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Equação de Schroedinger.
h
λ= E = hf (1.1)
p
onde λ e f são respectivamente o comprimento de onda e a frequência da
onda associada à partı́cula. Podemos ainda escrever estas relações em termos
do número de onda k = 2π/λ e da frequência angular ω = 2πf :
p2
E= +V (1.4)
2m
multiplicando pela função de onda:
1
p2
Eψ(x, t) = ψ(x, t) + V ψ(x, t) (1.5)
2m
h̄2 k 2
h̄ωψ(x, t) = ψ(x, t) + V ψ(x, t) (1.6)
2m
Entretanto:
∂ψ(x, t)
= −iωψ(x, t) (1.7)
∂t
e
∂ 2 ψ(x, t)
2
= −k 2 ψ(x, t) (1.8)
∂x
de maneira que podemos escrever:
∂ψ(r, t)
Ĥψ(r, t) = ih̄ (1.10)
∂t
onde:
h̄2 2
Ĥ = − ∇ + V (r, t) (1.11)
2m
é o operador hamiltoniano.
É importante ressaltar que o procedimento acima não constitui uma
dedução, mas apenas um conjunto de argumentos que indicam que a teo-
ria envolvendo esta equação tem consistência interna. A concordância com
resultados experimentais (como no caso do átomo de hidrogênio) é que jus-
tifica seu uso extensivo.
2
A função de onda ψ(r, t) carrega consigo todas as informações fisicas ref-
erentes ao estado da partı́cula. Entretanto, seu simples valor não possui sig-
nificado fı́sico nenhum (mesmo porque ela pode assumir valores complexos).
Temos que o quadrado de seu módulo nos dá a densidade de probabilidade
de se encontrar a partı́cula na posição onde ψ é calculada. A quantidade:
onde as integrais se estendem por todo o espaço. É ainda uma boa prática
normalizar a função de onda, ou seja, multiplicar a função de onda por uma
constante de modo que:
Z
|ψ(r, t)|2 d3 r = 1 (1.14)
∂ψ(r)φ(t)
Ĥ ψ(r)φ(t) = ih̄ (1.15)
∂t
dφ(t)
φ(t)Ĥψ(r) = ih̄ψ(r) (1.16)
dt
pois o hamiltoniano não depende do tempo. Assim, dividindo por ψ(r)φ(t):
Ĥψ(r) 1 dφ(t)
= E = ih̄ (1.17)
ψ(r) φ(t) dt
3
onde E tem de ser uma constante, pois a parte esquerda da equação só
depende de r, enquanto que o lado direito só depende de t. Assim, a parte
temporal fica:
dφ(t) E
ih̄ = Eφ(t) → φ(t) = e−iωt ; ω= (1.18)
dt h̄
A parte dependente da posição é determinada pela equação:
Aj ψj (r)e−iEj t/h̄
X
Ψ(r, t) = (1.20)
j
(
0, x < 0;
V (x) = (1.21)
V, x > 0.
4
h̄2 d2 ψ 2mE
Ĥψ = − = Eψ → ψ = Aeikx + Be−ikx ; k2 = (1.22)
2m dx2 h̄2
no caso E > V > 0. Analogamente para x > 0:
0 0 2m(E − V )
ψ = Ceik x + De−ik x ; k 02 = (1.23)
h̄2
Levando em consideração uma partı́cula incidente no degrau da esquerda
para a direita temos D = 0. As condições de continuidade da função de onda
e de sua derivada em x = 0 nos dão:
C = A k02k
(
0 +k
A+B =C kA − kB = k C 0 (1.24)
B = A k−k
k0 +k
R+T =1 (1.25)
00 x 00 2m(V − E)
ψ = Ce−k + Deik x ; k 002 = (1.26)
h̄2
onde D = 0, ou caso contrario a solução iria divergir em x → ∞. Aqui,
a partı́cula pode penetrar em uma região classicamente proibı́da (onde a
energia cinética seria negativa), explicando fenômenos de tunelamento. Uma
penetração análoga ocorre quando consideramos um potencial do tipo poço
quadrado finito:
(
0, 0 < x < a;
V (x) = (1.27)
V, x < 0 ou x > a.
5
Aeikx + Be−ikx , 0 < x < a;
0 0
ψ(x) = Ceik x + De−ik x , x > a; (1.28)
0 0
F eik x + Ge−ik x , x < 0.
(
Aeikx + Be−ikx , 0 < x < a;
ψ(x) = (1.30)
0, demais casos.
h̄2 π 2 2
sin(kn a) = 0 → kn a = nπ → En = n (1.32)
2ma2
6
onde n = 1, 2, 3, ... é un natural não nulo, resultando num espectro discreto
de energias. A função de onda na região 0 < x < a fica então:
kx2
V (x) = (1.34)
2
Este potencial é de extrema importância, pois qualquer potencial em torno de
um ponto de mı́nimo pode ser aproximado por uma forma do tipo oscilador
harmônico. A ESIT fica:
h̄2 d2 ψ k 2
− + x ψ = Eψ (1.35)
2m dx2 2
d2 ψ mk 2 2mE
− 2 x ψ + ψ=0 (1.36)
dx2 h̄ h̄2
fazendo x = zα, com α sendo uma constante, e ψ(x) = ϕ(z):
d2 ϕ 4 mk 2 2 2mE
− α 2 z ϕ + α ϕ=0 (1.37)
dz 2 h̄ h̄2
h̄2
fazendo α4 = mk
√
d2 ϕ 2 2 mE
−z ϕ+ √ ϕ=0 (1.38)
dz 2 h̄ k
d2 ϕ
2
− z 2 ϕ + λϕ = 0 (1.39)
dz
√
2 √mE
onde λ = h̄ k
. Esta equação só possui soluções fisicamente aceitáveis se:
λ = 2n + 1, n = 0, 1, 2, ... (1.40)
7
Neste caso teremos:
2 /2
ϕ(z) = Ae−z Hn (z) (1.41)
√
2 mE
λ = √ = 2n + 1, n = 0, 1, 2, ... (1.42)
h̄ k
1 m
r
E = (n + )h̄ω, ω= n = 0, 1, 2, ... (1.43)
2 k
h̄2 2
Ĥψ(r) = − ∇ ψ(r) + V (r)ψ(r) = En ψ(r) (1.44)
2m
Sua soluções serão do tipo:
s
8m
ψnlm (r) = Ae−ρ/2 ρl L2l+1
n−l−1 (ρ)Ylm (θ, ϕ) ρ = r |En | (1.45)
h̄2
e o autovalor de energia é dado por:
me4
En = − (1.46)
32π 2 20 h̄2 n2