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000170 @ » SANEAMENTO DE GOIAS S/A 3) oI ¢ ANEXO III TERMO DE REFERENCIA - ESPECIFICAGAO fv, Food sb Sebba,n 1.245 Jardin Goss - Fone fee82) 5243-3222.FAX (O12) 9249-3605 Emit coBsancago comb -Goibia-Go onsen cet é > cwrermeno soon ss ents cena de eae cane de comprfEtogiet TERMO DE REFERENCIA 01 -OBJETO A presente licitagdo tem por objetos reservatério metallico tipo taca torre seca 10 m cap. 50 ms, reservatério metdlico tipo apoiado cap. 500 my, reservatério metilico tipo apoiado cap, 1000 m3 ¢ reservat6rio metilico tipo apoiado cap. 50 ms nas quantidades ¢ parametros qualitativos definidos nas requisigdes sistémicas de diversas unidades da SANEAGO. 02 - DO FORNECIMENTO. 2.1 - Local ¢ Forma de entrega: 2.1.1 Os locais de entregas serio defi s apds a assinatura do contrato, de acordo, com as solicit des das Areas de produgdo € conforme priorizagao definida pelo gestor do contrato. 2.1.2 Os reservatorios deveriio ser entregues de acordo com as especificagses técnicas ¢ serem montados sobre base de concreto armado a ser construido pela CONTRATADA. As interligagdes dos reservatérios seri realizada por equipe propria da SANEAGO. 2.2 - Comissiio de Recebimento: a) Nayara Gracyelle Dias ~ Mat, 147770 ) Giselle Cavalcante de Souza ~ Mat, 147567 ©) Rogério Henrique Rodrigues ~ Mat, 168123 03 ~ PRAZOS © prazo de execugdio (entrega) ¢ de 12 (doze) meses a contar da assinatura do contrato a ser firmado ¢ de vigéncia é de 13 (treze) meses. 04 - MEDICOES E PAGAMENTO. 4.1 - A(s) Nota(s) Fiscal(is), relativa(s) a(s) Ordem(ns) de Fornecimento, terfio um prazo de 10 (dez) dias para conferéncia ¢ aprovaco, contado da(s) sua(s) protocolizagaio(Ses), € 000172 serfio pagas, diretamente na Tesouraria da SANEAGO. O prazo para pagamento do(s) fornecimento(s) realizado(s) € de 20 (vinte) dias corridos apés a data da respeetiva aprovagao pela SANEAGO. 05 - CONDICOES DE ACEITACAO DOS MATERIAIS 5.1 - O objeto licitado seré recebido em estrita observincia ao constante do art. 73, II, da Lei Federal n° 8.666/93. 5.2 - Os materiais somente serdo recebidos pela SANEAGO apés 0 atendimento de todas as condigdes estabelecidas no Edital e nos demais documentos que o integram. 5.3 - O objeto em desacordo com as Especifi Bes Técnicas, assim como falhas e/ou vicios verificados no ato do seu recebimento, deverio ser refeitos ou substituidos pela CONTRATADA, sem énus para a SANEAGO. Nestes casos, 0 prazo para a recuperagio das falhas sera determinado pela SANEAGO, e sua inobservancia implicaré na aplicagio das penalidades cabiveis. 5.4 + A eventual reprovagdo do objeto cm qualquer fase de sua execugo, no implicaré em alteragdes das multas contratuais. 5.5 - Caso nfo tenham sido atendidas as condigdes contratuais e técnicas no fornecimento do objeto, sera lavrado Termo de Recusa, onde serio apontadas as falhas e irregularidades constatadas. 5.6 ~ Apés haver sanado as falhas e irregularidades apontadas no ‘Termo de Recusa, verificada a qualidade e quantidade do material fornecido, a SANEAGO faré 0 recebimento definitivo do material. 5.7 - A corregiio das falhas ¢ implicara em énus para a SANEAGO. regularidades apontadas no Termo de Recusa nao 06 — DOS DEVERES DA CONTRATADA ek eae aS yep OL7 3 ove de cee crotia & t & Saneamento de Goids S.A. ‘Seperimtenctncs de Logfiles Guede Getic Cae deComarEoates 6.1-ACONTRATADA ¢ obrigada a manter até 0 recebimento dos materiais pela SANEAGO, em compat habilitagio e qualificagdo exigidas na idade com as obrigagdes por ela assumidas, todas as condigdes de ‘acto, 6.2 - A CONTRATADA é obrigada a aceitar, nas mesmas condi¢des contratuais, os acréscimos ou supressbes, nos termos do parigrato primeiro do artigo 65 da Lei 8.666/93, sempre precedido da indispensavel justificativa técnica. 6.3 A CONTRATADA sé podera suspender contrato ou suspender o fornecimento materiais ~ até que a situagdo se normalize — apés atraso superior a 90 (noventa dias) devidos pela Administragdo, ou parcela destes, jé recebido ou executados, salvo em caso de calamidade publica, grave pertubagio da ordem interna ou guerra, nos termos do parigrafo primeiro do artigo 78 da Lei 8.66/93. 07 - DAS SANCOES ADMINISTRATIVAS, 7.1 - Se a Adjudicataria, dentro do prazo de validade de sua proposta, nto assinar 0 contrato ou o instrumento equivalente no prazo fixado pela Administragto ou recusar-se a entregar © objeto licitado ou apresentar documentagdo falsa exigida para o certame ou ensejar o retardamento da execugio do seu objeto ou néio mantiver a proposta, falhar ow fraudar a execugio do contrato, comportar-se de modo inidéneo ou cometer fraude fiscal, garantido o direito prévio da ampla defesa, ficara impedida de licitar e contratar com a Unido, Estados, Distrito Federal ou Municipios ¢ sera descredenciada do Sicaf e do cadastro de licitantes da SANEAGO, pelo prazo de até 05 (cinco) anos, sem prejuizo das multas previstas no contrato ou instrumento equivalente e das demais cominagoes legais. 7.2. - A inexecugio total ou parcial do contrato, ou de it trumento equivalente, inclusive por atraso injustificado na execugdo, sujeitara a contratada, além das penalidades referidas no item anterior, as seguintes penalidades previstas no artigo 87 da Lei n° 8,666 de 21/06/1993, graduada de acordo com a gravidade da infragio: fil Sa ‘Saneamento de Goids S.A. ‘Sopertendc die 7.2.1 - Adverténcia; 7.2.2 - Multa, obedecidos 08 limites legais. 73. - Antes da aplicagio de qualquer penalidade serio garantidos & contratada © contraditério e a ampla defesa. A multa sera descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela SANEAGO ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente. 08 — VALOR 8.1 — Estima-se o valor global conforme Planilha da G-SCM Supervisdo de Compras. 8.2 - Os recursos financeiros siio proprios da SANEAGO. 09 - GESTOR DO CONTRATO gestor/fiscal designado para o contrato: ‘Tiago de Sousa Campos, matricula Goiania, 10 de Abril de 2016. Dapuzia Moreira Rocha Supervistio de Estratégias de Estoques/Compras, ‘Sermons ce SOM Xt g0 eo cam 0). caPacsoioe 50 x smn (rm 000175 € 000176 @ Saneamento de Goids S/A Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP See Fen Goréncia de Estudos Preliminares, Projetos de Saneamemt e Hilrdultea - E-GEP RESERVATORIO METALICO SOLDADO E ELEVADO ESPECIFICACAO TECNICA PARA O PROJETO, FABRICAGAO, MONTAGEM E_ INSPEGAO DE RESERVATORIOS METALICOS SOLDADOS E ELEVADOS, PARA O ARMAZENAMENTO DE AGUA POTAVEL. ipsa le Se A Pret Ss ati 1 S70 =a Gi a 92188: 3D EA 2) 22.198 SE ee 1797 SOS Gn CO Saneamento de Goiiis S/A. Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP Gerencia de Estudos Pretiminares, rojtos de Saneamentoe Hidréulea — yess ‘SUMARIO 1 Objetivo 2 Referencias Normativas 3 Materiais 4 Projeto Executivo 5 Condigdes Gerais, 6 Fabricagao 7 Pintura 8 — Montagem 9 Testes 10 Inspegao Geral 11 Termo de Garantia 12 Tabela 1 OBJETIVO Esta especificagdo tem por objetivo estabelecer as condigdes minimas que devem ser seguidas para materiais, projeto, fabricagao, montagem e testes de reservatérios metalicos, soldados cilindricos, verticais, elevados, teto fixo, destinados ao armazenamento de agua potavel 2 REFERENCIAS NORMATIVAS Na sequéncia estao indicadas as normas técnicas que seréo aceitas como aplicaveis nas diversas fases que compéem este fornecimento. © proponente deverd discriminar nominalmente, as normas que seu proceso obedece, particularizando a sua aplicagao nas diversas fases pertinentes. Normas diversas das citadas devergo ser claramente justificados para analise de similaridade de procedimento ¢ qualidade do produto resultante. te Pa Sb ate 8) 0 ain Gk Fo 2) 24-3 FAN 82) 202-1 CP $2 Tle 41797 SOS Gils Saneamento de Goids S/A 000178 é ‘Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP Goréncia de Estudos Preliminares, Projetos de Saneamento e Hiréulica ~ E-GEP + ABNT NBR 6419 - Protegdio de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas; + ABNT NBR 6123 - Forgas Devidas ao Vento em Edificagoes; ¢ _ABNT NBR 7348 - Pintura industrial - Preparagao de superficie de ago com jato abrasivo e hidrojateamento; * ABNT NBR 7821 - Tanques soldados para armazenamento de petréleo e derivados; © ABNT NBR 10443 - Tintas e vernizes - Determinagao da espessura da pelicula seca sobre superficies rugosas - Método de ensaio; + ABNT NBR 14847 - Inspegdio de servigos de pintura em superficies metalicas - Procedimento; © ABNT NBR 15158 - Limpeza de superficie de ago por compostos quimicos; + ABNT NBR 15185 - Inspeco de superticies para pintura industrial; + ABNT NBR 15877 - Pintura industrial - Ensaio de ader€ncia por trac ; + ABNT NBR 16172 - Revestimentos anticorrosivos - DeterminagSo de descontinuidades em revestimentos anticorrosivos aplicados sobre substratos metalicos; ‘+ API Standard 650 - Welded Tanks for Oil Storage; ASME - Section IX - Boiler and Pressure Vessel Code; * ASME B 1.1 - Unified Inch Screw Threads; « ASME B 18.2.1 - Square, Hex, Heavy Hex, and Askew Head Bolts and Hex, Heavy Hex, Hex Flange, Lobed Head, and Lag Screws (Inch Series); «ASME B 18.2.2 - Nuts for General Applications: Machine Screw Nuts, Hex, Square, Hex Flange, and Coupling Nuts (Inch Serie «ASTM A36 / A36M - Standard Specification for Carbon Structural Steel; © ASTM A283 / A283M - Standard Specification for Low and Intermediate Tensile Strength Carbon Steel Plates. EE A Pao dn Sch ogo. 0 S10 Go ame (82) 240310 48) LLASGH CP $1 617197 S08 Cul. 0 000179 = Saneamento de Gois S/A a py ‘Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP Gerdncia de Estudos Prefiminares, Projetos de Sancamtento e Hidréulica~ Pen + Petrobras N-0133 - Soldagem; * Petrobras N-0270 - Projeto de Tanque de Armazenamento Atmosférico; Petrobras N-0271 - Montagem de Tanque de Armazenamento; © Petrobras N-1438 - Terminologia Soldagem; + Petrobras N-1644 - Construgio de FundagSes e de Estruturas de Concreto Armado; + Petrobras N-1822 - Tratamento de Superficie de Base de Tanque; © Petrobras N-1888 - Fabricagao de Tanque Atmosférico; Os servigos e obras civis envolvidos neste fomecimento deverdo obedecer as normas pertinentes da ABNT e ao Manual Geral de Obras da SANEAGO. Em caso de duplicidade de normas para o mesmo procedimento ou item, devera ser aplicével aquele que apresentar maiores restrigdes e rigidez em termos de garantia, qualidade e seguranga, salvo indicagao expressa e formal da SANEAGO/Fiscalizagao. Tubos, pegas, conexbes e acess6rios deverao atender as normas pertinentes especificadas no projeto hidraulico. 3 MATERIAIS 3.41 Escopo do Fornecimento © escopo deste fornecimento compreende todos os servigos, materiais e equipamentos definidos nos padrées constantes deste especificacao. Cabe @ proponente fomecer os materiais que se fizerem necessérios na completa e perfeita realizagao de todos o servigos aqui diseri dos. © proponente sera o Unico responsdvel perante a SANEAGO por todo o escopo incluido neste fornecimento, inclusive sobre servigos @ fornecimentos 2 ser eventualmente A Pre aS ato, 81? $7 Lad Go Fo 2) 48 ABV EAK 2) 2. S06 CF Se 12197 SOS Goin GO 000180 & ae. Sancamento de Goiis S/A. cord wT 32 3.3 34 35 ‘Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP ° Geréncia de Estes Pretininares,Prjetos de Soncamentoe Hidriulca #-cEp NEP terceirizados. Estes terceirizados deverdo ser claramente indicados na proposta, para apreciagdo da SANEAGO. © proponente sera integralmente responsével pela establlidade estrutural do(s) reservatério(s) € estruluras acessérias previstas, citando expressamente esta garantia em sua proposta. As espessuras das chapas apresentadas s40 orientativas, nao servindo como elemento final de construcao. Materials de Construgao Na fabricago do reservatorio empregar chapas de ago-carbono especial, tratadas, finas, quentes, especificagdo ASTM A36 ou superior. A proponente obriga-se na apresentagao de certificados de garantia de qualidade do fornecedor das chapas e/ou apresentagao da Nota Fiscal das chapas. ‘As chapas, na fabricagéo e montagem sero sempre soldadas interna e externamente, nao se permitindo a utiizagao de rebites, parafuso e outros processos. Perfis Estruturais Os perfis estruturais devem obedecer a tillima edigao d m 4.4 da API STD 650. Tubos e Forjados Tubos @ acessérios de tubulagdes devem estar de acordo com a ultima edi¢go do item 4.5 da API STD 650 ou especificagdes da ABNT equivalente, expressamente citados pelo fornecedor. Flanges, Parafusos, Porcas e Juntas Qs flanges até 14” (350 mm) devem ser em ago forjado ASTM A108, para didmetros. ‘superiors devem ser em chapa ASTM A285 Gr. C, ASTM A515 Gr. 60 ou ASTM AS16, A Pao de Sag a. 570 an Goi Hae 2) 2S SSOGEAY 21 SGA CPST 610 SCOS Cat GO py Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP 36 00018 Saneamento de Goiés S/A Goréncia de Estudos Pretininaes, Pojeos de Sancamentoe itrintica ~E-cER NEP Gr. 70, desde que devidamente calculados de acordo com o apéndice 2 do ASME, segtio Vill, divisao 4 A furagdo dos flanges para as conexdes hidrdulicas devem obedecer a classe de pressdo especificada no projeto hidraulico. A classe de presséo, quando n&o especificada serd considerada PN 10. Os parafusos utilizados nos flanges devem ser conforme ASTM A307 Gr. B ou ASTM. A193 Gr. 87 com dimensdes conforme ASME B 18.2.1 e classes de ajuste 2A do ASME B14 ‘As porcas utlizadas nos flanges devem ser conforme ASTM A194 Gr. 2H, com dimensées conforme ASME 8 18.2.2 € classes de ajuste 28 da ASME 8 1.1 Os parafusos e porcas de fixagéo da tela de aco inox dos respiros, assim como os Parafusos, porcas e arruelas dos flanges do tubo de entrada, na parte interna do reservatirio, quando houver, devem ser de ago inox tipo AISI 304. Os parafusos e porcas usados para outros fins deveréo estar de acordo com a especificagdo ASTM A307 ou ASTM A325. As juntas, segundo a AP! STD 650, devem ter espessura de 3,2 (mm). Eletrodos Os eletrodos para soldagem manual a arco elétrico, deverio ter como limite de resistencia & tragéo minima, 60.000 (psi) e devem pertencer as séries E 60 ou E 70 da classificagao contida na ultima edicéo da especificagdo AWS A 5.1. Para materiais com limite de resisténcia a tragéo de 60000 (psi) até 85.000 (psi), os eletrodos devem pertencer as séries E 60 XX — CX e E 70 XX — CX da classificagao contida na ultima edigdo da especificagao AWS A 5.5. A Pe as Seat a B70 Ge Pe 82) 2988300 FAY 08) 2021565 CP S271 GS Gain GO 1 & 000182 ma. Saneamento de Goids S/A & py ‘Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP = Geréncia de Estudos Preliminares, Projetos de Saneamento e Hidréulica — E-GEP Fiver Os eletrodos basicos (baixo hidrogénio) devem ser utilizados, obrigatoriamente, na soldagem manual a arco elétrico, para soldagem de chapas do costado com espessura ‘superior a 12,7 mm (1/2"). 3.7 Construgao Civil Todos os materiais indispensdveis na montagem da unidade de reservacéo, a saber: areia, brita, cimento, ferro, asfalto e outros, devem ser de boa qualidade e atender as especificagdes da ABNT. 4 PROJETO EXECUTIVO (© projeto executivo para consecugao do presente objetivo deve ser efetuado pela Preponente, que somente dara inicio efetivo na sua implantagdo, apés ter ele sido devidamente aprovado pela SANEAGO. ‘Os desenhos, plantas, cortes e detalhes que compte o projeto s40 confeccionados em nivel de detalhamento adequado para a perfeita e total execugao da obra, dentro dos padroes da ABNT e da SANEAGO. ‘A aprovacéo do projeto pela SANEAGO nao exime a preponente de quaisquer responsabilidade concernente a elaboragao dele. Obriga-se a preponente na realizagao de modificagdes em projetos devidamente aprovados pela SANEGO, entregar a esta, os originals dessas modificacdes, ocorridas durante a realizagao da obra, bem como no término dos servigos, De cada desenho elaborado devem ser entregues a SANEAGO uma cépia para andlise. Os originais dos projetos elaborados pertecem & SANEAGO. Por conseguinte, s8o-Ihe passadas logo que concluidos os trabalhos. 4. on Se rtp B70 ann Goi Foe 8) 2 GOOAY 8) 22-1564 CP S2-Te7107 S08 Conn GO 600183 aa Saneamento de Goids S/A a & a ‘Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP a> Gerdncia de Estudos Preliminares, Proftos de Sancamento ¢ Hidrénlica~E-GEP N= 5 _ CONDIGOES GERAIS Todos os acessérios que se encontrem em contato com a agua armazenada devem receber a mesma sobre-espessura de corrosdo prevista para a regiao correspondente do ‘equipamento. As insergdes no costado deverdo ser todas reforgadas. Flanges, conexées, pegas, equipamentos hidréulicos @ acessérios, previstos no escopo do projeto hidréulico e claramente inseridos neste fornecimento, deverao obedecer estritamente as normas citadas e as Especificapdes Técnicas de Materiais Equipamentos pertinentes, gerais e particulares. 5.1 Entrada, Extravasor e Saida As tubulages de entrada e saida de agua e o exlravasor devem obedecer, rigorosamente, 2s desenhos do projeto hidréulico do reservatério. Na auséncia destes detalhes deve-se seguir os padres conforme API STD 650 ou NBR 7821. © posicionamento dos bocais deve ser determinado de forma a evitar interferéncia do bocal e do reforgo com as juntas soldadas do costado. Deve ser respeitada uma distancia entre bocais adjacentes de, no minimo, uma vez e meia a média dos diametros exteros, medida entre suas linhas de centro. Nao deve haver interferéncia entre flanges de bocais adjacentes. 5.2 Porta de Inspegdo Visando entrada e inspegdo da coluna e fundo da unidade, executar uma porta no costado conforme o desenho NE-F-15.2. 5.3 Tampa de Inspecao ‘Tampa de 24” de didmetro, fixa no teto. 5.4 Escada Tipo Marinheiro © reservatério deve possuir escada do tipo marinheiro, conforme padrio SANEAGO, com guarda-corpo circular, iniciando a 2 m do solo. Para cada lance de 9,0 m, deve peated meetin pe aide ee 230A 281564 CPS ee719 S008 Gone GO A Peo Soa at an B70 doin Ge Fae (82) 2 000184 Saneamento de Gois S/A Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP aS Gertncia de Estudos Pretiminares, Projets de Saneamento e Hidréulica — existir um patamar intermedidrio de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé, conforme NR-18. Observar que tanto a escada quanto 0 guarda-corpo terdo os mesmos tratamentos de superficie ¢ pintura das chapas (lado externo) do reservatério. 5.5 Escada Interna A.unidade deve conter uma escada interna tipo marinheiro para manutengao e limpeza. As escadas, plataformas ¢ passadigos devem ser constituidos de material antiderrapante. 5.6 Guarda-Corpo no Teto Deve ser instalado um guarda-corpo, conforme padréo SANEAGO, com altura minima de 1,10 m, em toda periferia do teto, assim como nas laterais de plataformas e passadicos. © guarda-corpo deve possuir tela artistica com resisténcia de, no minimo, 80 kgfim. 5.7 Béia Automatica A.unidade deve conter um eletroduto para instalagdo de béia automatica. 5.8 Ventilagao Fazer capuz, protegendo a entrada com tela milimétrica a fim de evitar entrada de insetos e/ou corpos estranhos no reservatorio ¢ garantir a ventilagao. 59 Luz Piloto e Para-raios ‘Quando o reservatério atingir uma altura igual ou superior a 10 metros, deve ser provido de suporte para instalagao de luz piloto @ para-raios, sendo esta instalagdo a uma distancia de no minimo 100 om da escada. 6 FABRICACAO A fabricagao consiste na preparagéo adequada das chapas, perfis, estruturas, escadas e demais acessérios, de acordo com as recomendagoes da NBR 7821 e N-1888 (Petrobras) | Pach Sl et 8) 5 ain Gls Pon (02) 24 SME 42 20 864 CP S21. Tee S707 SOS Gann 000185 Saneamento de Goi SIA t wy Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP FeO Goréncia de Esantos Preliminares, Projetos de Sancamento e Hidréulica— Durante a fase de fabricagao do reservatério, as chapas do fundo, costado e teto, bem como os perfis, devem ser tratadas com jateamento abrasivo, em conformidade com a N-0009 (Petrobras) e a seguir protegidas com um primer adequado, em conformidade com a N-1202 (Petrobras). 61 Soldagem Todos os procedimentos de soldagem devem obedecer 0 que se preconiza na NBR 7821. A soldagem a arco elétrico deve ser feita de tal maneira que resulte num minimo de distorg6es devidas a contragdo e que se oblenha uma superficie o mais possivel isenta de empenos e ondulagdes. ‘As juntas sao duplamente soldaveis, tendo fusao completa com 0 metal base. Quanto as soldas de topo, elas devem possuir a mesma espessura das chapas e ter penetracéo total. E proibida a utiizacao de solda intermitente, devendo todas serem de cordao continuo. Todas as soldas provisorias devem ser removidas apés realizacao de suas fungées. As superficies sob tais soldas devem ser adequadamente esmerilhadas e, inspecionadas. 6.2 Armazenamento de materiais ‘As chapas nao calandradas devem ser armazenadas sobre bergos de madeira adequades para evitar deformagdes. Para as chapas calandradas, quando deitadas, os bergos devem ter a mesma ourvatura das chapas e a quantidade maxima de empilhamento deve ser tal que nao deforme as chapas inferiores. Em qualquer situagao, as chapas devem ser armazenadas a pelo menos 20 cm acima do nivel do piso, protegidas das intempéries. Av Pas dn Ste ica B50 aki Geb Fan ie) 242-0 000186 Saneamento de Goias S/A i & ‘Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP = Fives Geréncia de Estudos Pretiminares, Projetos de Saneamento e Hidrduliea ~ E-GEP ‘As pegas pequenas, tais como flanges, luvas, parafusos, porcas e arruelas, devem ser armazenadas em caixoles e em locais secos. As superticies usinadas devem ser protegidas contra corroso por meio de graxa ou outros compostos adequados. As faces dos flanges, além da protegao anterior, devem ser cobertas com discos de madeira. Os tubos, escadas, plataformas e outras pecas de ago de maior dimensao deverao ser estocados sobre bergos de madeira, adequadamente espagados e travados para evitar deformagao ¢ deslocamento. Os consumiveis para soldagem devem ser armazenados de acordo com a norma N-0133 (Petrobras). 6.3 Desempeno das chapas ‘A operacdo deve ser executada por prensagem ou outro método a frio que nao prejudique o material. O desempeno deve ser realizado antes do tracado e das subsequentes operagdes de acabamento. Nao deve ser permitido 0 aquecimento localizado ou 0 martelamento, a menos que o material seja aquecido & temperatura de forjamento. 6.4 Reparo de Defeitos Os defeitos encontrados devem ser reparados por soldagem, conforme prescrito nas Normas N-0133 N-1888 (Petrobras). Apés execugio do reparo dever ser realizados os ensaios nao-destrutivos previstos na norma N-1888. Os defeitos, devidamente reparados, devem ser registrados em um mapa (Mapa dos Defeitos reparados) que permite a exata localizagdo dos pontos reparados, mesmo apés concluido 0 reservatério. 6.5 Corte e preparagao das bordas das chapas © corte e 0 chanfro das bordas das chapas podem ser efetuados por cisalhamento (com maquina tipo plaina, talhadeira automatica, guilhotina ou tesoura mecanica), por oxi-corte ou plasma. O cisalhamento é limitado as chapas com espessura até 3/8” (-10 mm) para ytgheereeri nee epi de —— Ss sv Pod hn S88 gna B $0 akin Gi Fie (8 a Saneamento de Gots S/A 87 wy Superintendéncia de Estudos ¢ Projetos -SUESP S & Gerdnci de Estudos Prelininares,Prjetos de SanenmentoeHdriiteaE-GEp NER juntas de topo e até 5/8" (~16 mm) para as juntas sobrepostas. As arestas das chapas cortadas @ oxigénio € destinadas @ soldagem devem ser deixadas lisas, uniformes e livres de carepas, escéria ou rebarbas. Tais irregularidades devem ser removidas com talhadeiras automaticas e/ou esmeri 6.6 Inspe¢ao de fabricagéo Somente os materiais corretamente identificados e aprovados pela inspecao de recebimento devem ser utiizados na fabricagao do reservatério. Deve ser verificado se todos os materiais esto devidamente identificados conforme o projeto do reservatério. 67 — Fornecimento Todo 0 fornecimento deve ser acompanhado da Anotago de Responsabilidade Técnica (ART) do fabricante. Todos as pegas devem estar acompanhadas dos Certificados de Usina (para chapas e perfis) € certificados dos fornecedores, garantindo a qualidade dos materiais especificados no projeto. A substituigao de materiais especificados no projeto por outros equivalentes pode ocorrer, desde que aprovado pela SANEAGO.. A SANEAGO podera solicitar ao fomecedor os Relatorios de Ensaio feitos pela Usina, ou pelo érgao qualificado. Materiais de estoque do fabricante podem ser utiizados, desde que acompanhados dos Gerlificados de Usina, os quais devem fazer parte do Sistema de Rastreamento de Materiais do fabricante, (Pr. Sebb ota BU? Sade Gai Ps 2) 2433300 48 2) 282.198 CP SUA ALI9T SOS Coin GO Sancamento de Goids S/A ‘Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP Goréncia de Estutos Preliminares, Projetos de Saneamento e Hidrdulica~ E-GEP 7 PINTURA 7.1 Preparagao da superficie Antes do preparo da superficie, deve ser feita inspegao visual segundo as normas NBR 14847 e NBR 15185. Identificar os pontos que apresentam vestigios de dleo, graxa, gordura, outros contaminantes e danos no revestimento, assim como o grau de corroséo em que se encontra a superficie (A, B, C, ou D, de acordo com a ISO 8501-1). A remogao dos contaminantes deve ser efetuada pelo processo de limpeza por aco fisico- quimica, segundo a NBR 15158 A pintura de fabrica (‘shop primer"), quando existente, deve ser removida imediatemente antes da aplicacao da pintura anticorrosiva prevista nesta Especificagao, salvo nos casos ‘em que 0 fabricante assegure a integridade © o desempenho do esquema de pintura. ‘As chapas devem obrigatoriamente receber jateamento abrasivo. Antes do jateamento, as chapas devem ser lavadas com Agua a alta pressao (minimo 3000 psi), a fim de remover contaminagoes de terra, ferrugem solta e sais soliiveis. ‘As superficies de ago devem ser tratadas utilizando jato abrasivo, com procedimento ‘conforme NBR 7348. 0 abrasivo deve ser composto de uma mistura de granalhas de ago esférica e angular (shot e grit), com tamanho e proporgao compativeis para a obtengao de um perfil de rugosidade entre 50 e 75 micrometros. © grau de acabamento minimo das superficies de ago deve ser Sa 2% segundo @ norma ISO 8501-1 e NBR 7348, E expressamente proibido 0 processo de jateamento com areia seca ou umida, conforme Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) n° 99 de 19/10/2004. Todas as quinas e arestas vivas devem ser devidamente chanfradas ou arredondadas de acordo com a figura D.5 da norma ISO 12944 parte 3. pec doe mtn it pide Sat oe A Pre Sta ata B70 odo Gi Fe 42) 348A 8 SSE CP Stele $10197 SOS Cit. 12 73 TA Saneamento de Goiis S/A ‘Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP ica — Faves Geréncta de Esindos Pretiminares, Projetos de Saneamento e Hidr E-GEP ‘A faixa de reforgo ("stripe coat") deve ser executada, obrigatoriamente, a trincha, antes da demao a ser aplicada, nas regides soldadas, superficies irregulares, cantos vivos € cavidades. intervalo de repintura deve ser obrigatoriamente respeitado conforme a ficha técnica da tinta. Caso seja ultrapassado o intervalo maximo de repintura, deve-se abrir um perfil de ancoragem utilzando jateamento ligeiro, padrao Sa 1 ("brush off") ou fazendo um lixamento cruzado utiizando lixa 100 ou 120. Pintura interna Deve ser aplicada uma tinica demao de tinta epdxi de alta espessura com altos sélidos por volume (minimo de 70%), com espessura minima de pelicula seca de 400 micrometros. A tinta deve atender aos requisitos da Resolugao n° 105/99 da ANVISA. Pintura externa Tinta de fundo: deve ser aplicada uma demao de revestimento bicomponente a base de resina epéxi modificada, curada com poliamida de alta espessura com altos sélidos por volume (80%), com espessura de pelicula seca minima de 125 micrometros. Tinta de acabamento: Deve ser aplicada uma demao de tinta de poliuretano Acrilico Allfatico de altos sélidos por volume, com espessura de pelicula seca minima de 70 micrometros. Pintura das escadas e guarda-corpo ‘As escadas © guarda-corpos devem ser pintados na cor Amarelo Seguranca, padrao Munsell 5 Y 8/12. 4 Pa sd SB ioe B) 0a iki Foe 2) 268 SAX (2) 22158 CP SO TestF7197 SUS Caio GO 90189 & y os ‘Saneamento de Goias S/A 90 py Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP € T4A TAZ 75 7.64 Geréncia de Estudos Pretiminares, Projetos de Sancamento e Hidrénlica -E-GEP NEM? ‘Ago carbono © esquema de pintura deve ser o mesmo que o utilizado para a pintura do costado e teto extemos do tanque. ‘Ago galvanizado Tinta de fundo: Deve ser aplicada uma demao de tinta epdxi/isocianato com espessura de pelicula seca de 25 a 30 micrometros. Tinta de acabamento: Deve ser aplicada uma demao de tinta de poliuretano de altos sOlidos por volume, com espessura de pelicula seca minima de 70 micrometros. Logotipo © reservatério de conformidade com suas dimensdes deverd receber a pintura de dois logotipos padréio SANEAGO, com medidas e em local indicado pela SANEAGO. Inspegao de pintura Espessura de pelicula imida (EPU) Durante a aplicagéo da tinta, a Espessura da Pelicula Umida (EPU) deve ser criteriosamente acompanhada pelo pintor ¢ pelo inspetor de pintura, com um pente de medidas de espessura imida, de modo a evitar variagdes inaceitaveis que poderdio interferir na espessura de pelicula seca. Deve ser realizado um numero de medigdes correspondente, em valor absoluto, a 20% da rea total pintada. As mediges devem ser distribuidas uniformemente por toda drea pintada. Como a medida de espessura umida danifica a pelicula da tinta, o local afetado deve ser imediatamente retocado. | Pro Sb om. 71°50 akin Gi Fo (02) 382 AUOEAN MAD) 242.18 CP S21 Tele 1797 SOS ale GO ae. Saneamento de Gois S/A. Snperintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP ae bz cep TERR Goréncia de Extuos Preliminares, Projetos de Saneamento Iidréuliea — 7.62 Espessura de pelicula seca (EPS) ‘A medigao da espessura deve ser efetuada apés decorrido o tempo minimo de secagem para repintura de cada demao. A espessura da pelicula seca deve ser medida conforme NBR10443 método B. Deve ser realizado um niimero de medigSes de espessura seca correspondente, em valor absoluto, a 10% da area total pintada. As medigdes devem ser distribuidas uniformemente por toda area pintada. Nenhuma leitura da medigao de espessura deve apresentar valor inferior a espessura minima de pelicula seca especificada nos itens 7.2 e 7.3. ‘Onde houver constatacao de espessura minima inferior 4 especificada, a area deve ser mapeada por meio de novas medigoes e em seguida ser aplicada uma demao adicional, ‘ou uma compensagao na demo seguinte desde que as tintas sejam de mesma natureza quimica e mecanismo de protegao anticorrosiva. Sao aceitas areas com aumento de até 40% da espessura prevista por demao no esquema de pintura. Para aumentos superiores a 40% deve ser contatado o fabricante sobre a possibilidade de aceitagao, 7.6.3 Controle de Descontinuidade da pelicula Deve ser feito 0 controle de descontinuidade da pelicula com emprego de detector de descontinuidades na pintura interna de acordo com a norma NBR 16172. Deve ser empregado 0 aparelho detector via Umida de tenséo constante, 9 V a 90 V, para revestimentos anticorrosivos com espessura inferior ou igual a 500 micrometros. O teste de determinagao de descontinuidade deve ser efetuado aps decorrido o tempo maximo de secagem da tinta utilizada, devendo ser executado em 100% da area interna, seguindo a norma NBR 16172. A superficie examinada néo deve apresentar descontinuidades, devendo ser retocada a regido que apresentar defeitos ou falhas. yikes ip ee apie St dot Po bn Sb ott 7 Sein Ge Fane (08234 SBOP (2) 2021584 CP 82 T1197 9608 -Gotinte GO 000192 Saneamento de Goids S/A & py ‘Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP a Ene Goréncia de Estudos Preliminures, Projetos de Saneamento e Hidréulica — E-GEP O teste de descontinuidade deve ser feito com relatério apresentando um mapeamento das porosidades. Estas porosidades devem ser relocadas e novo teste de descontinuidade deve ser feito para verificar se os retoques foram satisfatorios, No retoque da pintura deve ser repetida a tinta original, 7.6.4 Teste de aderéncia a tragao Deve ser realizado, ap6s decorrido 0 tempo de cura total, teste de aderéncia a tragao, segundo a NBR 15877, Anexos A.2 ou A.3 ~ Equipamentos Pneumaticos ou Hidraulicos, em réplicas preparadas por lote de fabricacao. O valor da tensdo de ruptura ndo deve ser inferior a 10 MPa e, mesmo para valores superiores, nao devem ser aceitas falhas de natureza adesiva ao substrato (A/B). 8 MONTAGEM ‘A fundagéo do reservatério é executada nos termos do fabricante, mediante apresentagao de projeto estrutural aprovado junto ao Conselho Regional de Engenharia © Arquitetura, sendo 0 fornecedor responsével por toda parte estrutural (execugao da base de concreto). Cada reservatério deve conter uma placa de identificagao de 10cm x 15cm colocada em local de facil acesso, contendo as seguintes informagées: ‘+ nome do fabricante e endereco; ‘+ firma montadora (representante); © capacidade nominal; + data de fabricagao; ‘data de montagem (garantia); + numero de série; + peso do reservatério vazio. 1, es aati a) $20 Gki- Fane 8) 24-8) 2564 CPS21-Flu 617189 SOS Colina CO Saneamento de Goiis S/A « Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP SS Gerancia de Estudos Prefiminares, Pajetos de Sancamento eHidriutier—B-GEP NE? 9 TESTES Todos 05 testes devem ser efetuados as expensas do fabricante. Todas as soldas do fundo do teto devem ser testadas quanto a estanqueidade por caixa de vacuo, conforme procedimentos da NBR 7821 ou API STD 650. Todas as soldas do costado devem ser testadas pelo método radiografico, conforme procedimentos da NBR 7821 ou API STD 650. Os defeitos nas soldas sero reparados removendo-se a zona defelluosa, mecanicamente ou por fuséo, de um ou de ambos os lados das juntas, se necessério. e soldando-se novamente, Todos os reparos de solda depois de completados deverao ser examinados pelo mesmo proceso utilizado na deteccao do defeito. 9.4 Teste hidrostético Todos os reservatérios devem ser testados hidrostaticamente, conforme procedimentos da NBR 7821 ou API STD 650. Os tanques montados na fabrica devem ser testados hidrostaticamente na oficina e no canteiro, apés sua instelagéo na base. Se alguma deformago estiver ocorrendo no costado durante a realizacao do teste, este deve ser interrompido para verificagao. Devem ser verificados possiveis vazamentos, que estejam ocorrendo no fundo e no costado. Em caso de vazamento durante o teste hidrostatico, o reparo deve ser realizado conforme requisitos da API STD 650. Os reparos dos defeitos revelados pelo teste hidrostatico devem ser feitos com o nivel de ‘Agua, no minimo a 300 mm abaixo do ponto a ser reparado, ou com o tanque vazio, se 0 reparo estiver no fundo do tanque ou proximo ao fundo do tanque. y os Saneamento de Goids S/A sg py Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP ee 194 Gerba de Estudos Prelininares, Prejtes de Sanetmentoe HidrntcaB.cep WEP 10 INSPEGAO GERAL ‘A SANEAGO tera livre acesso 4s dependéncias da fabrica, tendo as condicses de vistoria faciltadas pelo fabricante, 0 qual deve fomecer aparelhos, equipamentos, materiais, laboratérios, etc., a fim de que os inspetores de qualidade por ela ‘redenciados, possam inspecionar a unidade em execugao. Antes do embarque para 0 local de instalagéo da unidade produzida, esta ainda deve passar por uma inspego final, Esta vistoria no exime o fabricante, em qualquer circunsténcia, da responsabllidade de substituir materiais defeituosos @ de reparar quaisquer imperfeigbes de fabricagao ou danos de montagem. 11 TERMO DE GARANTIA fabricante obriga-se no fornecimento de um termo de garantia da unidade entregue, no qual deve constar que 0 produto fica garantido por um prazo de no minimo 2 (dois) anos, contar da data de entrada em operagao. E ainda que, ao longo do tempo de garantia, caso nele exista deteriorizagao em solda, no revestimento e/ou em decorréncia de fabricagao, transporte ou montagem, mesmo que sejam quebras por resisténcia so a ele, fabricante, atribuidos todos os encargos e custos da necesséria restauragao. isica, A Pc an Sb ati ak SY aan Gai Foe 8) 343310 A 8). Saneamento de Goids S/A Superintendéncia de Estudos e Projetos - SUESP Projetos de Saneamento e Hidriutiea — E-GEP Goréncia de Estudos Preliminar 12 TABELA RESERVATORIOS EM CHAPA DE AGO CARBONO - DIMENSOES. ESPESSURA DAS CHAPAS DIMENSOES PINOSE | VOLUME; |) TeTO | FUNDO | CANTONEIRADA) ALGAS DE TORRE | costapo | TET | FUNDO GAS DE | CONICO | CONICO BASE IGAMENTO | yo To . 1020 com] 3m |3,00mm| 300mm | 3,00mm| 300mm | a%xa'x44 | 280 1020 com) | DN de 7/8" | | —_| i Sm? |3,00mm| 300mm | 3,00mm| 300mm | axa" x tar | 280 1020 com DN de 7/8" —____|- - _ _| 1 10m* |4,25mm| 3,00mm | 300mm | 425mm | 4x4x3ie" | 280 1020.com | ONdet” | - —__|__ 15m? | 425mm) 4,26mm | 3,00mm | 425mm | 4%x4" xe" | 292 1020 c0m DN de 1" 20m* |4,75mm| 4,76mm | 4,25mm| 475mm | axa" xaier | 280 1020.com | DN de 1.1/8" | ago 1020 com DN de 1.1/4" 30m? [4,75mm) 4,75mm | 4,25mm| 475mm | — "x" x 3/8" som? [4,75mm| 4,75mm | 4,26mm | 4,75 mm DN de 1.1/4" OBS.: 1) As espessuras das chapas apresentadas sao orientativas, ndo servindo como elemento final de construgao. 2) Foram consideradas as colunas de 4,0, 6,0 ¢ 8,0 metros. 3) A base metélica devera ser de formato quadrado. 4) Os reservatérios com capacidade de 50 m? e com coluna superior a 8,0 m terao sua construgo em dois lances. 5) Quando 0 reservatérios tiverem uma altura de coluna superior a 12,0 m, 0 fabricante deveré apresentar 0 projeto 4 Saneago, antes da confecgao deste. yf we pene c apie Soe Pad on Sb aia) 570 an Gli ane (42) 248 SSMAPA (82) 21S CP OTe 087197 SOS Cabin. ys Saneamento de Goids S/A &> a Fayence RESERVATORIO METALICO SOLDADO E APOIADO ESPECIFICAGAO TECNICA PARA O PROJETO, FABRICAGAO, MONTAGEM E INSPEGAO DE. RESERVATORIOS METALICOS SOLDADOS) E APOIADOS, CIRCULARES, PARA O ARMAZENAMENTO DE AGUA POTAVEL. 000197, ae. Saneamento de Goids S/A SANCAGO. SUMARIO 1 OBJETIVO. 2 REFERENCIAS NORMATIVAS.... 3 DEFINIGOE 4 MATERIAIS... 4.1 Escopo do Fornecimento, 4.2 Materiais de Construgao. 4.3 Chapas. 4.4 Perfis Estruturais, 4.5 Tubos e Forjados.. 4.6 Flanges, Parafusos, Porcas e Juntas... 4.7 Eletrodos.. 5 PROJETO 5.1 Condigdes gerais. 5.2 Dimensdes do reservatério... 5.3 Base e fundagao... 5.4 Fundo, 5.5 Costado..... 56 Telo... 5.7 AceSSEtIO8.unnnnn 6 FABRICACAO.. 6.1 Operagées, equipamentos e normas de fabricagao.... 6.2 Armazenamento de materials... 6.3 Desempeno das chapa 64 Reparo de Defeitos. nen 6.5 Corle e preparagéo das bordas das chapas....... 6.6 Calandragem das chapas do costado .. esses 6.7 Abertura nas chapas para construgao de acessdrios e tratamento térmico. 6.8 Inspegao de fabricagao. 6.9 Fornecimento. T MONTAGEM.wvssesne Prob et Sot ome eB) 24S Sandon in = Cann ~ GO. im: 8) 242380 gence 000198 ae. Saneamento de Goids S/A aS a Sane 7.1 Inspegao de recebimento e armazenamento de materais. 7.2 Verificagao da base... 7.3 Montagem do fUNd0.....eccnerene 7.4 Montagem do costado. 7.5 Montagem do teto.. 7.6 Montagem dos acessérios....... 8 SOLDAGEM..... 9 INSPEGAO E TESTES. 9.1 Teste hidrostatico .. 10 PINTURA. 10.1 Preparagdo da superficie. 10.2 Pintura interna. 10.3 Pintura externa. 10.4 Resumo dos esquemas de pintura. 10.5 Pintura das escadas e guarda-corpo.... 10.6 Logotipo. 10.7 Inspegao de pintura..... 11 DOCUMENTAGAO TECNICA DE MONTAGEM. 12 GARANTIA nase 13 ACEITACAO DO FORNECIMENTO. 14 DESENHOS PADROES... a Pre Sa aA: B18 1203 den Gis Cna C. one: 83243390 000199 a. Saneamento de Goids S/A iy & FIGURAS Figura 5.1 - Junta de topo com cobredunta....rnmsnssns eset enteene eee Figura 5.2 - Junta sobreposta das chapas centrais e entre chapas centrais e chapas recortadas Figura 5.3 - Junta sobreposta entre chapas centrais e chapas anulares.. Figura 5.4 - Disposigao das chapas recortadas do fundo sob o costado.. Figura 5.5 - Esquema de Tratamento da Superficie de Bases de Reservatérios. Figura 5.6 - Soldas de fundo contendo trés sobreposigées... Figura 5.7 - Disposigao das chapas do costado. Figura 5.8 - Obtengo de reforgo em aberturas do costado: a) flange da conexéo b) chapa de reforgo c) pescogo da conexao d) excesso de espessura no costado e) chapa inserida. 28 30 Figura 5.8 - Declividade e soldagem das chapas do teto c6nico suportado. TABELAS Tabela 5.1 - Chapas recortadas. Tabela 5.2 - Espessura das chapas anulares. Tabela 5.3 - Dimensao minima da solda de angulo entre o fundo e o costado.. Tabela 5.4 - Espessura nominal minima para chapas do costado. Tabela 5.5 - Espessura nominal maxima para chapas do costado. . Tabela 5.6 - Preparagdes recomendadas para as bordas das chapas de juntas verticals do costado 25 Tabela 5.7 - Preparacdes recomendadas para as bordas das chapas de juntas horizontais do costado (Soldagem com eletrodo revestido! Tabela 7.1 - Tolerancia de circularidade do costado.... Tabela 10.1 - Pintura interna. Tabela 10.2 - Pintura externa. 1K: (2) 324-300 suas cinhe SANEAGO Saneamento de Goias S/A a g 4 OBJETIVO A presente especificacao técnica tem como objetivo definir as condicbes minimas para © projeto, fabricagao, montagem @ inspegao de reservatorios apoiados metalicos, soldados, circulares, para armazenamento de agua potdvel. 2 REFERENCIAS NORMATIVAS Na sequéncia esto indicadas as normas técnicas que serao aceitas como aplicaveis, nas diversas fases que compéem este fornecimento. © proponente deverd discriminar nominalmente, as normas que seu processo obedece, particularizando a sua aplicagao nas diversas fases pertinentes. Normas diversas das citadas devero ser claramente justificades para analise de similaridade de procedimento e qualidade do produto resultante. + ABNT NBR 5419 - Protegao de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas; + ABNT NBR 6123 - Forgas Devidas ao Vento em EdificagSes; + ABNT NBR 7348 - Pintura industrial - Preparagao de superficie de ago com Jato abrasivo e hidrojateamento; + ABNT NBR 7821 - Tanques soldados para armazenamento de petréleo ¢ derivados; + ABNT NBR 10443 - Tintas e vernizes - Determinagao da espessura da pelicula seca sobre superficies rugosas - Método de ensaio; + ABNT NBR 14847 - Inspego de servigos de pintura em superficies metalicas - Procedimento; + ABNT NBR 15158 - Limpeze de superficie de ago por compostos quimi ne sh Pa Sea ang eB TASS GC ~ GO. ams 2) 548880 me. Saneamento de Goids S/A Ww * ABNT NBR 15185 - Inspeco de superficies para pintu dustrial; + ABNT NBR 15877 - Pintura industrial - Ensaio de aderéncia por tragao ; + ABNT NBR 16172 - Revestimentos anticorrosivos - Determinagao de descontinuidades em revestimentos anticorrosivos aplicados sobre substratos metélicos; + API Standard 650 - Welded Tanks for Oil Storage; + ASME - Section IX - Boiler and Pressure Vessel Code; + ASME B 1.1 - Unified Inch Screw Threads; + ASME B 18.2.1 - Square, Hex, Heavy Hex, and Askew Head Bolts and Hex, Heavy Hex, Hex Flange, Lobed Head, and Lag Screws (Inch Series); + ASME B 18.2.2 - Nuts for General Applications: Machine Screw Nuts, Hex, Square, Hex Flange, and Coupling Nuts (Inch Series); + ASTM A36/ A36M - Standard Specification for Carbon Structural Ste + ASTM A283 / A283M - Standard Specification for Low and Intermediate Tensile Strength Carbon Steel Plates. + Petrobras N-0133 - Soldagem; + Petrobras N-0270 - Projeto de Tanque de Armazenamento Atmosférico; + Petrobras N-0271 - Montagem de Tanque de Armazenamento: + Petrobras N-1438 - Terminologia Soldagem; + Petrobras N-1644 - Construgao de FundagSes e de Estruturas de Concreto Armado; a A. Pe J Sea tig AB) 9° 12S Gis ona GO. Fae (2) 34-00 ws asc he 34 3.2 3.3 34 = Saneamento de Goids S/A (i, 990202 wy Fen? & + Petrobras N-1822 - Tratamento de Superficie de Base de Tanque; + Petrobras N-1888 - Fabricagao de Tanque Atmosférico; Os servigos ¢ obras civis envolvidos neste fornecimento deverdo obedecer as normas pertinentes da ABNT, normas referenciadas da Petrobras e ao Manual Geral de Obras da SANEAGO. Em caso de duplicidade de normas para o mesmo procedimento ou item, devera ser aplicavel aquele que apresentar maiores restrigdes e rigidez em termos de garantia, qualidade e seguranga, salvo indicagéio expressa e formal da SANEAGO/Fiscalizagao, Tubos, pegas, conexdes e acessérios deverdo atender as norma pertinentes especificadas no projeto hidraulico. DEFINIGOES Para os efeitos deste documento aplicam-se os sequintes termos e definigdes. Altura nominal do reservatério Distancia entre a face superior da chapa do fundo e 0 topo da cantoneira de reforco do Ultimo anel do costado, medida no lado externo do costado. Diametro nominal do reservatério Diametro interno do anel inferior do costado quando todas as chapas tiverem uma linha de centro comum, ou diémetro interno do reservatorio quando as chapas tiverem a face interna comum. Capacidade ou volume nominal Volume determinado a partir do diémetro e altura nominal do reservatério. Espessura nominal de chapa Espessura pela qual a chapa é denominada comercialmente. a se Bk nt Sea at) 145 Gas = ini GO, Pa 2) $20 300 sons 35 36 37 3.8 39 44 000203 ae. Saneamento de Goids S/A ae g wy sae Teto autoportante Constituldo exclusivamente de chapas soldadas, transferindo as cargas diretamente. para 0 costado. Teto suportado Teto onde 0s esforgos sao distribuidos por vigas, com chapas de ago como elementos. de vedagao, com ou sem colunas. Recalque absoluto Termo utiizado para definir 0 afundamento do reservatério em relago @ um referencial extemo. Recalque diferencial Termo utilizado para definir 0 desnivelamento relative de dois ou mais pontos da base do reservatério, medido um em relago ao outro. Reservatério apoiado Reservatorio sem colunas, com fundo e costado apoiados, proximo ao nivel do solo. MATERIAIS Escopo do Fornecimento escopo deste fornecimento compreende todos os servigos, materiais e equipamentos definidos nos padrdes constantes deste especificagao, inclusive as obras civis das bases, fundagdes, descargas de fundo ¢ caixas de manobra de entrada ¢ saida do reservatério. © proponente seré 0 tinico responsavel perante a SANEAGO por todo 0 escopo incluido neste fornecimento, inclusive sobre servigos e fornecimentos a ser eventualmente terceirizados. Estes terceirizados deverdo ser claramente indicados na proposta, para apreciagao da SANEAGO. a 1 Pad de 8a aa A BY 1265 Gos ~ Gos GO. Fae: 62) 248.880 oso cae y os Saneamento de Goids S/A para © proponente seré integralmente responsdvel pela estabilidade estrutural do(s) reservatorio(s) € estruturas acessérias previstas, citando expressamente esta garantia ‘em sua proposta, As espessuras das chapas, apresentadas nos desenhos padrao da SANEAGO sao orientativas, no servindo como elemento final de construgao. 4.2. Materiais de Construgao Os reservatérios serao fabricados/montados em chapas de aco ao carbono, laminados a quente, definidas na NBR 7821, normalmente fabricadas em usinas siderirgicas, devendo 0 proponente apresentar certificados de procedéncia, ‘As chapas, na fabricagdo e montagem sero sempre soldadas, conforme N-0133, N- 0271, N-1438 € N-1888 (Petrobras), nao se permitindo a utilizacao de rebites, parafuso @ outros processos. 43 Chapas ‘As chapas a serem utiizadas so normalmente fabricadas em usinas siderirgicas fornecidas com bordas universais (naturais do processo de laminagéio) ou bordas aparadas (as bordas de lamina¢ao sao eliminadas por meio de aparamento lateral). Estas titimas sao indicadas para aplicacao no fundo e teto do reservatério, pois para 0 costado, devido as tolerancias de montagem haverd necessidade de esquadrejamento. Poderdo ser utilizadas as chapas em dimensdes comerciais normalmente fabricadas no Brasi + Espessura até 4,75 mm (chapas finas laminadas a quente): 1500 mm x 6000 mm ou 1800 mm x 6000 mm, com bordas aparadas; + Espessura 6,30 mm ou superior (chapas grossas laminadas a quente): 2440 mm x 12000 mm, com bordas universais até a espessura de 12,50 mm e com bordas aparadas para espessuras maiores. eee Av Fandango ~ ns GO Fa: 2) 2083100 ps oe 44 45 46 Saneamento de Goias S/A ; i 8 2 Avene? Deverdo ser utilizadas chapas de ago ASTM A283 Gr. C (chapas até 25,40 mm - 1"), ou superior, fabricadas de acordo com a especificagao da Segdo 4 da API STD 650. As chapas finas utllizadas em tetos devem estar de acordo com a ultima reviséio da ASTM A570 Gr. 33. Perfis Estruturais Os perfis estruturais devem obedecer 8 iitima edigao do item 4.4 da API STD 650. Tubos e Forjados Tubos e acessbrios de tubulagdes devem estar de acordo com a ultima edigao do item 4.5 da API STD 650 ou especificagdes da ABNT equivalente, expressamente citados pelo fornecedor. Flanges, Parafusos, Porcas e Juntas Os flanges até 14" (350 mm) devem ser em aco forjado ASTM A105, para diametros superiores devem ser em chapa ASTM A285 Gr. C, ASTM A515 Gr. 60 ou ASTM A516 Gr. 70, desde que devidamente calculados de acordo com o apéndice 2 do ASME, seco VIII, divisdo 1. A furagao dos flanges para as conexées hidrdulicas devem obedecer a classe de pressao especificada no projeto hidraulico, A classe de pressao, quando nao especificada seré considerada PN 10. Os parafusos utilizados nos flanges devem ser conforme ASTM A307 Gr. B ou ASTM. A193 Gr. B7 com dimensées conforme ASME B 18.2.1 @ classes de ajuste 2A do ASME Bia. As porcas utiizadas nos flanges devem ser conforme ASTM A194 Gr. 2H, com dimensées conforme ASME B 18.2.2 ¢ classes de juste 2B da ASME B 1.1. Pd dod Sh antiga 8) 1245 rh Go Ge. Pa: 2) 3263-309 won eve 000205 6 ae. Saneamento de Goias S/A a's wy Pe? Os parafusos ¢ porcas de fixagao da tela de ago inox dos respiros, assim como os parafusos, porcas ¢ arruclas dos flanges do tubo de entrada, na parte interna do reservatério, quando houver, devem ser de ago inox tipo AISI 304. Os parafusos € porcas usados para outros fins deverdo estar de acordo com a especificagdo ASTM A307 ou ASTM A325. As juntas, segundo a API STD 650, devem ter espessura de 3,2 (mm). 47 Eletrodos Os eletrodos para soldagem manual a arco elétrico, deverdo ter como limite de resisténcia a tragao minima, 60.000 (psi) e devem pertencer as séries E 60 ou E 70 da classificacdo contida na tiltima edigao da especificagao AWS A 5.1. Para materiais com limite de resisténcia & tragéo de 60000 (psi) até 85.000 (psi), os eletrodos devem. pertencer as séries E 60 XX — CX e E 70 XX ~ CX da classificagao contida na ultima edig&o da especificagao AWS A 5.5. Os eletrodos basicos (balxo hidrogénio) deve ser utilizados, obrigatoriamente, na soldagem manual a arco elétrico, para soldagem de chapas do costado com espessura superior a 12,7 mm (1/2") 5 PROJETO 5.1 Condigées gerais © reservatério deverd obedecer também as condigdes particulares especificadas no Projeto Hidraulico. projeto deve ser elaborado conforme NBR 7821 ou API STD 650. a ET seetneenienrncareannt Pd doe She ania A.) 1245 roi Gos GO. Fae: 62) 324-309 yess cote Saneamento de Goids S/A SANEASO © proponente deve apresentar 4 SANEAGO 0 Projeto Mecanico com memorial de calculo e desenhos de detalhamento para fabricago e montagem dos componentes do reservatorio. O memorial de célculo deverd conter, no minimo, os seguintes itens: 1a) descrigiio do equipamento, destinagao, local de implantagéio, materiais a serem Utiizados, tipos de consumiveis para solda, cargas utlizadas no dimensionamento & documentos de referéncia: ») calculo estrutural das chapas do costado com definigao das espessuras de todos anéis @ especificagao do tipo de junta vertical e horizontal; cdlculo dos reforgos das aberturas do costado; ¢) concepgao do fundo (com ou sem chapas anulares), especificagao da solda; 4) costado/fundo ¢ tipo de juntas a adotar no projeto: €) cdilculo estrutural das chapas do teto, da sua estrutura de sustentagao ¢ das chapas de reforco das aberturas; f) croquis do conjunto mostrando, esquematicamente, todas as tampas de inspegSo, bocais, escadas e guarda-corpo; h) mapa de cargas: ~ carga linear uniformemente distribuida (kgfim) no anel periférico de concreto devido 20 peso proprio do costado e teto e sobrecarga no teto; - carga uniformemente distribuida sobre 0 fundo (kgfim?) devido ao peso proprio da ‘Agua na condigdo do teste hidrostatico; ~ carga local devido & coluna de sustentagao do teto. Os desenhos de projeto deverao conter, no minimo, as seguintes informagées: a) desenho de conjunto em elevagdo e planta nos quais estejam indicados todos os ‘componentes que compoem o reservatério; b) a orientacéo das tampas de inspecao, bocais e portas de limpeza: ©) especificagao do tipo de junta soldada; 4d) um quadro com as informagSes de posi¢ao (marca), quantidade, denominagao, & nimero do desenho de detalhamento. Av Pa Jd 8b tig eB? ESS os Gna 0. Fae: (8) 124) 800 worse be 52 000208 ae. Saneamento de Goids S/A A Os desenhos de detalhamento podem ser também desenhos de montagem e deverao conter, no minimo, as seguintes informagoes a) detalhamento para fabricagao de todas as pecas; b) marcagao das pecas com a designagéo parcial para fabricagao e final para montagem de campo; ©) lista de material com as seguintes informagoes : marca/ quantidade/ denominagao/ material’ peso unitario/ peso total e observagoes; 4d) lista de parafusos que serdo utilizados na montagem; @) lista de eletrodos que serdo consumidos na montagem. Dimensées do reservatério © diametro do reservatério deve ser determinado buscando a maxima economia de material, prevendo 0 aproveitamento de chapas inteiras, melas chapas ou perfis inteiros, com a finalidade de reduzir a quantidade de cortes, chanfros, soldas, testes € sobras de material. A altura do reservatério deve ser determinada a partir das larguras comerciais das chapas a serem utiizadas no costado, © diametro e a altura do reservatério podergo jé estar indicados no Projeto Hidraulico. Neste caso, deve-se adotar os valores especiticados. Recomenda-se que as chapas a serem utiizadas no costado tenham o maximo comprimento e 2 méxima largura possivel, de forma a minimizar as operacdes de soldagem e os testes de inspegdo. Para reservatorios com altura superior a trés vezes 0 diémetro, o projeto deve levar em consideragao as cargas de vento atuantes, de acordo com a NBR 6123. Neste caso, deve ser avaliada a necessidade da ancoragem do reservatorio, Av Pad nS tig de? 1245 Sad oi ~ Goins. Fam: (8) 128338 ss be a Saneamento de Goids S/A ae 5.3 Base e fundagio ‘A fundagao e a construgao da base do reservatério, devem obedecer integralmente aos preceitos da norma N-1644 (Petrobras) e as demais referenciadas. O tratamento da superficie da base deve ser realizado conforme norma N-1822 (Petrobras). ‘A base e a fundagao do reservatério devem ser projetadas de modo que o recalque absoluto € © recalque diferencial maximos sejam compativeis com a seguranca do reservatério. Sao permitidos os seguintes tipos de base: a) base com anel periférico de concreto; b) aterro compactado; ©) laje integral de concreto armado. Nas bases com anel periférico de concreto, devem ser previstos rebaixos para acomodar as portas de limpeza ou qualquer outro acessério que interfira com o anel de concreto. Durante o teste hidrostatico, os recalques maximos admissiveis 40: a) recalque absoluto em qualquer ponto da periferia: 200 mm; b) recalque diferencial entre dois pontos da periferia: 15 mm em 9000 mm, medido ao longo do perimetro; ©) recalque diferencial maximo entre dois pontos quaisquer da periferia: 20 mm. O recalque diferencial, apés o teste hidrostético, entre qualquer ponto da periferia (sob © costado do reservatério) e um ponto interno a 1150 mm de distancia (medida ao longo do raio), deve ser, no maximo, 50 mm, ‘Apés © Leste hidrostatico, 0 recalque em qualquer ponto da parte central da base deve ser tal que mantenha a declividade entre o centro e a periferia estabelecida no projeto para o fundo. ee Ae Pro oS omg 8) 148 ~Join is i GO. Fm 2) 20-1 sss ae 000210 & a. Saneamento de Goids S/A wv 5.4 Fundo (© fundo deve ser cénico, com declividade minima do centro para a periferia de 1:100, com as chapas dispostas no sentido da melhor drenagem. A disposigao das chapas no fundo devera atender 2 recomendages da AP! STD 650, ou da NBR 7821 ou da N-0270 da Petrobras, para chapas recortadas (bordas recortadas), como indica a Tabela 5.1. Tabela 5.1 + Chapas recortadas [Norma CHAPAS RECORTADAS. Permissivel quando 0 material do 1° anel do costado for do grupo I, I] MoutlA, 1 | | + Largura minima recomendavel = 72" (inclusive as recortadas para | 1 | | periferia, + Espessura minima = 14" API650 | + Permissivel quando 0 material do 1° anel do costado for do grupo IV, IVA, Vou Vie: + tensio maxima, na condigo de projeto, para o primeiro anel d costado $ 23.200 psi. + tensdio maxima, na condigao de teste hidrostaltico, para o primeiro anel. | + Recomendavel para D = 25m | nar ze21 | + Lerqura minima = 1200 mm | + Espessura minima = 6,3 mm b *Pormisatielpare D8 m coro | + targra inna» 1600 mm * Espessura minima = 6,3 mm Quando a utilizagao de chapas recortadas nao for recomendavel, devem ser utilzadas chapas anulares. As espessuras dessas chapas devem ser calculadas segundo a API ‘STD 650, atendendo aos limites da Tabela 5.2. be Prod ed Sob aig AB) 1245 Soke Gi - Coins CO Pa: 9) 248-300 600211 ae. Saneamento de Goias S/A SS & ‘Tabela 5.2 - Espessura das chapas anulares Didmetro nominal do reservatério | Espessura das chapas anulares ‘As chapas do fundo devem ter espessura minima de 6,30 mm e largura minima de 1800 mm (com excego das chapas anulares). Nas chapas recortadas, que tenham um lado retangular, essa largura também deve ser observada. Para as chapas anulares a largura deve ser calculada segundo a API STD 650, com um valor minimo de 750 mm para qualquer diémetro do reservatrio. Se for adotada sobre-espessura de corrosao para o fundo, esta deve ser adicionada as espessuras minimas indicadas. A especificagdo de material das chapas anulares deve ser igual @ das chapas do primeiro anel do costado. ‘As chapas do fundo do reservatério podem ser unidas por dois tipos de juntas, as quais deverao ser preparadas e soldadas conforme as orientagdes da N-0133 e N-1438: + Juntas de topo; + Juntas sobrepostas. Juntas de topo sto normalmente recomendaveis na unio de chapas anulares e portanto, pouco aplicadas nas chapas recortadas. Na junta de topo soldada de um sé lado, (caso dos fundos de reservatérios), deve ser uliizado um cobre-junta, ponteado na face inferior de uma das chapas do fundo. As chapas devem possuir as bordas preparadas para solda de topo, com bordas paralelas ou chanfradas e *V" simples. | Fd SB aig AB MS on Gino 0, Fm (82) 20 HD sn a & ae. Saneamento de Goids S/A 4 "ABERTURA DA RAIZ.1/8" (GORDASPARALELAS) 000212 Figura 5.1 - Junta de topo com cobreunta As juntas sobrepostas séo normalmente empregadas na unio, entre si, das chapas centrais e nas ligagées entre as chapas centrais e as chapas recortadas. As chapas sao soldadas apenas na face superior (junta sobreposta simples), com solda de Angulo integral (‘fullfillet weld") e com transpasse minimo, aps soldagem, de cinco vezes a espessura nominal da chapa mais fina (sem exceder a 1"). Define-se como solda de Angulo integral, a solda de angulo cuja dimensao é igual & espessura da chapa mais fina da unido. ‘As chapas centrais € as chapas anulares devem ser ligadas por junta sobreposta com um transpasse minimo de 60 mm. Pad Sb ami dB) 1245 dad Gi - Gna CO. ome: 2343300 ssa abe 000213 So Saneamento de Goias S/A aS Figura 5.2 - Junta sobreposta das chapas centrais e entre chapas centrais e chapas recortadas Figura 5.3 - Junta sobreposta entre chapas centrais e chapas anulares. As sobreposigdes devem ser realizadas sempre que possivel, no sentido de faciltar 2 drenagem e as chapas de fundo, sob 0 primeiro anel do costado, devem ser preparadas adequadamente, mas de modo a formar uma superficie razoavelmente lisa para 0 apoio das chapas do costado. Pd doe Sb aie. 1245 — rd ois ~ Ge GO. Pa: 62) 3263-309 want SANEAGO Saneamento de Goias S/A & Para evitar a penetragao de agua pluvial sob as chapas do fundo do reservatorio e permitir a soldagem adequada entre 0 fundo e 0 primeiro anel do costado, as chapas da periferia do fundo devem exceder a solda externa que une 0 fundo ao costado ou a qualquer chapa de reforco existente no costado, no minimo de 2 mm (disposigao com chapas recortadas). 798% DO COSTED Figura 5.4 - Disposicao das chapas recortadas do fundo sob o costado ‘A empresa contratada deveré apresentar um desenho em escala, mostrando o aproveitamento e a localizagao das chapas do fundo para aprovacio da SANEAGO. Protegao adicional devera ser dada pela instalagdo de prolongador periférico nas dimensées suficientes para cobrir a base ao fundo do reservatério. A chapa do fundo prolongada, deverd se estender por todo 0 perimetro (exceto onde houver caixas ou outro acessério que impeca sua instalagdo), e a agua pluvial escorrida devera ser langada em canaleta de drenagem de protecao, ao redor do reservatério, evitando-se assim também a eroséo da base sob 0 fundo, conforme norma N-1822 (Petrobras). A Pd ds Ste aig. 1245 oi Gia GO Fam: 2) 1245800 pn sen Ma. Saneamento de Goids S/A aS Figura 5.5 - Esquema de Tratamento da Superficie de Bases de Reservatérios Todas as soldas do fundo, quando realizadas com eletrodo revestido, devem ser executadas no minimo em dois passes, visando obter um comportamento mais disotil, mais resistente e evitar mordeduras. ‘As soldas de fundo contendo trés sobreposigées (juntas sobrepostas) ou formadas por trés chapas (juntas de topo) devem estar distanciadas de, no minimo 12" uma da outra, @, no minimo, 12" do costado. Na sobreposigéo de trés chapas deve ser feito 0 arredondamento do canto da chapa superposta en 000216 Saneamento de Goids S/A aS é Frese Lod) ek poy Seal Figura 5.6 - Soldas de fundo contendo trés sobreposigées A ligagao entre as chapas do primeiro anel do costado e as chapas de fundo deve ser executada por meio de solda de Angulo continua, depositada em ambas as faces das chapas do costado. A dimensao de tais soldas apresenta as seguintes li + no deve ser superior a 1/2"; ‘+ no deve ser inferior & espessura nominal da chapa mais fina; + nao deve ser inferior a0 valor tabelado @ segt primeiro anel do costado. em fungdo da espessura do Tabela 5.3 - Dimensao minima da solda de angulo entre o fundo e o costado Maxima Espessurada Chapa do | \yini a pimenedodaSolda Minima Dimensao da Solda Pash tg 4) 1245S a= Gina ~G0 Pe: (2) 2488 peo be 55 Saneamento de Goids S/A A empresa montadora devera utiizar uma sequéncia de soldagem adequada, visando ‘obler © minimo de empenos produzidos pela contragéo de soldagem. Nas regides de apoio da estrutura de sustentagdo do teto nas regides afetadas pela presenga de acessérios, devem ser previstos reforcos no fundo, dimensionados adequadamente. Costado A espessura nominal das chapas do costado nao devera ser inferior a0 valor minimo estrutural, fixado por norma, baseados em requisilos de montagem, Deve ser considerada, além do calculo estrutural, uma sobre-espessura para corrosdo de 1,0 mm. A Tabela 6.4 apresenta a espessura nominal minima para as chapas do costado, segundo NBR 7821. ‘Tabela 5.4 - Espessura nominal minima para chapas do costado Dismeto Nominal do Reservtéro | Espessure Nominal Minima] Dim _ (ram) es 15SD<35 - se0<60 | s FaveseP SANEAGO ‘Tabela 5.7 - Preparagées recomendadas para as bordas das chapas de juntas horizontais do costado (Soldagem com eletrodo revestido) Espessura (poly | (mm) Preparagso >5N6 | >8,00 ‘As aberturas no costado, com diametro nominal superior a 2" (DN 50 mm), devem ser devidamente reforgadas. A area minima da segdo transversal do reforco nao deve ser inferior a0 produto do diametro vertical do furo aberto no costado pela espessura requerida, & chapa do costado, na regido da abertura. A drea da segao transversal do reforgo seré medida segundo um plano vertical que contenha o diametro da abertura © reforgo 86 sera considerado efetivo se situado numa faixa limitada entre o perimetro da abertura e a distancia de um diémetro do centro da abertura (faixa entre 1/23 e 1D. a partir do centro da abertura). O reforgo da abertura pode ser obtido através de uma das seguintes solucdes: a) flange da conexao soldado no costado; b) chapa de reforgo; ©) parte do pescogo da conexao, dentro dos seguintes limites: ann nc Ennead Av Fak dn Seth ot dB) rin Gis ~ Gia GF: 62) 260-380 serosa 000222 ae. Saneamento de Goias S/A ww + Oque se estende para fora da superficie externa do costado, numa distancia igual a 4 vezes a espessura da parede do pescoro, ou até 0 ponto de transigao se a parede do pescogo softer redugo de espessura dentro dessa distancia: + Aque se estende para dentro da superficie intema do costado, numa distancia igual a especificada anteriormente; + Acompreendida pela espessura do costado. 4d) excesso de espessura da chapa do costado além do valor requerido; ) chapa inserida (insert plate). Todas as aberturas do costado exigindo reforgo, tais como bocais, tampas de inspe¢éo, portas de limpeza e tubulagSes de entrada e saida, devem ser soldadas com penetragao total na chapa do costado do reservatério, exceto quando se usa chapa inserida, caso em que se permite a penetragao parcial. Devem ser observadas as especificagdes de norma que fixam 0 espagamento entre as soldas periféricas de uma abertura no costado e as soldas de topo das chapas do costado, bem como 0 espagamento entre as soldas periféricas de uma abertura no costado e a solda do costado ao fundo do equipamento. (O tratamento térmico de alivio de tensdes em aberturas serd aplicado necessariamente ‘em todos os eventos. A Pad Sb ati A.B) 1245 dot Gin Go GO, Pa) 33-1900 ie 099223 ae. Saneamento de Goids S/A Figura 5.8 - Obtengo de reforco em aberturas do costado: a) flange da conexéo b) chapa de reforgo c) pescogo da conexao d) excesso de espessura no costado e) chapa inserida. 5.6 Teto 0 teto do reservatorio poderd ser dos seguintes tipos: + Teto Cénico suportado; + Teto Cénico autoportante; + Teto Curvo autoportante. Para diémetros até 6 m, recomenda-se a ullizagao de elo autoportante. Em qualquer das situacdes, 0 projeto do teto deve considerar 0 peso proprio do teto, incluindo acessérios, mais uma sobrecarga minima de 100 kgf/m?. Nao serd admitido espessura de chapa inferior a 3/16" (4,75 mm), sendo esta chapa adotada sempre que possivel. O material deve ser ago carbono ASTM A283 Gr. C, com Ped a Sh niga By? 1248~ tard Gls ~ Glink G0, Ro 324-3100 oss ca 000224 ae. Saneamento de Goids S/A wy largura minima de 1500 mm (2440 mm para espessura igual ou superior a 6,3 mm - 1/4"), Todas as chapas do teto deverdo ser pré-formadas ¢ recortadas. A ligagao entre as chapas periféricas do teto e a cantoneira de topo do costado deve ser realizada por meio de solda de angulo continuo, com dimenséio maxima de 4,75 mm. (3/16"). Essas limitagdes objetivam criar nesta solda de Angulo, uma ligagao de baixa resistencia mec&nica entre o teto e 0 costado. Tal regio apresentard, portanto, uma maior fragilidade e maior tendéncia a ruptura, devido & pressdo interna, que 0 costado ou a ligagao fundo/costado (ver item 5.6.4 desta Especificacao). A sobreposigao das chapas do teto deve ser realizada no sentido de realizar a drenagem das aguas pluviais. A sequéncia de soldagem a ser utilizada deve ter como objetivo minimizar as deformagées decorrentes das conirages das juntas soldadas. O projeto nao deve permitir que existam superficies, arestas ou locais de dificil acesso para preparagao da superficie ou aplicago da pintura. 5.6.1. Teto Cénico Suportado O teto deve ter uma declividade do centro para a periferia de, no minimo, 1:16, devendo esse valor minimo ser adotado sempre que possivel. A declividade maxima permitida & de 1:6. Os perfis da estrutura de sustentagao devem ser de ago carbono, qualidade estrutural, ASTM A36. Devem apresentar uma espessura nominal minima de alma e aba, de 4,30 mm - 0,17" As chapas devem ser soldadas por sobreposicao, apenas na parte superior (junta sobreposta simples), com cordao de solda continuo, dimensdo igual 4 espessura das chapas do teto (“ful-filet weld”), ¢ transpasse minimo, apés soldagem, de § vezes sua espessura, porém nao necessariamente superior a 25 mm ( Etta EE (4 Peso Soa ota as B) 1245 ad Gi no CO, 82) 5203900 a sch Saneamento de Goids S/A Os & de ane ‘As chapas do teto nao devem ser fixadas a sua estrutura de sustentagao, devendo ser simplesmente apoiadas. eos nen i eine Le Figura 5.8 - Declividade e soldagem das chapas do teto cénico suportado A estrutura de sustentagao de um teto Cénico suportado seré basicamente constituida de: + Vigas radiais; + Vigas transversais; + Colunas. Os elementos da estrutura de sustentagdo deverdo ser dimensionados como exigido pela API STD 650 ou pela NBR 7821. an (A Pe cSt at 8B) 1245 nd l= Gata CO, ane: 8) 241 a secs 000226 Saneamento de Goids S/A 9 & Fee SANEASO As vigas radiais e transversais serao construidas a partir de perfis laminados (seges |, He U), fornecidos comercialmente com comprimentos de 6, 9 e 12 (m), e espessura minima nominal de 0,17" para qualquer elemento da estrutura de sustentagao do teto. © numero minimo de vigas é fixado a partir dos espagamentos maximos fixados por norma, sendo que o dimensionamento as vigas radiais e transversais é realizado considerando-se: flexéo, cisalhamento, flecha, flambagem de alma e flambagem de mesa. As flechas nas vigas radiais e transversais devem ser limitadas ao valor de L/200, onde L600 da viga. As colunas devem ser dimensionadas a flambagem e podem ser construidas @ partir de perfis tubulares ou perfis compostos (duplo U). Quando as colunas forem tubulares a sua estanqueidade deve ser garantida por meio de selagem adequada com soldas continuas. ‘As colunas devem ser firmemente soldadas sobre sapatas de perfis. Para colunas feitas de perfis compostos, a sapata deve ser de perfis em forma de H. Na regio de apoio das sapatas, devem ser soldadas ao fundo, em toda a periferia, chapas de reforgo de 19 mm de espessura, da mesma especificagao do material do fundo. As sapatas devem ser guiadas por cantoneiras soldadas as chapas de reforgo do fundo. As ligagdes das vigas radiais com o costado ¢ com a coluna central devem ser sempre parafusadas. As ligagdes aparafusadas devem ser sempre com a adogdo de furos oblongos. Nas ligagées aparafusadas devem ser levados em conta todos os deslocamentos possiveis de viga, de modo que os parafusos nao fiquem submetidos a esforgos de cisalhamento, nem sejam elementos de apoio das vigas. et Pros re Sb oid: Bh 245d Gi ~ Gone GO. Fe: 84835 pss Pe 000227 Saneamento de Goids S/A as bt & SANEAGO Deve ser observado no projeto que a fungdo da estrutura é basicamente de sustentago das chapas do teto e mais @ sobrecarga, portanto, deve ser minimizado qualquer esforgo devido a: a) sequéncia de soldagem das chapas do teto; b) recalque da base do reservatério; ©) dilatagao térmica. 5.6.2 Teto cénico autoportante As exigéncias de projeto e dimensionamento dos tetos cénicos autoportantes devem seguir as exigéncias da API STD 650 item 5.10.5. 5 tetos autoportantes podem ser reforgados, interna ou externamente, por meio de Perfis soldades, sendo que os reforgos externos nao devem impedir a perfeita drenagem das aguas pluviais, As ligagdes entre as chapas do telo devem ser feitas com juntas de topo ou sobrepostas com solda em ambos os lados. 5.6.3 Teto Curvo e Teto em Gomos Autoportantes Devem seguir, no projeto, critérios semelhantes ao teto conico autoportante e as exig&ncias da API STD 650 item 5.10.6. 5.6.4 Ligagdo de Baixa Resisténcia Mecanica entre o Costado e 0 Teto A ligagao soldada entre o teto e a cantoneira de topo do costado, para os reservatérios de teto fixo cénico, curvo e em gomos suportados ou autoportantes, s6 pode ser considerada de baixa resisténcia mecénica se todas as condigdes descritas a seguir forem satisfeitas: (Ped ine Sha omg 81 G0, Fe 93204-2300 cae cn te Saneamento de Goids S/A 0228 & on a) no caso dos tetos suportados, as chapas do teto estiverem simplesmente apoiadas na estrutura de sustentagao; b) a declividade do teto for no maximo 4:6 (9°30’); ©) a solda de Angulo continua entre as chapas do teto e a cantoneira de topo do costado for simples e de dimensao maxima de 3/16"; 4d) a ligago teto-cantoneira de topo-costado deve atender a um dos detalhes a-d da Figura F-2 da API STD 650 (Apéndice F); €) a drea de reforgo, em (pol), existente na jungao teto-costado, conforme indicada na Figura F-2 da API STD 650 (Apéndice F), ndo deve exceder ao valor dado pela ‘expressio: sroa = 21332 area * 30.800x7g0 ' O° W = peso total do costado, incluindo todos os acessérios e estruturas suportadas, exceto as chapas do teto (em libra — Ib); ©= deciividade do teto. 5.7 Acessérios 0s princi is acess6rios de um reservat + Bocal de entrada de agua; + Bocal de saida de agua; + Bocal extravasor; + Descarga de fundo; + Tampa de inspegao; + Caixas de registros e valvulas de manobras; + Indicador de nivel; + Dispositivo de protegéio contra sobre ou subpressao interna; 000229 Saneamento de Goids S/A y. t Fives SANEAGO + Escada de acesso, plataforma, passadigo e guarda-corpo; + Protegao contra descargas atmosféricas; + Drenagem subsuperficial de alerta. Todos 0s acessérios que se encontrem em contato com a agua armazenada devem receber a mesma sobre-espessura de corrosdo prevista para a regido correspondente do equipamento. As insergbes no costado deverao ser todas reforcadas conforme indica esta especificagao. Flanges, conexées, pegas, equipamentos hidréulicos e acessorios, previstos no escopo do projeto hidrdulico e claramente inseridos neste fornecimento, deveréo obedecer estritamente as normas citadas ¢ as Especificagées Técnicas de Materiais Equipamentos pertinentes, gerais e particulares. 5.7.1 Entrada e s: la de agua, extravasor e descarga de fundo As tubulagdes de entrada e saida de gua, o extravasor e a descarga de fundo devem obedecer, rigorosamente, aos desenhos do projeto hidréulico do reservalério. Na auséncia destes detalhes deve-se seguir os padrées conforme AP! STD 650 ou NBR 7821 © posicionamento dos bocais deve ser determinado de forma a evitar interferéncia do bocal e do reforgo com as juntas soldadas do costado. Deve ser respeitada uma distancia entre bocais adjacentes de, no minimo, uma vez e meia a média dos diémetros externos, medida entre suas linhas de centro. Nao deve haver interferéncia entre flanges de bocais adjacentes. erence A Pr nd Sb antiga AB) £245 Gli = Gaae GOP: 2) SANEAGO 57.2 5.7.3 5.74 57.5 Saneamento de Goids S/A ‘Tampa de inspegao O reservatério deve possuir, pelo menos, uma tampa de inspegao no teto e uma tampa de inspegao no costado, as quais serdo posicionadas conforme indicago no projeto hidraulico, Recomende-se que as tampas de inspego sejam orientadas na diregao dos ventos predominantes no local de construcao do reservatério. Nao deve haver interferéncia das, tampas de inspegao com as juntas soldadas do reservatério. ‘As tampas de inspegaio devem estar em conformidade com 0 padréo da SANEAGO. Caixas de registros e valvulas de manobras Caixas externas sero todas em concreto armado, estrutural, conforme indicadas no Projeto hidrdulico. O seu dimensionamento estrutural 6 de responsabilidade do contratado, obedecendo as normas da ABNT e Especificagées do Cademo de Encargos da SANEAGO. Indicador de nivel © reservatério deve possuir indicador de nivel do tipo régua, conforme padrao SANEAGO. Dispositivos de protegao contra sobre ou subpressio Interna A ventilagéo de teto deverd ser dimensionada de forma a evitar qualquer esforco sobre a costado e telo do reservatério, considerando tanto um enchimento como um esvaziamento rapido. Recomenda-se adicionar 50% na area de ventilagao resultante utilizar furagoes padronizadas pela SANEAGO, nos didmetros DN 50, 75, 100, 150 ¢ 200 mm, com a aplicago de tocos ponta e flange (furagdo PN10), no comprimento de 100 mm acima do teto, distrib iidos uniformemente na superficie do mesmo. nt 48 Jodi Gb Con ~ GO. Fe: 82) 1493180 ss 4 Pac do Sola antiga dr Bb 000231 Saneamento de Goids S/A GE ¢ FuyepeP SANEAGO Sob nenhuma condig&o ser acelta um Unico furo para ventiiagao, devendo ser Previstas no minimo trés (03). A aplicago de um dos furos, no topo do teto cénico, deverd levar em conta a estabilidade estrutural das chapas do teto. A flange do tubo de ventilag&o deveré ser posicionada perfeitamente nivelada na horizontal, para receber 0 dispositivo de ventiiagao padronizado pela SANEAGO, fornecido e instalado pelo contratado, para o fornecimentomontagem do reservatério. Devem ser utilizados dispositivos de emergéncia nos reservatorios cuja ligagdo entre 0 teto € 0 costado nao seja uma ligacdo de baixa resisténcia mecénica (ver item 5.6.4 desta Especificacao). Tal dispositive pode ser uma tampa de emergéncia instalada em tampa de inspecao do teto. 5.7.6 Escada, plataforma, passadigo e guarda-corpo © reservatério deve possuir escada do tipo marinheiro, conforme padréo SANEAGO, com guarda-corpo circular, iniciando a 2 m do solo (o primeiro lance de 2 m sera removivel, colocado com encaixe), fixado no costado, conforme indicado nos desenhos padréio (ver projeto hidréulico). Para cada lance de 9,0 m, deve existir um patamar intermedidrio de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé, conforme NR-18, ‘Observar que tanto a escada quanto 0 guarda-corpo terdo os mesmos tratamentos de superficie e pintura das chapas (lado externo) do reservatério. A plataforma do topo deve ser apoiada diretamente no ultimo anel do costado e deve permitir 0 acesso aos acessérios do telo para servigos de operagao, inspegao € manutengao, com facilidade e seguranca. As escadas, plataformas e passadigos devem ser constituidas de material antiderrapante. Deve ser instalado um guarda-corpo, conforme padréo SANEAGO, com altura minima de 1,10 m, em toda periferia do teto, assim como nas laterais de plataformas € a en GPa: (82) 201-300 er cme 090232 Saneamento de Goids S/A a t- Fines passadigos. O guarda-corpo deve possuir tela artistica com resisténcia de, no minimo, 80 kgfim. E permitida a utilizagao de passadigos quando se tem um grupo de reservatérios préximos, para facilitar 0 acesso ao teto dos mesmos. Esses passadigos devem ser apoiados e articulados em um reservatério e simplesmente apoiados no outro. 5.1.7 Protegao contra descargas atmosféricas Os reservatérios devem ser aterrados para escoamento das correntes de descarga atmosférica, bem como para evilar elevagdes de potencial que possam causar centelhamento para a terra. © dimensionamento do sistema de aterramento deve ser realizado conforme NBR 5419, Em condiges que o reservatério apresente dimensdes néo especificadas na NBR 5419, um projeto especifico deverd ser elaborado e devidamente projetado por um profissional especializado na rea de protegéo contra descargas almosféricas ¢ 0 mesmo ser previamente aprovado pela SANEAGO. 5.7.8 Drenagem subsuperficial de alerta © reservatério devera contar com sistema de drenagem subsuperficial para alertar Possivels vazamentos no fundo. Todo 0 tratamento da superficie da base, inclusive 0 sistema de drenagem obedecera aos preceitos da N-1822 (Petrobras), devendo ser fornecido e instalado conforme indicado nos desenhos padrées da SANEAGO. 6 FABRICAGAO Os reservatérios metdlicos normalmente sao fabricados em oficinas de caldeiraria pesada. A fabricagao consiste na preparaco adequada das chapas, perfis, estruturas, escadas e demais acessérios, de acordo com as recomendagées da NBR 7821 e N- 1888 (Petrobras), nin 4 Pe Sn ch ta a 13nd Gobi Gia GO, Kn) 32480 seh Saneamento de Goids S/A eS Durante a fase de fabricagao do reservatério, as chapas do fundo, costado e teto, bem como os pertis, devem ser tratadas com jateamento abrasivo, em conformidade com a N-0009 (Petrobras) @ a seguir protegidas com um primer adequado, em conformidade com a N-1202 (Petrobras). Deve-se destacar que a construgao de um reservatério, como ora especificado, pode envolver diversas empresas/fornecedores, entretanto 0 proponente/contratado sera 0 nico responsavel perante a SANEAGO, por todo o fomecimento/construgdo e montagem. © projeto @ a execugao da fundacao de reservatorios de pequeno porte, montados na fabrica, é de responsabilidade do fabricante. Durante a vigéncia do contrato de fornecimento, a SANEAGO ou seus prepostos, se reserva a0 direito de a qualquer tempo, mediante comunicagao de 2 (dois) dias de antecedéncia, inspecionar as instalagdes de fabricago do contratado e de seus fomecedores declarados, fiscalizando 0 estrito cumprimento dos requisitos e disposigées destas especificagSes © do contrato. A contratada obriga-se a reparar, modificar, substituir ou refazer, no prazo estipulado pela Fiscalizagao, qualquer falha, servigo, ou pela defeituosa ou fora dos padrdes, detectado @ apontada pela Fiscalizagao. 6.1 Operagées, equipamentos e normas de fabricacéo ‘A fabricagao de um reservatério metalico compreende as operagdes de desempeno, tragado, esquadrejamento, corte, abertura de chanfro, calandragem, usinagem, soldagem, ensaio nao-destrutivo, tratamento térmico, ensaio de estanqueidade, controle dimensional e outras operacdes, Normalmente, devem ser disponibilizados na fabricagao: banco de corte, tartaruga de corte, guilhotina, calandra, press-brake, prensa hidréulica, furadeira radial, tesoura para perfis, maquina de corte pantogréfica, ponte rolante, guincho, torno e forno ou resisténcia elétrica para tratamento térmico de alivio de tensdes. Ses 4 ss Sea kg BD 24S sein Goi = Gali 6. Fe 32530 gs cee 090234 Saneamento de Goids S/A aE é Fee? Recomenda-se a obediéncia dos requisitos das normas N-0133, N-0270, N-0271, N- 1438 € N-1888 da Petrobras e da segao 6 da API STD 650, no que for aplicavel. 6.2 Armazenamento de materiais ‘As chapas no calandradas devem ser armazenadas sobre bergos de madeira adequados para evitar deformagoes. Para as chapas calandrades, quando deitadas, os bergos devem ter a mesma curvatura das chapas e a quanlidade maxima de empithamento deve ser tal que nao deforme as chapas inferiores. Em qualquer situagao, as chapas devem ser armazenadas a pelo menos 20 cm acima do nivel do piso, protegidas das intempéries. As pegas pequenas, tais como flanges, luvas, parafusos, porcas e arruelas, devern ser armazenadas em caixotes e em locais secos. As superficies usinadas devem ser protegidas contra corroséo por meio de graxa ou outros compostos adequados. As faces dos flanges, além da protegéo anterior, devem ser cobertas com discos de madeira. Os tubos, escadas, plataformas e outras pegas de ago de maior dimensao deverao ser estocados sobre bercos de madeira, adequadamente espagados e travados para evitar deformagao e deslocamento. Os consumiveis para soldagem devem ser armazenados de acordo com a norma N- 0133 (Petrobras). 6.3 Desempeno das chapas A operagSo deve ser executada por prensagem ou outro método a frio que nao prejudique © material. O desempeno deve ser realizado antes do tracado e das subsequentes operagées de acabamento. Ndo deve ser permitido 0 aquecimento localizado ou 0 martelamento, a menos que 0 material seja aquecido temperatura de forjamento. terse Av Ph de St ata A. 1245S Gosia. Kan: (2) 248-1300 ws ut 000235 & Saneamento de Goids S/A SANEAGO. Fangs 6.4 Reparo de Defeitos Os defeitos encontrados devem ser reparados por soldagem, conforme prescrito nas normas N-0133 N-1888 (Petrobras). Apés execugao do reparo devem ser realizado 08 ensaios nao-destrutivos previstos na norma N-1888. Os defeitos, devidamente reparados, devem ser registrados em um mapa (Mapa dos Defeltos reparados) que permite a exata localizagéo dos pontos reparados, mesmo apés concluido o reservatério. 65 Corte e preparagdo das bordas das chapas. © corte © 0 chanfro das bordas das chapas podem ser efetuados por cisalhamento {com maquina tipo plaina, talhadeira automdtica, guilhotina ou tesoura mecdnica), por oxi-corte ou plasma. O cisalhamento ¢ limitado 4s chapas com espessura alé 3/8" (~10 mm) para juntas de topo e até 5/8" (~16 mm) para as juntas sobrepostas. As arestas das chapas corladas a oxigénio e destinadas & soldagern devem ser deixadas lisas, uniformes e livres de carepas, escéria ou rebarbas. Tais irregularidades devem ser removidas com talhadeiras automaticas e/ou esmeril. As chapas do contomo do fundo, do contorno do teto, e as de fechamento dos anéis do costado devem ser deixadas para corle no local de montagem. As dimensdes apresentadas no projeto visam apenas 0 estudo de aproveitamento de material. 6.6 Calandragem das chapas do costado A obrigatoriedade de calandragem das chapas do costado é definida por normas, entretanto, objetivando a facilidade de montagem e 0 devido enquadramento das tolerancias, esta especificag3o recomenda a calandragem de todas as chapas do costado, independentemente do diémetro do reservatério e da espessura da chapas. ay (Pe dn Sb ot de: Bh 48 tard Gs Coline G0, Fon 2) 24-00 sons ca 009236 = Saneamento de Goids S/A a ¢ wv sae 6.7 Abertura nas chapas para construgao de acessérios ¢ tratamento térmico Toda abertura que exigir tratamento térmico de alivio de tensdes, conforme item 5.7.4 da API STD 850, deve ser fabricada, montada, soldada, testada e tratada termicamente na fabrica. As demais aberturas, que nao exigirem tratamento térmico, podem ser executadas no campo. Os furos da chapa de reforgo, para saida dos gases de soldagem e realizagéo do ensaio de estanqueidade, devem ser realizados antes da montagem da mesma. Tais furos, apés fabricagao do componente do reservatério, devem ser deixados abertos protegidos com graxa. O ensaio de estanqueidade deve ser realizado antes do tratamento térmico de alivio de tensdes, utilizando as recomendagées da N-1593 (Petrobras), 6.8 _Inspegao de fabricagao Somente os materiais corretamente identificados @ aprovados pela inspecéio de recebimento devem ser utiizados na fabricacao do reservatorio. Deve ser verificado se todos os materiais estdo devidamente identificados conforme o projeto do reservatorio. A inspegao de fabricagdo deve atender as exigéncias das normas citadas no capitulo 6 desta Especificacao. 6.9 Fornecimento Todo 0 fornecimento deve ser acompanhado da Anotagao de Responsabilidade Técnica (ART) do fabricante, Todos as pegas devem estar acompanhadas dos Certificados de Usina (para chapas @ Perfis) e certificados dos fornecedores, garantindo a qualidade dos materiais especificados no projeto. A substituicao de materiais especificados no projeto por outros equivalentes pode ocorrer, desde que aprovado pela SANEAGO. enema Av Pad Seta oma A Bt 1245 Sort ai = Gonn—CO Bare: 2) 1248380 ns sancasacen be Mae. Saneamento de Goids S/A SS & A SANEAGO podera solicitar 20 fornecedor os Relatorios de Ensaio feitos pela Usina, ou pelo drgo qualificado. Materiais de estoque do fabricante podem ser utilizados, desde que acompanhados dos Certificados de Usina, os quais devem fazer parte do Sistema de Rastreamento de Materiais do fabricante. Todas as pegas fabricadas devem ser devidamente marcadas, acondicionadas, embaladas (se necessério) ¢ embarcadas, de maneira a evitar qualquer dano durante © transporte. As pegas deverdo ser enviadas para a obra em uma sequéncia que Permita um desempenho eficiente da montagem do reservatério, MONTAGEM ‘A montagem do reservatério 6 de fundamental importéncia para a qualidade e garantia de seu futuro funcionamento, € a proposta deverd conter, no minimo, as seguintes indicagdes: a) equipamentos a serem utilizados em cada fase de montagem e soldagem, incluindo © tipo e disposiczo des andaimes eo tipo de iluminago, quando necesséria; b) sequéncia e descrigdo resumida de cada etapa de montagem; ©) descrigéio das condigdes para montagem e soldagem em cada etapa de montagem; d) métodos de ajustagem e acessérios de montagem a serem utiizados em cada etapa; €) tipo e extensao da inspegao das juntas soldadas; f)ouidados com as soldas provis jas, incluindo o método utilizado para sua remogao; 9) qualificagao da mao de obra empregada na soldagem; h) procedimentos de soldagem da executante e seus registros de qualificacao; i) procedimentos de ensaios ndo-destrutivos e seus respectivos registros de qualificagao; J) métodos de inspegao dimensional ¢ tolerancias de montagem; k)_ programagao de ensaios e testes previstos; a cD 4 Ped Sn Se ig A 188 adi = __. 009237 t a. Saneamento de Goias S/A aS 6 FnveneP 1) procedimentos de execugao de cada teste, incluindo os equipamentos utilizados; m) plano de registro dos resultados de ensaios néo-destrutivos das juntas soldadas, por soldador; 1) procedimento de levantamento do teto, quando o mesmo & montado sobre o fundo; 0) métodos de grauteamento. 7.1 _ Inspegao de recebimento e armazenamento de mater SO podem ser utiizados na montagem do reservatério os materials corretamente identificados, com seus certficados conferidos e devidamente aprovados pela inspecao de recebimento, ‘As pecas devem ser armazenadas com 0s mesmos cuidados definidos para a etapa de fabricagao (ver item 6.2 desta Especificagao) e devem ser estocadas numa sequéncia adequada & montagem de forma que se evite manuseio desnecessérro. A obra deve dispor de equipamento adequado para o desembarque seguro das pegas. 7.2 Verificagao da base A referéncia a ser tomada para os servigos topogréficos deve ser 0 marco padrao existente na regido onde o reservatério sera construido. A base de um reservatério deve ser verificada, conforme exigéncias das normas N- 0271 € N-1644 (Petrobras), pelo menos, quanto aos seguintes aspectos: + diametro, orientagao e elevagao; + nivelamento; declividade; + dimensées da fundagao; as nda ~ GO. Foe (62). i AP a Shiga eB) 1248 aren ie 000239 ae. Saneamento de Goids S/A + orientagdo da linha de centro e as dimensdes do rebaixo de acessérios que interferem com a fundagao do reservatério (porta de limpeza); + impermeabilizacao; ‘+ posicionamento e dimensées dos locais de instalagdes das bacias de drenagens; 7.3. Montagem do fundo ‘As chapas do fundo devem ser montadas conforme disposicao estabelecida no projeto, observando-se a orientagao em relagdo aos eixos coordenados e a sobreposicao das chapas. Deve-se ter © maximo cuidado possivel para nd danificar a impermeabilizacko do fundo do reservatério. ‘A sobreposicdo das chapas do fundo deve ser marcada com tinta, a uma distancia da borda da chapa igual & sobreposigaio mais 20 mm, para facilitar sua verificagao durante a montagem. A sobreposigéio minima entre as chapas da periferia e as chapas centrais, do fundo deve ser ampliada por volta de 20 mm, para compensar a contragao de soldagem. © ponteamento @ a soldagem das chapas do fundo devem obedecer a sequéncia de soldagem indicada no projeto, de tal forma a resultar um minimo de deformagao. As soldas entre 0 costado ¢ 0 fundo devem ser ré izadas apés a soldagem das juntas verticais do primeiro anel do costado (preferencialmente apés 2 montagem do segundo ‘anel) e antes da soldagem das chapas centrais do fundo com as chapas periféricas. A solda deve ser realizada conforme a seguinte sequéncia: execugao da solda interna, inspegao da solda interna, execugao da solda externa. Prod od Sct oni AB) 1245s Gis = Cana GO. Pom: (62) 12411 0 se 000240 Saneamento de Goids S/A > t Faere? SANEAGO 7.4 Montagem do costado ‘A montagem do costado ¢ iniciada com a marcagéo do diémetro interno do reservatério sobre as chapas do fundo e deve sempre comegar pelas chapas que contém as portas de limpeza, quado houver, ou as tampas de inspego. A soldagem da chapa da soleira da porta de limpeza ao fundo deve ser executada antes do posicionamento das chapas adjacentes do costado. Antes de soldar 2 chapa da soleira da porta de limpeza ao fundo, 0 espago sob as chapas do fundo junto a chapa de soleira deve ser preenchido com areia compactada ou massa para grauteamento. Nao sera permitida aberturas nas chapas do costado para auxiliar na montagem (entrada de pegas). Quaisquer pegas provisérias soldadas ao reservatério para facilitar ‘a montagem devem ser removidas sem deixar vestigios. Durante toda a montagem, as chapas do costado devem ser estaiadas para evitar deformagSes causadas pelo vento. A distribuigao das chapas do costado deve garantir a defasagem entre as juntas verticais. A abertura das juntas soldadas deve obedecer aos valores indicados pelo procedimento de soldagem. A soldagem da junta vertical de fechamento de um anel s6 pode ser feita ‘apés 0 ajuste da junta horizontal entre o anel considerado € 0 anel inferior. As segoes ou chapas do costado devem ser verificadas quanto ao alinhamento, circularidade, prumo, barriga e embicamento conforme a API STD 650. Todas as medigdes devem ser feitas antes do teste hidrostatico, © nivelamento do topo do primeiro anel deve ser tal que apresente um desnivel maximo de 3 mm para pontos consecutivos distantes 2000 mm ao longo do perimetro, € a D (Av Pao ne Sha et A.B 1248 GaGa 60 Pare: 2) 1248880 uke

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