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Ano/Turma
10º
A
UNIDADE
A
acção
Humana
e
os
Valores
SUBUNIDADE
Determinismo
e
liberdade
na
acção
humana
Aula
Nº
20
SUMÁRIO
Determinismo
e
liberdade
na
acção
humana.
Data
26/11/08
P L A N O
D E
A U L A
O B J E C T I V O S
C O N T E Ú D O S
C O N C E I T O S
E S T R A T É G I A S
R E C U R S O S
A V A L I A Ç Ã O
O
aluno
deverá
ser
capaz
de:
-‐
Exposição
oral;
-‐
Quadro;
Observação
directa:
II.
A
ACÇÃO
HUMANA
E
OS
Reconhecer
a
vida
como
um
VALORES
Liberdade
-‐
Videoprojector;
-‐Esquematização
dos
-‐
Participação;
espaço
aberto
de
possibilidades;
1.1.
A
acção
humana
–
análise
conteúdos;
-‐
Computador;
e
compreensão
do
agir
Fatalismo
-‐
Problematização;
Explicar
o
que
significa
‘ser
livre’;
-‐
Diálogo
orientado;
-‐
Spot
publicitário
da
Pepsi:
1.2
Determinismo
e
liberdade
Life
Offers
endless
Estabelecer
a
diferença
entre
livre-‐ Determinismo
-‐
Conceptualização;
na
acção
humana
arbítrio
e
libertinagem;
-‐
Análise
de
um
spot
possibilities;
-‐
É
o
livre
arbítrio
compatível
Causalidade
publicitário
-‐
youtube;
-‐
Escutar,
respeitar
e
-‐
Excerto
do
filme:
Relacionar
liberdade
e
com
o
determinismo?
responder
às
ideias
Schindler’s
List,
de
Steven
responsabilidade;
Determinismo
-‐
Visualização
de
uma
e
argumentos
dos
-‐
Condicionantes
da
acção
Spielberg
(Cap.
15,
1h10-‐
humana:
radical
curta-‐metragem;
1h13)
outros;
Identificar
as
condicionantes
físico-‐
biológicas,
psicológicas
e
histórico-‐
-‐
Físico-‐biológicas;
-‐
Vídeo:
Waking
Life
–
Livre-‐
Libertismo
-‐
Análise
de
um
vídeo;
-‐
Aceitar
que
as
suas
culturais
na
acção
humana;
-‐
Psicológicas;
arbítrio;
ideias
e
argumentos
Explicar
o
que
significa
-‐
Trabalho
com
texto;
-‐
Histórico-‐Culturais;
Compatibilismo
-‐
Textos
seleccionados
do
sejam
discutidos
e
determinismo.
(Determinismo
Compêndio:
p.
93,
Álvaro
-‐
Teorias
Incompatibilistas:
-‐
Trabalho
de
pares
para
avaliados
pelos
moderado)
resolução
do
Guião
de
Nunes;
p.
112,
Simon
outros;
Mostrar
a
diferença
entre
-‐
Determinismo
Radical;
Blackburn.
determinismo
e
fatalismo.
visionamento;
-‐
Libertismo
-‐
Fundamentação
Explicitar
diferentes
teorias
da
-‐
Resolução
de
ficha
de
-‐
Guião
de
visionamento;
das
suas
ideias
e
-‐
Teorias
Compatibilistas:
problemática
do
livre-‐arbítrio:
trabalho;
opiniões.
compatibilistas
e
incompatibilistas.
-‐
Compatibilismo
-‐
Ficha
de
trabalho;
(determinismo
moderado)
-‐
Construção
do
-‐
Valorização
das
-‐
Transparência;
Reconhecer
a
acção
como
um
intervenções
dos
Glossário
de
filosofia.
campo
de
possibilidades
e
um
-‐
Retroprojector.
colegas.
espaço
para
a
liberdade
do
agente.
Joana
Inês
Pontes
FUNDAMENTAÇÃO
CIENTÍFICA:
A
presente
aula
introduz
o
problema
do
livre-‐arbítrio
pertencente
à
unidade
temática:
A
acção
Humana
e
os
Valores.
Pretende-‐se,
através
desta
aula,
que
os
alunos
construam
uma
visão
ampla,
ainda
que
simplista,
dos
principais
enigmas,
teorias
e
especulações
em
torno
da
problemática
do
livre-‐arbítrio
-‐
«Será
possível
conciliar
o
determinismo
com
o
livre-‐arbítrio?».
Para
uma
construção
lógica
e
conceptual
adequada
serão
esclarecidos
e
definidos,
os
conceitos
de
livre-‐arbítrio
e
de
determinismo,
os
quais
permitirão
conceber
o
problema
em
questão.
A
componente
científica
não
seguirá
uma
linha
de
orientação
unívoca
ou
vocacionada
para
uma
tendência
filosófica
singular
-‐
dado
que
aquilo
que
se
pretende
é
um
contacto
primário
e
elucidativo
com
a
temática
–
pelo
que
serão
esclarecidas
algumas
tentativas
de
resolução
do
problema,
entre
elas,
as
diferentes
teorias
acerca
do
livre-‐arbítrio:
i)
teorias
compatibilistas:
compatibilismo
(determinismo
moderado);
ii)
teorias
incompatibilistas:
Determinismo
radical
e
Libertismo.
Com
esta
selecção
de
conteúdos,
o
aluno
reconhecerá
a
urgência
de
encontrar
uma
solução
que
ofereça
uma
resposta
concludente
e
cabal
ao
problema
da
acção
humana
e,
sobretudo,
que
o
problema
de
sabermos
se
o
homem
é
realmente
‘livre’
nas
acções
que
realiza
permanece
uma
questão
em
aberto.
FUNDAMENTAÇÃO
PEDAGÓGICO-‐DIDÁCTICA:
Perante
a
elasticidade
dos
conteúdos
programáticos
propostos
para
esta
aula,
a
estratégia
considerada
mais
eficaz
–
e
que
será
predominante
durante
a
aula
-‐
para
promover
as
competências
filosóficas
ao
nível
da
problematização,
conceptualização
e
argumentação
é
a
visualização
de
audiovisuais
(curtas-‐
metragens)
e
sua
análise
crítica,
orientada
por
uma
exposição
dialógica
e
textual
apropriada.
A
aula
possuirá,
assim,
quatro
momentos
distintos
que
irão
marcar
–
alternadamente
-‐
quatro
ritmos
diferenciados
de
aprendizagem:
i)
momento(s)’
de
motivação:
através
da
visualização
e,
ulterior,
análise
crítica
de
um
spot
publicitário
-‐
eficaz
na
interpretação
da
vida
como
um
espaço
aberto
de
possibilidades
-‐
e
de
duas
curtas-‐metragens
–
importantes
na
explicitação
dos
condicionalismos
e
do
problema
do
livre-‐arbítrio
-‐
os
alunos
serão
estimulados
a
participar
directamente
na
construção
de
problemas
filosóficos
e
no
desbravamento
conceptual
subjacente
aos
mesmos,
mediante
um
diálogo
crítico
e
orientado
que
fomentará
o
desenvolvimento
da
argumentação
-‐
participação
directa
dos
alunos
no
processo
E/A;
ii)
momento(s)
de
explicitação/interpretação:
leitura
do
texto
de
Álvaro
Nunes
(do
Compêndio)
–
que
é
excelente
para
esclarecer
‘o
que
é
a
cadeia
causal’,
não
apenas
pela
terminologia
de
que
dispõe,
mas
pela
oportuna
adequação
ao
grau
de
abstracção
do
aluno
-‐
permitindo
elaborar
um
esquema
mental
evidente;
e
leitura
do
texto
de
Simon
Blackburn
(igualmente
do
Compêndio),
o
qual
evidencia
uma
adequação
notável
aos
conteúdos
a
serem
explorados
–
diferença
entre
determinismo
e
fatalismo
–
e,
sobretudo,
ao
desenvolvimento
das
competências
conceptuais
e
argumentativas
dos
alunos
–
explicação
por
meio
de
uma
história;
iii)
momento(s)
de
sistematização:
projecção
de
uma
transparência
com
‘mapas
conceptuais’
e
esquematização
no
quadro
dos
conteúdos
abordados
com
vista
à
consubstanciação
de
conhecimentos
e
à
manutenção
de
uma
arquitectura
de
pensamento;
iv)
momento(s)
de
verificação/aplicação
de
conhecimentos:
resolução
de
um
guião
de
visionamento
e
de
uma
ficha
de
trabalho
com
tarefas
relacionadas
com
a
matéria
leccionada,
no
sentido
de
confirmar
a
solidificação
dos
conteúdos
e
proporcionar
uma
aprendizagem
significativa.
Pretende-‐se,
assim,
que
esta
aula
se
apresente
como
um
laboratório
conceptual,
propício
ao
desenvolvimento
das
competências
cognitivas
e
conceptuais
que
tanto
caracterizam
a
actividade
filosófica.
Joana
Inês
Pontes