Y a s a b e mo s q u e l a f a m i l i a h a h e c h o i mp lo s i ó n . N o e s a l g o n u e v o . D e e l l a q u e d ó u n a d e t e r m i n a d a f i g u r a d e h o mb r e , u n a d e t e r mi n a d a f i g u r a d e mu j e r . F i g u r a s d e una célula conyugal. Pero ésta, también se esta desterritorializando a pasos agigantados. El capital ha devaluado nuestra manera de amar: estamos c o mp l e t a m e n t e f u e r a d e f o c o . A p a r t i r d e a h í , s o n mu c h o s l o s c a m i n o s q u e s e e s b o z a n : d e l a p e g o o b s e s i v o a f o r ma s q u e e l c a p i t a l a v a c i a d o ( t e r r i t o r i o s artificialmente restaurados) a la creación de otros territorios de deseo. Nos t o p a mo s c o n i n n u m e r a b l e s p e l i g r o s , a v e c e s f a t a l e s . En uno de los extremos esta el miedo a la desterritorialización frente al que s u c u mb i m o s . N o s e n c a r c e l a m o s e n l a s i m b i o s i s , n o s i n t o x i c a m o s d e f a m i l i a r i s m o s , nos anestesiamos frente a toda sensación de mundo, nos endurecemos. En el otro e x t r e mo – c u a n d o c o n s e g u i mo s n o r e s i s t i r a l a d e s t e r r i t o r i a l i z a c i ó n y , z a m b u l l i d o s e n s u mo v i m i e n t o , n o s c o n v e r t i mo s e n p u r a i n t e n s i d a d , e n p u r a e mo c i ó n d e mu n d o - nos acecha otro peligro. La fascinación que la desterritorialización puede ejercer s o b r e n o s o t r o s p u e d e s e r f a t a l : e n l u g a r d e v i v i r l a c o mo u n a d i me n s i ó n i mp r e s c i n d i b l e d e l a c r e a c i ó n d e t e r r i t o r i o s , l a t o m a m o s c o mo u n a f i n a l i d a d e n s i m i s m a . Y , c o mp l e t a m e n t e d e s p r o v i s t o s d e t e r r i t o r i o s , n o s f r a g i l i z a mo s h a s t a d e s h a c e r n o s i r r e m e d i a b l e m e n t e . E n t r e e s t o s d o s e x t r e mo s , o e s a s d i f e r e n t e s m a n e r a s d e m o r i r , s e e n s a y a n d e s g a r r a d a men t e o t r a s m a n e r a s d e v i v i r . Y t o d o s e s o s v e c t o r e s d e e x p e r i me n t a c i ó n c o e x i s t e n , mu c h a s v e c e s , e n l a v i d a d e u n a m i s m a persona. En el primer caso, Penélope y Ulises -sobrevivientes del naufragio de la familia- se encarnan en todos nosotros, arrastrándonos hacia esa maldita simbiosis que nos p e r s i g u e , h o mb r e s y m u j e r e s q u e s o l o v a r í a n s u e s t i l o . E s a m a l d i t a v o l u n t a d d e espejo. Esa sed insaciable de absoluto, de eterno. Sed que no nos da tregua y que n o s a p a r t a d e t o d o s l o s h i l o s d e l m u n d o – h u ma n o s o n o - c o n l o s q u e p o d r í a mo s e s t a t e j i e n d o t e r r i t o r i o s , t e j i é n d o n o s . E n l a i n mo v i l i d a d m a l h u m o r a d a d e P e n é l o p e ( q u e t e j e , p e r o s i e mp r e l o s m i s mo s h i l o s ) o e n e l m o v i m i e n t o c o mp u l s i v o d e U l i s e s ( q u e n a d a t e j e ) e s t á s i e m p r e e l m i s mo t e d i o , l a m i s m a i m p o t e n c i a , e l m i s m o a h o g o . L a s P e n é l o p e s t e j e n , p e r o s i e mp r e l o m i s mo : e l a mo r p o r U l i s e s . H i l o s , h u ma n o s o no, no son nada para Penélope: los rechaza todos o, ni siquiera los percibe. Su argumento es la eterna actualidad del tejido que teje para (y con) Ulises, obra que l e l l e v a t o d o e l t i e mp o y t o d o s u e s p a c i o . U n t e j i d o q u e c a d a n o c h e d e s h a c e y q u e reinventa cada día. No es por gusto de tejer que teje, sino por gusto del reproducirse del tejido, la imagen de ese amor. El mundo se vuelve así absoluto: e l l a y e l o t r o ( U l i s e s ) d e n t r o d e e l l a . P e n é l o p e s e t e r n a me n t e c o n d e n a d a s a l a v o l u n t a d d e p e r ma n e c e r . Los Ulises viajan, no tejen. Andan por todas partes sin estar en ninguna parte. H i l o s , h u ma n o s o n o , n o o c a s i o n a n u n t e j e r , p e r o s o n p e d a z o s - i m a g e n d e u n mu n d o del que Ulises intenta apoderarse en cada aventura. El mundo se vuelve así a b s o l u t o , U l i s e s y e l o t r o ( t o d a s l a s o t r a s ) q u e é l p e n e t r a . P e d a z o s c u y o mo n t a j e f o r m a n u n a i ma g e n d e l mu n d o . U l i s e s e t e r n a m e n t e c o n d e n a d o s a l a v o l u n t a d d e partir. Penélope se niega a la aventura porque en la aventura se evidencia para ella la desterritorialización, el objeto de su pánico. Fervorosas, adeptas y propagadoras, a s u mo d o , d e l a f e e n l o a b s o l u t o , l a s P e n é l o p e s n o s e r e c o n o c e n e n l a d i s c o n t i n u i d a d d e l o s c o n t o r n o s y n o l o r e c o n o c e n c o mo i n e l u c t a b l e . Y c a d a v e z q u e s i e n t e n l o d i s c o n t i n u o , l o c o n s i d e r a n u n me r o a c c i d e n t e – y , e n t a n t o t a l , pasajero- accidente debido a la falta de otro dentro de ellas. La d e s t e r r i t o r i a l i z a c i ó n e s t r a d u c i d a c o mo s e n s a c i ó n d e e s t a r d i s g r e g á n d o s e d e t a n t o que Ulises les falta. Y, melancólicamente, Penélope lo acusa, “Me destruyes con tu voluntad de ausencia”. Pero esa sensación de destrucción (en la ausencia) es indisociable de una esperanza: la de la sensación aliviadora de reconstrucción (en su presencia) – condición de la existencia de las Penélopes. La queja de la falta de Ulises alimenta l a e s p e r a n z a d e q u e e n c a d a r e t o r n o é l l e d e v u e l v a l a c e r t e z a d e s e r mu j e r . L a t a n llorada amenaza de la pérdida de Ulises es amenaza de una pérdida de sí misma; amenaza apaciguada en cada retorno de Ulises, que le devuelve ese sí misma. Es c o mo s i , p a r a e x i s t i r , e l l a e s t u v i e s e c o n d e n a d a a r e p e t i r i n f i n i t a m e n t e e s a s e c u e n c i a r i t u a l q u e c u l m i n a c o n e l a c t o d e s u f u n d a c i ó n c o mo m u j e r . “ P e r o e n cada retorno he de borrar lo que tu ausencia me causo…” en cada vuelta tuya, sabré de nuevo… y de nuevo… y de nuevo… que soy mujer. En los gemidos que puntúan la angustiada espera de Ulises –cultivo de la simbiosis- Penélope garantiza su espejo. Para Ulises la evidencia de la desterritorialización, objeto de su pánico- está en el tejer. Por lo tanto, al tejer Ulises se niega. Fervorosos, adeptos y propagadores, p e r o d e o t r o mo d o , e n l a f e e n l o a b s o l u t o , l o s U l i s e s t a m p o c o s e r e c o n o c e n e n l a d i s c o n t i n u i d a d d e l o s c o n t o r n o s , n i l a r e c o n o c e n c o mo i n e l u c t a b l e . Y c a d a v e z q u e s i e n t e n l o d i s c o n t i n u o , l o c o n s i d e r a n u n me r o a c c i d e n t e y , e n c u a n t o t a l , p a s a j e r o . El accidente aquí, es atribuido al exceso de presencia del otro, que les impide el acceso a todos los otros. La desterritorialización es traducida como sensación de estar siendo devorado por Penélope. Y, fóbicamente, Ulises la acusa: “me destruyes con tu carencia, con tu deseo de presencia.” En este caso, inverso al de Penélope, la sensación de destrucción (en su presencia) es indisociable de una esperanza: la de una sensación aliviadora de reconstrucción (en su ausencia) –condición de existencia de los Ulises. Él precisa irse para m a n t e n e r a P e n é l o p e b a j o l a a m e n a z a d e p e r d e r l o y e n e s a a me n a z a m a n t e n e r v i v o s u d e s e o p o r é l , d e s e o e n e l c u a l s e r e f le j a . A m e n a z a d a , P e n é l o p e g r i t a s u n o mb r e a los cuatro vientos y desde el fondo de su desesperación le dice “yo no existo sin t i … ” , “ s i n t i , m i a mo r , y o n o s o y n a d i e … ” , “ m e d u e r mo p e n s a n d o e n t i … ” “ y o s e que voy a amarte toda la vida…”. Al oír eso, Ulises se alivia: en el desconsuelo de ella, se consuela. Estando de nuevo seguro, ahora sabe “En cada ausencia mía, yo existo en la espera llorosa de ella, que constato y vuelvo a constatar en cada vuelta.” Es en ese reiterado ritual, hecho de una eterna fuga y un eterno retorno – configuración de la simbiosis- en el que Ulises garantiza su espejo. Las agresivas escapadas (los viajes de Ulises) son condición de existencia de ella. P e n é l o p e p r e c i s a , e n s u e s p e r a , q u e j a r s e d e l a “ o t r a ” , - t o d a s l a s mu j e r e s ( r e a l e s o imaginarias, no hay diferencia). En esa queja indaga: “Espejo, espejo mío, ¿existe a l g u i e n m a s mu j e r q u e y o ? ” Y e l e t e r n o r e t o r n o d e U l i s e s , r e s p u e s t a d e l e s p e j o , hace de ella La mujer. La espera melancólica, (el tejer y retejer de Penélope) es condición de existencia de él. En la irritación frente a la carencia de Penélope, U l i s e s s e f u n d a c o mo H o m b r e . É l p r e c i s a q u e j a r s e d e l a d e s e s p e r a c i ó n i n c o n s o l a b l e de ella, pues en esta queja certifica la permanencia del suelo que pisa, el suelo de su perpetua reterritorialización. En realidad, en su viajes, Ulises jamás se d e s t e r r i t o r i a l i z a , e s t á s i e m p r e y s o l a m e n t e e n l a s e c r e t a t i e r r a f i r me h e c h a d e l incesante lamento de Penélope. El pánico de Ulises frente a la carencia de Penélope, genera el pánico de Penélope, que genera el pánico de Ulises. Pero Ulises nace del pánico de Penélope, que nace del pánico de Ulises… É l a p a r e c e c o mo e l v i l l a n o d e l a h i s t o r i a , e l l a c o mo l a m o l e s t i a : é l q u i e n a b a n d o n a y ella quien se pegotea. Pero, en realidad, los dos necesitan tanto del abandono c o mo d e l p e g o t e o : p a c t o s i mb i ó t i c o . A mb o s p r e c i s a n d e e s t a i n t e r m i t e n c i a : e n l a noche, silenciosamente, el tejido se deshace, instaurando la amenaza de la d e s c o mp o s i c i ó n d e l o j u n t o – y , c o n s e c u e n t e m e n t e , d e c a d a u n o d e e l l o s , i n d i s o c i a b l e s e n e s t a u n i ó n . A l a l u z d e l a ma ñ a n a , l o s h i l o s v i s i b l e m e n t e , s e t e j e n . En esa alternancia, lo que se busca es estar seguro de que la trama de ese drama perdure. Es preciso ver para creer infinitas veces. Repetir sin parar el peligro de desarticularse, para certificar lo eterno y absoluto de esa trama. P e n é l o p e c o n t r o l a e l t i e mp o : t e j e l a t r a m a d e l a e t e r n i d a d . U l i s e s c o n t r o l a e l e s p a c i o : mo n t a l a i m a g e n d e l a t o t a l i d a d . D o s e s t i l o s c o m p l e m e n t a r i o s d e l a s g a n a s d e a b s o l u t o : i n mo v i l i d a d t i b i a y m e l o s a , mo v i l i d a d f r í a y s e c a . L a m i s ma esterilidad. Una sola neurosis: equilibrio homeostático. Miedo a vivir. Voluntad de morir. Penélope y Ulises somos todos –con diferentes matices en cada momento. Más allá de eso, no es siempre el mismo Ulises el que Penélope espera que vuelva; no es siempre la misma Penélope la que Ulises abandona al partir –varían, y cada vez m á s . M i e n t r a s t a n t o , l a e s c e n a e s s i e mp r e l a mi s m a : h a y s i e mp r e u n a mu j e r q u e d e s e mp e ñ a a P e n é l o p e p a r a é l , s i e m p r e u n h o m b r e q u e d e s e mp e ñ a a U l i s e s p a r a e l l a (o viceversa). Remanentes activos de una familia desaparecida, que reproducimos a r t i f i c i a l m e n t e b a j o l a s má s v a r i a d a s f o r ma s . R e t e r r i t o r i a l i z a c i ó n , e t e r n a c o n d e n a a “ h a c e r e s c e n a s ” e n f a m i l i a , m a n e r a s y m a n e r a s d e e mp e c i n a r s e e n q u e u n d í a “ e s t o ” se volverá entero. P e r o u n d í a , e l U l i s e s – p r e s e n t e e n c a d a u n o d e n o s o t r o s , h o mb r e s y mu j e r e s - s a l e d e l a e s c e n a : s e s e p a r a d e f i n i t i v a me n t e d e P e n é l o p e . N o v o l v e r á n u n c a m á s . Superado el miedo, ya no precisa de espejo en la espera de ella, ni en la de nadie: se entrega de cuerpo y alma a la desterritorialización. Y otra escena se instaura: la de las máquinas célibes. S i n t e r r i t o r i o f i j o , l a s m á q u i n a s c é l i b e s v a g a n p o r e l mu n d o . C o n c a d a h i l o q u e s e p r e s e n t a – h u ma n o o n o - e l l a s m i s ma s t e j e n , s e t e j e n . Y e n c a d a n u e v o h i l o , olvidan, se olvidan. Sin identidad, son pura pasión: nacen de cada estado fugaz de intensidad que consumen. Su vuelo, ya lejos del sofocante mundo de los Ulises y las Penélopes, alcanza universos insospechados. La vida se expande. Hay una alegría en esa expansión. Grandeza célibe. S i n e mb a r g o , t a mb i é n h a y u n a m i s e r i a e n t o d o e s o : n u n c a s e a r t i c u l a n l o s h i l o s , n u n c a s e o r g a n i z a n t e r r i t o r i o s . Y a s í e l p o te n c i a l d e e x p a n s i ó n c o n t e n i d o e n l a r e c i é n c o n q u i s t a d a i n t i m i d a d c o n e l mu n d o s e d e r r o c h a . S e d i s p e r s a . En esa furia de tejer con tantos hilos, tan rápidamente sustituidos, ya no c o n s e g u i mo s d e t e n e r n o s . E l o t r o , d e s c a r t a b l e , e s e l m e r o p a i s a j e q u e c o mo m u c h o m i m e t i z a mo s . A l ma s e n p e n a , v i a j a m o s a t r a v é s d e e s o s p a i s a j e s q u e s e s u c e d e n , a l i g u a l q u e n o s o t r o s mi s m o s . N u n c a n o s p o s a m o s e n n i n g ú n p a i s a j e q u e n o s p e r m i t a c o n s t i t u i r t e r r i t o r i o y , r e o r g a n i z a d o s , p r o s e g u i mo s v i a j e . M i s e r i a c é l i b e . H a y u n a cierta amargura en todo eso. S i n t i e mp o y e s p a c i o p a r a t e j e r l o q u e s e a , c u e r p o y a l m a v a n p e r d i e n d o l a capacidad de urdir. Invalidándose nuestras defensas inmunológicas: nos volvemos t a n v u l n e r a b l e s q u e , a l má s l e v e t o q u e, n o s d i s o l v e mo s . Y m o r i m o s d e s i d a . Es verdad que no siempre funcionan así las máquinas célibes. A veces la especial pasión nos despierta algún hilo que aún nos lleva a investir un tejer. Pero, e n t o n c e s , l o q u e f r e c u e n t e m e n t e o c u r r e e s q u e a s i s t i m o s i mp o t e n t e s a n u e s t r a r e c a í d a e n l a s i m b i o s i s – l a m i s m a . U n a v e z m á s a t e r r i z a mo s e n e l s u e l o : n o s reterritorializamos. Dos escenas, dos peligros, un solo daño: entre la simbiosis y la d e s t e r r i t o r i a l i z a c i ó n v i v i d a c o mo f i n a l i d a d e n s í m i s m a , q u i e n s a l e p e r d i e n d o e s e l a mo r . ¿ E n t o n c e s e l a m o r e s t á i mp o s i b l e ? N o e x a c t a m e n t e . E x h a u s t o s d e t a n t a r e p e t i c i ó n , d e s c u b r i mo s q u e s i e n d o c o m o P e n é l o p e e x a l t a n d o e l r e t o r n o a l c o n f o r t d e l h o g a r , a l c o n f i n a m i e n t o c o n y u g a l , o s i e n d o c o mo U l i s e s , exaltando la libertad de aventura que únicamente existe en función de su eterno r e t o r n o a l n i d o , s ó l o s e e n ma s c a r a e l m i e d o a l a d e s t e r r i t o r i a l i z a c i ó n p o r u n a s ganas de absoluto. Y no solamente eso. Constatamos también que el acto de exaltar esa libertad para circular descarnadamente, sin Penélope alguna que nos refleje en su espera ( má q u i n a s c é l i b e s ) , t e r mi n a d e s e n c a r n a n d o d e n u e s t r a p r o p i a v i d a . C o n s t e r n a d o s , d e s c u b r i mo s q u e p o r h a b e r p r e t e n d i d o l ib r a r n o s d e l e s p e j o , l o q u e a c a b a m o s p e r d i e n d o e s l a p o s i b i l i d a d d e i n v o l u c r a r n o s – c o mo s i l a ú n i c a l i g a z ó n p o s i b l e fuese la especular. Por haber pretendido librarnos de la simbiosis, lo que acabamos p e r d i e n d o e s l a p o s i b i l i d a d d e c o n s t r u i r t e r r i t o r i o s , c o m o s i e l ú n i c o mo n t a j e posible fuese la simbiosis. Saturados de tener la sensibilidad limitada a esas franjas de frecuencias –el miedo y/o la fascinación de la desterritorialización- sintonizamos (por una cuestión de s u p e r v i v e n c i a … y d e h u mo r ) o t r a s f r e c u e n c i a s , h a s t a h a c e p o c o i g n o r a d a s . E n t r a mo s e n e l c i n e y e n u n a c i u d a d d e l f u t u r o – n o t a n d i s t a n t e - , d e s c u b r i mo s q u e más allá de esos dos vectores se delinea toda una experimentación de construcción d e t e r r i t o r i o s d e d e s e o s . R i d l e y S c o t t n o s i n t r o d u c e e n e s e mu n d o , e n s u p e l í c u l a B l a d e R u n n e r . E n é l s o mo s p r e s e n t a d o s a l o s “ r e p l i c a n t e s ” : c l o n e s p r o g r a ma d o s para colonizar el espacio. Perfectas réplicas humanas. No solo están equipados p a r a p r o d u c i r r é p l i c a s e mo c i o n a l e s ( e s o n o h a r í a m á s q u e i n t e r f e r i r e n s u l i b r e circulación por los planetas, indispensable para el cumplimiento de su tarea). Son réplicas pero de las máquinas célibes, en su máxima perfección. Pero las cosas no son tan fáciles para ellos: cuando está a punto de expirar su plazo de existencia, se rebelan. Replican. En el comienzo de la película, acaban de volver a la Tierra, justamente para subvertir su destino. Quieren desertar de su condición de d e s a l m a d o s : p r e s e n t a n y a e s a s f r a n j a s d e f r e c u e n c i a c o n l a s c u a l e s e l h o mb r e , s u c r e a d o r , s e n e g ó d e l i b e r a d a me n t e a e q u i p a r ar l o s . A t a c a n l a e m p r e s a d e s u c r e a d o r : quieren vivir. Pero la vida ya no puede ser para ellos –su destino es fatal. Su revuelta sólo será exitosa si contaminan a los humanos. D e c k a r d , u n c u a s i n o - h o mb r e – s e r h o mb r e , d i c e n e n l a p e l í c u l a , e s s e r p e r s e g u i d o ( ma n ) o p e r s e g u i d o r ( p o l i c e m a n ) y D e c k a r d n o s e s n i l o u n o n i l o o t r o - , s e r á e l e s c o g i d o . P o r l o s h o mb r e s , p a r a e l i m i n a r a l o s r e p l i c a n t e s . P o r l o s r e p l i c a n t e s , p a r a s e r c o n t a m i n a d o c o n e l r e c i é n d e s c u b i e r t o p o t e n c i a l d e c o mp r o mi s o y g e n e r o s i d a d , con el coraje que ese potencial requiere para expandirse. R o y , j e f e d e l a b a n d a d e r e p l i c a n t e s , e n m e d i o d e u n a l u c h a a v i d a o mu e r t e c o n Deckard, lo salva, lo contamina y muere. D e c k a r d , p r i m e r h o mb r e c a s i r e p l i c a n t e y R a c h a e l , ú l t i m a r e p l i c a n t e c a s i h u m a n a , se salvan. Apasionados y amorosos, parten juntos y la película termina. N o s q u e d a m o s c o n l a e s p e r a n z a – t a l v e z in g e n u a - d e q u e i n v e n t a r o n o t r a e s p e c i e d e a mo r . N o s q u e d a mo s s o ñ a n d o c o n la p o s i b i l i d a d d e o t r a s e s c e n a s . ¿ O t r o m i t o ? U n m á s a l l á d e l o s u l i s e s y d e l a s p e n é l o p e s : u n a mo r n o d e m a s i a d o h u m a n o . M o n t a j e s d e s i n t o x i c a d o s d e l v i c i o d e r e d u c c i ó n d e l d e s e o d e mu n d o a u n o b j e t o - persona o a una persona-objeto. P e r o t a m b i é n u n má s a l l á d e l a s m á q u i n a s c é l i b e s , e s a o t r a c a r a d e l h o mb r e : u n a mo r n o t a n d e m a s i a d o d e s h u m a n o . M o n t a j e s d e s i n t o x i c a d o s d e l v i c i o d e p r o l i f e r a c i ó n d e mu n d o s , o b j e t o s d e d e s e o – p r o l i f e r a c i ó n t a n d e s e n f r e n a d a q u e n o hay ni más mundo, ni deseo. N o s q u e d a m o s i m a g i n a n d o u n m á s a l l á d e l h o m b r e ( h u m a n o y / o d e s h u m a n o ), d o n d e los campos de intimidad se instauren. Territorios-refugio. Una cierta inocencia. U n má s a l l á d e l e s p e j o , d o n d e e l o t r o n o s e y a a q u e l q u e d e l i n e a n u e s t r o c o n t o r n o ( U l i s e s / P e n é l o p e ) , n i u n p a i s a j e f u g a z e n e l q u e , c o mo l a s m á q u i n a s c é l i b e s , n o c r e e mo s c o s a a l g u n a . U n má s a l l á d e l e s p e j o d o n d e n u e s t r o v i a j e n o s e a y a a q u e l a g a r r a d o a u n U l i s e s , n i aquel otro de las máquinas célibes (desgarrado). Viaje solitario: una soledad poblada por los encuentros con lo irreductiblemente otro. ¿ P e r o c ó mo s e r í a e s e v i a j e ? D e é l s a b e mo s a p e n a s d o s o t r e s c o s a s . L a p r i m e r a e s q u e é l s o l o s e h a c e s i p r e s e r v a mo s l o c o n q u i s t a d o p o r l a s má q u i n a s c é l i b e s – t e n e r a u t o n o mí a d e v u e l o , u n v u e l o d o n d e e l e n c u e n t r o c o n l o i r r e d u c t i b l e m e n t e o t r o n o s desterritorialice; ser pura intensidad de ese encuentro. La segunda es que, si eso es n e c e s a r i o , n o e s s u f i c i e n t e : a l m i s mo t i e mp o q u e s e d a l a d e s t e r r i t o r i a l i z a c i ó n e s preciso que, a lo largo de los encuentros, se construyan territorios. (Máquinas célibes, lo que no sabíamos es que sin territorio alguno, la vida, desarticulada, m e n g u a ) . Y n o s e m p e ñ a mo s e n l a c r e a c i ó n d e e s t a n u e v a e s c e n a . ( ¿ N u e v a s escenas?) S o mo s c a s i r e p l i c a n t e s , y a s a b e m o s t a mb i é n d e q u é e s t a h e c h o e s e e mp e ñ o . E s t a h e c h o d e a m o r . P e r o , p o r a h o r a , p o c o o n a d a s a b e mo s a c e r c a d e e s e t i p o d e a m o r . Las franjas de frecuencia de ese inusitado viaje aún no están bien sintonizadas. H a y r u i d o s , s o n i d o s i n a r t i c u l a d o s y mu c h a s v e c e s n o s o p o r t a mo s l a e s p e r a d e q u e u n a c o mp o s i c i ó n s e c r e e : e n n u e s t r a p r i s a p o r o i r l a , c o r r e mo s e l r i e s g o d e c o mp o n e r e s o s s o n i d o s c o n v i e j o s c l i c h é s . E s d i f í c i l n o c a e r e n e l s e n t i m e n t a l i s m o d e u n f i n a l f e l i z . D e n u e v o l a t r a mp a d e l E s p e j o . A l f in a l , é s e e s s ó l o e l p r i m e r e n c u e n t r o e n t r e u n h o m b r e - c a s i - r e p l i c a n t e y u n a r e p l i c a n t e - c a s i - h u ma n a ; y , m á s a l l á d e e s o , h a c e mu y p o c o t i e mp o q u e f u i mo s c o n t a m i n a d o s p o r e l s e c r e t o d e R o y , el jefe replicante. E n r e a l i d a d , l o q u e n o s o p o r t a mo s e s l a e s t r i d e n c i a d e e s o s s o n i d o s i n a r t i c u l a d o s . E s e l “ n a d a m á s d e a q u e l l o t o d o ” . L o q u e n o s o p o r t a m o s e s q u e s o mo s u n p o c o P e n é l o p e s , u n p o c o U l i s e s , u n p o c o má q u i n a s c é l i b e s , u n p o c o r e p li c a n t e s … y u n poco nada más de aquello todo. E incluso, en los momentos en que, desavisados, conseguimos soportarlo, d e s c u b r i mo s c o n c i e r t o a l i v i o q u e , d e l a c o n v i v e n c i a d e s e n c o n t r ad a d e e s a s f i g u r a s , se destila ya una nueva suavidad.
Suely Rolnick, en Guattari-Rolnik, Micropolíticas, Cartografías del deseo.
Los dólmenes de Valencia de Alcántara por Elías Dieguez Luengo. V Congreso de Estudios Extremeños. Ponencias VII y VIII. Arqueología y Arte Antiguo. Diputación Provincial de Badajoz 1976. p. 25-39)