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Data: 13/03/07
Matéria: Formação Econômica Brasileira I
Professora: Regina Gadelha
- Fichamento
Texto: Portugal e Brasil – Na Crise do Antigo Sistema Colonial
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artesões, marinheiros, fornecer-lhe uma maior quantidade dos artigos de
que precisa. Em suma, as colônias deviam ser um fator essencial do
desenvolvimento econômico da metrópole.
- Mercantilismo: corpo da doutrina política e econômica que se desenvolvia
e predominava na Europa entre os Descobrimentos e a Revolução
Industrial. Caracteriza-se pela idéia metalista, ou seja, a identificação de
nível da riqueza com o montante de metal nobre existente dentro de cada
nação.
- A idéia básica metalista como orientadora da política econômica supõem
que os lucros se geram no processo de circulação de mercadorias, isto é,
configuram vantagens como prejuízo do parceiro.
- O mercantilismo visa o desenvolvimento nacional a todo custo. Toda
forma de estímulos é legitimada, a intervenção do estado deve criar todas
as condições de lucratividade para as empresas poderem exportar
excedentes ao máximo.
- As colônias garantiam a auto-suficiência metropolitana, meta fundamental
da política mercantilista, permitindo assim ao Estado colonizador
vantajosamente competir com os demais concorrentes.
- A política colonial das potências visava enquadrar a expansão
colonizadora com a política mercantilista.
- Relação política ente metrópole e colônia: havia um centro de decisão
(metrópole) e seu subordinado (colônia). A vida econômica da metrópole
era dinamizada pelas atividades coloniais.
- A expansão ultramarina e a colonização do Novo Mundo são traços
marcantes da história dos séculos XVI a XVIII. Contemporaneamente, a
política absolutista e a sociedade estamental estão em vigor. No plano
econômico, entre a paulatina estrutura feudal e a eclosão da produção
capitalista, surge o capitalismo mercantil. (p.63)
- Acumulação Primitiva do Capital:
Podemos encontrar diversos similares históricos destas sociedades na
utilização do Estado como alavancador do capital. As sociedades
mercantilistas buscavam a criação do que Marx chamou de "acumulação
primitiva". A acumulação primitiva foi interpretada muitas vezes como um
período unicamente de crescimento do volume de produção. Porém, a
principal característica da acumulação primitiva é a dissociação dos
trabalhadores dos objetos e instrumentos de trabalho; em suma, um
processo social de concentração e controle da produção. Na França, onde a
terra não se concentrou tão rapidamente em poucas mãos como na
Inglaterra, surgiu o pensamento fisiocrata que viu como condição da
superação do atraso a expropriação dos pequenos arrendamentos, a
ampliação da exploração do trabalho e a concentração da terra. Todas estas
medidas eram vistas como uma tentativa de elevar a produção e a
produtividade, mas sua substância social era a liberação das forças
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produtivas para a produção de valores, ou seja, a constituição efetiva do
modo de produção capitalista, o capital como relação social de produção.
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- As razões da colonização – A centralização do poder foi condição para os
países saírem em busca de novos mercados, organizando-se, assim, as
bases do absolutismo e do capitalismo comercial. Com isso, surgiram
rivalidades entre os países. Portugal e Espanha ficaram ameaçados pelo
crescimento de outras potências. Acordos anteriores, como o Tratado de
Tordesilhas (1494) entre Portugal e a Espanha, começaram a ser
questionados pelos países em expansão.