNCIA, CONTANDO COM VOCÊ,
COM CRIANÇAS E COM AGREGADOS, OU SEJA, PESSOAS QUE SÃO CONSIDERADAS DA FAMÍLIA.
SE TIVER ALGUÉM QUE APENAS ALUGA UM CÔMODO DA SUA CASA, NÃO PRECISA FALAR O
NOME.

VAMOS COMEÇAR ANOTANDO O SEU PRÓPRIO NOME.

4
CARACTERÍSTICAS DOS MORADORES (APLICAR NA HORIZONTAL)
Nº DA 16. PRIMEIRO NOME DA PESSOA COMEÇANDO 17. SEXO 18. QUAL A IDADE 19. QUAL A COR 20. QUAL A RELAÇÃO DE 21. O(A) ______________ TEM
PESSOA PELO ENTREVISTADO. DEPOIS, PEÇA PARA DO(A) _____? (ANOTAR OU RAÇA DO(A) PARENTESCO OU CONVIVÊNCIA CERTIDÃO DE NASCIMENTO
COMEÇAR DO MAIS VELHO PARA O MAIS (PERGUNTAR EM ANOS COMPLETOS _______? (LER ATÉ QUE O(A) ____ TEM COM VOCÊ: OU DOCUMENTO DE
NOVO. SE OU IDADE PRESUMIDA- OPÇÃO 5) (LER DA OPÇÃO 2 ATÉ 9) IDENTIDADE?
NECESSÁRIO) SE MENOS DE 1 ANO, 2 - Cônjuge, companheiro(a)
REGISTRE 00) 1 - Branca 3 - Filho(a), enteado(a)
4 - Pai, mãe, sogro(a)
1 - Sim
1 – Masc. 2 - Negra
5 - Neto(a), bisneto(a) 2 - Não
2 – Fem. 3 - Parda
6 - Irmão, irmã 3 - NS/NR
4 - Amarela
7 - Nora, genro
5 - Indígena 8 - Outro parente
6 - NS/NR 9 - Agregado
(NOME DO ENTREVISTADO)
V23 0 1 V24 V25 V26 V27 [1] V28

V29 V30 V31 V32 V33 V34

V35 V36 V37 V38 V39 V40

V41 V42 V43 V44 V45 V46

V47 V48 V49 V50 V51 V52

V53 V54 V55 V56 V57 V58

V59 V60 V61 V62 V63 V64

V65 V66 V67 V68 V69 V70

V71 V72 V73 V74 V75 V76

V77 V78 V79 V80 V81 V82

V83 V84 V85 V86 V87 V88

V89 V90 V91 V92 V93 V94

V95 V96 V97 V98 V99 V100

V101 V102 V103 V104 V105 V106

V107 V108 V109 V110 V111 V112

5
SAÚDE (APLICAR PARA TODOS OS MORADORES)
ENTREVISTADOR: PARA APLICAR A QUESTÃO 22, EXPLIQUE: DOENÇAS CRÔNICAS SÃO DOENÇAS QUE NÃO SÃO RESOLVIDAS RAPIDAMENTE OU NÃO TÊM CURA. POR EXEMPLO, DIABETES,
CÂNCER, PRESSÃO ALTA, TUBERCULOSE, CANCRO, ALGUMAS PARASITOSES, DOENÇAS DE CAUSAS GENÉTICAS, ETC.
Nº DA PRIMEIRO NOME DA PESSOA 22. O(A) SR(A)/ 23. O(A) SR(A)/ 24. O(A) 25. O(A) SR(A)/ 26. O(A) SR(A)/ 27. ONDE FOI FEITO ESSE 28. O(A) SR(A)/ O(A) ____ COSTUMA COMER EM CASA
PESSOA CONFORME QUADRO O(A) _____ O(A) ________ SR(A)/ O(A) O(A) _________ O(A) _________ ATENDIMENTO MÉDICO OU OU LEVAR DE CASA O ____ (LER REFEIÇÃO)?
“CARACTERÍSTICAS DOS TEM ALGUM TEM ALGUM _______ É FAZ USO PROCUROU DE SAÚDE: (LER ATÉ
MORADORES” PROBLEMA PROBLEMA PORTADOR REGULAR DE ATENDIMENTO OPÇÃO 4) 1 - Sim
CRÔNICO DE MENTAL DE ALGUMA MEDICAMENTOS? MÉDICO OU DE 2 - Não
SAÚDE? PERMANENTE, DEFICIÊNCIA SAÚDE NOS 1 - Hospital público ou posto 3 - NS/NR
QUE LIMITA FÍSICA, QUE 1 - Sim ÚLTIMOS 6 de saúde
1 - Sim SUAS LIMITA SUAS 2 - Não MESES? 2 - Agente comunitário de (O IMPORTANTE É QUE A REFEIÇÃO SEJA
2 - Não ATIVIDADES ATIVIDADES 3 - NS/NR saúde PREPARADA EM CASA)
3 - Clínica médica ou hospital
3 - NS/NR HABITUAIS? HABITUAIS? 1 - Sim
de plano de saúde Jantar/
1 - Sim 1 - Sim 4 - Clínica, hospital ou médico Café da
2 - Não---\ vá p/ Almoço Lanche lanche da
2 - Não 2 - Não particular Manhã
3 - NS/NR/ 28 noite
3 - NS/NR 3 - NS/NR 5 - NS/NR
(NOME DO ENTREVISTADO)

V113 0 1 V114 V115 V116 V117 V118 V119 V120 V121 V122 V123

V124 V125 V126 V127 V128 V129 V130 V131 V132 V133 V134

V135 V136 V137 V138 V139 V140 V141 V142 V143 V144 V145

V146 V147 V148 V149 V150 V151 V152 V153 V154 V155 V156

V157 V158 V159 V160 V161 V162 V163 V164 V165 V166 V167

V168 V169 V170 V171 V172 V173 V174 V175 V176 V177 V178

V179 V180 V181 V182 V183 V184 V185 V186 V187 V188 V189

V190 V191 V192 V193 V194 V195 V196 V197 V198 V199 V200

V201 V202 V203 V204 V205 V206 V207 V208 V209 V210 V211

V212 V213 V214 V215 V216 V217 V218 V219 V220 V221 V222

V223 V224 V225 V226 V227 V228 V229 V230 V231 V232 V233

V234 V235 V236 V237 V238 V239 V240 V241 V242 V243 V244

V245 V246 V247 V248 V249 V250 V251 V252 V253 V254 V255

V256 V257 V258 V259 V260 V261 V262 V263 V264 V265 V266

V267 V268 V269 V270 V271 V272 V273 V274 V275 V276 V277

6
TRABALHO (APLICAR SOMENTE PARA MORADORES DE 10 ANOS OU MAIS)
Nº DA PRIMEIRO NOME DA PESSOA 29. NOS ÚLTIMOS 30 DIAS, O(A) _____: 30. NESSE TRABALHO, 31. NESSE 32. NESSE 33. HÁ QUANTOS 34. NOS
PESSOA DE 10 ANOS OU MAIS, (INCLUSIVE A ATIVIDADE DE PRODUÇÃO O(A) ______________ É: TRABALHO, O(A) TRABALHO, MESES ATRÁS, ÚLTIMOS 30
(transferir o CONFORME QUADRO AGRÍCOLA, VENDA OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (CONSIDERAR AQUI O _______ RECEBE: O(A) _______ O(A) __________ DIAS, O(A)
código da “CARACTERÍSTICAS DOS NO PRÓPRIO DOMICÍLIO) - (LER ATÉ OPÇÃO 4) TRABALHO PRINCIPAL) - (CONSIDERAR AQUI TEM CARTEIRA TRABALHOU EM ____
planilha de MORADORES” (VER QUESTIONÁRIO DO O TRABALHO ASSINADA? ALGUMA PROCUROU
TREINAMENTO - LER ATÉ PRINCIPAL) - (VER (CONSIDERAR
caracterização 1 - Teve trabalho remunerado OPÇÃO 6)
ATIVIDADE TRABALHO?
QUESTIONÁRIO DO AQUI O
dos moradores 2 - Teve trabalho remunerado, mas estava TREINAMENTO –
REMUNERADA
com 10 anos ou TRABALHO PELA ÚLTIMA
afastado por motivo de férias, licença, LER ATÉ OPÇÃO 3) PRINCIPAL) 1 - Sim
mais) doença etc. 1 - Empregado(a) VEZ? (LER ATÉ
doméstico(a) OPÇÃO 4)
2 - Não
2 - Empregado do setor 1 - Só em dinheiro 1 - Sim 3-
3 - Não teve trabalho remunerado vá p/ 33 2 - Não NS/NR
privado 2 - Só em bens 1 - Há menos de 3
3 - Servidor público 3 - Em dinheiro e 3 - NS/NR meses
4 - Nunca trabalhou vá p/ 34
4 - Empregador bens 2 - Entre 3 e 6
5 - Trabalhador por conta VÁ P/ PRÓXIMA meses
5 - Ou é aposentado/pensionista vá p/ 34
própria PESSOA 3 - Entre 6 e 12
6 - Aprendiz ou meses
estagiário 4 - Há mais de 12
meses
5 - NS
(NOME DO ENTREVISTADO)

V278 0 1 V279 V280 V281 V282 V283 V284

V285 V286 V287 V288 V289 V290 V291

V292 V293 V294 V295 V296 V297 V298

V299 V300 V301 V302 V303 V304 V305

V306 V307 V308 V309 V310 V311 V312

V313 V314 V315 V316 V317 V318 V319

V320 V321 V322 V323 V324 V325 V326

V327 V328 V329 V330 V331 V332 V333

V334 V335 V336 V337 V338 V339 V340

V341 V342 V343 V344 V345 V346 V347

V348 V349 V350 V351 V352 V353 V354

7
EDUCAÇÃO (APLICAR SOMENTE PARA MORADORES DE 6 ANOS OU MAIS)
Nº DA PRIMEIRO NOME DA 35. O(A) SR(A) / 36. EM RELAÇÃO À ESCOLA OU 37. A ESCOLA/ 38. COM QUE 39. QUAL O CURSO QUE O(A) SR(A)/O(A)
PESSOA (transferir PESSOA DE 6 ANOS O(A) _________ CRECHE, O(A) SR(A) /O(A) _______? CRECHE FREQÜÊNCIA O(A) _______ FREQÜENTA? (OU QUAL O CURSO
o código da OU MAIS, CONFORME SABE LER E (LER ATÉ OPÇÃO 4) OFERECE __________ COME A MAIS ELEVADO QUE O(A) SR(A) /O(A)
planilha de QUADRO ESCREVER UM MERENDA MERENDA OFERECIDA? ______ FREQÜENTOU)? (LER ATÉ OPÇÃO 9)
caracterização dos “CARACTERÍSTICAS BILHETE GRATUITA? (LER ATÉ OPÇÃO 5)
1 - Freqüenta escola/creche pública 01 - Creche/ Pré-escolar/ Classe de
moradores com 10 DOS MORADORES” SIMPLES?
2 - Freqüenta escola/creche alfabetização de crianças
anos ou mais)
particular 1 - Sim 1 - Todos os dias 02 - Classe de alfabetização de adultos/AJA
1 - Sim
considerando finais 03 - Ensino fundamental ou 1º grau
2 - Não
3 - Não freqüenta, mas já freqüentou 2 - Não----\ vá p/ de semana e férias 04 - Supletivo/EJA (ensino fundamental ou
3 - NS/NR
escola ou creche vá para 39 3 - NS/NR-/ 39 2 - Todos os dias 1º grau)
exceto finais de 05 - Ensino médio ou 2º grau
4 - Nunca freqüentou\ vá para semana e férias 06 - Supletivo/EJA (ensino médio ou 2º grau)
5 - NS/NR-----------------/ próx. pessoa 3 - Quase todos os dias 07 - Pré-vestibular
4 - Raramente 08 - Superior - graduação
5 - Nunca 09 - Mestrado ou doutorado
6 - NS/NR 10 - NS/NR
(NOME DO ENTREVISTADO)
V355 0 1 V356 V357 V358 V359 V360

V361 V362 V363 V364 V365 V366


V367 V368 V369 V370 V371 V372
V373 V374 V375 V376 V377 V378
V379 V380 V381 V382 V383 V384
V385 V386 V387 V388 V389 V390
V391 V392 V393 V394 V395 V396
V397 V398 V399 V400 V401 V402
V403 V404 V405 V406 V407 V408
V409 V410 V411 V412 V413 V414
V415 V416 V417 V418 V419 V420
V421 V422 V423 V424 V425 V426
V427 V428 V429 V430 V431 V432

8
AMAMENTAÇÃO (APLICAR SOMENTE PARA CRIANÇAS DE 2 ANOS OU MENOS)
Nº DA PRIMEIRO NOME DA 40. O(A) __________ FOI 41. POR QUANTOS MESES, 42. COM QUE IDADE O(A) 43. COM QUE IDADE O(A) 44. DEPOIS QUE O(A) _________
PESSOA PESSOA DE 2 ANOS AMAMENTADO? O(A) _____ RECEBEU ______ RECEBEU LEITE DO _________ ESTAVA COMEÇOU A COMER OUTROS
(transferir o OU MAIS, CONFORME SOMENTE LEITE DO PEITO, PEITO, JUNTO COM QUANDO COMEÇOU A ALIMENTOS, ELE(A) AINDA
código da QUADRO SEM DAR MAMADEIRA, ÁGUA, MAMADEIRA, ÁGUA, CHÁS OU COMER OUTROS RECEBEU LEITE DO PEITO JUNTO
planilha de “CARACTERÍSTICAS 1 - Sim CHÁS OU SUCOS? SUCOS? ALIMENTOS, COMO A COM OUTROS ALIMENTOS OU
caracterização DOS MORADORES” COMIDA DE SAL? OUTROS TIPO DE LEITE? (SE SIM)
dos moradores 2 - Não.....\ vá p/ próxima (ANOTAR EM MESES (ANOTAR EM MESES ATÉ QUANTOS MESES ELE (A)
com 2 anos ou 3 - NS/NR./ criança COMPLETOS. SE MENOS DE 1 COMPLETOS. SE MENOS DE 1 RECEBEU LEITE DO PEITO?
(ANOTAR EM MESES
menos) MÊS, COLOQUE 00) MÊS, COLOQUE 00)
COMPLETOS. SE MENOS DE 70 – Não recebeu leite do peito
1 MÊS, COLOQUE 00)
(ANOTAR EM MESES
COMPLETOS. SE MENOS DE 1
ATENÇÃO: RECEBEU, MÊS, COLOQUE 00)
ATENÇÃO: RECEBEU
ATENÇÃO: RECEBEU ALÉM DE LÍQUIDOS, O
APENAS LEITE MATERNO
LEITE MATERNO E ALMOÇO (PAPINHAS) ATENÇÃO: RECEBEU LEITE
OU REMÉDIO
OUTROS LÍQUIDOS MATERNO, LÍQUIDOS E
ALMOÇO (PAPINHAS)

V433 V434 V435 V436 V437 V438

V439 V440 V441 V442 V443 V444

V445 V446 V447 V448 V449 V450

V451 V452 V453 V454 V455 V456

V457 V458 V459 V460 V461 V462

V463 V464 V465 V466 V467 V468

V469 V470 V471 V472 V473 V474

V475 V476 V477 V478 V479 V480

V481 V482 V483 V484 V485 V486

V487 V488 V489 V490 V491 V492

9
IMPACTO DA MERENDA NO DOMICÍLIO

APLICAR A PRÓXIMA SOMENTE SE CÓDIGO 1 EM 37 NO QUADRO “EDUCAÇÃO” PARA ALGUM


MEMBRO DA FAMÍLIA. SENÃO, VÁ PARA 46.

45. O QUE ACONTECE COM A ALIMENTAÇÃO DA FAMÍLIA DURANTE AS FÉRIAS ESCOLARES: (LER
ATÉ OPÇÃO 3)

1 - melhora
2 - piora
V493
3 - não há alteração

RESPONSÁVEL PELO DOMICÍLIO

46. DESSAS PESSOAS QUE MORAM NA SUA RESIDÊNCIA, QUEM É O PRINCIPAL RESPONSÁVEL
PELA RESIDÊNCIA? (ANOTAR O NOME E O NÚMERO DA PESSOA CORRESPONDENTE AO
QUADRO “CARACTERÍSTICA DOS MORADORES”, COM DOIS DÍGITOS - MARCAR ATÉ 2
OPÇÕES)

_____________________________________________________________________
(Anotar nome) V494

_____________________________________________________________________
(Anotar nome) V495

GASTO E RENDA DAS FAMÍLIAS

47. O DINHEIRO DO BOLSA FAMÍLIA É GASTO PRINCIPALMENTE COM O QUÊ? (MARCAR ATÉ 3
OPÇÕES - ESPONTÂNEA)

01 - Alimentação
02 - Remédios
03 - Tratamento médico
04 - Material escolar V496
05 - Roupas e calçados
06 - Aluguel
07 - Gás
08 - Luz
V497
09 - Creche
10 - Transporte

- Outro: _________________________________________________________
Anotar V498

48. NOS ÚLTIMOS 30 DIAS, QUAL FOI O GASTO APROXIMADO DA SUA FAMÍLIA COM
ALIMENTAÇÃO, INCLUINDO O QUE SE COME EM CASA, REFEIÇÃO E LANCHE FORA DE CASA E
DINHEIRO PARA MERENDA NA ESCOLA?

R$ ________________________________,00
(Anotar) V499

49. NOS ÚLTIMOS 30 DIAS, QUAL FOI O GASTO APROXIMADO DA SUA FAMÍLIA COM SAÚDE,
INCLUINDO MEDICAMENTOS, CONSULTAS PARTICULARES, PLANO DE SAÚDE, TRANSPORTE
PARA CHEGAR ATÉ O LOCAL DE ATENDIMENTO?

R$ ________________________________,00
(Anotar) V500

10
50. NOS ÚLTIMOS 30 DIAS, QUAL FOI O GASTO APROXIMADO DA SUA FAMÍLIA COM EDUCAÇÃO,
INCLUINDO MATERIAL ESCOLAR, UNIFORME, MATRÍCULA, TRANSPORTE E INTERNET?

R$ ________________________________,00
(Anotar) V501

51. NOS ÚLTIMOS 30 DIAS, QUAL FOI O DINHEIRO TOTAL OBTIDO POR SUA FAMÍLIA EM/NO
_________ (LER ITENS DO QUADRO):

Renda de trabalho, somando a renda de todos da família,


assalariados ou não, venda de produtos agrícolas ou R$ _____________,00
trabalho no setor informal (Anotar) V502
Aposentadoria ou pensão de instituto de previdência
pública de todos da família, inclusive aposentadoria rural R$ _____________,00
por idade e auxílio a portadores de deficiência (Anotar) V503

Bolsa Família R$ _____________,00


(Anotar) V504

PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) R$ _____________,00


(Anotar) V505
Outros programas de transferência de renda do governo,
R$ _____________,00
mas sem ser financiamento ou linha de crédito
(Anotar) V506
Outras fontes, como por exemplo, pensão alimentícia,
R$ _____________,00
aluguel, doação...
(Anotar) V507

52. QUEM GANHA MAIS DINHEIRO NA SUA FAMÍLIA? (ANOTAR O NOME E O NÚMERO DA PESSOA
CORRESPONDENTE AO QUADRO “CARACTERÍSTICA DOS MORADORES”, COM DOIS DÍGITOS
- MARCAR ATÉ 2 OPÇÕES)

___________________________________________________________________
(Anotar nome) V508

___________________________________________________________________
(Anotar nome) V509
ESCALA DE INSEGURANÇA ALIMENTAR

ATENÇÃO PARA AS INSTRUÇÕES NO QUESTIONÁRIO DO TREINAMENTO NA APLICAÇÃO DE


TODO ESTE BLOCO
53. NOS ÚLTIMOS 3 MESES, VOCÊ TEVE PREOCUPAÇÃO DE QUE A COMIDA NA SUA CASA
ACABASSE ANTES QUE TIVESSE CONDIÇÃO DE COMPRAR MAIS COMIDA?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V510

54. NOS ÚLTIMOS 3 MESES, A COMIDA ACABOU ANTES QUE VOCÊ TIVESSE DINHEIRO PARA
COMPRAR MAIS?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V511

55. NOS ÚLTIMOS 3 MESES, VOCÊ FICOU SEM DINHEIRO PARA TER UMA ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL E VARIADA?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V512

11
APLIQUE 56 SOMENTE EM DOMICÍLIOS COM MORADORES MENORES DE 18 ANOS (CRIANÇAS E/
OU ADOLESCENTES). SENÃO, VÁ PARA A PRÓXIMA INSTRUÇÃO ANTES DA QUESTÃO 57.

56 NOS ÚLTIMOS 3 MESES, VOCÊ TEVE QUE SE BASEAR EM APENAS ALGUNS POUCOS TIPOS DE
ALIMENTOS PARA ALIMENTAR OS MORADORES COM MENOS DE 18 ANOS, PORQUE O
DINHEIRO ACABOU?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V513

SE CÓDIGO 2 OU 3 EM TODAS AS PERGUNTAS ANTERIORES (53, 54, 55 E 56), VÁ PARA 69. SE


CÓDIGO 1 EM PELO MENOS UMA DESSAS QUESTÕES (53,54,55 E 56), APLIQUE 57 EM DIANTE.

57 NOS ÚLTIMOS 3 MESES, VOCÊ OU ALGUM ADULTO EM SUA CASA DIMINUIU, ALGUMA VEZ, A
QUANTIDADE DE ALIMENTOS NAS REFEIÇÕES, PORQUE NÃO HAVIA DINHEIRO PARA
COMPRAR A COMIDA?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V514

58 NOS ÚLTIMOS 3 MESES, VOCÊ OU ALGUM ADULTO EM SUA CASA PULOU REFEIÇÕES,
PORQUE NÃO HAVIA DINHEIRO SUFICIENTE PARA COMPRAR A COMIDA?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V515

59 NOS ÚLTIMOS 3 MESES, VOCÊ ALGUMA VEZ COMEU MENOS DO QUE ACHOU QUE DEVIA
PORQUE NÃO HAVIA DINHEIRO O SUFICIENTE PARA COMPRAR COMIDA?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V516

60 NOS ÚLTIMOS 3 MESES, VOCÊ ALGUMA VEZ SENTIU FOME MAS NÃO COMEU PORQUE NÃO
PODIA COMPRAR COMIDA SUFICIENTE?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V517

61 A) NOS ÚLTIMOS 3 MESES, VOCÊ PERDEU PESO PORQUE NÃO TINHA DINHEIRO SUFICIENTE
PARA COMPRAR COMIDA?
1 – Sim

2 – Não------\ VÁ PARA V518


3 – NS/NR --/ 62

B) A QUANTIDADE DE PESO QUE VOCÊ PERDEU FOI: (RESPOSTA ESTIMULADA)

1 – Pequena 3 – Muita
2 – Média 4 – NS/NR V519

62 NOS ÚLTIMOS 3 MESES, VOCÊ OU QUALQUER OUTRO ADULTO EM SUA CASA FICOU ALGUMA
VEZ, UM DIA INTEIRO SEM COMER OU, TEVE APENAS UMA REFEIÇÃO AO DIA, PORQUE NÃO
HAVIA DINHEIRO PARA COMPRAR A COMIDA?

1 – Sim
2 – Não
V520
3 – NS/NR

12
APLIQUE 63 A 68 SOMENTE EM DOMÍCÍLIOS COM MORADORES MENORES DE 18 ANOS
(CRIANÇAS E/OU ADOLESCENTES). SENAO, VÁ PARA 69.
63 NOS ÚLTIMOS 3 MESES, VOCÊ NÃO PODE OFERECER A ALGUM MORADOR COM MENOS DE 18
ANOS, UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E VARIADA, PORQUE NÃO TINHA DINHEIRO?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V521

64 NOS ÚLTIMOS 3 MESES, ALGUM MORADOR COM MENOS DE 18 ANOS NÃO COMEU EM
QUANTIDADE SUFICIENTE, PORQUE NÃO HAVIA DINHEIRO PARA COMPRAR COMIDA?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V522

65 NOS ÚLTIMOS 3 MESES, VOCÊ, ALGUMA VEZ, DIMINUIU A QUANTIDADE DE ALIMENTOS DAS
REFEIÇÕES DE ALGUM MORADOR COM MENOS DE 18 ANOS, PORQUE NÃO HAVIA DINHEIRO
SUFICIENTE PARA COMPRAR A COMIDA?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V523

66 NOS ÚLTIMOS 3 MESES, ALGUMA VEZ, ALGUM MORADOR COM MENOS DE 18 ANOS DEIXOU
DE FAZER ALGUMA REFEIÇÃO, PORQUE NÃO HAVIA DINHEIRO PARA COMPRAR A COMIDA?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V524

67 NOS ÚLTIMOS 3 MESES, ALGUM MORADOR COM MENOS DE 18 ANOS TEVE FOME, MAS VOCÊ
SIMPLESMENTE NÃO PODIA COMPRAR MAIS COMIDA?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V525

68 NOS ÚLTIMOS 3 MESES, ALGUM MORADOR COM MENOS DE 18 ANOS FICOU SEM COMER POR
UM DIA INTEIRO, PORQUE NÃO HAVIA DINHEIRO PARA COMPRAR COMIDA?
1 – Sim
2 – Não
3 – NS/NR V526

69 - A) ALGUMA VEZ, FALTOU ALIMENTOS EM SUA RESIDÊNCIA?


1 – Sim APLIQUE B

2 – Não.....\ VÁ PARA V527


3 – NS/NR./ 70
B) O QUE VOCÊS FIZERAM PARA SE ALIMENTAR? (ESPONTÂNEA - MARCAR ATÉ 3 OPÇÕES)
01 - pediram alimentos emprestados a parentes e amigos
02 - prestaram pequenos serviços a parentes e amigos em troca de alimentos
03 - compram fiado V528
04 - deixaram de comprar alimentos supérfluos (biscoitos, refrigerantes,...)
05 - deixaram de comprar carnes
06 - deixaram de comprar frutas, verduras e legumes
07 - aproveitaram sobras de alimentos
08 - xeparam em feiras e mercados V529
09 - recorreram a políticos

- outros: ________________________________________
(Anotar)
V530
70 - nunca ocorreu esta situação

13
PERCEPÇÃO SOBRE CONSUMO ALIMENTAR

VAMOS AGORA FALAR SOBRE O CONSUMO DE ALGUNS TIPOS DE ALIMENTOS. (APLICAR NA HORIZONTAL)
APLICAR SOMENTE SE CÓD. 70 (NENHUMA VEZ)
NA QUESTÃO 70 A e B
70. NOS ÚLTIMOS SETE 71. DEPOIS QUE 72. NORMALMENTE, 73. QUAL O PRINCIPAL MOTIVO PELO QUAL NINGUÉM COMEU _______
DIAS, QUANTAS VEZES VOCÊ PASSOU A A MAIOR PARTE DOS (LER ALIMENTOS) EM SUA CASA, NOS ÚLTIMOS SETE DIAS?
FOI CONSUMIDO ______ RECEBER O ALIMENTOS DESSE (ESPONTÂNEA)
(LER ALIMENTO) SOMENTE BOLSA FAMÍLIA, O TIPO SÃO: (LER
ENTRE MORADORES (LER CONSUMO DE ____ OPÇÓES)
ABAIXO) 01. Não é do gosto da família
(LER ALIMENTOS)
02. Não temos costume de comer
ENTRE TODOS OS 1. Comprados
ENTREVISTADOR: 03. São difíceis de preparar
MORADORES DE 2. Produzidos pela
ANOTAR O NÚMERO DE 04. São caros
SUA RESIDÊNCIA: própria família OU
VEZES NOS CAMPOS. SE (LER ATÉ OPÇÃO 3) 05. Não tem para vender com facilidade
COD. GRUPOS DE 3. Doados
GA ALIMENTOS NECESSÁRIO, AJUDE O 06. É difícil chegar aos locais de venda destes alimentos
ENTREVISTADO A FAZER 07. Não podem comer porque estão em dieta alimentar especial
CONTAS. 1. Aumentou VÁ PARA O 08. Não é saudável
2. Diminuiu OU PRÓXIMO ITEM 09. Falta água para cozinhar
70. Nenhuma vez 3. Não se alterou 10. Falta tempo para comprar /preparar
(A) (B) 4. NS/NR 11. Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar
MENORES MAIORES 12. Faltou produção para o auto-sustento
DE 10 DE 10 13. Outros
ANOS ANOS
(inclusive)

01 Arroz __________________________________________
V531 V532 V533 V534 V535

02 Biscoitos, bolos ou bolachas __________________________________________


V536 V537 V538 V539 V540

03 Farinha de mandioca __________________________________________


V541 V542 V543 V544 V545

04 Farinha de milho (fubá ou farinha de pipoca) __________________________________________


V546 V547 V548 V549 V550
Creme de arroz, amido de milho (Mucilon, __________________________________________
05
Maisena e outros)
V551 V552 V553 V554 V555

06 Pão (farinha de trigo) __________________________________________


V556 V557 V558 V559 V560

07 Cuscuz (pão de milho) __________________________________________


V561 V562 V563 V564 V565

14
APLICAR SOMENTE SE CÓD. 70 (NENHUMA VEZ)
NA QUESTÃO 70 A e B
70. NOS ÚLTIMOS SETE 71. DEPOIS QUE 72. NORMALMENTE, 73. QUAL O PRINCIPAL MOTIVO PELO QUAL NINGUÉM COMEU _______
DIAS, QUANTAS VEZES VOCÊ PASSOU A A MAIOR PARTE DOS (LER ALIMENTOS) EM SUA CASA, NOS ÚLTIMOS SETE DIAS?
FOI CONSUMIDO ______ RECEBER O ALIMENTOS DESSE (ESPONTÂNEA)
(LER ALIMENTO) SOMENTE BOLSA FAMÍLIA, O TIPO SÃO: (LER
ENTRE MORADORES (LER CONSUMO DE ____ OPÇÓES)
ABAIXO)
01. Não é do gosto da família
(LER ALIMENTOS) 02. Não temos costume de comer
ENTRE TODOS OS 1. Comprados 03. São difíceis de preparar
ENTREVISTADOR:
MORADORES DE 2. Produzidos pela 04. São caros
ANOTAR O NÚMERO DE
SUA RESIDÊNCIA: própria família OU 05. Não tem para vender com facilidade
VEZES NOS CAMPOS. SE (LER ATÉ OPÇÃO 3)
COD. GRUPOS DE 3. Doados 06. É difícil chegar aos locais de venda destes alimentos
GA ALIMENTOS NECESSÁRIO, AJUDE O
ENTREVISTADO A FAZER 07. Não podem comer porque estão em dieta alimentar especial
CONTAS. 1. Aumentou VÁ PARA O 08. Não é saudável
2. Diminuiu OU PRÓXIMO ITEM 09. Falta água para cozinhar
70. Nenhuma vez 3. Não se alterou 10. Falta tempo para comprar /preparar
(A) (B) 4. NS/NR 11. Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar
MENORES MAIORES 12. Faltou produção para o auto-sustento
DE 10 DE 10 13. Outros
ANOS ANOS
(inclusive)

08 Tapioca __________________________________________
V566 V567 V568 V569 V570

09 Macarrão __________________________________________
V571 V572 V573 V574 V575
Tubérculos e raízes (mandioca/macaxeira, __________________________________________
10
batata, batata-doce, cará, inhame)
V576 V577 V578 V579 V580
Leite e derivados do leite (queijos, iogurte, __________________________________________
11
coalhada)
V581 V582 V583 V584 V585

12 Achocolatados (tipo Nescau, Toddy...) __________________________________________


V586 V587 V588 V589 V590

13 Ovos __________________________________________
V591 V592 V593 V594 V595

14 Frutas e sucos naturais __________________________________________


V596 V597 V598 V599 V600

15 Verduras (Alface, agrião, couve, etc,...) __________________________________________


V601 V602 V603 V604 V605

15
APLICAR SOMENTE SE CÓD. 70 (NENHUMA VEZ)
NA QUESTÃO 70 A e B
70. NOS ÚLTIMOS SETE 71. DEPOIS QUE 72. NORMALMENTE, 73. QUAL O PRINCIPAL MOTIVO PELO QUAL NINGUÉM COMEU _______
DIAS, QUANTAS VEZES VOCÊ PASSOU A A MAIOR PARTE DOS (LER ALIMENTOS) EM SUA CASA, NOS ÚLTIMOS SETE DIAS?
FOI CONSUMIDO ______ RECEBER O ALIMENTOS DESSE (ESPONTÂNEA)
(LER ALIMENTO) SOMENTE BOLSA FAMÍLIA, O TIPO SÃO: (LER
ENTRE MORADORES (LER CONSUMO DE ____ OPÇÓES)
ABAIXO)
01. Não é do gosto da família
(LER ALIMENTOS) 02. Não temos costume de comer
ENTRE TODOS OS 1. Comprados 03. São difíceis de preparar
ENTREVISTADOR:
MORADORES DE 2. Produzidos pela 04. São caros
ANOTAR O NÚMERO DE
SUA RESIDÊNCIA: própria família OU 05. Não tem para vender com facilidade
VEZES NOS CAMPOS. SE (LER ATÉ OPÇÃO 3)
COD. GRUPOS DE 3. Doados 06. É difícil chegar aos locais de venda destes alimentos
GA ALIMENTOS NECESSÁRIO, AJUDE O
ENTREVISTADO A FAZER 07. Não podem comer porque estão em dieta alimentar especial
CONTAS. 1. Aumentou VÁ PARA O 08. Não é saudável
2. Diminuiu OU PRÓXIMO ITEM 09. Falta água para cozinhar
70. Nenhuma vez 3. Não se alterou 10. Falta tempo para comprar /preparar
(A) (B) 4. NS/NR 11. Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar
MENORES MAIORES 12. Faltou produção para o auto-sustento
DE 10 DE 10 13. Outros
ANOS ANOS
(inclusive)

Legumes (cenoura, beterraba, __________________________________________


16
abobora/jerimum, etc...)
V606 V607 V608 V609 V610

17 Feijão __________________________________________
V611 V612 V613 V614 V615

18 Outras leguminosas (ervilha, lentilha, etc...) __________________________________________


V616 V617 V618 V619 V620

19 Milho __________________________________________
V621 V622 V623 V624 V625
Carne vermelha (carne de gado) / Frango, __________________________________________
20
peixe, porco, cabrito, bode, carne de caça
V626 V627 V628 V629 V630
Embutidos (salsicha ou mortadela ou lingüiça __________________________________________
21
ou presunto)
V631 V632 V633 V634 V635
Açúcar, mel, melado de cana, rapadura (usado __________________________________________
22
para adoçar)
V636 V637 V638 V639 V640
Doces, geléias, sorvetes, gelatinas, balas, __________________________________________
23
bombons
V641 V642 V643 V644 V645

16
APLICAR SOMENTE SE CÓD. 70 (NENHUMA VEZ)
NA QUESTÃO 70 A e B
70. NOS ÚLTIMOS SETE 71. DEPOIS QUE 72. NORMALMENTE, 73. QUAL O PRINCIPAL MOTIVO PELO QUAL NINGUÉM COMEU _______
DIAS, QUANTAS VEZES VOCÊ PASSOU A A MAIOR PARTE DOS (LER ALIMENTOS) EM SUA CASA, NOS ÚLTIMOS SETE DIAS?
FOI CONSUMIDO ______ RECEBER O ALIMENTOS DESSE (ESPONTÂNEA)
(LER ALIMENTO) SOMENTE BOLSA FAMÍLIA, O TIPO SÃO: (LER
ENTRE MORADORES (LER CONSUMO DE ____ OPÇÓES)
ABAIXO)
01. Não é do gosto da família
(LER ALIMENTOS) 02. Não temos costume de comer
ENTRE TODOS OS 1. Comprados 03. São difíceis de preparar
ENTREVISTADOR:
MORADORES DE 2. Produzidos pela 04. São caros
ANOTAR O NÚMERO DE
SUA RESIDÊNCIA: própria família OU 05. Não tem para vender com facilidade
VEZES NOS CAMPOS. SE (LER ATÉ OPÇÃO 3)
COD. GRUPOS DE 3. Doados 06. É difícil chegar aos locais de venda destes alimentos
GA ALIMENTOS NECESSÁRIO, AJUDE O
ENTREVISTADO A FAZER 07. Não podem comer porque estão em dieta alimentar especial
CONTAS. 1. Aumentou VÁ PARA O 08. Não é saudável
2. Diminuiu OU PRÓXIMO ITEM 09. Falta água para cozinhar
70. Nenhuma vez 3. Não se alterou 10. Falta tempo para comprar /preparar
(A) (B) 4. NS/NR 11. Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar
MENORES MAIORES 12. Faltou produção para o auto-sustento
DE 10 DE 10 13. Outros
ANOS ANOS
(inclusive)

24 Refrigerantes __________________________________________
V646 V647 V648 V649 V650

25 Margarina, manteiga, óleos __________________________________________


V651 V652 V653 V654 V655

26 Bebidas alcoólicas __________________________________________


V656 V657 V658 V659 V660

27 Café, chimarrão, chá __________________________________________


V661 V662 V663 V664 V665
Produtos enlatados (carne de lata, sardinha,
28 etc...) e prontos para o consumo (sucos __________________________________________
industrializados, macarrão instantâneo, etc...) V666 V667 V668 V669 V670
Frituras (salgadinhos do tipo coxinha, quibe, __________________________________________
29
pastel, etc.)
V671 V672 V673 V674 V675

17
74. EM SUA OPINIÃO, O QUE OCORREU COM A ALIMENTAÇÃO DA SUA FAMÍLIA A PARTIR DO
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA EM RELAÇÃO A _______________(LER CADA ITEM): AUMENTOU,
DIMINUIU OU NÃO HOUVE ALTERAÇÃO?

1 – Aumentou 3 – Não houve alteração


2 – Diminuiu 4 – NS/NR

Quantidade de alimentos que já consumia


V676

Variedade de alimentos
V677

Número de refeições em casa


V678

Número de refeições fora de casa


V679

Compra de alimentos que as crianças gostam


V680

Refeições nos fins de semana


V681

75. VOCÊ OU ALGUÉM NA FAMÍLIA TEM OU JÁ TEVE PROBLEMAS LIGADOS À SAÚDE QUE TENHA
SIDO DIAGNOSTICADO POR MÉDICO, COMO ____________ (LER CADA ITEM)?

1 – Sim 2 – Não 3 – NS/NR

Desnutrição
V682

Obesidade (excesso de peso)


V683

Deficiência de vitamina A
V684

Bócio (Papo)
V685

Anemia
V686

Diabetes
V687

Colesterol Alto (gordura no sangue)


V688

Anemia Falciforme
V689

Doença celíaca
V690

Hipertensão (pressão alta)


V691

18
ACESSO À ALIMENTAÇÃO

76. VOU LER ALGUMAS FORMAS DE OBTER ALIMENTAÇÃO E GOSTARIA QUE VOCÊ ME DISSESSE
QUAIS SÃO AS MAIS IMPORTANTES PARA SUA FAMÍLIA. (VER INSTRUÇÃO NO QUESTIONÁRIO
DO TREINAMENTO – LER ATÉ OPÇÃO 7 - MARCAR ATÉ 3 OPÇÕES)

1 - caça, pesca, extrativismo


2 - produção de alimentos para o próprio consumo, como agricultura familiar e criação V692
de animais
3 - compra de alimentos no mercado
4 - alimentação na escola V693
5 - programas públicos de assistência alimentar
6 - doação de alimentos
7 - ajuda de parentes e amigos V694

SE CÓDIGO 1 EM 76, CODIFIQUE 1 EM 77 AUTOMATICAMENTE)

77. SUA FAMÍLIA PRATICA CAÇA, PESCA OU EXTRATIVISMO?

1 - Sim
V695
2 - Não VÁ PARA INSTRUÇÃO ANTES DE 80

78. OS PRODUTOS OBTIDOS DA CAÇA, PESCA OU EXTRATIVISMO SÃO DESTINADOS: (LER ATÉ
OPÇÃO 3)

1 – exclusivamente para o sustento da sua família


2 – exclusivamente para a comercialização
3 – para o sustento da sua família e para comercialização
V696
4 – NS
5 – NR

79. DEPOIS QUE VOCÊS PASSARAM A RECEBER O BOLSA FAMÍLIA A SUA FAMÍLIA PASSOU A
CAÇAR, PESCAR OU PRATICAR EXTRATIVISMO: (LER ATÉ OPÇÃO 3)

1 - mais
2 - menos
3 - não houve alteração
V697
4 - NS
5 - NR

SE CÓDIGO 2 EM 76, CODIFIQUE 1 EM 80 AUTOMATICAMENTE

80. SUA FAMÍLIA PLANTA ALGUM TIPO DE ALIMENTO OU CRIA ANIMAIS PARA ALIMENTAÇÃO?

1 – Sim
V698
2 – Não VÁ PARA 93

81. DEPOIS QUE VOCÊS PASSARAM A RECEBER O BOLSA FAMÍLIA A SUA FAMÍLIA PASSOU A
PLANTAR E CRIAR ANIMAIS: (LER ATÉ OPÇÃO 3)

1 - mais
2 - menos
3 - não houve alteração
V699
4 - NS
5 - NR

19
82. SUA FAMÍLIA TEM DIFICULDADES NA AGRICULTURA E/OU NA CRIAÇÃO DE ANIMAIS (SE SIM),
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS NA AGRICULTURA E CRIAÇÃO DE
ANIMAIS? (ESPONTÂNEA - MARCAR ATÉ 3 OPÇÕES)
01 - pouca terra
02 - pouca água
03 - acesso limitado ou inadequado à crédito
V700
04 - baixa formação técnica
05 - acesso limitado a assistência técnica
06 - alto custo dos insumos (adubo, semente, agrotóxico,...)
07 - alto custo da mão-de-obra
08 - riscos associados à produção (estiagem, secas, enchentes, pragas,...)
V701
09 - baixa remuneração da produção
10 - infra-estrutura para a comercialização
11 - falta de tempo
12 - falta de interesse por parte das novas gerações

- outro: _______________________________________________________ V702


(Anotar)
70 - não há dificuldades

83. OS PRODUTOS OBTIDOS DA AGRICULTURA E/OU CRIAÇÃO DE ANIMAIS SÃO DESTINADOS:


(LER ATÉ OPÇÃO 3)

1 - exclusivamente para o sustento da família => VÁ PARA 85

2 - exclusivamente para a comercialização


3 - para o sustento da família e para comercialização V703
4 - NS
5 - NR

84 QUAIS AS FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO UTILIZADAS PELA SUA FAMÍLIA?


(VER INSTRUÇÕES NO QUESTIONÁRIO DO TREINAMENTO – ESPONTÂNEA – REGISTRAR ATÉ
7 OPÇÕES)
01 – Programas governamentais
02 – Venda direta ao consumidor
03 – Venda para atravessador V704 V705
04 – Venda para comércio local e centrais urbanas de
abastecimento (incluindo feiras)
05 – Venda para cooperativa V706 V707
06 – Venda para indústria alimentícia (empresas, fábricas,...)

- outra: _______________________________ V708 V709


(Anotar)

V710

85 EM RELAÇÃO À TERRA EM QUE SE PLANTA E/OU CRIA ANIMAIS, SUA FAMÍLIA É: (VER
INSTRUÇÃO NO QUESTIONÁRIO DO TREINAMENTO - LER ATÉ A OPÇÃO 09)

01 - Proprietária
02 - Arrendatária
03 - Posseira
04 - Parceira (meeiro, terceiro, quarteiro...)
05 - Assentada pelo Programa Nacional de Reforma Agrária
06 - Beneficiária do Banco da Terra (crédito fundiário)
07 - Comodatária (colono) V711
08 - Uso coletivo
09 - Empregada (remunerada)

- Outra opção: _______________________________


(Anotar)

20
86 QUAL O TAMANHO DA ÁREA PERTENCENTE/UTILIZADA PELA SUA FAMÍLIA? (ESPONTÂNEA)

1 – Até 2 hectares
2 – Mais de 2 a 5 hectares
3 – Mais de 5 a 10 hectares
4 – Mais de 10 a 20 hectares
5 – Mais de 20 a 50 hectares
6 – Mais de 50 hectares
V712
– Outro: _______________________________ (anotar a resposta e a unidade de
medida, por exemplo: 10 alqueires mineiro/baiano/paulista... 5 alqueirões... 800
litros... 100 braças... 30.000 metros quadrados... etc.)

87 SUA FAMÍLIA TEVE NOS ÚLTIMOS 3 ANOS, ALGUMA FORMA DE CRÉDITO, EMPRÉSTIMO OU
FINANCIAMENTO AGRÍCOLA? (SE SIM), QUAL FOI OU FORAM OS CRÉDITOS AGRÍCOLAS QUE
SUA FAMÍLIA TEVE? (ESPONTÂNEA - MARCAR ATÉ 4 OPÇÕES)

01 - Não teve => VÁ PARA 90

02 - Pronaf (Prog.Nac.de Fortal.da Agricultura Familiar) => APLIQUE A V713 V714


PRÓXIMA

03 - Fundos constitucionais------------------------------------------------------\
04 - Crédito através de cooperativas de crédito ou de fundo rotativo > VÁ
V715 V716
> PARA
- Outros: ____________________________________________ > 89
(Anotar)-------------------------------------/

88 PARA QUE FOI UTILIZADO O CRÉDITO/EMPRÉSTIMO/FINANCIAMENTO AGRÍCOLA? (VER


INSTRUÇÃO NO QUESTIONÁRIO DO TREINAMENTO – ESPONTÂNEA)
1 – custeio
2 – investimento
3 – NS/NR V717

89 SUA FAMÍLIA DEIXOU DE PAGAR OU ESTA ATRASADA NO PAGAMENTO DO CRÉDITO/


EMPRÉSTIMO/FINANCIAMENTO AGRÍCOLA?

1 – Sim
2 – Não
VÁ PARA 91 V718

90 POR QUE SUA FAMÍLIA NUNCA USOU CRÉDITO AGRÍCOLA? (ESPONTÂNEA)

01 - não quer investir em sua produção agrícola


02 - não quer se endividar
03 - não sabe como acessar
04 - não tem a documentação necessária
05 - não tem avalista
06 - pediu crédito e não foi atendido V719

- outro: ______________________________
(Anotar)
91 SUA FAMÍLIA RECEBE ALGUM TIPO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA AGRICULTURA E/OU NA
CRIAÇÃO DE ANIMAIS? (ESPONTÂNEA)

1 - Sim
2 - Não V720
92 SEUS FILHOS PRETENDEM CONTINUAR A PLANTAR E/OU CRIAR ANIMAIS PARA O CONSUMO?
(ESPONTÂNEA)

1 - Sim 3 - NS/NR
2 - Não 4 - NA V721

21
AGORA, VAMOS FALAR SOBRE LOCAIS DE COMPRA DE ALIMENTOS:
APLICAR NA HORIZONTAL.

93. A SUA FAMÍLIA 94. POR QUE SUA FAMÍLIA COMPRA EM 95. QUAL É A PRINCIPAL FORMA DE
COSTUMA COMPRAR __________________________ (LER TIPO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS EM _____ (LER
ALIMENTOS EM ESTABELECIMENTO)? (ESPONTÂNEA) TIPO DE ESTABELECIMENTO)? (ESPONTÂNEA)
_______ (LER TIPO DE
ESTABELECIMENTO)? 01 - Única opção 01 - Pagamento à vista
TIPO DE 02 - Melhor preço 02 - Pagamento a prazo (prestações)
ESTABELECIMENTO 1 - Sim 03 - Melhor qualidade 03 - Sistema de cadernetas
04 - Proximidade de casa 04 - Fiado
2 - Não => Vá p/o próx. 05 - Possibilidade de comprar fiado
estabele- 06 - Variedade de produtos - Outro (anotar)
cimento
- Outro (anotar)

SUPERMERCADOS E MERCADOS DE
1 MÉDIO PORTE (MERCEARIA,
ARMAZÉM, ETC.) V722
V723 V724

PEQUENOS MERCADOS DO BAIRRO/


2 POVOADO (TABERNA, BIROSCA,
TENDA, CANTINA, VENDA...) V725
V726 V727

3 FEIRAS/MERCADOS MUNICIPAIS
V728
V729 V730

4 SACOLÃO/VAREJÃO/FRUTARIA
V731
V732 V733

96. QUEM DA SUA FAMÍLIA MAIS INFLUENCIA NA DECISÃO DO QUE DEVE SER COMPRADO COM O DINHEIRO DO BOLSA FAMÍLIA? (ANOTAR O NOME E O
NÚMERO DA PESSOA CORRESPONDENTE AO QUADRO “CARACTERÍSTICA DOS MORADORES”, COM DOIS DÍGITOS - MARCAR ATÉ 2 OPÇÕES)

________________________________________________________________________________________________
(Anotar nome)
V734

22
VAMOS AGORA FALAR SOBRE A DOAÇÃO DE ALIMENTOS E PROGRAMAS PÚBLICOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR.
APLICAR NA HORIZONTAL.
97. NOS ÚLTIMOS 12 98. COM QUE FREQÜÊNCIA SUA 99. DE QUEM SUA FAMÍLIA RECEBEU ______________ (LER DOAÇÕES/PROGRAMAS)?
MESES SUA FAMÍLIA FAMÍLIA RECEBEU/ UTILIZOU (ESPONTÂNEA)
RECEBEU/ UTILIZOU __________? (LER DOAÇÕES/ 1 – Citou
____? (LER DOAÇÕES/ PROGRAMAS) - (LER ATÉ 2 – Não citou
PROGRAMAS) OPÇÃO 4)
TIPO DE
DOAÇÃO/ PROGRAMA
1 - Sim 1 - diariamente
2 - semanalmente

Igreja
Outros

2 - Não \ Vá p/próx. 3 - mensalmente

Amigos

Governo
Políticos

Feira livre

Familiares
Restaurante

3 - NS/NR / item 4 - sem periodicidade fixa

Empregador
5 - NS/NR

01 Doação de cesta básica


V735 V736 V737 V738 V739 V740 V741 V742 V743 V744 V745
Doação de refeições
02
prontas
V746 V747 V748 V749 V750 V751 V752 V753 V754 V755 V756

03 Doação de leite
V757 V758 V759 V760 V761 V762 V763 V764 V765 V766 V767
Alimentos de hortas
04
comunitárias
V768 V769 V770 V771 V772 V773 V774 V775 V776 V777 V778
Alimentos de banco de
05
alimentos
V779 V780 V781 V782 V783 V784 V785 V786 V787 V788 V789
Alimentos de Programa
06 de Aquisição de
Alimentos (PAA) V790 V791 V792 V793 V794 V795 V796 V797 V798 V799 V800
Alimentos de cozinhas
07
comunitárias
V801 V802 V803 V804 V805 V806 V807 V808 V809 V810 V811
Suplementação de ferro
08
em postos de saúde
V812 V813 V814 V815 V816 V817 V818 V819 V820 V821 V822
Suplementação de
09 Vitamina A em postos
de saúde V823 V824 V825 V826 V827 V828 V829 V830 V831 V832 V833
Alimentação do
10 trabalhador (vale/ ticket
alimentação/ refeição) V834 V835 V836 V837 V838 V839 V840 V841 V842 V843 V844

23
RELAÇÕES SOCIAIS DE GÊNERO (APLICAR O BLOCO RESERVADAMENTE)

100. NA SUA OPINIÃO, O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA DEVE FICAR NO NOME DE QUEM (LER ATÉ
OPÇÃO 2)

1 - homem
2 - mulher
V845
3 - tanto faz => VÁ PARA 102

101. POR QUÊ? (NÃO LER OPÇÕES DE RESPOSTA)

01 - conhecem melhor as necessidades da família


02 - tendem a gastar com alimentação e com os filhos
03 - são mais eficientes na gestão do recurso
04 - são os/as responsáveis pela família
05 - estão apenas de passagem na família
V846
06 - tendem a gastar com bebidas e outras diversões

- Outro: ____________________________________
(Anotar)

102. VOU LER ALGUMAS SITUAÇÕES, PARA QUE VOCÊ ME DIGA SE OCORRERAM OU NÃO.

DEPOIS QUE VOCÊ PASSOU A RECEBER O BOLSA FAMÍLIA ___________? (LER ITENS DO
QUADRO):

1 – Sim 2 – Não 3 – NS/NR 4 – NSA

Aconteceram conflitos familiares relacionados ao uso do dinheiro V847

Aumentou a pressão dos filhos(as) para comprar produtos que eles preferem V848

Aumentou seu poder de decisão em relação ao dinheiro da família V849


Você passou a “comprar fiado” e a crédito V850

Você passou a se sentir mais independente financeiramente V851


Você passou a se sentir mais respeitado(a) por seu(sua) companheiro(a) V852

PERCEPÇÃO SOBRE DIREITOS SOCIAIS

ENTREVISTADOR, LEIA: ALGUMAS PESSOAS ACREDITAM QUE O BOLSA FAMÍLIA AJUDOU-LHES


A FAZER ALGUNS CURSOS, A FREQUENTAR SERVIÇOS DE SAÚDE E A TER MAIS
OPORTUNIDADES DE TRABALHO. OUTRAS PESSOAS ACREDITAM QUE NÃO.

103. O QUANTO O BOLSA FAMÍLIA LHE AJUDOU A ________ (LER ITENS DO QUADRO): (LER ATÉ
OPÇÃO 3)

1 – Ajudou muito
2 – Ajudou um pouco
3 – Não ajudou
4 – NS/NR

Freqüentar algum curso de educação formal, como ensino fundamental, médio, superior. V853
Participar de curso de alfabetização de jovens e adultos – AJA ou curso de Educação de
Jovens e Adultos – EJA. V854

24
104. O QUANTO O BOLSA FAMÍLIA LHE AJUDOU A ________ (LER ITENS DO QUADRO): (LER ATÉ
OPÇÃO 3)

1 – Ajudou muito
2 – Ajudou um pouco
3 – Não ajudou
4 – NS/NR

Aumentar a freqüência aos serviços de saúde e as práticas de cuidado a saúde V855


A participar de grupos de promoção a saúde como por exemplo, diabetes, hipertensos... V856

Ter mais informação sobre assuntos como planejamento familiar, gravidez, menopausa... V857
Ter mais acesso a exames pelo SUS V858

105. O QUANTO O BOLSA FAMÍLIA LHE AJUDOU A ________ (LER ITENS DO QUADRO): (LER ATÉ
OPÇÃO 3)

1 – Ajudou muito
2 – Ajudou um pouco
3 – Não ajudou
4 – NS/NR

Participar de programas de geração de renda V859


Participar de cursos profissionalizantes V860
Iniciar ou passar a investir mais em seu próprio negócio V861
Conseguir alguma forma de crédito para investir em seu negócio V862

Começar a participar de alguma associação ou cooperativa de trabalho V863

106. A) VOCÊ DEIXOU DE EXERCER ALGUM TRABALHO REMUNERADO POR CAUSA DO BOLSA
FAMÍLIA?

1 – Sim => APLIQUE “B”

2 – Não => VÁ PARA 107


V864

B) POR QUÊ? (ESPONTÂNEA - MARCAR ATÉ 4 OPÇÕES)

01 - Porque o trabalho era mal remunerado


02 - Porque o trabalho era desgastante ou degradante (pesado, exploratório,...) V865
03 - Porque o benefício é suficiente para cobrir as necessidades

- Outro motivo: ____________________________________________ V866


(Anotar)
80 - NS
90 - NR V867

V868

25
107. NOS ÚLTIMOS 12 MESES VOCÊ PARTICIPOU DE: (LER ITENS DO QUADRO)

1 – Citou
2 – Não citou

Alguma associação comunitária ou de bairro V869

Algum sindicato, federação ou associação de classe V870


Algum partido político V871
Algum movimento social V872
Algum conselho de controle social V873

SE CÓDIGO 2 (NÃO CITOU) EM TODOS OS ITENS, VÁ PARA QUESTÃO 109.

108. A PARTIR DO RECEBIMENTO DO BOLSA FAMÍLIA, SUA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA EM


ASSOCIAÇÕES, SINDICATOS, PARTIDOS, MOVIMENTOS SOCIAIS OU CONSELHOS: (LER ATÉ
OPÇÃO 3)

1 - aumentou
2 - diminuiu
3 - não houve alteração
V874
4 - NS
5 - NR
FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA

109. COMO VOCÊ FICOU SABENDO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA, PELA PRIMEIRA VEZ?
(ESPONTÂNEA)

01 - TV
02 - rádio
03 - jornal
04 - carro de som
05 - na secretaria ou núcleo de assistência social
06 - na escola
07 - no posto de saúde/ hospital
V875
08 - no sindicato
09 - na igreja
10 - através de amigos ou parentes

- outro: _____________________________
(Anotar)

110. NEM TODA FAMÍLIA PODE SER BENEFICIÁRIA DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA. VOCÊ SABE
QUAIS OS CRITÉRIOS/CONDIÇÕES QUE UMA FAMÍLIA DEVE TER PARA PODER PARTICIPAR
DO PROGRAMA? (SE SIM), QUAIS? (ESPONTÂNEA – ANOTAR ATÉ 3 RESPOSTAS)

01 - Chefe de família desempregado(a)


02 - Não ter carteira assinada
03 - Comprovar baixa renda (ser pobre) V876
04 - Ter filhos matriculados na escola
05 - Apresentar problemas de saúde que incapacitem para o trabalho
V877
- Outro: ____________________________
(Anotar)
V878
80 - Não sabe

26
111. VOCÊ SABE POR QUE ALGUMAS FAMÍLIAS GANHAM UM DETERMINADO VALOR E OUTRAS
GANHAM UM VALOR DIFERENTE?

1 – Sim
2 – Não
3 – NS V879
4 – NR

112. AS FAMÍLIAS CADASTRADAS NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PRECISAM CUMPRIR


DETERMINADAS OBRIGAÇÕES PARA CONTINUAR RECEBENDO O DINHEIRO. VOCÊ SABE
QUAIS SÃO ESSAS OBRIGAÇÕES? (ESPONTÂNEA – ANOTAR ATÉ 3 RESPOSTAS)

01 - matricular e acompanhar a freqüência escolar das crianças no


ensino fundamental
02 - acompanhar a saúde e o estado nutricional dos filhos V880
03 - participar de ações de educação alimentar
04 - vacinação das crianças
V881
- outras: ____________________________
(Anotar)
V882
80 - Não sabe=> VÁ PARA 116

113. A SUA FAMÍLIA TEM DIFICULDADES PARA CUMPRIR COM ESSAS OBRIGAÇÕES?

1 – sim
V883
2 – não => VÁ PARA 115

114. QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DIFICULDADES PARA SE CUMPRIR COM ESSAS OBRIGAÇÕES?
(ESPONTÂNEA – ANOTAR ATÉ 3 RESPOSTAS)

01 - dificuldades para se conseguir vagas nas escolas


02 - distância das escolas
03 - distância dos serviços de saúde V884
04 - falta de transporte
05 - tempo de espera em filas para o atendimento nas unidades de saúde
06 - inexistência de atividades complementares de educação alimentar
07 - falta de profissionais e equipamentos para o desenvolvimento das ações V885

- outra: _____________________________________________________
(Anotar)
80 - NS V886
90 - NR

115. EM SUA OPINIÃO, VOCÊ ACHA CERTO QUE AS FAMÍLIAS QUE NÃO CUMPREM COM ESSAS
OBRIGAÇÕES SEJAM EXCLUÍDAS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA?

1 – Sim
2 – Não
V887
3 – NS/NR

116. A) VOCÊ JÁ TEVE DÚVIDAS SOBRE O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA?

1 – Sim => APLIQUE “B”


V888
2 – Não => VÁ PARA 117

B) VOCÊ BUSCOU AS INFORMAÇÕES/ESCLARECIMENTOS SOBRE ESSAS DÚVIDAS? (SE SIM)


ESTAS INFORMAÇÕES/ESCLARECIMENTOS FORAM SATISFATÓRIOS?

1 – Buscou e foram satisfatórios


2 – Buscou e não foram satisfatórios
3 – Não buscou informações/esclarecimentos V889

27
117. SE VOCÊ TIVER DÚVIDAS SOBRE O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA, SABE ONDE BUSCAR
INFORMAÇÃO? (ESPONTÂNEA – ANOTAR ATÉ 5 OPÇÕES)

01 – Sim, na prefeitura (secretaria de assistência social/ saúde/


educação,...)
02 – Sim, na escola V890 V891
03 – Sim, no posto de saúde
04 – Sim, pelo 0800 do Bolsa Família
05 – Sim, no questionário do treinamento do beneficiário
V893
06 – Sim, com amigos e parentes que possam ajudar V892
07 – Sim, no banco (CEF/Lotérica)

- Outro: _______________________________
(Anotar) V894

80 – Não sabe onde buscar


90 – NR

118. NO CASO DE COISAS ERRADAS NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA, VOCÊ SABE COMO FAZER
DENÚNCIAS?

1 – Sim
2 – Não V895

119. A) VOCÊ TEM CONHECIMENTO, EM SEU MUNICÍPIO, DE ALGUM CONSELHO OU FORMA DE


PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA?

1 – sim APLIQUE “B”

2 – não VÁ PARA 120 V896

B) QUAL?

______________________________________________________________
(Anotar) V897

120. VOCÊ CONHECE ALGUMA PESSOA, QUE, A SEU VER, PRECISA DO BOLSA FAMÍLIA, SE
CADASTROU E NUNCA RECEBEU O BENEFÍCIO?

1 – Sim
2 – Não V898

121. QUANTO TEMPO VOCÊ GASTOU NO DESLOCAMENTO PARA BUSCAR O DINHEIRO DO BOLSA
FAMÍLIA NO ÚLTIMO MÊS? (LER ATÉ OPÇÃO 4)

1 - menos do que 1 hora


2 - entre 1 e 2 horas
3 - entre 2 e 4 horas
V899
4 - mais do que 4 horas
5 - NS/Não lembra

122. QUANTO DINHEIRO VOCÊ GASTOU NO DESLOCAMENTO OU TRANSPORTE PARA RECEBER


O DINHEIRO DO BOLSA FAMÍLIA NO ÚLTIMO MÊS: (LER ATÉ OPÇÃO 5)

1 – Nada
2 – Até R$ 2,00
3 – Mais de R$ 2,00 até R$ 5,00
4 – Mais de R$ 5,00 até R$ 15,00 V900
5 – Mais de R$ 15,00
6 – NS/Não lembra

28
123. ATÉ QUANDO VOCÊ ACHA QUE SUA FAMÍLIA DEVERIA CONTINUAR RECEBENDO O DINHEIRO
DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA? (ESPONTÂNEA)

01 - enquanto filhos(as) estiverem na escola


02 - até que chefes de família possam se estabilizar em um emprego
03 - até que os filhos estejam inseridos no mercado de trabalho
04 - até quando necessitarmos
05 - para sempre
V901
- outros: _________________________________________
(Anotar)
80 - NS
90 - NR

ATENÇÃO ENTREVISTADOR: PEÇA PARA O BENEFICIÁRIO ASSINAR O TERMO


DE CONSENTIMENTO.

OBTENÇÃO DA ENTREVISTA

ENTREVISTADOR: UTILIZE ESTE ESPAÇO PARA O CONTROLE DE VISITAS.

PRIMEIRA VISITA: DATA _______/_______ HORA _______:_______ h

OCORRÊNCIA: _________________________________________________________________________

SEGUNDA VISITA: DATA _______/_______ HORA _______:_______ h

OCORRÊNCIA: _________________________________________________________________________

TERCEIRA VISITA: DATA _______/_______ HORA _______:_______ h

OCORRÊNCIA: _________________________________________________________________________

- ENTREVISTA REALIZADA NA: (anotar automaticamente)

1 – Primeira visita
2 – Segunda visita
V902
3 – Terceira visita

29
IDENTIFICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO/BENEFICIÁRIO – OBRIGATÓRIO PREENCHIMENTO

NUMERO DA LISTAGEM: ________________________________________


V903

NOME DO ENTREVISTADO: ___________________________________ (PERGUNTAR SÓ O 1º NOME).

Endereço da Listagem: ___________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

Anote uma referência do domicílio: __________________________________________________________

Bairro: ________________________________________________________________________________

CEP: _____________________________________________ -

MUNICÍPIO DA LISTAGEM: _____________________________


V904

ESTADO DA LISTAGEM: __________________________________________________


V905

REGIÃO DA LISTAGEM: __________________________________________________


V906

Telefone 1: ( ) - FALAR COM: ____________________

Telefone 2: ( ) - FALAR COM: ____________________

Telefone 3: ( ) - FALAR COM: ____________________

Telefone 4: ( ) - FALAR COM: ____________________

30
Se o beneficiário mudou de endereço e foi localizado,
registre o novo endereço abaixo:

Endereço atual do beneficiário: _____________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________ __________________

Anote uma referência do domicílio: __________________________________________________________

Bairro: ________________________________________________________________________________

CEP: _______________________________________________

Município: ________________________________________________

Estado: ______________________________________________________________________

Região: __________________________________________________________________________

Código e nome
________________________________________________________
do entrevistador:

Código e nome
________________________________________________________
do supervisor:

Checagem: ________________________________________________________

31
ANEXO6ERROS
DE AMOSTRAGEM

Uma forma comumente usada para dar indicação sobre a precisão de uma
amostra é baseada nos erros de amostragem. Esses erros, derivados do proces-
so de seleção probabilística da amostra, são calculados com base nos dados da
própria amostra e variam de acordo com a variável estudada.
Duas formas costumam ser usadas para sua apresentação: (1) por meio dos
coeficientes de variação dos estimadores; (2) por meio de intervalos de confian-
ça das estimativas. No caso, optou-se por apresentar os intervalos de confiança
de algumas variáveis escolhidas por meio de tabelas que informam o valor da
estimativa e o seu intervalo de confiança de nível 95%.
Com esses intervalos, indica-se que existe probabilidade de 95% do valor
verdadeiro e desconhecido da variável na população de pesquisa (conjunto de
pessoas beneficiárias ativas em março de 2007, data de referência do cadastro
de seleção) estar nele contido. Assim, quanto menor a amplitude do intervalo de
confiança, maior a precisão da amostra para a variável considerada.
Como a maior parte das variáveis pesquisadas é categorizada, o estimador
utilizado neste anexo é o de proporção. Uma vez que os pesos amostrais são
constantes por estrato (amostra autoponderada por macrorregião), a notação
descrita no capítulo 2 pode ser simplificada.
Assim, se Phi for o estimador de proporção para um conglomerado (muni-
cípio) i do estrato h (h = 1, 2, 3, 4, 5) qualquer, o estimador da proporção de um
estrato, representado por Ph, será dado pela expressão (1) e sua variância pela
expressão (2) –

(1),

(2),

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 266


onde:
m é o número de conglomerados (=50) do estrato h.
O intervalo de confiança de 95% para uma proporção em nível de estrato é:

onde:
1,96 é a abscissa da distribuição normal (0; 1) que corresponde à probabili-
dade de 95%.
Como a amostra é independente por estrato, o estimador de uma propor-
ção nacional é apresentado na expressão (4); sua variância consta da expressão
(5); e o intervalo de confiança é apresentado na expressão (6):

(4),

(5),

(6).

Os quadros a seguir apresentam o erro de amostragem para algumas pro-


porções observadas em perguntas formuladas. São seis tabelas, uma para cada
região e outra para o total do país. Em cada tabela, a primeira coluna indica a
pergunta e a categoria cuja proporção foi estimada, a segunda coluna fornece
o valor da proporção estimada, enquanto as duas últimas colunas fornecem os
limites inferiores e superiores do intervalo de confiança da proporção estimada.

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 267


Quadro 1 – Brasil

INTERVALOS DE CONFIANÇA (95%)


QUESTÕES SELECIONADAS PROPORÇÃO
Limite inferior Limite superior
QUESTÃO 8 – A água é suficiente para as ne-
87,83 85,29 90,37
cessidades domésticas – % Sim
QUESTÃO 22 – Tem algum problema crônico
22,10 20,04 24,16
de saúde (titular) – % Sim
QUESTÃO 29 – Nos últimos 30 dias, trabalhou
43,67 41,28 46,07
ou não (titular) – % Teve trabalho
QUESTÃO 39 – Curso que freqüenta ou curso
mais elevado que freqüentou (titular) – % En- 60,14 57,55 62,74
sino Fundamental/Supletivo 1º grau
QUESTÃO 71 – Depois que passou a receber o
Bolsa Família, o consumo de carnes – 60,88 56,92 64,83
% Aumentou
QUESTÃO 74 – O que ocorreu com a variedade
de alimentos a partir do Programa Bolsa Famí- 69,83 66,77 72,89
lia – % Aumentou
QUESTÃO 80 – A família planta algum tipo
de alimento ou cria animais para alimentação 20,77 17,37 24,17
– % Sim
QUESTÃO 81 (*) – Depois de receber o Bolsa
Família, passou a plantar e criar animais – 11,93 7,99 15,88
% Mais
QUESTÃO 111 – Sabe por que algumas famí-
lias ganham um determinado valor e outras 20,70 18,11 23,29
ganham um valor diferente – % Sim
QUESTÃO 120 – Conhece alguma pessoa que
precisa do Bolsa Família, se cadastrou e nunca 59,96 56,86 63,06
recebeu o benefício – % Sim
Ebia – Escala Brasileira de Insegurança
Alimentar (dicotômica) – % Insegurança 83,15 80,53 85,77
alimentar
QUESTÃO 96 – Gênero de quem da família
mais influencia na decisão do que deve ser
90,40 88,46 92,33
comprado com o dinheiro do Bolsa Família –
% Mulher

(*) Nota: As famílias beneficiárias que respondem, na questão 80, que não plantam alimento ou criam animais, não res-
pondem à questão 81. Portanto, há poucos beneficiários que respondem a essa questão e, em alguns conglomerados, ela
acabou não sendo aplicada (todos responderam não na questão 80). Assim, para o cálculo do erro nessa questão, foram
considerados apenas os conglomerados em que pelo menos uma pessoas beneficiária respondia à questão.

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 268


Quadro 2 – Norte

INTERVALOS DE CONFIANÇA (95%)


QUESTÕES SELECIONADAS PROPORÇÃO
Limite inferior Limite superior
QUESTÃO 8 – A água é suficiente para as ne-
80,5 75,71 85,29
cessidades domésticas – % Sim
QUESTÃO 22 – Tem algum problema crônico
16,7 13,17 20,23
de saúde (titular) – % Sim
QUESTÃO 29 – Nos últimos 30 dias, trabalhou
42,4 38,64 46,16
ou não (titular) – % Teve trabalho
QUESTÃO 39 – Curso que freqüenta ou curso
mais elevado que freqüentou (titular) – 61,93 57,13 66,72
% Ensino Fundamental/Supletivo 1º grau
QUESTÃO 71 – Depois que passou a receber o
Bolsa Família, o consumo de carnes – 57,08 49,33 64,82
% Aumentou
QUESTÃO 74 – O que ocorreu com a variedade
de alimentos a partir do Programa Bolsa Famí- 69,9 64,34 75,46
lia – % Aumentou
QUESTÃO 80 – A família planta algum tipo
de alimento ou cria animais para alimentação 21,3 15,26 27,34
– % Sim
QUESTÃO 81 (*) – Depois de receber o Bolsa
Família, passou a plantar e criar animais – 15,39 8,49 22,28
% Mais
QUESTÃO 111 – Sabe por que algumas famí-
lias ganham um determinado valor e outras 17,5 13,96 21,04
ganham um valor diferente – % Sim
QUESTÃO 120 – Conhece alguma pessoa que
precisa do Bolsa Família, se cadastrou e nunca 73,3 68,69 77,91
recebeu o benefício – % Sim
Ebia – Escala Brasileira de Insegurança Ali-
mentar (dicotômica) – % Insegurança 83,7 78,14 89,26
alimentar
QUESTÃO 96 – Gênero de quem da família
mais influencia na decisão do que deve ser
90,1 86,89 93,31
comprado com o dinheiro do Bolsa Família –
% Mulher

(*) Nota: As famílias beneficiárias que respondem, na questão 80, que não plantam alimento ou criam animais, não res-
pondem à questão 81. Portanto, há poucos beneficiários que respondem a essa questão e, em alguns conglomerados, ela
acabou não sendo aplicada (todos responderam não na questão 80). Assim, para o cálculo do erro nessa questão, foram
considerados apenas os conglomerados em que pelo menos uma pessoas beneficiária respondia à questão.

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 269


Quadro 3 – Nordeste

INTERVALOS DE CONFIANÇA (95%)


QUESTÕES SELECIONADAS PROPORÇÃO
Limite inferior Limite superior
QUESTÃO 8 – A água é suficiente para as ne-
84,4 79,7 89,1
cessidades domésticas – % Sim
QUESTÃO 22 – Tem algum problema crônico
19,1 15,5 22,7
de saúde (titular) – % Sim
QUESTÃO 29 – Nos últimos 30 dias, trabalhou
39,3 35,26 43,34
ou não (titular) – % Teve trabalho
QUESTÃO 39 – Curso que freqüenta ou curso
mais elevado que freqüentou (titular) – 53,2 48,89 57,52
% Ensino Fundamental/Supletivo 1º grau
QUESTÃO 71 – Depois que passou a receber o
Bolsa Família, o consumo de carnes – 67,52 60,52 74,52
% Aumentou
QUESTÃO 74 – O que ocorreu com a variedade
de alimentos a partir do Programa Bolsa Famí- 72,2 66,99 77,41
lia – % Aumentou
QUESTÃO 80 – A família planta algum tipo
de alimento ou cria animais para alimentação 25,3 19,36 31,24
– % Sim
QUESTÃO 81 (*) – Depois de receber o Bolsa
Família, passou a plantar e criar animais – 9,48 3,42 15,54
% Mais
QUESTÃO 111 – Sabe por que algumas famí-
lias ganham um determinado valor e outras 21,4 16,96 25,84
ganham um valor diferente – % Sim
QUESTÃO 120 – Conhece alguma pessoa que
precisa do Bolsa Família, se cadastrou e nunca 65,7 60,39 71,01
recebeu o benefício – % Sim
Ebia – Escala Brasileira de Insegurança Ali-
mentar (dicotômica) – % Insegurança 87,1 82,87 91,33
alimentar
QUESTÃO 96 – Gênero de quem da família
mais influencia na decisão do que deve ser
89,4 85,77 93,03
comprado com o dinheiro do Bolsa Família –
% Mulher

(*) Nota: As famílias beneficiárias que respondem, na questão 80, que não plantam alimento ou criam animais, não res-
pondem à questão 81. Portanto, há poucos beneficiários que respondem a essa questão e, em alguns conglomerados, ela
acabou não sendo aplicada (todos responderam não na questão 80). Assim, para o cálculo do erro nessa questão, foram
considerados apenas os conglomerados em que pelo menos uma pessoas beneficiária respondia à questão.

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 270


Quadro 4 – Sudeste

INTERVALOS DE CONFIANÇA (95%)


QUESTÕES SELECIONADAS PROPORÇÃO
Limite inferior Limite superior
QUESTÃO 8 – A água é suficiente para as ne-
90 88,73 95,27
cessidades domésticas – % Sim
QUESTÃO 22 – Tem algum problema crônico
26,7 23,43 29,97
de saúde (titular) – % Sim
QUESTÃO 29 – Nos últimos 30 dias, trabalhou
50 45,56 54,44
ou não (titular) – % Teve trabalho
QUESTÃO 39 – Curso que freqüenta ou curso
mais elevado que freqüentou (titular) – 70,97 66,52 75,42
% Ensino Fundamental/Supletivo 1º grau
QUESTÃO 71 – Depois que passou a receber o
Bolsa Família, o consumo de carnes – 52,7 46,76 58,63
% Aumentou
QUESTÃO 74 – O que ocorreu com a variedade
de alimentos a partir do Programa Bolsa Famí- 66 60,51 71,49
lia – % Aumentou
QUESTÃO 80 – A família planta algum tipo
de alimento ou cria animais para alimentação 14,5 9,06 19,94
– % Sim
QUESTÃO 81 (*) – Depois de receber o Bolsa
Família, passou a plantar e criar animais – 8,51 2,68 14,33
% Mais
QUESTÃO 111 – Sabe por que algumas famí-
lias ganham um determinado valor e outras 23 18,36 27,64
ganham um valor diferente – % Sim
QUESTÃO 120 – Conhece alguma pessoa que
precisa do Bolsa Família, se cadastrou e nunca 51,4 45,81 56,99
recebeu o benefício – % Sim
Ebia – Escala Brasileira de Insegurança Ali-
mentar (dicotômica) – % Insegurança 80,3 75,23 85,37
alimentar
QUESTÃO 96 – Gênero de quem da família
mais influencia na decisão do que deve ser
91,8 89,79 93,81
comprado com o dinheiro do Bolsa Família –
% Mulher

(*) Nota: As famílias beneficiárias que respondem, na questão 80, que não plantam alimento ou criam animais, não res-
pondem à questão 81. Portanto, há poucos beneficiários que respondem a essa questão e, em alguns conglomerados, ela
acabou não sendo aplicada (todos responderam não na questão 80). Assim, para o cálculo do erro nessa questão, foram
considerados apenas os conglomerados em que pelo menos uma pessoas beneficiária respondia à questão.

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 271


Quadro 5 – Sul

INTERVALOS DE CONFIANÇA (95%)


QUESTÕES SELECIONADAS PROPORÇÃO
Limite inferior Limite superior
QUESTÃO 8 – A água é suficiente para as ne-
97,7 96,38 99,02
cessidades domésticas – % Sim
QUESTÃO 22 – Tem algum problema crônico
29,4 25,21 33,59
de saúde (titular) – % Sim
QUESTÃO 29 – Nos últimos 30 dias, trabalhou
47,6 43,08 52,12
ou não (titular) – % Teve trabalho
QUESTÃO 39 – Curso que freqüenta ou curso
mais elevado que freqüentou (titular) – 65,1 57,81 72,39
% Ensino Fundamental/Supletivo 1º grau
QUESTÃO 71 – Depois que passou a receber o
Bolsa Família, o consumo de carnes – 49,75 43,23 56,27
% Aumentou
QUESTÃO 74 – O que ocorreu com a variedade
de alimentos a partir do Programa Bolsa Famí- 65,8 60,46 71,14
lia – % Aumentou
QUESTÃO 80 – A família planta algum tipo
de alimento ou cria animais para alimentação 19,4 12,18 26,62
– % Sim
QUESTÃO 81 (*) – Depois de receber o Bolsa
Família, passou a plantar e criar animais – 14,41 7 21,82
% Mais
QUESTÃO 111 – Sabe por que algumas famí-
lias ganham um determinado valor e outras 13,6 9,62 17,58
ganham um valor diferente – % Sim
QUESTÃO 120 – Conhece alguma pessoa que
precisa do Bolsa Família, se cadastrou e nunca 43,2 37,92 48,48
recebeu o benefício – % Sim
Ebia – Escala Brasileira de Insegurança Ali-
mentar (dicotômica) – % Insegurança 72,9 67,07 78,73
alimentar
QUESTÃO 96 – Gênero de quem da família
mais influencia na decisão do que deve ser
92,7 90,35 95,05
comprado com o dinheiro do Bolsa Família –
% Mulher

(*) Nota: As famílias beneficiárias que respondem, na questão 80, que não plantam alimento ou criam animais, não res-
pondem à questão 81. Portanto, há poucos beneficiários que respondem a essa questão e, em alguns conglomerados, ela
acabou não sendo aplicada (todos responderam não na questão 80). Assim, para o cálculo do erro nessa questão, foram
considerados apenas os conglomerados em que pelo menos uma pessoas beneficiária respondia à questão.

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 272


Quadro 6 – Centro-Oeste

INTERVALOS DE CONFIANÇA (95%)


QUESTÕES SELECIONADAS PROPORÇÃO
Limite inferior Limite superior
QUESTÃO 8 – A água é suficiente para as ne-
95,3 92,88 97,72
cessidades domésticas – % Sim
QUESTÃO 22 – Tem algum problema crônico
24,6 20,72 28,48
de saúde (titular) – % Sim
QUESTÃO 29 – Nos últimos 30 dias, trabalhou
49,1 45,22 52,98
ou não (titular) – % Teve trabalho
QUESTÃO 39 – Curso que freqüenta ou curso
mais elevado que freqüentou (titular) – 59,43 53,67 65,18
% Ensino Fundamental/Supletivo 1º grau
QUESTÃO 71 – Depois que passou a receber o
Bolsa Família, o consumo de carnes – 63,55 57,23 69,87
% Aumentou
QUESTÃO 74 – O que ocorreu com a variedade
de alimentos a partir do Programa Bolsa Famí- 73,2 69,2 77,2
lia – % Aumentou
QUESTÃO 80 – A família planta algum tipo
de alimento ou cria animais para alimentação 10,6 7,1 14,1
– % Sim
QUESTÃO 81 (*) – Depois de receber o Bolsa
Família, passou a plantar e criar animais – 9,17 1,64 16,69
% Mais
QUESTÃO 111 – Sabe por que algumas famí-
lias ganham um determinado valor e outras 20,9 15,44 26,36
ganham um valor diferente – % Sim
QUESTÃO 120 – Conhece alguma pessoa que
precisa do Bolsa Família, se cadastrou e nunca 53,5 48,69 58,31
recebeu o benefício – % Sim
Ebia – Escala Brasileira de Insegurança Ali-
mentar (dicotômica) – % Insegurança 76,9 70,69 83,11
alimentar
QUESTÃO 96 – Gênero de quem da família
mais influencia na decisão do que deve ser
89,4 85,18 93,62
comprado com o dinheiro do Bolsa Família –
% Mulher

(*) Nota: As famílias beneficiárias que respondem, na questão 80, que não plantam alimento ou criam animais, não res-
pondem à questão 81. Portanto, há poucos beneficiários que respondem a essa questão e, em alguns conglomerados, ela
acabou não sendo aplicada (todos responderam não na questão 80). Assim, para o cálculo do erro nessa questão, foram
considerados apenas os conglomerados em que pelo menos uma pessoas beneficiária respondia à questão.

IBASE RELATÓRIO BOLSA FAMÍLIA . 273


PM098/07 - Pesquisa Repercussões do PBF (Resultado expandido)

CARACTERÍSTICAS DO DOMICÍLIO
v1 - Área
RESULTADO Casos %
Urbana 8661893 78,30%
Rural 2407285 21,70%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Urbana 545505 91,20%
Rural 52636 8,80%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Urbana 4007782 72,60%
Rural 1512579 27,40%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Urbana 881694 84,20%
Rural 165448 15,80%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Urbana 2371747 82,30%
Rural 510084 17,70%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Urbana 855165 83,70%
Rural 166538 16,30%
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v2 - Localização do domicílio
RESULTADO Casos %
Conjunto habitacional ou casas de vila 3066876 27,70%
Favelas ou áreas urbanas ocupadas 852903 7,70%
Acampamentos rurais 21060 0,20%

Comunidades e assentamentos rurais


588026 5,30%
GERAL
Casa de cômodos ou cortiços 2090991 18,90%
Apartamento ou casa independente 4320050 39,00%
Outros 129273 1,20%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Conjunto habitacional ou casas de vila 230284 38,50%
Favelas ou áreas urbanas ocupadas 14954 2,50%
Acampamentos rurais 1794 0,30%

Comunidades e assentamentos rurais


19739 3,30%
CENTRO OESTE
Casa de cômodos ou cortiços 150133 25,10%
Apartamento ou casa independente 177648 29,70%
Outros 3589 0,60%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Conjunto habitacional ou casas de vila 1722353 31,20%
Favelas ou áreas urbanas ocupadas 342262 6,20%
Acampamentos rurais 11041 0,20%

Comunidades e assentamentos rurais


331222 6,00%
NORDESTE
Casa de cômodos ou cortiços 717647 13,00%
Apartamento ou casa independente 2384796 43,20%
Outros 11041 0,20%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Conjunto habitacional ou casas de vila 162307 15,50%
Favelas ou áreas urbanas ocupadas 118327 11,30%
Acampamentos rurais 2094 0,20%

Comunidades e assentamentos rurais


37697 3,60%
NORTE
Casa de cômodos ou cortiços 228277 21,80%
Apartamento ou casa independente 497392 47,50%
Outros 1047 0,10%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Conjunto habitacional ou casas de vila 518730 18,00%
Favelas ou áreas urbanas ocupadas 299710 10,40%

Comunidades e assentamentos rurais


158501 5,50%
SUDESTE Casa de cômodos ou cortiços 838613 29,10%
Apartamento ou casa independente 956768 33,20%
Outros 109510 3,80%
SUDESTE

BASE 2881831 100,00%


Total 2881831 100,00%
Conjunto habitacional ou casas de vila 433202 42,40%
Favelas ou áreas urbanas ocupadas 77649 7,60%
Acampamentos rurais 6130 0,60%

Comunidades e assentamentos rurais


40868 4,00%
SUL
Casa de cômodos ou cortiços 156321 15,30%
Apartamento ou casa independente 303446 29,70%
Outros 4087 0,40%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v3 - Tipo de domicílio
RESULTADO Casos %
Casa 10784645 97,40%
Apartamento 43785 0,40%
Cômodo 223845 2,00%
GERAL
Barraca/Oca 16903 0,20%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Casa 570627 95,40%
Apartamento 1196 0,20%
Cômodo 25122 4,20%
CENTRO OESTE
Barraca/Oca 1196 0,20%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Casa 5476198 99,20%
Apartamento 5520 0,10%
Cômodo 33122 0,60%
NORDESTE
Barraca/Oca 5520 0,10%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Casa 1004209 95,90%
Apartamento 3141 0,30%
Cômodo 33509 3,20%
NORTE
Barraca/Oca 6283 0,60%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Casa 2726212 94,60%
Apartamento 28818 1,00%
Cômodo 123919 4,30%
SUDESTE
Barraca/Oca 2882 0,10%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Casa 1007399 98,60%
Apartamento 5109 0,50%
Cômodo 8174 0,80%
SUL
Barraca/Oca 1022 0,10%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v4 - Material predominante na construção das paredes externas


RESULTADO Casos %
Alvenaria 8966280 81,00%
Madeira aparelhada 622319 5,60%
Taipa não-revestida 612251 5,50%
Madeira aproveitada 503086 4,50%
GERAL
Palha 15992 0,10%
Outro material 349251 3,20%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Alvenaria 536532 89,70%
Madeira aparelhada 37085 6,20%
Taipa não-revestida 1794 0,30%
CENTRO OESTE Madeira aproveitada 17944 3,00%
Outro material 4785 0,80%
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Alvenaria 4747510 86,00%
Madeira aparelhada 5520 0,10%
Taipa não-revestida 546516 9,90%
Madeira aproveitada 33122 0,60%
NORDESTE
Palha 5520 0,10%
Outro material 182172 3,30%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Alvenaria 465978 44,50%
Madeira aparelhada 271210 25,90%
Taipa não-revestida 47121 4,50%

NORTE
Madeira aproveitada 245031 23,40%
NORTE
Palha 10471 1,00%
Outro material 7330 0,70%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Alvenaria 2619584 90,90%
Madeira aparelhada 48991 1,70%
Taipa não-revestida 8645 0,30%
SUDESTE Madeira aproveitada 54755 1,90%
Outro material 149855 5,20%
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Alvenaria 596675 58,40%
Madeira aparelhada 259513 25,40%
Taipa não-revestida 8174 0,80%
SUL Madeira aproveitada 152234 14,90%
Outro material 5109 0,50%
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

v5 - Número de cômodos no domicílio


RESULTADO Casos %
1 209284 1,90%
2 568818 5,10%
3 1331942 12,00%
4 2671299 24,10%
5 3375753 30,50%
6 1897666 17,10%
7 649794 5,90%
GERAL
8 244139 2,20%
9 78876 0,70%
10 21566 0,20%
11 17159 0,20%
12 2882 0,00%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
1 6580 1,10%
2 26916 4,50%
3 68188 11,40%
4 142956 23,90%
5 209947 35,10%
6 95104 15,90%
CENTRO OESTE 7 32300 5,40%
8 13757 2,30%
9 1196 0,20%
10 598 0,10%
11 598 0,10%
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
1 88326 1,60%
2 215294 3,90%
3 485792 8,80%
4 1214479 22,00%
5 1716832 31,10%
6 1137194 20,60%
NORDESTE 7 408507 7,40%
8 171131 3,10%
9 55204 1,00%
10 11041 0,20%
11 16561 0,30%
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
1 73300 7,00%
2 110997 10,60%
3 166496 15,90%
4 351840 33,60%
5 205240 19,60%
6 90054 8,60%
NORTE
7 29320 2,80%
8 13613 1,30%
9 3141 0,30%
10 3141 0,30%
BASE 1047142 100,00%
Total 1047142 100,00%
1 28818 1,00%
2 144092 5,00%
3 458211 15,90%
4 697403 24,20%
5 910659 31,60%
6 432275 15,00%
SUDESTE
SUDESTE 7 146973 5,10%
8 37464 1,30%
9 17291 0,60%
10 5764 0,20%
12 2882 0,10%
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
1 12260 1,20%
2 71519 7,00%
3 153255 15,00%
4 264621 25,90%
5 333075 32,60%
6 143038 14,00%
SUL
7 32694 3,20%
8 8174 0,80%
9 2043 0,20%
10 1022 0,10%
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

v6 - Forma de iluminação do domicílio


RESULTADO Casos %
Rede elétrica 10733113 97,00%
Gerador ou energia solar 12825 0,10%
Óleo,querosene ou gás de botijão 239693 2,20%
GERAL
Outra forma 83548 0,80%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Rede elétrica 592160 99,00%
Óleo,querosene ou gás de botijão 3589 0,60%
CENTRO OESTE Outra forma 2393 0,40%
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Rede elétrica 5288506 95,80%
Gerador ou energia solar 5520 0,10%
Óleo,querosene ou gás de botijão 187692 3,40%
NORDESTE
Outra forma 38643 0,70%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Rede elétrica 992691 94,80%
Gerador ou energia solar 6283 0,60%
Óleo,querosene ou gás de botijão 38744 3,70%
NORTE
Outra forma 9424 0,90%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Rede elétrica 2847249 98,80%
Óleo,querosene ou gás de botijão 8645 0,30%
SUDESTE Outra forma 25936 0,90%
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Rede elétrica 1012508 99,10%
Gerador ou energia solar 1022 0,10%
Óleo,querosene ou gás de botijão 1022 0,10%
SUL
Outra forma 7152 0,70%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v7 - Existe água canalizada para pelo menos um cômodo do domicílio


RESULTADO Casos %
Sim 9424912 85,10%
Não 1644266 14,90%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 553879 92,60%
Não 44262 7,40%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 4333483 78,50%
Não 1186878 21,50%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 811535 77,50%
Não 235607 22,50%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 2749267 95,40%
Não 132564 4,60%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 976748 95,60%

SUL
Não 44955 4,40%
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v8 - Proveniência da água
RESULTADO Casos %
Rede geral de distribuição 8425155 76,10%
Poço ou nascente 1886344 17,00%
Bica pública 37411 0,30%
Carro pipa 46149 0,40%
GERAL Cisterna de placa 164567 1,50%
Açude 66488 0,60%
Outra forma 443065 4,00%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Rede geral de distribuição 510812 85,40%
Poço ou nascente 55627 9,30%
Cisterna de placa 26916 4,50%
CENTRO OESTE
Outra forma 4785 0,80%
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Rede geral de distribuição 3930497 71,20%
Poço ou nascente 1010226 18,30%
Bica pública 16561 0,30%
Carro pipa 27602 0,50%
NORDESTE Cisterna de placa 110407 2,00%
Açude 60724 1,10%
Outra forma 364344 6,60%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Rede geral de distribuição 643992 61,50%
Poço ou nascente 362311 34,60%
Bica pública 5236 0,50%
Carro pipa 2094 0,20%
NORTE
Cisterna de placa 4189 0,40%
Outra forma 29320 2,80%
BASE 1047142 100,00%
Total 1047142 100,00%
Rede geral de distribuição 2475493 85,90%
Poço ou nascente 314120 10,90%
Bica pública 11527 0,40%
Carro pipa 14409 0,50%
SUDESTE Cisterna de placa 23055 0,80%
Açude 5764 0,20%
Outra forma 37464 1,30%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Rede geral de distribuição 864361 84,60%
Poço ou nascente 144060 14,10%
Bica pública 4087 0,40%
SUL Carro pipa 2043 0,20%
Outra forma 7152 0,70%
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

v9 - A água é suficiente para as necessidades domésticas


RESULTADO Casos %
Sim 9721651 87,80%
Não 1347527 12,20%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 570028 95,30%
Não 28113 4,70%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 4659185 84,40%
Não 861176 15,60%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 842949 80,50%
Não 204193 19,50%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 2651285 92,00%
Não 230546 8,00%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 998204 97,70%
Não 23499 2,30%
SUL
Total 1021703 100,00%
SUL

BASE 1021703 100,00%

v10 - Existe banheiro ou vaso sanitário


RESULTADO Casos %
Sim,de uso só da residência do
entrevistado 9124887 82,40%
Sim,comum a mais de uma residência 329720 3,00%
GERAL
Não tem banheiro/vaso sanitário 1614570 14,60%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim,de uso só da residência do
entrevistado 571823 95,60%
Sim,comum a mais de uma residência 10168 1,70%
CENTRO OESTE
Não tem banheiro/vaso sanitário 16150 2,70%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim,de uso só da residência do
entrevistado 4140271 75,00%
Sim,comum a mais de uma residência 110407 2,00%
NORDESTE
Não tem banheiro/vaso sanitário 1269683 23,00%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim,de uso só da residência do
entrevistado 778027 74,30%
Sim,comum a mais de uma residência 63876 6,10%
NORTE
Não tem banheiro/vaso sanitário 205240 19,60%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim,de uso só da residência do
entrevistado 2706039 93,90%
Sim,comum a mais de uma residência 109510 3,80%
SUDESTE
Não tem banheiro/vaso sanitário 66282 2,30%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim,de uso só da residência do
entrevistado 928728 90,90%
Sim,comum a mais de uma residência 35760 3,50%
SUL
Não tem banheiro/vaso sanitário 57215 5,60%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v11 - Para onde vai o esgoto do banheiro ou vaso sanitário


RESULTADO Casos %
Rede coletora de esgoto ou de
chuva/pluvial 4024370 42,60%
Fossa séptica 1806148 19,10%
Fossa rudimentar 2800214 29,60%
GERAL Vala 474230 5,00%
Direto para o rio,lago ou mar 326040 3,40%
Não tem 23606 0,20%
Total 9454608 100,00%
BASE 9454608 85,40%
Rede coletora de esgoto ou de
chuva/pluvial 187218 32,20%
Fossa séptica 172863 29,70%
Fossa rudimentar 215331 37,00%
CENTRO OESTE
Vala 5383 0,90%
Direto para o rio,lago ou mar 1196 0,20%
BASE 581991 97,30%
Total 581991 100,00%
Rede coletora de esgoto ou de
chuva/pluvial 1451855 34,20%
Fossa séptica 805973 19,00%
Fossa rudimentar 1628506 38,30%
NORDESTE Vala 242896 5,70%
Direto para o rio,lago ou mar 104887 2,50%
Não tem 16561 0,40%
Total 4250678 100,00%
BASE 4250678 77,00%
Rede coletora de esgoto ou de
chuva/pluvial 41886 5,00%
Fossa séptica 308907 36,70%
Fossa rudimentar 400008 47,50%
NORTE Vala 47121 5,60%
Direto para o rio,lago ou mar 40839 4,90%
Não tem 3141 0,40%
Total 841902 100,00%
BASE 841902 80,40%
Rede coletora de esgoto ou de
chuva/pluvial 1933709 68,70%
Fossa séptica 250719 8,90%
Fossa rudimentar 328529 11,70%
SUDESTE Vala 144092 5,10%
SUDESTE
Direto para o rio,lago ou mar 155619 5,50%
Não tem 2882 0,10%
Total 2815549 100,00%
BASE 2815549 97,70%
Rede coletora de esgoto ou de
chuva/pluvial 409703 42,50%
Fossa séptica 267686 27,80%
Fossa rudimentar 227840 23,60%
SUL Vala 34738 3,60%
Direto para o rio,lago ou mar 23499 2,40%
Não tem 1022 0,10%
Total 964488 100,00%
BASE 964488 94,40%

v12 - Tipo de água para beber


RESULTADO Casos %
Filtrada 4627993 41,80%
Fervida 299784 2,70%
Filtrada e fervida 55124 0,50%
Tratada com cloro 1415331 12,80%
Mineral 370975 3,40%
GERAL
Sem nenhum tratamento pelo morador
4259324 38,50%
Coada 40645 0,40%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Filtrada 317015 53,00%
Fervida 7776 1,30%
Filtrada e fervida 3589 0,60%
Tratada com cloro 117834 19,70%
CENTRO OESTE Mineral 8374 1,40%

Sem nenhum tratamento pelo morador


143554 24,00%
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Filtrada 2478642 44,90%
Fervida 138009 2,50%
Filtrada e fervida 11041 0,20%
Tratada com cloro 690045 12,50%
Mineral 309140 5,60%
NORDESTE
Sem nenhum tratamento pelo morador
1876923 34,00%
Coada 16561 0,30%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Filtrada 217806 20,80%
Fervida 27226 2,60%
Filtrada e fervida 10471 1,00%
Tratada com cloro 349745 33,40%
Mineral 12566 1,20%
NORTE
Sem nenhum tratamento pelo morador
405244 38,70%
Coada 24084 2,30%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Filtrada 1570598 54,50%
Fervida 95100 3,30%
Filtrada e fervida 25936 0,90%
Tratada com cloro 60518 2,10%
SUDESTE Mineral 31700 1,10%

Sem nenhum tratamento pelo morador


1097978 38,10%
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Filtrada 43933 4,30%
Fervida 31673 3,10%
Filtrada e fervida 4087 0,40%
Tratada com cloro 197189 19,30%
SUL Mineral 9195 0,90%

Sem nenhum tratamento pelo morador


735626 72,00%
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%
v13 - Destino do lixo
RESULTADO Casos %
Coletado diretamente por serviços de
limpeza 8461226 76,40%
Coletado indiretamente 333171 3,00%
Queimado e/ou enterrado 1776152 16,00%

GERAL Jogado em terreno baldio ou logradouro


456842 4,10%
Jogado em rio, lago ou no mar 14967 0,10%
Outro destino 26820 0,20%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Coletado diretamente por serviços de
limpeza 550290 92,00%
Coletado indiretamente 3589 0,60%
Queimado e/ou enterrado 35290 5,90%

CENTRO OESTE Jogado em terreno baldio ou logradouro


6580 1,10%
Jogado em rio, lago ou no mar 1196 0,20%
Outro destino 1196 0,20%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Coletado diretamente por serviços de
limpeza 3825610 69,30%
Coletado indiretamente 226335 4,10%
Queimado e/ou enterrado 1120633 20,30%

NORDESTE Jogado em terreno baldio ou logradouro


325701 5,90%
Jogado em rio, lago ou no mar 5520 0,10%
Outro destino 16561 0,30%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Coletado diretamente por serviços de
limpeza 762319 72,80%
Coletado indiretamente 34556 3,30%
Queimado e/ou enterrado 193721 18,50%

NORTE Jogado em terreno baldio ou logradouro


51310 4,90%
Jogado em rio, lago ou no mar 3141 0,30%
Outro destino 2094 0,20%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Coletado diretamente por serviços de
limpeza 2435147 84,50%
Coletado indiretamente 60518 2,10%
Queimado e/ou enterrado 314120 10,90%
SUDESTE
Jogado em terreno baldio ou logradouro
69164 2,40%
Outro destino 2882 0,10%
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Coletado diretamente por serviços de
limpeza 887860 86,90%
Coletado indiretamente 8174 0,80%
Queimado e/ou enterrado 112387 11,00%

SUL Jogado em terreno baldio ou logradouro


4087 0,40%
Jogado em rio, lago ou no mar 5109 0,50%
Outro destino 4087 0,40%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v14 - Energia mais utilizada para cozinhar


RESULTADO Casos %
Eletricidade 542444 4,90%
Gás de botijão 7786782 70,30%
Gás encanado 67534 0,60%
Carvão ou lenha 2659308 24,00%
GERAL
Outro tipo 1047 0,00%
Não utiliza nada/não cozinha em casa 12062 0,10%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Eletricidade 27514 4,60%
Gás de botijão 501242 83,80%
Gás encanado 8972 1,50%
CENTRO OESTE
Carvão ou lenha 60412 10,10%
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Eletricidade 220814 4,00%
Gás de botijão 3428144 62,10%
Gás encanado 27602 0,50%
NORDESTE Carvão ou lenha 1832760 33,20%
NORDESTE
Não utiliza nada/não cozinha em casa 11041 0,20%
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
Eletricidade 52357 5,00%
Gás de botijão 773838 73,90%
Gás encanado 8377 0,80%
NORTE Carvão ou lenha 211523 20,20%
Outro tipo 1047 0,10%
BASE 1047142 100,00%
Total 1047142 100,00%
Eletricidade 198846 6,90%
Gás de botijão 2328519 80,80%
Gás encanado 14409 0,50%
SUDESTE
Carvão ou lenha 340056 11,80%
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Eletricidade 42912 4,20%
Gás de botijão 755039 73,90%
Gás encanado 8174 0,80%
SUL Carvão ou lenha 214558 21,00%
Não utiliza nada/não cozinha em casa 1022 0,10%
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

v15 a v21 - Posse de aparelhos


Sim Não Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos %
TV 10020859 90,50% 1048319 9,50% 11069178 100,00%
Rádio 8090034 73,10% 2979144 26,90% 11069178 100,00%
Telefone fixo 1594511 14,40% 9474667 85,60% 11069178 100,00%
Telefone celular 4315203 39,00% 6753975 61,00% 11069178 100,00%
GERAL
Geladeira 8652292 78,20% 2416886 21,80% 11069178 100,00%
Fogão 10374574 93,70% 694604 6,30% 11069178 100,00%
Microcomputador 364655 3,30% 10704523 96,70% 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00% 11069178 100,00%
TV 548495 91,70% 49646 8,30% 598141 100,00%
Rádio 423484 70,80% 174657 29,20% 598141 100,00%
Telefone fixo 115441 19,30% 482700 80,70% 598141 100,00%
Telefone celular 350511 58,60% 247630 41,40% 598141 100,00%
CENTRO OESTE
Geladeira 544906 91,10% 53235 8,90% 598141 100,00%
Fogão 584982 97,80% 13159 2,20% 598141 100,00%
Microcomputador 25720 4,30% 572421 95,70% 598141 100,00%
BASE 598141 100,00% 598141 100,00%
TV 4868958 88,20% 651403 11,80% 5520361 100,00%
Rádio 3825610 69,30% 1694751 30,70% 5520361 100,00%
Telefone fixo 463710 8,40% 5056651 91,60% 5520361 100,00%
Telefone celular 1683710 30,50% 3836651 69,50% 5520361 100,00%
NORDESTE
Geladeira 3842171 69,60% 1678190 30,40% 5520361 100,00%
Fogão 5029049 91,10% 491312 8,90% 5520361 100,00%
Microcomputador 82805 1,50% 5437556 98,50% 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00% 5520361 100,00%
TV 926721 88,50% 120421 11,50% 1047142 100,00%
Rádio 600012 57,30% 447130 42,70% 1047142 100,00%
Telefone fixo 114138 10,90% 933004 89,10% 1047142 100,00%
Telefone celular 338227 32,30% 708915 67,70% 1047142 100,00%
NORTE
Geladeira 783262 74,80% 263880 25,20% 1047142 100,00%
Fogão 958135 91,50% 89007 8,50% 1047142 100,00%
Microcomputador 14660 1,40% 1032482 98,60% 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00% 1047142 100,00%
TV 2737739 95,00% 144092 5,00% 2881831 100,00%
Rádio 2360220 81,90% 521611 18,10% 2881831 100,00%
Telefone fixo 737749 25,60% 2144082 74,40% 2881831 100,00%
Telefone celular 1438034 49,90% 1443797 50,10% 2881831 100,00%
SUDESTE
Geladeira 2570593 89,20% 311238 10,80% 2881831 100,00%
Fogão 2801140 97,20% 80691 2,80% 2881831 100,00%
Microcomputador 187319 6,50% 2694512 93,50% 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00% 2881831 100,00%
TV 938945 91,90% 82758 8,10% 1021703 100,00%
Rádio 880708 86,20% 140995 13,80% 1021703 100,00%
Telefone fixo 163472 16,00% 858231 84,00% 1021703 100,00%
Telefone celular 504721 49,40% 516982 50,60% 1021703 100,00%
SUL
Geladeira 911359 89,20% 110344 10,80% 1021703 100,00%
Fogão 1001269 98,00% 20434 2,00% 1021703 100,00%
Microcomputador 54150 5,30% 967553 94,70% 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00% 1021703 100,00%

v22 - Visita de agentes comunitários de saúde nos últimos 12 meses


RESULTADO Casos %
Nenhuma vez 2395749 21,60%
Entre 1 e 3 vezes 2141772 19,30%

GERAL
Entre 4 e 6 vezes 1218094 11,00%
GERAL Mais de 6 vezes 5023025 45,40%
NS/Não se lembra 290538 2,60%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Nenhuma vez 120226 20,10%
Entre 1 e 3 vezes 102282 17,10%
Entre 4 e 6 vezes 58618 9,80%
CENTRO OESTE Mais de 6 vezes 300865 50,30%
NS/Não se lembra 16150 2,70%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Nenhuma vez 789412 14,30%
Entre 1 e 3 vezes 1081991 19,60%
Entre 4 e 6 vezes 673484 12,20%
NORDESTE Mais de 6 vezes 2842986 51,50%
NS/Não se lembra 132489 2,40%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Nenhuma vez 219900 21,00%
Entre 1 e 3 vezes 271210 25,90%
Entre 4 e 6 vezes 156024 14,90%
NORTE Mais de 6 vezes 378018 36,10%
NS/Não se lembra 21990 2,10%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Nenhuma vez 910659 31,60%
Entre 1 e 3 vezes 518730 18,00%
Entre 4 e 6 vezes 273774 9,50%
SUDESTE Mais de 6 vezes 1072041 37,20%
NS/Não se lembra 106628 3,70%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Nenhuma vez 355553 34,80%
Entre 1 e 3 vezes 167559 16,40%
Entre 4 e 6 vezes 56194 5,50%
SUL Mais de 6 vezes 429115 42,00%
NS/Não se lembra 13282 1,30%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

CARACTERIZAÇÃO DO ENTREVISTADO (TITULAR)


v24 – Sexo (TITULAR)
RESULTADO Casos %
Masculino 703501 6,40%
Feminino 10365677 93,60%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Masculino 38879 6,50%
Feminino 559262 93,50%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Masculino 386425 7,00%
Feminino 5133936 93,00%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Masculino 72253 6,90%
Feminino 974889 93,10%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Masculino 135446 4,70%
Feminino 2746385 95,30%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Masculino 70498 6,90%
Feminino 951205 93,10%
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v25 - Idade (TITULAR) - 1ª recod.


RESULTADO Casos %
15 a 18 anos 5764 0,10%
19 a 29 anos 2367207 21,40%
30 a 45 anos 6089320 55,00%
GERAL 46 a 60 anos 2236129 20,20%
Mais de 60 anos 370758 3,30%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
19 a 29 anos 106469 17,80%
30 a 45 anos 366062 61,20%
46 a 60 anos 102880 17,20%
CENTRO OESTE
Mais de 60 anos 22729 3,80%
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
19 a 29 anos 1197918 21,70%
30 a 45 anos 2914751 52,80%
46 a 60 anos 1208959 21,90%
NORDESTE
Mais de 60 anos 198733 3,60%
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
19 a 29 anos 267021 25,50%
30 a 45 anos 549750 52,50%
46 a 60 anos 185344 17,70%
NORTE
Mais de 60 anos 45027 4,30%
BASE 1047142 100,00%
Total 1047142 100,00%
15 a 18 anos 5764 0,20%
19 a 29 anos 628239 21,80%
30 a 45 anos 1674344 58,10%
SUDESTE 46 a 60 anos 510084 17,70%
Mais de 60 anos 63400 2,20%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
19 a 29 anos 167559 16,40%
30 a 45 anos 584414 57,20%
46 a 60 anos 228861 22,40%
SUL
Mais de 60 anos 40868 4,00%
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

v25 - Idade (TITULAR) - 2ª recod.


RESULTADO Casos %
15 a 18 anos 5764 0,10%
19 a 24 anos 780720 7,10%
25 a 29 anos 1586487 14,30%
30 a 34 anos 1960414 17,70%
35 a 39 anos 2150748 19,40%
40 a 44 anos 1732458 15,70%
45 a 49 anos 1184096 10,70%
50 a 54 anos 737467 6,70%
GERAL
55 a 59 anos 507834 4,60%
60 a 64 anos 218422 2,00%
65 a 69 anos 117477 1,10%
70 a 74 anos 55741 0,50%
75 a 79 anos 16552 0,10%
80 anos ou mais 14998 0,10%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
19 a 24 anos 30505 5,10%
25 a 29 anos 75964 12,70%
30 a 34 anos 144152 24,10%
35 a 39 anos 126208 21,10%
40 a 44 anos 81945 13,70%
45 a 49 anos 53235 8,90%
50 a 54 anos 36487 6,10%
CENTRO OESTE 55 a 59 anos 23327 3,90%
60 a 64 anos 8972 1,50%
65 a 69 anos 11963 2,00%
70 a 74 anos 1794 0,30%
75 a 79 anos 2991 0,50%
80 anos ou mais 598 0,10%
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
19 a 24 anos 458190 8,30%
25 a 29 anos 739728 13,40%
30 a 34 anos 905339 16,40%
35 a 39 anos 1037828 18,80%
40 a 44 anos 850136 15,40%
45 a 49 anos 640362 11,60%
50 a 54 anos 375385 6,80%
NORDESTE 55 a 59 anos 287059 5,20%
60 a 64 anos 126968 2,30%
65 a 69 anos 55204 1,00%
70 a 74 anos 33122 0,60%
75 a 79 anos 5520 0,10%
80 anos ou mais 5520 0,10%
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
19 a 24 anos 78536 7,50%
25 a 29 anos 188486 18,00%
30 a 34 anos 195816 18,70%
35 a 39 anos 197910 18,90%
40 a 44 anos 144506 13,80%
45 a 49 anos 81677 7,80%
50 a 54 anos 63876 6,10%
NORTE 55 a 59 anos 45027 4,30%
60 a 64 anos 21990 2,10%
65 a 69 anos 20943 2,00%
70 a 74 anos 4189 0,40%
75 a 79 anos 2094 0,20%
80 anos ou mais 2094 0,20%
BASE 1047142 100,00%
Total 1047142 100,00%
15 a 18 anos 5764 0,20%
19 a 24 anos 161383 5,60%
25 a 29 anos 466857 16,20%
30 a 34 anos 547548 19,00%
35 a 39 anos 593657 20,60%
40 a 44 anos 466857 16,20%
45 a 49 anos 270892 9,40%
50 a 54 anos 190201 6,60%
SUDESTE
55 a 59 anos 109510 3,80%
60 a 64 anos 28818 1,00%
65 a 69 anos 20173 0,70%
70 a 74 anos 11527 0,40%
75 a 79 anos 2882 0,10%
80 anos ou mais 5764 0,20%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
19 a 24 anos 52107 5,10%
25 a 29 anos 115452 11,30%
30 a 34 anos 167559 16,40%
35 a 39 anos 195145 19,10%
40 a 44 anos 189015 18,50%
45 a 49 anos 137930 13,50%
50 a 54 anos 71519 7,00%
SUL 55 a 59 anos 42912 4,20%
60 a 64 anos 31673 3,10%
65 a 69 anos 9195 0,90%
70 a 74 anos 5109 0,50%
75 a 79 anos 3065 0,30%
80 anos ou mais 1022 0,10%
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

v26 - Raça (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Branca 3771169 34,10%
Negra 1242302 11,20%
Parda 5900080 53,30%
Amarela 53477 0,50%
GERAL
Indígena 69724 0,60%
NS/NR 32426 0,30%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Branca 188414 31,50%
Negra 68786 11,50%
Parda 327183 54,70%
CENTRO OESTE Amarela 4187 0,70%
Indígena 9570 1,60%
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Branca 1424253 25,80%
Negra 623801 11,30%
Parda 3400542 61,60%
Amarela 27602 0,50%
NORDESTE
Indígena 22081 0,40%
NS/NR 22081 0,40%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Branca 226183 21,60%
Negra 75394 7,20%
Parda 708915 67,70%
Amarela 5236 0,50%
NORTE
Indígena 26179 2,50%
NS/NR 5236 0,50%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Branca 1184433 41,10%
Negra 397693 13,80%
Parda 1279533 44,40%
SUDESTE Amarela 14409 0,50%
Indígena 5764 0,20%
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Branca 747887 73,20%
Negra 76628 7,50%
Parda 183907 18,00%
Amarela 2043 0,20%
SUL
Indígena 6130 0,60%
NS/NR 5109 0,50%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v28 - Posse de certidão de nascimento ou documento de identidade (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Sim 11069178 100,00%
GERAL Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 598141 100,00%
CENTRO OESTE Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 5520361 100,00%
NORDESTE Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 1047142 100,00%
NORTE Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 2881831 100,00%
SUDESTE Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 1021703 100,00%
SUL Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

CARACTERIZAÇÃO DAS FAMÍLIAS


VARIÁVEL CRIADA - Número de moradores no domicílio
RESULTADO Casos %
Até 4 pessoas 5957209 53,80%
5 a 8 pessoas 4715616 42,60%
GERAL 9 pessoas ou mais 396353 3,60%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Até 4 pessoas 348716 58,30%
5 a 8 pessoas 236266 39,50%
CENTRO OESTE 9 pessoas ou mais 13159 2,20%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Até 4 pessoas 2980995 54,00%
5 a 8 pessoas 2329592 42,20%
NORDESTE 9 pessoas ou mais 209774 3,80%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Até 4 pessoas 415715 39,70%
5 a 8 pessoas 545561 52,10%
NORTE 9 pessoas ou mais 85866 8,20%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Até 4 pessoas 1593653 55,30%
5 a 8 pessoas 1219015 42,30%
SUDESTE 9 pessoas ou mais 69164 2,40%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Até 4 pessoas 618130 60,50%
5 a 8 pessoas 385182 37,70%
SUL 9 pessoas ou mais 18391 1,80%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v24 a v108 – Sexo (TITULAR + MORADORES)


RESULTADO casos %
Masculino 24996879 48,40%
GERAL Feminino 26681258 51,60%
BASE 11069178 100,00%
Masculino 1265666 47,20%
CENTRO OESTE Feminino 1415800 52,80%
CENTRO OESTE
BASE 598141 100,00%
Masculino 12553301 48,60%
NORDESTE Feminino 13259907 51,40%
BASE 5520361 100,00%
Masculino 2692202 48,00%
NORTE Feminino 2920479 52,00%
BASE 1047142 100,00%
Masculino 6354437 48,40%
SUDESTE Feminino 6778067 51,60%
BASE 2881831 100,00%
Masculino 2131272 48,00%
SUL Feminino 2307005 52,00%
BASE 1021703 100,00%

v25 a v109 - Idade (TITULAR + MORADORES) - 1ª recod.


RESULTADO casos %
Até 5 anos 5900652 11,40%
6 a 9 anos 6216812 12,00%
10 a 14 anos 8552989 16,60%
15 a 18 anos 5533697 10,70%
GERAL 19 a 29 anos 8111660 15,70%
30 a 45 anos 11207012 21,70%
46 a 60 anos 4701076 9,10%
Mais de 60 anos 1454239 2,80%
BASE 11069178 100,00%
Até 5 anos 273949 10,20%
6 a 9 anos 320005 11,90%
10 a 14 anos 488083 18,20%
15 a 18 anos 297874 11,10%
CENTRO OESTE 19 a 29 anos 370847 13,80%
30 a 45 anos 640609 23,90%
46 a 60 anos 214733 8,00%
Mais de 60 anos 75366 2,80%
BASE 598141 100,00%
Até 5 anos 2881628 11,20%
6 a 9 anos 2942352 11,40%
10 a 14 anos 3991221 15,50%
15 a 18 anos 2809864 10,90%
NORDESTE 19 a 29 anos 4471492 17,30%
30 a 45 anos 5465157 21,20%
46 a 60 anos 2428959 9,40%
Mais de 60 anos 822534 3,20%
BASE 5520361 100,00%
Até 5 anos 699491 12,50%
6 a 9 anos 765461 13,60%
10 a 14 anos 949758 16,90%
15 a 18 anos 588494 10,50%
NORTE 19 a 29 anos 920438 16,40%
30 a 45 anos 1073321 19,10%
46 a 60 anos 434564 7,70%
Mais de 60 anos 181156 3,20%
BASE 1047142 100,00%
Até 5 anos 1556189 11,80%
6 a 9 anos 1662816 12,70%
10 a 14 anos 2288174 17,40%
15 a 18 anos 1374633 10,50%
SUDESTE 19 a 29 anos 1815554 13,80%
30 a 45 anos 3014395 23,00%
46 a 60 anos 1167142 8,90%
Mais de 60 anos 253601 1,90%
BASE 2881831 100,00%
Até 5 anos 489396 11,00%
6 a 9 anos 526177 11,90%
10 a 14 anos 835753 18,80%
15 a 18 anos 462831 10,40%
SUL 19 a 29 anos 533329 12,00%
30 a 45 anos 1013529 22,80%
46 a 60 anos 455680 10,30%
Mais de 60 anos 121583 2,70%
BASE 1021703 100,00%

v25 a v109 - Idade (TITULAR + MORADORES) - 2ª recod.


RESULTADO casos %
Menos de 1 ano 679109 1,30%
1 a 4 anos 3912164 7,60%
5 a 9 anos 7526192 14,60%
10 a 14 anos 8552989 16,60%
15 a 18 anos 5533697 10,70%
19 a 24 anos 4805610 9,30%
25 a 29 anos 3306050 6,40%

GERAL
30 a 34 anos 3587930 6,90%
35 a 39 anos 3865114 7,50%
GERAL 40 a 44 anos 3257909 6,30%
45 a 49 anos 2343354 4,50%
50 a 54 anos 1527021 3,00%
55 a 59 anos 1152225 2,20%
60 a 64 anos 669964 1,30%
65 a 69 anos 454911 0,90%
70 a 74 anos 158316 0,30%
75 a 79 anos 174767 0,30%
80 anos ou mais 170815 0,30%
BASE 11069178 100,00%
Menos de 1 ano 32898 1,20%
1 a 4 anos 181835 6,80%
5 a 9 anos 379221 14,10%
10 a 14 anos 488083 18,20%
15 a 18 anos 297874 11,10%
19 a 24 anos 203368 7,60%
25 a 29 anos 167479 6,20%
30 a 34 anos 226097 8,40%
35 a 39 anos 220116 8,20%
CENTRO OESTE 40 a 44 anos 170470 6,40%
45 a 49 anos 101086 3,80%
50 a 54 anos 75964 2,80%
55 a 59 anos 53235 2,00%
60 a 64 anos 31103 1,20%
65 a 69 anos 28113 1,00%
70 a 74 anos 10767 0,40%
75 a 79 anos 8972 0,30%
80 anos ou mais 4785 0,20%
BASE 598141 100,00%
Menos de 1 ano 331222 1,30%
1 a 4 anos 1926606 7,50%
5 a 9 anos 3566153 13,80%
10 a 14 anos 3991221 15,50%
15 a 18 anos 2809864 10,90%
19 a 24 anos 2826425 10,90%
25 a 29 anos 1645068 6,40%
30 a 34 anos 1667149 6,50%
35 a 39 anos 1876923 7,30%
NORDESTE 40 a 44 anos 1661629 6,40%
45 a 49 anos 1220000 4,70%
50 a 54 anos 728688 2,80%
55 a 59 anos 640362 2,50%
60 a 64 anos 380905 1,50%
65 a 69 anos 270498 1,00%
70 a 74 anos 60724 0,20%
75 a 79 anos 93846 0,40%
80 anos ou mais 115928 0,40%
BASE 5520361 100,00%
Menos de 1 ano 94243 1,70%
1 a 4 anos 451318 8,00%
5 a 9 anos 919391 16,40%
10 a 14 anos 949758 16,90%
15 a 18 anos 588494 10,50%
19 a 24 anos 493204 8,80%
25 a 29 anos 427234 7,60%
30 a 34 anos 386395 6,90%
35 a 39 anos 370688 6,60%
NORTE 40 a 44 anos 279587 5,00%
45 a 49 anos 189533 3,40%
50 a 54 anos 166496 3,00%
55 a 59 anos 100526 1,80%
60 a 64 anos 57593 1,00%
65 a 69 anos 65970 1,20%
70 a 74 anos 28273 0,50%
75 a 79 anos 24084 0,40%
80 anos ou mais 19896 0,40%
BASE 1047142 100,00%
Menos de 1 ano 175792 1,30%
1 a 4 anos 1017286 7,70%
5 a 9 anos 2025927 15,40%
10 a 14 anos 2288174 17,40%
15 a 18 anos 1374633 10,50%
19 a 24 anos 974059 7,40%
25 a 29 anos 841495 6,40%
30 a 34 anos 1020168 7,80%
35 a 39 anos 1048986 8,00%
SUDESTE 40 a 44 anos 821322 6,30%
45 a 49 anos 593657 4,50%
SUDESTE

50 a 54 anos 400575 3,10%


55 a 59 anos 265128 2,00%
60 a 64 anos 126801 1,00%
65 a 69 anos 57637 0,40%
70 a 74 anos 43227 0,30%
75 a 79 anos 34582 0,30%
80 anos ou mais 23055 0,20%
BASE 2881831 100,00%
Menos de 1 ano 44955 1,00%
1 a 4 anos 335119 7,60%
5 a 9 anos 635499 14,30%
10 a 14 anos 835753 18,80%
15 a 18 anos 462831 10,40%
19 a 24 anos 308554 7,00%
25 a 29 anos 224775 5,10%
30 a 34 anos 288120 6,50%
35 a 39 anos 348401 7,80%
SUL 40 a 44 anos 324902 7,30%
45 a 49 anos 239079 5,40%
50 a 54 anos 155299 3,50%
55 a 59 anos 92975 2,10%
60 a 64 anos 73563 1,70%
65 a 69 anos 32694 0,70%
70 a 74 anos 15326 0,30%
75 a 79 anos 13282 0,30%
80 anos ou mais 7152 0,20%
BASE 1021703 100,00%

v26 a v110 - Raça (TITULAR + MORADORES)


RESULTADO casos %
Branca 16952027 32,80%
Negra 4864153 9,40%
Parda 29343418 56,80%
GERAL Amarela 197815 0,40%
Indígena 246062 0,50%
NS/NR 74662 0,10%
BASE 11069178 100,00%
Branca 814070 30,40%
Negra 244640 9,10%
Parda 1571915 58,60%
CENTRO OESTE Amarela 7776 0,30%
Indígena 41272 1,50%
NS/NR 1794 0,10%
BASE 598141 100,00%
Branca 6574750 25,50%
Negra 2555927 9,90%
Parda 16489318 63,90%
NORDESTE Amarela 104887 0,40%
Indígena 49683 0,20%
NS/NR 38643 0,10%
BASE 5520361 100,00%
Branca 1212590 21,60%
Negra 280634 5,00%
Parda 3952961 70,40%
NORTE Amarela 24084 0,40%
Indígena 121468 2,20%
NS/NR 20943 0,40%
BASE 1047142 100,00%
Branca 5121014 39,00%
Negra 1492788 11,40%
Parda 6449538 49,10%
SUDESTE
Amarela 51873 0,40%
Indígena 17291 0,10%
BASE 2881831 100,00%
Branca 3229603 72,80%
Negra 290164 6,50%
Parda 879686 19,80%
SUL Amarela 9195 0,20%
Indígena 16347 0,40%
NS/NR 13282 0,30%
BASE 1021703 100,00%

v33 a v111 - Parentesco com o titular (exclui o titular)


RESULTADO casos %
Cônjuge,companheiro(a) 7780180 19,20%
Filho(a),enteado(a) 27700324 68,20%
Pai,mãe,sogro(a) 978148 2,40%
Neto(a),bisneto(a) 2042315 5,00%
GERAL Irmão,irmã 883971 2,20%
Nora,genro 213396 0,50%
GERAL

Outro parente 906954 2,20%


Agregado 103671 0,30%
BASE 10967542 99,10%
Cônjuge,companheiro(a) 400754 19,20%
Filho(a),enteado(a) 1423576 68,30%
Pai,mãe,sogro(a) 49048 2,40%
Neto(a),bisneto(a) 123217 5,90%
CENTRO OESTE Irmão,irmã 30505 1,50%
Nora,genro 11365 0,50%
Outro parente 37683 1,80%
Agregado 7178 0,30%
BASE 596347 99,70%
Cônjuge,companheiro(a) 4029864 19,90%
Filho(a),enteado(a) 13673934 67,40%
Pai,mãe,sogro(a) 491312 2,40%
Neto(a),bisneto(a) 999185 4,90%
NORDESTE Irmão,irmã 485792 2,40%
Nora,genro 104887 0,50%
Outro parente 447149 2,20%
Agregado 60724 0,30%
BASE 5465157 99,00%
Cônjuge,companheiro(a) 747659 16,40%
Filho(a),enteado(a) 2995873 65,60%
Pai,mãe,sogro(a) 153930 3,40%
Neto(a),bisneto(a) 328803 7,20%
NORTE Irmão,irmã 128798 2,80%
Nora,genro 32461 0,70%
Outro parente 154977 3,40%
Agregado 23037 0,50%
BASE 1041906 99,50%
Cônjuge,companheiro(a) 1933709 18,90%
Filho(a),enteado(a) 7167114 69,90%
Pai,mãe,sogro(a) 227665 2,20%
Neto(a),bisneto(a) 440920 4,30%
SUDESTE Irmão,irmã 195965 1,90%
Nora,genro 43227 0,40%
Outro parente 233428 2,30%
Agregado 8645 0,10%
BASE 2858776 99,20%
Cônjuge,companheiro(a) 668194 19,60%
Filho(a),enteado(a) 2439827 71,40%
Pai,mãe,sogro(a) 56194 1,60%
Neto(a),bisneto(a) 150190 4,40%
SUL Irmão,irmã 42912 1,30%
Nora,genro 21456 0,60%
Outro parente 33716 1,00%
Agregado 4087 0,10%
BASE 1005356 98,40%

VARIÁVEL CRIADA - No domicílio possui ou não cônjuge


RESULTADO Casos %
Tem cônjuge 7780180 70,30%
Não tem cônjuge 3288998 29,70%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Tem cônjuge 400754 67,00%
Não tem cônjuge 197387 33,00%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Tem cônjuge 4029864 73,00%
Não tem cônjuge 1490497 27,00%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Tem cônjuge 747659 71,40%
Não tem cônjuge 299483 28,60%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Tem cônjuge 1933709 67,10%
Não tem cônjuge 948122 32,90%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Tem cônjuge 668194 65,40%
Não tem cônjuge 353509 34,60%
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

VARIÁVEL CRIADA - Tipos de família (crianças = 18 anos ou menos)


RESULTADO Casos %
Titular é mulher, com companheiro e
crianças 6856409 61,90%

GERAL
Titular é homem, com companheira e
crianças 530696 4,80%
Titular é mulher, sem companheiro e com
crinças 3008063 27,20%
GERAL
Titular é homem, sem companheira e com
crinças 89738 0,80%
O domicílio não possui crianças de 18 anos
ou menos 584272 5,30%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Titular é mulher, com companheiro e
crianças 357090 59,70%
Titular é homem, com companheira e
crianças 29907 5,00%
Titular é mulher, sem companheiro e com
crinças 183031 30,60%
CENTRO OESTE
Titular é homem, sem companheira e com
crinças 8374 1,40%
O domicílio não possui crianças de 18 anos
ou menos 19739 3,30%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Titular é mulher, com companheiro e
crianças 3455746 62,60%
Titular é homem, com companheira e
crianças 287059 5,20%
Titular é mulher, sem companheiro e com
crinças 1358009 24,60%
NORDESTE
Titular é homem, sem companheira e com
crinças 38643 0,70%
O domicílio não possui crianças de 18 anos
ou menos 380905 6,90%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Titular é mulher, com companheiro e
crianças 671218 64,10%
Titular é homem, com companheira e
crianças 61781 5,90%
Titular é mulher, sem companheiro e com
crinças 276445 26,40%
NORTE
Titular é homem, sem companheira e com
crinças 10471 1,00%
O domicílio não possui crianças de 18 anos
ou menos 27226 2,60%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Titular é mulher, com companheiro e
crianças 1783853 61,90%
Titular é homem, com companheira e
crianças 100864 3,50%
Titular é mulher, sem companheiro e com
crinças 878958 30,50%
SUDESTE
Titular é homem, sem companheira e com
crinças 23055 0,80%
O domicílio não possui crianças de 18 anos
ou menos 95100 3,30%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Titular é mulher, com companheiro e
crianças 588501 57,60%
Titular é homem, com companheira e
crianças 51085 5,00%
Titular é mulher, sem companheiro e com
crinças 311619 30,50%
SUL
Titular é homem, sem companheira e com
crinças 9195 0,90%
O domicílio não possui crianças de 18 anos
ou menos 61302 6,00%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v28 a v112 - Posse de certidão de nascimento ou documento de identidade (TITULAR +


MORADORES)
RESULTADO casos %
Sim 51193008 99,10%
Não 458844 0,90%
GERAL
NS/NR 26285 0,10%
BASE 11069178 100,00%
Sim 2670101 99,60%
Não 10168 0,40%
CENTRO OESTE
NS/NR 1196 0,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 25487507 98,70%
Não 320181 1,20%
NORDESTE
NS/NR 5520 0,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 5565560 99,20%
Não 45027 0,80%
NORTE
NORTE
NS/NR 2094 0,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 13048931 99,40%
Não 69164 0,50%
SUDESTE
NS/NR 14409 0,10%
BASE 2881831 100,00%
Sim 4420909 99,60%
Não 14304 0,30%
SUL
NS/NR 3065 0,10%
BASE 1021703 100,00%

VARIÁVEL CRIADA - Domicílios têm moradores sem certidão de nascimento ou documento


de identidade
RESULTADO Casos %
Pelo menos um morador não tem doc.
identidade 304145 2,70%

GERAL Todos os moradores têm doc. identidade


10765033 97,30%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Pelo menos um morador não tem doc.
identidade 9570 1,60%

CENTRO OESTE Todos os moradores têm doc. identidade


588571 98,40%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Pelo menos um morador não tem doc.
identidade 187692 3,40%

NORDESTE Todos os moradores têm doc. identidade


5332669 96,60%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Pelo menos um morador não tem doc.
identidade 42933 4,10%

NORTE Todos os moradores têm doc. identidade


1004209 95,90%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Pelo menos um morador não tem doc.
identidade 54755 1,90%

SUDESTE Todos os moradores têm doc. identidade


2827076 98,10%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Pelo menos um morador não tem doc.
identidade 9195 0,90%

SUL Todos os moradores têm doc. identidade


1012508 99,10%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

SAÚDE DO TITULAR
v114 - Tem algum problema crônico de saúde (TITULAR)
RESULTADO Casos %
Sim 2446234 22,10%
Não 8615112 77,80%
GERAL NS/NR 7833 0,10%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 147143 24,60%
Não 450998 75,40%
CENTRO OESTE
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Sim 1054389 19,10%
Não 4465972 80,90%
NORDESTE
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
Sim 174873 16,70%
Não 871222 83,20%
NORTE NS/NR 1047 0,10%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 769449 26,70%
Não 2106618 73,10%
SUDESTE NS/NR 5764 0,20%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 300381 29,40%
Não 720301 70,50%
SUL NS/NR 1022 0,10%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%
v115 - Tem algum problema mental permanente (TITULAR)
RESULTADO Casos %
Sim 170956 1,50%
Não 10894144 98,40%
GERAL NS/NR 4078 0,00%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 15552 2,60%
Não 581393 97,20%
CENTRO OESTE NS/NR 1196 0,20%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 93846 1,70%
Não 5426515 98,30%
NORDESTE
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
Sim 9424 0,90%
Não 1037718 99,10%
NORTE
BASE 1047142 100,00%
Total 1047142 100,00%
Sim 31700 1,10%
Não 2847249 98,80%
SUDESTE NS/NR 2882 0,10%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 20434 2,00%
Não 1001269 98,00%
SUL
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

v116 - Portador de deficiência física (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Sim 301488 2,70%
Não 10764808 97,30%
GERAL NS/NR 2882 0,00%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 19141 3,20%
Não 579000 96,80%
CENTRO OESTE
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Sim 154570 2,80%
Não 5365791 97,20%
NORDESTE
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
Sim 23037 2,20%
Não 1024105 97,80%
NORTE
BASE 1047142 100,00%
Total 1047142 100,00%
Sim 72046 2,50%
Não 2806903 97,40%
SUDESTE NS/NR 2882 0,10%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 32694 3,20%
Não 989009 96,80%
SUL
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

v117 - Uso regular de medicamentos (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Sim 2850684 25,80%
Não 8218494 74,20%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 174657 29,20%
Não 423484 70,80%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 1286244 23,30%
Não 4234117 76,70%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 182203 17,40%
Não 864939 82,60%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 884722 30,70%
Não 1997109 69,30%
SUDESTE
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 322858 31,60%
Não 698845 68,40%
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v118 - Procurou atendimento médico ou de saúde nos últimos 6 meses (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Sim 6482227 58,60%
Não 4585904 41,40%
GERAL NS/NR 1047 0,00%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 382810 64,00%
Não 215331 36,00%
CENTRO OESTE
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Sim 3130045 56,70%
Não 2390316 43,30%
NORDESTE
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
Sim 507864 48,50%
Não 538231 51,40%
NORTE NS/NR 1047 0,10%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 1876072 65,10%
Não 1005759 34,90%
SUDESTE
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Sim 585436 57,30%
Não 436267 42,70%
SUL
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

v119 - Onde foi feito o atendimento médico ou de saúde (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Hospital público ou posto de saúde 6309217 97,30%
Agente comunitário de saúde 73120 1,10%
Clínica médica ou hospital de plano de
GERAL saúde 30587 0,50%
Clínica,hospital ou médico particular 69303 1,10%
Total 6482227 100,00%
BASE 6482227 58,60%
Hospital público ou posto de saúde 379221 99,10%
Clínica médica ou hospital de plano de
saúde 598 0,20%
CENTRO OESTE
Clínica,hospital ou médico particular 2991 0,80%
BASE 382810 64,00%
Total 382810 100,00%
Hospital público ou posto de saúde 3063800 97,90%
Agente comunitário de saúde 27602 0,90%
Clínica médica ou hospital de plano de
NORDESTE saúde 5520 0,20%
Clínica,hospital ou médico particular 33122 1,10%
Total 3130045 100,00%
BASE 3130045 56,70%
Hospital público ou posto de saúde 483780 95,30%
Agente comunitário de saúde 18849 3,70%
Clínica médica ou hospital de plano de
NORTE saúde 1047 0,20%
Clínica,hospital ou médico particular 4189 0,80%
Total 507864 100,00%
BASE 507864 48,50%
Hospital público ou posto de saúde 1818435 96,90%
Agente comunitário de saúde 14409 0,80%
Clínica médica ou hospital de plano de
SUDESTE saúde 17291 0,90%
Clínica,hospital ou médico particular 25936 1,40%
Total 1876072 100,00%
BASE 1876072 65,10%
Hospital público ou posto de saúde 563980 96,30%
Agente comunitário de saúde 12260 2,10%
Clínica médica ou hospital de plano de
SUL saúde 6130 1,00%
Clínica,hospital ou médico particular 3065 0,50%
Total 585436 100,00%
BASE 585436 57,30%
v119 AGREGADA - Onde foi feito o atendimento médico ou de saúde (TITULAR)
RESULTADO Casos %
Serviço público 6382337 98,50%
Serviço particular 99890 1,50%
GERAL
Total 6482227 100,00%
BASE 6482227 58,60%
Serviço público 379221 99,10%
Serviço particular 3589 0,90%
CENTRO OESTE
Total 382810 100,00%
BASE 382810 64,00%
Serviço público 3091402 98,80%
Serviço particular 38643 1,20%
NORDESTE
Total 3130045 100,00%
BASE 3130045 56,70%
Serviço público 502628 99,00%
Serviço particular 5236 1,00%
NORTE
Total 507864 100,00%
BASE 507864 48,50%
Serviço público 1832845 97,70%
Serviço particular 43227 2,30%
SUDESTE
Total 1876072 100,00%
BASE 1876072 65,10%
Serviço público 576240 98,40%
Serviço particular 9195 1,60%
SUL
Total 585436 100,00%
BASE 585436 57,30%

v120 a v123 - Costuma comer em casa ou levar de casa (TITULAR)


Sim Não NS/NR Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos %
Café da manhã 10463099 94,50% 600558 5,40% 5520 0,00% 11069178 100,00%
Almoço 10404501 94,00% 659156 6,00% 5520 0,00% 11069178 100,00%
GERAL Lanche 8087758 73,10% 2966899 26,80% 14521 0,10% 11069178 100,00%
Jantar/lanche da noite 10767266 97,30% 290871 2,60% 11041 0,10% 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00% 11069178 100,00%
Café da manhã 535336 89,50% 62805 10,50% 598141 100,00%
Almoço 560458 93,70% 37683 6,30% 598141 100,00%
CENTRO OESTE Lanche 385801 64,50% 211742 35,40% 598 0,10% 598141 100,00%
Jantar/lanche da noite 567038 94,80% 31103 5,20% 598141 100,00%
BASE 598141 100,00% 598141 100,00%
Café da manhã 5327148 96,50% 187692 3,40% 5520 0,10% 5520361 100,00%
Almoço 5260904 95,30% 253937 4,60% 5520 0,10% 5520361 100,00%
NORDESTE Lanche 4107149 74,40% 1402172 25,40% 11041 0,20% 5520361 100,00%
Jantar/lanche da noite 5409954 98,00% 99366 1,80% 11041 0,20% 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00% 5520361 100,00%
Café da manhã 1013633 96,80% 33509 3,20% 1047142 100,00%
Almoço 979078 93,50% 68064 6,50% 1047142 100,00%
NORTE Lanche 875411 83,60% 171731 16,40% 1047142 100,00%
Jantar/lanche da noite 1032482 98,60% 14660 1,40% 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00% 1047142 100,00%
Café da manhã 2654166 92,10% 227665 7,90% 2881831 100,00%
Almoço 2642639 91,70% 239192 8,30% 2881831 100,00%
SUDESTE Lanche 1933709 67,10% 945241 32,80% 2882 0,10% 2881831 100,00%
Jantar/lanche da noite 2763676 95,90% 118155 4,10% 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00% 2881831 100,00%
Café da manhã 932815 91,30% 88888 8,70% 1021703 100,00%
Almoço 961423 94,10% 60280 5,90% 1021703 100,00%
SUL Lanche 785690 76,90% 236013 23,10% 1021703 100,00%
Jantar/lanche da noite 994117 97,30% 27586 2,70% 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00% 1021703 100,00%

SAÚDE DOS MORADORES


v114 a v268 - Tem algum problema crônico de saúde (TITULAR + MORADORES)
RESULTADO casos %
Sim 6230465 12,10%
Não 45421579 87,90%
GERAL
NS/NR 26093 0,10%
BASE 11069178 100,00%
Sim 350511 13,10%
Não 2329759 86,90%
CENTRO OESTE
NS/NR 1196 0,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 2638733 10,20%
Não 23163435 89,70%
NORDESTE
NS/NR 11041 0,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 515194 9,20%
Não 5093299 90,70%
NORTE
NORTE
NS/NR 4189 0,10%
BASE 1047142 100,00%
Sim 1974054 15,00%
Não 11149804 84,90%
SUDESTE
NS/NR 8645 0,10%
BASE 2881831 100,00%
Sim 751973 16,90%
Não 3685283 83,00%
SUL
NS/NR 1022 0,00%
BASE 1021703 100,00%

VARIÁVEL CRIADA - Tem algum problema crônico de saúde (considera titular e outros moradores)
RESULTADO Casos %
Pelo menos um morador no domicílio
possui 4256162 38,50%
GERAL Nenhum morador no domicílio possui 6813016 61,50%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
possui 238060 39,80%
CENTRO OESTE Nenhum morador no domicílio possui 360081 60,20%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
possui 1871402 33,90%
NORDESTE Nenhum morador no domicílio possui 3648959 66,10%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
possui 359170 34,30%
NORTE Nenhum morador no domicílio possui 687972 65,70%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
possui 1308351 45,40%
SUDESTE Nenhum morador no domicílio possui 1573480 54,60%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
possui 479179 46,90%
SUL Nenhum morador no domicílio possui 542524 53,10%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v115 a v269 - Tem algum problema mental permanente (TITULAR + MORADORES)


RESULTADO casos %
Sim 988646 1,90%
Não 50674129 98,10%
GERAL
NS/NR 15362 0,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 59216 2,20%
Não 2621054 97,70%
CENTRO OESTE
NS/NR 1196 0,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 502353 1,90%
Não 25305335 98,00%
NORDESTE
NS/NR 5520 0,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 76441 1,40%
NORTE Não 5536240 98,60%
BASE 1047142 100,00%
Sim 221901 1,70%
Não 12901957 98,20%
SUDESTE
NS/NR 8645 0,10%
BASE 2881831 100,00%
Sim 128735 2,90%
SUL Não 4309543 97,10%
BASE 1021703 100,00%

VARIÁVEL CRIADA - Tem algum problema mental permanente (considera titular e outros
moradores)
RESULTADO Casos %
Pelo menos um morador no domicílio
possui 849423 7,70%
GERAL Nenhum morador no domicílio possui 10219755 92,30%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
possui 45459 7,60%
CENTRO OESTE Nenhum morador no domicílio possui 552682 92,40%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
possui 430588 7,80%
NORDESTE Nenhum morador no domicílio possui 5089773 92,20%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
possui 69111 6,60%
NORTE Nenhum morador no domicílio possui 978031 93,40%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
possui 195965 6,80%
SUDESTE Nenhum morador no domicílio possui 2685866 93,20%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
possui 108301 10,60%
SUL Nenhum morador no domicílio possui 913402 89,40%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v116 a v270 - Portador de deficiência física (TITULAR + MORADORES)


RESULTADO casos %
Sim 1229719 2,40%
Não 50430772 97,60%
GERAL
NS/NR 17646 0,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 65197 2,40%
Não 2615671 97,50%
CENTRO OESTE
NS/NR 598 0,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 596199 2,30%
Não 25211489 97,70%
NORDESTE
NS/NR 5520 0,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 132987 2,40%
NORTE Não 5479694 97,60%
BASE 1047142 100,00%
Sim 319883 2,40%
Não 12801093 97,50%
SUDESTE
NS/NR 11527 0,10%
BASE 2881831 100,00%
Sim 115452 2,60%
SUL Não 4322825 97,40%
BASE 1021703 100,00%

VARIÁVEL CRIADA - Portador de deficiência física (considera titular e outros moradores)


RESULTADO Casos %
Pelo menos um morador no domicílio é
portador 1063547 9,60%

GERAL Nenhum morador no domicílio é portador


10005631 90,40%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio é
portador 50244 8,40%

CENTRO OESTE Nenhum morador no domicílio é portador


547897 91,60%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio é
portador 529955 9,60%

NORDESTE Nenhum morador no domicílio é portador


4990406 90,40%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio é
portador 116233 11,10%

NORTE Nenhum morador no domicílio é portador


930909 88,90%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio é
portador 268010 9,30%

SUDESTE Nenhum morador no domicílio é portador


2613821 90,70%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio é
portador 99105 9,70%

SUL Nenhum morador no domicílio é portador


922598 90,30%
Total 1021703 100,00%
SUL

BASE 1021703 100,00%

v117 a v271 - Uso regular de medicamentos (TITULAR + MORADORES)


RESULTADO casos %
Sim 6657297 12,90%
Não 45012927 87,10%
GERAL
NS/NR 7913 0,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 379820 14,20%
Não 2299254 85,70%
CENTRO OESTE
NS/NR 2393 0,10%
BASE 598141 100,00%
Sim 3003076 11,60%
Não 22804611 88,30%
NORDESTE
NS/NR 5520 0,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 534042 9,50%
NORTE Não 5078639 90,50%
BASE 1047142 100,00%
Sim 2005754 15,30%
SUDESTE Não 11126749 84,70%
BASE 2881831 100,00%
Sim 734604 16,60%
SUL Não 3703673 83,40%
BASE 1021703 100,00%

VARIÁVEL CRIADA - Uso regular de medicamentos (considera titular e outros moradores)


RESULTADO Casos %

Pelo menos um morador no domicílio faz


4756356 43,00%
GERAL Nenhum morador no domicílio faz 6312822 57,00%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%

Pelo menos um morador no domicílio faz


270958 45,30%
CENTRO OESTE Nenhum morador no domicílio faz 327183 54,70%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%

Pelo menos um morador no domicílio faz


2197104 39,80%
NORDESTE Nenhum morador no domicílio faz 3323257 60,20%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%

Pelo menos um morador no domicílio faz


368594 35,20%
NORTE Nenhum morador no domicílio faz 678548 64,80%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%

Pelo menos um morador no domicílio faz


1414979 49,10%
SUDESTE Nenhum morador no domicílio faz 1466852 50,90%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%

Pelo menos um morador no domicílio faz


504721 49,40%
SUL Nenhum morador no domicílio faz 516982 50,60%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v118 a v272 - Procurou atendimento médico ou de saúde nos últimos 6 meses (TITULAR +
MORADORES)
RESULTADO casos %
Sim 23564005 45,60%
Não 28099080 54,40%
GERAL
NS/NR 15052 0,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 1298564 48,40%
Não 1381706 51,50%
CENTRO OESTE
NS/NR 1196 0,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 11366423 44,00%
NORDESTE Não 14446785 56,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 2135123 38,00%
Não 3473370 61,90%
NORTE
NS/NR 4189 0,10%
BASE 1047142 100,00%
Sim 6896222 52,50%
Não 6227637 47,40%
SUDESTE
NS/NR 8645 0,10%
BASE 2881831 100,00%
Sim 1867673 42,10%
Não 2569583 57,90%
SUL
NS/NR 1022 0,00%
BASE 1021703 100,00%

VARIÁVEL CRIADA - Procurou atendimento médico ou de saúde nos últimos 6 meses


(considera titular e outros moradores)
RESULTADO Casos %
Pelo menos um morador no domicílio
procurou 9370537 84,70%

GERAL Nenhum morador no domicílio procurou


1698641 15,30%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
procurou 519186 86,80%

CENTRO OESTE Nenhum morador no domicílio procurou


78955 13,20%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
procurou 4615022 83,60%

NORDESTE Nenhum morador no domicílio procurou


905339 16,40%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
procurou 840855 80,30%

NORTE Nenhum morador no domicílio procurou


206287 19,70%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
procurou 2564830 89,00%

SUDESTE Nenhum morador no domicílio procurou


317001 11,00%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Pelo menos um morador no domicílio
procurou 830645 81,30%

SUL Nenhum morador no domicílio procurou


191058 18,70%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v119 a v273 - Onde foi feito o atendimento médico ou de saúde (TITULAR + MORADORES)
RESULTADO casos %
Hospital público ou posto de saúde 22978224 97,50%
Agente comunitário de saúde 271561 1,20%
Clínica médica ou hospital de plano de
GERAL saúde 108486 0,50%
Clínica,hospital ou médico particular 202642 0,90%
NS/NR 3091 0,00%
BASE 9370537 84,70%
Hospital público ou posto de saúde 1286003 99,00%
Agente comunitário de saúde 2393 0,20%
Clínica médica ou hospital de plano de
CENTRO OESTE
saúde 2393 0,20%
Clínica,hospital ou médico particular 7776 0,60%
BASE 519186 86,80%
Hospital público ou posto de saúde 11156650 98,20%
Agente comunitário de saúde 77285 0,70%
Clínica médica ou hospital de plano de
NORDESTE
saúde 22081 0,20%
Clínica,hospital ou médico particular 110407 1,00%
BASE 4615022 83,60%
Hospital público ou posto de saúde 2027267 94,90%
Agente comunitário de saúde 93196 4,40%
Clínica médica ou hospital de plano de
NORTE saúde 7330 0,30%
Clínica,hospital ou médico particular 6283 0,30%
NS/NR 1047 0,00%
BASE 840855 80,30%
Hospital público ou posto de saúde 6706021 97,20%
Agente comunitário de saúde 54755 0,80%
Clínica médica ou hospital de plano de
SUDESTE
saúde 63400 0,90%
Clínica,hospital ou médico particular 72046 1,00%
BASE 2564830 89,00%
Hospital público ou posto de saúde 1802284 96,50%
Agente comunitário de saúde 43933 2,40%
Clínica médica ou hospital de plano de
SUL saúde 13282 0,70%
Clínica,hospital ou médico particular 6130 0,30%
SUL

NS/NR 2043 0,10%


BASE 830645 81,30%

v119 a v273 AGREGADAS - Onde foi feito o atendimento médico ou de saúde (TITULAR +
MORADORES)
RESULTADO casos %
Serviço público 23249786 98,70%
Serviço particular 311128 1,30%
GERAL
NS/NR 3091 0,00%
BASE 9370537 84,70%
Serviço público 1288396 99,20%
CENTRO OESTE Serviço particular 10168 0,80%
BASE 519186 86,80%
Serviço público 11233935 98,80%
NORDESTE Serviço particular 132489 1,20%
BASE 4615022 83,60%
Serviço público 2120463 99,30%
Serviço particular 13613 0,60%
NORTE
NS/NR 1047 0,00%
BASE 840855 80,30%
Serviço público 6760776 98,00%
SUDESTE Serviço particular 135446 2,00%
BASE 2564830 89,00%
Serviço público 1846217 98,90%
Serviço particular 19412 1,00%
SUL
NS/NR 2043 0,10%
BASE 830645 81,30%

Costuma comer em casa ou levar de casa (TITULAR + MORADORES)


RESULTADO casos %
Sim 49197953 95,20%
Café da manhã Não 2450270 4,70%
NS/NR 29914 0,10%
Sim 48683733 94,20%
Almoço Não 2938957 5,70%
NS/NR 55447 0,10%
GERAL Sim 37876907 73,30%
Lanche Não 13705350 26,50%
NS/NR 95879 0,20%
Sim 50590157 97,90%
Jantar/lanche da noite Não 1015972 2,00%
NS/NR 72008 0,10%
BASE 11069178 100,00%
Sim 2424265 90,40%
Café da manhã
Não 257201 9,60%
Sim 2503220 93,40%
Almoço
Não 178246 6,60%
Sim 1741787 65,00%
CENTRO OESTE
Lanche Não 939081 35,00%
NS/NR 598 0,00%
Sim 2585764 96,40%
Jantar/lanche da noite
Não 95703 3,60%
BASE 598141 100,00%
Sim 25095561 97,20%
Café da manhã Não 695565 2,70%
NS/NR 22081 0,10%
Sim 24819543 96,20%
Almoço Não 943982 3,70%
NS/NR 49683 0,20%
NORDESTE Sim 19332304 74,90%
Lanche Não 6425700 24,90%
NS/NR 55204 0,20%
Sim 25343977 98,20%
Jantar/lanche da noite Não 402986 1,60%
NS/NR 66244 0,30%
BASE 5520361 100,00%
Sim 5454563 97,20%
Café da manhã Não 157071 2,80%
NS/NR 1047 0,00%
Sim 5311104 94,60%
Almoço
Não 301577 5,40%
NORTE Sim 4465013 79,60%
Lanche Não 1139290 20,30%
NS/NR 8377 0,10%
Sim 5540428 98,70%
Jantar/lanche da noite
Não 72253 1,30%
BASE 1047142 100,00%
Sim 12097927 92,10%
Café da manhã Não 1028814 7,80%
NS/NR 5764 0,00%

SUDESTE
Sim 11873144 90,40%
Almoço Não 1253596 9,50%
NS/NR 5764 0,00%
SUDESTE Sim 8824167 67,20%
Lanche Não 4276637 32,60%
NS/NR 31700 0,20%
Sim 12766511 97,20%
Jantar/lanche da noite Não 360229 2,70%
NS/NR 5764 0,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 4125637 93,00%
Café da manhã Não 311619 7,00%
NS/NR 1022 0,00%
Sim 4176722 94,10%
Almoço
Não 261556 5,90%
SUL
Sim 3513637 79,20%
Lanche
Não 924641 20,80%
Sim 4353476 98,10%
Jantar/lanche da noite
Não 84801 1,90%
BASE 1021703 100,00%

TRABALHO (TITULAR)
v279 - Nos últimos 30 dias trabalhou ou não (TITULAR)
RESULTADO Casos %
Teve trabalho remunerado 4715381 42,60%
Teve trabalho remunerado,mas estava
afastado 119043 1,10%
Não teve trabalho remunerado 3907877 35,30%
GERAL
Nunca trabalhou 1875335 16,90%
É aposentado/pensionista 451543 4,10%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Teve trabalho remunerado 284117 47,50%
Teve trabalho remunerado,mas estava
afastado 9570 1,60%
Não teve trabalho remunerado 211144 35,30%
CENTRO OESTE
Nunca trabalhou 74169 12,40%
É aposentado/pensionista 19141 3,20%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Teve trabalho remunerado 2130859 38,60%
Teve trabalho remunerado,mas estava
afastado 38643 0,70%
Não teve trabalho remunerado 1899004 34,40%
NORDESTE
Nunca trabalhou 1203439 21,80%
É aposentado/pensionista 248416 4,50%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Teve trabalho remunerado 431423 41,20%
Teve trabalho remunerado,mas estava
afastado 12566 1,20%
Não teve trabalho remunerado 374877 35,80%
NORTE
Nunca trabalhou 189533 18,10%
É aposentado/pensionista 38744 3,70%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Teve trabalho remunerado 1409215 48,90%
Teve trabalho remunerado,mas estava
afastado 31700 1,10%
Não teve trabalho remunerado 1066277 37,00%
SUDESTE
Nunca trabalhou 296829 10,30%
É aposentado/pensionista 77809 2,70%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Teve trabalho remunerado 459766 45,00%
Teve trabalho remunerado,mas estava
afastado 26564 2,60%
Não teve trabalho remunerado 356574 34,90%
SUL
Nunca trabalhou 111366 10,90%
É aposentado/pensionista 67432 6,60%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v280 - Atividade profissional (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Empregado(a) doméstico(a) 1351450 28,00%
Empregado do setor privado 720964 14,90%
Servidor público 409443 8,50%
GERAL Trabalhador por conta própria 2341946 48,40%
Aprendiz ou estagiário 10620 0,20%
GERAL

Total 4834423 100,00%


BASE 4834423 43,70%
Empregado(a) doméstico(a) 85534 29,10%
Empregado do setor privado 55029 18,70%
Servidor público 28711 9,80%
CENTRO OESTE Trabalhador por conta própria 123217 42,00%
Aprendiz ou estagiário 1196 0,40%
Total 293687 100,00%
BASE 293687 49,10%
Empregado(a) doméstico(a) 507873 23,40%
Empregado do setor privado 281538 13,00%
Servidor público 226335 10,40%
NORDESTE Trabalhador por conta própria 1148235 52,90%
Aprendiz ou estagiário 5520 0,30%
Total 2169502 100,00%
BASE 2169502 39,30%
Empregado(a) doméstico(a) 144506 32,50%
Empregado do setor privado 47121 10,60%
Servidor público 55499 12,50%
NORTE
Trabalhador por conta própria 196863 44,30%
BASE 443988 42,40%
Total 443988 100,00%
Empregado(a) doméstico(a) 489911 34,00%
Empregado do setor privado 239192 16,60%
Servidor público 83573 5,80%
SUDESTE Trabalhador por conta própria 625357 43,40%
Aprendiz ou estagiário 2882 0,20%
Total 1440916 100,00%
BASE 1440916 50,00%
Empregado(a) doméstico(a) 123626 25,40%
Empregado do setor privado 98083 20,20%
Servidor público 15326 3,20%
SUL Trabalhador por conta própria 248274 51,10%
Aprendiz ou estagiário 1022 0,20%
Total 486331 100,00%
BASE 486331 47,60%

v281 - Forma de recebimento do salário (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Só em dinheiro 4460948 92,30%
Só em bens 75035 1,60%
GERAL Em dinheiro e bens 298441 6,20%
Total 4834423 100,00%
BASE 4834423 43,70%
Só em dinheiro 283519 96,50%
Só em bens 1794 0,60%
CENTRO OESTE Em dinheiro e bens 8374 2,90%
Total 293687 100,00%
BASE 293687 49,10%
Só em dinheiro 1926606 88,80%
Só em bens 44163 2,00%
NORDESTE Em dinheiro e bens 198733 9,20%
Total 2169502 100,00%
BASE 2169502 39,30%
Só em dinheiro 414668 93,40%
Só em bens 3141 0,70%
NORTE Em dinheiro e bens 26179 5,90%
Total 443988 100,00%
BASE 443988 42,40%
Só em dinheiro 1363106 94,60%
Só em bens 25936 1,80%
SUDESTE Em dinheiro e bens 51873 3,60%
Total 1440916 100,00%
BASE 1440916 50,00%
Só em dinheiro 473048 97,30%
Em dinheiro e bens 13282 2,70%
SUL
BASE 486331 47,60%
Total 486331 100,00%

v282 - Tem carteira assinada (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Sim 774509 16,00%
Não 4043353 83,60%
GERAL NS/NR 16561 0,30%
Total 4834423 100,00%
BASE 4834423 43,70%
Sim 64001 21,80%
Não 229686 78,20%
CENTRO OESTE
BASE 293687 49,10%
Total 293687 100,00%
Sim 253937 11,70%
Não 1899004 87,50%
NORDESTE NS/NR 16561 0,80%
Total 2169502 100,00%
BASE 2169502 39,30%
Sim 49216 11,10%
Não 394773 88,90%
NORTE
BASE 443988 42,40%
Total 443988 100,00%
Sim 293947 20,40%
Não 1146969 79,60%
SUDESTE
BASE 1440916 50,00%
Total 1440916 100,00%
Sim 113409 23,30%
Não 372922 76,70%
SUL
BASE 486331 47,60%
Total 486331 100,00%

v283 - Há quantos meses atrás trabalhou em alguma atividade remunerada (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Há menos de 3 meses 335110 8,60%
Entre 3 e 6 meses 431958 11,10%
Entre 6 e 12 meses 350907 9,00%
GERAL Há mais de 12 meses 2662548 68,10%
NS 127353 3,30%
Total 3907877 100,00%
BASE 3907877 35,30%
Há menos de 3 meses 16150 7,60%
Entre 3 e 6 meses 16748 7,90%
Entre 6 e 12 meses 18542 8,80%
CENTRO OESTE Há mais de 12 meses 150732 71,40%
NS 8972 4,20%
Total 211144 100,00%
BASE 211144 35,30%
Há menos de 3 meses 143529 7,60%
Entre 3 e 6 meses 215294 11,30%
Entre 6 e 12 meses 149050 7,80%
NORDESTE Há mais de 12 meses 1319366 69,50%
NS 71765 3,80%
Total 1899004 100,00%
BASE 1899004 34,40%
Há menos de 3 meses 25131 6,70%
Entre 3 e 6 meses 38744 10,30%
Entre 6 e 12 meses 60734 16,20%
NORTE Há mais de 12 meses 228277 60,90%
NS 21990 5,90%
Total 374877 100,00%
BASE 374877 35,80%
Há menos de 3 meses 126801 11,90%
Entre 3 e 6 meses 132564 12,40%
Entre 6 e 12 meses 80691 7,60%
SUDESTE Há mais de 12 meses 711812 66,80%
NS 14409 1,40%
Total 1066277 100,00%
BASE 1066277 37,00%
Há menos de 3 meses 23499 6,60%
Entre 3 e 6 meses 28608 8,00%
Entre 6 e 12 meses 41890 11,70%
SUL Há mais de 12 meses 252361 70,80%
NS 10217 2,90%
Total 356574 100,00%
BASE 356574 34,90%

v284 - Procurou trabalho nos últimos 30 dias (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Sim 1419759 22,80%
Não 4789841 76,80%
GERAL NS/NR 25155 0,40%
Total 6234755 100,00%
BASE 6234755 56,30%
Sim 72973 24,00%
Não 227294 74,70%
CENTRO OESTE NS/NR 4187 1,40%
Total 304454 100,00%
BASE 304454 50,90%
Sim 712127 21,30%
Não 2627692 78,40%
NORDESTE NS/NR 11041 0,30%
Total 3350859 100,00%
NORDESTE

BASE 3350859 60,70%


Sim 130893 21,70%
Não 469120 77,80%
NORTE NS/NR 3141 0,50%
Total 603154 100,00%
BASE 603154 57,60%
Sim 400575 27,80%
Não 1034577 71,80%
SUDESTE NS/NR 5764 0,40%
Total 1440916 100,00%
BASE 1440916 50,00%
Sim 103192 19,30%
Não 431159 80,50%
SUL NS/NR 1022 0,20%
Total 535372 100,00%
BASE 535372 52,40%

TRABALHO (MORADORES COM 10 ANOS OU MAIS)


v279 a v349 - Nos últimos 30 dias trabalhou ou não (TITULAR + MORADORES)
RESULTADO casos %
Teve trabalho remunerado 14983838 37,90%
Teve trabalho remunerado,mas estava
afastado 364975 0,90%
GERAL Não teve trabalho remunerado 7449366 18,80%
Nunca trabalhou 15424694 39,00%
É aposentado/pensionista 1337799 3,40%
BASE 11069178 100,00%
Teve trabalho remunerado 829023 39,70%
Teve trabalho remunerado,mas estava
afastado 23926 1,10%
CENTRO OESTE Não teve trabalho remunerado 392380 18,80%
Nunca trabalhou 785957 37,70%
É aposentado/pensionista 56225 2,70%
BASE 598141 100,00%
Teve trabalho remunerado 7237193 36,20%
Teve trabalho remunerado,mas estava
afastado 154570 0,80%
NORDESTE Não teve trabalho remunerado 3781447 18,90%
Nunca trabalhou 8054207 40,30%
É aposentado/pensionista 761810 3,80%
BASE 5520361 100,00%
Teve trabalho remunerado 1461810 35,20%
Teve trabalho remunerado,mas estava
afastado 33509 0,80%
NORTE Não teve trabalho remunerado 765461 18,50%
Nunca trabalhou 1738256 41,90%
É aposentado/pensionista 148694 3,60%
BASE 1047142 100,00%
Teve trabalho remunerado 4210355 42,50%
Teve trabalho remunerado,mas estava
afastado 100864 1,00%
SUDESTE Não teve trabalho remunerado 1867426 18,80%
Nunca trabalhou 3512952 35,40%
É aposentado/pensionista 221901 2,20%
BASE 2881831 100,00%
Teve trabalho remunerado 1245456 36,40%
Teve trabalho remunerado,mas estava
afastado 52107 1,50%
SUL Não teve trabalho remunerado 642651 18,80%
Nunca trabalhou 1333322 39,00%
É aposentado/pensionista 149169 4,40%
BASE 1021703 100,00%

v280 a v350 - Atividade profissional (TITULAR + MORADORES)


RESULTADO casos %
Empregado(a) doméstico(a) 2677178 17,40%
Empregado do setor privado 3715189 24,20%
Servidor público 865908 5,60%
GERAL Empregador 9234 0,10%
Trabalhador por conta própria 7907279 51,50%
Aprendiz ou estagiário 174025 1,10%
BASE 9391551 84,80%
Empregado(a) doméstico(a) 130395 15,30%
Empregado do setor privado 255406 29,90%
Servidor público 53235 6,20%
CENTRO OESTE Empregador 598 0,10%
Trabalhador por conta própria 399558 46,80%
Aprendiz ou estagiário 13757 1,60%
BASE 531149 88,80%
Empregado(a) doméstico(a) 1104072 14,90%

NORDESTE
Empregado do setor privado 1600905 21,70%
Servidor público 452670 6,10%
NORDESTE Empregador 5520 0,10%
Trabalhador por conta própria 4129230 55,90%
Aprendiz ou estagiário 99366 1,30%
BASE 4504615 81,60%
Empregado(a) doméstico(a) 317284 21,20%
Empregado do setor privado 270163 18,10%
Servidor público 122516 8,20%
NORTE Empregador 2094 0,10%
Trabalhador por conta própria 770697 51,50%
Aprendiz ou estagiário 12566 0,80%
BASE 917296 87,60%
Empregado(a) doméstico(a) 939477 21,80%
Empregado do setor privado 1253596 29,10%
Servidor público 201728 4,70%
SUDESTE
Trabalhador por conta própria 1873190 43,40%
Aprendiz ou estagiário 43227 1,00%
BASE 2579239 89,50%
Empregado(a) doméstico(a) 185950 14,30%
Empregado do setor privado 335119 25,80%
Servidor público 35760 2,80%
SUL Empregador 1022 0,10%
Trabalhador por conta própria 734604 56,60%
Aprendiz ou estagiário 5109 0,40%
BASE 859252 84,10%

v281 a v351 - Forma de recebimento do salário (TITULAR + MORADORES)


RESULTADO casos %
Só em dinheiro 14343133 93,40%
Só em bens 242642 1,60%
GERAL
Em dinheiro e bens 763037 5,00%
BASE 9391551 84,80%
Só em dinheiro 830818 97,40%
Só em bens 5383 0,60%
CENTRO OESTE
Em dinheiro e bens 16748 2,00%
BASE 531149 88,80%
Só em dinheiro 6657555 90,10%
Só em bens 182172 2,50%
NORDESTE
Em dinheiro e bens 552036 7,50%
BASE 4504615 81,60%
Só em dinheiro 1406312 94,00%
Só em bens 10471 0,70%
NORTE
Em dinheiro e bens 78536 5,30%
BASE 917296 87,60%
Só em dinheiro 4181537 97,00%
Só em bens 37464 0,90%
SUDESTE
Em dinheiro e bens 92219 2,10%
BASE 2579239 89,50%
Só em dinheiro 1266912 97,60%
Só em bens 7152 0,60%
SUL
Em dinheiro e bens 23499 1,80%
BASE 859252 84,10%

v282 a v352 - Tem carteira assinada (TITULAR + MORADORES)


RESULTADO casos %
Sim 3058804 19,90%
Não 12233418 79,70%
GERAL
NS/NR 56591 0,40%
BASE 9391551 84,80%
Sim 223705 26,20%
Não 620870 72,80%
CENTRO OESTE
NS/NR 8374 1,00%
BASE 531149 88,80%
Sim 1087511 14,70%
Não 6276650 84,90%
NORDESTE
NS/NR 27602 0,40%
BASE 4504615 81,60%
Sim 198957 13,30%
Não 1293220 86,50%
NORTE
NS/NR 3141 0,20%
BASE 917296 87,60%
Sim 1193078 27,70%
Não 3103732 72,00%
SUDESTE
NS/NR 14409 0,30%
BASE 2579239 89,50%
Sim 355553 27,40%
Não 938945 72,40%
SUL
NS/NR 3065 0,20%
BASE 859252 84,10%
v283 a v353 - Há quantos meses atrás trabalhou em alguma atividade remunerada
(TITULAR + MORADORES)
RESULTADO casos %
Há menos de 3 meses 1029507 13,80%
Entre 3 e 6 meses 1113917 15,00%
Entre 6 e 12 meses 962589 12,90%
GERAL
Há mais de 12 meses 4053344 54,40%
NS 290009 3,90%
BASE 5470721 49,40%
Há menos de 3 meses 46057 11,70%
Entre 3 e 6 meses 38879 9,90%
Entre 6 e 12 meses 52038 13,30%
CENTRO OESTE
Há mais de 12 meses 236864 60,40%
NS 18542 4,70%
BASE 296080 49,50%
Há menos de 3 meses 513394 13,60%
Entre 3 e 6 meses 563077 14,90%
Entre 6 e 12 meses 502353 13,30%
NORDESTE
Há mais de 12 meses 2053574 54,30%
NS 149050 3,90%
BASE 2682895 48,60%
Há menos de 3 meses 95290 12,40%
Entre 3 e 6 meses 110997 14,50%
Entre 6 e 12 meses 134034 17,50%
NORTE
Há mais de 12 meses 381160 49,80%
NS 43980 5,70%
BASE 548702 52,40%
Há menos de 3 meses 308356 16,50%
Entre 3 e 6 meses 314120 16,80%
Entre 6 e 12 meses 187319 10,00%
SUDESTE
Há mais de 12 meses 1005759 53,90%
NS 51873 2,80%
BASE 1449561 50,30%
Há menos de 3 meses 66411 10,30%
Entre 3 e 6 meses 86845 13,50%
Entre 6 e 12 meses 86845 13,50%
SUL
Há mais de 12 meses 375987 58,50%
NS 26564 4,10%
BASE 493483 48,30%

v284 a v354 - Procurou trabalho nos últimos 30 dias (TITULAR + MORADORES)


RESULTADO casos %
Sim 4442166 18,30%
Não 19611514 81,00%
GERAL
NS/NR 158180 0,70%
BASE 10042996 90,70%
Sim 239256 19,40%
Não 979157 79,30%
CENTRO OESTE
NS/NR 16150 1,30%
BASE 541318 90,50%
Sim 2434479 19,30%
Não 10080179 80,00%
NORDESTE
NS/NR 82805 0,70%
BASE 5051130 91,50%
Sim 388490 14,60%
Não 2251355 84,90%
NORTE
NS/NR 12566 0,50%
BASE 981172 93,70%
Sim 1066277 19,00%
Não 4498538 80,30%
SUDESTE
NS/NR 37464 0,70%
BASE 2527366 87,70%
Sim 313663 14,80%
Não 1802284 84,80%
SUL
NS/NR 9195 0,40%
BASE 942010 92,20%

EDUCAÇÃO (TITULAR)
v356 - Sabe ler e escrever (TITULAR)
RESULTADO Casos %
Sim 9002821 81,30%
Não 2052381 18,50%
GERAL NS/NR 13976 0,10%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 530551 88,70%
Não 66992 11,20%
CENTRO OESTE
CENTRO OESTE NS/NR 598 0,10%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 4079547 73,90%
Não 1435294 26,00%
NORDESTE NS/NR 5520 0,10%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 920438 87,90%
Não 124610 11,90%
NORTE NS/NR 2094 0,20%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 2561948 88,90%
Não 314120 10,90%
SUDESTE NS/NR 5764 0,20%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 910337 89,10%
Não 111366 10,90%
SUL
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

v357 - Freqüenta ou freqüentou escola/creche (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Freqüenta escola/creche pública 673052 6,10%
Freqüenta escola/creche particular 47994 0,40%
Não freqüenta,mas já freqüentou escola ou
creche 9545325 86,20%
GERAL
Nunca freqüentou 801761 7,20%
NS/NR 1047 0,00%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Freqüenta escola/creche pública 37085 6,20%
Freqüenta escola/creche particular 1794 0,30%
Não freqüenta,mas já freqüentou escola ou
CENTRO OESTE creche 519186 86,80%
Nunca freqüentou 40075 6,70%
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Freqüenta escola/creche pública 342262 6,20%
Freqüenta escola/creche particular 27602 0,50%
Não freqüenta,mas já freqüentou escola ou
NORDESTE creche 4730949 85,70%
Nunca freqüentou 419547 7,60%
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
Freqüenta escola/creche pública 109950 10,50%
Freqüenta escola/creche particular 4189 0,40%
Não freqüenta,mas já freqüentou escola ou
creche 848185 81,00%
NORTE
Nunca freqüentou 83771 8,00%
NS/NR 1047 0,10%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Freqüenta escola/creche pública 146973 5,10%
Freqüenta escola/creche particular 14409 0,50%
Não freqüenta,mas já freqüentou escola ou
SUDESTE creche 2541775 88,20%
Nunca freqüentou 178674 6,20%
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Freqüenta escola/creche pública 36781 3,60%
Não freqüenta,mas já freqüentou escola ou
creche 905229 88,60%
SUL
Nunca freqüentou 79693 7,80%
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

v358 - A escola/creche oferece merenda gratuita (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Sim 327184 45,40%
Não 392840 54,50%
GERAL NS/NR 1022 0,10%
Total 721046 100,00%
BASE 721046 6,50%
Sim 15552 40,00%
Não 23327 60,00%
CENTRO OESTE
BASE 38879 6,50%
Total 38879 100,00%
Sim 187692 50,70%
Não 182172 49,30%
NORDESTE
NORDESTE
BASE 369864 6,70%
Total 369864 100,00%
Sim 40839 35,80%
Não 73300 64,20%
NORTE
BASE 114138 10,90%
Total 114138 100,00%
Sim 74928 46,40%
Não 86455 53,60%
SUDESTE
BASE 161383 5,60%
Total 161383 100,00%
Sim 8174 22,20%
Não 27586 75,00%
SUL NS/NR 1022 2,80%
Total 36781 100,00%
BASE 36781 3,60%

v359 - Com que freqüência come a merenda oferecida (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Todos os dias considerando finais de
semana e férias 45552 13,90%
Todos os dias exceto finais de semana e
férias 132278 40,40%
GERAL Quase todos os dias 59892 18,30%
Raramente 58326 17,80%
Nunca 31136 9,50%
Total 327184 100,00%
BASE 327184 3,00%
Todos os dias considerando finais de
semana e férias 1196 7,70%
Todos os dias exceto finais de semana e
férias 8374 53,80%
CENTRO OESTE Quase todos os dias 2393 15,40%
Raramente 2393 15,40%
Nunca 1196 7,70%
Total 15552 100,00%
BASE 15552 2,60%
Todos os dias considerando finais de
semana e férias 33122 17,60%
Todos os dias exceto finais de semana e
férias 55204 29,40%
NORDESTE Quase todos os dias 38643 20,60%
Raramente 38643 20,60%
Nunca 22081 11,80%
Total 187692 100,00%
BASE 187692 3,40%
Todos os dias considerando finais de
semana e férias 7330 17,90%
Todos os dias exceto finais de semana e
férias 24084 59,00%
NORTE Quase todos os dias 7330 17,90%
Nunca 2094 5,10%
BASE 40839 3,90%
Total 40839 100,00%
Todos os dias considerando finais de
semana e férias 2882 3,80%
Todos os dias exceto finais de semana e
férias 37464 50,00%
SUDESTE Quase todos os dias 11527 15,40%
Raramente 17291 23,10%
Nunca 5764 7,70%
Total 74928 100,00%
BASE 74928 2,60%
Todos os dias considerando finais de
semana e férias 1022 12,50%
Todos os dias exceto finais de semana e
SUL férias 7152 87,50%
BASE 8174 0,80%
Total 8174 100,00%

v360 - Curso freqüenta/curso mais elevado freqüentou (TITULAR)


RESULTADO Casos %
Creche/pré-escolar/classe de alfabetização
de crianças 923306 9,00%

Classe de alfabetização de adultos/AJA


1165657 11,40%
Ensino fundamental ou 1º grau 5710601 55,60%
Supletivo/EJA 466999 4,50%
GERAL Ensino médio ou 2º grau 1750327 17,00%
Supletivo/EJA 150589 1,50%
Pré-vestibular 7166 0,10%
Superior-graduação 68830 0,70%
NS/NR 22896 0,20%
Total 10266370 100,00%
BASE 10266370 92,70%
Creche/pré-escolar/classe de alfabetização
de crianças 41870 7,50%

Classe de alfabetização de adultos/AJA


61609 11,00%
Ensino fundamental ou 1º grau 292491 52,40%
Supletivo/EJA 35888 6,40%
CENTRO OESTE Ensino médio ou 2º grau 105871 19,00%
Supletivo/EJA 9570 1,70%
Pré-vestibular 598 0,10%
Superior-graduação 5383 1,00%
NS/NR 4785 0,90%
Total 558066 100,00%
BASE 558066 93,30%
Creche/pré-escolar/classe de alfabetização
de crianças 645882 12,70%

Classe de alfabetização de adultos/AJA


750769 14,70%
Ensino fundamental ou 1º grau 2517285 49,40%
Supletivo/EJA 198733 3,90%
NORDESTE Ensino médio ou 2º grau 866697 17,00%
Supletivo/EJA 66244 1,30%
Pré-vestibular 5520 0,10%
Superior-graduação 38643 0,80%
NS/NR 11041 0,20%
Total 5100814 100,00%
BASE 5100814 92,40%
Creche/pré-escolar/classe de alfabetização
de crianças 26179 2,70%

Classe de alfabetização de adultos/AJA


70159 7,30%
Ensino fundamental ou 1º grau 522524 54,30%
Supletivo/EJA 71206 7,40%
NORTE Ensino médio ou 2º grau 230371 23,90%
Supletivo/EJA 29320 3,00%
Pré-vestibular 1047 0,10%
Superior-graduação 7330 0,80%
NS/NR 4189 0,40%
Total 962323 100,00%
BASE 962323 91,90%
Creche/pré-escolar/classe de alfabetização
de crianças 129682 4,80%

Classe de alfabetização de adultos/AJA


126801 4,70%
Ensino fundamental ou 1º grau 1786735 66,10%
Supletivo/EJA 132564 4,90%
SUDESTE Ensino médio ou 2º grau 469738 17,40%
Supletivo/EJA 40346 1,50%
Superior-graduação 14409 0,50%
NS/NR 2882 0,10%
BASE 2703157 93,80%
Total 2703157 100,00%
Creche/pré-escolar/classe de alfabetização
de crianças 79693 8,50%

Classe de alfabetização de adultos/AJA


156321 16,60%
Ensino fundamental ou 1º grau 591566 62,80%
SUL Supletivo/EJA 28608 3,00%
Ensino médio ou 2º grau 77649 8,20%
Supletivo/EJA 5109 0,50%
Superior-graduação 3065 0,30%
BASE 942010 92,20%
Total 942010 100,00%

VARIÁVEL CRIADA - Escolaridade (questão 36 + quesão 39) - TITULAR


RESULTADO Casos %
Nenhuma escolaridade/pré-escolar 2891771 26,10%
Fundamental 6177600 55,80%
Médio 1908081 17,20%
GERAL Superior 68830 0,60%
NS/NR 22896 0,20%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Nenhuma escolaridade/pré-escolar 143554 24,00%
Fundamental 328379 54,90%
Médio 116039 19,40%
CENTRO OESTE Superior 5383 0,90%
NS/NR 4785 0,80%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Nenhuma escolaridade/pré-escolar 1816199 32,90%
Fundamental 2716018 49,20%
Médio 938461 17,00%
NORDESTE Superior 38643 0,70%
NORDESTE
NS/NR 11041 0,20%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Nenhuma escolaridade/pré-escolar 181156 17,30%
Fundamental 593730 56,70%
Médio 260738 24,90%
NORTE Superior 7330 0,70%
NS/NR 4189 0,40%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Nenhuma escolaridade/pré-escolar 435156 15,10%
Fundamental 1919299 66,60%
Médio 510084 17,70%
SUDESTE Superior 14409 0,50%
NS/NR 2882 0,10%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Nenhuma escolaridade/pré-escolar 315706 30,90%
Fundamental 620174 60,70%
Médio 82758 8,10%
SUL
Superior 3065 0,30%
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

EDUCAÇÃO (MORADORES DE 6 ANOS OU MAIS)


v356 a v428 - Sabe ler e escrever (TITULAR + MORADORES)
RESULTADO casos %
Sim 38253038 83,60%
Não 7474737 16,30%
GERAL
NS/NR 49709 0,10%
BASE 11069178 100,00%
Sim 2173644 90,30%
Não 230882 9,60%
CENTRO OESTE
NS/NR 2991 0,10%
BASE 598141 100,00%
Sim 17725879 77,30%
Não 5178099 22,60%
NORDESTE
NS/NR 27602 0,10%
BASE 5520361 100,00%
Sim 4240925 86,30%
Não 661794 13,50%
NORTE
NS/NR 10471 0,20%
BASE 1047142 100,00%
Sim 10541738 91,10%
Não 1025932 8,90%
SUDESTE
NS/NR 8645 0,10%
BASE 2881831 100,00%
Sim 3570852 90,40%
SUL Não 378030 9,60%
BASE 1021703 100,00%

v357 a v429 - Freqüenta ou freqüentou escola/creche (TITULAR + MORADORES)


RESULTADO casos %
Freqüenta escola/creche pública 20971746 45,80%
Freqüenta escola/creche particular 438199 1,00%
Não freqüenta,mas já freqüentou escola ou
GERAL creche 21952642 48,00%
Nunca freqüentou 2389996 5,20%
NS/NR 24901 0,10%
BASE 11069178 100,00%
Freqüenta escola/creche pública 1119122 46,50%
Freqüenta escola/creche particular 26318 1,10%
Não freqüenta,mas já freqüentou escola ou
CENTRO OESTE creche 1141851 47,40%
Nunca freqüentou 117834 4,90%
NS/NR 2393 0,10%
BASE 598141 100,00%
Freqüenta escola/creche pública 10411401 45,40%
Freqüenta escola/creche particular 242896 1,10%
Não freqüenta,mas já freqüentou escola ou
NORDESTE creche 10908233 47,60%
Nunca freqüentou 1358009 5,90%
NS/NR 11041 0,00%
BASE 5520361 100,00%
Freqüenta escola/creche pública 2423087 49,30%
Freqüenta escola/creche particular 27226 0,60%
Não freqüenta,mas já freqüentou escola ou
NORTE creche 2166537 44,10%
Nunca freqüentou 286917 5,80%
NORTE

NS/NR 9424 0,20%


BASE 1047142 100,00%
Freqüenta escola/creche pública 5236287 45,20%
Freqüenta escola/creche particular 132564 1,10%
Não freqüenta,mas já freqüentou escola ou
SUDESTE
creche 5772307 49,90%
Nunca freqüentou 435156 3,80%
BASE 2881831 100,00%
Freqüenta escola/creche pública 1781850 45,10%
Freqüenta escola/creche particular 9195 0,20%
Não freqüenta,mas já freqüentou escola ou
SUL creche 1963713 49,70%
Nunca freqüentou 192080 4,90%
NS/NR 2043 0,10%
BASE 1021703 100,00%

v358 a v430 - A escola/creche oferece merenda gratuita (TITULAR + MORADORES)


RESULTADO casos %
Sim 17866369 83,40%
Não 3425121 16,00%
GERAL
NS/NR 118456 0,60%
BASE 9611173 86,80%
Sim 971979 84,90%
Não 165087 14,40%
CENTRO OESTE
NS/NR 8374 0,70%
BASE 531149 88,80%
Sim 8495836 79,70%
Não 2103258 19,70%
NORDESTE
NS/NR 55204 0,50%
BASE 4675746 84,70%
Sim 2048210 83,60%
Não 392678 16,00%
NORTE
NS/NR 9424 0,40%
BASE 952899 91,00%
Sim 4731967 88,10%
Não 596539 11,10%
SUDESTE
NS/NR 40346 0,80%
BASE 2553302 88,60%
Sim 1618378 90,40%
Não 167559 9,40%
SUL
NS/NR 5109 0,30%
BASE 898077 87,90%

v359 a v431 - Com que freqüência come a merenda oferecida (TITULAR + MORADORES)
RESULTADO casos %
Todos os dias considerando finais de
semana e férias 1643864 9,20%
Todos os dias exceto finais de semana e
férias 11114088 62,20%
GERAL Quase todos os dias 3158204 17,70%
Raramente 1487673 8,30%
Nunca 416023 2,30%
NS/NR 46517 0,30%
BASE 8706773 78,70%
Todos os dias considerando finais de
semana e férias 43664 4,50%
Todos os dias exceto finais de semana e
férias 810481 83,40%
CENTRO OESTE Quase todos os dias 65796 6,80%
Raramente 28113 2,90%
Nunca 20935 2,20%
NS/NR 2991 0,30%
BASE 500046 83,60%
Todos os dias considerando finais de
semana e férias 662443 7,80%
Todos os dias exceto finais de semana e
férias 4918642 57,90%
NORDESTE Quase todos os dias 1755475 20,70%
Raramente 938461 11,00%
Nunca 193213 2,30%
NS/NR 27602 0,30%
BASE 4062986 73,60%
Todos os dias considerando finais de
semana e férias 358123 17,50%
Todos os dias exceto finais de semana e
férias 1076462 52,60%
NORTE Quase todos os dias 545561 26,60%
Raramente 51310 2,50%
Nunca 11519 0,60%
NS/NR 5236 0,30%
BASE 877505 83,80%
Todos os dias considerando finais de
semana e férias 380402 8,00%
Todos os dias exceto finais de semana e
férias 3100850 65,50%
SUDESTE Quase todos os dias 665703 14,10%
Raramente 420747 8,90%
Nunca 155619 3,30%
NS/NR 8645 0,20%
BASE 2412093 83,70%
Todos os dias considerando finais de
semana e férias 199232 12,30%
Todos os dias exceto finais de semana e
férias 1207653 74,60%
SUL Quase todos os dias 125669 7,80%
Raramente 49042 3,00%
Nunca 34738 2,10%
NS/NR 2043 0,10%
BASE 854144 83,60%

v360 a v432 - Curso freqüenta/curso mais elevado freqüentou (TITULAR + MORADORES)


RESULTADO casos %
Creche/pré-escolar/classe de alfabetização
de crianças 5079135 11,70%

Classe de alfabetização de adultos/AJA


2337883 5,40%
Ensino fundamental ou 1º grau 26564764 61,30%
Supletivo/EJA 1383162 3,20%
GERAL Ensino médio ou 2º grau 7198186 16,60%
Supletivo/EJA 350461 0,80%
Pré-vestibular 46323 0,10%
Superior-graduação 208067 0,50%
Mestrado ou doutorado 5520 0,00%
NS/NR 189084 0,40%
BASE 11007942 99,40%
Creche/pré-escolar/classe de alfabetização
de crianças 276341 12,10%

Classe de alfabetização de adultos/AJA


115441 5,00%
Ensino fundamental ou 1º grau 1344023 58,80%
Supletivo/EJA 95703 4,20%
CENTRO OESTE Ensino médio ou 2º grau 409727 17,90%
Supletivo/EJA 17944 0,80%
Pré-vestibular 1196 0,10%
Superior-graduação 14954 0,70%
NS/NR 11963 0,50%
BASE 596347 99,70%
Creche/pré-escolar/classe de alfabetização
de crianças 3124524 14,50%

Classe de alfabetização de adultos/AJA


1496018 6,90%
Ensino fundamental ou 1º grau 12343527 57,20%
Supletivo/EJA 612760 2,80%
NORDESTE Ensino médio ou 2º grau 3588235 16,60%
Supletivo/EJA 138009 0,60%
Pré-vestibular 27602 0,10%
Superior-graduação 99366 0,50%
Mestrado ou doutorado 5520 0,00%
NS/NR 126968 0,60%
BASE 5481718 99,30%
Creche/pré-escolar/classe de alfabetização
de crianças 294247 6,40%

Classe de alfabetização de adultos/AJA


166496 3,60%
Ensino fundamental ou 1º grau 2961318 64,10%
Supletivo/EJA 188486 4,10%
NORTE Ensino médio ou 2º grau 871222 18,90%
Supletivo/EJA 89007 1,90%
Pré-vestibular 2094 0,00%
Superior-graduação 21990 0,50%
NS/NR 21990 0,50%
BASE 1044001 99,70%
Creche/pré-escolar/classe de alfabetização
de crianças 953886 8,60%

Classe de alfabetização de adultos/AJA


256483 2,30%
Ensino fundamental ou 1º grau 7417833 66,60%
Supletivo/EJA 403456 3,60%
SUDESTE Ensino médio ou 2º grau 1919299 17,20%
Supletivo/EJA 92219 0,80%
Pré-vestibular 14409 0,10%
Superior-graduação 60518 0,50%
NS/NR 23055 0,20%
BASE 2870304 99,60%
Creche/pré-escolar/classe de alfabetização
de crianças 430137 11,50%

Classe de alfabetização de adultos/AJA


303446 8,10%
Ensino fundamental ou 1º grau 2498064 66,50%
Supletivo/EJA 82758 2,20%
SUL Ensino médio ou 2º grau 409703 10,90%
Supletivo/EJA 13282 0,40%
Pré-vestibular 1022 0,00%
Superior-graduação 11239 0,30%
NS/NR 5109 0,10%
BASE 1015573 99,40%

VARIÁVEL CRIADA - Escolaridade (questão 36 + questão 39) - MORADORES


RESULTADO casos %
Nenhuma escolaridade/pré-escolar 9831916 21,50%
Fundamental 27947927 61,10%
Médio 7594970 16,60%
GERAL
Superior 213588 0,50%
NS/NR 189084 0,40%
BASE 11069178 100,00%
Nenhuma escolaridade/pré-escolar 512009 21,30%
Fundamental 1439725 59,80%
Médio 428867 17,80%
CENTRO OESTE
Superior 14954 0,60%
NS/NR 11963 0,50%
BASE 598141 100,00%
Nenhuma escolaridade/pré-escolar 5989592 26,10%
Fundamental 12956287 56,50%
Médio 3753845 16,40%
NORDESTE
Superior 104887 0,50%
NS/NR 126968 0,60%
BASE 5520361 100,00%
Nenhuma escolaridade/pré-escolar 757084 15,40%
Fundamental 3149803 64,10%
Médio 962323 19,60%
NORTE
Superior 21990 0,40%
NS/NR 21990 0,40%
BASE 1047142 100,00%
Nenhuma escolaridade/pré-escolar 1645526 14,20%
Fundamental 7821289 67,60%
Médio 2025927 17,50%
SUDESTE
Superior 60518 0,50%
NS/NR 23055 0,20%
BASE 2881831 100,00%
Nenhuma escolaridade/pré-escolar 927706 23,50%
Fundamental 2580822 65,40%
Médio 424007 10,70%
SUL
Superior 11239 0,30%
NS/NR 5109 0,10%
BASE 1021703 100,00%

AMAMENTAÇÃO (CRIANÇAS DE 2 ANOS OU MENOS)


v434 a v488 - Foi amamentado ou não
RESULTADO casos %
Sim 1983512 87,10%
Não 286742 12,60%
GERAL
NS/NR 8187 0,40%
BASE 2096441 18,90%
Sim 87329 91,80%
Não 7178 7,50%
CENTRO OESTE
NS/NR 598 0,60%
BASE 85534 14,30%
Sim 910860 82,90%
Não 182172 16,60%
NORDESTE
NS/NR 5520 0,50%
BASE 1037828 18,80%
Sim 268068 94,10%
Não 15707 5,50%
NORTE
NS/NR 1047 0,40%
BASE 246078 23,50%
Sim 561957 92,00%
SUDESTE Não 48991 8,00%
BASE 553312 19,20%
Sim 155299 82,20%
Não 32694 17,30%
SUL
NS/NR 1022 0,50%
BASE 173690 17,00%
IMPACTO DA MERENDA NO DOMICÍLIO
v493 - O que acontece com a alimentação da família durante as férias escolares
RESULTADO Casos %
Melhora 610409 7,00%
Piora 2867990 32,90%
GERAL Não há alteração 5228374 60,00%
Total 8706773 100,00%
BASE 8706773 78,70%
Melhora 39477 7,90%
Piora 107665 21,50%
CENTRO OESTE Não há alteração 352903 70,60%
Total 500046 100,00%
BASE 500046 83,60%
Melhora 226335 5,60%
Piora 1600905 39,40%
NORDESTE Não há alteração 2235746 55,00%
Total 4062986 100,00%
BASE 4062986 73,60%
Melhora 89007 10,10%
Piora 224088 25,50%
NORTE Não há alteração 564410 64,30%
Total 877505 100,00%
BASE 877505 83,80%
Melhora 190201 7,90%
Piora 763685 31,70%
SUDESTE Não há alteração 1458206 60,50%
Total 2412093 100,00%
BASE 2412093 83,70%
Melhora 65389 7,70%
Piora 171646 20,10%
SUL Não há alteração 617109 72,20%
Total 854144 100,00%
BASE 854144 83,60%

RESPONSÁVEL PELO DOMICÍLIO


VARIÁVEL CRIADA v494+v495 – Sexo do principal responsável pelo domicílio
RESULTADO Casos %
Só homem 4893071 44,20%
Só mulher 4024861 36,40%
GERAL Homem e mulher 2151247 19,40%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Só homem 243443 40,70%
Só mulher 225499 37,70%
CENTRO OESTE Homem e mulher 129198 21,60%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Só homem 2561448 46,40%
Só mulher 1893484 34,30%
NORDESTE Homem e mulher 1065430 19,30%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Só homem 560221 53,50%
Só mulher 403150 38,50%
NORTE Homem e mulher 83771 8,00%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Só homem 1132560 39,30%
Só mulher 1063396 36,90%
SUDESTE Homem e mulher 685876 23,80%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Só homem 395399 38,70%
Só mulher 439332 43,00%
SUL Homem e mulher 186972 18,30%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

GASTO E RENDA DAS FAMÍLIAS


v496+v497+v498 - O dinheiro do Bolsa Família e gasto com o quê (espontânea)
RESULTADO casos %
Alimentação 9630353 87,00%
Material escolar 5044310 45,60%
Vestuário 4109832 37,10%
Remédios 2444982 22,10%
Gás 1086381 9,80%
Luz 655541 5,90%
Tratamento médico 195843 1,80%
GERAL Água 118441 1,10%
Transporte 102646 0,90%
Outras despesas com educação 95323 0,90%
Aluguel 83251 0,80%
Outros 51113 0,50%
Outras despesas domésticas 25415 0,20%
Outras despesas com saúde 6960 0,10%
BASE 11069178 100,00%
Alimentação 482700 80,70%
Material escolar 362473 60,60%
Vestuário 220714 36,90%
Remédios 102880 17,20%
Gás 50244 8,40%
Luz 27514 4,60%
Tratamento médico 7776 1,30%
CENTRO OESTE
Água 3589 0,60%
Transporte 8374 1,40%
Outras despesas com educação 1794 0,30%
Aluguel 1794 0,30%
Outros 2393 0,40%
Outras despesas com saúde 1196 0,20%
BASE 598141 100,00%
Alimentação 5040090 91,30%
Material escolar 2202624 39,90%
Vestuário 1943167 35,20%
Remédios 1429773 25,90%
Gás 585158 10,60%
Luz 386425 7,00%
Tratamento médico 88326 1,60%
NORDESTE
Água 77285 1,40%
Transporte 60724 1,10%
Outras despesas com educação 49683 0,90%
Aluguel 49683 0,90%
Outros 22081 0,40%
Outras despesas domésticas 16561 0,30%
BASE 5520361 100,00%
Alimentação 845044 80,70%
Material escolar 664935 63,50%
Vestuário 483780 46,20%
Remédios 210476 20,10%
Gás 67017 6,40%
Luz 33509 3,20%
Tratamento médico 28273 2,70%
NORTE
Água 1047 0,10%
Transporte 15707 1,50%
Outras despesas com educação 14660 1,40%
Aluguel 7330 0,70%
Outros 6283 0,60%
Outras despesas domésticas 1047 0,10%
BASE 1047142 100,00%
Alimentação 2518720 87,40%
Material escolar 1305469 45,30%
Vestuário 994232 34,50%
Remédios 579248 20,10%
Gás 308356 10,70%
Luz 149855 5,20%
Tratamento médico 48991 1,70%
SUDESTE Água 20173 0,70%
Transporte 8645 0,30%
Outras despesas com educação 23055 0,80%
Aluguel 17291 0,60%
Outros 17291 0,60%
Outras despesas domésticas 5764 0,20%
Outras despesas com saúde 5764 0,20%
BASE 2881831 100,00%
Alimentação 743800 72,80%
Material escolar 508808 49,80%
Vestuário 467940 45,80%
Remédios 122604 12,00%
Gás 75606 7,40%
Luz 58237 5,70%
Tratamento médico 22477 2,20%
SUL
Água 16347 1,60%
Transporte 9195 0,90%
Outras despesas com educação 6130 0,60%
Aluguel 7152 0,70%
Outros 3065 0,30%
Outras despesas domésticas 2043 0,20%
BASE 1021703 100,00%

v499 a v501 - Gasto da família nos últimos 30 dias


Teve o gasto Não teve o gasto NS/NR Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos %
Alimentação 10968131 99,10% 35691 0,30% 65356 0,60% 11069178 100,00%
Saúde 7269614 65,70% 3762655 34,00% 36909 0,30% 11069178 100,00%
GERAL
Educação 5825854 52,60% 5212125 47,10% 31199 0,30% 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00% 11069178 100,00%
Alimentação 594552 99,40% 2393 0,40% 1196 0,20% 598141 100,00%
Saúde 378623 63,30% 219518 36,70% 598141 100,00%
CENTRO OESTE
Educação 373240 62,40% 224303 37,50% 598 0,10% 598141 100,00%
BASE 598141 100,00% 598141 100,00%
Alimentação 5492759 99,50% 16561 0,30% 11041 0,20% 5520361 100,00%
Saúde 3759366 68,10% 1755475 31,80% 5520 0,10% 5520361 100,00%
NORDESTE
Educação 2727058 49,40% 2787782 50,50% 5520 0,10% 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00% 5520361 100,00%
Alimentação 993738 94,90% 4189 0,40% 49216 4,70% 1047142 100,00%
Saúde 674359 64,40% 342415 32,70% 30367 2,90% 1047142 100,00%
NORTE
Educação 700538 66,90% 323567 30,90% 23037 2,20% 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00% 1047142 100,00%
Alimentação 2867422 99,50% 11527 0,40% 2882 0,10% 2881831 100,00%
Saúde 1910654 66,30% 971177 33,70% 2881831 100,00%
SUDESTE
Educação 1510079 52,40% 1371752 47,60% 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00% 2881831 100,00%
Alimentação 1019660 99,80% 1022 0,10% 1022 0,10% 1021703 100,00%
Saúde 546611 53,50% 474070 46,40% 1022 0,10% 1021703 100,00%
SUL
Educação 514938 50,40% 504721 49,40% 2043 0,20% 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00% 1021703 100,00%

v499 - Gasto da família com alimentação nos últimos 30 dias


Cases
Valid
RESULTADO N
v499 - Gasto da família com alimentação
GERAL
nos últimos 30 dias 10968131
v499 - Gasto da família com alimentação
CENTRO OESTE
nos últimos 30 dias 594552
v499 - Gasto da família com alimentação
NORDESTE
nos últimos 30 dias 5492759
v499 - Gasto da família com alimentação
NORTE
nos últimos 30 dias 993738
v499 - Gasto da família com alimentação
SUDESTE
nos últimos 30 dias 2867422
v499 - Gasto da família com alimentação
SUL
nos últimos 30 dias 1019660

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 200,25 0,03


95% Lower
Confidence Bound 200,18
Interval for Upper
Mean Bound 200,32
v499 - Gasto da família com alimentação 5% Trimmed Mean 192,1
GERAL
nos últimos 30 dias
Median 200
Variance 13274,68
Std. Deviation 115,22
Minimum 10
Maximum 1300
Mean 216,34 0,14
95% Lower
Confidence Bound 216,06
Interval for Upper
Mean Bound 216,61
v499 - Gasto da família com alimentação 5% Trimmed Mean 209,59
CENTRO OESTE
nos últimos 30 dias
Median 200
Variance 11468,15
Std. Deviation 107,09
Minimum 30
Maximum 1000
Mean 174,94 0,05
95% Lower
Confidence Bound 174,85
Interval for Upper
Mean Bound 175,03
v499 - Gasto da família com alimentação 5% Trimmed Mean 166,33
NORDESTE
nos últimos 30 dias
Median 150
Variance 11434,9
Std. Deviation 106,93
NORDESTE
nos últimos 30 dias

Minimum 15
Maximum 800
Mean 216,49 0,11
95% Lower
Confidence Bound 216,27
Interval for Upper
Mean Bound 216,71
v499 - Gasto da família com alimentação 5% Trimmed Mean 209,3
NORTE
nos últimos 30 dias
Median 200
Variance 12510,54
Std. Deviation 111,85
Minimum 10
Maximum 800
Mean 231,29 0,07
95% Lower
Confidence Bound 231,16
Interval for Upper
Mean Bound 231,43
v499 - Gasto da família com alimentação 5% Trimmed Mean 222,9
SUDESTE
nos últimos 30 dias
Median 200
Variance 14414,4
Std. Deviation 120,06
Minimum 30
Maximum 1300
Mean 224,12 0,12
95% Lower
Confidence Bound 223,89
Interval for Upper
Mean Bound 224,36
v499 - Gasto da família com alimentação 5% Trimmed Mean 215,42
SUL
nos últimos 30 dias
Median 200
Variance 14639,41
Std. Deviation 120,99
Minimum 10
Maximum 900

v500 - Gasto da família com saúde nos últimos 30 dias


Cases
Valid
RESULTADO N
v500 - Gasto da família com saúde nos
GERAL
últimos 30 dias 7269614
v500 - Gasto da família com saúde nos
CENTRO OESTE
últimos 30 dias 378623
v500 - Gasto da família com saúde nos
NORDESTE
últimos 30 dias 3759366
v500 - Gasto da família com saúde nos
NORTE
últimos 30 dias 674359
v500 - Gasto da família com saúde nos
SUDESTE
últimos 30 dias 1910654
v500 - Gasto da família com saúde nos
SUL
últimos 30 dias 546611

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 63,59 0,04


95% Lower
Confidence Bound 63,52
Interval for Upper
Mean Bound 63,66
v500 - Gasto da família com saúde nos 5% Trimmed Mean 51,78
GERAL
últimos 30 dias
Median 40
Variance 9416,83
Std. Deviation 97,04
Minimum 1
Maximum 2500
Mean 72,23 0,12
95% Lower
Confidence Bound 72
Interval for Upper
Mean Bound 72,46
v500 - Gasto da família com saúde nos 5% Trimmed Mean 63,76
CENTRO OESTE
últimos 30 dias
Median 50
Variance 5286,86
Std. Deviation 72,71
Minimum 1
Maximum 1000
Mean 56,13 0,05
95% Lower
Confidence Bound 56,03
Interval for Upper
Mean Bound 56,24
v500 - Gasto da família com saúde nos 5% Trimmed Mean 43,71
NORDESTE
últimos 30 dias
Median 30
v500 - Gasto da família com saúde nos
NORDESTE
últimos 30 dias

Variance 11199,81
Std. Deviation 105,83
Minimum 1
Maximum 2000
Mean 68,13 0,1
95% Lower
Confidence Bound 67,94
Interval for Upper
Mean Bound 68,32
v500 - Gasto da família com saúde nos 5% Trimmed Mean 55,79
NORTE
últimos 30 dias
Median 50
Variance 6505,64
Std. Deviation 80,66
Minimum 4
Maximum 700
Mean 69,14 0,05
95% Lower
Confidence Bound 69,04
Interval for Upper
Mean Bound 69,24
v500 - Gasto da família com saúde nos 5% Trimmed Mean 60,08
SUDESTE
últimos 30 dias
Median 50
Variance 4937,34
Std. Deviation 70,27
Minimum 1
Maximum 800
Mean 83,89 0,18
95% Lower
Confidence Bound 83,54
Interval for Upper
Mean Bound 84,25
v500 - Gasto da família com saúde nos 5% Trimmed Mean 68,28
SUL
últimos 30 dias
Median 50
Variance 18285,13
Std. Deviation 135,22
Minimum 4
Maximum 2500

v501 - Gasto da família com educação nos últimos 30 dias


Cases
Valid
RESULTADO N
v501 - Gasto da família com educação nos
GERAL
últimos 30 dias 5825854
v501 - Gasto da família com educação nos
CENTRO OESTE
últimos 30 dias 373240
v501 - Gasto da família com educação nos
NORDESTE
últimos 30 dias 2727058
v501 - Gasto da família com educação nos
NORTE
últimos 30 dias 700538
v501 - Gasto da família com educação nos
SUDESTE
últimos 30 dias 1510079
v501 - Gasto da família com educação nos
SUL
últimos 30 dias 514938

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 32,6 0,02


95% Lower
Confidence Bound 32,57
Interval for Upper
Mean Bound 32,63
v501 - Gasto da família com educação nos 5% Trimmed Mean 27,88
GERAL
últimos 30 dias
Median 20
Variance 1477,62
Std. Deviation 38,44
Minimum 1
Maximum 680
Mean 39,85 0,08
95% Lower
Confidence Bound 39,7
Interval for Upper
Mean Bound 40,01
v501 - Gasto da família com educação nos 5% Trimmed Mean 33,44
CENTRO OESTE
últimos 30 dias
Median 30
Variance 2290,79
Std. Deviation 47,86
Minimum 1
Maximum 680
Mean 28,15 0,02
95% Lower
Confidence Bound 28,11
Interval for Upper
Mean Bound 28,2
v501 - Gasto da família com educação nos
NORDESTE
últimos 30 dias
v501 - Gasto da família com educação nos 5% Trimmed Mean 23,82
NORDESTE
últimos 30 dias
Median 20
Variance 1355,89
Std. Deviation 36,82
Minimum 1
Maximum 600
Mean 44,62 0,05
95% Lower
Confidence Bound 44,52
Interval for Upper
Mean Bound 44,72
v501 - Gasto da família com educação nos 5% Trimmed Mean 38,99
NORTE
últimos 30 dias
Median 30
Variance 1803,69
Std. Deviation 42,47
Minimum 1
Maximum 400
Mean 32,39 0,03
95% Lower
Confidence Bound 32,33
Interval for Upper
Mean Bound 32,44
v501 - Gasto da família com educação nos 5% Trimmed Mean 27,89
SUDESTE
últimos 30 dias
Median 20
Variance 1224,37
Std. Deviation 34,99
Minimum 1
Maximum 400
Mean 35,21 0,05
95% Lower
Confidence Bound 35,11
Interval for Upper
Mean Bound 35,32
v501 - Gasto da família com educação nos 5% Trimmed Mean 30,04
SUL
últimos 30 dias
Median 20
Variance 1485,55
Std. Deviation 38,54
Minimum 1
Maximum 380

v502 a v507 - Dinheiro obtido pela família


Teve renda Não teve renda
proveniente dessa proveniente dessa NS/NR Total
espécie espécie
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos %

Renda de trabalho (somando a renda de


todos da família, assalariados ou não)
9518291 86,00% 1499567 13,50% 51321 0,50% 11069178 100,00%
Aposentadoria ou pensão 1618148 14,60% 9451030 85,40% 11069178 100,00%
Bolsa Família 11069178 100,00% 11069178 100,00%
GERAL PETI 91697 0,80% 10977481 99,20% 11069178 100,00%
Outros programas de transferência de
renda do governo 213724 1,90% 10855454 98,10% 11069178 100,00%
Outras fontes, como pensão alimentícia,
aluguel, doação 1025492 9,30% 10043686 90,70% 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00% 11069178 100,00%

Renda de trabalho (somando a renda de


todos da família, assalariados ou não)
551486 92,20% 46057 7,70% 598 0,10% 598141 100,00%
Aposentadoria ou pensão 69384 11,60% 528757 88,40% 598141 100,00%
Bolsa Família 598141 100,00% 598141 100,00%
CENTRO OESTE PETI 1794 0,30% 596347 99,70% 598141 100,00%
Outros programas de transferência de
renda do governo 14355 2,40% 583786 97,60% 598141 100,00%
Outras fontes, como pensão alimentícia,
aluguel, doação 50244 8,40% 547897 91,60% 598141 100,00%
BASE 598141 100,00% 598141 100,00%

Renda de trabalho (somando a renda de


todos da família, assalariados ou não)
4603981 83,40% 905339 16,40% 11041 0,20% 5520361 100,00%
Aposentadoria ou pensão 888778 16,10% 4631583 83,90% 5520361 100,00%
Bolsa Família 5520361 100,00% 5520361 100,00%
NORDESTE PETI 38643 0,70% 5481718 99,30% 5520361 100,00%
Outros programas de transferência de
renda do governo 49683 0,90% 5470678 99,10% 5520361 100,00%
Outras fontes, como pensão alimentícia,
aluguel, doação 496832 9,00% 5023529 91,00% 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00% 5520361 100,00%

Renda de trabalho (somando a renda de


todos da família, assalariados ou não)
931956 89,00% 103667 9,90% 11519 1,10% 1047142 100,00%
Aposentadoria ou pensão 138223 13,20% 908919 86,80% 1047142 100,00%
Bolsa Família 1047142 100,00% 1047142 100,00%
NORTE PETI 13613 1,30% 1033529 98,70% 1047142 100,00%
NORTE
Outros programas de transferência de
renda do governo 16754 1,60% 1030388 98,40% 1047142 100,00%
Outras fontes, como pensão alimentícia,
aluguel, doação 56546 5,40% 990596 94,60% 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00% 1047142 100,00%

Renda de trabalho (somando a renda de


todos da família, assalariados ou não)
2570593 89,20% 288183 10,00% 23055 0,80% 2881831 100,00%
Aposentadoria ou pensão 374638 13,00% 2507193 87,00% 2881831 100,00%
Bolsa Família 2881831 100,00% 2881831 100,00%
SUDESTE PETI 34582 1,20% 2847249 98,80% 2881831 100,00%
Outros programas de transferência de
renda do governo 126801 4,40% 2755030 95,60% 2881831 100,00%
Outras fontes, como pensão alimentícia,
aluguel, doação 322765 11,20% 2559066 88,80% 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00% 2881831 100,00%

Renda de trabalho (somando a renda de


todos da família, assalariados ou não)
860274 84,20% 156321 15,30% 5109 0,50% 1021703 100,00%
Aposentadoria ou pensão 147125 14,40% 874578 85,60% 1021703 100,00%
Bolsa Família 1021703 100,00% 1021703 100,00%
SUL PETI 3065 0,30% 1018638 99,70% 1021703 100,00%
Outros programas de transferência de
renda do governo 6130 0,60% 1015573 99,40% 1021703 100,00%
Outras fontes, como pensão alimentícia,
aluguel, doação 99105 9,70% 922598 90,30% 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00% 1021703 100,00%

v502 - Renda de trabalho (somando a renda de todos da família, assalariados


ou não)
Cases
Valid
RESULTADO N

v502 - Renda de trabalho (somando a renda


GERAL
de todos da família, assalariados ou não)
9518291

v502 - Renda de trabalho (somando a renda


CENTRO OESTE
de todos da família, assalariados ou não)
551486

v502 - Renda de trabalho (somando a renda


NORDESTE
de todos da família, assalariados ou não)
4603981

v502 - Renda de trabalho (somando a renda


NORTE
de todos da família, assalariados ou não)
931956

v502 - Renda de trabalho (somando a renda


SUDESTE
de todos da família, assalariados ou não)
2570593

v502 - Renda de trabalho (somando a renda


SUL
de todos da família, assalariados ou não)
860274

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 334,92 0,08


95% Lower
Confidence Bound 334,77
Interval for Upper
Mean Bound 335,07
v502 - Renda de trabalho (somando a renda 5% Trimmed Mean 313,22
GERAL
de todos da família, assalariados ou não)
Median 300
Variance 56851,06
Std. Deviation 238,43
Minimum 10
Maximum 2200
Mean 422,21 0,32
95% Lower
Confidence Bound 421,57
Interval for Upper
Mean Bound 422,84
v502 - Renda de trabalho (somando a renda 5% Trimmed Mean 404,53
CENTRO OESTE
de todos da família, assalariados ou não)
Median 380
Variance 57852,94
Std. Deviation 240,53
Minimum 10
Maximum 2200
Mean 265,53 0,1
95% Lower
Confidence Bound 265,34
Interval for Upper
Mean Bound 265,72
v502 - Renda de trabalho (somando a renda 5% Trimmed Mean 244,81
NORDESTE
de todos da família, assalariados ou não)
Median 200
Variance 42857,6
Std. Deviation 207,02
Minimum 12
Maximum 2000
Mean 378,55 0,24
95% Lower
Confidence Bound 378,09
Interval for Upper
Mean Bound 379,01
v502 - Renda de trabalho (somando a renda 5% Trimmed Mean 359,72
NORTE
de todos da família, assalariados ou não)
Median 380
Variance 51793,11
Std. Deviation 227,58
Minimum 15
Maximum 2000
Mean 413,64 0,16
95% Lower
Confidence Bound 413,32
Interval for Upper
Mean Bound 413,97
v502 - Renda de trabalho (somando a renda 5% Trimmed Mean 390,45
SUDESTE
de todos da família, assalariados ou não)
Median 380
Variance 68969,75
Std. Deviation 262,62
Minimum 10
Maximum 1800
Mean 367,86 0,24
95% Lower
Confidence Bound 367,39
Interval for Upper
Mean Bound 368,32
v502 - Renda de trabalho (somando a renda 5% Trimmed Mean 350,61
SUL
de todos da família, assalariados ou não)
Median 360
Variance 48047,04
Std. Deviation 219,2
Minimum 15
Maximum 1500

v503 - Aposentadoria ou pensão


Cases
Valid
RESULTADO N
GERAL v503 - Aposentadoria ou pensão 1618148
CENTRO OESTE v503 - Aposentadoria ou pensão 69384
NORDESTE v503 - Aposentadoria ou pensão 888778
NORTE v503 - Aposentadoria ou pensão 138223
SUDESTE v503 - Aposentadoria ou pensão 374638
SUL v503 - Aposentadoria ou pensão 147125

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 387,72 0,14


95% Lower
Confidence Bound 387,44
Interval for Upper
Mean Bound 388
GERAL v503 - Aposentadoria ou pensão 5% Trimmed Mean 381,64
Median 380
Variance 32029,21
Std. Deviation 178,97
Minimum 7
Maximum 1140
Mean 382,48 0,58
95% Lower
Confidence Bound 381,34
Interval for Upper
Mean Bound 383,62
CENTRO OESTE v503 - Aposentadoria ou pensão 5% Trimmed Mean 377,77
Median 380
Variance 23531,85
Std. Deviation 153,4
Minimum 11
Maximum 880
Mean 394,17 0,19
95% Lower
Confidence Bound 393,79
Interval for Upper
Mean Bound 394,56
NORDESTE v503 - Aposentadoria ou pensão 5% Trimmed Mean 384,42
Median 380
Variance 33678,85
Std. Deviation 183,52
Minimum 7
Maximum 1140
Mean 400,33 0,51
95% Lower
Confidence Bound 399,33
Interval for Upper
Mean Bound 401,34
NORTE v503 - Aposentadoria ou pensão 5% Trimmed Mean 399,43
Median 380
Variance 36180,95
Std. Deviation 190,21
Minimum 7
Maximum 1000
Mean 366,62 0,29
95% Lower
Confidence Bound 366,04
Interval for Upper
Mean Bound 367,19
SUDESTE v503 - Aposentadoria ou pensão 5% Trimmed Mean 362,22
Median 380
Variance 32527,09
Std. Deviation 180,35
Minimum 7
Maximum 1000
Mean 393,09 0,36
95% Lower
Confidence Bound 392,38
Interval for Upper
Mean Bound 393,8
SUL v503 - Aposentadoria ou pensão 5% Trimmed Mean 388,14
Median 380
Variance 19326,55
Std. Deviation 139,02
Minimum 7
Maximum 880

v504 - Renda proveniente do Bolsa Família (não é per capita)


RESULTADO Casos %
Até R$60,00 4161964 37,60%
Mais de R$60,00 6907214 62,40%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Até R$60,00 302659 50,60%
Mais de R$60,00 295482 49,40%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Até R$60,00 1733393 31,40%
Mais de R$60,00 3786968 68,60%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Até R$60,00 271210 25,90%
Mais de R$60,00 775932 74,10%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Até R$60,00 1328524 46,10%
Mais de R$60,00 1553307 53,90%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Até R$60,00 526177 51,50%
Mais de R$60,00 495526 48,50%
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v504 - Bolsa Família


Cases
Valid
RESULTADO N
GERAL v504 - Bolsa Família 11069178
CENTRO OESTE v504 - Bolsa Família 598141
NORDESTE v504 - Bolsa Família 5520361
NORTE v504 - Bolsa Família 1047142
SUDESTE v504 - Bolsa Família 2881831
SUL v504 - Bolsa Família 1021703

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 71,67 0,01


95% Lower
Confidence Bound 71,65
Interval for Upper
Mean Bound 71,69
GERAL v504 - Bolsa Família 5% Trimmed Mean 72,17
Median 76
Variance 1005,24
GERAL v504 - Bolsa Família

Std. Deviation 31,71


Minimum 12
Maximum 380
Mean 63,25 0,04
95% Lower
Confidence Bound 63,16
Interval for Upper
Mean Bound 63,34
CENTRO OESTE v504 - Bolsa Família 5% Trimmed Mean 62,59
Median 60
Variance 1179,67
Std. Deviation 34,35
Minimum 15
Maximum 380
Mean 76,07 0,01
95% Lower
Confidence Bound 76,04
Interval for Upper
Mean Bound 76,09
NORDESTE v504 - Bolsa Família 5% Trimmed Mean 77,06
Median 76
Variance 849,61
Std. Deviation 29,15
Minimum 15
Maximum 180
Mean 79,68 0,03
95% Lower
Confidence Bound 79,62
Interval for Upper
Mean Bound 79,73
NORTE v504 - Bolsa Família 5% Trimmed Mean 81,01
Median 85
Variance 863,19
Std. Deviation 29,38
Minimum 14
Maximum 206
Mean 65,21 0,02
95% Lower
Confidence Bound 65,17
Interval for Upper
Mean Bound 65,25
SUDESTE v504 - Bolsa Família 5% Trimmed Mean 64,86
Median 65
Variance 1163,46
Std. Deviation 34,11
Minimum 15
Maximum 360
Mean 62,86 0,03
95% Lower
Confidence Bound 62,8
Interval for Upper
Mean Bound 62,92
SUL v504 - Bolsa Família 5% Trimmed Mean 62,66
Median 58
Variance 1036,48
Std. Deviation 32,19
Minimum 12
Maximum 195

v505 - PETI
Cases
Valid
RESULTADO N
GERAL v505 - PETI 91697
CENTRO OESTE v505 - PETI 1794
NORDESTE v505 - PETI 38643
NORTE v505 - PETI 13613
SUDESTE v505 - PETI 34582
SUL v505 - PETI 3065

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 16,74 0,06


95% Lower
Confidence Bound 16,61
Interval for Upper
Mean Bound 16,86
GERAL v505 - PETI 5% Trimmed Mean 14,45
Median 7
Variance 378,4
Std. Deviation 19,45
Minimum 7
Maximum 90
Mean 60 0,63
95% Lower
Confidence Bound 58,76
Interval for Upper
Mean Bound 61,24
CENTRO OESTE v505 - PETI 5% Trimmed Mean 60,28
Median 65
Variance 717,07
Std. Deviation 26,78
Minimum 25
Maximum 90
Mean 9,57 0,03
95% Lower
Confidence Bound 9,51
Interval for Upper
Mean Bound 9,63
NORDESTE v505 - PETI 5% Trimmed Mean 8,86
Median 7
Variance 39,67
Std. Deviation 6,3
Minimum 7
Maximum 25
Mean 19,62 0,15
95% Lower
Confidence Bound 19,31
Interval for Upper
Mean Bound 19,92
NORTE v505 - PETI 5% Trimmed Mean 18,63
Median 7
Variance 320,11
Std. Deviation 17,89
Minimum 7
Maximum 50
Mean 20,67 0,13
95% Lower
Confidence Bound 20,42
Interval for Upper
Mean Bound 20,92
SUDESTE v505 - PETI 5% Trimmed Mean 18,96
Median 7
Variance 561,74
Std. Deviation 23,7
Minimum 7
Maximum 65
Mean 24,67 0,45
95% Lower
Confidence Bound 23,78
Interval for Upper
Mean Bound 25,55
SUL v505 - PETI 5% Trimmed Mean 23,69
Median 7
Variance 624,43
Std. Deviation 24,99
Minimum 7
Maximum 60

v506 - Outros programas de transferência de renda do governo


Cases
Valid
RESULTADO N
v506 - Outros programas de transferência
GERAL
de renda do governo 213724
v506 - Outros programas de transferência
CENTRO OESTE
de renda do governo 14355
v506 - Outros programas de transferência
NORDESTE
de renda do governo 49683
v506 - Outros programas de transferência
NORTE
de renda do governo 16754
v506 - Outros programas de transferência
SUDESTE
de renda do governo 126801
v506 - Outros programas de transferência
SUL
de renda do governo 6130

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 112,3 0,29


95% Lower
Confidence Bound 111,73
Interval for Upper
Mean Bound 112,88
v506 - Outros programas de transferência 5% Trimmed Mean 94,14
GERAL
de renda do governo
Median 76
Variance 18215,98
v506 - Outros programas de transferência
GERAL
de renda do governo

Std. Deviation 134,97


Minimum 7
Maximum 700
Mean 84 0,28
95% Lower
Confidence Bound 83,45
Interval for Upper
Mean Bound 84,55
v506 - Outros programas de transferência 5% Trimmed Mean 83,56
CENTRO OESTE
de renda do governo
Median 87,5
Variance 1133,66
Std. Deviation 33,67
Minimum 24
Maximum 150
Mean 128,22 1
95% Lower
Confidence Bound 126,27
Interval for Upper
Mean Bound 130,18
v506 - Outros programas de transferência 5% Trimmed Mean 103,19
NORDESTE
de renda do governo
Median 7
Variance 49430,95
Std. Deviation 222,33
Minimum 7
Maximum 700
Mean 47,31 0,69
95% Lower
Confidence Bound 45,96
Interval for Upper
Mean Bound 48,67
v506 - Outros programas de transferência 5% Trimmed Mean 31,07
NORTE
de renda do governo
Median 7
Variance 7983,69
Std. Deviation 89,35
Minimum 7
Maximum 380
Mean 117,84 0,26
95% Lower
Confidence Bound 117,33
Interval for Upper
Mean Bound 118,35
v506 - Outros programas de transferência 5% Trimmed Mean 110,85
SUDESTE
de renda do governo
Median 100
Variance 8608,7
Std. Deviation 92,78
Minimum 7
Maximum 380
Mean 112,67 1,61
95% Lower
Confidence Bound 109,52
Interval for Upper
Mean Bound 115,82
v506 - Outros programas de transferência 5% Trimmed Mean 103,69
SUL
de renda do governo
Median 91
Variance 15821,8
Std. Deviation 125,78
Minimum 7
Maximum 380

v507 - Outras fontes, como pensão alimentícia, aluguel, doação


Cases
Valid
RESULTADO N
v507 - Outras fontes, como pensão
GERAL
alimentícia, aluguel, doação 1025492
v507 - Outras fontes, como pensão
CENTRO OESTE
alimentícia, aluguel, doação 50244
v507 - Outras fontes, como pensão
NORDESTE
alimentícia, aluguel, doação 496832
v507 - Outras fontes, como pensão
NORTE
alimentícia, aluguel, doação 56546
v507 - Outras fontes, como pensão
SUDESTE
alimentícia, aluguel, doação 322765
v507 - Outras fontes, como pensão
SUL
alimentícia, aluguel, doação 99105

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 139,17 0,13


95% Lower
Confidence Bound 138,92
Interval for Upper
Mean Bound 139,43
v507 - Outras fontes, como pensão 5% Trimmed Mean 126,05
GERAL
alimentícia, aluguel, doação
v507 - Outras fontes, como pensão
GERAL
alimentícia, aluguel, doação
Median 100
Variance 17596,68
Std. Deviation 132,65
Minimum 7
Maximum 1000
Mean 182,02 0,67
95% Lower
Confidence Bound 180,71
Interval for Upper
Mean Bound 183,34
v507 - Outras fontes, como pensão 5% Trimmed Mean 163,7
CENTRO OESTE
alimentícia, aluguel, doação
Median 130
Variance 22661,38
Std. Deviation 150,54
Minimum 40
Maximum 1000
Mean 124,47 0,18
95% Lower
Confidence Bound 124,12
Interval for Upper
Mean Bound 124,82
v507 - Outras fontes, como pensão 5% Trimmed Mean 111,36
NORDESTE
alimentícia, aluguel, doação
Median 80
Variance 15884,13
Std. Deviation 126,03
Minimum 7
Maximum 700
Mean 121,35 0,46
95% Lower
Confidence Bound 120,45
Interval for Upper
Mean Bound 122,25
v507 - Outras fontes, como pensão 5% Trimmed Mean 112,2
NORTE
alimentícia, aluguel, doação
Median 100
Variance 11968,22
Std. Deviation 109,4
Minimum 7
Maximum 415
Mean 154,06 0,23
95% Lower
Confidence Bound 153,6
Interval for Upper
Mean Bound 154,52
v507 - Outras fontes, como pensão 5% Trimmed Mean 141,33
SUDESTE
alimentícia, aluguel, doação
Median 117,5
Variance 17608,26
Std. Deviation 132,7
Minimum 7
Maximum 830
Mean 152,85 0,49
95% Lower
Confidence Bound 151,89
Interval for Upper
Mean Bound 153,8
v507 - Outras fontes, como pensão 5% Trimmed Mean 137,71
SUL
alimentícia, aluguel, doação
Median 100
Variance 23683,5
Std. Deviation 153,89
Minimum 7
Maximum 1000

Renda total (soma v502 a v507)


Cases
Valid
RESULTADO N
GERAL Renda total (soma v502 a v507) 11069178
CENTRO OESTE Renda total (soma v502 a v507) 598141
NORDESTE Renda total (soma v502 a v507) 5520361
NORTE Renda total (soma v502 a v507) 1047142
SUDESTE Renda total (soma v502 a v507) 2881831
SUL Renda total (soma v502 a v507) 1021703

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 431,55 0,08


95% Lower
Confidence Bound 431,39
Interval for Upper
Mean Bound 431,71
GERAL Renda total (soma v502 a v507) 5% Trimmed Mean 407,62
Median 408
Variance 74844,32
GERAL Renda total (soma v502 a v507)

Std. Deviation 273,58


Minimum 15
Maximum 3024
Mean 514,38 0,34
95% Lower
Confidence Bound 513,71
Interval for Upper
Mean Bound 515,05
CENTRO OESTE Renda total (soma v502 a v507) 5% Trimmed Mean 495,68
Median 460
Variance 70649,72
Std. Deviation 265,8
Minimum 15
Maximum 2265
Mean 373,4 0,11
95% Lower
Confidence Bound 373,19
Interval for Upper
Mean Bound 373,62
NORDESTE Renda total (soma v502 a v507) 5% Trimmed Mean 348,75
Median 316
Variance 64807,55
Std. Deviation 254,57
Minimum 45
Maximum 2445
Mean 477 0,27
95% Lower
Confidence Bound 476,47
Interval for Upper
Mean Bound 477,52
NORTE Renda total (soma v502 a v507) 5% Trimmed Mean 455,11
Median 445
Variance 74775,72
Std. Deviation 273,45
Minimum 36
Maximum 3024
Mean 504,53 0,17
95% Lower
Confidence Bound 504,19
Interval for Upper
Mean Bound 504,87
SUDESTE Renda total (soma v502 a v507) 5% Trimmed Mean 482,48
Median 445
Variance 85779,13
Std. Deviation 292,88
Minimum 18
Maximum 1857
Mean 444,78 0,24
95% Lower
Confidence Bound 444,3
Interval for Upper
Mean Bound 445,26
SUL Renda total (soma v502 a v507) 5% Trimmed Mean 427,03
Median 426
Variance 61158,2
Std. Deviation 247,3
Minimum 15
Maximum 1975

SOMA v502 a v507 - Renda total do domicílio (per capita)


RESULTADO Casos %
Até R$60,00 3232839 29,20%
Mais de R$60,00 7836339 70,80%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Até R$60,00 71777 12,00%
Mais de R$60,00 526364 88,00%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Até R$60,00 2191583 39,70%
Mais de R$60,00 3328778 60,30%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Até R$60,00 259691 24,80%
Mais de R$60,00 787451 75,20%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Até R$60,00 518730 18,00%
Mais de R$60,00 2363101 82,00%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Até R$60,00 191058 18,70%
Mais de R$60,00 830645 81,30%
SUL
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

Renda total per capita (soma v502 a v507)


Cases
Valid
RESULTADO N

GERAL Renda total per capita (soma v502 a v507)


11069178

CENTRO OESTE Renda total per capita (soma v502 a v507)


598141

NORDESTE Renda total per capita (soma v502 a v507)


5520361

NORTE Renda total per capita (soma v502 a v507)


1047142

SUDESTE Renda total per capita (soma v502 a v507)


2881831

SUL Renda total per capita (soma v502 a v507)


1021703

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 98,73 0,02


95% Lower
Confidence Bound 98,69
Interval for Upper
Mean Bound 98,77
GERAL Renda total per capita (soma v502 a v507) 5% Trimmed Mean 93,13
Median 86,8
Variance 3990,52
Std. Deviation 63,17
Minimum 3,6
Maximum 636
Mean 119,98 0,08
95% Lower
Confidence Bound 119,83
Interval for Upper
Mean Bound 120,12
CENTRO OESTE Renda total per capita (soma v502 a v507) 5% Trimmed Mean 116,46
Median 109
Variance 3431,09
Std. Deviation 58,58
Minimum 7,5
Maximum 415
Mean 85,91 0,03
95% Lower
Confidence Bound 85,86
Interval for Upper
Mean Bound 85,96
NORDESTE Renda total per capita (soma v502 a v507) 5% Trimmed Mean 79,93
Median 71,67
Variance 3558,98
Std. Deviation 59,66
Minimum 6,5
Maximum 575
Mean 97,97 0,06
95% Lower
Confidence Bound 97,86
Interval for Upper
Mean Bound 98,09
NORTE Renda total per capita (soma v502 a v507) 5% Trimmed Mean 92,86
Median 86,53
Variance 3613,71
Std. Deviation 60,11
Minimum 4,09
Maximum 604,8
Mean 115,72 0,04
95% Lower
Confidence Bound 115,64
Interval for Upper
Mean Bound 115,79
SUDESTE Renda total per capita (soma v502 a v507) 5% Trimmed Mean 110,02
Median 104
Variance 4446,74
Std. Deviation 66,68
Minimum 3,6
Maximum 636
Mean 108,46 0,06
95% Lower
Confidence Bound 108,35
Interval for Upper
Mean Bound 108,58
SUL Renda total per capita (soma v502 a v507) 5% Trimmed Mean 103,66
Median 99
SUL Renda total per capita (soma v502 a v507)

Variance 3687,21
Std. Deviation 60,72
Minimum 4,5
Maximum 438

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto com alimentação sobre a renda total


Cases
Valid
RESULTADO N

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto


GERAL
com alimentação sobre a renda total
10968131

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto


CENTRO OESTE
com alimentação sobre a renda total
594552

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto


NORDESTE
com alimentação sobre a renda total
5492759

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto


NORTE
com alimentação sobre a renda total
993738

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto


SUDESTE
com alimentação sobre a renda total
2867422

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto


SUL
com alimentação sobre a renda total
1019660

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 55,76 0,02


95% Lower
Confidence Bound 55,73
Interval for Upper
Mean Bound 55,79
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 51,62
GERAL
com alimentação sobre a renda total
Median 50
Variance 2679,66
Std. Deviation 51,77
Minimum 3,39
Maximum 1666,67
Mean 49,1 0,05
95% Lower
Confidence Bound 49,01
Interval for Upper
Mean Bound 49,19
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 45,93
CENTRO OESTE
com alimentação sobre a renda total
Median 43,44
Variance 1243,51
Std. Deviation 35,26
Minimum 5,6
Maximum 666,67
Mean 55,68 0,02
95% Lower
Confidence Bound 55,65
Interval for Upper
Mean Bound 55,72
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 53,07
NORDESTE
com alimentação sobre a renda total
Median 51,28
Variance 1489,55
Std. Deviation 38,59
Minimum 4,66
Maximum 740,74
Mean 51,07 0,03
95% Lower
Confidence Bound 51,01
Interval for Upper
Mean Bound 51,13
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 48,14
NORTE
com alimentação sobre a renda total
Median 46,51
Variance 1009,04
Std. Deviation 31,77
Minimum 3,39
Maximum 416,67
Mean 56,43 0,04
95% Lower
Confidence Bound 56,36
Interval for Upper
Mean Bound 56,5
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 50,36
SUDESTE
com alimentação sobre a renda total
Median 48,93
Variance 3983,61
Std. Deviation 63,12
Minimum 3,55
Maximum 1166,67
Mean 62,74 0,09
95% Lower
Confidence Bound 62,57
Interval for Upper
Mean Bound 62,92
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 54,12
SUL
com alimentação sobre a renda total
Median 52,63
Variance 7791,94
Std. Deviation 88,27
Minimum 4,49
Maximum 1666,67

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto com saúde sobre a renda total


Cases
Valid
RESULTADO N
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto
GERAL
com saúde sobre a renda total 7269614
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto
CENTRO OESTE
com saúde sobre a renda total 378623
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto
NORDESTE
com saúde sobre a renda total 3759366
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto
NORTE
com saúde sobre a renda total 674359
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto
SUDESTE
com saúde sobre a renda total 1910654
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto
SUL
com saúde sobre a renda total 546611

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 16,45 0,01


95% Lower
Confidence Bound 16,43
Interval for Upper
Mean Bound 16,46
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 13,36
GERAL
com saúde sobre a renda total
Median 10,68
Variance 537,79
Std. Deviation 23,19
Minimum 0,12
Maximum 555,56
Mean 16,94 0,04
95% Lower
Confidence Bound 16,85
Interval for Upper
Mean Bound 17,03
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 13,5
CENTRO OESTE
com saúde sobre a renda total
Median 11,56
Variance 764,66
Std. Deviation 27,65
Minimum 0,12
Maximum 533,33
Mean 15,97 0,01
95% Lower
Confidence Bound 15,95
Interval for Upper
Mean Bound 15,99
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 12,99
NORDESTE
com saúde sobre a renda total
Median 10,32
Variance 495,38
Std. Deviation 22,26
Minimum 0,27
Maximum 331,13
Mean 15,63 0,02
95% Lower
Confidence Bound 15,58
Interval for Upper
Mean Bound 15,68
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 12,53
NORTE
com saúde sobre a renda total
Median 10,39
Variance 415,49
Std. Deviation 20,38
Minimum 0,68
Maximum 256,41
Mean 16,55 0,02
95% Lower
Confidence Bound 16,52
Interval for Upper
Mean Bound 16,58
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 13,7
SUDESTE
com saúde sobre a renda total
Median 10,93
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto
SUDESTE
com saúde sobre a renda total

Variance 461,36
Std. Deviation 21,48
Minimum 0,17
Maximum 300
Mean 20,01 0,04
95% Lower
Confidence Bound 19,92
Interval for Upper
Mean Bound 20,1
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 15,67
SUL
com saúde sobre a renda total
Median 13,19
Variance 1075,12
Std. Deviation 32,79
Minimum 0,63
Maximum 555,56

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto com educação sobre a renda total


Cases
Valid
RESULTADO N

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto


GERAL
com educação sobre a renda total
5825854

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto


CENTRO OESTE
com educação sobre a renda total
373240

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto


NORDESTE
com educação sobre a renda total
2727058

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto


NORTE
com educação sobre a renda total
700538

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto


SUDESTE
com educação sobre a renda total
1510079

VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto


SUL
com educação sobre a renda total
514938

Descriptives

RESULTADO Statistic Std. Error

Mean 8,98 0,01


95% Lower
Confidence Bound 8,97
Interval for Upper
Mean Bound 9
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 7,41
GERAL
com educação sobre a renda total
Median 5,81
Variance 193,53
Std. Deviation 13,91
Minimum 0,13
Maximum 400
Mean 9,15 0,02
95% Lower
Confidence Bound 9,12
Interval for Upper
Mean Bound 9,19
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 7,38
CENTRO OESTE
com educação sobre a renda total
Median 5,61
Variance 147,75
Std. Deviation 12,16
Minimum 0,47
Maximum 136,84
Mean 8,7 0,01
95% Lower
Confidence Bound 8,69
Interval for Upper
Mean Bound 8,71
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 7,67
NORDESTE
com educação sobre a renda total
Median 6,1
Variance 73,36
Std. Deviation 8,56
Minimum 0,18
Maximum 65,79
Mean 11,39 0,02
95% Lower
Confidence Bound 11,36
Interval for Upper
Mean Bound 11,42
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 9,7
NORTE
com educação sobre a renda total
Median 7,58
Variance 171,41
Std. Deviation 13,09
Minimum 0,18
Maximum 177,78
Mean 8,05 0,02
95% Lower
Confidence Bound 8,01
Interval for Upper
Mean Bound 8,08
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 5,96
SUDESTE
com educação sobre a renda total
Median 4,59
Variance 386,8
Std. Deviation 19,67
Minimum 0,13
Maximum 400
Mean 9,82 0,02
95% Lower
Confidence Bound 9,77
Interval for Upper
Mean Bound 9,86
VARIÁVEL CRIADA - Percentual do gasto 5% Trimmed Mean 7,42
SUL
com educação sobre a renda total
Median 5,5
Variance 314,91
Std. Deviation 17,75
Minimum 0,34
Maximum 300

VARIÁVEL CRIADA v508+v509 - Gênero de quem ganha mais dinheiro no domicílio


RESULTADO Casos %
Só homem 5761827 52,10%
Só mulher 4523202 40,90%
Homem e mulher 773858 7,00%
GERAL
NS 10291 0,10%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Só homem 314024 52,50%
Só mulher 224303 37,50%
Homem e mulher 59216 9,90%
CENTRO OESTE
NS 598 0,10%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Só homem 2787782 50,50%
Só mulher 2428959 44,00%
NORDESTE Homem e mulher 303620 5,50%
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
Só homem 613625 58,60%
Só mulher 395820 37,80%
Homem e mulher 36650 3,50%
NORTE
NS 1047 0,10%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Só homem 1527370 53,00%
Só mulher 1063396 36,90%
Homem e mulher 282419 9,80%
SUDESTE
NS 8645 0,30%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Só homem 519025 50,80%
Só mulher 410725 40,20%
SUL Homem e mulher 91953 9,00%
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

ESCALA BRASILEIRA DE INSEGURANÇA ALIMENTAR – EBIA


v510 - Nos últimos 3 meses teve preocupação de que a comida acabasse
RESULTADO Casos %
Sim 8278532 74,80%
Não 2788577 25,20%
GERAL NS/NR 2069 0,00%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 401353 67,10%
Não 196788 32,90%
CENTRO OESTE
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Sim 4405248 79,80%
Não 1115113 20,20%
NORDESTE
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
Sim 785356 75,00%
Não 260738 24,90%
NORTE
NORTE NS/NR 1047 0,10%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 1999991 69,40%
Não 881840 30,60%
SUDESTE
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Sim 686584 67,20%
Não 334097 32,70%
SUL NS/NR 1022 0,10%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v511 - Nos últimos 3 meses a comida acabou antes que tivesse dinheiro para comprar
mais
RESULTADO Casos %
Sim 6693267 60,50%
Não 4372197 39,50%
GERAL NS/NR 3714 0,00%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 281724 47,10%
Não 315818 52,80%
CENTRO OESTE NS/NR 598 0,10%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 3930497 71,20%
Não 1589864 28,80%
NORDESTE
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
Sim 667029 63,70%
Não 378018 36,10%
NORTE NS/NR 2094 0,20%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 1325642 46,00%
Não 1556189 54,00%
SUDESTE
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Sim 488374 47,80%
Não 532307 52,10%
SUL NS/NR 1022 0,10%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v512 - Nos últimos 3 meses ficou sem dinheiro para ter uma alimentação saudável e
variada
RESULTADO Casos %
Sim 8137677 73,50%
Não 2926316 26,40%
GERAL NS/NR 5185 0,00%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 416306 69,60%
Não 181835 30,40%
CENTRO OESTE
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Sim 4316922 78,20%
Não 1203439 21,80%
NORDESTE
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
Sim 783262 74,80%
Não 260738 24,90%
NORTE NS/NR 3141 0,30%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 1999991 69,40%
Não 881840 30,60%
SUDESTE
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Sim 621195 60,80%
Não 398464 39,00%
SUL NS/NR 2043 0,20%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v513 - Nos últimos 3 meses teve que se basear em alguns poucos tipos de alimentos para
alimentar menores de 18 anos
RESULTADO Casos %
Sim 7729208 74,40%

GERAL
Não 2635502 25,40%
GERAL NS/NR 19472 0,20%
Total 10384182 100,00%
BASE 10384182 93,80%
Sim 395969 69,00%
Não 177050 30,90%
CENTRO OESTE NS/NR 598 0,10%
Total 573617 100,00%
BASE 573617 95,90%
Sim 4090588 80,70%
Não 971584 19,20%
NORDESTE NS/NR 5520 0,10%
Total 5067691 100,00%
BASE 5067691 91,80%
Sim 744518 73,60%
Não 256550 25,40%
NORTE NS/NR 10471 1,00%
Total 1011539 100,00%
BASE 1011539 96,60%
Sim 1910654 68,80%
Não 864549 31,10%
SUDESTE NS/NR 2882 0,10%
Total 2778085 100,00%
BASE 2778085 96,40%
Sim 587479 61,60%
Não 365770 38,40%
SUL
BASE 953249 93,30%
Total 953249 100,00%

v514 - Nos últimos 3 meses algum adulto diminuiu a quantidade de alimentos nas
refeições porque não havia dinheiro para comprar comida
RESULTADO Casos %
Sim 6070796 66,00%
Não 3124981 34,00%
GERAL NS/NR 7818 0,10%
Total 9203594 100,00%
BASE 9203594 83,10%
Sim 283519 61,60%
Não 174657 38,00%
CENTRO OESTE NS/NR 1794 0,40%
Total 459970 100,00%
BASE 459970 76,90%
Sim 3533031 73,50%
Não 1275203 26,50%
NORDESTE
BASE 4808234 87,10%
Total 4808234 100,00%
Sim 634568 72,40%
Não 238748 27,20%
NORTE NS/NR 3141 0,40%
Total 876458 100,00%
BASE 876458 83,70%
Sim 1184433 51,20%
Não 1126796 48,70%
SUDESTE NS/NR 2882 0,10%
Total 2314110 100,00%
BASE 2314110 80,30%
Sim 435245 58,40%
Não 309576 41,60%
SUL
BASE 744821 72,90%
Total 744821 100,00%

v515 - Nos últimos 3 meses algum adulto pulou refeições porque não havia dinheiro pra
comprar comida
RESULTADO Casos %
Sim 3478234 37,80%
Não 5721621 62,20%
GERAL NS/NR 3740 0,00%
Total 9203594 100,00%
BASE 9203594 83,10%
Sim 156713 34,10%
Não 302659 65,80%
CENTRO OESTE NS/NR 598 0,10%
Total 459970 100,00%
BASE 459970 76,90%
Sim 1893484 39,40%
Não 2914751 60,60%
NORDESTE
BASE 4808234 87,10%
Total 4808234 100,00%
Sim 419904 47,90%
Não 453412 51,70%
NORTE
NORTE NS/NR 3141 0,40%
Total 876458 100,00%
BASE 876458 83,70%
Sim 743512 32,10%
Não 1570598 67,90%
SUDESTE
BASE 2314110 80,30%
Total 2314110 100,00%
Sim 264621 35,50%
Não 480200 64,50%
SUL
BASE 744821 72,90%
Total 744821 100,00%

v516 - Nos últimos 3 meses comeu menos do que achou que devia porque não tinha
dinheiro para comprar comida
RESULTADO Casos %
Sim 5572707 60,50%
Não 3612842 39,30%
GERAL NS/NR 18045 0,20%
Total 9203594 100,00%
BASE 9203594 83,10%
Sim 209947 45,60%
Não 248229 54,00%
CENTRO OESTE NS/NR 1794 0,40%
Total 459970 100,00%
BASE 459970 76,90%
Sim 3372941 70,10%
Não 1424253 29,60%
NORDESTE NS/NR 11041 0,20%
Total 4808234 100,00%
BASE 4808234 87,10%
Sim 578022 65,90%
Não 294247 33,60%
NORTE NS/NR 4189 0,50%
Total 876458 100,00%
BASE 876458 83,70%
Sim 1063396 46,00%
Não 1250715 54,00%
SUDESTE
BASE 2314110 80,30%
Total 2314110 100,00%
Sim 348401 46,80%
Não 395399 53,10%
SUL NS/NR 1022 0,10%
Total 744821 100,00%
BASE 744821 72,90%

v517 - Nos últimos 3 meses sentiu fome mas não comeu porque não podia comprar comida
suficiente
RESULTADO Casos %
Sim 3034406 33,00%
Não 6151688 66,80%
GERAL NS/NR 17501 0,20%
Total 9203594 100,00%
BASE 9203594 83,10%
Sim 119628 26,00%
Não 338548 73,60%
CENTRO OESTE NS/NR 1794 0,40%
Total 459970 100,00%
BASE 459970 76,90%
Sim 1827239 38,00%
Não 2975475 61,90%
NORDESTE NS/NR 5520 0,10%
Total 4808234 100,00%
BASE 4808234 87,10%
Sim 386395 44,10%
Não 483780 55,20%
NORTE NS/NR 6283 0,70%
Total 876458 100,00%
BASE 876458 83,70%
Sim 510084 22,00%
Não 1801144 77,80%
SUDESTE NS/NR 2882 0,10%
Total 2314110 100,00%
BASE 2314110 80,30%
Sim 191058 25,70%
Não 552741 74,20%
SUL NS/NR 1022 0,10%
Total 744821 100,00%
BASE 744821 72,90%
v518 - Nos últimos 3 meses perdeu peso porque não tinha dinheiro para comprar comida
RESULTADO Casos %
Sim 2064261 22,40%
Não 6929787 75,30%
GERAL NS/NR 209546 2,30%
Total 9203594 100,00%
BASE 9203594 83,10%
Sim 86132 18,70%
Não 366660 79,70%
CENTRO OESTE NS/NR 7178 1,60%
Total 459970 100,00%
BASE 459970 76,90%
Sim 1208959 25,10%
Não 3510950 73,00%
NORDESTE NS/NR 88326 1,80%
Total 4808234 100,00%
BASE 4808234 87,10%
Sim 223041 25,40%
Não 586400 66,90%
NORTE NS/NR 67017 7,60%
Total 876458 100,00%
BASE 876458 83,70%
Sim 409220 17,70%
Não 1873190 80,90%
SUDESTE NS/NR 31700 1,40%
Total 2314110 100,00%
BASE 2314110 80,30%
Sim 136908 18,40%
Não 592588 79,60%
SUL NS/NR 15326 2,10%
Total 744821 100,00%
BASE 744821 72,90%

v519 - A quantidade de peso que perdeu foi


RESULTADO Casos %
Pequena 906763 43,90%
Média 786146 38,10%
Muita 313451 15,20%
GERAL
NS/NR 57900 2,80%
Total 2064261 100,00%
BASE 2064261 18,60%
Pequena 44262 51,40%
Média 28711 33,30%
Muita 11963 13,90%
CENTRO OESTE
NS/NR 1196 1,40%
Total 86132 100,00%
BASE 86132 14,40%
Pequena 513394 42,50%
Média 491312 40,60%
Muita 198733 16,40%
NORDESTE
NS/NR 5520 0,50%
Total 1208959 100,00%
BASE 1208959 21,90%
Pequena 118327 53,10%
Média 68064 30,50%
Muita 26179 11,70%
NORTE
NS/NR 10471 4,70%
Total 223041 100,00%
BASE 223041 21,30%
Pequena 178674 43,70%
Média 146973 35,90%
Muita 48991 12,00%
SUDESTE
NS/NR 34582 8,50%
Total 409220 100,00%
BASE 409220 14,20%
Pequena 52107 38,10%
Média 51085 37,30%
Muita 27586 20,10%
SUL
NS/NR 6130 4,50%
Total 136908 100,00%
BASE 136908 13,40%

v520 - Nos últimos 3 meses algum adulto ficou um dia inteiro sem comer ou teve apenas
uma refeição ao dia
RESULTADO Casos %
Sim 1665924 18,10%
Não 7528113 81,80%
GERAL NS/NR 9558 0,10%
Total 9203594 100,00%
GERAL

BASE 9203594 83,10%


Sim 61609 13,40%
Não 395371 86,00%
CENTRO OESTE NS/NR 2991 0,70%
Total 459970 100,00%
BASE 459970 76,90%
Sim 855656 17,80%
Não 3947058 82,10%
NORDESTE NS/NR 5520 0,10%
Total 4808234 100,00%
BASE 4808234 87,10%
Sim 219900 25,10%
Não 655511 74,80%
NORTE NS/NR 1047 0,10%
Total 876458 100,00%
BASE 876458 83,70%
Sim 409220 17,70%
Não 1904890 82,30%
SUDESTE
BASE 2314110 80,30%
Total 2314110 100,00%
Sim 119539 16,00%
Não 625282 84,00%
SUL
BASE 744821 72,90%
Total 744821 100,00%

v521 - Nos últimos 3 meses não pôde oferecer a algum morador com menos de 18 anos
uma alimentação saudável e variada
RESULTADO Casos %
Sim 6445187 73,90%
Não 2260340 25,90%
GERAL NS/NR 11787 0,10%
Total 8717314 100,00%
BASE 8717314 78,80%
Sim 327183 74,00%
Não 114843 26,00%
CENTRO OESTE
BASE 442026 73,90%
Total 442026 100,00%
Sim 3516470 78,40%
Não 966063 21,60%
NORDESTE
BASE 4482533 81,20%
Total 4482533 100,00%
Sim 633521 73,90%
Não 220947 25,80%
NORTE NS/NR 3141 0,40%
Total 857609 100,00%
BASE 857609 81,90%
Sim 1538898 68,80%
Não 688758 30,80%
SUDESTE NS/NR 8645 0,40%
Total 2236301 100,00%
BASE 2236301 77,60%
Sim 429115 61,40%
Não 269730 38,60%
SUL
BASE 698845 68,40%
Total 698845 100,00%

v522 - Nos últimos 3 meses algum morador com menos de 18 anos não comeu em
quantidade suficiente
RESULTADO Casos %
Sim 3851060 44,20%
Não 4847067 55,60%
GERAL NS/NR 19187 0,20%
Total 8717314 100,00%
BASE 8717314 78,80%
Sim 156713 35,50%
Não 284715 64,40%
CENTRO OESTE NS/NR 598 0,10%
Total 442026 100,00%
BASE 442026 73,90%
Sim 2423438 54,10%
Não 2053574 45,80%
NORDESTE NS/NR 5520 0,10%
Total 4482533 100,00%
BASE 4482533 81,20%
Sim 411527 48,00%
Não 439800 51,30%
NORTE NS/NR 6283 0,70%
Total 857609 100,00%
BASE 857609 81,90%
Sim 688758 30,80%

SUDESTE
Não 1541780 68,90%
SUDESTE NS/NR 5764 0,30%
Total 2236301 100,00%
BASE 2236301 77,60%
Sim 170624 24,40%
Não 527199 75,40%
SUL NS/NR 1022 0,10%
Total 698845 100,00%
BASE 698845 68,40%

v523 - Nos últimos 3 meses diminuiu a quantidade de alimentos das refeições de algum
morador com menos de 18 anos
RESULTADO Casos %
Sim 4125365 47,30%
Não 4582446 52,60%
GERAL NS/NR 9503 0,10%
Total 8717314 100,00%
BASE 8717314 78,80%
Sim 184826 41,80%
Não 256602 58,10%
CENTRO OESTE NS/NR 598 0,10%
Total 442026 100,00%
BASE 442026 73,90%
Sim 2611131 58,30%
Não 1871402 41,70%
NORDESTE
BASE 4482533 81,20%
Total 4482533 100,00%
Sim 410480 47,90%
Não 443988 51,80%
NORTE NS/NR 3141 0,40%
Total 857609 100,00%
BASE 857609 81,90%
Sim 700285 31,30%
Não 1530252 68,40%
SUDESTE NS/NR 5764 0,30%
Total 2236301 100,00%
BASE 2236301 77,60%
Sim 218644 31,30%
Não 480200 68,70%
SUL
BASE 698845 68,40%
Total 698845 100,00%

v524 - Nos últimos 3 meses algum morador com menos de 18 anos deixou de fazer alguma
refeição
RESULTADO Casos %
Sim 1823743 20,90%
Não 6887209 79,00%
GERAL NS/NR 6362 0,10%
Total 8717314 100,00%
BASE 8717314 78,80%
Sim 96899 21,90%
Não 344529 77,90%
CENTRO OESTE NS/NR 598 0,10%
Total 442026 100,00%
BASE 442026 73,90%
Sim 977104 21,80%
Não 3505429 78,20%
NORDESTE
BASE 4482533 81,20%
Total 4482533 100,00%
Sim 210476 24,50%
Não 647134 75,50%
NORTE
BASE 857609 81,90%
Total 857609 100,00%
Sim 420747 18,80%
Não 1809790 80,90%
SUDESTE NS/NR 5764 0,30%
Total 2236301 100,00%
BASE 2236301 77,60%
Sim 118518 17,00%
Não 580327 83,00%
SUL
BASE 698845 68,40%
Total 698845 100,00%

v525 - Nos últimos 3 meses algum morador com menos de 18 teve fome, mas não podia
comprar comida
RESULTADO Casos %
Sim 2062148 23,70%
Não 6650041 76,30%
GERAL NS/NR 5125 0,10%
Total 8717314 100,00%
GERAL

BASE 8717314 78,80%


Sim 72375 16,40%
Não 368455 83,40%
CENTRO OESTE NS/NR 1196 0,30%
Total 442026 100,00%
BASE 442026 73,90%
Sim 1335927 29,80%
Não 3146606 70,20%
NORDESTE
BASE 4482533 81,20%
Total 4482533 100,00%
Sim 223041 26,00%
Não 633521 73,90%
NORTE NS/NR 1047 0,10%
Total 857609 100,00%
BASE 857609 81,90%
Sim 342938 15,30%
Não 1890481 84,50%
SUDESTE NS/NR 2882 0,10%
Total 2236301 100,00%
BASE 2236301 77,60%
Sim 87866 12,60%
Não 610978 87,40%
SUL
BASE 698845 68,40%
Total 698845 100,00%

v526 - Nos últimos 3 meses algum morador com menos de 18 anos ficou sem comer por
um dia inteiro
RESULTADO Casos %
Sim 787373 9,00%
Não 7926037 90,90%
GERAL NS/NR 3904 0,00%
Total 8717314 100,00%
BASE 8717314 78,80%
Sim 34094 7,70%
Não 407932 92,30%
CENTRO OESTE
BASE 442026 73,90%
Total 442026 100,00%
Sim 469231 10,50%
Não 4013302 89,50%
NORDESTE
BASE 4482533 81,20%
Total 4482533 100,00%
Sim 59687 7,00%
Não 797922 93,00%
NORTE
BASE 857609 81,90%
Total 857609 100,00%
Sim 167146 7,50%
Não 2066273 92,40%
SUDESTE NS/NR 2882 0,10%
Total 2236301 100,00%
BASE 2236301 77,60%
Sim 57215 8,20%
Não 640608 91,70%
SUL NS/NR 1022 0,10%
Total 698845 100,00%
BASE 698845 68,40%

EBIA - Escala Brasileira de Insegurança


Alimentar (dicotômica)
RESULTADO Casos %
SAN 1865584 16,90%
IA 9203594 83,10%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
SAN 138171 23,10%
IA 459970 76,90%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
SAN 712127 12,90%
IA 4808234 87,10%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
SAN 170684 16,30%
IA 876458 83,70%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
SAN 567721 19,70%
IA 2314110 80,30%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
SAN 276882 27,10%
IA 744821 72,90%
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

EBIA - Escala Brasileira de Insegurança


Alimentar (ordinal)
RESULTADO Casos %
SAN 1865584 16,90%
IA leve 3136325 28,30%
IA moderada 3773412 34,10%
GERAL
IA grave 2293857 20,70%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
SAN 138171 23,10%
IA leve 186022 31,10%
IA moderada 186620 31,20%
CENTRO OESTE
IA grave 87329 14,60%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
SAN 712127 12,90%
IA leve 1225520 22,20%
IA moderada 2136380 38,70%
NORDESTE
IA grave 1446335 26,20%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
SAN 170684 16,30%
IA leve 249220 23,80%
IA moderada 383254 36,60%
NORTE
IA grave 243984 23,30%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
SAN 567721 19,70%
IA leve 1121032 38,90%
IA moderada 795385 27,60%
SUDESTE
IA grave 397693 13,80%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
SAN 276882 27,10%
IA leve 354531 34,70%
IA moderada 271773 26,60%
SUL
IA grave 118518 11,60%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

ESTRATÉGIAS EM ESCASSEZ ALIMENTAR


v527 - Alguma vez faltou alimentos no domicílio
RESULTADO Casos %
Sim 5551812 50,20%
Não 5500748 49,70%
GERAL NS/NR 16618 0,20%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 223705 37,40%
Não 373240 62,40%
CENTRO OESTE NS/NR 1196 0,20%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 2986515 54,10%
Não 2528325 45,80%
NORDESTE NS/NR 5520 0,10%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 567551 54,20%
Não 477497 45,60%
NORTE NS/NR 2094 0,20%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 1391924 48,30%
Não 1484143 51,50%
SUDESTE NS/NR 5764 0,20%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 382117 37,40%
Não 637543 62,40%
SUL NS/NR 2043 0,20%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%
v528+v529+v530 - O que fizeram para se alimentar
RESULTADO casos %
Ajuda amigos e parentes 4036847 72,71%
Compram fiado 2767275 49,84%
Deixaram de comprar alimentos 864523 15,57%
Prestaram pequenos serviços em troca de
alimentos 553270 9,97%
GERAL
Pediram ajuda 271059 4,88%
Aproveitaram sobras de alimentos 225511 4,06%
Outros 81078 1,46%
Ficaram sem comer 62088 1,12%
BASE 5551812 100,00%
Ajuda amigos e parentes 174059 77,81%
Compram fiado 90319 40,37%
Deixaram de comprar alimentos 52038 23,26%
Prestaram pequenos serviços em troca de
alimentos 27514 12,30%
CENTRO OESTE
Pediram ajuda 11365 5,08%
Aproveitaram sobras de alimentos 12561 5,61%
Outros 5383 2,41%
Ficaram sem comer 1196 0,53%
BASE 223705 100,00%
Ajuda amigos e parentes 2186063 73,20%
Compram fiado 1700271 56,93%
Deixaram de comprar alimentos 425068 14,23%
Prestaram pequenos serviços em troca de
alimentos 248416 8,32%
NORDESTE
Pediram ajuda 44163 1,48%
Aproveitaram sobras de alimentos 138009 4,62%
Outros 27602 0,92%
Ficaram sem comer 49683 1,66%
BASE 2986515 100,00%
Ajuda amigos e parentes 334038 58,86%
Compram fiado 401055 70,66%
Deixaram de comprar alimentos 39791 7,01%
Prestaram pequenos serviços em troca de
alimentos 62829 11,07%
NORTE
Pediram ajuda 3141 0,55%
Aproveitaram sobras de alimentos 16754 2,95%
Outros 9424 1,66%
Ficaram sem comer 6283 1,11%
BASE 567551 100,00%
Ajuda amigos e parentes 1057632 75,98%
Compram fiado 475502 34,16%
Deixaram de comprar alimentos 285301 20,50%
Prestaram pequenos serviços em troca de
alimentos 161383 11,59%
SUDESTE
Pediram ajuda 178674 12,84%
Aproveitaram sobras de alimentos 48991 3,52%
Outros 34582 2,48%
Ficaram sem comer 2882 0,21%
BASE 1391924 100,00%
Ajuda amigos e parentes 285055 74,60%
Compram fiado 100127 26,20%
Deixaram de comprar alimentos 62324 16,31%
Prestaram pequenos serviços em troca de
alimentos 53129 13,90%
SUL
Pediram ajuda 33716 8,82%
Aproveitaram sobras de alimentos 9195 2,41%
Outros 4087 1,07%
Ficaram sem comer 2043 0,53%
BASE 382117 100,00%

PERCEPÇÃO SOBRE MUDANÇAS NO CONSUMO DOS ALIMENTOS - GRUPO 1


v533,v543,...,v623 - Depois que passou a receber o Bolsa família o consumo de:
Aumentou Diminuiu Não se alterou NS/NR Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %
Arroz 6524953 59,40% 86014 0,80% 4364169 39,70% 11778 0,10% 10986913 100,00%
BASE 10986913 99,30% 10986913 99,30%
Farinha de mandioca 4281503 49,90% 156985 1,80% 4122381 48,10% 15827 0,20% 8576696 100,00%
BASE 8576696 77,50% 8576696 77,50%
Farinha de milho 2236522 49,30% 69931 1,50% 2229108 49,10% 4535561 100,00%
BASE 4535561 41,00% 4535561 41,00%
Creme de arroz, amido de milho 1591144 62,90% 57240 2,30% 879723 34,80% 2882 0,10% 2530989 100,00%
BASE 2530989 22,90% 2530989 22,90%
Pão 5735240 58,10% 240463 2,40% 3876546 39,30% 21022 0,20% 9873271 100,00%
BASE 9873271 89,20% 9873271 89,20%
GERAL
Cuscuz 2917173 58,40% 114579 2,30% 1953758 39,10% 12088 0,20% 4997598 100,00%
BASE 4997598 45,10% 4997598 45,10%
GERAL

Tapioca 789144 45,40% 88259 5,10% 856966 49,30% 5520 0,30% 1739889 100,00%
BASE 1739889 15,70% 1739889 15,70%
Macarrão 4901280 53,00% 228280 2,50% 4126317 44,60% 9255877 100,00%
BASE 9255877 83,60% 9255877 83,60%
Tubérculos e raízes 2582325 42,70% 173972 2,90% 3293964 54,40% 1645 0,00% 6051906 100,00%
BASE 6051906 54,70% 6051906 54,70%
Milho 622021 36,70% 35921 2,10% 1036817 61,20% 598 0,00% 1695357 100,00%
BASE 1695357 15,30% 1695357 15,30%
Arroz 310435 52,00% 1196 0,20% 285911 47,80% 597543 100,00%
BASE 597543 99,90% 597543 99,90%
Farinha de mandioca 183629 45,50% 218920 54,30% 598 0,10% 403147 100,00%
BASE 403147 67,40% 403147 67,40%
Farinha de milho 77160 46,40% 89123 53,60% 166283 100,00%
BASE 166283 27,80% 166283 27,80%
Creme de arroz, amido de milho 56823 59,00% 39477 41,00% 96301 100,00%
BASE 96301 16,10% 96301 16,10%
Pão 317613 60,70% 598 0,10% 202770 38,70% 2393 0,50% 523373 100,00%
BASE 523373 87,50% 523373 87,50%
CENTRO OESTE
Cuscuz 68786 52,50% 62207 47,50% 130993 100,00%
BASE 130993 21,90% 130993 21,90%
Tapioca 34692 48,30% 37085 51,70% 71777 100,00%
BASE 71777 12,00% 71777 12,00%
Macarrão 289500 54,50% 241649 45,50% 531149 100,00%
BASE 531149 88,80% 531149 88,80%
Tubérculos e raízes 177648 46,60% 203368 53,30% 598 0,20% 381614 100,00%
BASE 381614 63,80% 381614 63,80%
Milho 55627 41,20% 78955 58,40% 598 0,40% 135180 100,00%
BASE 135180 22,60% 135180 22,60%
Arroz 3753845 68,80% 27602 0,50% 1667149 30,60% 5520 0,10% 5454117 100,00%
BASE 5454117 98,80% 5454117 98,80%
Farinha de mandioca 2699457 55,80% 110407 2,30% 2020452 41,70% 11041 0,20% 4841357 100,00%
BASE 4841357 87,70% 4841357 87,70%
Farinha de milho 1159276 59,30% 33122 1,70% 761810 39,00% 1954208 100,00%
BASE 1954208 35,40% 1954208 35,40%
Creme de arroz, amido de milho 960543 69,60% 38643 2,80% 380905 27,60% 1380090 100,00%
BASE 1380090 25,00% 1380090 25,00%
Pão 3030678 63,80% 176652 3,70% 1529140 32,20% 16561 0,30% 4753031 100,00%
BASE 4753031 86,10% 4753031 86,10%
NORDESTE
Cuscuz 2561448 61,80% 104887 2,50% 1468416 35,40% 11041 0,30% 4145791 100,00%
BASE 4145791 75,10% 4145791 75,10%
Tapioca 557556 48,60% 77285 6,70% 507873 44,20% 5520 0,50% 1148235 100,00%
BASE 1148235 20,80% 1148235 20,80%
Macarrão 2533846 59,20% 160090 3,70% 1584344 37,00% 4278280 100,00%
BASE 4278280 77,50% 4278280 77,50%
Tubérculos e raízes 988145 44,20% 121448 5,40% 1126154 50,40% 2235746 100,00%
BASE 2235746 40,50% 2235746 40,50%
Milho 276018 41,00% 16561 2,50% 380905 56,60% 673484 100,00%
BASE 673484 12,20% 673484 12,20%
Arroz 584305 56,40% 2094 0,20% 443988 42,90% 5236 0,50% 1035623 100,00%
BASE 1035623 98,90% 1035623 98,90%
Farinha de mandioca 476450 47,90% 4189 0,40% 508911 51,20% 4189 0,40% 993738 100,00%
BASE 993738 94,90% 993738 94,90%
Farinha de milho 106808 48,60% 113091 51,40% 219900 100,00%
BASE 219900 21,00% 219900 21,00%
Creme de arroz, amido de milho 194768 66,20% 4189 1,40% 95290 32,40% 294247 100,00%
BASE 294247 28,10% 294247 28,10%
Pão 519382 55,00% 4189 0,40% 418857 44,40% 1047 0,10% 943475 100,00%
BASE 943475 90,10% 943475 90,10%
NORTE
Cuscuz 116233 36,60% 1047 0,30% 198957 62,70% 1047 0,30% 317284 100,00%
BASE 317284 30,30% 317284 30,30%
Tapioca 119374 34,00% 4189 1,20% 227230 64,80% 350793 100,00%
BASE 350793 33,50% 350793 33,50%
Macarrão 387443 46,90% 6283 0,80% 432470 52,30% 826195 100,00%
BASE 826195 78,90% 826195 78,90%
Tubérculos e raízes 179061 33,20% 4189 0,80% 354981 65,80% 1047 0,20% 539278 100,00%
BASE 539278 51,50% 539278 51,50%
Milho 40839 34,80% 1047 0,90% 75394 64,30% 117280 100,00%
BASE 117280 11,20% 117280 11,20%
Arroz 1357342 47,10% 48991 1,70% 1472616 51,20% 2878949 100,00%
BASE 2878949 99,90% 2878949 99,90%
Farinha de mandioca 668585 37,40% 40346 2,30% 1077805 60,30% 1786735 100,00%
BASE 1786735 62,00% 1786735 62,00%
Farinha de milho 573484 38,20% 31700 2,10% 896249 59,70% 1501434 100,00%
BASE 1501434 52,10% 1501434 52,10%
Creme de arroz, amido de milho 273774 49,00% 14409 2,60% 268010 47,90% 2882 0,50% 559075 100,00%
BASE 559075 19,40% 559075 19,40%
Pão 1383279 52,10% 51873 2,00% 1219015 45,90% 2654166 100,00%
BASE 2654166 92,10% 2654166 92,10%
SUDESTE
Cuscuz 95100 34,70% 8645 3,20% 170028 62,10% 273774 100,00%
BASE 273774 9,50% 273774 9,50%
SUDESTE

Tapioca 66282 43,40% 5764 3,80% 80691 52,80% 152737 100,00%


BASE 152737 5,30% 152737 5,30%
Macarrão 1227660 45,90% 54755 2,00% 1394806 52,10% 2677221 100,00%
BASE 2677221 92,90% 2677221 92,90%
Tubérculos e raízes 864549 41,30% 43227 2,10% 1184433 56,60% 2092209 100,00%
BASE 2092209 72,60% 2092209 72,60%
Milho 172910 33,70% 17291 3,40% 322765 62,90% 512966 100,00%
BASE 512966 17,80% 512966 17,80%
Arroz 519025 50,90% 6130 0,60% 494504 48,40% 1022 0,10% 1020681 100,00%
BASE 1020681 99,90% 1020681 99,90%
Farinha de mandioca 253382 45,90% 2043 0,40% 296294 53,70% 551720 100,00%
BASE 551720 54,00% 551720 54,00%
Farinha de milho 319793 46,10% 5109 0,70% 368835 53,20% 693736 100,00%
BASE 693736 67,90% 693736 67,90%
Creme de arroz, amido de milho 105235 52,30% 96040 47,70% 201275 100,00%
BASE 201275 19,70% 201275 19,70%
Pão 484287 48,50% 7152 0,70% 506765 50,70% 1022 0,10% 999226 100,00%
BASE 999226 97,80% 999226 97,80%
SUL
Cuscuz 75606 58,30% 54150 41,70% 129756 100,00%
BASE 129756 12,70% 129756 12,70%
Tapioca 11239 68,80% 1022 6,30% 4087 25,00% 16347 100,00%
BASE 16347 1,60% 16347 1,60%
Macarrão 462831 49,10% 7152 0,80% 473048 50,20% 943032 100,00%
BASE 943032 92,30% 943032 92,30%
Tubérculos e raízes 372922 46,40% 5109 0,60% 425028 52,90% 803059 100,00%
BASE 803059 78,60% 803059 78,60%
Milho 76628 29,90% 1022 0,40% 178798 69,70% 256447 100,00%
BASE 256447 25,10% 256447 25,10%

v534,v544,...,v624 - A maior parte dos alimentos desse tipo são:


Produzidos pela
Comprados Doados Total
própria família
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos %
Arroz 10601304 96,50% 210342 1,90% 175267 1,60% 10986913 100,00%
BASE 10986913 99,30% 10986913 99,30%
Farinha de mandioca 8060370 94,00% 332187 3,90% 184139 2,10% 8576696 100,00%
BASE 8576696 77,50% 8576696 77,50%
Farinha de milho 4400708 97,00% 54901 1,20% 79952 1,80% 4535561 100,00%
BASE 4535561 41,00% 4535561 41,00%
Creme de arroz, amido de milho 2471518 97,70% 4138 0,20% 55333 2,20% 2530989 100,00%
BASE 2530989 22,90% 2530989 22,90%
Pão 9333017 94,50% 345846 3,50% 194408 2,00% 9873271 100,00%
BASE 9873271 89,20% 9873271 89,20%
GERAL
Cuscuz 4687209 93,80% 235048 4,70% 75341 1,50% 4997598 100,00%
BASE 4997598 45,10% 4997598 45,10%
Tapioca 1480241 85,10% 179997 10,30% 79651 4,60% 1739889 100,00%
BASE 1739889 15,70% 1739889 15,70%
Macarrão 9009449 97,30% 101416 1,10% 145012 1,60% 9255877 100,00%
BASE 9255877 83,60% 9255877 83,60%
Tubérculos e raízes 5240144 86,60% 483137 8,00% 328625 5,40% 6051906 100,00%
BASE 6051906 54,70% 6051906 54,70%
Milho 1356805 80,00% 211112 12,50% 127440 7,50% 1695357 100,00%
BASE 1695357 15,30% 1695357 15,30%
Arroz 583187 97,60% 4785 0,80% 9570 1,60% 597543 100,00%
BASE 597543 99,90% 597543 99,90%
Farinha de mandioca 389390 96,60% 4187 1,00% 9570 2,40% 403147 100,00%
BASE 403147 67,40% 403147 67,40%
Farinha de milho 163891 98,60% 598 0,40% 1794 1,10% 166283 100,00%
BASE 166283 27,80% 166283 27,80%
Creme de arroz, amido de milho 94506 98,10% 1794 1,90% 96301 100,00%
BASE 96301 16,10% 96301 16,10%
Pão 492270 94,10% 19739 3,80% 11365 2,20% 523373 100,00%
BASE 523373 87,50% 523373 87,50%
CENTRO OESTE
Cuscuz 104675 79,90% 22131 16,90% 4187 3,20% 130993 100,00%
BASE 130993 21,90% 130993 21,90%
Tapioca 58020 80,80% 13159 18,30% 598 0,80% 71777 100,00%
BASE 71777 12,00% 71777 12,00%
Macarrão 520981 98,10% 598 0,10% 9570 1,80% 531149 100,00%
BASE 531149 88,80% 531149 88,80%
Tubérculos e raízes 357688 93,70% 11365 3,00% 12561 3,30% 381614 100,00%
BASE 381614 63,80% 381614 63,80%
Milho 127404 94,20% 4187 3,10% 3589 2,70% 135180 100,00%
BASE 135180 22,60% 135180 22,60%
Arroz 5260904 96,50% 138009 2,50% 55204 1,00% 5454117 100,00%
BASE 5454117 98,80% 5454117 98,80%
Farinha de mandioca 4548777 94,00% 209774 4,30% 82805 1,70% 4841357 100,00%
BASE 4841357 87,70% 4841357 87,70%
Farinha de milho 1921086 98,30% 22081 1,10% 11041 0,60% 1954208 100,00%
BASE 1954208 35,40% 1954208 35,40%
Creme de arroz, amido de milho 1352488 98,00% 27602 2,00% 1380090 100,00%

NORDESTE
BASE 1380090 25,00% 1380090 25,00%
Pão 4648144 97,80% 11041 0,20% 93846 2,00% 4753031 100,00%
BASE 4753031 86,10% 4753031 86,10%
NORDESTE
Cuscuz 3991221 96,30% 99366 2,40% 55204 1,30% 4145791 100,00%
BASE 4145791 75,10% 4145791 75,10%
Tapioca 1010226 88,00% 77285 6,70% 60724 5,30% 1148235 100,00%
BASE 1148235 20,80% 1148235 20,80%
Macarrão 4228597 98,80% 11041 0,30% 38643 0,90% 4278280 100,00%
BASE 4278280 77,50% 4278280 77,50%
Tubérculos e raízes 1882443 84,20% 198733 8,90% 154570 6,90% 2235746 100,00%
BASE 2235746 40,50% 2235746 40,50%
Milho 436109 64,80% 138009 20,50% 99366 14,80% 673484 100,00%
BASE 673484 12,20% 673484 12,20%
Arroz 997926 96,40% 23037 2,20% 14660 1,40% 1035623 100,00%
BASE 1035623 98,90% 1035623 98,90%
Farinha de mandioca 902636 90,80% 78536 7,90% 12566 1,30% 993738 100,00%
BASE 993738 94,90% 993738 94,90%
Farinha de milho 212570 96,70% 3141 1,40% 4189 1,90% 219900 100,00%
BASE 219900 21,00% 219900 21,00%
Creme de arroz, amido de milho 292153 99,30% 2094 0,70% 294247 100,00%
BASE 294247 28,10% 294247 28,10%
Pão 915202 97,00% 17801 1,90% 10471 1,10% 943475 100,00%
BASE 943475 90,10% 943475 90,10%
NORTE
Cuscuz 252361 79,50% 58640 18,50% 6283 2,00% 317284 100,00%
BASE 317284 30,30% 317284 30,30%
Tapioca 277493 79,10% 60734 17,30% 12566 3,60% 350793 100,00%
BASE 350793 33,50% 350793 33,50%
Macarrão 818865 99,10% 2094 0,30% 5236 0,60% 826195 100,00%
BASE 826195 78,90% 826195 78,90%
Tubérculos e raízes 414668 76,90% 99478 18,40% 25131 4,70% 539278 100,00%
BASE 539278 51,50% 539278 51,50%
Milho 89007 75,90% 14660 12,50% 13613 11,60% 117280 100,00%
BASE 117280 11,20% 117280 11,20%
Arroz 2772321 96,30% 23055 0,80% 83573 2,90% 2878949 100,00%
BASE 2878949 99,90% 2878949 99,90%
Farinha de mandioca 1680107 94,00% 34582 1,90% 72046 4,00% 1786735 100,00%
BASE 1786735 62,00% 1786735 62,00%
Farinha de milho 1438034 95,80% 8645 0,60% 54755 3,60% 1501434 100,00%
BASE 1501434 52,10% 1501434 52,10%
Creme de arroz, amido de milho 533139 95,40% 25936 4,60% 559075 100,00%
BASE 559075 19,40% 559075 19,40%
Pão 2541775 95,80% 48991 1,80% 63400 2,40% 2654166 100,00%
BASE 2654166 92,10% 2654166 92,10%
SUDESTE
Cuscuz 244956 89,50% 20173 7,40% 8645 3,20% 273774 100,00%
BASE 273774 9,50% 273774 9,50%
Tapioca 118155 77,40% 28818 18,90% 5764 3,80% 152737 100,00%
BASE 152737 5,30% 152737 5,30%
Macarrão 2587884 96,70% 2882 0,10% 86455 3,20% 2677221 100,00%
BASE 2677221 92,90% 2677221 92,90%
Tubérculos e raízes 1904890 91,00% 66282 3,20% 121037 5,80% 2092209 100,00%
BASE 2092209 72,60% 2092209 72,60%
Milho 492793 96,10% 14409 2,80% 5764 1,10% 512966 100,00%
BASE 512966 17,80% 512966 17,80%
Arroz 986965 96,70% 21456 2,10% 12260 1,20% 1020681 100,00%
BASE 1020681 99,90% 1020681 99,90%
Farinha de mandioca 539459 97,80% 5109 0,90% 7152 1,30% 551720 100,00%
BASE 551720 54,00% 551720 54,00%
Farinha de milho 665129 95,90% 20434 2,90% 8174 1,20% 693736 100,00%
BASE 693736 67,90% 693736 67,90%
Creme de arroz, amido de milho 199232 99,00% 2043 1,00% 201275 100,00%
BASE 201275 19,70% 201275 19,70%
Pão 735626 73,60% 248274 24,80% 15326 1,50% 999226 100,00%
BASE 999226 97,80% 999226 97,80%
SUL
Cuscuz 93997 72,40% 34738 26,80% 1022 0,80% 129756 100,00%
BASE 129756 12,70% 129756 12,70%
Tapioca 16347 100,00% 16347 100,00%
BASE 16347 1,60% 16347 1,60%
Macarrão 853122 90,50% 84801 9,00% 5109 0,50% 943032 100,00%
BASE 943032 92,30% 943032 92,30%
Tubérculos e raízes 680454 84,70% 107279 13,40% 15326 1,90% 803059 100,00%
BASE 803059 78,60% 803059 78,60%
Milho 211493 82,50% 39846 15,50% 5109 2,00% 256447 100,00%
BASE 256447 25,10% 256447 25,10%

v535 - Motivo pelo qual ninguém comeu ARROZ nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 27602 33,60%
Não temos costume de comer 1047 1,30%
São caros 31790 38,60%

GERAL
Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar
GERAL 3480 4,20%
Faltou produção para o auto-sustento 1047 1,30%
Outros 17298 21,00%
Total 82265 100,00%
BASE 82265 0,70%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


598 100,00%
CENTRO OESTE
BASE 598 0,10%
Total 598 100,00%
Não é do gosto da família 27602 41,70%
São caros 27602 41,70%
NORDESTE Outros 11041 16,70%
BASE 66244 1,20%
Total 66244 100,00%
Não temos costume de comer 1047 9,10%
São caros 4189 36,40%
Faltou produção para o auto-sustento 1047 9,10%
NORTE
Outros 5236 45,50%
BASE 11519 1,10%
Total 11519 100,00%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


2882 100,00%
SUDESTE
BASE 2882 0,10%
Total 2882 100,00%
Outros 1022 100,00%
SUL BASE 1022 0,10%
Total 1022 100,00%

v545 - Motivo pelo qual ninguém comeu FARINHA DE MANDIOCA nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 771007 30,90%
Não temos costume de comer 1093016 43,90%
São difíceis de preparar 7143 0,30%
São caros 293659 11,80%
Não tem para vender com facilidade 3480 0,10%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 2882 0,10%
GERAL Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 20544 0,80%
Não é saudável 18001 0,70%
Falta tempo para comprar/preparar 6720 0,30%
Faltou produção para o auto-sustento 37370 1,50%
Outros 238661 9,60%
Total 2492482 100,00%
BASE 2492482 22,50%
Não é do gosto da família 44861 23,00%
Não temos costume de comer 80749 41,40%
São difíceis de preparar 1196 0,60%
São caros 31103 16,00%
Não tem para vender com facilidade 598 0,30%
Não podem comer porque estão em dieta
CENTRO OESTE alimentar especial 598 0,30%
Não é saudável 1196 0,60%
Falta tempo para comprar/preparar 1794 0,90%
Faltou produção para o auto-sustento 2393 1,20%
Outros 30505 15,60%
BASE 194994 32,60%
Total 194994 100,00%
Não é do gosto da família 253937 37,40%
Não temos costume de comer 226335 33,30%
São caros 115928 17,10%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 11041 1,60%
NORDESTE
Não é saudável 11041 1,60%
Faltou produção para o auto-sustento 16561 2,40%
Outros 44163 6,50%
BASE 679004 12,30%
Total 679004 100,00%
Não é do gosto da família 15707 29,40%
Não temos costume de comer 17801 33,30%
São caros 3141 5,90%
Não podem comer porque estão em dieta
NORTE alimentar especial 3141 5,90%
Faltou produção para o auto-sustento 1047 2,00%
Outros 12566 23,50%
BASE 53404 5,10%
Total 53404 100,00%
Não é do gosto da família 308356 28,20%
Não temos costume de comer 533139 48,70%
São difíceis de preparar 2882 0,30%
São caros 89337 8,20%
Não tem para vender com facilidade 2882 0,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 2882 0,30%
SUDESTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 5764 0,50%
Não é saudável 5764 0,50%
Falta tempo para comprar/preparar 2882 0,30%
Outros 141210 12,90%
BASE 1095096 38,00%
Total 1095096 100,00%
Não é do gosto da família 148147 31,50%
Não temos costume de comer 234992 50,00%
São difíceis de preparar 3065 0,70%
São caros 54150 11,50%
SUL Falta tempo para comprar/preparar 2043 0,40%
Faltou produção para o auto-sustento 17369 3,70%
Outros 10217 2,20%
BASE 469983 46,00%
Total 469983 100,00%

v550 - Motivo pelo qual ninguém comeu FARINHA DE MILHO nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 1603072 24,50%
Não temos costume de comer 3225423 49,40%
São difíceis de preparar 59832 0,90%
São caros 784919 12,00%
Não tem para vender com facilidade 76674 1,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 16520 0,30%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 17691 0,30%
Não é saudável 1620 0,00%
Falta tempo para comprar/preparar 34470 0,50%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


598 0,00%
Faltou produção para o auto-sustento 47173 0,70%
Outros 665625 10,20%
Total 6533617 100,00%
BASE 6533617 59,00%
Não é do gosto da família 88525 20,50%
Não temos costume de comer 215929 50,00%
São difíceis de preparar 2393 0,60%
São caros 74768 17,30%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1196 0,30%
Não é saudável 598 0,10%
CENTRO OESTE
Falta tempo para comprar/preparar 1196 0,30%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


598 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 1196 0,30%
Outros 45459 10,50%
BASE 431858 72,20%
Total 431858 100,00%
Não é do gosto da família 921900 25,90%
Não temos costume de comer 1738914 48,80%
São difíceis de preparar 44163 1,20%
São caros 480271 13,50%
Não tem para vender com facilidade 55204 1,50%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 5520 0,20%
NORDESTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 5520 0,20%
Falta tempo para comprar/preparar 16561 0,50%
Faltou produção para o auto-sustento 11041 0,30%
Outros 287059 8,00%
BASE 3566153 64,60%
Total 3566153 100,00%
Não é do gosto da família 153930 18,60%
Não temos costume de comer 497392 60,10%
São difíceis de preparar 7330 0,90%
São caros 48169 5,80%
Não tem para vender com facilidade 15707 1,90%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 5236 0,60%
NORTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 4189 0,50%
Falta tempo para comprar/preparar 3141 0,40%
Faltou produção para o auto-sustento 15707 1,90%
Outros 76441 9,20%
BASE 827242 79,00%
Total 827242 100,00%
Não é do gosto da família 363111 26,30%
Não temos costume de comer 582130 42,20%
São difíceis de preparar 2882 0,20%
São caros 146973 10,60%
Não tem para vender com facilidade 5764 0,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 5764 0,40%
SUDESTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 5764 0,40%
Falta tempo para comprar/preparar 11527 0,80%
Faltou produção para o auto-sustento 2882 0,20%
Outros 253601 18,40%
BASE 1380397 47,90%
Total 1380397 100,00%
Não é do gosto da família 75606 23,10%
Não temos costume de comer 191058 58,30%
São difíceis de preparar 3065 0,90%
São caros 34738 10,60%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1022 0,30%
SUL
Não é saudável 1022 0,30%
Falta tempo para comprar/preparar 2043 0,60%
Faltou produção para o auto-sustento 16347 5,00%
Outros 3065 0,90%
BASE 327967 32,10%
Total 327967 100,00%

v555 - Motivo pelo qual ninguém comeu CREME DE ARROZ, AMIDO DE MILHO nos últimos
sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 1475248 17,30%
Não temos costume de comer 4032933 47,20%
São difíceis de preparar 10025 0,10%
São caros 2496794 29,20%
Não tem para vender com facilidade 24896 0,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 5998 0,10%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 13353 0,20%
Não é saudável 1620 0,00%
Falta tempo para comprar/preparar 7982 0,10%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


3480 0,00%
Faltou produção para o auto-sustento 15193 0,20%
Outros 450669 5,30%
Total 8538189 100,00%
BASE 8538189 77,10%
Não é do gosto da família 77160 15,40%
Não temos costume de comer 223705 44,60%
São difíceis de preparar 1196 0,20%
São caros 163891 32,70%
Não é saudável 598 0,10%
CENTRO OESTE Falta tempo para comprar/preparar 1196 0,20%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


598 0,10%
Outros 33496 6,70%
BASE 501840 83,90%
Total 501840 100,00%
Não é do gosto da família 739728 17,90%
Não temos costume de comer 1827239 44,10%
São caros 1468416 35,50%
Não tem para vender com facilidade 11041 0,30%
NORDESTE Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 5520 0,10%
Outros 88326 2,10%
BASE 4140271 75,00%
Total 4140271 100,00%
Não é do gosto da família 105761 14,00%
Não temos costume de comer 400008 53,10%
São caros 140317 18,60%
Não tem para vender com facilidade 4189 0,60%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 2094 0,30%
NORTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1047 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 2094 0,30%
Outros 97384 12,90%
BASE 752895 71,90%
Total 752895 100,00%
Não é do gosto da família 371756 16,00%
Não temos costume de comer 1198842 51,60%
São difíceis de preparar 5764 0,20%
São caros 501439 21,60%
Não tem para vender com facilidade 8645 0,40%

SUDESTE
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 2882 0,10%
Não podem comer porque estão em dieta
SUDESTE
alimentar especial 5764 0,20%
Falta tempo para comprar/preparar 5764 0,20%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


2882 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 2882 0,10%
Outros 216137 9,30%
BASE 2322756 80,60%
Total 2322756 100,00%
Não é do gosto da família 180841 22,00%
Não temos costume de comer 383139 46,70%
São difíceis de preparar 3065 0,40%
São caros 222731 27,10%
Não tem para vender com facilidade 1022 0,10%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 1022 0,10%
SUL Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1022 0,10%
Não é saudável 1022 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 1022 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 10217 1,20%
Outros 15326 1,90%
BASE 820428 80,30%
Total 820428 100,00%

v560 - Motivo pelo qual ninguém comeu PÃO nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 69103 5,80%
Não temos costume de comer 130666 10,90%
São caros 529618 44,30%
Não tem para vender com facilidade 113533 9,50%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 100850 8,40%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 1047 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 2094 0,20%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


8905 0,70%
Faltou produção para o auto-sustento 3116 0,30%
Outros 236974 19,80%
Total 1195907 100,00%
BASE 1195907 10,80%
Não é do gosto da família 4785 6,40%
Não temos costume de comer 19739 26,40%
São caros 36487 48,80%
CENTRO OESTE Não tem para vender com facilidade 2991 4,00%
Outros 10767 14,40%
BASE 74768 12,50%
Total 74768 100,00%
Não é do gosto da família 55204 7,20%
Não temos costume de comer 66244 8,60%
São caros 375385 48,90%
Não tem para vender com facilidade 77285 10,10%
NORDESTE É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 77285 10,10%
Outros 115928 15,10%
BASE 767330 13,90%
Total 767330 100,00%
Não é do gosto da família 4189 4,00%
Não temos costume de comer 14660 14,10%
São caros 18849 18,20%
Não tem para vender com facilidade 18849 18,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 17801 17,20%
Não podem comer porque estão em dieta
NORTE alimentar especial 1047 1,00%
Falta tempo para comprar/preparar 2094 2,00%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


3141 3,00%
Faltou produção para o auto-sustento 2094 2,00%
Outros 20943 20,20%
Total 103667 100,00%
BASE 103667 9,90%
Não é do gosto da família 2882 1,30%
Não temos costume de comer 25936 11,40%
São caros 83573 36,70%
Não tem para vender com facilidade 14409 6,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
SUDESTE alimentos 5764 2,50%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


5764 2,50%
Outros 89337 39,20%
SUDESTE

BASE 227665 7,90%


Total 227665 100,00%
Não é do gosto da família 2043 9,10%
Não temos costume de comer 4087 18,20%
São caros 15326 68,20%
SUL
Faltou produção para o auto-sustento 1022 4,50%
BASE 22477 2,20%
Total 22477 100,00%

v565 - Motivo pelo qual ninguém comeu CUSCUZ nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 1027919 16,90%
Não temos costume de comer 3270205 53,90%
São difíceis de preparar 216852 3,60%
São caros 679453 11,20%
Não tem para vender com facilidade 83836 1,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 32920 0,50%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 17013 0,30%
Não é saudável 16590 0,30%
Falta tempo para comprar/preparar 35385 0,60%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


598 0,00%
Faltou produção para o auto-sustento 49420 0,80%
Outros 641390 10,60%
Total 6071580 100,00%
BASE 6071580 54,90%
Não é do gosto da família 78955 16,90%
Não temos costume de comer 245836 52,60%
São difíceis de preparar 29907 6,40%
São caros 66992 14,30%
Não tem para vender com facilidade 1794 0,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 1196 0,30%
CENTRO OESTE Não é saudável 598 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 4785 1,00%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


598 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 2991 0,60%
Outros 33496 7,20%
BASE 467148 78,10%
Total 467148 100,00%
Não é do gosto da família 220814 16,10%
Não temos costume de comer 436109 31,70%
São caros 287059 20,90%
Não tem para vender com facilidade 33122 2,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 16561 1,20%
Não podem comer porque estão em dieta
NORDESTE alimentar especial 11041 0,80%
Não é saudável 11041 0,80%
Falta tempo para comprar/preparar 16561 1,20%
Faltou produção para o auto-sustento 5520 0,40%
Outros 336742 24,50%
BASE 1374570 24,90%
Total 1374570 100,00%
Não é do gosto da família 141364 19,40%
Não temos costume de comer 375924 51,50%
São difíceis de preparar 43980 6,00%
São caros 40839 5,60%
Não tem para vender com facilidade 25131 3,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 8377 1,10%
NORTE Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1047 0,10%
Não é saudável 1047 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 4189 0,60%
Faltou produção para o auto-sustento 16754 2,30%
Outros 71206 9,80%
BASE 729858 69,70%
Total 729858 100,00%
Não é do gosto da família 380402 14,60%
Não temos costume de comer 1697398 65,10%
São difíceis de preparar 129682 5,00%
São caros 184437 7,10%
Não tem para vender com facilidade 11527 0,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 5764 0,20%
SUDESTE Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2882 0,10%
Não é saudável 2882 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 5764 0,20%
SUDESTE

Faltou produção para o auto-sustento 5764 0,20%


Outros 181555 7,00%
BASE 2608057 90,50%
Total 2608057 100,00%
Não é do gosto da família 206384 23,10%
Não temos costume de comer 514938 57,70%
São difíceis de preparar 13282 1,50%
São caros 100127 11,20%
Não tem para vender com facilidade 12260 1,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 1022 0,10%
SUL Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2043 0,20%
Não é saudável 1022 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 4087 0,50%
Faltou produção para o auto-sustento 18391 2,10%
Outros 18391 2,10%
BASE 891947 87,30%
Total 891947 100,00%

v570 - Motivo pelo qual ninguém comeu TAPIOCA nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 1738534 18,60%
Não temos costume de comer 4637143 49,70%
São difíceis de preparar 380616 4,10%
São caros 1211503 13,00%
Não tem para vender com facilidade 375357 4,00%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 95704 1,00%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 23631 0,30%
GERAL
Não é saudável 5125 0,10%
Falta água para cozinhar 598 0,00%
Falta tempo para comprar/preparar 91384 1,00%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


1620 0,00%
Faltou produção para o auto-sustento 64259 0,70%
Outros 703816 7,50%
Total 9329289 100,00%
BASE 9329289 84,30%
Não é do gosto da família 82543 15,70%
Não temos costume de comer 291295 55,30%
São difíceis de preparar 40075 7,60%
São caros 41272 7,80%
Não tem para vender com facilidade 2393 0,50%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 4187 0,80%
Não é saudável 1196 0,20%
CENTRO OESTE
Falta água para cozinhar 598 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 8972 1,70%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


598 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 4187 0,80%
Outros 49048 9,30%
BASE 526364 88,00%
Total 526364 100,00%
Não é do gosto da família 855656 19,60%
Não temos costume de comer 1783077 40,80%
São difíceis de preparar 220814 5,10%
São caros 850136 19,40%
Não tem para vender com facilidade 209774 4,80%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 66244 1,50%
NORDESTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 16561 0,40%
Falta tempo para comprar/preparar 60724 1,40%
Faltou produção para o auto-sustento 27602 0,60%
Outros 281538 6,40%
BASE 4372126 79,20%
Total 4372126 100,00%
Não é do gosto da família 96337 13,80%
Não temos costume de comer 337180 48,40%
São difíceis de preparar 35603 5,10%
São caros 62829 9,00%
Não tem para vender com facilidade 29320 4,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 11519 1,70%
NORTE Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 4189 0,60%
Não é saudável 1047 0,20%
Falta tempo para comprar/preparar 5236 0,80%
Faltou produção para o auto-sustento 20943 3,00%
Outros 92148 13,20%
BASE 696349 66,50%
Total 696349 100,00%
Não é do gosto da família 481266 17,60%
Não temos costume de comer 1665698 61,00%
São difíceis de preparar 74928 2,70%
São caros 195965 7,20%
Não tem para vender com facilidade 31700 1,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 8645 0,30%
SUDESTE Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2882 0,10%
Não é saudável 2882 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 14409 0,50%
Faltou produção para o auto-sustento 11527 0,40%
Outros 239192 8,80%
BASE 2729094 94,70%
Total 2729094 100,00%
Não é do gosto da família 222731 22,20%
Não temos costume de comer 559893 55,70%
São difíceis de preparar 9195 0,90%
São caros 61302 6,10%
Não tem para vender com facilidade 102170 10,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
SUL alimentos 5109 0,50%
Falta tempo para comprar/preparar 2043 0,20%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


1022 0,10%
Outros 41890 4,20%
BASE 1005356 98,40%
Total 1005356 100,00%

v575 - Motivo pelo qual ninguém comeu MACARRÃO nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 142166 7,80%
Não temos costume de comer 390325 21,50%
São difíceis de preparar 9449 0,50%
São caros 677469 37,40%
Não tem para vender com facilidade 60414 3,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 14425 0,80%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 10050 0,60%
Não é saudável 9449 0,50%
Falta tempo para comprar/preparar 37637 2,10%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


2218 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 13511 0,70%
Outros 446186 24,60%
Total 1813301 100,00%
BASE 1813301 16,40%
Não é do gosto da família 3589 5,40%
Não temos costume de comer 10168 15,20%
São caros 29309 43,70%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1196 1,80%
CENTRO OESTE Falta tempo para comprar/preparar 2991 4,50%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


1196 1,80%
Outros 18542 27,70%
BASE 66992 11,20%
Total 66992 100,00%
Não é do gosto da família 93846 7,60%
Não temos costume de comer 237376 19,10%
São difíceis de preparar 5520 0,40%
São caros 507873 40,90%
Não tem para vender com facilidade 55204 4,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
NORDESTE
alimentos 5520 0,40%
Não é saudável 5520 0,40%
Falta tempo para comprar/preparar 27602 2,20%
Outros 303620 24,40%
BASE 1242081 22,50%
Total 1242081 100,00%
Não é do gosto da família 20943 9,50%
Não temos costume de comer 68064 30,80%
São difíceis de preparar 1047 0,50%
São caros 40839 18,50%
Não tem para vender com facilidade 4189 1,90%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 3141 1,40%
NORTE Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1047 0,50%
Não é saudável 1047 0,50%
NORTE

Falta tempo para comprar/preparar 3141 1,40%


Faltou produção para o auto-sustento 9424 4,30%
Outros 68064 30,80%
BASE 220947 21,10%
Total 220947 100,00%
Não é do gosto da família 11527 5,60%
Não temos costume de comer 46109 22,50%
São difíceis de preparar 2882 1,40%
São caros 74928 36,60%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 5764 2,80%
SUDESTE Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 5764 2,80%
Não é saudável 2882 1,40%
Falta tempo para comprar/preparar 2882 1,40%
Outros 51873 25,40%
BASE 204610 7,10%
Total 204610 100,00%
Não é do gosto da família 12260 15,60%
Não temos costume de comer 28608 36,40%
São caros 24521 31,20%
Não tem para vender com facilidade 1022 1,30%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2043 2,60%
SUL Falta tempo para comprar/preparar 1022 1,30%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


1022 1,30%
Faltou produção para o auto-sustento 4087 5,20%
Outros 4087 5,20%
BASE 78671 7,70%
Total 78671 100,00%

v580 - Motivo pelo qual ninguém comeu TUBÉRCULOS E RAÍZES nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 430793 8,60%
Não temos costume de comer 1270391 25,30%
São difíceis de preparar 45944 0,90%
São caros 1791879 35,70%
Não tem para vender com facilidade 309612 6,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 134144 2,70%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 25684 0,50%
GERAL
Não é saudável 6119 0,10%
Falta água para cozinhar 5520 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 29556 0,60%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


6717 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 216874 4,30%
Outros 744038 14,80%
Total 5017272 100,00%
BASE 5017272 45,30%
Não é do gosto da família 13757 6,40%
Não temos costume de comer 66394 30,70%
São difíceis de preparar 2393 1,10%
São caros 72375 33,40%
Não tem para vender com facilidade 2991 1,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 3589 1,70%
CENTRO OESTE Não é saudável 598 0,30%
Falta tempo para comprar/preparar 7776 3,60%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


1196 0,60%
Faltou produção para o auto-sustento 1794 0,80%
Outros 43664 20,20%
BASE 216527 36,20%
Total 216527 100,00%
Não é do gosto da família 292579 8,90%
Não temos costume de comer 745249 22,70%
São difíceis de preparar 27602 0,80%
São caros 1335927 40,70%
Não tem para vender com facilidade 226335 6,90%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 104887 3,20%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 11041 0,30%
NORDESTE
Não é saudável 5520 0,20%
Falta água para cozinhar 5520 0,20%
Falta tempo para comprar/preparar 11041 0,30%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


5520 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 165611 5,00%
Outros 347783 10,60%
Total 3284615 100,00%
BASE 3284615 59,50%
Não é do gosto da família 48169 9,50%
Não temos costume de comer 219900 43,30%
São difíceis de preparar 6283 1,20%
São caros 58640 11,50%
Não tem para vender com facilidade 50263 9,90%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 8377 1,60%
NORTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2094 0,40%
Falta tempo para comprar/preparar 2094 0,40%
Faltou produção para o auto-sustento 25131 4,90%
Outros 86913 17,10%
BASE 507864 48,50%
Total 507864 100,00%
Não é do gosto da família 37464 4,70%
Não temos costume de comer 164264 20,80%
São difíceis de preparar 8645 1,10%
São caros 256483 32,50%
Não tem para vender com facilidade 25936 3,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 17291 2,20%
SUDESTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 11527 1,50%
Falta tempo para comprar/preparar 8645 1,10%
Faltou produção para o auto-sustento 2882 0,40%
Outros 256483 32,50%
BASE 789622 27,40%
Total 789622 100,00%
Não é do gosto da família 38825 17,80%
Não temos costume de comer 74584 34,10%
São difíceis de preparar 1022 0,50%
São caros 68454 31,30%
Não tem para vender com facilidade 4087 1,90%
SUL Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1022 0,50%
Faltou produção para o auto-sustento 21456 9,80%
Outros 9195 4,20%
BASE 218644 21,40%
Total 218644 100,00%

v625 - Motivo pelo qual ninguém comeu MILHO nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 1023458 10,90%
Não temos costume de comer 3568592 38,10%
São difíceis de preparar 55039 0,60%
São caros 2063413 22,00%
Não tem para vender com facilidade 1000540 10,70%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 189117 2,00%
GERAL
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 5520 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 27862 0,30%
Faltou produção para o auto-sustento 319328 3,40%
Outros 1120952 12,00%
Total 9373821 100,00%
BASE 9373821 84,70%
Não é do gosto da família 39477 8,50%
Não temos costume de comer 168078 36,30%
São difíceis de preparar 1794 0,40%
São caros 160302 34,60%
Não tem para vender com facilidade 22131 4,80%
É difícil chegar aos locais de venda destes
CENTRO OESTE
alimentos 14355 3,10%
Falta tempo para comprar/preparar 2991 0,60%
Faltou produção para o auto-sustento 2393 0,50%
Outros 51440 11,10%
BASE 462961 77,40%
Total 462961 100,00%
Não é do gosto da família 540995 11,20%
Não temos costume de comer 1827239 37,70%
São difíceis de preparar 27602 0,60%
São caros 949502 19,60%
Não tem para vender com facilidade 695565 14,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 104887 2,20%
NORDESTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 5520 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 11041 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 204253 4,20%
Outros 480271 9,90%
Total 4846877 100,00%
BASE 4846877 87,80%
Não é do gosto da família 139270 15,00%
Não temos costume de comer 323567 34,80%
São difíceis de preparar 7330 0,80%
São caros 76441 8,20%
Não tem para vender com facilidade 165448 17,80%
É difícil chegar aos locais de venda destes
NORTE
alimentos 30367 3,30%
Falta tempo para comprar/preparar 3141 0,30%
Faltou produção para o auto-sustento 27226 2,90%
Outros 157071 16,90%
BASE 929862 88,80%
Total 929862 100,00%
Não é do gosto da família 204610 8,60%
Não temos costume de comer 945241 39,90%
São difíceis de preparar 17291 0,70%
São caros 634003 26,80%
Não tem para vender com facilidade 97982 4,10%
É difícil chegar aos locais de venda destes
SUDESTE
alimentos 37464 1,60%
Falta tempo para comprar/preparar 8645 0,40%
Faltou produção para o auto-sustento 5764 0,20%
Outros 417865 17,60%
BASE 2368865 82,20%
Total 2368865 100,00%
Não é do gosto da família 99105 13,00%
Não temos costume de comer 304467 39,80%
São difíceis de preparar 1022 0,10%
São caros 243165 31,80%
Não tem para vender com facilidade 19412 2,50%
É difícil chegar aos locais de venda destes
SUL
alimentos 2043 0,30%
Falta tempo para comprar/preparar 2043 0,30%
Faltou produção para o auto-sustento 79693 10,40%
Outros 14304 1,90%
BASE 765256 74,90%
Total 765256 100,00%

PERCEPÇÃO SOBRE MUDANÇAS NO CONSUMO DOS ALIMENTOS - GRUPO 2


v538 - Depois que passou a receber o Bolsa Família o consumo de BISCOITOS, BOLOS OU
BOLACHAS:
RESULTADO Casos %
Aumentou 5447299 62,50%
Diminuiu 221850 2,50%
Não se alterou 3039165 34,90%
GERAL
NS/NR 1022 0,00%
Total 8709336 100,00%
BASE 8709336 78,70%
Aumentou 286510 67,80%
Diminuiu 598 0,10%
CENTRO OESTE Não se alterou 135180 32,00%
BASE 422288 70,60%
Total 422288 100,00%
Aumentou 3030678 66,70%
Diminuiu 165611 3,60%
NORDESTE Não se alterou 1346968 29,60%
BASE 4543257 82,30%
Total 4543257 100,00%
Aumentou 437705 55,60%
Diminuiu 6283 0,80%
NORTE Não se alterou 343463 43,60%
BASE 787451 75,20%
Total 787451 100,00%
Aumentou 1293942 57,30%
Diminuiu 43227 1,90%
SUDESTE Não se alterou 919304 40,70%
BASE 2256474 78,30%
Total 2256474 100,00%
Aumentou 398464 56,90%
Diminuiu 6130 0,90%
Não se alterou 294250 42,00%
SUL
NS/NR 1022 0,10%
Total 699867 100,00%
BASE 699867 68,50%

v539 - A maior parte dos alimentos do tipo BISCOITOS, BOLOS E BOLACHAS são:
RESULTADO Casos %
Comprados 8454451 97,10%

GERAL
Produzidos pela própria família 129553 1,50%
GERAL Doados 125331 1,40%
Total 8709336 100,00%
BASE 8709336 78,70%
Comprados 412717 97,70%
Produzidos pela própria família 4785 1,10%
CENTRO OESTE Doados 4785 1,10%
Total 422288 100,00%
BASE 422288 70,60%
Comprados 4488053 98,80%
Produzidos pela própria família 5520 0,10%
NORDESTE Doados 49683 1,10%
Total 4543257 100,00%
BASE 4543257 82,30%
Comprados 773838 98,30%
Produzidos pela própria família 8377 1,10%
NORTE Doados 5236 0,70%
Total 787451 100,00%
BASE 787451 75,20%
Comprados 2123909 94,10%
Produzidos pela própria família 72046 3,20%
SUDESTE Doados 60518 2,70%
Total 2256474 100,00%
BASE 2256474 78,30%
Comprados 655933 93,70%
Produzidos pela própria família 38825 5,50%
SUL Doados 5109 0,70%
Total 699867 100,00%
BASE 699867 68,50%

v540 - Motivo pelo qual ninguém comeu BISCOITOS, BOLOS OU BOLACHAS nos últimos sete
dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 122115 5,20%
Não temos costume de comer 327288 13,90%
São difíceis de preparar 8425 0,40%
São caros 1413944 59,90%
Não tem para vender com facilidade 8950 0,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 19756 0,80%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 9901 0,40%
Não é saudável 3116 0,10%
Falta tempo para comprar / preparar 8854 0,40%

Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar


5125 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 23847 1,00%
Outros 408521 17,30%
Total 2359842 100,00%
BASE 2359842 21,30%
Não é do gosto da família 5981 3,40%
Não temos costume de comer 23926 13,60%
São difíceis de preparar 1196 0,70%
São caros 113049 64,30%
Não tem para vender com facilidade 598 0,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
CENTRO OESTE alimentos 598 0,30%

Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar


1196 0,70%
Faltou produção para o auto-sustento 1196 0,70%
Outros 28113 16,00%
BASE 175853 29,40%
Total 175853 100,00%
Não é do gosto da família 71765 7,30%
Não temos costume de comer 93846 9,60%
São caros 607240 62,10%
É difícil chegar aos locais de venda destes
NORDESTE
alimentos 11041 1,10%
Outros 193213 19,80%
BASE 977104 17,70%
Total 977104 100,00%
Não é do gosto da família 13613 5,20%
Não temos costume de comer 56546 21,80%
São difíceis de preparar 3141 1,20%
São caros 94243 36,30%
Não tem para vender com facilidade 7330 2,80%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 5236 2,00%
Não podem comer porque estão em dieta
NORTE alimentar especial 2094 0,80%
Não é saudável 2094 0,80%
Falta tempo para comprar / preparar 1047 0,40%
NORTE

Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar


1047 0,40%
Faltou produção para o auto-sustento 14660 5,60%
Outros 58640 22,60%
Total 259691 100,00%
BASE 259691 24,80%
Não é do gosto da família 14409 2,30%
Não temos costume de comer 100864 16,10%
São caros 374638 59,90%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 2882 0,50%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 5764 0,90%
SUDESTE
Falta tempo para comprar / preparar 5764 0,90%

Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar


2882 0,50%
Faltou produção para o auto-sustento 2882 0,50%
Outros 115273 18,40%
BASE 625357 21,70%
Total 625357 100,00%
Não é do gosto da família 16347 5,10%
Não temos costume de comer 52107 16,20%
São difíceis de preparar 4087 1,30%
São caros 224775 69,80%
Não tem para vender com facilidade 1022 0,30%
Não podem comer porque estão em dieta
SUL alimentar especial 2043 0,60%
Não é saudável 1022 0,30%
Falta tempo para comprar / preparar 2043 0,60%
Faltou produção para o auto-sustento 5109 1,60%
Outros 13282 4,10%
BASE 321836 31,50%
Total 321836 100,00%

PERCEPÇÃO SOBRE MUDANÇAS NO CONSUMO DOS ALIMENTOS - GRUPO 3


v583,v588 - Depois que passou a receber o Bolsa Família o consumo de:
Aumentou Diminuiu Não se alterou NS/NR Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %
Leite e derivados do leite 5547058 61,30% 178062 2,00% 3326050 36,70% 3480 0,00% 9054650 100,00%
BASE 9054650 81,80% 9054650 81,80%
GERAL
Achocolatados 2052885 57,00% 54174 1,50% 1487816 41,30% 3929 0,10% 3598804 100,00%
BASE 3598804 32,50% 3598804 32,50%
Leite e derivados do leite 317015 63,00% 598 0,10% 184826 36,70% 598 0,10% 503037 100,00%
BASE 503037 84,10% 503037 84,10%
CENTRO OESTE
Achocolatados 147741 61,70% 91516 38,20% 239256 100,00%
BASE 239256 40,00% 239256 40,00%
Leite e derivados do leite 2798823 66,60% 115928 2,80% 1286244 30,60% 4200995 100,00%
BASE 4200995 76,10% 4200995 76,10%
NORDESTE
Achocolatados 701086 60,50% 22081 1,90% 436109 37,60% 1159276 100,00%
BASE 1159276 21,00% 1159276 21,00%
Leite e derivados do leite 594777 64,30% 4189 0,50% 325661 35,20% 924626 100,00%
BASE 924626 88,30% 924626 88,30%
NORTE
Achocolatados 156024 52,70% 1047 0,40% 138223 46,60% 1047 0,40% 296341 100,00%
BASE 296341 28,30% 296341 28,30%
Leite e derivados do leite 1374633 54,60% 46109 1,80% 1095096 43,50% 2882 0,10% 2518720 100,00%
BASE 2518720 87,40% 2518720 87,40%
SUDESTE
Achocolatados 806913 56,10% 25936 1,80% 602303 41,90% 2882 0,20% 1438034 100,00%
BASE 1438034 49,90% 1438034 49,90%
Leite e derivados do leite 461810 50,90% 11239 1,20% 434224 47,90% 907272 100,00%
BASE 907272 88,80% 907272 88,80%
SUL
Achocolatados 241122 51,80% 5109 1,10% 219666 47,10% 465897 100,00%
BASE 465897 45,60% 465897 45,60%

v584,v589 - A maior parte dos alimentos desse tipo são:

Produzidos pela
Comprados Doados Total
própria família

RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos %


Leite e derivados do leite 8019717 88,60% 325559 3,60% 709374 7,80% 9054650 100,00%
BASE 9054650 81,80% 9054650 81,80%
GERAL
Achocolatados 3525737 98,00% 8823 0,20% 64244 1,80% 3598804 100,00%
BASE 3598804 32,50% 3598804 32,50%
Leite e derivados do leite 471335 93,70% 10168 2,00% 21533 4,30% 503037 100,00%
BASE 503037 84,10% 503037 84,10%
CENTRO OESTE
Achocolatados 235668 98,50% 598 0,20% 2991 1,20% 239256 100,00%
BASE 239256 40,00% 239256 40,00%
Leite e derivados do leite 3720723 88,60% 126968 3,00% 353303 8,40% 4200995 100,00%
BASE 4200995 76,10% 4200995 76,10%
NORDESTE
Achocolatados 1142715 98,60% 16561 1,40% 1159276 100,00%
BASE 1159276 21,00% 1159276 21,00%
Leite e derivados do leite 878552 95,00% 26179 2,80% 19896 2,20% 924626 100,00%
BASE 924626 88,30% 924626 88,30%
NORTE
Achocolatados 291105 98,20% 2094 0,70% 3141 1,10% 296341 100,00%
BASE 296341 28,30% 296341 28,30%
Leite e derivados do leite 2161373 85,80% 83573 3,30% 273774 10,90% 2518720 100,00%
BASE 2518720 87,40% 2518720 87,40%
SUDESTE
Achocolatados 1400570 97,40% 37464 2,60% 1438034 100,00%
BASE 1438034 49,90% 1438034 49,90%
Leite e derivados do leite 787733 86,80% 78671 8,70% 40868 4,50% 907272 100,00%
BASE 907272 88,80% 907272 88,80%
SUL
Achocolatados 455680 97,80% 6130 1,30% 4087 0,90% 465897 100,00%
BASE 465897 45,60% 465897 45,60%

v585 - Motivo pelo qual ninguém tomou/comeu LEITE E DERIVADOS DO LEITE nos últimos
sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 63921 3,20%
Não temos costume de comer 201829 10,00%
São difíceis de preparar 5520 0,30%
São caros 1357197 67,40%
Não tem para vender com facilidade 12929 0,60%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 11952 0,60%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 2882 0,10%
Não é saudável 5520 0,30%
Falta tempo para comprar/preparar 598 0,00%

Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar


2882 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 26076 1,30%
Outros 323221 16,00%
Total 2014528 100,00%
BASE 2014528 18,20%
Não é do gosto da família 7178 7,50%
Não temos costume de comer 13159 13,80%
São caros 60412 63,50%
Não tem para vender com facilidade 598 0,60%
É difícil chegar aos locais de venda destes
CENTRO OESTE
alimentos 1196 1,30%
Falta tempo para comprar/preparar 598 0,60%
Outros 11963 12,60%
BASE 95104 15,90%
Total 95104 100,00%
Não é do gosto da família 38643 2,90%
Não temos costume de comer 132489 10,00%
São difíceis de preparar 5520 0,40%
São caros 932941 70,70%
Não tem para vender com facilidade 5520 0,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
NORDESTE
alimentos 5520 0,40%
Não é saudável 5520 0,40%
Faltou produção para o auto-sustento 11041 0,80%
Outros 182172 13,80%
BASE 1319366 23,90%
Total 1319366 100,00%
Não é do gosto da família 3141 2,60%
Não temos costume de comer 17801 14,50%
São caros 65970 53,80%
Não tem para vender com facilidade 1047 0,90%
É difícil chegar aos locais de venda destes
NORTE
alimentos 5236 4,30%
Faltou produção para o auto-sustento 3141 2,60%
Outros 26179 21,40%
BASE 122516 11,70%
Total 122516 100,00%
Não é do gosto da família 5764 1,60%
Não temos costume de comer 23055 6,30%
São caros 216137 59,50%
Não tem para vender com facilidade 5764 1,60%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2882 0,80%
SUDESTE
Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar
2882 0,80%
Faltou produção para o auto-sustento 5764 1,60%
Outros 100864 27,80%
BASE 363111 12,60%
Total 363111 100,00%
Não é do gosto da família 9195 8,00%
Não temos costume de comer 15326 13,40%
São caros 81736 71,40%
SUL Faltou produção para o auto-sustento 6130 5,40%
Outros 2043 1,80%
SUL

BASE 114431 11,20%


Total 114431 100,00%

v590 - Motivo pelo qual ninguém tomou ACHOCOLATADOS nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 452008 6,10%
Não temos costume de comer 1637679 21,90%
São difíceis de preparar 2094 0,00%
São caros 4798639 64,20%
Não tem para vender com facilidade 30471 0,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 9165 0,10%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 32584 0,40%
Não é saudável 78452 1,10%
Falta tempo para comprar/preparar 13708 0,20%

Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar


1794 0,00%
Faltou produção para o auto-sustento 19709 0,30%
Outros 394072 5,30%
Total 7470374 100,00%
BASE 7470374 67,50%
Não é do gosto da família 19739 5,50%
Não temos costume de comer 55029 15,30%
São caros 247032 68,80%
Não tem para vender com facilidade 598 0,20%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1196 0,30%
Não é saudável 1794 0,50%
CENTRO OESTE
Falta tempo para comprar/preparar 598 0,20%

Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar


1794 0,50%
Faltou produção para o auto-sustento 1196 0,30%
Outros 29907 8,30%
BASE 358885 60,00%
Total 358885 100,00%
Não é do gosto da família 270498 6,20%
Não temos costume de comer 1010226 23,20%
São caros 2881628 66,10%
Não tem para vender com facilidade 5520 0,10%
Não podem comer porque estão em dieta
NORDESTE alimentar especial 16561 0,40%
Não é saudável 55204 1,30%
Falta tempo para comprar/preparar 11041 0,30%
Outros 110407 2,50%
BASE 4361085 79,00%
Total 4361085 100,00%
Não é do gosto da família 37697 5,00%
Não temos costume de comer 184297 24,50%
São difíceis de preparar 2094 0,30%
São caros 415715 55,40%
Não tem para vender com facilidade 15707 2,10%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 6283 0,80%
NORTE Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2094 0,30%
Não é saudável 3141 0,40%
Falta tempo para comprar/preparar 1047 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 12566 1,70%
Outros 70159 9,30%
BASE 750801 71,70%
Total 750801 100,00%
Não é do gosto da família 89337 6,20%
Não temos costume de comer 291065 20,20%
São caros 841495 58,30%
Não tem para vender com facilidade 8645 0,60%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 2882 0,20%
SUDESTE Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 8645 0,60%
Não é saudável 17291 1,20%
Faltou produção para o auto-sustento 2882 0,20%
Outros 181555 12,60%
BASE 1443797 50,10%
Total 1443797 100,00%
Não é do gosto da família 34738 6,30%
Não temos costume de comer 97062 17,50%
São caros 412768 74,30%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 4087 0,70%
SUL Não é saudável 1022 0,20%
Falta tempo para comprar/preparar 1022 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 3065 0,60%
SUL

Outros 2043 0,40%


BASE 555806 54,40%
Total 555806 100,00%

PERCEPÇÃO SOBRE MUDANÇAS NO CONSUMO DOS ALIMENTOS - GRUPO 4


v593 - Depois que passou a receber o Bolsa Família o consumo de OVOS:
RESULTADO Casos %
Aumentou 4194043 46,20%
Diminuiu 175032 1,90%
Não se alterou 4705560 51,80%
GERAL
NS/NR 4527 0,00%
Total 9079162 100,00%
BASE 9079162 82,00%
Aumentou 225499 47,70%
Diminuiu 598 0,10%
Não se alterou 246434 52,10%
CENTRO OESTE
NS/NR 598 0,10%
Total 473130 100,00%
BASE 473130 79,10%
Aumentou 2318552 53,40%
Diminuiu 104887 2,40%
NORDESTE Não se alterou 1921086 44,20%
BASE 4344524 78,70%
Total 4344524 100,00%
Aumentou 343463 38,10%
Diminuiu 12566 1,40%
Não se alterou 545561 60,40%
NORTE
NS/NR 1047 0,10%
Total 902636 100,00%
BASE 902636 86,20%
Aumentou 919304 37,50%
Diminuiu 51873 2,10%
Não se alterou 1475497 60,20%
SUDESTE
NS/NR 2882 0,10%
Total 2449556 100,00%
BASE 2449556 85,00%
Aumentou 387225 42,60%
Diminuiu 5109 0,60%
SUL Não se alterou 516982 56,90%
BASE 909316 89,00%
Total 909316 100,00%

v594 - A maior parte dos OVOS são:


RESULTADO Casos %
Comprados 8010022 88,20%
Produzidos pela própria família 931532 10,30%
GERAL Doados 137608 1,50%
Total 9079162 100,00%
BASE 9079162 82,00%
Comprados 440232 93,00%
Produzidos pela própria família 19141 4,00%
CENTRO OESTE Doados 13757 2,90%
Total 473130 100,00%
BASE 473130 79,10%
Comprados 3809049 87,70%
Produzidos pela própria família 491312 11,30%
NORDESTE Doados 44163 1,00%
Total 4344524 100,00%
BASE 4344524 78,70%
Comprados 818865 90,70%
Produzidos pela própria família 74347 8,20%
NORTE Doados 9424 1,00%
Total 902636 100,00%
BASE 902636 86,20%
Comprados 2178664 88,90%
Produzidos pela própria família 219019 8,90%
SUDESTE Doados 51873 2,10%
Total 2449556 100,00%
BASE 2449556 85,00%
Comprados 763212 83,90%
Produzidos pela própria família 127713 14,00%
SUL Doados 18391 2,00%
Total 909316 100,00%
BASE 909316 89,00%

v595 - Motivo pelo qual ninguém comeu OVOS nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 299957 15,10%
Não temos costume de comer 318150 16,00%
São difíceis de preparar 1196 0,10%
São caros 690334 34,70%
Não tem para vender com facilidade 24125 1,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 5764 0,30%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 46574 2,30%
Não é saudável 59762 3,00%
Falta tempo para comprar / preparar 8611 0,40%

Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar


1620 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 65934 3,30%
Outros 467990 23,50%
Total 1990016 100,00%
BASE 1990016 18,00%
Não é do gosto da família 16150 12,90%
Não temos costume de comer 33496 26,80%
São difíceis de preparar 1196 1,00%
São caros 46655 37,30%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1196 1,00%
CENTRO OESTE Não é saudável 1794 1,40%

Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar


598 0,50%
Faltou produção para o auto-sustento 1794 1,40%
Outros 22131 17,70%
BASE 125011 20,90%
Total 125011 100,00%
Não é do gosto da família 215294 18,30%
Não temos costume de comer 121448 10,30%
São caros 408507 34,70%
Não tem para vender com facilidade 22081 1,90%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 33122 2,80%
NORDESTE
Não é saudável 44163 3,80%
Falta tempo para comprar / preparar 5520 0,50%
Faltou produção para o auto-sustento 49683 4,20%
Outros 276018 23,50%
BASE 1175837 21,30%
Total 1175837 100,00%
Não é do gosto da família 28273 19,60%
Não temos costume de comer 47121 32,60%
São caros 12566 8,70%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 7330 5,10%
NORTE Não é saudável 2094 1,40%
Falta tempo para comprar / preparar 1047 0,70%
Faltou produção para o auto-sustento 6283 4,30%
Outros 39791 27,50%
BASE 144506 13,80%
Total 144506 100,00%
Não é do gosto da família 25936 6,00%
Não temos costume de comer 86455 20,00%
São caros 178674 41,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 5764 1,30%
SUDESTE Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2882 0,70%
Não é saudável 8645 2,00%
Outros 123919 28,70%
BASE 432275 15,00%
Total 432275 100,00%
Não é do gosto da família 14304 12,70%
Não temos costume de comer 29629 26,40%
São caros 43933 39,10%
Não tem para vender com facilidade 2043 1,80%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2043 1,80%
Não é saudável 3065 2,70%
SUL
Falta tempo para comprar / preparar 2043 1,80%

Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar


1022 0,90%
Faltou produção para o auto-sustento 8174 7,30%
Outros 6130 5,50%
BASE 112387 11,00%
Total 112387 100,00%
PERCEPÇÃO SOBRE MUDANÇAS NO CONSUMO DOS ALIMENTOS - GRUPO 5
v598 - Depois que passou a receber o Bolsa Família o consumo de FRUTAS E SUCOS
NATURAIS:
RESULTADO Casos %
Aumentou 4257799 54,80%
Diminuiu 163796 2,10%
Não se alterou 3350710 43,10%
GERAL
NS/NR 3141 0,00%
Total 7775446 100,00%
BASE 7775446 70,20%
Aumentou 239855 57,10%
Não se alterou 180040 42,90%
CENTRO OESTE
BASE 419895 70,20%
Total 419895 100,00%
Aumentou 2152941 59,00%
Diminuiu 110407 3,00%
NORDESTE Não se alterou 1385611 38,00%
BASE 3648959 66,10%
Total 3648959 100,00%
Aumentou 378018 46,50%
Diminuiu 5236 0,60%
Não se alterou 427234 52,50%
NORTE
NS/NR 3141 0,40%
Total 813629 100,00%
BASE 813629 77,70%
Aumentou 1118150 52,90%
Diminuiu 46109 2,20%
SUDESTE Não se alterou 948122 44,90%
BASE 2112382 73,30%
Total 2112382 100,00%
Aumentou 368835 47,30%
Diminuiu 2043 0,30%
SUL Não se alterou 409703 52,50%
BASE 780581 76,40%
Total 780581 100,00%

v599 - A maior parte dos alimentos como FRUTAS E SUCOS NATURAIS são:
RESULTADO Casos %
Comprados 6766135 87,00%
Produzidos pela própria família 611533 7,90%
GERAL Doados 397778 5,10%
Total 7775446 100,00%
BASE 7775446 70,20%
Comprados 381614 90,90%
Produzidos pela própria família 22131 5,30%
CENTRO OESTE Doados 16150 3,80%
Total 419895 100,00%
BASE 419895 70,20%
Comprados 3207330 87,90%
Produzidos pela própria família 231855 6,40%
NORDESTE Doados 209774 5,70%
Total 3648959 100,00%
BASE 3648959 66,10%
Comprados 624097 76,70%
Produzidos pela própria família 146600 18,00%
NORTE Doados 42933 5,30%
Total 813629 100,00%
BASE 813629 77,70%
Comprados 1881836 89,10%
Produzidos pela própria família 121037 5,70%
SUDESTE Doados 109510 5,20%
Total 2112382 100,00%
BASE 2112382 73,30%
Comprados 671259 86,00%
Produzidos pela própria família 89910 11,50%
SUL Doados 19412 2,50%
Total 780581 100,00%
BASE 780581 76,40%

v600 - Motivo pelo qual ninguém comeu/bebeu FRUTAS E SUCOS NATURAIS nos últimos
sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 67259 2,00%
Não temos costume de comer 315653 9,60%
São difíceis de preparar 15827 0,50%
São caros 2168611 65,80%
Não tem para vender com facilidade 140268 4,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 89708 2,70%
GERAL
GERAL Falta água para cozinhar 1047 0,00%
Falta tempo para comprar / preparar 2991 0,10%

Faltou gás, lenha ou álcool para cozinhar


1022 0,00%
Faltou produção para o auto-sustento 43980 1,30%
Outros 447367 13,60%
Total 3293732 100,00%
BASE 3293732 29,80%
Não é do gosto da família 598 0,30%
Não temos costume de comer 13757 7,70%
São difíceis de preparar 598 0,30%
São caros 135778 76,20%
Não tem para vender com facilidade 2393 1,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
CENTRO OESTE
alimentos 1196 0,70%
Falta tempo para comprar/preparar 2991 1,70%
Faltou produção para o auto-sustento 3589 2,00%
Outros 17346 9,70%
BASE 178246 29,80%
Total 178246 100,00%
Não é do gosto da família 44163 2,40%
Não temos costume de comer 121448 6,50%
São difíceis de preparar 11041 0,60%
São caros 1269683 67,80%
Não tem para vender com facilidade 115928 6,20%
NORDESTE É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 66244 3,50%
Faltou produção para o auto-sustento 16561 0,90%
Outros 226335 12,10%
BASE 1871402 33,90%
Total 1871402 100,00%
Não é do gosto da família 8377 3,60%
Não temos costume de comer 41886 17,90%
São difíceis de preparar 4189 1,80%
São caros 109950 47,10%
Não tem para vender com facilidade 8377 3,60%
É difícil chegar aos locais de venda destes
NORTE
alimentos 2094 0,90%
Falta água para cozinhar 1047 0,40%
Faltou produção para o auto-sustento 13613 5,80%
Outros 43980 18,80%
BASE 233513 22,30%
Total 233513 100,00%
Não é do gosto da família 2882 0,40%
Não temos costume de comer 86455 11,20%
São caros 492793 64,00%
Não tem para vender com facilidade 11527 1,50%
SUDESTE É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 20173 2,60%
Outros 155619 20,20%
BASE 769449 26,70%
Total 769449 100,00%
Não é do gosto da família 11239 4,70%
Não temos costume de comer 52107 21,60%
São caros 160407 66,50%
Não tem para vender com facilidade 2043 0,80%

SUL Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


1022 0,40%
Faltou produção para o auto-sustento 10217 4,20%
Outros 4087 1,70%
BASE 241122 23,60%
Total 241122 100,00%

PERCEPÇÃO SOBRE MUDANÇAS NO CONSUMO DOS ALIMENTOS - GRUPO 6


v603,v608 - Depois que passou a receber o Bolsa Família o consumo de:
Aumentou Diminuiu Não se alterou NS/NR Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %
Verduras 3169837 46,20% 141448 2,10% 3539806 51,60% 10731 0,20% 6861822 100,00%
BASE 6861822 62,00% 6861822 62,00%
GERAL
Legumes 3154947 47,70% 191698 2,90% 3260836 49,30% 1645 0,00% 6609127 100,00%
BASE 6609127 59,70% 6609127 59,70%
Verduras 251817 54,00% 598 0,10% 213536 45,80% 465952 100,00%
BASE 465952 77,90% 465952 77,90%
CENTRO OESTE
Legumes 223107 54,10% 189013 45,80% 598 0,10% 412717 100,00%
BASE 412717 69,00% 412717 69,00%
Verduras 1247602 49,50% 88326 3,50% 1181357 46,80% 5520 0,20% 2522805 100,00%
BASE 2522805 45,70% 2522805 45,70%
NORDESTE
Legumes 1589864 52,60% 149050 4,90% 1286244 42,50% 3025158 100,00%
BASE 3025158 54,80% 3025158 54,80%
Verduras 251314 40,10% 4189 0,70% 366500 58,50% 4189 0,70% 626191 100,00%

NORTE
BASE 626191 59,80% 626191 59,80%
NORTE
Legumes 175920 34,50% 3141 0,60% 329850 64,70% 1047 0,20% 509958 100,00%
BASE 509958 48,70% 509958 48,70%
Verduras 1028814 43,50% 43227 1,80% 1291060 54,60% 2363101 100,00%
BASE 2363101 82,00% 2363101 82,00%
SUDESTE
Legumes 878958 44,40% 37464 1,90% 1063396 53,70% 1979818 100,00%
BASE 1979818 68,70% 1979818 68,70%
Verduras 390291 44,20% 5109 0,60% 487352 55,10% 1022 0,10% 883773 100,00%
BASE 883773 86,50% 883773 86,50%
SUL
Legumes 287099 42,10% 2043 0,30% 392334 57,60% 681476 100,00%
BASE 681476 66,70% 681476 66,70%

v604,v609 - A maior parte dos alimentos desse tipo são:


Produzidos pela
Comprados Doados Total
própria família
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos %
Verduras 5911900 86,20% 589999 8,60% 359923 5,20% 6861822 100,00%
BASE 6861822 62,00% 6861822 62,00%
GERAL
Legumes 6061791 91,70% 311504 4,70% 235832 3,60% 6609127 100,00%
BASE 6609127 59,70% 6609127 59,70%
Verduras 428867 92,00% 16748 3,60% 20337 4,40% 465952 100,00%
BASE 465952 77,90% 465952 77,90%
CENTRO OESTE
Legumes 391782 94,90% 11365 2,80% 9570 2,30% 412717 100,00%
BASE 412717 69,00% 412717 69,00%
Verduras 2318552 91,90% 104887 4,20% 99366 3,90% 2522805 100,00%
BASE 2522805 45,70% 2522805 45,70%
NORDESTE
Legumes 2859547 94,50% 66244 2,20% 99366 3,30% 3025158 100,00%
BASE 3025158 54,80% 3025158 54,80%
Verduras 523571 83,60% 77489 12,40% 25131 4,00% 626191 100,00%
BASE 626191 59,80% 626191 59,80%
NORTE
Legumes 461790 90,60% 35603 7,00% 12566 2,50% 509958 100,00%
BASE 509958 48,70% 509958 48,70%
Verduras 1930827 81,70% 247837 10,50% 184437 7,80% 2363101 100,00%
BASE 2363101 82,00% 2363101 82,00%
SUDESTE
Legumes 1786735 90,20% 95100 4,80% 97982 4,90% 1979818 100,00%
BASE 1979818 68,70% 1979818 68,70%
Verduras 710084 80,30% 143038 16,20% 30651 3,50% 883773 100,00%
BASE 883773 86,50% 883773 86,50%
SUL
Legumes 561937 82,50% 103192 15,10% 16347 2,40% 681476 100,00%
BASE 681476 66,70% 681476 66,70%

v605 - Motivo pelo qual ninguém comeu VERDURAS nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 468364 11,10%
Não temos costume de comer 1333597 31,70%
São caros 1467402 34,90%
Não tem para vender com facilidade 267613 6,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 124817 3,00%
Falta água para cozinhar 1047 0,00%
GERAL
Falta tempo para comprar/preparar 19549 0,50%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


598 0,00%
Faltou produção para o auto-sustento 69297 1,60%
Outros 455071 10,80%
Total 4207356 100,00%
BASE 4207356 38,00%
Não é do gosto da família 6580 5,00%
Não temos costume de comer 26318 19,90%
São caros 54431 41,20%
Não tem para vender com facilidade 5981 4,50%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 2991 2,30%
CENTRO OESTE Falta tempo para comprar/preparar 5383 4,10%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


598 0,50%
Faltou produção para o auto-sustento 2393 1,80%
Outros 27514 20,80%
BASE 132189 22,10%
Total 132189 100,00%
Não é do gosto da família 369864 12,30%
Não temos costume de comer 1059909 35,40%
São caros 1076470 35,90%
Não tem para vender com facilidade 154570 5,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
NORDESTE alimentos 82805 2,80%
Falta tempo para comprar/preparar 5520 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 33122 1,10%
Outros 215294 7,20%
BASE 2997556 54,30%
Total 2997556 100,00%
Não é do gosto da família 47121 11,20%
Não temos costume de comer 131940 31,30%
São caros 89007 21,10%
Não tem para vender com facilidade 50263 11,90%
É difícil chegar aos locais de venda destes
NORTE alimentos 18849 4,50%
Falta água para cozinhar 1047 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 17801 4,20%
Outros 64923 15,40%
BASE 420951 40,20%
Total 420951 100,00%
Não é do gosto da família 34582 6,70%
Não temos costume de comer 80691 15,60%
São caros 172910 33,30%
Não tem para vender com facilidade 54755 10,60%
É difícil chegar aos locais de venda destes
SUDESTE alimentos 20173 3,90%
Falta tempo para comprar/preparar 8645 1,70%
Faltou produção para o auto-sustento 5764 1,10%
Outros 141210 27,20%
BASE 518730 18,00%
Total 518730 100,00%
Não é do gosto da família 10217 7,40%
Não temos costume de comer 34738 25,20%
São caros 74584 54,10%
Não tem para vender com facilidade 2043 1,50%
SUL
Faltou produção para o auto-sustento 10217 7,40%
Outros 6130 4,40%
BASE 137930 13,50%
Total 137930 100,00%

v610 - Motivo pelo qual ninguém comeu LEGUMES nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 459028 10,30%
Não temos costume de comer 1046870 23,50%
São difíceis de preparar 26067 0,60%
São caros 1714057 38,40%
Não tem para vender com facilidade 240853 5,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 157230 3,50%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 5520 0,10%
Falta água para cozinhar 598 0,00%
Falta tempo para comprar/preparar 46192 1,00%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


2243 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 87284 2,00%
Outros 674107 15,10%
Total 4460051 100,00%
BASE 4460051 40,30%
Não é do gosto da família 10767 5,80%
Não temos costume de comer 38281 20,60%
São difíceis de preparar 1196 0,60%
São caros 83740 45,20%
Não tem para vender com facilidade 2393 1,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 1794 1,00%
CENTRO OESTE Falta água para cozinhar 598 0,30%
Falta tempo para comprar/preparar 4785 2,60%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


1196 0,60%
Faltou produção para o auto-sustento 1196 0,60%
Outros 39477 21,30%
BASE 185424 31,00%
Total 185424 100,00%
Não é do gosto da família 231855 9,30%
Não temos costume de comer 563077 22,60%
São difíceis de preparar 11041 0,40%
São caros 1093031 43,80%
Não tem para vender com facilidade 126968 5,10%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 104887 4,20%
NORDESTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 5520 0,20%
Falta tempo para comprar/preparar 27602 1,10%
Faltou produção para o auto-sustento 27602 1,10%
Outros 303620 12,20%
BASE 2495203 45,20%
Total 2495203 100,00%
Não é do gosto da família 92148 17,20%
Não temos costume de comer 191627 35,70%
São difíceis de preparar 3141 0,60%
São caros 86913 16,20%

NORTE
Não tem para vender com facilidade 45027 8,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 18849 3,50%
NORTE
Falta tempo para comprar/preparar 2094 0,40%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


1047 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 17801 3,30%
Outros 78536 14,60%
BASE 537184 51,30%
Total 537184 100,00%
Não é do gosto da família 86455 9,60%
Não temos costume de comer 152737 16,90%
São difíceis de preparar 8645 1,00%
São caros 308356 34,20%
Não tem para vender com facilidade 63400 7,00%
É difícil chegar aos locais de venda destes
SUDESTE
alimentos 31700 3,50%
Falta tempo para comprar/preparar 8645 1,00%
Faltou produção para o auto-sustento 2882 0,30%
Outros 239192 26,50%
BASE 902013 31,30%
Total 902013 100,00%
Não é do gosto da família 37803 11,10%
Não temos costume de comer 101149 29,70%
São difíceis de preparar 2043 0,60%
São caros 142017 41,70%
Não tem para vender com facilidade 3065 0,90%
SUL
Falta tempo para comprar/preparar 3065 0,90%
Faltou produção para o auto-sustento 37803 11,10%
Outros 13282 3,90%
BASE 340227 33,30%
Total 340227 100,00%

PERCEPÇÃO SOBRE MUDANÇAS NO CONSUMO DOS ALIMENTOS - GRUPO 7


v613,v618 - Depois que passou a receber o Bolsa Família o consumo de:
Aumentou Diminuiu Não se alterou NS/NR Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %
Feijão 6229860 56,80% 98889 0,90% 4622837 42,20% 9260 0,10% 10960846 100,00%
BASE 10960846 99,00% 10960846 99,00%
GERAL
Outras leguminosas 313543 43,90% 6785 1,00% 393324 55,10% 713652 100,00%
BASE 713652 6,40% 713652 6,40%
Feijão 319407 53,80% 1196 0,20% 272154 45,90% 598 0,10% 593356 100,00%
BASE 593356 99,20% 593356 99,20%
CENTRO OESTE
Outras leguminosas 7776 39,40% 11963 60,60% 19739 100,00%
BASE 19739 3,30% 19739 3,30%
Feijão 3632398 66,10% 38643 0,70% 1821719 33,10% 5520 0,10% 5498280 100,00%
BASE 5498280 99,60% 5498280 99,60%
NORDESTE
Outras leguminosas 115928 47,70% 126968 52,30% 242896 100,00%
BASE 242896 4,40% 242896 4,40%
Feijão 537184 53,80% 1047 0,10% 456554 45,80% 3141 0,30% 997926 100,00%
BASE 997926 95,30% 997926 95,30%
NORTE
Outras leguminosas 23037 51,20% 21990 48,80% 45027 100,00%
BASE 45027 4,30% 45027 4,30%
Feijão 1270887 44,50% 51873 1,80% 1536016 53,70% 2858776 100,00%
BASE 2858776 99,20% 2858776 99,20%
SUDESTE
Outras leguminosas 92219 42,10% 5764 2,60% 121037 55,30% 219019 100,00%
BASE 219019 7,60% 219019 7,60%
Feijão 469983 46,40% 6130 0,60% 536394 53,00% 1012508 100,00%
BASE 1012508 99,10% 1012508 99,10%
SUL
Outras leguminosas 74584 39,90% 1022 0,50% 111366 59,60% 186972 100,00%
BASE 186972 18,30% 186972 18,30%

v614,v619 - A maior parte dos alimentos desse tipo são:


Produzidos pela
Comprados Doados Total
própria família
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos %
Feijão 10147589 92,60% 556914 5,10% 256342 2,30% 10960846 100,00%
BASE 10960846 99,00% 10960846 99,00%
GERAL
Outras leguminosas 700370 98,10% 11239 1,60% 2043 0,30% 713652 100,00%
BASE 713652 6,40% 713652 6,40%
Feijão 580795 97,90% 598 0,10% 11963 2,00% 593356 100,00%
BASE 593356 99,20% 593356 99,20%
CENTRO OESTE
Outras leguminosas 19739 100,00% 19739 100,00%
BASE 19739 3,30% 19739 3,30%
Feijão 4979366 90,60% 391946 7,10% 126968 2,30% 5498280 100,00%
BASE 5498280 99,60% 5498280 99,60%
NORDESTE
Outras leguminosas 242896 100,00% 242896 100,00%
BASE 242896 4,40% 242896 4,40%
Feijão 954994 95,70% 30367 3,00% 12566 1,30% 997926 100,00%

NORTE
BASE 997926 95,30% 997926 95,30%
NORTE
Outras leguminosas 45027 100,00% 45027 100,00%
BASE 45027 4,30% 45027 4,30%
Feijão 2694512 94,30% 77809 2,70% 86455 3,00% 2858776 100,00%
BASE 2858776 99,20% 2858776 99,20%
SUDESTE
Outras leguminosas 219019 100,00% 219019 100,00%
BASE 219019 7,60% 219019 7,60%
Feijão 937923 92,60% 56194 5,50% 18391 1,80% 1012508 100,00%
BASE 1012508 99,10% 1012508 99,10%
SUL
Outras leguminosas 173690 92,90% 11239 6,00% 2043 1,10% 186972 100,00%
BASE 186972 18,30% 186972 18,30%

v615 - Motivo pelo qual ninguém comeu FEIJÃO nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 14764 13,60%
Não temos costume de comer 20522 18,90%
São difíceis de preparar 1022 0,90%
São caros 31997 29,50%
Não tem para vender com facilidade 1047 1,00%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 6568 6,10%
GERAL
Falta tempo para comprar/preparar 3116 2,90%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


4502 4,20%
Faltou produção para o auto-sustento 7305 6,70%
Outros 17491 16,10%
Total 108332 100,00%
BASE 108332 1,00%
Não é do gosto da família 598 12,50%
Não temos costume de comer 1196 25,00%
São caros 2393 50,00%
CENTRO OESTE
Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar
598 12,50%
BASE 4785 0,80%
Total 4785 100,00%
Não é do gosto da família 5520 25,00%
São caros 11041 50,00%
Não podem comer porque estão em dieta
NORDESTE
alimentar especial 5520 25,00%
BASE 22081 0,40%
Total 22081 100,00%
Não temos costume de comer 11519 23,40%
São caros 14660 29,80%
Não tem para vender com facilidade 1047 2,10%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1047 2,10%
NORTE
Falta tempo para comprar/preparar 2094 4,30%
Faltou produção para o auto-sustento 6283 12,80%
Outros 12566 25,50%
BASE 49216 4,70%
Total 49216 100,00%
Não é do gosto da família 8645 37,50%
Não temos costume de comer 5764 25,00%
São caros 2882 12,50%

SUDESTE Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


2882 12,50%
Outros 2882 12,50%
BASE 23055 0,80%
Total 23055 100,00%
Não temos costume de comer 2043 22,20%
São difíceis de preparar 1022 11,10%
São caros 1022 11,10%
Falta tempo para comprar/preparar 1022 11,10%

SUL Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


1022 11,10%
Faltou produção para o auto-sustento 1022 11,10%
Outros 2043 22,20%
BASE 9195 0,90%
Total 9195 100,00%

v620 - Motivo pelo qual ninguém comeu OUTRAS LEGUMINOSAS nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 1820000 17,60%
Não temos costume de comer 4473997 43,20%
São difíceis de preparar 14932 0,10%
São caros 3337327 32,20%
Não tem para vender com facilidade 128855 1,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 60855 0,60%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 3929 0,00%
GERAL
Não é saudável 12062 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 2243 0,00%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


2882 0,00%
Faltou produção para o auto-sustento 47902 0,50%
Outros 450540 4,40%
Total 10355526 100,00%
BASE 10355526 93,60%
Não é do gosto da família 102282 17,70%
Não temos costume de comer 243443 42,10%
São difíceis de preparar 2393 0,40%
São caros 196788 34,00%
Não tem para vender com facilidade 4187 0,70%
É difícil chegar aos locais de venda destes
CENTRO OESTE
alimentos 598 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 1196 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 598 0,10%
Outros 26916 4,70%
BASE 578402 96,70%
Total 578402 100,00%
Não é do gosto da família 932941 17,70%
Não temos costume de comer 2219185 42,10%
São difíceis de preparar 5520 0,10%
São caros 1921086 36,40%
Não tem para vender com facilidade 27602 0,50%
NORDESTE É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 11041 0,20%
Não é saudável 11041 0,20%
Outros 149050 2,80%
BASE 5277465 95,60%
Total 5277465 100,00%
Não é do gosto da família 195816 19,50%
Não temos costume de comer 492157 49,10%
São difíceis de preparar 2094 0,20%
São caros 165448 16,50%
Não tem para vender com facilidade 68064 6,80%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 13613 1,40%
NORTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1047 0,10%
Falta tempo para comprar/preparar 1047 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 12566 1,30%
Outros 50263 5,00%
BASE 1002115 95,70%
Total 1002115 100,00%
Não é do gosto da família 426511 16,00%
Não temos costume de comer 1221896 45,90%
São difíceis de preparar 2882 0,10%
São caros 729103 27,40%
Não tem para vender com facilidade 25936 1,00%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 34582 1,30%
SUDESTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2882 0,10%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


2882 0,10%
Outros 216137 8,10%
BASE 2662812 92,40%
Total 2662812 100,00%
Não é do gosto da família 162451 19,50%
Não temos costume de comer 297316 35,60%
São difíceis de preparar 2043 0,20%
São caros 324902 38,90%
Não tem para vender com facilidade 3065 0,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
SUL
alimentos 1022 0,10%
Não é saudável 1022 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 34738 4,20%
Outros 8174 1,00%
BASE 834731 81,70%
Total 834731 100,00%

PERCEPÇÃO SOBRE MUDANÇAS NO CONSUMO DOS ALIMENTOS - GRUPO 8


v628 - Depois que passou a receber o Bolsa Família o consumo de CARNE:
RESULTADO Casos %
Aumentou 6470571 60,90%
Diminuiu 302391 2,80%
Não se alterou 3843422 36,20%
GERAL
NS/NR 12565 0,10%
Total 10628950 100,00%
BASE 10628950 96,00%
Aumentou 364268 63,60%
Não se alterou 208751 36,40%
CENTRO OESTE
BASE 573019 95,80%
Total 573019 100,00%
Aumentou 3593755 67,60%
Diminuiu 220814 4,20%
Não se alterou 1496018 28,10%
NORDESTE
NS/NR 5520 0,10%
Total 5316108 100,00%
BASE 5316108 96,30%
Aumentou 583258 56,90%
Diminuiu 6283 0,60%
Não se alterou 432470 42,20%
NORTE
NS/NR 3141 0,30%
Total 1025152 100,00%
BASE 1025152 97,90%
Aumentou 1440916 52,70%
Diminuiu 69164 2,50%
Não se alterou 1221896 44,70%
SUDESTE
NS/NR 2882 0,10%
Total 2734858 100,00%
BASE 2734858 94,90%
Aumentou 488374 49,80%
Diminuiu 6130 0,60%
Não se alterou 484287 49,40%
SUL
NS/NR 1022 0,10%
Total 979813 100,00%
BASE 979813 95,90%

v629 - A maior parte dos alimentos como CARNE são:


RESULTADO Casos %
Comprados 10260800 96,50%
Produzidos pela própria família 214038 2,00%
GERAL Doados 154111 1,40%
Total 10628950 100,00%
BASE 10628950 96,00%
Comprados 556869 97,20%
Produzidos pela própria família 8374 1,50%
CENTRO OESTE Doados 7776 1,40%
Total 573019 100,00%
BASE 573019 95,80%
Comprados 5194660 97,70%
Produzidos pela própria família 44163 0,80%
NORDESTE Doados 77285 1,50%
Total 5316108 100,00%
BASE 5316108 96,30%
Comprados 966512 94,30%
Produzidos pela própria família 47121 4,60%
NORTE Doados 11519 1,10%
Total 1025152 100,00%
BASE 1025152 97,90%
Comprados 2642639 96,60%
Produzidos pela própria família 48991 1,80%
SUDESTE Doados 43227 1,60%
Total 2734858 100,00%
BASE 2734858 94,90%
Comprados 900120 91,90%
Produzidos pela própria família 65389 6,70%
SUL Doados 14304 1,50%
Total 979813 100,00%
BASE 979813 95,90%

v630 - Motivo pelo qual ninguém comeu CARNE nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 5520 1,30%
Não temos costume de comer 32581 7,40%
São caros 336111 76,30%
Não tem para vender com facilidade 1022 0,20%
Não é saudável 5520 1,30%
GERAL
Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar
598 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 3141 0,70%
Outros 55734 12,70%
Total 440228 100,00%
BASE 440228 4,00%
Não temos costume de comer 598 2,40%
São caros 22131 88,10%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


CENTRO OESTE 598 2,40%
Outros 1794 7,10%
CENTRO OESTE

BASE 25122 4,20%


Total 25122 100,00%
Não é do gosto da família 5520 2,70%
Não temos costume de comer 22081 10,80%
São caros 154570 75,70%
NORDESTE Não é saudável 5520 2,70%
Outros 16561 8,10%
BASE 204253 3,70%
Total 204253 100,00%
Não temos costume de comer 2094 9,50%
São caros 8377 38,10%
Faltou produção para o auto-sustento 3141 14,30%
NORTE
Outros 8377 38,10%
BASE 21990 2,10%
Total 21990 100,00%
Não temos costume de comer 5764 3,90%
São caros 115273 78,40%
SUDESTE Outros 25936 17,60%
BASE 146973 5,10%
Total 146973 100,00%
Não temos costume de comer 2043 4,90%
São caros 35760 85,40%
Não tem para vender com facilidade 1022 2,40%
SUL
Outros 3065 7,30%
BASE 41890 4,10%
Total 41890 100,00%

PERCEPÇÃO SOBRE MUDANÇAS NO CONSUMO DOS ALIMENTOS - GRUPO 9


v653 - Depois que passou a receber o Bolsa Família o consumo de MARGARINA, MANTEIGA,
ÓLEOS:
RESULTADO Casos %
Aumentou 5812304 55,40%
Diminuiu 131344 1,30%
Não se alterou 4528520 43,20%
GERAL
NS/NR 16615 0,20%
Total 10488782 100,00%
BASE 10488782 94,80%
Aumentou 271556 49,00%
Diminuiu 598 0,10%
Não se alterou 281126 50,80%
CENTRO OESTE
NS/NR 598 0,10%
Total 553879 100,00%
BASE 553879 92,60%
Aumentou 3488868 66,50%
Diminuiu 82805 1,60%
Não se alterou 1661629 31,70%
NORDESTE
NS/NR 11041 0,20%
Total 5244343 100,00%
BASE 5244343 95,00%
Aumentou 511005 50,90%
Diminuiu 3141 0,30%
Não se alterou 487968 48,60%
NORTE
NS/NR 2094 0,20%
Total 1004209 100,00%
BASE 1004209 95,90%
Aumentou 1138323 41,40%
Diminuiu 34582 1,30%
Não se alterou 1570598 57,20%
SUDESTE
NS/NR 2882 0,10%
Total 2746385 100,00%
BASE 2746385 95,30%
Aumentou 402551 42,80%
Diminuiu 10217 1,10%
SUL Não se alterou 527199 56,10%
BASE 939967 92,00%
Total 939967 100,00%

v654 - A maior parte dos alimentos como MARGARINA, MANTEIGA, ÓLEOS são:
RESULTADO Casos %
Comprados 10299781 98,20%
Produzidos pela própria família 61332 0,60%
GERAL Doados 127670 1,20%
Total 10488782 100,00%
BASE 10488782 94,80%
Comprados 546701 98,70%
Produzidos pela própria família 598 0,10%
CENTRO OESTE Doados 6580 1,20%
Total 553879 100,00%
CENTRO OESTE

BASE 553879 92,60%


Comprados 5156017 98,30%
Produzidos pela própria família 33122 0,60%
NORDESTE Doados 55204 1,10%
Total 5244343 100,00%
BASE 5244343 95,00%
Comprados 1000021 99,60%
Produzidos pela própria família 1047 0,10%
NORTE Doados 3141 0,30%
Total 1004209 100,00%
BASE 1004209 95,90%
Comprados 2688748 97,90%
Doados 57637 2,10%
SUDESTE
BASE 2746385 95,30%
Total 2746385 100,00%
Comprados 908294 96,60%
Produzidos pela própria família 26564 2,80%
SUL Doados 5109 0,50%
Total 939967 100,00%
BASE 939967 92,00%

v655 - Motivo pelo qual ninguém comeu MARGARINA, MANTEIGA, ÓLEOS nos últimos sete
dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 36719 6,30%
Não temos costume de comer 120243 20,70%
São caros 325959 56,20%
Não tem para vender com facilidade 1047 0,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 6811 1,20%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1022 0,20%
GERAL
Não é saudável 14521 2,50%
Falta tempo para comprar/preparar 598 0,10%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


2882 0,50%
Faltou produção para o auto-sustento 15529 2,70%
Outros 55065 9,50%
Total 580396 100,00%
BASE 580396 5,20%
Não é do gosto da família 598 1,40%
Não temos costume de comer 13159 29,70%
São caros 25720 58,10%
Não é saudável 598 1,40%
CENTRO OESTE
Falta tempo para comprar/preparar 598 1,40%
Outros 3589 8,10%
BASE 44262 7,40%
Total 44262 100,00%
Não é do gosto da família 22081 8,00%
Não temos costume de comer 44163 16,00%
São caros 160090 58,00%
NORDESTE Não é saudável 11041 4,00%
Outros 38643 14,00%
BASE 276018 5,00%
Total 276018 100,00%
Não é do gosto da família 4189 9,80%
Não temos costume de comer 8377 19,50%
São caros 15707 36,60%
Não tem para vender com facilidade 1047 2,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
NORTE
alimentos 1047 2,40%
Faltou produção para o auto-sustento 8377 19,50%
Outros 4189 9,80%
BASE 42933 4,10%
Total 42933 100,00%
Não é do gosto da família 5764 4,30%
Não temos costume de comer 25936 19,10%
São caros 83573 61,70%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 5764 4,30%
SUDESTE Não é saudável 2882 2,10%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


2882 2,10%
Outros 8645 6,40%
BASE 135446 4,70%
Total 135446 100,00%
Não é do gosto da família 4087 5,00%
Não temos costume de comer 28608 35,00%
São caros 40868 50,00%
Não podem comer porque estão em dieta
SUL
alimentar especial 1022 1,30%
Faltou produção para o auto-sustento 7152 8,80%
SUL

BASE 81736 8,00%


Total 81736 100,00%

PERCEPÇÃO SOBRE MUDANÇAS NO CONSUMO DOS ALIMENTOS - GRUPO 10


v633,v638,...,v673 - Depois que passou a receber Bolsa Família, o consumo de:
Aumentou Diminuiu Não se alterou NS/NR Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %
Embutidos 2797622 53,80% 151404 2,90% 2249646 43,30% 2094 0,00% 5200767 100,00%
BASE 5200767 47,00% 5200767 47,00%
Açucar,mel,melado de cana,rapadura 6276532 57,30% 60449 0,60% 4617616 42,10% 3904 0,00% 10958501 100,00%
BASE 10958501 99,00% 10958501 99,00%
Doces,geléias,sorvetes,gelatinas,balas,bom
bons 1705391 45,80% 53286 1,40% 1961839 52,70% 4163 0,10% 3724679 100,00%
BASE 3724679 33,60% 3724679 33,60%
Refrigerantes 2497711 43,50% 269598 4,70% 2976583 51,80% 1047 0,00% 5744939 100,00%
BASE 5744939 51,90% 5744939 51,90%
GERAL
Bebidas alcoólicas 105317 11,40% 51166 5,50% 769550 83,00% 1047 0,10% 927081 100,00%
BASE 927081 8,40% 927081 8,40%
Café,chimarrão,chá 5755350 52,90% 78358 0,70% 5032655 46,30% 7615 0,10% 10873978 100,00%
BASE 10873978 98,20% 10873978 98,20%
Produtos enlatados e prontos para o
consumo 1686247 47,90% 142403 4,00% 1691735 48,00% 1047 0,00% 3521432 100,00%
BASE 3521432 31,80% 3521432 31,80%
Frituras 527741 38,10% 63523 4,60% 793898 57,30% 1385162 100,00%
BASE 1385162 12,50% 1385162 12,50%
Embutidos 96899 51,10% 92712 48,90% 189611 100,00%
BASE 189611 31,70% 189611 31,70%
Açucar,mel,melado de cana,rapadura 274547 46,90% 311033 53,10% 585580 100,00%
BASE 585580 97,90% 585580 97,90%
Doces,geléias,sorvetes,gelatinas,balas,bom
bons 95104 50,30% 93908 49,70% 189013 100,00%
BASE 189013 31,60% 189013 31,60%
Refrigerantes 178246 48,30% 2393 0,60% 188414 51,10% 369053 100,00%
BASE 369053 61,70% 369053 61,70%
CENTRO OESTE
Bebidas alcoólicas 598 1,80% 33496 98,20% 34094 100,00%
BASE 34094 5,70% 34094 5,70%
Café,chimarrão,chá 277537 48,20% 298472 51,80% 576010 100,00%
BASE 576010 96,30% 576010 96,30%
Produtos enlatados e prontos para o
consumo 65796 51,20% 598 0,50% 62207 48,40% 128600 100,00%
BASE 128600 21,50% 128600 21,50%
Frituras 34692 45,30% 41870 54,70% 76562 100,00%
BASE 76562 12,80% 76562 12,80%
Embutidos 1600905 60,00% 110407 4,10% 955022 35,80% 2666334 100,00%
BASE 2666334 48,30% 2666334 48,30%
Açucar,mel,melado de cana,rapadura 3820090 69,50% 11041 0,20% 1661629 30,30% 5492759 100,00%
BASE 5492759 99,50% 5492759 99,50%
Doces,geléias,sorvetes,gelatinas,balas,bom
bons 618280 45,30% 38643 2,80% 706606 51,80% 1363529 100,00%
BASE 1363529 24,70% 1363529 24,70%
Refrigerantes 1142715 48,00% 220814 9,30% 1015746 42,70% 2379276 100,00%
BASE 2379276 43,10% 2379276 43,10%
NORDESTE
Bebidas alcoólicas 88326 18,80% 33122 7,10% 347783 74,10% 469231 100,00%
BASE 469231 8,50% 469231 8,50%
Café,chimarrão,chá 3483348 63,80% 38643 0,70% 1932126 35,40% 5520 0,10% 5459637 100,00%
BASE 5459637 98,90% 5459637 98,90%
Produtos enlatados e prontos para o
consumo 982624 53,10% 115928 6,30% 750769 40,60% 1849321 100,00%
BASE 1849321 33,50% 1849321 33,50%
Frituras 215294 39,40% 44163 8,10% 287059 52,50% 546516 100,00%
BASE 546516 9,90% 546516 9,90%
Embutidos 186391 44,80% 4189 1,00% 223041 53,70% 2094 0,50% 415715 100,00%
BASE 415715 39,70% 415715 39,70%
Açucar,mel,melado de cana,rapadura 586400 56,80% 2094 0,20% 443988 43,00% 1032482 100,00%
BASE 1032482 98,60% 1032482 98,60%
Doces,geléias,sorvetes,gelatinas,balas,bom
bons 159166 44,10% 2094 0,60% 196863 54,50% 3141 0,90% 361264 100,00%
BASE 361264 34,50% 361264 34,50%
Refrigerantes 236654 42,90% 8377 1,50% 305765 55,40% 1047 0,20% 551844 100,00%
BASE 551844 52,70% 551844 52,70%
NORTE
Bebidas alcoólicas 9424 13,20% 8377 11,80% 52357 73,50% 1047 1,50% 71206 100,00%
BASE 71206 6,80% 71206 6,80%
Café,chimarrão,chá 528807 51,80% 1047 0,10% 489015 47,90% 2094 0,20% 1020963 100,00%
BASE 1020963 97,50% 1020963 97,50%
Produtos enlatados e prontos para o
consumo 169637 35,90% 9424 2,00% 292153 61,90% 1047 0,20% 472261 100,00%
BASE 472261 45,10% 472261 45,10%
Frituras 65970 39,90% 1047 0,60% 98431 59,50% 165448 100,00%
BASE 165448 15,80% 165448 15,80%
Embutidos 674348 46,70% 31700 2,20% 737749 51,10% 1443797 100,00%
BASE 1443797 50,10% 1443797 50,10%
Açucar,mel,melado de cana,rapadura 1146969 40,30% 43227 1,50% 1651289 58,10% 2882 0,10% 2844367 100,00%
BASE 2844367 98,70% 2844367 98,70%
Doces,geléias,sorvetes,gelatinas,balas,bom
bons 608066 45,30% 11527 0,90% 723340 53,90% 1342933 100,00%
BASE 1342933 46,60% 1342933 46,60%
Refrigerantes 688758 37,20% 28818 1,60% 1132560 61,20% 1850136 100,00%
BASE 1850136 64,20% 1850136 64,20%
SUDESTE
Bebidas alcoólicas 2882 1,00% 8645 3,00% 276656 96,00% 288183 100,00%
BASE 288183 10,00% 288183 10,00%
Café,chimarrão,chá 1051868 37,50% 34582 1,20% 1720453 61,30% 2806903 100,00%
BASE 2806903 97,40% 2806903 97,40%
Produtos enlatados e prontos para o
consumo 397693 43,80% 14409 1,60% 495675 54,60% 907777 100,00%
BASE 907777 31,50% 907777 31,50%
Frituras 123919 32,10% 17291 4,50% 244956 63,40% 386165 100,00%
BASE 386165 13,40% 386165 13,40%
Embutidos 239079 49,30% 5109 1,10% 241122 49,70% 485309 100,00%
BASE 485309 47,50% 485309 47,50%
Açucar,mel,melado de cana,rapadura 448528 44,70% 4087 0,40% 549676 54,80% 1022 0,10% 1003312 100,00%
BASE 1003312 98,20% 1003312 98,20%
Doces,geléias,sorvetes,gelatinas,balas,bom
bons 224775 48,00% 1022 0,20% 241122 51,50% 1022 0,20% 467940 100,00%
BASE 467940 45,80% 467940 45,80%
Refrigerantes 251339 42,30% 9195 1,50% 334097 56,20% 594631 100,00%
BASE 594631 58,20% 594631 58,20%
SUL
Bebidas alcoólicas 4087 6,30% 1022 1,60% 59259 92,10% 64367 100,00%
BASE 64367 6,30% 64367 6,30%
Café,chimarrão,chá 413790 41,00% 4087 0,40% 592588 58,60% 1010464 100,00%
BASE 1010464 98,90% 1010464 98,90%
Produtos enlatados e prontos para o
consumo 70498 43,10% 2043 1,30% 90932 55,60% 163472 100,00%
BASE 163472 16,00% 163472 16,00%
Frituras 87866 41,70% 1022 0,50% 121583 57,80% 210471 100,00%
BASE 210471 20,60% 210471 20,60%

v634,v639,...,v674 - A maior parte dos alimentos desse tipo são:


Produzidos pela
Comprados Doados Total
própria família
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos %
Embutidos 5145701 98,90% 15142 0,30% 39923 0,80% 5200767 100,00%
BASE 5200767 47,00% 5200767 47,00%
Açucar,mel,melado de cana,rapadura 10792253 98,50% 25176 0,20% 141072 1,30% 10958501 100,00%
BASE 10958501 99,00% 10958501 99,00%
Doces,geléias,sorvetes,gelatinas,balas,bom
bons 3493330 93,80% 109421 2,90% 121928 3,30% 3724679 100,00%
BASE 3724679 33,60% 3724679 33,60%
Refrigerantes 5592625 97,30% 6156 0,10% 146158 2,50% 5744939 100,00%
BASE 5744939 51,90% 5744939 51,90%
GERAL
Bebidas alcoólicas 848600 91,50% 1022 0,10% 77459 8,40% 927081 100,00%
BASE 927081 8,40% 927081 8,40%
Café,chimarrão,chá 10563023 97,10% 135325 1,20% 175629 1,60% 10873978 100,00%
BASE 10873978 98,20% 10873978 98,20%
Produtos enlatados e prontos para o
consumo 3470227 98,50% 51204 1,50% 3521432 100,00%
BASE 3521432 31,80% 3521432 31,80%
Frituras 1233593 89,10% 98217 7,10% 53353 3,90% 1385162 100,00%
BASE 1385162 12,50% 1385162 12,50%
Embutidos 188414 99,40% 1196 0,60% 189611 100,00%
BASE 189611 31,70% 189611 31,70%
Açucar,mel,melado de cana,rapadura 573019 97,90% 12561 2,10% 585580 100,00%
BASE 585580 97,90% 585580 97,90%
Doces,geléias,sorvetes,gelatinas,balas,bom
bons 181835 96,20% 2393 1,30% 4785 2,50% 189013 100,00%
BASE 189013 31,60% 189013 31,60%
Refrigerantes 356492 96,60% 12561 3,40% 369053 100,00%
BASE 369053 61,70% 369053 61,70%
CENTRO OESTE
Bebidas alcoólicas 31701 93,00% 2393 7,00% 34094 100,00%
BASE 34094 5,70% 34094 5,70%
Café,chimarrão,chá 564047 97,90% 598 0,10% 11365 2,00% 576010 100,00%
BASE 576010 96,30% 576010 96,30%
Produtos enlatados e prontos para o
consumo 128002 99,50% 598 0,50% 128600 100,00%
BASE 128600 21,50% 128600 21,50%
Frituras 69384 90,60% 4187 5,50% 2991 3,90% 76562 100,00%
BASE 76562 12,80% 76562 12,80%
Embutidos 2655294 99,60% 11041 0,40% 2666334 100,00%
BASE 2666334 48,30% 2666334 48,30%
Açucar,mel,melado de cana,rapadura 5443076 99,10% 49683 0,90% 5492759 100,00%
BASE 5492759 99,50% 5492759 99,50%
Doces,geléias,sorvetes,gelatinas,balas,bom
bons 1269683 93,10% 27602 2,00% 66244 4,90% 1363529 100,00%
BASE 1363529 24,70% 1363529 24,70%

NORDESTE
Refrigerantes 2296470 96,50% 82805 3,50% 2379276 100,00%
BASE 2379276 43,10% 2379276 43,10%
NORDESTE
Bebidas alcoólicas 419547 89,40% 49683 10,60% 469231 100,00%
BASE 469231 8,50% 469231 8,50%
Café,chimarrão,chá 5349230 98,00% 38643 0,70% 71765 1,30% 5459637 100,00%
BASE 5459637 98,90% 5459637 98,90%
Produtos enlatados e prontos para o
consumo 1827239 98,80% 22081 1,20% 1849321 100,00%
BASE 1849321 33,50% 1849321 33,50%
Frituras 507873 92,90% 11041 2,00% 27602 5,10% 546516 100,00%
BASE 546516 9,90% 546516 9,90%
Embutidos 408385 98,20% 7330 1,80% 415715 100,00%
BASE 415715 39,70% 415715 39,70%
Açucar,mel,melado de cana,rapadura 1028293 99,60% 4189 0,40% 1032482 100,00%
BASE 1032482 98,60% 1032482 98,60%
Doces,geléias,sorvetes,gelatinas,balas,bom
bons 347651 96,20% 7330 2,00% 6283 1,70% 361264 100,00%
BASE 361264 34,50% 361264 34,50%
Refrigerantes 541372 98,10% 1047 0,20% 9424 1,70% 551844 100,00%
BASE 551844 52,70% 551844 52,70%
NORTE
Bebidas alcoólicas 67017 94,10% 4189 5,90% 71206 100,00%
BASE 71206 6,80% 71206 6,80%
Café,chimarrão,chá 997926 97,70% 14660 1,40% 8377 0,80% 1020963 100,00%
BASE 1020963 97,50% 1020963 97,50%
Produtos enlatados e prontos para o
consumo 464931 98,40% 7330 1,60% 472261 100,00%
BASE 472261 45,10% 472261 45,10%
Frituras 149741 90,50% 8377 5,10% 7330 4,40% 165448 100,00%
BASE 165448 15,80% 165448 15,80%
Embutidos 1423625 98,60% 2882 0,20% 17291 1,20% 1443797 100,00%
BASE 1443797 50,10% 1443797 50,10%
Açucar,mel,melado de cana,rapadura 2775203 97,60% 5764 0,20% 63400 2,20% 2844367 100,00%
BASE 2844367 98,70% 2844367 98,70%
Doces,geléias,sorvetes,gelatinas,balas,bom
bons 1282415 95,50% 23055 1,70% 37464 2,80% 1342933 100,00%
BASE 1342933 46,60% 1342933 46,60%
Refrigerantes 1809790 97,80% 40346 2,20% 1850136 100,00%
BASE 1850136 64,20% 1850136 64,20%
SUDESTE
Bebidas alcoólicas 268010 93,00% 20173 7,00% 288183 100,00%
BASE 288183 10,00% 288183 10,00%
Café,chimarrão,chá 2662812 94,90% 69164 2,50% 74928 2,70% 2806903 100,00%
BASE 2806903 97,40% 2806903 97,40%
Produtos enlatados e prontos para o
consumo 887604 97,80% 20173 2,20% 907777 100,00%
BASE 907777 31,50% 907777 31,50%
Frituras 340056 88,10% 31700 8,20% 14409 3,70% 386165 100,00%
BASE 386165 13,40% 386165 13,40%
Embutidos 469983 96,80% 12260 2,50% 3065 0,60% 485309 100,00%
BASE 485309 47,50% 485309 47,50%
Açucar,mel,melado de cana,rapadura 972661 96,90% 19412 1,90% 11239 1,10% 1003312 100,00%
BASE 1003312 98,20% 1003312 98,20%
Doces,geléias,sorvetes,gelatinas,balas,bom
bons 411746 88,00% 49042 10,50% 7152 1,50% 467940 100,00%
BASE 467940 45,80% 467940 45,80%
Refrigerantes 588501 99,00% 5109 0,90% 1022 0,20% 594631 100,00%
BASE 594631 58,20% 594631 58,20%
SUL
Bebidas alcoólicas 62324 96,80% 1022 1,60% 1022 1,60% 64367 100,00%
BASE 64367 6,30% 64367 6,30%
Café,chimarrão,chá 989009 97,90% 12260 1,20% 9195 0,90% 1010464 100,00%
BASE 1010464 98,90% 1010464 98,90%
Produtos enlatados e prontos para o
consumo 162451 99,40% 1022 0,60% 163472 100,00%
BASE 163472 16,00% 163472 16,00%
Frituras 166538 79,10% 42912 20,40% 1022 0,50% 210471 100,00%
BASE 210471 20,60% 210471 20,60%

v635 - Motivo pelo qual ninguém comeu EMBUTIDOS nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 362898 6,20%
Não temos costume de comer 1378156 23,50%
São difíceis de preparar 5698 0,10%
São caros 3146947 53,60%
Não tem para vender com facilidade 127174 2,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 60385 1,00%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 19133 0,30%
Não é saudável 123087 2,10%
Falta tempo para comprar/preparar 18298 0,30%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


8402 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 14324 0,20%
Outros 603909 10,30%
Total 5868411 100,00%
BASE 5868411 53,00%
Não é do gosto da família 16748 4,10%
Não temos costume de comer 82543 20,20%
São difíceis de preparar 1794 0,40%
São caros 249425 61,10%
Não tem para vender com facilidade 598 0,10%
É difícil chegar aos locais de venda destes
CENTRO OESTE
alimentos 598 0,10%
Não é saudável 14355 3,50%
Falta tempo para comprar/preparar 1794 0,40%
Outros 40674 10,00%
BASE 408530 68,30%
Total 408530 100,00%
Não é do gosto da família 215294 7,50%
Não temos costume de comer 607240 21,30%
São caros 1600905 56,10%
Não tem para vender com facilidade 93846 3,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 27602 1,00%
Não podem comer porque estão em dieta
NORDESTE
alimentar especial 11041 0,40%
Não é saudável 60724 2,10%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


5520 0,20%
Outros 231855 8,10%
BASE 2854027 51,70%
Total 2854027 100,00%
Não é do gosto da família 39791 6,30%
Não temos costume de comer 225136 35,70%
São caros 218853 34,70%
Não tem para vender com facilidade 24084 3,80%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 16754 2,70%
Não podem comer porque estão em dieta
NORTE alimentar especial 4189 0,70%
Não é saudável 17801 2,80%
Falta tempo para comprar/preparar 2094 0,30%
Faltou produção para o auto-sustento 8377 1,30%
Outros 74347 11,80%
BASE 631427 60,30%
Total 631427 100,00%
Não é do gosto da família 46109 3,20%
Não temos costume de comer 363111 25,30%
São difíceis de preparar 2882 0,20%
São caros 708930 49,30%
Não tem para vender com facilidade 8645 0,60%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 14409 1,00%
Não podem comer porque estão em dieta
SUDESTE alimentar especial 2882 0,20%
Não é saudável 23055 1,60%
Falta tempo para comprar/preparar 14409 1,00%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


2882 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 2882 0,20%
Outros 247837 17,20%
Total 1438034 100,00%
BASE 1438034 49,90%
Não é do gosto da família 44955 8,40%
Não temos costume de comer 100127 18,70%
São difíceis de preparar 1022 0,20%
São caros 368835 68,80%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 1022 0,20%
SUL Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1022 0,20%
Não é saudável 7152 1,30%
Faltou produção para o auto-sustento 3065 0,60%
Outros 9195 1,70%
BASE 536394 52,50%
Total 536394 100,00%

v640 - Motivo pelo qual ninguém comeu AÇÚCAR, MEL, MELADO DE CANA, RAPADURA nos
últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 6122 5,50%
Não temos costume de comer 39380 35,60%
São caros 12477 11,30%
Não tem para vender com facilidade 1047 0,90%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 8811 8,00%
Não é saudável 19471 17,60%
GERAL

Falta tempo para comprar/preparar 598 0,50%


Outros 22771 20,60%
Total 110677 100,00%
BASE 110677 1,00%
Não é do gosto da família 1196 9,50%
Não temos costume de comer 4785 38,10%
São caros 2393 19,00%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1196 9,50%
CENTRO OESTE
Não é saudável 598 4,80%
Falta tempo para comprar/preparar 598 4,80%
Outros 1794 14,30%
BASE 12561 2,10%
Total 12561 100,00%
Não temos costume de comer 5520 20,00%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 5520 20,00%
NORDESTE Não é saudável 11041 40,00%
Outros 5520 20,00%
BASE 27602 0,50%
Total 27602 100,00%
Não temos costume de comer 7330 50,00%
São caros 2094 14,30%
Não tem para vender com facilidade 1047 7,10%
Não podem comer porque estão em dieta
NORTE alimentar especial 2094 14,30%
Não é saudável 1047 7,10%
Outros 1047 7,10%
BASE 14660 1,40%
Total 14660 100,00%
Não é do gosto da família 2882 7,70%
Não temos costume de comer 11527 30,80%
São caros 2882 7,70%
SUDESTE Não é saudável 5764 15,40%
Outros 14409 38,50%
BASE 37464 1,30%
Total 37464 100,00%
Não é do gosto da família 2043 11,10%
Não temos costume de comer 10217 55,60%
São caros 5109 27,80%
SUL
Não é saudável 1022 5,60%
BASE 18391 1,80%
Total 18391 100,00%

v645 - Motivo pelo qual ninguém comeu DOCES, GELÉIAS, SORVETES, GELATINAS, BALAS,
BOMBONS nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 355412 4,80%
Não temos costume de comer 1864118 25,40%
São difíceis de preparar 2842 0,00%
São caros 4081679 55,60%
Não tem para vender com facilidade 72584 1,00%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 49332 0,70%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 32784 0,40%
GERAL
Não é saudável 227661 3,10%
Falta água para cozinhar 1047 0,00%
Falta tempo para comprar/preparar 4502 0,10%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


6119 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 25048 0,30%
Outros 621372 8,50%
Total 7344499 100,00%
BASE 7344499 66,40%
Não é do gosto da família 8972 2,20%
Não temos costume de comer 86132 21,10%
São difíceis de preparar 1794 0,40%
São caros 252416 61,70%
Não tem para vender com facilidade 1196 0,30%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2393 0,60%
CENTRO OESTE Não é saudável 8972 2,20%
Falta tempo para comprar/preparar 598 0,10%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


598 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 2393 0,60%
Outros 43664 10,70%
BASE 409128 68,40%
Total 409128 100,00%
Não é do gosto da família 237376 5,70%
Não temos costume de comer 1131674 27,20%
São caros 2257828 54,30%
Não tem para vender com facilidade 49683 1,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 27602 0,70%
Não podem comer porque estão em dieta
NORDESTE
alimentar especial 16561 0,40%
Não é saudável 126968 3,10%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


5520 0,10%
Outros 303620 7,30%
BASE 4156832 75,30%
Total 4156832 100,00%
Não é do gosto da família 33509 4,90%
Não temos costume de comer 207334 30,20%
São difíceis de preparar 1047 0,20%
São caros 292153 42,60%
Não tem para vender com facilidade 17801 2,60%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 18849 2,70%
NORTE Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 3141 0,50%
Não é saudável 34556 5,00%
Falta água para cozinhar 1047 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 7330 1,10%
Outros 69111 10,10%
BASE 685878 65,50%
Total 685878 100,00%
Não é do gosto da família 48991 3,20%
Não temos costume de comer 342938 22,30%
São caros 881840 57,30%
Não tem para vender com facilidade 2882 0,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 2882 0,20%
SUDESTE Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 8645 0,60%
Não é saudável 48991 3,20%
Falta tempo para comprar/preparar 2882 0,20%
Outros 198846 12,90%
BASE 1538898 53,40%
Total 1538898 100,00%
Não é do gosto da família 26564 4,80%
Não temos costume de comer 96040 17,30%
São caros 397442 71,80%
Não tem para vender com facilidade 1022 0,20%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2043 0,40%
SUL
Não é saudável 8174 1,50%
Falta tempo para comprar/preparar 1022 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 15326 2,80%
Outros 6130 1,10%
BASE 553763 54,20%
Total 553763 100,00%

v650 - Motivo pelo qual ninguém tomou REFRIGERANTES nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 228673 4,30%
Não temos costume de comer 689061 12,90%
São caros 3501392 65,80%
Não tem para vender com facilidade 61255 1,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 27753 0,50%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 37368 0,70%
Não é saudável 240781 4,50%
Falta água para cozinhar 598 0,00%
Falta tempo para comprar/preparar 1047 0,00%
Faltou produção para o auto-sustento 16729 0,30%
Outros 519582 9,80%
Total 5324239 100,00%
BASE 5324239 48,10%
Não é do gosto da família 5383 2,30%
Não temos costume de comer 25720 11,20%
São caros 154919 67,60%
Não tem para vender com facilidade 1794 0,80%
Não podem comer porque estão em dieta
CENTRO OESTE alimentar especial 1196 0,50%
Não é saudável 13757 6,00%
Falta água para cozinhar 598 0,30%
Outros 25720 11,20%
BASE 229088 38,30%
Total 229088 100,00%
Não é do gosto da família 143529 4,60%
Não temos costume de comer 358823 11,40%
São caros 2235746 71,20%
Não tem para vender com facilidade 11041 0,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 5520 0,20%
NORDESTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 22081 0,70%
Não é saudável 132489 4,20%
Outros 231855 7,40%
BASE 3141085 56,90%
Total 3141085 100,00%
Não é do gosto da família 16754 3,40%
Não temos costume de comer 119374 24,10%
São caros 203146 41,00%
Não tem para vender com facilidade 27226 5,50%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 12566 2,50%
Não podem comer porque estão em dieta
NORTE alimentar especial 6283 1,30%
Não é saudável 19896 4,00%
Falta tempo para comprar/preparar 1047 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 15707 3,20%
Outros 73300 14,80%
BASE 495298 47,30%
Total 495298 100,00%
Não é do gosto da família 37464 3,60%
Não temos costume de comer 141210 13,70%
São caros 573484 55,60%
Não tem para vender com facilidade 20173 2,00%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 8645 0,80%
SUDESTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 5764 0,60%
Não é saudável 63400 6,10%
Outros 181555 17,60%
BASE 1031695 35,80%
Total 1031695 100,00%
Não é do gosto da família 25543 6,00%
Não temos costume de comer 43933 10,30%
São caros 334097 78,20%
Não tem para vender com facilidade 1022 0,20%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 1022 0,20%
SUL Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2043 0,50%
Não é saudável 11239 2,60%
Faltou produção para o auto-sustento 1022 0,20%
Outros 7152 1,70%
BASE 427072 41,80%
Total 427072 100,00%

v660 - Motivo pelo qual ninguém tomou BEBIDAS ALCOÓLICAS nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 5703036 56,20%
Não temos costume de comer 2640923 26,00%
São difíceis de preparar 4436 0,00%
São caros 528328 5,20%
Não tem para vender com facilidade 6542 0,10%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 1047 0,00%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL
alimentar especial 2069 0,00%
Não é saudável 763418 7,50%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


598 0,00%
Faltou produção para o auto-sustento 2692 0,00%
Outros 489008 4,80%
Total 10142097 100,00%
BASE 10142097 91,60%
Não é do gosto da família 275743 48,90%
Não temos costume de comer 135778 24,10%
São difíceis de preparar 2393 0,40%
São caros 28113 5,00%
Não é saudável 97497 17,30%
CENTRO OESTE
Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar
598 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 598 0,10%
Outros 23327 4,10%
BASE 564047 94,30%
Total 564047 100,00%
Não é do gosto da família 3505429 69,40%
Não temos costume de comer 988145 19,60%
São caros 281538 5,60%

NORDESTE
Não tem para vender com facilidade 5520 0,10%
NORDESTE
Não é saudável 220814 4,40%
Outros 49683 1,00%
BASE 5051130 91,50%
Total 5051130 100,00%
Não é do gosto da família 465978 47,70%
Não temos costume de comer 219900 22,50%
São caros 34556 3,50%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 1047 0,10%
Não podem comer porque estão em dieta
NORTE alimentar especial 1047 0,10%
Não é saudável 139270 14,30%
Faltou produção para o auto-sustento 2094 0,20%
Outros 112044 11,50%
BASE 975936 93,20%
Total 975936 100,00%
Não é do gosto da família 1028814 39,70%
Não temos costume de comer 971177 37,40%
São caros 141210 5,40%
SUDESTE Não é saudável 187319 7,20%
Outros 265128 10,20%
BASE 2593648 90,00%
Total 2593648 100,00%
Não é do gosto da família 427072 44,60%
Não temos costume de comer 325923 34,00%
São difíceis de preparar 2043 0,20%
São caros 42912 4,50%
Não tem para vender com facilidade 1022 0,10%
SUL Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1022 0,10%
Não é saudável 118518 12,40%
Outros 38825 4,10%
BASE 957336 93,70%
Total 957336 100,00%

v665 - Motivo pelo qual ninguém tomou CAFÉ, CHIMARRÃO, CHÁ nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 82660 42,30%
Não temos costume de comer 62013 31,80%
São caros 16129 8,30%
Não é saudável 6119 3,10%
Falta tempo para comprar/preparar 1794 0,90%
GERAL
Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar
5549 2,80%
Outros 20936 10,70%
Total 195200 100,00%
BASE 195200 1,80%
Não é do gosto da família 5383 24,30%
Não temos costume de comer 8374 37,80%
São caros 3589 16,20%
Não é saudável 598 2,70%
Falta tempo para comprar/preparar 1794 8,10%
CENTRO OESTE
Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar
598 2,70%
Outros 1794 8,10%
Total 22131 100,00%
BASE 22131 3,70%
Não é do gosto da família 38643 63,60%
Não temos costume de comer 5520 9,10%
São caros 5520 9,10%
NORDESTE Não é saudável 5520 9,10%
Outros 5520 9,10%
BASE 60724 1,10%
Total 60724 100,00%
Não é do gosto da família 10471 40,00%
Não temos costume de comer 10471 40,00%
São caros 2094 8,00%

NORTE Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


1047 4,00%
Outros 2094 8,00%
BASE 26179 2,50%
Total 26179 100,00%
Não é do gosto da família 23055 30,80%
Não temos costume de comer 34582 46,20%
São caros 2882 3,80%

SUDESTE Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


2882 3,80%
Outros 11527 15,40%
BASE 74928 2,60%
Total 74928 100,00%
Não é do gosto da família 5109 45,50%
Não temos costume de comer 3065 27,30%
São caros 2043 18,20%
SUL
Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar
1022 9,10%
BASE 11239 1,10%
Total 11239 100,00%

v670 - Motivo pelo qual ninguém comeu PRODUTOS ENLATADOS E PRONTOS PARA O
CONSUMO nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 793146 10,50%
Não temos costume de comer 2266158 30,00%
São difíceis de preparar 5698 0,10%
São caros 3622322 48,00%
Não tem para vender com facilidade 51316 0,70%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 34944 0,50%
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 25039 0,30%
GERAL
Não é saudável 207509 2,70%
Falta água para cozinhar 598 0,00%
Falta tempo para comprar/preparar 5764 0,10%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


1047 0,00%
Faltou produção para o auto-sustento 30951 0,40%
Outros 503254 6,70%
Total 7547746 100,00%
BASE 7547746 68,20%
Não é do gosto da família 25122 5,40%
Não temos costume de comer 130993 27,90%
São difíceis de preparar 1794 0,40%
São caros 238658 50,80%
Não tem para vender com facilidade 1196 0,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 598 0,10%
CENTRO OESTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 1794 0,40%
Não é saudável 17346 3,70%
Falta água para cozinhar 598 0,10%
Outros 51440 11,00%
BASE 469541 78,50%
Total 469541 100,00%
Não é do gosto da família 436109 11,90%
Não temos costume de comer 1037828 28,30%
São caros 1876923 51,10%
Não tem para vender com facilidade 33122 0,90%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 11041 0,30%
NORDESTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 11041 0,30%
Não é saudável 104887 2,90%
Outros 160090 4,40%
BASE 3671040 66,50%
Total 3671040 100,00%
Não é do gosto da família 89007 15,50%
Não temos costume de comer 178014 31,00%
São caros 162307 28,20%
Não tem para vender com facilidade 7330 1,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 14660 2,60%
Não podem comer porque estão em dieta
NORTE alimentar especial 5236 0,90%
Não é saudável 33509 5,80%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


1047 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 19896 3,50%
Outros 63876 11,10%
BASE 574881 54,90%
Total 574881 100,00%
Não é do gosto da família 132564 6,70%
Não temos costume de comer 726221 36,80%
São difíceis de preparar 2882 0,10%
São caros 821322 41,60%
Não tem para vender com facilidade 8645 0,40%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 8645 0,40%
SUDESTE Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 2882 0,10%
Não é saudável 37464 1,90%
Falta tempo para comprar/preparar 5764 0,30%
Faltou produção para o auto-sustento 2882 0,10%
Outros 224783 11,40%
BASE 1974054 68,50%
Total 1974054 100,00%
Não é do gosto da família 110344 12,90%
Não temos costume de comer 193102 22,50%
São difíceis de preparar 1022 0,10%
São caros 523112 61,00%
Não tem para vender com facilidade 1022 0,10%
Não podem comer porque estão em dieta
SUL
alimentar especial 4087 0,50%
Não é saudável 14304 1,70%
Faltou produção para o auto-sustento 8174 1,00%
Outros 3065 0,40%
BASE 858231 84,00%
Total 858231 100,00%

v675 - Motivo pelo qual ninguém comeu FRITURAS nos últimos sete dias
RESULTADO Casos %
Não é do gosto da família 656344 6,80%
Não temos costume de comer 2730349 28,20%
São difíceis de preparar 110555 1,10%
São caros 4635493 47,90%
Não tem para vender com facilidade 193937 2,00%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 91959 0,90%
Não podem comer porque estão em dieta
GERAL alimentar especial 49405 0,50%
Não é saudável 480856 5,00%
Falta tempo para comprar/preparar 47374 0,50%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


3291 0,00%
Faltou produção para o auto-sustento 43284 0,40%
Outros 641168 6,60%
Total 9684016 100,00%
BASE 9684016 87,50%
Não é do gosto da família 20337 3,90%
Não temos costume de comer 123217 23,60%
São difíceis de preparar 10767 2,10%
São caros 281724 54,00%
Não tem para vender com facilidade 1794 0,30%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 2393 0,50%
Não podem comer porque estão em dieta
CENTRO OESTE alimentar especial 4187 0,80%
Não é saudável 29907 5,70%
Falta tempo para comprar/preparar 1794 0,30%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


1196 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 1196 0,20%
Outros 43066 8,30%
Total 521579 100,00%
BASE 521579 87,20%
Não é do gosto da família 414027 8,30%
Não temos costume de comer 1385611 27,90%
São difíceis de preparar 16561 0,30%
São caros 2478642 49,80%
Não tem para vender com facilidade 132489 2,70%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 71765 1,40%
NORDESTE
Não podem comer porque estão em dieta
alimentar especial 11041 0,20%
Não é saudável 220814 4,40%
Falta tempo para comprar/preparar 11041 0,20%
Outros 231855 4,70%
BASE 4973845 90,10%
Total 4973845 100,00%
Não é do gosto da família 64923 7,40%
Não temos costume de comer 312048 35,40%
São difíceis de preparar 40839 4,60%
São caros 219900 24,90%
Não tem para vender com facilidade 34556 3,90%
É difícil chegar aos locais de venda destes
alimentos 17801 2,00%
Não podem comer porque estão em dieta
NORTE alimentar especial 14660 1,70%
Não é saudável 58640 6,70%
Falta tempo para comprar/preparar 21990 2,50%

Faltou gás,lenha ou álcool para cozinhar


2094 0,20%
Faltou produção para o auto-sustento 15707 1,80%
Outros 78536 8,90%
Total 881694 100,00%
BASE 881694 84,20%
Não é do gosto da família 100864 4,00%
Não temos costume de comer 720458 28,90%
São difíceis de preparar 40346 1,60%
São caros 1155614 46,30%
Não tem para vender com facilidade 23055 0,90%
Não podem comer porque estão em dieta
SUDESTE alimentar especial 14409 0,60%
Não é saudável 146973 5,90%
Falta tempo para comprar/preparar 11527 0,50%
Faltou produção para o auto-sustento 2882 0,10%
Outros 279538 11,20%
BASE 2495666 86,60%
Total 2495666 100,00%
Não é do gosto da família 56194 6,90%
Não temos costume de comer 189015 23,30%
São difíceis de preparar 2043 0,30%
São caros 499613 61,60%
Não tem para vender com facilidade 2043 0,30%
Não podem comer porque estão em dieta
SUL alimentar especial 5109 0,60%
Não é saudável 24521 3,00%
Falta tempo para comprar/preparar 1022 0,10%
Faltou produção para o auto-sustento 23499 2,90%
Outros 8174 1,00%
BASE 811232 79,40%
Total 811232 100,00%

MUDANÇAS NA ALIMENTAÇÃO A PARTIR DO PBF


v676 a v681 - O que ocorreu com a alimentação da família a partir do Programa Bolsa Família
Aumentou Diminuiu Não houve alteração NS/NR Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %

Quantidade de alimentos que já consumia


8161703 73,70% 124748 1,10% 2775916 25,10% 6811 0,10% 11069178 100,00%
Variedade de alimentos 7729781 69,80% 239161 2,20% 3090543 27,90% 9693 0,10% 11069178 100,00%
Número de refeições em casa 4504905 40,70% 292154 2,60% 6260182 56,60% 11936 0,10% 11069178 100,00%
GERAL Número de refeições fora de casa 1656114 15,00% 925052 8,40% 8295083 74,90% 192929 1,70% 11069178 100,00%
Compra de alimentos que as crianças
gostam 6950125 62,80% 269342 2,40% 3732461 33,70% 117249 1,10% 11069178 100,00%
Refeições nos fins de semana 4281531 38,70% 335099 3,00% 6431922 58,10% 20626 0,20% 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00% 11069178 100,00%

Quantidade de alimentos que já consumia


434849 72,70% 2393 0,40% 160900 26,90% 598141 100,00%
Variedade de alimentos 437839 73,20% 3589 0,60% 156713 26,20% 598141 100,00%
Número de refeições em casa 245238 41,00% 15552 2,60% 336155 56,20% 1196 0,20% 598141 100,00%
CENTRO OESTE Número de refeições fora de casa 89123 14,90% 41272 6,90% 462961 77,40% 4785 0,80% 598141 100,00%
Compra de alimentos que as crianças
gostam 373838 62,50% 11365 1,90% 211742 35,40% 1196 0,20% 598141 100,00%
Refeições nos fins de semana 203368 34,00% 28711 4,80% 364268 60,90% 1794 0,30% 598141 100,00%
BASE 598141 100,00% 598141 100,00%

Quantidade de alimentos que já consumia


4399728 79,70% 27602 0,50% 1093031 19,80% 5520361 100,00%
Variedade de alimentos 3985701 72,20% 132489 2,40% 1402172 25,40% 5520361 100,00%
Número de refeições em casa 2368235 42,90% 121448 2,20% 3030678 54,90% 5520361 100,00%
NORDESTE Número de refeições fora de casa 894298 16,20% 414027 7,50% 4057465 73,50% 154570 2,80% 5520361 100,00%
Compra de alimentos que as crianças
gostam 3610316 65,40% 121448 2,20% 1689230 30,60% 99366 1,80% 5520361 100,00%
Refeições nos fins de semana 2257828 40,90% 138009 2,50% 3124524 56,60% 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00% 5520361 100,00%

Quantidade de alimentos que já consumia


761272 72,70% 6283 0,60% 278540 26,60% 1047 0,10% 1047142 100,00%
Variedade de alimentos 731952 69,90% 8377 0,80% 305765 29,20% 1047 0,10% 1047142 100,00%
Número de refeições em casa 486921 46,50% 21990 2,10% 536137 51,20% 2094 0,20% 1047142 100,00%
NORTE Número de refeições fora de casa 205240 19,60% 147647 14,10% 677501 64,70% 16754 1,60% 1047142 100,00%
Compra de alimentos que as crianças
gostam 637709 60,90% 19896 1,90% 387443 37,00% 2094 0,20% 1047142 100,00%
Refeições nos fins de semana 407338 38,90% 30367 2,90% 603154 57,60% 6283 0,60% 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00% 1047142 100,00%

Quantidade de alimentos que já consumia


1922181 66,70% 54755 1,90% 899131 31,20% 5764 0,20% 2881831 100,00%
Variedade de alimentos 1902008 66,00% 69164 2,40% 902013 31,30% 8645 0,30% 2881831 100,00%
Número de refeições em casa 1017286 35,30% 74928 2,60% 1780972 61,80% 8645 0,30% 2881831 100,00%
SUDESTE Número de refeições fora de casa 296829 10,30% 204610 7,10% 2371747 82,30% 8645 0,30% 2881831 100,00%
Compra de alimentos que as crianças
gostam 1706044 59,20% 77809 2,70% 1086450 37,70% 11527 0,40% 2881831 100,00%
Refeições nos fins de semana 948122 32,90% 95100 3,30% 1827081 63,40% 11527 0,40% 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00% 2881831 100,00%

Quantidade de alimentos que já consumia


643673 63,00% 33716 3,30% 344314 33,70% 1021703 100,00%
Variedade de alimentos 672281 65,80% 25543 2,50% 323880 31,70% 1021703 100,00%
Número de refeições em casa 387225 37,90% 58237 5,70% 576240 56,40% 1021703 100,00%
SUL Número de refeições fora de casa 170624 16,70% 117496 11,50% 725409 71,00% 8174 0,80% 1021703 100,00%
Compra de alimentos que as crianças
gostam 622217 60,90% 38825 3,80% 357596 35,00% 3065 0,30% 1021703 100,00%
SUL

Refeições nos fins de semana 464875 45,50% 42912 4,20% 512895 50,20% 1022 0,10% 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00% 1021703 100,00%

v682 a v691 - O titular/alguém na família tem ou já teve problemas ligados à saúde


Sim Não NS/NR Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos %
Desnutrição 1775370 16,00% 9256536 83,60% 37272 0,30% 11069178 100,00%
Obesidade 815108 7,40% 10227896 92,40% 26174 0,20% 11069178 100,00%
Deficiência de vitamina A 933308 8,40% 9931141 89,70% 204729 1,80% 11069178 100,00%
Bócio 151887 1,40% 10424106 94,20% 493184 4,50% 11069178 100,00%
Anemia 4078086 36,80% 6955343 62,80% 35749 0,30% 11069178 100,00%
GERAL Diabetes 898967 8,10% 10125181 91,50% 45030 0,40% 11069178 100,00%
Colesterol alto 1822698 16,50% 9146389 82,60% 100091 0,90% 11069178 100,00%
Anemia falciforme 281750 2,50% 10261055 92,70% 526373 4,80% 11069178 100,00%
Doença celíaca 121965 1,10% 10385236 93,80% 561977 5,10% 11069178 100,00%
Hipertensão 3481044 31,40% 7547898 68,20% 40236 0,40% 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00% 11069178 100,00%
Desnutrição 105871 17,70% 489877 81,90% 2393 0,40% 598141 100,00%
Obesidade 72973 12,20% 523972 87,60% 1196 0,20% 598141 100,00%
Deficiência de vitamina A 52038 8,70% 531149 88,80% 14954 2,50% 598141 100,00%
Bócio 7178 1,20% 575412 96,20% 15552 2,60% 598141 100,00%
Anemia 223705 37,40% 369053 61,70% 5383 0,90% 598141 100,00%
CENTRO OESTE Diabetes 48449 8,10% 544308 91,00% 5383 0,90% 598141 100,00%
Colesterol alto 92712 15,50% 500046 83,60% 5383 0,90% 598141 100,00%
Anemia falciforme 22131 3,70% 553280 92,50% 22729 3,80% 598141 100,00%
Doença celíaca 6580 1,10% 570028 95,30% 21533 3,60% 598141 100,00%
Hipertensão 203368 34,00% 394175 65,90% 598 0,10% 598141 100,00%
BASE 598141 100,00% 598141 100,00%
Desnutrição 833575 15,10% 4675746 84,70% 11041 0,20% 5520361 100,00%
Obesidade 303620 5,50% 5205700 94,30% 11041 0,20% 5520361 100,00%
Deficiência de vitamina A 474751 8,60% 4935203 89,40% 110407 2,00% 5520361 100,00%
Bócio 66244 1,20% 5040090 91,30% 414027 7,50% 5520361 100,00%
Anemia 1865882 33,80% 3637918 65,90% 16561 0,30% 5520361 100,00%
NORDESTE Diabetes 402986 7,30% 5106334 92,50% 11041 0,20% 5520361 100,00%
Colesterol alto 966063 17,50% 4499094 81,50% 55204 1,00% 5520361 100,00%
Anemia falciforme 115928 2,10% 4979366 90,20% 425068 7,70% 5520361 100,00%
Doença celíaca 44163 0,80% 5018008 90,90% 458190 8,30% 5520361 100,00%
Hipertensão 1689230 30,60% 3814569 69,10% 16561 0,30% 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00% 5520361 100,00%
Desnutrição 187438 17,90% 857609 81,90% 2094 0,20% 1047142 100,00%
Obesidade 56546 5,40% 990596 94,60% 1047142 100,00%
Deficiência de vitamina A 104714 10,00% 926721 88,50% 15707 1,50% 1047142 100,00%
Bócio 32461 3,10% 1009445 96,40% 5236 0,50% 1047142 100,00%
Anemia 489015 46,70% 556032 53,10% 2094 0,20% 1047142 100,00%
NORTE Diabetes 86913 8,30% 957088 91,40% 3141 0,30% 1047142 100,00%
Colesterol alto 162307 15,50% 880646 84,10% 4189 0,40% 1047142 100,00%
Anemia falciforme 42933 4,10% 979078 93,50% 25131 2,40% 1047142 100,00%
Doença celíaca 13613 1,30% 1022011 97,60% 11519 1,10% 1047142 100,00%
Hipertensão 250267 23,90% 791639 75,60% 5236 0,50% 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00% 1047142 100,00%
Desnutrição 518730 18,00% 2351574 81,60% 11527 0,40% 2881831 100,00%
Obesidade 259365 9,00% 2616703 90,80% 5764 0,20% 2881831 100,00%
Deficiência de vitamina A 250719 8,70% 2587884 89,80% 43227 1,50% 2881831 100,00%
Bócio 31700 1,10% 2804022 97,30% 46109 1,60% 2881831 100,00%
Anemia 1178669 40,90% 1694517 58,80% 8645 0,30% 2881831 100,00%
SUDESTE Diabetes 273774 9,50% 2590766 89,90% 17291 0,60% 2881831 100,00%
Colesterol alto 452447 15,70% 2406329 83,50% 23055 0,80% 2881831 100,00%
Anemia falciforme 86455 3,00% 2752149 95,50% 43227 1,50% 2881831 100,00%
Doença celíaca 25936 0,90% 2795376 97,00% 60518 2,10% 2881831 100,00%
Hipertensão 999995 34,70% 1873190 65,00% 8645 0,30% 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00% 2881831 100,00%
Desnutrição 129756 12,70% 881730 86,30% 10217 1,00% 1021703 100,00%
Obesidade 122604 12,00% 890925 87,20% 8174 0,80% 1021703 100,00%
Deficiência de vitamina A 51085 5,00% 950184 93,00% 20434 2,00% 1021703 100,00%
Bócio 14304 1,40% 995139 97,40% 12260 1,20% 1021703 100,00%
Anemia 320815 31,40% 697823 68,30% 3065 0,30% 1021703 100,00%
SUL Diabetes 86845 8,50% 926685 90,70% 8174 0,80% 1021703 100,00%
Colesterol alto 149169 14,60% 860274 84,20% 12260 1,20% 1021703 100,00%
Anemia falciforme 14304 1,40% 997182 97,60% 10217 1,00% 1021703 100,00%
Doença celíaca 31673 3,10% 979813 95,90% 10217 1,00% 1021703 100,00%
Hipertensão 338184 33,10% 674324 66,00% 9195 0,90% 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00% 1021703 100,00%

ACESSO À ALIMENTAÇÃO
v692+v693+v694 - Formas mais importantes de obter alimentação
RESULTADO casos %
Caça,pesca,extrativismo 935635 8,50%

Produção de alimentos p/próprio consumo


1833889 16,60%

GERAL
Compra de alimentos no mercado 10658882 96,30%
Alimentação na escola 3692554 33,40%
GERAL
Programas públicos de assistência
alimentar 521243 4,70%
Doação de alimentos 1077539 9,70%
Ajuda de parentes e amigos 2191309 19,80%
BASE 11069178 100,00%
Caça,pesca,extrativismo 33496 5,60%

Produção de alimentos p/próprio consumo


41870 7,00%
Compra de alimentos no mercado 580197 97,00%
Alimentação na escola 264976 44,30%
CENTRO OESTE
Programas públicos de assistência
alimentar 50244 8,40%
Doação de alimentos 44861 7,50%
Ajuda de parentes e amigos 103478 17,30%
BASE 598141 100,00%
Caça,pesca,extrativismo 557556 10,10%

Produção de alimentos p/próprio consumo


1175837 21,30%
Compra de alimentos no mercado 5271945 95,50%
Alimentação na escola 1402172 25,40%
NORDESTE
Programas públicos de assistência
alimentar 121448 2,20%
Doação de alimentos 342262 6,20%
Ajuda de parentes e amigos 1159276 21,00%
BASE 5520361 100,00%
Caça,pesca,extrativismo 213617 20,40%

Produção de alimentos p/próprio consumo


172778 16,50%
Compra de alimentos no mercado 981172 93,70%
Alimentação na escola 253408 24,20%
NORTE
Programas públicos de assistência
alimentar 15707 1,50%
Doação de alimentos 18849 1,80%
Ajuda de parentes e amigos 164401 15,70%
BASE 1047142 100,00%
Caça,pesca,extrativismo 109510 3,80%

Produção de alimentos p/próprio consumo


305474 10,60%
Compra de alimentos no mercado 2838604 98,50%
Alimentação na escola 1391924 48,30%
SUDESTE
Programas públicos de assistência
alimentar 244956 8,50%
Doação de alimentos 573484 19,90%
Ajuda de parentes e amigos 659939 22,90%
BASE 2881831 100,00%
Caça,pesca,extrativismo 21456 2,10%

Produção de alimentos p/próprio consumo


137930 13,50%
Compra de alimentos no mercado 986965 96,60%
Alimentação na escola 380074 37,20%
SUL
Programas públicos de assistência
alimentar 88888 8,70%
Doação de alimentos 98083 9,60%
Ajuda de parentes e amigos 104214 10,20%
BASE 1021703 100,00%

v695 - A família pratica caça, pesca ou extrativismo


RESULTADO Casos %
Sim 1117133 10,10%
Não 9952045 89,90%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 41870 7,00%
Não 556271 93,00%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 651403 11,80%
Não 4868958 88,20%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 245031 23,40%
Não 802111 76,60%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 144092 5,00%
Não 2737739 95,00%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 34738 3,40%
Não 986965 96,60%
SUL
Total 1021703 100,00%
SUL

BASE 1021703 100,00%

v696 - Destino de produtos obtidos da caça, pesca ou extrativismo


RESULTADO Casos %
Exclusivamente para o sustento da sua
família 994844 89,10%

Exclusivamente para a comercialização


5100 0,50%
GERAL Para o sustento da sua família e para
comercialização 111426 10,00%
NS/NR 5764 0,50%
Total 1117133 100,00%
BASE 1117133 10,10%
Exclusivamente para o sustento da sua
família 40075 95,70%

Exclusivamente para a comercialização


1196 2,90%
CENTRO OESTE
Para o sustento da sua família e para
comercialização 598 1,40%
BASE 41870 7,00%
Total 41870 100,00%
Exclusivamente para o sustento da sua
família 607240 93,20%
Para o sustento da sua família e para
NORDESTE comercialização 44163 6,80%
BASE 651403 11,80%
Total 651403 100,00%
Exclusivamente para o sustento da sua
família 196863 80,30%
Para o sustento da sua família e para
NORTE comercialização 48169 19,70%
BASE 245031 23,40%
Total 245031 100,00%
Exclusivamente para o sustento da sua
família 121037 84,00%

Exclusivamente para a comercialização


2882 2,00%
SUDESTE Para o sustento da sua família e para
comercialização 14409 10,00%
NS/NR 5764 4,00%
Total 144092 100,00%
BASE 144092 5,00%
Exclusivamente para o sustento da sua
família 29629 85,30%

Exclusivamente para a comercialização


1022 2,90%
SUL
Para o sustento da sua família e para
comercialização 4087 11,80%
BASE 34738 3,40%
Total 34738 100,00%

v697 - Depois de receber o Bolsa Família passou a praticar a caça, pesca ou extrativismo:
RESULTADO Casos %
Mais 10756 1,00%
Menos 160083 14,30%
Não houve alteração 930084 83,30%
GERAL
NS/NR 16210 1,50%
Total 1117133 100,00%
BASE 1117133 10,10%
Menos 5981 14,30%
Não houve alteração 35888 85,70%
CENTRO OESTE
BASE 41870 7,00%
Total 41870 100,00%
Mais 5520 0,80%
Menos 115928 17,80%
NORDESTE Não houve alteração 529955 81,40%
BASE 651403 11,80%
Total 651403 100,00%
Mais 5236 2,10%
Menos 30367 12,40%
Não houve alteração 200004 81,60%
NORTE
NS/NR 9424 3,80%
Total 245031 100,00%
BASE 245031 23,40%
Menos 5764 4,00%
Não houve alteração 132564 92,00%
SUDESTE NS/NR 5764 4,00%
BASE 144092 5,00%
Total 144092 100,00%
Menos 2043 5,90%
Não houve alteração 31673 91,20%
SUL NS/NR 1022 2,90%
BASE 34738 3,40%
SUL

Total 34738 100,00%

v698 - A família planta algum tipo de alimento ou cria animais para alimentação
RESULTADO Casos %
Sim 2299171 20,80%
Não 8770007 79,20%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 63403 10,60%
Não 534738 89,40%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 1396651 25,30%
Não 4123710 74,70%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 223041 21,30%
Não 824101 78,70%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 417865 14,50%
Não 2463966 85,50%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 198210 19,40%
Não 823493 80,60%
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v699 - Depois de receber o Bolsa Família passou a plantar e criar animais:


RESULTADO Casos %
Mais 274063 11,90%
Menos 61774 2,70%
Não houve alteração 1954673 85,00%
GERAL
NS 8662 0,40%
Total 2299171 100,00%
BASE 2299171 20,80%
Mais 5383 8,50%
Menos 598 0,90%
CENTRO OESTE Não houve alteração 57422 90,60%
BASE 63403 10,60%
Total 63403 100,00%
Mais 126968 9,10%
Menos 55204 4,00%
Não houve alteração 1208959 86,60%
NORDESTE
NS 5520 0,40%
Total 1396651 100,00%
BASE 1396651 25,30%
Mais 27226 12,20%
Menos 1047 0,50%
Não houve alteração 191627 85,90%
NORTE
NS 3141 1,40%
Total 223041 100,00%
BASE 223041 21,30%
Mais 63400 15,20%
Menos 2882 0,70%
SUDESTE Não houve alteração 351583 84,10%
BASE 417865 14,50%
Total 417865 100,00%
Mais 51085 25,80%
Menos 2043 1,00%
SUL Não houve alteração 145082 73,20%
BASE 198210 19,40%
Total 198210 100,00%

v700+v701+v702 - Dificuldades enfrentadas na agricultura e/ou criação de animais


RESULTADO casos %
Pouca terra 719059 31,27%
Não há dificuldades 677119 29,45%
Pouca água 595243 25,89%
Alto custo dos insumos 575867 25,05%
Riscos associados à produção 288751 12,56%
Alto custo da mão-de-obra 167203 7,27%
Baixa remuneração da produção 114580 4,98%
Baixa formação técnica 89114 3,88%
GERAL
Acesso limitado ou inadequado à crédito
76517 3,33%
Infra-estrutura para a comercialização 39490 1,72%
GERAL

Falta de interesse por parte das novas


gerações 31844 1,39%
Falta de tempo 26815 1,17%
Outras 23727 1,03%
Acesso limitado a assistência técnica 19307 0,84%
BASE 2299171 100,00%
Pouca terra 17944 28,30%
Não há dificuldades 18542 29,24%
Pouca água 15552 24,53%
Alto custo dos insumos 16150 25,47%
Riscos associados à produção 2393 3,77%
Alto custo da mão-de-obra 7178 11,32%
Baixa remuneração da produção 4785 7,55%
Baixa formação técnica 2991 4,72%
CENTRO OESTE
Acesso limitado ou inadequado à crédito
4785 7,55%
Infra-estrutura para a comercialização 1794 2,83%
Falta de interesse por parte das novas
gerações 598 0,94%
Falta de tempo 2991 4,72%
Outras 598 0,94%
Acesso limitado a assistência técnica 1196 1,89%
BASE 63403 100,00%
Pouca terra 452670 32,41%
Não há dificuldades 336742 24,11%
Pouca água 419547 30,04%
Alto custo dos insumos 441629 31,62%
Riscos associados à produção 209774 15,02%
Alto custo da mão-de-obra 99366 7,11%
Baixa remuneração da produção 71765 5,14%
Baixa formação técnica 60724 4,35%
NORDESTE
Acesso limitado ou inadequado à crédito
27602 1,98%
Infra-estrutura para a comercialização 16561 1,19%
Falta de interesse por parte das novas
gerações 22081 1,58%
Falta de tempo 11041 0,79%
Outras 22081 1,58%
Acesso limitado a assistência técnica 11041 0,79%
BASE 1396651 100,00%
Pouca terra 59687 26,76%
Não há dificuldades 82724 37,09%
Pouca água 42933 19,25%
Alto custo dos insumos 17801 7,98%
Riscos associados à produção 24084 10,80%
Alto custo da mão-de-obra 21990 9,86%
Baixa remuneração da produção 12566 5,63%
Baixa formação técnica 16754 7,51%
NORTE
Acesso limitado ou inadequado à crédito
18849 8,45%
Infra-estrutura para a comercialização 9424 4,23%
Falta de interesse por parte das novas
gerações 6283 2,82%
Falta de tempo 2094 0,94%
Outras 1047 0,47%
Acesso limitado a assistência técnica 4189 1,88%
BASE 223041 100,00%
Pouca terra 132564 31,72%
Não há dificuldades 144092 34,48%
Pouca água 100864 24,14%
Alto custo dos insumos 77809 18,62%
Riscos associados à produção 25936 6,21%
Alto custo da mão-de-obra 34582 8,28%
Baixa remuneração da produção 17291 4,14%
SUDESTE Baixa formação técnica 8645 2,07%

Acesso limitado ou inadequado à crédito


20173 4,83%
Infra-estrutura para a comercialização 8645 2,07%
Falta de interesse por parte das novas
gerações 2882 0,69%
Falta de tempo 8645 2,07%
Acesso limitado a assistência técnica 2882 0,69%
BASE 417865 100,00%
Pouca terra 56194 28,35%
Não há dificuldades 95018 47,94%
Pouca água 16347 8,25%
Alto custo dos insumos 22477 11,34%
Riscos associados à produção 26564 13,40%
Alto custo da mão-de-obra 4087 2,06%
SUL
Baixa remuneração da produção 8174 4,12%

Acesso limitado ou inadequado à crédito


5109 2,58%
Infra-estrutura para a comercialização 3065 1,55%
Falta de tempo 2043 1,03%
BASE 198210 100,00%

v703 - Destino de produtos obtidos da agricultura e/ou criação de animais


RESULTADO Casos %
Exclusivamente para o sustento da sua
família 1801365 78,30%

Exclusivamente para a comercialização


12514 0,50%
GERAL Para o sustento da sua família e para
comercialização 482226 21,00%
NS 3065 0,10%
Total 2299171 100,00%
BASE 2299171 20,80%
Exclusivamente para o sustento da sua
família 57422 90,60%
Para o sustento da sua família e para
CENTRO OESTE comercialização 5981 9,40%
BASE 63403 10,60%
Total 63403 100,00%
Exclusivamente para o sustento da sua
família 1043348 74,70%

Exclusivamente para a comercialização


5520 0,40%
NORDESTE
Para o sustento da sua família e para
comercialização 347783 24,90%
BASE 1396651 25,30%
Total 1396651 100,00%
Exclusivamente para o sustento da sua
família 169637 76,10%

Exclusivamente para a comercialização


1047 0,50%
NORTE
Para o sustento da sua família e para
comercialização 52357 23,50%
BASE 223041 21,30%
Total 223041 100,00%
Exclusivamente para o sustento da sua
família 374638 89,70%

Exclusivamente para a comercialização


2882 0,70%
SUDESTE
Para o sustento da sua família e para
comercialização 40346 9,70%
BASE 417865 14,50%
Total 417865 100,00%
Exclusivamente para o sustento da sua
família 156321 78,90%

Exclusivamente para a comercialização


3065 1,50%
SUL Para o sustento da sua família e para
comercialização 35760 18,00%
NS 3065 1,50%
Total 198210 100,00%
BASE 198210 19,40%

v704 a v710 - Formas de comercialização da produção utilizadas pela família


RESULTADO casos %
Venda direta ao consumidor 231301 37,50%
Venda p/comércio local e centrais urbanas
de abastecimento 176145 28,60%
Venda para atravessador 159179 25,80%
GERAL
Venda para indústria alimentícia 24775 4,00%
Venda para cooperativa 22881 3,70%
Programas governamentais 2069 0,30%
BASE 497806 4,50%
Venda direta ao consumidor 4187 43,80%
Venda p/comércio local e centrais urbanas
de abastecimento 2393 25,00%
CENTRO OESTE
Venda para atravessador 1794 18,80%
Venda para cooperativa 1196 12,50%
BASE 5981 1,00%
Venda direta ao consumidor 154570 36,40%
Venda p/comércio local e centrais urbanas
de abastecimento 143529 33,80%
NORDESTE Venda para atravessador 115928 27,30%
Venda para indústria alimentícia 5520 1,30%
Venda para cooperativa 5520 1,30%
BASE 353303 6,40%
Venda direta ao consumidor 33509 49,20%
Venda p/comércio local e centrais urbanas
de abastecimento 12566 18,50%
NORTE Venda para atravessador 19896 29,20%
Venda para indústria alimentícia 1047 1,50%
Programas governamentais 1047 1,50%
BASE 53404 5,10%
Venda direta ao consumidor 28818 47,60%

SUDESTE
Venda p/comércio local e centrais urbanas
de abastecimento 11527 19,00%
SUDESTE Venda para atravessador 14409 23,80%
Venda para indústria alimentícia 2882 4,80%
Venda para cooperativa 2882 4,80%
BASE 43227 1,50%
Venda direta ao consumidor 10217 19,20%
Venda p/comércio local e centrais urbanas
de abastecimento 6130 11,50%
Venda para atravessador 7152 13,50%
SUL
Venda para indústria alimentícia 15326 28,80%
Venda para cooperativa 13282 25,00%
Programas governamentais 1022 1,90%
BASE 41890 4,10%

v711 - Em relação à terra em que se planta e/ou cria animais, a família é:


RESULTADO Casos %
Proprietária 1301144 56,60%
Arrendatária 264679 11,50%
Parceira 232621 10,10%
Posseira 146390 6,40%
Cedido por parentes 110732 4,80%
Comodatária 89578 3,90%
GERAL
Uso coletivo 58760 2,60%
Assentada pelo Programa Nacional de
Reforma Agrária 54039 2,40%
Empregada 41229 1,80%
Total 2299171 100,00%
BASE 2299171 20,80%
Proprietária 43664 68,90%
Arrendatária 5383 8,50%
Parceira 3589 5,70%
Posseira 598 0,90%
Cedido por parentes 2393 3,80%
Comodatária 598 0,90%
CENTRO OESTE
Uso coletivo 2393 3,80%
Assentada pelo Programa Nacional de
Reforma Agrária 3589 5,70%
Empregada 1196 1,90%
Total 63403 100,00%
BASE 63403 10,60%
Proprietária 750769 53,80%
Arrendatária 193213 13,80%
Parceira 143529 10,30%
Posseira 93846 6,70%
Cedido por parentes 66244 4,70%
Comodatária 66244 4,70%
NORDESTE
Uso coletivo 44163 3,20%
Assentada pelo Programa Nacional de
Reforma Agrária 22081 1,60%
Empregada 16561 1,20%
Total 1396651 100,00%
BASE 1396651 25,30%
Proprietária 158118 70,90%
Arrendatária 19896 8,90%
Parceira 11519 5,20%
Posseira 7330 3,30%
Cedido por parentes 7330 3,30%
Comodatária 6283 2,80%
NORTE
Uso coletivo 5236 2,30%
Assentada pelo Programa Nacional de
Reforma Agrária 5236 2,30%
Empregada 2094 0,90%
Total 223041 100,00%
BASE 223041 21,30%
Proprietária 221901 53,10%
Arrendatária 28818 6,90%
Parceira 57637 13,80%
Posseira 37464 9,00%
Cedido por parentes 31700 7,60%
Comodatária 14409 3,40%
SUDESTE
Uso coletivo 2882 0,70%
Assentada pelo Programa Nacional de
Reforma Agrária 5764 1,40%
Empregada 17291 4,10%
Total 417865 100,00%
BASE 417865 14,50%
Proprietária 126691 63,90%
Arrendatária 17369 8,80%
Parceira 16347 8,20%
Posseira 7152 3,60%
Cedido por parentes 3065 1,50%

SUL
Comodatária 2043 1,00%
SUL
Uso coletivo 4087 2,10%
Assentada pelo Programa Nacional de
Reforma Agrária 17369 8,80%
Empregada 4087 2,10%
Total 198210 100,00%
BASE 198210 19,40%

v712 - Tamanho da área pertencente/utilizada pela família


RESULTADO Casos %
Até 2 hectares 1414758 61,50%
Mais de 2 a 5 hectares 461871 20,10%
Mais de 5 a 10 hectares 123329 5,40%
Mais de 10 a 20 hectares 77484 3,40%
GERAL Mais de 20 a 50 hectares 132565 5,80%
Mais de 50 hectares 27007 1,20%
NS 62158 2,70%
Total 2299171 100,00%
BASE 2299171 20,80%
Até 2 hectares 41870 66,00%
Mais de 2 a 5 hectares 5981 9,40%
Mais de 5 a 10 hectares 4785 7,50%
Mais de 10 a 20 hectares 2991 4,70%
CENTRO OESTE
Mais de 20 a 50 hectares 2991 4,70%
NS 4785 7,50%
BASE 63403 10,60%
Total 63403 100,00%
Até 2 hectares 833575 59,70%
Mais de 2 a 5 hectares 309140 22,10%
Mais de 5 a 10 hectares 71765 5,10%
Mais de 10 a 20 hectares 44163 3,20%
NORDESTE Mais de 20 a 50 hectares 88326 6,30%
Mais de 50 hectares 16561 1,20%
NS 33122 2,40%
Total 1396651 100,00%
BASE 1396651 25,30%
Até 2 hectares 108903 48,80%
Mais de 2 a 5 hectares 51310 23,00%
Mais de 5 a 10 hectares 13613 6,10%
Mais de 10 a 20 hectares 9424 4,20%
NORTE Mais de 20 a 50 hectares 18849 8,50%
Mais de 50 hectares 9424 4,20%
NS 11519 5,20%
Total 223041 100,00%
BASE 223041 21,30%
Até 2 hectares 317001 75,90%
Mais de 2 a 5 hectares 57637 13,80%
Mais de 5 a 10 hectares 8645 2,10%
Mais de 10 a 20 hectares 8645 2,10%
SUDESTE
Mais de 20 a 50 hectares 17291 4,10%
NS 8645 2,10%
BASE 417865 14,50%
Total 417865 100,00%
Até 2 hectares 113409 57,20%
Mais de 2 a 5 hectares 37803 19,10%
Mais de 5 a 10 hectares 24521 12,40%
Mais de 10 a 20 hectares 12260 6,20%
SUL Mais de 20 a 50 hectares 5109 2,60%
Mais de 50 hectares 1022 0,50%
NS 4087 2,10%
Total 198210 100,00%
BASE 198210 19,40%

v713 a 716 - Nos últimos 3 anos quais créditos, financiamentos ou empréstimos agrícolas
a família teve
RESULTADO casos %
Não teve 1926086 83,10%
Pronaf 312416 13,50%
Crédito através de cooperativas de créd.ou
GERAL fundo rotativo 36984 1,60%
Empréstimos bancários 31585 1,40%
Outros 9683 0,40%
BASE 2299171 20,80%
Não teve 58020 91,50%
Pronaf 4785 7,50%
CENTRO OESTE
Empréstimos bancários 598 0,90%
BASE 63403 10,60%
Não teve 1148235 81,20%
Pronaf 215294 15,20%
Crédito através de cooperativas de créd.ou
NORDESTE fundo rotativo 22081 1,60%
NORDESTE
Empréstimos bancários 22081 1,60%
Outros 5520 0,40%
BASE 1396651 25,30%
Não teve 196863 88,30%
Pronaf 14660 6,60%
Crédito através de cooperativas de créd.ou
NORTE fundo rotativo 5236 2,30%
Empréstimos bancários 3141 1,40%
Outros 3141 1,40%
BASE 223041 21,30%
Não teve 371756 89,00%
Pronaf 31700 7,60%
Crédito através de cooperativas de créd.ou
SUDESTE
fundo rotativo 8645 2,10%
Empréstimos bancários 5764 1,40%
BASE 417865 14,50%
Não teve 151212 75,90%
Pronaf 45977 23,10%
Crédito através de cooperativas de créd.ou
SUL
fundo rotativo 1022 0,50%
Outros 1022 0,50%
BASE 198210 19,40%

v717 - Para que foi utilizado o crédito/empréstimo/financiamento agrícola


RESULTADO Casos %
Custeio 122842 39,30%
Investimento 184053 58,90%
GERAL NS/NR 5520 1,80%
Total 312416 100,00%
BASE 312416 2,80%
Custeio 3589 75,00%
Investimento 1196 25,00%
CENTRO OESTE
BASE 4785 0,80%
Total 4785 100,00%
Custeio 55204 25,60%
Investimento 154570 71,80%
NORDESTE NS/NR 5520 2,60%
Total 215294 100,00%
BASE 215294 3,90%
Custeio 5236 35,70%
Investimento 9424 64,30%
NORTE
BASE 14660 1,40%
Total 14660 100,00%
Custeio 23055 72,70%
Investimento 8645 27,30%
SUDESTE
BASE 31700 1,10%
Total 31700 100,00%
Custeio 35760 77,80%
Investimento 10217 22,20%
SUL
BASE 45977 4,50%
Total 45977 100,00%

v718 - Deixou de pagar o crédito/empréstimo/financiamento agrícola


RESULTADO Casos %
Sim 29601 7,90%
Não 343485 92,10%
GERAL
Total 373086 100,00%
BASE 373086 3,40%
Sim 1196 22,20%
Não 4187 77,80%
CENTRO OESTE
Total 5383 100,00%
BASE 5383 0,90%
Sim 11041 4,40%
Não 237376 95,60%
NORDESTE
Total 248416 100,00%
BASE 248416 4,50%
Sim 7330 28,00%
Não 18849 72,00%
NORTE
Total 26179 100,00%
BASE 26179 2,50%
Sim 2882 6,30%
Não 43227 93,80%
SUDESTE
Total 46109 100,00%
BASE 46109 1,60%
Sim 7152 15,20%
Não 39846 84,80%
SUL
Total 46998 100,00%
BASE 46998 4,60%
v719 - Por que a família nunca usou crédito agrícola
RESULTADO Casos %
Não quer se endividar 1090558 56,60%

Não quer investir em sua produção agrícola


286825 14,90%
Não sabe como acessar 153866 8,00%
Não houve necessidade 139464 7,20%
Pediu crédito e não foi atendido 116560 6,10%
GERAL Não tem a documentação necessária 61618 3,20%
Não tem avalista 49402 2,60%
Não tem terra 19785 1,00%
NS 4527 0,20%
Outros motivos 3480 0,20%
Total 1926086 100,00%
BASE 1926086 17,40%
Não quer se endividar 23327 40,20%

Não quer investir em sua produção agrícola


19739 34,00%
Não sabe como acessar 1196 2,10%
Não houve necessidade 8972 15,50%
Pediu crédito e não foi atendido 598 1,00%
CENTRO OESTE Não tem a documentação necessária 1196 2,10%
Não tem avalista 598 1,00%
Não tem terra 1196 2,10%
NS 598 1,00%
Outros motivos 598 1,00%
Total 58020 100,00%
BASE 58020 9,70%
Não quer se endividar 712127 62,00%

Não quer investir em sua produção agrícola


121448 10,60%
Não sabe como acessar 93846 8,20%
Não houve necessidade 71765 6,20%
NORDESTE Pediu crédito e não foi atendido 77285 6,70%
Não tem a documentação necessária 27602 2,40%
Não tem avalista 38643 3,40%
Não tem terra 5520 0,50%
BASE 1148235 20,80%
Total 1148235 100,00%
Não quer se endividar 85866 43,60%

Não quer investir em sua produção agrícola


31414 16,00%
Não sabe como acessar 23037 11,70%
Não houve necessidade 11519 5,90%
Pediu crédito e não foi atendido 24084 12,20%
NORTE
Não tem a documentação necessária 8377 4,30%
Não tem avalista 5236 2,70%
Não tem terra 6283 3,20%
NS 1047 0,50%
BASE 196863 18,80%
Total 196863 100,00%
Não quer se endividar 184437 49,60%

Não quer investir em sua produção agrícola


83573 22,50%
Não sabe como acessar 31700 8,50%
Não houve necessidade 28818 7,80%
Pediu crédito e não foi atendido 11527 3,10%
SUDESTE Não tem a documentação necessária 17291 4,70%
Não tem avalista 2882 0,80%
Não tem terra 5764 1,60%
NS 2882 0,80%
Outros motivos 2882 0,80%
Total 371756 100,00%
BASE 371756 12,90%
Não quer se endividar 84801 56,10%

Não quer investir em sua produção agrícola


30651 20,30%
Não sabe como acessar 4087 2,70%
Não houve necessidade 18391 12,20%
SUL Pediu crédito e não foi atendido 3065 2,00%
Não tem a documentação necessária 7152 4,70%
Não tem avalista 2043 1,40%
Não tem terra 1022 0,70%
BASE 151212 14,80%
Total 151212 100,00%

v720 - A família recebe algum tipo de assistência técnica na agricultura e/ou na criação
de animais
RESULTADO Casos %
Sim 103322 4,50%
Não 2195849 95,50%
GERAL
Total 2299171 100,00%
GERAL

BASE 2299171 20,80%


Sim 4187 6,60%
Não 59216 93,40%
CENTRO OESTE
Total 63403 100,00%
BASE 63403 10,60%
Sim 55204 4,00%
Não 1341448 96,00%
NORDESTE
Total 1396651 100,00%
BASE 1396651 25,30%
Sim 3141 1,40%
Não 219900 98,60%
NORTE
Total 223041 100,00%
BASE 223041 21,30%
Sim 17291 4,10%
Não 400575 95,90%
SUDESTE
Total 417865 100,00%
BASE 417865 14,50%
Sim 23499 11,90%
Não 174711 88,10%
SUL
Total 198210 100,00%
BASE 198210 19,40%

v721 - Os filhos pretendem continuar a plantar e/ou criar animais para o consumo
RESULTADO Casos %
Sim 951732 41,40%
Não 681785 29,70%
NS/NR 596712 26,00%
GERAL
NA 68943 3,00%
Total 2299171 100,00%
BASE 2299171 20,80%
Sim 17346 27,40%
Não 20935 33,00%
NS/NR 23327 36,80%
CENTRO OESTE
NA 1794 2,80%
Total 63403 100,00%
BASE 63403 10,60%
Sim 629321 45,10%
Não 391946 28,10%
NS/NR 320181 22,90%
NORDESTE
NA 55204 4,00%
Total 1396651 100,00%
BASE 1396651 25,30%
Sim 87960 39,40%
Não 60734 27,20%
NS/NR 72253 32,40%
NORTE
NA 2094 0,90%
Total 223041 100,00%
BASE 223041 21,30%
Sim 152737 36,60%
Não 132564 31,70%
NS/NR 126801 30,30%
SUDESTE
NA 5764 1,40%
Total 417865 100,00%
BASE 417865 14,50%
Sim 64367 32,50%
Não 75606 38,10%
NS/NR 54150 27,30%
SUL
NA 4087 2,10%
Total 198210 100,00%
BASE 198210 19,40%

LOCAIS DE COMPRA DE ALIMENTOS


v722 a v731 - Tipo de estabelecimento
Sim Não Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos %
Costuma comprar alimentos em
supermercados e mercados de médio
porte? 7512287 67,90% 3556891 32,10% 11069178 100,00%

Costuma comprar alimentos em pequenos


mercados do bairro/povoado?
GERAL 7065084 63,80% 4004094 36,20% 11069178 100,00%
Costuma comprar alimentos em
feiras/mercados municipais? 4296828 38,80% 6772350 61,20% 11069178 100,00%
Costuma comprar alimentos em
sacolão/varejão/frutaria? 1937032 17,50% 9132146 82,50% 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00% 11069178 100,00%
Costuma comprar alimentos em
supermercados e mercados de médio
porte? 480905 80,40% 117236 19,60% 598141 100,00%

CENTRO OESTE
Costuma comprar alimentos em pequenos
mercados do bairro/povoado?
CENTRO OESTE 364866 61,00% 233275 39,00% 598141 100,00%
Costuma comprar alimentos em
feiras/mercados municipais? 188414 31,50% 409727 68,50% 598141 100,00%
Costuma comprar alimentos em
sacolão/varejão/frutaria? 178246 29,80% 419895 70,20% 598141 100,00%
BASE 598141 100,00% 598141 100,00%
Costuma comprar alimentos em
supermercados e mercados de médio
porte? 3212850 58,20% 2307511 41,80% 5520361 100,00%

Costuma comprar alimentos em pequenos


mercados do bairro/povoado?
NORDESTE 4074026 73,80% 1446335 26,20% 5520361 100,00%
Costuma comprar alimentos em
feiras/mercados municipais? 2710497 49,10% 2809864 50,90% 5520361 100,00%
Costuma comprar alimentos em
sacolão/varejão/frutaria? 336742 6,10% 5183619 93,90% 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00% 5520361 100,00%
Costuma comprar alimentos em
supermercados e mercados de médio
porte? 723575 69,10% 323567 30,90% 1047142 100,00%

Costuma comprar alimentos em pequenos


mercados do bairro/povoado?
NORTE 758131 72,40% 289011 27,60% 1047142 100,00%
Costuma comprar alimentos em
feiras/mercados municipais? 453412 43,30% 593730 56,70% 1047142 100,00%
Costuma comprar alimentos em
sacolão/varejão/frutaria? 143458 13,70% 903684 86,30% 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00% 1047142 100,00%
Costuma comprar alimentos em
supermercados e mercados de médio
porte? 2406329 83,50% 475502 16,50% 2881831 100,00%

Costuma comprar alimentos em pequenos


mercados do bairro/povoado?
SUDESTE 1311233 45,50% 1570598 54,50% 2881831 100,00%
Costuma comprar alimentos em
feiras/mercados municipais? 844376 29,30% 2037455 70,70% 2881831 100,00%
Costuma comprar alimentos em
sacolão/varejão/frutaria? 1149851 39,90% 1731980 60,10% 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00% 2881831 100,00%
Costuma comprar alimentos em
supermercados e mercados de médio
porte? 688628 67,40% 333075 32,60% 1021703 100,00%

Costuma comprar alimentos em pequenos


mercados do bairro/povoado?
SUL 556828 54,50% 464875 45,50% 1021703 100,00%
Costuma comprar alimentos em
feiras/mercados municipais? 100127 9,80% 921576 90,20% 1021703 100,00%
Costuma comprar alimentos em
sacolão/varejão/frutaria? 128735 12,60% 892968 87,40% 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00% 1021703 100,00%

v723 - Por que compra em supermercados e mercados de médio porte


RESULTADO Casos %
Melhor preço 4340812 57,80%
Proximidade de casa 928321 12,40%
Possibilidade de comprar fiado 862182 11,50%
Variedade de produtos 652633 8,70%
GERAL Única opção 461979 6,10%
Melhor qualidade 240951 3,20%
Outros 25410 0,30%
Total 7512287 100,00%
BASE 7512287 67,90%
Melhor preço 260191 54,10%
Proximidade de casa 70581 14,70%
Possibilidade de comprar fiado 37683 7,80%
Variedade de produtos 34692 7,20%
CENTRO OESTE Única opção 52636 10,90%
Melhor qualidade 23327 4,90%
Outros 1794 0,40%
Total 480905 100,00%
BASE 480905 80,40%
Melhor preço 1711312 53,30%
Proximidade de casa 430588 13,40%
Possibilidade de comprar fiado 491312 15,30%
Variedade de produtos 287059 8,90%
NORDESTE Única opção 149050 4,60%
Melhor qualidade 132489 4,10%
Outros 11041 0,30%
Total 3212850 100,00%
BASE 3212850 58,20%
Melhor preço 358123 49,50%
Proximidade de casa 84819 11,70%
Possibilidade de comprar fiado 73300 10,10%
Variedade de produtos 108903 15,10%
NORTE Única opção 50263 6,90%
NORTE
Melhor qualidade 47121 6,50%
Outros 1047 0,10%
Total 723575 100,00%
BASE 723575 69,10%
Melhor preço 1518725 63,10%
Proximidade de casa 288183 12,00%
Possibilidade de comprar fiado 219019 9,10%
Variedade de produtos 204610 8,50%
SUDESTE Única opção 135446 5,60%
Melhor qualidade 28818 1,20%
Outros 11527 0,50%
Total 2406329 100,00%
BASE 2406329 83,50%
Melhor preço 492461 71,50%
Proximidade de casa 54150 7,90%
Possibilidade de comprar fiado 40868 5,90%
Variedade de produtos 17369 2,50%
SUL
Única opção 74584 10,80%
Melhor qualidade 9195 1,30%
BASE 688628 67,40%
Total 688628 100,00%

v724 - Forma de pagamento das compras em supermercados e mercados de médio porte


RESULTADO Casos %
Pagamento à vista 4853855 64,60%
Fiado 1049322 14,00%
Pagamento a prazo 885898 11,80%
GERAL Sistema de cadernetas 704042 9,40%
Outros 19170 0,30%
Total 7512287 100,00%
BASE 7512287 67,90%
Pagamento à vista 340940 70,90%
Fiado 42468 8,80%
Pagamento a prazo 70581 14,70%
CENTRO OESTE Sistema de cadernetas 26318 5,50%
Outros 598 0,10%
Total 480905 100,00%
BASE 480905 80,40%
Pagamento à vista 1871402 58,20%
Fiado 673484 21,00%
Pagamento a prazo 303620 9,50%
NORDESTE
Sistema de cadernetas 364344 11,30%
BASE 3212850 58,20%
Total 3212850 100,00%
Pagamento à vista 493204 68,20%
Fiado 108903 15,10%
Pagamento a prazo 77489 10,70%
NORTE Sistema de cadernetas 40839 5,60%
Outros 3141 0,40%
Total 723575 100,00%
BASE 723575 69,10%
Pagamento à vista 1659935 69,00%
Fiado 181555 7,50%
Pagamento a prazo 305474 12,70%
SUDESTE Sistema de cadernetas 244956 10,20%
Outros 14409 0,60%
Total 2406329 100,00%
BASE 2406329 83,50%
Pagamento à vista 488374 70,90%
Fiado 42912 6,20%
Pagamento a prazo 128735 18,70%
SUL Sistema de cadernetas 27586 4,00%
Outros 1022 0,10%
Total 688628 100,00%
BASE 688628 67,40%

v726 - Por que compra em pequenos mercados do bairro/povoado


RESULTADO Casos %
Proximidade de casa 3249775 46,00%
Melhor preço 1739193 24,60%
Possibilidade de comprar fiado 1489579 21,10%
Única opção 399262 5,70%
GERAL Melhor qualidade 128251 1,80%
Variedade de produtos 53666 0,80%
Outros 5359 0,10%
Total 7065084 100,00%
BASE 7065084 63,80%
Proximidade de casa 214134 58,70%
Melhor preço 81945 22,50%

CENTRO OESTE
Possibilidade de comprar fiado 34094 9,30%
Única opção 26318 7,20%
CENTRO OESTE Melhor qualidade 4785 1,30%
Variedade de produtos 2393 0,70%
Outros 1196 0,30%
Total 364866 100,00%
BASE 364866 61,00%
Proximidade de casa 1490497 36,60%
Melhor preço 1148235 28,20%
Possibilidade de comprar fiado 1054389 25,90%
Única opção 259457 6,40%
NORDESTE
Melhor qualidade 88326 2,20%
Variedade de produtos 33122 0,80%
BASE 4074026 73,80%
Total 4074026 100,00%
Proximidade de casa 387443 51,10%
Melhor preço 126704 16,70%
Possibilidade de comprar fiado 171731 22,70%
Única opção 39791 5,20%
NORTE Melhor qualidade 24084 3,20%
Variedade de produtos 5236 0,70%
Outros 3141 0,40%
Total 758131 100,00%
BASE 758131 72,40%
Proximidade de casa 881840 67,30%
Melhor preço 221901 16,90%
Possibilidade de comprar fiado 152737 11,60%
Única opção 46109 3,50%
SUDESTE
Melhor qualidade 2882 0,20%
Variedade de produtos 5764 0,40%
BASE 1311233 45,50%
Total 1311233 100,00%
Proximidade de casa 275860 49,50%
Melhor preço 160407 28,80%
Possibilidade de comprar fiado 76628 13,80%
Única opção 27586 5,00%
SUL Melhor qualidade 8174 1,50%
Variedade de produtos 7152 1,30%
Outros 1022 0,20%
Total 556828 100,00%
BASE 556828 54,50%

v727 - Forma de pagamento das compras em pequenos mercados do bairro/povoado


RESULTADO Casos %
Pagamento à vista 3643967 51,60%
Fiado 1774451 25,10%
Sistema de cadernetas 1066721 15,10%
GERAL Pagamento a prazo 562074 8,00%
Outros 17871 0,30%
Total 7065084 100,00%
BASE 7065084 63,80%
Pagamento à vista 248229 68,00%
Fiado 34692 9,50%
Sistema de cadernetas 27514 7,50%
CENTRO OESTE Pagamento a prazo 53833 14,80%
Outros 598 0,20%
Total 364866 100,00%
BASE 364866 61,00%
Pagamento à vista 1816199 44,60%
Fiado 1120633 27,50%
Sistema de cadernetas 789412 19,40%
NORDESTE Pagamento a prazo 336742 8,30%
Outros 11041 0,30%
Total 4074026 100,00%
BASE 4074026 73,80%
Pagamento à vista 350793 46,30%
Fiado 300530 39,60%
Sistema de cadernetas 41886 5,50%
NORTE Pagamento a prazo 60734 8,00%
Outros 4189 0,60%
Total 758131 100,00%
BASE 758131 72,40%
Pagamento à vista 873195 66,60%
Fiado 227665 17,40%
Sistema de cadernetas 152737 11,60%
SUDESTE
Pagamento a prazo 57637 4,40%
BASE 1311233 45,50%
Total 1311233 100,00%
Pagamento à vista 355553 63,90%

SUL
Fiado 90932 16,30%
Sistema de cadernetas 55172 9,90%
SUL Pagamento a prazo 53129 9,50%
Outros 2043 0,40%
Total 556828 100,00%
BASE 556828 54,50%

v729 - Por que compra em feiras/mercados municipais


RESULTADO Casos %
Melhor preço 2496359 58,10%
Variedade de produtos 740207 17,20%
Proximidade de casa 382296 8,90%
Melhor qualidade 361826 8,40%
GERAL Única opção 252206 5,90%
Possibilidade de comprar fiado 62737 1,50%
Outros 1196 0,00%
Total 4296828 100,00%
BASE 4296828 38,80%
Melhor preço 93310 49,50%
Variedade de produtos 18542 9,80%
Proximidade de casa 32898 17,50%
Melhor qualidade 28711 15,20%
CENTRO OESTE Única opção 11963 6,30%
Possibilidade de comprar fiado 1794 1,00%
Outros 1196 0,60%
Total 188414 100,00%
BASE 188414 31,50%
Melhor preço 1683710 62,10%
Variedade de produtos 535475 19,80%
Proximidade de casa 115928 4,30%
Melhor qualidade 154570 5,70%
NORDESTE
Única opção 171131 6,30%
Possibilidade de comprar fiado 49683 1,80%
BASE 2710497 49,10%
Total 2710497 100,00%
Melhor preço 192674 42,50%
Variedade de produtos 106808 23,60%
Proximidade de casa 81677 18,00%
Melhor qualidade 30367 6,70%
NORTE
Única opção 33509 7,40%
Possibilidade de comprar fiado 8377 1,80%
BASE 453412 43,30%
Total 453412 100,00%
Melhor preço 458211 54,30%
Variedade de produtos 69164 8,20%
Proximidade de casa 135446 16,00%
Melhor qualidade 144092 17,10%
SUDESTE
Única opção 34582 4,10%
Possibilidade de comprar fiado 2882 0,30%
BASE 844376 29,30%
Total 844376 100,00%
Melhor preço 68454 68,40%
Variedade de produtos 10217 10,20%
Proximidade de casa 16347 16,30%
SUL Melhor qualidade 4087 4,10%
Única opção 1022 1,00%
BASE 100127 9,80%
Total 100127 100,00%

v730 - Forma de pagamento das compras em feiras/mercados municipais


RESULTADO Casos %
Pagamento à vista 4075128 94,80%
Fiado 100740 2,30%
Sistema de cadernetas 63211 1,50%
GERAL Pagamento a prazo 53222 1,20%
Outros 4527 0,10%
Total 4296828 100,00%
BASE 4296828 38,80%
Pagamento à vista 178844 94,90%
Fiado 1196 0,60%
Sistema de cadernetas 1196 0,60%
CENTRO OESTE Pagamento a prazo 6580 3,50%
Outros 598 0,30%
Total 188414 100,00%
BASE 188414 31,50%
Pagamento à vista 2555927 94,30%
Fiado 77285 2,90%
Sistema de cadernetas 55204 2,00%
NORDESTE
Pagamento a prazo 22081 0,80%
BASE 2710497 49,10%
NORDESTE

Total 2710497 100,00%


Pagamento à vista 420951 92,80%
Fiado 13613 3,00%
Sistema de cadernetas 1047 0,20%
NORTE Pagamento a prazo 16754 3,70%
Outros 1047 0,20%
Total 453412 100,00%
BASE 453412 43,30%
Pagamento à vista 821322 97,30%
Fiado 8645 1,00%
Sistema de cadernetas 5764 0,70%
SUDESTE Pagamento a prazo 5764 0,70%
Outros 2882 0,30%
Total 844376 100,00%
BASE 844376 29,30%
Pagamento à vista 98083 98,00%
Pagamento a prazo 2043 2,00%
SUL
BASE 100127 9,80%
Total 100127 100,00%

v732 - Por que compra em sacolão/varejão/frutaria


RESULTADO Casos %
Melhor preço 948092 48,90%
Proximidade de casa 374823 19,40%
Melhor qualidade 264970 13,70%
Variedade de produtos 209425 10,80%
GERAL Única opção 88706 4,60%
Possibilidade de comprar fiado 48133 2,50%
Outros 2882 0,10%
Total 1937032 100,00%
BASE 1937032 17,50%
Melhor preço 74768 41,90%
Proximidade de casa 47851 26,80%
Melhor qualidade 31103 17,40%
Variedade de produtos 11365 6,40%
CENTRO OESTE
Única opção 8972 5,00%
Possibilidade de comprar fiado 4187 2,30%
BASE 178246 29,80%
Total 178246 100,00%
Melhor preço 182172 54,10%
Proximidade de casa 27602 8,20%
Melhor qualidade 38643 11,50%
Variedade de produtos 55204 16,40%
NORDESTE
Única opção 27602 8,20%
Possibilidade de comprar fiado 5520 1,60%
BASE 336742 6,10%
Total 336742 100,00%
Melhor preço 50263 35,00%
Proximidade de casa 33509 23,40%
Melhor qualidade 8377 5,80%
Variedade de produtos 38744 27,00%
NORTE
Única opção 3141 2,20%
Possibilidade de comprar fiado 9424 6,60%
BASE 143458 13,70%
Total 143458 100,00%
Melhor preço 541784 47,10%
Proximidade de casa 253601 22,10%
Melhor qualidade 178674 15,50%
Variedade de produtos 97982 8,50%
SUDESTE Única opção 48991 4,30%
Possibilidade de comprar fiado 25936 2,30%
Outros 2882 0,30%
Total 1149851 100,00%
BASE 1149851 39,90%
Melhor preço 99105 77,00%
Proximidade de casa 12260 9,50%
Melhor qualidade 8174 6,30%
SUL Variedade de produtos 6130 4,80%
Possibilidade de comprar fiado 3065 2,40%
BASE 128735 12,60%
Total 128735 100,00%

v733 - Forma de pagamento das compras em sacolão/varejão/frutaria


RESULTADO Casos %
Pagamento à vista 1703896 88,00%
Pagamento a prazo 100644 5,20%
Fiado 68919 3,60%
GERAL Sistema de cadernetas 60093 3,10%
Outros 3480 0,20%
Total 1937032 100,00%
GERAL

BASE 1937032 17,50%


Pagamento à vista 160302 89,90%
Pagamento a prazo 10767 6,00%
Fiado 2991 1,70%
CENTRO OESTE Sistema de cadernetas 3589 2,00%
Outros 598 0,30%
Total 178246 100,00%
BASE 178246 29,80%
Pagamento à vista 292579 86,90%
Pagamento a prazo 38643 11,50%
NORDESTE Fiado 5520 1,60%
BASE 336742 6,10%
Total 336742 100,00%
Pagamento à vista 116233 81,00%
Pagamento a prazo 12566 8,80%
Fiado 7330 5,10%
NORTE
Sistema de cadernetas 7330 5,10%
BASE 143458 13,70%
Total 143458 100,00%
Pagamento à vista 1017286 88,50%
Pagamento a prazo 34582 3,00%
Fiado 48991 4,30%
SUDESTE Sistema de cadernetas 46109 4,00%
Outros 2882 0,30%
Total 1149851 100,00%
BASE 1149851 39,90%
Pagamento à vista 117496 91,30%
Pagamento a prazo 4087 3,20%
Fiado 4087 3,20%
SUL
Sistema de cadernetas 3065 2,40%
BASE 128735 12,60%
Total 128735 100,00%

VARIÁVEL CRIADA v734+v734a - Gênero de quem da família mais influencia na decisão do


que deve ser comprado com o dinheiro do Bolsa Família
RESULTADO Casos %
Só homem 829510 7,50%
Só mulher 10006055 90,40%
GERAL Homem e mulher 233612 2,10%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Só homem 46655 7,80%
Só mulher 534738 89,40%
CENTRO OESTE Homem e mulher 16748 2,80%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Só homem 469231 8,50%
Só mulher 4935203 89,40%
NORDESTE Homem e mulher 115928 2,10%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Só homem 96337 9,20%
Só mulher 943475 90,10%
NORTE Homem e mulher 7330 0,70%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Só homem 149855 5,20%
Só mulher 2645521 91,80%
SUDESTE Homem e mulher 86455 3,00%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Só homem 67432 6,60%
Só mulher 947119 92,70%
SUL Homem e mulher 7152 0,70%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

DOAÇÃO DE ALIMENTOS E PROGRAMAS PÚBLICOS DE SEGURANÇA ALIMENTAR


v735 a v834 - Nos últimos 12 meses a família recebeu/utilizou doações/programas
Sim Não NS/NR Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos %
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
doação de cesta básica? 1344705 12,10% 9717931 87,80% 6542 0,10% 11069178 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


doação de refeições prontas?
382901 3,50% 10683395 96,50% 2882 0,00% 11069178 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
doação de leite? 1408577 12,70% 9660601 87,30% 11069178 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
alimentos de hortas comunitárias?
174118 1,60% 10895060 98,40% 11069178 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de banco de alimentos?
8340 0,10% 11060838 99,90% 11069178 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
GERAL
alimentos de Programa de Aquisição de
Alimentos(PAA)? 3904 0,00% 11065274 100,00% 11069178 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de cozinhas comunitárias?
14786 0,10% 11054392 99,90% 11069178 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
suplementação de ferro em postos de
saúde? 630867 5,70% 10432791 94,30% 5520 0,00% 11069178 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
suplementação de vitamina A em postos de
saúde? 426552 3,90% 10642626 96,10% 11069178 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
alimentação do trabalhador? 117781 1,10% 10948515 98,90% 2882 0,00% 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00% 11069178 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
doação de cesta básica? 78955 13,20% 519186 86,80% 598141 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


doação de refeições prontas?
17346 2,90% 580795 97,10% 598141 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
doação de leite? 44262 7,40% 553879 92,60% 598141 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de hortas comunitárias?
17944 3,00% 580197 97,00% 598141 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de banco de alimentos?
2393 0,40% 595748 99,60% 598141 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
CENTRO OESTE
alimentos de Programa de Aquisição de
Alimentos(PAA)? 598141 100,00% 598141 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de cozinhas comunitárias?
1794 0,30% 596347 99,70% 598141 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
suplementação de ferro em postos de
saúde? 13159 2,20% 584982 97,80% 598141 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
suplementação de vitamina A em postos de
saúde? 13159 2,20% 584982 97,80% 598141 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
alimentação do trabalhador? 7178 1,20% 590963 98,80% 598141 100,00%
BASE 598141 100,00% 598141 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
doação de cesta básica? 463710 8,40% 5051130 91,50% 5520 0,10% 5520361 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


doação de refeições prontas?
176652 3,20% 5343709 96,80% 5520361 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
doação de leite? 656923 11,90% 4863438 88,10% 5520361 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de hortas comunitárias?
33122 0,60% 5487239 99,40% 5520361 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de banco de alimentos?
5520361 100,00% 5520361 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
NORDESTE
alimentos de Programa de Aquisição de
Alimentos(PAA)? 5520361 100,00% 5520361 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de cozinhas comunitárias?
5520361 100,00% 5520361 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
suplementação de ferro em postos de
saúde? 331222 6,00% 5183619 93,90% 5520 0,10% 5520361 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
suplementação de vitamina A em postos de
saúde? 276018 5,00% 5244343 95,00% 5520361 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
alimentação do trabalhador? 33122 0,60% 5487239 99,40% 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00% 5520361 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
doação de cesta básica? 95290 9,10% 951852 90,90% 1047142 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


doação de refeições prontas?
16754 1,60% 1030388 98,40% 1047142 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
doação de leite? 20943 2,00% 1026199 98,00% 1047142 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de hortas comunitárias?
3141 0,30% 1044001 99,70% 1047142 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de banco de alimentos?
1047142 100,00% 1047142 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
NORTE
alimentos de Programa de Aquisição de
Alimentos(PAA)? 1047142 100,00% 1047142 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de cozinhas comunitárias?
3141 0,30% 1044001 99,70% 1047142 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
suplementação de ferro em postos de
saúde? 59687 5,70% 987455 94,30% 1047142 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
suplementação de vitamina A em postos de
saúde? 47121 4,50% 1000021 95,50% 1047142 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
alimentação do trabalhador? 17801 1,70% 1029341 98,30% 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00% 1047142 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
doação de cesta básica? 550430 19,10% 2331401 80,90% 2881831 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


doação de refeições prontas?
152737 5,30% 2726212 94,60% 2882 0,10% 2881831 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
doação de leite? 596539 20,70% 2285292 79,30% 2881831 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de hortas comunitárias?
106628 3,70% 2775203 96,30% 2881831 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de banco de alimentos?
2882 0,10% 2878949 99,90% 2881831 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
SUDESTE
alimentos de Programa de Aquisição de
Alimentos(PAA)? 2882 0,10% 2878949 99,90% 2881831 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de cozinhas comunitárias?
5764 0,20% 2876067 99,80% 2881831 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
suplementação de ferro em postos de
saúde? 193083 6,70% 2688748 93,30% 2881831 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
suplementação de vitamina A em postos de
saúde? 74928 2,60% 2806903 97,40% 2881831 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
alimentação do trabalhador? 57637 2,00% 2821313 97,90% 2882 0,10% 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00% 2881831 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
doação de cesta básica? 156321 15,30% 864361 84,60% 1022 0,10% 1021703 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


doação de refeições prontas?
19412 1,90% 1002291 98,10% 1021703 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
doação de leite? 89910 8,80% 931793 91,20% 1021703 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
alimentos de hortas comunitárias?
13282 1,30% 1008421 98,70% 1021703 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de banco de alimentos?
3065 0,30% 1018638 99,70% 1021703 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
SUL
alimentos de Programa de Aquisição de
Alimentos(PAA)? 1022 0,10% 1020681 99,90% 1021703 100,00%

Nos últimos 12 meses sua família recebeu


alimentos de cozinhas comunitárias?
4087 0,40% 1017616 99,60% 1021703 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
suplementação de ferro em postos de
saúde? 33716 3,30% 987987 96,70% 1021703 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
suplementação de vitamina A em postos de
saúde? 15326 1,50% 1006377 98,50% 1021703 100,00%
Nos últimos 12 meses sua família recebeu
alimentação do trabalhador? 2043 0,20% 1019660 99,80% 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00% 1021703 100,00%

VARIÁVEL CRIADA v735 a v834 - Nos últimos 12 meses a família recebeu/utilizou


doações/programas
RESULTADO Casos %
Recebe/utiliza pelo menos uma
doação/programa 3159564 28,50%
Não recebe/utiliza nenhuma
GERAL doação/programa 7909614 71,50%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Recebe/utiliza pelo menos uma
doação/programa 145946 24,40%
Não recebe/utiliza nenhuma
CENTRO OESTE doação/programa 452195 75,60%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Recebe/utiliza pelo menos uma
doação/programa 1424253 25,80%
Não recebe/utiliza nenhuma
NORDESTE doação/programa 4096108 74,20%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Recebe/utiliza pelo menos uma
doação/programa 183250 17,50%
Não recebe/utiliza nenhuma
NORTE doação/programa 863892 82,50%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Recebe/utiliza pelo menos uma
doação/programa 1152732 40,00%
Não recebe/utiliza nenhuma
SUDESTE doação/programa 1729099 60,00%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Recebe/utiliza pelo menos uma
doação/programa 253382 24,80%
Não recebe/utiliza nenhuma
SUL doação/programa 768321 75,20%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v736 a v835 - Freqüência com que a família recebeu/utilizou doações/programas


Sem periodicidade
Diariamente Semanalmente Mensalmente NS/NR Total
fixa
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %
Com que freqüência recebeu doação de
cesta básica? 4736 0,40% 31002 2,30% 454632 33,80% 852092 63,40% 2243 0,20% 1344705 100,00%
BASE 1344705 12,10% 1344705 12,10%
Com que freqüência recebeu doação de
refeições prontas? 85833 22,40% 74140 19,40% 6785 1,80% 214048 55,90% 2094 0,50% 382901 100,00%
BASE 382901 3,50% 382901 3,50%
Com que freqüência recebeu doação de
leite? 470175 33,40% 484072 34,40% 186729 13,30% 265956 18,90% 1645 0,10% 1408577 100,00%
BASE 1408577 12,70% 1408577 12,70%
Com que freqüência recebeu alimentos de
hortas comunitárias? 8007 4,60% 59657 34,30% 17855 10,30% 88599 50,90% 174118 100,00%
BASE 174118 1,60% 174118 1,60%
Com que freqüência recebeu alimentos de
banco de alimentos? 598 7,20% 5100 61,20% 1022 12,30% 1620 19,40% 8340 100,00%
BASE 8340 0,10% 8340 0,10%
Com que freqüência recebeu alimentos de
GERAL Programa de Aquisição de
Alimentos(PAA)? 2882 73,80% 1022 26,20% 3904 100,00%
BASE 3904 0,00% 3904 0,00%
Com que freqüência recebeu alimentos de
cozinhas comunitárias? 1620 11,00% 3091 20,90% 10076 68,10% 14786 100,00%
BASE 14786 0,10% 14786 0,10%
Com que freqüência recebeu
suplementação de ferro em postos de
saúde? 6596 1,00% 18630 3,00% 165021 26,20% 440619 69,80% 630867 100,00%
BASE 630867 5,70% 630867 5,70%
Com que freqüência recebeu
suplementação de vitamina A em postos de
saúde? 8267 1,90% 11693 2,70% 130770 30,70% 275822 64,70% 426552 100,00%
BASE 426552 3,90% 426552 3,90%
Com que freqüência recebeu alimentação
do trabalhador? 21101 17,90% 2882 2,40% 81752 69,40% 12047 10,20% 117781 100,00%
BASE 117781 1,10% 117781 1,10%
Com que freqüência recebeu doação de
cesta básica? 598 0,80% 1196 1,50% 19739 25,00% 56225 71,20% 1196 1,50% 78955 100,00%
BASE 78955 13,20% 78955 13,20%
Com que freqüência recebeu doação de
refeições prontas? 1794 10,30% 11365 65,50% 4187 24,10% 17346 100,00%
BASE 17346 2,90% 17346 2,90%
Com que freqüência recebeu doação de
leite? 20337 45,90% 5981 13,50% 2393 5,40% 14954 33,80% 598 1,40% 44262 100,00%
BASE 44262 7,40% 44262 7,40%
Com que freqüência recebeu alimentos de
hortas comunitárias? 1196 6,70% 3589 20,00% 598 3,30% 12561 70,00% 17944 100,00%
BASE 17944 3,00% 17944 3,00%
Com que freqüência recebeu alimentos de
banco de alimentos? 598 25,00% 1196 50,00% 598 25,00% 2393 100,00%
BASE 2393 0,40% 2393 0,40%
Com que freqüência recebeu alimentos de
CENTRO OESTE Programa de Aquisição de
Alimentos(PAA)?
BASE
Com que freqüência recebeu alimentos de
cozinhas comunitárias? 598 33,30% 1196 66,70% 1794 100,00%
BASE 1794 0,30% 1794 0,30%
Com que freqüência recebeu
suplementação de ferro em postos de
saúde? 598 4,50% 3589 27,30% 8972 68,20% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Com que freqüência recebeu
suplementação de vitamina A em postos de
saúde? 1196 9,10% 1196 9,10% 4187 31,80% 6580 50,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Com que freqüência recebeu alimentação
do trabalhador? 1196 16,70% 5981 83,30% 7178 100,00%
BASE 7178 1,20% 7178 1,20%
Com que freqüência recebeu doação de
cesta básica? 5520 1,20% 99366 21,40% 358823 77,40% 463710 100,00%
BASE 463710 8,40% 463710 8,40%
Com que freqüência recebeu doação de
refeições prontas? 22081 12,50% 33122 18,70% 121448 68,70% 176652 100,00%
BASE 176652 3,20% 176652 3,20%
Com que freqüência recebeu doação de
leite? 298099 45,40% 231855 35,30% 33122 5,00% 93846 14,30% 656923 100,00%
BASE 656923 11,90% 656923 11,90%
Com que freqüência recebeu alimentos de
hortas comunitárias? 16561 50,00% 5520 16,70% 11041 33,30% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Com que freqüência recebeu alimentos de
banco de alimentos?
BASE
Com que freqüência recebeu alimentos de
NORDESTE Programa de Aquisição de
Alimentos(PAA)?
BASE
Com que freqüência recebeu alimentos de
cozinhas comunitárias?
BASE
Com que freqüência recebeu
suplementação de ferro em postos de
saúde? 16561 5,00% 49683 15,00% 264977 80,00% 331222 100,00%
BASE 331222 6,00% 331222 6,00%
Com que freqüência recebeu
suplementação de vitamina A em postos de
saúde? 5520 2,00% 77285 28,00% 193213 70,00% 276018 100,00%
BASE 276018 5,00% 276018 5,00%
Com que freqüência recebeu alimentação
do trabalhador? 33122 100,00% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Com que freqüência recebeu doação de
cesta básica? 2094 2,20% 1047 1,10% 27226 28,60% 63876 67,00% 1047 1,10% 95290 100,00%
BASE 95290 9,10% 95290 9,10%
Com que freqüência recebeu doação de
refeições prontas? 2094 12,50% 4189 25,00% 8377 50,00% 2094 12,50% 16754 100,00%
BASE 16754 1,60% 16754 1,60%
Com que freqüência recebeu doação de
leite? 2094 10,00% 4189 20,00% 3141 15,00% 10471 50,00% 1047 5,00% 20943 100,00%
BASE 20943 2,00% 20943 2,00%
Com que freqüência recebeu alimentos de
hortas comunitárias? 1047 33,30% 1047 33,30% 1047 33,30% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Com que freqüência recebeu alimentos de
banco de alimentos?
BASE
Com que freqüência recebeu alimentos de
NORTE Programa de Aquisição de
Alimentos(PAA)?
BASE
Com que freqüência recebeu alimentos de
cozinhas comunitárias? 1047 33,30% 2094 66,70% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Com que freqüência recebeu
suplementação de ferro em postos de
saúde? 2094 3,50% 1047 1,80% 16754 28,10% 39791 66,70% 59687 100,00%
BASE 59687 5,70% 59687 5,70%
Com que freqüência recebeu
suplementação de vitamina A em postos de
saúde? 4189 8,90% 2094 4,40% 9424 20,00% 31414 66,70% 47121 100,00%
BASE 47121 4,50% 47121 4,50%
Com que freqüência recebeu alimentação
do trabalhador? 8377 47,10% 3141 17,60% 6283 35,30% 17801 100,00%
BASE 17801 1,70% 17801 1,70%
Com que freqüência recebeu doação de
cesta básica? 20173 3,70% 244956 44,50% 285301 51,80% 550430 100,00%
BASE 550430 19,10% 550430 19,10%
Com que freqüência recebeu doação de
refeições prontas? 54755 35,80% 17291 11,30% 5764 3,80% 74928 49,10% 152737 100,00%
BASE 152737 5,30% 152737 5,30%
Com que freqüência recebeu doação de
leite? 121037 20,30% 210374 35,30% 129682 21,70% 135446 22,70% 596539 100,00%
BASE 596539 20,70% 596539 20,70%
Com que freqüência recebeu alimentos de
hortas comunitárias? 5764 5,40% 37464 35,10% 8645 8,10% 54755 51,40% 106628 100,00%
BASE 106628 3,70% 106628 3,70%
Com que freqüência recebeu alimentos de
banco de alimentos? 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
Com que freqüência recebeu alimentos de
SUDESTE Programa de Aquisição de
Alimentos(PAA)? 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
Com que freqüência recebeu alimentos de
cozinhas comunitárias? 5764 100,00% 5764 100,00%
BASE 5764 0,20% 5764 0,20%
Com que freqüência recebeu
suplementação de ferro em postos de
saúde? 2882 1,50% 80691 41,80% 109510 56,70% 193083 100,00%
BASE 193083 6,70% 193083 6,70%
Com que freqüência recebeu
suplementação de vitamina A em postos de
saúde? 2882 3,80% 2882 3,80% 31700 42,30% 37464 50,00% 74928 100,00%
BASE 74928 2,60% 74928 2,60%
Com que freqüência recebeu alimentação
do trabalhador? 11527 20,00% 2882 5,00% 37464 65,00% 5764 10,00% 57637 100,00%
BASE 57637 2,00% 57637 2,00%
Com que freqüência recebeu doação de
cesta básica? 2043 1,30% 3065 2,00% 63346 40,50% 87866 56,20% 156321 100,00%
BASE 156321 15,30% 156321 15,30%
Com que freqüência recebeu doação de
refeições prontas? 5109 26,30% 8174 42,10% 1022 5,30% 5109 26,30% 19412 100,00%
BASE 19412 1,90% 19412 1,90%
Com que freqüência recebeu doação de
leite? 28608 31,80% 31673 35,20% 18391 20,50% 11239 12,50% 89910 100,00%
BASE 89910 8,80% 89910 8,80%
Com que freqüência recebeu alimentos de
hortas comunitárias? 2043 15,40% 2043 15,40% 9195 69,20% 13282 100,00%
BASE 13282 1,30% 13282 1,30%
Com que freqüência recebeu alimentos de
banco de alimentos? 1022 33,30% 1022 33,30% 1022 33,30% 3065 100,00%
BASE 3065 0,30% 3065 0,30%
Com que freqüência recebeu alimentos de
SUL Programa de Aquisição de
Alimentos(PAA)? 1022 100,00% 1022 100,00%
BASE 1022 0,10% 1022 0,10%
Com que freqüência recebeu alimentos de
cozinhas comunitárias? 1022 25,00% 2043 50,00% 1022 25,00% 4087 100,00%
BASE 4087 0,40% 4087 0,40%
Com que freqüência recebeu
suplementação de ferro em postos de
saúde? 1022 3,00% 1022 3,00% 14304 42,40% 17369 51,50% 33716 100,00%
BASE 33716 3,30% 33716 3,30%
Com que freqüência recebeu
suplementação de vitamina A em postos de
saúde? 8174 53,30% 7152 46,70% 15326 100,00%
BASE 15326 1,50% 15326 1,50%
Com que freqüência recebeu alimentação
do trabalhador? 2043 100,00% 2043 100,00%
BASE 2043 0,20% 2043 0,20%

v737 a v836 - Recebeu/utilizou doações/programas do Governo


Citou Não citou Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos %
Governo - Doação de cesta básica 290693 21,60% 1054012 78,40% 1344705 100,00%
BASE 1344705 12,10% 1344705 12,10%

Governo - Doação de refeições prontas


44647 11,70% 338254 88,30% 382901 100,00%
BASE 382901 3,50% 382901 3,50%
Governo - Doação de leite 1038609 73,70% 369968 26,30% 1408577 100,00%
BASE 1408577 12,70% 1408577 12,70%
Governo - Alimentos de hortas
comunitárias 23948 13,80% 150170 86,20% 174118 100,00%
BASE 174118 1,60% 174118 1,60%

Governo - Alimentos de banco de alimentos


2218 26,60% 6122 73,40% 8340 100,00%
BASE 8340 0,10% 8340 0,10%
GERAL Governo - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 3904 100,00% 3904 100,00%
BASE 3904 0,00% 3904 0,00%
Governo - Alimentos de cozinhas
comunitárias 4138 28,00% 10649 72,00% 14786 100,00%
BASE 14786 0,10% 14786 0,10%
Governo - Suplementação de ferro em
postos de saúde 619684 98,20% 11183 1,80% 630867 100,00%
BASE 630867 5,70% 630867 5,70%
Governo - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 396419 92,90% 30132 7,10% 426552 100,00%
BASE 426552 3,90% 426552 3,90%
Governo - Alimentação do trabalhador 4787 4,10% 112995 95,90% 117781 100,00%
BASE 117781 1,10% 117781 1,10%
Governo - Doação de cesta básica 23926 30,30% 55029 69,70% 78955 100,00%
BASE 78955 13,20% 78955 13,20%

Governo - Doação de refeições prontas


11365 65,50% 5981 34,50% 17346 100,00%
BASE 17346 2,90% 17346 2,90%
Governo - Doação de leite 17944 40,50% 26318 59,50% 44262 100,00%
BASE 44262 7,40% 44262 7,40%
Governo - Alimentos de hortas
comunitárias 1196 6,70% 16748 93,30% 17944 100,00%
BASE 17944 3,00% 17944 3,00%

Governo - Alimentos de banco de alimentos


1196 50,00% 1196 50,00% 2393 100,00%
BASE 2393 0,40% 2393 0,40%
CENTRO OESTE Governo - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Governo - Alimentos de cozinhas
comunitárias 1794 100,00% 1794 100,00%
BASE 1794 0,30% 1794 0,30%
Governo - Suplementação de ferro em
postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Governo - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Governo - Alimentação do trabalhador 598 8,30% 6580 91,70% 7178 100,00%
BASE 7178 1,20% 7178 1,20%
Governo - Doação de cesta básica 104887 22,60% 358823 77,40% 463710 100,00%
BASE 463710 8,40% 463710 8,40%

Governo - Doação de refeições prontas


11041 6,20% 165611 93,80% 176652 100,00%
BASE 176652 3,20% 176652 3,20%
Governo - Doação de leite 513394 78,20% 143529 21,80% 656923 100,00%
BASE 656923 11,90% 656923 11,90%
Governo - Alimentos de hortas
comunitárias 11041 33,30% 22081 66,70% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%

Governo - Alimentos de banco de alimentos

BASE
NORDESTE Governo - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Governo - Alimentos de cozinhas
comunitárias
BASE
Governo - Suplementação de ferro em
postos de saúde 331222 100,00% 331222 100,00%
BASE 331222 6,00% 331222 6,00%
Governo - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 264977 96,00% 11041 4,00% 276018 100,00%
BASE 276018 5,00% 276018 5,00%
Governo - Alimentação do trabalhador 33122 100,00% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Governo - Doação de cesta básica 31414 33,00% 63876 67,00% 95290 100,00%
BASE 95290 9,10% 95290 9,10%
Governo - Doação de refeições prontas
1047 6,30% 15707 93,70% 16754 100,00%
BASE 16754 1,60% 16754 1,60%
Governo - Doação de leite 9424 45,00% 11519 55,00% 20943 100,00%
BASE 20943 2,00% 20943 2,00%
Governo - Alimentos de hortas
comunitárias 3141 100,00% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%

Governo - Alimentos de banco de alimentos

BASE
NORTE Governo - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Governo - Alimentos de cozinhas
comunitárias 2094 66,70% 1047 33,30% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Governo - Suplementação de ferro em
postos de saúde 54451 91,20% 5236 8,80% 59687 100,00%
BASE 59687 5,70% 59687 5,70%
Governo - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 37697 80,00% 9424 20,00% 47121 100,00%
BASE 47121 4,50% 47121 4,50%
Governo - Alimentação do trabalhador 4189 23,50% 13613 76,50% 17801 100,00%
BASE 17801 1,70% 17801 1,70%
Governo - Doação de cesta básica 69164 12,60% 481266 87,40% 550430 100,00%
BASE 550430 19,10% 550430 19,10%

Governo - Doação de refeições prontas


20173 13,20% 132564 86,80% 152737 100,00%
BASE 152737 5,30% 152737 5,30%
Governo - Doação de leite 429393 72,00% 167146 28,00% 596539 100,00%
BASE 596539 20,70% 596539 20,70%
Governo - Alimentos de hortas
comunitárias 8645 8,10% 97982 91,90% 106628 100,00%
BASE 106628 3,70% 106628 3,70%

Governo - Alimentos de banco de alimentos


2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
SUDESTE Governo - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
Governo - Alimentos de cozinhas
comunitárias 5764 100,00% 5764 100,00%
BASE 5764 0,20% 5764 0,20%
Governo - Suplementação de ferro em
postos de saúde 190201 98,50% 2882 1,50% 193083 100,00%
BASE 193083 6,70% 193083 6,70%
Governo - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 66282 88,50% 8645 11,50% 74928 100,00%
BASE 74928 2,60% 74928 2,60%
Governo - Alimentação do trabalhador 57637 100,00% 57637 100,00%
BASE 57637 2,00% 57637 2,00%
Governo - Doação de cesta básica 61302 39,20% 95018 60,80% 156321 100,00%
BASE 156321 15,30% 156321 15,30%

Governo - Doação de refeições prontas


1022 5,30% 18391 94,70% 19412 100,00%
BASE 19412 1,90% 19412 1,90%
Governo - Doação de leite 68454 76,10% 21456 23,90% 89910 100,00%
BASE 89910 8,80% 89910 8,80%
Governo - Alimentos de hortas
comunitárias 3065 23,10% 10217 76,90% 13282 100,00%
BASE 13282 1,30% 13282 1,30%

Governo - Alimentos de banco de alimentos


1022 33,30% 2043 66,70% 3065 100,00%
BASE 3065 0,30% 3065 0,30%
SUL Governo - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 1022 100,00% 1022 100,00%
BASE 1022 0,10% 1022 0,10%
Governo - Alimentos de cozinhas
comunitárias 2043 50,00% 2043 50,00% 4087 100,00%
BASE 4087 0,40% 4087 0,40%
Governo - Suplementação de ferro em
postos de saúde 30651 90,90% 3065 9,10% 33716 100,00%
BASE 33716 3,30% 33716 3,30%
Governo - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 14304 93,30% 1022 6,70% 15326 100,00%
BASE 15326 1,50% 15326 1,50%
Governo - Alimentação do trabalhador 2043 100,00% 2043 100,00%
BASE 2043 0,20% 2043 0,20%

v738 a v837 - Recebeu/utilizou doações/programas de familiares


Citou Não citou Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos %
Familiares - Doação de cesta básica 428376 31,90% 916329 68,10% 1344705 100,00%
BASE 1344705 12,10% 1344705 12,10%
Familiares - Doação de refeições prontas
230408 60,20% 152493 39,80% 382901 100,00%
BASE 382901 3,50% 382901 3,50%
Familiares - Doação de leite 167508 11,90% 1241069 88,10% 1408577 100,00%
BASE 1408577 12,70% 1408577 12,70%
Familiares - Alimentos de hortas
comunitárias 47065 27,00% 127053 73,00% 174118 100,00%
BASE 174118 1,60% 174118 1,60%
Familiares - Alimentos de banco de
alimentos 1620 19,40% 6720 80,60% 8340 100,00%
BASE 8340 0,10% 8340 0,10%
GERAL Familiares - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 3904 100,00% 3904 100,00%
BASE 3904 0,00% 3904 0,00%
Familiares - Alimentos de cozinhas
comunitárias 6362 43,00% 8425 57,00% 14786 100,00%
BASE 14786 0,10% 14786 0,10%
Familiares - Suplementação de ferro em
postos de saúde 630867 100,00% 630867 100,00%
BASE 630867 5,70% 630867 5,70%
Familiares - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 426552 100,00% 426552 100,00%
BASE 426552 3,90% 426552 3,90%

Familiares - Alimentação do trabalhador


3740 3,20% 114042 96,80% 117781 100,00%
BASE 117781 1,10% 117781 1,10%
Familiares - Doação de cesta básica 20337 25,80% 58618 74,20% 78955 100,00%
BASE 78955 13,20% 78955 13,20%

Familiares - Doação de refeições prontas


1196 6,90% 16150 93,10% 17346 100,00%
BASE 17346 2,90% 17346 2,90%
Familiares - Doação de leite 14954 33,80% 29309 66,20% 44262 100,00%
BASE 44262 7,40% 44262 7,40%
Familiares - Alimentos de hortas
comunitárias 7776 43,30% 10168 56,70% 17944 100,00%
BASE 17944 3,00% 17944 3,00%
Familiares - Alimentos de banco de
alimentos 598 25,00% 1794 75,00% 2393 100,00%
BASE 2393 0,40% 2393 0,40%
CENTRO OESTE Familiares - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Familiares - Alimentos de cozinhas
comunitárias 598 33,30% 1196 66,70% 1794 100,00%
BASE 1794 0,30% 1794 0,30%
Familiares - Suplementação de ferro em
postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Familiares - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%

Familiares - Alimentação do trabalhador


598 8,30% 6580 91,70% 7178 100,00%
BASE 7178 1,20% 7178 1,20%
Familiares - Doação de cesta básica 176652 38,10% 287059 61,90% 463710 100,00%
BASE 463710 8,40% 463710 8,40%

Familiares - Doação de refeições prontas


126968 71,90% 49683 28,10% 176652 100,00%
BASE 176652 3,20% 176652 3,20%
Familiares - Doação de leite 71765 10,90% 585158 89,10% 656923 100,00%
BASE 656923 11,90% 656923 11,90%
Familiares - Alimentos de hortas
comunitárias 5520 16,70% 27602 83,30% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Familiares - Alimentos de banco de
alimentos
BASE
NORDESTE Familiares - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Familiares - Alimentos de cozinhas
comunitárias
BASE
Familiares - Suplementação de ferro em
postos de saúde 331222 100,00% 331222 100,00%
BASE 331222 6,00% 331222 6,00%
Familiares - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 276018 100,00% 276018 100,00%
BASE 276018 5,00% 276018 5,00%

Familiares - Alimentação do trabalhador


33122 100,00% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Familiares - Doação de cesta básica 29320 30,80% 65970 69,20% 95290 100,00%
BASE 95290 9,10% 95290 9,10%

Familiares - Doação de refeições prontas


11519 68,80% 5236 31,30% 16754 100,00%
BASE 16754 1,60% 16754 1,60%
Familiares - Doação de leite 8377 40,00% 12566 60,00% 20943 100,00%
BASE 20943 2,00% 20943 2,00%
Familiares - Alimentos de hortas
comunitárias 1047 33,30% 2094 66,70% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Familiares - Alimentos de banco de
alimentos
BASE
NORTE Familiares - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Familiares - Alimentos de cozinhas
comunitárias 3141 100,00% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Familiares - Suplementação de ferro em
postos de saúde 59687 100,00% 59687 100,00%
BASE 59687 5,70% 59687 5,70%
Familiares - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 47121 100,00% 47121 100,00%
BASE 47121 4,50% 47121 4,50%

Familiares - Alimentação do trabalhador


3141 17,60% 14660 82,40% 17801 100,00%
BASE 17801 1,70% 17801 1,70%
Familiares - Doação de cesta básica 164264 29,80% 386165 70,20% 550430 100,00%
BASE 550430 19,10% 550430 19,10%

Familiares - Doação de refeições prontas


83573 54,70% 69164 45,30% 152737 100,00%
BASE 152737 5,30% 152737 5,30%
Familiares - Doação de leite 66282 11,10% 530257 88,90% 596539 100,00%
BASE 596539 20,70% 596539 20,70%
Familiares - Alimentos de hortas
comunitárias 31700 29,70% 74928 70,30% 106628 100,00%
BASE 106628 3,70% 106628 3,70%
Familiares - Alimentos de banco de
alimentos 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
SUDESTE Familiares - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
Familiares - Alimentos de cozinhas
comunitárias 5764 100,00% 5764 100,00%
BASE 5764 0,20% 5764 0,20%
Familiares - Suplementação de ferro em
postos de saúde 193083 100,00% 193083 100,00%
BASE 193083 6,70% 193083 6,70%
Familiares - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 74928 100,00% 74928 100,00%
BASE 74928 2,60% 74928 2,60%

Familiares - Alimentação do trabalhador


57637 100,00% 57637 100,00%
BASE 57637 2,00% 57637 2,00%
Familiares - Doação de cesta básica 37803 24,20% 118518 75,80% 156321 100,00%
BASE 156321 15,30% 156321 15,30%

Familiares - Doação de refeições prontas


7152 36,80% 12260 63,20% 19412 100,00%
BASE 19412 1,90% 19412 1,90%
Familiares - Doação de leite 6130 6,80% 83780 93,20% 89910 100,00%
BASE 89910 8,80% 89910 8,80%
Familiares - Alimentos de hortas
comunitárias 1022 7,70% 12260 92,30% 13282 100,00%
BASE 13282 1,30% 13282 1,30%
Familiares - Alimentos de banco de
alimentos 1022 33,30% 2043 66,70% 3065 100,00%
BASE 3065 0,30% 3065 0,30%
SUL Familiares - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 1022 100,00% 1022 100,00%
BASE 1022 0,10% 1022 0,10%
Familiares - Alimentos de cozinhas
comunitárias 4087 100,00% 4087 100,00%
BASE 4087 0,40% 4087 0,40%
Familiares - Suplementação de ferro em
postos de saúde 33716 100,00% 33716 100,00%
BASE 33716 3,30% 33716 3,30%
Familiares - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 15326 100,00% 15326 100,00%
BASE 15326 1,50% 15326 1,50%

Familiares - Alimentação do trabalhador


2043 100,00% 2043 100,00%
BASE 2043 0,20% 2043 0,20%

v739 a v838 - Recebeu/utilizou doações/programas de amigos


Citou Não citou Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos %
Amigos - Doação de cesta básica 222019 16,50% 1122687 83,50% 1344705 100,00%
BASE 1344705 12,10% 1344705 12,10%
Amigos - Doação de refeições prontas 94639 24,70% 288262 75,30% 382901 100,00%
BASE 382901 3,50% 382901 3,50%
Amigos - Doação de leite 112320 8,00% 1296257 92,00% 1408577 100,00%
BASE 1408577 12,70% 1408577 12,70%

Amigos - Alimentos de hortas comunitárias


72412 41,60% 101705 58,40% 174118 100,00%
BASE 174118 1,60% 174118 1,60%

Amigos - Alimentos de banco de alimentos


8340 100,00% 8340 100,00%
BASE 8340 0,10% 8340 0,10%
GERAL Amigos - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 3904 100,00% 3904 100,00%
BASE 3904 0,00% 3904 0,00%
Amigos - Alimentos de cozinhas
comunitárias 2882 19,50% 11904 80,50% 14786 100,00%
BASE 14786 0,10% 14786 0,10%
Amigos - Suplementação de ferro em
postos de saúde 630867 100,00% 630867 100,00%
BASE 630867 5,70% 630867 5,70%
Amigos - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 426552 100,00% 426552 100,00%
BASE 426552 3,90% 426552 3,90%
Amigos - Alimentação do trabalhador 117781 100,00% 117781 100,00%
BASE 117781 1,10% 117781 1,10%
Amigos - Doação de cesta básica 15552 19,70% 63403 80,30% 78955 100,00%
BASE 78955 13,20% 78955 13,20%
Amigos - Doação de refeições prontas 2393 13,80% 14954 86,20% 17346 100,00%
BASE 17346 2,90% 17346 2,90%
Amigos - Doação de leite 5981 13,50% 38281 86,50% 44262 100,00%
BASE 44262 7,40% 44262 7,40%

Amigos - Alimentos de hortas comunitárias


5981 33,30% 11963 66,70% 17944 100,00%
BASE 17944 3,00% 17944 3,00%

Amigos - Alimentos de banco de alimentos


2393 100,00% 2393 100,00%
BASE 2393 0,40% 2393 0,40%
CENTRO OESTE Amigos - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Amigos - Alimentos de cozinhas
comunitárias 1794 100,00% 1794 100,00%
BASE 1794 0,30% 1794 0,30%
Amigos - Suplementação de ferro em
postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Amigos - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Amigos - Alimentação do trabalhador 7178 100,00% 7178 100,00%
BASE 7178 1,20% 7178 1,20%
Amigos - Doação de cesta básica 71765 15,50% 391946 84,50% 463710 100,00%
BASE 463710 8,40% 463710 8,40%
Amigos - Doação de refeições prontas 55204 31,20% 121448 68,70% 176652 100,00%
BASE 176652 3,20% 176652 3,20%
Amigos - Doação de leite 38643 5,90% 618280 94,10% 656923 100,00%
BASE 656923 11,90% 656923 11,90%

Amigos - Alimentos de hortas comunitárias


5520 16,70% 27602 83,30% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%

Amigos - Alimentos de banco de alimentos

BASE
NORDESTE Amigos - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Amigos - Alimentos de cozinhas
comunitárias
BASE
Amigos - Suplementação de ferro em
postos de saúde 331222 100,00% 331222 100,00%
BASE 331222 6,00% 331222 6,00%
Amigos - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 276018 100,00% 276018 100,00%
BASE 276018 5,00% 276018 5,00%
Amigos - Alimentação do trabalhador 33122 100,00% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Amigos - Doação de cesta básica 12566 13,20% 82724 86,80% 95290 100,00%
BASE 95290 9,10% 95290 9,10%
Amigos - Doação de refeições prontas 2094 12,50% 14660 87,50% 16754 100,00%
BASE 16754 1,60% 16754 1,60%
Amigos - Doação de leite 1047 5,00% 19896 95,00% 20943 100,00%
BASE 20943 2,00% 20943 2,00%

Amigos - Alimentos de hortas comunitárias


1047 33,30% 2094 66,70% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%

NORTE
Amigos - Alimentos de banco de alimentos

BASE
NORTE Amigos - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Amigos - Alimentos de cozinhas
comunitárias 3141 100,00% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Amigos - Suplementação de ferro em
postos de saúde 59687 100,00% 59687 100,00%
BASE 59687 5,70% 59687 5,70%
Amigos - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 47121 100,00% 47121 100,00%
BASE 47121 4,50% 47121 4,50%
Amigos - Alimentação do trabalhador 17801 100,00% 17801 100,00%
BASE 17801 1,70% 17801 1,70%
Amigos - Doação de cesta básica 103746 18,80% 446684 81,20% 550430 100,00%
BASE 550430 19,10% 550430 19,10%
Amigos - Doação de refeições prontas 28818 18,90% 123919 81,10% 152737 100,00%
BASE 152737 5,30% 152737 5,30%
Amigos - Doação de leite 60518 10,10% 536021 89,90% 596539 100,00%
BASE 596539 20,70% 596539 20,70%

Amigos - Alimentos de hortas comunitárias


54755 51,40% 51873 48,60% 106628 100,00%
BASE 106628 3,70% 106628 3,70%

Amigos - Alimentos de banco de alimentos


2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
SUDESTE Amigos - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
Amigos - Alimentos de cozinhas
comunitárias 2882 50,00% 2882 50,00% 5764 100,00%
BASE 5764 0,20% 5764 0,20%
Amigos - Suplementação de ferro em
postos de saúde 193083 100,00% 193083 100,00%
BASE 193083 6,70% 193083 6,70%
Amigos - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 74928 100,00% 74928 100,00%
BASE 74928 2,60% 74928 2,60%
Amigos - Alimentação do trabalhador 57637 100,00% 57637 100,00%
BASE 57637 2,00% 57637 2,00%
Amigos - Doação de cesta básica 18391 11,80% 137930 88,20% 156321 100,00%
BASE 156321 15,30% 156321 15,30%
Amigos - Doação de refeições prontas 6130 31,60% 13282 68,40% 19412 100,00%
BASE 19412 1,90% 19412 1,90%
Amigos - Doação de leite 6130 6,80% 83780 93,20% 89910 100,00%
BASE 89910 8,80% 89910 8,80%

Amigos - Alimentos de hortas comunitárias


5109 38,50% 8174 61,50% 13282 100,00%
BASE 13282 1,30% 13282 1,30%

Amigos - Alimentos de banco de alimentos


3065 100,00% 3065 100,00%
BASE 3065 0,30% 3065 0,30%
SUL Amigos - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 1022 100,00% 1022 100,00%
BASE 1022 0,10% 1022 0,10%
Amigos - Alimentos de cozinhas
comunitárias 4087 100,00% 4087 100,00%
BASE 4087 0,40% 4087 0,40%
Amigos - Suplementação de ferro em
postos de saúde 33716 100,00% 33716 100,00%
BASE 33716 3,30% 33716 3,30%
Amigos - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 15326 100,00% 15326 100,00%
BASE 15326 1,50% 15326 1,50%
Amigos - Alimentação do trabalhador 2043 100,00% 2043 100,00%
BASE 2043 0,20% 2043 0,20%

v740 a v839 - Recebeu/utilizou doações/programas da Igreja


Citou Não citou Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos %
Igreja - Doação de cesta básica 320069 23,80% 1024636 76,20% 1344705 100,00%
BASE 1344705 12,10% 1344705 12,10%
Igreja - Doação de refeições prontas 20902 5,50% 362000 94,50% 382901 100,00%
BASE 382901 3,50% 382901 3,50%
Igreja - Doação de leite 66464 4,70% 1342113 95,30% 1408577 100,00%
BASE 1408577 12,70% 1408577 12,70%

Igreja - Alimentos de hortas comunitárias


9000 5,20% 165117 94,80% 174118 100,00%
BASE 174118 1,60% 174118 1,60%

Igreja - Alimentos de banco de alimentos


598 7,20% 7741 92,80% 8340 100,00%
BASE 8340 0,10% 8340 0,10%
GERAL
GERAL Igreja - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 3904 100,00% 3904 100,00%
BASE 3904 0,00% 3904 0,00%

Igreja - Alimentos de cozinhas comunitárias


3265 22,10% 11521 77,90% 14786 100,00%
BASE 14786 0,10% 14786 0,10%
Igreja - Suplementação de ferro em postos
de saúde 630867 100,00% 630867 100,00%
BASE 630867 5,70% 630867 5,70%
Igreja - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 426552 100,00% 426552 100,00%
BASE 426552 3,90% 426552 3,90%
Igreja - Alimentação do trabalhador 1047 0,90% 116734 99,10% 117781 100,00%
BASE 117781 1,10% 117781 1,10%
Igreja - Doação de cesta básica 21533 27,30% 57422 72,70% 78955 100,00%
BASE 78955 13,20% 78955 13,20%
Igreja - Doação de refeições prontas 1794 10,30% 15552 89,70% 17346 100,00%
BASE 17346 2,90% 17346 2,90%
Igreja - Doação de leite 1794 4,10% 42468 95,90% 44262 100,00%
BASE 44262 7,40% 44262 7,40%

Igreja - Alimentos de hortas comunitárias


598 3,30% 17346 96,70% 17944 100,00%
BASE 17944 3,00% 17944 3,00%

Igreja - Alimentos de banco de alimentos


598 25,00% 1794 75,00% 2393 100,00%
BASE 2393 0,40% 2393 0,40%
CENTRO OESTE Igreja - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE

Igreja - Alimentos de cozinhas comunitárias


1196 66,70% 598 33,30% 1794 100,00%
BASE 1794 0,30% 1794 0,30%
Igreja - Suplementação de ferro em postos
de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Igreja - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Igreja - Alimentação do trabalhador 7178 100,00% 7178 100,00%
BASE 7178 1,20% 7178 1,20%
Igreja - Doação de cesta básica 115928 25,00% 347783 75,00% 463710 100,00%
BASE 463710 8,40% 463710 8,40%
Igreja - Doação de refeições prontas 11041 6,20% 165611 93,80% 176652 100,00%
BASE 176652 3,20% 176652 3,20%
Igreja - Doação de leite 27602 4,20% 629321 95,80% 656923 100,00%
BASE 656923 11,90% 656923 11,90%

Igreja - Alimentos de hortas comunitárias


5520 16,70% 27602 83,30% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%

Igreja - Alimentos de banco de alimentos

BASE
NORDESTE Igreja - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE

Igreja - Alimentos de cozinhas comunitárias

BASE
Igreja - Suplementação de ferro em postos
de saúde 331222 100,00% 331222 100,00%
BASE 331222 6,00% 331222 6,00%
Igreja - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 276018 100,00% 276018 100,00%
BASE 276018 5,00% 276018 5,00%
Igreja - Alimentação do trabalhador 33122 100,00% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Igreja - Doação de cesta básica 26179 27,50% 69111 72,50% 95290 100,00%
BASE 95290 9,10% 95290 9,10%
Igreja - Doação de refeições prontas 3141 18,80% 13613 81,30% 16754 100,00%
BASE 16754 1,60% 16754 1,60%
Igreja - Doação de leite 3141 15,00% 17801 85,00% 20943 100,00%
BASE 20943 2,00% 20943 2,00%

Igreja - Alimentos de hortas comunitárias


3141 100,00% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%

Igreja - Alimentos de banco de alimentos

BASE
NORTE Igreja - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE

Igreja - Alimentos de cozinhas comunitárias


1047 33,30% 2094 66,70% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Igreja - Suplementação de ferro em postos
de saúde 59687 100,00% 59687 100,00%
BASE 59687 5,70% 59687 5,70%
Igreja - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 47121 100,00% 47121 100,00%
BASE 47121 4,50% 47121 4,50%
Igreja - Alimentação do trabalhador 1047 5,90% 16754 94,10% 17801 100,00%
BASE 17801 1,70% 17801 1,70%
Igreja - Doação de cesta básica 126801 23,00% 423629 77,00% 550430 100,00%
BASE 550430 19,10% 550430 19,10%
Igreja - Doação de refeições prontas 2882 1,90% 149855 98,10% 152737 100,00%
BASE 152737 5,30% 152737 5,30%
Igreja - Doação de leite 28818 4,80% 567721 95,20% 596539 100,00%
BASE 596539 20,70% 596539 20,70%

Igreja - Alimentos de hortas comunitárias


2882 2,70% 103746 97,30% 106628 100,00%
BASE 106628 3,70% 106628 3,70%

Igreja - Alimentos de banco de alimentos


2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
SUDESTE Igreja - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%

Igreja - Alimentos de cozinhas comunitárias


5764 100,00% 5764 100,00%
BASE 5764 0,20% 5764 0,20%
Igreja - Suplementação de ferro em postos
de saúde 193083 100,00% 193083 100,00%
BASE 193083 6,70% 193083 6,70%
Igreja - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 74928 100,00% 74928 100,00%
BASE 74928 2,60% 74928 2,60%
Igreja - Alimentação do trabalhador 57637 100,00% 57637 100,00%
BASE 57637 2,00% 57637 2,00%
Igreja - Doação de cesta básica 29629 19,00% 126691 81,00% 156321 100,00%
BASE 156321 15,30% 156321 15,30%
Igreja - Doação de refeições prontas 2043 10,50% 17369 89,50% 19412 100,00%
BASE 19412 1,90% 19412 1,90%
Igreja - Doação de leite 5109 5,70% 84801 94,30% 89910 100,00%
BASE 89910 8,80% 89910 8,80%

Igreja - Alimentos de hortas comunitárias


13282 100,00% 13282 100,00%
BASE 13282 1,30% 13282 1,30%

Igreja - Alimentos de banco de alimentos


3065 100,00% 3065 100,00%
BASE 3065 0,30% 3065 0,30%
SUL Igreja - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 1022 100,00% 1022 100,00%
BASE 1022 0,10% 1022 0,10%

Igreja - Alimentos de cozinhas comunitárias


1022 25,00% 3065 75,00% 4087 100,00%
BASE 4087 0,40% 4087 0,40%
Igreja - Suplementação de ferro em postos
de saúde 33716 100,00% 33716 100,00%
BASE 33716 3,30% 33716 3,30%
Igreja - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 15326 100,00% 15326 100,00%
BASE 15326 1,50% 15326 1,50%
Igreja - Alimentação do trabalhador 2043 100,00% 2043 100,00%
BASE 2043 0,20% 2043 0,20%

v741 a v840 - Recebeu/utilizou doações/programas do empregador


Citou Não citou Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos %
Empregador - Doação de cesta básica 123674 9,20% 1221031 90,80% 1344705 100,00%
BASE 1344705 12,10% 1344705 12,10%

Empregador - Doação de refeições prontas


18095 4,70% 364806 95,30% 382901 100,00%
BASE 382901 3,50% 382901 3,50%
Empregador - Doação de leite 20462 1,50% 1388115 98,50% 1408577 100,00%
BASE 1408577 12,70% 1408577 12,70%
Empregador - Alimentos de hortas
comunitárias 4527 2,60% 169591 97,40% 174118 100,00%
BASE 174118 1,60% 174118 1,60%
Empregador - Alimentos de banco de
alimentos 8340 100,00% 8340 100,00%
BASE 8340 0,10% 8340 0,10%
GERAL Empregador - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 3904 100,00% 3904 100,00%
BASE 3904 0,00% 3904 0,00%
Empregador - Alimentos de cozinhas
comunitárias 14786 100,00% 14786 100,00%
BASE 14786 0,10% 14786 0,10%
Empregador - Suplementação de ferro em
postos de saúde 630867 100,00% 630867 100,00%
BASE 630867 5,70% 630867 5,70%
Empregador - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 426552 100,00% 426552 100,00%
BASE 426552 3,90% 426552 3,90%

Empregador - Alimentação do trabalhador


93020 79,00% 24761 21,00% 117781 100,00%
BASE 117781 1,10% 117781 1,10%
Empregador - Doação de cesta básica 2991 3,80% 75964 96,20% 78955 100,00%
BASE 78955 13,20% 78955 13,20%

Empregador - Doação de refeições prontas


17346 100,00% 17346 100,00%
BASE 17346 2,90% 17346 2,90%
Empregador - Doação de leite 2393 5,40% 41870 94,60% 44262 100,00%
BASE 44262 7,40% 44262 7,40%
Empregador - Alimentos de hortas
comunitárias 598 3,30% 17346 96,70% 17944 100,00%
BASE 17944 3,00% 17944 3,00%
Empregador - Alimentos de banco de
alimentos 2393 100,00% 2393 100,00%
BASE 2393 0,40% 2393 0,40%
CENTRO OESTE Empregador - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Empregador - Alimentos de cozinhas
comunitárias 1794 100,00% 1794 100,00%
BASE 1794 0,30% 1794 0,30%
Empregador - Suplementação de ferro em
postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Empregador - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%

Empregador - Alimentação do trabalhador


5981 83,30% 1196 16,70% 7178 100,00%
BASE 7178 1,20% 7178 1,20%
Empregador - Doação de cesta básica 5520 1,20% 458190 98,80% 463710 100,00%
BASE 463710 8,40% 463710 8,40%

Empregador - Doação de refeições prontas


5520 3,10% 171131 96,90% 176652 100,00%
BASE 176652 3,20% 176652 3,20%
Empregador - Doação de leite 5520 0,80% 651403 99,20% 656923 100,00%
BASE 656923 11,90% 656923 11,90%
Empregador - Alimentos de hortas
comunitárias 33122 100,00% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Empregador - Alimentos de banco de
alimentos
BASE
NORDESTE Empregador - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Empregador - Alimentos de cozinhas
comunitárias
BASE
Empregador - Suplementação de ferro em
postos de saúde 331222 100,00% 331222 100,00%
BASE 331222 6,00% 331222 6,00%
Empregador - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 276018 100,00% 276018 100,00%
BASE 276018 5,00% 276018 5,00%

Empregador - Alimentação do trabalhador


27602 83,30% 5520 16,70% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Empregador - Doação de cesta básica 7330 7,70% 87960 92,30% 95290 100,00%
BASE 95290 9,10% 95290 9,10%

Empregador - Doação de refeições prontas


1047 6,30% 15707 93,70% 16754 100,00%
BASE 16754 1,60% 16754 1,60%
Empregador - Doação de leite 20943 100,00% 20943 100,00%
BASE 20943 2,00% 20943 2,00%
Empregador - Alimentos de hortas
comunitárias 1047 33,30% 2094 66,70% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Empregador - Alimentos de banco de
alimentos
BASE
NORTE Empregador - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Empregador - Alimentos de cozinhas
comunitárias 3141 100,00% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Empregador - Suplementação de ferro em
postos de saúde 59687 100,00% 59687 100,00%
BASE 59687 5,70% 59687 5,70%
Empregador - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 47121 100,00% 47121 100,00%
BASE 47121 4,50% 47121 4,50%
Empregador - Alimentação do trabalhador
9424 52,90% 8377 47,10% 17801 100,00%
BASE 17801 1,70% 17801 1,70%
Empregador - Doação de cesta básica 103746 18,80% 446684 81,20% 550430 100,00%
BASE 550430 19,10% 550430 19,10%

Empregador - Doação de refeições prontas


11527 7,50% 141210 92,50% 152737 100,00%
BASE 152737 5,30% 152737 5,30%
Empregador - Doação de leite 11527 1,90% 585012 98,10% 596539 100,00%
BASE 596539 20,70% 596539 20,70%
Empregador - Alimentos de hortas
comunitárias 2882 2,70% 103746 97,30% 106628 100,00%
BASE 106628 3,70% 106628 3,70%
Empregador - Alimentos de banco de
alimentos 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
SUDESTE Empregador - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
Empregador - Alimentos de cozinhas
comunitárias 5764 100,00% 5764 100,00%
BASE 5764 0,20% 5764 0,20%
Empregador - Suplementação de ferro em
postos de saúde 193083 100,00% 193083 100,00%
BASE 193083 6,70% 193083 6,70%
Empregador - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 74928 100,00% 74928 100,00%
BASE 74928 2,60% 74928 2,60%

Empregador - Alimentação do trabalhador


48991 85,00% 8645 15,00% 57637 100,00%
BASE 57637 2,00% 57637 2,00%
Empregador - Doação de cesta básica 4087 2,60% 152234 97,40% 156321 100,00%
BASE 156321 15,30% 156321 15,30%

Empregador - Doação de refeições prontas


19412 100,00% 19412 100,00%
BASE 19412 1,90% 19412 1,90%
Empregador - Doação de leite 1022 1,10% 88888 98,90% 89910 100,00%
BASE 89910 8,80% 89910 8,80%
Empregador - Alimentos de hortas
comunitárias 13282 100,00% 13282 100,00%
BASE 13282 1,30% 13282 1,30%
Empregador - Alimentos de banco de
alimentos 3065 100,00% 3065 100,00%
BASE 3065 0,30% 3065 0,30%
SUL Empregador - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 1022 100,00% 1022 100,00%
BASE 1022 0,10% 1022 0,10%
Empregador - Alimentos de cozinhas
comunitárias 4087 100,00% 4087 100,00%
BASE 4087 0,40% 4087 0,40%
Empregador - Suplementação de ferro em
postos de saúde 33716 100,00% 33716 100,00%
BASE 33716 3,30% 33716 3,30%
Empregador - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 15326 100,00% 15326 100,00%
BASE 15326 1,50% 15326 1,50%

Empregador - Alimentação do trabalhador


1022 50,00% 1022 50,00% 2043 100,00%
BASE 2043 0,20% 2043 0,20%

v742 a v841 - Recebeu/utilizou doações/programas de feiras livres


Citou Não citou Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos %
Feira livre - Doação de cesta básica 1344705 100,00% 1344705 100,00%
BASE 1344705 12,10% 1344705 12,10%

Feira livre - Doação de refeições prontas


382901 100,00% 382901 100,00%
BASE 382901 3,50% 382901 3,50%
Feira livre - Doação de leite 1408577 100,00% 1408577 100,00%
BASE 1408577 12,70% 1408577 12,70%
Feira livre - Alimentos de hortas
comunitárias 174118 100,00% 174118 100,00%
BASE 174118 1,60% 174118 1,60%
Feira livre - Alimentos de banco de
alimentos 8340 100,00% 8340 100,00%
BASE 8340 0,10% 8340 0,10%
GERAL Feira livre - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 3904 100,00% 3904 100,00%
BASE 3904 0,00% 3904 0,00%
Feira livre - Alimentos de cozinhas
comunitárias 14786 100,00% 14786 100,00%
BASE 14786 0,10% 14786 0,10%
Feira livre - Suplementação de ferro em
postos de saúde 630867 100,00% 630867 100,00%
BASE 630867 5,70% 630867 5,70%
Feira livre - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 426552 100,00% 426552 100,00%
BASE 426552 3,90% 426552 3,90%

Feira livre - Alimentação do trabalhador


117781 100,00% 117781 100,00%
BASE 117781 1,10% 117781 1,10%
Feira livre - Doação de cesta básica 78955 100,00% 78955 100,00%
BASE 78955 13,20% 78955 13,20%

Feira livre - Doação de refeições prontas


17346 100,00% 17346 100,00%
BASE 17346 2,90% 17346 2,90%
Feira livre - Doação de leite 44262 100,00% 44262 100,00%
BASE 44262 7,40% 44262 7,40%
Feira livre - Alimentos de hortas
comunitárias 17944 100,00% 17944 100,00%
BASE 17944 3,00% 17944 3,00%
Feira livre - Alimentos de banco de
alimentos 2393 100,00% 2393 100,00%
BASE 2393 0,40% 2393 0,40%
CENTRO OESTE Feira livre - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Feira livre - Alimentos de cozinhas
comunitárias 1794 100,00% 1794 100,00%
BASE 1794 0,30% 1794 0,30%
Feira livre - Suplementação de ferro em
postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Feira livre - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%

Feira livre - Alimentação do trabalhador


7178 100,00% 7178 100,00%
BASE 7178 1,20% 7178 1,20%
Feira livre - Doação de cesta básica 463710 100,00% 463710 100,00%
BASE 463710 8,40% 463710 8,40%

Feira livre - Doação de refeições prontas


176652 100,00% 176652 100,00%
BASE 176652 3,20% 176652 3,20%
Feira livre - Doação de leite 656923 100,00% 656923 100,00%
BASE 656923 11,90% 656923 11,90%
Feira livre - Alimentos de hortas
comunitárias 33122 100,00% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Feira livre - Alimentos de banco de
alimentos
BASE
NORDESTE Feira livre - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Feira livre - Alimentos de cozinhas
comunitárias
BASE
Feira livre - Suplementação de ferro em
postos de saúde 331222 100,00% 331222 100,00%
BASE 331222 6,00% 331222 6,00%
Feira livre - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 276018 100,00% 276018 100,00%
BASE 276018 5,00% 276018 5,00%

Feira livre - Alimentação do trabalhador


33122 100,00% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Feira livre - Doação de cesta básica 95290 100,00% 95290 100,00%
BASE 95290 9,10% 95290 9,10%

Feira livre - Doação de refeições prontas


16754 100,00% 16754 100,00%
BASE 16754 1,60% 16754 1,60%
Feira livre - Doação de leite 20943 100,00% 20943 100,00%
BASE 20943 2,00% 20943 2,00%
Feira livre - Alimentos de hortas
comunitárias 3141 100,00% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Feira livre - Alimentos de banco de
alimentos
BASE
NORTE Feira livre - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Feira livre - Alimentos de cozinhas
comunitárias 3141 100,00% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Feira livre - Suplementação de ferro em
postos de saúde 59687 100,00% 59687 100,00%
BASE 59687 5,70% 59687 5,70%
Feira livre - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 47121 100,00% 47121 100,00%
BASE 47121 4,50% 47121 4,50%
Feira livre - Alimentação do trabalhador
17801 100,00% 17801 100,00%
BASE 17801 1,70% 17801 1,70%
Feira livre - Doação de cesta básica 550430 100,00% 550430 100,00%
BASE 550430 19,10% 550430 19,10%

Feira livre - Doação de refeições prontas


152737 100,00% 152737 100,00%
BASE 152737 5,30% 152737 5,30%
Feira livre - Doação de leite 596539 100,00% 596539 100,00%
BASE 596539 20,70% 596539 20,70%
Feira livre - Alimentos de hortas
comunitárias 106628 100,00% 106628 100,00%
BASE 106628 3,70% 106628 3,70%
Feira livre - Alimentos de banco de
alimentos 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
SUDESTE Feira livre - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
Feira livre - Alimentos de cozinhas
comunitárias 5764 100,00% 5764 100,00%
BASE 5764 0,20% 5764 0,20%
Feira livre - Suplementação de ferro em
postos de saúde 193083 100,00% 193083 100,00%
BASE 193083 6,70% 193083 6,70%
Feira livre - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 74928 100,00% 74928 100,00%
BASE 74928 2,60% 74928 2,60%

Feira livre - Alimentação do trabalhador


57637 100,00% 57637 100,00%
BASE 57637 2,00% 57637 2,00%
Feira livre - Doação de cesta básica 156321 100,00% 156321 100,00%
BASE 156321 15,30% 156321 15,30%

Feira livre - Doação de refeições prontas


19412 100,00% 19412 100,00%
BASE 19412 1,90% 19412 1,90%
Feira livre - Doação de leite 89910 100,00% 89910 100,00%
BASE 89910 8,80% 89910 8,80%
Feira livre - Alimentos de hortas
comunitárias 13282 100,00% 13282 100,00%
BASE 13282 1,30% 13282 1,30%
Feira livre - Alimentos de banco de
alimentos 3065 100,00% 3065 100,00%
BASE 3065 0,30% 3065 0,30%
SUL Feira livre - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 1022 100,00% 1022 100,00%
BASE 1022 0,10% 1022 0,10%
Feira livre - Alimentos de cozinhas
comunitárias 4087 100,00% 4087 100,00%
BASE 4087 0,40% 4087 0,40%
Feira livre - Suplementação de ferro em
postos de saúde 33716 100,00% 33716 100,00%
BASE 33716 3,30% 33716 3,30%
Feira livre - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 15326 100,00% 15326 100,00%
BASE 15326 1,50% 15326 1,50%

Feira livre - Alimentação do trabalhador


2043 100,00% 2043 100,00%
BASE 2043 0,20% 2043 0,20%

v743 a v842 - Recebeu/utilizou doações/programas de restaurantes


Citou Não citou Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos %
Restaurante - Doação de cesta básica 1344705 100,00% 1344705 100,00%
BASE 1344705 12,10% 1344705 12,10%

Restaurante - Doação de refeições prontas


6119 1,60% 376783 98,40% 382901 100,00%
BASE 382901 3,50% 382901 3,50%
Restaurante - Doação de leite 1408577 100,00% 1408577 100,00%
BASE 1408577 12,70% 1408577 12,70%
Restaurante - Alimentos de hortas
comunitárias 174118 100,00% 174118 100,00%
BASE 174118 1,60% 174118 1,60%
Restaurante - Alimentos de banco de
alimentos 8340 100,00% 8340 100,00%
BASE 8340 0,10% 8340 0,10%
GERAL Restaurante - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 3904 100,00% 3904 100,00%
BASE 3904 0,00% 3904 0,00%
Restaurante - Alimentos de cozinhas
comunitárias 14786 100,00% 14786 100,00%
BASE 14786 0,10% 14786 0,10%
Restaurante - Suplementação de ferro em
postos de saúde 630867 100,00% 630867 100,00%
BASE 630867 5,70% 630867 5,70%
Restaurante - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 426552 100,00% 426552 100,00%
BASE 426552 3,90% 426552 3,90%

Restaurante - Alimentação do trabalhador


117781 100,00% 117781 100,00%
BASE 117781 1,10% 117781 1,10%
Restaurante - Doação de cesta básica 78955 100,00% 78955 100,00%
BASE 78955 13,20% 78955 13,20%

Restaurante - Doação de refeições prontas


598 3,40% 16748 96,60% 17346 100,00%
BASE 17346 2,90% 17346 2,90%
Restaurante - Doação de leite 44262 100,00% 44262 100,00%
BASE 44262 7,40% 44262 7,40%
Restaurante - Alimentos de hortas
comunitárias 17944 100,00% 17944 100,00%
BASE 17944 3,00% 17944 3,00%
Restaurante - Alimentos de banco de
alimentos 2393 100,00% 2393 100,00%
BASE 2393 0,40% 2393 0,40%
CENTRO OESTE Restaurante - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Restaurante - Alimentos de cozinhas
comunitárias 1794 100,00% 1794 100,00%
BASE 1794 0,30% 1794 0,30%
Restaurante - Suplementação de ferro em
postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Restaurante - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%

Restaurante - Alimentação do trabalhador


7178 100,00% 7178 100,00%
BASE 7178 1,20% 7178 1,20%
Restaurante - Doação de cesta básica 463710 100,00% 463710 100,00%
BASE 463710 8,40% 463710 8,40%

Restaurante - Doação de refeições prontas


5520 3,10% 171131 96,90% 176652 100,00%
BASE 176652 3,20% 176652 3,20%
Restaurante - Doação de leite 656923 100,00% 656923 100,00%
BASE 656923 11,90% 656923 11,90%
Restaurante - Alimentos de hortas
comunitárias 33122 100,00% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Restaurante - Alimentos de banco de
alimentos
BASE
NORDESTE Restaurante - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Restaurante - Alimentos de cozinhas
comunitárias
BASE
Restaurante - Suplementação de ferro em
postos de saúde 331222 100,00% 331222 100,00%
BASE 331222 6,00% 331222 6,00%
Restaurante - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 276018 100,00% 276018 100,00%
BASE 276018 5,00% 276018 5,00%

Restaurante - Alimentação do trabalhador


33122 100,00% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Restaurante - Doação de cesta básica 95290 100,00% 95290 100,00%
BASE 95290 9,10% 95290 9,10%

Restaurante - Doação de refeições prontas


16754 100,00% 16754 100,00%
BASE 16754 1,60% 16754 1,60%
Restaurante - Doação de leite 20943 100,00% 20943 100,00%
BASE 20943 2,00% 20943 2,00%
Restaurante - Alimentos de hortas
comunitárias 3141 100,00% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Restaurante - Alimentos de banco de
alimentos
BASE
NORTE Restaurante - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Restaurante - Alimentos de cozinhas
comunitárias 3141 100,00% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Restaurante - Suplementação de ferro em
postos de saúde 59687 100,00% 59687 100,00%
BASE 59687 5,70% 59687 5,70%
Restaurante - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 47121 100,00% 47121 100,00%
BASE 47121 4,50% 47121 4,50%
Restaurante - Alimentação do trabalhador
17801 100,00% 17801 100,00%
BASE 17801 1,70% 17801 1,70%
Restaurante - Doação de cesta básica 550430 100,00% 550430 100,00%
BASE 550430 19,10% 550430 19,10%

Restaurante - Doação de refeições prontas


152737 100,00% 152737 100,00%
BASE 152737 5,30% 152737 5,30%
Restaurante - Doação de leite 596539 100,00% 596539 100,00%
BASE 596539 20,70% 596539 20,70%
Restaurante - Alimentos de hortas
comunitárias 106628 100,00% 106628 100,00%
BASE 106628 3,70% 106628 3,70%
Restaurante - Alimentos de banco de
alimentos 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
SUDESTE Restaurante - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
Restaurante - Alimentos de cozinhas
comunitárias 5764 100,00% 5764 100,00%
BASE 5764 0,20% 5764 0,20%
Restaurante - Suplementação de ferro em
postos de saúde 193083 100,00% 193083 100,00%
BASE 193083 6,70% 193083 6,70%
Restaurante - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 74928 100,00% 74928 100,00%
BASE 74928 2,60% 74928 2,60%

Restaurante - Alimentação do trabalhador


57637 100,00% 57637 100,00%
BASE 57637 2,00% 57637 2,00%
Restaurante - Doação de cesta básica 156321 100,00% 156321 100,00%
BASE 156321 15,30% 156321 15,30%

Restaurante - Doação de refeições prontas


19412 100,00% 19412 100,00%
BASE 19412 1,90% 19412 1,90%
Restaurante - Doação de leite 89910 100,00% 89910 100,00%
BASE 89910 8,80% 89910 8,80%
Restaurante - Alimentos de hortas
comunitárias 13282 100,00% 13282 100,00%
BASE 13282 1,30% 13282 1,30%
Restaurante - Alimentos de banco de
alimentos 3065 100,00% 3065 100,00%
BASE 3065 0,30% 3065 0,30%
SUL Restaurante - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 1022 100,00% 1022 100,00%
BASE 1022 0,10% 1022 0,10%
Restaurante - Alimentos de cozinhas
comunitárias 4087 100,00% 4087 100,00%
BASE 4087 0,40% 4087 0,40%
Restaurante - Suplementação de ferro em
postos de saúde 33716 100,00% 33716 100,00%
BASE 33716 3,30% 33716 3,30%
Restaurante - Suplementação de vitamina A
em postos de saúde 15326 100,00% 15326 100,00%
BASE 15326 1,50% 15326 1,50%

Restaurante - Alimentação do trabalhador


2043 100,00% 2043 100,00%
BASE 2043 0,20% 2043 0,20%

v744 a v843 - Recebeu/utilizou doações/programas de políticos


Citou Não citou Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos %
Políticos - Doação de cesta básica 44056 3,30% 1300649 96,70% 1344705 100,00%
BASE 1344705 12,10% 1344705 12,10%

Políticos - Doação de refeições prontas


382901 100,00% 382901 100,00%
BASE 382901 3,50% 382901 3,50%
Políticos - Doação de leite 6717 0,50% 1401860 99,50% 1408577 100,00%
BASE 1408577 12,70% 1408577 12,70%
Políticos - Alimentos de hortas
comunitárias 9000 5,20% 165117 94,80% 174118 100,00%
BASE 174118 1,60% 174118 1,60%

Políticos - Alimentos de banco de alimentos


8340 100,00% 8340 100,00%
BASE 8340 0,10% 8340 0,10%
GERAL Políticos - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 3904 100,00% 3904 100,00%
BASE 3904 0,00% 3904 0,00%
Políticos - Alimentos de cozinhas
comunitárias 14786 100,00% 14786 100,00%
BASE 14786 0,10% 14786 0,10%
Políticos - Suplementação de ferro em
postos de saúde 630867 100,00% 630867 100,00%
BASE 630867 5,70% 630867 5,70%
Políticos - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 426552 100,00% 426552 100,00%
BASE 426552 3,90% 426552 3,90%
Políticos - Alimentação do trabalhador 1047 0,90% 116734 99,10% 117781 100,00%
BASE 117781 1,10% 117781 1,10%
Políticos - Doação de cesta básica 1794 2,30% 77160 97,70% 78955 100,00%
BASE 78955 13,20% 78955 13,20%

Políticos - Doação de refeições prontas


17346 100,00% 17346 100,00%
BASE 17346 2,90% 17346 2,90%
Políticos - Doação de leite 1196 2,70% 43066 97,30% 44262 100,00%
BASE 44262 7,40% 44262 7,40%
Políticos - Alimentos de hortas
comunitárias 598 3,30% 17346 96,70% 17944 100,00%
BASE 17944 3,00% 17944 3,00%

Políticos - Alimentos de banco de alimentos


2393 100,00% 2393 100,00%
BASE 2393 0,40% 2393 0,40%
CENTRO OESTE Políticos - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Políticos - Alimentos de cozinhas
comunitárias 1794 100,00% 1794 100,00%
BASE 1794 0,30% 1794 0,30%
Políticos - Suplementação de ferro em
postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Políticos - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Políticos - Alimentação do trabalhador 7178 100,00% 7178 100,00%
BASE 7178 1,20% 7178 1,20%
Políticos - Doação de cesta básica 33122 7,10% 430588 92,90% 463710 100,00%
BASE 463710 8,40% 463710 8,40%

Políticos - Doação de refeições prontas


176652 100,00% 176652 100,00%
BASE 176652 3,20% 176652 3,20%
Políticos - Doação de leite 5520 0,80% 651403 99,20% 656923 100,00%
BASE 656923 11,90% 656923 11,90%
Políticos - Alimentos de hortas
comunitárias 5520 16,70% 27602 83,30% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%

Políticos - Alimentos de banco de alimentos

BASE
NORDESTE Políticos - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Políticos - Alimentos de cozinhas
comunitárias
BASE
Políticos - Suplementação de ferro em
postos de saúde 331222 100,00% 331222 100,00%
BASE 331222 6,00% 331222 6,00%
Políticos - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 276018 100,00% 276018 100,00%
BASE 276018 5,00% 276018 5,00%
Políticos - Alimentação do trabalhador 33122 100,00% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Políticos - Doação de cesta básica 5236 5,50% 90054 94,50% 95290 100,00%
BASE 95290 9,10% 95290 9,10%

Políticos - Doação de refeições prontas


16754 100,00% 16754 100,00%
BASE 16754 1,60% 16754 1,60%
Políticos - Doação de leite 20943 100,00% 20943 100,00%
BASE 20943 2,00% 20943 2,00%
Políticos - Alimentos de hortas
comunitárias 3141 100,00% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%

Políticos - Alimentos de banco de alimentos

BASE
NORTE Políticos - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Políticos - Alimentos de cozinhas
comunitárias 3141 100,00% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Políticos - Suplementação de ferro em
postos de saúde 59687 100,00% 59687 100,00%
BASE 59687 5,70% 59687 5,70%
Políticos - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 47121 100,00% 47121 100,00%
BASE 47121 4,50% 47121 4,50%
Políticos - Alimentação do trabalhador 1047 5,90% 16754 94,10% 17801 100,00%
BASE 17801 1,70% 17801 1,70%
Políticos - Doação de cesta básica 2882 0,50% 547548 99,50% 550430 100,00%
BASE 550430 19,10% 550430 19,10%

Políticos - Doação de refeições prontas


152737 100,00% 152737 100,00%
BASE 152737 5,30% 152737 5,30%
Políticos - Doação de leite 596539 100,00% 596539 100,00%
BASE 596539 20,70% 596539 20,70%
Políticos - Alimentos de hortas
comunitárias 2882 2,70% 103746 97,30% 106628 100,00%
BASE 106628 3,70% 106628 3,70%

Políticos - Alimentos de banco de alimentos


2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
SUDESTE Políticos - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
Políticos - Alimentos de cozinhas
comunitárias 5764 100,00% 5764 100,00%
BASE 5764 0,20% 5764 0,20%
Políticos - Suplementação de ferro em
postos de saúde 193083 100,00% 193083 100,00%
BASE 193083 6,70% 193083 6,70%
Políticos - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 74928 100,00% 74928 100,00%
BASE 74928 2,60% 74928 2,60%
Políticos - Alimentação do trabalhador 57637 100,00% 57637 100,00%
BASE 57637 2,00% 57637 2,00%
Políticos - Doação de cesta básica 1022 0,70% 155299 99,30% 156321 100,00%
BASE 156321 15,30% 156321 15,30%

Políticos - Doação de refeições prontas


19412 100,00% 19412 100,00%
BASE 19412 1,90% 19412 1,90%
Políticos - Doação de leite 89910 100,00% 89910 100,00%
BASE 89910 8,80% 89910 8,80%
Políticos - Alimentos de hortas
comunitárias 13282 100,00% 13282 100,00%
BASE 13282 1,30% 13282 1,30%

Políticos - Alimentos de banco de alimentos


3065 100,00% 3065 100,00%
BASE 3065 0,30% 3065 0,30%
SUL Políticos - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 1022 100,00% 1022 100,00%
BASE 1022 0,10% 1022 0,10%
Políticos - Alimentos de cozinhas
comunitárias 4087 100,00% 4087 100,00%
BASE 4087 0,40% 4087 0,40%
Políticos - Suplementação de ferro em
postos de saúde 33716 100,00% 33716 100,00%
BASE 33716 3,30% 33716 3,30%
Políticos - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 15326 100,00% 15326 100,00%
BASE 15326 1,50% 15326 1,50%
Políticos - Alimentação do trabalhador 2043 100,00% 2043 100,00%
BASE 2043 0,20% 2043 0,20%

v745 a v844 - Recebeu/utilizou doações/programas de outros meios


Citou Não citou Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos %
Outros - Doação de cesta básica 123918 9,20% 1220787 90,80% 1344705 100,00%
BASE 1344705 12,10% 1344705 12,10%
Outros - Doação de refeições prontas 20711 5,40% 362190 94,60% 382901 100,00%
BASE 382901 3,50% 382901 3,50%
Outros - Doação de leite 35655 2,50% 1372922 97,50% 1408577 100,00%
BASE 1408577 12,70% 1408577 12,70%

Outros - Alimentos de hortas comunitárias


8165 4,70% 165953 95,30% 174118 100,00%
BASE 174118 1,60% 174118 1,60%

Outros - Alimentos de banco de alimentos


3904 46,80% 4436 53,20% 8340 100,00%
BASE 8340 0,10% 8340 0,10%
GERAL Outros - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 3904 100,00% 3904 100,00%
BASE 3904 0,00% 3904 0,00%
Outros - Alimentos de cozinhas
comunitárias 1022 6,90% 13765 93,10% 14786 100,00%
BASE 14786 0,10% 14786 0,10%
Outros - Suplementação de ferro em postos
de saúde 10136 1,60% 620731 98,40% 630867 100,00%
BASE 630867 5,70% 630867 5,70%
Outros - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 18019 4,20% 408533 95,80% 426552 100,00%
BASE 426552 3,90% 426552 3,90%
Outros - Alimentação do trabalhador 11284 9,60% 106497 90,40% 117781 100,00%
BASE 117781 1,10% 117781 1,10%
Outros - Doação de cesta básica 2991 3,80% 75964 96,20% 78955 100,00%
BASE 78955 13,20% 78955 13,20%
Outros - Doação de refeições prontas 598 3,40% 16748 96,60% 17346 100,00%
BASE 17346 2,90% 17346 2,90%
Outros - Doação de leite 598 1,40% 43664 98,60% 44262 100,00%
BASE 44262 7,40% 44262 7,40%

Outros - Alimentos de hortas comunitárias


1196 6,70% 16748 93,30% 17944 100,00%
BASE 17944 3,00% 17944 3,00%

Outros - Alimentos de banco de alimentos


2393 100,00% 2393 100,00%
BASE 2393 0,40% 2393 0,40%
CENTRO OESTE Outros - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Outros - Alimentos de cozinhas
comunitárias 1794 100,00% 1794 100,00%
BASE 1794 0,30% 1794 0,30%
Outros - Suplementação de ferro em postos
de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Outros - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 13159 100,00% 13159 100,00%
BASE 13159 2,20% 13159 2,20%
Outros - Alimentação do trabalhador 7178 100,00% 7178 100,00%
BASE 7178 1,20% 7178 1,20%
Outros - Doação de cesta básica 38643 8,30% 425068 91,70% 463710 100,00%
BASE 463710 8,40% 463710 8,40%
Outros - Doação de refeições prontas 5520 3,10% 171131 96,90% 176652 100,00%
BASE 176652 3,20% 176652 3,20%
Outros - Doação de leite 16561 2,50% 640362 97,50% 656923 100,00%
BASE 656923 11,90% 656923 11,90%

Outros - Alimentos de hortas comunitárias


33122 100,00% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%

Outros - Alimentos de banco de alimentos

BASE
NORDESTE Outros - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Outros - Alimentos de cozinhas
comunitárias
BASE
Outros - Suplementação de ferro em postos
de saúde 331222 100,00% 331222 100,00%
BASE 331222 6,00% 331222 6,00%
Outros - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 276018 100,00% 276018 100,00%
BASE 276018 5,00% 276018 5,00%
Outros - Alimentação do trabalhador 5520 16,70% 27602 83,30% 33122 100,00%
BASE 33122 0,60% 33122 0,60%
Outros - Doação de cesta básica 5236 5,50% 90054 94,50% 95290 100,00%
BASE 95290 9,10% 95290 9,10%
Outros - Doação de refeições prontas 16754 100,00% 16754 100,00%
BASE 16754 1,60% 16754 1,60%
Outros - Doação de leite 20943 100,00% 20943 100,00%
BASE 20943 2,00% 20943 2,00%

Outros - Alimentos de hortas comunitárias


3141 100,00% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%

Outros - Alimentos de banco de alimentos

BASE
NORTE Outros - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA)
BASE
Outros - Alimentos de cozinhas
comunitárias 3141 100,00% 3141 100,00%
BASE 3141 0,30% 3141 0,30%
Outros - Suplementação de ferro em postos
de saúde 4189 7,00% 55499 93,00% 59687 100,00%
BASE 59687 5,70% 59687 5,70%
Outros - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 7330 15,60% 39791 84,40% 47121 100,00%
BASE 47121 4,50% 47121 4,50%
Outros - Alimentação do trabalhador 17801 100,00% 17801 100,00%
BASE 17801 1,70% 17801 1,70%
Outros - Doação de cesta básica 57637 10,50% 492793 89,50% 550430 100,00%
BASE 550430 19,10% 550430 19,10%
Outros - Doação de refeições prontas 11527 7,50% 141210 92,50% 152737 100,00%
BASE 152737 5,30% 152737 5,30%
Outros - Doação de leite 14409 2,40% 582130 97,60% 596539 100,00%
BASE 596539 20,70% 596539 20,70%

Outros - Alimentos de hortas comunitárias


2882 2,70% 103746 97,30% 106628 100,00%
BASE 106628 3,70% 106628 3,70%

Outros - Alimentos de banco de alimentos


2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
SUDESTE Outros - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 2882 100,00% 2882 100,00%
BASE 2882 0,10% 2882 0,10%
Outros - Alimentos de cozinhas
comunitárias 5764 100,00% 5764 100,00%
BASE 5764 0,20% 5764 0,20%
Outros - Suplementação de ferro em postos
de saúde 2882 1,50% 190201 98,50% 193083 100,00%
BASE 193083 6,70% 193083 6,70%
Outros - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 8645 11,50% 66282 88,50% 74928 100,00%
BASE 74928 2,60% 74928 2,60%
Outros - Alimentação do trabalhador 5764 10,00% 51873 90,00% 57637 100,00%
BASE 57637 2,00% 57637 2,00%
Outros - Doação de cesta básica 19412 12,40% 136908 87,60% 156321 100,00%
BASE 156321 15,30% 156321 15,30%
Outros - Doação de refeições prontas 3065 15,80% 16347 84,20% 19412 100,00%
BASE 19412 1,90% 19412 1,90%
Outros - Doação de leite 4087 4,50% 85823 95,50% 89910 100,00%
BASE 89910 8,80% 89910 8,80%

Outros - Alimentos de hortas comunitárias


4087 30,80% 9195 69,20% 13282 100,00%
BASE 13282 1,30% 13282 1,30%

Outros - Alimentos de banco de alimentos


1022 33,30% 2043 66,70% 3065 100,00%
BASE 3065 0,30% 3065 0,30%
SUL Outros - Alimentos de Programa de
Aquisição de Alimentos(PAA) 1022 100,00% 1022 100,00%
BASE 1022 0,10% 1022 0,10%
Outros - Alimentos de cozinhas
comunitárias 1022 25,00% 3065 75,00% 4087 100,00%
BASE 4087 0,40% 4087 0,40%
Outros - Suplementação de ferro em postos
de saúde 3065 9,10% 30651 90,90% 33716 100,00%
BASE 33716 3,30% 33716 3,30%
Outros - Suplementação de vitamina A em
postos de saúde 2043 13,30% 13282 86,70% 15326 100,00%
BASE 15326 1,50% 15326 1,50%
Outros - Alimentação do trabalhador 2043 100,00% 2043 100,00%
BASE 2043 0,20% 2043 0,20%

RELAÇÕES SOCIAIS DE GÊNERO


v845 - Gênero da pessoa que o Programa Bolsa Família deve ficar no nome
RESULTADO Casos %
Homem 349944 3,20%
Mulher 9683942 87,50%
GERAL Tanto faz 1035292 9,40%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Homem 11963 2,00%
Mulher 525766 87,90%
CENTRO OESTE Tanto faz 60412 10,10%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Homem 138009 2,50%
Mulher 4951764 89,70%
NORDESTE Tanto faz 430588 7,80%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Homem 33509 3,20%
Mulher 873316 83,40%
NORTE Tanto faz 140317 13,40%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Homem 129682 4,50%
Mulher 2501429 86,80%
SUDESTE Tanto faz 250719 8,70%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Homem 36781 3,60%
Mulher 831666 81,40%
SUL Tanto faz 153255 15,00%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%
v846 - Por quê?
RESULTADO Casos %
Conhecem melhor as necessidades da
família 6458878 64,40%
Tendem a gastar com alimentação e com os
filhos 1716249 17,10%

São mais eficientes na gestão do recurso


996070 9,90%
GERAL São os/as responsáveis pela família 655911 6,50%
Tendem a gastar com bebidas e outras
diversões 124039 1,20%
Outros 78627 0,80%
NS 4112 0,00%
Total 10033886 100,00%
BASE 10033886 90,60%
Conhecem melhor as necessidades da
família 315220 58,60%
Tendem a gastar com alimentação e com os
filhos 81347 15,10%

São mais eficientes na gestão do recurso


62805 11,70%
CENTRO OESTE São os/as responsáveis pela família 65796 12,20%
Tendem a gastar com bebidas e outras
diversões 9570 1,80%
Outros 2991 0,60%
BASE 537729 89,90%
Total 537729 100,00%
Conhecem melhor as necessidades da
família 3450226 67,80%
Tendem a gastar com alimentação e com os
filhos 844615 16,60%

São mais eficientes na gestão do recurso


391946 7,70%
NORDESTE São os/as responsáveis pela família 303620 6,00%
Tendem a gastar com bebidas e outras
diversões 44163 0,90%
Outros 55204 1,10%
BASE 5089773 92,20%
Total 5089773 100,00%
Conhecem melhor as necessidades da
família 565457 62,40%
Tendem a gastar com alimentação e com os
filhos 185344 20,40%

São mais eficientes na gestão do recurso


57593 6,40%
NORTE São os/as responsáveis pela família 80630 8,90%
Tendem a gastar com bebidas e outras
diversões 13613 1,50%
Outros 3141 0,30%
NS 1047 0,10%
Total 906825 100,00%
BASE 906825 86,60%
Conhecem melhor as necessidades da
família 1561952 59,40%
Tendem a gastar com alimentação e com os
filhos 432275 16,40%

São mais eficientes na gestão do recurso


426511 16,20%
SUDESTE São os/as responsáveis pela família 152737 5,80%
Tendem a gastar com bebidas e outras
diversões 40346 1,50%
Outros 17291 0,70%
BASE 2631112 91,30%
Total 2631112 100,00%
Conhecem melhor as necessidades da
família 566023 65,20%
Tendem a gastar com alimentação e com os
filhos 172668 19,90%

São mais eficientes na gestão do recurso


57215 6,60%
SUL São os/as responsáveis pela família 53129 6,10%
Tendem a gastar com bebidas e outras
diversões 16347 1,90%
NS 3065 0,40%
BASE 868448 85,00%
Total 868448 100,00%

v847 a v852 - O que ocorreu depois que passou a receber o Bolsa Família
Sim Não NS/NR NSA Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %
Aconteceram conflitos familiares
relacionados ao uso do dinheiro 404880 3,70% 10546123 95,30% 103433 0,90% 14741 0,10% 11069178 100,00%

Aumentou a pressão dos filhos(as) para


comprar produtos que eles preferem
3049914 27,60% 7860829 71,00% 74576 0,70% 83859 0,80% 11069178 100,00%
Aumentou seu poder de decisão em relação
ao dinheiro da família 4215901 38,10% 6704236 60,60% 136293 1,20% 12749 0,10% 11069178 100,00%
GERAL
GERAL
Você passou a comprar fiado e a crédito
3749461 33,90% 7219940 65,20% 93968 0,80% 5808 0,10% 11069178 100,00%
Você passou a se sentir mais independente
financeiramente 5282554 47,70% 5654577 51,10% 126739 1,10% 5309 0,00% 11069178 100,00%

Você passou a se sentir mais respeitado(a)


por seu(sua) companheiro(a)
2986235 27,00% 7036403 63,60% 444615 4,00% 601924 5,40% 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00% 11069178 100,00%
Aconteceram conflitos familiares
relacionados ao uso do dinheiro 14954 2,50% 574814 96,10% 8374 1,40% 598141 100,00%

Aumentou a pressão dos filhos(as) para


comprar produtos que eles preferem
153722 25,70% 434849 72,70% 8374 1,40% 1196 0,20% 598141 100,00%
Aumentou seu poder de decisão em relação
ao dinheiro da família 183629 30,70% 405540 67,80% 8972 1,50% 598141 100,00%
CENTRO OESTE
Você passou a comprar fiado e a crédito
117236 19,60% 471933 78,90% 8374 1,40% 598 0,10% 598141 100,00%
Você passou a se sentir mais independente
financeiramente 225499 37,70% 363072 60,70% 8374 1,40% 1196 0,20% 598141 100,00%

Você passou a se sentir mais respeitado(a)


por seu(sua) companheiro(a)
125610 21,00% 437839 73,20% 16748 2,80% 17944 3,00% 598141 100,00%
BASE 598141 100,00% 598141 100,00%
Aconteceram conflitos familiares
relacionados ao uso do dinheiro 303620 5,50% 5150497 93,30% 60724 1,10% 5520 0,10% 5520361 100,00%

Aumentou a pressão dos filhos(as) para


comprar produtos que eles preferem
1391131 25,20% 4024343 72,90% 33122 0,60% 71765 1,30% 5520361 100,00%
Aumentou seu poder de decisão em relação
ao dinheiro da família 2434479 44,10% 3014117 54,60% 66244 1,20% 5520 0,10% 5520361 100,00%
NORDESTE
Você passou a comprar fiado e a crédito
2373755 43,00% 3096923 56,10% 49683 0,90% 5520361 100,00%
Você passou a se sentir mais independente
financeiramente 3063800 55,50% 2395837 43,40% 60724 1,10% 5520361 100,00%

Você passou a se sentir mais respeitado(a)


por seu(sua) companheiro(a)
1783077 32,30% 2997556 54,30% 298099 5,40% 441629 8,00% 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00% 5520361 100,00%
Aconteceram conflitos familiares
relacionados ao uso do dinheiro 21990 2,10% 1010492 96,50% 13613 1,30% 1047 0,10% 1047142 100,00%

Aumentou a pressão dos filhos(as) para


comprar produtos que eles preferem
282728 27,00% 751848 71,80% 11519 1,10% 1047 0,10% 1047142 100,00%
Aumentou seu poder de decisão em relação
ao dinheiro da família 301577 28,80% 718339 68,60% 24084 2,30% 3141 0,30% 1047142 100,00%
NORTE
Você passou a comprar fiado e a crédito
406291 38,80% 627238 59,90% 9424 0,90% 4189 0,40% 1047142 100,00%
Você passou a se sentir mais independente
financeiramente 371735 35,50% 646087 61,70% 28273 2,70% 1047 0,10% 1047142 100,00%

Você passou a se sentir mais respeitado(a)


por seu(sua) companheiro(a)
227230 21,70% 748707 71,50% 59687 5,70% 11519 1,10% 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00% 1047142 100,00%
Aconteceram conflitos familiares
relacionados ao uso do dinheiro 48991 1,70% 2821313 97,90% 11527 0,40% 2881831 100,00%

Aumentou a pressão dos filhos(as) para


comprar produtos que eles preferem
974059 33,80% 1887599 65,50% 14409 0,50% 5764 0,20% 2881831 100,00%
Aumentou seu poder de decisão em relação
ao dinheiro da família 1129678 39,20% 1723335 59,80% 28818 1,00% 2881831 100,00%
SUDESTE
Você passou a comprar fiado e a crédito
737749 25,60% 2126791 73,80% 17291 0,60% 2881831 100,00%
Você passou a se sentir mais independente
financeiramente 1380397 47,90% 1481261 51,40% 20173 0,70% 2881831 100,00%

Você passou a se sentir mais respeitado(a)


por seu(sua) companheiro(a)
734867 25,50% 2028809 70,40% 54755 1,90% 63400 2,20% 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00% 2881831 100,00%
Aconteceram conflitos familiares
relacionados ao uso do dinheiro 15326 1,50% 989009 96,80% 9195 0,90% 8174 0,80% 1021703 100,00%

Aumentou a pressão dos filhos(as) para


comprar produtos que eles preferem
248274 24,30% 762190 74,60% 7152 0,70% 4087 0,40% 1021703 100,00%
Aumentou seu poder de decisão em relação
ao dinheiro da família 166538 16,30% 842905 82,50% 8174 0,80% 4087 0,40% 1021703 100,00%
SUL
Você passou a comprar fiado e a crédito
114431 11,20% 897055 87,80% 9195 0,90% 1022 0,10% 1021703 100,00%
Você passou a se sentir mais independente
financeiramente 241122 23,60% 768321 75,20% 9195 0,90% 3065 0,30% 1021703 100,00%

Você passou a se sentir mais respeitado(a)


por seu(sua) companheiro(a)
115452 11,30% 823493 80,60% 15326 1,50% 67432 6,60% 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00% 1021703 100,00%

PERCEPÇÃO SOBRE DIREITOS SOCIAIS


v853,v854 - O quanto o Bolsa Família lhe ajudou a:
Ajudou muito Ajudou um pouco Não ajudou NS/NR Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %
Freqüentar algum curso de educação
formal,como ensino
fundamental,médio,superior 621300 5,60% 777623 7,00% 9499881 85,80% 170374 1,50% 11069178 100,00%
GERAL Participar de curso de alfabetização de
jovens e adultos - AJA ou curso de
Educação de Jovens e Adultos - EJA 375162 3,40% 708694 6,40% 9806448 88,60% 178874 1,60% 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00% 11069178 100,00%
Freqüentar algum curso de educação
formal,como ensino
fundamental,médio,superior 40075 6,70% 41272 6,90% 508420 85,00% 8374 1,40% 598141 100,00%
CENTRO OESTE Participar de curso de alfabetização de
jovens e adultos - AJA ou curso de
Educação de Jovens e Adultos - EJA 31103 5,20% 35290 5,90% 522177 87,30% 9570 1,60% 598141 100,00%
BASE 598141 100,00% 598141 100,00%
Freqüentar algum curso de educação
formal,como ensino
fundamental,médio,superior 176652 3,20% 353303 6,40% 4924162 89,20% 66244 1,20% 5520361 100,00%
NORDESTE Participar de curso de alfabetização de
jovens e adultos - AJA ou curso de
Educação de Jovens e Adultos - EJA 82805 1,50% 342262 6,20% 5023529 91,00% 71765 1,30% 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00% 5520361 100,00%
Freqüentar algum curso de educação
formal,como ensino
fundamental,médio,superior 110997 10,60% 97384 9,30% 770697 73,60% 68064 6,50% 1047142 100,00%
NORTE Participar de curso de alfabetização de
jovens e adultos - AJA ou curso de
Educação de Jovens e Adultos - EJA 98431 9,40% 72253 6,90% 811535 77,50% 64923 6,20% 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00% 1047142 100,00%
Freqüentar algum curso de educação
formal,como ensino
fundamental,médio,superior 187319 6,50% 167146 5,80% 2512957 87,20% 14409 0,50% 2881831 100,00%
SUDESTE Participar de curso de alfabetização de
jovens e adultos - AJA ou curso de
Educação de Jovens e Adultos - EJA 106628 3,70% 138328 4,80% 2619584 90,90% 17291 0,60% 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00% 2881831 100,00%
Freqüentar algum curso de educação
formal,como ensino
fundamental,médio,superior 106257 10,40% 118518 11,60% 783646 76,70% 13282 1,30% 1021703 100,00%
SUL Participar de curso de alfabetização de
jovens e adultos - AJA ou curso de
Educação de Jovens e Adultos - EJA 56194 5,50% 120561 11,80% 829623 81,20% 15326 1,50% 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00% 1021703 100,00%

v855 a v858 - O quanto o Bolsa Família lhe ajudou a:


Ajudou muito Ajudou um pouco Não ajudou NS/NR Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %

Aumentar a freqüência aos serviços de


saúde e as práticas de cuidado a saúde
2624503 23,70% 2035484 18,40% 6344250 57,30% 64941 0,60% 11069178 100,00%
A participar de grupos de promoção a
saúde como por
GERAL exemplo,diabetes,hipertensos 1078145 9,70% 1330273 12,00% 8510976 76,90% 149785 1,40% 11069178 100,00%

Ter mais informação sobre assuntos como


planejamento familiar,gravidz,menopausa
1439710 13,00% 1393384 12,60% 8110523 73,30% 125561 1,10% 11069178 100,00%
Ter mais acesso a exames pelo SUS 1976858 17,90% 1618098 14,60% 7382953 66,70% 91269 0,80% 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00% 11069178 100,00%

Aumentar a freqüência aos serviços de


saúde e as práticas de cuidado a saúde
175853 29,40% 85534 14,30% 334959 56,00% 1794 0,30% 598141 100,00%
A participar de grupos de promoção a
saúde como por
CENTRO OESTE exemplo,diabetes,hipertensos 93908 15,70% 64001 10,70% 433652 72,50% 6580 1,10% 598141 100,00%

Ter mais informação sobre assuntos como


planejamento familiar,gravidz,menopausa
111254 18,60% 65796 11,00% 416904 69,70% 4187 0,70% 598141 100,00%
Ter mais acesso a exames pelo SUS 148937 24,90% 67590 11,30% 376829 63,00% 4785 0,80% 598141 100,00%
BASE 598141 100,00% 598141 100,00%

Aumentar a freqüência aos serviços de


saúde e as práticas de cuidado a saúde
1148235 20,80% 1142715 20,70% 3212850 58,20% 16561 0,30% 5520361 100,00%
A participar de grupos de promoção a
saúde como por
NORDESTE exemplo,diabetes,hipertensos 425068 7,70% 656923 11,90% 4366606 79,10% 71765 1,30% 5520361 100,00%

Ter mais informação sobre assuntos como


planejamento familiar,gravidz,menopausa
563077 10,20% 695565 12,60% 4200995 76,10% 60724 1,10% 5520361 100,00%
Ter mais acesso a exames pelo SUS 817013 14,80% 905339 16,40% 3759366 68,10% 38643 0,70% 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00% 5520361 100,00%

Aumentar a freqüência aos serviços de


saúde e as práticas de cuidado a saúde
400008 38,20% 189533 18,10% 429328 41,00% 28273 2,70% 1047142 100,00%
A participar de grupos de promoção a
saúde como por
NORTE exemplo,diabetes,hipertensos 182203 17,40% 131940 12,60% 695302 66,40% 37697 3,60% 1047142 100,00%

Ter mais informação sobre assuntos como


planejamento familiar,gravidz,menopausa
245031 23,40% 150788 14,40% 617814 59,00% 33509 3,20% 1047142 100,00%
Ter mais acesso a exames pelo SUS 282728 27,00% 159166 15,20% 574881 54,90% 30367 2,90% 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00% 1047142 100,00%
Aumentar a freqüência aos serviços de
saúde e as práticas de cuidado a saúde
654176 22,70% 472620 16,40% 1737744 60,30% 17291 0,60% 2881831 100,00%
A participar de grupos de promoção a
saúde como por
SUDESTE exemplo,diabetes,hipertensos 273774 9,50% 317001 11,00% 2259356 78,40% 31700 1,10% 2881831 100,00%

Ter mais informação sobre assuntos como


planejamento familiar,gravidz,menopausa
348702 12,10% 337174 11,70% 2172901 75,40% 23055 0,80% 2881831 100,00%
Ter mais acesso a exames pelo SUS 518730 18,00% 374638 13,00% 1974054 68,50% 14409 0,50% 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00% 2881831 100,00%

Aumentar a freqüência aos serviços de


saúde e as práticas de cuidado a saúde
246230 24,10% 145082 14,20% 629369 61,60% 1022 0,10% 1021703 100,00%
A participar de grupos de promoção a
saúde como por
SUL exemplo,diabetes,hipertensos 103192 10,10% 160407 15,70% 756060 74,00% 2043 0,20% 1021703 100,00%

Ter mais informação sobre assuntos como


planejamento familiar,gravidz,menopausa
171646 16,80% 144060 14,10% 701910 68,70% 4087 0,40% 1021703 100,00%
Ter mais acesso a exames pelo SUS 209449 20,50% 111366 10,90% 697823 68,30% 3065 0,30% 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00% 1021703 100,00%

v859 a v863 - O quanto o Bolsa Família lhe ajudou a:


Ajudou muito Ajudou um pouco Não ajudou NS/NR Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %
Participar de programas de geração de
renda 842270 7,60% 900057 8,10% 9178900 82,90% 147951 1,30% 11069178 100,00%

Participar de cursos profissionalizantes


251784 2,30% 598607 5,40% 10140330 91,60% 78457 0,70% 11069178 100,00%
Iniciar ou passar a investir mais em seu
GERAL próprio negócio 144253 1,30% 601022 5,40% 10235140 92,50% 88764 0,80% 11069178 100,00%
Conseguir alguma forma de crédito para
investir em seu negócio 100369 0,90% 511873 4,60% 10356818 93,60% 100118 0,90% 11069178 100,00%
Começãr a participar de alguma associação
ou cooperativa de trabalho 92270 0,80% 509732 4,60% 10392429 93,90% 74746 0,70% 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00% 11069178 100,00%
Participar de programas de geração de
renda 55029 9,20% 43066 7,20% 494663 82,70% 5383 0,90% 598141 100,00%

Participar de cursos profissionalizantes


30505 5,10% 25720 4,30% 537729 89,90% 4187 0,70% 598141 100,00%
Iniciar ou passar a investir mais em seu
CENTRO OESTE próprio negócio 8374 1,40% 24524 4,10% 560458 93,70% 4785 0,80% 598141 100,00%
Conseguir alguma forma de crédito para
investir em seu negócio 4187 0,70% 19739 3,30% 568832 95,10% 5383 0,90% 598141 100,00%
Começãr a participar de alguma associação
ou cooperativa de trabalho 4187 0,70% 16150 2,70% 573617 95,90% 4187 0,70% 598141 100,00%
BASE 598141 100,00% 598141 100,00%
Participar de programas de geração de
renda 469231 8,50% 463710 8,40% 4482533 81,20% 104887 1,90% 5520361 100,00%

Participar de cursos profissionalizantes


60724 1,10% 303620 5,50% 5106334 92,50% 49683 0,90% 5520361 100,00%
Iniciar ou passar a investir mais em seu
NORDESTE próprio negócio 22081 0,40% 331222 6,00% 5111854 92,60% 55204 1,00% 5520361 100,00%
Conseguir alguma forma de crédito para
investir em seu negócio 33122 0,60% 287059 5,20% 5139456 93,10% 60724 1,10% 5520361 100,00%
Começãr a participar de alguma associação
ou cooperativa de trabalho 16561 0,30% 281538 5,10% 5183619 93,90% 38643 0,70% 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00% 5520361 100,00%
Participar de programas de geração de
renda 81677 7,80% 77489 7,40% 862845 82,40% 25131 2,40% 1047142 100,00%

Participar de cursos profissionalizantes


53404 5,10% 64923 6,20% 911014 87,00% 17801 1,70% 1047142 100,00%
Iniciar ou passar a investir mais em seu
NORTE próprio negócio 45027 4,30% 56546 5,40% 923579 88,20% 21990 2,10% 1047142 100,00%
Conseguir alguma forma de crédito para
investir em seu negócio 33509 3,20% 38744 3,70% 947664 90,50% 27226 2,60% 1047142 100,00%
Começãr a participar de alguma associação
ou cooperativa de trabalho 33509 3,20% 38744 3,70% 949758 90,70% 25131 2,40% 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00% 1047142 100,00%
Participar de programas de geração de
renda 155619 5,40% 207492 7,20% 2507193 87,00% 11527 0,40% 2881831 100,00%

Participar de cursos profissionalizantes


66282 2,30% 112391 3,90% 2697394 93,60% 5764 0,20% 2881831 100,00%
Iniciar ou passar a investir mais em seu
SUDESTE próprio negócio 43227 1,50% 100864 3,50% 2731976 94,80% 5764 0,20% 2881831 100,00%
Conseguir alguma forma de crédito para
investir em seu negócio 17291 0,60% 83573 2,90% 2775203 96,30% 5764 0,20% 2881831 100,00%
Começãr a participar de alguma associação
ou cooperativa de trabalho 28818 1,00% 86455 3,00% 2760794 95,80% 5764 0,20% 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00% 2881831 100,00%
Participar de programas de geração de
renda 80715 7,90% 108301 10,60% 831666 81,40% 1022 0,10% 1021703 100,00%

Participar de cursos profissionalizantes


40868 4,00% 91953 9,00% 887860 86,90% 1022 0,10% 1021703 100,00%
Iniciar ou passar a investir mais em seu
SUL próprio negócio 25543 2,50% 87866 8,60% 907272 88,80% 1022 0,10% 1021703 100,00%
Conseguir alguma forma de crédito para
investir em seu negócio 12260 1,20% 82758 8,10% 925663 90,60% 1022 0,10% 1021703 100,00%
Começãr a participar de alguma associação
ou cooperativa de trabalho 9195 0,90% 86845 8,50% 924641 90,50% 1022 0,10% 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00% 1021703 100,00%

v864 - Deixou de exercer algum trabalho remunerado por causa do Bolsa Família
RESULTADO Casos %
Sim 31486 0,30%
Não 11037692 99,70%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 1196 0,20%
Não 596945 99,80%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 11041 0,20%
Não 5509320 99,80%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 8377 0,80%
Não 1038765 99,20%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 5764 0,20%
Não 2876067 99,80%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 5109 0,50%
Não 1016594 99,50%
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v865 a v868 - Por quê deixou de exercer algum trabalho remunerado por causa do Bolsa
Família
RESULTADO casos %
Porque o trabalho era desgastante ou
degradante 11069 35,20%
Para cuidar dos filhos 7615 24,20%
Problemas de saúde 6023 19,10%
GERAL Medo de perder o benefício 4138 13,10%
NS/NR 1620 5,10%

Porque o trabalho era mal remunerado


1022 3,20%
BASE 31486 0,30%
Porque o trabalho era desgastante ou
degradante 598 50,00%
CENTRO OESTE
NS/NR 598 50,00%
BASE 1196 0,20%
Porque o trabalho era desgastante ou
degradante 5520 50,00%
NORDESTE
Para cuidar dos filhos 5520 50,00%
BASE 11041 0,20%
Porque o trabalho era desgastante ou
degradante 1047 12,50%
Para cuidar dos filhos 2094 25,00%
NORTE
Problemas de saúde 3141 37,50%
Medo de perder o benefício 2094 25,00%
BASE 8377 0,80%
Porque o trabalho era desgastante ou
degradante 2882 50,00%
SUDESTE
Problemas de saúde 2882 50,00%
BASE 5764 0,20%
Porque o trabalho era desgastante ou
degradante 1022 20,00%
Medo de perder o benefício 2043 40,00%
SUL NS/NR 1022 20,00%

Porque o trabalho era mal remunerado


1022 20,00%
BASE 5109 0,50%

v869 a v873 - Nos últimos 12 meses participou de:


Citou Não citou Total
RESULTADO Casos % Casos % Casos %
Alguma associação comunitária ou de
bairro 819274 7,40% 10249904 92,60% 11069178 100,00%
Algum sindicato,federação ou associação
de classe 467104 4,20% 10602074 95,80% 11069178 100,00%
GERAL Algum partido político 81231 0,70% 10987947 99,30% 11069178 100,00%
Algum movimento social 210454 1,90% 10858724 98,10% 11069178 100,00%
Algum conselho de controle social 116615 1,10% 10952563 98,90% 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00% 11069178 100,00%
Alguma associação comunitária ou de
bairro 29907 5,00% 568234 95,00% 598141 100,00%
Algum sindicato,federação ou associação
de classe 4785 0,80% 593356 99,20% 598141 100,00%
CENTRO OESTE
CENTRO OESTE Algum partido político 7178 1,20% 590963 98,80% 598141 100,00%
Algum movimento social 10767 1,80% 587374 98,20% 598141 100,00%
Algum conselho de controle social 5383 0,90% 592758 99,10% 598141 100,00%
BASE 598141 100,00% 598141 100,00%
Alguma associação comunitária ou de
bairro 369864 6,70% 5150497 93,30% 5520361 100,00%
Algum sindicato,federação ou associação
de classe 320181 5,80% 5200180 94,20% 5520361 100,00%
NORDESTE Algum partido político 16561 0,30% 5503800 99,70% 5520361 100,00%
Algum movimento social 88326 1,60% 5432035 98,40% 5520361 100,00%
Algum conselho de controle social 27602 0,50% 5492759 99,50% 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00% 5520361 100,00%
Alguma associação comunitária ou de
bairro 83771 8,00% 963371 92,00% 1047142 100,00%
Algum sindicato,federação ou associação
de classe 52357 5,00% 994785 95,00% 1047142 100,00%
NORTE Algum partido político 17801 1,70% 1029341 98,30% 1047142 100,00%
Algum movimento social 43980 4,20% 1003162 95,80% 1047142 100,00%
Algum conselho de controle social 27226 2,60% 1019916 97,40% 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00% 1047142 100,00%
Alguma associação comunitária ou de
bairro 279538 9,70% 2602293 90,30% 2881831 100,00%
Algum sindicato,federação ou associação
de classe 66282 2,30% 2815549 97,70% 2881831 100,00%
SUDESTE Algum partido político 34582 1,20% 2847249 98,80% 2881831 100,00%
Algum movimento social 48991 1,70% 2832840 98,30% 2881831 100,00%
Algum conselho de controle social 28818 1,00% 2853013 99,00% 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00% 2881831 100,00%
Alguma associação comunitária ou de
bairro 56194 5,50% 965509 94,50% 1021703 100,00%
Algum sindicato,federação ou associação
de classe 23499 2,30% 998204 97,70% 1021703 100,00%
SUL Algum partido político 5109 0,50% 1016594 99,50% 1021703 100,00%
Algum movimento social 18391 1,80% 1003312 98,20% 1021703 100,00%
Algum conselho de controle social 27586 2,70% 994117 97,30% 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00% 1021703 100,00%

v874 - A partir do recebimento do Bolsa Família, a participação política em associações,


sindicatos, partidos, movimento ou conselhos:
RESULTADO Casos %
Aumentou 165909 12,10%
Diminuiu 21176 1,50%
Não houve alteração 1142559 83,60%
GERAL
NS/NR 37474 2,70%
Total 1367119 100,00%
BASE 1367119 12,40%
Aumentou 7178 17,10%
Não houve alteração 34094 81,40%
CENTRO OESTE NS/NR 598 1,40%
BASE 41870 7,00%
Total 41870 100,00%
Aumentou 71765 10,00%
Diminuiu 11041 1,50%
NORDESTE Não houve alteração 634842 88,50%
BASE 717647 13,00%
Total 717647 100,00%
Aumentou 14660 9,30%
Diminuiu 4189 2,60%
Não houve alteração 124610 78,80%
NORTE
NS/NR 14660 9,30%
Total 158118 100,00%
BASE 158118 15,10%
Aumentou 51873 14,60%
Diminuiu 2882 0,80%
Não houve alteração 279538 78,90%
SUDESTE
NS/NR 20173 5,70%
Total 354465 100,00%
BASE 354465 12,30%
Aumentou 20434 21,50%
Diminuiu 3065 3,20%
Não houve alteração 69476 73,10%
SUL
NS/NR 2043 2,20%
Total 95018 100,00%
BASE 95018 9,30%

FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
v875 - Como ficou sabendo do Programa Bolsa Família
RESULTADO Casos %
Através de amigos e parentes 2658213 24,00%
Na escola 2566885 23,20%
TV 2366211 21,40%
Na secretaria ou núcleo de assistência
social 1056566 9,50%
No posto de saúde/hospital 785442 7,10%
Rádio 619937 5,60%
Visita do agente de saúde 613697 5,50%
Carro de som 143868 1,30%
GERAL
Outros 101014 0,90%
Na igreja 46389 0,40%
Jornal 38889 0,40%
Prefeitura 31431 0,30%
Programas do Ministério do
Desenvolvimento Social 28910 0,30%
NS 11727 0,10%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Através de amigos e parentes 134582 22,50%
Na escola 190807 31,90%
TV 90917 15,20%
Na secretaria ou núcleo de assistência
social 55029 9,20%
No posto de saúde/hospital 47253 7,90%
Rádio 35290 5,90%
Visita do agente de saúde 18542 3,10%
CENTRO OESTE Carro de som 10767 1,80%
Outros 4187 0,70%
Na igreja 1196 0,20%
Jornal 598 0,10%
Prefeitura 5981 1,00%
Programas do Ministério do
Desenvolvimento Social 2991 0,50%
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Através de amigos e parentes 1302805 23,60%
Na escola 999185 18,10%
TV 1374570 24,90%
Na secretaria ou núcleo de assistência
social 430588 7,80%
No posto de saúde/hospital 408507 7,40%
Rádio 325701 5,90%
Visita do agente de saúde 480271 8,70%
NORDESTE
Carro de som 93846 1,70%
Outros 55204 1,00%
Na igreja 11041 0,20%
Jornal 22081 0,40%
Prefeitura 11041 0,20%
NS 5520 0,10%
BASE 5520361 100,00%
Total 5520361 100,00%
Através de amigos e parentes 229324 21,90%
Na escola 181156 17,30%
TV 172778 16,50%
Na secretaria ou núcleo de assistência
social 158118 15,10%
No posto de saúde/hospital 99478 9,50%
Rádio 64923 6,20%
Visita do agente de saúde 63876 6,10%
NORTE Carro de som 20943 2,00%
Outros 7330 0,70%
Na igreja 13613 1,30%
Jornal 9424 0,90%
Programas do Ministério do
Desenvolvimento Social 23037 2,20%
NS 3141 0,30%
BASE 1047142 100,00%
Total 1047142 100,00%
Através de amigos e parentes 844376 29,30%
Na escola 829967 28,80%
TV 570603 19,80%
Na secretaria ou núcleo de assistência
social 288183 10,00%
No posto de saúde/hospital 155619 5,40%
Rádio 97982 3,40%
Visita do agente de saúde 17291 0,60%
SUDESTE Carro de som 17291 0,60%
Outros 23055 0,80%
Na igreja 14409 0,50%
Jornal 5764 0,20%
Prefeitura 14409 0,50%
Programas do Ministério do
Desenvolvimento Social 2882 0,10%
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Através de amigos e parentes 147125 14,40%
Na escola 365770 35,80%
TV 157342 15,40%
Na secretaria ou núcleo de assistência
social 124648 12,20%
No posto de saúde/hospital 74584 7,30%
Rádio 96040 9,40%
SUL Visita do agente de saúde 33716 3,30%
Carro de som 1022 0,10%
Outros 11239 1,10%
Na igreja 6130 0,60%
Jornal 1022 0,10%
NS 3065 0,30%
BASE 1021703 100,00%
Total 1021703 100,00%

v876+v877+v878 - Quais os critérios/condições que uma família deve ter para poder
participar do Programa Bolsa Família
RESULTADO casos %
Baixa renda 6780712 61,26%
Ter filhos matriculados na escola 4866778 43,97%
NS 2487707 22,47%
Chefe de família desempregado(a) 1755623 15,86%
GERAL
Não ter carteira assinada 1341762 12,12%
Problemas de saúde 750122 6,78%
Outros 128534 1,16%
BASE 11069178 100,00%
Baixa renda 343333 57,40%
Ter filhos matriculados na escola 241051 40,30%
NS 170470 28,50%
Chefe de família desempregado(a) 81945 13,70%
CENTRO OESTE
Não ter carteira assinada 88525 14,80%
Problemas de saúde 30505 5,10%
Outros 5981 1,00%
BASE 598141 100,00%
Baixa renda 3328778 60,30%
Ter filhos matriculados na escola 2296470 41,60%
NS 1402172 25,40%
Chefe de família desempregado(a) 960543 17,40%
NORDESTE
Não ter carteira assinada 767330 13,90%
Problemas de saúde 287059 5,20%
Outros 77285 1,40%
BASE 5520361 100,00%
Baixa renda 592682 56,60%
Ter filhos matriculados na escola 491110 46,90%
NS 258644 24,70%
Chefe de família desempregado(a) 218853 20,90%
NORTE
Não ter carteira assinada 126704 12,10%
Problemas de saúde 73300 7,00%
Outros 4189 0,40%
BASE 1047142 100,00%
Baixa renda 1855899 64,40%
Ter filhos matriculados na escola 1412097 49,00%
NS 458211 15,90%
Chefe de família desempregado(a) 389047 13,50%
SUDESTE
Não ter carteira assinada 247837 8,60%
Problemas de saúde 311238 10,80%
Outros 28818 1,00%
BASE 2881831 100,00%
Baixa renda 660020 64,60%
Ter filhos matriculados na escola 426050 41,70%
NS 198210 19,40%
Chefe de família desempregado(a) 105235 10,30%
SUL
Não ter carteira assinada 111366 10,90%
Problemas de saúde 48020 4,70%
Outros 12260 1,20%
BASE 1021703 100,00%

v879 - Sabe por que algumas famílias ganham um determinado valor e outras ganham um
valor diferente
RESULTADO Casos %
Sim 2291391 20,70%
Não 8190319 74,00%
GERAL NS/NR 587468 5,30%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 125011 20,90%
Não 454587 76,00%
CENTRO OESTE NS/NR 18542 3,10%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 1181357 21,40%
Não 4239637 76,80%
NORDESTE NS/NR 99366 1,80%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 183250 17,50%
Não 769649 73,50%
NORTE NS/NR 94243 9,00%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 662821 23,00%
Não 1919299 66,60%
SUDESTE NS/NR 299710 10,40%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 138952 13,60%
Não 807145 79,00%
SUL NS/NR 75606 7,40%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v880+v881+v882 - Sabe quais as obrigações deve cumprir para receber o dinheiro do


Bolsa Família
RESULTADO casos %

As crianças devem freqüentar a escola


8211184 74,18%
Acompanhar a saúde e o estado nutricional
dos filhos 4384052 39,61%
Vacinação das crianças 3671688 33,17%
NS 2097604 18,95%
GERAL
Participar de ações de educação alimentar
1139598 10,30%
Comprar alimentos com o dinheiro do
benefício 151869 1,37%
Outros 111892 1,01%
Recadastramento periódico 98984 0,89%
BASE 11069178 100,00%

As crianças devem freqüentar a escola


436643 73,00%
Acompanhar a saúde e o estado nutricional
dos filhos 258995 43,30%
Vacinação das crianças 190209 31,80%
NS 120824 20,20%
CENTRO OESTE
Participar de ações de educação alimentar
72375 12,10%
Comprar alimentos com o dinheiro do
benefício 5383 0,90%
Outros 5981 1,00%
Recadastramento periódico 598 0,10%
BASE 598141 100,00%

As crianças devem freqüentar a escola


3847692 69,70%
Acompanhar a saúde e o estado nutricional
dos filhos 2042534 37,00%
Vacinação das crianças 1893484 34,30%
NS 1264163 22,90%
NORDESTE
Participar de ações de educação alimentar
612760 11,10%
Comprar alimentos com o dinheiro do
benefício 126968 2,30%
Outros 22081 0,40%
Recadastramento periódico 49683 0,90%
BASE 5520361 100,00%

As crianças devem freqüentar a escola


806299 77,00%
Acompanhar a saúde e o estado nutricional
dos filhos 489015 46,70%
Vacinação das crianças 401055 38,30%
NORTE
NS 172778 16,50%

Participar de ações de educação alimentar


171731 16,40%
Outros 7330 0,70%
BASE 1047142 100,00%

As crianças devem freqüentar a escola


2357338 81,80%
Acompanhar a saúde e o estado nutricional
dos filhos 1210369 42,00%
Vacinação das crianças 968295 33,60%
NS 331411 11,50%
SUDESTE
Participar de ações de educação alimentar
213255 7,40%
Comprar alimentos com o dinheiro do
benefício 14409 0,50%
SUDESTE

Outros 66282 2,30%


Recadastramento periódico 37464 1,30%
BASE 2881831 100,00%

As crianças devem freqüentar a escola


763212 74,70%
Acompanhar a saúde e o estado nutricional
dos filhos 383139 37,50%
Vacinação das crianças 218644 21,40%
NS 208427 20,40%
SUL
Participar de ações de educação alimentar
69476 6,80%
Comprar alimentos com o dinheiro do
benefício 5109 0,50%
Outros 10217 1,00%
Recadastramento periódico 11239 1,10%
BASE 1021703 100,00%

v883 - A família tem dificuldades para cumprir com essas obrigações


RESULTADO Casos %
Sim 290373 3,20%
Não 8681201 96,80%
GERAL
Total 8971574 100,00%
BASE 8971574 81,10%
Sim 9570 2,00%
Não 467746 98,00%
CENTRO OESTE
Total 477317 100,00%
BASE 477317 79,80%
Sim 104887 2,50%
Não 4151311 97,50%
NORDESTE
Total 4256198 100,00%
BASE 4256198 77,10%
Sim 41886 4,80%
Não 832478 95,20%
NORTE
Total 874364 100,00%
BASE 874364 83,50%
Sim 109510 4,30%
Não 2440911 95,70%
SUDESTE
Total 2550420 100,00%
BASE 2550420 88,50%
Sim 24521 3,00%
Não 788755 97,00%
SUL
Total 813276 100,00%
BASE 813276 79,60%

v884+v885+v886 - Dificuldades para se cumprir com essas obrigações


RESULTADO casos %
Distância das escolas 79229 27,29%
Distância dos serviços de saúde 76892 26,48%
Falta de transporte 59620 20,53%
Tempo de espera em filas p/atendimento
nas unidades de saúde 46003 15,84%

Falta de profissionais e
equipam.p/desenvolvimento das ações
40845 14,07%
GERAL Manter a criança na escola 38731 13,34%
Dificuldades para se conseguir vagas nas
escolas 32108 11,06%
Dificuldade financeira 29050 10,00%
Inexistência de atividades complementares
de educ.alimentar 7615 2,62%
NS/NR 6805 2,34%
Dificuldade de comprovação do gasto 598 0,21%
BASE 290373 100,00%
Distância das escolas 1196 12,50%
Distância dos serviços de saúde 1196 12,50%
Falta de transporte 1794 18,75%
Tempo de espera em filas p/atendimento
nas unidades de saúde 2393 25,01%

CENTRO OESTE Falta de profissionais e


equipam.p/desenvolvimento das ações
1196 12,50%
Manter a criança na escola 3589 37,50%
NS/NR 598 6,25%
Dificuldade de comprovação do gasto 598 6,25%
BASE 9570 100,00%
Distância das escolas 22081 21,05%
Distância dos serviços de saúde 22081 21,05%
Falta de transporte 22081 21,05%
Tempo de espera em filas p/atendimento
nas unidades de saúde 5520 5,26%

Falta de profissionais e
equipam.p/desenvolvimento das ações
NORDESTE 27602 26,32%
Manter a criança na escola 11041 10,53%
NORDESTE

Dificuldades para se conseguir vagas nas


escolas 5520 5,26%
Dificuldade financeira 22081 21,05%
Inexistência de atividades complementares
de educ.alimentar 5520 5,26%
BASE 104887 100,00%
Distância das escolas 11519 27,50%
Distância dos serviços de saúde 18849 45,00%
Falta de transporte 21990 52,50%
Tempo de espera em filas p/atendimento
nas unidades de saúde 3141 7,50%

Falta de profissionais e
equipam.p/desenvolvimento das ações
NORTE 6283 15,00%
Manter a criança na escola 1047 2,50%
Dificuldades para se conseguir vagas nas
escolas 4189 10,00%
Inexistência de atividades complementares
de educ.alimentar 2094 5,00%
NS/NR 3141 7,50%
BASE 41886 100,00%
Distância das escolas 40346 36,84%
Distância dos serviços de saúde 31700 28,95%
Falta de transporte 8645 7,89%
Tempo de espera em filas p/atendimento
nas unidades de saúde 28818 26,32%

Falta de profissionais e
SUDESTE
equipam.p/desenvolvimento das ações
5764 5,26%
Manter a criança na escola 23055 21,05%
Dificuldades para se conseguir vagas nas
escolas 17291 15,79%
Dificuldade financeira 2882 2,63%
BASE 109510 100,00%
Distância das escolas 4087 16,67%
Distância dos serviços de saúde 3065 12,50%
Falta de transporte 5109 20,84%
Tempo de espera em filas p/atendimento
nas unidades de saúde 6130 25,00%
SUL
Dificuldades para se conseguir vagas nas
escolas 5109 20,84%
Dificuldade financeira 4087 16,67%
NS/NR 3065 12,50%
BASE 24521 100,00%

v887 - Acha certo que as famílias que não cumprem com essas obrigações sejam excluídas
do programa?
RESULTADO Casos %
Sim 5729780 63,90%
Não 2411391 26,90%
GERAL NS/NR 830403 9,30%
Total 8971574 100,00%
BASE 8971574 81,10%
Sim 317613 66,50%
Não 101684 21,30%
CENTRO OESTE NS/NR 58020 12,20%
Total 477317 100,00%
BASE 477317 79,80%
Sim 2655294 62,40%
Não 1330407 31,30%
NORDESTE NS/NR 270498 6,40%
Total 4256198 100,00%
BASE 4256198 77,10%
Sim 544514 62,30%
Não 232466 26,60%
NORTE NS/NR 97384 11,10%
Total 874364 100,00%
BASE 874364 83,50%
Sim 1616707 63,40%
Não 610948 24,00%
SUDESTE NS/NR 322765 12,70%
Total 2550420 100,00%
BASE 2550420 88,50%
Sim 595653 73,20%
Não 135886 16,70%
SUL NS/NR 81736 10,10%
Total 813276 100,00%
BASE 813276 79,60%

v888 - Já teve dúvidas sobre o Programa Bolsa Família


RESULTADO Casos %
Sim 2419384 21,90%
Não 8649794 78,10%
GERAL
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 166283 27,80%
Não 431858 72,20%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 971584 17,60%
Não 4548777 82,40%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 274351 26,20%
Não 772791 73,80%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 806913 28,00%
Não 2074918 72,00%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 200254 19,60%
Não 821449 80,40%
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v889 - Buscou informações/esclarecimentos sobre essas dúvidas


RESULTADO Casos %
Buscou e foram satisfatórios 686865 28,40%
Buscou e não foram satisfatórios 724585 29,90%

GERAL Não buscou informações/esclarecimentos


1007935 41,70%
Total 2419384 100,00%
BASE 2419384 21,90%
Buscou e foram satisfatórios 40674 24,50%
Buscou e não foram satisfatórios 56225 33,80%

CENTRO OESTE Não buscou informações/esclarecimentos


69384 41,70%
Total 166283 100,00%
BASE 166283 27,80%
Buscou e foram satisfatórios 298099 30,70%
Buscou e não foram satisfatórios 270498 27,80%

NORDESTE Não buscou informações/esclarecimentos


402986 41,50%
Total 971584 100,00%
BASE 971584 17,60%
Buscou e foram satisfatórios 75394 27,50%
Buscou e não foram satisfatórios 84819 30,90%

NORTE Não buscou informações/esclarecimentos


114138 41,60%
Total 274351 100,00%
BASE 274351 26,20%
Buscou e foram satisfatórios 210374 26,10%
Buscou e não foram satisfatórios 250719 31,10%

SUDESTE Não buscou informações/esclarecimentos


345820 42,90%
Total 806913 100,00%
BASE 806913 28,00%
Buscou e foram satisfatórios 62324 31,10%
Buscou e não foram satisfatórios 62324 31,10%

SUL Não buscou informações/esclarecimentos


75606 37,80%
Total 200254 100,00%
BASE 200254 19,60%

v890 a v894 - Sabe onde buscar informação se tiver dúvidas sobre o Programa Bolsa
Família
RESULTADO casos %
Na prefeitura 6832508 43,10%
Pelo 0800 do Bolsa Família 2341547 14,80%
NS/NR 2232222 14,10%
Na escola 1455591 9,20%
No posto de saúde 1265775 8,00%
No banco(CEF/Lotérica) 1048040 6,60%
GERAL Outros 353062 2,20%

Com amigos e parentes que possam ajudar


223944 1,40%
No questionário do treinamento do
beneficiário 79925 0,50%
Fundec 25353 0,20%
BASE 11069178 100,00%
Na prefeitura 330174 37,80%
Pelo 0800 do Bolsa Família 126208 14,50%
NS/NR 148937 17,10%
Na escola 93908 10,80%

CENTRO OESTE
No posto de saúde 65796 7,50%
CENTRO OESTE No banco(CEF/Lotérica) 58618 6,70%
Outros 7776 0,90%

Com amigos e parentes que possam ajudar


22729 2,60%
Fundec 18542 2,10%
BASE 598141 100,00%
Na prefeitura 3428144 42,70%
Pelo 0800 do Bolsa Família 1313846 16,40%
NS/NR 1186878 14,80%
Na escola 673484 8,40%
No posto de saúde 579638 7,20%
NORDESTE No banco(CEF/Lotérica) 568597 7,10%
Outros 115928 1,40%

Com amigos e parentes que possam ajudar


126968 1,60%
No questionário do treinamento do
beneficiário 33122 0,40%
BASE 5520361 100,00%
Na prefeitura 606295 37,90%
Pelo 0800 do Bolsa Família 233513 14,60%
NS/NR 231418 14,50%
Na escola 143458 9,00%
No posto de saúde 149741 9,40%
No banco(CEF/Lotérica) 136128 8,50%
NORTE Outros 45027 2,80%

Com amigos e parentes que possam ajudar


34556 2,20%
No questionário do treinamento do
beneficiário 17801 1,10%
Fundec 1047 0,10%
BASE 1047142 100,00%
Na prefeitura 1743508 42,40%
Pelo 0800 do Bolsa Família 613830 14,90%
NS/NR 484148 11,80%
Na escola 414984 10,10%
No posto de saúde 391929 9,50%
No banco(CEF/Lotérica) 230546 5,60%
SUDESTE Outros 170028 4,10%

Com amigos e parentes que possam ajudar


34582 0,80%
No questionário do treinamento do
beneficiário 25936 0,60%
Fundec 5764 0,10%
BASE 2881831 100,00%
Na prefeitura 724387 58,20%
Pelo 0800 do Bolsa Família 54150 4,40%
NS/NR 180841 14,50%
Na escola 129756 10,40%
No posto de saúde 78671 6,30%
SUL No banco(CEF/Lotérica) 54150 4,40%
Outros 14304 1,10%

Com amigos e parentes que possam ajudar


5109 0,40%
No questionário do treinamento do
beneficiário 3065 0,20%
BASE 1021703 100,00%

v895 - Sabe como fazer denúncias no caso de irregularidades no Programa Bolsa Família
RESULTADO Casos %
Sim 3500739 31,60%
Não 7568439 68,40%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 145946 24,40%
Não 452195 75,60%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 2009411 36,40%
Não 3510950 63,60%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 353934 33,80%
Não 693208 66,20%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 780976 27,10%
Não 2100855 72,90%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 210471 20,60%

SUL
Não 811232 79,40%
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v896 - Tem conhecimento de algum conselho ou forma de participação da comunidade no


Programa Bolsa Família
RESULTADO Casos %
Sim 1138461 10,30%
Não 9930717 89,70%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 64599 10,80%
Não 533542 89,20%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 474751 8,60%
Não 5045610 91,40%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 163354 15,60%
Não 883788 84,40%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 377520 13,10%
Não 2504311 86,90%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 58237 5,70%
Não 963466 94,30%
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v897 - Qual?
RESULTADO Casos %

Órgãos de Assistência Social do Município


429509 37,70%
Outros órgãos ligados às prefeituras 165051 14,50%
Outros 122119 10,70%
Posto de Saúde 117266 10,30%
Conselho-tutelar 91195 8,00%
Casa passagem 48991 4,30%
GERAL Fumbel 43227 3,80%
Associação comunitária 35460 3,10%
Órgãos do Ministério do Desenvolvimento
Social 32374 2,80%
Escola 28447 2,50%
Igreja 24823 2,20%
Total 1138461 100,00%
BASE 1138461 10,30%

Órgãos de Assistência Social do Município


22131 34,30%
Outros órgãos ligados às prefeituras 17346 26,90%
Outros 7178 11,10%
Posto de Saúde 8374 13,00%
Conselho-tutelar 598 0,90%
CENTRO OESTE Associação comunitária 1794 2,80%
Órgãos do Ministério do Desenvolvimento
Social 5383 8,30%
Escola 1196 1,90%
Igreja 598 0,90%
BASE 64599 10,80%
Total 64599 100,00%

Órgãos de Assistência Social do Município


242896 51,20%
Outros órgãos ligados às prefeituras 38643 8,10%
Outros 33122 7,00%
Posto de Saúde 44163 9,30%
Conselho-tutelar 71765 15,10%
NORDESTE Associação comunitária 16561 3,50%
Órgãos do Ministério do Desenvolvimento
Social 11041 2,30%
Escola 11041 2,30%
Igreja 5520 1,20%
BASE 474751 8,60%
Total 474751 100,00%

Órgãos de Assistência Social do Município


57593 35,30%
Outros órgãos ligados às prefeituras 36650 22,40%
Outros 32461 19,90%
Posto de Saúde 9424 5,80%
Conselho-tutelar 6283 3,80%
NORTE Associação comunitária 4189 2,60%
NORTE
Órgãos do Ministério do Desenvolvimento
Social 6283 3,80%
Escola 9424 5,80%
Igreja 1047 0,60%
BASE 163354 15,60%
Total 163354 100,00%

Órgãos de Assistência Social do Município


86455 22,90%
Outros órgãos ligados às prefeituras 66282 17,60%
Outros 43227 11,50%
Posto de Saúde 46109 12,20%
Conselho-tutelar 11527 3,10%
Casa passagem 48991 13,00%
SUDESTE Fumbel 43227 11,50%
Associação comunitária 5764 1,50%
Órgãos do Ministério do Desenvolvimento
Social 8645 2,30%
Escola 5764 1,50%
Igreja 11527 3,10%
Total 377520 100,00%
BASE 377520 13,10%

Órgãos de Assistência Social do Município


20434 35,10%
Outros órgãos ligados às prefeituras 6130 10,50%
Outros 6130 10,50%
Posto de Saúde 9195 15,80%
Conselho-tutelar 1022 1,80%
SUL Associação comunitária 7152 12,30%
Órgãos do Ministério do Desenvolvimento
Social 1022 1,80%
Escola 1022 1,80%
Igreja 6130 10,50%
BASE 58237 5,70%
Total 58237 100,00%

v898 - Conhece alguma pessoa que precisa do Bolsa Família, se cadastrou e nunca
recebeu o benefício
RESULTADO Casos %
Sim 6637075 60,00%
Não 4432103 40,00%
GERAL
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Sim 320005 53,50%
Não 278136 46,50%
CENTRO OESTE
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Sim 3626877 65,70%
Não 1893484 34,30%
NORDESTE
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Sim 767555 73,30%
Não 279587 26,70%
NORTE
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Sim 1481261 51,40%
Não 1400570 48,60%
SUDESTE
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Sim 441376 43,20%
Não 580327 56,80%
SUL
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v899 - No último mês quanto tempo gastou no deslocamento para buscar o dinheiro do
Bolsa Família
RESULTADO Casos %
Menos do que 1 hora 6661810 60,20%
Entre 1 e 2 horas 2831835 25,60%
Entre 2 e 4 horas 690172 6,20%
GERAL Mais do que 4 horas 834598 7,50%
NS/Não lembra 50763 0,50%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Menos do que 1 hora 366660 61,30%
Entre 1 e 2 horas 168676 28,20%
Entre 2 e 4 horas 42468 7,10%
CENTRO OESTE Mais do que 4 horas 16150 2,70%
NS/Não lembra 4187 0,70%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Menos do que 1 hora 3356379 60,80%

NORDESTE
Entre 1 e 2 horas 1302805 23,60%
Entre 2 e 4 horas 375385 6,80%
NORDESTE Mais do que 4 horas 474751 8,60%
NS/Não lembra 11041 0,20%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Menos do que 1 hora 473308 45,20%
Entre 1 e 2 horas 264927 25,30%
Entre 2 e 4 horas 118327 11,30%
NORTE Mais do que 4 horas 169637 16,20%
NS/Não lembra 20943 2,00%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Menos do que 1 hora 1829963 63,50%
Entre 1 e 2 horas 832849 28,90%
Entre 2 e 4 horas 100864 3,50%
SUDESTE Mais do que 4 horas 106628 3,70%
NS/Não lembra 11527 0,40%
Total 2881831 100,00%
BASE 2881831 100,00%
Menos do que 1 hora 635499 62,20%
Entre 1 e 2 horas 262578 25,70%
Entre 2 e 4 horas 53129 5,20%
SUL Mais do que 4 horas 67432 6,60%
NS/Não lembra 3065 0,30%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%

v900 - No último mês quanto gastou no deslocamento ou transporte para receber o


dinheiro do Bolsa Família
RESULTADO Casos %
Nada 6995562 63,20%
Até R$ 2,00 566017 5,10%
Mais de R$ 2,00 até R$ 5,00 2336442 21,10%
Mais de R$ 5,00 até R$ 15,00 961173 8,70%
GERAL
Mais de R$ 15,00 187886 1,70%
NS/Não lembra 22098 0,20%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Nada 403147 67,40%
Até R$ 2,00 24524 4,10%
Mais de R$ 2,00 até R$ 5,00 133984 22,40%
Mais de R$ 5,00 até R$ 15,00 27514 4,60%
CENTRO OESTE
Mais de R$ 15,00 5981 1,00%
NS/Não lembra 2991 0,50%
Total 598141 100,00%
BASE 598141 100,00%
Nada 3395022 61,50%
Até R$ 2,00 414027 7,50%
Mais de R$ 2,00 até R$ 5,00 1059909 19,20%
Mais de R$ 5,00 até R$ 15,00 579638 10,50%
NORDESTE
Mais de R$ 15,00 66244 1,20%
NS/Não lembra 5520 0,10%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Nada 550797 52,60%
Até R$ 2,00 53404 5,10%
Mais de R$ 2,00 até R$ 5,00 219900 21,00%
Mais de R$ 5,00 até R$ 15,00 134034 12,80%
NORTE
Mais de R$ 15,00 76441 7,30%
NS/Não lembra 12566 1,20%
Total 1047142 100,00%
BASE 1047142 100,00%
Nada 1953881 67,80%
Até R$ 2,00 40346 1,40%
Mais de R$ 2,00 até R$ 5,00 706049 24,50%
SUDESTE Mais de R$ 5,00 até R$ 15,00 155619 5,40%
Mais de R$ 15,00 25936 0,90%
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Nada 692715 67,80%
Até R$ 2,00 33716 3,30%
Mais de R$ 2,00 até R$ 5,00 216601 21,20%
Mais de R$ 5,00 até R$ 15,00 64367 6,30%
SUL
Mais de R$ 15,00 13282 1,30%
NS/Não lembra 1022 0,10%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%
v901 - Até quando acha que a família deveria receber o dinheiro do Programa Bolsa
Família
RESULTADO Casos %
Até quando necessitarmos 3035818 27,40%
Até que os filhos estejam inseridos no
mercado de trabalho 2468544 22,30%
Para sempre 2100071 19,00%

Enquanto filhos(as) estiverem na escola


1397121 12,60%
Até que chefes de família possam se
GERAL estabilizar em emprego 873110 7,90%
NS/NR 740629 6,70%
Até crianças completarem maioridade 361401 3,30%
Até o chefe da família se aposentar 70574 0,60%
Outros 21909 0,20%
Total 11069178 100,00%
BASE 11069178 100,00%
Até quando necessitarmos 165087 27,60%
Até que os filhos estejam inseridos no
mercado de trabalho 149535 25,00%
Para sempre 60412 10,10%

Enquanto filhos(as) estiverem na escola


78356 13,10%
CENTRO OESTE Até que chefes de família possam se
estabilizar em emprego 58020 9,70%
NS/NR 51440 8,60%
Até crianças completarem maioridade 31701 5,30%
Outros 3589 0,60%
BASE 598141 100,00%
Total 598141 100,00%
Até quando necessitarmos 1440814 26,10%
Até que os filhos estejam inseridos no
mercado de trabalho 1203439 21,80%
Para sempre 1501538 27,20%

Enquanto filhos(as) estiverem na escola


491312 8,90%
Até que chefes de família possam se
NORDESTE estabilizar em emprego 380905 6,90%
NS/NR 320181 5,80%
Até crianças completarem maioridade 110407 2,00%
Até o chefe da família se aposentar 60724 1,10%
Outros 11041 0,20%
Total 5520361 100,00%
BASE 5520361 100,00%
Até quando necessitarmos 215711 20,60%
Até que os filhos estejam inseridos no
mercado de trabalho 284823 27,20%
Para sempre 163354 15,60%

Enquanto filhos(as) estiverem na escola


126704 12,10%
NORTE Até que chefes de família possam se
estabilizar em emprego 68064 6,50%
NS/NR 130893 12,50%
Até crianças completarem maioridade 52357 5,00%
Outros 5236 0,50%
BASE 1047142 100,00%
Total 1047142 100,00%
Até quando necessitarmos 812676 28,20%
Até que os filhos estejam inseridos no
mercado de trabalho 657057 22,80%
Para sempre 308356 10,70%

Enquanto filhos(as) estiverem na escola


484148 16,80%
SUDESTE Até que chefes de família possam se
estabilizar em emprego 299710 10,40%
NS/NR 175792 6,10%
Até crianças completarem maioridade 138328 4,80%
Até o chefe da família se aposentar 5764 0,20%
BASE 2881831 100,00%
Total 2881831 100,00%
Até quando necessitarmos 401529 39,30%
Até que os filhos estejam inseridos no
mercado de trabalho 173690 17,00%
Para sempre 66411 6,50%

Enquanto filhos(as) estiverem na escola


216601 21,20%
Até que chefes de família possam se
SUL estabilizar em emprego 66411 6,50%
NS/NR 62324 6,10%
Até crianças completarem maioridade 28608 2,80%
Até o chefe da família se aposentar 4087 0,40%
Outros 2043 0,20%
Total 1021703 100,00%
BASE 1021703 100,00%
Os DIÁLOGOS SOBRE DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO
BRASIL tiveram como objetivo investigar a percepção de
representantes da sociedade civil organizada sobre o Programa
Bolsa Família e as políticas públicas de segurança alimentar e
nutricional. Realizados em seis estados brasileiros, os Diálogos
fecham a pesquisa do Ibase intitulada “Repercussões do
Programa Bolsa Família na Segurança Alimentar e Nutricional
das Famílias Beneficiadas”, realizada com o apoio da
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Para a realização desta última etapa da pesquisa foi utilizada a


metodologia de GRUPOS DE DIÁLOGO que se mostrou adequada
aos seus objetivos e estabeleceu um ambiente favorável ao
debate acerca do Programa Bolsa Família e sua articulação com
as políticas de SAN. Ao estimular a formulação de uma lista
mínima de acordos, construída após um dia de diálogo entre os
mais diversos atores, esta metodologia mostrou-se muito
adequada aos debates de SAN que se caracterizam por sua
pluralidade e transversalidade.

Entendendo o potencial formativo dos Diálogos, o Ibase


apresenta este Kit contendo o Relatório Final dos Diálogos, o
Caderno de Trabalho, o Guia do Moderador e um CD contendo o
material necessário à realização do Diálogo. Um longo caminho
nos espera até que possamos enfim alcançar uma sociedade
mais justa em que todos(as) possam usufruir plenamente do
RELATÓRIO FINAL
direito à alimentação. Desejamos que este material fortaleça
II ETAPA DA PESQUISA REPERCUSSÕES DO PROGRAMA
nossos passos. Bom trabalho e boa caminhada para todos(as)!
BOLSA FAMÍLIA NA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO


À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL

REALIZAÇÃO FINANCIADO POR


RELATÓRIO FINAL
II ETAPA DA PESQUISA REPERCUSSÕES DO PROGRAMA
BOLSA FAMÍLIA NA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO


À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL

Uma publicação
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase)

Financiado por
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)
DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL
RELATÓRIO FINAL
II ETAPA DA PESQUISA REPERCUSSÕES DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
NA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Uma publicação
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase)
Financiado por
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)
Proponente
Rede Desenvolvimento, Ensino e Sociedade (Redes)
Coordenação geral
Francisco Menezes
Coordenação executiva
Mariana Santarelli
Assistente de coordenação
Rozi Billo
Pesquisadores(as)
Edmar Gadelha
Juliana Casemiro
Consultora de metodologia
Ana Paula Corti
Facilitadores(as) locais
Fabiane Cristina Albuquerque
Juliana Freitas
Márcia Vilenice de Macedo Dias
Rosely Carlos Augusto
Solange Aparecida de Oliveira
Tatiana Simon Bastos
Apoio local
Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea–BA)
Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea–GO)
Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea–RS)
Fase – PA
Fian Brasil
Rede de Educação Cidadã – PA
Texto final
Juliana Casemiro
Mariana Santarelli
Edição e revisão
Márcia Lisboa
Acompanhamento editorial
Ana Bittencourt
Flávia Mattar

Fotos
Mariana Santarelli
Marcus Vini
Revisão final
Ana Bittencourt
Flávia Mattar
Juliana Casemiro
Mariana Santarelli
Projeto gráfico e diagramação
Ana Mannarino
Ibase
Av. Rio Branco 124 80 andar Centro Rio de Janeiro RJ CEP 20040 916
Tel.: (21) 2178 9400 Fax: (21) 2178 9402 www.ibase.br ibase@ibase.br
SUMÁRIO

I. APRESENTAÇÃO 4

II. METODOLOGIA 6

III. AS VOZES DO DIÁLOGO 10

IV. CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO 15


A. PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA E ASSISTÊNCIA ALIMENTAR 15
B. PRODUÇÃO E ABASTECIMENTO 20
C. TRABALHO E RENDA 26
D. INTERSETORIALIDADE, CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO 28

V. ALTERAÇÕES DE RUMO: O QUE MUDOU A PARTIR DO DIÁLOGO 33

VI. PONTES, ESQUINAS E CRUZAMENTOS: A RELAÇÃO DOS DIÁLOGOS COM A 35


AGENDA PÚBLICA

VII. NOSSO CAMINHO: 13 PASSOS RUMO À GARANTIA DO DIREITO HUMANO À 38


ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL
I. APRESENTAÇÃO

Este relatório integra a pesquisa Repercussões do Programa Bolsa Família (PBF) na Segurança
Alimentar e Nutricional das Famílias Beneficiadas, realizada em nível nacional com o apoio da
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A etapa principal da pesquisa apontou que aproxima-
damente 6 milhões de famílias beneficiadas pelo programa encontravam-se em situação de inse-
gurança alimentar moderada ou grave, ou seja, tiveram, nos três meses anteriores, restrições
severas na quantidade e qualidade de alimentos e até mesmo fome. De acordo com o levantamen-
to, o programa apresenta efeitos positivos na alimentação das famílias, que passaram a ter maior
estabilidade no acesso e aumento na quantidade e variedade de alimentos consumidos. É impor-
tante reconhecer os méritos do programa no que diz respeito à alimentação das famílias, porém a
persistência de altos índices de insegurança alimentar indica que a fome no Brasil é mais complexa
e que o PBF é insuficiente para garantir à população o direito humano à alimentação1.

As análises dos resultados da pesquisa recomendaram a ampliação e o aprimoramento de uma


série de outras políticas públicas que, associadas ao programa, pudessem vir a garantir a sobera-
nia e a segurança alimentar e nutricional em nosso país. Para aprofundar o debate sobre tais polí-
ticas e conhecer o ponto de vista da sociedade civil organizada sobre o Programa Bolsa Família, o
Ibase promoveu esta nova etapa de verificação, denominada Diálogos sobre o direito humano à
alimentação no Brasil.

Por meio da metodologia Grupos de Diálogo, procurou-se investigar a compreensão e a relevância


atribuída por representantes da sociedade civil organizada ao Programa Bolsa Família e outras
políticas públicas de segurança alimentar e nutricional (SAN), identificando os principais consen-
sos em torno do aprimoramento ou da ampliação deste espectro de políticas públicas.

Participaram desta segunda etapa da pesquisa cerca de 150 representantes de movimentos sociais
e entidades da sociedade civil em seis estados brasileiros a partir da questão orientadora: como
garantir o direito humano à alimentação às famílias mais vulneráveis à fome? Reuniram-se para
um mesmo debate atores sociais de diferentes segmentos e formas de atuação, com a proposta de
provocar os(as) participantes a pensarem as políticas de SAN em sua amplitude e de forma inte-
grada, com o objetivo de fazer aflorar novos sentidos e possibilidades.

O diálogo foi feito a partir de quatro propostas de “caminhos” de políticas públicas: transferência
de renda (Programa Bolsa Família), produção e abastecimento, assistência alimentar e geração de
trabalho e renda. Estes caminhos foram elaborados a partir das recomendações derivadas da pes-
quisa sobre o Programa Bolsa Família e do debate público em torno da soberania e da segurança
alimentar e nutricional e do Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável (DHAAS).

1. O relatório síntese da pesquisa Repercussões do Programa Bolsa Família na Segurança Alimentar e Nutricional está
disponível em <www.ibase.br> e no CD em anexo. Os dados quantitativos da pesquisa foram coletados em setembro e
outubro de 2007.

4 | APRESENTAÇÃO
A escolha da metodologia Grupos de Diálogo se deu pela experiência exitosa que o Ibase vem acu-
mulando com este método em estudos sobre o tema da juventude e por seu caráter de processo
investigativo e de formação, que permite aos(às) participantes o acesso a informações qualifica-
das sobre o tema do diálogo, seja pelo material de apoio que subsidia o debate ou pela troca com
outros integrantes. Os grupos foram ainda uma oportunidade de divulgar e debater de forma qua-
lificada os resultados da pesquisa sobre o PBF, realizada pelo Ibase.

As análises produzidas buscam identificar quais são os caminhos, trilhas e rumos apontados pelos
participantes dos Grupos de Diálogo para a realização do Direito Humano à Alimentação Ade-
quada e Saudável, especialmente, das famílias mais vulneráveis à fome. Procuram também estabe-
lecer um diálogo com a agenda pública de debates referentes aos temas em questão e com as
oportunidades de construção e aprimoramento das políticas públicas em curso, dentre elas o
Programa Bolsa Família.

O grande objetivo desta publicação é agregar olhares e recomendações dos diversos segmentos
da sociedade civil organizada que têm relação direta ou indireta com a construção da pauta da
soberania e da segurança alimentar e nutricional, além de contribuir para que suas demandas
mais recentes ganhem visibilidade e possam ser incorporadas na construção desse grande proje-
to de enfrentamento da fome em nosso país. As análises buscaram o máximo de aproximação com
terminologias, conceitos e formas de expressão dos participantes dos Grupos de Diálogo.

O relatório apresenta as principais conclusões extraídas dos seis Grupos de Diálogo realizados, a
descrição da metodologia e uma breve avaliação do método adotado. Segue, com o relatório, o
Caderno de Diálogo – material de apoio usado na pesquisa –, o Guia do Moderador – contendo ins-
truções breves para mediar os diálogos –, e o CD – que reúne estes e outros documentos afins.
Todo o material pode ser livremente reproduzido por quem tiver interesse em adotá-lo como base
em processos de formação e investigação. Pedimos, apenas, que a fonte seja citada.

APRESENTAÇÃO | 5
II. METODOLOGIA

A metodologia Grupos de Diálogo vem sendo usada pela Área Programática de Juventude do Ibase
desde 20052, em um esforço conjunto com outras entidades3 de adaptá-la à realidade do país e às
demandas da pesquisa Juventude Brasileira e Democracia. Tal adaptação originou-se da troca de
experiência com pesquisadores(as) canadenses do Canadian Policy Reserch Networks (CPRN), a
partir dos estudos de Daniel Yankelovich.

A realização de Grupos de Diálogo tem se mostrado adequada aos debates de políticas públicas e
seu ponto de partida é sempre uma questão socialmente relevante. O principal pressuposto meto-
dológico é que as opiniões não são formadas individualmente, mas pela interação com informações
e opiniões de outras pessoas. O processo investigativo permite aos(às) participantes ter acesso a
informações qualificadas, ouvir e expor diferentes pontos vista e realizar reflexões coletivas acerca
de um tema. Desta forma, a pesquisa apresenta-se também como aprendizado para os grupos.

A fim de orientar os debates propõe-se uma pergunta central (Questão do Diálogo) e cenários
(Caminhos do Diálogo), a partir dos quais é conduzido o diálogo. A fim de apreender em que medi-
da as pessoas mudam de opinião a partir das informações e do diálogo, são aplicadas Fichas de
opinião Pré e Pós-Diálogo.

A QUESTÃO E OS CAMINHOS DO DIÁLOGO

Sendo os Grupos de Diálogo parte integrante de uma pesquisa sobre o PBF, todo o material e
método foram produzidos com o intuito de avaliar este programa. Contudo, o aprofundamento
sobre as possibilidades e os limites da metodologia apontou como oportuna e necessária a opção
por uma abordagem mais ampla, que abarcasse um conjunto maior de políticas públicas para o
Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável, não se restringindo a apenas uma política.
Esta opção vai também ao encontro das análises da primeira fase da pesquisa que apontaram a
necessidade de aprofundar ações complementares ao Programa Bolsa Família.

A Questão do Diálogo deve, ao mesmo tempo, garantir o foco dos debates e provocar as reflexões
necessárias ao debate. A pergunta apresentada delimitou o espectro de reflexão às ações voltadas
aos brasileiros e às brasileiras mais vulneráveis à fome, ou seja, às famílias beneficiadas pelo PBF,
público-alvo da primeira etapa da pesquisa.

2. Ibase e Pólis. Juventude Brasileira e Democracia – participação, esferas e políticas públicas. Rio de Janeiro: Ibase;
São Paulo: Pólis, 2006. Disponível em <www.ibase.br>.
3. Rede parceira: Ação Educativa, Centro de Referência Integral de Adolescentes, Escola de Formação Quilombo dos
Palmares, Instituto de Estudos Socioeconômicos, Instituto Universidade Popular, Iser Assessoria, Observatório Jovem
do Rio de Janeiro da Universidade Federal Fluminense e Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

6 | METODOLOGIA
QUESTÃO DO DIÁLOGO: COMO GARANTIR O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO
ADEQUADA AOS(ÀS) BRASILEIROS(AS) MAIS VULNERÁVEIS À FOME?

Os Caminhos (ou cenários) do Diálogo, por terem como base as possibilidades disponíveis na so-
ciedade, devem expressar alternativas para se tratar ou enfocar tal questão. Eles expressam alter-
nativas políticas entre o conservadorismo e a proposta mais progressista. Devem guardar diferen-
ças claras e marcadas entre si, de modo a gerarem um grau de tensão suficiente para estimular o
debate e permitir a expressão de opiniões divergentes e/ou concorrentes. Desta maneira, foram
identificados os quatro Caminhos a seguir.

CAMINHO 1: POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA ALIMENTAR

Atualmente, uma boa parcela da população brasileira vive em situação de insegurança alimentar
grave, ou seja, passa fome. Diante de tal quadro, é dever do Estado assegurar o direito humano à
alimentação desta população, por meio de políticas de assistência alimentar, de caráter emergen-
cial, que distribuam alimentos a quem precisa.

CAMINHO 2: POLÍTICAS DE PRODUÇÃO E ABASTECIMENTO ALIMENTAR

A produção e a venda de alimentos são guiadas pela lógica do mercado e do lucro, não estão vol-
tadas às necessidades alimentares da população. O alto preço dos alimentos e o acesso desigual
afetam, principalmente, as famílias mais pobres, que não conseguem garantir uma alimentação
adequada e saudável. Os governos devem prover políticas que sejam capazes de assegurar o
preço dos alimentos e de ampliar a oferta de alimentos saudáveis e pouco consumidos, buscando
aproximar produtores(as) locais e consumidores(as).

CAMINHO 3: PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA (BOLSA FAMÍLIA)

Um contingente significativo de famílias no Brasil é atingido pela fome, um problema inaceitável


em um país que é considerado a sexta maior economia do mundo. As mais pobres destinam a
maior parte de seus orçamentos domésticos para a alimentação. Ao transferir renda, o Programa
Bolsa Família amplia o poder de compra dessas pessoas e lhes dá a oportunidade de gerir este
recurso de forma autônoma, priorizando determinados alimentos e respeitando hábitos de alimen-
tação presentes em seus contextos sociais e em suas famílias.

METODOLOGIA | 7
CAMINHO 4: POLÍTICAS DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA

É por meio do trabalho que as pessoas obtêm, de forma digna, os recursos necessários à sua so-
brevivência. A fome é causada pela falta de oportunidades de emprego e de trabalho, sem as quais
as pessoas não podem contar com uma renda que lhes permita alimentação correta. Para reduzir
a fome, é fundamental que o Estado brasileiro estimule políticas de geração de trabalho e renda
para as famílias mais pobres, seja na abertura de novos postos de trabalho, seja no estímulo a
empreendimentos solidários e iniciativas de desenvolvimento local.

DIA DE DIÁLOGO

Foram realizados Grupos de Diálogo (GDs) nas capitais de seis estados brasileiros, contemplando
um relativo equilíbrio regional: Rio de Janeiro e Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Goiás e
Pará. Na região Sudeste, houve dois grupos, sendo que o Rio de Janeiro sediou o GD-teste.

Todos esses estados contaram com um(a) facilitador(a), responsável pela mobilização e articula-
ção dos(as) participantes dos GDs. Em cada um deles, quatro relatores(as) de pesquisa acompa-
nharam e registraram os debates em pequenos grupos.

Com duração de aproximadamente oito horas, a programação do Dia de Diálogo foi construída
pela equipe a fim de contemplar pelo menos quatro questões essenciais da metodologia: preenchi-
mento de Fichas Pré e Pós-Diálogo, apresentação do Panorama – exposição de informações sobre
o Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável no Brasil – e da Questão, diálogo em peque-
nos grupos e debate final com a construção de consensos.

O Dia de Diálogo foi conduzido por moderadores(as) da equipe de pesquisa do Ibase. A função de
moderar o debate inclui: a apresentação da metodologia, do Panorama, da Questão e dos Caminhos
do Diálogo; o acompanhamento dos trabalhos em pequenos grupos, auxiliando e esclarecendo dúvi-
das acerca do diálogo; e a animação e provocação do debate final, zelando pelo cumprimento do
horário e pela garantia de oportunidade de fala a todos(as). Uma função importante atribuída ao
moderador e à moderadora foi a de problematizar as escolhas dos caminhos e suas conseqüên-
cias, encorajando a identificação tanto de consensos como de diferenças.

Pela manhã, os(as) participantes eram separados(as) em quatro pequenos grupos (observando o
equilíbrio de movimentos, a atuação campo-cidade e o gênero). Havia a leitura e o diálogo sobre
os caminhos, iniciando a construção de consensos. Os grupos eram orientados a fazer escolhas em
relação aos caminhos. Cada qual teve a opção de escolher um caminho ou combiná-los, e ainda
definir prioridades em relação aos caminhos indicados.

À tarde, eram feitas as apresentações dos grupos. A partir de então, as falas começavam a ser grava-
das para posterior transcrição e análise. Ao final do Dia de Diálogo, o grupo, com a mediação do(a)
pesquisador(a), construía uma lista de consensos (semelhanças) e de diferenças (pontos sem acor-
dos), que eram registrados em pedaços de cartolina e depois afixadas na parede formando um mural.

8 | METODOLOGIA
Quanto aos aspectos éticos da pesquisa, deve-se destacar que os(as) participantes, após serem
esclarecidos sobre os objetivos e procedimentos da pesquisa, assinaram um termo de consenti-
mento livre e esclarecido.

O principal material produzido para o Dia de Diálogo foi o Caderno de Trabalho, que reúne infor-
mações sobre a pesquisa e a metodologia adotada; o Panorama do Diálogo; dados da primeira fase
da pesquisa, no que se refere a quem são os(as) beneficiários(as) do PBF e como acessam a ali-
mentação; a Questão do Diálogo; e os Caminhos do Diálogo.

É uma exigência metodológica que a apresentação dos caminhos seja bem equilibrada, de manei-
ra que o texto ou a forma como se expõe um ou outro caminho não influencie na escolha ou preferên-
cia do grupo. Cada caminho foi apresentado em duas páginas do Caderno de Trabalho, contendo:
título, uma fotografia, a síntese do caminho, itens com informações complementares (“Saiba
mais”), além dos pontos favoráveis e desfavoráveis dos discursos presentes na sociedade sobre
cada caminho. Vale ressaltar que as posições descritas nos pontos favoráveis e desfavoráveis não
refletem a opinião do Ibase, e sim diferentes pontos de vista presentes na sociedade.

Foram usadas Fichas Pré e Pós-Diálogo, que adotam uma escala de zero a sete para medir a con-
cordância ou preferência inicial e final dos(as) participantes com os quatro caminhos. Todos e
todas atribuíram uma nota a cada um dos caminhos antes e depois do Diálogo. Na Ficha Pós-
Diálogo, havia espaço para observações, questionando sobre condições para aceitação do cami-
nho. Em anexo à ficha, foi apresentado ao(à) integrante um conjunto de questões para a constru-
ção do perfil dos(as) participantes de cada diálogo.

As orientações para o trabalho em pequenos grupos foram descritas e apresentadas antes do início
das atividades, sendo entregues a cada pessoa. Para o debate final, foi preparado outro instru-
mento, a fim de provocar a observação dos consensos e das diferenças.

METODOLOGIA | 9
III. AS VOZES DO DIÁLOGO

Cada GD reuniu de 25 a 40 representantes de movimentos/organizações com atuação no campo


da segurança alimentar e nutricional e/ou que desenvolviam ações diretas com as famílias consi-
deradas mais vulneráveis à fome. Em cada local, a pesquisa contou com um(a) facilitador(a), indi-
cado(a) por entidades ou militantes sociais afins ao tema. A partir de uma lista de segmentos pro-
duzida pela III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, fornecida pela equipe
de pesquisa, os(as) facilitadores(as) prepararam a relação de pessoas convidadas, conforme a rea-
lidade de seu estado, mobilizando-as e articulando-as para integrarem os GDs.

Procurou-se valorizar a diversidade na composição dos grupos em relação não só ao tempo e à


maturidade de reflexão sobre o tema, mas também ao equilíbrio de gênero e de geração. Apesar
de a maior participação ter sido de pessoas de 30 e 45 anos, jovens entre 19 e 29 anos tiveram
representação expressiva: 17%. Quanto à distribuição por gênero, as mulheres foram maioria.

FIGURA 1: PARTICIPANTES POR FAIXA ETÁRIA

49 19 a 29 anos (17%)
17 30 a 45 anos (49%)
46 a 60 anos (25.9%)
4.1 mais de 60 anos (4.1%)

4.1 NS/NO (4.1%)

25.9

Fonte: Diálogos sobre o direito humano à alimentação no Brasil, Ibase 2008.

FIGURA 2: PARTICIPANTES POR SEXO

29.9

Masculino (29.9%)
Feminino (56.5%)
NR (13.6%)

13.6 56.5

Fonte: Diálogos sobre o direito humano à alimentação no Brasil, Ibase 2008.

10 | AS VOZES DO DIÁLOGO
Grande parte dos(as) participantes dos GDs possuía nível superior, apesar de os grupos terem
apresentado boa diversidade no que se refere à escolaridade. Chama a atenção o fato de 70,1%
terem se declarado pretos(as) ou pardos(as).

FIGURA 3: PARTICIPANTES POR ESCOLARIDADE

17.7 33.3
Até a 4ª série completa (3.4%)
Até a 8ª série completa (17.7%)
3.4
Até ensino médio completo (33.3%)
1.4
Ensino superior – completo ou incompleto (44.2%)
NS/NR (1.4%)

44.2

Fonte: Diálogos sobre o direito humano à alimentação no Brasil, Ibase 2008.

FIGURA 4: PARTICIPANTES POR COR/ RAÇA

Preta / parda (70.1%)


70.1
Branca (22.4%)

1.4 Amarela (1.4%)


4.8 Indígena (4.8%)
1.4 NO (1.4%)

22.4

Fonte: Diálogos sobre o direito humano à alimentação no Brasil, Ibase 2008.

AS VOZES DO DIÁLOGO | 11
A distribuição percentual dos(as) participantes dos GDs por área de atuação (figura 5) mostra que
a mais citada foi a de educação e cultura, seguida pela reforma agrária e agricultura e por econo-
mia solidária e cooperativismo.

FIGURA 5: PARTICIPANTES POR ÁREA DE ATUAÇÃO 4

NS/NR 2.0
Outros 4.8
Infância e juventude 2.7
Agricultura/ Pesca/ Abastecimento 8.2
Meio ambiente 15.0
Assistência social 15.6
Movimento negro/ Comunidades tradicionais 17.7
Direito humano à alimentação/ SAN 18.4
Movimento de mulheres 20.4
Saúde e nutrição 20.4
Economia solidária e cooperativismo 25.9
Reforma agrária/ Agricultura familiar 28.6
Educação e cultura 29.3

0 5 10 15 20 25 30

Fonte: Diálogos sobre o direito humano à alimentação no Brasil, Ibase 2008.

Foram convidadas preferencialmente para os GDs pessoas que já tivessem alguma participação no
movimento de segurança alimentar, mas que não fossem dirigentes, presidentes ou da cúpula da
organização, associação ou movimento. Apesar deste perfil de atuação mais de base, buscou-se que
os(as) participantes(as) identificados(as) fossem potenciais formadores(as) de opinião, sendo lide-
ranças comunitárias ou mais intermediárias dentro de sua organização, movimento ou entidade.

Esta composição mista conseguiu ser garantida, visto que 42,2% dos(as) participantes(as) dos GDs
afirmaram pertencer a movimentos sociais e 25,9% atuam em associações ou federações comuni-
tárias ou de base.

4. Nesta pergunta os(as) participantes poderiam dar mais de uma resposta.

12 | AS VOZES DO DIÁLOGO
FIGURA 6: PARTICIPANTES POR SEGMENTO 5

NS/NR 3.4
Outros 4.1
Centrais sindicais/ Federações/ Associações de classe 11.6
Instituições religiosas 12.2
Pastorais sociais 17.7
ONGs 20.4
Associações/ Federações comunitárias de base 25.9
Movimentos sociais 42.2

0 10 20 30 40 50

Fonte: Diálogos sobre o direito humano à alimentação no Brasil, Ibase 2008.

A participação em conselhos, fóruns ou conferências de segurança alimentar e nutricional não era


pré-requisito para integrar os GDs. Contudo, pelo perfil das entidades e organizações convidadas
e pelas áreas de atuação, esperava-se que boa parte das pessoas que compuseram os Diálogos já
tivessem participado de espaços de discussão e deliberação sobre Segurança Alimentar e Nutri-
cional. No entanto, apenas 28,6% afirmaram participar de algum conselho de SAN, e 21,1% de
fóruns da área. A maioria declarou nunca ter participado de conferências de SAN.

FIGURA 7: PARTICIPAÇÃO EM CONSELHOS DE SEGURANÇA


ALIMENTAR E NUTRICIONAL

28.6

Sim (28.6%)
Não (57.8%)
NS/NR (13.6%)

13.6

57.8

Fonte: Diálogos sobre o direito humano à alimentação no Brasil, Ibase 2008.

5. Nesta pergunta os(as) participantes poderiam dar mais de uma resposta.

AS VOZES DO DIÁLOGO | 13
FIGURA 8: PARTICIPAÇÃO EM FÓRUNS DE SEGURANÇA
ALIMENTAR E NUTRICIONAL

21.1
Sim (21.1%)
Não (62.2%)
NS/NR (16.3%)

16.3
62.6

Fonte: Diálogos sobre o direito humano à alimentação no Brasil, Ibase 2008.

FIGURA 9: PARTICIPAÇÃO EM CONFERÊNCIAS DE SEGURANÇA


ALIMENTAR E NUTRICIONAL

21.1
Sim (21.1%)
Não (62.6%)
NS/NR (16.3%)

16.3
62.6

Fonte: Diálogos sobre o direito humano à alimentação no Brasil, Ibase 2008.

14 | AS VOZES DO DIÁLOGO
IV. CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO

A fome no Brasil é um fenômeno complexo e multifacetado, portanto são muitos os caminhos para
enfrentá-la. A resposta para este problema histórico não se dará por uma única ação, muito menos
no curto prazo. São estes alguns dos consensos construídos nos Grupos de Diálogo e que se apre-
sentam como pressupostos para delinear as escolhas feitas pelos grupos. Os seis GDs realizados
optaram por combinações que incluíram elementos dos quatro caminhos propostos. No entendi-
mento dos(as) participantes, tais caminhos são relevantes, “complementares”, “interligados”, “não
se dissociam”. Cada um deles atinge certa especificidade ou dimensão do processo de inclusão e
conquista de direitos. Segundo os grupos, todos eles “fazem parte da solução”, levam a um lugar
comum: o do direito humano à alimentação.

Como pano de fundo da discussão referente à combinação de caminhos está o entendimento do


grupo acerca do que é considerado estrutural e o que seria emergencial, embora não tenha sido
estabelecida contradição entre estas duas naturezas de políticas públicas. O grupo entende que a
garantia do direito humano à alimentação é um processo, que passa por iniciativas de curto, médio
e longo prazo, de emergenciais a estruturantes. São consideradas políticas estruturantes aquelas
relacionadas à produção e distribuição de alimentos e à geração de trabalho e renda; e emergen-
ciais, o Programa Bolsa Família e as iniciativas de assistência alimentar.

A saída está na articulação dos quatro caminhos. Por quê? Porque o que exige ali é uma mu-
dança estrutural no nosso modo de ver, e essa mudança é estrutural: ela só se dá dentro de
um processo a curto, médio e longo prazo.
Rio Grande do Sul

Os(as) participantes do Diálogo fazem uma separação, mas não uma ruptura, entre as políticas emer-
genciais e as estruturantes. De forma geral, houve uma preocupação em combiná-las, entendendo a
importância de todos os caminhos, embora as políticas estruturantes sejam mais valorizadas.

Tendo como base a forma como foi conduzido o debate pelos próprios grupos, a análise se organi-
za a partir de quatro grandes eixos: Programa Bolsa Família e assistência alimentar; produção e
abastecimento alimentar; trabalho e renda; e intersetorialidade, controle social e participação.
Neste capítulo será apresentada uma síntese dos saberes e das práticas relacionadas a cada um
destes eixos e as correspondentes proposições de políticas públicas expressas pelos grupos.

A. PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA E ASSISTÊNCIA ALIMENTAR

Durante os Dias de Diálogo, houve uma grande tendência em avaliar de forma conjunta as políticas
de assistência alimentar e o Programa Bolsa Família (PBF). Significados comuns foram atribuídos
às iniciativas de ambos os caminhos, qualificados com expressões como “compensatório”, “as-
sistencialista”, “emergencial” ou ainda “de curto prazo”. Surpreende na análise das falas o fato de,
ainda que a avaliação de tais iniciativas, nos diferentes GDs, esteja impregnada de significados

CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO | 15


comumente empregados para desqualificar as políticas públicas ou classificá-las em segundo
plano, os grupos avaliarem que, tanto o Programa Bolsa Família como as ações de assistência ali-
mentar são fundamentais para a garantia do direito humano à alimentação.

Este posicionamento parte da compreensão comum de que quem está vivenciando a insegurança
alimentar precisa ser assistido(a) e de que o Estado tem a obrigação de garantir a todos(as) os(as)
brasileiros(as) o direito humano a uma alimentação adequada. Pressupõe que uma grande parcela
da população do país esteja à margem do processo de desenvolvimento nacional e fora do merca-
do de trabalho, e que esta exclusão social é fruto da profunda e histórica desigualdade brasileira.
Há, portanto, uma dívida social a ser paga.

Essa população é fruto do sistema que negou direitos. Deve receber assistência.
Rio Grande do Sul

Do ponto de vista dos(as) participantes dos GDs, a superação da pobreza depende de ações mais
emergenciais, que garantam direitos mínimos, mas deve ser acompanhada de ações consideradas
mais estruturantes, como as de produção e abastecimento, e aquelas capazes de gerar emprego e
renda. Apesar de consideradas necessárias, políticas de natureza assistencial devem ser imple-
mentadas por um tempo determinado e de forma complementar, pois não garantem a emancipa-
ção da população e não resolvem o problema da fome a médio e longo prazo.

É certo o dever do Estado em garantir alimentos a quem precisa, porque recolhe impostos pa-
ra dar qualidade de vida à população. Porém, para ter direito à cidadania é mais importante
que a pessoa seja sujeito de seu processo.
Minas Gerais

Em relação ao Programa Bolsa Família, não há uma visão comum: todos os GDs reconheceram a neces-
sidade de políticas compensatórias aos que estão estruturalmente excluídos do mercado, valorizando
assim o papel que o PBF desempenha neste sentido. É comum a avaliação de que muitas pessoas não
teriam outros meios de sobreviver não fosse por esta política. O programa é visto como um “processo
de inclusão”, como “única política que chega aos(às) mais pobres”, como programa que tira as pessoas
da “miserabilidade”. Esta linha de percepção é mais defendida por aqueles(as) que já vivenciaram ou
estabelecem uma relação mais próxima com a pobreza e a insegurança alimentar, como no caso de
participantes que já passaram fome ou que têm uma atuação direta com comunidades pobres.

Ainda que a visão sobre o Bolsa Família seja predominantemente positiva e que se reconheça a
necessidade de garantir direitos mínimos às pessoas mais pobres, o programa também é percebido
como uma política “isolada” como estratégia de combate à pobreza e à fome. As condicionalidades
são consideradas insuficientes para garantir a emancipação das famílias, assim como o investimento
em políticas complementares capazes de facilitar a inserção das famílias no mercado de trabalho. Os
grupos expressaram o receio de que o PBF se torne a ação prioritária do governo no combate à fome,
em detrimento aos demais caminhos propostos pelo GD, devido à sua amplitude e à centralidade que
tem sido dada ao programa, em termos de orçamento e discurso oficial do governo.

16 | CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO


(…) Hoje as pessoas precisam, sim, de ajuda assistencialista imediata, mas também de ações pen-
sadas e planejadas para longo prazo, como trabalho, educação e conscientização. (…) Não dá para
esperar para gerar emprego para que eles possam se alimentar (…)
Goiás

O Bolsa Família é um complemento emergencial, mas não é como uma política principal do
governo, e me parece que é isso que está querendo ser puxado.
Pará

É clara para os grupos a necessidade de maior investimento em iniciativas de geração de trabalho


e renda articuladas ao PBF. Falta, porém, clareza em relação ao que se quer dizer com isso. São
muitas as falas que indicam processos de capacitação e formação, sem maior aprofundamento.
Esta falta de clareza se confirma no debate referente ao Caminho 4, sobre a geração de trabalho e
renda, que, apesar de apontado como o mais importante, foi o menos propositivo.

Nos Grupos de Diálogo, ainda que não de forma predominante, foi presente a idéia de que o Bolsa
Família gera acomodação. Por vezes, a responsabilidade recai sobre os pobres, que, do ponto de
vista de alguns/algumas participantes, preferem receber benefícios do que trabalhar. Em outros
momentos, recai sobre o próprio desenho do programa, que estimularia esta postura por não
encaminhar as famílias para o mercado de trabalho. Houve relatos de pessoas que consideram
preconceituoso o discurso da “acomodação dos pobres”, e que não concordam com a visão de que
o programa, além de desestímulo ao trabalho, gera desmobilização. Para elas, a falta de organiza-
ção e participação das camadas mais pobres nas decisões que afetam suas vidas ocorre, sobretu-
do, por falta de apoio para a organização coletiva.

Essas pessoas que recebem essa Bolsa Família ficam tão acomodadas… Algumas pessoas que a
gente conhece, a gente que trabalha com um grupo de mulheres na base, lá na zona rural…
ficam tão acomodadas a receberem… Chegar no fim do mês, ir lá, e pegar o cartão para sua sus-
tentabilidade… Eu acho que é [importante] criar formações, capacitações, qualificar esse pes-
soal do Bolsa Família para que não fique só naqueles R$ 120, R$ 90… fique esperando, sabe?
Bahia

Surgiu em um dos GDs a preocupação com a origem deste tipo de discurso, tão presente na opinião
pública, e que vem sendo incorporado também pela sociedade civil organizada, e com “estigmas e
estereótipos” que podem fazer com que as poucas conquistas para os mais pobres sejam perdidas.

(…) quando a gente se posiciona e fala ‘Ah, as famílias se acomodam’, a gente tem até que
tomar cuidado com esse discurso porque cria estigmas e estereótipos para essas famílias.
Também porque é dever, é papel do Estado ter esses programas, mas articulado a isso, aquilo
que todos os grupos pontuaram, que é o quê? A inserção do trabalho, a efetivação de políticas
associadas à cultura e à educação.
Goiás

CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO | 17


Em alguns dos GDs surgiram propostas em torno do estabelecimento de prazos determinados para o
Programa Bolsa Família. Algumas delas dizem respeito à determinação da duração do vínculo das
famílias, outras pretendem definir metas para a extinção do programa. As recomendações expressam
a preocupação, por um lado, de que as famílias permaneçam eternamente no programa e deixem de
buscar formas de auto-sustentação, por medo de perder o benefício, e por outro, o receio de que os
governos priorizem o PBF e não adotem metas que venham a propiciar a emancipação das famílias.

Minha grande preocupação com o programa é de que ele seja eterno. Ele não é visto como
deveria, como uma coisa com período pra começar e terminar.
Bahia

As pessoas não querem mais arrumar um emprego porque já têm a Bolsa Família. Não deveria
ser uma coisa de mão beijada, mas que fosse feita uma troca para não ser totalmente gratuito.
Pará

(…)diagnosticada a situação, elas começam a receber essa ajuda. Só que durante um ano, por
exemplo, elas vão receber toda essa assistência, mas vão ter que encontrar uma forma de tra-
balhar, uma forma de ganhar. Não é só um emprego formal não, tem “ene” formas de uma
pessoa se manter sem ter um emprego formal, né?
Goiás

Para os(as) participantes dos Grupos de Diálogo, as famílias beneficiadas pelo PBF precisam ser
“acompanhadas”, o que, em outras palavras, significa fortalecer as ações de assistência social e
ampliar as políticas complementares ao programa, que, com o tempo, possam viabilizar sua emanci-
pação. As ações complementares propostas são principalmente as de formação profissional e gera-
ção de trabalho e renda, seguidas de iniciativas de educação alimentar. Foram também recomenda-
das ações específicas no campo da educação e da cultura. Dentre as recomendações no campo da
educação alimentar, merece destaque a proposta de “reeducação alimentar comunitária”, que esta-
belece relação entre assistência alimentar, educação nutricional, consumo e produção de alimentos.

As falas explicitam desconfianças sobre a focalização do Programa Bolsa Família e as formas de


cadastro. Houve relatos, principalmente, sobre famílias que deveriam receber o PBF e não rece-
bem. Como aspecto positivo, foi ressaltado o fato de que o programa é transferido diretamente
para a população pobre, sem a intermediação do município. Isto evitaria a corrupção e contribui-
ria para o rompimento da cultura coronelista no âmbito local. Tal estratégia garante ainda que o
recurso transferido chegue, de fato, às famílias.

Em relação às políticas de assistência alimentar, as mais citadas pelos(as) participantes dos Gru-
pos de Diálogo foram as doações de cestas básicas. Equipamentos públicos, como restaurantes
populares e bancos de alimentos, foram pouco citados e considerados mais adequados aos gran-
des centros urbanos. Os grupos apresentaram concordância com a distribuição de cestas básicas
nos casos de “situações extremas”, referindo-se, sobretudo, aos casos de calamidade ou acidentes

18 | CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO


naturais (secas, incêndios, enchentes, guerras). A distribuição de cestas básicas é vista como fator
importante para a sustentabilidade de acampamentos da reforma agrária, representando uma
ação estratégica para a garantia do objetivo maior, que é viver dignamente a partir da terra.

Nós queremos a terra. Nossa briga não é pela cesta básica, nossa briga é pela terra. Mas en-
quanto não chega, enquanto eles não têm a boa vontade de fazer o assentamento, a gente bri-
ga, no bom sentido da palavra, para que exista o recurso do MDS para as cestas.
Bahia

No que diz respeito à distribuição de alimentos pelo Estado, para a camada da população mais vul-
nerável à fome, os grupos apontaram uma série de ressalvas. Dentre elas, ganhou mais destaque
a de que os alimentos doados devem ser de qualidade e adequados do ponto de vista nutricional e
cultural. Os(as) participantes dos GDs relataram uma série de casos de inadequação dos alimentos
oferecidos, seja na alimentação escolar ou nas cestas básicas oferecidas. No caso de povos tradi-
cionais, como os indígenas, recomendaram que cada comunidade seja consultada previamente à
definição da composição das cestas.

Nós [indígenas] sofremos nesta parte das cestas básicas que são distribuídas porque temos
uma cultura diferente. Então, as famílias não aceitam as comidas que estão na cesta. Acho que
quando foram formando estas cestas, tinham que consultar as comunidades.
Rio Grande do Sul

As iniciativas de assistência alimentar são mais valorizadas quando ganham sentido no fortaleci-
mento dos sistemas locais de produção e consumo. Em todos os grupos, de forma mais explícita
ou menos, tais políticas são recomendadas contanto que associadas à produção local de alimen-
tos. Desta forma, para além de levar comida a quem precisa, tais políticas incorporariam um cará-
ter mais estruturante visto que favoreceriam também o desenvolvimento local.

Para os grupos, as compras públicas feitas com o objetivo de suprir as iniciativas de assistência ali-
mentar não devem seguir a lógica mercantil, que necessariamente privilegia a indústria de alimentos
e favorece a concentração da distribuição de alimentos. Devem ser orientadas, todavia, para o fortale-
cimento da agricultura familiar e da produção local e a valorização dos hábitos alimentares regionais.

Essa questão de você estar ligando a distribuição de alimentos à industria alimentícia, pra mim, é
uma grande falha da política: você acaba mudando a cultura de um povo, quando uma indústria se
propõe a este papel. Ela tem a intenção, infelizmente, de levar a sua marca para aquela família.
Bahia

Eu diria que, parcialmente, considero importante: tem que dar condições para a ação emer-
gencial caminhar para a estrutural. Por exemplo: trabalhar as cestas básicas do programa de
aquisição de alimentos da agricultura familiar é política emergencial, mas não é com cestas
básicas que vêm de grandes empresas. Ajudaria a família do agricultor e a família que recebe.
Mataria dois coelhos com uma cajadada só.
Rio Grande do Sul

CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO | 19


Um dos grupos chegou mesmo a sugerir a necessidade de estratégias que direcionem o recurso
proveniente do Bolsa Família para a economia local.

Então, nós entendemos que deveria existir algum mecanismo que vinculasse a renda dos bene-
ficiários do Programa Bolsa Família à aquisição de produtores locais. Por quê? (…) A questão
é o seguinte: com essa renda, adquirem bens alimentícios, com produtos de quem? Das gran-
des corporações nacionais, dos grandes supermercados, dos grandes né? E aí, os produtores
rurais locais ficam enfraquecidos, né? Então, nós pensamos que deveria ter um mecanismo,
não sei, uma estratégica para reverter essa lógica.
Bahia

Os grupos avaliaram que as políticas de assistência alimentar são insuficientes para atender a
todas as pessoas que precisam. Os municípios não têm investido em mapear as regiões onde há
maior concentração de famílias em situação de insegurança alimentar. Tampouco em pesquisas
que ajudem a identificar quais são as necessidades alimentares da população, o que leva a
ações mal focalizadas e ineficientes. Os(as) participantes dos GDs identificam também um enor-
me desperdício de alimentos produzidos, não só pela industria e pelo comércio, mas também
pelos(as) pequenos(as) produtores(as). Do ponto de vista dos grupos, faltam estratégias para se
combater este desperdício.

A alimentação escolar foi bastante valorizada como forma de fazer chegar alimentos às famílias
mais pobres, porém as mesmas ressalvas que se aplicam às iniciativas de assistência alimentar
cabem para a merenda escolar. Deve haver maior preocupação com a qualidade, a diversificação e
a adequação dos alimentos, e também maior articulação com a produção local. De acordo com
os(as) participantes, falta vontade política, por parte das prefeituras, de organizar a compra direta
dos(as) produtores(as) locais.

Um grande consenso que saiu como resultado de todos os GDs é que o controle social das políticas
de assistência alimentar e do programa Bolsa Família precisa ser fortalecido, de forma a inibir prá-
ticas clientelistas, coronelistas e eleitoreiras que costumam acompanhar tais iniciativas. O contro-
le social foi apontado como um dos principais limites destes programas.

B. PRODUÇÃO E ABASTECIMENTO

O debate sobre o caminho referente à produção e ao abastecimento alimentar foi considerado


pelos(as) participantes dos Grupos de Diálogo como prioritário para a garantia do direito humano
à alimentação, e estruturante, pela sua capacidade de garantir a soberania alimentar do país e de
viabilizar a autonomia das famílias pobres rurais, que deixariam de depender de programas de
caráter mais assistencial.

A política de produção e abastecimento é, a meu ver, estruturante, é onde está a esperança de


autonomia das famílias.
Bahia

20 | CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO


No contexto dos Grupos de Diálogo, há um grande consenso quando se fala de políticas de produção
e abastecimento alimentar: a intervenção do Estado, no que diz respeito a estas políticas, tem seu
foco no mercado, e não na soberania e segurança alimentar da população. São muitos os sinais
apontados, dentre os quais se destaca a priorização de investimento em políticas voltadas para o
agronegócio e a exportação em detrimento da agricultura familiar. Os(as) participantes destacam
ainda que a baixa intervenção do Estado no abastecimento alimentar favorece a concentração
desta atividade em grandes redes de distribuição e comercialização, o que prejudica a pequena pro-
dução e compromete o acesso aos alimentos, principalmente para as famílias de mais baixa renda.

O agronegócio é muito mais incentivado do que o pequeno. Enquanto eles colocam milhões, bilhões na
mão do agronegócio, para o pequeno são uns centavinhos.
Bahia

O Brasil está tomado por redes multinacionais que dominam grande parte da distribuição de ali-
mentos no país. Uma parte destes alimentos vem do agronegócio, e a agricultura familiar não
consegue pôr os produtos nesse esquema de distribuição. Só que não tem nenhuma intervenção
do governo para controlar a distribuição dos alimentos.
Rio Grande do Sul

Na visão dos(as) participantes, as políticas de produção e abastecimento devem estar centradas


no atendimento das necessidades alimentares e de auto-sustento da população, invertendo a lógi-
ca das políticas atuais, que apontam prioritariamente para o mercado externo e o lucro. Para os
grupos, o Estado deve ampliar sua intervenção no fortalecimento de redes locais de produção, co-
mercialização e consumo.

Outro consenso possível em todos os seis Grupos de Diálogo foi o de que a agricultura familiar (ou
camponesa) é a forma de produção mais adequada para suprir as necessidades alimentares da
população brasileira, tanto no sentido da quantidade e da qualidade dos alimentos, quanto da sus-
tentabilidade ambiental.

A soberania alimentar da população dependeria, então, de maior incentivo à agricultura familiar. No


debate dos grupos, os conceitos de soberania, segurança alimentar e direito humano à alimentação
apareceram como conceitos complementares, sendo que a discussão sobre soberania alimentar foi
marcada não apenas no sentido de afirmar que a produção de alimentos deve estar centrada no mer-
cado nacional, mas também por valorizar os circuitos de produção e consumo local e a adequação dos
alimentos produzidos aos hábitos alimentares de cada região. Políticas de incentivo à produção fami-
liar são vistas ainda como iniciativas que podem garantir a geração de renda e a autonomia para as fa-
mílias pobres que produzem alimentos. São consideradas estratégias que, para além da segurança ali-
mentar, podem garantir as condições para que as famílias rurais permaneçam no campo de forma
autônoma e digna.

É preciso dar condições para o agricultor ficar no campo, e não vir para as cidades aumentar
os bolsões de pobreza.
Rio Grande do Sul

CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO | 21


A promoção e a efetivação para a agricultura familiar, no nível rural e no urbano, por parte
dos governantes, com ações estruturantes, gerariam e promoveriam o desenvolvimento, né?
Se a agricultura familiar tivesse esse apoio, essa estrutura que a gente falava aqui de cima…
geraria e promoveria o desenvolvimento local para as pessoas, para as famílias.
Rio de Janeiro

A idéia fundamental que norteou o debate nos seis Grupos de Diálogo é a de que o alimento não deve
ser tratado como mercadoria e que o Estado deve desempenhar um papel para que a produção e a dis-
tribuição de alimentos não fiquem sujeitas exclusivamente aos anseios do mercado, sob o risco de vio-
lação do direito humano à alimentação. As estratégias apontadas pelos diferentes Grupos de Diálogo
como forma de consolidar um modelo de produção e abastecimento fundamentado na soberania ali-
mentar e no direito humano à alimentação aparecem de forma clara e apresentam grande similaridade.

Em linhas gerais, os consensos construídos pelos diferentes Grupos de Diálogo apontam para
demandas antigas, como a reforma agrária e as diversas estratégias de fortalecimento da agricul-
tura familiar. O que o Diálogo traz como novidade é a valorização de iniciativas públicas capazes
de aproximar ou “encurtar o caminho” entre a produção e o consumo, entre o campo e a cidade, e
de assegurar o preço dos alimentos. Neste campo de ação se destacam o Programa de Aquisição
de Alimentos (PAA)6, criado em 2004, e os instrumentos públicos de abastecimento alimentar.

Surgiu nos grupos uma série de depoimentos que apontam a inexistência de políticas capazes de
distribuir de forma justa os alimentos e de apoiar a comercialização dos produtos da agricultura
familiar. Atualmente, o PAA aparece como a única iniciativa de amplitude nacional que cumpre
este papel, porém ainda de forma limitada. Na avaliação de alguns/algumas participantes, canais
públicos de abastecimento alimentar, como as centrais de abastecimento, os mercados e as feiras
municipais, não são mais prioridade tanto do poder público como dos(as) próprios(as) agriculto-
res(as), que, com o tempo, foram deixando de reivindicar e ocupar estes espaços. De maneira
geral, os grupos apontam o potencial de iniciativas desta natureza.

O Estado tem a obrigação de investir na questão de feiras municipais, que, pra mim, é a ques-
tão de diminuir esse caminho entre o produtor e o consumidor.
Bahia

A gente precisa ter um controle maior dessas centrais (de abastecimento) e favorecer real-
mente o pequeno agricultor daquele município, exemplo de BH, em que agricultores foram for-
talecidos, organizados em cooperativas, orientados para a produção com qualidade sanitária,
e para a comercialização organizada em bairros mais populares, incentivando a alimentação
de qualidade a baixo custo e garantia de preço justo para o produtor.
Bahia

6. O PAA é um mecanismo de política pública que permite ao governo comprar produtos da agricultura familiar de
maneira rápida e descomplicada e encaminhar esses alimentos a quem precisa. O programa é interministerial, coorde-
nado pelos ministérios de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Desenvolvimento Agrário (MDA), e execu-
tado pelos governos estaduais e municipais e, em âmbito federal, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

22 | CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO


Dentro da lógica de aproximação da produção e do consumo, foram valorizadas iniciativas que
articulam a produção local de alimentos aos gastos públicos com alimentação (escolas, hospitais,
presídios, restaurantes populares, cozinhas comunitárias…), aos moldes do quem vem sendo feito
pelo PAA. O programa é destacado como um exemplo de política que garante, em uma única ação,
a independência do(a) pequeno(a) agricultor(a) e o fornecimento de uma alimentação saudável e
adequada a quem está em situação de vulnerabilidade alimentar.

Porém, na avaliação dos(as) participantes, o PAA ainda atende um número muito pequeno de
famílias e tem-se tornado cada vez mais “engessado”, por conta da burocracia e das exigências.
Muitas vezes é inacessível às pessoas que vivem da pequena agricultura, justamente aquelas que
enfrentam as maiores dificuldades para inserir seus produtos no mercado.

Os grupos expressam, por um lado, o reconhecimento das boas intenções do governo federal no
sentido de aperfeiçoar esta política, e por outro, a falta de apoio político local, especialmente mu-
nicipal, a estas iniciativas. A longo prazo, reconhecem o risco de que, na falta de outras iniciativas
de apoio à comercialização, os(as) pequenos(as) produtores(as) se tornem dependentes das com-
pras governamentais. Ainda que o PAA tenha sofrido uma série de críticas, ele foi amplamente dis-
cutido e valorizado em todos os grupos de diálogo e reconhecido como uma das poucas iniciativas
do governo com ampla aceitação, que agrada a todos e todas, a “gregos e troianos”.

O PAA consegue agregar um conjunto de ações que eu nem sei se quem o idealizou tem noção
disso. Eu trabalho na assessoria a grupos que acessam o programa. Há transformações no
campo dos costumes, do hábito alimentar até, troca de conhecimento entre agricultores, coo-
peração entre as comunidades.
Bahia

O caminho referente à produção e ao abastecimento alimentar é apontado como estruturante, não


só por sua capacidade de garantir a soberania alimentar do país, mas também como estratégia de
autonomização das famílias rurais. Neste sentido, diferentes depoimentos apontaram para a
necessidade de um tratamento diferenciado para o(a) agricultor(a) familiar na sua relação com o
Estado. Atualmente, a produção e a comercialização são dificultadas por uma série de exigências,
burocracias e custos que acabam por fragilizar ainda mais a agricultura familiar.

Dentre todas as dificuldades enfrentadas, as que obtiveram maior destaque na discussão dos gru-
pos foram as relacionadas ao atendimento dos padrões sanitários e às certificações exigidas pela
legislação. Se por um lado agricultores e agricultoras reconhecem a necessidade deste tipo de
controle, por outro, não encontram estrutura nem assistência para sua orientação. Do ponto de
vista dos(as) participantes dos Grupos de Diálogo, a legislação precisa ser flexibilizada e as pes-
soas que vivem da agricultura familiar devem receber apoio, formação e assistência técnica para
se adequarem às exigências da lei. Estas barreiras de acesso ao mercado vão privá-las de fornecer
alimentos mesmo para as iniciativas públicas como o PAA e a alimentação escolar.

CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO | 23


Há dois processos que contribuem para segurança do produto: a questão da redução dos agrotóxicos
– aí tem o processo de certificação orgânica – e o processo de sanidade. Então, o que foi que o gover-
no fez agora? Mandou fechar todos os frigoríficos, por uma questão de higiene e de processamento
dos caprinos. Agora, para ele fechar, poderia ter primeiro criado estrutura, porque se no semi-árido
uma das bases econômicas maior é a caprinovinocultura, então se você dificulta o processamento e
a comercialização dessa base de produção das famílias, você vai deixar as famílias vulneráveis à
fome, porque o que se tem é o bode; se não pode vender, com que dinheiro que vão viver?
Bahia

(…) nós vimos em comunidades rurais escolas consumindo leite importado (…) famílias campo-
nesas que estão ali não conseguem, estão impedidas de abastecer as escolas com alimentos.
Pará

Os impostos e encargos são altos a ponto de inviabilizar a formalização das iniciativas e o excesso de
exigências e burocracia para acessar crédito acaba por excluir desta possibilidade uma série de produ-
tores(as). Na discussão dos grupos, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
(Pronaf) apareceu de forma destacada. Ainda que os grupos reconheçam a disposição do governo em
aumentar o orçamento destinado ao crédito agrícola, de acordo com os(as) participantes, a lógica do
Pronaf precisa ser revista e adequada ao modelo de produção camponesa. A forma como o programa
foi concebido não se adéqua ao modo de produção de agricultores(as) familiares, e tende a induzir sua
inserção na cadeia do agronegócio. Além de sua inadequação, as exigências de documentação e
garantias tornam o programa inacessível ou pouco atraente para grande parte deles e delas. Os gru-
pos avaliam que, para se tornar sustentável, o programa precisa contar com um forte componente de
assistência técnica aos produtores e às produtoras.

O Pronaf, como ele está hoje, na verdade, insere o produtor familiar no agronegócio, mas não
insere o produtor no modelo de agricultura camponesa.
Pará

No nosso caso, indígenas, trabalhamos com quase mil Pronafs, mas faltou assistência técnica
por parte da Funai, e a gente teve dois verões puxados, por falta de chuva. E aí os índios, des-
preparados, até pra alimentação dos animais, não tiveram como fazer plantio. Então, este ano
mesmo, a situação foi difícil dentro da comunidade indígena. Nós ficamos complicados. E até
agora estamos ainda numa situação difícil.
Porto Alegre

Ainda que bem-intencionadas, as políticas voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar,


pelos motivos já relatados, tornam-se excludentes e inacessíveis para as pessoas mais vulneráveis
que, mediante a incapacidade de comercializar sua produção, acabam por se dedicar exclusiva-
mente ao cultivo de alimento para o autoconsumo. A necessidade de gerar renda, em muitos
casos, faz com que potenciais autônomos(as) produtores(as) de alimentos se tornem trabalhado-
res(as) temporários(as), migrem para outros mercados de trabalho pouco qualificados e mal-remu-
nerados e até mesmo para os bolsões de pobreza das grandes cidades, reforçando ainda mais o
quadro de insegurança alimentar, seja no campo ou nas grandes cidades.

24 | CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO


Os Grupos de Diálogo frisaram a importância de trazer a reforma agrária para o centro do debate
sobre o direito humano à alimentação. Para eles, não há como garantir a segurança alimentar no
país, muito menos das famílias mais pobres, se não houver um amplo processo de reforma agrária
e de democratização do acesso aos recursos hídricos. Estas estratégias são consideradas funda-
mentais para ampliar a base de produção de alimentos baratos e de qualidade, o que apresenta
estreita relação com a soberania alimentar.

Dá a impressão de que o governo se faz de surdo (…) para favorecer a questão da alimentação
saudável, alimentação adequada, segurança alimentar, condições dignas de vida para as pes-
soas. Tem que haver a questão da distribuição das terras, né? Então, isso foi levantado na
conferência de segurança alimentar, isso foi levantado na conferência dos territórios, mas a
gente não vê isso acontecendo.(…) O povo grita, pede isso (…).
Minas Gerais

Para além do acesso á terra, o acesso à água, aos recursos hídricos, aí dentro estão as tecno-
logias de convivência com o semi-árido, tecnologia de captação de água e armazenamento,
cuidado com a água, a transposição. Eu senti que o documento é indiferente a isso.
Bahia

Como forma de organização da força produtiva, os Grupos de Diálogo valorizaram as cooperativas


e associações de produtores. Redes de produção e consumo foram também estratégias indicadas
como forma de escoar a produção. Nos consensos construídos ao final de cada um dos grupos,
esteve presente, como proposta de enfrentamento da fome, o fortalecimento da economia solidá-
ria. Porém, ela aparece mais como valor do que proposta de políticas públicas, sendo muito indica-
da como estratégia de geração de trabalho e renda em contextos urbanos. A agroecologia não
ganhou nos Grupos de Diálogo o mesmo destaque que vem conquistando no debate público, ainda
que tenha sido apontada por alguns/algumas participantes como o sistema “ideal”, por ser ecolo-
gica e economicamente sustentável e socialmente justo e solidário.

As dificuldades que as famílias enfrentam para permanecer no campo passam também pela inade-
quação do sistema educacional à realidade das famílias rurais. Segundo depoimentos, cada vez
mais cedo as crianças são afastadas de suas comunidades para estudar, tanto no sentido da neces-
sidade de deslocamento para chegar às escolas, como pelo conteúdo daquilo que é ensinado. Os
relatos sobre o transporte escolar reportam ao risco, ao cansaço e ao desconforto impostos a
crianças e jovens que acabam mudando-se para a área urbana dos municípios.

A falta de opção em termos de lazer e cultura leva os jovens para as cidades, bem como a escassez
de oportunidade de geração de trabalho e renda, que faz com que muitas vezes os próprios pais e
as próprias mães incentivem filhos e filhas a ir para as cidades, em busca de educação e trabalho.
O currículo educacional das escolas não prepara os(as) jovens para o mundo do trabalho rural.
Neste sentido, os grupos apontam a necessidade de uma educação voltada para a realidade do
campo, aos moldes de uma série de experiências de “escolas-famílias” que vêm sendo implemen-
tadas pelo país, praticamente sem apoio governamental.

CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO | 25


As crianças estão sendo raptadas lá da roça. De madrugada, entra um ônibus velho caindo aos peda-
ços trazendo para cidade. Para vivenciar, para estudar no mundo às vezes que está fora da realidade.
Goiás

Para continuar na área rural produzindo, e produzindo com qualidade, tem que ter uma educação
diferenciada, e aí nos importa muito algumas escolas que têm dado certo, algumas escolas de famí-
lia rural que têm dado certo com a pedagogia da alternância. (…)
Pará

C. TRABALHO E RENDA

As políticas de geração de trabalho e renda foram apontadas como prioritárias para responder à
Questão do Diálogo: como garantir o direito humano à alimentação às famílias mais vulneráveis à
fome? Percebe-se a partir das falas que este ponto de vista expressa, sobretudo, um valor: a cen-
tralidade do trabalho remunerado na sociedade em que vivemos, e seu significado para a dignida-
de e autonomia das famílias. É por meio do próprio trabalho, e não de políticas assistenciais, que
as famílias mais vulneráveis à fome devem obter seu sustento.

O trabalho é estruturante para a vida do homem e da mulher. Então, através do trabalho, [a


pessoa] vai conseguir ter auto-estima, responsabilidade e autonomia. E com essa situação, ter
comida, ter cultura, ter moradia, educação, acesso a saúde…
Minas Gerais

Apesar de apontado como prioritário, este foi o caminho que apresentou as análises mais sintéti-
cas, e também a menor clareza de propostas em termos de políticas públicas. Em relação às famí-
lias que vivem no campo, as propostas apareceram de forma mais clara e combinadas com as polí-
ticas de produção e abastecimento alimentar. No entendimento do grupo, o(a) trabalhador(a) do
campo não precisa necessariamente de um emprego ou trabalho de carteira assinada, para gerar
renda: o fundamental é o acesso à terra, à água e às condições de produção.

Mais do que emprego e trabalho, as pessoas precisam de ocupação de mão-de-obra, e essa


ocupação pode vir pelo acesso à terra. Então, dos quatro caminhos, eu acho que o que está
faltando realmente é a questão da política de reforma agrária.
Bahia

Para as famílias urbanas, as alternativas de geração de trabalho e renda não aparecem de forma tão
clara. De modo geral, aparecem como alternativas duas grandes tendências: a economia solidária, o co-
operativismo e a autogestão; e a formação e a capacitação, visando à inserção no mercado de trabalho.

Um dos grupos apontou a necessidade de mobilizar os diferentes segmentos da sociedade para


elaborar e fazer avançar uma proposta popular de enfrentamento da crise do trabalho, centrada
em “uma economia para descentralizar, desburocratizar e apostar mesmo numa emancipação,
num novo modelo”.

26 | CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO


A gente precisa construir pontos populares de trabalho. Precisamos que o Estado, nas suas
três esferas, garanta estruturas: estrutura local, estrutura de maquinário, estrutura física e
estrutura de trabalho mesmo. Isso seria administrado pelos próprios trabalhadores e associa-
ções. (…) É preciso começar a discutir isso: se a gente também não for ousada de propor algu-
ma coisa, vão ser só essas políticas públicas compensatórias.
Rio de Janeiro

Assim como no caminho referente à produção e ao abastecimento, os grupos apontam a necessida-


de de adequação da legislação para a realidade dos pequenos empreendimentos, com o objetivo de
viabilizar a produção familiar, tanto no campo como na cidade. Os(as) participantes diagnosticaram
que as leis existentes tratam da mesma forma pequenos(as) e grandes empreendedores(as). Os
impostos que recaem sobre o(a) pequeno(a) empreendedor(a) e as cooperativas, muitas vezes,
inviabilizam os negócios. As cooperativas também não avançam por fatores como a falta de asses-
soria e a dificuldade para inserir os produtos no mercado. Os grupos ressaltaram ainda que há, por
parte da população, uma descrença no trabalho coletivo e a preferência por empregos formais.

Iniciativas de trabalho e renda são fundamentais, né? Pra gente poder fortalecer essas inicia-
tivas de pequenas cooperativas, grupos de produção… Porém, a gente tem que ver que ainda
existem muitos entraves burocráticos, né? Encargos, taxas… E isso dificulta muito. São muitos
tributos que impedem os pequenos grupos de se criar e de se manter durante algum tempo.
Rio de Janeiro

Nós somos tão sobrecarregados de impostos quanto qualquer empresa grande, e nós somos
uma cooperativa pequena, só buscando geração de renda para suprir nossas necessidades.
Rio Grande do Sul

Fiz curso de costura, formei um grupo de mulheres, e começamos. Formamos uma cooperati-
va para resolver nosso problema de desemprego, mas é muito difícil de conseguir. Consegui-
mos com a Petrobras as máquinas, mas pra vender o produto, é muito difícil. E também para a
equipe formar profissional: quando elas tão aprendendo, elas arranjam emprego com carteira
assinada e saem. Eu mesma já fiz isso, e depois voltei para a cooperativa.
Rio Grande do Sul

Também em consonância com o caminho referente à produção e ao abastecimento, foram valorizadas


iniciativas capazes de fortalecer as redes locais de produção e consumo. Neste sentido, é considerado
estratégico o incentivo à criação e ao fortalecimento de redes de produção e comércio solidário.

Foi consenso construído em todos os GDs a necessidade de maiores investimentos na qualificação


profissional da população mais pobre, com a ressalva de que, mesmo se forem empreendidos gran-
des investimentos neste tipo de ação, o mercado não será capaz de absorver toda a mão-de-obra
disponível. São justamente as pessoas mais vulneráveis e, portanto, mais expostas à fome, que
continuarão a enfrentar as maiores barreiras de acesso. Foram poucas as alternativas propostas
especificamente para lidar com esta camada da população, e um dos GDs apontou a necessidade
de intervenção do Estado, no sentido da formação de “frentes de trabalho”.

CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO | 27


Ainda que as pessoas sejam qualificadas, o mercado não vai conseguir absorver. E não vai
absorver principalmente aqueles que estão nas condições mais vulneráveis. (…). E aí, se quiser-
mos ser amplos, teremos que perguntar o que fazer com esses excedentes? Porque os que têm
oportunidade estão vislumbrando um futuro. Agora o que fazer com quem não tem o amanhã?
Rio Grande do Sul

O Programa de Aquisição de Alimentos mais uma vez aparece como caminho, destacando-se ainda
sua importância para a geração de trabalho e renda no campo.

D. INTERSETORIALIDADE, CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO

Durante o momento de avaliação dos Dias de Diálogo, uma das questões mais valorizadas foi a
oportunidade do encontro entre diferentes organizações e entidades da sociedade civil organiza-
da, representando os mais diversos segmentos de atuação, ligados, direta ou indiretamente, à luta
pela efetivação do direito humano à alimentação adequada e saudável. Esta reunião de olhares
diversos em um espaço de valorização da identificação de consensos evidenciou o direito humano
à alimentação e o Programa Bolsa Família sob diferentes luzes e enfoques, mas, ao mesmo tempo,
trouxe à pauta a auto-avaliação da atuação dos(as) participantes dos GDs e de suas organizações.

A composição do grupo e seu histórico de participação social fizeram emergir, ao longo dos Dias
de Diálogo, debates acerca de aspectos relacionados à intersetorialidade e ao controle social. É
consenso para o grupo a necessidade de fortalecimento da participação da sociedade civil na for-
mulação e no controle social das políticas públicas, bem como a avaliação de que estas precisam
estar melhor integradas setorialmente e em seus diferentes níveis.

Uma política pública, mesmo que seja um programa, não pode ser mantida somente com o
controle do Estado. A sociedade civil está aí para fazer também esse controle social, e todo
mundo foi unânime em avaliar que esse é um ponto bastante negativo no Programa Bolsa
Família: a falta desse controle social pela sociedade civil.
Bahia

Mas as políticas também precisam ser pensadas em três níveis, né? Na responsabilidade do gover-
no federal, na responsabilidade do estado e responsabilidades do município. Elas não podem estar
dissociadas umas das outras, né? Todos eles têm que assumir sua cota de responsabilidade, né?
Goiás

Diversas falas demonstram o entendimento sobre a indivisibilidade dos direitos humanos, ou seja,
de o direito humano à alimentação depender da realização de outros direitos. Isto requer o envol-
vimento de diferentes setores, como a saúde, a educação, o trabalho, entre outros. O entendimen-
to acerca da intersetorialidade também se revela nas escolhas feitas pelos grupos, que optaram,
em sua maioria, por combinar os caminhos propostos – ou seja, apresentaram um novo caminho

28 | CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO


contendo elementos de todos os caminhos – e por valorizar ações que integram os diferentes seto-
res, por exemplo, quando propõem a associação do PBF com ações de geração de trabalho e renda
e educação, ou ainda quando reconhecem o caráter integrador do PAA.

A ineficiência no fornecimento de serviços públicos básicos, como saúde, educação, saneamento


básico e habitação, cria terreno fértil para perpetuar relações de clientelismo, coronelismo e as-
sistencialismo, uma das preocupações mais expressas nos Diálogos. Somando-se este fato à vulne-
rabilidade social das famílias que residem em áreas empobrecidas, sejam rurais ou urbanas, e a
dificuldade em estabelecer canais de diálogo da sociedade civil organizada com o governo local,
configura-se um cenário complexo para a concretização da participação popular.

(…) a gente conhece de perto o que significa o clientelismo político, né? As benesses daqueles
que ocupam o poder para distribuir os cartões do Bolsa Família, para inserir nos mais diferen-
tes programas. Eu costumo dizer que o gato, o cachorro e o papagaio da primeira dama têm
direito, têm acesso a tudo a todos esses benefícios, né? Porque é exatamente os que estão
mais próximos e, com isso, lamentavelmente não se consegue um controle social eficaz. Eu sei
que o Bolsa Família tem um índice pequeno de desvio, mas ainda é alvo desses desvios de
clientelismo e de favoritismo.
Goiás

Mesmo indiretamente valorizado, o discurso da intersetorialidade, no que diz respeito à integração


das políticas setoriais, não apareceu nos GDs de forma muito marcada. Maior destaque foi dado a
aspectos relacionados à relação entre os níveis de governo, em especial à falta de engajamento
dos governos municipais com as políticas de SAN e aos desafios da relação entre governo e socie-
dade civil organizada no controle social das políticas públicas.

No que diz respeito à integração entre as três esferas de governo, os grupos percebem dificulda-
des no estabelecimento de conexões, contrapartidas e na divisão de responsabilidades. A avalia-
ção é de que esta dificuldade de articulação gera fragmentação, descontinuidade e desperdício de
recursos públicos. Os Diálogos foram marcados por duras críticas à atuação dos governos munici-
pais, questionados quanto à falta de iniciativa, à ineficiência na gestão dos programas existentes,
ao desvio de recursos públicos e à baixa interlocução com os movimentos e organizações sociais,
até no que diz respeito ao controle social.

Eu vejo que existem vários empreendimentos interessantes, importantes que se tivesse um


apoio da vontade política estariam muito mais fortes, né? Porque aí fariam a interligação com
as esferas estaduais e federais. Então, isso captaria mais recurso para o município em prol
desses empreendimentos.
Pará

Então, se você me pergunta qual é a contrapartida com o município, eu vou falar que é zero
vírgula zero, entendeu? Isso é falta de apoio, é falta de apoio mínimo.
Rio Grande do Sul

CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO | 29


Tem município que nem a parte da Conab (para a alimentação escolar) aceita receber. Mas é
dada, é 0800. (…) Uma coisa dada de graça, né? Isso é pra gente ter idéia do tamanho da
dimensão da vontade política desses gestores.
Bahia

A atuação da esfera federal no que diz respeito às políticas de SAN é reconhecida e valorizada
pelos(as) participantes dos GDs. Foi presente a posição de que o governo federal tem feito sua
parte, e os municípios não.

Isso porque os municípios não estão sintonizados com a política do governo federal, do gover-
no estadual e das organizações que querem combater a fome.
Bahia

Em alguns dos grupos foi destacada a necessidade de sensibilização dos(as) gestores(as) públi-
cos(as) e representantes do Poder Legislativo para o direito humano à alimentação. Avaliou-se
ainda o desempenho de funcionários(as) públicos(as), considerando que são atores fundamentais
para a efetivação deste direito, seja porque mantêm uma relação direta com a população vulnerável
à fome ou porque estão à frente de importantes decisões que vão impactar a vida destas pessoas.

Os gestores, claro que não são todos, mas boa parte dos gestores estão precisando ser sensi-
bilizados, ter uma formação melhor para lidar com esse público.
Minas Gerais

(…) falando no Bolsa Família, as mães têm que ir uma vez por mês para determinados assun-
tos, e vão com muita má vontade. É lógico que vão, elas vão porque são obrigadas. Direito
humano não pode ser obrigado. (…) Os técnicos também não foram treinados. Direito humano
à alimentação adequada também envolve o trato dos técnicos, né?
Goiás

Se por um lado há uma responsabilização marcante dos governos, principalmente os municipais,


em relação à ineficiência dos sistemas locais de segurança alimentar e nutricional, por outro lado,
os(as) representantes da sociedade civil organizada presentes nos Grupos de Diálogo também
reconhecem sua parcela de responsabilidade, principalmente no que tange ao controle social des-
tas políticas. Foi consenso em todos os GDs a necessidade de fortalecimento do controle social das
políticas públicas, com ênfase na participação da sociedade civil organizada.

Eu tenho clareza também que só uma pressão social, uma movimentação da sociedade civil, é
que garantiria tudo isso que a gente está colocando aqui.
Rio de Janeiro

Os municípios, e a partir deste ano, também os estados, recebem o recurso para promoverem
essa capacitação (de beneficiários e beneficiárias do PBF). Agora, muitas pessoas não sabem
que isso é obrigatório, como contrapartida do município e do estado, e aí precisa fortalecer a

30 | CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO


questão do controle social As pessoas precisam saber o que está vindo e quais são as outras
coisas que estão envolvidas além do recebimento do recurso pela família.
Bahia

Para os Grupos de Diálogo, o Estado não é capaz de realizar o controle social das políticas e não
reconhece o papel que a sociedade civil pode exercer, o que se reflete na inoperância das instâncias
de controle social existentes e na baixa interlocução com os diversos atores sociais não-governamen-
tais. Se os(as) participantes dos GDs manifestam por um lado o descontentamento com o pequeno
espaço garantido pelos governos para o diálogo com a sociedade civil organizada, por outro ainda
demonstram timidez e incerteza quanto às possibilidades apontadas para maior participação.

Há uma unanimidade no que se refere à necessidade de efetivar e aprimorar as formas de controle


social existentes. Não só os espaços são questionados, mas também a efetividade e a qualidade da
participação exigida: muitos são os relatos de representações, que ocupam os espaços de conse-
lho por interesses corporativos ou por manterem relações de fidelidade política com as autorida-
des políticas. Há também um questionamento quanto à grande quantidade de instâncias de con-
trole social que se formaram recentemente.

Em alguns momentos, a discussão sobre o controle social, principalmente do PBF, se misturou com
o diagnóstico de que as famílias precisam de maior acompanhamento para que possam conquistar
autonomia. Neste sentido, apareceram divergências e dúvidas sobre quais seriam os limites entre
o papel do Estado e o da sociedade civil organizada. Há uma convergência no sentido de que as
atuações devem buscar maior aproximação das famílias mais vulneráveis, mas falta clareza sobre
o papel que a sociedade civil organizada deve desempenhar neste sentido.

O grupo sugeriu que a gente colocasse que tudo fosse para ser repassado para as pessoas que
precisam, não através do governo municipal, mas através de associações. Por quê? A gente
acredita que assim vai realmente chegar para toda essa gente que precisa, certo? Não vai
ficar uma coisa meio desviada, não.
Goiás

Eu não sei se é papel do governo isso aqui, ou é papel nosso da sociedade civil organizada, né?
De estar trabalhando também aí em parceria com esses beneficiários (…) e questionando
obviamente os governos, as administrações públicas, para que os beneficiários não fiquem
reféns só dessa lógica do assistencialismo.
Rio de Janeiro

Muitas falas revelam que outros espaços de participação popular, para além do controle social,
estão sendo experimentados, e que existe uma grande disposição de organizações e movimentos
de continuarem atuando pela promoção do direito humano à alimentação adequada e saudável.
Para além da participação direta em espaços como conselhos e comitês de políticas públicas,
os(as) participantes reconhecem como imprescindível que a sociedade civil organizada se faça
mais presente no debate sobre políticas públicas para a promoção e a proteção do direito à ali-
mentação. Apontam também o incentivo ao protagonismo dos(as) beneficiados(as) pelo PBF e de
outras políticas no campo da SAN como estratégia de fortalecimento do controle social.

CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO | 31


(…) tem que articular isso tudo de maneira que funcione, e cabe não só ao Estado, mas à sociedade
civil também. Eu acho que o fortalecimento do controle social é muito importante para que essas
políticas públicas tenham resultado, né? E também quanto a difundir, divulgar essas políticas, tam-
bém não deve ser responsabilidade só do Estado: os movimentos sociais, as redes têm obrigação (…)
Quando nós falamos em segurança alimentar e nutricional, quando falamos em direito humano à ali-
mentação adequada, todos nós temos um papel a desempenhar.
Goiás

Em alguns GDs ressurgiu o debate sobre os comitês gestores.7 Houve integrantes que manifesta-
ram a valorização dessa proposta e o descontentamento com a extinção precoce de uma instância
para a qual foram convocados a participar.

Vocês querem ver? O controle social (produzido) pelos comitês gestores do Programa Bolsa
Família era uma excelente coisa. Ele fazia com que o Bolsa Família fosse realmente um proje-
to de transformação, (mas) sofreu o processo político de ações de atores políticos, e acabou.
Não permitiu que o programa saísse dessa área assistencialista.(…) Então, tudo isso foi per-
dendo a característica. Isso mostra que o problema não é a estrutura: o problema é a forma
como essas estruturas são tocadas; são as pessoas que estão tocando essas estruturas que
está descaracterizando.
Rio de Janeiro

Em meio ao debate sobre a definição de papéis e de parcerias entre Estado e sociedade civil
organizada, emerge a questão da participação popular, percebida por muitas pessoas como uma
estratégia viável de controle social das políticas públicas. A sociedade civil organizada se sente
responsável e é altamente cobrada a exercer este papel, porém tal discussão guarda ainda mui-
tas indefinições tanto no que se refere às suas formas como em relação à sua função e efetivida-
de. O consenso quanto à necessidade de se fortalecer o controle social das políticas públicas
parece amadurecido, mas há muitas dúvidas quanto à definição de papéis e a preocupação em
não estabelecer a participação como um fim em si mesmo ou, dito de outra forma, em não cons-
truir a participação pela participação.

Eu acho que essa coisa de exigir a participação, exigir a presença das pessoas no que se faz, é
pouco demais. Isso é muito atrasado. Eu acho que tem que pensar numa forma mais efetiva de
participação das pessoas para que tenha sentido a participação delas em qualquer atividade
que for estabelecida.
Minas Gerais

7. Comitês Gestores: “… nasceram em 2003, com o lançamento do programa Bolsa Família, para que a sociedade civil se
tornasse protagonista nesse processo de implantação. O objetivo desses grupos é a fiscalização do cadastro único, o rece-
bimento e uso do cartão, e sugerir políticas públicas estruturantes, como geração de renda e assistência social. Os mem-
bros do comitê são eleitos por representantes do governo e poder público.” <www.planalto.gov.br/Consea> Acesso em 19
de novembro de 2008.

32 | CAMINHOS PARA O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO


V. ALTERAÇÕES DE RUMO: O QUE MUDOU A PARTIR DO DIÁLOGO

Conforme descrito no capítulo de metodologia, os(as) integrantes dos GDs preencheram Fichas de
Opinião em relação aos Caminhos do Diálogo em dois momentos: antes e depois do diálogo. Foi
usada uma escala de zero a sete para medir a concordância/preferência inicial e final dos(as) parti-
cipantes em relação a cada um dos quatro caminhos apresentados. O objetivo deste instrumento
de pesquisa é verificar em que medida o diálogo leva as pessoas a mudanças de opinião.

A tabela 1 mostra que não houve mudança estatística significativa entre as opiniões iniciais e finais
médias do grupo em relação a cada um dos caminhos (utilizando teste T para amostras pareadas).
Ainda assim, é possível inferir algumas análises a partir das tabelas apresentadas.

TABELA 1: MÉDIA DAS OPINIÕES INICIAIS E FINAIS DOS(AS) PARTICIPANTES DOS GRUPOS DE
DIÁLOGO SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO – FICHAS PRÉ E PÓS-DIÁLOGO

Caminhos Opinião inicial média Opinião final média

Caminho 1 6,0 5,9

Caminho 2 6,4 6,4

Caminho 3 5,6 5,9

Caminho 4 6,9 6,7

Fonte: Diálogos sobre o direito humano à alimentação no Brasil, Ibase 2008.

É possível constatar uma grande concordância com o caminho 4 – Políticas de geração de trabalho
e renda –, que mantém a média elevada em ambas as avaliações – pré e pós. Este caminho obteve
a maior pontuação média na soma de todos os GDs, e também de cada GD isoladamente.

A Tabela 1 mostra que os(as) participantes atribuíram menor nota inicial ao caminho 3 – Programas
de transferência de renda/Bolsa Família. Porém, é justamente este caminho o que mais sofre alte-
rações ao final do diálogo. Examinando-se separadamente os resultados de cada GD, observa-se
que, em cinco dos seis GDs houve maior concordância com o caminho 3, ao final do diálogo.

Ainda que as notas médias iniciais e finais não tenham sofrido alterações significativas, a tabela 2
revela que os Grupos de Diálogo provocaram mudanças nas opiniões individuais para ambos os lados.

ALTERAÇÕES DE RUMO: O QUE MUDOU A PARTIR DO DIÁLOGO | 33


TABELA 2: DESLOCAMENTO DE OPINIÃO PRÉ E PÓS-DIÁLOGO DOS(DAS) PARTICIPANTES DOS
GRUPOS DE DIÁLOGO SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO

Caminhos Ficou menos favorável Manteve-se estável Ficou mais favorável

Caminho 1 22.0% 57.5% 20.5%

Caminho 2 11.8% 69.3% 18.9%

Caminho 3 22.1% 41.8% 36.1%

Caminho 4 9.8% 85.3% 4.9%

Fonte: Diálogos sobre o direito humano à alimentação no Brasil, Ibase 2008.

A tendência de maior concordância em relação ao Programa Bolsa Família após o diálogo se con-
firma também na Tabela 2. Em 36,1% dos casos, os(as) participantes se tornaram mais favoráveis
a este caminho ao final do diálogo, o maior percentual de mudança. Este resultado encontra coe-
rência também com as falas coletadas durante o momento de avaliação dos Dias de Diálogo, que
valorizaram a pesquisa como estratégia de formação e de ampliação do conhecimento dos(as)
participantes acerca do PBF. Foi possível perceber que, no início do diálogo, a visão sobre o progra-
ma apontou uma série de preconceitos que puderam ser debatidos e reavaliados ao longo dos Dias
de Diálogo.

As mudanças de opinião sobre o caminho 1 – assistência alimentar –, também foram marcantes e


se deram de forma similar para ambos os lados. Em relação ao caminho 2 – produção e abasteci-
mento –, observa-se que, dentre aquelas pessoas que mudaram de opinião, a maior parte passou a
ser mais favorável, reforçando a análise de que quando devidamente compreendidas, políticas
desta natureza ganham o apoio público. O caminho 4 – trabalho e renda –, além se ser aquele em
torno do qual há maior consenso, é também o que menos se altera a partir do diálogo.

As mudanças de opinião que aconteceram a partir dos Grupos de Diálogo demonstram a capacida-
de da metodologia e confirmam seu pressuposto de que a opinião é formada a partir do acesso à
informação e da troca de idéias. Apontam ainda para o potencial do diálogo como forma de cons-
truir consensos solidificados a partir do debate amplo, diverso e qualificado.

34 | ALTERAÇÕES DE RUMO: O QUE MUDOU A PARTIR DO DIÁLOGO


VI. PONTES, ESQUINAS E CRUZAMENTOS:
A RELAÇÃO DOS DIÁLOGOS COM A AGENDA PÚBLICA

Os principais consensos desenhados ao longo do Dia de Diálogo apresentam muitas semelhanças


com as propostas que vêm sendo construídas nos espaços de debate da soberania e da segurança
alimentar e nutricional, nos diferentes fóruns, conferências e Conselhos de Segurança Alimentar
e Nutricional (Conseas). As tradicionais demandas expressadas nos Grupos de Diálogo se renovam,
visto que dialogam com as políticas públicas em curso, especialmente aquelas que ganharam
maior amplitude nos últimos anos. Passam também a apresentar novos significados e novas
potencialidades quando pensadas, não de forma isolada, mas a partir de um conjunto maior de ini-
ciativas voltadas para a garantia do direito humano à alimentação, com iniciativas que vão da pro-
dução de alimentos à assistência alimentar.

Em relação às políticas mais relacionadas à produção de alimentos, os(as) participantes dos gru-
pos expressam o amadurecimento de demandas históricas das organizações e dos movimentos
sociais do campo, o que se reflete em propostas consistentes. Algumas delas vêm ganhando rele-
vância no campo das políticas públicas, outras nem tanto, por exemplo, a mais antiga delas, a
reforma agrária, que ainda não ganhou a centralidade que lhe cabe como política de enfrentamen-
to da fome.

As políticas que estão em andamento, como o Pronaf e o PAA, apesar de valorizadas, são questiona-
das principalmente quanto à sua capacidade de atender às pessoas mais vulneráveis e propiciar sua
autonomia. Do ponto de vista da pergunta orientadora do debate – como garantir o direito humano à
alimentação às famílias mais vulneráveis à fome? –, tal questionamento não é pouco relevante.

Alternativas educacionais voltadas para a realidade do campo, como as “escolas-famílias”, vêm


sendo experimentadas principalmente pela sociedade civil organizada por todo o país, mas, ape-
sar de sua eficiência, ainda não ganharam espaço na agenda pública da segurança alimentar e
nutricional; tampouco foram encampadas como políticas públicas.

Os consensos construídos acerca das políticas de assistência alimentar e do Programa Bolsa


Família demonstram maior reconhecimento, por parte de representantes de movimentos sociais e
de organizações da sociedade civil, do papel que iniciativas mais assistenciais podem desempe-
nhar na garantia do direito humano à alimentação. Os Grupos de Diálogo, ao trazerem para a
pauta de debate de movimentos sociais tais políticas, fazem aflorar críticas, sugestões, mas,
sobretudo, o apoio a iniciativas desta natureza, posicionamento que nem sempre aparece de
forma clara, até mesmo porque não faz parte de sua agenda de demandas históricas.

Em relação às políticas públicas de abastecimento, percebe-se que esta discussão ainda é feita de
forma fragmentada, seja pela complexidade do tema, que exige uma compreensão mais sistêmica,
ou porque as alternativas propostas ainda não são apresentadas ou organizadas sob esta denomi-
nação. As iniciativas existentes são dispersas, e ainda não tomaram forma de proposta de política
nacional. Porém, o que pode ser percebido ao longo dos Dias de Diálogo é que, quando devidamente

PONTES, ESQUINAS E CRUZAMENTOS: A RELAÇÃO DOS DIÁLOGOS COM A AGENDA PÚBLICA | 35


compreendidas em seu potencial de aproximação da produção e do consumo, as políticas de abas-
tecimento ganham relevância e passam a ser consideradas prioritárias e estruturantes da sobera-
nia e segurança alimentar e nutricional.

Na visão dos GDs, a forma ideal de garantir alimentação adequada para as famílias mais vulnerá-
veis à fome é a partir do próprio trabalho, o que dá centralidade ao caminho referente à geração
de trabalho e renda. A falta de clareza dos grupos sobre as propostas que levam a este ideal tam-
bém está refletida no próprio campo de construção das políticas públicas, tanto que um dos maio-
res desafios do atual governo é formular estratégias massivas, capazes de emancipar as famílias
pobres beneficiadas pelo Programa Bolsa Família.

O discurso dos(as) representantes de movimentos sociais e organizações não-governamentais pre-


sentes nos GDs revelam de forma unânime a necessidade de fortalecimento do controle social das
políticas públicas, posicionamento que se confronta com a realidade de esvaziamento dos conse-
lhos, instâncias oficiais designadas para exercer tal atribuição, em especial dos conselhos munici-
pais que, na maior parte dos casos, são responsáveis pela acompanhamento das políticas.

Os motivos que explicam tal esvaziamento são os mais diversos e dependem, sobretudo, da dinâ-
mica socioorganizativa de cada uma das localidades. Há de se reconhecer, porém, que a não-parti-
cipação nestes espaços se apresenta muitas vezes como estratégia deliberada de alguns movi-
mentos e organizações. Neste sentido, cabe questionar se os espaços existentes se adéquam aos
anseios de participação social da sociedade civil organizada, ou ainda em que medida este seg-
mento identifica o município, como lócus estratégico de intervenção política.

Ao juntar em um Dia de Diálogo atores sociais de diferentes segmentos e associar no debate políti-
cas de diferentes naturezas, as reflexões são produzidas a partir de uma visão mais sistêmica. Ao
longo do debate, foram valorizadas ações que combinam elementos dos diferentes caminhos, prin-
cipalmente as que articulam iniciativas mais emergenciais com aquelas consideradas de médio e
longo prazo, como a transferência de renda acompanhada de qualificação profissional e o PAA. As
ações de assistência alimentar, por exemplo, passam a ser mais valorizadas, visto que são reco-
nhecidas por seu potencial não só de fazer chegar alimentos aos que têm dificuldade de acesso,
mas também por sua capacidade de gerar desenvolvimento, a partir da associação da distribuição
de alimentos à produção local e do respeito aos hábitos alimentares regionais.

A tendência dos GDs de combinar os caminhos e apontar possibilidades de articulação entre eles é
também reflexo de indícios de superação de uma visão dicotômica que tende a posicionar em lados
opostos políticas consideradas emergenciais ou assistenciais e as estruturantes. Nos consensos
construídos ao final de cada um dos Grupos de Diálogo, as escolhas feitas não estabeleceram con-
tradições nem hierarquias entre estas duas naturezas de políticas públicas, o que representa um
avanço, tanto no sentido do reconhecimento da assistência alimentar como um direito como em
relação às condições para se fazer avançar a integração e intersetorialidade das políticas públicas.

36 | PONTES, ESQUINAS E CRUZAMENTOS: A RELAÇÃO DOS DIÁLOGOS COM A AGENDA PÚBLICA


Na minha opinião, existe uma certa crítica que é a aversão às políticas assistenciais, compen-
satórias e tal, na verdade, esse é o diálogo antigo da tradição socialista (…) contra o assisten-
cialismo, dentro do pressuposto de que é possível construir uma sociedade igualitária a partir
de políticas estruturantes. São elas que vão formar a sociedade igualitária. Eu defendo políti-
cas especiais porque acho que a alimentação é direito inerente.
Minas Gerais

Na discussão de novos rumos e de implementação de mudanças estruturais, foi muito debatida a


importância de se retomar e atualizar os debates acerca do modelo de desenvolvimento. Diante
dos vários limites apresentados pela atual conjuntura, esta discussão sobre modelo de desenvolvi-
mento apresentou-se fortemente costurando ou, muitas vezes, remodelando os debates.

(…) às vezes fica até difícil a gente estabelecer quais seriam esses caminhos. (…) Fortalecer o
Estado que a gente tem (…), realizar as reformas estruturais (…,) a reforma agrária, a reforma sani-
tária, reforma na educação, reforma urbana(…)
Minas Gerais

(…) a fome é causada; ela tem motivo, não é uma coisa que acontece espontaneamente, por-
que eu quero deixar de comer, eu vou passar fome, eu vou parar de comer e pronto. É porque,
infelizmente hoje, no nosso país e no mundo, existe uma porcentagem de homens e mulheres
que retêm tipos de produção de meios de produção nas suas mãos As riquezas estão concen-
tradas aqui no nosso país por menos de 1% da população(…) É um problema estrutural, é um
problema da sociedade capitalista, da concentração de riquezas nas mãos de poucos, e que
nós precisamos debater(…)
Pará

PONTES, ESQUINAS E CRUZAMENTOS: A RELAÇÃO DOS DIÁLOGOS COM A AGENDA PÚBLICA | 37


VII. NOSSO CAMINHO: 13 PASSOS RUMO À GARANTIA
DO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL

Programa Bolsa Família e políticas de assistência alimentar garantidos a todas as famílias


vulneráveis à fome – O Programa Bolsa Família e os programas de assistência alimentar devem
ser firmados como direito a ser garantido pelo Estado, de forma emergencial e ágil, a todos as pes-
soas que necessitam.

PBF aprimorado no que se refere ao controle social, à gestão municipal e ao acompanhamento


das famílias – Os(as) gestores(as) municipais devem aprimorar sua capacidade de acompanha-
mento das famílias, garantindo a transparência do cadastro e a qualidade dos serviços de saúde e
educação, estabelecendo parcerias com a sociedade civil organizada, com a finalidade de inibir
desvios e práticas assistencialistas.

Assistência alimentar com respeito à cultura local – Programas de assistência alimentar devem
valorizar a cultura alimentar local e incentivar a aquisição de produtos regionais, dando priorida-
de à produção familiar e camponesa.

Tempo determinado para o PBF e programas de assistência alimentar e articulação com ini-
ciativas emancipatórias- Devem ser feitos mais investimentos em iniciativas de geração de tra-
balho e renda, com o objetivo de criar condições para que as famílias possam garantir sua alimen-
tação por meio do próprio trabalho.

Intervenção do Estado no fortalecimento de iniciativas de abastecimento alimentar – Canais


públicos de abastecimentos, capazes de aproximar ou encurtar o caminho entre a produção e o
consumo e de assegurar o preço dos alimentos, devem ser priorizados como estratégia de garan-
tia da soberania e da segurança alimentar. O Estado deve desempenhar um papel para que a pro-
dução e a distribuição de alimentos não fiquem sujeitas exclusivamente aos anseios do mercado,
sob o risco de violação do Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável.

Reforma agrária e apoio à produção familiar e camponesa – A agricultura familiar é a forma de


produção mais adequada para suprir as necessidades alimentares da população brasileira, tanto
no sentido da quantidade e qualidade dos alimentos, como da sustentabilidade socioambiental.
O acesso à terra e à água deve ser garantido, bem como o apoio à agricultura familiar e campone-
sa, por meio de crédito e assistência técnica qualificada, contínua e integrada às necessidades e à
cultura local.

Articulação da produção de alimentos aos gastos públicos com alimentação – Compras gover-
namentais de alimentos para abastecer escolas, hospitais, presídios, programas de assistência ali-
mentar, entre outros, devem priorizar a produção local de alimentos. O Programa de Aquisição de
Alimentos, por favorecer este tipo de articulação, precisa ser ampliado.

38 | NOSSO CAMINHO: 13 PASSOS RUMO À GARANTIA DO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL
Um olhar diferenciado para os pequenos empreendedores – Para incentivar agricultura familiar,
cooperativas e associações de pequenos(as) produtores(as) do campo e da cidade, é preciso um
olhar diferenciado no que se refere aos tributos, à legislação, ao apoio, à comercialização, ao aces-
so a crédito e aos mercados governamentais. É necessária maior atenção às suas especificidades
valorizando potencialidades e dando o apoio técnico necessário à qualificação dos produtos.

Educação voltada para a realidade do campo – O fortalecimento do vínculo cultural com a terra
e o apoio à formação técnica devem ser incentivados por meio das Escolas do Campo. Dessa
forma, há uma atuação tanto no incentivo à agricultura familiar e camponesa como à garantia da
qualidade de vida de crianças e jovens que vivem em áreas rurais e comunidades tradicionais.

Geração de trabalho e renda como estratégia de emancipação – O trabalho é estruturante para


a vida e um desafio para a garantia do DHAAS. O apoio à agricultura familiar e à economia solidá-
ria, bem como o incentivo ao cooperativismo e ao associativismo fazem parte da solução. É preci-
so ampliar os debates e massificar iniciativas públicas de geração de trabalho e renda, com aten-
ção especial à juventude e à população urbana.

Intersetorialidade e integração entre os governos – Não é possível garantir a Segurança Ali-


mentar e Nutricional da população brasileira pela atuação isolada de uma esfera ou um setor de
governo. A intersetorialidade depende de maior força de vontade por parte dos governos, principal-
mente dos municipais, de implementar ações que integrem diferentes setores e iniciativas públicas.

Incentivo à participação e ao controle social – Os governos devem reconhecer e incentivar a


participação da sociedade civil no controle social das políticas de SAN e representantes de movi-
mentos e organizações sociais devem ocupar estes espaços, buscando monitorar e qualificar a
atuação dos governos.

Promover debates acerca do modelo de desenvolvimento – O Programa Bolsa Família ainda é


essencial no Brasil por causa de um histórico de desigualdade social que criou um contingente
significativo de brasileiros e brasileiras com seu direito à alimentação negado. É necessário que,
para além das atuais intervenções compensatórias, sejam empenhados esforços na discussão do
modelo de desenvolvimento, uma análise mais profunda que indique os rumos para a correção efe-
tiva da exclusão social, da pobreza e da fome no Brasil.

NOSSO CAMINHO: 13 PASSOS RUMO À GARANTIA DO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL | 39
RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE 2009
Os DIÁLOGOS SOBRE DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO
BRASIL tiveram como objetivo investigar a percepção de
representantes da sociedade civil organizada sobre o Programa
Bolsa Família e as políticas públicas de segurança alimentar e
nutricional. Realizados em seis estados brasileiros, os Diálogos
fecham a pesquisa do Ibase intitulada “Repercussões do
Programa Bolsa Família na Segurança Alimentar e Nutricional
das Famílias Beneficiadas”, realizada com o apoio da
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Para a realização desta última etapa da pesquisa foi utilizada a


metodologia de GRUPOS DE DIÁLOGO que se mostrou adequada
aos seus objetivos e estabeleceu um ambiente favorável ao
debate acerca do Programa Bolsa Família e sua articulação com
as políticas de SAN. Ao estimular a formulação de uma lista
mínima de acordos, construída após um dia de diálogo entre os
mais diversos atores, esta metodologia mostrou-se muito
adequada aos debates de SAN que se caracterizam por sua
pluralidade e transversalidade.

Entendendo o potencial formativo dos Diálogos, o Ibase


apresenta este Kit contendo o Relatório Final dos Diálogos, o
Caderno de Trabalho, o Guia do Moderador e um CD contendo o
material necessário à realização do Diálogo. Um longo caminho
nos espera até que possamos enfim alcançar uma sociedade
mais justa em que todos(as) possam usufruir plenamente do
RELATÓRIO FINAL
direito à alimentação. Desejamos que este material fortaleça
II ETAPA DA PESQUISA REPERCUSSÕES DO PROGRAMA
nossos passos. Bom trabalho e boa caminhada para todos(as)!
BOLSA FAMÍLIA NA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO


À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL

REALIZAÇÃO FINANCIADO POR

También podría gustarte