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  • Biologia Celular e Molecular - Capítulo 5 - Membrana Plasmática

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    eT TD A membrana éuma estrutua lipoproteica flida, 84 CME 3 dios so marcadores responséveis ee ne Ce a Cd et oie AR Cee ee ae ety 4 re Cn Send Se ves Membrana Plasmatica Pee un Tee Cc Perec aey Be ee eer ee ee eee Sci ECE eee See Cie a CU occ See Desert) etc ere etoutre ead Cd Ore et Eee eo Seem Cae md arene Ea Roteiro ‘+ A membrana plasmatica mantém constanteo meio intraclular, tem receptoes para hormeniose outros quimicos, estabelececonexdes das clas umas com as outrase com a matrzextraceular + Todas as membrana clulares so consttuidas por uma bicamadafluida de fsflipiios, onde esto inse 1moléculas de protenas que podem ser deslocadas,no plano da membrana, pr atvidade do toesqueleto + Conforme a maior ou menor facldade de extraao, ditinguem-seas proteins priférias eas integras dan brana = Asmoléculas de fosfolipidios e de proteinas estao dispostas nas membranas de modo assimétrico: uma fa membrana é diferente da outra + Asuperfide extema da membrana plasmitica rica em moléculas protecas e ipidicascontendoalcis. licidios fazem parte do glicacalice + Os fbronexos constituidos por diversas moléculs protelcas, estabelecem conexdo entre o itoesqueleto er clas da matrizextraclular + Asmoléculas podem penetrar nas células ou dels sar por transporte pasivo, transporte aio, ifusio fac av transporte impulsionado por gradiente nica = Osmicrovilos, interdigitacGes e estereocilios aumentam a superficie celular + ASCAM so alicoprteins integais da membrana que possibiltam a adesdo entre as céluas; algumas CAN dem a adesvidade quando aconcentracao de Ca? & muito baixa + Asmemibranas plasmaticas formam estrutuas de adda (desmossomo ejungioaderente), de vedaggo doe intercelulr(2dnula oclusiva) ede comunicagéo entre as células (jungo comunicant). 5 | Membrana Plasmatica A membrana plasmética ou celular separa 0 meio intrace- ‘eta do extracclular e é a principal responsével pelo controle Es penetracio e saida de substancias da célula, Por sua diminuta espessura, a membrana plasmitica no é ‘ssivel no microscépio dptico (micros6pio de luz), s6 podendo se= vista no microscépio eletrOnico. Todavia, sua existencla si era conhecida antes do microscépio eletrOnico gragas a0 xxprego de técnicas indiretas. A observacio de que o volume “Gas células se altera de acordo com a concentracao das solu- “goes em que sao colocadas (Figura 5.1) foi um dos primeiros “Sedicios da existéncia da membrana celular 'A membrana plasmatica participa de numerosas fungdes ‘eclulares. E responsivel pela manutencio da constancia do ‘So intracelular, que é diferente do meio extracelular. Para ‘qs células funcionem, crescam e se multipliquem, & neces- “Seo que as substincias adequadas sejam selecionadas e trans- ‘Sesdas para dentro da célula e as substincias desnecessérias seam impedidas de penetrar ou, entdo, eliminadas do cito- — ‘Gracas a seus receptores especificos, a membrana tem a “cxpacidade de reconhecer outras células ¢ diversos tipos de ‘sesiéculas, como, por exemplo, hormdnios. Este reconheci- ‘seento, pela ligagio de uma molécula especifica(sinal quimico ‘es ligante) com o receptor da membrana, desencadeia uma “Sesposta que varia conforme a célulae o estimullo recebido. A Sesposta pode ser contragio ou movimento celular, inibicao “geestimulagio da secresio, sintese de anticorpos, proliferacio seatitica etc or meio de suas membranas, determinadas céluas se pren- “dex frmemente umas is outras, formando multas vezes cama- “es que delimitam compartimentos diferentes. Um exemplo é “ecamada epitelial que recobre internamente o trato digestivo “econstitui uma barreira com permesbilidade seletiva,situada Célula vegetal ———Pasmélise Plasmolise normal NaCl 1,5% Naci 0.9% NaCl 0,6% Fae Aded mais avangada 15.1 + Modicacbes do volume celular conforma concentra do melo.Em cima, cuasvegetais em melo rere im mei riperorica, que provera uma plasnlse Votando ao mei isttnco, Bul readguie ua as eepiasmalse) Embato, ertrictos em mei sotico(NaCI0.3%), em melohipertnico (NaCl 15%) € Fae iotenico NaCi0ise 0455. Em mele ortemente patric oestréchoserompe hemslise. 83 entre o meio externo (contetido do tubo digestivo) ¢ 0 meio interno (sangue, lina, matriz extracelular dos tecidos). Em diversos tecidos, as membranas de células contiguas podem estabelecer canais de comunicagio entre si, por onde {ém lugar trocas de moléculas e fons que participam da coorde- nagio das atividades desses agrupamentos celulares, Em mui- tos tecidos, as membranas celulares apresentam moléculas que se ligam a componentes da matriz extracelular, participando assim tanto da fixagio da eélula em determinados locais (liga Bes estiveis), como servindo de apoio para a migragao celular (ligagdes instaveis) no interior do tecido. ‘Além da membrana plasmiética, que serd estudada neste capitulo, as células eucariontes contam com um elaborado sis- tema de membranas (p.ex.: envoltdrio nuclear, reticulo endo- plasmatico, mitocéndrias, cloroplastos, aparelho de Golgi) ‘que divide a célula em compartimentos. As mitocéndrias ¢ cloroplastos séo subdivididos internamente por membranas, ampliando ainda mais a compartimentalizagao intracelular. ‘Assim, a célula executa, em separado ¢ com mais eficiéncia, fangées especializadas que ndo poderiam ser realizadas em ‘um tinico compartimento. Por outro lado, muitos sistemas enziméticos encontram-se presos és membranas, o que possibilita uma ordenagio sequen- cial da atividade de cada enzima, aumentando aeficiéncia dos ‘tema. As moléculas enzimaticasfixam-se ds membranasem uma sequéncia tal que 0 produto de uma enzima ¢ processado pela enzima ao lado, e assim sucessivamente, até a obtengio do pro- plasma sanguineo que origina a urina, mas que ainda con- sém muitas moléculas aproveitiveis. Nos tibulos contorcidos ‘proximais, muitas dessas moléculas sio removidas do filtrado, passando para as células dos tibulos, de onde sio posterior- mente devolvidas a0 sangue. Os microvilos dessas células sio ‘sambém organizados paralelamente entre si, formando uma bord estriada visivel ao microsc6pio éptico, Os microvilos das ‘Glas renais, como todos os microvilos, sé podem ser indivi Gealizados a0 microscépio eletronico. ‘A maioria das células tem microvilos, embora nio tio ‘numerosos ¢ organizados como os das células absorventes. Os microvilos encontrados nas células em geral sio pequenos, de forma irregular, contém menor mimero de flamentos ese dis- tribuem irregularmente por toda a superficie celular. Além de aumentarem a superficie celular, alguns microvi los apresentam membranas que contém moléculas especiais. Por exemplo, algumas enzimas da membrana das células do revestimento intestinal s6 existem nos microvilos, como as dissacaridases e dipeptidases, responsiveis pela etapa final da digestdo de hidratos de carbono e proteinas, respectivamente. = Estereocilios sao prolongamentos iméveis que aumentam a superficie de algumas células epiteliais Os estereocilios sao expansdes longas ¢ filiformes da super- ficie livre de determinadas células epiteliais (Figura 5.19). Sao flexuosos e, apesar do nome, ndo tém a estrutura nem a capa~ cidade de movimento dos cilios verdadeiros. Figura 5.18 « Microvlos de clus eptli do intestino delgado. Eletromicrografa Aument: 25.000 Figura 5.19 » Exereccios. Clues eels do epiidmo. Note Que os esteencios so exuosse, por so, parece pincipalment em cor ogrfia Aumento:12000%. 5 | Membrana Plasmatica Os estereociios assemelham-se mais aos microvilos, estes se distinguindo por se ramificarem frequentemente e apresen- tarem maior comprimento. Enquanto os microvilos sio fre- uentes em muitos tipos de células, os estereocilios so encon- trados apenas em determinadas células epiteliais, como as que revestem o epididimo ¢ outros ductos do aparelho genital masculino. Os estereocilios aumentam muito a superficie das células, facilitando o transporte de agua e outras moléculas = Aderéncia entre as células por meio das CAM, glicoproteinas transmembrana Ja foi mencionado, neste capitulo, que as células se reco- hecem e podem ligar-se umas as outras. Essa propriedade é importante nos mecanismos de desenvolvimento embrionario € no estabelecimento ¢ na manutengio da estrutura dos teci- dos, desde os animais mais primitivos até a espécie humana. ‘As células também aderem a matriz extracelular, assunto que serd explicado no Capitulo 12, ‘As glicoproteinas da membrana responsiveis pela ade- réncia entre as células sio denominadas CAM (cell adhe- sion molecules). As CAM sio receptores da superficie espe- cializados em reconhecer outras células e a elas aderir, para constituir os tecidos ¢ érgios. Frequentemente, as células respondem a uniio das CAM com pequenas modificagées de comportamento, muitas vezes ocorrendo redugio na fre~ guéncia de mitoses. A inibiga0 por contato nas células em cultura, jé descrita, é um exemplo, ‘Todas as CAM sio glicoproteinas integrais transmembrana, isto é, com uma extremidade da molécula exposta na superti cie celular ea outra extremidade provocando saliéncia no lado itoplasmatico da membrana, ‘As IgCAM constituem um grupo importante e suas molécu- Jas Jembram as dos anticorpos ou imunoglobulinas (Ig). Entre 2s IgCAM podem ser mencionadas a C-CAM, encontrada na superficie dos hepatécitos (células do figado), a Ng-CAM, dos ‘neurOnios e células da glia (a glia ou neuroglia é constituida de

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