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Situação

da Armazenagem no Brasil
2006
1. Capacidade Estática de Armazenagem armazéns. Já no Sul, o volume disponível para
armazenagem é compatível com a produção
A capacidade estática das estruturas ar- existente.
mazenadoras existentes no Brasil, registrada A região Centro-Oeste apresenta uma
em dezembro de 2006 é de até o mês de no- peculiaridade que se destaca com mais intensi-
vembro de 2006 121,96 milhões de toneladas, dade das demais regiões. Em que pese a capaci-
distribuídas em 16.382 unidades cadastradas. dade estática desta região ser superior a
Trata-se de um marco importante, pois respectiva produção, a carência de armazéns
a capacidade estática existente superou o vo- em várias microrregiões e a elevada capacidade
lume da safra nacional de grãos, exceto o café, estática das empresas que recebem basicamente
fato que não ocorria há 16 anos. soja geram a falta de espaços localizados para o
De acordo com o terceiro levantamen- recebimento de outros produtos. Estes fatores
to de safra realizado pela Conab, no mês de têm se intensificado nos últimos anos em mui-
dezembro, estima-se que a safra 2006/2007 tos estados, inclusive de outras regiões.
alcançará o patamar de 120.163,5 mil tonela- Também, não se pode deixar de levar em
das, 1,3% inferior à capacidade de armazena- consideração que nem sempre a modalidade
mento do país. de armazenamento disponível em determina-
A previsão é de manutenção dessa re- do local é compatível com a sua necessidade.
alidade em função de que os números apre- A expansão da capacidade estática disponível
sentados também indicam uma capacidade deve contemplar modalidades específicas de
estática nominal instalada superior à expec- armazenamento para cada tipo de produto e
tativa de produção para a próxima safra. região.
A despeito da relevância desse novo Nos últimos cinco anos a capacidade
cenário, não se pode afirmar que o problema estática instalada no Brasil vinha crescendo
de carência de armazéns no Brasil está re- numa média de 3,7 milhões de toneladas ano,
solvido. A expansão da capacidade nacional conforme detalhado no quadro a seguir:
não se fez de forma uniforme e o déficit de
armazenagem ainda existe em determinadas
regiões. Os dados indicam que no Norte e Nor-
deste o volume de armazéns não é suficiente
para a colheita, enquanto no Sudeste sobram
Conab
Companhia Nacional de Abastecimento
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PERÍODO 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

CAPACIDADE
87.833,0 89.227,0 89.734,2 93.358,6 100.056,0 106.538,7 121.987,7

-
EVOLUÇÃO 1.394,0 507,2 3.624,4 6.697,4 6.482,7 15.449,0
Fonte: Conab DEZ/2006 Em mil toneladas

O Decreto n.º 3.385, de 03 de julho de Sistema Nacional de Unidades Armazenado-


2001, que regulamentou a Lei n.º 9.973, de 29 de ras, mesmo nos casos de subvenção econômica,
maio de 2000, estabelece em seu artigo 9º que como por exemplo, o Pepro - Prêmio Equali-
as empresas jurídicas que prestam serviços para zador Pago ao Produtor, Pesoja - Prêmio para
terceiros são obrigadas a prestarem informações Equalização do Valor de Referência da Soja
relativas à identificação das unidades armazena- em Grãos, entre outros.
doras, que serão utilizadas para a constituição Essa medida trouxe reflexo direto na
do Cadastro Nacional de Unidades Armazena- capacidade estática instalada no Brasil. O sur-
doras de Produtos Agrícolas. preendente crescimento da capacidade estática
A partir da promulgação dessa legislação, no cadastro da Conab em mais de 15 milhões
a Conab teve sua atividade de recadastramento de toneladas no ano de 2006, correspondendo
das unidades armazenadoras do país fortalecida. a um incremento de 14,5%. No entanto este
Contudo, face ao elevado número de armazéns incremento na capacidade em relação ao ano
a serem vistoriados, houve a necessidade desse anterior, não pode ser atribuído somente aos
trabalho ser efetuado em etapas. Estima-se que novos investimentos ocorridos em 2006, mas
no ano de 2007, o recadastramento terá sido principalmente em razão dos fatores registra-
concluído. dos anteriormente.
A partir do ano de 2006, a Conab instituci- O crescimento observado no Mato
onalizou a obrigatoriedade do produto agrícola Grosso, no qual, os produtores de soja foram
que estiver amparado por qualquer dos instru- beneficiados com grandes volumes de recur-
mentos de comercialização do Governo Federal, sos para as operações de Pepro e Pesoja, não
estar depositado em armazéns cadastrados no decorreu de novos investimentos e sim da

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obrigatoriedade dos armazéns estarem cadastrados na Conab.
De acordo com os dados da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos -
Abimaq, em 2006 os investimentos para construção de armazéns apresentaram redução em
torno de 50% em relação aos anos anteriores, principalmente devido à crise dos últimos dois
anos do setor agrícola.
A capacidade estática instalada está distribuída nas modalidades de armazéns conven-
cionais, com 26,8 milhões de toneladas, e de armazéns graneleiros, com 95,1 milhões de tonela-
das, representando respectivamente 22,0% e 78,0% da capacidade total cadastrada no País.

Distribuição da Capacidade

convencional
22%

granel
78%

Fonte: Conab DEZ/2006

O quadro de distribuição da capacidade estática por tipo de estocagem ratifica o apri-


moramento tecnológico do setor, visto que os armazéns destinados à guarda e conservação de
produtos a granel apresentam vantagens em relação aos armazéns convencionais. Em 1995 essa
relação era de 50% para cada modalidade de estocagem.

Distribuição do Cadastro por Tipo de Armazém


CONVENCIONAL GRANEL TOTAL

Capaci- Capaci-
QTDE. 20QTDE. QTDE. Capacidade
dade dade
Armazéns Armazéns Armazéns (mil ton)
(mil ton) (mil ton)
2

7.453,0 26.872,5 8.929,0 95.115,2 16.382,0 121.987,7

45% 22% 55% 78% 100% 100%

Fonte: Conab DEZ/2006


Conab
Companhia Nacional de Abastecimento
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Em 2005 o cadastro de unidades armazenadoras apontava 49% do quantitativo total de
armazéns do tipo convencional e 51% do tipo granel.
Das 16.382 unidades cadastradas em 2006, 55% estão concentradas na modalidade de
armazéns para granel, e 45% representam os armazéns do tipo convencional, mostrando a
tendência de crescimento, também, na quantidade de armazéns a granel, se sobrepondo em
números os armazéns do tipo convencional.

Composição do cadastro por quantidade de


armazém

co nvencio nal
46%
granel
54%

Fonte: Conab DEZ/2006




Os principais centros de armazenagem estão nas Regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste,
que juntos concentram 92% da capacidade total cadastrada no País. A baixa representativi-
dade das regiões Norte e Nordeste pode ser creditada ao fato de que nos últimos 8 anos não
houve a realização do censo geral envolvendo toda a região para o cadastramento e recadas-
tramento das unidades armazenadoras visando a atualização da base de dados, motivado em
parte pela limitação ou falta de recursos necessários à execução dos trabalhos de campo ao
fato da atividade agrícola empresarial ser relativamente recente naquelas áreas, se comparada
com as demais regiões brasileiras, e que os investimentos em infra-estrutura decorrentes dessa
atividade, estarem ocorrendo sempre após o aumento da produção, como sempre acontece nas
novas fronteiras agrícolas.

Distribuição da Capacidade do
Cadastro Nacional por Região

Sul Centro Oeste


41% 35%

Nordeste
6%
Norte
Sudeste
16%
2%

Fonte: Conab DEZ/2006


Conab
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Distribuição do Cadastro Nacional por Região

Fonte: Conab DEZ/2006 Em mil toneladas

Comparativamente à capacidade registrada em 2005, além do incremento de 14,5% na


capacidade total, observou-se um crescimento maiornas regiões Centro-Oeste (25,6%), Nor-
deste (18,6%) e Sudeste (15,1 %).

Evolução da Capacidade Estática


ANO 2005 ANO 2006 % %

UAs Capacidade UAs Capacidade UAs Capacidade

Centro-
3.023,0 33.511,0 3.851,0 42.107,9 27,4 25,6
Oeste
Nordeste 1.095,0 5.703,4 1.062,0 6.835,8 3,0 19,8
Norte 465,0 2.163,6 474,0 2.271,6 1,9 5,0
Sudeste 2.375,0 17.407,1 2.696,0 20.096,6 13,5 15,4
Sul 7.918,0 47.753,5 8.294,0 50.675,8 4,7 6,2
TOTAL 14.876,0 106.538,6 16.339,0 121.987,7 9,8 14,5
Fonte: Conab DEZ/2006 Em mil toneladas

A maior parte da capacidade estática está concentrada na zona urbana, com 47% da
capacidade total, no entanto, observa-se um crescimento na capacidade de armazenagem na
fazenda, com uma fatia de 15% da capacidade total reflexo, em parte, do cadastramento para
atendimento do PEP e PROP. Em 2005 os armazéns na fazenda representavam 11% da capaci-
dade total cadastrada.

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Do total das unidades existentes em fazendas, 64,2% referem-se a armazéns para
depósito de produtos a granel. Na zona urbana os armazéns dessa modalidade representam
46% do total.

Distribuição da Capacidade por Localização

portuaria
fazenda
6% 15%

rural
32%
urbana
47%

Fonte: Conab DEZ/2006

Na zona rural, que responde por 32% da capacidade Brasil de armazenagem, o equi-
valente a 38,9 milhões de toneladas, a maioria dos armazéns existentes é para produtos a
granel, com 59% do total de armazéns nesse tipo de localização.

Distribuição da Capacidade por Localização


Tipo Fazenda Rural Urbana Portuária TOTAL

Capaci- Capaci- Capaci- Capaci-


UAs UAs UAs UAs UAs Capacidade
dade dade dade dade

Conven-
1.370,0 4.254,4 2.094,0 6.017,1 3.814,0 15.007,6 175,0 1.593,5 7.453,0 26.872,5
cional

Granel 2.455,0 14.110,6 3.076,0 32.952,3 3.253,0 42.803,4 145,0 5.248,8 8.929,0 95.115,2

TOTAL 3.825,0 18.365,0 5.170,0 38.969,4 7.067,0 57.811,0 320,0 6.842,3 16.382,0 121.987,7

Fonte: Conab DEZ/2006 Em mil toneladas

Do ponto de vista da distribuição dos armazéns por entidade em 2006, 12.976 unidades
do total cadastrado estão nas mãos da iniciativa privada, um número que representa 79,2% da
quantidade total de armazéns, equivalente a 16.382 unidades armazenadoras.

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Distribuição da Capacidade por Entidade

Oficiais
5%

Cooperativas
21%

Privadas
74%

Fonte: Conab DEZ/2006


Observa-se um aumento na quantidade de armazéns de propriedade de cooperativas


(6,3%) e entidades privadas (15,8%) em relação a 2005, com impacto na capacidade estática,
que cresceu 8,0% e 21,2% respectivamente. Contudo, verificou-se uma redução no número de
armazéns oficiais.
Entre as cooperativas e entidades privadas, a armazenagem a granel se destaca, partici-
pando com 16,8% e 58,2% respectivamente da capacidade total de cada entidade.

Distribuição da Capacidade por Entidade


Tipo Oficiais Cooperativas Privadas TOTAL

Capaci- Capaci- Capaci-


Armazém Armazém Armazém Armazém Capacidade
dade dade dade

Conven-
364,0 2.626,8 1.380,0 5.362,6 5.711,0 18.883,1 7.453,0 26.872,5
cional

Granel 202,0 3.615,5 1.462,0 20.470,1 7.265,0 71.029,6 8.929,0 95.115,2

TOTAL 564,0 6.242,3 2.842,0 25.832,7 12.976,0 89.912,7 16.382,0 121.987,7

Fonte: Conab DEZ/2006 Em mil toneladas

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As entidades oficiais, que em 2005 participavam com 6% da capacidade, algo em torno de
6,4 milhões de toneladas, em 2006 tiveram essa participação reduzida para 5%, o que equivale
a 6,2 milhões de toneladas, sendo que 58,0% dessa capacidade refere-se ao armazenamento de
produtos a granel.
Outro fato relevante a ser observado é que a grande maioria dos armazéns cadastrados
está em poder de pessoas jurídicas, que detém 74% da quantidade total de armazéns, ficando o
restante 26% de posse de pessoas físicas.

Distribuição dos Armazéns


Fisica
26%

Jurídica
74%

Fonte: Conab DEZ/2006

No que diz respeito à distribuição da capacidade, 89% está vinculada a pessoas jurídi-
cas, o equivalente a 109,0 milhões de toneladas, enquanto que as pessoas físicas detêm 11% de
participação, com 13,0 milhões de toneladas da capacidade total.

Distribuição da Capacidade - 2006


Fisica
11%

Jurídica
89%

Fonte: Conab DEZ/2006

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2. Produção de Grãos x Capacidade de Armazenagem

No período compreendido entre os anos de 2001 e 2006 a capacidade de armazenagem


no País teve aumento de 34,4%. Nesse mesmo espaço de tempo a produção de grãos teve um
crescimento menor, de 23,1%. Esse fato permitiu que em 2006 houvesse o equilíbrio entre a
oferta de grãos e a demanda por armazenagem, ambas respectivamente com 121,3 e 121,7
milhões de toneladas, conforme observações gráficas a seguir.

Demonstrativo da Produção x Capacidade de Armazenagem


Capacidade de
Área Plantada Produção Agrícola Variação
Período Armazenagem
1000/ha milhões ton %
milhões ton
2001/2002 40,3 98,5 89,2 10,4
2002/2003 43,9 123,2 89,7 37,3
2003/2004 47,4 119,1 93,3 27,6

2004/2005 49,1 113,9 100,1 13,8

2005/2006 47,3 119,9 106,5 12,6


2006/2007 45,8 (*) 121,3 (*) 121,9 -
(*) previsão
Fonte: Conab DEZ/2006

Comparativa Capacidade Estática x Produção Agrícola


140

120

100

80

60

40
Produção de 20
Grãos
0
Capacidade de 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007
armazenagem

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A elevação da capacidade de armazenagem demonstra que o setor tem reagido
positivamente ao aumento produção de grãos.
Nota-se que houve um aumento na formação de novas estruturas de armazenagem
localizadas em fazendas, o que aumentou a capacidade estática desse segmento, o que
pressupõe que nessa zona os investimentos nas instalações de armazenagem têm sido
maiores. Em 2006 a capacidade de armazenagem em nível de fazenda, que em 2005 era
de 11% da capacidade total, cresceu para 15%. No mesmo período houve redução na
participação da zona urbana na formação da capacidade, caindo de 53% para 47%, o que
demonstra que houve uma priorização dos investimentos em armazenagem nas proprie-
dades rurais, reduzindo o percentual de participação das áreas urbanas e mantendo-se
inalteráveis nas demais áreas.
Cabe registrar que o percentual de armazéns instalados nas propriedades rurais de
outros países é superior ao verificado no Brasil, na Argentina, na Austrália, no Canadá,
nos Estados Unidos e na Europa, a participação dessas unidades é de 40%, 35%, 85%,
65% e 50%, respectivamente.

Crescimento da Capacidade de Armazenagem por Localização


Ano Fazenda Rural Urbana Portuária
2005 11% 31% 53% 5%
- - - -
2006 15% 32% 47% 6%
Fonte: Conab DEZ/2006

A migração dos investimentos em estruturas de armazenagem da zona urbana para


as fazendas pode ser justificada pelos fatores relacionados à redução das perdas, diminu-
ição dos custos com transporte e possibilidade de estender o prazo de comercialização.
Por outro lado, o movimento ainda contribui para a geração de empregos no campo e
redução do êxodo rural.
Nesse contexto é sempre importante ressaltar que a armazenagem em fazendas
propicia melhores condições de conservação, de comercialização, menores custos, com
conseqüentes reflexos na rentabilidade dos produtores rurais.

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Da mesma forma com que a capacidade estática é insuficiente em algumas regiões
do Brasil, a deficiência de fluxo na capacidade de processamento (pré-limpeza, secagem
e limpeza) e movimentação interna de produtos nas unidades armazenadoras, principal-
mente, naquelas mais antigas são fatores que, também, prejudicam o rápido escoamento
da safra. Este fator deve ser levando em consideração nos programas de investimentos do
Governo para o setor armazenador.

3. Considerações Finais

O armazenamento é considerado uma atividade de apoio fundamental para as eta-


pas de escoamento e comercialização, visto que a presença de unidades armazenadoras
próximas aos locais de produção, aos mercados consumidores, aos portos e às indústrias
de beneficiamento possibilita a racionalização de transporte e a alocação estratégica dos
estoques.
A agricultura brasileira mesmo não tendo apresentado crescimento expressivo na
produção nos últimos anos, sobretudo no setor de grãos, vem contribuindo de forma
decisiva para a expansão do superávit da balança comercial, em que pese os problemas
climáticos e de câmbio verificados nos últimos anos.
A tecnologia aplicada nas atividades agrícolas permite produzir cada vez maior
quantidade e melhor qualidade, ampliando as épocas da colheita e possibilitando, em
algumas regiões brasileiras, até três safras distintas.
Com esse avanço tecnológico dentro da porteira torna-se premente que os pro-
cessos de armazenagem contribuam para a manutenção dessa qualidade, e, também, para
o aumento da velocidade do fluxo de produtos pelo canal logístico.
Isso exige que a adequação das estruturas existentes e, também na incorporação
de novos armazéns, que além de reduzir o déficit de algumas regiões, também possam
atender as exigências do mercado de segregação de produto.
Um melhor cadenciamento operacional nas regiões da fronteira agrícola está in-
timamente relacionado com a instalação de uma rede de armazéns especialmente dis-
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tribuídas para atendimento prioritário àqueles produtos que não representam inte-
resses para as grandes corporações, vale dizer, arroz, feijão e milho, não importando
para isso num primeiro momento, que tal construção seja realizada e gerenciada pelo
Governo, mas sim que sejam estruturas que prestem serviços a qualquer produtor.
Tão importante quanto à implantação, nas zonas de produção dos armazéns
coletores, se faz necessária a instalação de unidades nos portos – fluviais e marítimos –
estabelecendo com a utilização dos instrumentos de política disponíveis, uma melhor
dinâmica na movimentação que retire das zonas de produção o excedente de oferta.
A Conab continua entendendo que o patamar ideal para a capacidade estática
brasileira é de 20% superior a produção do País. Essa margem, em anos anteriores,
possibilitou receber e armazenar a safra agrícola em condições adequadas, excetuando
as áreas tradicionalmente carentes de estruturas armazenadoras.
A consecução dessa meta será possível com a continuidade da participação da
iniciativa privada, complementada com a ampliação das atuais linhas de financiamen-
to governamentais e, até a liberação de novas modalidades de financiamento.
Quanto aos recursos do Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem
– Moderinfra poderiam ser direcionados 25% para a adequação, recuperação e mo-
dernização das estruturas existentes, independentemente da localização dos armazéns.
Os recursos restantes, 75%, seriam destinados à construção de novos armazéns nas
propriedades rurais.
O objetivo de continuar a incentivar a construção de armazéns nas propriedades
rurais com recursos públicos visa elevar a capacidade estática existente nessa localiza-
ção para algo em torno de 25%, nos próximos anos.
A Conab reforça a necessidade da implementação imediata do Sistema Nacional
de Certificação de Unidades Armazenadoras, como forma de tornar o setor armazena-
dor mais eficiente, moderno e com credibilidade.

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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB

DIRETORIA DE GESTÃO DE ESTOQUES - DIGES

SUPERINTENDÊNCIA DE ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO DE ESTOQUES – SUARM

Elaboração: Denise Deckers


Superintendente da SUARM

Projeto Gráfico
Thaís Lorenzini
Ministério
Ministerioda
daAgricultura,
Agricultura,
Pecuária
PecuáriaeeAbastecimento
Abastecimento

Conab - Companhia Nacional de Abastecimento


SGAS Quadra 901 Bloco “A”, Lote 69
Brasília/DF 70390-010
(61) 3312-6000
www.conab.gov.br

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