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DRE
IGE
CIREP
Exmo(a). Senhor(a) Director(a)

Sua referência: Nossa referência: OFC-DGIDC/2011/2

Assunto: Princípios a considerar na aplicação do art.º 22.º do Estatuto do Aluno, na


redacção dada pela Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro.

Na sequência da entrada em vigor da Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro, e de algumas


questões que a aplicabilidade da mesma tem suscitado por parte das escolas, designadamente
no que se refere ao Artigo 22º, junto se envia, por solicitação de Sua Ex.ª o Sr. Secretário
Adjunto e da Educação, um conjunto de princípios a considerar na aplicação do supracitado
artigo:

Princípios a considerar na aplicação do art.º 22.º do Estatuto do Aluno, na


redacção dada pela Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro.

Da análise do art.º 22.º, resulta o seguinte no que se refere à realização do plano individual de
trabalho (PIT):

1. A ultrapassagem do limite de faltas previsto nos nºs 1 e 2 do art.º 21 determina o


cumprimento de um PIT;
2. O PIT incide:

a) sobre todo o plano curricular no caso do 1º ciclo;

b) sobre a(s) disciplina(s) em que o aluno no momento em que ultrapassa esse


limite pela 1ª vez nessa(s) disciplina(s) nos restantes ciclos do ensino básico e do
ensino secundário;

3. O Conselho Pedagógico determina as condições da realização do PIT, bem como o


regime de avaliação a que é sujeito. Estas condições deverão incluir os aspectos

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que o Conselho Pedagógico considerar necessários, designadamente a duração, a
carga horária da(s) disciplina(s), as matrizes de planificação dos conteúdos
programáticos a desenvolver, os objectivos a atingir, as competências a adquirir
pelo aluno e a tipologia e os instrumentos de avaliação a utilizar para avaliar os
alunos e a consecução do plano (n.º 4);
4. Compete ao Conselho Pedagógico determinar quais os elementos a considerar pelo
Conselho de Turma de avaliação do final de ano lectivo quando tiver que se
pronunciar, em definitivo, sobre o efeito da ultrapassagem do limite de faltas
injustificadas verificado (n.º 8);
5. O PIT é sempre cumprido em período suplementar ao horário lectivo (n.º 4);
6. A realização de um PIT, quer abranja uma ou mais disciplinas, só pode ocorrer uma
única vez no decurso de cada ano escolar (n.º 3);
7. Qualquer nova ultrapassagem ao limite de faltas em disciplina(s) não dá origem a
novo PIT;
8. O regime de faltas continua a aplicar-se ao aluno no cumprimento do horário lectivo
da sua turma, enquanto realiza cumulativamente um PIT.
9. Considerando as especificidades do regime de organização, funcionamento e
avaliação dos cursos profissionais e dos CEF, para efeitos de realização do PIT, os
limites de faltas a considerar são os seguintes:

a) 10% da carga horária do conjunto de módulos de cada disciplina, no caso dos


cursos profissionais, de acordo com o limite de faltas previsto no artigo 35.ª da
Portaria n.º 550/2004, de 21 de Maio, na redacção dada pela Portaria n.º 797/2006,
de 10 de Agosto;

b) 10% da carga horária total da disciplina ou domínio, no caso dos CEF, de acordo
com o limite de faltas previsto no art.º 9º do Despacho conjunto n.º 453/2004, de 27
de Julho;

10. Nos cursos profissionais e CEF, a realização de um PIT, quer abranja uma ou mais
disciplinas, só pode ocorrer uma única vez em cada ano escolar e nos anos
seguintes (caso seja aplicável) só poderá ocorrer na(s) disciplina(s) que ainda não
tenha(m) sido alvo de realização de PIT no(s) ano(s) anteriores do ciclo de
formação;

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11. Durante o período de formação em contexto de trabalho, nos cursos profissionais,
bem como da componente de formação prática, nos CEF, não há lugar à aplicação
do PIT, considerando as especificidades da formação, quer no que respeita ao
envolvimento de outros agentes, para além dos que trabalham nos
estabelecimentos de ensino, quer à necessidade de um contacto efectivo com o
contexto de formação em posto de trabalho (real ou simulado, nos termos
regulamentados).

Com os melhores cumprimentos,

A Directora-Geral
Maria Assinado de forma digital
por Maria Alexandra

Alexandra Castanheira Rufino Marques


DN: c=PT, o=Ministério da
Educação, ou=Direcção-
CastanheirGeral de Inovação e de
Desenvolvimento Curricular,

a Rufino cn=Maria Alexandra


Castanheira Rufino Marques
Dados: 2011.02.10 17:50:15
Marques Z

(Alexandra Marques)

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