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Materiais estrut urais

Materiais
Estruturais

Luís Lemos nº 1090171 1NA1

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Materiais estrut urais

1. Índice

1. Índice ………………………………………………….. 2

2. Introdução …………………………………………….. 3

3. Objectivo ………………………………….................. 4

4. Desenvolvimento …………………………………….. 5

5. Conclusão ……………………………………………. 20

6. Webgragia …………………………………………….. 21

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2. Introdução
Neste trabalho de pesquisa o tema base é “Materiais
estruturais”.
Por definição, materiais são todos os materiais que
empregamos na confecção de bens materiais tais como:
habitações, veículos, máquinas e equipamentos, utensílios, etc.
Podemos dividir os materiais em quatro grandes classes, três
delas independentes e uma delas compostas. Denominadas por
metais, cerâmicos, polímeros e compósitos. A primeira classe
refere-se a metais como o aço, cobre, latão, alumínio e entre
outros e está dividida em dois grupos, os metais ferrosos e os
metais não ferrosos. A classe dos polímeros refere-se
essencialmente a plásticos e borracha. Quanto aos materiais
cerâmicos podemos dizer que são aqueles que se produzem a
partir da argila, tais como a porcelana, o cimento e etc. Em
relação á única classe que não é independente, os compósitos, são
todos aqueles em que a sua formação se deve á junção de dois ou
mais materiais, constituindo muitas das vezes fibras e tecidos.

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3. Objectivo
Este trabalho inserido na disciplina de introdução á
engenharia civil tem como objectivo dar a conhecer aos alunos o
tema relativo aos materiais estruturais. A sua constituição, as suas
características e a importância destes no curso de engenharia civil.

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4. Desenvolvimento

Os materiais estão divididos essencialmente em


quatro grandes classes: os metais; os polímeros; os
cerâmicos e os compósitos.

Os metais:
Em Química um metal (do grego antigo μέταλλον, métalon)
é um elemento, substância ou liga caracterizado por sua boa
condutividade eléctrica e de calor, geralmente apresentando cor
prateada ou amarelada, um alto ponto de fusão e de ebulição e
uma elevada dureza. Qualquer metal pode ser definido também
como um elemento químico que forma aglomerados de átomos
com carácter metálico.

Num metal cada átomo exerce apenas uma fraca atracção


nos electrões mais externos, da camada de valência, que podem
então fluir livremente, proporcionando a formação de iões
positivos (ou catiões) e o estabelecimento de ligações iónicas com
não-metais. Os electrões de valência são também responsáveis
pela alta condutividade dos metais (teoria de bandas).

Os metais são um dos três grupos dos elementos


distinguidos pelas suas propriedades de ionização e de ligação,
junto com os metalóides e os não-metais. A maioria dos metais é
quimicamente estável, com a excepção notável dos metais
alcalinos e alcalino-terrosos, encontrados nas duas primeiras
colunas à esquerda da tabela periódica.

Os metais apresentam grande diversidade de propriedades


físicas e químicas, conforme a pressão, temperatura e outras
variáveis. Diferentes tipos de mecanismos e estruturas de
cristalização, o que também lhe altera as características.

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Geralmente, os metais apresentam ordenação cristalina


simples, com alto nível de aglutinação atómica (o que implica alta
densidade) e numerosos elementos de simetria. No que se refere
às combinações, apresentam forte tendência a não formar
compostos entre si, mas têm afinidade com elementos não
metálicos como o oxigénio e o enxofre, com os quais formam,
respectivamente, óxidos e sulfetos.

O metal como material estrutura, está dividido em dois


grupos, utilizando a componente base de diferenciação a sua liga
metálica. Podendo estas ser ferrosas ou não ferrosas.

Ligas Ferrosas
São aquelas onde o ferro é constituinte principal. Essas ligas
são importantes como materiais de construção em engenharia. As
ligas ferrosas são extremamente versáteis, no sentido em que elas
podem ser adaptadas para possuir uma ampla variedade de
propriedades mecânicas e físicas. A desvantagem dessas ligas é
que elas são muito susceptíveis à corrosão.

As aplicações destas ligas são bastantes, tais com em rodas


de comboios, engrenagens, ferramentas de corte, bem como para
a fabricação de facas, láminas de serras para metais, molas e
arames com alta resistência e outras peças de alta resistência que
exigem uma combinação de elevada resistência, resistência à
abrasão e tenacidade.

Liga não ferrosa


São ligas que não possuem como constituinte principal o
elemento ferro.

Ligas de cobre: o cobre, quando não se encontra na forma de


ligas, é tão mole e dúctil que é muito difícil de ser usado. As ligas
de cobre mais comuns são os latões. As ligas de latão que
possuem um maior teor de zinco são mais duras e mais
resistentes.

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Os bronzes são ligas de cobre com vários outros elementos,


incluindo o estanho, alumínio, o silício e o níquel. Essas ligas são
relativamente mais resistentes do que os latões, porém ainda
possui um elevado nível de resistência a corrosão.

Alguns outros exemplos de ligas não ferrosas são as ligas de


alumínio, que são caracterizadas por uma densidade relativamente
baixa, condutividade eléctrica e térmica elevada, e uma resistência
à corrosão em alguns ambientes comuns, com a atmosfera
ambiente.

A liga de magnésio é caracterizada pela baixa densidade do


magnésio que é a mais baixa dentre todos os metais estruturais,
dessa forma as suas ligas são usadas onde um peso leve é
considerado importante, como por exemplo, em componentes de
aeronave.

Os Polímeros:

Os polímeros são compostos químicos de elevada massa


molecular, resultantes de reacções químicas de polimerização.

Os polímeros são macromoléculas formadas a partir de


unidades estruturais menores (os monómeros). O número de
unidades estruturais repetidas numa macromolécula é chamado
grau de polimerização. Em geral, os polímeros contêm os mesmos
elementos nas mesmas proporções relativas que seus monómeros,
mas em maior quantidade absoluta.

A polimerização é uma reacção em que as moléculas


menores (monómeros) se combinam quimicamente (por valências
principais) para formar moléculas longas, mais ou menos
ramificadas com a mesma composição centesimal. Estes podem
formar-se por reacção em cadeia ou por meio de reacções de poli

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adição ou poli condensação. A polimerização pode ser reversível


ou não e pode ser espontânea ou provocada

Uma das principais e mais importantes características dos


polímeros são as mecânicas. Segundo ela os polímeros podem ser
divididos em termoplásticos, termoendurecíveis (termo fixos) e
elastómeros (borrachas).

Termoplásticos

Termoplástico é um dos tipos de plásticos mais encontrados


no mercado. Pode ser fundido diversas vezes, alguns podem até
dissolver-se em vários solventes. Logo, sua reciclagem é possível,
característica bastante desejável actualmente.

Aplicações: Cd´s, garrafas, recipientes para filtros,


componentes de interiores de aviões, coberturas translúcidas,
divisórias, vitrinas, etc.

Termorrígidos (Termofixos)

São rígidos e frágeis, sendo muito estáveis a variações de


temperatura. Uma vez prontos, não mais se fundem. O
aquecimento do polímero acabado promove decomposição do
material antes de sua fusão, tornando sua reciclagem complicada.

Elastómeros (Borrachas)

Classe intermediária entre os termoplásticos e os


termorrígidos: não são fusíveis, mas apresentam alta elasticidade,
não sendo rígidos como os termofixos. Reciclagem complicada
pela incapacidade de fusão.

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Na maioria das vezes não se faz uma polimerização directa,


mas com terminais de extremidades para a descarga da energia
total. Mesmo que o polímero não se decomponha facilmente
(geralmente levam décadas para isso), os polímeros são bastante
usados nos afazeres de casa, nas construções, nas indústrias e etc.

O plástico é mais leve que os outros materiais. Os


compósitos poliméricos são usados em aplicações estruturais
devido a uma combinação favorável de baixa massa específica e
desempenho mecânico elevado

O revestimento plástico é mais flexível que a porcelana.


Também é bem mais robusto e resistente às intempéries do que os
tecidos. E tudo isso sem prejudicar o isolamento eléctrico que é
absolutamente vital neste caso.

Exemplos

Polímeros termoplásticos (Polímeros de adiçao)

 PC - Policarbonato

Aplicações: Cd´s, garrafas, recipientes para filtros,


componentes de interiores de aviões, coberturas translúcidas,
divisórias, vitrinas, etc.

 PU – Poliuretano

Aplicações: Esquadrias, chapas, revestimentos, molduras,


filmes, em móveis, isolamento térmico em roupas impermeáveis,
isolamento em refrigeradores industriais e domésticos, polias e
correias.

 PVC - Policloreto de vinila ou cloreto de polivinila

Aplicações: Telhas translúcidas, divisórias, persianas, perfis,


tubos e conexões para água, esgotam e ventilação, esquadrias,
molduras para teto e parede.

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 PS - Poliestireno

Aplicações: Grades de ar condicionado, peças de máquinas e


de automóveis, gavetas de geladeira, brinquedos, isolante térmico.

 PP - Polipropileno

Aplicações: brinquedos, recipientes para alimentos, remédios,


produtos químicos, fibras, filmes orientados, tubos para cargas de
canetas esferográficas, carpetes, seringas de injecção, material
hospitalar esterilizável, auto peças (pára-choques, pedais, carcaças
de baterias, lanternas, ventoinhas, ventiladores, peças para
máquinas de lavar.

 Polietileno Tereftalato (PET)

Aplicações: Embalagens para bebidas, refrigerantes, água


mineral, alimentos, produtos de limpeza, condimentos; reciclado,
presta-se a inúmeras finalidades: tecidos, fios, sacarias, vassouras.

 Plexiglas - é conhecido como vidro plástico.

Polímeros termoendureciveis (termofixos) (polimeros de


condensaçao)

 Baquelite: usada em tomadas, telefones antigos e no


embutimento de amostras metalográficas.

 Poliéster: usado em carroçarias, caixas de água, piscinas,


entre outros.

Elastômeros (borrachas) (Copolímeros)

 Polisopreno - borracha semelhante à natural


 Buna S

Aplicações: pneus, câmaras-de-ar, vedações, mangueiras de


borracha.

 Buna N ou perbunan
 Neopren ou policloropreno

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Os Cerâmicos:
Ciclo de Vida

ORIGEM
Os materiais cerâmicos são produzidos a partir da argila,
mais conhecida como barro. A argila é um minério extraído de
uma jazida, é um material sedimentar de grão muito fino,
derivado de uma rocha constituída essencialmente por silicatos de
alumínio hidratados. A decomposição de granito e rochas
magmáticas tem como resultado o quartzo, a mica e o barro.

PROCESSO PRODUTIVO

As principais matérias-primas cerâmicas são o feldspato,


potássio, sílica e a argila.
Além destes quatro principais componentes, as cerâmicas
podem apresentar aditivos para o incremento do seu processo de
fabrico ou das suas propriedades finais. A argila torna-se muito
plástica e fácil de moldar quando humedecida. Após submetida a
uma secagem lenta à sombra para retirar a maior parte da água, a
peça moldada é submetida a altas temperaturas que lhe atribuem
rigidez e resistência mediante a fusão de certos componentes da
massa, fixando os esmaltes das superfícies. A cerâmica pode ser
uma actividade artística, em que são produzidos artefactos com
valor estético, ou uma actividade industrial, através da qual são
produzidos artefactos com valor utilitário.

APLICAÇÃO E DURABILIDADE

No geral os materiais cerâmicos podem ser acabados de


forma a possuírem uma elevada resistência mecânica, resistência
ao desgaste, resistência a grandes amplitudes térmicas, facilidade
de limpeza e manutenção, resistência a agentes químicos e
resistência ao fogo.

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IMPACTOS ASSOCIADOS
Como toda a extracção de minério requerem a jusante operações
de recuperação paisagística para diminuir o impacto ambiental
causado a montante. Além de que durante a produção há consumo
de energia térmica e eléctrica, geram-se emissões de CO2 e
consumo de água. Pelo que se deve recorrer a planos de gestão
ambiental para minimizar os impactos,

VALORIZAÇÂO/ELIMINAÇÂO DO RESÍDUO

Este material pode ser reciclado ou valorizado como um agregado


secundário através da incorporação deste resíduo em processos
produtivos. A sua eliminação é feita em aterro para resíduos
inertes.

Ficha Técnica

APRESENTAÇÃO
Os revestimentos cerâmicos são obtidos pela fixação ao
suporte de azulejos ou ladrilhos cerâmicos. A fixação
(assentamento) dos elementos cerâmicos por colagem pode ser
feita com argamassas tradicionais de ligantes minerais ou com
produtos não-tradicionais de colagem. É também corrente a
utilização de uma argamassa para regularizar o suporte. Entre os
elementos cerâmicos são definidas juntas que irão ser
posteriormente preenchidas com argamassa especial para juntas.
Estas juntas servem para dissipar as tensões que se instalem nos
elementos cerâmicos, absorver as irregularidades dimensionais
com que estes sejam produzidos, estabelecer uma ligação
suplementar entre os elementos e a argamassa de assentamento e
ainda dotar revestimento da necessária permeabilidade ao vapor
de água. Por norma, um revestimento cerâmico atribui
estanquidade e protecção contra a abrasão do suporte aliado a um
aspecto mais limpo e estético. Todos os materiais cerâmicos são
cozidos a alta temperatura, quanto mais alta for a temperatura,
mais densa será a estrutura e maior será a sua resistência aos
agentes químicos e físicos.

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Os revestimentos cerâmicos são dos mais resistentes e


seguros quando submetidos ao fogo, visto que a cerâmica não
queima nem propaga o fogo e a sua superfície não exala qualquer
tipo de gás tóxico ou vapores durante a presença do fogo. Os
revestimentos cerâmicos são, ainda, um excelente isolante
térmico.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Condutibilidade térmica: k= 0,58-1,05 W/m⁰ C (k baixo)

Os Compósitos:
Por definição, compósito artificial é todo material
multifásico (heterogéneo) formado artificialmente com fases
quimicamente distintas, que exibe uma proporção significativa
das propriedades de ambas as fases que os constituem, de modo
que seja obtida uma melhor combinação das propriedades
individuais de cada material, produzindo materiais com
características extraordinárias, melhorando, a rigidez, a
tenacidade, a resistência mecânica e química do material formado.
Desta forma, espera-se deste material um desempenho superior
quando comparado com seus componentes tomados
separadamente para uma dada situação.

CLASSIFICAÇÃO DOS COMPÓSITOS


Como discutido acima, o compósito é um material
heterogéneo formado por dois ou mais constituintes distintos, que
por sua vez, são compostos por duas fases denominadas matriz e
fase dispersa (envolvida pela matriz), divididos em três grupos: os
compósitos reforçados com partículas, os compostos reforçados
com fibras e os compósitos estruturais.

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COMPÓSITOS REFORÇADOS COM PARTÍCULAS

Pela figura observa-se que esta classe é subdivida em


compósito partícula-grande e compósito fortalecido por dispersão,
diferindo pelo mecanismo de reforço e aumento de resistência
mecânica. O termo "grande" é usado para indicar que as
interacções partícula-matriz não podem ser tratadas nos níveis
atómico ou molecular; em vez disso, mecânica do contínuo é
usada. Para muitos destes compósitos, a fase particulada é mais
dura e rígida do que a matriz. Estas partículas reforçantes tendem
a restringir o movimento da fase matriz na vizinhança de cada
partícula. Em essência, a matriz transfere alguma tensão aplicada
às partículas, que suportam uma fracção da carga. O grau de
reforço ou melhoria do comportamento mecânico depende da
forte ligação na interface matriz-partícula.
Dentre os compósitos com tais características temos o
concreto, composto de cimento (a matriz) e areia e cascalho (os
particulados), utilizado em grande escala em construções. Os
cermets, compósitos de cerâmica e metal. Como exemplo temos
o cermet de carbeto sinterizado, composto de partículas
extremamente duras de cerâmica de carbeto refratário tal como
carbeto de tungstênio (WC) ou carbeto de titânio (TiC), embutida

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numa matriz de um metal tal como cobalto ou níquel, utilizados


como ferramentas de corte de aços duros (Figura 2).
Pneus de automóveis (borrachas vulcanizadas) são formados
por uma matriz de borracha reforçada com partículas de um
composto chamado carbon-black (Figura 3). Quando adicionado a
borrachas vulcanizadas, este material extremamente barato
melhora a resistência à tracção, tenacidade e resistências ao
rasgamento e à abrasão.

COMPOSTOS REFORÇADOS COM FIBRAS

Os compósitos reforçados com fibra são subdivididos em


contínuo (alinhado) e descontínuo (curto), os quais são
influenciados directamente pelo comprimento, orientação e
concentração da fibra.

Influência do comprimento da fibra

Ao aplicar uma tensão no material, a carga transmitida cessa


nas pontas das fibras, assim, o comprimento da fibra está
intimamente ligado com a resistência deste material, ou seja, o
aumento do comprimento da fibra provoca um aumento do
reforço proporcionado. As fibras podem ser classificadas em
descontínuas e contínuas. Diz-se que uma fibra é descontínua ou
curta quando a matriz se deforma ao redor da fibra de tal maneira
que não existe virtualmente transferência de tensão e pouco
reforço pela fibra. Caso contrário a fibra é contínua.

Influência da orientação da fibra e sua concentração


O arranjo ou orientação, a concentração e a distribuição das
fibras têm uma significativa influência sobre a resistência
mecânica e outras propriedades de compósitos reforçados por
fibra. As fibras contínuas são geralmente alinhadas, enquanto as
descontínuas podem ser alinhadas, randomicamente orientadas ou
parcialmente orientadas. Estas características estão divididas em
compósitos de fibras contínuas e alinhadas, compósitos de fibras

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descontínuas e alinhadas e compósitos de fibras descontínuas e


randomicamente orientadas.
É importante observar que o alinhamento das fibras tem uma
relação directa com a elasticidade e resistência a tracção das fases
fibra e matriz. Assim, se a fibra é contínua e orientada o
compósito torna-se anisotrópico com diferentes respostas aos
carregamentos longitudinal ou transversal. Para aplicações
envolvendo tensões aplicadas totalmente multidirecionais
normalmente usam fibras descontínuas, que estão
randomicamente orientadas no material da matriz como pode ser
observado na tabela 1 que mostra a eficiência do reforço de
compósitos reforçados com fibras em diferentes orientações. Ou
seja, a escolha de um compósito para um projecto dependerá do
nível e da natureza da tensão aplicada bem como do custo de
fabricação. Sendo os custos de fabricação consideravelmente
menores para fibras contínuas e alinhadas.
Em relação os compósitos reforçados com fibras temos os
reforçados por fibras de vidro (fiberglass), de matriz plástica
reforçados com fibras miscelâneas, de fibra de matriz metálica e
híbridos.

Compósitos reforçados por fibras de vidro (fiberglass)


São usadas para reforçar matrizes poliméricas, de modo a se obter
compósitos estruturais e componentes moldados. Os compósitos
de matriz plástica reforçada com fibras de vidro apresentam as
seguintes características favoráveis: elevada razão (quociente)
entre resistência e peso; boa estabilidade dimensional; boa
resistência ao calor, à humidade e à corrosão; boas propriedades
de isolamento eléctrico; facilidade de fabricação e custo
relativamente baixo, por esse motivo são de longe o reforço mais
utilizado. São utilizadas em cascos de navios, hélices de barcos,
componentes para a indústria aeronáutica e automobilística,
pranchas de surf etc.

Compósitos de matriz plástica reforçados com fibras


miscelâneas
Dentre os principais compósitos desta classe temos o Kevlar e
os compósitos carbono – carbono. O Kevlar possui elevada

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resistência mecânica e baixa densidade, concebida para proteção


balística, cordas e cabos, possui também resistência mecânica e
um módulo de elasticidade elevado, com densidade baixa; é
aplicado nas indústrias aeroespacial, marítima, automobilística e
outras. Uma das grandes desvantagens dessa fibra é seu preço
elevado. Os compósitos carbono-carbono estão entre os materiais
mais avançados e promissores em engenharia sendo este um
compósito de matriz de carbono com reforço de fibra de carbono.
Possui grande resistência mecânica e a fluência alta tenacidade
baixa expansão térmica e óptima condutividade térmica.

Compósitos de fibra de matriz metálica


A matriz é constituída por um metal. Estes compósitos
oferecem vantagens relativamente aos materiais convencionais
combinando as propriedades do metal que serve de matriz com as
propriedades do material que serve de reforço , esta combinação
de vantagens é superior que a conseguida com os compósitos
poliméricos.
Comparando o numero de aplicações onde se utiliza os
compósitos metálicos com os compósitos poliméricos e materiais
convencionais é pequeno. O elevado preço de produção e técnicas
insuficientes (difícil processamento) condicionam a utilização
destes compósitos. As fibras podem ser utilizadas como reforços
incluindo também reforços de natureza cerâmica.

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Compósitos híbridos

Entende-se por compósito híbrido um compósito formado


por mais de uma fibra numa única matriz. Por exemplo, visando
reduzir o custo de um compósito composto por fibras de carbono,
que são caras, acrescenta-se parte de uma fibra mais barata, como
por exemplo, a fibra de vidro. O híbrido vidro-carbono é mais
forte e mais tenaz, tem maior resistência ao impacto e pode ser
produzido num custo menor do que qualquer um dos plásticos
reforçado com carbono ou com vidro. Em geral estes materiais
são aplicados em componentes estruturais de transporte leve
rodoviário, aquático e aéreo, equipamentos desportivos, e
componentes ortopédicos leves.

COMPÓSITOS ESTRUTURAIS

São formados pela união de compósitos com materiais


homogéneos onde as características do produto final depende
tanto dos produtos formados quanto da geometria dos compostos
constituintes, divididos em compósitos laminares e painéis
sanduíche.

Compósitos laminares – são compostos por duas folhas


bidimensionais ou painéis com uma direcção preferencial de alta
resistência, como discutidos em polímeros com fibras contínuas.
As camadas são empilhadas e subsequentemente cimentadas
juntas de tal maneira que a orientação na direcção de alta
resistência mecânica varie com cada sucessiva camada, o que
confere alta resistência mecânica num número de direcções no
plano bidimensional.

Painéis sanduíche - consiste em duas fortes folhas externas


(faces) separadas por uma camada de material menos denso
(núcleo), que tem menor rigidez e menor resistência mecânica.
Nestes compósitos, as faces suportam a maior parte do
carregamento no plano e também quaisquer tensões de flexão
transversais, enquanto o núcleo resiste às deformações

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perpendiculares ao plano da face e fornece rigidez cisalhante ao


longo dos planos que são perpendiculares às faces.

APLICAÇÕES

Actualmente uma grande variedade de peças em materiais


compostos pode ser encontrada nos aviões em substituição aos
materiais metálicos: fuselagem, spoilers, portas internas, etc.
Dentro da área aeronáutica, os helicópteros possuem também
vários componentes em material composto: pás da hélice
principal, hélice traseira, árvore de transmissão e fuselagem.
A utilização dos materiais compostos dentro da indústria
automobilística é bem mais recente do que na área aeronáutica.
Inicialmente, eram produzidos somente pára-choques e tetos de
automóveis. Actualmente, o material composto é utilizado para a
fabricação de capôs, carters de óleo, colunas de direcção, árvores
de transmissão, molas laminadas e painéis.
Uma das grandes vantagens trazidas para o meio
automobilístico pelos materiais compostos é, além da redução do
peso, a facilidade em confeccionar peças com superfícies
complexas.
Uma actividade desportiva notória que emprega material
composto é a Fórmula 1, considerada como um laboratório para
as inovações tecnológicas. Em muitos casos, o que se emprega
dentro dos carros de Fórmula 1, será utilizado futurament e nos
carros de passeio. Neste caso, o aumento da relação potência/peso
é fundamental para um bom desempenho do carro nas pistas. A
configuração mais frequentemente utilizada nestes carros é do
tipo sanduíche que é utilizada para a confecção da carroçaria.
Em praticamente todas as actividades desportivas, a redução
do peso está directamente ligada à redução do tempo de execução
de uma prova desportiva. Como exemplo disto, podemos citar:
barco á vela, skis e bicicletas. Em alguns casos, o que se procura é
a agilidade, e a perfeição de alguns golpes, como no tênis, com as
raquetes; no golfe, com os tacos; e no surf, com as pranchas.

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5. Conclusão
Com este trabalho de pesquisa pudemos concluir que existem
diferentes tipos de materiais estruturais, dividindo-se segundo
classes distintas.

Quanto aos metais, este dividem-se essencialmente em metais


com ligas ferrosas em que o elemento fundamental é o ferro e tem
especial aplicabilidade em rodas de comboios, engrenagens,
ferramentas de corte, etc. O outro grande grupo são os metais com
ligas não ferrosas, como o nome diz são metais em que o
constituinte principal não é o ferro baseando-se essencialmente
em ligas de cobre, alumínio, magnésio e etc.

Em relação aos polímeros, podemos dizer que são materiais


constituinte de borrachas e plásticos. Estes materiais dividem-se
em três categorias, os termoplásticos (poliuretano, policarbonato,
etc), os termorrigidos (baquelite, poliéster, etc) e os elastómeros
(borrachas, neopren, etc)

Os cerâmicos são todos aqueles materiais produzidos a partir da


argila e a sua aplicabilidade tem uma grande vantagem porque
podem possuir uma elevada resistência mecânica, ao desgaste, á
erosão, a elevadas temperaturas e têm grande facilidade de
limpeza e manutenção.

Por fim, os compósitos são materiais heterogéneos formados por


dois ou mais constituintes distintos, que por sua vez, são
compostos por duas fases denominadas matriz e fase dispersa
(envolvida pela matriz), divididos em três grupos: os compósitos
reforçados com partículas, os compostos reforçados com fibras e
os compósitos estruturais.

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6. Webgrafia

[1] www.google.com

[2] http://pt.wikipedia.org

[3] http://www.scribd.com/

= FIM =

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