Está en la página 1de 503

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA,

ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL

DOCUMENTO DE INICIO NOVEMBRO 2010


PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ÍNDICE
1.- INTRODUCIÓN: ................................................................................................................................. 3

2.- INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA DE MELIDE: .......................................................... 3


2.1. ENCADRAMENTO TERRITORIAL. ........................................................................................... 3
2.1.1.- LOCALIZACIÓN DO CONCELLO................................................................................... 3
2.1.2.- O CONCELLO E A COMARCA. ..................................................................................... 4
2.2. O MEDIO FÍSICO E BIÓTICO DE MELIDE. .............................................................................. 9
2.2.1.- XEOMORFOLOXÍA. O RELEVO .................................................................................... 9
2.2.2.- XEOLOXÍA ...................................................................................................................... 9
2.2.3.- EDAFOLOXÍA ............................................................................................................... 15
2.2.4.- HIDROXEOLOXÍA......................................................................................................... 20
2.2.5.- HIDROLOXÍA ................................................................................................................ 22
2.2.6.- CLIMATOLOXÍA ............................................................................................................ 23
2.2.7.- VEXETACIÓN ............................................................................................................... 26
2.2.8.- FAUNA .......................................................................................................................... 34
2.2.9.- FIGURAS DE PROTECCIÓN AMBIENTAL .................................................................. 37
2.3. ACHEGAMENTO HISTÓRICO E PATRIMONIO CULTURAL .............................................. 38
2.3.1.- RESEÑA HISTÓRICA ................................................................................................... 38
2.3.2.- O CAMIÑO DE SANTIAGO .......................................................................................... 54
2.3.3.- HERÁLDICA .................................................................................................................. 59
2.3.4.- TOPONIMIA DE MELIDE .............................................................................................. 60
2.4. O MEDIO E OS SEUS HABITANTES. ..................................................................................... 65
2.4.1.- DEMOGRAFÍA .............................................................................................................. 65
2.4.2.- SOCIOECONOMÍA ..................................................................................................... 102

3.- ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO DE MELIDE ..................... 137


3.1. ÁMBITOS TERRITORIAIS E OS SEUS LÍMITES.................................................................. 137
3.1.1.- LÍMITES NATURAIS, ARTIFICIAIS E ADMINISTRATIVOS....................................... 137
3.1.2.- O ÁMBITO DA PARROQUIA. DESCRICIÓN DOS ÁMBITOS PARROQUIAIS ......... 137
3.2. O TERRITORIO HUMANIZADO E A SÚA RELACIÓN COS ELEMENTOS DO MEDIO
FÍSICO. ................................................................................................................................... 147
3.2.1.- OS USOS DO SOLO................................................................................................... 147
3.2.2.- A ESTRUTURA VIARIA E PARCELARIA ................................................................... 151
3.2.3.- OS ASENTAMENTOS. SITUACIÓN E MORFOLOXÍA .............................................. 154
3.2.4.- A ARQUITECTURA RURAL E DO TERRITORIO ...................................................... 157
3.2.5.- A PAISAXE RURAL .................................................................................................... 165
3.3. VALORES E POTENCIALIDADES NO TERMO MUNICIPAL DE MELIDE. ......................... 170
3.3.1.- O SOLO PRODUTIVO ................................................................................................ 171
3.3.1.1.- A CLASIFICACIÓN AGROLÓXICA .................................................................................................. 171
3.3.1.2.- O MONTE PRODUTIVO ................................................................................................................... 172
3.3.1.3.- AS TERRAS DE LABOR................................................................................................................... 173

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
1
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

3.3.2.- OS RECURSOS NATURAIS ...................................................................................... 173


3.3.2.1.- O POTENCIAL EÓLICO ................................................................................................................... 173
3.3.2.2.- O POTENCIAL HIDROELÉCTRICO E HIDROGRÁFICO ................................................................ 174
3.3.2.3.- O POTENCIAL XEOLÓXICO Y MINEIRO ........................................................................................ 174

3.3.3.- OS VALORES AMBIENTAIS ...................................................................................... 175


3.3.3.1.- O MEDIO AMBIENTE ....................................................................................................................... 175
3.3.3.2.- O PATRIMONIO CULTURAL CONSTRUÍDO .................................................................................. 175
3.3.3.3.- A PAISAXE ....................................................................................................................................... 176

3.3.4.- AS ÁREAS ADECUADAS PARA O DESENVOLVEMENTO URBANÍSTICO ............ 176


3.3.4.1.- O DESENVOLVEMENTO URBANO RESIDENCIAL........................................................................ 176
3.3.4.2.- AS ÁREAS INDUSTRIAIS ................................................................................................................ 178

4.- INFORMACIÓN DA ÁREA URBANA DE MELIDE....................................................................... 179


4.1. A ORIXE DA VILA. ................................................................................................................. 179
4.2.- O DESENVOLVEMENTO A CARÓN DAS ESTRADAS PRINCIPAIS .................................. 180
4.3.- A PLANIFICACIÓN DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX ........................................... 181
4.4.- O FENÓMENO URBANO NA ACTUALIDADE. RECOÑECEMENTO DOS DISTRITOS. .... 182
4.5.- A SÍNTESE MEDIANTE OS PLANOS DE INFORMACIÓN .................................................. 188
4.6.- ANTECEDENTES LEGAIS E URBANÍSTICOS ..................................................................... 190

ANEXO 1: CENSOS E PADRÓNS OFICIAIS DE HABITANTES ....................................................... 193


ANEXO 2: NORMALIZACIÓN LINGÜÍSTICA. LISTADO DE TOPONIMIA OFICIAL ......................... 204
ANEXO 3: RELACIÓN DE PLANOS-FICHA DE ASENTAMENTOS. TÁBOAS RESUMEN.
CONCLUSIÓNS ................................................................................................................ 207
ANEXO 4: INVENTARIO DE INFRAESTRUTURAS E DOTACIÓNS EXISTENTES......................... 217
ANEXO 5: PLANEAMENTO VIXENTE E DOS CONCELLOS LIMÍTROFES .................................... 236
ANEXO 6: PLANS E PROXECTOS SECTORIAIS ............................................................................. 239
ANEXO 7: LEXISLACIÓN SECTORIAL E DE RANGO SUPERIOR .................................................. 242
ANEXO 8: CARTOGRAFÍA E FOTOGRAFÍA EMPREGADA ............................................................ 246
ANEXO 9: BIBLIOGRAFÍA. OUTROS TRABALLOS CONSULTADOS ............................................. 248

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
2
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

1.- INTRODUCIÓN:
O presente documento constitúe a memoria de información do medio de Melide
que, dun xeito integral, pretende refundi-los documentos que esixe a lexislación
urbanística e medio ambiental co obxecto de dispor dunha información ampla
pero concisa deste territorio.
Este estudo non é, polo tanto un fin en si mesmo, se non un medio de análises e
información da realidade física urbana que nos permitirá afrontar a ordenación
cun mínimo de rigor e coñecemento.
A información estrutúrase en dous grupos fundamentais: xeográfico e
urbanístico.
O primeiro como descrición aséptica dun medio natural dende os seus diversos
enfoques: xeomorfolóxico, biolóxico, hidrolóxico, etc.
O segundo considerando ao home e as súas accións, analizando o resultado
acadado tras séculos de transformación.

2.- INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA DE MELIDE:


2.1. ENCADRAMENTO TERRITORIAL.
2.1.1.- LOCALIZACIÓN DO CONCELLO
O concello de Melide está situado no extremo sudoriental da provincia da
Coruña (42º 54´ 42´´ de latitude Norte e 8º 00´ 40´´ de lonxitude Oeste)
forma parte da comarca da Terra de Melide, xunto cos concellos de
Sobrado, Toques e Santiso
Limita ó norte cos municipios de Boimorto e Sobrado dos Monxes, ó sur cos
de Santiso e Palas de Rei (Lugo), ó leste con Palas de Rei e Toques e ó
oeste con Arzúa e Santiso.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
3
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Abrangue unha superficie de 101,3 km2 e unha poboación de 7.901


habitantes no ano 2008 (segundo datos do INE) repartidos en vinteseis
parroquias: San Salvador de Abeancos, Santa María dos Ánxeles, Santiago
de Baltar, San Mamede de Barreiro, Santa María de Campos, San Tomé de
Castro, San Pedro de Folladela, San Xoán de Furelos, San Xoán de Golán,
San Martiño de Gondollín, Santa María de Grobas, Santa María do
Leboreiro, San Pedro de Maceda, San Pedro do Meire, San Pedro de
Melide, San Martiño de Moldes, Santa Cristina de Orois, Santa Mariña de
Pedrouzos, San Xoán de San Cibrao, San Cosme de Abeancos, Santa
María de Melide, Santalla de Agrón, San Martiño das Varelas, San Vicente
de Vitiriz, Santiago de Xubial e San Xiao de Zas de Rei. Todas elas
adscritas o arciprestado de Abeancos, pertencente á diocese de Lugo.
As súas principias vías de comunicación son a N-547 (Lugo - Santiago de
Compostela) e a AC-840 (Betanzos - Agolada). Na intersección destes
dous importantes eixes sitúase a vila de Melide, deste punto neurálxico da
comarca parten tamén as estradas provinciais CP-4601 e CP-4603 que
xunto as CP-4604 e CP-4602 e o resto das estradas municipais articulan o
territorio melidense.
Trátase dun municipio cun tamaño por encima da media no contexto
provincial e autonómico, cunha densidade de poboación de 78 hab./km2,
moi inferior á media provincial (140 hab./km2), autonómica (93 hab./km2) e
superior á media comarcal (37,9 hab./km2).
O Concello de Melide, esta adscrito o partido xudicial de Arzúa, a capital
municipal é a Vila de Melide, que dista 18 km de Arzúa, 72 km da Coruña e
50 km de Santiago de Compostela.
Outras distancias cas principais cidades galegas
- Ferrol: 83 km.
- Lugo: 50 km.
- Ourense: 77 km.
- Pontevedra: 99 km.
- Vigo: 123 km.
2.1.2.- O CONCELLO E A COMARCA1.
“... a bisbarra melidense... loce con craridade imcomparabre a fisiognomía
compreta i –eispresiva disas estesas rexiós montesías da Galicia central que pol-o
dágora non teñen chamado desmasiadamente a atención dos estudosos nin moito
menos dos turistas máis afeizoados ás facies difrenciadas e orixinás das terras e
paisaxes que se non atopan frecuentemente ou as que pol-a sua poboación, enerxía,
e outras formas da dinámica histórica disfroitan dunha función que poidéramos
chamar direitiva no vivir da Terra Galega. Mais ben considerado, isas bisbarras son
a reserva e a confianza da Galicia, son os seus músculos e carne xeográfica i-
humanamente. Poiden, cecais, figurar estranas a un estudio xeográfico as
consideracións que vimos facendo. Abonda cavilar un pouco pra calificalas de
xustas e necesarias. Pois tod´a a vida do chán galego soio pode ser comprendida
dun xeito armoñoso que abranga a fartura e variedade das manifestacións.
Somentes con ese senso inicial se pode eispricar a unidade de Galicia.”
RAMON OTERO PEDRAYO
A TERRA DE MELIDE2

1
COMARCASDEGALICIA.COM. Comarca de Betanzos

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
4
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O Mapa Comarcal esta estruturado en 53 comarcas: 18 na provincia da


Coruña, 13 na de Lugo, 12 en Ourense e 10 en Pontevedra. Esta
organización territorial reforzase coa agrupación de comarcas en áreas
funcionais, que coinciden coas áreas de influencia das cidades de Galicia
(A Coruña, Santiago e Ferrol, na provincia da Coruña; Vigo e Pontevedra,
na de Pontevedra; e as capitais nas provincias de Lugo e Ourense), para
dar unha maior flexibilidade á organización territorial, e adaptala ós novos
requirimentos dos diferentes servizos administrativos, de xeito que, sexa cal
fose a agrupación territorial que se faga con fins operativos, a unidade das
comarcas permanece inalterábel.
Ó ser unha provincia cunha forte estrutura urbana, o territorio provincial
articúlase en tres grandes rexións funcionais, cada unha das cales coincide
coa área de influencia directa das súas principais cidades: Ferrol ó norte, A
Coruña no centro e Santiago no sur. Debido ó dinamismo do fenómeno
urbano, á expansión do centro das cidades cara ás súas periferias e á
urbanización do campo, o espazo funcional atópase sometido a constantes
cambios, principalmente polas modificacións que as novas infraestruturas
están introducindo na accesibilidade e no sistema relacional. Por iso, tales
rexións funcionais no canto de seren estáticas configuran espazos
interrelacionados, creándose nas súas marxes áreas de indiferenza que
alteran as relacións inter e intracomarcais tradicionais. Nalgúns casos, a
propia expansión no espazo urbanizado sobreimpúxose a comarcas
xeográficas e históricas tradicionais, que ficaron englobadas nas novas
comarcas urbanas e metropolitanas. Dada esta realidade, a delimitación
das comarcas nas marxes das cidades presenta notábeis dificultades e fai
moi difícil dar unha interpretación unívoca ás vinculacións territoriais.
Cada unha destas rexións funcionais abrangue varias comarcas, nas que
aparte das influencias urbanas comúns, amósanse as características
propias e específicas de cada unha delas. Sexan comarcas naturais ou
espazos socioeconómicos ou áreas de desenvolvemento territorial, destas
realidades xorden factores de afinidade territorial, que potencian os
vínculos comarcais aínda que moitas veces non coinciden coa organización
histórica, debido ós efectos modificadores derivados da evolución técnica e
da dinámica territorial. Entre os factores aglutinadores e reestructuradores
do espazo xeográfico das comarcas destacan os seguintes:
− O proceso de urbanización que crea, define e determina, nos contornos
das cidades comarcas metropolitanas e urbanas, onde o rural vai
debilitándose ou subordinándose á economía e funcionalidade urbana.
− A nova rede de estradas e vías rápidas, que amplía as áreas de
influencia das cidades e as vilas, rompendo o illamento de moitos
espazos anteriormente vinculados a centros locais, hoxe carentes de
función.
− Os cambios demográficos tamén favorecen a concentración dos novos
servizos, públicos e privados, nas vilas cabeceiras de comarca.

2
A TERRA DE MELIDE. Seminario de Estudos Galegos. Edicións do Castro. 1978. A Coruña

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
5
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

− A especialización socioeconómica e produtiva de extensas áreas rurais


reforzou as relacións, os intercambios e as complementariedades entre
concellos situados uns próximos a outros, unidos por modelos de
desenvolvemento comúns.
A Comarca da Terra de Melide.
Situada no centro de Galicia, no extremo sudoriental da provincia da
Coruña, linda polo leste coa provincia de Lugo, polo sur coa de Pontevedra,
polo oeste coa comarca de Arzúa e polo norte coa de Betanzos.
Terra de paso do Camiño Francés, o Camiño Primitivo ou de Oviedo e o
Camiño do Norte das Rutas Xacobeas, a comarca Terra de Melide
sorpréndenos cos seus montes e ríos, conformando unha paisaxe
accidentada, especialmente nos rebordes orientais (Serra da Cova da
Serpe, os Montes de Corno do Boi e a Serra do Careón que, con altitudes
que roldan os 800 establecen a fronteira natural entre as provincias de Lugo
e A Coruña) e no terzo norte onde se acadan os 800 metros de altitude nos
Montes do Bocelo, testemuño do nacemento do río Mandeo e do Tambre
en Sobrado.
Cara ó sur a paisaxe preséntase como máis sosegada, formada por amplos
vales fluviais que descenden na busca do río Ulla, onde o curso establece o
límite meridional coas terras pontevedresas. Procedente da comarca
lucense da Ulloa, á que dá nome, o río Ulla entra na comarca Terra de
Melide polo municipio de Santiso onde recibe os aportes do Furelos, para
logo ser represado no fermoso encoro de Portodemouros.
Así pois, as zonas máis montañosas do norte, nas que predominan os
espazos boscosos de castaños, carballos, piñeiros e eucaliptos deixan paso
cara ó sur a unha maior presenza de prados e pastos naturais, que
favoreceron a vocación gandeira da comarca.
CARACTERÍSTICAS TERRITORIAIS E RELACIÓNS FUNCIONAIS
Marco natural:
A súa singularidade histórica está máis marcada que a relacionada cos
factores físicos ou naturais. Unha parte da comarca corresponde á conca
do río Furelos (afluente do Ulla pola marxe dereita), na que se enmarcan os
concellos de Melide, Toques e Santiso, pero a parte norte, formada polo
concello de Sobrado, pertence a outra unidade natural, que é o alto
Tambre; entre ambas unidades interpóñense os montes do Bocelo, que
dificultan a accesibilidade da mencionada zona setentrional.
Organización histórico-institucional:
A Comarca foise consolidando como consecuencia da atracción comercial
exercida por Melide, de xeito que a súa "Terra" histórica coincide coa súa
área de mercado tradicional. A importancia de Melide como centro urbano
comarcal está en relación directa ca do seu mercado. É un centro urbano
medieval, vinculado ó Camiño de Santiago, que tiña aquí un dos seus
principais fitos.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
6
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Organización funcional:
A posición de Melide, nunha importante encrucillada no centro de Galicia,
explica a súa condición nodal e reforza a súa función comarcal. Dende o
punto de vista administrativo, os concellos da Comarca repártense entre a
área de influencia de Arzúa e a de Melide. Así mesmo Sobrado depende de
algúns servizos localizados en Betanzos. Tamén é este o concello que
dende o punto de vista socioeconómico presenta unha integración comarcal
máis débil, debido a que as súas ligazóns repártense entre Melide e Curtis,
en función da estruturación natural do territorio e do trazado das vías de
comunicación.
ANÁLISE MUNICIPAL DAS RELACIÓNS INTERNAS.
Melide:
No período entre 1820 e 1834 foi cabeceira do partido xudicial e noutra
época tivo xulgado propio, aínda que a meirande parte do tempo pertenceu,
como agora sucede, ó partido xudicial de Arzúa. Na actualidade Melide é un
dos centros máis característicos da Galicia interior. A súa elevada
centralidade basease na súa situación nun importante cruzamento de
estradas do centro de Galicia, así como na actividade comercial e de
servizos. A súa tradición como centro urbano e de mercado permitiu a
consolidación desta comarca, é a sede da Fundación para o
Desenvolvemento Comarcal.
A cabeceira comarcal é a vila de Melide, que conta cun animado comercio e
unha dotación terciaria moi ampla. Ó estar situada a medio camiño entre
Santiago de Compostela e Lugo, por unha banda, e as vilas de Lalín e
Betanzos por outra, Melide rexe unha ampla zona rural que, en ocasión,
sobresae os límites comarcais. A influencia da vila esténdese a algúns
concellos da provincia de Lugo, como Palas de Rei ou Monterroso; da
Pontevedra, como Agolada, ou mesmo aos das veciñas comarcas, como é
o caso dalgunhas zonas de Arzúa, Curtis ou Boimorto.
Santiso:
Este concello está fortemente integrado nesta comarca, área á que se
vincula, funcional e economicamente, xa que en Melide está o centro de
mercado e administrativo.
Sobrado:
Debido á súa posición xeográfica, illada, o grao de integración de Sobrado
na comarca é menor que o do resto dos concellos que a compoñen. Está
vinculado a Melide no relativo a servizos administrativos básicos e pertence
á súa área de mercado, aínda que existen relacións comerciais e
administrativas con Curtis e Betanzos, e ademais a recente mellora da rede
de comunicacións está a reforzar as vinculacións con Melide.
Toques:
Este concello está directamente vinculado a Melide en todos os
indicadores, tanto funcionais como nos relativos ás actividades económicas.
Forma parte da Comarca piloto.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
7
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

COMARCA DA TERRA DE MELIDE

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
8
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

2.2. O MEDIO FÍSICO E BIÓTICO DE MELIDE.


2.2.1.- XEOMORFOLOXÍA. O RELEVO
A comarca da Terra de Melide está limitada ao leste polas Serras de
Careón, Montes de Corno de Boi e Serra da Cova da Serpe, que debuxan a
fronteira entre as provincias da Coruña e Lugo. Ademais os Montes do
Bocelo atravésana transversalmente, internándose pola súa zona
meridional no termo municipal de Melide. Por outra parte, xunto con estas
formacións montañosas, son as concas dos ríos Tambre e Mandeo ao norte
e do Ulla ao sur, as que definen territorialmente a comarca.
O concello de Melide apenas ten altitudes destacábeis, está cubicado nos
somontes das Serras do Careón, a cal conforma o seu límite leste. As
maiores altitudes aparecen na zona norte e son o Monte do Parrazo e
Monte de Anduriña, ámbolos dous entre os 750 e 800 m e pertencentes á
serra dos Montes do Bocelo.
A excepción destes montes a maior parte do territorio non supera os 500 m
de altitude, sendo o máis característico en canto á súa morfoloxía os vales
dos ríos que atravesan o termo municipal de norte a sur, descorrendo de
forma paralela entre si. De leste a oeste recorren Melide os cursos do Rego
Seco, Furelos, Catasol, Boente-Saville e Iso. Ademais cada un destes ríos
recibe augas de numerosos regueiros os cales, á súa vez, van trazando na
paisaxe os seus propios vales, o que xera unha rede de pequenos vales
máis ou menos perpendiculares aos principais.
2.2.2.- XEOLOXÍA
A comarca da Terra de Melide está encadrada nunha zona xeolóxica dunha
elevada complexidade estrutural, xa que nela conflúen dous dominios
tectónicos: o dominio do Complexo de Ordes e o dominio de Ollo de Sapo,
ámbolos dous pertencentes á zona centroibérica (segundo a zonación de
Julivert et al. 1972). Esta estrutura xeolóxica complícase, á súa vez, dentro
do Complexo de Ordes xa que presenta varias unidades que cabalgan
unhas sobre outras.
ESTRATIGRAFÍA
Dos dominios e unidades xeolóxicas presentes na comarca e antes
mencionados, encadradas no termo municipal de Melide aparecen as
seguintes:
1. DOMINIO DO COMPLEXO DE ORDES
1.1. ROCHAS DO COMPLEXO DE MELIDE

Neste complexo englóbanse unha serie de rochas básicas de tipo


peridotita, serpentinita e anfibolita, con alguns metasedimentos
aflorando en pequenas superficies. O principal afloramento destes
sedimentos está cubicado na zona surleste do termo municipal de
Melide (parroquias do Meire, O Leboreiro, Furelos, Melide,
Abeancos…) e en pequenas superficies da zona centro do concello.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
9
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Dende o punto de vista morfolóxico, sinalar que as peridotitas


orixinan formas con relevos acusados, dando solos non demasiado
desenvolvidos en profundidade. As anfibolitas que afloran asociadas
ás peridotitas dan lugar a formas deprimidas no relevo. Son materiais
moi alterables e meteorizables polo que os solos que se orixinan a
partir deles teñen gran potencia en profundidade e adquiren uns tons
amarelento - avermellado, o que indica o seu elevado grao de
alteración.
1.1.1.- Rochas ultrabásicas serpentinizadas.-
Son rochas formadas principalmente por olivino e piroxeno, que na
súa maior parte están serpentinizadas. Estas rochas teñen unha
textura granuda na súa orixe aínda que ao alterarse esta textura
cambia a un tipo malla e se recobren dunha pátina externa de cor
marrón claro.
Afloran principalmente nunha franxa que atravesa o concello polo
leste, con dirección noreste-suroeste, polas parroquias de Melide,
Furelos e O Leboreiro.
Este tipo de rochas orixinan unha paisaxe baldía típica, observable,
ademais de nos redores da vila de Melide, tamén nos somontes da
Serra do Careón.
Dada a importancia paisaxística e ambiental que en Melide adquiren
as rochas ultrabásicas serpentinizadas, cabe facer referencia ao
proceso de formación que as orixina.
Como xa se dixo, as rochas ultrabásicas presentan na súa
composición maioritariamente minerais do tipo olivino e piroxeno en
diferentes proporciones e combinacións con outros minerais. Trátase
de rochas ígneas orixinadas a partir dun magma pobre en silicio,
potasio, fósforo, sodio e aluminio, e cun elevado contido en
magnesio e ferro. Estes magmas non chegan a saír á superficie
debido a que se consolidan en profundidade, a unhas temperaturas
que superan os 2000ºC.
Este tipo de rochas son facilmente alterábeis mediante procesos
hidrotermais, o que favorece que a serpentinización afecte a grandes
volumes de rochas ultrabásicas, en lugar de se reducir a pequenas
alteracións fisurais.
O proceso de serpentinización consiste basicamente nunha
transformación mineralóxica da rocha orixinal (neste caso
ultrabásica) ao entrar en contacto cun fluído a alta temperatura e cun
elevado contido na súa composición de magnesio e metais pesados.
Tras este contacto prodúcese un enriquecemento relativo no fluído
de elementos como silicio ou calcio e na rocha de magnesio e metais
como níquel ou cromo (en ocasiones tamén en platino e ouro).
Esta transformación mineralóxica produce a destrución dos minerais
orixinais da roca e a aparición doutros novos denominados
serpentínicos.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
10
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Esta nova composición da rocha deriva nun solo cunhas


características peculiares como pobreza en nutrientes, escasa
profundidade ou vexetación pobre, que en conxunto denominouse
SÍNDROME SERPENTÍNICO e do cal se tratará con máis detalle no
apartado de edafoloxía.
1.1.2. Anfibolitas.-
Aparecen asociadas as rochas ultrabásicas, aflorando na mesma
zona e alternándose con elas en bandas paralelas con dirección
noreste-suroeste. Ocupan principalmente a zona sureste do concello
e tamén pequenas superficies nas parroquias das Varelas, Campos,
Barreiro e Zas de Rei.
- Anfibolitas “en copos” ou “flocons”. Trátase de rochas apincaradas
de cor verdoso, de grao medio a groso e constituídas
principalmente por feldespatos e anfíboles. adoitan aparecer
asociadas a áreas de fracturas, en recristalizacións de minerais
nos que se observan anfibolitas de grao groso (a veces con
cristais de uns 5 cm.).
- Anfibolitas granatíferas e pyrigarnitas. Son rochas tamén de cor
verdoso pero xeralmente de grao medio a fino, compactas, de
fractura irregular e bordo cortante. Están constituídas, case
exclusivamente por granates, anfíboles e plagioclasas.
1.2. ESQUISTOS DE ORDES

Aparecen no noroeste do concello, nas parroquias de Baltar e Golán,


nos lugares de Campo da Capela, Piñeiros e a parte alta do río
Rendal.
Son esquistos e esquistos cuarcíticos, con algún nivel algo máis
areoso, e a presenza esporádica dalgúns lentellóns de esquistos ou
gneises anfibólicos (aínda que estes non están presentes no
territorio municipal de Melide). Trátase de rochas procedentes, en
xeral, de materiais pelíticos e grauváquicos.
Tratase de rochas filíticas ou esquistosas entre as que existen
metagrauvacas, paragneises, esquistos anfibólicas e metacuarcitas.
Este grupo de rochas inclúe metasedimentos, principalmente que
sufriron un metamorfismo de grao medio, presentando as filitas un
grao de metamorfismo inferior ao dos esquistos.
Tanto as filitas como os esquistos adoitan ser ricos en cuarzo. Na
súa composición mineral hai, ademais de cuarzo, moscovita, biotita,
clorita, granate, plagioclasas e, como minerais accesorios, turmalina,
circón, rutilo, minerais opacos, apatita, esfena e epidoto-clinozoisita.
As metagrauvacas e paragneises conteñen na súa composición
plagioclasas e feldespato potásico, presentando un maior grao de
metamorfismo e recristalización os paragneises comparado coas
primeiras.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
11
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

1.3. ORTOGNEIS DE SOBRADO

Ocupan a maior parte do territorio estudado, principalmente nas


parroquias centrais do concello. Pódense distinguir dous tipos de
rochas dentro deste grupo dependendo da deformación que sufriron:
facies de bordo e facies de pegmatoide ou central.
Estas facies diferenciadas representan dous estados extremos do
mesmo proceso. A causa desta diferenciación dentro do granito
pódese atopar, polo menos en parte, nunha cristalización diferencial
dende o centro cara ao bordo do plutón, e, como consecuencia, nun
comportamento mecánico diferente fronte a esforzos posteriores.
Pódese deducir que a orixe deste ortogneis é unha rocha granítica,
con cuarzo, plagioclasa e biotita como minerais principais, e
feldespato potásico e moscovita en menor proporción.
1.3.1. Facies de bordo.-
Ocupa a área centro-leste do termo municipal, aproximadamente
dende o núcleo de San Xiao (na parroquia de Zas de Rei) ao oeste
ata a vila de Melide, que constitúe o límite leste destes materiais.
Tamén está presente este material xeolóxico na zona noroeste do
concello, na parroquia de Grobas.
Esta clase de ortogneis caracterízase por un importante
desenvolvemento dos planos de esquistosidad; nesta litofacies a
deformación principal dos minerais maniféstase por un
esmagamento perpendicular aos planos de esquistosidad e unha
estirada en ditos planos.
A súa composición é granodiorítca, caracterizada por plagioclasas,
cuarzo, microclina, biotita e minerais accesorios como moscovita,
granate, clorita e opacos.
1.3.2. Facies pegmatoide ou central.-
Aínda que tamén ocupa a zona central do concello, esténdese dende
o límite da facies de bordo cara ao oeste, ata chegar ás parroquias
de Baltar e Golán (que na maior parte do seu territorio presentan
materiais da Serie de Ordes).
A diferenza do anterior, nesta facies non chegan a desenvolverse os
planos de esquistosidad e a deformación dos minerais maniféstase
como unha acusada cataclasis.
Presenta unha composición granítica con maior contido en
feldespato potásico que de plagioclasas e maior proporción de
moscovita que de biotita.
2. CUATERNARIO
No territorio do concello de Melide este tipo de materiais atópase
representado por algúns depósitos aluviais na zona centro (cubrindo o
ortogneis de facies de bordo).

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
12
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Os principais depósitos cuaternarios están situados nos canles do Rego


Valverde e do Rego de Fontesagrada na parroquia das Varelas, ao igual
que en diversos tramos da parte media e baixa do Río Catasol e do Río
Grande.
Trátase de depósitos compostos principalmente por limos e arxilas que
engloban cantos máis ou menos redondeados e heterométricos. Pode
variar, dependendo dos depósitos de que se trate, a proporción de limos -
arxilas en comparación coa de cantos, polo que se poden atopar un amplo
abano de composicións, dende depósitos nos que non existen cantos ata
depósitos formados basicamente por gravas con algo de arxilas.
ROCHAS DE APROVEITAMENTO INDUSTRIAL
Na comarca non existe unha actividade extractiva a ceo aberto ou soterrada
de gran relevancia. Esta limítase á extracción de granulados para a
fabricación de formigóns ou para a súa utilización como materiais de obras
públicas. Esta industria está localizada principalmente no concello de
Melide.
Como xa se mencionou ao tratar dos tipos de rochas que conforman o
substrato xeolóxico do territorio, a comarca de Terra de Melide destaca pola
súa alta proporción de rochas básicas e ultrabásicas. Estas últimas,
principalmente as serpentinizadas, debido á ausencia de cuarzo na súa
composición, son moi apreciadas como árido de construción de estradas e
vías ferroviarias, xa que producen un baixo desgaste nas rodas e lamias.
As rochas ultrabásicas aproveitáronse en diferentes canteiras da comarca,
principalmente as peridotitas e as dunitas. Ademais destas, son as
serpentinitas as rochas máis aproveitadas no termo municipal de Melide na
actualidade.
No concello de Melide existen dous canteiras en activo dedicadas á
extracción de anfibolitas. Unha delas está situada cerca do lugar de Piñor,
na parroquia de Furelos, e está explotada pola empresa Geogalaica. A
segunda, Canteras El Rechinol, sitúase próxima á anterior pero na
parroquia de Moldes.
Sinalar demais que algúns dos minerais asociados ás áreas de rochas
serpentinizadas da Serra do Careón foron obxecto de estudos xeolóxicos
para a súa posible explotación. Entre eles pódense cita-lo crisotilo, o
amianto, o talco o a magnesita. Outros minerais asociados a este tipo de
rochas son a flogopita, olivina, ceolitas, epidotos, calcita e dolomita,
granates e piroxenos.
En canto á existencia de minerais metálicos na comarca o máis reseñable é
o estudo de posibles xacementos de cobre e, asociadas ás rochas
ultrabásicas, a existencia de níquel, cromo e titanio. Estes estudos deron
como resultado algúns indicios mineiros tanto de minerais metálicos como
non metálicos, a maioría deles cubicados no concello de Sobrado.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
13
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

RISCOS XEOLÓXICOS
A aparición de catástrofes naturais na comarca e, en concreto, no concello
de Melide, pódese considerar nula debido principalmente a suavidade do
seu relevo, a súa litoloxía e a que as súas concas hidrográficas e os seus
cursos fluviais apenas presentan risco.
RISCO SÍSMICO

O territorio comarcal se cubica nunha zona caracterizada por unha


intensidade baixa en canto a súa sismicidade.
RISCO DE ASOLAGAMENTO

En xeral, as áreas susceptibles de asolagarse son aquelas situadas nos


leitos fluviais e topograficamente con escasa pendente. Os factores que
poden orixinar ese tipo de risco son os seguintes: precipitacións excesivas,
desxeos en zonas de alta montaña ou desprendementos de materiais en
abas que poden altera-los cursos fluviais. Ademais, hai que sinala-los
diversos factores de orixe antrópico que poden agravar este risco, como por
exemplo a urbanización de chás aluviais, construción de vías de
comunicación que podan actuar como diques fronte a canles de
desaugadoiro, etc.
Existen, por outra parte, unha serie de factores que inflúen na maior ou
menor gravidade que poden chegar a acada-los asolagamentos. Entre eles
pódense cita-lo material xeolóxico da zona asolagada e arredores e o seu
grao de permeabilidade, o grao de saturación dos solos en cuanto á auga
retida ou a presenza ou ausencia de cuberta vexetal.
Tendo en conta todas estas consideracións, pódese dicir que na comarca
da Terra de Melide os riscos de inundación céntranse nas cabeceiras dos
principais cursos fluviais, como son o Tambre, Mandeo e Ulla. Estes
asolagamentos, cando se producen, se limitan a desbordamentos de
escasa importancia e que non adoitan afectar a unha gran superficie nas
marxes dos cursos fluviais.
Centrándonos no termo municipal de Melide o risco de asolagamento
pódese cualificar de moi baixo. En contadas ocasións os ríos produciron
asolagamentos de escasa importancia, limitándose a seren pequenos
desbordamentos puntuais.
ZONAS DE ALTOS GRADIENTES TOPOGRÁFICOS
Este risco afecta ás zonas onde as pendentes poden chegar a orixinar
desprendementos, esbarramentos de rochas e movementos de terra.
Na comarca a existencia deste risco céntrase nas áreas onde existen
materiais que presentan planos de debilidade na súa estrutura, como é o
caso dos esquistos.
Dentro do ámbito do concello de Melide este risco é mínimo debido á
escasa presenza deste tipo de rochas (parroquias de Baltar e Golán), unido
á práctica inexistencia de pendentes acusadas. Sinalar, en canto a
pendentes importantes as cubicadas nas inmediacións do Monte do
Parrazo e Monte da Anduriña e as dalgúns tramos dos ríos Boente e
Furelos, ao longo dos cales descorren encaixados entre pendentes que
roldan o 50%. A maior parte da superficie de Melide non supera pendentes
do 10%.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
14
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

É neste tipo de riscos onde a actividade humana é máis determinante, xa


que os movementos de terras e os desprendementos de rochas vense
favorecidos polas diferentes intervencións humanas no medio, como son as
construcións e a destrución da vexetación existente, xa sexa por incendios
ou por cavaduras.
Sinalar ademais a difícil rexeneración da cuberta vexetal e as zonas con
substrato serpentínico, polas limitacións que ten estes materiais para o
desenvolvemento das plantas.
ZONAS CON DRENAXE INSUFICIENTE

Estas son áreas onde existen depósitos detríticos escasamente


consolidados e normalmente compostos por arxilas, areas e gravas. Son
depósitos que por regra xeral presenta escaso grosor e un nivel freático
bastante próximo á superficie.
No territorio da comarca de Melide este tipo de zonas localízanse,
relacionadas coas áreas con risco de asolagamentos, próximas ás marxes
dos cursos fluviais.
ÁREAS ESTABLES

Este tipo de zonas son as máis abundantes tanto na comarca como no


termo municipal de Melide. Son áreas que, en principio, non presentan
ningún dos riscos anteriormente mencionados. Aínda que sempre hai que
ter en conta a salvidade de que a intervención humana actúe como
favorecedor de diferentes catástrofes.
2.2.3.- EDAFOLOXÍA
Como xa se ten descrito no apartado anterior, os principais tipos de rochas
presentes no termo municipal de Melide son, por orden de importancia en
canto á superficie que ocupan: graníticas (ortogneis), rochas básicas
(metabásicas e anfibolitas), ultrabásicas, esquistos da serie de Ordes e
sedimentos cuaternarios.
SOLOS SOBRE ROCAS GRANÍTICAS

As rochas graníticas, tipo ortogneis, son as máis abundantes no substrato


xeolóxico de Melide. Como xa se mencionou os ortogneis derivan de rochas
ígneas que sufriron un proceso de metamorfismo de grao medio-alto.
Este tipo de rochas presentan unha escasa alterabilidade debido
principalmente á existencia na súa composición de minerais resistentes
(cuarzo, moscovita…). Nun clima como o de Melide esta característica fai
que a alteración destas rochas se produza de forma lenta, orixinando unha
capa de alteración ou saprolita de natureza granítica e de textura areosa.
Directamente sobre esta primeira capa de alteración vaise desenvolvendo
un horizonte superficial de tipo A úmbrico, caracterizado por un elevado
contido en materia orgánica en descomposición o que lle confire unha cor
escura e unha estrutura granulosa. Este horizonte adoita ter un espesor
maior de 10 cm, un pH ácido e un escaso contido en bases na súa
composición. É o tipo de horizonte superficial máis abundante nos solos de
Galicia.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
15
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Este tipo de solo, con perfil formado por un horizonte A úmbrico sobre un
horizonte C de alteración, denomínase REGOSOL ÚMBRICO.
So baixo circunstancias de estabilidade e por determinadas variacións na
composición dos materiais de orixe, pódese desenvolver un horizonte
intermedio, tipo B cámbico, a partir da alteración e reorganización da rocha
orixinal.
Este horizonte B cámbico caracterízase, entre outras propiedades, por
presentar unha textura franco - areosa ou máis fina con, ao menos, un 8%
de arxila. Ten un espesor maior de 15 cm e, polo menos nun 50% do seu
volume, non se recoñece a rocha orixinal, é dicir, presenta xa estrutura de
solo en máis da metade do seu volume.
Os solos que presentan este horizonte B cámbico son os denominados
CAMBISOLES e son os máis estendidos por toda Galicia. O nome de
Cambisol alude ao cambio nas características do horizonte C ao avanza-los
procesos de formación do solo; cambios tanto na cor e consistencia como
na súa composición química e na organización dos seus componentes.
En Melide o tipo de solo máis abundante derivado de rochas graníticas
(ortogneis) é o CAMBISOL HÚMICO. Trátase dun solo cuxo perfil ten un
horizonte C de alteración a partir do cal foise desenvolvendo un horizonte B
cámbico e, sobre este, un horizonte superficial A úmbrico, todos coas
características xa descritas.
En determinadas zonas, onde o solo dominante é o cambisol húmico e
debido ao seu xa escaso desenvolvemento en profundidade, ao que se
suma a actividade erosiva de orixe humana, é frecuente que se produzan
procesos de rexuvenecemento dos perfiles, xa sexa por aportación de
novos materiais como por desaparición do propio solo.
Na parte norte de Melide, onde existen as maiores pendentes, son máis
frecuentes os solos tipo regosol úmbrico xa descrito, intercalados con solos
tipo LEPTOSOL os cales presentan un espesor menor de 30 cm e unha
elevada pedregosidade.
SOLOS SOBRE ROCAS BÁSICAS

As rochas básicas presentes no territorio de Melide son as anfibolitas, xa


sexan asociadas a rochas ultrabásicas ou a metasedimentos, e as rochas
metabásicas con facies granulítica.
Este tipo de rochas presentan na súa composición minerais facilmente
alterables, o que orixina, a diferenza do caso anterior, capas de alteración
ou saprolitas de grande espesor e alto contido en arxilas. Ademais, debido
a este maior grao de evolución da edafogénesis, os solos adoitan presentar
unhas cores avermellada - amarelada producidas pola presenza de oxi-
hidróxidos de ferro.
Os solos máis frecuentes son de tipo CAMBISOL, xa sexa HÚMICO ou
FERRÁLICO. En Melide estes solos distribúense en bandas segundo a
cubicación das rochas metabásicas e das anfibolitas. En ámbolos dous
tipos de solo hai un horizonte C de alteración e un horizonte superficial A
úmbrico pero se diferencian no tipo de horizonte B: cámbico e ferrálico,
respectivamente.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
16
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O horizonte B ferrálico fórmase por un alto grao de alteración da rocha


orixinal, de tal forma que non só predominan os minerais máis resistentes
xunto ás arxilas (como caolinita ou goethita) ao ter sido eliminados os
minerais alterables. Ten unha textura franco - areosa e un espesor maior de
30 cm e, a diferenza do B cámbico, non se recoñece a estrutura de rocha
en máis do 5% do seu volume.
O cambisol ferrálico é aproveitado para cultivar debido a o seu espesor
pero é necesario aboalo fortemente, sobre todo con abonos orgánicos,
debido a súa escaseza en nutrientes.
Sinalar ademais que como no caso das rochas graníticas, tamén se
producen fenómenos de rexuvenecemento en áreas de abas, dando lugar a
LEPTOSOLES de forma puntual. A diferenza estriba en que, neste caso, tras
unha parda de solo e quedar ao descuberto a superficie da rocha orixinal ou
fragmentos de rocha fresca, debido a súa elevada alterabilidade se
favorece a aparición de arxilas de baixo grao de orden e de carga variable,
que confiren ao solo unhas características denominadas PROPIEDADES
ÁNDICAS.

Por isto, intercalados cos cambisoles, pódense recoñecer en Melide solos


do tipo ANDOSOL ÚMBRICO. Estes conteñen compoñentes coloidais amorfos
ou de baixa cristalinidade, ao menos nos seus 35 cm superficiais, que son
os que lles confiren as propiedades ándicas xa mencionadas. Entre estas
propiedades pódense citar: unha elevada acumulación de materia orgánica;
baixa densidade; resistencia a se desecar cando está húmido e unha forte
hidrofobia cando se desecou; grandes variacións da capacidade de cambio
de cationes dependiendo do pH e unha alta fixación de aniones.
Estas características, xunto cunha elevada fixación de fosfatos, fai que, en
xeral, sexan solos pouco fértiles aínda que estes inconvenientes son
facilmente modificables mediante abonado e outras técnicas de cultivo.
SOLOS SOBRE ROCHAS ULTRABÁSICAS SERPENTINIZADAS

Na composición mineralóxica deste grupo de rochas predomina o olivino,


piroxenos e anfíboles, despois de que a rocha orixinal sufrise, con maior ou
menor intensidade, procesos de serpentinización.
Os minerais das rochas serpentinizadas presentan unha forte resistencia
fronte á alteración, polo que a formación de solo se fai de forma moi lenta.
Ademais desta estabilidade mineralóxica o proceso edafogenético vese
retardado porque o medio de alteración non sempre presenta un drenaxe
adecuado e o pH adoita ser neutro ou alcalino (pola elevada concentración
de magnesio) o que non favorece a formación do solo.
A escasa cuberta vexetal sobre este tipo de solos débese á escasa
profundidade á que se atopa o fronte de alteración que dificulta o
enraizamento das especies vexetais, ao que hai que engadi-la infertilidade
característica destes solos, de cuxas causas falarase máis adiante.
Esta precariedade da cuberta vexetal inflúe no rexuvenecemento do perfil
do solo xa que este se atopa desprotexido fronte á erosión, polo que son
frecuentes os afloramentos rochosos en superficie, manténdose, polo tanto,
o solo en etapas iniciais do seu desenvolvemento.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
17
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Como consecuencia deste proceso de rexuvenecemento continuo, e tendo


en conta a composición inicial da rocha, o contido en bases dos horizontes
superficiais é maior que en calquera outro solo existente en Galicia.
Nas zonas con serpentinas o factor decisivo é o grao de serpentinización
da rocha inicial. Se é escaso e afecta só a pequenas fisuras, o solo
compórtase como o derivado de calquera outra rocha básica. Mais, se a
transformación afecta a toda a masa, caso máis frecuente cando a rocha
inicial é unha rocha ultrabásica, entón se forma un material rico en
magnesio e pobre en silicio, aluminio, potasio e sodio de difícil
meterorización.
Nestes casos, a escasa profundidade efectiva, a pobreza absoluta en
fósforo e potasio, o desequilibrio que provoca o exceso de magnesio e a
posible toxicidade de metais pesados dan orixe, en condiciones naturais, a
unha vexetación escasa que apenas protexe o solo contra a erosión.
O conxunto destas características é o que se denominou SÍNDROME
SERPENTÍNICO, reflectido nunha vexetación de matogueira, de breixo e toxos,
entre os que son frecuentes as especies endémicas, adaptadas a este tipo
de solo (edafoendemismos).
Os solos maioritarios presentes en Melide sobre estes materiais son de tipo
PHAEOZEM HÁPLICO, caracterizado pola presenza dun horizonte superficial A
móllico, é dicir, rico en materia e un elevado contido en cationes básicos,
principalmente magnesio e calcio. Este horizonte superficial desenvólvese
sobre un horizonte B cámbico ou directamente sobre a rocha alterada.
Nos medios mellor drenados, e sobre todo, cando os procesos de
rexuvenecemento son mínimos ou non existen, as elevadas precipitacións
existentes facilitan o lavado de bases e, como consecuencia, a evolución do
horizonte superficial cara a A úmbrico coas características antes
mencionadas.
En Melide é frecuente que en amplas zonas onde aparece este solo haxa
pequenas áreas nas que se desenvolveron solos do tipo REGOSOL ÚMBRICO,
CAMBISOL HÚMICO o LEPTOSOL MÓLLICO, dependendo da profundidade á que
se atope o horizonte de alteración e o grao de desenvolvemento que
adquirise o perfil edáfico.
Ademais, en determinadas áreas sobe rochas ultrabásicas serpentinizadas
nas que o drenaxe é insuficiente, como é o caso das Gándaras na
parroquia de Furelos, fórmanse solos do tipo GLEYSOL MÓLLICO, os cales
presentan unha saturación en auga nos seus primeiros 50 cm durante a
maior parte do año. Debido a isto existe un déficit en oxíxeno o que
favorece a redución dos compostos de ferro e outros elementos. Son estes
compostos de ferro reducidos os que confiren unha coloración
característica en tons azulados ou verdosos ao horizonte reducido.
APTITUDE AGRONÓMICA DE SOLOS SERPENTÍNICOS

As principais características do denominado síndrome serpentínico son a


infertilidade natural e a elevada dificultade para pór en produción ditas
áreas, incluso cando se realizan abonados e correccións importantes.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
18
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Pódense citar como causas de esta infertilidade, as seguintes:


• Desequilibrio na absorción do calcio polas plantas.
Estes desequilibrios atribúense tanto ao baixo o nivel de calcio existente
en forma asimilable no material de partida como á escasa asimilabilidade
inducida polo elevado nivel de magnesio no complexo de cambio.
As plantas precisan dun equilibrio entre a concentración de calcio e
magnesio de tal forma que se este equilibrio non existe, o catión que se
atope en menor concentración é retido máis fortemente e non é
aproveitable polas plantas. Neste caso a existencia dunha elevada
concentración de magnesio provoca que sexa o calcio o que non pode
ser absorbido polas raíces.
• Presenza de niveis tóxicos de metais pesados.
As rochas serpentinizadas presentan concentracións moi elevadas de
metais pesados como níquel e cromo, ou incluso, cobre, cobalto e
manganeso. A presenza destes metais en formas solubles e, polo tanto,
asimilables polas plantas, aumenta en medios ácidos, polo que este
problema adoita presentarse en zonas de precipitacións importantes.
Tamén, cuanto maior é o grao de evolución do solo poden esperarse
maior concentración de estes elementos.
Ao igual que no caso do calcio, moitas veces os efectos tóxicos ou de
diminución da produtividade non se deben á absorción de cantidades
elevadas dun determinado metal, se non a desequilibrios na absorción de
oligoelementos.
A resposta das plantas a esta toxicidade é extremadamente variable:
existen adaptacións de variedades ou incluso endemismos que, dentro
dun determinado rango de condicións, non sofren estes problemas, ben a
través de mecanismos de exclusión ou de acumulación no interior da
planta. En xeral, en medios áridos (pH máis alto) e solos novos os
problemas de toxicidade por metais pesados son menos intensos.
• Baixo nivel xeral de nutrientes.
As rochas serpentínicas, especialmente as que proceden de rochas
ultrabásicas, presentan uns niveis de fósforo e potasio
extraordinariamente baixos, o que impide a formación natural dunha
cuberta vexetal densa e polo tanto a existencia de niveis axeitados de
materia orgánica no solo.
• Outras causas.
Escasa profundidade efectiva e, polo tanto, menor resistencia á seca.
Ausencia de arxilas debido aos baixos niveis de aluminio no material
orixinal. Textura pesada e falta de estrutura, especialmente en medios
hidromorfos. Uns valores de pH excesivamente elevados. Un exceso de
carbonatos, o que provoca unha baixa asimilabilidade do fósforo e
doutros oligoelementos. Facilidade de erosión dos dolos…

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
19
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Dada a diversidade de composición das rochas serpentínicas e das


diferenzas entre ambientes macro e microclimáticos en que se
desenvolven os procesos edafogénicos, parece claro que as causas da
infertilidade deste tipo de solos pódese deber a diferentes factores en
cada un dos casos, así como ás diferentes combinacións de varios de
eles .
SOLOS SOBRE ESQUISTOS

Os esquistos existentes en Melide pertencen á serie de Ordes e están


localizados no noroeste do concello, nas parroquias de Baltar e Golán.
Son materiais facilmente alterables polo que dan lugar, na formación de
solo, a unha saprolita que perdeu a maior parte dos elementos alcalinos e
que se enriqueceu, de forma relativa, en ferro e aluminio.
Adoita orixinar paisaxes suavizadas, nas que apenas se dan procesos
erosivos, lo que favorece a formación de solos estables cunha evolución
avanzada. Trátase neste caso de solos del tipo CAMBISOL HÚMICO (xa
descrito anteriormente) cuxo horizonte B cámbico pode evolucionar, baixo
determinadas condicións de estabilidade, ata formar un horizonte B ferrálico
e, polo tanto, un solo de tipo CAMBISOL FERRÁLICO (tamén xa mencionado).
SOLOS SOBRE SEDIMENTOS

No territorio de Melide os sedimentos de orixe cuaternario redúcense a


determinados tramos dos canles do Rego Valverde, Rego de Fontesagrada,
Catasol e do Río Grande. Ocupan pequenas extensións sobre as que se
desenvolveron solos fértiles con certo risco de inundación en épocas de
choivas.
O perfil característico destes solos correspóndese cun horizonte superficial
de tipo A úmbrico desenvolvido directamente sobre o material sedimentario
ou sobre un horizonte intermedio B cámbico. Son, polo tanto, solos
similares aos que se orixinan a partir de materiais consolidados, aínda que
o pH é algo máis elevado neste caso.
En Melide, sobre estes sedimentos, desenvolvéronse solos de tipo FLUVISOL
ÚMBRICO, con áreas intercaladas nas que aparecen CAMBISOL HÚMICO. O
fluvisol úmbrico é un solo no que o horizonte superficial A úmbrico se
desenvolve directamente sobre a superficie de alteración ou horizonte C.
Tanto as propiedades como os constituíntes destes solos varían
enormemente en profundidade, polo que o solo pode ser máis ou menos
homoxéneo ou presentar alternancia de capas formadas por arxilas, areas,
gravas, etc. dependendo das condicións en que se desenvolvese o proceso
de sedimentación.
2.2.4.- HIDROXEOLOXÍA
Tanto dentro da comarca como no termo municipal de Melide, as unidades
litolóxicas presentes pódense clasificar en tres grandes grupos segundo o
seu grao de permeabilidade.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
20
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

MATERIAIS DE MOI BAIXA PERMEABILIDADE OU IMPERMEABLES

Este grupo está constituído por metagabros, metabasitas e rochas


ultrabásicas serpentinizadas e os esquistos de Ordes, as rochas
ultramáficas serpentinizadas e as anfibolitas da área da Serra do Careón.
En Melide este tipo de materiais aparecen na área suroriental, coincidindo
cos materiais básicos e ultrabásicos das inmediacións da Serra do Careón;
e tamén en parte das parroquias de Grobas e Baltar na zona noroccidental
do concello.
En xeral, pódese dicir que esa impermeabilidade favorece a escorrentía
superficial, mediante a cal a auga procedente das precipitacións pasa
directamente a los cursos fluviais.
Pero en zonas con rochas como esquistos e as anfibolitas, debido ao seu
grao de alteración maior que o das rochas ultrabásicas serpentinizadas,
pódese chegar a formar acuíferos máis ou menos superficiais, aos que se
poden acceder mediante a construción de pozos.
MATERIAIS DE BAIXA PERMEABILIDADE

Dentro deste grupo atópanse os materiais graníticos e gneises, que ocupan


a maior parte do termo municipal de Melide. Presentan, en xeral, unha
escasa permeabilidade primaria, e a de tipo secundario só está presente en
áreas cun elevado grao de fendedura ou fraturación. Esta rede de fisuras
permite tanto a circulación da auga e a recarga de acuíferos, como a
existencia de mananciais nas áreas deprimidas.
Tamén como no caso anterior, o baixo grao de permeabilidade que
presentan estes materiais favorece a escorrentía superficial e recarga de
cursos fluviais.
A existencia de zonas alteradas neste tipo de materiais, fai que se orixinen
depósitos e pequenos acuíferos dependentes da recarga atmosférica ou da
súa proximidade aos cursos fluviais, polo que na época estival presentan
tendencia a secarse ou a diminuír o seu nivel freático.
MATERIAIS PERMEABLES

Constituídos, en xeral, polos depósitos detríticos do cuaternario. Dentro do


termo municipal de Melide, estes materiais están representados
principalmente polos depósitos aluviais existentes nos cursos fluviais da
súa zona centro (Catasol, Grande, Valverde ou Fontesagrada).
Estes depósitos, como xa se mencionou, están constituídos por gravas,
arenas e arxilas sen consolidar, o que se traduce nunha importante
porosidade intergranular o que favorece, a súa vez, a permeabilidade
primaria.
Debido á situación superficial e próxima aos cursos fluviais destes
materiais, prodúcese unha rápida infiltración de auga, xa sexa procedente
de precipitación como de orixe fluvial. Mais, a súa pequena extensión e
espesor, así como a súa situación topográfica, non permiten un
desenvolvemento de acuíferos importantes.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
21
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

2.2.5.- HIDROLOXÍA
Tódolos cursos fluviais que discorren polo concello de Melide pertencen á
conca do Río Ulla. Esta atópase limitada cara ao leste polos montes de
Serra do Faro, Montes de Vacaloura e a Serra do Careón; cara ao norte
pola Serra do Bocelo e os picos de Ferros, Fontecova e Fontefría. Cara ao
sur os afluentes do Ulla parten da Pena de Francia, Serra do Testeiro e os
picos de Candán, Suapica, Cabalar, Xesteiras e Fontebecha.
A totalidade da conca do Ulla abarca unha superficie de 2803 Km². O
carácter desta conca foi definido como dendrítico con drenaxe rectangular e
textura grosa, o que indica un medio edáfico de alta permeabilidade e baixa
escorrentía superficial.
O Río Ulla percorre uns 131 Km dende o se nacemento nos Montes de
Vacaloura, a uns 640 m de altitude, ata chegar á súa desembocadura na
Ría de Arousa, pola poboación de Catoira.
No seu tramo inicial o Ulla non presenta grandes pendentes e discorre
suavemente ata chegar a unha ruptura no seu perfil na zona situada entre
Castro Amarante (concello de Antas de Ulla, Lugo) e Basandre (Agolada,
Pontevedra). É este brusco cambio na pendente o que marca o límite entre
o curso alto e o curso medio do Ulla, e é a partir deste punto cando o río
sigue un curso cunha pendente moderada ata a súa desembocadura.
Sinalar que o Encoro de Portodemouros, que corta o curso do Ulla no seu
percorrido polos concellos de Santiso, Arzúa, Agolada e Vila de Cruces (os
dous últimos na provincia de Pontevedra), é explotado na actualidade como
aproveitamento hidroeléctrico pola empresa Unión Fenosa.
Os afluentes do Ulla marcan unha asimetría na que predomina a súa
vertente sur, dominada polos ríos Deza e Arnego, máis longos e
caudalosos que os da vertente norte.
No territorio que nos ocupa, os principais ríos que atravesan o concello de
Melide vanse unir ao Río Ulla xa sexa de forma directa, como o Rego Seco
ou o Furelos, ou desembocando no Encoro de Portodemouros, como é o
caso dos ríos Valverde, Boente e Iso.
Todos eles presentan un percorrido de norte ao sur atravesando en
territorio de Melide, cun curso practicamente rectilíneo e paralelo entre eles.
De leste ao oeste, Melide aparece cruzado por:
- O Rego Seco ten o seu nacemento nas inmediacións da Serra do
Careón e, tras atravesar lonxitudinalmente as parroquias do Meire e O
Leboreiro, continúa o seu percorrido, marcando a fronteira entre as
provincias da Coruña e Lugo, ata atoparse co Río Ulla na parroquia de
Basadre, en Santiso.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
22
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

- El río Furelos nace a 700 m de altitude nas inmediacións do Marco das


Pías (717 m) no termo municipal de Toques. Cando chega ao concello
de Melide o seu curso marca o límite entre ámbolos dous concellos,
para, a continuación, atravesa-la parroquia que leva o seu nome e
constituír de novo fronteira con Santiso. Presenta un percorrido total de
uns 26,2 Km dende o seu nacemento ata unirse co Río Ulla na
parroquia de Basadre en Agolada. A totalidade do percorrido ao longo
do termo municipal de Melide presenta tramos con interese
hidroeléctrico, características que, de tódolos ríos do concello, só se dan
neste.
- O Río Grande é o principal afluente do Furelos dentro do territorio de
Melide, ao que se lle une tras marca-lo límite natural entre as parroquias
de Gondollín, Os Ánxeles e Melide cara ao oeste coas de Folladela e
Abeancos, cara ao leste. Os cursos que o forman, Rego de Pedrouzos,
Rego das Figueiras e Rego Lavandeira, nacen nas inmediacións da
Serra do Bocelo e únense para constituír un único curso que verte as
súa augas no Furelos.
- O Río Catasol xorde ao se uni-las augas do Rego dos Pasos e o Rego
de Albariño, ámbolos dous nacen na Serra do Bocelo e, tras atravesa-la
parroquia de Xubial, forman o Catasol que continúa o seu curso cara ao
sur do concello para se unir co Río Furelos.
- O Rego Cabazas e o Rego de Fontesagrada, ámbolos dous cun
pequeno percorrido na parroquia de Campos e As Varelas, constitúen
un único curso ao se adentar no territorio de Santiso e desembocar no
Encorode Portodemouros.
- O Rego Valverde marca o límite entre as parroquias de Vitiriz e Barreiro
no seu curso alto. A continuación percorre a parroquia das Varelas para
entrar no concello de Toques, onde se une ao río Boente e xuntos
desembocan no Encoro de Portodemouros.
- O río Boente atravesa de norte ao sur as parroquias de Maceda e
Santalla, na que se lle une o Río Saville. Desemboca tamén
directamente no Encoro de Portodemouros
- Os cursos do Rego de Portapiñeiras e do Rego de Rendal percorren
de noreste a suroeste as parroquias de Golán e Orois para se unir xa en
territorio de Arzúa e constituír un afluente do Iso.
- O Río Iso constitúe a fronteira natural entre o concello de Arzúa e as
parroquias de Grobas e Baltar de Melide. Nace dentro do termo
municipal de Boimorto e desemboca directamente no Encoro de
Portodemouros tras percorrer uns 23 Km, dos que só unha pequena
parte transcorren por Melide.
2.2.6.- CLIMATOLOXÍA
As condiciones climáticas da comarca de Terra de Melide son un reflexo
das súas características topográficas: un escalonamento altitudinal que trae
como consecuencia diferenzas principalmente no réxime de precipitacións.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
23
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O concello de Melide sitúase no chanzo medio xa que a maior parte do seu


territorio presenta unhas altitudes entre os 350 e os 700 m. O concello, ao
igual que o resto da comarca, está encadrado no dominio climático
oceánico, cun clima caracterizado por unha elevada pluviosidade (máis de
1500 mm) e humidade, e temperaturas frescas e máis contrastadas
respecto ás costeiras, con certo grao de continentalidade.
Trátase, en xeral do clima típico das terras centrais de Galicia,
caracterizado por presentar valores de transición entre o típico clima
oceánico da rexión costeira e o clima continental das montañas interiores.
INFLUENCIA OCEÁNICA

Como é natural, o efecto moderador que a presenza oceánica exerce sobre


as condiciones climáticas vese bastante diminuído tanto en Melide como no
resto da comarca. Aínda así, esta influencia é apreciable nesta zona e
pódese medir mediante os índices de oceanidade e de continentalidade,
elaborados a partir dos valores de amplitude térmica, latitude e
temperaturas medias de outono e primavera.
Na comarca de Terra de Melide ámbolos dous índices toman valores
medios con respecto aos valores do resto de Galicia. Así o índice de
continentalidade sitúase na franxa de 10-15 respecto aos valores
superiores a 20 que caracterizan ás zonas netamente continentais do
sureste de Galicia e os valores inferiores a 10 da costa da Coruña.
Por outra parte o índice de oceanidade abrande valores entre 20-30 cando
na costa son superiores a 40 e nas zonas interiores de Galicia menores de
10.
Con estes datos pódese dicir que Melide atópase no límite, en canto a
influencia oceánica, que separa á Galicia costeira da interior. Esta influencia
diminúe de noreste a suroeste, de tal forma que o límite entre elas pódese
situar nas serras centrais, das que a Serra do Careón e os Montes do
Bocelo forman parte.
TEMPERATURAS

O réxime térmico vén determinado en primeiro lugar pola insolación recibida


polo territorio. De xeito xeral e como referencia, o número de horas de sol
en Galicia é unha da máis baixas de toda a Península Ibérica, situándose a
media do territorio galego por debaixo das 2000 h/año.
Os valores de insolación anual en Galicia aumenta ao longo do territorio
seguindo a dirección noroeste-sureste, partindo de valores inferiores a 1600
h/ano ata supera-las 2200 h/ano. Neste gradiente, os valores de insolación
de Melide sitúanse nunha zona intermedia de 1800-2000 h/ano, típica da
franxa central de Galicia (dende a Costa da Morte cara a Lugo e parte de
Ourense).
A insolación repártese ao longo do ano de tal forma que é durante os
meses de verán cando se rexistra o maior número de horas de sol e o
mínimo rexístrase no inverno. En canto ás estaciones intermedias, é na
primavera cando hai maior insolación respecto á rexistrada durante o
outono.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
24
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A temperatura media anual da comarca é duns 11ºC, aínda que con


algunhas diferenzas entre a metade norte e a metade sur, á que pertence o
concello de Melide. É no sur onde a altitude é menor o que favorece unhas
temperaturas medias algo máis elevadas que na zona norte da comarca.
Tanto as temperaturas medias máximas como as mínimas teñen valores
temperados por efecto da influencia oceánica, aínda que xa se aprecia
certo contraste térmico típico das terras do interior de Galicia.
Así a amplitude térmica anual do territorio sitúase entre os 13-14ºC, sendo
menor de 10ºC na costa e maior de 16ºC nas serras orientais.
O período libre de xeadas oscila entre os 8 e os 10 meses na metade sur
da comarca e menos de 5 meses na metade norte, que como xa se
mencionou anteriormente, presenta unhas altitudes maiores, o que provoca
que a amplitude térmica sexa maior e as temperaturas medias teñan
valores algo máis baixos.
Ao longo do ano, as temperaturas son suaves entre os meses de xuño ata
setembro, o período de temperaturas máis frías (5-10ºC) é de xaneiro a
marzo e pódese considerar frescas as temperaturas reinantes durante os
meses de abril, maio e outubro.
PRECIPITACIÓNS

As precipitacións rexistradas na comarca, aínda sendo elevadas, sitúanse


entre os valores medios-altos de Galicia. A precipitación media anual oscila
entre 1600-1800 mm e é consecuencia da topografía e cubicación
xeográfica da comarca, aberta as masas de aire oceánicas que dende o
suroeste se internan ata topar cos relevos da comarca.
Tamén sobre as precipitacións pódense observar diferenzas debido ao
escalonamento orográfico da comarca. Así as precipitacións son máis
escasas na metade sur, que presenta altitudes máis baixas que na metade
norte, onde se acadan precipitacións de máis de 1600 mm.
VENTOS

A importancia dos ventos dominantes no clima dunha rexión vese reflectida


na súa influencia sobre a temperatura e a humidade do aire.
Os ventos dominantes na comarca son os de compoñente norte, asociados
a un tempo de tipo anticiclónico. Son estes os ventos máis frecuentes
durante os meses de primavera e verán, cando predomina unha grande
estabilidade meteorolóxica con ceos despexados e ambientes
moderadamente secos.
Durante gran parte do outono e do inverno os ventos dominantes son os de
compoñente sur. Arrastran masas de aire de orixe oceánico, polo que traen
asociadas fortes precipitacións aínda que as temperaturas son moderadas.
DATOS CLIMÁTICOS

A continuación amósanse os datos climáticos do ano 2004 tomados na


estación meteorolóxica de Melide, pertencente á Rede de Estaciones
Automáticas da Consellería de Medio Ambiente.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
25
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANO 2004 XAN FEB MAR ABR MAIO XUN XUL AGO SEP OUT NOV DEC
Tª MEDIA (Cº) 8.4 7.3 8.0 9.5 12.8 18.3 17.8 17.1 16.6 12.2 8.9 6.8
media 11.6 12.9 12.6 15.1 18.6 24.7 24.3 22.5 22.5 16.1 13.7 10.8
Tª MAX (Cº) absoluta 14.7 19.9 21.0 26.3 29.5 30.4 32.9 28.0 27.7 24.6 16.9 16.1
día 31 5 16 25 18 16 24 1 28 3 20 14
media 5.2 2.7 3.8 4.7 7.9 12.9 12.3 12.5 12.2 8.8 5.2 3.2
Tª MÍN (Cº) absoluta -1.5 -2.9 -4.4 0.1 2.3 10.4 8.9 7.8 7.2 4.5 0.2 -1.1
día 22 21 2 10 8 20 12 21 15 26 18 9
media 133 14 54 86 79 40 21 82 23 229 21 74
PRECIP. máxima 29.0 6.4 15.2 16.0 28.6 20.8 13.0 18.8 7.4 28.6 11.8 17.2
(L/m2)
día 13 28 12 2 24 21 7 11 7 24 3 25
HUMIDADE estándar 85 72 73 72 75 70 73 77 77 84 78 84
RELATIVA máxima 94 89 90 90 91 89 92 93 91 94 91 93
(%) mínima 69 46 49 47 51 45 47 53 52 65 58 68
velocidade
2.7 2.9 2.9 3.4 2.7 2.5 2.0 2.4 2.1 3.2 2.5 2.1
VENTO media
(m/s) racha
16.4 19.5 17.7 18.9 21.1 32.3 18.7 24.5 20.9 29.8 30.5 19.2
máxima
PRESIÓN (hPa) 966 965 967 961 961 963 962 960 964 957 968 968
chuvia 20 3 11 10 11 6 5 12 7 22 4 13
Nº DÍAS
xeada 5 7 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3

CLASIFICACIONES CLIMÁTICAS

• THORNWAITE
Esta clasificación baséase en diversos índices climáticos como o índice
de humidade, índice de aridez, índice hídrico ou a evapotranspiración
potencial.
Segundo esta clasificación, na comarca de Terra de Melide, o clima
caracterízase por un réxime de humidade de tipo perhúmido, cun
contraste térmico de verán pouco acusado (mesotermo) e un escaso
déficit de auga no verán.
• PAPADAKIS
Este tipo de clasificación ten un punto de vista agroecológico do clima,
caracterizándoo segundo o valor de factores que representan unha
limitación para o desenvolvemento de determinados cultivos, como
poden ser a temperatura media das mínimas absolutas, a estación libre
de xeadas, a temperatura media das máximas e as mínimas, etc.
Tendo en conta todos estes valores, segundo esta clasificación o clima
da comarca atópase na unidade pirenaica húmida.
2.2.7.- VEXETACIÓN
Neste apartado vaise presentar unha visión tanto da vexetación potencial
como da vexetación actual existente no termo municipal de Melide.
Sinalar que de tódalas especies citadas neste apartado confeccionouse
unha relación (Anexo I) co seu nome en castelán e en galego, se os teñen,
para que sexan máis facilmente identificadas.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
26
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A vexetación potencial é aquela que se instala nun determinado territorio


resultante do equilibrio entre os diferentes factores ambientais (edafoloxía,
clima, litoloxía…). Trátase, polo tanto, das comunidades vexetais máis
desenvolvidas, en cuanto á complexidade da súa estrutura e seriación, que
pódense dar nun determinado territorio.
Por outra parte, a vexetación actual é a existente nun determinado lugar
tras actuar sobre as diferentes etapas de desenvolvemento da vexetación
potencial, os diferentes factores perturbadores, xa sexan antrópicos ou de
orixe natural (incendios, labores agrícolas ou forestais, seca,
asolagamentos…).
COROLOXÍA

A coroloxía, como parte da bioxeografía, ten por obxecto estuda-la


delimitación e as áreas de distribución das diferentes unidades taxonómicas
dos seres vivos.
No caso da flora, o concello de Melide está encadrada corolóxicamente nas
seguintes unidades:
Reino holártico
Rexión eurosiberiana
Subrexión atlántica-mediaeuropea
Superprovincia atlántica
Provincia cántabro-atlántica
Subprovincia astur-galaica
Sector galaico-portugués
Subsector lugués
VEXETACIÓN POTENCIAL

A descrición da vexetación potencial realízase en base ás series de


vexetación características do termo municipal de Melide. As series de
vexetación son as unidades bioxeográficas sucesivas que inclúen o
conxunto de comunidades vexetais representativas de cada unha das
etapas sucesionais.
Segundo Rivas-Martínez no territorio do concello de Melide pódense
caracterizar dous series de vexetación, correspondentes cada unha delas a
un piso bioclimático diferente: piso montano e piso colino.
• Serie montana galaico-portuguesa acidófila do Quercus robur
(carballeiras acidófilas).
Nesta serie de vexetación a etapa madura estable correspóndese cun
bosque de carballo (Quercus robur) cunha ceta densidade de sotobosque
formado por arbustos leñosos e plantas vivaces. Adoitan desenvolverse
estes bosques sobre solos de natireza ácida (esquistos ou granitos) e
pobres en nutrientes.
Estas formacións boscosas ocuparían a zona central do concello de
Melide, entre os principais vales que sucan o territorio, acadando unha
altitude entre os 500 e 800 m. Actualmente quedan escasos restos de
estes bosques, limitándose a pequenas manchas ao longo e ancho do
concello, rodeando masas de especies de medra rápida e formando parte
dos límites das fincas.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
27
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

En canto ás matogueiras características desta serie trátase dos pionais


ou xesteiras que adoitan se dispor rodeando o bosque. É unha
matogueira que acada certa porte e altura constituída principalmente por
especies leñosas que conforman unha etapa intermedia da serie entre o
bosque e o pasto ou a matogueira de degradación de toxo e breixo.
O piorno está formado maioritariamente por especies de Cytisus (C.
striatus, C. scoparius ou C. multiflorus) ademais doutras leñosas como
Genista florida subsp. polygaliphylla, Rubus lusitanicus, Adenocarpus
complicatus, Erica arborea ou o fieito Pteridium aquilinum.
Ao longo do desenvolvemento das diferentes etapas desta serie, pódese
produci-la súa destrución total ou parcial, xa sexa por causas naturais
como por outras derivadas da actividade humana. Neste caso a
vexetación que se irá implantando tras esta destrución é a formada por
unha matogueira de escaso porte e cunha elevada capacidade de
expansión e subsistencia baixo condicións precarias.
Trátase de matogueiras tipo toxo e brezo na que se entremesturan
elementos tipicamente eurosiberianos (Ulex ou Daboecia cantabrica) con
outros de tendencia mediterránea (Thymus caespititius). Na súa
composición florística destacan, como é natural diferentes especies de
toxo (Ulex minor, U. gallii subsp. breogani o U. europaeus) e breixo (Erica
cinerea, E. umbellata ou Calluna vulgaris), ademais doutras pequenas
matas leñosas como Halimium alyssoides, Thymus caespititius ou
Tuberaria globularifolia e gramíneas do tipo de Agrostis vulgaris ou
Pseudarrhenatherum longifolium.
Sinalar, para finalizar, as especies bioindicadoras de cada unha das
etapas desta serie:
- BOSQUE:
Quercus robur, betula celtiberica, vaccinium myrtillus, saxifraga
spathularis
- MATOGUEIRA DENSA:
Cytisus striatus, citysus scoparius, cytisus multiflorus, genista florida,
erica arborea, pteridium aqulinum
- MATOGUEIRA DEGRADADA:
Daboecia cantabrica, ulex minor, ulex galli subsp. breogani, ulex
europaeus, erica cinerea, erica umbellata, erica aragonenesis, calluna
vulgaris
- PASTO:
Agrostis capillaris, avenula sulcata, anthoxanthum odoratum
• Serie colina galaico-portuguesa acidófila do Quercus robur.
Por debaixo dos 500 m de altitude, o bosque de carballos anterior é
substituído por outro bosque, tamén dominado polo Quercus robur pero
ao que se uniron outras árbores como poden ser o castaño (Castanea
sativa), o loureiro (Laurus nobilis) ou o acivro (Ilex aquifolium) para
conformar un bosque mixto típico das zonas máis baixas de Melide.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
28
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Entre a flora acompañante deste bosque mixto ou fraga predominan


herbáceas como Teucrium scorodonia, Hypericum pulcrum, Viola
riviniana, Linaria triornithophora, Omphalodes nitida, Aquilegia vulgaris ou
a xunqueira Luzula sylvatica. Tamén son frecuentes gramíneas como
Holcus mollis ou fieitos como Asplenium onopteris.
Todas estas especies conforman un sotobosque adaptado a condicións
de elevada humidade, tanto no aire como edáfica, e escasa luz debido á
cuberta formada polas amplas pólas e grandes follas de carballos e
castaños.
Hai, ademais, pequenas leñosas que conforman o estrato arbustivo máis
ou menos denso e no que se poden atopar tanto elementos típicos da
flora eurosiberiana como outras especies de tendencia claramente
mediterránea. Entre os primeiros pódense destacar Pyrus cordata,
Frangula alnus, Crataegus monogyna ou Corylus avellana, ademais da
enredadeira Lonicera periclymenum que pecha máis a vexetación con a
súa medra reptante. Como elemento mediterráneo pódese citar Ruscus
aculeatus, Daphne gnidium, Arbutus unedo, Rubia peregrina ou
Viburnum tinus.
A matogueira de degradación que substitúe a esta formación boscosa
correspóndese cun piornal de gran tamaño, con abundantes fieitos, silvas
e toxos: Cytisus striatus, Ulex europaeus, Rubus lusitanica, Pteridium
aquilinum…
Citar tamén a aparición de torgueira, tras fogos continuados nos que hai
especies típicas da torgueira mediterránea ibero-atlántica, como Ulex
minor, Genista triacanthus ou Cistus psilopsepalus, ademais doutros
elementos constituíntes da torgueira cantabroatlántica como é Daboecia
cantabrica ou Pseudarrhenatherum longifolium.
Sinalar por último as especies bioindicadoras das diferentes etapas desta
serie:
- BOSQUE:
Quercus robur, Ruscus aquleatus, Pyrus cordata, Physospermum
cornubiense
- MATOGUEIRA DENSA:
Cytisus striatus, Ulex europaeus, Arbutus unedo, Rubus lusitanica
- MATOGUEIRA DEGRADADA:
Daboecia cantabrica, Ulex minor, Erica cinerea, Halimium alyssoides
- PASTO:
Agrostis capillaris, avenula sulcata, Anthoxanthum odoratum
VEXETACIÓN ACTUAL

A vexetación actual existente tanto no Concello de Melide como en toda


Galicia, é o resultado de dous factores: por un lado a evolución natural da
vexetación e polo outro a evolución da actividade humana. Todo isto
configura unha paisaxe fortemente antropizada e transformada o que fai
difícil encontrar pegadas das etapas maduras antes mencionadas da
vexetación potencial do territorio.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
29
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Os bosque orixinais sufriron numerosas alteracións e ten sido


transformados ou substituídos por outro tipo de vexetación, desta forma en
algunhas zonas do territorio podemos observa-lo predominio de algunhas
das matogueiras de substitución (torgueiras, toxeiras) mentres que noutros
desapareceron por completo (prados, cultivos forestais).
A maior parte da superficie do concello está dedicada a actividades
agrícolas, principalmente nos vales e ribeiras dos ríos, ao longo dos cales
pódese observar que a vexetación orixinal ten sido substituída por prados
dedicados á alimentación do gando. O que conforma unha paisaxe en
mosaico onde os terreos cultivados e os prados alternan con pequenas
manchas de vexetación orixinal, que queda relegada practicamente ás liñas
que demarcan as fincas ou as ribeiras dos ríos.
Existe, como no resto de Galicia, unha ampla superficie dedicada aos
cultivos forestais, integrados tamén no mosaico que se describiu, xa que
non adoitan ocupar grandes extensións, se non máis ben ao contrario foron
ocupando terras noutra época dedicadas á gandería ou outro tipo de
cultivos. As especies máis utilizadas como cultivos forestais son o poñeiro,
principalmente Pinus pinaster e en menor medida o Pinus radiata, e o
Eucalyptus camaldulensis.
BOSQUES DE RIBEIRA

Como xa se mencionou as formacións boscosas aparecen de forma moi


restrinxida no concello de Melide, esta limitación apreciase de xeito máis
esaxerade nos bosques de ribeira que enmarcan os cursos fluviais.
Estes bosques, no seu orixe, están constituídos principalmente polo
ameneiro (Alnus glutinosa) e o freixo (Fraxinus excelsior) que conforman un
ambiente sombrizo e húmido baixo en que se desenvolve un estrato
arbustivo dominado por especies adaptadas á escaseza de luz e, sobre
todo, lianas e enredadeiras como la hedra (Hedera helix) ou la madreselva
(Lonicera periclymenum).
Existe, ademais un estrato herbáceo constituído por fieitos (Osmunda
regalis, Dryopteris dilatata ou diferentes especies do xénero Equisetum),
herbáceas como Anemone nemorosa, diferentes Ranunculus, Angelica
sylvestris, Aquilegia vulgaris, varias especies de Carex e diversas
gramíneas.
TURBEIRAS

No alto da Serra do Bocelo, na parte norte de Melide e continuando polos


concellos limítrofes, existen formacións turbosas cuxa vexetación está
formada principalmente por especies de ciperáceas, esfagnos e ericáceas
higrófilas.
Segundo se recolle en diferentes estudos estas turbeiras formáronse ao
longo de dúas etapas: a primeira delas ligada ao incremento das
precipitacións que tivo lugar cerca do final do período Atlántico e a súa
situación topográfica, e a segunda etapa de formación está asociada
principalmente á deforestación antrópica sufrida ao principio do período
Subatlántico.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
30
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

As turbeiras atlánticas reflicten, mediante a composición dos restos vexetais


que as forman e a análise polínica das mesmas, a existencia dunha densa
vexetación arbórea con predominio de especies caducifolias, en concreto
de carballeira. Noutro tipo de turbeiras, as subatlánticas, constátase a
desaparición da cuberta arbórea de carballos e a expansión de vexetación
dominada por ericáceas e herbáceas.
A vexetación actual presente na Serra do Bocelo está dominada polas
formacións de matogueira de substitución do bosque de Quercus robur que
constituiría a etapa madura da serie xa descrita. Aparecen pequenos
bosquetes alternando con zonas de matogueira, prados e algúns cultivos
nas zonas máis baixas dos vales.
ENDEMISMOS

Considérase endémica dun territorio aquela especie cuxa distribución non


sobrepasa os límites dese territorio. Os endemismos son relativos, e dicir,
teñen un marco de referencia, polo que poden darse endemismos locais,
comarcais, rexionais, continentais, etc.
Como xa se ten mencionado ao longo deste estudo, o substrato xeolóxico
de rochas serpentínicas así como os solos derivados delas existentes en
Melide, son uns dos poucos exemplos destes materiais de toda Galicia.
Son, ademais, uns solos cunhas características peculiares sobre os cales
desenvolvéronse unha serie de especies vexetais con tan alto grao de
adaptación a estas condiciones, que a súa distribución xeográfica redúcese
ao territorio de Melide e a Serra do Careón, son consideradas especies
edafo-endémicas.
De entre as especies endémicas presentes no entorno de Melide hai
endemismos españois, galegos e comarcais. Delas as máis salientábeis
son as especies ligadas ao ambiente serpentínico como Santolina
melidensis, Armeria merinoi e Leucanthemum gallaecicum. Outros
endemismos son Sagina merinoi, Centaurea janeri subsp. gallaecica.
Outra serie de especies endémicas presentan unha distribución máis ampla
e forman parte da vexetación de breixos, turbeiras e zonas boscosas de
Melide e redores. Entre as especies dos breixos de Sedum arenarium,
Agrostis canina, Agrostis truncatula subsp. conmista, Anthoxantum
amarum, Cytisus striatus, Linaria elegans, Narcissus asturiensis, Narcissus
triandrus, Serratula tinctoria subsp. seoanei, Sesamoides canescens e
Polygala lusitanica.
Formando parte da vexetación de turbeira aparecen Carex durieui e Arnica
montana subsp. atlantica. Dentro da flora acompañante nos bosques
pódense atopar Anemone trifolia subsp. albida, Angelica laevis, Carex
broteriana, Linaria triornitophora, Luzula lactea e Luzula sylvatica subsp.
henriquesii.
Para finalizar, indicar que no LIC Serra do Careón, cuxa parte sur pertence
ao concello de Melide, citouse a presenza de Eryngium viviparum, unha
planta acuática endémica do noroeste da Península Ibérica e do noroeste
de Francia, catalogada como Especie Prioritaria en la Directiva 92/43/CEE
(Directiva Hábitat).

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
31
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ÁRBORES SINGULARES

Na vila de Melide existen dous exemplares de cedros do Atlas (Cedrus


atlantica) plantados no antigo Convento dos Padres Pasionistas que na
actualidade foi derribado e substituído por un complexo residencial para a
terceira idade.
Ámbalas dúas arbores datan do ano da fundación do convento, no 1910.
Presentan un bo estado de conservación, aínda que hai que sinalar o
obstáculo para o seu desenvolvemento que supón os dous castaños de
Indias (Aesculus hippocastanum) que se plantaron na súa parte traseira.
Ambos cedros, debido á medra e o entrelazado das súas pólas máis
baixas, acabaron por formar unha soa estrutura de forma máis ou menos
piramidal.
Aínda que os dous exemplares pertencen á mesma especie, Cedrus
atlantica, o que presenta unha cor verde azulado pertence á variedade de
xardín `Glauca´ e o outro de cor verdoso, é do tipo silvestre.

ANEXO: Especies vexetais

Nome científico Nome Galego


Adenocarpus complicatus Piorno
Agrostis canina
Agrostis capillaris
Agrostis truncatula subsp. conmista Leiburiña
Agrostis vulgaris
Alnus glutinosa Ameneiro
Anemone nemorosa
Anemone trifolia subsp. albida
Angelica laevis
Angelica sylvestris Herba da sarna
Anthoxantum amarum
Antoxanthum odoratum Lesta
Aquilegia vulgaris Paxariños
Arbutus unedo Érbedo
Armeria merinoi
Arnica montana subsp. atlantica Herba cheirenta
Asplenium onopteris
Avenula sulcata
Betula celtiberica Bidueiro
Calluna vulgaris Queiruga
Carex broteriana
Carex durieui Buño
Castanea sativa Castiñeiro
Centaurea janeri subsp. gallaecica
Cistus psilopsepalus Carpaza
Corylus avellana Abelaira
Crataegus monogyna Estripo
Cytisus striatus Xesta moura
Cytisus scoparius Xesta
Cytisus multiflorus Xesta branca
Daboecia cantabrica Queiruga maior
Daphne gnidium Trovisco

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
32
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Nome científico Nome Galego


Dryopteris dilatata
Erica aragonenesis
Erica arborea Uz branca
Erica cinerea Carpaza
Erica umbellata Carroucha
Eryngium viviparum
Eucalyptus camaldulensis
Frangula alnus Sanguiño
Fraxinus excelsior Freixo
Genista florida subsp. polygaliphylla Piorno
Genista triacanthos
Halimium alyssoides Carqueixa
Hedera helix Hedra
Holcus mollis Herba trigueira
Hypericum pulchrum
Ilex aquifolium Acivro
Laurus nobilis Loureiro
Leucanthemum gallaecicum
Linaria elegans
Linaria triornithophora Paxariños
Lonicera periclymenum Bigorda
Luzula lactea
Luzula sylvatica
Narcissus asturiensis
Narcissus triandrus
Omphalodes nitida
Osmunda regalis
Physospermum cornubiense
Pinus pinaster Piñeiro do país
Pinus radiata Piñeiro de Monterrei
Polygala lusitanica
Pseudarrhenatherum longifolium
Pteridium aquilinum Fento
Pyrus cordata Pereira brava
Quercus robur Carballo
Rubia peregrina
Rubus lusitanicus Silva
Ruscus aculeatus Xilbardeira
Sagina merinoi
Santolina melidensis
Saxifraga spathularis
Sedum arenarium
Serratula tinctoria subsp. seoanei
Sesamoides canescens
Teucrium scorodonia Seixebra
Thymus caespititius Tomentelo
Tuberaria globularifolia
Ulex europaeus Toxo arnal
Ulex gallii subsp. breogani
Ulex minor Toxo gateño
Vaccinium myrtillus Arando
Viburnum tinus
Viola riviniana

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
33
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

2.2.8.- FAUNA
En cuanto á fauna de Melide e a súa comarca pódese dicir, de maneira
xeral, que está constituída polas especies típicas da zona centro de Galicia,
aínda que moitas delas viron diminuído o seu número pola presión humana,
xa sexa pola caza como pola destrución dos seus hábitats.
Trátase neste apartado do conxunto da fauna de vertebrados máis
frecuente na comarca, sinalando, se é o caso, a inclusión dalgunha das
especies en catálogos de protección.
Citouse a presenza de 10 especies de anfibios na comarca, principalmente
distribuídos pola vexetación de torgueiras húmidas e terreos turbosos. Entre
as especies máis comúns presentes en Melide cabe citar á píntega
rabilonga (Chioglosa lusitanica) e a ra da veiga (Discoglossus galganoi)
ambas incluídas na Directiva Hábitat coa categoría de “especies protexidas”
e catalogadas como de “interés especial” no Catálogo Nacional de Especies
Amenzadas.
Alytes obstetricans: sapiño comadrón
Bufo bufo: sapo común
Chioglosa lusitanica: píntega rabilonga
Discoglossus galganoi: ra da veiga
Rana iberica: ra patilonga
Rana perezi: ra verde
Salamandra salamandra: salamántiga
Triturus boscai: limpafontes
Triturus helveticus: pintafontes palmado
Triturus marmoratus: pintafontes verde
RÉPTILES

Frecuentes nos terreos secos, como torgueiras secas ou roquedos.


Citáronse 7 especies na comarca, das cales Lacerta monticola e Lacerta
schreiberi están incluídas no Anexo II e IV da Directiva Hábitat, segundo o
cal deben ser obxecto de medidas protectoras do seu hábitat así como
catalogadas de “estritamente protexidas”.
Anguis fragilis: escáncer común
Coronella austriaca: cobra lagarteira común
Lacerta monticola: lagartixa da serra
Lacerta schreiberi: lagarto das silvas
Natrix natrix: cobra de colar
Podarcis bocagei: lagartixa galega
Vipera seoanei: víbora de Seoane
PEIXES

Nos ríos da comarca de Melide están presentes poboaciós estables de


Anguilla anguilla (anguía), Salmo trutta fario (troita) e Chondrostoma
polylepsis (boga). Esta última incluída no Anexo II da Directiva Hábitat, así
como catalogada como “en peligro de extinción” segundo o Catálogo
Nacional de Especies Amenazadas.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
34
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

AVES

A práctica totalidade das aves presentes na comarca e no concello de


Melide están incluídas nalgunha das listas de protección vixentes en
España, xa sexa a Directiva Hábitat, o Convenio de Bonn sobre a
Conservación das Especies Migratorias, o Convenio de Berna relativo á
Conservación da Vida Silvestre e o Medio Natural en Europa ou o
Regulamento CITES que regula o Comercio de Especies Ameazadas de
Fauna e Flora Silvestres.
De tódalas especies da avifauna citadas, 5 delas están incluídas na lista
U.I.C.N (Unión Internacional para a Conservación da Natureza) para
España, en diferentes categorías. Como “vulnerable”, é dicir que entrarían
na categoría de “en perigo” de non se tomar medidas de protección, están
consideradas Circus pygargus e Streptopelia turtur. Na categoría de “rara”
atópanse as especies que presentan poboacións pequenas con certo risco,
é a categoría á que pertence Parus caeruleus e como “insuficientemente
coñecida” están clasificadas Accipiter gentilis e Falco subbuteo, o que
significa que faltan datos para considerala nunha categoría con un maior
grao de protección.
Accipiter gentilis: azor
Aegithalos caudatus: ferreiriño subeliño
Alauda arvensis: laverca
Alcedo atthis: martiño peixeiro
Alectoris rufa: perdiz rubia
Anas platyrhynchos: alavanco
Apus apus: vencello común
Athene noctua: moucho común
Buteo buteo: miñato
Certhia brachydactyla: gabeador común
Cinclus cinclus: merlo rieiro
Circus pygargus: rapina cincenta
Columba palumbus: pombo torcaz
Corvus corone: corvo viaraz
Coturnix coturnix: paspallás
Cuculus canorus: cuco
Delichon urbica: andoriña do cu branco
Dendrocopos major: peto real
Emberiza cia: escribenta riscada
Emberiza cirlus: escribenta liñaceira
Falco subbuteo: falcón pequeño
Falco tinnunculus: lagarteiro peneireiro
Fringilla coelebs: pimpín común
Gallinula chloropus: galiña de río
Garrulus glandarius: pega marza
Hippolais poluglotta: fulepa amarela
Hirundo rustica: andoriña común
Motacilla cinerea: lavandeira real
Oriolus oriolus: ouriolo
Parus ater: ferreiriño común

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
35
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Parus caeruleus: ferreiro bacachís


Parus cristatus: ferreiriño cristado
Parus major: ferreiriño abelleiro
Passer domesticus: pardal común
Passer montanus: pardal orelleiro
Phyloscopus collybita: picafollas común
Pica pica: pega rabilonga
Prunella modularis: azulenta
Regulus ignicapillus: estreliña riscada
Saxicola torquata: chasco común
Serinus serinus: xirín
Sitta europaea: piquelo azul
Streptopelia turtur: rula común
Strix aluco: avelaiona
Sturnus unicolor: estorniño negro
Sylvia atricapilla: papuxa das amoras
Sylvia communis: papuxa común
Sylvia undata: papuxa montesa
Troglodytes troglodytes: carrizo
Turdus philomelos: tordo galego
Tyto alba: curuxa común
MAMÍFEROS

Dos mamíferos que habitan na comarca de Melide, dous merecen especial


atención: o rato de almizcle (Galemys pyrenaicus) e a lontra(Lutra lutra).
Ámbalas dúas teñen a categoría de “estritamente protexida” polo Convenio
de Berna e están incluídas nos Anexos II e IV da Directiva Hábitat o cal
significa, respectivamente, que deben ser obxecto de medidas especiais
para a conservación do seu hábitat e que se trata de especies “estritamente
protexidas”. No caso da lontra trátase dunha especie “vulnerable” no ámbito
español e o rato ten a clasificación de “rara”, segundo as categorías da
U.I.C.N.
Canis lupus: lobo
Capreolus capreolus: corzo
Felis sylvestris: gato bravo
Galemys pyrenaicus: rato de almizcle
Genetta genetta: xeneta
Lepus capensis: lebre
Lutra lutra: lontra
Martes martes: garduña
Meles meles: porcoteixo
Mustela nivalis: donicela
Mustela putorius: furón
Oryctolagus cuniculus: coello
Sus scrofa: porco bravo
Vulpes vulpes: raposo

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
36
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

2.2.9.- FIGURAS DE PROTECCIÓN AMBIENTAL


Parte do territorio de Melide, en concreto a súa parte suroriental, está
incluída no L.I.C. Serra do Careón, pertencente á proposta galega da Rede
Natura 2000.
A totalidade do L.I.C. inclúe tamén aos concellos de Santiso, Toques, Friol
e Palas de Rei, abarcando unha superficie total de uns 6662 Ha. Trátase,
en xeral, dun territorio pertencente á rexión bioclimática Atlántica e que se
caracteriza por un sistema montañoso de baixa altitude e pendentes
suaves.
O máis representativo deste Espazo Protexido é a presenza de rochas
ultrabásicas serpentinizadas que, como xa se ten destacado anteriormente,
inclúe as parroquias de Furelos, O Meire e O Leboreiro dentro do L.I.C.
Dentro do termo municipal de Melide, de tódolos hábitats descritos para o
L.I.C. Serra do Careón hai que destaca-la presenza de dous deles,
asociados á presenza de rochas básicas e ultrabásicas serpentinizadas:
torgueiras secas europeas e torgueiras húmidas atlánticas de zonas
tempadas. A continuación se realiza una descripción general de estos
hábitats basada en la definición del Manual de Interpretación de Hábitats de
la Unión Europea.
• Brezales secos europeos. Son brezales mesófilos o xerófilos
desarrollados sobre suelos podsólicos en zonas de clima atlántico o
subatlántico planas o con un relieve suave.
Dentro de este hábitat se ha definido un subtipo de brezal iberoatlántico
perteneciente a las alianzas Daboecenion cantabricae, Ericenion
umbellatae, Ericenion aragonensis o Gesnistion micrantho-anglicae. En
este matorral aparecen diferentes especies de Erica, Ulex y Cistus, como
pueden ser Erica umbellata, Erica aragonensis, Erica cinerea, Cistus
salvifolius, además de otras como Calluna vulgaris.
• Brezales húmedos atlánticos de zonas templadas. Son brezales higrófilos
de áreas de clima oceánico templado, sobre suelos semiturbosos o
desecados, con vegetación perteneciente a las alianzas Genistion
micrantho-anglicae y Ulicion minoris.
Se pueden citar entre las especies que conforman este matorral Erica
ciliaris, Erica mackaiana, Erica tetralix, Euphorbia polygaliphylla, Genista
anglica, diferentes especies del género Sphagnum, Ulex minor.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
37
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

2.3. ACHEGAMENTO HISTÓRICO E PATRIMONIO CULTURAL


2.3.1.- RESEÑA HISTÓRICA3
“Inzada de mámoas, abondosa en castros, rica en achádegos de machados
de bronce e de xoias aureas, a terra de Melide tiña que atraguer
necesariamente a atención dos afeizoados ás cousas prehistóricas e aínda
provocar a curiosidade dos estudosos que viviran en rexión tan rica en
lembranzas do pasado.”
FLORENTINO L. CUEVILLAS
A TERRA DE MELIDE4
Os restos arqueolóxicos máis antigos encontrados ata a data, industrias
líticas do Hachelense, indícannos que a ocupación do territorio galego
tivo lugar nalgún momento anterior ó Paleolítico.
A intensa ocupación Neolítica do territorio que hoxe coñecemos como Terra
de Melide, parece indicar que xa con anterioridade, o home paleolítico
fixera acto de presenza no territorio de Abeancos.
A forma de vida destes antigos poboadores corresponderíase cunha
densidade de poboación reducida, que de forma itinerante e estacional
aproveitarían os recursos animais, vexetais e minerais dun territorio. Estas
sociedades de cazadores-recolledores estarían compostas por varias
familias distribuídas en bandas de non máis de 50 individuos, cunha
marcada diferenciación do traballo por sexos e constancia de ritos e
actividades sociais.
O fin das glaciacións trae consigo a aparición dunha nova forma de vida na
que as sociedades comezan a exercer un certo control sobre o medio
natural. O proceso de Neolitización, consistente no paso dunha economía
depredadora e recolledora a unha economía produtora, é un fenómeno
histórico que en Galicia identificase co Megalitismo. A Cultura Megalítica
está definida dende o punto de vista arqueolóxico, pola existencia de
varios miles de túmulos megalíticos ou mámoas diseminadas por toda a
nosa xeografía, unha arquitectura funeraria para a inhumación colectiva
sita cronoloxicamente entre o 3.500 e o 1.500 a.C. Estes serían os
primeiros poboadores dos que temos constancia na Terra de Melide, como
testemuñan os numerosos restos, entre os que destacan: Forno dos
Mouros do grupo de mámoas da Moruxosa, o grupo de Penalonga,
Penacoba, Mámoas de Carracedo, Xan Antón, Morcegueiro, Mámoa de
pachín, Campo Grande, Mámoa de Segade, Mámoa do Renso, grupo de
mámoas de Rechinol, do Barreiro, as Mamoiñas, grupo de mámoas da
Madanela, Mámoa de Abeancos, o grupo de Serantes...
Os espolios, as tarefas do agro, a explotación forestal son a causa de que
non queden moitos restos visibles destes enterramentos prehistóricos, que
na súa orixe tiñan forma aproximada de casquete esférico cunha planta
circular ou elíptica.

3
Voz “MELIDE” en Gran Enciclopedia Galega. CARRILLO LISTA, P. El Arte Románico en Terra de Melide. Ed. Deputación da
Coruña. 1997.
4
A TERRA DE MELIDE. Seminario de Estudos Galegos. Edicións do Castro. 1978. A Coruña

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
38
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Están compostas por unha estrutura circular que pode ser só de terra,
pedras ou pedras e terra; en ocasións ten a base delimitada por un anel
peristáltico. Con frecuencia o sedimento do túmulo está cuberto por unha
coiraza de pedras encaixadas entre si. Algunhas mámoas albergan no seu
interior estruturas megalíticas, cámaras de grandes pedras de forma
poligonal, que ocasionalmente dispoñen dun corredor de acceso, concepto
de monumentalidade e enterramento colectivo.
Outras en cambio, de pequenas dimensións non acollen ningún tipo de
estrutura interior, o que parece indica-la perda da monumentalidade e do
enterramento colectivo. Estas últimas serían tumbas individuais dunha
cronoloxía máis avanzada que as anteriores. As dimensións van dende os
escasos metros de diámetro por un de alto, ata case corenta por dous de
altura.
O esforzo social e o despregamento artístico desenvolvido nas tumbas e a
deposición de obxectos valiosos no interior indícannos a existencia dunha
sociedade organizada, con persoal especializado na construción con
megálitos. A importancia concedida ós ritos funerarios ten un valor
simbólico, posiblemente relixioso.
Estas comunidades megalíticas son as responsables da primeira
arquitectura monumental do territorio setentrional e da expansión da
agricultura e gandería, iniciada probablemente no Mesolítico. Establecen un
certo tipo de asentamento e modifican de modo importante e permanente a
paisaxe, humanízana con tumbas ben visibles, canteiras, zonas
deforestadas e redes de camiños vinculadas cos intercambios entre as
distintas comunidades. Deixan en definitiva a pegada específica do
humano, da cultura fronte a unha natureza que a partir de agora será
sometida a pasos axigantados.
No aspecto social percíbese unha maior xerarquización e unha maior
tensión bélica entre os grupos. Os tradicionais enterramentos colectivos son
substituídos por enterramentos en cistas individuais de pequenas
dimensións sen túmulo, nas que era frecuente depositar xoias e armas que
nos indican a importancia e desenvolvemento do prestixio social e do
contexto guerreiro.
O fin do megalitismo mestúrase co inicio do descubrimento dos metais, na
Idade do Bronce a procura de metais propicia as actividades mercantís
entre diversos puntos da península.
Durante a Idade do Ferro desenvolveuse en Galicia a Cultura Castrexa
(finais do Bronce s. VII a. C), esta supón a aparición dun tipo específico de
asentamento: o castro e por ende, os primeiros asentamentos
verdadeiramente estables. Entre os asentamentos castrexos do concello
destacan: Castro Pedro, Castro de Santalla ou das Conchadas, Castro de
Paraños, Castro de Donide, Castro de Marrás ou do Convento de Varela,
Castro de Pedrouzos, Castro de Baltar, Castro de San salvador, Castro de
Corbelle ou Eira dos Mouros, Castro de Barreiro, Castro de Melide, Castro
de Meire, Castro de Piñor, Castro de Moldes, Castro de San Cosme, Castro
de Sta Mª de Campos, Castro das Varelas...

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
39
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

¿Qué factores inducen ás poboacións do noroeste peninsular ó


asentamento en recintos castrexos? Tradicionalmente faise responsable
deste novo panorama cultural ó influxo de poboacións indoeuropeas que a
comezos do século IX a. C. fan a súa aparición na Península e que se
identifican co mundo dos celtas. Estes grupos foráneos e minoritarios,
faríanse co poder e fusionaríanse coa poboación autóctona. Ata a data, o
rexistro arqueolóxico non revela ningunha pegada da invasión celta.
Fronte á teoría invasionista, outros autores cren que a propia evolución das
sociedades do Bronce Final (agricultura estable máis desenvolvida,
aparición dun novo instrumental de ferro que obriga a un modo de traballo
máis especializado e estable, influencias fenicias que establecen lazos
comerciais, ambiente social xerarquizado e belixerante que necesita
recintos fortificados...) o que desencadearía o xurdimento do mundo
castrexo.
A cultura castrexa caracterízase dende o punto de vista arquitectónico por
un tipo peculiar de asentamento: o castro. Situados habitualmente na zona
limítrofe entre os terreos aptos para a labranza e o monte. O seu tamaño é
moi variable, con planta circular e un perímetro defendido por murallas e
valado, fosos, terrapléns... Ata a romanización, non existe planificación
urbanística e no interior acumúlanse casas de planta redonda e elíptica. Os
numerosos restos arqueolóxicos de vivendas castrexas contrasta cun
rexistro case inexistente das súas necrópoles, formadas por urnas nas que
se depositaban as cinzas dos defuntos.
A cerámica e a metalurxia son de tipoloxía variada, e entre os metais
preciosos, o ouro foi utilizado con notable abundancia.
A economía castrexa descansa sobre unha base fundamentalmente
agrícola de tipo cerealeiro e gandeiro (porcino, bovino, caprino...) cunha
forma de produción familiar. A recolección estacional de froitos xunto á
pesca e o marisqueo completan a dieta. Hai que destaca-lo predominio de
carballeiras fortemente humanizadas, das que se obtería madeira e un
importante aporte nutricional, as “landras”.
A minería é outro piar da súa economía, e dela derívase unha notable
actividade comercial entre os distintos poboados, e tamén a larga distancia,
principalmente co sur da península. Utilízase a chamada “Vía da Prata” que
unía Tartesos co Duero e dende aquí a través do Bierzo e o Val do Sil ou
retomando a ruta costeira, arribar a Galicia.
A sociedade castrexa caracterízase pola ausencia de estado, a cohesión
social lógrase a través da coalición ou o enfrontamento entre poboados.
Os galaicos son un pobo moi involucrado na actividade bélica e isto implica
unha sociedade xerarquizada, baseada probablemente no arroxo e valor
persoal, “ethos” guerreiro. Os seus asentamentos fortificados ademais de
apoiar esta idea teñen un significado de prestixio e poder intercastral.
En canto á relixión, Estrabón relátanos que os galaicos realizaban
sacrificios de animais e incluso prisioneiros, estes actos de culto
relacionados con “Ares” e a existencia dos “Lares Viales”, coñecidos a
través de fontes romanas, indícannos un tipo de relixión politeísta cunha
certa correspondencia con outros panteóns do mundo indoeuropeo.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
40
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A romanización é un proceso de larga duración, a través do que os


elementos indíxenas do mundo castrexo irán absorbendo progresivamente
os elementos da cultura romana ata quedar integrados nela. Este proceso
de aculturación ten lugar despois do sometemento pola forza dos pobos
galaicos por parte do Imperio de Roma. A incorporación de Galicia ó
Imperio Romano ocorre de forma tardía e incompleta. Gallaecia, é un
topónimo romano que designa a provincia máis occidental de Hispania. O
propio Augusto chega ata Gallaecia para por punto final ás operacións
militares de conquista que rematan no ano 19 a. C.
Baixo o dominio de Roma as terras de Melide quedaron na circunscrición
do Convento Lucense percorridas pola Vía XIX ou algún dos seus ramais.
Na Terra de Melide cabe salientar a existencia dun campamento militar de
época romana, denominado A Cidadela, no concello de Sobrado dos
Monxes. A presenza do campamento neste lugar débese a motivos
estratéxicos, control de paso a Lugus Augusti. Grazas ás tégulas atopadas
con marcas sabemos que unidade militar estaba neste campamento. As
marcas consisten nuns selos rectangulares con esquinas redondeadas ca
inscripción: COHIC, CPC, CIC, que poden corresponder ás Cohors I
Celtiberorum. Estas Cohors coñecemolas a través dunha fonte escrita
coñecida como Noticia Dignitatum. Unha vez abandonado o campamento é
ocupado por poboación civil xermánica.
Os intereses básicos de Roma en Galicia foron a explotación das riquezas
mineiras, o mantemento da “Pax Romana” dentro dos límites do Imperio e
o abastecemento de soldadesca para as súas lexións. Para lograr estes
tres obxectivos prodúcese unha organización territorial a través dunha
densa rede viaria, que comunica as explotacións mineiras co resto do
Imperio. Ó longo destas calzadas situábanse mansións para o
abastecemento e asueto dos viaxeiros. Algúns historiadores sitúan en
Ponte Furelos a Mansión Brevis, da Vía XIX de Braga a Astorga, ou
Itinerario Antonino Outras construcións relacionadas coas vías romanas son
as pontes, moitas das pontes medievais que hoxe se conservan solen ter
unha orixe romana, como pode selo caso da Ponte sobre o río Seco.
A romanización de Gallaecia caracterízase basicamente polo sincretismo
das dúas culturas, as populi, comunidades indíxenas mantéñense nunha
sociedade galaico-romana que continúa habitando os castros, practicando
o mesmo tipo de agricultura, na mesma paisaxe... mentres se implanta
unha administración de base conventual, imponse progresivamente o latín,
concédese o ius Latii e novos deuses amplían o panteón galaico...
Segundo Tranoe, habería que falar “dunha converxencia entre o
dinamismo local e as contribucións exteriores”.
A chegada dos pobos xermánicos no ano 409, pon fin ó mundo romano e á
súa estrutura político administrativa. Despois dun escuro período de
predominio visigótico sobre Galicia e trala invasión musulmá, que a penas
deixa ningún rexistro, iníciase unha etapa de repoboación do territorio,
durante os séculos IX e X, na que se poñen as bases do que pode
considerarse un réxime señorial e unha sociedade feudal.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
41
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Estas bases estarían asentadas sobre as vilae galaico-romanas, sistema de


explotación agrícola, practicado fundamentalmente en época baixorromana,
que xunto cun maior desenvolvemento das cidades e a aparición do
cristianismo, modifican substancialmente a paisaxe histórica de Galicia.
Polo Concilio de Lugo, celebrado no ano 569, o convento lucense quedou
dividido en once condados, entre os que estaba a terra de Melide ou de
Abeancos, por aquel entonces dividido entre os condados de Dorra
(Monterroso, Lugo) e Ulloa (Palas de Rei, Monterroso e Antas de Ulloa, os
tres na provincia de Lugo).
A primeira mención documental sobre esta comarca atopase na dotación
que Odoario, bispo de Lugo, fai a esta Igrexa no ano 747. Nela o prelado
emprende a repoboación de varias vilas de dito territorio e nomea á terra de
Abeancos en dúas ocasións. Melide aparece por primeira vez documentado
nun diploma do mosteiro de Sobrado “Melidi”, entre os anos 958 e 968. Un
segundo documento, de 1017, cita a Milierata, en Aveancos, por razón de
doar a raíña Elvira, dúas igrexas en dito lugar á catedral de Santiago. O
longo das dúas centurias seguintes fan referencia á vila diversos
documentos, inda que neles a grafía do topónimo, experimenta
modificacións:Milide, Melide, Melidi, Milidi.
No ano 787, os presbíteros Froilán e Leodulfo e o clérigo Pascasio
fundaron o mosteiro de San Xulián de Corio, que logo pasou a coñecerse
como San Xulián de Frades e Santa Basilisa. Este cenobio situábase na
vila de Palacio, nas proximidades do río Pella. Por doazón de Dona Mayor
e Don Suero Gutiérrez, o mosteiro foi incorporado o de Sobrado no ano
1149.
Algúns autores sitúan en Melide, nas ribeiras do río furelos, unha batalla
contra o exército mahometano acaudillado por Abdalá ben Melik, que tivo
lugar no ano 812, mentres que outros localizan este feito preto de
Chantada.
Nun diploma de Alfonso II o Casto do ano 832, recollese a dotación que fai
o rei á recen erixida catedral de Oviedo. Grazas a ela, a diocese ovetense
incorpora terras e comarcas de territorios que pertencían á de Lugo, entre
os que se atopaba Abeancos. Pero dada a distancia que as separaba da
capital asturiana, o rei ordenou que permanecesen baixo a xurisdición de
Lugo. A cambio, Alfonso II concedeu á diocese lucense as cidades de
Braga e Ourense cos seus territorios e familias, ata que “fueran poseídas
por los cristianos y volviesen a su propio esplendor” .
Co establecemento da sede dumiense en San Martiño de Mondoñedo (xa
que a sede de Braga tamén fora arrasada) o rei Alfonso II dispuxo a
dotación correspondente, concedéndolle a Mondoñedo a xurisdición de
Trasancos, Abeancos e Pruzos cos seus termos ata a auga de Junqueras
máis as igrexas de Seaia, por onde corre a auga ata o monte Neni.
Os conflitos entre os señores feudais acadan o protagonismo dos anos
centrais do século X, durante o reinado de Ramiro II, firmouse un convenio
entre os condes Gimeno Díaz e Arias Aloitez referente os condados de
Abeancos e Cornado, que dividiron polo rego Iso.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
42
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Neste documento plasmase un acordo entre ambos señores referente á


cuestión do consogrerium: en virtude desta práctica, os homes dun
determinado señor e pertencentes a un territorio particular podían ir casar o
outro distinto e establecerse no mesmo seguindo a condición dos seus
respectivos sogros. No ano 952, Ordoño III deu á diocese de Santiago o
condado de Cornado e, no 956, o seu irmán e sucesor, Sancho I, o de
Bembexo.
Sisnando II fixo a mesma división polo Iso co conde Gonzalo Menendi, que
tiña o condado de Abeancos. San Rosendo, que sucede a Sisnando a
fronte da sede compostelá, aprobou o reparto co seu sobriño Munio
González e ata tempos de San Pedro de Mezonzo respectáronse estes
límites.
No ano 998, o bispo de Lugo Don Pelayo fixo unha doazón na que se
nomean lugares da Terra de Melide: as vilas e igrexas de Beigondo ou
Bergondo, Boente e Paradela, entre outras.
No reinado de Alfonso V os condes de Abeancos, Don Diego e Don Ramiro
González, metéronse nos condados de Cornado e Bembexo sen respectar
a fronteira do Iso. O rexente de Don Alfonso, Menendo González,
investigou e tratou de vindicar os homes que dende o condado de
Abeancos pasaran os de Cornado e Bembexo. O entón bispo compostelán,
Pelayo II Díaz, apelou o rei, tal e como desprendese dunha escritura que se
conserva nun Tumbo da catedral compostelá. O rei fallou no seu favor unha
vez considerado o pacto feito en tempos de Ramiro II. No Diploma de
Alfonso V do ano 1007, restablécense os vellos límites dos condados de
Abeancos, Cornado e Bembexo, tal e como se estipulara en tempos de
Ramiro II.
No ano 1017, a raíña Dona Elvira doou á Igrexa de Santiago varias vilas e
facendas en Abeancos e en Montes, mercadas por mil soldos en mulos,
mulas, cabalos e preciosos panos.
O preito ca Igrexa de Oviedo.
No ano 1071, o bispo Vistriario de Lugo e o de Iria, Cresconio, acudiron o
rei de Galicia, Don García, pedíndolle que mandase restaura-la Igrexa de
Braga. O rei accedeu a esta petición e nese mesmo ano, antes de ser
destronado e desterrado, a Igrexa Bracarense estaba restaurada e provista
dun pastor.
En canto á sede auriense, existe un privilexio concedido polo rei Don
Sancho e a súa irma Elvira, polo que se restaura a Igrexa de Ourense en
1701.
Ourense e Braga quedaran baixo a tutela da Igrexa lucense ata que foran
restauradas, a cambio, Alfonso II concedera á Igrexa de Oviedo unha serie
de territorios entre os que se atopaba Abeancos, unha vez restauradas
ambas sedes, eses territorios deberían ser reintegrados a Lugo.
Se a devolución non se producía Lugo vía moi minguado o seu territorio xa
que unha gran parte do mesmo doarano os reis de Oviedo e León, e unha
vez restauradas, Ourense e Braga recuperaban a súa autonomía.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
43
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Ante este panorama, a Igrexa de Lugo decidiu reclamalas recorrendo á


autoridade papal, feito que ocasionou o inicio dun preito entre este bispado
e o de Oviedo que durou nada menos que sesenta anos.
Po mor desta reclamación, o bispo de Lugo Don Amor acudiu a Clermont,
onde o Papa Urbano II convocara un concilio en 1095. A reclamación de
Don Amor consta nunha Bula de Urbano II dirixida o bispado de Lugo
(documento pontificio máis antigo do Bulario lucense): “Y recurriendo a Nos
vuestro venerable hermano Amor, obispo de Lugo, se ha quejado de que
después de la restauración de las Diócesis sobredichas, las parroquias de
él son detentadas por vuestras Iglesias: Por lo cual os dirigimos los
presentes escritos, mandándoos que, contentos con vuestros términos,
dejeis a la Iglesia lucense sus limites, cuales se sabe que los tuvo en la
antigüedad, y no los invadais en lo sucesivo, y que no creais que habeis de
elufir la sanción canónica si, fundados en el regio poder, atropellais las
disposiciones de los Cánones”.
No documento de Urbano II exprésase a cláusula que aparecía no Diploma
de Alfonso II do ano 832, é dicir, que as parroquias segregadas de Lugo
volverían a ser entregadas a esta diocese se as de Braga e Ourense eran
restituídas.
No ano 1098 foi nomeado bispo de Lugo Pedro II. A súa primeira
preocupación foi a de por fin ó litixio da devolución das parroquias
pertencentes ós territorios lucenses, entre os que se atopaba o de
Abeancos. Don Pedro presentou ós bispos Martín de Oviedo e Gonzalo de
Mondoñedo o Rescripto de Urbano II, pero estes non só desobedeceron o
Papa, senón que incluso desprezaron o documento en presenza do legado
pontificio, o cardeal Rainiero, quen posteriormente sucedeu a Urbano II co
nome de Pascual II.
Don Pedro, ó vela desobediencia dos dous prelados, acudiu de novo a Súa
Santidade. A resposta do pontífice non se fixo esperar e dirixiu un escrito a
Don Pedro no que lle indicaba que ordenase de novo a aqueles bispos que,
ou ben restituían o que era da Igrexa de Lugo ou ben, comparecesen en
audiencia ante o Papa xuntamente cos bispos lucenses antes de empezar
a seguinte coáresma.
O 22 de abril de 1110, Pascual II envía outra carta ós bispos de Oviedo e
León na que, tras referirse o resultado nulo do seu predecesor, dicíalles
que pola súa tardanza en obedecer á autoridade papal perderan o seu
dereito sobre a causa de litixio e ordenáballes que devolveran a Lugo as
igrexas que constaba lles pertencía. En caso dalgunha dúbida, Pascual II
estableceu que se someteran a xuízo dos bispos de Compostela e
Ourense. De novo fíxose patente a desobediencia dos bispos de Oviedo e
León.
Don Pedro III, nomeado bispo de Lugo en 1114 trala renuncia de Pedro II,
enviou unha embaixada o Romano Pontífice, Calixto II con motivo da
continuación deste preito. Na Bula deste Papa, que comeza cas palabras
de Justis votis, e está datada en Letrán o 5 de febreiro de 1123,
confírmanse tódolos lugares e igrexas dos termos antigos que entraban en
preito da diocese de Lugo, entre os que se encontra Abeancos,
declarándoos baixo a protección da Santa Sede.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
44
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

En 1120 fíxose a división de bens episcopais e canónicos, pola que se lle


concederon á mesa capitular os de Bolaño, Chamoso e algunhas das
comarcas que entraban no preito.
En 1120 Lugo veu devoltos estes territorios, se non todos si parte deles,
inda que Oviedo os volvera a ocupar posteriormente. A Bula de 1123 é a
solemne ratificación e confirmación dos dereitos da Igrexa de Lugo sobre
as parroquias en preito.
No Concilio de Carrión do ano 1130, dispúxose a devolución a favor de
Lugo de todos estes territorios ata que o legado do Papa resolvese
definitivamente. Esta disposición foi en vano.
No ano 1145 o Papa Eugenio III dirixiu dende Viterbo unha carta ó clero e o
pobo de Lemos, Sarria, Chamoso, Páramo, as dúas Meiras, Navia de
Suarna, Burón, Valonga, Camba, Elma (Asma), e Abeancos. O motivo da
misiva era que, o bispo Martín de Oviedo debía cumprir a orde do Papa
transmitida polo seu legado, o cardeal Humberto, que presidira o Concilio
de Carrión. Deste modo, o ovetense devolvera os territorios que Lugo
demandaba como seus, polo que Eugenio III ordenaba ós fieis que
obedecesen e reverenciasen ó bispo de Lugo como seu prelado e pastor
das súas almas.
De novo, en 1148, o Papa volve a intervir mandando unha carta a Martín de
Oviedo, que volvera a tomar posesión destas terras, ou ben nunca chegou
a desocupalas. O Pontífice confesase desgustado pola desobediencia do
bispo ovetense fronte á autoridade dos legados apostólicos, o cardeal
Humberto e o cardeal Guido, polo que lle dispón que restitúa sen demora a
porción de Diocese que despoxou á predita Igrexa, e deixe a esta posuíla
pacificamente ata que unha concordia ou sentencia canónica remate a
controversia.
O emperador Don Alfonso VII outorga no ano 1151 un privilexio no que fai
unha carta de doazón a Deus, á Igrexa de Santa María de Lugo e ó bispo
Don Guido e os seus sucesores, da diocese que se disputaban as Igrexas
lucense e ovetense por chegar a coñecemento de que, efectivamente,
correspondían á Igrexa de Lugo. O rei estipula que a Igrexa de Lugo
compensaría á de Oviedo e, a súa vez, o rei recibiría tamén unha contía. E
dicir, o rei recibía trescentos marabedís do bispo de Lugo e, cando fixese a
permuta que xa pretendera entre ambas Igrexas compensaría cas súas
propias regalías á de Oviedo. Abonando nese momento, o bispo de Lugo ó
rei outra cantidade xa estipulada.
No Concilio de Salamanca doa no 1154 acádase un acordo, Don Alfonso
VII outorgou privilexio polo que cedía á Santa Igrexa de Oviedo o castelo de
Suarón, realengo entre o Navia e o Ove, e as Regueras, entre o Navia e o
Nalón, en compensación polas parroquias que lle litigaba Lugo. Noutro
diploma confírmalle á Igrexa lucense os territorios disputados: as dúas
Neiras, Valonga, Froilán, Chamoso, Sarria, Lemos, Brosmo, Saviñao,
Páramo, Asma, Camba, Dozón e Abeancos. Deste xeito, volveron os
citados territorios, entre os que se atopa Abeancos, á diocese de Lugo.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
45
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A permuta de Alfonso IX.


En 1201 o rei Alfonso IX, concedeu o mosteiro de Sobrado, para a súa
enfermería, a décima parte das rendas do burgo de Melide, doazón que
confirma no ano 1213.
O 20 de abril de 1209, Don Alfonso levou a cabo unha permuta coa Igrexa
de Santiago; en lugar do castelo de Atalaya (Cáceres) que o rei quería doar
á Orde de Santiago, entregou á mitra compostelá a fortaleza de Saniurgio
(San Xurxo), sobre o monte Pindo, na parroquia de San Mamede de
Carnota (Muros, A Coruña), cuxos dominios xurisdicionais comprendían as
terras de Carnota, Entines, Xallas, Barcala e Céltigos. A posesión deste
castelo ocasionou grandes dispendios militares á Igrexa compostelá, xa
que era o punto de mira das intrigas dos nobres galegos. A oposición dos
cabaleiros locais manifestábase continuamente de forma violenta,
posiblemente instigados pola vella casa condal de Traba con xurisdición
naquelas terras dende facía varías xeracións.
Por mor desta situación, o arcebispo compostelán Don Pedro Muñiz
solicitou o rei a permuta de dito castelo. O 9 de setembro de 1214, Alfonso
IX concedeulle a Terra de Abeancos, tamén limítrofe co señorío de
Santiago. A extensión deste territorio era notable; incluso comprendía o
mosteiro de San Antoíño de Toques e a xurisdición do burgo de Melide.
Grazas a este documento pódese reconstruír os antigos límites da Terra de
Melide ou territorio de Abeancos, os “termos antigos”: ó norte, Cruces e
confines que o separan das terras de Sobrado e Dormeá; ó sur, o río Ulla,
dende Portum Bobibus (Ponte Campaña) ata a desembocadura do río Iso;
ó leste, as terras que o separan da de Narla, e ó oeste, o río Iso. Alfonso IX
menciona neste diploma que accede á permuta que o arcebispo lle solicita
en favor da paz e utilidade da Igrexa de Santiago, paz que, a causa da
situación provocada pola posesión do castelo de San Xurxo, verase
alterada a mans dos nobres máis poderosos do reino.
Anos máis tarde, o arcebispo compostelán Don Pedro Muñiz deu en feudo
a Don Gonzalo Núñez de Lara a Terra de Abeancos. En troques, este
nobre fíxolle homenaxe e xuramento de ser fiel vasalo e fregués da Igrexa
de Santiago. O Papa Inocencio II confirmou esta permuta.
Don Gonzalo Núñez de Lara pertencía á poderosa familia castelá do
mesmo nome. Este liñaxe entronca con poderoso clan nobiliario dos Traba:
Dona Teresa Fernández, filla do conde Don Fernando Pérez de Traba,
contrae matrimonio co conde Don Nuño Pérez de Lara. Deste xeito, os Lara
comezaron a ter intereses en Galicia. De feito, un dos fillos do matrimonio,
Nuño Núñez de Lara, tivo a pertegueiría da Terra de Santiago.
Tras quedarse viúva, Dona Teresa contraeu segundas nupcias co rei
Fernando II, co cal o poder dos seus fillos en Galicia acrecentouse aínda
máis. A un deles, Gonzalo Núñez, Don Pedro IV Muñiz outórgalle a
tenencia da Terra de Abeancos, tentando de evitar novos conflitos.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
46
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O preito con Mondoñedo.


A fins do século XIII xurde unha nova disputa, nesta ocasión coa Igrexa de
Modoñedo. Dende finais do século XI a Igrexa de Modoñedo recibira
doazóns nos territorios de Monterroso, Abeancos, Dorro, Asma e Novelúa.
No ano 1062, Don Pedro I, bispo de Lugo e Don Aloito, bispo de
Mondoñedo, levaran a cabo unha permuta pola cal a mindoniense cedía a
Lugo as igrexas, homes e tributos deses territorios. En troques, Lugo
cedíalle as igrexas que tiña na Terra de Ballestar (Bestar) e que formaban
parte do antigo condado de Superata. Sen embargo no ano 1156, o Papa
Adriano IV pon baixo protección da Sede Apostólica unha serie de
posesións pertencentes á Igrexa mindoniense onde volven a aparecer
como pertencentes a Mondoñedo as igrexas de Abeancos, Sarria ademais
de outras noutros territorios.
O bispado de Lugo reclamaba como súas unha serie de igrexas de
Abeancos: San Pedro e Santa María de Melide, San Román (San Pedro de
San Román), Villa Antime (Vilantime), San Martiño de Villa Meos (San
Martiño de Moldes), Santiago de Linares (Liñares), Santa María de Nouela
(Novela), San Vicente de Barco, San Martiño de Golpes e Santa María de
Vimenzo (Vimianzo).
O 25 de agosto de 1285, presentáronse en Ourense os procuradores da
Igrexa de Lugo e Mondoñedo, xa que este cabido eran o árbitro que
dirimiría o preito. O arcebispo Don Tello de Braga nomeara como xuíces
delegados o Mestre Pedro, arcediago de Limia, e a Don Suero González,
arcediago de Búbla, sendo rexeitados polos procuradores de alegando que
había “sociedad” ou irmandade entre as Igrexas e Lugo e Ourense.
O día seguinte o procurador de Lugo presentou un documento polo que o
arcebispo de Braga daba comisión os arcediagos mencionados para que
dirimisen canonicamente a cuestión da pertenza das igrexas disputadas a
unha ou outra diocese.
Non se coñece ningún documento posterior no que figuren en posesión da
Igrexa de Lugo ningunha das igrexas de Abeancos que este bispado
reclamaba, polo que deberon quedar baixo a xurisdición do mindoniense.
O territorio de Abeancos non só foi motivo de disputa entre os distintos
bispados galegos, senón tamén fonte de conflitos entre personaxes da
nobreza.
En 1308 o arcebispo de Santiago, Rodrigo de Padrón, obtivo do rei Fernado
IV un diploma, en virtude do cal se eximía a Melide, xuntamente con
Padrón, Caldas, Pontevedra, Redondela e Noia, do pago de “yantares”,
salvo cando o rei fora á terra. Rodrigo de Padrón, en 1316, deu a tenencia
da vila de Melide a Fernán Fernández de Abeancos e a Teresa Sánchez,
por unha pensión de mil marabedís de ouro, ca condición, ademais de ser a
tenencia soamente vitalicia, de cercala dun bo muro, como o que estaba
comezado, e de cercar tamén o Castelo, edificando no mesmo unha torre
de tres pisos. Fernán Fernández de Abeancos alcanzará notoriedade no
arcebispado seguinte por ser mediador, en unión de frei Gonzalo de Zas,
entre o arcebispo don Berenguel e os burgueses de Santiago; foi un dos
signatarios do acordo do 27 de setembro de 1320.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
47
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Tras ser consagrado arcebispo, Berenguel de Landoira chegou a Melide o


día 12 de novembro de 1318 e aquí permaneceu uns dez días; a esta vila
foron a cumprimentarlle e a negociar sobre a difícil situación na que se
atopaba a diocese, o adiantado de Galicia, infante Felipe, e o pertegueiro,
Alfonso Suarez de Deza. Don Berenguel, durante a súa estancia na Corte
de Valladolid, solicitou e obtivo privilexio para levanta-las murallas e para
que se pagase portádego. Desta época data a concesión de foros á vila de
Melide.
En 1372 construíuse, no lugar que hoxe ocupa convertido na igrexa
parroquial, o convento do Sancti Spiritus da Terceira Orden de San
Francisco, anteriormente situado na Rúa Principal, xunto a igrexa de San
Pedro, Descoñécese a data da súa primitiva fundación, que parece deberse
a varios cabaleiros da comarca, irmáns terceiros que se concertaron para
costea-las obras; en todo caso xa existía en 1325. Polo ano 1372 o notario
de Melide Fernán López e a súa dona Aldara González doaron algunhas
casas a frei Alonso de Mellid (personaxe ilustre da época que traballou na
extinción do cisma de Avignon e fundou en Santiago os conventos de Santa
Cristina da Pena e Santa María a Nova) para que edificase, no seu
segundo emprazamento, o convento de Melide. Tamén doaron outros bens,
ordenando que se fixera un hospital para pobres e peregrinos á porta do
mosteiro, con doce leitos cuádruples, e que se dese esmola diaria de doce
pans.
A importancia de dito convento, ademais de ser por algún tempo a principal
sede da Orde en Galicia, radicou en ser unha grande escola de cultura e
moralidade, e un elemento de prosperidade para a vila o longo do s. XV.
O triunfo de Enrique II nas crises dinásticas xurdidas á morte de Alfonso XI
significou o relevo da aristocracia en Galicia. Aparecen novas liñaxes e
familias que adquiren unha significación social e política que antes non
tiñan, entre elas os Ulloa, que se converterán na liñaxe preponderante en
Melide durante o século XV. Igrexas e mosteiros sufrirán ás primeiras de
cambio a poutada desta nova nobreza que loita sen escrúpulos por ampliar
a área do seu poder.
Vasco Ulloa, ó casar coa filla de Alonso Suárez de Deza, membro dos
Churruchaos, adquiriu as terras de Deza, Borraxeiros, Orcellón e Abeancos,
as encomendas dos mosteiros de Acibeiro e Orria e outras pertenzas en
Tabeiros. No ano 1400 o arcebispo de Santiago Lope de Mendoza
absolveu a Gonzalo Ozores de Ulloa das censuras en que incorrera pola
sentencia do arcebispo Juan García de Manrique, rehabilitándoo a el e a
súa descendencia confirándolle a tenencia de Grobas, en Abeancos.
Gonzalo Ozores de Ulloa, por testamento do ano 1402, instituíu herdeiros
ós seus fillos Isabel, Lope e Gonzalo: a Lope, que estaba casado en
primeiras nupcias ca sobriña do Arcebispo, Leonor de Mendoza,
adxudicoulle, entre outros bens, as terras de Monterroso e Ulloa, a casa de
Pambre (logo adquirirá posesións en Abeancos en virtude de testamento
outorgado en 1440 por Pedro Vázquez de Insua, que o morrer sen
sucesión, legoulle a Lopo Sánchez de Ulloa os seus coutos de Abeancos);
e a Gonzalo as herdades da terra de Abeancos, e a casa de Groba.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
48
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Sancho Sánchez de Ulloa, conde de Monterrey, fillo de Lope e da súa


segunda muller Inés de Castro (con sepultura, o mesmo que Lope, no
Sancti Spiritus) apoderouse das terra de Abeancos, tomou a Lope Sánchez
de Moscoso, conde de Altamira, as terras de Aveancos e Borraxeiros;
auxiliado Lope por Don Diego de Andrade e Sancho por o arcebispo de
Santiago, xuntáronse na ponte da Siolla “e se falaron sete por sete e cada
parte... e hubieron los señores mui recias palabras, diciendo por Don Diego
de Andrade al Conde Don Sancho que fasta que alargase a Borraxeiros e
Abeancos nunca tendría paz con el y pondría todas sus fuerzas contra el,
de manera que antes que partieran se hizo el desembargo”. Este
desembargo efectuouse o 22 de xuño de 1470, en Orcellón, por sentencia
dada por Pedro Álvarez de Sotomayor, Diego de Lemos e Gómez
Velázquez de Valcárcel, en representación do conde de Lemos.
Pero non foron estas as únicas intromisións de Sancho Sánchez de Ulloa
na terra de Abeancos; do seu testamento, outorgado en 1480, despréndese
que se apropiara de posesións de Vilar de Ferreiros: “manda restituír la
torre de Moreda, vasallos, rentas, que había sacado a Juan Sotomayor hijo
(sic) del Mariscal, Suero Gómez de Sotomayor”.
En 1467 reuníronse en Melide os xefes irmandiños e acordaron poñerse en
contra do arcebispo Alonso de Fonseca e de Sancho Sánchez de Ulloa,
fuxidos a Castela. Durante o levantamento os Irmandiños derribaron a
fortaleza do Castelo e as murallas da vila, obras comezadas, como se sabe,
en tempos do arcebispo de Rodrigo de Padrón. Baseándose en
declaracións de testemuñas no preito entre os arcebispos Juan Tabera
contra Alonso de Fonseca: “o castelo tiña unha vara de casa de catro ou
cinco pisos, parte de cantería e a outra de cachotería. Ó pé desta vara de
casa había máis casas e palacios de moradores, terreñas, onde moraban
ou vivían servidumes... Na parede, grosa, que rodeaba estas casa, habías
moitas torres cubertas e ameadas que servían para a defensa da fortaleza
e da vila”. Outros testemuñas do preito permítennos coñecer os autores da
acción e o seu modus operandi. Alonso García de Parga declara que foron
autores do feito Lope Pérez de Muxía, Pedro Bermúdez de Montaos, Bernal
Eáns, Lope Pérez, Sueiro Pérez e outros cabaleiros; Gonzalo de Sobrado
declara que Lope Pérez e o conde de Trastamara derrubaron unha
esquina, quedando tres esteos; derrubaron tamén o peitoril dos muros, as
casas de dentro e do redor da fortaleza e as murallas da vila.
Posteriormente, Sancho Sánchez de Ulloa pretendeu reconstruí-la
fortaleza, pero sen dúbida as disposicións dos Reis Católicos sobre esta
materia fixéronlle cambiar de propósito, e ca pedra da fortaleza levantou a
igrexa do Sacti Spritus.
O 25 de Xulio de 1520 o emperador Carlos V pasou pola vila, e descansou
nela un día enteiro. Poucos meses despois, o 4 de decembro, reuníronse
en Melide, baixo a presidencia do arcebispo de Santiago, vinteún
personaxes que representaban ó principal da nobreza e alto clero de
Galicia, para tratar asuntos relacionados ca postura a tomar por Galicia con
respecto a Revolta dos Comuneiros en Castela e na Xunta de Tordesillas.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
49
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Entre os catorce acordos que tomaron, destacan concorrer con tódalas


forzas, cando foren requiridos, a sufocar o levantamento das Comunidades
de Castela, pero ó mesmo tempo, como non querían seguir o voto que dera
Zamora na Xunta de Tordesillas, suplícaselle a Súa Alteza e ós seus
gobernadores que concedera a Galicia voto nas Cortes como o tiñan as
cidades casteláns, que se establecera na Coruña, como en Sevilla, a casa
de contratación da especiaría e outras casas de produtos das Indias e que
se revisaran novamente os agravios expostos nas Cortes da Coruña para
se remediar.
Unha das tarefas que máis preocuparon a os arcebispos de Santiago
durante o século XVI, foi o recobro das xurisdicións da Igrexa que estaban
alleadas ou usurpadas. Así, en 1530 a dignidade arcebispal da cidade do
Apóstolo gañou carta executoria no Supremo Consello de Castela e, en
virtude dela, foille devolto o señorío da vila e xurisdición de Melide.
Frei Antonio de Guevara, bispo de Modoñedo, aforou a Fernando e Castro
“el préstamo que se dice de Mellide de Abeancos”, polo que se tiña que
pagar anualmente cinco mil marabedís de moeda usual, segundo
documento outorgado en Valladolid o 9 de agosto de 1538.
En tempos do bispo de Mondoñedo Don Diego de Soto e por mandato seu
erixiuse o Arcedianato de Melide, que quedaba entre as dioceses de Lugo e
Santiago. Con esta elevación, o Arcedianato de Melide pasou a selo máis
moderno dos de Mondoñedo, ó menos ata finais do século XVIII.
En 1554 o arcebispo Juan de Toledo celebrou con Fernando Ruiz de
Castro, marqués de Sarria, unha concordia pola que lle cedeu as terras de
Deza, Ulloa e Aveancos a cambio da pensión dunha hacanea que debía
ofrecer tódolos anos o 27 de decembro, festividade de San Xoán
Evanxelista.
En 1575 o arcebispo de Santiago descríbelle deste xeito a vila de Melide ó
rei: “un pobo duns cen veciños, a maior parte deles taberneiros, do señorío
temporal da mitra compostelán e xurisdición eclesiástica de Mondoñedo”.
O cardeal Hoyo, na Acta de Visita de 1608 asegura: “a vila de Mellid ca súa
xurisdición está a nove leguas de Santiago e en medio do Reino. Ten 400
vasallos. Vale como mil reais o Xuíz”
Na visita do bispo de Mondoñedo do ano 1613 declaran as testemuñas
“que la dha villa y fel tiene 50 vez”.
Tense constancia que no século XVII xa eran de gran sona as feiras de
Melide. Favorecidas pola situación xeográfica da vila, tramo importante do
Camiño de Santiago nun cruce de camiños no centro de Galicia. Estas
feiras potencian unha importante industria artesanal da que Melide foi un
dos primeiros gremios do país, que reunía a zapateiros, curtidores e outros
profesionais da pel na Confraría de Santa Catalina. Segundo os
especialistas, a primeira noticia que se ten deste gremio databa do ano
1421, xa que aparece a Irmandade Xeral de Gremios e Confrarías de
Santiago. Esta dedicación ten a súa continuidade no tempo e así no século
XVIII, en Melide destaca unha incipiente industria de zapateiros, curtidores
e panadeiros, cuxa actividade aínda se conserva na comarca.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
50
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Un dos feitos sociais máis salientables do século XVII melidense foi a


fundación da Obra Pía de San Antonio polo arcebispo Mateo Segade
Bugueiro. Mediado o século XVIII a poboación da vila contabilizaba 64
veciños; a finais do mesmo, e computando o anexo de Santa María
ascende a 100. Unha das características destacadas dos seus veciños era
a súa relixiosidade: para a poboación indicada existían dúas igrexas e tres
capelas, así como as confrarías do Santísimo Sacramento, Nosa Señora do
Carme, Santa Catalina, Ánimas e San Roque. No tocante ó ensino, polo
ano 1797 só se contaba ca escola de primeiras letras da Obra Pía de San
Antonio.
Durante o Antigo Réxime as parroquias do concello de Melide pertencían
as xurisdicións de Abeancos, Boente, Furelos e Melide, todas elas da
provincia de Santiago, e dentro da xurisdición de Santo Antoíño de Toques
que pertencía á provincia de Lugo.
Na división do concello emanada das Cortes de Cádiz, no territorio
municipal aparecían dous concellos, Abeancos e Melide, mentres que na
nova división de 1836 queda tan só o de Melide coa configuración actual.
En canto á administración, e de acordo cos foros do s. XIV, aínda era
competencia do arcebispo de Santiago designar dous alcaldes da terna que
se lle propoñían. Pola súa parte os veciños elixían procurador xeral, tendo
un o concello e outro a xurisdición. As xuntas de distrito celebrábanse
dende tempo inmemorial no claustro baixo do mosteiro do Sancti Spitirus;
as xuntas do concello, na praza, atrio ou alpendre de San Pedro previa
convocatoria a toque de campa; nas freguesías celebrábanse no atrio
respectivo, ou na sancristía no caso de choiva, previa convocatoria dos
mordomos.
Tamén designaba o arcebispo ó escriban de número e ó xuíz. O xuíz tiña
facultade para nomear tenente e dous ministros, un dos cales facía de
alcalde do cárcere. Constituíase a audiencia na casa dun veciño, en
quendas anuais entre os do estado xeral, nela tiñan unha arca, con tres
chaves, onde se gardaban os padróns e as ordes mandadas da capital da
provincia.
En materia tributaria e polo que respecta ó viño e regueifas que se pagaban
o arcebispo cando pasaba pola vila, substituíronse polo servizo chamado
de mula e culler, que a mediados de século ascendía a 73 reais e 8
marabedís; os restantes tributos substituíronse polo dereito de alcabalas,
que na mesma data ascendían a 1219 reais. En virtude dunha orde do ano
1737 dada por Juan Antonio de España e Luna, alcalde máis antigo e
xustiza ordinaria da cidade de Santiago e a súa xurisdición, os mordomos
da cada freguesía convocaban no concello os veciños, e procedíase o
nomeamento de dous deles para que fixesen o reparto e elaborasen o
Padrón. Por costume da vila de Melide non se mesturaban no reparto
fidalgos e plebeos, as listas iniciábanse polos primeiros. O pobo tiña a
obriga do repartimento do diñeiro do servizo chamado ordinario, dar
aloxamento, arranxar camiños, fortes, pontes, facer carreteiras, alardes e
demais cargas do concello.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
51
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O tributo do viño desapareceu en 1764, ano en que se acordou pasase a


cargo do taberneiro, que tiña o estanco do viño. Ademais destes tributos
satisfeitos ó arcebispo, pagábaselle o rei o chamado “tributo de pedido”.
Mentres tanto o agro permanecía ancorado no pasado, nas freguesías de
Melide e Santa María tiñan 14 labregos propietarios e 24 arrendatarios ou
parceiros; a mediados do século introduciuse o cultivo do millo e da pataca.
A industria contaba con dous cortadores de carne, dous ferreiros, dous
carpinteiros, un guarnicioneiro, un perruqueiro, once zapateiros, oito
curtidores e seis pousadas para peregrinos e estudantes. O comercio era
escaso porque case tódalas mercadorías estaban estancadas.
Celebrábase, dende moi antigo, feira o último domingo de cada mes (polo
acordo municipal de 1915 estableceuse outra o día 15); os mercados
celebrábanse tódolos domingos, e a partir de mediados do s. XIX, tamén os
xoves. A posta corría ata Palas e existía unha estafeta.
Durante a guerra da Independencia os paisanos da comarca combateron
na propia vila ós franceses, baixo as ordes do padre Conde e do párroco de
Santa María do Val, Juan García Losada. Impedindo a libre comunicación
das tropas francesas entre Lugo e Santiago. Sostiveron contra elas dous
combates: o 28 de maio de 1809 o cura do Val, a fronte dos seus paisanos
sorprendeu na vila a unha partida de Dragóns do Rexemento número 17, ó
que fixeron retirar tras causarlles seis mortos e facerlles varios prisioneiros.
Como represalia, o mariscal Ney enviou o Xeneral Marconet a fronte de mil
infantes e setecentos soldados de cabalería para talar e abrasar a vila e a
súas inmediacións. O cura do Val, reunindo os seus fregueses e os de
parroquias inmediatas, o 18 de xuño de 1809 entaboou combate, contra o
invasor francés por espazo de nove horas, logrando rexeitalos e poñelos en
fuga ata que pasaron a ponte de Lugo, que cortara para maior seguridade.
Ó día seguinte fixo correr ata o Xeneral Sampaio, un prego de gran
importancia interceptado os franceses e que o Xeneral Marchand dirixía o
Xeneral Marconet.
Ó ser proclamada raíña Isabel II, o preito dinástico entre as dúas ramas
borbónicas traduciríase nun cruento enfrontamento armado. En Melide case
tódolos antigos realistas pasáronse o carlismo, recibindo axudas do clero e
de membros da fidalguía rural, por exemplo, de José Quiroga, a quen o
Goberno tivo en prisións o secuestroulle os seus bens. A partir de febreiro
de 1834 comeza a actividade do carlismo na área Sobrado-Melide-Arzúa,
promovida pola partida do ex oficial do Rexemento de Castela, Antonio
López, a quen se lle une dende o primeiro momento Ramón Ramos. O 14
de maio de 1835 uníronse tamén tres xoves frades do convento do Sancti
Spiritus, un deles, frei Saturnino Enríquez, alcanzaría renome ó mandar, á
morte de López, a súa propia partida chamada “Batallón La Constancia”.
Foi un dos máis temibles rebeldes e o Goberno chegou a poñer prezo a súa
cabeza en 40.000 reais, suma tan só superada pola que se ofrecía pola de
Juan Martínez Villaverde, o ex cura de Freixo e arcediago de Melide.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
52
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O goberno, considerando a importancia estratéxica de Melide, e quizais por


estimar á vila como un dos principais focos do carlismo, ordenou acuartelar
forzas no suprimido (a finais do ano 1835) mosteiro do Sancti Spiritus,
ordenou levantar un forte na porta principal da igrexa, outros dous na
fachada e parte posterior da casa reitoral, barricadas en distintas rúas que
conducían o reduto. O 16 de marzo de 1836, os 800 homes das
combinadas partidas de López e Martínez Villaverde caeron sobre a
guarnición e, tras cinco horas de loita, levantaron o sitio ante a proximidade
dunha columna do Rexemento de Liña Nº 16.
Pouco a pouco a facción de López (ca supresión do Capitán Xeneral
Morillo dos conventos e mosteiros onde os rebeldes tiñan o seu principal
refuxio) vese acurralada; o 9 de Xulio de 1836 morre Antonio en Cordeiro
(Boimorto). Por sentencia ditada en Santiago o 11 de Xulio de 1836
ordenouse despezar os cadáveres de López e do seu asesor Andrés Mañá
e expoñer os seus anacos en varias vilas; o tenente de alcalde de Melide
certificaba o 15 de Xulio: “colocouse no sitio máis público desta vila un
brazo do rebelde Don Antonio López”. O comandante militar da praza
oficiaba na mesma data que por estar moi podre a perna de Mañá, que
debía ser exposta en Sobrado, ordenou que se lle dese sepultura no
cemiterio de Melide.
A partir de 1869 iniciase unha nova fermentación do carlismo, creándose a
efectos de proselitismo e propaganda o Casino Católico de Melide. Nunha
primeira fase adopta, conxunturalmente, a estrutura dun partido político.
Máis tarde actuarán, sen moita incidencia, algunhas partidas.
O arciprestado de Abeancos tiña, en 1858 segundo a memoria
demostrativa de Luciano Sánchez Osil, vintecinco curas párrocos, corenta e
sete igrexas e once capeláns. A finais do século XIX. O bispo lucense
Gregorio María Aguirre leva a cabo o Arranxo Parroquial da diocese. Entre
os territorios que foron obxecto deste Arranxo figurou o arciprestado de
Abeancos. Dentro del víronse afectadas un número determinado de igrexas
que estaban baixo a autoridade do bispado lucense, mentres que outras
parroquias pertencían a Mondoñedo. Este Arranxo Parroquial fora previsto
no articulo 24 do Concordato asinado entre a Santa Sede e a raíña Isabel II
o 16 de marzo de 1851, inda que xa se lle prestara atención dende a
segunda metade do século XVIII.
Na Acta Capitular do 6 de xullo de 1885, reflíctese que o bispo pide a
colaboración do cabido para efectuar o Arranxo. A resposta foille favorable
indícaselle que el mesmo escolla as persoas que considere máis
convenientes para colaborar no proxecto. Inmediatamente emprendeu unha
larga visita pastoral, recorrendo tódolos territorios da diocese e tomando
conta do estado dos mesmos e do seus bens.
Na Acta Capitular do 14 de novembro de 1889, sometese á consideración
do cabido o proxecto do Arranxo do arciprestado de Abeancos. O Auto
definitivo de aprobación deste expediente foi asinado o 9 de agosto de
1890. O 12 de xullo de 1891, obtívose o real Decreto de Graza e Xustiza,
dado en San Sebastián. Nesta mesma cidade, en agosto de 1891
outorgouse a Real Cédula Auxiliadora, e o 9 de setembro do mesmo ano,
asinouse o Decreto para a súa entrada en vigor a partir do 1 de novembro
de 1891.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
53
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A principal consecuencia que tivo o Arranxo para o arciprestado de


Abeancos foi que a conversión en curatos principais ou únicos A Capela e
Zas de Rei. Esta situación mantívose ata a reorganización das dioceses
españolas, acordada co artigo IX do Concordato entre a Santa Sede e o
goberno español o 27 de agosto de 1953.
O 17 de outubro de 1954, Pío XII asina a reorganización da diocese de
Mondoñedo. Deste modo, a Vigairía de Melide, xunto cas súas seis
parroquias, máis dúas igrexas filiais de Mondoñedo na provincia de Lugo,
pasaron o bispado de Lugo.
A importancia histórica destas terras ponse de manifesto na publicación
"Terra de Melide", do ano 1933, polo Seminario de Estudos Galegos, na
que participaron figuras senlleiras da cultura galega, como Otero Pedraio,
Vicente Risco, Florentino L. Cuevillas, Antón Fraguas, entre outros.

2.3.2.- O CAMIÑO DE SANTIAGO5


Cara ao ano 813, prodúcese un dos feitos máis relevantes do medievo
galego, e de maior importancia futura: a “invención” do corpo do apóstolo
Santiago o Maior. Un eremita chamado Pelayo, descubre os restos dun
pequeno edículo, avisa a Teodomiro, Bispo de Iria Flavia e este “encontra”
o sepulcro de Santiago xunto cos dos seus discípulos. A noticia propágase
velozmente pola cristiandade e comezan as peregrinacións. A partir do s. IX
a peregrinación queda marcada co nome do Apóstolo Santiago.
Este extraordinario acontecemento produciu un movemento imparábel de
todo o mundo cristián ata Compostela, que non só adquire unha hexemonía
absoluta entre os centros españois de peregrinación, como os sepulcros
dos santos mártires, senón que se converte nun dos primeirísimos de toda
a cristiandade. Multitudes inmensas de toda Europa diríxense cara a
Santiago de Compostela a través das rutas de peregrinación que viñan a
confluír no que deu en chamar Camiño Francés, todos eles con numerosos
itinerarios secundarios.
Todo esta peregrinación a Compostela foi, ó amparo da motivación
relixiosa, un auténtico vehículo para as máis diversas concepcións
ideolóxicas, culturais e artísticas.
O móbil máis puro da peregrinación e a devoción, inda que tamén debeu
ser a menos frecuente. O normal era que na peregrinación se buscasen a
satisfacción das culpas, o cumprimento dun voto feito nun momento de
grave perigo ou o alivio de enfermidades físicas. Outras causas que se
deron na Idade Media e en momentos posteriores foron as derivadas da
costume de incluír nos testamentos mandas piadosas, como o envío de
peregrinos a diferentes santuarios entre eles o de Santiago para que
redundase en favor da alma do testador ou dos seus parentes. Outro tipo
de peregrino era aquel que unía ó fin piadoso do viaxe o desexo de coñecer
outras xentes e terras alleas. Ó lado destes peregrinos existiron outros que
podemos denominar “falsos peregrinos”, homes fora da lei ou simples
vagos e incluso bandidos que vivían da caridade das xentes ou de estafar
ós que se dirixían a Santiago.

5
CARRILLO LISTA, P. El Arte Románico en Terra de Melide. Ed. Deputación da Coruña. 1997.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
54
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Noutras ocasiones a peregrinación xacobea foi un acto forzado, imposto


por unha penitencia canónica ou por sentencia civil, como expiación de
pecados e delitos que revestían especial gravidade, tales como sacrilexio,
homicidio, adulterio...
Dende o século XII os peregrinos a Santiago contaron cunha serie de
disposicións legais encamiñadas a protexelos na súa viaxe e a diferencialos
dos demais usuarios da ruta a Compostela, tales como mercadores,
soldados, fuxitivos... Ante a violación da seguridade persoal do peregrino, a
Igrexa ameazaba ca excomuñón e as leis civís cas maiores penas
corporais, incluída a forca.
Para poder facer uso da serie de infraestruturas cas que contaba o Camiño
e gozar dunha serie de privilexios e exencións, o peregrino non só debía
contar cunha indumentaria característica, senón que ademais debía levar
consigo unha serie de documentos acreditativos da súa condición.
Os camiños de Santiago na península.
A ruta máis usada e coñecida polos peregrinos foi, sen dúbida, o Camiño
Francés, que reunía ós peregrinos que viñan de Francia e do resto de
Europa en Puente la Reina.
O Camiño dispoñía de toda unha rede asistencial con hospitais,
hospedarías, mercados...; e de infraestruturas para facilitarlle-la viaxe ós
peregrinos: pontes para cruzar ríos, protección para pasos montañosos,
calzadas en bo estado, cidades grandes e de gran riqueza artística con
catedrais, igrexas, ermidas, mosteiros, palacios...
O Liber Sancti Jacobi deixounos relación das principais etapas que no
século XII facían os peregrinos na súa viaxe a Compostela.
Pero ademais desta importante arteria que pasaba polos reinos cristiáns da
Península a Compostela podíase chegar por outros camiños distintos. Un
considerable número de peregrinos arribaba ás costas de Galicia
procedentes de moi diversos lugares, preferentemente de Inglaterra.
Despois, dende A Coruña, Muros, Noia, Fisterra, Muxía ou Padrón,
recorrían o pequeno treito que lles separaba de Compostela.
Outro camiño bordeaba a costa cantábrica, pasando a través das actuais
provincias de Guipúscoa, Biscaia, Cantabria, Asturias e Lugo, e enlazaba
en Arzúa (A Coruña) co Camiño Francés. Unha variante deste sería o que
dende Oviedo abandonaba a costa para dirixirse á cidade de Lugo, e en
Palas de Rei uníase o Camiño Francés.
Os peregrinos que viñan do sur recorrían o chamado Camiño da Prata, a
súa orixe é a vía romana do mesmo nome, a través das provincias de
Badaxoz, Cáceres, Salamanca e Zamora. Dende aquí chegábase a
Compostela cruzando a provincia de Ourense. Esta Ruta a Santiago non
conta con moita documentación, pero está moi ben estudada por seu unha
das vías secundarias a Compostela. A súa antigüidade está demostrada
por un apeo entre Verín e a vila de Saquetina, ó norte de Abedes (Verín,
Ourense), datado en 950, onde os que o facían din que “invenimus
molionis, iuxta viam de vereda”. Este camiño de oriente era o que levaba a
Santiago ós peregrinos procedentes do medio islámico, principalmente
mozárabes.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
55
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O Camiño Portugués entraba a Galicia pola cidade de Tui (Pontevedra) e


dirixíase ata Redondela, polo trazado da actual estrada N-550. Dende aquí
continuaba a ruta a Santiago pasando polas localidades de Pontevedra,
Caldas, Padrón e Iria.
O camiño francés en Galicia.
A entrada en Galicia efectuábase polo Cebreiro, no porto de Pedrafita, que
separaba a provincia de León da de Lugo. No alto do Cebreiro, a máis de
1200 m de altitude, había un priorado cluniacense con hospital e albergue
para os peregrinos. Dende o Cebreiro, por Liñares de Rei, chegaban a
Triacastela, na provincia de Lugo, onde se conserva unha igrexa románica
e restos da que se supón foi hospedaría anexa a un mosteiro que alí
existiu. Nos montes de Triacastela os peregrinos collían unha das moitas
pedras calcarias que alí había e trasladábana ata Castañeda (Arzúa), nos
seus fornos facíase o cal que se utilizaba nas obras da catedral de
Santiago.
As dúas últimas xornadas, segundo o Calixtino, facíanse totalmente por
terras galegas. De Triacastela continuábase ata Sarria, ou ben podíanse
desviar ata Samos os que querían acercarse o mosteiro. Dende Sarria
dirixíanse a Barbadelo, Portomarín e Sala da Raíña ata Palas de Rei. En
Portomarín a Encomenda de San Xoán de Xerusalén tiña un hospital e
dúas igrexas románicas, e preto estaba o mosteiro de Santa María de Loio,
no que se orixinou a Orden de Santiago. Palas de Rei era a última
localidade da provincia de Lugo pola que pasaba o Camiño Francés,
entrando na Coruña por Santa María de Leboreiro.
De Leboreiro pasábase o coto de Furelos, e dende el a Melide.
Continuando o Camiño por Santiago de Boente, chegabase a Castañeda,
despois Vilanova (Arzúa), Ferreiros (O Pino), Labacolla e Santiago de
Compostela.
Os camiños de Santiago na Terra de Melide.
- O Camiño Francés.
O Camiño percorre pouco máis de 53 Km. por terra coruñesa ata chegar
a súa meta final, Santiago. O trazado da ruta corre paralelo ó da actual
carreteira N-547, a moi pouca distancia da mesma, coincidindo nalgúns
casos e cruzándose noutros. A proliferación de núcleos habitados e
novas vías, produciu un verdadeiro caos na interpretación de cal foi a
auténtica secuencia dos fitos da calzada xacobea. Só os grandes núcleos
marcan indubidablemente un itinerario histórico; nos demais casos, o uso
dos peregrinos pode ser simplemente circunstancial.
A seis quilómetros de Melide entrase na provincia da Coruña pola
Gándara de Meire, unha terra cha, arxilosa e vermella, rara na verde
paisaxe galega, chea de castros e vestixios arqueolóxicos da prehistoria.
O Camiño, que é parte dunha antiga calzada romana, vai un pouco o sur
da actual estrada pero moi preto dela, pasando polas poboacións de
Coto e Leboreiro, constituíndo a rúa principal da segunda.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
56
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Esta localidade aparece citada por Aymeric Picaud como Campus


Leuurarius. Foi unha poboación de propiedade rexia ata que Fernando II
a cedeu ó mosteiro de Sobrado. Baixo o seu dominio construíuse a
igrexa de Santa María, do século XIII, cunha soa nave, moi sinxela e de
ruda labra; no centro do tímpano da súa porta principal destaca a imaxe
de Nosa Señora co Neno que debeu realizarse a finais do século XIV.
Segundo a lenda local, a imaxe orixinal, que é de madeira e se conserva
no interior do templo, foi milagrosamente descuberta nunha fonte preto e,
máis milagrosamente aínda, cada vez que intentaban colocala no altar
maior, volvía ela á fonte, ata que esculpírona no tímpano e xa
permaneceu alí.
Fronte a igrexa estaba o hospital, o que algúns identificaban coa
chamada enfermería, que se distingue polo escudo dos Ulloa na súa
fachada.
O saír da vila, descende o Camiño ata a ponte de Furelos, tamén
coñecido como o da Madanela; é de orixe medieval pero sufriu
importantes reformas ó longo do tempo, especialmente no século XVIII.
Unha vez cruzado o río chegase o pobo de Furelos, é aí onde existe
unha casa chamada “do Hospital”, que conserva, o fondo dun pórtico
pechado, unha porta de entrada rematada por un arco de medio punto.
Do lado norte do Camiño e lixeiramente desviada del, atópase a casa
reitoral, antes chamada “da Encomenda”, con entrada de arco de medio
punto de anchas doelas. Na igrexa parroquial, dedicada a San Xoán,
conservase algúns vestixios románicos.
Logo, o Camiño sae da zoa da Gándara e sube a enlazar coa estrada no
Campo de San Roque, ó pé de Melide, onde se levanta un cruceiro do
século XIV.
Melide esta situada nunha chaira, na ladeira dunha lomba onde existiu un
castro e logo un castelo; é o centro dunha zoa chea de restos
arqueolóxicas e capital comarcal. Foi unha vila feudal amurallada e
debeu ser etapa importante do Camiño, a tenor dos hospitais que tivo e
porque aquí ademais afluía a ruta xacobea que procedía de Oviedo. O
Camiño Francés entraba en Melide por unha porta que se abría na
muralla, o lado onde estivo primeiramente a igrexa de San Pedro, fronte
a este templo debeu haber un hospital, tamén chamado de San Pedro,
que chegou ata o século XVIII xa medio arruinado e convertido en casa
do sancristán.
Melide tivo outro hospital chamado de “Sancti Spitirus”, situado fronte o
mosteiro do mesmo nome, atendido por Irmáns da Orden Terceira. Foi
fundado polo notario desta vila Fernán López e a súa dona, Aldera
Gonzálbez, no ano 1375.
A ruta seguía por “la calle” e pasaba a praza do pobo deixando á dereita
a igrexa de Santa María de Melide, logo discorría xunto á ermida e o
hospital para leprosos de San Lázaro, edificio do século XIV que xa non
existe.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
57
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O Camiño continuaba atravesando un par de arroios afluentes do


Furelos, os lugares de Raldo e Parabispo (San Mamede de Barreiro) e,
puntualmente, a parroquia de San Vicente de Vitiriz. Antes de Castañeda,
pasado Santiago de Boente (Boento), cruzaba o río do mesmo nome
para a continuación atravesar a ponte Brea e ascender ata a parroquia
de Santa María de Castañeda (Castaniolla). Nesta poboación os
peregrinos depositaban as pedras calcarias que recolleran en
Triacastela, onde se atopaban os fornos para face-lo cal que se
empregaba nas obras de construción da catedral compostelá. Dende
aquí, o Camiño Francés continuaba ata a vila de Arzúa, abandonado a
Terra de Melide e acercándose cada vez máis a Compostela.
- O camiño de Oviedo.
Existen probas documentais de que tamén se usou outra ruta procedente
de Oviedo que se unía ó Camiño Francés en Melide. Este trazado ven
dende Friol (Lugo) e entra en Terra de Melide polo lugar de Albeiro, para
dirixirse a Costa do Corno e Prados, e dende alí a San Paio de Paradela
e San Antoíño de Toques, baixando ata Melide polos lugares de Portolar
e San Pedro de Folladela, Dende Roade (parroquia de Sobrado),
dirixíase ó sur outro camiño que pasaba por Altopaso, entrando na
comarca melidense a través de Portosalgueiro con dirección a Brañas, e
de alí a Paradela e Toques, “pois é ben certo, que dende Sobrado dos
Monxes descendía unha verea, pola que os peregrinos discorrían, ben
para ir o citado mosteiro, ben para vir desde el a Santiago, como punto
que era enclavado nunha das rutas que unían os portos do Norte ca
cidade apostólica”. Dende alí seguía o mesmo trazado que a ruta
anterior.
- O Burgo de Melide e o Camiño de Santiago.
Segundo algúns historiadores, o primitivo emprazamento da vila, estaba
próximo o río que sae da Fonte de Castro, xunto o camiño que vai ó
Castelo polos Tarragos: seguindo o Camiño de Santiago dende o
Hospital de Leboreiro, ía ata o Hospital de Furelos, continuaba logo o
itinerario ó sur do actual casco urbano, o Burgo Vello, e proseguía o
borde da igrexa de Santa María e pola desaparecida leprosería de San
Lázaro. O seu segundo emprazamento, como se desprende da escritura
do rei Alfonso IX, foi o outeiro do Castelo, preto do que se constrúe, na
outra parte alta, a igrexa de San Pedro, parroquial ata o ano 1842. Entre
estes dous puntos fóronse edificando casas ata constituír a rúa que,
sucesivamente, coñeceuse polo nomes de Rúa de San Pedro, Rúa
Maior, Rúa Principal. En 1862, ó construírse a estrada Lugo-Santiago, o
tramo local do Camiño de Santiago sufriu outra desviación.
Outros camiños antigos6
Pola terra Melidense cruzan moitos dos camiños antigos, aínda de grande
vitalidade, da Galicia central. Xuntan o val do Miño (Lugo, Porto Marín) cas
Mariñas e con Santiago. Os principais son os seguintes:

6
RAMÓN OTERO PEDRAYO, A TERRA DE MELIDE. Seminario de Estudos Galegos. Edicións do Castro. 1978. A Coruña.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
58
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

1. De Porto Marín, cuxa antiga importancia itineraria no vivir de relación da


Galicia é ben coñecida, por Palas deixando a esquerda o cerne da Ulloa
e cruzando o Pambre pola ponte Campaña, e correndo a gándra por
preto de Libureiro e Furelos, pasa ó pé da vila de Melide, vai entre San
Cibrao e Zás do Rei, e por Maceda, Orois e Boimorto pasa o Tambre pola
ponte Castro, e segue en procura das Mariñas cuxos camiños propios
atopa en Oza.
2. Dende Ferreiro ás Cruces e Curtis, vello camiño de serra polo Corno de
Boi, Porto Salgueiro e a devota ermida das Pías.
3. Melide e Sobrado, subindo por Ordes, Folladela e río Ameneiros para
cruzar o Bocelo.
4. Da Arzúa á Golada por Pezobre, Belmil, Santiso e Ponte Mourazos.
5. Das Mariñas á Golada por Ponte Arcediago. Ven por Vilasantar e pasa
por Xubial, Zás do Rei, Campos, Serantes, Rairiz e Ponte Arcediago.
6. Derradeiramente o máis interesante: o de Santiago a Lugo. Deixemos
falar a Don J. M. Gil autor dos “Recuerdos de un viaje por Galicia”,
publicado no 1850 na “Revista de Galicia” de Santiago. Saíndo da rúa
dos Concheiros, pasaban por A Bacolla, O Amenal, Ferreiros, e a Arzúa
“modesta villa parecida al barrio de una ciudad”. Era xa noite para o
viaxeiro que levado na mula dun maragato saíra de Santiago na maña de
Xaneiro. Pisando “las peñas cóncavas del puente de Rivadiso” chegaron
á pousada de Boente, de pouca comodidade: “la cuadra es al mismo
tiempo portal, sala y antesala”. Somentes a cociña esta separada por un
taboado. O autor fai pola noite as observacións suxeridas pola xornada
sinalando a cordilleira un pouco fantástica entre o Tambre e o Ulla, o
núcleo de anfibol do Amenal e o maino desaparecer do anfibol que se
volve gneiss e granito dende o Amenal, o pouco traballo labrego e a
moita gandería. Pola maña subía o camiño pola aba dunha montaña de
granito, baixando o gneiss dun val. Logo xurde o granito ata Santa María
de Melide onde nota a antiga igrexa que califica de gótica. “A poco se
descubre una colina formada de varios cerros encadenados entre si a
manera de herradura y divididos en pequeños cuadros por ruinosos
vallados de piedra”. Sinala o crecemento do horizonte ó chegar o campo
de Melide, unha “prominencia circular” que foi forca feudal, monumento
celta, ou punto de xuntanza da nobreza galega (quizais, unha mámoa).
Furelos co camiño e pedras de anfibol e serpentina, o ermo da paisaxe
da gandra e a ponte e pobo de Libureiro.

2.3.3.- HERÁLDICA
O Concello de Melide trae por armas: de azur, a tiara pontificia, que é unha
mitra ou bonete ovoide de prata, enfilado de tres coroas ducais de ouro,
centrado e cruzado do mesmo, con dous ínfulas de prata pendentes,
franxadas de ouro e sementadas de cruces de sable; a tiara brochante
sobre dúas chaves postas en aspa, a da destra de ouro e a da sinistra de
prata, e acompañada en punta por tres estrelas de ouro. O timbre, coroa
real pechada.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
59
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

2.3.4.- TOPONIMIA DE MELIDE7


A historia da Lingua Galega que hoxe falamos comeza no tempo en que os
colonizadores romanos trouxeron o idioma latino ata o noroeste ibérico.
Iniciábase daquela un longo proceso de substitución lingüística que
acabaría por instaurar o latín na Gallaecia romana, ó igual que na inmensa
maioría da Península Ibérica. Sen embargo a poboación humana levaba
milleiros de anos sobre o que os romanos chamaron a Gallaecia. Estrabón,
xeógrafo grecorromano a cabalo entre o século I a. e d. de C. Contabiliza
unhas 50 tribos entre o río Texo e o pobo dos ártabros. Plinio conta en toda
a Gallaecia 64 tribos.
Malia a escaseza de datos, podemos distinguir no esquema constitutivo do
galego varios estratos previos á chegada do latín. En principio rexístrase
con certa facilidade un compoñente preindoeuropeo cronolóxicamente
localizado na Idade de Pedra, un longo período prehistórico que se estende
desde tempos moi antigos ata aproximadamente o terceiro milenio antes de
Cristo. Pertencen a este grande substrato un conxunto de reliquias que en
principio debemos considerar como voces propias das linguas faladas no
noroeste da Península Ibérica antes da súa indoeuropeización, inda que
algunhas delas deberon de chegar ata nós indirectamente, é dicir, traídas
ata aquí como prestamos integrados no vocabulario dalgún dos idiomas dos
distintos pobos indoeuropeos que invadiron o territorio ibérico noroccidental;
os máis antigos poderían ser incluso préstamos incorporados ó galego xa
en época románica.
Parece que houbo dúas grandes vías de penetración de substratos
preindoeuropeos na Península Ibérica. Polo norte (Pirineos) deberon de
chegar varios pobos e linguas procedentes do leste de Europa, do
Cáucaso. Probablemente o vasco estea emparentado con algunha destas
linguas. J. Hubschmid chama a este substrato capa hispano-caucásica, que
segundo el chegou no terceiro milenio a. de C., na que se agrupan voces
hispano-bascas que se recollen por toda a Europa meridional, desde o
Atlántico ata o Cáucaso. A esta camada parecen pertence-los topónimos da
Comarca Terra de Melide O Coto (Leboreiro, Melide), Coto (Grixalba,
Sobrado) e Cotarón (Porta, Sobrado), inda que este último lugar, Cotarón,
forma derivada co sufixo aumentativo e despectivo –on, ben puidera ser
bautizado non en época prerromana, senón máis tardiamente, pois aparece
con sufixación latina.
A outra grande entrada das linguas preindoeuropeas foi o leste e sur da
Península. Ás costas levantinas e meridionais chegaron pobos e linguas
mediterráneas procedentes do norte de África e do Oriente Próximo. A este
grupo Hubschmid chama capa Euroafricana, que comprende os substratos
prevasco, ibérico e prebereber, espallándose polo norte de África,
Península Ibérica, Francia e Italia, que hai que integrar no marco das
civilizacións tartésica, ibérica e fenicio-púnica, que desde o punto de vista
lingüístico constituíron os substratos preindoeuropeos fundamentais do sur
e leste da Península Ibérica.

7
VAZQUEZ RODRIGUEZ, J. Toponimia do Concello de Melide. Ed. Concello de Melide.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
60
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A esta camada pertencen probabelmente os topónimos da Comarca Veiga


(Campos, Melide), A Veiga (San Salvador de Abeancos, Melide), o
apelativo barro, que está na base do topónimo O Barreiro (Melide), o
apelativo carba, base dos topónimos Carballal (Santa María, Melide),
Carballás (Orois, Melide) e Carballido (Pezobre, Santiso), Mato (O Barreiro,
Melide), Codeseira, do apelativo codeso, tal vez Corral do Medio (Santalla
de Agrón, Melide) e Corrás (Golán, Melide), quizais As Varelas, do
preindoeuropeo Bar-r Monte, rocha, inda que o tema puido chegar ata nós a
través dos celtas, pois herdaron o tema: bar- cume, cima.
Por volta do ano 800 a. de C. Chega a Península Ibérica a primeira
inmigración indoeuropea. Son pobos e linguas que veñen de Centro
Europa. Entre eles destacan os celtas, que ocupan principalmente a
metade norte da Península Ibérica. Arredor do ano 600 a. de C. chegou
unha segunda vaga de celtas. Parece ser que o éxodo dos celtas partiu dun
territorio que corresponde ó que basicamente son hoxe as terras de Austria.
A causa da súa emigración radicou na presión exercida sobre eles polos
pobos xermánicos, por entón en plena expansión demográfica. Pero os
celtas non foron o único pobo indoeuropeo, así, Hubschmid fala de pobos
precelticos ou paracelticos, por seren veciños dos celtas. Tamén hai quen
fala atendendo a súa orixe fundamentalmente noritaliana ou centro-
europea, de véneto-ilirios e de tribus ligures, ilirias ou ambronas, ou ben de
vénetos, ambro-ilirios, ambro-ligures, etc. Corominas fala de lingua
sorotáptica, pois identifica ó pobo ou conxunto de pobos que configuraba
este idioma cos que introduciron na Península Ibérica a cultura dos campos
de urnas, isto é, a caracterizada polo costume de incinera-los mortos e
enterralos en olas. Deste substrato indoeuropeo chamado precelta,
paracelta ou sorotáptico, procede, segundo J. Hubschmid, a palabra pala
ou paleira cova, caverna, con conservación do p- inicial (os celtas chegaron
sen esta característica lingüística), de onde posibelmente proceda o
topónimo Palas de Rei. Tamén semella palabra paracéltica o latín tardío
CAPANNA cabana, de onde proceden os nosos topónimos Cabana
(Folgoso-Sobrado, Ordes-Toques), Cabanas (Pousada-Sobrado),
Cabanelas (San Cibrado-Melide), Brañas (Toques), Abeancos, quizais
Lamelas (San Cosme e Santalla de Agrón, Melide), Lamea (Ordes-Toques),
Lamas (Carelle-Sobrado), tal vez o latín vulgar Picculu, de piccus, á súa vez
da raíz celta ou precelta picc-/bicc- pico, bico, de onde proceden os
topónimos Picho (Baltar-Melide), Picouto (Beigondo-Santiso), Picoto
(Cidadela-Sobrado), Sar (Pousada-Sobrado).
Os celtas deberon de establecerse en grande parte no norte e occidente da
Península. Para Hubschmid na época da romanización o celta estaba
pouco estendido en Hispania ou fortemente influenciado por elementos
preindoeuropeos ou ben que as linguas preindoeuropeas predominaban.
Para Corominas, en troques, o prerromano da Gallaecia é plenamente
céltico. Topónimos celtas semellan, Amenedo (Grixalba, Sobrado), A Pena
(Folladela, Orois, en Melide), Pena (Oleiros-Toques), Penela (Maceda-
Melide), O Rego (Santiso).

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
61
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Con todo isto é co que se encontra o conquistador romano ó chegar ata


aquí. Unha serie de pobos que tal vez tiñan unha lingua en común, nin unha
cultura uniforme e quizais tampouco estaban cohesionados politicamente
entre si, pero debeu de existir entre eles unha certa unidade que podemos
identificar co que os historiadores chaman “cultura castrexa”, un conxunto
de manifestacións de diverso tipo que, caracterizadas sobre todo polo
castro como peculiar tipo de asentamento, se orixinaría ó redor do século
VII a. C. Non se pode identifica-los castros exclusivamente cos celtas, pois
neste tipo de asentamentos interviñeron tamén outros elementos e incluso
é posíbel que o grupo céltico non fose nin sequera o principal dos que
habitaron neles.
Os romanos chegaron a Península Ibérica por mor da segunda guerra
púnica, pois querían atacar na súa propia terra a Anibal, gobernador
cartaxinés de Hispania. No ano 125 a. C. caeu Sagunto, no 208 Cartaxena
e no 206 Cádiz.
Rematada a guerra, os romanos, en vista da riqueza mineral e agrícola da
Hispania, decidiron ficar nela. Os primeiros contactos dos romanos co
noroeste ibérico datan do ano 139 a. C, ano no que se produciu a incursión
devastadora de Quinto Servilio Cepión. Inmediatamente despois, entre 138
e 137 a. de C, tivo lugar unha campaña comandada por Décimo Junio
Bruto, que percorreu o oeste peninsular para acabar cos insurrectos que se
arrepoñían ós romanos.
Despois da campaña do cónsul Bruto, Roma non volveu a internarse
seriamente no territorio galaico ata que nos anos 61 e 60 a. C se
desenvolveu a campaña de Xulio Cesar, que chegou ó porto de Brigantium
movido, entre outras cousas, polo desexo de achar ouro. O sometemento e
pacificación definitiva da Gallaecia non se produciu ata a cruenta campaña
de Octavio Augusto contra os cántabros, astures e galaicos entre os anos
29 ao 19 a.C, que tivo como episodio máis célebre a batalla de Monte
Medulio.
O latín, a lingua do imperio, vaise introducindo de xeito imparáble, a través
dun prolongado proceso de substitución lingüística que non remataría ata o
final do imperio romano. Para comprendermos o proceso de latinización da
Gallaecia e Hispania e da total desaparición das linguas indíxenas, cómpre
termos en conta o dominio político e a enorme superioridade cultural dos
invasores, o que explica que a obtención da cidadanía romana fose a
aspiración de todos debido ás grandes vantaxes que comportaba.
O latín vaise impor totalmente na Gallaecia e del vai deriva-lo que na
actualidade coñecemos como Lingua Galega, que non é senón un peculiar
tipo de latín evolucionado que ó longo da súa historia foi experimentando
toda unha serie de transformacións endóxenas e tamén incorporando dos
distintos sistemas lingüísticos cos que entrou en relación máis ou menos
directa.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
62
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A maioría da nosa toponimia ten orixe latino ou chegou ata nós a través dos
romanos: Melide, Baladás (Vitriz-Melide), Campos (Melide), Casal (Maceda-
Melide), Casalmeao (Maceda-Melide), Casares (Belmil-Santiso), Casarellos
(Monte-Toques), O Castiñeiro (Os Ánxeles-Melide), Castiñeiroa (Maceda-
Melide), Souto (Beigondo-Santiso), Chancela (Xubial-Melide), Cepelos
(Santalla de Agrón-Melide), Compostela (San Salvador de Abeancos-
Melide), As Conchadas (Zas de Rei-Melide), Curtiñela (Xubial- Melide),
Donide (Maceda-Melide), Eirexe (San Cosme de Abeancos, Santalla de
Agrón, Folladela, Xubial), Feal (San Salvador de Abeancos), Fervedoiro
(Pedrouzos-Melide), Fondevila (Oleiros e Paradela en Toques), Fondelo
(Moldes-Melide), Trasfontao (Moldes-Melide), O Foro (Folladela-Melide),
Forte Novo e Forte Vello (Melide), Furelos (Melide), Fraga (Orois-Melide, A
Capela-Toques), A Graña (Meire-Melide, Visantoña-Santido), Grañas
(Pousada-Sobrado), Granxeiro (Golán-Melide), Leboreiro (Melide), O
Lobeiro (Maceda-Melide), Maceda (Melide), O Meire (Melide), Mesón (San
Cosme de Abeancos-Melide), Motouto (As Varelas-Melide), Montecelo
(Santa María-Melide), Montebelén (Paradela-Toques), Outeiro (Campos-
Melide, Cumbraos, Porta, Roade, todos eles en Sobrado), Pardiñeiros
(Maceda-Melide), Pedrouzos (Melide), Pedreira (Santiso), Parafita (Xubial-
Melide), Traspedra (San Cosme-Melide), Piñeiro (Maceda-Melide), Piñeiros
(Baltar-Melide), Piñor (Furelos-Melide), Porto (Folladela-Melide), Portochao
(Moldes-Melide), Portocelo (Niñodaguia-Santiso), Quintal (As Varelas-
Melide), Quintela (Xubial-Melide, Zas de Rei-Melide), Real (San Cisme-
Melide), Real Novo e Real Vello (Zas de Rei-Melide), Reboredo (As
Varelas-Melide, Vimianzo-Melide), Requeixo (San Salvador de Abeancos-
Melide), O Ribeiro (Os Ánxeles-Melide, Baltar-Melide), Riocovo (Barreiro-
Melide), Rielo (Xubial-Melide), Salgueiros (Orois-Melide), Santalla de Agrón
(Melide), San Xiao (Zas de Rei), Seixas (Zas de Rei-Melide), Sobradelo
(San Cosme-Melide), Sobrado, Sucarreira (San Salvador-Melide), Carreira
(Brañas-Toques), Tarrio (Xubial-Melide), A Torre (San Cibrao-Melide),
Torriña (Zas de Rei-Melide), Vila (Maceda-Melide), Vilar (Moldes-Melide),
Vilariño (Grixalba-Sobrado, Oleiros-Toques), Vilela (San Cosme-Melide),
Vilares (Pardela-Toques), Vilamor (Toques), Suavila (Grixalba-Sobrado),
Vilameá (Sa Romao-Santiso), Vilouriz (Toques), Uceira (Golán-Melide),
Xubial (Melide).
A partir do século V d. C chegan á Gallacia as linguas de tres pobos
xermánicos: os vándalos, os suevos e os visigodos. A influencia dos
idiomas xermánicos sobre o galego foi superficial, practicamente restrinxida
á onomástica. Noutros planos da lingua poucos elementos temos que se
poidan dicir con seguranza que sexan xermánicos. No Concello de Melide
mantéñense moitos topónimos de orixe xermánica, que levan o nome do
colono ou terratenente que fundou unha explotación rural ou un lugar
habitado (vila, vilar, saa, casa, casal, etc). Pertencen ó superestrato
xermánico os seguintes nomes de lugar: Zas de Rei, Alvite (Campos-
Melide), Andeán (San Salvador-Melide), Baltar (Melide), Gondollín (Melide),
Goxán Grande e Goxán Pequeño (San Salvador-Melide), Gudín (Campos-
Melide), Guende (Folladela-Melide), Guillar (San Salvador), Golán (Melide),
Grobas (Melide), Mundín (Golán-Melide), Roiriz (Zas de Rei-Melide), Saville
(Santalla de Agrón-Melide), Vilouriz (Toques), Zaramil (San Salvador –
Melide).

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
63
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

No ano 711 penetraron os musulmáns na Península Ibérica. No reinado de


Afonso I (739-757) situouse no río Miño a fronteira cos musulmáns polo
occidente, mentres que non foi ata os tempos de Afonso III (866-910) cando
ese límite se puido baixar ata altura do río Douro. Pouco duradeira e
estábel foi a estadía dos árabes na zona norte da Gallaecia, mentres que é
evidente que resultou máis influínte nas terras situadas entre o Miño e o
Douro. Galicia permaneceu á marxe do Islam nas súas estruturas
organizativas esenciais, inda que non por iso descoñeceu os contactos co
mundo musulmán. A pesar de que o número de topónimos arábigos dentro
da Península Ibérica diminúe segundo se avanza do sur ó norte, non resulta
desprezábel a cantidade de topónimos árabes que se pode rexistrar na
Galicia administrativa actual (Aldea, Alfoz, A Mezquita, etc.). Na toponimia
de Melide só Moldes ten orixe arábiga.
O Topónimo Melide, procede do antropónimo latino Mellitus, ben
documentado na idade media. Inicialmente sería unha
villa(m)/terra(m)/fundu(m). Melliti ‘vila/terra de Mellitus’, co nome do
terratenente ou posuídor en xenitivo. O paso fonético de Melliti a Melide
explícase pola simplificación da xeminada -ll- e sonorización da dental
xorda en posición intervocálica -t-.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
64
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

2.4. O MEDIO E OS SEUS HABITANTES.


2.4.1.- DEMOGRAFÍA
DISTRIBUCIÓN E ASENTAMENTO DA POBOACIÓN.

A partir da Revolución Neolítica e a conseguinte aparición da agricultura, a


paisaxe natural e en definitiva o territorio vai mudar de aspecto, a
humanización da paisaxe ten lugar no momento en que o ser humano
decide facerse sedentario e elixe un hábitat para vivir. Este espazo vital
será transformado, humanizado, de maneira profunda e constante para que
os seus habitantes acaden os requisitos mínimos compatibles con este tipo
de vida. Os lugares de habitación ou vivendas, os medios de subsistencia,
basicamente agricultura e gandería, e as súas crenzas serán os factores
máis importantes na humanización da paisaxe. Xorde así a paisaxe
tradicional, resultado da ocupación humana, durante séculos, dunha
paisaxe natural.
A extremada dispersión da poboación agrícola, responde á premisa da
explotación racional do solo, por mor do accidentado medio xeográfico;
esta é a característica demográfica que define a paisaxe rural galega. As
vivendas da poboación rural atópanse ciscadas polas herdanzas, estando
ás veces situadas a considerable distancia da Igrexa, nexo aglutinante
fronte á disgregación dos habitantes.
O minifundio é a primeira e directa consecuencia desta diseminación da
poboación, inda que na atomización da propiedade agrícola interveñan
outras causas, das que a primordial é que Galicia alcanzara unha maior
densidade de habitantes, con séculos de anterioridade a outras rexións, por
ser das primeiras rescatadas na empresa da Reconquista e pola maior
feracidade do solo. O asentamento da poboación no medio rural é de
tradición e características seculares, coas variacións impostas pola
creación de novas vías de comunicación, que determinaron o incremento e
a aparición de novos conxuntos de edificacións que xurdiron
desenvolvéndose en torno a unha estación de ferrocarril ou ó amparo dun
cruce estratéxico de estradas. Sen embargo, actualmente, o avance dos
medios de comunicación e a evolución social contribuíron a que esta
estrutura tenda a ser máis uniforme, suavizándose dalgunha maneira as
drásticas diferenzas que ata fai poucos anos existían entre o medio rural e
o urbano.
A aldea constitúe a célula básica do poboamento, unha entidade singular
de poboación constituída por unha agrupación de casas de poboación
agrícola ou mariñeira, en torno a un mesmo tipo de cultivo, enclavada nun
pequeno val ou nunha ladeira de escaso declive, instalada orixinariamente,
as máis das veces, por unha escritura foral.
Por lugar enténdese a agrupación de parte de edificios dunha aldea, inda
que na actualidade tende a identificarse lugar con aldea. Tamén se coñece
como lugar a entidade singular formada por un só edificio.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
65
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

As parroquias, entidades colectivas, apareceron ó longo dos séculos V e VI


como entidades independentes da diocese, sendo asociacións rurais con
terras e bens propios. Durante a Idade Media deixaron de ser meras
demarcacións eclesiásticas para converterse en divisións administrativas
do concello, robustecidas pola Igrexa que lles deu, anticipándose ó Estado,
un rexistro do estado civil nos libros parroquiais e un vínculo espiritual co
padroado dun santo titular.
As parroquias foron a base da organización administrativa local, e en
Galicia sigue tendo unha personalidade moi acusada, resistíndose á acción
municipal e conservando, pese a ela e ás consecuencias da centralización
burocrática, a súa propia maneira de ser. A articulación territorial segue
tendo á parroquia como elemento fundamental, sobre todo no ámbito rural.
Fronte ó papel que hoxe xogan as vilas e as capitais municipais como
elementos de cohesión e articulación do territorio, pola mellora dos medios
de comunicación, ata non hai moitos anos as parroquias eran o marco
esencial de relación. Hoxe en día seguen a ser un signo de identidade e de
pertenza a unha comunidade para os habitantes do rural. Constitúe
ademais, un elemento de análise de inapreciable valor ó permitir realizar
determinadas matizacións de detalle que a escala municipal habitualmente
oculta.
A distribución da poboación polo territorio melidense está marcada tanto
polo relevo como polo paso da rede viaria. As altas terras do Careón e
Bocelo presentan moi baixas densidades de ocupación, mentres que no
centro da comarca, nos arredores de da vila de Melide e no entorno da N-
547 sitúanse os maiores niveis demográficos.
A orografía do concello de Melide caracterízase por unha serie de
ondulacións motivadas polo arrasamento de antigas superficies e o
posterior modelado da rede fluvial, o que trae consigo a alternancia de
pequenos vales separados por outeiros, onde predomina a vexetación
climática, xunto ós bosques de repoboación (especialmente piñeiros e
eucaliptos, que colonizan numerosos espazos e antigas terras de cultivo), e
ás cavaduras para a consecución de pastos e praderías. O cambio na
paisaxe vexetal ven motivado pola intensa humanización dun territorio de
marcado carácter agropecuario. A vila de Melide destácase nun espazo
esencialmente rural, debilmente urbanizado.

ENTIDADES DE POBOACIÓN.
Concello de Melide 2008
Entidades colectivas 26
Entidades singulares 189
Núcleos de poboación 32
Fonte: IGE8

8
Tódalas táboas e gráficas deste estudio socioeconómico están elaboradas a partir de datos do IGE, agás
aquelas que indiquen de forma explícita outra fonte.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
66
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

DISTRIBUCIÓN E DENSIDADE DA POBOACIÓN POR PARROQUIAS.

SUPERFICIE DENSIDADE
ANO 2004 HABITANTES
(Km2) (Hab./Km2)
CONCELLO DE MELIDE 101,3 7.901 78
ABEANCOS (SAN COSME) 2,8 126 45
ABEANCOS (SAN SALVADOR) 4,9 210 42,8
AGRON (SANTALLA) 2,6 82 31,5
OS ANXELES (SANTA MARIA) 3,2 398 124,3
BALTAR (SANTIAGO) 3,7 60 16,2
O BARREIRO (SAN MAMEDE) 3,2 102 31,8
CAMPOS (SANTA MARIA) 3,6 117 32,5
CASTRO (SAN TOME) 1,9 50 26,3
FOLLADELA (SAN PEDRO) 2,2 136 61,8
FURELOS (SAN XOÁN) 5 238 47,6
GOLAN (SAN XOÁN) 5,2 70 13,4
GONDOLLIN (SAN MARTIÑO) 3,8 115 30,2
GROBAS (SANTA MARIA) 2,8 56 20
XUBIAL (SANTIAGO) 4,8 87 18,1
O LEBOREIRO (SANTA MARIA) 4,7 76 16,2
MACEDA (SAN PEDRO) 6,8 175 25,7
O MEIRE (SAN PEDRO) 5,4 39 7,2
MELIDE (SAN PEDRO) 2,9 4.687 1.616,2
MELIDE (SANTA MARIA) 3,7 220 59,5
MOLDES (SAN MARTIÑO) 2,9 98 33,8
OROIS (SANTA CRISTINA) 4,3 52 12,1
PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 7,9 46 5,8
SAN CIBRAO (SAN XOÁN) 2,3 339 147,4
AS VARELAS (SAN MARTIÑO) 3,8 148 38,9
VITIRIZ (SAN VICENTE) 2,6 44 16,9
ZAS DE REI (SAN XIAO) 4,3 130 30,2
Fonte: Elaboración propia.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
67
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Situado no val do Furelos, entre os montes do Bocelo polo norte, a serra do


Careón e os montes do Corno de Boi polo leste, e o río Ulla polo Sur; no
concello podemos diferenciar catro zonas de asentamento:
1. Zona do sistema do Iso: parroquias de Grobas, Baltar, Orois, e Golán.
2. Zona dos montes de Bocelo: parroquias de Maceda, Xubial, Pedrouzos
e Folladela.
3. Zona de chaira: parroquias de Barreiro, Zas de Rei, Gondollín, e
Abeancos.
4. Zona ribeirán do Ulla: parroquias de Santalla de Agrón, Vitiriz, As
Varelas, Campos, San Cosme de Abeancos e Moldes.
5. Area da Vila de Melide: parroquias que constitúen o núcleo urbano e a
súa área de influencia: Melide (San Pedro), Santa María de Melide, San
Cibrao, Castro e Os Ánxeles.
O Concello de Melide ten un total de 189 entidades singulares de
poboación repartidas entre 26 parroquias. Agás a vila de Melide que acolle
algo máis de 5.000 habitantes, a poboación atópase moi dispersa en
asentamentos de pequeno tamaño cunha densidade de poboación moi
baixa, como amosa a táboa anterior.
Só outros tres núcleos superan os 100 habitantes e seis os 50.
FORTE NOVO 204
PRIORADA 196
FURELOS 149
GAREA 82
SANTA MARIA 80
AS CAZALLAS 79
FORTE VELLO 75
SAN MARTIÑO DE ARRIBA 50
LEBOREIRO 49
Fonte: Elaboración propia (Ano 2009)

O concello presenta unha dualidade ben diferenciada, entre a súa capital, a


vila de Melide e o resto do territorio.
A vila de Melide representa a cara urbana, centro de servizos e cabeceira
comarcal, cunha alta densidade de poboación. Pola contra, o resto do
territorio é eminentemente rural, con claro predominio das actividades
agropecuarias e sumido nun preocupante proceso de despoboamento.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
68
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

EVOLUCIÓN DA POBOACIÓN.
Evolución da poboación de Galicia e as súas provincias: 2000-2008.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008


GALICIA 2.731.900 2.732.926 2.737.370 2.751.094 2.750.985 2.762.198 2.767.524 2.772.533 2.784.169

A Coruña 1.108.419 1.108.002 1.111.886 1.120.814 1.121.344 1.126.707 1.129.141 1.132.792 1.139.121

Lugo 365.619 364.125 361.782 360.512 358.452 357.625 356.595 355.176 355.549

Ourense 345.241 344.623 343.768 342.213 340.258 339.555 338.671 336.926 336.099

Pontevedra 912.621 916.176 919.934 927.555 930.931 938.311 943.117 947.639 953.400

Poboación en ascenso. Poboación en descenso.

A comarca da Terra de Melide conta dende 1970, con menos poboación


que a principios de século debido a un proceso de descenso demográfico
que se inicia en 1950 e que continúa na actualidade. A nivel municipal, esta
apreciación afecta a tódolos concellos da comarca agás Melide. A nivel
parroquial só a vila de Melide (San Pedro de Melide) se salva dunha
dinámica demográfica moi regresiva.
A evolución demográfica da comarca de Melide, igual ca outras moitas do
interior de Galicia mostra un período de crecemento ata mediados do
século pasado, e un posterior decrecemento como consecuencia da
emigración e da inversión do crecemento vexetativo.
Dos 18.524 hab. cos que contaba a bisbarra en 1900 pasouse a 13.560
hab. en 2008, unha cifra sensiblemente inferior á de inicios da centuria.
Dende principios do século XX e ata 1950, o crecemento da poboación foi
constante e paulatino e cifrouse nun 33%. A emigración transoceánica non
foi quen de supera-lo elevado crecemento vexetativo, especialmente a
partir da Guerra Civil, unha vez instalado o estado autárquico e pechadas
as portas á emigración. É precisamente en 1950 cando se acada o máximo
demográfico, tanto no conxunto comarcal (24.681 habitantes en 1950)
como a nivel municipal.
A partir desta data, e mentres Galicia e a provincia seguen medrando, a
poboación comarcal diminúe de forma progresiva. O forte éxodo rural
incidiu negativamente na evolución demográfica, e ata 2008 as perdas
superan o 45%. O espazo rural viuse enormemente afectado, primeiro pola
vaga emigratoria cara a Europa e cara ás cidades españolas de maior
dinamismo económico (especialmente a Euskadi), e despois, xa na década
de 1970, cara ás principais urbes e vilas galegas. Tan só o concello de
Melide experimenta unha recuperación demográfica a partir dos anos 70,
consolidándose a vila de Melide como foco de atracción da poboación
comarcal. Dende a década de 1950, as maiores perdas rexistráronse nos
concellos de Toques, Sobrado e Santiso, que perden máis da metade da
súa poboación nesta segunda metade do século XX. Este declive é moito
menos importante en Melide, con perdas cifradas no -23%, por mor do
crecemento da súa cabeceira municipal, que atrae a unha pequena parte
da emigración comarcal.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
69
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Dende principios da década de 1990, a poboación comarcal segue a


decrecer debido á inversión do crecemento natural, que se tornou negativo
xa a principios de 1980. Melide, non obstante, rexistrou tímidos progresos
demográficos a principios do presente século, como consecuencia do
retorno de antigos emigrantes, que se foron asentando na vila cabeceira
comarcal.
No que atinxe propiamente a evolución da poboación no concello de
Melide, esta experimenta un moderado crecemento dende principios do
século XX ata 1920, malia a unha intensa emigración ultramarina, que
propicia a aparición dunha banca no cambio do século XIX ó XX, que tiña a
maior parte do seu negocio nos créditos ós emigrantes para merca-las
pasaxes.
A vila de Melide foi quen sostivo este crecemento, pois medraba en
habitantes a un ritmo moi superior ó do concello. A emigración continuou
durante a década de 1920, pero o incremento demográfico foi moito máis
acusado, favorecido pola potenciación das funcións terciarias da urbe
melidense.
O crecemento continuou ata 1950, propiciado polo freo das vagas
emigratorias ca Guerra Civil e acadou nesta data o máximo poboacional
histórico, con 10.127 habitantes. A década dos 50 supuxo un período de
estancamento do continxente humano, que se converteu nunha forte perda
de efectivos nos anos posteriores, e mesmo a vila chegou a diminuí-lo seu
potencial demográfico. Este retroceso hai que relacionalo ca segunda
corrente emigratoria a América e co período de máxima puxanza das
saídas cara a Europa.
Dende os anos 70 ata 1996 prodúcese un aumento paulatino da
poboación, debido en parte ó retorno de efectivos de poboación
procedentes da emigración (cabe salientar un importante continxente de
emigrantes a Euskadi) onde se acadan os 8.625 habitantes.
A partir deste máximo do ultimo terzo do século, as cifras de poboación
indican un estancamento poboacional, con 7.901 efectivos no ano 2008.
Froito desta evolución demográfica este concello conta cunha estrutura por
idades bastante avellentada pero menos grave que a que se vive no resto
da comarca.
A dualidade que se nos presentaba entre a vila de Melide e o resto das
parroquias do concello, no tocante á distribución da poboación, reiterase
agora, na evolución da poboación municipal:
ƒ Tódalas parroquias do concello agás a vila de Melide (San Pedro de
Melide) e unha estreita franxa de influencia nas parroquias limítrofes
(San Salvador de Abeancos, Furelos, Os Anxeles...), están a sufrir un
forte proceso de despoboamento que incide de forma directa na
dinámica natural, o que fai moi difícil a recuperación poboacional.
Nestas parroquias, de marcado carácter rural, o relevo xeracional e
practicamente unha utopía. O resultado de diversos factores entre os
que destacan a intensa emigración e os condicionamentos do medio
físico, inflúen notablemente na permanencia no territorio ou no traslado
a outras zonas do territorio.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
70
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A emigración é un fenómeno que inflúe moi negativamente no


desenvolvemento poboacional, xa que altera a estrutura da poboación.
As causas deben verse no distinto desenvolvemento dos concellos en
canto a presenza de núcleos máis ou menos destacados, ás actividades
económicas diversificadas que xeran e ós servizos administrativos e
sociais que ofrecen, fronte a un mundo rural en franco declive e
envellecemento, que expulsa a aqueles efectivos novos que é incapaz
de reter.
ƒ A vila de Melide pola contra, actúa como centro comarcal e municipal de
referencia. Centro de mercado e servizos acolle ó 56,5% da poboación
municipal e ó 31,7% da poboación comarcal. A capital convertese nun
punto de referencia para a emigración comarcal, cun notable
crecemento nos últimos vinte anos. A puxanza terciaria da vila
favoreceu a fixación da poboación e a permanencia dun número notable
de mozos mentres que o avellentamento incide na baixa natalidade,
agravado por unha taxa de mortalidade en aumento.
En termos xerais, o incremento da poboación da vila de Melide atenúa as
estatísticas a nivel municipal, enmascarando unha realidade parroquial
onde a perda de poboación e unha constante propia do mundo rural
galego.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
71
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SERIES HISTÓRICAS DE POBOACIÓN: 1900-2004

Concello de Melide TOTAL


1900 6.512
1910 7.238
1920 7.668
1930 8.650
1940 10.083
1950 10.127
1960 8.659
1970 7.491
1981 7.797
1986 8.260
1987 8.310
1988 8.380
1989 8.370
1990 8.386
1991 8.304
1992 8.330
1993 8.470
1994 8.499
1995 8.550
1996 8.625
1997 ...
1998 8.439
1999 8.430
2000 8.441
2001 8.462
2002 8.383
2003 8.345
2004 7.809
2005 7.866
2006 7.931
2007 7.916
2008 7.901
Máximo de poboación. Mínimo de poboación Estancamento de poboación

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
72
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

EVOLUCIÓN DA POBOACIÓN POR PARROQUIAS.

1981 1986 1991 1996 2000 2004 2008

CONCELLO DE MELIDE 7.797 8.260 8.304 8.625 8.441 7.809 7901

ABEANCOS (SAN COSME) 154 136 132 138 136 129 126

ABEANCOS (SAN SALVADOR) 215 216 226 243 241 234 210

AGRON (SANTALLA) 159 152 137 116 103 92 82

OS ANXELES (SANTA MARIA) 377 323 354 401 392 377 398

BALTAR (SANTIAGO) 109 97 90 85 74 62 60

BARREIRO (SAN MAMEDE) 166 132 136 133 118 108 102

CAMPOS (SANTA MARIA) 165 155 154 139 144 122 117

CASTRO (SAN TOME) 82 84 61 43 46 50 50

FOLLADELA (SAN PEDRO) 159 124 145 156 147 143 136

FURELOS (SAN XOÁN) 262 252 180 262 268 246 238

GOLAN (SAN XOÁN) 141 135 105 96 88 73 70

GONDOLLIN (SAN MARTIÑO) 179 171 164 168 145 132 115

GROBAS (SANTA MARIA) 86 87 88 66 63 62 56

XUBIAL (SANTIAGO) 150 121 134 113 108 97 87

O LEBOREIRO (SANTA MARIA) 123 98 94 104 100 90 76

MACEDA (SAN PEDRO) 289 263 228 226 202 174 175

MEIRE (SAN PEDRO) 88 89 63 50 61 50 39

MELIDE (SAN PEDRO) 3.192 4.053 4.344 4.735 4.728 4.411 4.687

MELIDE (SANTA MARIA) 334 297 266 272 257 246 220

MOLDES (SAN MARTIÑO) 181 161 168 133 123 106 98

OROIS (SANTA CRISTINA) 94 90 72 65 62 57 52

PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 92 86 83 62 62 51 46

SAN CIBRAO (SAN XOÁN) 412 450 422 406 376 349 339

AS VARELAS (SAN MARTIÑO) 253 212 198 187 175 162 148

VITIRIZ (SAN VICENTE) 78 61 50 50 49 44 44

ZAS DE REI (SAN XIAO) 257 213 210 176 173 142 130
Máximo de poboación. Mínimo de poboación
Fonte: Elaboración propia

A táboa amósanos a distinta realidade entre a vila de Melide e a maioría do


resto das parroquias.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
73
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

EVOLUCIÓN DA POBOACIÓN MUNICIPAL: 1998-2008

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
74
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ESTRUTURA DA POBOACIÓN.
O envellecemento da poboación está a ser un dos maiores problemas
demográficos nos concellos rurais galegos do interior. A comarca da Terra
de Melide non é unha excepción, inda que as cifras máis negativas son as
dos concellos de Santiso, Toques e Sobrado, Melide rexistra un forte
envellecemento dos seus efectivos poboacionais.
POBOACIÓN SEGUNDO SEXO E GRUPOS QUINQUENAIS DE IDADE.
Concello de Melide Ano 2008
Total Homes Mulleres
Total 7.901 3.882 4.019
0-4 285 152 133
5-9 257 129 128
10-14 277 132 145
15-19 354 175 179
20-24 456 244 212
25-29 554 281 273
30-34 591 301 290
35-39 594 313 281
40-44 574 266 308
45-49 537 296 241
50-54 487 242 245
55-59 466 243 223
60-64 467 230 237
65-69 408 199 209
70-74 513 250 263
75-79 443 197 246
80-84 320 128 192
85 e máis 318 104 214
No estudio da evolución da poboación do concello observamos unha perda
constante de poboación na maioría das parroquias agás a vila de Melide e
a súa zona de influencia. A nivel demográfico rara vez acontece un
desequilibrio puntual no tecido poboacional, a perda de habitantes no rural
está directamente relacionada cunha poboación fortemente avellentada
carente de dinamismo e que provoca un desequilibrio na composición
estrutural por idades.
O estudio da estrutura por idades da poboación amósanos unha alta
porcentaxe de poboación maior de 65 anos que supera con moito á media
galega e á provincial, o que é indicativo do proceso de avellentamento ó
que está sometida o concello e por extensión a comarca, como
consecuencia desa elevada emigración que sufriu e que trouxo consigo o
retorno da poboación en idade moi avanzada, e a marcha dos novos en
idade de procrear.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
75
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

POBOACIÓN DO CONCELLO DE MELIDE SEGUNDO GRANDES GRUPOS DE IDADE.

Concello de Melide Ano 2008


Total 7.901
Menos de 16 886
16-64 5.013
Máis de 64 2.002

INDICADORES DE POBOACIÓN.

Concello de Melide 2003 2004 2005 2006 2007 2008


Idade media 44,9 45,3 45,3 45,7 46,0 46,3
% de poboación menor de 20 anos 15,9 16,1 16,0 15,7 15,1 14,8
% de poboación entre 20 e 64 anos 59,7 58,8 59,3 59,2 59,8 59,8
% de poboación de 65 e máis anos 24,4 25,1 24,7 25,1 25,2 25,3
Índice de envellecemento 153,2 156,2 154,6 159,5 167,3 170,7
Índice de sobreenvellecemento 16,1 14,5 14,8 16,3 16,2 15,9
Índice de dependencia global 67,5 70,2 68,7 68,8 67,4 67,2
Índice de dependencia xuvenil 26,7 27,4 27,0 26,5 25,2 24,8
Índice de dependencia senil 40,8 42,8 41,7 42,3 42,2 42,4

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
76
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

As gráficas por grandes grupos de idades amósannos unha poboación


avellentada, cunha estrutura regresiva alarmante onde só o 11,2 % dos
efectivos teñen menos de 16 anos mentres que os maiores de 64
representan o 25,3% do total. Dos 16 os 64 anos (63,44%) podemos
diferenciar dous grupos con grandes responsabilidades na dinámica
demográfica, un primeiro grupo dos 16 ós 40 anos, con repercusión directa
no crecemento vexetativo por seren potencialmente os efectivos máis
fértiles, e un segundo grupo dos 40 ós 64 anos coa capacidade teórica de
xerar riqueza para frea-la partida de poboación cara outras zonas máis
atractivas. En termos xerais considérase que unha poboación está
avellentada cando os efectivos máis novos non superan o 20% do total e
os vellos exceden do 15%. Neste caso os novos son case a metade da
porcentaxe de referencia e os maiores están dez puntos por riba, estamos
ante un caso de forte avellentamento cun horizonte escuro se non se
toman medidas axeitadas de rexeneración poboacional.
Tendo en conta a dualidade existente na realidade demográfica municipal,
entre a vila de Melide e o resto das parroquias, parece necesario saber cal
é a realidade da estrutura da poboación da vila de Melide. Neste caso a
porcentaxe de menores de 16 anos é do 14%. Os maiores de 65 acadan o
19% e os efectivos entre os 16-64 superan o 66%.
Novamente se manifesta unha dicotomía entre o espazo municipal rural e
urbano, inda que pese a mellora na estrutura demográfica da vila de
Melide, os rexistros manteñen un desequilibrio indicativo dunha poboación
avellentada.
POBOACIÓN DA VILA DE MELIDE SEGUNDO GRANDES GRUPOS DE IDADE.
Ano 2001 Vila de Melide
Total 4.331
Menos de 16 610
16-64 2.890
65 e máis 831
Fonte: INE

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
77
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

GRANDES GRUPOS DE IDADE: COMPARATIVA ENTRE A VILA DE MELIDE E O TOTAL


9
MUNICIPAL

Fonte: INE

9
O total municipal inclúe á vila de Melide, polo tanto as estatísticas totais están sendo atenuadas
polas cifras da vila de Melide
INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA
ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
78
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

GRUPOS QUINQUENAIS DE IDADE: COMPARATIVA ENTRE A VILA DE MELIDE E O


10
TOTAL MUNICIPAL

Fonte: INE

10
O total municipal inclúe á vila de Melide, polo tanto as estatísticas totais están sendo atenuadas
polas cifras da vila de Melide
INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA
ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
79
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

PIRÁMIDE DE POBOACIÓN MELIDE 2008.

A pirámide de poboación confirma de forma gráfica o avellentamento que


nos indicaban as cifras estatísticas.
Neste caso trátase dunha pirámide cun remate máis ancho ca base, o que
nos amosa a dificultade para o relevo xeracional. O índice de nacementos
e moi baixo, e o número de anciáns e abafante, tendo como resultado un
crecemento vexetativo negativo. Na pirámide apreciase un estreitamento
entre os grupos de idade correspondentes ós 45 e 64 anos froito da
emigración (especialmente a Euskadi).
Cabe salientar un continxente importante entre 20 e 35 anos, evita-la súa
partida (cunha política socioeconómica axeitada) cara a outros núcleos
máis atractivos é fundamental para a rexeneración demográfica do
concello.
O proceso de avellentamento cobra polo tanto, o maior protagonismo na
evolución da poboación de inicios do século XXI.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
80
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

DINÁMICA DA POBOACIÓN.

A dinámica natural da poboación é unha das variables que máis


condicionan o desenvolvemento demográfico dunha determinada área
xeográfica. A diferenza entre nacementos e defuncións (durante os últimos
vinte anos) no concello de Melide amósanos unha realidade preocupante,
similar en todo o contexto comarcal, provincial, autonómico ou incluso a
nivel nacional, sobre todo en ámbitos rurais. Dende principio dos anos 80
os nacementos comezan a baixar de forma progresiva mentres que o
índice de mortalidade mantense estable, (pese á mellora nas condicións
hixiénico sanitarias, e en definitiva á mellora do nivel de vida, o alto
porcentaxe de poboación avellentada (no ano 2008 Melide tiña un índice de
envellecemento de 170,7) reflicte uns índices de mortalidade elevados, isto
supón un crecemento vexetativo claramente negativo.
NACEMENTOS, DEFUNCIÓNS, SALDO VEXETATIVO E MATRIMONIOS.
Concello de Melide 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2004 2008
Nacementos 83 89 81 82 45 39 56 61
Defuncións 68 68 84 88 79 84 94 87
Saldo vexetativo 15 21 -3 -6 -34 -45 -38 -26
Matrimonios 69 40 41 38 22 32 33 22

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
81
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

INDICADORES DA DINÁMICA DEMOGRÁFICA.


Concello de Melide 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Taxa bruta de natalidade 5,8 6,1 5,6 4,9 6,2 6,7 6,9 7,2 6,6 6,7
Taxa xeral de fecundidade 24,7 26,2 23,6 20,9 26,6 28,8 30,0 30,8 28,1 29,2
Idade media á maternidade 30,5 29,8 30,1 31,1 31,3 30,8 31,4 32,0 31,7 32,4
Índice sintético de
0,8 0,9 0,8 0,7 0,9 0,9 1,0 1,0 0,9 0,93
fecundidade

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
82
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

EVOLUCIÓN DA TAXA DE MORTALIDADE 1998-2007


Concello de Melide 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Taxa bruta de mortalidade 10,5 11,0 10,6 9,6 10,1 10,7 11,7 10,4 9,5 11,3

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
83
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

MOVEMENTOS MIGRATORIOS.
Xunto co crecemento vexetativo o saldo migratorio (número de inmigrantes
– número de emigrantes) completa o balance demográfico dun territorio. O
saldo migratorio constitúe un factor clave para coñece-lo crecemento real
da poboación así como a súa tendencia. Este factor ten unha incidencia
directa no crecemento vexetativo, xa que os efectivos que emigran ou
inmigran, son sempre persoas xoves con máis repercusión no movemento
natural.
EVOLUCIÓN DO SALDO MIGRATORIO NO CONCELLO DE MELIDE: 1992-2007.
Concello de
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Melide
Total 51 34 63 102 7 -7 36 32 62 -40 21 -10 91 80 30 20
Saldo interno 16 -7 26 53 -9 -14 11 1 40 -45 -11 -13 52 38 -5 -14
Intraprovincial -17 -1 23 24 2 -37 15 -14 32 -34 -4 -13 34 22 -7 -17
Co resto de Galicia 33 -6 3 29 -11 23 -4 15 8 -11 -7 0 18 16 2 3
Saldo externo 35 41 37 49 16 7 25 31 22 5 32 3 39 42 35 34
Co resto de España 17 21 30 36 7 0 9 17 11 -9 1 -2 10 19 4 17
Co estranxeiro 18 20 7 13 9 7 16 14 11 14 31 5 29 23 31 17

Dende mediados do século XX a evolución demográfica do concello de


Melide estivo moi ligada á emigración. De 1950 a 1970 un gran continxente
de efectivos emigrados marca unha tendencia negativa que incide con
idéntico sino na estrutura demográfica equilibrio municipal. Ademais da
emigración a Europa ten especial relevancia a emigración cara o País
Vasco.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
84
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A partir dos anos 70 frease a sangría emigratoria e prodúcese o retorno


progresivo de parte dese efectivos.
As táboas da evolución do saldo migratorio amósannos uns altibaixos onde
predominan os saldos anuais positivos, con caídas ocasionais. A
emigración exterior (nacional e internacional) está practicamente
erradicada, pola contra o saldo co exterior e positivo, en parte por
inmigrantes e tamén polo retorno de emigrados. Cabe salientar que se
mantén o éxodo rural as capitais de provincia, xa que as aldeas e
pequenos núcleos non son capaces de atraer e reter a unha poboación
nova con capacidade para dinamizar socioeconómicamente o ámbito rural.
A vila de Melide destácase como foco de atracción para unha parte da
poboación rural municipal e comarcal, pero non é capaz de atraer de forma
continuada a tódolos efectivos procedentes do éxodo rural, o que nos
permite falar de claro despoboamento e incluso de desertización nos
ámbitos do concello con condicións físicas pouco favorables.
POBOACIÓN OCUPADA SEGUNDO SEXO E O LUGAR DE TRABALLO.
Concello de Melide Total Homes Mulleres
Total 2.826 1.777 1.049
O propio domicilio 574 336 238
Varios concellos 277 257 20
Mesmo concello 1.528 895 633
Outro concello da mesma provincia 269 160 109
Outra provincia de Galicia 132 90 42
Outra Comunidade Autónoma 43 37 6
Estranxeiro 3 2 1

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
85
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

PROXECCIÓNS DE POBOACIÓN.
Táboa de proxección da poboación total e por grupos quinquenais de idade
da comarca da Terra de Melide.
Terra de
2006 2008 2010 2012 2014 2015 2016 2017
Melide
Total 13.580 13.382 13.199 13.014 12.850 12.765 12.680 12.602
0-4 389 403 421 434 440 441 441 439
5-9 394 376 382 396 415 422 430 436
10-14 491 451 414 393 386 388 400 402
15-19 634 569 521 474 423 417 402 398
20-24 761 709 630 579 548 514 486 473
25-29 942 886 803 731 657 619 610 576
30-34 916 902 935 876 811 787 732 721
35-39 919 918 883 903 914 921 904 867
40-44 1.012 959 932 932 905 888 908 907
45-49 929 963 997 956 956 939 927 939
50-54 769 849 901 973 983 990 1.001 952
55-59 807 784 791 795 866 895 915 963
60-64 805 821 799 774 777 795 772 800
65-69 836 763 812 855 834 808 817 785
70-74 1.007 965 822 734 743 786 785 827
75-79 836 879 921 897 813 738 721 664
80-84 608 621 639 674 716 741 720 727
85 e máis 525 564 596 638 663 676 709 726

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
86
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

PIRÁMIDEDE POBOACIÓN COMARCAL DO ANO 2017 BASEADA NAS PROXECCIÓNS


DE POBOACIÓN.

As proxeccións amosan un progresivo descenso da poboación comarcal,


en torno ós 1.000 habitantes nos próximos 10 anos. Se confrontamos estas
proxeccións cos resultados reais a nivel municipal e parroquial, podemos
intuír que se manterá a tendencia ó despoboamento rural en beneficio dos
núcleos urbanos.
No ámbito comarcal sería a vila de Melide o núcleo con maior dinamismo
demográfico (isto non solucionaría o despoboamento rural). A
consolidación e expansión do parque empresarial da Madanela, reforzaría
o papel de cabeceira comarcal e centro de servizos de Melide. A súa
excelente posición no centro xeográfico de Galicia en combinación cun
axeitado nó de infraestruturas (autovía) podería ser un aliciente para
revitalizalo territorio e evitala continua sangría de efectivos cara a outros
núcleos fora da comarca.
Na proxección da pirámide de poboación vemos un gran número de
efectivos vellos, un forte continxente de poboación madura en idade
produtiva, e unha base moi estreita que compromete a substitución
xeracional .

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
87
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

INDICADORES SOCIAIS.

EDUCACIÓN.
CENTROS DOCENTES SEGUNDO AS ENSINANZAS QUE IMPARTEN E A TITULARIDADE
DO CENTRO.

Centros Centros
Concello de Melide. Curso 2003/2004
públicos privados
Total 4 0
Educación infantil e educación primaria 3 0
Educación secundaria obrigatoria e postobrigatoria 1 0

ALUMNADO SEGUNDO ENSINANZA E TITULARIDADE DO CENTRO.

Centros Centros
Concello de Melide. Curso 2003/2004
públicos privados
Total 1.182 0
Educación infantil 147 0
Educación primaria 354 0
Educación secundaria obrigatoria 436 0
Educación postobrigatoria 216 0
Bacharelato LOXSE 169 0

Ciclo formativo de formación profesional específica. Grao medio 35 0

Programas de garantía social 12 0


Educación de adultos 29 0

Ensinanzas regradas (nivel I, II, III, aprendizaxe de linguas


29 0
estranxeiras e cursos de alfabetización para inmigrantes)

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
88
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

PROFESORES SEGUNDO ENSINANZAS E TITULARIDADE DO CENTRO.


Centros Centros
Concello de Melide. Curso 2003/2004
públicos privados
Total 113 0
Educación infantil (exclusivamente) 10 0
Educación primaria (exclusivamente) 26 0
Educación infantil e primaria 3 0
Educación secundaria obrigatoria (exclusivamente) 21 0
Educación postobrigatoria 9 0
Educación secundaria e postobrigatoria 36 0
Educación de persoas adultas (exclusivamente) 2 0
Persoal de departamentos de orientación e outro profesorado 6 0

POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS SEGUNDO OS ESTUDIOS EN CURSO.


Concello de Melide. Ano 2001 Total Homes Mulleres
Total 608 266 342
ESO, Educación secundaria para adultos 46 28 18
Bacharelato, BUP, COU 142 61 81
Formación Profesional de grao medio ou equivalente 58 32 26
Formación Profesional de grao superior ou equivalente 50 23 27
Diplomatura universitaria, Arquitectura, Enxeñería técnica ou
82 33 49
equivalente
Licenciatura universitaria, Arquitectura, Enxeñería ou equivalente 102 44 58
Estudos de posgrao, máster, MIR ou análogo, doutoramento 4 1 3
Outros cursos 128 47 81

POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS SEGUNDO SEXO E NIVEL DE ESTUDIOS.


Concello de Melide. Ano 2001 Total Homes Mulleres
Total 6.831 3.334 3.497
Non sabe ler ou escribir 225 54 171
Menos de 5 anos de escolarización 1.191 515 676
Sen completar Bacharelato elemental, ESO ou EXB 2.163 1.100 1.063
Bacharelato elemental, ESO ou EXB completo 1.787 996 791
Bacharelato superior BUP/LOXSE, COU/PREU 763 368 395
FPI, FP grao medio, Oficialía industrial 101 56 45
FPII, FP grao superior, Mestría industrial 142 66 76
Diplomatura, Arquitectura, Enxeñería Técnica 298 101 197
Licenciatura, Arquitectura, Enxeñería Superior 151 70 81
Doutoramento 10 8 2

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
89
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS SEGUNDO O SEXO E O TIPO DE ESTUDOS.


Concello de Melide. Ano 2001 Total Homes Mulleres
Total 702 301 401
Dereito 25 8 17
Maxisterio, Educación infantil 167 41 126
Ciencias Sociais 139 58 81
Artes e Humanidades 42 16 26
Informática 11 8 3
Enxeñerías 25 19 6
Formación Técnica e Industrias 100 83 17
Ciencias 29 7 22
Arquitectura ou Construción 10 6 4
Agricultura, Gandería, Pesca; Veterinaria 22 17 5
Saúde, Servizos Sociais 101 30 71
Outros servizos 31 8 23

EVOLUCIÓN DA TAXA DE ANALFABETISMO: 1991-2001

Concello de Melide 1991 2001


Total 6,2 3,3
Homes 3,2 1,6
Mulleres 9,0 4,9

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
90
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SANIDADE E AXUDA SOCIAL.


RECURSOS HUMANOS EN ATENCIÓN PRIMARIA.
Concello de Melide 2005
Médico xeral 8
Ats/due 7
Auxiliar de enfermería 1
Celador 2
Función administrativa 2
Asistente social 0
Farmacéutico 0
Fisioterapeuta 1
Matrona 1
Odontólogo 1
Pediatra 1
Psicólogo 0
Técnico especialista 0

FUNDACIÓNS, ENTIDADES E CENTROS DE INICIATIVA SOCIAL.


Concello de Melide Ano 2004
Fundacións 0
Entidades de iniciativa social 4
Familia, infancia e menores 1
Minorías étnicas 0
Xuventude 1
Muller 2
Oficinas de información xuvenil e para o emprego 1
Centros de atención á infancia 1
Centros de menores 0
Centros de información ás mulleres 1

CULTURA E DEPORTES.
BIBLIOTECAS.
Concello de Melide Ano 2003
Públicas 1
Universitarias 0
Especiais e especializadas 1

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
91
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

CLUBS DEPORTIVOS E SALAS DE CINE.


Concello de Melide Ano 2004
Comerciais 0
Non comerciais 0
Cineclubs 0
Clubs deportivos 17

INDICADORES DE RENDA MUNICIPAL.


Concello de Melide Ano 1996
Renda familiar bruta dispoñible 5.707,85
Índice de renda familiar bruta dispoñible 84,39*
Recursos
Excedente bruto de explotación/ Renda mixta 2.858,94
Remuneración de asalariados 2.005,68
Prestacións sociais 1.252,28
Outros recursos netos 513,26
Empregos
Impostos renda e patrimonio 271,02
Cotizacións sociais 651,29
*Índice de renda familiar bruta dispoñible= 100 para Galicia

TRANSPORTES.
PARQUE DE VEHÍCULOS.
Concello de Melide Ano 2003
Total 3.782
Turismos 2.853
Motos 60
Furgonetas e camións 669
Autobuses 25
Tractores industriais 57
Outros 118

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
92
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

MATRICULACIÓN DE VEHÍCULOS.
Concello de Melide Ano 2004
Total 227
Camións e furgonetas 31
Autobuses 1
Turismos 136
Motocicletas 5
Tractores industriais 5
Ciclomotores 13
Remolques e semirremolques 22
Outros 14

VIVENDA.
Nº DE VIVENDAS, EDIFICIOS E LOCAIS.
Concello de Melide Ano 2001
Vivendas familiares 4.596
Principais 2.765
Secundarias 742
Baleiras 1.078
Outro tipo 11
Edificios 3.005
Locais 484

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
93
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO O RÉXIME DE TENZA.

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO A DISPOÑIBILIDADE DE SEGUNDA


VIVENDA.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
94
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO A SUPERFICIE ÚTIL.

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO O NÚMERO DE CUARTOS.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
95
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO O NÚMERO DE RESIDENTES E TAMAÑO


MEDIO DO FOGAR.

Concello de Melide Ano 2001


1 residente 701
2 residentes 609
3 residentes 573
4 residentes 487
5 residentes 234
6 ou máis residentes 161
Tamaño medio do fogar 2,8

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO OS PROBLEMAS DA VIVENDA E O


ENTORNO.

VIVENDAS FAMILIARES PRINCIPAIS SEGUNDO A DISPOÑIBILIDADE DE VEHÍCULOS.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
96
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ADMINISTRACIÓN PÚBLICA: CATASTRO


CATASTRO INMOBILIARIO RÚSTICO.
Concello de Melide Ano 2003
Ano da última renovación 2001
Número total de titulares catastrais 5.075
Superficie total (hectáreas) 10.209
Número de parcelas reais 29.765
Número de subparcelas 32.047
Valor catastral (miles de euros) 5.200

Catastro inmobiliario rústico.


TERMINOLOXÍA
ANO DA ÚLTIMA RENOVACIÓN: un concello considérase renovado e
compútase como tal cando o sexa na totalidade da súa superficie rústica. A
data de renovación é a do ano en que se incluíron as novas características
no Padrón do IBI (IMPOSTO DE BENS INMOBLES) rústico.
TITULARES CATASTRAIS: persoa física ou xurídica que sexa propietaria
dun ben inmoble rústico ou titular dun dereito real, de usufruto ou
superficie, ou concesión administrativa, e que como tal se encontre inscrito
no catastro, en cada concello. Por conseguinte, contabilízanse como
titulares catastrais tanto os titulares con obrigación de tributar
(contribuíntes) como aqueles que gozan dalgún tipo de exención fiscal
(exentos).
SUPERFICIE TOTAL: recóllese toda a superficie rústica de cada termo
municipal que figura no catastro inmobiliario rústico, tanto a que é obxecto
de tributación como a que goza dalgún tipo de exención.
NÚMERO DE PARCELAS REAIS: refírese ós terreos rústicos que
presentan unha continuidade espacial constituíndo un recinto delimitado
por unha perimetral continua e que pertence a un só titular catastral, ou a
varios pro indiviso.
NÚMERO DE SUBPARCELAS: corresponden a cada unha das diferentes
clases de cultivo ou aproveitamento existentes dentro dunha parcela
catastral. Cando unha parcela ten un único uso ou tipo de cultivo
contabilízase tamén como unha subparcela.
VALOR CATASTRAL: os valores catastrais obtivéronse capitalizando ó
3% as bases liquidables vixentes a 1 de xaneiro de 1990, de acordo co
establecido na disposición transitoria segunda da Lei 39/1988, reguladora
das Facendas Locais, e aplicando ó resultado desta operación incrementos
sucesivos do 5%, conforme sinala o artigo 25 da Lei 5/1990, do 29 de xuño,
sobre Medidas en Materia Presupostaria, Financeira e Tributaria, e do 50%,
5%, 5%, 3,5%, 3,5%, 2,6%, 1,8%, 1,8%, 2%, 2%, 2% e 2%, segundo o
previsto nas leis de "Presupuestos Generales del Estado" para os anos
1991 a 2003, respectivamente.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
97
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

CATASTRO INMOBILIARIO URBANO.


Concello de Melide Ano 2003
Ano da última revisión 1994
Número de parcelas urbanas 4.946
Solares 1.418
Parcelas edificadas 3.528
Superficie total das parcelas urbanas (miles de m²) 2.124
Solares 1.100
Parcelas edificadas 1.025
Unidades urbanas 6.943
Uso residencial 4.554
Outro uso 2.389
Valor catastral das unidades urbanas (miles de euros) 168.314
Uso residencial 121.916
Outro uso 46.398
Valor catastral por unidade urbana (euros) 24.242

ANO DA ÚLTIMA REVISIÓN: considérase como ano de revisión, o


primeiro ano no que os resultados de aplica-las ponencias de valores en
cada un dos bens dun concello se inclúen no correspondente Padrón do
imposto sobre bens inmobles de natureza urbana. Nalgúns concellos
levouse a cabo máis dunha revisión dos valores catastrais, considerouse a
efectos de clasificación exclusivamente o ano no que se produciu a última
revisión.
PARCELA CATASTRAL URBANA: enténdese por parcela catastral
urbana a unidade diferenciada de solo (con ou sen construción).
SOLARES: as parcelas catastrais sen edificación considéranse como solo.
Hai que resaltar que o concepto catastral de solo é máis amplo que o
concepto urbanístico de solar, o cal se refire unicamente a un solo urbano
que cumpre con tódolos requisitos urbanísticos para que se poida outorgar
unha licenza de construción. O concepto catastral de parcela de solo inclúe
todas as parcelas non edificadas no solo considerado de natureza urbana.
PARCELAS CON CONSTRUCIÓN: parcelas catastrais con algunha
edificación.
UNIDADE URBANA: enténdese por unidade urbana todo inmoble cunha
relación de propiedade perfectamente delimitada a efectos fiscais.
VALOR CATASTRAL: é o resultado de aplica-las ponencias de valores a
cada un dos bens, tendo en conta as características físicas consignadas no
catastro, conforme á normativa técnica de valoración, e no cadro macro de
valores do solo e das construcións.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
98
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

EVOLUCIÓN DO VALOR CATASTRAL E DO NÚMERO DE UNIDADES URBANAS.


CONCELLO DE MELIDE 1990-2002.

EVOLUCIÓN DA SUPERFICIE E DO VALOR CATASTRAL E COMPARATIVA ENTRE


INMOBILIARIO RÚSTICO E URBANO. CONCELLO DE MELIDE 1990-2002.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
99
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
100
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SOCIEDADE E POBOACIÓN (Cadro Resumo)

Poboación Indicadores
Total Homes Mulleres Período Dato Período
(Padrón) demográficos
Poboación Taxa bruta de
7.901 3.882 4.019 2008
total natalidade 6,7 2007
de 0 a 15 (o/oo)
886 448 438 2008
anos Taxa bruta de
de 16 a 64 mortalidade 11,3 2007
5.013 2.556 2.457 2008 (o/oo)
anos
de 65 e Índice de
2.002 878 1.124 2008 170,7 2008
máis anos envellecemento
Poboación Idade media á
112 53 59 2008 32,4 2007
estranxeira maternidade
Idade media 46,3 44,9 47,6 2008 Número medio
Movemento de fillos por 0,93 2007
natural da Total Homes Mulleres Período muller
poboación Taxa bruta de
Nacementos 61 34 27 2008 nupcialidade 3,4 2007
(o/oo)
Defuncións 87 55 32 2008
Matrimonios 22 2008
Idade media ó
Saldo primeiro Homes Mulleres Período
-26 2008
vexetativo matrimonio
Movementos
Emigracións Inmigracións Período 30,8 28,6 2007
migratorios
Á
125 108 2007
mesma provincia Censo de
Dato Período
A outra provincia 47 50 2007 vivendas 2001
A Vivendas
49 66 2007 4.596 2001
outra comunidade familiares
Estranxeiro 6 23 2007 principais 2.765 2001
Paro secundarias 742 2001
Total Homes Mulleres Período
rexistrado
baleiras 1.078 2001
Por idade
Edificios 3.005 2001
menores
44 13 31 2007 Locais 484 2001
de 25 anos
outras
382 128 255 2007
idades Actividade
Total Homes Mulleres Período
Por sectores de (Censo 2001)
actividade Taxa de
46,7 59,5 34,6 2001
Agricultura 8 2007 actividade
Industria 94 2007 Taxa de paro 11,5 10,4 13,3 2001

40 2007
Construción Ocupados por
Servizos 179 2007 sectores
Sen Agricultura 415 277 138 2001
emprego 105 2007 Pesca 10 3 7 2001
anterior Industria 438 231 207 2001
Eleccións Dato Período Construción 453 421 32 2001
Censo Servizos 1.510 845 665 2001
7.028 2009
electoral

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
101
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

2.4.2.- SOCIOECONOMÍA
A nivel comarcal, apréciase claramente o forte peso do sector
agropecuario, que emprega aínda á cuarta parte da poboación activa da
comarca. En concellos como Toques, esta proporción increméntase ata
máis do 40%, en Santiso e Sobrado superan o 35% e, pola contra, en
Melide as proporcións baixan xa do 15%, pola súa maior diversificación e o
gran peso do terciario. A economía municipal pon de manifesto a dualidade
existente entre unha zona rural eminentemente agropecuaria e outra que
actúa como centro de servizos e trata de consolida-lo seu tecido industrial.
As táboas da estrutura socioeconómica de Melide amosan unha taxa de
actividade en 2001 do 47 % (inferior á media galega) con 3.193 efectivos
activos, superados polos 3.638 inactivos, (53 % da poboación maior de 16
anos) dos que 1.725 son xubilados e 307 pensionistas.
O desequilibrio existente na estrutura da poboación aparece novamente na
estrutura socioeconómica, véndose superados os efectivos activos polos
inactivos. Este feito compromete a solvencia e o dinamismo da estrutura
económica municipal e comarcal. O avellentamento da poboación reiterase
como o grave problema da comarca e do concello. A taxa de dependencia,
revela a dificultade de que a poboación activa soporte o peso da pasiva.
As diferenzas por sexos na estrutura económica son favorables os homes
en canto a poboación activa e ocupada, tamén son maiores os porcentaxes
de paro masculino. Estes datos estatísticos non son quen de amosa-la
situación real, xa que hai moitos casos onde se mestura unha situación de
mulleres paradas con tarefas do fogar e con labores agrícolas non
cuantificadas.
POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS SEGUNDO SEXO E RELACIÓN COA ACTIVIDADE
ECONÓMICA.

Concello de Melide. Ano 2001 Total Homes Mulleres


Total 6.831 3.334 3.497
Poboación activa 3.193 1.983 1.210
Ocupados 2.826 1.777 1.049
Parados 367 206 161
Buscan primeiro emprego 74 37 37
Traballaron antes 293 169 124
Poboación inactiva 3.638 1.351 2.287
Xubilados 1.725 892 833
Pensionistas 307 93 214
Estudantes 558 248 310
Tarefas do fogar 853 5 848
Outra situación 195 113 82

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
102
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

EVOLUCIÓN DAS TAXAS DE ACTIVIDADE, OCUPACIÓN E PARO DA POBOACIÓN DE 16


E MÁIS ANOS SEGUNDO O SEXO: 1991-2001

EVOLUCIÓN DO PARO REXISTRADO POR SEXOS : 1999-2004.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
103
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

EVOLUCIÓN DO PARO REXISTRADO POR SECTORES DE ACTIVIDADE: 1999-2004.


Concello de Melide 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Paro total 315 298 286 314 316 319
Agricultura/Gandería 7 8 6 9 7 5
Industria 66 63 58 59 56 65
Construción 57 45 39 34 32 42
Servizos 107 100 103 116 117 122
Sen emprego anterior 77 81 80 96 103 85

A evolución da taxa de paro en Melide amosa unha tendencia decrecente.


A diversificación económica da capital comarcal e a escasa incidencia do
desemprego no sector agropecuario, fan que as taxas se sitúen por
debaixo da media galega.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
104
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

TRABALLO E ACTIVIDADE.
CONCEPTOS FUNDAMENTAIS:

POBOACIÓN ECONOMICAMENTE ACTIVA: é o conxunto de persoas que,


nun período de referencia dado, subministran man de obra para a
produción de bens e servizos económicos ou que están dispoñibles e fan
xestións para incorporarse a dita produción. Polo tanto a poboación
economicamente activa comprende todas as persoas de 16 ou máis anos
que durante a semana de referencia cumpran as condicións necesarias
para a súa inclusión entre as persoas ocupadas ou paradas.
POBOACIÓN OCUPADA: son as persoas de 16 e máis anos que durante a
semana de referencia estiveron traballando durante polo menos unha hora,
a cambio dunha retribución (salario, xornal, beneficio empresarial...) en
diñeiro ou especie. Tamén son ocupados aqueles que tendo traballado
estiveron temporalmente ausentes do mesmo por enfermidade,
vacacións...
POBOACIÓN PARADA: persoas de 16 ou máis anos que durante a
semana de referencia estiveron sen traballo, dispoñibles para traballar e
buscando activamente emprego. Son parados tamén os que atoparon un
traballo e están esperando incorporarse, sempre que verifiquen as dúas
primeiras condicións.
INACTIVOS: abarca todas as persoas de 16 e máis anos non clasificadas
como ocupadas ou paradas durante a semana de referencia. Comprende
as seguintes categorías funcionais: persoas que se ocupan do seu fogar;
estudantes; xubilados ou prexubilados; persoas que perciben unha pensión
distinta da xubilación ou prexubilación; persoas que realizan sen
remuneración traballos sociais, actividades de tipo benéfico...;
incapacitados para traballar e outra situación.
TAXA DE ACTIVIDADE: cociente entre o número total de activos e a
poboación total (poboación de 16 ou máis anos).
TAXA DE OCUPACIÓN: cociente entre o número total de ocupados e a
poboación de 16 ou máis anos.
TAXA DE PARO: cociente entre o número de parados e o de activos.
RAMA DE ACTIVIDADE: actividade principal do establecemento.
Considéranse os seguintes valores: agricultura e pesca, industria,
construción e servizos.
SITUACIÓN PERSOAL: Clasificación da poboación inactiva segundo a
clase de inactividade. Considéranse as seguintes categorías funcionais:
estudantes; labores da casa; retirados, xubilados e pensionistas;
incapacitados permanentes; outra situación.
SITUACIÓN PROFESIONAL: os ocupados clasifícanse segundo a súa
situación profesional segundo tivesen na semana de referencia un traballo
por conta allea (asalariados) ou exerceran unha actividade por conta
propia, en cuxo caso se subclasifican en: empregadores, empresarios sen
asalariados e traballadores independentes, axudas familiares e membros
de cooperativas.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
105
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ESTRUTURA POR SECTORES DE ACTIVIDADE

Os datos estatísticos da estrutura económica do concello confirman unha


tendencia que se inicia a finais dos anos 70, onde empeza a perder
importancia o sector primario en favor dos outros sectores,
fundamentalmente o sector servizos que se centra fundamentalmente na
vila de Melide, consolidándoa como centro de mercado e de servizos a
nivel comarcal. Se no ano 91 o sector primario acollía ó 30,5% dos
efectivos ocupados, o secundario ó 26,4% e o sector servizos ó 43%, no
2001 as cifras amosaban un sector servizos que aglutina ó 53,4% dos
efectivos, o sector secundario ó 31,5% (15,5% a industria e 16% a
construción), e o sector primario ós 15% restantes.
A reiterada dualidade socioeconómica e morfolóxica do concello amósase
de forma explícita:
ƒ A vila de Melide, como núcleo urbano moi antropizado, que concentra a
maioría da poboación municipal, dedicada na súa meirande parte ás
actividades terciarias.
ƒ En contraposición ó resto das parroquias rurais, nun hábitat disperso
cunha moi baixa densidade de poboación, onde a paisaxe está
claramente definida polo rastro das actividades agropecuarias,
conservando case intacta a súa fisionomía rural tradicional.
A pesar do seu declive estatístico, as actividades primarias seguen tendo
un papel moi destacado na estrutura produtiva do concello, directa e
indirectamente, e de forma máis ou menos explícita. A meirande parte das
actividades industriais e terciarias teñen relación directa co sector primario.
POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS OCUPADA POR SECTORES DE ACTIVIDADE.
Concello de Melide 1991 2001
Total % Total %
TOTAL 2.538 100 2.826 100
Agricultura, gandería, caza e silvicultura 775 30,5 415 14,7
Pesca 1 0 10 0,3
Industria 321 12,6 438 15,5
Construción 349 13,8 453 16
Servizos 1.092 43 1.510 53,4

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
106
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

EVOLUCIÓN DA POBOACIÓN OCUPADA POR SECTORES DE ACTIVIDADE: 1991-


2001.

POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS OCUPADA SEGUNDO SEXO E OCUPACIÓN.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
107
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

POBOACIÓN OCUPADA SEGUNDO SITUACIÓN PROFESIONAL

Concello de Melide Ano 2001


Total 2.826
Empresario, traballador por conta propia 963
Que emprega persoal 297
Que non emprega persoal 666
Asalariado, traballador por conta allea 1.817
Con carácter fixo 1.022
Con carácter eventual 795
Outras situacións 46
Axuda familiar 4
Membro de cooperativas 42

CONTRATOS REXISTRADOS SEGUNDO MODALIDADE.


Concello de Melide 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Total contratos iniciais 963 853 897 1.089 1.071 1.071 1.028
Indefinido ordinario 16 31 60 40 23 31 40
Fomento do emprego 18 17 21 36 24 30 42
De obra ou servizo 369 443 466 543 547 427 373
Eventual por circunstancias da
168 209 220 263 342 469 432
produción
Interinidade 15 31 26 28 35 37 50
En prácticas 9 7 15 16 12 10 3
Para a formación 109 68 50 102 64 54 54
Outros 294 47 39 61 24 13 34

Ante o déficit dun mercado de traballo estable, cobra importancia o traballo


temporal, que amosa un baixo nivel de calidade. A proporción de
traballadores eventuais sobre o conxunto dos ocupados ou sobre os
traballadores asalariados é moi alta.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
108
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

CENTROS DE TRABALLO REXISTRADOS POR SECTORES DE ACTIVIDADE


Concello de Melide Total De nova creación
Todos os sectores agás a construción 9 9
Agricultura e pesca 1 1
Industria 1 1
Servizos 7 7
Construción 13 ..

SOCIEDADES COOPERATIVAS
Concello de Melide Ano 2000
Total 16
Agrarias 5
Consumidores e usuarios 0
Crédito 0
Educacionais 0
Ensino 0
Explotación comunitaria da terra 1
Mar 0
Segundo grao 0
Servizos 0
Traballo asociado 10
Transportistas 0
Vivendas 0

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
109
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SECTOR PRIMARIO
POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS OCUPADA NO SECTOR PRIMARIO.
1991 2001
Concello de Melide Total % Total %
Agricultura, gandería, caza e silvicultura 775 30,5 415 14,7
Pesca 1 0 10 0,3

A paisaxe agraria do concello de Melide trasládanos perante un territorio


eminentemente rural, no que as actividades do sector primario manteñen
unha gran importancia na estrutura económica, xa sexa de forma directa ou
indirecta.
As características naturais destas terras, de abundantes pastos e prados
naturais favorecen a orientación gandeira do sector, onde se manteñen
explotacións tradicionais dedicadas ó autoconsumo e á venda miúda nas
feiras, xunto a modernas explotacións principalmente de gando bovino.
Esta vocación gandeira do sector primario fai que as terras labradas só
representen o 6,4% da extensión superficial total fronte ó 50,3% dos
espazos de vexetación natural, forestal e arbustiva e o 43,3% que ocupan
as terras dedicadas a pastos permanentes.
As terras cultivadas salpican sectores moi concretos sen continuidade
espacial condicionadas pola característica dispersión dos asentamentos
rurais.
O tamaño medio das explotacións está condicionado pola escasa
densidade de poboación e as condicións ambientais con amplos sectores
de brañas na penechaira e pendentes na zona norte; Non obstante, as
características de minifundismo afloran se analizámolo reparto das
explotacións segundo a súa superficie, predominando as explotacións
familiares tradicionais, cun 62,7% de explotacións con menos de 5 Has e
un 81,6% con menos de 10 Has. Se temos en conta a Superficie Agraria
Utilizada (SAU) as explotacións menores de 5 Has representan o 76,3%.
Nas parroquias de Orois e Maceda tense iniciado o proceso de
concentración parcelaria, inda que polo de agora só se trazaron as pistas.
O policultivo tradicional foi progresivamente substituído por unha crecente
orientación gandeira, como delata a extensión dos pastos naturais e o
desenvolvemento dos cultivos forraxeiros para os que o medio natural é
máis apto. Nos últimos anos advírtese a presenza de invernadoiros e
algúns cultivos especializados (plantación de framboesas na parroquia de
Sta. Mª de campos)
O aproveitamento forestal estivo vinculado tradicionalmente a unha
economía familiar de subsistencia onde os recursos madeireiros actuaban
de complemento económico do sector agrario. Esta gran masa forestal
nutre de materia prima a serradoiros e carpinterías.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
110
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SUPERFICIE TOTAL DAS EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS SEGUNDO APROVEITAMENTO


(HAS) . COMPARATIVA 1989-1999.
Concello de Melide 1989 1999
Total 5.999 8.405
Terras labradas 549 538
Terras para pastos permanentes 2.349 3.640
Especies arbóreas e forestais 472 2.339
Outras terras non forestais 2.629 1.888

APROVEITAMENTO DAS TERRAS LABRADAS NAS EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS


(HECTÁREAS)
Concello de Melide Ano 1999
Cultivos herbáceos 530
Froiteiras 7
Oliveiras 0
Viñedo 0
Outras terras labradas 1

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
111
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

NÚMERO DE EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS, PARCELAS, UG E UTA. COMPARATIVA


1989-1999.
Concello de Melide 1989 1999
Número de explotacións 1.226 1.241
Con terras 1.226 1.227
Sen terras 0 14
Número de parcelas 10.647 13.799
Unidades gandeiras (UG) 4.840 14.738
Unidades de traballo-ano (UTA) 1.167 1.095

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
112
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

NÚMERO DE EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS SEGUNDO SUPERFICIE AGRÍCOLA


UTILIZADA.

Concello de Melide Año 1999


Explotacións con terras 1.227
>=0,1 a <5 770
>=5 a <10 231
>=10 a <20 160
>=20 a <50 52
>=50 14
Explotacións con Superficie Agraria Utilizada 1.116
>=0 a <5 852
>=5 a <10 166
>=10 a <20 76
>=20 a <50 19
>=50 3

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
113
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SUPERFICIE DAS EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS SEGUNDO RÉXIME DE POSESIÓN


(HECTÁREAS).
Concello de Melide Ano 1999
Superficie total 8.405
Propiedade 7.312
Arrendamento 749
Parcería 112
Noutros réximes de posesión 232
Superficie agrícola utilizada 4.178
Propiedade 3.465
Arrendamento 518
Parcería 54
Noutros réximes de posesión 140

PERSOAS QUE TRABALLAN NAS EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS SEGUNDO A RELACIÓN


CO TITULAR E A OCUPACIÓN PRINCIPAL.

Ata 34 De 35 a De 55 a 64 De 65 anos e
Concello de Melide Total
anos 54 anos anos máis
Total 1.640 145 569 367 559
Titulares 1.185 72 402 266 445
Cónxuxes 318 20 132 90 76
Outros membros da familia do
137 53 35 11 38
titular

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
114
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

PERSOAS QUE TRABALLAN NAS EXPLOTACIÓNS AGRÍCOLAS SEGUNDO A RELACIÓN


CO TITULAR E O GRUPO DE IDADE.

Outro membro da
Concello de Melide Total Titulares Cónxuxes
familia do titular
Total 1.640 1.185 318 137
Só na explotación 1.360 961 280 119

Outra actividade lucrativa principal 256 213 34 9

Outra actividade lucrativa secundaria 24 11 4 9

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
115
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

MAQUINARIA PROPIEDADE EXCLUSIVA DA EXPLOTACIÓN AGRÍCOLA. NÚMERO DE


MÁQUINAS.

EVOLUCIÓN DO NÚMERO DE INCENDIOS E DA SUPERFICIE QUEIMADA.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
116
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SUBSECTOR GANDEIRO.
Ata comezos da década de 1980 a economía local estaba baseada nunha
agricultura de policultivo de tipo tradicional para autoconsumo, que se
completaba cun exiguo armentío e co aproveitamento do monte.
Dende finais da década de 1970 comezou unha fonda reestruturación, que
desemboca nunha gandería intensiva de produción láctea e cárnica, con
máis do 50% das terras dedicadas a pastos permanentes e cultivos
forraxeiros.
Dou son os piares básicos deste subsector:
‚ Bovino, de produción leiteira e cárnica.
‚ Porcino para produción cárnica, (de menor importancia co bovino, acada
máis de 300.000 euros anuais de facturación)
As explotacións tradicionais mantéñense como unha segunda actividade
que complementa a economía familiar, xunto ás modernas explotacións.
Cabe salienta-la presenza de gandería extensiva nos montes comunais da
Serra do Bocelo, entre as parroquias de Pedrouzos e Folladela, onde as
mandas de vacas e cabalos salvaxes compoñen unha escena habitual.
Os agricultores da comarca apostaron pola especialización gandeira de
vacún, cunha elevada produción láctea a través da introdución de razas
selectas, basicamente a frisona; e pola recuperación da raza rubia galega
para a produción cárnica, amparada pola Denominación de Orixe Tenreira
Galega. Neste labor de mellora e modernización hai que destaca-lo papel
dinamizador que supuxo a Cooperativa Melisanto.
Esta especialización láctea trouxo consigo o desenvolvemento dunha
importante industria agroalimentaria, baseada na elaboración artesanal de
queixos, de gran tradición, que se materializou na creación de varias
queixerías artesanais cunha produción amparada baixo a Denominación de
Orixe Arzúa-Ulloa, que na actualidade ten a sede do seu concello reitor en
Melide.
A intensidade das actividades agropecuarias xeraron un forte movemento
de asociación agraria, como o demostra a existencia das cooperativas
Labregos de Melide e a mencionada Melisanto, con asociados que
transcenden o ámbito comarcal.
En relación ca dinámica gandeira, existen varias empresas de tratantes de
gando e un gran matadoiro. Ademais, conta ca segunda feira gandeira
máis importante da provincia de Coruña a Feira Grande.
Xunto á actividade pecuaria convencional existen outros recursos
complementarios: explotación do mel, granxas de avestruces (Leboreiro),
faisáns (Campos), caracois (Furelos)..

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
117
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

DENOMINACIÓN DE ORIXE ARZÚA-ULLOA


Os queixos da Terra de Melide e das súas veciñas comarcas de Arzúa e da
Ulloa, gozaron dende sempre de recoñecido prestixio, cun papel principal
nas feiras que aquí se celebraban.
Máis recentemente e como base no forte incremento da produción láctea, a
partir da introdución de novas razas selectas de vacas, xorden diversas
queixerías cuxa produción se acolle á Denominación de Orixe Arzúa-Ulloa.
Esta denominación protexe e avala a produción destas queixerías onde ca
tecnoloxía máis avanzada en materia de calidade e control sanitario
séguense elaborando estes tradicionais queixos.
O queixo así elaborado, é un queixo de pasta branda, cremosa e sen ollos,
de cortiza fina, amarela e lavada, sen mofos, de sabor lácteo suave.
Preséntase cunha contra etiqueta que garante ós consumidores a pertenza
do queixo a esta denominación e área xeográfica, así como os controis de
calidade e sanitarios ós que ten sido sometido.
Baixo esta Denominación elabóranse tres tipos de queixos:
• Queixo Arzúa-Ulloa: elabórase con leite fresca procedente das
explotacións gandeiras saneadas da área xeográfica da
Denominación que cumpran os parámetros estabelecidos de máxima
calidade europea. É un queixo de características en canto a pasta,
común a toda a Denominación, con seis días de curación como
mínimo e un peso que pode oscilar entre 0,5 e 3,5 Kg.
• Queixo Arzúa-Ulloa de Granxa: igual na súa elaboración que o
anterior, pero ca particularidade que o leite utilizado provén da propia
granxa da queixería.
• Queixo Arzúa- Ulloa Curado: reúne as condicións do primeiro, é
dicir, é elaborado con leite provinte das explotacións gandeiras da
área xeográfica da Denominación, perfectamente saneadas, pero o
seu tempo mínimo de curación ten que ser de catro meses. Este é o
queixo coñecido tradicionalmente como da nabiza ou queixo da época
dos nabos.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
118
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

EVOLUCIÓN DA GANDERÍA EN UNIDADES GANDEIRAS NAS EXPLOTACIÓNS


AGRÍCOLAS: 1989-1999.

EXPLOTACIÓNS DE BOVINO. NÚMERO DE EXPLOTACIÓNS E NÚMERO DE BOVINOS.


Concello de Melide 2001-2002 2003
Número de explotacións 460 478
Número de bovinos
Número de vacas de muxidura 3.314 3.780
Número de vacas de non muxidura 2.865 3.484
Outros bovinos 1.132 1.390
Total bovinos 7.311 8.654

EVOLUCIÓN DO GANDO PORCINO. DISTRIBUCIÓN DE PRAZAS EN EXPLOTACIÓNS


INDUSTRIAIS.

Concello de Melide 1998 1999 2000 2001 2002 2003


Prazas de reprodutoras 1.276 1.276 1.560 1.560 1.560 1.560
Prazas de cebo 4.690 4.690 1.700 1.700 1.700 1.700

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
119
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

TERMINOLOXÍA.

APROVEITAMENTO.

TERRAS LABRADAS: comprenden os cultivos herbáceos, os barbeitos, as


hortas familiares e as terras consagradas a cultivos leñosos.
TERRAS PARA PASTOS PERMANENTES: son terras non incluídas na
rotación de cultivos, dedicadas de forma permanente (por un período de
cinco anos ou máis) á produción de herba.
ESPECIES ARBÓREAS FORESTAIS: inclúense nesta modalidade as
superficies cubertas de especies arbóreas forestais, que non son
empregadas principalmente con fins agrícolas ou con outros fins distintos
dos forestais. Están incluídas as choupeiras no interior ou no exterior dos
bosques, os montes de castiñeiros e nogueiras destinadas principalmente á
produción de madeira, as plantacións de árbores de Nadal e os viveiros
forestais que se atopen en bosques e se destinen ás necesidades propias
da poboación. Inclúense igualmente as superficies cubertas de árbores ou
arbustos forestais que exercen principalmente unha función de protección,
así como as liñas de árbores que hai fóra dos bosques e os lindeiros
arborados que pola súa importancia se considere conveniente incluír na
superficie arborada.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
120
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

DISTRIBUCIÓN XERAL DAS TERRAS.


TERRAS DE CULTIVO: terras dedicadas á obtención de produtos
agrícolas: cultivos herbáceos, barbeito, cultivos leñosos, cultivos en
invernadoiro, hortas familiares e terras de labor e viveiros. Exclúense as
terras de cultivo abandonadas e non utilizadas para a obtención de ningún
produto agrario, que se clasifican na categoría de "Outras superficies"
como baldío.
• CULTIVOS HERBÁCEOS: inclúe os cereais gran, cultivos forraxeiros,
tubérculos, leguminosas gran e cultivos hortícolas e froiteiras de horta.
• CULTIVOS LEÑOSOS: inclúe as froiteiras e o viñedo. No ano 2002
incluíuse o castiñeiro no grupo das froiteiras.
• OUTRAS TERRAS DE CULTIVO: son as terras de cultivo non
clasificadas como cultivos herbáceos ou cultivos leñosos.
• CULTIVOS ASOCIADOS: dous, ou máis cultivos están asociados cando
ocupan simultánea e uniformemente unha mesma superficie.
• CULTIVOS SUCESIVOS: considéranse cultivos sucesivos os cultivos que
se suceden nunha mesma superficie no curso da campaña agrícola.
PRADOS E PASTEIROS: terras dedicadas á produción de herba ou pasto
de forma permanente, por un período de cinco anos ou máis, e utilizadas
principalmente para aproveitamento gandeiro. No ano 2002 incorpórase ó
grupo de prados e pasteiros o concepto de pasteiro arbustivo,
anteriormente ignorado ou incluído na clase mato pasteiro da superficie
forestal.
OUTRAS SUPERFICIES: comprende as seguintes categorías: augas
interiores, baldío, improdutivo, urbano e comunicacións:
• AUGAS INTERIORES: comprende todas as extensións de auga,
xeralmente doce e raramente salgada, situadas por riba do nivel medio
da marea: ríos, canles, lagos, lagoas, superficies de augas costeiras
cerradas por terra, embalses, charcas, etc. Inclúense as zonas húmidas,
desprovistas de arborado, inundadas parcial, temporal ou
permanentemente por auga doce ou salobre: zonas palustres, marismas
etc. Exclúese o espazo ocupado polas augas mariñas. As ribeiras dos
ríos clasifícanse segundo a súa ocupación actual, por exemplo:
improdutivo, matogueira, frondosas de crecemento rápido, etc.
• BALDÍO: terreo anteriormente de cultivo e actualmente non cultivado,
abandonado ou non utilizado para a agricultura nin a gandería por razóns
económicas, sociais ou de outra índole. Trátase frecuentemente de
antigas parcelas de cultivo deixadas sen labrar, localizadas dentro dunha
zona de cultivos, sobre as que non se realiza ningún aproveitamento.
Outras veces son parcelas situadas en zonas con expectativas de
crecemento urbanístico.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
121
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

• IMPRODUTIVO: terreos desprovistos de vexetación ou con vexetación


moi escasa, que aínda encontrándose dentro das superficies agrícolas
non son susceptible de ningún aproveitamento agrario, nin sequera para
pastos, tales como rochas, pedregais, graveiras, areais, dunas, praias,
torrenteiras, cumios nevados, etc. A súa posta en produción non está ó
alcance dos medios normais nunha explotación agrícola.
• URBANO E COMUNICACIÓNS: son as superficies destinadas a usos
non agrarios como poboacións, urbanizacións, camiños, estradas, vías
férreas, parques urbanos, zonas industriais, para fins militares, etc.
Inclúense tamén neste apartado as edificacións e instalacións agrícolas,
eiras, etc.
SUPERFICIE FORESTAL: zonas cubertas por especies forestais tanto
arboradas como de matogueira.
EXPLOTACIÓNS, PARCELAS, UG E UTA.
EXPLOTACIÓN AGRÍCOLA: unidade técnico-económica da que se
obteñen produtos agrarios baixo a responsabilidade dun titular. Esta
unidade técnico-económica caracterízase pola utilización dos mesmos
medios de produción: man de obra, maquinaria, etc.
EXPLOTACIÓN AGRÍCOLA CON TERRAS: é aquela na que a superficie
total, nunha ou varias parcelas aínda que non sexan contiguas, é igual ou
superior a 0,1 Ha.
EXPLOTACIÓN AGRÍCOLA SEN TERRAS: é aquela que, con menos de
0,1 Ha posúe en total, unha ou máis cabezas de gando vacún; dúas ou
máis cabezas entre gando cabalar, mular ou asnal; seis ou máis cabezas
entre gando ovino ou caprino; dúas ou máis cabezas de gando porcino;
cincuenta ou máis aves entre galiñas, pavos, patos, ocas, pintadas,
pombas, paspallás, faisáns e perdices criadas en catividade; trinta ou máis
coellas nais; dez ou máis colmeas. Este gando pode estar en zonas rurais
ou urbanas.
PARCELA: extensión de terra que está baixo unha soa linde, é dicir,
rodeada de terreo, edificios ou augas que non pertenzan á explotación.
UNIDADES GANDEIRAS (UG): obtéñense aplicando un coeficiente a cada
especie e tipo, para agregar nunha unidade común diferentes especies.
UNIDADE DE TRABALLO-ANO (UTA): unha UTA equivale ó traballo que
realiza unha persoa a tempo completo ó longo dun ano. Unha xornada
parcial compútase como a metade dunha completa.
RÉXIME DE POSESIÓN.
RÉXIME DE POSESIÓN DA TERRA: é a forma xurídica baixo a cal actúa o
titular da explotación nas explotacións agrícolas con terras.
TERRAS EN PARCERÍA: son aquelas terras propiedade de terceira persoa
cedidas temporalmente ó parceiro mediante o pagamento dun tanto por
cento do produto obtido ou do seu equivalente en efectivo.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
122
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SUPERFICIE TOTAL DA EXPLOTACIÓN: está constituída pola superficie


de todas as parcelas que integran a mesma: a superficie propiedade do
titular, a arrendada doutros para a súa explotación e a superficie explotada
segundo outras formas de posesión. Exclúense as superficies de
propiedade do titular pero cedidas a terceiras persoas.
SUPERFICIE AGRARIA UTILIZADA (SAU): conxunto da superficie de
terras labradas e terras para pastos permanentes
TIPO DE MAQUINARIA.
Enténdese por maquinaria agrícola o conxunto de máquinas empregadas
nas explotacións agrícolas. Considérase a seguinte maquinaria agrícola:
TRACTORES (DE RODAS OU CADEAS): tractores de dous eixes ou máis,
utilizados para a execución dos traballos agrícolas da explotación e outros
vehículos de motor, sempre que sirvan de tractores agrícolas.
MOTOCULTORES, MOTOSEGADORAS, MOTOAZADAS E
MOTOFRESADORAS: máquinas de motor cun eixe utilizadas en
agricultura, horticultura e viticultura e máquinas similares sen eixo.
Exclúense as máquinas utilizadas unicamente para os parques e céspedes.
COLLEITADORA DE CEREAIS: máquinas automotrices, ou accionadas
por tractor, para a recolección (sega, trilla e limpa) de cereais, incluído o
arroz e o millo de grao. Neste apartado inclúense as colleitadoras de
leguminosas, sementes oleaxinosas e gramíneas.
OUTRAS COLLEITADORAS TOTALMENTE AUTOMATIZADAS: máquinas
automotrices, arrastradas ou tiradas por tractor distintas das colleitadoras
de cereais utilizadas para a recollida, de forma continua, de remolacha
azucreira, pataca ou cultivos forraxeiros. A recollida dun cultivo pode ser
executada en unha ou varias operacións (por exemplo cando se utilicen
máquinas con funcións diferentes nunha serie ininterrompida de
operacións). Neste caso as diferentes máquinas cóntanse como unha soa.
TIPO DE PRAZA.
Baixo esta definición as prazas de cebo corresponden exclusivamente a
explotacións que só teñen animais de cebo, non estando contempladas
aquí as prazas de cebo que podan existir en explotacións con prazas de
reprodutoras.
TITULAR DA EXPLOTACIÓN.
Persoa física ou xurídica que, actuando con liberdade e con autonomía,
asume o risco dunha explotación agrícola, dirixíndoa por si ou mediante
outra persoa.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
123
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SECTOR SECUNDARIO.

POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS OCUPADA NO SECTOR SECUNDARIO.


1991 2001
Concello de Melide Total % Total %
INDUSTRIA 321 12,6 438 15,5
CONSTRUCIÓN 349 13,8 453 16

No sector secundario predominan as empresas relacionadas ca


transformación dos recursos endóxenos, especialmente os agropecuarios,
onde destacan as empresas relacionadas cos derivados lácteos ademais
dun matadoiro de ámbito comarcal. Tamén é importante a industria
madeireira (varios serradoiros e fábricas), extracción de minerais (canteiras
nas parroquias de Moldes e Furelos), empresas relacionadas co automóbil,
transformados de formigón, carpinterías metálicas, elaboración de pensos,
talleres téxtiles que traballan para importantes firmas da confección,
aproveitamento hidroeléctrico...
No tecido empresarial do concello cabe salienta-lo Parque Empresarial da
Madanela, na parroquia de Furelos, moi preto da capital comarcal, ó pé da
N-547.
PARQUE EMPRESARIAL DA MADANELA

Promotor Instituto Galego da Vivenda e Solo


Xestor Xestur Coruña
Superficie total 147.253 m²
Superficie industrial e comercial 85.615 m²
Número de parcelas 74

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
124
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O parque empresarial executouse en dúas fases. Hoxe están rematadas as


obras de urbanización e os soares están edificándose consonte a un ritmo
acelerado.
A Asociación de Empresarios Terra de Melide (ASETEM) nace no ano
1.989 recollendo desta forma as inquedanzas dunha parte do empresariado
da comarca. Despois da firma da súa Acta de Constitución, pasa a
integrarse dentro da Confederación de Empresarios da provincia de A
Coruña. Dentro da Asociación intégranse empresas e autónomos de
diferentes sectores, dende a construción ata a gandería, pasando polo
sector servizos e hostaleiro. O seu ámbito abarca toda a área da comarca
Terra de Melide. Son fins da Asociación a xestión, defensa e coordinación
dos intereses comúns das empresas asociadas na mesma, así como
promover e dinamiza-la actividade empresarial da zona, en tódolos seus
ámbitos.
O subsector da construción xera un maior número de postos de traballo
que a industria, en base o pulo urbanístico que se vive na vila e á relativa
proximidade das cidades de Lugo e Santiago. A construción é un subsector
importante dentro do secundario, xa que Melide conta con algunhas
destacadas empresas con notables cuadrillas de obreiros, tanto do mesmo
concello como dos veciños
O seu gran desenvolvemento nos últimos anos está relacionado ca
renovación e mellora do parque de vivendas, e ca construción doutras
novas facilitado sen dúbida polo incremento do nivel de rendas do
subsector agropecuario e polo investimento de emigrantes retornados en
propiedades inmobiliarias.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
125
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

TECIDO EMPRESARIAL.
EMPRESAS SEGUNDO ACTIVIDADE PRINCIPAL E ESTRATO DE ASALARIADOS.
NÚMERO DE EMPRESAS
Concello de Melide. Ano 2007 Tódalas actividades Industria Construcción Servicios
Todos 747 69 145 533
de 0 a 2 asalariados 645 45 121 479
de 3 a 5 asalariados 51 13 11 27
de 6 a 9 asalariados 33 7 8 18
de 10 a 19 asalariados 13 4 3 6
de 20 a 49 asalariados 4 0 2 2
de 50 a 99 asalariados 1 0 0 1
Máis de 100 asalariados 0 0 0 0

EMPRESAS DO SECTOR SECUNDARIO SEGUNDO ACTIVIDADE PRINCIPAL E


TITULARIDADE. NÚMERO DE EMPRESAS.

SOCIEDADES DE
CONCELLO DE MELIDE. PERSOAS SOCIEDADES SOCIEDADES
TOTAL RESPONSABILIDADE OUTROS
ANO 2007 FÍSICAS ANÓNIMAS COOPERATIVAS
LIMITADA
TÓDALAS ACTIVIDADES* 747 517 4 143 5 78
INDUSTRIA, INCLUÍDA A
69 37 2 21 3 6
ENERXÍA
INDUSTRIA
67 37 2 19 3 6
MANUFACTUREIRA
PRODUCIÓN E
DISTRIBUCIÓN DE
2 0 0 2 0 0
ENERXÍA ELÉCTRICA,
GAS E AUGA
CONSTRUCCIÓN 145 111 0 21 0 13
* INCLÚE SECTOR SERVIZOS

NÚMERO DE UNIDADES LOCAIS SECTOR SECUNDARIO SEGUNDO ACTIVIDADE


PRINCIPAL.

Concello de Melide. Ano 2007 Nº de Unidades


Industria, incluída a enerxía 82
Industrias extractivas 2
Industria manufactureira 78
Produción e distribución de enerxía eléctrica, gas e auga 2
Construción 146

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
126
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

NÚMERO DE LICENZAS SEGUNDO TIPO DE OBRA. 2000-2007.

Concello de Melide 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Total 29 27 41 24 30 22 49 21
Nova planta 28 24 37 21 28 21 48 21
Con demolición previa 0 0 0 2 0 1 1 0
Sen demolición 28 24 37 19 28 20 47 21
Rehabilitación 1 3 4 3 2 1 1 0
Edificios 1 3 4 3 2 1 0 0
Demolición parcial previa 1 2 3 1 2 0 0 0
Sin demolición 0 1 1 2 0 1 0 0
En locais 0 0 0 0 0 0 1 0
Só demolición total 0 0 0 0 0 0 0 0

NÚMERO E SUPERFICIE DE EDIFICIOS E VIVENDAS SEGUNDO TIPO DE OBRA.


2000-2007. UNIDADES E MILES DE METROS CADRADOS.

Concello de Melide 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Edificios nova planta 31 24 39 21 28 22 54 26
Residencial 31 24 39 21 28 22 53 26
Non residencial 0 0 0 0 0 0 1 0
Superficie nova planta (m2) 20.385 17.535 25.460 17.300 27.182 26.288 49.263 26.000
Residencial (m2) 20.385 17.535 25.460 17.300 27.182 26.288 48.001 26.000
Non residencial (m2) 0 0 0 0 0 0 1.262 0
Vivendas nova planta 109 77 120 75 140 122 216 134
Edificios en rehabilitación 1 3 4 3 2 1 0 0
Vivendas en rehabilitación 0 1 4 10 2 1 0 0
Edificios en demolición 0 0 0 2 0 1 1 0
Vivendas en demolición 0 0 0 2 1 1 1 0
Variación neta parque vivendas 109 78 124 83 141 122 215 134

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
127
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SECTOR TERCIARIO
POBOACIÓN DE 16 E MÁIS ANOS OCUPADA NO SECTOR SERVIZOS.
1991 2001
Concello de Melide Total % Total %
SERVIZOS 1.092 43 1.510 53,4

A vila de Melide concentra case por completo a oferta de servizos do


concello, estando máis da metade da súa poboación empregada neste
sector. A súa posición de cabeceira comarcal ven determinada por
atoparse nun importante nó de comunicacións no centro xeográfico de
Galicia e ser parte do trazado do Camiño de Santiago.
O comercio foi tradicionalmente unha das súas principais actividades (a
sona das súas feiras remóntase máis aló do século XVII). Actualmente o
comercio acolle unha elevada proporción de traballadores, destacando
tanto o comercio por xunto agropecuario, como o comercio polo miúdo de
produtos agrosanitarios, téxtiles, alimentarios, maquinaria agrícola,
calzado... Ademais da importancia das feiras e establecementos
comerciais, recentemente inaugurouse o Centro Comercial Aberto que ten
a vontade de relanzar e facer máis competitivo o sector, personalizando a
Melide como “capital galega do produto natural” e consolidando a vila como
núcleo comercial de abastecemento para a poboación de toda a comarca.
A tradicional celebración de feiras en Melide prolóngase ata a actualidade,
como mostra da importancia que ten a gandería na configuración
económica, a Feira Grande vese complementada pola Feira de Mostras, a
Feira da Tenreira Galega, do Melindre, do Cabalo...
Na súa condición de cabeceira comarcal, a vila de Melide alberga os
equipamentos públicos básicos: centro de saúde especializado, centros
educativos de primaria e secundaria, equipamentos socioculturais, oficinas
comarcais do INEM, Axencia de Extensión Agraria e do INSS...
Os transportes tamén tiveron un importante pulo nestes anos como
consecuencia da mellora viaria e da súa consolidación como centro de
comunicacións.
No ámbito das actividades terciarias hai que resalta-la importancia do
subsector turístico, nacido a carón do Camiño de Santiago. Para satisface-
la demanda dos peregrinos xurdiu unha infraestrutura hostaleira, na que
destacan as casas de turismo rural, así como varios establecementos de
restauración. Na época estival a actividade turística adquire unha gran
dimensión por mor do elevado número de emigrantes que pasan as
vacacións na súa terra, chegando incluso a triplicarse a poboación da vila.
É especialmente importante o continxente procedente de Euskadi.
Aparte do importante patrimonio histórico artístico e dos espazos naturais,
a vila de Melide conta cun amplo abano de actividades lúdicas e culturais,
para satisface-la demanda de ocio e lecer de peregrinos, turistas e
habitantes:

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
128
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

• Tradición Musical.
A tradición musical maniféstase como unha das expresión culturais e
artísticas máis destacadas destas terras. Na actualidade existen
numerosos grupos folclóricos de danza e bandas musicais que contan co
apoio do Conservatorio Municipal de Melide. Entre as agrupacións
musicais máis importantes sobresaen: a Orquestra Sinfónica de Melide, a
Banda Municipal de Melide e a Coral Polifónica de Melide e outras
agrupacións folclóricas entre as que destaca Froito Novo. A esta
profusión de grupos únese o destacado peso da Semana da Música
Terra de Melide, os Festivais de Corais e Panxoliñas, e os Concertos de
Nadal e Verán organizados pola Orquestra de Cámara de Melide,
acompañada por solistas de recoñecido prestixio. Ademais, cóntase cun
himno propio, a “Cantata Melidá”.
Son múltiples as mostras de existencia dunha fonda e cultivada tradición
musical nesta comarca, que dende antano até agora tenos acompañado.
A visita ao Museo Etnográfico onde se expoñen algúns dos instrumentos
musicais utilizados fálanos desta importancia que dende antigo tivo a
música como expresión artística e cultural.
• O Museo Terra de Melide.
Situado nun edificio moderno, recentemente acondicionado, construído
sobre o Antigo Hospital de Peregrinos de Sancti Spiritus. Trátase dun
museo etnográfico e arqueolóxico da Terra de Melide onde podemos
encontrar, entre outros obxectos de interese, pezas achadas nos castros
da comarca, machados do Neolítico, cerámica castrexa, fíbulas da Graña
(século II a. C.), tesouriño romano de moedas, unha punta de lanza
(1000 a.C.)...
En torno ó museo móvese unha interesante actividade cultural, de
estudio de todo o que sexa melidense, para o cal conta cun boletín
divulgativo: Boletín do Centro de Estudos Melidenses. Que recolle a
testemuña do Seminario de Estudos Galegos, que en 1933, publicou un
amplo estudio titulado Terra de Melide, no que participaron grandes
figuras da cultura galega.
• A Biblioteca Pública de Melide.
Actualmente conta con preto de 15.000 volumes e uns 3.000 socios.
Entre as súas actividades destaca a organización de seminarios,
concursos literarios e de artes plásticas, cursos de Lingua Galega,
campionatos de xadrez, teatro, pintura...
• Pazo de congresos e exposicións.
Un moderno edificio con gran capacidade, para a celebración de calquera
tipo de eventos socioculturais.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
129
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

• Turismo gastronómico.
Un dos aspectos a destacar de Melide é a súa oferta gastronómica. Entre
os produtos típicos de Melide está o melindre, elaborado de forma
artesanal: fariña de trigo, ovos, manteiga e un finísimo baño de azucre. A
tradición melindreira, que se mantén xeración tras xeración, remóntase a
principios do século XX. Outros produtos representativos da artesanía
tradicional melidense son o amendoado, elaborado con ovo, azucre,
amendoa moída e oblea; o rico, que como o seu nome indica é un
exquisito doce; o queixo de montaña, de enorme tradición na comarca e
o mel. Tamén constitúen unha boa oferta as carnes dos seus
restaurantes e en especial o polbo á feira que fai famosas ás súas
polbeiras.
Na última semana do mes de xuño celébrase a Feira de Mostras do
Centro de Galicia, que inclúe: Festa do Melindre, Tenreira Galega e Festa
do Cabalo, e no mes de xullo teñen lugar as Xornadas Gastronómicas do
Camiño de Santiago.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
130
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

EMPRESAS DO SECTOR SERVIZOS SEGUNDO ACTIVIDADE PRINCIPAL E


TITULARIDADE. NÚMERO DE EMPRESAS.

Sociedades de
Concello de Melide. Persoas Sociedades Sociedades
Total responsabilidade Outros
Ano 2007 físicas anónimas cooperativas
limitada
SERVIZOS 533 369 2 101 2 59
Comercio, reparación de
vehículos de motor,
motocicletas e
218 140 1 47 2 28
ciclomotores e artigos
persoais e de uso
doméstico
Hostalería 91 70 1 9 0 11
Transporte,
almacenamento e 71 58 0 12 0 1
comunicacións
Intermediación financeira 15 9 0 4 0 2
Actividades inmobiliarias
e de alugueiro; servizos 76 43 0 21 0 12
empresariais
Educación 3 3 0 0 0 0
Actividades sanitarias e
veterinarias, servizos 17 16 0 1 0 0
sociais
Outras actividades
sociais e de servizos
42 30 0 7 0 5
prestados á comunidade;
servizos persoais

NÚMERO DE UNIDADES LOCAIS DO SECTOR SERVIZOS SEGUNDO ACTIVIDADE


PRINCIPAL.

Concello de Melide. Ano 2007 Nº de Unidades


Servizos 659
Comercio, reparación de vehículos de motor, motocicletas e ciclomotores e
277
artigos persoais e de uso doméstico
Hostalería 106
Transporte, almacenamento e comunicacións 73
Intermediación financeira 27
Actividades inmobiliarias e de alugueiro; servizos empresariais 97
Educación 5
Actividades sanitarias e veterinarias, servizos sociais 22
Outras actividades sociais e de servizos prestados á comunidade; servizos
52
persoais

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
131
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ESTRUTURA DO COMERCIO.
Concello de Melide Número Densidade Superficie Superficie venda
Ano 2002 de establecementos comercial venda media por habitante
CPM en establecementos
33 3,94 123,75 0,49
non especializados
CPM de alimentos,
bebidas e tabaco en
14 1,67 35,70 0,06
establecementos
especializados
CPM de produtos
farmacéuticos, artigos 8 0,95 x x
médicos, beleza e hixiene
Outro CPM de artigos
novos en
97 11,57 68,01 0,79
establecementos
especializados
Reparación de efectos
persoais e utensilios 1 0,12 x x
domésticos
Total 153 18,25 75,89 1,39
CPM: Comercio polo miúdo
(X) Segredo estatístico

ESTABLECEMENTOS DE COMERCIO POLO MIÚDO. DATOS XERAIS.


Concello de Melide 2002
Número empresas 122
Número establecementos 153
Densidade comercial 18,25
Número establecementos por km2 1,51
Superficie venda media 75,89
Superficie venda por habitante 1,39
Taxa superficie comercial 17,55%

INFORME ECONÓMICO-FINANCEIRO DA EMPRESA GALEGA. PRINCIPAIS


MAGNITUDES.

Concello de Melide Ano 2003


Número de empresas analizadas 52
Persoal ocupado (media anual) 310
Ingresos de explotación (miles de euros) 56.777
Valor engadido bruto (miles de euros) 7.632
Excedente bruto (miles de euros) 2.650

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
132
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ALOXAMENTOS TURÍSTICOS.

Concello de Melide. Ano 2007 Establecementos Cuartos Prazas


Hoteis 2 49 87
Turismo rural 3 15 34
Campamentos de turismo 0 - 0

ENTIDADES FINANCEIRAS.

Concello de Melide 2008


Total 10
Bancos 6
Caixas de aforros 3
Cooperativas de crédito 1
Establecementos financeiros de crédito 0

EMPRESAS. DEFINICIÓNS
Actividade económica
É a creación de valor engadido mediante a produción de bens e servizos,
intervindo o traballo, o capital e as materias primas
Actividade principal
É aquela que xera maior valor engadido. Se non se dispón desta
información, considérase aquela que proporcione o maior valor de
produción, ou no seu defecto, a que empregue un maior número de
persoas ocupadas. A clasificación das actividades determínase segundo a
Clasificación Nacional de Actividades Económicas de 1993 (CNAE-93
Rev.1)
CNAE-93 (Clasificación Nacional de Actividades Económicas)
A CNAE-93 é unha clasificación de actividades económicas elaborada
segundo as condicións recollidas no Regulamento de implantación da
NACE Rev. 1. O obxectivo desta clasificación é establecer un conxunto
xerarquizado de actividades económicas que poida ser empregado para:
• Favorece-la implementación de estatísticas nacionais que poidan ser
diferenciadas de acordo coas actividades establecidas
• Clasifica-las unidades estatísticas e entidades segundo a actividade
económica exercida
Condición xurídica da empresa
Tipo de personalidade xurídica do titular ou empresa responsable da
actividade. Considéranse as modalidades de persoas físicas, sociedade
anónima, sociedade de responsabilidade limitada, sociedade cooperativa,
sociedade colectiva, sociedade comanditaria, comunidade de bens e
outras.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
133
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Cooperativa
É unha sociedade con capital variable e con estrutura e xestión
democráticas que asocia, en réxime de libre adhesión e baixa voluntaria, a
persoas con intereses e necesidades socioeconómicas comúns. Esta
sociedade desenvolve actividades profesionais ó servizo da comunidade
para satisfacer estes intereses e necesidades comúns, imputándose ós
socios,unha vez atendidos os fondos comunitarios, os resultados
económicos en función da actividade cooperativizada.
Empresa
Unidade xurídica que proporciona cobertura legal ás actividades que se
realizan nun ou varios locais. As unidades xurídicas poden ser persoas
físicas ou persoas xurídicas con existencia legal independente da dos seu
propietarios
Sociedade anónima
Na sociedade anónima, o capital, que está dividido en accións, intégrase
polas achegas dos socios, os cales non responden persoalmente das
débedas sociais. O capital social non pode ser inferior a 60.101 euros.
Sociedade colectiva
É unha sociedade na que os socios, en nome colectivo e baixo unha razón
social, comprométense a participar, na proporción que establezan, dos
mesmos dereitos e obrigas, respondendo subsidiaria, persoal, solidaria e
ilimitadamente con todos os seus bens das resultas das operacións sociais.
Para a súa constitución é preciso a escritura pública, inscrición no Rexistro
Mercantil, declaración censal e obtención do CIF. Con respecto ó capital
non existe nin máximo nin mínimo legal.
Sociedade comanditaria
É unha sociedade formada por dúas clases de socios: colectivos e
comanditarios. Os socios comanditarios responden limitadamente nas
débedas sociais só co importe que puxeron na sociedade;os socios
colectivos responden, persoal e ilimitadamente, co seu propio patrimonio
fronte ás débedas sociais.
Sociedade de responsabilidade limitada
Na sociedade de responsabilidade limitada, o capital, que está dividido en
participacións sociais, intégrase polas achegas de todos os socios, os cales
non responden persoalmente das débedas sociais. O capital non poderá
ser inferior a 3.005 euros e dende a súa orixe está totalmente
desembolsado.
Unidade local
Empresa ou parte dela (taller, fábrica, oficina, mina, depósito,...)
emprazada nun lugar no que se realizan actividades económicas baixo a
responsabilidade do seu titular. A unidade local, segundo o regulamento
comunitario relativo ás unidades estatísticas de observación e análise,
pode agrupar actividades auxiliares exclusivamente.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
134
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Por tanto, as sedes sociais ou os domicilios legais dos titulares das


empresas serían unidades locais, aínda no caso de que existan
unicamente como soporte xurídico das actividades. A unidade local así
definida non coincide por tanto coa clásica de “establecemento”. O
establecemento sería unha unidade local na que estarían vencellados de
modo inequívoco actividade e territorio. Poderíase entender un
establecemento como unha unidade local “con local”, fronte a unidade local
“sen local” propia das actividades de profesionais ou colectivos con forte
presenza de minifundismo empresarial, actividades que non se exercen
nun lugar fixo e que en moitos casos teñen o domicilio particular como
único referente estable para a organización da produción.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
135
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ECONOMÍA ( Cadro resumo)


Agricultura Dato Período Fonte Empresas Dato Período Fonte
Número de Empresas por condición
IGE-
explotacións de 439 2007 xurídica
CMR
gando bovino Persoas físicas 517 2007 IGE
IGE- Sociedades anónimas 4 2007 IGE
Total bovinos 8.166 2007
CMR Sociedades de
Administración 143 2007 IGE
Dato Período Fonte responsabilidade limitada
pública Cooperativas 5 2007 IGE
Ingresos
5.671.233 2006 MH Outras 78 2007 IGE
municipais
Impostos
1.500.227 2006 MH Empresas
directos
Impostos por Industria Construción Servizos Período Fonte
664.972 2006 MH actividade
indirectos
Taxas e outros 690.460 2006 MH 69 145 533 2007 IGE
Rendemento
11.811 2006 AEAT
medio do IRPF Dato Período Fonte
Construción Dato Período Fonte Empresas por estratro de
Número de
IGE- asalariados
vivendas a crear 134 2007
MF De 0 a 249 asalariados 747 2007 IGE
de nova planta
De 0 a 9 asalariados 729 2007 IGE
Variación neta do
IGE- Sen asalariados 470 2007 IGE
parque de 134 2007
MF De 1 a 9 asalariados 259 2007 IGE
vivendas
Número de De 10 a 49 asalariados 17 2007 IGE
IGE-
edificios a crear de 26 2007 De 50 a 249 asalariados 1 2007 IGE
MF
nova planta 250 e máis asalariados 0 2007 IGE
Comercio polo
Dato Período Fonte
miúdo
Número de unidades locais 887 2007 IGE
Número de
establecementos 153 2002 IGE
comerciais
Superficie de
75,89 2002 IGE
venda media m²
Indicador
municipal da
Dato Período Fonte
renda dos
fogares
Renda dispoñible
bruta (euros por 7.237 2002 IGE
habitante)

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
136
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

3.- ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO DE MELIDE


3.1. ÁMBITOS TERRITORIAIS E OS SEUS LÍMITES.
3.1.1.- LÍMITES NATURAIS, ARTIFICIAIS E ADMINISTRATIVOS
Entendemos como un primeiro paso para o desenvolvemento deste
estudo a análise e descrición do ámbito que comprende o termo
municipal. Os límites administrativos non só atenden aos accidentes
xeográficos, moitas veces son o resultado de procesos históricos, da
intervención do home dentro do medio, de decisións e pactos que
introducen un certo grao de distorsión na percepción dese ámbito,
cuxos lindes se achan máis próximos aos limites xeográficos que aos
administrativos.
Neste sentido, o concello de Melide esténdese sobre unha gran
conca, tributaria do río Ulla, pechada polos montes de Bocelo no
norte e pola Serra de Careón ao leste. Esta gran conca pódese
percibir, a escala rexional, practicamente como un espazo unitario.
Pero non é necesario acercarse moito a ela para percibir que se
atopa fragmenta en numerosos vales que a van matizando.
Estes montes e serras constitúen os límites físicos do ámbito e, en
boa parte, axudan a defini-los límites administrativos norte e leste de
Melide, no seu encontro con os concellos de Boimorto e Toques, na
provincia da Coruña, e co de Palas de Rei, xa na provincia de Lugo.
Completado estes atópase o río Fuerelos, canle de auga principal
nesta gran coca, que delimita Melide de Toques cara ao noreste
durante un bo tramo.
Ao estar esta conca orientada cara ao sur é nesta dirección onde
aparecen os interrogantes sobre a razón dos límites administrativos, e
onde a xustificación destes non parte da xeografía.
Salvo un pequeno tramo do Furelos, no límite entre Melide e Santiso,
ao sur, e outro do río Iso, límite con Arzúa e Boimorto, o resto non se
apoia dunha maneira clara en accidentes xeográficos. Trátase por
tanto de ámbitos espaciais que se perciben de maneira continua,
onde non existe ningún elemento singular que nos indique o paso dun
concello a outro. Esta parte coincide cos límites entre este concello e
os de Arzúa e Santiso.
3.1.2.- O ÁMBITO DA PARROQUIA. DESCRICIÓN DOS ÁMBITOS PARROQUIAIS
Dentro destes límites pódense distinguir outros ámbitos secundarios
mediante unha observación detallada do territorio. O estudo e
descrición destes ámbitos dará unha idea do grao de complexidade
interior do Concello de Melide.
Estas subdivisións están vinculadas ao concepto de parroquia ou, o
que é o mesmo, ao ámbito espacial onde se articula a vida
comunitaria en virtude das relacións de veciñanza, traballo, etc nun
marco territorial definido.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
137
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A parroquia identifícase e recoñécese no territorio, se ben, os seus


límites nuns casos son tan claros como a liña definida por un río ou
un monte, noutros son máis sutís; un rego, unha leira ou o cambio de
orientación dunha lomba. É por isto que o ámbito parroquial non ten
tanto que ver coa definición duns límites senón coa maneira de
percibir e habitar un territorio.
Se observamos o plano hipsográfico, plano IM-02 da información do
medio físico este documento, superpoñendo os límites das
parroquias, plano IM-11, comprobamos como estes ámbitos
parroquiais se corresponden a unidades orográficas homoxéneas,
con axustes ou distorsións. Estas distorsións restan claridade á
lectura das unidades orográficas nas que se pode dividi-lo termo
municipal, facéndoas máis complexas e máis ricas en matices.

Chegamos así a unha primeira conclusión na que se identifica o


ámbito parroquial cunha porción do territorial. Así entre unha
parroquia e outra interponse o fondo de val non accesible, o cambio
de orientación dun monte ou unha lomba, etc. A existencia destes
accidentes xeográficos adquiren unha importancia determinante
cando contribúen a formaliza-lo espazo territorial que o home é quen
de percibir ao configurar unha conca visual, ou no que é quen de
habitar, desenvolver a súa actividade, xa que as diferenzas
xeográficas deixan marca no territorio.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
138
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Os axustes ou distorsións antes comentados aparecen en zonas de


vales onde se podería supor un ámbito único e, polo tanto, debería
ser unha soa parroquia. No entanto aparece dividida en dúas ou
máis. Aínda apreciándose un certo apoio xeográfico nestas divisións
(unha pequena lomba ou saliente no val) parece claro que a
explicación desta “subdivisión” hai que buscala noutros motivos.
Aínda que non podamos desligala completamente da base
xeográfica, esta non nos aporta unha solución completa.
A dispoñibilidade do solo para cultivo, que se dá na maior parte do
termo municipal, facilita o asentamento de núcleos de poboación,
case sen limitacións, por todo o territorio. Esta dispersión dos
asentamentos propicia a segregación en subámbitos destes
elementos unitarios. Atopamos, por exemplo, que O Meire e O
Leboreiro, O Golán e Orois, forman parte dunha mesma conca, de
similares características. Mais diferenza de cota entre asentamentos
lévanos a pensar nas diferenzas que se poden establecer entre “os
de arriba” e “os de abaixo” ao poder cubrir tódalas súas necesidades
de maneira independente.
Vemos deste modo que a
dispoñibilidade de solo apto para
o cultivo favorece a aparición de
un sistema de parroquias moi
fragmentado, sendo isto común
aos concellos dos arredores de
Melide. Como se pode
comprobar na ilustración, as
parroquias de menor tamaño
coinciden con zonas onde o solo
apto ocupa unha importante
superficie da parroquia, mentres
que as parroquias de maior
tamaño coinciden con zonas
xeograficamente condicionadas
para o cultivo (pendentes
excesivas, solos pobres ou non
aptos para o cultivo, etc) como
sucede, por exemplo no concello
de Curtis.
Para proceder á descrición das
parroquias decidiuse agrupalas,
buscando unidades coherentes,
Distribución parroquial de Melide e concellos próximos
pola súa posición, disposición de
asentamentos, tipo de paisaxe ou a presenza dun elemento común
que as caracterice. Esta ordenación non pretende máis que dar un
orden que facilite o estudo da estrutura e forma das parroquias para
chegar á comprensión da totalidade do concello, descubrindo o
conxunto a través das súas partes.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
139
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Tampouco trata de ser exhaustiva ata o extremo, ao sermos


conscientes que hai parroquias que poderían estar nun apartado ou
outro, dependendo de onde queira pórse o til á hora de xustificar a
súa posición. Onde podería situarse Folladela? Dentro dunha paisaxe
agrario fundamentalmente chá ou nunha parroquia de montaña?

PARROQUIAS DO SISTEMA DO ISO

Comprende as parroquias de Grobas (2.1 km²), Baltar (4.2 km²),


Orois (4.0 km²), e Golán (5.2 km²)
O tamaño destas parroquias pódese considerar como dentro da
media, en relación ao tamaño medio do concello. Presentan, en
conxunto, a densidade de poboación máis baixa do concello, que
oscila entre a mínima de Orois de 13,3 hab/ km² ata a máxima de
Grobas de 22,1 hab/ km².
Estas parroquias máis occidentais forman unha unidade conformada
polas estribacións dos montes de Bocelo, que as afasta do resto do
concello, dificultando a súa conexión a través da rede viaria
municipal. Articúlanse de maneira interna por dous regos. O rego de
Rendal percorre completamente a parroquia de Baltar dende o seu
nacemento ata a súa confluencia co río Iso. O segundo, o rego de
Portapiñeiras, forma unha conca na que a parroquia de Orois se sitúa
no seu tramo de nacemento e Golán na súa parte baixa, ata o seu
encontro co río Iso do que tamén é tributario.
Os vales formados por estes regos atópanse orientados cara ao sur-
suroeste, e no seu curto desenvolvemento comprende as cotas altas
das últimas estribacións dos montes de Bocelo (600 m nos seus
puntos máis altos) ata as máis baixas do val do Iso (350m na
desembocadura do Portapiñeiras)

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
140
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A pesar deste desenvolvemento tan curto, gran parte da superficie do


conxunto ten unha pendente que permite a ocupación do solo polos
cultivos e, especialmente, os pastos. Esta paisaxe agraria, que
mantén características comúns co do resto do termo municipal,
caracterízase por presentar unha sucesión de vales abertos, onde
predomina o uso do espazo agrícola para pastos, e de xeito puntual
outros cultivos orientados ao autoconsumo. É habitual a vinculación
de especies frondosas a peches e camiños, así como grandes masas
destas especies nos ámbitos de ribeira dos regos e regatos, mentres
que as especies de medra rápida ocupan as cotas máis altas e os
solos con maior pendente.

Vista dende Baltar cara á parroquia de Golán, ao fondo o Concello de Arzúa

PARROQUIAS DOS MONTES DE BOCELO

Está composta polas parroquias de Maceda (7.4 km²), Xubial (4.8


km²), Pedrouzos (4.7 km²), Folladela (5 km²)
Aínda que o tamaño destas parroquias está lixeiramente por encima
do que é a media do concello, Maceda é unha das parroquias máis
grandes de Melide. A súa densidade de poboación é superior á do
grupo de parroquias do Iso, e aínda estando por debaixo da media de
densidade do concello, pódese dicir que se corresponde plenamente
cun entorno rural. É necesario ter en conta que a presenza dun
núcleo urbano tan denso deforma a media global.
As parroquias atópanse a cabalo entre as cotas máis altas dos
Montes de Bocelo que as configuran e o inicio das zonas chás do
concello. Como xa se ten descrito, forman o límite norte do termo
municipal con Boimorto e Toques, e son o punto de nacemento dos
principais cursos de auga que van percorre-lo concello de norte a sur.
Cada unha destas parroquias coincide cun destes cursos.
Maceda conta co río Bonete e o seu principal afluente, o rego Saville.
Entrámbolos dous, xunto co arco montañoso que forman as últimas
estribacións do Bocelo, estruturan a parroquia. En Xubial arrancan os
regos de Pasos e Albariño, con cursos sensiblemente paralelos, e
que formarán o Catasol, un dos ríos máis importantes de Melide. O
ámbito da parroquia de Pedrouzos coincide co nacemento e tramo
alto do rego Pedrouzos. En Folladela o rego Figueiras e Lavandeira.
Agás o Bonete, o resto conduce as súas augas cara ao río Furelos.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
141
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Ao seren parroquias onde se marca a transición entre as zonas máis


chás e as máis altas do concello, o uso do solo e a súa paisaxe vai
recoller esta transición, do espazo agrario, das terras abertas de
cultivo, ás masas forestais. A parroquia de Maceda sufre menos esta
transición, xa que a diferenza de cota entre os seus extremos é máis
pequena que a do resto de parroquias. Isto supón unha paisaxe máis
aberta e unha maior amplitude nos seus espazos agrícolas. Tamén é
significativa neste sentido a parroquia de Folledela, que reparte a súa
superficie entre as zonas chás e o ámbito da montaña practicamente
a partes iguais.
Estas son as únicas parroquias onde se atopan asentamentos por
encima da cota 550, aínda que como casos puntuais. A maior parte
dos asentamentos desenvólvesen por debaixo destas cotas,
situándose próximas aos espazos agrarios.

Vista dende Zas de Rei de Xubial e Pedrouzos

PARROQUIAS DA CHAIRA OU CENTRO

Comprende as parroquias de Barreiro (3.5 km²), Zas de Rei (5.1 km²),


Gondollín (3.7 km²), e Abeancos (5.9 km²).
Contan cun tamaño medio-alto en canto a superficie e unha maior
densidade de poboación moi homoxénea, que oscila entre os 47,8
hab/km² de Abeancos e os 33 hab/km² de Zas de Rei. Isto indícanos
que a densidade de poboación aumenta a medida que nos
achegamos ao entorno da Vila de Melide e nos diriximos cara ao sur.
Estas parroquias ocupan o espazo contiguo ao de Montes de Bocelo,
descritos no punto anterior. Observando o plano de Información do
Medio IM-03 Clinométrico, vemos que se trata dunha área onde a
pendente oscila entre a inferior a 3% (solo chá) e o 10% (pendentes
suaves). Tan só en zonas puntuais atópanse pendentes entre o 10 e
o 20% (pendentes de moderadas a fortes). O plano IM-06 Agrolóxico
móstranos que estas parroquias ocupan a superficie de maior tamaño
do mellor dos solos aptos para o cultivo que dispón Melide. Trátase
polo tanto, dun solo que permite unha explotación agrícola
sistemática.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
142
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Este espazo configúrase a modo de chaira que é cualificada por un


elemento elevado, ao redor do cal parecen xirar estas parroquias.
Este alto, denominado Montes de Corvelle ou de Trasmundi, segundo
sexa a súa cara norte ou sur respectivamente, é o elemento
significativo que marca a transición do norte ao sur de Melide. Outros
elementos que cualifican esta chaira son os curso de auga que,
seguindo o seu curso cara ao sur, crean suaves e amplos vales.
Os asentamentos destas parroquias adoitan localizarse no centro dos
espazos agrarios que dominan. Este espazo domina a maior parte da
superficie da parroquia, E comparte as características xerais deste no
concello: grandes masas de frondosas vinculadas ás redes de
ribeiras, e de xeito puntual en peches e camiños. En cotas altas e
pendentes máis fortes aparecen as masas forestais de especies de
medra. No entanto, como acontece no resto do termo municipal,
localízanse numerosas parcelas onde se está reforestando con estas
especies, alterando a paisaxe tradicional e desvirtuando a vocación
orixinal dun tipo de solo.

Sección transversal do concello

PARROQUIAS DO RIBEIRAN DO ULLA

Comprende as parroquias de Santalla de Agrón (2 km²), Vitiriz (1.8


km²), As Varelas (3.3 km²), Campos (3.9 km²), San Cosme de
Abeancos (2.1 km²), Moldes (3.3 km²)
Contan cun tamaño medio inferior á media do resto do concello pero
cunha densidade de poboación superior ás parroquias rurais. Todas
elas superan os 33 hab/km², ata chegar aos 46 de San Cosme de
Abeancos, agás Vitiriz que apenas alcanza os 17 hab/km².
Situadas no límite sur-suroeste, estas parroquias desenvolven o seu
ámbito como continuación do descrito no punto anterior. Despois de
atravesa-la parte chá do concello prodúcese un cambio de cota,
suave pero perceptible. Os vales dos canles que arrancan no Bocelo,
con novos cursos de auga, volven a configurar as parroquias de
modo similar ás do ámbito do Bocelo. Santalla e Vitiriz forman parte
do tramo final do Boente dentro do termo municipal. As Varelas
queda configurado polos regos de Fontesagrada e Valverde. A
parroquia de Campos é a conca do Cabazas, mentres que o Catasol
desemboca no Fuerelos, despois de atravesa-las parroquias de San
Cosme de Abeancos e Moldes.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
143
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A súa disposición a unha cota máis baixa, a súa orientación e


configuración introducen novos factores que modifican lixeiramente
as características comúns da paisaxe de Melide. Non aparecen de
maneira tan frecuente especies de frondosas vinculadas aos peches,
creando pantallas que van fragmentando a paisaxe, dando unha
sensación de maior amplitude. Aparecen árbores froiteiras de xeito
máis continuado, incluso como cultivo intensivo. Isto fálanos dunha
maior bondade no clima destas parroquias.
Ao igual que nas parroquias onde predominan os solos con pouca
pendente, nestas parroquias non existen moitos condicionantes para
que os asentamentos atopen unha cubicación axeitada, sendo
habitual unha posición central con respecto ao espazo agrícola do cal
depende. Perimetralmente sitúanse as masas forestais,
fundamentalmente de especies de medra rápida, coincidindo coas
cotas máis altas do ámbito e as pendentes máis fortes.

Parroquia de San Cosme de Abeancos

PARROQUIAS DA AREA DE MELIDE VILA

O núcleo urbano de Melide estende a súa medra e influencia ás


parroquias que o rodean, tomando como eixes de medra as vías de
comunicación que conflúen nel. As parroquias que constitúen o
núcleo urbano e a súa área de influencia son: Melide (San Pedro) (2.3
km²), Santa María de Melide (4.4 km²), San Cibrao (2.6 km²), Castro
(1.2 km²), Os Ánxeles (2.8 km²)
Loxicamente as densidades destas parroquias están por riba da
media do concello. Destaca a parroquia de San Pedro de Melide,
onde se localiza a maior parte do núcleo urbano, cunha densidade de
1.521 hab/km². A menor densidade (26.3 hab/km²) a atopamos na
parroquia de Castro, debido a súa cubicación nos Montes de
Trasmundi, a o seu pequeno tamaño, e a súa posición entre dúas
parroquias importantes como son San Cibrao e Os Ánxeles, cuxas
densidades están por riba dos 125 hab/km². Sta. María de Melide, ao
contar cunha maior superficie fai que a súa media de poboación
descenda ata 66,5 hab/km².

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
144
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Estas parroquias sitúanse entre as da Chaira Centro e as da área


Ribeirán do Ulla, quedando limitadas ao norte polos Montes de
Trasmundi ao norte e polo río Furelos ao surleste. Este ámbito forma
parte da gran chaira que parte en dous os Montes de Trasmundi, e
que se constitúe no chanzo previo ao descenso de cota que se
produce nos vales que desaugan no Ulla.
O carácter destas parroquias bascula entre o seu pasado e a súa
estrutura agraria e a medra urbana que se desenvolve ao redor as
vías principais de comunicación. A estrutura radial do viario configura
un núcleo urbano central rodeado por un espazo de eminente
carácter agrario, que comparte as características que se foron
describindo ao longo destes puntos: predominio dos pastos, con
cultivos orientados ao autoconsumo; presenza de masas de
frondosas nos sistemas de ribeira de ríos e de xeito puntual en
camiños e peches de parcelas; masas de especies de medra rápida
nas cotas máis levadas e pendentes máis fortes, etc. De igual modo
que no resto de parroquias, o abandono paulatino das explotacións
gandeiras trae consigo a aparición de reforestacións deste tipo de
especies en parcelas do espazo agrícola.
A influencia do núcleo urbano diminúe a medida que nos afastamos
do seu centro e nos separamos das grandes vías de comunicación.
De igual modo que o carácter dos espazos que o rodean son
agrarios, os asentamentos manteñen a súa estrutura sen grandes
alteracións, vinculados ao espazo onde se atopan inseridos.

Santa María de Melide dende San Cosme de Abeancos

PARROQUIAS ORIENTAIS

O derradeiro grupo de parroquias sitúase no extremo oriental do


concello. Furelos (7.3 km²), O Meire (4.2 km²), O Leboreiro (4 km²)
pechan este extremo, limitadas pola Serra do Careón e o río Furelos.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
145
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Comparten unha característica común baseada no tipo de solo que se


atopa nesta zona. O substrato xeolóxico de rochas serpentínicas e os
solos derivados delas, son un dos poucos exemplos deste tipo en
Galicia. Neste solo desenvolveuse unha serie de especies vexetais
con tan alto grao de adaptación, que a súa distribución xeográfica se
reduce a Melide e a Serra do Careón. Son consideradas, polo tanto,
edafico-endémicas, tal e como se ten descrito no estudo do medio
físico e biótico deste documento. Esta vexetación coñécese
xenericamente como uceiras.
Esta particularidade confire a estas parroquias unha paisaxe
característica, a paisaxe de uceiras, o que constitúe un valor
engadido.
Este tipo de solo pobre condiciona a obtención terras aptas para o
uso agrícola. Estas só se atopan naqueles lugares onde as
características do solo o permiten.
Do mesmo modo, os asentamentos presentan un menor grao de
dispersión que no resto do termo municipal, aínda coa presenza da
N-547 e a actividade industrial que nesta vía de comunicación se
desenvolve. Tan só o núcleo de Furelos, no límite desta parroquia
coa de San Pedro de Melide, entra no ámbito de influencia do núcleo
urbano, debido á proximidade física entre poboacións. Ao menos un
terzo da parroquia de Fuerelos atópase orientada cara a Melide
centro urbano, pero unha vez superado este primeiro terzo da
parroquia, en dirección Lugo, as súas características e a súa paisaxe
forman parte desta unidade de parroquias orientais.
Se a parroquia de Furelos ten na súa proximidade ao urbano o seu
elemento diferenciador, Meire e Leboreiro teno na súa configuración
xeográfica. Forman parte dunha mesma conca, a do rego Selo,
situándose Meire nas cotas máis altas e Leboreiro nas máis baixas.
Esta última parroquia é a porta de entrada do Camiño de Santiago no
Concello de Melide.
Como cabería esperar, a densidade destas parroquias, agás Furelos
que entra dentro do radio de acción do núcleo urbano e presenta 33.7
hab/km², é moi baixa: Leboreiro non chega aos 20 hab/km² e Meire
non supera os 10 hab/km².

Parroquia
E do Meire, en segundo plano Furelos e ao fondo Melide villa

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
146
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A modo de sínteses poderemos concluír:


- O ámbito máis occidental do Concello, aínda mantendo
características comúns co resto, ao se encontrar afastado polos
montes de Bocelo, forma unha unidade xeográfica independente.
- A gran conca central de Melide está composta por: un primeiro
tramo alto (Montes de Bocelo); un tramo sensiblemente chá onde só
destaca o fito dos Montes de Trasmundi; e un terceiro tramo onde
se desenvolven vales cara ao Ulla.
- O ámbito oriental presenta unha paisaxe característica de uceiras,
cuxa especificidade faino único.
- O carácter agrícola está presente en tódalas parroquias do concello,
incluso nas que se desenvolven no entorno urbano. A presenza
agrícola maniféstase na paisaxe, na herdanza do parcelario e das
vías de comunicación.
- As parroquias aparecen máis poboadas a medida que o termo
municipal achégase ao sur, coa excepción das parroquias nas que
se asenta o núcleo urbano
- No terzo sur do concello prodúcese unha maior densidade de
poboación, o que entendemos é grazas a unha maior bondade do
clima e a confluencia das vías de comunicación máis importantes do
termo municipal.

3.2. O TERRITORIO HUMANIZADO E A SÚA RELACIÓN COS ELEMENTOS


DO MEDIO FÍSICO.
3.2.1.- OS USOS DO SOLO
O estudo do territorio precisa da comprensión do conxunto de
funcións e actividades que é capaz de soportar o solo. Así, dende un
punto de vista físico e biolóxico, o solo constitúe o soporte das
relaciones entre plantas e animais nun medio afectado polo
condicionante climático, xeolóxico, etc.
Na medida na que o ser humano intervén neste proceso, xorden
novos enfoques (económicos, sociais, etc.) que condicionan e alteran
a función do solo. Non é en ningún caso sinxelo establecer unha
definición precisa do uso do solo sabendo que os factores humanos
acaban establecendo estreitas relacións cos factores físicos e
bióticos.
En Melide, como en gran parte da xeografía de Galicia,
encontrámonos ante un medio moi alterado pola actividade do home.
É importante ter en conta o factor temporal, pois segundo cando, o
home deu un determinado uso ó solo.
Sabemos que no pasado, a relación entre home e territorio era de
estreita dependencia, o que daba lugar a un uso e control do solo
maior do que existe hoxe en día, onde a conxuntura social e
económica enturba o proceso ancestral de utilización do mesmo.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
147
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Para empezar a enfoca-lo asunto debe analizarse o estado actual de


utilización partindo da elaboración dun Plano de Usos do Solo a
escala 1/25.000, como instrumento que reflicta a modo de
“instantánea” a situación actual do solo. Neste Plano se representa un
conxunto de situacións, usos ou actividades que abrangue os
diferentes niveis de naturalización, no caso da vexetación, como de
utilización do territorio
A información que ofrece este plano debe poñerse en relación ao
conxunto de factores físicos e sociais, o que dará lugar a unha
explicación razoada da súa localización no territorio, diferenciando
entre motivos físicos e aqueles que derivan da conxuntura. Sobre
este último motivo falarase tamén ao trata-lo tema da paisaxe rural,
pois a definición do criptosistema axuda a comprender e interpretar
unha determinada paisaxe.
Na ilustración que se presenta simplificáronse os usos para facilitar
unha visión do conxunto do Concello. Agrupouse todo o que no plano
de Usos do Solo representaban especies arbóreas: terreos con
especies de medra rápida, frondosas e vexetación de ribeira, ao
comproba-la súa vinculación a especies de caducifolias, nunha única
cor verde escura. Do mesmo modo procedeuse cos terreos de labor,
prados e praderías naturais, dándolles unha cor amarela que
representa o espazo agrícola; e coa matogueira e a braña, dándolles
unha cor marrón escura. Mantivéronse, pola súa importancia, as
extensións de uceiras, no solo de núcleo urbano e rural, distinguíndoo
do industrial.

Móstrase así, de xeito evidente, o mosaico de usos que se levan


mencionando á hora de describi-las parroquias de Melide. Dentro dun
predominio do uso agrícola aparecen usos forestais.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
148
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

De maneira minoritaria correspóndense a masas de frondosas


vinculadas aos sistemas de ribeira. Maioritariamente se trata de
reforestacións de especies de medra rápida. Estas plantacións
introducen un factor de distorsión dentro destes solos de vocación
agrícola. De modo similar atopamos que o espazo agrícola “invadiu”
parte do que sería lugar propio do forestal.
O factor orográfico determina de maneira elemental o uso do solo. A
configuración física dá lugar a unidades territoriais completas e
homoxéneas que, como xa se ten mencionado, están estreitamente
relacionadas cos ámbitos parroquiais. Pero esta estrutura básica do
solo reflicte os cambios e anomalías produto da evolución social e
das transformacións no modo de explota-lo solo.
Ao realiza-la comparación entre os planos de información clinométrico
(IM-03) e de usos do solo (IM-08) mantivéronse as agrupacións de
uso que se ten descrito. Superpúxose o plano de usos sobre o
clinométrico, eliminando a cor que representa o espazo agrícola, e
unificando o resto de usos nunha cor gris que oculte ou vele as cores
da escala do clinométrico.
Deste modo ponse de manifesto de maneira clara o tipo de pendente
no que se desenvolve o espazo agrícola e os asentamentos,
realizando un contraste entre o “oco” (parcelario que se ganou ao
longo dos séculos para a actividade agrícola) cos “cheos” (masas
forestais, de matogueira, solo urbano, etc.).
Os asentamentos distribúense polo termo municipal dun xeito
aparentemente irregular, pero cunha estrutura interna que responde á
configuración xeográfica, orientación e proximidade ás vías principais
de comunicación. Nos ámbitos máis amplos e de maior extensión con
pendentes suaves ocupan unha posición central. Naqueles onde
estas extensións son máis reducidas adoita ocupar unha posición de
bordo ou lateral, como punto de inflexión no cambio de pendente.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
149
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

É significativo que se ocupen con actividades agrícolas parcelas con


pendente forte ou moi forte (do 20% ao 50%) Estas pendentes tan só
permiten que se destine a pastos o terreo que se ven de ganar. A
necesidade de buscar novas terras para pasto ten a súa explicación
na evolución e cambios que se producen na sociedade e que se
reflicten nos usos do solo.
A paulatina perda de dependencia dos habitantes de Melide co medio
reflíctese no plano de usos, cuxo estado actual é o que queda
reflectido na cartografía de Información Urbanística. Este uso actual
do solo ten notables diferenzas con outros momentos históricos.
A sociedade rural, cuxa actividade deixa a súa pegada no xeito de
utiliza-lo territorio, foi pouco a pouco desmembrada polos cambios
conxunturais que veñen de acontecer no derradeiro século.
Ata entrado o século XX a produción agrícola e gandeira é
basicamente de autoconsumo. A gandería ten preponderancia sobre
a agricultura polo clima e altitude fundamentalmente, con grandes
superficies de pasto e o cultivo de especies para forraxe dos animais.
Ao non se realizar concentración parcelaria no concello, agás na
parroquia de Maceda onde se está a iniciar o proceso, as
explotacións agrícolas seguen mantendo un carácter básico de
autoconsumo, no entanto o sector gandeiro, enfocado principalmente
ao lácteo, empeza a se desenvolver de maneira industrial.
A entrada de España na Comunidade Económica Europea conlevará
unha serie de cambios estruturais que se reflicten, entre outros
aspectos, no incremento do tamaño das explotacións gandeiras para
mante-la súa rendibilidade. Isto produce unha serie de alteracións
que van ter o seu reflexo no uso do solo.
Por un lado a imposibilidade de incrementa-lo tamaño dalgunhas das
explotacións, sumado ao paulatino abandono das actividades do
campo, dará como resultado o abandono de parte das explotacións.
Estes pastos abandonados sufrirán un proceso de forestación
paulatina, de maneira natural por especies autóctonas, ou mediante
plantación de especies de medra rápida (pino e eucalipto) Son moi
escasas as parcelas nas que se reforeste con especies autóctonas.
Por outro lado, a necesidade de incrementa-lo número de cabezas de
gando nas explotacións que mantén actividade, fai que se busquen
novas áreas para pastos, cavando e acondicionando zonas que
reúnan un mínimo substrato de terra para esta actividade. No entanto
non deixa de ser un proceso forzado, que responde máis a razóns
económicas que a un axuste entre o tipo de cultivo e o solo que o
sustenta.
Estes dous procesos, que se poden ver como caras distintas do
problema, introducen elementos de distorsión dentro da paisaxe
tradicional.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
150
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Prados ganados ao forestal e nalgúns casos voltos a reforestar en Xubial

A pesar destas distorsións as grandes masas forestais do concello


desenvólvense en ladeiras de pendente forte ou moi forte, e en cotas
altas onde o substrato vexetal é escaso. Como en tantas partes de
Galicia a plantación de eucaliptos experimentou un forte
desenvolvemento nas derradeiras décadas.
No extremo oriental do concello, nas parroquias de Furelos, O Meire
e O Leboreiro, atópanse as áreas de uceiras. Tal e como se ten
descrito, este tipo de solo ultrabásico condiciona a aparición dunha
vexetación de matogueira e breixo, con presenza de especies
endémicas. Este solo presenta unha elevada dificultade para poñelo
en produción, incluso cando se realizan abonos e correccións
importantes. Mais, a vexetación autóctona, ademais do valor
engadido que supón o ser un espazo excepcional, soporta
explotacións que respectan o medio como son a extracción de mel.
Nesta zona do Concello concéntranse os usos industriais que se
realizan en Melide. Vinculado a unha das vías principais que
atravesan o termo municipal, a N-547, localízase o parque
empresarial de Melide, que recolle gran parte dos usos de carácter
industrial que xera o núcleo urbano. Entre este parque e a vila se
realizan extraccións de mineral a ceo aberto
3.2.2.- A ESTRUTURA VIARIA E PARCELARIA
A posición de Melide dentro do contexto autonómico fai dela un lugar
de paso moi antigo. Por esta terra discorre o Camiño Francés, e na
vila de Melide se une a este o Camiño de Oviedo.
O termo municipal atópase tramado por unha rede viaria radial, que
conflúe na Vila de Melide. Este sistema radial principal ten o seu
elemento principal na N-547, que entra no Concello polo surleste,
dende Lugo, e sae polo oeste en dirección Santiago de Compostela.
O seu trazado como tal estrada nacional data do ano 1862 e coincide
sensiblemente co Camiño Francés. En segundo lugar atópase a AC-
840, que organiza o territorio de norte a sur, comunicando Melide con
Betanzos e A Coruña, en dirección norte, e con Agolada e Lalín
continuando cara a Ourense en dirección sur. Estas dúas vías
poderían abstraerse en dous eixes, un horizontal (leste-oeste) e outro
vertical (norte-sur).

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
151
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Completan o sistema radial principal unha diagonal con dirección


surleste-noroeste, composta por vías de titularidade provincial: a CP-
4603, estrada de Visantoña a Melide, que comunica o termo
municipal con Vila de Cruces e Silleda; e a CP-4604, que sae do
núcleo urbano con dirección ao concello limítrofe de Toques. Outras
vías provinciais de carácter complementario, dentro do termo
municipal son a CP-4602, estrada de Melide a Meire, e a CP-4601,
estrada das Figueiras.
A un nivel xerárquico inferior Melide conta cun armazón viario que
resolve a comunicación interna local. Nesta trama cobran especial
importancia os tramos que completan o sistema radial principal,
comunicando parroquias polas que non atravesa a rede principal, e
as vías transversais, con recorridos máis curtos que comunican os
núcleos de poboación entre si.

A nivel xeral pódese concluír que existe unha sobre oferta viaria, pero
que presenta unha escasa calidade técnica. Puntualmente presenta
deficiencias, especialmente na comunicación das parroquias do
sistema do Iso, as máis occidentais, en cuanto a súa comunicación co
resto do termo municipal.
A orografía e os medios materiais dispoñibles para a execución
destas vías determinan a xeometría dos trazados e as súas
características. Ao longo dos tempos van superpoñendo trazados,
cunha evidente tendencia a ir adquirindo unha xeometría máis
regular. Así canto máis antigo sexa o trazado maior será a súa
dependencia do medio, máis irregular e “orgánica” será a súa
xeometría. A aparición de grandes tramos rectos (tramos en estradas
nacionais e autonómicas) móstranos un proceso continuado de
mellora na rede viaria.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
152
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Estas melloras implican un cambio do uso nesta rede de camiños.


Nalgúns casos implica a desaparición ao se superpoñe-lo trazado
novo sobre o vello, ou por quedar en desuso o antigo. Deste último
caso atópanse numerosos exemplos, especialmente onde foi
decrecendo a actividade agrícola. Ao existir unha alternativa con
mellores características déixanse de utiliza-las corredoiras
tradicionais. Estas adoitan ser elementos vinculados á estrutura
tradicional agraria, exemplos da imbricación entre o parcelario e o
viario.
Noutros casos, ao se realiza-lo novo trazado de forma paralela ao
antigo camiño, este permanece como un viario local de comunicación
entre asentamentos tradicionais. Deste modo o tráfico interno no
interfire coa circulación principal, manténdose en uso.
O camiño de Santiago, tanto o Francés como o de Oviedo, participa
desta diversa casuística. Parte do seu trazado orixinal quedou baixo
as novas vías de comunicación, e parte discorre en paralelo a estas.
Como valor patrimonial e potencial de desenvolvemento que
representan se tratarán as carencias que presentan (mal estado, falta
de sinalización, insuficiencia de servizos, etc) no seguinte apartado.
Ademais destes camiños históricos, Melide conta con numerosos
camiños antigos, con valor patrimonial, tal e como os recolle Ramón
Otero Pedrayo e se ten descrito no epígrafe de Achegamento
Histórico e Patrimonio Cultural do presente documento.
Ao non haberse realizado concentración parcelaria en Melide (tan só
a parroquia de Maceda iniciou o proceso) mantense a estrutura
básica do parcelario. Unha primeira análise revela un parcelario
agrario fragmentado, con parcelas de pequeno tamaño, e un forestal
con pezas de maior tamaño. A xeometría destes dous tipos de terreos
é tamén un elemento diferenciador do parcelario. Mientras no ámbito
agrario as parcelas presentan unha xeometría máis irregular,
“orgánica”, relacionada co territorio, as parcelas de carácter forestal
presentan, por norma xeral, unha xeometría máis regular, cunha
ordenación menos dependente do medio físico.
É inevitable falar do parcelario sen falar da fragmentación, da división
dos lotes de terreo cunha identificación clara pola súa xeometría,
viario asociado, topografía, etc, nun gran número de pequenas
parcelas individuais. Estas divisións fraccionan o parcelario de
maneira característica. Relaciónase este feito coa división dos
elementos de monte comunais, os cales perden parte do seu valor
engadido ao se producir esta fragmentación. Consérvase unha gran
superficie de monte comunal nos montes de Bocelo entre a parroquia
de Folladela e Pedrouzos. A diferenza do parcelario agrícola, onde a
división da propiedade reflíctese nun límite físico (un peche vexetal,
un cambio de cultivo, etc.), o habitual nestas parcelas do forestal é
que manteña a súa unidade física, sen que se evidencie esta división
tan profusa.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
153
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

En Melide existen parcelas de monte comunal nas parroquias de


Meire, Furelos, Vitiriz, Barreiro, Baltar, Agrón e de comunidade de
Monte Veciñal en Man Común en Folladela.
3.2.3.- OS ASENTAMENTOS. SITUACIÓN E MORFOLOXÍA
A existencia de restos arqueolóxicos no territorio de Melide
confírmanos que o proceso de poboamento comezou en tempos da
prehistoria. Este fenómeno propio do noroeste peninsular, está
caracterizado pola permanencia ata os nosos días de túmulos
funerarios e restos de asentamentos castrexos. Os segundos, xa na
Idade do Ferro, constitúen o primeiro modelo de asentamento estable
coñecido caracterizado polos enclaves tipograficamente destacados e
de estrutura defensiva. Sabemos que este tipo de asentamento
mantívose en tempos da romanización, convivindo cun novo modelo
que paulatinamente se irá desenvolvendo a través da historia nun
proceso de colonización da terra: as vilae.
O sistema de poboamento é polo tanto resultado dun proceso secular
cuxo fío condutor é a dependencia a un medio rural e natural que
deixa tras de si un territorio tremendamente modificado polo home na
súa loita pola subsistencia.
Hoxe en día ese medio preséntase con parte de aquelas pegadas
acumuladas ó largo do tempo en forma de rueiros, carballeiras,
pontes, etc., pero cun gran número de interferencias culturais,
técnicas e sociais xeradas nas últimas décadas, que nos confunden
na percepción e na comprensión do modo de ocupa-lo territorio.
Aínda así, os principios xeradores do modelo de asentamento e as
particularidades, tanto na situación como na morfoloxía dos
asentamentos, gardan unha estreita relación cos condicionantes
físicos e xeográficos de Melide.
O plano de Información Clinométrico móstranos que a práctica
totalidade dos asentamentos se sitúan en terreos onde a pendente
varía entre o 3 e o 20% (de solos chás a solos con pendente
moderada). Considerando que a pendente media do concello se
estima entorno ao 10%, este dato revélanos a gran dispoñibilidade de
espazos para desenvolver asentamentos dentro do termo municipal.
Esta característica favorecerá a dispersión dos asentamentos.
O plano Hipsográfico móstranos que a maior parte dos asentamentos
localízanse por debaixo da cota 550. Só atopamos uns cuantos
asentamentos entre esta cota e a 600, como por exemplo Carballás
en Orois, Castiñeiroa e Donide en Maceda, O Alto en Xubial e
Pedrouzos na parroquia de Pedrouzos. En Folladela atopámonos o
asentamento a maior altura de Melide, Anduriña sitúase xusto por riba
da cota 600.
A óptima orientación das concas que se forman en Melide (sur-
suroeste) fai deste condicionante un elemento pouco relevante. A
gran dispoñibilidade de solos, onde contar cunha boa orientación, fai
que non atopemos exemplos de asentamentos tradicionais orientados
ao norte.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
154
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A abundante presenza de auga por todo o territorio é outro factor que


favorece a dispersión dos asentamentos. Todo asentamento
tradicional conta, como mínimo, cun punto de abastecemento de
auga, xa sexa un pozo (zonas de planicie) ou un manancial ou curso
de auga (zonas de maior pendente). A necesidade de se situar cerca
destes mananciais e fontes condiciona a forma do asentamento,
facendo que este se adapte ao relevo. Poden ocupar posicións
próximas ao lugar onde manan estas fontes, como sucede en
Pedrouzos da parroquia do mesmo nome, ou en Piñeiras de Baltar.
A posición ao bordo de fortes pendentes xera unha sucesión de
lugares ou pequenas aldeas, que se estruturan seguindo un eixe
viario. Nalgúns casos este viario percorre unha ladeira de maneira
paralela ao curso principal de auga ao que van a desembocar, como
ocorre nos núcleos do Porto, Campo Longo e Eirexe, da parroquia de
Folladela, que seguen o curso do rego Lavandeira; ou na parroquia
de Xubial cos núcleos do Alto, Rielo, Atal e O Quintal, que seguen o
curso do rego Albariño.

O tamaño, a forma e o grao de densidade están relacionados coa


forma do relevo. Como norma xeral obsérvase que os núcleos
localizados en zonas amplas forman asentamentos polinucleares ou
en enxame, segundo a clasificación tradicional de Fariña Tojo, de
estrutura solta e multidireccional. Atopamos exemplos deste tipo por
todo o termo municipal: Corral do Medio, As lamelas e Capelán en
Santalla de Agrón; O Tarrío, Eirexe, O Quintal, A Chanceira en
Xubial; San Xio, As Seixas, O Real Vello en Zas de Rei. En Melide
predominan este tipo de localizacións en zonas máis abertas. Estes
asentamentos adoitan presentar unha situación de centralidade,
dentro do espazo agrícola que dominan.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
155
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Pola contra, canto máis alto está o asentamento, maior pendente teña
o terreo ou menor sexa o espazo agrícola onde se inserta, menor é o
seu grao de dispersión, máis agrupado se presenta. A súa posición é
tamén máis afastada do centro deste espazo, máis tanxencial. No
extremo deste caso sitúase inmediatamente a continuación do monte.
Este é o exemplo clásico de posición a media ladeira, onde a
edificación marca o límite entre o espazo forestal e o espazo agrícola.
Entre estes dous extremos (zonas chás, espazo agrícola amplo,
posición central fronte a zonas de pendente, espazo agrícola
reducido, posición tanxencial) existe un amplísimo abano de
posibilidades. No entanto, como xa se ten sinalado, en Melide
atopámonos máis exemplos do primeiro tipo, ao ser maior a
proporción de solo cunha pendente moderada.

Casa Nova en Golán. Asentamento a media ladeira.


Hoxe en día preséntasenos un modelo de asentamento que sufriu
alteracións nas derradeiras décadas, motivadas polos profundos
cambios acontecidos na sociedade rural. Ao igual que en case
calquera outro punto da xeografía galega, xorden novas formas de
implantación no territorio. Novos factores como a mobilidade e a
accesibilidade que outorgan as novas vías de comunicación, a
posibilidade dun mercado laboral distinto, condicionan novos
asentamentos que se apoian nestas infraestruturas seguindo un
esquema lineal. O abandono da terra xera unha nova expectativa do
solo para a construción de vivenda. Isto tradúcese nunha nova forma
de ocupación do territorio, nalgúns casos indiscriminada e sen orde.
O modelo de asentamento disperso confúndese co diseminado.
A posibilidade de nos atopar estas alteracións dentro do modelo de
asentamento depende de dous factores básicos: a proximidade ao
núcleo urbano e a algunha das grandes vías de comunicación (N-547,
AC-840, etc). O núcleo urbano de Melide estende a súa influencia a
través das vías de comunicación, e estas favorecen a accesibilidade
que moitas veces se busca nestas novas implantacións.
Isto ponse de evidencia nas parroquias que rodean a vila de Melide:
Santa María, Os Ánxeles, San Cibrao; e nos redores das parroquias
máis inmediatas as vías antes mencionadas: Furelos, Barreiro,
Abeancos, Zas de Rei, etc.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
156
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Nas zonas afastadas destas vías e o resto de parroquias, este


fenómeno é máis sutil. Nestas parroquias rexístrase un descenso de
poboación que repercute nunha escasa presenza de edificación nova.
Este tipo de edificación adoita localizarse máis próxima as vías
principais, xa sexan de orden municipal ou supramunicipal, buscando
unha mellor comunicación.
Este factor de decrecemento e escasa modificación fai que nos
atopemos estruturas de asentamentos e vías pouco ou moi pouco
modificadas, mantendo o carácter orixinal das edificacións, o espazo
que crean ao redor delas e a rede formada por viario e parcelario.
O fenómeno do asentamento é polo tanto complexo e rico en canto a
solucións. É ademais imprevisto por canto os cambios acontecen coa
suficiente rapidez que fan difícil a adopción de criterios para a mellora
e ordenación do medio.
3.2.4.- A ARQUITECTURA RURAL E DO TERRITORIO
Principios Xeradores
Cando o home habita un territorio, transformo e utilizo para logra-la
subsistencia, xorde a arquitectura como nexo de unión. Esta relación
de dependencia entre o home e o seu medio rural ou natural produciu
en Galicia unha arquitectura do territorio que coñecemos como
arquitectura popular. Non só falamos da casa ou vivenda tradicional ó
referirnos a esta arquitectura, senón que a definición debe estenderse
a todos aqueles elementos construídos que fixeron posible o
desenvolvemento da actividade humana, como as edificacións
destinadas á función produtiva (hórreos, palleiras, alpendres, ...), os
camiños, os valados, as fontes, os espazos comunitarios, etc. Un
conxunto de elementos que son unha resposta física e formal a unha
determinada situación social e económica e a unha maneira de
relacionarse e servirse do territorio.
Se ben é certo que o home habita estas terras dende o neolítico e
que outra referencia posterior son os castros na Idade de Ferro, con
numerosos exemplos no termo municipal de Melide, o alcance deste
estudo limítase a un período de tempo relativamente recente pero
tamén impreciso. O falar de arquitectura popular referímonos ó final
da Idade Media como posible punto de partida dunha forma de
construír que perdurou ata os nosos días ou, máis ben, ata un pasado
moi recente. Loxicamente, durante este tempo a arquitectura popular
evolucionou, si ben a ausencia de datos non nos permite máis que
intuír de que maneira se produciron os cambios.
O estudo particular da arquitectura popular de Melide non pode
facerse sen ter en conta os estudos e documentación existente de
carácter xeral como forma de aproximación ó noso caso concreto.
Así, a escasa pero interesante bibliografía indúcenos a considera-lo
contexto social, económico e xeográfico como punto de partida ou
principio xerador desta arquitectura.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
157
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O contexto social non difire en absoluto ó do resto de Galicia,


baseado na organización parroquial como elemento que articula as
relacións humanas e cunha forte vinculación ó ámbito xeofísico que
abarca a parroquia e ás actividades produtivas que nela se realizan.
O medio físico e xeográfico que actúa como condicionante máis
visible constituíndo o motivo salientable das distintas arquitecturas e
sobre o que é necesario deterse.
Os condicionantes físicos e os medios dispoñibles
A arquitectura de Melide é o resultado dun proceso de adaptación
dunhas condicións do medio que a fan característica respecto a
outras áreas xeográficas de Galicia e que incluso presenta elementos
singulares dentro do termo municipal.
Como xa se ten descrito o clima de Melide é o propio das terras
centrais de Galicia. Atópase a medio camiño entre oceánico e o
continental, no límite da influencia oceánica, que separa a Galicia
costeira da do interior. Conta cunha elevada pluviosidade e
humidade, con temperaturas máis frescas e contrastadas que as
costeiras.
En canto as características petrolóxicas, Melide atópase dentro do
Complexo de Ordes, presentando na maior parte do seu territorio un
solo dun granito de escasa calidade para ser dedicado á construción.
Deste modo encontramos unha arquitectura realizada con muros de
cachoteira de granito, e outra con muros de xisto. En ámbalas dúas,
debido á mala calidade xeral do material, con mellores pezas de
granito en linteis e xambas de ventás e portas, e pezas de esquina,
remate, etc. A primeira sitúase nas parroquias do norte e noroeste,
mentres que a segunda desenvólvese no resto do termo municipal.

Exemplos de arquitectura con predominio de granito e execución en xisto

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
158
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Esta condición de dualidade é un elemento que condiciona a


arquitectura e que marca a diferenza entre as áreas onde a
construción se realiza basicamente con granito e aquelas onde se
encontrará unha arquitectura con predominancia do xisto, aínda que
se siga recorrendo ao granito en elementos construtivos de
importancia (xambas e linteis de porta e ventás) e combinándoos en
distintas proporciones en muros, en función da posibilidade de poder
dispor de granito.
É habitual atoparse por todo o concello elementos de madeira en
pezas especiais, como linteis de ventás e portas, incluso como
continuación de piares cuxo arranque é de pedra. Este uso da
madeira en elementos realizados habitualmente en pedra, pon de
manifesto a dificultade de atopar material axeitado para a construción.
Neste sentido, parte da pedra usada en Melide ten a súa procedencia
na área de Agolada.
O uso da madeira atópase tamén en peches de edificacións
auxiliares, como palleiras e alpendres, e formando pezas de valor
patrimonial como hórreos. É aquí onde as construcións presentan
unha maior fraxilidade, e onde o proceso de perda e deterioro se fai
máis patente.
A orografía e, en concreto a pendente do terreo, constitúe outro
condicionante que establece diferenzas tipolóxicas. Sabido é que os
asentamentos da zona dos vales presentan unha estrutura máis
densa e pechada ao desenvolverse en terreos de máis acusada
pendente, en contraposición a outras áreas onde o asentamento se
desenvolve nas denominadas chanceiras, con estrutura solta e
edificacións más distanciadas. No primeiro caso é frecuente a
construción que comparte lindeiros, cunha fachada ou aliñación a un
espazo viario. No segundo, a edificación sitúase de forma libre na
parcela, polo xeral, de maior tamaño, separada dos lindes e
desenvolvida nun corpo principal, a vivenda, e construcións anexas
que poden aparecer separadas da principal.
Arquitectura de transición. Das Agras ás Chairas
De igual modo que Melide conta cun clima que se atopa entre o
oceánico e o continental, onde a influencia do océano se atopa no
seu límite, a súa arquitectura responde, loxicamente, a esta situación.
Sendo predominante a arquitectura denominada das agras coruñesas
aparecen exemplos de arquitectura da chaira luguesa. E entre estas
dúas tipoloxías, tan claramente definidas, encontramos detalles de
arquitectura das agras en edificacións propias das chairas e
elementos das chairas en conxuntos que asociamos á arquitectura
das agras.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
159
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A arquitectura das agras coruñesas abrangue unha extensa área


xeográfica comprendida entre a costa e as serras orientais, que son
límite natural coa provincia de Lugo (entre as que se contan os
montes Bocelo e a serra de Careón) e o río Ulla. Estas terras
presentan características similares dentro do contexto xeomorfolóxico
denominado Dominio de Ordes. Economicamente caracterízanse polo
predominio da produción agraria e gandeira.
Xorde así unha resposta de implantación neste territorio baseada nos
principios elementais de adaptación ao medio físico e xeográfico e do
maior rendemento a través da produción agropecuaria.
Desta forma, a arquitectura popular de Melide é o resultado dunha
lenta evolución que trata de se adaptar a uns condicionantes
climatolóxicos e xeomorfolóxicos, conseguindo á vez resolve-los
problemas de habitabilidade que esixe a produción agrícola.
Trátase, polo tanto, dunha arquitectura que articula un conxunto de
elementos volumétricos, cada un destinado a unha función específica
(cortes, alpendres, palleiras...) en relación á vivenda, pero formando
un todo homoxéneo. Esta relación entre núcleo principal destinado a
vivenda e edificacións complementarias pode responder a unha
organización xerárquica ou non; é dicir, ás veces o tratamento
volumétrico e de posición que se lle da á vivenda é o mesmo que a
outras pezas que cumpren funcións produtivas, presentándose así
conxuntos construídos que poden configurar un espazo, e onde
aparentemente non destaca un volume fronte os outros.

Vivenda das agras coruñesas. Vilela, Zas de Rei

Dentro das variacións de volumes acaroados, unha das máis comúns


é a de dispor dun soportal aberto na entrada. O seu uso máis habitual
é a de servir de espazo para almacenar ferramentas e todo tipo de
aparellos, incluso pode servir de palleira. Este soportal aberto pode
evolucionar, pechándose polos seus lados, incluso pola súa fronte,
configurándose como un volume máis da vivenda. A súa cubrición
pode ser independente da cuberta do volume principal, ou pode ser
unha continuación dela.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
160
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

En calquera destes casos pode


ser que, polo desenvolvemento
da cuberta, o paso de entrada
non gañe a altura suficiente para
permitir o acceso. Realízase
entón un elemento denominado
archete, un pequeno arco de
madeira con cuberta a dúas
augas que permite ganar esa
altura necesaria para permitir o
paso. É un elemento
característico da arquitectura
Archete en vivinda de ViIlanova, Os Ánxeles das agras, aínda que non
habitual. A súa fraxilidade fai
que non se atopen exemplos en bo estado. En Melide se ten
documentado varios destes archetes en bo estado de conservación,
como en Vilanova dos Ánxeles, Vilaverde de Pedrouzos, Leboreiro ou
San Xiao en Zas de Rei.
Atopáronse numerosos exemplos de casas con sobrado en bo estado
de conservación, incluso vivendas en uso, ou alteradas interiormente
pero mantendo a súa estrutura orixinal. Esta tipoloxía convive coa
vivenda de dous plantas, realizadas nun pasado máis recente,
dispoñendo de máis altura, maiores dimensións, cuberta de maior
inclinación, etc.
Cando a casa-vivenda se conforma mediante un corpo rectangular é
frecuente que a dirección principal se oriente contra pendente. Desta
disposición xorden plantas fraccionadas ou a media altura, onde as
cortes sitúanse no nivel inferior, o espazo da cociña no nivel
intermedio e as habitacións no nivel superior situados encima dos
cortellos, espazo denominado sobrado. Constitúe o paso intermedio
entre a casa terrea e a casa de dúas plantas.

Esquema de casa con sobrado. Fachada: ventá en sobrado e bufarda de ventilación en cortello

Non importa tanto a diferenza en si entre unha tipoloxía e outra senón


o concepto de adaptación (adaptación á pendente do terreo) como
mecanismo que permite chegar a unha solución de habitabilidade cun
mínimo esforzo e nun contexto de economía de medios.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
161
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Derivado da disposición e forma da planta das construcións, xorde a


maneira de realiza-la cuberta. Así, en Melide, detectáronse multitude
de variantes: a dúas e tres augas, a catro augas e cumieira en
limatesa, graduadas, continuas cubrindo corpos anexos, etc. A
inclinación oscila entre os 15º e 35º, dependendo da antigüidade das
construcións. A cubrición orixinal realízase en tella curva, sobre
entaboado e estrutura de madeira, con pendente escasa, máis
tendida canto máis antiga. Non aparecen exemplos en arquitectura
tradicional con cuberta de lousa ou xisto.
A arquitectura das chairas caracterízase polos seus volumes limpos,
se corpos engadidos. Isto significa que gran parte das funcións que a
arquitectura das agras disemina en distintos volumes, reúnese nun
único corpo. Son vivendas de dúas alturas, cuxa planta tende a ser
cadrada, con cuberta a catro augas, realizada en lousa.
A planta baixa dispón dun corredor pasante que separa o espazo
dedicado aos animais da cociña. A porta de acceso ten maior
dimensión que a habitual nas agras, xa que ten que permiti-lo paso
de animais, aparellos, etc. Na planta superior dispóñense os cuartos
de durmir, e é habitual contar cun pequeno sobrado que funciona
como cámara ventilada mediante uns pequenos ocos en fachada.
Os ocos que se abren en fachada son de tamaño pequeno e con
unhas dimensións que se aproximan ao cadrado.
Adoitan contar con corredores ou solainas, realizadas en madeira ou
pedra, ou cun sistema mixto, orientadas cara ao sur. A súa función é
moi variada, ademais de comunicar estancias e protexe-los ocos de
fachada, sirve como lugar onde recolle-lo sol de inverno e o fresco en
verano, para secar, como obradoiro, etc. E un elemento de vida
familiar e social.

Ponte de Penas, Sta. María de Melide.

As interferencias nesta tipoloxía tan clara por parte da arquitectura


das agras, maniféstase na aparición de volumes complementarios, a
realización de ocos cunha dimensión vertical importante e a
execución das cubertas en tella.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
162
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Elementos auxiliares
En base a este corpo principal articúlanse unha serie de corpos ou
apéndices de dimensións variables e que fan as funcións
complementarias e de apoio á casa e ás actividades agrícolas.
Algúns deles, como o forno e cortellos, cumpren unha función
específica e outros constitúen espazos cubertos de uso polivalente.
Na medida en que un corpo ou volume se concibe para unha función
especializada, a súa disposición é máis independente. Esta
arquitectura especializada ten en Melide gran representación no
hórreo e na palleira.
A palleira é unha construción de planta rectangular, con cuberta a
dúas augas. Presenta, de maneira habitual, tres muros cegos (os
dous testeiros e un dos seus lados largos) quedando o cuarto pano
substituído por piares de pedra (nalgúns casos elaborados, con base,
fuste e capitel sinxelo) Para gardar aparellos de labranza nun dos
laterais se pecha mediante muros de pedra. No espazo aberto
almacénase palla e outros produtos do campo que precisan dun
ambiente seco e saneado. O peche dos vanos entre piares adoitase
realizar mediante un entaboado de xunta aberta. Este pódese atopar
nalgúns casos nos testeiros.
O hórreo en Melide presenta unha tipoloxía básica. Os pés están
realizados en pedra, de maneira xeral en granito e en casos puntuais
en xisto. Estes pés manteñen unha forma característica, cunha curva
labrada nos seus laterais. O tornarratos é unha peza sinxela
rectangular que ocupa toda a dimensión do apoio. O resto dos
elementos realízanse en madeira. En exemplos de maior dimensión
podemos atopar un armazón de pedra composto por piares, que
arrancan dos apoios. Tan só en casos excepcionais os testeiros son
de pedra. En tódolos casos conta cunha decoración sobria e sen gran
profusión de adornos. A cuberta realízase a dúas augas e en tella.

A colocación do hórreo adoita vincularse á fronte da vivenda, próxima


á entrada principal, sendo habitual que os apoios nazan do muro que
delimita o espazo previo da vivenda.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
163
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Nestes peches, que adoitan localizarse en casa grandes, é habitual


encontrar limiares que marcan e protexen o paso de entrada.
Trátanse de estruturas de madeira, apoiadas sobre piastras de pedra
de remate do muro, conformando unha cuberta a dúas augas, a cal
se termina en tella.
En Melide atopamos tamén o que é considerado por algúns
investigadores como o precedente do hórreo, e que hoxe en día se
clasifica como unha tipoloxía máis deste tipo de construción auxiliar: o
cabazo.
Trátase dun hórreo realizado cun entrelazado de varas flexibles,
xeralmente de castaño, de forma cilíndrica ou tronco-cónica invertida,
que se coloca sobre un elemental entaboado. Este a súa vez poderá
ter un soporte de pedra ou madeira, que lo afasta do solo. O remate
realízase cunha cuberta de palla de forma cónica.
O exemplo máis representativo atópase en Leboreiro, pero atópase
tamén noutros núcleos como Cabanelas de San Cibrao.

Limiar en acceso Cabazo en Leboreiro

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
164
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

3.2.5.- A PAISAXE RURAL


Xeneralidades
A sociedade móstrase cada vez máis interesada en impedi-la perda
ou degradación da paisaxe, se cadra porque a acción realizada polo
home no derradeiro século trouxo consecuencias sobre o medio
dificilmente recuperábeis. De feito, hoxe en día, existe suficiente
lexislación en materia sectorial e de ordenación territorial que impón a
conservación da paisaxe ou, no seu caso, a corrección de impactos
indesexados.
A paisaxe é, no noso caso, un recurso que ten un valor en si mesmo.
É fonte de riqueza que completa outros valores que se dan en
Aranga, e é sumamente fráxil, xa que existen gran cantidade de
factores que potencialmente farían perder dito valor.
Calquera persoa que percorra o territorio de Aranga percibirá
sensacións positivas en relación a un conxunto de escenas visuais
que se irán sucedendo. Estas diferenzas na paisaxe de Aranga teñen
que ver con dous motivos fundamentais: o grao de intervención
humana no conxunto da escena e o motivo orográfico e xeofísico, o
cal determina os elementos que intervén na escena.
Esta experiencia sensorial é maioritariamente visual, e en menor
medida imputábel a outros sentidos como o olfacto, o oído ou a
sensación térmica, e afecta a cada persoa de xeito subxectivo.
En calquera caso, mediante esta análise da paisaxe de Aranga
preténdese definir e buscar explicación sobre os elementos e motivos
que fixeron posíbel unha determinada paisaxe para posteriormente
chegar a unhas conclusións que axuden a ordenar este territorio e
impedir que o valor atribuído á paisaxe se perda.
Así pois é preciso desmarcarse de aquelas definicións que relacionan
o concepto de paisaxe con valoracións subxectivas sobre o belo ou
fermoso e atender a conceptos metodolóxicos que nos acheguen á
valoración obxectiva.
A bibliografía recorre á definición de catro grandes conceptos
mediante os cales é posíbel afronta-lo estudo da paisaxe:
- O suxeito ou persoa que percibe e asimila unha determinada
paisaxe. Non é obxecto deste traballo analizar este factor.
- O medio ou vía de transmisión. A atmosfera como elemento de
transmisión de luz (imaxe visual), de ruídos, sons e cheiros.
- O fenosistema ou conxunto de elementos do medio que forma parte
da escena, e que, en función da súa natureza, poden ser: físicos,
bióticos ou antrópicos.
- O criptosistema ou conxunto de elementos e relacións que non se
perciben pero subxacen e dan a explicación ao fenosistema.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
165
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Unidades da paisaxe
A análise da paisaxe de Melide vámolo a facer definindo e explicando
as diferentes unidades paisaxísticas detectadas, prescindindo da
delimitación de concas visuais, xa que por motivos orográficos que
máis adiante explicaremos, estas concas carecen das características
morfolóxicas capaces de potencia-lo valor da paisaxe.
A Paisaxe das Uceiras
Forman unha unidade territorial, da cal unha porción desenvólvese no
concello de Melide, dentro das parroquias de Furelos, Leboreiro e
Meire. Forma parte do LIC da Serra do Careón, Rede Natura 200,
que recolle as torgueiras secas europeas e torgueiras húmidas do
atlántico de zonas temperadas. Constitúe unha paisaxe única.
O fenosistema está composto por un solo de rochas ultrabásicas
serpintinizadas. Este solo de ph neutro ou básico, xunto cun drenaxe
inadecuado non favorece a creación de solo. A escasa cuberta
vexetal que se produce non protexe este solo contra a erosión.
Este tipo de rochas produce unha paisaxe baldía típico. A el
adáptanse especies de matogueira e breixo, con presenza de
especies endémicas desta rexión.
A escasa dispoñibilidade de solo apto para cultivo condiciona a
presenza de asentamentos humanos. Estes limítanse aos escasos
espazos onde a composición mellora o suficiente para o
desenvolvemento da actividade agrícola.
A vexetación baixa e as pendentes da área configuran unha paisaxe
sinxela, pechado polos montes da Serra do Careón, unha silueta
difusa que se percibe nun plano afastado, sen elementos
predominantes.
A percepción desta paisaxe varía
coas estacións. Debido ao tipo de
vexetación, en inverno
atopámonos cunha paisaxe máis
monótona, de cores apagadas.
No entanto en época de floración
presenta un forte contraste de
cores e luminosidade.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
166
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Paisaxe do alto dos Montes de Bocelo


Conforman o primeiro chanzo da estrutura de Melide, formando parte
as parroquias de Xubial, Pedrouzos e Folladela., e continuando polos
concellos limítrofes de Boimorto e Toques.
Está constituído polas formacións turbosas onde existe unha
vexetación de matogueira, prados e repoboacións forestais de
piñeiros e eucaliptos. Estas matogueiras son as substitutas da
desaparecida cuberta vexetal arbórea de carballos, que ao
desaparecer propiciaron a expansión de especies de ericáceas e
herbáceas. Dentro dos elementos antrópicos do fenosistema
destacan as repoboacións realizadas con piñeiros e eucaliptos.
Outro elemento constituinte do fenosistema é o seu solo, un substrato
rochoso de moi baixa permeabilidade. Ao seren ámbitos de
pendentes moi suaves, a auga da choiva se empoza ou discorre
lentamente buscando conca.
A escaseza de solo fértil e o carácter de microclima exposto da zona,
son factores que condicionan a ausencia de asentamentos.
Atopámonos, polo tanto cunha paisaxe de conca moi suave, case
unha altiplanicie. A súa altura fai que os elementos que a rodean
permanezan en planos moi distantes. Neste ámbito os elementos
predominantes son as masas de árbores reforestadas que rompen o
perfil suave desta paisaxe.
A percepción da paisaxe varía moito segundo as estacións. En
inverno atopámonos cunha paisaxe máis uniforme, sen contraste, e
cunhas cores apagados. Co cambio de estación as cores cambian, e
atopámonos cunha paisaxe de cores brillantes e contrastados.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
167
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Paisaxe agraria da chaira de Melide


Constitúeo as parroquias que se atopan ao pé dos Montes de Bocelo,
formando o segundo chanzo dentro da estrutura do concello.
Esta paisaxe pode verse como unha sucesión de pequenos vales
abertos ao sur. Pero tamén como un gran espazo único, fragmentado
en múltiples microespazos.
Conta cun solo apto para a actividade agraria. Esta dispoñibilidade de
solo favorece un alto grao de ocupación do solo e dispersión dos
asentamentos de poboación. A actividade agrícola oriéntase á
gandería, o que fai que predominen os prados e cultivos de especies
dedicadas ao forraxe dos animais.
Trátase dunha paisaxe resultado da acción humana que
interaccionou cun fenosistema de gran diversidade de elementos e
moi distinta natureza. O elemento antrópico máis definitorio serían as
terras de cultivo para pastos, pero combinadas nunha estrutura de
mosaico con numerosos usos. Entre estes o máis habitual é o
forestal.
O viario, os peches de fincas, cómaros, etc, adoitan ter asociados
elementos de vexetación caducifolia que ofrecen unha maior
variedade cromática. Introducen elementos lineais que ordenan a
paisaxe, introducindo liñas e planos que dan profundidade e relevo á
percepción do espazo.
Os asentamentos adoitan presentar edificacións fora do entorno do
asentamento tradicional que distorsiona a percepción desta paisaxe
agrícola. No entanto, os asentamentos tradicionais adoitan presentar
un alto grao de integración co medio, produto da súa adaptación ao
longo do tempo.
A paisaxe desta área percíbese
de dúas maneiras distintas:
dende o exterior, a cotas máis
altas, ou dende o interior a cotas
máis baixas. Dende o exterior
maniféstase esa unidade do
espazo agrario vinculado aos
asentamentos. Como a estrutura
do viario e o parcelario van
tramando a paisaxe, recibindo os
distintos usos; como a
vexetación vinculada a eses
camiños e peches van pautando
o espazo; como contrastan as
distintas masas de verdes. A
paisaxe percíbese aberta, onde
as montañas que o rodean
aparecen en planos moi
distantes e difusos.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
168
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Dende dentro, a paisaxe percíbese máis pechada, enfocado segundo


a apertura do val. Os elementos que pechan a perspectiva adquiren
maior protagonismo, pasando a niveis máis próximos. As liñas de
vexetación vinculadas a peches e camiños convértense en planos
que delimitan o espazo. Os detalles percíbense con maior claridade.

Vista dende o exterior. Dende Folladela vista a Zas de Rei, Gondollín, Abeancos, Os Ánxeles, Castro, tec.

Vista dende o exterior. Dende Maceda, vista a Santalla, Zas de Rei, etc.

Vista dende o interior. Dende Gondollín, vista a Pedrouzos e Folladela

Paisaxe agraria ribeirán do Ulla


Conformado polas parroquias que forman o terceiro chanzo da
estrutura de Melide. Despois do tramo chá a paisaxe volve a
descender cara ao sur, ao Ulla.
Moitas das súas características son compartidas coa paisaxe agraria
do espazo chá central, pero cunha serie de matices que o diferencian
deste.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
169
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Ao nos introducir nuns vales abertos, a referencia de elementos de


peche da paisaxe, Montes de Bocelo e Serra de Careón, pérdese, ou
atópase en planos tan afastados que se converten en meros fondos.
No fenosistema conta cunha maior diversidade de especies, como
por exemplo froiteiras. Así o espazo agrícola non se vincula
unicamente ás explotacións gandeiras, aparecen outros tipos de
cultivos, que introducen maior riqueza cromática e contraste dentro
da percepción da paisaxe.

Santa María de Campos

San Cosme de Abeancos

3.3. VALORES E POTENCIALIDADES NO TERMO MUNICIPAL DE MELIDE.


En todo territorio subxacen unha serie de valores ou potencialidades que
son inherentes ás características físicas do mesmo. Así, na medida en que
ese territorio se someta á influencia dun determinado clima, teña unha
xeomorfoloxía dada ou fora sometido a diversas transformacións pola
acción do home, mostrará en menor ou maior medida unhas aptitudes.
Nin que dicir ten que formularse o concepto do valor do territorio como fonte
de recursos debe facerse tendo en conta ó home como elemento
demandante ou o que é o mesmo, a unha sociedade que é cambiante ó
largo dos séculos e que non sempre busca o mesmo no territorio.
Nun sistema rural, onde o home e o seu medio natural están estreitamente
relacionados, compréndese que todas aquelas actuacións e
transformacións no medio son froito dunha dependencia. Dito doutro modo,
o home tradicionalmente adecuou o seu entorno máis inmediato co único
fin de subsistir. Cando falamos de transformación tradicional queremos dicir
que existe un equilibrio; que é sostible.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
170
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Os valores ou potencialidades dun determinado territorio, a pesar de ser


inherentes, tiveron distinta consideración por motivos conxunturais. Por
exemplo, a potencialidade mineira na extracción dun determinado mineral
existe, pero será maior ou menor e, polo tanto será obxecto dunha posible
explotación en virtude de factores técnicos, de mercado, etc. O mesmo se
podería aplicar ao aproveitamento forestal, hidráulico, etc.
Nunha sociedade cambiante como a nosa, prodúcense novas necesidades
e, sobre todo, novas formas de entende-lo aproveitamento dos recursos.
A estrutura político-administrativa actual provoca que algúns recursos
transcendan do ámbito local e pasen a formar parte de planeamentos a
escala rexional; os aproveitamentos hidráulicos, eólicos, etc.
O presente estudio tratará de poñer de manifesto a vocación do territorio
ou, no seu caso, o conxunto de valores e potencialidades que subxacen da
análise do medio físico nos seus diferentes encadres ou puntos de vista
para, desta forma, senta-las bases que permitan a correcta ordenación.
3.3.1.- O SOLO PRODUTIVO
3.3.1.1.- A clasificación agrolóxica
A ilustración mostra o plano de información IM-07, coa información
recollida na planimetría elaborada polo Ministerio de Agricultura.
Simplificáronse as categorías que este presenta, agrupándoas en
tres: laborables, que recollen todo o solo que pode ser laborable, non
laborables, que de igual maneira recolle tódalas distintas clases, e
non produtivo, que neste caso se refire aos solos ocupados polos
núcleos urbanos máis extensos e actividades industriais, como poden
ser as canteiras.
A primeira consecuencia que se extrae da observación do plano é a
predominancia do solo laborable fronte ao non laborable. A pendente
é un dos factores que determinan esta clasificación. Gran parte do
solo non produtivo localízase nas áreas de maior pendente. O solo
non laborable que se localiza en pendentes menores vai coincidir con
áreas onde se localizan substratos que condicionan o uso agrícola.
Como xa se ten descrito, a necesidade de dispor de maior superficie
de pasto levou a ocupar parte destes solos. Este cambio no uso
lóxico do solo obsérvase nos Montes de Bocelo, na parroquias de
Pedrouzos e Folladela.
De igual maneira, comprobouse a ocupación de solos de carácter
agrario por masas forestais. Estas alteracións lévannos á necesidade
de establecer cales son os criterios que distinguen un solo de
carácter agrícola doutro forestal. Estes criterios, baseados nas
características físicas dos solos, axudarannos a establecer unha orde
e distinguir cando se está a realizar un uso que non é acorde coa súa
natureza.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
171
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

3.3.1.2.- O monte produtivo


Enténdese por monte produtivo aquelas zonas do territorio exteriores
ao espazo agrícola coas seguintes características:
- Terreos cunha forte pendente, localizados en vales profundos e en
estribacións de montaña
- Son terreos situados en cotas altas en relación a outras máis baixas
e de distinta natureza
- Presentan un substrato non axeitado para soportar unha explotación
agraria
Estas situacións pódense dar conxuntamente ou por separado.
Quedan de manifesto poñendo en relación os planos hipsométrico e
de usos do solo.
A presenza de zonas con pendentes suaves no sur do termo
municipal, intercalado con ámbitos de matogueira ou braña, indícanos
a presenza de solos non aptos para o uso agrícola.
No entanto, a designación de monte produtivo non se conforma con
recoñece-lo uso existente, senón ao expor aquel que está de acordo
coa súa natureza.
O monte produtivo ten vocación de ser forestal, pois este uso podería
ser o máis preponderante dadas as características naturais do solo, a
topografía ou o microclima, pero perfectamente pode e debe soportar
outros usos como o agrícola e gandeiro, ou aqueles que busquen o
aproveitamento dos recursos naturais, como o eólico, mineiro, etc.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
172
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

3.3.1.3.- As terras de Labor


Constitúe o espazo agrícola que se vincula aos asentamentos rurais
do concello. Localízase, de maneira preferente, en zonas de
pendente suave con excepcións, tal e como se ten relatado no
apartado de usos do solo e se mostra na ilustración que acompaña
ese punto.
O valor deste solo atópase na súa fertilidade, a súa dispoñibilidade e
a súa condición topográfica. Condiciones que permiten que o terreo
sexa cultivable.
Predominan neste solo as áreas de pasto e plantacións de especies
forraxeiras vinculadas ás explotacións gandeiras. Conviven con estas
as pequenas hortas de autoconsumo, anexas ás edificacións.
A vocación destes solos é agrícola e gandeira. No entanto, o
abandono progresivo destas actividades e a explotación masiva de
especies forestais de medra rápida está a producir unha invasión
destes solos que é necesario controlar. Estas especies, unha vez
implantadas, poden producir problemas de escaseza de auga e
esgotamento do solo, sendo moi custoso devolver estas terras a súa
condición natural.
As terras de labor, a súa configuración por parte da acción do home
ao longo do tempo, forma parte da paisaxe e dos valores ambientais
do concello.
3.3.2.- OS RECURSOS NATURAIS
3.3.2.1.- O potencial eólico
A enerxía eléctrica que se obtén da forza do vento é un dos recursos
en desenvolvemento e en potencia do termo municipal. Algúns dos
atractivos deste tipo de enerxía é o seu carácter renovable e non
consuntiva, é dicir, que non consume recursos, autóctona, xa que se
desenvolve no lugar e non xeradora de emisións contaminantes.
Tal e como se desprende do Plan Eólico de Galicia, é un recurso en
desenvolvemento a través do parque eólico que neste momento se
atopan en actividade: o parque eólico da Serra do Careón ocupa
unha superficie de 38 km², se desenvolve entre os concellos de
Melide, Toques e Palas de Rei. Dentro do concello de Melide ocupa
unha superficie de 2.6 km², coincidindo coas parroquias de Meire e
Leboreiro.
Este parque non esgota esta potencialidade, xa que o Plan Eólico de
Galicia establece unha área de investigación: o Coto das Codesas,
que coincide cos Montes de Bocelo, dentro dos concellos de Melide,
Boimorto, Toques e Sobrado. Esta área comprende unha superficie
de máis de 38 km², e dentro do concello abrangue as parroquias de
Xubial, Pedrouzos e Folladela, cunha extensión de 6.2 km².
O plano de información de valores e potencialidades (IM-14) recolle
estas distintas áreas, que representan as zonas de maior altitude
topográfica.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
173
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

3.3.2.2.- O potencial hidroeléctrico e hidrográfico


Os aproveitamentos hidroeléctrico e hidrolóxico en Galicia están
determinados polos correspondentes Plans Sectoriais que redacta
cada organismo de conca. No caso de Melide atópase dentro do
Plano Sectorial das Concas Hidrográficas de Galicia-Costa, o cal
desenvólvese dentro do Plano Hidrolóxico das Concas de Galicia-
Costa.
Dentro da conca do Ulla, este documento delimita un tramo do río
Furelos para zona de reserva para infraestruturas hidráulicas, dende
a Fervenza do río Furelos ata a Ponte da Pedra, entre Melide e
Toques. Neste tramo existen dous centrais hidroeléctricas para o
aproveitamento deste recurso: a central de Portodiz e a de Portochao.
O potencial hidrolóxico en Melide céntrase igualmente no río Furelos.
O plan de Galicia-Costa establece a Fervenza do río Furelos como
zona de interese turístico. Tamén establécese dende o núcleo de
Furelos ata o concello de Toques couto de pesca e zona de venda
anexa.
Estes datos recóllense no plano de Información do medio físico
Hidrolóxico (IM-05), así como en Valores e Potencialidades (IM-14)
3.3.2.3.- O potencial xeolóxico y mineiro
A principal actividade mineira céntrase na extracción de granulados
para a actividade de construción e obra pública. A presenza de
rochas básicas e ultrabásicas, principalmente serpentinizadas, que
carecen de cuarzo, son moi apreciadas como árido de construción de
estradas e vías ferroviarias, xa que producen un baixo desgaste de
pneumáticos.
Estas rochas ultrabásicas tense explotado en diversas canteiras, pero
son as serpentinitas as máis explotadas dentro do termo municipal de
Melide. Existen dúas canteiras en activo dedicadas á extracción de
anfibolitas. Unha delas sitúase en Piñor, dentro da parroquia de
Furelos, a outra emprázase próxima a esta pero xa na parroquia de
Moldes.
Algúns dos minerais asociados ás áreas de rochas serpentinizadas
da Serra do Careón ten sido obxecto de estudo xeolóxico para a súa
posible explotación.
No entanto é necesario considera-las repercusións que este tipo de
industria produce sobre a paisaxe e outros recursos como o
hidrolóxico, turístico, etc. Isto fai pensar na necesidade de afronta-lo
problema mediante plans sectoriais de aproveitamento dos recursos
naturais que fagan posible a compatibilidade entre ámbolos dous.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
174
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Esta información recóllese dentro do plano de Valores e


Potencialidades (IM-14)
3.3.3.- OS VALORES AMBIENTAIS
3.3.3.1.- O medio ambiente
A característica esencial do medio ambiente de Melide é o alto grao
de alteración do mesmo. Dende os ámbitos de relevo máis suaves, os
fondos dos vales, ata as cotas máis altas, apurando ata os
afloramentos de rocha, o home aproveitou os recursos que o medio
lle poñía ao seu alcance, durante séculos, nun proceso de adaptación
mutua. Isto deu como resultado unha paisaxe característica e única.
Nestas transformacións o home é unha peza máis nas relacións
físicas e biolóxicas entre tódolos elementos do medio, aínda no caso
daquelas que, nalgúns momentos, se ten convertido en agresións.
Dado que resulta moi difícil atopar en Galicia grandes áreas de
territorio en estado natural, é dicir, libres da acción antrópica, é
preciso recoñecer polo menos aquelas outras que presenten niveis de
naturalización ou representen hábitats característicos merecedores
de consideración. Falaríamos entón de zonas do territorio
potencialmente interesantes pola súa capacidade de rexeneración,
zonas que, pola súa excepcionalidade, deben ser obxecto de
protección, ou ben, aquelas que amosan un grao de fraxilidade que
as fai especialmente vulnerables.
No Plano de Valores e Potencialidades represéntanse as áreas
recoñecidas como Lugares de Interese Comunitario, recollidas na
Rede Natura e os hábitats descritos nos apartados de vexetación e
fauna. Considerando a importancia destes ámbitos descritos, parece
non só aconsellable se non obrigado recoñece-lo seu valor ambiental.
3.3.3.2.- O patrimonio cultural construído
A presenza do home nestas terras dende o neolítico deixou ata os
nosos días unha serie de pegadas e restos no territorio que
denominamos como patrimonio cultural construído.
O patrimonio construído de Melide é rico e variado. Cubre un amplo
abano temporal, evidenciado polos restos atopados e aos que se fai
referencia, que, dende os nómades, a sociedade castrexa ou o
período medieval con elementos de carácter relixioso. A estes hai que
engadir un amplo patrimonio etnográfico e rural que se concreta en
edificacións que resolven o modo de vida vinculado á agricultura.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
175
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Neste sentido é interesante reseñar traballos que se ten realizado en


concellos limítrofes, como Toques, que poden servir como exemplo a
ter en conta para a posta en valor deste patrimonio. Estes traballos
están encamiñados a unha revalorización social do patrimonio
arqueolóxico existente, pero no cabe dúbida que pode se estender á
globalidade do patrimonio do concello.
Trátase de buscar un modelo de protección e mantemento da riqueza
do patrimonio, para dar solución aos problemas derivados de
conservación deste patrimonio e orientar a súa política de protección.
Se busca un instrumento turístico que poda funcionar como elemento
dinamizador dun concello interior de carácter rural, mediante un
programa que poña en valor esta riqueza dende a perspectiva da
Arquitectura da paisaxe.
Este instrumento compaxinaría a revalorización social dos valores do
patrimonio co seu mantemento e protección, o afondamento no seu
estudo coa súa viabilidade económica.
No Plano de Información “Patrimonio” faise unha localización xenérica
de tódolos elementos illados do patrimonio histórico, artístico e
etnográfico que deben terse en consideración.
No Plano de “Valores e potencialidades” ponse en relación as áreas
de afección arqueolóxica con outras vocacións do territorio.
3.3.3.3.- A paisaxe
A paisaxe é sen dúbida un dos valores a ter en conta na ordenación
de Melide. No estudo das distintas unidades de paisaxe apréciase a
variedade e riqueza deste.
Como xa se ten comentado, Melide conta cunha paisaxe única en
Galicia, a paisaxe das uceiras. A isto témoslle que suma-los
elementos que a configuran, en especial os Montes de Bocelo, que
albergan a paisaxe de turbeiras, e a Serra do Careón. Isto
complétase cunha paisaxe rural que conserva moitos dos seus
valores intactos: estrutura física, elementos naturais como
carballeiras, corredoiras, etc.
Este elemento, en unión co patrimonio de arquitectura popular, é un
dos recursos potenciais do concello. E neste momento atópase así,
en potencia; con tódalas posibilidades de ser desenvolvido, como xa
ocorre noutros concellos limítrofes.

3.3.4.- AS ÁREAS ADECUADAS PARA O DESENVOLVEMENTO URBANÍSTICO


3.3.4.1.- O desenvolvemento urbano residencial
Segundo algúns historiadores o primitivo emprazamento de Melide
atopábase próximo ao río que nace da Fonte do Castro, seguindo o
tramo do Camiño de Santiago que unía o Hospital de Leboreiro co de
Furelos, ata chegas ao Burgo Vello, onde proseguía ao bordo da
Igrexa de Santa María e pola leprosería de San Lázaro, hoxe
desaparecida. O segundo emprazamento sitúase no Outeiro do
Castelo, conforme se desprende da escritura do Rei Alfonso IX.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
176
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Entre estes dous puntos organízase a medra do burgo medieval, a


través do camiño que os unía, e que pouco a pouco adquire a
condición de rúa.
Como burgo medieval é descrita como unha vila amurallada, enclave
de cen veciños, a maior parte deles taberneiros. O seu
desenvolvemento e importancia ven dado por ser etapa dentro do
Camiño Francés, dado que contaba cos hospitais, ademais de ser o
punto de confluencia co Camiño de Oviedo.
Esta condición de cruce de camiños e a súa posición xeográfica
favorece o desenvolvemento de feiras, as cales aparecen
documentadas como de gran fama xa en século XVII. Estas feiras
impulsarán unha importante industria artesanal, organizada ao redor
dos gremios.
En 1862 constrúese a estrada Santiago-Lugo, co que modifica
definitivamente o trazado do Camiño de Santiago ao seu paso por
Melide. Con posterioridade configurarase a estrada que comunica
Betanzos con Lalín e Ourense. Deste xeito se configuran os principais
eixes da vila, que se completa coa estrada a Toques e Friol, que en
parte discorre sobre o Camiño de Oviedo, e outras vías de carácter
secundario que van conforma-la trama urbana. A medra apoiarase
nestas vías, impulsada polo movemento e actividade comercial que
se vai consolidando co paso do tempo.
O desenvolvemento urbano terá o seu punto de inflexión na primeira
metade do século pasado cando, entre 1900 e 1950, Melide case
duplica a súa poboación. Esta medra levarase a cabo mediante
pequenos desenvolvementos urbanos, a modo de ensanches. Desta
tipoloxía urbana asimílanse os trazados ortogonais e os rueiros
compactos. No entanto a herdanza medieval e agraria condiciona o
deseño final da urbanización, limitando os anchos dos viais,
suprimindo os espazos libres que articulan a trama urbana, etc. Todo
isto contribúe a unha perda de calidade urbana, característica de
tódolos desenvolvementos urbanos que se van realizar en Melide ao
longo do tempo.
Pódese dicir que a medra urbana de Melide desenvolvese mediante a
denominada mancha de aceite: uns incipientes trazados urbanos,
ordenados con mellor ou peor fortuna, esténdense sen límites nin
control precisos, e sen relación entre eles. Deste modo se perde a
idea de cidade como unha entidade completa, onde se busca un
equilibrio entre as súas distintas partes: o tecido urbano e os espazos
libres, o sistema viario que organiza os percorridos e as
comunicacións entre as distintas partes, etc.
Este tipo de medra vese favorecido por dous factores que, ao final,
serán esenciais na definición da morfoloxía urbana de Melide: o
sistema radial das vías de comunicacións principais e a falta de
condicionantes físicos.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
177
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O desenvolvementos urbanos apóianse na trama radial xerada polas


vías principais que entran na cidade. Convértense así en elementos
principais ao redor dos cales a cidade medra, ao buscar unha
accesibilidade e servizos urbanos de maneira inmediata
Agás o alto da lomba onde se situou o castro, posteriormente o
castelo e na actualidade a Capela do Carme, Melide sitúase nunha
chaira. Esta falta de condicionantes físicos fai que a práctica
totalidade da súa área de influencia sexa susceptible de ser
urbanizada.
Estes dous aspectos, que en principio poderían ser considerados
como valores positivos, conduciron a un desenvolvemento
extraordinariamente disperso da cidade. Ao queda-la medra urbana
tensada polas vías de comunicación, entre elas quedan áreas ocas,
de clara vocación urbana, pero que nunca chegan a se desenvolver.
Do mesmo xeito, ao non existir condicionantes físicos que axuden a
concentra-lo desenvolvemento urbano, as incipientes tramas urbanas
nunca chegan a se rematar.
Defínese así outra das características da morfoloxía urbana de
Melide: unha trama urbana incompleta, con numerosos ocos nas
urbanizacións consolidadas e espazos entre estas áreas urbanizadas,
cun escaso espazo público que axude a articular e dar sentido á
trama urbana.
3.3.4.2.- As áreas industriais
A posición de Melide como cabeza de comarca, así como a súa
situación e posibilidade de comunicacións, favoreceron que este
concello conte cun tecido empresarial e industrial, orientado á
transformación de produtos e o sector servizos.
Para desenvolver estes sectores créase en 1993 un parque
empresarial próximo ao núcleo urbano, pero fora do seu ámbito físico,
cun enlace na N-547. Este solo industrial proxéctase en dúos fases,
das cales a primeira desenvolveuse por completo e a segunda
atópase en fase de proxecto de urbanización.
A cubicación do parque empresarial da Madanela atópase dentro do
Lugar de Importancia Comunitaria e Zona de Especial Protección da
Serra do Careón. aínda que se atopa próximo ao bordo que limita
este ámbito, ao bordo dunha estrada, nun espazo de menor
importancia dentro do conxunto do espazo protexido, non cabe
dúbida que a súa posible ampliación e medra para dar resposta ás
novas demandas que se planeen queda condicionada por esta
protección medioambiental.
Próximo tamén ao núcleo urbano de Melide, pero fora de ámbito
físico, sitúanse as estradas de Furelos e Melide, dentro dos Montes
de Moldes. Próximas a estas estradas se desenvolve actividade
industrial vinculada á transformación de produtos. Pola configuración
do seu solo, a actividade que se desenvolve nestes momentos e as
súas boas comunicacións esta zona é susceptible de ser convertida
en solo industrial.
INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA
ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
178
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

4.- INFORMACIÓN DA ÁREA URBANA DE MELIDE


4.1. A ORIXE DA VILA.
A orixe da Vila de Melide é antigo pero tamén impreciso. Sabido é que no
couto do Castelo houbo un asentamento castrexo, aínda que non se ten
constancia sobre si este perdurou en tempos da romanización e
posteriormente na Idade Media.
Os primeiros asentamentos que fan referencia ao topónimo Melide (Melidi,
Milide, Melidi), sitúanse ao redor do século XI, a partir entón do
descubrimento do sepulcro do Apóstolo.
Este momento é clave para Melide, como para moitas vilas e burgos que se
viñeron a desenvolver grazas ao motor que supuxo a vinculación a
Compostela e o fenómeno social e económico asociado ao fluxo de
peregrinos.
Entendemos que existen dous motivos fundamentais que fixeron posible o
nacemento desta vila:
- A existencia dun enclave cuxa topografía facilita a defensa fronte a
intrusións externas, antigo asentamento castrexo e posterior fortaleza
medieval.
- A converxencia de rutas e a relación destas con Santiago. Camiño a
Sobrado, Camiño de Oviedo, Camiño Francés.

Parece ser que houbo un primeiro asentamento ao sur do couto do Castelo,


vinculado ao camiño de unía Furelos con Santa María. Pero realmente foi
aos pés da fortaleza medieval onde se desenvolveu a actual vila, seguindo
o esquema de rúa.
A principios do século XIV a vila de Melide, ao igual que outras vinculadas á
Mitra Compostelá, queda exenta do pago de impostos ao obxecto de se
procurar un sistema defensivo. En Melide refórzase a fortaleza cunha torre
de tres pisos e levántase unha muralla. Desta época data a concesión de
foros á vila.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
179
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

As revoltas irmandiñas destruirán a fortaleza e o recinto amurallado no ano


1467, o que constitúe o fin dunha breve cidade fortaleza e abre un período
de desenvolvemento urbano ao redor á rúa principal, empurrado pola
actividade comercial e artesanal.
As pegadas que quedaron no plano evidencian sobre todo a estrutura
urbana de rueiro por riba de calquera percepción que nos recorde a
existencia dun recinto amurallado.
En termos cuantitativos o burgo de Melide non acadou un desenvolvemento
urbano moi importante, comparable a outras cidades medievais “fundadas”
no mesmo momento (Noia, Pontevedra, ...). No entanto, non por isto deixa
de se encadrar dentro do concepto de cidade ou burgo netamente medieval,
xa que se producen tódolos factores diferenciadores respecto a outro tipo
de asentamento rural:
- Estrutura económica: comercio, artesanía, mercado (importancia do
gremio de zapateiros).
- Estrutura social: artesáns, clérigos, nobres.
- Estrutura urbana: rueiros, edificios e espazos públicos.
- Personalidade xurídica ou legal: carta foral, circunscrición.
- Enclave estratéxico: comunicacións, defensa.
4.2.- O DESENVOLVEMENTO A CARÓN DAS ESTRADAS PRINCIPAIS
A finais do século XIX e principios do XX, prodúcese en España un salto
cualitativo no ámbito das comunicacións terrestres: a construción de
estradas deseñadas para vehículos a motor, que cambiará a fisionomía de
moitas vilas e cidades de orixe antiga.
Esta nova rede viaria vai ser en moitos casos unha reinvención de antigos
trazados (camiños reais), o que vai provocar a suplantación ou destrución
destes camiños.
A estrada Lugo – Santiago é un exemplo desa duplicidade co Camiño de
Santiago e de como o novo trazado destrúe ou anula o anterior.
En Melide, a estrada nacional trazouse tanxente á “améndoa” do casco
antigo. Esta proximidade fixo que o posterior desenvolvemento urbano da
vila atopase un novo motivo de medra.
Un segundo eixe viario xurdiu coa estrada Betanzos - Agolada, a cal
cruzaba a nacional en Melide. Hoxe consérvanse restos do camiño antigo
de entrada á vila no lugar das Cazallas.
Nun plano de estradas de Galicia de 1917 aparecen reflectidos ámbolos
dous trazados, así como outros de orden secundario co orixe en Melide e
final en Toques.
Os efectos que grandes infraestruturas producen na forma urbana
dependerá do propio sistema de implantación. En Melide xérase unha
encrucillada de camiños que vai sectoriza-la cidade en catro grandes
cuadrantes.
O Casco Vello e O Castelo quedarán encaixados no cuadrante noroeste.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
180
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

No primeiro cuadrante (nordeste) prodúcese unha subdivisión pola estrada


de Toques, a cal arrinca da da Coruña.
Así as cousas, o fenómeno da expansión urbana de Melide ten como motivo
principal a “forza centrífuga” asociada a estes radios, o que vai defini-la
característica forma estrelada do actual núcleo urbano.
4.3.- A PLANIFICACIÓN DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX
Durante a segunda metade do século XX vaise a produci-la expansión
urbana de Melide, máis alá do ámbito recoñecido da cidade antiga e
exceptuando os desenvolvementos lineais xerados a partir da encrucillada
de estradas e o espazo da Alameda de San Roque.
En 1958 preséntase no Concello un plano denominado “Programa de
Alenaciones para el Plan General de Urbanización” no cal planéanse as
novas aliñacións sobre un plano da vila levantado en 1952.
Este documento gráfico constitúe o primeiro instrumento de ordenación
urbana que planea a nova traza de medra ou expansión da cidade, baseada
no exemplo de “ensanche” posta en práctica unhas décadas antes noutras
cidades.

Cun trazado de rúas ortogonais ordénanse dous dos catro cuadrantes, o


primeiro e segundo, afastados ámbolos dous pola estrada nacional Lugo –
Santiago.
INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA
ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
181
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

De 1958 é un proxecto de reparcelación da finca “Quinzán”, unha extensa


superficie que abrangue ao menos a metade do primeiro cuadrante
ordenado polo “Programa de Alineaciones”.
Obsérvase que a reparcelación non se axusta estritamente ao documento
de ordenación, incorporando unha maior subdivisión dos rueiros.
Ao compara-lo estado actual da trama urbana co plano de aliñacións
compréndese a transcendencia deste primeiro documento como
instrumento de referencia que mantivo vixente o seu ideal ata o fin de
século.
De 1976 é o “Proyecto de Delimitación de suelo urbano”, redactado
segundo a Ley del Suelo de 1975. O alcance deste documento limitouse ao
recoñecemento do solo urbano conforme á definición do artigo 81 da Lei en
vigor nese momento e á formulación dun mínimo corpo normativo que
regulaba as condicións de edificación.
En 1994 foron aprobadas as Normas Subsidiarias de Planeamento, primeiro
documento urbanístico con tratamento integral, extensivo á totalidade do
termo municipal.
Mediante este documento ordenouse e planificouse a vila de Melide e
introduciuse un novo elemento previsto na lexislación urbanística: a xestión
do solo, descoñecida ata entón en Melide.
O Documento nace con vocación planificadora e con ambición de urbaniza-
las áreas de solo vacantes localizadas entre os dous grandes eixes de
medra das estradas.
A desmedida do seu solo urbano non contribuíu á consolidación de áreas
vacantes próximas ao centro urbano e a área urbana continuou a súa
expansión difusa ata acada-lo estado de hoxe en día.
4.4.- O FENÓMENO URBANO NA ACTUALIDADE. RECOÑECEMENTO DOS
DISTRITOS.
O fenómeno urbano de Melide é o resultado dun proceso no tempo no que
diversos factores, históricos, económico-sociais ou de natureza técnico-
política interviñeron ata conforma-la cidade actual.
O feito urbano actual compréndese dende os seguintes enfoques:
- A vila de Melide segue a ser un referente a escala comarcal e
subrexional, caracterizada por desempeñar funcións esenciais no ámbito
do comercio e a prestación de servizos administrativos, socio-culturais,
educativos, etc.
A súa posición estratéxica, no centro xeográfico de Galicia, e a súa
característica encrucillada de camiños facilitan a relación comercial con
outros pólos ou centros de actividade como Santiago, Lugo, Arzúa, Lalín,
etc.
- Melide conta con historia e legado cultural propio, cousa que deixa
pegada non só na forma urbana e na existencia dun patrimonio
construído, se non no carácter dos seus habitantes, preparados e
dispostos a non esquecer o que a historia e a cultura lles deixou.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
182
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

- A dualidade entre o mundo rural e o burgo ou cidade mantida ata o


século XIX atópase agora nunha situación de desequilibrio.
A cidade esténdese e tensiónase a través de vías de comunicación ou
apoiadas en grandes dotacións, sometendo ao medio rural e aos
asentamentos tradicionais a un acoso pouco xustificable.
A medra acontecida nas derradeiras décadas, aínda que ordenada dende
diferentes documentos urbanísticos, é o resultado da suma dun sen fin de
actuacións illadas o que provocou un medio urbano excesivamente
desenvolvido en extensión superficial, inconexo, de estrutura centrífuga e
con grandes ocos e carencias de urbanización no seu interior. Volvemos a
recoñecer en Melide a cidade inacabada, en permanente estado de
transformación.
Para afondar no coñecemento da realidade urbana e de cara a afrontar un
diagnóstico, cousa que se fará no documento de “memoria Xustificativa”,
resulta útil recoñece-las partes diferenciadas da cidade.
A cidade pódese entender como un todo en relación a un contexto
xeográfico superior que a fai distinguible. A súa vez recoñécense unidades,
a través da súa interrelación; funcional, morfolóxica, etc., fan que a cidade
funcione como entidade única.
Son varios os camiños que conducen ao recoñecemento destas unidades
diferenciadas. De feito, ao utiliza-lo termo “barrio”, “sector” ou “distrito”, cada
unha destas palabras teñen unha connotación distinta, ou ben, conlevan un
concepto ou punto de vista característico. Así, o termo “barrio” parece pór
énfases nos lazos sociais que existen nunha determinada entidade
morfolóxica.
A referencia legal actual do termo “distrito” aparece recollida no artigo 49 la
Lei 9/2002, que establece:
“A totalidade do solo urbano dividirase polo plan xeral en distritos,
atendendo a racionalidade e calidade da ordenación urbanística e a
accesibilidade da poboación ás dotacións, utilizando preferentemente
como límites os sistemas xerais e os elementos estructurantes da
ordenación urbanística, e coincidindo na maior parte da súa extensión
cos barrios, parroquias ou unidades territoriais con características
homoxéneas.”
Ante a dificultade para establecer uns límites precisos que recoñezan esas
unidades territoriais con características homoxéneas e facendo caso do
precepto legal, parece fundamental entende-lo proxecto de cidade como un
elemento de peso que finalmente decide e dá sentido á configuración dos
distritos.
Como veremos máis adiante, a cidade fai auga en puntos localizados, e o
Plan, a través da súa ordenación debe arranxar esas filtracións que non son
outra cousa que falta de consolidación e, polo tanto, de definición. Así, a
definición precisa dos distritos apoiarase na ordenación que resulte das
áreas de reparto en solo urbano non consolidado.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
183
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Aínda, algúns ámbitos que o Plan clasifica como solo urbanizable,


contribuirán a reforzar determinados distritos cuxa estrutura urbana
móstrase moi débil na actualidade.
Recoñecéronse un total de dez distritos:
· D1. PRIORADA
· D2. CASTIÑEIRO
· D3. O MARCO
· D4. AGÜEIROS
· D5. FURELOS
· D6. CAMPO DA FEIRA
· D7. CAMPO GRANDE
· D8. CASCO VELLO
· D9. CODESEIRA
· D10. SANTA MARÍA
O recoñecemento preciso de cada distrito, é dicir, a liña trazada que separa
un doutro, débese interpretar como unha medida instrumental, capaz de
exercer un control e xustificación sobre o que vai ser a proposta de
ordenación. Neste proceso as vías de comunicación son determinantes, a
rúa – estrada constitúe un elemento con dobre calidade: separadora e á vez
integradora. Así, nuns casos se ten utilizado para xustifica-la separación de
distritos e noutros como único elemento que articula e lles dá sentido.
DISTRITO 1. PRIORADA

O nome de Priorada fai referencia ao lugar onde existiu un antigo convento,


hoxe a residencia dos Padres Pasionistas, ao bordo da estrada da Coruña.
O groso edificado deste distrito compono a denominada “Urbanización
Taboada Roca”, constituída por unha armazón de rúas que xeran un espazo
público destinado a praza e a dotacións deportivas, entre elas a piscina
municipal.
A orixe desta urbanización sitúase na década dos anos oitenta, realizada
sen soporte de planeamento. Hoxe en día presenta un bordo sen
consolidar, con algunhas rúas por rematar ou enlazar con outras.
O distrito esténdese ademais ao outro lado da estrada, por o camiño orixinal
das Cazallas, para recolle-lo grupo de vivendas que se desenvolven a cada
lado do mesmo.
A súa posición periféricaqueda agravada pola falta de relación co resto da
trama urbana de Melide, relación que pende en exclusiva da estrada
autonómica.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
184
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

DISTRITO 2. CASTIÑEIRO

Distrito que se identifica polo nome dun pequeno asentamento tradicional


situado uns metros ao norte. Comprende unha extensión de forma
triangular, limitada pola estrada da Coruña e a estrada de Toques.
A súa trama urbana componse de pezas herdadas do sistema rural (camiño
de Pedrouzos) e o novo orden xurdido do “ensanche” planeado no
documento do ano 58.
Na actualidade constitúe un ámbito da cidade pouco cualificado e confuso
na súa percepción, cun nivel de acabado escaso e notables carencias de
urbanización.
Agás unha dotación, a casa cuartel da Garda Civil, non existe neste distrito
ningún equipamento ou espazo libre ao servizo dos seus habitantes.
DISTRITO 3. O MARCO

O distrito do Marco comprende o espazo limitado polas estradas de Toques


e da Coruña e a rúa Martagona. A súa vez identifícanse dúas áreas
diferenciadas, unha que se corresponde co “ensanche” ou a primeira
expansión da vila, e a outra, no extremo nordeste, aínda por consolidar e
que se corresponde co ámbito do plan parcial do SAU-11 e a Unidade de
Actuación nº2.
A zona do “ensanche” é, tralo Casco Vello, a parte máis rematada e
urbanizada de Melide. Presenta unha trama ortogonal composta de rueiros
de reducido tamaño e unhas rúas cuxa anchura resulta escasa en relación
ao volume edificado.
Pódese dicir que o concepto de “ensanche” foi posto en práctica sen o nivel
cualitativo característico, primando en exceso o cheo sobre o oco, coa
conseguinte ausencia de espazo libre tanto público (rúas, prazas) como
privado (patios de rueiro).
Destaca como elemento articulador do barrio o espazo libre ou praza onde
se localiza a Casa da Cultura e o Centro de Usos Múltiples, auténtica
válvula de escape dun tecido urbano excesivamente densificado.
A outra parte do distrito, de recente urbanización, ten unha vocación
extensiva cun elevado número de parcelas aínda por edificar.
O dato positivo deste distrito é a elevada concentración de dotacións
públicas e o nivel efectivo de urbanización o que o sitúa como unha das
áreas de Melide onde existe unha mellor calidade de vida.
DISTRITO 4. AGÜEIROS

Comprende o espazo situado entre a rúa Martagona e a estrada nacional


Santiago – Lugo.
Presenta unha trama urbana apoiada esencialmente nestas dúas vías
principais e unha armazón interior débil e inacabado. É por isto que o
distrito precisa da oportuna urbanización dos terreos vacantes para
conformar unha trama urbana coherente articulada por un terceiro eixe
viario, o definido polo Camiño a Furelos.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
185
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Mentres non se urbanicen os terreos vacantes, incluíndo a transformación


dos terreos do serradoiro e a cooperativa non poderá adquirir plenamente a
condición de distrito xa que o carácter desmembrado da súa trama e a falta
de espazo público impide que se desenvolvan os necesarios vínculos de
identidade característicos dun barrio.
DISTRITO 5. FURELOS

O distrito de Furelos sitúase ó norte do núcleo rural homónimo, este último


de orixe antigo. Constitúe o extremo do solo urbano o través da estrada
nacional en dirección a Lugo, eixe fundamental, sobre o cal apóianse as
edificacións ó longo da segunda metade do século XX e que roto un
esquema viario de orixe antigo que comunicaba o asentamento de Furelos
con Agüeiros. Polo tanto, a trama actual atópase formada por dous camiños
que conducen a Furelos atravesados transversalmente pola estrada
nacional.
DISTRITO 6. CAMPO DA FEIRA

Comprende o segundo cuadrante xerado pola encrucillada de camiños das


estradas nacional e autonómica. No seu vértice sitúase o espazo da
Alameda, lugar onde se celebra tradicionalmente a feira ou mercado.
A súa trama urbana combina algunhas trazas do plano do “ensanche”, na
zona próxima á estrada autonómica Betanzos – Agolada, cun trazado
herdado do pasado, como o Camiño dos Tagarros, o Camiño Francés e
algunhas derivacións que terminaban no cruce da Alameda.
Presenta un nivel de intensidade edificatorio elevado nos seus bordos de
contacto coas dúas vías principais, no entanto, a zona interior non acada o
grao de consolidación completo sendo necesario completa-la trama
inacabada.
DISTRITO 7. CAMPO GRANDE

Campo Grande constitúe o extremo sur de Melide, dende o cruce do


mesmo nome ata o fin do solo urbano estruturado por dous viarios norte-
sur: o Camiño Real e a estrada de Betanzos – Agolada.
Contrasta a homoxeneidade da súa traza viaria coa existencia de varios
focos urbanos ocorridos en distintos momentos (SAU-5, UA-3, barrio de
Don Vicente, ...) o que produce unha imaxe urbana heteroxénea froito da
combinación de diferentes tipoloxías arquitectónicas.
Os desenvolvementos urbanísticos realizados nos derradeiros tempos, cun
gran número de soares por edificar, así como a existencia de ocos interiores
pendentes de urbanizar, evidencian o carácter dinámico do distrito e o
camiño que queda por percorrer ata que adquira o nivel de acabado
desexado.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
186
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

DISTRITO 8. CASCO VELLO

El distrito de Casco Vello comprende a parte central dos cuadrantes terceiro


e cuarto, dende o cruce da estrada de Toques, ao norte, ata Campo
Grande, ao sur. A estrada Lugo – Santiago constitúe un elemento divisor e
á vez integrador xa que aínda hoxe se percibe un espazo de interese
xerado pola fachada urbana a ámbolos dous lados da mesma.
Por outra parte, a estrada Betanzos – Agolada, coa súa traza continua de
norte ao sur e o seu caneo no cruce da Alameda, abraza o conxunto.
O Camiño Real, que dende o sur entra no casco antigo constitúe, de forma
sutil, outro elemento que pon en relación os dous cuadrantes deste distrito.
De feito, este trazado formaba parte da ruta norte-sur antes de se constituí-
la estrada autonómica.
Así pois o presente distrito intenta recoñece-la trama antiga de Melide, coas
distorsións que a “modernidade” introduciu mediante edificacións fora de
escala, ou un novo orden viario.
DISTRITO 9. AS CODESEIRA

Codeseira constitúe un pequeno foco urbano xurdido aos pés da estrada


nacional cara a Santiago, en posición equidistante entre o Casco Vello e o
núcleo de Santa María.
A súa escasa participación no contexto urbano de Melide, a súa falta de
relación con outras áreas máis integradas e a súa trama urbana débil e
inacabada fan pensar que o futuro deste distrito pasa pola súa integración
en áreas de desenvolvemento colindantes tendentes a relacionar tres
distritos na actualidade inconexos: Casco Vello, Codeseira e Santa María.
DISTRITO 10. SANTA MARÍA

Santa María, como Furelos, é un asentamento antigo vinculado ao camiño


de Santiago.
O distrito que leva o seu nome faise extensivo ao grupo de vivendas
xurdidas ao redor da estrada de Visantoña, dende a nacional ata o lugar da
Madorra.
Pola súa situación periférica, as relacións do distrito co resto da área urbana
son escasas e estas penden do cruce coa estrada nacional. A nivel peonil
existe relación con Campo Grande a través do Camiño dos Tagarros.

DENSIDADE
EXTENSIÓN VIVENDA VIVENDA. TOTAL TIPOLOXÍA
DISTRITO VIVENDAS
(Has.) COLECTIVA UNIF. VIVENDAS CARACTERÍSTICA
(Viv./Ha.)
D.1 PRIORADA 21,91 70 104 174 7,94 RESIDENCIAL MIXTA
D.2 CASTIÑEIRO 16,46 165 139 304 18,55 RESIDENCIAL MIXTA
D.3 O MARCO 31,19 753 182 935 31,40 RESIDENCIAL MIXTA
D.4 AGÜEIROS 14,81 214 95 309 19,58 RESIDENCIAL MIXTA
D.5 FURELOS 6,62 --- 77 77 13,09 RESIDENCIAL UNIFAMILIAR
D.6 CAMPO DA FEIRA 22,38 456 181 637 28,62 RESIDENCIAL MIXTA
D.7 CAMPO GRANDE 32,44 322 182 504 15,98 RESIDENCIAL MIXTA
D.8 CASCO VELLO 22,77 309 411 720 46,30 RESIDENCIAL MIXTA
D.9 CODESEIRA 1,96 139 33 172 58,90 RESIDENCIAL MIXTA
D.10 SANTA MARÍA 9,30 --- 69 69 8,57 RESIDENCIAL UNIFAMILIAR

2.428 1.473 3.901

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
187
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

4.5.- A SÍNTESE MEDIANTE OS PLANOS DE INFORMACIÓN


Os planos de información son a ferramenta que permite tomar
coñecemento do fenómeno urbano, acadar conclusións e establecer unha
diagnose urbanística para a toma de decisións xustificadas.
Para isto elaboráronse unha colección de planos temáticos que reflicten,
sobre unha base cartográfica común, un determinado concepto ou
elemento de análise considerado de interese. Así, a cidade é analizada
dende varios enfoques que son postos en relación mediante a comparación
da información parcial que ofrece cada plano.
A información estruturouse en cinco grandes grupos:
- Análise Tipolóxica
- Intensidade edificatoria
- Comunicación Viaria
- Infraestruturas e redes de servizos
- Información complementaria.
4.5.1.- ANÁLISE TIPOLÓXICA
Mediante tres planos preténdese coñece-los elementos construídos
da cidade, considerando que existe unha dualidade cheo – baleiro,
elementos construídos – espazo libre.
- Plano de usos edificatorios:
Represéntanse os usos e actividades preexistentes. No apartado de
usos públicos, analízanse as distintas dotacións ao obxecto de
realiza-los inventarios de equipamentos e zonas verdes.
- Plano de tipoloxías construtivas:
Preténdese agrupa-las edificacións segundo a un tipo, en resposta
tanto temporal como da actividade a desempeñar, dado que estes
dous factores inflúen no resultado construtivo, volumétrico e de
escala.
Igualmente que o plano anterior, porase en evidencia a existencia
de usos e tipoloxías edificatorias singulares en relación aos
maioritarios, que son os residenciais.
- Tipoloxías residenciais en relación á ocupación da parcela:
Neste plano analízanse os edificios destinados a vivenda en función
do nivel de ocupación da parcela y da relación cos espazos que
quedan libres.
4.5.2.- INTENSIDADE EDIFICATORIA
A intensidade edificatoria represéntase mediante un plano de alturas
e un plano de densidade de vivenda, é por isto que o plano de
ocupación de parcela visto no apartado anterior é determinante para
establece-lo valor da densidade.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
188
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

- Plano de alturas:
Cada altura representa unha planta. Considérase unha altura cando
unha planta semisoterrada sobresae da rasante máis de un metro
(artigo 99 do Regulamento de Planeamento). As bufardas
contabilízanse como unha altura máis cando se presentan de forma
continua, desvirtuando co seu volume o volume principal da cuberta.
- Plano de densidade:
Resulta de pór en relación o número de vivendas entre a superficie
de solo bruto, é dicir, computando a parte proporcional de espazos
públicos (viario, espazos libres).
4.5.3.- COMUNICACIÓN VIARIA
Analízase o espazo destinado á comunicación viaria e a súa
utilización.
- Plano de estrutura viaria:
Recoñécese a trama viaria en relación a súa importancia, a súa
procedencia e a súa referencia histórica.
Identifícanse os itinerarios peonís.
- Plano de viario - materiais:
Onde se definen os materiais das calzadas ou camiños.
4.5.4.- INFRAESTRUTURAS E REDES DE SERVIZO
Preténdese ter un coñecemento detallado sobre o alcance e
características técnicas das redes de servizos, de grande importancia
para o recoñecemento da malla urbana e a identificación do solo
urbano.
- Plano de abastecemento de auga.
- Plano de saneamento de augas residuais.
- Plano da rede eléctrica.
- Plano da rede de alumeado público.
4.5.5.- INFORMACIÓN COMPLEMENTARIA
Neste apartado englóbase a información específica doutros planos.
- Plano de distritos:
Represéntase, a modo de conclusión, os distritos ou zonas da área
urbana de Melide que constitúen entidades homoxéneas dende o
punto de vista morfolóxico e funcional.
- Parcelario catastral:
A información catastral é indispensábel para recoñece-la titularidade
do solo e delimitar correctamente os distintos ámbitos susceptíbeis
de distinta clasificación ou xestión.
- Fotomontaxe:
Baseado na fotografía aérea actual.
- Planeamento vixente. Nivel de desenvolvemento:

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
189
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Recoñécese o alcance do solo urbano das Normas Subsidiarias.


Represéntanse os ámbitos das Unidades de Actuación e dos
Sectores de solo apto para urbanizar, indicando o nivel de
desenvolvemento acadado.
4.6.- ANTECEDENTES LEGAIS E URBANÍSTICOS
O primeiro plano que consta nos arquivos municipais referido á ordenación
do termo municipal, é un plano datado, segundo consta na súa grafía, en
“Mellid, Agosto de 1952”, sendo o seu título “Estado Actual y programa de
alineaciones para el Plan General de Urbanización”. Con data de 1958 este
plano sirve como documento para recoller graficamente as aliñacións
existentes, as novas, e as propostas ou iniciadas polos veciños,
distinguindo cales delas acéptanse e cales non son aceptadas, tal e como
se indica na súa lenda. Aparece o levantamento do casco histórico, as
edificacións novas que foron xurdindo ao carón das grandes vías de
comunicación e os trazados dos novos ensanches que se realizarán nas
Fincas de Fuciños e Quinzán, na Rolda da Coruña, así como o
desenvolvemento ordenado do espazo comprendido entre a estrada
nacional, dirección Lugo, e a estrada a Agolada, onde se prevén dous
soares destinados a vivendas sociais.
En 1977 apróbase o Proxecto de Delimitación do Solo Urbano, segundo
esixía o Texto Refundido da Ley sobre el Suelo y Ordenación Urbana de
1976. Segundo a disposición transitoria 5ª, punto 3º, se establece que
aqueles concellos que non conten con Plan Xeral de Ordenación aprobado
ou en tramitación, deben redactar de maneira obrigatoria no prazo máximo
de un año, un Proxecto de Delimitación de Solo Urbano conforme se
establece no artigo 81.2.
Posteriormente acométese a redacción dun novo documento de
planeamento de Normas Subsidiarias, que non chega a ser aprobada nin
tan sequera provisionalmente, por motivos diversos.
Despois da Lei del 76 aprobaranse dúas novas leies: a Adaptación da Ley
del Suelo a Galicia (LASGA), Ley 11/85 de 22 de agosto, e o Real Decretro
Legislativo 1/1992 de 26 de junio, Ley del Suelo.
Tómase entón a decisión de dotar a Melide dunha figura de ordenación
axeitada para o concello. A entón COTOP inclínase polas Normas
Subsidiarias, ao estimar que un Plan Xeral comporta uns elementos de
xestión, programación, etc., que superan as necesidades e posibilidades
deste concello, e así decídese de acordo co Concello.
As Normas Subsidiarias Municipais de Planeamento apróbanse de maneira
definitiva ol 7 de abril de 1994 (15 de maio de 1994 B.O.P.), sendo o autor
do documento D. Juan Manuel Páramo Neira, e o equipo redactor C.I.E.S.A.
Nestas Normas clasifícase o solo do termo municipal, distinguindo os tipos
de solo segundo os conceptos da LASGA e o TRLS de 1992. Ordénanse os
asentamentos tradicionais e o solo urbano de Melide, en cuanto a súa rede
urbana e os seus usos. Redáctase un catálogo co patrimonio histórico-
artístico do concello, e establécense as delimitacións dos espazos de
protección arqueolóxica. Así mesmo establécese unha ordenación
provisional do casco histórico, a cal remítese a un futuro Plan Especial que
o desenvolva de maneira pormenorizada.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
190
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Durante a vixencia destas Normas prodúcense as seguintes modificacións:


- Modificación Puntual das NN.SS. na parcela dotacional do Instituto de
Ensino Secundario, Sector 11, A Martagona, do 19 de xullo de 1996; pola
que se inclúe o S.A.U. 11 dentro das Normas Subsidiarias
- Modificación Puntual das NN.SS: Urbanización Taboada Roca, de 19 de
xuño de 1996 (3 de xullo de 1996 DOG), que recolle o cambio parcial de
dúas parcelas do solo urbano; parte da zona verde da urbanización
“Taboa da Roca” recualifícase como solo destinado a equipamento, para
a construción da piscina municipal, mentres que parte da superficie para
equipamento destínase a zona verde. Prodúcese deste modo unha
permuta de usos en parcelas determinadas.
- Modificación Puntual das NN.SS. dos artigos 198-11, 201-11 e 205-11,
referidos ás prazas de aparcadoiros necesarios en vivendas de nova
construción, do 25 de febreiro de 1998 (17 de marzo de 1998 BOP)
- Modificación Puntual das NN.SS., S.A.U. nº5, do 10 de setembro de
1998 (20 de outubro de 1998 BOP). Trátase dun reaxuste de aliñacións,
anchos e trazado de viais previstos na zona de solo urbano que linda co
SAU 5, así como a conexión coa AC-540.
- Modificación Puntual das NN.SS. na Rúa Os Gaiteiros, Os Carceiras, do
26 abril de 1998 (11 de maio de 1998 BOP). Trata da apertura dunha rúa
perpendicular á rúa Os Gaiteiros, para dar unha solución ao problema do
centro urbano.
Así mesmo realizáronse os seguintes documentos de planeamento:
- P.A.U. Parque Empresarial de Melide e P.P. Parque Empresarial de
Melide, 28 de outubro de 1993 (29 de novembro de 1993 BOP);
Programa e Proxecto desenvolvidos pola Xunta de Galicia a través de
Xestur Coruña.
Ao non existir Plan Xeral recorrese á disposición transitoria 4ª da Lei do
Solo vixente neste momento que dispón a necesidade da formulación e
execución dun Programa de Actuación Urbanística para a formulación de
Polígonos Industriais.
Establécese no Plan Parcial o desenvolvemento do polígono en dúas
etapas, das cales desenvolveuse a primeira mediante o correspondente
proxecto de urbanización. Nestes momentos o proxecto de urbanización
da segunda etapa atópase en fase de redacción.
- P.P. sobre o S.A.U.-11, aprobado definitivamente o 25 de febreiro de
1998 (17 de marzo 1998 BOP). O Plan Parcial sobre o SAU 11,
establece o desenvolvemento de dous polígonos, dos cales só o
Polígono 1 chega a se desenvolver por completo.
- P.P. sobre o S.A.U.-5, aprobado definitivamente el 29 de decembro de
1999 (22 abril de 2000 BOP). Plan Parcial sobre o SAU 5 presentado
pola Xunta de Compensación, desenvolvido por completo, aínda que a
día de hoxe quedou pendente de execución un tramo dunha das rúas da
urbanización. O expediente presenta observacións xurídicas ao
publicarse de maneira oficial no BOP cun erro na data de aprobación.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
191
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

- P.E. de Reforma Interior no núcleo urbano de Melide, Campo da Feira e


Rúa Gaiteiros e As Garcelas , aprobado de maneira definitiva o 26 de
abril de 1999 (11 de maio de 1999 BOP), refírese á ordenación
pormenorizada dun solo do centro urbano
- Modificación Puntual do P.P. Parque Empresarial de Melide, referido ao
Artigo 67, aprobado definitivamente o 10 de marzo de 1999 (11 de maio
de 1999 BOP) con introdución de modificacións referidas ao art. 67,
condicións xerais e particulares de edificación en zona industrial,
comercial e de usos compatibles co industrial comercial.
- Estudio de Detalle Rúa Martagona, U.A. 2. Presentados o Estudo de
Detalle e Proxecto de Urbanización correspondente, aprobados de
maneira definitiva o 24 maio e 27 de setembro de 1995 respectivamente.
Con posterioridade unha sentenza xudicial de Tribunal Superior de
Xustiza de Galicia (sentenza nº 943 1998, sala do Contencioso-
Administrativo) anula ambos documentos.
- Estudo de Detalle Camiño da Feira, U.A. 1, aprobado de maneira
definitiva o 30 de outubro de 1995 (13 de novembro de 1995 BOP), con
Proxecto de Urbanización presentado e aprobado de maneira definitiva
na mesma data.
- Estudo de Detalle Mazá Rúa Galicia, Rúa Areal, Rúa Curros Enríquez e
América, aprobado de maneira definitiva o 24 de outubro de 1996 (7 de
novembro de 1996 BOP)
- Estudo de Detalle Rúa Gaiteiros, aprobado de maneira definitiva o 19
decembro de 1996 (16 de xaneiro de 1997 DOG)
- Estudo de Detalle Rúa Ourense e estrada, aprobado de maneira
definitiva o 18 de maio de 2001 (26 de xuño de 2001 BOP)
- Estudo de Detalle para o reaxuste de aliñacións en base á realidade
existente, Rúa Magallanes e outras, aprobado de maneira definitiva o 21
de marzo de 2005. Refírese á clarificación de anchos de viais e
aliñacións dalgunhas rúas do centro urbano, motivadas por discrepancias
e contradicións na representación gráfica destas na planimetría das
Normas Subsidiarias Municipais.
- Estudo de Detalle para a ordenación de volumes e adaptación de
aliñacións e rasantes de U.A. 3. Non constan as datas de aprobación
definitiva nin de publicación no BOP ou DOG. A día de hoxe realizáronse
parcialmente as obras de urbanización e foron recibidas de forma parcial
por parte do concello.
- Plan de Sectorización S.A.U. 6, que conta con aprobación inicial con data
de 26 de xaneiro de 2006, en tramitación neste momento.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
192
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 1: CENSOS E PADRÓNS OFICIAIS DE HABITANTES

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
193
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 1
CENSOS E PADRÓNS OFICIAIS DE HABITANTES

ANO 1999
PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 046 01 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN COSME) 145 73 72

15 046 02 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 239 115 124

15 046 03 00 00 A CORUÑA MELIDE AGRON (SANTA EULALIA) 108 48 60

15 046 04 00 00 A CORUÑA MELIDE ANXELES (OS) (SANTA MARIA) 395 187 208

15 046 05 00 00 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 72 39 33

15 046 06 00 00 A CORUÑA MELIDE BARREIRO (SAN MAMED) 118 59 59

15 046 07 00 00 A CORUÑA MELIDE CAMPOS (SANTA MARIA) 138 71 67

15 046 08 00 00 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SANTO TOME) 44 19 25

15 046 09 00 00 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 148 74 74

15 046 10 00 00 A CORUÑA MELIDE FURELOS (SAN JUAN) 275 130 145

15 046 11 00 00 A CORUÑA MELIDE GOLAN (SAN JUAN) 87 47 40

15 046 12 00 00 A CORUÑA MELIDE GONDOLLIN (SAN MARTIN) 151 76 75

15 046 13 00 00 A CORUÑA MELIDE GROBAS (SANTA MARIA) 66 31 35

15 046 14 00 00 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 107 55 52

15 046 15 00 00 A CORUÑA MELIDE LEBOREIRO (O) (SANTA MARIA) 100 52 48

15 046 16 00 00 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 204 111 93

15 046 17 00 00 A CORUÑA MELIDE MEIRE (SANTIAGO) 60 25 35

15 046 18 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SAN PEDRO) 4.683 2.319 2.364

15 046 19 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SANTA MARIA) 264 128 136

15 046 20 00 00 A CORUÑA MELIDE MOLDES (SAN MARTIN) 123 57 66

15 046 21 00 00 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 63 32 31

15 046 22 00 00 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 57 24 33

15 046 23 00 00 A CORUÑA MELIDE SANCIBRAO (SAN JUAN) 379 185 194

15 046 24 00 00 A CORUÑA MELIDE VARELAS (AS) (SAN MARTIN) 186 98 88

15 046 25 00 00 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 48 25 23

15 046 26 00 00 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN JULIAN) 170 80 90

Fonte:INE. Nomenclátor 1999. Extraído de http://www.ine.es

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
194
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANO 2000
PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 046 01 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN COSME) 136 70 66

15 046 02 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 241 113 128

15 046 03 00 00 A CORUÑA MELIDE AGRON (SANTA EULALIA) 103 45 58

15 046 04 00 00 A CORUÑA MELIDE ANXELES (OS) (SANTA MARIA) 392 184 208

15 046 05 00 00 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 74 40 34

15 046 06 00 00 A CORUÑA MELIDE BARREIRO (SAN MAMED) 118 60 58

15 046 07 00 00 A CORUÑA MELIDE CAMPOS (SANTA MARIA) 144 76 68

15 046 08 00 00 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SANTO TOME) 46 22 24

15 046 09 00 00 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 147 74 73

15 046 10 00 00 A CORUÑA MELIDE FURELOS (SAN JUAN) 268 127 141

15 046 11 00 00 A CORUÑA MELIDE GOLAN (SAN JUAN) 88 48 40

15 046 12 00 00 A CORUÑA MELIDE GONDOLLIN (SAN MARTIN) 145 76 69

15 046 13 00 00 A CORUÑA MELIDE GROBAS (SANTA MARIA) 63 30 33

15 046 14 00 00 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 108 53 55

15 046 15 00 00 A CORUÑA MELIDE LEBOREIRO (O) (SANTA MARIA) 100 52 48

15 046 16 00 00 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 202 111 91

15 046 17 00 00 A CORUÑA MELIDE MEIRE (SANTIAGO) 61 26 35

15 046 18 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SAN PEDRO) 4.728 2.331 2.397

15 046 19 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SANTA MARIA) 257 128 129

15 046 20 00 00 A CORUÑA MELIDE MOLDES (SAN MARTIN) 123 56 67

15 046 21 00 00 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 62 33 29

15 046 22 00 00 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 62 29 33

15 046 23 00 00 A CORUÑA MELIDE SANCIBRAO (SAN JUAN) 376 186 190

15 046 24 00 00 A CORUÑA MELIDE VARELAS (AS) (SAN MARTIN) 175 92 83

15 046 25 00 00 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 49 26 23

15 046 26 00 00 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN JULIAN) 173 81 92

Fonte:INE. Nomenclátor 1999. Extraído de http://www.ine.es

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
195
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANO 2001
PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 046 01 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN COSME) 143 71 72

15 046 02 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 231 110 121

15 046 03 00 00 A CORUÑA MELIDE AGRON (SANTA EULALIA) 102 47 55

15 046 04 00 00 A CORUÑA MELIDE ANXELES (OS) (SANTA MARIA) 381 179 202

15 046 05 00 00 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 73 38 35

15 046 06 00 00 A CORUÑA MELIDE BARREIRO (SAN MAMED) 119 57 62

15 046 07 00 00 A CORUÑA MELIDE CAMPOS (SANTA MARIA) 138 73 65

15 046 08 00 00 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SANTO TOME) 45 22 23

15 046 09 00 00 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 152 77 75

15 046 10 00 00 A CORUÑA MELIDE FURELOS (SAN JUAN) 269 124 145

15 046 11 00 00 A CORUÑA MELIDE GOLAN (SAN JUAN) 88 47 41

15 046 12 00 00 A CORUÑA MELIDE GONDOLLIN (SAN MARTIN) 141 72 69

15 046 13 00 00 A CORUÑA MELIDE GROBAS (SANTA MARIA) 66 32 34

15 046 14 00 00 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 102 50 52

15 046 15 00 00 A CORUÑA MELIDE LEBOREIRO (O) (SANTA MARIA) 100 52 48

15 046 16 00 00 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 196 107 89

15 046 17 00 00 A CORUÑA MELIDE MEIRE (SANTIAGO) 60 25 35

15 046 18 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SAN PEDRO) 4.790 2.348 2.442

15 046 19 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SANTA MARIA) 254 125 129

15 046 20 00 00 A CORUÑA MELIDE MOLDES (SAN MARTIN) 121 55 66

15 046 21 00 00 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 59 32 27

15 046 22 00 00 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 62 28 34

15 046 23 00 00 A CORUÑA MELIDE SANCIBRAO (SAN JUAN) 373 184 189

15 046 24 00 00 A CORUÑA MELIDE VARELAS (AS) (SAN MARTIN) 179 97 82

15 046 25 00 00 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 48 25 23

15 046 26 00 00 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN JULIAN) 170 80 90

Fonte:INE. Nomenclátor 1999. Extraído de http://www.ine.es

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
196
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANO 2002
PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 046 01 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN COSME) 138 69 69

15 046 02 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 234 112 122

15 046 03 00 00 A CORUÑA MELIDE AGRON (SANTA EULALIA) 96 42 54

15 046 04 00 00 A CORUÑA MELIDE ANXELES (OS) (SANTA MARIA) 375 172 203

15 046 05 00 00 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 69 36 33

15 046 06 00 00 A CORUÑA MELIDE BARREIRO (SAN MAMED) 111 54 57

15 046 07 00 00 A CORUÑA MELIDE CAMPOS (SANTA MARIA) 132 67 65

15 046 08 00 00 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SANTO TOME) 46 22 24

15 046 09 00 00 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 146 74 72

15 046 10 00 00 A CORUÑA MELIDE FURELOS (SAN JUAN) 260 126 134

15 046 11 00 00 A CORUÑA MELIDE GOLAN (SAN JUAN) 84 45 39

15 046 12 00 00 A CORUÑA MELIDE GONDOLLIN (SAN MARTIN) 132 68 64

15 046 13 00 00 A CORUÑA MELIDE GROBAS (SANTA MARIA) 63 31 32

15 046 14 00 00 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 100 49 51

15 046 15 00 00 A CORUÑA MELIDE LEBOREIRO (O) (SANTA MARIA) 97 50 47

15 046 16 00 00 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 189 104 85

15 046 17 00 00 A CORUÑA MELIDE MEIRE (SANTIAGO) 54 23 31

15 046 18 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SAN PEDRO) 4.823 2.377 2.446

15 046 19 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SANTA MARIA) 247 122 125

15 046 20 00 00 A CORUÑA MELIDE MOLDES (SAN MARTIN) 117 53 64

15 046 21 00 00 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 56 31 25

15 046 22 00 00 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 62 29 33

15 046 23 00 00 A CORUÑA MELIDE SANCIBRAO (SAN JUAN) 376 183 193

15 046 24 00 00 A CORUÑA MELIDE VARELAS (AS) (SAN MARTIN) 172 91 81

15 046 25 00 00 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 48 25 23

15 046 26 00 00 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN JULIAN) 156 73 83

Fonte:INE. Nomenclátor 1999. Extraído de http://www.ine.es

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
197
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANO 2003
PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 046 01 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN COSME) 134 66 68

15 046 02 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 241 116 125

15 046 03 00 00 A CORUÑA MELIDE AGRON (SANTA EULALIA) 94 39 55

15 046 04 00 00 A CORUÑA MELIDE ANXELES (OS) (SANTA MARIA) 379 173 206

15 046 05 00 00 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 66 36 30

15 046 06 00 00 A CORUÑA MELIDE BARREIRO (SAN MAMED) 107 53 54

15 046 07 00 00 A CORUÑA MELIDE CAMPOS (SANTA MARIA) 130 64 66

15 046 08 00 00 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SANTO TOME) 47 23 24

15 046 09 00 00 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 152 75 77

15 046 10 00 00 A CORUÑA MELIDE FURELOS (SAN JUAN) 252 116 136

15 046 11 00 00 A CORUÑA MELIDE GOLAN (SAN JUAN) 79 42 37

15 046 12 00 00 A CORUÑA MELIDE GONDOLLIN (SAN MARTIN) 136 71 65

15 046 13 00 00 A CORUÑA MELIDE GROBAS (SANTA MARIA) 60 31 29

15 046 14 00 00 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 98 48 50

15 046 15 00 00 A CORUÑA MELIDE LEBOREIRO (O) (SANTA MARIA) 100 52 48

15 046 16 00 00 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 184 102 82

15 046 17 00 00 A CORUÑA MELIDE MEIRE (SANTIAGO) 55 24 31

15 046 18 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SAN PEDRO) 4.832 2.383 2.449

15 046 19 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SANTA MARIA) 247 122 125

15 046 20 00 00 A CORUÑA MELIDE MOLDES (SAN MARTIN) 111 51 60

15 046 21 00 00 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 56 31 25

15 046 22 00 00 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 56 24 32

15 046 23 00 00 A CORUÑA MELIDE SANCIBRAO (SAN JUAN) 361 170 191

15 046 24 00 00 A CORUÑA MELIDE VARELAS (AS) (SAN MARTIN) 167 89 78

15 046 25 00 00 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 51 26 25

15 046 26 00 00 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN JULIAN) 150 68 82

Fonte:INE. Nomenclátor 1999. Extraído de http://www.ine.es

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
198
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANO 2004
PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES

15 046 01 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN COSME) 129 64 65

15 046 02 00 00 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS (SAN SALVADOR) 234 115 119

15 046 03 00 00 A CORUÑA MELIDE AGRON (SANTA EULALIA) 92 38 54

15 046 04 00 00 A CORUÑA MELIDE ANXELES (OS) (SANTA MARIA) 377 167 210

15 046 05 00 00 A CORUÑA MELIDE BALTAR (SANTIAGO) 62 31 31

15 046 06 00 00 A CORUÑA MELIDE BARREIRO (SAN MAMED) 108 56 52

15 046 07 00 00 A CORUÑA MELIDE CAMPOS (SANTA MARIA) 122 61 61

15 046 08 00 00 A CORUÑA MELIDE CASTRO (SANTO TOME) 50 24 26

15 046 09 00 00 A CORUÑA MELIDE FOLLADELA (SAN PEDRO) 143 70 73

15 046 10 00 00 A CORUÑA MELIDE FURELOS (SAN JUAN) 246 116 130

15 046 11 00 00 A CORUÑA MELIDE GOLAN (SAN JUAN) 73 36 37

15 046 12 00 00 A CORUÑA MELIDE GONDOLLIN (SAN MARTIN) 132 68 64

15 046 13 00 00 A CORUÑA MELIDE GROBAS (SANTA MARIA) 62 32 30

15 046 14 00 00 A CORUÑA MELIDE XUBIAL (SANTIAGO) 97 47 50

15 046 15 00 00 A CORUÑA MELIDE LEBOREIRO (O) (SANTA MARIA) 90 49 41

15 046 16 00 00 A CORUÑA MELIDE MACEDA (SAN PEDRO) 174 96 78

15 046 17 00 00 A CORUÑA MELIDE MEIRE (SANTIAGO) 50 23 27

15 046 18 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SAN PEDRO) 4.411 2.156 2.255

15 046 19 00 00 A CORUÑA MELIDE MELIDE (SANTA MARIA) 246 123 123

15 046 20 00 00 A CORUÑA MELIDE MOLDES (SAN MARTIN) 106 51 55

15 046 21 00 00 A CORUÑA MELIDE OROIS (SANTA CRISTINA) 57 32 25

15 046 22 00 00 A CORUÑA MELIDE PEDROUZOS (SANTA MARIÑA) 51 23 28

15 046 23 00 00 A CORUÑA MELIDE SANCIBRAO (SAN JUAN) 349 166 183

15 046 24 00 00 A CORUÑA MELIDE VARELAS (AS) (SAN MARTIN) 162 84 78

15 046 25 00 00 A CORUÑA MELIDE VITIRIZ (SAN VICENTE) 44 25 19

15 046 26 00 00 A CORUÑA MELIDE ZAS DE REI (SAN JULIAN) 142 64 78

Fonte:INE. Nomenclátor 1999. Extraído de http://www.ine.es

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
199
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANO 2005
PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES
SAN COSME DE
15 46 1 0 0 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS 126 61 65
(SAN COSME)
ABEANCOS
15 46 2 0 0 A CORUÑA MELIDE 232 112 120
(SAN SALVADOR)
SANTALLA DE A
15 46 3 0 0 A CORUÑA MELIDE 86 36 50
GRÓN (SANTALLA)
OS ÁNXELES
15 46 4 0 0 A CORUÑA MELIDE 382 175 207
(SANTA MARÍA)
BALTAR
15 46 5 0 0 A CORUÑA MELIDE 63 31 32
(SANTIAGO)
O BARREIRO
15 46 6 0 0 A CORUÑA MELIDE 107 55 52
(SAN MAMEDE)
CAMPOS
15 46 7 0 0 A CORUÑA MELIDE 127 62 65
(SANTA MARÍA)
CASTRO
15 46 8 0 0 A CORUÑA MELIDE 50 25 25
(SAN TOMÉ)
FOLLADELA
15 46 9 0 0 A CORUÑA MELIDE 145 71 74
(SAN PEDRO)
FURELOS
15 46 10 0 0 A CORUÑA MELIDE 243 116 127
(SAN XOÁN)
GOLÁN
15 46 11 0 0 A CORUÑA MELIDE 66 32 34
(SAN XOÁN)
GONDOLLÍN
15 46 12 0 0 A CORUÑA MELIDE 126 66 60
(SAN MARTIÑO)
GROBAS
15 46 13 0 0 A CORUÑA MELIDE 61 32 29
(SANTA MARÍA)
XUBIAL
15 46 14 0 0 A CORUÑA MELIDE 94 47 47
(SANTIAGO)
O LEBOREIRO
15 46 15 0 0 A CORUÑA MELIDE 87 47 40
(SANTA MARÍA)
MACEDA
15 46 16 0 0 A CORUÑA MELIDE 169 94 75
(SAN PEDRO)
O MEIRE
15 46 17 0 0 A CORUÑA MELIDE 46 22 24
(SAN PEDRO)
MELIDE
15 46 18 0 0 A CORUÑA MELIDE 4535 2205 2330
(SAN PEDRO)
SANTA MARÍA DE
15 46 19 0 0 A CORUÑA MELIDE MELIDE 234 113 121
(SANTA MARÍA)
MOLDES
15 46 20 0 0 A CORUÑA MELIDE 103 48 55
(SAN MARTIÑO)
OROIS
15 46 21 0 0 A CORUÑA MELIDE 59 32 27
(SANTA CRISTINA)
PEDROUZOS
15 46 22 0 0 A CORUÑA MELIDE 50 23 27
(SANTA MARIÑA)
SAN CIBRAO
15 46 23 0 0 A CORUÑA MELIDE 341 165 176
(SAN XOÁN)
AS VARELAS
15 46 24 0 0 A CORUÑA MELIDE 156 83 73
(SAN MARTIÑO)
VITIRIZ
15 46 25 0 0 A CORUÑA MELIDE 44 24 20
(SAN VICENTE)
ZAS DE REI
15 46 26 0 0 A CORUÑA MELIDE 134 61 73
(SAN XIAO)
Fonte: INE. Padrón municipal de habitantes. Extraído de http://www.ige.eu

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
200
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANO 2006
PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES
SAN COSME DE
15 46 1 0 0 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS 125 63 62
(SAN COSME)
ABEANCOS
15 46 2 0 0 A CORUÑA MELIDE 232 114 118
(SAN SALVADOR)
SANTALLA DE
15 46 3 0 0 A CORUÑA MELIDE AGRÓN 89 36 53
(SANTALLA)
OS ÁNXELES
15 46 4 0 0 A CORUÑA MELIDE 401 182 219
(SANTA MARÍA)
BALTAR
15 46 5 0 0 A CORUÑA MELIDE 63 31 32
(SANTIAGO)
O BARREIRO
15 46 6 0 0 A CORUÑA MELIDE 107 57 50
(SAN MAMEDE)
CAMPOS
15 46 7 0 0 A CORUÑA MELIDE 127 61 66
(SANTA MARÍA)
CASTRO
15 46 8 0 0 A CORUÑA MELIDE 51 26 25
(SAN TOMÉ)
FOLLADELA
15 46 9 0 0 A CORUÑA MELIDE 144 72 72
(SAN PEDRO)
FURELOS
15 46 10 0 0 A CORUÑA MELIDE 246 118 128
(SAN XOÁN)
GOLÁN
15 46 11 0 0 A CORUÑA MELIDE 67 31 36
(SAN XOÁN)
GONDOLLÍN
15 46 12 0 0 A CORUÑA MELIDE 123 63 60
(SAN MARTIÑO)
GROBAS
15 46 13 0 0 A CORUÑA MELIDE 58 30 28
(SANTA MARÍA)
XUBIAL
15 46 14 0 0 A CORUÑA MELIDE 90 46 44
(SANTIAGO)
O LEBOREIRO
15 46 15 0 0 A CORUÑA MELIDE 85 46 39
(SANTA MARÍA)
MACEDA
15 46 16 0 0 A CORUÑA MELIDE 168 95 73
(SAN PEDRO)
O MEIRE
15 46 17 0 0 A CORUÑA MELIDE 38 19 19
(SAN PEDRO)
MELIDE
15 46 18 0 0 A CORUÑA MELIDE 4606 2237 2369
(SAN PEDRO)
SANTA MARÍA DE
15 46 19 0 0 A CORUÑA MELIDE MELIDE 241 119 122
(SANTA MARÍA)
MOLDES
15 46 20 0 0 A CORUÑA MELIDE 99 47 52
(SAN MARTIÑO)
OROIS (SA
15 46 21 0 0 A CORUÑA MELIDE 55 31 24
NTA CRISTINA)
PEDROUZOS
15 46 22 0 0 A CORUÑA MELIDE 49 22 27
(SANTA MARIÑA)
SAN CIBRAO
15 46 23 0 0 A CORUÑA MELIDE 332 161 171
(SAN XOÁN)
AS VARELAS
15 46 24 0 0 A CORUÑA MELIDE 149 78 71
(SAN MARTIÑO)
VITIRIZ
15 46 25 0 0 A CORUÑA MELIDE 45 24 21
(SAN VICENTE)
ZAS DE REI
15 46 26 0 0 A CORUÑA MELIDE 141 64 77
(SAN XIAO)
Fonte: INE. Padrón municipal de habitantes. Extraído de http://www.ige.eu

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
201
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANO 2007
PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES
SAN COSME DE
15 46 1 0 0 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS 126 65 61
(SAN COSME)
ABEANCOS
15 46 2 0 0 A CORUÑA MELIDE 214 103 111
(SAN SALVADOR)
SANTALLA DE AGRÓN
15 46 3 0 0 A CORUÑA MELIDE 87 36 51
(SANTALLA)
OS ÁNXELES
15 46 4 0 0 A CORUÑA MELIDE 395 177 218
(SANTA MARÍA)
BALTAR
15 46 5 0 0 A CORUÑA MELIDE 63 32 31
(SANTIAGO)
O BARREIRO
15 46 6 0 0 A CORUÑA MELIDE 104 55 49
(SAN MAMEDE)
CAMPOS
15 46 7 0 0 A CORUÑA MELIDE 123 60 63
(SANTA MARÍA)
CASTRO
15 46 8 0 0 A CORUÑA MELIDE 50 27 23
(SAN TOMÉ)
FOLLADELA
15 46 9 0 0 A CORUÑA MELIDE 139 69 70
(SAN PEDRO)
FURELOS
15 46 10 0 0 A CORUÑA MELIDE 244 116 128
(SAN XOÁN)
GOLÁN
15 46 11 0 0 A CORUÑA MELIDE 71 32 39
(SAN XOÁN)
GONDOLLÍN
15 46 12 0 0 A CORUÑA MELIDE 119 63 56
(SAN MARTIÑO)
GROBAS
15 46 13 0 0 A CORUÑA MELIDE 58 30 28
(SANTA MARÍA)
XUBIAL
15 46 14 0 0 A CORUÑA MELIDE 88 45 43
(SANTIAGO)
O LEBOREIRO
15 46 15 0 0 A CORUÑA MELIDE 80 45 35
(SANTA MARÍA)
MACEDA
15 46 16 0 0 A CORUÑA MELIDE 171 96 75
(SAN PEDRO)
O MEIRE
15 46 17 0 0 A CORUÑA MELIDE 41 20 21
(SAN PEDRO)
MELIDE
15 46 18 0 0 A CORUÑA MELIDE 4653 2274 2379
(SAN PEDRO)
SANTA MARÍA DE
15 46 19 0 0 A CORUÑA MELIDE MELIDE 229 111 118
(SANTA MARÍA)
MOLDES
15 46 20 0 0 A CORUÑA MELIDE 99 48 51
(SAN MARTIÑO)
OROIS
15 46 21 0 0 A CORUÑA MELIDE 54 30 24
(SANTA CRISTINA)
PEDROUZOS
15 46 22 0 0 A CORUÑA MELIDE 48 22 26
(SANTA MARIÑA)
SAN CIBRAO
15 46 23 0 0 A CORUÑA MELIDE 326 158 168
(SAN XOÁN)
AS VARELAS
15 46 24 0 0 A CORUÑA MELIDE 155 79 76
(SAN MARTIÑO)
VITIRIZ
15 46 25 0 0 A CORUÑA MELIDE 44 23 21
(SAN VICENTE)
ZAS DE REI
15 46 26 0 0 A CORUÑA MELIDE 135 61 74
(SAN XIAO)
Fonte: INE. Padrón municipal de habitantes. Extraído de http://www.ige.eu

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
202
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANO 2008
PRO CON EC ES NUC PROVINCIA CONCELLO NOME TOTAL HOMES MULLERES
SAN COSME DE
15 46 1 0 0 A CORUÑA MELIDE ABEANCOS 126 64 62
(SAN COSME)
ABEANCOS
15 46 2 0 0 A CORUÑA MELIDE 210 102 108
(SAN SALVADOR)
SANTALLA DE
15 46 3 0 0 A CORUÑA MELIDE 82 34 48
AGRÓN (SANTALLA)
OS ÁNXELES
15 46 4 0 0 A CORUÑA MELIDE 398 184 214
(SANTA MARÍA)
BALTAR
15 46 5 0 0 A CORUÑA MELIDE 60 29 31
(SANTIAGO)
O BARREIRO
15 46 6 0 0 A CORUÑA MELIDE 102 53 49
(SAN MAMEDE)
CAMPOS
15 46 7 0 0 A CORUÑA MELIDE 117 57 60
(SANTA MARÍA)
CASTRO
15 46 8 0 0 A CORUÑA MELIDE 50 27 23
(SAN TOMÉ)
FOLLADELA
15 46 9 0 0 A CORUÑA MELIDE 136 68 68
(SAN PEDRO)
FURELOS
15 46 10 0 0 A CORUÑA MELIDE 238 117 121
(SAN XOÁN)
GOLÁN
15 46 11 0 0 A CORUÑA MELIDE 70 33 37
(SAN XOÁN)
GONDOLLÍN
15 46 12 0 0 A CORUÑA MELIDE 115 61 54
(SAN MARTIÑO)
GROBAS
15 46 13 0 0 A CORUÑA MELIDE 56 27 29
(SANTA MARÍA)
XUBIAL
15 46 14 0 0 A CORUÑA MELIDE 87 45 42
(SANTIAGO)
O LEBOREIRO
15 46 15 0 0 A CORUÑA MELIDE 76 40 36
(SANTA MARÍA)
MACEDA
15 46 16 0 0 A CORUÑA MELIDE 175 95 80
(SAN PEDRO)
O MEIRE
15 46 17 0 0 A CORUÑA MELIDE 39 19 20
(SAN PEDRO)
MELIDE
15 46 18 0 0 A CORUÑA MELIDE 4687 2297 2390
(SAN PEDRO)
SANTA MARÍA DE
15 46 19 0 0 A CORUÑA MELIDE MELIDE 220 107 113
(SANTA MARÍA)
MOLDES
15 46 20 0 0 A CORUÑA MELIDE 98 47 51
(SAN MARTIÑO)
OROIS
15 46 21 0 0 A CORUÑA MELIDE 52 29 23
(SANTA CRISTINA)
PEDROUZOS
15 46 22 0 0 A CORUÑA MELIDE 46 21 25
(SANTA MARIÑA)
SAN CIBRAO
15 46 23 0 0 A CORUÑA MELIDE 339 164 175
(SAN XOÁN)
AS VARELAS
15 46 24 0 0 A CORUÑA MELIDE 148 78 70
(SAN MARTIÑO)
VITIRIZ
15 46 25 0 0 A CORUÑA MELIDE 44 23 21
(SAN VICENTE)
ZAS DE REI
15 46 26 0 0 A CORUÑA MELIDE 130 61 69
(SAN XIAO)

Fonte: INE. Padrón municipal de habitantes. Extraído de http://www.ige.eu

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
203
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 2: NORMALIZACIÓN LINGÜÍSTICA. LISTADO DE


TOPONIMIA OFICIAL

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
204
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 2
NORMALIZACIÓN LINGÜÍSTICA.
LISTADO DE TOPONIMIA OFICIAL
DECRETO 189/2003, de 6 de febreiro, polo que se aproba o nomenclátor
correspondinte ás entidades de poboación da provincia de A Coruña.

Abeancos (San Salvador) Riocovo Tabeira


Andeán
Barreiras, As Campos (Santa María) Grobas (Santa María)
Castro Alvite Castelo, O
Compostela Cabazás Cuíña de Abaixo
Curutelo Casal, O Cuíña de Arriba
Eirexe, A Costa, A Formigueiro, O
Feal, O Florida, A Grobas
Goxán Grande Gudín
Goxán Pequeno Outeiro Leboreiro, O (Santa María)
Guillar San Lourenzo Coto, O
Martagona, A Veiga, A Desecabo
Pereiras Leboreiro, O
Ponte da Pedra, A Castro (San Tomé) Ponte, A
Requeixo Casanova
Revolta, A Castro Maceda (San Pedro)
Sucarreira Cazallas, As Casal
Veiga, A Casalmeao
Zaramil Folladela (San Pedro) Casas Novas
Andoriña, A Castiñeiroa
Ánxeles, Os (Santa María) Campo Longo Donide
Ánxeles, Os Chapelín Lobeiro
Campiño, O Eirexe Maceda
Castiñeiro, O Figueiras, As Marrás
Corvelle Fontexoán Paraños
Forte Novo, O Foro, O Pardiñeiros
Forte Vello, O Guende Penela
Garceiras Marcoraos de Abaixo Piñeiro
Mascaño, O Marcoraos de Arriba Vila, A
Penacova Pena, A
Rañadoiro, O Pereiro, O Meire, O (San Pedro)
Ribeiro, O Porto, O Castro
Teixín Graña, A
Vilanova Furelos (San Xoán) Meire, O
Furelos Penagundín
Baltar (Santiago) Petos
Baltar Piñor Melide (San Pedro)
Eixe de Lamas Melide
Fogueirada, A Golán (San Xoán)
Picho, O Campo da Capela, O Moldes (San Martiño)
Piñeiros Casal, O Casilla, A
Ribeiro, O Casanova, A Fisteos
Mundín Fondelo
Barreiro, O (San Mamede) Outeiro Mirce
Barreiro de Abaixo, O Uceira, A Moldes de Abaixo
Barreiro de Arriba, O San Martiño
Castelo Gondollín (San Martiño) Sobradelo
Mato, O Garea, A Teillor
Parabispo Gondollín Trasfontao
Raído, O Lourés Vilar, O

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
205
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Romeao Quintela
Orois (Santa Cristina) San Cosme Reboredo
Candas, As Segade San Martiño de Abaixo
Carballas M Sobradelo San Martiño de Arriba
Fraga, A Traspedra Vilar, O
Orois de Abaixo Vilela
Orois de Arriba Xardín, O Vitiriz (San Vicente)
Pena, A Pena, A
Salgueiros, Os Santa María de Melide Rocamador
(Santa María) Valadás
Pedrouzos (Santa Mariña) Carballal, O
Fervedoiro, O Catasol Xubial (Santiago)
Pedrouzos Madorra, A Alto, O
Santa Mariña Montecelo Alvite
Vilaverde Penas Atal
Rañado, O Chancela, A
San Cibrao (San Xoán) Santa María Cortiñela
Cabanelas Serrallo Covas
Cazallas, As Eirexe
Priorada Santalla de Agrón (Santalla) Madorra, A
San Cibrao Cepelos Marín
Torre, A Corral do Medio Parafita
Trasmundi Eirexe, A Quintal, O
Lamelas, As Rata, A
San Cosme de Abeancos Saville Rielo
(San Cosme) Vilar, O Tarrío, O
Arribas Conchadas, As
Lamela, A Varelas, As (San Martiño) Fonte Ouxín, A
Mesón, O Castro, O Lago, O
Moreira, A Montoutiño
Real, O Montouto

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
206
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 3: RELACIÓN DE PLANOS-FICHA DE ASENTAMENTOS.


TÁBOAS RESUMEN. CONCLUSIÓNS

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
207
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 3
RELACIÓN DE PLANOS-FICHA DE ASENTAMENTOS
TÁBOAS RESUMEN. CONCLUSIÓNS
O presente Anexo trata de refundi-la información do estudo do modelo de
asentamento e establece-las conclusións de cara a unha mellor interpretación da
realidade territorial de Melide que permita establece-los criterios de clasificación e
ordenación dos núcleos rurais.
En primeiro lugar realizouse a identificación cartográfica e un recoñecemento da
realidade mediante un traballo de campo rigoroso. Deste modo ponse en relación
bases cartográficas e bases de datos coa realidade. Neste punto xorden os primeiros
problemas de identificación. É frecuente que estas bases non reflicten coa precisión
desexada a realidade.
Para proceder á análise do modelo de asentamento é necesario recorrer a un
sistema onde se sintetice ao máximo a información recollida. Para isto elabórase
unha colección de planos ficha de cada asentamento, na cal reflíctese a información
cartográfica, fotográfica, etc. Analízase de forma individualizada para cada
asentamento.
Unha vez clarificados os conceptos e modificados os erros, xorde a necesidade de
defini-lo alcance deste estudo. Unha das dificultades do estudo ven dada polo
conxunto de transformacións ocorridas nun intervalo de tempo curto. A influencia e
capacidade de transformación do solo urbano fai necesario establecer unha serie de
criterios que axuden a discernir cal á o modelo de asentamento rural. Estes criterios
establecerán os parámetros polos que se decide analizar un asentamento e non
outro.
Estes criterios son:
1. Existencia de topónimo recoñecido oficialmente
2. Que o asentamento constitúa unha agrupación.
3. Contar cunha orixe rural. Analizaranse asentamentos que conteñan ao
menos 2 vivendas de orixe rural, cunha vinculación rural, con os seus
correspondentes edificacións auxiliares que xustifican esa vinculación.
Das 199 entidades de poboación, 56 non constitúen agrupación, xa que se trata de
casais ou explotacións familiares que non poden ser consideradas como
agrupacións. Estas entidades, que supoñen un 28% do total, no son analizadas.
Rexeitase tamén a edificación diseminada xurdida ao amparo do planeamento
anterior que, nalgúns dos seus casos debido a súa proximidade, puidese aparentar
agrupamento.
É necesario face-la puntualización da confusión que pode introduci-lo estudo dos
censos. É frecuente, que en o reconto de poboación dun asentamento (lugar
recoñecido polo seu topónimo) non se saiba a ciencia certa a que ámbitos se está a
referi-lo censo, e se estase incluíndo a poboación doutros asentamentos próximos.
Este problema vese agravado cando os padróns de diferentes anos cambian os
criterios de inclusión sen motivo aparente.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
208
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Con estes criterios preséntase unha colección de fichas individualizadas, ordenadas


por parroquias, correspondendo unha ficha por asentamento. Nesta recóllese:
- Plano de usos, tipoloxías e redes de servizos, a escala 1:2.000
- Fotografía aérea, a escala 1:4.000 (fonte: S.I.T.G.A.)
Cada asentamento recóllese mediante unha liña poligonal pechada que, en caso de
clasificarse como solo de núcleo rural, será coincidente coa delimitación de núcleo
tradicional.
Para establecer conclusións sobre o modelo de asentamento, procedeuse a tabular
aqueles datos máis significativos, en relación ao tamaño, número de vivendas,
densidade e tamaño medio de parcelas.

DISPERSIÓN POR PARROQUIAS


ÍNDICE ÍNDICE
ENTIDADES ENTIDADES EXTENSIÓN
PARROQUIA DISPERSIÓN DISPERSIÓN
ESTUDADAS POBOACIÓN Km2
ESTUDADAS ENTIDADES
Furelos 2 3 7,3 0,3 0,4
Pedrouzos 3 4 4,7 0,6 0,9
Meire, O 4 4 4,2 1,0 1,0
Leboreiro, O 3 4 4 0,8 1,0
Gondollín 4 4 3,7 1,1 1,1
Golán 4 6 5,2 0,8 1,2
Baltar 5 6 4,2 1,2 1,4
Orois 5 6 4 1,3 1,5
Santa María de Melide 2 7 4,4 0,5 1,6
Vitiriz 3 3 1,8 1,7 1,7
Maceda 12 13 7,4 1,6 1,8
Barreiro, O 5 7 3,5 1,4 2,0
San Cibrao 4 6 2,6 1,5 2,3
Campos 8 9 3,9 2,1 2,3
Grobas 3 5 2,1 1,4 2,4
Varelas, As 6 8 3,3 1,8 2,4
Castro 2 3 1,2 1,7 2,5
Folladela 9 13 5 1,8 2,6
Zas de Rei 11 14 5,1 2,2 2,7
Santalla de Agrón 5 6 2 2,5 3,0
Moldes 7 10 3,3 2,1 3,0
Abeancos 11 18 5,9 1,9 3,1
Xubial 9 15 4,8 1,9 3,1
Ánxeles, Os 8 13 2,8 2,9 4,6
San Cosme de Abeancos 8 12 2,1 3,8 5,7
TOTAIS 143 199 101,3 1,4 2,0

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
209
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Cunha extensión total de 101,3 km² e 199 entidades de poboación recoñecidas


oficialmente, Melide presenta un índice de dispersión de 2, case o dobre de
Galicia, que é de 1,1 asentamentos por km². Incluso referíndonos unicamente
aos asentamentos estudados, o que implica como xa se ten mencionado reducir
un 28% o número de asentamento, atopámonos por riba da media de Galicia.
Os índices de dispersión máis baixos os atopamos nas parroquias orientais
(Leboreiro, O Meire, Furelos) e na parroquia onde os montes de Bocelo teñen
unha maior incidencia (Pedrouzos), que contan con grandes superficies non
aptas para o cultivo, e polo tanto máis despoboadas ou cunha poboación máis
concentrada nun menor número de asentamentos.
Os maiores índices de dispersión danse en parroquias do centro e sur do
concello. Esta maior dispersión da poboación ven dada por unha gran
dispoñibilidade de solo apto para o consumo, un territorio moi fragmentado en
pequenos vales e unha rede viaria que malla por completo o territorio.

VALORES MEDIOS
SUPERFICIE
Nº DE Nº DE SUPERFICIE DENSIDADE MEDIA DE
VIVENDAS PARCELAS (Has) (viv./Ha) PARCELA
PARROQUIA (m²)
Furelos 24,5 23,5 2,0 13,3 818,5
O Meire 10,3 9,8 0,9 12,2 1.087,0
Santa María de Melide 12,0 20,0 1,4 8,8 1.162,3
San Cibrao 19,5 30,5 3,7 6,5 1.201,0
Os Ánxeles 10,2 15,1 1,6 7,7 1.240,4
Santalla de Agrón 10,4 10,4 1,4 7,7 1.391,0
Vitiriz 5,3 7,3 1,1 5,0 1.456,0
O Barreiro 8,6 9,6 1,4 6,6 1.487,6
Folladela 7,0 8,0 1,0 8,1 1.493,7
Moldes 9,9 11,9 1,5 7,1 1.513,3
Castro 18,0 18,5 2,5 7,3 1.539,5
Baltar 7,4 9,6 1,9 6,7 1.563,4
Golán 11,5 12,0 1,4 8,3 1.563,9
Grobas 7,3 10,0 1,8 4,5 1.629,0
San Cosme de Abeancos 5,9 6,5 1,0 6,7 1.650,8
Maceda 7,6 9,0 1,4 6,0 1.660,1
O Leboreiro 20,0 20,0 2,7 7,0 1.799,9
Xubial 4,7 5,9 1,1 5,1 1.840,8
Pedrouzos 9,3 9,3 1,5 5,8 1.841,7
Zas de Rei 5,1 5,2 0,9 5,9 1.874,8
As Varelas 10,7 12,0 2,1 4,8 1.890,5
Gondollín 14,3 17,5 2,0 6,4 1.959,0
Abeancos 8,5 13,4 1,9 4,6 2.020,5
Orois 4,6 6,0 0,9 6,2 2.198,4
Campos 6,9 8,1 1,7 4,2 2.393,3
MEDIA DO CONCELLO 10,4 12,4 1,6 6,9 1.611,1

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
210
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

É significativo o caso da parroquia de Gondollín. Atopándose nun ámbito de


solos aptos para o cultivo, dentro do centro do concello, presenta un índice de
dispersión moi por debaixo da media do termo municipal, incluso unha décima
por debaixo da media de Galicia. A explicación disto pode atoparse nunha
topografía moi chá, de escaso relevo, o que fai ter acceso a terras de cultivo
distantes do núcleo, sen impedimentos físicos que condicionen o
desprazamento. Isto favorece que a poboación se asente en núcleos máis
densos, como sucede na Garea.
Na táboa de valores medios dá uns resultados certamente heteroxéneos. Pero
pódese pór de manifesto unhas tendencias que axuden a entender o modelo de
asentamento.
Ao pór en relación o índice de dispersión co número de habitantes e de vivendas
vemos que cuanto menor é este índice maior é a media de vivendas de
asentamento por parroquia. Tamén increméntase esta media canto máis nos
acercamos ao entorno urbano, o centro do concello, e baixamos cara ao sur.
Como tendencia podemos ver que cuanto maior é o número de vivendas, canto
maior é a densidade do asentamento, a parcela media tende a un menor valor.
Isto maniféstase en parroquias como Furelos, Sta. María de Melide o San
Cibrao. Pola contra, canto menor é o número de vivendas, canto menor é a
densidade, a superficie media acada os maiores valores, como ocorre nas
parroquias de Abeancos, Orois, Campos ou Zas de Rei.
Esta heteroxeneidade de resultados maniféstase nos valores de superficie media
de parcela. Aínda sendo unha soa parroquia a que baixa dos 1.000 m² de
parcela media (Furelos con 820 m²) son varias as que sobrepasan os 2.000 m²
de valor medio. A modo indicativo atopámonos con parcelas de valores mínimos
de 600 m² e máximos de 4.000 e 5.000 m².
A pesar destes contrastes, a táboa mostra o grao de homoxeneidade que existe
na maior parte das parroquias. Cunha media para o concello de 1.600 m²,
atopámonos cun grao de fragmentación da propiedade menor que noutras zonas
da provincia, e que poñen en relación a Melide cunha estrutura da propiedade
máis habitual en zonas do interior, próximas á provincia de Lugo.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
211
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SUPERFICIE
Nº DE Nº DE SUPERFICIE DENSIDADE
PARROQUIA CÓDIGO NOME MEDIA DE
VIVENDAS PARCELAS (Has) (viv./Ha)
PARCELA (m²)

1. Abeancos
(San Salvador) A-01-01 Andeán 15 23 2,83 5,3 1.232
A-01-02 As Barreiras 18 30 4,35 4,13 1.450
A-01-03 Castro 7 7 0,95 7,36 1.368
A-01-04 Compostela 5 3 0,94 5,31 3.163
A-01-05 Eirexe, A 8 8 2,36 3,38 2.956
A-01-06 O Feal 13 18 2,14 6,07 1.193
A-01-07 Goxán Grande 9 13 2,39 3,76 1.841
A-01-08 Guillar 4 4 1,26 3,17 3.165
A-01-09 Requeixo 5 7 1,64 3 2.344
A-01-10 Sucarreira 4 3 0,72 5,5 2.400
A-01-11 Zaramil 5 31 1,22 4 1.114
media parroquial 8,5 13,4 1,9 4,6 2.020,5

2, Os Ánxeles
(Santa María) A-02-01 Os Ánxeles 9 17 2,3 3,9 1.353
A-02-02 O Castiñeiro 4 9 0,39 10,25 435
A-02-03 Corvelle 12 17 2,65 4,52 1.560
A-02-04 O Forte Vello 29 33 3,6 8 1.090
A-02-05 Garceiras 5 5 0,91 5,49 1.820
A-02-06 Penacova 8 14 0,63 12,69 450
A-02-07 O Ribeiro 15 23 1,68 8,92 732
A-02-08 Teixín 6 3 0,74 8,1 2.483
media parroquial 11,0 15,1 1,6 7,7 1.240,4

3. Baltar
(Santiago) A-03-01 Baltar 12 15 3,97 3 2.650
A-03-02 A Fogueirada 3 6 0,48 6,25 803
A-03-03 O Picho 3 2 0,23 13,04 1.180
A-03-04 Piñeiros 14 19 3,92 3,57 2.065
A-03-05 O Ribeiro 5 6 0,67 7,47 1.119
media parroquial 7,4 9,6 1,9 6,7 1.563,4

4. O Barreiro
(San Mamede) A-04-01 O Barreiro de Abaixo 3 4 0,3 10 763
A-04-02 Castelo 10 14 1,31 7,63 938
A-04-03 O Mato 13 13 2,27 5,72 1.753
A-04-04 O Raído 4 6 1,33 3 2.226
A-04-05 Riocovo 13 11 1,93 6,73 1.758
media parroquial 8,6 9,6 1,4 6,6 1.487,6

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
212
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SUPERFICIE
Nº DE Nº DE SUPERFICIE DENSIDADE
PARROQUIA CÓDIGO NOME MEDIA DE
VIVENDAS PARCELAS (Has) (viv./Ha)
PARCELA (m²)

5. Campos
(Santa María) A-05-01 Alvite 9 12 2,3 3,91 1.923
A-05-02 Cabazás 8 9 2,53 3,16 2.812
A-05-03 O Casal 13 15 1,92 6,77 1.282
A-05-04 A Florida 4 4 0,8 5 2.011
A-05-05 Gudín 3 5 1,85 1,62 3.706
A-05-06 Outeiro 4 3 0,92 4,34 3.078
A-05-07 San Lourenzo 6 8 2,27 2,64 2.846
A-05-08 A Veiga 8 9 1,34 5,97 1.488
media parroquial 6,9 8,1 1,7 4,2 2.393,3

6. Castro
(S. Tomé) A-06-01 Castro 8 6 1,08 7,4 1.812
A-06-02 As Cazallas 28 31 3,92 7,14 1.267
media parroquial 18,0 18,5 2,5 7,3 1.539,5

7. Folladela
(S. Pedro) A-07-01 A Andoriña 3 5 0,43 6,97 862
A-07-02 Campo Longo 8 16 0,8 10 502,61
A-07-03 Eirexe 21 19 1,87 11 986
A-07-04 As Figueiras 10 8 2,6 3,84 3.260
A-07-05 Fontexoán 3 2 0,41 7,3 2.075
A-07-06 O Foro 3 4 1,34 2,23 3.369
Marcoraos de
A-07-07 Abaixo 7 8 0,53 13,2 667
A-07-08 Marcoraos de Arriba 3 5 0,37 8 750
A-07-09 O Porto 5 5 0,48 10,41 972
media parroquial 7,0 8,0 1,0 8,1 1.493,7

08. Furelos
(S. Xoán) A-08-01 Piñor 39 38 3,4 11,4 895
A-08-02 Vilanova 10 9 0,66 15,1 742
media parroquial 24,5 23,5 2,0 13,3 818,5

9. Golán
(S. Xoán) A-09-01 O Campo da Capela 24 26 2,93 8,19 1.130
A-09-02 O Casal 4 3 0,91 4,39 3.046
A-09-03 Mundín 9 13 1,15 7,85 891
A-09-04 Outeiro 9 6 0,71 12,67 1.188,60
media parroquial 11,5 12,0 1,4 8,3 1.563,9

10. Gondollín
(S. Martiño) A-10-01 A Garea 34 42 3,5 9,71 835
A-10-02 Gondollín 5 6 1,24 4,03 2.070
A-10-03 Lourés 5 4 1,64 3,04 4.105
A-10-04 Tabeira 13 16 1,25 10,40 781
media parroquial 14,3 17 1,9 6,8 1.947,80

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
213
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SUPERFICIE
Nº DE Nº DE SUPERFICIE DENSIDADE MEDIA DE
PARROQUIA CÓDIGO NOME
VIVENDAS PARCELAS (Has) (viv./Ha) PARCELA
(m²)
11. Grobas
(Sta. María) A-11-01 Cuíña de Abaixo 11 13 2,49 4,41 1.915
A-11-02 Cuíña de Arriba 3 5 0,54 5,5 1.087
A-11-03 Grobas 8 12 2,26 3,53 1.885
media parroquial 7,3 10,0 1,8 4,5 1.629,0

12. O Leboreiro
(Sta María) A-12-01 O Coto 3 4 0,78 3,84 1.937,74
A-12-02 Desecabo 12 16 4,29 2,79 2.686
A-12-03 O Leboreiro 45 40 3,1 14,5 776
media parroquial 20,0 20,0 2,7 7,0 1.799,9

13. Maceda
(S. Pedro) A-13-01 Casal 3 4 1,03 2,91 2.585
A-13-02 Casalmeano 4 7 0,63 6,34 912
A-13-03 Castiñeiroa 17 21 2,8 6,07 1.333
A-13-04 Donide 7 7 0,92 7,6 1.318
A-13-05 Lobeiro 3 3 0,39 7,69 1.314
A-13-06 Maceda 17 18 2,48 6,85 1.383
A-13-07 Marrás 8 9 1,93 4,14 2.150
A-13-08 Paraños 8 14 2,09 4,5 1.498
A-13-09 Pardiñeiros 6 6 0,92 6,52 1.550
A-13-10 Penela 4 5 1,02 3,92 2.042
A-13-11 Piñeiro 9 12 1,76 5,11 1.472
A-13-12 A Vila 5 2 0,47 10,63 2.364
media parroquial 7,6 9,0 1,4 6,0 1.660,1

14. O Meire
(S. Pedro) A-14-01 Castro 6 9 0,81 7,4 908
A-14-02 A Graña 12 8 0,49 24,4 615
A-14-03 O Meire 19 19 1,94 9,79 1.021
A-14-04 Penagundín 4 3 0,54 7,4 1.804
media parroquial 10,3 9,8 0,9 12,2 1.087,0

16. Moldes
(S. Martiño) A-16-01 A Casilla 8 9 0,92 8,69 1.022
A-16-02 Mirce 3 2 0,65 4,61 3.267
A-16-03 San Martiño 16 17 2,14 7,47 1.259
A-16-04 Sobradelo 8 10 1,58 5,06 1.583
A-16-05 Teillor 16 25 3,41 4,69 1.367
A-16-06 Trasfontao 12 15 1,19 10,08 794
A-16-07 O Vilar 6 5 0,65 9,23 1.301
media parroquial 9,9 11,9 1,5 7,1 1.513,3

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
214
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SUPERFICIE
Nº DE Nº DE SUPERFICIE DENSIDADE
PARROQUIA CÓDIGO NOME MEDIA DE
VIVENDAS PARCELAS (Has) (viv./Ha)
PARCELA (m²)

17. Orois
(Santa Cristina) A-17-01 Carballas 3 2 1,13 2,65 5.690
A-17-02 A Fraga 3 5 0,53 5,66 1.066
A-17-03 Orois de Abaixo 5 5 1,23 6,15 2.467
A-17-04 Orois de Arriba 8 12 1,32 6,06 1.104
A-17-05 Os Salgueiros 4 6 0,39 10,25 665
media parroquial 4,6 6,0 0,9 6,2 2.198,4

18. Pedrouzos
(Santa Mariña) A-18-01 Pedrouzos 14 14 1,65 8,48 1.184
A-18-02 Santa Mariña 4 5 1,16 3,44 2.324
A-18-03 Vilaverde 10 9 1,81 5,52 2.017
media parroquial 9,3 9,3 1,5 5,8 1.841,7

19. San Cibrao


(San Xoán) A-19-01 Cabanelas 7 10 0,68 10,29 689
A-19-02 As Cazallas 33 62 6,25 5,28 1.010
A-19-03 San Cibrao 18 22 2,68 6,71 1.220
A-19-04 Trasmundi 20 28 5,27 3,79 1.885
media parroquial 19,5 30,5 3,7 6,5 1.201,0

20. San Cosme de Abeancos


(San Cosme) A-20-01 Arribas 3 2 0,68 4,41 3.421
A-20-02 O Real 11 12 1,98 5,55 1.657
A-20-03 Romeao 2 3 0,32 6,25 1.098
A-20-04 San Cosme 8 10 1,1 7,27 1.102
A-20-05 Segade 6 7 0,95 6,31 1.363
A-20-06 Sobradelo 8 10 1,58 5,06 1.583
A-20-07 Traspedra 5 4 0,35 14,2 884
A-20-08 Vilela 4 4 0,83 4,81 2.098
media parroquial 5,9 6,5 1,0 6,7 1.650,8

21. Santalla de Agrón


(Santalla) A-21-01 Cepelos 9 10 1,19 7,56 1.192
A-21-02 Corral do Medio 21 18 2,63 7,98 1.461
A-21-03 A Eirexe 10 10 1,48 6,75 1.484
A-21-04 Saville 7 10 0,66 10,6 661
A-21-05 O Vilar 5 4 0,86 5,81 2.157
media parroquial 10,4 10,4 1,4 7,7 1.391,0

22. Santa María de Melide


A-22-01 Catasol 12 20 1,48 8,1 741
A-22-02 Penas 12 20 1,26 9,52 1.583,58
media parroquial 12,0 20,0 1,4 8,8 1.162,3

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
215
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

SUPERFICIE
Nº DE Nº DE SUPERFICIE DENSIDADE
PARROQUIA CÓDIGO NOME MEDIA DE
VIVENDAS PARCELAS (Has) (viv./Ha)
PARCELA (m²)

23. As Varelas
(San Martiño) A-23-01 Montoutiño 3 3 0,66 4,54 2.108
A-23-02 Montouto 10 13 2,3 4,34 1.770
A-23-03 Reboredo 9 9 2,65 3,39 2.945
San Martiño de
A-23-04 Abaixo 13 15 2,19 6,07 1.432
San Martiño de
A-23-05 Arriba 26 27 4,18 6,22 1.552
A-23-06 O Vilar 3 5 0,76 3,94 1.536
media parroquial 10,7 12,0 2,1 4,8 1.890,5

24. Vitiriz
(San Vicente) A-23-01 A Pena 5 8 0,98 5,1 1.229
A-23-02 Rocamador 7 8 1,48 4,72 1.862
A-23-03 Valadás 4 6 0,76 5,26 1.277
media parroquial 5,3 7,3 1,1 5,0 1.456,0

25. Xubial
(Santiago) A-25-01 O Alto 5 7 1,31 3,81 1.879
A-25-02 Atal 3 3 0,31 9,67 1.061
A-25-03 Eirexe 7 10 1,34 5,22 1.347
A-25-04 Marín 5 6 1,39 3,59 2.319
A-25-05 Parafita 5 5 1,27 3,93 2.542
A-25-06 O Quintal 3 5 0,67 4,47 1.351
A-25-07 A Rata 4 3 0,49 8,16 1.653
A-25-08 Rielo 6 10 1,64 3,65 1.647
A-25-09 O Tarrío 4 4 1,1 3,63 2.768
media parroquial 4,7 5,9 1,1 5,1 1.840,8

26. Zas de Rei


(San Xiao) A-26-01 As Conchadas 3 3 0,56 5,35 1.886
A-26-02 A Fonte Ouxín 3 3 0,82 3,65 2.745
A-26-03 Panadeiros 4 4 1,04 3,84 2.600
A-26-04 O Pardal 4 5 0,52 7,69 1.050
A-26-05 O Real Novo 6 6 0,85 7,05 1.421
A-26-06 O Real Vello 4 6 1,34 2,98 2.244
A-26-07 Roirís 4 5 0,81 4,93 1.633
A-26-08 San Xiao 11 12 1,49 7,38 1.244
A-26-09 As Seixas 5 4 0,6 8,33 1.519
A-26-10 Vilela 6 5 0,8 7,5 1.618
A-26-11 A Xandraga 6 4 1,06 5,66 2.663
media parroquial 5,1 5,2 0,9 5,9 1.874,8

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
216
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 4: INVENTARIO DE INFRAESTRUTURAS E DOTACIÓNS


EXISTENTES

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
217
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 4
INVENTARIO DE INFRAESTRUTURAS E DOTACIÓNS EXISTENTES

REDE VIARIA

A rede viaria de Melide está composta por un tramado de camiños, pistas e


estradas de carácter local así como por un conxunto de infraestruturas de orde
supralocal que atravesan o termo municipal e que, segundo os casos,
presentan un determinado nivel de integración e estruturación co resto da trama
local e, en definitiva, co seu esquema territorial.
No Plano de Información a escala 1/25.000 da rede Viaria identifícanse as
principais vías de comunicación que atravesan o municipio. Por orden de
importancia relaciónanse no seguinte cadro:

DESIGNACIÓN ITINERARIO TITULARIDADE CATEGORÍA

N-547 SANTIAGO - LUGO NACIONAL ESTRADA

REDE PRIMARIA
AC-840 BETANZOS(AC-542) - AGOLADA(N-610) AUTONÓMICA
BÁSICA

AC-191 MOLDES(AC-840) - AC-840 AUTONÓMICA


SECUNDARIA
AC-192 AC-840 – MELIDE – AC-840 AUTONÓMICA

REDE PRIMARIA
CP-4604 MELIDE – TOQUES - PÍAS PROVINCIAL
COMPLEMENTARIA

CP-4601 MELIDE - TOQUES PROVINCIAL

CP-4602 FURELOS – MELIDE E PROLONGACIÓN PROVINCIAL

SECUNDARIA
CP-4603 MELIDE - RIVADULLA PROVINCIAL

RESTO DAS
MUNICIPAL
ESTRADAS

Na N-547 existe un acta de aliñacións, firmada entre o Concello e a


Demarcación de Carreteras del Estado en Galicia o 14 de xuño de 1977. Nesta
establécese entre o p.k. 47,435 ao p.k. 47,960 (525 m) 14, 75 m ao eixe; entre
o p.k. 47,960 ao p.k. 49,100 (1.150 m) aliñacións contiguas; entre o p.k. 49,110
ao p.k. 49,610 (500 m) 14,75 m ao eixe. Cun total de 2.175 m de estrada
afectada polo acta.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
218
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O termo municipal atópase tramado por unha rede viaria de configuración


radial. Estas vías conflúen, en maior ou menor maneira, na Vila de Melide.
Este sistema radial ten como elemento principal a estrada nacional N-547, que
entra no Concello polo surleste, dende Lugo, e sae polo oeste en dirección a
Santiago de Compostela. O precedente desta vía atópase no Camiño Francés.
O seu trazado como tal estrada nacional data do año 1862. Se teñen realizado
melloras no seu trazado, con rectificacións e incrementos de sección da vía.
Presenta un bo estado de conservación e mantemento. É necesario dado o
volume de tráfico rodado que recolle, e que indica a importancia desta vía, tanto
para a estrutura interna de Melide, como para a súa comunicación inter-
territorial.
A AC-840 forma parte da rede primaria básica autonómica, formando o eixe de
comunicacións norte-sur do concello. Une Melide con Betanzos e A Coruña
cara ao norte, e Agolada e Lalín cara ao sur. Presenta un trazado en bo estado
de conservación e mantemento. Ten sido obxecto de recentes modificacións no
seu trazado, con rectificacións de curvas e ampliación da sección da vía,
facéndoa máis eficaz e segura para a condución.
Dentro da rede primaria provincial atópase a CP-4604, que partindo do núcleo
urbano de Melide sae do Concello cara a Pías, atravesando o Concello de
Toques.
O resto das vías forman parte da rede secundaria provincial. Segundo a Lei de
Estradas de Galicia son:
- CP-4603, que comunica a Vila de Melide coa Vila de Cruces e Silleda
- CP-4602, que partindo da N-457, atravesa a parroquia de Furelos cara
a Toques
- CP-4601, parte da CP-6404 cara a parroquia de Folladela e Gondollín.
Estas vías completan o sistema radial, funcionando a modo de diagonais.
O resto das estradas, que son consideradas de carácter secundario, resolven a
comunicación viaria a nivel local ou ben entre os concellos limítrofes. A súa
capacidade técnica (anchura e estado de firme) está en consonancia coa súa
importancia, sendo, na maioría dos casos, vías de aglomerado asfáltico con
calzada que varía entre os 4 e 5,5 metros de anchura.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
219
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

EQUIPAMENTOS E DOTACIÓNS EXISTENTES


O presente apartado tratará de facer un inventario de tódolos equipamentos,
dotacións e espazos libres existentes no municipio de Melide co fin de que sirva de
base na realización dunha diagnose sobre os desequilibrios e carencias nesta
materia. Así mesmo servirá como soporte de relación cos estándares que esixe a
lexislación urbanística en canto a unidades mínimas de superficie de solo para cada
uso ou destino.
A continuación exponse a relación, por usos e por parroquias, de tódolos
equipamentos e dotacións detectados no rural, coas superficies de solo que
consumen e distinguindo entre titularidade pública ou privada:

EQUIPAMENTOS RURAIS POR USOS

Asistencial
SUP. TITULARID
CÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO
(m²) ADE
O LEBOREIRO
AS-01 CASA DO PEREGRINO O LEBOREIRO ASISTENCIAL 2.129 PÚBLICA
(STA. MARÍA)
2.129

Deportivo
SUP. TITULARID
CÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO
(m²) ADE
GONDOLLÍN
DP-02 PISTA DEPORTIVA DE GONDOLLÍN A GAREA DEPORTIVO 288 PÚBLICA
(S. MARTIÑO)
DP-09 CAMPO DE FÚTBOL EN OS MUIÑOS FUERLOS OS MUIÑOS DEPORTIVO 1.180 PÚBLICA
ABEANCOS
DP-10 PISTA DEPORTIVA EN A IRIXE A EIRIXE DEPORTIVO 772 PÚBLICA
(S. SALVADOR)
2.240

Educativo
SUP. TITULARID
CÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO
(m²) ADE
BALTAR EIXE DE EDUCATIVO (EN
ED-01 ESCOLA PÚBLICA 530 PÚBLICA
(SANTIAGO) LAMAS DESUSO)
530

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
220
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Espazos libres
SUP. TITULARID
CÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO
(m²) ADE
ABEANCOS
EL-01 CAMPO DE FESTA A EIREXE CAMPO DE FESTA 4.339 PÚBLICA
(S. SALVADOR)
ESPAZO LIBRE DO NO ENTORNO
OS ÁNXELES
EL-02 DA IGREXA DE STA. MARÍA DOS OS ÁNXELES ESPAZO LIBRE 839 PÚBLICA
(STA. MARÍA)
ÁNXELES
OS ÁNXELES
EL-03 ÁREA RECREATIVA DE GARCEIRAS GARCEIRAS ÁREA RECREATIVA 3.562 PÚBLICA
(STA. MARÍA)
BALTAR
EL-04 CARBALLEIRA DE SAN RAMÓN BALTAR CARBALLEIRA 1.829 PRIVADA
(SANTIAGO)
CARBALLEIRA DA CAPELA DA STA. BALTAR
EL-05 BALTAR CARBALLEIRA 15.125 PRIVADA
CRUZ (SANTIAGO)
ÁREA DE DESCANSO DO CAMIÑO O BARREIRO ÁREA DE
EL-06 O RAÍDO 3.383 PÚBLICA
DE SANTIAGO (S. MAMEDE) DESCANSO
CAMPOS (STA.
EL-07 CARBALLEIRA DE CAMPOS - CARBALLEIRA 3.180 PÚBLICA
MARÍA)
ESPAZO LIBRE DO LOCAL SOCIAL FOLLADELA (S.
EL-08 EIREXE ESPAZO LIBRE 2.876 PÚBLICA
DE FOLLADELA PEDRO)
O LEBOREIRO DESCANSO,
EL-10 ESPAZO LIBRE NO LEBOREIRO O LEBOREIRO 8.809 PÚBLICA
(STA. MARÍA) DEPORTIVA
O LEBOREIRO ÁREA DE
EL-11 ÁREA DE DESCANSO N-517 O LEBOREIRO 1.499 PÚBLICA
(STA. MARÍA) DESCANSO
ESPAZO LIBRE DO CRUCEIRO DE MOLDES (S.
EL-12 SAN MARTIÑO ESPAZO LIBRE 261 PRIVADA
S. MARTIÑO DE MOLDES MARTIÑO)
CARBALLEIRA DA IGREXA
OROIS (STA.
EL-13 PARROQUIAL DE STA. CRISTINA - CARBALLEIRA 1.980 PRIVADA
CRISTINA)
DE OROIS
CAMPO DA FESTA. ESPAZO LIBRE SAN COSME DE CAMPO DA FESTA,
EL-14 SAN COSME 2.341 PÚBLICA
DE S. COSME DE ABEANCOS ABEANCOS ESPAZO LIBRE
SANTALLA DE
ESPAZO LIBRE DO CRUCEIRO DE
EL-15 AGRÓN A EIREXE ESPAZO LIBRE 314 PÚBLICA
SANTALLA DE AGRÓN
(SANTALLA)
CARBALLEIRA DE S. MARTIÑO DAS AS VARELAS SAN MARTIÑO
EL-16 CARBALLEIRA 1.054 PÚBLICA
VARELAS (S. MARTIÑO) DE ARRIBA
ESPAZO LIBRE DO ENTORNO DA VITIRÍZ (S.
EL-17 ROCAMADOR ESPAZO LIBRE 483 PÚBLICA
IGREXA DE S. VICENTE DE VITIRÍZ VICENTE)
ESPAZO LIBRE DA IGREXA DE XUBIAL PRAZA, ESPAZO
EL-18 A EIREXE 278 PÚBLICA
SANTIAGO DE XUBIAL (SANTIAGO) LIBRE
ESPAZO LIBRE ZONA DEPORTIVA FURELOS (S.
EL-35 OS MUIÑOS ESPAZO LIBRE 5.494 PÚBLICA
OS MUIÑOS XOÁN)
57.646

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
221
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Relixioso
CÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO SUP. (m²) TITULARIDADE
IGREXA PARROQUIAL E
ABEANCOS
RE-01 CEMITERIO VELLO DE S.S. DE A EIREXE RELIXIOSO 489 PRIVADA
(S. SALVADOR )
ABEANCOS
CEMITERIO PARROQUIAL ABEANCOS
RE-02 A EIREXE RELIXIOSO 833 PRIVADA
NOVO (S. SALVADOR )
IGREXA PARROQUIAL E
OS ÁNXELES
RE-03 CEMITERIO VELLO DE STA. OS ÁNXELES RELIXIOSO 600 PRIVADA
(SANTA MARÍA)
MARÍA DOS ÁNXELES
CEMITERIO PARROQUIAL OS ÁNXELES
RE-04 OS ÁNXELES RELIXIOSO 1.182 PRIVADA
NOVO (SANTA MARÍA)
IGREXA PARROQUIAL E
RE-05 CEMITERIO DE SANTIAGO DE BALTAR (SANTIAGO) BALTAR RELIXIOSO 882 PRIVADA
BALTAR
RE-06 CAPELA DE SANTA CRUZ BALTAR (SANTIAGO) - RELIXIOSO 68 PRIVADA
IGREXA PARROQUIAL E O BARREIRO
RE-07 O BARREIRO RELIXIOSO 602 PRIVADA
CEMITERIO VELLO (SAN MAMEDE)
CEMITERIO PARROQUIAL O BARREIRO
RE-08 O BARREIRO RELIXIOSO 194 PRIVADA
NOVO (SAN MAMEDE)
IGREXA PARROQUIAL E
RE-09 CEMITERIO DE STA. MARÍA DE CAMPOS (STA. MARÍA) - RELIXIOSO 882 PRIVADA
CAMPOS
IGREXA PARROQUIAL E AS
RE-10 CASTRO (S.TOMÉ) RELIXIOSO 631 PRIVADA
CEMITERIO DE S. TOMÉ CAZALLAS
IGREXA PARROQUIAL E
FOLLADELA (S.
RE-11 CEMITERIO DE S. PEDRO DE EIREXE RELIXIOSO 792 PRIVADA
PEDRO)
FOLLADELA
CEMITERIO PARROQUIAL DE
RE-12 FURELOS (S. XOÁN) - RELIXIOSO 893 PRIVADA
FURELOS
IGREXA PARROQUIAL E
O CAMPO DA
RE-13 CEMITERIO DE S. XOÁN DE GOLÁN (S. XOÁN) RELIXIOSO 747 PRIVADA
CAPELA
GOLÁN
IGREXA PARROQUIAL E
GONDOLLÍN A GAREA,
RE-14 CEMITERIO DE S. MARTIÑO DE RELIXIOSO 692 PRIVADA
(S. MARTIÑO) EIREXE
GONDOLLÍN
IGREXA PARROQUIAL E
O LEBOREIRO O
RE-15 CEMITERIO VELLO DE STA. RELIXIOSO 396 PRIVADA
(STA. MARÍA) LEBOREIRO
MARÍA DE LEBOREIRO
CEMITERIO PARROQUIAL O LEBOREIRO
RE-16 - RELIXIOSO 759 PRIVADA
NOVO DO LEBOREIRO (STA. MARÍA)
IGREXA PARROQUIAL E
RE-17 CEMITERIO DE S. PEDRO DE MACEDA (S. PEDRO) MACEDA RELIXIOSO 643 PRIVADA
MACEDA
IGREXA PARROQUIAL E
RE-18 CEMITERIO DE S. PEDRO DE O MEIRE (S. PEDRO) O MEIRE RELIXIOSO 860 PRIVADA
MEIRE
IGREXA PARROQUIAL E
SAN
RE-19 CEMITERIO DE S. MARTIÑO DE MOLDES (S. MARTIÑO) RELIXIOSO 455 PRIVADA
MARTIÑO
MOLDES
IGREXA PARROQUIAL E
OROIS (STA.
RE-20 CEMITERIO DE STA. CRISTINA - RELIXIOSO 328 PRIVADA
CRISTINA)
DE OROIS
IGREXA PARROQUIAL E
PEDROUZOS
RE-21 CEMITERIO DE STA. MARIÑA PEDROUZOS RELIXIOSO 307 PRIVADA
(STA. MARIÑA)
DE PEDROUZOS
IGREXA PARROQUIAL DE S. SAN COSME DE
RE-22 SAN COSME RELIXIOSO 383 PRIVADA
COSME DE ABEANCOS ABEANCOS
CEMITERIO PARROQUIAL DE SAN COSME DE
RE-23 SAN COSME RELIXIOSO 712 PRIVADA
SAN COSME DE ABEANCOS ABEANCOS
IGREXA PARROQUIAL E
SANTALLA DE AGRÓN
RE-24 CEMITERIO SANTALLA DE A EIREXE RELIXIOSO 627 PRIVADA
(SANTALLA)
AGRÓN
IGREXA PARROQUIAL E
AS VARELAS S. MARTIÑO
RE-25 CEMITERIO DE S, MARTIÑO RELIXIOSO 618 PRIVADA
(S. MARTIÑO) DE ABAIXO
DAS VARELAS
IGREXA PARROQUIAL E
VITIRÍZ
RE-26 CEMITERIO DE S. VICENTE DE ROCAMADOR RELIXIOSO 1.135 PRIVADA
(S. VICENTE)
VITIRÍZ
IGREXA PARROQUIAL E
XUBIAL
RE-27 CEMITERIO DE SANTIAGO DE EIREXE RELIXIOSO 1.098 PRIVADA
(SANTIAGO)
XUBIAL
ZAS DE REI AS
RE-28 CAPELA DE STA. CRUZ RELIXIOSO 20 PRIVADA
(S. XIAO) CONCHADAS
17.828

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
222
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Sanitario
TITULARID
CÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO SUP. (m²)
ADE
ANTIGO HOSPITAL DE O LEBOREIRO O SANITARIO EN
SA-01 138 PRIVADA
PEREGRINOS NO LEBOREIRO (STA. MARÍA) LEBOREIRO DESUSO
138

Socio-cultural
TITULARID
CÓDIGO NOME PARROQUIA NÚCLEO USO SUP. (m²)
ADE
ABEANCOS SOCIO-
SC-01 CENTRO SOCIAL ANDEÁN 616 PÚBLICA
(S. SALVADOR) CULTURAL
CENTRO SOCIAL (LOCAL FOLLADELA SOCIO-
SC-02 EIREXE 198 PÚBLICA
SOCIAL DE FOLLADELA) (S. PEDRO) CULTURAL
FURELOS (S. SOCIO-
SC-03 CENTRO SOCIAL PIÑOR 444 PÚBLICA
XOÁN) CULTURAL
CAMPAMENTO XUVENIL DE FURELOS (S. SOCIO-
SC-04 FURELOS 13.551,66 PÚBLICA
FURELOS XOÁN) CULTURAL
O CAMPO DA SOCIO-
SC-05 CENTRO SOCIAL GOLÁN (S. XOÁN) 376 PÚBLICA
CAPELA CULTURAL
CENTRO SOCIAL DE GONDOLLÍN SOCIO-
SC-06 A GAREA 384 PÚBLICA
GONDOLLÍN (S. MARTIÑO) CULTURAL
MACEDA (S. SOCIO-
SC-07 CENTRO SOCIAL DE MACEDA MACEDA 1609 PÚBLICA
PEDRO) CULTURAL
O MEIRE (S. SOCIO-
SC-08 CENTRO SOCIAL DE MEIRE O MEIRE 116 PÚBLICA
MARTIÑO) CULTURAL
CENTRO SOCIAL DE S. MOLDES (S. SAN SOCIO-
SC-09 1148 PÚBLICA
MARTIÑO DE MOLDES MARTIÑO) MARTIÑO CULTURAL
CENTRO SOCIAL DE STA. OROIS SOCIO-
SC-10 184 PÚBLICA
CRISTINA DE OROIS (STA. CRISTINA) CULTURAL
SANTALLA DE
CCENTRO SOCIAL DE SOCIO-
SC-11 AGRÓN CEPELOS 274 PÚBLICA
SANTALLA DE AGRÓN CULTURAL
(SANTALLA)
SAN
CENTRO SOCIAL DE S. AS VARELAS SOCIO-
SC-12 MARTIÑO DE 101 PÚBLICA
MARTIÑO DAS VARELAS (S. MARTIÑO) CULTURAL
ARRIBA
CENTRO SOCIAL DE SANTIAGO SOCIO-
SC-13 XUBIAL (S. XOÁN) EIREXE 317 PÚBLICA
DE XUBIAL CULTURAL
19.318,66

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
223
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

EQUIPAMENTOS RURAIS POR PARROQUIAS

Abeancos
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
ABEANCOS
RE-02 A EIREXE CEMITERIO PARROQUIAL NOVO RELIXIOSO 833 PRIVADA
(S. SALVADOR )
ABEANCOS IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO VELLO
RE-01 A EIREXE RELIXIOSO 489 PRIVADA
(S. SALVADOR ) DE S.S. DE ABEANCOS
ABEANCOS
EL-01 A EIREXE CAMPO DE FESTA CAMPO DA FESTA 5.111 PÚBLICA
(S. SALVADOR)
ABEANCOS
SC-01 ANDEÁN CENTRO SOCIAL SOCIO-CULTURAL 616 PÚBLICA
(S. SALVADOR)
7.049

As Varelas
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
AS VARELAS S. MARTIÑO DE IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S,
RE-25 RELIXIOSO 618 PRIVADA
(S. MARTIÑO) ABAIXO MARTIÑO DAS VARELAS
AS VARELAS SAN MARTIÑO DE CENTRO SOCIAL DE S. MARTIÑO DAS
SC-12 SOCIO-CULTURAL 101 PÚBLICA
(S. MARTIÑO) ARRIBA VARELAS
AS VARELAS SAN MARTIÑO DE
EL-16 CARBALLEIRA DE S. MARTIÑO DAS VARELAS CARBALLEIRA 1.054 PÚBLICA
(S. MARTIÑO) ARRIBA
1.773

Baltar
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
BALTAR
EL-04 BALTAR CARBALLEIRA DE SAN RAMÓN CARBALLEIRA 1.829 PRIVADA
(SANTIAGO)
BALTAR
EL-05 BALTAR CARBALLEIRA DA CAPELA DA STA. CRUZ CARBALLEIRA 15.125 PRIVADA
(SANTIAGO)
BALTAR EDUCATIVO (EN
ED-01 EIXE DE LAMAS ESCOLA PÚBLICA 530 PÚBLICA
(SANTIAGO) DESUSO)
BALTAR IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE
RE-05 BALTAR RELIXIOSO 882 PRIVADA
(SANTIAGO) SANTIAGO DE BALTAR
BALTAR
RE-06 - CAPELA DE SANTA CRUZ RELIXIOSO 68 PRIVADA
(SANTIAGO)
18.434

Campos
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
CAMPOS
EL-07 - CARBALLEIRA DE CAMPOS CARBALLEIRA 3.180 PÚBLICA
(STA. MARÍA)
CAMPOS IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE STA.
RE-09 - RELIXIOSO 882 PRIVADA
(STA. MARÍA) MARÍA DE CAMPOS
CASTRO IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.
RE-10 AS CAZALLAS RELIXIOSO 631 PRIVADA
(S.TOMÉ) TOMÉ
4.693

Folladela
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
FOLLADELA ESPAZO LIBRE DO LOCAL SOCIAL DE
EL-08 EIREXE ESPAZO LIBRE 2.876 PÚBLICA
(S. PEDRO) FOLLADELA
FOLLADELA IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.
RE-11 EIREXE RELIXIOSO 792 PRIVADA
(S. PEDRO) PEDRO DE FOLLADELA
FOLLADELA CENTRO SOCIAL (LOCAL SOCIAL DE
SC-02 EIREXE SOCIO-CULTURAL 198 PÚBLICA
(S. PEDRO) FOLLADELA)
3.866

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
224
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Furelos
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
FURELOS
SC-03 PIÑOR CENTRO SOCIAL SOCIO-CULTURAL 444 PÚBLICA
(S. XOÁN)
FURELOS
SC-04 FURELOS CAMPAMENTO XUVENIL DE FURELOS SOCIO-CULTURAL 13.552 PÚBLICA
(S. XOÁN)
FURELOS
RE-12 CEMITERIO PARROQUIAL DE FURELOS RELIXIOSO 20.214 PRIVADA
(S. XOÁN)
FURELOS
DP-09 OS MUIÑOS CAMPO DE FÚTBOL EN OS MUIÑOS DEPORTIVO 1.180 PÚBLICA
(S. XOÁN)
FURELOS
EL-35 OS MUIÑOS ESPAZO LIBRE ZONA DEPORTIVA OS MUIÑOS ESPAZO LIBRE 5.494 PÚBLICA
(S. XOÁN)
40.884

Golán
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
GOLÁN IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.
RE-13 O CAMPO DA CAPELA RELIXIOSO 747 PRIVADA
(S. XOÁN) XOÁN DE GOLÁN
GOLÁN
SC-05 O CAMPO DA CAPELA CENTRO SOCIAL SOCIO-CULTURAL 376 PÚBLICA
(S. XOÁN)
1.123

Gondollín
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
GONDOLLÍN
SC-06 A GAREA CENTRO SOCIAL DE GONDOLLÍN SOCIO-CULTURAL 384 PÚBLICA
(S. MARTIÑO)
GONDOLLÍN IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.
RE-14 A GAREA, EIREXE RELIXIOSO 692 PRIVADA
(S. MARTIÑO) MARTIÑO DE GONDOLLÍN
GONDOLLÍN
DP-02 A GAREA PISTA DEPORTIVA DE GONDOLLÍN DEPORTIVO 288 PÚBLICA
(S. MARTIÑO)
1.364

Maceda
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
MACEDA IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.
RE-17 MACEDA RELIXIOSO 643 PRIVADA
(S. PEDRO) PEDRO DE MACEDA
MACEDA
SC-07 MACEDA CENTRO SOCIAL DE MACEDA SOCIO-CULTURAL 1.609 PÚBLICA
(S. PEDRO)
2.252

Moldes
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
MOLDES
SC-09 SAN MARTIÑO CENTRO SOCIAL DE S. MARTIÑO DE MOLDES SOCIO-CULTURAL 1.148 PÚBLICA
(S. MARTIÑO)
MOLDES IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.
RE-19 SAN MARTIÑO RELIXIOSO 455 PRIVADA
(S. MARTIÑO) MARTIÑO DE MOLDES
MOLDES ESPAZO LIBRE DO CRUCEIRO DE S.
EL-12 SAN MARTIÑO ESPAZO LIBRE 261 PRIVADA
(S. MARTIÑO) MARTIÑO DE MOLDES
1.864

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
225
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O Barreiro
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
O BARREIRO ÁREA DE DESCANSO DO CAMIÑO DE
EL-06 O RAÍDO ÁREA DE DESCANSO 3.383 PÚBLICA
(S. MAMEDE) SANTIAGO
O BARREIRO
RE-08 O BARREIRO CEMITERIO PARROQUIAL NOVO RELIXIOSO 194 PRIVADA
(SAN MAMEDE)
O BARREIRO
RE-07 O BARREIRO IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO VELLO RELIXIOSO 602 PRIVADA
(SAN MAMEDE)
4.179

O Leboreiro
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
O LEBOREIRO
EL-11 O LEBOREIRO ÁREA DE DESCANSO N-517 ÁREA DE DESCANSO 1.499 PÚBLICA
(STA. MARÍA)
O LEBOREIRO ANTIGO HOSPITAL DE PEREGRINOS NO SANITARIO EN
SA-01 O LEBOREIRO 138 PRIVADA
(STA. MARÍA) LEBOREIRO DESUSO
O LEBOREIRO
AS-01 O LEBOREIRO CASA DO PEREGRINO ASISTENCIAL 2.129 PÚBLICA
(STA. MARÍA)
O LEBOREIRO DESCANSO,
EL-10 O LEBOREIRO ESPAZO LIBRE NO LEBOREIRO 8.809 PÚBLICA
(STA. MARÍA) DEPORTIVA
O LEBOREIRO IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO VELLO
RE-15 O LEBOREIRO RELIXIOSO 396 PRIVADA
(STA. MARÍA) DE STA. MARÍA DE LEBOREIRO
O LEBOREIRO CEMITERIO PARROQUIAL NOVO DO
RE-16 O LEBOREIRO RELIXIOSO 759 PRIVADA
(STA. MARÍA) LEBOREIRO
13.730

O Meire
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
O MEIRE
SC-08 O MEIRE CENTRO SOCIAL DE MEIRE SOCIO-CULTURAL 116 PÚBLICA
(S. MARTIÑO)
O MEIRE IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.
RE-18 O MEIRE RELIXIOSO 860 PRIVADA
(S. PEDRO) PEDRO DE MEIRE
976

Orois
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
OROIS CARBALLEIRA DA IGREXA PARROQUIAL DE
EL-13 - CARBALLEIRA 1.980 PRIVADA
(STA. CRISTINA) STA. CRISTINA DE OROIS
OROIS IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE STA.
RE-20 - RELIXIOSO 328 PRIVADA
(STA. CRISTINA) CRISTINA DE OROIS
OROIS CENTRO SOCIAL DE STA. CRISTINA DE
SC-10 - SOCIO-CULTURAL 184 PÚBLICA
(STA. CRISTINA) OROIS
2.492

Os Ánxeles
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
OS ÁNXELES IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO VELLO
RE-03 OS ÁNXELES RELIXIOSO 600 PRIVADA
(SANTA MARÍA) DE STA. MARÍA DOS ÁNXELES
OS ÁNXELES
RE-04 OS ÁNXELES CEMITERIO PARROQUIAL NOVO RELIXIOSO 1.182 PRIVADA
(SANTA MARÍA)
OS ÁNXELES
EL-03 GARCEIRAS ÁREA RECREATIVA DE GARCEIRAS ÁREA RECREATIVA 3.562 PÚBLICA
(STA. MARÍA)
OS ÁNXELES ESPAZO LIBRE NO ENTORNO DA IGREXA DE
EL-02 OS ÁNXELES ESPAZO LIBRE 839 PÚBLICA
(STA. MARÍA) STA. MARÍA
6.183

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
226
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Pedrouzos
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
PEDROUZOS IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE STA.
RE-21 PEDROUZOS RELIXIOSO 307 PRIVADA
(STA. MARIÑA) MARIÑA DE PEDROUZOS
307

San Cosme de Abeancos


SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
SAN COSME DE CAMPO DA FESTA. ESPAZO LIBRE DE S. CAMPO DA FESTA,
EL-14 SAN COSME 2.341 PÚBLICA
ABEANCOS COSME DE ABEANCOS ESPAZO LIBRE
SAN COSME DE IGREXA PARROQUIAL DE S. COSME DE
RE-22 SAN COSME RELIXIOSO 383 PRIVADA
ABEANCOS ABEANCOS
SAN COSME DE CEMITERIO PARROQUIAL DE SAN COSME DE
RE-23 SAN COSME RELIXIOSO 712 PRIVADA
ABEANCOS ABEANCOS
3.436

Santalla de Agrón
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
SANTALLA DE
SC-11 CEPELOS CCENTRO SOCIAL DE SANTALLA DE AGRÓN SOCIO-CULTURAL 274 PÚBLICA
AGRÓN (SANTALLA)
SANTALLA DE IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO
RE-24 A EIREXE RELIXIOSO 627 PRIVADA
AGRÓN (SANTALLA) SANTALLA DE AGRÓN
SANTALLA DE ESPAZO LIBRE DO CRUCEIRO DE SANTALLA
EL-15 A EIREXE ESPAZO LIBRE 314 PÚBLICA
AGRÓN (SANTALLA) DE AGRÓN
1.215

Vitiríz
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
VITIRÍZ IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.
RE-26 ROCAMADOR RELIXIOSO 1.135 PRIVADA
(S. VICENTE) VICENTE DE VITIRÍZ
VITIRÍZ ESPAZO LIBRE DO ENTORNO DA IGREXA DE
EL-17 ROCAMADOR ESPAZO LIBRE 483 PÚBLICA
(S. VICENTE) S. VICENTE DE VITIRÍZ
1.618

Xubial
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
XUBIAL
SC-13 EIREXE CENTRO SOCIAL DE SANTIAGO DE XUBIAL SOCIO-CULTURAL 317 PÚBLICA
(S. XOÁN)
XUBIAL ESPAZO LIBRE DA IGREXA DE SANTIAGO DE
EL-18 A EIREXE PRAZA, ESPAZO LIBRE 278 PÚBLICA
(SANTIAGO) XUBIAL
XUBIAL IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE
RE-27 EIREXE RELIXIOSO 1.098 PRIVADA
(SANTIAGO) SANTIAGO DE XUBIAL
1.693

Zas de Rei
SUP. TITULARI
PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO NOME USO
(m²) DADE
ZAS DE REI
RE-28 AS CONCHADAS CAPELA DE STA. CRUZ RELIXIOSO 20 PRIVADA
(S. XIAO)
ZAS DE REI IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE S.
RE-29 SAN XIAO RELIXIOSO 893 PRIVADA
(S. XIAO) XIAO DE ZAS DE REI
913

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
227
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A continuación exponse a relación, por usos e por distritos, de tódolos equipamentos


e dotacións detectados no urbano, coas superficies de solo que consumen e
distinguindo entre titularidade pública ou privada:

EQUIPAMENTOS URBANOS POR USOS

Administrativo
SUP TITULARI
COD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN
m² DADE
ADMINISTRATIVO
AD-01 CASA CUARTEL DA GARDA CIVIL CASTIÑEIRO RÚA SAN XOÁN XXIII 1.814,00 PÚBLICA
(VIVENDA)
AD-02 ADMINISTRATIVO CASA DO CONCELLO CASCO VELLO PRAZA DO CONVENTO 1.224,00 PÚBLICA
AD-03 ADMINISTRATIVO AXENCIA EXTENSIÓN AGRARIA CASCO VELLO PRAZA DO CONVENTO 305,00 PÚBLICA
3.343,00

Comercial
SUP TITULARI
COD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN
m² DADE
RÚA RÍO FURELOS, RÚA
CO-01 COMERCIAL MERCADO COMARCAL DE GANDOS CAMPO DA FEIRA 5.913,40 PÚBLICA
GRUPO SINDICAL
RÚA RÍO FURELOS, RÚA
CO-02 COMERCIAL LAVADO DE CAMIONS CAMPO DA FEIRA 2.290,28 PÚBLICA
GRUPO SINDICAL
8.203,68

Asistencial
SUP TITULARI
COD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN
m² DADE
AS-02 ASISTENCIAL CENTRO SERVIZOS SOCIAIS CASCO VELLO RÚA PRINCIPAL 372,35 PÚBLICA
AS-03 ASISTENCIAL RESIDENCIA DA TERCEIRA IDADE PADRES PRIORADA RAMBLA SAN PABLO 7.381,21 PRIVADA
AS-04 ASISTENCIAL ALBERGUE DE PEREGRINOS CASCO VELLO RÚA SAN ANTONIO 673,96 PÚBLICO
8.427,52

Deportivo
SUP TITULARI
COD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN
m² DADE
DP-01 DEPORTIVO PISCINAS MUNICIPAIS FURELOS 2.040,00 PÚBLICA
ESTRADA AC-840
DP-03 DEPORTIVO CAMPO DE FÚTBOL 12.287,58 PÚBLICA
(AVD. DE LALÍN)
RÚA FURELOS, RÚA
DP-04 DEPORTIVO ESCOLA MUNICIPAL DE EQUITACIÓN CAMPO DA FEIRA 2.912,00 PÚBLICA
GRUPO SINDICAL
RUA ALCALDE MANUEL
DP-05 DEPORTIVO PISCINA CUBERTA MUNICIPAL PRIORADA 1.288,52 PÚBLICA
PAMPÍN PRADO
RUA ALCALDE JAVIER
DP-06 DEPORTIVO PISTA DEPORTIVA PRIORADA 934,88 PÚBLICA
RIDRÍGUEZ PAMPÍN
AVD. DE LAS
DP-07 DEPORTIVO PISTA POLIDEPORTIVA O MARCO 1.973,77 PÚBLICA
UNIVERSIDADES
RÚA MARAGOTA,
DP-08 DEPORTIVO POLIDEPORTIVO MUNICIPAL O MARCO INOCENCIO FUNCIÑOS 2.246,27 PÚBLICA
QUINTAS
23.683,02

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
228
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Educativo
SUP TITULARI
COD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN
m² DADE
RÚA DE OTERO
ED-02 EDUCATIVO COLEXIO PÚBLICO Nº 1 DE MELIDE O MARCO 4.852,00 PÚBLICA
PEDRAIO E LÖDZ
ED-03 EDUCATIVO COLEXIO PÚBLICO DE E.X.B. Nº 2 DE MELIDE AGÜEIROS RÚA MARTAGONA 8.335,61 PÚBLICA
ED-04 EDUCATIVO COLEXIO PÚBLICO Nº 3 DE MELIDE CAMPO GRANDE RÚA CAMIÑO REAL 6.335,50 PÚBLICA
ED-05 EDUCATIVO GARDERÍA MUNICIPAL O MARCO RÚA MARTAGONA 2.002,24 PÚBLICA
INSTITUTO DE ENSINO SECUNDARIO E AVENIDA DE
ED-06 EDUCATIVO O MARCO 15.079,07 PÚBLICA
PROFESIONAL COMPOSTELA
ED-07 EDUCATIVO UNIDADE DE ACCIÓN FORMATIVA CAMPO GRANDE RÚA DOUTOR FLEMING 2.747,44 PÚBLICA
ED-08 EDUCATIVO RESERVA EDUCATIVA EN CAMPO GRANDE CAMPO GRANDE S.A.U. 5 1.346,00 PÚBLICA
40.697,86

Espacios libres
SUP TITULARI
COD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN
m² DADE
ÁREA PRAIA FLUVIAL, ÁREA RECREATIVA DO RÍO
EL-09 FURELOS 16.864,00 PÚBLICA
RECREATIVA FURELOS
RÚA CANTÓN DE SAN
EL-19 XARDÍN - PRAZA CANTÓN DE SAN RONQUE CAMPO DA FEIRA 2.597,28 PÚBLICA
ROQUE
EL-20 ZONA VERDE ESPACIO LIBRE Y ZONA VERDE CAMPO GRANDE S.A.U. 5 4.887,60 PÚBLICO
RÚA ALCALDE JOSÉ
EL-21 PARQUE INFANTIL PARQUE INFANTIL PRIORADA 2.401,53 PÚBLICA
VAAMONDE FRAGA
EL-22 PARQUE INFANTIL PARQUE INFANTIL CAMPO GRANDE RÚA CAMIÑO REAL 293,28 PÚBLICA
PAZA DAS
EL-23 PARQUE PARQUE, PRAZA DAS UNIVERSIDADES O MARCO 6.482,92 PÚBLICA
UNIVERSIDADES
EL-24 XARDÍN XARDÍN DA CAPELA DO CARME RÚA PRINCIPAL 2.939,00 PÚBLICA
RÚA CANTÓN DE SAN
EL-25 XARDÍN XARDÍN DA IGREXA DE SAN ROQUE AGÜEIROS 729,65 PÚBLICA
ROQUE
RÚA ALCALDE MANUEL
EL-26 XARDÍN XARDÍN DA PISCINA PRIORADA 668,28 PÚBLICA
PAMPÍN PRADO
EL-27 XARDÍN XARDÍN DA CAPELA DA SANTA CRUZ AGÜEIROS AVDA. DE LUGO 106,45 PÚBLICA
PRAZA DAS
EL-28 PARQUE ALAMEDA O MARCO 589,39 PÚBLICA
UNIVERSIDADES
XARDÍN NO ENTORNO DO CAMIÑO DE
EL-29 XARDÍN CAMIÑO DE SANTIAGO 8.830,70 PÚBLICA
SANTIAGO
EL-30 PRAZA PRAZA DAS HERBAS CASCO VELLO PRAZA DAS HERBAS 127,60 PÚBLICA
EL-31 XARDÍN XARDÍN DAS VIVIENDAS SOCIAS CAMPO DA FEIRA VIVENDAS SOCIAIS 791,49 PÚBLICA
CAMIÑO DE SANTIAGO/
EL-32 PRAZA PRAZA NA RÚA LAVADOIRO CAMPO DA FEIRA 85,86 PÚBLICA
RÚA LAVADOIRO
RAMBLO DE SAN
EL-33 XARDÍN XARDÍN DA TERCEIRA IDADE PRIORADA 2.657,41 PRIVADA
PABLO/P. PASIONISTAS
EL-34 XARDÍN XARDÍN NA MARTAGONA O MARCO RÚA MARTAGONA 322,71 EL-34
51.375,15

Religioso
SUP TITULARI
COD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN
m² DADE
RE-30 RELIXIOSO CAPELA DO CARME CASCO VELLO RÚA PRINCIPAL 203,10 PRIVADA
RE-31 RELIXIOSO CAPELA DE SAN ANTONIO CASCO VELLO PRAZA DO CONVENTO 215,41 PRIVADA
RÚA CANTÓN DE SAN
RE-32 RELIXIOSO CAPELA DE SAN ROQUE AGÜEIROS 211,80 PRIVADA
ROQUE
RE-33 RELIXIOSO CAPELA DE SANTA CRUZ AGÜEIROS AVDA. DE LUGO 122,50 PRIVADA
RE-34 RELIXIOSO CEMITERIO MUNICIPAL CASCO VELLO RÚA PRINCIPAL 3.225,19 PUBLICA
CEMITERIO PARROQUIAL DE STA. MARÍA DE STA. MARÍA DE
RE-35 RELIXIOSO A MADORRA 639,64 PRIVADA
MELIDE MELIDE
RE-36 RELIXIOSO IGREXA DE SANCTI SPÍRITUS CASCO VELLO PRAZA DO CONVENTO 617,66 PRIVADA
IGREXA E CEMITERIO DE STA. MARÍA DE
RE-37 RELIXIOSO STA. MARÍA STA. MARÍA DE MELIDE 584,76 PRIVADA
MELIDE
RE-38 RELIXIOSO IGREXA DE SAN XOÁN DE FURELOS FURELOS FURELOS 428,92 PRIVADA

6.248,98

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
229
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Sanitario
SUP TITULARI
COD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN
m² DADE
RONDA DE PONTEVEDRA
SA-02 SANITARIO CENTRO DE SAÚDE CAMPO GRANDE 2.354,82 PÚBLICA
RÚA DOUTOR FLEMING
RÚA ALHONDIGA/
SA-03 SANITARIO TANATORIO MUNICIPAL CASCO VELLO 202,70 PÚBLICA
PRAZA DE ABASTOS
SA-04 SANITARIO CEMENTERIO MUNICIPAL FURELOS 20.214,00 PÚBLICA

22.771,52

Socio-cultural
SUP TITULARI
COD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN
m² DADE
SC-14 SOCIO-CULTURA CASA DA CULTURA O MARCO RÚA GALICIA 1.689,35 PÚBLICA
PRAZA DAS
SC-15 SOCIO-CULTURA CENTRO MULTIUSOS O MARCO 1.669,00 PÚBLICA
UNIVERSIDADES
SC-16 SOCIO-CULTURA MUSEO TERRA DE MELIDE CASCO VELLO PRAZA DO CONVENTO 98,03 PÚBLICA
SC-17 SOCIO-CULTURA LOCAL SOCIAL FURELOS CAMIÑO DE SANTIAGO 102,81 PÚBLICA
SC-18 SOCIO-CULTURA PAZO DE CONGRESOS E EXPOSICIÓNS CAMPO DA FEIRA RÚA IRMANDIÑOS 4.413,39 PÚBLICA
SC-19 SOCIO-CULTURA RESERVA SOCIO-CULTURAL EN CAMPO GRANDE CAMPO GRANDE S.A.U. 5 136,00 PÚBLICA
8.108,58

Polivalente
SUP TITULARI
COD USO NOME DISTRITO SITUACIÓN
m² DADE
PO-01 POLIVALENTE ESPACIO POLIVALENTE EN CAMPO DA FEIRA CAMPO DA FEIRA CAMPO DA FEIRA 4.020,89 PÚBLICA

4.020,89

EQUIPAMENTOS URBANOS POR DISTRITOS

D1. Priorada
SUP TITULARI
COD. USO NOME SITUACIÓN
m² DADE
AS-03 ASISTENCIAL RESIDENCIA DA TERCEIRA IDADE PADRES RAMBLA SAN PABLO 7.381,21 PRIVADA
DP-05 DEPORTIVO PISCINA CUBERTA MUNICIPAL RUA ALCALDE MANUEL PAMPÍN PRADO 1.288,52 PÚBLICA
DP-06 DEPORTIVO PISTA DEPORTIVA RUA ALCALDE JAVIER RIDRÍGUEZ PAMPÍN 934,88 PÚBLICA
EL-21 PARQUE PARQUE INFANTIL
RÚA ALCALDE JOSÉ VAAMONDE FRAGA 2.401,53 PÚBLICA
INFANTIL
EL-26 XARDÍN XARDÍN DA PISCINA RÚA ALCALDE MANUEL PAMPÍN PRADO 668,28 PÚBLICA
EL-33 XARDÍN XARDÍN DA TERCEIRA IDADE RAMBLO DE SAN PABLO/P. PASIONISTAS 2.657,41 PRIVADA

15.331,83

D2. Castiñeiro
SUP TITULARI
COD. USO NOME SITUACIÓN
m² DADE
AD-01 ADMINISTRATIVO CASA CUARTEL DA GARDA CIVIL RÚA SAN XOÁN XXIII 1.814,00 PÚBLICA

1.814,00

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
230
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

D3. O Marco
SUP TITULARI
COD. USO NOME SITUACIÓN
m² DADE
DP-07 DEPORTIVO PISTA POLIDEPORTIVA AVD. DE LAS UNIVERSIDADES 1.973,77 PÚBLICA
DP-08 DEPORTIVO RÚA MARAGOTA, INOCENCIO FUNCIÑOS
POLIDEPORTIVO MUNICIPAL 2.246,27 PÚBLICA
QUINTAS
ED-02 EDUCATIVO COLEXIO PÚBLICO Nº 1 DE MELIDE RÚA DE OTERO PEDRAIO E LÖDZ 4.852,00 PÚBLICA
ED-05 EDUCATIVO GARDERÍA MUNICIPAL RÚA MARTAGONA 2.002,24 PÚBLICA
ED-06 EDUCATIVO INSTITUTO DE ENSINO SECUNDARIO E
AVENIDA DE COMPOSTELA 15.079,07 PÚBLICA
PROFESIONAL
EL-23 PARQUE PARQUE, PRAZA DAS UNIVERSIDADES PAZA DAS UNIVERSIDADES 6.482,92 PÚBLICA
EL-28 PARQUE ALAMEDA PRAZA DAS UNIVERSIDADES 589,39 PÚBLICA
SC-14 SOCIO-CULTURA CASA DA CULTURA RÚA GALICIA 1.689,35 PÚBLICA
SC-15 SOCIO-CULTURA CENTRO MULTIUSOS PRAZA DAS UNIVERSIDADES 1.669,00 PÚBLICA

36.584,01

D4. Agüeiros
SUP TITULARI
COD. USO NOME SITUACIÓN
m² DADE
ED-03 EDUCATIVO COLEXIO PÚBLICO DE E.X.B. Nº 2 DE MELIDE RÚA MARTAGONA 8.335,61 PÚBLICA

EL-25 XARDÍN XARDÍN DA IGREXA DE SAN ROQUE RÚA CANTÓN DE SAN ROQUE 729,65 PÚBLICA

EL-27 XARDÍN XARDÍN DA CAPELA DA SANTA CRUZ AVDA. DE LUGO 106,45 PÚBLICA

RE-32 RELIXIOSO CAPELA DE SAN ROQUE RÚA CANTÓN DE SAN ROQUE 211,80 PRIVADA
RE-33 RELIXIOSO CAPELA DE SANTA CRUZ AVDA. DE LUGO 122,50 PRIVADA

9.506,01

D5. Furelos
SUP TITULARI
COD. USO NOME SITUACIÓN
m² DADE
RE-38 RELIXIOSO IGREXA DE SAN XOÁN DE FURELOS FURELOS 428,92 PRIVADA

428,92

D6. Campo da Feira


SUP TITULARI
COD USO NOME SITUACIÓN
m² DADE
CO-01 COMERCIAL MERCADO COMARCAL DE GANDOS RÚA RÍO FURELOS, RÚA GRUPO SINDICAL 5.913,40 PÚBLICA

CO-02 COMERCIAL LAVADO DE CAMIÓNS RÚA RÍO FURELOS, RÚA GRUPO SINDICAL 2.290,28 PÚBLICA
DP-04 RÚA FURELOS, RÚA GRUPO SINDICAL
DEPORTIVO ESCOLA MUNICIPAL DE EQUITACIÓN 2.912,00 PÚBLICA
EL-19 XARDÍN - PRAZA CANTÓN DE SAN RONQUE RÚA CANTÓN DE SAN ROQUE 2.597,28 PÚBLICA

EL-20 CAMPO DA FEIRA CIRCUNVALACIÓN CAMPO DA FEIRA 4.024,46 PÚBLICA

EL-31 XARDÍN VIVENDAS SOCIAIS 791,49 PÚBLICA

EL-32 PRAZA CAMIÑO DE SANTIAGO/RÚA LAVADOIRO 85,86 PÚBLICA

PO-01 POLIVALENTE ESPAZO POLIVALENTE EN CAMPO DA FEIRA CAMPO DA FEIRA 4.020,89 PÚBLICA

SC-18 SOCIO-CULTURA PAZO DE CONGRESOS E EXPOSICIÓNS RÚA IRMANDIÑOS 4.413,39 PÚBLICA

27.049,05

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
231
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

D7. Campo Grande


SUP TITULARI
COD USO NOME SITUACIÓN
m² DADE
ED-04 EDUCATIVO COLEXIO PÚBLICO Nº 3 DE MELIDE RÚA CAMIÑO REAL 6.335,50 PÚBLICA

ED-07 EDUCATIVO UNIDADE DE ACCIÓN FORMATIVA RÚA DOUTOR FLEMING 2.747,44 PÚBLICA

ED-08 EDUCATIVO RESERVA EDUCATIVA EN CAMPO GRANDE S.A.U. 5 1.346,00 PÚBLICA


ESPAZO LIBRE Y ZONA VERDE EN CAMPO
EL-20 ZONA VERDE S.A.U. 5 4.887,60 PÚBLICO
GRANDE
PARQUE
EL-22 PARQUE INFANTIL RÚA CAMIÑO REAL 293,28 PÚBLICA
INFANTIL
RONDA DE PONTEVEDRA/RÚA DOUTOR
SA-02 SANITARIO CENTRO DE SAÚDE 2.354,82 PÚBLICA
FLEMING
RESERVA SOCIO-CULTURAL EN CAMPO
SC-19 SOCIO-CULTURA S.A.U. 5 136,00 PÚBLICA
GRANDE
18.100,64

D8. Casco Vello


SUP TITULARI
COD. USO NOME SITUACIÓN
m² DADE
AD-02 ADMINISTRATIVO CASA DO CONCELLO PRAZA DO CONVENTO 1.224,00 PÚBLICA

AD-03 ADMINISTRATIVO AXENCIA EXTENSIÓN AGRARIA PRAZA DO CONVENTO 305,00 PÚBLICA


AS-02 ASISTENCIAL CENTRO SERVIZOS SOCIAIS RÚA PRINCIPAL 372,35 PÚBLICA

AS-04 ASISTENCIAL ALBERGUE DE PEREGRINOS RÚA SAN ANTONIO 673,96 PÚBLICO

EL-24 XARDÍN XARDÍN DA CAPELA DO CARME RÚA PRINCIPAL 2.939,00 PÚBLICA


EL-30 PRAZA PRAZA DAS HERBAS PRAZA DAS HERBAS 127,60 PÚBLICA

RE-30 RELIXIOSO CAPELA DO CARME RÚA PRINCIPAL 203,10 PRIVADA

RE-31 RELIXIOSO CAPELA DE SAN ANTONIO PRAZA DO CONVENTO 215,41 PRIVADA


RE-34 RELIXIOSO CEMITERIO MUNICIPAL RÚA PRINCIPAL 3.225,19 PRIVADA

RE-36 RELIXIOSO IGREXA DE SANCTI SPÍRITUS PRAZA DO CONVENTO 617,66 PRIVADA

SA-03 SANITARIO TANATORIO MUNICIPAL RÚA ALHONDIGA/PRAZA DE ABASTOS 202,70 PÚBLICA


SC-16 SOCIO-CULTURA MUSEO TERRA DE MELIDE PRAZA DO CONVENTO 98,03 PÚBLICA

10.204,00

D10. Sta. María


SUP TITULARI
COD. USO NOME SITUACIÓN
m² DADE
RE-37 RELIXIOSO IGREXA E CEMITERIO DE STA. MARÍA DE MELIDE STA. MARÍA DE MELIDE 584,76 PRIVADA

584,76

Fora de distrito
SUP TITULARI
COD. USO NOME SITUACIÓN
m² DADE
SA-04 SANITARIO CEMENTERIO MUNICIPAL FURELOS 20.214,00 PÚBLICA
DP-01 DEPORTIVO PISCINAS MUNICIPAIS FURELOS 2.040,00 PÚBLICA

DP-03 DEPORTIVO CAMPO DE FÚTBOL ESTRADA AC-890 (AVD. DE LALÍN) 12.287,58 PÚBLICA
ÁREA PRAIA FLUVIAL, ÁREA RECREATIVA DO RÍO
EL-09 FURELOS 16.864,00 PÚBLICA
RECREATIVA FURELOS
EL-29 XARDÍN CAMIÑO DE SANTIAGO 8.830,70 PÚBLICA
CEMITERIO PARROQUIAL DE STA. MARÍA DE
RE-35 RELIXIOSO A MADORRA 639,64 PRIVADA
MELIDE
SC-17 SOCIO-CULTURA LOCAL SOCIAL CAMIÑO DE SANTIAGO 102,81 PÚBLICA

60.978,73

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
232
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

REDES DE INFRAESTRUTURAS DE SERVIZOS

INFRAESTRUTURAS SANITARIAS:
Enténdese por infraestruturas sanitarias aquelas que resolven o abastecemento de
auga e o saneamento de augas residuais, as cales débense estudar en conxunto
pois están relacionadas.
A súa existencia sinala o estándar da calidade de vida dos habitantes, así como a
calidade ambiental do medio natural. É por isto que este tipo de infraestruturas son
moi demandadas pola sociedade; demandas que costa moito cubrir cando se trata
dunha poboación dispersa no territorio. Este motivo de dispersión, así como un
medio físico e xeográfico determinado, condicionan as políticas sobre esta materia.
O estudio das infraestruturas sanitarias existentes reflíctese nos Planos de
Información nas súas diferentes escalas 1/25.000, 1/5.000 e 1/2.000, sobre as que
se realiza a seguinte descrición:

- Abastecemento de Auga:
A rede de abastecemento de auga de Melide resólvese mediante un conxunto de
infraestruturas e redes de moi diversa condición e característica.
A primeira distinción hai que realizala en canto á titularidade destas redes de
abastecemento. O núcleo urbano de Melide e o seu entorno máis próximo atópase
abastecido por unha rede de titularidade municipal. O resto de asentamentos do
concello dispoñen de rede de titularidade particular o veciñal.
E rede pública da resposta ás demandas de abastecemento do núcleo urbano de
maneira integral. Está composta por tres captacións: en Priorada, próxima á AC-
840; en Corvelle, nas proximidades do Río Grande; e no Río Furelos. Todas elas
contan con estacións de bombeo para impulsa-la auga ata a cota superior, onde
se sitúan os depósitos de almacenamento.
Cóntase con dous, un novo e outro vello. O novo trátase do único depósito de
formigón armado prefabricado, de forma circular cun radio de 31 m de diámetro e
3.70 m de altura, con capacidade para 2.676 m³. O antigo depósito utilízase para
almacenamento durante as operacións de limpeza e mantemento do novo,
contando cunha capacidade de 600 m³. O conxunto serve a máis de 4.000 puntos
de servizo.
Neste punto establécese a estación de tratamento de auga potable (ETAP), que
ten unha capacidade de tratamento de 140 m³/hora. De aquí parten dous ramais
que dan servizo ao núcleo urbano e ao seu entorno. O primeiro destes é unha
condución de PVC de 250mm de diámetro, que discorre pola estrada dos
Pedrouzos, dando servizo á zona norte do núcleo urbano. A segunda condución é
un conduto de PVC de 175mm de diámetro, que entra no centro de Melide pola
Rambla de San Pablo. A partir deste punto se desprega nunha malla, con
conducións de diversos tipos de materiais, fibrocemento e PVC maioritariamente,
que ocupa a practica totalidade do núcleo urbano.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
233
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A rede continúa o seu percorrido prolongándose polas principais vías de


comunicación. Pola N-547 cara a Santiago de Compostela e a CP-4603 dá servizo
a núcleos da parroquia de Santa María de Melide. Cara ao norte, pola AC-840 dá
servizo aos desenvolvementos urbanísticos previstos nas actuais Normas
Subsidiarias. Cara ao leste, pola N-547 en dirección Lugo, chega ata o Parque
Empresarial da Madanela, seguindo o Camiño de Santiago.
Neste Polígono disponse dunha bomba de presión que dá resposta ás
necesidades que planean os usos industriais. De aquí parte unha condución de
PVC de 110 mm de diámetro que chega ata as inmediacións de Leboreiro,
seguindo a N-547.
- Saneamento de Augas Residuais:
A rede de saneamento municipal desenvólvese na área urbana de Melide,
acadando a algúns núcleos tradicionais próximos a este.
Trátase dunha rede que consta de dúas depuradoras que recollen os trazados
que percorren as dúas concas naturais nas que se asenta a área urbana: unha
cara ao Catasol e outra cara ao Furelos, sendo esta última a que dispón dunha
maior capacidade.
A rede urbana é un conxunto de conducións de diversos materiais e diámetros,
aínda que de maneira predominante nos atopamos con tubos de formigón nos
trazados máis antigos e de PVC nos de máis recente execución, mentres que o
diámetro máis habitual é o de 300 mm.
De recente construción e un novo trazado de colectores, con bombas de presión e
unha nova estación depuradora de augas residuais (EDAR)
A nova EDAR esta dimensionada para unha capacidade máxima de 15.000
habitantes equivalentes e ten un caudal de deseño de 4.313m³/día.
O resto dos asentamentos dispoñen de saneamento particular, sendo o habitual
que conten con fosas sépticas.
INFRAESTRUTURAS DE ELECTRICIDADE E ALUMEADO PÚBLICO:
A rede eléctrica da cobertura a tódolos asentamentos do termo municipal, mediante
os distintos trazados de alta e baixa tensión. Esta rede refórzase, debido á demanda,
na área de solo urbano e do polígono industrial. Gran parte da rede que discorre por
solo urbano atópase soterrada.
En Melide existen dúas empresas produtoras e distribuidoras: UNIÓN-FENOSA e
Fuciños-Rivas. Esta última trátase dunha empresa local, propiedade dunha familia
implicada no desenvolvemento deste tipo de actividade dende as primeiras
manifestacións desta industria.
A práctica totalidade dos asentamentos contan con alumeado público. Como é lóxico
este cobra especial importancia na área urbana, así como nos tramos das vías de
comunicación principais cando atravesan asentamentos de poboación.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
234
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

INFRAESTRUTURAS DE RECOLLIDA E TRATAMENTO DE RESIDUOS:


En Melide existe un servizo de limpeza e recollida de lixo en base a unha concesión
administrativa con empresa privada.
Os residuos son levados ata un centro de transferencia situado en Silleda e de aí á
planta de Cerceda.
A Consellería de Medio Ambiente habilitou de forma provisional unha parcela no
lugar de Folicheiro para o depósito e recollida selectiva de residuos (punto limpo).
O Concello ten previsto construír en parcelas municipais situadas no Parque
Empresarial da Madanela un centro de transferencia e punto limpo que cubra a
necesidade do concello con carácter definitivo.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
235
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 5: PLANEAMENTO VIXENTE E DOS CONCELLOS


LIMÍTROFES

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
236
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 5
PLANEAMENTO VIXENTE E DOS CONCELLOS LIMÍTROFES

El documento urbanístico vixente en Melide está constituído polas Normas


Subsidiarias de Planeamento, redactadas por D. Juan Manuel Páramo Neira, xunto
co equipo redactor CIESA, cuxa aprobación definitiva se produce o 7 de abril de
1994.
Durante a vixencia destas Normas producíronse as seguintes modificacións:
- Modificación Puntual das NN.SS. na parcela dotacional do Instituto de Ensino
Secundario, Sector 11, A Martagona, do 19 de xullo de 1996
- Modificación Puntual das NN.SS: Urbanización Taboada Roca, de 19 de xuño de
1996
- Modificación Puntual das NN.SS. dos artigos 198-11, 201-11 e 205-11, referidos
ás prazas de aparcadoiros necesarios en vivendas de nova construción, do 25 de
febreiro de 1998.
- Modificación Puntual das NN.SS., S.A.U. nº5, do 10 de setembro de 1998
- Modificación Puntual das NN.SS. na Rúa Os Gaiteiros, Os Carceiras do 26 abril de
1998
Así mesmo realizouse o seguinte planeamento de xestión:
- P.A.U. Parque Empresarial de Melide
- P.P. Parque Empresarial de Melide
- P.P. Sobre o S.A.U.-11
- P.P. Sobre o S.A.U.-5
- P.E. de Reforma Interior no núcleo urbano de Melide, Campo da Feira e Rúa
Gaiteiros e As Garcelas
- Modificación Puntual do P.P. parque Empresarial de Melide, referido ao Artigo 67.
- Estudo de Detalle Camiño da Feira, U.A. 1
- Estudo de Detalle Mazá Rúa Galicia, Rúa Areal, Rúa Curros Enríquez e América
- Estudo de Detalle Rúa Gaiteiros
- Estudo de Detalle Rúa Ourense e estrada
- Estudo de Detalle para o reaxuste de aliñacións en base á realidade existente,
Rúa Magallanes e outras.
- Plan de Sectorización S.A.U. 6, que conta con aprobación inicial con data de 26 de
xaneiro de 2006, en tramitación neste momento.
Consultouse a ordenación urbanística nos concellos limítrofes a Melide, do que se
desprende o seguinte:

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
237
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

CONCELLO DE ARZÚA
Plan Xeral de Ordenación Municipal, redactado polo Equipo Redactor ESTUDIO
TÉCNICO GALLEGO, aprobado de maneira definitiva o 6 de outubro de 2008.

CONCELLO DE BOIMORTO
Plan Xeral de ordenación Municipal, redactado polo Equipo Redactor CEINSA, sendo
os seus autores D. Fernando Delgado Juega, Dª Beatriz López García y D. Ángel
Delgado Cid, aprobado de maneira definitiva o 6 de febreiro de 2007.

CONCELLO DE PALAS DE REI


Normas Subsidiarias de Planeamento, redactadas polo Equipo Redactor HERSEI,
S.L., aprobadas de maneira definitiva o 30 de novembro de 1994.
Actualmente se está a tramitar un novo Plan Xeral que conta coa Aprobación Inicial.

CONCELLO DE SANTISO:
Normas Subsidiarias de Planeamento, redactadas polo Equipo Redactor OFICINA
TÉCNICA, sendo o seu autor D. José María Villar Luengo, aprobadas de maneira
definitiva o 13 de novembro de 1985.
Actualmente se está a tramitar un novo Plan Xeral que conta coa Aprobación Inicial.

CONCELLO DE SOBRADO
Plan Xeral de ordenación Municipal, redactado polo Equipo Redactor ESTUDIO
TÉCNCO GALLEGO, sendo o seu autor D. Gonzalo García Martínez, aprobado de
maneira definitiva o 8 de abril de 2009.

CONCELLO DE TOQUES
Plan Xeral de ordenación Municipal, redactado polo Equipo Redactor ESTUDIO
TÉCNCO GALLEGO, aprobadode maneira definitiva o 21 de decembro de 2007.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
238
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 6: PLANS E PROXECTOS SECTORIAIS

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
239
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 6
PLAN E PROXECTOS SECTORIAIS
PLAN SECTORIAL EÓLICO DE GALICIA E O SEU DESENVOLVEMENTO MEDIANTE PROXECTOS
SECTORIAIS

O Plan Eólico de Galicia foi aprobado definitivamente polo Consello da Xunta o 1 de


Outubro de 1997 e publicado no D.O.G.A. o 15 de decembro de 1997.
No acordo de aprobación estipulábase, entre outras cosas:
“2º O Planeamento dos Concellos afectados queda vinculado ás determinacións
contidas nos proxectos sectoriais”
A incidencia que o Plan Eólico de Galicia ten sobre a ordenación territorial de Oroso
debe partir, tal e como se expón no propio Plan Eólico, das denominadas “Áreas de
Potencial Eólico”, que constitúen a base espacial de referencia, onde se estima a
existencia de recursos eólicos aproveitables e que foron, ou serán no futuro,
materializadas mediante a implantación do correspondente parque eólico.
As áreas de potencial eólico divídense en dúas categorías:
- Áreas de investigación, ou zonas onde un promotor cun Plan Eólico Estratéxico
aprobado ten dereito ó estudio do recurso eólico e, si fora o caso, á construción
das instalacións para o seu aproveitamento.
- Áreas de reserva, ou zonas aínda non adxudicadas, onde a instalación de
parques se determinará por competencia entre proxectos dos diferentes
promotores.
En calquera caso, a implantación dun parque eólico dentro das áreas de potencial
eólico pasa pola aprobación do correspondente proxecto sectorial.
Este documento recolle o parque eólico da Serra do Careón, que ocupa unha
superficie de 38 km², y se desenvolve entre os concellos de Melide, Toques e Palas
de Rei. Dentro do concello de Melide ocupa unha superficie de 2.6 km², coincidindo
coas parroquias de Meire e Leboreiro.
De igual modo establece unha área de investigación: o Coto de las Codesas, que
coincide cos Montes de Bocelo, dentro dos concellos de Melide, Boimorto, Toques e
Sobrado. Esta área comprende unha superficie de máis de 38 km², e dentro do
concello abrangue as parroquias de Xubial, Pedrouzos e Folladela, cunha extensión
de 6.2 km².
No Plano de Información IG-11 “Valores e potencialidades” a escala 1/25.000
represéntase a zona afectada.

PLAN HIDROLÓXICO GALICIA-COSTA

O 24 de xaneiro de 2.003 foi aprobado por Real Decreto o Plan Hidrolóxico de


Galicia-Costa, en virtude das competencias atribuídas á Comunidade Autónoma
sobre a planificación hidrolóxica dentro do seu ámbito territorial.
O contido do Plan é o previsto na lexislación básica do Estado en materia de augas
e planificación hidrolóxica.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
240
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

No que respecta á ordenación urbanística, como é o caso deste Plan Xeral, o Plan
Hidrolóxico contén algunhas determinacións que afectan e condicionan dita
ordenación como poden ser os criterios de prioridade e de compatibilidade de usos,
a racionalización do recurso hídrico, medidas de protección e conservación do
recurso e o seu medio natural inmediato, actuacións e obras para a prevención de
inundacións, etc.
O termo municipal de Melide atópase incluído dentro do ámbito definido pola conca
do río Ulla. Dentro desta conca destaca un dos seus principais afluentes, o Furelos,
canle principal dentro do concello e ao que van desembocar a maior parte dos
cursos de auga do termo municipal.
Este documento delimita un tramo do río Fuerlos para zona de reserva para
infraestruturas hidráulicas, dende a Fervenza do río Furelos ata a Ponte da Pedra,
entre Melide e Toques. Así mesmo establece a Fervenza do río Fuerelos como zona
de interese turístico, delimita dende o núcleo de Furelos ata o concello de Toques
como couto de pesca e zona de veda anexa.
Estas delimitacións recóllense no Plano de Información IM-05 a escala 1/25.000.

PLAN SECTORIAL HIDROELÉCTRICO DAS CONCAS HIDROGRÁFICAS DE GALICIA COSTA

No desenvolvemento do Plan Hidrolóxico de Galicia Costa elaborouse en decembro


de 2.000 o Plan Sectorial Hidroeléctrico de Galicia Costa co obxecto de ordenar e
regula-las instalacións destinadas ó aproveitamento hidroeléctrico. Así mesmo
establece-los tramos dos ríos que teñen interese hidroeléctrico en consonancia con
outras previsións contidas no Plan Hidrolóxico como son as zonas de Reserva para
Infraestruturas Hidráulicas
Dentro da zona delimitada como de reserva para infraestruturas hidráulicas, dende a
Fervenza do río Furelos ata a Ponte da Pedra, entre Melide e Toques, existen dúas
centrais hidroeléctricas para o aproveitamento deste recurso: a central de Portodiz e
a de Portochao.
No Plano de Información IG-5”Hidrolóxico” a escala 1/25.000 localízase estas
explotacións.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
241
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 7: LEXISLACIÓN SECTORIAL E DE RANGO SUPERIOR

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
242
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 7
LEXISLACIÓN SECTORIAL E DE RANGO SUPERIOR
A lexislación sectorial é cada vez máis completa e abarca elementos de diferente
natureza que afectan e condicionan a utilización e uso do territorio.
Neste apartado da Información Urbanística preténdese por en coñecemento aquelas
leis sectoriais que teñen maior incidencia no territorio de Melide debido a razóns
derivadas do medio físico, as infraestruturas, etc. Nalgúns casos a súa existencia
será motivo de clasificación de Solo Non Urbanizable, tal e como se desprende do
artigo 9 da Lei sobre réxime do solo e valoracións.
Noutros casos, as limitacións que provocan no territorio son puntuais ou de pouca
consistencia, podendo ser asumidas en calquera clasificación do solo.

LEXISLACIÓN DE AUGAS:
O territorio de Melide, dada a súa peculiar orografía, está regado por numerosos
leitos de diferente entidade, entre os que destacan o ríos Furelos e Catasol.
Na ordenación urbanística, ten especial relevancia o recoñecemento do dominio
público hidráulico, a súa utilización así como as afeccións que xera sobre a
propiedade. Defínense na Lei 29/1985 de Augas e o seu Regulamento na Lei
46/1999 de modificación da Lei 29/1985.
Dende o punto de vista da protección ambiental dos leitos e as ribeiras, debe terse
en conta o Título V, onde se regulan os vertidos, así como a protección das zonas
húmidas.

LEXISLACIÓN DE ESTRADAS:
No Anexo 4 desta Información Urbanística, faise unha descrición da rede viaria
existente no Termo Municipal de Melide, expoñendo quén ostenta a titularidade de
cada unha delas.
Dependendo da súa titularidade, deberá terse en conta a seguinte lexislación:
- Titularidade estatal:
• Lei 25/1988, de 29 de xullo, de Estradas.
• Real Decreto 1812/1994, de 2 de setembro, polo que se aproba o
Regulamento Xeral de Estradas.
• Real Decreto 597/1999, de modificación do Regulamento Xeral de Estradas.
- Titularidade non estatal:
• Lei 4/1994, do 14 de setembro, de estradas de Galicia.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
243
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

LEXISLACIÓN DE MEDIO AMBIENTE:


A lexislación existente en materia de medio ambiente é extensa e abarca diversos
campos como a contaminación, a protección de espazos (o atmosférico, as augas
continentais, o mar e a costa, os espazos naturais, etc.), os estudos de impacto
ambiental, etc.
Sobre a protección dos leitos e a costa xa se expuxo neste apartado a lexislación
aplicábel, polo que agora deberíase centra-la atención naquela que regule a
protección dos espazos naturais que podan existir no territorio de Melide.
No marco da lexislación Autonómica, sen dúbida é un referente a Lei 9/2001 de
conservación da natureza, onde, entre outras cosas, se definen os diferentes tipos
de espazos naturais protexidos.
A Lei 9/2001 de conservación da natureza regula no seu artigo 16, a Zona de
Especial Protección dos Valores Naturais, definíndoa como aqueles espazos que
polos seus valores ou intereses naturais, culturais, científicos, educativos ou
paisaxístico sexa necesario asegura-la súa conservación e non teñan outra
protección específica. O parágrafo terceiro deste artigo dispón ademais que nesta
zona se incluirán tamén as zonas especiais de conservación que conforman a Rede
Natura 2000.
No recente Decreto 72/2004, do 2 de abril, polo que se declaran determinados
Espazos como Zonas de Especial Protección dos Valores Naturais, se presenta un
Anexo con aquelas Zonas propostas como Lugares de Importancia Comunitaria para
formar parte da Rede Natura 2000.
Nesta relación figura o espazo chamado Betanzos – Mandeo, cunha superficie de
solo protexido de 1.020 Has. E cunha parte que afecta o Concello de Melide
coincidindo coa marxe dereita do Río Mandeo cando este fai linde co Concello de
Irixoa, así como o tramo final que ocupa ambas marxes.

LEXISLACIÓN DE PATRIMONIO HISTÓRICO ARTÍSTICO:


O Concello de Melide, ao igual que noutros concellos de similares características
históricas e xeográficas, conservan un denso e numeroso patrimonio histórico,
artístico e cultural, materializado en numerosos restos arqueolóxicos e obras de
arquitectura e etnográficas.
A lexislación existente en materia de patrimonio ten como referente estatal a Lei
16/1985 do Patrimonio Histórico Español, de carácter básico. Outras regulacións
específicas son:
- Decreto do 22 de abril de 1949, sobre protección dos castelos españois.
- Decreto 571/1963, do 14 de marzo, sobre protección dos escudos, emblemas,
pedras heráldicas, rolos de xustiza, cruces de termo e pezas similares de interese
histórico-artístico.
- Decreto 449/1973, do 22 de febreiro, polo que se colocan baixo a protección do
Estado os hórreos ou cabazos antigos existentes en Asturias e Galicia.
- Orde do 25 de marzo de 1980, sobre inspección de xacementos arqueolóxicos.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
244
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A nivel autonómico debe terse en conta a Lei 8/1995, do 30 de outubro, do


Patrimonio Cultural de Galicia, así como o Decreto 62/1989, do 31 de marzo, polo
que se regula a actividade arqueolóxica na Comunidade Autonómica de Galicia.
Os condicionantes que a lexislación sobre patrimonio pode exercer no Documento do
Plan xeral, son basicamente dous: por un lado a necesidade de catalogar e
identifica-los elementos do patrimonio, e por outro de crea-los mecanismos de
protección baseados na propia lexislación sectorial e na lexislación urbanística.
Os mecanismos de protección esixen o recoñecemento no territorio dos elementos e
a correspondente delimitación das súas áreas de protección integral e de respecto,
que nos casos do patrimonio arqueolóxico deberá ser realizado por un arqueólogo
debidamente autorizado pola Dirección Xeral do Patrimonio Cultural.
Deberá terse en conta ademais, a posible declaración de Bens de Interese Cultural
polo que poda supoñe-lo seu desenvolvemento mediante un Plan Especial de
Protección, segundo se desprende do artigo 20 da Lei 16/1985 do Patrimonio
Histórico Español.

LEXISLACIÓN DE CEMITERIOS:
O peculiar modelo de asentamentos de Galicia e a forte presenza da Parroquia como
entidade de relación da sociedade en tódolos ámbitos da vida rural, deu como
resultado unha forma de enterrar ós mortos característica, materializada en
cemiterios ou camposantos parroquiais. En moitos dos casos a igrexa parroquial e o
recinto do cemiterio conviven no espazo e intégranse coas construcións e vivendas
rurais, o que podería producir en ocasións problemas de tipo hixiénico-sanitario.
Co fin de regula-las distancias das futuras edificacións ós cemiterios de nova
construción, e garanti-la solución ó problema antes mencionado, deberá terse en
conta o Decreto 134/1998, do 23 de abril, sobre policía sanitaria mortuoria.

LEXISLACIÓN DAS LIÑAS ELÉCTRICAS DE ALTA TENSIÓN:


As liñas aéreas de alta tensión, como infraestruturas de importancia
fundamental a escala territorial son obxecto de protección, e o uso dos
terreos situados na súa zona de influencia está limitado polo
Regulamento de liñas de alta tensión (Decreto 3.151/1968, do 28 de
novembro).

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
245
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 8: CARTOGRAFÍA E FOTOGRAFÍA EMPREGADA

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
246
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 8
CARTOGRAFÍA E FOTOGRAFÍA EMPREGADA

Para realiza-la documentación gráfica deste Plan Xeral consultouse a seguinte


cartografía:

- Cartografía escala 1/5.000 da Consellería de Política Territorial, Obras


Públicas e Transportes.

- Cartografía escala 1/1.000 da Consellería de Política Territorial, Obras


Públicas e Transportes do centro urbano de Melide.

- Cartografía escala 1/2.000 do Centro de Xestión Catastral e


Cooperación Tributaria, de rústica e urbana.

- Mapa Xeolóxico de España. Escala 1/50.000.

- Mapa do Instituto Xeográfico Nacional. Escala 1/25.000

- Fotografía aérea do S.I.X.P.A.C.

Os planos realizáronse coa seguinte cartografía:

- Planos de Información a escala 1/25.000:


Utilizan o soporte cartográfico da C.P.T.O.P.T. a escala 1/5.000, foron
reducidos e depurada a súa información en función do tipo de plano.

- Resto de Planos de Información e Planos de Ordenación a diferentes


escalas:
Elaborado unha planimetría que fusiona o contido da cartografía da
C.P.T.O.P.T. coa do Catastro, tanto para a cartografía a escala 1/5.000
como para a de escala 1/2.000 do solo urbano

A fotografía consultada e utilizada nos planos para o estudio do modelo de


asentamento, é a procedente del SITGA. Voo de outubro de 1999.

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
247
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 9: BIBLIOGRAFÍA. OUTROS TRABALLOS CONSULTADOS

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
248
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 9
BIBLIOGRAFÍA.
OUTROS TRABALLOS CONSULTADOS

• SORALUCE BLOND, J.R., FERNÁNDEZ FERNÁNDEZ, X. Arquitecturas da Provincia. Vol.III. Deputación


Provincial da Coruña. 1998.
• GARCÍA VIDAL, P. Xeografía urbana e área de influencia. 1989
• BROZ REI, X.M. A Terra de Melide. Edita Broz Rei. Melide. Ano 2001.
• CAAMAÑO SUÁREZ, M. As Construcións da Arquitectura Popular. COAAT. A Coruña. 2003
• CARRÉ ALDAO, E. Geografía del Reino de Galicia. 1936.
• CARRERAS CANDI, E. Geografía General del Reino de Galicia. Alberto Martín. Barcelona. 1926.
• CARRILLO LISTA, P. El Arte Románico en Terra de Melide. Ed. Deputación da Coruña. 1997.
• CASTELAO, A.R.. As cruces de pedra en Galicia. Ed. Akal. Madrid. 1.977
• FALQUE, E. Historia Compostelana. Ed. Akal. Madrid. 1994
• FARIÑA JAMARDO, J. Os Concellos Galegos. Fundación Barrié de la Maza. A Coruña.1993.
• FERNÁNDEZ, C. El Franquismo en Galicia. La Voz de Galicia. A Coruña. 1990.
• FERNÁNDEZ DE ROTA Y MONTER, J.A. (Dir). Prospectiva de desenvolvemento local: Melide. Deputación da
Coruña. 2004.
• LAREDO VERDEJO; X.L. (1.981) A Ulloa, Terra de Melide e Chantada. Colección Galicia Enteira. Ed. Xerais.
Vigo.
• LICENCIADO MOLINA. Descripción del Reino de Galicia. Ed. Supervisión e control. 1998.
• MADOZ, P. Diccionario Geográfico-Estadístico-Histórico de España y sus posesiónes de Ultramar.
• MARTINEZ BARBEITO; C. (1.978) Torres, Pazos y linajes de la provincia de La Coruña, Diputación Provincial
de La Coruña.
• PÉREZ ALBERTI, A. A Xeografía. Galaxia. Vigo. 1995.
• PRECEDO LEDO, A. (Dir). O mapa comarcal de Galicia. Xunta de Galicia.
• PRECEDO LEDO, A. (Dir). Plans de Comarcalización Terra de Melide. Xunta de Galicia. 1995.
• RISCO, V. Historia de Galicia. Galaxia. Vigo. 1978.
• VAZQUEZ RODRIGUEZ, J. Toponimia do Concello de Melide. Ed. Concello de Melide.
• VÁZQUEZ VARELA, J.M. et alter. La Cultura Megalítica de la provincia de La Coruña. Deputación da Coruña.
1987.
• VILLARES, R. Historia de Galicia. Alianza. Madrid. 1997.
• VV.AA. Anuario de Estatística Agraria. Xunta de Galicia. Santiago. 2002.
• VV.AA. Atlas de Galicia. Medio Natural I. Xunta de Galicia, Santiago.
• VV.AA. Dicionario de Xeografía. Anaya. Madrid. 1986.
• VV.AA. Dicionario Galego Universal. Tomo 45. Ir Indo Ed. La Voz de Galicia. A Coruña. 2003.
• VV.AA. Galicia 2002. Ed. Compostela. Santiago. 2002.
• VV.AA. Galicia en Comarcas: Arzúa e Melide. Ir Indo Ed. La Voz de Galicia. Vigo. 2005.
• VV.AA. Galicia pueblo a pueblo. La Voz de Galicia. A Coruña. 1993.
• VV.AA. Galicia, Xeografía. Ed. Hércules. A Coruña 1996.
• VV.AA. Gran Enciclopedia Gallega. Santiago de Compostela. 1.984.
• VV.AA. Informe demográfico de Galicia. Fundación Caixa Galicia. Santiago. 1999.
• VV.AA. Nova Historia de Galicia. Ed. Tambre. A Coruña. 1996
• VV.AA. Terra de Melide. Seminario de Estudos Galegos. Edicións do Castro. 1978. A Coruña
• Arquitectura Popular en Galicia. Razón e Constitución. Pedro de Llano. COAG
• La Ciudad y el medio natural. José Fariña Tojo. Edificiones AKAL 2001
• El impacto ambiental en el planeamiento urbanístico. COAM 1996

• http:// www.comarcasdegalicia.com
• http:// www.ine.es
• http:// www.xunta.es/auto/ige/
• http://www.dicoruna.es
• http://www.melide.net
• http://www.melide.org

INFORMACIÓN XEOGRÁFICA E HISTÓRICA


ESTUDO DO MEDIO RURAL E DO MODELO DE ASENTAMENTO TRADICIONAL
249
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ÍNDICE
MEMORIA DO AVANCE DE PLANEAMENTO ........................................................................... 1
1 INTRODUCIÓN ..................................................................................................................... 2
2 ALCANCE E CONTIDO DO P.X.O.M. ................................................................................... 2
3 ELEMENTOS ESTRUTURANTES DO TERRITORIO E A SÚA PROBLEMÁTICA .............. 3
3.1 A dinámica social e económica no contexto comarcal e subrexional ....................... 3
3.2 Os valores do territorio fronte ós diferentes intereses .............................................. 5
3.3 A problemática nas infraestruturas e dotacións ........................................................ 6
3.4 A problemática do solo para as actividades industriais e empresariais .................. 13
3.5 Diagnose específica da área urbana ....................................................................... 15
4 OBXECTIVOS DO PLANEAMENTO ................................................................................... 24
4.1 Obxectivos xerais .................................................................................................... 24
4.2 A área urbana .......................................................................................................... 28
5 AVANCE DE ORDENACIÓN: ALTERNATIVAS .................................................................. 33
5.1 Alternativa 0 ............................................................................................................. 33
5.2 A Serra do Careón e o parque empresarial da Madanela ...................................... 33
5.3 Estudos previos ás alternativas ............................................................................... 34
5.4 Outras alternativas .................................................................................................. 34
5.5 Valoración das alternativas respecto aos obxectivos perseguidos ......................... 36
5.6 Matriz de avaliación de sustentabilidade ambiental das alternativas ..................... 36
5.7 Conclusións ............................................................................................................. 39
5.8 Efectos previsibles do planeamento ........................................................................ 39
5.9 Efectos previsibles do planeamento sobre a lexislación sectorial .......................... 40
6 ÍNDICE DE PLANOS ........................................................................................................... 48
ANEXO 1: MARCO NORMATIVO .............................................................................................. 48

DOCUMENTO DE INICIO
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

1 MEMORIA DO AVANCE DE PLANEAMENTO

DOCUMENTO DE INICIO 1
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

1- INTRODUCIÓN
O Concello de Melide conta cunha longa tradición en materia de ordenación
urbana e territorial; o documento urbanístico precedente ao presente Plan Xeral
o constitúen as Normas Subsidiarias de Planeamento Urbanístico, aprobadas
definitivamente pola Comisión Provincial de Urbanismo o día 7 de abril de
1994. Con anterioridade a estas Normas, o municipio contaba cun Proxecto de
Delimitación de Solo Urbano, aprobado en 1977; este último é, á súa vez,
posterior a un documento gráfico denominado “Programa de alineaciones para
el plan general de urbanización”, que data de 1958 e obra no poder do arquivo
municipal.
Transcorrida máis dunha década, considérase que os cambios tanto en
lexislación como sociais e económicos dan lugar á revisión do planeamento.
O presente documento constitúe un anteproxecto que serve como documento de
inicio no proceso de avaliación ambiental estratéxica previsto na Lei 9/2006 de 28
de abril sobre avaliación dos efectos de determinados plans e programas no
medio ambiente.
Os traballos de redacción do P.X.O.M. son realizados pola empresa Monteoliva
Arquitectura S.L.P. en base ao contrato de asistencia técnica.
A empresa CALDERÓN&ASOCIADOS INGENIERÍA MEDIOAMBIENTAL,
S.L. actúa en calidade de colaboradora no traballo da Avaliación Ambiental
Estratéxica.

2- ALCANCE E CONTIDO DO P.X.O.M.


O Plan Xeral de Ordenación Municipal é un documento de ordenación
urbanística integral previsto na vixente Lei 9/2002 de ordenación urbanística e
protección do medio rural de Galicia.
O alcance do P.X.O.M. de Melide circunscríbese ao seu ámbito territorial
municipal, no cal se procederá ao establecemento do réxime xurídico do solo
mediante a clasificación consonte o establecido pola lexislación urbanística. Así
mesmo, o Plan definirá os elementos fundamentais da estrutura xeral adoptada
para a ordenación urbanística do territorio e establecerá as determinacións
orientadas a promover o seu desenvolvemento e execución.
Segundo o artigo 52 la Lei 9/2002, o Plan Xeral deberá ser congruente cos
fines que no mesmo se determinen e adaptarse ás características e
complexidade urbanística do territorio que sexa obxecto da ordenación,
garantindo a coordinación dos elementos fundamentais dos respectivos
sistemas xerais.
Así mesmo, o Plan Xeral deberá garantir a coherencia interna das
determinacións urbanísticas, a viabilidade técnica e económica da ordenación
proposta, o equilibrio dos beneficios e cargas derivados do Plan entre as
distintas áreas de reparto, a proporcionalidade entre o volume edificable e os
espazos libres públicos de cada ámbito de ordenación e a participación da
comunidade nas plusvalías xeradas en cada área de reparto.

DOCUMENTO DE INICIO 2
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

3- ELEMENTOS ESTRUTURANTES DO TERRITORIO E A SÚA


PROBLEMÁTICA
3.1- A DINÁMICA SOCIAL E ECONÓMICA NO CONTEXTO COMARCAL E SUBREXIONAL
A comarca de Melide sitúase no centro xeográfico de Galicia. A súa vila
cabeceira, Melide, constitúe un cruce de camiños de dous eixos importantes:
Santiago – Lugo e A Coruña – Lalín. Este feito fai posible a relación con outras
vilas, cidades e comarcas da xeografía galega.
As relacións máis inmediatas prodúcense cos concello de Toques e Santiso se
falamos do ámbito comarcal, pero certo é que outros concellos como Palas
(provincia de Lugo) ou Agolada (Pontevedra) presentan dependencia desta vila
cabeceira.
A relación en termos de igualdade prodúcese con outras vilas cabeceiras de
comarca como Arzúa, Lalín ou Betanzos. O problema é que Melide, pola súa
situación equidistante das grandes cidades, atópase en inferioridade respecto a
estas vilas mencionadas, as cales gardan unha maior relación co seus
respectivas cidades de referencia: Santiago, Pontevedra e A Coruña.
Falar de relacións, no caso de Melide supón falar de comercio. Melide foi e é
agora unha referencia no comercio relacionado co mundo rural. Dende os seus
inicios medievais está a contar cunha feira que se celebra o derradeiro
domingo de mes.
Hoxe en día a actividade comercial parece inclinarse cara ao sector industrial,
grazas, en parte, á recente posta en funcionamento dun parque empresarial.
Dende o enfoque social e económico prodúcese en Melide un forte
afastamento entre o medio rural e a vila de Melide; unha fendedura que cada
vez é, e irremediablemente será, máis grande.
A dinámica poboacional no medio rural apunta pola non renovación dos seus
efectivos, en sincronía co fenómeno que acontece no entorno rural inmediato.
No entanto, os parámetros económicos do sector primario son alentadores e
indican unha reconversión e modernización apoiada en tres piares básicos:
- Sector gandeiro adaptado ás esixencias da CEE.
- Produtos de calidade. Denominación de orixe.
- Cooperativismo.
Sen dúbida, haberá que asumir que o mantemento do sector primario e, en
definitiva, a sostibilidade do medio rural, pasa pola diminución dos efectivos e
pola súa modernización.
A área urbana de Melide presenta outros indicadores ben distintos. A Vila é
receptora de habitantes a un nivel aínda débil (de 4.331 habitantes en 2001
supéranse hoxe os 5.000 habitantes). Non e quen de compensa-la perda de
efectivos do medio rural xa que hai que competir con outras cidades no éxodo
rural e o factor avellentamento é moi alto. Aínda así, tanto a Vila de Melide
como outras vilas ou cidades de tamaño pequeno, estanse a converter nos
redutos de actividade fora do eixo principal de Galicia – Costa.
De cara ao mantemento do sector primario, a Vila de Melide constitúe un centro
de control, venta e distribución da produción. A feira, o mercado de gando, as
cooperativas, son a mostra visible desta actividade.

DOCUMENTO DE INICIO 3
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A actividade industrial ocupa a un 32% dos efectivos, cunha evolución crecente


nos derradeiros anos.
No caso de Melide é destacable a existencia dun bo número de recursos
endóxenos que son transformados no propio ámbito municipal. Entre estes
destacan a industria de extracción e transformación de áridos.
A Vila de Melide centraliza os servizos a escala comarcal. As principais
actividades son o comercio, servizos bancarios, hostalería, aos que hai que
engadi-lo conxunto de dotacións públicas que se foron centralizando nas dúas
derradeiras décadas e que obedece na maioría dos casos a políticas do
goberno autonómico como a educación e a sanidade.
Fronte a este panorama resumido, o Concello de Melide ten que arrepoñerse a
un problema de orden social, que non é outro que o forte índice de
avellentamento da súa poboación e o lastre que supón ter unha porcentaxe de
poboación inactiva superior á metade do total.
O esmorecemento do mundo rural tradicional é un problema que afecta a toda
Galicia. Para frear este proceso é necesaria a potenciación e desenvolvemento
dos recursos endóxenos do territorio, creando unha oferta e un atractivo que
permita fixa-la poboación, especialmente a poboación nova, capaz de xerar un
dinamismo socioeconómico maior. A intervención das administracións públicas
en consonancia coa iniciativa privada, é imprescindible para supera-la crise
demográfica.
A recuperación demográfica depende da revitalización socioeconómica do
rural, que pasa pola diversificación da súa base económica en base ao
potencial endóxeno do territorio. Afortunadamente, este potencial e abundante
e variado no concello e Terra de Melide.
Unha serie de fitos destacan na perspectiva socioeconómica do concello:

FORTALECEMENTO DO TECIDO INDUSTRIAL. A dinamización do parque


empresarial da Madanela, suporía unha maior diversificación económica da vila
de Melide e do seu entorno, potenciando un sector servizos xa de por si moi
consolidado.

AS INFRAESTRUTURAS VIARIAS. O paso da autovía Lugo–Santiago polo


termo municipal, pode e debe contribuír a potencia-la súa boa situación
estratéxica, incidindo de forma positiva na consolidación do tecido empresarial.
As grandes vías de comunicacións son armas de dobre fío que hai que saber
manexar, de igual maneira que unen e comunican o territorio, poden illar
aquelas poboacións que só representen un mero trámite no traxecto.

POTENCIAL AGROPECUARIO. Só parcialmente aproveitado por modernas


explotacións gandeiras que deberían marcala liña a seguir para unha
explotación rendible e sostida deste importante recurso natural, con capacidade
para atraer e reter a novos empresarios gandeiros.

POTENCIAL TURÍSTICO. Preservación do produto e fomento das


infraestruturas, en base á explotación racional dos recursos, na procura dun
turismo de calidade que responda ao cambio de tendencia na demanda, que
busca novos destinos nos que prime a tranquilidade e a natureza, rexeitando a
masificación. Un turismo de calidade que debe abandeira-lo desenvolvemento
DOCUMENTO DE INICIO 4
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

sostible e que xirará en torno a: Espazos Naturais de Interese - Paisaxe


Tradicional – Patrimonio Cultural - Ocio:
Importante patrimonio historico-artístico e cultural do municipio e da
comarca, abandeirado polo Camiño de Santiago, seguido de numerosos
monumentos, casco histórico, xacementos arqueolóxicos, patrimonio
etnográfico..., xeradores dunha gran actividade cultural.
Espazos de interese natural, entre os que destaca a Serra do Careón,
cordal montañoso onde existen unha gran cantidade de hábitats típicos con
especies endémicas. Declarado Lugar de Importancia Comunitaria e Zona de
especial Protección dos Valores Naturais.

3.2- OS VALORES DO TERRITORIO FRONTE ÓS DIFERENTES INTERESES


Os valores atribuídos ao territorio de Melide, descritos no plano de Valores e
Potencialidades (dentro do conxunto de planos de información 25.000), deben
ser considerados como un conxunto unitario, e sempre en relación co contexto
xeográfico no que se sitúa a comarca de Melide.
Estes valores poden ser entendidos como un conxunto de elementos
relacionados entre si, nun equilibrio dinámico de tal xeito que a variación dun
deles producirá efectos, non necesariamente previstos, no resto de factores. É
necesario, polo tanto, non consideralos como valores illados aínda dentro deste
contexto rexional.
É preciso ter en conta a fraxilidade do medio, cales son os motivos e razóns
que sustentan un determinado valor, se ao pretende-la explotación dun recurso
pode traer consigo a súa perda.
A maior parte da actividade humana de Melide prodúcese nun escenario
natural de gran valor, no cal o home leva moitos séculos habitándoo,
transformándoo e servíndose dos seus recursos que alí existen.
Enténdese lóxico pensar que esta relación entre home e medio debe seguir a
ser equilibrada e respectuosa. O mantemento das actividades vinculadas co
medio, que sostén a paisaxe característica, o planeamento de novas
necesidades e a explotación racional dos recursos deben estar en consonancia
coa vocación natural do solo. Este equilibrio e respecto non sempre se ten
dado, e nalgunhas das súas manifestacións ten sido, é, irreversible.
Parece evidente que este desenvolvemento racional dos recursos pasa polo
impulso que supón a concentración parcelaria, que xa se iniciou nalgunhas
parroquias, e o sistema de cooperativas, e que conta con experiencia dentro do
concello.
Dentro deste necesario equilibrio entre o respecto ao medio e a necesidade de
explota-los recursos existentes, encadransen as actividades mineiras e o seu
impacto dentro do entorno. O desenvolvemento desta explotación supón unha
das actividades industriais de importancia dentro do concello, así como un
potencial. Pero é necesario ter en conta a súa proximidade a ámbitos que
posúen un especial valor natural.

DOCUMENTO DE INICIO 5
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Outro valor que debe axudar a manter un desenvolvemento sostible é o


patrimonio arquitectónico culto e popular do concello. Cabe destaca-lo valor e a
oportunidade que supón o paso do Camiño de Santiago, coa confluencia de
dous trazados, así como a existencia dun casco urbano histórico. Este
patrimonio, en moitos casos, atópase en estado de abandono, pero con gran
parte das súas calidades intactas, agardando a seren postas en valor. Tanto
para os tramos do Camiño de Santiago como para o casco histórico é
necesario o desenvolvemento de figuras de planeamento que os protexa,
organice e desenvolva.
Por último, non podemos esquece-la posición de centralidade que ocupa, tanto
o concello como o núcleo urbano de Melide, dentro da súa comarca e de
Galicia. Esta posición privilexiada, favorecida por unhas boas comunicacións,
dá a este lugar unha gran posibilidade de desenvolvemento futuro.

3.3- A PROBLEMÁTICA NAS INFRAESTRUTURAS E DOTACIÓNS


Infraestruturas Viarias
O sistema principal de estradas que atravesa o concello atópase, en xeral, nun
bo estado de conservación. Ao longo destes anos lévanse desenvolvendo unha
serie de melloras en canto ao seu trazado, ancho de vía e sinalización. Estas
obras tiveron especial importancia na N-547 e na AC-840.
Da rede dependente da Deputación Provincial é a CP-4603, estrada a
Visantoña (Santiso), a que se atopa en peor estado, sendo a estrada provincial
de maior importancia dentro do concello, tanto polos asentamentos que une
como polo tráfico que soporta. Recentemente se aprobou un proxecto de
ensanche, mellora de trazado e afirmado desta estrada. O resto de estradas
atópanse, en xeral, nun estado correcto de conservación.
Desta rede xeral cabe destacar como problemas significativos o cruce que se
produce dentro do casco urbano entre a N-547 e a AC-840, e o carácter que
adquiren estas grandes vías de comunicación ao seu paso pola área urbana e
os distintos asentamentos de poboación que atravesa.
O cruce dentro do casco urbano supón un problema que se agrava, de maneira
especial, nos días nos que se celebran as feiras e festas locais. A este
problema puntual hai que lle engadi-lo condicionante que supón o paso do
tráfico que xera a actividade industrial e comercial da vila. Realizáronse obras
de mellora e acondicionamento deste cruce, aínda que parece necesario
reforza-la sinalización vertical e horizontal, para mellora-la difícil convivencia
entre tráfico rodado e peonil.
Dentro do casco urbano é fácil comprobar como a trama urbana vai
modificando o carácter destas infraestruturas, ata practicamente asimilala a
unha rúa máis da cidade. A súa sección, dimensións e urbanización síguenos a
amosa-la importancia que ten, tanto para o desenvolvemento urbano como na
súa capacidade estruturante dentro da propia vila, pero ten unha calidade
urbana que a integra dentro do espazo urbano. Pero esta calidade urbana
vaise diluíndo a medida que nos afastamos deste centro urbano, e convértese
en algo moi difícil de percibir no resto de asentamentos de poboación que,
loxicamente, non teñen a dimensión nin a presenza do núcleo urbano.
DOCUMENTO DE INICIO 6
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Do mesmo xeito que estas vías son melloradas en canto as súas


características técnicas de trazado, materiais, etc., parece lóxico pensar que
estas melloras débense tamén plasmar nos encontros coa trama urbana e
asentamentos de poboación, axeitando as solucións técnicas á escala e
necesidades do asentamentos que atravesa. Deste modo se melloraría a
integración da infraestrutura coa trama urbana.
No entanto, estas vías dependen de organismos supramunicipais (Deputación,
Xunta de Galicia, Estado), o que limita a capacidade de incidencia do concello
nas cuestións antes referidas.

De 2001 é un proxecto redactado pola Demarcación de Carreteras de mellora


da estrada nacional entre os puntos kilométricos p.k. 48,0 e p.k. 50,8, co
obxectivo de mellora-la funcionalidade no tramo urbano de Melide mediante a
ordenación do tráfico e do aparcadoiro. Entre as actuacións máis destacables
deste proxecto figuran a construción de vías de servizo, sinalización horizontal
e vertical e execución dunha glorieta na intersección coa estrada provincial CP-
4603. En xullo do 2009 dito proxecto tiña pendente a resolución de alegacións,
motivo polo cal non se iniciaron as obras. O resto dos viais son de titularidade
municipal.
O obxectivo do Plan será dotalo dunha orden xerárquica, de tal xeito que esta
rede municipal complete a principal, formando o sistema xeral viario do
concello. Así se poderá establecer cales son os obxectivos prioritarios e onde
débense concentra-los esforzos, de cara a mellora-la rede viaria.
Estase a desenvolver un novo trazado que comunicará Lugo con Santiago de
Compostela. Esta nova infraestrutura defínese como unha autovía e está
previsto que pase próxima ao núcleo urbano de Melide, onde posiblemente se
ubique un enlace. É evidente que isto constitúe unha oportunidade de mellora
nas comunicacións e transporte de mercadorías, reforzando os valores de
centralidade que presenta Melide.
Mais este tramo de trazado atópase co problema de ter que pasar pon un
extremo do L.I.C. da serra do Careón, que forma parte da Rede Natura 2000.
Isto implica a desafectación dos terreos por onde descorra o futuro trazado,
trámite que require da autorización da administración central e europea.

Infraestruturas de Servizos
Os servizos de abastecemento e saneamento de titularidade municipal
céntranse no núcleo urbano de Melide e a súa área de influencia.
En ámbolos dous casos estas redes atenden as necesidades dalgúns
asentamentos tradicionais próximos á área urbana, así como ao Parque
Empresarial.
Executouse recentemente parte dunha rede integral de saneamento. Esta rede
está composta por unha serie de colectores de PVC de diámetro 350 e 400
mm, cun trazado perimetral ao redor da área urbana. Conta con dúas bombas
intermedias que axudaran a salva-los problemas de diferenza de altura que se
presentan no seu percorrido. Este sistema conéctase cunha nova E.D.A.R.,
cunha capacidade de tratamento de caudal de 250 l/hab./día. Esta instalación
foi dimensionada para unha capacidade máxima de 15.000 habitantes
equivalentes.
DOCUMENTO DE INICIO 7
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Con estes datos do proxecto cóbrense de forma sobrada as necesidades que


planea a área urbana actual. Parece lóxico pensar en aproveita-lo
dimensionamento deste sistema para amplia-la rede e dar unha maior
cobertura ás poboacións próximas.
De igual modo, a rede de abastecemento conta con capacidade para cubri-las
demandas existentes da área urbana. É necesario completa-la trama da rede
para dar servizo a núcleos próximos, mellorando as condicións destes
asentamentos que dependen de captacións particulares e non contan con
tratamentos específicos para a auga que consumen.

Equipamento Público
O primeiro dato significativo que se extrae de maneira inmediata, é o
desequilibrio existente entre os equipamentos localizados no medio rural e o
medio urbano.
Para poder establecer un marco de comparación, tomáronse os valores
recollidos no cadro de estándares por tipo de equipamento que recolle as
Normas Complementarias e Subsidiarias do planeamento provincial, en función
da poboación do concello.
Fixándonos nos conceptos globais deste cadro (espazos libres e
equipamentos) elabórase a seguinte táboa por parroquias:

ESTÁNDAR DE DOTACIÓNS NO MEDIO RURAL


ESPAZO COCIENTE EQ COCIENTE EL
PARROQUIA EQUIPAMENTO POBOACIÓN 2 2
LIBRE (m /hab) (m /hab)
ABEANCOS 1.938 5.111 234 8,3 21,8
AS VARELAS 719 1.054 162 4,4 6,5
BALTAR 1.480 16.954 62 23,9 273,5
CAMPOS 882 3.180 122 7,2 26,1
CASTRO 631 - 50 12,6 -
FOLLADELA 990 2.876 143 6,9 20,1
FURELOS 36.250 16.864 246 147,4 68,6
GOLÁN 1.123 - 73 15,4 -
GONDOLLÍN 1.364 - 132 10,3 -
GROBAS - - 62 - -
MACEDA 2.252 - 174 12,9
MOLDES 1.603 261 106 15,1 2,5
O BARREIRO 796 3.383 108 7,4 31,3
O LEBOREIRO 2.663 10.308 90 29,6 114,5
O MEIRE 976 - 50 19,5 -
OROIS 512 1.980 57 9,0 34,7
OS ÁNXELES 1.782 4.401 377 4,7 11,7
PEDROUZOS 307 - 51 6,0 -
SAN CIBRAO - - 349 - -
SAN COSME DE ABEANCOS 1.095 2.341 129 8,5 18,1
SANTALLA DE AGRÓN 901 314 92 9,8 3,4
VITIRÍZ 1.135 483 44 25,8 11,0
XUBIAL 1.415 278 97 14,6 2,9
ZAS DE REI 913 - 142 6,4 -
ESTÁNDARES MARCADOS POLAS NORMAS SUBSIDIARIAS PROVINCIAIS 8,1 2,0

Do resultado desta táboa establécese que existen dúas parroquias (Grobas e


San Cibrao) que carecen de calquera tipo de equipamento e espazo libre. Así
mesmo son 7 as parroquias que non dispoñen de espazos libres. Estas

DOCUMENTO DE INICIO 8
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

parroquias son: Castro, Golán, Gondollín, Maceda, O Meire, Pedrouzos e Zas


de Rei. O resto das parroquias contan con dotacións de espazos libres e
equipamentos nunha proporción, como norma xeral, por riba do estándar que
ofrecen como referencia as Normas Subsidiarias Provinciais para un concello
do grupo D.
Existen parroquias, como por exemplo Furelos, onde o cociente é
excepcionalmente alto nalgúns dos seus conceptos. Esta situación explícase
pola presenza de equipamentos que ocupan grandes superficies (campamento
xuvenil, cemiterio parroquial, etc.) ou grandes espazos libres como son
algunhas das carballeiras do concello, como sucede no caso da parroquia de
Baltar.
Na área urbana de Melide concéntrase un gran número de dotacións de distinta
magnitude e alcance. Para realiza-lo diagnóstico correspondinte estableceuse
unha escala de valores en función do seu grao de cobertura:
- Dotacións cuxo nivel de cobertura transcende o ámbito municipal.
- Dotacións estruturantes a nivel municipal.
- Dotacións de carácter local, que dan cobertura a un distrito ou zona.
No primeiro grupo atópanse gran parte das dotacións de carácter educativo
como son os colexios públicos, o instituto de ensino secundario e profesional, a
unidade de acción formativa; de carácter administrativo como a casa cuartel;
sanitario como o centro de saúde; asistencial como a residencia para a terceira
idade ou o albergue de peregrinos. Tamén cabe destaca-los recintos dedicados
ao comercio e feiras como o mercado de gando ou o pazo de congresos e
exposicións
En relación coas dotacións xerais que dan servizo a todo o concello, recórrese
de novo aos estándares que marcan as Normas Subsidiarias Provinciais para
unha poboación de 7.901 habitantes, enmarcada polo tanto no grupo D.

COCIENTE
EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO SUPERFICIE (m²)
(m²/HAB.)
AD-01 CASA CUARTEL DA GARDA CIVIL 1.814,00
AD-02 CASA DO CONCELLO 1.224,00
AD-03 AXENCIA EXTENSIÓN AGRARIA 305,00
3.343,00 0,4

COCIENTE
EQUIPAMENTO COMERCIAL SUPERFICIE (m²)
(m²/HAB.)
CO-01 MERCADO COMARCAL DE GANDOS 5.913,40
CO-02 LAVADO DE CAMIÓNS 2.290,28
8.203,68 1,0

COCIENTE
EQUIPAMENTO ASISTENCIAL SUPERFICIE (m²)
(m²/HAB.)
AS-02 CENTRO SERVIZOS SOCIAIS 372,35
AS-03 RESIDENCIA DA TERCEIRA IDADE PADRES 7.381,21
AS-04 ALBERGUE DE PEREGRINOS 673,96
8.427,52 1,1

EQUIPAMENTO DEPORTIVO SUPERFICIE (m²) COCIENTE

DOCUMENTO DE INICIO 9
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

(m²/HAB.)
DP-01 PISCINAS MUNICIPAIS 2.040,00
DP-03 CAMPO DE FÚTBOL 12.287,58
DP-04 ESCOLA MUNICIPAL DE EQUITACIÓN 2.912,00
DP-05 PISCINA CUBERTA MUNICIPAL 1.288,52
DP-06 PISTA DEPORTIVA 934,88
DP-07 PISTA POLIDEPORTIVA 1.973,77
DP-08 POLIDEPORTIVO MUNICIPAL 2.246,27
23.683,02 3,0

COCIENTE
EQUIPAMENTO EDUCATIVO SUPERFICIE (m²)
(m²/HAB.)
ED-02 COLEXIO PÚBLICO Nº 1 DE MELIDE 4.852,00
ED-03 COLEXIO PÚBLICO DE E.X.B. Nº 2 DE MELIDE 8.335,61
ED-04 COLEXIO PÚBLICO Nº 3 DE MELIDE 6.335,50
ED-05 GARDERÍA MUNICIPAL 2.002,24
ED-06 INSTITUTO DE ENSINO SECUNDARIO E
15.079,07
PROFESIONAL
ED-07 UNIDADE DE ACCIÓN FORMATIVA 2.747,44
39.351,86 5,0

COCIENTE
EQUIPAMENTO ESPAZO LIBRE SUPERFICIE (m²)
(m²/HAB.)
EL-09 PRAIA FLUVIAL, ÁREA RECREATIVA DO
16.864,00
RÍO FURELOS
EL-19 CANTÓN DE SAN RONQUE 2.597,28
EL-23 PARQUE, PRAZA DAS UNIVERSIDADES 6.482,92
EL-24 XARDÍN DA CAPELA DO CARME 2.939,00
EL-28 ALAMEDA 589,39
EL-29 XARDÍN NO ENTORNO DO CAMIÑO DE
8.830,70
SANTIAGO
38.303,29 4,8

SUPERFICIE COCIENTE
EQUIPAMENTO CEMITERIO
(m²) (m²/HAB.)
RE/SA-34 CEMITERIO MUNICIPAL 3.225,19
RE/SA-35 CEMITERIO PARROQUIAL DE STA. MARÍA
639,64
DE MELIDE
SA-04 CEMITERIO MUNICIPAL EN FURELOS 20.214,00
24.078,83 3,0

COCIENTE
EQUIPAMENTO SANITARIO SUPERFICIE (m²)
(m²/HAB.)
SA-02 CENTRO DE SAÚDE 2.354,82
SA-03 TANATORIO MUNICIPAL 202,70
2.557,52 0,5

COCIENTE
EQUIPAMENTO SOCIO-CULTURAL SUPERFICIE (m²)
(m²/HAB.)
SC-14 CASA DA CULTURA 1.689,35
SC-15 CENTRO MULTIUSOS 1.669,00
SC-16 MUSEO TERRA DE MELIDE 98,03
SC-18 PAZO DE CONGRESOS E EXPOSICIÓNS 4.413,39
7.869,77 1,0

COCIENTE
EQUIPAMENTO POLIVALENTE SUPERFICIE (m²) (m²/HAB.)
PO-01 ESPAZO EN CAMPO DA FEIRA 4.020,89
4.020,89 0,5

DOCUMENTO DE INICIO 10
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Estas táboas reflicten o estándar actual para cada grupo de equipamentos.


Contabilizáronse tan só os elementos que teñen un carácter de servizo a
escala municipal, descartándose aqueles equipamentos cuxo uso é específico
dunha zona ou distrito (centros sociais, pequenos espazos libres).
Obsérvase que tódolos cocientes atópanse por riba dos valores indicados
como referencia no cadro das Normas Subsidiarias Provinciais.
As relacións en equipamentos sanitario, cultural e deportivo de carácter xeral
presentan uns valores altos. Isto indícanos que estamos ante unha capital de
concello cunha gran influencia no seu entorno, e que asumiu o seu papel
protagonista como cabeceira comarcal.
Para o diagnóstico inicial dos espazos libres considerouse o estándar mínimo
de 5 m²/hab que marcaba a hoxe derrogada Ley del Suelo de Galicia de 1997.
Cunha relación de 4,9 m² por habitante, Melide quédase as portas de cumprir
con este parámetro, en canto a espazos libres de carácter xeral. Analizando
estes datos en relación estrita ao solo urbano, é dicir, descontando os espazos
que están fora deste solo e contando unicamente a poboación da área urbana,
atopámonos cun valor de 4,6, lixeiramente inferior.
No entanto, aínda sendo escasa a diferenza, constátase a necesidade dunha
zona libre ou parque que sexa o referente da área urbana. Na enquisa
realizada polo Instituto Galego de Estatística aparece como principal
preocupación dos cidadáns de Melide a falta de espazos verdes.
O espazo libre que podería xogar este papel polo seu tamaño e importancia, a
área verde da praia fluvial, atópase fora do ámbito estritamente urbano; e a que
é ata agora a praza de maior superficie da vila, a Praza das Universidades, xa
non ten a suficiente entidade para xogar este papel. A área urbana de Melide
desenvolveuse o suficiente como para necesitar espazos libres á altura das
súas necesidades e expectativas.
Analizando estas dotacións dende o punto de vista dos distritos urbanos
podemos extraer estas conclusións:
Existen tres distritos que reciben os equipamentos de maior importancia para o
concello e a comarca. Esta distribución, pódese dicir, que é complementaria. O
distrito de Casco Histórico asume a oferta administrativa e relixiosa de maior
importancia ou significación; Campo da Feira asume, como o seu propio nome
indica, o espazo feiral, o mercado e o pazo de exposicións; e por último O
Marco asume o principal lote de equipamento educativo e cultural, cos colexios,
instituto, formación profesional, gardería, así como o edificio multiusos e a
Casa da Cultura.
O distrito de Codeseiras carece de calquera tipo de equipamento ou espazo
libre local, que dea servizo as súas necesidades.
Os distritos de Castiñeiro, Furelos e Santa María carecen de espazos libres
públicos, e a súa dotación de equipamento e moi reducida, limitándose no
primeiro á Casa Cuartel e nos dous últimos as igrexas parroquiais.
É necesario apuntar que algúns dos equipamentos de carácter xeral e de
servizo ao núcleo urbano (piscinas municipais, praia fluvial e área de recreo
desta, campo de fútbol municipal, cemiterio en Furelos, etc.) localízanse fóra
dos distritos urbanos.

DOCUMENTO DE INICIO 11
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Un dos principais problemas que se detectan como falta de equipamentos e


servizos urbanos é o de aparcadoiro. Parte das actividades que se
desenvolven na vila como cabeza de comarca traen consigo a presenza dun
gran número de vehículos. A trama urbana de Melide non ten a capacidade
necesaria para absorber este incremento de vehículos, que se presenta de
maneira puntual, nos días onde se realizan as feiras e mercados da vila. O dar
solución a este problema é un dos obxectivos deste Plan.
Inserción das dotacións dentro da trama urbana
Observando a trama urbana de Melide e despois de realiza-lo traballo de
campo necesario, extráense de maneira clara dúas conclusións sobre a
posición global e relativa dos distintos equipamentos dentro da trama urbana.
Dende o punto de vista do conxunto urbano, apréciase a dispersión dos
equipamentos cara ao perímetro urbano. Este feito obedece en parte á
mesmas razóns que se describiron para explica-la medra radial, en mancha de
aceite da área urbana: a tensión da trama polas vías de comunicación e a
dispoñibilidade de solo en todo o perímetro urbano.

Distribución de equipamentos e espazos libres na área urbana de Melide


Descendendo a unha escala con maior detalle e observando a posición relativa
dos edificios dentro da trama urbana que o rodea, atopámonos como norma
xeral que o equipamento tende a ocupa-la totalidade da parcela onde se
asenta. Isto significa que case non se cede espazo para poder desenvolver
viais de ancho suficiente, espazo de aparcadoiro con capacidade para a
actividade que xeran, ou un espazo público previo ao edificio que desafogue o
edificio e permita organiza-lo fluxo de persoas que se poden congregar en
momentos de uso. Estes problemas atopámolos nos colexios, instituto e
gardería, no pazo de exposicións e mercado de gando, así como, de xeito
especial, no Casco Vello onde se concentra moita actividade comercial e de
servizo administrativo.
Na primeira conclusión é posible que esta dispersión se converta nun factor
positivo para a planificación urbana da vila. Un dos elementos que a tradición
do deseño urbano utilizou para organiza-la medra foi a ubicación, en posicións
estratéxicas, de elementos de equipamento de carácter público. En Melide isto
produciuse dun xeito máis ou menos espontáneo, sen planificación. Pero o feito
DOCUMENTO DE INICIO 12
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

é que nos atopamos con equipamentos públicos importantes tensando a medra


da cidade.
A colocación destes elementos na periferia pode ser aproveitada para articula-
los desenvolvementos urbanos. En torno a eles pode xurdi-lo espazo público,
que tanto se bota en falta en Melide, que sexa o público o que realmente dea
sentido á trama urbana, cobrando un protagonismo como elemento
dinamizador da zona. Enténdese que nestes momentos este concepto non foi
utilizado e desenvolvido en tódalas súas posibilidades. Deste modo poderase
pór remedio á segunda conclusión descrita neste punto, utilizando de modo
positivo algo que neste momento supón un problema.
Neste sentido é necesario referirnos á que é a segunda maior preocupación
dos cidadáns de Melide, segundo a enquisa antes referida: a falta de limpeza
nas rúas. Analizando este concepto dende un punto de vista amplo, non só
centrándonos na súa acepción máis inmediata, parece lóxico pensar que se
está reflectindo un sentir máis profundo que a simple presenza de sucidade na
rúa. Enténdese que este punto recolle a sensación de cidade incompleta que a
área urbana transmite.
A urbanización de rúas sen terminar, rúas que quedan cortadas abruptamente,
a presenza de numerosos soares baleiros onde se acumulan todo tipo de
materiais, edificios sen terminar de executar coa estrutura e peche de ladrillo
visto, etc., son factores que contribúen a dar unha imaxe dunha cidade
incompleta e pouco limpa.

3.4- APROBLEMÁTICA DO SOLO PARA AS ACTIVIDADES E USOS INDUSTRIAIS E


EMPRESARIAIS

Constitúe un motivo de ordenación territorial e urbanístico o problema do uso


do solo como soporte para o desenvolvemento da actividade industrial e
empresarial. Unha parte do continxente empresarial susténtase en base ao
aproveitamento dos recursos naturais, o cal implica que as instalacións
vinculadas a estes usos teñan cabida en solo rústico, dada a necesidade e
absoluta dependencia do medio físico e natural.
Dentro deste grupo estarían os parques eólicos, a industria forestal de primeira
transformación, a industria gandeira, as canteiras, etc.
Mais a existencia en Melide de recursos endóxenos non é razón suficiente para
obviar outro grupo de empresas ao que pertencen as industrias de segunda e
terceira transformación, de produtos manufacturados, as empresas dedicadas
á distribución e almacenaxe, e xa noutro nivel, as que dependen directamente
do comercio ou a prestación de servizos. Este segundo grupo precisa de
instalacións e edificios que non teñen cabida en solo rústico e que polo tanto
precisan dun soporte de solo axeitado que implica a transformación e
urbanización como paso previo á implantación edificatoria.
Melide conta na actualidade co Parque Empresarial da Madanela,
recentemente urbanizado e edificado nun 40% da súa capacidade.

É destacable o interese que esta actuación tivo para o concello pois permitiu o
desenvolvemento dun tecido empresarial acorde ao estatus que a Vila de
Melide ostenta como polo ou centro de actividade e cabeceira de comarca. O
DOCUMENTO DE INICIO 13
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

auxe empresarial foi notorio nos derradeiros anos, coincidindo co período de


bonanza económica acontecido no resto do país. Da información estatística
aportada no Documento de Información Xeográfica e Histórica, Estudo do
Medio Rural e do Modelo de Asentamento Tradicional, extráese un dato que
fai referencia á existencia en 2007 de 747 empresas fronte ás 176 empresas en
2003. O 70% do total pertencen ao sector servizos mentres que o 30% restante
representa á industria e a construción.
Outro indicador interesante é a gran proporción de empresas con menos de 10
asalariados (97%), o que dá unha idea da debilidade da estrutura empresarial
existente sustentada pola microempresa, en moitos casos empresas de
carácter familiar ou unipersonais.
A estrutura parcelaria e a ordenación urbanística formulada no Polígono da
Madanela responde a unha demanda para pequenas empresas, cun tamaño
medio de parcela de 1.000 m². A posibilidade de implantación de empresas
cunha necesidade maior de superficie non sería posible en Melide coa actual
oferta de solo.
Podemos concluír entón que a oferta de solo actual cubre a demanda para un
tipo de empresa de pequeno e mediano tamaño pero non contempla a
posibilidade de enclaves de mediano e gran tamaño que precisen parcelas de
superficie superior aos 3.000 m². Este feito constitúe unha limitación que non
pode ser aceptada dende a posición dunha vila cabeceira de comarca en canto
ás súas proxeccións de futuro. De aí que o presente PXOM se marque como
obxectivo a medio e longo prazo, pero dentro da vixencia do Plan, a
clasificación de solo urbanizable para abrir máis expectativas de implantación
de usos industriais e empresariais.
O problema de orden físico e urbanístico ten orixe no condicionante que supón
a existencia dunha localización, o actual parque empresarial, o cal podería ser
susceptible de prolongación ou ampliación.
Porén existen dúas razóns principais que fan difícil dita pretensión: unha é de
tipo ambiental e a outra ten que ver coa mobilidade e os desprazamentos por
estrada debido á distancia que afasta o parque da Madanela do núcleo urbano
de Melide.
O motivo ambiental é claro e rotundo, e radica na declaración do LIC Serra do
Careón, afectando aos terreos do actual Parque. A pretensión de amplia-lo
parque empresarial da Madanela implicaría, polo tanto, modifica-lo ámbito do
espazo protexido.
O asunto da mobilidade sostible constitúe un motivo de reflexión sobre as
relacións de proximidade que deben darse entre áreas de distintos usos. Non
parece aceptable hoxe en día a localización de enclaves industriais en lugares
afastados dos asentamentos ou núcleos de poboación se non é por motivos
ambientais que obriguen ao arredamento (contaminación, molestias, …), e
cando isto implica o uso do vehículo privado como medio de desprazamento
ante a ausencia dunha rede de transporte colectivo eficiente. A realidade é que
unha gran proporción de actividades relacionadas coa industria son asumibles
en proximidade a zonas residenciais incorporando medidas de deseño
(zonificación axeitada) e atenuantes fronte a impactos non desexados.
Tralo estudo da información do medio e a análise da área urbana de Melide,
recoñécese a existencia dunha zona situada ao sur do citado núcleo e ao bordo
DOCUMENTO DE INICIO 14
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

da estrada AC-840 que reúne as características axeitadas para acolle-los usos


pretendidos.

3.5- DIAGNOSE ESPECÍFICA DA ÁREA URBANA


Problemas derivados do planeamento anterior.
Dende o momento no que se traza un Plano cun respaldo normativo ou
lexislativo existe a intención de dirixir e ordena-la medra da cidade.
Tanto no caso particular de Melide, cos diferentes documentos urbanísticos
aplicados dende a metade do século XX, como no caso xeral expresado na
lexislación urbanística no mesmo período de tempo, obsérvase como a
concepción do urbanismo tivo en cada momento un enfoque ou preocupación
propia. Ao final hai un resultado que non sempre responde á intención inicial,
ou o que é o mesmo, a concepción ou visión de futuro nun momento
determinado tórnase caduca ou desfasada co paso dos anos.
O fenómeno urbano ocorrido en Melide pódese equiparar ao doutras vilas da
xeografía galega como Carballo na Coruña ou Carballiño en Ourense, nun
contexto pasado que se encadra na década dos anos setenta e oitenta e a
entrada de capital procedente da emigración.
A fusión deste contexto socio-económico coa escasa importancia atribuída á
disciplina do urbanismo deu o resultado xa coñecido. Melide iniciou unha
transformación acelerada caracterizada pola expansión edificatoria sen o
soporte axeitado de planeamento, o que produciu unha expansión urbana entre
a planificación e a espontaneidade.
As Normas Subsidiarias constituíron un documento notablemente superior
tecnicamente, con vocación planificadora. Se ben, ao igual que os
predecesores, ordenaron unha excesiva extensión de solo urbano que superou
a expectativa de medra.
Sen dúbida este é o principal problema de Melide, o seu estado inacabado e o
seu permanente proceso de transformación.

DOCUMENTO DE INICIO 15
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Tras unha análise pormenorizada do planeamento anterior, explícanse de


seguido os seguintes problemas herdados:
1) A trama urbana de Melide apóiase en exceso nos dous eixes das estradas
nacional (Santiago - Lugo) e autonómica (Betanzos – Agolada). É unha trama
radial e centrífuga, carente dunha estrutura viaria concéntrica ou con calidade
de malla-lo viario radial.
2) A trama viaria de carácter local presenta un problema xeneralizado de
escasa dimensión transversal e de ausencia de xerarquía.
Da estrada ou travesía urbana, pásase a rúa estreita.
Esta falta de dimensión constitúe un problema importante en rueiros de vivenda
en altura.
3) As NN. SS. estableceron nun mesmo rueiro ordenanzas de diferente
tipoloxía (bloque de vivenda colectiva - vivenda unifamiliar) sen os mecanismos
necesarios que facilitasen a inserción. O resultado xeneralizado é a existencia
de muros de medianeira, diferenzas volumétricas e de escala, sombras
botadas sobre espazos libres privados, ...

DOCUMENTO DE INICIO 16
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

4) O planeamento anterior non considerou a reserva de espazo libre público


segundo as necesidades da poboación. Hoxe en día esta reserva antóllase
prioritaria, sendo escasas as posibilidades de elección.
5) A existencia de asentamentos orixinais ou de orixe antiga convivindo no
mesmo espazo de medra da cidade, suxería a necesidade dunha ordenanza
que contemplase o respecto e integración na trama antiga.
6) A existencia dunha ordenanza transitoria ou provisional para o Casco Antigo
non serviu aos efectos desexables para a súa necesaria protección.
Débese afrontar canto antes a tramitación dun Plan Especial de Protección.

Problemas derivados da falta de xestión, urbanización e disciplina


urbanística.
Gran parte dos problemas que afectan ao urbanismo teñen que ver cos medios
e forma de aplica-lo planeamento. De pouco serve un plan se durante a súa
vixencia non se fomenta e vixía o cumprimento das súas determinacións.
A sobredimensión do solo urbano de Melide trasladou o problema ao tempo de
vixencia das Normas Subsidiarias. Se ten comprobado que a delimitación das
sete unidade de actuación resultaron escasas, xa que un bo número de bolsas
de solo vacantes e interiores, ordenadas directamente, necesitaban dos
mecanismos de reparto de cargas e beneficios así como da oportuna
urbanización.
A falta de capacidade para xestiona-lo solo provocou unha medra baseada en
multitude de actuacións illadas, aparte de multitude de situacións de inxustiza
motivadas, por exemplo, polo simple trazado dunha rúa onde non a había.
O resultado, repetimos, é a cidade inacabada, inconexa e con grandes
carencias de urbanización.
A excepción a este fenómeno prodúcese nos ámbitos de desenvolvemento
previstos nas NN. SS., unidades de actuación e solo aptos para urbanizar, que
DOCUMENTO DE INICIO 17
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

afectivamente se ten desenvolvido. Dáse a circunstancia que o recente


desenvolvemento dos SAUS nos 5 e 11, en situación periférica, presentan un
nivel de urbanización superior a moitas áreas do interior do casco urbano.
En canto ao nivel de urbanización visible ou de acabado, detéctanse zonas
onde este resulta pobre ou falto de calidade, xeralmente por unha definición
imprecisa da calzada e as bandas peonís ou ben pola ausencia de mobiliario
urbano. Chama especialmente a atención a ausencia total de arborizado nas
rúas, signo inequívoco dunha imaxe urbana dura e pouco humanizada.
A falta de disciplina urbanística non se considera un problema grave en Melide.
Detectouse o incumprimento da normativa de forma sistemática no parámetro
do fondo edificable, en especial nos rueiros que encerran un patio (ordenanza 3
das NN. SS.), os cales presentan un nivel de ocupación excesivo que fixo
perde-las calidades que debera ter un patio de rueiro en termos de amplitude e
iluminación. Este é un vicio non visible dende a rúa.
O nivel de esixencia respecto ao acabado de edificios e urbanizacións non ten
sido moi estrito: cóntanse varios edificios que levan moito tempo coa obra
parada, o que agrava o problema da imaxe inacabada da cidade. Obsérvase
tamén que non sempre a promoción cumpre integramente o deber de urbanizar
nos casos nos que a licenza de edificación leva implícita o acabado da
urbanización.
Problemas específicos nos distritos. A problemática do casco vello.
Para abordar con precisión e a nivel de detalle a problemática actual do casco
urbano, resulta útil facelo dende unha escala urbana axeitada. A identificación
de distritos, como parte do proceso que recoñece o fenómeno urbano como a
suma de distintos ámbitos xurdidos nun tempo e nun espazo, facilita a
identificación dos problemas que ten a cidade.
A realidade urbana, diferenciada polos seus barrios ou zonas, presenta os seus
propios problemas conforme a motivos que teñen que ver coa orixe no tempo,
a súa situación e relación co medio físico e xeográfico, as decisións tecnico-
políticas tomadas en determinados momentos, etc.
Distrito 1. Priorada.
Os problemas detectados en Priorada localízanse nos redores da
“Urbanización Taboada Roca”:
- Trama viaria incompleta. As rúas Alcalde Manuel Pampín, Alcalde Ricardo
Portó, Alcalde Manuel Escudero, Doctor Francisco López, Alcalde Javier
Rodríguez, atópanse hoxe cortadas, sen solución de continuidade.
Non existe a necesaria conexión entre este mallado e a rúa Antonio Ponte.
- Déficits de urbanización. Algunhas carencias na rede de saneamento (rúas
Antonio Ponte, Camiño de Pedreiros e Camiño da Silva) e na rede de
abastecemento de auga (Camiño da Silva).
- Escasa relación entre este distrito e o resto do solo urbano, dependente en
exclusiva da estrada Betanzos – Agolada.
Distrito 2. Castiñeiro.
- Falta de consolidación urbana, cunha bolsa de solo pendente de
desenvolvemento no bordo de contacto coa estrada de Toques.
DOCUMENTO DE INICIO 18
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

- Escasa operatividade dun tramo da rúa San Xoán XXIII debido á escaseza da
súa dimensión transversal, polo que non pode asumi-lo papel de colector e vía
de comunicación entre a estrada de Toques e a estrada Betanzos – Agolada,
segundo a potencialidade do seu trazado.
- Ausencia de dotacións públicas ao servizo do distrito.
Distrito 3. O Marco.
- Falta de xerarquía e claridade no mallado viario o cal se presenta reiterativo.
A área do “ensanche” presenta viais con escaseza de dimensión transversal en
relación á altura dos edificios. Rúas sombrizas.
- Necesidade de acomete-lo ámbito do Polígono 2 do antigo SAU 11 ao
obxecto de consolida-la bolsa de solo interior.
- Necesidade de alterar puntualmente o ámbito e ordenación do Polígono 1 do
SAU 11 para dar continuidade á trama viaria, como futura área de expansión
urbana en dirección á estrada de Toques.
- Ausencia de elementos urbanos que faciliten a integración entre solucións
tipolóxicas diferentes. De feito, existen numerosos casos de coexistencias
tipolóxicas que son incompatibles dentro dun mesmo rueiro.

Distrito 4. Agüeiros.
O principal problema de Agüeiro é a debilidade da súa trama urbana, a cal
depende de dous viais radiais que parten de San Roque: Rúa Martagona e
estrada nacional.
- Existe un problema puntual no bordo de contacto do SAU-2 (actualmente en
tramitación) o cal carece da necesaria inserción urbana ao constituír un solo
desligado do mallado existente.
- O uso de serradoiro non ten cabida no solo urbano, debéndose proceder á
reforma interior e reurbanización axeitada ao uso residencial.
- O fronte edificado á estrada nacional. Na zona do serradoiro, precisa do
oportuno tratamento posterior.
- O distrito carece de dotacións públicas de tipo local.
- O distrito precisa da urbanización dos terreos onde se localizaron o SAU-2 e o
SAU-3 nas anteriores NN. SS., para adquiri-la axeitada entidade urbana.

Distrito 5. Furelos.
Furelos é un distrito periférico cuxa relación co resto do solo urbano prodúcese
a través do cordón da estrada nacional. A relación na dirección oposta, é dicir,
respecto ao núcleo rural orixinal prodúcese mediante dous camiños de orixe
rural, producíndose un oco entre estas dúas formas distintas de asentamento.
Ao problema de falta de inserción na trama urbana hai que engadi-la carencia
de dotacións locais e algunhas deficiencias nas redes de abastecemento e
saneamento.

Distrito 6. Campo da Feira.


- Falta de consolidación urbana nos redores do Camiño de San Roque, onde
existe un grande oco que é preciso urbanizar.
DOCUMENTO DE INICIO 19
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

- Problemas de vialidade e aparcamento en relación aos días de feira ou


mercado nos redores do Pazo de Exposicións.
- Falta de calidade no tramo orixinal do Camiño de Santiago (pavimento,
mobiliario, peches, etc.). Entorno degradado motivado pola imaxe da parte
traseira do rueiro que dá fronte á estrada nacional.
- Problema derivado da actividade do Mercado de Gando. Considérase que as
molestias que xera dita actividade non son compatibles no ámbito urbano
residencial.
Distrito 7. Campo Grande.
Debido á recente urbanización de áreas de desenvolvemento previstas nas NN.
SS., o distrito de Campo Grande presenta un escaso desenvolvemento
edificatorio, en concreto no lado esquerdo da estrada Betanzos – Agolada,
onde existe un número elevado de soares sen edificar e ocos por urbanizar.
Detectáronse outros problemas:
- Encontros sen solución entre edificios de tipoloxía vivenda colectiva dando
fronte á estrada e vivenda illada por detrás, coa existencia de muros
medianeiros e patios de parcela vistos.
- Na zona de San Vicente (Rúa San Cosme) é precisa a prolongación e
urbanización da rúa paralela á estrada.

Distrito 8. Casco Vello.


A problemática do Casco Vello ten a súa orixe a finais dos século XIX,
momento no que se trazou a estrada nacional Lugo – Santiago de forma
tanxencial e próxima ao mesmo, introducindo un elemento de tensión urbana.
Noutras cidades e vilas de orixe medieval o espazo ocupado no seu día polo
cinto fortificado deixou a súa pegada en bulevares ou aneis viarios.
Máis alá desta agresión na trama urbana, entendemos que o casco antigo de
Melide conservou en boa medida a súa traza antiga, definida pola dualidade
cheo – oco, espazo edificado – viario.
Sen dúbida, e como ten sido frecuente noutros cascos históricos, tanto a malla
urbana como a pegada do parcelario sobreviviron ao trauma do século XX.
Non así o patrimonio edificado, o cal iniciou o proceso de deterioro na década
dos anos 70, coa progresiva substitución de edificios de tipoloxía tradicional
construídos entre cruxías estreitas mediante muros de fábrica e forxados de
madeira por edificios de estrutura de formigón armado.
Esta renovación veu acompañada dunha transgresión das regras propias do
sistema construtivo anterior. A especulación do solo agravou aínda máis o
problema.
O resultado é a modificación da escala, aumento da altura en relación ao ancho
de vía, aparición de muros de medianeiría, alteración da fachada con “dentes
de serra”, tratamento de fachada cunha composición e uns materiais
inadecuados, etc.
O perfil global do casco antigo cambiou substancialmente perdéndose as
referencias de escala co coto do Castelo e coa Igrexa de Sancti Spiritus. Así,
un dos exemplos máis desgraciados produciuse na Rúa Calvo Sotelo onde os
DOCUMENTO DE INICIO 20
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

novos edificios ocultaron a impoñente visión da Igrexa na entrada a Melide


dende A Coruña.

No casco vello existe un elevado número de edificios anteriores á segunda


metade do século XX. Incluso as fachadas ás estradas nacional e autonómica
conteñen edificios interesantes de principios de século, o que motivou a súa
inclusión dentro do perímetro remitido ao Plan Especial.
A zona antiga presenta un nivel de poboación aceptable, non existe polo tanto
o problema da despoboación. No entanto, o avellentamento da poboación fai
pensar no futuro e na renovación.
A actividade económica principal segue a se-lo comercio (tendas en planta
baixa) e os servizos (hostalería). Tamén existe gran concentración de
dotacións públicas (administrativa, asistencial, cultural).
Os domingos desprégase a feira por gran parte do roteiro, o que, unido ao
constante fluxo de peregrinos que percorren a Rúa Principal, outórgalle ao
casco vello un “plus” de actividade.
Por último, establécese, a modo de orientación (xa que o Plan Xeral non é o
instrumento adecuado), unha orden de prioridades no proceso de avaliación da
problemática do casco vello:
1) É necesaria a redacción e aprobación canto antes do previsto Plan Especial
de Protección do Casco Vello, para poñer freo á degradación do mesmo, é por
en valor o patrimonio histórico-artístico.
2) É unha necesidade formular canto antes un documento de Plan Especial de
Protección, ao obxecto de:
- Tomar conciencia da problemática específica.
- Evita-la degradación - destrución do patrimonio construído e do espazo
público.
- Establecer un corpo normativo adecuado.
- Establece-las medidas tendentes á recuperación e revitalización.
3) Necesidade de aborda-lo estudo conxunto da trama urbana e o espazo
xeográfico do Couto do Castelo, como elementos distintos pero relacionados e
complementarios.

DOCUMENTO DE INICIO 21
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O couto como enclave estratéxico e defensivo, como primeiro asentamento,


como referencia topográfica e paisaxística e como espazo baleiro ou vacante,
con vocación de se converter en parque urbano ao servizo da cidade.
O Casco Vello como asentamento desenvolvido ao abeiro do primeiro, en
esquema de rueiro e sobre topografía estable, como ocupación densa do
espazo.
O Camiño de Santiago como eixe que atravesa ámbolos dous espazos e os
relaciona.
Neste contexto ponse en evidencia o problema da ocupación do Couto por
edificacións e como a estrada nacional introduciu un elemento de distorsión
establecendo unha aliñación de casas que modifican a percepción do mesmo.

Distrito 9. Codeseiras.
Codeseiras constitúe un episodio urbano desafortunado, xurdido nun lugar
inadecuado e desvinculado do resto do solo urbano de Melide. A súa
problemática concrétase nos seguintes apartados:
- A ordenanza prevista nas NN. SS. non deu solución á fachada posterior en
tres dos catro rueiros existentes. A medición de alturas respecto á estrada
nacional permitiu que a fachada posterior adquirise oito alturas debido ao
desnivel do terreo. O resultado é unha imaxe pouco axeitada do volume
edificado en especial dende o camiño dos Tagarros e Campo Grande, dende
onde se perdeu a percepción orixinal do Couto e o Casco Vello.
- A trama urbana é débil e está inacabada, sen solución de continuidade. Un
tramo da Rúa Catasol morre contra o camiño dos Tagarros.

Distrito 10. Santa María.


A problemática de Santa María deriva da súa orixe rural e a súa situación
periférica respecto ao resto da área urbana de Melide. A estrada de Visantoña,
a través do cruce coa Nacional, é o único nexo de relación.
Existe a oportunidade de reforza-lo mallado urbano e de mellora-la súa
inserción, en primeiro lugar co Distrito colindante de Codeseiras, abrindo unha
rúa que comunique a estrada de Visantoña coa Rúa Catasol.
O camiño dos Tagarros constitúe un itinerario peonil potencialmente
interesante para reforza-la relación entre Santa María e os Distritos da parte
sur de Melide. O seu estado de abandono require actuacións tendentes a súa
recuperación.

DOCUMENTO DE INICIO 22
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A dinámica da vivenda en Melide.

O termo municipal de Melide ten actualmente unhas 5.400 vivendas, delas,


unhas 1.300 corresponden a vivendas localizadas, mediante traballo de campo,
nos asentamentos rurais tradicionais. Na área urbana de Melide estímase que
existen unhas 4.000 vivendas.

Un terzo das vivendas urbanas son en tipoloxía unifamiliar mentres que os


dous terzos restantes responden a vivenda colectiva. O tamaño medio da
vivenda é de 90 m², sendo de 2,8 o valor medio de habitantes por vivenda.
O núcleo urbano de Melide ten uns 5.200 habitantes, poñéndose en evidencia,
nunha primeira impresión, o desfase existente respecto ao número de vivendas
na área urbana, unhas 4.000. Consonte a información do INE, en 2001
contabilizáronse algo máis de 1.000 vivendas baleiras correspondentes a un
continxente de poboación estacional. O feito é que Melide sufriu durante
décadas unha forte emigración sen que por elo supuxera a ruptura dos lazos
ou o desapego ao lugar de orixe. O certo é que en época estival a Vila
experimenta un florecemento co retorno de familias que aproveitan as
vacacións para pasar un tempo. A poboación nesta época multiplícase por tres
e as vivendas baleiras, antes sinaladas, son ocupadas por dito colectivo.
A dinámica do sector da vivenda foi constante nos derradeiros anos.
Unicamente o ano 2006, con 216 vivendas construídas destaca sobre outros
anos, reflexo do auxe inmobiliario recente.
CONSTRUCIÓN RESIDENCIAL MEDIA ANUAL
2004 2005 2006 2007
NOVA PLANTA CUADRIENIO

VIVENDAS NOVA PLANTA 140 122 216 134 153

SUPERFICIE CONSTRUÍDA (m²) 27.182 26.288 48.001 26.000 31.868

Aínda que non existen datos precisos que o confirmen, tense comprobado en
campo que a construción de vivenda nos derradeiros anos localízase de forma
concentrada na área urbana, en consonancia co dinamismo social e económico
ao alza que apunta cara un fortalecemento das funcións da Vila de Melide
como centro ou polo de actividade.

DOCUMENTO DE INICIO 23
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

4- OBXECTIVOS DO PLANEAMENTO
4.1- OBXECTIVOS XERAIS
O Plan Xeral constituirá un instrumento de planificación territorial, cuxo
obxectivo fundamental consistirá en articula-lo conxunto de determinacións
encamiñadas a mellora-la complexa relación entre o home e o seu medio.
Para conseguir este obxectivo xenérico, será preciso ter en conta o contexto e
alcance do propio documento, así como as regras do xogo definidas polo corpo
lexislativo en materia urbanística e sectorial.
- O Plan Xeral é un documento de alcance municipal, e por isto os seus
obxectivos non só teñen unha limitación xeográfica, se non que se atopan
sometidos aos condicionantes de orden superior.
Así, dentro das determinacións propias do Plan Xeral, existirán contidos que
proveñan de actuacións e dominios supramunicipais que afectarán á
ordenación local. En Melide existen varios exemplos que mostran esta
xerarquía de dominios e competencias:
. A existencia de trazados viarios autonómicos e estatal.
. Documentos de ordenación territorial de orden autonómico. Estanse a
elabora-las Directrices de Ordenación do Territorio.
. Concesións administrativas de explotación de recursos.
. Etc.
- O Plan Xeral formularase segundo unhas complexas regras de xogo
estruturadas baixo unha lexislación urbanística básica a nivel estatal e
desenvolvida a nivel autonómico en virtude do réxime de competencias. A
súa vez, este corpo legal establece estreitas relacións coa lexislación
sectorial, a cal condicionará gran parte das determinacións do Plan.
Nos derradeiros tempos a lexislación de medio ambiente situouse nunha
posición influínte na ordenación territorial ata o punto que o binomio
urbanismo - medio ambiente, o home e o seu medio, constitúe o único
camiño posible para afronta-la ordenación territorial, en termos de
sostibilidade.
- A ordenación territorial municipal non só ten natureza técnica se non que
xorde dunha intención política. A corporación municipal como entidade que
exerce a vontade popular e que, coa toma de decisión, pretende uns
obxectivos de mellora e benestar nos ordes social e económico.
O territorio de Melide conta xa cunha estrutura básica operativa, froito do seu
propio devir histórico e das decisións técnico – políticas tomadas ao longo do
tempo, conformando un sistema de organización territorial baseado no
sistema de núcleos de poboación, un sistema de ocupación e utilización dos
recursos e un sistema de infraestruturas públicas ao servizo da poboación.

DOCUMENTO DE INICIO 24
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Preguntámonos entón; que obxectivos se marca un novo Plan Xeral?


A resposta non pode ser outra que a de reforza-la súa estrutura xeral
territorial:
. Definíndoa co precisión.
. Corrixindo os seus vicios ou defectos
. Reforzándoa mediante a incorporación de novos elementos.
. Potenciando aqueles elementos que se consideran máis importantes.

En conclusión, no caso concreto de Melide, o que se pretende é:


. Reforzar a estrutura social do concello e procurar a sostibilidade do medio
rural: potenciando o establecemento da poboación no municipio e o uso do
territorio conforme os seus valores produtivos, preténdese favorecer a
residencia nos asentamentos de orixe rural.
. Identificar, dentro do municipio, os valores ou potencialidades naturais,
ambientais ou paisaxísticas, incluíndo os elementos que conforman o
patrimonio cultural e histórico, establecendo medidas para a súa protección.
. Fortalecemento do tecido empresarial, industrial e de servizos.
. Determinar as actuacións necesarias para implantar ou mellorar as
infraestruturas viarias, de servizos e dotacións.
. Reforzar a estrutura urbana da vila.

O sistema de núcleos de poboación


O Plan Xeral definirá o sistema de asentamento poboacional en virtude da
análise realizada na cal ponse en evidencia a dualidade entre un sistema de
asentamento rural e un núcleo urbano de referencia comarcal.
O sistema de asentamento rural é extremadamente disperso (2
unidades/km²) e de orixe ancestral, cunha profunda imbricación no medio
físico e natural.
O Plan Xeral asumirá como inevitable realidade a dinámica demográfica
regresiva e o avellentamento da poboación residente nos núcleos rurais.
Co recoñecemento do sistema de núcleos preténdese potencia-lo uso de
residencia nos mesmos. O Plan Xeral articulará un conxunto de medidas que
farán mellora-las condicións de vida, reforzando e mellorando infraestruturas
e dotacións públicas.
Así mesmo, o Plan Xeral establecerá os mecanismos que impidan o
deterioro do patrimonio construído e establecerá as medidas de integración
das novas construcións.
Os obxectivos na área urbana de Melide pretenden acaba-la cidade e
reconduci-la inercia actual cara a unha dirección correcta. De forma
pormenorizada serán expostos a continuación.
Os valores inherentes do territorio
O Plan Xeral pretende salvagarda-los diferentes valores que posúe o
territorio, independentemente de factores conxunturais que podan ou non se
producir.
DOCUMENTO DE INICIO 25
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Mediante as diferentes categorías de solo rústico e o réxime de usos


aplicable, establecerase a vocación de solo. O recoñecemento do solo de
protección agrícola e forestal permite racionaliza-la explotación dos recursos
da terra poñéndoo a disposición das futuras actuacións sectoriais tendentes
a mellora-la produción. En Melide existe unha gran potencialidade respecto a
este recurso o cal se explota parcialmente pero baixo parámetros de
modernidade e racionalidade.
O solo de protección das augas e dos espazos naturais constitúe un
recoñecemento cara aos valores ambientais. Melide conta cunha complexa
rede hidrográfica de pequenos e medianos canles pertencentes ao sistema
do Río Ulla, sendo un territorio onde a auga ten unha forte presenza, o que
leva asociada unha serie de ecosistemas característicos (rede de ribeira,
brañas, praderías, ...).
Así mesmo, Melide atópase afectada polo L.I.C. de “Serra do Careón”,
sendo o ecosistema das uceiras o máis representativo dentro do termo
municipal.
Melide conta cun extenso patrimonio histórico e cultural nas súas diferentes
manifestacións que se remontan á época megalítica. O Plan Xeral asumirá a
responsabilidade de inventariar, identificar e protexe-lo patrimonio,
establecendo nalgúns casos actuacións concretas para a súa recuperación e
posta en valor.
O Camiño de Santiago, considerado como un valor a protexer e como un
recurso a potenciar, constitúe un dos elementos dinamizadores do Concello.
O recoñecemento dos valores propios do medio rural completarase cun
corpo normativo que garanta o mantemento da paisaxe rural, a cal é produto
do conxunto de interaccións de dende antigo se viñeron producindo entre o
home e o seu medio.
A compoñente activa do planeamento, entendida esta como o conxunto de
actuacións concretas sobre o territorio (desenvolvementos urbanísticos,
creación de infraestruturas, ...), planearase sempre dende un enfoque de
respecto e consideración dos valores do territorio ou, no seu caso,
advertindo aos documentos de desenvolvemento posterior sobre a
existencia de afeccións pendentes de análise específica.
As áreas de actividade económica
Melide conta cun potencial endóxeno importante susceptible de se converter
en valores engadidos mediante os diferentes procesos de produción,
transformación e comercialización.
A súa posición estratéxica, en virtude da existencia de axeitadas
infraestruturas viarias, así como a súa condición de cabeceira de comarca,
son motivos suficientes para que o Plan Xeral estableza o lugar onde
desenvolve-las actividades económicas necesarias cando estas non teñan
cabida no solo rústico nin son compatibles co uso residencial.
Ante a problemática xa expresada, o Plan Xeral optará por descarta-la
opción de amplia-lo parque empresarial da Madanela, por mor da existencia
do L.I.C. “Serra do Careón”. O Plan clasificará novo solo urbanizable de uso
industrial en proximidade ao núcleo urbano de Melide, ao carón da estrada
AC-840 e preto do futuro enlace coa autovía Lugo-Santigo.
DOCUMENTO DE INICIO 26
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

O sistema de infraestruturas e dotacións


O sistema de infraestruturas e dotacións comprende o conxunto de
elementos funcionais que presentan un servizo público ao conxunto da
poboación e que, pola súa transcendencia, anulan calquera consideración a
título privado.
O Plan Xeral recoñecerá o sistema existente e proporá como obxectivo o
reforzo e mellora dos sistemas cuxa incidencia poda contribuír a mellora-la
calidade de vida dos habitantes de Melide.
- O Plan Xeral formulará unha rede viaria básica ao obxecto de racionaliza-
las inversións e contribuír a mellora-la comunicación e a accesibilidade.
Como se verá no apartado dos obxectivos na área urbana, o groso das
actuacións necesarias no sistema viario localizaranse nos redores do núcleo
de Melide.
Ante o problema de falta de aparcamento, o Plan proporá a execución de
catro plataformas situadas en localizacións estratéxicas coa pretensión de
minimiza-los problemas que, en momentos puntuais debido á actividade
social ou económica, se dan en Melide. Estas zonas son o Casco Vello, o
entorno do Pazo de Congresos e Exposicións e o entorno do campo de
fútbol municipal (nova área de actividade empresarial).
- As redes e infraestruturas sanitarias concentraranse no entorno da área
urbana. Así, dende un enfoque integral e coñecido o sistema de
asentamento disperso, considérase inviable a formulación de sistemas
integrais de abastecemento de auga e saneamento no medio rural. A
solución ao problema pasa pola análise pormenorizada e a cobertura local
apoiada no complexo sistema hídrico e de concas fluviais.
O Plan Xeral pretenderá completa-las redes fundamentais dando cobertura
aos asentamentos do entorno da área urbana.
- O Plan Xeral proporá reforza-lo equipamento público de carácter básico
considerando tanto as demandas futuras da poboación de Melide como o
carácter central que ten a Vila e, polo tanto, a necesidade de cubrir
demandas a escala supralocal.
Así, as necesidades de dotación a escala comarcal que poderían ter sentido
en Melide e que son susceptibles de execución, son:
. Unha instalación para a seguridade onde aloxa-los servizos de protección
civil e bombeiros.
. Reforzo da rede de albergues vinculados ao Camiño de Santiago.
. Centro de educación especial.
Como reforma do sistema proporase o cambio de ubicación do Mercado
Comarcal de Gando aos terreos onde o Plan habilitará unha nova área de
desenvolvemento empresarial, no eixo da estrada AC-840. Con esta acción
liberarase ao distrito de Campo da Feira do problema de falta de inserción
urbana que presenta a actividade así como das molestias que xera nun
ámbito puramente urbano.
Dentro das necesidades a escala simplemente municipal, o Plan considerará
unha oportunidade a reserva de solo para os seguintes equipamentos:
DOCUMENTO DE INICIO 27
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

. Sede para a policía local e outros servizos administrativos que liberen o


actual equipamento da Casa do Concello, no Casco Vello.
. Ampliación da parcela do Centro de Saúde, ante posibles demandas de
medra, creación de aparcadoiro e outros servizos vinculados á sanidade.
- Será obxectivo prioritario do Plan Xeral reforza-lo sistema xeral de espazos
libres para palia-la actual carencia deste tipo de dotación. A falta de
previsión dos documentos urbanísticos anteriores, unido ao
desenvolvemento urbano acadado, de forma disgregada, dificulta as
posibilidades de reserva de grandes áreas. Mais existen tres localizacións
nos redores do solo urbano que constituirían unha oportunidade de resolve-
lo problema:

. O Coto do Castelo, como referencia topográfica que dá sentido ao


desenvolvemento do casco vello. Ten vocación de se converter en parque
urbano.
. A valgada de Codeseira supón outra oportunidade de crear un parque
urbano próximo ao centro de Melide.
. A ampliación da área recreativa da praia fluvial constituiría unha
oportunidade de facer público o espazo da ribeira do Río Furelos, entre a
praia e Ponte Furelos. Desta forma, poderíase mellora-la accesibilidade
dende o núcleo urbano utilizando o camiño de Santiago ata Furelos para
continuar por un paseo fluvial.
Con esta actuación melloraríase substancialmente a capacidade da actual
área recreativa na cal existe un problema de falta de espazo nos meses de
verán debido á grande afluencia de persoas.

4.2- A ÁREA URBANA


A formulación duns obxectivos na área urbana de Melide arranca dende a
consideración dos seguintes aspectos:
- A definición dun espazo territorial axeitado que trate de acoutar fisicamente un
escenario de vocación urbana. O Plan Xeral establecerá onde vai ter lugar ese
escenario urbano.
- O fenómeno urbano actual conleva unha inercia pasada que se debe
reconducir. O Plan Xeral dirá que aspectos desa traxectoria herdada non deben
continuar e que deben ser obxecto dunha corrección.
- E, por último, o Plan establecerá como deben conseguirse eses obxectivos en
virtude das ferramentas de actuación, desenvolvemento e xestión previstas na
lexislación urbanística.
A definición dun escenario urbano
Tense repetido numerosas veces ao longo da exposición que o principal
problema atribuído á área urbana de Melide provén da súa propia
sobredimensión e falta de acabado. A súa particular estrutura viaria radial
favoreceu a medra centrífuga e estrelada característica, cunha forma de
ocupación do solo bastante disgregada e solta, que deixou importantes ocos no
seu interior.
DOCUMENTO DE INICIO 28
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Parece lóxico pensar que ten chegado o momento de acouta-la cidade e


establecer unha tregua á expansión para acomete-la súa mellora e acabado.
A análise do medio físico, plasmado na colección de Planos de Información e
na exposición da problemática permitiu establecer un criterio ben formado que
se resume nas seguintes conclusións:
- Non sería necesario amplia-la área urbana respecto ao planeado polas
anteriores NN. SS., articulada polo solo urbano e os solos aptos para urbanizar.
En todo caso, a proposta sería obxecto de corrección, anulando antigas bolsas
de medra (SAU 1, SAU 7, SAU 8 e SAU 10) e establecendo outras que
contribuísen a consegui-lo obxectivos previsto de colma-la cidade.
Como se verá máis adiante, no apartado da capacidade edificatoria prevista,
Melide ten capacidade suficiente para aborda-la demanda futura de vivenda en
virtude da dinámica demográfica e segundo os criterios de sostibilidade.
- A definición dun ámbito territorial preciso farase tendo en conta o contexto
xeográfico e a propia estrutura básica territorial. É evidente que as principais
vías de comunicación que converxen no núcleo urbano seguen a ser elementos
capaces de sustenta-la medra, no entanto, existen varios motivos que poñen o
límite á expansión urbana.
A medra apoiada na estrada nacional atópase con dous límites claros. En
dirección a Lugo a medra non debería sobrepasa-lo cruce de Furelos, debido
ao límite natural e afección ambiental do Río. En dirección a Santiago a área
urbana non debería ir máis alá do cruce da estrada de Visantoña, pois
dificilmente se podería establecer unha axeitada inserción urbana co Couto do
Castelo de por medio e a diferenza de cota entre este punto e a zona dorsal de
Melide.
A estrada autonómica descorre por territorio menos condicionado. Cara ao
norte, en dirección a Betanzos, e máis alá de Priorada, atópase o núcleo rural
de Cazallas inmerso nun contexto rural, que non se debería alterar. Cara ao
sur, en dirección a Agolada, existe posibilidade de desenvolvemento antes de
perde-la cota da dorsal. Se ben, como se ten exposto en apartados anteriores,
constituiría unha área de vocación industrial.
Por outra parte, sería desexable corrixi-lo efecto tensionador das estradas e
aborda-la consolidación dos cuadrantes definidos por estas.
Dende este punto de vista, detéctanse dous motivos que aconsellarían a
opción de medra nos cuadrantes primeiro e segundo en detrimento do terceiro
e cuarto. Así, nestes dous últimos existe un condicionante topográfico que ten
sido determinante para que, de feito, a medra urbana tivera lugar cara ao outro
lado: O Marco, Agüeiros, Campo da Feira, etc. A valgada de Codeseiras,
encaixada no cuadrante terceiro, deberíase preservar da edificación por
motivos ambientais e de paisaxe urbana. A súa proximidade ao centro urbano
serviría de escusa para a súa proposta como parque público. Máis ao sur do
camiño dos Tagarros esténdese un solo rústico que non debería ser obxecto de
transformación urbanística.

DOCUMENTO DE INICIO 29
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

As características dos sistemas de abastecemento de auga e de saneamento


condicionarían tamén eses límites que debe te-la área urbana.
Para o caso do abastecemento de auga, as limitacións virían dadas, en
primeira instancia, por problemas de cota piezométrica, os cales non existen no
caso de Melide xa que o desenvolvemento urbano se sitúa sempre por debaixo
dos depósitos existentes.
A cubicación da nova EDAR si condicionaría a localización xeográfica da
expansión urbana no momento que se asuma o criterio de evacuación por
gravidade e o recurso puntual ao emprego de sistemas de bombeo. Como
dicimos, a cubicación da EDAR na ribeira do Río Furelos, permitiría a
evacuación por gravidade aos cuadrantes primeiro e segundo.
- Non será suficiente con definir un escenario urbano delimitando unha liña que
o afastase do solo rústico, senón que se fai necesario soluciona-lo axeitado
encontro entre ámbolos dous.
A definición que establece o artigo 11 da Lei 9/2002 para considerar un terreo
incluído na malla urbana, fai referencia á existencia de “unhas vías
perimetrais”. Estas vías perimetrais son unha garantía para que o medio
urbano non termine na fachada traseira dun bloque residencial tal e como
adoitaba ser habitual ata entón. Para que os futuros desenvolvementos
urbanísticos podan ter un arranque e conexión axeitada, será preciso utiliza-lo
viario como elemento límite, ou no seu caso, preve-los elementos de conexión.
Os obxectivos de mellora urbana, relación interna e cohesión urbana
O estado inconexo e desmembrado da área urbana debe ser corrixido polo
Plan.
- Consolidando áreas vacantes interiores e acabando a urbanización.
- Mellorando a relación e comunicación entre Distritos. Nalgúns casos
recorrirase a un novo desenvolvemento urbanístico para conseguir este
obxectivo.
- Planeando espazos públicos e outras dotacións que contribúan a reforza-la
cohesión urbana ou a potenciar unha determinada área da cidade.
- Reformulándose a malla viaria como elemento de relación.
A imaxe do solo urbano debe mellorar:
- Mediante a recondución da asignación tipolóxica e o corpo normativo.
- Evitando o estado prolongado de obra.
- Forzando a edificar.
- Mellorando os elementos visibles da urbanización. A árbore débese incorporar
á rúa para abranda-la imaxe dura da cidade.
- Débese afronta-la posta en valor dos dous elementos máis valiosos da área
urbana: o Casco Vello e o Camiño de Santiago, os cales constitúen unha
referencia de cara a mellora-la calidade urbana e unha potencialidade no
ámbito económico da cidade.

DOCUMENTO DE INICIO 30
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

A articulación de usos e actividades


O Plan deber establecer un réxime de compatibilidade e complementariedade
ao uso residencial maioritario.
- Mediante un réxime de compatibilidade, preténdese establece-la necesaria
seguridade xurídica á vez que enriquece-la actividade urbana.
- A existencia de ocos interiores constituirá unha oportunidade de redeseña-la
cidade incorporando usos dotacionais que contribuirán a mellora-la calidade de
vida na cidade.
- Os usos terciarios deben ter maior presenza:
. Uso hoteleiro en relación ao turismo xacobeo
. Uso comercial en mediana e gran superficie, comercio expositor ou
especializado.
- Na actualidade existen usos industriais (serradoiro, cooperativa) sen futuro no
proxecto da área urbana, debido a súa posición. No entanto, o Plan
considerará o eixe sur da estrada Betanzos – Agolada como elemento de
sustento das actividades económicas en relación inmediata coa cidade.
. O eixe de actividade iníciase no Distrito de Campo da Feira, mediante os
edificios para exposicións e feira de mostras e feira de gando, este último
enclave modificarase, aínda que mantén a posición no eixo da AC-840.
. Os terreos da antiga U.A.4 constitúen unha oportunidade para establecer usos
comerciais necesarios para a Vila.
- En colindancia e mesmo no antigo SAU 6, o Plan considerará un ámbito que
pon fin a este eixe e onde terían cabida usos comerciais e industriais
compatibles e necesarios nunha situación de proximidade ao uso residencial.
Os obxectivos nos elementos funcionais
Será obxectivo do Plan redeseñar e completa-lo sistema de elementos
funcionais que arman a estrutura da área urbana: o sistema de parques, zonas
verdes e prazas, o sistema de equipamentos, os sistema de infraestruturas e a
rede viaria.
- O sistema de espazos libres comporase dun conxunto de parques urbanos
que solucionan o problema a nivel xeral completado por un sistema de prazas e
xardíns que atenderán á problemática de cada Distrito.
- O sistema de equipamentos será reforzado a nivel xeral segundo as
necesidades expresadas no apartado de diagnóstico. A existencia de ocos
interiores na área urbana permite obter, mediante áreas de reparto, pequenas
dotacións públicas que enriquezan a oferta e dean solución ás carencias
detectadas.
- Os sistemas de infraestruturas de redes de subministro serán completados a
nivel local. O Plan enfronta completa-la urbanización para dar cobertura á
totalidade da área urbana.

DOCUMENTO DE INICIO 31
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

- O sistema viario e de comunicación deberá experimentar unha clara melloría,


tanto no que representa o acabado da malla como no establecemento dunha
orden xerárquica e organizativa que mellore a accesibilidade, o tráfico, a
relación entre Distritos, os itinerarios peonís, etc:
. O esquema básico radial podería ser completado con elementos concéntricos
que contribúan a evita-lo obrigado paso polo cruce da alameda así como
mellora-la relación entre distritos.
. Establecerase unha axeitada dimensión do viario ao obxecto de clarifica-la
xerarquía buscada.
. Rematarase o trazado de rúas cortadas.
. Buscarase solución ao problema de aparcamento no entorno de Campo
Grande e Campo da Feira.
. Aínda que hoxe en día non constitúe un problema de urxente solución, o Plan
deber dar solución ao estacionamento e tráfico das liñas regulares de autobús.
. O Plan potenciará itinerarios peonís ou, no seu caso, os de tipo mixto con
prioridade ao peón. Para isto débense pór en valor os itinerarios clásicos
(Camiño de Santiago, Tagarros), así como os de orixe rural que están a
sobrevivir á transformación urbana. Entre estes pódense cita-lo Camiño das
Cavadas, o Camiño Real, etc.

DEBERÁ EXISTIR, POLO TANTO, A OPORTUNIDADE DE ESTABLECER PERCORRIDOS


ALTERNATIVOS AOS DEFINIDOS POLA ESTRADA NACIONAL E AUTONÓMICA EN
CONDICIÓNS DE CALIDADE E BENEFICIO AO PEÓN. ESTES PERCORRIDOS NON SÓ
MELLORARÁN A RELACIÓN ENTRE DISTRITOS, SE NON QUE CONSTITUIRÁN
VERDADEIROS ACCESOS A PÉ ÁS DOTACIÓNS SITUADAS EN POSICIÓN PERIFÉRICA
(PISCINA MUNICIPAL EN PRIORADA, PRAIA FLUVIAL EN FURELOS, COLEXIO PÚBLICO EN
CAMPO GRANDE, ...).

DOCUMENTO DE INICIO 32
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

5- AVANCE DE ORDENACIÓN: ALTERNATIVAS


5.1- ALTERNATIVA CERO
A necesidade dun novo P.X.O.M. para o Concello de Melide xorde como
consecuencia da aparición de nova lexislación urbanística e medioambiental á
que é preciso adaptarse. Ademais, unha vez exposta toda a problemática
existente actualmente no municipio, parece necesaria a aplicación dun novo
planeamento; en caso contrario, a presión urbanística, as fortes carencias do
actual estrutura e as novas necesidades requeridas (equipamentos,
residenciais, sistemas xerais, industriais, empresariais, turísticas,…),
incrementarían a actual desorde edificatoria e poderían chegar a ocasionar o
colapso total do concello.

O desenvolvemento urbanístico non planificado ocasionaría importantes


impactos sobre o medio ambiente, sobre todo de tipo paisaxístico y de
recursos. As consecuencias inmediatas causadas por un desenvolvemento
difuso serían as seguintes:
. Consumo intensivo de solo.
. Transporte insostible.
. Perda de calidade de vida por dependencia do vehículo privado.
. Despilfarro enerxético e consumo de recursos, debido a tipoloxías
edificatorias de baixa densidade.
. Maior presión sobre o medio natural e rural.
. Segregación social.
. Ineficacia do sistema.
. Destrución da paisaxe.
. Ausencia de integración paisaxística das novas edificacións.

Por todo isto, enténdese que a alternativa cero ou alternativa sen P.X.O.M.,
resulta inviable, non só polos efectos antes sinalados, se non porque o
desenvolvemento dun novo P.X.O.M. baseado na sostibilidade dos recursos e
na minimización dos impactos sobre o medio é necesario en cumprimento da
lexislación actual vixente.

5.2- A SERRA DO CAREÓN E O PARQUE EMPRESARIAL DE MADANELA


Urxe en Melide a recuperación demográfica no medio rural e na vila, para o que
sería preciso unha revitalización económica do concello. A este propósito pode
axudar a existencia de solo para fins empresariais e industriais; o concello
conta, dentro do seu territorio, co Parque Empresarial de Madanela, tecido
empresarial situado na Serra do Careón e cun 60% da súa capacidade sen
desenvolver. A declaración deste espazo como Lugar de Interese Comunitario
(LIC), paralizou a desenrolo do Polígono e actualmente fai difícil a ampliación
do Parque Empresarial, así como a clasificación de solo urbanizable en terreos
que, por imperativo legal, deben ter a clasificación de solo rústico de protección
de espazo natural.

Este espazo de protección xa presenta danos na actualidade, polo que se


expón a cuestión acerca de se continuar a ampliación neste ámbito e así non
prexudicar outros espazos, ou conservar o que aínda se poda da serra e
buscar outros solos no municipio.
DOCUMENTO DE INICIO 33
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

5.3- ESTUDOS PREVIOS ÁS ALTERNATIVAS


O Plan pretende corrixir a problemática territorial actual contendo o crecemento
disperso, recoñecendo os asentamentos de orixe rural e protexendo os valores
do medio rural e natural; ao mesmo tempo, articular un conxunto de decisións
que permitan reorientala forma de utilizar e relacionarse co territorio de cara a
dinamizala vida do concello.

As alternativas expostas contan coa creación dunha rede de dotacións e


equipamentos públicos para satisfacer as necesidades actuais, ademais de
reserva para as necesidades futuras como consecuencia dun probable
crecemento do número de habitantes (dada súa situación como cabeceira
comarcal). Proponse tamén dotalo sistema de infraestruturas viario dunha
orden xerárquica que complete a rede principal.

Durante o proceso de definición da proposta de planeamento as dúbidas ou


posibilidades que xurdiron nos diferentes usos para conseguir os obxectivos do
PXOM foron as seguintes:

- Uso industrial: O ideal ao propor a ampliación de solo de uso industrial é que


esta se leve a cabo contiguamente ao xa desenvolvido. Neste caso non é así; a
principal dúbida que xurdiu no estudo da ampliación do Polígono Industrial foi a
dificultade de facela na actual localización polo problema exposto
anteriormente e pola súa afección a un medio catalogado na Rede Natura
2000. Nas propostas barállanse as posibilidades de realizala mellora deste uso
nunha zona diferente a actual e acercala ao núcleo de Melide, ou facela
contigua ao Parque actual tal e como está exposto no planeamento vixente.

- Uso residencial: É necesaria a reserva de solo na vila de Melide posto que é


receptora de habitantes e cabeceira da comarca. Ademais, coa ampliación do
sector industrial, espérase un incremento da poboación do concello, e en
especial do núcleo de Melide. Por iso proponse solo de uso residencial nas
dúas alternativas presentadas; estas sitúanse completando os espazos
baleiros, e a diferenza das alternativas reside na cantidade de superficie
dedicada a este uso sendo nun caso maior que en outro.

- Uso terciario: Nun caso consideráronse suficientes os usos terciarios actuais


e noutro caso proponse a reserva de solo para este fin.

Ademais das zonas verdes que se desenvolverán cos desenrolos residenciais


de ámbalas dúas alternativas, proponse un espazo libre na ribeira do río
Furelos para o goce dos habitantes do concello.

5.4- OUTRAS ALTERNATIVAS


Alternativa 1
Para reforzala estrutura económica do concello de Melide favorécese o
desenvolvemento industrial ampliando o actual Polígono Empresarial de
Madanela. Nesta alternativa, a mellora deste sector proponse contigua a
existente e tal como aparece no planeamento vixente, aínda tendo en conta a
problemática xa exposta da localización deste desenrolo nun enclave
DOCUMENTO DE INICIO 34
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

catalogado na Rede Natura 2000. Considerouse esta posibilidade pola


existencia dunha alternativa de autovía A-54 Lugo- Santiago, que pasa próxima
ao sector industrial xa presente no concello. Dita vía, se chegara a
desenvolverse, afectaría á Serra do Careón; por isto e pola xa presenza deste
sector na zona, proponse a reserva de solo para a ampliación do polígono
contiguo ao existente. Unha das vantaxes máis significativas sería a boa
comunicación que tería o parque empresarial co desenrolo da Autovía .

A necesidade de recuperación da poboación do concello e a mellora


económica que se espera coa ampliación do polígono industrial, fai que se
precise dunha reserva de solo que permita o desenvolvemento residencial.
Nesta alternativa esta reserva faise completando os espazos baleiros na Vila
de Melide e sempre asociando aos desenrolos residenciais espazos verdes e
equipamentos públicos, tal e como pode apreciarse no plano AO-01.

No que refírese ao uso terciario, esta alternativa non propón ningún desenrolo
xa que considérase que o concello de Melide ten uns usos suficientes para
cubrir as necesidades da poboación.

Alternativa 2
Esta alternativa basease en formular un planeamento que manteña un
equilibrio sostible entre os usos residencial, industrial e terciario e que estea
baseado en perspectivas realistas respecto ao crecemento e desenvolvemento
de cada un deles no marco socioeconómico do Concello de Melide.

Nesta alternativa proponse a ampliación do polígono industrial de Madanela có


obxectivo de dinamizalo tecido empresarial do concello e a implantación de
novas industrias que contribúan a reforzala estrutura económica do concello.
Dita ampliación virá dada pola reserva de solo de uso industrial, para elo
elixiuse unha opción diferente á exposta na alternativa 1, buscando unha zona
de menor impacto ao LIC Serra de Careón e acercando as actividades
empresariais ao núcleo de Melide. Esta proposta ten, ademais da vantaxe
medioambiental e o achegamento á Vila, as boas infraestruturas de
comunicación, xa que a nova situación atópase ao longo da vía autonómica
que atravesa a vila. Outro factor que determinou a localización foi que unha das
alternativas que presentouse para a autovía A-54 Lugo-Santiago cruza o viario
autonómico preto do núcleo o que fai pensar, dada a importancia de Melide na
comarca, que neste encontro farase un enlace, o que melloraría moito máis as
comunicacións do Parque Empresarial.

Respecto ó uso residencial e ao igual que na alternativa anterior, búscase


rematar e completar a trama urbana dándolle un uso racional e proporcionado
aos espazos baleiros presentes na vila, pero a superficie dedicada para o
desenvolvemento deste uso e algo menor que na proposta 1. Estes desenrolos
tamén irán asociados a reservas de solo para zonas verdes e equipamentos
públicos, sempre dispoñendo ou superando o estándar definido na Lei 9/2002.

Referente ao uso terciario, proponse unha bolsa de solo nunha zona entre o
núcleo e o novo Parque Empresarial de Melide, que podería dedicarse a
potenciar o turismo en relación ao turismo xacobeo e para dotar ao concello
dunha superficie de uso comercial (AO-02).
DOCUMENTO DE INICIO 35
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

5.5- VALORACIÓN DAS ALTERNATIVAS RESPECTO ÓS OBXECTIVOS PERSEGUIDOS NO


PXOM DE MELIDE
As dúas alternativas expostas cumpren os obxectivos perseguidos, pero unhas
en maior contía que outras, dende o punto de vista da sustentabilidade
ambiental respecto do consumo de recursos. Neste apartado imos a valoralas
en función da maior calidade de cumprimento de ditos obxectivos.

- Reforzala estrutura social e económica de Melide dentro do seu marco


territorial:
Ambas alternativas cumpren este obxectivo propoñendo solo para o desenrolo
e mellora do tecido industrial e residencial no concello. Aínda así a alternativa 2
ademais propón a mellora do uso terciario.

- Identificar os valores do territorio de Melide e establecer medidas para a súa


protección.
A alternativa 2 leva a cabo este obxectivo mellor que a 1, xa que protexe o
valor natural da Serra do Careón, non desenvolvendo a mellora do tecido
industrial neste lugar e propoñendo outra situación.

- Facilitar o desenvolvemento de actividades económicas pouco


potencializadas na actualidade.
A alternativa 2 leva a cabo este obxectivo mellor que a 1, porque se propón
maior superficie de solo para o desenrolo de actividades económicas (usos
terciarios, industriais, …) en proximidade ó núcleo urbano de Melide.

- Establecer as medidas necesarias para rematar e mellorar a trama urbana


existente, a estrutura viaria e as infraestruturas de servizo público.
O PXOM vixente establece un modelo urbanístico descentralizado e
disperso. As dúas alternativas cumpren o obxectivo de consolidar a trama
urbana, xa que buscan rematar a indefinición dándolle uso aos espazos
baleiros presentes na vila e determinando así unha estrutura urbana sólida,
consolidando de forma racional a estrutura viaria do núcleo e as súas
conexións, tanto coa periferia rural coma co resto da comarca.

5.6- MATRIZ DE AVALIACIÓN DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DAS ALTERNATIVAS


Analízanse de seguido brevemente as diferentes alternativas; dunha maneira
gráfica utilizaremos unha metodoloxía para avaliar as alternativas posibles para
o Plan. Basearase na consecución dun único valor resultado para cada unha
delas, a través dunha valoración semi-cualitativa do grado de Integración dos
criterios de sustentabilidade.

O resultado será un valor único que represente como se tiveron en conta as


variables de sustentabilidade en cada unha das alternativas, e que ademais
permita realizar unha elección final.

O valor global para a elección da alternativa virá dado pola seguinte expresión:

DOCUMENTO DE INICIO 36
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

Unha cuestión a ter en conta para a análise das alternativas son as carencias
de información en relación a aspectos ambientais que obriga moitas veces a
partir de hipóteses, extrapolacións ou do coñecemento e experiencia dos
técnicos tanto do equipo como dos consultados nas materias obxecto da
análise e valoración.

O resultado da avaliación recóllese na táboa seguinte:

DOCUMENTO DE INICIO 37
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

DOCUMENTO DE INICIO 38
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

5.7- CONCLUSIÓNS
Para formular un planeamento que manteña o equilibrio entre os usos
residencial, industrial e terciario e que estea baseado en perspectivas realistas
respecto ao crecemento e desenvolvemento de cada un deles no marco
socioeconómico do Concello de Melide, considérase a alternativa 2 como a
mellor das expostas. Dende o punto de vista da sostibilidade e o respecto polo
medio natural, entendemos que esta é a alternativa válida como punto de
partida do planeamento e polo tanto a ALTERNATIVA ELEXIDA É A Nº2.

5.8- EFECTOS PREVISIBLES DO PLANEAMENTO


O desenvolvemento do PXOM leva consigo unha serie de efectos, tanto
positivos como negativos, sobre o territorio e sobre o medio ambiente.
No PXOM que estamos redactando, entendemos que predominan os efectos
positivos, xa que búscase un equilibrio entre as potencialidades do territorio, as
necesidades da poboación e a conservación dos recursos e do medio natural
do Concello de Melide.

O principal dos efectos é a ocupación de solo, que implica cambios nas


característica naturais destes, coma pode ser a perda de vexetación, hábitats,
impermeabilización do solo, etc.

Outros efectos veñen derivados da clasificación. A segregación, a diversidade


nos usos das diferentes zonas, as intensidades, as condicións de deseño
espacial, o planeamento de desenvolvemento, a integración paisaxística, etc.
farán que as accións do planeamento teñan máis ou menos impactos co medio.

Económicamente, prodúcese un efecto positivo para o concello de Melide, pois


o desenrolo do Plan Xeral implica creación de postos de traballo tanto no sector
servizos como no industrial pola ampliación do solo para uso industrial e
terciario, actuando o Concello de Melide como polo de atracción económica da
Comarca.

Outros dos efectos producidos pola ocupación do solo teñen que ver co maior
consumo de recursos, auga, solo,enerxía, residuos… Por iso tomarase unha
serie de medidas sobre os ámbitos de transformación, establecendo sistemas
de aforro de auga e consumo enerxético, previndo espazos para recollida de
lixo, puntos limpos, mellora do saneamento, etc.

A mobilidade mellora coa execución de viarios peonís que comunican os


núcleos rurais como O camiño dos Tagarros que constitúe un itinerario peonil
potencialmente interesante para reforzala relación entre Santa María e os
Distritos da parte sur de Melide e a ampliación; ademais, as melloras de
servizos,equipamentos, dotacións, infraestruturas viarias e sendas peonís que
fan que a necesidade de transporte para recorrer a certos servizos sexa menor,
promovendo desta forma unha mobilidade sostible no Concello.

O sistema de espazos libres mellora co desenrolo do Plan; este comporase


dun conxunto de parques urbanos que solucionan o problema a nivel xeral
completado por un sistema de prazas e xardíns que atenderán á problemática
de cada Distrito. A recuperación e consolidación dos espazos de interese
DOCUMENTO DE INICIO 39
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ambiental, así como a potenciación das súas características naturais,


constitúen unha acción positiva para o territorio, ademais de contribuír na
mellora de calidade de vida dos habitantes do concello e na mellora do paisaxe
como patrimonio cultural do Concello de Melide.

A integración de criterios ambientais e de sostibilidade nas distintas fases de


planificación permiten evitar impactos negativos antes de que estes se
produzan mediante a coherente aplicación de medidas preventivas/correctoras
e que detallaranse no Informe de Sostibilidade Ambiental.

5.9- EFECTOS PREVISIBLES DO PLANEAMENTO SOBRE A LEXISLACIÓN SECTORIAL


O PXOM ten un efecto positivo no que se refire o seu impacto xa que as
determinacións e normativa serán sometidas á lexislación urbanística e
sectorial vixente.

Os sistemas de equipamentos e sistemas de espazos libres que se propoñen


coas reservas de solo necesarias cumprirán cos estándares de equipamentos
establecidos legalmente.

Para a proposta de PXOM de Melide tivéronse en conta as directrices que


sobre o concello establecen as D.O.T. (Directrices de Ordenación do
Territorio de Galicia), respectando e non invadindo ningunha das zonas que
marca como de especial protección; pero, si se actúa nalgunha zona de mellora
ambiental e paisaxística, en todo caso coas correspondentes cautelas.

O CONCELLO DE MELIDE TEN CATALOGADO COMO ZONA DE ESPECIAL PROTECCIÓN


DOS VALORES NATURAIS (Z.E.P.V.N) O ESPAZO NATURAL DE SERRA DO CAREÓN,
PROTEXIDO E INCLUÍDO NA REDE NATURA 2000 E RESPECTADO ESTRITAMENTE POLO
PXOM. ADEMAIS, EXISTEN OUTROS ESPAZOS DE INTERESE NATURAL, AMBIENTAL,
ECOLÓXICO E PAISAXÍSTICO DENTRO DO CONCELLO, QUE PREVE ZONAS TAMPÓN
(BUFFER) DAS MESMAS PARA EVITAR IMPACTOS NON DESEXADOS NESTES ENTORNO.

DOCUMENTO DE INICIO 40
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

6- ÍNDICE DE PLANOS:

PLANOS DE INFORMACIÓN

DOCUMENTO DE INICIO 41
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

- INFORMACIÓN DO MEDIO FÍSICO. ESCALA 1/25.000

IM-01 CARTOGRAFÍA

IM-02 HIPSOMÉTRICO

IM-03 CLINOMÉTRICO

IM-04 XEOLÓXICO

IM-05 HIDROLÓXICO

IM-06 AGROLÓXICO

IM-07 PARCELARIO

IM-08 USOS DO SOLO

IM-09 REDE VIARIA

IM-10 REDES DE SERVIZOS

IM-11 DISTRIBUCIÓN PARROQUIAL

IM-12 DEMOGRÁFICO

IM-13 PATRIMONIO

IM-14 VALORES E POTENCIALIDADES

IM-15 PLANEAMENTO VIXENTE E DOS CONCELLOS LIMÍTROFES

- INFORMACIÓN DA ÁREA URBANA. ESCALA 1/5.000

IU-01 USOS EDIFICATORIOS. DOTACIÓNS

*IU-02 TIPOLOXÍAS CONSTRUTIVAS

* IU-03 TIPOLOXÍAS RESIDENCIAIS. OCUPACIÓN EN PARCELA

* IU-04 ALTURAS

* IU-05 DENSIDADES

* IU-06 ESTRUTURA VIARIA

* IU-07 VIARIO – MATERIAIS

* IU-08 PARCELARIO CATASTRAL

IU-09 FOTO AÉREA

IU-10 DISTRITOS

* IU-11 REDE DE ABASTECEMENTO DE AUGA

* IU-12 REDE DE SANEAMENTO DE AUGAS RESIDUAIS E PLUVIAIS

* IU-13 REDE ELÉCTRICA

* IU-14 REDE DE ALUMEADO PÚBLICO

IU-15 PLANEAMENTO VIXENTE


(*) NON SE INCORPORAN AO PRESENTE PROXECTO

DOCUMENTO DE INICIO 42
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

- ESTUDO DO MODELO DE ASENTAMENTO.


FOTOGRAFÍAS AÉREAS E PLANOS-FICHA
ESCALA 1/2.000

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-01-01 Andeán
A-01-02 As Barreiras
A-01-03 Castro
A-01-04 Compostela
01 A-01-05 A Eirexe
Abeancos (San A-01-06 O Feal
Salvador) A-01-07 Goxán Grande
A-01-08 Guillar
A-01-09 Requeixo
A-01-10 Sucarreira
A-01-11 Zaramil

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-02-01 Os Ánxeles
A-02-02 O Castiñeiro
A-02-03 Corvelle
02 A-02-04 O Forte Vello
Os Ánxeles
A-02-05 Garceiras
(Santa María)
A-02-06 Penacova
A-02-07 O Ribeiro
A-02-08 Teixín

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-03-01 Baltar
A-03-02 A Fogueirada
03
A-03-03 O Picho
Baltar (Santiago)
A-03-04 Piñeiros
A-03-05 O Ribeiro

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-04-01 O Barreiro de Abaixo
04 A-04-02 Castelo
O Barreiro A-04-03 O Mato
(San Mamede) A-04-04 O Raído
A-04-05 Riocovo

DOCUMENTO DE INICIO 43
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-05-01 Alvite
A-05-02 Cabazás
A-05-03 O Casal
05 A-05-04 A Florida
Campos (Santa María) A-05-05 Gudín
A-05-06 Outeiro
A-05-07 San Lourenzo
A-05-08 A Veiga

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


06 A-06-01 Castro
Castro (S. Tomé) A-06-02 As Cazallas

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-07-01 A Andoriña
A-07-02 Campo Longo
A-07-03 Eirexe
A-07-04 As Figueiras
07
A-07-05 Fontexoán
Folladela (S. Pedro)
A-07-06 O Foro
A-07-07 Marcoraos de Abaixo
A-07-08 Marcoraos de Arriba
A-07-09 O Porto

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-08-01 Piñor
08-
A-08-02 Vilanova
Furelos (S. Xoán)
A-08-03 Furelos

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


09 A-09-01 O Campo da Capela
Golán A-09-02 O Casal
(S. Xoán) A-09-03 Mundín

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


10 A-10-01 A Garea
Gondollín A-10-02 Gondollín
(S. Martiño) A-10-03 Lourés

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


11 A-11-01 Cuíña de Abaixo
Grobas (Sta. María) A-11-02 Cuíña de Arriba

DOCUMENTO DE INICIO 44
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO

12 A-12-01 O Coto
O Leboreiro A-12-02 Desecabo
(Sta María) A-12-03 O Leboreiro

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-13-01 Casal
A-13-02 Casalmeano
A-13-03 Castiñeiroa
A-13-04 Donide
A-13-05 Lobeiro
13 A-13-06 Maceda
Maceda
A-13-07 Marrás
(S. Pedro)
A-13-08 Paraños
A-13-09 Pardiñeiros
A-13-10 Penela
A-13-11 Piñeiro
A-13-12 A Vila

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


14 A-14-01 Castro
O Meire A-14-02 A Graña
(S. Pedro) A-14-03 O Meire

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-16-01 A Casilla
A-16-02 Mirce
16 A-16-03 San Martiño
Moldes A-16-04 Sobradelo
(S. Martiño) A-16-05 Teillor
A-16-06 Trasfontao
A-16-07 O Vilar

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-17-01 Carballas
17 A-17-02 A Fraga
Orois A-17-03 Orois de Abaixo
(Santa Cristina) A-17-04 Orois de Arriba
A-17-05 Os Salgueiros

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


18 A-18-01 Pedrouzos
Pedrouzos A-18-02 Santa Mariña
(Santa Mariña) A-18-03 Vilaverde

DOCUMENTO DE INICIO 45
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-19-01 Cabanelas
A-19-02a As Cazallas
19 A-19-02b As Cazallas
San Cibrao A-19-03a San Cibrao
(San Xoán) A-19-03b San Cibrao
A-19-04a Trasmundi
A-19-04b Trasmundi

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-20-01 Arribas
A-20-02 O Real
20 A-20-03 Romeao
San Cosme de A-20-04 San Cosme
Abeancos A-20-05 Segade
(San Cosme) A-20-06 Sobradelo
A-20-07 Traspedra
A-20-08 Vilela

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-21-01 Cepelos
21 A-21-02 Corral do Medio
Santalla de Agrón A-21-03 A Eirexe
(Santalla) A-21-04 Saville
A-21-05 O Vilar

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-22-02a Catasol
22
A-22-02b Catasol
Santa María de Melide
A-22-02 Penas

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-23-01 Montoutiño
A-23-02 Montouto
23 A-23-03 Reboredo
As Varelas
A-23-04 San Martiño de Abaixo
(San Martiño)
A-23-05 San Martiño de Arriba
A-23-06 O Vilar

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


24 A-24-01 A Pena
Vitiriz A-24-02 Rocamador
(San Vicente) A-24-03 Valadás

DOCUMENTO DE INICIO 46
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-25-01 O Alto
A-25-02 Rielo
A-25-03 Atal
25 A-25-04 Eirexe
Xubial A-25-05 Marín
(Santiago) A-25-06 Parafita
A-25-07 O Quintal
A-25-08 A Rata
A-25-09 O Tarrío

PARROQUIA CÓDIGO NÚCLEO


A-26-01 As Conchadas
A-26-02 A Fonte Ouxín
A-26-03 Panadeiros
A-26-04 O Pardal
A-26-05 O Real Novo
26 A-26-06 O Real Vello
Zas de Rei
A-26-07 Roirís
(San Xiao)
A-26-08 San Xiao
A-26-09 As Seixas
A-26-10 Vilela
A-26-11 A Xandraga
A-26-12 Casal

- ALTERNATIVAS DE ORDENACIÓN, E 1:15.000


AO-01 Alternativa de ordenación 1
AO-02 Alternativa de ordenación 2

DOCUMENTO DE INICIO 47
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 1: MARCO NORMATIVO

DOCUMENTO DE INICIO 48
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

ANEXO 1: MARCO NORMATIVO


As determinacións e normativa do P.X.O.M. proposto para o Concello de
Cesuras estarán sometidas á lexislación urbanística e sectorial vixente, xa sexa
de carácter comunitario, estatal, autonómico ou local, parte da cal cítase a
continuación.

LEXISLACIÓN URBANÍSTICA
Lexislación estatal:
- Real Decreto Lexislativo 2/2008, do 20 de xuño, polo que se aproba o texto refundido da Lei
do Solo
- Real Decreto Lexislativo 1/2004, do 5 de marzo, polo que se aproba o texto refundido da Lei
do Catastro Inmobiliario
- Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba o Regulamento de
Planeamento para o Desenvolvemento e Aplicación da Lei sobre Réxime do Solo e
Ordenación Urbana
- Real Decreto 3288/1978, do 25 de agosto, polo que se aproba o Regulamento de Xestión
Urbanística para o desenvolvemento e aplicación da Lei sobre réxime do Solo e Ordenación
Urbana
Lexislación autonómica:
- Lei 6/2008, do 19 de xuño, medidas urxentes en materia de vivenda e solo, pola que se
modifica a lei 9/2002, do 30 de decembro, de ordenación urbanística e protección do medio
rural de Galicia
- Orden 15/09/2008, aproba inicialmente as directrices de ordenación do territorio de Galicia
- Lei 6/2007, do 11 de maio, medidas urxentes en materia de ordenación do territorio e do
litoral de Galicia
- Lei 15/2004, do 29 de decembro, modificación da lei 9/2002, do 30 de decembro, de
ordenación urbanística e protección do medio rural de Galicia
- Lei 9/2002, do 30 de decembro, de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de
Galicia, modificada pola Lei 15/2004, do 29 de decembro; Lei 6/2007, do 11 de maio; e Lei
6/2008, do 19 de xuño
- Decreto 28/1999, do 21 de xaneiro, polo que se aproba o Regulamento de Disciplina
Urbanística para o desenvolvemento e aplicación da Lei do Solo de Galicia
- Lei 10/1995, do 23 de novembro, de Ordenación do Territorio de Galicia

LEXISLACIÓN SECTORIAL
Lexislación estatal
- Real Decreto Lei 4/2007, do 13 de abril, modifica o texto refundido da lei de augas,
aprobado polo Real Decreto Lexislativo 1/2001, do 20 de xullo
- Lei 16/2002, do 1 de xullo, prevención e control integrados da contaminación
- Real Decreto Lexislativo 1/2001, de 20 de xuño, polo que se aproba o texto refundido da Lei
de Augas
- Real Decreto 597/1999, de 16 de abril, polo que se modifica o Regulamento Xeneral de
Estradas, aprobado polo Real Decreto 1812/1994, de 2 de setembro
- Real Decreto 1812/1994, de 2 de setembro, polo que se aproba o Regulamento Xeral de
Estradas
- Lei 25/1988, de 29 de xullo, de Estradas e Camiños Estatais
DOCUMENTO DE INICIO 49
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

- Lei 16/1985, do 25 de xuño, do Patrimonio Histórico Español


- Orde do 25 de marzo de 1980, sobre inspección dos xacementos arqueolóxicos
- Decreto 449/1973, do 22 de febreiro, polo que se colocan baixo a protección do Estado os
hórreos ou cabazos antigos existentes en Asturias e Galicia
- Decreto 3151/1968, do 28 de novembro, polo que se aproba o Regulamento de Liñas
Eléctricas Aéreas de Alta Tensión
- Decreto 571/1963, do 14 de marzo, sobre protección dos escudos, emblemas, pedras
heráldicas, rolos de xustiza, cruces de termo e pezas similares de interese histórico-artístico
- Decreto do 22 de abril de 1949, sobre protección dos castelos españois
Lexislación autonómica
- Decreto 127/2008, do 5 de xuño, desenvolve o réxime xurídico dos humidais protexidos e se
crea o inventario de humidais de Galicia
- Decreto 308/2003, de 26 de xuño, polo que se aproba a relación de Estradas de Titularidade
da Comunidade Autónoma de Galicia
- Decreto 134/1998, do 23 de abril, sobre policía sanitaria mortuoria
- Lei 8/1997, do 20 de agosto, de Accesibilidade e Supresión de Barreiras na Comunidade
Autónoma de Galicia
- Decreto 199/1997, do 10 de xullo, que regula a Actividade Arqueolóxica na Comunidade
Autónoma de Galicia
- Lei 3/1996, do 10 de maio, de protección dos Camiños de Santiago en Galicia
- Lei 8/1995, do 30 de outubro, do Patrimonio Cultural de Galicia
- Lei 4/1994, de 14 de setembro, de Estradas de Galicia

LEXISLACIÓN DE PROTECCIÓN DO MEDIO AMBIENTE

Lexislación estatal
- Real Decreto Lexislativo 1/2008, do 11 de xaneiro, que aproba o texto refundido da Lei de
Avaliación de Impacto Ambiental de proxectos
- Lei 42/2007, do 13 de decembro, do patrimonio natural e da biodiversidade
- Lei 34/2007, do 15 de novembro, calidade do aire e protección da atmosfera
- Lei 9/2006, do 28 de abril, sobre Avaliación dos efectos de determinados Plans e programas
no Medio Ambiente
- Lei 43/2003, do 21 de novembro, de montes
- Lei 16/2002, do 1 de xullo, prevención e control integrados da contaminación
- Lei 41/1997, do 5 de novembro, modifica a Lei 4/1989, do 27 de marzo, de conservación
dos espazos naturais e da flora e fauna silvestres
Lexislación autonómica
- Lei 7/2008, do 7 de xullo, protección da paisaxe de Galicia
- Decreto 133/2008, do 12 de xuño, regula a avaliación de incidencia ambiental
- Lei 3/2007, do 9 de abril, prevención e defensa contra os incendios forestais de Galicia
- Decreto 67/2007, do 22 de marzo, regula o Catálogo Galego de Árbores Senlleiras
- Lei 5/2006, do 30 de xuño, protección, conservación e mellora dos ríos galegos
- Decreto 132/2005, do 28 de abril, modifica o decreto 110/2004, do 27 de maio, polo que se
regulan os humidais protexidos

DOCUMENTO DE INICIO 50
PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE MELIDE

- Decreto 124/2005, do 6 de maio, polo que se regula a figura de Espazo Natural de Interese
Local e figura de espazo privado de Interese Natural
- Decreto 72/2004, do 2 de abril, polo que se declaran determinados Espazos como zonas de
Especial Protección dos Valores Naturais
- Resolución 30/04/2004 pola que se dispón a publicación da cartografía onde se recollen os
límites dos espazos naturais declarados zonas de especial protección dos valores naturais
polo Decreto 72/2004, do 2 de abril.
- Lei 8/2002, do 18 de decembro, lei de protección do ambiente atmosférico de Galicia
- Lei 9/2001, do 21 de agosto, de Conservación da Natureza
- Decreto 295/2000, do 21 de decembro, polo que se desenvolve a Lei 1/1995 de protección
ambiental de Galicia, en relación co pacto ambiental na Comunidade Autónoma de Galicia
- Orde 28 de Outubro de 1999 para a Declaración Provisional das zonas propostas para a
súa inclusión na rede europea Natura 2000, como Espazos Naturais en Réxime de
Protección Xeral
- Lei 1/1995, do 2 de xaneiro, de Protección Ambiental de Galicia
- Decreto 327/1991, de 4 de outubro, de Avaliación de efectos ambientais para Galicia
- Decreto 442/1990, do 13 de setembro, de Avaliación de Impacto Ambiental para Galicia

DOCUMENTO DE INICIO 51

También podría gustarte