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Copyright© 1993 Ingedore Villaga Koch ‘Todos os direitos desta edigio reservados Editora Contexto (Editora Pinsky Ltda,) Revisao Simone D’Alevedo Composigao FA Fabrica de Comunicagio Capa Antonio Kehl Dados Internacionais de Catalogacéo na Publicasio (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Koch, Ingedore Grunfeld Villaca A inter-acao pela linguagem/Ingedore Koch 10. ed., 14 reimpressio. - Sao Paulo : Contexto, 2007. Bibliografia ISBN 978-85-7244-025-7 1. Interagao social 2. Linguagem 3. Sociolingiiistica I. Titulo: Il. Série 92-2692 CDD-401.4 Indices para catdlogo sistemético: 1, Interagao: Linguagem e comunicagao 401.4 2. Linguagem e comunicag’o 401.4 3. Linguagem e ago: Comunicagio 401.4 EpiTora ContEexto Diretor editorial: Jaime Pinsky Rua Dr. José Elias, 520 — Alto da Lapa 05083-030 — Sio Paulo ~ sp PaBx: (11) 3832 5838 contexto@editoracontexto.com.br www.editoracontexto.com.br 2007 Proibida a reproducéo coral ou parcial. Os infratores serio processados na forma da lei. a ‘AN ca eEe SS LINGUAGEM E ARGUMENTACAO Quando interagimos através da linguagem (quando nos propomos a jogar o “jogo”), temos sempre objetivos, fins a serem atingidos; hd relagdes que desejamos estabelecer, efeitos que pre- tendemos causat, comportamentos que queremos ver desencade- ados, isto é, pretendemos atuar sobre o(s) outro(s) de determinada maneira, obter dele(s) determinadas reacgdes (verbais ou nao ver- bais). E por isso que se pode afirmar que o uso da linguagem é essencialmente argumentativo: pretendemos orientar os enunci- ados que produzimos no sentido de determinadas conclusdes (com exclusao de outras). Em outras palavras, procuramos dotar nos- sos enunciados de determinada forcga argumentativa. Ora, toda lingua possui, em sua Gramdtica,@necanismos) que permitem indicaryayorientagaorargumentativardosrenuncia @dosialargamentatividade) diz Ducrot, esta imisetitaliallpropria diigiia. E a esses mecanismos que se costuma denominar marcas lingiiisticas da enunciagdo ou da argumentagao (como se pode ver, tomada aqui em sentido amplo). Outras vezes, tais elementos sio denominados modalizadores — também em sentido amplo — jd que tém a funcao de determinar 0 modo como aquilo que se diz é dito (cf. cap. “Linguagem e Acio”). Neste capitulo, estudaremos algumas dessas marcas. 29 30 Quando dois ou mais enunciados de uma classe se apre-- ‘sentam em gradagao de forca crescente no sentido de uma mes Os OPeRADORES ARGUMENTATIVOs O termo operadores argumentativos foi cunhado porO. Ductot criador da Semantica Argumentativa (ou Semantica da Enunciagio), para designar certos elementos da gramatica de uma lingua que tém por fungio indicar (“mostrar”) a forca argumentativa dos enuncia- dos, a diregao (sentido) para o qual apontam. Para explicar seu funcionamento, Ducrot utiliza duas no- GESIBASIESS: as de GCAIAMATEUMENTAHDA © classe argumentativa Uma @laseahgamentabiia é constituida de um conjunt@lSEhiih. ciados que podem igualmente servir de argumento para (apon- tam para: ==) UMiaMesMACONEISAO (a que, Por convengio, se denomina®i). Exemplo: 1. Joio é 0 melhor candidato. (conclusio 2) @GM — tem boa formagio em Economia “classe | @rgg2s| tem experiencia no cargo > (@EgASHnio se envolve em negociatas “tativa 2 e etc. (Todos os argumientosstém»ovmesmoupesouparalevarioD Exemplo: 2. A apresentagio foi coroada de sucesso (conclusio R) ; sistico GBM — estiveram arg. 2 — estiveram arg, 3 — estevelpresentejoPresicienterdayRepiblics GrguMEntOD ‘mais forte) Costuma-se ‘representarsgraficamente;avescala/argumen=) R: A apresentagio foi coroada de sucesso: (ecgumforse) © p" —esteve presente 0 PRESUERTEMANREPUDLCAD p'— estiveram presences PENSRAATERTESIOSD ‘meios politicos p —estiveram presentes personalidades do mun- dotartsticonn Sea inesma gonclusio fonmegadainiverehree Os elemene “tos da escala: R: A apresentacAo™Nd]evensUcessoz (arg. + forte) p” — nao estiveram presentes personalidades do p’— nao estiveram presentes PeSSOaSinnflWentes nos meios politicos P— niio esteve presente o (PresidenterdayRepuiblica Apés esta rapida explicagao, passamos a examinar aqui os principais tipos de operadores. A) Operadores que assinalam 0 argumento mais forte de uma (Gedlla orientada no sentido de determinada conclustio: até 31 ty No exemplo (2), dirfamos normalment “A ap foi coroada de suc >: estiveram presentes person, ico, pessoas influentes nc Veja-se a no seguinte trecho de um texto de Bertrand Russell: 32 “CO @EEEED como nada mais sobre a ter- ra, mais que a ruina A@RSOURaiSTqUeraNMORED R: O homem teme o pensamento como nada mais sobre a terra ‘mesmo- p’ — mais que a morte p— mais que a ruina . Hi também operadoresiquerintroduzemmdadovargumentop deixando subentendida a existéncia de uma escala com outros atgUMENTOSIMaIs POMS. Sao expressdes como@aymenosmpelamme. *eattililiie* xPlo: O rapaz era dotado de grandes ambigées. Pensava em set 0 minimo (pelo menos, ao menos) prefeito da cidade onde nascera. R: O rapaz era dotado de grandes ambicies Pensava em ser: mM ser: + @D CORAM D pref to da cidade onde nascera ay dlasio (isto 6, argum @asemargumentativa): ¢, também, ainda, nem (= € nio), néo ;.. mas também, tanto... como, além de..., além disso...., a par de..., etc. No caso do exemplo (1), terfamos: R: Joio ¢ 0 melhor candidato tem boa tem experiéncia nao se envolve formagio em no cargo em negociatas Economia arg. 1 arg. 2 arg. 3 Algumas maneiras de formular o texto seriam: a. Joo é 0 melhor candidato: tem boa formacéo em Economia, tem experiéncia no cargo nao se envolve em negociatas. b. Joao é 0 melhor candidatogm@omsé tem boa formacio em Economia@masgambém tem experiéncia no cargo ¢ nao se envolve em negociatas. c. Jodo é 0 melhor candidato: @/éMilde ter boa formacao em Economia, tem experiéncia no cargo; tir e ficar aguardando os acontecimentos? E) Operadores que estabelecem telagoestdetcomparagaoventrerele- nennasscomaristastarumardadarconclisio: mais que, menos que, tio... como, etc. Por exemplo: 35 8. A: B: A Marcia €@@@competente quanto a Liicia. Note-se aqui que, apesar de se tratar gramaticalmente de um 39 uu, entao, sao palavras que, de acordy GB. (Nomenclatura Gramatical Brasileira), nao foram .G.B. . ima das dez classes gramaticais, merecendo, coma inclufdas em nenhu 7 ma ; “dlassificagao a parte” (em varias gramiticas, sao denomina- assim, “classificags : caaestoeny'contece PORENI @Oijustamente essasipale ‘@Finlias’(tradicionalmente descritas como “meros elementos de relacio, destituidas de qualquer contetido semantico”) as respon= 40 sveisy em grande parte, pela forga argumentativa de nossos textos, EXEMPLIFICACAO Texto | — Caio Domingues & Associados Publicidade Nos trabalhamos com idéias.As idéias nao tém cheiro, (@ias algumas sao percebidas de longe. As idéias nao tém ta- manho,fiid8 algumas ocupam bibliotecas. As idéias nao tém duracio/@@8 algumas nao morrem jamais. Nés trabalhamos Com@aiguitias idéias. Idéias que entrem por um ouvido e nao saiam pelo outro. Idéias que acendam a imaginacio. Idéias que sensibilizem as pessoas e logo se transformem em a¢oes. Eum Perigo trabalhar com idéias. Tem gente que mor re de medo. Mas quando a idéia é boa, consistente e cheia Redan gosta que se enrosca. E nds ficamos a 10 anos que estamos nesta luta e@UaseD » Felizmente, enquanto houver ho- °s bichos na face da terra, havera mens, Macacos © outr idéias. Meth ior idéi que uma boa idéia, s6 outra idéia melhor. peigo mba com ihn, Tr Eine Ate nara wea df crccave "Mador que una Rese SO ceara ou me Caio Domingues & Associados Picadas ) IstoE, 6/10/1982 Toda s@SHMEHIpareOWEM ¢ construida sobre @posizs @B assinaladas pelo PERUGIA: | 42 A As idéias nao tém cheiro B algumas sao percebidas de longe As idéias nao tém tamanhoS mas (Georetim perigeltrabalharicom idéias’ (j4 que elas nao tém cheiro, nem tamanho, nem duragio, e, portanto, “entram por um ouvido esaem pelo outro”). OsargumentosidompratowBypor sua vez, 6Feh- tam para a conclusao oposta: quando “as idéias sio boas, consisten- tes e cheias de graca”, “a maioria gosta que se enrosca”, de modo que tais idéias entram por um ouvido e ‘=mas) nfo saem pelo outro. E é exatamente com esse segundo tipo de idéias que a Caio Domingues & Associados Publicidade diz trabalhar. Observe-se que, no enunciado inicial, diz-se “nés trabalhamos com idéias”s mas, depois de feito 0 “jogo da balanca’, passa-se a dizer “nés tra- balhamos com algumas idéias”. Quais? Justamente aquelas (“algu- mas”) que séo percebidas de longe, ocupam bibliotecas e no morrem jamais, das quais “a maioria gosta que se enrosca”. Na segunda parte, tem-se nova oposigao: é um perigo trabalhar quando a idéia € boa, consis- com idéias MAS | tente e cheia de graga, a mai- oria gosta que se enrosca \ | Tem gente que e nds ficamos recompensados morre de medo Isto é, a maioria das pessoas (inclusive as empresas concor- rentes) tm medo de trabalhar com idéias (v. “prato” A do esque- ma anterior); sé tem sucesso quem trabalha com o segundo tipo de idéias (“prato” B) — esse alguém somos “NOS”, que, por isso, ficamos recompensados, tanto que “hd dez anos estamos nessa luta e quase nao temos reclamagées”. O operador quase exerce importante fungao argumentativa: dizer “nao temos reclamagées” levaria a duvidar da seriedade, da honestidade do locutor, jé que seria impossivel, em dez anos, nao ter havido nenhuma reclamacio. Aoqutilizanrorguase, o locutorise r@giatdald® uma possivel acusacao deGnsineendade, mas diz praticamente 0 mesmo, pois, como vimosgquoperadomauasespe’ Os dois enunciados finais, primeiramente, retomam a afir- magio de que ddeiasitedositém: “homens, macacos e outros bi- chos”, aT. (aquelas do “prato” B) % sao atributo de “uma minoria — aqui representada pela Caio Domingues, o que lhe permite, inclusive, comemorar os préximos 10 anos, como se lé no espaco intermedidrio entre as duas colunas. Isto porque, por ter aquelas (“algumas”) idéias, ela ndo serd jamais — agora rela- cio ilustraca ; éci nando com a ilustrago — uma espécie ameagada. (Espécie en : bmn id; ; cane eacada so aqueles que tém idéias banais, as do rato” A.) 43 Nao sendo uma espécie ameagada, a Caio Domingues pode co memorar por antecipacdo os préximos dez anos (e nao apenas os dez anos que jd se passaram), mesmo porque “melhor que uma cia melhor” — e a Caio tem certeza de que boa idéia, sé outra i terd sempre idéias ainda melhores. Texto Il — O come¢o do fim? O comeco do fim? processo de isolamento politico do O presidente Fernanda Color se iniciou hd algum tem, es ta Segunda-feira vai se aprotundar perigo- samente, com 0 comicio convocado pelo governador do Rio de Janeiro, Leonel Bri- 2012, quando o PDT deverd fechar questo fem favor do impeachment, na esteira das manitestacées de in Bala (0 governa- or baiano Antonio Carlos Magalnges pu- lar do barco, 0 cvelpoce acontecer a qualquer momento. Foi o que ele fez no esteror oo regime tr, ea 20 pressentir 0 nautrégio iminente da difadu- fa, passou para o lado de Tancredo Neves eda Alianga Democratica. Brizola e ACM séo os rincipais su- portes do presidente, sjam ad- versdrios politico@yivam trocando farpas entre si. Gpesar day diferencas ideol6gi- cas, eles apdiem Collor de Mello por raa6es parecidas: ambos querem recursos para_seus Estados. O governador da Ba- hi |, é mais ambicioso e dese: fe tornar dono do governo @ {5 manifestacdes no Rio de Janeiro e en todo 0 Pais pressionacam Brizola a mudar de posicéo. E ACMSpar sua vez)percebe 1X00 Sates inaainan que sozinho nao tera condicdes. ge susten tar o presidente da Republica Gon: a5 agremiacées menores que esto aban donando 0 governo, o PFL estd rachado. Brizol 0 risco da desercéo oe ACM, reso das manifes- lagdes de rua em favor do impeachment, ‘do serd surpresa se o presidente vier a re- funciar to possa parecer impos sivel, Ninguém governa sem base parla- mentar. Néo tem consisténcia a idéia de que o Pais venha a reviver o periodo de 1922 a 1926, quando o entéo preside Arthur Bernardes governou em permanen te “estado de sitio”. Collor padena lencar mio das Meaidas Provisérd Bjexisie uma opinizo publica nacional vi- ‘Gorosa, diferente da Republica Velha e dos anos 20. (= MAS) Z uandamilhGes de pessog foram as ruas das capitais bra G Emenda Dante rotada n0 Congresso Nacional. uma diferenca: a ditadura estava n0 fi medrontava muita gente. Tre Tava-se de um confronto puramente po'i co, para ng jdeolégico(ERS jesmOaquela gigantesca movimeni Go" desembocou na eleicso indireta de Tancredo Neves, justamente porque mu- tos gayemistas da época saltaram do bar- co. Garoske vontade da Nacdo aca- bou prevalecendo. CEB) GEEBP vessoas completamente avessas @ participacdo politica se posicio- nam contra a corrup¢ao, pedem o afasta- mento do presidente da Republics deia para PC Farias e seus assectas“quan- _dadolescentes enchem ruas e pracasem ‘Protesto contra a falta de vergonha no go- verno, hd que se ter a sensibilidade para perceber que 0s tempos sdo outros. Que a Sociedade est farta de tanta safadeza. Nenhum governo aguenta por muito bo a rejeicdo e 0 repidio do seu povo(A ‘eos a) jaconteca um milagre, Sur} 0 nada os empregos que faltam para os trabalhadores(2q inflacdo caia vertiginosa- mente. (JAP) 45 | No texto II. essencialmente argumentativo (comentario lo > politico, pode-se verificar a importancia dos operadores arp), “ mentativos na construgio do sentido, re onsaveis que sic Pela orientasao argumentativa do texto. Além dessas qnarep cenungiativas (que se encontram@ineuladas), h4 varias outras que serio estudadas a seguir - indicadores modais, marcadores de pressuposi¢ quais estao também sublinhadas no texto. (0, indicadores atitudinais e avaliativos, algumas das 46 -MaRCADORES DE PRESSUPOSIGAO Referi-me, no item anterior, a elementos lingiiisticos — no caso, os operadorestargumentativos — @U€) quando presentes no enunciado, (uaisgsem a presenca deles{ia@ONEXIStIFIAM. A esses CGHEEUASS, que ficam @imargem da diseussao, costuma-se chamar de pressu- - Postose as marcas que os introduzem, marcadores de pressuposicio. Além dos operadores argumentativos ja mencionados, existem outros elementos lingiifsticos introdutores de Ppressupostos, en- tre os quais se podem citar: (orn etc. Por exemplo, em: 16. Pedro deixou de beber temos IGGHTENASNprESSUD 17. Pedro continua bebendo oils a Jaé em: o contetido pressu- (Gosr0 &: (Redromaow -trabalhava’.- 18, Pedro €omegoure trabalhar 19. Pedrogpassousa, trabalhar >, wenbosedlenominados (UCB isto que sao Comple=> presuposta): de modo geral, sao i i. plo em: 47 20. i (@Ue Maria tenha sido demitida Sinto ou 21. QNaSIABIQUEIMaria tinha sido demitida lamenta-se, lastima-se, desconhece-se 0 fato de Maria ter sido de- mitida (que é, portanto, pressuposto). Cabe observar, contudo, que existe também uma “#éfor® » fecurso argumentativo bastante comum em nosso cotidiano, que consiste em APpEESeHtanICOMOSe/OSepTESY- formagaomniova; trata-se de uma “manobra’argumentativad E comum encontrarmos, em estabelecimentos comerciais, postos de gasolina, etc., avisos do tipo: 22. Lamentamos nfo aceitar cheques. ou recebermos (por exemplo, de érgaos financ ladores) ren Spas tas como: 23. Lamentamos nao poder atender a sua solicit aGao. Nesses casos, 0 fato de nao aceitar cheques ou nan poder atender a uma solicitacao, que lingiiisticamente é dado como pr suposto, est, justamente, sendo anunciado, isto é, constitui a informagao principal. Trata-se, em geral, de uma forma de “ate. @uagao} ou seja, um recurso paraWeiCUlahde manera 48 informacao que nao atende aos interesses do interlocutor. 3. i iis, especialmente (ARACHORD Cao por eles intradieida VER AREPORA: desde que, antes que depois que, visto que, etc. Por exemplo: 24, DRAMGR Luis ficou noivo, nao cumprimenta mais as (pp Luis ficou noivo) amigas. 25. AWNEGHE Napoledo mandasse. invadir Portugal, a corte (pp: Napoli mandou invadir Portugal) de D. Joao transferiu-se pari 0 Brasil 26, GOGH voce jd conbece esse assunto, falemos de cois.s (1K vok jd conhece esse assunto) mais interessantes. Fstamos aqui considerando apenas oggayosteypressapens “tan se apresen i com algum i » $10, POF VEZES, classiticados p OULTAS Vezes Com 4 simplesmente, como dReAGisNer, cap. “Lin- guagem e Agio”). Observe-se 0 seguinte exemplo: Jorge comprou um Rolls Reyce zero km. Ha, neste enunciado, varios contetidos implicitos: @ Jorge tem um carro. 4 Jorge possufa uma quantia em dinheito suficiente (dele mesmo ou emprestada, pouco importa) para pagar 0 carro. c. Jorge € rico. d. Jorge é melhor partido que Afonso. Emegyegdy pode-se falar em’ 2 O verbo comprar tem, aproximadamente, a seguinte descrigaéo se- mantica: “fazer passar um objeto da posse de A para a posse de B mediante a entrega, por Ba A, de uma certa quantia em dinhei- ro”. Portanto, B passar a ter um carro e B ter tido a quantia sufi- ciente para 0 pagamento sao contetidos pressupostos pelo verbo comprar. | gem. @xigesemMonnterlocutor determinado GBAKeEED “mento de mundo, isto é que 0 Rolls Royce é um dos carros de preQOMaISleVadSMAINdalaIs em se tratando de um modelo 49 GRBMM. Quanto a@ é 0 CSAS que WaiNpOssibilixanEssaNy @aferéngia, ou seja, favorecer ou nao essa leitura: se duas garotas esto conversando a respeito de suas tiltimas “conquistas’, exal- tando-lhes as qualidades, e uma delas pronuncia (27), € bem possivel que a outra atribua ao enunciado o sentido d. Tanto no caso dee COMOMEM) parece preferivel falar ent @WOMAMAC- servando 0 termo (iREUPOROSA SEH [pura ORCASON PRESTO

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