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ANEXO C METODO DE ENSAIO PARA DETERMINACAO DA RESISTENCIA A TRACAO NA FLEXAO E DA RESISTENCIA RESIDUAL EM CORPOS DE PROVA PRISMATICOS DE CONCRETO PROJETADO REFORCADO COM FIBRAS - METODO DE ENSAIO 1, OBJETIVO Este método de ensaio tem por objetivo determinar os valores da resisténcia a tragao na flexdo e da resisténcia residual do concreto projetado reforcado com fibras a partir de corpos de prova prismaticos obtides de prismas serrados de placas levados ao ensaio de tracéo na flexao com deformacao controlada. a 2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 4, APARELHAGEM EN 14488-3, Testing sprayed concrete - Part A aparelhagem necesséria para a execugao do 3: Flexural strengths (first peak, ultimate and ensaio 6 a seguinte residual) of fibre reinforced beam specimens. European Standard. CEN/TC 104. 2004. 3. PRINCIPIOS BASICOS Neste ensaio sao utilizados corpos de prova prisméticos serrados a partir de placas moldadas com concreto projetado reforcado com fibras. Estes prismas sdo submetidos a um momento fletor constante em seu tergo central pela imposicéo de uma taxa de deformagao fixa com o objetivo de se obter a curva de forca (kN) por deflexéo (mm) dos mesmos. A partir da curva de forca por deflexéo sdo determinadas as forcas de pico, ou forca de primeira fissura, @ as forcas residuais para determinados niveis de deflexao. A partir destas forcas sao calculadas as correspondentes resisténcias a flexéo e resisténcias residuais pés-pico. a) Prensa hidréulica servo-controlada dotada de sistema de carregamento baseado na selecdo e fixagao de uma dada velocidade de deslocamento de cutelos. O controle da taxa de deslocamento deve ser feito, preferenciaimente, por sistema fechado, ou seja, a partir de urna taxa de deformacao constante imposta aos valores lidos no LWDT. b) Sistema de cutelos articulados que permitam 0 contato continuo dos roletes com 0 corpo de prova. Tais cutelos devem possuir roletes de modo a permitir a livre rotagéo de seus topos para evitar concentracéo de forcas no contato com o corpo de prova e qualquer atrito que gere forca normal ao prisma durante 0 ensaio. O diametro do cutelo deve estar na faixa de 20 mm a 40 mm. O seu comprimento deve ter, no minimo, 10 mm a mais que a largura do corpo de prova, Trés desses cutelos, incluindo os dois superiores, devem possuir sistema que permita rotaao em torno de ‘seus eixos e inclinacdo em um plano normal 20 eixo longitudinal do compo de prova prismatico. ¢} Transdutor eletrénico de deslocamento do tipo LVDT (Transdutor diferencial de voltagem linear) calibrado e com resolucao minirna de 0,02 mm. d) Sistema de suporte para o transdutor ‘com apoio no corpo de prova segundo o apresentado na Figura 1, O sistema pode permitir a instalagéo de dois transdutores posicionados um de cada lado do corpo de prova conforme o indicado na Figura 2. ) Um sistema eletrénico de aquisi¢éo de dados para levantamento dos pares ordenados de forga @ deslocamento lido no LVDT fixado ao corpo de prova. f} Paquimetro. 2 5. EXECUCAO DO ENSAIO Os corpos de prova destinados a este ensaio deverao ser obtidos de placas moldadas segundo o método apresentado no Anexo B. Os corpos de prova deveréo ser serrados nas seguintes dimensdes: largura 125 mm, altura 75 mm @ comprimento $00 mm. Anteparo da agulha do LVDT fixado ao topo da viga, Suporte Yoke ,—uomm Rolete superior 40 Yoke 450mm uvoT wot f 4 paratuno de juste do supore oe Vista Frontal Vista Lateral igura 1 Sistema de suporte de LVDT para pasicionamento & apoio no préprio corpo de prova, Suporte do Yoke Figura 2 Vista lateral alternative para o posicionamento do suporte do Yoke de dois LVDTs. A extragéo dos corpos de prova prisméticos destinados a este ensaio deverd ser feita de acordo com o esquema apresentado na Figura 3. A face inferior dos corpos de prova durante o ensaio (Figura 1) deve coinciair com a face em contato com o fundo da forma durante 0 proceso de moldagem de modo que 0 carregamento dos prismas ocorra na mesma diregao que a do jateamento. Durante © ensaio, os seguintes cuidados dever ser observados 20 a) Nao se deve proceder ao ensaio com corpo de prova saturado, devendo-se manté- lo fora da cdmara imida por pelo menos um dia antes da realizacao do ensaio. '} Antes da realizado do ensalo, 0 corpo de prova deve ter sua altura e largura medidas no tergo central de seu vao. A tolerancia para tais dimensoes é de 4 5 mm. ) O corpo de prova deve ser posicionado em relagao aos cutelos segundo o apresentado na Figura 1 d) © transdutor deve ser posicionado no meio do vao, conforme 0 apresentado na Figura 1, ¢ deve-se garantir que esteja com deslocamento de agulha dentro da faixa de leitura do mesmo, evitando-se os extremos onde sua preciso ¢ reduzida. e) Deve-se impor uma taxa de deformacao constante no LVDT de (0,25 + 0,05) mm/ ‘minuto para a realizacao do ensaio até que a deflexao atinja 0,5 mm. Apés esse nivel de deflexao, a taxa de deformacao imposta a0 LVDT pode ser incrementada (1,0 + 0,05) m/min, f) A curva de forca por deslocamento deve ser impressa no plotter X-Y ou transferido para uma planilha eletrdnica de maneira a se obter a curva de forca por deslocamento como exemplificado na Figura 4. 4g} O ensaio sera interrompide quando a medida obtida pelo LVDT for de, no minimo, 45mm. Topo dos corpos de prova ~ 125mm 125mm 125mm 125mm Figura 3 esouema para extragio dos corpos do prova prismaticos da placa de concreto projetado, Figura 4 Exomplo 05mm Imm. de curva de forca por defiexao © pontos para determinacao das forgas resistentes de primeira ‘issura o residuais. 2mm 4mm Deflexao (mm) a h) Devern ser utilizados, no minimo, 3 corpos de prova por determinagao. Caso a fissura ocorra fora do tergo central do vao, © resultado obtido com tal corpo de prova dever ser desprezado. Caso se note a ruptura em falha localizada como em um plano de laminacao, por exemplo, gerando uma diminuigao da tensao maxima atingida durante 0 ensaio, o resultado deverd ser desconsiderado. |) O resultado de resisténcia residual de um determinado conereto deverd ser determinado pela média dos valores considerados como adequados (com ruptura normal no centro de vao sem falhas nitidas na moldagem do corpo de prova). Os resultados devem ser obtidos como média aritmética dos valores individuais. i) Nesta recomendacao se adotaré como critério para a determinaedo da resisténcia & tracao na flexéo a partir da determinacao da forca de primeira fissura, que corresponde a forga atingida ao final do trecho eldstico inicial da curva ou, no caso de haver ganho de capacidade resistente pés-fissuracao, & forca que corresponde a uma deformacao ineversivel de 0,1 mm_ determinada conforme 0 exemplo da Figura 5 na fase inicial de ascensdo da curva de forca por deflexao a partir da seguinte equagao: Forea iN) P, c P, B o.1mm Deflexao (mm) onde, f., = resisténcia & tragdo na flexdo do concreto projetado em MPa. P, = forga maxima atingida no ensaio (N} L = vao do corpo de prova (450mm). , = largura medida da segao do corpo de prova i na regiao central (mm). h, = altura medida da se¢do do corpo de prova ina regio central (mm). caleulo da resisténcia & tracdo na flexdo média deve ser feito de acordo com a seguinte equacao fermada = (eg tect Ped onde, fomeay = Fesisténcia & tracao na flexéo do concreto projetado em MPa f., = resisténcia a tracéo na flexdo do concrete projetade obtido no corpo de prova jem MPa. \umero de corpos de prova. Figura 5 Exemplo de determinacao da force de primeira fissura em uma curva de forea por detlexdo, 2 k) Caleulos das resisténcias residuais devern ser realizados segundo o seguinte procedimento: = Determinagao das forgas atingidas para cada nivel de deslocamento especificado: Pusan Phan’ Pann © Pann Bara cada corpo de prova ensaiado, conforme o ilustrado na Figura 3. - Para cada corpo de prova, determinar a resisténcia residual correspondente a deflexdo especificada de acordo com as seguintes equagoes: L frase beth? L bethy L Fp = Plan bth? L fr, xh? onde, oom = fesisténcia residual do corpo de prova para uma deflexao de 0,5 mm (Nim). fr, = resisténcia residual do corpo de prova i para uma deflexdo de 1 mm (N/mm’). fq = resisténcia residual do corpo de prova i para uma deflexdo de 2 mm (N/mm). fhigm = resisténcia residual do corpo de prova i para uma deflexao de 4 mm (N/mm?) P sme = forga resistida pelo corpo de prova i quando submetido a uma deflexéo de 0,5 mm (N) P nm = forga resistida pelo corpo de prova i quando submetido a uma deflexao de 1 mm ™. P= forga resistida pelo corpo de prove i quando submetido a uma deflexao de 2 mm_ (N). P.,,., = forga resistida pelo corpo de prova i quando submetido a uma deflexao de 4 mm. IN). L= ‘a0 do corpo de prova (450mm). bi = largura da secdo do corpo de prova i onde ocorreu a ruptura (mm). h’ = altura da secao do corpo de prova i onde ocorreu a ruptura (mm). ~ A determinagao das resisténcias residuais, médias do concreto reforgado com fibras deve ser feita de acordo com as seguintes equacées sem = sam on a oe hag = Pagan Pet Page) 2 foggy = Pagay ect (Page) onde: frosnm = esisténcia residual média para uma deflexao de 0,5 mm (N/mny) frag, = resistencia residual média para uma deflexao de 1 mm (Nim?) fygq, = resistencia residual média para uma deflexao de 2 mm (N/mm?) ff = Tesisténcia residual média para uma deflexao de 4 mm (N/mm) n=ntimero de corpos de prova considerados. a 6. RESULTADOS Na apresentagao dos resultados, devem. constar as seguintes informagoes a) identificagao de cada um dos corpos de prova ensaiados e suas respectivas dimensoes; b) as resisténcias @ tracéo na flexao individuais de cada corpo de prova ensaiado; ©} a resisténcia 4 tracdo na flexéo média obtida com 0 conjunto de corpos de prova submetidos ao ensaio; d) as resisténcias residuais individuais de cada um dos corpos de prova ensaiados; ¢} as resisténcias residuais médias obtidas com © conjunto de corpos de prova submetidos ao ensaio. 4

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