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1 - Origem da atmosfera
Durante muito tempo os cientistas investigaram a existência do ar. Criaram , então, uma teoria, ou
seja, imaginaram uma explicação para a existência da atmosfera terrestre. Para melhor entendermos
essa explicação vamos voltar à época em que a superfície da Terra começou a se resfriar. O
resfriamento da crosta terreste produziu uma grande quantidade de gases e vapores. Uma parte dos
vapores-d'água foi formando as nuvens e precipitando-se sob a forma da chuva, enquanto a outra ia
ficando suspensa na própria atmosfera. Os demais gases, originados da "queima" das rochas,
também iam fazendo parte da atmosfera primitiva. Assim, ela foi se transformando e se compondo
dos mais diferentes gases, como o gás carbônico, o gás metano, o gás nitrogênio, o gás amônia e
outros.
Nesta atmosfera primitiva, o "gás da vida", ou seja, o oxigênio, do qual tanto necessitamos, ainda
não existia.
1.1 - Desenvolvimento
Para explicarem o aparecimento do gás oxigênio, os cientistas estudaram muito. Eles acreditaram
que os próprios seres vivos que começaram a habitar o planeta foram os responsáveis pela
transformação do seu ambiente e, fundamentalmente, da atmosfera.
Os cientistas imaginaram que grande quantidade de gás carbônico produzida pela "queima" das
rochas tenha proporcionado aos primeiros vegetais uma grande atividade de fotossíntese. Assim, à
medida que o gás carbônico era absorvido na fotossíntese, o gás oxigênio era produzido.
No ambiente primitivo, havia também muita atividade vulcânica, tempestades, raios e trovões.
Esses e outros fenômenos foram ocorrendo na Terra, até que a atmosfera se tornou uma camada
com algumas centenas de quilômetros de ar, envolvendo o planeta. Hoje, a atmosfera apresenta
camadas bem distintas, que são caracterizadas, principalmente, pela composição do ar e pela
altitude.
A composição atual da atmosfera aresenta 78‰ de nitrogênio, 21‰ de oxigênio e 1‰ dos demais
gases. Estas porcentagens significam que , em cada 100 litros de ar, temos 78 litros de nitrogênio,
21 litros de oxigênio e 1 litro de outros gases, entre eles o ozônio.
1.3 - Utilidades:
O Nitrogênio é muito importante para a vida na Terra, porque é por meio dele que as plantas
produzem suas proteínas. Por sua vez, as plantas são auxiliadas na absorção do nitrôgenio por
algumas bactérias especiais que vivem em suas raízes.
O Oxigênio é fundamental para a respiração e essencial para que haja combustão (queima).
O Gás Carbônico é utilizado na fotossíntese para que o vegetal produza seu próprio alimento.
O Ozônio forma um camada protetora contra os raios ultravioletas provenientes do Sol.
2 - O vento
O que é??
O ar, ou seja, a mistura de gases (principalmente nitrôgenio e oxigênio) que respiramos e que
circunda a Terra como um imenso invólucro, mantém-se em contínuo movimento.
Os ventos consistem no deslocamento em sentido horizontal de grandes massas de ar, que se
movem em torno da superfície terrestre a velocidades muito variáveis, abrangendo áreas cujas
amplitudes são igualmente diversas.
Os maiores responsáveis pela poluição do ar são os gases lançados na atmosfera por queimadas,
indústrias, automóveis, etc... Nas capitais mundiais, há dias que a condição do ar fica tão ruim que
todos os veículos são proibidos de trafegar durante um certo período. Em muitas cidades há o
rodízio de automóveis, que faz com que alguns carros fiquem em casa durante um dia. É uma
tentativa para que a poluição diminua, principalmente no Inverno.
Nessa estação do ano, o calor da terra não consegue aquecer o ar para fazer com que ele suba para
as camadas altas levando a poluição junto com ele. Além do clima, outro fator que influência na
poluição é o regime de chuvas. O inverno seco no Sul e no Sudeste brasileiro; com isso, os
poluentes ficam parados no ar por mais tempo.
Respeitar os sistemas contra a poluição é muito importante.
Você quer ou não quer viver em um mundo sem poluição?
· A cabeça é a primeira a sentir os efeitos dos gases tóxicos. A concentração tende a diminuir,
enquanto a irritação aumenta, devido à ação do gás carbônico emitido pelos escapamentos dos
veículos. A dor de cabeça é outro sintoma.
· O nariz começa a escorrer, provocando coriza, por causa da inalação de óxidos nitrosos,
hidrocarbonetos e ozônios presentes no ar poluídos.
· Os olhos ardem e ficam avermelhados, irritados pelas mesmas substâncias que atingem o nariz.
· A garganta começa a "raspar". O quadro pode evoluir para tosse e dor de garganta, por causa da
combinação entre o dióxido de enxofre e o ozônio aspirado do ar contaminados.
· Ao atingir os pulmões, os gases tóxicos podem causar mais problemas. E lá também se deposita a
fuligem, um pó muito fino que sai dos escapamentos e carrega os poluentes. Juntos, eles diminuem
a defesa do organismo e aumentam a possibilidade de problemas respiratórios, como bronquite e
pneumonia.
· Problemas cardiovasculares aumentam cerca de 10 por cento em decorrência da poluição.
A emissão constante de substâncias que poluem o ar, principalmente do gás carbônico, provoca o
chamado efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pelo acúmulo do gás carbônico na atmosfera,
formando uma camada que retém o calor na Terra.
Os raios do Sol penetram na atmosfera, aquecendo a superfície das terras e dos mares. Uma parte do
calor é absorvida pela superfície do planeta, e o restante, normalmente, sobe com as correntes de
vento para a atmosfera. Este ar vai se resfriando à medida que aumenta a altitude. No entanto,
quando a camada formada pelos poluentes não deixa o calor ser dispersado para as camadas mais
altas da atmosfera, ela age como se fosse uma tampa sobre a Terra, provocando, assim, o aumento
de temperatura.
Ainda não se sabe o quanto o efeito estufa é responsável pelo aquecimento anormal do planeta. Se a
temperatura da Terra subir, como consequência deste efeito, os ecossistemas estarão ameaçados.
Isto poderá fazer com que duplique o número de furacões existentes na Terra, antes mesmo de as
águas oceânicas inundarem as cidades litorâneas, pelo degelo dos pólos.
Durante o dia, o ar próximo do chão é aquecido pelo calor da superfície do solo, como nos dias
quentes. Por ser menos denso e mais leve, esse ar quente sobe.
A noite, o solo esfria rapidamente e a temperatura do ar que está mais próximo da superfície
também diminui. Forma-se, então, uma camada de ar frio abaixo da camada de ar aquecida durante
o dia.
No dia seguinte, a camada de ar frio, mais densa e pesada, não consegue subir, porque o ar quente
funciona como um "tampão": é a inversão térmica.
Em grandes cidades, com atividade industrial e numerosa frota de veículos, a camada de ar frio
começa a concentrar os poluentes. A fumaça fica "presa" e contamina o ar.
Nos dias quentes é raro ocorrer à inversão térmica. Nesses dias os raios de sol aquecem a superfície
terrestre. O chão transfere o calor para o ar acima dele. Esse ar aquecido, menos denso e mais leve,
sobe e carrega os poluentes. Por isso o nível de poluição do ar costuma ser maior no inverno do que
no verão.
Nos dias frios, o cenário muda, porque o clima fica propício para inversões térmicas. Forma-se uma
camada de ar frio em baixas altitudes. Essa massa de ar não consegue subir e a qualidade do ar piora
por causa da fumaça emitida por veículos e indústrias.
O ar frio é mais pesado do que o ar quente. Por isso ele tende ficar embaixo. Esse fenômeno ocorre
em dias de inversão térmica, quando a camada de ar frio é bloqueada por uma de ar quente.
Em grandes cidades, como São Paulo, fica visível a "fronteira" entre as duas camadas de ar. Os
veículos são os maiores responsáveis pela emissão de poluentes no ar em grandes cidades.
Automóveis, caminhões e ônibus despejam todos os dias toneladas de gases tóxicos pelos
escapamentos. Eles respondem por 90 por cento da poluição presente na atmosfera. O restante fica
por conta das indústrias e outras fontes, como queimadas.
Em dias mais quentes, toda essa fumaça é dissipada na atmosfera e seus efeitos nocivos se tornam
menores. No inverno, porém, a situação piora muito. A inversão térmica, um fenômeno natural nos
dias frios, forma uma espécie de "cobertor" que impede que os gases tóxicos se dispersem. "Quando
a camada mais quente do ar fica muito próxima da superfície, os problemas gerados pela inversão
são preocupantes", dizem alguns metereologistas.
Nesses dias, a concentração de poluentes é visível. Perto do solo, o ar é escuro e cheio de fumaça.
Logo acima, o céu é azul. A linha que divide o ar sujo do ar limpo é a zona de transição do ar frio e
o ar quente.
A estratosfera é uma das camadas da atmosfera que concentra a maior quantidade de ozônio,
substância constituída por oxigênio.
Esta concentração do ozônio forma uma camada protetora contra os raios ultravioletas provenientes
do Sol. O ozônio retém os raios ultravioletas, que, podem trazer vários prejuízos à saúde, como,
por exemplo, afetar a transmissão dos caracteres hereditários, isto é, alterar as características dos
seres vivos, como o nascimento de crianças com deformações. Estas radiações também podem
provocar câncer, principalmente de pele, por ser ela a parte do corpo que fica mais exposta ao Sol.
Além disso, a produtividade das plantas fica afetada, enquanto os vegetais marinhos, que sustentam
a vida nos oceanos, crescem lentamente.
A diminuição do Ozônio, em algumas partes da atmosfera, é causada pela emissão de compostos
químicos, criados artificialmente no século XX. É o caso do CFC, ou melhor, do clorofluorcarbono.
Quando ele chega à estratosfera, reage como o ozônio, transformando-o em gás oxigênio.
O clorofluorcarbono é uma substância utilizada em sprays, no sistema de refrigeração de geladeiras,
nas tintas, no ar-condicionado, em produtos de limpeza, em caixas de isopor, etc.
O chamado buraco de Ozônio é uma área, na atmosfera, onde houve a diminuição deste gás. A parte
mais afetada está sobre a Antártida, região localizada no Pólo Sul.
Além dos problemas já mencionados, a destruição da camada de ozônio pode provocar mudanças
radicais no clima, bem como o aquecimento do planeta, que contribui para o degelo das regiões
polares. A diminuição na camada de ozônio foi descoberta depois que o satélite Nimbus-7 enviou
fotos para análise dos cientistas.
4 - Chuva Ácida
Conclusão