Está en la página 1de 2

Paróquia de Nª Sra.

da Graça – Corroios 2009/2010

O SACRAMENTO DO MATRIMÓNIO
Um dos estados de vida que é santificado por Jesus Cristo é o
estado matrimonial. Jesus abençoa o homem e a mulher que se
unem para formar uma família. Para isso Jesus instituiu o
Sacramento do Matrimónio, ou Casamento.
Deus criou os nossos primeiros pais como esposos e uniu-os para
toda a vida. Deste modo, Deus instituiu o casamento natural.
"Por isso deixará o homem o seu pai e a sua mãe para se unir à sua
mulher; e os dois passarão a ser uma só carne" (Gn 2,24); quando
Jesus veio ao mundo para nos salvar, elevou este casamento
natural à dignidade de Sacramento, ou seja, deu a esta união do
homem e da mulher um valor sagrado, com as graças
correspondentes para a missão que recebem. Por isso, São Paulo
compara o casamento à união de Jesus Cristo com a sua Igreja,
esposa de Cristo. «Vós maridos amai as vossas mulheres, como
Cristo amou a Igreja» (Ef 5,25)
Este Sacramento recebe o nome de Matrimónio, ou seja, função de ser mãe, significando a
grandeza e o valor da maternidade. Onde se diz "maternidade" leia-se "filhos".
O fim principal do casamento é a procriação - "Abençoando-os, Deus disse-lhes: «sede fecundos e
multiplicai-vos»" (Gn 1,28).
O amor mútuo é também um fim, porém subordinado, no sentido de depender do fim principal.
Se os fins forem invertidos, como refere o Novo Catecismo da Igreja Católica, abre-se as portas
para todas as aberrações e para a destruição da família.
«O pacto matrimonial, entre os baptizados, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si a
comunhão íntima de toda a vida, ordenada por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à
procriação e educação da prole, foi elevada por Cristo, como Senhor, à dignidade de sacramento».
(CIC, cân. 1055)
Quando dois jovens resolvem se casar devem preparar-se com muito cuidado para receber este
Sacramento. Devem procurar conhecer-se para ver se, de facto, estão prontos para viver o resto
de suas vidas na companhia um do outro, se existe verdadeiro amor entre eles e não pura paixão
sentimental, que logo desaparece.
Fundando uma nova família com a bênção divina, os dois devem medir a grande responsabilidade
que assumem diante de Deus e a grande graça de receber esta missão especial de colaborar com
Deus na Criação de novos dos seus filhos, de levá-los à Fé pelo Santo Baptismo, de educá-los e
amá-los de modo verdadeiro, exigindo sempre o caminho recto e a vida religiosa.
O ministro do Sacramento do Matrimónio são os próprios noivos. O Padre é a testemunha
principal, que assiste a este juramento solene que os noivos fazem diante de Deus. Este juramento
é um contrato que os dois assinam, pelo qual eles selam esta união para toda a vida, com a
finalidade de ter os filhos que Deus quiser lhes dar.
A matéria do Sacramento é a aceitação do contrato.

Catequese de Adultos – Crisma Henrique Daniel


Paróquia de Nª Sra. da Graça – Corroios 2009/2010

A forma do Sacramento são as palavras que eles dizem para significar que aceitam o contrato: o
"sim".
Como para todos os Sacramentos dos vivos, os noivos devem estar em estado de graça para se
casar, de modo a poder receber todas as graças do Sacramento. Para isso, devem confessar-se
antes da cerimonia e aproximarem-se da Santa Comunhão(Eucaristia) juntos.
O Padre lê para o noivo a fórmula do contrato: "NN aceita a NN aqui presente como legítima
esposa, conforme manda a Santa Igreja, até que a morte vos separe? R/Sim."
Lê para a noiva a mesma fórmula e ela responde o Sim.
Pelo Sacramento do Matrimónio, Jesus Cristo une os esposos num vínculo santo e indissolúvel, ou
seja, que nunca poderá ser desfeito, a não ser pela morte de um dos dois. O divórcio é condenado
no Evangelho. Jesus Cristo instituiu o Sacramento do Matrimónio e quis que fosse indissolúvel,
para proteger os filhos e preservar as famílias, base da sociedade cristã. As famílias católicas,
protegidas e fortalecidas pela graça do Sacramento, vivendo pela Fé profunda que os pais
transmitem aos filhos, pela oração que todos fazem uns pelos outros e para Deus, tendo o
Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora como centro de todos os interesses e atenções,
conseguirá atravessar todas as dificuldade da vida presente, ajudando uns aos outros a alcançar o
Céu.
Quais são os pecados gravemente contrários ao sacramento do Matrimónio?
São: o adultério; a poligamia, porque em contradição com a igual dignidade do homem e da
mulher e com a unicidade e exclusividade do amor conjugal; a rejeição da fecundidade, que priva a
vida conjugal do dom dos filhos; e o divórcio, que se opõe à indissolubilidade.
Quando é que a Igreja admite a separação física dos esposos?
A Igreja admite a separação física dos esposos quando, por motivos graves, a sua coabitação se
tornou praticamente impossível, embora se deseje a sua reconciliação. Mas eles, enquanto vive o
cônjuge, não estão livres para contrair uma nova união, a menos que o Matrimónio seja nulo e
como tal seja declarado pela autoridade eclesiástica.
Qual é a atitude da Igreja para com os divorciados recasados?
Fiel ao Senhor, a Igreja não pode reconhecer como Matrimónio a união dos divorciados recasados
civilmente. «Quem repudia a própria mulher e casa com outra comete adultério contra ela; se a
mulher repudia o marido e casa com outro, comete adultério» (Mc 10, 11-12). Para com eles, a
Igreja desenvolve uma atenta solicitude, convidando-os a uma vida de fé, à oração, às obras de
caridade e à educação cristã dos filhos. Mas eles não podem receber a absolvição sacramental
nem abeirar-se da comunhão eucarística, nem exercer certas responsabilidades eclesiais enquanto
perdurar esta situação, que objectivamente contrasta com a lei de Deus.

Catequese de Adultos – Crisma Henrique Daniel

También podría gustarte