Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
KIRCHNERISMO
la disputa hegemónica tras la crisis
del orden neoliberal
alfredo pucciarelli
ana castellani
coordinadores
v y v i siglo veintiuno
/ J O J editores
alíredo pucciarelii
es ooctof e»i Rosofia. con espeaataociOn
en Ciencias Socáaíes (UMLPl Profesor
consulto en ia FacíJtad d e CiencxiO
Socales tto la UBA cotí sede on el IIGQ.
Profesor extraordinario de la Facultad cte
Humanidad» da la UNLP Ex investigada
pnndpw m Cortea* Directa de
rrvfi3t.gactan6S col^ctvas y profesor
do (Xt&prado en arreas LnMjrairtades,
en ¡a Flacso. en ei Goteglo do M ítico
y an la Universidad Autónomo de Mexoo
l-ta putflCflCto diversos Ira teos aobre ei
proceso de decadencia socai. Oo^raoacnin
poítiM y vaciamiento instriucjonoi generado
t>.rí^tle d periodo de reconstrucción
Oerrocnitca. En 201h recfclló irf Premio
Bernardo Hixssay a la Trayectoria en
Investioaoon (MINCyl • Presidencia
déla híaaon)
ana castellani
us docüya en Gtorcías Socales (UBA),
moi?3tef en Socwioyéa Económica
(«aes-ünsami. ticencbda y profesora
en Soootogla (UBA). Imastigadcra
independíente del ConiccL l ia pLfcieadp
e r eI Dais y el exterior ivirrarosos t^flcaios
scb'6 lo letecaón unun Estacta. aínas
económicas y desarrollo en la A'yuntina
So desempeña como docente do 9*800
y poegrixJo on diversas umvwsidódrja
nocionales lUBA. IJream, UNRl
0« M » IX" rtttxt
Onn c n 'uiiikViunqntOul itn
« t i/ t w I I , — wa .w t j l u n v » . X l f t
LOS AÑOS DEL
KIRCHNERISMO
la disputa hegemónlca tras la crisis
del orden neoliberal
alfredo pucciarelli
ana castellani
coordinadores
v w y j siglo veintiuno
w J solterea
g ru p o e d ito ria l
> 5 ^ 1 sig lo veintiuno
s ig lo sal adUora*, mítico
IMK» J-JiO»*'Kl-IMI«Til m
s ig lo xx i c d rto ro s , a r g e n tin a
OjilnM A«3>4.C1439** cunQ & jec» •.-ranr»
W M L io s u tR v tc a ii u
a n th r o p o *
L H ^ irr-u a * 3 c u t a n v t i i r w e n * »
ww* •»«hroco rakitl ccri
1‘o t c i a i r l l i . A l f r e d a K .
U a año» del llr r lin rriisn o I j d ltptiia b e g e jn ó n k a iras la erlu* d rl
ix d c n iirolitK xdl. / A U ied n K. I*»míi.iit1Ií; Anu C w irlL in l ( o x ii d r
itatlotct).- i* ed.- C iu d ad A u tón o m a d e B u cn m A l t a ; S ig lo XXI
E dltm r* A ryentitui, * 0 17
< ió p . »jxi<W m - iSocMifogñ y política)
UüVN 9 7 8 ^ 7 -6 : ^ 7 0 3 - 3
1 H is to r ia I o liiic a A r g e n t in a 2 H is t o r ia E c o n ó m ic a A r g e n t in a
1. T i t u l o
C1>K> 3 * o , » i>4*
D L v i i o d r cubierta: l ’cict T je M m
F in o g n ll» de cubierta: Marín KtigcnU (k n u il
ISUN 97 61^-765-3
j* A R i r 1
L a neutralización d e In crisis d e hegem onía
La asunción 63
L o » p roblem a» y las primeras medidas 65
La vuelta d e la política 6q
Estabilidad y perspectiva electoral 72
P A R T I’, ti
L os intento*! d e construir una nueva hegemonía:
aspectos político-económ icos
El artefacto y el m éto d o 21 I
ÍO LOS AÑOS D lil. K IR C H K H R ISM d
D e b a c le y p o litiza c ió n a »*>
I j\ e stab iliza ció n d e l conseruio o ficialista a iH
.■Viertas y dis ta n o a m ie n tos 222
2008-2011: a ñ o s d r d e fin icio n e s aa.j
L a rc c d ic ió n d e la a n tin o m ia 228
U n fin a l a b ie r to 232
B ib lio g ra fía 236
PAirrr. ni
Los intentas do construir una n u o n hegemonía:
aspectos p olit¡ca in »i¡tu d o n a lc*
La m ística d e ia p r c s c n c ia 27O
P ro x im id a d in stitu cio n a l y te rrito r ia liz a iió n
d e la asistencia 280
Extensión d e calle » 81
Extensión basisui
E x te n sió n id n e r a n tr «8 0
A m o d o d e sín tesis 488
B ib lio g ra fía 29 t
El ñ n d e la im p u n id a d 295
U n c a m in o e sc a rp a d o 299
El d e r e c h o a la v erd a d 301
H acia u n c o n c e p to d e re p a ra c ió n in tegra l 30Ü
L o s d e r e c h o s h u m a n o s y la id e n tid a d p o lítica
d e l k irc h n e rism o 30 9
Palabras fin a le s 3 13
B ib lio g ra fía 3 >7
P A R T E IV
L os am orra
Introducción
El kirchnerismo y la conform ación
de un régimen de hegem onía escindida
AIfttdío P u m a n ili
A na CasieUttm
A p u m o d e c u m p lir d o s a ñ o s d e g e stió n , la a b ru m a d o
ra su ce sió n d e re fo rm a s im p lc m en ta d a s p o r e l g o b ie rn o d e la alian za
<'.am blem os e n lo s d iversos á m b ito s d r la sid a social p a re c e n estar, sin
d u d a , d irigid a s a lo g ra r d o s g ra n d e * ob jetivo s estratégicos: d esm a n te la r
p a cie n te e im p la c a b le m e n te las p rin c ip a les p o líticas p ú b lica s y m o d ifi
c a c io n es in stitu cio n ales g e n e ra d a s p o r «•! k irc h n e rism o d u ran te su» tres
p resid en cias, y erigir, so b re sus tu in as. Un n u e v o ré g im e n d e d o m in a ció n
e c o n ó m ic o , in stitu cio n al, p o lític o , c u ltu ra l y re g io n a l «|ue re c u p e re cier
to# asp ecto s d e ín d o le co n se rv a d o ra y n e o lib e ra l q u e carcu teri/aron .«
vario* d e lew p royecto s h e g e tn ó n ic o * tic n u estra lu í lo ria ré d e n te .
S in e m b a rg o , e n la m e d id a e n q u e se h alla e n u n a in estab le e ta p a d e
d esa rro llo sin co n so lid a c ió n , e l frroywlo hegm ónko cnr.sirvfídw-uroiUm al
q u e e x p re sa el n u ev o g o b ie r n o en to d av ía só lo eso: u n p ro y e cto q u e d e b e
re co rre r u n la rg o ca m in o v lib ra r a rd u a s batallas c o n sus adversarios para
o b te n e r co n se n so m ayo rita rio p e rm a n e n te y co n ve rtirse e n la d ire cció n
p o lítica, m oral c in te le c tu a l d e l c o n ju n to d e la so cie d ad . Es. p o r lo tanto,
u n proyectoprehegnnámco, e n la o h b g a c ió n d e d irim ir prim acías a ctu a le s y
fu tu ras c o n o tro s p ro y ecto s eq u iv a len tes. I\1 á m b ito e n q u e estos p royec
tos se in sertan es. p o r d e fe c to , fra g m e n ta rio e in c o m p le to , e n con stan te
c a m b io , y esca p a a u n a d e fin ic ió n q u e lo fije; se trata d r u n régimen dr
hegemonía escindida e n e l q u e al m en os d o * p royectos p re h e g e m ó n ico s
lu ch an p o i o h ten e t u n a su p re m a c ía q u e lo s co n vierta en n ú c le o cen tral
d e un ré g im e n e sta b le y rela tiva m e n te p e rd u ra b le { c e rc a n o a la n o ció n
g ta u w d a n a de " h e g e m o n ía o rg á n ic a * ), ud co rn o o c u r r ió e n n u estro p aís
d u ra n te la d é c a d a d e l n oven ta.
¿ C u á n d o v c ó m o se fu e c o n fo r m a n d o e se ré g im e n d e h e g e m o n ía es
c in d id a ? ¿D e q u e m o d o se d e lin e a ro n lo s p ro y ecto s p r e h e g e m ó n ic o s q u e
lo c o m p o n e n ? ¿ Q u é fo rm a s fu e a d q u irie n d o la disputa hegemóniea tras la
crisis d e l o rd e n n e o lib e ra l, a c o m ie n z o s d e l n u e v o siglo?
i f l LOS AÑ O S D R . K IK C H N C K IS M O
L A S K 1 A I ’ A-S U t L A C 1 S T U I A H K C t M Ó N t C A I Í I a S L A C ltJ S IS
U L L O K D E M N E O L U U J IA I.
L t a / m 1 . 1 . a tr is n d e hegtw um ia d t i o r d e n n f is lib e iu t
( 1 5 d r o c t u h f r - f u t e s i lr d ic ie m b r t d i 2 0 0 1 )
ii.il que p rofu nd izó l.i crisis d e hegem onía- D icho colapso *c tradorm ó
en disolución d d p od er gubernam ental, y, para resolver instinmonal-
irirnic la acefalía, se designó al senador Ram ón Puerta c o m o presidente
m in in o p oi noventa d ía» con la única misión d e convocar u elecciones
generales qu e perm itieran com pletar el mandato d el presidente renun
ciante, 1.a negativa d e Puerta a cum plir con esa expresa misión produjo
una nueva crisis qu e nr resolvió precariam ente con la designación transí-
lon a d el .senador A d o lfo R odrigu es Saá, para que convocara a elecciones
presidenciales en e l trimestre siguiente
Sin em bargo, el nuevo presidente trató d e aprovechar el evidente
estado d e confusión d eb id o al vacío d e p od er v reem plazó e l mandato
explícito del Congreso por una sucesión d e actos, decisiones y gestos gu
bernamentales que no disimularon su verdadera intención: permanecer
en el cargo hasta la finalización d el m andato constitucional del ex presi
dente D e la Rúa e intentar reconstruir desde a m b a el frustrado proyecto
alfonstuista del ‘ tercer m ovim iento histórico', una especie d e síntesis
política e ideológica d e los principales aportes brindados p o r el radica
lismo y el peronism o a lo largo de la historia. Un proyecto am bicioso y
desmesurado que provocó rápidam ente alarma en la dirigencia políti
ca y alim entó una especie d e rebelión ampliada d e los sectores popula
res. Abandonado p or la corporación y aislado p o r el activismo popular.
R odrígu ez Saá renunció a 1» semana d e su asunción y term inó provocan
d o un lapso de inestabilidad e in gohem abilidad que puso en jaque al
conjunto d d sistema político.
Pese a la disolución d e todos los pactos representativos, la corporación
mterpai'udaria generada en la década d el noventa activó viejos acuer
dos y nuevos reflejos para cubrir el vacío d e poder con una audaz salida
político-institucional. Por acuerdo exp lícito de legisladores peronistas,
radicales e independientes del interior d el país, la Asamblea legislativa
designó com o presidente provisional d d país al senador Eduardo
Duhalde. je fe virtual d e la bancada justiciallsta y referen te principal d e la
"liga d e gobernadores peronistas'' El n uevo presidente debía com pletar
el m andato constitucional d e De la Rúa y, rn ese periodo, normalizar el
funcionam iento de las instituciones, controlar el rlesorden social cre
ciente y llamar a elecciones presidenciales en 2003
Finfxi •/. I\i m intió frustrado <ir ctmstnm un régimen /ugmónico alternativo
(2 7 <lt oclul/rt dr 2002 11 (Ir m ano de 200H)
El apoyo popular ob ten id o en 1a* elecciones d e m edio term ino le p e r
m itió al gobiern o la construcción autónom a d r un nuevo tipo d e poder
p olítico y estatal. N ació a llí el den om in ado 'p ro yecto dem ocrático d e de-
san ollo can inclusión" y la proyección externa en sintonía ro n un proce
so de recouiigu ra d ón regional más autónomo. El FpV pasó <le proponer
la noción d e ‘ construcción transversal' a la d e 'co tic e n a ció n plural", cu
función d e la cual el Parüdo Justicial i»ta (PJ) desem peñaría un nuevo
rol. L a victoria en las presidenciales d e 2007 consolidó la primacía relati
va del kirchnerinno y d e su proyecto prch egcm ónico. Sin em bargo, cier
tas fracciones d el p od er econ óm ico com enzaron a plantear con mayot
énlasissu» resquemores con respecto al n im b o d e la política económ ica,
en especial, la de ingresos, que propiciaba e l crecim iento real d e los sa
larios. La puja distributiva em p ezó a expresarse en la evolución d e lo »
índices d e inflación y las a le ro s se exten dieron hacia el arco d e econ o
mistas. quienes cada ve/ más alzaron la voz públicamente (véase 1leredia
y Gaillardou, en este volu m en).
con uii multitudinario acto en Plaza d e Mayo, que ratificó el intento o fi
cialista d r a< iiinular p od er p olítico p or fuera d e las estructuras políticas
tradicionales, con e l impulso a las organizaciones juveniles y a la crea
ción. unos meses ames, del M ovim ien to Unidos y Organizados (véase
Roeca Rivaroia, en este volu m en). En ese contexto, se intentó m odificar
pot ley aspecto» centrales del sistema judicial, iniciativa qu e fracasó y
enfren tó a ia corporación judicial con el gobiern o, lo que vino a sum an*
al con flicto con ía corporación mediática y con las grandes empresas por
el rumbo de la política económ ica.
l a campaña, e l resultado d e las PASO y e l nuevo escenario p olítico
g en era d o p or las eleccion es legislativas d e agosto d e 2013, ro n la vic
toria d el Frente R enovador en la p iov m c ia d e Buenos Aires, pusieron
d e m anifiesto qu e la nueva estrategia d e acum ulación política d el kir-
clinenstno no llegaba a com pensar las perdidas d e apoyo p olítico y
gtem ia l qu e venia sufrien do desde e l in icio d e su terc e r go b iern o . Los
partidos d e oposición repitieron e l é x ito o b ten id o en 2009 y se consoli
daron com o representación política d e l con glom era d o d e fuerzas que
propiciaban e l r e to m o a un o rd en republicano, neoliberal y conserva
dor. P o r los resultados obten idos en territorio bonaerense, e l Frente
Renorador.se insinuaba c o m o alternativa in term edia a esc p roceso de
polarización.
A n te e l evidente p io c e s o d e disolución d e l consenso electoral obten i
d o en 2011 y la recom posición dpi proye* lo alternativo, el kirchnerism o
intentó recuperar, con resultados dispares, la prim acía en e l i am po
di: la disputa hegem ónica olí sus últim os dos año*. Sin em h aigo. los
errores com etidos en la estrategia d e campaña con dujeron a uua sor
presiva derrota electoral en la provincia d e buenos A ires y al triunfo d e
Cam biem os en el balotaje «leí 22 d e noviem bre d e 2015. Cun esta vic
toria. se reco n ligu ro el régim en d e h egem on ía escindida, «pie |»ersi»ie
hasta nuestros días.
l a » Capítulos que con form an esta obre son el resultado d el trahajo co
lectivo realizado |>or investigadores y becario* d el Consejo Nacional de
Investigaciones Científicas y Técnica* (C o n ice t) y d e la Universidad de
Buenos Aires (U B A ). en e l maree» d e dos proyectos d e investigación d e
dicados a estudiar la crisis d e l m o d e lo neoliberal y la rearticulación «le
*8 L O S A Ñ O S n ú . K IR C H N E R IS M O
El análisis «le los intento* <1*- construii las bases económicos tic un
nuevo proyecto h egem ón ica se aborda en los cuatro capítulos que li
guen. En el capítulo 3, Fernando P on a, Juan S a n u tcln g c lo y Daniel
Schtcingari presentan un panorama general d e la "econ om ía K” . en
donde se identifican lo* principule* problem as estructurales, se evalúan
las políticas económicas más relevante» d el p erío d o > se establecen las
diversas etapas q u e atravesó e l m od elo econ óm ico, se ñalando sus lím ites
y potencialidades.
Por m i parte, en e l capítulo 1. M artín Sebón v Andrés W ainer se ocu
pan d e lo# determ inantes más significativos d e la principal (y recin ten te)
limitación d e la econ om ía argentina- la restricción externa. La hipótesis
que sostienen los autores es qu e esta lituiuición resurgió porqu e el íuerte
crecim iento econ óm ico d e los p rim ero» anos del p eriod o kirchlierista
no trajo aparejado un cam bio estructural en el p erfil d e especial!¿ación
productiva y en el carácter “divisa-dependiente" d e la induMna local, ni
tam poco en la fisonom ía y el desem peñ o d e los actores económ icos pre
dominantes. Esa ausencia d e transformación estructural, sumada al Que
mante contexto intcm acion.il tr.u l:i crisis d e '2008. g en eró las con d icio
nes propicias para qu e reapareciera con mayor intensidad la restricción
externa.
El desem peño y acciona! d e los a c t o r » econ óm ico» es el tema que
desarrollan Ana CaStelhuú y A lejan dro G aggcro en el capítulo 5. A llí se
presentan la* principales continuidades y rupturas en la fisonom ía d e la
cúpula empresario aigentina, la persistencia d e ámbitos privilegiados d e
a* umulación cotno m ecanism o d r articulación entre el Estado y las gran
des firmas que operan en e l país y las variadas formas d e acción colectiva
que desplegó la élite económ ica par» posicionar&e exitosamente en la
confrontación h egem ón ica durante la segunda presidencia de Cristina
Fernández d e Kirchner.
A m od o d e frontera entre el análisis e co n ó m ico y el político, en el
capitulo 6 Mariana H ered ia y Fernán Gailiardou reconstruyen la com
pleja relación entre los economistas profesionales y e l go b iern o nacional
durante el kirchneristno. A parúi d e distintas fuentes documentales, los
autores identifican a aquellos economistas que participaron en los deba
tes públicos y recom ponen los argumentos que estos esgrim ieron para
apoyar, criticar y condenar la acción gubernamental.
I jl*s cuatro capítulos que siguen abordan los aspectos politico-
iustimcionale*. más relevante* que d esplegó el kirchnerism o en su in
tento d e construir un nuevo proyecto h egem ón ica. En particular, se
detienen en el análisis de algunas d e las principales políticas públicas
JJO LO S A Ñ O S D I¡L K IK l.H N E K I.S M O
Agosto d e 2017
PARTF. I
La neutralización de la crisis
de hegemonía
i . Del colapso de la convertibilidad
a las bases económ icas de
la recuperación
La econ om ía política de la presidencia
de Eduardo Duhalde
Julián Aíran
C on este norte, la sal irla d e la con vertib ilidad se realizó apenas asu
m ió D u lialdc, estab lecien d o un d esdoblam ien to cam biario: se im plan
tó un m ercad o o l i o al - c o n un d óla r que cotizaría a 1.1 pesos- y o lr o
libre. En igual d irección , se lom aron una serie d e m edidas para recon-
figurar la situación econ óm ica y p o n e r en marcha el n u evo “ m o d elo
productivo'*. Una d e las más trascendentes lú e pesificar e l grueso d e
las tarifas d e las empresas d e servicios públicos privatizadas, con e l fin
de term inar con e l proceso d e dolarización que había ten ido lugar du
rante los años noventa, para qu e las tarifas n o in cidieran e n la coin|>e-
titividad externa, ni se trasladara su au m en to a las precios. Se propuso
ren egociar - e incluso a n illa r- los con tratas en un plazo d e cien to vein
te días, con el argum ento tácito d r qu e. durante la década previa, las
empresas privatizada» habían sido grandes ganadoras y habían con tad o
con con d icion es privilegiada», p or |o q u e ahora tendrían que estar dis
puestas a asumir una situación m enos ventajosa y» llegad o e l caso , tam
bién a sufrir pérdidas (A zpiazu y S clio rr, 2003). Otra cuestión d e peso
fue la decisión d e m antener, para los acreedores privados «leí Estado,
el dtfuult d eclarado p o r A d o lfo R o d rígu ez Saá pocos «lías antes d e que
Duhalde asumiera, lo que p erm itió liberar al Estado d e su ítem presu
puestario más im portante, au nque se continu aría con los pagos a los
organism os in ternacionales d e créd ito, con e l fin d e n o em p eo rar las
relaciones con los países centrales y d e aspirar asi a o b ten e r su ayuda a
través d e nuevos créditos. Eli cuanto al d esem pleo, el go b iern o in ten tó
im p ed ir que aumentara todavía más y p ro h ib ió los despido* injustifica
dos p or noventa días al tiem p o qu e d u p licó loe* costos in dem n izaiorio*.
Además, anunció e l lanzam iento d e un am p lio program a de con ten
ción social, el cual destinaría ayuda a |>ersonn» je fa * y je fe s «le hogar
desocupados con hijos a su cargo. Este program a sería financiado con
la in trodu cción d e reten cion es a la e x o rn a c ió n d e produ ctos qu e, con
la devaluación, obten d rían una rentabilidad excepcional: en e n e ro se
gravó e l p etró leo cru d o (2 0% d e alícu ota) y sus derivados <5% l, y en
m arzo se agregaron reten cio n es a las principales exportaciones agri
colas (e l 10% a carnes, cereales -soja, m aíz y t n g o - y aceites) y a algu
nos bienes manufacturados d e o rigen agroindustrial (5 % ). C on estos
impuestos n o sólo se esperaba capturar parte d e la r e n u exu aordina-
tia provocada p o r el cam bio d e precios y redistribuirla, sino también
evitar presiones inflacionarias sobre los productos d e la canasta básica
alimentaria.
Sin em bargo, y con todo, u n o de l«»s temas más delicados y d i í » lies
d e abordar era qu é luw e r con e l « orralito. En esu- caso, la situación bate
O K I. C O L A P S O R E I.A ( O N V T R T I P I I I I M n A L A S l l A S f S E C O N Ó M I C A S .. 3 9
R O B E R T O L A V A G N A Y L A E S T A B IL IZ A C IÓ N EC O NÓ M IC A
(M A Y O - D IC IE M B R E DE a o o a )
La reunión d e D uhalde con los gobern adores los últimos días d e abril no
desem bocó en e l final d e su presidencia, acordándose no hacer ningún
giro radical al trayecto estab lea d o hasta entonces: no habría una nueva
converubilidad d e tres pesos p o r dólar c om o se especuló, no habría do-
laruación. ni b o n o » compulsivos, ni tam poco una apuesta al populism o
radical, c om o propusieron quienes pedían rom per con e l FM I, aumentar
los salarios p or d ecreto y estatizar algunos Hectores econ óm icos (com o
lam hién quedaron descartados lo » con troles «le precios qu e preten die
ron grupos sindicales). Por m i parte, se acord ó un program a «le go b iern o
básjt O, film a d o p or gobern adores tanto d e l peronism o c om o «leí radica
lismo, c on o cid o c om o los "14 p u n to »', el cual en esencia trataba sobre
lemas fiscales y el objetivo d e conseguir un acuerdo con el FM I con vistas
a no deteriorar aún más las relaciones con e l exterior. Por último, entre
los lemas d e n egociación tam bién se acord ó la designación d el nuevo
ministro d e Economía: R oberto Lavagna.
DH J. C O L A P S O D E I A C O N V l t H T I l l l U D A O A l- A S UA-SF.S E C O N Ó M I C A S . . . ,J5
La nueva gestión econ óm ica, tal c o m o se señaló, con tinu ó con las pau
tas básicas d el cam ino ya iniciado por Reines l.en icov -e n especial la
idea d e dejai- que e l dólar lio tara, p ero con intervenciones d el Hunco
C en tral-, aunque también estableció algunos cambios al haber tomado
nota d e los límites contra los que ch o c ó el an terior ministro. P or com en
zar. Lavag na accedió al cargo cuando e l grueso d e las decisiones más
difíciles ya se habían dispuesto, p or lo q u e d ebería esperar s ó lo algún
tiem po para recibir s iih resultados. Adem ás, la c o la d u r a ¡«olítica de la
cual b rotó su designación le señaló algunas marcas para un sendero: sa
bía que no con unía c o » L» con form id ad d el Congrego para establecer
un b on o com pulsivo o replicar un esquem a al estilo del plan B onex «le
1989, lo que hacía que la respuesta al cortalitO tuviera que ser, indefec-
liblem ente, por el cam ino d e los bonos optativos. En igual dirección, el
acuerdo d e los I 1pun to» estableció el com prom iso d e m od ificar las leyes
d e Q uiebra* y de Subversión Económica, c om o también el con fo rm e de
una “ ley tapón" qu e limitara los reuros ban canos habilitados p o r la justi
cia basta que estos no tuvieran una sentencia firm e. C on lo que, muchos
de los problemas con los que Remes tuvo que lidiar ya tenían un aval
p olítico qu e los allanó antes d e qu e L a yagua asumiera.
Ln igual dirección, la nueva gestión in trodujo «eis novedades. La pri
mera d e ellas, reestructurar parte d e la pesificación asimétrica dispuesta
p or Remes. En este caso, m o d ific ó el tipo d e ajuste para las deudas y lim i
tó la influencia d el GER en fila s al crear un nuevo índice, e l coeficien te
d e variación salarial (C V S ), que se m overía según lo » aumentos salariales
p ro m ed io y que serviría para ajustar los créditos hipotecarios d e vivienda
única, los personales d e luista 12 000 dólares y los prendarios d e basta
30 000 (se fijó además una cláusula que establecía qu e las cuotas resul
tantes d e los ajustes no podrían superar el 30% d e los ingresos familiares
y contem plaba también e l caso d e los alquileres). Es decir, se introdujo
una form a de segm entar las deudas por m on to y tipo que aliviaría sobre
todo a los sectores asalariados y m edios. En segu ndo lugar, se d ecid ió
poner fin a la política d e redescuentos que e l Banco Central les daba a las
entidades financieras, porqu e se en ten d ió que esto podría ser un factor
inflacionario, además, se buscó que con esta m edida los bancos -an te la
falta d e efe ctivo - .se vieran obligados a h acer a p o rte» d e capital propios,
en ve/ d e seguir d ep en d ien d o d e los fon dos qu e pudieran obten er por
parte d e l Estado (decisión que le causó su prim er enfrentam iento con
M ario B le jc i, para quien muchos bancos caerían si no se los asistía). En
tetcei lugar, se d ejó d e forzar a las provincias a qu e tuvieran m ayor disci
plina fiscal, señalando que estas n o eran responsables d e la crisis, por lo
4 6 L O * AÑ O S DEL KIRCH NERISM O
a
----- HM
----- IPM
; »
•
•’ A %%
/
b — '
---------¡ú C
5 § s y 9 g s
{ | 3 í l | | | |
j i • 1
i t i
F iim t e : E la b o r a c ió n p j o p i a j p a r tí i t ic i la t a i d e ] InttitUMJ N a i i o t m ) «Je-
l ü u d & t i r a » >• O h m m (ln < lw >
I 3 8 S S
* ~ ^ f i
rs
------ \ w «Ir iWpóiiUH
........ I lt pitnina m ilitwr* uitnr n tiuaJ
L A T R A N S IC IÓ N P O L ÍT IC A Y |JL C O N S O L ID A C IÓ N
n t LOS LOCHOS ECO NÓM ICO S (E N E B O - M A Y O D E 20 0 3 )
D iciem bre d e 2002 cerró a toda orquesta. Ix>s beneficiarios d el plan Jefes
y Jefas d e H ogar superaron los d os m illones, lo qu e significó ampliar
la cobertura para los sectores más vulnerables. Kl go b iern o levantó el
corralito ese mes v firm ó un acuerdo con las provincia» p or e l cual estas
no em itirían más cuasimonedus. ya que todas registraban superávit fiscal
(lu ego se acordó que el Estado nacional se liaría cargo d e absorber las
cuastmonedas y que las provincias las pagarían en cuotas descontadas de
la coparticipación federal futura). Se anuncio otro aumento no rem une
rativo para d sector privado, qu e se pagaría d e form a escalonada durante
el prim er semestre d e 2003. y otro para e l segundo semestre; además los
em pleados estatales y los jubilados cobrarían a partir d e e n e ro en forma
íntegra sus sueldos, sin e l d es m e n to d d 13% y mientras e l sistema de
precio* estaba totalm ente estable sin problem as inflacionarios: la indus
tria creció en el p rim er trimestre d e 2003 un 18% en com paración al
misino trimestre d el añ o anterior, e l e m p leo mostró un alza, y e l Estado
tuvo una recaudación récord. C on d io , se cerraba un círcu lo virtuoso
en el cual había estabilidad, d inam izaiión d d consum o, los primeros
«J.| l . n s A Ñ O S D E L R I R C M K U d Ü M O
F u r jU c BCRA.
íu n tlm BCRA
flH L O S A Ñ O S O K I. R IH C H N K t U S M O
BIBLIOGRAFÍA
Am ad eo, F (2 0 0 3 ), l/i WhAy «M irW im i. M iiw n/i (o t ila ,i «ir Ai mynriiwmui fu tir
b u / u M ry U lM J . Ducnoo A ire ». I'la n eu .
• A g n d e x o la v n l i a u r n t u t x K a r lo n f i e M o n te a K o d i i g i i r x . e s tu d ia n t il av¿n/;td;t
d e lu l l r r i i c i i i i i t e » e n C k n c b l ’ o l f t t e » y G o b i e r n o d e lu l'iilv e t > ld « < l N a c ió ru tl
d e Lanúv
f> 2 L O S A N O S O K I K IK C IIN E R IS M O
0 K L A C R IS IS A L A e s t a b il id a d :
K l . G O B I E R N O T R O V I S I O N A L DF. E D U A R D O D U H A L D E
LOS P R O B L E M A S V I.A S P R IM E R A S M ED ID AS
L A V U E L T A D E L A P O L IT IC A
E S T A B IL ID A D V P E R S P E C T IV A E L E C T O R A L
¥ DtcUiA s e i u * Kírehner. "Lt t'J liomtcrrmc fue RkuHu. Iw>> n una oitnwin-
145 2002
ia un cunirnido políurn- ( Clttnn. / / )
"SAUR DEL IN U m S O " 1-A T RANSICIÓN POLÍTICA EK LA KIUSIS... 73
Duhalde volvió d e Europa con ven cido tic que había que acordar rápi
dam ente con el FMI. En eso contexto, com en zó a plantear la posibilidad
d e presentar su renuncia. Con e.«o presión, intentaba conseguir el apoyo
de la U n ión Cívica Radical (U C R ) para m odificar la Ley d e Subversión
Económ ica y que lo* gobernadores del P] se com prom etieran a reducir
la* déficits de las provincias/ Eran estas las dos condiciones innegocia
bles que reclamaba el FMI
C o m o efecto p olítico d e su amenaza d e renuncia. Duhalde logró in
mediatamente un respaldo con dicionado. 1.a L'CR renovó su apoyo,
aunque buscó mostrarse independiente, y los gobernadores d el PJ, por
su paite, le prom etieron ir a la cum bre en La Pampa, convocada para
Ues días después. A llí el lem a sería el ajuste que redam aba el FMI, pero
también cóm o se prepararía el peronism o para la próxim a elección.
Indefinida en el tiem po al m enas en la convocatoria, esta era una mane
ra de insinuar que b transición podría durar m enos d e lo previsto en el
m om ento d e la asunción d e Duhalde.
Producida b cum bre cu La Pampa, lo sg o b e m a d o rc» perunistas acorda
ron cum plir lo que exigía el FM I y respaldaron b gestión del presidente.
Se com prom etieron a derogar la Ley d e Subversión Económica y se ha
bló, d e manera inform al, del adelantam iento d e las elecciones, aunque
no se lijó fecha. Había cierto convencim iento en el justidalísmo d e que
lo* medidas lanzadas hasta esc m om ento p o r el gob iern o eran b única
carta posible en ese contexto crítico. A sí lo señalaron en un reportaje
periodístico b mayoría d e las gobernadores y relerentes peronistas, con
la oposición de M enem . R om ero v Kirchner. Si bien e l consenso lograda
por el go b iern o después d e b reunión en 1.a Pampa fue conciso y am
plio. en el duhaldismo qu edó b impresión d e que había que em pezar a
pensar en b m odalidad institucional y los instrumentos necesario» |Kita
las próximas elecciones, dada b c e n c ía d e que se desarrollarían con las
candidaturas peronistas, la cual, por ende, generaría disputas y tensiones
ya uidisimubblcs y que entorpecerían la acción misma del gobierno.
A principios de- ju n io se com entaba en el gobiern o que el acuerdo
con el FMI no podía exceder las cuatro semanas venideras. Aparte d e
lo económ ico, el go b iern o esperaba d efin irlo para abocarse al debate
por una salida electoral. Q uería que esa negociación, al interior del jus
ticial i1
,mn y con el resto del espectro político, com enzara a darse una
A T i*» irfctc*»! úc m i *la¡», Dululile (inluú: "O vanim uxtus j i i n l n s ¡xua aiJr-
luriie ci vayan binando ti otro' ( Círtrtn, 83/6/^0(12)
7 .| t o s a ñ o » n r i. l u x c u m k is m o
A V E L L A N E D A *. ¿ E L F IN D E L P R O V E C T O D L IIA L Ü IS T A ?
E L C A N D ID A T O Q U E V E N ÍA D E L S U R
A n te las idas y vueltas sobre e l sistema electoral que debía utilizarse y las
duda» del p ropio gob iern o, com enzaron a circular rumores acerca de
la intención de posponer b s elecciones, a los cuales Duhalde respondió
8 6 1 O S AÍÍOti O C t KUU.lINrjU.SM O
N o vamos a dar un paso atrás hacia ese pasado cercano que tan
to d olo r, tanta exclusión y con fron tación n ajo al país.
LA E LE C C IÓ N
K irchner declaró: "Si abandona Ir hará un grave daño .il país" {Q a riií,
14/5/2003). Sabia el sanmcruceño que sin segunda v u e la sería presí
d em e sólo con r l 22% d e lo* votos y la im agen d e ser e l candidato d e
Duhalde. Una segunda vuelta, en cam bio, lo llevaría .1 l.i presidencia con
una imagen d e p o d e r p ropio. cerca d el 70% di- los votOS según algunas
encuestas, y. p or end e, con la capacidad d e einpe/ai a gen erar su p ro p io
espacio político.
Efectivamente, el 1-1 d e 11a y o M enem Iw jó .tu postulación Kirchner
asumiría, entonces, la presidencia el 25 d e mayo. Su*, primeras decla
raciones fueron muy dinas T ild ó a M en em d e cobarde y señaló que se
había retirado para debilitar al p ró xim o gob iern o. A firm o que no ha
bía llegado h :»ta aqu í para pactar con rl pasado. A estas declaraciones.
M enem respondió:
BIBLIOGRAFIA
Godio. | (2<XB). .Vivur/H,:. I.uui > 1,111161.21tn rí pnnrr mt.i Je tnuuióin ¡su
uinMauiIri d* I» ooth«w¿i, Ai w>?aW v ¡a¡y.itlm ii\uanb ti jpriwni# ¿t ¿jluutii»
D n h a U f, B u en o* A jee», h ib lo*
- 1ih autores agradecen lo» vjJk^Ot CQfPClllimni ele Altre<ki Puccurelli. Aun
OailclUnl. PauU Cañeta, J u liá n '/ .« iiri. Lufelnu Perelmiicr. Mariana C e n í ,
Scrjpo \>o>edic»rcn, Mutuu Kulfu» y Cinta vo Luctincr. a quienes eximen de
3
cualquier resp«>n* bilkd;id w tirf H contenido de « r e capitulo
I ,T n j)w iti potíiko", ¡'úgina/IZ 2,'11/2012. diipantbSc en <wwvr.paginnl .<o»n 3
44 0
nr/diario/«cooomh»yU.S<W M O I*- !M«.Html>.
IOi> M I A N O S OKI. KIRCHNERISMO
E L P R IM L R C O R J K R X O K fR C H N K K lS T A ( * 003- 8007):
CRECIMIENTO ACF.LF.HAnt> HF. LA FKOOUCCIÓN V EL EMPLEO
<le l.i deuda extern.»; cu los prim eros días d r 2002 tm nuevo presidente
-E du ardo D u lw ld r - anunció la d eroga ción de In Ley d r Convertibilidad
y, en pocas 5*tnana», la paridad cambiaría pasó d e 1 a pesos p or dólar,
hasta alcanzar un p ico d r 4 pesos en ju n io .
El go b iern o d e D uhalde impuso retenciones a las exportaciones agro-
industriales e hidrorarburiferas,5 dispuso la llamada pesificarión asimt-
tnca d r deudas V depósito»/ pesificó v con geló las tarifas d e los servicios
públicos privatizados, introdujo una serie d e regulaciones en el merca
d o cambiarlo, entre ellas la obligación d e liquidar exportaciones supe
riores a un m illón tic dólares,5 y mantuvo la cesación parcial" de pagos
d r la deuda extem a, en un m arco d r fuertes rispideces con e l Fondo
M onetario Internacional {FM I1.5 I..» devaluación d rl peso se trasladó
relativamente p oco a los precios, por lo qu e rl tipo d e cam bio real ae
d cp rcció más d el 120% c indu jo un cam bio abrupto en la estructura d e
lo » precios relativos a favor d e los sectores ttam ablrs (e n particular, la
industria) y en desm edro d r los n o tnmsables, en especial de los servicios
públicos privatizados La ciase trabajadora y los perceptores de ingresos
fijos fueron grandes perdedores: el salario real cayó en el orden del 25%;
en com í apartida, los márgenes unitarios d e las empresas se recompusic-
ron d e un m od o significativo. Las firmas qu e operaban en sectores tran-
sables y q tir además se habían end eu d ad o en dólares en los años previos
se vieron d ob lem en te beneficiadas: p o r un lado, p or el nuevo m arco de
precios relativos; p or e l otro, p or e l saneam iento d r sus patrimonios.
L A P O L IT IC A E C O N Ó M IC A E X P A N S IV A C O M O M O T O R
n n , C U L C I M I K N T O V K l , E M I 'L E O E N T R E 2 0 0 3 V 'J O O 7
It- b capacidad instalada a partir «le 2006. A diferen cia d e los noventa,
cuando buena partir «le lo* increm entos d e productividad se exp licó poi
c! aum ento del desem pleo, en estos años e l c red m icn m convivió con
una tasa d e gen crarión d e puestos d e trabajo altamente dinámica. El de
sem pleo pasó d e un 22.5% en 2003 a alrededor d el 9% en 2(107 (véase
gráfico 3.2), a la vez que se redu jo d e form a paulatina b inform alidad,
del 41% en 200-1 al 36,3% en 2007.'°
Las política» «le em pleo kirclm em ia* n o .sólo procuraron incentivai
una rápida generación d e puestos «te trabajo, sino que se propusieron
también reconstruir una tnsuuitionalitlad laboral que había sido des
montada en los noVenita, reinstaurando la vigencia d e los convenios co-
lectivos d e trabajo y ten dien do hacia b hom ogenctzación salarial. En
efecto, si en 2004 se h om ologaron 348 convenios que representaban a
1.2 m illones d e trabajado!*-.», para 2007 tale* cifras se habían elevado a
1027 convenios y 3<l m illones d e trabajadores."1 Asimismo, la política
oficial consistió en impulsar aum entos en proporción más elevados en
los asalariados |>eor»*s p ago* (e l m ejor ejem p lo d e e llo es que e l salario
m ínim o .se Increm entara muy p or encim a «leí salario m e d io ), lo q u e « «m-
Itibuyó al athaiam icnto de la pirám ide salarial. AIg«i similar ocurriría en
materia jnbilatonn. ya que se favoreció m ucho más a lo® haberes míni
mos que a los medios.
La mayor cteación d e em p leo , e l au m c illo de la cobertura jubilatoria
y la m ayor h om ogen eidad en salarios / ju b ilacion es im plicaron una sig
nificativa m ejora en la distribuí ión p eison a l d el ingreso: e l coeficien te
d e G in i cayó d e 0,5:43 en 2002 a 0,-168 en 20l>7.17 Esta mejora, d e casi
el 13%. fue la más elevada d e A m érica Launa durante ese p e rio d o .1"
A m o d o d e com paración, en 1998 el c o e ficie n te d e C in i había sido de
0,501 (grá fico 3.2)
VwUdaWirW <rfr«rOTltwi
--- cnii.«■
*-i«i|
------- riu u .nu i.«* l«l|
F u c u i e E la b o r a c ió n p r o p ia * o h * r d a t o » d r l I n d r c I j m u C M fl d d PB I d r
2 0 0 2 r » o M iip a ia d o t o n i r a 1998
19 L o i d a t o » n o k h i c o m p a r a b le * c o n l o » « la t ín o f i c í a l e » d e p o b r e r a (w ib h r a d o i
c u v rp n r m b rr t ic 2016. c u a n d o d I n d c c r e a n u d ó l o » m c d l ó o n c » d e p o b tr jii
c o n u n c a m b é » t n e l o d o l ó g i r o tu t m n c ia l. E t c c a m in o i.»n »ÍM k > e n u n a a rtu a -
l u a c ió n d r ¡ a c a n a sta U s u r a t u u l. e n c a r e c i í n d o l a u u 3 5 % e n ( d a c i ó n t o n la
m e d ic i ó n « r a d n i o i u l r i n t r o d u c ie n d o , r a p t n í i d e e * ia 12.8 p u n t o » p o tc e n -
t u a lr s d e p e i n e s E » t e gu.ttÍN iH > e u á e i p h d u d o e n la n u e v a t n r tC K M o g ía p u
h lt r a d a p o r e l I It d e c e n n o v ie q n h r e d e 201 *). d o n d e e l n rg a n u m u »e fU la que
en 20(16 la p ob reta , toa d n u o u m é t o d o . h a b í ¿ * »«!< • d d 11 . 9 % e n lu ^ a r d d
2 9 ,1 '* »c|fún l a m e d ic ió n t r e d ld o n a l.
UN l'KOYILCTU p o i í t i c o e o s o b je t iv o s e c o n ó m ic o s 109
ÜU D a l í » d e l I n d c c .
I lo 1.0 » A Ñ O S D E L lU R C H N f J U Ü M O
F ó c a l e ! E la b o r a c ió n p r o p ia t o b r e U b a s e d d Ind ev-, ¡ n x ñ t o t o i d e e it a d ú u r a
( i n w in c i u | « , H O R A > C o m t r a d c .
21 D a t o » tu r n a d o * d e l 'V r r e i r »
U N P R O Y E C T O P O L ÍT IC O C O N O U |K 1 IVOS E C O N Ó M IC O S I I I
E l. S E C T O R E X T E R N O : I X C O M llU S T IB L E DEt. C R E C IM IE N T O A C H U R A D O
F u e n lr : f c l a b o r j c i ó l l p r o p ia t o h r v U b a u : d d I n d c t y U ( x m í c r r n c i a d r
N o c A m c s L 'n k L u M jb r c C o m e r c i o y D o Ñ i f r o ílo ( U n e t u l . p u l » n » i n u i a l e » e n
i»aiw)
•!2 E n u n c (q u e m a d r it ic ü i» d e I n f la c ió n , e l B C K A p t w c c t j i u n a u * a d r
U S l'KOVGCTO P o t i n c o CO N u n j f l t v o s ECONÓ M ICOS 1 1 3
nKSKNnKirnAMlENTO Y NO R M ALIZACIÓ N n N A N C l U A
La norm alización financiera y la salida d el default form aban parte c en
tral d e la agenda eco n ó m ica cuan do K irch n er asumió. Si bien el o b je ti
vo xe cum plió, n o estuvo e x e n to d e con flictos. El presidente tlel BCRA.
A lfo n s o P ral Gay. en ejerc ic io d esde d iciem h re d e 2002, era partidario
d e un acuerdo rá pid o con el FM I y los acreedores, lo qu e suponía
una quita m en or d e b deuda. I avagna y K irch n er. p or el contrarío,
mantenían una línea más du ra, que p ro p o n ía una quita d e n o menos
d el 65% . la em isión d e nuevos bonos (algunos d e ellos atados a la
dinám ica d el PBI. d e m o d o que los acreedores se vieran beneficiados
in fla c ió n c o m o ~largf¡" r in t r a t a d ir ig ir U In f la c ió n te a l h a c ia la i n c a
u»u d r v u n u c lo n a d e ! Üpo <k In te r é s ♦ c u r o »
p r o p u e s t a m e d ia n t e e l
im t iu n ie t iu » m o n ra n o t.
—I Sc|(ün Kulíi»» (5(016), en W W I avagiu», ddcnaw del miidrU* de upo de
otinblo real tOBipeUtho. enfrentó b (■ropiirsta de Alian»» Prut C«jy, poi
entonen titular del BCRA. de introducir uu uquenude meta» de inflación,
<om« nigeria el FMI
!M H a ) m u i i n e r t e c o n i i m t n ü « a b r e la I n f lu e n c ia d e l t ip o d e r.n m b to rn rl
p r o c e r a d e r e a c t iv a c ió n e c o n ó m ic a e n la A r g e n t in a : e n t r e o trr u , A n w o
('¿0191 la itiln im if.i m ie n t r a » F r r n k d yo tro » (2 0 1 5 ) la c u m id r t u n d e » *‘ lv *
A q u í « A t e n e m o s t i r a m t ilñ i j u u l i d a d : ta c o n t r ib u c ió n d e la e x p a n s ió n d e
la d r m a n t U in t e r n a e* i n n e g a b le , p e t o m i n » | iu h o f i l r p a tr ie u la in u -n ic
b n o r e t i d » p o r u n a s t u n d ic io n e s In ic ía le » p t i r u m u t i » , e n t r e o l í a » , la
c o n ju n c ió n d e u n t i p o d r c a m b io d e p r e c ia d o yU lic u a c ió n d e ln « p a iiv c s
c n ip te u r M lo i-
I 14 l-U!. A Ñ O S u n . K1RCIIN EKI3M 0
ti. c o N n a c r n i c o n n . s e c t o r a g r o p e c u a r io
un reflejo de ello, ha< ¡.i finales d o 2ÍI08 los p recio» internacionales di* l<w
alim entos <¡c habían contraído alrededor d el 40%, en decir, una caída de
alred ed or d e una tercera partí- en a lg o m is de un sem estre.*
La crisis internacional n o im pactó a la Argen tina p or el canal finan
ciero, en parte, por su desconexión deliberada d e Ion m ercados finan
cieros mundiales y, en parte, p or la solide/, d e su posición externa en
térm inos d e r e 'e iv .11 y deuda. F.n cam bio, el derru m b e d el com ercio
internacional (la n ío p or precios c om o p or cantidades) afectó d e un
m od o negativo al país: en 2009 tanto las cantidades exportadas com o
los p recio* de exportación cayeron un 1 1 % " En ese m ism o año. el
agro argen tino sufrió In p e o r sequía en cincuenta años, p o r lo que la
producción sectorial se con trajo un 26% , exp lican do un tercio de la
fuerte caída del PBI total (-6 % ). La industria manufacturera también
exp erim en tó una retracción en 2009 (-7,3% según el Irid cc), com o re
sultado d e la rcccsión brasileña y d e una caída en la producción d e
bienes d e capital p o r la dism inución d e la inversión; asimismo, la cons
trucción. e l com ercio y el sector fin an ciero registraron caída*. Pese a
la fuerte dism inución en el nivel d e actividad, el d esem p leo aumentó
m oderadam ente (d e l H% al 8,7% entre 2008 y 2(X)9>. en Rían parte por
la eficacia d e las medidas proteccionistas que se aplicaron.*4 El peor
m om en to d e la c r is » se d io hacia junio,-1’ mes en el que se llevaron a
cabo Jas elecciones legislativas d e m ed io térm ino, que acabaron con
nna d e n o ta de N éstor K irch n cr c om o cabeza d e la lisia d e diputados
en ia provincia d e Buenos Aires.'*
La actividad económ ica com en zó a estabilizarse a mediados de año
pura volver a crecer d e manera acelerada en los últimos meses d e 2009.
M L U to . d d F M I
55 D itín i l c i Irid c< -
¡Mi C u n u fe tr n c n te , l i o m U i h i » i c o k » c r e c ie r o n c u ‘¿ 0 0 !» (u n n ' í e n ¡o * p r iv a d o »
li- X iM n u Ir »), d r b i d n i q u e l o * j n e c ü » \ r d r x s t d m r o n d e t o r n a n o tiin a ,
p r o d u c to d e la h n u r a c a ld a « i r l o » frtC V H » in ic n u K ÍO n a le s I j irrita c ió n
c i i b A j g e m i n a p a n i d r u n p m in e d in d d 3 I Í S i n l r n n i u l c t i e l w g u n d o
tr ím e m e d e 2008 a l i 1Í*T: a m t d i a d u » d e 2 0 09 . E n la n í o U p r o d u c tiv id a d
cayó en o r a á o . p u c u o q u e la p r o d u c c i ó n t e c o n ir a jo m il» q u e e l
e m p i c o , la p s i t ic r p a o ó t i a ia ia iia d a e n e l l ’ Bt d e i i c c t o t p r iv a d o n m n r n t ó
lijt n ilin it iv . m ie iile , d r l .V i1? i l S 9 .7 % , v l o g r ó a i í r e t o r n a r a l n iv e l d e 1993.
37 S c g t i i i r l I n d r r , I* íic tlv ld a ri e c o n ó m ic a « e c o n tr a jn u n 1 1 .4% in t r n iin t a l e n r l
i t g u n d o t r im e t lr c d e 2 0 3 !)
3 8 E l g o b i e r n o lu l> ía r e l u c h o ¿ d e la n ta l luv « le c r iu n e s fc g M a t iv M , p r e m ia * paxa
o c t u b r e , a l p i o n u s t ia i r . e r r ó n e a m e n t e , q u e e i c m o s e rla e l |«er-t r n t e r m in o »
d e a c tiv id a d e c o n ó m ic a .
I JCl U M AÑOS DEL UIRCIIKKSUHMO
Dos factores explican la rápida ¿alida d e la crisis: p or una parte, cierta re
cuperación del com ercio internacional y la reactivación de la econom ía
brasileña d e la m ano d e una fuerte expansión del gasto público; p or la
otra, y d e m odo principal, la robustez y eficacia de la política económ ica
a n ú d d íca instrumentada por el go b iern o nacional.
La p olítica cam biaría revirtió e l sesgo hacia la apreciación relativa
registrada en buena pai te d e 2008: la d epreciación subsiguiente hizo
qu e e l tip o d e cam bio re to m a ra en ju n io d e 2009 a niveles similares a
los d el p e río d o 2003-2007 -<-n p ro m ed io , un í<0% superiores a los de
1908 (grá fico 3 .3 )-. En lo inm ediato, este m ovim ien to tuvo un débil
efe cto in fla cion ario d e b id o a la fuerte caída d el p rec io d e las materias
primas, t u m ateria d r política m onetaria se actuó en coordin ación
con la cambiaría, disponién dose un al/a d e las tasas de interés para
ih'sinrentivar corridas contra e l p e*o Si b ien la suba d e tasas sí tuvo
efectos colaterales en e l fu n cion am ien to d e la cadena d e pagos y la
financiación d el capital «le trabajo d e las empresas, e l go b iern o o ptó
p o r qu e lu banca pública com pensara tal sesgo contractivo m ediante
nuevas líneas d e créd ito al sector privado (Abeles. 2009; Coatz y o í ros,
2015).
La política fiscal fue o tro d e los engranajes clave d e la rápida recupe
ración. En 2009, el gasto público prim ario real sé increm entó un 11%,
traccionada por b obra pública y e l aumento d el e m p leo y la* rem une
raciones reales d el sector público.” Además, e l sesgo expansivo de la
política fiscal se eviden ció en la baja d e impuestos y e l aumento «Ir sub
sidios y beneficias tributarias -e n tre los que sobresale el program a de
Recuperación Productiva (R e p ro }, p or el qu e e l Estado se liu o cargo de
parte d e los salarios d e b s empresas privadas con e l objedvo de m orige
rar los d es p id o »- (Porta y Sánchez, 2012).
Así corno la política cambian.» estuvo bien articulada con b monetaria,
algo similar ocurrió entre la política fiscal y la social. En noviem bre «le
2009, el go b iern o creó b A U H . que en su o rigen brindaba un subsidio
cercano a 100 dólares en pr«>tnedio a familias cuyos jefes d e hogar frieran
desocupado*, trabajadores inform ales o empleadas domésticas { Agis y
otros. 2010). En años posteriores, ese subsidio se ampliaría en m on to y
cobertura, y alcanzaría, p or ejem plo, a mujeres embarazadas El impacto
3 8 KJ e m p le o p ú b l ic o C r e < ií m A t d e l i % e n 2 0 0 9 , « i u n t o q u e e l O H t » m U iiu l
d e l s e c t o r p u b li c o k i h i z o e n u n 1 1 % e n t e r m in o » n n le a L o » -¿aU-.in l i e c a p ita l
m b i c r o n m v l«i9 c r n l í x it ii in * . r e a le i (f in a r ; ) o l i o » , 2 0 1 5 ).
11N P R O Y E C T O P O L Í T I C O . C O N O B J E T IV O S E C O N Ó M I C O * I 2 1
con solidez !.i cobertura, posibilitó una mejora gradual de los haberes,
fortaleció su S M S te n labilidad al d ola rlo d e una racionalidad única en las
decisiones d e aplicación financiera de la» reservas y am plió la caparidad
d el Estado d e financiar program as sociales.
El Estado también asumió un rol creciente en e l m anejo d e la política
com ercial, con e l objetivo de aten der tanto a problem a» d e balanza d e
pago» c om o d e em pleo; en un con texto d e baja demanda global y de
prácticas agresivas d e los países industrializados y otrOí em ergente», se
hacía previsible un potencial aluvión d e importaciones. A este efecto,
se exten d ió e l uso d e instrumentos c om o las licencias n o automáticas
(L.NA) en d en a s ramas. Esta m edida de tipo paraarancelaria. que im
pide el ingreso d e productos importados hasta tanto no se haya aproba
d o e l trámite d e solicitud correspondiente v que cuenta con un marco
normativo den tro d e la Organización Mundial del Com ercio (O M C ),
file relativamente electiva para cuidar la producción en sectores dom és
ticos m uy sensibles a la com petencia extranjera, c o m o las industrias de
textil-indumentaria, d e calzado, d e juguetes o parte d e la metalmecánica
(M econ , 20<)9af 2009b, 2010; Intal, 2011). D e tod o» modos, el uno de las
L N A le valdría a la Argentina creciente*, litigios con sus socio* com ercia
les, en especial ron Brasil
IX R A P I D A R E A C T I V A C I Ó N ( T I N E S D E ií O O i ) A 2 0 » l )
V I.O S N U I V O S D E S A L Í O !,
cosas matrices que afectó a buena pane d e U»s países periféricos, crecieron
las remesas d e utilidades do la» empresas transuaciortales.
La ex|Mtisión d el gasto púhhco, clave para acelerar el crecim ien to
econ ó m ico , n o fu e equilibrada con un au m ento similar d e la recauda
ción. d e m udo qu e las cuenta* fiscales n o volvieron a ser su pera vitarías.
Los crecientes subsidios al consum o en ergético residencial, qu e com
pensaban a las em presa» productoras y distribuidoras. ya explicaban
una parte im portante del d eterio ro d e las cuentas públicas. 1-í era del
tipo d e cam bio com p etitivo y superávit» gem elos - e x t e m o y fiscal-, que
había sidu una ‘ marra* d e la ge¿Uón econ óm ica kirchncrista. estaba
llegan d o a su fin.
L A F R U S T R A C t Ó N D E “ L A S I N T O N Í A « N A * V 1.A A C U M U L A C I Ó N
D F D E S E Q U I L I B R I O S I H N E S l>K 20 1 I A M E D IA D O S D E S O I a )
44 S egún d a lo » d e ! O í r * < 2 0 )2 )
un r K O Y tc r u p o d r n . u c o n o b j e t i v o s e c o n ó m i c o s i 2 5
A l mismo tiem po, el ritm o <lc actividad económ ica y.» mostraba sig
n o» d aros d e desaceleración, U n o d e los principales factores fue el d e
sem peño d e Brasil, principal receptor d e la* exportaciones Argentina»,
q u r había enlen tecido d r un m o d o significativo sil tasa d e crecimiento,
pasando d e 7,5% en 2010 a 2.7% en 2011 La baja en el consumo v en
el nivel de actividad del scctor m anufacturero brasileño, uno d e los más
alectadosen ese país, impacto directam ente sobre la industria argentina,
La desaceleración económ ica en la Argentina tin o mi correlato en una
disminución im portante d el riuno d e crecim iento d e la tasa d e inversión
a lo largo d e 2011. lo qu e contribuyó a lina m en or velocidad de expan
sión de la dem anda agregada.
L j noción oficial d e "sintonía fina" reconocía la necesidad d e intro
ducir cambios en la política económ ica para im p ed ir la acumulación
de desequilibrios >• n o com prom eter e l objetivo de crecim iento con rc-
disiribudón de ingresos. Sin em bargo, esto no implicaba la existencia
de unanimidad o consenso en e l e len co gobernante acerca d e las prio
ridades y las estrategia» d e intervención. Pot un lado. Am ad o Boudou
-m in istro de E conom ía desde 2009 y vicepresidente e le c to - era parti
dario d el regreso a los mercados internacionales d e crédito y de finan
ciar a travé.» d e endeudam iento una recom posición del nivel d e reservas
internacionales, a electos d e revertir expectativas y ganar márgenes de
autonom ía para la gestión d e la política cambiaría. Esta o pción reque
ría que el gob iern o resolviera pronto litigios pendientes con el Centro
Internacional d e A rreg lo d e Diferencias Relativas a Inversiones {Ciadi I y
d Club de París. que entorpecían o encaredan d e manera sustantiva el
acceso al 11edito internacional. O tros integrantes, com o A x cl Kicillof. ele
creciente influencia y proxim idad al entorn o presidencial y designado
viceministro d r Econom ía en diciem bre d e 2011, y G uillerm o M oreno,
eran partidarios d e sostener la «-stnstegia d e "dcscndcudainiettla“ . a esa
altura ya convenida cu una suerte d e Uilmotiv d e la gestión económ ica
kirchuerista. Para esta visión, la eventual pérdida d e autonom ía respecto
de bi com unidad financiera in te rn a c io n a l) los organismos de crédito
icMiltab.i perjudicial para la gestión d e ta política económ ica. Sea p oi
la» dificultades propias d e la irupleinentación de lu prim era opción , sen
por la fortaleza relativa d e sus propiciadores, el gobiern o sie decantó por
la segunda.
L a administración d e las reservas y d e la política cambiaría también
era objeto de controversia» internas, en particular en el m arco d e la in
tensificación de la fuga de citpitales. Mientras M ercedes M arcó del Pont,
que había asumido la presidencia d el B C R A en 2010, proponía la inipo-
I '-•I ' I.OS AÑOS DfcL RlItC.MNKK 1 5 MÜ
■17 F a p r o b a b le q u e c t w d e c t t W n h a y » ir n w lo ó n U c n i m c n m p i m r n t e tn is
p o l í t i c o U n K c i d e m c l e m m a r i o r n E u c n o i A ír r s r n le b r e r o d r 3(113, COtl
5 8 m u r r io * , p u s o ,il d c i c u b l e r i o lu d n i n v e r a ó n r n e l . s h tr tiu ¿ «I
UN PROYECTO P O L ÍT IC O CO N O B JET IV O S ECONÓ M ICOS I 2 1 )
IX T E N T O S D t I lt- A C T IV A C IÓ N V S A C R IF IC IO S
n t R E S K K V A S : M E D I A D O S D E ü O i a A H M E S D I. U O l f l
4 ? E » p r o h i b i r <|iir c i t a i lc t ú lO t i l u í a t e n id o M n ih ir n n n « i m p o n e n t e fllíb»
p o l í l k o . L ‘ i> a c c k ir n t r f e r r o v ia r io r n B iir n o * A u e s r n ( c t i r c i o d r '«'012 , c o n
5 2 m u c itc n , (m u i a l d e » u b i c u o U d i'»la v e r * ¡ó < l e n r l l á i e n t a f e r r o v ia r io , u »(
u n r x o v w n o im t i n c o c o n o n j r r i v o s e c o n ó m i c o s i u <j
y la ampliación •J«- l.i brecha cam biaría entre el dólar ofii ial y el paralelo
(q u e p rom ed ió el 60% cu 2 0 IS ) incentivaron loo viajas y el turismo en
el exterior, lo que agravó e l drenaje d e las divisas; este su icidio im plícito
hizo que la balanza turística fuera deficitaria en ti<jt)0 m illones d e dóla
res. cuando en 2010 había -«¡río Miperavitaria en casi 1500 millones. En
este contexto, el stotk d e reservas no redujo en unos 11 000 m illones de
dólares.
An te este cuadro, v pro< un >reducir la dem anda d e d iv ls n profu ndi
zando las restricciones d e acceso al m ercado cam biarlo y los mecanismos
d e administración de com ercio, v se establecieron alguno* incentivos
para aumentar la ofen a. Se impulsó, con pobres resultados, un blanqueo
d e capitales asociado a su aplicación para la com pra d e inmuebles -c o n
la expectativa d e reactivar el m ercarlo in m o b ilia rio - y se im plem entó
un seguro d e cam bio para favorecer la liquidación de exportaciones del
com plejo agrario (C ifra, 2 0M : 8 ). Asimismo, durante 2013 se m o d ific ó la
política cambiaría, alineando gnpso modo el ritm o d e devaluación nom i
nal con la variación d e los precios, m origerando la tendencia a la apre
ciación cambiaría d e los semestres p revio s." Sin em bargo, el numento
d el ritm o devaluatorin. en un con texto d e hajas tasas d e interés y elevada
brecha cambiaría, ge n eró incentivos para la sobiefacturación y e l adelan
to d e im portaciones y para la jubfacturarión y retraso d e exportaciones,
lo que agudizó la merm a d e las resm as.
l . \ Ú L T I M A E T A P A ( U S E S I»K « O I 3 \ F IN F S H F S O l f , )
50 P r o m e d i o H e lu » I P C d r In C h u f a d A i i l ó n o i t i i tic B u rr u i» A ír e » , S i n 1 u n ,
N r u q u r n v T ic m i «Ir l F u ego .
13# U M . A $ 0 4 D » l. K IR C H N E K IS M O
51 E l p r o g r a m a P r e c i o * C u id a d o s u t p t u a u n a c u e r d o n o m M o c o n lu t s u p c i-
m m a d i u i u . r u m u c u l o » ¡ m í e n l o » d e p i r « « . . p r o k i* . , t i n o c o n d iv e r w ii
e d u b o n e t d r i a « r a d r n a i d r v a l o r A u im u n o , la » ru u lU S q u e e l K.MXk> Im p u s o
> l o * « l u w r e k n q u e b i d e r n n 't r a m p a " c o t í r l p la n , m á » u n a fu e r t e in v r n iÓ D
p u b lic ita r ia q u e h i z o d e P r e c i o » C u i d ó l o » c aal u i u lu a n a i, i! i r r o o p o n e n c ia id
p ro gra m a
l ú i • c p t i e m b r c d e 5K«W . C r itU u a f e i i U i w t e i ’ d r K ir c h n e r h a b la a n u n c ia d o
q u e U A i)> r n r in a c a n c e la r ía U d e u d a c o n e l O lu b d e P a r í» c o i» m e r m d c
l i b r e d i ip n n lb d ld ü d « l e í B O t A l a c u n c e ta c ió n « o r a l e r a m u h e r r a m ie n t a
p a r a e v ita r q u e e l F M I a u d ita r a a ! g o b i e r n o , ) « C tu l e r a u n a d e m a n d a d r l
C lu h d r P a r í » i » e l p u fi a d o p e a b a u ii c r n n o g r a m u d r p a y o * l ' l e s t a llid o l i e la
n i i I h ln ir r ii.il k H ia í e c l »6 p<M b e r r a i-m e u n u e g i a
u s p r o v e c t o p o t i n c o c o n o b j e t iv o s e c o n ó m ic o s 13 3
vn) a con gelar las tarifas del transporte y lo » servidos público*, y oirá ve/
d ejó apreciar el tipo d e cam b io - q u e tendió hacia los niveles d e tiñes de
los noventa (grá fico 3 .3 )-. Las anclas cambiaría y tarifaria perm itieron
m oderar la inflación, q u e retorn ó a la franja d e l 25%: en u n to las parita
rias Cerraron en to m o al 28% en p rom ed io, y se produ jo una recom po
sición leve d e lus salarios reales que h abilitó una expansión d rl consumo
privado. Asim ism o, e l g o b iern o im pulsó la obra pública, lo q u e reactivó
la industria d e la construcción, El resultado fue un crecim iento agregado
para lo d o 2015 d el 2,-1%, d esem peñ o relativamente aceptablr si se tiene
en cuenta lu situación region al y el con texto externo desfavorable. De to
das maneras, las restricciones estructurales vigentes se manifestaron con
crudeza a través d e un crecim ien to d el 6% en las cantidades importada»;
el añ o cerró con déficit com ercial p or prim era vez desde 1999. Cuando
finalizó el segundo m andato d e Cristina Fernández d e K irchner en di
ciem b re d e 2 0) f», las reservas rondaban los 25 (MIO m illones de dólares, el
nivel más bajo desde 2006.
Ciertamente, rl balance final d e h segunda presidencia d e Cristina
Fernández d e Kirchner n o se corresponde cotí las expectativas y las in
tenciones que el p rop io gobiern o - y buena pai te d e la sociedad- parecía
tener id com ien zo del periodo. El d eterioro d el frente externo, la descon
fianza y la oposición d e buena parte del atabHshmenilocal, la falta de plani
ficación y alguno» errores de diagnóstico e Im plcm entadón com pilaron
contra la pretensión d e hacer "sintonía fina" y rem over algunas restriccio
nes cstrucmralcs. D entro d e ese contexto hosdl, e l gobiern o tuvo la virtud
d e evitar un desmadre econ óm ico y social pronosticado con Ínteres por
diversos actores opositores y d e sostener las conquistas d e lo » o d io años
previos (Ktilfas, 2016). Si bien el crecim iento fue muy exiguo (1 % entre
201 ] y 2015, negativo 3% en términos p e í rápita), se lo gró mantener b
«¡litación del em pleo y, a pesar d e que el ritm o inflacionario fiu- elevarlo
<27.6%. anual en p ro m ed io ), las política» oficiales y la recuperada institu-
tion alidad laboral sostuvieron estable el nivel d e l salario real El nivel de
pobreza perm aneció en torno al 20%. y el índice «le Gini Irajó de maneta
moderada <de 0.432 a 0,415: véase gráfico 3.2). Sui hacer economicistno,
es posible asociar este panorama al resultado electoral d e finales d e 2015,
en el que el oficialismo fue derrotado d e fonna ajustada: por una pane,
revela insatisfacción con un proceso que ya no pudo avanzar con mejoras
en la otlirlad d e vida, sin o sólo sostenerla; por otra, valoración del sosteni
miento d e los logros sociales alcanzados p or el kirchncrismo
El desem peñ o de la industria manufacturen» entre 2011 y 201!» fue ne
gativo en términos d e producción (cayó el 6% , y 10% en térm inos |M'r cá-
UN PROYECTO 1*01 iT IC O C O N OBJETIVOS ECONÓMICOS 135
R E a c X I O K E S F IN A L E S
con los fondos b u itre- y una creciente con llictividad con lo* sectores
del estabUshmrní local v los grandes m edios privados d e com unicación.
Esta Férrea oposición, que fue progresivam ente desgastando at gobiern o,
no tuvo nada qu e ver con los errores o con e l déficit aquí señalados;
pOr el contrario, lúe una reacción a la decisión con que los gobiernos
kirchnerista» procuraron ganar autonom ía a nivel internacional y m ayor
equidad distr ibutiva a nivel local.
BIBLIOGRAFÍA
\ b c te *. M . ( 2 0 0 9 ) . ' E i i m p a r t o d e U e r m » 1n i c m a o u i 1.il e n la c c o o o r a ia
a r g e n tin a * . fin-ala ieTfnim je, 5 ( 7 ) , ju li« - d t c ir t n l> t c
A g ir . L y u t i u » ( 2 0 1 0 ) , * E I im p a r t a « le U a x g n ¡w iAis u r i h v t u l p o i itijn e n
A r g e n t in a " , fX a c u m m t o <h trn S < ip -, C í'.ll.- I'ie tle _
K a itia n . V. * H . S » i l » c i (2 0 1 2 1 . " A r g e n t in a y R n n íl d e t a l l o * n ia u u c c u n ú tn t-
C U *, lln%\iait laUHAM. 1 $ ( 17 1 )
C l l r » ( '¿ 0 1 2 ). I n f o r m e d e C o y u n tu r a n * 9 , C I A
— ( 2 0 1 4 ) . I n f o r m e d e O o y t m t u m ti* 10, C I A .
C o k U , I V y o t r o » (2 0 1 5 ), " I j in d u u n a e n r l n u e v o | m tió u i l o c t r c i i n l e n i o
C2 1 )0 2 -2 0 1 5 )*, e n li/KirwW) ímfatMal Itmfunurin. frtim y ¡¡ñafia» pata t!
¡latanlürt ru ti iigtu XX/. H tie iir x A i r e » . E d ic ió n * * d e l C u n t e ) » tV ifr «t< iu a i
«!«• C ie n c ia » E c o n ó m ic a * .
F r e n t a l . K . y o u u » ( 2 0 1 5 ) , “ M n c r o e c o n o m l* P o lk v m A i g c u i i n n U n riu ü 2 002-
2 0 1 3 *. CeMxparatu* Faaumic Slivtitt, 1-32
I n ta l (S O I I ) , ‘ I n f o r m e M c r o o u r n * 1 6 . S e g u n d o S e m e s t r e 2 0 1 0 - l 'i i n i c r
S e m c ít i e 2 0 1 1” , IVanCO I n t e r . i n i c i a d l o d e D e s a r r o llo < B 1 D ». S e c to r d e
Id trK r a c irtn v C o m é t e l o , « f ir ie m h r e .
LOS A $ t»S IIE L K IK C H K E K IS M O
M c c o « i <2 0 0 9 a ). “ l i n p o r i i K t o n e » ; d o c n p c i r t n c l i n p a c i o d e t » m e d id o » d e
p o liU a iv m e n iir , Soto Tfcnka. n * 14, Injarmt fe om itv irn . n * 6H. M in lite iio
d e E c o n o m ía j F in a n z a s P ú b lic a s , y p m J < i u i m e t u r .
— ( 2 0 0 0 6 ) , ' R r j c r í o n o di* p o lít ic a e c o n ó m i c a f r e n t e a lu c r i n » i m e m i o o -
n a l", Trcnttu, n " IH , /n/.irto» C nm l in f a * n “ t>9. M l n h l e r t o d e E c o n o m ía
) F in a n z a s P ú b lic a * , t e r c e r tr im e s tr e .
— <2010), 'P o l í t i c a s d e p r o t e c c i ó n d r l e m p l e o f r e n t e a U c m i t " , N * u i
TA-nirn, n “ 18. Infame Económica, n * 7 4 , M i n h t c n o d e E c o n o m ía y l ‘in a n / a i
P ú b itc iu . c u a r t o inm c-.M ic-
J 1 J i
¿
I §
I § s
i s §
i
I I ? *
* s
p 5
E i
S í
s 5
= X
1 1
* = S
2 I 3 2
- S
Indicadores m acroeconóm tcu* y prod u ctivo*
i I
5 S
= 5
* I I
5
1
I
I * 3 6
a 3
p. s
5 í í :
"2 %=
- *
a = é*-
s
3 £e r E 5
n m IIi ih iy lu
1 4 2 L O S A Ñ O S D E ! K IR C H N E R IS M O
j 511
i
u
-s
a
—
il|i
j=
.s 3 la ?
*r 0
a £
$
•r*.
-C
—
n *1
8 8 s
01 01
0»
8 -- ¡0
2 «r
i ?
£
s ■7
tfi o*
tjd 5
■r
i 2
S CC _
5
s É CJ S
3 ».
V 53
£ “ — w
— s
s 0 •A
& oí
C-l
g
s¡ g
s*
5
r* «i
ü s 04
a £
5?
124,2
11700
®.
a
V s 1
s
Indicadores del sector exierno
2 3.
Ñ
<0
K a CC
s
e-i £
»*- c» «H
h-’ $ •n £
♦ 1 0
0
00 13 «H ¡ex
-r.
s s s T
1 0 O
S
S
-i
"•
3
Sil •S 5 53 t i
8 | |
o i £
j= 3 1 s -8
j !1s
ti * ¿Je ó ~
E a jp
~
Ü =§
<3 1
115
3 O s*
4* La econom ía argentina bajo
el kirchnerismo: de la holgura
a la restricción externa
Una aproxim ación estructural
Martin, ¡khnrr
Amina W/iinrr
más con ocida c om o ~%top and ga . Sin em bargó, e l h ech o d e que se huya
deten id o la valorización financiera y haya vuelto a ocupar un rol central
i» dinám ica productiva n o im plica qu e se trate d e un sim ple “ retorn o
ni posado', L.ox procesos d e in tern acionolizadón com ercial, fm ande.r» v
productiva a n ivd m undial (A rre o , 2011), que cobraron im pulso en el
país a partir d e la ultima dictadura militar ( 197<V-1983) y que fueron p ro
fundizados sobrem aneia en el transcurso d e la década de 1990. d ieron
lugar a cambios estructurales sobre los cuales se despliega el desarrollo
capitalista tccicu tr en la Argentina.
En ese marco, este capítulo busca identificar los principales determ i
nantes estructurales d e la restricción externa que padeció la econom ía
argentina bajo los gob iern o s kirchneristas. Esto n o im plica descon ocer la
concurrencia d e elem en to* coynnturales qu e coadyuvan a explicar dich o
cuadro, sin o qu e su m ayor o m e n or relcvanria cata dada por la existencia
de un particular m o d o d e reproducción económ ico-social, con lim itacio
nes p ropia» d e una econ om ía d ep en d ien te en el siglo X X L
l*ara ello, en p rim er lugar se analiza la evolución d e los principales com
ponentes de la balanza d e pagos durante el kirchnerismn. intentando esfci-
blecrr distintas etap:is dentro d e! periodo, En segundo lugar, con miras i»
dilucidar las causas "d e fon d o’ d e dicha evolución, se intentan identificar
los factores «tru cn ira lcs que, en su articulación, petm iteu dar cuenta d e
los com plejos problemas que afronta la Argentina en su sector externo.
F.n este sentido, el fo c o del capítulo esta puesto en analizar la dinámica co
mercial que exh ibió la "renaciente’ industria domestica, los efectos d e la
extranjerización d e la econ om ía nacional y la renovada fuga d e capitales.
El texto ciei ra con unas breves reflexiones finales que apuntan a señalar al
guna*; d e las principales limitaciones que enfrenta la econom ía argentina
para consolidar un proceso d e desarrollo sustentaba- y superar su cai-óctei
dependiente en este nuevo siglo.
L A R E A P A R I C I O N D K l/ N V I E J O P R O B L E M A E N D E M I C O
D E L A E C O N O M IA A R G E N T IN A
capital finan ciero tenía escasa incidencia cti la provisión d e divisas, aun
que. p o r supuesto, e l c on tex to mundial y region al d ife ría d e l actual cu
muchos aspectos.
La m agnitud del exceden te com ercial se solvió decisiva para el resul
tado general d e la cuenta corrien te >. dada la im portancia que adquirió,
para el con ju nto d e la balanza d e pagos. D ich o superávit d ep en dió, en
lo esencial, d e l resultado d el in tercam bio d e m ercancías, ya qu e tanto las
transacciones d e servicios- c o m o e l resultado n eto d e las transferencias
correspondientes a rentas d e la inversión (en particular, e l cob ro y el
pago d e intereses y la rem isión d«- utilidades y d ivid en d os) fueron siste
máticamente deficitarias.
V *U T 4 i» «V - t r o * t m a t u iu m íii
• C iM t» ii| * U i* llM im ir «
■ I n t n u m i l i uu
■ u r a n io ylo s p a g o » p o t i u k a Iu v
LA ECONOM IA A R G F X T IN A «AJO r l . KIHCHN H U S M O ... I |<|
• • • • lnpt*t*tiwtti
3 l - i (J o .iU iitc tú h d e I » m o n e d a e n 2 0 0 2 d h p o r d u n p r o c e s a b i l b r í n o a r i o
q u e i n ip lir n u n a u itiI R K tU M l « I d s a la r lo l e a l «Sel o r d e n d e t 35*% c u d .i l > »
i i l o . y d c tc e fld i< > d e e i t a m i n e r a a l n iv r i x Ic a r tT M lo i o n la h ip e r in íla r iü n d e
1 9 8 9 . e l m ín im o d e U tihuxfci r c á e m e . E n c u - t ó t t t i . u l o , i.i p . i i i l r i j x K i ó i i
d e L u u u a u l a i i a l e n e l t u g m o d e c l i n é « l í e d e d o r d e “ p u n ten p o r c r n t u flle *
( C o n t a n u iu n y W . á n e r , ¡ M I S ; l . ó p r x . 2 0 1 5 ).
1 T í a » v a r íe » a ñ o » «Je e x p a n s ió n c o iiu d e r a M e l u e g o d e l ¡ t l u n d a n o d * Im c o n v e n
t lb llld o d , a p a r t i r d e 2012 lo s l e n u l t i o t d e H ite n a m b io p a r a e l p a í» e x p e r t -
t n r n m t t in u n d rc liw - d e l tJM t ha sta 2 0 1 5 .
iJ t E C O N O M ÍA A K C .K N T 1N A ItA jO r i K IB C H K E B tS M O ... 151
F u tróte ; U d t io u u i ó n p i o p u v o ü i c lu t o d e lu S t o c n n a d e E l ) a g í a
y e l In d ec.
5 E i m a yo r e x c e d e n t e d e c o r a c r n o ««• i m i i i U c u n b ic n c o n la r e t r a c c ió n e x p e -
n m e n ta rin p o r d p r e c i o i n t e r n o * t o n a l d e l p c (n il«? o R l b a r r il d e p e t r ó l e o a
n lv r t iii!i't iu ic l: m : il ( t i p o B r e n O p c o ó d e n u il d e 11 0 d ó t a ic * e n j u n i n d e ‘¿ 0 M
a c n ú SO d ó lu r e t a f i n e » d e d ic h n a ñ o . E f l o p r o p i c ió u n d e l c c n i o e n lo t f n K i
|«>t b n p u it a c ld f l d e t u liilw M if o le t e n e l p a l». aiim |ttc la c o n t in u id a d r n l i d r
e liru irin n d e Lia e x p o r t a c io n e s d e l m b e o n n l o R t ó r v il a r q u e t e i n c r e m e n t a r a
r l u I d o n r g a t i t » d e la i M l u m » c n c t g c t w ,i ( g r á f l i- o ■ I-I)
0 l a i'x n ie n c fc i d e d é f i c i t c o r t i e r r á l e n 2 0 1 5 j e a m id a a tin a i a f i l a d e l o i d r n
I 52 LOS A Ñ O S D ».L K IK C H N I.K IS M O
L A R E lN O U S T R IA L E É A C t Ó N A C O T A D A
V S I ' I N C I D E N C I A K.N K l C O M E R C IO E X T E R I O R
7 S I Im cii c u 2 0 0 9 e l « r e t a r t u v o u n m í o » w ijie n lv íc e n m c o m e r c i o e x t e r io r ,
c i U i s e d c W ó í u i n l i u n c o o l m e m r a l im p a c t o d e la t n ‘ .-i n iiin < li.il e n I » « « o -
n o m i'a d o m é s t ic a . c o n u t a I m p o i w n i e i c m r d r t n d r I m r n m p r u » C A t e im s
«Je b í e n e » k n r iu u r ia ln y , e n m e n o r m e d id a , a p o lít ic o * e w u u ile » t e n d ie n t e s a
p ro te g e r a a lg u n a » « c t o r c i c o iu id e r a t i n t * i e m ¡ h l e » " <G c n d u . 21) 10)
B E n l a i r r u i r í a d e ! i « r u b re n I n d i a l r M c » , n o w d e f i n i e r o n n i x im p t e m e n -
t a i o n p o l í t i c o » i n d t w i r i i i l e » a n i v i i q u r i c n t i m n la s tx tset p a r a u n p r o r e u i
lo s i c n i d c d e s u s titu c ió n d e i i l l p o r w i o n e a ( c u a n d o i i i c c d i ó . ia i M tilU C id n
c m i v o n iu c lu i m i * a s o c ia d a a l ' e f e c t o u u t lM u U V ', d e a l l í Im p c o M e n u a q u e
em p eoran i m a i l l f e » i . i r 'e u p j r r i r d e 2Q 0 7'2 0 0 K , c u a n d o e l p e s o íi i m e t u O a
a p r e c i a r le d r m a n e r a lo M t n k iu 'i. A d c i n ó , p « x ai.ciiSn u o m is ió n , t e p e o m m itV
u n a s u e r t e d e " l U M i n i i ' k j n ¡ m e t í a * e n la m e d id a e n q u e s e l u b i i i t ó e l in g r e s o
a l p a ñ d e b ie n e s i m p o r t a d o » q u r l e i m i i u i ú u d e s p la z a n d o ,i p r o d n i < io n e s
n a c io n a le s e s i t i e n i r i (C a s le lU > o t r o s . 2 0 1 1 ; G u k c íI i y S c h o r r , 2 0 1 3 y 2015:
S c h o r r y P o t e e ll i. S 0 H : S c h o r r y o t i u i » 2 0 1 5 ).
LA E C O N O M ÍA A R G E N T IN A BAJO í l . K IR C H N riU N M O ... »55
Cmuraidu HuuiMgko
T u lu l
A ltu V le d la iu x iltM M r .li.m i n - ju
tan -K H H « I S W 7 8221
J IM * -S S I5 -N M 0 : m 14 041 *7 09
W M w # -14 07.V v a DI 1 » - i7 in
• l*ai\» la c-luufícación <lr la*acúvidm len iiid iIM n a lr*.V ffiin u i c o n tr n id o lecn o-
t ú g k o , v ía x - S c t io »i (2 0 1 9 ),
i.n Antedicho p erm ite con clu ir qu e, pese al in crem en to d e las expor-
(ad an es e n tre 2008 y 2011 y mi Im portancia sobre e l resultado d e la
cuenta corrien te, n o hubo un cam bio significativo en su com posición,
en la m edida en que siguieron p red om in an d o bienes prim arios o in
dustriales de* escaso valor agregad o y/ o con ten id o tecn o ló gico . Se trata
•Ir ac tivid ad ei intensivas en recurvo» naturales y tecnologías maduras.
i*n su m ayoría d epen dien tes ilr algunas corporacion es tiansnaciona-
les y d e unos pocos grupos e con óm icos nacionales ((.■aggero y otras.
201*1). De esta manera, las moderadas ganancias d e com petitivdad que
registró la industria argentina n o derivaran en gran parte d e uua Inver
sión sostenida cu tecn o lo gía e infraestructura que contribuyera a una
1JV ECONOM ÍA ARGEN TIN A HA | 0 I |. KIUCHVT.KISM O... I 5 7
1
Ciuudo y trimmjÉUonn fie cucro j |ki» hi un J r lu n u «•1.7 w * «A .7
* ocp : n o d i i i r i u i i a i p trvi.m w n tr
K X T R A N J E R n C A C IÓ N Y B A L A N / A D E P A C O S
R c m i'in n
im L lU k U d n X < «u ¿ u >
R u i n l i l ’i e tlllM C
« te ft ll «Je u t i l i d a d » w h r r IK tl
(1 ) (t - 3 ) in lliila ite s
(S I m r*>
<W.l
ñ o n . / 9 92 -7 0 00 «5 :1 V 7 9 » J l? «7 J / ,7
F u m ín : jc iú n p r o p a «o b r e U b a * r « I d I n t ft c
FUGA or. c a p i t a i .e s l o c a l e s a l e x t e r i o r
. . . . \ W I i a '0 h 4 r t i \ t r r t * i . H n j . M i i l n -------- IS ^ p d «r z p u ü n
F u r n ir - F l a b o n d ó n ¡ K o p ia t o h r r r ta iiít d d R C .H A
CONCLUSIONES
B 1 B U 0 C B A T ÍA
A b e le s , M . yo t r o » l2 f ll3 ). ‘ H c ic r a g c n c k M n n u c iu r n l v r e u n e n ó n o i c t n i i
m I » e c o n o m ía a r g e n t in a ’ . e n R , In fe r n é y R G e r K c i i í c l d ( r o m p í . ) , Htuia
nú daamüir i w l m n £J u uu i(* la Argtutíiul S a n tia g o d e C h ile , C e j u M l I T .
A m lc n , F. ( 2 0 ) 9 ) , ' C r e c i m i e n t o , d is t r ib u c ió n y r e s tr ic c ió n e x i r r i u r t i
A r g e n t in a " , <'¿m u , (>, B u e n o » A i r e »
B c l r n r u n , M . y o t r o s ( 2 0 1 5 ), ’ R e w t c i 'l ó n c x t e r t u .<1 c r e c im ie n t o d e
A ig e fu iljli El ro l rte la* manufactura* In d u s lc b liV , hnH*na\ ArlDmrti»Bt\
1 8$. M é x ic o .
B e i l o u L P . y A - W a i n e t (2 0 1 2 ), ' l a A jjje n t in a e n la p m r o n v c r t ib t b d M t . ¿U n
■ lile ™ m o d e l o « I r d e s a r r o llo ? U n a n á lis is a p a r tir d«- k » c a m b io » * U » i o l* -
iíu u m L xJ ci c u e l in t e r c a m b io c o m e r c a l " . C v u i v i i f s .i/ Tix/xtp, 2 3 . A r ita dr.
E e a n o m ía y T e c n o lo g ía d r lu l i a o s » , B u e n o » A l r r »
— (2 0 1 4 ). 'E l rol d el t a p ia l e iU a u jc iu y u i lineiCtOn en la Am érica »lcl Sor
pain caC ben a]' 1‘r d ilm iu J ,{ Dttcrrotia. 177. X tru rn .
C a n e l o . M . y M . S c h n n (2 0 1 3 1 . ' ¿ S u d i n i o ó n d e im p o rta c io n e s ! e n ta p i. w o n
t r r u W M a d r U n a m ira rla d e s d e to in d u s tr ia a u t o m o t r iz y lu d e M o t e » ite
■a p j u T . e n M S c h o t r ( c o o r t L ) . t r jf m iíiio m ¡a fntanumMUAad. ¿Jírutnulto
o iim n u e u to iniiuitiw.'t FjIuiIu,) Ae o v n o iu íu (utitu/i, B u e n o s A ir e s . M iñ o y
WvtU
— 1 2 0 ] 5 ) . " C u a n d o e l c r r a m t e n i u n o e i d e s a r r o llo . A i g u n i n h e d i ó * e su li-
c t d o s d r la d in á m ic a u u iiu iil.it r n lu j » )u :o it n - r ú h il¡d a d ', CmitfftUH dr
EiVnem/a Oitun. ‘2 B uenos A ir a
C ip lliie (2 0 1 4 ) , "1.a e r n c r g r i i ó a d e O u n u y »u im p a c t o e n e l s e c t o r d e b ie n e s
d e G i p i u l " , ftu c iv m A ir e a , m ím r o
Fa(nx><l!rr. I- ( I 9 S 3 ), la induyiii'llaAití1
» hvum Ai A is v iu u l/tíiun. M é lic o
N u eva Im a g e n
G a f lg e r o , A. y M . S c h o r r (S 0 1 6 ), “ | j n í p u l a e m p r e iu r ia d u r a n te l o i g o b i c r
n o « M r c h n e ilu a t " . RitoMitdtyo/‘¡\<aka, U'>7, B u e n a s .M rr i
G a g jt r r o .J . . M . R ú a i A . ( í a p ^ e r o < 2 0 1 3 ». " F u g a d e c a p i t a l » . A r g e n t in a
(2 0 0 2 -2 0 1 2 ), M a g n itu d e s , e v o lu c ió n , p o lliii p u b lic a n y c u e » i k m e » f n c * -
Ir» n l m n l e i * , tXwmrxio de 5 2 . B u e n o * A i r e » . C c D iM K .
G r o n d o n a , V. y M - B u r g o » (2 0 1 5 ), " E u i m a r ió n d e le o p r e ñ o » d e ir a m t e r e n -
( U - D f » . i d e l i:u n )p l «|0 t o j e i o ' . / k n w i i í ' ¡i- "hoSajo. 7 1 . í u t l M N A lr r v
C c& M R .
M a n i r » , C . < 2 0 1 3 ), ‘ ¿ C o r u lc n e f lc x ib ilu a r r l t ip o d e n u n tM o p a r a ir ie jo e ai la
e o tilp e liliv id n r if'* . t'mbSrmai M Í J r w r p A . 1 75. M é x ic o .
S ch o rr, M y 1- 1‘ o r r r l l l ( 2 0 U | , " l a m r i i n t i u c le c r r ó n k ii d e e o T M u m o r n
i'K 'ir a i l c ! F u e g o R é g im e n p t o i n c d o n a l , p e r f i l d e o p c c i a l í r a c j ó n y al-
l e m a l o a » d e d e s a r r o llo s e c t o r ia l e n l a p n v m i v e r t i b i l u U d '. Ih>\inrutM dr
/«u«»r<£w uírt .S w jiiÍ lili, ( t i e r n o i\jrC*. lil.lo - l.lii- u in
W a in c r . A ( 2 0 1 1 ), " M i * a llá d r l c o m e n t e m o n e t a r ia : ( p a n d o e n i p r e u » ’ ,
PnUmtu <UiLhsoneliu. 102. M é x ic o .
p an »so tten erla dem anda interna y el aum ento «le las actividades regula-
tonas Y productivas d el Estado.
En efecto, el increm ento d e l gasto fiscal c o m o impulsor de Ia demanda
doméstica se llevó a cabo m ediante la im plcm en tadón d e un vasto plan
«le obras públicas (escuelas, caminos, vivienda*, ••te.); nn aum ento con
tinuo «leí gasto en infraestructura en general; la aplicación d e diversos
y crecientes subsidios al capital local (transporte, electricidad, gas) para
com pensar y sostener el con gelam ien to tarifario; políticas d e recom posi
ción salarial al sector público y privado, ampliación del tipo y alcance d e
los planea sociales y d e em pleo; increm ento d e los recursos destinados a
educación, ciencia y tecnología; aum ento p eriód ico d e las jubilaciones
mínimas y am pliación d e la cobertura jubilatoria. extensión de las astg-
naciones familiares a lun desocupados y trabajadores inform ales, entre
muchas otras medidas il>- transferencia d e Ingresos a los sectores popula
res, que conform aron tina estructura redistríhutiva más progresiva y una
mejora sustantiva en lo* indicadores d e desigualdad social (véase Porta v
otros, en o t e volu m en).
Adem ás d e estos cam bios en la o rien tación d el gasto p o i me.dio d e la
inversión pública, en el p e río d o se produ jo tui fuerte in crem en to d e la*
actividades regulutorias y productivas d e l Estado (en especial, durante
los dos mandatos d r Cristina Fernández d e K irch n er). Por un la<l«>,
se im plem en taron regulaciones sobre las tarifas d e servicio» públicos
v otros precios internos; p o r otro , se restablecieron las negociaciones
colectivas d e trabajo y se co n fo rm ó un C on sejo d el Salario encargado
de fijar el salario m ín im o vital y m óvil d e referen cia en form a p erió d i
ca. Ya hacia fines d e la prim era década d e los dos m il. se re cu p eró el
con trol y/o se in crem en taron las regulaciones en m ercados claves |el
energético, e l finan ciero, e l d r fon d o s de pensión) y aum entaron n o
tablem ente la.s funciones productivas y/o «le p rom oción directa con la
recstatkación «j creación d e empresas públicas. Ia im plcm entación de
piogram as de p rom oción industrial a gran des e m p ren d im ien to» priva
dos y el financinm iento p referen cial para inversiones productivas a las
pequeñas y m edianas empresas.'
? E l u n .ilu te d e I * « ¡ ( H i t * c n i p t c M t u iJ c j t u c i i !¿0t t p o r q u e e » e l d iu r n o « l o
c o n r i a io i d i i p o m b l r s u > b rc v e n ta s , u tilid a d e s y e x p o r t a c io n e s d e l a » g r u n d o
f ir m a s q u e o p e r a n e n e l puüt id m o m e n t o d r e la b o r a c ió n d e l « p i r u l o .
^ fc n u e E ¿ f lo r ín » tn .i» d c i u i u d j i q u e in t e g r a n c » t c ‘ e l e n c o c t a b l c ' fln m .u i
« ‘a r ia s d e l l e c t o r p e t r o l e r o (Y P F , E s to , S h e ll yPan A m e r ic a * Ejiergy), la » p rin
r ip u l e » c o m c r c l a l l / a d o r » d e g r a n o » y p r o d u c t o * d e m u d o » (A c e it e r a G e n e r a l
I I c I i c m , C a r g ill, A s o c ia c ió n d e C o o p e r a t iv a * A r g e n t i n o , B u n g o , V ic e n u n ,
L u u l t D r c t fu * > S i t i e r a ) , p t e w a u r t a s d e l « e n r i e l o t e l e f ó n i c o f i j o ypor ir lu la t
{T e l e c o m A r g e n t in a t llu r o . T e l e f ó n i c a d e A r g e n t in a y T e l e c o m P e r * o n « l },
g r a n d e s c a d e n a s d e c o m e r c i o i n i u o t iu a ( C u r c f b u r . W a lin a r t, C o t a .
LA K íL A C IÓ N I K íR t EL ESTADO V IA É U T ft ÍCONÓM1CA 179
Ij m H O P r im o »» S e fu iu iu M I Sefumdm 100
KOI SU lt7 xa JJ
anua IM IM 3.4 W
2U IÍ m.7 113 X7 U
M il 20.0 119 55 3 .a ;
• S e t r a u ( l e U t VUO r m p m » m á » R ra n r fc t d e b A r g c n u i u H g f t n h i » r e i p r n l -
v i i w n u j s i u u l n ( n o t«- in c J in r il f ir m . it d e l i c o o r f i n a n c i a n y d a ¡ ; r o p « x t u
n o , t » l » n I j > a b o c a d a * a U c o m r r d a H n c t ó i l d e jjr a n u ij
* • l'a n t e i t i a u t U p M l k i p « d < t a « le las. e m p i e s u « le ta c ú p u la m I'B I to ta l -r
u x i d l i g u ic n t e p r o c e d im ie n t o m c ío d o l r i g i r o ' ¡1 ta i v e o t a i a K tc g a iia s « lo
a p lic A c i c « l k i e n i r v a lo r « p r e g a d o b r u t o (V A l$ )/ v a k - i bi\iti> i l r p r o d u c r iá n
( V B P ) « le c a d a a l t o c u ir c i| M iiH llfltte ,il p a n e l « ic b u SOO f ilm a s q u e c o n l o f -
n v » n b ‘ E n c u e s ta N a c io n a l a f i o n d r » K m p t e iu t ' l i d I n d r f (la * v r n u s te
• o n w j c r . u i lili l l id l i íii I i i i / * » » ( « le í V H P ) D e < H r m o d o f u e p O ilM c C tU n u r r l
V A B g e n e r a d o p u r t a i « n p i t n j «Je b t tljx ii-t
F u e n te : C a g g e r o y S c h o r r (! W l r r ( ¡5 ).
O n c o n i d e I m p o r t a d o r a y t x p o r l u d o r i d e I » P a n g o n i a ) , c u a tr o t e r iu ii iu k t
a U to i n o t r i c o (V n lL > u u ¿ e n , F a c d . P e u f t e o t - C h in r n j K r i u n l O , I m p o r ta n te *
e m p in o lid tc c tu i « l l m c i i l k x* (A n <>«, M o lin o s K it. d e ta P la ta > C c n o C e iU
Q u ilm e s ) u n a c o m p a ñ ía rfr m e d ic in a p c C p ig B (OSDE> y di» d e b in d u s tria
‘ id e r d r g lc a (S W e c c . i> S l d c i a i ) .
I 8o LOS A $ O S Dfcl X IK C H N tltlS M O
4 Si b ir n m i » .« lr U iit r i t a h o n d a e n 1* n i r v l A n , c a b e a q u í a p u n ta r i p i r r s c
g r a p o M -k i.ii* r a l i I n lr jji.w lo . e n l o M te ta n th o . p o r la * p t in c lp a f e t c o m r i-
n .ilir w lo n n y/o pm cen ad orai d r g r a n o * c u p u itic u la r d e ío ja ( A r r i m a
G e n e r a l D r h t v u . C a ijp U , B iin g e , L o o » D i c y l i » , N i d r r a , V i c c n l í q , A t o r ia r K'm
rtr < _V«operativas A r g e n t in a * . N o b l e , A D M . e t c . ). L n t e r m ín a le » u u t o t n o r h m
(T o y o t a . V n t t n v a g e n , F o r rl. F u i A u t o . ( ir r u ca) M o t o r » , R e n a u lt. M e r c e d e s
lie n / P r i g c o i - O t t o r n . H o n d o ) , a lg u n a » ( I r m a s l í d e r » « í e d b t i n u * t e g
m e n t o ! tJe ta in d u s tr ia a lim e n t ic ia (M o l i n o s R í o d e la R a t a . M o l l i n o , A r c o r .
S a n c n r , I v í m l l n r . M a a te lk m e H r r m a n i* . , N c w l é ) . t u n a » p e t r o le r a » ( P a n
\ n t(T lc a n H n c tjjy , Y P F . S h e ll. E » i o , I V ir o t a s n . T o r p e u o l ) , u n jm i t ic m in e r a l
( M i n e n A lu m b r e r a . C o r a V a n g u a r d ia ). t i r * r o m p a m o s d r l a li g n p a l i o
M d c r ú r g w » » u i u it c l m o n o p o l i o d e l a lu m in io (S ú lc ia r , S if lc r r * y A t Ilu ta r
e l » e l p r im e r c a » o . A l t a r c u e l t r g u r t d n ) y e m p i n a » d e d h l i n a n m i x t a d e Id
p r o d u c c i ó n q u í m i c o p e t r o q u ím ic a ( D o w . 1‘ R H f u l h u í . U n i l r w r . C o m p a ñ ía
M e c a . M u it M iit o . B í 'c i P r o a e r fe G a m b le ).
LA « U N C IÓ N tN X H K t.L E S T A D O V L A ¿ L I T E rC O N Ó M IC A l8 l
785 7 0 .6 7Jt n .7
sots fM *■ » 15 0.1
Los sectores h id rocarbu iifcro v m in ero son las otras dos actividades con
m ejor desem peño <luiarue la posconvcrtihilidad. E n el prim er caso, se
destaca e l aum ento e n el n úm ero «lo firmas y en el a p o n e sectorial a las
ventas globales entre 2001 y 201-1, proceso qu e se inscribe en un declive
fu e iic y sistemático en la gravitación exportadora y en u n d eterioro pro
nunciado d e la balanza com ercial (tabla 5.S).
El sector servicios fue sin duda el d e peOl desem peñ o del periodo:
entre 2001 y 2 0 1 1 cayó e l n ú m ero d e empresas (d e 50 .» W ) y también
disminuyó s eo puntos porcentuales su participación en las ventas totales.
Según G aggero v S ch o m
.§ *
2 ^ 2
K
£ £
i s !:
2 % rfi o. o. o. » ©. T
g ^ O l ^ C i O O O O
0 —
11
•c t-_ cr. o e> s> o
| £ ».' O? ©" © o o —
E o i*
81 •« 90 es o *n
•§ g I §
t V
>■' £
<U <M Í 3 H , S
5 ^ en 5 £
.2 i-
91 9 »,
si SL -
£
-
%
-
®
S»
1§
*> * »\ Oi •* O o
2*
Ti —
w‘ o C o o —
3"
c i~ *
4> U
> e
d. - — — :i o *« —
I s
H
Ü -5
<o
B
o
y <J
T3 “*
rt S
=
c — o w <> ® c> oe
«e © o o o « o
i ,
ff S o. ic o y. c i©
* o o e © o — -r «C
Ii. I* !~
| I £
© w o « «r -r — m « o
1 1a J=
x
i gi
5 - ! 5
« O . ’* '
‘« ' S e
rJ “ u 2 § I
3
I - * | 3
S - S S . 3
•c
■fe
»s
s
§
I I I u £ á I 1
LA R E L A C IÓ N E N T R E E L E S T A D O Y LA É L IT E E C O N Ó M IC A 1 8 3
i/V © « »■» o«
0 0 o ~ © *> f sí V ^ g
s« o — ift e« je ai gí ;¡ í: "> « §
?1 o pj ■» -r © ^ c: a
© O o © e«
—
©* o e* o>* •-*>» <f\ Cf ©
5
M í M j ? j l l l
ifi M © ir. — © ~4 » o
0 © 0 O -5" Jq w © «O J»? C> OÍ g
|, de oficina, contab. c inf.
! á 1
l8 .| I X » A Ñ O S D L L K lR C K K E J tlü M I»
Í0 0 1
fliip in .* 1 M m «7 200
S «
Fxiprnui 6 » ir a ÍS n a
1 U I4
♦ S e t ra ía d e ba 200 e m p r e s a m i» gra n d e » d e l p a ís d e a c u e r d o c o n H li
ceq»eit¡va» ven ta» *n u r\lcs ( n o In c lu y e n (Irm as « k l se r cor f i n a n c i e r o ) el
a x iu p c c u a r io , iu Iv o la s a b o c a d a s a b i c o c iic r c u ll/ a c ió ti d e g la n o * )
• • P a ra u n al¡7 ar la e v o io c lr iu d e L u d i t ñ n u u f r a c c io n e » c r a p r c s z ñ a lc i i c g ü n e l
o r i g e n d e c a p ita l i c . I . m l k d ■ U » c o m p a lU u » U d e i o d r a c u e r d o al t ip o d e
a c c i ó n a l a p r e d o m in a n t e ( p ú b l i c o 'p r i v a d o , n a c i o n a l/ e a t r a n jc io ). c o m o
r e u ilu id o d e l o c u a l q u e d a r o n c o n í v m u u i » c u a t r o « a t e g o i ú » : l a » e m p r e s a
« t a i a t e t . I.i» p r iv a d a » l u d o n a k » . In » e x t r a n je r o » » b»s n s o c la b o n r *
7 C u a t r o a ñ e n m ¿ » ta r d e te p r o d u jo u n a m o d if ic a c ió n r e le v a n t e c u la j
n o n accion aria d e U com partía que, w b le» n o alteró m d ju ttk & c tó n .» (tusn
iin p lu -a n i:ia j d n t a a K la a r u n u m c r o : o > j e n t i d o t A t r a r á d e ia L e y 2 6 741
j e e x p r o p i ó e l 3 1 % d r. la tir m .i q u e c u a b a e n p u w i ó n d e R rp w .il D e s d e u n
r
| H ln lo <1 « f e lá rvtriH lu r .ll. « J e c »m l> k > « n la p r o p ie d a d i M t r c e d e * l:»c * r > e n o
v j U i p o r e l " i e r r e n ) d e l R u a d o ' a la n n p r e s t m i s g r a n d e d e l p a í i . y q u e c *
e s tra to g ir a p o r v a r ia s r a z o n e * (r e a t e » y p o t e n c i a l » ) . « n o t . m iÑ é n p o r q u e d e
a llí c u in iU M! r r o x lit ic ó « o b r e n t a n e r a s u d in á m ic a e c o n ó m ic a , p r o d u c t iv a e
tn v r iio r a l o n i c r d l d » e n l o » a rv o« a n t e n o r n ( f o r r e r a y o í n i* . 2 0 1 5 ).
8 C a h r w ñ a lu r q u e u n » p r o p o r c ió n n u f o r i U m d r lu p re n -n c tu d e l c a p u l
p r iv a d o n o c io n a l e n la c ú p u la p r o v ie n e d e e m p r e s a s q u e in t e g r a n g r a p a »
e o o n ú m lr iM . R i e l r u v o d e m u c h o » c o n | £ ln in e r »d o » ’ s w J o í" y c o n u n « ¿ I ida
p « e » c i i « ni e n U é l i t e e m p t t t u ir ia (Q S D E . L 't q t iia . I ’ é rc / C o it ip u n c . A n o r ,
V ic e n ii r i . T e c h i n i . lU a n n . M a d a n e i. K o jo p o . I K I H . L o d e t m a . R o r m m e r s ,
C -laiin , IU i> 4 .1 ti N a i xM ), N m v iIII). v «l<- o r o n “ m * e \ W q u r p u t t k t ik t t r t e n t c
e n l o s ú I i í i i k » a n o » t o r r a r o n a fia n z a r s e e n e l * e n o d d p o d e r e c o n ó m i c o d e
U A r g e n t a n ( O w S a j o v t k y . I n d i l o . P a m p a I -Io id in g , C o it a n t in i, Q ip u t o .
C a r t r lf o n n , O r ^ U ' - d a i t e m . I K S A , G t i b * r i n o ) .
l-A R E L A C IÓ N K N 'l'K l' I X E S T A D O V I A f i U T f l.l.O N Ó M It.A 18 7
* = fi. *
¿ si a si tí
r s
©’ tí o* ti
Il
5 3 5 s ¡t
Si
porcentaje del PBI)
tí i* tí ti ti
II
en servicio* económicos (como
§ S. ‘4 § 3 I
I S
5 5 1
II
r* c w».
o — — ■5-S
415
consolidado
II
Tabla 5.5. Gasto público
4 i
3 1 1 II
4 -8
íV lw
ss
£ Jj
1 | I
i I Ü
e
C B
á S
á
188 I.OS A S o s DEt. K IR CIM NM U SM O
El gasto público en servid os econ óm icos corno porcentaje del FBI prác
ticam ente se sextuplicó entre 2002 y 2013 (tabla 5.5). El gasto en trans
porte, en ergía y com unicaciones explica los mayores increm entos qu e se
usaron para sostener las tarifas d e los servicio» públicos y para am pliar b
infraestructura. en particular en el sector energético.
Estos cuantiosos recursos se canalizaron principalm ente a través del
M inisterio d e Planificación, a cargo d e |ulio D e Y'ido. uno d e los h om
bres ríe mayor confianza d el ex presidente K irch n er desde sus tiempos
en I.» gobernación d e Santa Cruz. U na parte considerable se destinó a la
realización d e vasto» planes d e obra pública, c n u e los que destacan el
Plan Federal d e la Vivienda y el Plan Federal d e T ran sp o n e Eléctrico.9
F.fi unios estos program as se vieron involucrada* empresas d e escasa tra
yectoria en e l sectot. p e ro cuyos dueños contaban con gran llegada al
g o b iern o (Elcctrolngenier (a. d e M arcelo M indlin; y G o l ti S A y Austral
Construcciones SA. de- lá z a r o Ráez) junto con otras d e m ayor antigüe
dad. c om o Skanska (e x S A D E ), T ec h in t y R oggio.
Adem ás d e las transferencias derivadas d r la inversión pública direc
ta. durante estos años se im plem en to un régim en d e “ prom oción a la
inversión industrial" m ediante una serle d e dcsgravaciones impositiva*
que term inó favorecien do a las más grandes empresas extranjeras y na
cionales que operaban en ramas d e la industria que generan cscaso va
lo r agregado. Firm a» lideres d e rubros am pliam ente beneficiados jio r la
devaluación d e la m oneda (utinmodiiw.s y “ arm aduiía au totn oirií*, por
e je m p lo ), todas con inserción exportadora, acceso al fiuancianiienio y
posición oligopóh ca en aun respectivos mercados. T a l c om o sostienen
O rliz y Schorr:
9 L a i m p c c h a » d e d w » k n i l c f o n d o * * s o b f e p i e d o » e n la c o n t r a t a c ió n d e fc »
. > liiv . lia U I U ñ d e n u n c l a i j u d ic ia íM c o n t r a v a r io * f u n c io n a r io » d e l ir u n líir r t o
d itd e 20ÍIS < ju r c o b r a r o n e » p n ta c u liir id iid \ r e le v a n c ia c o n e l < a m b lo <tc
g o b i e r n o a lir v e » d e '/ O í.*.
I..\ K f l ACION' K N TRli BL K S IA D O V 1A f.U I K ECONÓ M ICA lS (J
A estas transferencias dirigidas al capital con cen trado local, «e les suma
ron otras facilidades derivadas d e la apertu ra d e n uevo» negocios (p o i
ejem plo, en torn o a la creación d e E nergía Argen tina SA [Enarsa] o
a Li adjudicación d e licencias para abrir salas d e ju ego s que favoreció
al em presario Cristóbal L ó p e z) o d e la aplicación d e regulaciones que
convalidan e l am plio grado d e concentración d e la econ om ía argenti
na."' O tros ámbitos privilegiados se con form aron en torno a la “ rees-
ratiración“ y creación d e empresas públicas: la com pra d e Tm nscncr,
p or p a n e d e E nana y otros socios privados, y el ingreso d el em presario
Kskena/j (G ru p o P e tersen) c o m o p rop ieta rio m inoritario d e Rcpsol-YPF
d e manos d el Estado aparecen corno los ejem plos más relevantes.
Sin em bargo, ni el in crem en to sostenido d el consum o interno, ni las
crecientes transferencias directas c indirectas d e recursos públicos hacia
las grandes firmas se tradujeron en un increm ento sustantivo del acei-
vo productivo local. En especial durarrte e l últim o gob iern o d e Cristina
Fernández d e Kirchner, los niveles d e inversión privada se redujeron d e
manera sustancial y gran parte d e las utilidades obtenidas p o r las em pre
sas se mantuvieron c om o activos líquidos fuera del sistema fin an ciero lo
ca l." La lu ga d e capitales alcanzó dos picos durante 2008 y 2011, cuando
lle g ó incluso a superar la i'egiMiada en el p erío d o previo a la salida d e la
convertibilidad (grá fico 5.1).
A diferencia d e otros episodios d e fuga d e capitales relevantes, que se
produjeron en gen eral en p eríodos previos a las grandes devaluaciones
<1975. 1981-1982, 1989, 2001) - y que estuvieron signado» por fuertes
déficits com erciales, caula e n el nivel d e Lis reservas externas, im posibili
dad d e acceder a los mercados internacionales d e créd ito y gran descon
fianza p or parte d e la élite econ óm ica en la capacidad d el Eslado para
sostener el valor d e la m onería-, el p rim er p ico d e luga en e l período
d e gobiern os kirchnerisias se produ jo en un c on texto m acroeconórnico
todavía muy favorable. C o m o bien señalan G aggero y otros |2015), para
explicar e l p ico d e fuga d e divisa* en 2008 hay que com idera! r l efecto
de la crisis financiera internacional y e l con fliclu c n ire e l g o b iern o na
cional y las principales asociaciones representativas d e los p r o d u c t o r »
agropecuarias (véase Pucciarelli, en este volu m en ).
creciente desconfianza y después el enfren tam ien to exp lícito que el em-
presariado más concentrado lu c construyendo cotí respecto a la política
económ ica oficial, en especial, en cuanto al tol cada ve/ más activo del
Estado en la regulación d e la econom ía.
Píini ayudar a exp licar la com binación entre la evolución favorable de
los principales indicadores m icroeconóm icus d e las grandes firmas, la
persistencia d e la “ reticencia in versora' en un con texto d e c rcd e n ie d e
manda interna (M anzanelli, 2016) y los p osidou am ien tos públicos cada
vez más con fron tam os d e las corporaciones empresarios, es necesario
abordar e l análisis d e la dim ensión organ izad on al d e las asociaciones
d el capital y de las form as d e acción política que desplegaron a lo largo
d el p eriodo.
L A K 5 T R A T E C IA P O L IT IC O - O R G A N IZ A C IO N A L D E I,A t t . I T T E C O N Ó M IC A .
E I. R O L D E L A A S O C IA C IO N E M P R I M A R IA A R G E N T I N A E N L A
C O O R D IN A C IÓ N C O R P O R A T I V A I1 A C IA L A C O N V E R G E N C IA E M P R E S A R IA L
I V E n in f o r m a c ió n » c e n c u e n t r a d it p o m h lr r n « : w w w n r . in r i. n c t / iv ,r-<w * e * i/ *
W A iI r M .D I iO » :-
IIJ4 LOS A S O s DU1 K3RCKN>Rl8M O
19 f v p o M c ió n d e J a im e C u n i p w r c u l i r x i » m la M e » d r D ia lo g ó , “ A K A .
t i c i r í l u d a d e la a c c iú n c o le c t iv a c m p r e u r M t u A r g e n t in a L l. iiu íW r i c o n
In i ti i r ig e n t e * d e la e n t id a d y B e n . S r h n e ld r r ', n r n a rn / iiiti p o r r l ( ' m i r o d r
(n v c t t í g a c l o n c * l 'o l i l i c a i d «- U U B A . F n r u tU * l Aa C ie n r.li»» f c o o ó n i i c a t . 2-1 d e
le b r e m d e 201 » .
1-A KKLACIÓN RNfTRE I L IN IA U O Y t-A ¿LXTKECONÓMICA 195
M 1J c o m m ¿ a d ir e c t iv a q u e e U l x w ú e l d o c u m e n t o r » u b a p r c u d t d a p o i J a n tir
C a m p o * r In te g ra d a p o r lo * p i r » i d e n i e » d e Ln t i g t l k n i e » l im u s o g n i p o i :
A r c u r . O r r y a i i i a c i n i i T c c h l l l t . f i r u p o t l u r i n . L o b o r a to n e n (¡tu p o
M ig u e n * . G r u p o R o g g m . |n*é C a r ie U u n c . C o t o , Im p M . T u l A r g e n t in a .
A c e it e r a G e n e r a l D e b e / » , C l l i n o U i i, I R S A . L o * O i o b o A g r o p e c u a r ia S A
l - i N a c ió n , S ld u » . L a A n ó n im a , B O U . M e d ir o s , ' .S a n ta n d e r R io , T N &
H liie * R n e n im e r » , O n r a u i d . F-*t.-»da A g r o p e t 'i u f M , S o u t h e r n C r n * *
G r o u p . C o n t r o l l ' n i o n A r g e n t in a y A g r i l i u S a n L u i* . A ile in iis f t in u h u n
U in ic ia t iv a lo * p r e s id e n t e * d e I B M A i g e m in a . P u n i r A l R r n l i i u , C id ,
P H c e m u n lr o i M c G O o p e í * . R in n u . S a n J o r g e L m p r e u d i i n l r n l o » , T e l e c o m ,
F .d r u L a t in o a m é r i c a . D o w A r g e n t in a , l l i o g u e r i a d r l 5 u d . M a it e llo u c H i l o »
G c u fx » Q S D P ., B t y c r , P e u g e o t C i t r o e n A r g e n t in a
LA KKLACIÓ.H rjíT U l KL ESTADO V LA É L IT E ECONÓ M ICA I 9 7
I t i 'C o m u n i c a d o J e lu A E A a n le lu e x p r o p ia c ió n d e I t e p u J Y T F S A '. 2 0 d e a b r il
dr 8 0 1 2 , d b p n n i h l r e n * : w w a iM n c t T a r e R ^ o '/ c o r n i i n i o r f r o / M l f f . 'V .
W A ilj? .* f> h C 0 0 > ( c o m í it m d o K V 8 / Ü 0 1 6 )
aoa lo s a ñ o s d u . iu r c h k u u s m o
REFLEXION ES H N A L tS
19 Ü i u m i l r l O h i c r v j t o r í O ( I r lu » lU tt «s A r g r n t ín u a d e l I d a r v lJ n ia m , d K p o n i b l a
m < v u x . u i i M i n r < lii.a r / itu u tiii< * / o b « M » - .iu io o - r lltr * - a r j;m ti< v * » /
IIVÍCX J ip >
LA RD A C IÓ N I N T U I I L ESTA D O V LA ¿L IT E ECONÓM ICA 707
u n o tic los límites c loro» a las estrategias d r d esarrollo d e los gob iern o*
progresistas.
En térm inos d e organización política, la exp erien cia recien te tam
bién demuestra la capacidad organizativa dir la élite: a pesat d e la
diversidad d e intereses y la h eterog en eid a d sectorial, los principa
les em presarios agrupados en la A E A lograron articular el accionar
corporativo d e las grandes firmas, consensuar un diagn óstico y una
propuesta política 'su perad ora*, c on lo rm a i alianza» con otros actores
ccon om icos, políticos y s»KÍales hasta llegar a la con flu en cia integral
d e los diversos l e d o i c s em presarios en e l FCE. La élite lo g ró pasar d e
una estrategia defensiva an te lo que consideraba e l avance in deb ido
d e l Estado en la esfera d e decisión d e las firmas, hacia una estrategia
ofensiva de articulación p olítica d e la o p osición d en tro y fuera del
esp ectro em presarial. Es d ecir qu e n o s ó lo pudo superar el desafío de
la coord in ación d e los diversos intereses d e las corporacion es e c o n ó
micas qu e term inaron encolum nadas en e l Foro, sino qu e, además,
m edian te este, se con sigu ió articular y lijar agenda com ún c o n e l resto
d el a rco p o lític o opositor.
C on el in u n fo d e M auricio Macri, no sólo te com enzaron a imple-
meutar los principales postulados program áticos d e l.t élite económ ica,
sino que muchos d e sus m iembros sr sumaron a l<w equipos d e gestión
en los distintos niveles de gob iern o, fen ó m e n o que por su magnitud y
extensión son inéditos en la historia ré d e n lo (C a n e lo y Castellani, 2016)
y abren nuevos Interrogantes sobre las implicancias d e la reconversión
de una parte «le la élite econ óm ica en rlite política.
B IB L IO G R A F ÍA
* - in d . . , P v A i -íO elL an l ( W H l l , ‘ jH im p e r io d r lo * ( ! t ( W U n a in d io R ia
lia d e l p r i m e r R a lm ir ic n m U n u il d r t g o b ie r n o d r M .ic r i* . e o A . I.ija lw l
(< o m p ) , Uatri A nu 3. B u e n m .V ire», C o n t in e n t e
a i»8 l o s a i í o í o ra . k i r c h x k k i s m o
C í j g f r o , A . > M . S d i o n I 2 Q I 6 ). * L » c ú p u la e m p i n a r í a d u r a iu r k it R o b tr r-
n o j lo r tlm r in ttt' Rnil«!ad Ettmimua: 61412.
G a g g e r o , A - v u r jr ii (2 0 1 4 ). A n m t a i n ruma. tlfn\in hv »Aiu m durmUt! imK-
n r t liiw i B u e n a » A í t e » . F u tu r o A n i e t i o * .
— < 2015>. “ P r in r ip u lr » r a n u 'i c r i i á a n c I m p o r t o m a r r o n nn<knn o « k ü fu g a
« I r [ j p i u l a e n A ig e n t in a " , PmMtmai ¿rl/ . K n r i t , (•'.( 1 8 2 ): 6 7-90
O n ¡ » , R . » M . b c l x i i r ( 2 0 0 9 ) , ’ A la b ú s q o r d * d e U liu ig u c u a n a c io n a l. N o u »
»<>•)(r la in v o c a c ió n d e u n f o n u u n a i liim n t r la p o t c o n v c r c ih ílld a d " . p o
n e n c ia p f C K t i l i i b r n lux X l l J o r n a d a » l i u m M u r l a i / D c p a i t M i i e i i l o » d r
M iu n r ía . I ■ n lv r rtid .n l K , i r i « n a l d e l C o m a h u e . B a r ilo c t ie . 28-31 d e o c u iliie
y c a d i c a l i / « ió n
V u n i . G . (2 0 1 I ) , " A r g e n t in a 2 0 0 2 -2 0 1 I: S r o d r v u t o U i u n o
p ro K trs u U ", Krñltdai Etmáauu, 2 6 4 ( n o « i e t n b l r - d t d r m b i r ) : 3 3 6 9 .
6. El debate económ ico
Del consenso a la antinomia'
M a n r.u a H e ttd ia
F m u in (io tlliu iiiiu
E l. A R T E F A C T O Y K l. M É T O D O
1 I t e t d e d i m i n u í p o i i o o n e i h e t e r o d o x a » m i » o m e n o j c e r r a r u * » ! g o b ie r n o ,
K « ( « t o c a n U t o im a r u V i d e l G r u p o t e n r a «n i 2 0 Ó I e l C «m itro « l e E c o n o m ía
y F in a n za> p a r a e l U e n t m l k i d e la A r g e n t in a ( C e f i d A R ) e n S O M . r l C e n t r o
«Ir E t(o d jo « p a ra t\ llc - »* i r o l l o A t ^ e r u in o ( ( '« - o d a ) e n 20114, la A a o c ta c íA n d e
E c o n o m ía p a r a r l D e s a r r o llo d e la A r g e n t in a ( A E D A ) e n S 0 0 3 y e l C e n t r o d r
l n » r u i j r a d ó n T F o r m a r ír tn d e la R e p ú b lic a A l a m i n a d e p e n d i e n t e d r la ( T I A
( C l í n t C T A ) e n 20 09 .
V l'u e t le m e n c io n a r t e e l d o c t o r a d o e n D e s a r r o llo E c o n ó m ic o d e ta L 'n iv c r ñ d a d
d e Q u i l r n n v lu n i.irn trlu r n D e l u m i l o K c n n A m lr n d e lu I n K r n l d . n l d e S.m
M a r tin , r . r c a d » c u e s d i año»
3 E s to v e d e s p r e n d e « le u n a tu flh it e x p lo r a t o r io d r l o » p r o g r a m a » d e la i c a tr e
raa d e ¿ n u l o * p o t g i a d o en f c iw d c la lic e n c ia tu r a » < n E c o n o m ía d e l Á i e a M e -
t t o p o l i t e u a d e B u e n o s A i r e » a i i t o m o « le í a r .Á lh t» « le G o f t t y o t t n i í2 D 0 7 l 10|
■ o b r e la c p o n e n c ia * « le ta A A E l 1 e n t r e 2 0 0 2 y 8 0 0 7 .
El. D E B A T I E C O N Ó M IC O 2 1 $
6 L a I ey 20 M2 d e Seivkios d e C o m u n ic a s i ó n A u d io u s u a l, M t K in n a d a e n ot-
lu lit e i l e ÍIX l!> y r r ^ la in r iil»«l« m « R i m o d e 7(110. a t i i t f i m u d h p u u j u r i i m l
c o n r l p n n ri| iu l u m f x i m u liim c t lio * d r l | u lt . d e m a n d o e n la p o l i t i z a c i ó n d r l
esp>M l (i fjc n i> d tu i< o
KL DKBATE ECONÓM ICO ií 1 5
7 E x is te n a l g u n o » d i f e r e n c ia s M ie n tr a s h i NmiAn v í'apn-tylíoirrtrn m u c h o
<1 luí
c i p a c io a « J u m r i b U » in v ita d a n ( l a i p r i m e n » m í » l ite n a w á u it iH
C D in r n le t d o m in a n t e » d e n lr u « i r U d it r t p l i i u v i i n I c g u n d a » j la u q u i r i i l a ) ,
<Xnrn t ie n d e u r e a m a r n ia yiw p ara M » prrtotUUM-
2 i6 U>5 A Ñ O S D E L K 1K C H N E K I5M O
DEBACLE Y POLITIZACIÓN
L A IX T A M U Z A C IÓ N ! ) U . C O N S E N S O O F IC IA L IS T A
/aban a observarse, cnirc los h eterod oxo», las primeras diferencias. Para
le » más maduros, n o balda «|uc alentar la demanda. I>amrl Heymann
(1.a iSacian. 19/5/2006) señalaba qu e esta estrategia había sido atinada
para sostener la recuperación. p ero e l impulso debía atenuarse progresi
vamente porqu e redundaría en un increm ento d e los p rcc it». Eduardo
Curia (asesen d el go b iern o durante su prim era etapa). Roberto Frenkel
y M iguel Bein planteaban argum ento»sem ejantes { Página/12,5/1/2006;
/v7 Sación, 5/2/2006; e Infotnr, 24/11/2005, respectivamente). Para los
más jóven es, en cambio, la inflación respondía en gnm parte a una o fen
siva rrnpresaria para mantener o increm entar su* ganancias (O n d a ,
2006). En este sentido, ubicándose en abierta confrcm ución con hete
rodoxos com o Frenkel y ortod oxos c om o Melconian. m- quejaban d e las
consecuencias que la perspectiva "d e iríandista" tendría sobre e l creci
m iento econ óm ico y lo* mgtesos d e los asalariados.
Dentro d e este con cierto de voces celebratoiias y d e alertas m odera
das. se dem arraba la voz de José laiis Espcrt que. con un discurso m is
explícitam ente id eo ló gico, perseveraba en una crítica acérrima a la nue
va administración. A diferencia d e su» colegas, este econom ista n o se pri
vaba d e recordar e l “sctenlism o" o “ m on ionerw m o" d el nuevo gobierno,
su cercanía con Venezuela, e l pragm atismo d e N éstor Kirchner. que lo
había acercado prim ero a M enem para oponerse luego a él (véase La
S’anón, 11/12/2005). Au nque reconocía e l crecim iento, el economista
Instigaba a un "populism o d e izquierda* cuya única particularidad era la
de haber sostenido cíl equ ilibrio liscal.
En cualquier caso, en los albores del recam bio presidencial, eta evi
den te para lo » observadores d e la (calidad económ ica que nada hacia
augurar situaciones dram a ticas Según Kiguel (24/5/2006), "h o y n o hay
indicios d e que en e l futuro cercano volvim os a sulrii una crisis marro-
económ ica similar a las que vivimos cada cinco o d iez años en el pasado*.
El Optimismo era semejante entre los empresarios. A partir de una en
cuesta realizada por B ernardo K osacoff en e l coloq u io d el Instituto para
el Desarrollo Empresarial d e la Argentina (ID E A ), e l encuentro d e los
más grandes empresarios d el país, la opin ión mayoritaria era qu e “n o
están lodos los problemas resueltos, p ero la econ om ía argentina o fre
ce un nivel de previsibilidad muy superior a oirás épocas’ ( Púgina/12,
3/11/2006).
La confluencia entre los o í lodoxos d e antaño y los h eterodoxos m i*
maduros generaba nuevos agrupaunentos y rupturas den tro d el mundo
ríe los economistas y no sólo en la Argentina ( Brease i-l’ercira, 2006). A l
menos en los debates econ óm icos que aquí reconstruimos, e l ton o cele-
E L D E B A T I E C O N Ó M IC O I I I
10 S e g ú n D a n u il y F r e n k r l ( 2 0 1 5 ) , q u i n t e » u t i l i u n a l I n u it u t o N o c io n a l d e
H uailÍM i.-o v O m o t ( l u d e n t i . n u V U06 y l e M im a n l u r f j u e l f P C 9 l* r o M n < u » i.
11 < V rn io I n d ic io d e r * t e d r e l i r e p u e d e c o n o d e t a n e e l n ú m e r o d e m e n d o n * »
en Ctaria a c a d a m m iw m i l e K r.n m m iU e n t r a m e d u r a n t e I m úrle d i*
«■ K is e n ie » o ! d e » u M u n c ió ti p a t t ie m l o d e l g u ln e o n * t l e O iit u M e t o « l
L a v a g n a ( 5 6 ) . d e t o e n d e c o n M ic e li ( 4 7 ) , l V m u i o (3 7 1 v U n s t c a u ( ¡ 3 ) pura
r e t o m a r e l r u m b o a s c e n d e n t e cc>n F e f r i 4 n d r i (S 2 ) y ( lo u d o u (3 9 ).
•-•23 IO N A Ñ O S OEI. K l Kf.KKERI BMO
A t .K R l A S Y U tS T A N C iA M IE N T O S
13 P a r a u n a c r o n o l o g í a c x h a u im a d r l r p n u d in , c o n r n b m e n la "V x p k n K Ín d e
p i o d m lo r e s ’ « I r o u d b t k M a lia q u r d in lu g a r , v r.r .r D a n ie l (2 0 1 2 )
EL DEBATE ECONÓMICO 1183
2008-201 t : a ñ o s n r o k fin ic io n e s
Los años que siguieron .il recam bio presidencia! de 2007 agudizaron la»
diiem iciivs plumeada» y unificaron una opin ión cred en tem cn ie crítica
entre los expertos en Econom ía. Un conjunto d e decisiones p.iviun-n-
taron esta distancia; el acercam iento con Venezuela (desde 2005),'J la
Resolución 125 y el con flicto abierto con los representante* agropecua
rios (ruar/oculto de 2008), la iia c lo n a )«a c ió n d e las A F (P (noviem bre «le
2008), la multiplicación d e con trole» a los precios, al upo d e cam bio y al
intercambio internacional (creciente desde octubre d e 2011).
El con flicto en torn o d e la Resolución 125 marcó un hito fundamental
en la década kirchncri.ua (véase Puccinrelti, en este volu m en ) y. aunque
no tuvieron e l lugar protagón ico que les rupn a los representantes secto-
nalcs. los analistas económ icos no perm anecieron ajenos a su impacto.
Con cl anuncio «Ir la m edida y la p osten or escalada d e las tensiones, se
volvió cada ve* más difícil m antener una posición matizada y neutral: de
allí en adelante l.ts «livisiunes serían cada ve/, más marcadas.
L o » opositóte* más liberales rechazaban d e plano el increm ento «le las
retenciones v teclamalxtn e l respeto del derecho d e propiedad y mayor
libertad del com ercio. Br«xla recom endaba “fom en tar la producción \
exportación de lo que leñem os y está caro en el m undo (alim entos y
en ergía ), y d eja r de ahuyentar la inversión tanto nacional c om o extran
jera. aumentando cl gra d o d e prevlsibilidad" (L a Nación, 13/7/2008).
Para Lucas Llach era “ hora d e enviar al ( Congreso un proyecto -lim itado,
a discunr- d e reducción a las retenciones y d e desrcgulación d e las ex
portaciones" (L a Ciencia Maldita, 30/7/2009).
M V ¿ * í e < e c o n o m h t * i(< in ir a lo c k o u lb t o g t fm i- f o m » r / V H lO H OJ 0l _ w t h i v r
hunl>. cutHoltaila enjulio ilr 2016.
t i . W l U l t EC O N Ó M ICO 2 1 * 7
t A R r r n i c i 6 \ d e i.a a n t i n o m i a
15 E n t i e I r » p o n a v o c c s r o K i O r i u i m d r l o » r iiu tn fo a r a iM lK to u n v d o la r a n
A n i l l o B 'x n k 't i y K o fe c tu * P c l c o i , p a r a t ír iK Ó M F c m á n iW / . «*<■ K ir c h n e r ; e n
c ie r t a it in ü d a . C la u d io l o z a n o , j u r a I I r m i c i B in n r r . l.r iu a u ln Y eyan ,
A d r iá n R a n ú n y j * » v r r G o n r l l r r Fi<tga. p a r a K w a r d íi A llo n a lo J</fgr T n d f s c i ,
p i u i b d u a t d o D u h a ld r .
16 l . n l r r r i l o * C u n a [ U M o f a , 2 S / I 0 / 3 W B ). F i c n l r l ( U 2 S / 8 / S 0 0 9 ).
i n t i m o A l d o F e n f l o A tu a lu in i ¿ A . q u r t u r r ó n d e k * n i•>» ü t f í i r i i i K »
« t e f i m s o c a d r l R o b ir m n í U S m ü n . « 5 / 1 1 / 2 0 0 S ; I M g in a / I Z 2 6 / 4 / 2 0 0 9 )
f.L U E U A T t EC O N Ó M ICO 2 3 9
ric ah orro en pesos piara qu e el Jieligro in fla iio n a rio d e l aum ento d e las
rasas «le interés hiera conjurado |xir la mayor <lis|xmibilidad d e rondo»
presta bles {Levy Yeyati y otro*, 2012). I.u importúnela atribuida a la cues
tión era tal que. en palabras d e l Jach, “el atraso <am biario y de la* tarifas
públicas provocados |K»r nuestra inflación despareja están detrás d e Ui
mayoría d e nuestros problemas econ óm icas" ( ¡ ai Narión, 3/9/2012).
l a polém ica p or e l nivel d e l tipo d e cam bio, la inflación y e l dólai d i
vidió aguas al In terior de la heterodoxia. Prim ero, las d iferem ¡as se plan
tearon más en el lo n o que en el con ten id o d e los reclam o». En efecto,
aunque plantearan *us recom endaciones desde un enfático .qxiyo al g o
bierno. varios economistas replicaban las interpretaciones de sus parea:
lo* especialista» uucleados en e l Plan Fénix (2008) pedían “ recuperar
la com petitividad" d el tipo «le cambio. Curia agregaba a este ped ido un
‘ « r w f bastante serio", consistente en restarle protagonism o al consumo
en favor d e la inversión y en anunciai m eta» d e inflación descendentes
ro n un índice creíble ( Clarín. 4 / 4 '2 0 0 8 ). S ólo los economistas m íi vin
culado* al go b iern o se abstenían d e pronunciarse sobre e l tema e incluso
.se manifestaban en contra d e quienes reclamaban ajustes en e l valor del
dólar.
P oco visibles hasta ese m o m en to d en tro d el arco h eterodoxo, nuevas
posturas fueron ganando protagonism o. A partir d e 2010-2011. dos gru
jios d e econom ista* se afirm aron contra las jio s tu i;» mencionadas. Por
un lado, cuaba e l ILunado “G ru p o L u ja n V T liderado p or Fabián A m ito '*
y Alejan dro Fionio. Por e l otro, un gru po d e investigadores m ayormente
referendarios en el C en tro d e Estudios e Investigaciones Labórale* (CF.IL
d el G onicet) y en el Insúmu» d e Estudios Fiscales y Económicos (d e la
Universidad Nacional d e 1.a Plata - U N L P - ) , ro n Pablo Chena y Hetmán
Pan igo1* com o principales figuras Estos grupos eran los qu e plantea
ban, con relatna visibilidad en revistas y lib ro » propios, evciuualmentc
en Página/12, desde fuera d e l go b iern o , e l apoyo a Cristina Fernández
de Kirchner y. en particular, a Li política d e apreciación cambiaría y el
impulso d el m ercado intento. D e acuerdo con esta.* interpretaciones,
la posconvertibilidad había tenido «los m odelos, uno "ncom erranulisia"
IJn aum ento "in icial" d r precios ( o ríe salarios) es sucedido Jior
aumentos “ com pensatorias* d e salarios ( o precios) que a sil vez
son rrj*asadais c om o nuevos aumentos d e precios (salarios) y asi
sucesivamente (C resjjo y Fiorito, Página/¡2, 17/3/2013).
G om o sea. más allá d e los tonos y matice», a partii d e 2013, una coin
cidencia generalizada com en zó a instalarse entre los economistas: los
jiroblemas d e resolución más in gente eran la inflación, U » precios del
dolar v d e la energía ( h t Niintnv. Bein. 14/4/2015; Curia. 24/12/2013;
Frenkel, 13/7/2013; Kiguel. 23/6/2013). Este nuevo consenso en tor
no d e los jnoblem as m acroeconom icos fundamentales muchas veces e v
condía «pie la lorm a d e encararlos seguía gen eran do controversias entre
los especialistas: algunos (sindicados con la h eterodoxia) ojitaban p or
el gradualismo d e la m ano d e un cuidadoso program a antiinflacionaria
( ! . » N a a ótt Bein, 14/4/2015; Curia, 24/12/2013: Fanelli, 20/9/2013).
Desde perspectivas afines, se advertía inclusive sobre el p eligro d e una
a.H2 L O S A Ü O S O t L K IH I^ H N fc R IS M O
U N F IN A L A B IK R T O
C o m o otros grandes «•ventos d e l.i historia econ óm ica réd en te, la políti
ca kirrhnerista puso en tensión la com posición d e l m undo d e lo » cco n o
mistas y sus clivajcs internos. A i m enos a la luz d«- los resultados a nues
tro alcance, su im pacto parece haber sido m enos intenso en términos
organi/arionales que ideológicos. P or un lado, aun cuando el gob iern o
invirtió cuantiosos recursos en e l inundo universitario y cien tífico > ex
p an dió los espacios d e desarrollo profesional d e los economistas en la
administración nacional, no lo g ró hacer mella en la Formación d e los
nuevos estudiantes, ni recrear espacios estables y jerarquizados d e inser
ción profesional «lentro d e la función pública, ni desafiar a las c o m e n
tes tcórico-ideológica* dom inantes d en tro d e la profesión. Ciertamente,
fren te al carácter glo b al y m ercantil que ad qu irió la disciplina en el mun
d o (Fourcade, 2006), la tarea Intbría sido tiiánii a. Sin em b a igo . salvan
d o e l pluralismo que caracterizó a las universidades y al C onicet, la re-
íli'Xividad en materia econ óm ica siguió d ep en d ien d o d e la prensa c om o
tínica federadora d el d ebate, con sus formatos, filtros y preferencias u*-
pecOkas. Una prueba d e e llo es que, tras el vis-»» cuestionamientO que
con ocieron en 2001, la gran divcrsida«l d e economistas profesionales
(consultores, lobbistas. asesores gubernamentales diversos, gerentes de
empresas, investigadores de larga repu tación) siguieron convivien do en
p ie d e igualdad en e l espacio público sin mayores interpelaciones sobte
los fundamentos d e sus ju icios y d e su autoridad.
Este capítulo n o se propuso reconstruir las trayectorias d e los econ o
mistas que participaron d e la discusión y la decisión d e la política pública
en los años k irch n f listas. Sin em lxirgo, a parlir «le la identificación de al
gunos d e los protagonistas centrales d e esta historia, puede aventurar al
gunas conclusiones. A l parecer, mientras los economistas d e izquierda y
bis kirchueristas aqu í retratados eran m ucho más jóven es, solían trabajar
en e l C on icet y tas univenudadcs nacionales. Im opositores, más madu
ros, podían pertenecer a estos espacios, p ero sobre «culo se situaban en el
sector privado, en consultoras propias o en bancos. Q u eda abierta la pre-
I X D E B A IX ECONÓMICO 2 3 3
BIBLJOC RAFIA
H e iR e l F, y O . G a l l a r d o < 2 0 H > . ‘ P o t e n c ia l. f o r t a le z a » i d e b d i d a d a d e ta i
r íe n c s M K i f b t c k y I m i t a M r n A r g c n t ín A * L o i U * in v r M V g a r lo n u / e »’ '.
Infamu. i P id a a l - M e iiih iia . m u ñ e n
B o r n e e i h i . A . (2 0 1 1 }. * T * r l g o b i e r n o d e ht e m e r g r n c i a a l c a p it a lis m o « -
le t t iv o . I j s r e la c io n e » l '. iu » ío c n i| » ic M ik » * d u r u m e e l k itc h n e r lM n o * , e n
A M a la m u d » M . d e L n t a ( c o o r r f j . l . LapAtiin rn Itntfxn <lt bu Kirr-tnrt.
B u e n o * A ir e s , F iu Seb a,
U r e v w P c r e l n i . L. C. (Ü O u n ), K l n n e 'o r t e w r t o l l i a n o y l a o n o d m t i a
c o n v e n c io n a l* . Sóo Pauto en P/n/utm m « « • - . W ( l I, d i i p o n l b l e «mi
• :» e p iiic il(R 5J « c i a l e » . i i b a j i r / r i l c i / a ) l 1/1 l/ U : e m - i- I V r c lr a _ T lv e - < io r
i l e v e | . ijin im u li* in p d t> -
O k i i . W . y o t i o * ('¿ 0 0 7 ), ' I s » t e m a » e c o n ó m i c o » e n I * r c u n l o f l f s d e la
A A E P * . m e t a d e p ie ie u t a c ic in d e l ii b r o e n c o n m e m o r a » m í ii d e lo * c in
c u e n ta a r ifn d e c r e a c ió n d e l a A A £ P , d U p o m b le e n • :« w w . a a r p x > n iJ i7
an a le »/ d o w n lM .i-l/ 2 < W 7 .’ | w r *_ < o «U j x l í •
C om o. A y o tn u 12 0 1 H ), " L i u c o n s e c u e n c ia » e c o n ó m ic o s d e l S i
l. * v » g n .» I )U e m M t l e u n p a i« d e s a in a d o ', Hm M oJ /ye/«iti«ic<».
2 ® 3 < a b ti» m a y o ): 7 0 -10 0
fJ y u id » e
C u i u . r . (2 0 1 4 ). , « « W . w arrort-iiruM iai de drjumOj 300i 3007 y U
imtrhdMmtn A o n o it ju t u m . /.o "jo iu fo n * M a t j m ln t ft B u e n o » A b e »
D unkcn.
F o u K i d c ! M . ( 3 0 0 0 ) , " T h e C o n n n i r t l o u o l a G lo b a l P n J o n i o n T h e
f n m i u u l n n a l i u t i n n u f E ío n < w » li •*. A la rm a n Journal oí Smudaiy
1 1 2 (1 ) 145-194.
la n n u M ( 2 0 1 6 ), • lir a n r u n ía y p o lít ic a c u l o » g o b i e r n o » « I r im ju ie r d a d e
A m é r i c a L a tin a * , r n A A . T C . il'cr ,yut >%rw%d<la a y iu 'iifo T . B u e n o * A lt e * .
C a p ita l In te le c tu a l.
l e * i V e rá n , £. ) « r o » (2 0 1 2 ), ‘ S i l v r t i i o » a l p e í a . N o i a i n v n ú i i i k a i p a r » la
iM iillU c u ltu r a l c o n t r a e l d o t a r * . D w u m su t.r tU hdiutm 1‘álban/AntU iui,
107. B u e n o » A l i e » , ü ip p c r
hacia una posición más afín a políticas econ óm icas heterodoxa? y a los
intereses d e los países »?n desarrollo. 1.a reorien tación d e la publica
e x terio r im p licó gen erar muñas alianzas y suscitó apovos para sostener
una posición d e m ayor con fro n tació n p or parte d e l g o b iern o argen tino
en las n egociacion es con el FM I
L A P O U T IC A E X T E R IO R D E N É S T O R K IR C H N E R
d e vinculación con lo# Estados Unidos que variaron en tre una lógica de
aquiescencia y una d r autonomía (Russell y Tokatlian. 2009). Mientras
esta última -aplicada |x»r la m ayor |>arte «le los países d el C on o Sur- se
basó en la i m píem e litación de políticas económ icas heterodoxas v gen eró
estrategias tendientes a reforzar y crear instituciones regionales basadas
en la conce nación política, la puniera ha tendido a mantener un equili
brio e<|iiidi.sunte en las relacion e» entre la reglón y los Estado* Unidos.
F.n síntesis, este escen ario -cará cterizad o p or el desplazam iento d e
p o d e r in ternacional, la crecien te relevancia econ óm ica y política d el
Sur. el d inám ico c recim ien to d e A m érica Latina, sumado a un conjun-
lo d e liderazgo* políticos progresistas en Sudarnérica y a una m en or in
je ren c ia d e los Estados U nidos en los asuntos regio n ales- g e n eró con d i
ciones propicias para qu e la A rgen tin a im plem entara una estrategia de
relaclonam iento e x te rn o qu e buscó m ayor autonom ía Esta estrategia
tuvo claras im plicancias en la form a en qu e e l país se relacionó con los
países centrales, c o n la región y con los organismos internacionales, en
particular en las n egociacion es con e l FM I durante ios años p o n e d o re s
al estallido d e la crisis d e la con vertibilidad y la rcn egociación d e la
deuda pútilica.
LAS NE GO C IACIO N ES E N T R E E L FM I V LA A R G E N T IN A
LN T R E * 0 0 3 Y JOOÍi
dicoa (quienes Mimalian casi e l 15*6 del total de lus v oto » y se abstuvieron
en la votación d el D irectorio d el organism o) (Costcllo, 2004: 1*1: T h e
Nordic-Raltic O ffice. 2004: *)). L o an tedich o no d eb e llevar a suponer
que el gob iern o lo g ró suscribir un acuerdo 'b la n d o "; por e l contrario,
el program a tuvo m is condicionam iento», y más exigentes, en com para
ción con e l p rom ed io d e lo t acuerdos suscriptos durante la década del
noventa (N em iñ a. 2011).
n u i l e x i g e n t e * . p e r o q u e ik > p i u l o l o g r a r l o d e b i d o a l a » p r r t i o n a q u e r e c i b i ó
e n lo t ú lt im o » d ii». A u n q u e n o lo t illo e x p líc ito . e r a rUio q a e %e t r lc t u a lo »
la u d o » U n id o » (La Naóón. 12 / 9 / 200S)
7 (‘ ara jlc n u u U .ti eptai i<>ti d e l canje j p to m m e i la o b tcn ciijii di: ¿an.mclaa
para lo * acreed ores p o r La evolu ción d e ta c c o n o m U lea l. Ion nueven bon o*
in ro ip o tiiro n un cu p ón q u e t r p o r u f f j una renta adicional e n relación con
U tasa d e i i r u m íe n lo
H S e trataba d e una ittuciarión d e d iv e i* n * g n ip o t d o .tc te e U o m q u e lieclarA
icp te te n n u a boti'nwu p m 57 000 milkinea d r «M U te », p o t o m cnrif ilr In
mitad de la «le ix i» e n |C.C«A. 300-1 la Nafidm. « / 2 / S 0 0 4 I
*> Según l < l | « n i (2005: 9 ). la » e x ig e n c ia » del F M I tc j& x ia en U it im u la IJ A
excedían tu rrip o tu a litlld a d p orqu e Im técn icoad el m p a n itm o n o poteian
l o t murtón especial f i a n evaluar U rjl.it.n l «|rl d iiliig o quit tlc>al m iidclanu-
tin pal# co n >u> a crced ote»,
a j j 6 L o s A Ü m d k l e i r c h n k k í s m u
P a l» % ,|i'l lu u l
A rg en tin a
llalla ISjG'Jfe
Su lífl 10.591
K i u i I u í UulcUi* 9 .1%
ja p ó n $.1%
R e in o U n iiio 1,1%
O tr o .' 17.1%
S U S P E N S IO N D E L A C U E R D O
Por su pane. los Estados Unidos (ornaron distancia di- l.i negociación
y dejaron clara su posición: oí FMI no d eb ía interferir en i.t reestructura
ción de la deuda, ya que se trataba d r uua negociación cnirc la Argentina
y los acreedores privado», y e l go b iern o tendría que establecer un supera-
sil prim ario mayor al 3*i? del PBI |>.in« 2005 ( Clarín, 10/6/2004).
A n te la imposibilidad d e lograr los apoyos internacionales suficientes
para flrxibilUai la posición d el FM I y la negativa a c ed er ante las dem an
das d el organism o para no m odificar e l rum bo del program a económ ico,
el go b iern o suspendió el acuerdo. Desde entonces, la Argentina d ejó d e
recibir desembolsos d el FM I y d eb ió afrontar los vencimiento® d e capital
con sus propios recunsos, pero, a cambio, evitó m odificar la orientación
del program a económ ico. Sin em bargo, dado que e l gob iern o había re-
financiado los vencimientos más importantes y disponía d e un robusto
superávit d e cuenta corriente, la decisión con llevó un costo fin an dero
destacable, p ero posible d e afrontar (g rá fic o 7.1).
A l r e c u r r ir a la e s t r a t e g ia d e “ b o ls illo ú n ic o * , e l g o b i e r n o uülizó la su s
p e n s ió n d e l a c u e i d o c o m o a r g u m e n t o p a r a d e s a c tiv a ! e l r e d a m o d e l
FM I p o i u u a n u e v a m e jo r a d e la o f e r t a a lo s a c r e e d o r e s . S i b i e n e l a l i o
n o fis c a l s u p e r ó lo s n iv e le s e s t a b le c id o s e n e l a c u e r d o c o n e l FMI v lo s
200 t o s AÑOS m n KIKCHNTKISMO
O ESENDEUDAMIENTO
El 76,1 r\% del iotal de lít deu da en tltfouU ingresó al p rim er canje, lo cual
perm itió disminuii el «tocfrdedem la pública en unos ti7 (MIO m illones de
dólares (es decir, cayó d el 139% al 73% del P B I) y i educir la exposición
al riesgo cambiarío, ya que un 44% d e k » nuevos títulos se em itió en
m on ed a nacional ( Dam ill y otros, 2005: 2 25 ).a
En el marco d e los avances logra do» en (o rn o a la resolución de la
cesación d e pagos, la no em isión de nueva deuda en los mert ados inter
nacionales d e cap ital" y la continua cancelación d e vencim ientos con
el FM I. el gob iern o postuló hacia finales d e 2001 la estrategia d e de-
scndcudamicnto, defin ida p or e l p rop io presidente K irchner com o una
política d e Estado ( Clarín, 10/12/2004). Aunque d e im portancia decisi
va para la obten ción d e mayores grados d e autonom ía financiera, la p o
lítica d e dcscndcudatiitento pareció menos la expresión d e una decisión
planificada que « I resultado colateral d e la abstención a em itir deuda
en Ion m erradov internacional»'' -an te el riesgo d e sufrir un em bargo
por |>arte d e los acreedores qu e habían optado por la vía ju dicial para
recuperar la totalidad d e su* activos (llam ados hoíiioiU$)~ y la suspen
sión d el acuerdo con el FMI «pie o b lig ó a cancelar créditos sin recibir
desembolso*. Sin em bargo, el de*cndeu«lam ténlo también convenía al
p rop io FMI. en tanto continuaba la reducción d e su elevada exposición
12 L i r e a p e r t u r a t le l CJtt|r d e d e u d a r n 2 0 1 0 p e r m it ió i n g le s a r u n o » 17 5CO
m i l lo n e * d e d iM a tc i r n t ít u lo * q u e p e r m a n e c ía n e n Mfault A ! m o m e n to
d < e m r ib ir m e c a p ít u lo t o l o i j u i - iü lu n e n liu ia c iü t t d e in o r a u n o s 1 1 5 4 »
m U Itm ch d e il ú L n c » (s in c o r i t i r p u n l t o i lo M , s o b r e l o » c u a l » e l F jc n ir iv o h a
p la n t e a d o u n a o í c r t a d e p u g u a c o n d ic ió n i l c >u a c c jio ti I iíji | » t e l t j i n g i o o
t u i i o t i u l (d a t o » d e l M c c o t i l,
13 l.l g o b ie r n o d e V en cjin .lu «e fllU ó n u < w iv * ««iiír ip ilo r ie t. d lr e n a * «V- 'íu ilo .
|n>r 9560 inillcnies tle d ólares r n ir e M I S y 2006. A u n qu e Im iu n c n ta r o ti el
en d eu d am ien to, «-vitAron e in lr ir e n lo » volú tilei m erca d o » privado* interna
cjonnlca,
LA KW -ACIÓN E N TRE IA ARGENTINA V t i- FMI. 261
R E F L E X IO N E S F IN A L E S
B 1 B L IO C K A F t A
Bolinaga. I. l> 12007). "A lam ina > Uuna: Economía de mercado y
i f U M i o turatcRurai Anállo» a trc%iñm de la (lima del Memorando
«Je Entendimiento de noviembre de 2004", Krianotia InUnatteoain. 3»,
Imniuto de Relaciono Intenuootiuk-a (fRJ). primer .vnie»tre.
B o n r lli, M . (2 0 0 1 ). (A * piti\ nt druda. Ia At)¡rnlina y id mfnvtít rtíinov ton t!
M U B u e n o » A ir e » , l i m e t a
R r c M t i l ' r f e l r » , L . ( 2 0 0 7 ). * E » < a d » y m e r c u r io r n e l n u c i ó i l o a m i l Ü K i » / .
iV u w o Soani/ii, 210: 1 10 I M
H u irá, A . y M A t e l e » (2 0 0 7 ), ' C l o l i a l I m b a la r a e » a n d th e R o le o í i h e I M r ,
Cfl J T c u n i u e n yA . M le r m a n <ed» ), (M a l / ■ M a m o c iw í linvbpng
CmnírUt. l a llm Fondad.
B iw s o, A . < 2 0 M ) . * l « » « a n c n e i d e ta p o lit lr a r x l e i k w a r g e n t in a r c - d e m o r r e
l i a d a 0 9 8 3 - 2 0 1 3 ) R e fle c iiin e v - í b c e e l i m p a r t o d e l o » c n r u U r k M M I e a
in te rn o *", fjhuíuu /itlrniw in nrU rv 46< 1 7 7 ); 9-35
C o r ig & M K i, I (2 0 0 8 ) . ’ l l i l i i l r i o » t e ó r i c o » y i u im p a c t o e n la p o lít ic a e x t e n o r .
L « * c .n u » d e N iS n n » C r e t in a K ir c h n e r * , «o U / n /une. 4 7 . o r t u b r e .
r M I (2 0 0 3 1 . * A i ) | e i i i i i» - R e q o e » t f u i S ta n d -B s A í l l i r i g e m e i u a n d R e q iic M
í o r E x ic n t l o n O Í R e p u t e t im e E x p r c U u o t u * . I M F S r a ff C o im ir y K i |~>n
0 3 / 3 0 2 . V V a »)iin jt«.n , F M I
— 1 2 0 0 -U ). ' M l n i K C i o l E i e r u t i t v l l o u i d M c c iln R * , 2 B <le r o e n »
11 <M) * in V V a itiin fio n , I M I
ati-t LOS ANOS D IA XIKCIINJfK|-»MO
— ( 2 0 0 4 b ), A * * « J i / / b p w ¡ 2 /X H , W a n h in u to si. F M I .
— (2 0 0 4c). I n t e r in e a n u a l d e p o lít ic a r u t e r iu r a r g e n t in a
— (2 0 0 5 ). "M in u te s o í E xecutivc B u aitl M c e t ln g '. 03/54-52.20 «le ju n io .
11IX) iim W ashington FMI
M r t k e , F. y j . C. T o k a t lia n (2 0 1 4 ). 'In s t it u c io n e s y a c to r e s « I r l » p u lí m u
M ¿Manto
i x t e r io t c o m o p o lít ic a p O b lk a " , e n C . A c u ñ a (c o m p . ) , ÍW m n u
«n jp tttú u t Politua aunar, Mtimimiea v >
ie ta/mninulunt « i el «ú¡fa XXI. B u e n o »
lilr c v S g ío X X l
P ,irj/ J » o ,J . (2 0 0 7), ' I d r e , k fco ló j'tA * y p o lític a e x t e r io r c;t A r jje n u n a " . HT.P.
D ifñom oiu! K'Jmtrgt.i W i ( m , 5 . e n e n u n a n o .
T l i r N o r d ic Balm - O f f i c e (2 0 0 4 ), ‘ R c p o r t 2 0 0 4 / 1 . T h e G lo b a l E c o n o tn y
m u i R e t e ñ í I'oJJcy D c v clo p tn e n ta in I b e l n i r m a u m u l M o n d a n Fuñid*.
■/’J d e a b r il, d is p o n ib le e n < w w s v .e e »u p a n k lu lo / p s ib / r n / n ia ja m lm ,
W F / _ J M 0 4 0 4 2 5 .p d l,.
• E n e c a p ít u lo i r t o m a c o n t e tiid c o d e l li b r o BwocnmafMvja (3 0 1 6 )
A g r a d c t e m c » t o i lü n tlr n e o m e n t u r im d e A l f r e d o P u c c ia r c lll, A n a C iu a rfla n i.
M a r ia n a I I n r t l u . M a n a ría C e n é y r l r e n to iJ r U » a u r o r o d « c * i c v u iu tn e n u
t v n i o n r * a n t e r io r e s « l e í t e x t o .
1 A l n ie iv o » h a t l » 2 0 0 0 , a u m i t o w I m p k f lt c n t A la A r i j n a i i/in U n t a - n a l p o r
H lju ( A U H ) y ¡ a lu A d c n i n b m á ó n N a d u n a ) « le U S e g u r id a d S o d a ! ( A i i k * )
ir i n v o lu c r ó e n t r m i t i r a * v in c u la d a ! c o n la p n h la c irin p o b r e .
•jñH IO S A Ñ O S DEL K l f t í IIX L U IS M O
Con apenas e l 22% <le los votos, «•! 25 d e mayo d e 200H Néstor Kirchner
asumió la presiden» ia en una coyuntura muy crítica: niveles «le pobre
za y desem pleo Inéditos, protestas masivas, toma d e empresas, redes de
irucque y asambleas ve< inale* que fueron noticia en e l m undo entero
Y no ,s««lo eso- la desconfianza en las instituciones y en cualquier tipo dr
autoridad |R>lítica atravesaba a la sodedad. El m om en to alcanzaba picos
3 l a e v o lu c i ó n t l c l ( H O U p u e i u i d e ! M D S N . q u e c u t i r 2 0 0 3 y 2009 k ? q u in t u p li
c ó , e s u n in d ic a d o r d n c u c j i l r d r U e x p a n s ió n « u e t e n k i» d e U » t r a m le r e n u a »
p a r a k i » K C I » t e > m í » v u ln e r a b le », « u n a n t e i d r ta i m p l r m a i t a c i d i l «V- L»
A t r il. I j d i f i H i d n I n s tin it U in a l d e p r o g r a m a » u s s M e w ia li* fu e m u c h o m c iX W
d u r .m t r g i i h i n n n » l l t c h n r r n l . t * q u e e n d p a ia d u L * iiis U tu o o n a li/ a r iú ti
d r l j m i « t u " P t o m t K t ó n y A n u e n c i a * d e lu A P N r n e l M D S N , q u e p v - ó « I r
r x p lu 41 u n "S7. J91 r n ‘¿ 0 0 1 a u n 8 2 .2 9 » r n 2 0 0 9 ¡U lM Ia la « H i c e n l r a c i ó n >
c e n lr a llr a i lA fi <Je la f l u e n c i a .
G A N A » PROX IM IDAD 2 7 I
4 E n t r e 2 0 0 3 y 20DB, U c a n t id a d l o u l d r p e n t in n e i a á u e n c ia lr » te a r x iu p & c ó y
I fc g 4 a c u b r ir * i .n i fiftO p c n « . i u ^ E n d m o m o p e r í o d o , r l m o n iu d e »o -
l i a d o s e c u a ili l p t ic ó . A p a r tir d r 20113. t i m o d a lid a d ü c ( ¡u t it in « ■ c e n t r o liz íi
y l e i r i l o r i n t u ó . L a G o m ü io n N o c io n a l d e P e n t io n e * e n T e j r i l o r i o f u e b
r n c a r i p f i i d e r c c e p c io n u r s o l ío l u d e s y m in u t e » e n l o » C e n t / o * « le R e íe r e rw tu
( C O R ) p r u v i n a o l o d e l M D S N . « o b l e l o » q u e t r a la i e t n o » m á » a d e la n t e , e n
n p rra m rn r n te rren o y a iravéc d e o t r o » p r o g r a m a * d e I n r e r v r n fln n r e r r i t o
twl V íh iik MTF.'SS (2000:411 y MDSN (20IH>: 711
«7 - I o s AÑ O S U I I- XIHCai.NURtÜMO
"V oy ¡* 11abajar sobre b base d e b demanda. A nosotros 110 nos van ages-
tio iu r le*.» program a», sino b gente".'’ aseguraba Alicia Kirchner en 2003.
Multiplii ,u Iim contactos cara .1 cara y responder una a una las demandas
que las personas hacían llegar al M inisterio fue un m o d o específico de
personalizar la asístcncb social desde e l go b iern o central. Asociadas a
modalidades d e asistencia tradicionales o incluso anacrónicas, este tipo
de acciones adquirieron sin em bargo un valor d e innovación. Contra lo
que se consideraba una respuesta “ fría" y 'distante* al sufrim iento d r b s
personas, b ausencb d e mediaciones programáticas y e l contacto directo
indicaban “ com prom iso" y "sensibilidad*. En una coyuntura d e crisis so-
cial, la asistencia directa y p e r e n a l izada fu e asi crucial en la producción
simbólica, d e un m inisterio y un gob iern o com prom etid o con las perso
na» mas relegadas d el país.
“ com prom etid o con las personas". El papel que asumió la figuro d e la
ministra Alicia Kirchner en este proceso resultó, sin dudas, un campo-
nente fundamental d e esta estrategia. Adem ás d e las áreas form alm ente
destinadas a la asistencia directa, la Jefatura «leí G abinete d el Ministerio
asumió incumbencia en la materia. Para ello, con fo rm ó equipos d r ira-
bajadores sociales, individualizadas en la je rga interna c om o “ las marga
ritas”, en alusión al .segundo n om bre d e la ministra y n que en m i mayoría
eran mujeres; e l equ ip o “d e la ministra’' tuvo asi un p erfil pr< uliar: po»
un lado, un redu cid o gru po d e colaboradores que provenían d el circu
lo in tim ó d e la funcionaría cu Sania Cruz; p o r e l otro, un cuerpo de
trabajadores territoriales, en gran p an e estudiantes recién recibidas do
la carrera d e Trabajo Social, qu e servían com o herramienta d e interven
ción directa.
L.» construcción d e una “ministra em barrada* ero uno d e los ejes
centrales d e la presentación d el estilo de trabajo de Alicia Kirchner.
Recorridos p or localidades d e concentración d e pobreza d el país y “visi
ta» sorpresa" a asentamientos, com edores o i enlin s com unitarios fueron
parte de las actividades corrientes d e la funcionaría \ su equ ip o. Estas
incursiones territoriales marcaban un estilo d e gestión d o n d e e l trato d i
recto con las poblaciones resultaba un com pon en te de la política asisten
cia!. “A ustedes n o les cuesta nada atender bien a la gente. Piensen que
vienen angustiados, y ofrecién doles un café pueden ayudar” , consignaba
/.« Nación que les liabia d ich o a los em pleados d e la recepción del MDSN
a p oco d e asumir,7 Y. en efecto, e l cuidado en el troto era enfatizado
com o una pe» Hilaridad d e su jie rfil y c om o una dem anda dirigida hada
el con ju nto d e l personal ministerial: “C o m o una m atriz d r revaloración
de la persona, en eso, fiel trato personal, muy fuerte. J...J 1.a presión
para e l buen trato >• esa cosa, eso tuvo un efecto (... |. si te pones en una
uiLsUca d e gestión".*
Lógicam ente, en los prim eros meses, cuando las protestas callejeras
eran un d alo constante d e la escena política, la presencia territorial de
la ministra y oíros funcionarios d e l M D SN gen eró rispideces políticas.
Los intendentes justicialistas. en particular e n e l Conurbano bonaerense,
observaban con incertichunbie y malestar e l intento d el go b iern o nacio
nal d e ganar visibilidad propia en las jurisdicciones locales.' Pronto las
1 8 / 7 / 2 0 0 3 ,) “ L o i je f e s c t u m u u le s g r u ñ e n e n p r í v a l a " , I m SWjúu, 2 / f l/ !0 0 S
l x » r e c e to ) n o « l i o « a io c U tx x n * k> q u e s e d c n o it u iu b u 't a h a d e c O K llg o »';
r> d e c ir , a l d e ta jir a le r n t r e I m p ra c tic a s d e l a m in is tr a y f u n r io n a n r a dd
M D S N y la » r e a la s v ig e n t e * ? o b r r lu d n m b m .- ni d r m r u m b e n c a i r n la
d lo .S m k .1 I c t r l t o i l a l d r l.i «s tit e n c B i, u n o q u e p o m a e n » e r ie c a t o » gvMu) c o ii
n o r o i m r a i e n t i n d e d ir ig e n t e s i le l F í e n l e P a ís S o l i d a i k i Í F i e j i a v i ) e n c a ic o s
p ú b lic o s o r l i r a t o d ir e c t o c o n d ir íg e n ic J d e la * i w g . in iM c m n c i p a q u e t e e . »
G r it o ® a K>« q u e 1c e n c u a d r ó , e n !o s p r i m e r a a á o i d e l g o i x c n i o d e N é s t o r
K ir c h n e r , b a jo e l t é r m i n o * in u m e n a lk t u d ‘ , e » « ii r * . la a m p lia c ió n d e l espút
e l o p o lí t ic o o fic ia lis t a a d i f i g e t i l n i o r g a n ic M i o n r » |x>i I V n i d e l P iu lid o
J u M k iu lts u .
Páp’na/tZ 1•I/9/2D 0J;
10 V é a m e “ A lic ia K ir c h n e r « I r m l i n i n « t v j » p e r f i l " .
Sotiñat, 2 5 / 3 / J U 0 5 ; * A IU ¿ » K i r d m c r .
K ir c h n e r c u m p l e . M ir l a d ig n if ic a * ,
c o n ll ir e » d e c a m p a ñ a , a p u n ta a l C o n u r b a n o " . Im Sacxin, '1 /9 /2 0 9 6 , y ‘ A lic ia
e n e l p a ís d e ion h o i ia r r e im cs". KfinOMs, V b / 1 0 / 2 0 0 6
27Ü LU S AÑOS OKI. KIRCH NEK ISM O
"N os p ropu sim os« aminai I'l tCi Iito rlo y llegar a iodo-, lo » rinc*>nes, fun
dam entalm ente a todos aquellos históricamente olvidados y posterga
dos” . dccJ.naba uua m em oria del M D SN d e m ed ia d o » d e 2009 (M D SN ,
2009: 154). A d em ás d e los estrategias qu«; acabamos de describir, otm
G ANAR PRO XIM IDAD * 8 j
EXTENSIÓ N DE CAI.I.E
l-as iniciativa» que p odríanlo» considerar c om o "extensiones d e c alle'
consistieron en la d escon cen tia dón d e l aparato técnico-administrativo
del M D SN en las jurisdicciones provinciales v municipales, a naves d e la
instalación d e filiales ministeriales a ese nivel. T an to los C D R c om o los
C1C suplieron la histórica falta d e estructura territorial d e las burocra
cias asistenciales nacionales. P or ello, quizás constituyen la innovadún
15 L u g c s t iv ii i l c : j A l , ! ! « • «a n n lin S a i r a v c i d e toti C D R «t e l M D S N . p e l o
ta m b ié n H e la » i j e l r p ^ i o u e » I o d i e * i l r lu A n i e » y e l M in is t e r io d e T r a tiíijo .
C A Ñ A R PRO XIM ID AD 'j8;J
E X T E N S IÓ N «A S I S T A
21 E s to q u i e r e d e c i r q u e e l p r o g r a m a n o u l a r ^ b a n ln g O n t ü c ii O « ! V k H > . sll»«»
q u e r c ilir . ih u un 11 iib o jo d e w > p o r te ‘ h u m a n o * s p a r t e d e U im p ló m e lit a c ió n
lo c a l d e l o t p l a n a e itr a it n ic t x i d e l M D S N , u d iu ln b m id o t d e s d e o t n u .íre-ju
CA N AIt PROXIMIDAD 2 8 5
“de siem pre ", sólo que to n su inscripción en e l program a contarían con
una instancia d e organización nacional, con iiilo iin a i ión sohi e los recur
sos disponibles en e l M D SN y c o n la investídura intttiuicion.il d el Estado
nacional. En segundo lugar, qu e el e q u ip o d e agentes que coordinaba a
los prom otores - c u b jo rg a ele! program a, "los (suHiladores nacionales y
p rovin ciales'- debían ser militantes d e las distintas “ fuer/as" cercanas al
gob iern o/" Las credenciales m ilitantes funcionaban c om o c iite rio d e re
clutam iento oficial d e l program a: los facilitadores 110 podían desafilarse
políticam ente y. >i lo hacían, debían encontrar el m o d o d e |>ertenecer a
alguna fuerza.'-3 Esta norm a era más llcxib le p a r* el caso tic los pium oto-
res, p ero en m i mayoría mantenían vincu lo» con las organizaciones. En
tercer lugar, aunque el responsable d e l program a era un d irecto r nom
brado. una "mesa de las organizaciones*, conform ada p or un vocero d e
cada Cuerea, oficiaba d e ó rga n o decisorio.
El program a fue adqu iriendo cada vez m ayor form alidad. En 1111 co
m ienzo, lu ego d e la convocatoria, la iniciativa se insertó en e l Instituto
d e Capacitación d el M inisterio del Interior. Luego, se trasladó a la ót*
bita d e la Coordinación d e Capacitación, d ep en dien te d e la Unidad
Ministro d el MDSN'. En 2006. se creó la Subsecretaría «le Capacitación y
O rganización Popular, y recién entonces se constituyó «le manera formal
com o p rogram a/' Por último, en una reform a posterior d e b estructu
ra orgánica, en 2007. el program a se institucionalizó en el organigram a
ministerial, con b creación d e la D irección d e Prom otores Territoriales,
lo cual lú e percibido p or los integrantes d el área c om o un lo g ro en b
política intraminhn-rial.
2 S P a r a i n i o c t n a o á n a d ic io n a l, v t a t L B ' M I « S N (2 0 0 7 : 2 7 5 1 ts J
'M E »|a in ic ia tiv a r u i n » , h a ir a 2 0 0 6 . b a jo U ó r t i i t » d e U P u ts c ió n N a c io n a l «te
• U o lt li c k l G l i l i a i > l u e g o c t i ta S i i l w c r e l a t t a tle A t iu id .u c I e r r tto n a l
G A K A K l’ H O X IM lU A Il '¿87
2 7 " L o s R e í u i v n H u in a i m i d r l M i m u c n n d e D c u o o l l u S o c ia l* , ?Dfi7
1*8 E n t r e 2 0 0 3 y 2 0 0 7 , e l i n f o r m e r u a d o c o m i ^ n a u n in c r e m e n t o d e l SIXW» e n U
i a i i t * U d d e tra liu jiM lu tc * vti laJc* « n m * i. « J < > » ¡ m r e l M D S N . U n u t t ü iu i d e la »
r r U n o n e t e n t r e la r r c a in p c x ii- iá n d e l o * l a h t t c t j x m r n a í i l o e n e l m lilH te n n
y e l d e « ¿ l i o d e p m d i u i r unrt | ir ¿ ttlc a * * ¡« < r iic ta l p r ó x im a p u e d e e u c o n tr a r ^ r
e n l* e ic lm lte T < 2 0 IV )
v fi8 IO S A Ñ O S OBI. K IR C H N R H tS M O
riel M D SN «lijo: "S iem pre «-• viajó. Vos. si estás en r l Estado nacional, si no
viajas es que no bhurás Si n o viajas es q u r tu program a, r. corno 8c
Ir llam e, program a, iniciativa o m agoya (sic), n o existe" n Sin embargo,
.1 punir d e 2003, cutos viajes asum ieron una centralidad peculiar. Por un
lado, por su densidad y frecuencia: con la holgura presupuestaria y l.i
rnasificnción d e la cobertura, la cantidad se multiplicó.” P or r l otro, por
mis connotaciones simbólicas. I m desplazam ientos pasaron a contener
un sentido personalizador del vín cu lo enere e l Estado nacional y los terri
torios y poblaciones más relegadas d d pai«. Por último, p or el contexto
institucional m is general en que se inscribieron, d on d e ganar proxim i
dad lerritorial se constituyó en un im perativo p o líd c o d e p rim er orden
A M O D O D E S lN T E S I5
20 S u s a n o , f u n c io n a r ía d e E c o n o m ía S o c ia l, e n t r e » * » ! » ■ o í » lu a u t o r a . 2 Q /S/2 0 IW .
30 b i t r r l a i o M i r g e d é l a » r n i r r r i B i a í . I’ o r d r i R n i c b , n o p w iiit m * « « i k r a
i n f o n m i r l o o c n a n liin iiv n <|\ic n o * p e in iilie r n p o n d e r a r , c o n m a y o r p n e c iiió ll.
c a m b io » e n e l i q l u m e f i d e n c u n o u d c M i r a d o u vl¿:i<.o*. lu c a n U d u d d e v ia jr »
tvall/ H d oV v U » | .« j| w (* ( 1ri. d r d e s t in o
G A N A R 1‘ S O X J M IU A l» * 8 f (
U IB U O G K A I'lA
hipUar M 1W 11 •
C o llie r . R . y S . H a n d lt n (i-d s .) < 2 0 0 9 ). /itoign itutn /'
t'<i"n if-oíivn onrf tht .\V.v IDifíat Ktfttne in l/trin Amerita, P e rlw lv a n u i, T b c
P ta tm iy h a u in S t a te U n h w n lt y Press
O s íla k , O . 1 2 0 0 3 ), *E 1 m i t o d e l E -u ad o m í n im o , U n a d iñ a d a d r r e f o r m a «'ata-
la ! r n b A r g e n t in a " , OtumcUi Fxoniituu¡\, 4 2 (1 6 8 )1 510-5-13
P e r r ln m r r . I . (9 0 I3 | . “ S a b e r m u i r T é c n ic a , p o lít ic a y s e n t i m i e u t o i e n lu
a s iu e iu ia e s t a t a l A i ¡ ¡e n tin a (2 0 0 3 - 2 0 0 8 )“ , í n S M o r r c x y C . V o m t t i.iío
I Saber laifueu htu*. ¡.xpnt-n j en ia Argentina, H um os
A ir e s , P ro m e te o .
— (2 0 1 6 ). fíumtmeia ¡Meya. l-a tKutittuh tUlanustenint hvm! n> ti E\t#Ui ar
gentino. S a n M a t t ít i. U n u m E 4 ÍU I
Z u r a a g a . R. ( 2 0 1 4 ) , ’ l ' o l l l i c i i ) t tc c c tid á d e n P r o g r a m a * d e T r a n s fe r e n c ia *
C o t id u io n a r iH » L a A s ig n a c ió n U n iv e t s a l p o r l-Tijo y e l P o i| [iiin v i d r
In c lu ii/ m S o c ia l c o n T r a b a jo A r g e n t in a T r a b a ja " ', e n C . A c u ñ a ( c u n ip . ).
O í j t e i o en aci>¿n, fluhu'noi v iM vA ’d o .íe » dekupviitktu /jxialn en &>
AifeaUiiA S íj f lo X X i
9- D erechos humanos:
de la amnistía encubierta a
un m odelo de justicia impartida
Damián l#rrti
Luis ¡satino
I R c c k -d e l 2.1 d r j u n io d e 2 0 1 5 , M ib in i p i d i ó su p o r a r e t i r o p o r V i f t i n r *
c s ir ia A t n c D t e p e f t o r i a l e T y f u e r e n n p i a n d o p o r e l g e n e r a l d r D iv iiió o
R íta n lo L u í) C u n d o m .
D E SE C H O S H U M A N O S : l ’ K LA A M N IS T ÍA E N C U 1H F R T A A I IV M O D F I Ú . *9 5
E L r t N D r I.A I M P U N ID A D
2 R r p r c t o n -4 u r g e n tin o s y a h a b ía n « i d o c o n d e n a d o » e n a u s e n c ia e n p io c e t n t
q u e tu v ie r o n lu g a r n i F r a n c ia . Ita lia y l o » K *ta rto » t i n l d o » A d m u fe , d o d c
1W 7 . e l j u c f r t f u t t o l l U l l a w t t « i w ó n M ilk I t a l a lu r x i r a d k l ü n d r u n c e n t e n a r
d e m il it a r e ) U n p e d i d o « im iU r d e t j u e z t o r z ó n al R u a d o r h ile n n h a b la d u d o
lu g ar a la d c t e n o ó n d e l d ic t a d o r A u g u i t o K n u r h e l e n L o n d r e s c u ic p lie n i-
b * e d e I * » . AJIi p e ttil. i l l e c l d d e l e n u lo h a sta r m u n i d e 2 0 0 0 , i u a n d o e l
g o b i e r n o l>rt ( A t o r o d n p u K i n i U b e n ir id a a r g u m e n t a n d o q u e . p o r r a r n n r » d e
«¿ lu d . n o o t a b a e n c o n d ic io n e n d r t e i j t t f g l l d o .
3 D e c r e t o I& 8 1 / 2 1 X II. p u b llc u d o e n e l Boletín Oficial 5 / 1 2 /20 0 1 : 'C o o p e r a c iO u
itite r tta d n tin l « n m a te r ia p e n a l • E i t a h l í c e t r la d o c t r in a ij iw « e a p lic a r á e n
Im p r d i d o s d e ir a n lr n c ta j t l d i i m I o e x t r a d ic ió n f o r m u la d o * p o r t it b u n u lo
e x t r a n je r o » " .
«< »8 L O S A Ñ O S t l t l UlÍH C H K K K I.SM O
le. Rl Congreso .se .sumó a la lín ea defin ida por e l Ejecutivo y en agosto de
2003 declaró la nulidad d e la» leyes d e obedien cia debida y pum o final.
S ólo faltaba el fallo d el m áxim o tribunal, «jtie todavía se hacia esperar
mientras avanzaba e l recam bió d e los ministros d e la C orte p o r juristas
respetados, en el m arco d e un proceso abierto y transparente, c om o nun
ca antes se había vivido en nuestra historia democrática.*
En paralelo con e l d errotero ju d icial y legislativo que abriría las puer
ta» al juzgam iento, tuvo lugar un recon ocim ien to p olítico qu e instituyó
ai proceso d e mem oria, verdad y justicia c om o Un pilar sim bólico fun
dacional del incipiente kirchncrism o. En este marco, el 24 d e mar/o d e
2004, al cumplirse un n uevo aniversario d el go lp e militar de 1976, Néstor
Kirchncr avanzó con dos actos que definirían buena parte de la nueva
etapa qu e ya había com enzado. P or la mañana o rd en ó descolgar de la
galería d e antiguas directores del C o le g io Militar los cuadros d e los dic
tadoras J orge Rafael V id cla y Rcynaldo Bignone. Apenas unas horas más
tarde, en el p red io d e la e x ESMA. e l presidente reco n o ció la responsa
bilidad d el Estado p o r los crím enes com etidos en ese centro clandestino
y o rd en ó su recu|>erar¡ón com o sitio d e m em oria, un histórico proyecto
de los organismos d e derechos humanos.
Habían pasado apenas veintisiete metes d el estallido d e diciem bre de
2001, con su saldo d e más d e treinta muertos en to d o el país. La institu-
cionalidad democrática, sin em bargo, parecía robustecida. Y e l paradig
ma d e d erech o» humanos em ergía com o piedra basal de la nueva etapa.
El 14 d e ju n io d e 2005 la Corte Suprema, ya parcialmente renovada,
declaró la invalidez e inconstitucionalidad d e ¡as leyes d e obediencia d e
bida y punto final. El fallo fue ratificarlo p or el entonces presidente del
m áxim o tribunal, E nrique Petracchi, y los ministros A m o n io Boggiano,
Juan O r lo s Maquedu, Raúl Zaffuroni. Elena H igth on . Carmen Argibay y
Ricardo l.oren/eiii. El ministro Carlos Fayt votó en disidencia, «^chazan
d o el planteo de in cotm itucionalidad. mientras qu e Augusto B elh m io se
abstuvo. C o m o consei tie n d a d e este fallo -al que se sumaría en ju lio de
2007 la declaración d e inconstitucioruüidad d e los indultos dictados por
d ecreto p « r el ex presidente liarlos M enem en 1989-, la vía judicial que
d ó form alm ente allanada pata avanzar ron lo » juicios a los responsable»
de crímenes d e lesa humanidad.
La pnm era sentencia llegaría .>! año siguiente, luego del ju ic io oral
contra el represor Julio Simón, quien fue condenado el 4 d e agosto de
U N C A M IN O E S C A R P A D O
C o m o se d ijo , a p a r t ir d e la c o n d e n a a S i m ó n e n 20IH» e l p r o c e s o d e j u s
tic ia e n f r e n t ó n u e v o s o b s t á c u lo s . E n p r i m e r lu g a r , la « 'n o r m e re s is te n c ia
d e p a r t e d e lo s s e c t o r e s m á s r e fr a c t a r io s « l e la a d m in is t r a c ió n d e ju sticia .
.% Kl jurx A riel l i j o i.im blín Imputo penu» de *eiiiticiiKO Jiftow «te prttlóll a
Lut» Jorge Aria» DllUil y SanlciRo Hoya: v n n ú lr a aJuan lu ilo t («tulco,
Waldo Roldan yJulio Simón, veintiuno ,l C jilu » Fnnurm, y veinte a Paicuiil
C u en te rt.
JJO O U K A Ñ O S D tJ . K IR C H N E R IS M O
E L D F .K r .C M O A L A V E R D A D
•1 A l lr*li»j< > d r la * u g e n c fc » r t j x - r i a l i n x U i r l í l P u d r í l í j c i u r m i \t m i n ó d r w lr
u u t x o d r S 0 0 9 U r o n lu r m a c ió n d r U C o r n a ló n l m r r p o d r > « e n e l » e i* o d r
U C / ,n r S u p r e m a . a il e g i- a d » p u t j u e c e t f c d c r a l r i d r l o d o e l p u l», r e p r o e n -
U i n o - I d Efccuuv> «tc l S e n a d o , d r b P r o c u r a c ió n O c n n a l r lr U NacUW l > d e
U n o f^ a n t H iK it d r d e e r r i v a h u m a n o * q u e a r t iia n r o m o q u n r l l u n i r » r n ta i
cmnm,
7 L e)' H 37f», uwaouada d 21/3/ Ü f»
8 I j - t 8 0 r. 4 0 K u ic io n M fa r l I» / í 1/ 2 0 0 0
>102 I.OS AÑ O S D E L K IK C H N CR ISM O
9 C o r n e j o d e í l e í e c h o * H u m a n o * . R e s o lu c ió n IB / 7 , d e l 2 9 / 9 / 2 0 JI
10 P r in c ip io n " 4 d e l o » P r in c ip io * a i t u u l b u l o i p a r í l.t I u c h a c o n t r a la
Im p u n id a d : ■ 'In d e p e n d ie n t e m e n t e d e Lu a c c x m e i q u e p u m i t a rm .tW .si
a n t e la J iM tc U , la * » l ( l im a » > » u » f a in ilU » t ie n e n e l d e r e c h o Im p r e s c r ip t ib le
a c o n o c e » la ' r u l a d a c e i t a d e t a c lr iu r o ttr tt:ú i> e n q u e * c c o m e t ie r a n la *
v io la c io n e s y , e n d ú o < lr l a l l r c i m i c n i o o d c s p a o d Ó D , a i e r r a d e l a i n e r t e
q u e c o t i l o la v ic t im a ' P o r » u p a t t e . e n | M l.ib n » d e U C o n e I D H : “ Ul
d e b e r d e i n v c ir ig a r h e c h o * d e r a e g e n e m «u h tm ir m ie n tr a * te n u n t e c ig *
U itK .e itid iin ilM C w i(n r U « n e n e liu a i d e l a p e o n n a d e ia p a t e c id a . I n c lu ía
e n e l l ü p u n i u d e q u e c iic iiiu u m c ln s le g it im a » d e l o r d e n J u r íd ic o i n t e r n o
n o p e m u t i e r a n a p lic a r la> s a n c io n e s c a n r s p a n r ü e n lr - s «..q u ie n e s l e a n
in d iv id u a lm e n t e r e * p n n « h l e s l íe d e l i t o » d e e s ta n a u ir a lc w i, e l d e r e c h o d e
l o « l a m ília r e t d e tu v íc t im a d e c o n o c e r c u á l l it e e l t k 'it in n d e n o y, e n u i
DFJWCMUS I I I ' » ANOS: DK I.A A M N IS T IA EN CU B I E K T A A U N M O D E L O ... 3 0 $
HACIA UN CONCEPTO DE r e p a r a c ió n in t e g r a l
A l mismo tiem po, existe un efe cto reparador y a la vez potenciador del
proceso en lo* testimonios d e victimas y testigos: e l valor de verdad histé
rica qu e esas palabras adquieren al pasar p o r el tamiz d el sistema judicial
y d el aparato estatal en general, al ser dichas p o r prim era vez en una
audiencia pública, al replícame en sentencias, en publicaciones, en in
tervenciones artísticas, en muscos o en esc urina. £n palabras d e Carolina
Vanky:
LOS n K R FC H O S H U M A N O S V L A ID E N T ID A D P O L ÍT IC A
DEL KIR C 1IN E R 15H 0
Los derechos humanos em ergieron , durante los prim eros años del g o
bierno d e Néstor Kirchncr, c om o colum na vertebral de una nueva forma
de construcción d e poder p olítico v popul.n, a partir d e m i articulación
con la agenda histórica de lo * organismos de d erech o» humanos y la
inscnpcíón d e esa agenda en e l centro d e la atención estatal. Es decir,
d e la m ano d el kirchnertsmo, que buscaba en esos primeros años su pro
pia identidad c om o m ovim ien to de alcance nacional, buena parte d e la
construcción sodal, política v jurídica forjada durante las dos décadas
previas por los organismos d e derechos humanos llegó al Estado, se in
corp oró a la agenda d e cuestiones d e los tres poderes y d io lugar a un
proceso de ren ovadón en las instituriones públicas.
A l mismo tiem po. los sucesivos gobiern os kirchnerisias abrevaron en
esa construcción c o m o fuente d r legitim idad, articulación d e poder v
diálogo con otros movim ientos políticos y sociales. Esto no quiere decir
que e l andamiaje p o lítico d el k ird in e rk m o « . sostuviera exclusiva mente
en el paradigma d e derechos humanos ni, mucho menos, que ese para
digm a se expresara d e manera h om ogén ea en las políticas públicas o en
los diferentes grupos y dirigentes que a lo largo d e d oce años form aron
porte d e los gobiern os y la» alianzas oficialistas. Por e l contrario, esc pro
ceso estuvo atravesado p or fuertes contradicdones. N o obsLuite, el saldo
del p erio d o m uettm d e m od o muy claro la in corp orad ón a) Estado d e la
agenda histórica d e reivindicaciones del m ovim ien to d e derechos hunia-
18 L e y 2 6 0 8 5 . u n c u x u d i r l I (V/.V 2IVIÍ,
IO LOS A Ñ O S D£J. K I H U IN O U S M U
pa lab r as a tA U »
19 ’ C a m M iA n b ic x m c t a l J e k lc n u lic M iO n i l c ta i c o m p lItM tM le i e e o n ó m i c u y
l ln u t i ii e r a id u r a n t e U ú ltim a dli tAduni m i l l a r j u i . i ta b ú * | u « t » d e U v e n ta d ,
la i n e m n it * . la ju s tic ia . ta i c y a n c i ó n y e l f o i u l c c i m i e n l o d e la i im t iiu r iim r s
d e la d e m o c r a c ia " , c r e a d a p o r l e y Í 7 2 1 7 . u n c in iu d a e l 2 5 / l l / S O I f t
tjl6 I.OS A S O S ü t t XXRCHNKJU8MO
voluntad, los ideales, el com prom iso solidario, los restos de es
peranza; eu síntesis, quebrarlos en su humanidad (2011)
II I U U G C R A F I A
B s la n t lm . L y o n * » (2 0 1 1 1 . ‘ 'V io le n c ia « l e g í n c r o y t e x u .ile i m Im
c c n i r o i c u n d r a t i u o i d e d e l e n c u m . l/ h .ip o r te a la < o m jm :n ú ó : i d e la
Una» ¡¡uluja . iV u m u « to d ito ttint ¿juzgo
e x p e it c iic iu a n »ím o iiu “ , n i C F.I.S .
mkn/o á> rrrre-n n 1if fe v j kumantáad n Argrnltnit, IS tltlim A lt e s , S ig lo X X I
l la r b u io , V ( 2 0 1 2 ) . " L o » « l i e n rlr m e m o r i a e n l a a g e n d a d e la d r m m .T a o a ’ ,
Ikmimxnt y Dmcfm, V< T ) , llucH C B A i r e » ¿bell
f.u rm b r. M | (3 0 0 8 ). " t a e x p e r ie n c ia a r g e n t in a d r r e p a r a r ía n e c o n ó
m ic a d e g r a v e * v lóliicw >ti«'* a !«■« d e r e c h o * I m im t K x í', e n C D tu i < e d ) .
Refxtmtiana para ¡oí c/umiüu de !/j uiaknefci (mlihnx. 1C1J
l. o r e n r r iu , R . y A , K ra u t (2 0 1 1 ) . /im<*c*o* Aum.11t.11 ¡ huíim i nf*vn'.i,sn. B u e n o *
A i r e » . S u d a m e r ic a n a .
M rn d ev , | <I W 7 ), "Derecho » U v r f r t a il f i e i u e a l a i « r a r a l i o l a c i n n u a I m
d c r c c ln y * h u m a n o » " , m Lt1 «tjtA rariín ti* Cin iraM iítu tdm drm An> AnmaitM
fiar ¡su tribútala hxalet. B u e n o » A i r e » . D e l I ' i < i to .
B o c im m A j i c v j u n t o , d u p o n i l i l r e n f t x A l c t g o b - M V I c o n s u lu d o :
2 1 / 7 / 2 0 1 5 ).
V a n k y . C. (V‘0 1 1 ) . * D i c u i m o m o c o m o p r u e U t e n p fO C c u n p é n a le » p o r
d i 'l h u i d e l e a h u n iA iild u d . A lg U IU K r e f l e x i o n a t o b r e i u i m p o m n o a c u e l
p r o c e d o «t e llar si putum , \ W « i Mxsln toín
j r j je n r in o * . e n C E L S .
•t fiu g a n v n li' <¿r (rím rtiej d i fruí hnraaui4a4 m Arptntitm , B u e n o s A ir e » .
S ig lo X X I
2 P i r a trabe^jus d e d i c a d * » a l a i ú l b l v d e o i k ¡m I/ a c io n e s e s p c c t t i c » d e n t r o d e
ta m ilit a n c ia k i r r h n c r i i n , \ é a n » e C 'a h u iSO U rj). t h i Sirva {2 » 1 2 t , * tuia&tg»
(ÍOOÍfJ, l-e v iis k y ( 2 0 0 3 ). N 'ü U tu c ri (2 < II2 ) R o c e a R u a n d a (3 0 0 6 ) f V á x iju e j )
V o m m a r o {S O 12)
3 f l r it t d m riim pu m tivo r n r l AneXO, q u r <lr ningún m o d o es exhaustivo d e la
1n u lid a d d e la» (K g a n iM tfo n c » r x w ic m r » i l n i t m « ir la m iliiim ru k irch n er»*
a . exh ib e algunas d e « a i c » ráete r í i t i c o p a n ic u U ie *
I A M I 1J T A N G I A K lR C H N J & R fS T A ja i
M I L I T A N C I A K IB ü H N K R IS 'T A V P r H O N lS M O : T R E S M O M E N T O S
I 'R I M F R M O M E N T O ( Ü O O 3 - H O 0 7): D K M T .K O N I/ .A C IÓ N
6 L a » a p u p a r t a r í n er.j¡!r>han a d U a n u w g r u p e e a l i n i r n o r d d p a r t id o r pu<
d e n c o n t e n e r r n *u i t n o i i n i i l . n l o <1 > B ), » e d i» p e r o n is t a » m lo* h »
n i o » . t i l « I « U l u l o d e l 13 t ic 1991. l a L 'B « p a i c á n n c o n t e m p la d a * c o m o ' o!
e n g a ñ o p n m a n u d d p a n id u * E n la a n u a lid a d , i l u i l m a i O f g a n iz a a n n e s q u e
h a n « u f l y t o al ¡ m e n o r d e l k ir c h n e r iim o . p e í » n o iw c « a r i a m e n t e v in c u la d a *
c o n d f*J, « c l u u r e f e r i d o a s u » v r i i c i l ó c a l o L a in b lé n c o m u U B .
•t2.| M M A Ñ O S n r x K IR C H N t H O M O
I II S r g ii n ( l O n i t r l P o d e r J u d ic ia l ( l ' J N ) y «t e U t U n U n N a c io n a l f i e r u n ü i . r l
PJ, i j u r c u 1983 h a b ía t e n i d o 3 0 0 6 3 5 5 a f ilia d o * a tu x e l «u u itm .il. c u KOOU
en 2 0 1 0 t e m a
te n ia 3 7 6 7 3 1 1 , 3 T S O t ó l . e n 8 0 1 1. 3 6 7 ! 0 9 2 , y e n 2 0 1 2 .
3 6 ¡¿® TVD. Ea «krt.lt, o b i e n i u n l e w d e c r e c i m i e n t o e n t r e V O O V y V O IS
Y C l b e r e f l e x io n a r a c e r c a d e la v e r d a d e r a u g it ilt c a c iñ o d e r n s c ilr e a , c o n
la p tm ililr e u w e i i t U d e u n t e t k l u o d o a f il ia d o » «|tie. tllu u iic u u im d r » i »
p a r t id o » . n u n c a v d e ia fitú tr o n .
11 S n e m b a r g o e l m o m e n t o e x a c t o d e n a c im i e n t o d e l a a ftn ip a c io n v a r ía t e g tln
r l i c i t i m o i i i o , y e n tu • it io w e b a c tu a l y.t n o h n v u n e n la c e a U f u n d a c ió n
«Je la u r jj a n i f a r i ó n c o m o o l o h a b ía e n 2 0 1 1 . E l n tx > » e e n c u e n tra
d i i p o m l i l r e n c h > u l.u a m p < ir a o e R > (c o n s u lt a d a ; B/.1 / 2I I I 0).
I-A M ILITANCLA KlkCM NI.UI.VIA
12 L liw i lm u a c i o n : “V a de b e W / Eji m i r a u i h a y m u f o t o « le P e r ó n e n
la c o c in a / A h í ira <Jc g '. u i d c / U n i d o s y O i £ i n i » d m | u n to a N é s t o r y
C iiM H i» / Y o H iy a s e g u ir / 1 .» d o c t r in a p rc o n lM ii p o i q u e y o n o l e n g o
d u d jn / V o voj a t u llir / L a b u n d e r a « l e E v ita d e la c u n a h a * a la tu m h a / F u i
p r r o n e h o s ie m p r e " U r a g i o e m o d e c a n c ió n ”Y » d e b e t»¿ *, a n n t a t i i e n * c l o «
k l iv h n c iiM jit e n 3 0 I S ) .
53 * LÜS A Ñ O S DKI. KIRCH NKRISM O
t i u n i r n l e j i l o o p a r t id o , p u e s te. a m a lg a m a n r n u n a m í r l e n t e m ilita n te * .
I K t p o n i h k e n < t o liiu .o t£ .u r / q u e - e s - l:< ilin u > (c o u a u liA d o . & / W 1 S ). E n u n
HCCeto n i» !» i c d e n l c a l ratici (2 3 / 3 / 1 *1 )1 6 ). la . it lU id r fin ic ió n h a b la c a m b ia d o ,
y Va n n In c lu ía c v e a p o lla d o .
H f í a s in t e r a c c io n e s e n t r e la » r e d e s t c i r i i o i i á l e s d e l PJ y lu í o r g a n lx s c iú a c »
'-urgidjtn ul m a r g e n in c lu y e r o n r a n i f x u u i f i l í p i c a d e a f ilia c ió n l u c i a e l H iu l
d e l p e r i o d o -|>oi e j e m p lo , u p-.im rlpu> i ó i i p r e v ia d e m ie m b r o * d e K o l i i u
y M l I P c n c*«-rtí»>. e le c c io n e s ¡n ie tm u i d e l PJ u r in e l lo c a l e n 2 0 1 3 - j la
r e a ii a c i ó n d e a lx u n a » a c tiv id a d ™ d e o r g a n iz a c ió n d e lu c a m p a ñ a e le c t o r a l
d e 2 0 1 3 c o o r d in a d a * p o r l> n id o » f O í t p in iu d iM e n s e d e * l o c a le s d e * PJ.
T a m b M n h u t » < le r ln o s c ila c ió n . e n d c a » d e L a C á m p o t a . e n t o r n o a
m i p u t t i c i p a d ó n e n c o n g r e g a . y e n c u e n t r o * d r l PJ l e ó n r o t e » a c t iv o » e n
d ic ie m b r e d e StltSe n L a M a ta n z a r en Sa n ca T e t e U t á e n f e b r e r o d e 2 0 1 4 .
l- \ M IIJTA N C IA KIHf.HNKRISTA 3 3 3
M 1 L IT A N C IA V E S 1 A U O : C A R A C T E R Í S T I C A S
D IS T IN T IV A S D I L O S T R E S M O M E N T O S
acerca d e cóm o se desenvolvía la exp erien cia d el com prom iso militante
y las tareas piílítlcoorganl/ativa» en .simultaneidad con la p artid p ad ó n
en rl Estado y la gestión, d a d o qu e e l material em pírico <la cuenta d r
nna m ultiplicidad d e m odalidades distintas d e esa articulación cotidia
na durante lo d o el ciclo. Así, se presentan entre las militantes distintos
casos: lo * qu e p or trabajar en e l Ettado d eb ieron dejar alguna.» tarcas
organizativas o patlkiariai; los qu e defin ían los cargos públicos c om o
espacios d e construcción d e su propia organi¿ad ón o corriente interna;
los qu e afirmaban desarrollar gran parte d e sus tareas militantes en terri
to rio (charlas políticas, recorridas electorales, etc.) durante lo » fines de
semana, para p o d e r asi cum plir sus tareas d e gestión el resto d el tiem po;
los qu e concebían varias d e su» funciones en e l Estado c om o actividades
que .se podían hacer “ d e form a militante"; y los que, sin reconocer lina
amalgama en tre su organización d e perten en cia y r l Estado, describían,
sin em bargo, su capacidad d e inserción político-partidaria e n los b a rrí»»
en directa reJación con sus tarcas laborales municipales.
¿(¿ué características tuvo y c óm o in cidió la inserción estatal d e las or
ganizaciones qu e integraban el kirchncrism o en sus propias prácticas y
concepciones militantes?"* Es posible identificar aquí algunos fen ó m e
nos y elem entos que atraviesan tod o e l p erío d o (aunque con variaciones
en su intensidad), y otros que caracterizaron de manera particular a al
gu no d e los tres m om entos ya presentados.
P R O F E S IO N A L !Z A C IÓ N D E L A M IL I T A N C I A
U na trama que estuvo presente en los tres m om en to», aunque con dis
tinta intensidad, y que ha recib id o una vasta atención pública es la de
la profesional i/ación d e la m ilitan d a kirchncrista. La profesionalizatión
p uede definirse c o m o la dedicación com pleta ( o casi com pleta) d e l tiem
p o del m ilitante a la política, o bten ien do d e a llí su sustento o ingreso
(R ibciro. 2008). C o m o fen óm en o, trasciende al k irdm erism o y a las o r
ganizaciones qu e con form an su tu se d e sustentación activa, y alcanza, en
I ? E s e l r a s o , p o r e j e m p lo , d e l p t i i g n m a -\ ig r n iin a T r a t a ) # (e n r l q u e
in t e r v i n i e r o n a i m r l n a c io n a l (j ij ía iu íj l íd iic i c o m o e l F r e n le T r a im c n m í
M a r ia n a ] y P o p u l a r ) , e l p r o g r a m a i l e P r o m o t o r n d e D e r e c h o » H u m a n o » e n
U p ttw in iu > » le B u e n o * ! A l i o ( c o n e s p e c ia l p a r t ic ip a c ió n i k l M o v lm ie n tu
K n U i) O lu í p r o g r a m a » d e a lf a b r lu a r ió r t im p u ls a d o » d e sd i- e l M in in t e iio d e
E d u c a c ió n ( e i m p t e t n r r i u d o s c o i t U p tM tir ip a ó t'm , p o i e je m p k > , d r B a r r io »
d e W í)
¡ jijl» I O S A Ñ O S D E L K IR C H N IiK IX M Ú
Si, c om o sostiene P crelm itcr (2012) para los años qu e aqu í han sitio
clasificado* c o m o el prim er m om en to, la narrativa d e los militantes de
organizaciones sociales que accedían a ocupar cargos < n e l Estado le»
exigía continuidad, qu e no devinieran en otra cosa d e lo que eran d en
tro d e la organización, es en ten d ible qu e la transformación individual
qu e m encionaba L o re n zo deviniera en una preocupación para la organi
zación. En cam bio, esa preocupación era marginal o nula en el caso de
los entrevistados d e organizaciones surgidas después d e 2009 o incluso
nacidas, en ese tercer m om en to, al in terior d e dependencias estatales y
en un contexto d e profesionalización más extendida. En esos casos, el fe
n óm en o no era m anifestado con un cariz critico o d e preocupación. Sin
em bargo, la profesionalización tam bién aparecía tic form a recurrente en
esos entrevistados, aunque c om o un e lem en to im plícitam ente inherente
a su propia trayectoria m ilitante ( o a gran p an e d e esta), es decir, natu
ralizado en las d rfin ic lo o e *. O incluso resaltando la inconveniencia «le
aquellos intervalos o p e río d o » en los cuales el vínculo asalariado con el
Estado »c había in terrum pido, p or ejem p lo, p or la eventualidad d e una
ruptura política d e su propia organización o espacio con el gob iern o
local en el cual eran funcionarios.
I A M IL IT A N C IA * K S T A T A L “ C O M O M O D A L ID A D D R C R IT IC A
M U T U A A L IN T K K IO K D E L K IK C H N E K IS M O
T R A M A S P A R T IC U L A R E S l»K C A D A P E R ÍO D O
P A L A B R A S F IN A L E S
Ciei tam cm e e l p erío d o kirchnerista (en esjKclal después fie 2010) invo
lu cró una resignificación del com prom iso activa y d e la milii.im i.i (Ja ofi
cialista). Ensayó 1» valoración d e una intensidad que acabó p o r em beber
distintos ámbitos, c om o la cultura, los m e d io » d e com unicación e incluso
el propio Estado. El p rop io accionar estatal se revistió así, |*»r mom ento»,
de un carú militante, desde sus a pe ra cio n o publicas hasta el diseño e im*
plcmentación d e sus políticas, e incidió, a su ver, sobre la configuración y
el p erfil d e las propias organizaciones militantes insertas eti él.
El kirchnerism o probablem ente ya n o existe con las dim ensiones y
fronteras que tuvo hasta 2 0 ID. Bloques divididos en distintas asambleas
legislativas, incluida la Cántara d e Diputados d e la Nación, tendencias
centrifugas por parte de valias redes jusuaalistas; e l estado d e nnft/issc
d e algunas organizaciones militantes. Q u ed a p or analizar y com pren der
qué perfil, expresiones, m odalidades d e acción, liderazgos y com posi
ción ha id o asum iendo la militancia kirchnerista fuera d el Estada na
cional y, en tanto oficialism o, en los estados provinciales d on d e ct FpV
siguió gobernando.
R I R t . IOC R A F IA
CUilm, l>. (2MOO), f.v lw iiia > fvJiti/.u. F.tíuJm tocbiitgko u\!tu In exp trin cia d>la
M f a n á n i<f ¡rntrnfadatn finr la I irrra, la Yn-bvda J ¡ i M i l a l ( I 1*W-2©W¿,
B u e n o » A í r a , M i ñ o i D á v ila
Los vaivenes d e esa coid m n r.ition que, p or razones aun p oco conocidas,
no pudo consagrar a un claro w iH W lo r que fuera capaz de constituirte
en la base d e un nuevo m odelo «!«• equilibrio dinám ico, conform an la sus
tancia d e nuestro relato rn el lítrgo plazo. Kn este trabajo nos ocupamos
d e analizar su m om ento fundacional, el conflicto entablado entre el ttti»-
vitniento nacional kirrhnerista. en *-l P o d e r Ejecutivo, y una cspccir de
nueva oposición, encabezada p or un conglom erado social y político nu<
cicada p o r una corporación agrom ediática rn proceso d e constnicdón,
constituida al calor del enfrentam iento disparado por el intento guberna
m e n t a l d e promulga i una nueva escala d e retenciones im |Xisitivaa al sector
agropecuario, com únm ente conocida cptno "la 125"
L A N U K V A P R E S ID E N C IA Y L A R E S O L U C IÓ N 1 8 5
i . D E L IM IT A C IÓ N n U L C A M P O D E D IS P U T A
(1 1 - 8 5 m a rzo )
El 11 de m arzo d e 2008, el n uevo go b iern o nacional, conducido por
Cristina Femando/, d e Kirchner, adoptó una m edida d e expansión fiscal,
en apariencia rutinaria: prom u lgó |¡i Resolución 125, p or la cual se m o
dificaban con criterios variables las alícuotas ya existentes d e retención
impositiva a la» exportaciones d e los principales ptudm tos agrícolas. En
conferencia d e prensa, el ministro d e E con om ía d efen d ió la m edida con
pocos argumentos. Se trataba de elevar, afirm ó, la eficiencia d el esquema
recaudatorio y evitar qu e <-l alza d e los precios internacionales se trasla
dara a los valores «le nuestro m ercado in tern o (D cllatorre, Página/12,
i 2/3/2008).
A u n q u e escueta, ht justificación d e la m edida intentaba resolver d r
form a correcta una nueva versión d e la clásica con fron tación entre p ro
ductores exp ortadores y consum idores internos d e alim entos básicos
p or la apropiación d e la renta diferen cia! agropecuaria, disputa que
re c o rrió la mayor parte d e la historia argentina d el siglo X X (Rulfas.
2016). Pero, c om o se verá más adelante, la exp licación d e la m edida
p erd ió fun dam ento y legitim id ad p or encontrarse con d icion ad a desde
su in icio p or tres grandes errores- equ ivocó e l cálculo d e los índices
de m ovilidad d el tributo telacion ad o con l.i evolución de los precios;
e lig ió mal la o portu n id ad y e l m o d o d e com u n icar la decisión a sus des
tinatarios directos, los produ ctores d el cam po; y sobre to d o , se diseñó
a partir d e una e rró n ea con cep ción d e "e l cam p o" c om o un todo, com o
tt-C O M PU C T O POR “ L A l a s " 3 5 3
un universo eco n ó m ico . social v cultural indiiercn ciadu . com puesto «le
produ ctores que. más allá d e los recursos qu e con trolan y los exceden
te » que producen realm ente, tienen todos la misma capacidad poten
cial d e tributación qu e exigía la nueva m edida (T eu b a l y Palmisano,
2010: J5 7 y » .).
C o m o se sabe, e l disperso universo social y p olítico antigubernamental
aprovechó sabiamente los errores conceptuales y políticos d e la iniciati
va para reagrupar tuerzas v organizar una poderosa contraofensiva, nu-
cleándose alrededor d e la denom inada "M esa d e Enlace", una enudad
d e coordinación integrada p or las C oiifed etaciones Rurales Argentinas
(C R A ), la Federación Agraria Argentina (F A A ), la C onfederación
lotcrcoopcrativa Agropecu aria Cooperativa lim ita d a ((á m in a g ro ) y la
Sociedad Rural Argentina (S R A ). la» cuatro principales organizaciones
d e productores d e la región pampeana (H o ra . 2010: II).
l a prim era respuesta de la Mesa d e Enlace abrió una confrontación
sectorial d e fuerte carácter corporativo. El 12 d e m arzo d ecidió un cese
d e la com ercialización d e los principales productos agropecuarios por
lo » dos días subsiguientes, c om o prim era manifestación de rechazo a la
125 (L a Nación, 13/3/2008). El m ism o día. Eduardo Uurzi. presidente
d e la FAA. sorprendió a propios y extraños con declaraciones suma
m ente conlrontativa* y agregó algunos argumentos al discurso d e las
agrupaciones neoliberales representantes d e los grandes productores
(la C on federación d e Asociaciones Rurales d e Buenos Aires v L a Pampa
|Carbap] y la S R A ), pero lo h izo con una violencia verbal inesperada
(Página/12, 13/3/2008). Casi en simultáneo, en un extenso reportaje
explícito con claridad la posición inicial d e »u agrupación, sustentada en
una con cepción más adecuada que la d el p ro p io gobiern o, p ero opuesta
y, en cierto m odo, incom patible con la restantes organizaciones d e la
Mesa «le Enlace; una fuerte contradicción que, »m em bargo, n o duró
m ucho y resolvió sim plem ente con e l cam bio «le discurso posterior y la
subordinación d e sus reivindicaciones originales a la estrategia general
diseñada p or la* entidades representantes d e los grandes propietario*.
D e cualquier m o d o, la e vid en te con tradicción entre el con ten id o
del discurso y el m o d o d e en fren tar e l con flicto, integrando sin con
dicion am ien to algu n o la dir«rcción com partida d e la Mesa «le Enlace,
se transform ó en la prim era señal elocu en te e insoslayable d el cam bio
sustancial que se había o p e ra d o muv p o c o tiem p o a n t n en la correla
ción d e fuerzas sociales agrarias. En efecto , la histórica disputa p or la
apropiación d e la renta agraria entre terratenientes, pequeños produc
tores y arrendatarios se volvió una nueva estrategia de colaboracm n
35-1 M *s A Ñ O S D E L KIB C H N EH 1SM O
Finalizó d e ese m od o una prim era etapa d el con flicto con d efin id o carác
ter corporativo, d on d e las posiciones d e am bo* lados en e l enfrentam ien
to se justificaron con argum ento» predom inantem ente econ óm ico». En
3 5 (* U > > A Ñ O S O ta . K IR C H K E M ISM O
g . E N F R E N T A M I E N T O K N T R K t_ \ N U E V A I N T E R P R E T A C I Ó N O I l t i l A i , (|»<>D K R
p o tin c o v e r s u s p o d e r c o r p o r a t iv o ) v l a r e n o v a d a v e r s ió n
D E t A O P O S IC IÓ N (A U T O N O M IA C IU D A D A N A V E K 5 U S H E T E R O N O M ÍA
C L IE N T E L A R ) (15 - 25 DE M A Y O )
En m edio de una tregua engañosa que 110 parecía facilitar ningún tipo
Milución. C m ü n a Fernández d e K irclin er intentó atem perar el 1lima de
confrontación, pronu nciando un sorpresivo y m od erado discurso en el
acto d e asunción d e N éstor Kirchner com o flamante presidente del PJ.
realizado en e l m odesto estadio d el Club A lm agro, el 11 d e mayo. Tras
solicitar a los dirigentes d e la Mesa d e Enlace el levantam iento d e la me
dida y la reanudación d el dialogo, desarrolló un nuevo m o d o d e caracte
rizar el proceso d e politización en aquella etapa riel conflicto. Pasaron a
segundo plano los ternas referidos a lu disputa distributiva (y su relación
con la confrontación d e m od elos) para colocar el enfrentam iento com o
p an e d e una vieja cuestión sensiblemente d iferente: los contextos, las
formas y e l nivel d e legitim idad d e los mandatos representativos- Un re
curso utilizado para reinstalar otro tem a aún más trascendente que es
parte inescindible d el proceso d e construcción d e la identidad kirrlme-
rista: la disputa desigual qu e se bailan obligados a librar los gobiernos
democráticos, d e o rigen popular, con el p o d e r d el con glom erado cor
pora tivo para reconquistar la autonom ía d e la políúca y la soberanía del
Estado (Rinesi, 2010)
Según la in terpretación oficial, las organizaciones sectoriales que in
tegraban la Mesa de Enlace, im potentes para m od ificar las decisiones
adoptadas, habían caíd o en la tentación d e utilizar el ap oyo logra d o de
una p a n e d e la ciudadanía para c o lo c a r la lucha p or la suprem acía con
el g o h ie m o p op u la r en o tro nivel, e l d e la am enaza d e sc M a h iliza d o ra
d e l o rd en institucional. Pretendían c olo car la legitim idad reducida y
r x co N ru C T O po r “ l a 12 5 " 361
4 .L A O P O S IC IÓ N IN T E N S IF IC A L A L U C H A U N K L I N I K R IO R P A M P E A N O
V 1.1. G O h l l . H N O P L A Ñ I E A U N A N U t V A C O N I R A P O S I C I Ó N
E N T R E L E t ill IM ID A D D E M O C R A T IC A V P R L S IÓ N C O R P O R A T IV A
( 2ti DK M AVO - 7 D L J U N IO ) *
Los cortes d e ruta afectan a todos los argentinos, los dejan sin
com ida y generan un clim a d r intranquilidad pública (. . . ) si el
u. c o n f l ic t o r o n “i a i » j* 365
C O M IE N Z A N A C O M K O N T A U 0 0 5 P R O Y E C T O S P R K IIE G L M Ó N IC 0 8 ,
E N T É R M IN O S I lL C O M P O S IC IÓ N S O C I A L M O D O DE A C C IÓ N P O Ü T 1 C A ,
F O R M A S D *. A P t L A C l Ó N V K S T R A T E C I A S D E J U S T I F I C A C I Ó N
( 7 D L J U N IO - 17 DK ¡IIL IO )
d e la proviiu i.»>, y gen te d e la clase inedia hum ilde, más cercana <¡0
d a lm e n te a lo# sectores populares qu e a la » colum nas antikirchneristav
qu e habían desfilado “ ca c cro le a n d o " tinos días antes p or los barrios
acom odados d e Buenos Aires.
I- i presidenta, única oradora, volvió a fustigar a la Mesa d e Lnlace por
su decisión d e mantenerse en la rutas, reiteran d o la oposición entre la
legitim idad dem ocrática «le la decisión presidencia! desuñada a m odi
ficar el sistema d e retenciones y la Ilegitim idad corporativa de quienes
d efen dían su» intereses particulares iitih cu id o la coacción, el apriete y la
medidas d e fu e r o . L a ausencia en e l p alco d el vicepresidente Cobos y de
algunos Robemadoic-s del 1*1 em pezaba a p on er en evidencia algo que,
al com ien zo, |>arecía una diferen cia d e con cepción estratégica y que, a
lo largo del conflicto, se transform ó en una fractura interna del bloque
gubernam ental K1 mensaje d e la presidenta trató d e deten er Intento»
verdaderos d e dcscatabilización, p ero la con cep ción Instituí ioualista que
expuso abandono d e m o d o definitivo la corUiontiicióti d e 'm o d e lo s ' y
sign ificó un retroceso en la lorm a d e la disputa con la Mes;» d e Enlace
(G iairacta, 2010: M 6 y sa.). Se trató d e un retroceso táctico qu e tam
p o c o p a ie d ó brindar los réditos cs|>eradov que estuvo con dicion ado
severam ente p o r otra campaña d r desgaste lanzada por los m edios de
com unicación alred ed or d e una nueva cuestión: el d eterioro d el valor de
la palabra oficial a raí/ d e algunos pt obtenías d e la gestión an terior en
tre los que se explotaba, en foim a desmedida, la intervención d el Indcc
y I.» form a d e m edición d e los índices d e inflación (/.aiat. ftigr¡ut/12,
28/6/2008).
La mayoría d e los voceros d el bloque p rocam po trataron, a su ve?, de
diferenciarse d e los núcleos desestabilizadores instalados en su seno y Se
ñalados por el gob iern o, con un m anifestación com ún antigolpisca y de
apego a la democracia, Buzzi lo expreso en form a clara y contundente:
“ N o somos descMabilizadores. golpistas ni desab.iM ecedorrs' Después
d e una aidua discusión interna, la Mesa d e Enlace d ec id ió p or mavoria
levantar los cortes d e ruta, perm itir el abastecim iento e instalar la con
frontación en el n uevo ám bito p olítico legislativo. Se m ultiplicaron las
iniciativas regionales destinadat a presionar a los legisladores nadonalcs
d e todos los partidos. D e A n gelí anunció qu e se instalaría una carpa per
m anente en la plaza d e los Dos Congresos para explicar a los diputados
la necesidad d e d ero ga r la 12!». El viernes 20, tixlas las organizaciones
sociales integrante! d el FpV se movilizaron hacia las tres carpas que la
juventud K había m on tado allí y culm inaron con un acto d e apoyo al
gob iern o, acom pañados por un nutrido gru po d e diputados.
368 I OS A Ñ O S OBI K IW r .H W W Ih M »
Entre esas idas y vuelta» [,..J Ruzzi iba p id ien d o ca«ia ve2 más
cosas tp o rq u e ) « t a b a atrapado entre dos fuegos. [H u g o ]
Uiolcati |vicepresidente d e la SRA| se alió con De A n gelí y le
ram inó la Federación Agraria. Entonces cuando Riimí iba con
una propuesta, en la Mesa de Enlace le d ecían qu e no, y en la
Federación Agraria, la ge n te d e D e A n gelí también le d ecía que
no, resumió un d ipu tado consultado p o r Pagina/12 (M igue*.
Págin a/¡ 2 , 6 / 8 / 2 0 0 8 )
I Una f u i i d t m m a c i ^ n R o i w M n ) m * « I ite « u p o s ic ió n p u n ir
Itulluut- e n G ia r r . ic o i ( 2 0 1 0 ) . T c u l iu l » P -ilm U iin o 1 2 0 1 0 ), G o d h ) \ R o W c »
(2 0 1 *1 :c a p I I ) . L o n u t o y o m M ( S O O R ). / j u t , Página/¡2 . 1 2 / 7 / 2 0 0 6 :C n íW .
« * « ■ / / 2 , 13/7.-VX*
r.i c o n u jü tti p o r ‘ m 135” 371
W
V f7 - LOS A S « » D ü . K I K I:H ,N E K I5 «0
I . A S E L E C C I O N E S l>F. M E D I O T É R M I N O
B IB L IO G R A FÍA
C n m r l li, M . y o t r o » 1 2 0 1 0 ), “ L a i n n u d » u n c o o f l i i U ) « t f l H l i l t n ’ . e n
N . C i a r n x c i y T . T r u l u l i c o o r d t », Mpsrni a¡¡rnria a la s e lv n o n e j dr 2009,
B u e n o » A i r e » . A ik ii.i|k iI.«h m
( ■ u r r a c a . N . (2 0 1 0 ). *F.I l o n f l n « n « g r a n o U b d e h a ir » n c i e u r i m ' . e n
N to r r a r ía y M T r t i b a t (<<*k< 1» ) . M fmn apernó ,i A jí tintítmix de XfeV,
B u e n u t A ir e s , A ¡n r o p o í« m ia .
C ia r r a c c a , N „ M . le u l i u l v T P a lm la U H i ( £ 0 1 0 ) , M’ a r o a p ia r io . C r ó n i c a d e u n
c o n fln t o a b r g a d o ’ , e n N U ta u rM x a > M le s ib . it ( e o o r d s , ) . Mn p r n ui
a lai tier/úwa de 3009. E lucivo* A ir e s . A n t r o p o f a ip a .
Lozano, (1 {2 .0 0 8 ), * £ l g n U r r n o l ia s id o m k I o d r la p a u t a « j e r a * . d l t y o i i l U r
e n < n o t ic i ü n i x . t e r r a r . o n i m í o .
Iv o ra n o . 0 . y o l r t * l 2 f « W ) . * D e f lm c io r » e s p r e v i . » p u ta e l ( I r í i u w p u U m e n t a r l o
s o b r e la s r e t r n c k i i i e » r a í m l r » ' tt ú p o t n b lc e n ‘ . « w » c ta .o t g .a r / 'U o e / im g ./
p d f /m a te r la l « o b r e J l e t e n c l o n r » j . la ,u>|a p d f..
M a la m u d . A - y M . D e L u c a (c o m p s ) (2 0 1 1 ). La pvlibixj en iwnppj de Im
KírrMnet, H u m e » A ir e s , K i*d e h a
K ^ n io d o a r g e n t i n a , H u c iic n A i t e i , A n t i d o t o - G u llu R o jo
Z n b i. A (Ü O M ). E « m a n ¡ * a q n U i a m a n u . R i u i t t n A l f a * . l ' b n c o .
T e u b a l. M . i I P z l m i u n o (3 Ü 1 0 ). * G ) n f l i c t o a ^ r j i i o C a n t a e r ó t i c a * ) p t >
y e a l o n o * . e n N . G iu rr.iC ü i y M - T e u h u l (< ^ o r d n .l. I ) d p a n ¿ # n c . . i a w »
f i u c i a n / j i U X / 0 ' / , B u c n o i , W e . i, A n ir » ]H )fa K Ía .
i s. Alianzas y decisiones en el primer
gobierno de Cristina Fernández
de Kirchner
Sobre apuestas políticas y
reconfiguraciones
M a ria n a C en t
K l . C O N r i . I C T O r O H l.AJJ K E T F . N C I O N K N
V 1>A R E C t . ’ P F . K A C I Ó N n R I . A I N I C I A T I V A
l Jru d e los medidas inm ediatam ente posteri»tres al largo con llicto con
la Mesa do Enlace fue la e.statteación d e Aerolíneas Argentinas. Al día
siguiente d e la renuncia d r A lb e rto Fernández, la preside nía e m ió al
Congreso e l proyecto d e lev que pcnriítíii intervenir y adquirir la em pre
sa, que en ese m om ento se encontraba al b o id e d e la quiebra administra
da pot la com pañía española Maisans El go b iern o se caracterizó por un
ritm o muy activo cu esta época. 1011 múltiples anuncios v leyes exitosas
en el Congre.yj. El contexto distaba d e ser favorable y el Ván-hm rismo
respondía doblan do la apuesta. N o sólo debía acomodar»*' tras la d<-
rTOIa d e la Resolución 125, sino <pie la c r is » financiera internacional
alcanzaba su punto más álgido tras la quiebra d e Lehm an Rroüters, y
sus efectus se expandían a lo d o el m u ndo en desarrollo L.« Argentina
se encontralw rn una posición relativamente favorable frente a ese esce
nario, p or tener un bajo grado d e exposición financiera en virtud d e Ja
reestructuración d e la deuda qu e había op era d o y d r la acumulación de
importantes superávits en la balanza com ercial que le permitían pagar
obligaciones externas y acumular reservas (Kulfas, 21)16: 134; Damil! y
Frcnkcll. 2015: 136-130). I’ero d e todos m odos la baja sustantiva d el co
m ercio exterior > de los p iecios internacionales d e las materias primas
afectaban con fuerza al país, que entraría rn un |vrtíodo d e estancamien
to y vería ire c e r la fuga de divisas. En respuesta, el gob iern o insirumcn-
io distintas medidas d e apoyo al sector productivo, apuntó a evitar las
despido* motivos p o r m ed io del program a d e Rccu|»eraC¡ón Productiva
(conot id o com o "R e p ro "), que consdluyó una herram ienta con la cual
el Estado subsidiaba a empresas y se bacía cargo d e una par (»• d el salario
d e los trabajadores d el sector privado (Lukin. Págirw/12, 31/1/2010),
financio obra pública y fortaleció el gasto social. A su vez. el Ministerio
d e Trabajo reunió al Consejo d el Salario y dispuso un aumento mayor al
20% d el salario m ínim o.
P ero sin duda la m edida más im portante d e este p eriod o fue la recs-
tauzarión de las Administradoras d e Fondos de Jubilaciones y Pensiones
(AFJP) v la ¡mplem cntación pot lev «le la movilidad jubilatoria. La Ley
d e Movilidad fue aprobada el I*'d r «xtu b re en el Senado y su implcmcn-
(ación c o m en tó a inicios «!•• 2009. En ella se establecía que las aumen
tos «le las jubilaciones ya n o dependieran ríe anuncios gubernamenta
les, sino qu e pasaban a implem entarse de form a automática dos vetes
al ano (e n m arzo y septiem bre), calculándose a p artir «le un coeficiente
qu e tenía en cuenta los aumentos salariales y la recaudación previsional.
Poco tiem po después se con cretó la reabsorción «le las AFJP por paite
«le la Administración Nacional d e la Seguridad Social (Anses). El irgi-
$ g o L O S A Ñ O S D E L K IR C IIN M U 5 M 0
más ¡illa desde 1998. y que logró e l acom pañam iento de la oposición y l;i
opinión pública tanto en sus políticas anticídicas c om o en las iniciativas
de nacionalización d e Aerolíneas Argentinas y las jubilaciones.
Con todo, el desgaste d el oficialism o había sido enorm e v la oposición,
en toda su diversidad, babia logrado reinstalarse y ganar popularidad. Se
iniciaba un año electoral y desde el kirchnerism o se ensayarían múltiples
estrategia* para enfrentarlo en las m ejores condiciones y. más tarde, para
reaccionar ante el resultado adverso.
F.l año 2009 com en zó con signos d e «¡ce s ió n en l.t econom ía, lim o de
la urisis ¡nici nacional, y «o n la coalición gobern ante aún udmini.slramlo
el revé» que babia sufrido con el con flicto agrario. En ese m ateo, la*
elecciones legislativa» no presentaban un panorama auspicioso para el
oficialismo.
Todas las fuerzas políticas negociaban sus contornos de tara a esos
comicios. Los dirigentes de la oposición buscaban capitalizar parte d e
la adhesión que habían tenido durante el con flicto p or la Resolución
123 y también evitar una excesiva fragm entación que podía jugarles en
contra. Tras varias negociaciones, a principios d e 2009, se vislumbraban
dos grandes coaliciones para enfrentar al kirchnerismo en las elecciones
d e m edio termino, l'o r un Indo, un frente que unía a la Coalición Cívica,
el Partido Socialista y la UC R (e l Acuerdo C ívico y Social -A C y S -); y p or
otro, la alianza entre M auricio M acri, Francisco d e Narvácz y Felipe Sola,
que se nutria de sectoies peronistas disidentes y d e la incipiente cons
trucción d e Propuesta Republicana (P R O ) en algunos distritoí.
En lo que respecta al Imehuerismo. otras d e sus alianzas se fueron
desmantelando a f i n e í d e 2008 Fue el caso d e la niptuia definitiva con
Libres del Sur, qu e se oficializó en diciem bre, com o resultado de mi críti
ca a la estrategia electoral del FpV: ol«jetaban que el gobiern o ve recosta
ra cada vez más sobre el PJ (lo que denom inaban "pejodw no” ) y ai otara
el espacio d e los aliados d e movim ientos no peronistas que databan del
provecto de transversalidad (Schuttenbcrg. 2012: 138-141). Por su parte,
ya en 2009 el senador Reutcmann anunció su alejam iento defm iúvo del
FpV. y le siguieron dos senadores y tres diputados peronistas (N ovara y
otros. 2014: S58)
39a LOS A Ñ O * DKL KIKCHHCKIKMO
Cuando m ron lin w 'i que los funerales tendrían lugar en la Casa Rosada,
una Im ito movilización com en/ó a dirigirse dr-vle el mediodía hacia ln
Plaza do Mayo, la colmaría durante la noche y permanecería durante Jos
tres días d e duelo nacional establecidos por decreto. U t congregación fue
masiva, con una presencia significativa d r jóvenes, organizaciones d e dis
tinto ti|*o v m últiples participantes independientes. Dt- hecho, í-ste acon
te, ¡m iento fue un hito que hizo crecer d e forma exponencial a las agrupa-
c io»e$ kirchnerista». en especial a L a Cámpora, que a partir d e entonces
experi mentó un rielo d e expansión en todo el país (Vázquez y Vommnro.
2012) l OS manifestantes lucían fila en la Plaza de M ayo para entrar a la
Casa de G obiern o a despedir al ex presidente y dar apoyo a su viuda. F.l
lema “ Fuerza. Cristina" se im pondría en esos dias y seria m is tarde uno
de Im conceptos centrales d e la campaña presidencial para sti reelección
Futre los concurrentes al velo rio estuvieron casi tod o» los presidentes
latinoamericanos (laltó Alan G arcía), gobernadores d e distintas provin
cias y referentes del kirchnensm o y la oposición (M igue?, 2(113: 474)
l,os postcinnauñcntoH d e los principales adversarios políticos fueron en
su gran mayoría cuidadosos e, incluso, algunos d e Jos qu e se habían apar
tado del FpV en los am>s anteriores ««valorizaron la figura de Kirchner
y resaltaron la intensa m ovilización d e los jóven es rn esos dias. L a situa
ción inesperada descolocaba a los participantes del cam po político, que
aún en un con texto d e fuertes enfrentam iento* **• veían com petido* a
una suene d o tregua discursiva.
L u e g o de cuatro días* se realizó el entierro en R ío Gallegos, y la sida
política retom ó paulatinamente su curso. La* apuestas p o r reforzar o
lecon du cii a la coalición gobern ante se harían presentes desde distin
tos puntos, y los editoriales v notas d e o p in ión de los principales diarios
nacionales serian uno d e sus escenarios privilegiados. I m Marión y Clarín
llamaban a em pren der un nuevo n im bo, con m ayor m oderación d e ios
conflictos, participación de nuevos actores en la coalición d e gob iern o y
relegación de determ inados aliados.1' mientras que desde Página/12 se
elogiaban las presidencias d e Néstor K irc h n c ry d c Cristina Fernández de
Kirchner. y se criticaban los "pliegos d e condiciones" aparecidos en los
diarios enfrentados i on el g o b iern o ."
10 V é a n t e , e m i r uno», F ra g a , /-« N n t u n . 2 7 / 1 0 / 2 0 1 0 . F u lú o r u l. L a
2 8 / ÍO /JW IO ; V a n «Jet K m » . (Jan». 2 8 / 3 0 / 2 0 1 0 : E d ito r ia l. Ctárm.
51/10/2010.
11 PHpim/12,2 8 / 1 0 / 2 0 1 »;
V é iin K W im f lc t r t , V n b iw k v . 3 8 / 1 0 / 2 0 1 ».
A t ib e n !, P.iíinn/IZ 2 »/ 1 0 / 2 0 1 0
.\I-I.\N7-AN V D E C I 5 I O K U I t H I L m t M I I K G O n i I R.NI l D C d l S T I K A F E I t N Á N I 1F.Z. . 3 9 9
15 M e n s a je p o r c a d e n a n a o o i L i l d e t 1 * d e n o M c in b ic - d r 2 0 1 0 . d lt f a x u h t r e n
•:w w w .»o u iu lie .< A > m / io !t£ h tS -fn v »T M y in H A >
4 OO IjOV A Ñ O S D E L K IR C H K fclU & U O
ultim ase aceleraba, p ero el alza <le los ingresos era más M in ific a n va: cu
2011 la inflación d e los dos períodos klrchneristas acumulaba e l 270%.
y los aumentos nom inales d e Ingresos llegaban al 370% para el sector
privado formal. al 3*15% para el sector público y al .S02‘X para e l sector
inform al 1201-1: 434435).
Con esos indicadores en su bllltc.!, el oficialism o se fortaleció progre
sivamente. v le fue balitante fácil disciplinar a la mayoría d e l PJ s del
sindicalismo peronista, asi com o prom ovci en las lisias a fraccione» in
ternas (lol FpV fuertem ente a lin e a d :» al liderazgo d e Cristina Fernández
d e Kirchncr. Uno tic sus claros e x p o n e n to fue el protagonism o d e re
ferentes d e I.a Cám pora rn las listas nacionales y provinciales. Aquella
participación csiaria m otorizada por la propia presidenta y dejarín un
saldo m uy positivo para la agrupación, que m i t ila tía tras las elecciones
7 diputados n.ii-¡olíales, 15 legislador es p ro vim ialesy más d e 15 concejales
(Bossi, L a N oo 'óiK 30/10/2011)- Tam bién la elección del vicepresidente
para esos com icios d io muestras de una decisión «le Cristina Fernández
«le Kirchner, sin atarse :« estructuras partidarias o históricos equilibrios
de fuerza entre distintas fracciones v referentes del PJ. El anuncio d e que
el entonce* m inistro d e Econom ía, Am ad o Iloudoú, sería su com pañero
de fórm ula fue d ad o poi Cristina Fernández justo antes d e qu e se cerrara
el plazo para inscribir las listas, y los m edios lo interpretaron com o un
m od o d e "relegar al peronism o orto d o xo , prem iando con candidaturas
a dirigentes d el 'cristiuismo p u ro '" (W iiiazki, Ciarhi, 26/6/2011). Entre
los nuevos aliados que se volverían más próxim os al go b iern o en esta
época, se contaría también el partido Nu evo Fncucntro. L u ego «Ir babel
enfrentado a Néstor Kirchner en las elecciones provinciales d e 2009, su
principal líder, Martin Sabaiella. inició un progresivo acercam iento al
liiic ln im s m o «|ii<- culm inó con el apoyo exp lfcíto a la candidatura «le
Cristina Fernández de K r c lm c r en 2011 Tras las elecciones presidencia
les. el partido abandonó definí üsamen te su rol «I»1 'a p o y o critico" para
identificarse c om o “ una d e las patas d e la m c w kirr.hnciista" (Cibeira,
Págmá/12,20/11/2011).
Con esto» nuevos reacom odam icntqs, en agosto d e 2011 -*c celebraron
p or prim era vez las primarias obligatorias, y sus resultados fueron un cla
ro espaldarazo para el gob iern o. I a fórm ula Crisúna Fcrriáudez-Amado
lUiudoti obtuvo el 50.2-1% d e los votos. seguida muy «le lejos por la
de Ricardo Alfonsín Javier G 0tt2á!«r2 Fraga (12,20% ) y l¡» «le Eduardo
f)iihaId<-Mario Das Ncves (12.12% |. Los dos meses «|ue separaron esos
rmnicios «le las elecciones presiden* ¡ales n o hicieron sino acrecentar la
fragm entación <!<• la oposición y mostiai c om o asegurado el triunfo en
A l lA N 7 .A S V r iP .C í8 l0 N t S K N IX I* H I M i:H < H > B !E R K 0 D E C m S T lN A IT .lt N Á N D E Z ...4 0 1
BIBLIOGRAFIA
A l w y C a r ie » . C . (2 0 1 3 1 , - D e * p u « d r l d e r r u m b e A v a l a r a d e u n a r o m
t r a c c ió n c n n Ú M d a e n U r e c u p e ra d e m o r t i i i r a ' , e n S P c r e y n i.
G V o m n u io y G W « í (¿ d a .), y
Lh/;n t f « . PtUdiciL n w M w nw taüyra tUlfnti*
it ZW¡, ttu c n tn A í n a , lU h lc s
D u m ill, M . y R F re n lu -l (2 0 1 5 J . * L a e c o n o m ía b a jo l o * K m h n e r u n » h t a o r w
d e d o * Ium um ’ . c i i C G c r v * * o n l y F . P e n a x o t ñ (c d v > , jKnido ganada'
HmluarnSn ti UgaAc /Ul kinknmnm K m 1t u » A l i e » , D e l a t e
S c li b t ie n b e r g . M ( W I 2 ) , ' L a in iy e c u jr ia p a lic ic a d e l i b t o d e l S u r 2 0 03 -
2 0 1 1 R e c o n A g u r e d A n k le n t lu r u i, a lln n r .i > r u p tu r a r o n e l I t it v h n e r t m io ’ .
e n G . r c r c i j A . N a ia lu c u ( e d v ! . I Vm .n ha Ivin/lm Oifgniiaaanny »*i/«iu i-
oW hnbwrato. H u e iM « A lie », N t»r v * T t lk e
S d i c a r o . R . (Ü 0 1 1 ),* E 1 p a r t id o p c r o m w j j l a » g o b c n i a d o r t » l | n lu v e r n ia »’
iVt»om ,V*-mí4rf. '¿ T I
ALIANZAS V D ECISION ESKN EL l'MCM t KO ODIKRNO U K CRISTIN A H llN Á N I lK ... .J 0 3
Z d a m ik .J (2 0 1 1 ). ' L a * c o a U r io n n - b r e h n e r t A w * ’*. « n A . M t lu n n u ly M , d e
l.u c a ( r o o f í f e . ) , I.n pMk/l nt rimiptu dr An Kirtkttfr, B u e n o s A i i e i , E udeba.
Los autores