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RESUMO
O sono é uma questão importante na vida de qualquer pessoa, seja ela enfermeira,
médica ou uma criança. O artigo abordará esse assunto, a qualidade e a influência
positiva de um bom período de sono regular e diário na vida dos enfermeiros em
geral. Normalmente a jornada de um profissional da área de enfermagem é dupla,
ou seja de no mínimo 12 horas de trabalho, primeiro por exigir somente meio
período de trabalho e segundo pelo valor de seu salário não ser alto. Este estudo
com base em pesquisa bibliográfica procurou apresentar a importância de um
período regular de sono para que a qualidade do profissional jovem de enfermagem
no seu trabalho não caia, ou seja, que ele possa trabalhar com entusiasmo,
motivação e atenção ao que está fazendo. As horas de sono bem dormidas
facilitaram o dia-a-dia do profissional de enfermagem. Sabe-se que o sono possui
dois estágios, o de ondas cerebrais grandes e lentas e o estágio onde o cérebro está
muito ativo, seu o repouso necessário. A pesquisa bibliográfica foi realizada
considerando os aspectos cronológicos do sono e respeitando as diferenças quanto
ao cotidiano. Com essa pesquisa observou que a maioria não apresenta sensação
de descanso, dormem menos do que gostaria, sentem bastante sono ao se levantar,
com isso, freqüentemente dormem nas aulas, e apontam que a noite, se dá o sono
mais relaxante. Com problemas sentidos como fatores que alteram os hábitos
saudáveis do sono, a pesquisa aponta o trabalho e a sonolência, a sensação de
cansaço. Esta inversão de horários é sentida intensamente por homens e mulheres,
permeando diversos aspectos da vida, como a saúde, o lazer, os estudos e as
relações amorosas. Tais resultados nos fazem acreditar que este grupo populacional
é caracterizado pelo cansaço e possui influencias desfavoráveis para a
aprendizagem. Como sugestão, chamamos a atenção para maior debate e
abordagem do tema nos locais freqüentados por este grupo, ou seja, hospitais,
universidades, com o intuito de promover boa orientação sobre a saúde e o sono e
os efeitos negativos sobre o resultado de seus atendimentos realizados.
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Acadêmicas do Curso de Pós Graduação em Enfermagem da Faculdade Internacional de Curitiba
/IBPEX
2
Orientadora de Pós Graduação em Enfermagem na Faculdade Internacional de Curitiba /IBPEX
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1 INTRODUÇÃO
constante, sem interrupções, para que o corpo r a mente possam atingir o estágio do
relaxamento, assim as pessoas vão despertar renovadas.
Um fator preocupante, também, é o distúrbio do sono que afetam toda uma
população muitas vezes sem tratamento ou diagnóstico e que também envolvem
estes profissionais de enfermagem agravando ainda mais a situação.
Entre estes preocupantes distúrbios estão os hábitos alimentares e vícios que
também afetam o sono das pessoas e dos profissionais de enfermagem como o uso
excessivo da cafeína para inibir o sono, o uso de cigarros e o despertar com leves
estímulos além de preocupações do cotidiano.
No âmbito familiar o distúrbio de sono que afeta profissionais de enfermagem,
também afetam sua vida pessoal causando muitas vezes até mesmo a separação
de casais pela costumeira falta de tempo, problemas de saúde, de concentração
atrapalhando como um todo o atendimento a estas pessoas nos hospitais.
A qualidade do sono é um assunto importante e que deve ser abordado por
profissionais e até mesmo por administradores de hospitais para que a saúde dê
seus profissionais em geral possam estar em primeiro lugar. Isto é a garantia de um
bom desempenho, também guarnição da saúde, não deixando nenhuma influência
negativa para os pacientes atendidos por eles. A responsabilidade de um hospital,
que deve estar em primeiro lugar para uma sociedade que busca também qualidade
de saúde e de vida, deve estar voltada também para a saúde e integridade física de
seus funcionários, pois eles são o mecanismo que mantém o hospital funcionando.
A problematização pode ser expressa na seguinte indagação: O que a falta de
sono, ou noites mal dormidas, de um enfermeiro do turno da noite, pode gerar de
efeitos negativos no desempenho de seu trabalho e trato com os pacientes, como
fator desencadeante do mal estar físico e mental deste profissional?
O objetivo geral do presente artigo é avaliar a qualidade do sono dos
profissionais de enfermagem, através de levantamento de dados bibliográficos. Já
os objetivos específicos são: - Obter informações reais ligadas ao sono desses
profissionais, os distúrbios relacionados e as condições para viabilização dos ajustes
aos padrões adequados; - Fundamentar alguns dados que possam servir para a
promoção e melhoria da qualidade do sono e nível saudável de vida; - Avaliar a
qualidade do sono de enfermeiros de plantas noturnas, as alterações dos padrões
habituais dos profissionais enfermeiros de escolas noturnas, em relação à diária.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A enfermagem é uma arte e, se pretende que seja uma arte, requer uma
devoção tão exclusiva, uma preparação tão árdua como o trabalho de um
pintor ou de um escultor; mas, como pode comparar-se a tela morta ou o frio
mármore com o ter de trabalhar com o corpo vivo, o templo do espírito de
Deus? É uma das belas-artes, quase diria a mais bela das belas-artes.
(DONAHUE apud CARVALHO, 1996, p. 25).
Na fase não REM, supracitada pela autora Suchecki, o sono possui quatro
estágios e a fase REM é composta por uma fase,
Vigília ou estágio 0
O registro eletrencefalográfico se caracteriza por ondas rápidas, de baixa
amplitude que indicam alto grau de atividade dos neurônios corticais.
Também fazem parte desse estágio, movimentos oculares aleatórios e um
acentuado tônus muscular. Após 5 a 15 minutos no leito, o indivíduo alcança
o primeiro estágio do sono. O período de tempo entre o ato de deitar-se e o
de adormecer denomina-se latência de sono.
Estágio 1
É a transição entre o estado de vigília e o sono, quando a melatonina é
liberada, induzindo-o. Corresponde a 2-5% do tempo total deste. O traçado
do eletromiograma apresenta redução do tônus muscular.
Estágio 2
Corresponde a 45-55% do sono total de sono. Ocorre a sincronização da
atividade elétrica cerebral, que refletre a redução do grau de atividade dos
neurônios corticais. Com isto, diminuem os ritmos cardíaco e respiratório,
(sono leve) relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal.
Estágio 3
Comumente observa-se combinado ao estágio 4. Os movimentos oculares
são raros e o tônus muscular diminui progressivamente. Corresponde a 3-
8% do sono total.
Estágio 4
Corresponde a 10-15% do sono total. As ondas delta correspondem a mais
de 50% da época, podendo até domina-la completamente. Ocorre pico de
liberação do GH (hormônio do crescimento) e da leptina; o cortisol começa
(sono profundo) a ser liberado até atingir seu pico, no início da manhã.
Sono REM
O EEG apresenta ondas de baixa amplitude e freqüência mista que se
assemelham às encontradas no estágio 1, além de ondas em dente de
serra. O indivíduo apresenta máxima hipotonia da musculatura esquelética,
exceto pelas oscilações da posição dos olhos, dos membros, dos lábios, da
língua, da cabeça e dos músculos timpânicos. É neste período que ocorre a
maioria dos sonhos e corresponde a 20-25% do sono total. (IDEM, p. 2)
amenizadas não causando tantos riscos a saúde dos enfermeiros e para a qualidade
no atendimento de pacientes em leitos hospitalares.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AUTORIZAÇÃO DO TCC
1. Silmara Veiga Alves