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Ele, quando reuniu seus amigos numa refeição, para se alimentar com os dons da
natureza, celebrando a festa da Nova Aliança, tomou o pão, nascido da terra e
amassado de suor, e o repartiu dizendo:
“Tomai, todos, e comei.
Este é o meu corpo, que será entregue por vós!”
E depois, tomou o copo com vinho, que é benção da natureza para a alegria do ser
humano, e o partilhou dizendo:
“Tomai, todos, e bebei.
Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança
que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados.
Fazei isto em memória de mim!”
Aceita, Deus Criador, esta nossa oferta, símbolo da fecundidade da natureza que gera a
alegria da vida.
Nós a apresentamos com todas as criaturas, agora transformada no Corpo e Sangue do
Cristo.
E agora, Deus Criador, nós te pedimos por todos aqueles que cultivam a terra, para dela
receberem a vida e nela recriarem a esperança do verde.
Nós te pedimos por aqueles que não tem um chão para cultivar seu pão,
e te pedimos também por aqueles que, seduzidos pelo egoísmo e pelo instinto de posse,
que os levam a acumular só para si o que deste para todos, roubam aos irmãos o direito
de ser felizes, colhendo o alimento em sua terra.
Nós te pedimos força e coragem, para que o nosso amor à natureza grite mais alto que a
poluição e o devastamento, a insensibilidade e ganância suicida, que transformam a
pródiga mãe natureza em escrava torturada.
Nós te pedimos, Deus da vida, simplicidade e sensibilidade para sabermos ler, nos
mistérios da natureza que criaste, a grandeza do teu amor por nós.
Nós te pedimos pela Igreja e por aqueles que a coordenam, para que ela seja sinal visível
da hamonia dos homens entre si, com a natureza e contigo, para assim testemunhar o
projeto que sonhaste para a felicidade do ser humano.
Nós te pedimos por todos os que morrem, vítimas da fome que é fruto do egoísmo de
alguns, que impede que todos se alimentem dos dons da natureza.