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Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ

Departamento de Ciências Jurídicas - Curso de Direito

Disciplina: Direito Tributário II - Professor: André Carlo Torres Pontes

TRABALHO SOBRE DIREITO TRIBUTÁRIO

TURMA ‘L’

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

1. Noção Geral

2. Classificação

2.1. Sistemas racionais e históricos

2.2. Sistemas objetivos e subjetivos

2.3. Sistemas rígidos e flexíveis

HISTÓRICO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

1. Brasil Colônia

No período do Brasil Colônia não existia um sistema tributário efetivo. Havia, sim, uma
cobrança sobre os direitos de importação, os quintos e os dízimos.
Ananza Ávila / Anelise Rabelo / Rafaela Pordeus / Virgínia Cabral / Uiara Joice

2. Reino Unido

Com a chegada da família Bragança ao Brasil, no ano de 1808, nosso país foi então
elevado à categoria de Reino Unido, com isso passou a comerciar de forma direta com
outros países, que fez surgir o direito aduaneiro, onde sua alíquota era tomada como
base critérios mais políticos do que econômicos.

Mas, ainda não se pode dizer, com base nessas informações que existia um sistema
tributário.

Ayane Iasmin / Emanuelly Dias / Natália Andrade / Renata Cibelly

3. A Carta de 1824

 Nossa primeira Constituição foi outorgada em 1824;

 Nela Havia uma grande centralização dos Poderes;

 As Províncias não gozavam de competência legislativa sobre matéria


tributária;

 Com o Ato Adicional (lei nº16,de 12.08.1834), passaram as províncias a


gozar de autonomia política;

 Com a lei nº 99, de 31.10. 1835, lhes foi concedida a necessária autonomia
financeira;

 O sistema tributário da Carta de 1824 era de natureza flexível porque se


limitava a enunciar alguns princípios gerais a serem observados pelo
legislador ordinário;

 O legislador ordinário goza quanto à matéria remanescente de ampla


liberdade para a instituição de tributos.

Débora Bonavides / Marina Gurgel / Mário Lima / Rafaela Choairy / Aline Lima
4. A Constituição de 1891

A Constituição de 1891 foi a primeira constituição republicana, instituindo o regime


federativo, sendo fortemente inspirada na constituição dos Estados Unidos.

As Províncias foram transformadas em Estados e foram fixados tributos para a União,


para os Estados, silenciando-se, todavia em relação aos Municípios. Foi reconhecida a
autonomia dos Municípios, embora os impostos municipais estivessem a cargo dos
Estados. Essa Constituição estabeleceu, por exemplo, que o imposto só podia ser
cobrado se instituído por lei (art. 72, parágrafo 30).

Segundo autores, a Constituição de 1891 possuía vários defeitos em relação à matéria


tributária. Também apresentava um sistema tributário flexível, eis que continuava o
legislador ordinário com ampla liberdade para instituir outros tributos, além daqueles que
nela eram expressamente previstos.

Camilla Veras / Clarice / Larissa Gouveia / Lucas / Michelle Marice / Nathália Trócoli / Vanessa Costa

5. A Constituição de 1934

 Os principais defeitos do sistema tributário na Carta de 1891 foram


devidamente corrigidos na Constituição de 1934;

 Definiu-se os tributos próprios dos municípios, que passaram a gozar de


autonomia financeira com fontes próprias de receitas tributárias; b) definiu
melhor as competências privativas da União, Estados e Municípios; c)
limitou a competência concorrente, impedindo assim, que impostos idênticos
fossem cobrados simultaneamente pela União e pelos Estados; d) manteve
o princípio da legalidade tributária.

 Surge em nosso direito um sistema tributário de natureza rígida, assim o


legislador ordinário não tinha mais liberdade plena para dispor sobre matéria
tributária.

Dimas / Paulo Kumada / Wallace / Heleno / Vitor / Mateus


6. A Carta de 1937

• Prosseguiu o aperfeiçoamento de nosso Sistema tributário,mantendo entretanto


o sistema preconizado pela constituição anterior.
• Criou o imposto único sobre a produção e o comércio, a distribuição e o
consumo, inclusive a importação e a exportação do carvão mineral nacional e
dos combustíveis e lubrificantes líquidos de qualquer origem.
• O sistema de discriminação de renda foi aperfeiçoado em relação ao constante
da constituição de 1934.
• Manteve a natureza rígida do nosso sistema tributário.
Hannah Pinheiro / Raquel Sodré / Rachel Soares / Renata Paes

7. A Constituição de 1946

 Esta constituição manteve os princípios básicos dos textos constitucionais


anteriores e aperfeiçoou o sistema tributário nacional.

 Trouxe várias limitações expressas em matéria financeira.

 Há uma crítica pelo fato de ter disciplinado a matéria financeira e tributária


sem reuni-las em um capítulo único.

Artur Alves / Jader Rocha / Rodrigo Dimitri / Igor Sodré / Ricardo de Sá Fernandes

8. Emenda nº 18 de 1965 à Constituição de 1946 e a Carta de 1967

Trata-se da elaboração de dois ante projetos de Emenda à Constituição de 1946, que


contém oito premissas referentes à tributação. Quais sejam:

 Procurou dar ao conjunto de normas constitucionais uma interligação


metódica, para que existisse um verdadeiro sistema tributário

 Denominação do sistema tributário

 Definição da competência e nomenclatura dos impostos em termos


econômicos e não em termos puramente jurídicos formais
 Sistema tributário em plano nacional; concepção mais atualizada do
conceito de federação; Restrição à autonomia no uso do poder e impositivo
pelas unidades federais; Estados e municípios regulam suas finanças com
desprezo de tais princípios

 Supressão de alguns impostos federais, estaduais e municipais

 Oferecimento de meios e disciplina monetária através do Imposto Sobre


Operações Financeiras e Sobre Exportação

 Transferência do Imposto de Exportação para o âmbito federal

 Desvinculação da cobrança dos tributos da prévia autorização orçamentária;


Substituição pelo Princípio da Anualidade Tributária pelo da Anterioridade da
Lei Fiscal.

Gilvardo Filho / Raissa Guedes / Paula Mayer / Edilene Ribeiro / Débora Caldas / Larissa Pinto

9. Emenda constitucional nº 1, de 1969, à Carta de 1967

A emenda nº 1 de 69 manteve com poucas alterações o Sistema Tributário Nacional, com


o qual permaneceu a competência residual da União, desde que não tivesse o fato
gerador e base de cálculo idênticos aos dos previstos na Constituição Federal. Ela
também alterou o conceito do Princípio da Anualidade com o que só deveria cobrar tributo
que desse observância ao Princípio da Legalidade Tributária, mediante prévia autorização
de lei orçamentária e que a lei que instituiu e majorou o tributo estivesse entrando em
vigor no mesmo exercício.

Ananza Ávila / Anelise Rabelo / Rafaela Pordeus / Virgínia Cabral / Uiara Joice

10. A Constituição de 1988

O Sistema Tributário Nacional, foi estruturado de forma sistemática, onde pode-se


encontrar; Princípios Gerais, as limitações do poder de tributar, e em sequencia os
impostos dos entes federativos. Trouxe expressamente os princípios: da capacidade
econômica do contribuinte, a igualdade tributaria, irretroatividade, dentre outros.
Não definiu limites para a cobrança de contribuição de melhoria, e manteve as
contribuições sociais. Estabeleceu as formas para utilizar o empréstimo compulsório.
Contemplou as imunidades para partidos políticos e entidades sindicais referente aos
impostos sobre patrimônios rendas e serviços.

O novo texto constitucional atribuiu a lei específica para tratar de remissão e anistia e,
ainda, estabeleceu limites a União. Quanto ao IOF, foi repartido para os entes federativos,
no tocante ao ouro quando disposto em lei como ativo financeiro a instrumento cambial.
Atribuiu a lei complementar a instituição pela União de impostos residuais. E ainda, a não
incidência do ICMS sobre produtos e serviços exportados.

Para tanto, retirou a competência do ITBI dos Estados e do Distrito Federal que passou a
ser dos Municípios. Alterou o ICM e passou a ser ICMS e que cada um dos estados
poderá fixar autonomamente as alíquotas. Deu poderes consideráveis ao Senado
Federal, no tocante, alíquotas quais sejam as operações e prestações internas ou
externas. Referente a competência dos Municípios, manteve o IPTU e ISS que este último
sua alíquota será fixada por lei complementar.

Contudo, o objetivo que o novo texto constitucional trouxe foi referente às finanças
públicas, onde houve aumento do grau de autonomia fiscal dos estados e municípios
e desconcentração dos recursos tributários disponíveis e a transferência de encargos da
União para tal entes.

Ayane Iasmin / Emanuelly Dias / Natália Andrade / Renata Cibelly

SISTEMA TRIBUTÁRIO NO DIREITO COMPARADO

1. Sistema tributário norte-americano

 Constituição de 1787: matéria tributária já disciplinada nas Constituições


estaduais.

 Regime federativo norte-americano surge de um movimento da periferia


( Estados) para o centro (União).

 Sistema tributário norte-americano: Flexível.

 Não existência de obstáculos à pluritributação.


 Constituição americana contém apenas princípios considerados
indispensáveis pelos contribuintes à manutenção do regime político, e à
preservação dos direitos individuais.

 Ampla liberdade na matéria tributária.

 Estabilidade nas normas constitucionais.

 Sistema fiscal onde predominam os impostos sobre renda, representando


mais de 80% das receitas federais.

 Impostos indiretos e impostos sobre capital possuem caráter meramente


secundário.

 No âmbito federal os outros impostos não representam mais de 20% das


receitas federais.

 Impostos indiretos correspondem a impostos particulares sobre a despesa.

 Incidência dos impostos indiretos: alíquota de 10% sobre produtos


supérfluos ; taxa de 5% a 10% sobre produtos de caráter de semiluxo
( automóveis, aparelhos de rádio) ; taxa de 3% a 10% sobre prestações de
serviços de transportes e comunicações.

 Existem ainda impostos indiretos sobre bebidas alcoólicas, tabaco,


espetáculos, etc.

 Mais de um quarto (¼) da fiscalização total dos EUA é representada pelos


impostos regionais (Estados) ou locais, que são de pouca importância sobre
a renda, pois o peso maior está com o poder federal.

 Nos Estados a tributação indireta representa grande papel através de


imposto geral sobre as vendas.

Débora Bonavides / Marina Gurgel / Mário Lima / Rafaela Choairy / Aline Lima

2. Sistema tributário argentino


O Sistema Tributário Argentino por ter sido criado em meio à necessidade que havia de
receitas que atendessem aos gastos públicos não foi acompanhado de um plano científico
e estudo antecipado, sendo assim considerado um sistema improvisado. Devido à
emergência de sua criação é considerado do tipo histórico e há certa flexibilidade para
sua mudança.

Camilla Veras / Clarice / Larissa Gouveia / Lucas / Michelle Marice / Nathália Trócoli / Vanessa Costa

3. Sistema tributário francês

 Sistema flexível;

 Compete ao Parlamento votar leis relativas à coleta, às taxas e aos modos


de cobrança de quaisquer impostos;

 São escassos os princípios gerais constitucionais sobre matéria tributária,


destacando os relativos à capacidade contributiva e prévia autorização legal
para cobrança de tributos.

Dimas / Paulo Kumada / Wallace / Heleno / Vitor / Mateus

4. Sistema tributário italiano

• É um sistema flexível, pois, embora a Constituição possua muitos princípios sobre a


matéria tributária, são poucos os de natureza proibitiva.
• Segundo Geraldo Ataliba o sentido geral do sistema fixado é altamente
permissivo,podendo deduzir que o que não for expressamente vedado pode ser exigido.
• Geraldo Ataliba ainda completa afirmando que nem mesmo a repartição de
competências tributárias entre o Estado e as Regiões dotadas de autonomia financeira foi
objeto de princípio inflexível, que permitisse reconhecer qualquer rigidez no sistema
constitucional tributário italiano.
Hannah Pinheiro / Raquel Sodré / Rachel Soares / Renata Paes

DISCRIMINAÇÃO DE RENDAS
1. Noção geral

 É um problema inerente a todo país de regime federativo, sendo, em regra,


disciplinada no próprio texto constitucional.

 É uma verdadeira partilha tributária, onde há a distribuição da competência


tributária entre as entidades-membros da federação.

 Constituem uma exaltação das autonomias, sobretudo as periféricas,


assegurando o convívio equilibrado com a unidade central.

Artur Alves / Jader Rocha / Rodrigo Dimitri / Igor Sodré / Ricardo de Sá Fernandes

2. Critérios

Não existe um critério universal para que se proceda à discriminação de rendas posto que
inexistem regras absolutas dispondo sobre a formalidade a ser observada. Porém, tendo
em vista facilitar o estudo, Federico Flora propôs uma metodologia baseada em três
critérios, quais sejam:

a) Os impostos indiretos atribuídos à União e os diretos aos governos locais.

• Tal entendimento não vingou em razão da prevalência da federalização do


Imposto de Renda, embora os estados membros continuaram a ter
competência concorrente sobre referido imposto

b) Atribuição ao governo central os impostos aduaneiros, e aos governos locais os


impostos internos.

• No Brasil, o Imposto de Exportação somente passou à competência da


União com o advento da Emenda Constitucional nº 18 de 1965.

c) Efetuar a discriminação por produto, ou seja, cabe a União toda a arrecadação


tributária para partilhá-la entre as entidades membros
• No direito comparado não se pode tomar o Sistema Americano como ponto
de partida para o estudo da discriminação de rendas, pois a constituição de
1787 somente concede competência privada a União em relação aos
impostos aduaneiros, deixando à competência concorrente de todos os
órgão do regime federativo.

Gilvardo Filho / Raissa Guedes / Paula Mayer / Edilene Ribeiro / Débora Caldas / Larissa Pinto

3. Histórico da discriminação de rendas no Brasil

3.1. A Constituição de 1824

Foi a partir do Ato Adicional 1835 que se classificou a tributação de acordo com a
discriminação de rendas. Isto foi considerado um grande avanço para o sistema tributário,
tendo em vista que a CF/1824 não atribuía competência tributária para as províncias.

Ananza Ávila / Anelise Rabelo / Rafaela Pordeus / Virgínia Cabral / Uiara Joice

3.2. A Constituição de 1891

Foi durante esse período que pode se estabelecer uma descriminação de rendas, através
do advento da republica. De acordo com Rubens Gomes de Souza, a constituição
representou o “primeiro esforço serio para resolver-se real e não apenas formalmente o
problema da repartição das receitas tributárias”.

Algumas regras foram estipuladas pela constituição de 1891 sobre a descriminação de


rendas: segundo o artigo 7º da CF “a competência para decretar imposto de procedência
estrangeira, direitos de entrada, saída e estadia de navios, taxas de selos, taxas dos
correios e telégrafos federais são exclusivas da União”.

Já o artigo 9º da CF diz que “para decretar impostos sobre exportações de mercadorias


de sua própria produção, imóveis rurais e urbanos, transmissão de propriedade, indústrias
e profissões, taxas de selo quantos aos atos emanados de seus respectivos governos e
negócios de sua economia e contribuições concernentes aos seus telégrafos e correios
são de competência tributária privativa dos Estados”.
De acordo com o dispositivo do artigo 12 da CF, independentemente de ser cumulativa ou
não, é estabelecida competência concorrente tributaria em favor da união e dos Estados,
mas os tributos concorrentes não podem interferir com o que diz a própria CF, e nem
importassem no estabelecimento de impostos de transito. Com isso, criou-se o imposto de
renda, imposto de consumo e o imposto de vendas mercantis.

No artigo 9º, parágrafo 3º da CF, podemos observar que os Estados podem tributar a
importação de mercadorias estrangeiras quando destinadas a consumo em seu território,
mesmo que o produto de sua arrecadação revertesse a favor do Tesouro Nacional. Isso
era para que a entrada de produtos estrangeiros fossem evitados, não competindo com
sua própria produção.

Na constituição de 1891 cabia ao Estado estabelecer o critério da tributação local. Nos


casos de calamidade publica a União prestaria socorro ao Estado.

Ayane Iasmin / Emanuelly Dias / Natália Andrade / Renata Cibelly

3.3. A Constituição de 1934

 Inovou ao instituir a bitributação, e, por permitir aos Municípios competência


para criar impostos privativos. (Arts. 11 e 13)

 Os Estados-membros tiveram sua competência reforçada constituída


anteriormente.

 Vinculou as taxas à prestação de um serviço público.

 Definiu a contribuição de melhoria, decorrente da valorização de bem imóvel


em razão de obra pública.

 Instituiu que tem competência de cobrar taxa a entidade federada q


executou o serviço, e, competente para decretar contribuição de melhoria
seria a entidade que executou a obra pública.

Débora Bonavides / Marina Gurgel / Mário Lima / Rafaela Choairy / Aline Lima

3.4. A Carta de 1937


Sob a égide da ditadura, instaurou-se a Constituição de 1937, mais conhecida como
"polaca", pouco respeitada, flexível. Esta criou o AIR (Adicional de Imposto de Renda),
destinado para pessoas solteiras, viúvas, e casais sem filhos; visava estimular o
crescimento populacional. Além disso, foram suspensos o imposto estadual sobre
consumo de motor à explosão e o municipal sobre rendas de imóveis rurais. Disto
resultou a unificação dos impostos de consumo e de renda, que ficaram com a União.

Camilla Veras / Clarice / Larissa Gouveia / Lucas / Michelle Marice / Nathália Trócoli / Vanessa Costa

3.5. A Constituição de 1946

 A Constituição de 1946 discriminou a competência tributária com


fundamento nos sguintes critérios: a) competência privativa; b) competência
concorrente; c) competência comum; d) transferência de imposto; e)
participação na arrecadação de impostos de competência alheia.

 Nessa Constituição estavam dispostos quais os impostos estavam


compreendidos na competência privativa da União, dos Estados e dos
Municípios. A competência comum continuou a abranger as taxas e as
contribuições de melhorias. Ainda constava da Constituição a destinação
anual de quantia não inferior a 3% da renda tributária federal na execução
do plano de defesa contra os efeitos da seca no Nordeste. Também
deveriam ser destinados 3% dessa receita visando à valorização econômica
da Amazônia.

 O art. 29 da Constituição de 1946, passou a garantir a transferência de


impostos em parte ou no seu total dos Estados aos Municípios, visto que a
competência destes na arrecadação de impostos era considerado limitada,
motivo pelo qual dificultava o atendimento de suas demandas para com a
população. Com o disposto no presente artigo os Municípios passaram a ter
maior autonomia financeira.

Dimas / Paulo Kumada / Wallace / Heleno / Vitor / Mateus

3.6. A Carta de 1967 e a EC nº 1/69


• Receberam influência das normas constantes da EC n*18, de 1965.
• A União podia também instituir impostos sobre serviços de transporte e
comunicação,impostos únicos sobre produção, importação, circulação, distribuição
ou consumo de lubrificantes, combustíveis ou gasosos e de energia elétrica e imposto
único sobre extração, a circulação, a distribuição ou o consumo de minerais no país.
• Os Estados e o Distrito Federal tinham competência somente para instituir impostos
de transmissão, ICM e impostos sobre propriedade de veículos automotores.
• Os municípios podiam instituir IPTU e ISS.

Hannah Pinheiro / Raquel Sodré / Rachel Soares / Renata Paes


4. Discriminação rígida de rendas

- Ocorre quando a distribuição da competência tributária é feita separadamente e de


forma expressa a cada um dos Órgãos integrantes do regime federativo.

- Gera vantagens:

a) Preservação da autonomia dos Estados e dos Municípios;

b) Segurança dos contribuintes quanto à bitributação;

c) Simplificação, evitando-se, por exemplo, a multiplicidade de impostos.

E desvantagem:

a) Tira do legislador a “liberdade de movimentos”, sujeitando-a a uma disciplina.

- Todo tributo que for exigido contrariando suas regras limitadoras será considerado
inconstitucional.

Artur Alves / Jader Rocha / Rodrigo Dimitri / Igor Sodré / Ricardo de Sá Fernandes

5. A discriminação de rendas na Constituição de 1988

A constituição de 1988 manteve a rigidez da discriminação de renda ao fixar a


competência privativa da União, estados, DF e municípios; todavia, a União tem
competência exclusiva para instituir Empréstimos Compulsórios e Contribuições Sociais.
Em decorrência dessa natureza rígida, todo e qualquer tributo que venha a ser instituído
contrariamente a esse sistema, acarretará inconstitucionalidade da lei.

- Os impostos de competência privativa da União são:

a) Imposto sobre Importação de produtos estrangeiros (II)

b) Impostos sobre exportação para o exterior (IE)

c) Imposto sobre renda (IR)

d) Imposto sobre produto industrializado (IPI)

e) Imposto sobre operações de crédito

f) Imposto sobre propriedade territorial urbana (IPTU)

g) Imposto sobre grandes fortunas (IGF)

h) Impostos extraordinários

A Constituição, mediante Lei complementar, permite à União instituir Impostos de


competência residual.

- Impostos de competência exclusiva dos estados e DF são:

a) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação

b) Imposto sobre operações sobre circulação de bens e mercadorias e pessoas

c) Impostos sobre propriedade de veículos auto motores

- Impostos de competência exclusiva dos municípios:

a) Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana

b) Imposto sobre transmissão inter vivos a qualquer título

c) Imposto sobre serviços de qualquer natureza

Sobre a competência comum, a Constituição permite aos estados, DF e municípios


instituir Taxas e Contribuições de Melhoria.

Gilvardo Filho / Raissa Guedes / Paula Mayer / Edilene Ribeiro / Débora Caldas / Larissa Pinto
REFERÊNCIA

ROSA JÚNIOR, Luiz Emygdio F. Manual de Direito Financeiro & Direito Tributário. Rio de
Janeiro: Renovar, 2003.

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