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interpretada.
Em vez de confirmar a coerência ontológica do corpo-como-presença, a body art P. 14
se
aprofunda na documentação, confirmando – até exacerbando – o caráter
suplementar do
corpo em si.
E, no entanto, eu reforçaria, em sua incapacidade de P. 15
“ir além” da contingência de códigos estéticos, tanto a performance quanto a
fotografia
anunciam o caráter suplementar do índice em si. A apresentação do self – na
performance,
na fotografia, no filme ou no vídeo – exige o caráter suplementar mútuo do corpo e
do
sujeito (o corpo, como “objeto” material no mundo, parece confirmar a “presença”
do
sujeito; o sujeito dá ao corpo sua importância como “humano”), assim como a
performance
ou body art e o documento fotográfico. (O evento de body art precisa da fotografia
para
confirmar que aconteceu; a fotografia precisa do evento de body art como
“âncora”
ontológica de seu caráter de índice.)
Body art e performance art P. 18-19
expõem, precisamente, a contingência do corpo/self não apenas sobre o outro do
intercâmbio comunicativo (o público, o historiador de arte), como também
exatamente
sobre os modos de sua própria (re)apresentação.