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REPUBLICA DE CUBA

UNIVERSIDAD DE ORIENTE

FACULTAD DE INGENIERÍA ELÉCTRICA

DEPARTAMENTO DE TELECOMUNICACIONES Y ELECTRÓNICA

“APLICACIONES DE LA ELECTRÓNICA "

Autores: MSc. Ing. Daniel Iván Garrido Rodríguez.


MSc. Ing. Elizabeth Guillán Joa.

SANTIAGO DE CUBA

2014
Tabla de contenido

Capítulo 1: Amplificadores de Instrumentación. ........................................................ 1


1.1 Introducción. .......................................................................................................... 1
1.2 Configuraciones más usadas. ............................................................................... 1
1.2.1 Configuración 1. ..................................................................................................... 1
1.2.2 Configuración 2. ..................................................................................................... 3
1.3 Ejemplo de aplicación de los amplificadores de instrumentación. ......................... 5
Capítulo 2: Comparadores............................................................................................ 8
2.1 Introducción. ......................................................................................................... 8
2.2 Configuraciones más usadas. .............................................................................. 8
2.2.1 Detector de cruce por cero. ................................................................................... 8
2.2.2 Detector de nivel o detector de umbral. ................................................................. 9
2.2.3 Cuantificador de niveles. ..................................................................................... 10
2.2.4 Comparador Regenerativo (Schmitt trigger). ...................................................... 11
2.3 Ejemplos de aplicación de los comparadores. ................................................... 14
2.3.1 Circuito cuantificador, codificador y visualizador de niveles de cuantificación. ... 14
2.3.2 Circuitos para el control de la temperatura del agua. ......................................... 15
2.3.3 Supervisores monofásicos de línea. .................................................................... 25
Capítulo 3: Conversores Analógicos Digitales y Digitales Analógicos. ................. 42
3.1 Introducción. ....................................................................................................... 42
3.2 Principios de funcionamiento de los conversores analógicos-digitales (ADC). ... 58
3.2.1 Conversor A/D de salida paralelo para señales de entrada unipolares. .............. 59
3.2.2 Conversor A/D de salida paralelo para señales de entrada bipolares. ................ 61
3.2.3 Conversor A/D por aproximaciones sucesivas. ................................................... 63
3.2.4 Conversor A/D de doble rampa. .......................................................................... 66
3.2.5 El chip conversor analógico digital de salida paralelo. ......................................... 68
3.2.6 Especificaciones para los conversores analógicos-digitales................................ 69
3.3 Principios de funcionamiento de los conversores digitales-analógicos (DAC). .. 72
3.3.1 Conversor D/A con red R-2R en escalera............................................................ 72
3.3.2 Conversor D/A con red R-2R en escalera invertida. ........................................... 75
3.3.3 Conversor D/A con fuentes de corrientes ponderadas. ...................................... 77
3.3.4 Funcionamiento bipolar de los conversores digitales analógicos. ....................... 79
3.3.5 El chip de conversión digital analógico. ............................................................... 82
3.3.6 Especificaciones para los conversores digitales-analógicos................................ 83
3.4 Introducción a los Sistemas de Adquisición de Datos.......................................... 86
3.5 Ejemplos de aplicación. ...................................................................................... 89
3.5.1 Voltímetro digital con el conversor A/D MC 14433. ............................................. 89
Capítulo 4: Generadores y Conformadores de Ondas. .......................................... 117
4.1 Introducción. ..................................................................................................... 117
4.2 Configuraciones más usadas. .......................................................................... 117
4.2.1 Generador de onda cuadrada (Astable). ........................................................... 117
4.2.2 Generador de onda triangular. .......................................................................... 121
4.2.3 Oscilador controlado por voltaje (VCO). ............................................................ 125
4.2.4 Multivibrador monoestable. ............................................................................... 127
Capítulo 5: Temporizador Integrado 555. ................................................................ 130
5.1 Esquema funcional. .......................................................................................... 130
5.2 Configuraciones más usadas. .......................................................................... 131
5.2.1 Monoestable. ..................................................................................................... 131
5.2.2 Astable. ............................................................................................................. 135
5.2.3 Astable barato. .................................................................................................. 138
5.3 Aplicaciones. ..................................................................................................... 140
5.3.1 Monoestable para protección de refrigeradores. ............................................... 140
5.3.2 Astables para inversores (Convertidores de DC a AC). .................................... 141
5.3.3 Generador de Rampa. ....................................................................................... 144
Capítulo 6: Osciladores Sinusoidales. .................................................................... 146
6.1 Introducción. ..................................................................................................... 146
6.2 Configuraciones más usadas. .......................................................................... 147
6.2.1 Oscilador por desplazamiento de fase. ............................................................. 147
6.2.2 Oscilador Puente de Wien. ................................................................................ 150
Capítulo 7: Reguladores de Voltajes Lineales Discretos. ..................................... 153
7.1 Regulador paralelo con diodo Zener. ............................................................... 154
7.2 Regulador paralelo con transistor. .................................................................... 156
7.3 Regulador paralelo con diodo Zener y transistor. ............................................ 157
7.4 Regulador serie. ............................................................................................... 158
7.5 Regulador de voltaje realimentado tensión serie. ............................................. 161
7.5.1 Regulador con voltaje de salida ajustable desde ≈ Vref hasta Vsal máx.......... 165
7.5.2 Regulador de voltaje de salida ajustable desde ≈ 0V hasta Vsal máx.............. 171
7.6 Regulador de voltaje usando amplificador operacional. ................................... 173
7.6.1 Regulador con voltaje de salida ajustable desde ≈ Vref hasta Vsal máx.......... 175
7.6.2 Regulador con voltaje de salida ajustable desde ≈ 0V hasta Vsal máx. ........... 177
7.6.3 Aplicación. Fuente de alimentación usando amplificadores operacionales. ..... 179
Capítulo 8: Reguladores de Voltajes Lineales Integrados. ................................... 182
8.1 Reguladores de voltajes integrados de 3 terminales. ....................................... 182
8.2 Reguladores fijos. ............................................................................................. 183
8.3 Aplicaciones. .................................................................................................... 186
8.3.1 Regulador de voltaje fijo como regulador variable. ........................................... 186
8.3.2 Regulador de voltaje de alta corriente con protección contra cortocircuito...... 188
8.3.3 Fuente doble regulada. ..................................................................................... 191
8.3.4 Fuente doble simétrica. .................................................................................... 191
8.3.5 Fuente doble simétrica con ajuste automático de la simetría. .......................... 192
8.4 Regulador de voltaje ajustable. ........................................................................ 193
8.5 Aplicaciones. .................................................................................................... 194
8.5.1 Regulador con voltaje de salida ajustable desde ≈ 1.2V hasta Vsal máx. ........ 194
8.5.2 Regulador con voltaje de salida ajustable desde ≈ 0V hasta Vsal máx. ........... 195
8. 6 Regulador de voltaje integrado µA723PC. ...................................................... 196
8.7 Aplicaciones. .................................................................................................... 197
8.7.1 Regulador de bajo voltaje (de 2 a 7 V). ............................................................ 197
8.7.2 Regulador de alto voltaje (de 7 a 37 V). ........................................................... 198
8.7.3 Regulador de bajo voltaje con PNP externo. .................................................... 199
8.7.4 Regulador de alto voltaje con transistor NPN externo. ..................................... 200
8.7.5 Esquema para la practica de laboratorio del µa 723. ....................................... 201
8.7.6 Fuente de alimentación variable. ...................................................................... 203
Capítulo 9: Convertidores, Reguladores y Fuentes Conmutadas. ........................ 206
9.1 Introducción. ..................................................................................................... 206
9.2 Principal ventaja de una fuente conmutada sobre una lineal. .......................... 207
9.3 Características de los componentes empleados en las fuentes conmutadas. . 207
9.4 Convertidores sin aislamiento galvánico. ......................................................... 209
9.4.1 Convertidor Reductor (STEP DOWN o BUCK). ............................................... 209
9.4.2 Convertidor Elevador (STEP UP o BOOST). .................................................... 211
9.4.3 Convertidor Inversor (INVERT o BUCKBOOST). ............................................. 212
9.5 Convertidores con aislamiento galvánico. ........................................................ 214
9.5.1 Convertidor Inverso (FLY-BACK). .................................................................... 214
9.5.2 Convertidor Directo (FORWARD). .................................................................... 215
9.5.3 Convertidor en Contrafase (PUSH PULL). ....................................................... 217
9.5.4 Convertidor Semipuente (HALF BRIDGE)........................................................ 219
9.5.5 Convertidor en Puente (FULL BRIDGE). .......................................................... 221
9.6 Reguladores conmutados. ................................................................................ 222
9.6.1 Esquema en bloques de un regulador conmutado Push-Pull. .......................... 225
9.7 Circuito de control integrado TL494 (MB 3759). ............................................... 226
9.7.1 Reguladores conmutados sin aislamiento (Práctica de laboratorio). ................ 231
9.8 Esquemas de fuentes conmutadas de computadoras. ..................................... 234
Capítulo 10: Motores de CD con Escobillas............................................................ 236
10.1 Introducción. ..................................................................................................... 236
10.2 Circuitos para la operación en modo lineal de tensión. .................................... 243
10.3 Circuitos para la operación en modo lineal de corriente. .................................. 244
10.4 Circuito para la operación en modo no lineal de tensión. ................................. 246
10.5 Circuito para operación en modo no lineal de corriente. .................................. 248
Capítulo 11: Motores de CD sin Escobillas (Brushless). ....................................... 250
11.1 Introducción. ..................................................................................................... 250
11.2 Circuito para la operación en modo no lineal de corriente................................ 254
11.3 Circuito para operación en modo PWM. ........................................................... 259
Capítulo 12: Motores Paso a Paso. .......................................................................... 262
12.1 Introducción. ..................................................................................................... 262
12.2 Operación en modo paso completo una fase. .................................................. 263
12.3 Operación en modo paso completo dos fases. ................................................ 263
12.4 Operación en modo medio paso. ..................................................................... 264
12.5 Operación en modo micropaso. ....................................................................... 264
12.6 Circuitos para la operación en los modos paso completo y medio paso. ......... 266
12.7 Circuito para la operación en todos los modos. ................................................ 270
Bibliografía: ............................................................................................................... 274
Amplificadores de Instrumentación

Capítulo 1: Amplificadores de Instrumentación.

1.1 Introducción.

Los amplificadores de instrumentación son circuitos diseñados para aplicaciones


de instrumentación y medición pues, como poseen alta impedancia de entrada y
ganancia a modo diferencial, pueden amplificar las pequeñas señales
provenientes de los transductores sin que disminuya el nivel de estas señales
por efecto de carga, además su entrada diferencial le proporciona un alto
rechazo a señales de modo común lo que los hace prácticamente invulnerables
al ruido pues éste aparece adicionado por igual en las señales de ambas
entradas. Estos circuitos presentan además una pequeña deriva de sus
parámetros con variaciones de temperatura, lo que garantiza que el error que
estos introducen en la magnitud que amplifican sea despreciable.

1.2 Configuraciones más usadas.

1.2.1 Configuración 1.

Como ambos operacionales están trabajando en régimen lineal V+ =V-

V0 − V2 = I 2 R 2 ⇒ V0 = I 2 R 2 + V2 (1)

Pero I 2 = I + I1′ (2)

 V − V1  (3)
I= 2 
 R 

 V − V0′  (4)
I1′ =  2 
 R1 

Sustituyendo (3) y (4) en (2) y el resultado en (1) obtenemos que:

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MSc. Ing. Daniel Iván Garrido Rodríguez.
MSc. Ing. Elizabeth Guillán Joa.
Departamento de Telecomunicaciones y Electrónica.
Grupo de Desarrollo de Aplicaciones de la Electrónica. Universidad de Oriente.
Amplificadores de Instrumentación

 V − V1 V2 − V0′ 
V0 =  2 + R 2 + V2 (5)
 R R 1 

De igual forma

V0′ − V1 = I1 R 1 ⇒ V0′ = I1 R 1 + V1 (6)

Pero I1 = I′2 − I (7)

V 
I ′2 =  1  (8)
R2 

 V − V1  (9)
I= 2 
 R 

Sustituyendo (8) y (9) en (7) y el resultado en (6) obtenemos que:

V V − V1 
V0′ =  1 − 2 R 1 + V1 (10)
R
 2 R 

Sustituyendo (10) en (5) obtenemos que:

 R 
V0 = (V2 − V1 )1 + 2 2 + 2 
R
(11)
 R R1 

Por lo que la expresión de la ganancia diferencial viene dada por:

V0  R R 
Ganancia = = 1 + 2 2 + 2  (12)
(V2 − V1 )  R R1 

Como en el esquema tenemos dos resistencias R 2 y dos resistencias R 1 ,


entonces hacer variable R 2 o R 1 en la expresión (12) con el objetivo de cambiar
la ganancia significa variar en el circuito las dos resistencias R 2 o las dos R 1 , y
esto es muy poco práctico pues para no introducir errores en la señal que se
amplifica las dos resistencias deberían variar exactamente en la misma
proporción. Es por eso que para hacer variable la ganancia del amplificador de
instrumentación se hace R variable.

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1.2.2 Configuración 2.

Para A3 tenemos:

V2′ R 2
V+ = (13)
R1 + R 2

V0 R 1 V ′R
V− = + 1 2 (14)
R1 + R 2 R1 + R 2

En régimen lineal V + =V - por lo que,

R2
V0 = (V2′ − V1′ ) (15)
R1

Si se hace R 2 = R 1 entonces, V0 = (V2′ − V1′ ) por lo que a esta estructura se le


denomina circuito restador y es la estructura más sencilla de un amplificador de
instrumentación.

Para A2

V+ = V2 (16)

V 1 R' V 2′ R
V− = + (17)
R + R' R + R'

En régimen lineal V + =V - por lo que,

V 2 (R + R' ) − V1 R'
V 2′ = (18)
R

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Para A1

V+ = V1 (19)

V2 R' V ′R
V− = + 1 (20)
R + R' R + R'

En régimen lineal V + =V - por lo que,

V1 (R + R') − V2 R'
V1′ = (21)
R

Sustituyendo (18) y (21) en (15) obtenemos que:

 2R'  R 2
V0 = (V2 − V1 ) 1 +  (22)
 R  R1

Por lo que la expresión de la ganancia diferencial viene dada por:

V0  2R'  R 2
Ganancia = =  1+  (23)
(V2 − V1 )  R  R 1

Como en el esquema tenemos dos resistencias R 2 , dos resistencias R 1 y dos


resistencias R I entonces, hacer variable R 2 , R 1 o R I en la expresión (23) con el
objetivo de cambiar la ganancia significa variar en el circuito las dos resistencias
R 2 , R 1 o R I , y esto es muy poco práctico pues para no introducir errores en la
señal que se amplifica las dos resistencias deberían variar exactamente en la
misma proporción. Es por eso que para hacer variable la ganancia del
amplificador de instrumentación se hace R variable.

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1.3 Ejemplo de aplicación de los amplificadores de instrumentación.

Circuito para la medición de la temperatura del agua en un rango de 0 a 50 0 C


con una sensibilidad de 0.1 V/ 0 C.

Esquema en bloques:

Circuito eléctrico:

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El circuito contiene:

• Una fuente de voltaje de referencia (REF102) que entrega a la fuente de


corriente constante un voltaje estable de 10±0.0025 V con una deriva de
temperatura de 2.5 ppm/ o C.

Vref=10±0.0025 ajustable con P1.

• Una fuente de corriente constante que suministra al puente una corriente Ι


de:

I=
(15v − Vref ) = 2.03ma Ajustable con P 2 .
R 1 + P2

• Un puente de Wheatstone con sensor de temperatura de platino pt100.

Resistencia del sensor en función de la temperatura T en 0 C:

R=R 0 [ 1+ α (T-T 0 ) ]

R 0 Es la resistencia del sensor a 00 C. Ro=100Ω .


T0 Es la temperatura de referencia del sensor. T0 =0ºC
α Es el coeficiente de temperatura del sensor. α=0.385 %/ 0 C

R = R 0 [1 + (0.385% /º C )T ]

Para T=0 0 C:

α T= (0.385% / 0 C) (0 0 C)=0
R = R 0 = 100Ω

Para T=50 0 C:

α T = (0.385% / 0 C) (500 C)= 0.1925


R=R 0 (1+ α T)=119.25 Ω

Es decir, evaluando la expresión de la resistencia del sensor para T=0 ºC y


T=50 ºC podemos apreciar que esta varía desde 100 Ω hasta 119.25Ω en el
rango de temperatura especificado.

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Voltaje diferencial a la salida del puente:

V = I.R 0
(α.T.K ) Donde K =
R2
2(K + 1) + αT R0

Para R2=3k9 y R0=100Ω , K=39⇒2(K+1)=80

Como αT varía desde 0 a 0.1925 en el rango de 00 C a 500 C y 2(K+1)=80, se


puede concluir que, 2(k+1) >>αT en todo el rango de temperatura y el voltaje
diferencial a la salida del puente se puede aproximar a:

V ≈ I.R 0
(α.T.K ) Para Ι=2.03mA R0 =100Ω y k=39
2(K + 1)

V≈ 0.099αT≈ (0.38mv/ 0 C) T

Evaluando esta expresión para los extremos del rango de temperatura


especificado podemos concluir que, el voltaje diferencial a la salida del
puente varía de 0 a 19mV.

• Un amplificador de instrumentación INA110 que tiene la posibilidad de


ofrecer ganancias diferenciales de 10, 100, 200, ó 500 veces, con corrección
de offset y con un alto rechazo a las señales ruidosas o de modo común.

Calculando la ganancia del amplificador de instrumentación para el valor de


sensibilidad especificada (0.1V /º C).

(0.38mV /ºC) A I = 0.1V /ºC ⇒ A I =263

Como se puede observar ninguna de las posibles ganancias que ofrece el


amplificador de instrumentación coincide con este valor que satisface el valor de la
sensibilidad especificada por lo que es necesario, usar el amplificador de
instrumentación con una ganancia AI =200 y usar otro amplificador de voltaje (en el
esquema V3) con una Av de:

(0.38mV/ o C)(200)(Av) = 0.1V/ 0 C ⇒ Av=1.31

• Un circuito que realimenta parte de la tensión de salida hacia el puente de


Wheatstone con el objetivo de compensar la respuesta no lineal del sensor a
ciertas temperaturas.

• Un filtro pasabajos de Butterworth de segundo orden con una frecuencia de


corte de 5.34 Hz para reducir el efecto de las señales ruidosas.
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Comparadores.

Capítulo 2: Comparadores.

2.1 Introducción.

Los circuitos comparadores están diseñados para trabajar en régimen no lineal pues
siempre trabajan a lazo abierto o realimentados positivamente, por lo que las señales a
sus salidas son discretas y sólo tienen dos posibles niveles “ uno aproximadamente
igual a Vcc y el otro aproximadamente igual a –Vcc ”.

2.2 Configuraciones más usadas.

2.2.1 Detector de cruce por cero.

Este es un circuito comparador que trabaja a lazo abierto por lo que siempre opera en
régimen no lineal.

Para Vi > 0 V0 = VSAT+ ≈ + VCC


Vi < 0 V0 = VSAT− ≈ − VCC

Es decir, cada vez que la señal de entrada Vi cruce por cero, la señal de salida del
circuito cambiará a su otro nivel posible.

Por ejemplo, en el laboratorio utilizando el amplificador operacional µA747PC se


obtuvieron los siguientes resultados:

Para VCC = ± 15V

Si Vi = +1V, el voltaje de salida del amplificador operacional es de V0= + 14,2V


Si Vi =−1V, el voltaje a la salida del amplificador operacional es de V0 = −13,4V

Para VCC = ± 12V

Si Vi = +1V, el voltaje de salida del amplificador operacional es de V0=+ 11,2V


Si Vi = −1V, el voltaje a la salida del amplificador operacional es de V0=−10,4V

Como se puede apreciar en el resultado de estas mediciones, el voltaje de salida en


cada caso se aproxima al valor de la fuente de alimentación positiva y al valor de la
fuente de alimentación negativa pero realmente se corresponde con el voltaje de
saturación positivo y el voltaje de saturación negativo del amplificador operacional en
cuestión es decir, “aproximadamente +VCC y aproximadamente -VCC”
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Comparadores.

2.2.2 Detector de nivel o detector de umbral.

Este es un circuito comparador que trabaja a lazo abierto por lo que siempre opera en
régimen no lineal.

Para V i > VR V0 = VSAT+ ≈ + VCC


V i < VR V0 = VSAT− ≈ − VCC

Es decir, cada vez que la señal de entrada Vi pase por VR, la salida del comparador
cambiará a su otro nivel posible.

Por ejemplo, en el laboratorio utilizando el Amplificador operacional µA747PC con


VR=2v se obtuvieron los siguientes resultados:

Para VCC = ± 15V

Si Vi = +5V, el voltaje de salida del amplificador operacional es de V0= + 14,2V


Si Vi =−5V, el voltaje a la salida del amplificador operacional es de V0 = −13,4V

Para VCC = ± 12V

Si Vi = +5V, el voltaje de salida del amplificador operacional es de V0=+ 11,2V


Si Vi = −5V, el voltaje a la salida del amplificador operacional es de V0=−10,4V

Como se puede apreciar en el resultado de estas mediciones, el voltaje de salida en


cada caso se aproxima al valor de la fuente de alimentación positiva y al valor de la
fuente de alimentación negativa pero realmente se corresponde con el voltaje de
saturación positivo y el voltaje de saturación negativo del amplificador operacional en
cuestión es decir, “aproximadamente +VCC y aproximadamente -VCC”

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Comparadores.

2.2.3 Cuantificador de niveles.

Este es un circuito formado por n Comparadores que trabajan a lazo abierto por lo que
la estructura completa opera en régimen no lineal. Este circuito divide el rango dinámico
de la señal de entrada en n+1 de niveles de cuantificación y codifica la señal digital
obtenida con n bits.

Cuantificador con voltajes de referencia positivos

Cuantificador con voltajes de referencia positivos y negativos

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Comparadores.

2.2.4 Comparador Regenerativo (Schmitt trigger).

Este es un circuito comparador que trabaja realimentado positivamente por lo que


siempre opera en régimen no lineal.

Funcionamiento:

Si Vi es una fuente de voltaje de DC variable desde cero a valores positivos de voltaje,


cuando Vi comienza a variar de forma creciente podemos ver que:

Para Vi < V+

R2
V0= Vsat + ≈ +VCC por lo que V+ = (Vsat + ) = V1
R1 + R 2

Cuando Vi supera el valor de V+ = V1

R2
V0 = Vsat − ≈ −VCC por lo que V+ = (Vsat − ) = V2
R1 + R 2

Ahora si se decide disminuir el valor del voltaje de entrada Vi, el voltaje de salida V0 no
volverá a ser positivo hasta que Vi no sea menor que V+ = V2 pero como Vi es una
fuente variable desde cero a valores positivos nunca se alcanzará esta condición.

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Comparadores.

Para que el voltaje de salida V0 vuelva a ser positivo, cuando el voltaje de entrada Vi
disminuya hasta tomar el valor cero debemos invertir la polaridad de Vi para que varíe
desde cero a valores negativos entonces, cuando se cumpla que, Vi sea menor que
V+ = V2, el voltaje de salida V0 volverá a ser positivo.

Ahora si superponemos gráficamente el comportamiento del circuito para voltajes de


entrada positivo y negativo observamos que éste presenta un lazo o ciclo de Histéresis.

Este comportamiento diferencia el comparador regenerativo del resto de los


comparadores estudiados donde el voltaje de salida cambia cuando el voltaje de
entrada es mayor o menor que un determinado valor de voltaje (cero en el detector de
cruce por cero y VR en el detector de umbral). En este, el voltaje de salida cambia para
dos valores de voltaje de entrada diferentes, es decir cuando el voltaje de entrada es
mayor que V1 y cuando el voltaje de entrada es menor que V2.

En la práctica el problema todavía es más complejo porque desde que se conecta la


alimentación a este circuito:

V0 = Vsat − ≈ −VCC

R2
Por lo que V+ = (Vsat − ) = V2
R1 + R 2

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Comparadores.

De modo que ningún valor de Vi creciente a partir de cero hará cambiar el valor de V0
por lo que es necesario emplear un voltaje de referencia VR que desplace el ciclo de
Histéresis hacia valores positivos, es decir que los voltajes de entrada V1 y V2 que
hacen cambiar el voltaje de salida sean positivos y que garantice que cuando se le
conecte la alimentación al circuito el voltaje V0 sea positivo.

Para Vi < V+

R2 R1
V0= Vsat + ≈ +VCC por lo que V+ = (Vsat + ) + (VR ) = V1
R1 + R 2 R1 + R 2

Cuando Vi supera el valor de V+ = V1

R2 R1
V0 = Vsat − ≈ −VCC por lo que V+ = (Vsat − ) + (VR ) = V2
R1 + R 2 R1 + R 2

Ahora si Vi fuera una señal sinusoidal con incursiones positivas y negativas


evidentemente no es imprescindible el uso de VR para lograr el funcionamiento del
circuito aunque en algunas aplicaciones se puede emplear.

Si se le aplica una señal sinusoidal a un comparador regenerativo con VR =0, se


obtendrá una onda cuadrada simétrica pero si VR ≠ 0, se obtendrá una onda cuadrada
asimétrica. En ambos casos las amplitudes máximas de la onda cuadrada resultante
serán igual al Vsat + ≈ +VCC y al Vsat − ≈ −VCC.

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Comparadores.

2.3 Ejemplos de aplicación de los comparadores.

2.3.1 Circuito cuantificador, codificador y visualizador de niveles de cuantificación.

Este circuito como tiene 3 comparadores permite, dividir el rango dinámico de la señal
de entrada Vi en 4 niveles y codificar la señal digital obtenida con 3 bits.

Cuando la salida de uno de los comparadores es igual al voltaje de saturación positivo,


el transistor correspondiente se satura provocando el encendido del led asociado pero,
cuando es igual al voltaje de saturación negativo, el transistor correspondiente se corta
y el led asociado estará apagado.

Es importante destacar que la señal de entrada debe tener como máximo una
frecuencia de 30Hz para poder apreciar el encendido y apagado de los leds. Con una
frecuencia mayor, a pesar de tener en los colectores de los transistores ondas
cuadradas que demuestran eléctricamente que los leds están encendiendo y apagando,
nuestros ojos verán a los leds encendidos todo el tiempo aunque con menor intensidad.

En este circuito

(5v − VLED − VCE SAT )


RC =
IC SAT

(VSAT + − VBE SAT )


Rb =
I B SAT

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Comparadores.

2.3.2 Circuitos para el control de la temperatura del agua.

A continuación se muestran algunas variantes de circuitos de control automático del tipo


on-off diseñados para controlar la temperatura de un calentador de agua. Estos circuitos
tienen como objetivo mantener la temperatura del agua dentro de un rango
comprendido entre 400C y 600C aproximadamente. Se escoge este rango pues 40 0C ya
está por encima de la temperatura más alta en nuestro medio ambiente y 60 0C ya que
por encima de esta temperatura las incrustaciones en las tuberías de agua caliente
aumentan considerablemente.

Variante 1

El circuito está formado por:

• Un circuito encargado de sensar la temperatura del agua.

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Comparadores.

El dispositivo LM 35 es un sensor de temperatura que entrega un voltaje de 10 mv por


cada grado centígrado, el capacitor de 1uf y el resistor de 10k se ponen para evitar que
el voltaje de salida del sensor varíe por la influencia de ruidos e interferencias eléctricas.
Su uso es obligatorio cuando la distancia entre el sensor y el circuito amplificador
excede los 10 cm y en circunstancias donde el ruido eléctrico por conmutación sea alto
o los cables de la red pasen muy cercanos a los cables del sensor.

• Un circuito amplificador no inversor.

El amplificador no inversor con ganancia igual a 10 que se usa para convertir las
variaciones del sensor de 10mV/ ºC a 100mV/ ºC de modo que:

A 40 ºC el sensor entregue 0.4V y el amplificador 4V


A 60 ºC el sensor entregue 0.6V y el amplificador 6V

• Un comparador regenerativo y circuito conmutador.

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Comparadores.

El comparador regenerativo desarrollado con un amplificador operacional LM 324 de


fuente simple garantiza el lazo de histéresis necesario para mantener la temperatura del
agua en el rango especificado. Es decir, si la temperatura del agua es menor de 60 ºC
la salida del comparador es igual a su VSAT +, se satura el transistor del circuito
conmutador y se alimenta la resistencia calefactora por lo que el agua comienza a
calentarse, cuando la temperatura del agua alcanza los 60 C la salida del comparador
regenerativo cae a cero, se corta el transistor del circuito conmutador y se le retira la
alimentación a la resistencia calefactora. Debido al paso del tiempo o a la extracción de
agua caliente y su sustitución por agua fría, la temperatura del tanque descenderá pero
debido a la histéresis del comparador regenerativo su salida no volverá a tomar el nivel
alto hasta que la temperatura del agua no disminuya por debajo de los 40 ºC, por lo que
la resistencia calefactora no se alimentará hasta entonces.

Cálculo del Comparador Regenerativo

Para Vent < V +

V0 = V
sat +

V + = (Vsat + )
R1 R2
+ (Vr ) = 6V (1)
R1 + R 2 R1 + R 2

Para Vent > V +

V0 = 0

R2
V + = (Vr ) = 4V (2)
R1 + R 2

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Comparadores.

Sustituyendo (2) en (1):

V+ = V( ) R1
sat + R 1 + R 2
+ 4V = 6V (3)

El amplificador operacional LM 324 con una fuente de alimentación de 9V tiene un


voltaje de saturación positiva de Vsat + = 8.1V por lo que:

R 2 = 3.05R1 (4)

Sustituyendo (4) en (2) obtenemos que el voltaje de referencia es de Vr = 5.3V.

La resistencia de 430 ohmios se emplea para polarizar al diodo zener con una corriente
aproximada de 10 ma.

(9V − 5.3V ) / 430 ≈ 10ma


El circuito conmutador está formado por, el transistor Tr, el relevador P1 (dotado de
contactos de baja capacidad de corriente P1-1 y P1-2 normalmente abiertos) y el
relevador P2 (dotado de los contactos de alta capacidad de corriente P2-1 y P2-2
normalmente abiertos) para manejar una corriente de aproximadamente 20 amperes.

Observe que los contactos de P2 solo interrumpen el “vivo” de la línea de 110 V.

• La fuente de alimentación regulada.

La fuente regulada de ± 9v se emplea para alimentar el circuito del sensor, del


amplificador y del comparador regenerativo para evitar que variaciones de la fuente no
regulada modifiquen el voltaje de salida y el comportamiento de estos circuitos. El
voltaje no regulado de +12v se emplea para alimentar el circuito conmutador para
evitar, que la corriente que consume el relevador P1 cuando el transistor Tr esta
saturado no circule por los diodos Zeners durante el tiempo en el que el relevador P1 no
esté consumiendo y que la conmutación del relevador P1 afecte la regulación del voltaje
de alimentación de los circuitos del sensor, del amplificador y del voltaje de referencia
del comparador regenerativo.
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Variante 2

Como se puede observar las dos variantes se diferencian en el comparador


regenerativo y en el circuito conmutador por lo que sólo explicaremos tal diferencia.

Comparador regenerativo y circuito conmutador.

El comparador regenerativo desarrollado con un amplificador operacional LM 393 de


colector abierto alimentado con fuente simple garantiza el lazo de histéresis necesario
para mantener la temperatura del agua en el rango especificado.
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Comparadores.

Cálculo del Comparador Regenerativo.

Para Vent < V +

Bajo esta condición el diodo D no debe conducir y para ello debemos lograr que:

(9V − VbesatTr )R 4  R2 
V0 = + VbesatTr ≥ V+ = VH = 9V  (1)
R4 + R3  R 2 + R1 

El transistor Q1 se satura, Q2 se corta y debemos saturar a Tr con una corriente de


base:

Vcc − VbesatTr
IbsatTr = (2)
R3 + R4

Para Vent > V +

Bajo esta condición el diodo D conduce y debemos garantizar que

IcQ 2 = I 3 + I d < IcQ 2 max (3)

Vcc − VcesatQ 2 VL − Vd − VcesatQ 2


IcQ 2 = + < IcQ 2 max (4)
R3 R

El transistor Q1 se corta, Q2 se satura y debemos cortar al transistor Tr con una


corriente de base:

VcesatQ 2
IbcorteTr ≈ ≈ 0 (5)
R4
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Es decir R4 debe ser lo más grande posible

VL = Vcc − I1 R 1 (6)

VL = Vcc − (I 2 + I d )R 1 (7)

VL
I2 = (8)
R2

VL − Vd − VcesatQ 2
Id = (9)
R

VccR 2 R
+ R 2 Vd + R 2 VcesatQ 2
R1
VL = (10)
R R
R + R2 + 2
R1

El circuito conmutador está formado por el transistor Tr, el relevador P1 dotado de los
contactos de baja capacidad de corriente P1-1 y P1-2 ( normalmente abiertos) y el
relevador P2 dotado de los contactos de alta capacidad de corriente P2-1 y P2-2
(normalmente abiertos) para manejar una corriente de aproximadamente 10 amperes.

Observe como aquí los contactos de P2 interrumpen las dos líneas de 110 V que
forman la alimentación de 220 v.

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Comparadores.

Variante 3

Variante 4

En las variantes 3 y 4 se sustituye el sensor de temperatura LM 35 por un termistor


cuya ley de variación de resistencia con temperatura en 0 C obtenida en un horno del
laboratorio es:

R t = 10.602e −0,039T

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Comparadores.

Temperatura en grados Resistencia en KΩ


40 2.25
41 2.16
42 2.07
43 1.98
44 1.91
45 1.83
46 1.76
47 1.69
48 1.62
49 1.56
50 1.5
51 1.44
52 1.4
53 1.34
54 1.29
55 1.24
56 1.19
57 1.15
58 1.11
59 1.07
60 1.03

Como se puede observar en la tabla, la resistencia del termistor disminuye con el


aumento de la temperatura.

En ambas variantes el voltaje en el Terminal inversor del comparador para cada valor
de temperatura se puede obtener a través del divisor de voltaje

 Rp 
V− = 5.6V 
R +R 
 p t 

De modo que,
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Comparadores.

Para 40 0 C V − ≈ 1.72V

Para 60 0 C V − ≈ 2.8V

El voltaje en el Terminal no inversor del comparador, en la variante 3 se calcula de


forma similar a la variante 2 pero, en la variante 4 (menos componentes) se calcula
de la siguiente forma

(R )
Si V− > V+ entonces V+ = 1.72V = 5.6V (1)
(R 1 + R )
(R + R 4 )
Si V+ > V− entonces V+ = 2.8V = (5.6V − 0.7V) + 0.7V (2)
(R 1 + R + R 4 )

De modo que de (1) se obtiene una relación entre R1 y R y el resultado se sustituye en


(2) para calcular R4.

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2.3.3 Supervisores monofásicos de línea.

Estos circuitos se han diseñado para proteger los equipos electrodomésticos contra
bajos y altos voltajes de línea. Si el voltaje de la línea está dentro del rango normal (90
a 130 V), el circuito esperará tres minutos para la conexión del equipo a la red. En caso
de alto o bajo voltaje de línea, el circuito desconectará al equipo de la red.

Con circuito integrado LM 324 (cuatro amplificadores operacionales)

R1=1100 Ω 1% R13=100 KΩ T1=T2=2n3904


R2=2050 Ω 1% R14=1 KΩ Z1=12v
R3=5230 Ω 1% R15=1.6 MΩ Z2=Z3=12v/ (1W)
R4=1 MΩ 1% R16=10 KΩ
R5=180 kΩ C1=1.5 µf
R6=150 Ω C2=10 µf
R7=100 KΩ C3=220 µf
R8=10 KΩ C4=0.1 µf
R9=5.1 KΩ C5=22 µf
R10=100 KΩ C6=0.1 µf
R11=270 KΩ C7=0.1 µf
R12=10 KΩ C8=100 µf

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Este circuito posee:

• Una fuente de alimentación sin aislamiento galvánico (no tiene transformador),


que suministra 24V para el Relevador, 12V para la red de referencia y 12V para
la alimentación de los operacionales.

• Un circuito acondicionador de nivel que convierte el voltaje alterno de la línea en


un voltaje de directa pulsante con un nivel adecuado para los operacionales que
supervisan el voltaje.

• Dos comparadores regenerativos que supervisan el voltaje de la línea.

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Comparadores.

En los comparadores NO regenerativos el voltaje de salida cambia cuando el voltaje de


entrada es mayor o menor que un determinado valor de voltaje (cero en el detector de
cruce por cero y VR en el detector de umbral) pero en los Comparadores Regenerativos,
el voltaje de salida cambia para dos valores diferentes del voltaje de entrada, es decir
cuando el voltaje de entrada es mayor que un voltaje V1 y cuando el voltaje de entrada
es menor que un voltaje V2.

Este circuito está formado por dos comparadores regenerativos porque no basta con
saber si el voltaje de entrada está alto o bajo, sino que, también es necesario que el
circuito “recuerde” cuando el voltaje de entrada salió del rango normal. Es decir, si el
voltaje de línea baja de 90v, el supervisor debe estar e indicar la condición de bajo
voltaje y no debe volver a estar e indicar rango normal hasta que el voltaje de línea no
supere los 95v. De igual forma si el voltaje de línea sube por encima de 130v, el
supervisor debe estar e indicar la condición de alto voltaje y no debe estar e indicar
rango normal hasta que el voltaje de línea no baje de los 125v. Es decir, el voltaje de
salida de cada comparador regenerativo debe cambiar para dos valores diferentes de
voltaje de entrada. Si los comparadores no fueran regenerativos y el voltaje de entrada
se mantuviese oscilando alrededor del valor de referencia de uno de los comparadores
entonces, el voltaje de salida de dicho comparador estuviera cambiando
constantemente y esto no es permisible para la mayoría de las cargas y menos para un
refrigerador.

Los amplificadores operacionales 1 y 2 del circuito integrado LM 324 se utilizan como


comparadores regenerativos que supervisan respectivamente la condición de alto y
bajo voltaje en la línea.

Cuando hay bajo voltaje en la línea, el Vequiv es menor que el voltaje en el terminal 6 y
por tanto menor que el voltaje en el terminal 3. En el operacional 2, V->V+, la salida del
operacional 2 está en nivel bajo, el transistor T1 se corta y las resistencias R12 y R13
quedan en serie conectadas entre los 12V y el terminal 6, el diodo D7 conduce y pone
el punto que une los ánodos de los diodos D6 y D7 en nivel bajo (≈ 0.65V) con lo que
impide el funcionamiento de la próxima etapa. En el operacional 1, V+>V-, la salida del
operacional 1 está en nivel alto, el diodo D6 está cortado y la resistencia R7 quedará
entre conectada entre el Vsat + y el terminal 3.

Cuando hay alto voltaje en la línea, el Vequiv es mayor que el voltaje en el terminal 3 y
por tanto mayor que el voltaje en el terminal 6. En el operacional 1, V->V+, la salida del
operacional 1 está en nivel bajo, R7 queda conectada entre el terminal 3 y
prácticamente tierra , el diodo D6 conduce y pone el punto que une los ánodos de los
diodos D6 y D7 en nivel bajo (≈ 0.65V) con lo que impide el funcionamiento de la
próxima etapa. En el operacional 2, V+>V-, la salida del operacional 2 está en nivel alto,
el diodo D7 se corta, el transistor T1 se satura y la resistencia R13 queda conectada
entre el terminal 6 y prácticamente tierra (Vcesat de T1).

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Comparadores.

Cuando el voltaje en la línea está dentro del rango normal, el Vequiv es menor que el
voltaje en el terminal 3 pero mayor que el voltaje en el terminal 6. En el operacional 1,
V+>V-, la salida del operacional 1 está en nivel alto, la resistencia R7 queda conectada
entre el Vsat + y el terminal 3, el diodo D6 no conduce. En el operacional 2, V+>V-, la
salida del operacional 2 está en nivel alto, el diodo D7 no conduce, el transistor T1 se
satura, la resistencia R13 queda conectada entre el terminal 6 y prácticamente tierra
(Vcesat de T1). Como en este caso los diodos D6 y D7 están cortados no hay nada que
impida el funcionamiento de la próxima etapa.

• Un circuito temporizador para garantizar la demora de tres minutos en la conexión


del equipo cuando el voltaje de la línea está dentro del rango normal. Este incluye
un circuito de descarga de los capacitores que intervienen en la temporización
inmediatamente después que desaparece el voltaje de línea.

Cuando el voltaje en la línea está fuera del rango normal el nivel en el ánodo de los
diodos D6 y D7 es muy bajo (≈ 0.65V) por lo que el capacitor C5 no se puede cargar, el
voltaje en el terminal 10 es menor que el del terminal 9, la salida del operacional 3 está
en nivel bajo, el diodo D9 conduce y limita la carga del capacitor C8 hasta ≈ 0.65V por
lo que el voltaje en el terminal 12 es menor que el voltaje en el terminal 13 y la salida
del operacional 4 está en nivel bajo por lo que el transistor T2 está cortado y no pasa
voltaje a la carga.

Cuando el voltaje está dentro del rango normal como los diodos D6 y D7 están cortados
el capacitor C5 está libre para cargarse a través de las resistencias R8 y R10, cuando el
voltaje en el terminal 10 supere el del terminal 9 la salida del operacional 3 tomará su
nivel alto por lo que el diodo D9 se corta y el capacitor C8 estará libre para cargarse a
través de la resistencia R15, cuando transcurran aproximadamente tres minutos el
voltaje en el terminal 12 supera el del terminal 13 con lo que el transistor T2 se satura
cerrándose los contactos del Relevador que le suministran la alimentación a la carga.

Cuando desaparece el voltaje en la línea, el diodo D8 ofrece un camino de descarga


rápida al capacitor C5 con lo que el voltaje en el terminal 10 se hace menor que el del
terminal 9, el diodo D9 conduce y produce el cortocircuito del voltaje almacenado en el
capacitor C8 con lo que de inmediato el voltaje en el terminal 12 se hace menor que el
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Comparadores.

del terminal 13, el transistor T2 se corta y se abren los contactos del Relevador. De esta
forma el circuito está listo para cuando llegue el voltaje de línea.

¿Cómo calcular el tiempo de demora del temporizador?

−t
Vc (t ) = Vfinal + (Vinicial − Vfinal )e τ

−t
Vc (t ) = 12V + (0 − 12V ) e ( R15 * C8)

Vc (t ) = Vref

t=Tiempo de espera

De modo que, conociendo el voltaje de referencia y el tiempo que queremos demorar la


conexión del refrigerador (≥ 3minutos) podemos despejar el producto R15*C8. Luego lo
más conveniente es fijar el valor del capacitor C8 para calcular la resistencia R15.

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Comparadores.

Con circuito integrado LM339 (cuatro comparadores de colector abierto).

La principal diferencia entre el supervisor con LM 324 y el supervisor con LM 339 radica
en la salida a colector abierto que tienen los operacionales del circuito integrado LM 339
lo que determina que a la salida del operacional 3 aparezca un resistor R en vez del
diodo D9 y a la salida del operacional 4 se conecte el resistor R16 a Vcc=12v.

R1=1370 Ω 1% R10=10 KΩ C1=2(820nf/630v)


R2=1540 Ω 1% R11=270 KΩ C2=10 µf/50v
R3=5360 Ω 1% R12=10 KΩ C3=220 µf/50v
R4=1 MΩ 1% R13=180 KΩ C4=0.1 µf
R5=2(86.6) kΩ R14=1 KΩ C5=22 µf/50v
R6=110 Ω R15=2.4 MΩ C6=0.1 µf
R7=100 KΩ R16=10 KΩ C7=0.1 µf
R8=10 KΩ R=220Ω C8=100 µf/50v
R9=3 KΩ Q1=Q2=2n3904 Z1=12v, Z2=Z3=12v/(1W)

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Comparadores.

Funcionamiento

Cuando hay bajo voltaje en la línea, el Vequiv presente en los terminales 4 y 7 es


menor que el voltaje en los terminales 5 y 6. En el comparador 2, V->V+, Q1 se corta,
Q2 se satura, la salida del comparador 2 se pone en nivel bajo, el transistor T1 se corta
y las resistencias R12 y R13 quedan conectadas en serie entre los 12V y el terminal 6,
el diodo D7 conduce poniendo el punto que une los ánodos de D6 y D7 en un nivel bajo
(≈ 0.65V) que impide el funcionamiento de la próxima etapa. En el comparador 1, V+>V-
,Q1 se satura, Q2 se corta, la salida del comparador 1 queda aislada, el voltaje en el
terminal 5 no depende de R7 , el diodo D6 no conduce debido a que el diodo D7 al
conducir puso un nivel bajo (≈ 0.65V) en el punto que une los ánodos de D6 y D7 .

Cuando hay alto voltaje en la línea, el Vequiv presente en los terminales 4 y 7 es mayor
que el voltaje en los terminales 5 y 6. En el comparador 1, V->V+, Q1 se corta, Q2 se
satura y la salida del comparador 1 se pone en nivel bajo, la resistencia R7 queda
conectada entre el terminal 5 y prácticamente tierra (Vcesat de Q2), el diodo D6
conduce poniendo el punto que une los ánodos de D6 y D7 en un nivel bajo (≈ 0.65V)
que impide el funcionamiento de la próxima etapa. En el comparador 2, V+>V- , Q1 se
satura, Q2 se corta, la salida del comparador 2 queda aislada, el diodo D7 no conduce
debido a que el diodo D6 al conducir puso un nivel bajo (≈ 0.65V) en el punto que une
los ánodos de D6 y D7, el transistor T1 se corta y las resistencias R12 y R13 quedan
conectadas en serie entre los 12V y el terminal 6.

Cuando el voltaje en la línea está dentro del rango normal, el Vequiv presente en los
terminales 4 y 7 es menor que el voltaje en el terminal 5 y mayor que el voltaje en el
terminal 6. En el comparador 1, V+>V- , Q1 se satura, Q2 se corta, la salida del
comparador 1 queda aislada, el voltaje en el terminal 5 no depende de R7 , el diodo D6
no conduce. En el comparador 2, V+>V- , Q1 se satura, Q2 se corta, la salida del
comparador 2 queda aislada, el diodo D7 conduce una pequeña corriente que sirve
para saturar al transistor T1, la resistencia R13 queda conectada entre el Vcesat de T1
y el terminal 6. En este caso a pesar de la conducción de D7, el voltaje en el punto que
une los ánodos de D6 y D7 no es bajo pues el camino de conducción de dicho diodo
incluye al voltaje desarrollado en R11 y al Vbesat de T1.

El circuito temporizador

Este circuito garantiza la demora de tres minutos en la conexión del equipo cuando el
voltaje de la línea está dentro del rango normal e incluye un circuito de descarga de los
capacitores que intervienen en la temporización inmediatamente después que
desaparece el voltaje de línea.

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Comparadores.

Cuando el voltaje en la línea está fuera del rango normal, el voltaje en el punto de unión
de los ánodos de los diodos D6 y D7 es muy bajo (≈ 0.65V) y el capacitor C5 que se
carga muy rápido con la constante de tiempo R10*C5 sólo se puede cargar hacia ese
valor que es muy bajo comparado con el voltaje en los terminales 8 y 10. En el
comparador 3, V->V+, Q1 se corta, Q2 se satura, la salida del comparador 3 se pone en
nivel bajo, la resistencia R de muy bajo valor (220 Ω) se pone en paralelo con el
capacitor C8 y el divisor de voltaje formado por R15 de 2.4 MΩ y R de 220 Ω limitan la
carga del capacitor C8 a un valor muy bajo comparado con el valor de voltaje en el
terminal 10 por lo que en el comparador 4 V->V+, Q1se corta, Q2 se satura, el transistor
T2 se corta y no pasa voltaje a la carga.

Cuando el voltaje está dentro del rango normal, el capacitor C5 está libre para cargarse
a través de las resistencias R8 y R10 hacia 12V. Cuando en el comparador 3, el voltaje
en V+ sea mayor que en V-, Q1 se satura, Q2 se corta y el capacitor C8 queda libre
para cargarse lentamente hacia 12V. Cuando en el comparador 4 el voltaje en V+ sea
mayor que el voltaje en V-, Q1 se satura, Q2 se corta y el transistor T2 se satura
energizando el relevador y suministrándose la alimentación a la carga.

Cuando desaparece el voltaje en la línea, el diodo D8 ofrece un camino de descarga


rápida al capacitor C5 con lo que en el comparador 3, V+ se hace menor que V-, Q1 se
corta, Q2 se satura, la salida del comparador 3 se pone en nivel bajo, la resistencia R
de 220Ω, se pone en paralelo con el capacitor C8 y le ofrece un camino rápido de
descarga. El objetivo es descargar rápidamente a los capacitares C5 y C8 para
garantizar que estén totalmente descargados cuando regrese la corriente.

Los supervisores de línea mostrados tienen el inconveniente de tener una sola red de
resistores R1, R2, R3 para fijar los voltajes de referencia para bajo y alto voltaje de
línea, esto provoca que una ligera variación de uno de estos resistores altere
considerablemente tanto la referencia de bajo como la de alto voltaje. Para evitar o
reducir este inconveniente los fabricantes han usado resistores de precisión para la red
de referencia mencionada y para la red que toma la muestra del voltaje de línea.
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Otra solución tomada por otros fabricantes es la de diseñar los circuitos supervisores de
bajo y alto voltaje con redes de referencia independientes con lo cual se logra un ajuste
más fácil y una total independencia de los voltajes de referencia para bajo y alto voltaje
de línea.

Supervisor de línea con redes de referencia independientes.

Este circuito posee:

• Una fuente de alimentación sin aislamiento galvánico (no tiene transformador),


que suministra 24 y 12 V.

• Un circuito acondicionador de nivel que convierte el voltaje alterno de la línea en


un voltaje de directa pulsante con un nivel adecuado para los operacionales que
supervisan el voltaje.

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• Un circuito supervisor del voltaje de la línea.

Cuando hay bajo voltaje en la línea, el Vequiv presente en los terminales 4 y 6 es


menor que el voltaje en los terminales 5 y 7. En el comparador 2, V+>V- , Q1 se satura,
Q2 se corta y la salida del comparador 2 queda aislada, el transistor T1 se satura a
través de las resistencias R1, R2 y R3 por lo que el led que indica voltaje bajo enciende
y pone en el punto que une los ánodos de ambos leds en un nivel bajo que impide el
funcionamiento de la próxima etapa. En el comparador 1, V+>V-, Q1 se satura, Q2 se
corta y la salida del comparador 1 queda aislada, el voltaje en el terminal 5 sólo
depende del divisor de voltaje originado por R6 y R7, el led que indica voltaje alto está
apagado.

Cuando hay alto voltaje en la línea, el Vequiv presente en los terminales 4 y 6 es mayor
que el voltaje en los terminales 5 y 7. En el comparador 1, V->V+, Q1 se corta, Q2 se
satura y la salida del comparador 1 cae a nivel bajo, las resistencias R7 y R8 se ponen
en paralelo y forman con la resistencia R6 un divisor de voltaje que determina el voltaje
en el terminal 5, el led que indica voltaje alto enciende y pone en el punto que une los
ánodos de ambos leds en un nivel bajo que impide el funcionamiento de la próxima
etapa. En el comparador 2, V->V+, Q1 se corta, Q2 se satura y la salida del comparador

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2 cae a nivel bajo, el voltaje en el terminal 7 depende del divisor de voltaje formado por
R1 y R2, el transistor T1 se corta y el led que indica voltaje bajo no enciende.

Cuando el voltaje en la línea está dentro del rango normal, el Vequiv presente en los
terminales 4 y 6 es mayor que el voltaje en el terminal 7 y menor que el voltaje en el
terminal 5. En el comparador 1, V+>V-, Q1 se satura, Q2 se corta y la salida del
comparador 1 queda aislada, el voltaje en el terminal 5 sólo depende del divisor de
voltaje originado por R6 y R7, el led que indica voltaje alto está apagado. En el
comparador 2, V->V+, Q1 se corta, Q2 se satura y la salida del comparador 2 cae a
nivel bajo, el voltaje en el terminal 7 depende del divisor de voltaje formado por R1 y R2,
el transistor T1 se corta y el led que indica voltaje bajo no enciende.

En todos los supervisores, antes de calcular los valores de los resistores que
intervienen en la supervisión de alto y bajo voltaje, se debe buscar la correspondencia
existente entre los voltajes efectivos en la línea y los voltajes de DC equivalentes, esto
se puede lograr usando el programa de simulación Pspice o una expresión matemática
resultante de un desarrollo de serie de Fourier que relacione los valores de R4, R5 y
C2. Es importante destacar que es necesario utilizar componentes de buena precisión o
de muy baja tolerancia para que los resultados teóricos obtenidos de la simulación o de
la simple sustitución de valores en la expresión matemática coincidan con los obtenidos
en la práctica.

Si, por ejemplo, como resultado de sustituir en la expresión matemática, R4=1M,


R5=220K y C2=10 µf, se hubiesen obtenido los siguientes valores:

Voltaje efectivo en la línea Voltaje equivalente de DC (medido en C2)


90v 7.31v
95v 7.70v
125v 10.1v
130v 10.56v

Entonces,

Para calcular los valores de los resistores que intervienen en la referencia de alto voltaje
(R6, R7 y R8)

En el comparador 1

12V(R 7 )
Si V+ > V− entonces V+ = 10.56V = (1)
(R 7 + R 6 )

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 R 7R8 
 
 R 7 + R 8 
Si V− > V+ entonces V+ = 10.1V = 12V (2)
 R 7R8 
 + R 6 
 R 7 + R8 

De modo que de (1) se obtiene una relación entre R6 y R7 y el resultado se sustituye en


(2) para calcular R8.

Para calcular los valores de los resistores que intervienen en la referencia de bajo
voltaje (R1, R2 y R3)

En el comparador 2

(R 2 )
Si V− > V+ entonces V+ = 7.31V = 12V (3)
(R 1 + R 2 )

(R 2 + R 3 )
Si V+ > V− entonces V+ = 7.7 V = (12V − 0.7V) + 0.7V (4)
(R 1 + R 2 + R 3 )

De modo que, de (3) se obtiene una relación entre R1 y R2 y el resultado se sustituye


en (4) para calcular R3.

• Un circuito temporizador para garantizar la demora de tres minutos en la


conexión del equipo cuando el voltaje de la línea está dentro del rango normal.
Este incluye un circuito de descarga de los capacitores que intervienen en la
temporización inmediatamente después que desaparece el voltaje de línea.

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Este circuito garantiza la demora de tres minutos en la conexión del equipo cuando el
voltaje de la línea está dentro del rango normal e incluye un circuito de descarga de
los capacitores que intervienen en la temporización inmediatamente después que
desaparece el voltaje de línea.

Cuando el voltaje en la línea está fuera del rango normal, el voltaje en el punto de
unión de los ánodos de los leds es muy bajo (≈ 2V) y el capacitor C3 que se carga
muy rápido con la constante de tiempo R10*C3 sólo se puede cargar hacia ese valor
que es muy bajo comparado con el voltaje en los terminales 8 y 10. En el comparador
3, V->V+, Q1 se corta, Q2 se satura, la salida del comparador 3 se pone en nivel bajo,
la resistencia R de muy bajo valor se pone en paralelo con el capacitor C4 y el divisor
de voltaje formado por R13 (de muy alto valor) y R limitan la carga del capacitor C4 a
un valor muy bajo comparado con el valor de voltaje en el terminal 10 por lo que en el
comparador 4, V->V+, Q1se corta, Q2 se satura, la salida del comparador 4 se pone
en nivel bajo, el transistor T2 se corta, el relevador no se energiza por lo que no se
cierran los contactos y no pasa energía a la carga, el transistor T3 se satura a través
de la pequeña resistencia que ofrece la bobina del relevador (no energizado) y de la
resistencia R16, el led de espera enciende. Observe que a diferencia de otros
supervisores en este cuando se enciende el led de bajo o el de alto voltaje también se
enciende el de espera.

Cuando el voltaje está dentro del rango normal, el capacitor C3 está libre para
cargarse rápidamente a través de las resistencias R10 y R11 hacia 12V. Cuando en el
comparador 3 el voltaje en V+ sea mayor que en V-, Q1 se satura, Q2 se corta, la
salida del comparador 3 y la resistencia R12 quedan aisladas y el capacitor C4 queda
libre para cargarse lentamente hacia 12V a través de la resistencia R13. Durante el
tiempo en que el capacitor C4 se está cargando (tiempo de espera ≈3 min) en el
comparador 4, V-> V+, Q1 se corta, Q2 se satura, la salida del comparador está en
nivel bajo, el transistor T2 está cortado, el led de voltaje normal está apagado, el
transistor T3 está saturado y el led de espera está encendido. Cuando en el
comparador 4 el voltaje en V+ sea mayor que el voltaje en V-, Q1 se satura, Q2 se
corta y el transistor T2 se satura a través de R15 energizando al relevador que
suministra alimentación a la carga, el led que indica voltaje normal se enciende, el
transistor T3 se corta y el led que indica espera se apaga.

Cuando desaparece el voltaje en la línea, el diodo D8 ofrece un camino de descarga


rápida al capacitor C3 con lo que en el comparador 3, V+ se hace menor que V-, Q1
se corta, Q2 se satura, la salida del comparador 3 se pone en nivel bajo, la resistencia
R se pone en paralelo con el capacitor C4 y le ofrece un camino rápido de descarga.
El objetivo de descargar rápidamente a los capacitares C3 y C4 es para garantizar que
estén totalmente descargados cuando regrese la corriente.

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Supervisor de línea marca Gedeme.

Este circuito posee:

• Una fuente de alimentación sin aislamiento galvánico (no tiene transformador),


que suministra 24 y 12 V.

• Un circuito acondicionador de nivel que convierte el voltaje alterno de la línea en


un voltaje de directa pulsante con un nivel adecuado para los operacionales que
supervisan el voltaje.

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Comparadores.

• Un circuito supervisor del voltaje de la línea.

Cuando hay bajo voltaje en la línea, el Vequiv presente en los terminales 7 y 9 es


menor que el voltaje en los terminales 6 y 8. En el comparador 2, V->V+, Q1 se corta,
Q2 se satura, la salida del comparador 2 se pone en nivel bajo, el led que indica voltaje
bajo enciende, en el comparador 4, V+>V-, Q1 se satura, Q2 se corta y la salida del
comparador 4 queda aislada. En el comparador 1, V->V+, Q1 se corta, Q2 se satura, la
salida del comparador se pone en nivel bajo. En el comparador 3, V+>V-, Q1 se satura,
Q2 se corta, la salida del comparador 3 queda aislada y el led que indica voltaje alto
está apagado.

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Comparadores.

Con el nivel bajo en las salidas 1 y 14, los transistores T1 y T2 están cortados y en el
colector de T1 hay un nivel alto que resetea al circuito integrado CD4060 impidiendo
que este trabaje. Este circuito será el encargado del tiempo de espera en caso de que
el voltaje de la línea esté dentro del rango normal. Para garantizar que el circuito
integrado CD4060 esté activo (no reseteado) en su pin 12 debe existir un voltaje bajo y
esto sólo se logra con la saturación simultánea de los transistores T1 y T2.

Cuando hay alto voltaje en la línea, el Vequiv presente en los terminales 7 y 9 es mayor
que el voltaje en los terminales 6 y 8. En el comparador 1, V+>V-, Q1 se satura, Q2 se
corta, la salida del comparador 1 queda aislada pero en el pin 14 aparece un nivel alto
gracias a la resistencia de pull up de 5k1 conectada entre los 12 V y el pin 14. En el
comparador 3, V->V+, Q1 se corta, Q2 se satura, la salida del comparador 3 se pone en
nivel bajo y el led que indica voltaje alto enciende. En el comparador 2, V+>V-, Q1 se
satura, Q2 se corta, la salida del comparador 1 queda aislada, el led que indica voltaje
bajo esta apagado, en el pin 1 aparece un voltaje alto debido al circuito formado por la
resistencia de pull up de 5k1 y al led que indica voltaje bajo (a pesar de que el led no
enciende). En el comparador 4, V->V+, Q1 se corta, Q2 se satura, la salida del
comparador 4 se pone en nivel bajo.

Con el nivel alto en las salidas 1 y 14, los transistores T1 y T2 están cortados y en el
colector de T1 hay un nivel alto que resetea al circuito integrado CD4060 impidiendo
que este trabaje.

Cuando el voltaje está dentro del rango normal, el Vequiv presente en los terminales 7
y 9 es mayor que el voltaje en el terminal 6 y menor que el voltaje en el terminal 8. En
el comparador 1, V->V+, Q1 se corta, Q2 se satura, la salida del comparador 1 se pone
en nivel bajo, en el comparador 3, V+>V-, Q1 se satura, Q2 se corta, la salida del
comparador 3 queda aislada y el led que indica voltaje alto está apagado. En el
comparador 2, V+>V-, Q1 se satura, Q2 se corta, la salida del comparador 1 queda
aislada, el led que indica voltaje bajo no enciende, en el pin 1 aparece un voltaje alto
debido al circuito formado por la resistencia de pull up de 5k1 y al led que indica voltaje
bajo (a pesar de que el led no enciende). En el comparador 4, V->V+, Q1 se corta, Q2
se satura, la salida del comparador 4 se pone en nivel bajo.

Tanto, el nivel bajo en la salida del comparador 1 como la pequeña corriente que deja
pasar el led que indica bajo voltaje aún cuando este no está encendido, garantizan la
saturación de los transistores T1 y T2 y la presencia en el pin 12 del circuito integrado
CD4060 de un nivel bajo que desactiva el reset para que este circuito pueda realizar su
función.

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Comparadores.

• Un circuito temporizador para garantizar la demora de tres minutos en la


conexión del equipo cuando el voltaje de la línea está dentro del rango normal.

El circuito integrado CMOS CD4060 contiene un oscilador y un contador/divisor de 14


etapas. Es importante aclarar que los diagramas internos de los circuitos CD4060BC y
CD4060BMS son diferentes.

Cuando el voltaje de la línea está fuera de rango (alto o bajo) en la entrada de reset
(pin12) se pone un nivel alto que resetea al oscilador y al divisor. En estas condiciones,
el pin 7 está en nivel bajo y el led que indica tiempo de espera está apagado, el voltaje
en el pin 2 está en nivel bajo y los transistores T3 y T4 están cortados por lo que el relé
está desenergizado y el led que indica voltaje normal está apagado.

Cuando el voltaje de la línea está dentro del rango normal en la entrada de reset (pin12)
se pone un nivel bajo que libera al oscilador y al contador/divisor. La frecuencia del
oscilador está determinada por R* y el capacitor de 47n y es tal que casi de inmediato
después que se libera al oscilador, en el pin 7 (salida de la 4ta etapa del divisor)
aparece una onda cuadrada de baja frecuencia que mantiene al led de espera
visiblemente parpadeando. La frecuencia del oscilador se va dividiendo en cada
contador binario de modo que sólo a los 3 minutos aparecerá por primera vez un nivel
alto en el pin 2 (salida de la 13ra etapa del divisor). Con el pin 2 en nivel alto, se satura
el transistor T4, se energiza el relevador encargado de pasar el voltaje de la línea a la
carga, se satura el transistor T3 que es el encargado de detener al oscilador y por tanto
cesa el parpadeo del led que indica que el supervisor está en el tiempo de espera.

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Capítulo 3: Conversores Analógicos Digitales y Digitales Analógicos.

3.1 Introducción.

Conversión de señales analógicas a digitales.

Las señales analógicas son señales continuas, es decir, pueden tomar en el tiempo
un número infinito de valores, mientras que las señales digitales son señales discretas
que solo pueden tomar en el tiempo 2 valores (“1” o “0”), entre los cuales existen
transiciones abruptas.

Las diversas ventajas económicas y de potencial de procesamiento de las técnicas


electrónicas digitales sobre las analógicas en diversos campos de la ingeniería, ha
traído consigo la necesidad de convertir las señales analógicas en digitales, pero, por
otra parte, la señal digital no puede utilizarse para actuar sobre un dispositivo analógico
y esto obliga a realizar la conversión de la señal digital en analógica. Por ejemplo, una
señal analógica de música se convierte y se procesa digitalmente para almacenarla en
un soporte digital (CD, DVD, etc.) pero para escucharla es necesario realizar la
conversión de la señal digital en analógica.

A continuación se muestra un esquema en bloques que ilustra los procesos necesarios


para la conversión de una señal analógica en digital, su procesamiento digital y su
posterior reconversión en una señal analógica.

Este esquema consta de las siguientes etapas:

Pre-procesamiento: Por lo general la señal analógica de entrada está contaminada con


ruido y/o sus niveles no son adecuados para el circuito integrado que realizará la
conversión analógica en digital por lo que es conveniente introducir una etapa de pre-
procesamiento con circuitos analógicos tales como preamplificadores, adecuadores de
nivel, filtros, etc. De igual forma, si se quiere convertir simultáneamente varias señales
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Conversores AD y DA.

analógicas en digitales y el conversor analógico digital que se va a emplear tiene un


solo canal de entrada es necesario, el empleo de un circuito multiplexor. En la
actualidad existe en el mercado un gran número de multiplexores con entradas
“simples” para medir señales positivas o negativas respecto a tierra y con entradas
“diferenciales” para medir señales bipolares.

Conversión A/D (analógica/digital): Este bloque proporciona un código digital que será
función de la amplitud de la señal analógica de entrada.

Procesador digital: Ejecuta operaciones sobre los datos digitales con el fin de obtener
la funcionalidad deseada. Puede ser una simple computadora personal, un
microprocesador, un microcontrolador o un procesador digital de señales (DSP).

Conversión D/A (digital/analógica): Realiza la conversión del dato digital a una variable
analógica, cuya amplitud es función del código de entrada. De forma general se puede
definir un conversor digital analógico (CDA), en inglés “Digital Analogic Converter”
(DAC) como un circuito que proporciona una señal analógica (bien en forma de
corriente o de tensión), directamente proporcional al valor decimal equivalente a cada
código digital que se aplique en sus entradas de datos. La señal de salida puede ser
unipolar (sólo valores positivos o negativos) o bipolar (valores positivos y negativos).

Post-procesamiento: Los conversores digitales analógicos entregan a su salida una


señal con cambios bruscos de nivel, por lo que es necesario realizar un filtrado con un
filtro pasa bajo que suavice estos cambios.

Un esquema en bloques de un circuito de medición empleado para convertir


simultáneamente varias señales analógicas en digitales usando un conversor analógico
digital con un solo canal de entrada pudiera ser:

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Los procesos necesarios para convertir una señal analógica en digital, son: el muestreo,
la retención, la cuantificación y la codificación. Estos procesos se realizan por lo general
en dos circuitos integrados monolíticos, uno, denominado circuito de muestreo y
retención, en inglés “Sample and Hold” (S/H) y otro, denominado conversor analógico
digital (CAD), en inglés “Analog to Digital Converter” (ADC).

En algunas circunstancias, la conversión de una señal analógica a digital se puede


realizar solo con el uso del conversor analógico digital y sus operaciones de muestreo,
cuantificación y codificación pero, en otras circunstancias, es obligatorio añadir un
circuito de muestreo y retención a la entrada del conversor, en cuyo caso el circuito
incorporado, como su nombre lo indica, realizará el muestreo y la retención de cada
muestra mientras que el conversor sólo cuantificará y codificará.

Muestreo: Consiste en tomar muestras de la señal analógica a intervalos fijos de tiempo


ts de modo que después, para convertir la señal de digital a analógica, con esas
mismas muestras se pueda reconstruir la señal original.

Como se puede observar, al muestrear la señal analógica, su espectro de frecuencias


aparecerá repetido en frecuencias múltiplos enteros de la frecuencia de muestreo Fs,
por lo que, para poder extraer el espectro de frecuencias de la señal original sin
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solapamiento “aliasing” con el espectro que aparece a Fs y por tanto poder reconstruir
la señal original a través de sus propias muestras , debemos antes de muestrear, limitar
el ancho de banda de la señal analógica con un filtro pasabajos “anti-aliasing “de
manera que se conozca el valor de su componente espectral de mayor frecuencia fm y
entonces, muestrear cumpliendo con el teorema del muestreo o teorema de Nyquist, es
decir, con una frecuencia Fs por lo menos igual a 2fm, garantizando así que no exista
solapamiento entre los espectros y que con un filtro pasabajo de pendiente abrupta y
con frecuencia de corte Fs – Fm se pueda extraer el espectro de frecuencia de la señal
original.

Ejemplo, en los reproductores de discos compactos la componente espectral de mayor


frecuencia fm de la señal de audio a reproducir está limitada a 20 khz y la frecuencia de
muestreo se escoge en 44.1Khz.

Retención: En todo proceso de conversión de una señal analógica a digital es necesario


que el valor instantáneo de cada muestra a la entrada del CAD se mantenga constante
durante todo el tiempo que dure la conversión de dicha muestra a su correspondiente
código digital.

Para saber en qué caso es necesario el uso de los circuitos de muestreo y retención,
se debe conocer,

Del conversor que se va a usar:

- El valor del tiempo de conversión (tconv), que es el tiempo que necesita el conversor
para convertir cada muestra de la señal analógica a su entrada en su
correspondiente código digital.

- Qué porción del rango máximo de señal de entrada permitido por el conversor “Full
scale range” (FSR) provocará el cambio del bit menos significativo “Less Significant
Bit” (LSB) en el código digital de la salida.

FSR
LSB = numero de bits
2

De la señal analógica que se quiere convertir a digital:

- La máxima velocidad de cambio de la componente espectral de mayor frecuencia.

Conocidos estos parámetros, se procede a comparar el valor de la máxima velocidad


de cambio de la componente espectral de mayor frecuencia de la señal analógica de
entrada con la razón
LSB
2 t conv
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En caso de que la máxima velocidad de cambio de la señal analógica de entrada sea


mayor que la mitad de la magnitud analógica que provoca el cambio del bit menos
significativo en un tiempo igual al tiempo de conversión, es necesario, el empleo de un
circuito de muestreo y retención.

Es decir,

∂ Vent LSB
Si > entonces, es necesario el uso de un S/H.
∂ t 2 t conv
max

Debiendo cumplirse que:

1
± LSB
∂ Vent 2

∂ t ∆TA
max

Es decir, la máxima variación de la señal entrada durante el tiempo de apertura o


incertidumbre (∆TA) del S/H no deberá ser superior a ± LSB/2.

∂ Vent LSB
Ahora, si ≤ entonces, no es necesario el uso de un S/H.
∂ t 2 t conv
max

Es decir, si no se utiliza S/H, la máxima variación de la señal entrada durante el


tiempo de conversión no deberá ser superior a ± LSB/2.

Dado que ∆TA << Tconv. , la máxima variación de las señales de entrada con S/H es
notablemente superior a la permitida sin S/H. Sin embargo, los errores propios del S/H
se sumaran al resto del sistema.

Por ejemplo, si se trata de una señal triangular, la velocidad de cambio de la señal en


todos los intervalos de tiempo seria la misma por lo que, considerando que los
incrementos son infinitesimales la primera derivada se puede aproximar a los
incrementos y la velocidad de cambio se puede calcular como:

∂ Vent ∆Vent Vmax - Vmin


≈ =
∂ t ∆ t t max − t min

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Si la señal de entrada fuese una sinusoide de frecuencia f entonces, como la


velocidad de cambio en el tiempo no es la misma en todos los tramos, debemos
realizar el análisis para el peor de los casos, es decir para la máxima velocidad de
cambio.

La velocidad de cambio se calcula aplicando la primera derivada a la señal de entrada

∂ Vent ∂ Vm sen( wt )
= = Vm( w ) cos( wt )
∂ t ∂ t

Y la máxima velocidad de cambio se obtiene para el valor máximo del resultado de la


primera derivada es decir, cuando cos (wt)=1

∂ Vent
= Vm( w ) = Vm(2πf )
∂ t
max
Por ejemplo:

Si se tiene un conversor analógico digital de 8 bits con:

FSR =Vmax.-Vmin=2.5v-(-2.5v)=5v y 100µs de tiempo de conversión entonces,

FSR 5v LSB 0.01953 v


LSB = = = 0.01953v = = 97.65 v / s
2 8 256 2 t conv 200µs

Y si se quiere convertir una sinusoide de:

Entonces,
∂ Vent LSB 0.01953 v
= Vm( w ) = Vm(2π f ) = 94.24 v / s < = = 97.65 v / s
∂ t 2 t conv 200µs
max

⇒ No hace falta S/H


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Pero si la sinusoide es,

Entonces,

∂ Vent LSB 0.01953 v


= Vm( w ) = Vm(2π f ) = 942.4v / s > = = 97.65 v / s
∂ t 2 t conv 200µs
max

⇒ Si hace falta S/H

Ejemplo de las operaciones de muestreo y retención.

Es decir, durante el tiempo de muestreo, el voltaje de salida coincide con el voltaje de


entrada pero durante el tiempo de retención, la salida mantiene el último valor por el

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que pasó la entrada en el instante en que se realizó la transición de muestreo a


retención.

Esquema en bloques de un circuito de muestreo y retención.

Un S/H tendrá características ideales si cumple con los siguientes requisitos:

Durante el tiempo de muestreo, el interruptor S, se cierra y el voltaje de salida es igual


al voltaje de entrada. Esto se debe a que, la constante de tiempo de carga del capacitor
de almacenamiento C se hace muy pequeña y el voltaje en el capacitor sigue
exactamente las variaciones de la señal analógica de entrada. Además la etapa de
salida es en esencia un seguidor de voltaje por lo que, el voltaje de salida es igual al
voltaje en el capacitor y por tanto al voltaje de entrada.

Durante el tiempo de retención, el interruptor S, se abre y el voltaje de salida


permanece igual al valor de voltaje de la última muestra obtenida. Esto se debe a que,
la constante de tiempo de descarga del capacitor de almacenamiento C se hace muy
grande y el capacitor permanece cargado. Como la etapa de salida es en esencia un
seguidor de voltaje, el voltaje de salida es igual al voltaje en el capacitor y por tanto
igual al valor de voltaje de la última muestra obtenida.

El valor y los cambios de la tensión de control VS/H no deben influir en ningún momento
sobre, la tensión en los extremos del condensador y en el voltaje de salida. Ello supone
que entre VS/H y los extremos del condensador debe existir una impedancia infinita y
que las aperturas y cierres del interruptor S deben realizarse de forma instantánea
utilizando para ello interruptores electrónicos con tiempos de conmutación pequeños.

Las etapas de entrada y salida no deben distorsionar las señales aplicadas a sus
entradas esto supone, entre otras cosas, utilizar amplificadores con ancho de banda
grandes.

El hecho de que no se puedan conseguir circuitos con un comportamiento ideal hace


que entre las señales de salida real e ideal de un S/H existan algunas diferencias. Estas
diferencias se indican, para cada circuito, con una serie de parámetros sobre los que los
fabricantes dan amplia información.

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Cuantificación: Todo conversor analógico digital posee un circuito cuantificador de


niveles, encargado de dividir el rango máximo de señal de entrada permitido por él
(FSR =Vmax.-Vmin) “Full scale range”, en N= (2 número de bits) niveles de cuantificación
espaciados a intervalos de valor

Vmáx − Vmín V − Vmín


q= = máx
N número de bits
2

Por ejemplo, un conversor A/D de 8 bits con un rango máximo de señal de entrada
unipolar positiva de 5 V (FSR =Vmax.-Vmin=5v-0v), divide ese rango en N= 28 = 256
niveles de cuantificación espaciados a intervalos de valor

Vmáx − Vmín Vmáx − Vmín 5v − (0) 5v


q= = = = = 19.53mV
N número de bits 2 8 256
2

Sin embargo, ese mismo conversor de 8 bits pero con un rango máximo de señal de
entrada bipolar de 5 V (FSR =Vmax.-Vmin=5v-(-5v)=10v, divide ese rango en N= 28 = 256
niveles de cuantificación espaciados a intervalos de valor

Vmáx − Vmín Vmáx − Vmín 5v − (−5v) 10v


q= = = = = 39.06mV
N número de bits 2 8 256
2

Como la señal analógica puede tomar un número infinito de valores y el número de


códigos binarios disponibles es finito, es necesario, aproximar algunos valores de la
señal analógica al nivel cuántico más cercano, ocurriendo de esta forma el llamado
error de cuantificación. Este error se define como la diferencia entre el valor asignado y
el valor real por lo que será menor para menores valores de q. Por ejemplo, si se quiere
realizar la cuantificación de las señales V1, V2 y V3 con 100 niveles de cuantificación

V1máx − V1mín 6
0 ≤ V1 ≤ 6 q1 = = = 60mV
N 100

V2 máx − V2 mín 11
- 5 ≤ V2 ≤ 6 q2 = = = 110mV
N 100

V3 máx − V3 mín 12
- 6 ≤ V3 ≤ 6 q3 = = = 120mV
N 100

El menor error de cuantificación se produce para la señal V1.

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Los circuitos cuantificadores pueden utilizar diferentes relaciones entre los niveles de
entrada y salida. En la práctica, sin embargo, se utilizan fundamentalmente dos
alternativas: cuantificación con redondeo y cuantificación con truncamiento. Siendo la
cuantificación con redondeo la de mayor aplicación, pues el máximo error de
cuantificación es ± q/2 mientras que en la cuantificación por truncamiento es q.

Función de transferencia de un cuantificador con redondeo para una señal de entrada


bipolar de Vmax= V y Vmin=-V.

Rango de voltaje de una Valor de voltaje


señal de entrada bipolar asignado por el
cuantificador por
redondeo
V a V- 3q/2 [(N/2)-1]q
V- 3q/2 a V- 5q/2 [(N/2)-2]q
V- 5q/2 a V- 7q/2 [(N/2)-3]q
V- 7q/2 a V- 9q/2 [(N/2)-4]q
V- 9q/2 a V-11q/2 [(N/2)-5]q
V- 11q/2 a V-13q/2 [(N/2)-6]q
.... ....
3q/2 a q/2 q
q/2 a –q/2 0
–q/2 a -3q/2 -q
.... ....
-V+13q/2 a -V+11q/2 -[(N/2)-6]q
-V+11q/2 a -V+ 9q/2 -[(N/2)-5]q
-V+ 9q/2 a -V+ 7q/2 -[(N/2)-4]q
-V+ 7q/2 a -V+ 5q/2 -[(N/2)-3]q
-V+ 5q/2 a -V+ 3q/2 -[(N/2)-2]q
-V+ 3q/2 a -V+ q/2 -[(N/2)-1]q
-V+ q/2 a -V -[(N/2)]q

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En la tabla, se puede apreciar el valor de voltaje que el cuantificador por redondeo le


asigna a cada rango de la señal de entrada. Como, el error de cuantificación es la
diferencia entre el valor real y el valor asignado podemos ver que, por ejemplo, cuando
la señal de entrada está en el rango de q/2 a –q/2 el cuantificador asigna el valor 0
ocurriendo un máximo error de cuantificación de ±q/2.

Codificación: El circuito codificador asigna a cada nivel de salida del cuantificador un


código digital diferente, de modo que, el cambio del bit menos significativo del código
digital “Least Signifcative Bit “(LSB), se corresponda con una variación en la señal
analógica igual a q, es decir
1LSB = q

Es decir, a cada código posible le corresponde un único valor de voltaje de entrada que
coincide con el “Valor de voltaje asignado por el cuantificador por redondeo” a cada
rango de variación de la señal analógica.

Para comprender mejor la función del codificador comenzaremos recordando cómo


convertir los códigos binario natural y BCD al código decimal.

Conversión de binario a decimal

Potencias de 2 27 26 25 24 23 22 21 20
Valor de la posición 128 64 32 16 8 4 2 1

Ejemplo: 1011 0110 Binario = 128+0+32+16+0+4+2+0= 182 Decimal

Binario Decimal
0001 0000 16
0000 1111 15
0000 1110 14
0000 1101 13
0000 1100 12
0000 1011 11
0000 1010 10
0000 1001 9
0000 1000 8
0000 0111 7
0000 0110 6
0000 0101 5
0000 0100 4
0000 0011 3
0000 0010 2
0000 0001 1
0000 0000 0
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Conversión de BCD a decimal

Potencias de 2 23 22 21 20
Valor de la posición 8 4 2 1

Ejemplo: 0110 0110 BCD = 66 Decimal

BCD decimal
0001 0000 10
0000 1001 9
0000 1000 8
0000 0111 7
0000 0110 6
0000 0101 5
0000 0100 4
0000 0011 3
0000 0010 2
0000 0001 1
0000 0000 0

Si se quiere hacer la conversión de una señal analógica a digital, cuya amplitud varía
entre 0 y 5v. ¿Cuál es el valor analógico equivalente al bit menos significativo
(1LSB=q)? :

a) Si la codificación se realiza en binario natural con un conversor A/D de 4 bits:

Binario Nivel (decimal


natural equivalente)
1111 15
1110 14
1101 13
1100 12
1011 11
1010 10
1001 9
1000 8
0111 7
0110 6
0101 5
0100 4
0011 3
0010 2
0001 1
0000 0

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Como se puede observar, en este caso, se dispone de 16 códigos diferentes y el valor


del intervalo de cuantificación es:

Vmáx − Vmín V − Vmín 5v − (0)


q = 1LSB = = máx = = 0.3125v
N número de bits 4
2 2

Ahora, si se quiere conocer qué valor de voltaje le corresponde a cada código, basta
con realizar la siguiente regla de tres:

nivel (n) - - - - - - x
nivel (1) - - - - - - q = 1LSB = 0.3125v

Por ejemplo, si se quiere conocer qué valor de voltaje le corresponde al código 1010:

código 1010 - - - - - nivel (10) - - - - - - x


nivel (1) - - - - - - q = 1LSB = 0.3125v

10 * 0.3125v
x= = 3.125v
1

Codificador Nivel (decimal Valor de Expresión


Binario equivalente) voltaje general
natural obtenido para
cada código
(v).
1111 15 4.6875 FSR – 1 LSB
1110 14 4.375
1101 13 4.0625
1100 12 3.75
1011 11 3.4375
1010 10 3.125
1001 9 2.8125
1000 8 2.5 1/2 FSR
0111 7 2.1875
0110 6 1.875
0101 5 1.5625
0100 4 1.25
0011 3 0.9375
0010 2 0.625
0001 1 0.3125 q=1LSB
0000 0 0 0

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b) Si la codificación se realiza en BCD con un conversor A/D de 4 bits:

Codificador Nivel (decimal


BCD equivalente)
1001 9
1000 8
0111 7
0110 6
0101 5
0100 4
0011 3
0010 2
0001 1
0000 0

Como se puede observar, en este caso, a pesar de que la codificación se va a realizar


con 4 bits, solo se tienen 10 códigos diferentes y el valor del intervalo de cuantificación
es:

Vmáx − Vmín 5v − (0)


q = 1LSB = = = 0.5v
N 10

Ahora, si se quiere conocer qué valor de voltaje le corresponde a cada código, basta
con realizar la siguiente regla de tres:

nivel (n) - - - - - - x
nivel (1) - - - - - - q = 1LSB = 0.5v

Por ejemplo, si se quiere conocer qué valor de voltaje le corresponde al código 1000:

código 1000 - - - - - nivel (8) - - - - - - x


nivel (1) - - - - - - q = 1LSB = 0.5v

8 * 0. 5 v
x= = 4.0v
1

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Codificador Nivel (decimal Valor de Expresión


BCD equivalente) voltaje general
obtenido para
cada código
(v).
1001 9 4.5 FSR – 1 LSB
1000 8 4
0111 7 3.5
0110 6 3
0101 5 2.5 1/2 FSR
0100 4 2
0011 3 1.5
0010 2 1
0001 1 0.5 q=1LSB
0000 0 0 0

Si se quiere hacer la conversión de una señal analógica, cuya magnitud varía entre –5v
y 5v. ¿Cuál es el valor analógico equivalente al bit menos significativo?:

a) Si la codificación se realiza en binario natural con un conversor A/D de 4 bits:

Binario Nivel (decimal


natural equivalente)
1111 15
1110 14
1101 13
1100 12
1011 11
1010 10
1001 9
1000 8
0111 7
0110 6
0101 5
0100 4
0011 3
0010 2
0001 1
0000 0

Como se puede observar, en este caso, se dispone de 16 códigos diferentes y el valor


del intervalo de cuantificación es:

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Conversores AD y DA.

Vmáx − Vmín V − Vmín 5 v − ( −5 v )


q = 1LSB = = máx = = 0.625v
N número de bits 4
2 2

Si la codificación es por redondeo con binario natural de 4 bits.

Codificador Nivel (decimal Expresión general Valor de voltaje


Binario equivalente) según la tabla del obtenido para cada
natural cuantificador por código (v).
redondeo.
1111 15 [(N/2)-1]q = 7q 4.375
1110 14 [(N/2)-2]q = 6q 3.75
1101 13 [(N/2)-3]q = 5q 3.125
1100 12 [(N/2)-4]q = 4q 2.5
1011 11 [(N/2)-5]q = 3q 1.875
1010 10 [(N/2)-6]q = 2q 1.25
1001 9 q 0.625
1000 8 0 0
0111 7 -q -0.625
0110 6 -[(N/2)-6]q = -2q -1.25
0101 5 -[(N/2)-5]q = -3q -1.875
0100 4 -[(N/2)-4]q = -4q -2.5
0011 3 -[(N/2)-3]q = -5q -3.125
0010 2 -[(N/2)-2]q = -6q -3.75
0001 1 -[(N/2)-1]q = -7q -4.375
0000 0 -[(N/2)]q = -8q -5

Como se ha podido apreciar, para calcular el voltaje equivalente a cada código, si la


señal es unipolar basta con aplicar una regla de tres pero si es una señal bipolar se
debe emplear la función de transferencia del cuantificador por redondeo.

Los códigos digitales más utilizados son:

a) Códigos unipolares:

- Binario natural (SB) “Straight Binary”.


- BCD “Binary Coded Decimal”.

b) Códigos bipolares:

- Binario natural con valor absoluto y signo.


- Binario natural con complemento de dos (TC) “Two’s Complement “.

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3.2 Principios de funcionamiento de los conversores analógicos-digitales (ADC).

De acuerdo con la forma en que los conversores analógicos digitales presentan la


información a su salida, se clasifican en:

- Conversores de salida paralelo: Aquellos que suministran el código digital de salida


correspondiente al valor analógico de la señal de entrada simultáneamente en n
terminales de salida independientes.

- Conversores de salida serie: Aquellos que suministran el código digital de salida


correspondiente al valor analógico de la señal de entrada a través de una sola línea
(bit a bit).

Básicamente, los conversores de salida serie se construyen empleando un ADC de


salida paralelo seguido de un conversor paralelo serie. Por ello, en este epígrafe nos
limitaremos sólo a realizar el estudio de los ADC de salida paralelo.

Los ADC de salida paralelo se pueden clasificar en:

- ADC a lazo abierto:

En este, no existe realimentación interna, obteniéndose la información digital de forma


directa.

- ADC a lazo cerrado:

En este, existe un lazo de realimentación que incluye, un circuito digital, un conversor


digital analógico (DAC) y un comparador. El circuito digital proporciona una
combinación digital que el DAC convierte a su valor analógico equivalente y este, se
compara con el valor analógico de entrada. La conversión termina cuando el valor
analógico que entrega el DAC coincida con el valor analógico de entrada. La salida
digital solo se activa cuando finalice la conversión.
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3.2.1 Conversor A/D de salida paralelo para señales de entrada unipolares.

El esquema corresponde con un conversor de salida paralelo a lazo abierto por lo que
los bits de salida se generan simultáneamente y de forma directa. Es el conversor más
rápido de los existentes en el mercado ya que, el tiempo de conversión queda reducido
al tiempo de propagación de los comparadores y del codificador. Esta característica
hace que ellos sean los más indicados para aquellas aplicaciones donde se requieran
elevadas velocidades de conversión, como es el caso de digitalización de señales de
vídeo.

El conversor consta de un cuantificador paralelo y de un circuito codificador. El


cuantificador paralelo, primero, divide el rango dinámico de la señal de entrada en un
número finito de niveles de cuantificación, de modo que los infinitos valores de una
señal analógica de entrada se reducen a un número finito de niveles de cuantificación
(Vref1….VrefN-1), segundo, asigna a cada nivel de cuantificación un código digital con un
número de bits igual al número comparadores empleados en el cuantificador, por lo que
es necesario que el codificador convierta dicho código binario de salida del cuantificador
en el código y número de bits de salida del conversor, de modo que cada código digital
de salida del conversor se corresponda con una variación en la señal analógica de
entrada igual a 1LSB. Por ejemplo, un conversor de este tipo, que sólo tenga 3
comparadores en su cuantificador, dividirá el rango dinámico de la señal de entrada en
4 niveles de cuantificación y a la salida del cuantificador sólo serán posibles 4 códigos
de 3 bits cada uno. Ahora como para representar con un código binario esos 4 niveles
de cuantificación se necesitan sólo 2 bits (2n bits=niveles), el codificador deberá convertir

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los tres bits de salida del cuantificador en los dos bits de salida necesarios para
representar los 4 niveles.

Entonces, de forma general podemos decir que, un conversor de n bits divide el rango
dinámico de la señal analógica unipolar de entrada Va en 2n niveles de cuantificación
usando para ello (2n-1) comparadores, cada uno de los cuales tiene aplicado, en los
bornes no inversores la señal analógica de entrada Va y en los bornes inversores
diferentes voltajes de referencia que se obtienen a través de una red de N resistencias y
un voltaje de referencia Vref. Los valores de las resistencias R1 y R2, se escogen de
modo que R1 = 3R/2 y R2 = R/2, ya que con ello se consigue una cuantificación con
redondeo, reduciendo así el máximo error de cuantificación a ± q/2 (excepto en el ultimo
escalón, donde se produce un máximo error igual a q). El voltaje de referencia se
escoge igual al máximo valor de la señal de entrada unipolar de modo que:

Vmax − Vmin Vmax − 0 Vref


q= = =
N N N

Para obtener la relación entre la señal analógica de entrada y los niveles lógicos de
salida, basta con calcular la diferencia de potencial entre dos voltajes de referencia
sucesivos pues esta coincidirá con el valor del intervalo de cuantificación q.

La corriente I por la cadena de resistencias viene dada por:

Vref Vref
I= =
3R R NR
+ ( N − 2) R +
2 2
Por tanto:

 R  Vref q
Vref 1 = I   = =
 2  2 N. 2

R  3Vref 3
Vref 2 = I  + R  = = q
2  2 N. 2
De la misma forma

R  (2 N − 3)Vref q
Vref N − 1 = I  + ( N − 2)R  = = (2 N − 3)
2  N 2

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Por ejemplo si se trata de un conversor para señales de entrada unipolares de 3 bits,


resulta:

Rango de Código Valor de voltaje Máximo error


voltaje de digital asignado. cometido
entrada.
13q/2 a 8q 111 7q q

11q/2 a 13q/2 110 6q q/2

9q/2 a 11q/2 101 5q q/2

7q/2 a 9q/2 100 4q q/2

5q/2 a 7q/2 011 3q q/2

3q/2 a 5q/2 010 2q q/2

q/2 a 3q/2 001 q q/2

0 a q/2 000 0 q/2

3.2.2 Conversor A/D de salida paralelo para señales de entrada bipolares.

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El conversor representado tiene n bits, por lo que, el cuantificador divide el rango


dinámico de la señal analógica de entrada bipolar Va, en 2n niveles de cuantificación
usando para ello (2n-1) comparadores, cada uno de los cuales tiene aplicado, en los
bornes no inversores la señal analógica de entrada Va y en los bornes inversores
diferentes voltajes de referencia que se obtienen a través de una red de N resistencias y
de voltajes de referencia positivos y negativos. Los valores de las resistencias R1 y R2,
se escogen de modo que R1 = 3R/2 y R2 = R/2, ya que con ello se consigue una
cuantificación con redondeo, reduciendo así el máximo error de cuantificación a ± q/2
(excepto en el ultimo escalón, donde se produce un error igual a q). Los voltajes de
referencia se escogen igual a los valores máximos de la señal de entrada bipolar de
modo que:

Vmax − Vmin V − (− V ) Vref − (−Vref ) 2Vref


q= = = =
N N N N

Para obtener la relación entre la señal analógica de entrada y los niveles lógicos de
salida, basta con calcular la diferencia de potencial entre dos voltajes de referencia
sucesivos pues esta coincidirá con el valor del intervalo de cuantificación q.

2Vref 2Vref 2V
I= = =
3R R NR NR
+ ( N − 2)R +
2 2

Por tanto:

R R 2V  R  V q
Vref 1 = − Vref + I   = −V + I   = −V +   = (1 − N) = (1 − N)
2 2 NR  2  N 2

R   3R  2V  3R  V q
Vref 2 = −Vref + I  + R  = −V + I   = −V +   = (3 − N) = (3 − N)
2   2  NR  2  N 2

De la misma forma

V q
Vref N − 2 = ( N − 5) = ( N − 5)
N 2

V q
Vref N − 1 = ( N − 3) = ( N − 3)
N 2

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Por ejemplo si se trata de un conversor para señales de entrada bipolares de 3 bits,


resulta:

Rango de voltaje Código Valor de voltaje Máximo error


de entrada. digital asignado. cometido
5q/2 a 4q 111 3q q

3q/2 a 5q/2 110 2q q/2

q/2 a 3q/2 101 q q/2

-q/2 a q/2 100 0 q/2

-3q/2 a -q/2 011 -q q/2

-5q/2 a -3q/2 010 -2q q/2

-7q/2 a -5q/2 001 -3q q/2

-4q a -7q/2 000 -4q q/2

3.2.3 Conversor A/D por aproximaciones sucesivas.

Es un conversor de salida paralelo a lazo cerrado. El lazo incluye, un registro de


desplazamiento, un conversor digital analógico (DAC) y un comparador. El registro de
desplazamiento proporciona una combinación digital que el DAC convierte a su valor
analógico equivalente y este, se compara con el valor analógico de entrada. La
conversión termina cuando el valor analógico que entrega el DAC coincida con el valor
analógico de entrada. Cuando termina la conversión, se transfiere el código digital,
presente en el registro de desplazamiento, al registro de salida. Todo este proceso es
supervisado por el circuito de control.
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El principio de funcionamiento de este conversor se puede explicar con el siguiente


ejemplo:

Vamos a suponer que tenemos, un objeto que pesa entre 0 y un 1 Kg. y una balanza
con un juego de pesas conocidas de ½, ¼,.... kg., que se van a emplear en una
sucesión de tanteos para determinar el peso exacto del objeto.

Con el objeto de peso desconocido W en un extremo de la balanza se coloca la pesa


de ½ Kg. en el otro extremo. Si hallamos que W > ½ Kg., dejamos la pesa de ½ kg. Y
añadimos la de ¼ kg., si hallamos que W < ½ kg., sacamos esta última y la sustituimos
por la de ¼ kg. De esta forma continuamos probando con pesos sucesivamente
mayores o menores hasta que tengamos el valor del peso desconocido.

De forma similar trabaja el conversor A/D por aproximaciones sucesivas con la


diferencia de que los tanteos se hacen con voltajes.

Vamos a suponer que se quiere medir una señal analógica Va de valor comprendido
entre 0 y 8 V con un conversor analógico digital por aproximaciones sucesivas. Con
una señal de estas características podemos escoger un conversor de tres bits para
que divida el rango de entrada en 8 niveles de cuantificación espaciados un paso de
1v y por tanto que el cambio del bit menos significativo en el código digital represente
un cambio de 1volt en la señal analógica. Para describir el funcionamiento del
conversor A/D de tres bits vamos a suponer que la señal Va es de 6 V.

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Formas de ondas para la medición de 6 V con un rango de entrada de 8 V.


Inicialmente, se compara la señal analógica de entrada (Va=6) con un nivel analógico
(Vo) igual a la mitad del rango de entrada máximo permitido por el conversor. Como el
conversor A/D es de tres bits tiene 8 niveles de cuantificación siendo el valor medio el
nivel 4 por lo que, el valor inicial de Vo debe ser igual a 4. Para garantizar esto, los
biestables tipo D (FFA...... FFE), forman un contador en anillo que tiene todas sus
salidas en cero excepto una, en la que hay un “1” este “1” se va desplazando de
biestable en biestable con la llegada de un nuevo pulso de reloj. Inicialmente y durante
t1, Qa=”1” por lo que los biestables FF2 y FF1 tienen sus salidas Q en “0” (porque
están reseteados a través de Rd) y el biestable FF3 tiene su salida Q en “1”. Por tanto
el código digital a la salida de los biestables RS (FF3..... FF1) es “100” y se
corresponde con el número 4 que es precisamente el valor de la mitad del rango de
entrada. Este código se aplica al conversor D/A para que entregue el correspondiente
valor analógico Vo.

Como Va=6 es mayor que Vo=4, la salida del comparador Co=”0” con lo que las
salidas de las compuertas And (G3... G1) están en”0”. Con la llegada del próximo
pulso de reloj y durante t2, Qb=”1” por lo que el biestable FF2 pone su salida Q en “1”
y los biestables FF3 y FF1 mantienen su estado anterior (porque sus entradas de set y
reset están en “0”). Por tanto el código digital a la salida de los biestables RS (FF3...
FF1) es “110” y se corresponde con el número 6. Este código se aplica al conversor
D/A para que entregue el correspondiente valor analógico Vo.

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Como Va=6 es igual que Vo=6, la salida del comparador Co=”0” con lo que las salidas
de las compuertas And (G3... G1) siguen en”0”. Con la llegada del próximo pulso de
reloj y durante t3, Qc=”1” por lo que el biestable FF1 pone su salida Q en “1” y los
biestables FF3 y FF2 mantienen su estado anterior (porque sus entradas de set y
reset están en “0”). Por tanto el código digital a la salida de los biestables RS (FF3...
FF1) es “111” y se corresponde con el número 7. Este código se aplica al conversor
D/A para que entregue el correspondiente valor analógico Vo.

Como Va=6 es menor que Vo=7, la salida del comparador Co=”1”. Con la llegada del
próximo pulso de reloj y durante t4, Qd=”1” por lo que las salidas de las compuertas
And G3 y G2 están en “0” y la salida Q de la compuerta G1 está en “1” con lo que el
biestable FF1 pone su salida Q en “0” y los biestables FF3 y FF2 mantienen su estado
anterior. Por tanto el código digital a la salida de los biestables RS (FF3... FF1) es
“110” y se corresponde con el número 6. Este código se aplica al conversor D/A para
que entregue el correspondiente valor analógico Vo.

Como Va=6 es igual que Vo=6, la salida del comparador Co=”0” con lo que las salidas
de las compuertas And (G3... G1) vuelven a”0”. Con la llegada del próximo pulso de
reloj y durante t5, los biestables (FFA... FFD) tienen sus las salidas en “0” por lo que
los biestables (FF3... FF1) mantienen su salidas en el estado anterior. Como Qe=”1”
las compuertas And de las salidas digitales del A/D entregan el código
correspondiente al valor de Va.

3.2.4 Conversor A/D de doble rampa.

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Cuando comienza la conversión, el interruptor S1 está en A, y la muestra de la señal


analógica (Va) que debe ser positiva, se aplica al integrador inversor que tiene una
constante de tiempo τ=RC por lo que:

V o = - Va (t /τ)

Al contador formado por los biestables JK convertidos en tipo T o divisores por 2 se le


aplica la señal de reloj en el instante t=0 y cuenta hasta que las salidas de los
biestables FF0 .... FFn-1 se pongan en cero y la salida Qn del biestable FFn se
ponga en “1”.esta salida controla el estado de S1. Cuando Qn=”1”, S1 se mueve hacia
la posición B. La salida del integrador inversor comienza ahora a desplazarse en
sentido positivo ya que la tensión de entrada es ahora negativa -(Vr). Cuando la
tensión (Vo) a la salida del integrador sea positiva, la salida del comparador se hace
cero y bloquea a la compuerta G1 parando al contador.

Igualando ambas pendientes para calcular su intersección

Va Vr
(T1 − 0) = (T 2 − T1)
τ τ

Va
T 2 − T1 = T1
Vr

T1 es el tiempo necesario para que, los n+1 biestables pasen de 00....... 00 a 10......
00 y es igual a (2n) Tc donde Tc es el período de la señal de reloj.

En el instante T1, la tensión a la salida del integrador es

− Va Va n
Vo = T1 = − (2 )TC
τ τ

Por tanto

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Va
T 2 − T1 = T1
Vr

T 2 − T1 =
Va
Vr
T1 =
Va n
Vr
2 TC ( )
Cuando termina el conteo se registran las salidas Qo... Qn-1 de los biestables FF0.....
FFn-1. Estas salidas posteriormente se ponen en cero, se descarga el capacitor C con
S2 y todo queda listo para la próxima conversión.

3.2.5 El chip conversor analógico digital de salida paralelo.

Aunque todos los chips de ADC no son exactamente iguales (cada uno presentará
ciertas particularidades), se puede dar una configuración básica donde estén presentes
los terminales exteriores más comunes a un conversor analógico digital, válida para un
gran número de ADC.

Descripción:

Alimentación analógica y digital: Por lo general los ADC se alimentan con voltajes
bipolares (±VCC) en su parte analógica y con un voltaje unipolar (VDD) en su parte
digital. El tipo de interfase de salida de datos con las diferentes familias lógicas (TTL,
ELC, CMOS,…) es función del valor de VDD.

Voltaje de referencia: Todo ADC, requiere de un voltaje de referencia preciso y muy


estable ya que de este depende la característica transferencial del conversor. Es por
eso, que en la mayoría de los chips este voltaje se obtiene internamente y se le brinda
al usuario por este pin.
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Tierra analógica y digital: Generalmente, existen, dos terminales de tierra: uno para la
parte digital (salida de datos) DGND (Digital Ground) y otro para la parte analógica
(entrada analógica) AGND (Analogic Ground). Estas dos tierras no están conectadas
internamente en el chip. Su aislamiento tiene por finalidad evitar pequeñas diferencias
de potencial producidas por la caída de tensión que se origina en las venas del circuito
impreso debido a que estas últimas siempre van a presentar una cierta resistencia e
inductancia. Es conveniente que ambos terminales se conecten a un mismo punto
(preferiblemente a la tierra de la fuente de alimentación). Los fabricantes suelen dar
indicaciones precisas sobre esta conexión.

Entrada analógica: Entre este terminal y el de tierra analógica (AGND) se aplica la señal
analógica que se quiere convertir.

Salida digital: En los ADC de salida paralelo, existen tantos terminales de salida como
bits tenga el código digital. Los niveles lógicos de salida se obtienen con respecto a la
tierra digital (DGND). Algunos chips disponen de salidas triestado controladas por un
terminal “output enable” (OE) dispuesto para este fin.

Entrada de reloj: Esta señal de entrada es necesaria, debido a que, en los conversores
existen muchos circuitos secuenciales, tales como registros y contadores.

Inicio y fin de conversión: El proceso de conversión comienza cuando se aplica un pulso


en el terminal de entrada de inicio de conversión “start conversion” (START). De igual
forma en el terminal de salida de fin de conversión “end of conversion” (EOC) se indica,
con niveles lógicos o con flancos de subida y caída, si el ADC está convirtiendo o si ya
finalizó la conversión.

Otros terminales de control: En algunos ADC comerciales existen terminales de control


que pueden realizar funciones diversas. Así, por ejemplo, algunos ADC disponen de
terminales de control que permiten seleccionar entre varios tipos de códigos digitales
de salida. Por otra parte, cuando el ADC está pensado para ser compatible con un
microprocesador, suele disponer de terminales de control tales como, selección de
chip “chip select” (CS), lectura de datos “read date” (RD), salida habilitada “output
enable” (OE), etc.

3.2.6 Especificaciones para los conversores analógicos-digitales.

Parámetros más importantes de un ADC:

Tensión analógica de entrada: Máximo margen de tensión de entrada permisible


(FSR) Típicos; 0- 10V, +/-10 V, etc.

Impedancia de entrada: R, oscila entre 1kΩ y 1MΩ ; C, decenas de pf.

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Interfaz de salida digital. Se refiere al tipo de interfaz digital de salida (TTL, ECL, CMOS,
etc.) y si la salida digital es triestado.

Códigos de salida: Existen conversores que tienen la posibilidad de seleccionar el


código de salida.

Tiempo de conversión: Es el tiempo que media desde que se da una orden de inicio de
conversión hasta que se obtiene a la salida el código equivalente.

Resolución: Especifica el número de bits del código de salida para un determinado


fondo de escala (FSR).

Precisión: Incluye el error de cuantificación, el ruido del sistema digital, las


desviaciones con respecto a la linealidad, etc. Típicos +/- 0.02% de FSR.

Por ejemplo si se tiene un conversor con FSR=+/- 10V y precisión de +/- 0.02% del
FSR, el máximo error debido a ese valor de precisión es de 2mV.

Estabilidad: Depende fundamentalmente de la temperatura. Valor típico de 20 ppm del


FSR por variación de temperatura en ºC.

Por ejemplo si se aplica señal a un conversor que tiene un FSR= 10 V y la temperatura


se incrementa de 25ºC a 75ºC, resulta un error de,

(20·10 −6 )(10V)(750 C − 250 C) = 10mV

Este error debido a la estabilidad afecta más a un conversor de 10 bits que a uno de 9
bits porque en el de 10 bits la porción de la señal analógica necesaria para variar el bit
menos significativo del código digital es precisamente de

FSR
= 10mV
210

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Errores de los conversores analógicos digitales:

Error de linealidad: Este error existe, cuando el intervalo de cuantificación no se


mantiene constante dentro del margen de variación de la señal analógica de entrada.
Este error no se puede corregir externamente.

Error de linealidad diferencial o de códigos omitidos: Se produce cuando la función de


transferencia es tal que algunas palabras del código no tiene posibilidad de presentarse
en la salida. En la figura se muestra un ejemplo donde los códigos 001 y 100 no se
pueden representar en la salida.

Error de ganancia: Existe cuando las funciones de transferencias real e ideal, tienen
pendientes distintas. Este tipo de error se puede corregir externamente.

Error de offset: Se presenta cuando la característica de transferencia real del ADC está
desplazada frente a la ideal. Este error puede corregirse externamente.

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3.3 Principios de funcionamiento de los conversores digitales-analógicos (DAC).

Existen diversas formas de efectuar la conversión digital analógica (resistencias


ponderadas, red R-2R, etc.). Según sea el método utilizado se conseguirán
características distintas de precisión, tiempo de conversión y precio.

3.3.1 Conversor D/A con red R-2R en escalera.

En la figura aparece en un recuadro lo que pertenece realmente al conversor digital


analógico con red R-2R en escalera ya que, el amplificador operacional no se integra
dentro del propio chip en los circuitos comerciales.

Las entradas digitales Si, contienen la información o código digital que se quiere
convertir en su correspondiente valor analógico y se usan para accionar los
conmutadores electrónicos de forma tal que, cuando una entrada Si está en nivel alto
(‘1’ lógico), el conmutador correspondiente cerrará el contacto común con V pero si
está en nivel bajo (‘0’ lógico), lo hará con tierra.

De forma que, los valores de V0 hasta Vn-1 se pueden expresar como:

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V0 = S 0 (V) + S 0 (0)
.............. Vn −1 = S n −1 (V ) + S n −1 (0)

Donde Si y Si negado representan el valor digital y el complementario del bit i del código
de entrada.

Para analizar la contribución de cada bit de entrada en el voltaje de salida basta con
asignarle al bit en cuestión el valor V y al resto de los bits el valor cero.

Aplicando el Teorema de Thevenin

Vs =
Vn −1 Vn − 2
2
+
2 2
2
V
n −1
V
+ ....... + 1 + 0 =
2 n
2
1 n −1
n
2 [
Vn −1 + 2 n − 2 Vn − 2 + ..... + 2V1 + V0 ]
Sustituyendo los valores de V0, V1....Vn-1 en la expresión de Vs

Vs =
1
2 n
[2 (Sn −1
n −1 ( V ) + S n −1 (0) ) + 2 n − 2 (Sn − 2 (V) + Sn − 2 (0)) + ..... + 2(S1 (V) + S1 (0)) + (S0 (V) + S0 (0))]
Simplificando

Vs =
V
2 n
[2 n −1
(Sn −1 ) + 2 n − 2 (Sn − 2 ) + ..... + 2(S1 ) + (S0 )]

Como podemos observar el voltaje de salida de la red R-2R es proporcional al valor


decimal equivalente al código digital de entrada. Es decir:

Vs = K1 ( valor decimal del código de entrada )

K1 es la constante de proporcionalidad o el valor de salida para el bit menos


significativo (1 LSB).

Analicemos por ejemplo, la contribución del bit menos significativo en un conversor de


solo de 4 bits.

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Aplicando el teorema de Thevenin

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 V  2R V2
Vs =   = 
 16  R + 2R  16  3

Para que la contribución del bit menos significativo al voltaje de salida sea igual a

V
16

, se sustituye el seguidor por un amplificador no inversor con ganancia 3/2.

V2 2R V
V+ =   V− = Vout V+ = V− ⇒ Vout =
 16  3 2R + R 16

3.3.2 Conversor D/A con red R-2R en escalera invertida.

En la figura aparece en un recuadro lo que pertenece realmente al conversor digital


analógico con red R-2R invertida ya que, el amplificador operacional que se utiliza
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para realizar la conversión de corriente en voltaje no se integra dentro del propio chip
en los circuitos comerciales.

Las entradas digitales Si, contienen la información o código digital que se quiere
convertir en su correspondiente valor analógico y se usan para accionar los
conmutadores electrónicos de forma tal que, cuando una entrada Si está en nivel alto
(‘1’ lógico), el conmutador correspondiente cerrará el contacto común con el terminal
(a) pero si está en nivel bajo (‘0’ lógico), lo hará con (b).

Como se puede observar, el contacto común de cada conmutador siempre está


conectado a tierra, ya sea real (cuando el contacto común está conectado al terminal (b)
, o virtual (cuando el contacto común está conectado al terminal (a) pues el amplificador
operacional está en régimen lineal con V+ = V-= 0), entonces, la resistencia
equivalente vista entre Vref y tierra es igual a R (observe que en todos los puntos
marcados con x , se ve con respecto a tierra una resistencia equivalente igual a R). Por
tanto:
V
I = ref
R

La corriente de salida es igual a la suma de todas las corrientes que circulan por las
ramas de resistencia 2R, es decir:

n −1
I I I I
I out = ∑ I i = 2 Sn −1 + 4 Sn − 2 + ..... S1 + S0
i =0 2 n −1 2n

Por tanto, sustituyendo la corriente I por su valor, tenemos que:

Vref  S n −1 S n − 2 S S 
I out =  + + ..... + 1 + 0 
n −1
R  2 4 2 2n 

I out =
Vref
2 n
R
[2 n −1
S n −1 + 2 n − 2 S n − 2 + ..... + 2S1 + S0 ]
Como en este circuito V0 = −I out R out , entonces:

V R
[
V0 = − ref out 2 n −1 S n −1 + 2 n − 2 S n − 2 + ..... + 2S1 + S0
2n R
]
De las expresiones anteriores podemos observar que tanto la corriente como el voltaje
de salida son proporcionales al valor decimal equivalente al código digital de entrada.

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Es decir:

I out = K1 ( valor decimal del código de entrada )


V0 = K 2 ( valor decimal del código de entrada )

K1 y K2 son las constantes de proporcionalidad o el valor de salida para el bit menos


significativo (1 LSB) de corriente o tensión, respectivamente.

Las principales ventajas de los conversores R-2R en escalera invertida son:

- Se requieren sólo dos valores de resistencias. Esto facilita la obtención de las


mismas y el mejor comportamiento con temperatura.

- Las corrientes por las diversas ramas son constantes, independientemente de la


posición de los conmutadores. Por lo tanto, las posibles capacidades parásitas
existentes entre cada nodo y tierra no sufren variación de carga, evitando así los
fenómenos transitorios.

- El tiempo de establecimiento de la corriente de salida, para cada combinación de


entrada está limitado únicamente por el tiempo de conmutación de los conmutadores
electrónicos. Esto mejora la respuesta en alta velocidad y reduce la presencia de
picos, glitches en Iout, los cuales se producen cuando los conmutadores no
conmutan al mismo tiempo. De no ser así, se provocan situaciones transitorias que
equivalen a códigos que no corresponden con el de entrada, causando fluctuaciones
en la señal de salida. Fluctuaciones que serán de alta frecuencia, ya que los tiempos
de conmutación son pequeños.

3.3.3 Conversor D/A con fuentes de corrientes ponderadas.

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En la figura aparece en un recuadro lo que pertenece realmente al conversor digital


analógico con fuentes de corrientes ponderadas ya que, el amplificador operacional
que se utiliza para realizar la conversión de corriente en voltaje no se integra dentro
del propio chip en los circuitos comerciales.

Las entradas digitales Si, contienen la información o código digital que se quiere
convertir en su correspondiente valor analógico y se usan para accionar los
conmutadores electrónicos de forma tal que, cuando una entrada Si está en nivel alto
(‘1’ lógico), el conmutador correspondiente cerrará el contacto común con el terminal
(a) pero si está en nivel bajo (‘0’ lógico), lo hará con (b).

Las fuentes de corriente constante pueden obtenerse de diferentes formas, siendo una
posible solución:

Si el transistor funciona en zona activa con β>>1:

Vref − Vbe − IR + Vcc = 0

Vcc + Vref − Vbe Vcc + Vref


I= ≈ ≈ constante
R R

En este caso

I out =
2
I
n −1
[2 n −1
S n −1 + 2 n − 2 S n − 2 + ..... + 2S1 + S0 ]
Vout =
I.R out
2 n −1
[2 n −1
S n −1 + 2 n − 2 S n − 2 + ..... + 2S1 + S0 ]
Un inconveniente de este conversor es que al aumentar el número de bits del código
digital a convertir (cuando se desee mayor resolución) aumenta (según potencias de 2)
la relación entre el valor de las corrientes suministradas por los generadores de

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corriente. Esto se traduce en que se necesitan resistencias de valores muy diferentes,


con todos los inconvenientes que ello conlleva.

Una forma de implementar los conmutadores electrónicos de forma discreta sería:

3.3.4 Funcionamiento bipolar de los conversores digitales analógicos.

Los DAC descritos hasta ahora proporcionaban corrientes o voltajes de salida


unipolares (solo valores positivos o negativos) independientemente del código digital de
entrada.

Cuando se desea que la señal tome valores positivos y negativos (funcionamiento


bipolar) según el valor de la información digital de entrada, es necesario realizar alguna
modificación sobre los circuitos vistos hasta ahora.

Para conseguir que un DAC funcione en forma bipolar existen diversas alternativas. Si
bien las soluciones que, en general, adoptan los fabricantes están encaminadas a
facilitar al usuario la realización, a partir del mismo chip, de conversores digitales
analógicos unipolares. En este sentido, el procedimiento más utilizado consiste en
derivar (restar) una corriente constante (corriente de offset) a la corriente de salida del
conversor unipolar:

I′out = I out − I offset

Ejemplo:
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En este caso

Vout = R out (I′out )

Vout = R out (I out − I offset )

Para la red R-2R en escalera invertida

I out =
Vref
2 n
R
[2 n −1
S n −1 + 2 n − 2 S n − 2 + ..... + 2S1 + S 0 ]
Por tanto

V
[ 
Vout = R out  ref 2 n −1 S n −1 + 2 n − 2 S n − 2 + ..... + 2S1 + S 0 − I offset 
n
2 R 
]
Como
Voffset
I offset =
R offset

Entonces

V
n
[ V
Vout = R out  ref 2 n −1 S n −1 + 2 n − 2 S n − 2 + ..... + 2S1 + S 0 − offset 

R offset 
]
2 R

Para todos los bits en “0”

V 
Vout = − R out  offset 
 R offset 

Para todos los bits en “1”


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V
n
[ V
Vout = R out  ref 2 n −1 + 2 n − 2 + ..... + 2 + 1 − offset 

R offset 
]
2 R

El código de entrada para el cual la salida es cero, se obtiene de:

V
n
[ V 
Vout = R out  ref 2 n −1 S n −1 + 2 n − 2 S n − 2 + ..... + 2S1 + S0 − offset  = 0
R offset 
]
2 R

Resultando:

Vref
2 n
R
[2 n −1
S n −1 + 2 n − 2 S n − 2 + ..... + 2S1 + S0 =] Voffset
R offset

[2 n −1
S n −1 + 2 n − 2 S n − 2 + ..... + 2S1 + S0 =] Voffset R.2 n
R offset Vref

Ahora si se quiere que la señal de salida sea simétrica, el valor del decimal equivalente
al código digital de entrada para Vout =0 debe ser igual a:

2n
2

Es decir,

[2 n −1
S n −1 + 2 n − 2 S n − 2 + ..... + 2S1 + S0 =] 2n
2

2 n Voffset R.2 n
=
2 R offset Vref

Por tanto

Voffset Vref
=
R offset 2R

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3.3.5 El chip de conversión digital analógico.

Alimentación analógica y digital: Por lo general los DAC se alimentan con voltajes
bipolares (±VCC) en su parte analógica y con un voltaje unipolar (VDD) en su parte
digital. El tipo de interfase de entrada de datos con las diferentes familias lógicas (TTL,
ELC, CMOS,…) es función del valor de VDD.

Voltaje de referencia: Todo DAC requiere de un voltaje de referencia muy preciso y


estable, ya que de este depende la característica transferencial del conversor. Es por
eso, que en la mayoría de los chips este voltaje se obtiene internamente y se le brinda
al usuario por este pin.

Tierra analógica y digital: Generalmente, existen, dos terminales de tierra: uno para la
parte digital (entrada de datos) DGND (Digital Ground) y otro para la parte analógica
(salida analógica) AGND (Analogic Ground). Estas dos tierras no están conectadas
internamente en el chip. Su aislamiento tiene por finalidad evitar pequeñas diferencias
de potencial producidas por la caída de tensión que se origina en las venas del circuito
impreso debido a que estas últimas siempre van a presentar una cierta resistencia e
inductancia. Es conveniente que ambos terminales se conecten a un mismo punto
(preferiblemente a la tierra de la fuente de alimentación). Los fabricantes suelen dar
indicaciones precisas sobre esta conexión.

Entradas digitales. En ellas se aplican los datos digitales que hay que convertir.

Salida analógica: La salida analógica puede ser una tensión o una corriente. En
algunos chips existen ambas.

Entradas de control. La función de estas entradas es controlar el almacenamiento de


los datos de entrada en las latches internos del DAC. Estas entradas suelen existir

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únicamente en aquellos conversores digitales analógicos que intercalan latches en las


entradas de datos, dando así la probabilidad de almacenarlos.

3.3.6 Especificaciones para los conversores digitales-analógicos.

Parámetros más importantes de un DAC:

Interfaz de entrada digital: Se refiere al tipo de interfaz digital de entrada (TTL, ECL,
CMOS, etc.)

Salida analógica: La salida puede ser de corriente o tensión. La salida de tensión


requiere un tiempo de conversión mayor ya que se obtiene a partir de un conversor
corriente en tensión que introduce demoras.

Tiempo de conversión o establecimiento (setting time): Es el tiempo que transcurre


desde que a la entrada del DAC se presenta una combinación binaria, hasta que la
señal analógica de salida adquiere el valor que le corresponde, dentro de unos
determinados límites, generalmente de ± 1/2 LSB. Parece lógico que el tiempo de
conversión dependerá del escalón de variación de la variable analógica que se
produce al cambiar la combinación digital de entrada. Por ello, en los catálogos se
especifica el tiempo de conversión para el caso de que la salida tenga que efectuar el
máximo cambio.

Resolución: La resolución no es más que, el mínimo cambio incremental de la variable


analógica de salida. Su valor se obtiene dividiendo la máxima variación de la variable
analógica de salida entre el número de total de combinaciones de entrada. La
resolución coincide, por tanto, con el valor de la señal de salida correspondiente al bit
menos significativo (LSB).

Por ejemplo, para un conversor de 8 bits la expresión de la resolución, según sea la


salida de tensión o corriente, viene dada por:

Re solución = (Vout ) /(2 7 B1 + 2 6 B 2 + ... + 2 B 7 + B8 )


Re solución = (I out ) /(2 7 B1 + 2 6 B 2 + ... + 2 B 7 + B8 )

De la misma forma, para un conversor D/A de 10 bits de entrada, el número de niveles


de tensión o corriente posibles a su salida es de 210=1024 y por tanto, el menor
cambio posible de la tensión de salida es 1/1024 del margen de salida a plena carga
es decir cuando todos los bits de entrada están en “1”.

Sensibilidad ante las variaciones de la fuente de alimentación: Indica la sensibilidad


del conversor ante las variaciones de la tensión de alimentación. Se suele expresar en
porcentaje de FS referidos al porcentaje de variación de la fuente.

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Otras características que se deben tener en cuenta son la tensión o tensiones de


alimentación, el margen de temperaturas en el que puede operar, el consumo, etc.

Errores de los conversores digitales analógicos:

Los errores que se presentan en la conversión digital analógica, se deben, sobre todo,
a las desviaciones que se producen entre los valores de las salidas ideal y real.

Característica de transferencia de un DAC ideal

Un conversor digital analógico real tendrá una característica de transferencia que


diferirá de la ideal. Esta diferencia se deberá, fundamentalmente, a diversas fuentes
de error originadas por los componentes utilizados, su envejecimiento, condiciones
ambientales, ruido en la alimentación, etc.

Error de cero o decalaje (error de offset): Es la señal analógica que aparece a la salida
de un DAC cuando tiene todas sus entradas digitales en cero (000…000). Este error
es debido a la existencia de una traslación de la característica real respecto a la ideal
y se puede corregir mediante un potenciómetro externo de ajuste de cero (offset).

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Error de ganancia o de escala (gain error): Representa la diferencia entre las


pendientes de las funciones de transferencia ideal y real. Los fabricantes suelen dar
este error como la diferencia, expresada en %, entre ambas rectas para el nivel de
salida FS – 1 LSB, supuesto que no existe error de offset. Este error también se puede
corregir con un potenciómetro externo.

Error de linealidad (lineality error): Este error existe cuando, incrementos iguales en el
código digital de entrada, produce incrementos iguales en la señal analógica de salida.
Este error no es posible corregirlo mediante ajustes externos.

Error de monotonicidad (monotonicity error): Es un caso extremo del error de


linealidad, se dice que existe error de monotonicidad cuando para combinaciones
binarias de entradas crecientes, la señal de salida disminuye o viceversa.

Error de transición (efecto glitch): El hecho de que los conmutadores electrónicos


utilizados en los conversores digitales analógicos no tengan tiempos de conmutación
iguales en su paso de on a off y de off a on, puede dar lugar a señales de salidas
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transitorias (glitches) que no se corresponden con la combinación digital de entrada


cuando se pasa de una combinación del código de entrada a otra distinta. Esto se
debe a que, al tener que realizarse un cambio de estado en los conmutadores, y al no
producirse este cambio de forma simultánea, durante un cierto tiempo las posibles
combinaciones que ocupen los conmutadores pueden responder a palabras del código
de entrada que no tengan nada que ver con la que realmente se está aplicando.
Durante la conmutación aparecen, transitoriamente, combinaciones del código digital
no deseadas. Así, por ejemplo, para un conversor digital analógico de 4 bits, al pasar
el código 0000 al 1011 o viceversa se pueden dar todos los estados transitorios que se
muestran.

Error de transición de un DAC. a. Ejemplo de los posibles estados transitorios entre los
códigos de entrada 0000 y 1011. b. Diferencia entre la salida real e ideal en un DAC
con un error de transición.

3.4 Introducción a los Sistemas de Adquisición de Datos.

En el campo de la ciencia, el hombre ha desarrollado y sigue desarrollando sistemas


cada vez más complejos. Muchos de estos sistemas necesitan para su funcionamiento
tomar, de forma periódica, información de su entorno. Esta información, generalmente
de naturaleza analógica, estará formada, con frecuencia, por un conjunto de variables,
cada una de las cuales representará una magnitud física (temperatura, velocidad,
aceleración, etc.), y cuyo conocimiento es necesario para tener simplemente
información de sus magnitudes, tomar decisiones, realizar funciones de control
automático, etc.

Estas necesidades, unidas a la cada vez más frecuente utilización de los sistemas
digitales en el tratamiento de la información, son las que han llevado a desarrollar los
llamados Sistemas de Adquisición de Datos, constituidos básicamente, y de forma
general, por: multiplexores analógicos, amplificadores de instrumentación, filtros,
circuitos de muestreo y retención, conversores analógico digital, sistema de control (µP,
por ejemplo).

Los sistemas de adquisición de datos se pueden clasificar desde el punto de vista del
número de canales de entrada en: monocanales y multicanales.

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Sistema monocanal

En este, la magnitud a medir se convierte en voltaje a través de un sensor apropiado


con su correspondiente acondicionador de señal y se aplica al amplificador de
instrumentación, el cual tiene por misión adaptar el nivel de la señal analógica de
entrada al margen dinámico del conversor analógico digital.

Dependiendo de la máxima velocidad de cambio de la componente espectral de mayor


frecuencia de la señal de entrada y del tiempo de conversión, la toma de muestras la
realizará o no un circuito de muestreo y retención (S/H) quien se encargará de
mantener constante el valor de la muestra durante el tiempo de conversión del ADC.
Existen casos de señales de variación muy lenta en el tiempo en los que no es
necesario utilizar el circuito Sample and Hold

Sistemas multicanal

Cuando se plantea la necesidad de realizar la conversión analógica digital de diversas


señales, los Sistemas de Adquisición de datos pueden tener diferentes configuraciones.
La configuración que se utilizará vendrá, en muchos casos, impuesta por las
características de las señales analógicas de entrada la información que se desee
obtener de las señales, la velocidad de conversión, el costo…etc.

A continuación se muestra una posible configuración de un sistema multicanal.

En este caso se ha incluido un amplificador de instrumentación programable, ya que,


generalmente, las señales analógicas de entrada tendrán niveles diferentes, y, por
tanto, se hace necesario que el sistema de control actúe sobre este amplificador

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ajustando su ganancia en función del canal de entrada seleccionado. El funcionamiento


del sistema se puede resumir en los siguientes puntos:

1. La unidad de control direcciona al multiplexor, seleccionando uno de los canales de


entrada y fija la ganancia del amplificador de instrumentación.

2. Una vez seleccionado el canal, se pasa el circuito S/H a modo Sample y se


mantiene en este modo el tiempo necesario para realizar la toma de la muestra de la
señal de entrada.

3. A continuación se pasa al circuito S/H a modo Hold y se da la orden de inicio de


conversión (SC) al conversor analógico digital.

4. Finalizada la conversión, el conversor analógico digital emite una orden de fin de


conversión (EOC) y a partir de ese instante se repite el proceso.

Para reducir al máximo el tiempo invertido en la conversión de cada canal, una vez
dada la orden de retención (hold) al S/H (y mientras el ADC realiza la conversión de
dicha muestra) se le puede dar la orden al multiplexor de selección del siguiente canal,
de esta forma el tiempo de conmutación del multiplexor no influye (siempre que este
tiempo sea inferior al de conversión del ADC) en el tiempo de conversión del sistema.

Otra posible estructura de un sistema de adquisición de datos multicanal

Este sistema se caracteriza por utilizar un circuito S/H por cada canal. La unidad de
control da la orden de toma de muestra (sample) simultáneamente a todos los circuitos
S/H. Tras la toma de muestras, la unidad de control pasa simultáneamente a todos los
S/H a modo hold. A continuación, la unidad de control direcciona al multiplexor y da la
orden de inicio de conversión (SC) al ADC. Cada vez que termine la conversión de un
canal, el ADC emite una señal de fin de conversión EOC para que el sistema de control
direccione otra vez al multiplexor seleccionando otro canal. Cuando se hayan convertido
todos los canales se vuelve a realizar la toma de muestras repitiéndose el proceso.

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3.5 Ejemplos de aplicación.

3.5.1 Voltímetro digital con el conversor A/D MC 14433.

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El circuito contiene:

• Circuito adecuador de nivel.


• Conversor A/D MC14433.
• Circuito de Visualización.

Adecuador de Nivel.

Adecua el rango de medición del voltímetro de 0 a 200 V al rango de entrada del


conversor de 0 a 2 V.

El amplificador operacional µA 741 actúa como separador o buffer para evitar que el
resultado del divisor resistivo se modifique con la impedancia de entrada del conversor
(este seguidor de voltaje se puede eliminar porque la impedancia de entrada del
conversor es mucho mayor que la resistencia de 1K).

Conversor Analógico- Digital MC14433.

Características:

Conversor A/D de doble rampa doble integración de 3 ½ dígitos.


Precisión ±0.05% de lectura ±1 conteo (F.S.R).
25 conversiones por segundo.
Impedancia de entrada mayor de 1000MΩ.
Vref 2V o 200mV.
Tecnología CMOS serie B.
Rango de voltaje de alimentación ±4,5V a ±8V.
Frecuencia de reloj: 32 a 400kHz.
VDD-VAG= 5 a 8V.
VEE-VAG= -2,8V a -8V.

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Descripción de los Pines:

Pin 1: Vagnd. Tierra analógica (común para Vx, Vref, VDD, VEE).

Pin 2: VREF. Define el FSR.

VREF= 2V para FSR=1.999V.


VREF=200mV para FSR=199mV.

Pin 3: Vx Voltaje Analógico de entrada.

Pines 4,5,6: R1, R1/C1,C1.Componentes para lograr la rampa de integración con una
frecuencia de reloj de 66 KHz y un tiempo de conversión de 250ns
R1 = 470k para VREF= 2V
R1 = 27k para VREF=200mV
C1 = 0.1 µF

Pines 7,8: C01 y C02.Capacitores de compensación (offset).

Pin 9: DU. Indicador de refrescamiento de datos en los registros de salida (Display


Update).Este Pin se une al Pin 14 (EOC) para que cada conversión sea actualizada.

Pines10, 11: Clk1 y Clk0.Conexiones del resistor que garantiza que el oscilador interno
trabaje a una frecuencia de reloj Fclk de 66kHz.

Pin 12: VEE = -5V

Pin 13: VSS = 0V Este es el común o “0” lógico para las salidas digitales (DU, DS,
EOC, OR). Cuando este Pin se une con el Pin 1 (Vag), el voltaje de salida está en el
rango Vag..... VDD.

Pin 14: EOC. Fin de conversión (End Of Conversion). Finalizado cada ciclo de
conversión en esta salida aparece un pulso de ancho igual a la mitad de un período de
reloj. La Razón de conversión es fClk/16400 ±1.5%.

Pin 15: OR. Exceso de rango (Over Range). Este Pin se pone en “0” siempre que:
|Vx| > VREF.

Pines 16, 17, 18, 19: DS4, DS3, DS2, DS1.Selectores de dígitos.
Pines 20, 21, 22, 23: Q0, Q1, Q2, Q3. Salidas de datos en código BCD.

Pin 24: VDD =5 V.

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Este conversor trabaja multiplexando la información que envía al visualizador de 7


segmentos, de modo que el dato que aparece en las salidas Q0,Q1,Q2,Q3 después de
pasar por el decodificador BCD-7segmentos, llega a todos los dígitos del visualizador
pero solo enciende el dígito que tenga su selector DS en “1”. La frecuencia de
multiplexado se calcula dividiendo la frecuencia de reloj entre 80, por lo que para una
frecuencia de reloj de 66 KHz resulta una frecuencia de multiplexado de 825 Hz.
Como los selectores de dígitos se activan secuencialmente a una frecuencia mucho
mayor que la frecuencia del parpadeo del ojo humano todos los dígitos se verán
encendidos.
Información que portan las salidas:

Q3 Información de ½ dígito.
Q3= “0” ⇒ Medio dígito encendido.
Q3= “1” ⇒ Medio dígito apagado.

Q2: Información de polaridad.


Q2= “1” ⇒ voltaje positivo.
Q2= “0” ⇒ voltaje negativo.

Q0=”1”: Indica que existe condición de voltaje fuera de rango.


Q0 = “1” y Q3 =”0” ⇒ OR (exceso de rango).
Para VREF =2 v, -1.999V >Vx >1.999V
Q0 = “1” y Q3 =”1” ⇒ UR (bajo rango)
Para VREF =2 v, -0.180V >Vx <0.180V

Condición Rango de Vx para (VREF =2V) Decodificación


codificada de Q3 Q2 Q1 Q0 BCD a 7 segmentos
DS1
+1 OR 0 1 1 1 Vi > 1.999V DS1 Apagado
+1 0 1 0 0 1V < Vi < 1.9V DS1 Apagado
+0 1 1 1 0 0.18V < Vi < 1V DS1 Apagado
+0 UR 1 1 1 1 0 < Vi < 0.18V 4  1*
-0 UR 1 0 1 1 -0.18V < Vi < 0V 0  1*
-0 1 0 1 0 -0.999V < Vi < -0.18V 7  1*
-1 0 0 0 0 -1.999V < Vi < -1V 3  1*
-1 OR 0 0 1 1 Vi < -1.999V DS1 Apagado

*: 4, 0, 7, 3 Aparecen como 1(cuando solo los segmentos b y c del 7 segmentos


correspondiente al DS1 estén conectados al decodificador BCD -7 segmentos)

UR under range.
OR over range.

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Circuito de visualización.

Formado por:

- Decodificador SN 7447 que convierte la información BCD contenida en las salidas


Q0, Q1, Q2, Q3 del conversor A/D en información de 7 segmentos adecuada para el
visualizador.

- Visualizador del tipo ánodo común formado por 3 dígitos (DS2, DS3 y DS4) de 7
segmentos y medio digito (DS1) para indicar el signo.

- Transistores PNP de tipo BC557 que conjuntamente con los inversores del circuito
integrado SN 7406 sirven para adecuar los niveles de voltaje y corriente de las
salidas DS1, DS2, DS3 y DS4 del conversor A/D a los niveles requeridos por el
visualizador. Las resistencias de 240 Ω se pueden sustituir por cortocircuitos
siempre y cuando el valor de las resistencias en las bases de los transistores PNP
garanticen que la corriente de saturación no sobrepase el valor máximo de
corriente de los 7 segmentos.

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Una posible versión del voltímetro pero usando visualizadores del tipo cátodo común.

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Para diseñar el circuito de visualización siempre hay que tener en cuenta que los
transistores empleados para activar cada visualizador de 7 segmentos deben tener la
carga en el colector y nunca en el emisor, esto permite saturarlos con corriente de
base constante y garantizar que la iluminación de cada visualizador de 7 segmentos
sea la misma para cualquier número mostrado, es decir, que la iluminación sea la
misma por ejemplo cuando muestra el número 8 y cuando muestra el número 1.

Configuraciones erróneas

En ambas configuraciones la carga de los transistores está en el emisor, por lo que los
transistores no podrán saturarse. La carga es variable pues depende de la cantidad de
leds encendidos, eso hace que el voltaje del emisor y por tanto el Vbe y la corriente de
base también sean variables en función de la cantidad de leds encendidos. Como
consecuencia la iluminación del visualizador de 7 segmentos va a cambiar en
dependencia del número mostrado, por ejemplo, si se muestra el número 1, los dos
leds que lo forman encenderán intensamente pero cuando se muestre el número 8, los
7 leds encenderán muy opacos.

Configuraciones correctas

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(VCC − VBE SAT − VENT ) (VENT − VBE SAT )


Rb = Rb =
I B SAT I B SAT
7 I LED
En ambos casos, I B SAT =
β SAT

La corriente de base de saturación debe garantizar que la corriente de colector del


transistor sea la suficiente para que todos los leds del visualizador de 7 segmentos
puedan encender con una adecuada iluminación. El cálculo se hace para el peor de los
casos, es decir, considerando que el número que se quiere mostrar es el 8 pues en este
caso hay que encender a los 7 leds y la corriente de colector necesaria será la máxima
posible. Luego, cuando se quiera mostrar el número 1, la corriente de colector será la
suma de la corriente que necesitan sólo dos leds a pesar de que el transistor dispone
de una corriente superior.

La selección de la corriente que debe pasar por cada led y por tanto de la corriente de
colector del transistor depende de la intensidad de iluminación que se necesita. Cuando
se trata de un sistema como este, que trabaja multiplexando los visualizadores de 7
segmentos DS1, DS2, DS3 y DS4 , para ver cada led del visualizador de 7 segmento
tan encendido como un simplemente led de los que se usa para indicar el encendido de
un equipo, los leds de cada visualizador de 7 segmentos necesitan mucha más
corriente. Además, la iluminación necesaria y por tanto la selección de las corrientes
también depende del color de fondo o del filtro de cristal que tenga el visualizador de 7
segmentos (uno de fondo rojo o verde oscuro necesitará menos corriente por sus leds
que uno de fondo gris claro para hacerse igualmente visible).

Cuando se usa un led para indicar el encendido de un equipo, por lo general basta un
VLED=2V y una ILED=10 ma para que este se vea agradablemente encendido.

(Vcc − VLED )
R=
I LED

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Otras configuraciones posibles para encender un sólo led.

(VENT − VBE SAT ) (VCC − VBE SAT − VENT )


Rb = Rb =
I B SAT I B SAT

VENT − I B R b − VBE − I E R E − VLED = 0 VCC − I E R E − VLED − VBE − I B R B − VENT = 0

Todas estas configuraciones donde se emplea un transistor como chucho para


encender y apagar un sólo led son correctas a pesar de que hay dos en las que los
transistores tienen carga en el emisor y por tanto no se saturan. Lo que sucede es que,
lo que interesa es encender un sólo led y aunque el transistor se sature o no,la
iluminación será invariable pues la carga del transistor es un sólo led.

3.5.2 Tarjeta de Adquisición de datos para fines docentes.

Esta tarjeta permite realizar y comprobar todos los procesos necesarios para realizar la
conversión de una señal analógica a digital, su procesamiento digital y su posterior
reconversión a una señal analógica.

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Esta tarjeta contiene:

- Adecuadores de nivel y Buffers (TL084)


- Circuitos de muestreo y retención (LF398).
- Multiplexor analógico de 8 a 1 (CD 4051).
- Conversor analógico digital (ADC 0804).
- Buffers bidireccionales con salida triestado (74 HCT245).
- Conversor digital analógico (DAC 0808).
- Convertidor de corriente en tensión y filtro suavizador (ua 747).
- Control de modo y temporización (SN7400, SN7414).
- Conector DB25 para la conexión al puerto paralelo de la PC.

Descripción:

- Adecuadores de nivel y Buffers.

Canales 0 y 3: Para convertir señales unipolares en el rango de 0 a +5 V.

Canales 1 y 2: Para convertir señales bipolares en el rango de –5 a +5 V.

Como la tarjeta emplea el conversor analógico digital ADC 0804 que solo permite
señales de entrada unipolares en el rango de 0 a +5v, si se quieren convertir señales
bipolares es necesario utilizar los canales 1 y 2 ya que estos tienen circuitos
adecuadores de nivel destinados para estos fines. En caso de tener señales de entrada
unipolares en el rango de 0 a 5 V es necesario usar los canales 0 y 3 que solo
incorporan circuitos de alta impedancia de entrada (Buffer).
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Circuito adecuador de nivel

V− = Vsal

P2 P1
V+ = Vref + Vent
P1 + P2 P1 + P2

Como, en régimen lineal V+ = V-

P2 P1
Vsal = Vref + Vent
P1 + P2 P1 + P2

Si P1 = P2

Vref Vent
Vsal = +
2 2

Por tanto:

Si Vent= 5V entonces Vsal=5V

Pero

Si Vent= -5V entonces Vsal=0V

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- Circuitos de muestreo y retención (LF398).

Esquema interno.

Distribución de Pines.

1- Vcc.
2- Offset.
3- Entrada.
4- -Vcc.
5- Salida.
6- Capacitor.
7- Referencia.
8- Señal S/H.

Como se sabe, en caso de que la máxima velocidad de cambio de la señal analógica de


entrada sea mayor que la mitad de la magnitud analógica que provoca el cambio del bit
menos significativo en un tiempo igual al tiempo de conversión, es necesario, el empleo
de un circuito de muestreo y retención.

Es decir,

∂ Vent LSB
Si > entonces,
∂ t 2 t conv
max
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Es necesario el uso de un S/H por lo que, se deben emplear los canales, 2


(bipolar) y/o 3 (unipolar) que incorporan circuitos de muestreo y retención del tipo
LF398.
Cuando se utilicen estos canales, se deberá cumplir que:

1
± LSB
∂ Vent 2

∂ t ∆TA
max

Es decir, la máxima variación de la señal entrada durante el tiempo de apertura o


incertidumbre (∆TA) del S/H no deberá ser superior a ± LSB/2.

∂ Vent LSB
Ahora, si ≤ entonces,
∂ t 2 t conv
max

No es necesario el uso de un S/H por lo que, se deben emplear los canales, 1


(unipolar) y/o 4 (bipolar).

Es decir, si no se utiliza S/H, la máxima variación de la señal entrada durante el


tiempo de conversión no deberá ser superior a ± LSB/2.

Dado que ∆TA << Tconv. , la máxima variación de las señales de entrada con S/H es
notablemente superior a la permitida sin S/H. sin embargo, los errores propios del S/H
se sumaran al resto del sistema.

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- Multiplexor analógico (CD 4051).

Para la selección del canal deseado, se emplean los conmutadores conectados a los
pines 10(B) y 11(A) de modo que:

B A Canal
0 0 0
0 1 1
1 0 2
1 1 3

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- Conversor analógico digital (ADC 0804).

Esquema en bloques.

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El ADC0804, pertenece a la familia de conversores analógicos digitales (ADC0801,


ADC0802, ADC0803, ADC0804, ADC0805), muy utilizada por sus prestaciones de
velocidad/precio, es un conversor de aproximación sucesiva con salida paralelo de 8
bits (con posibilidad de tercer estado) y tiempo de conversión aproximado de 100 us.
Su lazo cerrado incluye: un registro de desplazamiento, un conversor digital analógico
(DAC) (con un circuito de conmutadores analógicos y resistencias en escalera del tipo
256R que se activan según una lógica de aproximación sucesiva) y un comparador. El
registro de desplazamiento, de forma sincrónica, proporciona al DAC, una combinación
digital de 8 bits que se convierte en un valor analógico equivalente y este, se compara
con la diferencia analógica Vin (+) –Vin (-). Cuando ambas magnitudes coincidan, la
conversión termina y el registro de desplazamiento activa al registro de salida para que
este transfiera a la salida, el código digital presente en el registro de desplazamiento.

La señal de control CS (chip select), es una señal que sirve para seleccionar el chip
tanto para la lectura como para la escritura, mientras que las señales de control, WR
(write) y RD (read), permiten, la escritura del dato analógico en el conversor y la
lectura del dato digital respectivamente. Por su parte, la señal INTR (interruption),
indica el estado y el fin de conversión.

Carta de tiempo de escritura.

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Conversores AD y DA.

Descripción de la carta de tiempo de escritura.

Para comenzar el proceso de conversión, se debe provocar secuencialmente en las


entradas CS y WR una transición de nivel alto a bajo. Bajo estas condiciones, la
salida INTR pasa a nivel alto y se mantiene en ese nivel hasta que termine el proceso
de conversión. Cuando la conversión termina, el registro de desplazamiento activa al
registro de salida para que este transfiera al latch de salida, el código digital presente en
el registro de desplazamiento e inmediatamente la salida INTR pasa a nivel bajo
indicando el fin de conversión.

Carta de tiempo de lectura.

Descripción de la carta de tiempo de lectura.

Para leer el dato digital hay esperar que la salida INTR indique el fin de conversión, es
decir, esté en nivel bajo y entonces provocar secuencialmente en las entradas CS y
RD una transición de nivel alto a bajo. Bajo estas condiciones, el sistema de control
habilita al latch de salida para que transfiera el código digital al bus de datos.

Si RD =1, las salidas de datos seguirán en estado de alta impedancia. Después que
se realiza la lectura de datos ( RD =0), la salida INTR pasa a nivel alto (INTR =1).

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Este ADC puede operar en un modo de conversión continua es decir, en un modo en


que automáticamente después que termine el proceso de conversión se realice la
lectura de datos e inmediatamente se inicie otro proceso de conversión.

Circuito para funcionamiento del ADC en modo de conversión continúa:

Para operar en este modo bastaría con unir la salida INTR con la entrada WR (siempre
que CS y RD estén conectados a tierra) pero, para asegurar que el proceso de
conversión continua se inicie bajo cualquier condición, hay que añadir un circuito RC y
una compuerta AND que garanticen la transición inicial de nivel alto a bajo en la entrada
WR .

Funcionamiento

Inicialmente el capacitor se encuentra descargado e impone un nivel bajo en una de las


entradas de la compuerta AND por lo que independientemente del estado de la salida
INTR , la entrada WR estará en nivel bajo. Como la entrada CS está a tierra se
iniciará el proceso de conversión y la salida INTR pasará y se mantendrá en nivel alto
hasta que finalice la conversión.

La constante de tiempo de carga del capacitor tiene que ser menor que los 100 µs que
requiere el conversor para realizar la conversión ya que es necesario que, durante el
tiempo en que la salida INTR esté en nivel alto, el capacitor se cargue y las dos
entradas de la compuerta AND y por tanto la entrada WR alcancen un nivel alto de
modo que, cuando finalice la conversión y la salida INTR pase a nivel bajo, en la
entrada WR se produzca otra transición de nivel alto a bajo y comience una nueva
conversión. De este modo, cada conversión comienza con la transición de nivel alto a
bajo de la salida INTR y la salida de datos siempre estará habilitada ya que las entradas
CS y RD permanecen conectadas a tierra.

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La señal de reloj necesaria para realizar la conversión se puede obtener de dos formas:

a) Mediante una señal de reloj externa conectada al pin 4.

b) Conectando una resistencia, R, entre los terminales 19 y 4 y un condensador, C,


entre el pin 4 y tierra; en este caso la frecuencia de reloj viene dada por:

1 1
f = =
RCLn 3 1,1RC

El ajuste del fondo de escala se puede hacer de dos formas:

a) Mediante un voltaje de referencia externo aplicado al pin 9.

b) Dejando el pin 9 en circuito abierto. En este caso, el voltaje de referencia resultante


será de (Vcc / 2).

- Buffers bidireccionales 74 HCT245.

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Esta estructura permite comunicar el puerto paralelo de la computadora personal con la


tarjeta de forma bidireccional, de modo que:

a) Las señales o formas de ondas generadas por el usuario en un programa realizado


en entorno Labwindows y convertidas en formato digital en la computadora sean
entregadas por el puerto paralelo a la tarjeta para convertirlas en señales
analógicas.

b) Las señales analógicas provenientes de diferentes fuentes convertidas en señales


digitales por la tarjeta sean entregadas a la computadora por el puerto paralelo para
ser visualizadas en el entorno del programa realizado en Labwindows.

- Conversor digital analógico (DAC 0808) y convertidor de corriente en tensión.

Características

- Su estructura corresponde con un conversor digital analógico de corrientes


ponderadas de 8 bits.

- Para su funcionamiento requiere de tensiones de alimentación simétricas


comprendidas en el margen de ±4,5 V a ±18 V.

- Tiene un tiempo de establecimiento de 150ns (rápido).

- Slew rate 8ma/µs.

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Descripción de pines:

Pin 1: RC (control de rango). Conectar a tierra cuando trabaje con datos digitales
compatibles con TTL o CMOS.

Pin 2: Corriente de salida negada.

Pin 4: Corriente de salida.

Pines 3 y 13: Fuentes de alimentación negativa y positiva.

Pines del 5 al 12: Entradas digitales (activas en “1”).

Pines 14 y 15: Voltajes de referencia positivo Vref (+) y negativo Vref (-).

Pin 16: Compensación de frecuencia. Poner un capacitor de 0.1µf entre los pines 3 y
16 para evitar oscilaciones.

Esquema funcional

Las entradas digitales A8.....A1, contienen la información o código digital que se quiere
convertir en su correspondiente valor analógico y se usan para accionar los
conmutadores electrónicos. De modo que:

I out =
I
2 n
[2 n −1
A1 + 2 n − 2 A 2 + ..... + 2A 7 + A 8 ]
I out =
I
2 n
[2 n −1
A1 + 2 n − 2 A 2 + ..... + 2A 7 + A 8 ]
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Para calcular el valor de la corriente I.

V(+) = Vref ( −) V(−) = Vref ( + ) − IR 1

Como el circuito opera en régimen lineal, V(+) = V(−) por lo que:

Vref ( −) = Vref ( + ) − IR 1

Vref ( + ) − Vref ( −)
I=
R1

En este caso, como R1=R2=1K, Vref (+)=5V y Vref (-)=0 entonces,

Vref ( + ) − Vref ( −) 5V
I= = = 5mA
1K 1K

Convertidor de corriente en tensión para obtener voltaje unipolar positivo.

V(+) = 0 V(−) = Vout − Iout R out

Como el circuito opera en régimen lineal, V (+) = V (−) por lo que:

Vout = I out .R out

Vout =
2 n
2[
I n −1
]
A1 + 2 n − 2 A 2 + ..... + 2A 7 + A 8 R out

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Como en la tarjeta el voltaje analógico de las entradas unipolares está en el rango de 0


a 5 V, el voltaje de salida analógico unipolar también debe estar en el mismo rango por
lo que:

Cuando todos los bits estén en “0”

2 n −1 A1 + 2 n − 2 A 2 + ..... + 2A 7 + A 8
= 0 , Vout = 0
2n

Cuando todos los bits estén en “1”

2 n −1 A1 + 2 n − 2 A 2 + ..... + 2A 7 + A 8
= 1 , Vout = I R out = 5V (Máximo voltaje de salida
2n
unipolar)

Como I = 5ma , entonces, R out = 1K

Convertidor de corriente en tensión para obtener voltaje bipolar.

V(+) = 0 V(−) = Vout − I′out R out

Como el circuito opera en régimen lineal, V(+) = V(−) por lo que:

Vout = R out (I′out )

I out = I′out + I R

Vout = R out (I out − I R )

 I n −1
Vout = R out 
2 n
2 [ ]

A1 + 2 n − 2 A 2 + ..... + 2A 7 + A 8 − I R 

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V
Como I R = entonces,
R

 I n −1
Vout = R out 
 2n
2 [ V
A1 + 2 n − 2 A 2 + ..... + 2A 7 + A 8 − 
R
]
Como en la tarjeta el voltaje analógico de las entradas bipolares es simétrico entonces
se debe lograr que el voltaje de salida analógico bipolar también sea simétrico por lo
que, cuando el código digital de entrada al DAC sea el equivalente a la mitad del
número máximo de niveles posibles, es decir, cuando

[2 n −1
]
A1 + 2 n − 2 A 2 + ..... + 2A 7 + A 8 =
2n
2

El voltaje de salida bipolar debe ser igual a cero, es decir

 I V I V
Vout = R out  −  = 0 Por tanto =
2 R 2 R

Como en este caso I = 5ma y V = 5V entonces, R = 2K

Como en la tarjeta el voltaje analógico de las entradas bipolares está en el rango de -5V
a 5V entonces se debe lograr que el mínimo voltaje de salida analógico bipolar sea igual
-5V cuando todos los bits estén en “0”, es decir, cuando

[2 n −1
]
A1 + 2 n − 2 A 2 + ..... + 2A 7 + A 8 = 0

El voltaje de salida bipolar debe ser igual a -5V, es decir

 V
Vout = R out −  = −5V
 R

Como en este caso V = 5V y R = 2K entonces, R out = 2K

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- Filtro pasabajos suavizador.

Los conversores digitales analógicos entregan a su salida una señal con cambios
bruscos de nivel, por lo que es necesario realizar un filtrado con un filtro pasa bajo de
segundo orden que suavice estos cambios.

1
F= = 1 = 2.82Khz
2πRC 2π(1.2k )( 47 nf )

Polinomio de Butterworth de 2do orden S 2 + 1.414 S + 1

R2
A vo = 1 + = 3 − 1.414 = 1.586 R 2 = 0.586R1
R1

Por tanto para R1=4.7K resulta R2=2.7K

- Control de modo y temporización.

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- Conector DB25 para la conexión al puerto paralelo de la PC.

Pines Funciones Sentido Dirección Bus de:


_______
1 STROBE A la impresora. Bit 0 de la 37AH Control

2-9 D0-D7 A la impresora. Bits 0 al 7 de la 378H Datos

10 ACK A la computadora. Bit 6 de la 379H Estado


______
11 BUSY A la computadora. Bit 7 de la 379H Estado

12 PE A la computadora. Bit 5 de la 379H Estado

13 SELECT A la computadora. Bit 4 de la 379H Estado


___________
14 AUTO FEED A la impresora. Bit 1 de la 37AH Control

15 ERROR A la computadora. Bit 3 de la 379H Estado

16 INIT A la impresora. Bit 2 de la 37AH Control


_____________
17 SELECT INPUT A la impresora. Bit 3 de la 37AH Control

18-25 GND A la impresora. ---- ----

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Ejemplo de aplicación de la tarjeta

Se quiere visualizar en la PC el comportamiento de un termistor en un rango de


temperatura comprendido entre 25 y 60 0 C.

Característica del termistor R T = 10.602 e −0.039 * T .

Solución: Como el proceso a visualizar es lento y la variación de temperatura se puede


convertir en una variación de voltaje unipolar positivo, escogeremos el canal cero por
ser un canal de entrada unipolar que no tiene circuito de muestreo y retención.

Como en el conversor ADC0804 se tiene que cumplir que, 5V ≥ Vin (+) ≥ 0v,
empleamos el siguiente divisor:

1K
5V ≥ Vin ( + ) = 5V ≥0
R T + 1K

Evaluando la expresión que caracteriza al termistor para los valores de temperatura


mínima y máxima podemos obtener que:

Para T min.= 250 C RT=4K

Para T máx.= 600 C RT=1k

Por tanto, Vin (+) min.= 1V y Vin (+) máx.=2.5V

Con estos resultados debemos ajustar los voltajes en el conversor ADC 0804 de modo
que:

El voltaje en el pin 7 sea ≈ 1V y la diferencia Vin(+)-Vin(-) sea ≈ 0V

Vref Vin ( + )max. - Vin ( + )min.


El voltaje en el pin 9 sea ≈ = = 0.75V
2 2

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Generadores y Conformadores de Ondas.

Capítulo 4: Generadores y Conformadores de Ondas.

4.1 Introducción.

Los Generadores y conformadores de ondas son circuitos que operan en régimen no


lineal y que entregan una señal de salida sin necesidad de aplicar señal a su entrada.

4.2 Configuraciones más usadas.

4.2.1 Generador de onda cuadrada (Astable).

Un circuito Astable es aquel que no tiene a la salida un estado estable, por lo que su
salida permanece oscilando entre dos posibles estados semiestables sin necesidad de
agente externo. Se emplea principalmente como generador de onda cuadrada, cuyo
ciclo útil y período pueden variarse a través de la constante de tiempo de carga y
descarga de una capacidad C.

Generador de onda cuadrada con ciclo útil= 50%:

Este circuito por tener realimentación positiva opera en régimen no lineal.

Inicialmente cuando se aplica alimentación al circuito, el capacitor está descargado y se


comporta como un cortocircuito por lo que:

V- = 0 V+ > V- Vo = Vz +Vbe ≈ Vz

R3
V+ = βVo ≈ βVz donde β =
R3 + R2

Luego, el capacitor comienza a cargarse exponencialmente a través de R’1 hacia el valor


Vz (voltaje de salida). Cuando su voltaje supere el valor de voltaje en V+ = βVz entonces:

V- > V+ Vo = -Vz +Vbe ≈ -Vz

V+ = -βVz

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Generadores y Conformadores de Ondas.

Por lo que el capacitor estará obligado a cargarse exponencialmente en sentido


contrario a través de R’1 hacia el valor -Vz (voltaje de salida). Cuando su voltaje sea
más negativo que V+ = -βVz entonces:

V+ > V- Vo = V z

V+ = βVz

De modo que a la salida tendremos una forma de onda cuadrada con la mitad del
período en nivel alto ≈ Vz y la otra mitad en nivel bajo ≈ - Vz (es decir con 50 % de ciclo
útil) y el voltaje en el capacitor se mantiene oscilando entre βVz y -βVz.

Ecuaciones de diseño:

−t
Vc (t ) = Vfinal + (Vinicial − Vfinal )e τ

−t
Vc (t ) = Vz + (- βVz − Vz )e τ

τ = R 1C
1

y para t = T/2 ⇒ Vc (t ) = +βVz


−T
+ βVz = Vz + (- βVz − Vz )e 2R 11 C

Entonces:

1 + β 
T = 2R1' C ln 
1− β 

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Existen dos formas de lograr una onda cuadrada con ciclo útil ≠ 50%:

1. Provocar la carga y descarga del capacitor hacia valores diferentes de voltaje en el


mismo tiempo.

Inicialmente cuando se aplica alimentación al circuito el capacitor está descargado y se


comporta como un cortocircuito por lo que:

V- = 0 V+ > V- Vo = Vz +Vbe ≈ Vz

R3
V+ = βVo ≈ βVz donde β =
R3 + R2

Luego, el capacitor comienza a cargarse con una constante de tiempo (R//R)C hacia el
valor (Vp + Vz ) / 2 .Cuando su voltaje supera el valor de voltaje en V+ = βVz entonces:

V- > V+ Vo = - Vz

V+ = -βVz

Por lo que ahora el capacitor estará obligado a cargarse con la misma constante de
tiempo hacia el valor de voltaje (Vp − Vz ) / 2 . Cuando el voltaje en el capacitor alcance
un valor más negativo que V+ = -βVz entonces:

V+ > V- Vo = V z

V+ = β Vz

De modo que a la salida tendremos una forma de onda cuadrada con un ciclo útil ≠ 50 %
y el voltaje en el capacitor se mantiene oscilando entre βVz y -βVz.

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2. Provocar la carga y descarga del capacitor hacia valores simétricos de voltaje en


tiempos diferentes.

Inicialmente cuando se aplica alimentación al circuito el capacitor está descargado y se


comporta como un cortocircuito por lo que:

V- = 0 V+ > V- Vo = Vz +Vbe ≈ Vz

R3
V+ = βVo ≈ βVz donde β =
R3 + R2

Luego, el capacitor comienza a cargarse con una constante de tiempo τ= (R4).C hacia el
valor que tiene la salida (Vz) . Cuando su voltaje supera el valor de voltaje en V+ = βVz
entonces:

V- > V+ Vo = - Vz

V+ = -βVz

Por lo que ahora el capacitor estará obligado a cargarse con la constante de tiempo
τ = (R5) C hacia el valor de voltaje que tiene la salida (- Vz). Cuando su voltaje sea más
negativo que V+ = -βVz entonces:

V+ > V- Vo = Vz

V+ = βVz

De modo que a la salida tendremos una forma de onda cuadrada con un ciclo útil ≠ 50 %
y el voltaje en el capacitor se mantiene oscilando entre βVz y -βVz.

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4.2.2 Generador de onda triangular.

En el generador de onda cuadrada la carga y descarga del capacitor en ambos sentidos


era exponencial por lo que no se podía usar además como generador de onda
triangular. En este esquema para linealizar el proceso de carga y descarga del capacitor
y obtener una onda triangular se emplea un circuito integrador excitado con un
disparador regenerativo usado como inyector de corriente constante. En este caso, los
diodos Zeners se ponen para garantizar que un voltaje elevado a la salida del
disparador regenerativo (Vo) no saque de régimen lineal al integrador.

Analicemos el caso en que VS = VR =0

Como el integrador trabaja en régimen lineal, cuando VS=0, el capacitor puede verse
como si estuviese físicamente conectado entre la salida del integrador y tierra por lo que
el voltaje de la salida V(t) se corresponde con el voltaje del capacitor en el tiempo.

Ahora, si en el disparador regenerativo hacemos V- =VR =0 y consideramos que


inicialmente V+ > V- entonces,

R2 R1
Vo ≈ Vz y V+ = Vz + V (t )
R1 + R 2 R1 + R 2

Como el integrador es inversor, cuando el voltaje de salida del comparador regenerativo


sea Vo ≈ (Vz), el capacitor conectado virtualmente a la salida del integrador comienza a
cargarse a través de R hacia el valor (−Vz) con una constante de tiempo igual a RC por
lo que el voltaje en V+ del disparador regenerativo comienza a decrecer hasta hacerse
igual a VR=0.

R2 R1
V+ = Vz + Vmín =0 Por lo que
R1 + R 2 R1 + R 2

R 
Vmín = −Vz  2 
 R1 

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Inmediatamente que el voltaje en V+ del disparador regenerativo se haga menor que


VR=0,

+ V(t )
R2 R1
Vo ≈ (-Vz) y V+ = −Vz
R1 + R 2 R1 + R 2

por lo que, el capacitor conectado virtualmente a la salida del integrador inversor


comienza a cargarse a través de R hacia el valor (Vz) con una constante de tiempo igual
a RC y el voltaje en V+ del disparador regenerativo comienza a crecer hasta hacerse
igual a VR=0.

R2 R1
V+ = − Vz + Vmáx = 0 Por lo que
R1 + R 2 R1 + R 2

R 
Vmáx = Vz  2 
 R1 

De modo los picos de voltajes inferior Vmin y superior Vmáx de la onda triangular
generada se obtienen cuando el capacitor alcanza su máximo valor de carga en ambas
direcciones.

R 
Vpico − pico = Vmáx − Vmín = 2Vz  2 
 R1 

Vmedio = 0

Ahora si hacemos VR ≠ 0
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R2 R1
VR = Vz + Vmín
R1 + R 2 R1 + R 2
R2 R1
VR = −Vz + Vmáx
R1 + R 2 R1 + R 2

Por tanto:

 R + R2  R 
Vmáx = VR  1  + Vz  2 
 R1   R1 

 R + R2  R 
Vmín = VR  1  − Vz  2 
 R1   R1 

R 
Vpico − pico = Vmáx − Vmín = 2Vz  2 
 R1 

 R + R2 
Vmedio = VR  1 
 R1 

De estas expresiones podemos deducir que en la onda triangular el valor de VR


determina el voltaje promedio y la relación R2/R1 su valor pico a pico.

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Para calcular la frecuencia de la onda triangular analicemos al integrador inversor


operando en régimen lineal.

V0 (1 / SC) V( t ) R
V+ =0 V− = +
(1 / SC) + R (1 / SC) + R

En régimen lineal V+ = V- por lo que

V (t ) = −
V0
= Vc
SRC

1 dVc V
RC ∫
Vc = − V0 dt ⇒ =− 0
dt RC

La derivada del voltaje en el capacitor con respecto al tiempo no es más que la variación
del voltaje en el capacitor en el tiempo es decir:

Vmáx - Vmín (- Vz ) V - Vmín V R


=− ⇒ máx = z ⇒ T1 = 2 2 (RC )
T1 RC T1 RC R1

Vmín - Vmáx V Vmáx - Vmín V


T2 = 2 2 (RC )
R
=− z ⇒ = z ⇒
T2 RC T2 RC R1

R1
Como T1 = T2 = T/2 entonces, f =
4R 2 RC

Analicemos el caso en que Vs ≠ 0:

Para calcular la frecuencia de la onda triangular

En el integrador inversor:

dVc i
V(t ) = Vc = −
q 1
C∫
⇒ Vc = − i c dt ⇒ =− c
C dt C

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La corriente por el capacitor ( ic), es igual a la corriente que circula por la resistencia
pues el operacional no consume corriente, es decir:

± Vz − Vs
ic =
R

Vmáx - Vmín (- Vz − Vs ) V - Vmín V + Vs R  RC 


=− ⇒ máx = z ⇒ T1 = 2 Vz 2  
T1 RC T1 RC R 1  Vz + Vs 

Vmín - Vmáx (V − Vs ) V - Vmín V − Vs R  RC 


=− z ⇒ máx = z ⇒ T2 = 2 Vz 2  
T2 RC T2 RC R 1  Vz − Vs 

Es decir, T1≠T2 y la forma de onda en la salida V(t) es una onda triangular asimétrica
debido a la carga y descarga del capacitor con la misma constante de tiempo hacia
diferentes valores de voltaje.

R 1   Vs  
2
T = T1 + T2 ⇒ f = 1 −   
4R 2 RC   Vz  
 

Como puede apreciarse la frecuencia no varía linealmente con el valor de Vs.

4.2.3 Oscilador controlado por voltaje (VCO).

El esquema corresponde a un generador de onda cuadrada y triangular cuya frecuencia


varia linealmente con el voltaje de modulación Vm.

En el disparador regenerativo:

V- = V (t)

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R2
Sí V+ > V- entonces, Vo ≈ Vz y V+ = Vz
R1 + R 2
Cuando Vo ≈ Vz, Q2 se satura por lo que a la entrada y a la salida del seguidor de voltaje
aparecerá –Vm. Como el integrador es inversor, el capacitor empieza a cargarse hacia
Vm y el voltaje en V- comienza a crecer hasta hacerse igual a V+.

R2
Sí V- > V+ entonces, Vo ≈ - Vz y V+ = −Vz
R1 + R 2

Cuando Vo ≈ - Vz, Q 1 se satura por lo que a la entrada y a la salida del seguidor de


voltaje aparecerá Vm. Como el integrador es inversor, el capacitor empieza a cargarse
hacia (- Vm) y el voltaje en V- comienza a decrecer hasta hacerse igual a V+.

Es decir, el capacitor alcanza sus máximos valores de voltaje en ambos sentidos cada
vez que el voltaje en V- coincide con el valor de V+.

R2
Vmáx = Vz
R1 + R 2
R2
Vmín = −Vz
R1 + R 2
 R2 
Vpico − pico = Vmáx − Vmín = 2Vz  
 R1 + R 2 

En el integrador inversor:

V(t ) = Vc = −
1
∫ (± Vm )dt
RC
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dVc (± Vm )
⇒ =−
dt RC

La derivada del voltaje en el capacitor con respecto al tiempo no es más que la variación
del voltaje en el capacitor en el tiempo es decir:

V  R2 
(RC )
Vmáx - Vmín (-Vm ) Vmáx - Vmín V
=− ⇒ = m ⇒ T1 = 2 z 
T1 RC T1 RC Vm  R1 + R 2 

V  R2 
(RC )
Vmín - Vmáx V V - Vmín V
= − m ⇒ máx = m ⇒ T2 = 2 z 
T2 RC T2 RC Vm  R1 + R 2 

Es decir, T1=T2 y la forma de onda en la salida V(t) es una onda triangular simétrica
debido a la carga y descarga del capacitor con la misma constante de tiempo hacia
valores simétricos de voltaje.

Vm  R 1 + R 2 
Como T1 = T2 = T/2 entonces, f =  
4Vz RC  R 2 

En la expresión anterior puede verse que la frecuencia varía linealmente con el voltaje
de modulación.

4.2.4 Multivibrador monoestable.

Este es un circuito que posee un estado estable y uno semiestable. El circuito


permanece en su estado estable hasta que una señal de disparo externa lo lleve a su
estado semiestable donde permanece durante un tiempo T mucho mayor que el tiempo
de transición. Después retorna por sí solo al estado estable. Su principal aplicación es
como circuito de demora.

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Generadores y Conformadores de Ondas.

Inicialmente el capacitor C1 se encuentra descargado, por lo que cuando se aplica


alimentación al circuito este capacitor se comporta como un cortocircuito instantáneo
que pone V- a cero potencial y obliga a la salida a un nivel alto, es decir:

R2
Vo ≈Vz V+ = β Vo ≈ βVz = Vz (Estado estable)
R1 + R 2

El capacitor C1 comienza a cargarse hacia el valor que tiene la salida con una constante
de tiempo RcC1 pero solo puede alcanzar el valor del voltaje umbral del diodo D1.
Si se produce un pulso de disparo con un nivel tal que el voltaje en V+ llegue a ser
menor que Vc, entonces:

R2
Vo ≈ - Vz V+ = βVo ≈ −β Vz = − Vz (Estado semiestable)
R1 + R 2

Y el capacitor C1 comienza a cargarse hacia el valor que tiene la salida con una
constante de tiempo RcC1 pero solo puede alcanzar el valor del voltaje en V+ pues
cuando Vc se haga menor que V+ el circuito volverá a su estado estable.

Para calcular el tiempo que demora el circuito en estado inestable:

−t
Vc (t ) = Vfinal + (Vinicial − Vfinal )e τ

R2
Para t =T Vc (t ) = −βVz donde β =
R1 + R 2
−T
− βVz = − Vz + (Vumbral − (− Vz ) )e R C C 1

De la ecuación anterior se obtiene que:

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Generadores y Conformadores de Ondas.

 Vumbral 
1 + Vz 
T = RC ln  
1− R2 
 R1 + R 2 
 

Sí Vz >> Vumbral y R2 = R1 entonces T = RCln2 T=0.69RC

Observe que el capacitor C no retorna a su posición inicial hasta que transcurre un


tiempo t1, durante el cual el circuito no puede ser disparado nuevamente. Es decir, el
circuito necesita un tiempo de recuperación antes de ser disparado por segunda vez.

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Temporizador Integrado 555.

Capítulo 5: Temporizador Integrado 555.

5.1 Esquema funcional.

Descripción de los terminales:

(1) Tierra (Gnd).

(2) Entrada de disparo (Trigger). Si en este terminal, se aplica un pulso con una
amplitud menor que 1/3 de Vcc, la salida del comparador 2 se pone en “1” y el biestable
RS se setea por lo que, su salida Q se pone en “1” y la salida Q negada, se pone en
“0”, provocando que la salida del 555 vaya a “1”.

(3) Salida (Output). El máximo voltaje de salida en nivel alto es aproximadamente de


Vcc-1.7 V con una corriente máxima de 200mA.

(4) Restaurador (Reset). Si en este terminal se aplica un voltaje bajo (entre 0 y 0.4V), el
transistor Qr se satura y pone a la entrada del buffer un “1” por lo que la salida del 555
se pone en “0” independientemente de los estados de las otras entradas. Para evitar
reseteos indeseables se debe poner este pin directamente a Vcc.

(5) Control (Control). El voltaje en este terminal se puede variar entre el 45 y el 90% de
Vcc en la operación como monoestable y entre 1,7V y Vcc en la operación como
astable. En caso de no usar este pin , se debe conectar a tierra a través de un capacitor
de 0.01uF.

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(6) Umbral. (Threshold). Si en este terminal, se aplica un voltaje mayor que 2/3 de Vcc,
el comparador 1 pone un “1” en su salida y el biestable RS se resetea por lo que, la
salida Q se pone en ”0” y la salida Q negada se pone en “1”, provocando que la salida
del 555 vaya a “0”. Este pin requiere para una correcta operación, al menos una
corriente de 0.1 uA.

(7) Descarga (Discharge). En este pin, por lo general, se conecta el capacitor externo
que determina la constante de tiempo RC del dispositivo, de modo que, con la
saturación del transistor de descarga Qd, se produce la descarga del capacitor a tierra.

(8) Voltaje de alimentación (Vcc): de 4.5V hasta 16 V.

Tabla resumen del funcionamiento del 555

Reset Disparo Umbral Salida Transistor Qd


“0” x x “0” Saturado
“1” < 1/3 de Vcc x “1” Cortado
“1” > 1/3 de Vcc > 2/3 de Vcc “0” Saturado
“1” > 1/3 de Vcc < 2/3 de Vcc Estado anterior Estado anterior

La condición (2) de la tabla plantea que, si el voltaje en la entrada de disparo es menor


que 1/3 de Vcc, entonces, la salida del 555 estará en nivel alto independientemente de
lo que tenga aplicado la entrada de umbral, esto quiere decir, que la entrada de disparo
es prioritaria respecto a la de umbral. (Hay versiones que especifican lo contrario).

5.2 Configuraciones más usadas.

5.2.1 Monoestable.

Un circuito Monoestable es aquel que posee dos estados, uno estable y otro
semiestable. El circuito, caerá en su estado semiestable después de ser disparado y
permanecerá en él un tiempo que es determinado por la red RC externa.

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Funcionamiento:

Inicialmente, cuando se conecta la alimentación al circuito, la salida del comparador 1


está en nivel bajo pues, el capacitor C que está conectado en su terminal no inversor
está descargado provocando que el voltaje en ese terminal sea menor que los 2/3 de
Vcc aplicados al terminal inversor. Esta condición no afecta a la entrada de reset del
biestable RS pues, esta entrada es solo activa con nivel alto.

Como la entrada de disparo está al aire, puede parecer impredecible el estado estable
de la salida del monoestable pero, haciendo el siguiente análisis podemos deducir cuál
es:

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Si en régimen estable, la salida del monoestable está en “1”, es porque la salida Q


negada del biestable está en “0” y el transistor de descarga está cortado, lo que permite
la carga del capacitor desde 0 hasta 2/3 de Vcc , momento en el cual, el comparador 1
pone su salida en “1”, el biestable se resetea, la salida Q se pone “0” y la salida Q
negada en “1” por lo que, la salida del monoestable cambia de “1” a “0” aun sin ser
disparado. Esto demuestra que el estado estable de la salida no es el nivel alto.

Por el contrario, si en régimen estable, la salida del monoestable está en “0”, es


porque la salida Q negada del biestable está en ”1” y el transistor de descarga está
saturado evitando la carga del capacitor y por tanto el cambio de estado de la salida del
monoestable por el reseteo del biestable. Esto demuestra que el estado estable de la
salida es el nivel bajo.

Cuando se aplica un pulso de disparo con una amplitud menor de 1/3 de Vcc, la salida
del comparador 2 se pone en nivel alto, el biestable se setea, la salida Q se pone en “1”
y la salida Q negada en “0” por lo que, el transistor de descarga Qd se corta permitiendo
la carga del capacitor C, la salida del monoestable se pone en “1” y se mantiene en ese
nivel hasta que el voltaje en el capacitor C alcance los 2/3 de Vcc , momento en el cual,
el comparador 1 pone su salida en “1”, el biestable se resetea, la salida Q se pone en
“0” y la salida Q negada en “1” por lo que, la salida del monoestable vuelve a su estado
estable (“0”) y el transistor de descarga se satura descargando al capacitor.

Para calcular el tiempo que el monoestable se mantiene en el estado semiestable:


− t
VC ( t ) = Vfinal + (Vinicial − Vfinal) e RC

− t
VC ( t ) = Vcc + (0 − Vcc) e RC

2
para t = T VC ( t ) = Vcc Por lo que
3

T = 1.1RC C en µf, R en MΩ y t en segundos.

Es importante destacar que todo lo anterior es válido si la duración del pulso de disparo
es mucho más estrecha que T. Si la duración del pulso de disparo es comparable con T,
entonces la solución es la siguiente:

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5.2.2 Astable.

Un circuito Astable, es aquel que no posee ningún estado estable, es decir posee dos
estados semiestables entre los cuales su salida se mantiene oscilando sin necesidad
de agente externo.

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Funcionamiento:

Inicialmente el capacitor está descargado, por lo que, el voltaje en los terminales de


Umbral y de Disparo está por debajo de 1/3 de Vcc , el comparador 1 tiene su salida en
“0” y el comparador 2 tiene su salida en “1”, el biestable RS se setea (Q en “1” y Q
negada en “0”) , la salida del astable se pone en “1” y el transistor de descarga está
cortado permitiendo la carga del capacitor con una constante de tiempo (RA+RB)C.
Cuando el capacitor alcanza 2/3 de Vcc, el comparador 1, pone su salida en “1” y el
biestable se resetea (Q en “0” y Q negada en “1”), la salida del astable se pone en “0” y
el transistor de descarga se satura, descargando al capacitor con una constante de
tiempo (RB) C. Cuando el capacitor alcanza 1/3 de Vcc, el comparador 2 pone su salida
en “1”, el biestable se setea (Q en “1” y Q negada en “0”), la salida del astable se pone
en “1” y el transistor de descarga se corta, permitiendo nuevamente la carga del
capacitor. De modo que, el voltaje en el capacitor se mantiene oscilando entre 2/3 y 1/3
de Vcc mientras el voltaje de salida se mantiene oscilando entre sus dos estados
semiestables.

Para calcular el tiempo que demora el astable en cada uno de sus estados
semiestables:

Durante la descarga del capacitor


t

( R B )C
VC ( t ) = Vfinal + (Vinicial − Vfinal) e

t

( R B )C
VC ( t ) = 0 + (2 / 3Vcc − 0) e

1
para t = TB VC ( t ) = Vcc Por lo que
3

TB = (R B )C ln 2 C en µf, R en MΩ y t en segundos.

Durante la carga del capacitor


t

( R A + R B )C
VC ( t ) = Vfinal + (Vinicial − Vfinal) e
t

( R A + R B )C
VC ( t ) = Vcc + (1 / 3Vcc − Vcc) e

2
para t = TA VC ( t ) = Vcc Por lo que
3
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TA = (R A + R B )C ln 2 C en µf, R en MΩ y t en segundos.

Para el cálculo de la frecuencia de oscilación:

T = TA + TB

1
f =
T

1
f =
0,69(R A + 2R B )C

Para lograr iguales tiempos (50% de ciclo útil).

TA = TB = (R A + R B )C ln 2 C en µf, R en MΩ y t en segundos.

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5.2.3 Astable barato.

Inicialmente el capacitor está descargado, por lo que, el voltaje en los terminales de


Umbral y de Disparo está por debajo de 1/3 de Vcc , el comparador 1 tiene su salida en
“0” y el comparador 2 tiene su salida en “1”, el biestable RS se setea (Q en “1” y Q
negada en “0”) , la salida del astable se pone en “1” permitiendo la carga del capacitor
hacia el valor alto del voltaje de salida con una constante de tiempo RC pero, cuando el
capacitor alcanza los 2/3 de Vcc, el comparador 1, pone su salida en “1” y el biestable
se resetea (Q en “0” y Q negada en “1”), la salida del astable se pone en “0” y el
capacitor se descarga hacia 0 V con una constante de tiempo RC pero, cuando el
capacitor alcanza 1/3 de Vcc, el comparador 2 pone su salida en “1”, el biestable se
setea (Q en “1” y Q negada en “0”), la salida del astable se pone en “1” permitiendo
nuevamente la carga del capacitor. De modo que, las formas de onda en la salida y en
el capacitor de este Astable coinciden con el anterior pues, el voltaje en el capacitor se
mantiene oscilando entre 2/3 y 1/3 de Vcc mientras el voltaje de salida se mantiene
oscilando entre sus dos estados semiestables.

T = 2RC ln 2 C en µf, R en MΩ y t en segundos.

0.722
f =
RC

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A pesar de que las constantes de tiempo de carga y descarga del capacitor coinciden,
la señal de salida no es una onda cuadrada con 50% de ciclo útil ya que la carga y
descarga del capacitor se realiza a través del mismo resistor R pero hacia niveles no
simétricos (la diferencia entre el nivel mas alto de la salida y el nivel superior del voltaje
umbral no es exactamente igual a la diferencia entre el nivel inferior del voltaje umbral y
el nivel mas bajo de la salida). Esta situación se puede corregir agregando un resistor
entre la fuente de alimentación y los terminales 2 y 6.

Para cualquier valor de R1 y Vcc, el valor de R2 que produce el 50% de ciclo útil puede
determinarse experimentalmente. La frecuencia puede variarse sin variar el ciclo útil
variando simplemente el valor del capacitor.

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5.3 Aplicaciones.

5.3.1 Monoestable para protección de refrigeradores.

Este circuito introduce una demora en la conexión del refrigerador a la línea.

Funcionamiento:

Inicialmente, cuando el circuito se alimenta, todos los capacitores están descargados,


el voltaje en el terminal de umbral es menor que 2/3 de Vcc por lo que el comparador 1
pone su salida en nivel bajo y el biestable no resetea, el voltaje en el terminal de disparo
es menor que 1/3 de Vcc por lo que el comparador 2 pone su salida en nivel alto y setea
al biestable RS (Q en “1” y Q negada en “0”) , la salida del 555 se pone en nivel alto, el
transistor T1 se satura, el transistor T2 se corta y la posición de los contactos del
relevador P1 y del magnético M2 es la representada en el esquema por lo que el
refrigerador no tiene alimentación, el transistor de descarga Qd esta cortado
permitiendo que el capacitor de 470µf comience a cargarse hacia Vcc con una
constante de tiempo de (510K)470µf ≈4 minutos. Como, el capacitor de 100µf esta libre
para cargarse con una constante de tiempo de (10K//10K) 100µf ≈0.5 segundos hacia el
valor (Vcc/2), transcurrido ese periodo de tiempo el voltaje en el terminal de disparo se
hace mayor que 1/3 de Vcc por lo que el comparador 2 pone en su salida un nivel bajo
que no afecta al set del biestable RS por lo que este mantiene su estado anterior.

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Cuando, el capacitor de 470µf alcanza un voltaje igual a 2/3 de Vcc, el comparador 1


pone su salida en nivel alto y resetea al biestable (Q en “0” y Q negada en “1”), la
salida del 555 se pone en nivel bajo, el transistor T1 se corta, el transistor T2 se satura
y la posición de los contactos del relevador P1 y del magnético M2 es contraria a la
representada en el esquema por lo que el refrigerador se alimenta, el transistor de
descarga Qd se satura descargando al capacitor de 470µf.

Como se puede observar, durante el tiempo que demora la carga del capacitor de 470u
hasta los 2/3 de Vcc, el led indicador de tiempo de espera está encendido pero
transcurrido ese tiempo se apaga indicando que el refrigerador ya está energizado.
Los contactos 1S1 y 1S2, son opcionales. Durante el tiempo de espera, 1S2 está
abierto y IS1 está cerrado para alimentar al 555 y al transistor T1.Transcurrido el tiempo
de espera, 1S2 se cierra para energizar la bobina del relevador P1 directamente e
independiente del resto del circuito y 1S1 se abre para desenergizar al 555, al transistor
T1 y a la base del transistor T2. Con esto, los capacitores de 100µf y 470µf se
descargan completamente para que, si se va y viene la corriente muy rápidamente ellos
garanticen las condiciones iniciales descritas para este diseño, además reduce el
consumo de energía del circuito y aumento la eficiencia del mismo. El capacitor de 47µf
garantiza que la alimentación del 555, del transistor T1 y de la base del transistor T2
solo desaparezca después que la bobina del relevador P1 ya este energizada
directamente a través del contacto 1S2.

5.3.2 Astables para inversores (Convertidores de DC a AC).

Los circuitos inversores convierten el voltaje de directa de una batería en voltaje de


alterna para su uso como alimentación auxiliar en los momentos en que se carece del
voltaje de la línea.

Este circuito está formado por, un astable oscilando a 60 Hz, una salida push pull de
transistores pares complementarios y un transformador de fuerza con núcleo de hierro
laminado.

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Temporizador Integrado 555.

Funcionamiento:

Cuando la salida del 555 está en nivel alto, el transistor NPN se satura por lo que la
corriente de la fuente Vcc circula por, el transistor NPN, el capacitor de salida de
2500µf, el inductor de 1H y por el primario del transformador a tierra. Cuando la salida
del 555 esta en nivel bajo, el transistor PNP se satura y la energía almacenada en el
capacitor de 2500µf que sirve como fuente de alimentación permite la circulación por el
primario del transformador de una corriente de igual magnitud y de sentido contrario que
la que circuló anteriormente.

Una variante de mayor potencia

Estas variantes tienen como inconveniente que la salida del 555 no tiene 50 % de ciclo
útil por lo que, el trabajo y el calentamiento de los transistores no es parejo, y la
posibilidad real de saturación del núcleo del transformador y por tanto la ineficiencia es
mayor. Para eliminar esa desventaja, se pone al astable a oscilar a una frecuencia
mucho más alta seguido de una cadena de divisores de frecuencia terminada en un
divisor por dos para garantizar una onda cuadrada de 60Hz con 50 % de ciclo útil.

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Otras variantes de mayor potencia:

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5.3.3 Generador de Rampa.

Funcionamiento:

El circuito está compuesto por una fuente de corriente constante y un temporizador


integrado 555.
Inicialmente, cuando el circuito se alimenta, el capacitor está descargado y pone un
cortocircuito a tierra. En el 555, el voltaje en el terminal (2) es menor que 1/3 de Vcc por
lo que el comparador 2 pone su salida en nivel alto y el biestable se setea, poniendo su
salida Q en “1” y Q negada en “0”, de modo que el transistor Qd está cortado y permite
que el capacitor C se cargue linealmente a través de la fuente de corriente constante.
Cuando el voltaje en el capacitor sea mayor que 1/3 de Vcc, el comparador 2 pondrá su
salida en nivel bajo pero como las entradas del biestable son activas con nivel alto este
nivel bajo no afectará para nada el estado de las salidas del biestable. Cuando el voltaje
en el capacitor alcance el valor de 2/3 de Vcc, el comparador 1 pondrá su salida en
nivel alto, el biestable se resetea, poniendo su salida Q en “0” y Q negada en “1”, de
modo que el transistor Qd se saturará provocando a través de él la descarga abrupta
del capacitor C. De esta forma tendremos en el capacitor un voltaje en forma de
Rampa.

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Temporizador Integrado 555.

Para calcular la frecuencia de la Rampa analicemos la fuente de corriente.

Vb Vcc − 2Vd
IR = = , ahora si hacemos I b << I R entonces, I d ≈ I R
R R

2Vd − Vbe
2Vd = I e R e + Vbe Por lo que Ie =
Re

Si consideramos que I c ≈ I e y que además Vbe ≈ Vd entonces,


Vd
Ic ≈ Ie =
Re
dVc
La corriente de carga de un capacitor se expresa como i c = C
dt
En nuestro caso I c ≈ I e = i c por tanto,

Vd dV
=C c
Re dt
2 1 
C  Vcc − Vcc 
=  
Vd 3 3
Re T

VccR e C 3Vd
T= f =
3Vd VccR e C

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Osciladores Sinusoidales.

Capítulo 6: Osciladores Sinusoidales.

6.1 Introducción.

En la figura tenemos un amplificador básico de ganancia A, una red de realimentación


de relación salida entrada igual a β y un inversor que aún no se ha conectado para
formar un lazo cerrado.

Si X’f = X s, como el amplificador no distingue la fuente de señal a él aplicada parece que


si se quita la fuente exterior y se cierra el interruptor, el amplificador continuaría dando la
misma señal de salida. Naturalmente X’f = X s significa que los valores instantáneos de
X’f y X s son exactamente iguales. Observe que no se ha hecho ninguna salvedad
acerca de la forma de onda de la señal, no tiene que ser sinusoidal. El amplificador
puede ser no lineal, y la forma de onda no es necesario que se mantenga al ser
transmitida por el amplificador; lo único importante es que la señal X s y la señal X’f
resultante deben tener la misma forma de onda y frecuencia.

Ahora, si suponemos que todo el lazo trabaja linealmente y que el amplificador y/o la red
de realimentación contienen elementos reactivos entonces, la única forma de onda
periódica que mantiene su forma al ser transmitida desde los terminales de entrada, a
través del amplificador, la red de realimentación y el inversor, es la sinusoide. La
condición X’f = X s para una onda sinusoidal implica que, la amplitud, la fase y la
frecuencia de X’f y X s sean idénticas.

La condición X’f = X s, nos permite enunciar el siguiente principio o Criterio de


Barkhausen:

”La condición de oscilación o condición necesaria para que existan las oscilaciones
consiste en que, la ganancia del lazo debe ser igual a la unidad es decir, -βA=1”. Esto
implica que, el módulo de la ganancia del lazo βA sea igual a 1 y que el
desplazamiento de fase total sea igual a cero”.

Puesto que el cambio de fase introducido en una señal al ser transmitida a través de
una red reactiva siempre es función de la frecuencia, podemos enunciar el siguiente
principio:

146
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Osciladores Sinusoidales.

“La frecuencia a la cual funcionará un oscilador sinusoidal es aquella para la cual el


cambio total de fase introducido, conforme una señal es transmitida desde los terminales
de entrada, a través del amplificador y la red de realimentación, y vuelve de nuevo a la
entrada, es precisamente cero o un múltiplo entero de 2π”

Los principios enunciados concuerdan con la fórmula de realimentación

X,f A
Af = =
X s 1 + βA

Pues si -βA=1 ⇒ βA= -1 y que Af = ∞ Que significa que hay señal de salida sin aplicar
de señal de entrada.

Si diseñamos un oscilador de modo que, a la frecuencia de oscilación el módulo de βA


sea exactamente igual a 1 entonces, cualquier dispersión o variación de los parámetros
de los componentes que haga el módulo de βA menor que 1 provocará que no se inicien
o que desaparezcan las oscilaciones por lo que, en todos los diseños prácticos hay que
garantizar que el módulo de β A sea por ejemplo un 5% mayor que la unidad para
asegurar que, a pesar de las dispersiones y/o las variaciones de los parámetros de los
componentes el circuito no deje de oscilar. Esta modificación práctica del Criterio de
Barkhausen provocará que por ejemplo una señal de 1V que aparezca inicialmente en
los terminales de entrada, después de recorrer todo el lazo y volver a los terminales de
entrada sea superior a 1V. Esta tensión más grande que la inicial volverá a aumentar
sucesivamente hasta que quede limitada por alguna alinealidad inherente a los
dispositivos activos del amplificador. Por tanto se puede enunciar un tercer principio:

“En todos los osciladores prácticos la ganancia del lazo es ligeramente superior a la
unidad y la amplitud de las oscilaciones está limitada por alguna alinealidad”.

6.2 Configuraciones más usadas.

6.2.1 Oscilador por desplazamiento de fase.

147
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Osciladores Sinusoidales.

Vo
Análisis del Amplificador A =
Vf

Como V− = V+ = 0 podemos aplicar el siguiente circuito equivalente

Vo Vo R Vo  R 
− Vf = IR I= − Vf = = −1 + 1 
R + R1 R + R1 Vf  R 

Vf
Análisis de la red β=
Vo

R Z2 Z4
VF = VB VB = VA VA = Vo
Z1 Z3 Z5

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Osciladores Sinusoidales.

Por tanto:

VF R Z2 Z4
= • •
Vo Z1 Z 3 Z 5

VF − j(ωRC )3
=
(
Vo 1 − 6(ωRC )2 + j 5ωRC − (ωRC )3 )
VF 1 1
= Haciendo α =
Vo 1 6 5 ωRC
+ − +1
− j(ωRC )3 jωRC (ωRC )2

VF 1
Vo
=
(
1 − 5α − 6 jα + jα 3
2
)
Para encontrar la expresión de la frecuencia de oscilación vamos a separar parte real e
imaginaria y a calcular la fase del número complejo

β=
Vf
=
(1 − 5α 2 ) +J
(6α − α3 )
Vo
(1 − 5α 2 )2 + (6α − α3 )2 (1 − 5α 2 )2 + (6α − α3 )2
 6α − α3 
θ = arctg 
 1 − 5α 2 
 

Como la frecuencia de oscilación es aquella para la cual el cambio total de fase


introducido, conforme una señal es transmitida desde los terminales de entrada, a través
del amplificador y la red de realimentación es cero o un múltiplo entero de 2π, sí el
amplificador A es un amplificador inversor con relación de fase salida entrada de 1800,
entonces la red β también debe desfasar 1800 para que el defasaje total sea cero.

1
De modo que, para θ = 180°, 6α − α 3 =0 α = 6 , = 6
ωRC
1
f= Frecuencia de Oscilación
2π 6RC

Calculando el valor de la β a la frecuencia de oscilación.

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Osciladores Sinusoidales.

Vf 1 −1
β= = =
(
V0 1 − 5 ⋅ 6 − J 6 6 − 6 6 ) 29

Observe que es equivalente a hacer la parte imaginaria igual a cero.

Y por último vamos a calcular el valor de la ganancia del amplificador A para que se
cumpla la condición de oscilación.

Como el βA debe ser mayor o igual que 1 para que las oscilaciones sean sostenidas

 1 
βA =  − A ≥ 1 ⇒ A ≥ 29
 29 

Es decir, la ganancia del amplificador básico debe ser ≥ 29 para garantizar oscilaciones
sostenidas.

Aplicando la condición de oscilación al amplificador a resulta que:

 1    R  R
βA =  −  − 1 + 1  ≥ 1 ⇒ 1 ≥ 28
 29    R  R

6.2.2 Oscilador Puente de Wien.

Vo
Análisis del Amplificador A =
Vf
Vf Vo  R 
V − = Vf = IR 2 Vo = I(R 1 + R 2 ) Vo = (R 1 + R 2 ) = 1 + 1 
R2 Vf  R 2 
Vf
Análisis de la red β =
Vo
1 1 1 R
Z1 = R + =R+ Z 2 = R // =
SC jωC SC 1 + jωRC
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Osciladores Sinusoidales.

VF ωRC
β= =
Vo j(ωRC )2 + 3ωRC − j

Haciendo α = ωRC y dividiendo entre α

VF α 1
β= =
(
Vo 3α − j 1 − α 2
=
) 1− α2 
3 − j 
 α 
 

Para encontrar la expresión de la frecuencia de oscilación vamos a separar parte real e


imaginaria y a calcular la fase del número complejo

1− α2 
 
 α 
β=
3
+j  
2 2
1− α2  1− α2 
32 +   3 +2 
 α   α 
   

 1− α2 
θ = arctg 
 3α 
 

Como la frecuencia de oscilación es aquella para la cual el cambio total de fase


introducido, conforme una señal es transmitida desde los terminales de entrada, a través
del amplificador y la red de realimentación es cero o un múltiplo entero de 2π, sí el
amplificador A es un amplificador no inversor con relación de fase salida entrada de 00,
entonces la red β también debe desfasar 00 para que el defasaje total sea cero.

De modo que, 1 − α 2 = 0 α = ωRC = 1

1
f = Frecuencia de Oscilación
2πRC

Calculando el valor de la β a la frecuencia de oscilación.

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Osciladores Sinusoidales.

VF α 1 1
β= =
(
Vo 3α − j 1 − α 2 )
=
1− α2 
3 − j 
=
3
 α 
 

Observe que es equivalente a hacer la parte imaginaria igual a cero.

Y por último vamos a calcular el valor de la ganancia del amplificador A para que se
cumpla la condición de oscilación.

Como el βA debe ser mayor o igual que 1 para que las oscilaciones sean sostenidas

1
βA =  A ≥ 1 ⇒ A ≥ 3 ; es decir, la ganancia del amplificador básico debe ser ≥ 3
 3

Para garantizar que las oscilaciones sean sostenidas.

Aplicando la condición de oscilación al amplificador a resulta que:

 1   R  R
βA =   1 + 1  ≥ 1 ⇒ 1 ≥ 2
 3   R 2  R2

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Reguladores de Voltajes Lineales Discretos.

Capítulo 7: Reguladores de Voltajes Lineales Discretos.

Una fuente de alimentación no regulada está formada por un transformador, un


rectificador y un filtro pero tal sistema tan sencillo no es suficiente para algunas
aplicaciones donde se necesita que el voltaje de salida sea estable frente a variaciones,
de temperatura, de voltaje de la línea y de corriente de carga.

Una fuente de alimentación regulada para garantizar la estabilidad del voltaje de salida,
adiciona a la fuente no regulada un bloque denominado regulador de voltaje cuya
variación del voltaje de salida con respecto a las variaciones, de temperatura, de voltaje
de la línea y de corriente de carga puede expresarse como:

∂Vo ∂V ∂V
∆Vo = ⋅ ∆Vi + o ⋅ ∆I L + o ⋅ ∆T
∂Vi ∂I L ∂T

∆Vo = S V ⋅ ∆Vi + S R 0 ⋅ ∆I L + S T ⋅ ∆T

∆Vo ∆Vo ∆Vo


SV = SR0 = ST =
∆Vi ∆I L = 0 ∆I L ∆Vi = 0 ∆T ∆I L = 0
∆Vi = 0
∆T = 0 ∆T = 0

Los coeficientes Sv, SRo, ST son los factores de estabilidad con respecto a los
parámetros antes mencionados y cuanto menor sean los valores de estos tres
coeficientes, mejor es la regulación de la fuente de alimentación y por tanto la
estabilidad de su voltaje de salida.

El uso de los reguladores de voltaje trae a su vez una dificultad para los circuitos donde
se requiere que la fuente de alimentación se considere tierra desde el punto de vista de
alterna. Pues como se sabe, la simple fuente de alimentación formada por
transformador , rectificador y filtro capacitivo se considera tierra desde el punto de vista
de alterna si el capacitor de salida se calcula de modo que su reactancia capacitiva sea
diez o cien veces menor que la resistencia de carga ahora, si a tal sistema tan sencillo
de fuente de alimentación se le adiciona un bloque regulador la fuente de alimentación
deja de ser tierra desde el punto de vista de alterna pues ningún regulador de voltaje
puede usar para su trabajo un capacitor de salida de alto valor. De modo que el mejor
regulador también debe cumplir con la condición de ofrecer la menor resistencia de
salida posible a la carga sin el uso de capacitores de salida de alto valor. Es por eso
que, por ejemplo para alimentar los amplificadores de potencia de audio donde
obligatoriamente la fuente de alimentación debe ser un perfecto cortocircuito a tierra
desde el punto de vista de alterna para reducir al máximo el zumbido de la fuente en la
señal de salida, nunca se usan fuentes de alimentación reguladas.

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Reguladores de Voltajes Lineales Discretos.

7.1 Regulador paralelo con diodo Zener.

Se dice regulador paralelo porque el diodo Zener que es el elemento regulador está en
paralelo con la carga.

Vsal = Vent − I S R S

¿Cómo regula frente a variaciones del voltaje de entrada?

Si el voltaje de entrada aumenta, instantáneamente, también aumenta el voltaje inverso


aplicado al Zener y el voltaje de salida, esto hace que la resistencia interna del Zener
disminuya y la corriente por él aumente provocando el aumento de la corriente y del
voltaje en Rs en la misma proporción en que había aumentado el voltaje de entrada
(regulador lineal) con lo que se restablece el voltaje en la salida.

Si el voltaje de entrada disminuye, instantáneamente, también disminuye el voltaje


inverso aplicado al Zener y el voltaje de salida, esto hace que la resistencia interna del
Zener aumente y la corriente por él disminuya provocando la disminución de la corriente
y del voltaje en Rs en la misma proporción en que había disminuido el voltaje de
entrada (regulador lineal) con lo que se restablece el voltaje en la salida.

¿Cómo regula frente a variaciones de la corriente en la carga?

Si la carga aumenta su consumo de corriente, instantáneamente aumenta la caída de


voltaje en la resistencia Rs y disminuye el voltaje de salida y por tanto el voltaje inverso
aplicado al Zener, esto hace que la resistencia interna del Zener aumente y la corriente
por él disminuya provocando la disminución de la corriente y del voltaje en Rs en la
misma proporción en que había disminuido el voltaje de salida (regulador lineal) con lo
que se restablece el voltaje en la salida.

Si la carga disminuye su consumo de corriente, instantáneamente disminuye la caída de


voltaje en la resistencia Rs y aumenta el voltaje de salida y el voltaje inverso aplicado al
Zener, esto hace que la resistencia interna del Zener disminuya y la corriente por él
aumente provocando el aumento de la corriente y del voltaje en Rs en la misma
proporción en que había aumentado el voltaje de salida (regulador lineal) con lo que se
restablece el voltaje en la salida.

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Reguladores de Voltajes Lineales Discretos.

¿Cómo regula frente a variaciones de temperatura?

Este regulador no es inmune a las variaciones de temperatura porque el diodo Zener


está en paralelo con la carga y tanto la corriente inversa como el voltaje de la unión del
diodo Zener son parámetros sensibles a las variaciones de temperatura.

Consideraciones sobre el cálculo de este regulador:

La resistencia Rs se calcula de modo que la corriente Is, que es la suma de la corriente


máxima que se espera que consuma la carga más la corriente de polarización del
Zener, siempre sea menor que la máxima corriente de la región de ruptura. De esta
condición se deduce que este regulador sólo es útil para cargas de bajo consumo de
corriente, pues por lo general la máxima corriente de la región de ruptura de la mayoría
de los diodos Zener está en el orden de decenas de miliamperes. Además, esta
condición es lo que realmente garantiza la regulación del voltaje de salida frente a
variaciones de voltaje de entrada y a variaciones de corriente en la carga.

Ejemplo de cálculo

Datos
Vent = 20V
Vz = 12V
I carga = 55 mA ± 5 mA
Iz = 10 mA

Solución:

Vent − VZ 20V − 12V


RS = = = 114Ω
I Z + I LMAX (10 + 60)mA

Potencia disipada en RS Pot = (Is ) R S = (70mA ) ⋅ 114 = 559mW


2 2

Potencia máxima que puede disipar el Zener en caso de que la carga no consuma
corriente.

Pot = (70mA )(12V ) = 840mW

Este valor debe estar muy por debajo de la potencia máxima especificada por el
fabricante.

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7.2 Regulador paralelo con transistor.

Se dice paralelo porque el transistor que es el elemento regulador está en paralelo con
la carga.

Vsal = Vent − ISR S

¿Cómo regula frente a variaciones del voltaje de entrada?

Si el voltaje de entrada aumenta, instantáneamente, también aumenta el voltaje de


salida, el voltaje en R2, el voltaje de la unión base emisor del transistor, la corriente de
colector, la corriente Is y por tanto el voltaje en Rs aumenta en la misma proporción
que había aumentado el voltaje de entrada (regulador lineal) con lo que se restablece el
voltaje en la salida.

Si el voltaje de entrada disminuye, instantáneamente, también disminuye el voltaje de


salida, el voltaje en R2, el voltaje de la unión base emisor del transistor, la corriente de
colector, la corriente Is y por tanto el voltaje en Rs disminuye en la misma proporción
que había disminuido el voltaje de entrada (regulador lineal) con lo que se restablece el
voltaje en la salida.

¿Cómo regula frente a variaciones de la corriente en la carga?

Si la carga aumenta su consumo de corriente, instantáneamente, disminuye el voltaje


de salida, el voltaje en R2, el voltaje de la unión base emisor del transistor, la corriente
de colector, la corriente Is y por tanto el voltaje en Rs disminuye en la misma
proporción en que había disminuido el voltaje de salida (regulador lineal) con lo que se
restablece el voltaje en la salida.

Si la carga disminuye su consumo de corriente, instantáneamente, aumenta el voltaje


de salida, el voltaje en R2, el voltaje de la unión base emisor del transistor, la corriente
de colector, la corriente Is y por tanto el voltaje en Rs aumenta en la misma proporción
en que había aumentado el voltaje de salida (regulador lineal) con lo que se restablece
el voltaje en la salida.

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¿Cómo regula frente a variaciones de temperatura?

Este regulador no es inmune a las variaciones de temperatura porque el transistor que


es el elemento regulador está en paralelo con la carga y tanto la corriente inversa como
el voltaje de la unión base emisor son parámetros sensibles a las variaciones de
temperatura.

7.3 Regulador paralelo con diodo Zener y transistor.

Se dice paralelo porque la pareja de transistores (Par Darlington) que forman un


transistor equivalente NPN de mayor corriente que es el elemento regulador, está en
paralelo con la carga. En esta estructura, el valor de la resistencia R se calcula de modo
que por el diodo Zener circule su corriente de polarización (típicamente en el centro de
la región de ruptura) más la corriente de base que necesita el par Darlington para
obtener el voltaje nominal de salida.

Vsal = Vent − ISR S

¿Cómo regula frente a variaciones del voltaje de entrada?

Si el voltaje de entrada aumenta, instantáneamente, también aumenta el voltaje de


salida, el voltaje en R, los voltajes de las uniones base emisor de los transistores, las
corrientes de colector, la corriente Is y por tanto el voltaje en Rs aumenta en la misma
proporción que había aumentado el voltaje de entrada (regulador lineal) con lo que se
restablece el voltaje en la salida.

Si el voltaje de entrada disminuye, instantáneamente, también disminuye el voltaje de


salida, el voltaje en R, los voltajes de las uniones base emisor de los transistores, las
corrientes de colector, la corriente Is y por tanto el voltaje en Rs disminuye en la misma
proporción que había aumentado el voltaje de entrada (regulador lineal) con lo que se
restablece el voltaje en la salida.

¿Cómo regula frente a variaciones de la corriente en la carga?

Si la carga aumenta su consumo de corriente, instantáneamente, disminuye el voltaje


de salida, el voltaje en R, los voltajes base emisor de los transistores, la corriente de
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colector, la corriente Is y por tanto el voltaje en Rs disminuye en la misma proporción


en que había disminuido el voltaje de salida (regulador lineal) con lo que se restablece
el voltaje en la salida.

Si la carga disminuye su consumo de corriente, instantáneamente, aumenta el voltaje


de salida, el voltaje en R, los voltajes base emisor de los transistores, la corriente de
colector, la corriente Is y por tanto el voltaje en Rs aumenta en la misma proporción en
que había aumentado el voltaje de salida (regulador lineal) con lo que se restablece el
voltaje en la salida.

¿Cómo regula frente a variaciones de temperatura?

Este regulador no regula frente a las variaciones de temperatura porque los transistores
del Darlington, que es el elemento regulador, están en paralelo con la carga y tanto la
corriente inversa como el voltaje de la unión base emisor son parámetros sensibles a
las variaciones de temperatura.

Como se ha podido apreciar el problema fundamental de todo regulador paralelo es la


pérdida de potencia en Rs y en el elemento regulador (diodo Zener, transistor o ambos)
cuando la carga no está consumiendo corriente, lo que obliga a usar este regulador
para cargas de bajo consumo de corriente.

Una ventaja de todo regulador paralelo es la habilidad de soportar un cortocircuito en la


carga sin demasiado peligro pues la única consecuencia que provoca es el
calentamiento de la resistencia Rs.

El regulador paralelo con diodo Zener es, de todos los reguladores paralelos, el más
usado pues, con este se obtienen aproximadamente los mismos resultados con menos
componentes y por tanto resulta el más económico.

7.4 Regulador serie.

Se dice regulador serie porque el transistor que es el elemento de regulación esta en


serie con la carga. En esta estructura tenemos a un regulador paralelo al que se le ha
adicionado un transistor para tener mayor capacidad de corriente. El diodo Zener
mantiene el voltaje de base del transistor aproximadamente constante.

Vsal = Vent − Vce


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¿Cómo regula frente a variaciones del voltaje de entrada?

Si el voltaje de entrada aumenta, instantáneamente, también aumenta el voltaje de


salida pero, como el voltaje de la base es aproximadamente constante, el aumento del
voltaje de emisor disminuye la polarización directa de la unión base emisor y el
transistor tiende a cortarse disminuyendo las corrientes de base y de colector y
aumentando el voltaje colector emisor en la misma proporción (regulador lineal) en que
había aumentado el voltaje de entrada restableciéndose el voltaje de salida.

Si el voltaje de entrada disminuye, instantáneamente, también disminuye el voltaje de


salida pero, como el voltaje de la base es aproximadamente constante, la disminución
del voltaje de emisor aumenta la polarización directa de la unión base emisor y el
transistor tiende a saturarse aumentando las corrientes de base y de colector y
disminuyendo el voltaje colector emisor en la misma proporción (regulador lineal) en
que había disminuido el voltaje de entrada restableciéndose el voltaje de salida.

¿Cómo regula frente a variaciones de la corriente en la carga?

Si la carga aumenta su consumo de corriente, instantáneamente disminuye el voltaje de


salida pero, como el voltaje de la base es aproximadamente constante, la disminución
del voltaje de emisor aumenta la polarización directa de la unión base emisor y el
transistor tiende a saturarse aumentando las corrientes de base y de colector y
disminuyendo el voltaje colector emisor en la misma proporción (regulador lineal) en
que había disminuido el voltaje de salida restableciendo este su valor.

Si la carga disminuye su consumo de corriente, instantáneamente, aumenta el voltaje


de salida pero, como el voltaje de la base es aproximadamente constante, el aumento
del voltaje de emisor disminuye la polarización directa de la unión base emisor y el
transistor tiende a cortarse disminuyendo las corrientes de base y de colector y
aumentando el voltaje colector emisor en la misma proporción (regulador lineal) en que
había aumentado el voltaje de salida restableciendo este su valor..

¿Cómo regula frente a variaciones de temperatura?

Este regulador no regula frente a las variaciones de temperatura porque tanto la unión
base emisor del transistor como el voltaje de unión del diodo Zener son parámetros
sensibles a las variaciones de temperatura y ambos aparecen directamente a la salida
del regulador.

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Ejemplo de cálculo:

Datos
Vent = 18 V
Vz = 12 V
Iz=50ma
Vsal = 12 V – 0.6 V = 11.4 V
Vce = 18 V – 11.4 V = 6.6 V
I carga = 1 A

Potencia disipada por el transistor Pot transistor = (I L )Vce = (1A ) ∗ 6.6 v = 6.6 W
Potencia desarrollada en la carga Pot sal = (I L )Vsal = (1A) ∗ 11.4 v = 11.4 W
Potencia de entrada Pot ent = (Iz + Isal)Vent = (0.05A + 1A ) ∗ 18v = 18.9W
Pot sal
Eficiencia η = × 100 = 60.3%
Pot ent

En estos reguladores la eficiencia baja se debe a que por el transistor que está en
serie con la carga circula la misma corriente que consume la carga originando una
pérdida de potencia apreciable en el transistor.

En estos cuando la carga se desconecta, la potencia disipada por los componentes es


bastante baja por lo que este tipo de regulador es muy útil fundamentalmente en casos
donde con frecuencia se separa la carga de la fuente de alimentación regulada.

Como hemos podido apreciar tanto los reguladores paralelos como lo series son
capaces de regular el voltaje de salida frente a variaciones del voltaje no regulado de la
entrada y frente a variaciones de la corriente de la carga pero no frente a variaciones de
temperatura o frente a variaciones debido a la tolerancia de los componentes. Esta
dificultad es propia de sistemas que trabajan a lazo abierto pues estos en ningún
momento toman para su regulación muestras del voltaje real de salida. Para superar
esta deficiencia se implementan los reguladores realimentados que constituyen un
ejemplo del sistema de control más sencillo que existe, donde un “amplificador de error”
amplifica la diferencia o error entre una muestra del voltaje real que hay en cada
momento en la salida y un voltaje de referencia equivalente al voltaje que realmente se
quiere en la salida. El resultado del amplificador de error se utiliza para corregir el
voltaje de salida.

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7.5 Regulador de voltaje realimentado tensión serie.

En este esquema, con el divisor resistivo formado por R1 y R2 se toma una muestra
del voltaje de salida y se realimenta a la base del amplificador de error Q2 para
amplificar la diferencia entre el voltaje de la muestra y el de referencia impuesto por el
diodo Zener en el emisor de Q2. El voltaje de error amplificado actúa sobre la base del
transistor Q1 para obligarlo a cambiar su voltaje colector emisor y corregir el voltaje de
salida.

La resistencia Rs de polarización del Zener se conecta a la salida y no a la entrada


pues el voltaje de salida es menor y varía menos que el de entrada.

La resistencia Rb se calcula de modo que, para los voltajes de entrada y salida


nominales del regulador, circule por ella una corriente aproximadamente constante e
igual a la suma de la corriente de base de Q1 más la corriente de colector de Q2.

La red RC se calcula de modo que tenga muy baja impedancia a la frecuencia del
rizado de la fuente no regulada , con lo que el transistor Q2 “ve” el rizado como una
variación más del voltaje de salida y corrige esta variación.

El capacitor C1 se usa para garantizar que el transistor Q1 que es de baja frecuencia y


alta potencia siga las variaciones del voltaje de entrada para frecuencias superiores a
8 KHz.

El capacitor C2 se usa para garantizar que la impedancia de la fuente regulada para


frecuencias altas sea baja.

Vsal = Vent − Vce Q1

¿Cómo regula frente a variaciones del voltaje de entrada?

Si el voltaje de entrada aumenta, instantáneamente aumenta el voltaje de salida y el


voltaje en R2, como el voltaje del emisor de Q2 es aproximadamente constante, el
aumento del voltaje en R2 trae consigo el aumento de la polarización directa de la unión
base emisor por lo que Q2 tiende a saturarse y aumenta su corriente de colector. Como
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la corriente que circula por Rb es aproximadamente constante e igual a la suma de la


corriente de base de Q1 más la corriente de colector de Q2, si Q2 consume más
corriente de colector, la corriente de base de Q1 disminuye y el transistor Q1 tiende a
cortarse por lo que, disminuye su corriente de colector y aumenta su voltaje colector
emisor en la misma proporción (regulador lineal) en que había aumentado el voltaje de
entrada para corregir el voltaje de salida.

Si el voltaje de entrada disminuye, instantáneamente, también disminuye, el voltaje de


salida y el voltaje en R2 pero, como el voltaje del emisor de Q2 es aproximadamente
constante, la disminución del voltaje en R2 trae consigo la disminución de la
polarización directa de la unión base emisor de Q2 por lo que el transistor Q2 tiende a
cortarse y disminuye su corriente de colector. Como la corriente que circula por Rb es
aproximadamente constante e igual a la suma de la corriente de base de Q1 más la
corriente de colector de Q2, si Q2 consume menos corriente de colector, la corriente de
base de Q1 aumenta y el transistor Q1 tiende a saturarse por lo que, aumenta su
corriente de colector y disminuye su voltaje colector emisor en la misma proporción
(regulador lineal) en que había disminuido el voltaje de entrada para corregir el voltaje
de salida.

¿Cómo regula frente a variaciones de la corriente en la carga?

Si la carga aumenta su consumo de corriente, instantáneamente, disminuyen, el voltaje


de salida y el voltaje en R2 pero, como el voltaje del emisor de Q2 es
aproximadamente constante, la disminución del voltaje en R2 trae consigo la
disminución de la polarización directa de la unión base emisor de Q2 por lo que el
transistor Q2 tiende a cortarse y disminuye su corriente de colector. Como la corriente
que circula por Rb es aproximadamente constante e igual a la suma de la corriente de
base de Q1 más la corriente de colector de Q2, si Q2 consume menos corriente de
colector, la corriente de base de Q1 aumenta y el transistor Q1 tiende a saturarse por lo
que, aumenta su corriente de colector y disminuye su voltaje colector emisor en la
misma proporción (regulador lineal) en que había disminuido el voltaje de entrada para
corregir el voltaje de salida.

Si la carga disminuye su consumo de corriente, instantáneamente, aumentan, el


voltaje de salida y el voltaje en R2 pero, como el voltaje de emisor de Q2 es
aproximadamente constante, el aumento del voltaje en R2 trae consigo el aumento de
la polarización directa de la unión base emisor de Q2 por lo que el transistor Q2 tiende a
saturarse y aumenta su corriente de colector. Como la corriente que circula por Rb es
aproximadamente constante e igual a la suma de la corriente de base de Q1 más la
corriente de colector de Q2, si Q2 consume más corriente de colector, la corriente de
base de Q1 disminuye y el transistor Q1 tiende a cortarse por lo que, disminuye su
corriente de colector y aumenta su voltaje colector emisor en la misma proporción
(regulador lineal) en que había aumentado el voltaje de entrada para corregir el voltaje
de salida.

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¿Cómo regula frente a variaciones de temperatura?

Este regulador es inmune a las variaciones de temperatura porque aunque las uniones
base emisor de los transistores y el voltaje de unión del diodo Zener son parámetros
sensibles a las variaciones de temperatura, el sistema realimentado corrige el voltaje de
salida similar a cuando hay una variación del voltaje de entrada o de corriente en la
carga.

Protección contra sobrecarga.

Existen muchas formas de evitar la destrucción de la fuente regulada debido a una


sobrecarga o cortocircuito en la salida por ejemplo, un fusible en serie con el primario o
el secundario del transformador o en la salida de la fuente no regulada, un relevador de
sobrecarga o térmico insertado en la línea de corriente directa, etc. pero, en ambos
casos después de que ocurra una sobrecarga o cortocircuito hay que actuar
manualmente sobre los elementos de protección para sustituirlos o restablecerlos por lo
que lo mejor es la protección automática contra sobrecarga.

Variante 1:

En esta variante, en condiciones normales de corriente de carga los diodos de


protección están cortados y el regulador funciona como hemos explicado. Si por algún
motivo, en la carga se produce un cortocircuito o simplemente la carga tiende a
consumir una corriente mayor que la corriente máxima esperada (sobrecarga) entonces,
los diodos de protección entran en conducción y le roban corriente a la base del
transistor Q1 por lo que este tiende a cortarse disminuyendo considerablemente su
corriente de colector evitando que el transistor se rompa por la sobrecarga. La
conducción de los diodos obliga a que el voltaje máximo que se pueda desarrollar en
Rsc sea igual al voltaje umbral de un diodo, es decir

Vbe1 + I SC ⋅ R SC = 2Vd , si Vbe1 = Vd = 0.6 v entonces I SC ⋅ R SC = Vd

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De esta forma, la corriente máxima que circulará por la carga (despreciando las
corrientes por Rs y R1 frente a la corriente de carga) queda limitada a

Vd 0.6 v
I SC = I MAX = =
R SC R SC

Variante 2:

En esta variante, en condiciones normales de corriente de carga, el transistor Q de


protección está cortado y el regulador funciona como hemos explicado. Si por algún
motivo, en la carga se produce un cortocircuito o simplemente la carga tiende a
consumir una corriente mayor que la corriente máxima esperada (sobrecarga) entonces,
el transistor Q entra en conducción y le roba corriente a la base del transistor Q1 por lo
que este tiende a cortarse disminuyendo considerablemente su corriente de colector
evitando que el transistor se rompa por la sobrecarga. La conducción del transistor
obliga a que el voltaje máximo que se pueda desarrollar en Rsc sea igual al voltaje de la
unión base emisor del transistor Q, es decir

VbeQ = I SC ⋅ R SC

de esta forma, la corriente máxima que circulará por la carga (despreciando las
corrientes por Rs y R1 frente a la corriente de carga) queda limitada a

Vd 0.6 v
I SC = I MAX = =
R SC R SC

En muchos puestos de trabajo fundamentalmente en laboratorios y talleres de


reparación de equipos electrodomésticos es necesaria la presencia de fuentes de
alimentación de voltaje regulado variable pues se requiere disponer de un rango amplio
de valores de voltajes de alimentación. De todos los reguladores estudiados, el
regulador de voltaje realimentado tensión serie es el único que se puede modificar para
ajustar el voltaje regulado de salida a voluntad del usuario.

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7.5.1 Regulador con voltaje de salida ajustable desde ≈ Vref hasta Vsal máx.

Como se puede observar la modificación consiste en introducir una resistencia variable


P de modo que, la resistencia R1 sea la suma de R1* más la porción de la resistencia
variable P que quede del cursor hacia arriba y la resistencia R2 sea la suma de R2*
más la porción de la resistencia variable P que quede del cursor hacia abajo.

Condiciones de diseño necesarias para mantener la linealidad del regulador variable:

Para que el regulador pueda ajustar su voltaje de salida y mantener la regulación, todos
los transistores del circuito deben operar en régimen lineal en cualquier posición del
cursor, es decir nunca pueden cortarse o saturarse.

R1* nunca debe ser igual a cero porque en este caso cuando el cursor estuviera en el
extremo superior de P, el transistor Q2 que tiene su voltaje de emisor fijo por el voltaje
de referencia impuesto por el diodo Zener, estaría sometido a una diferencia de
potencial base emisor tan alta que se saturaría.

R2* nunca debe ser igual a cero porque en este caso cuando el cursor estuviera en el
extremo inferior de P, el transistor Q2 que tiene su voltaje de emisor fijo por el voltaje de
referencia impuesto por el diodo Zener, estaría sometido a una diferencia de potencial
base emisor tan baja que se cortaría.

Por tal motivo, los valores de R1*, P y R2* se deben escoger de modo que, en la
posición superior del cursor, el transistor Q2 tenga el voltaje base emisor máximo
permisible dentro de la región activa , en la posición inferior del cursor, el transistor Q2
tenga el voltaje base emisor mínimo permisible dentro de la región activa y en la
posición central del cursor, el transistor Q2 tenga el voltaje base emisor que le permita
estar polarizado aproximadamente en el centro de la región activa.

Funcionamiento del regulador ajustable para diferentes posiciones del cursor.

Con el cursor en el extremo superior del potenciómetro P, el transistor Q2 tiende a


saturarse pues tiene el voltaje base emisor máximo permisible dentro de la región
activa. Suponiendo que “la corriente por Rb es aproximadamente constante e igual a la
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suma de la corriente de colector de Q2 más la corriente de base de Q1”, si Q2 está


consumiendo más corriente entonces, la corriente de base del transistor Q1 es menor y
tiende a cortarse por lo que, su corriente de colector es la mínima dentro de la región
activa y su voltaje colector emisor es el máximo. Es decir, en este caso

Vsal = Vent − Vce Q1 máx = Vsal min

Vsal min = Vref + Vbe Q 2 máx + VR1*

En este tipo de regulador ajustable es aconsejable escoger el voltaje de referencia


aproximadamente igual a la mitad del voltaje de salida máximo que se desea obtener
pues como el voltaje de referencia se obtiene de uno o varios diodos Zeners
conectados en serie esto garantiza que en cualquier posición del cursor no se pierda la
referencia por falta de corriente en los Zeners cuando el voltaje de salida es mínimo o
por la rotura de los mismos por exceso de corriente en ellos cuando el voltaje de salida
es máximo además, este criterio permite reducir la disipación de potencia en Rs y
aumentar la eficiencia del regulador cuando el voltaje de salida sea máximo. Es decir:

Vsal máx
Si Vref ≈ y Vref >> Vbe Q 2 máx + VR1*
2

Entonces

Vsal = Vsal min = Vref + Vbe Q 2 máx + VR1* ≈ Vref

Es por ello que se dice que este regulador ajusta el voltaje de salida desde ≈ Vref hasta
Vsal máx.

Si, en esta posición del cursor donde el voltaje de salida y la corriente que circula por
R1* toman sus valores mínimos y la corriente de base de Q2 toma su máximo valor
garantizamos, que la corriente de base de Q2 sea despreciable frente a la corriente que
circula por R1* entonces, para esta y cualquier otra posición del cursor podemos aplicar
un divisor de voltaje para calcular el voltaje en R1*. De modo que:

 R
*

Vsal min = Vref + Vbe Q 2 máx + VR1* = Vref + Vbe Q 2 máx + Vsal min  * 1 
* 
R
 1 + P + R 2 

 R1 
Vsal min = (Vref + VbeQ 2 máx )1 +
*

* 
 P + R 2 

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Vsal min
I R1 mín =
R1 + R 2

(
Vref + Vbe Q 2 máx = I R1 min ⋅ P + R 2
*
)
Con el cursor en el centro de la resistencia variable P, los transistores Q1 y Q2 deben
tener los voltajes de base emisor necesarios para trabajar aproximadamente en el
centro de la región activa y el voltaje de salida debe corresponder aproximadamente
con la mitad del rango de ajuste.

Vsal máx + Vsal min


Vsal ≈ = Vsal cent
2

Vsal cent = Vref + Vbe Q 2 cent + VR1*

 R1 
Vsal cent = Vref + Vbe Q 2 cent + Vsal cent  
 R1 + R 2 

 R 
Vsal cent = (Vref + Vbe Q 2 cent )1 + 1 
 R2 

Vsal cent
I R1 cent =
R1 + R 2

Vref + Vbe Q 2 cent = I R1cent ⋅ (R 2 )

Con el cursor en el extremo inferior de P, el transistor Q2 tiende a cortarse pues tiene el


voltaje base emisor mínimo permisible dentro de la región activa. Como hemos
supuesto que “la corriente por Rb es aproximadamente constante e igual a la suma de
la corriente de colector de Q2 más la corriente de base de Q1”, si Q2 está consumiendo
menos corriente entonces, la corriente de base del transistor Q1 es mayor y tiende a
saturarse por lo que, dentro de la región activa su corriente de colector es la máxima y
su voltaje colector emisor es el mínimo. Es decir, en este caso

Vsal = Vent − Vce Q1 mín = Vsal máx

Vsal máx ≈ Vent − VDropout

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El término V Dropout de la literatura inglesa corresponde a la mínima diferencia de


potencial que puede existir entre el voltaje de entrada y el de salida para que el circuito
se mantenga regulando. Esta diferencia de potencial es aproximadamente de 3 V, por
tanto

Vsal máx ≈ Vent − 3 voltios

Vsal máx = Vref + Vbe Q 2 min + VR1*


 P + R 1* 
Vsal máx = Vref + Vbe Q 2 mín + Vsal máx  
* 
 P + R1 + R 2 
*

 R 1* + P 
Vsal máx = (Vref + Vbe Q 2 mín )1 + *


 R 2 

Vsal máx
I R1 máx =
R1 + R 2

Vref + Vbe Q 2 mín = I R1 máx R 2 ( ) *

Ahora solo nos falta encontrar las expresiones necesarias para el cálculo de la
resistencias Rs y Rb

Para calcular la resistencia Rs hay que garantizar que

 Vsal min − Vref  


  + I C 2 máx  > Iz min
 RS  

 Vsal máx − Vref  


  + I C 2 min  < Iz máx
 RS  

Para analizar cómo calcular la resistencia Rb podemos comenzar con la siguiente


expresión

Vent − Vb Q1 Vent − (Vsal + Vbe Q1) Vent − Vsal


Rb = = ≈
Ib Q1 + Ic Q 2 Ib Q1 + Ic Q 2 Ib Q1 + Ic Q 2

Si Rb se calcula sin tener en cuenta el consumo de corriente por la carga podemos


decir que la corriente por Rb cuando el cursor está en el centro del potenciómetro P, es
la suma de las corrientes de base de Q1 y de colector de Q2, de modo que, si el cursor
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cambia al extremo superior, Q2 aumenta su consumo y Q1 tiende a cortarse y de la


misma forma si el cursor cambia al extremo inferior entonces Q2 disminuye su consumo
y Q1 tiende a saturarse. Esta forma de calcular Rb satisface la explicación de cómo
varía el voltaje de salida para diferentes posiciones del cursor pero no es correcta
porque si no se considera el efecto del consumo de corriente por la carga en la corriente
de base de Q1 puede suceder que, para una determinada corriente de carga incluso
mucho menor que la corriente de carga máxima deseada, el transistor Q1 pida una
corriente de base superior a la corriente que se estimó por Rb y por tanto el voltaje de
salida caiga desapareciendo toda regulación. Ahora si la resistencia Rb se calcula para
la máxima corriente de base del transistor Q1 es decir cuando la corriente de carga es
máxima (I L máx.) y el cursor está en el extremo inferior (mínima corriente de colector de
Q2, máxima corriente de base de Q1 y máximo voltaje de salida ) entonces, si, la
corriente de carga disminuye incluso llegando al extremo de retirar la carga y tener
corriente de carga cero, la variación de posición del cursor cambiará el consumo de
corriente de colector de Q2 pero este consumo afectara muy poco a la corriente de
base que pida Q1 porque la resistencia Rb se calculó para dejar pasar una corriente
mucho mayor por lo que no existirá una variación apreciable del voltaje de salida.

De modo que para garantizar que el voltaje de salida sea ajustable variando la posición
del cursor y que el voltaje de salida no se caiga por falta de corriente por Rb para el
máximo consumo de corriente por la carga debemos obligatoriamente minimizar la
influencia de la corriente de carga en la corriente de base de Q1 usando una
configuración Darlington para Q1.

Además como el Vent no es un voltaje regulado, al variar, provocará que el valor de la


corriente por Rb también varíe por lo que si queremos que esta corriente sea
aproximadamente constante, como hasta ahora hemos supuesto, debemos usar un pre-
regulador o fuente de corriente que entregue una corriente constante independiente de
la variación del Vent.

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El capacitor C de 0.01uf evita oscilaciones de alta frecuencia y la resistencia Rd es una


resistencia de drenaje ≈ 30kΩ que garantiza que el regulador funcione adecuadamente
para corrientes de carga muy pequeñas incluso para IL = 0.

Para el cálculo del pre-regulador

Vz = Ic Q R C + Vbe Q

Vz − Vbe Q Vz
Ic Q = Icte = ≈ = Ib Q1 cent para I L máx + Ic Q 2 cent
Rc Rc

Es decir, la corriente que debe entregar el pre-regulador o fuente de corriente constante


se calcula con el cursor en el centro del potenciómetro y es igual a la suma de las
corrientes de base de Q1 (para máxima corriente de carga) más la de colector de Q2.
Ambas corrientes deben de estar en el mismo orden de magnitud para garantizar que
una variación de la corriente de colector de Q2 afecte a la corriente de base de Q1.

Vent − Vz
R= para Ib despreciable frente a I R
IR

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7.5.2 Regulador de voltaje de salida ajustable desde ≈ 0V hasta Vsal máx.

Si se quiere variar el voltaje de salida partiendo de cero V se debe emplear como fuente
de voltaje no regulado una fuente doble.

Vsal min = −V2 + Vref + Vbe Q 2 máx + VR1*

En este tipo de regulador ajustable es aconsejable escoger el voltaje de referencia


aproximadamente igual a la mitad del voltaje de salida máximo que se desea obtener
pues como el voltaje de referencia se obtiene de uno o varios diodos Zeners
conectados en serie esto garantiza que en cualquier posición del cursor no se pierda la
referencia por falta de corriente en los Zeners cuando el voltaje de salida es mínimo o
por la rotura de los mismos por exceso de corriente en ellos cuando el voltaje de salida
es máximo además, este criterio permite reducir la disipación de potencia en Rs y
aumentar la eficiencia del regulador cuando el voltaje de salida sea máximo. Es decir

Vsal máx
Si Vref ≈ y Vref >> Vbe Q 2 máx + VR1*
2

Entonces

Vsal min = −V2 + Vref + Vbe Q 2 máx + VR1* ≈ − V2 + Vref

Si V2 se toma igual a Vref entonces Vsal min. ≈ 0

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Es por ello que se dice que este regulador ajusta el voltaje de salida desde ≈ 0 V hasta
Vsal máx.

Si, en esta posición del cursor donde el voltaje de salida y la corriente que circula por
R1* toman sus valores mínimos y la corriente de base de Q2 toma su máximo valor
garantizamos, que la corriente de base de Q2 sea despreciable frente a la corriente
que circula por R1* entonces, para esta y cualquier otra posición del cursor podemos
aplicar un divisor de voltaje para calcular el voltaje en R1*. De modo que:

Vsal min = −V2 + Vref + Vbe Q 2 máx + VR1*

 *

= (V1 + V2 − Vce máx ) *
R1
VR1*  
* 
R
 1 + P + R 2 

 *

Vsal min = −V2 + Vref + Vbe Q 2 máx + (V1 + V2 − Vce máx ) *
R1
 
* 
R
 1 + P + R 2 

Como V1 − Vce máx = Vsal min entonces

 *

Vsal min = − V2 + Vref + Vbe Q 2 máx + (V2 + Vsal min ) * 1
R

* 
R
 1 + P + R 2 

 R1 
*

Vsal min = (Vref + Vbe Q 2 máx )1 +  − V2


* 
 P + R 2 

De esta expresión se puede calcular el valor exacto que debe tener la fuente V2 para
que el Vsal min. sea igual a cero.

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7.6 Regulador de voltaje usando amplificador operacional.

Vsal = Vent − Vce

¿Cómo regula frente a variaciones del voltaje de entrada?

Como el voltaje en el terminal no inversor del amplificador operacional permanece


aproximadamente constante debido al voltaje de referencia impuesto por el diodo Zener
entonces, si el voltaje de entrada aumenta, instantáneamente, también aumentan, los
voltajes, de salida y en el terminal inversor del amplificador operacional por lo que, la
diferencia de voltaje entre V+ y V- disminuye y el operacional entrega un voltaje menor
a su salida con lo que, el transistor Q1 tiende a cortarse y aumenta su voltaje colector
emisor en la misma proporción en que había aumentado el voltaje de entrada (regulador
lineal) con lo que se restablece el voltaje en la salida.

Si el voltaje de entrada disminuye, instantáneamente, también disminuyen los voltajes,


de salida y en el terminal inversor del amplificador operacional por lo que, la diferencia
de voltaje entre V+ y V- aumenta y el operacional entrega un voltaje mayor a su salida
con lo que, el transistor Q1 tiende a saturarse y disminuye su voltaje colector emisor en
la misma proporción en que había disminuido el voltaje de entrada (regulador lineal) con
lo que se restablece el voltaje en la salida.

¿Cómo regula frente a variaciones de la corriente en la carga?

Como el voltaje en el terminal no inversor del amplificador operacional permanece


aproximadamente constante debido al voltaje de referencia impuesto por el diodo Zener
entonces, si la corriente de carga aumenta, instantáneamente disminuyen, los voltajes,
de salida y en el terminal inversor del amplificador operacional por lo que, la diferencia
de voltaje entre V+ y V- aumenta y el operacional entrega un voltaje mayor a su salida
con lo que, el transistor Q1 tiende a saturarse y disminuye su voltaje colector emisor en

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la misma proporción en que había disminuido el voltaje de salida (regulador lineal) con
lo que este se restablece.

Como el voltaje en el terminal no inversor del amplificador operacional permanece


aproximadamente constante debido al voltaje de referencia impuesto por el diodo Zener
entonces, si la corriente de carga disminuye, instantáneamente aumentan, los voltajes,
de salida y en el terminal inversor del amplificador operacional por lo que, la diferencia
de voltaje entre V+ y V- disminuye y el operacional entrega un voltaje menor a su salida
con lo que, el transistor Q1 tiende a cortarse y aumenta su voltaje colector emisor en la
misma proporción en que había aumentado el voltaje de salida (regulador lineal) con lo
que este se restablece.

¿Cómo regula frente a variaciones de temperatura?

En este regulador, aunque la unión base emisor del transistor Q1 está directamente
conectada a la salida y es un parámetro sensible a las variaciones de temperatura, el
voltaje de salida no varía con variaciones de temperatura debido a que el esquema está
realimentado negativamente.

Vent − Vref
R=
Iref

R2
V + = Vref V − = Vsal
R1 + R 2

en régimen lineal V+=V- por lo que

 R 
Vsal = Vref 1 + 1 
 R2 

Esta expresión demuestra que el circuito presentado no es más que un multiplicador de


voltaje de referencia.

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7.6.1 Regulador con voltaje de salida ajustable desde ≈ Vref hasta Vsal máx.

Funcionamiento del regulador ajustable para diferentes posiciones del cursor.

Con el cursor en el centro del potenciómetro, la diferencia de voltaje entre los terminales
V+ y V- es tal que, el voltaje de salida del amplificador operacional polariza al l
transistor en el centro de su región lineal. En este caso, el voltaje de salida puede ser
aproximadamente igual a la mitad del rango de variación posible.

 R *2 + P 
V + = Vref V − = Vsal  * 2 

R + P + R *2
 1 

Como en régimen lineal V+=V-

 R* + P + R* 
Vsal = Vref  1 * 2 

R2 + P
 2 

Con el cursor en el extremo inferior, aumenta la diferencia de voltaje entre los


terminales V+ y V- por lo que, el amplificador operacional entrega un voltaje mayor y el
transistor tiende a saturarse, disminuyendo su voltaje colector emisor. En este caso el
voltaje de salida es el mayor posible.

Vsal máx = Vent − VDropout ≈ Vent − 3voltios

Con el cursor en el extremo superior, disminuye la diferencia de voltaje entre los


terminales V+ y V- por lo que, el amplificador operacional entrega un voltaje menor y el
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transistor tiende a cortarse, aumentando su voltaje colector emisor. En este caso el


voltaje de salida es el menor posible.

Consideraciones sobre este regulador:

Si se necesita un voltaje de salida ajustable a partir de un valor cercano a cero V, se


pudiera pensar en usar como voltaje de referencia un diodo polarizado en directa pero,
si el amplificador operacional que se está usando es de doble fuente, el voltaje de salida
nunca será igual al voltaje umbral del diodo como es de esperar porque, cuando se
alimenta un amplificador operacional de doble fuente con una fuente simple, el voltaje
mínimo que se obtiene a la salida debido precisamente al desbalance en las fuentes de
alimentación es de 2.4 V. De modo que, el valor del voltaje de referencia y por tanto del
voltaje mínimo de salida ajustable, se pueden disminuir con el uso de un diodo como
referencia de voltaje pero nunca se debe pretender lograr un voltaje de salida mínimo
menor de 2.4V.

En esta estructura nunca deben excluirse las resistencias R1* y R2* porque, esto puede
provocar la operación incorrecta del regulador en posiciones extremas del cursor.
Observe que para R2* =0 , si el cursor está en el extremo inferior, el amplificador
operacional sale de régimen lineal y se comporta como un comparador, de la misma
forma , para R1*=0, si el cursor está en el extremo superior, el amplificador operacional
se debe comportar como un seguidor del voltaje de referencia pero, si el voltaje de
referencia es menor que el mínimo voltaje que pone el amplificador operacional de
doble fuente cuando se alimenta con una fuente simple entonces , el circuito también
sale de régimen lineal , pues tendrá V+= Vref y V-=Vsal=2.4 V.

La corriente de base de Q1 nunca debe superar ni aproximarse a la corriente máxima


que puede entregar el amplificador operacional.

Si se quiere variar el voltaje de salida partiendo de cero V se debe emplear como fuente
de voltaje no regulado una fuente doble.

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7.6.2 Regulador con voltaje de salida ajustable desde ≈ 0V hasta Vsal máx.

La fuente de voltaje V1 debe ser capaz de suministrar la máxima corriente que pida la
carga, mientras que la fuente V2 solo se usa para lograr que el voltaje de salida se
pueda ajustar a partir de cero V. Observe que el valor de la fuente V2 se obtiene de una
fuente negativa y de un potenciómetro que sirve para ajustar el voltaje mínimo de salida
a cero V.

V + = −V2 + Vref
 R2 
V − = −V2 + VR 2 VR 2 = (Vsal + V2 ) 
 R1 + R 2 
 R2 
V − = −V2 + (Vsal + V2 ) 
 R1 + R 2 

Como en régimen lineal V+=V-

 R 
Vsal = Vref 1 + 1  − V2
 R2 

Con el cursor en el extremo superior.

 R
*

Vsal min = Vref 1 + * 1  − V2
 R2 + P 

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Por lo que, si hacemos P>> R2* y que R1* entonces


Vsal min ≈ Vref − V2

De modo que, si hacemos V2=Vref, entonces, Vsal min.=0 V

Con el cursor en el extremo inferior

 R 1* + P 
Vsal máx = Vref 1 + *
 − V2

 R 2 

Por lo que, si hacemos P>> R2* y que R1* entonces

Vsal máx ≈ Vent − VDropout ≈ Vent − 3voltios

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7.6.3 Aplicación. Fuente de alimentación usando amplificadores operacionales.

R1 = 15K P I-int. = 4k7 Vent = 40 V.


R2 = 9.1k P I-ext. = 4k7 ± Vcc = 12 V
R3 = 820Ω Rsc1 = 1Ω para 1.5Amps. Vref = 7.15 V
R4 = 47Ω Rsc2 =10Ω para 150mAmps. IC Amp. Operacional B2761
R5 = 200Ω Q1 = 2n3055
P V-int. = 4k7 Q2 = BD 135
P V-ext. = 47k

Descripción:

Esta fuente regulada consta de:

Un potenciómetro externo multivueltas PV-ext. Que le permite al usuario ajustar el


voltaje de salida desde 0 hasta 30 V.

Un potenciómetro interno PV-int. Que le permite al diseñador ajustar el voltaje máximo


de salida exactamente a 30 V.

Un potenciómetro externo multivueltas PI-ext. Que le permite al usuario ajustar la


corriente de salida de 0 a 1.5 Amperes para Rsc= 1Ω y de 0 a 150 mA para Rsc= 10Ω.

Un potenciómetro interno PI-int. Que, le permite al diseñador ajustar el valor de la


corriente máxima.

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Un diodo led indicador de voltaje. Este led enciende siempre que la corriente de salida
no exceda el valor del límite de corriente fijado por la resistencia de cortocircuito Rsc
seleccionada.

Un led indicador de exceso de corriente. Este led enciende siempre que la corriente de
salida exceda el valor del límite de corriente fijado por la resistencia de cortocircuito Rsc
seleccionada.

Funcionamiento

Cuando la corriente que pide la carga es inferior al máximo valor de corriente limitado
por la resistencia de cortocircuito Rsc seleccionada, el led indicador de voltaje enciende
y el led indicador de corriente se apaga.

En este caso, el amplificador operacional V trabaja en régimen lineal y con respecto a la


referencia o tierra de la fuente doble.

V− = 0

V + = [Vref ]
(P V − ext ) − [Vsal]
((P V − Int ) + R 2 )
(P V − ext ) + (P V − Int ) + R 2 (P V − ext ) + (P V − Int ) + R 2
Como V+=V-, entonces

Vsal = [Vref ]
(P V − ext )
((P V − Int ) + R 2 )

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Cuando la corriente que pide la carga es superior al máximo valor de corriente limitado
por la resistencia de cortocircuito Rsc seleccionada, el led indicador de corriente
enciende y el led indicador de voltaje se apaga.

En este caso, el amplificador operacional I trabaja en régimen lineal y con respecto a la


referencia o tierra de la fuente doble

V − = Isal(Rsc ) = VRsc

V + = (Vref )
(PI − ext )
(PI − int ) + (PI − ext ) + R 1
Como V+=V-, entonces

Isal(Rsc ) = VRsc = (Vref )


(PI − ext )
(PI − int ) + (PI − ext ) + R 1
VRsc
Por tanto podemos decir que Isal =
(Rsc )

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Capítulo 8: Reguladores de Voltajes Lineales Integrados.

8.1 Reguladores de voltajes integrados de 3 terminales.

Los reguladores de voltajes integrados de tres terminales pueden tener voltajes de


salida, positivos o negativos, fijos o ajustables.

Ejemplos de reguladores positivos

Dispositivos Vsal Fijo Vsal Ajustable


LM340LXX, LM78LXX XX
LM341MXX, M78MXX XX
LM 342MXX XX
LM 317 1.2 a 37 V
LM 338 1.2 a 33 V
LM 350 1.2 a 33 V

Ejemplos de reguladores negativos

Dispositivos Vsal Fijo Vsal Ajustable


LM320LXX, LM79LXX XX
LM 345MXX XX
LM 337 -1.2 a -37 V

XX puede ser entre otros 5, 6, 8, 10, 12, 15, 18, 24

Ejemplos de codificación dada por los fabricantes.

LM340K12A
LM78L05ACZ
LM Lineal Monolítico.
3 Rango de temperatura (0 a 70 °C) LM Lineal Monolítico
40 Regulador positivo 78 Regulador positivo
K Tipo de cápsula (metálica TO-3) L Baja corriente
12 Voltaje de salida 05 Voltaje de salida
A Precisión. AC Precisión
Z Tipo de cápsula
LM317T

LM Lineal Monolítico
3 Rango de temperatura
17 Nombre propio
T 1 Ampere

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8.2 Reguladores fijos.

Esquema funcional.

Como se puede apreciar, estos reguladores funcionalmente, son similares al regulador


de voltaje discreto con amplificador operacional. La diferencia fundamental radica en
que, los reguladores integrados en un pequeño tamaño y con muy bajo costo incluyen,
el voltaje de referencia Vref y las resistencias R 1* y R2* que determinan el valor del
voltaje fijo entre los terminales Vsal y Ajuste, y las protecciones contra exceso de,
temperatura, corriente y potencia.

Voltaje de salida fijo

R *2
V + = Vref V − = (Vsal)
R 1* + R *2

Como el regulador trabaja en régimen lineal, V+=V- por lo que

 R* 
Vsal = (Vref )1 + *1  ⇒ Voltaje de salida fijo
 R2 

Es decir, el voltaje de salida fijo especificado por el dispositivo, esta determinado por los
parámetros internos Vref, R1* y R2.

Protección térmica o contra exceso de temperatura

El transistor Q2 es un transistor de protección térmica situado físicamente muy cerca del


transistor de salida Q1 que es la máxima fuente de calor. La unión base emisor del
transistor Q2 se polariza de modo que, a la temperatura ambiente este muy cerca de su
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voltaje de conducción (aproximadamente 400mV). Como la fuente de corriente entrega


una corriente constante, si la temperatura de la cápsula se incrementa y Q2 conduce
entonces, disminuye la corriente de base del transistor Q1y el dispositivo tiende a
enfriarse.

Protección contra exceso de corriente, sobrecarga o cortocircuito

Cuando la diferencia entre los voltajes de entrada y de salida es menor de 6v, el diodo
Zener no conduce, de modo que, por R4 solo circula la pequeña corriente de base de Q3
y el voltaje en R4 es despreciable frente al voltaje en RCL

VBE Q 3 = I SAL R CL − Ib Q 3 R 4 ≈ I SAL R CL

VBE Q 3
I SAL ≈
R CL

Esto quiere decir que, bajo estas condiciones, este es el máximo valor de corriente que
se le puede sacar al regulador. Pues, si la corriente de salida tiende a superar este
valor, el voltaje a través de RCL y el voltaje base emisor de Q3 aumentan provocando su
conducción y por tanto la disminución de la corriente de base de Q1 y la disminución de
la corriente de salida.

Protección contra exceso de potencia.

Cuando la diferencia entre los voltajes de entrada y de salida es mayor de 6v, el diodo
Zener conduce una corriente apreciable y proporcional a la diferencia Vent - Vsal, de
modo que:

VBE Q 3 = I 4 R 4 + I SAL R CL

VBE Q 3 − I 4 R 4
I SAL =
R CL

Es decir que, bajo estas condiciones, el máximo valor de corriente que se le puede
sacar al regulador es menor que, el máximo valor de corriente que se le puede sacar al
regulador cuando la diferencia de voltaje entrada salida es menor de 6 V.

El valor de la máxima corriente que se le puede sacar al dispositivo en estas


condiciones disminuye con el aumento de la corriente que conduce el Zener y esta
corriente crece con el aumento de la diferencia de voltaje entrada salida.

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Si la corriente de salida tiende a superar este valor, el voltaje a través de RCL y el voltaje
base emisor de Q3 aumentan provocando su conducción y por tanto la disminución de
la corriente de base de Q1 y la disminución de la corriente de salida.

Como la potencia disipada por el dispositivo es el producto de la corriente de salida por


la diferencia de voltaje entrada salida, se puede pensar que reduciendo al máximo esta
diferencia, se puede disipar menor potencia y esto es cierto pero tiene una limitación y
es que, tal diferencia no se puede reducir a cero pues el regulador necesita una
diferencia mínima entrada salida o voltaje de Dropout de 1,5 V para operar
correctamente.

Precauciones y consideraciones para el uso de estos reguladores

Hay que evitar que accidentalmente se levante el terminal de ajuste de tierra pues si
esto ocurre el voltaje de salida del regulador coincide con el voltaje de entrada no
regulado provocando la inevitable destrucción de la carga.

El capacitor C1 se debe usar siempre que el regulador se ponga a una distancia mayor
de 5cm del filtro de la fuente no regulada. Su valor puede ser de 100 a 200 nF de disco
de cerámica, 2uF de tantalio o 50uF de aluminio.

El capacitor C2 se debe usar para mejorar la respuesta transitoria y el rechazo al ruido.


Su valor puede ser de 100nF.

El diodo D es recomendable cuando se usa a la salida del regulador un capacitor de


alto valor pues esto, garantiza que si accidentalmente se cortocircuita la entrada a
tierra, el capacitor no se descargue a través del regulador sino a través del diodo
externo.

Nunca debe emplearse estos reguladores con la mínima diferencia posible entrada
salida pues por ejemplo, si en un regulador positivo el rizado del voltaje de entrada se
hace menor que el voltaje de salida, se corre el riesgo que se destruya el regulador.

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8.3 Aplicaciones.

8.3.1 Regulador de voltaje fijo como regulador variable.

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Con el interruptor a la izquierda,

R *2
V + = Vref V − = (Vsal ) *
R 1 + R *2

Como el regulador trabaja en régimen lineal, V+=V- por lo que

 R 1* 
Vsal = (Vref )1 + *  ⇒ Voltaje de salida fijo

 R2 

Es decir, el voltaje de salida es fijo y esta determinado por los parámetros internos Vref,
R1* y R2. De modo que el voltaje de salida fijo es igual al especificado por el dispositivo.

Con el interruptor a la derecha, el voltaje de salida es variable e igual a

Vsal = VR1 + VR 2
 Vsal FIJO 
Vsal = Vsal +  + I AJUSTE R 2
 R1 
FIJO

En estos reguladores fijos la corriente de ajuste no es despreciable frente a la corriente


I1 y varia según se varíe el valor de la resistencia R2.

Vent − Vdropout − Vsal FIJO − I 2 R 2 = 0

 Vsal FIJO 
Vent − Vdropout − Vsal FIJO −  + I AJUSTE R 2 = 0
 R1 

 Vsal FIJO 
 + I AJUSTE R 2 = Vent − Vdropout − Vsal FIJO
 R1 

Esto significa que, el voltaje en la resistencia R2 y por tanto el voltaje de salida con el
interruptor a la derecha, están determinados por los valores de, el voltaje de entrada, el
voltaje de salida fijo y el voltaje de Dropout aproximadamente de 1,5 V.

Cuando se usan los reguladores fijos para obtener un voltaje de salida variable, el
máximo valor de voltaje de salida que se puede lograr, por lo general es 4 o 5 V mayor
que el voltaje fijo por lo que esto solo se usa cuando se necesita obtener un voltaje de
salida cercano al voltaje de salida fijo del regulador que poseemos.

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Cuando se requiere obtener un voltaje de salida ajustable en un rango mayor es


necesario el uso de los reguladores integrados de tres terminales de voltaje de salida
ajustable.

8.3.2 Regulador de voltaje de alta corriente con protección contra cortocircuito.

Como criterio practico se toma Ic=0.8 (Isal máx.) e Ireg=0.2 (Isal máx.) pues, en este
caso, se usa el regulador como una fuente de voltaje regulado estable a la que solo se
le extrae una pequeña porción de la corriente de salida.
Cuando la corriente de salida es menor de 0.2 Isal máx. el regulador entrega la
corriente a la carga. Cuando la corriente de salida es igual o mayor que 0.2 Isal máx.,
el transistor Q1 conduce y entrega una corriente Ic que se le adiciona a la corriente
máxima de salida del regulador I reg. para obtener la corriente de salida. En caso de
cortocircuito la corriente máxima de salida, la del regulador y la del transistor Q1 están
limitadas por la relación de las resistencias R1 y R2.

Isal = Ireg + Ic (1)

Ireg = 0.2 I sal max (2)

Ic = 0.8 I sal max (3)

I1 = Ie + I 3 (4) Ie = Ib + Ic (5)

I1 = Ib + Ic + I 3 (6)

Despejando Ic

Ic = I1 − Ib − I 3 (7)

Sustituyendo (7) en (1)

Isal = Ireg + I1 − Ib − I 3 (8)


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Ireg = Ib + I 3 + I 2 (9)

Sustituyendo (9) en (8)

Isal = Ib + I 3 + I 2 + I1 − Ib − I 3

Isal = I 2 + I1 (10)

I1 ⋅ R 1 + Vbe = I 2 ⋅ R 2 + VD (11) como Vbe = VD

I1 ⋅ R 1 = I 2 ⋅ R 2 (12)

R  R 
I1 = I 2  2  ⇒ I1sc = I 2 sc 2  (13)
 R1   R1 

Sustituyendo (13) en (10)

R 
Isal = I 2 + I 2  2 
 R1 

 R 
Isal = I 2 1 + 2  (14)
 R1 

Si en la expresión (9) consideramos que I2>>I3+Ib, entonces

Ireg = Ib + I 3 + I 2 (9)

Ireg ≈ I 2 Por lo que, de la expresión (14) podemos concluir que

 R 
Isal ≈ Ireg1 + 2  (15)
 R1 

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Ejemplo: Regulador de 5 V de alta corriente

Ireg = I 3 + Ib

 0.65V I C 
Ireg =  + 
 R3 β

0.65V I C
Isal = I C + +
R3 β

 β + 1  0.65V
Isal = I C ⋅   +
 β  R3

 β + 1  0.65V
Isal = 0.8Isal ⋅   +
 β  R3

0.65V
R3 =
  β + 1 
Isal1 − 0.8 
  β 

Para ß>>1

0.65V
R3 ≈
0.2Isal

Por lo general es difícil encontrar un transistor PNP de alta corriente y alta ß por lo
que para aplicaciones de muy alta corriente se sustituye el transistor PNP por un par
Darlington de forma que el transistor equivalente tenga alta capacidad de corriente y
alta ß.

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8.3.3 Fuente doble regulada.

Este circuito tiene la desventaja de que los voltajes de salida no son exactamente
simétricos pues, los reguladores integrados tienen su tolerancia. Por ejemplo, se
pueden obtener +15,5 V y -14,5 V. Para corregir este inconveniente se puede usar el
circuito de doble fuente simétrica.

8.3.4 Fuente doble simétrica.

Los potenciómetros permiten el ajuste de los voltajes de salida y las resistencias de


470Ω, 220Ω y 33Ω permiten un ajuste lineal. Las resistencias de 33Ω evitan el
cortocircuito de los terminales de ajuste de los reguladores con tierra y las resistencias
de 470Ω y 220Ω, evitan el cortocircuito de los terminales de ajuste de los reguladores
con cualquiera de las salidas para posiciones extremas de los potenciómetros.

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8.3.5 Fuente doble simétrica con ajuste automático de la simetría.

El objetivo es lograr la simetría de los voltajes de salida aunque los voltajes de salida no
sean exactamente los que uno quiere.

Si los voltajes de salida son exactamente iguales en el punto A tendremos

VO ⋅ R 2 V ⋅R
VA = − O 1 = 0 (Tierra virtual)
R1 + R 2 R1 + R 2

Q1 está en conducción y Q2 tiene una corriente de colector igual a la corriente del


terminal de ajuste del regulador integrado.

Si el voltaje negativo de salida tiende a hacerse 0.2V más negativo, en el punto A


tendremos

VO ⋅ R 2 (VO + 0.2) ⋅ R 1
VA = − = −0.1V
R1 + R 2 R1 + R 2

bajo estas condiciones, la unión base emisor del transistor Q2 se polariza más en
directa, como la corriente por R3 es aproximadamente constante, si Q2 pide más
corriente, el transistor Q1 conduce menos y aumenta su voltaje colector emisor por lo
que, el voltaje de salida positivo +V0 con respecto a tierra aumentará en la misma
proporción en que vario el voltaje de la salida negativa y volverá a ser simétrico con
respecto al voltaje de la salida negativa restableciéndose las condiciones iniciales de
voltaje en el punto A y para los transistores Q1 y Q2.

Si el voltaje positivo de salida tiende a hacerse 0.2V más positivo, en el punto A


tendremos

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(VO + 0.2) ⋅ R 2 VO ⋅ R 1
VA = − = 0.1V
R1 + R 2 R1 + R 2

bajo estas condiciones, la unión base emisor del transistor Q2 se polariza menos en
directa, como la corriente por R3 es aproximadamente constante, si Q2 pide menos
corriente, el transistor Q1 conduce más y disminuye su voltaje colector emisor por lo
que, el voltaje de salida positivo +V0 con respecto a tierra disminuirá en la misma
proporción en que vario y volverá a ser simétrico con respecto al voltaje de la salida
negativa restableciéndose las condiciones iniciales de voltaje en el punto A y para los
transistores Q1 y Q2.

8.4 Regulador de voltaje ajustable.

Esquema funcional.

En este caso, el amplificador operacional maneja a un par Darlington por lo que la


corriente de salida del operacional es mucho más baja que en los reguladores fijos
posibilitando que la corriente de alimentación del amplificador operacional se drene por
el terminal de salida Vsal y eliminando la necesidad de usar un terminal adicional
exclusivamente para conectar a tierra el operacional.

Funcionalmente, estos reguladores son similares a los fijos e incluyen las mismas
protecciones pero, el voltaje de salida fijo que es el mínimo que se puede lograr es de
1,2 V.

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8.5 Aplicaciones.

8.5.1 Regulador con voltaje de salida ajustable desde ≈ 1.2V hasta Vsal máx.

Con el interruptor a la izquierda

V + = 1.2 v V − = Vsal

Como el regulador trabaja en régimen lineal, V+=V- por lo que

Vsal = 1.2 v ⇒ Voltaje de salida fijo

Con el interruptor a la derecha

Vsal = VR1 + VR 2

 Vsal FIJO 
Vsal = Vsal +  + I AJUSTE R 2
 R1 
FIJO

En estos reguladores ajustables la corriente de ajuste es despreciable frente a la


corriente por R1 por lo que

 R2 
Vsal ≈ Vsal 1 + 
FIJO
 R 1 

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Ejemplo:

Se quiere diseñar un regulador de voltaje con salida ajustable de 1,2 a 30 V y una


corriente de 1,5 Amperes.

Solución:

Vsal = (5ma )240 + (5ma )P

8.5.2 Regulador con voltaje de salida ajustable desde ≈ 0V hasta Vsal máx.

En muchas aplicaciones, por ejemplo en un puesto de laboratorio o en un taller de


reparación de equipos electrónicos no basta con tener una fuente regulada con salida
ajustable sino que también es importante que el rango de variación del voltaje de salida
comience a partir de cero V.

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Ejemplo:

Se quiere diseñar un regulador de voltaje con salida ajustable de 0 a 30 V y una


corriente de 3 Amperes.

Solución:

Vsal = 1,2v +!(10ma )P − 1,2v

Vsal = (10ma )P

8. 6 Regulador de voltaje integrado µA723PC.

Esquema funcional

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Como se puede observar, este regulador integrado, funcionalmente es muy similar a


los reguladores discretos e integrados ya estudiados. Es decir, contiene una fuente de
voltaje de referencia muy estable, un amplificador operacional adecuado para usarlo
como amplificador de error, un transistor de salida para aumentar la capacidad de
corriente del amplificador de error y un transistor Qsc que permite implementar una
protección contra exceso de corriente o cortocircuito.

Características generales

Regulación de voltaje con respecto a variaciones de voltaje en la línea y variaciones de


corriente de carga: 0.01%
Voltaje de salida ajustable: 2 a 37 V.
Corriente máxima de salida sin transistor externo: 150 miliamperes.
Voltaje máximo permisible entre V+ y V- : 40 V.
Fuente de voltaje de referencia: 7.15 V (típico).
Potencia máxima del dispositivo: 800 mW.

8.7 Aplicaciones.

8.7.1 Regulador de bajo voltaje (de 2 a 7 V).

Para reducir el error de polarización del operacional

R3=R2//R1
 R2 
V + = Vref   V − = Vsal
 R1 + R 2 

Como en régimen lineal V+=V-,

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 R2 
Vsal = Vref  
 R1 + R 2 

si R2>>R1 , Vsal ≈Vref=7.15V (típico)

si R1>>R2 , Vsal ≈0

Nota: Este regulador no varía a partir de cero ya que, el amplificador operacional está
desbalanceado al operar solo con fuente positiva, por lo que el voltaje mínimo de salida
es de 2 V.

La resistencia Rsc limita la corriente total de la estructura a

0.65V
Rsc

8.7.2 Regulador de alto voltaje (de 7 a 37 V).

Para reducir el error de polarización del operacional

R3=R2//R1

 R2 
V − = Vsal  V + = Vref
 R1 + R 2 

Como en régimen lineal V+=V-,

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 R + R2 
Vsal = Vref  1 
 R2 

Si R2>>R1, Vsal ≈Vref=7.15V (típico).

Si R1>>R2, Vsal ≈Vref (R1/R2) (amplificador).

Nota: El máximo voltaje de salida que se puede alcanzar es de 37 V , ya que la


diferencia de voltaje máxima entre V+ y V- es de 40 V y el voltaje mínimo a través del
regulador o dropout es de 3 V.

0.65V
La resistencia Rsc limita la corriente total de la estructura a
Rsc

8.7.3 Regulador de bajo voltaje con PNP externo.

Para reducir el error de polarización del operacional

R3=R2//R1

 R2 
V + = Vref   V − = Vsal
 R1 + R 2 

Como en régimen lineal V+=V-,

 R2 
Vsal = Vref  
 R1 + R 2 

Si R2>>R1, Vsal ≈Vref=7.15V (típico)


199
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Si R1>>R2, Vsal ≈0

Nota: Este regulador no varía a partir de cero ya que, el amplificador operacional está
desbalanceado al operar solo con fuente positiva, por lo que el voltaje mínimo de salida
es de 2 V.

La resistencia de 60Ω, limita la corriente de entrada y de salida del 723 a

0.65V
≈ 10ma
60Ω

y la resistencia Rsc limita la corriente total de la estructura a

0.65V
Rsc

8.7.4 Regulador de alto voltaje con transistor NPN externo.

Para reducir el error de polarización del operacional

R3=R2//R1

 R2 
V − = Vsal  V + = Vref
 R1 + R 2 

Como en régimen lineal V+=V-,

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 R + R2 
Vsal = Vref  1 
 R2 

Si R2>>R1, Vsal ≈Vref=7.15V (típico).

Si R1>>R2, Vsal ≈Vref (R1/R2) (amplificador).

Nota: El máximo voltaje de salida que se puede alcanzar es de 37 V , ya que la


diferencia de voltaje máxima entre V+ y V- es de 40 V y el voltaje mínimo a través del
regulador o dropout es de 3 V.

0.65V
La resistencia Rsc limita la corriente total de la estructura a
Rsc

8.7.5 Esquema para la práctica de laboratorio del µa 723.

Los interruptores están unidos con una línea de puntos porque cambian de posición
simultáneamente.

201
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Diferentes opciones

Si los interruptores están en la posición mostrada

 7.5K 
V + = 7.15V V − = Vsal 
 7,5K + 8,2K 

Como en régimen lineal V+ ≈ V- entonces, Vsal ≈15 V.

Si se cambian los interruptores de posición

 4K 7 
V + = 7.15V  V − = Vsal
 4K 7 + 2K 

Como en régimen lineal V+ ≈ V- entonces, Vsal ≈ 5 V.

Si en el 723 se une el pin 10 con el pin 2 se le puede suministrar a la carga y extraer al


723 una corriente máxima de

0.65V
≈ 65ma
10Ω

Pero si se une el pin 10 con la base del transistor externo y el emisor de dicho transistor
con la resistencia limitadora de 0.6 entonces la carga dispondrá de una corriente
máxima de

0.65V
≈ 1A
0.6Ω

1A
Y la corriente que se extrae del 723 (corriente de base del transistor) es de Ib =
β

Para escoger el voltaje no regulado de entrada, es imprescindible recordar que el


regulador integrado 723 solo puede disipar como máximo 800 mw y que la máxima
corriente, se le extrae en la condición de cortocircuito a la salida por tanto,

800mw = (Vent − Vsal )Isal para Vsal = 0, Vent =


800mw
Isal

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Ejemplo:

1- Si se quiere alimentar una carga con 5 V y una corriente máxima de 65 ma, el voltaje
no regulado de entrada a aplicar será:

Como mínimo 8 V ≈ ( Vsal+ V dropout)

Como máximo 800mw = (Vent − Vsal )Isal para Vsal = 0, Vent =


800mw
≈ 12 Voltios
65ma

2- Si disponemos de una fuente no regulada de 20 V y se quiere alimentar una carga


con 15 V y una corriente máxima de 1A, debemos conectar el transistor exterior y
calcular la corriente máxima que se le puede extraer al 723.

800mw = (Vent − Vsal )Isal para Vsal = 0, Isal =


800 mw
= 40ma
20 V

8.7.6 Fuente de alimentación variable.

Está fuente de alimentación permite variar su voltaje de salida desde cero V debido a
que, el amplificador operacional tiene aplicada una fuente de alimentación doble y el
voltaje de referencia es de la misma magnitud pero de polaridad contraria al de la fuente
de voltaje V2 equivalente (estructura similar a la empleada en los reguladores discretos
con amplificador operacional).

El voltaje máximo de salida puede alcanzar los 30 V porque, la diferencia máxima entre
los terminales V+ y V- es de 33V-(-5V)=38V y el voltaje a través del regulador o dropout
es de 3 V.

El llamado circuito conmutador, muestrea el voltaje de salida de la fuente a través del


divisor resistivo formado por las resistencias de 100K y 200K , lo divide entre tres y lo
compara con un voltaje de referencia de 5 V, de modo que, cuando el voltaje de salida
de la fuente supere los 15 V el comparador pone a su salida un nivel alto, satura al
transistor conmutador y el devanado del transformador en la fuente de alimentación
cambia a la posición de 23V de AC lo que permitirá obtener un voltaje no regulado de
33 V., es decir, si se requiere un voltaje de salida menor de 15 V el voltaje no regulado
de entrada es de 20 V pero si el voltaje de salida es mayor de 15 V entonces el voltaje
no regulado es de 33 V. Esto se hace para mejorar la eficiencia del circuito, pues,
reduce la diferencia de potencial entrada salida y por tanto la potencia disipada por el
circuito.

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Reguladores de Voltajes Lineales Integrados.

Nota: Algunos de los voltajes que entrega la fuente de la fuente regulada solo se usan
para el funcionamiento del voltímetro digital con MC14433 que visualiza el voltaje de
salida.

La fuente de voltaje de entrada Vent, debe ser capaz de suministrar la máxima


corriente que pida la carga, mientras que la fuente V2 solo se usa para lograr que el
voltaje de salida se pueda ajustar a partir de cero V. Observe que el valor de la fuente
V2 se obtiene de una fuente negativa y de un potenciómetro que sirve para ajustar el
voltaje mínimo de salida a cero V.

V + = −V2 + Vref

V − = −V2 + VR 2
 R2 
VR 2 = (Vsal + V2 ) 
 R1 + R 2 
 R2 
V − = −V2 + (Vsal + V2 ) 
 R1 + R 2 

Como en régimen lineal V+=V-

 R 
Vsal = Vref 1 + 1  − V2
 R2 

Con el cursor en el extremo superior Vsal min ≈ Vref − V2

De modo que, si hacemos V2=Vref, entonces, el Vsal min=0 V

Con el cursor en el extremo inferior Vsal máx ≈ Vent − VDropout ≈ Vent − 3voltios

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Convertidores y Reguladores Conmutados.

Capítulo 9: Convertidores, Reguladores y Fuentes Conmutadas.

9.1 Introducción.

Los Convertidores Conmutados son convertidores de DC - DC que trabajan en régimen


de conmutación y los voltajes de sus salidas dependen de los tiempos de conducción y
corte del transistor que actúa como interruptor.

Se clasifican en:

Con o sin Regulación.


Con o sin Aislamiento Galvánico.
Directos e Inversos.
Reductores, Elevadores e Inversores.

Los Convertidores Conmutados con o sin regulación como su nombre lo indica se


diferencian entre sí por el uso o no de reguladores de voltaje para mantener inalterables
los voltajes secundarios frente a variaciones del voltaje de entrada, de la corriente de la
carga y de la temperatura. Un convertidor conmutado con regulación se le denomina
Regulador conmutado.

Los Convertidores Conmutados sin Aislamiento Galvánico son aquellos donde no existe
diferencia entre la tierra del circuito de entrada o primario y la tierra del circuito
secundario es decir que entre la salida y la entrada existen circuitos o componentes
electrónicos que impiden determinar visualmente una frontera física entre la entrada y la
salida. Los ejemplos más clásicos de estos convertidores son los del tipo de Paso
(Chooper) dentro de los que se encuentran los convertidores de tipo Reductor (Step
Down), Elevador (Step Up), e Inversor (Inverter)

Los Convertidores Conmutados con Aislamiento Galvánico, son aquellos que usan
transformadores para separar el circuito”Primario” de los circuitos” Secundarios” para
lograr que ambos tengan referencias o tierras diferentes. En estos puede verse a simple
vista en la cara de soldadura del circuito impreso y en la cara de componentes la
existencia de una frontera física entre la entrada y la salida. Los ejemplos más clásicos
de estos son: Los convertidores tipo Fly back, Forward, Half Bridge, Full Bridge, Push
Pull.

Un Regulador Conmutado con aislamiento Galvánico requiere de un transformador


aislador para separar el circuito” Primario” de los ”Secundarios” y de al menos un
circuito Optoacoplador, para tomar una muestra del voltaje de salida referida a la tierra
del circuito “secundario” y llevarla a la entrada pero referida a la tierra del circuito
“primario”.

Los Convertidores Conmutados directos son aquellos que durante el tiempo que
conduce el transistor que actúa como interruptor éste le entrega directamente la energía
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Convertidores y Reguladores Conmutados.

a la carga mientras que, los Convertidores Conmutados Inversos son aquellos que
durante el tiempo que conduce el transistor que actúa como interruptor éste le entrega
energía a los elementos reactivos almacenadores de energía y durante su tiempo de
corte son los elementos almacenadores de energía los que le entregan la energía a la
carga.

Los Convertidores Conmutados también se pueden clasificar por la relación que existe
entre el voltaje de salida y el voltaje de entrada como: Reductores, si el voltaje de salida
es menor que el de entrada, Elevadores, si el voltaje de salida es mayor que el voltaje
de entrada y como Inversores si el voltaje de salida es de polaridad contraria que el
voltaje de entrada.

9.2 Principal ventaja de una fuente conmutada sobre una lineal.

La principal ventaja de una fuente de alimentación conmutada frente a una fuente de


alimentación lineal radica en su alta eficiencia. Una fuente conmutada es más eficiente
que una lineal porque en las fuentes conmutadas el transistor regulador opera en
régimen no lineal es decir, en corte o en saturación. En corte, la corriente de colector es
mínima y el voltaje colector emisor es máximo por lo que el producto es prácticamente
cero, mientras que en saturación, la corriente de colector es máxima y el voltaje de
colector emisor es mínimo por lo que la potencia también es prácticamente cero. Es
decir, el transistor no consume prácticamente potencia pues, uno de los dos parámetros
que define la potencia consumida en cada región de trabajo es mínimo, el transistor solo
consume potencia en el instante de tiempo en que cruza por la región activa al pasar de
corte a saturación y viceversa. Por el contrario, en las fuentes lineales, el transistor todo
el tiempo está consumiendo potencia pues al trabajar en régimen lineal siempre tiene
voltaje colector emisor y corriente de colector diferentes de cero. La eficiencia de las
fuentes conmutadas se logra además a costa de su alto precio debido al carácter
especial de los componentes empleados.

9.3 Características de los componentes empleados en las fuentes conmutadas.

Una de las desventajas apreciables de la fuente conmutada con respecto a las fuentes
lineales radica en que las conmutadas para lograr su mayor eficiencia necesitan usar
componentes especiales.

Diodos: Como las fuentes conmutadas no usan el clásico transformador de entrada que
usan las fuentes lineales, los diodos rectificadores de la fuente no regulada de entrada
quedan prácticamente conectados a la línea, por lo que deben soportar el voltaje de la
línea y la alta corriente que consume la fuente. Por su parte, en el circuito convertidor de
las fuentes conmutadas se emplean los diodos de recuperación rápida (FRD), es decir,
diodos que pasan muy rápido del estado de conducción al de no conducción y
viceversa. En el secundario, los diodos empleados dependen del voltaje y corriente de
cada salida. En el caso de todas las fuentes conmutadas de computadoras, la salida de
5V y alta corriente (≥ 10A), emplea los diodos de barrera Schottky pues estos al tener un
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voltaje umbral de sólo 0.14V consumen menor potencia que los diodos de silicio con
voltaje umbral de 0.65V.

Transistores: Las fuentes conmutadas emplean transistores de conmutación, es decir


aquellos cuyos tiempos de respuesta a un escalón de voltaje (tiempos de subida y de
caída), sean extremadamente pequeños con respecto a la duración de los pulsos que va
a enfrentar en la aplicación. Dicho de otro modo, los transistores deben ser capaces de
pasar muy rápido de corte a saturación y viceversa permaneciendo el menor tiempo
posible en la región activa. La demora al pasar por región activa afecta
considerablemente la eficiencia de la fuente pues durante ese tiempo el transistor está
consumiendo potencia. En estructuras simétricas los transistores deben soportar altos
voltajes pues están conectados directamente al voltaje de la línea rectificado y filtrado
por lo que su potencia varía linealmente con la potencia de la fuente.

Inductores y transformadores: Deben construirse con núcleo de ferrita pues el trabajo


con pulsos de alta frecuencia no permite que se emplee el hierro laminado. La ferrita es
un material que tiene alta reluctancia magnética (resistencia magnética) y por tanto evita
la circulación de las corrientes superficiales en el núcleo y las pérdidas originadas por
estas corrientes pero tiene el gran inconveniente de que es de sintonía estrecha es decir
solo es eficiente en un rango estrecho de frecuencias (cuando se construye un
transformador la máxima transferencia del voltaje del primario al secundario solo se
logra en un rango muy estrecho de frecuencias) por lo que el fabricante siempre debe
brindar la frecuencia central a la cual fue cortada la ferrita para que el usuario de la
misma diseñe su fuente a esa frecuencia y pueda obtener la máxima eficiencia.

Capacitores: Deben emplearse capacitores de muy baja resistencia serie para que en
ellos se desarrolle la menor potencia posible.

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Convertidores y Reguladores Conmutados.

9.4 Convertidores sin aislamiento galvánico.

9.4.1 Convertidor Reductor (STEP DOWN o BUCK).

Funcionamiento:

Cuando el pulso aplicado a la base del transistor está en nivel alto, el transistor se
satura y el voltaje de entrada Vin aparece en el punto A por lo que el diodo no conduce
y circula la corriente a través del transistor y el inductor hacia la carga (Convertidor
Directo) almacenándose energía en el inductor de modo que su mayor potencial está en
el punto A.

Cuando el pulso aplicado a la base del transistor cae a su nivel bajo el transistor se
corta y el inductor para oponerse a los cambios bruscos de corriente invierte su
polaridad de modo que su menor potencial está ahora en el punto A polarizando al diodo
en directa y conectando al inductor y al capacitor en paralelo para entregar la energía
almacenada a la carga RL.

Este circuito es un Convertidor Reductor porque el voltaje de salida es igual al voltaje de


entrada menos el voltaje almacenado en el inductor. El voltaje almacenado en el
inductor depende de la relación entre los tiempos de conducción y de corte del
transistor de conmutación.

El circuito mostrado no es práctico ya que para saturar a este transistor se necesitaría


un pulso positivo de nivel muy alto (mayor que el voltaje de salida) y que la carga no
estuviese en el emisor.

Circuito Práctico del Convertidor Reductor.

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Departamento de Telecomunicaciones y Electrónica.
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Convertidores y Reguladores Conmutados.

En éste el voltaje necesario para saturar el transistor Q3 es independiente del valor del
voltaje de la salida y basta con disponer de un pulso positivo de nivel TTL (5V) para
saturar a Q3 y que éste sature al transistor PNP equivalente formado por Q2 y Q1 con
la carga conectada en el colector.

2.5 ⋅ (Vi − Vo) ⋅ T Vo


L= ⋅
Io Vi

0.125 ⋅ (Vi − Vo) ⋅ T 2 Vo


C= ⋅
(∆Vo) ⋅ L Vi

Donde

Vi Voltaje de entrada.
Vo Voltaje de salida.
Io Corriente de salida.
T Período o inverso de la frecuencia de Conmutación (Depende de la
frecuencia de trabajo del núcleo de ferrita del inductor).
Vo / Vi Ciclo útil o ciclo de trabajo δ = (Vo / Vi) = TON / T
Ton Tiempo de conducción del transistor de Conmutación.
∆Vo Rizado del voltaje de salida.

Para la Selección del transistor de Conmutación

Vce máx > Vi Ic máx > 1.2 Io tr y tf < 2% de T

Para la Selección del diodo de recuperación rápida (Fast Recovery Diode)

Id máx ≥ Ic máx Vr máx > Vi

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9.4.2 Convertidor Elevador (STEP UP o BOOST).

Funcionamiento:

Cuando el pulso aplicado a la base del transistor está en nivel alto el transistor se satura
y el inductor queda en paralelo con el voltaje de entrada Vin, almacenando energía en
el inductor de modo que su menor potencial esté en el punto A. Bajo estas condiciones
no circula corriente por la carga (Convertidor Inverso).

Cuando el pulso aplicado a la base del transistor cae a su nivel bajo el transistor se
corta y el inductor para oponerse a los cambios bruscos de corriente invierte su
polaridad de modo que su mayor potencial está ahora en el punto A polarizando al diodo
en directa y circulando corriente por el inductor, por el diodo y por la carga. El voltaje de
salida es la suma del voltaje de entrada con el voltaje almacenado en el inductor
(Convertidor Elevador) y el voltaje almacenado en el inductor depende de la relación
entre los tiempos de conducción y de corte del transistor de conmutación.

Cuando el pulso aplicado a la base del transistor vuelve a su nivel alto el transistor
nuevamente se satura y el inductor otra vez queda en paralelo con el voltaje de entrada
Vin por lo que se almacena energía en el inductor de modo que su menor potencial esté
en el punto A y el diodo se corta al tener su ánodo conectado a tierra y su cátodo
conectado al voltaje de salida.

2.5 ⋅ (Vo − Vi) ⋅ T  Vi 


2

L= ⋅ Io ⋅ (Vo − Vi) ⋅ T
 C=
Io  Vo  Vo ⋅ ∆Vo

Donde

Vi Voltaje de entrada.
Vo Voltaje de salida.
Io Corriente de salida.
T Período o inverso de la frecuencia de Conmutación (Depende de la
frecuencia de trabajo del núcleo de ferrita del inductor).
Vo / Vi Ciclo útil o ciclo de trabajo δ = (Vo / Vi) = T/Toff
Toff Tiempo de corte del transistor de Conmutación.
∆Vo Rizado del voltaje de salida.

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Para la Selección del transistor de Conmutación

Vce máx ≥ Vo Ic máx = 1.2 δ Io tr y tf < 2% de ton

Para la Selección del diodo de recuperación rápida (Fast Recovery Diode)

Id máx ≥ Ic máx Vr máx ≥ Vo

9.4.3 Convertidor Inversor (INVERT o BUCKBOOST).

Funcionamiento:

Cuando el pulso aplicado a la base del transistor está en nivel alto, el transistor se
satura y el voltaje de entrada Vin aparece aplicado en el punto A, por lo que el diodo
se corta y se almacena energía en el inductor (Convertidor Inverso) de modo que su
mayor potencial está en el punto A.

Cuando el pulso aplicado a la base del transistor cae a su nivel bajo el transistor se
corta y el inductor para oponerse a los cambios bruscos de corriente invierte su
polaridad de modo que su menor potencial está ahora en el punto A polarizando al diodo
en directa y conectando al inductor y al capacitor en paralelo para entregar la energía
almacenada a la carga RL.

Este circuito es un Convertidor Inversor porque el voltaje de salida es de polaridad


contraría al voltaje de entrada. El voltaje almacenado en el inductor depende de la
relación entre los tiempos de conducción y de corte del transistor de conmutación.

El circuito mostrado no es práctico ya que para saturar a este transistor se necesitaría


un pulso positivo de nivel muy alto (mayor que el voltaje almacenado en el Inductor) y
que la carga no estuviese en el emisor.

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Circuito Práctico del Convertidor Inversor.

En éste el voltaje necesario para saturar el transistor Q3 es independiente del valor del
voltaje de la salida y basta con disponer de un pulso positivo de nivel TTL (5V) para
saturar a Q3 y que éste sature al transistor PNP equivalente formado por Q2 y Q1 con
la carga conectada en el colector.

2.5 ⋅ Vi
L= ⋅δ⋅T
Io

Io ⋅ T ⋅ δ
C=
∆Vo

Donde

Vi Voltaje de entrada.
Vo Voltaje de salida.
Io Corriente de salida.
T Período o inverso de la frecuencia de Conmutación (Depende de la
frecuencia de trabajo del núcleo de ferrita del inductor).
Vo / Vi Ciclo útil o ciclo de trabajo δ = (Vo / Vi) = Ton/Toff
Ton Tiempo de conducción del transistor de Conmutación.
Toff Tiempo de corte del transistor de Conmutación.
∆Vo Rizado del voltaje de salida.

Para la Selección del transistor de Conmutación

Vce máx ≥ Vo + Vi Ic máx = 1.2 IL tr y tf < 2% de ton

Para la Selección del diodo de recuperación rápida (Fast Recovery Diode)

Id máx ≥ Ic máx Vr máx ≥ Vce máx

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9.5 Convertidores con aislamiento galvánico.

9.5.1 Convertidor Inverso (FLY-BACK).

En esta configuración el transformador garantiza el aislamiento galvánico de la red, la


transformación del voltaje en las proporciones deseadas (elevador o reductor), actúa
como filtro inductivo para el voltaje de salida y funciona como elemento almacenador de
energía.

Funcionamiento:

Cuando el pulso de entrada está en nivel alto el transistor se satura y circula corriente
por el primario del transformador que almacena energía en forma de campo magnético
de modo que el mayor potencial aparece en los bornes marcados del primario y
secundario respectivamente. Bajo estas condiciones el diodo no conduce y no circula
corriente hacía la carga (Convertidor Inverso)

Cuando el pulso cae a su nivel bajo el transistor se corta, por el primario no circula
corriente y el transformador para oponerse a los cambios bruscos de corriente invierte la
polaridad de los voltajes en sus devanados primario y secundario por lo que el diodo
conduce y circula corriente hacía la carga.

Ventajas:

Requiere de un solo transistor de conmutación.


El circuito de excitación del transistor de conmutación es sencillo.
No necesita el empleo de un filtro inductivo a la salida pues el secundario del
transformador actúa como tal.
Sólo necesita un diodo de conmutación y un condensador de filtro por salida.

Desventajas:

Con respecto a las otras estructuras de convertidores conmutados con aislamiento


Galvánico de la red, esta posee un mayor rizado en sus salidas.

Requerimientos de los componentes:

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Como éste regulador es inverso, los condensadores de filtros en sus salidas son
alimentados en el tiempo en el que el transistor de conmutación está cortado por lo que
para reducir el rizado en las salidas estos deben ser de valores muy grandes y con
resistencias series equivalentes muy bajas.

El diodo debe soportar como promedio un pico de corriente cuatro veces superior a la
corriente de la carga.

El transistor debe soportar un alto voltaje inverso colector emisor pues cuando está
cortado, el voltaje de salida se refleja a través del transformador en el primario siendo en
ocasiones tan alto como el voltaje de alimentación y también existe un voltaje de pico
inverso debido a la energía almacenada en la inductancia de fuga del transformador.

Para garantizar que exista una mayor posibilidad de almacenamiento de energía sin
llegar a saturar el núcleo de ferrita del transformador se debe colocar en el entrehierro
un pequeño dieléctrico de 0.1 mm de espesor para que se reduzca la inductancia y la
mayor parte de los picos de energía se almacene en el entrehierro.

Aplicación:

Los convertidores tipo fly back son ampliamente utilizados en televisores y monitores por
su posibilidad de obtener grandes voltajes de salida.

9.5.2 Convertidor Directo (FORWARD).

En esta configuración se incorpora un enrollado intermedio o terciario para evitar la


saturación del núcleo.

Funcionamiento:

Cuando el pulso de entrada está en nivel alto el transistor se satura y circula corriente
por el primario del transformador que almacena energía en forma de campo magnético
de modo que el mayor potencial aparece en los bornes marcados del primario,
secundario y terciario respectivamente. Bajo estas condiciones circula corriente por el
diodo D1, por el inductor que almacena parte de la energía (con el mayor potencial en el
cátodo de los diodos D1 y D2), y por la carga (Convertidor Directo). El diodo D3 está
cortado.
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Cuando el pulso cae a su nivel bajo el transistor se corta, por el primario no circula
corriente y el transformador para oponerse a los cambios bruscos de corriente invierte la
polaridad de los voltajes en sus devanados primario, secundario y terciario por lo que, el
diodo D1 no conduce, el inductor invierte su polaridad para oponerse a los cambios
bruscos de corriente, el diodo D2 se polariza en directa y el inductor y el condensador
quedan efectivamente en paralelo como elementos de un filtro de salida que entrega
energía a la carga. Durante éste tiempo el terciario del transformador y el diodo D3 en
conducción se convierten en una fuente que sirve para recargar a la fuente de
alimentación Vin y que además permite la desmagnetización del núcleo al circular
corriente en sentido contrario al de la corriente magnetizante que circula por el núcleo
durante la conducción del transistor.

Ventajas:

Requiere de un solo transistor de conmutación.


El circuito de excitación del transistor de conmutación es sencillo.
El rizado en sus salidas es menor que en el tipo Fly back pues las corrientes de sus
salidas son siempre corrientes continuas por pasar por un filtro formado por un inductor
y un condensador que actúan además como elementos almacenadores de energía.
El empleo del terciario garantiza la simetría en el flujo magnético del transformador y
evita la saturación magnética del núcleo.

Desventajas:

El uso de un inductor como filtro y elemento almacenador de energía para salidas


superiores de 100 V resulta muy voluminoso y más costoso que un convertidor del tipo
Fly back.

Requerimientos de los componentes:

El valor del inductor determina el valor de la corriente de salida.

Los condensadores de salida no tienen tantos requerimientos como en los convertidores


del tipo Fly back, pues como éste es un convertidor directo estos condensadores se
alimentan cuando el transistor de conmutación está conduciendo por lo que los picos de
la corriente de rizado que deben manejar son menores.

Requiere el uso de diodos Schottky para salidas de alta corriente y bajo voltaje (por lo
general 5 V) con el objetivo de disminuir las perdidas de potencia durante la conducción
y de diodos epitaxiales de recuperación rápida ( Fast Recovery Diode) para salidas de
mayores voltajes para reducir los picos inversos al estar sometidos a cambios bruscos
de polaridad. En ambos casos deben ser capaces de soportar el doble de la corriente de
la carga.

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El transformador resulta de menor tamaño que en los del tipo Fly back para la misma
potencia pues como el transformador transfiere la energía directamente a la carga la
energía almacenada en el núcleo es menor. Para que el enrollado terciario cumpla con
su función, éste debe estar íntimamente acoplado al primario y tener el mismo número
de vueltas, esto ser logra haciendo un enrollado bifilar primario-terciario y conectando
sus terminales en oposición de fase. De esta forma se reduce el voltaje inverso colector
emisor aplicado al transistor de conmutación en corte el valor de 2Vin (relativamente
alto).

Aplicación:

Los convertidores del tipo forward se emplean en fuentes de computadoras que


emplean como transistor de conmutación un MOSFET.

9.5.3 Convertidor en Contrafase (PUSH PULL).

Este convertidor está formado por una estructura simétrica de dos transistores de
conmutación excitados en contrafase.

Funcionamiento:

Cuando en la base del transistor Q1, el pulso de excitación está en nivel alto, éste se
satura y circula corriente desde el positivo de la fuente de alimentación Vin a través del
primario del transformador y de Q1 hacia el negativo de dicha fuente que corresponde a
la tierra del circuito primario. Bajo estas condiciones en el transformador se inducen
voltajes con una polaridad tal que el mayor potencial está en los bornes marcados, de
modo que D3 conduce y circula corriente a través del filtro LC de salida y de la
resistencia de carga. Durante este tiempo en el circuito primario Q2 está cortado y en el
circuito secundario D4 no conduce.

Cuando en la base del transistor Q2, el pulso de excitación está en nivel alto, éste se
satura y circula corriente desde el positivo de la fuente de alimentación Vin a través del
primario del transformador y de Q2 hacia el negativo de dicha fuente que corresponde a
la tierra del circuito primario. Bajo estas condiciones en el transformador se inducen
voltajes con una polaridad tal que el mayor potencial está en los bornes no marcados,
de modo que D4 conduce y circula corriente a través del filtro LC de salida y de la
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resistencia de carga. Durante este tiempo en el circuito primario Q1 está cortado y en el


circuito secundario D3 no conduce.
Ventajas:

Por ser una estructura simétrica la potencia de salida se duplica en comparación con las
estructuras asimétricas.

Como el sentido de circulación de la corriente en el primario del transformador con


derivación central cambia con la conducción de uno u otro transistor entonces si ambos
transistores son exactamente iguales se reduce toda posibilidad de saturación del
núcleo.

Como los transistores están excitados en contrafase cada uno trabaja solo la mitad del
período.

Pequeño tamaño del transformador y del filtro de salida comparado con otras
estructuras simétricas por lo que resulta más apropiado para aplicaciones donde es
crítico el espacio.

Desventajas:

El circuito de excitación de los transistores de conmutación es más complejo que en las


estructuras asimétricas.

El circuito LC de salida actúa como filtro y como elemento almacenador de energía por
lo que su diseño es más complejo.

Los dos transistores deben ser iguales porque cualquier desbalance puede provocar
saturación del núcleo y la consecuente ineficiencia. Además resultan transistores muy
caros pues requieren de alto voltaje inverso colector emisor.

Requerimientos de los componentes:

Cada transistor debe soportar un voltaje inverso colector emisor igual al doble del voltaje
de entrada debido a que como el primario tiene derivación central el transistor que está
cortado está sometido a un voltaje igual a la suma del voltaje de entrada más el voltaje
inducido en la parte del primario por donde no circula corriente.

Requiere el uso de diodos Schottky para salidas de alta corriente y bajo voltaje (por lo
general 5 V) con el objetivo de disminuir las pérdidas de potencia durante la conducción
y de diodos epitaxiales de recuperación rápida (Fast Recovery Diode) para salidas de
mayores voltajes.

Aplicación:

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Se utilizan en circuitos relacionados con alarmas, sirenas y en inversores para sistemas


de respaldo con baterías.

9.5.4 Convertidor Semipuente (HALF BRIDGE).

Este convertidor, al igual que el convertidor Push Pull, está formado por una estructura
simétrica de dos transistores de conmutación excitados en contrafase. Sin embargo,
esta es una estructura más compleja que la anterior porque aquí los dos transistores de
potencia no tienen sus emisores a tierra cuestión por la cual se necesita el empleo de
transformadores aisladores para excitar los mismos.
El capacitor C se comporta como un verdadero cortocircuito a las variaciones del voltaje.

Funcionamiento:

Cuando en la base del transistor Q1, el pulso de excitación está en nivel alto, éste se
satura y circula corriente desde el positivo de la fuente de alimentación Vin a través de
Q1, del capacitor C, del primario del transformador y del paralelo de C2 y R2 hacia el
negativo de la fuente. Bajo estas condiciones en el transformador de salida se inducen
voltajes con una polaridad tal que el mayor potencial está en los bornes marcados, de
modo que D3 conduce y circula corriente a través del filtro LC de salida y de la
resistencia de carga. Durante este tiempo en el circuito primario Q2 está cortado y en el
circuito secundario D4 no conduce.

Cuando en la base del transistor Q2, el pulso de excitación está en nivel alto, éste se
satura y circula corriente desde el punto medio (Vin/2) a través del capacitor C, del
primario del transformador y del transistor Q2 hacia el negativo de la fuente. Bajo estas
condiciones en el transformador se inducen voltajes con una polaridad tal que el mayor
potencial está en los bornes no marcados, de modo que D4 conduce y circula corriente
a través del filtro LC de salida y de la resistencia de carga. Durante este tiempo en el
circuito primario Q1 está cortado y en el circuito secundario D3 no conduce.
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Ventajas:

El primario y los transistores de conmutación están sometidos solo a la mitad del voltaje
de la fuente de alimentación.

La presencia de los capacitores electrolíticos C1 y C2 permite implementar un circuito


doblador de tensión para operar con un voltaje de línea de 110 o 220 Volt.

Como los transistores están excitados en contrafase cada uno trabaja solo la mitad del
período.

Como el sentido de circulación de la corriente en el primario del transformador cambia


con la conducción de uno u otro transistor y el condensador de desacople C evita la
circulación de corriente directa por el primario no hay ninguna causa que provoque la
saturación del núcleo.

Desventajas:

El circuito de excitación de los transistores de conmutación es más complejo que en las


estructuras asimétricas y más complejo que en la estructura Push Pull pues al no tener
los emisores de los transistores de potencia a un mismo potencial se necesita el empleo
de transformadores aisladores para excitar los mismos.

Los capacitores C1 y C2 son de alta capacidad y voltaje por lo que resultan también de
gran tamaño.

El circuito LC de salida actúa como filtro y como elemento almacenador de energía por
lo que su diseño es más complejo.

Requerimientos de los componentes:

Requiere el uso de diodos Schottky para salidas de alta corriente y bajo voltaje (por lo
general 5 V) con el objetivo de disminuir las perdidas de potencia durante la conducción
y de diodos epitaxiales de recuperación rápida (Fast Recovery Diode ) para salidas de
mayores voltajes.

Aplicación:

Es el esquema más utilizado en la actualidad en las fuentes de las computadoras


personales debido a su fácil implementación para grandes potencias, a su alta
eficiencia de conversión, a que los transistores soportan la mitad del voltaje de la línea y
al pequeño tamaño del transformador.

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Convertidores y Reguladores Conmutados.

9.5.5 Convertidor en Puente (FULL BRIDGE).

Este convertidor en esencia es muy similar al Semipuente pero de mayor potencia pues
está formado por una estructura simétrica de cuatro transistores de conmutación
excitados en contrafase que también tiene el primario del transformador aislado desde el
punto de DC por el capacitor C.

Funcionamiento:

Cuando en las bases de los transistores Q1 y Q4, el pulso de excitación está en nivel
alto, estos se saturan y circula corriente desde el positivo de la fuente de alimentación
Vin a través de Q1, del capacitor C que es un perfecto cortocircuito a variaciones
bruscas de voltaje, del primario del transformador y del transistor Q4 hacia el negativo
de dicha fuente que corresponde a la tierra del circuito primario. Bajo estas condiciones
en el transformador se inducen voltajes con una polaridad tal que el mayor potencial
está en los bornes marcados, de modo que D5 conduce y circula corriente a través del
filtro LC de salida y de la resistencia de carga. Durante este tiempo en el circuito
primario Q2 y Q3 están cortados y en el circuito secundario D6 no conduce.

Cuando en las bases de los transistores Q2 y Q3, el pulso de excitación está en nivel
alto, estos se saturan y circula corriente desde el positivo de la fuente de alimentación
Vin a través de Q3, del primario del transformador, del capacitor C que es un perfecto
cortocircuito a variaciones bruscas de voltaje y del transistor Q2 hacia el negativo de
dicha fuente que corresponde a la tierra del circuito primario. Bajo estas condiciones en
el transformador se inducen voltajes con una polaridad tal que el mayor potencial está
en los bornes no marcados, de modo que D6 conduce y circula corriente a través del
filtro LC de salida y de la resistencia de carga. Durante este tiempo en el circuito
primario Q1 y Q4 están cortados y en el circuito secundario D5 no conduce.

Ventajas:

Comparado con el Semipuente, éste logra mayor potencia pues el primario del
transformador cada vez que conduce una pareja de transistores tiene aplicado todo el
voltaje de la fuente de alimentación.
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Convertidores y Reguladores Conmutados.

Como el sentido de circulación de la corriente en el primario del transformador cambia


con la conducción de una u otra pareja de transistores y el condensador de desacople
C evita la circulación de corriente directa por el primario no hay ninguna causa que
provoque la saturación del núcleo.

Cada pareja de transistores trabaja solo la mitad del período.

Desventajas:

El circuito de excitación de cada pareja de transistores de conmutación es más complejo


que en las estructuras asimétricas y más complejo que en la estructura Push Pull pues
al no tener los emisores de los transistores de potencia a un mismo potencial se
necesita el empleo de transformadores aisladores para excitar los mismos.

Mayor costo y complejidad en el diseño con respecto al resto de los convertidores,


debiendo ser solamente usado en aplicaciones donde los otros convertidores no
cumplan los requerimientos.

El circuito LC de salida actúa como filtro y como elemento almacenador de energía por
lo que su diseño es más complejo.

9.6 Reguladores conmutados.

Esquema en bloques de un regulador conmutado básico.

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Convertidores y Reguladores Conmutados.

El esquema consta de:

• Una fuente de voltaje de referencia muy estable. En la mayoría de los circuitos de


control integrados reales el voltaje de referencia es de 5V.

• Un generador de onda triangular en forma de Diente de Sierra (pendiente de subida


lineal y pendiente de caída abrupta). En la mayoría de los circuitos de control
integrados reales la señal de Diente de Sierra tiene una amplitud pico a pico de 0 a
3V.

• Un amplificador de error (AE). Amplifica la diferencia entre el voltaje de referencia


(equivalente al voltaje que se quiere en la salida) y el voltaje de muestra
(equivalente al voltaje real de salida). El circuito debe ajustarse de modo que, para
el voltaje de salida esperado según el diseño, el voltaje de error resultante (Vm)
coincida con el valor medio de la onda en forma de Diente de Sierra. Los valores de
los resistencias R1, R2, R3 y R4 deben calcularse de forma que, las entradas del
amplificador de error (AE) estén ”aproximadamente” al mismo potencial. En los
circuitos de control integrado reales la ganancia del amplificador de error está en el
orden de 60db (1000 veces) de modo que para lograr un voltaje de error de 1.5V
(valor medio de la señal de Diente de Sierra con amplitud pico a pico de 0 a 3V)
basta una diferencia de voltaje de 1.5mv entre las entradas.

• Un modulador de ancho de pulso (PWM). La modulación de ancho de pulso es un


método que permite realizar una regulación lineal con elementos que están
trabajando en régimen no lineal o de conmutación. El método se basa en comparar
una señal en forma de Diente de Sierra con un voltaje de directa, como resultado de
tal comparación se obtendrá una onda cuadrada con el mismo período de la señal
en forma de Diente de Sierra pero cuyo ciclo útil (relación entre el tiempo que el
pulso está en nivel alto y el tiempo en que el pulso está en nivel bajo) variará según
el nivel del voltaje de directa. Esta onda cuadrada de ciclo útil variable se conoce
como señal modulada en ancho de pulso y se utiliza para controlar los tiempos de
conducción y no conducción del conmutador (transistor o transistores de
conmutación) en función de la regulación. En este esquema en bloques el
modulador de ancho de pulso (PWM), compara la señal en forma de Diente de
Sierra con el voltaje de error (Vm). El circuito debe ajustarse de modo que, para el
voltaje de salida esperado según el diseño, el voltaje de error resultante (Vm)
coincida con el valor medio de la onda en forma de Diente de Sierra y la salida del
modulador de ancho de pulso (PWM) sea una onda cuadrada con el mismo período
de la señal en forma de Diente de Sierra y tenga un 50% de ciclo útil para que el
conmutador se mantenga cambiando entre Vin y tierra (demorando el mismo tiempo
en cada posición).

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• Un convertidor conmutado. Este puede ser cualquiera de los estudiados


anteriormente. En este esquema en bloques se ha supuesto que, si Vp está en nivel
alto, el conmutador estará conectado a Vin pero, si Vp está en nivel bajo, el
conmutador estará conectado a tierra. Con tal suposición, el voltaje de salida de
este regulador disminuye cuando el conmutador está más tiempo en tierra y
aumenta cuando el conmutador está más tiempo conectado a Vin.

¿Cómo regula este esquema frente a variaciones del voltaje de entrada, de la corriente
de carga o de la temperatura?

Como todo regulador realimentado, a este tampoco le interesa quien provoca la


variación instantánea del voltaje de salida y simplemente lo corrige automáticamente.

Si instantáneamente el voltaje de salida aumenta, también aumenta el voltaje de


muestra (Vs) , disminuye la diferencia de voltaje (V+ - V-) entre las entradas del
amplificador de error y disminuye el voltaje de error (Vm) por lo que, a la entrada del
modulador de ancho de pulso, más tiempo V- será mayor que V+ y la salida de dicho
modulador estará más tiempo en nivel bajo, el conmutador estará más tiempo en tierra y
el voltaje de salida caerá restableciendo su valor nominal.

Si instantáneamente el voltaje de salida disminuye, también, disminuye el voltaje de


muestra (Vs) , aumenta la diferencia de voltaje (V+ - V-) entre las entradas del
amplificador de error y aumenta el voltaje de error (Vm) por lo que, a la entrada del
modulador de ancho de pulso, más tiempo V+ será mayor que V- y la salida de dicho
modulador estará más tiempo en nivel alto, el conmutador estará más tiempo conectado
a Vin y el voltaje de salida crecerá restableciendo su valor nominal.

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9.6.1 Esquema en bloques de un regulador conmutado Push-Pull.

Este esquema es más real que el esquema anterior pues el bloque del convertidor se ha
sustituido por el convertidor conmutado tipo Push Pull y se ha completado la función del
oscilador con sus salidas de onda cuadrada y triangular en forma de Diente de Sierra.

Como se puede observar, cuando el voltaje de salida es el esperado según el diseño,


cada transistor sólo conduce la mitad de un período de la onda cuadrada (o de la onda
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triangular), esto permite que con este esquema se pueda manejar una potencia
apreciable.

Inconveniente de este esquema:

Inicialmente, cuando se le conecta el voltaje de entrada no regulado a este regulador, el


capacitor, que actúa como filtro en la salida, estará descargado y se comportará como
un cortocircuito que pondrá la salida instantáneamente a tierra, de modo que el clásico
amplificador de error, al detectar la presencia de 0V en la salida, obligará a los
transistores a conducir de forma continua el tiempo necesario para restablecer el voltaje
de salida a su valor nominal. Como, los transistores de conmutación están diseñados
para trabajar en régimen de pulso o de conmutación, la conducción de forma continua
por un tiempo prolongado los destruiría. Para evitar esto, cada convertidor conmutado
debe prever un camino de carga de su capacitor de salida sin la intervención del circuito
de control, de modo que el circuito de control sólo comience a actuar cuando el
capacitor de salida se haya cargado hasta el 63 % del valor de voltaje máximo que debe
alcanzar. Esta solución ya está prevista en los circuitos de control integrados.

9.7 Circuito de control integrado TL494 (MB 3759).

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Parámetros fundamentales:

Voltaje de alimentación................................................ 7V a 40V


Voltaje de colector........................................................ 40V
Corriente de colector.................................................... 200 mA
Corriente en el terminal 3............................................. 0,3 mA
Frecuencia de trabajo.................................................. 1 KHz a 300 KHz
CT................................................................................ 0, 47 nF a 10 µF
RT................................................................................ 1,8 KΩ a 500 KΩ
Rango de temperatura……………………………………0 a 75 0C
Descripción de los pines:

1,2,15,16: Entradas de los amplificadores de error. Este circuito posee dos


amplificadores de error que se pueden usar para controlar la corriente y el voltaje de
salida. Si en el diseño no se va a usar uno de ellos, la entrada inversora debe
conectarse al voltaje de referencia y la no inversora a tierra.

3 Salida de los amplificadores de error. Admite cortocircuito.

Diferentes formas de conexión de los amplificadores de error (según el fabricante)

Relación de voltaje de salida contra voltaje de entrada

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4 Terminal de control del tiempo de apagado de los transistores de salida (Dead Time
Control).

Este pin se usa para deshabilitar al circuito de control hasta que el capacitor de salida
del regulador haya alcanzado el 63% de su valor de voltaje máximo a alcanzar.

Esquema utilizado

Inicialmente el capacitor es un cortocircuito que pone el voltaje de referencia en el pin 4.


Este nivel alto desaparecerá al cargarse este capacitor con una constante de tiempo
igual al paralelo de las dos resistencias por el capacitor.

Conociendo la constante de tiempo de carga de este capacitor y del capacitor de salida


del regulador en cuestión, se debe garantizar que el nivel alto en el pin 4 dure el tiempo
necesario para que el capacitor de salida alcance el 63% de su voltaje sin que
intervenga el circuito de control.

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5 y 6 Son los terminales para la conexión del capacitor y el resistor que garantizan la
frecuencia de trabajo del oscilador. Siempre debe coincidir la frecuencia del oscilador
con la frecuencia óptima de trabajo de los núcleos de ferrita de los inductores y
transformadores. La amplitud pico a pico de la onda triangular medida en el capacitor es
de 3 V.

7 Referencia o Tierra del circuito de control.

8, 9,10 y 11 Son los terminales de colector y emisor de los transistores de salida.

12 Voltaje de alimentación positivo del circuito de control.

13 Terminal que permite obtener una salida asimétrica de mayor corriente o una salida
en contrafase (Push-Pull).Un nivel bajo en este pin pone las bases de los transistores de
salida a la misma excitación y permite unir exteriormente los dos emisores y los dos
colectores para formar una salida asimétrica. Un nivel alto en este pin garantiza una
excitación de los transistores en contrafase.

14 Voltaje de referencia de 5 V de gran estabilidad. No varía frente a variaciones de


voltaje de entrada, de corriente en la carga ni de temperatura.

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Circuito para probar el circuito integrado TL 494.

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9.7.1 Reguladores conmutados sin aislamiento (Práctica de laboratorio).

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Descripción de la práctica de laboratorio:

En esta maqueta aparece un circuito de control integrado TL494 y tres convertidores


conmutados sin aislamiento galvánico (Elevador, Reductor e Inversor). La conexión de
uno de estos convertidores al circuito de control permite ver y estudiar el funcionamiento
de cada uno de ellos por separado. Para comprender el funcionamiento de esta
maqueta es necesario estudiar con anterioridad la descripción de los pines de la TL494,
su circuito de prueba y por supuesto la teoría correspondiente a los convertidores sin
aislamiento galvánico.

Para poder usar el mismo circuito de control con cualquiera de los tres convertidores, se
adecuaron los voltajes de salida de cada uno de ellos de modo que el valor de la
muestra de voltaje fuese siempre igual a 2.5V. Por esta misma razón el voltaje de
referencia también se adecuo a 2.5V con el divisor resistivo formado por las dos
resistencias de 10K. En el convertidor elevador, los 10 V de la entrada se convierten en
22V y estos se adecuan a 2.5V con el divisor formado por las resistencias de 7.5K y 1K.
En el convertidor reductor, los 10 V de entrada se convierten en 5.4V y estos se
adecuan a 2.5V con el divisor formado por las resistencias de 12K y 10K. En el
convertidor inversor, los 10V de entrada se convierten en -12V y estos se adecuan a
2.5V con el circuito inversor formado por el amplificador operacional LM324 y las
resistencias de 12k, 2k7 y 3K.

Es importante recordar que los convertidores conmutados se basan en la existencia de


la ley de conservación de la energía. Por ejemplo, en el convertidor elevador se entrega
a la carga un voltaje de 22V, circula una corriente de salida de 22V/600Ω y se desarrolla
una potencia en la resistencia de carga de (22V*22V)/600 Ω. Considerando que el
convertidor tiene una eficiencia ideal del 100% (potencia de salida igual a la potencia de
entrada), podemos calcular la alta corriente que debe suministrar la fuente no regulada
de entrada con sólo 10V. De esta misma forma se puede hacer el análisis para los otros
dos convertidores.

Como el voltaje de salida de todo convertidor conmutado es función del tiempo de


conducción y corte de los transistores internos de la TL494 y la corriente de salida de
este circuito de control es limitada a 200ma por cada colector hay que cuidar no extraer
una excesiva corriente a dicho circuito (preferiblemente extraer la menor corriente
posible y usar transistores externos para elevar la corriente al valor deseado). En este
caso en que el pin 13 está a tierra, los dos transistores internos de la TL494 estarán
virtualmente en paralelo (colector con colector, emisor con emisor y las bases con la
misma información) y se dispondrá de 400ma como máximo.

Como todo regulador realimentado negativamente, en el circuito mostrado, el voltaje de


salida se ajusta automáticamente frente a variaciones del voltaje de entrada, de la
corriente de carga y de la temperatura.

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Analicemos por ejemplo, cómo el regulador elevador regula su voltaje de salida

Cuando el voltaje de salida se corresponde con el valor de voltaje según el diseño, a la


salida del modulador de ancho de pulso tendremos una onda cuadrada con 50% de
ciclo útil.

Si aumenta el voltaje de entrada, instantáneamente aumenta el voltaje de salida,


aumenta el voltaje de la muestra Vs, en la entrada del amplificador de error aumenta la
diferencia (V+ - V-) y a la salida del amplificador de error aumenta el voltaje, en las
entradas del modulador de ancho de pulso (PWM) más tiempo el voltaje de salida del
amplificador de error está por encima del valor medio de la señal en forma de Diente de
Sierra del oscilador y la salida de dicho modulador estará más tiempo en nivel alto,

En una de las entradas de la compuerta OR tendremos el cero lógico impuesto ya por el


funcionamiento correcto del pin 4 y en la otra, tendremos la forma de onda
correspondiente a la salida del modulador de ancho de pulso por lo que, a la salida de la
compuerta OR tendremos una onda cuadrada con el mayor tiempo en nivel alto.

En una de las entradas de las compuertas NOR tendremos un cero lógico impuesto por
la conexión del pin 13 a tierra y en la otra tendremos la onda cuadrada con el mayor
tiempo en nivel alto por lo que a la salida de ambas compuertas tendremos una onda
cuadrada con mayor tiempo en nivel bajo que mantendrá más tiempo cortados a los
transistores de conmutación restableciéndose el voltaje de salida a su valor original.

Según la expresión del convertidor elevador, Vo= Vi (T/Toff), a medida que aumenta el
tiempo de corte de los transistores, menor será el voltaje de salida.

De la misma forma se puede analizar qué sucede cuando el voltaje de entrada


disminuye.

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9.8 Esquemas de fuentes conmutadas de computadoras.

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Capítulo 10: Motores de CD con Escobillas.

10.1 Introducción.

Principios generales del electromagnetismo.

Cuando circula una corriente eléctrica por un conductor situado en el interior de un


campo magnético, éste se somete a la acción de una fuerza electromagnética
proporcional al campo magnético (β), a la intensidad de la corriente (Ι), a la longitud del
conductor (L) y al seno del ángulo que forma el eje del conductor con la dirección de las
líneas de fuerza del campo magnético.

F = β ⋅ I ⋅ L ⋅ sen θ

Conductor en el interior de un campo magnético.

Ahora, si el conductor está ligado a un eje de rotación, la circulación de corriente genera


una fuerza electromotriz (F) que hace girar el eje de rotación, dando lugar al Momento
del Motor o Par Motor (Mm), proporcional a la fuerza generada y a la distancia (r) entre
el conductor y el centro de rotación.

Conductor ligado a un eje de rotación.

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Motores de CD con Escobillas.

Mm = F ⋅ r

M m = β ⋅ I ⋅ L ⋅ sen θ ⋅ r Para θ=90°, Mm = β ⋅ I ⋅ L ⋅ r

Mm = Km ⋅ I

De la misma forma, si se hace girar el eje de rotación, se genera en los extremos del
conductor una diferencia de potencial (Ea) proporcional a la velocidad angular (w) con
que gira el eje, que da lugar, siempre que halla circulación de corriente a una fuerza
contraelectromotriz en sentido contrario a la dirección del movimiento.

E = kφ ⋅ w
a

Kφ: constante de proporcionalidad

Principio de funcionamiento de los motores de CD con escobillas.

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Motores de CD con Escobillas.

Motor de CD con escobillas.

El cuerpo fijo del motor o estator, esta formado por los polos Norte y Sur de un imán
permanente distribuido regularmente en el interior de la carcasa del motor, mientras que
alrededor del eje se distribuye un bobinado denominado inducido, el conjunto de ambos
constituye el rotor del motor que se encuentra bajo la influencia del campo magnético,
producido por los polos del imán. El inducido está compuesto por varias bobinas que se
interconectan entre sí a través de delgas conductoras, dispuestas ordenadamente y
aisladas entre sí en un anillo solitario sobre el rotor, que se conoce como conmutador o
colector de delgas que asegura la perpendicularidad entre el campo creado por el
inductor y el devanado inducido. El circuito eléctrico externo y las delgas se conectan a
través de dos escobillas de carbón o de metal precioso fijas al cuerpo del motor. El
voltaje externo aplicado y la influencia del campo sobre el inducido, genera una fuerza
electromotriz que hace girar al rotor dando lugar al Momento del Motor o par motor
(Mm), proporcional a la fuerza generada y a la distancia (r) entre el conductor y el centro
de rotación. El par generado es tangencial a la dirección de rotación del rotor, ya que a
medida que éste gira el sentido de la corriente por los devanados va cambiando.

Al girar el rotor se genera en los bornes de las bobinas del inducido una diferencia de
potencial proporcional a la velocidad angular con que se desplaza el rotor, dando lugar
siempre que halla circulación de corriente a una fuerza contraelectromotriz en sentido
contrario a la dirección del movimiento.

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Motores de CD con Escobillas.

Funcionamiento de un motor eléctrico de CD con escobillas.

La mayor desventaja de estos motores radica en la ubicación, el desgaste y el


reemplazo de las escobillas, así como en los ruidos y arcos eléctricos inherentes a la
conmutación.

Modelo matemático.

El voltaje aplicado al motor

V = (R + SL )I + E ; V = (R + SL )I + kφ ⋅ w
m a a a a m a a a

UN − INR
kφ = a
wN

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Donde:

Ra: Resistencia de armadura (Resistencia de los conductores del rotor, incluida la de


las escobillas y la de la del contacto de éstas con el conmutador).
La: Inductancia de armadura (Inductancia de los conductores del rotor).
Ia: Corriente que circula por la armadura.
Ea: Diferencia de potencial que origina a la fuerza contraelectromotriz.
Un, In y Wn: Valores nominales de voltaje, corriente y velocidad angular del motor.

Momento de torsión generado por el motor (Par motor).

Mm = Ma + Mr + Ml

Donde

Ma: Momento de aceleración de la inercia del motor y de la carga.


Mr: Momento de pérdidas internas y externas del motor.
Ml: Momento útil en la carga.

M m = K m ⋅ Ia

Km: Constante del motor (depende de sus características constructivas).

(
M = J + J S2 θ
a m l
)
Donde

Jm: Inercia del motor.


Jl: Inercia de la carga.
θ: Posición del eje del motor.

Como la posición del eje del motor es igual a la integral en el tiempo de la velocidad de
rotación, entonces:

w
θ=
S

a m
(
l t
)
M = J + J Sw = J Sw

Jt: Inercia total (Jt =0 en estado estacionario).

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Diagrama de bloques de un motor de CD con escobillas.

Considerando Ml =0 y despreciando Jl y Mr la función de transferencia resultante será:

w (s ) K
G (s ) = = m
V (s ) J L S 2 + J R S + KφK
m m a m a m

Considerando que el efecto inductivo es despreciable

w (s ) K
G (s ) = = m
V (s ) J R S + KφK
m m a m

Dividiendo entre Kφ ⋅ K
m

w (s ) Kφ −1
G (s ) = =
V (s ) τ S + 1
m m

Donde

R J
τ = a m
m K Kφ
m

τm es la constante electromecánica del motor, que da cuenta del tiempo que requiere el
motor para alcanzar el 63 % de su velocidad en régimen estable después de recibir una
perturbación tipo escalón.

En los motores de CD con escobillas la relación entre la velocidad angular w y la


tensión de excitación Va es bastante lineal cuando trabajan sin carga, es decir en vacío,
de modo que la única causa de alinealidad se debe a la tarjeta de excitación.

El excitador del motor o driver puede incorporar variaciones en la ganancia estática y en


la constante de tiempo del conjunto, además de introducir un posible retardo apreciable

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con respecto al del propio motor. Por tanto, la función de transferencia del sistema
tarjeta de excitación-motor responde a la siguiente expresión:

w (s ) A − T ⋅S
G sist (s ) = = e
V (s ) τS + 1

Donde

A: Ganancia estática del sistema.


T: demora en la respuesta del sistema.
τ: Constante de tiempo del sistema.

Característica estática del sistema excitador-motor

Donde

Vn y Wn: valores nominales

En realidad existe una alinealidad en el cruce por cero; pero es tan pequeña que se
puede despreciar.

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10.2 Circuitos para la operación en modo lineal de tensión.

En este modo de operación el circuito excitador del motor trabaja en régimen lineal
variando el voltaje que le entrega al motor para actuar sobre la velocidad.

Circuito para la operación en modo lineal de tensión con entradas para seleccionar el
sentido de giro.

El circuito emplea un puente de amplificadores operacionales de potencia trabajando en


régimen lineal, que permite variar la velocidad del motor en los dos sentidos de giro,
con el uso de una sola fuente de alimentación.

Las entradas L y R se usan para seleccionar el sentido de giro, de modo que al aplicar
un nivel alto en una de ellas, se satura el transistor correspondiente y se pone la
entrada de su amplificador operacional a tierra. Mientras que el otro amplificador
operacional en configuración no inversora con ganancia (1+R1/R2), tiene a su entrada
el voltaje de control Ve. Bajo estas condiciones, la salida del primer amplificador
operacional está en nivel bajo y el segundo entrega a su salida una tensión proporcional
al voltaje de control Ve.

Circuito para la operación en modo lineal de tensión, donde la señal de control contiene
el sentido de giro.

Este circuito también emplea un puente de amplificadores operacionales de potencia


trabajando en régimen lineal, permitiendo el control de la velocidad del motor en los
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dos sentidos de giro con el uso de una sola fuente de alimentación; pero en este caso el
voltaje en el motor VM= ±Ve⋅(R2/R1), por lo que variando la magnitud y el signo del
voltaje de control cambiará la velocidad y la dirección de rotación respectivamente.

10.3 Circuitos para la operación en modo lineal de corriente.

En este caso el circuito excitador del motor trabaja en régimen lineal y varía la corriente
que le entrega al motor con el objetivo de actuar sobre el par.

Circuito para la operación en modo lineal de corriente con un amplificador operacional.

El circuito emplea un amplificador operacional de potencia trabajando en régimen lineal


con fuente doble, que permite variar y controlar el par del motor en los dos sentidos de
giro. La tensión de realimentación se toma de la resistencia shunt que está en serie con
el motor, siempre que se desprecie la corriente por R1:

R1 1
I M = I Rs = − (± Ve)
R 2 Rs

Es decir, variando el voltaje de control se varía la corriente y el par del motor; pero si se
fija un valor de corriente fijando un valor de Ve y por condiciones de carga aumenta la
corriente por el motor, entonces aumentan los voltajes en Rs y en la entrada inversora
y disminuye la diferencia entre V+ y V-, por lo que el voltaje de salida disminuye en la
misma proporción que había aumentado la corriente y se restablece el valor fijado.

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Circuito para el control lineal de corriente con 2 amplificadores operacionales.

El circuito emplea un puente de amplificadores operacionales de potencia trabajando en


régimen lineal, que permite variar y controlar el par del motor en los dos sentidos de
giro con el uso de una fuente de alimentación simple.

En este caso

R2
Im = (± Ve )
R1 ⋅ R S

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10.4 Circuito para la operación en modo no lineal de tensión.

En este caso el circuito excitador del motor trabaja en régimen no lineal o de


conmutación, con el objetivo de aumentar la eficiencia del sistema y varía el valor medio
del voltaje que le entrega al motor para actuar sobre la velocidad.

Circuito para el control no lineal de tensión con protección de sobrecorriente.

El esquema consta de:

- Un circuito de control integrado (L6506), que contiene un oscilador de onda


cuadrada y de diente de sierra, dos comparadores para el control de voltaje y
corriente y una lógica adicional.
- Un amplificador operacional (K554CA3A), que compara un voltaje externo con la
salida de diente de sierra del oscilador, con el objetivo de entregar una señal
modulada en ancho de pulso (PWM).
- Un puente en H integrado (L6203) con transistores NMOS que sirve como driver del
motor y que tiene las entradas IN1 y IN2 para cambiar el sentido de giro y la entrada
ENABLE para habilitar o deshabilitar el funcionamiento del puente.
- Motor de CD de pequeña potencia.

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Funcionamiento.

En el circuito de control integrado (L6506), el comparador 2 compara el voltaje


desarrollado en Rsense debido a la corriente que circula por el motor con un voltaje de
referencia, con el objetivo de proteger al motor y al driver de un exceso de corriente, de
modo que, si la corriente por el motor supera el valor máximo de Vref /Rsense, en el
comparador 2, V- >V+ y su salida va a “0” reseteando al biestable RS y deshabilitando
el puente, ahora, si la corriente por el motor no supera el valor máximo de Vref /Rsense,
en el comparador 2, V+>V- el biestable no se resetea y sus salidas cambian con la
señal de sincronismo aplicada al pin 3.
El comparador 1 se utiliza como modulador de ancho de pulso, donde la amplitud del
voltaje de entrada determina el ciclo de trabajo de la señal PWM, que se verá reflejada
en al salida Q del biestable.

Modos de conmutación de este circuito:

• Los conmutadores S1, S2 y S3 en posición A. (Tensión +signo).

En este caso, en las entradas IN1 e IN2 del puente está contenida la información de
sentido de giro y la señal PWM que determina la velocidad.

• Los conmutadores S2 y S3 en posición B y el conmutador S1 en posición A.


(PWM+signo).

En este caso, en las entradas IN1 e IN2 del puente solo se tiene la información de
sentido de giro y en la entrada enable la señal PWM que determina la velocidad.

• Los conmutadores S1 y S3 en posición B y el conmutador S2 en posición A. (PWM


50%).

En este caso se utiliza la señal PWM externa para controlar el sentido de giro y la
velocidad, de modo que cuando PWM esté en nivel alto el motor gire en un sentido y
cuando esté en nivel bajo gire en el otro. Si PWM = 50 %, el motor se detiene (freno).

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10.5 Circuito para operación en modo no lineal de corriente.

En este caso el circuito excitador del motor trabaja en régimen no lineal o de


conmutación, con el objetivo de aumentar la eficiencia del sistema y se varía el valor
medio de la corriente que se le entrega al motor para actuar sobre el par.

Circuito para el control no lineal de corriente.

El esquema consta de:

 Fuente de voltaje de referencia (Vref) de 8V.


1
 Oscilador de diente de sierra (OSC) con f = ≤ 30kHz para R osc ≥ 8.2kΩ
2R osc ⋅ C osc
 Amplificador diferencial (AD) que actúa como desplazador de nivel.
 Integrador que actúa como controlador PI.
 Comparador y selector de la diagonal del puente que debe conducir según el signo
del voltaje de control Ve.
 Puente en H integrado con transistores bipolares, capaz de manejar corrientes de
hasta 2A con una alimentación máxima de 36V.
1 1
 Amplificador de transconductancia con ganancia fija de = Siemens.
R4 400
 Cuatro diodos de protección de los transistores del puente en H y que ayudan a
mantener constante la corriente en el motor durante la conmutación.
 Un motor de CD de pequeña potencia.

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Motores de CD con Escobillas.

Funcionamiento:

El amplificador de transconductancia convierte el voltaje desarrollado en las resistencias


shunt RS1 y RS2 debido a la corriente que circula por el motor, en una corriente de valor
(Im RS/R4), que pasa por el filtro T formado por los componentes Rf y Cf, con el objetivo
de minimizar el ruido de conmutación.

El amplificador diferencial actúa como un desplazador de nivel, que convierte el voltaje


de control bipolar cuya magnitud y signo definen la corriente y el sentido de giro, en un
voltaje unipolar adecuado para el funcionamiento del circuito con fuente simple de
alimentación.

El controlador PI amplifica e integra el voltaje de error o diferencia entre el voltaje


unipolar que define la magnitud y el sentido de giro que se desea en el motor y el voltaje
desarrollado en las resistencias Rf debido a la magnitud de la corriente y al sentido de
giro real del motor.

El bloque comparador selecciona la diagonal del puente que debe conducir a partir de la
magnitud del voltaje de error amplificado y compara este voltaje con la señal de diente
de sierra del oscilador, para obtener una señal modulada en ancho de pulso (PWM),
que aplicará a la diagonal del puente seleccionada, es decir, variando la magnitud del
voltaje de control se varía la corriente y el par del motor; pero si se fija un valor de
corriente fijando un valor de Ve y por condiciones de carga aumenta la corriente por el
motor, entonces aumenta el voltaje desarrollado en la resistencia shunt de la diagonal
seleccionada y el voltaje desarrollado en R3, debido al aumento de la corriente de
salida del amplificador de transconductancia, por lo que disminuye la diferencia entre
V+ y V- del controlador PI y se reduce su voltaje de salida. De esta forma se reduce el
ciclo útil de la señal PWM, hasta garantizar que la magnitud de la corriente por el motor
sea la definida por el voltaje de control Ve.

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Motores de CD sin Escobillas.

Capítulo 11: Motores de CD sin Escobillas (Brushless).

11.1 Introducción.

Principio de funcionamiento.

Motor de CD sin escobillas con un inductor de tres fases y un rotor de cuatro polos y
tres sensores de posición.

Sobre el cuerpo fijo del motor o estator están distribuidos los devanados del inductor,
mientras que el rotor está formado por los polos de un imán permanente. Para la
alimentación de los devanados del inductor se tiene en cuenta la posición del rotor, por
lo que necesariamente estos motores usan sensores de posición que complican los
sistemas de excitación.

Conexión en estrella de las tres fases del motor Brushless.


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Motores de CD sin Escobillas.

Secuencia de excitación del motor de CD sin escobillas teniendo en cuenta la posición


del rotor.

El excitador del motor genera los pasos de la secuencia eléctrica de excitación de las
fases automáticamente a partir del código que entregan los sensores de posición del
rotor, de modo que, cuando el rotor alcanza una nueva posición el código de los
sensores cambia y el excitador envía un nuevo paso de excitación para las fases. En la
figura se muestra una secuencia completa de excitación (seis pasos), donde se puede
observar que una secuencia da lugar a una media vuelta del rotor, por lo que para que
el rotor de una vuelta completa, la secuencia de excitación de las fases se tiene que
repetir dos veces.

La velocidad de rotación del rotor depende de la velocidad con que el rotor se mueve de
una posición a otra y esta a su vez depende del valor medio del voltaje aplicado a las
fases.

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Motores de CD sin Escobillas.

En estos motores la ausencia de las escobillas y de los conmutadores reduce el tamaño


del motor y permite alcanzar mayores velocidades con una menor inercia del rotor.
Modelo matemático.

El sistema tarjeta de excitación-motor de CD sin escobillas presenta una característica


transferencial con importantes alinealidades, por lo que para simplificar su estudio se
aproxima su función de transferencia a tres tramos: uno correspondiente a la zona
muerta, otro para velocidades bajas y otro para velocidades altas.

La función de transferencia del sistema responde a la siguiente expresión:

W (s)  M 1
G sist (s) = = K −  e − T ⋅S
V(s)  S  1 + τS

donde

W: Velocidad de giro del rotor.


V: Voltaje de excitación del sistema driver-motor.
K: Pendiente del tramo.
M: Intercepto.
T: Demora en la respuesta del sistema.
τ: Constante de tiempo del sistema.

W = −M + KV

Para velocidades bajas:

W2 W2 V1
K= M=
V2 − V1 (V2 − V1 )
Para velocidades altas:

W3 − W2 W3 V2 − W2 V3
K= M=
V3 − V2 (V3 − V2 )

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Motores de CD sin Escobillas.

Característica estática linealizada de un motor Brushless.


Donde:

V1: Voltaje a partir del cual empieza a girar el motor (fin de la zona muerta).
V2: Fin del tramo para bajas velocidades.
V3: Voltaje máximo o de saturación.
W 2: Valor medio de la velocidad en el motor.
W 3: Velocidad máxima del motor.

En estos motores la zona muerta de la característica estática es más prolongada que en


los motores de CD con escobillas.

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Motores de CD sin Escobillas.

11.2 Circuito para la operación en modo no lineal de corriente.

En este caso el circuito excitador mantendrá el par constante independiente de la


velocidad de giro del motor. El valor de la corriente se fija con la señal analógica de
control.

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Motores de CD sin Escobillas.

El esquema consta de:

• Un circuito de control integrado (MC33035), diseñado especialmente para realizar el


control a lazo abierto o a lazo cerrado de motores brushless de tres fases con
sensores distribuidos a 60 o 120 grados.
• Circuito acondicionador de señal formado por los amplificadores operacionales
TL084.
• Disparador regenerativo LM339.
• Circuito conmutador 4053.
• Un puente en H de tres fases discreto con transistores CMOS.
• Motor de CD sin escobillas (Brushless).

El circuito de control contiene:

- Un decodificador con cinco entradas, tres para tomar el código correspondiente a la


posición del rotor, una para seleccionar según el tipo de motor el ángulo de
distribución de los sensores y otra para seleccionar el sentido de giro y siete salidas,
seis para la activación de los transistores de salida y una para indicar la presencia
de un código de sensores erróneo.
- Una fuente de voltaje de referencia de 6.25V compensada frente a variaciones de
temperatura.
- Un amplificador de error con terminales accesibles desde el exterior.
- Un oscilador de diente de sierra con frecuencia entre 20 y 30 KHz seleccionable con
los valores de los componentes externos RT y CT.
- Un comparador para la generación de la señal PWM.
- Un comparador para la protección contra exceso de corriente.
- Tres comparadores que protegen al circuito de eventuales caídas de las tensiones
de alimentación Vcc y Vc, y de la tensión de referencia..
- Dos entradas directas, una para habilitar o deshabilitar a los transistores de salida y
otra para el frenado del motor.

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Funcionamiento

Sensores Entradas de control Salidas


60° 120° Sentido Habilitar Freno Sensor
SA SB SC SA SB SC de giro. de ASBSCS A i Bi C i Error Notas
corriente
1 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1
1 1 0 1 1 0 1 1 0 0 1 0 1 0 0 1 1
1 1 1 0 1 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1
0 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1
0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1
0 0 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1
1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1
1 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1
1 1 1 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1
0 1 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1
0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 0 1 1
0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1
1 0 1 1 1 1 X X 0 X 1 1 1 0 0 0 0 2
0 1 0 0 0 0 X X 0 X 1 1 1 0 0 0 0
1 0 1 1 1 1 X X 1 X 1 1 1 1 1 1 0 3
0 1 0 0 0 0 X X 1 X 1 1 1 1 1 1 0
V V V V V V X 1 1 X 1 1 1 1 1 1 1 4
V V V V V V X 0 1 X 1 1 1 1 1 1 0 5
V V V V V V X 0 0 X 1 1 1 0 0 0 0 6
V V V V V V X 1 0 1 1 1 1 0 0 0 0 7

1- Combinaciones válidas de sensores distribuidos a 60 o 120 grados con sus


correspondientes estados válidos de las salidas.
2- Combinaciones inválidas de los sensores con freno desactivado.
3- Combinaciones inválidas de los sensores con freno activado.
4- Combinaciones válidas de los sensores con freno activado.
5- Combinaciones válidas de los sensores con freno activado y circuito desactivado.
6- Combinaciones válidas de los sensores con freno y circuito desactivado.
7- Exceso de corriente.

Con un código de tres señales de sensores es posible obtener ocho combinaciones, de


éstas, sólo seis son válidas y corresponden a las seis posibles posiciones del rotor, y
dos son inválidas y corresponden a posiciones intermedias del rotor.

Para que el motor pueda trabajar en régimen normal, hay que seleccionar un sentido de
giro, habilitar el circuito(“habilitación” en “1”), desactivar el freno (“freno” en “0”) y
garantizar que la corriente por el motor sea inferior a la máxima determinada por la
resistencia RS y el voltaje en el pin 15, bajo estas condiciones las salidas portan los
pasos de la secuencia eléctrica de excitación de las fases, de modo que, cuando el
rotor alcanza una nueva posición el código de los sensores cambia y el excitador envía
un nuevo paso de excitación para las fases; pero si se presenta una combinación
inválida en el código de los sensores independientemente de las entradas, “sentido de
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giro”, “habilitación” y “sensor de corriente”, la señal de error se pone en “0”, las salidas
superiores se ponen en “1” y las inferiores en “0” por lo que el motor se queda sin
energía.

Para frenar el motor basta poner la entrada “freno” en “1”, para que independientemente
del estado de cualquiera de las otras entradas, todas las salidas se pongan en “1” con
lo que se cortocircuitan a tierra las tres fases del motor y éste se detiene. La señal de
error se pone en “0” si al frenar el motor se genera un código inválido o si se deshabilita
el circuito(“habilitación” en “0”).

El motor también se queda sin energía cuando se deshabilita el circuito sin frenar el
motor (“freno” en “0”) o cuando trabajando en régimen normal se excede el limite de
corriente, pues en ambos casos las salidas superiores se ponen en “1” y las inferiores
en “0”.

La velocidad del motor depende del valor medio de la tensión aplicada a las fases en
cada paso de la secuencia de excitación. Como en este caso, el voltaje aplicado en el
terminal no inversor del amplificador de error es constante, entonces el ciclo útil de la
señal PWM que sólo se aplica a los transistores inferiores también es constante por lo
que el valor medio de la tensión y por tanto la velocidad se mantienen constante.

El voltaje desarrollado en la resistencia shunt Rs debido a la corriente que circula por el


motor, se aplica a la entrada del acondicionador de señal, donde se amplifica y se
adecua el nivel para ser filtrado y aplicado al disparador regenerativo que compara
dicho nivel con la señal analógica (Vc) equivalente al valor de corriente que se desea
por el motor. Como resultado de esta comparación se obtiene una señal digital que
gobierna a los conmutadores del multiplexor analógico, de modo que tomen tierra o las
señales de control Ai, Bi y Ci provenientes de los salidas inferiores del circuito
MC33035, para entregar a los transistores MOS de la parte inferior del puente las
señales Ai’, Bi’ y Ci’, proporcionales a la diferencia entre el valor real de la corriente por
el motor y el valor de corriente deseado.

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11.3 Circuito para operación en modo PWM.

En este caso la velocidad se mantiene constante, pues los conmutadores se abren y se


cierran con una señal PWM originada por la diferencia entre el voltaje de referencia
equivalente a la velocidad deseada y el voltaje realimentado equivalente a la velocidad
real del motor sensada con el encoder.

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11.4 Circuitos para operación en modo no lineal de tensión.

En este caso se varía la velocidad del motor variando el voltaje en el terminal no


inversor del amplificador de error, es decir, el ciclo útil de la señal PWM que solo actúa
sobre los transistores inferiores cambia el valor medio de la tensión aplicada a las fases
en cada paso de la secuencia de conmutación.

Circuito para operación en modo no lineal de tensión con PC.

En este caso se varía el valor medio del voltaje aplicado al motor y por tanto la
velocidad, variando mediante una interfase gráfica en la PC el voltaje aplicado en el
terminal no inversor del amplificador de error.

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Circuito para operación manual en modo no lineal de tensión.

En este caso se varía el valor medio del voltaje aplicado al motor y por tanto la
velocidad, variando manualmente el voltaje aplicado en el terminal no inversor del
amplificador de error.

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Capítulo 12: Motores Paso a Paso.

12.1 Introducción.

Principio de funcionamiento.

Motor paso a paso de dos polos y dos fases.

Sobre el cuerpo fijo del motor o estator están distribuidos los devanados del inductor,
mientras que el rotor concéntrico con el estator, está formado por los polos de un imán
permanente. Cada fase se forma con la conexión en serie de dos bobinas del estator.

La variación discreta o por pasos de la información digital aplicada a los devanados y


las consecuentes fuerzas de atracción y repulsión entre los polos magnéticos, provoca
el giro del rotor, de modo que, la velocidad de giro es proporcional a la frecuencia con
que se suministra la información digital, pudiendo girar el rotor en ambos sentidos,
con un número exacto de grados y con incrementos mínimos determinados por el
diseño.

Si las bobinas A y B del estator se alimentan de modo que se creen polos magnéticos
opuestos, el rotor se mueve hasta alcanzar la alineación con los polos del estator.

El motor paso a paso de dos polos y dos fases que se representa, no constituye un
dispositivo práctico ya que los motores reales incluyen un mayor número de polos en el
rotor y de fases en el estator, pues ambos se ranuran para lograr una mayor cantidad
de pasos por vuelta.

Modos de Operación.

Para mayor facilidad en la comprensión de los modos de funcionamiento, se tomará


como referencia el motor paso a paso de dos polos y dos fases.
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12.2 Operación en modo paso completo una fase.

En cada paso se alimenta solo una pareja de bobinas.

12.3 Operación en modo paso completo dos fases.

En cada paso se alimentan las dos parejas de bobinas, tomado el rotor posiciones
intermedias a las anteriores.

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12.4 Operación en modo medio paso.

En este caso se combina, la operación en paso completo una fase con la operación en
paso completo dos fases duplicándose la cantidad de pasos por vuelta.

12.5 Operación en modo micropaso.

En este caso se subdivide cada paso de la operación paso completo de dos fases en
un número entero de micropasos, generalmente entre 3 y 125 siendo los más usados
10, 16, 32, y 125 micropasos. Para lograr esto, se hace circular por las dos fases
corrientes que varían entre cero y la corriente máxima de modo que, el rotor toma
posiciones intermedias a las de medio paso, lo que disminuye la vibración del eje y el
motor presenta un mejor comportamiento dinámico en el control de velocidad.

Cálculo de las corrientes por las fases para cada micropaso:

 90n   90n 
I1 = cos I Max I 2 = sen  I Max
 s   s 

IMax: corriente máxima.


n: Número del micropaso tomando como referencia la posición de reposo.
s: Número de micropasos totales en que se subdivide cada paso completo.
I1 y I2: representan las corrientes en los devanados 1 y 2 del motor respectivamente.

Por ejemplo, si se subdivide cada paso de la operación paso completo de dos fases en
10 micropasos, entonces una vuelta completa del rotor consta de 40 micropasos.

n=0... 40 s=10
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Motores Paso a Paso.

Corrientes por las fases para cada micropaso.

Valores relativos de las corrientes para 40 micropasos.

El fabricante de un motor paso a paso especifica en la chapa del motor, la cantidad de


pasos y la resolución en grados en el modo de operación paso completo, de manera
que el usuario pueda determinar estos mismos parámetros, para los otros modos de
funcionamiento. Por ejemplo para un motor de 48 pasos completos por vuelta sería:

Resolución en grados Máximo error de posición


En paso completo 360 ° 7,5°
= 7.5° / paso
48pasos
En medio paso 360 ° 3,75°
= 3.75° / paso
96pasos
En modo Micropaso 360 ° 0,75°
(para 10 micropasos ) = 0.75° / paso
480micropasos

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Grupo de Desarrollo de Aplicaciones de la Electrónica. Universidad de Oriente.
Motores Paso a Paso.

12.6 Circuitos para la operación en los modos paso completo y medio paso.

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El esquema consta de:

- Un circuito de control integrado L297 que contiene un oscilador de ondas cuadrada,


dos Comparadores para la protección de corriente y una lógica de entrada y salida.
- Un circuito integrado L6204 con dos puentes en H de transistores NMOS, que sirve
como excitador del motor y que tiene en sus entradas las señales de las fases y las
señales para habilitar o deshabilitar el funcionamiento de los puentes.
- Motor paso a paso.

Funcionamiento:

Los operacionales 1 y 2 comparan el voltaje desarrollado en las resistencias Rsense1 y


Rsense2, debido a las corrientes que circulan por las fases del motor con el voltaje de
referencia Vref, con el objetivo de proteger al motor y al excitador de un exceso de
corriente, de modo que, si la corriente por el motor no supera el valor máximo de
Vref/Rsense, en los Comparadores V+>V- por lo que sus salidas van a “1” no
determinando; ahora, si la corriente por el motor supera el valor máximo, V- >V+, las
salidas de los Comparadores van a “0” y los biestables se resetean desactivando el
puente hasta que la corriente por el motor no vuelva a tener un valor menor que el
máximo y llegue el próximo pulso al set.

Las señales de fases “A”, “B”, “C” y “D” y de habilitación de los puentes, se generan a
partir de las señales de “sentido de giro”, “frecuencia de reloj”, “modo de
funcionamiento” y “control” y en el terminal “inicio”, aparece un pulso bajo cada vez que
el rotor da una vuelta completa. La velocidad de giro del eje del motor está determinada
por la frecuencia de la señal de reloj, pues la información a las fases se le suministra
sincronizada con la frecuencia de reloj externa.

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Modos de funcionamiento:

CONTROL MODO
Paso completo (una fase) 0 0
Paso completo (dos fases) 1 0
Medio paso 0 1

Señales en el modo paso completo una fase.

Señales en el modo paso completo dos fases.

Señales en el modo medio paso.

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Circuito para la operación en los modos paso completo y medio paso.


(Práctica de Laboratorio)

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12.7 Circuito para la operación en todos los modos.

El esquema consta de:

- Un microcontrolador que genera las señales de Fases y los códigos digitales de las
correspondientes señales de referencia Ref. 1 y Ref. 2.

- Dos conversores digital analógico.

- Un circuito de control integrado (L6506), que contiene un oscilador de ondas


cuadrada, dos Comparadores para la generación de la señal PWM y una lógica
adicional.

- Un circuito integrado L6204, con dos puentes en H de transistores NMOS, que sirve
como excitador del motor y que tiene en sus entradas las señales de las fases y las
señales para habilitar o deshabilitar el funcionamiento de los puentes.

- Motor paso a paso.

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Funcionamiento

En este esquema cada una de las fases del motor está excitada con un puente y la
selección de la diagonal del puente que conduce en cada momento y por tanto el
sentido de la corriente por las fases del motor y por las resistencias Rs1 y Rs2, está
determinado por el nivel lógico de las señales de Fases A, B, C y D, generadas por el
microcontrolador que garantizan la excitación del puente. Los Comparadores comparan
el voltaje desarrollado en las resistencias shunt Rs1 y Rs2 con el voltaje de referencia
Ref, que define el valor de corriente máxima que puede circular por los devanados del
motor, con el objetivo de proteger al motor y al driver de un exceso de corriente.

En el modo Micropaso cada una de las fases del motor está excitada con un puente y la
selección de la diagonal del puente que conduce en cada momento y por tanto el
sentido de la corriente por las fases del motor y por las resistencias Rs1 y Rs2 está
determinado por el nivel lógico de las señales de las fases A, B, C y D, que garantizan
la excitación de las fases igual al modo paso completo de dos fases mientras que el
valor de la corriente que circula por las fases depende del ciclo útil de las señales
PWM1 y PWM2, obtenidas a las salidas de los Comparadores 1 y 2, debido a la
comparación entre el voltaje desarrollado en las resistencias shunt Rs1 y Rs2 con los
voltajes de referencia Ref1 y Ref2 equivalentes a los códigos digitales correspondientes
a cada Micropaso.

Modulación de la señal de fase que actúa sobre el puente

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Señales en el modo Micropaso.

Para la mejor comprensión se calculará, el número de pasos y la frecuencia de reloj


que necesita un motor paso a paso con una resolución de 48 pasos completos por
vuelta para dar tres vueltas y media a una velocidad de 30 r.p.m.
Como en cada período de reloj el motor camina un paso podemos decir que la
frecuencia del reloj es igual al # de pasos por segundo.
30 r.p.m. ⇒ 30 vueltas por minuto = 30 vueltas en 60 seg. = 1 vuelta en 2 seg.

En paso completo:

1 vuelta → 48 pasos → 2 seg.

f = (48 pasos / 2 seg.) = 24 Hz.

Para dar 3.5 vueltas necesita 3.5 vueltas∗48 pasos = 168 pasos completos.

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En medio paso:

1 vuelta → (48 ∗2) pasos → 2 seg.

f = (96 pasos / 2 seg.) = 48 Hz.

Para dar 3.5 vueltas necesita 3.5 vueltas∗96 pasos = 336 pasos completos.

En Micropaso: (para 10 micropasos por paso completo)

1 vuelta → (48 ∗ 10) micropasos → 2 seg.

f = (480 micropasos / 2 seg.) = 240 Hz

Para dar 3.5 vueltas necesita 3.5 vueltas∗480 micropasos = 1680 micropasos.

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Bibliografía

Bibliografía:

1. Angulo Usátegui José, Avilés González Rafael “Curso de Robótica”, Edición


Revolucionaria. 1ra edición 1989
2. Burr, Brown: Integrated Circuits Data book. 1996.
3. Espinosa Zapata Felipe, García Domínguez Juan Jesús, Mataix Gómez César,
“Análisis, diseño y realización de sistemas electrónicos de control continuo”,
Universidad de Alcalá de Henares, 1996
4. Jacob Millman: Microelectronics Digital and Analogic Circuits and Systems.
5. Jacob Millman and Halkias: Integrated Electrónic. 1976
6. Mazo Quintas Manuel y colectivo de autores, “Control de Motores Paso-Paso, CD
con escobillas y Brushless”, Universidad de Alcalá de Henares, 1997.
7. Mazo Quintas Manuel y colectivo de autores, “Lógica Digital”, ISBN 84-294-5125-0.
Depósito legal M.29.203. Universidad de Alcalá de Henares, 1997.
8. Toshiba América: Standard Logic Series. 1986.

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