Está en la página 1de 457

GRAND E ZA Y D E CAD E NCIA D E ROM A

L A CON QU IS T A
Pu b l i ca d as e n
(
l a m i sm a 8 i bl i o t e 0 a


ñ l ta m i r a . Cues ti o n es m o d er n a s d e Í! zs íor z a .
( Ta m a ño ¡ 9
Pr ecio : 3 p e se ta s .

l
B a d wi n .
— Íí i síor i a d el a lm a .
(T a m a ño 1 9 P re c i o : 4 p ta s .

íeip r eía o i on es
'

Q
-
l n soc i a l es e ti ea s d el d esen vo l v i m i en to

m en ía l .
(T a m aP r e c i o : 8 p e se ta s
ño 2
3 .

B o i ss i e r — El jín . d el Pa ga n i sm o E s tu d i o so b r e l a s ú l ti m a s l uc h a s
.

r e 1i gi o sa s e n el si g l o I V en Oc c i d e n te
( T a m a ño 1 9 m —
) D os .

to m os . Pr ec i o : 7 p e se ta s .

F uste l d e Co ul a n ge s —L a Ci ud a d . an tigua .
( Ta m a ñ o 1
9
P rec i o : 4 p e se ta s .

H o ff d i n g — H i stor i a d e l a F i l osof ía
. m o d er n a .
(Ta m a ño 23

D os to m os . P re c i o : 1 8 p e se ta s .

B os q uejo d e u n a p s i c o l og i a ba sa d a en la ex ; er i en o i a .

(Ta m a ño 2
3 P r ec i o : 8 p e se ta s .

L a n ge —f ií s i or i a d el m a i er i a l i s n z o .
(T a m a ñ o 23 D os to m os .

P r e c io : 16 p ese ta s .

Lo l i é e Í ií s íor ía d e l a s l i ter a tur a s


.
-
c om p a r a d a s (T a m a ñ o
. 2
3 5
P recio : 6 p e se ta s .

F e r r e ra — Gr a n d ez a v d eca d en c i a d e R om a .
— Ta
( m a ño 1
9

I .
—L a con q ui sta .

II .
— J ul i o Césa r .

I I I — R l fi n d e. un a i
a r sto c a c a r i .

i y Cl p tr
I V — A n to n . o eo a a .

V —L R p úb li . d A gu ta e ca e u s o .

VI y ú l ti ( pr p r i ó ) m o en e a ac n .

Se ha pu l b ica d o el to m o I . P re c i o : p e se ta s .
B I B LI O TE CA CI ENTÍ
F I CO -
F I LO S ! F I CA

GR AND EZA Y D ECAD ENCI A

D EROM A
POR

G . F ER R ER O

L A CO N QU I S T A

T R U I! N
AD CC

D E
I

M . C I G ES A PA R I CI O

MA D R I D
DANI E L J O R R O E D I T OR ,

E E P
_

2 CA L L D 3 LA A Z, 2
3,

1 8 0 8
Ti p o l i t d e
. L F a ur e
.
, A l o n so Ca n o , 1 5 y 1 7 . M a d ri d .
A D V ER T E N C I A

E ste v olumen primero d e un a obra e n l a q u e


e s el

i ntento realizar un pro fundo estudio de l a f ormación ,

progreso y decaden cia d e l imperio roman o .

Luego de resumir l a h istoria d e Roma desde sus r e


motos y obscuros comienzos hasta la muerte d e S ila e l ,

presente volumen entra e n e l pormen or d e los a c o n t e


cimientos q ue se han su cedido desde e l año 7 8 a l 5 9


antes de Crist o esto es desde la m uerte d e l ter ri ble
, , .

dictador hasta e l con sulado de César D urante e se p e


.

riodo se observa entre qué intrigas y luchas y baj o l a ,

in fl uencia d e q ue fuerzas sociales se prepar ó e l suceso


más impor tante d e la historia d e Rom a l a conquista d e
,

l a G alia En e l segun do volumen se re f erirá cómo l a s


.

legiones de Césa r con quistaron e l pa i s d e los celtas ,

q u é e f ectos i nmediatos produj o e sa con quista e n e l


mun do político d e Roma y e n la sociedad italiana por ,

q u é singulares complicaciones d e los acontecimientos la


guerra de l a s G alias determin ó la guerra civil entre Cá
sa r y Pompeyo y por qué terribles vicisit u
,
des pasaron
VIII
César y e l mun do roman o desde el comienzo d e l a gue
r r a civil hasta los trágicos i dus de Marzo d e l año 44

an tes d e Cristo E spero q ue la con q uista d e l a G alia se


.

o f recerá a si e n mi relato revistien do un asp ecto m ov i si


m o y q ue se observará mej or cómo e sa con quista h izo
,

posible un a civilización europea permitiendo á Roma


ini ciar su gran m i si o n h istórica d e m ediadora entre e l
Oriente civilizado y la E uropa bárbara .

E n los volúmen es sucesivos veremos cómo Roma é


I talia realizan do esta misi ón f ormaron paulatinamente
, ,

c o n e l ensamblaj e de los in numerables E stados con

q u i sta d o s l a viva uni dad d e l imperio ; luego veremos


,

c ó mo este gran organism o se disgregó poco a poco


h asta d esq u i c i a r se .

M e he servido d e esta traducción f ran cesa para r e

t ocar numerosos pasaj es suprimien do ó añadien do lo ,


-

q u e m e parecía útil Lo advierto al lector Al m is .

m o tiemp o solicito su in dul gen cia para los cinco pri


m eros cap i tulos q u e resumen la historia d e Roma h a s
ta l a muerte d e S ila E ste linaj e d e trabaj o e s harto
.

i n grato y un autor disimula malamente sus de fectos ;


pero e se resumen prelimina r e ra in dispe nsable para c a
lar en la h istoria d e César y d e su tiempo .

G UI L L E R M O F E RR E R O .

T u inr .

( )
I Po r e sta r zó
a n e l a u to rh a d i sp ue sto q ue l a t r a d uc c i o n e sp a

ño l a se ha ga de l fr
a a n c e sa .
—N . D EL E .
GR AND E ZA Y D E CAD E NCIA D E ROM A

L A CON U IS T A

Peq ueños com i en z os de un gr a n i m per i o .

E n la segun da mitad del quinto siglo es de Crist o an t

a ún e r a Roma u n a repúb l ica aristocrática de c a m p e si

nos Ocupaba u n a S U p e r ñc i e de 4 5 0 millas cuadra


.

d a s ( 1 ) aproximadam ente y ten ía una poblaci ó n libre , ,

desparramada casi toda ella p or el camp o y dividida e n .

diecisiete distritos ó tribus rústicas q u e n o d e b ía n p a


sar de almas La mayor parte de l as fami

( 1) l
ki ó m e tr o s
'

c ua d ra d o s C B e . . l och , Í B . .
, pá g . 29 y si

gu i e t e , y 69 .

(2) C i rt
e o q ue se gú n T toi L i v io , III, 24 , el c e n so d el a ño 45 9
an te s d e Cr i sto ha b ia da d o i
c ud a d a n o s , lo q ue su p o n ía

un a po b l a c i ó n li b r e de p e r so n a s a pro xi m a da m en te . P ero
e s ta c if ra m e p a r ece i n v e r o sím l
i ; v éa s e p o r q u é : I .
º
, si Ro m a h ub i e
se te n íd o en to n c es sold a d o s, n o le hu b iera c o sta d o ta n t o

tr a b aj o v e n ce r á l o s p ueb l e c i l l o s i
v e c n o s; 2 .
º
, un a po b la c i ón de

40 0 ha b i ta n tes p o r kil ó m e tro c u a d r a d o p o r m uy p o b re q u e fue ra , ,

n o h u b i e ra p o d i d o s u b si s tir e n u n a ép o c a en q u e R o m a s ó l o v i v ía d e
l os p r o d u c to s de su te r i t ri
r o o; 3 .
º
, esa c if ra
'

n o c o n c ue r d a con o tr a s

T omo I
G R A NDEZA Y D EC A D ENCI A D E R OM A
lla s poseían un pequeño camp o y padres e hij os habi , ,

tan do j untos l a m isma cabaña l o se m braban casi inte ,

g r am e n t e de trigo plantan do algunas viñas y olivares ,


.

E n l as veci nas tierras del dominio público apacen taban


algunas reses y e n e l propio h ogar co nstruían l os i ns
,

t r u m e n t o s rusticos se hací an lo s vestidos y s ó lo de tar , ,

de e n tarde acudían a la ciudad f orti fi cada En ella e s .

taban los templos de lo s dioses e l G obiern o d e l a R e ,

públ ica l a s casas de los ricos l a s tiendas d e los artesa


, ,

n o s y de lo s m ercaderes donde se cambiaba u n p oco de ,

grano de aceite y de vin o p or sa l in strum en to s agri


, , ,

colas d e hierro y armas Allí se acudía a las fi estas reli .

gi o sa s ; a cumplir con los deberes cívicos Los propieta .

rios estaban repartidos en cin co clases según su f o r ,

t una ; cada clase se divi di ó l uego en centurias : cada


propie tario ac ud í a co n su voto a formar e l de s u cen
turia q ue se con taba como un o y a si con curría a los
, ,

comici os para la aprobaci ó n d e las l eyes y la elecci ó n


d e l os primeros magist rados d e la república .

Aunque t o das las magistraturas f uesen electiv as ,

Roma resultaba entonces una república doblemente

m ás se g ura s . Si en el a ño 3 3 9 an te s d e Cr i s to se ba n co n ta
i
c ud a dan os en un te r i t ri
r o o de k i l ó m e tro s c ua d ra d o s y , 2 60 32r
.

i
c ud a d a n o s po r k il ó m e tr o s c u a d r a dos en el 2 9 3 an te s d e ri
C s
to ( B el o c h , 3 .
pá g . y se sup o n e i
q ue l a d e n s d a d d e p o bl i ó
ac n

e ra la m i sm a , Rom a te n i a q u e h a b er con ta d o el 45 9 an te s d e Cr i sto ,

so bre un o s i
c ud a da n o s y hom b re s li b re s P e ro l a .

d en s id a d d e b ía d e se r m e n o r i, s en do m a yo r e s l a po b r ez a y l a b a r b a ,

r ie . D e do n de se s igu e q u e, a l o m á s , p ue d en c o n ta r se p er
so n a s y i
c ud a d a n o s, l o q u e d a r ía u n ej é r c t o i a lg o m ás n um e

r o so q ue el de l os hom b re s s u p u e s to s por M o m m se n . Ci f r a s
i
s up er o r e s n o m e p a r e c en v ero s m í il es .
LA C ONQUIST A
a ristocrática N o obstante de que e n l a s centurias
.

se ascendiese de las perten ecientes a las clases m á s


pobres a las m á s ri cas cont en ían un número de elec ,

t ores cada v ez m á s restringi d o Además las altas m a .


,

g i st ra tu r a s quedaban reservadas por privilegio here ¡

d i t a r i o a un pequeño número de f amilias patricias que


p oseían más dilatadas tierras rebaños y esclavos más ,

numerosos .

Los hijos de senadores y los plebeyos de familias li


bres su fi cientemente ricas y consideradas f ormaban
, ,

p arte de un orden especial intermediario entre la n o


b l ez a y l a plebe e l de los caballeros recon ocidos por el
,

E stado y que entre otros privilegios ten ía n el de ser


, , ,

v i r e n l a caballería e n tiempo de guerra L a plebe se .

reun ía en cada distrit o para discutir sus i ntereses par


t i c u l a r e s; cada a ñ o nombraba á los tribun os del p u e .

blo que eran inviolables y podían opo ner su veto a


,

t od os los actos de los magistrados Las centurias n o v o .

taban para la elecci ón de cierto s magistrados in feri ores


y para los asuntos corrie ntes sin o las tribus esto e s to , , ,

d o s l os que estaban inscriptos e n las diecisiete tribus r u


rales y e h l a s cuatro tribus urbanas del baj o pueblo r o '

mano S i n embargo el poder residía en los patricios


, ,

t ambi é n ellos cam pesin os q u e n o desdeñaban empuñar ,

la azada y el arado S us moradas eran p e q ueñas y


d e pobre aspecto su alimento era f rugal sus ves
, ,

tidos se n c i l l ísi m o s; poseían escasos metales preciosos ,

(1) Cf L a s
. b se r v a c i o n e s d e M o m m se n R F I p ag 1 6 5 so b r e
o , . .
, , .
,

l o d i sp ue sto e l a s l e y es Va l e i a H o r a c i a d e l 4 4 9
n r -
, .

2) V a l e ri o Máx i m o I V p ág s 4 y 5 — P l i n i o H V X VI I I I I I
( , , . .
, ¿ .
, , .

¡ of— M a r q u a r d t V P R H pág 2 9 4
, . . .
, , . .
4 G R A NDEZ A Y DEC A DENCI A DE R OM A
y casi todos los men esteres r e a l iz á b a n l o s e n l a propi a
casa e l pan com o los vestidos sirvié n dose de su s
, ,

esclavos y muj eres .

Así pues result aba muy poca cosa lo que Rom a


, ,

compraba f uera : cerámi cas para las con strucci on es y


metales e n E truria artístico s bi bel ots púnicos ó f eni
'

cios obj etos de m arfi l perf u m es para los f un erales


, , ,

púrpura para los vestidos de cerem onia de los magis


tr a d o s algunos esclavos Exp o r t á b a n se pocas m ercan
,
.

Cía s: m aderas para la con strucci ón d e n a v ío s y sal ,

Rom a e r a pequeña y pobre : hasta l o s ricos patricio s


pasaban e n e l campo la m ayoría del tiempo y s ól o ,

iban a la ciudad para ej ercer las magistraturas y asisti r


a las sesion es del S enado asamblea de q ue f ormaba n ,

parte de p or vida los antig uos m agi strados designado s ,

primero por los c ó nsules y lu ego p or l os cen sores El .


S e n a d o v i gi l a b a a l os magist rados administraba e l T e


_ ,

soro aprobaba las leyes votadas y l a s el eccion e s h e


,

chas p or l os comicio s d e l a s centurias y d e las tri


bus y discutí a las cuestion es sobre l a guerra y
la paz t a n f recuentes enton ces
,
.

E n e fecto toda I talia hasta la Liguria la E milia l a


"

, , , ,

Romaña t odavía p obladas com o l a llanura del Po p o r


, , ,

los ligures y cel tas i ncultos estaba sembrada de ciuda ,

delas f orti ficadas semej antes a Roma que custodiaban e i ,

( ) I S ch ill er - Vo igt , pá g . 291 .


—Vo i gt , I V, I I , p ág s 5 5 2
. . y 65 7 .

C i c c o tt i ,
T .
p ág . 1 46 y si g .

( 2) No d i sc u to a q uí e sta a n e i or i ía s s en a ízes so b re los co m c os ii


de las t ri b u s en a q u ell o s r e m o ti si m o s t i em p o s , a p r o p ós to d e l o s i
c ua es a l ú r i n e na ta n ta i n cer ti d um b re . T r ata se d e un d e ta ll e si n g ra n ;

i m p o r ta n c i a

en e sta r ápi d a i i
d e scr p c ó n d e l a an tig ua Rom a ,
y q ue
se ri i ú til tr
a n a ta rá fo n d o , n i s i q ui r e a en u n a n o ta .
LA C ONQUIST A o

c urso de los ríos y de fen dían las llanuras desde l a s agrias


c imas de l o s m ontes o b t ur a b a n las gargantas d e las
,

m ontañas y hacían señales desde lej os á l os pequeños

n avíos de los mercaderes Poseían constitucion es aris .

t o c r á ti c a s ó populares rara vez monárqu i cas ; cada,

c ual ten ía un territorio mas o m enos exten so ; muchas

de ellas formaban con federaciones segú n la r a za y l a


lengua o sc o sa b él i c a s e n la I talia meridiona l ; latinas
, , ,

e truscas y umbrías en l a I talia central ; hel é nicas e n las


,

b ell as colonias griegas de las costas Ancona T a r e n t o , , ,

N á poles S i n embargo a pesar de estas a l ianzas la lu


.
, ,

c h a del hombre contra el hombre e r a c o n t i n u a de ciu ,

d a d a ciudad del mont e a la llanura del r ío a la mar


, , ,
s

s iempre alimentada por cuanto incita a la gue r r a e n t r e

b árbaros : la necesidad de esclavos de tierras de m eta , ,

l e s preciosos el espíritu de aventura y l a ambici ó n de


,

l o s gran des los odios populares l a precisi ó n de atacar


, ,

para n o ser atacados y d e st r ui d o s Roma como las d e .


,

m á s ciudades estaba enton ces comprometida en e se


,

d uelo interminable ; pero en condiciones d e peligrosa


d ebilidad aun que hub i ese logrado agrupar a su a l r e d e
,

d o r f orman do un a con fe deraci ó n a las r e publ i q u i l l a s


, ,

r urales d e l Lacio cuyos pueblos hablaban la misma


,

l engua latina E l ej ército roman o se compon ía de pe


.

q ue ñ o s propietarios man dados por los propietarios ri


c o s pues mientras quien n o poseía tierras carecía del
,

d erecho de ser soldado to dos los propietarios ( y debían ,

se r uno s hacia la mitad del quinto siglo antes de


C risto ) desde los diecisiete hasta l os cuarenta y seis
,

años ten ían q u e presentarse cada v ez q ue e l cónsul


,

proclamaba la leva para f ormar e n legiones y partir a


,

l a s órden es d e los magistrados escogidos ent re los p a


6 G R A N D EZ A Y DEC A DENCI A DE R OM A
t ri cio s d e posici ó n D esgraciadam ente odi o s
h olgada .
,

f eroces se i n c u b a b a n entonces entre ri cos y p obres ; l a


poblaci ón aumen taba demasiado e n e l estrech o territo
ri o ; las guerras se convertían f recuentement e e n causas
d e devastaci ó n y ruin a ; l a tierra se agotaba con facili
d a d por e l cultivo demasiado in ten so d e los cereales .

Y mientras q ue los desventurados pequeños p r 0 pi e


t a r i o s estaban agobiados d e deu das la n obleza cuya s , ,

familias también eran num erosas se a p r o p i a b a l a s ,

mejores tierras con quistadas al enemigo y aum entab a


sus propi os rebaños e n detrimento de l o s pastos p ubli
cos cuyo dis f rute arrebataba así a lo s pobres ; y lo q u e
,

es peor prestaba usur a r i a m e n te á los propietari os p o


,
.

bres reducién dol os e n seguida a l a escl avitud p or l a


'
,

l e y d e l n ea Por otra parte los plebeyos ricos abo


.
,

r r e c ía n á l os patricios que l e s excluían d e las magi s


,

t r a tur a s D e a h i p e n den cias tumultos divi si on es a u n


.
, , ,

cuan do la guerra f uese in min ente .

Y sin embargo a l f rente d e la con federaci ó n latin a


, ,

Roma ven ci ó paulatinament e a las demás ciudade s


y con f ederacion es d e I talia porque e n su con stituci ó n
,

alentaba u n a vigorosa discipli na capaz de contener e sa ,

gran fuerza destructora d e las n acion es q u e se llama


el placer doman do los vicios e n l a cl ase rica y poderosa
, ,

esto e s e n la q ue se hubiese corrompido más fácil


,

mente y h ubiese propagado e n t odas partes la e m b r i a


gue z la crápula e l luj o d e l os metales preciosos y
, , ,

e l orgullo personal q u e desea satis facerse aunque sea


, ,
.

e n detrimento d e t odos l os h ombres .

Roma s a p o ser bárbara sin l o s vicios de la barbari e ,

y p or e so venció a tan tos pueblos más civilizados per o ,

también más débiles por los v i c i o s d e su propia ci


'
LA C ONQUIST A
La antigua sociedad roman a puede compa
v i l iz a c i ó n ,

r a r se á ciertas ó rden es m onásticas que con servaban e n

vigor esas ingeni osas c o m b i n a c i o n e? d e enseñanzas ,

ej em plos vigilancias y amenazas recíproco s con q u e un


,

grupito d e h ombres — sometiendo cada uno d e sus


miembros a la tiranía de la opini ó n y de los se n ti m i e n
tos comunes y arrebatándole t odos los m edios de v i
,

v i r f uera de e se grupo — puede hacerl es desplegar al ,

men os en ciertas obras más celo abnegaci ó n y disci , ,


u

plina del que p odría esperarse d e e l l o s consi derán dol o s


,

individual mente T odo en l a Roma antigua estab a e n


.

d e r ez a d o a conservar y aumentar e n las altas clases l a


fuerza d e e sa combinaci ó n d e ej emplos de en señanzas ,

y de amenazas recíprocas : el estado d e las f or tunas l a ,

religi ó n l a s in stituciones l a severidad d e las leyes ; l a s


, ,

exigen cias del sentimiento público que deseaba verlas


aplicadas in exorablemente por los padres a los hij os ,

por l os maridos á las esposas : l a f amilia en suma q ue , ,

e r a l a primera escuela e n esta dura disciplina de las al

m a s L a s f amilias romanas a ún eran por esto s tiempos


.
,

y desde muchos punt os d e vista un resto d e la edad ,

patriarcal y a l modo d e otras tantas diminutas m onar


q u ía s e n que e l padre m andaba com o r ey absolut o

s ó lo él poseía vendía compraba con traía compro


, , ,

misos Po d ía exigi r p l e n a obediencia d e l hijo com o


.

del servidor a cualquier edad cualquiera que fuese la


, ,

magistratura q ue hubiese l ogrado Podí a expulsar y .

re ducir a la miseria ven de r com o esclavo con denar


, ,

á los trabaj os del camp o al hij o rebelde y obligar


"

a l c ó n sul q u e habí a m an dado las legiones e n la guerra

á obedecer c óm o un niño cuando tornaba á l a casa p a


-

t erna E ra juez suprem o de l a e sposa de l os hij os


.
, ,
8 G R A NDEZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
de l o s nie tos de los esclavos y debía de con den arlo s
, ,

é l mismo según las severas reglas dictadas por la cos


t u m b r e a veces hasta con denarlos á muerte po r sus
,

delitos c o n resp ecto á lo s demás l a familia ó e l E s ,

tado ( I ) .

La república a r i st o c r á ti c a de los tiempos nuevos h á


bía dej ado subsistir á esas pequeñas m o n a r q uía s aun ,

sub o r d i n á n d o l a s y absorbién dolas ; pues u n a parte del


'

es fuerzo necesario para la con servación del orden m oral


y p olítico pod i a realizarse p or los padres e n esos rein o s ,

min úsculos más f ácilmente que po r los m agistrados e n


,

e l E stado Luego co n tal p oder f ué fácil á l os padres


.

e l reprimir durante m ucho tiemp o e n l a s n uevas gene

racion es ese esp íritu de inn ovació n d e la j uventud ,

que en to da s las épocas aporta la c o rr up c c i ó n con el


progreso ;h acer de sus hij os l o que ello s mism os eran ;
habituar lo s muchachos á l a sobriedad á la castidad á , ,

la resistencia a la religi ó n á l a escrupulosa observan


, ,

c i a de las l eyes y de l as c ostumbres al patriotismo e s ,

t recho pero ñr m e ; hacerles apren der lo s precep tos fu n


,

d a m e n t a l e s de la agric ultura y de la econ omía dom es


tica ; enseñar á las hijas que V i v i esen siempre baj o la
autoridad de un h ombre padre m arido ó tutor sin po , , ,

seer nun ca nada n i si quiera su dote ; á se r obedi entes , ,

sobrias castas atentas únicament e á los menestere s


, ,

de la casa y de lo s hij os ; inculcar á todos h ij o s e ,

hij as la escrupulosa observancia d e la tradición la


, ,

( )
l D i o n i si o d e H a l ica rn a so , II, 25 —
2 7 — B 0 n f a n te , D
. . R .
, pa gi
n a I 5 I y si g — . P u stel d e Co ul a n g es C A p ág s L o t 1 0 5 —L a n

, . .
,
.
- .

ge , R . A .
, I, á
p g 95 y
. s i g
— Cf e l i m o r ta n te ej e m p l o d e C F l a m i
p . . .

n io , i r
C c e ón , D e i n o l l X VI I 5 2 — Va l er i o Máx i m o V I V 5
.
, , ,
. , , , .
l º G R A N D EZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
cuenta d e t odos sus actos D esde e l nacimiento hasta l a .

muerte se acechaba sin tregua a l hombre y cuan do el ,

padre había desaparecido e l hij o se t r o c a b a e n gober ,

n ador abso l uto de s u f ami l ia y en con traba e n e l f oro , ,

e n los comicios e n e l S enado l a vigilan cia severa de l os


, ,

cen sores prestos á b o r r a r l e d e la lista d e senadores S i


,

su vida n o e r a h on rada ; d e l pueblo que n o l e hubiese ,

electo para l a s m agistraturas ; d e cada ciudadano aísla


d o q u e podia acusarle
, .

G racias á esta discipli na d e las altas clases Roma ,

pudo vencer e n la e mpresa q ue cost ó e l f racaso á los


etruscos y elevarse paulatin amente sobre las demás r e
,

públicas d e I talia D urante l a segun da mit ad del quin to


.

siglo y l a s primeras décadas d e l cuarto antes d e Cris t o ,

Roma combati ó a l f rente d e la con federaci ó n latina


contra l os e c u o s lo s v o l sc o s l o s etruscos e n u n a serie
, , ,

de guerras que l e permitiero n establecer cuatro nueva s


tribus sobre su ampli fi cado territorio y fun dar e n ,

hectáreas de tierra fi rme con quistadas a l e n e m i


go numerosas colonias l atinas
,
don de muchos jó
ven es d e la clase media cuyo escaso patrimonio les ,

hubiese imposibilitado d e casarse adquirían l a p o si b i l i ,

dad de d a r a Roma nuevo s sol dados convirtién dose e n ,

ciudadan os y propietarios de una nueva ciudad gober


n ada á imagen d e Rom a por leyes aut ó n omas m edian ,

t e l a única obligació n para s u s ciudadan os de combati r


con l a s legi on es F o r tiñca d a merce d á estos primero s
.

é xitos Roma se v i ó e n seguida obligada á guerrear du


,

rante e l fi nal d e l cuarto siglo y la primera mitad del t e r


cero contra l os sa m n i ta s los etruscos los sabinos l o s
, , , ,

(I) Be l o ch , Í: B .
, p ág . 149 .
LA C ONQUISTA 1

miembros rebeldes d e l a con federación lati n a los gal o s ,

d e l a costa adriática l a s mili c ias griegas d e Pirro ven i


,

das d e T a r e n to S e a n exio n ó un dilatado territorio d e


.

kil ó metros cuadrados es decir todo el Laci o , ,

parte de l a E truria oriental y occidental l a mayor p a r ,

t e de la U mbría d e l a s Marcas y d e la Campan ia redu


, ,

cien do sus ciudades á n ºzn n i oip i a sus habitantes á ciu ,

d a d a n o s sujet os al servicio militar y al z r zó n tn m per o


'

privados d el derecho de vot o S ojui gó ó se incorpor ó á .

N ápoles e l año 3 2 6 ; á Camerin o Cortona F erus a , , ,

Arezzo e l 3 1 0 ; á l o s m a r r u c i n o s marcos p e l ign i o s


, , , ,

f r e n t a n i o s e l 3 0 5 ; á l os v e st i n o s e l 3 0 2 y más tard e
, , ,

oblig ó á An con a y T a r e n t o á con certar alianzas median


t e las cuales estas ciudades y n acion es aun que conser ,

vando sus propias leyes e i n stituci ones se c o m p r o m e ,

tian á suministrar á Roma contingentes m il itares y á e s


tar representadas por e l S enado roman o e n t od os los li
t i gi o s con los demás pueblo s E n sum a Rom a adquiri ó .
,

e n estas guerras la alta s oberan ía sobre to da I talia Per o .

más importantes q ue las consecuencias p o l íti c a s f ue


ron las eco n ó micas y sociales de esas guerras L a rep u .

b lica y los particulares aumentaron consi derablement e


sus riquezas E l E stado dispuso d e mayores rentas y se
.

cre ó e n toda I talia un gran patrimoni o c o n lo s campos ,

c o n los past os con los bosques q u e acot ó y d i ó una


, ,

parte reserván dose l o demás para aten der á las n e c e si


,

dades ulteri ores G ran número de f amilias patricias y


.

plebeyas se enriquecieron adquirien do escl avos y tierr a s


y cultivan do e n t oda I talia exten so s dom i nios d e trigo ,

viñas y olivares sirvién dose d e las f a m i l i a s d e e sc l a


,

(I ) B el o c h , D .
, pág . 14
9 .
12 G RA N D EZA Y D EC A DENCI A D E R OM A
v os puestos baj o l a vigilan cia d e un contramaestre e s ,

c lavo tambi é n y ayudado durante l a siega y l a ven di


,

m i a de obreros libres t om ados á j ornal


q u e p rocedían ,

d e la ciudad vecina ( I ) E n las tierras públicas de .

l a I talia meridional hubo muchísimo s de esos prado s


primitivos comparables á los que hoy se ven en T ej as y
e n las region es m á s incultas de los E stados U ni dos ,

d on de in men sos rebaño s de bueyes y carneros pastan


e n c ualquier estaci ó n baj o e l sol duermen á la i n t e m ,

perie y son con d ucidos e n i nviern o c o m o e n estío ,


x *

por robusto s guardian es de l a m o nt a ña á l a llanura y ,

d e l a l lanura á l a m o n t a ñ a Cua n d o Roma hubo some


t ido á su po der l a s costas d e l a I talia m eri dion al y ,

el alto A p e n i n o fué posibl e la f ructuosa explotaci ó n



,

bárbara y muchos rom an o s se apresuraron á intentar


,

la T ambi é n a fl uye r o n los metale s precioso s sobre ,

t odo la pl ata : c o n la guerra se recogiero n abun dan

t es ( 3) ,y e n el año 2 6 9 ó 2 6 8 antes de Cristo Roma e m ,

p e z ó á acuñar mon eda de plata Lo s roman os p u d i e


ron participar desde en to n ces en el comercio del mundo ,

procurarse l os re fi namien tos d ela civilizaci ó n h e l é n i


ca ,m ejor conocida á la saz ó n por lo s cambio s más fr e
c uent es co n las colonias griegas de la I talia m e r i d i o

n al pues com o l os m etales preciosos excitaban l a co


( ) I Cf . el D e r e r a st r e a d e Cá tó n ,
ri b
q u e d e sc e las t ire ra s de un

i
r c o se ño r d u r a n te l a é p o c a en q ue l a a g i l tur
r cu a c o m en z a b a á tr a n s
fo r r
m a se . E ste li b ro su gier e un a id ea so bre la a d m i n i stra c i ó n a g ri

co a l d e las g e n te s ri c a s en el te r c er s i gl o an te s d e C ri sto .

( ) 2 N i tz sc h , G . V, pág . . 1 6 .

(3) i Li i
T to — v o, x , 4 6 — 5 ch ill r V ig te -
o , p ág . 294 .

B a b el ón , M . R R . .
, 1, p á g X VI I I . .

( 5) Sch ill er Vo i g t p á g
— ,
. 2 87 .
LA C ONQUIST A T
3

dicia de todos l os pueblos civilizados ó bárbaro s com o


, ,

a dornos brill antes y como tesoros fáciles de transporta r


y ocultar eran en el mun do antiguo obj eto con stante
,


d e cambio y comercio y de ellos se se r vían para l a s
,

t ran sa ccion es entre pueblos de civilizaci ó n di ferente .

Las familias d e los pequeños propietarios se multiplica


r o n e n e l territorio de l a s colonias y vivi eron e n posi

ci ó n más h olgada .

Pero este enriquecimient o no debilit ó las tradicion e s


:

n i f u é in mediatam ente seguido d e u n cambio en l a s


costumbres n i de un a revoluci ó n política La p a r si m o .

n ia,
la sencillez la ruda austeridad de los tiempos anti
,

gu o s se con si deraron todavía como l a s m ás altas virtu


d e s de u n a f amilia n oble La ri queza creciente n o logr ó
.

re fi nar á l a m a sa n i aum entar los goces de los i n


d i v i d u o s; pero con solid ó e l poder e n un a f uerte aristo
cracia militar de ricos propietarios f orj ada e n el m ol d e
,

d e l a educaci ó n tradiciona l para el gobiern o y para


l a guerra ; ayud ó á conquistar otras tierras y á poblar
las de agricultores y soldados lati nos I ndudablemente .
,

á compás que la clase media se hacía más numero sa ,

a d q u i r ía mayor holgura y conquistaba m á s in fl uen cia ,

se ren ovaban las clases directoras ; l a con stituci ó n se


d e m o c r a t i z a b a ; pero poco á p oco sin sacudidas sin , ,

violentas i nterrupcion es Muchas familias plebeyas a d


.

u i r i e r on tal po der con sus gran des riquezas empleada s


q
e n ben e fi cio d e l pueblo que l a s f amilias patri cias amen
, ,

gua d a sy empobrecidas á l a saz ó n se vieron obligada s ,

para reconstituir su compro meti do patrimonio y n o


perder todo e l p o d e r á acoger e n su sen o á esta rica

,

burguesía plebeya á con certar matrimonios con su s


,

f a milias y á darlas participación en lo s n egocios p ubli


I 4 G R A N D EZA Y D EC A D ENCI A DE R OM A
c os . En año 4 2 1 ya se había decidido q ue los plebe
el

y o s pudiesen e jercer la primera y m á s i mportante ma


gi st r a tu r a l a c ue stur a esto e s persegui r e n calidad d e
, , ,

c u e st o r e s urban os á l os acusado sde crí men es capitales


,

a dmin istrar e l T esoro públi co in speccionar e n calidad ,

d e c ue st o r e s militares los gasto s d e l ej ército y aten der á


s u aprovi sionamiento E n e l 3 6 7 se estableci ó
.
q u e hubie
se u h plebeyo e ntre los primeros magistrados de l a rep u

blica que co n e l n ombre de c ó nsules estaban encarga


, , ,

d o s de convocar al S enado y á l o s comicios ; de dirigir las


'

eleccion es de los m agistrados admitien do ó rech azan do ,

á los can didatos ; de proclamar las levas y de man dar l os


e j é rcitos duran te l a guerra E n e l 3 6 5 los plebeyo s
pu
.
,

d ieron ser electos e diles c u rules para vigilar la venta de


los cereales y li jar su preci o ; para presidir á la con ser v a
ci ó n de los monumen tos públi co s á l a policía de l a s ca ,

l les de l os mercados de las plazas y para determinar y


, , ,

reg ular l a sfi estas públicas E n el 3 50 fueron admitidos a


.

l a dictadura y á l a cen sura L a dictadura e r a una magis .

t r a t u r a extraordinaria mediante l a cual se con cedía e n


,

un m omento de supre m o peligro y p or un corto tiempo ,

plenos poderes á un solo hombre dejan do e n suspenso la ,

con stituci ó n La cen sura e r a una magistratura ordinaria


.

e ercida e n común por dos censores que compilaban el


j ,

c en so quin quenal de las personas y los bienes de los ciu ,

d a d a n o s ro man o s y de los m un i c i p i os y que también ,

v i gilaban las costumbres de los gran des ; borraban e n


l a s l istas d e l os sen adores y caball eros á l os que eran
i ndign os privaban de lo s derechos políticos al plebeyo
,

d e vida vergonzosa presidían é inspecci onaban l a con s


,

trucci ó n de las obras públicas y l a percepci ó n de los


"

impuestos E n el año 3 3 7 los pl ebeyos pudieron S e r


.
LA C ONQUIST A I
S

hasta pretores : j uzgaban las causas civiles entre roma


n os y extranj eros y reemplazaban á los cónsules a u ,

sentes ó en fermos E l antig uo p a tr i c i a d o hereditario y


.

e xclusivo se trans f orm ó a sí e n u n a n obleza patricio


plebeya d e r i c o s p r o pi e t a r i o s que hizo con cesion es sin
_ ,

di fi cultad al espíritu democrático d e l a clase m e d i a x

á m edida que ésta aumentaba e n importan cia gracias á ,

su bienestar y á las victorias cuyo mérito les corres ,

p o n d ía en par te Los pretores plebeyos n o tardaron en


.

ampliar los poderes legislativos de los comicio s de


las tribus e n los cuales desempeñaba la clase media
,

un papel más importante que e n los com i m os de las


centurias ; e l S enado tuvo que dar su dictamen antes
y n o después que l a s asambleas populares sobre las ,

prop osic i ones las deliberacion es de las asambleas


d e la plebe recibieron por l a L ex H or ten s i a f uerza d e
l ey para todos l os casos sin la aprobación d e l S ena ,

do ; las asambleas de las tribus se eximieron á la i ns


p e c c i ó n del S en ado y los comicios de l a s centuri as ,

f ueron re f ormados hacia el 2 4 13 d e suerte que lo s


rico s perdiero n mucha parte de su antiguo poder S e .

lleg ó hasta conceder el derecho del v oto á muchos


c i v es s i n e s uf f r a g i o á los sabin os de R i e t t i d e N orcia
' '

, , ,

d e A m i t e r n o e l 2 6 8 y h acia el 2 4 1 á los habitantes del ,

Picen o y de Ve l e tr i S i n embargo la constituci ó n


'

d e l a república sigui ó siendo aristocrática com o antes ,

pues la nueva n obleza patricio plebeya supo persisti r l a


-
-

única clase dominadora e impedir l a formaci ó n d e un a


'

(I) M o m m se n . R . F . I , pág . 15 7 .
— ! i ll e m s, S . I I , p ág 7 3 . .

( 2) Ka r l o wa ,
R R . . G .
, 1, p á g 3 84 . .

( 3) Be l o ch , B .
, pá g . 123 .
1 6 G R AN D EZA v DEC A D ENCI A DE R OM A
p oderosa op osici ó n democrática co mo se había f orma ,

do e n casi todas las repúblicas antiguas por la f uerza ,

de l as t radicion es p or los grandes triun f os militare s


, ,

por l a buen a administración pública y por un l argo sis ,

tema de client ela y de protecci ó n en p rovech o d e l a


clase m edia E ra deber sagrado para cada un a de l a s
.

ricas familias se n a t o r i a l e s e l asistir con su consej o su ,


din ero y su p rotecci ó n á ciert o n úmero d e familias de


m edianos p ropietarios y aun d e ayudar á las q u e so ,

b r e sa l i a n por su valor y su int eligen cia para q ue se e l e


vasen hasta la n obleza p or m edio d e l a s m a gis t r a
turas ( I ) S umisa pues á la protecci ó n de una n obl eza
.
, ,

q u e p r o t e gía las antig uas costumbres rústicas l a pleb e ,

tambié n con servó l a s costumbres d e lo s antepasados :


sigui ó sien do u n a plebe valiente y f ecunda d e Ca m p e si “

n o s que invertían l a mayor parte d e sus ganancia s


en e ducar generaci ones si empre más n um erosas d e
campesin os y de s oldados Así e s como Roma durant e .
,

los siglos cuarto y tercero antes de Cris to n o s ó lo pud o ,

di fundir en I tal i a su i n fl ue n c i a y sus leyes pero tam ,

bién su raza y su lengua y f un dar entre l os año s 3 3 4 ,

y 2 6 4 dieciocho poderosas colonias latin as entre l as ,

cuales V e n osa Lucera Pest o Ben event o N a m i R i mi


, , , , ,

n i y Fermo d isemi nan d o por las diversas region es d e


,

I talia á los f uertes cultivadores latino s q ue l a abun dan ,

cia de las tierras estimulaba para se r prolí fi co s y a u


m entar e l n úmero de los que hablaban el latí n e n
la con fusa m ezcla d e las lenguas y d e las razas itálicas .

E sos campesinos lo m ism o se prestaban á l a s f atigas d e '

I
( ) Ej em p l r i
o c a a c te rís t c o es e l d e Ca tó n el Cen so r . Cf . Pl uta rc o ,

Ca t . JI Í , I y 3 .
G R A NDEZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
bien disciplin adas como las que h o y encontram os en
,

t r e l os boers sobriedad ,
pudor sencillez de ideas y , ,

d e costumbres f uerza t ran quila d e voluntad i ntegri


, ,

dad lealtad pacie ncia tran quilidad peculiar al h ombre


, , ,

que carece d e vicio s que n o gasta sus f uerzas en l os ,

placeres y que sabe pocas cosas Pero las i deas reali


,
.

zaban l entos progresos : lo q ue e r a nuevo n o se admi ,

tía á m eno s de que se tratase d e supersticion es re


,

l igi o sa s E l geni o com o la locura ó el crim en y t odo lo


.
,

q ue n o perteneciese á la t radición se rechazaba : el ,

f ormalismo e l empiri sm o la Supersti ción parecían las


, , ,

f ormas supremas de l a sa b i d ur ía E l derecho y l a reli


'

gi on s i ng ularm ente perp etuaban ent re los d e sc e n d i e n


,

t e s los erro res y los t errores de los antepasados D esde .

ñ á b a n se la ñ l o so fía g r iega y las t eorías generales : la


l iteratura e ra muy pobre todav i a pues compren día al ,

gun o s cant os religiosos y p opulares e n m etro saturni


n o y varias comp o sicion es dramáticas d e las más inge

nuas tales com o los cantos f e sc e n i o s las sátiras l a s


, , ,

representacion es m í micas L a lengua l iteraria e r a tosca .

y mal co ncretada .

Pero nada e s etern o en l a vi da n i e l b i é n n i e l mal ; y ,

como e l bien se t r ue c a sin cesar e n mal y é ste e n bien , ,

a sí e l espíritu de disciplina y de sen cillez se debilit ó

pa ulatin amente á co nsecuen cia d e l a s victorias y del


'

a umen to e n las riquezas hacia l a mitad d e l siglo terce ,

ro La con quista d e la Magna G recia d e u n a buen a


.
,

parte de S icilia de Córcega y Cerdena l a s guerras di


, ,

c h o sa m en t e terminadas e n I l i r i a e n G al i a y contra Ca r ,

t ago rindieron y costaro n mucho Fué n ecesario a pro .

visi onarse l ej os d e lo s gran des ej ércitos y con struir


fl otas ; pero com o e l S en ado ro man o n o po d ía proveer á
LA C O NQUISTA 19

ta n gran des servicio s públicos con un escaso número de


m agistraturas destinadas originariam ente á sati s f acer
l as necesidades d e una pequeña ciudad las adj ud i c a c i o ,

n e s de esos servicios á t ra f i cantes particulares se hicic


ron f recuentes ; y rápidamente entre l as dos guerras ,

pún icas se f orm ó una clase de publican os ó de abaste


,

c e d o r e s que debía ser e n la sociedad ag r ícola e l primer

vehícul o del espíritu m ercantil y del lujo Cuan do se


con quistó á S icilia e l comercio de esta isla d e donde se
, ,

exportaba m ucho aceite y granos pas ó de los c a r ta gi ,

n eses á los mercaderes romanos e italianos cuyo n ú ,

mero y riqueza a umentaron la aristo cracia romana ;


que hasta entonces s ó l o había querido p o se e i t i e r r a s _ ,

i m itó tambi é n á l a n obleza c a r t a gi n e sa q ue ella había ,

vencido y que se compon ía de m ercaderes intentan do


, ,
"

a nálogamente insinuarse e n los n egocios lanzan do al ,

mar pequeñas fl otillas trafi can do con las e xp o r t a c i o


,

n es de S icilia y vivien do e n el luj o La sencillez de .

las costumbres tendi ó á disminuir se rel a j ó l a d i sc i p l i ,

n a de las f amilias ; el tribunal dom é stico se convocó más

de tarde e n tarde ; los hij os gracias a l p een l i m n ca str en se


, ,

se hicieron m á s i n depen dientes de los padres ; l as muj e


res su friero n m en os l a autoridad de lo s maridos y de los
tutores ; la c ult ura griega se di f undi ó entre e l p equeño
n úmero de las gran des f amilias ; p e r fe c c i o n á r o n se la l e n
g ua y la literatura U n griego d e T a r e n t o Andrónico
.
, ,

( )
1 Se gú n i
T to L i v i o —X I I I
, , 4 8, II , pa r e c e ser q ue en el 2 1 5
l os a b a ste c e d o re s e ra n ya r
n u m e o so s e n Rom a . Cf . XX I I I , 49, I , y
XXV, 3 , 12 .

( ) 2 P o li b i o I 83 10
, , , , d em ue st a r q ue en tr e l a pr im er a y la se g un
d a g ue rra p ú n i c a s e a n r ya n um e o so s r l os r
m e c a d e es r i t li
a an os .
20 G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A DE R OM A
prisionero cuan do la conquista d e la ciudad en e l 2 7 2 ,

y ven dido á un Livio q ue l e e m a n c i p ó t raduj o la O di


se a e n versos saturninos abri ó e n Roma u n a escuela d e


"

griego y d e latín y fué e l primero en traducir y adap


,

tar con g ran éxito varias come dias y trage dias griegas ,

i nte ntan do versi fi car e n latí n con me t ros griego s Poco .

despu és N evi o ciudadan o roman o or i g i nari o d e la Ca m


,

pa n ia l e ím i tó y compus o un poema sobre la guerra


,

púnica La antigua uni ó n d e clases n o pudo durar y


.
,

contra esta n obleza demasiado observadora de los ,

ej empl o s cartagin eses h arto codiciosa y ego ísta com en


, ,

z ó á f ormarse u n a oposición dem ocrática cuyo prime r ,

gran j e f e f ué Cayo Fl a m ín i o Cuando e n e l 2 3 2 p r o p u


.

so que s e asignase á la plebe un a parte d e l territori o


q u e á l o largo d e l a costa adriática s e arrebat ó á
l o s sen on es e l año 2 8 3 y á los p i c e n t o s el 2 6 8 hubo d e ,

ven cer un a violenta resisten cia d e l os gran des q ue ,

probablemente pre fi rieron gozar ello s m ismos de eso s


terren os a r r e n d á n d o se l o s á lo s p obres Y cuan do l o s
,
.

gal os d e a q ue n d e y alle nde e l P0 aterrorizados d e ,

esas a signacion es h i cieron a Roma la gran guerra d e l


,


2 2 5 2 2 2 q u e termin ó co n la co n quista d e l valle d e l Po
-
,

y la f u n daci ó n d e Plasen cia y d e Cremona la n obleza , ,

q u e p oco antes h abía amena z ado á Cartag o c o n un a


nuev a guerra para quitarle á Cerde ñ a y Córcega d e l a s ,

q u e esperaba obten er las mismas gan an cias que de S i


cilia la n obleza i m p utó á Flamini o esta guerra conside
, ,

r á n d o l a com o u n a f alta suya E sta n obleza n o con


du io á l a pl ebe sino q ue fu é empuj ada por ella hac 1a l a
,

gran llanura q u e se extien de al pi e d e l os Alpes l l a n u ,

( )
I Cf . L a n ge R
, . A .
, H , pá g
. 12
5 y si g .
LA C ONQUIST A 2

ra cubierta de inmensos bosques de encinas de


f é r ti l , ,

e xten sos pantanos durmientes y d e h ermosos lagos ;

llanura poblada d e aldeas célticas surca da de rápidos ,

a rroyuelos q u e a rrastran e n su curso e l oro de las


,

m ontañas ; cruzada por e l gra n río que de bi ó o frecerse

c omo un p r o d i gi o á los roman os habituado s á l a s m ez ,

quinas corrientes de la I talia central N o f ué un hom .

b r e de in signe linaj e sin o el je f e del partido p up u l a r


,
.

q uien d i o su n ombre á la primer gran vía la v ía Flami ,

n ia , que uni ó a Roma con el valle d e l Po y con duj o


á las generacion es ignorantes f uera d e lo s muros d e l a
¿ciudad e n d e r e c h u r a al p orvenir… La antigua sociedad
,

a rist o crática se acercó á los límites extrem os d e l a


g randeza y d e l poder allen de los cuales ya n o era p o
,

s ible que progresase si n cambiar pro f un dament e .

S e a lo que quiera est os principios de discordia des


,

aparecieron cuan do An íbal des cendi ó de l os Alpes e l ,

a ñ o 2 1 8 al valle d e l Po
, al f ren te del ejército con que
,

la plutocracia c a r t a gi n e sa esperaba de struir á su


g r a n rival E sta Invas ión de un país q ue p odía conte
.

n er hombres hecha con f uerzas relativamente


,

pequeñas y á un a i nmen sa distan cia de la base d e ope


r acion es e r a una empresa de audacia casi inverosí mil
,
.

Pero e l hecho d e que durante tantos añ os se preguntase


la gente si tal empresa n o l a conduciría An ibal á dichoso
t érmino demuestra bien claro la debilidad inherente á
,

e sa f ederación de república s r urales de que era cabez a

Roma N o hay n ación viviente sin o un conglomerado de


.
,

pueblos apenas mantenido s e n cohesión por la f uerza de


las armas d o q ui e r a la manera de vivir de pen sa r d e se n
, , ,

tir , de poseer n o e s armon i ca o e n otros términ os do n


, , ,

d e la civilización n o es u n a al men os en las clases altas


,
G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A D E R OM A
y medias Ah ora bien la viej a Roma agrí cola a r i st o c r á
.
, ,

tica y guerrera s ó lo había podido re duci r á una civiliza


,

ci ó n exclusiva u n a limitada parte d e I talia La expansi ó n .

de l os pequeñ os propietari os unió á Roma numerosas


regiones d e I talia co n los ví nculos d e l lenguaj e de l a t ra ,

d i c i ó n y d e l a política pero las colonias y los municipios ,

n i siquiera ocupaban enton ces l a m it a d d e l t e r r i t o r i o

i tá l i c o v la otra mitad estaba poseída por las ciudade s


,

aliadas repúblicas arist ocráticas e n su m ayoría q ue


, ,

continuaban hacien do vida solitaria y local unidas á ,

Roma por débiles lazos Los roman os hab i an f ormad o .

n oblezas locales especialmen te e n E truria y e n l a I t a ,

l i a meridional q u e eran e l sost é n mismo de Roma Pu


, .

sieron término a sus sangrientas discordias l e s conce ,

di eron é l man do de los contingen tes reclutado s entr e


la robusta gen eraci ó n de los pequeñ os propietarios y , ,

con secuen cia les o f recieron —


é l medio de distinguir
p o r ,

se e ri l a guerra d e lograr consideraci ó n entre sus pro ,

pios conciudadan os d e obtener oro plata y nu evas ri , ,

q u e z a s A sí e s como e n E truria y e n la I talia meridion al


.

las gran de s fami l ias estaban unidas p or los vínculos d e


la h ospitalidad de l a amistad á v e c e s hasta d e l paren
, ,

tesco con las f amilias preeminen tes d e Roma G ustosa


, .

mente apren dían e l latín a fectaban admiraci ó n por l a ,

poderosa ciudad por sus in stituciones por l as i deas y , ,

las costumbres de sus grandes Pero e l pueblo ,

si n embargo hablaba siempre la l engua n a c ro n a f y c o n


,
'

(1) lgCf . a un o s e e m j p l os de e sta i


cl en l y d
te a e e s ta a m i s ta d en

T i t Li i
o XX I I I
v o , , 1
5, 7 y si g .
; XX I I I ,
2 ; XX I I I 4 6
b re to d o , 1 2. Cf . so ,

el d l
c a so bl e n o e s a m n i ta q u e e n l a se g u n d a gu e r ra p ú n i c a c o m b a

ti ó p o r R o m a al fr e n te d e u n c u e rp o d e ej érc i to T 1to L i v i o XX I I 2 4 , , ,
.
LA C ONQUIST A 23

los recuerdos de antaño q u e parecían her


'

se r v a b a ,

m o so s á las j ó venes generaciones descontentas de lo


.

presente Aníbal pareci ó co mpren der q u e I talia a ú n n o


.

e r a una naci ó n sin o una co n f ed eraci ó n de p equeñas re


,

públic a s much as de l a s cuales vivían d e ellas mismas


,

y para ellas mismas y que s ó l o estaban uni das al po


,

d e r de Roma por muy fl ojos lazos políticos S irvi é n dose .

d e promesas astucias y amenazas logr ó i n duci r a l a


, ,

revuelta muchas ciudades aliadas mientras que los ,

ciudadan os roman os y los colon os l a t i n o s q ue f o r , ,

maban j untos u n a verdadera n aci ó n agrícola y ari sto


c r á ti c a
,
de fen dieron con her ó ica ten aci dad l a tierra que
sus padres habían c o n q ui st a d o l a b o r e a d o p oblado con
, , ,

tra el héroe d e l a orgullosa plutocracia cartaginense V ,

Roma acab ó ven cien do : l a s virtudes d e múltiples gen e


raciones mediocres l a irguieron sobre l a gran deza acci -

den tal y personal d e l genio Pero e l antiguo orden .

de co sas qued ó turb a do por esta guerra t e r ib l e hasta el ,

punt o de n o poderse ya restablecer Co n un es fuerzo .

tan ins ó lito entre los peligros de u n a guerra q u e d ú r ó


,

diecisiete años y q ue fué t a n encarnizada e n I t a lia e n


, ,

E spaña en G recia en Sicilia en Á frica Roma olvid ó


, , , ,

gran número de sus superstici on es con servadoras G a s .

t ó todas las reservas públicas y privadas los enormes ,

botin es obtenidos e n los saqueos de S iracusa y d e Ca r


t a ge n a ; multiplic ó l a s provision es militares y con ellas

las ocasion es de que se hiciera n magn í fi cos n egocios ;


suspen di ó la obs ervan cia d e muchas t radicion es politi
cas y algunas leyes como l a re f erente á la duraci ó n y
,

orden d e l a s magistraturas L a antigua prudencia cedi ó.

a un nuevo espíritu de juven i l audacia representado po r


Publi o Esc i p i ó n S i n e so hubiera sido im posible triu n fa r
.
24 G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A DE R OM A
en esta gran guerra q ue aport ó esplén didos resultados
l a domin aci ó n d e E spaña de S icilia entera ; l a con fi sca
,

ción d e parte d el rico territorio d e la Campania y del


Leontin o ; la debilidad de fi nitiva d e las poblacion es d e
I talia aún n o latinizadas ; libras de plata que
Esc i p i ó n tran sport ó de Á f rica y la renta d e 2 0 0 tal en
,

tos de plata q u e Cartago h a b ía de pagar durante


cuen ta años .
2 6 G R A NDEZ A v D E CA D EN CI A DE R OM A
para t o mar las armas fu é aniquilada ; los supervivi entes
se rin dieron y Roma pudo con fi scarles la mitad del te
,

r r i to r i o S i n embargo n o conviene suponer que l a ,

segun da victoria sobr e Cart a go comunicase á Roma el


espíritu de con quista Al contrario terminada la gue .
,

rra se f orm ó entre la arist ocracia ro man a un parti do


,

que tuvo por j e fe al vencedor m ismo de Z ama Publi o ,

Esc i pi ó n que procur ó desterrar las ambici ones d e c o n


'

quista e l i mperial ismo diríamo s hoy que hab i a c u n


, , ,

dido desde l a primera guerra c a r t a gi n e sa E l peligro co .

r r i d o por I talia durante la invasi ó n de Anibal había a t e

m o r i z a d ó á los espíritus clarividentes ; comprendían q u e

los ciudadan o s c o n q u e Roma seguramente p odía con


tar e n cualquier ocasi ó n apenas pasaban de y ,

q u e gran número d e ellos e n su cali dad de pequeñ os ,

propietarios n o podían conservarse much o tiempo baj o


,

las armas lejos del país ; que po r lo tanto l a gran po


,

, ,

lítica de expan si ó n n o e r a popular entre las clases m e


dias y que los aliados p odían sublevarse nuevamen te
,
.

S icilia Cerdeña Có rcega E spaña l a llanura del Po f o r


, , , ,

maban pues un imperi o muy exten so á la saz ó n


, ,

con quistar otros p a i ses compro meterse á enviarle s ,

tropas y á ¡ d e fe n d e r l e s e r a imprudente Al contra ,


.

rio á pesar d e l agotamient o de l a guerra contra A n i


,

b a l Roma estaría e n si tua c i ó n de empren der con éxi to


*

, ,

ayudada por u n a diestra diplomacia u n a politi ca de ,

guerras breves y de repetidas interven ciones destin adas

I
( ) La h i sto ri a de e s ta s g u e rra s e st á r e su m id a en los s ig i t
u en es

p a sa e s j i Li i XXX I
d e T to ; XXX I I 7 6 9 3 v o , 10 , 21 , ,
2 ,
2 , 2 ; XXX I I I ,

22, 2 3 3 6 ; XXX
,
I V 4 6 ; XXX V —
3 3 ; XXX VI 3 8 , 22, , , 2 : .

( ) 2M R G I á
p g 77
o m m se n —Nit h G V pá g
, . .
, ,
. I . z sc , . .
,
.
7 5 , 88 .

L g R A I I p á g 89
an e, . . , . . 1 .
L A CO NQUIST A 27

a d ebilitar e n su provech o á l os demás países si a l ,

r eorganizar su hacien da l ograba dispon er de las canti

dades n ecesarias para empren der esas guerras q u e p o r , ,

lo demás le producirían muy luego más d e lo que l e


,

costasen Esc i p i ó n pues vigil ó celosamente l a re form a


.
, ,

de l a hacien da y su política triun f ó plen amente ( I ) L a


,
.

guerra contra Macedonia termin ó si n ningun a an exi ó n


de territorio ; á G recia y á l a s ciudades griegas del Asi a ,

sometidas antes a Macedonia se les declar ó l ibres ; F i ,

lipo tuv o que destruir casi toda su fl ota y su ejércit o


,

y pagar un tribut o anual d e 5 0 talen tos durante die z


años Oro plata esclavos tierras tal fué el provech o
.
, , , ,

de l a s gue r r a s sostenidas en la llanura del Po en E spa


.
,

ñ a e n Liguria U n en orme botí n de m etales preciosos y


, .

un tributo anual d e talen tos i mpuesto al r e y d e


S ir i a durante doce años constituyeron los bene fi ci os d e ,

l a guerra contra Antí oc o ( 1 8 3 1 89 ) que había sido se -

cuela de l a guerra de Macedonia A l a guerra co n tr a .

S iria se uni ó otra contra los gálatas pero tambi é n ahora ,

se respet ó á lo s gálatas y los territorios arrebatado s ,

á Antíoco se distribuyeron entre Rodas y el r e y de Pé r


gam o Palabras é ilusion es generosas colorearon pron
.

to d e i dealism o á esta política ; ¡Roma n o combatía p o r


ella sin o p or dar l a li bertad a los pueblos o prim i
,

dos ! En puridad se inaugur ó y per feccion ó e n esto s,

treinta primeros añ os u n a política de intervenciones m í


l i t a r e s y d e i ntri gas diplomáticas que propen dieron á
debilitar los grandes E stado d e Orient e soliviantan do á
un os contra otros : á Macedonia contra S iria á S ir i a ,

contra E gipto a l rein o de Pér ga m o contra Macedonia


,

( 1) L a ge
n , A I I , pág . 1 87 .
28 G R A NDE Z A Y DEC A DEN CI A D E R OM A
S in embargo esas guerras aumentaron rápidamente
,

l a riqueza de I talia y precipitaron e l renuevo de l as co s,

t u m b r e s de las clases y d e las f ortunas comen zadas m e


,

dio siglo an tes T ras e l saqueo d e G recia y d e Asia ; tras


.

las de vastacion es d e E spaña y d e l a llanura del Po los


'

gen erales comenzaro n á ser pr ó digos con ellos mismos


y c o n sus sol dados ( I ) y éstos se pusier o n á negociar ,

por su cuenta S e l e s h ab i a visto á much os ej ercer l a


.

usura en tre los i n d íge n a s durante l a guerra contra


Filipo de Macedoni a M uchos campesino s pobres vol .

viero n con un pequeño capital E n las campi ñas


d e I talia se despert ó la codicia y l os voluntarios acu ,

dieron n umerosos á las guerras l ucrativas Co n e s


to s botines y tributos e l E stado ro man o puso orden al ,

m i sm o tiempo e n la hacien da maltrecha por la guerra

con tra An íbal pag ó las deudas se en contr ó e n situaci ó n


, ,

para gastar largament e e n emp resas civiles y com o l a ,

di fusi ó n de la cultura griega entre cierto número de


gran des f amilias el aument o d e l os m edios y un e s
, ,

p i ritu universal d e audacia é inn ovaci ó n representado


por e l p a r ti d o d e Esc i p i ó n i ncitaba á hacer las cosas e n '

gran de prodig ó e l diner o p or todas partes La antigua


,
.

política agraria favorable á la clase media se reanud ó ;


, ,

del 1 89 al 1 7 7 fu n d á r o n se seis gran des colonias entre


,

otras muchas m á s pequenas : Bol onia Parma Módena , , ,

A q ui l e ya Lucca Luni e n las q u e recibieron los colo


, , ,

n o s campo s m á s extensos q u e e n l a s colonias anti guas .

(I) P l u ta rc o Ca t I II 0
, . , 1

( 2) T i to L i v i o XXX I I I 2 9
, , .

( 3) M o m m se n R G I p á g 8 1 0
, . .
, , . .

(4 ) T i to L i i o XXX VI I 4 ; X L I I 3 2
v , , ,
.
LA C ONQUIST A 29

E n e l a ñ o 1 87 se comenz ó l a construcci ó n d e la v ía
E mil i ana para comunicar entre si á Rimin i y Plasen cia .

En el empren di ó Cat ó n en t re otros trabaj os la


1 81 , ,

con clus i ó n del san eamient o d e Roma En e l 1 80 se


"

transportó á ligures de sus valles n ativos á las


soledades del S a m n i o devastado E n e l 1 7 7 se abri ó l a .
,

v ía Casia La cen sura d el 1 7 4 fué célebre por e l gran


.

n úmero de trabaj os públicos comenzados en Roma y


e n las colon ias Las adj udicaciones de trabaj os públi.

co s y d e los abastecim ientos militares fueron más f r e


cuentes y much os j ó venes de la clase media q u e habían
,

reunido u n modesto capital e n las guerras d e Oriente


y Occidente los solicitaro n y obtuvieron fácilmente ,

unas veces s olos otras asociados á amigos otras , ,

emprestan do l os capitales á algún hom bre rico q u e


participaba e n l a gan ancia E l conocimiento yla prácti .

ca d e estos n egocio s se di fun dieron pronto y los agen


t e s f ueron e n segui da n umerosos e n Roma y e n l a s

ciudades d e I talia hasta f ormar u n a clase d e m ediano s ,

capitalistas q ue vivían holgadamente á expensas d e


los suministros públi c os ( 1 ) y e n los que realiz a ron
gra n des f ortunas los más audaces y los m á s a f ortuna

( 1 Cf . el c él br
e e p a sa je de P o li b i o , VI , 1 7, q ue es un o de los
m ás i m r
p o t a n te s so b re la h i s to ri a d el i p ri li
m e a sm o ro m a n o . C r eo

l rm e l es Á f a n zen r s
" R me P
q ue D e pág
'

o , a ar gen t o . a 1 15 , 1 89 0 , . 1 9
y si g . , n o ha de bid o de co m p r en d e rl
xa c ta m e n te P o li b i o n o h a b l a os e .

d e g ra n d e s so c i e d a d e s d e p u b li c a n o s c u y a s a c c i o n es l a s p o se y e se n
m u c h a s p e r so n a s p e ro d i c e q u e h a bi a e n R o m a g r a n n ú m e r o d e
,

m e d i a n o s a dj u d i ca d o r es y d e p e q u e ñ a s so c i e d a d es a dj ud i c a d o ra s

e n c u y o s n e g o c i o s p u e d e d e c i rse q u e p a r ti c i p a b a n c a si to d o s l o s
c i u d a d a n o s r o m a n o s Si se c o n si d er a q u e P o li b i o d e sc ri b i ó l a s o c i e d a d
.

ro m a n a ta l c o m o e r a h a c i a l a m i ta d d el se g un d o si gl o a n tes d e Cri s
'

to ; S i s e a n a li z a n l a s a l usi o n e s á l o s c o n c esi o n a ri o s q u e se en <: uen


30 G R A N D EZ A Y D EC A D ENCI A D E R O M A
d os Otr os se disputaron la percepción que se arren
.
,

d aba del diezm o de t odos lo s productos


, granos ,

a ceite vin o — En S icilia y en Cerdeña ó la de los diez


,
.
,

m os y de los derechos d e pastoreo en las tierras pú


b l i c a s ( s cr ip ta r a ) ; otros al contrario s e enriquecieron , , ,

c on l a compra de l a s t i e r r r a s privadas y a r r e n d a n
d o minas bosques y tierras públicas E l añ o que
, .

s igui ó á la paz co n Cartago ya se tra fi có mucho e n ,

Roma con las tierras de la I talia m eri dional ( 1 ) q ue va


l ían p oco por las devastaciones y la muerte de los pro

p i e t a r i o s y e n seguida á compás con los capital es y


, ,

e sclavos que cada d i a eran m á s numerosos t oda I ta ,

l i a tra fi c ó con el n uevo a g er p a ól i en s E n esta gran .

a bun d a ncia de tierras mucho s p equeñ os propietarios , ,

latin os ó aliados o btuvieron fácilmente un pe dazo ,

q u e añadieron á s u propio camp o y que empezaron


a culti v ar ( 2 ) luego de h aber compra d o alg unos es
c lavos con sus e con omías de la g uerra Por otra parte .
,

l o s que pose ían gran des cap i tale s arren daron abun ,

d antes tierras públicas e n I talia en e l valle del Po ,

r ecientemente con quistado e n S icilia para que los es ,

c lavos apacentasen numerosos reba ños de bueyes de ,

tr an en la n a rra c ió n de l a se g u n d a g ue r r a p ún ica h e c h a p o r T to i
Li i v o , es l g íte im o co n c u l ir q ue e se ca p i t li
a sm o se d e sa r ll ó
ro en la

p i r m era m it d d a el s i gl á o c o n se c u e n c a i de l os gra n d e s g a sto s pú


b l ico s .

( 1) it L i i XXX I 3
T o v o, , 1 .

(2) P é ro í i l q
ar cem el l ti d l ve s m ue e cu vo e a ger p ubl i ca r por
l os i t li
a d q h b l A pp i
a n o s, B C I 8
e ue a a a n o, . .
, , 1 , c o m en z ó tr a s l a se

g un da g rr p ú i
ue u m
a t qu n ca , en n m o en o en e la t ire ra ,
la p l a ta ,

l l
o s e sc a v o s a bu d b y u d l fi
n z a an , c an o a co n an a er a gr an de en to d a

l a n ac ió n .
L A CO NQU I S T A 31

cerdos d e ovej as y d e cabras E l gran pastoreo n ó m a


,
.

d a duran te estos año s debía pro ducir grandes ren di


mientos á con secuencia de los fuertes gastos militares
los ejércitos consumían e n tantas guerras muc h o cuero
para l a s tien das mucho pelo de cabra para las m á q ui
,

n as mucha carn e de cerdo e n € o n se rv a Cierto


número d e familias s é n atoriales y m uchos particulares


s e en riquecieron prestamente sobre todo con e l arren ,

d a m i e n t o d e las tierras d e S icilia


Pero la prosperidad y los rápidos progresos d e l espi
ritu mercan til cambiaron p oco á poco la antigua m a
n era de vivir Los soldado s vueltos de Oriente los g ran
.
,

d e s contratistas los ricos arren datarios de las tierras


,

públi cas ya n o quisieron vivi r como sus antepasados


, .

Y no e s q ue las rústicas costumbres d e l a antigua I ta


lia se hubiesen re fi n ado ; pues e n el 1 7 4 aun e r a d e sp r e
c i a d a Roma e n G recia con si derán dola com o una p o
'

b l a c h ó n sin calles hermosas sin monumento s n i pala ,

c ios Hasta e n la metrópoli eran siempre pequeñas y


'

d e snudas de ornamentos las casas d e los gran des la


antigua y dura educaci ó n de l a juventud n o se había
a tenuado Pero e l deseo d e gozar tan to tiempo con ,

tenido se mani festó e n los a p e ti to s primordiales y ani


,

m ales : la glotonería la sen sualidad l a vani dad la n e


, , ,

c e sid a d d e vi o lentas emocion es la ostentaci ó n de las ,

cosas cost o sas y la pro fusión d e l a riq ueza hecha u n i ,

Va r r ó n ,
D e Re 7 l t3
'

í .
, II, 2 .

P o li b i o , II, 1 5 .

D i r d S i i l i XX XI V f 3
odo o e c a, , r . 2 .

T i to Li i X L 5 — F i d l d r D S G R
v o, ,
. r e a en e , . . . . ,

F ri e dla end D 5 G R I I p á g 8 7 y ig
er , . . . .
, I ,
. s .

Po si d o n i o , i n A tl i . , VI , ¡0 9
32 G R A N D EZA Y DEC A DENCI A D E R OM A
cam ente p a ra m ostrar que se l a p osee e l lujo absurd o ,

y grosero d e lo s adven e dizos U n hábil cocinero se p a é .

gaba e n Roma extremadamente caro las f rugales


comi das de antañ o se prolongaban en ban quetes in
terminables para los cuales se buscaban l os gén ero s
,

m á s raros como los vin os de G recia l o s embutidos y


, ,

los pescados en con serva del Ponto E l delicad o


arte d e l a r d e a r los volátil es pas ó de G recia á I t a
lia se v i ó á los ciudadano s m ostrarse ébrios en l a s
asambl eas á los magistra dos marc h ar a l Foro casi b o
,

r r a c h o s brillan tes los oj os é interrumpi r de tiempo e n


, ,

ti emp o sus f un cion es para acudir á l as án f oras que los


ediles ordenaban colocar e n los más aislados ri ncon es
de las call es y plazas Las bellas esclavas y los h e r
m o so s e fe b o s costaron carí simo s y la i n t e m p e r a n
cia se di f undi ó d e tal suerte que e n e l 1 86 el S en ado ,

tuvo que reprimir l os des ó rde n es d e l a s B a c a n a l e s y e n ,

el 1 8 1 promulgar l a l ex Or o/na contra los amigos d e


'

f ra n c a c h e l a s Los culto s oriental es disolutos y excitan


.
,

t es comenzaron á divulgarse
,
n o s ó lo e l público de

las clases m edias apren di ó á gustar d e las traduccione s


y adaptaci o n es d e las comedias griegas ; pero tambi é n
e n las antiguas sen cillas y e sc a sísi m a s fi estas latinas Se
, ,

n t erca l a ro n espectác ulos vi olen tos com o l a caz a d e ,

(1) T i to L i v i o XXX I X , , 6 .

( 2) D i d r d S i ili XXX VI I 3 — Í
o o o e c a, , . n A i ll .
,
VI , 10 9
(3) P li i Í] N X 5
n o, 39 . . , , 0 , 1 .

(4 ) L g R A I I p á g 4 — Cf M
an e, . .
, , . 2 2 . . a cr o b i o , Sa t .
,
III, 1 6 ; V,
2, 1 7 . E t t x t d l ñ 6 d ri b
s os e os e a o 1 1 e sc en en su p l it
en ud un m al q ue
c o m en zó enl ti m p osd q h bl m e os e ue a a os .

(5) D i d r d S i ili
o o XXX VI I 3 5
o e c a , , ,

(6 ) L g A R I I pá g 8
an e, . .
, ,
. 22 .
34 G R A NDEZ A Y D EC A DENCI A DE R OM A
dos a l comerci o p or l a a bun dan cia del capital por e l ,

creciente consum o e n I talia de l o s pro ductos asiáticos ,

p or e l domini o d e R o m a e n e l Mediterrán eo Muc h os .


.

de ellos ven dieron e l camp o d e sus padres y com praron


u n b arco : otros según parece hombres d e la I ta l ia m e ,

r id io n a l e n su mayoría — se establ eciero n e n D elos ,

después del a ñ o 1 9 2 y alli abrieron e sta b l e c rm i e n t o s d e


,

mercaderías asiáticas para l os compradores que acudían


d e I talia á cargar sus barco s con obj eto s diverso s y
á los q ue l e s e r a más cómodo met er l a cabeza en .

D elos q ue e n Ro das ó Cori nto Otro s ej e rcían e l


comercio entre D elos y Roma ó e n el Mediterráneo o c ,

c id e n t a l Esta b l e c i ér o n se pequeños y num erosos a rse


.

n ales e n las costas i talianas : los b osques públicos d e l a


S ila do nde se recogía l a r e si n a p a r a lo s naví os se
, ,

a rren daron p or f uertes cantidades n i siquiera , los

m iembro s de la n obleza senatorial dej aro n de participar


e n l a sg a n a n c i a s d e l comercio maríti m o prestan do á los ,

ciudadanos romanos ó á l os li bert os los capital es n é


cesari o s para sus empresas A la exp a n sión militar
sucedi ó l a expansión m ercantil Co n e st e motivo se .

a brieron e n Rom a l os primero s baños públicos poco


después d e l a segunda guerra pún i ca : luego e n e l 1 7 4 , ,

los primero s horn os públicos para los obrero s y m er


c a d e r e s célibes q ue n o podían f ab ri carse e l p a n e n casa
,
"

por medio de esclavos Lo s gen er a l es con duj eron


muc h os artesanos gr i ego s para organizar sus fi estas y

( )
1 H om ol l e , B . C fl . .
,
VI I I , p á g 86 . y si g
.

( )
2 i r
C c e ón , B r n t . , 2 2, 85 .

( 3) P l tu ar C
co , t M a .
, 21 .

ill r—V i g t pág 3 9 9 úm 48


( 4) S hc e o ,
.
, n . .

(5) P li i H
n o, N X VI I I .
, , 1 1, 10 7 .
LA C ONQUIST A 35

t riun f o s ( I ) ; numerosos or febres se hicieron cambistas ,

pues tantas eran las mon ed a s extra n j eras q u e a fl uía n á


Rom a y gran núm ero d e esto s cambistas estimulados
, ,

por la ganan cia y la abun dan cia d e l capital se trans ,

f ormaron e n ban queros aceptaron dep ó sitos hic i eron , ,

pr é stam os N umeroso s extranj eros é ital ian os a c u d i e


.

ron á abrir sus tabernas baños tintes z a p a t e r ía s or , , , ,

f e b r e r i a s sa str e r ía s
,
h i c i ér o n se empres arios d e tea
t r o s ó autores de com edias U n umbr i o de S arsin a . ,

Plauto luego de haber f racasado e n diversos n egocios


,

y e jercido di ferentes o fi cios para vivir con quistó luego ,

d inero e n Roma adaptan do con gran verbo c ó mic o y


h abilidad literaria comedias griegas para e l público ro ,

m an o L a s gentes d e l campo acudieron t a n numerosas á


.

Roma q u e l a s ci ud ades l atinas se quej aron ante e l S e


,

n ado en e l 1 87 y e n el 1 E l p r e c ro de los terreno s


77
a umentaba con la población ; las casas d e contrataci ó n ,

h echas d e madera prodigiosamente altas y administra ,

d a s por un liberto ó por un arren datario general pro ,

d uc ía n grandes rendimientos los artesan o s ó l os p e ,

q u e ñ o s mercaderes de Roma se veían obligados á a l


q uilar un cu a rto á precios e l e v a d ísi m o s En l o s al
rededores d e Roma se arr e ndaban carí s i mos los j ardi
n e s las huertas las corrientes de agua para las ti nto
, ,

r e r ía s los estan ques y los mananti ales calien tes para


,

( )
1 T i to L i b i o XXX I X
, ,
22 1
( )
2 P l a u to AM 3 5 3 4 y si g
,
.
, , ,
.

( 3) T i to L i v i o XXX I X 3 4 1 8, , , ,
.

( 4) S o b r e e l p r e c io e l e v a d o d e l o s a l q u il e r e s en R o m a d ur a n te l a

p ri m e r a m i ta d d e l s e g u n d o S i g l o a n te s d e Cri s to c f D i o d or o d e Si
,
.

c ili a ,XXX I 1 8 2 ; P oh l m a n n U A G p á g 7 4
, , , . . .
, . .
36 G R A N D EZA Y D EC A DENCI A D E R OM A
l o s b años E l que ya p oseía ó habi a sabi do com
p r a r á tiempo terren os en Roma se en riqueci ó rá pi da
'

m ente .

Y e n fi n por e fecto de esta prosperidad universal


, , ,

e l comerci o de los esclavos aumentó en seguida En .

trei nta años t odos tuviero n e n I talia n ecesidad de tra


b aja d o r e s: los con cesion arios de tierras públicas para
lo s rebañ os los cont ratistas par a los t rabajos público s
,

y para el abastecimiento del ej é rcit o e l E stado para lo s ,

servicio s público s los mercaderes n avegan tes para l a


,

chusma de l os barcos los ricos para el servici o dom es


,

tico y para l os j uegos de los gladiadores lo s p equeño s ,

propi etarios y las clases medias para que les ayudasen


e n lo s trabaj os rudo s .

E l comercio de esclavo s se organizó e n gran escala ,

n o s ó lo e n los campament os don de lo s prision ero s d e

guerra tan pro nt o se ven dían á v i l ísi m o precio a l o s


o fi ciales á lo s sol dados á los mercaderes q u e seguían
, ,

al ej é rcito ; pero tambi é n en to das las f ron teras del I m


per ro don de l os reyezuelos y l os j e f es bárbaros com o
, ,

l os n egrero s de Á frica vendían á los prisi onero s de gue


, ,

r r a y en o casi ones hasta á sus propio s súbditos De la .

extrem a G alia de G erm ania de las m ontañas d e l Cá u c a


, ,

so descend ían cont i nuamente los largos convoyes d e é s


,

clavo s encaden ados hacia las riberas risueñas del Me d i


t err á n eo y d e l mar N egro diri gidos c o n destino a Marse ,

l la A q ui l eya Pe n ti c a p e a F a n a go r i a D i o sc u r ía d e s d o n
, , , , ,

de l e s aguardaban l o s m ercade res in dígenas é italianos .

Estos los pagaban á los j e fes bárbaros ó á sus agen te s


-

e n vin o sal o ro y plata ; luego los embarcaban direc ta


, ,

( )
1 P l uta r c o , Ca t ¡ V,
. . 21 , 8
.
LA C ONQUIST A 37

m ente con rumbo á I talia ó D elos don de los m e r c a d e ,

res acudían á comprarlo s al mismo tiem po q ue l o s de


m ás artículos asiático s Muchos italian os se en
r i q ue c i e r o n en e l com erci o de los hombres ; otros se
e ntregaron en Roma ó en I talia á l a e ducaci ó n de l os

e scl avo s enseñan do a l gún o ficio á los jó v enes para


,

r e v en d erl o s l os adiestraro n en la esgrima para a l


q ui l a r l o s e n seguida com o gladiadores en los f unerales
de lujo .

Los primeros treinta años del segun do siglo ante s d e -

Crist o f ueron para I talia u n a de esas é pocas dichosas


,

e n que hasta el que comienza c o n p oco capital pue


,

d e lograr f ortuna porque l a producci ó n y el c o nsumo


,

a um entan rá pida y simultán eamente ; cuan do el traba

jo abun da las gran des gan an cias so n f áciles ; de cada


,

nueva riqueza surgen muchas nuevas ocasiones d e ga


"

n a r ; la acumulaci ó n de los capitales resulta f ácil rápi do , ,


,

i ntenso Muchos p obres consiguieron un holgado pasar


.
,

mucha gente de posici ó n holgada se hizo riquísima ; a l


lado de la n obleza hist ó rica surgi ó la que n osotros lla ,

m a r ía m o s b u r u e sía n u e v a de c a pitalistas millon ari os


'

g ,

in s cr i ptos por los cen sores e n l a s centurias de los caba


l l e r o s y que se habían enriquecido en la t rata d e e s
,

c la v os en el comercio marítimo e n e l arrien do de lo s


, ,

i mpuestos de los terren os y minas d e l E stado e n los


, ,

s uministros militares L a orden ecuestr e que e r a antes


.

u n a clase de h olgado s propietarios aun que n o n obles , ,

a dvino pront o u n a clase d e rico s capitalistas y m erca

d eres E l espíritu mercantil se di fun dió en to das par


.

(1 ) D u r uy , H R .
, I I , 3 80 .

( 2) P l u ta rc o , Ca t [V
. .
, 21 .
33 G R A N D EZ A Y D EC A DENCI A DE R OM A
t e s, en el b a jó p ue b l o
com o e n la aristocracia t riun fan ,

do paulatinament e aún entre las f amilias m ás conser ,

v a d o ra s d e l os prej uicios y d e las r e p ugn a n c i a s de l a


,

e r a agrícola Cat ón por ej emplo e l prim ero qu e in gre


.
, ,

só e n e l S en ado perten ecien do á un a familia d e m edia


n o s propietari os d e la S abin a quiso ser desde luego e l ,

perseguidor d e los usureros y e l prototip o d e l l a n d i or a '

antiguo ; pero se arroj ó e n segui da e n los n egocios y ,

tambi é n él se convirti ó e n un hombre d e su tiempo se ,

asoci ó á los mercade res armadores ej erci ó l a usura , ,

tra fi c ó con las tierras y e l comercio de esclavos ( I ) .

Y si n embargo baj o esta prosperidad se elabora


, ,

b a u n cambio in men so y terrible e n todo pues e n t o ,

das partes alteraba la composici ó n d e las clases el ,

vi olento co n trast e entre e l a n tiguo y e l nuevo orden


_
¡

d e cosas S i la plebe roman a que co n t i nuaba e n el


.
,

cam po a ún vivía á la man era antigua y e r a sobria se n ,

cilla h on rada respetaba á la n obleza y á l a l ey; al con


, ,

t r a r i o los ciudadano s q ue iban á establecer su residen


,

cia e n Rom a para e jercer lo s o fi cios e l comerci o la n a , ,

v e ga c i ó n e l trá fi co
,
contraían t odos l os vicios d e l a
,

pl ebe q ue viv i a e n l as ri cas ciudades m ercantiles : l a


embriaguez la codicia la pereza e l deseo de las diver
, , ,

sion es la in disciplina e l e g0ísm o d e l célibe Per d íáse l a


, , .

pureza de l a raza ; e l pueblo d e Roma se tran s f ormaba


e n u n a mezcla in f orme de gentes de la m á s varia ex

tracción y d e todos l os países á medida q u e lo s e sc l a ,

v o sorien tales ; españoles galos escitas se eman cip a , , ,

ban y convert ían en ciudadanos : los viej os d e la época


d e An íbal llegaron á n o recon ocer su Roma d e antaño ,

(I ) P l uta r co , Ca t . el 21
L A CO NQUIST A 39

tran quil a y discreta ¡Co n q ué estruen do n o se salud ó .

en adelante cada v i ctoriosa escaramuza sobre una t r r


bu bárbara ! Lo s hon ores d e l triun f o se prodigaron a to
dos l os generale s ( 1 ) que se disti n guían por haber re
l a jado la disciplina c o n la generosidad d e las dádivas e n
el momento del triun fo y la prontitud e n conclui r l a
guerra Al m ismo tie mpo todo s eran e n Roma pro feso
.

res d e estrategia y de t áctic a ; hasta e n 105 c a m p a m e n


'

to s y ante el enemigo criti caban los plebeyos t ur b ul e n


t os y ricos l os m ovimien tos del gen eral obedecien do ,

d e mala gana ( 2 ) despreciando co mo sú bditos á los l a


ti n os y aliados
Muchas f amilias d e la n obleza histórica n o supiero n
aprovec harse de las ocasion es que ent on ces se o frecían ,

así como p ocas familias n 0b l e sde l a viej a E uropa h a n


sabido en nuestro siglo f un dar industrias especular e n ,

la Bolsa S iguieron viviendo a la m anera antigua e n


.

patrimonio s que antaño representaron un a hermosa


f ortun a : tales lo s El l o s q u e vivían e n número d e dieci ,

séi s cada u n o con sus hij os e n una sola casa su st e n


, , ,

tá n d o se c o n l o que les ren día un solo d o m m ro los


_

Fabricios L usc i n o los Atilio Co l a ti n o los M a n l i o s Aci


, ,

d in o los Paul o E mili o Al cont rario otros se ,

enriquecieron pero conservan do l os uso s y las ideas


,

antiguos e n o r gul l e ci é n d o se d e se r los campeon es de l a


,

M o m m se n R G I 8 1 0 ,
. .
, , .

P l uta c o ,Pa u l o Em i l i o 1 1 y
r , 1
3 , 4 T to b
. i i i X LI V
v o , ,

N eum an n , G . R .
, V, p á g 1 6 y si g
. . .

Va l i Máx i
er o m o, I V, 4 , 8 — P u ta co . l r . Pa ul o Em i l i o 5 , .

i
C c e r ó n , d e l ege a gi , I I , . 24, 64 .

L a n ge R
"
A , II , 293
, . .
40 G R A N D EZ A /Y DEC A D EN CI A D E R O M A
t radici ó n T iberi o S emproni o G raco perten ecía á é stos
.

pretor en E spaña había con certado equitativos trata ,

dos de alianza c o n los principales puebl os ; y paci fi cados


l os p aíses salv ó á los capitalistas introduciendo com o
,

t ributo e n esta provincia n o e l diezm o que estaba v i


, ,

gente en Cerdeña y e n S icilia sin o el stipen d i n zn con , _ ,

t ribuci ó n mitad en numerario y mitad e n especie que


d e b ía de perci birla e l gobernador Pero n i a ún en l a
aristocracia romana tard ó e n aparecer u n a gen eraci ó n
de políticos jó venes ambiciosos orgull o sos y c o d i c i o , ,

s os que trans f ormaron el espiritu de inn ovaci ó n m o


, ,

d é rada y cuerdamente representado por Esc i p i ó n y


su partido en un e sfue rz Orevol ucion ari o desti nado á
,

que prevaleciese e n l a vi da privada y pública con tra el


antiguo espíritu de disciplina f amiliar y social las más ,

violen tas pasiones : la codicia el orgullo la prisa de , ,

llegar á cual q uier preci o e l desprecio de l a s tradiciones , ,

l a fácil admiraci ó n de la civilizaci ó n greco asiática -


.

U n os se presentaban can didatos á las magistraturas


antes de la edad legal otro s osaban corro m per ma
n i fi e s ta m e n t e á los electores otros hast a llegaron á
tra fi car ó se sirvieron d e las magistraturas para en
r i q u e c e r se con siguiendo que los cen sore s amigos les
,

ce d iesen más tierras públicas de las fi j adas p or las leyes


l i c i n i a s u sur p á n d o l a s com o bienes propi os guar

dán dose l a p l a ta obtenida en l a venta del botín despo ,

( )
1 N i tz sch ,
G . V, . 1 46 .

( 2) La n ge R , . A .
, I I , pá g . 24
5 .

(3) I dem , pá g .
41
2 .

(4 ) T to i Li i v o, XLI I ,
1 y 19 .
— C . L .
, I , p á g 5 83 —
. . P l u ta r c o ,

Ti b y C Gr
. . .
, 8 .
42 G R A N D EZ A Y DEC A DENCI A DE R OM A
adqui rieron más libertad ; se e m a n c i pa r o n d e la tutel a .

perpetua del marido y se aseguraron la libre a d m i n i s


tración d e su dote ; los adulteri os y los d i v o r c io s f ue r o n .

f rec u entes y apen as se convoc ó ya el tribunal d o m és


,

tico L a s familias n obles altivas y austeras que conser


.
, ,

va h an l a s tr adiciones antigua s los hombres insign es ,

por su i nteligen cia y su caráct er los an cian os que h a ,

b ía n vist o l a se gu n d a guerra púnica los pe dantes l os


'

, ,

descontentos los envidio sos d e las nuevas f ortunas


,

d e p l o r a r o n en ton ces por diverso s motivo s— com o D a n


t e a l pri ncipi o d e l siglo X I V y como lo s clericales y los ,

con servadores de nuestros días — aquellos tiempos e n


que Roma vivía e h p a z sobria y púdica Quejá b a n se
<<
-
,
» .

amargam ent e de la brutal codic ia p ub l i c a n a d e la c o ,

rm
p ó n de las f amilias d e la pe r fi dia de l a nueva
c i ,

d iplomacia de l a i nvasión de l a s costumbres asiática


,
s .

D e tiempo e n tiem po hasta co n seguían q u e se a p r o b a


,

se algun a ley destinada á reprimir lo s nuevos abusos y ,

procuraban elegir a algun o de los suyos para las magis


f r a tur a 5 E n o casion es algún escán dalo reson an te i n
.
,

dignaba tambi é n a l público Pero la cólera pública .

se calmaba ; l os magistrados r e i n g r e sa b a n en la vida

privada ; los discursos y las leyes se olvidaban p oco


a poco la severidad de lo s tiempo s ant iguos se r é
l a ja b a n o s ó l o e n la O pini ó n p ública pero tambi é n en
, ,

las leyes que hacia e l comienzo del segun do siglo


, ,

abolieron los castigos del ve r ga jo y la pen a de muert e


para l o s ciudadan o s roman os ; e n Roma com o e n las ,

provincias se abolieron igual me nte l os v e rga ja z o s

( )
1 i Li i X LI I
Cf T to
. v o, ,
22; X LI I I ,
-
2 .

(2) L g R A I I pág
an e, . .
, ,
.
519 y si g .
LA C ONQUIST A
en el ej é rcito y se p r e scr ib i ó para las senten cias d e
,

muerte dictadas co ntra l os soldados q u e eran c i ud a d a


n o s un procedimiento men os expeditivo
,
.

Así á pesar d e las molestias y escán dalos á m edida


, ,

u e l a codicia el luj o e l orgullo p erson al y f amiliar s e


q , ,

propagaban e n l a n obleza el e 5 p ír itu de clientela y d e,

casta las relaciones de ami stad ó de famili a l a ambi


, ,

ci ó n e l dese o del dinero preval ecían sobre los senti


, ,

miento s del deber y l os es fuerzos para precip i tar l a


,

revoluci ó n mercantil en l a antigua sociedad rural a d ,

i í á i t i d a d y resoluci ó n V arios censore s


'

q u r a n m s n e n s .

como Tito Q uinto Flaminio M a r e o Claudio Marcelo , ,

Marco E milio L é pido Marco F ul gi o N o b i l i o r r e t o c a r o n


, ,

diversas veces durant e los treinta primeros años d e l si


,

glo las l i St a s d e l os ciudadan os con e l d esign i o d e au


,
.

mentar e n el cuerpo electoral l a i n fl ue n c ra d e l a baja


plebe urbana m e n o s con servadora y m á s corruptible
, x ,

e n detrimento d e l a c lase media de los campos N o s ó lo .

inscribieron fácilmente entre los ciudadan os á los lati


n o s llegados á Roma para ejercer e l pequeño comerci o

y los o fi cios humildes ; tambi é n con cediero n dere cho s


políticos á l os libertos q ue eran t odos extra n jeros y
-

, ,

les hicieron votar en treinta y u n a tribus rural es sir ,

vi é ndose a sí de e l los para disminuir l a prepon deran ci a


de los electores campesin os e n tod as l a s c i r cun sc r i p c i o
n e s y f ormar un cuerpo el ectoral cosmopolita y hete
,

r o gén e o con u n a política demag ó gica q u e quizá s ó l o


teng a analogía hoy c o n l a d e lo s E stad os U nidos ¡S i n .

gul a r ironía de la historia ! U n a demagogia cosm opolita


d e extranj eros llegados p or casual idad á la metr ó poli
, ,

cual huésp edes adventicios oper ó e l cambio decisiv o


_

d e l q ue había de n acer l a política imperial y e l imperi o


44 G R A NDEZ A Y D EC A D EN CI A D E R OM A
d e Roma n o obstante l a rep ugnan cia de la poblaci ó n
,

s ince ram ente rom ana que n o quería aban donar l a s cos ,

t um b r e s n i la po l i tica de sus p adres

S i n embargo con el espíritu mercan til c o n el poder


, ,

mundial y el cosmopolitism o progresaba la cultura i n ,

t e l e c t u a l ; resultan do de a h í una postrera y terrible f uer

z a d isolvente de la viej a sociedad La fi loso f ía griega .


,

e special m ente el estoicism o se en señaba e n las f ami ,

l l a s n obl es y abría el espí ritu á l a comp ren si ó n de l a s


'

i deas generales L a s teorías politicas elaboradas p or los


.

g riegos sobre la democracia y sobre la t i r a n ía comen ,

z a ron á con ocerse y discutirse en tre la n obleza que


s ó l o había goberna do hasta ento nces con form e al e m
p i r i sm o tradicional Las tentativas literarias c o m e n z a
.
,

d a s m edi o siglo antes llegaron al cabo en m edio del , ,

f e r rn e n t o de esta ren ovaci ó n é tnica intelectual y so , |

cial de Roma y por gracia de los escritores surgi dos de


,

e ste mun do cosm opolita á la creaci ó n de las primeras ,

obras su fi cien tem ente originales y completas para po


d é r se l a s a d mirar al paso como clásicas E l umbrío Plau .

t o e scribi ó e n una lengua robusta y san a las m ás hermo


sas comedias latin as D e la Calabria se m igr i ega vino á .

Roma el padre de l a literat ura E n nio q u e intro d u jo e l , ,


'

e xá m e t r o en el Lacio p uso e n verso la historia de ,

Roma para b alagar el orgullo de sus protectores y es ,

c r i b i ó un tratado sobre la buen a cocina para satis facer

sus gl otones re fi namientos U n pi n tor y p o e ta d e Brin .


_

d isi Pa c uv i o compuso tragedias que f ueron célebres


, ,

(1) Cf . so b re e st a i m p o ta n te r m a te ri áa N eum an n ,
G . R
. V , pá
.

gi n a — L a n ge R
.

88 y si g .
, . A .
, I I, pá g . 21 8 y si g .
; 2 49 y si g .

N i tz sc h ,
G . V pág
. . . 132 y si g .
L A CO NQUIST A 45

much o tiempo ; E stacio Cecilio un gal o probablement e


, ,

m i l a n é s hecho prisionero e n l a s guerras por l a c o n


, ,

q u i st a d e la G alia c i sa l pi n a y vendido como esclav o


r

en Roma escribi ó algunas comedias E n c ai n b i o l a


, .
,

pintura y escultura griegas a u n eran p oco con ocidas ,

y s ó lo los artistas de las colonias griegas de la I tali a


meridional trabaj aban para to da la pen in sula y par a
Rom a .

La guerr a contra Perseo ( 1 7 2 hij o de Filip o d e


Macedonia que había i ntentado recon quistar los domi
,

n i o s perdidos p or su padre pareci ó d e t e r m i n a r u n a r é


,

acci ó n contra el espiritu m ercantil de la nueva é poca .

Por la i neptitud d e l os generales y la in discipl in a d e l o s


soldados comenzó la guerra con sensacion ales derrotas
, ,

q u e durante un m om ento hiciero n tam balearse e l pres


t igi o de Roma e n Orien te hasta e l punto d e que n ume
,

rosos pequeños E stados y poblacion es se declararon


contra ella y q u e Antíoco r e y de S iria v i ó t omar l a s
, , ,

armas y apoderarse de E gipto Pero e l pueblo resisti ó .

r e sc o gi ó para dirigir la guerra á Paulo E milio ilustr e ,

Superviviente d e l a generación que había combatid o


contra Aníbal y q ue vivía retirado desde hacía much o
tiempo S us brillantes v i ct orias parecieron restaurar i n
.

mediatamente e n e l poder al par tido con servador Hiz o .

aprobar por e l S e n ado u n a paz q ue n o satis fací a de


ningún modo á las ideas de la nueva diplomacia : t od o
e l inmen so b o t ín excepto una m ínima parte d i str i b ui d a
,

entre sus soldados y amigos ingresó e n e l T esoro p ú


,

blico ; Macedonia fué dividi da e n cuatro distritos cad a ,

cual con un gobernador propi o y sin q ue l e s fuese p e r


,

m i ti d o d e tra fi car entre si ; se l e impus o un tribut o

igual a la mitad d e lo q ue Macedonia había pagado á su


46 C R AN D EZA Y DEC A DENCI A D E R OM A
r ey; se cerra ron las minas de o ro para que los capit a
l istas italian os n o i nvadiesen el pa i s Al mismo tiem
p o los censore s T iberio S empronio G raco y Cayo
, , ,

C laudio revisaban c o n gran severidad e n Roma las li s ,

tas de lo s caballeros procuraban re fren ar la codicia de ,

l os cont ratistas y disminuir la in fl ue ncia d e l a d em a go -

g i a cosmopolita expulsan do á l o s i i b e r t o s de las tribus


urbanas é i n sc r i b i é n d o l o s á todo s — según parece — e n
u n a sola tribu Asustados por un m omento e l S e
n ado y los comicios parece que quisiero n retrogradar ,

y restituir á Rom a a su antiguo estado pero esta


conversión dur ó poco A co nsecuen cia de las inm en sas .

s umas ingresadas e n e l T esoro p or Paulo E mili o la paz ,

f ué seguida de un rápi do enriquecimiento d e todas las


c l a Se s q u e n o tardó e n aumentar la corrupci ó n é
hizo olvidar to das l as desgracias de l a guerra y la di ,

p l o m a c i a d e Rom a se hizo m á s violenta más cruel más , ,

p ér ñ d a desde q u e Mac edonia arruin ada Roma se con


, ,

s i der o la poten cia predominante en e l Mediterráneo .

Lo s reyes d e B i ti n i a y de Pérga m o viero n rechazados


c o n desdén sus homenaj es ; A ntí oco recibi ó b r usc a m e n

te de P0 p i l i o cual si fue se u n criado la Orden d e l e


,
'

v a n t a r e l sitio d e Alej an dría Los que e n Asi a y e n .

G recia habían dudad o sola m ente e n abrazar e l partido


d e Roma f ueron castigados co n severidad : D e l ó s en
, ,

t r e ga d a á los atenien ses ; A n t i sa arrasada ; e n todas las ,

( 1) T to i Li i v o, XL V, 18 y 29 .

( 2) N i tz sc h , G . V, pá g
. . 1 62 y si g .
— L a n ge R , . A I I , pa gi
n a 277 .

( 3) L a n ge R A H pá g
, .
_
.
, , . 228 y si g .

( 4) P o li b i o XXX I I u
, , .
LA CO NQUIST A 47

ciudades de G recia los person aj es d e n ota ej ecutados ó


,

dep ortados á I talia y entre más d e mil aqueos Polibio


, , ,

e l m á s grande historiador de la antiguedad U n gran .

partido hasta quería l a destruc ci ó n de Ro das d i c i e n ,

d o q u e é sta habia deseado la derrota d e Roma duran


t e la guerra y q ue se había m ostrado muy orgullosa :
,

en realidad se l a quería despoj ar


,
e l S enado se

content ó a r r ui n á n d o l a T en ía gran des factorías y o b


.

ten ía enormes ( 2 ) re n tas de las aduanas : n o hubo más


que declarar á D elos puerto f ran co y e l mercado d e esta ,

i sla aument ó hasta p oder rivalizar con Cartago y Co


rinto
Pero tras la guerra contr a Perseo t od o se relaj ó ,

paulatiname nt e : la guerra e l comercio e l tráfi co D o , ,


.

minada la G alia cisalpina reducidas a l a impotencia Li ,


guria E spaña y e l O riente faltaro n l a s ocasi o nes de
, ,

las interven cion es y de las guerras importantes desde


e l año 1 6 8 al I 5 4 Por l o tanto los suministros m i lita
.
,

r es f uero n escasos y disminuyeron las extraordi n a rias

ganancias que la noble z a y los campesinos obten ían .

Análogamente e n v e z d e aumentar cada a ñ o los t ra


,

baj os públicos permanecieron estacion arios apenas hu


, ,

bieron terminado al cabo de treinta años las nuevas


emp r esas q u e se co nsid e rar o n n ecesarias á l a nueva si
tu a ción d e Roma e n I talia Así e s como e l T esoro d e l
'

E stado n o pudiéndose gastar t o do se encontr ó p l e tó


, ,

rico e n el añ o 1 5 7 con 1 6 8 1 0 1i b r a s d e oro


,
li .
,

bras d e plata y más d e 6 1 millo nes de libras d e plat a

( )
1 Au l G li VI I 3 y 6
o e o, ,
.

( 2) P li b i xxx1 7
o o, , .

(3) H o m o l l e. B C H .
, VI I I , p á g 9 3 . y si g .
48 G R A N D EZ A Y D EC A D EN CI A DE ROM A

a m o n ed a da Hasta el tráfi co con los ter ren os p úb l i


cos se estaci on ó porque l a mayor y la me jor parte del
,

a ól zc n s estaba ya arren dado reparti do entre


'

a g er
p c o ,

lonias ó usurpado p or l a s fa m ilia s in fl uyentes E l c o .

m e r c i o realiz ó progresos men os rápidos cuan do esca

se a r o n las súbitas ganan cias ; la gen eraci ó n q ue suce

d i ó á la guerra de Perseo ya n o c on oci ó como la gen e ,

raci ó n precedente los fáciles y r ápidos e n r i q ue c i m i e n


,

tos Al cont rario e l c ambi o e n l a s costumbres q u e au


.
, ,

m entaba l a s n ecesidades y los gastos de l a existen cia ,

n o se con tuvo ; hasta resulto mas i n tenso en esta ge

n e r a c ro n ,
m ás ávida del placer d e l din ero de l a excita , ,

ci ó n ; m en os presta á las duras f atigas que l a gen era


ci ó n anterior S iempre ocurre así en la historia : e l de
.

seo de acrecentar e l propio f aust o e n la existen cia se ,

mani fi esta primero e n algun os solamente pero S i est o s ,

n o so n ven cido s po r la resi sten cia de l a s costumbre s

an tiguas que e n parte han d e alterar pa ra m ani f est ar


se á cada gen eraci ó n se v e aumentar e l núm ero de l o s
,

que desean participar en los placeres n uevo s y acre


c e n t a r sus deseos po r e l c o n t agi o del ej emplo y por l a ,

necesidad casi mecánica de los suc esos á compás q u e "

la antigua sociedad p erece : co mo ya n o se sabe vivir á


la manera ant i gua se procura cada v e z con más a h ín c o
, , ,

vivir co n f orme á la nueva T odo cambia en ton ces : tra .

diciones i nstitucion es ,ideas sentimientos para satis


, ,

f acer la univer sal n ecesidad de u n a e xi st e n c ra mas r i c a .

Así e s como e n el segu n do tercio d e aquel siglo lo s ,

gastos de la vida se acrecentaron n o s ó lo e n Roma , ,

pero ta mbi é n e n toda I talia e n la ciudad Como e n el ,

( ) 1 Pli n i o ,
H . N .
,
xxx … , 3, 5 5 .
50 G R A N D EZ A Y DEC A DEN CI A DE R OM A
d o á un precio demasiado a lto para poderlo ven der .

Los demás artículos como e l vin o y e l aceite eran es , ,

ca sos m alos y e n ocasiones imp osibl es de transportar


, ,

por falta d e caminos Ocurría pues que cuan do e l pe



.
, ,

q ue ñ o y e l m edian o propietari o s d e un a región italian a


muy desvi ada pro ducían con exceso ó consum ían m e
n o s de lo que el l os m i smos n ecesitaban y la n ecesidad ,

d e dine ro O los gastos crec iente s l e s apremiaba ten ían ,

que ven der e n su l ocalidad á t a n vil precio q ue los h a ,

b i t a n t e s d e Roma do nde la vi da e r a c a r ísi m a se que


, ,

d aban estupe factos ( I ) :


En los camp os d e I talia resultaba la usura á la m a
n era d e pl a ga ; f amilias n umerosas que secularmente se
sen taban co n tranquilidad e n t orn o del hogar de sus
antepasados tuv iero n q ue em igrar erran do á lo largo
,

d e los grandes ca min os de I talia y del mun do La anti .

gua agricultura italian a empez ó á declinar y co n ella ,

se abism ó lentam ente e n e l o cean o de l o pasado l a I ta


l i a f ederal o se a sa b é l i c a umbría latina etrusca gal a
, , , , , , ,

co n i nnum erables ciudades f orti fi c a das de torres y de


murallas : l a I talia de l a s pequeñas repúblicas aliadas ,

de l as colonias latinas y de los mun icipi os romanos .

Muc h os fi n anciero s y sen adores que culminaro n en


Ro ma durante los comienzos del siguiente siglo h abía n ,

n acido d e familias originarias de los municipios y de


las colonias latinas Luego es verosímil suponer que
m edio sig l o an te s muchas de las buenas f amilias de los

( ) 1 r l
So b e a e xtra o rd i n a ri a b a r a tu r a d e l o s v ív e r e s en e l v a ll e d el
Po , cf . P l ib io
o , II, 15 . Lo m i sm o d e iab o cu rrir en las r gie on es a e a lj
d as de l osgr an d es ca m n os i .

( 2) ! ill m e s, S . R . B .
, I , pá g . 1 79 y si
g .
LA C ONQUIST A 5 I

m unicipios de las colonias latinas de las ciudades alia


, ,

d a s que comenzaban á empobre c e rse llegaron á Roma


, ,

con la esperanza de restaurar su posici ó n y vivir mo


d e sta m e n t e sin avergonzarse ante los que l es habían
vist o e n l a pro speri dad Anál ogamente muchos jó v e .
,

n e s de la clase media tuvieron que abandon a r el cam

p o por la ciudad vecina es peran do en riquecerse ; y n o ,

e ncontrando t r abaj o en las pequeñas ciudade s empo ,

b r e c id a s por la emig raci ó n de las gran des f amilias y

p ó r la creciente miseria de los c a m p e si n o s l a mayo r , _

parte de ellos se sintiero n empuj ados hacia Roma … La


lucha por la vida empez ó dura en Roma y en I talia ; e n
t odos los o fi cios y emp resas que podía n ab ordarse con
poco capital aument ó l a competencia y disminuy ó l a
,

g anancia : la miseria emp ez ó á f ermentar e n t odas p a r


-

t es como grandes charcos que cual Siempre ocu rre , ,

p ronto emponzoñaron con sus miasmas el aire respira


d o por los ricos E n Roma don de todos acudían atraí
.
,

d o s por el rumor de la opulencia que en la metr ó poli


reinaba e l hambre f ué un tormento y u n a humillaci ó n
,

d e todas las horas E n su Creciente gran deza y a me


.
,

d ida q ue la poblaci ó n aumentaba la ciudad ten ía que ,

buscar e n mercados cada vez más distantes el trigo


, ,

p a ra sust e ntarse ; pero cuanto más rem ot os los me rca


d o s m á s se en carecía el pan en Roma y en cuanto v e
,
.
,
-

n ía u n año malo e l pueblo b a jó su f ría de hambr e y


.

c ontraía deudas con e l panader o ( I ) .

A esto vin o á sumarse otro mal to daví a m á s grave , ,

e l empobrecimiento la corrupci ó n y la desa parici ó n de


la antigua aristocracia roma n a : l a decadencia p r o gr e si

( 1) Cf . so b re esta c ri si s e l a p én d i ce A .
G R A N D EZ A Y R OM A
'

52 D ECA D EN CI A D E

va ,
f isica ,
econ ó mica y m oral de l a clase directora d e
Roma E n l a s familias n obles en riquecidas durant e el
.
,

p eríodo pr ó spero d e l o s com ienzos del siglo el orgull o ,

y l a crápula corrompi eron a m uch os j óvenes que se


criaron perezosos estúpidos y vicioso s E n otras f ami ,
.

llas que por incapacidad ó p or orgullo habían desde


,

ñ a d o e l acrecentar sus propias riquezas si la primer a ,

gen eración aún pudo vivir con form e á las antiguas t r a


dici on es l a gen eraci ó n Siguiente se rin di ó á la f uerz a
,
.

del ej emplo Much os jó venes se llenaron de deudas :


.

u n os alej aron á su clien tela ven diero n la casa d e su s ,

antepasados se resignaron á habitar u n a casa alqui


,

lada procuran do perderse entre l a muchedumbre y


vivir co n los restos d e su f ortuna ; otros i ntentaron Ob
t en er dinero consagrán dose á la política Poco á p oco .
,

sin percatarse Roma l l eg ó á se r gobern ada n o por u n a


, ,

aristocracia que consi deraba e l p o d er com o Un deber ,

sin o p or una nobleza degen erada llena d e n ecesidades , ,

que deseaba granj ear riquezas con l a s magistraturas y


q ue desprecian do por envi dia á l os millonarios recién
, ,

i nscript os en l a orden d e lo s caballeros se relacionaba “

a mistosamente con ellos Fácil e s suponer por qué ra .

z on es L a corrupci ó n e s cierto a ún n o se m ostraba


.
, ,

evidente y descarada aunque los escándalos estallasen ,

algunas veces com o e l del pretor H o stil i o T úb u l o q ue


, ,

e n e l año 1 4 2 qued ó convict o de haber ven dido su se n

t encia e n un proceso por asesinato ¿Pero quién p o ,

( ) 1 Cf . P l u t a rc o , Sil .
, I, la h i sto ri a d e l a fa m ili a de S il a, j
e em l
po
t íp i c o d e l a d e c a d e n c a i , en to n c e s f r e c u e n ti si m a , d e l a s fa m ili as n o

b l es y q ue e x pli ca la e sp a n to sa c o r ru i
pc ó n d e l a n o bl ez a en l a ep o
ca de la gu e r r a con t r a Y u g u r ta .

( )
2 i r
C c e ó n , A d A tt XI I , 5 . y 3;l ) e jín _, I I, ¡ 6 y 5 4_
LA C ONQUIST A 53

d ía vigilar l a s corrupcion es invisibles l a s o r gía s en que —


, _

los rico s ban queros invitaban á los n obl es viciosos y


g loton es ; la ayuda prestada en e l ecciones por medio del
d in ero y de la clientela ; las dádivas secreta pa r tes ,

a cciones diríamos n osotro s — con cedidas en las socie


d ades de publican os ? Y ent r etant o — aun que l a s gent es ,

i ng é nu as n o se expl icasen l a raz ó n — las minas d e oro


d e Macedonia cerradas por Paulo E mili o se alquilaro n
, ,

diez años despu é s con las t i e r r a s del rey de Macedonia º

á capitalistas ro m an os cada vez que l os ricos caba


l l e r o s eran citados á juicio por el S enado á c o n se c u e n
c i a de f altas ó n egligen cias eran de f endidos siempre ,

por patro nos in fl uyentes y bi en relacion ados en

a delante se V I O a los fi nan cieros ocupar en l os teatro s

l o s puestos d e hon or y usurpar l a s i n si gn i a s i nh ere nte s ,

a l rango de los senadores E l di n ero se con virti ó e n


poder supremo de la repúb l ica Co sa aú n p e or : e l ejér .

c ito se desorga niz ó A medida que aumen taba e l bien


e star el org ullo l os vicios la c odicia de esta oligarquía


, , ,

m ercantil de ar tesan o s de libertos de contratistas d e , , ,

a rmadores que f ormaban entonces el pueblo roman o ;

á medida que degen eran do perdía la n obleza su presti

g i o y riquezas y que e n vez,


d e gastar m agn í fi camen te
s u s rentas en hacer e l bien ge n e r a l aspi raba al po der º

s ó lo por aumentarlas e l espíritu demo crático l a i dea


, ,

d e q ue e l pueblo e r a d ueño d e t o das las cosas y d e b ía


'

d e man dar sobre los demás realizaba gran des p r o gr e ,

s os E sta idea aún n o amenazaba d e rui n a al E sta

( ) 1 i
C c e r ón ,
D e l eg . a
gr º .
, II , 1 9 .
— Ca sío d o r o , an .
5 96, 158 .

(2) Po r ej . cf . i
C cer ón ,
B r u to , 22 .


3) L a n ge R
, A H p ág 3 1 7 y
.
, . si g .

(4) A ppi a n o, Pn n 1 12.


54 G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A DE R OM A
do ; si n embargo hab i a destruído ya l a disciplina e n e l
,

ej é rcito Lo s c ó n sules e n e l m omento d e las reclutas


.
, ,

y para n o captarse demasiados enemigos excluían á ,

gran n úmero de ciudadan os roman os sobre t odo á l o s ,

ricos por que e l servici o militar e n los paíse s lej an o s


,

era un a carga in sop ortable q u e l e s impedía con sagrars e


a sus n egocios y á los placeres d e l a ciudad Lo s o fi .

ciales n o osaban castiga r á los ciudadan os que se h u


biesen ve n g ado e n seguida votan do e n los Comicios ;
d ejá b a n l e s llevar esclavos y queridas a l campamento ,

embriagarse t omar baños calientes realizar crueldade s


, ,

y r a pi ñ a s esquivarse á las f atigas y peligros de suert e


, ,

q U e la cobardía y l a baj eza se di f un dían en to dos l o s


ej é rcitos S e i deaba toda suerte de medios por ali
v ra r a los señores d e l imperio d e esta carga de l a mili

c ia ,
rebaj ando e l censo para l os q ue estaban suj etos a l
servicio reducien do é ste a se i s años ; licencian d o á l o s
,

soldados que h abían asisti do á s us cam pañas


aum entan do los contingentes d e las colonias latinas y
l os a l iados en tre los cuales a ún a b un d a b a n l o s robus
,
º

t o s c a m p esi n o s Pero desde que las legion es roma


'

n a s ya n o eran m odelo sin o escán dal o d e los cam ,

p á m e n t o s n o e r a posibl
,
e con ser v ar l a disciplina e n l a s

coh ortes de los aliados y d e los latin os y los ej ércit os ,

dege n eraro n e n escuelas d e gloton ería d e rapaci dad y ,

d e cruel dad .

D e esta lenta desco m p osición d e u n a so c re d a d gue


r r er a agrícola y aristo c rática comenzada cua n do ya
, ,

(I) A pp i Pa n 1 1
5 y 1 17; H i sp 85
'
an o ,
.
, .
, .

( 2) N i tz sc h , G . V pá g 2 3 1
. , . .

(3) N e um ann , G R . V , p ág s
. . . 1 7
—1 8,
LA C ONQUIST A 55

había con quis tado l a hegemon ía mili tar e n el Medite


r r á n eo n aci ó lo q u e de buen grado llamaríam os e l v er
,

dadero imperialism o roman o E l espíritu de v i o l e n m a .

brutal y e l orgullo crecían c on l a riqueza y la d omin a


.
i

ci ó n e n todas l as clases ; la co di cia de la n obleza y d e l o s


capi t alistas el temor de una decadencia militar cambia
,
.

r o n por fi n l a sa b i a p olítica intervencionista con ceb da


i
'

por Esc i p i ó n en un a f er oz política de de strucci ó n y d e


con quista E sta política se in augur ó con l a tercera de
.

c l a r a c i ó n de guerra á Cartago c o n l a con qui sta

d e Macedoni a ( 1 4 9 — 1 4 8) y d e G recia el a ño

1 5 4 se en cen di ó l a guerra e n E spaña ; se la crey ó sin

importancia con un pueblecito aliado ; pero las derro


,

tas se sucedieron muy pronto y lo q u e aún fué pe or , ,

cuando se supo en Rom a q u e l a guerra n o sería un


mero paseo militar sino u n a larga y di f ícil prueba ya
, ,

n o se en contra ron soldados n i o fi ciales dispuestos a

marchar E ste escán dalo que revel ó á todos la deca


.

den cia militar cuyos primeros sínt omas habían ya n o


,

tado l os observadores perspicaces duran te l a gu e r r a º

contra Perseo aument ó las in quietudes causadas des


,

d e algún tiemp o ant es p or la c re cient e prosperidad y -

la riqueza d e Cartago Cat ó n r éc o m e n z ó la campaña


.
,

muchas veces intentada para decidir á Rom a que d e s ,

t r uye se á su ri v al antes d e q u e ésta n o la destruye se


,

a ella : sostenido esta v e z e l proy e cto por los ricos c á

p i t a l i st a s q ue deseaban hacerse dueños del comerci o


entre e l i nt eri or d e l Á f rica y el Mediterráneo y por l a ,

n obleza ll en a d e n ecesi dades que con fi aba e n obten er


g anancias d e la guerra fué aprobado E n van o l os a n
, .

t i gu o s escrúpulos d e la lealtad romana i ntentaron i m

pedir esta abomin able in i quidad T ras un a pérfi da de .


56 G R A N D EZ A Y D EC A D EN C I A DE R OM A
cl a r a ció n de guerra Cartago fué i ncen diada p or E sci ,

pi ó n E milian o y su comerci o pas ó á los m ercadere s


,
.

ro m an os E nval enton ado s por los reveses q ue los


ejé rcitos ro man os su f rían e n A f rica y en E spaña M a ,

cedonia y G recia se alzaron p or l a mism a é poca ; pe rºo *

ven ci das u n a y otra fueron tratadas ferozmente redu , ,

cidas á p rovin cias saqueadas y a n e xi o n a d a s al impe ,

rio Corin to la más h erm osa ciudad de G recia f ué in


.
, ,

c en d ia d a Algun os añ os despu é s e n el 1 4 3 el c ó n sul


.
, ,

Apio Claudio atac ó sin provocaci ó n á los salases en el '

Piam onte todavia in culto — e l T ran svaal de los capita


,

listas d e a q u e l tiempo — les arrebat ó u n a parte d e los


_
,

territorios aurí feros y una socie dad romana arren d ó ,

e n seguida l a s min as transportan do á ellas más de c i n ,

co mil esclavos é h íz o d e Vi c tu m ul a e n l a r egi ó n d e


'
'

V e r c e i l el cent o com ercial del oro p i a m o n t é s


,
rA si ,

á los primero s sínt omas de debilidad y de dec a dencia


del espíritu público hubo e n Roma un violent o acceso ,

de orgullo y de f eroci dad que como un t orbellin o


_
.
, ,

arran c ó de sus cimien t os á Corinto y á Cartago .

E ntre tant o los hombres esclarecidos como Cat ó n


, ,

com o S empro n io G raco como Esc i p i ó n E milian o com o , ,

Metelo el Maced ó nico como Cayo Lelio M uc i o Esc é , ,

v ola Licini o Cr asso Mucia n o estaban asustados Admi


, ,
.

raban e l nuevo p oder y l a riqueza de Rom a ; favorecían


l os progresos de l a cultura co n es f uerzos semej antes al
de Metelo e l conquistador de M acedonia que h a b i e n
, , ,

do decidido en esta saz ó n er i g i r u n templ o á Júpiter y

(I ) S u e to n i o , Te7
'
'
. o z ta , c . I .

( 2) E s tr a b ón , V, 1 , 1 2 P li n io H
, M , XXX I I I , 4, 7 8,
C . L .
, V 7 15
. .
58 G R A N D EZA Y D EC A D ENCI A DE RO MA
de los más gran des d e la diplom a cia d e Roma S i n r e .

m over una legi ó n aprovechán dose exclusivamente de


,

su superi ori dad y prestigio para activar l a disolución ya


comenzada en el antiguo E stado Rom a puso así la ,

man o e n u n a d e las más ricas y fé r ti l e s region es del


mun do S i n embargo si la in fl uen cia rom an a se exten
.
,

día tran quilament e e n Asia y e n t oda l a cuen ca m edi


t e r r á n e a si Cartago y Corinto eran destrui das los p o
, ,

b l a m o n e s bárbaras d e E spaña resistían y la guerra ,

continuaba interminable á pesar de las devastacion es


, ,

y l a s matanzas organizadas por lo s generales roman os ,

empob recien do e l T esoro y m e r m a n d o el e jé rcit o Bas .

taba esto para alarmar á los espíritus superiores E l .

i nstinto de conservaci ó n que e n t odas las é pocas Op o


,

n e tan gran re sisten cia e n l a h i st o r i a y quisiera evitar ,

se l o s n ecesarios dolores d e l progreso se espantaba y , ,

d e to das partes se elevaban los lam entos q u e l os pr u


dentes repiten tantas vece s com o la c ivilización c a m
b i a Y muchas buenas cosas y muchas cosas malas su
.

c u m b ía n j untas po r una ley superior cuya raz ó n suele ,

e scaparse á l os co ntemporán eos Estos j uzgan los .

acontecimientos s egún lo s primeros resu l tados : p or


i nstinto repugnan la destrucci ó n d e lo que está bien ;
temen sre m pr e á l a s r ui n a s de fi nitivas en tre las VI CI S I
tudes de las c ív i l iZa c i o n e s semej ant es á l os e st ío s h i
,

p e r b ó r e o s: un día extremadam ente largo u n l argo c r e ,

p ú sc u l,
o la extinci ó n de todas l a s cosas e n la total obs
c ur i d a d d e u n a breve n och e ; luego l a nueva a u r o r a º

que resucita al mun do Pero cuan do habiendo vivido e l


.
,

d ía e sp l e n d e n te d e una civilizaci ó n v e e l hombre des


,

cen der e l lento crepúscul o temien do q ue la luz se ex


"'

tinga por siempre siempre se vuelve con angustia hacia


,
LA C ONQUISTA 59

l o pasado hacia el sol d e l día q ue


,
La s
gentes e xím 1a s d e aquel tiempo pensaban q u e e r a pre
ciso restaurar lo q ue había de buen o e n la sociedad
"

antigua ; a so c i á n d o l e las excelentes adquisicion es de l o s


tiempos nuevos ; aliar lo pasado y lo presente ; r e c o n st i
t u ír l a clase d e los pequeños propietario s q u e su m i n i s

t raba los soldados devolver á la antigua sen cille z


l as costumbres de la a r i st o c r a c ra recordar á los ro
man os su deber d e engen drar una raza numerosa
E terna ilusi ó n y contradicci ó n d e lo s h ombres e n cad a
pen osa etapa d e la civilizaci ó n y q ue f ué e l torment o y ,

la gran deza d e l personaje más c é lebre de este período .

Publio Cornelio Esc i p i ó n E milian o hijo de Paulo E mi ,

l io adopt a do p o r un hij o d e Esc i p ió n el A f ri can o f ué


, ,

un hombre superior un sabio distinguido un gran ge , ,

n eral un n obl e carácter poco cuidadoso d e las rique ,

zas o de los placeres qu e n o gast ó e n la crápula sus ,

m agn i fi cas cualidades n aturales Am igo y discípul o .

predilecto d e Polibio e l gran pen sador que l e ha b í a ,

re v elado t odos los secretos d e su pro f un da c re n c ra his


t ó rica había comprendid o q ue el i mperialism o conclui
,

ría por destruir al imperio ; que e l orgullo la c o n CU p i s ,

cen cia la se d de los pl aceres e l celibato t odas l a s


, , ,

pasiones de la e r a mercantil y de la política Con quis


t a d o r a q u e e r a su secuela
, dest ruirían e l poder mi ,

li f ar d e Roma e l orden interior e l acu erdo d e la s


, ,

( )
1 A n te s d e T ib er io G r a co b ía n p ro pu e sto Esc p ro n E m ili a n o
ha r

y Le l io , q ue s e c o n c e d e se n i ti e r r a s á l o s so l d a d o s p o b re s P l u ta rc o .
,

Ti b . Gr .
,
8 .

(2) Cf . los d i sc u r so s d e Esc i p i ó n E ili


m a n o en Au l o Ge li o, I V, 20 .

3) Cf . el d i r
sc u so de M e te lo el M a c ed ón i c o : D e p r ol e a n en
g
'

dá ,
S u e to n i o , A ug .
, 89 ; A u l o Ge li o , I, 6 .
G R A NDEZA Y DE CA DENCI A DE R OMA
clases y d ese n c a d e n a r i a n e n la metr ó p oli d e l imperio
,

l a anarquía demagógica e n q ue habían f en ecido tan ,

t as repúblicas de Gr e c ra Y si n embargo com o e r a .


,

u n o d e lo s escaso s hombres hábiles f uertes c o n ci e n , ,

z u d o s de l a n obleza degenerada y el único gran ge ,

n eral int eligen te y en érgico de su ge n eraci ó n é l fu é ,

q u i en tuvo que realizar todas l a s e m p r e sa s m á s di


º

f í c iles y crueles d e l f eroz imperialismo d e su tiemp o ,

q u e l o s demás gen eral es n o pod i an llevar á buen tér


min o : la destrucci ó n de Cartago prim ero ; luego la d e s ,

t rucci ó n d e N uman cia e n España do n de cont inuaba l a ,

g uerra Pero ¿e r a posible opon erse á esta f atal ma rcha


.
,

de las cosas ? Mej or q ue cualquier otro oía á l o lej os e l


d iscípulo d e Polibio e l rumor d e la cascada don de iba a
precipitarse la corriente d e l tiempo pero también p re ,

s entía — y con espan tosa lucidez — q u e e r a imposible

remontar el río de la historia y su curso f atal En


e sta m isma con tradicci ó n se deb at ían to dos los que
a brigaban algún rencor contra su propio tiempo : los

prol etario s miserable s l os p r 0 pi e t a n o s acribillados d e


,

d eudas ; l a s a ntiguas familias n obl es arruinadas los ,

c on servadores á ultranza descontentos d el gran cambio ,

y a sobreveni do y los revolucionar i o s desco ntentos del


,

cambi o todavía imper f ecto N adie po dí a prever las .

c o mpen saci o nes f uturas d e l mal presente ; n i suponer

que ro dan do al f on do d e la misma miseria las diversas ,

poblacion es de I talia se con fun dirían unas e n las ciuda


d e s d e las otras y todas e n R oma olvi dan do así l a
, ,

t radicion es y l o s i diomas locales e n la común ambici ó n

d e con quistar una f ortuna y u n a p a t r ra mas gran des ; n i

( )
1 Cf . M e yer , U . G . G .
, pá g . 22 .
LA C ONQUISTA 61

que e l espíri tu roman o se despojaría de la ignoran ci a


obstin ada del estrech o empi ri smo de las groseras su
, ,

p e r sti c i o n e s d e los tiempos antiguos y adquiriría e n l a


,

escuela d e los griegos e l e5 p ír i t u cientí fi co S i n est a


.

e ducaci ó n cientí fi ca el mun do n o hubiese visto apare


,

cer en e l siguiente siglo á los arquit ectos n i á l os obre


ros q ue iban á erigir e l maravilloso edi fi cio d e l imperio ;
pero los contemporáneos de Esc i p i ó n E miliano s ó l o
veían minarse l a antigua sociedad desorganizarse el
,

ejé rcito exten derse l a miseria y caer sobre Roma com o


,

una nube amenazadora e l horror más grande de l a his


,

t oria : l a guerra civil entre ri cos y p obres .


I I I

F or m a cm n de l a soci eda d i ta l i an a .

La señal de las primeras escaramuzas e n esta guerra


t errible que debía durar un sigl o la dieron i n v o l un ta
, ,

r i a m e n t e T iberio y Cayo G raco hij os de T iberi o S e m


,

p r o n i o G raco sobrin os de Esc i p i ó n el A f rican o cuñ a


, ,

d o s d e Esc i p i ó n E miliano los p ostreros de esta gran


,

f amilia que despu é s de ellos h a b ía de desaparecer de


,

l a historia.

E n la casa patern a don de fu é educado por fi l ó so fos


,

g riegos de m é rito el joven T iberio debi ó de oir f recuen


,

t ement e á los ho mbre s más conspícuos d e la república


c om padecerse d e los m ales de Roma y de su d e c a d e n

c i a militar ; di scutir sobre l a n ecesidad de una re f orm a

q ue evitase l a t otal destrucción d e la sociedad antigua ,

s obre t odo de la antigua clase de los campesin os q u e

s uministraba los soldado s ren ovando l a protecci ó n


,

p ública d e los p obres que tan bien había ej erci d o el


,

E stado roman o e n mej ores tiempos E l prin cipio u n i .

versal y tenaz de que los mal es de una época sólo p ue


d e n curarse con exp edientes legislativos d e b ía de esta r ,

mucho m á s di fundido en Roma porque e n l o pasado


, ,

e l S enado siempre remedió paternalment e l os m ales de


LA C ONQU I ST A 63

l á m i ser i a d i st r i b uyen do tierras aboliendo las deudas , ,

f un dan do colonias T iberio G raco imbuído ya de ,

esta s i deas e n l a casa paterna qued ó pro fundament e ,

i mpresionado primero p o r la guerra de E spaña e n l a


, ,

que había tomado parte y que cost osa vergonz o sa y , ,

c o n v e i n t e años de duraci ó n amenazaba arruinar la h á


_ ,

cien d a an tañ o t a n fl oreciente


,
en seguida por el
gran alz a mient o de esclavos que estall ó en S icilia
poco antes y que Roma ap enas podía r e p r i m i r E span
,
º

tado sobre t odo por la rápida descomposici ó n del ejé r


c i t o jo v e n
,
lleno de p royectos ardientes y generosos
, ,

pero desprovisto to davía de u n a gran experien cia de l a


vida se d e c i d i ó á r e c o m e n z a r vigorosamente la antigua
,

política agraria de l a s asignacion es p a ra curar los m a


les de R oma y rehacer el ej é rcito S u i dea era se n c il l í .

sima Los vastos terrenos públicos de I talia que l os


.
,

ricos propietarios habian arren dado ó usurpado podían ,

ser legalmente recobrados cada año si el E stado se de ,

c i d ía á ej ercer su derecho : si distri buía esas tierras e n

pequeños lotes repartiéndolos entre muchos cu l tivado


res enviando singular m ente á l a I talia m e r i d i o n a l u n a
, ,
º

pa rte de los desgraciados d e Roma y del Lac i o el pr o ,


º

b l e m a quedaría ré su e l t o R e su r gi r ía n l as ciudades de
º

I t a l i a q u e periclitaban y en t orn o lo s campos se r é


'

, , ,

poblarían con esos pequ eños propietari os ( 3 ) que de


volverían á Roma las invencibles legiones d e otro tiem
po E sta i dea tenía n umerosos parti darios (4 ) y T iber i o
.

G raco e fecto tribuno del pueblo el año 1 3 3 se pr e


, ,

'

(I ) D ur u y , H I I, 393 .

( 2) N i tz sc h , C . V . , 2 94 .
º

( 3) S i cul o Fl a co , D e con d . a gr o

'

I 3 6, 7 .

(4) L a n ge R , . A .
, 3 y 7 .

l
P u ta r c o , 276 G r . .
9 . ci .

C Í L
. . .
, I, 55 1 .
G R A N D EZ A Y D E CA D E N C I A D E R OM A
puso p on erla e n ej ecuci ó n por u n a l ey agraria q ue ha
b ía preparad o sirvi é n dose d e los conse jos de d o sa b i o s
s
griego s B l o si o de Cumas y D i ó fa n o d e Mitilene
, En
suma para que l os pobres se aprovechasen del a g ar
,

p u bl i ca s com o en otro tiempo propuso e n su ley que ,

n ingún ciudadan o roman o pudiese p oseer más de qui

n i e n t a s f an egas de tierras públicas a ñadién doles dos


_ ,

c ie n t a s cincuenta por cada hij o hasta obtener otra squi ,

n i e n t a s más S e despoj aba á los latin os y á los i t a


l ian os d e l a s tierras públ icas q u e n o se l e s habían con
cedido regularmente lo m ismo si las h a b ía n comprado ,

q ue si las o cuparon p or si mism os lo s ciudadan os ,

ricos propietario s casi t odos recibirían un a compensa ,

ci ó n e n metáli co por l a s me joras h echas mientras


q ue los l atin os y los aliados entre los cuales p r e d o m i ,

n aban l os pequeños y l o s m edian os propietarios po ,

d ian participar e n calidad de resarcimiento e n la n u e , ,

v a distribuci ó n de las tierras ( 5 ) al mismo tiem po que

(I ) P l u ta r c o Ti l) GT 8 , . .
,
.

(2 ) P l u t a rc o C Í L I 8 7, . . .
, ,
.

(3) E sta c l áu sul a n o n o s l a iti d i gú h i t ri d h a tr a n sm o n n n s o a or,

p er o m e pa r ece n e c e sa ri p l p ax p li l q
su fi
on er a ara e ca r o ue re er e

A pp i an o, B . C , I,
. 1 8 a , b q l l ti sa y l i t li
er : q ue os a n os os a a n o s se ue

j b a n d e te n e r q u e e s e n a r o s o c u m e n o s u s c a
a pr t l d t j ti fi ti d l v os e as

a si g n a c i o n e s y d e l a s c o as u e r e c uen e en e am m pr ;q f t m t t b i é l ti n as e

r ra q u e h a b i a n o c u a o s n a s n a c n se a a n c o n
s p d i ig ió h bi f did un o co n

l s ti e r ra s a si g n a d a s
a as a e n o e n o o e as s , h t l pu t d p d rl d i ti g uir n .

(4 ) i B C I — Pl t Tó G c — D r y
'

App ano . .
, , I I g . u a rc o , z . ra o, . u u ,

HR .
, I I , 3 95 , n . 2 .

( 5) E s ta s up o s c i ó n i ta m b i én m e pa r ec e n e c e sa ri a pa r a e xp l i
ca r o t o r p a sa je d e A pp i ano, B . C , I, . 1 8, en qu e se d i ce q ue l o s
pr o p i e ta r o si l ti a n os é ta i li an os se q uej a b a n d e q u e se l e s i
d e se ti e
r ra s i n cu lt a as ca m bio de su s ti er r a s cu li t v a d a s, l o q u e d e m u e st a r
q ue p a r ti i p r
c a on en la n uev a d i tri b u i ó
s c n . Si se a i
d m te q u e en tr e l o s
66 G R A N D EZ A Y D E CA D E NC I A DE R OMA
debían ser escasos en el S enado — no podían con fi ar
que f racasase la ley en lo s comicio s é i nte n taron
u na hábil estratagema : excitaro n á un colega d e T i b 3 n

r ío para que i nterpusiese s u veto oponie ndo así a los ,


t

designi os del legislador p opular la sa c r o sa n t a autori


dad de los tribunos que e l pueblo h a b ía respetado s i em
,

p r e religiosamente Pero la creciente predisposici ó n a


.

la violencia provocada c o n este arti fi ci o estall ó po r


, ,

primera vez con tra la misma i nviolabilidad t r i b un i c i a .

Los es píritus se i rritaron : el imp etuoso T iberio luego ,

d e haber intentado vanamente vencer la obstinaci ó n de


su colega propuso al p ueblo d e sti tui r l e Er a é ste un
,

procedimiento n uevo y revoluci on ario E xasp erado el .

pueblo vot ó esta destituci ó n y depuesto el tribuno


, , ,

f u é aprobada la l e y Las pasion es t odav i a se i n fl amaron


.

m á s: la oligarq uía de lo s rico s co ncesio narios de tierras

públicas comenz ó a acusar a T i b erio de haber atenta


do cont ra l a persona i nviolable de un t ribun o ; T iberio ,

que se soliviantaba con l a Oposici ó n de l os n obles em ,

p ez ó resu eltam ente a excitar al pueblo con las m ás r a


d i c a l es teorias democráticas y añ r m ó e n grandes dis ,

cursos que la voluntad del pueblo era la sup rema auto


ri dad d e l E stado L u e go c ua n d o se sup o que Atal o

, ,

rey de P ergam o había muerto dej an do al pueblo ro


,

m ano heredero de su rein o hizo decretar que su T eso ,

ro serviría para provee r de herramientas a los nuevo s


colon os demasiado pob res para n o p oderlas comprar y
, ,

propuso q u e f uese el puebl o y n o e l S ena do quien a d º

m i ñi str a se la nueva p r o v 1n 0 1a S us enemigos le a c u

( ) P l uta rc o Tz b Gr — Va l e r i o Máx i m o III,


'

1 , . .
, I
S
.
, 2 . 17 .

( 2 ) Pl ut T b Gr
'

.
, z . .
, 1 4 .
LA C ONQUIST A 67

s aron ahora de quererse convertir en tiran o de Roma ,

y so l a p a r o n hábilmente con una Oposici ó n p olitica su


repugnancia por la ley agraria T iberio procur ó enton .

c e s q u e l e r e e l i gi e se n tribuno del pueblo para preser

varse de una acusaci ó n c apital Parece q ue con este .

p rop ó sit o anunci ó otras leyes popul ares pero los


o dios se e n v e n e n a r o n y ambos partidos llegaron a las ,

e lecciones con gran descon fi anza mutua y sordas p r e

d ispos i c i ones para la viol en cia Créese q u e un pequeño .

t umulto suscitado durant e los comicio s l a hizo estallar .

N o habien do podido obtener que el c ó n sul proclamase


e l estado de sitio cierto n úmero de senadores se apos
,

t aron armados entre la muc h edumbre y mataro n a T i ,

berio y a muchos amigos suyos E sta violencia ile


g a l dispers ó el partido n u m e r o si si m o d e T iberio ; ame
d r e n t ó á los conservadores perspicaces y deseosos d e
re formas disgusta dos ya por l a agitaci ó n d e m o c r á t i c a
,
'

d e T iberio y h u m i l l ó la ñ e r e z a del pueblo Pero Roma


, _
.
,

a t ó nita de estupor v i ó tras varios siglos de orden y de


,

l egalidad n o s ó lo impune sin o admirada la violen cia


, ,

d e la primer facci ó n que se hizo j usticia por su man o .

Hasta e l mismo Esc i pi ó n E milian o que tom ó a N uman ,

c ia ,
aprob ó la muerte de su a r c h i d e m o c r á t i c o cuñado .

S i n embargo l os tres comisarios un o d e los cuales


, ,

e r a Cayo hermano men o r de T iberio se pusiero n en


, ,

marcha f u e ron a l a G alia cisp adana y á l a I talia m eri


,

d i o n a l é intentaron recon stituir e n los campos l a antigua

y f uerte I talia que h abía vencido An íbal Midieron las .

(I ) P l uta r c o Ti l) , G7 '

1 6 .

Cf s o b r e e sta
. ca r
t á st o fe e l m i n uc o so i aná l i si s q ue d e l a s
f u en te s h itr s ó i c a s, h a h ec h o M ey e r , U . G . G . , 24 y si g .
G R A NDEZ A Y DEC A DENCI A DE R OM A
tierras públicas y l a s distribuyeron Pero la empresa
e r a a rdua y n o podía c o n su m a r se sin realizar muchas
,

inj usticias porque e l antiguo a g ar p ubl zcus e r a di f ícil d e


'

recon ocer tras tantos años Muchas p ersonas simu .

laban un a venta d e tierras cuando poseían m á s de l a


medida legal otras habían cultivado con gran des
gastos las tierras usurpadas ; los documentos d e muchas
ventas y cesi ones ya n o se encontraban Los m e
d i a n o s propietarios t odavía numerosos ent re los latino s ,

y aliados su frían particularmente e n estas búsquedas y


,

comprobaciones y t anto más cruelment e porque com o , , ,

dice Plinio I talia empezaba por esto s años a compren


,

der su inter é s M uchos prop i etario s me dio arruina


dos se ingeniaro n e n buscar cultivos más l u crativos y , ,

n o pudien do vivir ya cultivan do com o h asta enton ces


l a viña y e l olivo para satis facer sus propi a s n e c e si d a

( ) 1 Be r bi N t na e en o zz
'

d egl i sc a m , Ma rzo 1 89 7 , C . L .
, I, 5 52
y 5 56 . L i a ip m
n sc r ci on a s r ec en i t e, 6 . L .
, I , 5 83 , se r e fi e r e a la
Ob r a d e l t ib u
os lr n o s en a Ga li i
a c s pa da n a .

( ) 2 A pp i B C I an o, . .
, , 1 8.

(3 ) A ppi B C I an o, . .
, , I S — Cf
. . el e x l ce en te t rbj
a a o d e Ca ll g ri
e a ,

L . S . C .
, 35 .

( 4) Co l o co en tr e el i z d 1
3 0 y el 1 20 an te s d e Cr i sto el c o m en o e

es at tr f i ó g i d I t li
a n s o rm a c t tá dn ea l i p rt
ra r a e a a , su s e n n om en e m o an

tí is m o p j d Pl i i 11 I V XI V 4 9 4 D i P li i q
a sa e e n o, . . .
, 1 , . ce n o ue en

e l ñ a y p l gr
o 121 ,
b d i d l i or a ió p p ri
an r a un anc a e v n o, se v or m e a

v ez R m l f t d
en o t ta ef r ió
e ec o l l ti E l m e es a ra n s o m ac n en e cu vo . ca

bi o,p d bió d u es, p z r u e d n d e ems t i e i a na ece a e a no an e s, s se c o n s

d r e a l l t e i m i t d l i ñ Pli i
en o c r ec h bl d l en o li r ; e a v a . n o no a a e os o va es

p er o co m o e l li gú m o f é vo l ,
i ñ sel l ti m á n v e re o s, u con a v a e cu vo s

p ó
r p d s l ero g ri el t r ya m
n uev a C t ó a y d cu u a ,
co o en a n se v e a eca e r

e l l ti cu d l gr
vo y pr p r l d l
e os li (M x ! b
a n os os era e e as o vas a e er ,

A G . . rb i tr i
, p r q u l pr g
n o es a d ar o su on e e os o r es o s e am

b o s cul ti f r t mp
vos á ue a n con e or n eo s .
LA C ON Q
UIST A 69

d e s, y el gran o para la ven ta pensaron al contrario e n , , ,

cultivar e l grano para su uso p ersonal y e l aceit e y


e l vin o para la venta E l aceite y el vino valían más y .
,

podían se r m á s fácilmente transportados y ve n didos a


l o lej os Las gran des crisis eco n ó micas d e la historia n o
.

las resuelven los legisladores geniales sin o los pueblos ,

mism os que trabaj ando aumentan la riqueza Por des


,
.

gracia precisam en t e cuan do iban a con formarse con esta


,

ley muchos propietarios italiano s perturbados e n su


, ,

obra po r un legislador demasiado celoso viero n q ue les ,

o frecían a cambio de una her mosa viña un terren o p a n

tan oso Por e so l os latin os y los aliados recurrieron a E s


.

c i pi ó n E milian o bien predispuesto e n su f avor por h a


,

b e r l o s con ocido e n las guerras y Esc i p i ó n propuso al


'

S enado y ta mbién logr ó aprobar por e l pueblo una ley


, ,

e stabl ecien do que los cón sul es en v e z de los t r i un v i r o s , ,

juzgarían e n l o suce sivo sobre las tierras públicas ó


privadas de suerte q u e l os tr i un v i r o s ya n o po dían
buscar tierras que distribuir y los cónsul es opuestos , ,

c asi siempre al partido popular dej a ban dormir l os pro ,

cesos que dan do e n suspenso la ej ecuci ó n d e la ley


,

S ól o e n e l año 1 2 5 M Fulvio Flaco miembro d e la co,


.
,

m isión agraria y amigo de T iberio intent ó al ser elec , ,

t o c ón sul patrocinar la re forma y propuso a los


, ,

latino s y aliados de c o n ce d e r l es e l derecho de c iud a d a


n o s ( 3 ) para c o m p e n sa r l es d e las pérdidas que pudiera

causarles la revisión del a g ar p uól za zi s Pero n o pudo


'

triun far .

(1) L a n ge R , . A .
,
III, 22 .

j2 ) N eum an n ,
G . R . V .
, 21
5, 216 .

L a n ge A —M e y e r, U G G
( 3) , .
, I II , 26 . . . .
, 1 7 .
70
,

G R A N D EZA Y D EC A D EN CI A D E R OM A
La em presa f racasada d e Tiberio l a r e c o m e n z ó die z
años despu és su herman o Cayo hombre verdadera ,

m ent e superior p or l a f uerza y la gran deza de su espi

ritu Cayo q ue tenía veintiún años cuan do T iberio f ue


.
,

asesi n ado dió durante los diez año s si gui e n t e s u h es


"

p l é n d i d o ej empl o de actividad y de vi rtudes privadas y


cívicas a su enervada gen eraci ó n F ué miembro de l a .

comisi ó n agraria y diversas veces t om ó parte e n l a s


,

luchas políticas q u e s i guieron a l a muerte de su herma


n o procuran do de f ender su mem oria y su obra Asisti ó
, .

a muchas campañas sien do c ue st o r e n Cerdeña pe r o , ,

sin observar e l ejemplo de 10 5 jó ven es el ega ntes d e l a s


gran des familias roman as : al contrari o vivi ó com o l o s ,

sol dados y vel ó p or su bienestar gastan do su p a tr i m o ,

n i o e n v ez de saquear el país y conserván dose c a s


to E l o fi cio militar n o pudo d i st r a e r l e d e los estu
dios q u e tanto ambicionaba su espíritu : hasta lleg ó
a per f eccionar l a elocuencia que Cicer ó n admir ó
mientras q u e e l recuerdo d e lo s sucesos ocurridos lueg o
de muerto T iberio y las larga s m editaciones l e h icieron
,

recoger y madurar lo s proyectos interru mpidos d e su


herman o Como T iberi o Cayo también estaba p e r su a
.
,

dido de l a n ecesidad d e salvar una parte cuando m e


n o s de la antigua sociedad ; pero este designio de u n a

re f orma re stauradora y c onservadora c o m e n z a b a p o r l a ,


º

f uerza de las cosas y com o — S i empre ocurre con eso s


"

proyectos en l a s épocas críti cas — á tra n s formarse e n su


espíritu e n u n a acción revoluci on aria que en v ez d e ,

f orti fi car lo q u e h a b ía d e buen o e n lo pasado hubies e ,

Au l o Ge li o , xv , 1 2 .

(2)
º
Ci c e íó n º

,
B n d .
, 33 , 12
5 .
LA CO NQ UIST A 7I

apresurado su destrucci ó n L a suerte d e su herman o y .

de su re f orma había dem ostrado que e n van o se inten


t a ba remediar l os mal es de Roma sin haber destruído
antes ó al men os humillado l a poderosa facci ó n de los
, ,

gran des concesion arios y usurpadores d e l d ominio pú


blico ; que e l plan de recon stituir un a clase de propiet a
r ío s con vagabundos de Roma e r a si m p l i c ísi m o y po co ,

e fi caz en verdad E l mismo Cayo pudo comprobar en


,
.
,

calidad de comisari o l o di fícil de l a empresa lo l len a de , ,

injusticias y de males que estaba l a i nvestigaci ó n del


p a ól zca s Además y a u n admitiendo que los nue
'

a g ar .
,

v o s col ono s cultivasen celosamente las tierras d i s


t r i b u i d a s lo que n o e r a muy seguro ( 1 ) n o resultaba
,

f ácil resucitar entre los cuat r ocie ntos mil ciudadanos


roman os que gobernaba n el imperi o (e l cen so de 1 2 5
había da do 3 9 4 3 las mej ores cual idades d e l espíritu
.

antiguo E ntretant o el pueblo roman o e r a un a peque


.
,

ña oligarquía de propietarios de b anqueros de contra , ,

t i st a s de mercaderes d e artesan os de aven tureros y


, , ,

de an drajosos ávi dos de placeres y d e excitacion es


, ,

de súbitas ganan cias orgullosos turbulentos c o r r o m , , ,

i d o s por l a vida de Ja ciudad y esta oligarquía — es


p ;
i nútil f orjarse ilusion es — pon dría siempre su prop i o
provecho y su placer sobre cualquie r re forma a u n ,

( )
1 No es pos ibl e sa b er el e f e c to de l a s c o n ces o n es i h ech a s po r

l a l ey d e T i b ri e o . Se gú n T to i Li i v o, Pa r .
, 59 y 60 , el n ú m e ro d e ci u

d a da n os r o m a n o s, q ue el a ño 1
30 er a de se el e v ó á

en el 1 24 ; a um en to q u e B e o c h , l B .
, 82 , a tr ib y u e a l r e p a r to de los
Gra c o s . Pe r o Be l o ch , en el B . A ¡V , 3 5 1 ,
. . c r ee q ue l a se gun d a c i
f ra es err ón ea , y de be de l e e r se y en e s te c a so h a b ía u r n a

d i i
sm n uc ió n — Cf . I . B l a se l , D ía _/I I o ti z va
'

d a r G as a íz ga bn d as C .

S am p r 0 7z íu r Gr a cc l z a r T r . i e ste , 1 8 7 8 .
— L a n ge R ,
. A .
,
III, 27 .
72 G R A NDEZA Y D E CA D EN CI A DE R OM A
la más saludable S i n duda que muchísima gente y
.
,

sobre to do e l baj o pueblo se quej arían e n esta o l iga r ,

qu i a de l a condici ó n presente pero solamente por n o ,

p ode r satis facer sus deseos ; y si para dar curso a ,

su descontento y á su rabia contra los ricos aprobaban


u n a re f orma lo cierto es que n o estaban dispuesto s
,

a r e c o m e n z a r u n a vida más l abori osa más honrada y ,

m ás sen cilla para sa l var al E stado Y nuevas ideas .

se i n c ub a b a n e n el espíritu de Cayo durante las largas


campañas l ejos de Roma , .

Al volver de la últi ma exp e dici ón á Cerdeña c uan d o ,

el barco que l e conducía hubo remontado el Ti ber y


echad o el an cla en Roma e nco ntr ó una gran muche ,

d um b r e que le recibía con aplauso s Poco á p oco


cuand o e l terror producido por el asesi nat o d e T iberi o
se hubo disipado el baj o puebl o de Roma empez ó á
,

desear un protector y u n vengador ; y este h erm an o de


la víctima conoci do por sus virtudes y ya p erseguido
,

por e l recel o d e los g r an des p areció e l h o mbre espera ,

do Así e s que llegó e l d i a e n que arrastrado p or


.
,

la m em oria de su herman o por l os acontecimient os , ,

por la espera de la pl ebe p or la malevolencia de sus ,

en emigos por su genio Cayo reveló e l pl an d e una r e


, ,

f orma universal e n que entraban las i deas de su her


,

m an o pero m ej or maduradas y tambi é n las suyas t o


, , _ ,

das o riginales y atrevidas algunas h asta peligrosas ,


.

E lecto tribu no d e l pueblo por e l año 1 2 3 e n unos comí


c i o s á que con curri ó gran d i sim o n úm ero d e electores

del camp o intentó an te t odo arrebatar á l a facción


, ,

D i d
o oro de S i ili XXX I V
c a , , fr . 24 .

( 2) Pl t r
u a co , C Gr a co , 3
. .
74 G R A N D EZA Y D E CA DEN CI A DE R OM A .

á los mismos senadores ; pero Cayo aún hizo más en su


f avor logran do aprobar u n a ley q u e reorgani z aba de fi
n i t i v a m e n t e l a nueva p r o v i n c 1a de Asia e l rei no d e ,

P ergam o q u e Roma hered ó diez años antes y que


, , ,

u n a vez reprimida la in surrecci ó n n aciona l se convertí a ,

para lo sucesivo en u n a segura posesión d e Roma .

Al contrario de lo q u e su padre hizo e n E spaña Cay o ,

propuso in stituir en la provin cia de Asia e l impuesto r o


man o del diezmo sobre t odos los productos e l i m ,

puesto d e la scr zlpt a r a ó arrien do de los terren os p ubli


cos e l impuesto de las p or ter ía ó aduanas ; pero añadi ó
,

que la perce p ci ó n de estos impuestos se arren daría ,

n o á lo s c a pit a listas de la regi ó n como se hacía en ,

I talia sino e n Roma y á los capitalistas rom an os bajo


, ,

l a in specci ó n de l os cen sores E l p rop ó sito de Cayo .

e ra aprovecharse de las gran des sumas que el E stad o


obten dría d e estos arren damientos yde u n aument o
'

en l os derechos de aduan as sobre los artículo s de lujo


i mportados d e Oriente ( 1 ) para granjearse el f avo r
del bajo pueblo ven ciend o p or siem pre e sa se m i m i se
,

ria que reinaba e n Roma a u n durante los año s d e


abun dan cia ; en l a ¡ax f r a m a a ía r ía pr opuso q u e e l abas
t e c i m i e n t o se trans f ormase e n un servici o público y

que el E stado surtiese á Roma de trigo ven di é n dolo a l ,

preci o econ ó mi co d e seis ases y u n t erci o e l celemin


Q uizá pen saba tambi é n q ue estas gran des compras p ú _

b l i c a s de trigo en toda I tali a debían se r asunt o de l o s


"

propi etarios y que decretan do e n Roma l a construc


, ,

(1) Ve l e yo , I I , 6

.

(2) i
A pp a n o , B C , I , . . 21 i Li i
; T to v o, Per .
, 60 ; P l u ta r c o , C Gr
. .
, 5 .

(Si n em b a r go , se gú n “

él , só o l l os po b r es se ha b r ía n a pr o v e ch a d o d e
e ste f a v o r) .
L A CON QUIST A
ci ó n espaciosos graneros se daría trabajo a los con
de ,

t r a t i st a s y obreros Luego por agradar á l os ciuda


-

danos y aa los pobres propuso restabl ecer l a s leye s ,

d e T iberio y con ceder a los t r i u n v i r o s por u n a l aa:


, ,

a g r a r ia el poder de decidir S i un terren o e r a d e p r o pi e


,

dad pública ó privada Recogien do sin duda un a


idea de su herman o añadi ó u n a ¡ax q u e fij ab a ,

e n diecisiete años l a edad mínima para ser alistado y ,

segú n la cual el soldad o n o se vestiría á e xp en sa s


,

propias sin o por el T esoro público


,
E n fi n propus o ,

en una ¡ax v i a r i a un gran proyecto d e grandes camin o s


por di ferentes partes de I talia y especialmente po r l a

I talia m eridional para dar trabaj o a l o s con tratistas y ,

obreros a la vez que para favore cer l a venta de los pro


,

ductos agrícolas .

Propo nien do a si a los comicios tantas cosas de l a s ,

cuales unas agradaban á los ricos fi nancieros otras á -

los hac en dados á l o s ci ud adano s pobres ó á los pro


'

, ,

p i e t a r i o s Cayo pudo lograr f ácilmente q u e se a p r o b a


,

se n sus proyectos ( 4 ) e i naugurar esa política de los i n

tereses m erc a n tiles q u e el partido d em ocrático debí a


de continuar durante todo un siglo con creciente e n er
gía S i n embargo por una singular ilusi ó n Cayo creí a , ,

p o der emplear e Sta p ol ítica para llegar a un resultad o


muy di ferent e: el retorn o c uan do m enos parcial de l a , ,

( ) 1 A pp i an o, B . C, I .
, 23 .

(2 ) E s to es l o q u e p ued e i n fe r i r se de u n p a sa je de T toi Li i v o,

don de se d i ce q u e l a l ex a
gr a ri a d e Ca yó er a l ia m sm a…

q ue la de T ib i er o . Cf N e u m
. an n ,
G . R . V, . 236; Ca ll g i
e ar , L S . . C,
.

80 y … si g .

(3) P l u tar c o , C Gr . .
, 5 .

(4 ) D i od o r o d e S i cil i a ,
XXX I V , fr . 2
5 .
76 G R A NDEZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
s ociedad roman a a su f orma y sencillez primitivas .

R e e l e c t o tribun o p or gran mayoría al siguiente año ,

l leg ó á hacer proposicio ne s más atrevidas D e t o das .

partes acudían á Roma n um e r o sísi m o s artesan os mer ,

c a d e r e s artistas sabios aventureros ; d e es ta a fl u encia


, , , _

r esultaban inconvenientes sin número : e l a b a st e c i m i e n

t o singularm en te e r a di f ícil ; e l p a n
, ,
los alquileres ca,

ro s y la muchedumbre miserable ; mientras q ue e n otras


,

r egion es de I talia se desp oblaban m uchos campos y

c iudades La l aa: un remedio


'

.
j r a m a n ta r z a n o e r a e xe n

t o de peligro : tan gran de resultaba con ella e l gas to d el


T esoro público agotado ya en l a guerra d e E spaña
,
.

E stan do Roma dem asiado p oblada era preciso compro ,

meter cierto núm ero d e fi nan cieros y mercaderes para


q u e se estableciesen e n otras ciudades adon de l e s hu ,

biese seguid o parte d el baj o pueblo aban donan do a si ,

la m e t r ó p ó l i Cayo pen s ó e n tre s puntos d e l a costa


.

mediterránea : S q uil a ch e T a r e n t o y Cartago En S q ui


,
.

l ache había ya una aduan a para l as i mportacion es de


A sia ; T a r e n t o había sido célebre durante m uch o tiem
po p or su comercio y su riqueza ¿Lo s mercaderes que .

d e Roma hacían e l comercio con G recia Macedonia y ,

O riente n o hubiesen podido residir e n T a r e n t o y e n


,

S q ui l a c h e m á s cóm odam ente q u e e n Roma ? T ras l a


d estrucción d e Cartago Rom a había absorbido su co
,

m e r c i o : los comerciantes que ten ían su m a o r trá fi co


y .

e n Á f rica habrían tenido tambi é n interés e n residir allí .

E n puri dad gran n úmero se h a b ía n establecido ya e n


,

C irta ¿N o podría erigirse sobre las r ui n a s d e la Carta


. _

g o púnica otra Cartago roman a á l a q ue po día darse e l


n ombre d e ciudad d e Jun o ? Cayo propuso q ue se fun
d a se e n S q uil a c h e e n T a r e n t o e n Cartago tres colo
, , ,
LA C ONQUISTA 77

n ias formadas n o ya d e in digentes com o antañ o sin o


_ , ,

d e personas que gozasen d e bien estar mercaderes ó


capitali stas á los q ue podía con cederse vasto s territo
,

ri os para i n d uc i r l e s á salir de Roma .

T ambi é n estas l eyes f ueron a probadas aun que n o ,

sin di fi cultad se gún parece pues n o podía reduci rse l a


, ,

poblaci ó n d e Rom a sin lesionar muchos intereses Per o .

Cayo cada v ez más apasionado con sus proyectos


, ,

lleg ó á revelar la idea suprema que durante mu ch o


tiempo había meditado en sil en cio : los derechos de c i u
d a d a n o roman o se con cederían á todos los italian o s ,

como había ya propuesto M Fulvi o Flaco G racia s .

a esta ley des eaba que participasen más d ir ectament e


en los bene fi cios y respon sabilidades del imp eri o toda s
las poblaci on es itálicas más num erosas y m en os co ,

r r o m pi d a s ; se sust r a e r ía f uerzas d e e se m 0do á l a p e

q u e ñ a oligarquía de Roma q ue envil ecida y dism i nuí


da parecía u n a d ébil columna arrui n ada por lo s año s


,

sobre la que imprudentes arquitecto s hacían gravitar u n


i nmenso e d i ñc i o que se agran daba constantemente E st e .

e r a e l vast o designi o de G raco : Roma sería la cabeza

de una viviente naci ó n itálica ; el imperio v a no se sus


t e n t a ñ a e n una oligarquía m unicipal y de mercadere s

corrompidos sin o e n las clases rurales ; se r e e d i fi c a r ía n


,

las ciudades d est r u i d a s y arruinadas que habían sido e n

( ) 1 E ste p u n to c a p i ta l ísi m o , q ue l
e sc a r e c e to d o el p en sa m i en to
d e Ca y o y q u e n o s m u e stra l o q u e él e sp e r a b a d e l a s c o l o n i a s n o s
, ,

lo r efi e r e P l u ta r c o C Gr 9 Ca ll e g a r i L S C 9 9 r e c o n o c e t o d a
. . .
, .
,
. . .
, ,

su i m p o r ta n i
c a .

( ) 2 Vel e yo , I I , 6 ; A pp i an o, B . C .
, I, 23; P l u ta r c o , C Gr
. .
,
'

5 ; Ci
c e r ón , Br az , 2 6 ,
º
9 9 L o s d e ta
. ll es d e l a pr o po s i ió
c n so n m a l co n o

c id os .
73 G R A N D EZ A Y . D EC A D EN CI A DE R OM A
o tro tiemp o hogares de civil izaci ó n y de comercio ; se
haría e n l os di fere ntes paíse s un m ejor reparto d e la .

población y de l a riqueza que a fl uye n d o ahora á Roma ,

a m enazaban por decirlo así


,
de congesti ó n á este ce ,

rebro del imperio E ra pues la obra hist ó rica de Roma


.
, ,

la que Cayo había e ntre v ist o : pero creyó po derla reali


z a r s ó lo sustituy é n dose a seis gen eracione s
, q u e aún
ten ían q ue trabaj ar e n esta in men sa labor .

E n realidad ideas t a n magní fi cas a ún eran p r e m a tu


,

ras E l proyecto de con ceder lo s derechos de c i u d a d a


.

n o r o m a m o á los italian os n o gust ó a nadie n i á la n o ,

b l e z a n i al pueblo : temía éste que aumentando el n ú


m ero d e ciudadan os ( 1 ) disminuirí a el bene fi cio de las
g uerras y d e l a s elecciones así co mo lo s juego s y di ,

versi ones públicas L a facci ó n de los gran des propieta


.

rios aprovech ó l a o casi ó n y con hábiles intrigas c a m ,

b i ó e n o dio la popularidad de que había gozado Cayo .

Algunos autores dicen que e n l a s elecciones d el añ o


1 2 1 ni si quiera f ué reel ect o ; según otros tuvo u n a ma ,

y oria tan escasa q u e f ue f ácil declarar qu e n o había


,

triun f ado con s ó lo falsear el escrutinio Cayo volvi ó á l a .

vida privada despu é s de su segu n do t ribunado perma ,

n e c i e n d o alej ado hasta e l d ía e n que sus e n e m i g ºs pro

pusieron suprimir l a col onia de Cartago : entonces quiso


h abl ar e n los comicios T ambién e n esta o casi ó n esta .

ban excitado s l o s esp íritus de una y otra parte : hub o


e scen as violentas ; los e nemigos d e Cayo corrier on a l

S enad o para demandar q u e se decretase e l estado de


s iti o y alarmaron á los senado es discre tos y mo dera
,
r

d o s D ecretado súbitamente e l estad o d e siti o e l c ó n


.
,

M a yer Or a l r g ( T ub i n ga
( )
1 ,
. r am .
,
f a .
, 20 1 .
LA C ONQUIST A
s ul L uci o Opimio hizo acuchillar á Cayo y á s us parti
d arios .

Si la suerte d e l re f ormador fu é trágica extraña fu e


_
,

la suerte de su re f orma D ebía de ser un reme dio y se .

co n virtió e n un ven eno ; debía de con servar l a parte


mej or de l a antigua sociedad y al contrario aceler ó , , ,

su descomposici ó n E l luj o e l o dio al trabajo la orgía .


, , ,

l a crápula la embriaguez habían ya aumentad o tras l a


, ,

destrucción de Cartago y de Corinto ; pero much o peo r


f u e cuan do Roma tom ó posesi ó n de l a herencia del r e y
de P ergamo E l mismo año e n q ue m uri ó Cayo G raco
.
,

las viñas plantadas diez año s antes dieron u n a abun


d ante cosecha part e de la cual se tran sp ort ó á Rom a
, ,

a brién dose tabernas e n todas las calles N obles ri ,

cos grandes y pequeños propietarios to dos compraron


, ,

e sclavos cuyo comercio aument ó c o n si d e r a b l e m e n


,

te E l mobiliario del rey de P ergamo trasladado a ,

Roma y ven dido e n pú blica almoneda se lo disput ó ,

una muchedumbre de apasionados a m a ta a r s y disperso ,

por las casas ricas d e Roma I talia di f un dió el gust o ,

de los muebles suntuosos d e los cuadros d e las esta , ,

tuas d e las vaj illas de oro y de plata


, Co n las ne
c e sid a d e s aumentaron las deudas entre la aristocracia

romana e itá l i ca E s lo q u e siempre ocurre cuando ,

u n a plutocracia de advene dizos surge ante l a a r i st o c r a

cia hist ó rica y quier e seguir c On su f ortuna lo s pasos


de las antiguas f amilias nobles E xcepto u n escaso nú .

m ero de f amilias que se enriqueciero n con la hábil a v a

(I ) P li n i o , H . A7, X I V, 9 6
. .

(2) Et is e m p o r ta n te h ho
ec n os lo r e fi e r e E tr b ó
s a n , XI V v .

2 .

( 3) Pli in o, H . I V,
. XXX I I I , XI , . 1 4 8.
G R A NDEZA Y D E C A D ENCI A D E R OM A
¡i d a de un o
sus mi embros com o los L i c i n i o s Cr a
de ,

sos los Po m p e yo s los M e t e l o s


, e n las demás f ami
,

lias n obles aumentaron los jó ven es crapul osos viciosos , ,

orgullosos algunas veces ávi dos d e cien cia y arte ; pero


,

siemp re pró digos y derrochadores Los caballeros a l .


,

contrari o se enriquecieron con lo s desp o jos del antiguo


,

rein o d e P ergam o Co n la ley sobre Asia Cayo había


.
,

creado u n negocio nuevo y muy lucrativo para los c á


p i t a l i st a s roman os E n Rom a se f un dar on numerosas
.

socie dades para arren dar aquellos impuest os y á ellas ,

aportaro n sus capitales hábiles fi n an cieros i n a ugu ,

ran do así l a expan si ó n fi n an c i era d e l imperial ismo tras


l a expan si ó n militar y m ercantil E n t odas las familias .

de la clase media ( aún debían se r num erosas por m ás ,

d e q u e la f ecundidad dism inuyese probablemente d e


generaci ó n e n generaci ón ) much os hij os disgustado s ,

de la pobreza campesina aban donaban la casa paterna


s
e iban á l a c i ud a d vecina ó á Roma para vivir d e un
.

o fi cio ó d e un tráfi co ; se alistaban voluntariamente ó


l e s sorpren día l a recluta y recorrí an e l mun do e n busca
de f o rtuna L a s co loni a s d e m ercaderes italian os se h i
.

c i e r o n más numerosas e n e l Mediterrán eo y p or esta ,

é poca se f ormó otra e n Alej an drí a Much os italiano s


e migraron a Asia : á la sombra de l a s gran des compa
ñ ía s de publican os se entregaro n á la pequeña usura y ,

también se consagraro n al comercio de esclavos y d e


pro ductos asiáticos que cada v ez eran más solicitad os ,

en Roma D elos se hizo ño r e c i e n t e y fué poblada d e ri


.

cos mercaderes italian os griegos si ri a c o s y judíos F r e , ,


.

(1) Cf D . r um a n n ,G P I I , 3 7 y si g ; I V, 7 0
. .
, . y si g .
;3 18 y s i g.

(2) H o m ol l e, B . C H , VI I I , 1 2 7
. .
82 G RA N D EZ A Y D EC A DENCI A D E R OM A
de un simple com erciante en carbón perten ecía al o r ,

d en ecuestre y a f uerz a d e estudios de adulación de


, , ,

servicios prestados á l a oligarquía corrom pi da y al ,

mismo tiempo a fectan do austeridad y virtud supo lle ,

gar á lo s altos cargos e n el momento d e m orir Cayo


G raco del que había si do violento adversario y se pr o
, ,

puso asaltar e l co nsulad o que e fectivam ente obtuvo ,

e n e l añ o 1 1 5 Muy di ferente d e é l e r a Cayo Mario ,

h ombre de viva inteligencia pero poco -culto ; de co s ,

t um b r es sencillas pero ambicioso y m uy enérgico Obs , .

curo caballero ( 2 ) de Arpin o parece haber sido prim e ,

r a m e n t e u n hacen dado de escasa i mportan cia ; h a b i e n

d o aban donado luego los negocios ingres ó en l a carre ,

ra militar y en la políti ca S e distingui ó e n e l sitio d e .

N um an cia y su m é rito militar l e vali ó el se r electo tri


,

*
bun o del pu eblo en e l añ o 1 1 9 : n o ten ía padres n i ,

clientela n i f ortun a ; pero n o dud ó por eso e n d e sc o n


,

t entar á la n obleza y á la plebe a frontando con i n d i fe ,

rencia y p or decirlo así con desprecio el o dio de todos ,

l os parti dos T ales eran con caracteres di ferentes , ,

l os dos campeo nes más a fortunados d e la nuev a bur


gú esía itálica que sacudien do el y ugo secu ar d e la n o l
,

Vé a se D G 11, 8
( )1 r um a n n ,
. 1 .

(2) M a d w i g, K . P .
5 25 h a d em, o s tr a d o q ue n o h a y p o r q ué
cor e r g ir en Ve l eyo , I I , 11 , n a la r a q a ar
. tr
'

z l oc o p o r m a ta r a r es ta
g
'

l oc a
com o l o h a c e n ta n to s ed it o re s i n d uc d o s i en e rr o r p o r l a tr a d i ióc n

m r
á s ta d ía q u e h a c e d e M a r i o u n c a m p e si n o S e gú n D i o d o ro d e S i .

c 11i a XXX
I V, 3 5 , f r 3 8, . y se gú n P l u ta rc o ]l/a r í0 3 y 1 3 M a ri o p e r , , ,

te n e c ía á un a fa m ili a d el o rd e n e c ue st e r M . a d w ín g h a d e m o st a r do

c on d i v e rso s a rg u m e n to s q ue e sta tr d i i ó
a c n e s m uc h o m ás ve o r
s ím i l q u e l a q ue l e h a c e n a cer e n l a pl e be po b re .

( 3) N eum an n , G . R . V . , 26 1 .
LA C ONQUI ST A 83

b l ez a ,
se f ormaba
las antiguas clases medias con l a
en ,

ambición d e exten der su poder sobre I talia y sobre e l


mun do Los ciudadan os pasaban de una ciudad á otra y


.

se m ezclaban ; l os m a trim on i os se hacían f recuentes en


t re person as d e distintas ciudades así com o las r e l a c i o ,

n e s de amistad ó de n egocios y las asociaciones com er ,

Ciales ;e l l atí n se di fun día y convertía e n l engua de to dos ;


e n to da I talia se contraían los mism os hábitos y tam

bi é n los mismos vicios ; se estudiaba la misma fi loso f ía


griega l a mi s m a ret ó rica y la misma elocuencia l atinas
,
.

S i n embargo los es f uerzos q u e hacía la n obleza e n


,

descomposici ó n para n o caer y l os que la nueva bur ,

g ue sía realizaba por elevarse aceleraban l a r ui n a de l a ,

antigua sociedad E n e l desorden de esta d e sc o m p o si


.

ción y de esta r e c o m p o src w n social todos los egoísm os ,

personales de familia de clientela d e partido y de o l a , ,

s e se abatieron sobre I talia con terrible violen cia S e ca .

recia de soldados y d e dinero ; la recl uta se hacía cada


vez m á s di f ícil ; l a hacien da del E stado a pesar de ,

l a s considerables rentas de Asia que d ó pronto malpa ,

rada por l o s gastos que imponía e l abastecimiento


d e trigo ( 1 ) y la provisi ó n de los t raj es militares d e c r e
tada por Cayo G raco La p ol ítica exterior su fri ó el .

contragolp e d e esta decadencia militar y e n todas par ,

t es se hizo i n segura tímida incoherente Y a n o_ se r e a , , .

l i z a r o n conquistas a men os d e que la necesidad lo i m


,

pusiese se dejo d e vigilar atentamente los E stados


,

i ndepen dientes y vecin os S eñ ora de los antiguos Es .

tados d e l rey d e P ergamo R o m a e xt e n d i ó muy luego ,


º
su dominaci ó n al i n ter i o r del A sia Men or co n un a m ,

(1 ) Ci c e ó n r "

. D e o f .
, II, XX I .
72 .
84 G R A N D EZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
pl io sistem a d e cl ien tela S i n di fi cultad impuso su pro .

t ecci ó n á l a s repúblicas de Rodas de Cíc i co d e H e r á , ,

clea y á l a con federaci ón d e l a s repúblicas de Licia y


,

de los E stados gálatas Pe r o d e sd e ñ ó el vasto rein o


'

d e l Ponto que bañado por e l mar N egro se ext en


, ,
.

d ía más a l l á d e esos E stados y se ha b ía f ormad o



,

a l principio del t ercer siglo antes d e Cristo durante l a ,

descomposición del imperio d e Alej an dro Co n pobla ,

cion es di ferentes d e lengua d e costumbres y de raza , ,

baj o la dinastía d e l os M i t r i d a t e s n obl e familia persa ,

h elenizada D el a ñ o 1 2 5 al 1 2 1 para socorrer á su a l ia


.
,

d a Marsella ó para C on servar las comun icaciones entre


I tal ia y E spaña amenazadas por los galos i n d e p e n d i e n
t e s Roma declar ó l a guerra á l os a l v e r n i o s cuyo rey
, ,

B i tui to h a b ía f undado u n a especie d e i mperi o gal o


hacién dose recon ocer com o jef e suprem o por buen
n úmero d e po blacion es célticas que vivían entre lo s
Alpes y el Rhin B itui to fu é ve n cido y hech o prisionero ;
.

e l imperi o alvern es qued ó destruído ; pero Roma se


li mit ó á pactar una alianza c o n los prin cip a l es pueblo s
galos l o s e c u o s entre ellos y reducir á provin cia ro m a
, ,

n a l a G alia n a r b o n e sa e s decir la parte d e Fran ci a


, ,

compren dida entre los Alpes y e l Ródan o E n 1 2 1 un .


,

Metelo con quist ó l a s Baleares ; pero se ces ó pront o


d e guerrear contra l a s tribus bárbaras d e las f ronteras ó
d e los paí ses ya con quistados E l botín de las guerra s .

lleg ó á faltar e n e l mism o i nstante e n que aumen


t aban las n ecesidades d e la n obl eza y d e l a clase m e .

d i a y pront o f ué I talia la presa de sus a p e ti t o s E l


, , .

partido d e l os gran des p r o pi e ta r ibs se dió pri sa e n

(1) Re i n a ch , A! . E
.
, 85 y si g .
LA C ONQUIST A 85

a provecharse del p oder recobrado tras la muerte de


Cayo y el año mismo de su asesinato hizo aprobar
,

por el S en ado una l e y establecien do que las tierras de


s ign adas por los t r i u n v i r o s p odían ser ven didas ; y do s

a ños d espués el 1 1 9 los comicios decidieron que l a s


, ,

l eyes agrarias de los G r a c o s quedasen aboli das p r e sc r i ,

b i e n d o al m ismo tiempo como compensaci ó n qu e las ,

cantidades pro ducidas p or e l arr i endo de los bienes


públicos se distribuyesen entre el pueblo Per o muy
pronto se intent ó algo m ás atrevido Aterradas con l a .

revisi ó n de lo s arren damientos ordenada p or los G r a c o s ,

g ran número de personas que habían comenzado á h á


cer gastos e n las tierras públicas para cul tivarlas qui ,

siero n que se las tranquilizase ; much os propietarios ,

a tormentados p or sus deudas y por l a crecient e cares

t ía de la vida estaban an siosos de encontrar u n a n ue


,

v a f uente d e rentas ; e n fi n mucha gente enviada á l a s ,

c olonias por los G r a c o s se cansaba de la vida ingenua

de los campos y deseaba poder ven der las tierras que


les asignaro n los t r i u n v i r o s U n a ley hábilmente elabo .

rada el año 1 1 1 por e l tribun o del p ueblo E sp urio T o


r ío ( 2 ) d i ó satis facci ó n a to do s Por e sa ley se declaraban .

propiedad privada es decir i n scriptas en e l cen so y , , ,

p odían v en derse transmitirse p or do naci ó n ó por h e ,

(I ) App i an o , B . C, I,. 27 . Se gú n M o m m se n , e st a l e y q u e A pp i a

n o a tr ib y u e fa l sa m e n te á E sp u r i o T o r ío , es d el 11 9 Vé a se C
. . L .
, I,

pág 7 7 .

( 2) N eum an n , G . R . V, . 2 64 y si g .
, y Ka rl ow a , RR
. . G .
, I , 43 3
y si g m e .
, p a r ec e q ue h a n d em o s tr a do , en c onr d t a e la Op n i ión de
M o m m se n , q ue l a l ey d e E sp u ri o To rí o es a q éll y
u a n o la se gun da .

C i c c o tt i , T S . .
, 1 9 4, e n el q ue se po d r á n l e er las he rm o sa s c o n s id e

i
r a c o n e s so bre l as l y e es a gra ri a s d e l o s G r a c o s, s ig ue a M o m m se n .
86 G R A NDEZ A v D EC A DEN CI A D E R OM A
ren cia las tierras públicas cuya propiedad hubiesen de
,

c l a r a d o legitima los t r i u n v i r o s hasta 5 0 0 m edidas p o r ,

padre d e familia y otras tantas por sus hij os Lo


mismo para l a s tierras públi cas dadas e n compensaci ó n
de las q u e se habían embargado cuan do l a revisi ó n
anál ogam ente para l a s tierras que se habían distribuido
de un o ú otro m odo a con secuen cia de l a s leyes de l o s
Gra c o s y e n fi n otro tant o para l a s tierras públi
, ,

cas ocupadas tras las leyes d e los G r a c o s hasta llega r ,

á l a s treint a medi das á con dici ó n d e que se hubiesen ,

cu l tivado Además en lo q ue con cierne a estas t i e ,

rras públicas se abol i ó la j urisdicci ó n d e los t r i un v i r o s


, ,

t a n en oj osa para los grandes propietari os y se l a con ,

fi ó á otros magistrados c ó nsules pret ores cen sores , , , ,

q ue por tradici ó n se les escogía casi siempre entre l a


, ,

n obleza En fi n e l bene fi cio de l a l e y n o s ó l o se exten


.
, ,

d ía á los ciudadan os roman os p ero t a mbi é n á l o s ,

latin o s y aliados Así pudo se r a probada L a s .

tierras públicas convertida s e n propiedad privada au


m entaron inmediatamente de valor ; los propietarios e n
d e u d a d o s pudieron ven der los campos q u e antes sól o ,

t uvieron e n usu fructo ; l o s q u e habían empezado á in .

E sta l e y, d e q u e A p p i a n o , B
º

. C , I,
. 27, da un b re v e r e su m en h a ll e g a ,

d o fe li z m en te h a s ta r
n o so t o s e n g ra n p a r te g ra c i a s á u n a i n s c r i p
,

c ió n , q ue e s un o d e l o s d o c um en i
to s m p o r ta n te s d e l a h sto r i i a so c ai l
d e Rom a . El t xt e o se h a pu b li c a d o en la C . L .
, pa gs .
7 9 86 ,
-
en

B r un n , F on ías ja r
'

zs r om a m
'

a n
'

tz ga
'

z
( T ub i n ga , 1 6 -3 5 .

(1) L ex l or i a , I, I . La m e or j e x pli ca c ió n d el p r o v a ía r a ¡> or


. r a r3 0 r a m e
.
pa r e c e l a d e M o m m se n , C . L . , I , p á g 87 . .

(2) L Th or z a , I , 9
'

ax .

(3 ) I d em , I ,

(4 ) Íd em , I , 3 .

(5) Íd em , I , 1 4 .
LA C ONQUIST A 87

capitales e n las tierras se tran quilizaron y e l t r a


v e r ti r ,

fi co sobre ellas r e c o me n z ó activamente S i n embargo el .


,

E stado empobrecido ya perdi ó a sr gran parte del v a s


, ,

t o domini o q ue l e había servido d e gran socorro e n l a s


vicisitudes de los siglo s pasados L a ley pues podía p á .
, ,

r ec er á los h ombres clarivi dentes — y lo era e f ectiva

m ent e e n la i ntenci ó n de sus aut ores — u n asalto dado


al patrimonio público por l a s codicias privadas N adie .

podía prever las con secuen cias q u e serían considerables ,


'

y bienhechoras E n e fecto ; esta ley destruyó los p ostre


.

ros vestigios del antiguo comun ism o agrario ; casi todo


e l suelo d e I talia se convirti ó e n propiedad privada com o

secuela d e una rev oluci ó n econ ó mica an á loga á la del -

siglo último en E uropa cuan do se ven di ó á los p a r ti c u


,

lares los bien es de man o muerta E st o d emuestra u n a .

v e z más q u e la obra d e los personaj es que perten ecen a

l a hist oria deb e j uzgarse con fo rm e á las in ten cion es y


motivos me jor q u e por los resultados pues f recuente ,

mente n i sus propi os autores l os habían previsto


,
.

Pero si l a ar i stocracia e n disoluci ó n y la burguesía


e n f ormación di l apidaban j untas e n I talia el dominio se

cular d e Roma l a aristocracia dilapidaba fuera con l a


, ,

impacien cia d e los a pe t i to s violen tos un patrimonio ,

todavía más precioso e l prestigio d e Roma e n el mun


,

do N ingun a clase pierde t a n co m pletamente e l se ntido


.

d el bien y del m a l com o u n a aristocracia en trampada ,

llena d e necesi dades envidiosa d e la —plutocracia d e l os


,

millones recién a dquiridos ambiciosa d e con servar e l ,

primer rango e l lujo la facilidad de los goces q ue d e s


, ,

aparecen con la p obreza Roma había visto numerosos


.

e scán dal os e n su aristocracia : jueces venales go b e r n a ,

dores exa ctores senadores q ue habí a n hurtado tierr a s


,
83 G R A NDEZA Y D E CA D ENCI A D E R OM A
públi cas ; Lucio Cornelio S ila postrer desce n diente de ,

una f amilia n obilísima pero arruinada hombr e inteli , ,

gente y culto que perdía el tiempo entre mimos bu f o


, ,

n es cantantes bailarinas y que había rehecho la f o r


, , ,

tun a d e su f amilia heredando a u n a c o r t e sa n a grie


ga Pero e l respeto q u e se tributa á un a aristo
c r a ci a tan antigua así com o la adm i rac i ó n q u e se
,

siente p or un estado que h a sido poderoso durante si


glos p ersisten mucho ti e mpo entre lo s hombres luego
,

que la decadencia h a comenzado y p or eso Roma aún ,

se f orj aba ilusion es sobre su n obleza com o q uizás h oy ,


"

mism o se i l usi o n e un país cuya ari st ocr acia propen de


á u n a r u i n a semej ant e m e re fi e ro á I nglaterra Rom a ,
.

ign orab a los progresos que e n un espaci o de veinte a ñ o S .

había realizad o en la n obleza contemporánea de los


G r a c o s la fi ebre m alsan a d e l a s voluptuosi d a des de los ,

goces i nsa ciables d e la v en alidad d el agio del c i n i sm o


, , ,
.

E l escán dal o d e Á f rica com enzado e n el a ñ o 1 1 2 de , ,

bía d e revelar súb itamente á Roma to dos esos horrores .

M i c i p sa rey de N umi dia a l m orir e n e l añ o 1 1 8 dej ó


, ,

como regente y t ut o r d e sus dos hij os legíti mos a Y u


gurta su hij o bastardo h ombre astuto y ambicioso
, , .

Para reinar s ó lo Y ugur ta n o tardo e n matar a u n o de


,

sus hermanos y diri girse e n so n d e guerra contra e l otro ,

suscitando trastorn os en los que hubo de intervenir el


gobierno romari o E nton ces se vió env ej ecer brusca
.
'

m ente á este E stado que había abatido á Aníbal y con


vertido e n cenizas á Cartago hasta el punt o d a n o p o ,

der dar cuenta de u n j e f e d e t ribus bárbaras y n ó m a


d a s s ó lo porque é ste compraba los com i sar i os envia
,

( 1
) P l uta r c o , Sil a , I -
2 .
G R A NDEZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
e ra h ombre h on rado pero q ue también p articipaba e n
,

lo s prej uicios ari stocráticos procur ó d e sc o r a z o n a r l e é ,

impedirle partir ; Mario se o fendió : c ó n sul y legado se


i n d i sp usi e r o n y así se decidi ó l a f ortuna de Mari o
,
.

Cuan do en Roma se sup o que Metelo se Oponía á que


un soldado de tanto mérito f uese c ó n sul sin otra razón ,

de que n o era n oble Mari o se convirti ó e n e l ídol o d e


,

los artesan os de lo s campesin os de la clase m edia de


,

, ,

l os fi nan cieros y f ué electo E n ton ces quiso p o .

seer y lo obtuvo el man do q u e se h a b ía con fi ado á


, ,
'

Metelo ; pero antes d e partir para Á frica i ntro duj o e n su ,

cal idad de c ón sul u n a g ran i n n ovaci ó n e n l a recluta d e


l os soldados : alist ó hasta lo s pobres que n o estaban
inscriptos e n n inguna de l a s cin co clases de propietari os ,

y que según la vieja constituci ó n n o poseían e l dere


, ,

ch o d e llevar l a s armas Los m ercaderes los arren ,

d a t a r i o s l os ricos propietarios que compon ían las cin c o


,

clases apenas ten ían aptitud n i gusto para e l servici o


militar T reinta añ os h a c i a que los espíritus agudo s
.

sentían l a urgente n ecesidad de reconsti tui r só l i d a m e n


t e e l ejércit o : con esta mira intentaro n lo s G r a c o s r e a
'

lizar sus re f ormas Mario n o se descuid ó e n adopta r


.

medidas radicales : emple ó un procedimiento m á s atre


vi do más rápi do más revolucionario En v ez d e tra
, ,
.

baj ar e n pen osas y van as re f ormas para comunica r


f uerzas á la clase media de l os campos que e ra e l anti ,

g u o _
v i v e r o de los soldados sac ó á sus reclutas de e n ,

tre la plebe ín fi ma y pobre de las ciudades y de los c a m

(I ) S a l u s ti o , B .
73 .

(2) S a l usti o , B .
3 2 86 ; A u
, l o Ge li o, XV I , x , 14 . Va l i M ax i
er o

m o, II, III , 1.
LA C ONQUIST A
pos si n darse cuenta probablemente de to dos l o s
, , ,

cambios q u e tal i n n ovaci ó n impli caba en la organiza


ción militar y e n l a política de Roma
Mario logr ó ven cer á Y ug ur ta con la ayuda d e Boco ,

rey de Mauritania y de su c u e st o r S ila que e n est a , ,

guerra d i ó pruebas de un vigor f ísico de un a en ergía , ,

d e u n a fi rmeza de j uicio y de u n a habil idad diplom ati


ca que j amás se hubiesen supuesto e n u n jo v e n t a n di
soluto Y ugur t a fué con duci do á Roma en caden ad o
.
-

U n a parte de su reino se i n corp or ó á la provin cia d e


Á f ri ca ; la otra se con cedi ó á Boco y l a tercera á un ,

herman o d e Y ugur t a Pero esta Victoria cost ó siet e .

años de n egociacion es y d e guerra : y est o e r a demasía


do para un imperi o t a n gran de que tuvo que h a b ér se ,

las c o n un rey t a n pequeño Además I talia estaba t a n .


,

debilitada por l a terribl e d e sc o m p o src ro n social q u e ,

poco despu é s pareci ó incapaz de superar dos peligro s


nuevos é imprevistos E n e l rein o del Ponto q u e hast a .
,

enton ces h abía p erman ecid o casi ignorado de los r o


man os había ocupado e l tron o en el año 1 1 1 un jove n
,

soberan o ambici oso é i nteligen te d e n ombre M ítr íd a t e s ,

Eu p a to r q u e ayudado po r D io f anto hábil griego d e


, ,

S in ope supo en pocos años captarse la a d m i r a c c íó n


,

d e Oriente com o h é roe del helenismo e n lucha contra


los bárbaros S alv ó las colonias griegas d e l mar N egr o
.

d e la domin a c i ó n e sc ít a y conquist ó á Crimea ; e n v a



l e n t o n a d o luego co n este primer triun f o quiso somete r
a su poder t oda la cuenca oriental del mar N egro y ,

(I) Véa n se so bre e ste c a m bio las co n s id r i


e a c o n es de E B
. a ro n e,

G r a 7z a z
' '

ca
'

p zí a m j
'

s z 7z o a l l a R z w l a z íorz €
'

f r a n a asa . Tu rí
n , 1 89 8 ;
Am u ba l a, 3 2 y
'

si g .
92 G R A NDEZ A Y D E CA DENCI A DE R O M A
e xten der p or el i n t e r i o r h a sta e l Eu f rates el vie jo r ein o
d e l Ponto ; tambi é n quiso entrar en relaci ó n co n las po
b l a c i o n e s bárbaras de l os sa r m a t a s y de l os b a st a r n o s
que erraban en tre e l D an ubio y el D n ieper con las tri ,

bus gal as que habían continuado e n e l valle del D anu


'
bio con los t r a c i o s y los i l ír i o s
,
Los reyes escitas
a rroj ados d e Crimea acudieron á Rom a e n deman da de ,

s ocorro y en Roma empezaban ya a preocupar e l j o


,

v e n rey Pero un a nueva y terrible calamidad cay ó


sobre I talia E n e l a ñ o 1 0 5 el p r o c ó n sul Q uinto S ervilio
.

Ce píó n y el cón sul Cn e yo Manlio Máximo p e r t e n e c i e n ,

t es ambos a la aristocracia f ueron enviado s para repe ,

ler u n a invasi ó n d e c i m b r ío s y t euton es á l os q ue h a ,

bía abierto l a G alia l a destrucci ó n del i mperio a lver


n é s y que luego de d e sv a st a r á este país amenazaban
, ,

á I talia Pero lo s d os generales romano s se eran hosti


.

les : n o sabien do dar tregua á sus disen sion es i ntesti


nas n i aun en presen cia del en emigo f ueron ven cidos
, ,

por los bárbar o s M i tr i d a t es que hacía tiemp o prepara


.
,

b a u n a alianza con el rey de B i ti n i a invadi ó ento nces ,

po r la primavera del 1 0 4 según parece— la F all ago ,

n i a y expulsó á l o s soberan os que habían pedi do so

c orro á Roma e n calidad de clientes de la república .

M i t r i d a t e s apeló enton ces a l os m edio s empleados por


Y ugú r t a y envi ó embaj adores a Roma con l a misión de
c o rromper al S enado Pero e l disgusto q ue i nspira
ron e n Roma los escán dalos a frican os e l triun fo del ,

héroe por p opular en l a guerra contra Y ugur ta la derro ,

(1) Re i n a ch , E
.
, 57 y si g .

( 2) Íd em , 9 5 .

(3) Re i n a ch , ÁÍ E
. .
, 95 y 96 ,
94 G R A N D EZA Y D EC A D ENCI A D E R OM A
.

f e c cio n ó las armas e l [Ji l a m y l o s b a ga je s I n struyo


, .

a ctivamente á la n ueva milicia Mientras preparaba así .

e l r e sarci m ien t o e l partido popular i ba en Roma de


,

t riun f o e n triun f o D esa fi an do e l o dio d e la nobleza lo


.
,

g raba elegir a M a r i o de año En añ o para el consulado


. .

T ambi é n hacía aprobar castigos más severos contras l os


g obernadores corrompidos Los colegios sacerdotales .
,

q ue hasta e nton ces se habían ren ovado escogien do e n


u n escaso n úmero d e familias n obles tuviero n que f o r ,

m arse por el ecci ó n popular T odos los ambiciosos h á


. .

l a ga b a n á este partido ; l os ri cos fi nan cieros le eran f a


v o r a b l e s; ni si quiera los con se rvador es mo derados d e

jaban de con siderar c o n ben evolen cia su programa de


re formas sociales y p olíticas Hasta estaba de mo da ( 1 ) .

e l ser partidarios d e las leyes agra rias que se proponían

s iempre y que nunca entraban en vigor Co n ña b a n mu .

c hos que la salud de este desgracia d o paí s procedería

d e e se parti do que ha b ía heredado l a s tradici ones de


,

l os G r a c o s Para con fi rmar semej an tes esperan zas el h é


.
,

roe del partido destroz ó por dos veces á los bárbaros en


A i x e l año 1 0 2 y en los Campos R á u d i c o s e l añ o si
, ,

g uiente E n fi n libr ó al imperio de esas hordas y f ué sa


.
,

l ud a d o con el título d e tercer f un dador de Roma des ,

p ués de Rómulo y Camilo .

I
( ) N e um ann ,
G R . . V 3 9 4 4 1 2 Vé a se e l d i sc u r so d e
. ,
-
. Ma rco Fi
l i po so b re l a l ey a gr ri a a , a ño 10 4, en i r
C c e ón , D ff
a o .
, I I XX I
,
.
73 .

Véa se ta m b i én B uso l t, N y 3 2 1 y si g ui e n te D e m o s
7 P P
_ . . .
, 14 1 .

t a n d o q u e l o s f r a g m e n to s d e D i o d o r o so b r e l o s G r a c o s ll e n o s d e
r ,

f a v o r p a r a l a s r e f o r m a s a g r a r i a s d e a m b o s h e r m a n o s y d e a v e r si ó n

p a r a l a s r e f o r m a s p o l íti c a s se h a n e n tr e sa c a d o p r o b a b l e m e n te p o r
, ,

m ed a ci ió n d e Po si d o n i o , d e R ut ili o r
R uf o , h o n a do c o n se v a r do r de
n o ta q ue i ió
v v en l os com i z
en os d el s i gl p ri r
o m e o .
I V

M a r io y l a gr a n i n sur reccm n prol eta r i a de l a a n ti gueda d .

Justamente entonces un siglo antes d e Cristo I talia , ,

p arecía arrastrada con creciente rapidez hacia la cat as


t r o fe terrible temida desde mucho antes S i n duda que
,
.

n o todo era decadencia y r u i n a : aun entre tant as des


'

g racias la naci ó n progresaba La di fusió n de l a fi loso


,
.

f ía griega los progresos de la instrucción y d e la ri


,

q ueza h acían m á s perceptible la severidad del dere cho


,

a ntiguo y de ciertas super s ticiones bárbaras que in


fl igi a n su frimientos sin utilidad para nadie I b a á de .

c r e t a r se l a abolici ó n de los sacri fi cios human os de ,

los que todavía que daban vestigios E l derecho


progresaba gracias á los p retores que e n sus edictos se
i nspiraban cada vez m á s en los pr i ncipios de la equi dad ;

g racias también á las leyes re f ormadoras tales com o la ,

l e y A a ó a tz a que p oco despues d e esta época aboli ó e l


'

, , ,

pro cedimiento rígido y pedantesco de l a s l ag zs a ctz oa as


' '

y establ eci ó en su lugar un procedimiento más fl exible


y racional Análogamente la cultura literaria y a r ,

( )
I S e d e c r e tó el a ño 9 7 an te s d e Cr i sto . Véa se P li n i o , H . M ,

X XX, 1, 12 .

( )
2 B o n f a n te , D . R .
, 493 .
96 G R AN D EZA v D EC D ENCI A DE R OM A
A

t ísti c a realizaba considerables progr esos Los nobles y .

los ricos comenzaron a construir e n Roma elegan tes


palacios don de en lugar de los atravesaños del país
, ,

empleaban los más herm osos mármoles del extra n j ero ,

tales com o l os de H i m e to gran des s eñores se a fi c i o


n aron á compon er libros historias tratados poesías en , , ,

grieg o y e n latín ; en el fo ro se oían ya o radores com o


Antonio y L i c i n i o Craso que habían estudiado aten ,

tam en t e los m odelos griegos e l c o n o m m 1e n t o y

el gust o de las artes de G r e éi a y de A si a se di f un


día cada v e z más ; los escultores y los pintores griegos ,

e ntre los cuales fi guraba u n a muj er I aia d e Cíc i c o ,

t rabaj aban f orman do muchedumbre para los rico s de


Roma Pero al mism o tiemp o aumentaba el desord en
.

econ ó mico m oral y p olítico La crápu l a arruinaba á


, .

casi t oda l a n obleza hist ó rica de Roma obligán dola ,

a vi v ir d e arti fi cios de deudas de concusi ones de r a , , ,

piñas á buscar las amistades y los casamientos e n


t r e los obscuros pero ri quí si mos hacen dados y fi nan
,

c ier o s M uchos agricultores leían l os escrit os de lo s


.

a gr ó nomos griego s ó e l manual de agricultura com


puesto por e l c artagin és M a gó ri traducido por orden ,

del S enado T omaban prestado un m odesto capital


.
,

plantaban olivares y viñedos S e ingeniaban e n cultivar ,

mej or ; pero la in experien cia l a f alta d e camin os l a i m , ,

per fecta organ izaci ó n del comercio las fuertes usuras ,

i mpedían e l t riun f o de estos ensayos y f recuentemente ,

( ) P li n i o H
1 ,
M , XXX VI , 7 .

( 2) i
C ce ro n , D e or a í .
, I , 4, 14 .

(3 ) B r un n , G ,
G . K .
, I I , 30 4 .

(4 ) C i róce n , D a o_ f .
, I I , 1 4, 5 0 ; D r um a n n ,
G P , I V, 6
. . y 1 20 ,

r
o f e c en a lg un o s e em j p l os .
98 G R A NDEZ A v D EC A D ENCI A D E R OM A
a contraer deudas para pagar l os impuestos
'

d íge n as ,

l e s prestaban e l din ero y al p oco les e m b a r ga b a n los bie


n e s; hasta se concertaban con los piratas para q u e se .

apoderasen don dequiera de los hombre s y r e v e n d e r l o s


en I talia F o rjá b a n se gran de s f ortun as ; pero muchas
.

tambi é n se p ul v e r iz a b a n ; y tantas riquezas acumuladas


p or el fraude y l a violen cia al lado de tantas r ui n a s au ,

mentaban por to das pa r t e s l a áspera irritaci ó n de l os es


piritus Los . lo s desesperados los mercaderes ,

quebrad os los propietari o s arruinados cada v e z au


, ,

m entaban m á s e n I talia a l l ado de un pequeño número


de advenedizos millo narios E n to das partes d e sa pa r e .

cía la p equeña propiedad : u n a oligarquía de c a pi t a l i s


t as compuesta de algun o s n obles roman os de los r e s
, ,

t os d e l as antiguas n oblezas locales de I talia de caba ,

l l e r o s ( I ) de plebeyos
,
de libertos acaparaban l a s ,

tierras en I talia sa q u e a b a el Asia y amon tonaba i n


,

mensas rique z as entre e l odio univers al .

E n tretanto la hacien da p ública estaba arruinada y


,

e l ejército desorganizado ; la fl ota que había vencido á

Carta go se pudría e n los pu ertos de I talia ; Roma n o


conseguía do min ar las subl evacion es d e los esclavos
que cada m omento estallaban en S icilia y en Cam
pania ; M i t r i d a te s si empre activo se había aprove, ,

chado de l a guerra c i mbrica para romper Su alian za


con el rey d e B i ti n i a y apoderarse de Capadocia En .

( )
1 C i ró
ce n , Pr o Gl u
an t 56
.
, , 1
53 . M e par e ce í
v er o s m i l q ue
el M e c e n a s c a d o a q uí p o r i r s e a e l a u e o d e l f a m o s a m i
it C ce ó n b l o

go d e A u g u sto q u e e r a c a b a l l e r o d e n a c i m i e n t o
, .

V é a s e e l c a so d e Ca y o Oc t a v i o fi n a n c i e r o e n Ve ll tri q u e f u é
( )
2 , e ,

a b u e l o d e A u g u sto D r um a n n G R I V 2 2 9 y si g
.
, . .
, , .
LA C ONQUIST A 99

I talia se e n v e n e n a b a la rivalidad en tre los fi nancieros y .

la n obleza hist ó rica Los caballeros en orgullecidos de .


,

sus riquezas de sus clien telas d e l derecho de juzgar


, ,

l Os procesos — pues se l e s entregaban las magistraturas


para po derse consagrar los demás a l os negocios —se ,

consideraban com o los igual es ó l os superiores de l a


nobleza hist ó rica arruinada y ellos probablem ente , ,

contribuyeron no poco e n los recientes triun fos del par


tido popular y e n las r e e l e c c i o n e s t riun fales de Mario ,

que salv ó á I tali a E n desquite u n a parte de la n oble .


,

za hist ó rica disgustada del desorden universal en e l ,

q u e el d i n e r ó desempeñaba e l papel visible agriada ,

con supobreza y con la insolencia de l o s advene dizos ,

e chaba de men os su gran deza y su po der pasados Q ue .

já b a se de que viles r i c a c h o n e s f ueran dueñ os de todo ,

hasta de l a j ust i c i a ; reclamaba leyes severa s contra los


a busos del capitalismo ; guardaba ren cor á l os n obles

que como Cayo J ú lio Cé sar se alia b an por la ami stad


, ,

y por el matrimonio á aquellos ricos caballeros si n a n ¡

t e p a sa d o s ó que renun ciaban a su rango para ha


c e r se hombres de n egocio s E l partido popular f uer ,

(1) i
Véa se C c e r ó n , Pr o Cl z¿an , L VI , 5 3 ; Pr o Í( a l¡ Pos
1 , 1 6
. .
, VII .

(2) Et rl is as e a c o n es d e l a fa m i li a r
d e Césa c o n l o s a d v e n e d z o s i
fi i r y p l íti
n a n c e os o c o s, q ue t i en e n i m p o r ta n c i a en la h i s to ri a d e Cá
s a r , e st án d em o st r a d a s po r el c a sa m i en to d e l a h e m r ana de C . J . Cá
sa r. pa d r e, co n i
M ar o; po r el i zg
n ov a o d el j o v en Césa r co n Go su
c ia , ric a h ered e r h ij
a , a de un i
fi n a n c er o
( S u e to n i o , Ca sa r
'

, po r el

c a sa m i en to d e A c i a , so b ri n a de Cé r sa co n Ca y o Oc ta v i o, h ij o de un

r ic o fi n a n c i er o d e Ve ll tri ( B r
e um a n , G . R .
,
I V, 229 y si g
) . Ve r
em o s

q ue r
ot as fa m ili as con fi r m an e st a su p o s c i ió n .

(3) Po r e emj p l o , el pa d r e de L uc i o Ca l p u r n ío P i só n , c ó n su l el

i r
5 8 ; C c e ó n ¡72 PB , .
,
3 6 , 87 .
10 0 G R A N D EZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
t e en el descontento gen eral hacía diez años que m o ,

l est a b á á l a n oble z a con acu sacion es y leye s de perse


cución ; pero hasta e se partido había decaído muc h o d e
l a gran deza que tuvo e n tiempo de l os G r a c o s; y p e r
si st ía con stantemente e n repetir sus i nvectivas contr a

l os n obles e n propon er l eyes ag arias pero sin i n t e n


,
r
,

tar n un ca seriamente e n hacerla s prevalecer lo q u e , ,

por otra parte h ubiese sido inútil ; pues n o eran tierra s


,

que cultivar con sus brazos sin o rentas q ue n o e xigi e ,

se n trabaj o lo que deseaban los pobres


,
D os hom
bres violento s é impudentes S aturnino y G laucia di , ,

r ígía n e n ton ces este parti do Por otra parte á pesar d e .


,

sus protestas y á p esar d e los escándalos los a v e n tu ,

r e r o s los ambiciosos las malas cabezas asaltaban l a s


, ,

m agistraturas y arroj aban de t odos l os sitios a lo s


,

h ombres hon rado s á quien es n o quedaba otro con suel o


,

que lamentarse de las m iserias del tiempo La j ustici a .

ya n o era m á s q u e un in strumento d e opresi ó n e n ma


n os de los ri cos y d e los poderosos ; la violen cia e l ,

f raude la corrupción electoral se extendían por to das


,

partes ; e l din ero se convertía e n Roma como anta ñ o ,

e n Cartago e n único fi n d e la vi da y suprema m edid a


,

d e l val er perso nal ¡Y q u é l o cura la de tanta gente q ue


.

aban donaba su p osici ó n modesta pero segura d e a gr i , , _

c ultores para te ntar la f ortuna e n n egocios in ciert o s ó ,

que se arruinaban para d a r u n a h ermosa educaci ó n á


sus hij os ! Est os orgullosos de su saber pro nt o preten
, ,

dieron adquiri r e n p ó co s años p oder y ri queza charlan


do e n e l f oro E n las altas clases sobre to do e r a c o
.
, ,
'

m ú n opini ó n q u e la di f usi ó n d e la cul tura e r a un mal ,

( 1) L a n ge R
, . A .
, III, 72 _
y si g
.
10 2 G R A NDEZA Y D E CA D ENCI A DE R OM A
rro com o e n ot ro tiempo cuand o Roma e r a u n a ciuda d
'

aislada e n tre ciudades enemigas e l d estierro á Pr e n e s


,

te ó á N ápoles ! Además e n m edio de l a s i ntrigas y c o


,

r r u p c i o n e s e r a f a c il i si m o á los culpables obtener la ab


,

soluci ó n y eludir este dulce castigo E n suma los ciu .


,

d a d a n o s roman os ya n o estaban sometidos a n i ngun a


ley penal l o cual n o s explica por q ué se deseaba cada
,

v e z más obten er e l títul o d e ciudadan o roman o Er a .

é sta u n a aspiraci ó n revolucionaria q u e aumentaba e n


la clase m edia d e I talia con gran e 5 panto de l os con
,

se r v a d o r e s c úa n d o las distin ciones e ntre c i udada n o s


,

roman os latin os aliados y súbditos perdían su raz ó n


, ,

de se r á con secue n ci a d e la unifi cació n econ ó mica y


m oral d e l país y la antigua organización p olítica d e
,

I talia se convertía e n e l arm azó n apolillado y podrido


d e un E stad o próxim o á caer e n r ui n a s Acribi l l ada de .

deudas creyen do curar t o dos los m ales con e l derech o


,

d e ciudad aban donada por l a s n o b l e z a s l ocales q u e d u


,

rante tant os siglos la habían protegido y estaban ya á


punto de desaparecer l a c lase media de toda I talia é s
,

taba min a da por un espi ritu d e creciente o dio contra


Roma y su o l iga r q uía política La con f usi ó n de idea s
.

q u e nacía con esta luch a d esorden ad a d e tantos inte


reses y ambicion es aún se aumentaba co n las i n n u m e
"

r a b l e s doctrin as contra dictorias d e los fi l óso f os griegos ,

á quienes recurrían mucho s para orientarse por más ,

de q u e cada persona culta ten ía su m an era particula r


d e j uzgar e l m a l presente ; y las teorías lanzaban u n a
brum a sobre la escasa claridad q ue aún quedaba e n l a s
i deas D i sc ut ía se si n fi n sobre l as desgracias d e Roma
.
,

pero n adie obraba ; todo s los espíritus se e n e r v a b a n e n


u n a in ercia en f ermiza que muc h os intentaban sacudi r
,
L A CO NQUIST A 10 3

deploran d o desesperadament e el hermoso tiempo pa


sado e m v o c a n d o ingenuam ente un genio salvador .

U n hombre Cayo Gr a c o — j ustamente se hacía recaer


,

toda l a culpa sobre el pol ítico m á s gran de de Roma


había sido la causa de todas las mise rias presentes se ,

gún los hombres ilustrados : él había a rruinado a l E sta


do con l a s leyes sobre los trigos ; él había hecho omni
potente á la plutocracia con la ley j udicial ; él había des
encadenado l a demagogia desorganizado el ej é rcito y , ,

e ntregado las p rovin cias á l a rapacidad de los fi nan cie


ros ( I ) N e c e si tá b a se otro hombre para salvar á I talia
.
,
.

Mario exaltad o por sus gran des éxitos militares se


, ,

forj ó la ilusi ó n de q u e p odría se r su Salvador y aspir ó


a l sexto co n sulado Orgulloso é imp erioso n o se había
'


.
,

clasi fi cado hasta entonces e n ningún partido n i había ,

tenid o n ecesidad pues mientras duró la guerra ci mbri


,

ca acept ó si n buscarlos lo s su fragios d e l parti do p 0 pu


lar Pero t erminada l a guerra l a situaci ó n hab ía
, ,

cambiado ; la prisa y la espon tan ei dad d e tantos ciuda


dan os que ten ían miedo d e l os c i m b r ío s habí a d e sa p a ,

recido y para obte n er ahora su consulado Mari o tuvo


, ,

q ue solicitar e l apo yo d e u n partid o Y n o dud ó e n .

escoger E l partido con servador n o le perdon aba e l ha


.

ber sido durante cuatro años h é roe popular E l partido .

d e los moderados n o signi fi caba en tonces nada como ,

sucede e n to das l a s grandes crisi s hist ó ricas Q uedaba .


,

pues e l parti do democrático único q u e podía a c o ge r l e


, ,
.

(1 ) Véa se D i odo o r de S i ili XXX I V


c a , ,
fr . 2
5 .

(2) N íc c o l i n i , S . F . C , V, 4 6 1 , h a d e m
. o st r a d o q ue P l u ta r c o ,


I ía r ía , 1 4 . se ha en ga ñ a d o al d ec i r lo co n t r i ar o d e los e n e m i go s d e
I O4 G R A NDEZ A Y DE CA D EN CI A DE RO MA
Mario S aturnin o y G laucia se aliaron ; Mario f ué elec
, ,

to cónsul S aturnin o tri bun o del puebl o G laucia pre


, ,

to r y junto s i nauguraro n e l partido popular del año 1 0 0


, ,

en que el v e n c e d o r d e l os c i m b r ío s casi se convi rti ó e n


'

i nstrumento d e los dos demagog o s ( I ) S aturni no pro .

puso una ley agraria que según parece asignaba á lo s , ,

roman os é italian os pobres l as tierras de la G alia tran s


padan a devastada por los c i m b r ío s; otra l e y sobre los
t rigos dismi n uyen do el precio del v en dido por el E st a
do a Roma ; otra ley colonial q u e inspir á n dose e n u n a ,

i dea de Cayo G raco cr eaba con lo s vetera n os d e Ma ,


ri o co l onias en G recia e n Macedonia e n S icilia , e n , ,

Á frica E sto s p royectos n o estaban exentos de cor


dura pero no pudieron discutirse pací fi cament e á c a ú
,

sa de la larga exasperaci ó n de lo s esp íritus Los con .

se r v a d o r e s y el partido p opul a r acudieron m uy pron to

á la vi olen cia ; S aturnin o y G laucia se aprovecharon de


ella p a r a a p r o b a r sus leyes llamando a Roma algunas
¡

parti das de cam pesino s armados Bi en pro nt o en las .


,

eleccion es para el con sulado d e l 9 9 S aturnin o d i ó la ,

señal del f ran co m otí n hacien do m atar según se dice , ,

á Cayo M e m m i o hombre de bien y muy estimado que , ,

s e presentaba contra G laucia E sto e r a ya demasiado . .

E l p úb l i c ó se horroriz ó señaladamente l os ricos capi


'

t a l i st a s 3 qu e hasta ento nces h abían ayudado al par

(1 ) A pp i an o, B . C, I, . 2 8,
33, y Pl uta rc o ,
]|Ía r ío , 2 8, 30 , r e fi e

r en de un a m a n era m uy d i f e r e n te l o s a co n te c m i i en to s d e e st e a ño .

Vé a se e n e l su t il an áli si s d e N íc c o l i n i , S . F . C , Y , 45 8 l a s
.
, rz a o n es

p o r q ué c o n v en e a i te n e r se a A pp i an o .

(2) L a n ge R . . A . , I I I , 7 7 , 7 9 : N íc c o l i n i , S . F . C . , V 47 7 , y
sig .
; Neum a n n , G . R .
, Y , 4 2 0 y si g .

3) P l u ta r c o ,
]l ! a r í0 , 3 0 ; C i ró
ce n , Pr o R a ó . .
9, 27 .
I 0 6 G R A NDEZ A Y DEC A DENCI A D E R OM A

t e que r e sti tuye se lo qu e había tomado G al á cia fué


— .

devuelta á los tetrarcas ; Pa fl a go n i a declarada libre ; ,

Capad ocia puesta baj o e l gobierno d e Ar i o b a r z a n e s


, ,

p ersa n oble a l que se n ombr ó r e y y cu a ndo dos año s


despu é s M i tr i d a t e s sign ó una alianza c o n Ti gr a n e s r ey ,

de Armenia é invadi ó l a Capadocia arroj an do á Ari o


,

b a r z a n e s e l partido aristocrático o b r ó d e nuevo con


,

en ergía y envi ó a l p r 0 p re t o r Luci o Corn eli o S ila con


, .

un pequeño ej ército para restablecer e n e l tron o á Ari o


b a r z a n es Pero esto s triun f os d e la p olítica exterio r
n o eran su f i cientes para tranquilizar á I talia donde la ,

miseria aum entaba E l deseo d e obten er e l derech o d e.

ciudad atorm entaba cada v ez mas a los italian os p o r


odio á la pequeña oligarquía romana E l partido p opula r .

se es f orzaba e n recon quistar e l poder ; Mario vuelto d e ,

Oriente n o se resig n aba á ser e n vi da más q ue un per


,

so n a je hist ó rico ; se e n v e n e n a b a e l odio entre la n oblez a

hist ó rica y l os fi nan cieros que po r mie do á la r e v o l u ,

ción d e S aturnin o se hicieron co nciliadore s durante a l


gún tiempo E n e l ano 9 3 u n pequeñ o acontecimiento
.
, ,

e l pro ceso d e P ubli o R util i o R u fo determinó el e st a l l i .


,

do provocan do la espantosa crisis tanto tiemp o temi


, ,

da N oble y con servad or sin tach a n i mie do h o nrado


.
, ,

enemigo de I OS demagogos y d e lo s capitalistas admi .


,

rador intran sigente de lo pasado Ru fo mientras gober , ,

*
n ó á Asia como l ag a t a s p r o p r a to r a reprimi ó con en er

gía los abusos d e lo s fi nan cieros italian os Para v e n .

garse éstos a c usá r o n l e d e concusión p or un m i serabl e ,

cuan do regres ó á Roma y l e h iciero n con denar por sus ,


-

( 1) R ei n a c h , M E
.
, 10 0 y 10 1 .

Re i n a ch , ]l í E
. .
, 10 0 y 10 1
LA C ONQUIST A 0 7

amigos que f orm aban e l tribunal Ru fo se en camin ó a i .

destier ro ; pero la mayor parte d e la n obleza exaspera ,

da e n Rom a por esta m on struosa in justicia q ue echaba


-

al su elo los últim os restos d e l o rden m oral compren di ó ,

q ue e r a n ec esario obrar y luchar ; y un n obl e d e gra n


ambición ya u d a c i a Livio D ruso electo tribun o par a
, ,

e l año 9 1 pen só e n reanudar contra los f i nan cieros l a


,

política de Cayo G raco contra lo s p ro pietarios t e r r a t e


n i e n t e s Procur ó estable c
. er u n a alianza entre p art e d e
nobleza y e l partido po pular propon ien do varias leye s
q u e debían gr a n je a r l e e l f avor d e l pueblo y entre l a s ,

cuales fi guraban dos _leyes capitales : u n a q u e despoj a


ba á l os caballeros d e l poder j udicial y otra q u e con ce ,

día e l derecho de ciudad á los itali a n os La idea de l a .

emancipaci ó n d e I talia había reali z ado gran des p r o gr e


so s; pero aún tenía much os en emigos E ntre l os n o .

bles había muchos q u e l e eran favorables po r con side


rar l a re f orm a n ecesaria y j usta a pes a r de sus peli

g ros Pero lo s había numero so s que á ell a se op o


n ian por amor a la tradición te mien do que e l espiritu ,

demagó gico progresase con este au mento e n e l núme


ro d e electores p obres á ignorantes Al contrari o ,

lo s fi nancieros y l os italiano s ri quísim o s eran adversa


r ío s e n c a r n i z a d o s: seguramen te t e m ía n que l a re f orm a

política f uese seg uida d e u na revolución social ; y q ue


los italian os entre lo s cuales e l m ayor n úmero eran
,

pobres y estaban entrampados hiciesen votar leye s ,

agrarias y la abolición d e l a s deudas luego d e con quis

( )
1 Po r e emj x
p l o , S e to Po n I p e yo
º
, tío d e l cé el br P e om pe yo . D ru

m ann , G . R
.
, I V, 3 1 7 .

( 2) La n g R e, A , I I I , 88
. . .
G R A N D EZA Y DEC AD ENCI A D E R OM A
ta r el p oder D e a h í result ó u n a terrible agitaci ó n
q ue divi di ó á l a n obleza Lo s odios que se habían acu .

m ul a d o durante mucho tiemp o se i n fl amaron e n todas ,

p art es y cierta mañan a Livio fu é a puñalado e n su


,

casa por un descon ocido E nt re e l tumulto causado .

po r este asesin at o e n el p artido d e Livi o los caballeros ,

lograron q ue se aprobase ap resuradamente u n a ley que


i n stituia un tribunal extraordinari o para juzgar á los
sosp ech osos d e f avore cer a l os italian os ; á su sombra
p ersigu iero n y dest erraron á tod os sus adversarios de
la n obleza y del partido popular
Pero e l o dio acumulado durante mucho tiemp o con
t ra Roma y su oligarquía p olitica estall ó enton 0 es por ,

todas partes L a I talia meridion al es decir las region es


.
, ,

q u e m á s habían su f rido con la cri sis econ om i ca y m o


ral y don de los puntales del antiguo orden d e cosas e s
,

taban más carcomi dos can sadas ya d e esperar tan to ,

tiempo tomaron las armas p or la causa —común de _

los italia n os contra Roma cont ra l a s 0i ud a d e s aliadas y ,


l a s colonias latin as d e la I tal ia cen tral y Septentri onal

q u e l e perman ecían fi eles casi todas Roma se a t e


r r o r i z ó : las querellas de l os partidos se apacig uaron un

i n stante ; se llamo a I ta l i a l a s legion es diseminada s— en

e l imperio y los contingentes marítimos que estaban

e n H er á c l ea Cl a z o m e n e s y Mileto
,
se arm ó á los

(1) E st o r es u ta l d e l o q ue d i ce A pp i a n o, B . C , I, 37
. .

(2) N eum an n , G . R . V, 4 50 . y si g . Sin em b a rg o ,


los h i sto

r ia d o re s d fi e i r en en su s j ui c i o s so b re L i v i o D r ús o . U n os lo con s id e

ran com o hom b re de mér i to , o tr o s c o m o u n am b i c i o so co n po ca se

r ied a d .

(3) A pp i an o, B … C , I , 3 9 ; Ca n ta up
. l i ,
ZIÍ S
. .
, 4 y si g.

(4 ) Mem n o n ,
2 9, C Í L , I , 20 3
. . . .
¡ l º G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A DE R OM A
ategoría Q uizás f ué e n e l mism o añ o cuando el
.

c ónsul Cn e yo Pompeyo E strabón propuso que se con

—cedies e á las ciudades de la G alia cisalpina los mismos


d erechos q u e á las colonias latinas para sust r a e r l a s á ,

l a obligaci ó n d e l alistamiento militar y para compen s a r


l a s pérdidas su f ridas por e l reclutamiento á c o n sec u e n
cia d e la rebeli ó n d e los aliad os T antas con cesio
n e s con tribuyeron m á s q u e las operacion es militares

p ara terminar la guerra y al poco s ó lo empuñaban las , ,

a rmas los sa m n i t a s y lo s l uc a n i o s .

Apen as empezaba I talia a r e p o n e r sé del miedo cuan


d o sinti ó otr o aún m á s terrible M i t r i d a t e s f ué so r p r e n
'

d ido por la guerra social cuando más ocupado estaba


e n preparar una gran guerra para e xpulsar á Roma de

Asia ¡E ra un designio audaz : pero e l momen to parecía


.

t a n p r 0 p i c i o ! La admiraci ó n q u e durante los cincuenta

a ños subsigu i entes á Z ama se sinti ó por Roma entre el

m un do griego se t r o c ó en odio desde la destrucci ó n de


,

C artago y d e Corinto A sia estaba agotada po r


la explotaci ó n de l os capitalistas roman os ; el poder
d e Roma d e c l i n a b a e n todas partes M i t r i d a t e s al c o n .
,

t r a r i o podía reclutar un gran ejército e n su país y e n


,

tre l o s b á r b a r o s; hacía con struir una fl ota po d erosa e n


'

l a s orillas del mar N egro y tenía e n Crimea e l gran ero


d e la guerra necesario para abastecer á gran des ejé r c i
,

t o s e n campaña sin que e n e l Ponto se padeciese ham


,

b r e S i n em b argo cuan do estall ó la guerra social aún


.
,

L a n ge R A III,
( )I ,
. .
, 113 .

( 2) A sc o n ío ,
'

z 7z Pz r orz
'

. , pá g 3 .
(Cr ) . Ca n ta l pi
u , S 40
.
, da e sta

l ey c o m o d el a ño 8 7 ; p e r o m e pa r ec e m ás v er o sím il da r l e co m o fe
c ha el a ño d e l c o n su a l do de E tr b ó
s a n .

(3 ) P o l i bio XX XVI I , , 1 .
LA C ONQUIST A I 1 1

n o estaba pre sto y mientras tanto ayud ó á un he rma


, ,

n o menor d e l r e y d e B i t i n i a para apoderarse del rein o

d e é ste y d e acuerdo con Tigran es recon quistó á Cá


,

p a d o c i a colocan
,
do á su hij o e n e l trono C on fi aba e n .

q u e Roma n o interven dría Pero e l parti do aristocrático


.
,

q u e deseaba mostrar energía e n la política exteri or ,

e nvi ó d e Roma el año 9 0 á Mani o A qui l io al f rente de

una embajada para restablecer a los dos reyes e n sus


E stados con ayuda del pequeñ o ej ército d el p r o c ó n su l
'

Lucio Casio Casio y Aquilio realizaron fácil m ente su


.

m isi ó n pero Aquilio gen eral t a n a v a r o como v á


, ,

l e r o so n o f ué a Oriente para contentarse con el dinero


,

que l e prometi ó N icomedes : dese ó u n a gran guerra


contra M i t ri d a t e s y excit ó á N icomedes y A r i ob a r z a n e s
para que realizasen i ncursio nes e n el Ponto Ambos .

reyes dudaron ; pero N ico medes debía á los ban queros


romanos de Efe so grandes cantidades de dinero q ue le
habian emprestado durante su destierro para preparar
su regreso á Ro ma y á Asia Aquilio i n fl uy ó para que .

l e reclamasen el pago con tant o é xit o que N icomede s


, ,

I d 0 p t ó el partido de pagar con e l botín de un a in cur

s i ó n e n e l Ponto A pesar de é st o y con prop ó sito ,

d e ganar tiempo y á la vez de colocar t oda la sin raz ó n


del lado de su adversario M i t r i d a t e s solicit ó de A q uilio
,

una m odesta y e q ui t a t i v a indemnizac i ó n que fué re


f

,
:

h u sa d a Juzgándose d i spuesto h a c i a fi nes del año 89


.
,

o rden ó a su hij o q ue i nvadies e á Capadocia y pidi ó

Co n energía u n a reparacion á Aquilio Manio resp on di ó .

a M i t r i d a t e s con l a intimaci ón d e s ometerse i n c o n d i c i o

(I) A pp i a n o, 1 1 i Li i
; T to v o, P 74
.
, .

(2) A p pi an o, 1 1
1 17 G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A D E R OM A
n a l m en y se d eclar ó l a guerra
te , Pe r o al co menzar
e n l a primaver a del 8 8 M i tr i d a t e s tema u n a fl ota d e ,

4 0 0 navíos bien equ i pados y u n o d e esos ej é rcito s ,

d e sm e su r a d o S q u e la estrategia d e Oriente cre i a f ormi


'

dabl e por su número así com o la estrategia m odern a ,

reputa por la m i sm a r a z ó n inve n cibles á l os ej ércitos de


x

que E uro pa está cubierta D ícese que constaba de .

h ombres m ercenarios griego s caballeros arm e


, ,

n i o s in f antes c a p a d o c i o s p a fl a go n i o s gálatas escitas


, , , , ,

sá r m a t a s t r a c i o s b a st a r n o s y
, , _
Al c o n t r a r i o ,

Manio Aquilio s ó l o había podido reunir durante e l in


viern o una débil fl ota b i ti n i o asiática y un ej ército que -
,

apen as ll egab a á h omb res i n cluso e l ej ércit o ,

del rey de B i ti n i a co mpuest o de jó venes reclutas a si á


,

t icos , intercalados e ntre d ébiles contingentes roman o s .

Los cuatro cuerpos d e que co n staba e l ej é rcit o roman o —

quedaron deshechos ó se deshicieron en algun as sema


n a s; la fi o t a roman a se rin dió á la fl ota del Pont o ; el r e y
'

de B i ti n i a huy ó á I talia ; los general es romanos queda


ron prisioneros y M i tr i da t e s i nvadió e l Asia
,

La rep ercusi ó n de esta derrota fu é terrible e n I talia .

L a guerra social ya había arrui nado á muchas perso


n a s y c ausado importantes p érdidas I O

_ S ricos ciuda

dan os q ue tenían propiedades en la I talia m eridional .

La i nvasi ó n de Asia hacía ahora estériles los in m e n


sos capitales colocados e n esta provin cia por los fi nan
c i e r o s Y estalló la crisis econ ó mica y los desórden e s
.

( )
1 Re i n a ch ,
. V
/ . E .
, 1 1 9 .

( 2) Re i n a ch , M E .
, 1 22, n . 1 . Esta s c i fr a s d e l o s ejer c i to s d a d a s
po r l os e sc ri to res de l a an t ig ue d a d , so n se g ur a m en te e x a g era d a s.

(3) Íd em . 12
3
- 1 28 .
G R A N D EZA Y D E C A DE N CI A D E R OM
'

t odos los gobernadores d e l as provin cias con quistadas


envi ó la orden secreta d e p reparar para el d ía trigésim o
posterior á l a f echa de l a Carta la matanza gen eral d e ,

i talian os; háb ilm en te se excitó á la plebe ya exaspera


da por la con dena de su buen protector Rutilio Ru f o ,

prometien do la libertad ó la remi si ó n d e l a s deudas a


l os esclav os y deudores q u e h ubiese n matado á sus
acreedores Y e n e l d ía p r e ñja d o I O0 0 0 0 i talian os
.
,
.
,

h ombres muj eres niñ os f uero n acometidos degolia


, , , ,

dos ah ogados quemado s vivos por e l pueblo furioso


'

, ,

e n to das l a s gran des y pequeñas ciudades d e Asia : sus

esclavos quedaron libres ; sus bien es d i st r i b u i d o s entre ,

las ciudades y e l fi sco real así com o l os de otros c á ,

i t a l i s t a s n o italian os y los de p ósitos de los ban queros


p ,

judíos e n l a isla d e Co os ( I ) E n tretanto e l esp íritu de .


,

insurrección se extendía p o r contagio e n G recia y el ,

pueblo de Atenas ;exci tado po r los fi ló so fos y l os pr o


f e so r e s se alzaba e n armas m uy pro nt o auxiliado p or
, ,

M i t r i d a t e s que envi ó a G recia su gen e ral A r q u e l a o c o n


u n a fl ota y un ej ército para som eter á las ciuda des que

aún n o se hubiesen rebelado contra Roma y para co n ,

q u i s t a r á D el os y d e v a sta r l a Y comenzó u n a gran

guerra por l a dominaci ó n del mun do hel én ico entre e l


m onarca asiático ayudado de u n a plebe r e v o l uc i0n a r i a ,

y la plutocracia itálica ayudada d e u n a aristocracia e n


disolución y u n a democracia e n f ormaci ó n mientras ,

que la cla se i ntelectual lo s letrado s y l o s fi l ó so fos d e ,

pro fesi ó n tan n umerosos e n Oriente se i nclinaron


,

( )
1 A pp i a n o, P l uta r co
2 2, 23 ; , Sila , 2 4; M em n o n , 3 1 ; Jo
s ef o , A . XI V, VII 2 ; Va l e ri o M a x 1m o
, , I X, 11, 3 .

( 2) Re i n a ch , V E
¿ . .
, 1 33, 1 34 .
L A CO NQUIST A I
S

c om o e n to das l as luchas sociales ocurre unos de este ,

lado otros d e aqu é l cada c ual según sus simpatías


, , ,

S us in terese s y sus relacio nes .

E l S enado se apresuró en avisar : orden ó recl uta


m i e n t o s; encarg ó á S ila que el año 88 e r a cónsul l a , ,

d irecci ó n de la guerra y como e l T esoro estaba agota ,

d o ven dió toda l a m a n o m u e r t a romana t odos l os bie


, ,

n e s que los t empl os poseían e n Roma Pero los é s


p iritus se hallaban tan turbados e n I talia que en est e ,

m omento terrible cuan do el imperio estaba amenazado


, ,

l os partidos se entregaro n á l os proyectos más insen


satos y á las m á s cri mi nales combinaciones para satis
f ace r sus o dios y am biciones Lo s sa m n i ta s y los luca .

n i o s todavía baj o l a s armas enviaron embajadores a ,

M i t r i d a t e s para propon erle su alianza G ran n úmero de


i t alianos arruinados empujados p or e l o dio q ue les in s
,

p i r a b a e l parti do conservador procurando siempre el u ,

d i r la concesi ó n del derecho de ciudad y por la n e c e si ,

dad de ganarse la vi da de una ú otra mane ra huían á ,

Asia y se alistaban e n el ej é rcito d e M i t r i d a t e s Una


p arte de los caballeros irritados e n Roma por haber
"

p erdido e l poder j udicial preparaban para reconquistar ,

10 u n a revoluci ó n de acuerdo con Mario que f urioso , ,

d e l olvi do en que l e tenía la muchedumbre d é bil el e s


p i ritu por haberse a ñc i o n a d o á la embriaguez soñab a


_
-

e n qu itar á S ila el man do d e la guerra contra M i t r i d a te s ,

a poderarse de los i nmensos teso r os del rey del Po n

to y resucitar los grandes d ía s del triun f o cimbrico

( ) i App i a n o, M it , . 22 . Or o s i o, V, 1 8, 2 7.

( 2) F r o n tó n , S tr a í , . III , 1 7 .

3) P l u ta r o
c , S il a , 8 .
1 16 G R A N D EZ A Y D EC A D ENCI A D E R O M A
En fi n , encontraro n su instrumen to e n Publio S ul
p i c i o Ru f o n oble q ue Se h izo ardiente demagogo por
sus deudas según parece y sus rencillas personal es
, , ,

q ue e r a enton ces tribun o d e l pueblo Co n e l pretexto de.

d a r sati s f acci ó n a los n uevos ciudadan os Ru f o propus o ,

u n a l e y con f orme á l a cual los italian os se distri buirían


,

e ntre las treinta y ci nco tribus y logr ó aprobarla con


,

la ayuda de algunas partidas d e ban doleros que a t e ,

r r o r i z a r o n á l os electores y ej ercieron violen cia en l o s

c ó n sules Estos fueron obligados á salir d e Roma : S ila


.

f u é á in corporarse al ej ército que estaba a punt o de


f ormar e n N ola Pero Mari o dueñ o d e Roma con Ru f o
'

.
, ,

hizo aprobar u n a l e y que l e con fería e l mando d e l a


guerra d e Ori ente y envi ó inmediatamente a S ila l a or
,

d e n d e q ue l e entregase l a s legion es .
11 8 G R A N D EZ A Y D E CA DENCI A DE R OM A
l e c tua l e s para sacri fi car jamás su inter é s ó su place r s
.

á cual quier causa ó principio i deal Hasta enton ce s .

s e había con sagrado á la guerra mej or q u e á l a políti _

ca pre fi rien do combatir con tra los c i m b r ío s ó contra l a


,

revoluci ó n d e l os itálicos que servir en Roma á u n o ú


, _

otro d e ambos partidos ; y aun estan do más cerca p o r


su origen y relacion es del partido con servador q ue del
popular s ó lo se signi fic ó e n las luchas políticas l o é s
,

t r i c t a m e n t e n ecesario para obtene r las m agistraturas y

l os mandos Por e so su carrera había sido lent a : m á s


.

d e cin cuenta años ten ía cuan d o lleg ó al consulad o e n ,

e l añ o á que hacem os re f erencia Posible e s que durant e .

much o tiempo hubiese deja do q ue siguiesen acuchill an


dose á su sabor los conservadores y e l partid o popular ,

despreciando po r igual á aquéllos y a éste si l a revo ,

lución n o se hubi ese vuelto contra é l para quitarle e l


man do d e l a guerra con tra M i tr i d a t es Aun que si n p r e .

o cupa rse d e l os i nt ereses del partido con servador d e ,

n ingún m o do quiso ceder á Mari o esta guerra e n l a ,

q u e con fi aba obtener gran de s ri quezas y con quista r


reson ante gl oria Resp on di ó pues á la conmin ación de
.
, ,

Mario con un golpe de a udacia q u e f ué la primera r e ,

velación de su gen io terrible : se asegur ó con promesa s


la fi delidad del ejércit o march ó sobre Rom a y se a p c
,

de r ó d e l a ciudad M ari o sorprendido S i n tropas por un


.
,

ataque tan imprevi sto se VI O obligado á huir S i l a que


,
.

d ó dueño d e Roma ; pero como s ó lo deseaba conservar


su man do y n o ten ia prop ó sito d e hacer una contrare
v o l ución e n bene fi cio d e l os con servadores proced i ó ,

m oderadamente ; s ó lo pers i gu i ó á doce j e f es d e la revo


luci ó n hizo anular las leyes anticon stitucion ales d e
,

S ulpicio y dej ó q ue se celebrasen con libertad las elec


,
LA C ONQUIST A 1 19

ciones para e l siguiente año U n conservador Cn e yo .


,

Octav io fué electo con Lucio Cornelio Cin na que pa


, ,

saba por dem ó crata S ila se limit ó á hacerles j urar que


.

r e sp e t a n a n l as leyes .

Luego á principios del añ o 87 se apresur ó e n mar


, ,

charse á Brin disi para e m barcar con ci n co le gion es a l


gunas cohortes in completas y u n a po c a caball ería : S O


bre un os treinta m i l hombr es e n total N unca tan p e

q u e ñ o ejército tuvo tan gran o b r a que realizar E n e fe c .

to M i t r íd a t e s se aprestaba á de fen der en érgicament e


,

s us conquistas aprovechándose de la aplastan te supe


,

r i o r i d a d de sus f uerzas A r u e l a o y A r i st i ó n q u e se e n
q .
,

c o n t r a b a n ya e n G recia al f rent e de sus con siderables

ejé rcitos retiraron todas sus trop as á Atenas y al Pi


,

reo para que allí les si tía se n ; en Asia se orga n izaría un


,

1 u e v o ejército y se le enviaría á G recia para apl astar al

pequeñ o ejé rcit o roman o agotado ya por el largo siti o ,


— "

de Aten as E ste plan e r a excelente pues a pen as d e s


.

e mbarcado e n E piro con sus t rei nta mil ho mbres S ila


tuvo que descen der del N orte perseguir al ene migo ,

que se retiraba hasta la c élebre ciudad Ática com en ,

zar c o n escasas f uerzas u n l argo y pen os o a se d i o jm i e n


-

tras que la fl ota p ó n ti c a i b a á interceptar las comuni


cacion es con I talia y hacer di fi cil e l aprovisionamien to -
.

Pero est a situaci ó n q ue ya era grave r esult ó te rrible


, _ ,

cuando e l partido popular se apoder ó nuevamente e n


I talia del gobiern o T ras la marcha de S ila el c ó nsul
.
,

Cinn a suscit ó otra v e z e l problema de los nuevo s ciu


d a d a n o s que preten dían se r i n sc r i pt o s e n l a s treinta y


cinco tribus ; e l o tro c ó nsul se opon ía y ambos arma ,

ron á sus partidarios y se batiero n e n las calles d e


Rom a : Cinna qued ó al fi n depuesto y p r o sc r i pto ; per o
1 20 G R A N D E ZA Y D E CA DEN CI A D E R O M A
f ué en seguida á trem olar la ban dera de la rev oluci ó n
por las ciudades de I talia reuni ó h ombres obtuvo di , ,

n ero invit ó a los sam h itas que aún estaban baj o la s


,

armas á n o en tregarl as E n medio de estos preparati


.

v o s Mario volvi ó de Á f rica con un pequeñ o e jércit o de


,

númidas y empez ó á armar l o s hombres libres y l o s e s


cl avo s en E truria E l S enado intent ó prevenir un a n u e
.

va guerra social concedien do el derecho d e ciudad á


t odos lo s italianos que n o se hubiese n bene fi ciado de
-

las leyes Julia y Pl a uc i a Pa p i r i a a excep ci ó n de l os ,

sa m n i t a s y l uc a n i o s a u n t odavía e n rebeli ó n
, Pero la .

casualidad n o d i ó en esta o casi ó n un n uevo S ila á l o s


con servadores ; Mario se apoder ó de Roma vengán dose ,

de su rival y de la n obleza que nu nca quiso a d m i r a r l e .

Las cabezas de muchos n obles se trasl adaron a su casa


ó f uero n á adornar los rostros ; S ila f ué declarado ene
migo de l a patria y d e sti t u i d o ; su casa de Roma qued ó
arrasada sus v i l l a s devastadas sus bienes con fi scados
, , .

Por l o tan to el pequeño ej ército que debía de recon


,

q u i st a r el gran imperi o de Oriente q uedaba aban dona


do hasta amenazado por Roma cuando ya estaba
, ,

d i e z m a d o por l a s f atigas las en f ermedades los comba


, ,

tes y empezaba á su f ri r hambre S i e l ej ército p ó n ti c o .

llegaba en socorro antes de que la ciudad capitulase ,

S ila y sus legion es estaban perdi dos si n poder r e t r o c e ,

der Pero e n e sta terrible situaci ó n e l escéptico orgu


.

110 5 0 el sibarita re fi nado que hab i a comenzado e n la


, ,

vi da restauran do su fortun a con la heren cia de u n a rica


c o r te sa n a gri ega S e i rgui ó súbitamente com o e l gigan
,

te de esta terrible disoluci ó n social que había roto t o ,

do s los lazos morales e ntre los hombres ; gigante e s


p a n t o so y admi rable á la v ez que en este inm enso des ,
G R A N D EZA Y D E CA DEN CI A DE R O M A
un general excelent e y si la suert e de l a guerra s ó l o
,

hubiese depen dido d e él quizás á S ila l e t ocase sucum


,

bir Pero e l ej ército d e socorro que ven i a d e Asia e n e l


.

o toñ o d e l 87 n o lleg ó E nt orpeci do por su misma masa


,
.
,

detenido f recuentemen te por la di fi cultad de l os a pr o v i


si 0 n a m 1e n t o s y m al man dado
,
caminaba lentamente , ,

de m odo q ue e l gobernador d e M ace donia Cayo S enci o ,

S aturnin o pudo o b st r ui r l e e l camin o con escasas f uer


,

zas y con seguir q ue l e sorpren diese la mala estación en


Maced o nia don de se v i ó obligado á i nvernar e n espera
,

de l a pr i m avera del 86 S ila pudo aprovecharse así de


.

los m eses d e inviern o Pero eludido este peligro otro


.
,

más gran de surgi ó e n I talia Al comienzo del añ o 86 mu .

r i ó Mari o ; pero su muerte n o termi n ó d e ningún m o do

esta lucha t a n peligros a p or el mando de l a guerra con


tra M i t r i d a t e s q u é d e sd e dos años a n tes amenazaba
, ,

complicar c o n u n a guerra c i vil l a crisis tremen da e n


q u e Roma se debatía Múltiples causas determinaban
.

al partid o de m ocrático á n o de jar e l cuidado d e esta


guerra á un h ombre como S ila q u e n o e r a un con ser ,

vador á ultranza pero tampoco un amigo declarado d el


,

partido popular Muchos h ombres emi nentes del parti


.

do ambicionaban man dos e n esta guerra y la n ecesidad ,

d e realzar e l prestigio del nuevo gobiern o c o n éxito s


militares se impon ía al partido de lo s G r a c o s y d e Ma
r ío A t r ib u ía se ya el mérito de haber salvado á I talia re
.

c h a z a n d o á lo s c i m b r ío s y teut on es ; también quería p o

der reivin dicar e l h on or de con quistar e l Asi a Acept ó .

íntegram ente e l legado d e rencores q u e l e dej ó Mario y ,

trat ó á S ila com o en emigo encargan do al cón sul n o m ,

brado para sustituir á Mario Luci o Valeri o Flaco q u e , ,

f uese al f rent e d e h ombres á relevar d e su m a n



L A CO NQUIST A 1

do al general proscri pt 0 E ra Flaco un ardiente d e m ó


.

c rº ata que hizo aprobar al mismo tiem po una ley lib


,
-

ran do á l os deudores d e las tres cuartas partes de sus


deudas S i Flaco llegaba antes de capitular Atenas S il a
.
,

quedaría preso entre l a s legiones romanas y l o s ejé r c i


tos de Pero los preparativos de Flaco e xigi e
r o n much o tiempo y t odavía estaba e l c ó nsul e n I talia
, ,

cuan do S ila el I d e Marzo del año 86 logr ó a poderar


,
.
O
,

se e n un a sa l tó desesperado primero d e Atenas e n se , ,

guida del Pireo S i n e m b a r go a u n q ue este éxito e n v a


.
,

l e n t o n a se á los sol dados n o tenía u n a importan cia de


,

c 15 1va para S ila pues falto d e fl ota el general roman o


, ,

n o pudo aniquilar al ejército de A r q u e l a o q u e se retir ó ,

desde luego á la p e n ín sul a de M un i q ui a y se sa l v ó ,

tran quilamente por mar con t odos sus soldados yen d o ,

á reunirse e n las T e r m ó p i l a s con el ejér c i t ó i n v a so r .

T ras la toma d e Aten as S ila seguía t enien do com o an


,

tes tres ejé rcitos que combatir : e l de A r q u e l a o y el ejér


cito de socorro ahora reunidos y las leg i on es de Flac o
, ,

que habían desembarcado e n e l E piro S ila compren di ó .

que e r a n ecesari o bati r á los ejé rcito s p ó n ti c o s an tes de


que llegase el c ó n sul popul ar ; y aun que el advers ari o ,

tuviese la ventaj a del n úmero se dirigi ó c o n todas su s ,

f uerzas al encuentro de A r q u e l a o y l e deshizo en u n a ,

gran batalla librada e n Que r o n e a B e o c 1a , .

E sta victoria primera de l os ej é rcitos roman os sobr e


,

M i t r i d a t e s produj o i nmensa sensaci ó n e n to do e l impe


,

rio y tuvo con s ecuen cias mucho más importantes q ue


l a t oma d e Aten as m odi fi can do pro f undamente l a si
,

tuac i ó n en f avor de Roma y d e S ila D esde h a c i a algún



.

tiempo las clases ricas de Asia alarmadas por las m a


, ,

t a n z a s del 88 y por la política revolucionaria de Mitr i


( 24 G R A NDEZ A Y DEC A D ENCI A D E R O M A
dates habían emp ezado á int rigar p or Roma y contra la
,

d ominaci ó n p ó n ti c a aprov echándose del d e scb n t e n t o


,

o casionado e n e l pueblo por l a s co ntinuas levas del rey .

A fi ne s del año 8 7 Efe so se h abía rebelado ya e n f avo r


,

d e Rom a La batalla de Q
. ue r o n e a v i n o tras esta rebe ,

l i ó n á f orti fi car en todas p artes el partido r o rn a n ó fi l o y


'

á quebrantar l a fi delidad , ya vacilante d e l a s ciudades ,

a siáticas lo cual oblig ó á M i t r i d a t e s á rea l zar su pres


,

t igi o y re f orzar su f ortuna mediante algún gol pe d e a u

d acia mayor que los anteriores En e f ec t o se declar ó


x

.
,

a bi ertamente e n Asia rey de la revolución social abo ,

lien do l a s deudas y co ncedien do la libertad á las ciuda


d e s adictas y se d i spuso a enviar un nuevo ej é rcito
,

para invadir la B e o c i a y r econ quistar á G recia baj o la ,

o rde n de D o r i l a o Pero la con secuencia más importan te


.

d e la victoria de Q ue r o n e a f u é e l hacer posible algo que


,

p arecía t a n di fícil com o n ecesario : la p a z entre S ila y el


partid o dem ocrático F laco que parece h ab er si do un
.
,

h ombre razon able compren di ó apenas desembarcado e n


,

E pi ro q u e en cen der u n a guerra civil cuando M i t r i d a t e s


,

s e d ispon ía á lanzar un n uevo ej é rcito sobre G recia que ,

d is putarse e l h on or de ser e l ún ico ad v ersario cuan do


sus fuerzas reun idas apenas serían su fi cientes para v e n
c e r l e e r a pura locura S ila por su parte que n o estaba
,
.
, ,

c egado por e l éxito ó por el odio pol ítico comprendía ,

q ue e r a demasiado audaz luchar simultáneam ente c o n


t r a el rey d e l Ponto y e l ej ército del parti do d e m o cr á t i
c o D esgraciadamente Flaco n o se atrevió á reuni r los
.
,

d o s e jé rcitos á causa d e la proscripción y S ila t uvo que ,

contentarse con un arreglo secreto que sin hacer púb l i ,

c o el acuerdo hacía q ue cooperasen ambos ej ércitos e n


,

l a guerra contra M i t r i d a t e s: F laco q u e como c ó nsul p o , ,


1 26 G RA N D EZ A Y D EC A DENCI A D E R OM A
e lmiedo d e una revoluci ó n social en la q ue p odía servi r ,

d e pr i n c i p i o la reducci ó n de las deudas aprobada e l


-

a ñ o 86 E l parti do democrát i co
. f uertemente sosten ido ,

po r la clase media se n t ía se seguro d e l p oder para e n


,

t rar en conciertos c o n S ila del que d e sc o n ñ a b a por su ,

n acimiento por sus relacion es por su pas ado por la


, , ,

a mistosa acogida u e había disp e sado á tantos con


q n

s
e r v a d o r e s p r o sc r i p t o s ó emigrados La p olítica d e Flaco .

a grad ó tan poco a los dem ó cratas


q u e durante e l i n ,

v iern o d e l 86 al 8 5 Fimbria un o de sus legados que , ,

e r a del partido popular habiendo sospechado l a s secre ,

t a s i n c l i n a c i o n e 5 d e l gen eral p or S ila l ogr ó amotinar á


'

l os soldados hacer l e m atar y que le proclamasen c o


,

m an dan te en j e f e destruyen d o con esta pequeña revo


,

l uci ó n militar to da esperanza de acuerdo D e nuevo se .

e n contraba S ila e n una situaci ó n crítica N o podía de .

ja r que Fimbria terminase l a con quista de Asia pues ,

t ras un éxito tan gra n de no e ra de suponer q u e e l par ,

tido democrático tan poco in clinado a la paz renun , ,

c i a se á de hacerse de é l y de su ej ército median te u n a


s

g uerra Po r otra parte e r a p e l i gr o sís i m o atacar á Fim


.
,

bria pues M i t r i d a t e s cuyo poder d e c l i n a b a r á pi d a m e n


, ,

t e tras las d os derrotas d e Que r o n e a y Or c o m e n o hu ,

biese recobrado coraj e si ante sus oj os estallaba u n a


g u erra civil E nton ces f ué cuan do este gigante del
.

e go ísm o que d e su propia salud había hech o la ley su


,

p rema d e la vi da adopt ó un a resoluci ó n extremada ,

m ente grave y audaz y que había de decidir e n toda


'

su f utura carrera y ej er cer terrible i n fl uen cia sobre l a


'

h istoria d e Roma durante veinte años N o pudiendo lu .

c har si multán eamente contra F ím b r i a y M i t r i d a te s n o ,

pudiendo pactar con Fimbria resolvi ó proponer á Mi ,


LA C ONQUIST A 27

t r íd a t es suscribir la paz en razonables con diciones E l .

momento e r a p r 0 pi c i o pues la larga guerra y las úl ti


"

m a s derrotas habían agotado los recursos militares y

fi nan cieros de l Rey del Ponto G recia estaba perdida y


,

casi toda Asia e n revoluci ó n O freciéndole tierras y di


.

n ero haciéndole p r omesas S ila co r r o m pi o a A r q u e l a o


, , ,

l e in duj o á entregarle inmediatam ente su fl ota y le per


su a d i ó á propon er e n su n ombre á M i t r i d a t e s las con

d icion es de paz : se volver ía al sta tu gwo del año 89 ; Mi


t r i d a t e s con servarí a to do su antiguo rei no del Ponto ;

recibi ría e l título d e amigo y aliado del puebl o romano ;


pagarí a á S ila dos mil talentos y l e en tregaría cie t o
-
r

número de navíos de guerra ; para hacer su reti r ada


más fácil y m e n 0 5 vergonzosa S il a h asta se compro ,

metía á con ceder un a amnist ía á l a s ciudades rebeldes


d e Asia .

Con siderada desde e l punto d e vista d e las t ra dicion es


politicas y militares d e Roma esta paz resultaba casi u n
,

crimen d e alta traici ó n ¡E ste rey que había degollado a


.
,

italianos y devastado la más hermosa provi n


c i a del imperio con servaba su rei no recibía e l tí t ul o de
, ,

amigo y aliado n o se le castigaba m á s que c o n una pe


,

que n a contri buci ó n ! Pero la situación creada en I talia


p or m edio siglo de lu c has pol íticas y sociales e r a tan e s
pantosa que S ila acab ó por verse obligado á buscar su
,

salud y la de sus legiones e n esta especie de alian za con


e l verdugo de l o sitalian os A r u e l a o se rin di ó á S ila ;v i ó
q .

á M i t r i d a t e s; se ingenió e n Co m pr en d i e n
do M i tr i d a t es las razones porque S ila l e propon ía Co n d i
ciones tan f avorables i ntent ó a l principi o obtenerlas
,

m ejores amenazan do de p actar u n a al ianza con F i m


,

bria Pero Fimbria q ue debía de justi fi car su rebeli ó n


.
,
1 28 G R A N D EZA Y DEC A DENCI A D E R OM A
con gran des éxitos entr ó e n campaña al l l egar la prima
,

vera d e l a ñ o 8 5 i nvadi ó e l Asia obtuvo brillantes t r i un


, ,

f o s sobre el ejército d e M i t r i d a t e s y se apoder ó de Pé r


gamo D urante este tiempo L úc ul o que p udo al fi n r e
.
, ,

unir una fl ota apareci ó en las costas de Asia excitand o


, ,

á las ciudades al alzam iento Vien do M i t r i d a t e s que su .

ejé rcito se desorganizaba y que Asia se le iba se p e r sua ,

d i ó de que l e sería más f ácil enten derse c o n S ila q u e c o n


F i m b r i a E n D á r d a n o s celebr ó un a entrevista con e l ge
.

n eral roman o acept ó el tratado de paz embarc ó l os res


, ,

tos de su ejé rcito y volvi ó á su rein o Libre d e M i t r i d a .

t es co n este acuerdo S ila se i ntern ó e n Li dia e n busca


,

d e Fimbria y aprovechándose d e l o dio que su cri men y


,

su rapacidad habían captado a l antiguo l ag a ta r de F l a


co hizo promesas á su ej ército que al a c e r cá r se l e se
, ,

desban d ó para incorp orarse al vencedor de Que r o n e a y


Or c o m e n o Fimbria n o tuvo más remedio que suici dar
.

se S ila qued ó entonces ún ico señor d e Asia a l f rente de


.
,

u n a fl ota numerosa y d e un ej ército considerable con e l ,

T esoro henchido gracias a la indemnizaci ó n d e Mi


t r íd a t e s
E n puridad sto e r a justo ; pues S ila había r e a l m e n
, e

t e destruído e l poder de M i tr i d a t e s y arran cado al r ey

d e l Ponto sus con quistas con las victoria s d e Q uer o n e a

y Or c o m e n o S i n estas batallas Fimbria n o hubiese po


.
,

dido apoderarse d e Pé rga m o n i siquiera entrar e n Asia , .

S i n embargo había una man cha e n esta gloria un m o


, ,

tivo d e debilidad e n este poder : e l trat a d o d e D á r d a n o s ,

e se perd ó n con cedido a l nuevo Aníbal d e Oriente q u e ,

n ingún partido n i a un l os q ue de él m á s esperaban b e


,

n e fi c i a r se hubiese recon ocido l a n ecesi dad mientras que


,

S il a n o f uese dueño absoluto d e la situaci ó n T a n bien . .


1 30 G R A NDEZA Y D E C A DENCI A D E R O M A
m érito de la Conquista asiática rechazando el tratado de ,

D á r d a n o s N o ;jamás recono cería un tratado t a n v e r go n


.

z o so ; n o permitiría que Roma aceptase humillación t a n

terrible : ¡la victoria contra M i tr i d a t e s de q ue se vana ,

g l o r i a b a n los con servadores e r a u n a traici ó n abomina


,

b l e ! S i la situación mora l y política de I talia hacía d i fí


cil u n acuerdo entre S ila y e l partido democrático la lu ,

cha de l os i ntereses aún l a h a c i a mas i mposible Lo s .

caballeros e sta rica burguesía e ntre l a que Se re clutaba


,

l a fl or de los usureros de A si a había conclu i do —po r se r ,

t a n p o d e r o sa con e l gobi ern o democrático como l o h á


, ,
[

bía sid o co n l os gobiernos prece dentes excepci ó n h ec h a ,

d e algun os m omento s e n que e l o dio general cont ra lo s


t rafi cantes del di nero sacudía convulsamente a todo el
E stado y se impon ía á t odos l os partidos Pero l a p i u .

t o c r a c i a itálica n o tard ó en intrigar contra S ila aun que ,

hubiese recon quistado a Asia porque éste se v i ó obliga ,

do por l a f u erza de las cosas á lesionar un poco sus in


t ereses Como l a invasi ó n de M i tr i d a te s había aportado
.

e l triun f o de una revoluci ó n social y la abolici ó n d e l a s

deudas er a n atural q ue al restablecimiento de l a auto


,

ri dad ro mana sucediese u n a reacci ó n de las clases ricas .

Pero S ila pro curó m oderar esta reacción : con fi r m ó e n s u


v alor j urí dico los tratados convenido ? entre partícula
res y restableci ó e l antiguo orden legal de l a s deudas y
,

de los créditos ; pero aboli ó e l diezm o sobre las t ierra s


d ecretado p or Cayo G raco y decidi ó que los impuestos ,

se percibirían p or l a p rovin cia misma .

Asia se habí a empobrecido con l a expl otación fi nan


ciera la revoluci ó n y la guerra y S ila q ue como todos
, , , ,

l os n obles arruinados detestaba á los manipuladores del


,

d inero quiso ayudar á la provin cia l i b e r tá n d o l a de sus


, ,
LA C O NQUIST A I3
m á s terrib l es explotadores median te el pago d e la i ndem
,

n izaci ó n de guerra que l e había impuesto una contri ,

b uci ó n e x traordinaria d e talen tos y los tributo s


a trasados de cinco año s Pero procur ó e l m edio de c o n
.

s e r v a r la fi delidad d e l a s legiones con en ormes presen


t e s ; se enajen ó á los ricos fi nanciero s italian os muchos ,

de los cual es habían sido arren datarios del diezmo a si á


t ico y esperaban volverlo á ser una v e z l a revoluci ó n -

ven cida L a s largas n egociacion es n ada lograro n por


.
,

m á s d e q u e S i l a siempre pru dente dej ase pasar todo e l


, ,

año 84 y por fi n a pri ncipio s del año 8 3 dej ó en Asia


, , ,

a las do s legion es d e Fimbria y tuvo que desandar e l ,

camin o para declarar la guerra al partido democrático ,

q u e se obstinaba e n cerrar l e las puertas de I talia S ila .

s e llevó á I tal ia un tesoro más prec i oso que e l oro de

M i t r i d a te s y que los despoj o s d e l os templos griegos : los


libro s d e Arist ó teles que había h urtado e n la biblio
,

teca d e A p e l i c ó n e n Atenas
,
.

I mposible serí a exponer e n este breve r esumen l a


h istoria circun stanciada d e esta guerra civil Bastará .

c o n hacer observar q u e e l hecho esencial f ué é ste : S ila ,

q u e hasta ento nces n o había representado ningún


partido termin ó por converti r se á pesa r suyo en e l
, , ,

campeón d e l os c o n se r v a d o r e s á ultranza A su llega .

d a los resto s del parti do con servador se agitaro n e n


,

t odas partes se dirigieron á é l como al salvador espe


,

r ado muc h o tiemp o procuraro n i n d uc i r l e á


,
a que d e fe n
d iese sus i ntereses Algun os j ó venes también tuvieron
.

e l valor de obrar : Cn eo Po mpeyo h ij o d e l c ó nsul del


,

a ñ o 89 ,
perten eciente á u n a n oble y ri quísima familia ,

u e reclut ó un p equeñ o ejé rcito en e l Pi cen o ; Marco


q
L i cini o Craso otro joven de insigne f amilia á quien la
, ,
G R A N D EZ A Y DE CA D ENCI A D E R OM A
revoluci ó n había matado un h erman o y Metelo Pi o , ,

hij o del N um i d i c d que hicieron lo mismo q ue Pompe


,

yo N o obstante S il a estaba dispuest o a n o dej ars e


.
,

arrastrar por est e partido : se es f orz ó e n t ran quilizar á


lo s i táli cos declaran do que n o contrarrestaría l a gra n
medi da d e l a emancipaci ó n d e I talia ; hasta consinti ó e n
tratar con el partido popular é i n dic ó al S enado co m o ,

conciliador T odo en van o Lo s j e f es del parti do p 0 pu


. .

lar que á excep ción de S e r t o r i o n o parecen haber si d o


, ,

hombres superiore s descon fi aban e xcesivamente d e é l


, ,

y esperaban poder d a r cuenta de este pequeñ o ej ércit o “

co n ayuda d e I tal ia é hiciero n imp osibl e t o do acuerdo


,

sirvi é n dose d e una p ol ítica si n fran queza n i uni ó n S il a . .

tuvo que decidirse á aceptar l os o f reci mien tos d e l p a r


tido con ser ador : con fi ri ó man dos i mportantes á Cn e o
v

Pompeyo á Marco Craso á Metelo y comenz ó la guerr a


, ,

com o campe ón d e l o s p r o sc r i p t o s y de la c o n tr a r r e v o
l uc i ó n Obran do con su habitual audacia l ogr ó en poc o
.
,

tiemp o domar p or e l oro y por el hierro e l i nmenso des


orden de esta sociedad don de l a r e v o l uc i ó n b o b r e v e n i
,

d a tras u n a larga disolución social había roto t o dos l o s


lazos m oral es entre los h ombres D erraman do oro d e s .
,

t a c ó del partido dem ocrático g r an número d e legion e s

y de h ombres ; d e sc o r a z o n ó á los que resistían l a co


r r up c i ó n con l a s brillan tes victorias que obten ía sobr e

t odos l os je fes del ejé rcito dem ocrático m atan do á ,


.

un os despu é s de otros U n o s ó lo S er t o r ío pudo h ui r á


.
.
, ,

España A sí e s como S ila derrib ó al gob iern o d e m oc r á


.

ti co y qued ó árbitro de I talia al f rente de su ej ércit o ,

sobre l a s r ui n a s del partido p opul ar y junto al S enad o


impo tente .

Y enton ces f ué cuando este sibarita orgull oso f rí o , ,


1
34 G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A DE R OM A
si d a d e s,y deseaba concluir pronto D os mil seteciento s .

caballero s y un os cien sen adores f ueron con denado s a


muerte ; todos lo s q ue d e a l guna man era habían o fen
-

dido a l partido conservado r á sus p rejuicios á sus i n , ,

tereses corrieron el riesgo d e e xp i a r su culpa c o n l a


, _

pen a capital D esgraciadam ente e n un paí s a so l a d o ya


.
,

por e l deso rden d e u n a descomposici ón social que d u


raba t reinta años esta reacci ó n política degener ó pron
,

t o e n un saqueo espant oso : alre dedor d e S ila se f orm ó


pr est o u n a parti da heterogén ea d e aventureros que e n ,

l a locura co ntagiosa del saqueo perdi ó e l escrúpulo el , ,

pudor to do sentimiento del h o nor E n ella fi guraba n


, .

esclavos hombres libres plebey os n obles arruin a dos


, , , ,

com o Luci o D o m i c i o En o b a r b o y n obles ya enrique ,

ci dos com o Marco Craso q ue robaron jun t o s i n m e n sa s


, ,

riquezas co mpran do por n ada ó a vil precio lo s biene s


d e los p r o sc r ip t o s S ila n o p od i a hacer n ada para con
.

ten er el fl uj o que había dese ncade n ado y además , ,

a un que lo hubiera p odido n o lo hubiese queri do Frí o , .

é i nexorable tras l a victoria com o e n el peligro parecí a ,

v engarse — e n su grandeza sobre t o do — desprecian d o


simultáneamente á los con servad o res y al partido p o
pular á los ricos y á l os p obres á los roman os y á l o s
, ,

i tálicos á l os n obles á lo s fi nan cieros á los plebeyos


, , , ,

pues todos igualm ente temblaban de miedo ante él Re .

c i b ía con indi f erencia e n su espl é ndida m an si ó n l os ho

m en a je s de los m á s insign es hombres d e Ro m a q u e c o n , ,


'
el odi o en e l coraz ó n ven ían á saludar h umil demen te al
,

árbitro de l a vida y de l a muerte ; con i ndi feren cia c o n


t e m p l a b a t odo lo q u e había d e noble d e ilustre y d e e l e ,

gante e n Roma : lo s j ó venes y los V i ejos represen tante s -

de las g ran des familias las m á s herm osas damas de l a


,
L A CO NQUIST A I 35

aristocracia se disputaban las invitacione s para sus ban


q ue t es sun tuosos donde brillaba como u n rey en tre sus
,

cantantes favoritos ocupado s ó lo en comer y beber sin , ,

preocuparse siquiera e n co n ocer el n ombre de sus in nu


m e r a b l e s invitados con in di ferencia dej aba q u e to da
u na muchedumbre de ambici osos de avaros de c a l a v e , ,

ras se disputasen e l paso e n su a t r z zz m para obtener fá


'

c i l m e n t e de su d e sm e o c u p a c i ó n l a s tierras l a s casas lo s , ,

e sc l a v o s d e los con denados el perd ó n d e lo s p r o sc r i p t o s


.
,

d e escasa i mportancia l a con den a de los in ocentes que ,

se h abían captado odios por razon es privadas ó por sus


r i quezas Los parentescos las amistades las accion es
.
, ,

más ingenuas realizadas durante la revoluci ó n podían ,

c onvertirse en u n peligro y e n un crimen capital gra ,

cias á la coba rdía al rencor y á l a codicia de los d e


,

n un c i a n t e s Mucha gente qued ó arru i n ada ; mucha se


.

re fugi ó entre l o s b á r b a r o s e n E spaña e n Mauri tania


'

, , ,

cerca d e M i t r i d a te s Los q u e n o l ograban obten er la pro


.

tecci ó n de algún poderoso amigo de S ila vivieron e n


constante angustia El h ijo de aquél Cayo Juli o Cé sar .
,

con cuya he rman a se casó M a rio y que muri ó en Pisa ,

de a p0 pl ejía a l g un o s años ant es corri ó enton ces gran ,

p eligro E ste j oven q u e á l a f alta d e se r sobrin o de


.
,

Mario añadió l a d e haberse casado con l a hija d e Ci n é


,

n a,
recibió d e S ila la orden de repudiar á l a bella Co r
n elia ; pero como e r a muy apasion ado y amaba much o
a su j oven esposa hasta el pun to de rechazar á u n a

rica herede ra Co ssu ti a n o quiso someterse Pre fi ri ó ver


, ,
.

con fi s cada la dote de su muj er y l a heren cia de su p a


d r e huir de Roma hasta correr el riesgo de ser pro s
, ,

( ) P l u ta
I r co ,
Ca t d e U
. .
, 3; S ila , 34 36
-
.
1
36 G R A N D EZ A Y DEC A D E N CI A DE RO MA
cript o Pasado algún tiempo S ila l e perdon o p or i nte
.
,

cesi ó n d e ciertos parientes


Pero un a v e z d e st r ui d o el parti do popular e r a ne ,

cesario impedir que r e n a c i e se Para conseguirlo inten .

t ó S i l a — converti do e n campe ó n de los conserv a do

r es —una gran re f orma d e la con stituci ó n apli can do el


,

progra m a de Rutilio Ru f o y l a S i deas f avorita s d e los


arist ó cratas que igual ment e opuestos al parti do p o pu
,

lar y á l a clase capitalista cr eían posible y útil u n a ,

restauración d e las antiguas i nstitucion es aristocráticas


de l a é poca agrícola Los con serv a dores á ultranza que .
,

tamp oco habían luchado p o r l a con quista d e l p oder ,

vieron s úbitamente realizado casi todo su programa .

S ila a b oli ó l a s distribucion es públicas de trigo e n Roma ;


Suprimi ó l a censura elev ó á ocho el núm ero de los pre ,

tores y á v einte el de l os c u e st o r e s Arrebat ó á lo s c o .

m ic i o s el d erecho de discutir l as leyes sin autorizaci ó n

del S enado Otorg ó á los comicios d e l a s centurias l o s


. -

derechos q ue t en ían los comici os de las tribus Pr o h i .

b i ó á los tribun os del pueblo que propusiesen l eye s n i


que aspirasen á las m agistraturas s uperiores y s ó l o les ,

dej ó e l de rech o de asistencia —D e c r e t ó q u e n o p odría .


'

(I ) S u e to n i o , Ca sa r
'

, 1 ; P l uta r c o , 1 . No c r eo q u e p ue d a
a ri b i
t u r se r a z ó n p o l _íti c a a
_
e ste p ri m r e a c to d e Cé sa r , q u e er a en

to n c e s m uy j ov en y d e sc o n o c d o i . F ué un a h erm o sa i m p r ud e n c i a ju
v en il q ue co m et ió po r a m or Op o r rg ll y
o u o, e so e s to d o . S ue to n i o y
P l uta r c o n o e st án de a c ue r d o so b t pi di
re es e e so o: pe r o el l
r e a to de
S u e to n i o m e pa r e c e m ás v e r o sím il x pt l
, e ce o o r e fe r e n te a l a d i g n i
d ad de F l a m a ¡z D
'

za l zr :
'

am b os se en ga ña n so bre e ste p u n to , y la
v er d a d era x pli i ó
e ca c n n os l a d a Ve l e yo Pa tér c u l o , I I , 4 3 . La f ra se

a tr i b u id a S l p
o Pl
i a or u ta r co y S u e to n i o d e q u e e n , Cés a r se o c u lt
a

ba n v a r osi M ri a i o s, e s n d u d a b l e m e n te u n a f áb ul a .
I 3S G R A N D EZA Y D EC A D ENCI A D E R OM A
d e los amig os d e l dictador compuestas d e esclavos li , ,

b e r t o s hombres de la clase media y n obl es devas taban


,

y e n Sa n gr en t a b a n á I tali a si n respetar n i n gu n a l e yi N o
era esto una restauraci ó n arist ocrática : t r a tá b a se e n
Asia como e n I talia como en to do e l imperio del
, , ,

t riun f o orgiástico y sa n guinario de u n a oligarquía d e


asesin os d e esclavos d e n obl es vicio sos d e aventure
, , ,

ro s si n escrúpulos de usureros rapaces de soldado s


, ,

mercenarios sobre u n vasto i m pe r i o de millon es d e


,
º

oprimidos q u e e n un acc eso de f uror i ntentaron v á


, ,

h am ent e rebelarse E l i mpasible S ila contemplaba co n


.

i n di ferencia desde su casa l len a d e mi mo s d e cant a n ,

tes y bailarin as y di spuesta t o das las n o ches para ce


,

l e b r a r suntuosos ban quetes este triun f o que n o h abí a , ,


:

buscado pero d e l q t re e r a si n e mbargo primer autor


,
º

, , .

Cuan do se c r e yó seguro como hombre pri vado en el


i mperi o q u e había gobernado com o dictador , abdic ó l a
dictadura para entregarse totalmente á l os pl aceres y á
la crápula q ue acabaro n por e xte n u a r l e Y n o tard ó
'

, .

e n m orir en los co m ienzos del an o 7 8 .

S ila — inj usto sería n egarlo — fu é un di ctador sin am


b 10 10 i 1 6 5 un republican o sincero que se apresur ó en
, ,

aban donar e l po der apenas l e f ué p osible hacerlo si n


.

perderse n r perder á sus amigos Pero las circunstan cia s .

y tambi én c i erto s de f ecto s le obligaron á desemp eña r ,

en la h i stó ri a un pap el men os esplén dido del q ue hubi e


ra po dido esperarse d e tan ta i nteligencia y e n ergía N O .

poseía gran des pasion es n i i deas sublimes n i e se gra no


, ,

de divin a l ocura y e se p oder d e exaltaci ó n p or el cual


s e revela á los gran des e 5 ír i t u s e l i nstinto con f uso e
p
i n f orm e d e l porvenir Frí o i ndi ferente a t odo l o que n o
.
,

f uese sus placeres p ermaneci ó i mpasibl e mientras n o


, ,
LA C ONQUIST A I 39

le obligaro n á adoptar un partido para de fen derse e n ,

medi o d e la terrible lucha de clases e mpeñada á su al


rededor : cuando al fi n tuvo que t omar las armas y lu
char fué sencillamente e l aut o r de una gigantesca com
,

b i n a c i ó n policíaca q ue m edit ó con gran clarividencia y


,

ejecu t ó con energía E sta operación p olicíaca quizás e r a


.

n ecesaria entonces para sa l v a r al i mperi o y á la civiliza


º

ci ó n antigua d e la destrucci ó n con que la amenazaba e l


alzamiento desesperado de tantos oprimidos como h á
bía e n I talia y e n Asia ; pero su valor hist ó ric on o supe
raba e n cambio el de cualquier o p e r a c i ó n de policía E l º

orden aun e n e l E stado mejor organizado sólo e s un a


, ,

fi cci ó n d e j usticia y de sa biduría ; u n a fi cci ó n que puede


compararse al campo que necesita peri ó dicam ente se r ,

hendido y r e m o v id o por el arado para q u e l a f uerza ge


º

n era d o r a se renueve La terrible cri sis d e I talia e r a seme


.

jante al surco de un arado que penetrando e n las e n ,

t ra ñ a s d e la vieja sociedad moví a y removía los terro ,

n e s sacaba á luz los q u eestaban o cultos reducía á p o l


, ,

v o los
q u e se h abian en durecido a l sol durante larg 0s
meses abría nuevos poros para las aguas del cielo

, ,

yd e sp e r ta b a para preparar u n a nueva co sech a las en er


'

, ,

gias gen eradoras de la vida Mario n o obstante l a s a m .


,

b i c i o n e s criminales de su vejez c ontribuy ó á esta ren o


'

vaci ó n vital trazan do las gr a n d e s lí neas d e la nue v a o r


,
º

ga n i z a c i ó n m ilitar d e Roma y pro curan do resolver l a ,

cuesti ó n de l a emancipación de I talia Al co ntrario S ila .


,

n ada hizo S u obra aún fué m á s contradictoria que la d e


.

los Gr a c o s Luego de haberse ap oderado d e l poder sir


.

'

viéndos e d e l a gran fuerza nueva de la época m ercan


til — la corrupci ó n — prodigan do el din ero á sus amigo s
'

y á sus enemigos quiso servirse d e el la par a restaura r


,
I 4O G R A N D EZA Y D EC A D ENCI A D E R OM A
las i nstituci on es políticas de la ép oca agrícola Por e so .

e l edi fi cio de sus leyes qued ó muy pron to destruído


c om o un a choza de cañas levantada e n la playa que un

e mbate d e l mistral se lleva D e é l s ó lo qued ó e l terror


.

c ausa do por un n uevo personaj e en l a hist oria d e Ro m a ,

q u e l os contemporáneos con sideraron com o creado po rº


S ila y que s ó lo e r a la última aparici ó n n ecesaria e n
,
º

t odas las democracias antiguas : e l j e f e d e u n a solda


d esca om nipotente p or el oro y p or e l hierro .

Asi terminaro n estos tiempos tempest uoso s que h á


'

b ía n comenzado co n el asesinato d e los Gr a c o s E ntre .

t antas r u i n a s se pro duj o u n acontecimient o capital l a


,
:

I talia o se a sa b él i c a umbrí a latin a etrusca griega gala


, , , , , , ,

s e habí a sum ergido en lo pasado En lugar d e una mul .

t i t u d d e pequeñas repúblicas f ede ral es h a bía al presente


"

una naci ó n italian a ; h a bía u n a agric ultura un comercio , ,

c ostumbres un ej é rcito u n a cultura un espíritu italia


, , ,

n o s comunes e n adelante á un a clase media f ormada


,

por t odas las poblacion es de I talia que l a ambici ó n de ,

a c r e c e n t a r su p o d e r y su riqueza p or e l estudi o e l t r a
º º

fi co y l a s armas había mezclado y f u n dido .


I 42 G R A N D EZ A Y DEC A DENCI A D E R OM A
c omedes ( 1 ) hasta q ue e n e l año 7 8 cuan do el pro
, ,

c ó nsul de Cil icia Publio S ervil i o empren di ó una g


,
uerra
c ont ra l os piratas d e Licia y d e Pa n ñl i a f ué á su lado ,

p ara acompañarle e n esta guerra Pero poco despu é s .


,

c uando supo q ue S ila había muerto volvi ó á Roma , .

Al regresar en contró el a mbie nt e d e Rom a e m p o n


z o ñ a d o de e sa descon fi anza f ormada de o dio y de mie

d o que di f un d e n á su a lrede dor l a s o l iga r q u ía s q ue t i e


n e n poca cohesión y n o están seguras de su poder A .

p esar d el terrible es f uerzo realizado por S ila la con sti ,

t uci ó n aristocrática r e st a b l e c id a p or é l e r a p oco s ó lida ,

p ues lesionaba demasiados in tereses y n o respondía de


n ingún m odo á las n ecesidades d e esta ép oca Para que .

e sta co n stituci ó n arist ocrática pudiese f uncionar bien ,

hubiese sido n ecesaria u n a n obleza poderosa t a l como ,

la q ue tuvo Roma durante las guerras púnicas sra .

d ud a l o que d e l a antigua n obleza roman a quedaba ,

s o b re todo l as f amilias y los hombres más respetable s ,

c o mo Q uint o Lu t a c i o Cá t u l o — sostenían con t odas sus

f uerzas la n ueva con stituci ón que había aplicado la s


i deas reac_cion arias q u e pro fesaba c a Si t oda la n obleza .

Cr e ía se q u e las tran s f ormacion es democráticas d e l E s


t ado realizadas e n l os últi mos cincuenta años habían
q uedado anuladas para siem pre ; q u e la antigua cons
t i tu c i ó n aristocrática f uente ún ica de la grandeza d e
,

Roma se había restabl ecido d e fi n i ti v a m en t é Pero al


,
.

gunas familias nobles n o f orman u n a n obleza y los ,

a ristócratas respetables s ó lo f ormaban un a pequena m i

n oria e n el partido dominante : a su lado estaban lo s


a migos y l os verdugos de S ila enriqueci dos p or l a con ,

(1) S u e to n i o , Casa r ,
'

2 .
L A CO NQUIST A 1 43

fi sc a c i ó n d elos
bienes pertenecientes á los p r o sc r i pt o s ,

l os trán s fugas d e l partido d e Mario los con servadores


'

m oderados converti dos tras la r e v o l uc i ó n e n r e a c c i o


,
º

n a r i o s intransigen tes N o se trataba de una clase so.

c ial sino d e una partida d e aventureros e n q ue abun


, ,

daban l os perdidos y esta parti da n o podía aspirar al


,

r espeto que e s la esen cia misma de un gobiern o aris


,

t o c r á t i c o ¿A f alta d e l respeto p o d r ía imp oner al men os


º

á I talia e l odio d e l partido vencido ? E st e bando pro e u


raba excluir d e las magistraturas del S enado del go , ,

b iern o d e las provin cias á to dos los que n o admiraban de ,

buen grado á S il a y á los j e fes d e l p á r ti d o cons ervador


c om o los único s grandes hombres revelados e n l a ge

n er a c i ó n precedente y d e st e sta b a n al p a r t i d o d e m o c r á
º

tico á sus ho mbres y sobre todo á Mario l a s ideas y


, , ,

las causas que había de fen dido S i n e m b a r go á pesar de .


º

s us f altas e l parti do demo c rático había p r e st a d o gran


º

d e s servicios á I talia ; si 10 5 po derosos a fectaban c o n si


d erar á Mario co m o u rf b a n d o l e r o y criminal si habían ,

d erribado sus tro f eos , n o e r a por e so men os cierto que


había rechazado l a terrible in v asió n d e lo s c i m b r ío s ,

mientras que S ila habia con certado e l tratado de D á r


d anos E l bando conservador n o po día pues i mpone r
.
, ,

e l odio d e l partido dem ocrático y d e sus j e f es sin o f e n

d e r e l sentimient o n aci on al d e I talia Muy débil desde e l .

punto d e vista m oral este gobierno acampaba e n me ,

d i o d e I talia c ó m o un pequeño ejército e n país d e con

q uista ro d eado p or t odos lados de ban d 0 5 de e n e m i


,

g o s implacables L a r e a c c i ó n de S ila había arruinad o


º

.
,

humillado o f endido a de m asiadas personas ; habí a se m


,

br ado demasiados ren cores e n toda I talia Los h i j os de .

l o s p r o sc r i p to s privado s de sus padres de sus bienes


, , ,
I 44 G R A N D EZ A Y D EC A D ENCI A DE R O M A
de sus d e r e c h o s p o l íti c o s; las ciudades á l a s q u e se l e s
_ ,

había quitado e l t e r r i t o r i o y e l derech o d e c iu d a d ; l o s


º

caballeros que habí a n perdido e l p oder jud icial y casi


,

.

t oda su antigua in fl uen cia p olítica ; la clase media d e


I talia que temí a perder el derecho d e ciudad t a n pen o ,

sa m e n t e con quistado f ormaban tal e jercito d e d e sc o n


,

tentos ávidos de ven ga nza q u e hasta u n gobiern o m á s


'

f uerte se hubiese espantado S i n duda tod os esto s e n e


.

m i go s se encontraban actualm ent e desorganizados y

dispersos p or el terror de las persecucion es ¿pero q u é


ocurriría e l día en que se reun i esen b a j o un je f e ? S ó l o
h abía u n medio para dar prestigi o y fuerza al gobiern o :
realizar u n a audaz política e xt r a n je r a obte ne r gran de s º

é xito s militares y diplomáticos Po r ejemplo e l go bi e r .


,

n o con servador hubiese logrado que se olvidasen mu

chas de sus si n r a z o n e s vengando la v e r gii e n z a del t r a


tado de D á r d a n o s Pe r o e sta b a n d e r i a f orm ada á tod a
º

prisa e n medio de una crisis—


.
_

,
terrible d e tantas p erso ,

nas distintas q ue se d e spreciaban mutuamente ; ban de


ría descon fi ada i nsegura ; d i v i d i d a p o r tanta s r i v a l i d a
,

des perso nales ; paralizada por e l t e r r o r d e l terre mot o º

de que había sali do n o poseía ningun a ene rgía E l S e


, .

nado que era su ó rgan o m á s poten te n o hacía nada ;


, ,

procuraba evitar cualquier ocasi ó n d e guerra temien d o


las c o n se c ue n c i a s _d é una derrota y n o queri end o com ,

prometer en remotas expedicione s un a parte demasiad o


con siderable de las f ue r z a s que creía n ece sitar en e l in
º

t e r i o r para d efen der la constituci ó n d e S ila E n el añ o 8 1 .

se v i ó un a cosa extraordinaria : el r e y de E gipto A l e ,

jandro I I habí a imitado e l ej emplo del rey P ergamo y


,

dej ado e n heren cia al S enado su r e i n o d e E gipto el º

más rico d e l mun do antiguo ; pero el S enado había r e


I 46 1 G R A N D EZ A Y D EC A D EN CI A D E R OM A
llamar á l os desterrados r e st i t u i r l e s los derechos

electorales ( 2 ) y las tierras á las ciudades que de ellas


habían sido despoj adas E l éxito d e la agitaci ó n
habia sido extraordinario ; la debilidad d e l gobiern o
se mani fest ó e n seguida : aun que Lépido estuviese casi
solo el S e n ad o— del que m ucho s miembros habí an c o
,

metido t a ntas r a p i ñ a s y crímenes durante la reacci ó n ,

y que n o tenía e n Ro m a ningún ej é rcito d e l que p u


diera disponer seguramente se alarm ó cedi ó e n p a r te ,
'

s e m ostró f avorable á las distribuciones de tri go y al


regreso de los desterrados para oponerse en cambio , , ,

más tenazmente á las demás p roposicion es sobre t odo ,

á la restitución d e las tier r as Pero l a a gi t a c ro n de


Lé pi do hizo f ermen tar e l espíritu de revuelta en toda
I talia E n E truria alrededor de F i éso l e muchos p r 0 p i e
.
, ,

t a r i o s despoj a d os p or S ila acudieron para arroj ar á

mano arm ada á los nuevos poseedores d e sus antiguos


dominios E n Roma los con servadores ín t r a n sige n ,

t e s q u e tenían d e je fe al otro c ó n sul Q uinto L u t a c i o ,

Catulo ( 6 ) habían acusado á L é pido de f omentar esta


agitación y propuesto enérgicas me didas ; pero e l S ena
d o n o o só aprobarlas y e ncontró más sencillo ale

(1 ) Gr a n . Licin io , 43;Fl o r o I I , , 1 1; S a l u s ti o , fr .
7 7, 6,
e d ic . M a ur e n b r ech e r , L e i p z i g 89 3 , 1 .

(2) Ve r os m í il s up o s c i ió n de D r um a n n ,
G . R .
, I V, 4 2 .

(3) Gr a n . Li in c i o, 4 5 ; A pp i an o, B . C .
, I, 10
7 .

(4 ) Fr a n k e P P
,
89 3 I
. .
, 1 , , 54 5 5
-
.

(5) Gr a n L i c i n i o 4 5 …
. ,

(6) P l uta r co Pom p 6 ,


.
,
1 .

(7 ) P l u ta r c o Pomp 6 M e
,
.
, 1 .
pa r ec e q ue á e sto h a ce l ió
a us n el …

p a sa ej d e S a l u sti o , f l
'

zst . I , fr .
77, 6 y si g . y n o á u n a ta q ue d e Ro m a

q ue L ép íd o h u b i e se r ea m en l te i n te n ta d o .
LA C ONQUIST A I 47

j arde Roma á L é pido apresuran do con di f erentes p re ,

t extos — y de manera que tuviera lugar antes de l a


e lecci ó n de sus Sucesores — la marc h a d e ambos c ó n
S ules para las provincias que s egún parece se les ha , ,

b ía n asignado previamente la Galia n a r b o n e sa á L é p i


º
,

d o I talia á Catulo
,
Hasta se l e s d i ó dinero abun
d ante para la administraci ó n de las provincias y se les
h izo j urar que n o combatirían entre si .

Julio César v i re l t o á Roma e n medi o de esta e fe r


,

v e sc e n c i a debió de encontrar rostros sombríos f ría aco


, ,
,

g ida y celo sa descon fi anza en l a ban derí a que ocupaba

e l poder pues n o habi a ol vi dado su parentesco ni su


,

protesta c o n t r a S ila E ste regreso imprevisto cuando


º

.
,

p arecía comenzar un a revoluci ó n hasta debi ó parecer ,

muy sospechoso E n cambio fu e acogido c o n alegrí a .


,

p o r el partido de Mario que y preparaba u n a peque


a ,

ñ a i n su r r ee c ro n L é pido había t omado di n ero del S ena


.

d o y había partido ; pero al l legar á E truria se detuvo


para a l i st a r abiertamen te á l os miserab les d e este pai s
º

y d e otr a s partes d e I talia m ientras que otro n obl e ,

c omprometido e n la revoluci ó n y perdon ado por S ila


'

g racias á sus relaciones de f amilia Marco Junio B r u t o ,


'
º

d e acuerdo ciertamente con L é p ido reclutaba un ejer ,

c ito entre l os desesperados del val l e del Po En

l ín a r
.

(1 ) Par é c e m e q u e S a l u st i o , f f zr í
'

.
, I , fr . 6 6 , h a ce a usi ó n á la
c l p r l s pr i i y
h a d e l o s —c ó n s u es a a a o v n c a s, n o
( M o m m se n ,
R . G I I I,
2 6) á xp d i ió
un a e ú e E t ri p
c n com n en . ru a a ra
º

r ep r m i ir l os d e só r d e
t h bi
n es: e s o id d
u i d p
e se s p o em a s a o o co a ra dos c ó l
n su e s . El p j a sa e

f
r e er e nt á t p
e t G
es e Li i i 4 5
un o e n ra n . c n o, , e st á m uy m u til d
a y o es

h t i g r p u op d i d d ue ue a se r v r e o c um e n to Po r l o d e m ás
º

ar o n se q a ra .
,

t d o t hi t i
a es a b íi
s or a Fr k es o sc u r s m a . an e, P P . .
, I 89 3 , I , p á g 5 7
.
. .

( ) F k
2 P P 89 3 I p á g 5 6
ra n e, . .
, 1 , ,
. .
1 48 G R A NDEZ A Y D EC A CEN CI A DE R OM A
Roma don de mucha gent e estaba a l t an to del proyect o
,

y se disp on ía á un irse á los dos j e fes d e l á r e v o l u ci ó n ,

e l cuñado d e César Cinn a i ntent ó d e c i d i r l e para que l e


, ,

acompañase pero César rehus ó Co n los añ os y la e x .

p e r i e n c i a e l temperament o a v enturero é i mpetuoso d e l


,

j oven que había a r r i e sg a d o su cabeza por e


º

l am or de su :

dama se m oder ó y un o d e lo s instintos esen cia les de su


,

temperam ento la pruden cia comenz ó á adquirir fuerza


, ,
.

Pero n o habi en do estallado la g uerra e l S enad o


, ,

tuvo que enviar á do s hombres se gur o s contra L épid o º

y Bruto U n o e r a el c ó nsul Cá tul o n aturalmente ; y e l


.
,

otro ten ía q ue haber si do un m agistrado e n ej ercici o .

Pero e n e l partido d e S ila había un j oven a mbicioso i m ,

pac i ente intrigante : e r a Ch eo Pompeyo N aci ó el a ñ o


,
.

1 0 6 d e u n a gran de y rica f amilia ; ya hemos vist o q u e


,

se distingui ó muy j oven al f ren te d e un ej ército e n l a s


guerras que S ila hizo contra el parti do popular a l reto t ,

n a r á I talia ; e n seguida se cas ó con u n a sobrina del dic


º

t a d o r Par a segui r desempeñan d o un papel e xtr a o r d i n a


º

rio e n e l gobiern o conservador tuvo e l an toj o d e solici ,

t a r e l mando de esta guerra aun que e n e l present e a ñ o ,

f uese un hombre privado sin ningun a magistratura ,


.

T ratán dose de un adm i rador d e S ila del re formado r ,

q u e había impuesto la estricta observancia d e las anti


guas reglas para l a sucesi ó n de l a s magistraturas la p r e ,

tensi ó n e r a inaudita y d e m ue str a bien á las c l a r a s q u e


,
º º

n i lo s amigos d e l d i c t a d o r tomaban e n serio su consti


º

tuci ó n más q ue e n los puntos que pudiera fa v o r e c e r l e s .

Pero el S enado q u e temblaba siempre y descon fi aba d e


,

todos n o supo resisti r las intrigas d e l jo v e n que á j uz


, ,

S u e l o r i o , Casa r , 3
'

(r)
… .
1
50 G R A N D EZ A Y D E CA D ENCI A DE R OM A
Cé sa r fu é bastante a fortuna d o y discret o para
to n o

m a r parte e n estas cuestiones q u e tan m al remataron .

Pero como er a ambicioso , l e faltab a tiem po para q u e


hablasen de él Había n acido en una familia muy anti
.

gua pero d e ¿: a íd a y abastardada e n l a que remontand o


, ,

seis generaci on es n adie había alcanzado u n a m a gi st r a


tura superior á la pretura ; q u e habí a emparentado c o n
'

adven edizos com o Mario y había buscado alianz a s e n l a


burguesía capitalista eludien do l a r u i n a pero sin logra r
, ,

por eso en riquecerse S i Cé sar podía fi gurar y vivi r


e splén didamente d e b i a l o á l a prudencia d e su madr e
,

Aurelia n oble m o del o d e l a antigua matrona roma


,

n a Er a n ecesari o pues q u e se pusiese e n evidencia


, , ,

y sintién dose más atrevido p a r a los ejercicios de e l o º

cuen cia que para los movimientos revolucionarios a c u ,

s ó e l a ñ o 7 7 a dos poderosos personajes de la banderí a

de S ila prim ero á Cornelio D o l a b el a amigo del dicta


, ,

dor y antiguo gobernador d e Macedonia ; luego á otr o


gen eral de S ila Cayo An tonio I bri da a prop ó sito de l o s
, ,

d a ñ o s c a usa d o s e n G recia durante l a guerra E stas a c u


'

sa c ío n e s tenían un obj etivo p olítico L uego de b abe rº r é .

d uc i d o á silenci o á los tribun os del pueblo c uyo d e r e ,


e

ch o absoluto e quivalía e n l a democracia romana á l o …

q ue la libertad de la prensa en los regím enes actuales ;


luego d e haber d estru i do e l partido popular a t e r r o r i ,

zan do á l a cl ase m e d ia al pueblo y á los caballeros q u e ,

habían f ormado su n ervi o el gobiern o conservador pud o ,

(1) A f a l ta d e d o c um en to s p r e c i so s, m e pa r e c e e sta u n a ju sta con

l io
e us n i
d e d uc d a p o r D r um a n n , G . R .
, I I I , 7 33, de l a h i i
s to r a de los

p i
r m ero s a ño s d e Césa r .

( 2) Véa se D r um a n n , III, 1 28 .
L A CO NQUIST A 5

abusar fácilmente del poder de s u erte que la reacci ó n ,

con servadora n o obstan te las re formas de S ila aumen


, ,

t ó la corrupci ó n política E n Roma los c u e st o r e s jó v e .


, ,

n e s f rívolos en su mayoría f astidiados muy pronto d e ,

las ci fras y de los asunto s financieros dejaron hacer ,

á l os empl eados del T esoro q u e abusaron de su con ,

fi anza a dmitien do falsos cr é ditos d escuidan do que p á


, ,

g asen l o s deudores de l a república derrochan do de to das ,

suertes el din ero p úbl ico Algun os h ombres vi ol en


,

t os avaros sin escrúpulos que se habian d e sh o n r a d o
, ,
º

f recuentemente e n las r e p r e si o n e s d e S ila como Cayo


º

Verres Cn e o D o l a b e l a Publio Cé t e go fácilm ente logra


, , ,

ban que les eligiesen para las magistraturas y gozaban


de gran autoridad e n e l S en ado entre l os n obles num e ,

r o so s á in dolentes E n l a G alia n a r b o n e sa l os fi n ancie


º

ros corrompían á l os gobernadores quiene s por el frau ,

de y la violencia u sur p a b a ri las tierras de l os pueblos liº

bres d e l a f rontera y l e s a r r e n d a b a n estas tierras á v i l


,
º

precio En t o das las provin cias co metían l o s gober


n a d o r e s crue l dade s y r a pi ñ a s
q u e j amás se c astigaba n .

E n Rom a no existía ningun a ga r a n t ía para l a j usticia ;


l os tribunales s é natoriales r e constituidos por S ila to ,

davia funci onaban peor q u e los de los caballeros ; pues


e r a f a c i l i si m o a cualquier hombre rico y po deroso o b t e

n e r la absoluci ó n emplean do l a intriga y el din ero

E l público se m ostraba de scontent o de este desorden ;


y César esperaba vuln erar al gobierno y su crédito a c u
sando á personajes t a n po derosos .

( ) P l u ta
I r co , Ca ída d e U ti c a , 17- 1 87

(2) Vé a se to d o el d i sc u r s o de C i c er ó n , P
º º
/0 F 0 7gía z o .

(3) C i cer ón , r 7z
'

Ver r .
, A .
,
I .
, 13, 37
-
40 ; 1 5 , 43 45
-
1
52 GR A N D EZA Y DE CA D E N C I A D E R OM A
Pero l a impaciencia de César l e —in d uj o a m ostrarse
e n u n m omento poco p r 0 p i c i o E n e f ecto apenas cal .
,

m ado e l terror q ue habia inspirado L é p ido un miedo ,

mayor se apoder ó d e l o s espí ritus S e r t o r i o el p e Q ue ñ o .


,

p ropietari o de N o rcia en v iado por su madre a estudiar


para que fuese abogado y que se h abía trocado e n ,

ho mb re de guerra r e c o m e n z a b a m o p1n a d a m e n t e en I t a
,

l i a la de f en sa de u n a causa que t o dos cre i an perdid a .

Había con quistado casi t oda la pení nsul a c o n st r u i d o ,

un arsen al organ i zado un ejé rcito creado u n a escuela


, ,

para q u e en ella re cibiesen educaci ó n latina l os hij os d e


l a n obleza española Hab i a acogido a los f ugitivos del
.

partido de Mario ; había escogido entre ell os un S en a


do y hab i a in fl igido varias derrotas á Metel o Pío En el .

otro ángulo del mun do M i t r i d a t e s alarmado po r la re ,

si st e n c i a d el S en ado que n o quería suscri bir el tratado


,

de D á r d a n o s se di spon ía c o n extraordi nari o ardor á


,
-

u n a nueva guerra S umin istraba din ero y se enten día


.
,

cautam ente c o n los piratas cuy o nú mero y audacia


habían aumentado e n el Mediterrán eo durante e l des


orden de la re v olución ; acumulaba provisi on es ; f abrica
ba armas y co nven cido por la experiencia perso n al de
,

que un ej ército pequeñ o pero apto valí a m á s que los , ,

ej ércitos orien tales cuyo n úmero e r a m á s e n to r p e c e d o r


,

que útil procur ó organizar un e jércit o m á s pequeño á


, ,

la romana ( I ) con ayuda d e n umerosos italian os que


,

habían pasado a su servici o Much os se inquietaron en .

Roma vien do q ue el tiempo se volvía tempestuos o e xa c ,

tamente como e n e l 89 : guerra civil en el p ai s M i t r i d a ,

t e s toman do las armas los piratas cada v e z m á s n ume,

(1) Re i n a c h , 111 2E , 3 15 y sig .


1
54 G R A N D EZ A Y D E CA D E N C IA D E R OM A
C ésar decidi ó volverse a Oriente a Rodas esta v e z l a , ,

ciudad de moda para l o s jó ven es ricos d e Roma q u e


deseaban per fecci on arse e n l a elocuen cia Pero muy .

p ront o l e ocurri ó e n su viaje u n a aventura d e sa gr a


dable : fué cogid o p or l o s piratas q u e le guardaron ,

a bordo como prisi onero dura n te ci n cuenta días hast a ,

q u e r e gr e sa r o n s u s co n fi dentes en tre ellos su esclav o


_ ,

E picrates que había enviado á Asia en busca del di


,

n ero n ecesario para su rescate F ué éste un desgra .

ciado con t ratiempo que debi ó r e go c ua r a mucha gent e


e n Roma ; pero e l ambicioso joven pro cur ó conso l ars e
envian do a Roma cuan do recobr ó la libertad u n relato ,

probablemente muy exagerado de su estan cia en tre l o s ,

piratas S egún é l había vivido cuarenta días con ell o s


.
, ,

c om o un prín cipe rodeado d e sus esclavos un as vece s ,


jugan do ; ot ras r e c i tá n d o l es sus poemas ; algunas a m e


n a z a n d o c o n hacerles colgar si l e con cedían la libertad ;

y añadía que apenas libre había armado real men te un


, ,

barco les había dado caza y puesto a mucho s e n l a


,

cruz S e a de ello l o que quiera e n Ro das se pus o ,

a estudiar tran quila y seriamente mient ras que á su ,

alrededor á despecho suyo y a despech o de to dos se


, ,

ren ovaba e l mundo a m edida q ue d e sa p a r e c ía la ge


,

n e r a c i ó n revolucionaria de Mario y d e S ila y ava nzab a

l a generació n nueva de los que habían naci do p or el


año 1 0 0 ante s de Cri st o .

L a tímida sabi duría de los hombre é se había e ngaña


'

do otra v e z L a s calami dades de estos año sterribl es n o


.

habían arrui nado por siempre á I talia ; pasado e l terro r


de l a revolución y d e la rea cci ó n se r e c o m e n z a b a el v i ,

(1) Pl uta rc o ,
'

Cer a r , 2; S ue to n io , Cem
'

r , 4 .
LA C ONQUIST A 55

v i r, a obrar a esperar ; procuraba adaptarse a l a s n u e


,

v a s con diciones creadas por los acontecimientos y a

obtener l a mayor cantidad posibl e de felicidad E sta e s .

l a eterna ley d e la vida de l os pueblos y múlti ples c a u


, _

sas permití an realizarla a l ta l i a Hasta las destruccion e s


.

"

y asolamientos d e la guerra civil sirvieron e n cierto se n


tido para restablecer en la sociedad italian a e l e q uil i
brio entre la riqueza y l a s n ecesi dad es S eguram ent e .

que matanzas t a n grandes como l a s de la guerra civi l


y l a guerra de O rien te hubiesen arrui nado a un puebl o
pequeño sumiso y tributario pobre de capitales y d e
, ,

esclavos viviendo d e su propio trabajo porque l e hu


, ,

biesen hecho perder un a parte dem a siado con siderabl e


de l os hombres —aptos para la guerra y para la pro duc
ci ó n Pero esas matanzas f ueron ventaj osas para u n a
.

n aci ó n co mo I tali a e n q u e tanta gent e luchaba par a


,
'

expl otar e n su provecho la su pr e m a c ía p o l íti c a ya c o n


q ui st a d a por los pueblo s de l a cuen ca mediterránea y ,

para vivir a expensas del trabaj o realizado por esclavo s


y súb ditos E stas guerras hab i an disminui do e l n úme
.

ro de los competidores a la explotaci ó n del imperi o ; l a


violen cia d e la lucha se d ul c i ñc a b a ; e n muchas familia s
d i ez m a d a s por la revoluci ó n, los supervivientes se e n
c o n t r a r o n m á s rico s a l sobrevenir la paz a pesar de l as
,

p é rdi das su f ridas —


durante la revoluci ón Ad emás la
. re ,

v o l uc i ó n hab i a decretad o e l año 86 la red u cci ó n d e l a s

t res cu artas partes e n las deudas e s decir había alige


, ,

rado a muchos patrimonios d e sus cargas m á s pesadas ,

compensan do a si para m u c h a ge n t e y en detriment o


'

d e un escaso número los dañ os d e l a s guerras civiles


, .

D urante esta cri si s I talia habia reorganizado su ej er


,

cito y si s ó l o h a b ía podi do salvar su imperio al preci o


,
¡
56 G R N D EZ A
A

Y D EC A D ENCI A D E R OM A
d el tratado de D á r d a n o s ta m bi én h abía podido obl igar
,

t ras la victoria a q u e p agasen Asi a y G recia u n a parte

d e los gastos de su revoluci ón S ila había capturado e n .

Asia y ven di do a los italianos gran núm ero d e esclavos ;


h abía con fi scado e n G r ecia m uchas ti e r r a s p er t e n e c i e n
'
"

t es a las ciuda d es y a l o s templos y l a s hab i a arren da ,

d o a capitalistas ital ian os ; había i n gr e sa d o e n e l T e s o


'

ro los restos del b o tín a si á t i c o quince mil libras d e o ro


,

y cien mil libras d e plata que v a l d r ía n h o y unos veint e


'

millon es d e f rancos y enton ces mucho m á s S i se p u .

diesen con ocer las sum as q u e d i ó e m Asia a sus solda _

d o s y q u e éstos ap ortaro n a I talia las sumas gas tadas


'

e n I talia para corromper á los soldados del ej é rci to de

m o c r á ti c o l a s sumas que conserv ó para si o que d i ó a


,

sus a migos quizás se llegase a una suma ñ n a l cuatro ó


, _

cinco veces superior Pero un e fecto a ún más impo rtan


.

t e d e sus vi ctorias f ué que un a vez salvado e l i m p e r i o


, ,

l a explot aci ó n ñ n a n c i e r a de las provi nc ias y de Asi a ,

s ingularmente r e c o m e n z ó m á s herm osa


,
de ning ún ,

m o do con tenida p or l o s decretos de S ila q ue habian


a bolido e l antiguo sistema de arrien do S i los caballe .

ros italian os ya n o p ercibía n e l diezm o n o p or e so l a s ,

ciudades de Asia pudieron e xi m i r se de pagar á S ila


veinte mil talento s y l os atra sos de cinco añ os con tri ,

b u c i ó n aplastante para un pai s arruinado por u n a r e


vo l uc i ó n y una guer ra q u e obligó á las ciudades y a
,

l os particulares a t omar enorme s sumas a los únicos …

gran des capitalistas de l a época los capita lista s itali a ,

n o s La situaci ó n de G recia
. natural mente m á s pobre
,

que Asia a ún e r a mucho m á s horrible Ll amados p or


, .

las ciudades y por los particulares enviciado s r e a p a r e ,

c i e r o n p oco a poco e n Oriente para recoger los resto s


G R A NDEZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
c asas de l os campos d e los e di fi cios públicos hasta de
, , ,

los hombres ; reducían á l a esclavitud á l os camp esin os .

q u e n o p ága b a n sus deudas ó aceptaban e n pago a l os


'

n iñ os de lo s deudore s Muchos fi nancieros tambi é n se


.

d irigí an a l a G alia n a r b o n e sa don de los tribu tos im ,

p uestos po r e l ej ército que combatía e n E spaña con tra


S e r t o r i o obligaba a l os part i culares y a l a s ciudades a
e ntram parse E n fi n e n I talia m ism a
.
,
S i la revoluci ó n ,

habi a destruído muchas ri quezas tambi é n h a b ía pues ,

:t o e n circulaci ó n otras q ue perman ecían inútiles h acia


s iglo s com o los t esoros depositados e n los templos y
, ,

l os bien es d e m onum entos vendidos po r el S enado .

E n suma I talia había encontrado considerables com


,

p e n sa c i o n e s á las pérdi das su f ridas por la guerra y l a


revoluci ó n Cuanto á las c o n ñsc a c i o n e s y s a queos h e
.

c hos durante la rev oluci ó n democrática y durante l a

reacci ó n esta masa i nmen sa de bi enes había cambiad o


,

d e dueñ os p ero n o se había d e str u i d o ; y si l os p r o p i e


,

t arios despoj ados ten ían mil razon es para qu ejarse la ,

n aci ó n entera n o pudo recibi r en este trastorn o gran


d año econ ó mico Los bien es seguían existien do ; y l os
.

n uevos propietari os n o estaban m en os deseosos que lo s


a ntiguos d e explotarlos y gozar de ellos Así se explica .

q ue a tan poca distan cia de u n a revoluci ó n y de u n a


r eacci ó n tan terribles mientras que Cé sar estudiaba e n
,

R ó d a s e l luj o a umentase singularmente E ntre los e s


,
.

c lavos capturados por S ila en Asia durante la guerra

d e Orien te y ven didos a los m ercaderes italianos


,

en tre los q ue en seguida compraron e n Asia los fi nan


c i e r o s ó robaron los piratas habia hábiles agricultores , ,

( I) App i a no, 61 .
L A CO NQUIST A 1 59

tintoreros tej edores per fumistas cocineros escultores


, , , , ,

pint ore s forjadores cincelad ores músicos ingenieros


, , , , ,

a rquitectos escritores gramáticos hom b res y muj eres


, , ,

d e inteligencia sutil y e sp o n t á n e a que apren dían fácil ,

m ente si es que las ignoraban t odas l a s artes l íc i t a s ó


, ,

prohibidas E stos esclavo s f uer on los primeros en di


.

f undi r e l luj o apenas l as f amilias se dispusieron a go


,

z ar tran quilamente de lo q ue habían adquiri do ó salva


d o en la revoluci ó n y en señaron a los dueñ os del mun ,

d o á n o malgastar las riquezas de l a s con quistas e n


un lujo b á r b a r o y e n satis face r gro sero s a p e ti to s sino ,

e n re fi nar las costumbres en mejorar la agric ultura , ,

e n estudiar e n gozar d e las bellas artes en hace r más


, ,

e legante el v i c i o mismo Mientras Cé s a r estudiaba e n .

R odas f o r m á b a se e n Roma una Iz n /z l zf e italian a d e


'

, ,

la que f ormaban parte fi nanciero s c ul tísi m o s y aj en os


_

a la política com o T ito Pomponio Ático ; millonarios


,

q ue como Pompeyo y Craso se con sagraban a la po


, ,

lítica por ambici ó n ; j ó venes de an tiguas familias n obles


q u e habian rehecho su f ortun a durante la revol uci ó n ,

c om o Lucio D o m i c i o En o b a r b o ( I ) y jó ven es de f ami ,

l i as ricas ó de holgad o pasar de los muni cipios que, lue ,

g o de haber recibido e n Su s f amilias u n a educaci ó n e s


m erada iban a Roma e n b u sc a d e la vida mundan a ó a
,

c onquistar la gloria en l a elocuen cia e n las m a gi st r a t u ,

r a s y en l a guerra co mo Cicer ó n Va r r ó n Cayo Octavi o


, , , ,

hijo de un rico usurero de Velletri abo gados c é l e


bres c o mo Horten si o q u e ganaba enormes sumas po r ,

d e fen der a lo s gobernadores acusados de con cusi ó n ; sa

(I ) C i c e r ón Ve m a A H,
'

,
z7z , .
, 1 39 .

( 2) D r um a n n , G . R
.
, I V, 2 29 .
1 60 G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A D E R OM A
bios com o Valerio Cat ó n y Corn eli o N epote ; c o r te sa n a s
de l os países d e Ori ente q u e habi an con qui stad o gran
ren ombre por su belleza ; sabi os de G recia y de Asia aco
gi d o s e n las gran des casas d e Roma ; damas eman cipa
das q ue intervenían e n —la pol i tica i n stru i das e n griego
, ,

y e n f iloso f ía E n esta /z zg /z l if e cada cual comunicaba á


'

,
.

los otro s su m á s f uerte pasi ó n ; los hombres estudio so s


co municaban l a a fi ci ó n de la cul tura a lo s ñn a n c i e r o s y
a los políti cos ; l os v i v i d o r e s h acían senti r el encanto d e
l o s p l a c e r e s á los d octos y á l o s hombres d e n ego ci os ;
,

los fi nan ciero s in dicaban e l espí ritu ya que n o siemp re ,


la habilidad de l a especulaci ó n á los v iv id o r e s á l o s , ,

guerreros á los h ombres de E stado : y poco a poco t o


,

das las pasion es se atizaban e n e l mut uo contacto l a ,

v i d a se hacía más dispen diosa y r e ñ n a d a Cada cual


' '

ten ía que p oseer e n adelante v i l l a s e n e l campo y e n


las estaciones b a l n e a r—i a s que comenzaban a e sta r e n ,
'

m oda com o Baya ( I ) Era preciso ten er muchos e sc l a


,
.

vos cada un o de l os cuale s e jercía su o fi ci o pa r ti c u


,

lar n o s ó lo lacayos y p ortadores de l ite ras ( 3 ) y


lá m para s d urant e l a n och e pero también m usi
cos secretarios bibliotecarios cop i stas m e ,

(I) Po r e so Co r n e l io N e p o te , A t i c o , X IV , 30 , con s id re a so r p r e n

i Á ti co
'

d e n te q u e U n hom bre ta n r co co m o n o h a ya p o se íd o 7z u l l r mz
'

b i én
'

v i l /a m Vé a s e ta m Va
'

bw ba n a m
º
m
… a ut m a n ízm am sz¿m p z zm s a m .

rrón ,
R R . .
,
I, X III , 6 .

( ) Ci c er ón Pzs
' '

z , z zz .
, 27, 67 .

(3) Catu l X 6y o, 1 si g

V… ; S u
.
,

l i Máx i

(4 ) Va er o m o, VI , , I e to n io , 29 .

(5 ) C i c er ó n ,
z 7z
'

Ver r .
, A, H , 5 , 2
5 , ó4 .

(6) S u e to n i o , —Césa r , 74 .

( 7) Co r n e li o N e p o te , A ti c o , XI I I , 3; X I I I XX VII
, L ,

3; M a r q u a rd t , VP . . R .
, I, 1 77 .
1 62 G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A D E R OM A
y suntuo so ; au m entó e l luj o de la argentería así com o ,

l a varie dad y el precio de lo s g é neros ( I ) Para lo s ricos .

de Roma e I talia se f o rmó un código co nvencion al d e la


elegan cia de la que las cl ases ricas son t a nto más es
,

clavas a medida q ue la civilización progresa hasta p e r ,

d er e l sen tido de lo seri o y de la realidad en la vida ; c ó


digo que los j ó ven es obs ervaban propagaban im ponían , ,

¿ los d e m á s con u n celo calor y vi olencia q u e choca , ,

ban siempre a los viej os apegados á la ruda sencillez ,

de las costum bres antiguas S i n embargo aún h abía e n .


,

t r e los que protestaban un j oven de f amilia n obl e y

ri ca descen diente de Cató n el Cen sor Marco Porcio ,

Cat on que protestaba á su manera contra l a tiranía de


,

la elegan cia á q ue d e se a b a so m e te r l e la j uventud dora


,

da d e Roma y salía de tiempo en tiempo sin calzado n i


,

túnica para h a b i tda r se — según d ecía á n o en ro jecer


,
*
-

m á s que de las cosas vergonzosas por S I m i smas y n ó ,

por co nven ci ó n
Las n ecesidades del espíri tu ta m bién a u mentaban y ,

en tre l as altas clases de I talia se di f un día e sa se d ar


dient e d e saber q ue e s e l signo de las gran des épocas
hist ó ricas U n j ove n de familia distinguida ya n o podía
.

e w usa r se de pasar e n G recia ó e n Orien t e algunos


años para seguir los cursos de l os ret ó ricos ó d e l os
fi l ó so f os c é l e b r e s como estaba hacien do César T odos
, .

aprendían a pronunciar discursos a escribir e n verso y ,

prosa ; todos querían p oseer una cultura variada e n c i ,

c 10 p é d i c a y leer libros sobre t o das las materias : ret ó


,

r ica estética historia geogra f ía a gr o n 0 m ía estrategia


'

, , , , , ,

( )
1 ill r—V i g t
S ch e o , 40 5 .

( 2) Pl t r C i
u a co, a . U .
, 6 .
LA CO NQUIST A 63

tá ctica poliorc etica fi loso f ía medicina La enciclopedia


, , ,
.

d e Ari st ó teles llevada a I talia p or S i l a t u v o n ueva


, ,
.

mente gran boga E sta enciclopedia había sido poco


di fundida por l os especialistas q u e durante los dos si , ,

g lo s precedentes había n estudiado e n la discreta sole ,

d a d de lo s vastos museos sostenidos por los reyes d e


O r iente las ciencias e 5 pe c i a l e sz astron omia m a t e m á t i ,

c a s historia l iteraria D e n uevo f ué admirada entonces


, .
,

pues las clases altas de I talia ten ían que administrar un


e xte n so imperio y muchos ho m bre s debían de ser tan
,

pronto g uerreros como estadistas oradores j ueces , , ,

fi nancieros organizadores d e fi estas y de trabajos p u


,

b l i c o s almiran tes agr i cul t ores embaj adores y ten ían


, , , ,

n ecesidad de p oseer n o tal ó cual cien cia especial sin o , ,

una vasta c ultura ge neral que l o s sirviese para compren


der p ronto cualquie asunto Arist ó tel es el fi l ó so f o de r
.
,

l os imperios e n f ormaci ó n e l maestro de Alej andro y ,

luego de lo s árabes o freci ó a los fun dadores del imperio ,

italian o una vasta enciclopedia bi en ordenada escrita , ,

c o n sen cillez y claridad rica e n hechos y en esas ideas ,

gen erales que aun que imper fectas son tan necesarias
, ,

a l que ha d e aventura rse e n l o descon ocido de un i n


'

menso porveni r porque prestan u n a direcci ó n e n la con


,

f usi ó n d e l a s cosas contingentes é i m piden cambiar de


rumbo a c a d a p a sa je r a co ntradicci ó n d e l os sucesos
'

E ste aumento del luj o y de las n ecesidades propaga


ba tambi é n el espíritu de esp eculaci ó n e n las al tas c l a

(I ) Va r r ó n , D e re r wí .
, II , v , 13, d i ce q l r a A ri tó t l
ue ee s e es e ra

un a e x p ió r es n c a si p ro v e rb i a l , q ue s i g i fin ca b a bi
se r i sa o en c en c i a

g ri g
e a . Véa se Ci óer ó n , D e OF .
, I I , xxxv r, 1
5 ; I I I X VII
2 8 ; P . L , 1 2 or

z io , in R ,
. S A
. .
, 1 889 , pág . 2 27 .
G R A N D EZ A Y D EC A DENCI A DE R OM A
se s sociales S ila pudo restablecer las antiguas in stitu
.

ciones roman as pero e l esp i ritu de l a época a r i st o c r á ti


,

c a se p e r d ía rap i damente e n l a nueva generaci ó n Hasta .

en tre la n obleza h i st ó r i c a d e sa p a r e c ía l a a n tigua re '

p gu n a n c i a por las especu l acion es y negocios Los gran .

d es fi n anciero s y los gran des propiet arios las antigu a s



,

f amilias aristocráticas y lo s advenedizos millon ario s c o


m e n z a b a n a m ezclarse y a f ormar u n a clase un i ca d e

hombres de n egocios y acumuladores de dinero e n l a; ,

que h a b ía d e debilitarse e l antiguo antago n ism o e n tr e


lo s caball eros y el S en ado entre l a b ur gu e sía c a p i t a l i s
,

ta y l a n obl eza militar y política … Al mi smo tiemp o co


m e n z a b a una pro fun da trans f ormaci ó n e n l a econ om í a

d e I talia D urant e el medio siglo anterior l o s capitale s


.
,

italianos se habian dirigi do c o n pre ferencia al e xtr a n je


ro sobre t od o a Asia para explotar l a s provi ncias r e
, ,

c i e n t e m e n t e con qui stadas m ientras que muy escaso s


,

capitales se emplearon en I talia y en l a agricultura E n .

gen eral si l os propietarios poco ricos habi a n procurad o


,

r ealizar m ej oras agrícolas los gran des propietarios l o s


, ,

q u e habian acaparado las tierras de l o s pequeños pro


p i e ta ri o s arruinados más celosos en aumentar sus do
,

m i n i o s que de estimular los progresos de l a agricultur a


s e limitaro n a f ormar l a tzf u 7z d za cul tivados p or e sc l a


'

v os ó a tran s f o rmar l os antiguos propietarios e n ca l m a ,

q u e s e g u í a n observan do los sistemas anticuados d e c u l


tivo Pero desd e q ue l as p r ovincias y sobre todo Asia
. , -
,

demasiado explotadas y arruinadas por l a s guerras co ,

m e n z a r o n a dar rentas m enos espl é ndidas los capit a le s ,

se aplicaron á la tierra .

E nton ces f u é cuando comenz ó e n I talia la fi ebre d e


las m ej oras agrícolas que debía re a lizar e n un siglo l a
1 66 G R A NDEZA Y D EC A DENCI A D E RO MA
en regiones f avorabl e s ( I ) escogien do lo s paraj es veci ,

n o s d e la m a r ó d e l o s camin o s po r ejem plo e n las l l a , ,.

n u r a s d e l a Roma ñ a e n los a l rededores d e F a e n z a 2


y ( ) ,

y e n S icilia Las granj as se e di fi caron c o n más cui da


d o d e m odo q ue l o s esclavo s se encontrasen e n ellas
,

mej or para habitar y para trabajar Lo s reb añ os


errantes habían sido e l n egocio pre feri do de l a n obl ez a
romana e n e l siglo precedente ; pero s ó lo er a n un moti
vo de indi feren cia arist ocráti ca e n la herm osa é poca del
a g er
p ubl i ca r ; al contrar i o a m edida que e l suel o se e h ,

carecía y q ue la vi da se hacía más dispen diosa e n I talia ,

la n ecesidad en señaba a per feccionar la re p r o d uc c 10 n


d e l ganad o a escoger com o j e fes d e pastores a escl avo s
,

de cierta i nteligen cia e in strucci ó n a procurarse buenas ,

razas de a n imales cruces alimentos higi en e Nu , , ,

m e r o so s propietario s se dedicaron a la cría de gan ado s

f uera de I talia e n l a s regi on es men o s pobladas y m as .

incultas : Así Ático poseía vastos territorios é i nm e n


,

sos rebaños e n el E piro T ambi é n se ens ay ó en I ta


lia la cría racional d el caball o y e l asn o Los gober
n a d o r e s y los o fi ciales comenzaron a Obs ervar las plan

tas l Os an imales y los cui dados que se l e s daban e n l a s


,

(1) N i sse n , 439 .

( 2) Va r r on , R .
, I, II , 7 .

Fr a n c h i n a L a s óm i c a s d e S i c i l i a
'

(3) l a ¿p o
'

, co n d z c zo n er eco n en

cd d e Ver r es , Pa ler m o , 1 89 7 , I , 26 .

(4 ) Va r r ó n ,
R R . .
, I,XI 1 5 ,
.

(5 ) Vé a se to d o el se g u n d o li b r o de Va r r ó n y, e sp e c i a l m e n

te , I I , II ,7 y si g ; I I , . Il l , 8 y s i g ; I I VII .
, , 16; I I, x , 3; II , x , 10 .

(ó) Va r r ó n , R R . .
,
H pr ef .
, 6 ; I I, II ,,
20 ; Co r n e li o N e p o te , A t i
c o , xw ,3 .

(7) I d em .
, R R , .
, H, VI , 1 .
LA C ONQ UIST A 1 67

region es por donde viaj aban para realizar Ope racion e s


m ilitares ó para aten c i on es de su administraci ó n ; in te

r r o ga b a n á las gentes y adquirían con oc i mientos ut i

les G r a n d i sím o n úm ero d e personas aún entre lo s ,

n obles se en tregaban a n egocios fi na ncieros y si r v i é n


, ,

d os e d e representantes y de agen tes d e n egocios p ro ,

curaban prestar dinero con i nter é s elevado sobre t o do ,

e n Asia ; colocaban capitales e n casa de lo s ban quero s


de Roma y de Efe so para hacerlos fruct ifi car ; adquirían
u l aa — hoy diríamos o bl igacion es ó accio
'

p a r t e ó p a r t z c

n e s — e n l a s soci edades de publican os que arr en daban


los dominios l a s ga b e l a s l os suministros del ejercí


, ,

to Otros explotaban l os yacimient os de arcilla y f a


b r i c a b a n ladrillos ó co n struían en Roma casas de v e
c i n d a d q u e a l quilaban á la clase media ó al bajo pue

blo q ue aument a ba t odos l os años S e tra ficaba much o .

c o n los e sc l a v o s o r i e n t a l e s hábiles e n esas artes del


_ ,

l ujo cuyos p rodu ctos cada añ o se demandaban m á s se ,

compraban arquitectos gra m áticos m é dicos estucado , , ,

res para a l quilarlos á quien los n ecesitase ó se les h a


, ,

Ci a libertos á con dici ó n de q u e entregasen al an tigu o

patr ó n u n a part e d e su gan an cia pro fesion a l


En suma las altas clases d e I talia comenzaban a e x
,

ten der como u n a tela d e Roma sobre e l imperio un


, ,

vasto sistema d e provechos múltiples ; l a median a bur


gue sía d e l a s ciu d ades secun darias de I talia n o dej aba
d e observar su ejempl o co m o tambi é n l a m u c h e d u m
,

bre d e los pequeños propietari o s de los col ono s p obres , ,

d e los artesan os emigrado s de Oriente de los liberto s ,

(r ) Va r r ó n , R R . .
, I I , pref .
, 6 .

(z ) C i cer ón ,
Pr o ¡age VII , 1 8; Va l e r i o Má x i m o ,
VI , IX
168 G R A N D EZ A v DEC A D ENCI A D E R OM A
de todos los países d e los desgraciados arruin ados por ,

la g uerra civ i l E n Roma hasta las altas clases excita


.

b a n e n el bajo pueblo l a p asi ó n de l a s diversi ones y de


l a gula aumentan do el esplen dor d e las fi estas que lo s
can didatos y los magistrados daban a l puebl o y l a su n
t u o si d a d de los banquetes ( I ) donde el pueblo comen
"

zaba a apreciar el buen vin o l os mirlos los pol l os , los , ,

patos y hasta l os pavos E n las peque ñ as ciudades -

y e n los campos de I talia los soldados de S ila se h a ,


bian convertido e n vivos ejemplos de los vicios y del


l ujo apre ndi dos en O riente : la embri aguez l a crápula , ,

l a f astuosa osten taci ó n de l os m etale s preciosos y


su ej emplo es tim ulaba l a s e speran zas l a s ambicion es , ,

los instintos aventureros el espíritu m erc antil de lo s ,

j ó ven es en l a s familias de l os pequeños propietarios y


col onos Los más pobres se alistaban e n e l ej é rcito con
.

ñ a n d o enriquecerse e n l a s lejanas expediciones otros


que p oseían un pequeñ o capital r ealizaba n a l gun t r a ,

fi co otros e n fi n se ingeniaban — c o n p r 0 p ó si t o
, ,

de i mitar al rico propietari o vecin o — e n comprar algún


esclavo en n o sembrar m á s que el gran o n ecesari o
,

para m a n ten ers e el y Su s esclavos y en p l antar en el ,

res to de su tierra viñas olivares árboles f rutales fl ores , , ,

para que libasen las abe jas y poder obten er de l a venta ,

d e estos p ro ductos de l u i o un bene fi ci o en din er o


E l aum ent o en los gas tos del puebl o aumen taba ta m

( )
1 Vé a s e C i ró
ce n ,
D e a_ f . I I , x v 1, 5 7
, .

(z ) Va r r ó n ,
R R . .
, III , VI , 6 ; I I I , v , 8; I I I , 11 , 1 6 .

(3 ) S a l u sti o , Ca t . C .
,
I I , C1c . ,
'

z 7z Ca t II .
, , I X, 20 .

(4 ) Po r j pl o
e em ,
… Ve n ti d i o B a so , A u l G li
o e o , X V, 4 .

ej e m p l o r
"

(5) Po r Va r r o7z , D w í I I I , xv 1 I O, e l pa d
'

e re r .
, ,
e
,

Vi rgili o D o n a to , p á g 5 4 , . I O .
V I I

La con q ui sta de Bi tin i a .

A esta gran tran s formaci ó n social unc o r r e sp o n d ía


pro fun do cambi o en e l esp íritu públ ico L a situaci ó n .

creada por l a revoluci ó n y la r eacci ó n n o podía durar


m ucho tiempo Poco á poco
. sin percatarse de ello a
, ,

medida que la viej a gen eraci ó n d e sa pa r e c ía las clases y ,

l os parti dos que se ha b ían combatido c o n tanta vio l en


,

cia,
olvidaban sus rencores y se aproxi m aban e n un
común deseo d e conciliaci ó n E n la clase m edia de I tali a
.

se calm aba aquel espíritu revolucion ari o y a n t i r r o m a n o


que había desencadenado la guerra social y obligado á
tantos italian os a ingresar en las fi las d e M i tr i d a te s E l .

e spant o d e la terrible reacci ó n de S ila primero ; l a paz , ,

la acci ó n del tie mp o la pro speri dad renaciente e n se


,

g uida calmaron á esta clase desde tanto tiem po an tes


,

consagrada á Roma llen a d e patriotismo itálico d e s á


, ,

bia prudencia A medida q ue plan taban olivares y vi ñas


.
,

que e r igía n casitas ó compraban esclavos ó se alista


,

ban e n e l ejército l os pequeño s propietari os los col o m


'

, , ,

lo s m ercaderes y los contratistas de t oda I talia se h a


c i a n partidari os de la p a z patriotas y amigo s del orde n ;
,
L A CO NQUIST A 1 7

olvidaban los grandes servici os que l a revoluci ó n habí a


p restado á su causa ; sentían o dio y con sidera b an com o
t raidores á los n umerosos revolucionarios de la gen era
ci ó n precedente que las miseri as y las persecu cio ne s
,

obligaron á pasar al servicio de M i t r i d a t e s aban don a ,

ban a S e r to r i o el postrer h é roe superviviente del parti


,

d o de Mario e l campe ó n i n domable de la revoluci ó n


,

i tálica Pompeyo en e fecto se h abia hecho p 0 pu l a r ísi


.
, ,


m o e n to da I talia porque había logrado algun os é xitos
, ,

poco importantes por l o demás Al mismo ti em po se .

atenuaba el e 5 p ír i tu reacci o nari o en l a s clases rica s


y aun e n l a n obleza L a guerra social la reducci ó n d e
.
,

las deudas l a s prescripciones se olvi daban ; comen z aba


,

se á persuadir la gente de q u e l os temores d e u n a n u e


v a gen eraci ó n eran e xa g e r a d i si m o s; c o n fi i m á b a se so º

bre todo , que l a eman cipaci ó n de I talia esa re forma ,

que tanto había horrorizad o á los conservad ores duran


te cincuenta años se había realizado S i n n i nguna d e las
,

catástro fes temidas Aun que el núm ero de los electore s


.

hubiese aum entado y se elevase a cerca de la


pequeña oligarquí a de lo s electores residente s en Rom a
q u e al Opo nerse á la extensi ó n del su f r a gi o hab ía d e s
,

e ncadenado tan terrible crisis se en contraba poco m á s ,

ó men o s igual q u e an tes dueña del E stad o y d e l impe


,

rio Co m o l os comicios se celebraban todos los años e n


.

Rom a los electores q ue residían en las di f erente s parte s


,

de I talia n o podían realizar varias veces al añ o e l l arg o


viaj e de Roma y n o hubiesen podi d o ej ercer sus dere
,

chos sin u n a re forma que aboliese la antigua centraliza


ci ó n d e las funcion es políticas e n Roma Pero e l triun fo
… .

de l a reacci ó n y e l terrorism o de S ila a p a m gua r o n pri


meramente esta agitaci ó n y otras preocupaci ones h i ,
1 72 G R A N D EZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
c leron muy pront o i ndi ferente para la m ayoría el ej er
CICI O de esto s derechos por cuy a con quista tanta san
,

g r e se había derramado E l derecho de C iudad pareci ó


.

a nt año el re medio d e todos los males y los partidos h a ,

b i an agitado p or turn o esta cuestión para excitar á las


masas ; pero ahora que las o c a si o n e s d el lucro y de l a
f ortuna se hací an más f recuentes la clase m edia p r e fe ,

ría emigrar ocu parse e h sus n egocios y ganar dinero


, .

¿A qué perder e l tiempo e n las l uchas p olíticas e n las ,

q ue e r a di ficil á la i n a yo r ía de las personas perseguir


un objetivo con creto cuan do cada cual podía trabaj ar
,

e n m ejo r a r su propia suerte ? E ntre todo s los privilegio s


d e los ciudadanos roman os e l derecho de votar en los ,

comicios e r a p recisamen te e l que men os interesaba á


, ,

la mayoría dej an do las magistraturas e n p o der de la


,

pequeña oligarquía que r e sid ía e n Roma esto e s e n , ,

p oder d e las clases ricas La clase m e d ia t a n f uerte en .


,_

l a s ciudades d e I talia n o signi fi caba casi n ada en Roma ;


,

pues la mayoría de los el ectores estaba compuest a


d e ciudadan os pobres libres ó liberto s que vivían al


, ,

s ervicio de las Clases ricas en c on tran do o cupaci ó n e n ,

los t ra baj os públ icos hacien do de albañiles tej edores


, , ,

fl oristas carreteros picapedreros poniéndose al servi


, , ,

vicio d e las c l ases ricas e n calidad de cliente s Luego .

e r a fácil á las clases ricas mientras estuviesen unidas , ,

d e dominar al populacho vicio so y de que votase po r


s u s can didatos ; d e suerte que un hombre de f amilia rica

ó n oble q u e tuviese relaciones ent e la arist ocracia y e n


,
r
el mun do de l os caballeros estaba seguro de t riun far e n ,

las eleccion es y s ó lo p o dí a temer a la r i v a l i d a d d e los


,

hombres de Su clase E sta pequena o l iga r q u ía d e las fa


.

m ilias n obles y ricas de senadores y Caballeros q ue v i


, ,
G R AN D EZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A

y a por la n obleza roman a el respeto m e zclado de te


m o r que en otro tiempo ; y si se asociaba a la ley y de

t estaba la revoluci ón todavía detestaba m á s el gobier


,

n o fundado por S ila .

Así mientras que César estudiaba e n Ro das e l des


, ,

c ontento contra el partido que o cupaba el poder se di

f undía en t oda I talia y se apoderaba de todas las cla


ses E ste régimen d e ban dería a sí f ormado este régi
.
,

m e n d e d e so r d e n y de corrupci ó n cuya in famia au


'

m entaba c o n e l horribl e re cuerdo de la reacci ó n c ada ,

d ía repugnaba á m á s gen te hasta a l a n obleza hasta a , ,

l a ban dería misma Los abusos de los gobern adores l a


. .
,

c orrupci ón de los tribunales se n a to r i a l e s las odiosas ,

intrigas para l a s elecciones y las l eg a tzozz es l iber a? ( este


'

e r a e l n ombre q u e se daba al privilegio con cedido por

e l S enado á sus miembros para viajar gratis aun que ,

f uese para sus asuntos p r i v a d o sj p a r a obten er grati s


d e las provincias al oj amiento y medios de t ran sporte
p ara ellos y para sus acompañantes ) excitaban d e sc o n ,

t o n t o universal ; los errores y la perez a de esta bande

ría temblorosa d e mied o y dividida p or tantos o dios


, __ ,

rivalidades celos acababan de exasperar á l a Opini ó n


, ,

pública S e descuidaban d e una man era vergonzosa los


.

más esenciales in te reses públicos ; se dej aba q ue Mitr i


d ates preparase su resarcimiento á los piratas que cap ,

t u r a se n á l os ci udadan os romanos á S e r t o r i o que ,

t riun fase f ácilmente en E spañ a Los senadores que n o .


,

h abían podido impedir el envío de Pompeyo pero que ,

e staban celosos de tantos hon ores concedidos a un jo

v en hast a procuraban q ue fracasase e n su em presa


,

i mpidiendo que e l S en ado votase los f on dos preci sos .

Pompeyo hab i a ten ido q ue adelantar él mismo e l di n e


LA C ONQU IST A 75

ro necesario para los soldados y para l o s preparati


vo s ( I ) ; I talia recobran do con fi anza e n si misma e xi
, ,

g ía una políti c a v igorosa y el S enado dormitaba ; n i n


"

gún signo de vi da d i ó por aque l los an os á los enemigos


d e Roma á no ser una pequeña expedici ó n á T racia
,

del p r o c ó n sul de Mace donia Apio Claudio una guerra ,

c ontra los d a r d a n i o s de Cayo Esc r i b o n i o Cu r i ó n qu e ,

había llegado hasta el D anubio y u n a co n quista d e S a


l on e q ue termin ó un a pe queña guerra e n D almacia A
,
.

consecuencia de ta nto escándal o y á m edida q u e se ,

desvane cía el miedo de l a reacci ó n e l recuerdo de S il a ,

se hacía más o dioso ; otra vez se empezaba á admirar


e ntre todas las clases aun entre la n obleza — á M a

rio e l ve ncedor de los c i m b r ío s que había reorganiza


, ,

do e l ejé rcito y que si mbolizaba á la dem ocracia v i c to


r i o sa cada vez disgustaban más las malversac i on es ,

las iniquidades l a s corrupcion es de tant os miembro s


,

d e la ban dería dominante sobre tod o del favor y d e la ,

venalidad que reinaban en los tribunales se n a to r i a l es;


se echaba d e menos la antigua libertad d e palabra ; se
o l v idaban los ye rros de los antiguo s tribun os del pue

blo para n o recordar más que sus acusacion es temi


, ,

d a s por los malvados q ue ocupaban e l poder To


d o s los año s algú n tribun o más audaz como Lucio S i ,

c i n i o e l año 7 6 Q uinto Opimio e l 7 5 combatían la co n s


, ,

t i tu c i ó n d e S ila y sobre to do excitaban e l odio y el


, ,

d esprecio d e l pueblo contra lo s tribunales a r i sto c r á ti

(I ) P lu ta rc o , Po ri ap .
, 20 .

( 2) Na po l e ón ,
I II , C, I .
, 2 82 . D i ó n Ca si o , XXX VI , 32 .
( D i so u r
so d e Cá tul o , . y Ci c e ró n ,
'

z 7z Ver r . A, I I , III , 3 5 , 8 1 ; Pr o R a b .
p er d .
,

X ,

(3 ) i r
C ce ó n , ¡h! Ver r .
, A , I , x v , 44 ; Íd ,
.
, Pr a Cl uen ti a , XXVI I I 7 7 ,
I 76 G R A N D EZ A Y D E CA D ENCI A D E R OM A
co s E n e l añ o 7 5 e l cón sul Cayo Aurelio Cota tí o , ,

de César hasta l ogr ó abol ir la disp osición de S ila se


, ,

gún l a cual un tribun o del pueblo n o p odía se r elect o


para ningún cargo
Pronto sobrevi n o un cambio en la p olítica exteri or é
interior, mientras que César aún permanecía en Rodas .

Hacia últimos del añ o / 5 ó prin cipi os del 7 4 mu


rió el pequeñ o d ésp o t a de B i ti n i a dej an do su rein o y ,

sus súbditos com o herencia á los roma nos E ra la se .

gun da heren cia que e n pocos años caía a l S enado ro


man o pero u n a h e r e n c i a m á s on erosa que l a de Egi p
'

t o pues había de im plicar u n a guerra c o n M i tr i d a t e s


, .

E l rey del Ponto n o p odía dej ar q u e l os roman os ocu


pase n á B i t i n i a si n perder todo su prestigio en Oriente .

¿Q u é i b a a hacer el tímido é inerte S en ado roman o qu e ,

pocos año s an tes había rec h azado á E gipto ? Parece e n ,

e fecto que el S en ado se in clinaba desde luego a recha


,

zar tambi é n l a h eren cia de B i ti n i a Pero ah ora se i m pu .

so l a Op i n i ó n p úb l i c a B i ti n i a do n de los fi n anciero s ro
'

.
,

man os ya hab ían empezado a realizar n egocios (4 ) baj o


e l reinado de N i c ó m e d e s poseía un vasto dominio e n ,

campos estan ques c o n p e sca minas ( 5 ) q ue apena s


, , ,

a n e xi o n a d o e l país podían a r r e n d a r se á los capitalistas


,

italian os al m ism o tiempo que l as ga b e l a s de la s ricas


,

ciudades griegas y d e los puerto s (ó ) ; l a Con fianza r e


naci ó ; e l patriotismo se c a l d e ó ; d e c ía se en todas parte s

L a n ge R . . A .
,
I II, 1 73 .

D r um a n n , G . I V, 3 85 .

Véa se el a p én d i ce

S u e to n i o , Cexa r , 4 9
'

i
C c er ón , D e l eg . a
gr .
, II , XIX ,

Ci ró
ce n , D e l eg . a
gr . xv , 4 0 .
G RA NDEZ A Y DEC A D ENCI A D E R OM A
z a romana Lucio hab ía asisti do durante su j uventu d á
.

l a s terribles luchas que prepararo n la revoluci ó n ; y


aun que f uese un a pasionado h elenista se afi li ó e n p o ,

l ítica — com o e l mej or parti do que convenía á la no


b l e z a p obre — a l parti do d e Ruti li o Ru fo que s e opo ,

n i a a to das l a s f uerzas so ciales n uevas á l a d e m a go ,

gia y al capitalis m o I nteligente activo resuelto h bía .


, , ,
a

s ido un o de los raros hombre s de la n ob l eza que com o ,

y a hemos vi sto tomó parte e n


,
la guerra civil ; se distin
gui ó % n la guerra d e Oriente com o o fi cial d e S ila ; com

b atió co n energía l a re v oluci ó n ; pero a ú n sie n d o t a n ,

p obre com o e r a n o to m ó parte e n e l saqueo de las f o r


,

tun as de los ven ci dos S e caso con u n a muj er sin dote .


,

pero de familia a r i sto c r a t i si m a Clo dia hij a de A pio , ,

Cl audi o que f ué c ó nsul el año 7 9 y tras l a guerra ci


, ,

vi l obtuvo la p ret u ra en e l 7 7 y e n el 7 6 e l gobiern o


d e Á frica que d esem peñó con h on radez ( I ) E n su m a


, .
,

e r a un o d e l os que representaban co n sinceridad e n tre

tantos aven turero s y criminales l o único dign o d e r e s


peto e n e l gobiern o f un dado por S ila la pura tradi ci ó n ,

aristocrática de l o s ti em po s a n tiguos puesta e n vigor ,

co n tan pocos resultados A m bicio so inteligente hon .


, ,

rado pero o rgulloso apasiona do brusco e n sus accio


, , ,

n e s po co arti fi c
,
ioso p oco ej ercitado e n e l disi mulo y ,

l a in tr i ga hab í a desempenado hasta en ton ces seri a


,

m en te S upapel de discí pul o de R util io Rufo s e había ,


'

opuest o vigorosamente á las ten tativas hec h as para sub


v e r ti r la constituc i ó n d e S ila y al m ismo t iempo trata ,

b a d uramente y si n con te m placi ones á l a parte m ás c o


r ro m
p i d a d e la ban dería i mperan te á l a n obleza llena ,

(I) D r um a n n . G . R .
, IV , 123 —1 2 4 .
LA C ONQUISTA '

I 79

d e necesi dades y de V i c i os á l os aventureros Había , .

t eni do violen tos alterca dos con Lucio Q ui n t i o e l tri ,

bun o del pueblo d e este año y co n un o de los hom bres '

más in fames y poderosos de l a ban dería Publio Cé t ego , ,

q ue partidari o pri mero y tráns fuga después d e l partid o


,

de Mari o se había enri quecido co n las proscripcion es y


,

e r a de todos o diado en secreto p ero rodeado de hom e ,

n aj e s y temido como lo son siempre e n t i empos de


,

r eacci ó n con servadora los malvado s po d erosos


( I ) : Es
natural que con es t a política se atr aj ese L ucul o e l odi o
de to dos lo s partidos D esde que se trat ó en Roma d e .

u n a guerra probable con M i t r i d a t e s L ú c u l o j uzgó q u e ,

n adie tenía derecho pre feren te sobre él para dirigirla ;

pues h a b ía combati do ya b a j o S il a con tra M i t r i d a t e s ,

y con ocia a f on do los n egoci o s de Oriente : por desgra


c ia e n e l r e p a r t o de las provi n cias le h a bía tocad o ya l a

G alia cisalpina y l os c on c u rren te s a l m a n do n o t a 1 da


,

r o n e n se r numero sos A demás de su colega Cota fi gu .


,

raba Marco An ton i o hij o d e l gran orador y pretor del ,

a ñ o an tece dente ; quizás Pomp ey o tambi é n en ton ces en ,

E spaña que i rrit a do de q u e e l S enad o n o le diese e l


, ,

d in ero necesario para con t inuar la guerra am enazaba


"

d e caer sobre Roma con s us legion es Luci o Octa


v io que gobernaba la Cilicia había muerto en tre tant o
, ,

y L ucul o pe n só e n cambiar la G alia por Cilicia cuyo ,

gobernador h ubiese reci b i d o seguramen t e l a mi si ón de


i nvadir el Po n t o atravesan do l a Capa do ci a T o dos ,

en e fect o s uponían e n Roma q u e se l l evaría fácil


,

(I ) P l uta rc o
'

, 5 Véa se D
. r um a n n
, G l )
x
. .

( 2 ) P l u ta r c o , Pump …2 0 .

(3) I d em . L z¿c .
, 6 .
1 80 G R A N D EZ A Y DEC A DENCI A D E R O M A
mente la g uerra a l territori o en emigo y q ue se d e s ,

t r u i r ía este rem o Pero este cambio d e gobiern o n o e r a


.

cosa fácil pues L úc ul o te n ía muchos m á s en emigos


,

q u e amigos e n e l mun do político En Roma e r a gran de


.

la excitaci ó n : t odos presentían q ue con esta guerra se


saldría al ñn d e la antigua pol i tica m edrosa y n egativa ;
l a s ambicion es eran muchas L uculo com p ren di ó q u e el
.

m omen to era decisivo para su porvenir y quizá s e l d e


su partid o; y la ambición fué esta ve z m á s fuerte q ue
su orgullo aristo crático Co n gran asombro d e todos se
.

puso a intr igar con un ardor y u n a sutileza d e q u e n a


d i e l e hubiese creído capaz En l a sociedad italian a l as
.
,

muj eres — com o siempre ocurre — habían con servad o


m á s tiemp o q u e los hombres las costumbres las i deas ,

y los sentimientos d e antaño ; aún había muchas e n las


f am ilias n obles como la madre d e César q u e viv ían
, ,

sencilla y hon estamen te con servan do hasta la p r o n u n


,

ciaci ó n 1atin a y primitiva q u e los hombres empleaban e n


l a s tabern as e n las callej as e n e l f oro entre la turba
, , ,

de la hez cosmopolita q ue pululaba e n Rom a Pero y a .

a parecian las corrupcion es y l as perversion es q u e e n e l

mun do fem en in o o casi ona la civilización m ercantil ,

rica cultivada y voluptuosa : la venalidad d e las muj e


,

r e s d e l a s clases altas q u e se hacen costear su l uj o por

hombres ri cos ; e l in fl uj o d e las m uj eres inteligentes y


corrompi das sobre los ho m bres e xtr a ga d o s por l os ¡: la
cere s y mej or dispuestos p a ra apreciar e n la muj er e l
vicio en can tador q ue la hon radez en oj osa ; la caza d e l a
dote y la ti ranía ej ercida por la m uj er rica sobre su
mari do ll en o d e n ecesidades ; e l f eminism o esto e s l a , ,

tenden cia d e las m uj eres a vivir com o los hombres á ,

estudiar trafi car montar á c a ba l lo j ugar politiquear


'

, , , , .
1 87 G R A N D EZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
m omen t o favorable para precipitar l o inevitable I nopi .

n a d a m e n t e e n la primavera del 7 4 ,
cuando a ún se
delib eraba tranq u ilamente e n Roma sobre e l man do de
la guerra q u e h a b ía d e hacerse a ll i abajo M i t r i d a t e s ,

pus o e n m archa á su ejé rcit o d e ciento Veinte mil h om


bres y d e di ecis é i s mil caballeros b a j o las ó rden es
de T a xil o y de H e r m ó c r a t e s envi ó parte para que i nva
diesen á B i ti n i a arrojando á los fi n an ci eros y m e r c a d e ,

r e s italian os que se re fugiaron e n Cal cedonia ; al f rente

del ot ro ejército invadi ó a A sia n o ya e n calidad d e ,

con qui stador com o a n tes sin o como aliado d e S e r t o r i o ,

y á ret a guardia d e M arco Mari o q u e entraba en las ciu ,

dades cori l a s i nsignias d e p r o c ó n sul para l ibertarlas en


n ombre de S e r to r i o y eximir i as de parte d e su s deu
da s En fi n p ara sublevar á l a s pobl a cion es envi ó,

pequeñas colum n as volan tes d e cabal lerí a á las ó r d e


ne s d e Eu m a c o d e F a n n i o y M e tr ó fa n o e n di fe

ren tes di reccion es : a l trav é s de l a gran Frigia á Cilici a ,

y a l pa i s de l os i sa u r o s d e l m onte T auro que se habi a


sometido recientem ente A si r e c o m e n z a b a su antigua

( ) Pa r a
1 la cro n o o l gí a é h i s to r ai de e st a g u e rr a v é a se el a p én d i
ce B .

( ) 2 Re i n a ch , ¿ V E . .
, 322 .

(3) P l u ta r c o , S e7 í *
.
, 24 .

(4 ) A pp i an o, l ll /tr .
, 75 .

(5 ) O r i
os o , VI , II . 16 .

(6 ) D e b ia n de se r pe queña s l
c o um n a s de ca b a ll e r í
a , y n o un

g r u e so ej ér c i to , co m o d i ce Re i n a ch ,
de l as m ili i c as de Eu m a co

111 . E .
, 3 2 8 Véa se Or o s o , VI ,
.
, 16 i II . Po r o ra t p rta e, pe q ue ñ a s co

l um n as b ll r g ra n d e s e r o s p a l a m i si ón
d e c a a e ía v a l ía n m á s q u e j é itc ra

c o n fi a d a á s to s g e n e a l e s c o n si s te n te e n su
e ev a r
r a s p o b la c i o n es bl l ,

c r uz a n d o á p i d m e te v a s ta s r e g i o n e s d e e n a s p o r p e q u e ñ a
r a n f d id s

g u a r n i c i o n e s ó d e sg u r e c i d a s d e s o l d a d o s a n .
LA C ONQUISTA 1 33

politica de desencadenar contra Roma la revoluci ó n de


m o c r á t i c a y proletaria S i el éxit o n o f u é t a n gran de
.

com o la primer vez n o obstante fué c o n siderable al c o


, ,

m i e n z o E n Asia se rindieron á Marco Mario varias ciu


.

dades del mar d e M armara Pa r i o s L a m p sa c o Priapos ; , , ,

e n B i t i n i a se r i ndieron á M i t r i d a t e s todas las ciudade s ,

espantadas por la i nvasi ó n d e los capitalistas roman os ,

except o Calcedonia que probablemente la con servaro n


,

sumisa los roman os q ue l a habita ban ; el temor de u n a


nueva revoluci ó n proletaria se di fundió por toda Asi a ,

don de s ó lo quedaban ya dos antiguas legion es d e F im


bria b ajo l a s ó rdenes d e u n simple propretor mientras
, _ _ ,

que las dos l egion es de Cili cia estaban si n general por


l a mue 1 te del p r o c ó n sul Las ciudades adictas se aper .

c i b ía n l o m ej or posibl e para de f en derse y Césa r en , ,

quien la n ecesidad de que de él se hablase se hizo aun


más viva desde que estall ó esta gran guerr a i n t e r r u m ,

p i ó sus estudios e n Rodas corri ó al continente y


,
f orm ó
u n a pequeña milicia para contener la revoluci ó n de las

ciudades de Caria E ra éste un act o i mportan te n o ,

e n si mism o sin o como pres a gi o Obran d o a sí César


, .
,

rompi ó absolutamente c On S e r t o r i o y l o s restos d e l p a r


ti d o d e su tío ; se declar ó legalista adversari o de la p o ,

lítica r ev o l ú c i o n a r i a y a n ti r r o m a n a partidario de l a n ue ,

v a política que deseaba ante todo


,
aument ar e l pres
, ,

t i gi o d e Roma .

E sta in esperada invasi ó n espan t ó tanto más á lo s


roman os porque recordaban la preceden te y a lejó i n
, ,

me diatamente de Roma l a incerti d umbre y avers i o n

(I )
¡

S u e to n i o , Cer a r
'

, 4 .
84 G R A N D EZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
por las me didas ext raordinarias T o dos consi deraron .

que e l peligro e r a t a n gran de esta v e z como l a a nte rior ;


to dos creyero n q u e en t a l peligro n o po día dej arse a


, ,

Asia al cuidado de un propretor con dos legio n es y á ,

Cilicia sin gobernador hasta el año siguien te : L ú c ul o ,

que ya se había probado e n l a guerra preceden te se e s ,

tim ó p or to dos c o m o e l hom bre n ecesario La hábil


'

Precia pu do arreglarlo todo y contentar a t odos Porn .

p eyo obtuvo f on dos para con ti nuar l a guerra contra


S e r t o r i o ; Ant onio recibi ó el man do de l a fl ota y d e to da
la costa con l a misión de combatir a lo s piratas y de
,

conquistar a Creta su p rincipal f ortaleza ; Cota qued ó


,

e ncargado de de fender á B i ti n i a y e l mar d e M á r n i a r a ;


L úc ul o tuvo e l p r o c o n su l a d o de Cilicia y l a misi ó n de
ex pulsar á M i tr i d a t e s del Asi a co n las dos l egion es de ,

Cilicia las do s de Asia y una d e b i so ñ o s r e c l ut a d o s e n


,
_
I talia Er a e sta u n a obra maestra d e la diplomacia de
alcoba y u n a en orm e falta militar pues se distribuían ,

las operaci ones d e guerra entre t res gen erales sin dar á ,

n ingun o e l man do suprem o S e a lo que quiera ambos .


,

c ó nsules tuvieron q u e apr esurar su marcha partien d o ,

probablemente h acia fi nes de la pr i mavera ó comienzos


del estío : h abien do reunido Cota un a fl ota en tr e los

a liados se dirigi ó á Ca l C e d o n i a para v e r si partien do de

esta ciu dad que aún estaba e n poder de los roman os ,

podría i ntentar l a recon quista d e B i ti n i a mientras que ,

L úc ul o desembarcaba e n As ia con la legi ó n de c o n sc r i


t os Al llegar encontr ó l a situa 0 10 n meno s mala de l o
.

q ue en I talia se suponía m ej or quizás de lo que creía é l


,

( )
1 i r
C c e ón , Pr o Al m a , xv , 3 3 ; M em n ón , 3 7; P l uta rc o ,
L úc u l o 6 , .
1 86 G R A N D EZ A Y DE CA DENCI A DE R OM A
d ez é intentar u n go l pe de audacia para aniquilar a Mi
t r íd a t e s y salvar á B i t i n i a Cota accedi ó ; pe ro despu é s
'

de un a batalla q u e termi n ó co n u n a grave derrota po r


tierra y con l a p é rdida d e toda la fl ota tuvo que e n
cerrarse e n Cal cedonia E ste rev é s al comienzo de la .

guerra era un a desgracia ; pero sirvi ó a l men os para , ,

restablecer la unidad del man do E n e fecto L úc u l o que .


, ,

habí a avanzado hasta S a n ga r i o con treinta mil hombres


y dos mil quinie nt os caball eros se convirti ó e n arbi
t ro y señor supremo de l a guerra e n el contin e n te L a .

n oticia del d esast re n o le desanim ó S i n esc uchar á los .


'

que a c o n sejaban la i nmediata invasi ó n del Ponto L ú c ul o ,

sigui ó avanzan do en busca del ej ército p ó n ti c o q u e O pe


raba en Asia al cual se había in corporado sin duda Mi
,

t r íd a t e s tras l a victoria de Calce d onia ; pe r o c o m pr e n


*

dien do l á decisiva i mportancia que t en dría su encue n


t ro tras tantas derrotas co n e l rey d el Pon to supo t e
, , ,

n er la pruden cia de u n gran gen eral Cuan do se hub o .

aproximado á M i tr i d a t e s procuró ante to do in formarse ,

exactamente sobre l a s f ue rz as del en emigo y a l sabe r ,

cuán superiores eran deci di ó n o a r r i e sga r l o t odo e n u n a


,

batalla S e procur ó t o do el trigo que pudo lo carg ó en


.
,

las mulas y caballo s q u e seguían á las legion es para lle


.

var l os b a ga je s y tien das y se puso á seguir obs tin ada ,

m ente al enemigo paso á paso sin aceptar j amás la ba


'

, ,

( )
1 E st o e s lo ú n ic o q ue, so b re po co m ás ó m e n o s, pue d e d ec ir se

de la b a ta ll a d e Ca l c e d o n i a so b re l a ,
c ua l só ol te n e m o s re a l to s i n c o m

p l e to s y d i sc o r d e s : A p p i a n o P l uta r c o r i
, 7 1; , 8; O os o, VI ,
ii , 1
3 Vé.a se R e n a c h , i E 3 23 .
, .

( )
2 C f i l
r a s d e P ut a r c o , L zl c 8 .
, . A pp i a n o, 72, re du c e los

ca b a l l er os á i i
se sc e n to s .
LA C ONQUIST A 1 87

t a lla en cerrán dose cada n oche e n su campame n to y


, ,

procurando c o n súbito s ataques de caballería m olestar


al en emigo en sus abastecimien to s ( I ) M i t r i d a t e s s ó l o

.

en parte había logrado organizar u n ejé rcito a l a roma


n a ; y á pesar d e los numerosos italian os q u e había to
,

mado á su servici o v de las re formas in tro ducidas t a m ,

bi é n esta v e z tuvo que ponerse e n campaña con un


ejé r cito n umeroso y pesado cuyo abastecimiento resul ,

taba más precari o m á s di fícil más imper f ecto a medida


, ,

q u e se intern aba e n Asia y se alejaba de los puertos q u e


el Ponto ten ía e n el mar N egro donde los n aví os lleva
-

ban e l trigo de Crimea E l puerto de L a m psa c o e r a si n


… .
, ,

duda un auxiliar insu fi cien te y los convoyes de trigo


, ,

q u e se con ducían por t i e r r a i b a n tan l en tos y llegaban


'

tan i rregularme n t e que con frecuen ci a e l ejé rcito Se


,

quedaba si n trigo tres o cuatro días ( 2 ) En poco ti em


po por e l obstácul o q u e oponía al ser vicio de p r o vi si o
,

n e s q u e ya era tan i m p er f e cto L uculo pudo ca u sa r ,

tan tas m olestias al en emigo q u e M i tr i d a te s se v i ó obli ,

gado aa 1 e p l e ga r se so b r e su base de a p r o v i si o n a m i e n
'

t o los puertos del Ponto en el m a i N egro S i n embar


,
_

go abandona 1 l provi n cia de Asi a y la esperanza d e


,
a
u n a gran i nsurrecci ó n asiática ; limit a rse á de f en derse e n

s u propio país e r a t ant o co n o declararse ven cido a


r ,

me dias N o pudi én d ose resignar á esta retirada e l o r


.
,

gul l o so m onarca a ú n quiso t entar l a f ortuna ; con cibi ó


e l proyecto d e una auda z empresa : apoderarse d e Gizi

co e l puerto más importante d e l mar de M armara ; re


,

avivar d e este m odo e n Asia á su partido y á la r e v o l u

(I ) Pl utar c o , 8 .

2l
_
P l uta r c o , L zíc .
, 8; A p p i ano , 72 .
G R A N D EZA v D EC A D ENCI A D E R OM A
i ó n q ue l a n gui d e c i a y r e c o m e n z a r co n vigor e n l a
c , ,

m isma provi ncia las Operacion es militares contra L ú c u


'

lo sustentán dose e n este puert o vecin o donde podrí a


,

d esembarcar el trigo expedido del Ponto U n a n oche .


,

pues levant ó silenciosamente e l campament o mientras


, ,

q ue e l ej é rcito d e L uculo dormía y co n una marcha ,

f orzada lleg ó al alba á vista de Cíz i c o q ue deseaba t o ,

mar po r sorpresa ( I ) D esgraciadamente la sorpresa .


,

f racas ó y M i t r i d a t e s tuvo que p On e r sit io a l a ciudad


,

c e r c á n d o l a p or tierra y por mar L uculo l e sigui ó Po . .

d ía haber atacado e n este m omento al ge neral roma


n o ; pero n o quiso lanzar contra é l una parte d e l ej ercí

t o co n q ue si t i a b a á Cíz i c o y se dej ó cercar á su v e z


c o n u n a vasta lín ea de f osos y trincheras sin decidirs e


'

jamás a dar la batalla esperando á la l arga apoderarse ,

de Cíz i co y poder siempre sitiador y sitiado a pr o v i


, , ,

si o n a r se por mar si los roman os le interceptaban los ca

mi nos d e tierra Y comenz ó u n doble sitio e n q u e la fo r


.

tun a de la guerra depen di ó d e la resisten ci a d e los h a /

b i t a n t e s de Cíz i c o S i la c i ud a d su c um b ía M i t r i d a t e s
.
, ,
'

dueñ o de una excelente base d e o p e r a c i o n e s p odría fá ,

c il m e n t e arrojar a L ú c ul o f uera d e Asia ; si la ciudad r e

s i st ía M i t r i d a t e s ten dría q ue en contrarse algún día e n


,

u na situaci ó n terrible entre l os sitiados y L úc ul o Pero ,


.

L ú c ul o pudo comun icar al ientos á los habitantes de

( 1) E sto s s u c e so s e s tá n b i e n refe r i d o s en Pl u ta r co ( L úc .
, 8,

q ue ha se g ui d o p r o b a b l e m e n te e l re l a to d e S a l us ti o A pp i a n o ( M .
, i tra ,
7 2, 73) e s m á s c o n f u so L a m a r c h a so b r e Cíz i co p o r a u d a z q u e
.
,
f ue
se , n o m e r ec e las i
c r ít c a s q ue d e e ll a h a c en rrTu c h o s h i s to ri a d o r es
m o d e n os r . A “

m en o s de i
r e t r a r se , M i tr i d a te s n o p o d ía i n ten ta r o t r a

c o sa . App i an o,
73, y Ci c e r ón Pr o M M .
, XV , 3 3 , ta m b i én dan
l as m i sm a s r a zo n es
1 90 G R A N D EZA Y D ECA D EN OI A D E R OM A

g erlos y embarcarlos ( I ) B i ti n i a estaba con quistada ; .

C alcedon i a qued ó libr e en los primeros meses d e l 7 3 ; la


primera cam paña termin ó con u na brillante victoria d e l
pequeño ej é rcito b uen o y ágil sobre el ej ército n ume , ,

roso y e n t o r p e c e d o r á que M it r i d a t e s quiso dar e n van o


la rapidez y la fuerza roman as S i n embargo l a actitud .
,

d e las po b lacion es a S i a t i c a s e l f racaso de l a n ueva r e ,

v o l u c i o n i nten tada p or M i t r i d a t e s hab i an servido de ,

g ran socorro para L ucul o Asia pertenecía ahora de fi ni .

t i v a m e n t e á Ro m a .

(I) En r li d
ea a d, P l ut a r c o , L eía , II r , e fi e r e e s ta s d os i
r et ra da s
c om o i n te n ta d a s u n a d e sp u é s d e o tr a , con c ie rt i
o n te r l
va o d e ti e m p o ,
y c o n se c u e n te m en te , c o m o d o s d e s ig i n o s su c e s v o s i . Es l o m i sm o q ue
d i ce M o m m se n R, . G .
,
I II .
5 9 En. e s te c a so , c u a n
do M i t r i d a tes h iz o

p a r ti r a su ca b lla e r ía , a ún n o b a e n h u ir e n c o n tra d e l o q u
p e n sa ,
e

d i ce Pl uta r c o ; i s n o q ue só l o q uería l i b ra r d e e sto b o s s u c a m p m e n r a

to , y f ué m á s ta rd e c ua n do r e so v l ió l c v a n ta r el ii
s t o, n o co m o d i ce

P l u t rc o a , c o n se ¿ u e n c i a de l a ca rn i cer a í d e l Ri n d a c o , i
s n o porq ue la
i
s t ua c ió n e ra i n so s te n ibl e en su c a m po . Sea d e el o l l o q ue q i u era , la
v erd a de r a h u íd a f ué l a q ue i n te n tó a l Oe s te h a c , i a L a m p sa c o : e s ta e s

la ú n i ca d e q ue h a l a A p pi a n b o, 76 .
V III

M ár co L i ci n i o Cr aso .

E ntretanto en el,
a ño 7 3antes de Cri sto César v o l ,

vi ó a Roma I g n oramos c ó m o termin ó su empresa c o n


.

t ra M i t r i d a t e s ; pero l o más probable es que habien do

toma do las armas por el t em or d e u n a revoluci ó n i ma


ginaria l i ce n c i a se en segu i da a sus tropas tras l a lle
, ,

g ada de L ú c u l o á Asia y q u e adoptase la resolución de


,

volver a Ro ma apenas sup o que había si do electo pon


t ifi c e e n sustituci ó n de su tí o Cayo Aurel i o Cota que ,

había muerto en la G alia E n Roma e n contró l a s itua


.

c i ó n muy d i fe r e n t e d e como se en contr a ba cuan do vol


.

v i ó por primera v e z de Orien t e T odo se tran s f orm aba


.

e n I talia hasta e l carác t er del pueblo : e l antiguo car ac


,

t e r romano fi rme y paciente sól o e r a un a leyen da ; la


, ,

O pini ó n pública se hací a n erviosa exci table viol en t a


, , ,

c aprichosa : sól o e r a con stante e n su aversión a l go

bierno f undado por S ila A las quej as ya t a n n ume ro


.
,

s a s contra l a a utori dad a ñ a d ía se ah ora u n m otivo de


, ,

d escon tent o especial para e l puebl o roman o : la f re c u e n


c i a de las hambres e n l a gr a n ciudad L a del a ñ o 7 5
g

h abía sido durísima L a poblaci ó n d e Roma aum ent a


.
192 G R A NDEZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
ba ; e l cultivo d e la v id y de lo s olivares se había di fun
dido e l d e l t rigo cada vez se reduc ía m á s e n I talia c o n
,

f orm e á las n ecesidades estrictas de l o s c ul t i v a d o r e s;


el abastecimiento de l a gran ciudad resultaba cada añ o
más di f ícil Las quej as elevadas al gobiern o por su n e
.

g l i ge n c i á eran tan nu merosas y t a n vivas q u e los d os


c ó nsules d e l presen te año Cayo Casi o Longin o y Mar ,

co T eren cio L i c i n i a n o Va r r ó n herman o segundo de ,

Luculo que habia adoptado Marco T eren ci o Va r r ó n


, ,

propusier on — aun que f ueran conservadores — un a ley


para aum enta r e l t ributo del t rigo q ue debía su m i n i s
trar S icilia Las ciudades q ue ya estaban sometida s a
.

un tributo d e l a d é cim a parte t en drían que sumi


n i st r a r otro tanto que se les pagarí a al precio de tre s
,

se st e r c i o s e l c e l e m ín : las ciudad es exentas de diezm o

t en drían que env iar á Rom a ochociento s mil celemine s


( un os setenta mil hec tolitros ) d e trigo q u e s e l e s paga
ría á tr e s se ste r c i o s y medio el c e l e m ín Así pues , ,

tanto e n trigo sum i nistrado gratuitamente com o e n tri


go dado a ín fi m o precio S icilia ten ía q ue e nviar cada ,

año a Rom a un os seiscien tos mil h e c t ó l i tr o s ¿S e hu


biese a S i calmado un poco á l os habitantes d e Roma ,

siempre des contentos ?Al con trario este mi sm o a ñ o iban


'

,
"
a se r víctimas de un t error m á s grande U na partida de .

esclavos que se habían f ugado d e un cuartel de gladia


dores establecido en Capua baj o e l mando d e un e sc l a ,

v o traci o ll amado E spartaco se convirti ó p ronto e n un ,

pequeño ej ército verdadero q u e derrotó y deshi z o a l gu ,

n a s legiones ex p edidas á toda prisa Com o r e c i e n t e m e n .

II ) i
C c er ón ,
'

z 7z Ver r .
, A II ,
. III , 70 , 163 .

( 2) Cígc o tti , P V . .
, 63 .
194 G R A NDEZ A Y D EC A D EN CI A D E . R OM A
aliados de M i tr i d a te s ( I ) ; con cedió á su h erman o L u
cio talentos para con struir un a fl ota como si u n a ,

fl ota pudiera i m p r o v i sa r se e n un d ía ; pro rrogó su m an


d o durante un año ; quizás l e otorgó también e l gobier
n o de B i ti n i a ponien do á Cota baj o sus ó rden es ( 2 ) y
,

haci en do a sí por la f uerza l o que t en ia que haber h ech o


por pr ud en cia desde e l p rincipio : con fi ar á uno sólo la
direcci ó n suprema de l a guerra así por mar com o por ,

tierra .

E xcitada por estos acontecimientos la Oposició n a l ,

partido conservador y á l a con stituc i on de S ila se hizo


gen eral en t odas las clases ; e l partido dem ocrático r é
n a c ía baj o nuevas f o rm as n o ya com o un partido revo ,

l uc i o n a r i o y compuesto d e desesper ados sin o como un ,

parti do que p r e t e n d ía respetar la l egali dad y c o m p u e s ,

t o de lo que había de mej or en l a s clases media y al ta .

Por todas partes se reclamaba u n gobiern o más j usto ,

más hon rado más en é rgico q u e n o dej ase a l E stado e n


, ,

p oder de los concusion arios a I talia e n po der de los e s ,

clavos sublevados y hasta muchas casas n obles se c o n ,

vertían e n cl ubs de opo si ci ó n don de l os j ó ve nes s oste


'

n ía n que e r a n ecesario restabl ecer la con stitución de

m o c r á ti c a y volver á las re f ormas de los G r a c o s F r e .

c u e n tá b a se entre to das la casa de S ervilia la j oven es



, , ,

p i r i t u a l é i nteligente viuda de aquel Marco Juni o B ruto

(I) Ber r n K
h a d t, C l l l
5 . . .
, 2 .

( ) E
2 d i f ísil d t r m i c r l g r
e e d i m i t
n a i ed l p d r
en an ec e n o s uc e s v o e o e

d Lu l
e p r m p r
cu o , e o í i il q
e a l g bi r
e ce v er o s nd B i ti i l ue e o e no e n a se e

o t rg ó t
o l li b
ra s i ó d Cí i y d C l d i L i rt q
a er a c n e z co e a ce on a . o c e o es ue

la q i t d fi i ti d B i ti i
co n u s a e n d b á Lu l
va e y q u á C t si
n a se e e cu o, e o a , no

se l b di ó b
e su or l t n t a Lu l
a so u a m en t mp l e rgó á cu o, a o c o se e e n ca m s

q ued i ie m d ri
s o n e s sec un m l i ti ad H r a l
a s, c o o e s o e e c ea .
LA C ONQUIST A 1 95

m uerto por Pompeyo en la revoluci ó n del 7 8 que ha ,

b ía v uelto á casarse co n un noble de i deas d e m o c r á t i


cas D écimo Jun io S ilan o y q u e había abierto su casa a
, ,

l a juventud nueva d e las altas clases E sta v e z César


f ué acogido espontáneamente n o s ó lo en casa de S e r ,

vilia pero tambi é n e n o t r a s muchas don de se le había


, _ ,

recibido con poca e fusi ó n á su primer retorno de Orien


te ; y muy pronto f ué electo por e l pueblo tr zóu n us m í
'

1z tu m coronel diríamos hoy es dec i r coman dante de


'

, , ,

m il hombres du rante la guerra Al presente era un m é .

rito e n ser sobrino de Mario E stimulado con semejan te .

a cogida n o tard ó en ingre sar en l a carrera política pro


, ,

curan do hacerse popular Pero esto n o era cosa f ácil .

n i siquiera al sobrin o d e Mario E ntre los n ovecien tos .

d iez mil ciudadan os que poseían e l derecho de votar ,

una parte eran pequeño s mercaderes artesan os c l íe n , ,

tes y parásitos d e los grandes personaj es fun cion arios ,

d e l E stado q ue desempeñaban humildes empleos re


s e r v a d o s a los ho mbres libres mendigos personas in o , ,

c up a d a s ó arruinadas y to da esta gente ve nd ía fácil ,

m ente su voto E l comer c io d e é stos hasta se había.

o rgan izado paulatinamente por hombres que recluta

b a n la chusma electoral e n cl u bs ó colegios ; acapara


b a n los votos por me dio de ban quetes de f avores y de ,

m odestos subsidios ; luego ven dían f f


o r a i t l os votos
a los candidatos adoptando complicadas precauciones
para asegurar l a fi el ej ecuci ó n de los contratos ( 3 ) Al
c ontrario los burgueses de Roma é I tal ia los gran des
, ,

(I) B yn um , L . J! . B .
, I i .

t )
2 P h l eg o n , fr . 12
(l a c i fr a s e r e fi e r e a l a ño 6 9 an te s d e Cr i sto
) .

( 3) i
C c e r ó n , [n Vcr ¡ º

.
,
A? I , VIII ,
21 ; c om z¿ l .
, v , 1 9 .
1 96 G R A NDEZ A Y DE CA DENCI A D E R O M A
t erratenientes los mercaderes los propietarios los rico s
, , ,

libert os los hombres cultos que e l bien estar e l poder


, ,

mun dial d e I ta l ia la i n strucci ó n e l esp i ritu del tiempo


, ,

h a c i a or gullosos y caprichosos votaban cuan do toma , ,

ban parte e n los comicios de un a m anera u otra dej an , ,

d ose in fl uir por las simpatí as person ales por las aten '
"

cion es debidas á l os p e r so n a je s p o d e r o so s por e spe ran ,

zas a dmiraciones o di os entusiasm os contagiosos ó


, , ,

pas ajeros por n oticias verdaderas ó falsas puestas e n


,

circul aci ó n en e l últim o m omento E l vient o capricho .

so del f avor pop u lar S opl aba de hor a en hora e n l o s co


i n icios Co n f recuen cia y por m ínim os i n c i d e n t e s d e l a
.
, ,

n oche a l a mañana quedaban invertidas las p r o b a bil i d a


des : u n a imprevista audacia veni a a subvertir l o que se
había preparado c o n gran detenimiento ; e n e l postrer
in stante l a s l argas in certidumbres de la lucha elect oral
daban por una súbita conversi ó n de los espíritus resul
tados q ue sorpren dían á todos Con quistar a sc e n
'

diente sobre un cuerpo de ele ct ores tan heterogéneo y


m ó vil sin la ayuda de la bandería dominante n o e r a fá
, ,

cil cosa César lo i ntent ó com enzan do por esos trabaj o s


.
,

f orzados d e l a adulaci ó n á q u e estaban condenados l o s ,

hombres pol i ticos de Roma E ra n ecesari o levan tarse al .

aman ecer recibir in mediatamente a t odos los h o l ga z a


,

n es y curioso s d e Roma y de otras partes de I talia q ue ,

acudían sen cillamente por ver a l h ombre célebre d e


Roma ó con e l obj etivo m á s práctico d e pedirle su con
,

curso en un proceso u n a ayuda d e dinero un p r é sta


, ,

m o un arrien do público una exen ci ó n del servicio m i


, ,

l i t a r una carta de reco m endaci ó n para e l gobernador d e


,

(i ) C i ceró n , Pr o /V ur .
, X VII , 35 ; XX VI , 53 .
1 98 G R A ND EZA Y D E CA DENCI A D E R O M A
y objetos diverso s Así haci a m ediado s d e l año 7 3 , ,

L ucul o hab i a som etido á su p oder t odas las ciudade s


d e B i t i n i a except o Her a clea ; había f orzado á M i t r i d a t e s
,

a volver por m ar á su rein o con l os restos del ej é rcito ,

dirigido e l añ o preceden te á la con quista d e B i ti n i a .

F u é enton ces durante el estí o cuan do L úc u l o convo


, ,

c ó e n N icom edia u n con sej o de guerra En este c o n se .

i o casi t odos sus gen erale sestimaron que conven ía de


ja r reposar á l os sol dado s h asta la primav era siguiente .

Pero el coman dante e n j e f e n o se someti ó al dictamen


de sus lugartenient es Mi entras que é stos con sideraban .

las cosas desde u n punt o d e vi sta estrictament e militar ,

L uculo pasaba entonces por u n a c r i si s decisiva q u e n o ,

s ó l o era una crisis person al de su carácter pero tam ,

bién t oda la gran crisis m oral y política de su é poca ,

re fl ej ada e n el m omen to d e resolverse com o la brev e ,

i m a gen d e u n gran objet o e n e l esp ejo e n un espí ritu ,

ardient e y pro fun do E ste h ombre n o iba a decidir e n.

el con sej o de guerra un problema estrat égico ; iba a r e


solver por un a cto d e audacia las contradicciones e n
q u e desde tan to tiempo antes oscilaba la pol ítica L ú c u
¡
.

l o que frisaba ya en l os cin cuenta había si d o hasta e n


, ,

ton ces el acabado modelo de la viej a n obleza romana ,

que con sus c uali dades tradicion ales hubie se po did o


,
-

dar seriedad y estabilidad a la restauraci ó n d e S ila .

Austero sencill o en emigo del luj o d el di nero d e la s


, , , ,

cosas extra n jeras excepto d e l a cultura estaba orgu


, ,

l l o so de su pobreza desdeñaba l a popularidad y l a s a m


,

b i c i o n e s vulgares D esgraciadamente
. este ari st ó crat a ,

e r a en Rom a u n a rareza arqueol ó gica u n o de los pos ,

(i ) R ein a ch ,
E .
, 332 y si g .
LA C ONQUIST A 99

trero s campeon es de u n a especie de hombres d e sa p a r e


cidos hac ía much o tiempo ; y mientras que se guía pro fe
san do l a s antiguas costumbres romanas L uculo habí a ,

vist o l a riqueza el luj o la avidez de los placeres el de


, , ,

seo de la admiraci ó n di fundirse á su alrededor ; había


visto á sus amigos en rique cidos c o n la proscripci ó n ser
más con siderados que él que persistía pobre y Pompe
, ,

yo q u e h abía arriesgado t a n poco en l a guerra civil eri


, ,

girse t a n pronto y tan alto po r l a fuerza d e l a p 0 pu l a r i


d a d Hombre activo i n t e li ge n t ísi m o y n oblemen te a m
.
,

b i c i o so hacía mucho tiempo q u e debía d e preguntarse


,

si continuan do la representaci ó n d e un papel t a n anti


cuado n o acabaría por sacri fi carse á los ambiciosos si n
escrúpulos ;comprendía per fectam ente q u e la política t i
mida é i n cierta de su parti do la cen suraba co n justi cia
t oda I talia : q u e el gobiern o de S ila quedaría derribad o S i
n o se mostraba capaz de hacer algo
"Las intrigas que .

li a b ia í i r d i d o para obten er el man do de l a guerra f uero n


e l primer sign o visibl e de u n ca mbio q u e n adie hasta


entonces había sospechado y del que L ucul o m ism o ,

quizás n o ten ía La exaltaci ó n del triun f o


precipitó enton ces el cambio y t ras l a s victorias d e Ci
,

z i c o y del mar E geo


_
L ú c ul o se decidi ó a adoptar lo s
,

m étodos políticos de Pompeyo que h abía hecho su fo r ,

t una sin observar j amás l a legalidad invadien do i n m e ,

d i a t a m e n te e l Ponto si n esperar l a s ó rden es del S en a


d o Con ocía dem asiado á sus colegas de Roma para
.

dudar que si esperaba las i nstrucci ones d e l S enado al


, ,

cabo de u n t i e m p o h a r t o largo hubiese recibido la or


'

den d e n o hacer nada de esperar d e volver á Roma


, ,
.

Al contrario si comenzaba u n a gran expedici ó n duran


, ,

t e l a cual hubiese Si d o imprudente llamarle con f acili ,


20 0 G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A D E R OM A
dad se l e hubiesen prorrogad o sus poderes y si los je ,

fe s del p a r ti d o p o p ul a r am enazaban con hacer o p o si


'

ci ó n e n c o n tr á b a se al presen te dis puesto a cor r omper


,

lo s c o n e l oro de Oriente La venga n z a d e l tratado d e .

D á r d a n o s e l resarcimiento sobre M i t r i d a t e s bien valían


, ,

esta c o n c e sro n a l as corrompidas co stumbres políticas


d e la é po ca A c o n se c u e n m a del consejo d e guerra de
.

N icomedia,resolvi ó invadir i n mediata mente e l rein o d


M i tr i d a t e s á pesar d e opo nerse casi to dos su s gen era
,

les Cota iri a durante este tiempo á pon er siti o a H er a


.

cl ea ; T riario esperaría e n e l H e l e Sp o n t o con setenta n a


v ío s las escuadras p ó n t i c a s que volviese n d e E spaña y

de Creta y él mism o marcharía con todo su ej é rc ito


,

sobre l os d o s puerto s d e A m i so y T e m i sc i r a c on el ,

pr o p ó sito d e asegurarse u n a base de abastecimientos


para u n a larga c am paña e n las region es m ontaños a s -

del Pont o e n el triá n gulo f ormado por Ca b i r a Amasia


, ,

y E upatori a don de M i t ri d a te s se retiraba para prepa


,

rar u n a nueva campaña y e sperar el resultado d e las “

deman das de socorros que había dirigido á su yern o


T igran es rey d e Armenia ; á su h i j o M a c a r e s v i c e r r ey
, ,

de Crimea y á los escitas ( I )


, .

L uculo hizo sus p r e p a r a ti v o s c o n rapi dez prodigiosa


y al cabo d e poco tiem po dirigió su ejércit o al trav é s


, ,

de B i ti n i a y d e Ga l a c i a y cruz ó l as f ronteras del Pon ,

to E l ene migo q u e duran te tanto tiemp o amenazaba


.
,

provocaba y atacaba a l os roman os tení a al fi n q ue ,

verse obligado á de fen derse Pero e r a esto algo much o .

más conside rable q ue un a Operac i on de —guerra ordina


ria aún t ratá ndose de guerra t a n i mportante ; pues con
,

(I) A pp i a n o, 3 11 29 3 , 7 8 .
20 2 G R A N D EZ A Y D E CA D EN CI A D E R OM A
promesa de respetar la propiedad ( 1 ) E stas quej as re
su l t a b a n inú tiles : L uculo que e r a u n ge n eral se v e r ísi ,

m o apenas las ten ía en cuen ta Rápidamente con d ujo


, .

las legion es hasta los mismos muros d e A m i so y de T e


m i sc i r a ; pero la vigorosa resisten cia d e estas dos ciuda

des oblig ó al ej ército roman o á pasar e l inviern o e n l a s


t rincheras .

En la primavera del 7 2 la guerra r e c o m e n z ó vigor o


sa e n e l Ponto e n T racia e n E spaña cont ra M i t r i d a t e s
, ,

y sus aliados Habien do tenido n oticia L uculo d e q u e


.

el ej ército de M i tr i d a t e s iba a en contr a rse dispuesto y ,

n o querien d o ser atacado bajo lo s muros de las dos ciu

dades resolvi ó audazmente marchar á su en cuentro


,

con u n a parte del ejército mientras q ue e l resto conti


nuaria e l sitio á l a s ó rde n es de su general Lucio Lici
n i o Murena La di fi cultad d e raci onarse hacía l a mar
.

cha y la campaña pen osas y peligrosas ; pero L ucul o


f ué ayudado por l a traici ó n de varios generales d e l Po n
t o que había corrompido y logr ó in fl igir una derrot a ,

decisiva a M i t r i d a t e s q u e habia perdido e l añ o prece


,

dent e su mej or ejército e n la i nvasión d e Asia y de Bi


ti nia y q u e no h a b ía recibido n ingun o de lo s socorros
,

solicitados L úc ul o se apoder ó d e l c a mpamento y d e los


.

t e sm o s de M i t r i d a t e s; pero n o d e l r e y q u e e n e l des ,

orde n de la derrota pudo fugarse luego d e d a i orden …


d e que m atasen á to das l a s muj eres de su harén
D uran te este tiem po Marco herman o de L uculo e n , ,

viado como pr o c ó n sul á Macedonia realizaba l a con ,

quista de fi nitiva de T racia r e b a sa b a los Bal kan es y l l e ,

(I) P l u ta r c o ,
L z¿c .
, i4 .

( 2) Re i n a ch, [I] E , 3 3 8, 3 4 2
. . .
L A CO . NQUIST A 20 3

gaba al D anubio ( I ) ; am putaba las man os a tribus ent e


ras para amedrentar á las otras y n o s ó lo saquea
ba las poblacion es d e lo s bárbaros pero tambi é n la s ,

bellas é ilustres ciudades griegas d e la costa ami


g a s de M i t r i d a t e s? Pompeyo por su parte lograba e n , ,

E spaña con ducir l a guerra a su t é rmin o p or m edio d e -

la traici ó n y sobre todo gracias á Pe r p e n n a que habí a


, , ,

asesin ado á S e r t o r i o y com e n zaba u n a guerra d e de ,

v a st a c i ó n y extermini o contra l a s ciudades que h abian

adoptado e l partido d e S e r t o r i o ó que habían acogido á


sus partidarios A l c o n tr a r i o E spartaco e n I talia

, ,

l uego d e haber derrotado á l os dos c ó n sules d e est e


'

añ o recorría ve n cedor l a pen ín sula de un o á otro e x


,

t re mo seguido de un a n ube d e mercaderes q ue n o te


'

,
t

n ian v e r gii e n z a de v e n d e r a l enemigo d e su clase e l ace

ro y demás materias n ecesarias para f orj ar las espada s


y las otras armas Las altas clases y la burguesía d e “

buen a posición temblaban por l as vi ñas y olivares r e


c i é n plantados que estas parti das p odí an destruir po r ,

las granj as cuyas bodegas bien abastecidas vaciaban


estos i n surrectos por la fi deli dad de l os esclavo s i m ,

p o rtados á I talia hacía p oco tiempo q u e a ún n o esta


-
,

ban habituados á su nueva con dici ó n ¿Qué hacía e n .


,

t r e t a n t o este S e n ado de con cusi on arios y de l adron es


, ,

( ) I A las e x g a er a c o n e si de F l o ro I l l, ,
Iv ,
-
6, i
c o n v e n e o po n e rp a ra

co n o c er la v e rd a d era e xt en s ió n de e st a s exp d i e c i o n e s, E t u ro pi VI
o, ,

10 ; App i ano, I II .
3 0 ; Or o s i o, VI , I I I, 4, S r i
e v o, en Vi g ili r o, E7z .
,

VII , 60 5 .

(2) F l o ro , I II , iv, 7 .

(3 ) D r um a n n , G . R .
, 1 7 8 ; Eu tr 0 p i o , v r, I O .

( 4) D rum a n n , G . R .
, I V, 3 7 6 .

(5) A p pi a n o , B . C , I,
. 1 I 7 .
20 4 G R A NDEZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
b uenos s ó l o para saquear las provin cias inde fen sas ? E n
e sta gen eraci ón i mpresion able y n e r v i o sa todo e r a c o n x

t a gi o so el valor com o la cobard ía ; y los soldados e n


,

v i a d o s para combat ir á E spartaco los o ficiales lo s , ,

h ombres pol i ti cos todos estaban desmoralizados hasta


,

e l punto de que e n las eleccion es del 7 1 h u bo falta d e ,

can didatos : tant o mi edo inspiraba el p e n sa m i e n t o d e


t en er que mandar un ej ércit o contra el i nven cibl e j e fe
de E l S enado com pren di ó q u e este e sc á n
dalo i b a a colmar la me dida d e l a in dignaci ó n p úbi i c a ,

q u e era necesari o en contrar á cualquier preci o un hom


b r e en é rgico y capaz de poner t é rmi n o a la guerra ; y lo
e n contr ó en un pretor de e ste añ o Marco Li cinio Cr a ,

s o descen dient e d e u n a gran f amilia, y al que ya h é


,

mo s visto distinguirse durante l a reacci ó n entre l o s


amigos de S ila ; N i ño mimado d e la f ortuna hab i a reci ,

bido de ella t odos los d ones : n acimi ent o ilustre rico ,

patrim onio rápidas y fácile s ocasi on es de ponerse en


,

e videncia e ducaci ó n espl é n dida ; talen to vivo cultiva


, ,

d o c u 1 i o so ; audacia y pacien cia H áb i a se ya con quis


, .

t ado un a herm osa reputaci ó n militar duran te la gu e r 1 a


civil por haber gan ado i nt ervinien do a tiempo la bata, ,

l l a d e Porta Collin a un a de l a s más imp ortantes que


,

hab ía librado S ila y que S ila e stuv o a ti e m p o de p e i


,

d er Aun que ya fuese rico luego aument ó su p a t r i m o


.
,

n i o comprando los bien es d e l os p r o sc r i t o s Por la par


p .

te que había t omado e n las represion es de S ila y por -

sus ri quezas hab ía llegado a se r un persona je impor


tante hasta el punto de se r el ecto sin trabaj o sigui e n
, ,

d o é l orden legal para to do s los cargos hasta el de pre


, ,

(I ) App i ano ,
B . C, I,
. 11 i
8; Or o s o, Y, XX IV , 5 .
20 6 G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A D E R OM A
l os homena jes con orgullosa i n d o l e n c i a sin dignarse ,

e n apariencia al m en os — solicita d o s
,
y q ue habia o h ,

t enido ya un triun f o y un cargo de p r o c ó n sul aun a n ,

t e s de hab er ej ercido ninguna magistratura ¡Al contra .

ri o é l todavía n o era más que pretor ! Craso n o p o


,


seia ninguna cualidad para agradar a l a s m asas ; y el
h ombre de n egocios mi nucio so y calculador e n t o r pe
, ,
=

c ía demasiado en é l al hombre político Craso n o odia .

b a de muerte á nadie tampoc o se asociaba por siem ,

pre á nadie ; n o e r a cruel p or placer ; pero tampoco sen


t ía escrúpulo s de honradez de castidad ó de n obleza ,
.

S i n percatarse de ell o y hasta Creyen do ser gen eroso


, ,

p ro curaba obten er provech o de todo lo que hacía de ,

t odas las pe rson as que se le allegaban G ran señor por .

c álcul o y n o por instint o hacía suce d er espl én didas


,

m u n i fi c e n c i a s á pequeñas v e r g ú e n z a s ; po r ej emplo re ,

c lam ando inexorablement e l a restituci ó n d e canti dades

p restadas con gusto si al cu m plir el plazo juzgaba que


n o ten ía necesidad d e su obligado y de est e modo per ,

día casi todo e l provecho de las g enerosi dades y servi


c ios que prestaba ( I ) .

S i n embargo si se considera el crédito de este rica


,

c h ó n y su reputac i on militar c o n c i b e se fácilmen te qu e ,

f uese e l escogido para dirigi r la guerra contra E spart aco .

E stimulado p or la gloria que Pompeyo había adquirido


g racias a sus victorias e n E spaña y s a bien do q u e el v e n ,

cedor de l os esclavos ser i a p o p ul a r ísi m o Craso co men ,

z ó e n seguida su obra con gran e n e r gía E mpez ó p o r .

vencer la cobardía con tagiosa de los soldados r e n o v a n ,

d o u n ejemplo de severi dad á que n o se había apelado

( )
I P l u ta r c o , Cr a so ó , 7
, .
L A CO NQUI ST A 20 7

h a c ia mucho tiemp o : d i e z m a n d o á las primeras co b or


tes que huyeron ant e el en emigo ( I ) Pero aun que pudo .
,

i n fl igir a l gunas derrotas al en emigo n o logró a n i q ui l a r l o ,

n i C aptura r al je fe hasta e l punto de que él mismo se ,

s inti ó u n i nstan te desalentado L a desesperaci ó n de


las clase s ricas iba en au men to : el S enado adopt ó po r
fi n l a r e so l u m o n de llamar á Pompeyo para en cargarle
d e concluir con E sp art a co Para n o dej arse arreba
t ar e l h on or de terminar l a guerra Craso redobl ó la ce ,

l e r i d a d l a energía y l a audacia E spartaco e r a h ombre


,
.

d e genio y había realizado milagros ; pero su ejército r e ,

c l ut a d o un poco en todas partes n o po día resistir i i i ,

d e fi n i d a m e n t e : las discordias la in disciplina las d e se r , ,

c ion es ayudaron a Craso que pudo fi nalment e ganar ,

u n a batalla en l a que muri ó E spartaco Cuan do Pom


p eyo lleg ó de E spaña s ó lo le quedaba por dispersar u n a
partida de fugitivos que encontr ó e n los Alpes S ei s
mil esclavos cogidos v i vo s f ueron cruci fi cados á lo lar
go de la v ía Apia ( 6 ) para amedrentar a su s c o m p a ñ e
ros de cautiverio Com o siempre la n obleza n o sentía .
,

pi edad por los rebeldes y l a clase m edia que comen z e , ,

ba a poseer esclavos y que en cual qui era ot ra ocasión ,

(l App i a n o, B . C .
, I , I I 8; P l u ta r c o Cr a so , I O ; D r um a n n , G . R . .

I V. 7 9 .

( 2) P l uta rc o , Cr a so , i i .

(3 ) A sí m e pa r e ce q ue h a d e en te n d e r se a A pp i a n o , B . C,
. 1, m

g,
Es p r o b ab l e q u e f u e se el S en a d o y n o el pue b l o q ui en ll a m ó á P m o

pe yo pa r a r i
te m n a r l a g ue rra , pe ro q ue el S e n a d o se v i ó o b li g a d a o

e ll o p or l a o pi ió
n n p úb l i c a .

( 4) P l uta r co , Cr a so , 1 1 ; A pp i an o , B . C, I, . 1 20 :

( 5) Pl u t rc o a , Po m p .
, 21 ; Cr a so , II .

(6) A pp i ano ,
B . C I, .
, 1 20 r
; O o si o , Y , XX IV .
7 .
20 8 G R A ND EZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
se hubiese sentido dispuesta á s e ntimien to s human os ,

tambi é n esta v e z se hizo f eroz .

E ntre tanto L uculo que había pasado e l inviern o d el


, ,

7 2 7 I e n Ca b i r o e n el palaci o del r e y f ugi tivo ( I ) em


-
, ,

p l e ó su pequeñ o ejé rcito e n la con q uista de fi nitiva d el


Pon to tratan do siempre á su ejército com o i n st r um e n
,

t o inan imado y n o c o m o cuerp o viviente y sen sible E n


, .

un h ombre t a n vi olent o exagerado apasionado com o , ,

L uculo el cambio co menzado t ras l as vi cto rias de l o s


,

añ os 7 4 7 3 s e realiz ó in mediatamente D i f ícil hubiera


-
,
.

sido recon ocer al antig uo lugarteniente d e S il a pobre y , ,

altanero e n este general ambicioso avaro é intrigan te


, , ,

que obtuvo el gobiern o d e Asi a y había reunido todo e l


Oriente b a jo su imperio ; que pagaba e n Roma á l os je
f e s del partido popular ; que luego de cada batalla de ,

cada ren dici ó n de ciudad d e cada saqueo r e m it1a a , ,

Rom a tantas mulas cargadas de o ro de plata de obras , ,

de arte Así se despert ó la codicia al contacto de l a s ri


.
,

q u ez a s del m un do ori e ntal e n e l alm a q u e había r e si s ,

tido á las terrib l es t entacion es d e l saqueo a un e n m e ,

dio d e las pro scri pc i on es Mas p or una contradicción .


,

muy humana persistía siendo do m o ge neral y entre sus


, ,

sol dados el arist ó crata intran sigente de lo s antiguo s


,

ti empos sin admitir que las legion es apen as tuviesen o tro


derecho q ue e l de obedecer exigente y duro c o n todo s ,

hasta llegar á lo absurdo especialmente cuan do la i m ,

paciencia de su ambici ó n agitaba su alma apasion ada .

T ras cada éxito ideaba alguna empresa más grande ; y ,

(I) Ph l égO
n , fr . 1 2. Si se h a ce co m en za r la g u e r ra en el74» re
su l t i ú til
a n la co r recc ió n al x
te to q u e p r o p o n e Re i n a ch , M E , 336,
.

n . 2 . Vé a se B e r n h a d t , C M r . X, . 2 1, n .
5 .
2 10 G RA N D EZ A Y D E CADEN CI A D E R OM A
gas inm ensas de m oneda ac uñada de obra s d e arte de , ,

obj etos precio sos n o advertía después de eso l o contra ,

d i c t o r i o que resultaba e l querer re f renar l a f er oz cod i cia


d e sus tropas como si todos los soldados n o hubiesen
,

t eni do que cuidarse m á s que d e su gloria Así e s que .

l os soldado s pensaron que L uculo i b a a apod erarse de


l a s pequeñas f o rtalezas bien de fendidas situadas e n ,

las altas ro cas do n de estaban depositados l os tesoros


,

de la corte lo s metales precio sos lo s muebles las a l


, , ,

haj as ( I ) y que para r e c o m pe n sa r l e s de sus fatigas l e s


, ,

entregaría los co fres y lo s muebl es d e l enemigo d e


_

Roma Pero L úc ul o estimaba con raz ó n que e r a más


.

atinado hacerse ante to do due ño d el Ponto entero ,

apoderán dose de las g randes ciu dades griegas Amasia , ,

A m i sa S in ope ; y com o de costum b re obran do com o


, ,

gen eral de los antiguos tiempos n o se preocup ó del de ,

seo de sus soldados Luego de haber con seguido p or .

dinero la rendici ó n de algun as f ortalezas con duj o las ,

l egiones descon tentas á la con quista d e aquellas ciuda


¡

des que eran l os últi mos m on umentos del poder civili


,

z ador de G recia e n las riberas del m ar N egro S u r e si s .

t encia f ué larga y obstinada pues desde que el reino de ,

Pé rga m o f ué tan mal admi nistrado t odos l os griegos de ,

Asia o diaban y temían la dominaci ó n romana Hacia .

fi nes del añ o 7 1 sólo A m i sa había sucumbid o , F ué


para L uculo una n oche terrible aqu é lla en que sus sol
dados tras hab erse apoderado de l a ciudad e n un asal
,

t o imprevisto se desparramaro n por las calles provis


,

t os de antorchas para asesinar y robar y en l a c o n fu , ,

( ) I Re i n a ch , [II . E .
, 2 60 .

( 2
) Re i n a ch , M E , 3 49. .
LA C ONQUIST A
s ión pegaron fuego á muc h as casas Luculo era un e s .

piritu generoso re fi nado por la cultura : era un guerrero


a dmirador d e l hel en ismo Cuando v ió a A m i sa presa de .

las llamas á A m i sa hija admirable de Atenas la Ate


, , ,

n a s del Ponto se arrojó como un loco entre sus solda


,

d o s procuran do de v olve r sus sO


,
l d a d o s á la raz ó n y á
l a disciplina desean do que extinguiesen el f uego y sal
,

vasen esta n otable obra d e l a civili z aci ó n que adoraba .

E ra pedir demasiado Largo tiempo descontento de su .

g eneral e l soldado
,
pe rdi ó la paciencia C uan do iba a .

re sarcirse de sus largas fatigas á su manera b r ut a l m e n , ,

t e lanzán dose sobre una rica ciud a d este general aún


, ,

e ncontraba e l medio d e aconsejarle una absurda m ode

raci ó n Po co falt ó para que L ú c ul o n o f uese despedaza


.

d o p o r una Soldadesca furiosa T uvo que retirarse llo .

ran do y dej ar q u e l a h osca sol dadesca se arrojase sobr e


,

l a linda hija de Aten as : símbol o terrible de esta é poca . ,

e n q u e mientras las más altas f a cultades del e 5 p ír i t u se


,

r e fi naban en e l deseo y e n el dis f rute de las más nobles

c osas q u e existen en e l mun do e l instinto bestial tam ,

bi é n se desencadenaba e n la lucha del hombre cont ra el


h ombre por la conquista de la riqueza y del poder La . .

vieja severi dad militar, pers o ni fi cada e n L uculo tuvo ,

q ue ceder ante esta pr otesta de los sol dados exaltados


por la se d del sa q ííe o E l general s ó lo pudo en lo suce .

s ivo p oner en libertad á los supervivi entes y r e e d i ñ c a r

l a ciudad ( I ) .

(I) P l ut a rc o c ó rí, 4 5
'

, c .
, 1 9 ; A p pi a n o , 83 ; M em n .
El n uev o pa r ti do po pul ar .

Mientras q u e L uculo luchaba e n Asia e l partido con ,

se r v a d o r seguía perdien do terren o e n I talia Los é xito s .

d e su g eneral e n Oriente n o m ejoraban d e ningun a ma


n era su situaci ó n ,pues to dos comprendían q u e a que
llos triun f os se d e b ía n á la iniciativa p ersonal d e L ú
culo y n o á la pol íti ca d e l S enado E n la n obleza m i s
.

m a los espíritus se incl inaban hacia l a s ideas d e r e fo r

m a democrática ,
y un o d e los j ó ven es m á s activos y
c é lebres del partido conservador se disp on ía a a b a n d o
n a r su causa y á alistarse en tre los adversarios d e l a

con stituci ó n d e S ila En la segun da mita d del año 7 1


.
,

cuan do volvi ó a Roma de la guerra d e E spaña Pompe ,

yo ya n o e r a como al marchar el j oven f avorito d e S ila ,

á quien t odos predecían un brillante porvenir T ras sus .

v i ctorias sobre S e r t o r i o — cuya importancia se habí a


- '

e xagerado c o n q u i st á n d o l e t a n gran popularidad e n toda

I talia — había llegado a se r a l os trein ta y seis años un o


de los gran des personaj es d e l a república que podía
m arch a r á la p a r c o n lo s hombres más in fl uyentes y
'

respetados a unq u e n o hubiese desempeñado n ingún


,

c argo y n i siquiera f uese senador N ingún hombre d e l a


.

n ueva gen eraci ó n ,


n i e l mism o Craso había tenido m á s
,
2 14 G R N D EZA
A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
mis mo tras tantos éxito s ll en o de ren cor contra su p a r ,

ti do Pompeyo compren di ó q ue n ada ten ía q u e e sp er a r


, _

de la reacci ó n ; n o dudó un i nstante de q u e seria e l hom


bre m á s p opular d e I talia y de que haría triun far l a opo

sición si se col ocaba al f ren te d e l partido democrático ;


,

s e complaci ó e n vengarse a sí de S US an tiguos amig os que

habían pro curado t r a i ci o n a r l e durante la guerra Hizo .


,

pues o fertas á l os tribun os del pueblo p r o m e ti én d o l e s


, ,

que r e sta b l e c e r i a e l poder t r ib u n i c i o si resultaba el ect o


c ó nsul N aturalmen te q ue estas o fertas f ueron acogida s
.

c o n en tusiasm o por e l parti do p opular que carec i a d e ,

je fes ilustres ; se cay ó e n la cuent a d e q ue un hombr e


tan preemin en te por su n acimiento por su pasado p o r , ,

su p osici ó n social por su popularidad bien valía e l sa


, ,

c r i fi c i o d e algunos rec u erdos t erribles ; se olvi dó e l pa

p e l que Pompeyo había desempeñ ado e n la guerra civi l


-

y sus furores reacci on arios de an taño E n pocos día s .

el amigo d e S ila e l h ombre que había m atado a Juni o


,

Bruto y ahogado e n sa n gre l a revue l ta de Lépid o se ,

convirti ó e n e l j e fe adm i rado d e l partido popular y e n


su candidato para e l con sul ado .

S i n embargo e s prob able d e q ue Pomp eyo n o h ubie


,

se deseado fácilment e se r electo c ó n sul si para ello n o ,

hubiese tenido u n a raz ó n bien peregrina Craso cuy o .


,

antiguo ren cor se había exasperado co n l a intervenci ó n


d e Pom peyo e n la guerra contra lo s esclavos quis o
t ambi é n ser c ó nsul cuando l e i n f ormaron d e la candi

datura d e Pompeyo Pero l a can didatura de Craso a un .


,

que m en os irregular que l a del otro tampoco e r a p e r ,

f e c t a m e n t e regular d e suerte q ue ambos gen erales a ú n


, ,

(I) P l uta rco , Pon z¡í … , 21 ; Cr a so, I I ,


L A CO NQUIST A 2I
5

detestán dose recíprocamente com pren di eron que les e r a ,

n ecesari o unirse : Pompeyo para ven cer con la a yuda


de Craso que era ta n in fl uyen te en el S enado l a Op o
, ,

sici ó n de l os sen adores ; Craso much o men os popular ,

q u e Pompeyo para ser recom endado por é st e al pue


,

blo Y a sí o c ur r i ó L o s dos con e l pre texto de es


_
;
,

perar e l triun fo que se di scern ía á los gen erales v i c t o


r i o so s con servaron á sus ej é rcitos ba o las armas muy
, j ,

cer ca de Roma ; temeroso e l S en ado cedi ó y admiti ó las


dos c an didaturas : los comicios eligieron sin lucha Cón
sul es para el a ñ o 7 0 á Cr aso y á Pompeyo Este r og ó
,
.

entonces á su amigo M a r c o T erencio Va r ro n que l a r e


d a c t a se un a Memoria so b r e l o s deberes del c ó nsul de
'

que n o ten ía ningun a i dea


Las promesas de Pompeyo y la p opularid a d de q ue
'

ya gozaba en la clase media in fun dían en el partido de


m o c r á t i c o la espe r anza d e que este con su l ado aporta

ría las re f ormas tanto ti emp o esperadas Pero durante .

l os m eses q u e circularon entre la elecci ó n y el fi n de


año ( los c ó n sule s tomaban posesi ó n del cargo el L d e º

En e ro ) se n ub i a r o n las esperanzas con l a hostilidad


'

persistente e nt re l osdos c ó nsules n o o b sta n t e su coa ,


'

l i c i ó n electoral Craso n o se decidía e n seguir á su co


'

lega e n l a conversión y á ayuda rle en sus proyectos de


re f orma Probab l emen te t emía q u e l a gloria d e estas re
.

f ormas recayese í ntegra e n este colega t a n celoso que


había tomado l a i niciativa d e ellas y é l era demasiado ,

con servador por nacimien to por in clinación y por in te ,

r é s para no in quietar se sobre las consecuencias de u n a


'

(I) P l u ta r c o , 22; Cr a so , II .

( 2) A ul o G e l i o, XI V 7
, .
G R A N D EZ A Y D EC A D ENCI A D E R O M A
re f orma d e m o ó r á ti c a ¿Realizan do estas re f ormas n o s e .

socavaría po r su base to da l a obra de S ila su legitim


'

dad m oral su valor legal ? Además Craso n o s ó l o h a


, ,

bía sido u n o de los más hábiles in strumentos de S ila ,

tambi é n h abía gastado sumas en ormes en com prar b i c


n e s de p r o sc r i p t o s N o pudiéndo se p on er de acuerdo
. ,

n ingun o de a mbos c ó n sules l i c e n c i a b a sus legione s


aun luego de i n stalarse e n Roma despu é s d e cel ebrar ,

le u n a o c o tza Craso declar ó que conservaría e l ej ercí


'

to bajo sus ó rdenes tanto tiempo co mo Pom peyo ; Pom


peyo en resarcimient o acentuaba sus declaraciones fá
, ,

v o r a b l e s al partido democrátic o Cuan do e l t r i b u n o del . .

puebl o Marco L u l i o Pa l i c a n o — ent re últimos d e N o


,

v i e m b r e y prim eros de D iciembre — l e con dujo extra

muros rodeado de un ejército con e l que esperaba los


hon or es del triu nf o pronun ci ó un discurso muy atrevi,

do ante una gran mu c he dumbre que deseaba o ír su


p rogram a con sular ( I ) D ijo q u e desde hacía much o

.

tiempo se vendían los su frag i os a l q u e más o frecia en


los tribun ales ; q ue era preciso pon er té rmin o á los a b u
.

so s intolerables de l o s j ueces y de l o s gobernadores de


las prov i nc i as y dió á enten der q u e deseaba rest a b le
,

cer e n su i n t egr i d a d l a s prerrogativas d e l os tribun os


'

E l é xito fué inmenso Pero Craso aún dudaba y este .


,

desdichado desacuerdo de ambos c ó n sules podía hacer


f racasar todos —los excelente s proyectos de Pompeyo .

Algun os amigos se i nterpusieron enton ces ; se organi


z a r o n gran des mani festacion es p opulares para solicitar

d e Craso y Po m pey o que se reconciliasen d e suerte ,

que c uan do e l L d e E n ero t om ó Pompeyo posesi ó n


,
º

( ¡
j r
Ci c e ó n , [n Vcr 7 º

.
, A . 1 5 ; A sc .
, pa g. ( 48 (Or e l ) .
2 18 G R A ND EZA Y D EC A D ENCI A DE R OM A
t r e gó e n la persona de u n tal Cayo V erres a n tiguO o fi ,

cial del partido popul ar en la r e v o l u c i ó n q ue como Cé ,_ ,

tego supo saltar á tiem po d e l barco que iba a z ozobr ar


,
.

Pasado e n seguida al servicio del parti do conservador ,

había sido electo pretor pa ra e l año 7 4 ; envi ado J ueg o


como p ropretor á S icilia h a b ía l ogrado permanecer tres ,

añ os en lugar d e u n o gracias a la i n fl uenci a de sus


-

amigos de Roma ¿H abía robado y saqueado e n S icilia


..

tanto como sus enemigos decían ? ¿Las maldades d e


Cayo Verres n o eran e n parte al men os — u n a l e ye n
-

da exagerada y di fun di da p or e l odio político ? E s di f ícil


juzgar a un h o mbre cuan do s ó lo se poseen los t esti m o
nlos de la acusaci ó n S e a de ello l o q ue quiera lo i nd u
.
,

dable es q úe desde much o ti empo ant es se decía e n Rom a


q u e Verre s c o m e tía in numerables abusos n o s ó lo e n ,

perj uicio d e los sicilian os pero también e n perj uici o de ,

105 ciudadan os ro man os ; que sus m alversaci o n es iban a


a r r u i n a r e l prin cipal gra n ero de Ro ma
_ T an gran de s
eran l as quejas q u e su suc e so r L u c i o Metelo aun qu e
'

, ,

con servador fué á S icilia con la h onrada inten ci ó n d e


,
_

reparar los d año s causados p or V erres ( 2 ) y al e n t ada s ,

por estas dis posicion es las ciudades d e S icili a enviaron ,

u n a d i pu t a c i ó n á R oma para i ntenta r un a acusaci ó n .

E sta acusaci ó n n o hubiese tenido probabili dades de


ven cer e n cualquier otro m oment o com o ocurría en ,

l a s d emás a c u sa c i o n e s q ue l as provincias f ormularon


'

en Roma t ras l a victoria d e S ila y d e la r eacci ó n pue s


, , ,

e ran demasiados los in tereses que se c o a l igá b a n co n

(1 ) Véa s e e l h e r m o s ísi m o e s tu d o i i
d e C c c o tt i ,
¡ [p r o ceso d í Vcr 7 c
º

M l án
i , 189 5 , p á g 7 9 . si g y .

(2) i
C c e r ó n , z 7z Ver r , A I I ,
'

. . 25 , 62 y si g .
LA C ONQUIST A 2 19

t ra la verdad y la j usticia e n est os procesos don de se


discutía e l derecho de saquear las provin ci as que se , .

arrogaban los miembros del go biern o N o pudien do e n .

c o n t r a r jamás u n patron o in fl uyen te en tre los con ser


.

v a d o r e s obligados a dirigirse a l partido democrático


,
.

aún muy d ébil para hallar e n é l de fensores sin aut ori


,

dad los desgraciados pleitean tes v e ía n se d e ordinari o


,

reducidos a l uchar contra e l poder f ormi dabl e d e l e s


piritu de b a n d e r ra de las ocultas complicidades del i n
, ,

t e r é s d e clase ; sin más arma que la j usticia de su caus a ,

arma si empre d ébil A l c o n t r a r io los diputados sicilia


.
,

n o s llegaron esta vez a Roma cuan do comenzaba l a agi

taci ó n por l a re forma de l a con stituci ó n y l a 0 p i n i ó n ,


.

públ ica se m a n i fe st ó i n m e d i a t a m e n t e e n su f av or : Po m
peyo y l o s je fe s d e l p a r ti d o dem o crático Co mpre n dier on
,

que un gra n pr o ceso de con cusi ó n sería excel ente cos a


para f o m entar l a agitaci ó n contra e l partido con serva
dor y tomaron e l asunto po r su cu enta resuelto s á n o ,

dejarlo a h ogar com o tantos otros S i los di puta d o s si .

c i l i a n o s n o encontraron de patron o á un h ombre ya i l u s

t r e encontraron algo más e n la person a d e Marco T uli o


,

Cicer ó n joven d e treinta y seis años i n t e l i ge n t ísi m o


, , ,

e l o c u e n t i si m o l ibre d e t odo lazo c o n e l partido co n ser


vador y q u e deseaba convertirse e n un gran personaj e
,
.

N acido e n Arpin o d e una f amilia de caballeros y d e


, ,

escasa f ortuna pertenecía á lo q ue hoy llamaríamo s


,

burguesía provi n ciana ; h a b ía n l e educado e n la honrad a


sencill ez del buen tiempo pasado ; habí a recibido e d u
caci ó n literaria e sm er a d ísima y había ido á G r e cia par a
,
.

seguir los cursos de fi loso fía y elocuencia Ocupado y —


.

absorto e n e l e stud io su juventud severa —como la d e


, ,

los antiguos roman os n o había con ocido las d iv e r si ó


,
2 20 G R A N D EZ A Y D E CA DENCI A DE R OM A
n e s, las distracciones las orgías e n que tantos jóvenes
, ,

d e su g en eraci ó n m algastaban el ti empo y la f ortun a .

S i n embargo n o e r a l a ambici ó n políti ca l a esperanza


, ,

d e desempeñar un gran papel e n l a República la que ,

había comuni cado á est e j oven la fuerza n ecesaria para


realizar tan bien e l duro apren dizaj e de l a elocuen ci a .

C uan do vi n o a e stablecerse e n l a gran ci udad — luego


d e haber heredado de su padre una mediocre f ortun a ,

una tierra en Arpi no una c asa en Roma y un poco de


, ,

d inero — S ila e r a o mn ipotente y la reacci ó n a r i st o c r á


,

tica alej aba de l a carrera p olítica a los j ó ve nes que p er


t e n e c ía n a famili as e cuestres Cicer ó n que era un h o m
.
,

b r e hon rado y sentía h orror de l a s vi olencias cometi


d a s por la ban dería d e S ila tuvo que persuadirse muy ,

p ronto de que las puertas del poder estarían siempre


cerradas para un j oven com o él que ll egaba d e Arpin o ,

y n o quería servir a César ni a sus verdugos D otado .

de t odas las cuali dades q ue integran un artista ima ,

g i n a c i ó n sensibilidad g usto de la belleza ávido tam


, , ,

bi é n de gloria renunci ó si n pena á los ensueños de l a


,

grandeza política y se propuso ser un gran abogado el ,

ri v al de H ortensio y de los g ran des oradores e l pr i n c i ,

pe del foro s us comienzos f ueron resonan tes ! Ale nta


.

d o por su ambici ó n j uvenil p or s u o dio co ntra e l par


,

tido de S ila por su i n dignaci ón contra las violen cias de


,

l a reacci ó n había aceptado la de fen sa de muchos des


,

g ra c i a d o s persegui dos co n diverso s pretextos por los


f av orit o s d e l dictador S u de f ensa más c é lebre f u é la de
.

R o sc i o Est a gen erosa audacia y su elocuencia verda


.

d e r a m e n t e maravillosa le hicieron pronto c élebre ; su


cel ebridad l e permiti ó contraer hacia e l año 7 7 un e x
c e l e n t e matrimonio co n una muj er perteneciente a fá
222 G R A N D EZA Y DEC A DEN CI A D E RO M A

c ontra él mismo Quinto Cecilio su antiguo c úe sto r I g ,


.

n ó r a se p or otra parte si esta acusaci ó n e r a f un dada O


'

, ,

si se f ormulaba de acuerdo con Verres Luego o b t e .


,

n ien do u n a suspen si ó n de ciento diez días para recoger

l as pruebas march ó a S icilia ,


.

E ntretanto e l partido co nservador — n o había podido


,

r esistir á l os ataques d e Pompeyo Cuan do se discuti ó .

e n e l S enado l a proposici ó n sobre lo s po deres de l os tri

h un os sólo escaso n úmero 0 5 0 opo nerse á ella T ales


,
.

f uero n Marco L é p ido Marco L úcu l o Ca tulo quien es , , ,

r econocieron n o obstante que la p r 0 p o si c i ó fr de Pom


, ,

peyo podía parecer j usti fi cada p or l a corrupción de l o s


t ribunales se n a to r i a l e s ( I ) La mayoría la apr ob ó .

Er a esto u n a prueba decisiva de que la oposici ó n al go


b iern o aristocráti co tras d i ez años de escán dal os y de
l uchas — S e habia d ifun dido e n todas las clas es sociales

y aun e n u n a parte de la n obl eza la me jor y peor a l a ,

vez la m á s joven l a mas en é rgica é i nteligent e la más


, , ,

a mbiciosa y corromp ida La antigua sociedad aristo .

c r á t i c a y agrícola se había tran s f ormado e n u n a soci e

d a d m ercantil y plutoc r a tica ; de la a r i sto c r a c i a h i st ó r i


"
c a de Roma s ó lo quedaba cierto n úmero de f amilias ,
-

p obres casi to das las cl a ses elevadas ya n o se com


p on ían d e n obles solam ente sino también de ricos ca ,

b a l l e r o s d e hombres d e gran talento aun que de hu


, ,

I) i
C ce r ón , l n Ver r .
, I, 15; Asc o n ,
'

z ¡z Cz c cr on , Pr o Cor ¡z cl
' '

.
, pá

gi n a 7 9 , e d e Or e l_
li i . .

( 2 ) D r um a n n , G . R .
, I V, 3 88 .

(3 ) Co m o e em j pl o s d e fa m ili as n o bl e s ar r ui n a da s en e s ta é po c a

p ue d e c it a r se á l a f a m i li a de M a rc o A n to n i o, p rtr
e o en el 7 5 ( D ru
m an n , G . R .
, II, l a fa mili d A p i Cl a e o a ud o i Púl q u e r , c ó n s ul e l

ñ o 7 9 y p a d r e d el él b r Cl d i ; d A p i Cl P c ón s u l el y de
'

a c e e o o e o . .
, 54
L A CO NQUIST A 2 23

milde origen como Cic er ó n ; en fi n de lo s hombres má s


, ,

hábiles y audaces e n la lucha un i v ersal por la r i queza


'

la cultura y el poder Verdad q u e a ún había algunas .

antiguas f amili a s q u e conservaban las id eas y senti


miento s q u e sobreviven e n todas l a s aristocra cias á su
r ui n a polí tica y que l a reacci ó n de S ila había resucita
,

d o e l odio á l a s n uevas clases el desprecio a la é p oca ,

presente… consid erada com o vulgar y corrompida el ,

prej u i cio del prin cipi o de autoridad y por c o n se c u e n ,

c ia e l horror a todo desorden políti co


,
lo mismo el i n ,

s en sat o y crimin al que el n ecesari o al progreso E sta .

g ente n o podía habituars e á l a i dea de que el hijo del


campesin o de V elletri ó de Arpin o q ue había reunido ,

millones gracias a la usura rivalizase en r iqueza Co n ,

e lla y preten diese com parti r con ella l a s magistraturas ;

q u e un a muchedumbre d e obscuro s aboga dos y de tri


h unos salidos de abajo pudiese lan zar acusaciones con
t ra los patricios que el pueblo del buen tiempo pasado
v e n e r a b a com o a semidi oses ; que l os zapateros los ar ,

t e sa n o s los pequeñ os m e rca deres a l d etal ] los liberto s


, ,

d e Roma osas en si l b a r l e s en el foro negarles sus votos .

e n las eleccion es ; que ya n o se les respetase nada n i ,

e l nacimiento ni la f ortuna n i la prudencia Al contra


, , .

rio muchos n obles compren d ían que ya n o podía tra


,

tarse á la clase m edia y á los caballeros tan podero so s ,

a hora como d os siglo s antes ; que el espíritu del ti empo


,

había cambiado ; que era n ecesario dar satis facci ó n a

Cl dio a ( D r u m an n , G . R.
, I I, 1 84 y d e Cn eyo P i són ( S a l usti o ,

CC .
, de Pl ub ío Le
n l
tu o S u r a ( ¡d . Vé a se l o q ue h e m os dí
ch o d e l a fa m ili a d e Cé sa r Pl. u ta r c o
( Cz c
'

. 10 l
) h a b a d e l a po b rz
e a de
la an ti g ua n o bl ez a r o m a n a en e st a ép o c a .
2 24 G R A NDEZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
l as clases n uevas ; y po r interés por convicción fi l o só ,

fi ca p or ambición se adaptaban a este r é gimen social


, ,

e n que á p esar de todas las protestas l a inteligencia y


, ,

l a riqueza vencían á la n obleza de raz a Ad emás adap .


,

tarse á las t ran s formacion es dem ocrátic a s de l a s cos


t u m b r e s y de l as i n stituci on es e r a el m á s seguro medi o

de con servar la in fl uencia socia l de l a n obleza La c e n .

tralización de las f uncio nes p o l íti c a s e n Roma l os n e ,

go c i o s la f alta d e tradicion es y de cel ebridad los t erri


, ,

bles recuerdos de l a revolución y d e l a reacci ó n alej a


b a n de la política a casi t odo e l orden ecuestre y á l a
clase m edia ; de suerte q u e sin recurrir a l a s gran de s ,

f amilias n obl es que toda vía n o habían desaparecido n o ,

se hubiesen e n c o n tr a d ó los m agistrado s de t oda espe


c i e q u e se n ecesitaban para gobernar el imperio S i la .

n obleza n o se obstin aba e n sus p reten siones a bsurdas y


anticuadas aún po dría distribuirse casi todos los e m
,

p l e o s del E stado .

T ras est e primer éxito l a obra de S ila f ué atacada


,

por to das partes E l t r i b u n o Pl o c i o secun dado por Cé


.

,

sar hizo aprobar u n a a m n i stía para to dos los super


,

vivientes de las guerras civiles las guerras de Lépido y ,

d e S e r to r i o in clusives ( I ) L a cen sura susp en sa desde


.
,

si ete año s antes qued ó r e st a b l e c i d a y e l censor Luci o


, ,

G elio y Cn e o L é n t ul o limpiaron e l S enado — e n Abril ó


Mayo — de mucho s amigos de S ila arroj an do entre
'

o tros á aquel Cayo An tonio I brida inútilmente acusa ,

do por César el añ o 7 7 Lucio Aureli o Cota n oble de


.
,

espíritu democrático propuso que se concediera á lo s


,

caballeros e l poder j udicial : eran ricos casi to dos y ya

(1) S u e to n i o , Cesa r , 5 .
G R A N D EZ A Y DEC A DE NCI A D E R OM A
can didatos para e l consulado ; Marco Metelo her man o ,

d e Q uin to y de Lucio go bernador de S icili a aspiraría , ,

á la pretura E stos candidato s y o tros h ombres n ota


.

bles de l a aristocracia com o Cayo Esc r i b o n i o Gu r i ó n , ,

se enten dieron pronto co n Verres E ste acept ó se c u n .

darlos con to das sus f uerzas d urante las eleccion es .

Horten sio se e ncargó d e su de fensa ; Q uinto y Marco


Metelo escri biero n á su hermano Lucio para que h i c i e
se desaparecer las pruebas de los d e sa v ío s co metidos
p or Verres S i r e s ultaban electo s si l a ley de Cota e r a
.
,

rechazada proc urarían di ferir e l proceso hasta e l año


,

siguiente y e nto nces se d i sc ut i r i a ante un tribunal de


,

senadores presidido tal vez por Marco Marcelo y Ve ,

r r e s tendría á un c ó n sul por de f ensor ( I ) .

Apesa r de las in t rigas de M e t elo Cicer ó n pudo e n ,

t r e t a n t o hacer su i n formaci ó n y vol v er en la época i n

d i c a d a e sto e s hacia fi nes de Abril c o n un a cartera


, ,

bi en repleta de docu m entos pero n o pudo discutir


i nmediata m ente el asunto N ece i taba esperar el términ o . s

d e o t ro proceso contra un gobernado r de M acedonia ,

i n st r uíi o seg ún parece para di ferir e l de V erres Co n


, , .

esta i n t e nci ó n po r l o me n o s se p roc uraba ganar tiem


, ,

po llevan do las cosas m uy le nta m en te S i n embargo el .


,

retraso tenía m á s ven taj as q u e inconvenientes para Ci


cerón que deseaba presentarse can di dato para la e d i
,

lidad y quedaba así m á s li b re para o cuparse e n su elec


,

ci ó n D i ferido el proce so d e Verres contenido por l a


; ,

oposici ó n de los co n servadores e l p royecto de Co t a l a ,

f uerza de los dos p a r ti d o s t e n ía q ue h a b e rse concentr a

(I ) C i c c o tt i , P V . .
, 1 55 .

( 2) I d em , 162 .
L A CO NQUIST A 227

do para las elecciones que iban á celebrarse como de , ,

c ostumbre hacia mediados de año D esgraciadamente


, .
,

cuando Cicer ó n volvi ó d e S icilia el partido democrático ,

e staba amenaz a d o de u n a crisis precoz pocos meses ,

d espu é s de su primera victoria por haber r e co m e n z a d o ,

e l antagonismo en tre Craso y Pompeyo Lo s hi storiado .

res de la antig uedad a p e n a s n o s in f orman sobre l o s m o .

tivo s y circun stan cias de esta discordia que implic ó tan


g randes acontecimientos pero e s probable que l a deter ,

m inase l os p royectos de Pompeyo Pompeyo e r a el tipo .

per fecto del hombre de talento que n o p osee l a energía


c reado ra d e l genio pero q ue aprende en seguida las n o
,

v e d a d e s creada spor los hombres de geni o v que es hábil

e n aprovecha se de ellas S i l e hubieran enviado a Orien


r
.

te e n l ugar de L úc ul o es muy probable que n o hubiese


o sado la n zarse en una aven tura t a n peligrosa ; hubiese

procedido con l a pruden cia tradici onal de to dos los ge


nerales roman os ; pero ahora tras los é xitos reso nantes ,

d e L ú c ul o habia compren dido desde luego lo que esas


,

c o nqui tas m ostraban a lo s espí rit u s clarividentes : que


s

l a tí m ida política del S enado en O r iente se con formaba


m a l con la reali dad ; que aquellas grandes monarquías

a siá t icas tan imponentes de por f uera eran d e b i l ísi m a s;


,

q u e se las podía so m eter fácilm en t e c o n una pol íti ca


a lgo en érgica exten diendo así la dominaci ó n y explota
,

c i o n fi nanciera de I talia por n ue v os y rico s campo s ;dan


d o a i mismo tiempo a los generales y á los partidos u n
nuevo medio de con quistar g l oria riq uezas é in fl uencia ,
.

H abía co ncebido p ues e l proy e c to de que se le enviase


, ,

á Orien t e para susti t uir á L úc ul o com o pro c on sul ( I )

(r) M o m m sen R G ,
. .
,
[H , 1 06 .
G R A N D EZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
para recoger la cosecha de e se camp o que Lucul o habi a
cul tivado durante cuatro años y asegurar también a su ,

parti do la direcci ó n y explotaci ó n de l a nueva políti ca


ori en tal creada por Luculo cuya i m portancia apenas pa ,

r e c ía n compren der los co n servadore s D e sgr a c i a d a m e n .

t e tambi é n ah ora se complaci ó Craso — siempre cel oso


,

de su colega — e n e n to r p e c e r l e e l camin o y hacerl e u n a


op osici ó n obstinada de fen di en do e n política exterior l a
,

causa de L ú c ul o que era la del parti do conservador y


, ,

con tal e n c a r n i z a m i e n to lo hizo que lo s d os c ó n sules n o ,

tardaron e n estar desacordes e n todo T al discordia


t ení a q u e ser f un esta al partido popu l ar que apenas co ,

m e n z a b a á resurgi r luego d e se r largam ente persegui do ,

y que n o poseía u n a organizaci ó n t a n s ó li da com o la d e l


parti do con servador q u e á pesar de sus derrotas esta ba , ,

bi en p rovisto de clientes h ombres y din ero E n e fecto , .


,

e l partido p opular qued ó d e tal m odo paralizado c o n las

querellas de sus j e fes que ya n o f ué capaz d e hace r ,

n a d a Hacia mediados de año dejó que Cota de f endies e


.

s ó l o su l ey ; e n l as elecciones del 6 9 dej ó elegir a l os ,

can didato s conservadores para e l consulado y á Marc o


Metelo para la pretura Verres e n la embriaguez de .
,

esta victoria y d e acuerdo co n sus protectores qui s o ,

i ntimidar p or medio de H orten si o y d e Metelo á l o s


e mbaj adores si cilian os para o b l i ga r l e s a retirar su acu
sa c i ó n yhacer f racasar á f uerza de dinero la can dida
,

tura de Cicer ó n en las elecciones de los e diles L a de .

n o ta d e Cicer ó n hubiese descorazonado d e fi n i t i v a m e n

t e á l os sicili an os pues ya l e s inquietaba e l resul tado


'

( 1) P l uta r c o , Pom p .
, 22 .
2 30 GRAN Í
) EZ A Y DEC A DENCI A DE R OM A
t ambién sin dej ar e l rabo siquiera Los gran des ali ci o .

nados a la e l ocuen cia estab a n singularmente i m p a c i e n


t e s d e asistir a l duel o orat orio entre Cicer ó n y Horte n

si o Ci c er ó n e r a u n j oven muy e studi oso y llen o d e ta


.

lento ; pero l e faltaba la experiencia d e su adversario …


U n a y otra parte se preparaban á la lucha Cicer ó n e x .
,

cita do por la expectaci ó n universal advirti ó q ue se ,

trataba para él d e u n a prueba decisiva y renun cian d o , ,

a las sutilezas con adversarios t a n hábiles y p oderosos ,

compren di ó q u e n e c e si t a b a susten tarse e n la opini ó n


_

pública tan favorable a los acusadores i r r e su e l t a m e n


, ,

t e adel an te impresi o n ar el an i m o d e l a s masas con u n a


,

seri e de r e v e l a ói o n e s extraordin arias é in esperadas S e .

es forz ó pues e n agrupar los t esti mon ios d e l m odo más


"

, ,

adecuado para causar una i m p r e si ód p r o fun d ísi m a e n


la muchedumbre y prepar ó para cada grupo d e t esti
,

monios un discursos breve p ero fi rm e y preci so ( I ) D e , .

otr o lado V erres y sus amigos e stimulados por e l exi


, ,

t o d e las eleccion es procuraban engañar y a traerse á l o s


,

t estigos ; hacían q ue l e s e n v ía se n de las ciudades d e S i


cilia elogios e n fa vor d e V erres ; estudiaban un plan d e
de fensa l len o d e astucias para conten er los ataques fu
r i o so s d e l os acusadores Procuraban ganar tiempo para .

po der llegar a l 1 6 d e Agosto día e n q u e se suspen de ,

rían l as audien cias durante otros quince para celebra r


l os ju e go s p r o m e tid o s por Pompeyo desde la guerr a
'

contra S e r to r i ó ; luego se continuaría la mis m a manio


bra de suerte q u e e l proceso se di fi riese hasta e l a ñ o
,

siguiente Así con fi aban triun far : e n e fecto había fr e


.
,

cuentes suspen sion es d e los tribun ales durante l os m e

( )
1 Ci c c o tt i , P V . .
, 1 76 y si g
.
LA C ON QU I S T A 23I

se s que q uedaban : d e l 4 al 1 9 de S eptiembre para lo s


juegos roman os del 2 6 de Octubre al 4 d e N oviembre,

para l os j uegos de la vi ctoria ; del 4 a l 1 7 d e N o v i e m


.

b r e para los l u d z p l eóez


' '

Cuan do el proceso com e n z ó en la maña n a d e l 5 de


Agost o u n a en orme m u c h e d um b r e se estruj aba e n el
'

f oro al rededor de los ban cos dispuesto s para l os jueces


, ,

los t estigo s y los p artidos V erres l l e gó c o n H orten sio .


/
.

Muchos g ran des person ajes l e s ac ompañaban : su mar


cha e r a fi rme ; su continente audaz ; te n ía plen a c o n
'

fi anza e n las astu cias largamente meditadas c o n su


"

abogado D esgraciadamen te para él su a sunto n o e r a


.
,

s ó lo un pro ceso d e concusi ó n : la política se mezclaba a


é l y Cicer ó n se había dado m e jor cuenta q u e Horten
,

5 10 del estado e n
q u e se en contraba e l espíritu público .

Cua n d o los d ocument o s y testim on i os hábilm ent e d i s


puestos po r e l j oven acusador f ueron c on oci dos del pú

bl ico c ua n d o e l l a r gó suplicio 5 0 portado por S icilia fué


,

contado y exagerado e n e l f oro p or l os testigos i n d ig


nados las c ó l e r a s a c um ul a d a s durante diez años c ó n
,

tra S ila l a reacci ó n y el partido conservador se desen


, ,

c a d en a r o n d e súbito Algun os testimon ios patéticos .

emocionar on al púb l i Co h asta arran carle lágrimas ; otro s


sublevaron murmull os d e indignaci ó n ; otros provoca
ron gritos d e rabia Al t er m inar cada audien cia l a s r e .
,

v e l a c 1o n és h echas e n e l pr o ceso se di f un dían i n m e d i a

tamente po r toda l a ciudad : de formadas abultadas al ,

p a sar de boca en b o c a i n d i gn a b a n á t odos ; y al si ,


gu i e n te día un a muchedumbre aún mayor se estruj aba


,

en e l f oro p rocuran do o rr l os terribles relatos gritaba y
, ,

(l ) i
C c c o tt i , P V . .
, 1 75 y si g .
2
32 G R A N D EZ A Y D EC A D EN CI A D E R OM A
se i n d ign a b a , aun que n ada oyese cuan do veí a a la gen ,

te más pr ó xim a a l _t r i b un a l gr i ta i ó in dignarse U n día º

cont ó cierto t estigo que Verres había ordenado c r u c i fi


c a r á un ciudadan o roman o que inútil m ente hab ía e x
.
,

clamado : Ci v i s r a m a zz ús sum Fue é ste un momento te .

r r i b l e : l a muchedumbre se volvi ó f uriosa y si e l pretor ,

n o hubiese suspendid o e n seguida la audiencia V err es ,

hubiera sido despedazado e n e l f o ro N o se juzgaba a .

un hombre si n o que se ejecutaba á un partido a un


, ,

gobiern o á t o d a u n a época ; y la con ciencia pública


,
.

t anto tiempo obli gada a callar se aliviaba al ñ n desen ,

c a d e n a n d o su f uror contra este desgraciado propretor

entregado a su od io por la casualidad y o bl igá n d o l e a ,

expiar, n o solam ente sus faltas pero tambi é n to das las ,

violencias comet i das por S ila por su ban dería por la , ,

reacci ó n T al f ué el furor del pueblo que Ve r r e s y sus


'

.
,

amigos q u e n o espera ban tanto se sintieron an on ada


, ,

dos y perdiero n el val or D uran te trece días quisieron ,

resistir ; pero vien do que e l público se sobre excitaba cada


'

vez más lleg ó un m om e nt o en que compren dieron q ue


,

l os jueces n o se atreverían a absolver a l acusado E l .

decimocuarto día se suspendi ó e l proceso y Ver res , _ ,

para salvar u n a parte de su f ortuna aban don ó la l u ,

cha y march ó v o luntariament e al destierro ( I ) D e sa p a .

r e c i ó por siem pre toman do e l camin o solitari o y o b sc u


,

ro del olvido universal mientras que Ci cer ó n conver , ,

tido ahora e n un o d e los pr i n cipales personaj es d e Rom a


avanz a ba a gran des pasos por e l largo camin o asole a
do de la gloria N ingun o d e ambos pen saba al volverse
.

las espal das para ir a destinos tan di f erentes; que sus

( )
1 Ci c c o tt i , P V . .
, 1 7 1- 1 94 .
2 34 G R AN D EZA Y D E CA DEN CI A B E R ON A
.

l as llanuras de Cilicia S iria F eni cia ; había despoj ado á , ,

los partos de muchas provincias y recibi do la sumi si ó n


de l o ssá t r a pa s d e la G ran Media d e la Media A t r 0 p a t e ,

n a ,
de l a G ordian a ( I ) Lucul o quería exten der su po .

lítica agresi va a est e mismo i mperio .

E l águila romana pequeña p ero f eroz agitab a f u , , ,

r i o sa m e n t e las alas procedente del Pon to para cae r, ,

sobre el enorm e y soñ olien to p a q ui d e r m o S i n embar .

go e l general roman o había queri do realizar l a con


,

quista de finitiva del Ponto para n o ten er en emi gos a


retaguardia Mientras e nviaba a su cuñado A pi o Clau
.

dio para que Tigran es l e entregase á M i tr i d a t e s se


g uro por otra parte de la n egativa que l e serviría de
, , ,

para de clararl e l a g uerra é l marchó por l a ,

primavera d e l 7 0 a terminar e l siti o d e S in ope y de


Amasia que se rin diero n en el oto ño y á las cuales
, ,

pudo ahorrar L uculo un a parte cuan do m en os de las , ,

brutalidades soldadescas por m á s d e que a u n en esta s , ,

ciudades buen n úmero de h abitantes quedasen p r i si o


,

n eros H er aclea tuvo q u e su frir m ucho más duran


te l a prim avera E l estúpi do y f eroz Cota la si ti ó po r
'

tierra mientras que T r i a r i o hábil pero to davía más fe


, , ,

roz la si ti a b a por mar Cuan do lograron t omarla sa


, .
,

q u e a r o n sin piedad l a s casas y l os templos recogien d o ,

el oro la plata y los muebl es artí sticos ; acuchillaron ó


,

reduj eron a esclavitud toda la poblaci ó n ; hasta hurta


ron la m aravillosa estatua d e H é rcules célebre e n to
'

das las costas del mar N egro por su m aza h ábilm ente

( x) C . ,
3 10 y si g .
; E tr b ó
s a n , XI , ¡4, 1
5
(2 ) Pl ut a r co , L zíc .
, 2 1 .

( 3) R e i n a ch , 1 1[ E , 3 5 6 . .
L A CO NQUIST A 2
35

cin celada por la piel d e le ó n e l c a r c a j las fl echas q u e


, , ,

eran d e oro maciz o Luego i n c e n d i a r o n la ciudad y


.
,

mientras q u e el humo ascendí a al cielo los navíos r o ,

m a n o s a b a n d o n a r o n e l p uert o
. t a n cargados d e botí n
, ,

q ue m u chos se hundieron durante e l viaj e


E nt etanto la respuesta d e Ti gran es h abía llegado
r
,

n o consentía en l a en trega d e M i tr i d a t e s Parece se r .

q ue exhortado por su s con sejeros q u e present ían un ,

rival e n M i tr i d a te s e l r ey d e Armenia n o había queri


,

d o r e c i b i r l e relegán dole por decirlo así á la lej an a r e


, , ,
.

si d e n c i a de una d e sus f or t alezas ; pero n o q uiso ce de r

a las i n ti m i d a c i o n e sd e l gen eral romano temien do r e


'

bajarse así al rango d e un rey vasall o Y a existía u n


"

pretext o para l a invasi ó n q ue debia com enzar e n la p r i


m a v er a del 6 9 .

M em n ón , 5 1 , 5 2 .
La con q ui sta de Ar m en i a y l a s deuda s de I ta l i a
'

E ntretan t o año 7 0 había c o n c l ui d o m a l e n Roma


,
el .

para e l partido p op ular Pompeyo había quedado de t a l .

m odo sorpren di d o d esconcertado exasperado por las


, ,

i ntrigas de Craso que hubo de renun ciar a su designi o


,

d e reemplazar a L uculo y declar ó que cuan do termi , ,

nase su con sula do volvería a la vi da privada ( 1 ) si n


,

a ceptar otra p rovincia Craso sa t i sf e c h ísi m o de haber


.
,

d escon certado l o s cál cul os d e Pompeyo también se ,

qued ó e n Roma , renuncian do a obten er una provincia


que l e hubiese reportado muchos men os bene fi cios que
s u s n e ocios Los conservadores algo tran quilizados
g

.
,

con el f racaso de Po mpeyo y c o n l a s magistraturas que .

habían con seguido empezaron a repon erse de las alar


,

m as q u e su friero n e l añ o precedente Por otra parte e l .


,

i mperio estaba tran quilo desde la derrota d e M i tr i d a t e s .

La única guerra por e l momento e r a contra los piratas


d e Creta que tras l a derrota de M i t r i d a t es habían e h
, , ,

vano enviado embaj adores a Roma para c oncertar l a '

paz

(l ) Ve l e yo , I I , 3 1 .

A pp i ano, S zc
'

.
, VI , I .
2
38 G R A N D EZ A r D EC A D E N CI A DE MA
RO

dad sin esperar si quiera á M i t r i d a t e s q u e estaba ya e n ,

c amin o con un gran cuerpo d e c a b a l l e r ía Luculo dej ó .

e nton ces seis mil soldados e n las trin cheras aj o el


b ,

m an do de Murena y c o n un os catorce mil hombres ,

e ntre caballeros e in fantes sali ó a l en cuentro d el ej er


,

cito que acudía a librar a la ciudad Cuan do ambos ej er .

c i t o s se divisaron e n l a s do s márgenes d el T i gris T igra ,

n e s y s u estado mayo r excepto algun o s gene rales que ,

c on ocían mejor a los ro manos pensaron que e l e n e m i ,

g o se retiraría a nte un ejé r c i t o cin co vece s mayor Pero .

Luculo a quien l a s vi ctorias habían dado t o d a v ía más


,

a ud acia n o dud ó u n a mañana vad e ó el T igris lan


, y ,

z ó su pequeñ o ej ercito sobre los armenios como una

jauría de mastin es sobre un en orme rebañ o d e car


n eros E l ej é rcito arm eni o qued ó derrotado y e l rey
.

pud o s a lvarse con u n a d é bil escolta Libre d e Tigran es .


,

Lucul o volvi ó al sitio de T i gr a n ó ce r t a de la q u e n o tar ,

d ó en a poderarse Y enton ce s c o n l a alegría de un t a n


.
,

g ran é xito est e hombre v i o l e n t o y desigual se a b a n d o


,

n ó súbitamen te á sus in stintos gen erosos ahogados ,

hasta en tonces por su irri tabilidad por su impacien cia , ,

y por la extremada ten si ó n de su espíritu : quiso m os

trar co n actos de bril lan te gen erosi dad su admiración


respetuosa por e l heleni s mo ordenan do que se r e sp e ,

tasen l a s muj eres y las propiedades de l os griegos ; ex


p i di ó para su patr i a a los habitantes de las ciudades

g riegas y a los bárbaros que T igran es había imp ortado


para poblar la ciudad ; recon oci ó es t a v ez que l s l e gi o a

n e s tenían derecho a percibi r un a parte de los och o mil

Pl uta rco , L z¿c .


, 27 .
L A CO NQU I S T A 23
9

tal entos ( unos cua ren ta y ocho millones) que encon tr ó


e n e l T e so r ó r e a l y de los otro s diecis é is millones que
,

obtuv o por l a venta de l os obj eto s Cogidos Cada sol .

dado r e cibi ó — ¡agradable sorpresa tras tanto s rigo


r e sl é u n p resent e de och ocientas dracmas ( I ) Lo s a n
-
.

t i gu o s tributario s de T i gr a n e s que se rin dieron f ueron

t ra tados con ben ignidad ; An t ío o o e l Asiático f ué reco -

n o c i d o rey de S iria ; el ej é rcito f u é trasladado a la G or

diana para pasar el inviern o : D urante el i nviern o e n ,

estos dulces p a íses Luculo dueño ahora de las provin , ,

cias arm enias al S ur del T i gris m e d ít ó u n a empresa ,

a ú n más gran de para e l año siguien te ; r e c o m e n z a r l a

a ventura de Alej andro Magno i n vadir a Persia c o n , ,

q u i st a r e l imperio de los parto s Y a h ab ía enviado un .

embaj ador a su re y para que a b a n d o n a se Su alianza c

c on T igran es .

El senador que e n Ro ma había obteni do con gran


t rab a j o y por las i ntrigas de u n a bella c o r t esa n a e l m a n

d o de u n a provi ncia pe que ñ a y q u e había desembarca ,


.

d o e n Asia con un m o d e st ísi m o ej ército reclutado de


pri sa se h a b ía convertido en Ori ente al cabo de se i s
, ,

años y co n Su s escasas leg iones e n el émulo de Ale ,

jandro Magno A udaz in fatigable seguro de S i mismo


.
, , ,

sin d udar obraba s i em pre a su capricho y com o si e l


,

S enado ya n o existiese sin retroceder ante ningún obs



'

t á c ul o n i an te las llanuras inm en sas n i ante las m o n


, ,

tañas cubiertas de n ieve n i an te ej ércitos cinco vece s ,

mayores q u e el suyo n i a n te f ortalezas inexpugnables ;,

m archaba siempre adelante empren dien do tras ca d a ,

( )
I E str a bón , XI , X IV , 1
5 Pl ut a rco , 29 ; Re ni a ch ,

M E .
, 36 3 .
G RA N D EZA Y D EC A D E NCI A D E R O M A
t riun f o un a n ueva aventura más remota como S l j amas ,

pudiera ver e l límite postrero de su ambici ó n ; r e c o gi e n


'

do e n t odas partes i nmensos teso ros ; complacié n d ose


e n representar a su man era el pap el de gran protector

del h el eni smo por un a caprich osa extravagancia d e ge


,

n e r o sid a d e s si n ej emplo en la hist oria militar de Roma .

¿Cuando los pueblo s supersticiosos d e Oriente le a d o


raban casi com o a un a a parici on divi na n o debía I t a
"

l i a de a d m i ra r l e al men os com o creador de la nueva po


,

l í tica t anto tiempo deseada D esgr a ciadamente I talia


>
; ,

com e nzaba a estar agitada por u n a crisis social y e c o


n ó mica q u e habí a de turbar paulatin a y p r o fun d a m e n
te e l espíritu púb l ico y sus juicio s sobre los h ombres y
los acontecim ientos E l oro y la plata a fl uía n a I tal ia
. .

A los t esoros ya acumulados por l a s generac i ones pre


cedentes se añadían n uevos tesoro s con quistado s por
la f uerza de l a s armas ó del dinero ya poseí do : los c a
pitales q ue Marco L uculo había recogido en e l sa q u e o '

d e las aldeas t r a c i a s ó de l a s ciudades gri egas del mar .


.

N egro ; los que enviaba su hermano Lucio los i n te r e se é ,

d e l os capitales prestado s a usura ó empleados e n di


fe r e n t e s partes del imperio ; el botí n personal q u e a l
volver d e la guerra habían traí do soldados y o fi cial es ;
los tributo s pagados al E stado La república ten ía e n .

t ón c e s un presupuest o anual de 5 0 mill ones d e drac

mas ( 1 ) que si se supo n e entre el valor del oro y el d e


,

l a plata la relaci ó n d e I a 1 5 q ue e xi st ía e n E uropa a n _

tes de la última baj a del metal blan co representaría u n a ,

su m a d e 3 8 a 3 9 millones d e fran cos cuya mayor p a r ,

P l uta rco , Pom p .


, 45 .
242 G R A N D EZ A Y DE CA D E NCI A D E R OM A
f orman do propiedades privadas gran parte del suelo
en ,

había aumentado la exten sión de — l a s tierras para v e n


der y com pra r; e l espíritu mercantil que se propagaba
hacía siglo y medio y e n fi n e l d e r e c h o de ciudad que , , ,
'

había con feri do a to dos los italiano s los privilegios de


los ciudadan os rom an os E n adelante to dos los italia .

n os n o n ecesit an do para ello m ás que la presen cia de


,

siete ciudadan os roman o s podían por medi o de l a m a rz ,

czjz>a tzo comprar y vender tierras de I talia y aún t r a ñ


'

, ,

car a lo lej os compran do a la me dida como se hace c o n


,

e l trigo y n o tal propiedad con tal es l ímites sin o tantas


, ,

f an egas de tierra e n u n a regi ó n Much as personas


compraban y ven dían r á p i d a m e n t e tierras como ahora
se hace e n Australia esp ecul an do al alza ó a la baja de ,

l os precio s O tros com praban escl avo s capaces de c o n


.

v e r t i r se e n buen os agricultores y plantaban viñas oli ,

vares á r b o l e s f rutales para competir c o n Oriente Pero


,
.

com o lo s m á s n o p oseían capitales sufi cientes y la i n s


t i tu c i ó n griega d e las hipotecas rec i ent emente i n t r o d u ,

ci da hacía m á s fáciles las o peracion es d e cr é dito n o se


, ,

tard ó e n abusar de ellas E l que había comprado un .

camp o lo hipotecaba para comprar esclavos y pl antar


,

viñas E l que p oseía un terren o e n la ciudad lo h i po t e


.

caba para obtener dinero y construir un a casa Otro s .

hipotecaban sus tierras para prestar e l dinero e n l a s


provincias en Asia ó e n Á f rica a los particulares a las
, , ,

ciudades a l os soberan os e n la esperanza d e que así


, ,

l es produciría m á s Apenas preocupaba que e l dine


ro siendo t an buscado costase tan c a r ísi m o Luego de
, , .

(I) ! e b er R , . A . G .
, 98 y si g .

(z ) Cíc e r ó n , p r o S a l .
, 20 .
LA C ONQUIST A 243

haber contra ído á la ligera una primer deuda para m e


jorar los cultivos para levantar una casa para vivir c o n , ,

l ujo se contraían otras nuevas para pagar los i ntere


,

ses demasiado a ltos de la primera ; e l deudor se c o m


p rometía cada vez m á s si empre e n la esperanza d e po ,

d e r algún día r e e m b o l sa r l o todo y al contrari o e n ries , ,

g o de perderlo todo Muchas personas comenzaba n


a e n contrarse en I talia e n esta peligrosa situación
E n cambio los que poseían capitales y sabían emplear
,

l os bien se enriquecían e fectivamente ; y n adie se e n r i


q ue c ro t a n pronto co m o Craso que c on tenacidad i n ,

c a n sa b l e trabajaba en au m entar su f ortuna y poder


,
.

C raso al rev é s d e tantos imprudentes n o compraba t e


, ,

r r e n o s a precios e l e v a d ísi m o s e n l a esperanza de que


a ú n se el evase su valor ; sin o q u e t r a ñ c a b a c o n los e s

p e c u l a d o r e s temerarios que carecían d e capital es Co m .

pró gran número d e esclavos e n Orien te escogien do ,

c o n cuidado l os que eran hábil es en el arte d e cons

t ruir : ingenieros arquitectos maestros d e obras ; con , ,

e llos m on t ó una especi e d e escuela para enseñar este

a rte a los jóvenes esclavos y los alquilaba en segui da a ,

( 3) Véa se el i m r
p o ta n tís i m o p a sa je d e Ci c e ó n r en l a s Ca í z l m
'

r ía s , I I , VII , ¡ 1 8, don d e de sc ri b e a dm i bl
ra em en te l a s con d ii
c o n es eco

n óm i c a s d e l o s ca m po s i t li
a a n os y el gr a n n ú m e ro de p r pi o e ta r i o s

en t r am pa do s . S a b em os q ue en e sta ép o c a l o s n uev o s m éto d o s d e


l ti r b li r il
'

c u vo d e sp e ta an gr a n en tu si a sm o en I ta a , y es v e o s ím q ue
b ue n a p a r te d e esta s d eud a s se c o n tr a j e se n po r l a pr i sa q ue se p o n ía
en
'

e xp e r ím e n ta r l o s S e p r o n u n c ó
. i el d i sc u r so e n e l a ño 6 3; p u e d e su

p o n e r se q u e h a c i a e l a ño 6 8, a q u e h a c e m os a qu í r e f e r en c a i , se e m

p ez ó ya a c en tr a e r d e u d a s .

Véa se en P l u t a rc o , Cr a i o , 2, la i n te r esa n te o p i ión n de C r a so

so bre el tr á fi c o d e l o s te rr en o s y de las c a sa s en Ro m a .
2 44 G R A NDEZ A Y D EC A DEN CI A DE R OM A
l os m odestos co nstructores d e casas q u e eran dema ,

siado p obres para comprar c o n su din ero esclavos t an


caros Los incendios fr e cue n tísi m o s e n Rom a don d e
.
, ,

muchas casas eran de madera y don de l os ediles n o se


preocupaban d e organizar un servic i o para extinguirl os ,

h a b ía n l e sugeri do la idea d e otro n egoci o i n ge n i o si si


m o : f ormó con escla v os u n a escuadra d e bomberos y

col ocó v igías e n t odos los barrios de Roma : cuand o se


d eclaraba un i n cen dio el vigía corría a advertir a la e s
,

c ua d r a jl legaba ésta pero acompañada de u n agente d e


,

n egocios d e Craso q ue compraba casi p or n ada la cas a


,

i n cendiada y con f recuen cia l a s casas vecinas amena


,

z a d a s p or e l f uego ; luego terminad o el n egocio hací a , ,

apagar e l fuego y reedi fi car l a Casa D e esta man er a .

adquiría con pocos gasto s muchas casas y se convertía


en un o de los más gran des propietarios de Roma así
e n terren os co mo e n casas que cambiaba e n seguida , ,

ven día volvía á comprar de di ferentes man eras


,

Como e r a u n o d e los m á s ricos si n o e l más rico d e ,

Roma a m edida que l a penuria d e l din ero aum entaba


,

e ste gran man ej ador de millon es domin aba e n Roma ,

e n e l S enado en los comici os al f rente d e su ej ercí


, ,

t o d e e m pl e a d o s de administradores d e secretari o s
'

, , ,

con ayuda d e sus l íb r o s d e cuen tas donde fi guraban


.
,

l os n om b res de los arren datario s d e lo s m e r c a d e ,

r es
,
de lo s con structores a qui en es había al quilad o ,

e sclavos de los i nnumera b les in quilin os d e sus casas


, ,

d e los Senadore s q ue l e habían tomado di nero a pres


t am o .

(I) P l uta rc o , Cr a so, 2 .


2 46 G R A N D EZA Y D EC A D ENCI A DE R OM A
una activi dad bastant e mezq uina ; pero n ada m á s i m
portante ten í a que hacer por el m omento .

S i n embargo esta tranquilidad s ó lo e r a aparente S i .

Pompeyo p a r e c 1a estar disgustado de la p olítica su r e ,

tiro y su silencio s ó lo e ran arti fi ci os para q u e le echa


sen de m en os Q uería resarcirse d e Craso y d e l partid o
.

con servador ; q u e l e enviasen — c l m edi o e r a l o d e m e


n o s — á ocupar e l puesto de L uculo e n Oriente y pues ,

t o q u e n ada p o día esperar d e l S enado hart o domin a ,

d o por Craso preparaba sigilosamen te u n a a gi t?c i ó n


,

popular q u e o bligase a l S enado a deponer á Luculo y


con cederle su puesto E sta agitación come n zó el añ o 6 9
.

por u n a hábil campaña contra L uculo em pre n di da e n ,

Roma entre todas las cl ases sociales E s probable q u e .

Pompeyo sostuviese con t oda su in fluen cia las recla


m a c i o n e s f ormuladas por los ricos publican os contr a

las re f ormas intro ducidas por L uculo e n Asi a; q u e pro


cura se in corpor ar a su causa l os altos fi nan cieros p ro ,

metien do abolir cuan to había hecho e l ven cedor de Mi


t r íd a t e s E s seguro q u e é l in spir ó la campaña C
. omen
zada e n este m om ento contra L ucul o por l os tribun o s
de la plebe q u e procuraban excitar e n su daño los p r e
,

juicios y rencores a n ti p l u t o c r á ti c o s de que siempre e stá


ani mada la muchedumbre e n las é pocas de crisis y mi ,

seria Repetían estos tribun os que cuan do to do s l o s


.
,

italianos estaban en la miseria algun o s privilegiados se ,

a p r 0 p 1a b a n en ormes partes del botí n que perten ecí a al

E stado e s deci r a to dos


, ,
atacaban con singular
viol encia a Lucul o que h a c ra enton ce s la más lucrati
,

va de todas las guerras S i a l gu n os ciudadan os rico s


.

( )
I i r
Vé a se C ce ó n , D e l eg. a
gr .
, I , 4, 1 2; 22 , 59 .
L A CO NQUIST A
y emin entes solían dej arle a l morir legados y b eren
cias ( I ) para t e sti ñc a r l e su admiraci ó n la m u c h e d um ,

b r e pobre e ignorante daba cr é dit o a lo s rumores m a


, ,

l é v o l o s que se hacía circular sobre los tesoros que e n


v i a b a a I talia Hasta Se llegaba a sentir piedad por l os
.

reyes d e Armenia y de Oriente a l os que según se de , ,

c ía
,
despoj aba por propia cuen ta e n lugar de hacer l a ,

guerra y cumplir las ó rdenes del S enado T ambién p a .

recia que su ma n do e n Oriente había durado ya dema


siado tiempo T ras l a batalla d e T i gr a n o c e r t a hasta ,

se l e a cus ó po r el rum or púb l ico d e n o haber persegui


do a T igran es s ó lo p or prolongar la guerra y continuar
el saqueo Ca si se acusaba a l S enado de n o a t a ja r l e
en su marcha v i ctori osa -
.

Luculo en el f on do de Asia apen as prestaba aten


, ,

ci ó n a esa s m u r m ur a c i o n e s q ue q ui z as n o hubiesen t e /

n ido gran trasc en dencia si detrás de los tribunos n o se

escon diesen los ricos publican os y Pompeyo Pero és .

t os eran poderosos y mucho m á s cuando c ó m o e n , ,

t on ces estaban ap oyados e n l a Opini ó n pública En e l


, .

decurso del añ o 6 9 y a pesar d e q ue Luculo estuviese ,

f uertemente sosten ido e n e l S enado por Craso y el par


tido conservador e l S en ado tuvo q u e hacer algo obli
, ,

gado por l a Opini ó n pública y por l a s intrigas d e los


fi nan cieros Pro curan do m olestar l o men os p osible a
.

L uculo y satis facer en el punt o esencial a los fi nan ci e


ro s que eran los má s poderosos aliados de Pompeyo ,

se content ó con quitar a Luculo — por e l a ñ o 6 8 — e l

Ci cer ón , Pr a F l a c 3 4 .
, , 85 .

(2) Pl u ta r co , L uc
'

.
, 24 y 33 .

D i ó n Ca s i o, 3 6 , 3 30 fr . 2
( G r o s) .
248 G R A N D EZA Y D EC A D ENCI A D E R OM A
gobiern o de Asia que entreg ó a un pr opretor Pero
,

poco tiemp o después Pom peyo en contr ó otros aliados ,

con los q ue n o contaba : l os mism os soldados de L ú c u


10 L a s legiones que éste h abí a dejado en e l Ponto Se n e
.

garon a partir cuan do su leg a do S o r n a c i ó i e c i bi ó la o r


den de i n corpo rarse a L ú c ul o para invadir á Persia en la
primavera del 6 8 y para marchar sobre Ct e si fo n t e
S u rigor desusado había agotado la paciencia de l o s
sold a dos que n o querían ser tratados por su j e f e com o
,

l o s l egionario s de las guerras púnicas E n e f ecto ; el .

ej empl o f ué contagioso : h asta las milicias que L ucu lo


ten ía e n G ordiana n o se m ostraban m ej or dispuestas a
aventurarse e n Persia ; y L úc ul o a pesar de su habitual ,

severi d ad tuvo que ceder esta v ez Renun ci ó a su plan


, .

y pe n s ó e n invadir á Armenia en la primavera del 6 8 ,

sin i mag i nar q ue iba n a ser cogidos é l y su ejércit o e n , ,

l a red i nvisible de l a s intrigas que se u r d ía n en Rom a ,

e n la casa de Pomp eyo D esde que esta revuelta h i Zo .

comp render a Pompeyo cuán descontentas de L úc ul o


estab a n las legion es aquel amb i ci oso si n escrúpulos ,

con cibi ó un plan terrible : provocar la llamada d e Lucu


lo hacien do imposible la prolongaci ó n de sus poderes
,

mediante un alzamiento gen eral de su ej ército .

(I) i
D e c m o s q ue en el 6 8; p e r o n o p a sa d e se r u n a su p o s c i ió n ,

a un q ue n os pa r e c e m ás v e os mr í il q ue l a d e R e i n a ch , ]V
Í E , 3 74
. . ,

q ue r e fi e r e e l h e c h o al a ño 69 En . e f e c to , se g ún D íó n , XXX VI , 3 3 0 ,
fr . 2
(G r os) f ué t r as la b a ta ll a d e Ti gr a n o c e r ta c ua n d di m i
o se yó s nu

a sí la a u to r id a d de L úc u l o . Ta m b i én l o f ué el a ño Sg i t
i u en d e c ua n o

se n o m bró Q
a M a r c i
. o R e x g o b e r n a d o r d e Cili cia L úc ul o .
"

f u é, p u e s
d ep u e sto p o r g r a d o s c o m o e s n a tur a l tra tá n d o se d e u n
, p e r so n a je
t a n p o d e r o so .

(2 ) Re i n a ch , [II . E .
, 366 .
G R A NDEZ A Y DEC A D ENCI A D E R OM A
v en s i empre a l a m oda amable m a gn ífi
e l e ga n t ísi m o , , ,

co y pr ó digo d e salud delicada vivo n ervioso ambi


, , , ,

cioso ávido de gozar y de o brar per f ectamente dotad o


, ,

para tod a s las f ormas de la actividad intelectual En .

medio d e l a s distracciones d e u n a vida elegante y alg o


crapulosa había sabi do trans f ormarse e n u n o d e l os
,

más em inentes oradores de su tiempo h a b ía se a fi


cion ado con pasi ó n a l estudio de la ast ron om ía c i e n t í
f i ca creada un siglo antes por H i p a r c o y q u e h abía h e
, ,

cho luego tan gran des progresos e n Asia y e n Egip


to probablement e estudi ó táctica y estrategia e n lo s
texto s griegos ; r en n ó su gust o d e l o bello y l o mag
n ífi c o p a r a convertirse en un gran o rganizador d e ti e s
'

t a s y un constructor d e monumentos E ra verdadera .

mente u n a hermosa inteligen cia viva sutil bastant e , , ,

bien equilibrada a p esar de sus n ervios delica dos ; un


,

arti sta y un sabio e n e l fon do que por su sutileza y su , ,

activi dad había de triun far e n la p olítica como e n l a gue


rra T al hombre debía n aturalm ente d e i nclinarse e n p o
.

l ítica hacia las doctrina s medias tan to más porque viví a ,

entre l a s altas clases e s decir e n un m edio don de p o r , ,

escepticism o y po r inter é s n o se e sti m a b a n g r a n cosa


las exageracio nes d e l a demagogia Es posible pues . ,
, ,

f or jarse u n a i dea muy verosímil de esas ideas medias


pro fesadas enton ces por César sobre to do si se c o n si , ,

deran de cerca ciertas i n fl uencias del pensamient o grie


g o sobre las clases culta s de su tiempo S i n du da Cá .

sar vivía e n una d e esas raras é pocas d e an arquía i deal

(I) i r B r u to 7 2 , 2 5 2 ; S u e to n i o , Cem Qui n tili a n o


'

C ce ón , , r , 55; ,

1 . O, . X I , , 1 1 4 ; T á c i to , . l
D e D r ; P u ta r c o , Cer a r
'

, 3 .

(z ) M a c ro b io , Sa t .
, 1 6; P li n i o X VI I I
, , x5< v , 2 I 4 .
LA C ONQUIST A 2
5 1

en que cada un o puede segui r su pensamient o y e n ,

q ue t 0 das las escuelas fi l os ó fi cas artísticas literarias , , ,

en c uentran adeptos E l mun do intelectual d e I talia se


.

compon ía entonces casi íntegrament e de a m a teur s per


t e n e c íe n t e s a las altas clases ; y como en Ro m a n o h a

bía escuelas públicas n i t radicion es intelectuales n i


, ,

ninguna organizaci ó n o fi cial del saber t odas las c o r r i e n ,

t e s del pensamient o griego se precipitaban para choca r

y con fun dirse violentam ente com o e n un i nm enso t or


bellin o : e l platonismo e l epicureism o el estoicismo e n
, ,

fi l oso f ía ; e l romanticismo decadente de lo s a l eja n d r i n o s -

y e l puro clasicism o d e los e o l i o s y d e los trágicos e n


l a poesía ; el é n fasi s del estilo a si á ti co y la pureza l a , ,

elegan cia la Claridad d e l a ti c i sm o en la el ocuen cia ; l o s


, ,

re fi nami entos complicados del arte greco asiático ó -

greco egipcio y la sobriedad arc aica d e l a é poca d e Pi


-

d ias S i n embargo entre este desorden se obse rva u n a


.
,

corriente cada v e z más caudalosa y fuerte que arras


, ,

t raba á todos l os espíritus : tal era l a corrient e clásic a ,

la admiraci ó n y l a imitaci ón d e l a G recia de S ó f ocles ,

d e D em ó sten es d e Fidias de Plat ó n d e Pericles d e


, , , ,

Arist ó teles E n política e n literatura e n artes este si


.
, , ,

glo aspira evidente men te y cada v e z con m á s a h ín c o


, ,

a m odelarse e n la G r ecia clásica d e las ciudades in de


pen dientes de las p e queñas democracias conturbadas
, ,

de l a sar tes municipales d e las literaturas escritas e n


,

dialecto de las escuelas privadas d e fi loso f ía e n c i c l o p é


dica mas bien q ue e n la vasta H elada cosmop olita d e
,

l a s gran des m onarquías burocráticas f un dadas e n Asi a


y Á fr i c a por Ale jan dro con su lengua co mú n su lite

, ,

ratura y su arte protegidos p or la corte sus establecí ,

miento sreales de enseñanza su gusto por las cien cia s ,


252 C R A N D EZ A Y D EC A DENCI A DE R OM A
e speciales y p or las fi loso f ías de carácter m oral La c r e .

c ien te in fluencia d e Cicerón pon ía e n bog a á D e m ó st e

n e s y quitan do á la elocuen cia la pro f usió n asiática de


,

Horten sio la revestía d e l a sobriedad clásica En l a s ar


, .

t e s se p o sp on ía d e t al mo do la escuela d e Ro das y t o

d a s las escuelas asiáticas ante el arte de Fidias d e Po .


,

l i c l e to d e E 5 0 0 pas de Praxiteles d e L i si p o q ue e l m á s
, , , ,

c élebre entre los escult ores con temporá n eos Pa si t e l e s


, ,

g riego d e la I talia m er i diona l y ciudadan o roman o f un ,

dab a un a escuela de escultura n e o é tica para ej ecutar -

copias d e obras antiguas y para imitar con obras origi


n ales la bella y sobria e l ega n c i a d e l os gran des m ode

l o s c l á si c o s E n política se ado p taba c o n gusto la t e o


.

ría f ormulada por Arist ó tel es d e un gobierno q ue c o n


c i l i a se los principi o s d e la m on arquía d e la aristocracia ,

y d e la demo cracia S egún esta teoría q ue e s u n a ,

d e las ideas f un dam entales d e la política de Aristóteles ,

e l pueblo debe d e poseer bastante autoridad para n o e s


-

t ar oprimido por l os gran des ; las familias ricas y n o


bles deben gozar de u n a autoridad co nsiderable pero ,

a con dici ó n d e emplearla e n e l bien comú n y d a n d º ,

e j empl o de las virtudes cívicas ; un magistrado e n caso ,

n ecesari o puede dominar a todos l os demás a título d e


,

p resi dente i nvestido de grandes poderes á condici ó n , __

d e que se l e escoj a entre l os mej ores ciudadan o s de la


república q ue go b i e r n e según las l eyes y q ue él mism o
,

se a e l primero e n observarlas pues la ley debe ser e l ,

( )
1 M ás l t
a de an e . e n e l se g un d o l
v o um en , r
v e em os q ue n o se rí
a

posi bl e e x p li r l g r
ca e an é xi t o q u e tu v o el tr a ta d o D e re p úbl i ca de

Ci r ó
ce n en el a ño
5 2 , si n a dm t ii r q ue e sta s id ea s h a c ía m uc h o t e m i
p o q ue er a n pop u l ra es e n t r e las l
c a ses e e v a l das .
254 G R A N D EZ A Y D EC A DENCI A DE R OM A
t aban con gusto a este j oven sobrino de Mario — á
quien t o dos auguraban un gran porvenir — aun sin
e star seguros d e recobrar el dinero E n e l f on do estos .
,

e mpréstitos á los hombres políticos eran para los ricos


.

fi nancieros un a especie de corrupci ó n o c ul ta u n d i sc r e ,

t—O medi o d e con quistar in fl uen cia e n el gobiern o al ,

m ism o tiempo q u e perman ecían aj en os a las luchas d e


l os partidos Pero César n o po dí a contar con el p o d er o
.

s o apoyo fi nan ciero de los caballeros sin dispo ner de su

c on fi anza ; y esta con fi anza la hubiese perdido compro

m etién dose demasiado e n e l movimient o demagógico y

revolucion ari o que iba a comenzar .

E n e fecto César n o hizo casi n ada en su c ue stur a


,

m ientras estuvo e n Roma limitán dose a pro digar h o


m e n a je s a los m anes d e su tío h omenajes que podían ,

consi derarse como acto s revol ucionarios d esde el punto


d e vista del derecho e st r i c to ,p ue s Ma rio había sido
'

p r o sc r i p t o pero que l e captaban universales simpatí as


, .

T o dos recon ocían que e l héroe d e los Camp os R au


d icos merecía que se l e in cluyese e n el número d e los
gran des personajes hist ó ricos e n e l puest o de hon o r ,

q ue e l odio de los parti dos l e había arrebatado Así ,


,

h abien do perdido e n este mism o año a su muj er y á su


t ía la viuda de Mario Cé sar o só exhibir las estatuas
, ,

d e l ven cedor d e los c i m b r ío s e n lo procesi ó n f ún ebre


Luego parti ó para E spaña com o c ue sto r del pretor A n
t i st i o V eto Al contrario Pompeyo permaneci ó e n ,

R oma para intrigar e n la ruína de Luculo q ue durante ,

l a primavera se arroj ó sobre Armenia con su habitual

S ue to n i o , Césa r , 6 ; P l ut
a rco , Césa r , 5 .

1 2) P luta r c o , Cés a r , 5 ; S ue to n i o , Cesa r , 7


'

.
L A CO NQU IST A 2
55

t emeridad arrastrando e n pos de si a su pequeño ejer


,

cito descontent o fatigado hábilmente in disciplinado, ,

por los o fi ciales amigos de Pomp eyo E ntre esto s trai .

dores que sembraban el espíritu de protesta e n l a s l e


g i o n e s hasta
,
había un cuñado de L ú c u l o Publio C l o ,

dio joven de familia n o ble y pobre q u e como tantos


, , ,

o tros deseaba enriquecerse e n la política


,
L ucul o ,

pues estaba traicionado por su misma familia ; y si n


, ,

embargo se a r riesgaba en u n a aventura terribl e p r e


, ,

ten día con quistar — siempre con su exíguo ejé rcito


,

0 tro inmen so imperio ¿Le había cegado e l triun f o hasta .

e l pun t o de ignorar todas estas intrigas y marchaba al ,

borde del abismo sin v erlo L a cosa n o era en si impo >


.

s ible ; pero como l os poco s documentos q u e poseemo s

s obre esta campaña s ó lo n o s permiten explicar por hi

p ó t e si s la con ducta de L uculo cabe proponer otra ex ,

p l i c a c íó n Posibl e es q u e L uculo sosp echan do l a mala


.
,

v oluntad de sus o fi ciales y n o osan do r e pr i m i r l a c o n ,

a ctos de severidad decidiese arro jarse en e l peligro


,

c o n su habitual bravura y acallar el descontento de su ,

e jé rcito con un triun f o tan reson ant e com o sería l a

c on quista d e Armenia S e a d e ell o lo que quiera l o .


,

i ndudable e s que avanz ó a grandes jorn adas hasta la


m eseta del lago de Va n don de en con tr ó reuni dos los ,

e jé rcitos d e M i t r i d a t es y de T igran es Pero ahora ha .

b ía n adoptado ambos aliados e l partido de esperar ,

bien a t r i n c h e r a d o s e n un c ampo f o r t i ñc a d o a la roma


,

(I) Q l i h y i l

ue C od o a a si d o n str u m e n to d e Po m peyo , n o só o r é

lt d l di Pl t p e r o t a m b i én r
"

su a e o q ue ce u a rco ( L úc u l o , de la ve o

i m ili t d d S ól p P o m p eyo xp r í; y
'

s u e l c a so . o
_
or p o d ia e o n e se a s no de
b ía d e se r él sól o .
25 6 G R A N D EZA Y DEC A DENCI A D ER OM A
,

n a ,
sobre la altura de una colina hasta que e l inviern o ,

precoz d e Arme nia obligase al ej ércit o roman o a u n a r e


tirada desastrosa L uculo l uego d e hacer vanas ten
.
,

t a t i v a s para d a r l a batalla con sig ui ó que e l en emig o


aban don ase su puesto m arch an do él mism o sobre Ar ,

t assata la capital En e fecto te mien do Tigran es que su


,
.
,

har é n y sus tesoros cayesen e n poder de L ucul o se de ,

c i d íó a l evantar el campo sigui ó a L ú c ul o in tent ó im


, ,

pedirle é l paso del A r sa n i a d e s E n las m árgenes d e l r ío .

se libr ó u n a batalla que f ué u n a n ueva d errota para e l


,

rey armenio Otro gen eral se hubiese co n formado con


est o y deteni do allí an te l a proximida d d e l otoño Al .
'

contrario L uculo com o un jug a dor obstinado que i n


, ,

mediatamente aven tura t oda su ganan cia p o r obtener el


doble d e c id íó a p r o v e c h a r se de su victoria para heri r si n
,
'

tardanza en el coraz ó n mism o al imperio d e Tigranes y ,

march ó sobre la c a pi tal ¿Habían c o n t r i b ui d o las n oticias


.

de Roma á hacerl e empeñar este extremo golp e d e au


dacia ? E s probable pues su situaci ó n e n Roma e r a h a r
,

t o comprometida La agi taci ó n p opular q ue dormitab a


.
,

desde e l ano 7 0 desp ertaba ahora ; la miseria excit aba


,

t odas las pas i on es demagógicas ;I talia com enzaba a vivi r


e n un estado de viol enta f ermentaci ó n e n que cualquier ,

acto ó prop osici ó n de ley q ue vej ase á l os ri cos y á l o s


g randes p odía contar con e l f avor p opular La luch a .

contra un co nservador y aristócrata de viej a cepa com o


L úc ul o resultaba fá C il á P o mpeyo a pesar de lo s gran ,

des hazañas que L úc ul o había realizado e n Oriente T ras .

p e n o Sísi m o s es fuerzos los amigos d e l p r o c ó n sul habían


,

l ogrado q u e la comisión en cargada de organizar el go

( )
i R e i n a c h , ]IÍ E .
, 366, 3 6 7 .
25 8 G R A NDEZ A Y DEC A DENCI A DE R OM A
cantán doles la envidiable holganza de lo s soldados d e
Pompeyo Luculo se apresuró á regresar y Clodio se
v i ó obligado a huir pero estas se d i c i o n e s y luchas pre s,

taron n uevo c oraj e á un hombre q ue se le había consi


d e r a d o desaparecido harto pronto M i tr i d a t e s q ue sú , ,

bi t a m e n t e hacia fi nes del añ o 6 8 invadi ó e l Ponto con


, ,

un pequeño e jé rcito d e ocho mil soldados y sublev ó a ,

los campesinos y l ogr ó en cerrar e n Ca b i r o al legado ,

que allí dej ó Lucu l o E ste hubi ese querido correr en su .

socorro ; pero las legion es se n egaron a marchar antes


de la primavera del 6 7 Fué T riario , e l almirante de .

L úc ul o quien desembarc ó ref uerzos en el Ponto y liber


,

t ó al legado preso en Ca b i r o D esgraciadamente n o pudo .

e establecer sus
arroj ar a M i tr i d a t e s del Pon to y tuvo q u
cuarteles d e inviern o frente al ej é rcito enemigo en G a ,

c i ur o e n e l coraz ó n m i sm o del Ponto mientras que lo s


, ,

soldados de L úc ul o se ocupaban en comerci ar y gozar ,

como si la tran quilidad reinase en to das partes y sus


compañeros n o hubiese n corrido t a n gran peligro
Parece ser que estas n oticias llegaron á Roma h a c i a
fi n es d e l a ñ o 6 8 y s ó lo sirviero n para aumentar la e x
,

citación pública que ya e r a gran de La situaci ó n resul


,
.

taba crítica L a crisis econ ó mica aumentaba ; los parti


.

d o sy las b a n d e r ía s luchaban con e n c a r n i z a m i e n t o y se


in fl igían f racasos per o sin obten er nun ca éxitos de fi ni
,

tivos d e suerte q ue á t odos los problemas se daban


,

largas sin llegar n un ca a n i nguna solución ; todos esta


"

ban igualmente i rritados ex a sperados descontentos , , .

(i ) Re i n a ch , M C, .

(2 ) S a l u sti o , H i r t . .
,
5 , fr 9 .
( M a ur e n b r e c h e r ) ; R e i n a c h , M E , 3 70
.

y si g ui e n tes .
LA C ON QUIST A 2
59

A sí, los con servadores se quej aban del giro que habían
tomado los sucesos de Oriente ; Pompeyo y su ban dería
tampoco estaban satis fechos de l os éxit os logrados A .

p esar d e todo Craso seguía sien do e l m á s f uerte de


,

a mbos e n el S enado y Pompeyo ya n o podí a pavon ear


,

s e d e obtener por un sen a tus— co n kul f o los p oderes sus

t raí dos á L ú c ul o Hubiera sido n ecesar i o dirigirse d i r e c


.

tamente á l as tribus solicitar al puebl o lo que e l S ena


,

d o denegaba arrebatar e l puesto por un o de eso s gol


,

p e s d e man o d e q u e solían servirse e n los comicios los


partidos cuan do se creían los m á s fuertes Pero el re .

s u l ta d o de semej ante tentativa parecía demasiado inse

g uro á Po mpeyo T en ía
. e n su f avor a la plebe ; pero ,

a un que n umerosa est a ba desorgan i zada mientras que


, ,

l o s senadores y los caballero s t en ían gran in fl uencia en


los votos Luego n o estaba seguro de dom i nar los comi
.

c ios con la única f uerza de su popularidad y n o osaba ,

c om prometerse aun que intentase aumentar su p o p u


,

l a r i d a d por todos los medios D e acuerdo probablemente


.

c o n é l y por su consejo uno d e sus antiguos c u e st o r e s


, , ,

Cayo Cornelio hombre honrado pero d e li mitada capa


, ,

c idad electo tribuno d e l puebl o para e l añ o 6 7 prepar ó


, ,

d o s r o ga c i o n e s extremadamen te p opulares : un a l e y
prohibiendo á los ciudadanos roman os prestar dinero
en las prov i nc i as para aliviar la crisis fi nanciera de
,

I talia y contener la exportación d e l capital ; y otra l e y

q u e d e sp ojaba á los senadores para e n t r e gá r se l o al


, p u e

blo del derec h o d e di spensar d e la observan cia d e u n a


,

l ey Pero todas estas gestiones n o l e hubiesen servido


.

p roba blemente de gran cosa si un suceso inesp erado


n o hubie se d e sconcertado t odos —los cálculos dan do ,

o tro curso á l a s luchas d e l os partidos a las intrigas de ,


2 60 G R A N D EZA Y DEC A DE NCI A DE R OM A “

Pompeyo y á la agi taci ó n popular U n hambre terribl e .

sobrevin o durant e el inviern o .

Los h ombres siempre han teni do necesidad d e i m p u


tar sus desgraci as a la maldad aj ena Para el puebl o .

f uer on ahora causa del hambre los piratas que inter


c e p t a b a n p or m a r l a s expedicion es del trigo e l S en ad o
"

y l os m agistrados q u e desde hací a tant os años n o h a


b ía n sabido l impiar los mares y tamb i én L ú c ul o cuy o
, ,

gen eral T riario enviado con un a fl ota a l m a r E geo


, ,

n ada había hecho dejan do que ant e sus propi os oj o s


,

sa q u e a se á D elos el pirata A t e n o d o r o La irritaci ó n .

cont ra el S en ado y su inactivi dad que tant o había con ,

t r i b u i d o á las victorias p opulares d e l año 7 0 estall ó ,

n uevam ente Propuestas e n medio de est a exc i t a c ro n


.

l a s dos leyes d e Cayo Corn elio provocaro n verdadero s ,

m otin es ; r e c o m e n z a r o n las luchas a man o armada e n el


f oro ; parecía haberse vuelt o a los tiempos que prece
diero n á la guerra soci al y á la revoluci ó n de Mari o .

Pero Pompeyo n o tard ó en comp ren der que todos l o s


probl emas de pol ítica i nterior y exterior iban á cede r
ante e l problema d el p a n y q ue si consultaba á los co
,

m i c i o s so b r e e st é punt o obtendría todas l a s con testa


'

cion es q u e desease Renun cian do por e l m om en to a su s


.

proyectos sobre Oriente propuso a los comicios sir, ,

vi é ndose de un o de sus client es Aul o G a b i n i o hombre, ,

de orígen obscuro y me diocre f ortun a q ue e r a á la s á ,

z ó n tribun o del puebl o una ley segú n 1a c u a l e l pu ebl o


_

elegiría entre los sen adores de rango Con sula r un dicta


dor de l os mares para hacer guerra a lo s piratas E st e .

dictador de l os mares dispondría de un a fl ota de dos


cientos naví os d e un f ue rt e ejé rcito d e seis mil talen
,

t os de quin ce legados y de una absoluta autoridad


, ,
262 G R A NDEZ A Y DEC A D ENC I A DE ROM A
La l ey e r a demasiado popular para
— .

G a b in io .
q ue se atre
viese á combatirla Pero si quería agradar a l pueblo a l .
,

mism o tiempo estaba t a n preocupado e n capta rse e l


mayor n úmero posibl e d e a m igos en tre los gran d es y
los ricos q ue e n este m ism o añ o se casó con la bella y
rica Pompeya hij a d e Q uinto Pompeyo Ru f o aristo
, ,

c r á t a y con servador a ultranz a muerto e n e l 88 por l o s ,

partidarios de Mari o y d e Corn elia hij a d e S il a ( I ) E l , ,


.

sobrin o d e Mario casán dose c o n l a nieta d e Si la é hij a


de u n a víctima d e l a rev olución popular e s u n a b ue ,

n a prueba d e l o q u e duran los o dios políticos y prue ,

b a tamb i én d e las ilusion es q u e César aún se f orj ab a


e n este m omen to Como e l casamient o de los n obl e s
s ó lo e r a en Roma un m edi o d e conservar ó aumenta r
l a in fl uencia política e s probable q ue Cé sar n o se h u ,

biese desp osado con Pompeya á n o desear asegurars e


mediante esta alianza e l ap oyo d e l a gran n obleza con
se r v a d o r a E ste rico casamient o l e d i ó cr é dito cerca d e
.

l os caballeros le relacion ó c o n muchos senadores i n fl u


,

ye n t ísi m o s hizo olvidar al pa r tido de S ila e l origen y


,

el pasado harto democrático d e César : si continuaba l a


recon ciliación com en z ada e n el 7 0 entre l os conserva
dores y e l partido popu lar César p odría estar so st e n i ,

do algún dí a p or e l pueblo y por los mej ores element o s


d e las clases con se rvadoras En suma este Casamient o .
,

debía d e servir para p oner e n práctica y e n provech o ,

(I) P l uta r c o , Ceíra r ,


4 ; S u e to n i o , 6 ; D r um a n n ,
G . III, 1 42;
I V, 3 1 1 , 3 I 4 .

( ) 2 D r um an n , I I I , 1 4 2 , se
'

q u i vo c a
e al p e n sa r q u e , co n e s te m a

tr i m o n i o , Cé sa r q rí ue a e s ta b l e c e r l a z o s en r P
t e om pe y o y él E l c u a
.

d ro g e n e a l ó gi c o d el i
m sm o D r um a n n n o s d em u e str a q u e P o m p e y a ri o
e ra pa ri en te d e P o m p ey o .
L_A C ONQUIST A 63

d e Cé sar , el programa aristot éli co d e con cil iaci ó n entre


la dem ocracia y la n obleza y demuestra que Cé sar d e ,

ningún modo se pr e o c w a b a ent once s d e las luchas e n


tre los c o ríse r v a d o r e s y el parti do p opular n i l a s juz ,

gaba susceptible s d e comprometer la obra de paci fi ca


ci ó n entre l a s clases y los parti dos q ue se perseguía ,

d es de l a muerte d e S ila .

E ntretanto l a s 0 p e r a c i o n e s militares r e c o m e n z a r o n
'

a l principiar la primavera d e l 6 71 L ú c ul o se dirigi ó e n

socorro d e T r i a r ío y Pompeyo fué a reclutar n o cien , ,

t o veint e mil solda d os sino un p equeño ejército ; n o ,

quinient os n avíos como habí a sido su primera inten ,

ci ó n sin o d osci entos setenta e s decir t odo lo que e n


, , ,

c 0n t r ó e n los puertos d e los aliados ( I ) Los distribuy ó .

entre sus nu m erosos legados escogi ó entre los hom ,

bre s lo s más caracte ri zados d e l as alt a s cla ses y t a m


bi é n d e l partido con se r vador y en cargo a cada cual
q u e l i m pi a se d e piratas u n a part e del Mediterrán eo U n o
'

d e esto s legados e r a Marco T eren ci o Va r r ó n Er a fá c i l .

a l puebl o d e Roma dictar le es y ordenar


y q ue se con

c entrasen gran des fl otas ; pe ro lo s barco s n o exist ían ,

tanto se hab ía descuidado la marina Lú c ul o supo e n e l .

camin o que T riario se a q ue hubiese s ido mal in formado ,

ó por ambici ó n d e ven cer solo había dado batalla siendo ,

derrotado e n G a c i ur o su f riendo gran des p é rdi das ,

(I) Kr o m a y er , L VI , 4 29 y si g .
,
m e p a r e c e q ue j usti fi ca a sí
de un a m a n er a i g i n e n o sa las c i fr as d i sc o r d a n te s d a d a s p o r P l u ta r co ,

Pa m p .
, 26, y A pp i ano , ]l í íír .
, 94, á i
p r o p ó s to d e l a fl o ta de Po m
pe yo .

(2 ) A pp i an o, M íír .
, 96; Flo r o I I I , , 6; D r um a n n , G . R .
, I V, 4 0 8 .

(3? A pp i a n o, 89 ; P l u ta r c o , Lc . , 3 5 ; C ce ón i r , P7 0
'

l ega
l
]l a n , ¡ X , 2
5 .
264
G R A N D EZ A Y _ D ECA D EN CI A DE R OM A
Luculo pi di ó re fuerzos á su cuñad o Marcio go b e r n a ,

dor de Cilicia y se dirigió rápi dam en te e n socorro de


,

T riario ; pero cuan do se en contr ó co n M i t r i d a tes se e s


f orz ó i n útil m e ht e e n obligarle a aceptar la batalla y ,

n o pudo bo rrar con u n a victoria la impresión causada


por l a derrota de su ge n e r a l A l contrario Pomp eyo
.
'

conduj o a buen t é rmin o y e n poco tiempo la empresa


q u e t odos consideraban terrible E n u n a Ciudad t a n
'

impresi onable co m o Ro ma y e n un a é poca de turba


c i ó n pudo c onsiderarse a l os piratas com o en e migos

f ormidables ; pero to da su fuerza con sistía e n e l d esc u i


do de Roma pues s ó lo e n Creta p oseían un a e sp e éi e de
,

gobiern o militar q ue p or lo demás Quinto Metelo e s


, ,

taba a punt o de combati r desde un año antes Las b a n .

d a s eran d é biles y n o poseían ninguna organizaci ó n ,

desde que había caído su po deroso protector M i t r i d a ,

t es La n oticia de que se había n om brado en Roma un


.

dictador del m a r y d e q ue se hacían f orm i dables apres


,

t os se di fun di ó e n seguida p or t odas las costas y e s


,

p a n t ó n o p oco a las pequeñas ban das ya desalentadas


por l a destrucci ón d e l reino del Pont o : e l e 5 pant o c r e
ci o aa c o n se c u e n c i a de l a s prim eras capturas y d e los
primeros suplicios El astuto Pompeyo q ue deseaba u n
.
,

rápi do triun f o duradero o n o se aprovech ó hábil men te


, ,

d e este m om ento de d e sc o r a z o n a m i e n t0 y d e páni c o .

T ras lo s pri meros S ú p l i c i o s se d ul c i fi c ó súbitamente


.
,

perdon ó a los que se r e n d íá n y los envi ó a repoblar tal


,

ó cual ciudad devastada E sta con ducta se prestaba a


.

gran des críticas q ue e n realidad n o e sc a ti m a r o n á


,

Pompeyo los conservadores de Roma ; pues según las ,

leyes y las tradicione s romanas e r a abominable y casi ,

c riminal e l t ratar c o n tal ben evolen cia á los piratas .


26 6 G R A N D EZ A Y DE C A DEN CI A D E R OM A
ción popul ar e r a demasiado f uerte y e l S enado tuv o ,

que con senti r esta vez en que se aprobase la l e y L úc u .

lo S e en contró muy pron to e n un a t errible situaci ó n “

Marcio n o quería comprom et erse por su cuñado y l e ,

n egó los re fuerzos pedidos p r e te xt a hd 0 q ue lo s so l da º

d os n o querían marchar ( I ) Circuló e l rum or d e q ue .

T igran es avanzaba con un gran ej é rcito para reuni rse a


M itr i d a t e s e l proconsul d e Asia hizo público e l e d i c

t o q u e llamaba a L ú c ul o Este aún n o quiso ceder a


la mal a f ortun a y si n hac er caso de los decretos m a r
c h ó contra T igran es esperan do sorpren de rle e n e l c a ,

mino impedir que se i n corp orase á M it r i d a t e s é in fl igir


, ,

l e u n a derr o ta q u e diese n uevo giro a lo s sucesos Pero .

est e es f uerzo desesperado f ué e l últim o D urante l a .

marcha sus tropas l axas y so b o r n a d a s se l e rebelaron


, , _ , ,

y a t e n i é n d o se á la l ey q u e deponía á L uculo n e gá r o n se ,

a seguir a l q u e ya no e r a su general L uculo se d i ó é n .

t o n c e s brusca cuenta de q u e había e xasperado a su s


'

sol dados p o r un a absurda extravagancia de rigor ; com


prendi ó su yerro y con su vivaci dad ordinaria quiso ,

repararlo Visitó e n sus tiendas a los soldados l e s habl ó


.
,

dulcemente suplic ó á los j e fes d e l a sedici ón l e s tom ó


, ,

l a s man os entre las suyas T odo e n vano Los soldados . .

declararon q u e esperarían hasta fi n es d e l estío y que si


.

se i n su r r ec c i o n a r o n d u r a n te l a m a r ch a co n tr a T i gr a n e s, p r e te n d i e n
d o q ue Luc ul o ya n o e r a su g e n e ra l , m e pa r ec e q ue p u e d e c on c u l ir se
q ue e sta se g u n d a l e y ga b i n i a se v o t ó r
t as l a d e r r o ta d e T ri i y
ar o,

por c o n se c u e n c a i , t r as la pri m r
e a

l ey . A pp i a n o se e n ga ñ a ev id t en e

m en r i
t e p e te n d e n d o q u e f u é el Sen a d o qui e n lo h iz o to d o .

( )
1 S a l u sti o , 5 , fr . 1
5 (M a ur e n b r e ch er ) .

(2) D i ó n Ca s i XXX VI
o, 3 30 , f r
,
. 1 4 ( G r o s) .

(3) Ap p i a n o, 9 0 ;D i ón , XXX VI , 3 30 , fr . 1 4 ( G r o s) .
NQUIST A
L A CO

el enemigo n o se o frecía hasta entonces se marcharían , ,

l os licen ciados á sus casas l os otros e n busca del c ó n


,

sul Gl a b r i ó n L úc ul o tuvo que ceder á la f ortuna Bien


. .

pronto mientras q u e M i tr i d a t e s recon quistaba su rein o


,

y Tigr an e s sa q u e a b a á Ca pa d o c i a e l que dos años a n


-

t es había dominado al Asia com o un segun do Ale jan


d ro fué e n su campam ent o el j uguete y la burla d e l o s
,

soldados
E sta caí da súbita é inaudita terminó l a carrera polí
tica y militar d e Luculo Pero durante los seis años q ue
.
,

p ermaneci ó e n Oriente había hecho una revoluci ó n e n


l a políti ca roma n a cuya importan cia sería di fícil d e
,

exagerar puest o q u e fué inm en sa S u papel e n l a hi s


,
.

toria d e Roma es tan análogo al de N apo l e ó n e n la his


toria d e E uropa que Luculo p o d r ía d e fi n i r se como e l
,

N apoleón del postrer siglo d e l a república L uculo h a .

bía encontrado la pol ítica exterior de l a república roma


n a casi e n las mismas con dicion es e n que N apole ó n e n

c o n tr ó l a d e E uropa a fi nes d e l siglo x v 111: esto es en ,

torpecida por tradicion es de lentitud paralizada p o r ,

u n a irresoluci ó n q u e se asustaba de las sombras y arre

draba ante cualquier obstáculo a l go se r i o habituad a _ ,

a d a r lat itud á todos l o s probl emas e n lugar d e resol


verlos ; á girar e n e l mismo espacio e n v e z de m archar ;

a intrigar y contemporizar e n v e z d e obrar ; sintien do un


respeto casi sagrado por t odo l o que existía y un mie


do extrem o d e toc a r al orden d e cosas establecido ; p r e
fi r i e n d o siempre las n egociacion es diplomáticas a la gue
rra ; n o sabien do nunca explotar a f on do ningún triun fo
n i realizar un es fuer z o decisi v o ; p re fi rien do siempre l o s

(1 ) P lu ta r co , Lc .
, 35 .
G R A NDEZ A Y DEC A DENCI A DE R OM A
e xpedientes que pudieran resolver las cuestiones pronto
y sin gran es fuerzo aun con riesgo d e c o m pl i c a r l a s más
,

e n un porvenir
p o co lej a n o E sta política n o carecía
.

d e cord ura ; pero lleg ó a agotarse p or su exageraci ó n .

L uculo la revolucion ó e n todos sentidos com o diecioch o ,

s ig l os despu é s N apole ón ; sustitu ó — e u cuanto l e f u é


y
posible — la guerra á la diplomacia co m o medi o de re
s olver las gran des di fi cultades d e la p olítica oriental ;

reemplaz ó las i ntrigas sabias é intermin ables de las n e


g o c i a c i o n e s por la i mpresión d e sus campañas rápida
m ente con ducidas p or sus ataques inesperad o s por sus
, ,

brillantes v i ct orias ; la sutileza de los tratos p o r e l é s


f uerzo violento realizado para hacerse dueño de la si
tuación e n todo Orien t e deslumbran do y espantan do á
,

t odo s l o s E stado s Co n u n a seri e d e guerras audaces .

E s t a p olítica com o la d e N apole ó n tuvo gran éxito


, ,

pues restableci ó el equ ilibrio entr e la antigua p olítica


del S e n ado que resultaba ya i nútil y las circun stancias, ,

que habían cam biado muchí sim o : y como estaba d esti


n a da a producir gran des servicios mientras que n o se
,

a gotase á su v e z p or su propia exageraci ó n encontr ó ,

i n mediatamente i mitadores Pompeyo y César serán los


.

d o s grandes d i Sc 1p u l o s d e Lúc ul o q u e i rán a cosechar


e n e l c ampo sembrado p or é ste Pero L ú c ul o s ó lo debía
.

d esempeñar el papel glorioso pero triste de precursor


, , ,

que comparte todos l os riesgos y sólo g oza d e los pri


meros b e ne fi cios S u caída si n embargo n o f ué efecto
.
, ,

exclusivo d e las intrig a s d e Pompeyo Este hubiese fr a .

casado e n su empeño si L úc ul o n o h ubiese o frecido un


punto fl aco á los golpes d e sus enemigos E s ta última .

c ausa d e la caí da d e L ú c ul o e s lo q u e concede a su d e s


'

g racia in dividual la import ancia d e un acontecimient o


X I I

M a r co Tul i o Cicer ón .

Mientras q ue Pompeyo sometía a l os piratas con su


c le men cia Q uinto Metelo entraba e n Creta a sangre y
,

f uego degoll aba á los prisioneros y se en riquec ía des


,

p oj ando á lo s piratas Metelo pertenecía al pequeñ o


.

mun do aristocrático de los con servadores i n t r a n si ge n


-

t es q u e hubiesen querido gobernar e l imperio com o e n


t iempo s d e Esci p i ó n E milian o ; y trataba duramente a

s us víctimas para protestar contra la dulzura d e Pom

p eyo de este demagogo q ue para obtener e l aplauso


, ,
'

d e l pueblo no te nía verg uenza de tratar con los pi


, …

ratas D esesperados al fi n ésto s o f reciero n á Pompeyo


.

r e n d ír se l e s Pompeyo q u e sólo deseaba h u n ii l l a r á Me


.
,

t elo se aprovechó e n seguida d e la ocasi ó n acept ó l a


, ,

s umisión y preten di e n do q ue l a l e y G a b i n i a colocaba

a Metelo bajo sus órdenes e nvió á Creta á Lucio Oc


,

t avio Pero Metelo respon dió q ue Creta l e pertenecía y


.
,

castig ó cruelmente á las ciudades q ue f un dán dose e n ,

e l decreto d e Pompeyo se negaban á obedecerle Para


, .

Sostener los derech os d e su gen eral Lucio Octavio e s ,

t aba a punto d e h acer u n a guerra e n la q ue hubiese t e


LA C ONQUIST A 27 1

n i do que de fen der a los piratas contra e l p r o c ó nsul ro


mano Felizmente otros aconteci m i entos más grave s
.
,

distraj ero n á Pompeyo de esta peligrosa querella


Hacia fi nes del año 6 7 ll egaro n a Roma pésimas n oti
cias d e Oriente Los ricos fi nan ciero s sobre todo reci
.
'

,
º
,

b ía n de sus corresponsales de A sia ca r t a s so b r e c a r t a s


*

comunicán doles alarmantes de talles sobre esta provin


cia L úc ul o carecía ya de ej ército G l a b r i ó n y Marcio
.
,

e ran hombres i ncapaces ; M i tr i d a t e s se había e n se ñ o r e a

do otra v e z del Ponto ; Capad o cia había sido devastada


por Ti gra n e s; algu n as colum nas yo l a n t e s se habían
mostrado ya e n B i ti n i a é incendiado l a s al deas d e la
Al fi n estalló un terri ble pánico ; ya se
volvía a v e r á M i tr i d a t e s e n Pé r ga m o á los italian os ,

a sesinados los capital es con fi scados como anta ño ; y n o


,

tardó e n decirse q u e l a s magistratu ras o rdinarias eran


i nsu fi cientes para atajar tan gra n peligro E ra esta un a .

O p i n i ó n p 0 p u l a r i si m a e n e l partido d e m o c r á t i co f p e r o
.

ahora tambi é n 10 fué d e muchos con servadores y fi nan


c i e r o s asustados Los amigos d e Pompeyo se aprove
.

charon d e la o casi ó n y al comenzar el año 6 6 el tribu ,

n o Manilio propuso que se ot orgasen a Pompeyo am é n ,

d e los poderes q ue ya se le h abían concedido e l gobierno ,

d e Asia d e B i ti n i a y —d e Cilicia e l mando d e l a guerra


"

, ,

c ontra M i t r i d a t e s y contra T igranes e l derec h o d e de ,

c l a r a r la guerra y concertar alianzas con quien le pa

r e c íe se en n ombre del pueblo roman o esto e s, la


( 1) P l uta r c o Pomp 9; Ap pi a n o S zc VI Fl o r o
'

, .
, 2 , .
, , 2; , I I I , 7 ; Di o n ,

3 29, 1 , 2 ( Gro s) .

( 2) i
C ce r ó n , Pr o l ega M a n 2 .
, .

(3) c . Pl u ta r c o , P0 mj , 3 0 ; A p p i a n o
.
,

97; D i o n , 6 0 —
3 , 4 41 .
2 72 C R A N D EZA Y DE CA D ENCI A D E R OM A
a u t o r 1z a m o n legal para hacer l a política personal é i n
depen diente del S en ado de que L ú c ul o había tomad o ,

la i niciativa Craso á quien el éxito d e Pompeyo en l a


.
,

g uerra d e los piratas había desagrado bastante tem ,

blaha viendo a su ri val e n tran ce de superarle de fi niti


vament e y ante los ojos de toda I t al ia e n e l duelo d e
i ntrigas q ue había empeñado con él cuatro a ño s antes .

E l partido conservador q u e ya ha b ía censurado la e l e ,

mencia democrática de Pompey o n o quería rec o n oce r ,

por un a ley e n favor d e Pompey o la nueva política p er


:

sonal que había t olerado á L ú c u l o Algun os de sus .

m iembros más eminentes como Catulo y Hort en si o


h asta intentaron combatir e l proyecto d e l e y invocand o
los sentimiento s republican os y dem ostran do q u e esta
dictadura equivaldría a u n poder m onárquico S in
e m b a r go Po m p e yo tras su é xito en la guerra contra
'

, ,

los piratas resultaba a h ora más p oderoso e n Roma q ue


,

Craso q u e e l partido conservador y que las t r a d i c i o


,

n es n o obstante estar lej os y a pesar de todas l a s opo


, ,

si c i o n e s E n I talia como siempre ocurre e n l a s demo


.
,

c r a c i a s don de la civilizaci ón la riqueza la variedad de , , ,

o cupacion es y de los placeres aumentan las clases su ,

p e r i o r e s los
,
propietarios ricos ó d e f ortuna holgada lo s ,

capitalistas l os mercaderes los artistas absortos l a


, , ,

mayoría del tiempo en sus ne gocios privados ó e n su s


p l aceres f altos d e tiempo ó por egoísmo aban donaban
, ,

el E stado a la pequeña minoría de políticos p r o fe si o n a


les y s ó lo se in tere saban e n l os n egocios públicos cuan
,
'

do un suceso extraordinario p e r tur b a b a t odos los e sp i

( ) P l uta r c o
1 , P0mp .
, 30 i r
; C ce ón , Pr o l ege ! IÍa n .
, X VII , 52 .
2 74 G R A NDEZ A Y D EC A D E N CI A DE RO MA
n públicas
id a d es ¿Q ué motivos le decidiero n a lan
z a r se a h ora e n la contien da ? Lo ignoramos E s prob a ble .

que la excitaci ó n pública y sobre todo la alarma de los , ,

caballeros e jerciero n gran i n fl uj o e n su decisión La


, .

mayoría d e las relacion es d e Cicer ó n pertenecían a esta


clase de ricos fi nan cieros q ue t en ían orígenes tan m o ,

d e st o s y hábitos poco di f eren tes de los suyos muchos ,

d e los cuale s poseían una cultura sobre sali ente E ntre .

otros e r a muy amigo de A tico rico caballero q ue h a


, ,

bía col ocado muy gran des capitales e n O rien te y se ,

o cupaba m ucho e n historia arqueología fi loso f ia S u , , .

h erm a n o m eno r Q uinto Cicer ó n q ue había venido a


, ,

vivir con él en Roma hasta se había casad o co n la her ,

man a de Á tico Pomponia E s pues probable que cre , .


, ,

yen do é l tambi én gravísimo e l p eligro Cicer ó n cediese ,

á las presio nes de los amigo s d e Pompeyo y que de ,

sease prestar un servicio a Pom peyo y al mi sm o tiem


p o á l a república y á sus amigos los caballeros pro ,

n un c i a n d o e n f avor de la ley un gran de y h a b i l ísi m o

discurso S up o decir a su públ ico de rico s m ercaderes


.
,

de senado res usureros de holgados arren datarios y de ,

artesan os q ue e l antiguo rein o d e P ergamo e r a la pro


,

vin cia m á s rica del imperio ; que las m á s h ermosas r e n


tas del T esoro provenían de Asia ; que los capitales de

( )
1 G Bo. i irss e , Czc er o n
' '

s us
j
a m z gos , P a rís 1 90 2, pág . .

44 , h a
d i c h o m uy b i en i
q ue C c er ón << h a sta l a ed a d de c u a r en ta a ños , l
só o

f ué l o q u e n o so tr o s ll a m a m o s un a b o g a d o » P e ro cr e o , a l con r ri
t a o,

q ue se e n ga ñ a a l s up o n e r c o m o un h ec h o c o n st a n te y g en e ra l q ue l a
l
e o c uen c a i fo r i i
en se s r v ese de a c c eso a to d o M . e pa r ece q ue l
só o f u é

un a e x c ep c i ó n h a sta e s ta épo c a C c e r ó n f ué
. i el p ri m er o q ue l l gó a
e

l os gra n d es c a r g o s si n ri q ue z a y si n no b l ez a , por su fa m a li t r rie a a .


LA C ONQUIST A 2 75

l os publicanos d e los mercaderes de los particulare s, ,

e staban colocados allá lej os y que por lo m ismo era , ,

d eber de todas las clases e l de f en der esta provincia h a s


t a la muerte ( I ) César que abrigaba la i nten ci ó n de .
,

p resentarse a l a e d i l i d a d para e l añ o 6 5 y q u e r e d o bl a ,

ba su celo para hacerse popular tambi é n sostuvo l a


'

l ey que f ué aprobada n o obstante e l f uror d e Craso


, .

Pompeyo recibió la n oticia e n Ci c i l i a d onde había es ,

t a b l e c i d o sus cuarteles de inviern o y prepar ó i n m e ,

d i a t a m e n t e la guerra .

E ra e n la primavera del 6 6 S iempre favorecido por .

l a f ortuna Pompeyo f ué el en cargado de rematar á un


,

hombre herido ya de muerte M i tr i d a te s había reñido .

c o n T igran e s que l e creí a sospech oso d e excitar sus


,

hijos a rebelars e para colocar e n e l tron o de Armenia á


un aliado más sumiso ; y separado d e Ti gr a n e s n o dis ,

ponien do m á s q ue de un os treinta mil hombres y a l gu


n o s millares de caballeros ( 2 ) s ó lo le quedaba una é s

p e r a n z a bien débil por cierto : e r a que F r a a t e s nue v o


, ,

r e y d e los partos que había sucedid o a A r sa c és acu ,

diese e n su ayuda Pero Pompeyo se apresur ó e n e n .

viar una embaj ada a este rey para p er sua d i r l e de que


hiciese m á s bien l a guerra a Tigranes ( 3 ) y decidió ter
min a r lo antes posible con e l antiguo rey d e l Ponto ,

para cortar de una v e z to das sus intrigas Por apre .

m i a n t e que f uese es ta n ecesidad Po mpeyo tenía una ,

cosa d e l i c a d ísi m a que realizar ante todo : relevar d e su

(1 ) Vé a se en pa t ri c ul a r el c a p ítu o l VII d el d i r
s c u so Pr o l ega
]ll l ía
'

am .

Appi a n o , M
'

z tr .
, 93 ; P l u ta rco , Pom p .
, 32 .

(3) Re i n a ch , M E , 3 82 ; R a w
. li n so n , S . O .
G R A NDEZA Y DEC A DENCI A D E R OM A
m an do á Lucul o que se obstinaba e n continuar entr e
,

sus legi o nes desob edientes D ej ando las tres l egiones .

d e Marcio e n Ci c i l i a avanz ó con un gran cuerpo d e


ejércit o que debía d e servir al mismo tiempo para hace r
l a guerra a M i t r i d a t e s y para persuadir á L ú c u l o d e la
n ecesi dad d e someterse E l j ove n favorito de la f ortuna .
,

e n la in sol en cia d e su éxito se acercaba al viej o héroe , ,

amargado por tan tas decepci on es E ran mucho s lo s .

q u e e n ambos camp os esperaban con an siedad i gn o ,

rando lo que ocurriría e n este e n c ue n tr o : a m igo s co *

munes se interpusieron par a q ue t odo se hiciese con


dignidad y si n escán dalo y e n fi n pudo c on segui rs e , , ,

q u e los dos generale s cel ebr asen una e n t r e v i st a e n D a


n ala G a l a c i a
,
La entrevista com enzó con r e c íp r o
cos cumplimientos ; pero muy pront o L úc ul o — q u e ja

más había sido hábil dip l omá ti co — se puso a sosten e r


u n a t é si s imposible S egún é l Pompey o n o tení a otra
.
,

co sa q ue hacer sin o regresar á Roma pues la g uer t a


'

, ,

l a había termin ado él mismo D e un a y otra parte se .

c a l d ea ro n l os án imos y la entrevi sta termin ó c o n i n ,

ju r i a s L ucul o aún se obstin ó en red actar de e re


tos y e n distribuir l a s ti erras d e G a l a ci a q ue había
con quistado procuran do dar así á enten der a l o s
,

ot ros é i maginarse él mi sm o q ue n o iba a ceder ; per o


Po m peyo consigui ó sin trabaj o q ui ta r l e sus soldado s


,

excepto seisciento s q u e l e dej ó para acompa ñ arl e a


I talia .

Co n un ej ército q u e apenas llegaba á treinta m il h o m

(1 ) Ta l r e su lt a de
. un p a sa j ed e D i ó n Ca s i XXX VI
o, , 46 .

(2) E str a bón , XI I , v , 2

(3) D i ó n Ca s i XXX VI
o, , 44 ; P l uta r co , Pom p . , 3 1 ; L uc
'

.
, 36 .
2 78
G R A N D EZA Y DEC A D ENCI A DE R OM A
nuar l a guer r a f Pero Pompeyo l e persigui ó alcanz an do ,

l e al cabo d e tres días y l e in fl igi ó u n a grave derro


ta S i n embargo M i tr i d a t e s a ú n logró salvarse y con
,

l os rest os d e su e jército lleg ó á S i n o r i a la más fuert e ,

d e sus c i u d a d e l a s e n los con fi nes d e Armenia ; recogi ó


allí u n a gruesa suma d e din ero abon ó un año a sus ,

sold a dos l e s distribuy ó gran parte d e sus d emás rique


,

z a s y d emandó hospitalidad a T i gr a n e s r e y d e Arme ,

n ia .Luego n o pudien do esperar la respuesta e n S in o


,

ria ,
don de estaba demasiado cerca d e l en emigo prosi ,

gui ó su m archa con un a débil escolta y reclutan do sol


dados a lo l argo d e l camin o remont ó hasta sus f uente s ,

p or l a orilla derecha del Eu frates descen di ó e n seguida ,

hasta la Có l q ui d a que c o n los des ó rden es d e los úl ti ,

m os años se había h ech o casi in depen diente ; la cruz ó y


se detuvo e n D i o sc u r i a d e s l a últi ma ciudad griega d e ,

l a cost a q u e se había f un dado al p i e del Cáucaso


Pompeyo q ue e n su campaña contra M i tr i d a t e s h a
,

b ía consumado su obra maestra d e estrategia n o podía ,

persegui r á esta partida d e fugitivos a l través de l a


mo ntaña con todo su ej ército N ingún i nconvenient e .

ten ía e n di feri r l a invasi ó n de la Có l q ui d a para e l a ñ o


sigui ente pues M i t r i d a t e s estaba e n ella cercado ycom o
,

cogi do e n un lazo N o pod ía volver a Armenia ; n o p o


.

d ía escapar por e l mar q ue ocupaba l a escuadra r o mana ;


tampoco po día re fugiarse e n Crimea don de reinaba su ,

hij o M a c a r e s am i go ahora d e los roman os y d e l q ue l e


,

( )
1 App i a n o, M
'

z ír .
, 10 0 ; T toi L i v i o e p i t 1 0 1 ; D i o n Ca si o
,
.
, ,

XXX VI , 47 . Ca d a un o d e ésto s d e sc r i b e l a b a ta ll a d e d i sti n ta m a


n er a .

(2) Re i n a ch , 111 E
. .
, 3 87 y si g .
LA C ONQUIST A 2 79

separaban los pueblos bárbaros del Cáucaso q ue n o había


podido someter n i siqui era en l a época de su mayor ,

poderío Po mpeyo pues pre fi ri ó volverse del lado de


.
, ,

Armenia que conquist ó si n di fi cult a d Mientras que


,
.

Pompeyo luchaba contra M i tr i d a t e s Tigran es f ué a t a ,

c ado por F r a a t e s y por su hij o rebelde ; pero F r a a t e s se


retir ó pronto y el hij o al verse s ó l o se asust ó y pidi ó
, , ,

la ayuda de Pompeyo T igran es se dispuso a luchar ; .

pero cu a n do supo q ue Pompeyo se preparaba para a t a


carle hizo encadenar á l os enviados de M i t r i d a te s puso
, ,

preci o a l a cabeza d e éste y sol o a pie , e n actitud y , ,

compostura h u m il d ísi m a s se diri gió al campamento ro


man o —Pompeyo l e dispen s ó buena acogida le tran qui
.
,

l iz ó l e concedió todo s l os domini os hereditari os d e su


"

f amilia l e recon cilió c o n su hij o y l e d i ó l a S ó f e n e ;


,

luego l e otorg ó e l título de am igo y a l iado del pueblo


rom an o y exigi ó que le pagase á é l m i sm o seis mil ta
l entos unos vein tiocho millon es d e pesetas ; cin cuenta
,

dracmas á cada soldad o mil á cada c e n tur i ó n diez mil , ,

a cada tribun o militar Luego con duj o sus tropas á


i nver n ar a l N orte á orillas d e l Ciro e n l a frontera de , ,

Armenia y para preparar l a i n vasi ó n d e l a Có l q ui d a


, , ,

entr ó e n relación con los alban eses q u e h abitaban e l ,

Ci r v á n y e l D aghest an y c o n l os iberos d e G eorgia ,


.

Pero Pompeyo se engañaba suponien do ven cid o a Mi


t r i d a te s E l i n d o m a l l e an cian o también había hecho
g .

gestion es cerca d e l os iberos y de los alban eses p e r sua

(1 ) App i a n o , 10 4 . i
C n c u en ta d r a c m as e q ui v a l e n a un a s

tr e i n ta y o ch o p e se t a s p ó r xi m a m en il á
te , ui un a s o ch o c en i ta s , y d iez
mi l un a s o c ho m il , si n te n e r e n c u e n ta e l m a yo r v a lo r q ue l o s m e ta

l es p r e c i o so s te n ía n en to n c e s .
2 80 G R A N D EZA Y D EC A D ENCI A D E R OM A
para q u e l e a yud a se n e n un postrer es fuerz o
d i é n d o l es
contra Roma E n e l mes de D iciembre fueron at acadas
.

d e i m proviso p or los alban eses las l egion es que in ver


naban e n las márg en es del Ciro La tentativa f racas ó .

e l ataque f ué recha z ado y Po mpeyo siempre f avoreci


, ,

do por la f o rtuna qued ó así fácilmente advertido de


,

q ue debía ser m á s prudente con aquell os bár baros ( I ) .

( )
1 Véa se R e i n a ch , ]l í , E .
, 3 88-
3 94 .
2 82 G R A NDEZA Y DE CA DENCI A DE R OM A
tambi é n e l l ujo l os vi cios lo s crím en es l os tesoros el
, , , ,

cer emonial d e las cortes q ue cho caban y cautivaban a l ,

mismo tiemp o a esto s republican os d e I tal i a, t odaví a


t a n i n si p i e n t e s e n l a f ran ca brutali dad d e su corrupci ó n
'

y d e sus vicios .

E n lo s comien zo s de l a primavera Pompeyo invadi ó ,

el paí s d e los ibero s percibió á lo l ej os l as cimas n eva ,

das del Cáucaso don de estuvo en caden ado Prometeo ; ,

luego entr ó e n e l valle d e l R i ó n e l antiguo Pa so y d e s , ,

c e n d i ó á l a Có l q u i d a llen a d e los rec uerdos d e Medea , ,

d e Ja só n y d e lo s Argon autas donde pen saba apode ,

r a r se d e M i t r i d a t e s Pero lleg ó dem asiado tarde E l .

cepo estaba vacío E l i n domable ancian o aún habí a .

realizado una h azaña q ue todos creían imp osible : h á ¡

b ía logrado pasar á Crimea c o n su pequeño ej ército ,

Superan do durante 7 0 0 kilóm etros lo s fl an cos abrupto s


d e l Cáucaso que se bañan e n l a m a r y abrién dose ca ,

min o espada e n m a n o al través de l os bárbaros q u e


, ,

l os h abitaban Y a e n Crimea había sorprendido y h e


.
,

ch o h uir a su h i jo i e b e l d e Te c o n q ui sta n d o así un n ue ,


'

vo rein o E l pr udente Pompeyo n o quiso i nvadir p o r


mar á Crimea ; sino q u e luego d e ordenar e l blo queo ,

pasó por e l valle del Kur e l an tiguo Ciro y realizó u n a , ,

expedici ó n al paí s de l os alban eses que Según parece , ,

sorpren di ó por traici ó n Luego regres ó á la pequeñ a .

Armenia ( 3 ) llevando a lo s aventureros mercaderes i t a

( 1) P l uta r c o,Pa m p .
, 3 4; D i ó n , XXX VI I , 1 , 3 ; A pp i ano ,

10
3 ; Re i n a ch , M E .
,

( 2) A pp i a n o, M
'

z tr .
, 10 1 , 10 2; E tr b ó
s a n , II, 11, 1 3

(3 ) D i ón , XXX VI I , 3; Pl u ta rc o , Pa m p .
, 3 5 ; Re i n a ch , M E
.
,

3 9 8, n . 1 .
LA C ONQUIST A 2 83

l ian os i nf orm es precisos sobre la gran ruta continental


de las I ndias que a ún n o cono cía n E sta ruta remon
,
.

taba el val le del Faso desde su embocadura daba e n e i ,

Ciro y luego llegaba al mar Caspio al través del paí s


,

de los iberos y alban eses ; m á s allá d e l Caspi o reco


m e n z a b a e n l a embocadura d e l Oxus ( e l A m u d a r i a ) ,

que entonces n o desembocaba como ah ora e n e l lag o


Aral sin o en el mar Caspio ( I ) N atura l ment e q ue e n
, .

el decurso de estas expedicion es se ro baro n muchos


metales p reciosos y capturaron n u m er o sísi m o s e sc l a
vos Llegado a la pequeña Arm enia Pompeyo i nvi rti ó
'

.
,

este año e n tom ar l a s úl t imas c i ud a d e l a s y e n apode


r a r se de los inm en sos tesoros d e M i t r i d a t e s En T alau

r a en contró sus maravillosas col eccion es do s mil t a


'

zas d e ó nice i n c ru st r a d a s de oro ; in menso número d e


ampollas v a so S lech os sitiales cor a zas doradas y e x
, , , ,

ornadas de pedre ría que exigiero n u n m e s para h ace r ,

el in v entario E n otra ci u dadel a se apoder ó d e l a :

correspon dencia de las Memorias secretas d e M i tr íd a


,

tes sus r e c e ta s p a r a los ven e n os y las cartas de am or


, ,
, ,

bastante licen ciosas según parece q ue e l rey del Po n , ,

to había cambiado con su f avorita M ó n i m a T o do s


los t esoros del último gran m onarca helenizante del
Asia estaban ah ora e n p oder de l a d e m o c r ác i a i t a
,

lian a .

Pero esta democracia victoriosa apen as podía goza r


'

de sus victorias pues durante t odo e l añ o 6 6 las cosa s


,

n o habían hecho m á s que empeorar en I talia T ras e l .

(I ) E tr b ó XI VII
s a n , , , 3 Pli n i o ,
VI , X VII , 52 .

(2) A p pi an o, 1 1 5 .

(3 ) Pl t
u a rco; 37 .
2 84 G R A NDEZ A Y DEC A D ENCI A DE R OM A
a pasionado inter é s revel ado e n los debates sobre l a ley
d e Manilio y los sucesos d e Asia e l público h abía re ,

caído e n su torpeza caprichosa é i rritada La crisis . .

ñ n a n c i e r a se había exacerbado ; la miseria producida


por las deudas la exasperación d e los deseos n o satis
,

f echos y de las esperanzas malogradas p e r tur b a b a n a ,

t odas las clases l as hacían i rri tables i nconstant es i n


, , ,

di ferentes a l a s cábalas y á lo s proyectos de los parti


dos R e st a b l e c i do el orden e n Oriente e n e l f on do n o
.
,

había m á s q u e un gran problema de int eré s verdade ,

r a m e n t e n acional : e l d e las deudas Pero n ingun o de


.

a mbos partidos osaba abordarlas Faltas de gran des


.

cuestion es que animasen e l inter é s público las dos p é ,

q ue ñ a s b a n d e r ía s de políticos conservadores y p 0 pul a


r e s estaban reducidas a hacerse u n a guerra de intrigas ,

de calumnias de insultos y de procesos t anto más e n


, ,

c a r n i z a d a p o r cuanto los prete x t os eran miserables v ,

a mbas se irritaban con este vi olento e s fu erzo e n el v a


c i o de la in di f eren cia u n i v er sa l … Est a situaci ó n muy di ,

f i e fl p or S i misma se compli có muy pronto con un n u e


,

v o cambio d e Craso E ste millonario u e desde su c o n


.
q ,

s ul a d o popular había ayudado a lo s conservadores e n

su luc h a contra Pompeyo pas ó n uevamente al partido


,

popular h a c i é n d oSe su j e fe en puesto y e n ausen cia d e


'

, ,

Pompeyo Las l eyes G a b i n i a y Manilia habían sido dos


.

gran des f racasos para Craso ; ahor a deseab a resarcirs e '

y para log rar su obj eto empezaba a imitar l a s intrigas


y manej os de su rival ¿Pedía e l pueblo con qui stas v i c
.

t o r i a s saqueos ? ¿N o había conquistado Pompeyo t a n


,

gran p opularida d porque había logrado dar abun dan


cia a Roma triunf ando de l os p i ratas ? Pues bien él da ,

ría al pueblo lo que e l pueblo deman dase ; se o f recería ,


2 86 G R A NDEZA Y DE C A D ENCI A D E R OM A
d udar que excepto en e l c aso de una f uerte presión d e
,

f uera d e r o ga se su política tradicional tan contrari a a l


,

n uevo i mperial ismo agresivo resolvien do á sangre fría ,

la con quista de un país tran quilo que n o había provo ,

cado la c ó lera de Roma E ra n ecesario pues i mitar el .


, ,

e j emplo de Pompeyo : caldear y apasion ar a l público ;

co nseguir que l os comicios declarasen la guer ra á Egi p


t o ; dirigirse directamente a la muchedumbre q ue n o ,

s en tía los escrúpul os diplomáticos del S enado y que ,

e mpezaba a admirar to das l as con quistas Pero para .


,

t riun far e n esta agitaci ó n Craso ten ía que recon ciliarse ,

c o n el partido popular gan ar para su causa a l os hom ,

bres m á s activos y hábiles de l a ban dería de Pompeyo .

D e spués de tantas luchas n o e r a muy fácil esta recon


c il ia ci ó n y e n e fecto parece q u e Craso en contr ó e n los
, , ,

a mig os d e su rival las primeras di f i cultades para sus


proyectos E n las a gi ta c i o n e s q u e seguirán n o encon
.
,

t raremos a casi ningun o de los hombres que ayudaron

a Pompeyo en su lucha ; y al contrario sabemos que , ,

G a b i n i o se dispon ía entonces a reunirse e n Oriente con


s u j e fe en calidad de legado Luego e s probabl e que
, .

m uchos amigos d e Pompeyo rechazasen l a s o fertas de


C raso ; descon fi ando de é l y temien do irritar á su pro
t ector E ntre estos políticos populares sólo u n o le f u é
.

f avorable p ero e r a e l m á s in teligente d e to dos César


, ,
.

Est e h abía llegado á un punt o crítico de su vida Has .

ta en ton ces había prestado su concurso al partido po


pular pero sin comprometerse demasia d o c o n nadie y
,

s i n participar en ni nguna villan ía semej ante á la que su

amigo Clo dio h abía realizado con el ej ército de L ucul o .

G racias á esta p o l íti c a habí a l ogrado ser un o d e los je


f e s jóven es d e l partido p opular mej or vistos hasta de
LA C ONQUIST A
conservadores Pero a pesar de t o d o t o d a v ía estab a
'

l os .
,

e n l os comienzos de su carrera política ; s ó l o había sido

e lecto edil para e l añ o 6 5 ; y lo q ue ej erció considera ,

b l e i n fl ue n c l a e n sudestin o se encontraba e n grande s ,

di fi cultades econ ó micas En est e moment o e n que e l .

e ntusiasmo p 0 p ul a r l a n gui d e c ía t en ía que aventar e l


.

o ro más que nunca continuar sus l a r gu e z a s y prodiga


,

l idades hasta el día e n que n ombrado pretor pudier a , ,

h acer presa e n un a provincia Precisament e enton ces . .

la crisi s n o predis p on ía el á n imo de los p ub l i c a n o s á


a delantar f on dos ; el dinero se hacía más raro y ellos se ,

mostraban menos espl é n didos con los h ombres políti


c o s E n tales circunstan c
. ias las ambiciones y celos d e
Craso po dían convertirse para Cé sar en u n a verdader a
m ina de oro E m pujado por la n ecesi dad del dinero
. .

c onsintió por primera vez e n pon erse a l a s ó rden es de

m illonario n o obstan te l a sorda hostilidad de casi to d e


,

e l partido popular y sin querer p or e so rom per c o r


, .

Pompeyo E n e fecto éste n o po dría quejarse d e q u e


.
,

Cé sar — é l cual l e había ayudado á obtener el man d 0 e r


"

O rien te — trabaj ase ahora en que se diese el E gipt o


C raso q ue también e r a un ciudadan o ilustre Así e n sr
,_
.
,

g en ial despreocupaci ó n esperaba po der secundar l o s


p royectos d e C raso explotar a é
, ste por su a mbici ó n .

c onservar la amistad d e Pompeyo n o comprometer S L ,

p osici ó n ya lograda y e n suma se r más f eliz q u e na


, ,

d i e E l mismo César n o pudo sustraerse andan do e


'

t iem po á l a desmoralizaci ó n inherente a la pol ítica so ,

b r e todo a la p ol i t i ca democrática d e una época m e r


,

c antil ,
cuyos e fectos no iban a tardar en mani festar
se. E l gentilhombre q u e habí a empezado ocupándos e
e n los negocios públicos con un desinterés a r i st o c r á
2 83 G R A NDEZ A Y DEC A DENCI A D E RO MA
tico i b a a con f undirse con los pol íticos d e baja esto
,

f a co n los intrigantes c o n l o s Oportunistas que ha


, , ,

cían d e l a pol ítica medio de satis facer sus b aj os in te


reses ( I ) .

E n e f ecto p o c o d e sp u és d e haberse c o a l iga d o c o n


,

Craso e n el a ñ o 6 6 Cé sar tuvo q u e intervenir en u n a


, ,

baj a intriga E n l a s eleccion es d e c ó nsules e l S enado,


'

.
,

par a obtener el triun fo d e Lucio Aureli o Cota y de L u


cio Manli o T orcuato borr ó e n l a list a de los candidato s ,

a un antiguo partidario d e S ila vuel to de Á f ri ca don de ,

habi a sido propretor Lucio S ergio Catili—na p r e t ext a n , ,

d o que n o había dirigido á tiemp o su deman da y e n


c o n tr a r se som etido a un proce so por con cusión Pero a

p esar de esta intriga com o f ueron electos Publio An ,

t r o n i o y Publio S il a sobrino del dic t ador el hijo d e L n


, ,

cio Manlio T orcuato ( 2 ) acus ó a l os dos electo s de c o


r r u pc i ó n y á fuerza d e intrigas logr ó que les condena
,

sen y que se procediese á nueva elecci ó n .

E sta v ez f uero n electos l os d o s c a n d id a t o s del S ena


do Pero estos i ncident e s c a l d e a r o n los espíritus y ya
.
,
,

durante e l proceso n o f altaron tumultos e l partid o

p opular para hacer oposici ó n a l os co nservadores h á


, ,

b ía tomado la de f en sa d e l os do s cón sules con den a


do s y ést os envalent onados así se habían entendid o
,

, ,

para f ormar un a conj uración : se as e sinaría á los c ó n


s ules e l primer d ía d e l año y secelebrarían n uevas elec
cion es .

(1) Véa se el a pé n d ice C .

(2) D r um a n n ,
G . R .
, I I , 5 1 4, h a d e m r
o st a d o q ue n o fué el ¿a n
i
d d a to i i
m sm o , s n o S u hi j o .

( 3) Ci ró
ce P n , ro Sa l .
, 5 .
2 90 G R A NDEZ A Y D EC A D ENCI A DE ROM A
Si on Así termin ó en seguida e l negocio ; pero tras
este f racaso Craso y César tuvieron q u e preocuparse
,

e n ot ras intrigas .

E ntretanto L uculo había vuelto a I tali a con su m í ,

s e r a b l e cortej o de mil seiscientos soldados trayendo ,

del Ponto mucho oro y plata en m o nedas y e n lingo


t es y u n present e m á s modest o y tambi é n más pre
cioso un árbol ignorado hasta ent onces ; e l cerezo que
, ,

se comenz ó a cultivar en I talia ¡Cuan do e n l a pri


m a v e r a vem o s un cerezo osten tar la n ieve violácea de

sus fl ores recordamo s q ue allí está escapado a los n a u


, ,

f r a gi o s hist ó ricos de veinte siglos e l post rer vestigio de ,

las con quistas gigantescas de L úc u l o ! Pero si l a p oste


ridad olvi d a los ben e fi cios l o s contemporán eos suelen ,

ignorarl os y L ú c ul o a pesar de Sus victorias d e sus


, , ,

tesoros y d e sus tro feos e n contr ó las puertas d e Roma ,

cerradas a su modesta procesión triun fal Las pen den .

"
cias entre los d os ban do s p olíticos se e n v e ñe n a b a n ; e n
man os de un partido se t ro c a b a todo e n m edio ó p r e
t exto de vej ar al partido rival ; hasta Lucul o se v i ó ata
cado furiosamente á su vuelta p or e l partido popular ,

S a l u sti o , C C 8 ; S u e to n i o , Ce3 a r , 9 ; A s co n i o , ¿72 Cf r


'

( ) 1 . .
,
1 .

Tag ca n . C ce ón i r ,
Pr o S a l , i v , 1 1 ; xx1v , 6 8; ¡ 72 Ca t , I , v i , 1 5 ; T to
. . i
L iv io , Per .
, 1 01 ; D i ó n , XXX VI , 4 2 ; o h n , E J C V, p s 7 0 6 . G . . . ág .

7 14 , h a d em o s tr a do de un a m a n e a r d e fi n i ti v a q u e S a l usti o se e n ga ña
hac i en d o d e Ca t ili n a el j e fe de j
e s ta c o n ur a c ió n , c ua n do l
só o f ué un o

d e l os co n u a j r dos ri o Vé
se c un da s. a se S te r n , C , p ág s
. . 1 6 y si g ; T a.

r en ti n o , C C . . , 29 y i g ; B ll zz Fs . e e a , . S .
, pág s .
59 y si g . Véa se ta m
b i én en el A pén di C u tr
ce z n es as ra o n es e n fa v o r d e l a r ió
ve s n q ue
dam qu í
os a .

( 2 ) P l uta r c o L z¿c , .
, 37 .

( 3 ) P li n i o XV xx v , , , 10 2 .
LA C ONQUIST A 29 I

c omo si hubiese sido un loco y un b and i do Para c xci .

tar a l pueblo contra las clases elevadas se reprochaba ,

violen tament e a este amigo d e S ila to do lo q ue se


a plaudía y toleraba á Pompeyo : las riquezas adqu i ri …

d a s las guerras hechas sin autoriz aci ó n l a s f altas y sa


, ,

q u e o s de sus generales L o s tribunos del p ú e b l o n o sól o


'

i nt erpon ían su v e t o cada v ez que e l S enado preten dí a


d eliberar sobre el triun fo de L uculo ; pero tambi é n ata
c aban á sus o fi ciales y general es a Cota e n particular , ,

e l destructor de H er aclea A su vuelta e l S enado le h a


.
,

bía discernido gran des hon ores dán dole el sobren ombre
,

d e Pó n ti c o Pero cuando comenz ó á ostentar sus rique


.

z a s que había ad quirido durante la guerra los tribun os ,

l e tomaron d e su cuenta le amenazaron de quej arse ,

c ontra él y pidieron la libertad d e los prisioneros de


,

H er aclea Vien do Cota los nubarron es que se a c um u


.

lab an crey ó prudente arroj ar al mar parte de su botín


, ,

é ingres ó gran des sumas e n e l T esoro público Pero e l .

partido popular continu ó sus ataques : d e c ía se que to do


e r a pura comedia y q ue Cota se había reservado l a
,

mayor parte La l e y q ue l iberta b a á los prisioneros se


.

present ó a los comicios Los j e f es d e l partido popular


.

d ispus i eron para esta reunión un patético escenario :


buscaron e n l a s casas en las callej as e n l as e r gá st ul a s
, ,

d e los mercaderes d e esclavos to dos los prisioneros de


H er aclea q ue pudieron encontrar ; los vi stiero n d e d ue
l o l es entregaro n ramos de oliva y l os hicieron pre
,

s entarse e n esta guisa ante la asamblea U n tal T rasi .

medes d e Her aclea se levantó enton ces para h ablar : r e


c o r d ó la antigu a amistad d e Her aclea y d e Roma ; l ué

g o describi ó e l asedio e l saqueo d e la ciudad la carni


, ,

¿ cría y el incend i o y los esclavos se pu sieron a sollo z ar


, ,
292 G R A NDEZ A Y D EC A DENCI A DE R OM A
á lamen tarse a ten der los brazos suplican tes E l púb l i
, .

co s e indign ó tan to que Cota apen as pudo h ablar y se


, ,

con si der ó dichoso con m archar al destierro ( I ) .

E l partido conservador res pondía á estas provoca


cion es acusan do a sus en emigos d e preparar la revo
luci ó n ¡Cuan do Pom peyo volviese d e Oriente con su
'

ejércit o victorioso se haría procl a m ar m onarca y la r e


,

públ ic a quedarí a d e st r ui d a ! S i n embargo a pesar d e e s ,

tos temores los con servadores en co n traban la man era


,

de en redarse poco a poco con Craso y César Luego d e .

f racasada l a conj uración l os dos amigo s tuvieron que ,

volver al proyecto d e intentar un a gran agitación p o


pular para l a con quista d e E gipto ; y para preparar e l
terren o se ingeniaban e n captarse e l favor del puebl o
por di ferentes proced i mient os Craso q ue e r a cen sor se .
, ,

pro pon ía i nscribir e n los registros d e los ciudadanos á


l os habitantes de l a G alia tran spadana E ra éste un .

proyect o muy liberal e l c o r o n a m i e n t o suprem o d e l a


,

gran re f orm a demo crá tica q u e h abía eman cipado á I t a


l i a César que e r a edil pr o cur ó deslumbrar a l pueblo
.
, ,

a expen sas de Craso naturalmente — con p r o d iga l i d a


,

d e s i n a uditas : decoró con cuadros y estatuas e l Capi


tolio , e l f o i o l as basílicas ; hizo q ue se celebrase n con
-
º

gran l ujO l os j uegos m e ga l e si o s y roman os ; para h on rar


'


la mem oria d e su padre , preparó esplén didos combates


d e gladiador es e n l os que por pri mera v e z se v i ó brill ar
,

e n man o s d e ést os fl ec h as y lan zas d e plata ; e n los p ó r

t ico s —c t trúíd o s provisionalm ente e n e l f oro y e n las


bas i lic a s organizó un a exposici ó n de t odos lo s obj e to s
' '

q u e S e e mpleaban para l os j uegos y las decor a ci o n es

(i )
"
M ó ri ,

em n
2 94 G R A NDEZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
Co n este ataque d e Catulo com enzó l a n ueva luch a
en tre César y los con servadores q ue había de dura r ,

tanto tiempo y tener t a n graves consecuencias La obra .

d e paci fi caci ó n entre los dos parti dos e n cuy o éxit o ,


.

tanta co n fi anza tuvo César i b a a f racasar muy pronto , .

Los con servadores excitados con estas primeras esca ,

r a m uz a s r e d o bl a r o n
, su ardor arremetieron también ,

contra G a b in i o procuraron impedirle q u e marchase a


,
.

Oriente como legado d e Po m p eyo N o l ograron su pro _ .

p osito pero cuan do Cé sar q u e creía haber d i sp ues ,

to bien al puebl o propuso con ayuda d e los tribun os l a ,

Cuestión d e la con quista d e E gipto los con servadore s ,

se opusieron hacien do g a l a d e u n a energía poco hab i

tual e n ell os Com o Cé sar invocaban siempre e l t es ?

t a m e n t o d e l r e y Alej an dro emitieron dudas sobre l a ,

autenticidad del t estamento ; a fi rma ron q u e por m á s ,

d e que f uese auténtico Roma n o debía de c ó d i c i a r t o , l

dos los paí ses yi m o v e r guerra a todo e l mun do


E sta oposici ó n d e l pequeñ o ban do con servador á l o s
proyectos d e Craso y d e César e s un hecho importan
te n o tant o por sus con secuen cias inmediatas com o
,

por sus e fe ctos rem otos Hasta ent on ces n o h abí a .

adoptado est e part i do u n a actitud bien determ i n ad a

(I) D r um a n n , G . R .
, I I I ,44 .

( 2) P l uta rc o , Cr a …
ra , 13 . S u e to n i o , Cesa r ,
'

1 1 . Si n em b a rg o S u e
.

to n i o se e n g añ a so br e los m ot v os i i n v o ca do s pa a l a r ex p e d i ci ó n ,

c o m o r es u lt a de un p a sa je de Ci ró ce n , D e l eg! _a gr , 11, . 1 6 y si g y .

ye rr a al a tr ib i
u r a Cés a rl a i t ió
n en c n de ir á E gi p t Vé o . a se en el

A p én d i ce C las ra zo n es po r q u e e n c u e n tr o m á r ím il l
s v e os a ve s r ió n

de P l u ta r c o , se gú n la c ua l Cr a so d e b ía se r e l g rl
en e a en e sta e xp e

d ic ió n .

(3 ) i r
C c e ón , l n l ege 2, 1 6 , 42 .
LA C ONQUIST A 29
5

en relaci ó n co n e l n uevo imperialismo agresivo que ,

cread 5 p o r un o de sus miembros había dej ado hacer a ,

Luculo y se había opuesto a l a s ambiciones de Pompe


yo afi rm ando q ue eran contraria s a l espíritu de l a
,

co nstituci ó n republicana ; pero n ada había dicho sobre


esta política e n sí misma D esde est e m oment o el p a r .

tido con servador se declaraba contrario a l a pol ítica d e


e xpansi ó n y relacion aba su suerte á u n a políti ca paci
i

f ca cuya necesidad sentiría I talia más ó m en os p r o u


i ,

t o Los con s ervadores tuvieron que felicitarse p or d e


.

pront o d e la elecci ó n q ue habían hech o ent r e ambas


pol ítica s pues fácilment e lograron q u e f racasasen Cr a
'

so y Cé sar Por muy i n genioso que e n si mi smo fuese


.

e l proyecto de con quistar a E gipto n o logr ó e m o c i o ,

n a r al pú blico Las C ausas d e este fracaso fueron m úl


.

tiples U n a porci ó n con siderable de l a ban dería de Po rn


.

peyo descon fi aba d e Craso y se n egaba á ayudarle .

Craso tampoco tuvo l a suerte de q u e o curriesen suce


sos impresion antes como la últim a amenaza de Mitr i
,

dates al Asia que tan to había ayudado á Pompeyo E n


,
.

fi n e l m om en t o n o e r a f a v o r a bl e L a s clases ricas lo s
, .
,

fi nan cieros sobre todo que hasta ent on ces habían f a ,

v o r e c i d o y alentado al partido democrático c o m e n z a ,

ban á t emer la violen cia demag ógica del movimiento


popular y las proposicion es d e ley es q u e d e él emana
'

rían : poco á poco se volviero n del lado de los con ser


v a d o r e s cuyo s je f es les adulaban con hábiles arti fi cios
, ,

com o p or ej e mplo r e st i t uye n d o á l o s caballeros e l pri


,

v i l e gi o abolido por S ila de se n tarse e n e l teatro e n los


"

ban cos d e los senadores Cuanto a las clases medias .


,

l a s precedentes victorias democráticas n ada l e habían


dado si n o e s e l descontento con siguient e á l as pesa
,
2 96 G R A N D EZA Y D EC A DENCI A D E R OM A
das deudas que había cont raí do : est aba pues d e Sil u , ,

si 0 n a d a enervada malcontent a César y Craso com


, , .

prendieron que la agitaci ó n a n ada con duciría y t uv i e


ron que aban d onar e n seguida su p royect o
La violencia de l a s luchas aumentaba ; y sin embar
go se combatía por sombras y e l número de los com
, ,

batientes amenguaba á la par que los espíritus se cal


d e a b a n L a s clases el evadas ya n o p oseían como e n
.

tiempo d e lo s G r a c o s privilegi os políticos y econ omi


cos que pudieran servir de obstácul o al progreso de las
clases me dias S i las t radiciones de la é poca a r i st o c r á
.

tica todam a con servaban e n esta democracia algunas


ventaj as com o últim os restos de u n a n obleza gloriosa ;
si los alto s cargos aún estaban reservados a las gran …

des f amilias supervivientes I talia entera s ó lo formaba


,

ahora u n a clase de domin adores q ue se enten día para


p oner man o en t o das l a s ri q uezas del imperi o S i n d uda .

q ue e n e l reparto del botín las proporci on es er an m uy


di ferentes ; pero á n adie se excluía E l hijo d e u n p e .

q u e ñ o propietari o que tuviese muchos chiquill os p o ,

d ía hacerse soldado y procurarse el capital n ecesa r i o


para comprar u n a hermosa propiedad y algun os e sc l a
v o s ó para establecerse de com erciante
,
E n l a s l egi o .

n e s los grados de c e n t u r i ó n y a veces e l de p r e jec íu s


,

f a óm m , 6 j e fe de g enio se reservaban á los italian os


,

d e origen humilde ó mediocre que habiéndose alista ,

d o se distinguían p or su i nteligen cia y valor Lo s que


,
.

disponían de cierto capital podían contratar trabaj os


públicos 6 s uminist ro s militares emigrar a G recia ó a ,

A sia y llegar e n Roma a tribun os ediles c ue sto re s; p o , ,

(1) S u e to n i o , Cés a r , 1 1 .
298 G R A N D EZ A Y DEC A DENCI A DE R OM A
o stentab a n un gran n o mbre hasta los humildes culti
v a d o r e s desde Julio Cé sar hasta los pequeños m erca
,

deres d e Roma — perten ecía á un escaso n úmero d e .

usureros gran des median os ó pequeños algun os d e


, , ,

los cuales n o eran caballero s ilustres como Ático sin o ,

libertos s ó rdi dos y obscuros ó hij os de libertos ó p l e


, ,

beyos ign orantes gente gro sera y avara q ue viví a


pobremente sin luj o y si n ambici ones dispendiosas L a
, .

tempestad debía d e estallar cuan do apareciese un hom


bre audaz q u e agitase entre acreedores y deudore s est a

cuesti ó n candente q ue por igual t e m ía n los dos p a r


,

tid os .

( ) P l u ta r co
1 , CM ,
. 10 .
X I V

De cóm o Césa r l l egó a ser dem a gogo .

La conj uraci ón del 6 6 la agitación po pular p or l a


,

con q u ista de E gipto las deudas l a s sospechas d e v e


, ,

n a l i d a d sugeridas por su coalici ó n c o n Craso había n ,

dañado mucho a César H a b ía se e n eje n a d o mucha s


.

personas q ue antes le admiraron pero q ue ah ora l e ,

v eían con se n t i m i e n t o h un d i r sé e n l a s intrigas de u n a


política .

E l en sueño de su a m b i c ro n j uvenil había c o n c l ui d o ;


to dos comprendían al presente q ue l a con ciliación aris
t o t él i c a d e la aristocracia y de l a democracia e r a u n a

quimera L a s clases d e buen a posición, preocupadas


.

con las di fi cultad es d el din ero disgustadas d e tanta s


,

a gi t a c i o n e s políti cas inútiles ó peligrosas se volvían i n ,

di ferentes ó se i nclinaban por los conservadores y e l


_ ,

partido p opular debía d e buscar su pun to de apoyo m á s


abajo e n la plebe mi serable d e Roma entre los p r o p i e
, ,

tarios ó mercaderes d e I talia acribillados d e deudas e n


tre los dese sperados los descontentos los d écl a sses d e
, ,

t odas l a s e sp e c i e s Y a n o se t rataba de propon er l eyes


. .

agrarias d e abolir deudas de con fiscar su botí n á l o s


, ,

generales y d e ayudar a las clases in feriores p or medio s


30 0 G R A NDEZA Y D EC A D E NCI A DE R OM A
revoluci onarios D e otro lado p or re a cci ó n e l par ti
.
, ,

d o con servador estaba e n tran ce d e qu edarse reduci


do a un ban do pequeñ o llen o de rabia y d e sp r e c io q u e
'

, ,

s ó lo so ñaba e n matan zas ej ecucion es y golpes de E s


'

ta do .

César debi ó en esta época de envi diar f r e c ue n t e m e n


t e á Pom peyo que lej os d e estas a gi t a c i o n e s triun f
, , ,
e

ba maravill osamente e n los dos proyectos po r q ue había


i d o a Orie nte : aumentaba su poder y
— reun ía u n a f o r tu
n a i n men sa Y a era tan rico com o Cra so
. obligan do á ,

los reyes d e Oriente q ue l e entregasen fuertes suma 5 , .

h acien do gran des m a m á s d e hombres vendiendo a los ,

prisio neros pobres exigien do rescat e á l os ricos ( I ) ;


,

part e d e sus capitales los había colocado e n e l mism o -

O riente y había h echo préstamos usurarios á los p e


,

q u e ñ o s soberan os entrampado s com o e l r e y de Capa , ,

d oc i a A r i o b a r z a n es
,
Ah ora bien tras sus brillantes ,

v ictorias domin aba e n Orient e casi com o un r ey de r é


,

ye s con autori dad t a l q ue n ingún rom an o l a había te


, ,

ni do t a n gran de antes de él ; y e n esta misma é poca


primavera del 6 4 — p odía desempeñar un papel de é s
p l e n d o r único e n Amisos, don de había reunido una cor
t e de reyes para d i st r i b ui r l e s gracias y f avores e n n o m
,

b r e d e Roma D i ó nuevos reyes á Pa fl a go n i a y á Có l


.

quida ; amplió los dominio s d e los tetrarcas gála tas ;


n ombró a A r q ue l a o hi jo del d e f eriSo r d e Atenas gran
, ,

s acerdote de Coman a ; reparti ó e l territor i o d e l Po n

t o entre once ciudades y restableció baj o l a inspección ,

d e l gobiern o roman o las institucion es republicanas de

(1 ) D i ón , XXX VI I , 20 .

( 2) i r
C ce ón , A .
, 3 ,
30 2 G R A NDEZA Y DEC A D ENCI A DE R OM A
h ombres de escaso valer y e n —fi n Cicer ó n y Catili , , ,

n a E s te últim o era un h ombre i n te l i ge n t ísi m o ; pe ro


sin escrúpulos ambicioso v engativo y violento á quien
, , ,

la intriga de q u e había sido víctima e n e l a ñ o 6 5 h a


b ía acercado al partido po pul ar E ntre candi datos tan .

n umerosos tan di f erentes y en un momento tan c r í


, ,

t ico la lucha tenía q u e ser complicada y llena d e sor


,

presas E n e f ecto Cicer ó n t emi ó al prin ci pio v i endo


.
,
.

q u e l o s con servadore s pre f e rían l o s dos nobles á é l


'

ho mbre nuev o y comprometido con el partido popular ,

y se preguntaba si n o sería más p r ud ente unirse a Ca


t ilina á quien con ocía personal men t e si n ten er po r e so
, ,

a mistad con é l Pero Craso y Cé sar llegaron antes .

Catilina por su energía y su odio á l os conservado


res y Antoni o p or su cinism o su baj eza y sus deudas
, , ,

e ran lo s hombres que n ecesitaban En t e n d i é r o n se c o n .

Catili na y con Anton io y se dispusieron á prestarles


e n é rgico apoyo como can didat os p opu l ares Cicer ó n .
,

q ue h abía obtenido las otras magistraturas p or c o n se n


t i m i e n t o unánime de todo s los partidos ib a a q uedar ,

d e to dos aba n don ado ahora si fo s conservadores se ,

o bstinaban e n pre f erir á los n obles Pero l os con serva .

d ores temían d e tal man era la elecci ó n d e los dos c ó n

( ) Czc Zag d
'

1 A sc o n i o , . . a m .

( 2) i
C c er ó n ,
A .
, 1, 2 . D es d e lu g e o p re i d
sc n o com o i n v e o sím r il d e

l
… o q ue d i ce S a l u sti o d e e sta se g un d a d id t r
ca n a u a d e Ca tili á l
n a , a

q ue c o n s id er a com o l
e e m en to esen c a il de la
-
se gun d a co n j u ió ra c n .

M i s ra z o n es so n l a s q u e ta n h m e n te d a áb il , E Joh n
G C V, 7 3 8 . . .
'
.

y s i g. Vé a se ta m bi r
én T a e n t n o , C C , 3 9 i . y si g M e p a r ec e a b so u
. . l
t a m e n te d e m o str a d o q u e n o h a íab e n to n c e s c o n j u r a c ó n , y q u e l a i
a y ud a p r e sta d a p o r Cr a so a l a ca n i
d d a tu r a d e Ca t ili na se i n sp r a i b a

e n su d ese o d e o b te n e r a E gi p t o .
LA C ONQUIST A 30 3

s ules aliados a Craso q u e p ara oponer á Catilina un


,

c andidato serio aceptaron al hombre nuevo


,
A ba n d o .

n ado p o r los suyo s Cicer ó n á quien los excesos del


, ,

partido democrático h a c i a algún tiemp o que ten ían dis


g ustado acept ó á su v e z e l ser candidato de los con
, ,

s e r v a d o r e s sin tener e n cuenta q ue e n las l uchas de l os


,

partidos esto s bruscos cambios siempre so n peligrosos .

s ingularmente para un h om bre h onrado Así l os c o n .


,

se r v a d o r e s y el parti do pop ular se vieron obligados a -

d esplegar todas sus f uerzas Catilina gast ó much o di .

n ero propio y n o p oco de Craso ; César se emple ó con


t odas sus f uerzas en ayudar a Catilina este antiguo ,

g en eral de S ila contra el que había protestado trece


a ños an tes ; Craso m oviliz ó a sus clientes libertos é i n ,

q ui l i n o s retrasados e n el pago E l público se apasion ó .

e sta v ez p or la lucha y las eleccion es se celebraron en


m edio d e una gran ag itaci ó n E l resultado m ostr ó que .

los electores estaban perplej os : ningun o de ambo s p a r


t i dos ven ci ó n i fué totalmente batido Catilina e l c a n
'

.
,

d idat o popular que in spiraba m ayores t emores n o fu é ,

e lecto ; Cicer ó n lo f u é p ero también Antonio


,
D e cual .

q uier m a nera C raso


,
había f racasado una v e z más ; pues
d e nada podía servirle e l tener de amigo a un cónsul
s olo y e l m enos capaz de ambos
,
.

T ras esta lucha hubo una tregua duran te la cual l a


-

, ,

a t e n m o n publica se dirigi ó d e n u evo á Pompeyo Al fi n .


,

i b a éste a escoger decidi é n dose por invadir a S iria p or ,

m á s de que á su alr ededor to do un partido intentase

p e rs u a d i r l e de ej ecutar e l antiguo p royecto d e L uculo ,

y d e con quistar a Persia G enio men os gran de que.

Luculo pero m á s cauto ¿había adivinado desde luego


,

q ue l a empresa d e con quistar e l i mperio d e los part os


30 4 G R A N D EZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
era superior a sus f uerz as y á las de Roma ? S ería u n
caso notable d e clarividencia S i n embargo ciertos h é .
,

cho s i nducen a creer q ue en el 6 4 n o poseía un a visi ó n


t a n precisa d e l a realidad y que dudaba entre e l tem o r ,

d e dejar a otro l a gloria de t a n gran con quista y e l mied o


d e arriesgarse en una aventura t a n peligrosa Y O n o sa .

bria explicar d e otra m an era p or qué dividió su ejér c i


t o e n dos cuerp os : uno que entraría a sus ó rden es e n
S iria por e l camin o seguro d e Ci c il i a ; otro que al m a n ,

do d e Luci o A fran i o ocuparía la G ordiana e i r i a a i n


,

c o r p o r á r se l e e n S iria atravesan do u n a provin cia d e lo s


,

partos Mesopotamia
,
E sta violaci ó n d e l territori o
de los partos e r a u n a provocación d e cuya gravedad ,

n o po día f orj arse ilusion es Pompeyo : era sin duda u n a

co ncesi ó n hecha á l os partidarios d e la guerra c o n Pe r


sia N o querien do declarar la guerra Pompeyo se con
.
,

tent ó haciendo u n a dem ostración milit a r para sign i fi


car á los pueblos de Oriente q ue n o temía a este gran
i mperi o n i retrocedería ant e un a guerra llegado e l
,

caso T r a t á b a se a ún de la política i ntim adora de Lucu


.

lo ; pero degenerada ya e n sus procedimi entos retra ,

s an dose e n estos ej ercicios d e esgrima e n v e z d e heri r


pro nt o y f uerte Ahora bien ; aun que muy ingenioso
.
,

este plan podía fracasar pues faltó poco para que A fra ,

nio se p erdiese co n todo su ej ército en Me 5 0 pota


m ia don de se h abía aventurado sin guías seguros ,

sin in f ormes precisos sin pre parativo s su fi cientes Al


,
.

contrari o Pompeyo que h abía t enido la habilidad d e


,

reservarse la parte más fácil de l a empresa r ea l i z ó l a sm


(1) D ión , XXX II 5 , , 6 .

( 2) D ión , XXX VI I , 5 .
30 6 G R A N D EZA Y D EC A D ENCI A D E R OM A
i nvadiese Persia y realizase su con qui sta Pero s

á .

F r a a t e s se asust ó co n la marcha d e A franio e l peligro ,

corrido por éste parece q ue causo v rv 15 1m a i mpresió n


e n Pompeyo y ahora só l o se escuch ó a 5 1 m i smo ; y
, ,

cambian d o la actitud provocadora mantenida h asta e n


t on ces con e l rey de los partos quiso ser razon able y ,

n o exagerarse en la ambición S e l imit ó a enviar tre s .

com i sar i os para decidir la cuesti ó n entre ambos r e


yes ( I ) E ntretan to Esc a ur o y G a b i n i o habían e ncon
.
,

trado una min a de o r o e n Jud ea don d e latía la gu err a ,

civil e n tre dos miembros d e la familia real d e los A sm o


n eos Arist ó b ulo é I r c a n i o Ambo s se habían dirigi do a
,
.

l o s gen er ales romano s i m pl o r á n d o l e s su ayuda Ob tú


, .

vola Arist ó bulo en tregan do cerca d e dos millones a Es


cauro y cerca de mill ó n y m edio á G a b i n i o
L a s fáciles conquistas d e r i quísimos paí ses se suce
dieron así y n adi e se i m a gi n a b á en Roma que M i tr i d a
,

t e s so n a se á sus setenta añ os y e n e l f on do de Crimea


'

e n ren ovar la empresa de Aní bal ni que hubies e pasa ,

d o todo e l añ o 6 4 e n reclutar un pequeñ o ej ército U n a .

v ez terminados l o s a l i st a m i e n t o s contaba p on erse e n ,

m archa a l o largo d e la ribera septentrional d e l mar


N egro reclutar sobre la marcha á los sá r m a ta s y bas
,

ta m os ; remontar e l valle d e l D anubio arrastran do e n


pos de sus estan dartes á las tribus célticas ; cruzar e n ,

fi n la Pa n o n i a y arroj arse sobre I talia al f rente d e un


,

po deroso ej ércit o ¿S e hab ra in f or m ado e n e l f on do .

d e la T á ur i d a sobr e la situac i o n d e I talia y creía p osi ,

( )
1 Di on , XXX VI I , i
6 , 7 ; A pp a n o , M i m , ¡ 0 6 _

( 2) Jo se fo , A XI V, 11, 3 ; 111, 2
. .

3) i
A p p a n o , M z ír , 1 0 9 ; D i ó n ,
'

. XXX
VI I , 1 1 ; uta r c o , Pl Pa mp .
, 41 ,
LA C ONQUIST A 30 7

ble encender de nuevo la guerra social a ti z a n d o e l odio ,

de los partidos ? E st o e s poco probable E ste proyecto .

m á sbien parece se r el suprem o delirio d e un viej o m a

n i á t i co que n o quería someterse al destin o S e a de ello


, .

l o q ue quiera 8 1 s e h ubiese in f ormado sobre las con di


,

cion es de I talia M it r i d a t e s sólo te ndría motivo para a fa


,

n arse e n su proyecto con ardor todavía más gran de .

La t regua sobreven ida tras d e las elecciones n o había


d urado muc h o tiempo H a c i a el m e s de N oviembre e m
.

p ez ó a di fundirse un rum or por Roma que p roduj o en ,

t odas las clases v i v ísi m a emoci ó n : los tribun os del p ue


bl o designados preparaban u n a l ey agraria ( I ) E l h é .

c h o era signi fi cativo D esde la dictadura de S ila


. n adie ,

había osado hablar e n Roma d e leyes agrarias ; luego


e l partido p opular tenía q ue sentirse muy f uerte si v o l

v ía á encender esta an torcha d e la guerra civil despu é s ,

d e hab é rsel e arran cado tantas veces de las manos .

Pronto se vió a los tribun os y especialmente al que de ,

bía proponer la l e y un tal P Rul o adoptar raros ata


,
.
,

v ío s mostrarse e n público con e l pelo e n desorden


, la ,

barba sin a feitar y cubi e rto d e an draj os E stas mas


c a r a d a s tambi é n eran un mal sign o : muy revoluciona

ria ten ía que se r la ley para que l o s t r i b un o s se apre


'
'

s ur a se n á cortej ar l a hez m á s m i se r a b l e de Roma v i s ,

t i én d o se como ella Pero por gran de que f uese l a e m o


.

ci ó n d e l os co n servadores n o igualaba á la de Cicerón , .

E ste n o e r a un hombre de acci ó n n o p oseía las

dos pasiones la se d del dinero y la ambición d el poder


, ,

( )1 i
C c e r ó n , [n l ege a
g7 .
, 1
3 .

(2) I d em , 1 3 .

(3 ) Bo i i
ss er , Czcer a n y
' '

sus am i gos , P a r ís , 1 90 2 , p á g 3 8
, .
30 8 G R A NDEZA Y D EC A DENCI A DE R OM A
q ue empuj an a los hombres a a f rontar los peligros d e
l a s gran des luchas sociales ; e r a un artista d e primer o r
d e n u n escritor in comparable, de sensibilidad d elicad a
, ,

d e viva im aginaci ó n d e espí ritu sutil é inten so cuya , ,

S uprem a ambición n o se c i fr a b a e n am asar riquezas ó

e n man dar a sus semej antes sin o e n ser admirado E x , .

cepto estas gran des cualid a des d e orden intelectual y


esta ambici ón más bi en repro ducía los rasgos distinti
,

v o s q u e l a larga sumisi ón había i m preso e n esta bur

gu e sía media d e I talia á q u e perten ecí a; e s d ecir e l e s


-

piritu de ah orro y d e cordura e l desdén algo apocado , _

del aparato l a severidad de la vida privada l os a fecto s


, ,

d e l a f amil ia la timidez l a p r u d e n c i a e l res p eto u n


, ,
,
,

poco humilde por la n obleza y la riqueza La vida p u .

blica d e su tiempo c o n sus viol encias y sus m entiras


, ,

sus odios y sus traici on es con e l oportunism o el cinis , ,

mo la f rivolidad y e l gusto d e la ostentaci ón y d e l o s


,

placeres q u e ent on ces caracter i zaban más ó m en os a


todos los políticos d e viso ; la vi da pública con un o s ,
,

partidos q u e e n lugar d e de fen der prin cipios s ó l o satis


.
,

fa c ía n sus in tereses n o conven ía á Cicer ó n T an bien l o


, .

ha bía compren dido q ue hasta entonces se satis fi zo c o n ,

se r e l más gran de orador y abogado d e Roma y s ó l o ,

aceptó los cargos públi cos porque pudo obtenerlos S i n


lucha
S egún l os cálculos d e Cicerón e l con sulado sólo debí a
ser l a continuaci ón d e l goce tran quilo d e lo s gran de s
h on ores públicos y co mo la reco mpensa de sus m érito s
l iterarios S i h abía aceptado e l apoyo d e los con serva
.

d ores e n cambio n o quería comprometer de ningun a


,

( )
1 Bo i irss e , Czt er a 7z
'
sus a m igos, P a rís , 1 90 2 .
3 10 G R A NDEZ A Y DEC A D ENCI A DE R OM A
Cicerón a d i v i ri ó
inmediatamente q u e Rulo obrab a e n
este asun to p or cuenta de Craso y de César ( I ) y t en í a ,

razón pues cuan d o toda la activi dad d e l partido p 0 pu


,

l a r estaba dirigida p or ellos sería di fíc i l admitir q u e ,

un os tribun os obscuros hubiesen propuesto u n a l ey tan


audaz sin estar sostenidos p or ambos j e fes Ademá s n o
, .
,

se con c i be c o n q u é obj eto h ubiesen los tribunos pro


puesto la l ey por propi o di ctamen Al contr a rio e s ve .
,

r o sím i l q u e Craso y César persiguiesen un doble fi n ,

obligar a Cicerón a comprometer su popularidad y sus


citar d e nuevo baj o distinta f orma l a cuestión d e Egip
, ,

to U n a v e z electos d e c e n v i r o s César y Craso hubie ,

se n podido a fi rmar q u e entre las propiedade s c o n v e r tí

d a s e n dominio público d esde e l añ o 8 8 fi guraban t a m ,

bién l os bien es de l os Pto l o m e o s dej ad os e n heren ci a ,

con e l rein o de E gipto p or e l r e y Alej an dro I I e n e l 8 I _

y declarar l a guerra a Egipt o para tomar p osesi ó n d e


estos bien e s sirvién dose d e los i nm en sos m edios d e co
,

r r U p c i ó n q u e la ley agraria con f ería á los d e c e n v i ro s .

Esp e r á b a se que e l pueblo se m ostrase f avorable á l a


con quista apen as supi e se q ue los provechos servirían
,

para com prarle tierras E xplicado esto también e s fáci l .


,

explicarse por qué Craso y César desearon q ue los tri


h un o s presentasen la l e y e n lugar d e declararse f ran ca ,

m ente sus autores U n a ley t a n revolucion aria alarma


'

ba muchos an i m os y h ería n o pocos intereses ; 10 mis


m o in quietaba á los conservador es q ue temían e n e l ,

decenvirato á u n a especi e de dictadura dis f razada d e

X VII
"

( )
1 iC c er ón , l n Zege a gr .
, I, I , 1 ;I, v , 1 6 ; I I , x v 11, 44; I I , , 46…

(2) Ci ró ce n lo d i c e m uy c a ra m e n l te : l n l ega a
gr .
, I, 1, 1 ;II, X VI ,

4 1 ;I I , X VII 44,
.
LA C ONQUIST A 31 1

je fes po pulares q u e á los generales enriquecidos e n las


,

guerras recientes q ue aá los publican os q ue hab ían


,

arren dado las tierras públicas de B i ti n i a y del Pont o ,

cuya venta se deliberaba y e n fi n á to dos lo s que m ás , , ,

se habían ap r ovechado d e l a s con qui stas de L uc ul o y

d e Pompeyo a quien es quería despo jarse e n ben e fi ci o


,

de la plebe miserable E l resultado de l a lucha n ecesa


.
.

ria para aprobar semej ant e ley debi ó de p a r e c e i t a n º

dudoso que n i Craso n i Cé sar quisieron comprometer


,
.

en ella su n ombre n i su persona En e f ecto ; n obles y ri .

cos n o tardaron en trabaj ar con ardor contra la ley; se


exager ó su trascen den cia revolucionaria ; se a fi rm ó q u e
i mplicaría un a liquidaci ó n gen eral de l a propiedad d e l

E stado pues lo s d e c e n v i r o s hubiesen i n cluído e n ell a


,

l a s propiedades públicas d e G recia y de Asia con e l ,

pretexto de que estas provin cias las r econquist ó S il a


despu é s del 88 ( I ) ; se p rocur ó asustar á los que com
p r a r o n bienes de lo s p r o sc r i p t o s por S ila persuadi en do

seles d e que l a ley también se aplicaría a sus p r o p i e d a


des ¿N o había propuesto a l mismo tiempo un trib un o
.

anular la degradació n c ívica que S ila h abía m fl igi d o á


l os hij os d e l o s p r o sc r i p t o si
x
Cicer ó n a pesar d e su ,

voluntad d e se r admira do p or t odos tuvo que decidir ,

se a de f en der los in tereses d e sus amigo s l os caballero s

y la causa d e los conservadores .

E ste f ué e l primer gran asunto de su consulad o que ,

l e result ó a maravilla César y Craso se habían e n gaña


.

do pro fun damente a l creer q ue un a l e y tan grave y t a n


revolucionaria po dían propon erla con posible éxito uno s

( 1) C i róce n ,
¡ n 162
36 a
gr .
, l, 11
5;II, xv , 39 .

( 2) Ci ce r ó n , l ega a [I ,
º

g7 .
, iv , 10 .
3 12 G R A ND EZ A Y D EC A D ENCI A DE R OM A
h ombres de paj a tribunos obscuros é i neptos sm el , ,

prestigio la fuerza ni la inteligen cia necesarios para


, ,

subverti r tantos in tereses Los conservadores los caba .


,

l l e r o s los gen eral es enriquecidos por los despoj os tra


, , ,

baj aron co n en ergía ; los tribun os n o supi eron contra


r r e st a r su s i ntrig as n i agitar al puebl o q u e perman eci ó

tran quil o ; Cé sar y Craso no osaron lanzarse abierta ,

mente e n l a l ucha y prepararon así un éxito sonoro a


Cicerón Este in duj o al pueblo a rechazar la ley con
.

dos discursos de matiz muy de mocrático e n lo s que ,

declaraba querer se r un c ó nsul p opular y se o fre


cía como U n gran admirador de los G r a co s y de sus le
ye s agrarias que verdaderam ente se en derezaban al
,

bien del puebl o a fi rmab a q ue combatía la ley de Rul o


porque era contraria á los intereses populares y com ,

prometía e l bien estar d e las clases p obres con el pre ,

t exto d e favorecerl o
César y Craso su frieron otro f racaso D ecididamen te .
,

la agi taci ó n dem ocrática n o t riun faba S i n embargo n o .


,

quisiero n co n fesarse venci dos ; suscitaron otros pro ble


mas par a atizar las pasion es demagógicas y pon er á
Cicer ó n e n un compromiso Casi todos l os tribun os d e l .

pueblo presen tar on sucesivas proposicion es r e v o l u c i o


n a r i a s U n tribuno pi di ó n ada m eno s que l a abolici ó n

d e las deudas ; otro quiso que se relevase d e la pen a a


P ublio Antronio y á P ublio S ila los co n j urados del ,

66 Pero n adie los t omaba ya e n serio y todo ,

Ci ce r ó n [n l ega a gr
, . , 9 .

C i ró
ce n , l n l ega a
gr .
, I I, Y, I O .

(3) I d em , iv, 10 .

D i ón , XXX VI I , 2
5 ; L a n g e, R . A .
, Ill , 2
30 .
3 14 G R A N D EZ A Y DEC A DENCI A DE R OM A
E n e fecto pro b able q u e l os parientes a ristocrático s
,
es

p or part e de su muj er le hubiesen abandonado ya p 0 , ,

quito a poco; y cuanto á su propia familia siguies e ,

a l i á n d o se á los advenedizo s para reparar u n a f ortun a

que l a s p r o d i ga l i d a d e s d e César h ab i a Comprom etido .

A S I e s que u n a d e sus sobrinas se había casado hacía


poco Co n u n t a l Cayo Octavi o e l hij o riquísimo d e un ,

us urero d e Velletri q u e co n e l di nero d e su p a d r e p r o


,
*

curaba captarse amigo s e n e l gran mun do y e n prepa


r a r se l a carr era política Puesto que se excluía á Craso

.
,

podía pues dirigirse l os golpes con tra César ¿N o e sta


, ,
. _

ba además pagado p or Craso para recibirlos ? Proba


, ,

b l e m e n t e f u é enton ces cuan do comenz ó á f orj arse l a


primera leyen da cesarian a q u e exage ran do sus de fe e ,

tos hacía de é l e l repr esentan te de todos los nuevo s


,

vicios d e la é poca m ercantil el sí mbolo d e cuanto más ,

chocaba á la viej a con cien cia l atin a e n las costumbre s


nuevas S i n duda poseía deud as ; pero se las eleva ba a
.

ci f ras fabulosas e n las co n versaciones d e lo s con serva


dores H a b l á b a se d e millones
. César había comp ren
dido pronto e l in m en so poder q u e ej ercían las muj ere s
de su tie mpo e n e l secreto de l a s f ami lias y c o r teja b a ,

procuran do h a c ér se l a s amigas — á l a s muj eres d e Cr a


50 ,
d e Pompeyo d e G a b i n i o d e t o dos los j e f es p 0 p ul a
, ,

r e s;f recuentaba mucho la casa d e S ervilia la viuda de ,

aquel Marco Ju nio Bruto muerto e n l a revoluci ó n del

(1) P l uta rco , Ce3 a r , 5 , d


'

i ce q u e ; se gú
n l o q u e se c on ta ba , Césa r
ha b ía c on tr a íd o ta l en to s d e d e u d a s a un a n tes d e c o m en z a r su

ca rr er a l i T gr
p o ít ca . an an de es la su m a q ue n o pu e d e d a r se c r éd it o a
e sta afi ió á l q
rm a c n , a ue n i el m i sm P l o u ta rco se lo c o n c e d e m uy

gra n d ;pe f rm p tue s o a ar e de l a l e yen d a c esa ri an a i n v en ta d a p o r l o s

c o n se v a r d o res .
LA C ONQUIST A 3r5

y herman a d e Cat ó n mujer in te l ige n t ísi m a y m u y


'

7 8, ,

in fl uyente que hab i a vuelto a casarse con D écim o


,

Juni o S ilan o S i n embargo ninguna d e estas muj ere s


.
,

parece haber sido su amante except o Mu e ia l a esp os a , ,

d e Pompeyo S e a d e ello lo q u e quiera tras l a le ,


n

yenda d e las deudas l o s c o n se r v a d o r e s crearon la d e


,

l a bu e na f ortuna d e Cé sar acu sán dole de ser si m ul t á ,

n e a m e n t e e l amante d e S ervil ia d e la muj er d e Porn _


,

peyo d e l a m ujer d e Craso de l a mujer de G a b i n i o e n


, , ,

suma d e las mujeres d e to dos l os j e fes del partido p o


,

pular S us relacion es c o n Mu e ia eran singul ar obj eto d e


.

amargas burlas Co m p r e n d ía se aho ra por q u é Cé sar ha


.

bía apoyado con —tanto ardor l as leyes G ab 1n 1a y Mani .

lia ¡S encillament e se trataba para él de enviar m uy l e


.

j os a l marido de la bella Mucial E n suma César se c o n ,

vertía an te l os oj os d e los con servadores e n la enca rº


naci ó n d e todas l a s abominacion es nuevas e n e l j ove n ,

crapul oso que llega por las mujeres e n e l aventurer o ,

si n escrúpulos q u e para pagar sus deudas saciar su a m


"

b i c i ó n ysu se d d e ri quezas está dispuesto a to do h a s , ,

ta a subvertir la repúblic a E sta leyen da exagerada si n .


,

medida iba a obligar paulatinamente á César á tran s


,

f ormar ciertos vicios q u e se l e i m pu t a b a n e n verdade


ras f uerzas revolucionarias d e su época .

E n e f ecto atacado así César tuvo q ue de f en de r se


, , .

El peligro e r a Seri o ; pues si e n m e d i o d e esta agitaci ó n



'

estallaban los tumultos , si se arran caba al S en ado e t

(1) S ue to n i o , Cesa r , 5 0 Po r e sta ép o c a , e s d e c


'

. ir ,
an te s d e su

p a r ti d a li
p a r a l a s G a a s , d e b i o tr a m a r to d a s e sta s nt r i ig a s a m o_ o r s ;as

pe ro cu a t o r a la v ez pa r ec en al g o e x a g era d a s , aún p a a Césa o r r N


.

o b sta n te , por ra z o n es q ue l g ue o v e r e m o s, pa r e ce v e o sím r


q ue h a y a il
sido el a m a n te d e l a m u ej r d P om p y
e e o .
G R A N D EZA Y DEC A DENCI A D E R OM A
d ecreto declaran do el estado de sitio hubiese podido ,

perecer com o los G r a c o s y S aturnin o E stas sa n gr i e n '


.

t a s ej ecuciones de l os j e f es del parti do dem o crátic o s ó l o

p odían in quietar vivamente á los que habían heredado


s u representaci ó n y su popularidad Co n su rápi da p e r .

c epci ón su extraordinaria lu ci dez de j uicio y su e n er


,

g ía César compren di ó q u e el m ej9 r me dio de de f en der


,

se co nsistía e m asustar a sus adversario s p ór cualquier


g olpe d e audacia demag ó gica ; pero n o atacán dolos ya
e n e l terren o d e las gran des re f ormas econ ó micas com o ,

la ley agrari a sin o en e l de las cuestiones pol ít i cas que


, ,

e r a m en o s p eligro so y e n e l q ue e r a más fácil m over ,

a l bajo pueblo de Roma ign orant e descontento y llen o , ,

d e odi o por lo s nobles Y logr ó e f ectivamente suscitar .


, ,

una c u est i ó n p o l ít i c a bien in espera da E n un apartad o


"
.

rin c ó n de Roma vivía un viej o sen ador Cayo R a b i r i o , ,

q u e pasaba por haber matado de propia man o a un t i i


bun o del pueblo trein ta y siete año s antes e n l a ep o , ,

c a d e la revuelta d e S aturn in o N aturalm ente


q ue n adie .

se acordaba ya D e súb i t o l e descubre César l e hace


'

.
,

a cusar d e
p er d uel l zo por un tal T ito Acio L a b i e n o jo
'

v e n obscuro amigo suyo y tribun o del pueblo y luego


, ,

l e envía p or orden d e l preto r q ue estab a de acuerd o ,

con él ante dos j ueces — él mism o e r a un o R a b i r i o f ué


, .

d eclarado culpable ( I ) Para la per d uel l zo la pena e r a


'

.
,

( 1) Los h i i
sto r a d o e s r (D r um a n n ,
R
G . .
, I II , 162; M o m m se n ,

R . G .
, II I , 169 ) n o han o b se r v a d o la r l ió
e ac n q uex i t tr e s e en e e s te

pr o ce so , l a s p e tu r rb i a c o n es d e l a ép o ca y la cr íti it ió
ca s ua c n en q ue
se ha ll b a a en to n ce s Césa r . i
To r c d a m en te co n s id t pr
er a n es e o c e so

c o m o un a ten ta t iva h e c h a p o r Césa r co n el m e o r bj t d i p o e o e m on e r


a l os c o n se v a r do r es el r e sp e to de las ly e es c o n s ti t i l
uc o n a e s e n m a t e

r ia de p r o c e so s p o ít l i co s .
G R A N D EZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
c andidato S i lograba se r e l j e f e d e l cult o di fícilmente
.
,

l ograría nin gún cónsul i n c l ui rl e e n algun a matanza a


c on secuen cia del m a ea z t con sul a r Muchos person aj es
'
'

g .

ilustres com o Catulo y S ervilio I sá ur i c o concurría n a l


, ,

p o n t ifi c a d o l Y se echaron a reir al saber q u e un h om


b r e q ue a ún n o t enía cuarenta añ os q u e e r a ateo que ,
'

e staba acribillado d e deudas comprometido con l os ,

m á s vulgares demagogos y que estaba apasion ado con ,

l a astron omía de H i p a r c o competía con ellos para un ,

c argo tan emin en tement e con servador Catulo ni si .

q uiera dudó en hacerle a César un a proposición i n so


:

l ente : l e o f reció din ero para q u e aband onase la can di


" '

d at u ra E ra herirle en lo vivo a l t r a t a r l e d e venal


'

Pero César se lanz ó impetuosamente e n la l ucha y ,

a p oyado por Craso que le prest ó dinero supo tan bien ,

d eci r hacer y p a ga r que cambiado e l modo d e la elec


, ,

c i ó n f ué e l 6 d e Marzo electo
f
n tz ex m a x i m us
'

, p o

I ) Pl uta r co , Cesa r , 7
'

( )
2 Ov id io, F arí .
, I I I , 4 1 5 — Ve l e yo , I I , 4 3
. y D i ón , XXX VI I , 3 7,
s e en ga ña n so b re l a fech a .
Ca t i l i n a .

Los co nservadores se con solaron algo de estas d e


r r o t a s co n u n m odesto é xito : lograron q u e se decreta

s e e l tri un f o de L uculo E l antiguo p r o c ó n su l pud 0 en


.

trar en Roma con su s soldados Pero a pesar de los .


,

cien mil barriles de vino que L ucul o distribuy ó e n esta


o casi ó n entre e l pueblo l a ceremon ia result ó f ría .

Pud i ér a se haber creído que s ó lo e r a un obscuro gene


ral vuelt o de una pequeña exp edici ó n con tra l os b á r
,

baros y n o e l creador del nuevo imperialismo t a n p o


,

pular y que tanta gloria daba h oy a Pom peyo Por l o


, .
-

demás L ucul o se cuidaba muy poco d e e so T ras diez


,
.

a ños d e ausencia iba a r e 1n gr e sa r e n la casa patern a ,

d i sgustado de los hom bres in di f erente a la admiración ,

de la multitud presto a buscar l a recompensa d e cuan


,

t o había h echo en la admiración de las altas cla ses y


y e n e l dis frute de las inmen sas riqu ezas cosechadas
a llá l ej o s Per o un a nueva ign om i n i a le esperaba a su
.

vuelta D escubri ó q ue Clodia la muj er sin dote con que


.
,

se había casado manten 1a relacion es in cestuosas C


, on

(,x) Pli n i o ,
H . N .
, xw , x1i r, 96
3 20 G R A NDEZA Y DEC A D ENCI A DE R OM A
su herman o Publio Cl odio e l so b o r n a d o r d e sus l egi o,

n e s ( I ) Y tuvo que repudiarla


. .

En este mism o año una pequeña revolución lib ró a l ,

dichoso Pomp eyo de M i t r i d a t e s F a r n a c e s l os soldado s .


,

y e l pueb l o de Crimea asustados de Su proyecto de in ,

v a d i r a I talia se rebelaron a pri ncipios del 6 3


,
obligan ,

do al gran an cian o á mat arse Así termi n ó l a segun da .

gran luch a empren di da p or un h ombre contra Roma .

M i tr i d a t e s n o t uv o m ejor suerte q u e An íbal Había c o n .

c e bid o el audaz proyecto de destruir a Roma e n c e n

dien do al re dedor d e l M e d i t e r r á n e o y e n l a misma I tali a


el mas terribl e y vasto in cendio revolucionario que já
más hubiese visto e l m un do antiguo ; pe ro como An íbal ,

se había agotado paulatinamente tras los triun f os al en


t a d o r e s del principi o E l hij o del q u e había soñado c o n
.

reinar sobre todo Oriente tuvo q ue c o n t e n ta r sé c o n ,

aceptar co m o presente d e los roman os e l pequeñ o r e i


, ,

no de Crim ea E l geni o admirable y la i nd ó mita en er


.

gía de un hombre habían f racasado otra v e z contra e l


sistem a d e f uerzas políticas y milit ares to davía tan p o
d e r o so á pesar de sus crisi s reiteradas y q u e desd e
, ,

I talia domi naba tan vasto i mperio .

L a n oticia d e la muerte d e M i t r íd a t e s f ué o casión d e


gran a l egría e n Roma y un nuevo t ítulo d e gloria para,

Pompeyo á quien e l parti do p opul ar atribuía e l mérit o


de to dos l os sucesos fausto s César q ue deseaba cor .


,

tej ar á Pomp eyo se apresuró e n que e l puebl o l e d e


'

c r e t a se so l e m n ísi m o s hon ores Las noticias de Orien


te llegaron luego m on ótonas Pompeyo recorría Fenicia .

1 ) i r
C ce ó n , Pr a jl í z l
f '

.
, xx v u , 7 3; P l uta r c o, Cía .
, 2 9.

(z) L a n ge R , . A , I I I,
. 2 5 6.
3 22 G R A NDEZ A Y D EC A DENCI A DE ROM A

q había conseguido este segun do obj etivo La llegada


ue .

de Metelo produj o gran sen saci ó n entre los con serva


dores T o dos pen saro n q u e venía á propon er su candi
.

d atura de acuerd o con Pompeyo en persecución de al ,

gún fi n y se preguntaban a nsiosamente qué fi n podría


,

ser Las preocupaciones se hicieron pronto tan vivas


.
,

q ue decidieron presentar un can didato con se rvador


para e l tribun ado cosa q ue n o se había h echo e n b a s
,

tante tie mpo Pero ¿q u é con servador osaría a f rontar lo s


.

riesgo s de u n a lucha casi desesperada ? E ntre los c o n


se r v a d o r e s tampoco habí a abund an cia de h o m b r e s v a .

l e r o so s y desinteresados Faltos de m ej or can didato se .


,

decidi ó recurrir a un ho mbre d e l que l o s conservadore s


s e mo faban y descon fi aban al mismo tiempo al Cató n ,

que ya hemos visto protestar con tra la elegancia de su s


co nt emporáneos E ra hombre de li mitado tale n to pero
.
,

d e u n a sola pieza honrado virtuoso in fl exible sin ta


"

, , , ,

cha y si n miedo sin transigir nunca por n ada n i por


,

n adie N ada men os se n ecesitaba que su desprecio su


.

prem o del p opul acho para presentar su can didatura él , ,

con servador a ultranza y e n Semej ante m omento para , ,

un cargo tan popular com o el tribunado Pero e l peligro .

apremiaba E n este mism o in stante presen taba Cé sar


.

su candi datura a la p retura pa ra e l a ñ o 6 2 E ran éstos .

d o s m otivos de alarma E l tercero n o tardó e n l legar .

Catilin a se preparaba a correr d e nuevo los albures


d e l con sulado y adopta b a por pr ograma e l e c to r a l l a
'

,
_

a bolición de l as deudas S i resultaba el ecto c ó nsul ,

( 1) C l r
a a m en te se v e q ue e st e e r a el p r g
o ra m a d e Ca t ili n a ly
e eh

d o a S a l u sti o , C C , . . 1 6 y i
3 3 ; C c e r ó n , ¡ n Ca t .
, I I , 8, 10 ; íd e m F .
,

V, VI , 2 . Vé a se . Jo h n , E G C V, 7 3 9
. . . si g . y .
LA C ONQUIST A 323

p rb m presen tar un a l ey q ue d ispen sase á todos los


e t ía

deudores d e reembolsar sus débitos S i n duda que e l .

programa e r a revolucionario ; pero d e ningún mo do debe


d e verse en él la preparaci ó n deliberada d e l o q ue en se
guida f ué la conj uraci ó n d e Catilin a Este sólo aspira .

ba entonces á hacerse popular elaboran do una p ropo


s ici ó n q ue pareciese abominabl e á los capitalistas y á

l os acreedores pero q u e estuviese muy lej os d e d e sa gr a


,

d a r al mayor número d e los ciudadan os ; una pr e posi


ción que c On aspecto m á s brutal e r a aná loga a la de
, ,

un diputado socialista que promet i ese hoy a sus elec


t ores la reducci ó n d e lo s intereses d e la deuda publica
a un dos por ciento La reducci ó n y abolici ó n d e las
.

deudas había sido cosa f recuent e e n la histor i a griega


q u e tanto se estudiaba e n esta é poca y n o era desco ,

n o c i d a en la historia romana desde los tiem pos más a n

t i guo s hasta la última abolición discutida e n e l 86 ; y e s ,

por otra parte un expediente a q u e recurren peri ó dica


,

mente to dos l os pueblos que su fren la carga harto p é


s ad a d e sus deudas E n suma Catilin a n o h a cíía más
.
,

q ue imitar l a política demag ó gica de Craso y de César ,

e scogien do un proyecto n o menos revolucionario p ero ,

m á s claro y sencillo que la l ey agraria d e Rulo ¡E sta .

v ez ,
Cuan do se l e prop o n ía sencillamente e l n o pagar
sus deudas com pren di ó e l pueblo ! Aunque las f uentes
,

históricas nada n o s digan e s muy probable que Ca tili


,

n a procurase desde luego en tenderse con César y Cr a

s o Pero e l acuerdo n o llegó á establecerse : ¿po r q u é r a


.

z on es ? Lo ignora m os E s posibl e q u e Craso y César


.
,

p ro f undamente desilusionados con la l ey de Rulo de s


co n fi asen d e realizar sus proyectos por medio ta n teme
rario Ambos eran revoluc i onarios muy pruden tes que
.
,
3 24 G R A NDEZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
n o des eaban co m prom eterse muc h o con l os elem e nto s
verdaderamente dem a g ó gicos ; y Craso — n o l o olvide
m os — e r a un o d e los mayores acreedores d e R 0ma Es .

probable que colocado entre la probabilidad d e perde r


,

su din ero y la d e obten er á E gipto a doptase e l partid o ,

d e salvar e l dinero
Catilin a tuvo q u e pro ceder solo ; pero se arroj ó e n l a
lucha con en ergía extrema resuelto á gastar t o da su ,

f ortun a si e r a n ecesario Y e l e fecto produci do por su .

propagan da e n esta soc iedad ya t a n i n quiet a f ué al


p r i n c i p i o i nm enso S u proposici ó n exp resaba tan bien .

el secreto deseo d e t an ta gente q ue Catilin a se hiz o , _

bruscamen te p 0 p ul a r ísi m o entre t odo s lo s descon te m


t os de las al tas y baj as clases entre la j uventud disi ,

p a d o r a entre la n obleza arruinada entre el baj o p u e


, ,

blo de t oda I talia y a un entre la clase m edia d e l o s


propietari os a quien e s la man ía d e trafi car hizo con
t raer pesadas deudas La l e y d e Rulo s ó lo causó e n
l os espíritus un ligero e xtr e m e c i m i e n t o d e miedo ; per o
Catil i na turb ó pro f un damente a t odas las clases y n o ,

tard ó e n ten er así e n Roma como e n muc h as ciudade s ,

d e I talia parti dari os celosos antiguos sol dados y colo


, ,

n o s de S ila como Cayo Manli o d e F i é so l e burgués obs


, ,

c uro holgados propietari os d e ciudades d e segun do o r


,

( )
1 J oh n , E G C V p á g s 7 3 9 y si g T a e n t i n o , C C , 7 2 ,
. . . . , . . r . .

n . 2, h a n d em o s tr a d o q u e Cé sa r
y Cr a so n o to m a o n n n g un a p a te e n r i r
e sta a g i ta c i ó n p ro v o c a d a p o r Ca t ili n a, n i ta m p o c o en la con j ur i ó
ac n

q ue d e e ll a r esu ltó .

( )
2 Vé a se el i m p rt tí i m o an s o p a sa j e d e C ce r ón i en l a s Ca t .
, II,
vm , 1 8. Véa se t m b ié á S l
a ti n a us o, C C, . . 1 6, 1 i
7 ; C c er ón , Pr o Ce l .
,

v , 1 1.
3 26 DEC A D ENCI A DE R OM A
G R A N D EZA Y

ci ones sin o también de restablecer — según se decí a


,

é l imperio de la autoridad l a f uerza d e l a s leyes e l or


, ,

den y la paz e n la república invadida p or partidas d e


fa c c i o so s q u e s ó lo deseaban saquear l os bien es d e l o s
ricos Ca tilina s ó lo e r a un f accioso e l de más cui dad o
.
,

por e l m om ent o Los conservadores á u l t r a n z a triun f a


.

ron . Hasta l os caballeros d e h ábitos tan di feren tes y


, ,

e n ocasion es f avorables a l parti do popul ar p o r neci o

espí ritu de cel o con tra la n obleza r eco n ocían ahor a ,

q ue se habia dej ado crecer e n demasía l a audacia d e


m a gó gi c a y e l desorden moral a con secuen cia d e l d e s

c ui do de t odos y q ue e r a n ecesari o restablecer un go


,

biern o enérgico Así pues Catilin a y sus partidari o s


.
, ,

tuvieron q u e luchar contra u n a resistencia mayor de l a


q u e hab i an supuest o : tuvieron e n f rente a los con serva
dore s y á los caballeros D esgraciadamen te para éstos
.
,

su miedo y l os preparativo s d e de fen sa aumentaban


l os p eligros d e la situación E n m edio d e esta agitació n
.

n adie quiso ya prestar ; el dinero se encareci ó d e u n a


,
i e *
manera espant osa las q u b r a s d e los deudores se hi
c i e r o n más numerosa s ( I ) ; y esta crisis se c u n d a b a l a

propagan da d e Catilina hacien do sentir más v i v a m e n


,

te á l os deudo res la n ecesidad d e con qui star su libera


'

ci ó n por medios revolucionarios Rom a é I talia se e n .

c o n t r a r o n pron to e n un caos e n medio d e l cual Cras o , ,

tuvo que abstenerse d e obrar y César manten erse a l e '

jado por pruden cia .

Cicer ó n h ubiese h ech o con gusto lo mism o Pero n o .

podí a por su cargo d e cón sul D e nuevo se encontrab a .

(1) Va l i M á x im
er o o, I V, V …3 , .
L A CO NQUIST A 3 27

en cierta di fi cultad S i n duda que la coalici ó n de todos


.

lo s hombres respetables le prestaba e l valor de comba


tir a Catilina y á su movimient o ; pero n o ign oraba q ue
Catili na gozaba de gran des simpatías entre la gran mu
c h e d u m b r e cuya admiración n o quer i a p erder é l Adop
,
.

t ó pues el partido de o ponerse a Catilina ; pero m ás


, ,

bien por medios in direct os q u e por un a lucha declara


da Comenz ó compran do l a n eutral idad de su colega
.

c e d i é n d o l e su provincia de Macedonia Luego redact ó .

u n proyecto de l e y según e l cual l a corrupci ó n se cas


,

t iga r_ ía con p enas más severas y que m odi fi caba t a m ,

bi é n la m an era d e votar de u n a m an era per judicial para


Catilin a y en carg ó a un i l ustre jurisconsul t o S ervi o
'

, ,

S ulpici o que estudiase el proyecto


,
Así comenz ó el
t rabaj o electoral al aproximarse el m e s de Julio pero ,

e ii m edio del m ale star gen eral : los co nservadores esta

b a n m uy irritados la clase m edia dudaba y e n e l par


, ,

tido popular había desacuerd o Además d e Catilina s e .


,

presentaban otros tres can di dat os a l consulado : S erv i o


S ul picio que ha bía preparado l a ley electoral ; Luci o Li
,

c i n i o Murena el an tiguo gen eral d e L ú cu l o y D écim o


,
.

Juni o S ilan o m ari do d e S ervilia Craso parece haber


, .

sostenido a Muren a mientras q ue Cé sar combatía po r ,

S ilan o y Cat ó n por S ulpicio N o tardaron en circular .

rumores alarmantes : d e c ía se q u e Catilin a hací a ven i r


d e E truria para las eleccion es a los veteran os d e S ila ;

q u e éstos estaban dispuestos a t odo y que Ciceró n Se ,

rí a asesin ado La verdad e r a sen cillamente q ue Ca

(1) Véa se a p r o pós it o de e s ta l ey a D rum a n n ,


G . [C,
. V , 4 45 y
ig i
s u en te s .

(2) P l u ta r co , Ci t .
, 14 .
3 28 G R A ND E Z A Y DEC A D ENCI A D E R OM A
tilina había llamado a l gu n o s gr upo s d e c ampesinos de
'

Arezzo y Fi esole para engrosar e l numero de sus vo


tant es ; p ero d e c ía se que aumentaban a l o largo d e l c a
min o como si empre ocurre cuan do l os espíritus e stán
,

sobreexcitados : cada cual para adm irar a la person a ,

con que h abla e xá ge ra lo que sabe dice haber visto lo


, ,

q ue s ó lo l e h a n contado y a ñ ade de su cuen ta hasta , ,



i nventa d e suerte que la co sa al pasar p or m illares de
, ,

bocas se convierte p r o n t o d e pequeña suposici ó n e n


'

larga historia circun stan ciada Roma e staba llena de .

gente que había oído había v i st o había sabid o y t e


'
, ,

i i ía n e cesi d a d de contar a t odos l o u e n o ign oraba


q ;
y n o p ocos corría n a re ferir l a s c o sa s á los m a gi str a …

d os
E n el mun do polític o se d i sc u tía n estos rumores y se
les juzgaba d e di fer entes man eras Los conservad ores .

n o s ólo a ñ rm a b a n la cosa pero un poco por mala f e y ,

por o di o de partido y otro p oco p or creerlo realmente


, ,

denunciaban com o cómplices á to dos los q u e m srn ua


ban dudas Al contrario e n e l partido popular se decía
.
,

q ue todo e so sólo e r a palabrería y pura inven ción


E ntre tanto las elecci on es se acercaban y la agitaci ó n
,
'

popular iba e n aumento ; e l oro se derramaba a m an os


l len as por César por Metelo p or Catilina y por Muren a
, , _

q ue habí a traído mucho d e O ri e n te ; las partidas d e cam


p e si n o s y d e pr opietarios que Catilina llam ó entraban
t odos los días e n Roma ; los co nse r vador es y los capi

t a l i sta s luchaba n con to das sus f uerzas contra Catili

(1 ) P l uta r c o , Cía .
, 14 .

( 2) i
C c er ón , en l a s Ca t , I , x i i , 3 0
. .
3 30 G R A NDEZA Y DEC A D ENCI A DE R OM A
se n egaba á i r más lej os pues n o estaba t a n ciego q ue ,

dej ase de v e r que s ó lo se trataba d e 5 0 5 pechas y de


presunci on es pero n o d e hechos que hubiesen justi fi
,

cado la adopci ó n de grav es m edidas


U n incidente i mprevisto vin o a agravar aún más l a
situaci ó n que ya era bastante di fícil S ervi o e l ju r i sc o n .
,

t o q ue h abía estudiado l a ley electoral entró e n lucha ,

por el consulado pero respetan do su ley y si n gastar un


,

ó bolo D esgraciadamente entre tan tos can didatos que


.
,

prodigaban el oro, n adi e tomaba e n seri o á un can didato


t a n avaro com o si la l e y que él había elaborado s ó lo
,

f uese u n a broma I n dignado S ervi o declaro e n m edio de


.

l a agitaci ó n electoral q ue retiraba su can di datura y que


i b a a perseguir por corrupci ó n a Murena E n e f ecto se .
,

puso a recoger pruebas ayudado d e Cat ó n q ue t a m b i é n ,

se i n d ign a b a de v e r aban donado al mejor d e l os can di


datos con ser v adores E ste escán dalo e n vísperas d e


eleccion es aument ó l a audacia d e Catilin a q u e cad a ,

vez más con fi a do e n su vi ctoria pronun ci ó en t on ces un ,

gran discurso a sus electores dici é n doles q ue los d e s ,

gr a c i a d o s n o po dían con tar con los ricos para m ej orar


su suerte Ciceron siempre dispuesto a trabaj ar con,

t r a l a can didatura d e Catilina pero sin expon erse al ,

odio del pueblo al contrario a f ectan do tomar empeñ o


, ,

por sus intereses se v i ó muy pro nto obligado a lan zar


,

con tra Catilina acusacio nes m á s g raves que la de c o “

r r up c i ó n d e la q ue t odo s se burlaban Posible e s que


, .

esos campesinos traí dos por Catilina y con ducidos m u ,

) 1 P l uta r c o ,
1 4 .

( 2) i r
C ce ón , Pr o M M .
, xx1v , 4 8 .

(3 ) Ci ó
cer n , Pr o l lí ur .
, xx v , 5 0 , Vé a se a Joh n E G C V , 7 44
. . . . .
L A CON QU 1ST A 33
¡

chos por antiguos soldados de S ila pronun ciasen pala


bras imprudentes ; posible e s que Manlio el viej o sol da ,

do d e S ila se mo fase de est a generaci ó n frívola y timi


,

da que esperaba abolir l a s deudas con u n a l e y El su .


,

p e r v i v i e n t e de u n a generaci ó n revoluci onaria sabía bien


,

que l o s d e ud o r e s s ó lo podrían l ibertarse con l a espada


'

E sto s rumores se exageraban habitualmente por l o s


con servadores y Cicer ó n se aprovech ó de ellos par a
,

dis frazar su oposición a Catilina con e l pret ext o d e de


f en der e l orden ; n o p re ten día combatir l a can didatura
popular sin o a l hombre de que hasta César y Craso se
,

habían separado a l en emigo de la paz públi ca que se


, ,

dispon ía a entrar e n Roma a sangre y fuego Pero ¿el .

público prestaría b a stante fe a estas habladurías y so , ,

bre todo se i n d ig n a r ía l o necesario para que Catilin a


,

f racasase ? Los conservado res dudaban d e ello Las elec .

cion es iban a celebrarse : era n ecesario hacer algo par a


i mpresion ar a l a gente en el último m om ento .

Cedien do muy probablem ent e á l a s presion es de l o s


j e f es con ser v adores Cicer ó n prepar ó u n golpe con e l
,

que pensaba dañar much o a Catili na L a víspera del d ía .

señalado para las elecciones convoc ó d e i mproviso a l


S en ado y ; con cierta solemnidad dem a n dó q ue se r e,

t r a Sa se algun os dí as la elecci ó n para poder deliberar a l

sigui ente sobre la situación p eligrosa e n que se en con


,

traba e l S en ado ; y á l a si gui e n t e mañana re fi ri ó co n


é n f asis todos los rum ores q ue circul aban sobre las in
tenciones d e Catilina ; i n ti m ó p or decirlo a sí a é ste q u e
, ,

se disculpase ,
e n la esperanza d e que hiciese declara

ciones comprometedoras Pero Catilina se limit ó a d e


.

ci r que su inten ci ó n e r a c onverti rse en j e f e del únic o

cuerpo vigoroso q ue aún existía e n la república e l p ue ,


3 32 G R A NDEZA Y DEC A DENCI A D E R OM A
blo E l golp e habí a m arrado y
n ecesario pr o c e ,
f ué
d e r á las eleccion es que tuvieron lu gar e n los último s
,

d ías de Jul i o ó o e n los primeros d e Agosto La situa


c i ó n e r a tan incierta la mañan a misma d e l escrutini o ,

q u e de ambos la dos se realizaron los m ayores e sf u e r

z os Cicer ó n fue a presidir los comicios r odeado d e un a


,

e scolta de amigos ; llevaba una coraza y de tiemp o e n ,

t iempo en treabrí a su toga para que la viese n relucir …


,

pues dese aba im presionar al público y á las person as …

i n decisas ó tímidas que f uesen a votar por Cat i lina ; l os


s oldados O cupaban l os temp l os vecinos ; e l orden e c u e s

tre se movil i zo cas i ent ero ; l o s n obles y los caballeros ,

q u e j amás se habían m ostrado e n el C amp o d e Mar t e “

a cudieron a votar anh elantes y resueltos con ducien do


, ,

e n pos a sus clien tes y amigos La lucha f ué viva ; pero .

t ambi é n ahora e l di n ero ve nci ó al n ú mero A p esar de .

l os votos del baj o pueblo Catilin a n o f ué ele cto E n ,


.

cam b io César f ué electo pret or y Metelo tr i bun o pero


, ,

a l mi s m o ti empo q ue Catón .

Aún quedaba una esp eranza á Catilina : si Muren a


resultaba con denado e n e l proceso q u e l e seguía S ul pi
c i o habría que h acer nueva elecci ó n
,
Pero Murena fu é .

d e fen dido elocuentemente p or Cicerón e n un di scurso -

q u e ha llegado hasta n osotros y f ué absuelto D espu é s ,


.

d e esto s t res f racas os n o quedaba otro partido a Catili


n a que renunciar por siempre al con sulado C icer ó n .

( )
1 Se ha c r e íd o d u r a n te m uc h o ti e m p o q u e l a s l i
e e c c o n e s se c e

l eb r a r o n en Oc tu b r e p e r o
,
m e pa r ec e q ue Jo h n , E G
. . C V, 750
. .

,
r
7 5 5 h a d e m o st a d o d e u n a m a n era d e fi n t ii va q ue se c e e l br a ron p o co
d e sp u és d e l a ép o c a n o r m a l , a fi n es d e J li
u o Opr im ero s de A g o sto .

i
C c e r ón , Pr a xxv ,5 1 . Véa se a Joh n E G C V, 7 50
. . . . .
3 34 G R A NDEZA Y D EC A DENCI A DE R OM A "

d Octubre y a fi rmar ante él com o hechos verdadero s


e ,

y resultantes de las in f ormaciones que com o cón sul ha


bía practicado los m á s graves rum ores q u e en ton ces ,

c i rcul aban Así i nduciría al S en ado a decretar el esta


.

d o de siti o y contentaría á l o s con servadores E n la se .

s i ó n d e l 2 1 a fi rm ó que lo sabía t odo que p oseía << »


,

p ruebas seguras de las acusaci ones más graves contra


C atilin a lo cual aún no p odía ser verdad
,
E ntre
o tras cosas dij o q ue e l 2 7 d e Octubre Cayo Manlio
, ,

d ebía d e tomar l as armas en E truria al f rente de un


e jércit o y q u e Catilin a tramaba la m u e r t e d e los sena
,

d ores para e l 2 8 Catilina invitado por e l c ó n sul para .


,

d iscul parse resp on di ó i n so l e n t ísi m a m e n t e ; pero e l S e


n ado conven cido por las explí citas declaracion e s d e Ci
,

c er ó n ( n adie Supon ía q u e pudiese a firmar cosas tan

graves sin pruebas ciertas ) ya n o dud ó y decretó e l e s ,

t ado d e sitio

La emoci ó n f ué gran de e n Roma al conocerse la cosa .

C om o siempre se juzga e l presente por e l pasado se ,

c r ey ó q u e com o en tiempo de lo s G r a c o s y de S aturni


,

n o e l c ó n sul iba a convocar en arma s a l os senadore s


,

( )
I '
En e f e c to , cua n d o C i c e r ón to m ó l a p a l b
a ra , a ún p o d ía te
n o

n er n o t c a s ii o fi c a e s i l y se
g ur a s d e l o s h ec h o s m ás gr a v e s q u e a fi r
m a ba : n o só o l se p r ue ba e sto po r el p a sa je de P l u ta r c o , Ci a .
, 1 4 y

e l d e S a l u s ti o , C C , 3 0 . . i , s no po r el d el m i sm o C i c er ón , Ca t .
, I, 111,

7 ,
don de m u e str a u n a a e l gr ia c a sr i n ge n u a a l co n fi rm a rq ue lo d ih c o

por él d e M a n li o , l tó i t
r e su c er o . Com p er ¿ om n ia ,
<< lo sé to d o » p a r e ce

ha b e r si d o l a f r a se d Ci ró e ce n , c o m o r e su lt a de la s l i
a us o n e s lí
m a

i
c o sa s h e c h a s po r Cl d i y p
o o or An t i
on o . Vé a se Ci c e r on ,
A .
, I, X I V, 5;
F . V, Y , 2 .

( )
2 i r
C c e ón , Ca t .
, I, 111, 7; C, I,
.
-
1 1, 4 . Véa se T a r en t i n o,

C . C , 86
. .
L A CO NQUIST A 335

y caballeros para acuchillar á los h ombres del parti do


popu l ar Cé sar tuvo q ue pasar algunas horas de terrible
.

angustia Pero no sucedi ó nada E l c ó n sul y los sen a


. .

dores volvieron á sus casas t ran quilamente aunque se ,

sintiesen muy emocion ados por las n oticias que se les


había comunicado por la sesi ó n y p o r l a deliberaci ó n
,

,

y se limitaron a establecer destacamento s armados en


los di fe r entes barrios de la ciudad Los tiempos habían .

cambiado : l os hombres ya n o poseían la audacia i m p u l


siva de las é pocas bárbaras y com o e n t odas las civili ,

z a c i o n e s demasiado ricas y voluptuosas se habían h e ,

cho menos temerarios y lentos en la acci ó n por miedo , ,

por dulzura y por escrúpulos Algun os senadores hasta .

o sa r on afi rmar que Cice r ó n había m enti do ( I ) ; muchos


de e ntre ellos se decían q ue e l partido popul ar — apenas
pasado el miedo — vengaría a sus j e fes condenados a
muerte ; otros mucho s habían con senti do por debilidad
e n decretar el estado de sitio pero n o estaban p e r su a ,

didos de que el pel igro fuese tan gran de ; otros a ún sen


t i an escrúpul os morales legales y constitucionales Ci , .

cer ó n que debía haber orden ado la represi ó n sentía de


,

m a si a d o m iedo de atraerse con cu a l quier violen cia e l

o dio que se había sen tido por un N asica por un Opi ,


-

mio y de pasar por u n pequeño imitador de S i l a Por


,
.

otra parte la sola amenaza pro ducía ahora en el pue


,

blo impresionable e l m i sm o e fecto que la vio l encia en


tiemp os m á s bárbaros E l partido con servador se con .

tent ó pues co n la vaga amenaza de la ley marcial y


, , ,

con un proceso po r violencias que intentó contra Cati


lina el joven Lucio E milio Lépido otro hijo del je f e de ,

(I ) D ión , X XX VI I , 31 .
3 36 G R A NDEZ A Y DEC A DEN CI A DE R OM A
la revolución d e l 7 8 pero que se había pasado al parti ,

do arist ocrático .

E ntretanto la agitaci ó n crecía e n Roma ; los rum ore s


,

in quietantes engrosaban com o l a s olas e n un mar t e m »

p e stu o so ; t odos los p ersonaj es p oderosos recibían ad


v e r t e n c i a s de n u ncias cartas a n ónimas cont enien do r e
, ,

v el a c i o n es Cicer ó n debí a de vivir e n gran i n quietud


.
,

sabien do per f ectam ente q ue si u n a parte cuan do m e


n os d e los hec h os que había afirmado e n e l S enado n o
se realizaba se l e haría pagar su mentira m á s cara que
,

á lo s demás S e tran quiliz ó u n poco e l día e n q ue el


.

mism o Craso l e t rajo un paquete d e cartas an ó nimas y


de denuncias q u e había recibido ¡E l poderoso sen a
dor in quiet o p or la amenaza de una revol ución p ro l e
, _

taria también se cr eía e n peligro ! Pero Catilin a un


, ,

poco abatido por l a s am enazas q ue de todos lados se


dirigían contra él p or la malevolen cia y las sospechas ,

d e q u e se creía obj eto id e ó u n a hábil parada para cu ,

b ri r se é i mpedir q u e se siguiese adelan te e n su dañ o Y .

se present ó e n casa de M Lépido solicitan do que l e .

permitiese habitar a ll í : a sí se compren dería q u e e r a bas


tan te inocente para n o sentir miedo d e vivir baj o la cus
todia diaria d e un hombre t a n resp etable Lépi do n o qui .

so convertirse e n su carcelero d e con fi anza Co n mayo r .

audacia Catilina se dirigi ó en busca d e Cicerón deman


, ,

dán dole asilo e n su casa Re chazado también p or Cice .

r ó n acudi ó á u n tal Marc o Marcelo q u e l e acogi ó ,

E l público imp arcial estaba deso rientado ¿Q ué debía .

( ) Pl u ta rc o Czc
'

1 ,
.
, 15 .

( )
2 C i ró
ce n . Í7z Ca t .
,
1, VIII , 19 . D i ón , XXX VI I ? 3 2
( con i n e xa c
ti tud es ) .
3 38 G R A N D EZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
gran sorpresa y al egría suya se convirti ó de un día a ,

o tro e n obj eto de la a dmiraci ó n universal en contran do ,

l a gente que había aportado á la de f ensa de la rep ubli


ca un a e nergía y una clarivi dencia extraordinarias A .

p esar de t o do a ú n n o se deci día a pro ceder co ntra Ca


,

t il i na Al co ntrario é st e sintiendo q ue las simpatí as de


.
, ,

sus últimos amigos se extinguían y los o d ios de sus ,

e nemigos se erguían m á s hoscos acudió á las extremas ,

resolucion es Parece se r que duran te u n m om ento le


.

a lentó la i dea de apoderarse — e l L de N ovi embre º

d e la f ortaleza de Pren este ( I ) ; p ero habi é n dole f r a é a


sado es te otro p royecto merced a l a s disposicion es de ,

Cice r ó n Catilina burló la vigilancia d e su hu é sped c o n


, ,

voco e n l a n oche del 6 al 7 de N ovi embre ( 2 ) e n l a casa


d e Leca a sus adeptos m á s comprom etidos les demos ,

t r ó la necesi dad d e una vasta insurrecció n de t oda I ta

lia para secun dar á Manlio que había tomado la o fen ,

siva y esbozó un plan de esta i n sur re c c ro n que empe


,

z ar i a c o n e l asesinato de Cicerón
. D os caballero s
que estaban presentes con sin tiero n e n visitar p or la
manan a a Cicer ó n y m a t a r l e ; pero Fulvia advirti ó en ,

seguida al c ó n sul que convoc ó urgentemente al S ena ,

do p ara e l otro día q u e e r a e l 7 d e N oviembre A udaz , .

hasta e l fi n Catilina tambi én acudi ó ; pero al entrar e n


,

l a sal a t o dos se alej ar on de él y solo e n su ban co tuvo , ,

que escuchar e l violento discurso que Cice ró n p r o n u n


c i ó contra él y q u e los sen adores aplaudieron Catilin a .

(1) i
C c e r ón , Ca t .
,
I, 111, 38 .

(2) Véa se T a r en i
t no, C C 89 . .
, y si g . Su rz a on am i en to p a r a de
r i r
te m na e sta fe ch a pa r e c e m uy e x a c to .

(3) Joh n , E . G . C V 792 . . , .


LA C ONQ UIST A 339

c ompren dió q ue n ada podía esperar ya del S en ado : se


levantó pronunció algunas palabras de am enaza y sa
,

l ió Aquella misma tarde march ó a E truria ; pero e n


.

c o m p l e t a l íb e r t a d
. con un séquito numeroso D e tal
, .

s uert e deseaba Cicer ó n evitarse la respon sabilidad d e

una represi ó n sangrienta q ue n o 0 5 6 imp edirle partir , .

Al contrario se alegró de esta f uga aun que de ella


, ,

podía brotar la guerra civil S i Catilin a t omaba las ar .

m a s nadie se atrevería ya a de f e n d e r l e y Cicer ó n sal


, ,

d ri a po r segun da vez d e l comp rom i so a satis facción de


t odos .

V erdad e s que algun os conservadores malhum orados


d eseaban que e l c ó n sul se hubiese apoderado de Cati

lina y c o n de n á d o l e á muerte mientras q ue un escaso ,

n úmero de personas a ún a fi rmaba que Catilina había

s ido c a l um n i a d o Pero estas críti cas apen as a fecta


ban a Ciceró n q ue aventaj ando á César y á Cr aso se
, ,

había converti do en e l hombre m á s p opular d e Roma


d espués de Pompey o D esgraciadamente a ú n n o había
.
,

c ó n c l uíd o todo Los más comprometidos d e entre los


.

s ecuaces d e Catilina L entulo Cé t e go ,


Est a t i l i o Cepa , , ,

rio perdieron la c a b ez a cua n d o Catilin a parti ó S i n


,
'

t i é n d o se e n situación peligrosa y aban donados d e la


_

mayoría d e los que l e s habían excitado en los bellos


d ías e n q ue se esperaba obten er p or un a sencilla ley y
s i n peligro algun o la abolici ó n d e l a s deudas pusi eron ,

s e entonces a t ramar apresuradamente un a estúpida

c on spiración siguien do e l plan esbozado por Catil i n a



— .

(1) Véase el se g un d o d i sc ur so de C i cer ó n co n tr a Ca t ili n a, q ue


r es po n d e a esta s do s i
a c usa c o n e s e xtre m a s y o p uesta s .
3 40 G R A NDEZA Y DEC A DENCI A DE ROM A

T r a t á b a se d e sublevar al baj o pueblo y á l o s esclavos ,

pegar f uego á R 0 m a y aum entar e l desorden e n e l m o


m ento d e acercarse Catilin a con Su ej ército E l m i ed o .

habí a hech o perder l a razón a l os co n jurados hasta e l


pun to d e preguntar a un os embaj ado res a l ó b r ego s v é
ni dos á R o m a para d a r e l pésame a l S e n a d o si c o n se n
“ º

tiria su pue bl o e n ayudarles prestándol es soldados y ,

caballerí a E ste fué e l er r or sup r e m o Los a l ób r ego s l e s


.
º

denunciaron ; Ciceron obtuvo fácilmente pru ebas es e ri


t as d e l a traici ó n y obran do ahora con rapidez d etuv o
, ,

a l o s pr i n c i pales conj urado s e n la m añan a d e l 3 d e D i


c iem br e ,
y orden ó q u e se l e s llevase ante e l S e n ado .

Allí l e s m ostr ó l a s cartas entregadas á los embaj adore s


por l os j e f es d e l a conj uraci ó n y les care ó con l os su
so di ch o s embajadores S orpren dido s y con fusos d e c l a
.
,

raron to dos En un instante circ ul ó e l ru mo r d e est e


.

descubrimient o llen an do d e e 5 pa n to á Roma ¡D e c ía se



.

q ue se había tramado un a in m en sa c o n ju r a c ro n par a


' -

i ncen diar á la ciudad y l anzar á los galos contra I tal ia !


La impresion abl e m etr ó poli pal ideci ó d e terr or N o sól o .

l os rico s capital istas y los n o b l es p e r o también cuanto s


í
,

p o s e ra n algo —la m e d i a n a b u r u e sía


g l os arrendata ri o s
, ,

l os me rcaderes l os com erciantes — se i n d ign a r o n y é s



,

p a n t a i o n corri o ante la inmin e n c i a d e u n peligro S upre

m o E l público q ue César y Craso habían intentad o e n


.
,

van o d e co n m over se em oci on ó ahora ; p e ro de u n a


,

maner a muy di f erente q ue e n e l 7 0 : a h ora se adherí a


al partido con servador y con tanta prisa se adhería
, ,

que los j e f es d el partido popular y hasta e l mism o p o


p u l a c h o q u e si empre está con l os demagogos se a t e
, ,

r r o r iz a r o n D e t odas partes se dirigía al S enado un a


.

m uchedumbre an siosa e n busca d e n oticias y cuan do ,


.

,
342 G R A N D EZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
peligro s rem oto s d e las m edidas excesivamente re v o l u
ci o n a ri a s ¿Pero qué hacer ? E l público estaba e xa s
p er a d o y se dirigía a él com o ún ico sostén d e la r ep u
'

blica Y a n o l e e r a posibl e dudar a l menos n o ten ía e l


.
,

valor d e dudar y como siempre ocurre e n casos seme


, ,

j antes adopt ó e l pa r ti do d e precipitar los a co n te c i m i e n


,

tos : al otro día se decidiría d e la suerte d e los conj ura


dos Por su parte César se daba buena cu en ta d e q u e
.
,

guardan do silen ci o se le acusaría al punto d e cobardía ; .

pero también compren día q u e de fen dien do á los acusa


dos corr i a e l peligro en e l e stado d e sobreexcitaci ó n ,

reinante de impulsar á sus e n emigos á cometer algun a


,

violen cia contr a é l


E l S en a do se reuni ó e l 5 U n a much edumbre i n m e n .

sa y sol iviantada atestaba e l f oro los templo s y toda s ,

l as calles vecina s d e la curia S ilan o primer interroga .


,

do propuso la muerte ; y 105 dem ás senadores interro


,

gados después f ueron de l a misma opi ni ó n h as ta t o ,

carle e l turn o a César Luego d e j uzgar muy severa .

mente e l c rimen d e l os acusados demostró éste que l a


p en a d e muerte sería il egal y p e l igr o Sa : propuso l a r e

c l u si ó n perpetua e n u n municipio y la con fi scaci ó n y ,

con su d iscurso t a n hábil como vigoroso desarm ó á n o


, ,

pocos sen adores La asamblea p arecía dudar : e l mism o


.

Ci cer ó n habló e n f orma ambigua dan do á enten der q u e ,

con gusto suscri biría e l dictam en de César Pero Cá


t on se irgui ó para r e f utar á César : y l o hizo con tant a

vehemen cia solicitó co n t ant o imperio q ue se respeta


,

(I ) P l u t a rc o , Ci t .
, 1 9 , 20 .

( 2) Véa se el c u a r to d i r
sc u so c o n r
t a Ca t ili na .
L A CO NQUIST A 34 3

se la autoridad di ctando u n a sent en cia d e muer te que ,

t odos los e Sp ír i tu s quedaron subyugados y se de e re ,

t ó la pen a de muerte Ci cer ó n sólo tenía ya que co


.

ge r á l os co n jurados e n los di f erentes domicilios donde


estaban vigilados y trasladarlos a la prisi ó n M a m e r ti
,

n a ,
don de los esclavos que ej ercían l a s f un cion es d e
verdugos , l os e xt r a n gul a r ía n Pero los con servadore s .

i ntransige ntes prop usieron en tonc es q u e se acompaña


se sol emnemente á Cicer ó n en este paseo f ún ebre al

través d e la ciudad y hasta l a prisión : esto sería u n a


demostrac i on de autorida d ante l os ojo s d e l populach o
l ev a n ti sc o de l a metr ó poli q u e m oralmente e r a c ó m
,

p l i c e d e la revol uci ó n .

T odos lo s senadores f ormaron e n l a c omitiva ex ,

cepto un pequeño número en tre los cuale s fi gurab a ,

César q u e al salir d e l S enad o se v i e i 0n am en azado s


,
º

por un grupo d e caball eros Roma v i ó des fi la r est e .

e xt r a ñ o y solemne cortej o de verdugos compuest o d e


º

toda la n obleza d e los rico s fi nanci e ros de l os m er


, ,

cade t es bien acomodados recon ciliado s por un in stan


,

t e y conducidos por el c ó nsul que term in ada l a ej ecu ,

ción fué aco mpañado por la muchedum b re hasta su


,

morada , entre aplausos y entusiastas ovacion es Co n .

sumada l a j usticia y t ran scurri das algunas seman as ,

Catil ina que sól o había podid o armar al gun o s millares


,

d e hombres f ué f ácilmente ven cido y muerto e n Pisto


,

ya E truria
, .

Cicer ó n Se fi gur ó q u e gracias a estas en érgicas m e


,

didas había cont enido l a o l a revolucionaria q ue se h á


,

b ía precipitado sobr e I talia Olvid ó sus i n certidumbre s.

y dudas E n re ali d ad si se había triun fado r á p id a m e n


.
,
'

t e de este gran peligro públi c o e s porque I tali a j amá s ,


3 44 G R A NDEZ A Y D EC A D EN CI A D E R OM A
había querido sublevarse H a b ía se limitado Sencilla
.

mente á m ostrarse favorable a l a abo l i eron d e las d e u


das por la q ue Catili n a h abía c om enzado mientras l a
, ,

creyó f ácil y pací fi ca ; pero cuan do e n e l sen o de esta


agitación p olíti ca f ué i n c ub á n d o se u n a pequ eña c on ju
raci ó n revolucionaria y aun aquella a gitación m á s bien
,

por un f atal e n c a d e n a m i e n to d e los sucesos q ue á c o n


'

secuen cia de un proyecto bien p r e c i so y prosegui do , ,

I talia aban don ó y aún mal dij o d e esta aven tura La ge


n er a c i ó n r e v o l u c i o n a r i a d e la guerra social y c i vil l a d e


º

,
.

S aturnino de Mario d e S ila de Carbón d e S e r to r i o


, , , , ,

había des apareci do y e n la gen eración nueva se h abí a


,

O perado — verdad e s q u e e n men ores pr op orcion es — e l


mism o cambio que se produj o en la E uropa r e v o l u c i o


n a r ra d e l siglo d ecimon on o : después del 1 87 0 La rique .

za h abía crecido , y con ella el bien estar los goces l a , ,

cultura ; la vi da se habí a re fi n ado ; h a b ía se f ormado u n a


nu m erosa burguesía de esplénd ida f ortuna q ue n o c o
n o c ía ya e l o fi cio de las armas ; la sociedad se había

habituado a una vida m á s agrad able y amplia y la ,

gente se h abí a hech o más tí mida más irresoluta m á s ,

deseosa d e orden y d e paz La m edian a burgues i a d e.

las di feren tes clases italian as burgues i a —merc antil fi n an


, ,
=

ci era ávida d e civilizaci ó n de placeres d e riqueza s y


, , ,

que poseía campos casas esclavos q u e trafi caba y


, ,_ ,

buscaba t o dos lo s medios d e enriquecerse h ub i ér a l e


_ ,

gustado n o pagar sus deudas si un a c ó moda ley le


dispen sase de e ste fastidioso deber pero n o quer i a ,

a r riesgar e n una revoluc i on sus bienes su vida y la ,

e speranza d e los f uturos goces Los propietario s si n .


,

g ul a r m e n t e eran en emigos d e l as guerras c iviles p or


, ,

q u e e n to do e l territ orio cultivaban v iñas olivar e s ar , ,


X *
7
'

Tom a de Jer usa l én .

D uran te e l sitio de l a pequeña capital d el puebl e cillo


hebreo Pompeyo y sus o fi ciales pudiero n observar f e
,

n ó m e n o s in sólitos La ciudad
. cuyas puertas abri ó I r
,

can o se tom ó fácilmen te ; pero u n a parte d e l pueblo se


,

h abía re fugiado e n e l T emplo y desde él sosten ía u n a


lucha d e se sp e r a d a E ste T emplo estaba con struí do so
º

bre u n a coli na q ue domin ab a la ciudad y estaba rodea ,

do d e un a f ortaleza con murallas m uyaltas Pompeyo .

tuvo q ue traer d e T iro aparatos d e siti o erigir las má ,

quin as mi entras q ue los judíos lanzab an con e n c a r n i


,

z a m i e n t o sobre los soldados fl echas y piedras : e n suma ,

tuv o q u e organizar un sitio largo y di f ícil Pero pront o .

se observ ó un hech o singular : peri ó dicamente t odos ,

l os siete días los sitiados como heridos d e estupor d e


, , ,

jaban que los roman os trabaj asen con sus máquinas y ,

n o lan zaban fl echas n i piedras Pompeyo i nterrog ó á.

I rcan o y éste l e dijo q u e cada siete días ten ían e l sa b


,

ba t día e n q u e l a l ey obligaba a los fi eles d e a bsten erse


,

d e t odo trabaj o y q ue l os f ervientes llevaban su e sc r ú


,
LA C ONQUIST A 3 47

pulo has ta n o de f en derse ( I ) Pompeyo orden ó a sus .

soldado s q u e sólo trabaj asen e l sá b a d o y e n tres m ese s ,

pudo así elevar fácilmente las torres a l a altura d e l a s


murallas y d a r e l asalto Fausto h l de S ila parec e .
, ,

q u e fu é e l primero e n subir a las mur a llas ; pero la d e


f en sa f ué en c arnizada y l a m atanza e spa n t o sa C u a n d o .

Pompeyo se hubo apoderado con tanto trabaj o del T e m —


-
º

plo quiso visitarl o todo hasta e n los s an tuarios m á s


, ,

rec ó n dito s don de s ó lo e l G ran S acerdote p odía ent rar .

En van o busc ó un a est atua ó u n cuadro que represe m


tase á l a divinidad : admir ó e l extra ñ o can delab ro d e
siete brazos que los h ebreos parecían ten er e n gran
,

admirac i on ; l a mesa de oro l a en orme provi si ó n d e p e r ,

f umes para l a s cerem onias y sumido e n los subterrá ,

n eos los tesoros q ue debían d e haber servido para r é


,

sa r c i r d e sus f atigas al ejerc i to roman o Pero e l dios d e .

l a Biblia d i ó enton ces la prueba m á s f uerte de su pode r


m sp 1r a n d o u n tem or que tan l ej o s había d e di f undirs e

en e l mun do : único entre todos l os di oses de Oriente ,

log r ó a hora que u n gen eral roman o respetase su oro


'

Pompeyo quedó verdaderame n te estu pe f acto ante est e


'

extraño f an atism o y n o 0 5 6 llevarse los tesoros ,

E n Palestin a se le incorp oró a Pompeyo una emba


jada d e l r ey d e E gipto q u e ven ía a rendirle hom enaje , ,

o frecerle u n a f uerte su m a d e dinero y hacerl e u n a i n


v i ta c i ó n in audita : l a d e dirigirse con sus legion es a
E gipto para ayudar al r e y á vencer una revolución q u e

(i ) D i ón , XXX VII , 1 6; J o s e fo ,
A . XI V, Iv,
3 ;B . VII 3
I, ,

( 2) J o se fo , A . XI V,
"
! , 4 ;Z o n .
, V , 6 ;C i c e r ón , Pr o F a c XX VIII
.
, ,

6 7 ; e sto s te st i i
m on o s a n u a n l la Op i n ió n co n tr a ri a d e D i ón ,
XXX VI I ,

1 6 .
3 48 G R A NDEZ A Y DE CA DENCI A D E R OM A
había estallado poco antes I n quiet o por los p r o ye c
t os d e Craso y Cé sar descon fi an do de q ue el S enado ,

l e reconociese com o r e y Ptolom eo Auletes procuraba ,

a hora b i e n q ui st a r se co n Pompeyo median te esta ges

t i ó n S i Pompeyo aceptaba si le ayudaba a restablecer


.
,

e l orden e n su rein o se comprometería d e tal m odo e n ,

su favor q ue al retorn ar a Roma ten drí a q ú e abogar por


,

é l ant e e l S en ado para que l e otor gase e l título de ami

g o y de aliado d e l puebl o roman o S i n em bargo esta .


,

p olítica astuta y á l a v e z atrevida t en í a sus lados p e ,

l i gr o so s pues Ptolomeo corría e l ri esgo d e en tregar a sí


,

su rein o a l o s roman os ¿Q ué p o dría hacer si luego de .

entrar e n sus E stados e l general romano se n egaba a ,

salir y los sometía á Roma? Co n un L úc ul o est e peligro


hubiese sido grave Pero Ptolom eo ten ía que h a b ér se l a s .

c o n Pompeyo e s decir c o n un hombre más prudente


, , ,

a un que n o quisiera ; y probablemente t emi ó Pompe y o

de irritar a mucha gen t e romana si iba a E gi pt o : ante


t odo a l os que n o querían recon ocer á Ptolomeo y al
, ,

partido q u e se o poní a á la —con qu ista d e E gipt o; luego


a l ban do q u e exigía esta con quista e st o es a Craso y , ,

C ésar Pompeyo se guardó el d in ero ; pero rechazó gen


.

t i l m e n t e l a i nvitaci ó n ; e n seguida decl aró la Pal estin a


.

provin cia romana con la Ce l e si ri a ; imp uso a Je r u sa


l é n un tributo ; d i ó e l cargo de G ran S acerdote á I r
.

can e y lleván dose prisio nero á Aristóbulo regresó al ,

Pon to
E ntretanto I talia Se repon ía d e l pánico causado po r
,

los últimos sucesos ; ¡pero cuánt o había cambiado e n

(1 ) i
A pp a n o, M
'

z íz n , 1 14 .

(2) M i
as , V S A
. … .
, 2
5:
3 Sº G R A NDEZ A Y D EC A DENCI A DE R OM A
p ul a c h o ( I ) ¿Las clases acomod a das ,
. lo s caballeros ,

i ban a aban donar al partido popular e n este crítico m o


m ento ? Pero e n Roma e n l a s in men sas casas construí ,

d a s por l os hombres d e n ego cios había un populacho


i n numerable d e libertos d e artesan os d e humildes t en , ,

d eros de aventureros de men digos d e mal hech ores


, , ,

v eni dos d e todos lo s pun tos de I talia y d e l impe rio .

E sta gent e vivía de todos los o fi ci os vergonzosos ó ,

p ermitidos q ue l e s dej aban lo s esclavos ; encontraban


,

t r a b a jo e n las obras públicas ; hacían d e a lbañiles d e -


,

t eje d o r e s de fl oristas de carreteros d e al f areros de pi


, , , ,

c a p e d r e r o s de cocineros d e fl autist a s ; p o n ía n se al Se r
, ,

v icio de los bandos p olí ti cos y de los ambicioso s e n ca


'

l idad de sicarios de esp i as o de recadero s ; us urpaban e l ,

d ere cho de ciudad ven dían su voto robaban hacían , , ,

t rampas tomaban parte e n l a s distribucion es del t rigo y


'

e n los ban quetes políticos ; habían co n stituí do numero

s a s socie dades ó c ol l eg z a que e l S e nad o p e r seguía de s


'

, …

d e la conj uraci ó n procuran do disolve r las ya f ormadas ,

e impedir q u e se organizasen nuevas Vici osa d e s ,

c ontenta siempre llena de o dio contra los ricos esta , ,

( ) P l u ta rc o P l uta rc o Ces a r 8 El h e c h o ta m b i én
'

1 , Ca t U . .
, 26; , , .

e st á d e m o str a d o po r el
m
g ra n n ú m e ro d e p r o c e so s-

q ue l o s c o n se v a r
d o r es i n str uye r o n e st e a ño po r u su r p a c ió n d el d e r ech o de i
c ud a d .

Véa se L a n ge , R .
. A .
, I I I, 25 8 Véa se ta
. n Ci c e ró n m b ié
A :, I , x v 1 1 1 , , .

( )
2 Vé a se e n ! a l tz i g n , C P R I 8 7 —89 l a e n u m er a c i ó n d e l a s
. . .
, ,

i
s o c ed a d es o b r e ra s d e R o m a y d e I ta li a p e r te n e c i e n te s a esta ép o c a
d e u e h a n q u e d a d o v e sti g i o s L a s l e y e s c o n tr a l a s c o f r a d ía s d e
y q .

a r t esa n o s á q u e se a l u d e a q u í so n l a s m i sm a s d e q u e h a b l a Asc o n i o ,

p á g 6 7 ( e d i c K i essli n g y S c h o e ll ) ; y P r p ág s 6 7
'

l a Co m .
,
. . z .
, .
, .

Pa r é c e m e d u d o so q u e l a d i so l uc i ó n o c ur ri e se e n e l 6 4 : e f e c ti v a m e n
t e , u n p a sa j e d e Q Ci c e ró n D e p ef com , V , 1 9 y VIII , 3 0 n o s d e
.
, . .
LA C ONQUIST A
gente había admirado á Catilina y había procurado que
t r i un f a se ;e st a n d o á todas horas dispuesta a llenar d e
e str épito el E stado S i en contraba je fes Al f rente de , .

e st e mundo se pusiero n — ¡escán dal o casi increíble !


el descen diente de Metelo e l Maced ó n ico y e l p on tif ex -

7 7za x z m us para co n trarrestar los ataques de los conser


'

v a d o res vueltos f ren é ticos y a t a c a r l e s á su v ez n o


, , ,

ya en el terren o harto peligroso de las re f ormas eco


n ó m ica s si n o e n e l más fácil de l a oposici ó n política
, .

Apenas hubo tomado p o sesi ó n de la pretura cuan do ,

ya había at a cado Cé sa r: al mismo Catul o acusándole ,

d e haber i nvertido mal los f on dos que se le hab ían con


f iad o para reparar los daños su f ridos por el Capitolio
durante la guerra civi l y propuso con fi ar este trabajo ,

a Pompeyo ( I ) E sta proposici ó n f racas ó ante la e n é r


.

gica o p o si c i ó n d é l os conservadores ; pero hacia la mis



,

m a é poca Metelo ayudado de Cé s a r present ó otra aún , ,

más audaz : solicitó que se llamase á Pomp eyo con su


ej é rcito par a imped ir que e n lo sucesivo se con den ase ile -

g a l m e n t e a m uerte a los ciudadan os d e I talia E ra esto .

tan to com o propon er abiertamente la cuesti ó n de sa


ber si las sentencias di ctadas por e l S en ado contra los
c ó mplices d e Catilina eran legales y amenazar tambi é n ,

c o n f ran queza al partido que continuaba abusan do de

m u estr a q ue en el 64 e x i stía n a b u n d a n te s co l l egz a


'

y sod a l '

z ta íes;

p or ot a r p a r te , X
Va l tz i n g, I , p á g 9 8 , h a d e m . o str a do, en con fi r m ac ió n

de lo i di
n ca d o po r M
o m m se n , q u e e s ta s e e s se en d e ly rz b
e a an con tr a
to d a s l a s so c i ed a d es A d em . á
s , e l te to d e A sc o n i o , l n x p ág s . 6,

7, e st á a l tera d o . D e to d a s s u e r te s , . tr á ta se d e te n ta t i vas h ech a s en

e s ta ép o ca p o r l o s c o n se v a r do r es pa r a d e sp o j a r a l o s o b r e r o s d el de
r e ch o de ,
i
a so c a r s e .

(1) D i ón , XXX VI I , 4 4 ; S ue to n i o , 15 .
GR A N D EZA DE R OM A
'

352 Y D ECA D EN CI A

las denun ci as y d e 16 5 proceso s r e fe r e n t e s á la c o n ju *

ración d e Catilin a Lo s con servador es temblaron Fiel


. .

a su misi ón de sem b rar e l trastorn o el partido popular ,

acusaba a los q u e se habían expuesto a gra v es peligro s


por de fender e l orden ; quería enc argar o fi cialmente a -

Pompeyo de dar e l golp e de E stado ; Catón que e r a ,

enton ces tribun o d e l pueblo fué sólo á i n terpon er su ,

vet o la mañana d e l d ía e n q u e la l e y se someti ó a l a


deliberaci ó n d e los com i c i os César y Metelo l e s hi e fe .

ron apedrear por unos grupos d e p e r d id o s; l o s conser


"
*

v a d o r e s an imados c o n su ej e mplo c orrieron e n bu s


,
ca ,

d e gen te y a ú n llegaron á ti empo para arroj ar a Césa r


"

y Met elo an tes d e v o t a r se l a l e y Así e s com o la cues .

ti ó n termin ó m óm e n tá n ea m e n t e Pe r o e l escán dalo h a


'

bía sido muy gran de y aún aumentaba cuando Mete ,

l o sali ó de Rom a p a ra i n corporarse a Pompeyo am e ,

n a z a n d o con v e ngarse E l S enado d ó n d e aún habí a .


,

muchos m o derados n o supo resistir a las i m pr e c a c i o


,

n e s del ban do reaccionari o y destituyó á Metelo y á Cé

sa r ; pero éste sup o tan bien fi ngirse víctima d e la i n

j usticia d e los gran des q ue e l populach o l e v a n t i sc o se ,

subl ev ó y el S enad o q ue aún sen tía mas mi edo d e lo s ,

m otin es q ue d e los re a cci onario s se v i ó obligado á rei n ,

t e gra r l e e n su cargo Lo s je f es d e l parti do conser


'

va d or se e xa spe r a r o n é intentaron i m pl i c a r l e e n e l pro


ceso i n st r ui d o contra los c ó mpli ces d e Catilina ; pero la

( )
1 D ión , XXX VI I , 43; P l u ta rc o , Cz c
'

.
, 23; S ue to n i o , Cesa r ,
'

1 6,

1 7 ; P l u ta r c o , Ca l . (I , 2 6- 2 9. Sin em b a rg o , en e sto s rl
e a to s h ay al

g un a s var an i te s en tr e l a s cu a e s e sl i il
d fíc i i d ec d r . S eg ún S u e to n i o ,
Césa ryM tl fe e o u er o n
'

i
d e st tu íd o s;s e gú P l ut r
n a co Ca t .
, M ete
lo no f ué d ti tu i d
es o po r q ue Ca tó n in t r i o
e v n u en s fa v o r .
3 54 G R A N D EZ A Y DE CA D ENCI A D E R O M A
t e r a tur a , de la ci en cia de la p ol ítica d e l a guerra com o
, , ,

se en cuentra entre la n obleza e n las é pocas civilizadas ;


pero n o p oseí a la tenaci dad d e Cr a so n i la impetu osa ,

imagi nac i ó n y la energía d e L úc ul o n i la pro funda in ,

t e l i ge n c i a de César S up erfi cial de e spí r i tu versátil ca


.
, ,

rec i a de pasio nes inten sas ; ambicioso y orgul loso n o .

e r a vi olent o n i in saciable ; hábil y astuto d ejá b a se n o ,

obstante e n gañar p or l os intrigan te s activo s y turbar


p or los acontecimientos i n só l i to s ó e r a mal o n i cruel ,

si n o f río y egoísta como suele n serlo los n obles T a l


,
-
.

h o m b r e era por natural eza un con servador m oderado y


º

n o un revolucion ario E n su j uventud había sido parti


:

dario f ogoso y violento de las guerras civiles ; sus pri ,

m ero s éxitos hicieron luego de é l un in trigan te di f ícil


de c o n te n t a r q u e se adhirió por ambici ó n al partido
,

popular ; pero había acabado por obten er tantas sati s


f accion es que to dos sus deseos de gloria d e p oder y de
, ,

r i queza quedaron saciados ( I ) D e regreso e n Ro m a f u é .


,

e l más c é lebre d e t odos los gen erales gracias a sus ,

g ran des empresas ; e l m á s rico de t odo s gracias a lo s ,

e n ormes capitales que h abía r e co gi d o y colocado bie n ;


e l más po deroso de to dos por los grande s c o m p r o m i
,

s os personales q ue tantos reyes d e Oriente habían c o n


traído co n él ; pero satis fechas ya sus gran des a m b i c i o
n e s su temperamento a r i sto c r á t íc o y con servador vol
,

v ía a impon erse : a h ora detestaba la dem agogia t ur b u

l enta y vulga r de Roma y su disgust o aumen tó al ,

c on ocer las intrigas de Craso e l adulteri o d e q ue se



,

(1) Véa se r
so b e e ste c a m b io en el ca r á c te r de P o m peyo el h er
m o so c a p ítu l o d e D ión XXX VI I —
, 23 , q ue m e pa r ec e i n sp ir a do en

i Li i
T to v o.
LA C ONQUIST A 355

a cusaba a su esposa Mu e la con César y l os e sc á n d a ,

los provocados por é ste c o n v e r t i d o e n j e fe d e la can a ,

ll a romana Mientras q ue muchos temían q ue meditase


.

l os pr oyectos m á s ambiciosos é l só l o se preocup a ba ,


*

e ntonces e n n o deslucir su triun f o ni aj ar su personali

dad ; nada d ec ía d e l á c uesti ó n Catilina sus car /

ta s al S enado ; pensaba divorciarse d e M uc i a c o ntraer ,

a lgún nuevo casamie n to que preparase su reconcilia

ci ó n con los con servadores"

pensaba ganar tiempo


y hacer un hermoso viaje real al t rav é s de G recia que
"

f uese su última y m á s rica Cosecha d e satis f accion es


para e l amor propio Así fué a Lesbos don de declar ó .
,

ciudad libre á Mitil ene por dar gusto a su f avorito T e ó


f ano que había nacido e n ella ; admir ó e l hermoso tea
,

tro y co ncibi ó e l proyecto de construir u n o sem e jante


e n Roma pero to davía m á s gran de
,
D e Lesb o s fué
a Rodas donde v i ó a Po si d o n i o e l historiador fi lóso f o
, ,

tan admirado d e los ricos roman os y repartió dinero ,


e ntre los pro f eso r es luego se dirigió a Efe so ,don de


se habían concen trado e l ej é rc i to y la fl ota . .

Los conservador e s hubiesen podido en contrar un


a liado e n e l q ue tem ían com o su mayor enemigo En

"
.

cambio n o e n c o n tr a r ó n en érgico apoyo e n Cicer ó n al


, ,

q ue t e n ía n d erecho d e c on siderar com o un o de sus j e


'

f e s L a c o n jura c i ó n d e Catilina e s U n hech o capital e n


.

l a Vida del gran escritor pues marca un C


.
— ambi o pro
-
,

fí1 n d 0 e n su c a r á ct er H a st a entonces habí a sido un


' '
º '
'

(1 ) Ci ró F V 7
ce n , .
, , .

( 2) Pl t r o C t U
u a c , a . .
, 30 .

( 3) Plu t Pom p
a r co , .
, 4 2 ; Ve l e yo , I I , X VIII , 4 2.

(4) Pl t Pomp
u a r co , .
, 42 .
35 6 G R A N D EZ A Y DEC A DENCI A D ER OM A
h ombre m odesto econ ó mico q ue n o gus taba d e l po de r
, ,

n i del luj o preocu pado sob r e to do e n su gl oria literar i a


, ,

y que h ab ía aceptad o mej or q u e buscad o lo s altos car


gos d e la república D esde la con juraci ó n se sinti ó des
.

vahído p or las alabanzas hiperb ó licas p or la admiración ,

exa gerada d e lo s caballeros y a ún d e l os n obles — h á


b i t ua l m e n t e tan orgullosos c 0 n los l z om z n es n a c i — po r
'

l os gran des h on ores q ue se l e decretaron — entre ello s


el d e pa d r e d e l a pa tr i a — e u su m a p or todas las e xa , ,

ge r a c i o n es subsiguientes a la represi ó n d e un m ovi


mie n to p oco peligroso á q ue se en tregan los q ue han ,

teni d o gran miedo o q ue quieren aprovecharse del m i e


,

do ajeno Cicer ó n acab ó p o r persuadirse d e q ue real


.

ment e había salvado á la república d e un i n men so p é “

l igr o y d e que e r a un gran de h ombr e p olítico : i deas d e


gran deza co m enzaron a exaltar su espíritu ya n o s e ,

satisfi zo con la gloria literaria n i con la vida modest a ,

que había hech o hasta entonces Just a m e ri t e e n est e


.
.

año mi entras q ue l a luc h a d e los partido s adquirí a más


,

violen cia co n sumaba un o d e l os errores m á s graves d e


, .

su vida compran do á Craso por un a en orm e suma


, , ,

se ste r c i o s un a gran casa sobre e l Palatin o I


3 .
( ) .

Q uer ía p os e er una morada m á s dign a d e su n ueva p o


sici ó n que la antig ua y m odesta casa d e sus padres ;
pero n o p oseía e l din ero n ecesario y para proc ur arse ,

l o tuvo q ue olvi dar su rig urosa obs e rvan cia d e la l e y


, .

Cincia ; rogar á los amigo s q u e h abía de f en dido q ue l e


prestasen — sin i nterés naturalment e — f uertes c a n t i d a
,

d e s y recibir d n ero a préstam o d e numerosas perso


,
i
n a s U n o sólo d e sus clientes
. P S ulla l e prestó do s , .
,

( 1) i r
C ce ó n , F .
, 5 , 6, 2 ; Ve l e yo , II, 1 4 .
358 G R A NDEZA Y DEC A D ENCI A DE R OM A
d ió a cada soldado se st e r c i o s un os f ran
'

cos ; canti dades más elevadas a lo s c e n tur i o n e s y tri


h un os hasta f ormar un t otal e qu i valente á setenta y
,

cin co millones de pesetas S us genera l e s recibi eron p o r .

valor d e ci en millones d e se st e r c i o s; d e m anera q ue su


ponien do que f uesen veinti cin co cada u n o recibirí a so ,

bre u n mill ó n d e pesetas esplén dida recompen sa para ,

campañas t a n po co peligro sas y q u e Sólo habían dura


d o cuatro años Por fi n se d i ó a la vela con su ejér “

cito toman do e l rumbo d e G recia Primero fué a A t e


,
.

n a s d o n d e se detuvo para oir á los fi lóso f os y o f reci ó


'

, ,

cin cuen ta talentos para restaurar los m á s herm oso s


edi ficios D esde Atenas envi ó un a carta a su e sp o
"

sa Mu e ia comun icán do l e su divorcio luego se em


b a r c ó para I talia llegan do a Brin disi haci a fi n es del,

año L o s con se rvadores temblaron creyendo v e r llegar


.

a u n S ila democrático y Craso se dispuso á salir d e ,

Rom a co n su familia
Mientras e n Roma se esperaba an siosamente su v ue l
ta estalló un f ormidable escán dalo durant e lo s prime
,

ros días de D iciembre La muj er d e César Pompe ,


"

ya galan teaba con Cl od io e l so b o r n a d o r d e las l egi o


, ,

n e s de L úc ul o ; pero l a severa suegr a l a vigilaba impl a

c a b l e m en te Como Pompeya a títul o de esposa d e l


.
,

(I ) Ap p i an o, M z ír
'

.
, 1 16; P li n i o , H ÍI V, . XXX VI I , 11, 16 . P a rec e
m e r e su lt r d
a el p a sa je d e App i an o q ue l o s 10 0 ill m o n es de se ste r
ci os d e q ue h a b l a P lin i o n o e s ta b a n i n c l uíd o s en l os ta l en to s

( 3 84 m ill o n es de se st e r c i o s
) d i str i b u i d o s en r
t e los so ld a dos .

(2 ) P l uta r c o , Pom p .
, 42 .

3) Pl u ta r c o , Cz cer on
' '

, A
_ . , I . xn , 3 .

( 4) 43 .

(5 ) L a n g e, R . A
'

.
,
I II , 261.
LA C ONQUISTA 359

pretor ten ía que presidi r la —ceremonia d e la Buen a


,

D iosa á la que s ó lo podían acudir las mujeres Clodio


, , ,

que gustaba de l as cosas peregrinas y escan dal osas


tuvo la o curren cia de dis f raza rse d e muj er y de dar '

u n a cita a Pompeya durant e l a ceremon ia ; pero fu é

descubierto U n a sociedad t a n escéptica ten ía q u e h a


.

b e r se reído d e este escán dalo muc ho m ás cuan do n o ,

f altaban motivos g raves en que ocuparse e l público .

V erdad e s que e l miedo causado po r l a llegada d e Pom


peyo acababa de disiparse D es embarcado e n Br indisi .
,

h abía licen ciado á su ej é rcito con gran sorpresa y a l e ,

gr ía de l os co n servado res y se dirigía a Roma con un ,

pequeñ o séquito para solicitar su triun fo P e ro d e l a .

G alia se recibían n oticias alar m antes : lo s a l ó b r e go s se


habían sublevado devastan do parte d e l a G alia n a rbo
n esa ( 2 ) q u e e l S enado siempre débil é i nseguro e n l a ,

política exterior h a c i a a l gún tiemp o q u e aban don ó a


,


_ mism a ; los h e l v e t o s q u e habían tomado p a r t e e n l a
,
º

i nvasión de los c i m b r ío s y teuton es y q ue se habían ,

estableci do j unt o a l lago d e G in ebra se n t ía n se i nq u i e ,

t a d o s por los suevos y querían emigrar a las costas del

O c é an o a travesando l a provin cia romana


, Pero e l
parti do conserv a dor descui dán dolo t od o úni ca ment e , ,

quiso ocuparse de Clo dio y t om ó l a cosa por lo tr agi ,

co : n o s ó lo había q u e castigar un sacrilegio horrible ,

sin o reprimir con u n nuevo ej emplo — pues e l d e Catili


n a f ué in su fi cient e — la insolen cia de esta j uventud
q ue
prometía se r aún más sediciosa y disoluta q u e l a ge

( 1) D r um a n n , G . R.
, H, 20
5 .

(2) D i óii , xxxv u, 4 7 , 48 .

( 3) Césa r , B . G .
, 1, 2 .
3 60 G R A N D EZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
n e r a ci ó n precedente E l S enado con sult ó al colegio ( e .

10 5 pontí fi ces para saber si e l a c to de Clodio constituiría


u n sacrilegio y habien do respon dido e l colegio e n senti do
,

a fi rmativo ( I ) encarg ó a los cónsules del año 6 1 M Pu


, , .

pio Pis ó n y M Val eri o Messala q ue propusieran un a l ey


.
,

fij an do un procedi miento y establecien do un tribun al


especial para j uzgar e n t a n grave p roceso La pro “

posici ó n de u n tribunal extraordin ario cuan do e l parti


do popular protestaba to dos l os días contra l a conden a
ilegal de los c ó mplices de Catilin a pare ció u n a p rovo ,

cación a aquél q ue tom ó l a de f en sa d e Clo di o Y co


,
.

m e n z ó u n a viva agitació n con tra l a l ey f om entada sin ,

gul a r m e n t e p or un t ribun o d e l pueblo de obscuro ori


ge n Q uinto R ufi o C a l e n o q u e deseaba hacer hablar d e
, ,

é l Por r i val idad lo s con servadores se obstinaron e n


.
,

pedir la con den a d e l sa c r i l e g0 La galant e aventura d e .

Clo di o desencaden ó así al empezar e l a ñ o 6 1 una v e r , ,

d a d e r a pen den ci a política e n q u e se vieron obligado s ,

á t omar parte los h ombres m á s emin entes .

César que iba a partir para E spaña su provin cia


, , ,

tuvo que di f erir la marcha ; pero se a provechó d e l é s


c á n d a l o para divorciarse d e Pompeya cuy o arentesco
p , _

aristocráti co le resultaba más n ocivo q u e útil ahora q u e


an daba e n f ran ca guerra con e l parti do d e los n obles .

Pompeyo se v i ó solicitado por a m b o s p a r ti d o s y a u n


'

que resisti ó cuanto pudo tuvo que co ncluir por hacer ,

declaracion es q ue e n su a m b igúe d a d parecieron mas fa, ,

v o r a b l es á l os conservadores q u e al partido popular

( )
I i r
C c e ón , A .
, I, X III , 3 .

(2) Ciceró n .
, X IV 2 , .

(3) Ci ró
ce n , I X IV
, , 2 .
362 G R ANDEZ A Y D E CA DEN CI A D E R O M A
tado d e irritación y d e i nquietud l e e xa sp e r a r o n y para , ,

vengarse se lanzó e n l o m á s rudo d e l a pelea La l e y .

f ué ap robada pero co n m odi fi cacion es f avorables á Cl o


,
'

d i o q u e p r o pu so Galen o Craso algo tr an quil o ya esta .


, ,

ba dispuesto a tramar nuevas intrig as políti cas y á in s , ,

tigaci ó n de Cé sar consinti ó e n desembolsar din ero para


,

corr omper á los j ueces Los conser vadores por su p a r .


,

t e dispon ían contra Clo dio los testimonios más i n fa


,

mantes Cua n do se v i ó e l proceso Clodio neg ó desca


.
,

radamente h aber asi stido a la fi esta de la Buena D iosa


e l hombre sorpren did o n o e r a é l sin o otro pues n i si
'

, ,

quiera había estado aquel día e n Roma Cé sar interro .


,

gado co mo testigo dij o q u e n o sabía n ada ,


L ucul o
f ué a revelar el inces to de Clodia con su herman o
p ero Cicer ó n depuso d e u n m o do aplastan t e declaran ,

do que Clo dio estaba aquel d ía e n Roma y q u e fué a ,

v i si t a r l e en su casa tre s horas antes del sacri legio

T odo s creyeron in dudable la con den a S i n embargo e l .


,

oro d e Craso result ó m á s f uerte q u e l a verdad Clodi o .

f ué absuel t o c O n
,
gran alegría del parti do popular y
gran con fusi ó n d e los conservadores .

Estos i n tentaro n vengarse d e César q u e se dispon í a


á partir para su provi ncia S obornados por sus e n e m i .

gos políticos mucho s acre e do res exhibieron un buen


,

m an oj o d e antiguas sy n g r a p l z ae ( hoy diríamos letras d e

cambio ) si n pagar y l e amen azaron q ue si ri o las hac 1a


,

e fe c t i v a s e c h a r ía n m an o al voluminoso bagaj e q u e lo s
.

gobernadores llevaban a sus p rovincias S eguramen t e .

)I P l u ta r c o , Césa r , 10 .

( 2) i
C c e r ón , Pr o M z l
'

.
, 7 3 Véa se D r u m
27, . ann , .
2,
3 82 , n . 67 .

( 3) Va l i er o M á xi m o, i
VI I I , v , 5 ; C c e r ó n , X VI , 4
LA C ONQUIST A 363

que estas amenazas —eran resultado de las intrigas pol i


ticas sin las cuales estos acreedores hubiesen sido bie n
, ,

tontos reten ien do a Cé sar e n Ro ma p recisamente cuan ,

do i b a a buscar en u n a p r o v i n c i a e l dinero n ecesari o


para pagarles César se dirigió otra vez á Craso : é st e
.

o f reci ó su garantía que los acreedores n o osaron r e


,

c h a z a r Así libertado Cé sar parti ó e n seguida ( I )


.
,
de ,

jan do e n Roma á Pompeyo ocupado e n preparar su


t riun f o a L úc ul o e n inalterable reposo y c o m pl e t a m e n
,

t e retirado á Cicer ó n presa de crecientes inquietude s


, ,

t ras e l f racaso su frido e n e l proceso d e Clodio Ahor a .

veía a l partido popular excitado por su enemigo reco , ,

m e n z a r con vio l encia toda la cuesti ó n de Catilin a y po ,

n e r e n duda su buen a f e ; a fi rmar que e l 5 de D iciembr e

n o se había j uzgado sino asesinado a ciudadan os ro


,

man os ¡S i para c o m p e nsa r l e al men os de esta ingrati


.

t ud hubiese recibido la admiraci ó n d e la otra parte !


Pero muchas personas q ue tant o le habían a pl audid o
"

en los días d e terror impresion adas ahora p o r la agita


— ,

c i ó n p 0 p u l a r co m enzaban a preguntarse S i Cicerón n o


,

habia exagerado e l peligro ¿Qué hacer? Cicer ó n e r a so .

b r a d a m e n t e h on rado y orgulloso para renegar d e su


Obra con e l propósi to d e balagar al partido popular ;
¡

pero tamp o co tenía e l val or y la en ergía n ecesari os par a


u nirse á l o s conservado res recalcitrantes
. .

S i n embargo por e l m omen to e staba to do tranquilo


,
.

S ólo las n oticias d e l a Ga l i a c a usa r o n po r un m omen t o


algun a in quietud E vi dente me n te se e laboraba u n a cri
.

si s e n la frontera s e p tentriona l d e I tal i a y l a co n fi ad a ,

i nercia e n q u e permanecía e l S en ado desde sesent a

( )
1 P l uta r c o , Cesa r ,
'

1 1 ; A pp i an o, B . C,
, I i , 8 .
3 64 G R A NDEZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
a ñ os antes con relac i on a l os galos in depen dientes ya ,

n o podí a continuar Los pueblos d e l a G alia estaban .

d ivididos por o dios y p or guerras cada v e z m á s viol en


tas y complicadas e n q ue Roma ten ía fa talmente q u e,

i ntervenir un o ú otro día n o obstante la m ala v o l un ,

tad d el S enado N o hacía much o q ue los se c ua n o s po


.
,

d erosa tribu gala había pedido auxilio allende e l Rhin


,

a l r e y german o A r i o v i st o
q ue c o n sus suevos l e s h a , ,

bía ayudado a ven cer a lo s e d uo s; éstos q ue eran alia ,

d o s d e los roman os desde l a con qui sta d e l a N a r b o n e


s á h abían enviado a Ro ma e l a ñ o 6 1 al druida D ivi
, , ,

c iaco e n deman da d e socorro Cicer ó n l e había o f reci do .

hospitali dad Pero l a in quietud duró po co ; e l S ena


d o sali ó d e l paso decretan do q ue e l gobernador de l a
N a r b o n e sa , que por lo demás sólo dispo n ía d e f uerzas
militares muy restringidas protegiese á lo s e d uo s c o n ,

tra cualquier agres ió n d e sus en emigos y e n segui


d a n adie se pre o cupó ya e n Roma d e este peligro : f ué
un m omen t o d e p a uSa d urante e l cual los políticos y
l os generales perman ecieron e n reposo ; y e l espíritu d e
g randeza q u e distingue a esta ép o ca n o estaba ya r é —

presentada p ór l os ho mbres d e espada sin o p o r un ,

hombre de letras po r un a migo d e Cicer ó n q ue viv ía


, ,

e n un oculto rin cón d e Ro ma y trabaj ab a e n un a d e


'

las m á s gran des y d e las más audaces obras d e la lite


r atura l atin a E ra un tal T ito Lucreci o Caro modest o
.
,

rentista probabl emente q u e viví a e n Roma e n su p e


, , ,

que n a m orada de las rentas que l e proporcionaba a l


,

g un a p ropiedad Ví ctima de una en fermedad q ue l os


.

(1) Ci ró D e d í
ce n , a .
, 1, X LI , 90 .

(2) Cé r B G I
sa , . .
, , 35 .
G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A D E R OM A
a ún con fusa p obre con c reta y la versi fi cación gro
era , , ,

s era é imp er f ecta ; pero así co m o L uculo había o sado

p artir a la con quista de gran des imperios c on s ó lo


treinta mil h ombres Lucrecio o só f orzar a su densa
,

l engua matern a que mucho s aún con sideraban inepta


,

p ara expresar lo q u e n o f uesen t extos d e las leyes ,

cuentas d e n ego ciantes y querellas p olíticas Lucrecio .

l e dió d uc til i d a d la puri fi c ó e n e l f uego de su e n t u si a s


,

m o l a f orj ó largo t i e m p o e n e l yun que del p e n sa m i e n


,

t o y consigui ó darle clari dad y dulzura ; com o un fuer


,

t e arquero que tiend e su arco dom ó la mé trica y la nz ó , _

vigorosamente á l o in fi nit o e l vuelo d e sus e xa m e tr o s ;


l uego con esta lengua y este metro escribi ó n o e l re
,
.

s umen árid o y versi fi cado de una do ctrin a abstracta ,

s i no un a fi loso f ía p i n t o r e sc a y en tusiasta del un iverso ;


º

e xpres ó la m á s inten sa exaltaci ó n y la sorpresa m á s


_
v oluptuosa q u e jamás e l alma human a haya sentido
a nt e la r e v e l a c ro n d e l etern o m ovimient o de la vi da

universal ; proyect ó sobre la natur a l eza in fi nita la luz


y la s o mbra ; la m elan col ía y l a alegría que pasaban por
su e spíritu en f erm o ; describi ó c o n m aravillosa vivaci
d a d l os episodios dulces y terribles d e la existencia l a ,

r isa primaveral que t ien en t ras la lluvia las praderas

v e r d e gu e a n t e s los espasmo s lascivo s d e los animales


,
¡

m ie ntras past an el h ó rri do d e se n c a d e n a m i e n to d e la


,

t e m p e sta d s o b r e lo s camp os y l os bos q ues las gran des ,

i nun dacio nes de los rí os l a calm a y la cólera d e los ,

m ares l o s e sfue rz o s de la humani dad todavía animal


'

p o r vivir y c i v i l i z a f se, l O
º

s h o r r o r e s d e l as epi d e mias y
'

d e las guerras los locos terrores d e la muerte la a r


, ,

d iente se d d e a mor d e todos los vivos la eternidad y la


.
,

i dentidad d e la vida q ue circula e n e l un i verso al tra


LA CO NQUIST A 367

v és d elas f ormas p erecederas de los sé r e s La exp o si .

c ió n d e la teoría epicúrea relaciona todos estos e p i so

d io s e n la uni dad Yiviente del gran poem a solemn e c a si ,

religioso q u e si n o e s la obra más per fecta e s cuan do


, ,

m en os la m á s gran diosa d e la literatura latina y e n l a ,

q u e n o debe d e verse la obra de un pen sador solitario


d esligado de su é poca y de su mun do sino un o de esos
:

e s fuerzos tan po deros os hac 1a la gran deza e l po derí o ,

y la cien cia q u e en todos lo s senti dos intent ó esta

é poca e n e l m un do de las realida des y en e l mun do


,

d e l pensamiento Lucrecio ta nto como L uculo como


.

.
, ,

C ésar com o Cicer ó n e s u n a de l a s fi guras caracterí s


, ,

ti ca s d e su tiempo Representa e l es fuerzo h e r ó i c o de


.
º

l a raz ó n que p a r a pr o gr esa r e n l a cien cia destruy ó las


'

, ,

supersticiones l a s t r á d i c ío ñe s las religion es S u poema


, , .

D e l a N a tur a l ez a f ué una de las m á s hermosas crea


"

cion es d e Roma : poco admirad o a l pri ncipi o ha ven ci


d o a l as e dades mientras que los tro f eos l os monu

, ,

m entos y la gloria de t a n tos g enerales se los ha lleva


'

d o e l tiempo .
X V II

El m onstr uo de tr es ca bez a s.

La pérfi da j ugarreta q ue sus en emigos acababan d e


ha der a César l e advirti ó d e lo urgen te q ue le e r a con
,

solidar su patri moni o y apen as llegado a E spaña se , , ,

dió prisa e n recoger dinero Luego d e h aber reclutado .

diez nuevas coh or tes y de i ncorporarlas á l a s veinte


que ya h abía e n l a provincia em pren dió algun as expe ,

diciones contra lo s gall egos y lusitan os saquean do sin ,

pie dad sus aldeas aun l a s q ue se l e ren dían , Com o


l a provin cia estaba abrumada de de udas contraídas con
los capitalistas italian os durante l a guerra d e S e r t o r i o ,

apl icó a E spaña la p olítica d e Catilin a : decretó una dis


m i n u c i ó n legal de l os i n tereses é h izo q u e las c iudades

le entre gasen e n compensaci ó n f uertes cantidades


En Roma Pompeyo había co nseguido q u e se eligiese
,

c ó n sul para e l añ o 6 0 á su general Lucio A f ranio q u e ,

i ba á ten er como colega á Q uinto Metelo Cél e r e l cu ,

(1) A pp i a n o, B .C , H , 8; D i o n ,
. XXX VI I , 5 2 , 5 3 ; S u e to n i o ,
'

Ce
sa r , 5 4; P l u ta r co , Cés a r , 1 2 .

(2 ) P l u ta r c o , Cés a r , 1 2; S ue to n i o , Césa r , 5 4 .
3 7º G R A ND EZ A Y DEC A D ENCI A DE R OM A
tal ; extrañas plantas d e los t r ó picos entre otras e l e b e —
,

n uz . D urante horas y m á s horas la procesi ó n —de los


'

maravillosos tesoros del p ostrer monarca helenizante


d e Asia des fi l ó com o pudo por las estrechas call es de

Ro ma an te los oj os d e una muchedumb re in men sa y


,

r uidosa q ue sopo r taba e l sol e l pol v o los e st r ujo n e s


, , , ,

l a slargas pausas d el largo cortej o ; q u e n o parecía can


s a rse d e contemplar cosas n uevas ; q u e aún las espera
,

ba m á s sorpren dentes y que comentaba ó saludaba co n ,

exclamacion e s gritos y aplaus os l a s cosas mas ¡ nau


, ,

ditas y admirables Los ojos de las muj eres singul a r


.
,

m ente bri llaban a l ver las piedras pr eci osas t a n a b u n


, ,

d an tes tan gruesas ta n esplén didas


, , .

Al siguiente d i a que e r a e l aniversario del n a ci m i e n


,

t o de Pomp eyo des fil ó e l b o t ín viv i ente : primero gran


, ,

des grupos d e pri si on eros pertenecie ntes á todos los


países desde l os pi ratas hasta los árabes y los j udí os
, ,

t od os libres y si n caden as ; e r a éste u n pintoresco d e s


fi le e t n o gr á ñ c o representan do la in m ensa variedad de
l o s puebl os sobre q u e R om a había exten di do su i mpe
rio Luego seguía un a muche du m bre d e pr i n cipes dos
.
,

célebres je fes d e piratas e l hij o de T igran es q ue l uego


_ , ,

de reñir co n Pompeyo se habia rebe l ado por lo cual se ,

l e d espoj ó de la S o fe n a siete hij o s de M i tr i d a te s Ar s


, , i

t ó b u l o con un h ij o y dos hijas numerosos personaj es ,

i bero s y alban eses ; l uego gran des cuadros representan ,

do i m portantes epi sodios de la expe dici ó n tales como


'

la fuga d e T igran e s y la muerte de M i tri d a te s; e n segui “

da extrañ os ídolos d e l os bárbaros E n fi n ven i a e l .


,


ven cedor en ú n carro orn ado de perlas ; vest i a una tú
n i ca que según se d e c ía la había llevado Al ej an dro
, ,

Magno e iba seguido de un esplén di do cor tej o d e lega


,
LA C ONQUIST A 37 I

d os y tribun os a pie y a cab all o ,Pero lo q ue h ub o


d e m á s maravilloso y q ue realzaba e l orgull o d e se r I t a
l i a la p rimer a d e todas las n a cion es e s q u e terminada , ,

l a procesi ó n e l t ri un fa d o r q u e afi rmaba haber llevad o


'

, ,

hasta e l cabo de l mun do los l ímites del imp erio se qui ,

t ó e l t r a je d é A lej an dro y se dirigi ó mo destamente



,

c omo simple ciudadan o a la casa pat erna , .

Pero p asad a la fi e sta hacia fi n es d e l año 6 1 y lo s pri


_

m eros m eses del 6 0 la discordia se desencaden ó n u e ,

v amente Pompeyo seguía desean do recon ciliarse con


.

l os con servadores y a este p ro pó sito deman dó a Ca tó n ,

d o s sobrinas , según un os ; dos hij as según otros para ,

casarse con u n a y dar la segun da a su prim og é nito


Jamás la f ortuna d e Cé sa r co rri ó mayor peligro Pero e l .

i n transigente Cat ó n n o aceptó ; pues n o q U e r ía mezclar


l os n egocios públ ic os con los p rivados y des con fi aba
'

d e la conversi ó n de este antiguo tráns f uga del partid o


co nse rv ador Cuan to a l pe queño mu ndo reaccionario
.
'

e r a demasiad o r e ri c o r o so y ah ora q ue ya n o tem ía a ,

Pompeyo por haber licen ciado a su ej é rcito s ó lo pen sa ,

ba e n ven garse de él E l partido co nservador respondió .


,

pues a las gestion es de Pompeyo con vi olentos ata


,

que s Cuando solicit ó d el S en ado q u e con fi rmase las


.

d i sposicion es por é l adoptada s e n Oriente , e n seguida


'

(l ) L os l
e e m en to s d e _
e sta i i
d e sc r p c ó n p e r te n e c e n a A pp i ano,

1 16, 1 P li n i o H I V,XXX VI I
, y P l uta r co Pomp 4 5
.
, n , 1 6, , .
, .

S i n e m b a r g o a l g u n o s e sc ri to r e s n o e s tá n d e a c u e rd o so b re l a s c a n
,

ti d ad e s q u e P o m p e y o i n g r e só e n e l T e so r o ;P l u ta r c o d a l a c i f r a m á s

ele v a d a , ta l e n to s e n l o s q u e i n c l uy e e l v ai o r d e l o s o bj e to s
,

d e o r o y d e p l a ta
- P li n i o d a l a sum a i n fe r i o r 2 0 0 m ill o n e s d e se x
.
,

te ri c os . Yo h e e sc o
gid o l a c i fr a m e d a i d a d a p o r A pp i ano .

(2) Pluta rc o , Ca t U . .
, 30 .
372 G R A NDEZA Y DEC A DENCI A D E R OM A
encontró n um erosos senad o res que l e h iciesen Op o si
ción Craso y Lucul o p or venganza Catón y e l partido
.
, '

con servador para hacerl e p e rder e l crédito du e había


con quistado so bre l os sob eran os d e Oriente y quizás ,

tambi é n p ara p on er e n peligro las sum as en ormes q ue


l es había prestado Las n u e v a s r e n ta s y e l empleo
'

habí a con stituyeron otro ó


'

q u e d e d á r se l e s, _
m o t i v n o

men o s grave d e discordia : Pompeyo prop onía razon a


b l e m e n t e que se c o n c e d i e se p a r te de el l as a sus sol da
d os c ompran d o pa ra ello s tierras e n I talia y q u e de
, ,

ella se bene fi ciase e l pueblo italian o suprimi e n do l a s


ad uanas d e i mp ortaci ón El licen ciam i en t o de s oldado s .

que Pomp eyo acababa d e h acer e r a con e l d e S i l a , e l ,

m á s num er os o q u e se hu b ie s e realizado desde q ue l a

mili ci a se había con vertido e n un o ñ c 1o de las baj as


cl a ses Pero n o Obstan te habe r estado v e i n te o v e i n ti
'

.
,

cinco añ o s e n Oriente com o n o todos h a bí a n ahorrado ,

el din e r o necesari o pa l a ba st a r se a sr m i smos e n sus


viej os días er a n e cesa r i o darles u n a p en si ó n e n tierras
, ,

pue s co n e l dinero economizad o e n 0 r íen t e p odrían *

construir un a m od esta casa comp r a r algun os escl avos


y ,

en sayar un cultivo lucr ativo La abolici ón de las


"

adu a n as e r a p o r otra p arte d eseada d e to da I tali a ;p ue s


, ,

e l consum o d e l os vin os d e los p e r fum e s Íd e los m ue , ,

ble s d e los col o res d e las r i c a s t e l a s d e l os ob jetos d e


,
.

, , _

arte o riental aum entaba aún e n las ciudades secun da


'

rias Que gustab an d e e m b e l l e c e r se S i se abr 1an l a s fron


º
.

teras d e I talia n o sólo l o s a r t íc ul o s ó r i e n ta l e s dismi


,

n ui r i a n d e preci o pero también term i narí an las f r e c u e n


'

t e s pen dencias c o n los public a nos q ue arren daban lo s

(I ) D i ón , XXX VI I , 4 9, A p p i a no , B L C , H ,
.
3 74 G R A NDEZ A Y DEC A D ENCI A DE R OM A
.

sus en emigos y n o lograba ven cerlos Cicerón d i sgus


, .
,

tado de los con servadores i n qui eto por e l creciente odi o ,

dem ag ó gico a fl igi do c o n la r á pi d a c a íd a de su crédito


,
º

había tomado e n e l S enado l a de fen sa d e los arren da


tari os d e impuestos para n o atraerse también l a e n e
m i st a d d e los publican os ; pero escribió a Ático q u e su

codicia er a despreciable ; q ue deseaba establecer rel acio


n e s con Pom peyo pero que sen tía verguenza y p a r a
, , _

excusarse decía a Ático q ue esperaba convertir a 5 1 a l


,

j e fe del parti do p opular En fi n había publicad o l a ,

historia d e su cons ulado escrita e n griego Per o ,

querién dose j usti fi car sin decirlo abiertam ente d e las


acusacione s d e Cl odio habia re f erido — para d e m ó st r a r ,

u n o acogi ó a la l igera l os rumores públicos —


q e q ue
Craso l e había llevado una tarde cartas y den u ncia s
contra Catilina y Craso q ue pasado e l miedo otra v ez
, ,

estaba á v i d o d e p opularidad se m ostr ó furi oso d e est a ,

revelación q ue l e colocaba entre e l n úmero de lo s per “

seguidores de Catilina Craso pues f ué h ostil también .


,

a Cicerón Aparte la abolici ó n de las aduanas la s


numerosas discusiones q u e se empeñaban e n e l f oro y

en e l S enado tampoco resolvían n ada A ún n o se había .

aprobado la admini stración d e Pomp eyo e n Oriente n i ,

la l e y agraria n i la reducción de los a rrien dos y p o r


, ,

enci ma de esto nuevas y más inquieta ntes n ot i cias l l e


,
'

gaban d e la G alia N o obstante e l decreto d e l o s a ñ o s


.

preceden tes e n favor d e l os e d uo s los se c u a ho s conti ,

(1) i
C c e r ón , A . , I, 10 ;I, m x 7;I I , I , 6 .

(2) Ci ró
ce n , I, XIX , I O.

3) Pl t r
u a co , Cr a so, 3 .

(4) D ión , XXX VI I , 51 .


LA C ONQUIST A 375

n ua b a n la gue r r a A r i o v i st o envi aba hermosos prese n te s


.

al cónsul M etel o ( I ) y trabaj aba para que e l S enado l e


recon ociese com o amigo y aliado del pueblo rom an o ;los

h e l v e t o s pa recían a punt o de empezar su emigraci ó n y


realizaban ya algun as in cursiones e n l a provincia
Cua nd o e n Rom a se hablaba de la G alia to dos pensa
b a n e n Bren o e n los c i m b r ío s y e n l o s teuton es S e c r e
,
. .

yó un in stant e q ue I talia estaba amenazada d e u n a


gran invasi ó n c é ltica S e prescin di ó d e las demás .

cuestion es y el S enado decidi ó q ue los dos c ó n sules


,

echasen á l a suerte ambas G alias ,la ci sal pi na y la n a r


b o n e sa ; q u e se reclutasen soldados q ue se sus pen diesen ,

todas las exen cion es d e l se r v i c i o militar e n fi n q u e se .

, ,

enviase á la G alia tres embaj adores para estudiar e l e s


tado d e l a s cosas
E ntretanto hacia mediados de l año 6 0 César se
'

, ,

apresuraba á volver d e E spaña para aspirar a l con su


lado d e l año 5 9 Los candidatos eran tres a la saz ó n
.

César ; un historiador d e n ombre L L u c eyo, q u e había .

vivido mucho tiempo e n E gipt o y q ue e r a riquí simo y ,

un con servado r intran sigente Marco B i bulo q ue ya , ,

había sido colega d e César com o edil y com o pretor .

L u c e yo q u e n o pertenec i a a n i ngun partido y q u e s ó lo


,

deseaba se r electo se v i ó solicitado por l o s otros dos


, “

candidato s e n l a con fi anza d e q u e l e s pagaría los gas


,

t os de la elecci ó n ; pero César e l dem agogo p opular


'

, ,

tuvo su pre f eren cia y Bibulo se v i ó obligado a recurrir ,


a sus a migos q ue cot izaron para d e f e n d e r l e


, El

(I ) P lin i o H ¡V , .
, H, v u, 1 70 .

(2) i r
C c e ón , D e d ía .
, II, XLI , 9 0 ; íd e m , X IX , 2 .

3) Ci ó cer n , A .
, I , xx
x, 24 .

(4 ) Ci ó A :, I , X VII Ces a r ,
'

c er n , , 1
9 .
3 76 .
G R A NDEZ A Y DEC A D ENCI A DE R OM A
mismo Cat ó n con sinti ó ah ora e n pagar a favor d e B i
bulo tan to temía por adelantado al con sulado d e Cá
,

sar Este y B íb ul o fueron electos y e l pobre m i l l ón a


.
,
'

ri o que había p agado los gast os se q uedó e n la calle


, , .

Para respon der a esta e l e c c i ó n el p a r ti d o conservador ,


'

decidi ó e n seguida p or medi o d e l S e nado q ue e l cargo


p rocon sular de amb os c ó n sules para e l año 5 9 c o n si s
t i r ía e n la vigilan cia d e los bosques y d e las rutas Er a .

é sta u n a in signi fi cante m isi ó n administrativa d e i m p or


tan cia muy secun d aria Previam ente se h acía así f r a .

casar d e u n a m anera casi ri dí cula l a ambici ó n que se


supon ía en Cé sar d e aplicar a su v ez a cualquier part e
del mun do l a pol ítica d e L ucul o y de P o mpeyo
Cuáles f uesen e nt on ces l os proyectos de César n o lo ,

sabemos exactamente Aún quedaba a la política ro .

mana tres gra ndes cosas q u e realizar : la con qui sta d e


E gipto la i nva si on d e Persia la exten si ón del imperi o
, ,

roman o e n E uro pa p or la parte del D anubio y d e l ,

Rhin Aun que un a guerra parecie se in min ente César


.
,

n o p odía pensar por e l mome nt o e n l a empresa de la

G alia pues l a G alia cisalpi na se habí a adj udicado


,

Metelo Cél e r q u e se d isp on ía á tomar e l m a n d o d e sus


,

legiones T a m poco puede ad mitirs e que Cés a r tu

( )
I S u e to n i o , Césa r , 1 9 . S ig o a q uí a S u e tón i o y no a D ión ,

XXX VI I , 54 á , P l u ta rc o , Cés a r , 13; Pa m p .


, 4 7 ; Cr a so , 1 4 ; A pp a n o , i
B . C, . 2, 9, q ue c o o c a n l an te s d e -l a s l
e e c ci o n es ili i ó d
la r eco n c ac n e

i p r
n

Cr a so y de Po m peyo si r v en do Césa r d e m e di d M a orm á. e a ece s

v e r o sím l
i q ue se r e a li z d p é d l
a se es u s e l i
a s e e c c o n e s, p d bió ues e ser

e l r e su lt a do de un a l rg g ti ó p r l
a a es n a a a c ua l p ud d i p
n o Cá o s on er

sa r d el t i em p o n e ce sa ri h bi
o, d ll g da en o e a o a Ro m a po c o an te s d e l a s

e l e cc o n es i .

( )
2 C i c e r ón , A .
, I, xx , 5 .
3 78 G R A NDEZ A Y D EC A DENCI A DE R OM A
democrático del año 7 0 m oderado y re f ormador qu e , ,

contaba con e l a p o yp d e las a l tas clases lo mism o q u e


'

-
de las clases medias D ebilitado primerament e por cul
.

pa d e los hombre s y de los aconteci mientos quedó a l ,


"

fi n d e st r ui d o por l a conj uraci ó n d e Catilina y podría ,

r e st a u r á r se l e e n caso d e l ograr
pon er de acuerdo á lo s
"

je f es m á s poderosos : Craso Pompeyo y Cicerón , .

La em presa e r a di f ícil pero n o imposible Pom peyo


, .

n ecesitaba q u e se apr obase su administración e n Orien


t e Craso desacreditado an te l os co n servadore s por sus
'

.
,

ambici osos proyectos sobre E gipt o y ante e l partido ,

dem ocráti co por su actitud repren sible durante la con


jur a c i ó n deseaba recon q ui star el f avor popul ar Cuan
, .

t o á Ci c e r ó n se daría por satis fech o con que se olvida


'

se l a con dena de los c ó mplices de Catilina César ge s .

t ío n ó tan hábilment e durante los m ese s q ue pas ó e n

Roma co m o c ó n sul designado que logr ó recon ciliar á ,

Pompeyo y á Craso — e n secreto n aturalmente — pue s , ,

n ingun o d e l os tres quería q ue se con oci ese esta recon


c il i a ci ó n po r miedo de q ue alarmados sus poderoso s
, ,

en emigos r e d o b l a se n su e n e rgía e n combatirlos


,
Al

mism o tiempo u n español d e Cádiz P Corn eli o Balbo
, , .
,

que P ompeyo había hecho ciudadan o romano y e r a ,

amigo d e los m á s gran des personaj es d e Roma se h á ,

b ía encargado d e tratar c o n Cicerón prop onién dole l a ,

alian z a co n Craso y Pompeyo Poco á poco fue p reci .


.

s an dose l a coalici ó n Adoptan do un a actitud con cilia


.

dora y c o n la ayuda de Cicer ó n d e Craso y de Pompe ,


.

yo César esperaba atraerse á los senadores razonables


,

q u e estaban e n m ayor ía pe ro á quienes e l miedo d e s


, ,

D i ón , XXX VI I , 58 .
LA C ONQUIST A 3_ 7 9

de la c ón jur a c i ó n d e Cati l ina in ducía s i empre á vota r


'

por e l pequeñ o clan de los con servadores i n t r a n sige n


t e s; se v o l v e r ía á l a s herm osas jornad a s del año 7 0 y
"

los negocios públ icos se a d m i ri i str a r ía n por los cuatro


— .

L a gran batall a entablada enton c es contra l a ban derí a


con servadora ¿n o había si d o gan ada e n e l S en ado e n , ,

l os comicios e n e l f oro por é l por Pompey o por Cr a


, , , ,

so y por Ci cer ó n obran do d e con cierto ? D esgraciada


men te Ci c e r ó n q ue estaba disgustado d e todo y q u e
, ,
"

vivía e n perpetua irr esoluci ó n n o Sup o r espon d er si ri i ,

n o ( I ) E ra esto un a decepci ó n pero qu e n o co mpro


.
,

metía todo el p r o ye c to ; aun su: Cicer ón la uni ó n d e '

Craso y d e Pompeyo sería su fi ciente para recon stitui r


el partid o y e n est a ocasi ó n sería Cé sar e l q u e o b tu
,

viese m á s ventaj as N o s ó lo recibirí a u n important e .

m an d o proco nsular pero t a mbié n ex plo taría su C arg o '

para hacer di nero Y a no ; e ra posibl e desempeñar u n .

papel polític o S i n gastar mucho A su vuelta d e E spa


'

ña César n o había dado nada á S US acreedores p or l o ,


m en os á l os q ue n o l e a to r in e n t a ba n d e m a si a do ;s é gu ia
debien do más d e doscientas m i l libras á Á tico y t ambié n ,

C i ró
ce n ,
A .
,I I , III , 3 L a s te n ta ti v a s h e c h a s
. … cerc a d e Ci c e r ó n
so n pa r a mi l a p r ue ba d ec ii
s va d e q ue el p ri m er d e si gn i o d e CéS a r
i r it i i l r ga li d a d

c o n s stía en e co n st u r el p a rt d o p o pu a ,. am i go de la l e ,

d el a ño 70 . A sí, p u e s, l a . m o d er a c i ón m an if e sta d a p o r Cé sa r al co

m en z a r s u c o n s u a l do n o er a i
s m u a l da , c o m o su p o n e A pp i a n o, B . C, .

II , I O . Po r ot a r p a r te , ¿d e q u é h u e se se r v d o Césa bi i á r el d i si m ul a r

d ur a n te a lg un a s se m a n a s S i h a b ía d e c d d o ya l a r e v oi i i uc i ó n ra d i ca l
iz ón sul a d o ? E t p l íti l
d

q Ue h o d u r a n te su c s a o ca f u é re su ta d o d e un r é

pi d o ca m bio de i n ten i
c o n es y d e r o a m a c u y a r a z ó n se v e r á A d e
p gr , ;

m á s, pa rec e m e po co p r o b a b l e q u e P o m p e y o y Cr a so se h u b i es e n
u n i d o á Césa r sa b i e n d o q ue s u c o n su l a d o te r m i n a r ía con un a r ev o

l ió
uc n p erf e c ta m en te d e m o cr á ti c a .
3 80 G R A NDEZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
d ebía á Pompey o
Así acept ó ahora las ventajosas
proposicio nes d e Ptolom eo A ul e t o y además se com , , ,

promet i ó para cuan do f uese c ó n sul á que los directores .

d e l a co m pañía d e impuestos d e Asia obtuviesen un a


r e b a ja e n e l tipo d e l arren damient o Los directores
_
en .
,

reciproci dad le darían much a s p a r tes d e la compa


,

ñ ía

Apenas obtenido e l cargo S i gni fi có e n un discurso


pronun ciado e n e l S enado su esperanza d e obr ar e n
t oda ocasión d e acuerdo con Bi bulo ; y e n múltipl es ac
t os revel ó grandes con sideracion es a su colega
T ambién hizo un a re form a administrativa grata á la
clase media p or la cual César m erece un modesto lu
,

gar e n la historia d e l periodismo : él f ué quien Cre ó e n


Rom a lo q ue hoy llamaríam o s un diario popular Co n .

la cultura y la riqueza crecía la curi osidad ; la gente e s ,

taba ávida d e n oticias y muchos procuraban gan ars e ,

(I) U n p a sa j e i
d e C c e r ón , A .
, VI , I , 2 5 , n o s m u e st ra q ue en el

a ño 5 0 Á ti co
y P o m pey o er a n a c r e e d o es r d e Cés a r . Et s os c réd i t os

d e ía nb r e m o n ta rse á un a ép o c a an r
te i o r al c o n su l a d o , pue s n o m e

p a re c e v e r o sím il q ue el c ó n su l d e l a s Ga li as to m a se p r es ta dos ci n

c ue n ta ta l e n to s á Á ti c o .

Co n o c e m os e sta i n tr ig a
"

por b r ev e s a l usi o n e s d e Ci ce r ó n ,

l n Va t .
, XI I , 29 . i r
C c e ón n os d i ce q ue en el 5 9 Va ti n i o rec ibió de
Césa r y d e l o s pu

b li ca n o s ca f zírszm a r :
'

e sto es , l a s de l a c om
p a n i a d e A s a q ue i se ha b ía a pr o v ech a do d e l a r ed ucc i ó n d l rr e a en

d a m i e n to . Es ev id en b li c a n o s se l a s o f r e c e r o n c a m o
te q u e l o s p u i á bi
d e l t r a b a j o q u e d e b i ó d e to m a r se p a r a o b ten e r l a a o ac n e a pr b i ó d l
l e y q u e r e du c ía l o s a rr i e n d o s Pa r éc e m e p u e s ca si se g ur o q u e l a s
.
, ,

p a r tes d e Cé sa r d e l a s q u e a Su v e z d i ó á Va ti n i o p a r a r e c o m p e n
,

s a rl e d e c i e r to s se r v i c i o s ta m b i én l a s r e c i b i ó á c a m b i o d e o tr o s ser
, ,

v i c i o s p r e sta d o s d e l o s — d ire c to r e s d e l a c o m p a ñ ía
,
.

3) A p p i a n o B C II l o ; Q ,
i ó n XXX VI I I
. .
, , , ,
G R A NDEZ A Y -
D EC A DENCI A DE R OM A
c on din er o del bot ín d e Pompeyo ( I ) E ran estas
el .

c o ndiciones moderadas y prud entes y Cé sar l as so


meti ó a l senad o dicien do que deseaba es cuch ar las ob
i e c i o n e s de t odos Pero n o tard ó en perder la espera nza .

d e volver a la democracia y á las victorias del año 7 0 _ .

Lo s tiem pos ylos espí ritus ha bían d e sobra cambiado .

Lo s con servadores in tran sigentes se en fu rec i eron a l oir


h ablar d e César y de leyes agr ar i as ; y los propietarios ,

q u e eran num eroso s e n e l S en ado sobre todo los que ,

p oseían tierras compradas durante las proscripciones


d e S ila te mían u n a l e y q u e atri buía a veinte co rn isa
,

r io s un p o der d e q u e e r a f ácil abusar Así lo s con ser .


,

v a d o r e s logra ron f ácilmente sirvién dose d e u n o u otro ,

pretexto di ferir la discus i ó n d e l a l ey por est e S enado


,

d e hombres débiles y esc ép tic o s César mostró p a


c ie n cia d u rante algún tiempo m i entras q ue Gal e n o q u e
*
, ,

e r a pretor y Pl u b ío Va t i n i o obscuro aventu


,
rero políti _
,

c o q ue e r a tribuno del pueblo propusieron a l guna s r e


, ,

f ormas de la ley j udicial Al fi n viendo q ue n i él n i ,

C raso l ograban que e l S enado discut iese la l ey César ,

d eclaró q u e la propon dría sen cillam en te ante lo s comi


c ios Los esp i ritus se c a l d e a r o n : Bibulo c o n ayuda ,

d e Cat ón y de los con servado res hizo violenta Ob s ,

( ) I
_
Cr e o q u e Césa l y g i l g m r pr o p u so dos e es a r a r a s co n a un o s e

s es d i t e l E mi
n ti
er v a o . rg m t d i i l p j n se n r so n a u en os ec s v o s os a sa e s

Ci c A I I X VI ; I I X VIII ; Vé C
'

d e er ó n ,
.
,
S t i , ; , I , 2 , , 2 a se ue o n o , es a r , z o

Pl t C t U 3 y 3 3 ; A pp i B C II XXX VI I I '

u a rco , a .
; D ió
.
, 2 a n o, . .
, , l o n , ,

1 ;N p l ó aI IIo e C I 38 n L g R A I I I 79
, .
, , 1, n . an e, .
, 2 .

( ) D i ó XXX VI I I
2 n , ,

( 3 ) D i ó XXX VI I I n , , 2 .

( )
4 L g R A 3 75
an e, . .
, , 2 .

( 5 D i ó XXX VI I I n , ,
LA C ONQUIST A 3 83

trucción litúrgica para impedir las reuniones del pue


blo Cé sar se obs t in ó agit ó á l as muchedumbres y , ,

lueg o de hacer cuanto pudo p or atraerse á B íb u l o ,

a c u d i ó á un supremo recurs o Recl am ó abiertamente .

e l conc u rso de Craso y Pompeyo que acud ieron al foro ,

para declarar que el o bst r u c c i o n i sm o f accioso d e los


conservadores debía de ceder á l a f uerza S i l a p er sua ,

si ó n n o bastaba La l ey se a prob ó entre g ran des tu “

m ul t o s; u n a cláusula q u e se le añadi ó obligaba a los

conservadores a j ura r su fi el observan cia Pero este exi .

t o n á d a f ué e n comparaci ó n del súbito cambio Opera


do en los e 5 p íi i tu s al saber q u e estos tres p e r so n a je s a ,

lo s que to dos tenían por en emigos estaban d e a o uer ,

d o E ra l a lucha entre Craso y Pompeyo el mot i vo d e


. .

q ue la b a n dería con servadora subsistiese t a n po deros a ,

n o obstante sus derrotas y escán dal os y aquella l ucha ,

e r a tan antigua y esta ba tan enven en ada que t o d o s la ,

con sideraban eterna S úbitamente y com o por e n can .


,

t o se veía a lo s dos enemigos recon ciliado s y unido s a


,

Cé sar e l je f e t a n temido y tan p opular d e l a canalla


,

roman a Y to dos quedaron estupe factos Er a evidente


, .

que si Pompeyo Craso y César m a rchab a n d e acuerd o


,

dispondrí an Com o árbit os d e los comicios y d e las


_
r

magistraturas serían lo s je fes d e una ban dería política


,

o mn i potente y si n su consen ti miento se r ía di f ícil de


,

Obtener un mando una delegació n ó un emp réstito


'

, .

La fri a yo r ía d e los s en adores s ó lo p en saba e n los h o


n ores e n e l dinero y e n e l p oder y se inclinaron como
, ,

siempre d e l lado d e los m ás f uertes al eja n d o se e n mu ,

( x) D i ón , XXX VI I I , 6 ; Ap p ia n o , B , C , II ,. u .

( 2) A pp i a n o, B . C , I I,
. ro; P luta rc o , P0 m j .
,4 7 ; Césa r , 14 .
3 84 G R A NDEZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
c h e d um de la pe q ueña facci ó n d e 10 5 con serv adores
b re
i ntran sigent es q ue desde la muerte d e Catul o estaban
,

dirigidos p ór Ca tó n .

S ucede con los espíritus lo q ue c o n l o s cuerpos que ,

pierden e l equilibrio cuan do habiendo hecho U n gran ,

es fuerzo para vencer u m obstáculo cede éste súbita -

mente ; T al ocurri ó c o n César H a b ra Si do prudente y .

m oderado a l p r i n c i pi o ; p e r o enva lenton ado por e l éxito


' * “

d e l a l e y agrari a y p o r la inesperada revelaci ón d e su


nuevo poder f urio so c o n la oposici ó n f acciosa de lo s
,

conservadores est e h o mbre d e espíritu v i v o y a p a si o


nado cambi ó d e plan : con cibi ó e l proyect o d e f un dar en
Roma una democracia an ál oga á las de m ocracias grie
gas q ue e n asamblea s del puebl o y si n S enado gober

, ,

n ase sola e l i mperi o T en ien do á su f rente tre s Pe ricles


.

llen os d e e l o cuencia d e gloria y d e rique z a decidiría


,

por S i m i sm a ,c o m o había ocurri do co n la l e y agraria ,

e n las cuestion e s d i p l o m á ti ¿ : a s y fi n an cieras e n las q ue ,

hasta entonces h ab ía sido e l S ena do únic o árbitro U n .

suceso in esperado precipit ó las resolucion es d e César .

Hacia últi m os d e Febrero m urió Q uint o Metel o Cél e r ,

cuan do iba á partir para la G alia cisalpina : e r a todavía


tan j oven y muri ó por man era tan súbita q ue se a cus ó ,

á su muj er Clodia d e haberl e envenenado ( I ) E l gobiern o


d e l a G alia q u e impl i caba al m is m o tiempo e l ma ndo d e


,

l a probable guerra contra los galos r ésul ta b a a si vacan ,


'

te F ué e n este m omento seguramente cuando con


i Pr o… Ca l
'

( )
I C ceró n , .
, xx 1v , 59 .

( 2) L a n g e R A I I I 2 83 h a v i sto l a tr a b a z ó n q u e e xi ste en tr e
, . .
, , ,

l a m u e r te d e Q M e tel o Cél e r y l a l e y q u e t a n p r o n to c o n c e d i ó a Cá
.

sa r e l g o b i e r n o d e l a G a l i a c i sa l pi n a Pa r éc e m e q ue s ó l o d e e sta m a
.

n e r a p u e d e e x p l ic a r se q u e Césa r o b tuv i ese e l z m p er z um a c o n ta r d e l


' '
G R A N D EZA Y DE C A DENCI A D E R OM A .

yo Las pa r tes d e la compan i a de l os i mpuestos a si á


ticos experi mentaron un alza al cabo d e pocos días
César marchaba d e e x i to en éxito ; se aprovech ó con
f ebril actividad del buen momento ; y n i siquiera se de
t uvo t ras l a aprobaci ó n de est a s leyes Co n e l obj eto de
'

f orti fi car p ara m ucho tiempo la poderosa alia n za cas ó ,

á Pompeyo e n el m es d e Abri l con su hij a Julia que


'

estab a prometid a á S e r v i l i o Ce p i ó n : éste e n r eciproci '


d a d , obtuvo l a h ij a d e Pompeyo Luego hacia fi n es de
'

.
,

Abril César propus o u n a segun da l e y agr a ria se ,

gún l a cual e l ter ritorio d e la Campan ia d e l que per


, ,

c i b ía e l E stado un a renta co nsiderable también se dis ,

t r i b ui r ía entre l os Ciudadan os pobres que tuviesen f á ¡

milia T enía por ob jeto esta ley emp obrecer al T esoro


.
,

y por con secuen cia al partido con servador q u e gra


, , ,

cias á l a i n fl uenc i a de que dispon í a e n el S enado se ,

h abía servido f recuentemente de los f o n dos públic os


e n d e r sus intereses ; Sobre tod o e sa l e y tuvo
º

p a r a d e f ,

p o r e fe c to e l te rmin ar la revoluci ó n agraria Comenzada


*

p or E spurio T orio e l añ o 1 1 8 destruyen do l o s úl ti m o s ,

v estigios del Co mun i sm o en I talia .

Jamá s el S enado había Sid o atacado co n tanta a u

( ) I D ión , XXX VI I I 7 ; A ppi a B C , n o ,


. .
, 1
3 ; S ue to n i o , Ce3 a r , 2 0
'

( ) 2 Ta l p r l t r d l p j d Ci
a r ece e su a e a sa e e c er ó n , l n Va í , X I I 29 ; .

(e n el 5 9)
'

íes ¡l l o tem p or e c a r z sr ím a r
p ar .

(3) C i c er ón , A II, X VII P l u ta r c o


, 2; C App
e i an o, B . C .
, I I, 1 4; ,
'

ra r
. 1 4 S ó l o d e sp u és d e l
,
.
é x i to i m p r e vi sto d e l a a l i a n z a d e b i o d e …

c o n c e b ir se l a i d e a d e e ste c a s a m i e n to p ue s l a j o v e n y a e sta b a p r o

m e ti d a á o tr o E s to d e m u e str a q u e e l éx i to fu é i n o p i n a d o
. y q ue l a ,

p o l íti c a d e l c o n s u l a d o f ué m uy d i f e r en te d e l o q u e se h a b ía s up u e s
'

to d u r an te l o s m e se s a n te r i o r es .

( 4) i
C ce r ó n , A .
, H, 16 . I .
LA C ONQUISTA 7

d a ci a c en sus prerrogativas m á s antiguas y sagradas .

¿Q ué eran en compa ración d e estos ataques lo s qu e h á

b ía n costado la vida a Cayo G raco ?Pero César aún lle

g aba hasta descuidar la convocaci ó n d e l S enado ;obraba ,

s e mostraba e n todas partes com o dueño d e Roma ( I ) ,

s i n que nadie pen sase en hacerle seria OPOS I CI OH Re .

c r i r i n a c i o n e s inútiles
n b uenas p alabras
, , tentac i ones

a isladas y va r i as: es to e s todo lo


q ue l a s clases con ser
v a d o r a s sa b ía n o p o n e r á l os gol pes audaces de este r e
'

v o l u c i o n a r i o Bibulo e rgo ti z a n d o sobre puntos lit urgi


.
,

c o s había declarado nulas todas las últi mas delibera


,

c ion es y n o ce sab a de lanzar contra César


,
Pompeyo ,

y Craso los m á s vio l entos e dicto s Va r r ó n habia deno


,
.

minado á la alianza d e Cé sar d e Pom peyo y de Cra so ,

e l m onstruo de tres cabezas y la frase obtuvo gran


,

f avor e h lo s salon es aristocrático s de Roma don de d e s ,

d e la mañana hasta la n oche se maldecía de lo s tres


je f es de la dem ocracia victoriosa : de Craso el u sm e r o ,

a borr ecible que ven día su voto en pleno S enado y que


,

r ecibía á los criminales e n su casa c o n tal d e q ue m e


d i a se n fi anzas ; de Pompeyo el ridícul o vencedor d e ,

g uerras sin batallas que se había casad o c o n l a h ij a


,

d e l hombre que le habí a engañado co n su primera es

p osa ; d e Cé sar el c ó mplice de Catilina y e l am i go de


,

N icomedes E n la clase m edia e n l a alta clase ent re


.
, ,

l a s pe rson as ricas y cultas q ue sin p a rticipar e n las ,

querellas p olíticas l os observaban como j ueces impar


,
"
ciales y supremos el i n menso poder del triunvi rato
,

a traía sobre César Craso y Pompeyo gran parte d e e sa


,

a versión que e n R oma como en t odas l as democracia s

(i ) S u e to n i o , Cés a r , 20 .
3 88 -
G R A NDEZA Y DEC A D ENCI A DE R OM A
se reserva siemp re al partido y a l os h ombres — sean
quien esqui era — qu e retien en e l po der La gen te se .

estruj aba h asta e l punto d e n o po d er pasar por las _


"

esquin as d e l as calles don de estab an expuestos l o s


f uribun do s edictos d e B i bulo q u e se estaba h acie n d o ,

casi p opular César y Pompeyo f uero n con f recue n


cia recibidos muy f ríamente e n las fi estas y c eremonias


p úb l i c a s Los j ó ven es de las altas clases a f ectaban
gran desprecio p or la demagogia vulgar que César ha -

bía de fi nitivam ent e estableci d o e n Roma E l mism o


Ci ceró n escribía á Ático q u e Pomp eyo seg uramente as
/
p i r a b a á la tiran ía yq ue la rep ública se cambiaba e n ,
'

"

mo n arquía po r la c o b a r d ía de l os gr an des y la au da

cia de algun os ambiciosos S e n tía se particularmen t e .

a fl igi do d e h a b er d escen dido al rango d e lo s persona


'

je s secundario s (4 ) po r su repugnan cia sin cera á la


tiran ía demag ó gica por su m iedo á l a creciente auda ,

cia d e Clo di o q ue Cras o Pompeyo y César pr otegían


, ,

abiertamente y q ue solicitaba descen der del ra n go d e


,

patricio al d e plebeyo para ser t ribu no d e l pueblo Las .

di fi cultades legale s e ran g r an des p e r o César ac udi ó e n ,

su ayuda y c o n una l a r c z m a ta d e a r r og a tzo n e lo gr ó


"

h acerl e plebeyo D e fij o que al sigu i ent e a n o se r ra elec


.

to tribun o
T anta rabia y mal queren cia n o parecí a ten er n ingún
e fecto Ci er to q ue Pomp eyo — el cual h abía Creí do con
'

4
.

( )i r
Ci c e ó n . A Il, XIX ,
2; I I , x x, 4 ; I I , XX I , 4 .

(2) Ci ó XI X 3
ce r n , , .

(3 ) Ci ó A
cer XIX I n ,
.
, , .

(4 Ci ró
ceX VII n , , 2

(5 ) L g R A III
an e, . .
, , 2 7 7.
G R A N D EZA Y DEC A D ENCI A DE R OM A
q ue p oseían la riqueza y l a —cultura ¿Có m o esta c l i e n .
º

tel a podría t r i u n fa r e n un a república li br e ; d onde l a s


x

f un cion es eran electivas ? ¿Q u é misteri oso m a l eñ c i o

destruí a súbitament e l a f uerza d e l a s clases S uperio re s


y d e esta asamblea q u e durante ta ntos sigl o s había go
bernado al pequeñ o Laci o pri m ero luego á I talia y des ,

pues a un i nmen so imperi o mun dia l ? Er a e l mer can ti


l i sm o q u, e habí a rematado su obra devastadora y arr n
i
nado las Viej as in stituc ion es En —l a an tigua sociedad .

agrícola ari stocrática y guerrera e l S en ado había ej er


, ,

cido su e n er gía y a utoridad mientras h abía sido e l ó r


gan o de u n a clase única q ue d i rigía á las demás ; d e


esta a ristocraci a d e gran d es propietario s cu ya educa ,

ci ó n Só l o se en derezaba á la guerra y á la políti ca ; que


estaba som etida á un a f uerte disciplin a e n la familia y


e n la sociedad y q ue es taba de acuerdo en l a s poca s
,

cuestion es esen ciales que suscit a ba una pol i tica s en ci


l l a e n u n a c w 11i z a c i ó n i n génua Pero con el imperialis
'
'

m o y l o s progr eso s del esp i r i tu m erc antil d e l luj o d e , ,

los placere s e n una p a l abra, d e lo que se t i e n e e l há


,
º

bito d e llamar l a c i vi li zaci ó n las an tiguas tradicion e s ,

se habían perdi do las pasion es per sonales la avarici a , ,

la ambici ó n la Crapula s e ha bían di fundido y dist raíd o


, ,

d e los n egocios pú blico s á m uchas person as d e las a l


tas clases Y a n o se veían ciuda dan os com o los d e l
.

tiempo a ntiguo disciplinados prestos á ej erce r l o s


, ,

cargos públicos todos f orj ados e n e l m ismo m ol de ;


'

sin o al contrario u n a in fi nita v arieda d d e hombres


, , ,

cada u n o d e los cuales estaba ávi do d e ciertos place _

r e s co nsagrado á ciertas ocupacion e s ó á ciertos v i


,

cios ; si n querer ningun o a umentar ya sus fa tigas ó i n


t e r r um p i r sus placeres ocupán dose en l os negocios p ú
L A CO NQUIST A 9

b l i c o s; todos hart o ocupados e n lo propi o demasiad o ,

egoístas y también demasiado di ferentes un os de otro s


para poder trabaj ar todos e n un inter é s comú n .

E n esta é poc a precisamente apareci ó en Roma por


, ,

primera v e z un gran poeta lírico cuyos verso s a p a si o


'

nados y person ales re fl ejan esta gran crisis moral y so


cial d e la república Cayo Valerio Catulo n acido en el
.
,

añ o 84 de una 1 ica familia d e Verona ( I ) hab ía recibí


, ,

do u n a admirable educaci ó n literaria Luego llego a .

Roma á los veinte años e introducido por Corn eli o N e ,

pote e n la alta sociedad conoc i o p r o n t to dos lo s


hombres c élebre s á los ri cos mercaderes y aá 1a s gran
,
a
,

d es damas y sin dejar de comprar l i b i o s y d e e st u d i a i


,

come n zo a hacer u n a vida gal an te dese n f ren ada : gast o


sin tasa , contraj o d eudas riñ ó c o n su padre por de
,

m a si a d o avaro Y a si cayó , perdi damente enam or ado


,

d e la bella y l a sc i v ísi m a Clo dia mujer d e Metel o , _

Cé l e r E sta con qui sta l e cost ó poco trabaj o ;p ue s los


.

f ren é ticos tran sportes d e l ing é nuo j oven debieron d e


agrada r á Clo d i a com o un a distracci ó n agradable tras
,

ta n to s brutales am ores Pero mi entr a s q ue este trat o


.
,

s ó lo e r a para Clodia un capricho fugitivo para e l joven


-

poeta se convirtió e n un a pasi ó n viol enta celosa y e x ,

c l u si v a q u e tratán do s
,
e d e u n a mujer t a n ligera y c a
pr i c h o sa l e oblig ó á pasa r e l tiempo e n pen den cias y e n
r e c o n c il i a c i o n e s e n i n j urias y e n súplicas
,
e n d e se sp e ,

racion es y e n resignacion es Para con solarse entre


e sto s t o rm entos Catulo ape l ó á su maravilloso geni o
,

po ético y e n versos de S i ncer i dad c a si íb r ut a l de un a


, ,

(I) Á i
p ro p ó s to d e l a f e c h a , v éa se Gi u ssa n i , L . R .
, pág . 1
58 .

( 2) Véa se Cá tul o , 5 1 , 6 8, v ,
1
31 y si g.
, 7 0 , 7 2 , 77 , 92 .
3 92 G R A N D EZ A Y DEC A DENCI A D E R OM A
inten sidad y d e u n a maravillosa variedad d e ritmo de ,

expresi ó n y d e motivo s traduj o todos los in stantes más ,

f rívol os y m á s do l oro so s de su vida : l os a p e ti t o s violen


t os y súbitos d e los sentidos ; las dulces c o n ñd e n c i a s de
'

la amistad ; las cómicas tristezas d e un h ombre en tram


pado ; la m elan colía d e las partid as para rem otos países;
e l duel o de un j oven herman o muert o en Asia ; las p á ,

labras groseras d e l as c ó leras sú bitas y transitorias ; los


recuerdos entern ecedores y fugaces cuan do ;en tre e l tu
mul to d e Roma p ensaba e n su bello lago d e la G u a dia
,
r
,

azul solitari o y tran quilo e n su casita d e S i r m i ó n q u e


'

, ,

l e es peraba com o una Viej a n odriza espera á un hij o va

ga b u n d o ext raviado e n e l i n m e nso y l ej an o mun do ; el


,

amo r e n fi n el am or violen to y celoso con sus tormen


, ,

tos y la in soluble c o n tr a d i c i ó n q u e l e roía e n e l alm a


<< Odio y am o ¿Q uizás me pregun taréis por qué ?— L O
.

ign oro pero lo sien to y m i mal me devora


,
»

La poesía d e Cá t ul o n os ayuda á expli car e l éxito de


la revol uci ó n política realizada p or Césa r durante su
con sula do A quello s acento s t a n p e rsonales como apa
.

si o n a d o s s ó lo eran posibl es e n un a época e n q u e las


clases cultas n o ten ían otro o bje t i v o q ue la búsqueda '

de los más variados placeres la riqueza ó e l amor e l ,


'

j uego ó la fi loso fía y aban donaban los n egocios públi ,

cos á up a clase d e políti cos pro f esionale s cu ya mayo


'

r i a estaba siempre al serv 10 10 d e l parti do que m á 5 f ue r


'

te parecía Mientras q u e César había usurpado de i m


.

proviso por un golp e d e man o lo s p oderes d e l S enado ,

la mayoría d e l os senadores tenían gran miedo d e ca e r


e n desgracia de lo s tres j e f es de la democracia cuya ,

(I) Catu l o, 85 .
G R A NDEZ A Y DEC A D ENCI A DE R O M A
n es c
o su nh i j a Calpurnia Por otr a parte e r a n ecesari o .
,

alej ar de R oma e l mayor núm e ro p osible de con serva


dores conspicuos y disponer en los comici o s d e u n a
mayoría a fecta para q u e aun cuan do César estuvi ese ,

lej os e l p a r tid o conservador n o lograse q ue el pueblo


,

aboliese lo que él Césa r l e habí a h echo aprobar D ado


, , .

el e góísm o cívi co y la malqueren cia d e las altas clases


y d e las Cl a ses medias s ó lo e n e l populacho p obre y ,

grosero entre los m en digos l os artesan os y los liber


"

tos p od i a en contra rse el ectores seguros y dispuesto s á


votar observan do l a s ó rden es d e un j e fe S i n embargo .
,

los sucesos de los últim os añ os dem ostraban e l peligro


que se corría fi an do dem asiado e n u n a plebe dispersa y
movediza com o la arena d e la mar César tuvo en to n .

c es i dea de o rganizar e n verdadero cuerp o electoral


una parte de esa plebe y n ecesitan do d e un ho mbre ,

para ello escogi ó hábilm ente á Cl o dio en quie n el o r


, ,

gul lo aristocrático de sus antepasados se h a bia t rans


f ormado e n pasi ón por t o d o l o q ue es bruta l y vu l gar ,

y gustaba d e f recuentar e l trato de l o s ladrones de los ,

ru fi an es y d e l a h e z de l a s tabern as César l e o freció su


-
º

apoyo para e l e gi r l e tribun o d e l p ueblo á condici ó n de


q u e se conv ertiría e n su gran a ge n t e e l e c t o r a l Clodio
'
.

a c e p t ó p o r a mbici ó n p ar a se r durante un año árbitro


,

d e Roma com o tribun o y p a r a v e n ga r se d e C i c e ró n ,


.

co n tra e l q ue abrigaba un Odio f eroz desde e l discurso


que pro nunci ó en la cuest i o n d e l sacrilegio .

Pero Bibulo prorrog ó las el ecciones de Julio h ast a


' ”

Octubre E ntreta n to Cicer ó n q u e h a b ía v ue l t o d e Ca m


.
, ,

pani a p or l os primero s días d e Junio


_ veía ren a e

(I )
_
D r um a n n ,
G . R .
, H, 230 ; V, 1 6 .
LA
'

C ONQUIST A 395

cer ráp i damente su Cr é dito e n medio de e sta agitaci ó n .

Pompeyo aprovechaba t odas l a s ocasiones d e m o st r á r


sele gracioso César l e propuso n o m b r a r l e su gen e
ral e n la G alia deseando ambo s n o ten erl e d e ad
v e r sa r i o ; los hombres d e l a 0 p o si c i ó n l os descontentos
'

, ,

los con servadores l os j ó ven es a se d i a b a n su casa co m o


,

e n tiemp os de Catil i na Pa recían creer que S ó l o él e r a



'

capaz d e restablecer l a con stituc i on Clodio era el


únic o que llenaba á Roma de invectivas contra él (4 )
Pero Cicer ó n estaba cansado y dudaba Co n st a n t e m e n
t e Las a d u l a ci o n e s d e Cé sar y Pompey o e jercían p oc o
'

i n fl uj o e n é l pues su av ersi ón por l a t i r a n ía d e m a gó gi


,

ca e r a pro funda y sincera ; tampo co poseía v alor par a


empren der un a op osici ó n en érgica : i nconstante S i em

pre tan pron to impaciente de l a s grandes batallas


,
*
,

como des corazonado por la in ercia d e l os con servado


res En sus reunion es privadas tod os hablaban m a i -

d e Cé sar ; pero nada osaban d e cir ni m en os hacer e n


público S ó lo un candidat o para e l año 5 8 se habí a n e
.

gado a prestar j uramento de acatar sus leyes A d e .

más las amenazas d e Clodi o empezaban a in quietar á


,

Cicer ó n hasta el punto d e hacerle olvidar las desgra


cias públic as E sas i n quietudes se las comun i co a Pom
.

peyo , que le tran quiliz ó dici é ndole q u e Cl odio se h a b ía


comprometido con ello s á n o hacer nada contra él

i
C c er ó n , A .
, II, XI X , 4 .

Ci c e r ó n , I I , X VIII 3;A
, _ .
,
XIX , 5 .

i r XX II 3
C c e ón , ,
.

Ci ó XX
c er n , , 2 .

Ci ó A H X VIII 3 ; XX II
c er n , .
, , , , 6 .

Ci ró A H XX
ce n ; X II
, , , 2 X , 2 .
396 G R A NDEZA Y DE CA DENCI A D E R OM A
Se tran quiliz ó dur ante algún tiem po ; p ero n o tardó en
r e c o m e n z a r su i n quietud a l v e r que Clodio c ontinuaba

sus invectivas E scribió á Ático q ue f uese pronto á


.

Roma para in f ormarse de las inten cion es d e Clodio p 0 1 º

m ediaci ó n de Clo dia c on l a q u e parece haber mante


,

n ido intimas relaci o n es En puridad Clodio enga ,

ñ a b a á Pompeyo : deseaba que Cicer ó n f uese con dena

d o al destierro acusán dole d e haber h echo ej ecutar ile


_

g a l m e n t e á l os c ó m pli ces d e Catilina ; pero e r a bast a n te


a stuto para o cultar sus intenci ones á to dos sabien do ,

c uán di f ícil e r a arroj ar d e Rom a á un orador tan c é l e

bre y querí a cogerle d e improviso


,

E n este estado las cosas César (¿i m puso un a ley muy ,

p recis a y bien hecha au n que d e di f ícil aplic aci ó n sobre


, ,

lo s abusos d e l os gobernadore s é hiz o proponer por ,

V a ti n i o — q u e fué pagado p or sus trabaj os con p a r tes de


las socie dades de publican os — otra l ey autorizán dole
para con ducir a Como cinco mil colono s gozan do d e l
d erecho latin o Parece se r q u e también intervin o para
q u e e l S en ado otorgase e 1 t ítul o de amigo y aliado al
'

rey d e l os suevos A r i o v i st o e n g uerra con l os e d uo s


, , ,

l o q u e prueba cuán insegura y contradictoria e ra l a


política d e Ro ma q ue se declarab a simultán eam ente
,

a m iga de ambos adversarios Pero Pompeyo dudaba ; .

s ent ía haber caído e n l a lucha de los par tidos E st o i n .

q ui e t a b a á César y para tri u n far de sus dudas tuvo que


recurrir a un hábil e n gaño : hizo creer á Pompeyo que la "

nobleza romana tramaba un complot contra él Va ti n i o .

(I) i
C ce r ón , XX II , 4 y 5 .

( 2) XXX VI I I
D i ón , , 12 .

( 3) L g R A III
an e, . . , , 2 84 .

398 G R AN D EZ A Y DEC A DENCI A D E R OMA


o cup ó e n con solidar de fi nitivam ente su poder e n e l f oro ,

o rganizan d o e n Roma la Ta m m a n y H a l l de la a n ti gú e

d a d A penas entrado e n ej ercici o el I O d e D iciembre


"

, ,

C lodio anunci ó una serie d e leyes á cual más p o pu l a r i



s i ma que seguramen te había el a borado d e acuerdo C
,
on

C é sar P r imero u n a l e y sobre lo s t rigos según la cua l


.
, ,

l o s ciudadan os pobres serían su r tid o s d e t r igo p o r el


“ “

E stado n o ya á bajo prec i o S i n o gratis ; luego u n a l ev


, ,

p rometien do al p ueblo d e reuni rse y a probar leyes to


d o s los días de fi e st a ; e n fi n u n a ley con cedien do e n _
,

t era libertad d e asociaci ó n á las clases ob reras d e R o


Algun o s conservadores sin excluir á Cicer ó n
'

m a , ,

q uerían op on erse en é rgicam en te á estas proposiciones ;


p ero C lodi o les engañ ó hábil m ente —y l e s i n duj o á c o n
t i n úa r tran quilos dándoles á enten der q u e si consentí an
'

e n aprobar estas leyes ya n o atacaria á Ci cer ó n Así


e s co m o e n l os primeros dias del año 5 8 todo qued ó _

a probado sin oposici ó n E n segui da me diante una n u e .


,

v a l e y Clodi o hizo q u e e l pueblo diese á un o de su s


,

c lient e s S exto Clodio hombre d e p ob re y obscura fa mi


, ,

l i a l a misi ó n de re dactar la list a de los q u e serían a d


,

m i t i d o s á l a di stribucion gratu i ta d e l trigo

Y ocurri ó en ton ces u n a cosa muy curiosa y q ue n o


s e había previsto Muchos ten deros y artesanos q ue t e .

n ía n es clavos c uya m anuten ci ó n resultab a cara e n


,

R oma p or e l preci o elevado d e l trigo , los e m a n c i p a r o n '

p ar a hacer de ellos ci udadan o s q ue se sosten drían a


expensas d e l E st ado lo que compensab a excesiva

( ) I L a n ge R ,
. A , I II, —
. 2 89 y si g .

(2) D ió n , XXX VI I I , 1 4.

(3 ) i
C ce r ó n , D e d om .
,
X , 15 .

( 4) D i ón ,
XXX I X , 24 .
L A CO NQUISTA
m ente al amo de la dismin uci ó n de los derech o s que
i mplicaba la em an cipaci ó n Así el n úmero d e los qu e .
,

pudieron participar e n las di stribucion es aumentó r á


i d a m e n t e pues S exto —
n o se mostraba muy severo en
p ,

i ncluirlos e n las li stas ; e l baj o pueblo se aprovech ó bien ,

de esta ley y esto aum en t ó la p opularidad d e Cé sar de


, ,

Po m peyo de Craso y de Clodio E ste con ayuda d e


,
.
,

S exto y de los có n sul es organiz ó fácilment e e n tr e l a ,

p l e b é o b r e ra de Roma y por cada barrio gran número , ,

de socied ades obreras y á l a vez elect orales ; las divi di ó ,

e n decurias f orman do a sí grupos d e libertos y aun de



, ,

esclavos a l os ó rde n es de cabos presto s á con ducirlo s


,

á votar a p e n a s r e c i bi e se n la p ri m er orden

E s te ejer
cito electoral re clutado en tre e l b a j o pue blo d e Roma
,

y sem ejan te al que la Ta m m a hy H a l l re cluta entre l a


plebe cosmopolita de N ueva Y or k se e n c o n t a b a al se r ,
º

vicio de l a clientela de Cé sar de Craso y de Pompeyo , ,

y estaba sostenido p o r el E stado gr a c ia s á l a ley sobr e º

l os trigos Para poder hacer esta d is t 1 i b uc i ó n del trigo


.
,

Clodio hizo q ue e l p u e b l o a p r o b a se una ley decretan do .

la co nquista de Ch i pr e y l a c o n fi sc a c i ó n de los tesor o s


de su r ey con e l pretexto de que éste s eguía ayudan do
,

á l os pirat as
Cl odio que de est e mo do h abía servido á l os t r i u n v i
,
:

r o s c o n celo y habili dad quería tener su re c om pen sa ,

la con den a de Cicer ó n q ue C ésar Cras o y Pompe .

yo hubiesen deseado alejar d e Roma pero de un mod o ,

h onroso César f uera ya d e R o m a y á punto d e par


'

.
, ,

I
( ) C i
c eró P S x t X V 34
n ;,
XX—V 55 i P
ro e .
, , , , n zs
'

.
, v , II , D e d om o,

XXI 5 4 ; P ed ¡ ¡ m X III 3 3
,
. r . a . .
, , .

( )
2 T i t L
o i i P 4 ; Ci r v o,P S ex t er .
, 10 c e on , ro .
, 2 6, 57 .
4ºº G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A DE R OM A
tir para la G alia l e prometi ó nuevam ente tomarle de
,

l ega do Pero el astuto Clodio q u e había asegurado


; ,

múltiples vece s á los j e fes del partido po pular que s ó l o


deseaba asustar á Cicer ó n esper ó hasta o r ga n i z a r s us ,
º

asoc i ac i on es e l ec t ó r a l e s y de i mproviso como an imal , ,

al acecho que se arroj a sobre su presa propus o u n a ,

ley que amen a zaba d e i n t e r d i c c i ó n á cualquiera q u e


con denase ó hubiese co n den ado á muerte á un ciuda
dan o roman o sin que ést e hubiera p o d i d ó ap elar al pue
b l o ( I ) E ra precisamente e l caso de los c ó g
.
, n pl i c e s d e
,

Catilina Al mism o tiempo para obligar á l os c ó n sules


.
,

q u e l e dej asen perseguir librem ente á Cicerón Clodi o


propuso un a l ex d e según la cual y n o obs ,

tante l a recient e ley de César Macedon ia se c once derí a ,


,

por cinco años a Pis ó n y S iria á Ga b i n i o con el dere ,

cho d e llevar la guerra f uera de la provin cia y de ej er


c e r la justicia entre l os pueblos libres Cicer ó n y sus
amigos in tentaron resistir ; un a diputaci ó n d e sen a do
º
r es y d e c a p i t a l i st a s v i si t ó á l o s cón sules ; Cic erón so l i
º

citó d e Pis ó n de Pompeyo y d ee a so q u e i n te r v i n i e


,

S e n ; sus amigos procuraro n celebrar m z tz m populare s


' '

para protestar contra la l e y d e Clodio T o do inútil . :

Pompeyo Craso y Cé sar se quej aron d e Clodio ,que


,

t a n hábilmente l e s había engañado y les hacía e n ,

parte responsables d e l escán dalo pues p o r f úer z a h a b ía , ,

de serlo el destierro de un ciudadan o tan ilustre pero ,

n o osaron suscitarse un con fl icto con e l omnipotente


d em a gogo Craso se limitó á de jar obrar e n su p uest o
.

á su hij o Publio j oven de gran inteligen cia y de n obl e s


,

(I) L g R A an e, . .
, 2 92.

( ) Pl t r
2 CM u a c o, . , 3 0 ; L a n ge , R . A .
, 29
3
40 2 G R A NDEZA Y D EC A D ENCI A DE R O M A
do po rº desacatar una o rden d e l puebl o y t e n i e n d o e n
,

cuenta que n ada p odría hacer e n Roma mientras q u e ,

e n Chi pre aseguraría para la ca j a de la repúbl ica los


-

tesoros q u e iba á recoger del r e y se decid i ó á partir


, ,

l leván dose á su sobri no Marco Bruto q ue después de


,

la cuestión Vecio l e conven ía viaj ar E ra éste un jo


,
.

ven que amaba apasion adamente e l estudio y que ya


gozaba e n Roma de hermosa reputaci ón tanto por sus ,

hábitos estudiosos com o p or la pureza de sus c o st um


bres cosa rara e n la j uventud disoluta de esta época
, .
X V III

La c on q ui sta .

E l lujo realizaba entonces I talia


nuevo s progresos
en .

S i L uculo n o habí a absolutamente aban donad o la po


l ítica á su retorn o si l a había descuidado com o si su
, ,

mi si ó n hist ó rica hubiese te r min ado ; pe rºo se impuso


o tra Luego d e haber suscitado e n el pueblo roman o la
.

pasi ó n d e las gran des con quistas en señaba a l país á r ,

bitro in consciente d e l luj o y de la m a gn iñc e n c i a e l a r t e ,


º

d e emplear sus riquezas Co n sorpren dente ardor que


.
,

a umentaba e n lugar de apagarse con la vej ez este h om ,

bre q ue había vivido pobre y sobri o durante cin cuenta


a ños hasta con quistar los inmensos rein os y tesoros
,

d e dos soberan os d e Oriente sorp ren di ó ahora á I t alia


,

o stentando un lujo asiático com o l a había sorpren di do


,

a n taño por la a u d a c i a d e sus expedici ones Co n e l di .


_

n ero de M i t r i d a t e s y de Ti gr a n e s construyó e n la parte


,

d el F inci o q u e se llama h oy la T rinidad d e l Monte e n


,

,

e l espacio compren did o entre la v ía S ixtina la vía D ue ,

Macelli y la v ía Capo le Case una magní fi ca v i l l a con


,

p alacio s p ó rticos salas jardin es bibliot ecas ornado


, , , , ,
40 4 G R A NDEZ A Y DEC A DENCI A DE R OM A
t odo de obras de m aravilloso arte Compró l a i sla d e
N i sid a h acien do d e ella u n a resi de n cia deliciosa y gas
,

tan do sumas en ormes E di fi có u n a v i l l a e n Baya y


compró exten sos terren o s e n T úsc ul o con struyen do , ,

n o granj as vulgares sin o esplén di d os palacios con obra s ,

de arte y magn í fi cos comedores hacien do q ue t r a


baj asen e n estas obras n um e r o so s arquitectos grie '
º

gos invitaba e n muchedumbre á sus amigos á l o s ,

sabios á los arti stas griegos para cel ebrar comida s


,

magní fi cas preparadas por los mejores cocin eros d e


Roma e n l as q u e satis facía su gula senil ú n ica pasi ó n
, ,

d e l os sentidos q u e se despert ó e n un hombre q ue h á


bía esperado tant o para entregarse al placer E n m edi o .

d e estos sun tuosos ban quetes L uculo n i siquiera p e n ,

saba q u e luego d e crear la nueva política cuya glori a


r e c a e r ía casi íntegra e n César su n o mbre sólo sería c é
º

l ebre p or estas pr o fusi o n e s que la posteri dad n o se acor


º

, ,

d a r i a d e haber si do él quien introduj o e l cerezo e n I t a


lia q ue descon ocería la importan cia h ist ó rica d e sus
,

c o ri q u i st a s e n Oriente para n o recordar más q u e su s

f estin es S i n embargo con sus co midas con sus cons


.
, ,

t r u c c i o n e s, c o n t o d o su lu jo L uculo contin uaba la mi


'

,
,

sión hist ó rica q ue h ab ra comenzado realizan do la c o n


quista del Ponto saquean do sus m e ta l e s p r e c i o so s y

( ) I L a n ci a n i , en B . C, . 89 1 , p á g 1 5 0 y si g ; G
1 . . il b rt
e , T
. R . , III,

3 7 6 ,
n 3 ;.B o r sa r , T , i . R . 1 96; E
Ga e ta n L o v a te l l i ,
. i Gz a r a z 7z í
'
'' '
a z
'

L a ca l l e , e n l a N uov d A n to l ºgía , 1 6 A go sto 1 90 1 .

( )
2 Va r r ó n ,
R R:.
,
II I , X VII , 9 , m e p a r e c e q ue l
a ud e á la vi l l a de

N ísi d a .

(3) Va r r ó n , R R . .
, I, II , 10 .

(4) I d em , X VII 9 , .
40 6 G R A NDEZA Y D EC A DENC I A D E R OM A
lia humana al través d e l mun do r e a l i c e n se volunta ri a ,

m en te ó á la fuerza muchos desaparecen así e n lo d e s


,

co n ocido Per o también mucho s esclavos sobre t odo lo s


'

.
,

q ue procedían d e l os países civilizados d e Oriente y ,

q ue eran hábiles obreros e n delicadas artes d i ér o n se á ,

estudiar los h ombres y l a s cosas y se aclimataron o l , ,

v i d a n d o al poco tiemp o su remot a patria aprendien d o ,

com o l e s fué posible l a l en gua de l os ven cedores y reve


lan do sus aptitudes á los a mos i E n ocasiones lograba n
ej ercer su pro f esión e n una tien da q ue abría su patro no ,

compartien do en tre ambos l o s b e n efi ci o s; á veces tam


bién obt enían la libertad a con dici ó n d e entregar á l o s
patronos u n a part e d e l a s ganan cias S e me jor ó la le gis
'

l ación re ferente á lo s deberes econ ó micos y m orales d e


l os libert os ; los casos particulares se determinaron y
regul aron e n ella con precisión los libert os formaron
una clase d e artesan os q ue entregan do parte d e su tra ,

baj o manten ían e n la holgura y e n e l luj o á las clase s


,

alta y m edia d e I talia Las relaciones entre los am os y .

l os esclavos tambi é n se h um a n i z a b a ñ N o tardó e n di .

f u ndirse la costumbre d e con ceder la libertad a lo s e s


clavos h ábiles y fi eles pasados seis años d e ser v i d um
bre E l espíritu d e tráfi co general en tre l os it a lianos , ,

favoreció admirablemen te e l es f uerzo d e los esclavos .

Muchos am os escogían u n esclavo hábil e n su o fi ci o


para q ue lo ens e ñase á l os j ó v en es esclavos Las casa s .

d e l os ricos y de l a s clases m edias de Roma é I talia se


*

convertían e n escuel a s d e artes y o fi cios Así e s com o .

( ) I i
C c co tt , i T S
. .
, 221 y si g. E F rr
. e r e o, D e! L zóer íz m
' ' '

Tu
r ín , 1 87 7 ,p á g, 1 2 ; K a r o w a l . R R . . . II, 1 42 y si g .

( 2) i r
C c e ó n , F i l , VI I I ,
. XI , 32 .
LA CONQUIST A

un per fumista d e M i tr i d a t e s q ue había sido esclavo y ,

luego liberto de un t a l L uta ci o abri ó u n a tienda e n ,

Roma don de preparaba sus producto s olorosos n o ya ,

par a l as con cubinas d e l r e y sin o para las gran des d a ,

m a s d e Roma Por t oda I talia habí a e n casa d e los ,

ricos y d e las personas acom odadas — e n calidad d e e s


clavos ó d e libertos — herreros carpinteros tej edores , ,

q u e f abricaban telas ó tapice s maestros d e obras p i n , ,

tores tapiceros q u e trabaj aban pa ra e l dueñ o ó para e l


,

público cada v e z m á s ávido d e lu jo E n e l campo a n


, .
,

t i gu o s campesin os d e l as i slas del m ar E geo y d e S iria ,

per f eccionaban e l cultivo d e la V i na y d e l olivo en se ,

n an do á e l a b o r a r mej ores aceites y vin os á criar los


º

animal es con m á s cuidado Así en la sociedad italian a .


,

crecía l a mu l tiplicida d d e los gust os y aptitu de s la v a


l
,

r i e d a d d e l as obras d e las artes y de los o fi cios La cl a


, .

se humilde d e l o s maestros d e gramática y ret ó rica


también estaba e n gran parte compuesta d e l ib e r to s º

pues e l n úmero d e est os pro f esores había aumentado


mucho con el deseo d e in struirse q ue se había di fun di
do entre la clase media Otros esclavos se aprove
chaban d e las debi l idades y n ecesidades d e sus am os ,

e n los q u e a ún sobrevivía l a rudeza italiana ; l os hom

b res se convertían e n caj eros administradores i n sp e c , ,

t ores con sej eros bibliotecarios copistas traductores


, , , , ,

secretarios intermediarios c o r r up t o r e s; l a s mu 1eres e n


, ,

con cubinas y prostitutas Frecuentemente pues los e s .


, ,

c lavos servían y á l a v ez gobernaban á sus amos La s .

casas d e los ricos como l a s d e Pompeyo d e Craso d e


, , ,

(I ) i r
C c e ón , L .
, I , 10
_ 65 .

(2) E Fr r
. e r e o, D ei L z ber tím
' '

, T u r ín , 1 87 7 , pá g . 2 8, n . 2 .
40 8 G R A N D EZA Y DEC A D ENCI A D E R OM A
Cé sar , eran s em e jantes á mi nisterios don de n um e r o so s ,
º

libertos y esclavos orien tales acudían e n ayuda de sus


dueñ os organizan do fi estas suntuosas para e l pueblo ;
,

llevaban l a c o r r e sp o ri d e n c i a i a s cuen tas los registro s , ,

de los clientes los archivos d e l as familias


, .

Por esta misma é poca e n q ue tantos extranj eros a c u


dian de l a s pro v i ncias á I tal ia gran n úmero de italiano s ,

emigraban á los países con quistados Así com o l as p e .

q ue ñ a s colonias de ingleses y alemanes se establecen


hoy en to das l as partes del mundo numerosos resi den ,

tes italiano s vivían entonces en t odas l as regio nes m e


d i te r r á n e a s n o s ó lo e n G recia y e n l a provincia de Asia
, ,

p e rº o tambi é n en las costas del Adriático con quistadas


desde p oco antes e h S al ona ( I ) y e n L i e sk ,
e n la

G alia n a r b o n e sa e n ciudades de E spaña com o Có rdoba


,

y S evilla en Á f rica U tica A d r u m e t o T a p so s , , ,

A n ti o q u i a y en toda S iria don de n umerosos aventure ,

ro s y mercaderes pro cedentes de I talia habían segui d o


á l a s legion es de Pom peyo E stos italian os ej ercían
en to das partes variadas pro f esion es : eran proveedores
de los ej ércitos arren datarios de l os impuestos merca
, ,

deres de esclavos y d e productos d e l país ; directore s ,

subdirectores empleados de l a s gran des compañías de


,

publican os ; agent es d e los rico s italian os dueños de tie


rras ó d e din ero colocado e n las provincias ; propieta
rios ó arrendatarios ellos también de los domini os pú , ,

(1) Cés a r , B . C , III,


. i x, 2 .

( 2) I d em ,
l ll , xx x lll x 5 i , r ; , r, .

(3) I dem .
, ll, X IX 3 ; I I x x 5 ; B
, , , . Al .
, L VII , 5 .

(4 ) I d em , II, III ; B A l X CVI I


, 1 . .
, , 2 .

(5 ) I d em , B . C , II I,
. 1 0 2, 1 0 3 .
4 10 G R A N D EZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
sus baj as y solitari as mansion es separadas por un ja r ,

d i n e t e como l os cotta g es ingleses la antigua Roma q ue , ,

s ó lo tuvo un m odesto barrio de artesanos ( I ) se d e sb o r ,

daba ahora sobre su antiguo recinto amurallado E l .

desorden de l as con struccion es n o e r a menor q u e e l d e


l os espíritus L a s casas d e vecin dad habita d as p or l a
.

plebe se alzaban e n todos los lados in numerables , una s ,

al lado d e o t r a s a l t a s com o torres suspensas e n l a s


, ,

más atrevi das pen dientes ó erguidas e n las más al tas ,

cumbres d e las siete colinas gran des j ardines v a s


“ '

tos palaci os se ostentaban e n medio d e esta m i ser i a


acumulada solitario s como el alma d e sus orgull o so s
,

dueños de los caballeros de los mercaderes de los ge


, , ,

n er a l e s q u e se habían enr i quecido c o n la guerra y con


, _

la usura d ésb a l ija n d o á Á frica Asia y E uropa S i n em ,


.

bargo Roma también conservaba algun os vestigios d e


,

l a antigua ciudad latina templo s horren dos y ven era ,

d ísi m o s d e madera carcomida viej as casas patricias d e


, ,

e stilo latin o basílicas y m o numentos públicos decora


,

d o s con groseras c erámicas etruscas Pero el antigu o .

mun do perecía e n l a s almas com o e n las cosas Y a h á .

b ía terminado aquel l a disciplina d e placer aquella com ,

b i n a c i ó n ingeniosa y casi monástica d e enseñanz as ,

ej emplos v igil a n c i a s y amenazas r e c íp r o c a s q ue h ab i an


,

hecho de la ant igua n obleza roman a l a señor a d el mun


do m oderan do e n ella y e n la plebe e l an sia de goces
,
.

Ah or a como tropel d e bacantes e n e l tumulto d e l as


,

orgías la c odicia l a ambici ó n y c o n ellas todas las v o


, , ,

l up tú o si d a d es A f rodita e l dios D ion isio l as nuev e


, , ,

R
s

G i l b e r t, T . .
, l l l , 49 -5 1 .

( 2) i
C c e r ó n , [n l ega a gr .
, ll, XXX V , 96 .
LA C ONQUIST A 4[I

Musas hab i an invadi do á Roma y después d e Roma á


, ,

I tali a en cendien do e n todas partes ardientes dese os d e


,

ri quezas d e poder d e p l aceres y de saber E l gran i m


, ,
.

perio apenas se acordaba de sus pequeños comie n zos ,

a si como L úc u l o — entre los esplendores y l a Opulen c i a

que en l a v i l l a d e l F in cio regalaban los últimos añ os d e l


viej o con quistad or d e l Ponto — apenas se acordaba y ,

s ó l o á veces como de otro hombre q u e hubiese vivid o


e n una época remota d e l adol escente austero sen cillo
, , ,

pobre orgulloso d e su pobreza q u e e l terrible S ila h á


, ,

b ía amado ¿Pero á q u é recordar y comparar ? Los c o n


.

t emporán eos q u e habían sid o espectadores y á la v e z


actores e n este gran cambio l e consi deraban como u n a
,

corrupci ó n d e l a s antiguas costumbres como u n m a i ,

procedente d e la in curable debilidad del alma humana ,

y cuyos espa n to sos progreso s ni n gun a f uerza podia


conten er Pe ro n osotros q u e p o se e m o s de las cosas h u
'

ma n as u n a exp erien cia hist ó rica más l arga y madura ,

también som os m á s aptos para j uzgar esta corrupci ó n


roman a hech a célebre al trav é s d e l os siglos por l a s
quej as é invectivas d e los escritores de la antiguedad ,

y s ó lo f ormulan do sobre esta corrupci ó n mej or j ui cio ,

p o d r e m o s comp re n der mej or e n q u é con sisti ó esencial


º

mente la conqui sta roman a .

Los antiguos dieron e l nombre d é c o r r up c i ó n á t o º º

dos los cambios ocasionados e n la antigua sociedad ita


liana ,aristocrática agrícola y guerr era por los pro gr e
, ,

sos d e la con qui sta , y q ue son comparables á l os cam


bios ocasionados por l os progresos de la in dustria e n
I nglaterra y e n Fran cia durante e l S iglo X I X e n la I t a ,

lia d e l N orte y e n Alemania desde 1 84 8 e n la A m é ,

rica d e NVá sh i gto n y d e Fran kli n desde la guerra d e


412 G R A N D EZ A Y DEC A D ENCI A DE R OM A
s ecesi ó n Como ahora o curre e n estos países a me
.

dida q u e la riquez a aumenta y la in dustria progresa ,

a sí enton ces á m edida que l a con quista romana se e x


,

te ndía vict oriosa po r las costas d el Mediterrán eo ma , _

y o r n úmero de person as aban donaban el trabaj o de lo s


camp os para entregarse al com ercio á l a usura á l os , ,

n egocios Hasta la agricultura se con vertía e n una i n


.

d ust r i a que n ecesitaba capital es exigía mej ores m eto ,

d os y se prestaba á las i n n o v a c i o n e s l valor de l a


v ida el deseo del bien estar
, e l hi j o au mentaban e n to,

d a s las clases ,d e gen eració n e n generaci ó n c o n rapidez ,

progresiva Los a r t e sá n o s e r a n m á s numerosos e n t o


'

d a s las ciudades y los o fi ci os que ej ercían t ambién eran


,

más variados L a antigua n obleza agrícola había su


.

c u m bi d o Los ricos comerciantes y lo s manipul a dores


.

d e millones h a b ía n f ormado u n a clase numerosa or ,

g ul l o sa y p o d e r o sísi m a La clase m edia había a d q u i r i d o


º

más bien esta r é in depen dencia La i n strucci ó n q u e a n .


,

tañ o era luj o de una pequeña aristocracia la a m b i ci o ,

n aban ahora las cl ases m edias , que hacían d e ella un


i n strument o d e poder y de riqueza y tambi é n se se r ,

vian de ella para animar y ren ovar las an tiguas tradi


cion es e n toda la vida públ ica y privada desde la e d u ,

c aci ó n hasta la m edicin a desde e l derech o hasta l a ,

gu e r r a desde l a a gricultura h a st a l a política El dinero


'
º

, .

y la i nteligen cia se habían con vertido e n l os dos i ns


t r u m e n t o s m á s p oderosos d e dominaci ó n Roma había .

a umentado t a n rápidam en te como Paris N ueva Y ork , ,

B erl í n y Milán e n e l siglo X I X y l as ciudades se c u n


d arias tambi é n comenzaban á engran decerse y embe


l l e c e r se porque el gust o d e la vida ciudadana se di fun
,

d ía por todas part es .


4 14 G R A NDEZA Y D E C A DENCI A DE R OM A
d ades q u e a ún estaban circun dad as d e murallas c i c l ó
,

p eas perten ecientes á la ép oca e n que l a guerra e r a


"

c on stan te e n t r e l a m ontaña y l a llanura e l r io y e l mar


º

, ,

u n a ci udad y otra gracias á la paz que a h ora re i n aba


,

e n la pen ín sula se embellecían co n templ os con pla


, ,

z a s públicas con basílicas m ej or decoradas


,
con pala ,

c ios m á s suntuosos que eran obra d e arquitectos


,

o rien tales Ante la belleza d e su ciel o y d e su mar I t a


.
,

lia se desp oj aba d e sus bos q ues y d e sus trigos para


revestirse con un h ermoso manto d e árboles orien ta
l e s de viñas y d e olivares y se cubría toda entera cual
, , ,

s i f uesen perlas de sus he rm osas ciudades de sus qui n


, ,

t as y de sus gran jas .

I talia se ren ov ó p or esta é poca como E uropa y l o s


E stados U nidos se renuevan h oy D e naci ó n a r i st o c r á .

t ica agrícola y guerrera se h a b ía convertido e n u n a de


,

m o c r a c i a burgues a y m ercantil cayen do e n las mismas


,

c ontradiccion es q u e las q u e turban nuestra actual civi

l ización : la contradicci ó n entre el sentimiento d e m o c r á


t ico y la desigualdad d e las f ortunas ; la contradicció n

e ntre l as in stitucion es electivas y e l escepticismo políti

c o de las clases alta y m edia ; entre el amortiguamiento

d e las v i rtudes g uerreras y el orgull o n acional ; entre e l


a mor plat ó nico d e la guerr a y los ensueños de conquis

t a s d e las clases pací fi cas La antigua n obleza había d e


.

c aí do ; los lazos de protecci ó n q u e la unían a la clase

m edia se habían roto ; la in depen dencia e l orgullo y e l


, ,

p oder de la clas e media ha bían aumentado l a ideología ,

p olítica se había di fun dido con la in strucci ón y la fi lo


s o f ía ; e n Roma se había f ormado un numeroso p r o l e t a

r i a d o d e a r t e sa n o s d ísc o l o s y al mismo tiempo aban


,_

d onados á si mismos Y así había sucumbido e l estre


.
LA C ONQUIST A 41 5

c ho, pero vigoroso gobiern o aristocrático de la é poca


e n q u e s ó lo la n obleza ejercía las magistraturas tomaba ,

a siento en e l S enado y sabía c o n c e r t a r se para imp oner

á I tali a u n a misma volun tad La idea d e que el E stado.

p e
º

r t e n e c i a á t o d Os d e
,
que la p olítica estaba sometida
a l juicio de todos de que los magistrados So n los se r
,

v i d o r e s y n o los señores d e la n aci ó n se habia di fun ,

d ido entonces como se di f un de hoy por to da E uropa .

S i n embargo como aún ocurre e n l os E stados U nidos


,

y en E uropa l a mayoría de los hombres pertenecientes


,

á l as clases alta y media descui daban l o s n e go c i o s p ú


l

b l i c o s para entregarse al trá fi co a i a agricultura a l e s , ,

tudio y á l os p l aceres S i n querer ejercer las m a gi st r a


,

turas tomar parte en los debates p olíticos prestar un


, ,

l argo servicio militar n i s i qu i era i r á votar Y n o e s que


, .

e stas clases viviesen despreocupadas é i nútiles Plan ta .

ron en n u e st r a s colin as árbol es nuevos traído s de


º

Ori ente ; mejoraro n l a s viñas los olivares los rebaño s ; , ,

e studiaron filoso f ía griega ; int rodujeron en I talia las a r º

tes y las in dustrias d e Asia ; embellecieron los templos ,

l as casas las plazas públicas o r n á n d o l a s con o b r a s de


, ,
º

a rte ; comenzaron en fi n ,
a hace r de la ruda y a grest e
,

I t alia un obj et o de a d miraci ó n y de alegría para t odas


las gen eracio nes ven i deras D iecis é is siglos hace que
.

c ay ó el imperio y aun que en la historia permanezcan


,

e stas clases ocultas , por decirl o así tras la personalidad ,

d e algunas políticos y generales su obra ha sobrev i v i ,

d o ; t o d a v ía hoy las viñas los olivares los arboles fr u


, ,

tales agitan al viento sobre n uestras colinas y herm o


s a s llanuras l o s últimos tro f eos de la con uista del
q
mun do realizada por Roma Pero en ton ces e l e sp ír i t u
"
º

p úblico se estan caba en estas clases y las i nstitu cion es


416 G R A N D EZA Y DEC A DENCI A D E R OM A

electivas del E stad o caían e n po der d e los d zl etta n tz d e


' '

l a p olítica y d e l os políticos pro fesional es entre lo s ,

cuales solían t riun far más fácilm ente los q u e mej or sa


bi an captarse á l os obrero s de Roma E ra é sta l a ún ica .

parte d e la p oblación q u e aún se apasionaba por la po


x

l ítica p o r q u e e n ella en contraba una distracción gra


,

tuita q u e le compensaba de l os pasatiempos más cos


tosos de las al tas clases y porque t e n ía más necesidad
,

que l a s otras d e la ayuda d e lo s partidos pol íticos y


'

d e l E stado S i n esta ay uda e l bajo pueblo d e Roma n o


"

hubiese tenido p a n ; n o hubiera po dido regalarse d e


tiem po e n tiempo con vin os gen erosos y a tr a c a r se d e .

zorzales y d e puerco en los ban quetes públicos ; j amás


hubiese t en ido f ácil trabaj o e n las obras públicas n i la
"
,

distracción d e l os espectáculos n i algun os m odesto s ,

se st e r c i o s para j ugar á los dados ó para pagar á l a s

c o r t e sa n a s d e las callej uelas Bajo f orma m á s r ud i m e n


.

tari a ¿no correspon de est o a l crecien te p o d e r q ue a d


,

qu i ere hoy e n l os E stados q ue p oseen i nstitucion e s


el ectivas e l partido socialista f ormado p o rº obreros de ,

l as Ci udades q ue tien en m á s n ecesidades q ue los otro s


,

d e la protecci ó n d e l E stado y á la decadencia politica


,

d e la burguesía q u e prescin diendo m á s f ác i lmente d e l a


,

ayuda directa d e l E stado distra í da por sus n egocios


"

privados enervada po r placeres d emasiado numerosos


,

y variados orgullosa d e su instrucci ó n d e su poder y


, ,

d e su ri queza y p o r lo mism o muy dada á la cr i tica al


'

, ,

desprecio á la murmuraci ón al desacuerdo al despego


, , ,

d e las luc h as políticas ? César n o había hech o m á s q ue


conclui r co n la revolución pol i tica d e su con sulado una
tran s formación comenzada mucho antes y e n esta par ,

te de su obra puede compararse hasta ciert o punt o co n


41 8 G R A N D EZ A Y DEC A DENCI A D E R OM A

en el campo abrazaban e l o fi ci o d e las armas q u e les
,

daba 2 2 5 d i n e r o s por año ( sobre p oco m á s ó meno s l a


º

m isma c i fr a e n pese tas ) sien do a d e m á s a l i m e n t a d o s


y v e stidos pudien d o también recibir don es de lo s gene
,

rales y llegar hasta e l gr a d o de c e n tur i ó n E l E stado º

s ól o ej ercía su derech o de obligar al serv 10 10 militar


cuan do h a b ía p e n ur ía de voluntarios escogien do siem
, ,

p re sus soldados entre los m en digos de l a s ciudades ,

l os camp esin os libres lo s pequeños propietarios de l a s ,

m ontañas donde había que dado a lgún vestigio de l a


,

a ntigua r a z a agreste ven cedora de An íbal Los p r o gre


º

.
,

s os d el bien estar eran tan gran des que I talia e n t e r a se ,


º

convertí a e n una na c i o n burguesa amante d e l placer y ,

d e l lucro estudiosa é inhábil para la guerra hasta e l


, ,

punto de q u e aun S i en do lo s e jé rcit os poco numerosos


, ,

cada v ez SE h a c ía más di f ícil c o n se r v a r íntegros los c o n º

t i n ge n t e s con los reclutas de I talia N o só l o e r a preciso .

con serv ar muchos añ os baj o las armas á los soldados “

s in o ir á reclutarlos más allá del Pó entre lo s latin os de ,

la G alia C i salpina don de la vida p e r si st ía más sen cilla


,
º

y don de la an—tigua raza céltica y los emigran tes italia


n os se habían mezclado f orman do una clase de p eque ,

ñ os p ropietarios que poseían la m i sma f ecun di dad é


i dénticas virtudes que siglo y medio antes e fec
t o d ur a n t e los diez siguien tes años verem os á los r e
º

c l ut a d o r e s de la r e p úbl i c a á b a n d o n a r casi a b so l ut a m e n

t e á la agotada I tal ia y recor rer el valle del Pó e n bus ,

c a de jóven es .

S ó l o de tiempo en tiemp o como a ún hoy o c ur r e en


º

(I) R usto w , H K C . . , 32 .

( ) 2 N i tz sc h , G . V, 1 96
. .
L A CO NQUIST A 4 19

Europa las aguas estan cadas d e este escepticismo c i


,

vico se agitaban como violentas temp est a des E nton ces .

s e producía un o d e esos sobresaltos de la Opini ó n pú


blica t a n apática de ordinario q ue sorpren día á los
, ,

ban dos p ol iticos y á sus j e f es E st os aven tureros .


,

q u e n o temían á l os dioses del cielo n i a n inguna auto


rid ad terrestre a u n temblab a n ante este poder invisible
,

que e r a la opini ó n p ública e s decir la opin i ó n de l a s


, ,

clases alta y media : ningún partido se sen tía bastan


t e f uerte para violentar sistemáticam ente el se n t i m i e n

t o de las clases p oderosas po rº su riqueza por su n ú


.
,

mero y por su cu l tura Por eso Pompeyo no obstante


.
,

su gloria y su riqueza había sen tido escrúpulos de o fen


,

d e r e l sentimiento republican o de I talia y e l riquísimo ,

é i n fl ú ye n t ísi m o Craso p r o cu r a b a q ue se olvidasen sus


º

i ntrigas d e los años precedent es Cuan to á Cé sar p a r .


,

t i ó para l a G a lia Co n e l áni mo d e obten er gran des v i c


-

t o r i a s y con quistar la adm iraci ó n de esta clase ante la ,

q u e estaba t a n desacre ditado por su vida desordenada ,

p o rº sus deudas por su venalidad p o r l a s vi olencias d e


, ,

m a gó gi c a s de l os últimos años por la revoluci ó n radi


,

c a l d el con sulado ¡Cuántas contradicciones e n esta


.

é p oca srn gul a r !


Pero S i análogas contradicciones atormentan y dis
gre ga n á l a civilizaci ó n moderna l a antigua I talia c o
'
-

rr i a riesgo de sucumbir E l escepticismo politico d e l a s


.

n acion es civilizadas y su po co amor por las armas n o p a

recen — por el momento al men os — amenazar á l a raza


blanca e n su existencia misma p orque l a con dici ó n vital
,

de l a s democracias m e r c a n ti l e s d e nuestra é poca reside


e n un es f uerzo tal q u e l a lucha del hombre contra la
,

n aturaleza supera á la lucha d e l hombre contra e l h o m


4 20 G R A NDEZA Y D EC A DENCI A DE R OM A
b re, esto e s e n la in dustria que se ingenia e n utilizar la s
,

f uerzas de l a naturaleza del modo más p r ovechoso L a .

lucha del hombre contra e l h ombre Superaba á la luch a


contra la n aturaleza e n el es f uerzo por f un dar la demo
c r a c i a mercantil de l a antigua I talia T ras las analogía s
.

que acabamos de observar conviene estudiar también


,

esta di ferencia esencial naci da de que e l mun do antigu o


e r a m á s pobre m en os in struído
,
men os poblado y que
,

producía men os U na burguesía m ercantil sem ej an te á


.

la que enton ces se f orm ó e n I talia puede constituirs e


hoy e n cualquier p equeñ o país sin de fen sa com o B él

,

gica así como e n u n a gran n aci ó n marítima y con quis


,

t a d o r a com o I nglaterra ó e n u n a in mensa democraci a

n acida com o lo s E stados U nidos e n un continente casi


desiert o ó e n u n a m onarquía g uerrera com o Alemania
, ,

f un dada sobre las tierras más est é riles de E uropa E n .

e fecto basta que un pequeño n úmero d e hombres a c


,

tivos é ingeniosos con stituyan un a aristocracia in dus


trial acumulen cierto capital lo empl een atinadament e
, ,

y o frezcan p or to das partes trabaj o a los obreros S i lo s .

brazos faltan e n e l país los obreros acuden d e lej os


, .

Voluntarios surcan el Océan o e n busca del trabaj o ; l o


aceptan po rº penoso que se a ; descienden á las entrañas
de la tierra ; pasan to da su vida sobre un f rágil esqui f e
vogan do sobre e l mar ; perman ece n to do e l día desd e ,


q u e amanece h asta q u e se pone e l sol e n e l a n tr o d ,

l os Cíclopes ante los hornos don de e l h i e r r o se liquida


,
º º

obedeciendo al código autoritario de la disciplina in dus


trial que n o h a n c o n tr i b ui d o á redactar Así su fren e n .

l as fábricas de los E stados U nidos una muchedumbr e


d e obreros cosmopolitas q ue h a n emigrado vol untaria
men te de todas l a s partes del mun do E n la an tig uedad .
422 G R A NDEZ A Y DEC A DENCI A D E R OM A
sobriamente y sólo g ozaba en pun to á placeres d e u n
poco d e am or algun a bebida fuerte y alguna fi esta gra
,

tu i ta o f recid a p or los sacerdotes por los ri cos ó por el


E stado Poseyen do men os n ecesi dades e l artesan o li
.
,

b r e d e Oriente e r a men os activo y e m pren dedor q ue e l


obrero modern o y S i la p oblaci ó n aumentaba y la vida
,

resultab a m á s cara permanecía e n su país N o di spo


,
.

nien do d e los medios n i d el dese o d e mej orar su situa


ción nada l e inducía á a fr o n t a r l o s peligros y trabaj o s
,
º

d e u n a lej an a emigración ya tr abaj ar p or un amo e x


t r a ñ o Los aven turero s y vagabun dos de todos los paí
.

ses acudían e h gran número y por propio dictamen á


,

Roma ; pero los trabaj adores n o i ban a m en os d e q ue se ,

l e s llevase por la f uerza Por e stas razon es fué la e sc l a


.

v i tu d una in stituci ó n esen cial del mun do antiguo y n o ,


'

porque h ub i e se m uc h a tierra libre com o preten de Lo ,

ria pues e n realidad n o había en ton ces e n to do e l im


,

perio una pulgada d e tierra q ue f uese libre Además l a .


,

esclavitud in citaba á realizar con quistas y á hacerlas


n ecesarias Los prisioneros q u e son h oy un obstácul o
.
, ,

i n d e m n i z a b a n en parte los gast os d e la guerra y los r o ,

man o s se m o st r a r o n m á s audaces y ambici osos e n sus


º

con q uistas á medid a q ue necesitaron d e más esclavos .

U n a d e las razones por qué f ueron tan populares l a s


con quistas d e L úcul o e s por aumentar la abun dan ci a
,

d e esclavos e n l os m ercados d e I talia que tenían n ece ,

sidad d e brazos .

Cuan do u n a burguesía capitalista é industrial pros


pera e n un paí s la pobl ación aumenta d e tal suerte
,

q u e e l t erritori o circun dante n o basta para sostenerl a .

T al ocurre hoy e n muchos países d e E urop a y e so ,

o curría enton ces e n Roma Pero e n nuestros d ías e l c o


'

.
L A CO NQUIST A 4 23

m e r ci o privado provee fácilmente á esta necesidad p o r ,


º

q u e los medios d e transporte son f áciles y poco costo


-

sos y porque en los países nuevos don de l a poblaci ó n


,

n o es d en sa y son muy f értil es h a y h ombres que p a r


º

t i c i p a n d e nuestra misma civilizaci ó n de las mism as ,

n ecesidades y q ue to do s l o s año s cosechan más trigo


,

del que n ecesitan E stán pues di spuestos á o f recern o s


.
, ,

su s trigos á cambio de nuestros productos i n dustriales ;


y n o s los o frecen t a n abun dantes que muchos p a i se s ,

i ndustriales rechazan buena parte de ellos fij an do un


derecho d e i m p o r t a c i ó n sobre l o s cereales Para un
º

h o m b r e de la antig uedad que volviese á la vida n o h á


º

bria nada t a n in compren sibl e Com o los derechos sobre


los trigos A ntañ o apenas había país q ue n o tuviese e l
.

trabaj o d e producir su trigo n ecesario ; y aun aqu é llo s


q ue com o S i cili a E g ipto ó Crimea obtenían d e ordina
,

ri o abundantes cosechas deseaban c o n se r v a r sus p r o ,


º

vision es Los países capitalistas lej os de conten er la


.
,

importaci ó n procuraban f avorecerla y se es f orzaban


, , ,

sobre todo e n extend e r su p oder por l os p aíses a m a


,

dos d e Ceres para recibi r e l trigo cuan do se l e s anto


,

jase ( I ) E n e fecto e l abastecimient o de Roma e r a un o


.
,

d e l os problemas más i m p o r ta n t e s de l a pol ítica roma


º

n a,
desde q ue la ciudad comenz ó á ser u n a metr ó poli
mun dial E ra éSta tambi é n una d e las razones po rº que
.

l a democracia mercan til de la antig uedad resultaba fá


v o r a b l e á l a política d e conquista .

Lo s progresos d e una dem ocracia mercan til estaban ,

entonces determinados como hoy por el aum ento pro


gr e si v o d e l a s necesidades d e generaci ó n e n gen eraci ó n ,

(I) Véa se el a p én d i ce A .
G R A N D EZ A Y D EC A D ENCI A D E R OM A
y por el a um ento d e l núm ero de los que deseaban vi
v i r más ricamente He m os co n fi rmado este progreso de
.

gen eraci ó n e n gen eraci ó n durante ciento cin cuen ta


años : desde l a gen eración q ue fl orecía al term in ar l a
guerra contra Aníbal h asta l a d e Cé sa r Cada cual al .
,

m i r a r e n torn o puede observar i d é ntico f en ó me n o en la


º

civil izaci ó n modern a Pero l os i n str um entos de produc


.

ción d e q ue disp on emos son t a n potentes y t a n gran de


l a ri queza acumulada ya por l os h ombres q ue m ientras ,

lá en ergía de los que gobiern an l a in dustria de u n a de


m o c r a c i a m ercantil n o se agote e s fácil satis facer las ,

n ecesida d e screcientes de l a s n uevas ge n eracion es co



su m i e n d o u n a p a r t e d e la riqueza producida n o para
º

sa t i sf a c e r las necesidades presen tes sino para produci r


º

otra ri queza E stas aristocracias in dustriales sabrán


.

extraer d e l sen o f ecun do de l a tierra todo l o n ecesari o


p ara aum en tar l a producci ó n a sí en los metales pre ,

ciosos emple ados e n l os cambio s cada v e z más fr e c ue n ,

tes qu e e n las provisi o n es de cereal es y primeras m a


,

t erias Los met ales preciosos sobre todo son tan a bun
.
, ,

dantes y se prestan c o n tanta facili dad q ue l os q ue ,

prometen devol v erlos pagan do un ligero in ter é s lo s e n ,

c ue n t r a n siempre Al contra r io
. e n e l mundo antiguo , ,

don de la producci ó n e r a más l en ta y m en os abun dan


t e l os deseos de l as gen eraciones crecían antes q ue los
,

m edio s de satis facerlos ; las dem ocracia s mercantiles ca


r e c ía n d e los medios necesarios para aumen tar la p r o
º

ducci ó n y el con sumo y su f rían singularmen te de l a


,

penur i a de los m etales preciosos E n e fecto d e l 7 0 al 6 0 .


,

a ntes de Cristo cuan do I talia ej ercí a la usura e n toda


,

la cuenca mediterrán ea y Rom a e r a e l Lond res del


m und o antiguo la m etróp oli f inan ciera don de lo s so
,
4 26 G R A NDEZA Y DEC A DENCI A DE R OM A
gobiern o todos los servicios públicos desde los más
, ,

humildes hasta lo s más esenciales se encontraban e n ,

u n desorden tanto más espan toso p or l o mism o d e que

e n Roma to das las magistraturas eran electivas y n o

había u n a burocracia estable semej ante á l a de los E s


tados modern os q ue entre la l ucha d e l o s parti dos , ,

continúa realizando casi mecánicamente las más esen


ciales f un ci ones públicas E n Roma las casas hasta se .

quemaban y caían e n r ui n a s mientras los ediles se ocu “

paban e n organizar los j uegos E l agua e r a i n sufrc i e n t e .

se había c o n st r u i d o el primer acueducto e n el año 3 1 2

antes d e Crist o e l segun do e n e l 2 7 2 e l tercero e n e l


, ,

1 4 4 e l cuarto en e l 1 2 5 ; pero luego ya n o pen só e l go


,

biern o e n proveer á las n ecesidades de la población que ,

había aume ntado mucho Lo s navíos q u e abastecían


á Roma ten ían q u e anclar e n la rada n atural de Ostia ,

que era peq ueña p oco seg ura y n o se había lim pia
, ,

do ó bien ten ían que re m ontar e l Ti ber y des e ar


gar sus mercan cías e n e l Em p or z um l os cl ocks d e a q uel
'

tiempo c o n st r ui d o e n e l 1 9 2 y en el 1 7 4 al pie d e l
, ,

Aventin o don de están ahora e l Lungo T evere dei Pier


,

leoni y e l Lungo T evere T e sta c c i o Las calles de


Roma ri o eran más seguras q u e los bosques h abitados
po r ban didos : amén d e los asesi nos (4) y ladrones que
las in festaban los carros l os escombros los in cendios
, , , ,

l a s c asas que se desplomaban súbitamente amenazaban

I( ) L a n ci a n i , T R . . A .
, p ág s . 2 55 y si g .

( )
2 J o r d á n , T . R .
, I (3 %
429 .

(3 ) To r d á n , 4 1
3 .

(4 ) So b r e l a f r e c u en c a i d e los h om i id i
c o s en R om a , v éa se el cu

r i o so
p a sa je d e Va r r ó n , RR . .
, I, L XIX
LA C ONQUIST A 427

á los viandantes La a n a r q u ía del gobiern o resp on dí a


.

a l desorden d e l a metr ó poli D esde que e n l a sociedad .

it aliana se hubo f ormado una variedad de aptitudes d e ,

deseos de o cupacion es anál ogas á l a q ue admiram os e n


,

n uestra sociedad contemporán ea e l S enado se convi r ,

t i ó poco á poco — com o los parlamentos mo dernos

en u n cl uó d e n obles de d z l etta n tz d e la po l ítica d e


' '

, ,

hombres de n egocios de abogados ambiciosos d e es e ri


, ,

tores —de políticos pro fesional es q u e se detestaban reci


, ,

p r o c a m e n t e y que di f erían un os d e otros por su ori


,

ge n por su clase por sus tradicion es por sus i deas


, , , ,

por su pro fesi ó n : cada cual poseía pues sus a m b i c i o , ,

n es,
de f en día los int er eses de su clase de su partid o , ,

de su clie n tela E l S enado e a así como l o so n casi


. r —

to dos l os parlamentos e ur o p e o s — u n in strument o d e i


que se servían t odas l a s fu e r z a s sociales que f uera d e º

él se disput aban la domin aci ó n del i mperio y q u e ex ,

cepto la burocracia y l a gr a n in dustria eran enton c e s º

casi las m i sm a s q ue h oy : alta fi nanza gran de y peque


.
,

ña propiedad tradici ones aristocráti cas Supervivientes


, ,

ambici ó n y codicia d e l a clase media m ilitaris m o de , ,

m a go gi a A sí tran s f ormado este cuerpo a r i sto c r á t i c o


º

. _
,

ya n o poseía f uerza ; ya no gobernaba ; aban don aba t od a


la administraci ó n pública á l a rutina de la tradici ó n y
á la vi olen cia revolucionaria d e las f a ccion es Cuan d o .

I talia se había con vertido e n la m etr ó poli fi n a n c i e r a del


º

Mediterraneo e l S en ado seguía sin acuñar otra m one


,

d a q u e la de plata ; los in num erables préstamos q ue se


negociaban en Roma h ác ía n se e n mon edas extranjeras
ó e n lin gotes S ó lo los gen erales q u e poseían e l derech o
.

de batir moneda para pagar á sus soldados se pusieron ,

a acuñar oro ; pero cada cual p o n — ía e n él un títul o y


,
4 28 G R A N D EZ A Y DE CA D ENCI A D E R OM A
un a e fi gie particular Las fi n anzas del E stado esta
b a n e n perpetua c o n fusi ó n com o ocurre h oy co n las ,

d e T urquía N ada se hacía ya para combatir á la pira


.

teria algo atenuada es cierto desde l a caí da d e Mi


, , ,

t r íd a t e s y la con quista d e Creta y S iria E l b a n d o l e r i s .

m o in f estaba todas las region es del imperio Cosa a ún .

más i naudita para un i mperio militar el ej ército estaba ,

c ompletam ente des organizado L a antigua milicia n a .

c ional se había tran s f orm ado en ej ército m ercenario y ,

h ubiera S i do p reciso establecer un método d e i n str u c


c i ó n militar para lo s reclutas ; pero nadi e pensaba e n

e so L a s l egiones aban donadas e n las remotas f ronte


.

ras solían reducirse á l a mitad escasa m ente del que de


bía ser su e f ectivo verdadero S e cambiaba de ge n e
rales todos los años si puede llamarse gen erales a estos
,

p olítico s q ue de ti empo e n tiempo dej aban e l f oro para


t omar precipitadamente e l m an do d e un ejé rcito acom ,

p a ñ a d o s de un grup o de amigos que hac ían de o fi cia


les superiores sin con ocer n ada d e l a rte que iban á en
,

se ñ a r á sus soldados : s ó lo sabían lo que habían leído

e n un manual griego ,mucho más preocupados de bus

car e h la provin cia u n a buena colocaci ó n de sus capi


tales q ue d e estudiar táctica y estr ategia Y to dos r e '
.

5
g r e sa b a n al poco ti empo E l m i sm o Cé sa r f ué á tomar .

e l man do d e cuatro legiones sin p oseer m á s práctica de

l a guerra q ue e l Sitio de Mitilen e y las pequeñas m a m á s


que había dirigi do e n E spaña dura n te el 6 1 S olamente .

l os c e n tu r i o n e s escogi do s en la milicia común con ocían


a lgo e l o fi ci o d e las armas Hasta la con stitución de lo s .

(I ) M o m mse n , 111 !
.
, 40 0 y si g .

( 2) R ii s to w , K . C, 3 . .
4 30 G RA N D EZA Y DEC A DENCI A D E R OM A
d icion es del mun do y á l a s n ecesi dades nuevas Roma .
,

p ues se dej aba sorpren der siempre por a c o n t e c i m i e n


,

t os com o los d e l a Galia ; los n umerosos E stados tri


b uta r i o s ó aliados se les aban d onaba á su propia suer
-

t e si n q u e nadie se preocupase d e conti nuar las rela


,

c ion es co m en zadas co n sus j e f es n r vigilar á ést os ; l a

p o l íti c a con tales E stados y con los E stados i n d e p e n


d ientes variaba de añ o e n añ o según e l caprich o de los
,

g obernadore s enviados á las p rovi ncias f ronterizas F r e .

c ue n t e m e n t e e n e l m omento decisivo
,
los m á s grave s
,

n egocios se aban donaban al azar .

E ste in cre i ble desorden d e la política exteri or n os


e xplica en gran parte e l é xito d e l parti do popular .

El consulado de Cé sar parece haber termin a do e n ,

b en e f i cio de este partido l a lucha comenzada e n e l


,

7 0 pues el gobiern o n o residía ahora e n la curia sin o


, ,

e n el atri o ó e n e l cubícu l o d e l os pal acios de Po m

peyo y d e Craso e n la tienda ó e n l a litera d e César


, ,

q ue erraba al través d e la G alia César Pompeyo y Cr a


.
,

so s e enten dían para administr a r e l imperio e n el inte


r ior como e n el exteri or ; para distribuir los cargos e l a ,

b orar las leyes discutir los gastos d e l presupuesto pú


,

b lico hacien do q u e aprobasen todos lo s ban dos elec


,

t o r a l e s de Clo dio y algunos sen adores compl acientes ,

q u e e,
n sesion es casi desiertas continuaban la fi cci ó n
d e l gobiern o parlam entario recurrien do para su corres
,

p o n d e n c i a su contabili dad sus estudios sus intrigas á


, , ,

l a ayuda d e sus esclavos m á s inteligentes y hábiles E s .

t o s se convertían a si e n los e m pleados irr e spon sables d e


e ste gobiern o irresp on sable compuest o d e tres i n d i v i
d uos A pesar d e sus de f ectos e l parti do democrático
.
,

t riun f aba por haber comprend i do antes q ue e l partido


L A CO NQUIST A 43 I

con servador la i m p o r t a n c i a d e lo que L uculo había r e a


º

lizado en Orien te ; por haber advertido que el imperia —

l i sm o agresivo y la iniciativa person al d e los generales


c o r r e sp o n d ía me jor á las nuevas n ecesidades que el vie

jo pedantismo co nstitucional ; porque p r o m e t ía comuni


car y e n p a rt e había co m unicado ya á l a polít ica ex ,

te r ror la e n e r gía que hacía tiempo le faltaba ¿Pero


,
º

c ó m o la enorm e máquina del imperi o podía moverse


con el f rágil apoyo de l a s sociedades obreras de Roma
y la direcci ó n de tres p erson aj es tan di f erentes ? ¿E ran

estos hombres tan superiores á sus co n ciudadano s q u e


pudiesen repartirse el i n menso I mperi o heren cia de ,

t antas generaci ones Pompeyo e r a un gran señor in te


?

l i ge n t e pero agotado por la misma saciedad d e los h o


,

n ores po r su inme nsa riqueza p o r una pasi ó n i n e sp e


, ,
º

r a d a que s e había encendido á su e dad madura po rº la


º

joven y gracios a Julia ; un gran señor p ersuadi do de que


e r a un gran dísimo hombre que se prestaba gust o so á
,

gobernar el mundo pe rºo á con dici ó n de que n o se le


,

obligase mucho a abstenerse de sus gustos y pl aceres .

C raso era hombre más fi rme y tenaz un ambicioso i n _ ,

saciable de po de r y de riqueza q ue n o contento de po ,

seer tantos esclavos casas créditos oro tierras mi


, ,
, , , ,

n as
,
volvía á meditar sus antiguos proyectos de un a
gran empresa gue r r e r a que le hici ese el igual de L uculo
º

y de Pompeyo y q ue l e comp en sase de sus anteriores


,

f racasos ; pero f u e r a de su f amilia e r a un terr ible e go ís


,
º

,
º

ta que se preocupaba men os del orden ó del desorden


d e l I m perio qu e de la salud d e sus hij os ó de un leve
error e n su contabilidad privada Cuan to a Cé sar nadie .
,

po d ía enton ces fo r m u l a r sobre él un juicio imparcial


º

E ste patricio que poseía t a n herm oso talento literar i o _ ,


432 G R A N D EZA Y DEC A D ENCI A DE R OM A
que hablaba y escribía admirablemente q ue había es ,

t u d i a d o y apren dido con rapidez tantas cosas desde l a ,

astron om ía hasta la estrategia y que había comen zado ,

l a p olítica con m oderaci ó n y buen senti do de f raud ó ,

luego las esperanzas de to das las personas serias ¡H a .

b ía revelad o tanto cinism o e n con traer deudas enor


mes e n ven derse e n cambiar u n o y otro día de pr o gr a
, ,

ma y de i deas e n aport a r á l a política las intrigas de las


,

muj eres ; había excitado con tanta vi olen c i a a l a plebe


contra l os ricos y contra l os n obles ! ¡Co n qué audacia é l , ,

je f e del partido de lo s pobres que preten día pon er t é rmi


n o á los abusos de l os gran des capitalistas había osado ,

ven derse á el l os en u n o de los negocios m ás sucios del


tiem po el de la reducci ó n d e l arrien do e n los impuesto s
,

d e Asia ! ¡Y e r a un hombre tan poco seri o el que partí a


para l a G alia á empren der guerras y con quistas ! N o po
seia ninguna práctica de la guerra ; todos sabían e n
Roma q u e ni siquiera gozaba de salud ; que era de un
temperam ento delicado y en fermizo y que estaba a fe c ,

t ado de epilepsia Los contem poráneos que r e fe r ía n to


.
º

dos los acontecimientos á la obra de un escaso númer o


de ho mbres n i siquiera po dían explicarse c ó m o lo s
,

acontecim i entos habían obligado f atalm ente á Cé sar á


volver el rostro por decirlo así a sus más sabias i n t e n
, ,

ciones á sus proyectos más herm osos á sus m á s altas


, ,

aspiraciones E ste h ombre al que casi todos los hist o


.
,

r i a d o r e s modern os con sideran co n excesiva ingenuidad

com o predestinado desde su in fancia á realizar por si


solo la con quista del mundo y cuya vida describen
como un es fuerzo consciente razonado y directo hacia,

el suprem o obj etivo de u n a ambici ó n tan inmensa ha ,

b ía si do hasta enton ces y m á s q u e cualquier otro hom


,
:
4 34 G R A N D EZA Y DEC A D ENCI A D E R OM A
roman a había abierto al porvenir para terminar l a gran
, ,

obra com enzada por Cayo Flaminio y continuada po r


Cayo G raco y Cayo Mario S i n embargo su único ob .
,

jet i v o yen do á la G alia era de recon quistar m ediante


herm osas vic torias l a admiraci ó n de las altas clases que
u n a sucesi ó n de f atales circun stancias le había enaj en a

do L a l e y de l a vida e r a enton ces l a misma d e to


das las edades y l os gran des h ombres d e aq uella ep o
,

ca n o ign oraban m en os que lo s d e las demá s epo


c a s la obra hist ó rica de que i ban á se r instrumentos y
,

al mism o tiemp o víctimas ; como to dos l os otros sé r e s


iban á ser j uguetes d e lo que po dem o s llamar e l D estin o
de la Historia y que s ó l o es l a coi n ci dencia y la preci
p i t a c i ó n imprevista d e los acontecimi ento s y la man i
f e st a c i ó n de ocultas f uerzas E sta m ani f estac i on iba á .

ser terrib l e precisamente para los tres hombres que se


habían unido con objeto de se r dueñ os del imperio S i º

e st os hombres se h abian el evado t a n alto si la gloria , ,

l a riqueza l a ambici ó n l a inteligencia la f ortuna les


, , , ,

h abían o torgado un po der que aum entaba á medida


q u e las i n stitucion es de la antigua república se cuar .

t e a b a n con los progreso s del escepticismo polí tico de

l as altas clases tampoco ellos habían d e e l u d i r se á la


,

l ey universal que pres i de á t oda la historia del mundo .

Pr 0 n t o había de llegar e l d i a e n que su grandeza les


obligase á asumir respon sabilidades y Cargos sup e r i o

(I) i t i
La s q nM m R G Ill
en c o n es ue o m se n , .
, 222, a tri b y á
u e

Cé m
sa r p r e q pa d d l
ec e f á ti
ue d ir i óro ce en e a an ca a m ac n q ue p o r él
i t E i t i
s en e . sa s d mn i d pr f d L
e n c o n es s o n e as a o o un as . a m a n er a co m o

Cé d i i gi ó l g
sa r r r t la g l d m tr q
u er a c o n ra os a os e ues a ue en s u s a c to s

i p r p d í i m di t
s em re es on tia n e a os m o v o s.
L A CO NQUIST A 435

r es á sus f uerzas así como enton ces gozaban d e hon o


,

res sup eriore s á su m é rito E l obscuro D estin o l e s r e


.

s er v a b a á todos trágicas sorpresas S ó l o entre tanto .


_

d esorden L ú c ul o el hombre más extraño de l a hist oria


, , ,

e l de l os vastos y suntuosos j ardin es del F incio desde ,

e l alto paraj e d on de h oy está e l óel a ed ér e de la v i l l a M e


'

d i c i s p odía ahora al m ismo tiempo q u e fi l o so fa b a c o n


'

, ,

lo s sabios griegos cont e mplar e n paz á Roma q u e se


, ,

e xten día á sus pies co m o un inmenso mar agitado c o n


-

t i n u a m e n t e por las mareas y p or las tempestades Ha .

b ía l a abandonado por si e m p r e ; vivía e n u n a atmós f era


º

d e luz y d e calma e n un delici oso islote de pl acer y de


,

r eposo : él sólo amaba á E utanasia la diosa de la muerte ,

t ranquila E ste geni o sing u lar este f eliz solitari o llega


.
,

ba al crepúsculo de su j orn ada terrestre luego de haber


r ealiza do u n a gran misi ó n hist ó rica ; y m ientras que se

p reparaba l a trágica catástro f e d e l n uev o imperialismo


q ue había creado s ó lo é l entre los grandes hombres d e
, ,

s u tiempo podía dormir apaciblemente e n brazos d e la


,

d iosa silen ciosa .

F IN D E L PR I M E R V OL U M EN
c on q ui stai ili — O i g d l p í i tu
de S c til — L
a . r en e es r m e r ca n . os

p ri m r d t ri
e o s a r r en d l i p u t — L bl z s p
a a os á e m es o . a n o e a e on e

tr fia —C m i z
ca r .
_
d l oli t r t r — P ri r p ri i ó d
en os e a e a u a . m e a a a c n e

un p r ti d da r á tio — C y Fl m i i y l
em o c q ui t d l co . a o a n o a co n s a e

va ll d l Pó — L i
e e ió d .A íb l f u z y d b ili d d
a n vas n e n a : er a e a

pé d id
r yg as i t p im g
a n a n c a s en es a r er a u er r a .

PR I E R E XP N S I ! N I I A R
M A E R CAN I A M L T Y M T L D E RO M A

EN E E I E RR ÁN E O L M D T

La s g ue rra s e n M a ce d o n i a e n E spa ñ a e n L i gu r i a e n e l v á , , ,

l l e d e l Pó d u ra n te l o s d i e z a ñ o s q u e si g ui e r o n á l a p a z c o n
,

Ca r ta g o — Ca r á c te r p o l íti c o y fi n a n c i e r o d e e sta s g u err a s


. .

A v e rsi ó n p o r l a s c o n q u i sta s — Esc i p i ó n y l a n u e v a p o l íti c a . .

L a g u e r r a c o n tra A n tío co r e y d e S i i a — R á p i d a s f o rtu n a s , r .

p úb li c a s y p ri v a d a s; i m p o r ta n c i a d e l o s tr a b a j o s p úb li c o s y d e
l os su m i i n str o s m ili t a res .
—L o s a rren d a ta r i o s d e i m p ue sto s .

á
T r fi c o so bre el a
ger p ubl i c a r ; l o s e b a ñ o s; a u m e n to d e lr l ju o

y de la s n ec e s i d a d es; p r o gr e so d e l c o me c o e n t e I ta ri r li ya

O ri en M uc h o s ro m a n o s é i ta li a n o s se c o n sa g ra n a l c o m er
te —.

c i o — P ro sp e ri d a d d e D e l o s — A u m e n to d e l a p o b l a c i ó n
. de
R o m a ; e m i g r a c i ó n d e l o s c a m p o s — L a n e ce si d a d d e e sc l a v o s .

se h a c e m a y o r ; r á p i d o s p r o g r e so s d e l a tr a ta — El c a p i ta li sm o .

y su r áp i d o p r o greso — Ca m b i o e n e l e sp íri tu p úb li c o d e R o
.

m a ; d e c a d e n c i a d e l a a n ti g u a n o b l e z a c o n se r v a d o r a ; d i so l u

c i ó n p r o g r e si v a d e l a f a m ili a ; r e l a j a c i ó n d e l a s c o stu m b re s y

d e l a o p i n i ó n p ú b li c a — L a l u c h a e n tre l a tra d i c i ó n y l a n ue
.

v a p o l íti c a — P r o g r e so s d e l a li te ra tu r a y d e l á i n str uc c i ó n
. .

E n n i o Pl a uto Pa cuv i o ; d i f usi ó n d e l a fi l o so fía gri e g a — L a


, , .

g u e rr a c o n tra P e r seo y sus r e sul ta d o s — P ri n c ip i o s d e c r i si s .

en l a a g ri c ul tu r a i ta li a n a — E m p o b re c i m i e n to y c o rr up c i ó n d e
.

la a r i s to c r a c a i ; i fl u i n en c a c r eci en te d e l o s fi ir
n a n c e o s ; p r o gr e

so s d el es p í i tu d m
r ráti e oc co j érc ito — L a
y d i so l u c i ó n d el e .

g uer r a de Ep ñ ;
s aá a sus e sc n d a l o s m ili ta re s y su e f e c to so b re
T A B L A D E M A TE R I A S 4 39

la úb i
li
Op n i o n
p c a ; p r o y e c to s d e r e f o r m a — D e str uc c ro n d e .

Ca r ta g o y d e Co ri n to ; c o n q ui sta d e Gre c i a y M a c e d o n i a ; c o n
q uista d e l o s c a m p o s d e o r o c erc a d e Ve r c e i l — I n q ui e tu d e s .

en las a lt a s c a se s l a p r o p ós it o d e Ro m a ,
hac i a el a ño 1
5 0 an

t e s d e Cr i s o t .
— El testa m en to d e A ta l '

o , r ey de P er ga m o
M e tel o e l M a c e d ó n i c o y l o s p r i m e ro s a ti sta s r gr ie go s en R o
m a — P ub li o Esc i p i ó n E m ili a o — M o v i m i e n to
. n . r efo r m i s ta en

FO R M AC I! N D E LA S OCI E D AD I T A L I A N A

i b ri G
T y le o r a co a c ri i s s de la a gri c u l tur a i ta li a n a — I d e a .

i l
e se n c a : á t ca r c er c o n se r v a dor de s u r e f o r m a a g ra r i a — L a .

op i ió ;os c rá t p nl íti y r l i
ca c er i q o it l co ev o uc o n a r o u e r ev s e a

agi t i ó á ac n i d l p i ió — L
c o n se c u e n c a t d Ti e a o os c n . a m ue r e e

b i — Pr g s
er o . l l ti d l li y d l i ñ — C y
o re o s en e cu vo e o vo e a v a a o

G r a co rá t r , su c a id t di
c e — Pl , d
su v f r a , su s e s u os . an e su s r e o

m as —L l y j d i i l
. a l l y e i á ti l l y b l t i g
u c a , a e as ca ,
a e so re os r o s,

l l y ili t r l
a e l y m g ri l l y b l
a , a e t a — C yra a , a e so re as ru a s . a o
:

Gr l t t ib
a co e s e e c o p gu d ; r pr y t p
un o or se n a v ez su o ec o a ra

ob i r l p r bl
v a d e l p o b d i d l p b l ió
em a e a su er a un an c a e a o ac n en

R m — P p
o a .
q ro d l d
on e h d i d d at
u e se c o n c e a e e r ec o e c u a o

d osl i t li
os — Im
p p l id d d
a a n os t
.
pr p i i o u ar a e es a s o o s c o n es .

M rt d C y G
ue e —L h r
e a i d l y d P erg
o ra co . y a e en c a e re e am o

la t
v en R da u en b ili i — A u t d l l j y d
om a e s m o ar o . m en o e u o e

la s n ec es i d d ; d i fu i ó d l pí it a es til ; p r g r
s n d l e es r u m er ca n o e so e

co m erc o i it l i t l; f z d l l a o -o r e n di a p r d e s ue r os e a c a se m e a a a a r

e d ió á
uc a c h ij y pn su sm t r os
p i t l — D a ra au en a su s c a a es . es

co m p i ió d l os c ri t r ci n e é i t li
a a ; f s oc a ió a ro m a n a a an a o rm a c n

d e un a b rg í i t l i u — L g i d i m i t m ili t r d R
ue s a a an a . an u ec en o a e o

m a ; l t a l q i
o en t — L l y gr i d E p i T í
a s con u s as . a e a ar a e s ur o or o

i i — p i ió d l i
_

y u s p t m L d or a n c a m
. a g i y e sa ar c n e co u n sm o a ra r o

la r ió
co n v e s pr pi d d p i n d d l
en t rr o
p úb li
e a r va a e os e en o s co s

d I t li — L gu r
e a a . tr Y g t y r a l ió d l
e ra co n a u ur a ev e a c n e a co
r r up c i ó n b l e z a — P ri m era m a n i fe sta ci ó n d e l e sp ír itu
en la n o .

d e m o c r á ti co ; Ca y o M a r i o e s e l e c to c ó n s ul — L o s n u e v o s e n e .

m i go s d e l i m
p e ri o : M i tr i d a tes l o s c i m b r ío s y l o s te u to n e s ,

D e r ro ta d e d o s g e n e ra l e s a r i stó c ra ta s e n v i a d o s c o n tr a l o s c i m
b r ío s y l o s te uto n e s ; M a r i o e s r e e l e c to c ó n sul : s us g r a n d e s t e
f o rm a s m ili ta r e s y s us v i c t o ri a s — I n fl u e n c i a d e l p a r ti d o d e .

m o c r á ti c o y h u m ill a c i ó n d e l a n o b l e z a . .

M A R IO Y LA G R N I N S URR E CCI ! N PR O E R I
A L TA A D E LA A N I UE T G D AD

E b re c i m i e n to d esc o n te n to
m po , r l d I t li p , d e so r d e n m o a e a a or

la ép o c a e n q u e M a r i o v o l v i ó d e l g r ;m i i t d a ue r a se r a en o as

l l ;
a s c a se s tr
c o n c enió d l f t ac ; i fl n i d l e as o r un a s n ue n c a e os cá

pit l i t
a di l
s a s, ió d l g bi
so u c ;p i
n ipi d i l id d
e o er n o r n c o e r va a en

tre l a b l z h i tó i y l l t b rg u í fi
n o e a s r ca i — Rl a a a u es a n a n c er a .

p r l t
o e ar ai d i t l o t ln — D i fu i ó
e e c ua d l d .d l d h d s n e e se o e erec o e

i d d l p bl i
c u a en as i t li
o y u
a c on es —C ia an as s s c a usa s .
"
r e c en

t i l i d g ó g i d l p rti d d
e v o en c a em a á ti
ca R m e a o em o c r c o en o a .

A bi i
m d M ri ; u li g
c o n es e tr l o d g g — El x
a co n a os em o os se
a s
a
to c o n su a l d d M i y l r l i ó d S t i —L ui
o e ar o a ev o uc n e a ur n n o . a r

n a p l íti o d M i ca e y l t l p d r d l parti d
ar o, v ue i t áa a o e e o a r s o cr

ti co — E érg i
. n p l í t i ca x t i o r —C i t
ca r ió d l
e er o . r e c en e ave s n e a

n o bl z p l e a or p i t li t
o s ca — El y r a á d l j di i l d
s as m a o e sc n a o u c a e

l h i t ri
a s o m a ro : l pr an a d R tili R uf — L i i D r
e o c e so ; e u o o . v o u so

su s l y y p p i ió d
e es su ro d
os c l d h d n i d d
e co n ce er e erec o e c u a

at d o l os it l ios a—Op i i ó d l
a n o sc p i t li t ; os c i n e os ca a s as a se s n a

t d
o Li i D
e v o — I r i ó d l i t li
r u so . n su r e cc — El S d n e os a an os . en a o

com i z áhen a i á l i
a c er c o n ce s o n es t —L g r os n sur r e c o s . a ue r a

con t M it id t
ra r—Ci i a es óm i I ta li ; t
r s s lt p
econ ca en a um u os or

l d i t ib
a s r i ó d l i t li
uc n e t i t y i
os a tri b —A i
a n os en re n a c n co us . s a

inva d id p a M i t id t ;l r
or r l i ó p l t ri
a es at l pl e v o uc n ro e a a co n ra a u

t ocra c ai i t li ; a t
an a z d l m a an i d t i t li a
— El S e o s r es en es a a n os e

n a d o en ca rg á S il d l g u r a a tr M i t id t
e a
— R l er a con a r a es ev o u

c i ó d M i y d S lpi i
n e ar o e u c o
442 G R A N D EZ A Y D EC A D ENCI A DE R OM A

los ca p ta i li
i t li l G li
sta s Ep ñ a Gr ia n o s en a a a, e n s a a , en ec a , en

A i s a .
— El i d l l
c om e r c o — L l d A i e o s e sc a v o s . o s esc a v o s e s a en

I t li y i fl i i vili z d r — L ¡ g/z l if e d R '

a a su n uen c a c a o a . a zz e om a .

E l l j fi d — L t il tt f
u o re n a o i
.
— C tó y l ó d i g
a << o e e» em en n a . a n e c o

d e l l g i — D if i ó d l i t i ó ; d
a e e anc a . d l us n e a n s r uc c n eseo e a

i i i
c e n c a u n v e : sa l;l fi l fí d A i tó t l
º

S apl m o so a e r s e es e em ea a

y or núm r d l e o l tr b j d l
e e sc a v o s e np ;p g e a a o e os ca m os ro re

so s d l g i l t — El l ti d l i ñ y d l li
e a a r cu ur a L
. cu vo e a v a e o vo . a

í d l
cr a b ñ — M l ti p l í
e os re a l i d d fu d d
os . u c a n se a s so c e a es n a as

p i
o r a cc o — C n es l . i d d ; l pí it m
r e c en til as n eces a es e es r u er c a n

se d if d l
un l m d i — T d q ui r q u
e en a c a se h ij e a . o os e en e su s os

es tud i — L b g en t lia ur u es i a i a an a

NQU I S E LA CO TA D B I TINI A

C bi am l p í i t
o s enp úb l i —Ae p ig es i t d l e pi
r u co . ac ua m en o e s

rit l i i
u r ev o uc o n a r o e n l l di y i g d l ti i t a c a se m e a v or e se n m en o

i lyd
n ac on a ráti — Op i i ó l p ti d
em o c cor d r . os c n a ar o c o n se v a o .

L os tri b i z á at
un o s l
com ti tu i ó
en d S ilan a ca r a con s c n e a .

M t yt t
uer e t d l y d
es a m en B i t i i — A x i ó d B i ti i
o e re e n a . n e n e n a

al i p i ; m er o fi i — P b b il i d d d
su s c a u sa s g n a n c era s . ro a a e un a ue

r ra tr M i t i d t
co n a é i t ig r R ap e s, bt r l n r a s en om a or o en e e m an

d — L
o . i L i i i L ú l —P i
uc o c n o t d Cét g y l
cu o . r ec a , am an e e e o a

m u ejr — I i ó i p i t d M i t id t
n u ev a . nv as A i y n m r ev s a e r a es en s a en

B i ti i —D i t i b i ó d l
n a . s r d — M r h
uc npr i pi t d e os m an os . a c a ec a a

d Lu l á O i
e cu o t — E t t gi p r en d t d Lú l Í
e .
— M s ra e a ru en e e cu o ar

ch d M i t íd té
a e b r Ci r a— D t i ó d l j ér i t d
s so e r en e . es r u c c n e e c o e

M i tr i d a te s » .

M A R CO I CI N I O R S O L C A

l
Vu e ta d e Cé sa á R o m r a .
—E sta d o d el e sp ír it u p úb li co .
— La
i n su r r e c c ó n d e i E p rt
s a a co .
—L a g ue r r a m ar íti m a d e M i tr íd a
tes .
— Cr e c i e n te d esco n te n to co n tr a el Go biern o .
— Cesa r i n
T A B L A DE M A TE R I A S 443

Pá gi n a s

gr esa e n la v id a p o l íti : a .
— El d ía d e un hom b re p o ít l i co .

L uc ul o se a p o d e r a d e to d a Bi ti n i a y d ec i d e i n v a d ir e l P o n to .

Ca r á c t e r d e L úc ul o — Gra n d e s r a z z a r d e e sc l a v o s e n l a s l l a
'

n u r a s d e l P o n to — F i n d e l a g u e r r a c o n tra S e r to r i o — Vi c to
. .

r ía s d e E sp a ta c o — El e sc á n d a l o d e l a s e l e c c i o n es d e l a ñ o 7
r . 1 .

M a rc o L i c i n i o Cra so ; su h i sto r a y su c a rá c te r — D i r i ge l a

i .

g u er ra c o n tra E sp a r ta c o y sa l e v i c to r i o so — L uc ul o ; sus o fi .

c i a l e s y su s so l d a d o s — T o m a é i n c e n d i o d e A m i sa
.

EL NUEVO P R I A T D O P OPU A R L

La ca n i
d d a tu r a a l c o n su a l do d e C P o m p ey o — R é
r a so y de
co n c ili i ó
ac n de C r a so y de P o m p e y a — L a s l e y e s d e m o c r á ti
ca s de Po m peyo .
— A c usa c i o n es de l os s c i il i a n o s co n tr a Ve
r re s .
— El i
pa rt d o b a j o s p o r Verre s
c o n se r v a do r y su s tr a .

N ue v a s u e e a s d e Cr a so y d e P o m p e y o — L a s e l e c c i o n e s
q r ll .

d e l 6 9 y l a l e y j u d i c i a l d e Co tta —L a s i n t i g a s d e Ve r r e s — El . r

p ro c e so d e Ve rr e s y e l p i m e r g ra n d e éx i to d e Ci c e ró n r .

L úc u l o se a p o d e r a d e S i n o p e d e A m a si a y d e H e r á c l e a , 212

LA CO N QU I S TA D E A
,

R ENI
M A Y L AS D E UDA S D E IT IAL A

Cr ii
s s d el p a t d o pri o pu a r l hac i a fi n es d el a ño 70 .
— Od i o
en r
tr e C a so y P o m p e y o L uc u o n v a d e e l r e i n o d e A rm en i a
.
- l i .

L a a a a d e l T i g ri s — L uc u l o y A l ej a n d ro M a g n o — El p r e
b t ll . .

sup u e sto d e l a r e p úb li ca r o m a n a — L a p a si ó n d e l o s n e g o c i o s .

en I ta li a —A b u so d e l c r éd i to — T o d o s c o n tr e n d e u d a s — L o s
. . a .

c o m i e n z o s d e l a d e m a g o gi a e n R o m a — P o m p e y o l o s fi n a n .
,

c i e r o s y l o s d e m a g o g o s se c o n v i e r te n en a d v e r sa r i o s d e

L uc ul o —L úc ul o qui er e i n v a d i r á P e r si a — P r i m era r e b e l d ía
. .

de sus so ld a dos
4 44 G R A N D EZA Y D EC A DENCI A DE R OM A

CA Í
D A D E L UC U LO

Pá gi n a s

El r en a c m i i en to c lá i s co en Ro m a , en l a ép o c a d e Cé sa r .

P ilas es .
—L a p o l ít c a i de A ri stó te e s l .
— La s
pr im r id
e as ea s po
l íti ca s d e César — Césa r . cu ésto r .
— N uev a ca m pa ña d e L úc u
lo con r
t a M i tr i d a te s y co n tr
b a ta ll a d e A rsa a T i gr a n e s .
—L a

n i a d e s — P u b li o Cl o d i o e n e l c a m p a m e n to d e L uc u l o — El i n
.
.
.

v i e r n o e n A r m e n i a y l a s e g u n d a r e b e l d ía d e l a s l e g i o n e s .

I n tri g a s e n R o m a c o n tr a L uc u l o — El h a m b r e d e l a ñ o 6 7 y l o s .

p i r a t a s — P o m e y o d i c ta d o r d e l m a r — L a g u e r r a c o n tra l o s
.
p , .

p ir a t a s — L l a m a d a d e L uc u l o
. .

M A R C O T UL IO C C I E R! N
P o m p e y o M e te l o y ,

los p i ra ta s d e Cr e ta — L o s .
gra n d es
fi n a n c i e r o s y l a h u e l g a i
d e Or en te — L a l ey . M a n ili a .
— M a rc o
Tu li o Cíc e r ó n — El d . i sc u r s o de C i ró
ce n en p r o d e l a l ey M a

n i l ia —
. P o m p e y o g en e r a l ísi m o e n
, O i r en te .
— P o m p e yo y L uc u
lo en D a n a l a — L a ú l ti m a b a ta ll a
. d e M i tr i d a te s — P o m peyo y

EL PR O E C Y TO D E L A CO N QU I S TA D E E IP G TO

M i tr i d a te s h uy e á Cri m ea —L a ru ta c o n ti n e n ta l d e l a s I n .

d i a s y l a e x p e d i c i ó n d e P o m p e y o a l Ci r v á n y a l D a gh e stá n .

L o s a c h i o s y l o s te so r o s d e M i tr i d a te s — L o s n e g o c i o s y
r v

l a s a m b i c i o n e s d e Cr a so — L a s d e u d a s d e Cé sa r —Cé a r a
. . s

s u e l d o d e Cra so — L a co n j u r a c i ó n d e l a ñ o 6 6 — Vu e l ta d e
. .
4 46 G R A N D EZA Y DEC A D ENCI A DE R OM A
Pá gi n a s
'

h ech a po r Cr a so — L a s ú l ti m a s ten ta ti vas '


d e Ca t ili na ch Ro
m a . li
— S a d a d e Ca t i n a — L a il . j
co n ur a c ió n en Ro m a. —
¿ N ego
c i a ci o n e s c o n l os a l ó b r e go s — A . r r e sto de los con j r
u a dos — El

3 , el 4 y e l 5 d e D i c i e m b r e d e l a ño 63 — . P ro c e so y s up li i d
c o e

l os c o n j ur a d o s — L a c o n j ur a c i ó n de Ca t ili na é I ta li —Eh
a .

o c a so d e l a ép o c a r e v o uc o n al i ri a

T OM A D E J E RU S A L EN

El si ti 0

de J e r usa l én y e l —T o m a d e J er usa l én .

P o m p e y o e n e l te m p l o — R e a c c i ó n e n I ta li a d e sp ués d e l a .

c o n j u r a c i ó n d e Ca tili n a — El e s c e p ti c i sm o
p o l íti c o d e l a s a l ta s
.

c l a ses — El p ro l e ta r i a d o d e R o m a y l a s c o fr a d ía s d e a r tesa
.

n os .
— Rl
p a t d o p o pu ri l r a se c o n v e r te e ni el ti
pa r d o d e l o s
p r o e ta l ri i ó —
osL d p i
.
—Cés a r en lu h c a co n la r ea cc n . as ec e c o

l
n e s, t t y l d d d Ci ró — C r á t r d
os o r m en os as eu as e ce n a c e e

P p y — El p
om d Cl d i
e —Ci ó Cl d i y T r
o . r o c e so e o o. cer n , o a e en

i — L
c a b l i ó d Cl d i — L
. lt d
a a bi d so u c n e o o . as a e tas e ca m o» e

C éS Su m h á E p ñ — Tit L
ar . r i Cr y up a rc a s a a . o uc ec o a o s oe

X VI I
EL M O N S RU OT D E T RE S CA B E S ZA

E l G bi o er n o d e Césa r º

en E sp a n a .
— El t ri u n fo de Po m p e yo .

N u e v o s d e só d en e s r i il
c v es en Ro m a .
— L a p e n si ó n d e l o s vé

ter a n os .
— A b o li c i ó n de las a d ua n as .
— Lo s d ir e c to r e s de la
c om pa im pu ñ ía de l os e sto s de As i a d em an d an l a r e d uc c ió n

de l rri d — Da p i en o . ece c o n es de P o m p ey o .
— C ce r ó n i y los ban

q ue r o s —Ci ó p b li . cer n u ca la h i sto r a i de su l


c o n su a d o . — Es
c an d l r l i a o sa s ev e a c o n e s so bre Cr a so — T r a sto
. r n os en l a Ga
h — Cé r li i t l l
c o n su a d o : e s e e c to l — Césa r se
a . sa so c a e .
p r ep a r a
T A B L A DE M ATE R I A S 447

pa r l — Cé r
a e l c o n su a d o ili á P p y y á C . y sa r eco n c a om e o r a so

p r o c ur a a tr r á C i r ó — S i t
a e se ió d t rl d ce n . u n en c n e r e s a ur a a e

m i d l ñ 7 — Ali
o cra c a ze a t o C y o Pm. an a se c r e a c o n r a so con o

p y
e — P ri
o t d l l d
m eros a c o s— Cé r f d R m e c o n su a o sa un a en o a

e l d i ri d l p bl — L
a o l y g r i — Ob t
e ue i i o d . a e a ar a . s r uc c o n sm o e

l o s c o n se r v ad r — R l i ó d l li z — S úb i t
o es . ev e a c n e a a an a . o ca m

bi o en l p l íti d Cé r — Cé
a o h ca di i ir p l p e sa . sa r a ce sm n u or e ue

bl o e l r i d d l a p ñí d l
r en o i p t e i á ti
a y com a a e os m ue s o s a s c o s,

t r ii
e s e se v c o se l p g i d l e p ñ í —La a co n a cc on es e a co m a a . as

i
a cc o n e s d la p ñ í t
e á l z —
com El g b i q i a a es n en a a . o ern o u n

q uen a l d l G li i l p i
e — Oi
a ip t a i d la c sa l tl d n a . n n o en c a e a c i en e a e

C r a so d Cé r y d P, e p y — V sa f d l e om e o . an o ur o r e os c o n se r

v a d —L
o r es tri t z d Ci r ó — I p t
as i p l íti d
s e as e ce n . m o en c a o ca e

l as lt l a —S as z c a se s— Cat l . y —S
us r a o n es . u o sus a m o res . u

p í
o es a — L p .í d Cat l y l a oes a l i ó d m á ti d e u o a r e v o uc n e o cr ca e

Cé — M d id
sa r d pt d e Cé as a li d r p o as or sa r a r a c o n so su o
.
p p a a

d er — Ali z Cl d i an—Cl d i Ci
a c on ó y P y — El o o o o, c er n om e o
.
p . .

co m pl t d V i —L o l i
e d l ñ 5 8 — El g b i
ec o . a s e ecc o n e s e a o . o ern o

d l N b
e a Lar l y d Cl d i — L T m y H l l
o n e sa . as e es e o o . a a m a 7z a

d l e ti g
a a n R — El d ti r
ua d Ci om a ó — Cé . yC es er o e c er n . sa r á

X VI I I
LA CO N QUI S TA

L uc ul o — S u < v ill a so b re e l Pi n c i o l — P o str e r a


El l uj o d e , < »

m si ó n d e l c o n q ui sta d o r d e l P o n to — L o s e sc l a v o s o r i e n ta l e s
i .

e n I t a li a — L a e m i g ra c i ó n d e l o s i t a li a n o s á l a s p r o v i n c i a s
. .

El c on v en l a r e m m m r om a a or um — L a a n ti g u a y l a n u e v a
"

R om a .
— Rom a en el a ño 5 8 an t es de C ri sto .
— La c o r r up c ió n

— La s ig gre so s
º

r om a n a .
co n q u i sta s d e l a an t ua Ro m a y l o s pr o
d e la i n d u str i a en i ili z i ó m d la c v ac n o e rn a ; s us e f ec to s a n a l o

go s
— I ta li a , a l q i ta u i p i
con u s r s m er o , se c o n v irti ó en un a n a

c i ó b u rg
n u e sa y d eni un a em o cr a c a m er c a n tiL — P r o gre so s d e
l i il iz ió y l
a c v ac n , a n ue v a b u r gu e sía d e I ta li a .
— Co n tr a d i c c i o
G R A NDEZ A Y DEC A D ENCI A DE R OMA

n es d e l a d em oc a c a r i m e ca n r il
t en la ig
an t ued a d y en n u es

r
t o s d ía s — . Esc e p ti c i sm o po l íti co é i p ti t
n e ud pa r a el i
o fi c o

m i l i ta r º

en la s a lt as c al se s, du r an te l a ép o c a d e Césa r — Cr e .

c eni te i n fl uen c a i pol íti ca de los o b r e ro s de l a s c i ud a d es .


—La
o p i n i ó d p úb l i c a .
—P li g
e ro de e sta s c o n r di i
t a c c o n es .
— P o rq ué

en la an ti g ii e d a d u n a d em o cra c a i m e ca n r til era n ec esa r i a


m en te con q u i sta d o ra y b e li c o sa .
— La l it d y
e sc a v u su s c a u sa s .

El c o m er c o r l —L q u i d e l os d l ti
ce ea es . o e u h m br
n o e e a an

g ií d ed p d
a t
'

r o d
e n sa r rah b l l — N
e n ue s s e r ec o s so re o s c e r ea e s . é

c es id d d l ata l p i oe — P q é R
os m e q i tó l
es r ec so s or u om a con u s e

i p ri — P q é l g r p d ió
m e o . or ti g im p t i
u a uer a er
º

su an ua or a n c a

econ ó i — D rd p l íti y d i i t ti
m ca . e so l ép en o co a m n s ra vo en a o ca

d Cée — El S d ;
sa r d u d d i — L di l
en a o c a u sa s e s e ca en c a . a so u

ció d l Ej é it — L i fl
n e i d C rc d Cé o .yd P a n ue n c a e r a so , e sa r e om

p y
e ; o — P m p y
su s c a u s a s — Cr — C é r —L .
q Cá o e o . a so . sa . o ue

sa r se p p í h l ro G li — L g d d l ti rr y
on a a c er en a a a os ra n es e a e a

el D ti —L
es ú l ti n o ñ d Lu l. os m os a os e cu o

A l fi g un d o v o l u m e n e n c o n tra rá e l l e c to r u n ín d i c e e
na l d el se

p li c a ti v o de l a s a b r e v i a tur a s e m p l e a d s e n l a s c i ta s y tres a p én < a ,

c es c íti c o s: a r
) so b re e l c o m e r c i o d e l o s c ere a l e s e n l a a n ti giíe d a
l ) ) c r o n o l o gía d e l a s g u e r r a s d e L uc ul o ;
º

P o m p e y o Cra so y C ,

sa r, d el 7 0 a l 60 .

También podría gustarte