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mst oe cides owas mwa. e7me/aaaca NetMiicro Virus: estrutura, classificagao e importancia X Conceito Os virus podem ser conceituados como parasitas intracelulares obrigatérios. Eles so organismos vivos desprovidos de organelas e de metabolismo préprio, sao acelulares e carregam consigo apenas um tipo de dcido nucléico. Os virus séo considerados organismos vivos por apresentarem duas caracteristicas importantes destes, que sao: a capacidade de autoduplicacéo e a variabilidade. Na sua estrutura, além de Acido nucléico, podem ser encontradas proteinas, e eventualmente, fosfolipideos ¢ polissacarideos, o que também contribui para classificd-los como seres vivos. WRictiria doe viene Apesar dos primeiros estudos das viroses tenham comecado no inicio do século, foi a partir de 1930, com o aparecimento do microscépio eletrénico, que as evidéncias da composicao quimica e estrutura dos virus foram conhecidas. Em 1966, foi criado o Internacional Committee on Nomenclature of Viruses (ICNV). Os pesquisadores apenas agruparam os virus em um unico sistema, independente de outras formas biolégicas até entdo conhecidas. Em 1973, este comité mudou-se o nome do comité para Internacional Committee on Taxonomy of Viruses, como é conhecido até hoje. Virologistas organizaram os virus em niveis hierarquicos de ordem, familia, subfamilia, género e espécie, além de niveis mais baixos de hierarquia. re Origem Evolutiva dos Virus Desconhece-se a origem dos virus. Embora a virologia tenha surgido como ciéncia ha pouco mais de 100 anos, provavelmente os virus ja existiam dentro dos organismos vivos desde a origem da vida. Infelizmente, nao ha registros fésseis detectando seu periodo de surgimento e nem comprovando sua possivel origem. Além disso, as altas taxas de mutacéo atrapalham a deduzir como eram os virus ancestrais. Ha trés teorias gerais sobre a origem dos mesm: 1. Virus como remanescentes do mundo pré- celular: re Nomeclatura Viral A classificacao taxonémica dos virus é recente e nao segue uma regra de nomenclatura como a binominal de Lineu. As regras de nomenclatura viral sao regidas pelo International Committee on Taxonomy of Viroses - ICTY, criado em 1966. A classificacéo viral inicia-se por ordem e os nomes de ordens, familias, subfamilias, géneros e espécies sao escritos em itilico e com a primeira letra maiuiscula. Os nomes ainda nao reconhecidos aparecem entre aspa, em tipo comum. © ICTV reconhece trés ordens, sao elas: Caudovirales, Mononegavirales, e Nidovirales. De um modo geral, a ordem Caudovirales inclui os bacteriéfagos, a Mononegavirales inclui 08 virus que infectam plantas e animais e a ordem Nidovirales inclui os virus hospedeiros de vertebrados. Sao 73 familias, nove subfamilias, 287 géneros e mais de 5.450 virus pertencentes em mais de 1.959 espécies. Na Tabela 1 pode-se observar as regras de nomenclatura para virus. Tabela 4: Regras de nomenclatura para virus. Classificacao Sufixo Exemplo Ordem ~virales Nidovirales Familia ~viridae Retroviridae Subfamilia cinae Orthoratrovirinae 2. Propriedade do genoma: Inclui o estudo do tipo de dcido nuciéico, tamanho do genoma (Kb ou Kbp), numero de fitas (simples ou dupla), linear ou circular, sentido/polaridade (positivo, negativo, com ambos os sentidos), segmentos (ntimero e tamanho), seqiiéncia de nucleotideos, contetido G + C e presenca de caracteristicas especiais 3. Propriedades fisico-quimicas: Inclui o estudo da massa molecular, da densidade de flutuagao, da estabilidade em pH, da termoestabilidade e da susceptibilidade 4 agentes quimicos e fisicos. 4. Propriedade das proteinas: Inclui o estudo do ntimero, tamanho e das atividades funcionais das proteinas estruturais e nao-estruturais, da seqiiéncia de nucleotideos, Modificagées (glicosilacao, fosforilacao, miristilagao) e atividades functionals especiais, como tanscriptase, transcriptase reversa, neuraminidase e atividades de fusao. 5, Organtzagéo e replicagkio do genoma: Inclui o estudo da ordem do genoma, do numero e posi¢do das estruturas de leitura abertas, estratégias de replicagao e locais celulares de actimulo de proteinas, de organizacao e liberacao do virion. 6. Propriedades biolégicas: Inclui o estudo da variedade de hospedeiros naturais, do modo de transmissao, relacio com vetores, patogenicidade, tropismo tecidual e patologia 7 dias, os adenovirus até 35 dias em superficies plasticas. Um outro fator que contribu para a persisténcia viral no ambiente é 0 seu pequeno tamanho. Esses patégenos podem passar pelos processos de filtracao empregados em estacées de tratamento de agua e esgoto, que impede a passagem de bactérias e outros parasitos. Virus envelopados podem ser inativados por certos compostos quimicos encontrados na natureza,os quais agem diretamente sobre esta estrutura. A presenca de outros microrganismos no ambiente pode competir com os virus por nutrientes, diminuindo seu tempo de sobrevivéncia. Enzimas como as proteases e nucleases extracelulares podem inativar as particulas, e conseqiientemente diminuir a viabilidade dos virus no ambiente. G Durante a evolucdo, os virus e seus hospedeiros desenvolveram mecanismos complementares de ataque e defesa, passando o fenétipo de resisténcla ou de susceptibilidade dos hospedeiros a Infec¢ao por virus, a depender do balango entre estes mecanismos. Sendo assim, os virus e seus hospedeiros entao constantemente buscando © equilibrio nas suas interacdes. Ou seja, ao invadirem um organismo, os virus causam pressées seletivas sobre este hospedeiro, moldando as caracteristicas da célula hospedeira, favorecendo a replicacdo viral, o que resulta em prejuizos das funcdes celulares normals. Uma contra-adaptagao do hospedeiro também exerce uma pressio Evolucao Virus-Hospedeiro X Morfologia Viral © estudo da morfologia dos virus sé fol possivel com o advento da microscopia eletrénica. Fotografias das imagens virais revelaram suas formas, dimensées ¢ suas estruturas internas. A variedade de tamanhos e formas dos virus é apresentada na Figura 2. (OMA de sips com tamanhos em torno de 300 e 400 nm, respectivamente, enquanto que o virus da febre amarela, 0 do mosaico do tabaco e os poliovirus estao entre os menores virus encontrados. A relagdo de tamanho de diferentes virus em relacdo ao tamanho de uma hemacia e da bactéria Escherichia coli pode ser vista na Figura 3. Figura 3: Tamanho comparativo de diferentes virus em relacdo a uma hemacia e a uma E. coli. Os virus possuem uma variedade de tamanhos, mas esto entre os organismos menores encontrados na natureza. 4, Envelope: © envelope é uma estrutura que recobre o capsidio, mas esta presente apenas em alguns virus (Vale lembrar, que por possuir lipidios, os virus envelopados so éter-sensivies). © envelope viral constitui de uma bicamada lipidica com proteinas e carboidratos. Os virus que o possuem, o adquiriram por brotamento, sendo essa estrutura parte da membrana citoplasmatica da célula infectada. 8. Espicula: Complexo de glicoproteinas expostas na superficie viral, o que constitui o principal antigeno viral. Muitos virus utilizam as espiculas para ancorarem na célula hospedeira, agindo com receptores para o reconhecimento das proteinas de membrana das células a serem infectadas. 6, Nucleocapsidio: Complexo proteina-dcido nucléico. 8. Unidades estruturals: Conjunto de subunidades protéicas basicas nao-idénticas do envelope. E frequentemente descrita como protémero. 9. Enzimas: Alguns virus possuem enzimas que participam dos processos infecciosos. Por exemplo, os retrovirus contém transcriptase reversa, necessaria a replicacdo, e alguns bacteriéfagos, lisozima, necessarla a perfuracdo da parede celular para penetra¢ao do genoma viral. Na Figura 4 pode-se observar as estruturas basicas de uma particula viral completa. , A Envelope is _--» Capsideo (proteina) +-._ @ Sinan. ee ews. 2. Virlons helicoidais: Os capsémeros dispdem-se periodicamente em torno do acido nucléico, formando uma hélice. Nessa estrutura, capsidio e dcido nucléico estio intimamente ligados, formando um nucleocapsidio mais compacto. Virus helicoidais apresentam-se na forma filamentosa, podendo ser curtos e rigidos e até muito longos e flexiveis. Como exemplo, tem-se 0 virus do mosaico do tabaco, o virus da influenza e 0 da raiva 3. Virions complexes: Os virus que nao apresentam estrutura icosaédrica ou helicoidal sao classificados como complexos. O exemplo mais notério de virus complexo so os bacteriéfagos, outro exemplo é a familia Poxviridae X Genoma Viral Diferentemente de todas as células vivas, nas quais somente o DNA pode guardar informagées genéticas, nos virus essas informagées podem ser guardadas tanto no DNA, quanto no RNA, podendo esses dois tipos de acidos nucléicos ser encontrados tanto na forma de fita simples, como de fita dupla. © genoma viral também pode ser circular ou linear, segmentado ou nao-segmentado. Os virus de DNA tém genoma entre 3,2 kbp (hepadanavirus) e 375 kbp (poxvirus), enquanto o genoma do RNA viral de cerca de 7 kb (alguns picornavirus e astrovirus) a 30 kb (coronavirus). Uma classificagdo baseada na sintese viral de RNA mensageiro, genoma viral e replicacdo do DNA (Classificacdo de Baltimore) aarupam os virus em sete classes Virus DNA fita simples com RNA intermedidrio (fsDNA-RT). O RNA jo origina um DNA de cadeia dupla a partir do qual se forma o RNAm. Exemplo: Hepadnavirus. A Figura 5 representa resumidamente as vias de replicacdo viral para os diferentes tipos de genomas encontrados nos virus. VI vit 1 = | / XN _ v™ wk / Wt =e) — [mana] —am man eteremedtatm TV — Figura 4: Esquema representativo da estrutura basica viral. 4. Blossintese: Nesta etapa ocorre a duplicagdo do material genético viral, consistindo na transcrigéo de RNAm especificos a partir do dcido nucléico. Durante a replicacéo viral, todas as macromoléculas especificas do virus sao sintetizadas em uma seqiiéncia altamente organizada. 5. Morfogénese: Etapa de formagao da nova progénie viral. O genoma viral recém- sintetizado e polipeptidios do capsidio se unem espontaneamente. 6. Liberagiio: Apds 0 proceso de maturagao viral, os virus néo envelopados podem se acumular nas células hospedeiras e esta eventualmente podem sofrer lise e liberar as particulas virals. Nos virus envelopados, o processo de maturagao termina com o brotamento das particulas virals. As etapas do ciclo de replicacao viral estao representadas na Figura 6. * © 2. Tradugio: Etapa na qual uma seqiiéncia particular de bases no RNAm resulta na producdo de uma seqiiéncia de aminoacidos numa proteina. 3, Replicagdo de genoma: Etapa de sintese de novos dcidos nucléicos do virus. Alguns virus utilizam a DNA polimerase da célula hospedeira, outros possuem sua propria polimerase. Nos virus de RNA(+) 0 genoma funciona tanto como mensageiro quanto molde para a replicacdo. A replicase, presente nas células infectadas, sintetiza novo filamento de RNA viral de ambas as polaridades. Ciclo litico e lisogénico de bacteridfagos ciclo litico ocorre praticamente em todos os bacteriéfagos. Esse ciclo de multiplicagao acontece em cinco estagios: ancoragem ou aderéncia, penetracao, biossintese, maturagao e liberagao. Apés a aderéncia, o DNA do fago penetra na bactéria e no citoplasma é transcrito. Logo em seguida, inicia-se a biossintese de proteinas virais. Apés a maturacao das particulas virais, os virions sao liberados por lise celular. A lisozima, uma enzima sintetizada pelo fago na fase tardia de sintese protéica, destrdi a parede celular, liberando os bacteriéfagos recém-formados (Figura 7). No ciclo lisogénico a producao de componentes virais é desligada indefinidamente e o fago permanece latente (inativo). Os bacteridfagos que utilizam esse tipo de multiplicagdo séo chamados lisogénicos ou temperados. Neste ciclo, a adsorgdo e a penetracao ocorrem da mesma forma que o ciclo litico, mas em vez de acontecer a préxima etapa, a de biossintese, o acido nucléico viral ¢ integrado ao dcido nucléico da célula hospedeira, duplicando-se somente quando o genoma celular se duplicar. celular, via célula a célula do parénquima, ou rapido, via sistema vascular, geralmente 0 floema, distribuindo o virus a locais distantes daquele de penetracéo. 0 movimento rapido chega a ser de 10 100 vezes mais répido que o lento, Através do movimento rapido, os virus atingem raizes e folhas jovens primeiro e, posteriormente, toda a planta, causando um quadro sistémico de infeccdo. Alguns outros virus podem causar lesdes locais, ficando praticamente confinados as areas do tecido compreendidas por estas les6es. Dessa forma, a sintomatologia das infecces virais em plantas pode ser localizada ou sistémica. Os sintomas localizados sdo caracterizados por lesées cloréticas e necréticas nos pontos de penetracao, enquanto os sintomas sistémicos afetam a planta em varios aspectos de sua morfologia e fisiologia. Os sintomas sistémicos mais comumente exibidos pelas plantas sao: mosaico, Mmosqueado, distor¢éo foliar, mancha anelar, amarelecimento, superbrotamento e nanismo. Como conseqiiéncia destes sintomas geralmente ocorre a queda de producao, e, as vezes, a morte da planta. s fitovirus podem ser transmitidos mecanicamente ou por insetos, fungos nematoides, Acaros, sementes, drgéos de propagacao vegetativa e graos de pdlen, ou mesmo por manipulagao, quando o agricultor, nao intencionalmente, infecta sua plantagao usando aparelhos contaminados. A transmissao mecanica acontece, quando em plantios densos, © vento pode causar danos mecanicos as folhagens carreando o virus de uma planta a outra devido ao contato fisico entre elas. A transmissdo por insetos ¢ de grande importancia, estando envolvidos nessa transmissao as Ordens Homéptera, Coleoptera e Thysanoptera. Em torno de 20% dos virus de plantas conhecidos sao transmitidos por cementa Na tranemicedn nar Araine da nrananarda venetativa ne virie edn naecarine sla Virus do mosaico da cana-de-agdcar Potwirus Mosaico da cana-de-agiicar Virus Y da batata Potyvirus Virose Y da batata Virus da Tristeza dos citros Closterovirus Tristeza dos citros Virus Y da batata Closterovirus Amarelo da beterraba Virus da necrose do fumo Necrovirus Necrose do fumo Virus do mosaico do caupi Comovirus Mosaico do caupi Virus do mosaico do pepino Cucumovirus Mosaico do pepino Virus do mosaico dourado do feijoeiro Begomovirus Mosaico dourado do feijoeiro Muitas viroses vegetais causam danos as culturas de importdncia econémica, ocasionado perdas per capita. O Brasil, por exemplo, é 0 maior produtor mundial de citros, exportando sucos concentrados e produtos afins, arrecadando bilhdes. Mas as culturas de todo o pais jé enfrentam muitos problemas com uma moléstia causada pelo virus da leprose dos citros. As tulipas variegadas de Rembrandt: Deste a década de 30 do século XVII, a Holanda Iniciou o plantio de tullpas, sendo hoje conhecida como o maior produtor mundial dessas flores. A beleza das tulipas variegadas era muito valorizada na regio oeste da Europa no século XVIII, quando um periodo de crash na economia gerada por esse produto acorreu devide 4 morte do nlantio. Fai somente em 1926 aue se descobriu aue As vantagens do uso de virus no controle biolégico sao: alta especificidade, condigées de armazenamento pouco rigorosas e podem ser usados com risco minimo de contagio de seres humanos (temperatura dtima de acdo difere da temperatura do corpo humano). Porém também apresentam desvantagens, como: falta de formulagées adequadas, grande custo de producao, acao lenta e pequena atividade residual. G Na clonagem molecular, um fragmento do DNA de interesse chamado de inserto ¢ ligado a uma outra molécula de DNA chamada de vetor para formar um DNA recombinante. Essa molécula de DNA recombinante é introduzida numa célula hospedeira compativel, num processo chamado de transformagao. Para que possa ser usada como vetor, uma molécula de DNA deve ser capaz de se replicar dentro da célula hospedeira, além de ter um tamanho pequeno. E de grande importancia a descrigao de vetores moleculares para a propagacao das moléculas de DNA inseridas e os vetores comumente empregados so plasmidios bacterianos, bacteriéfagos ou virus animais e vegetais. s como Vetores na Tecnologia do DNA Recombinante A construgao de uma molécula de DNA recombinante favorece o estudo da estrutura dos genes, no diagnéstico clinico, na terapia génica, no melhoramento animal e vegetal, na obtengao de grandes quantidades de proteinas raras e na construgao de bibliotecas de genes. 1 hantaridfana lambda naracita abrinatavia de E sali 6 tim eine vatarac de slananam ambientes marinhos e os frutos e vegetais cultivados em solos irrigados com Aguas de esgoto. Mais de 100 espécies de virus presentes em aguas contaminadas por descargas de esgoto podem causar doencas no homem, representando grande risco a satide publica. Os virus entéricos podem ser divididos em trés grupos distintos, a depender da enfermidade que causam. Um grupo de virus causa gastroenterites, como os rotavirus, adenovirus entéricos, calicivirus (norovirus e saporovirus) e astrovirus. Num segundo grupo esto os virus que causam hepatites (virus da hepatite A — HAV e virus da hepat E-HEV). 0 terceiro grupo inclui os enterovirus (poliovirus, coxsackievirus e echovirus), que sao virus que infectam o intestino, mas que causam doengas em outros érgaos. Entre os virus entéricos, os poliovirus, rotavirus, calicivirus, alguns adenovirus e virus da hepatite A estdo presentes no meio ambiente e representam grande risco a satide da populagao. Estes patégenos so eliminados pelas fezes de individuos infectados, podendo permanecer vidveis e infecciosos durante varios meses no ambiente e, assim, contaminar os lengéis fredticos e aguas destinadas ao consumo humano, além de resistirem aos atuais processos de tratamento de esgoto aplicados no controle bacteriano. X Doencas Virais Transmitidas Através de Agua ou Alimentos X Fagoterapia Os bacteriéfagos foram descobertos na época da Primeira Guerra Mundial e logo se tornaram uma esperanca na prevencéo ou cura de doencas infecciosas. A terapia bactariéfaga ja era estudada em 1915, como base para o tratamento de infeccées. Mas com 0 advento dos antibidticos na década de 40, as pesquisas com esses virus foram interrompidas, ressurgindo apenas nos ultimos anos, decorrente ao aparecimento de linhagens resistentes a drogas, provocado pelo uso indiscriminado de antibisticos. A fagoterapia apresenta algumas vantagens em relacao aos antibidticos. Os fagos so administraveis em dose unica, j4 que se reproduzem dentro da bactéria alvo e permanecem na regiao enquanto houver infec¢ao, ja os antibiéticos, requerem miuiltiplas doses, dias ou semanas de tratamento. Eles também nao apresentam efeitos indesejaveis e paralelos, como o desequilibrio da microbiota indigena, além de serem altamente especificos, infectando apenas a bactéria que estéo designados a parasitar. Mas também, por um outro lado, nao se sabe o quando a fagoterapia é efetiva em cada uma das situagées em que poderiam ser empregados como recurso terapéutico. X Utilizagdo de Bacteriéfagos em Tratamento de Afluentes O objetivo da implementacao de estagées de tratamento de efluentes, a ETEs, é reduzir preferéncia, imediatamente processados. Os métodos de concentracdo devem promover uma grande recuperagéo de virus e detectar uma ampla variedade desses microrganismos. Os métodos de deteccdo, enumeraco e identificacéo podem ser Tealizados de diferentes formas: culturas celulares, métodos imunoldgicos e moleculares. C Ecologia de Fagos © maior reservatorio de virus na natureza séo os oceanos, onde a concentracao varia de 104 a 107/mL de coluna de agua e mais de 108/mL no sedimento, o que atrai atencao dos virus na ecologia microbiana, com grande importancia para os bacteriéfagos. Os fagos se encontram em quantidades elevadas no ambiente, podendo alcancar até cerca de 1010 fagos por litro de agua do mar e cada grama de sedimento ou camada superior do solo podendo existir entre 107 e 109 fagos. No ambiente, os fagos possuem o mesmo habitat de seus hospedeiros e sao responsaveis por cerca de 10-40% da mortalidade de bactérias. Os ecossistemas que permitem a multiplicagdo bacteriana e sao encontrados fagos sao: agua, solo, fezes, rumen bovino, sedimentos e esgotos. X Referéncia Bibliografica COZAC, Mayra Duarte da Cunha; MIRANDA, Talissa de Moraes Tavares. A contaminacao ambiental por virus e a importancia do reuso de efluente doméstico tratado na agricultura.2009. Disponivel em: http://www.cpgls.ucg.br/ArquivosUpload/1/File/CPGLS/IV%20MOSTRA/SADE/SAUDE/ A%20Contaminao%20Ambiental%20por%20Vrus%20e%20a%20Importncia%20d0%20R euso%20de% 20Efluente%20Domstico%20 Tratado%20na%20Agricultura.pdf. Acesso em: 20 de jan. 2013. DANI, Sérgio U. Terapia Génica. Revista Blotecnologla Ciéncia e Desenvolvimento — Edigdo n°. 30 — janeiro/junho 2003. MICHEREFF, Sami Jorge. Virus como agentes de doengas de plantas. Disponivel em: http://www.cca.ufsc.br/labfitop/2008-2/untitled/materiais% 20que%20est__0%20n0% 20site%20do%20departamento/V%2B%A 1rus_ufrpe.pdf. Acesso em: 20 de jan. 2013. ROSERO, Edith Mariela Burbano. Freqtiéncia @ diversidade de colifagos somaticos isolados de amostras de 4gua do mar, planetons e bivalves da Baixada Santista, canal de Sao Sebastido e Ubatuba. 2009.

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