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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DA BAHIA CAMPUS SALVADOR

ELETROMAGNETISMO
Esther Soares nº 8
Felipe Marques nº 10
Franklin Lima nº 12
Glauber Silveira nº 13
Turma 9831

SALVADOR – BA

Índice

1
1. Objetivos ..............................................................................
.................................... p. 3

2. Introdução ............................................................................
.................................... p. 4

3. Experimento 1 – Experiência de Oersted e Regra de


Ampère .................................... p. 6

3.1 Material
Utilizado .................................................................................................. p. 6

3.2 Procedimento
Experimental .................................................................................. p. 6

3.3 Resultados ..........................................................................................


.................... p. 7

4. Experimento 2 – Linhas de indução


magnética .......................................................... p. 8

4.1 Material
Utilizado .................................................................................................. p. 8

4.2 Procedimento
Experimental .................................................................................. p. 8

4.3 Resultados ..........................................................................................


................... p. 9

5. Experimento 3 –
Imantação ............................................................................
.......... p. 10

5.1 Material
Utilizado .................................................................................................. p.
10

5.2 Procedimento
Experimental .................................................................................. p. 10

5.3 Resultados ..........................................................................................


................... p. 10

6. Experimento 4 – Indução
eletromagnética ................................................................ p.
11

6.1 Parte I – Geração de Energia


Elétrica ............................................................... p. 11

2
6.1.1 Material Utilizado ........................................................................................ p.
11

6.1.2 Procedimento Experimental ........................................................................ p.


11

6.1.3 Resultados ....................................................................................................


p. 12

6.2 Parte II –
Transformador ..............................................................................
.... p.12

6.2.1 Material Utilizado ........................................................................................ p.


12

6.2.2 Procedimento Experimental ........................................................................ p.


12

6.2.3 Resultados ....................................................................................................


p. 13

7. Conclusão .............................................................................
.................................... p. 14

8. Referências
Bibliográficas .......................................................................
.................. p. 15

1. Objetivos
Este relatório tem a finalidade de apresentar dados práticos úteis na
comprovação das teorias clássicas do Eletromagnetismo. Através de
experimentos relativamente simples, mas que requereram de
grandes gênios, como Christian Oersted, Michael Faraday e tantos
outros, anos de estudo, pode-se comprovar, por exemplo, que um
condutor, ao ser percorrido por uma corrente elétrica, gera um campo
magnético, ao passo que a variação do fluxo magnético induzirá,
segundo Faraday, uma força eletromotriz num condutor.

3
2. Introdução
O Eletromagnetismo

No estudo da Física, o eletromagnetismo é o nome da teoria unificada


desenvolvida por James Maxwell para explicar a relação entre a
eletricidade e o magnetismo. Esta teoria baseia-se no conceito de
campo eletromagnético.

O campo magnético é resultado do movimento de cargas elétricas, ou


seja, é resultado de corrente elétrica. O campo magnético pode
resultar em uma força eletromagnética quando associada a ímãs.

A variação do fluxo magnético resulta em um campo elétrico


(fenômeno conhecido por indução eletromagnética, mecanismo
utilizado em geradores elétricos, motores e transformadores de
tensão). Semelhantemente, a variação de um campo elétrico gera um
campo magnético. Devido a essa interdependência entre campo
elétrico e campo magnético, faz sentido falar em uma única entidade
chamada campo eletromagnético.

Esta unificação foi terminada por James Clerk Maxwell, e escrita em


fórmulas por Oliver Heaviside, no que foi uma das grandes
descobertas da Física no século XIX. Essa descoberta posteriormente
4
levou a um melhor entendimento da natureza da luz, ou seja, pôde-se
entender que a luz é uma propagação de uma perturbação
eletromagnética. Foi também a teoria do eletromagnetismo que
permitiu o desenvolvimento da teoria da relatividade espacial por
Albert Einstein em 1905.

O estudo do eletromagnetismo possibilita a compreensão de uma


variedade de instrumentos e fenômenos que fazem parte do nosso
cotidiano como, por exemplo, o funcionamento da campainha
elétrica, os motores elétricos, o funcionamento das usinas
hidroelétricas, os transformadores de tensão, os cartões magnéticos,
entre muitos outros.

Experimento de Oersted

Até o início do século XIX, os fenômenos elétricos e os magnéticos


eram considerados distintos um do outro. A ligação entre os dois
começou a ser notada em 1820, com o anuncio de um experimento
realizado, no ano anterior, pelo físico dinamarquês Hans Christian
Oersted. Utilizando-se inicialmente de um fio condutor retilíneo, por
onde passava uma corrente elétrica, Oersted posicionou sobre esse
fio uma agulha magnética, orientada livremente na direção norte-sul.
Fazendo passar uma corrente no fio, observou que a agulha sofria um
desvio em sua orientação, e que esse desvio era perpendicular a esse
fio. Ao interromper a passagem de corrente elétrica, a agulha voltou a
se orientar na direção norte-sul. Assim, ele concluiu que a corrente
elétrica estabeleceu um campo magnético no espaço em torno dela, e
esse campo foi o agente responsável pelo desvio da agulha
magnética. Dessa forma, ele deixou claro que, além dos ímãs, as
correntes elétricas também produzem campo magnético, cujo sentido
depende do sentido da corrente.

Ao tomar conhecimento do experimento de Oersted, o francês André-


Marie Ampère relacionou-o com a Lei da Ação e Reação de Newton:
se uma corrente exerce força sobre um ímã, este deve exercer força
5
sobre a corrente. Ampère realizou então experimentos que
comprovaram esse fato. Em seguida procurou verificar se haveria
forças entre correntes, da mesma maneira que há força entre dois
ímãs. Para tanto realizou experimentos entre fios retilíneos, paralelos
e conduzindo correntes e verificou então que, de fato, havia forças
entre eles: de atração quando as correntes tinham o mesmo sentido,
e de repulsão que as correntes tinham sentidos opostos.

Com isso, os físicos se convenceram de que os campos magnéticos


originados por ímãs e correntes produzem os mesmos efeitos. Apesar
disso, até a publicação, ao longo do século XIX, dos trabalhos do
inglês Michael Faraday e do escocês James Clerk Maxwell, o
eletromagnetismo não foi - nem começou a ser - considerado um
autêntico ramo da física.

Indução eletromagnética

Após a divulgação do experimento de Oersted os físicos passaram a


realizar experimentos na tentativa de descobrir se um campo
magnético poderia ser criado por corrente elétrica. O primeiro a
detectar esse fenômeno foi o professor americano Joseph Henry.
Porém, antes que ele conseguisse terminar sua pesquisa, do outro
lado do Atlântico, em meados de 1831, o inglês Michael Faraday
também detectou o mesmo fenômeno. Por esse motivo, Faraday é
considerado o descobridor da produção de corrente elétrica a partir
do campo magnético, fenômeno conhecido como indução
eletromagnética.

3. Experimento 1 – Experiência de Oersted e Regra de


Ampère
3.1 Material Utilizado

Quantida
Especificação
de

1 Bússola

1 Fonte de Tensão Contínua

1 Multímetro Analógico

2 Isoladores

6
- Fios para ligações

3.2 Procedimento Experimental

O circuito visto na fig. 1 foi montado, dispondo o fio de cobre sobre


uma bússola, paralelamente à agulha magnética da mesma. Em
seguida ajusta-se a chave seletora do multímetro para o calibre de
medição de corrente contínua.

Questionário

a) Qual seria o sentido do campo magnético criado pela


corrente elétrica do fio, no local onde se encontra a
bússola, usando a regra de Ampère?

Considerando o sentido convencional da corrente elétrica e


aplicando a regra da mão direita, ou regra de Ampère, temos:

Condutor percorrido
por uma corrente
elétrica
Sentido do campo
magnético

b) Para qual lado desviará o pólo Norte da agulha se você


fechar o circuito?

O norte magnético do ímã deverá apontar para o sul magnético


do campo.

Dando continuação ao procedimento, liga-se a fonte, que inicialmente


possui seus parâmetros zerados (tensão e corrente), e,
gradativamente, aumentamo-los, até que uma corrente de 1A fosse
atingida.
7
Assim foi possível comprovar que a idéia proposta no item b, baseado
na regra de Ampère, foi seguida à risca.

Em seguida, inverte-se o sentido da corrente elétrica (trocando as


ponteiras), e verifica-se que o campo magnético é invertido, e, por
isso, a bússola deverá ir para o sentido contrário (do anterior) –
lembrando que o sul da bússola aponta para o norte do campo, e o
sul do mesmo para o norte da bússola.

3.3 Resultados

Através dos dados acima é possível comprovar que ao redor de


um condutor (fio) percorrido por uma corrente há uma “região”
modificada. Esta região estaria ligada ao surgimento do campo
magnético, que interage, conseguintemente com o campo
magnético presente na bússola.

O resultado foi satisfatório, apesar de vários inconvenientes,


como por exemplo, a própria qualidade duvidosa da bússola.

4. Experimento 2 – Linhas de indução magnética


4.1 Material Utilizado

8
Quantida Especificação
de

1 Bobina de 500 espiras

1 Fonte de Tensão Contínua

1 Multímetro Analógico

- Limalhas de ferro

- Fios para ligações

1 Ímã cilíndrico

1 Cartão

1 Folha de papel (ofício ou


papelão)

4.2 Procedimento Experimental

Monta-se o circuito série com uma bobina e uma fonte cc, em seguida
encaixamos o cartão na bobina, de modo que esta sirva como suporte
para a limalha de ferro.

Em seguida, verifica-se se os parâmetros da fonte estão zerados, e,


gradativamente, aumentamo-los, até que 1A fosse atingido.

Para facilitar a dispersão da limalha, dão-se alguns toques, até que


elas configurem as linhas de indução magnética da bobina.

Em seguida, utilizando o mesmo aparato, embora agora a fonte de


campo magnético fosse um ímã natural, percebeu-se como se
configuram as linhas de indução magnética oriundas de um ímã.

Comparando as linhas de indução das diferentes fontes de campo


magnético (eletromagnético, através da corrente, e natural, através
do ímã), é perceptível que a força magnética do ímã foi capaz de
mover maior parte da limalha, enquanto, o da bobina, necessitou de
um breve ajuste manual. Na figura abaixo, é possível elucidar a força
do campo que arrasta a limalha, tornando as linhas de indução bem
desenhadas.

9
4.3 Resultados

Com os dados do procedimento acima é possível concluir que as


linhas de indução de um ímã nada diferem das linhas de indução de
um eletroímã, a não ser pelo fato de que para que se obtenha uma
intensidade de campo num eletroímã equivalente a um ímã natural
seja necessária uma grande quantidade de corrente.

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5. Experimento 3 – Imantação
5.1 Material Utilizado

Quantida
Especificação
de

3 Pregos

1 Barra de ferro doce

Material usado no
1
experimento anterior

5.2 Procedimento Experimental

Conservando o aparato montado anteriormente (item 4),


introduzindo-se no núcleo da bobina uma barra de ferro, e, ligando a
fonte, encosta-se os pregos na barra, percebendo que estes ficam
“flutuando”.

Este processo se dá pela imantação do material, ou seja, o campo


magnético foi capaz de orientar os domínios magnéticos da barra de
ferro, e, por conseguinte, os domínios magnéticos dos pregos,
imantando-os.

Ao desligar a fonte, os pregos caem rapidamente. Isto acontece por


que não há mais campo magnético, e, portanto os domínios
magnéticos rapidamente desorientam-se, uma vez que o material é
ferromagnético.

5.3 Resultados

Nesta experiência foi possível comprovar satisfatoriamente o poder


de alteração das propriedades físicas de um material. O prego, por
exemplo, apesar de ser feito de ferro não possui, em certas
circunstâncias, orientação de seus domínios magnéticos.
Mergulhando-os dentro de um campo é possível que estes domínios
sejam alinhados de forma que o prego torna-se um ímã.

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6. Experimento 4 – Indução eletromagnética
6.1 Parte I – Geração de Energia Elétrica

6.1.1 Material Utilizado

Quantida Especificação
de

1 Galvanômetro de zero central

1 Bobina de 500 espiras

1 Ímã

- Fios para ligações

6.1.2 Procedimento Experimental

Conecta-se à bobina um galvanômetro. Em seguida, com um ímã


fazemos movimentos repentinos interiormente ao núcleo da bobina,
percebendo que o ponteiro do galvanômetro move-se.

Este fato é explicado por Michael Faraday: A variação do fluxo


magnético (movimento do ímã), numa espira, induz nesta, uma
corrente elétrica.

Este é o princípio de geração da energia elétrica. O movimento do


eixo de um motor (que nessas condições é chamado de gerador) faz
com que um campo variável seja formado, induzindo, numa espira
uma força eletromotriz.

Questionário

a) Aproxime o pólo norte do ímã no interior da bobina e


retire. O que você observou?

Ao se inserir o ímã (movendo-o), estamos variando o fluxo magnético


nas bobinas, de tal modo há indução de uma força eletromotriz. Ao
retirar, a indutância, propriedade física dos indutores (no caso, a
bobina), tende a contrabalancear a corrente que originou a variação,
e, por isso, o ponteiro do galvanômetro, que ao inserir-se o ímã havia
se deslocado para a direita, quando retirado o ímã, é deslocado,
numa maior proporção, para a esquerda.
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b) Torne a introduzir o pólo norte do ímã no interior da
bobina, dê uma parada com ele dentro da mesma e torne
a retirá-lo. Repita esta operação com maior rapidez e
compare os dois casos.

Ao introduzir o ímã, estamos variando o fluxo e, portanto induzindo


tensão. Quando deixamos o ímã parado a variação cessa, e, portanto
não há tensão.
Se fizermos movimentos rápidos, perceberemos que o ponteiro não
pára, indo, numa escala, de valores negativos a positivos.

c) Segundo suas observações, como você diria que se


relacionam a rapidez da variação do fluxo magnético, no
interior da bobina, com a intensidade de corrente
induzida que circula pela mesma?

Pela lei de Lenz, temos:

e = - ΔΦ/Δt

Com isso, quanto menor o tempo maior o valor da força eletromotriz.


Pela lei de Ohm, temos que U = I x R, logo, se a tensão aumenta,
aumenta-se também a corrente, para um R constante.

6.1.3 Resultados

Com este experimento foi possível a comprovação física da Lei de


Faraday e Lenz, onde a relação entre a variação do fluxo e o tempo,
gerará uma força eletromotriz.

6.2 Parte II – Transformador

6.2.1 Material Utilizado

Quantida Especificação
de

1 Transformador desmontável

1 Fonte de Tensão Contínua

1 Galvanômetro de zero central

- Fios para ligações

6.2.2 Procedimento Experimental

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Ligar a fonte CC no primário do transformador e no secundário o
galvanômetro. Em seguida liga-se a fonte de 5V.

Observar o ponteiro do galvanômetro quando tiramos e colocamos o


conector do circuito (abrindo e fechando o mesmo), percebendo que
há variação, todas as vezes que ligamos e desligamos o circuito, e
que o ponteiro retorna a posição 0, quando se permanece num
estado (ligado ou desligado)

6.2.3 Resultados

Neste experimento também foi possível verificar o fenômeno de


indução magnética, e que a variação do fluxo, gera uma força
eletromotriz. O seu diferencial está pelo fato de que quem conduz,
agora, o fluxo é o elemento constituinte do transformador, o ferrite, e
não o ar. Sabemos que o ferro é mais ferromagnético, e, por isso, ele
tem a capacidade de concatenar o fluxo, aproveitando, assim, maior
parte da energia do campo. Como a corrente é continua não há
variação do campo para a geração da fem, só existe tal variação
quando ligamos ou desligamos o circuito, que é o momento de
movimento do ponteiro do galvanômetro.

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7. Conclusão
Este relatório teve finalidade de apresentar conceitos básicos que
concernem ao Eletromagnetismo, um ramo da Física que estuda os
comportamentos relacionados a eletricidade e ao magnetismo.

Através da reprodução de experiências clássicas, como o


Experimento de Oersted, foi possível comprovar a existência da
relação corrente elétrica e campo elétrico, bem como, na experiência
3, o conceito de domínios magnéticos e imantação. Na experiência 2
foi possível a visualização do que seriam as linhas de força de um
campo magnético (ou linhas de indução), e, através da comparação
entre as linhas geradas por um ímã e geradas pela corrente, foi
possível perceber que não existem diferenças entre elas.

Nas experiências 4 e 5 foi possível a comprovação de que a variação


do fluxo num determinado tempo gera uma tensão induzida numa
bobina, o que nos remete ao princípio utilizado para a geração da
energia elétrica que chega até nossas casas.

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8. Referências Bibliográficas
CALÇADA, Caio Sérgio. SAMPAIO, José Luiz. Física Clássica -
Eletricidade. Vol. 3. Ed. Atual. São Paulo, 1985.

ALVARENGA, Beatriz. Curso de Física, volume 3. Editora Harba Ltda.


São Paulo, 1994.

Está contido em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Electromagnetismo

http://www.brasilescola.com/fisica/eletromagnetismo.htm

http://www.if.usp.br/gref/eletromagnetismo.html

Acesso em 10 de outubro

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