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Nome do autor: José Saramago

Título: Ensaio sobre a Cegueira


Editor: Bibliotex Editor
Local e data de edição do livro: Barcelona, 2003
publicado em 1995 e traduzido para diversas línguas.

Informações sobre o autor:

José de Sousa nasceu a 16 de Novembro de 1922, na Azinhaga do


Ribatejo, Golegã. Viveu quase toda a sua vida em Lisboa, onde fez estudos
secundários, que não pode concluir, por dificuldades económicas. Desenvolveu
um percurso profissional do jornalismo à política, passando por serralharia
mecânica; desenho; edição; tradução; produção; crítica literária; etc. Publicou o
seu primeiro livro, um romance denominado “Terra do Pecado”, em 1947, e
esteve sem publicar até 1966. A revista “Seara Nova”; o jornal “Diário de
Lisboa” e o “Diário de Notícias” foram os seus mais importantes postos de
trabalho. O desemprego levou-o a dedicar-se exclusivamente à literatura, da
qual vive desde 1976. Escreveu poesias, romances, contos, crónicas, viagens
e teatros. É um dos mais conceituados e conhecidos autores portugueses. Já
ganhou diversos prémios, entre os quais um Nobel da Literatura.

José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia


16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18. Seus pais
emigraram para Lisboa quando ele ainda não perfizera três anos de idade. Toda a sua
vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido
numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal. Fez estudos
secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas.

No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas
outras profissões, a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social,
editor, tradutor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do
Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze
anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou
como crítico literário na Revista "Seara Nova".

Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi
comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento
cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de
Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de
Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.
Romancista, poeta e dramaturgo, autodidacta, José Saramago apenas concluiu estudos
secundários, dadas as dificuldades económicas familiares. Desenvolveu um percurso
profissional do jornalismo à política, com experiências em serralharia, produção e
edição literária, assim como em tradução. Em 1976, foi o desemprego que o levou a
dedicar-se à literatura. Publica em 1947 "Terra do Pecado", mas não o inclui na sua
extensa obra. Da poesia ao romance, passando pelo conto, crónica, viagem e teatro, é
um dos autores portugueses contemporâneos mais conhecido e distinguido
internacionalmente. Conta já com diversos prémios.

Resumo:
"«Um homem fica cego, inexplicavelmente, quando se encontra no seu carro no meio do
trânsito. A cegueira alastra como ""um rastilho de pólvora"". Uma cegueira colectiva. Romance
contundente. Saramago a ver mais longe. Personagens sem nome. Um mundo com as
contradições da espécie humana. Não se situa em nenhum tempo específico. É um tempo que
pode ser ontem, hoje ou amanhã. As ideias a virem ao de cima, sempre na escrita de
Saramago. A alegoria. O poder da palavra a abrir os olhos, face ao risco de uma situação
terminal generalizada. A arte da escrita ao serviço da preocupação cívica

O romance aborda a emergência de uma inédita praga de uma repentina cegueira


abatendo uma cidade não identificada, inexplicável e incurável. Tal "cegueira branca"
— assim nomeada pois as pessoas infectadas percebem em seus olhos nada mais que
uma superfície leitosa — manifesta-se primeiramente em um homem sentado no
trânsito e, lentamente, se espalha pelo país. Aos poucos, todos acabam cegos e
reduzidos, pela obscuridade, a meros seres lutando por seus instintos. À medida que os
afectados pela epidemia são colocados em quarentena, em condições desumanas, e os
serviços estatais começam a falhar, a trama segue a mulher de um médico, a única
pessoa que não é afectada pela doença que cega todos os outros.

O romance nos mostra o desmoronar completo da sociedade que, por causa da cegueira,
perde tudo aquilo que considera como civilização e, (tal como em A Peste, de Albert
Camus) mais que comentar as facetas básicas da natureza humana à medida que elas
emergem numa crise de epidemia, Ensaio sobre a cegueira mostra a profunda
humanidade dos que são obrigados a confiar uns nos outros quando os seus sentidos
físicos os deixam. O brilho branco da cegueira ilumina as percepções das personagens
principais, e a história torna-se não só um registro da sobrevivência física das multidões
cegas, mas também das suas vidas espirituais e da dignidade que tentam manter. Mais
do que olhar, importa reparar no outro. Só dessa forma o homem se humaniza
novamente.

O livro começa com um motorista, que subitamente fica cego enquanto está parado em
um sinal vermelho. Com uma pequena diferença: ele não mergulha numa total
escuridão, mas sim numa cegueira leitosa, completamente branca. A partir daí, a
cegueira vai contaminando outras pessoas como que num ciclo, começando por ele e
seguindo através das pessoas que mantiveram contato com ele, desde o seu médico,
passando pela mulher dele, os pacientes, até que se torna uma epidemia misteriosa.
Todos os cegos são confinados em locais abandonados e fechados, sob as ordens dos
que ainda conservavam a sua visão. Diante desse cenário, quem enxergava tornava-se
uma autoridade, estabelecendo de que forma os cegos deveriam se comportar. Apesar da
"epidemia" chegar a um grau tão extenso, acabando por atingir toda a população do
local, a mulher do médico é a única pessoa que ainda consegue enxergar e assim
registrar todo o horror e provação que os cegos enfrentam. Observando o
comportamento deles a partir e o modo como relacionam-se uns com os outros, ela
chega a concluir que as pessoas tornam-se realmente quem elas são, a partir do
momento em que não podem julgar a partir do que vêem.

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Resumo:
O livro conta a história de uma epidemia de cegueira, denominada “mal-
branco”, que começa num semáforo, num homem que regressava a casa, e
rapidamente se espalha por toda a cidade. Quando o médico que observara
esse homem cega, transmite ao governo que a doença em causa pode ser
contagiosa, pelo que o estado ordena que todas as pessoas já cegas ou que
estiveram em contacto com estas fiquem em quarentena.
A história centra-se no dia-a-dia de um grupo de cegos, da primeira
camarata da ala direita, que todos os dias lutam para sobreviver à cegueira e
aos cegos que, consumidos pelo desespero, quase se transformam em
animais.

Comentário:

O livro foi lido com um ritmo rápido, pois é bastante interessante, de fácil
compreensão (desde que se esteja concentrado na leitura) e a sua linguagem é
acessível. Pode-se afirmar que é uma leitura agradável.
É uma história emotiva, pois faz o leitor perceber que às vezes não
precisamos dos olhos para ver as coisas mais importantes da nossa vida. O
livro é recomendado, devido à profunda moral que contém e à história que nos
conta, que retrata a mente humana na sua forma mais animalesca e irracional,
ilustrando o comportamento do homem quando enfrenta a maior de todas as
lutas. A luta pela sobrevivência.

Comentário:
Uma crítica exacerbada à "cegueira" da sociedade actual, ambiciosa e cruel. É daqueles livros
a ler de uma só vez.

É uma história emotiva, pois faz o leitor perceber que às vezes não precisamos
dos olhos para ver as coisas mais importantes da nossa vida. O livro é recomendado,
devido à profunda moral que contém e à história que nos conta, que retrata a mente
humana na sua forma mais animalesca e irracional, ilustrando o comportamento do
homem quando enfrenta a maior de todas as lutas. A luta pela sobrevivência.
O livro foi lido com um ritmo rápido, pois é bastante interessante, de
fácil compreensão (desde que se esteja concentrado na leitura) e a sua linguagem é
acessível. Pode-se afirmar que é uma leitura agradável.
É uma história emocional, pois faz o leitor perceber que às vezes não
precisamos dos olhos para ver as coisas mais importantes da nossa vida. O livro é
recomendado, devido à profunda moral que contém e à história em si, que retrata
a mente humana, animalesca e quase irracional, quando é necessária uma luta pela
sobrevivência.

Aos olhos de Saramago (autor)


"Este é um livro francamente terrível com o qual eu quero que o leitor sofra tanto como
eu sofri ao escrevê-lo. Nele se descreve uma longa tortura. É um livro brutal e violento e
é simultaneamente uma das experiências mais dolorosas da minha vida. São 300
páginas de constante aflição. Através da escrita, tentei dizer que não somos bons e que é
preciso que tenhamos coragem para reconhecer isso."

Tipo de escrita
Podemos concluir que a obra é de difícil leitura devido a dois importantes factores:

 o contexto filosófico de Saramago


 o estilo de escrita – poucos paragrafos, poucos pontos finais, falas entre vírgulas,
… - o que exige uma verdadeira concentração na leitura

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