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METAS 2015
Elevar as competências básicas e os níveis de formação e qualificação dos portugueses é um
objectivo de referência da política educativa nacional. A melhoria das competências básicas e
dos níveis de formação decorrem de medidas destinadas a assegurar a eficiência do sistema
educativo que devem progressivamente traduzir-se em melhores resultados de aprendizagem
e no cumprimento efectivo da escolaridade obrigatória de 12 anos.
O Programa Educação 2015 (PE2015), a lançar a partir do ano lectivo 2010-2011, pretende
aprofundar o envolvimento das escolas e das comunidades educativas na concretização dos
compromissos nacionais e internacionais em matéria de política educativa. Cada escola
contribuirá, à sua medida para essa concretização visando atingir determinadas metas em
2015. Esta data é apresentada como uma etapa intermédia na concretização dos dois projetos
anteriores.
Ao nível da OEI, de acordo com o Relatório Nacional, Portugal adotou onze das vinte e sete
metas do Projeto Metas Educativas 2021, apesar do parecer em contrário do CNE (Parecer n.º
5/2010, de 20 de Setembro). Refere o parecer que ―A redução acentuada de metas em que
Portugal se propõe compartilhar deveria ser mais fundamentada de modo a evitar que seja
entendida, por outros países, como falta de disponibilidade para compartilhar
conhecimentos, práticas educativas e informação ou, até mesmo, como falta de
empenhamento neste projecto político da OEI‖.
O CNE propõe:
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2 — Atenção educativa à diversidade dos alunos e aos grupos com maior risco de
exclusão;
5 — Educação técnico-profissional;
O Programa Educação 2015 pretende atingir esses dois objectivos, desenvolvendo uma
metodologia assente em quatro linhas orientadoras: adopção de indicadores e metas
nacionais para as duas áreas nucleares — melhoria de competências básicas em Língua
Portuguesa e matemática e redução de desistência escolar -, envolvimento dos agrupamentos
e das escolas, envolvimento das famílias, da comunidade e das autarquias e monitorização e
avaliação do programa a nível nacional, concelhio, de cada agrupamento e de cada escola.
Assim, os agrupamentos/ escolas não agrupadas terão que indicar até 18 de Fevereiro,
através da plataforma MISI, a projeção das suas metas, para cada um dos três indicadores
anteriores, para os anos letivos 2010/11, 2011/12, 2012/13, 2013/14 e 2014/15. Estas metas
devem ser refletidas ao nível dos grupos, departamentos com aprovação final realizada pelo
Conselho Pedagógico. No entanto, a definição das metas não deve deixar de ser acompanhada
de um plano estratégico a cinco anos, com a definição de um conjunto de projetos/atividades
com objetivos a atingir no curto prazo e/ou no médio/longo prazo. Este plano deve incorporar
também os recursos (e custos) envolvidos e a calendarização associada. O sistema permite
que, após o decurso do presente ano letivo, e perante os resultados da avaliação externa dos
4º, 6º, 9º e 12º anos entretanto obtidos, se façam os ajustamentos necessário em função dos
desvios verificados neste primeiro ano.
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Este indicador é calculado a partir dos resultados das provas de aferição (4º e 6º anos, Língua
Portuguesa e Matemática, todos os alunos), dos exames de 9º ano (Língua Portuguesa e
Matemática, 1ª chamada) e dos exames de 12º ano (Português e Matemática A, alunos
internos, 1ª fase, classificações antes das reapreciações de provas). Os valores do indicador
correspondem às percentagens de classificações A, B e C (provas de aferição e exames de 9º
ano) e iguais ou superiores a 100 (exames de 12º ano), relativamente ao total de alunos
considerado. Os dados de base para o cálculo deste indicador foram fornecidos pelo Júri
Nacional de Exames.
META NACIONAL
ORGÂNICA
2015
ANO
CONCELHO
NACIONAL
2010/11
2011/12
2012/13
2013/14
2014/15
UO
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Este indicador é calculado a partir dos dados exportados para o MISI pelas unidades orgânicas
relativos ao final do ano lectivo. Corresponde ao quociente em percentagem do número de
alunos que, no final do ano lectivo, são indicados nas situações de ‗Não transitou‘, ‗Não
concluiu‘, ‗Retido por faltas‘ e ‗Excluído por faltas‘, relativamente ao número de alunos nas
situações de ‗Não transitou‘, ‗Não concluiu‘, ‗Retido por faltas‘, ‗Excluído por faltas‘,
‗Transitou‘, ‗Concluiu‘, ‗Em processo de avaliação‘ e ‗CEF - Certificado Escolar‘. Para o
cálculo do indicador não são considerados os alunos dos cursos EFA e do ensino recorrente.
ANOS
CONCELHO
NACIONAL
2010/11
2011/12
2012/13
2013/14
2014/15
UO
1º ano 0,0%
2º ano 7,6%
4º ano 4,2%
1º Ciclo 4,1%
5º ano 7,6%
2º Ciclo 8,1%
7º ano 16,7%
8º ano 11,0%
10,0%
9º ano 12,7%
13,6
3 Ciclo
%
17,9
Secundário
%
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3 - Indicador de desistência
Com este indicador pretende-se monitorizar o número de alunos que deixam o sistema
educativo ao passarem dos 14 para os 15 anos, dos 15 para os 16 anos e dos 16 para os 17
anos, independentemente do ano de escolaridade que frequentam.
Exemplo: considere-se o ano lectivo 2009/2010. Supondo que numa escola o número de
alunos com 14 anos a 31 de Dezembro de 2009 compreende 28 alunos no 9º ano e 25 no 10º
ano de escolaridade, totalizando 43 alunos. A 31 de Dezembro de 2010, verificou-se que dos
43 alunos, 38 continuavam a frequentar a escola, 2 foram transferidos para outra escola, e 1
emigrou. A taxa de desistência aos 14 anos em 2009/2010 foi de (43 – (38+2+1)) / 43, ou seja
4,65%.
Nota importante: o cálculo deste indicador não pode ser efectuado com rigor ao nível da
unidade orgânica pelo MISI. Por essa razão, solicita-se aos Senhores Directores que
determinem os valores respectivos para o ano lectivo 2009/2010.
Os valores do indicador disponibilizados pelo MISI para o nível concelhio são estimativas
aproximadas, calculadas a partir de matrizes de idades, sendo tanto menos correctas quanto
menor é o número de unidades orgânicas e o número de alunos do concelho. Caso só exista
uma unidade orgânica no concelho, e o valor concelhio difira consideravelmente do valor da
unidade orgânica, pode a direcção da unidade orgânica solicitar, por email, ao MISI a
respectiva correcção.
2010/11
2011/12
2012/13
2013/14
2014/15
UO
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