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6.

OBSTÁCULOS À ADORAÇÃO

6.1 - Atitude Incoerente – um espírito ferido, amargurado, de incredulidade, ou ressentimento, ou


vingança, cobrança pela dívida moral do passado de outro, impedem uma adoração real. É
necessário retirar do íntimo todo e qualquer espírito faccioso se pretendermos nos aproximar de
Deus (Mt 5:23-24).

6.2 - Falso Ritualismo e Tradicionalismo – toda prática que faz parte da liturgia das igrejas teve sua
origem em boas intenções. Entretanto, o bom desejo por um culto ordeiro, muitas vezes acarreta
na implantação de atividades que, com o tempo, vão sendo exercidas mecanicamente. Tornam-se
uma porta aberta para um falso ritualismo, um mero exercer automático de atividades religiosas,
bem como uma crescente convivência com a hipocrisia. Devemos lembrar que Deus examina
nossas intenções mais íntimas, muito antes de começar a adorá-lO. Portanto, se há hipocrisia, o
Senhor exige arrependimento e a volta à Sua Palavra, não aceitando o continuismo de rituais e
tradições desprovidos da verdade.

6.3 - A Rotina – assim como em nossa vida surgem hábitos que regulam o nosso dia-a-dia, com
muita facilidade a rotina pode caracterizar os cultos. Estes tornam-se monótonos, com repetições
cansativas, sendo um obstáculo à adoração.

Quando a rotina toma conta, o adorador precisa estar disposto a pensar, a mudar os hábitos
estéreis e revitalizar o "resto que estava para morrer" (Ap 3:2).

Quem se "acostuma" com Deus será condenado por causar-lhe cansaço, como aconteceu com
Israel no tempo de Isaías (Is 1:14).

6.4 - Amor às coisas do mundo – as vaidades humanas, os prazeres, pessoas, lugares, desejos e
pensamentos que consciente ou inconscientemente tomam o primeiro lugar de Deus, nos impedem
de adorar ao Senhor em espírito e em verdade. "Se você se encontra amando qualquer prazer
mais do que as orações ou a Bíblia, qualquer casa mais do que a de Deus, qualquer pessoa mais
do que Cristo, você está correndo o perigo do mundanismo" (citação de Guthrie, registrada em
"Adoração Bíblica", p.131, Ed. Vida Nova, Dr. Russell Shedd).

6.5 - Pecado não confessado – somente após a confissão do pecado, tendo a confiança no sangue
purificador de Cristo, teremos livre acesso ao Trono da Graça (Hb 4:16). No Velho Testamento,
antes do sacerdote oferecer sacrifícios a Deus pelo pecado dos outros, ele era obrigado a purificar-
se por seus pecados (Ex. 30:17-20).

6.6 - O Desinteresse e a Ingratidão – a época em que vivemos, notabiliza-se pelos grandes


empreendimentos e mudanças rápidas. Os meios de comunicação (rádio, TV e jornais),
aprimoram-se para cativar cada vez mais as nossas mentes. Muitos cristãos com isto, mostram
desinteresse pelos valores eternos, ocupando seu tempo e mentes com seus interesses e
preocupações, deixando pouco espaço para os elementos da adoração: louvor, comunhão, oração
e gratidão.

6.7 - A Preguiça e a Negligência – os motivos que geram a preguiça são comuns: sono, o contágio
por outros preguiçosos, e um ambiente onde o culto não é valorizado. A pessoa desmotivada,
deixa alguma coisa ocupar o lugar de prioridade, que antes pertencia ao Espírito. Ocorre a
diminuição da "fome" pela comunhão com o Senhor. Como conseqüência natural, vemos um
aumento da negligência às coisas de Deus. O irmão André (Missão Portas Abertas) disse que é
mais fácil "esfriar" um fanático do que "esquentar" um cadáver.

6.8 - Repressão Satânica – o inimigo detesta ouvir as pessoas louvando a Deus. Foi o profundo
ciúme de Satanás em relação a Deus que causou sua queda. Ele tenta desanimar e suprimir todo
louvor dirigido a Deus por parte dos crentes sinceros.

7. OS CONTRASTES DA ADORAÇÃO DO VELHO E NOVO TESTAMENTO


7.1 - A Adoração e o Tempo

O culto em Israel no Velho Testamento, foi divinamente determinado (Nm 29:39). Estes cultos
eram considerados partes centrais na adoração a Deus. Os eventos passados, nos quais Deus
agira, nunca deveriam ser esquecidos. Havia o sacrifício diário, o descanso do sábado, os
primeiros dias do mês e as cinco festas anuais do período pré-exílio, além do ano do jubileu.

Para os cristãos da Nova Aliança com Deus, as "festas fixas" também chamadas de "tempos
designados" foram rompidos. O tempo é fundamental por causa da salvação que Deus
proporcionou na História ( em grego "kairós"). O tempo perdeu seu significado sacro, a visão cristã
santificou todos os tempos.

A Igreja Judaica continuou a observar os sábados e celebrar as festividades, mas a motivação era
meramente um fenômeno cultural.

A celebração cristã do significado da cruz, que liberta o homem do pecado, transpõe ao tempo e
deve ser contínua. O mundo físico e material deve ser encarado do ponto de vista espiritual. Não
há mais diferença sobre o momento do mais apropriado para adoração. Toda nossa vida, quer seja
o trabalho, a profissão ou nossas atitudes de oração, cantar, ir à igreja, tudo deve ser uma
celebração da nossa vida em Cristo.

7.2 - O Templo

No antigo Israel, Deus escolheu locais especiais para Se revelar no decorrer da história. O Santo
dos Santos, o Tabernáculo e o Templo, foram lugares de adoração. Com a vida ressurreta de
Jesus e a descida do Espírito Santo, anularam-se as distinções geográficas "santas". A Glória de
Deus ("Shekinah"), antes localizada no Templo, agora habitaria no Filho (Jo 1:14) e seria
compartilhada com todos os que nEle habitam (Jo17:22).

Paulo identifica a Igreja com aqueles que em todo lugar invocam o nome do Senhor Jesus Cristo (1
Co 1:2), presumivelmente na assembléia dos santos. Os membros da Igreja precisam se reunir
para se edificarem uns aos outros (1 Co 14:26).

7.3 - O Sacrifício

No Antigo Pacto, sacerdote e pecador se uniam para oferecer a Deus uma vítima sacrificial
propiciatória.

Do ponto de vista cristão, todo sacrifício animal é contrastado com a morte expiatória de Cristo.
Apenas através do Servo Sofredor, o Filho de Deus, é que qualquer pecador tem livre e pleno
acesso à presença de Deus (Rm 5:1; Hb 10:19). Cabe aos crentes a gratidão pelo sacrifício de
Cristo na cruz.

7.4 - O Sacerdócio

O sacerdócio sob a Antiga Aliança, unido ao Templo, sacrifica e festeja como uma parte essencial
ao rito estabelecido por Deus, através do qual Seu povo poderia adorá-Lo. Os sacerdotes eram
pontes vivas entre o Deus Santo e o homem pecador. Deus tinha confiado a Israel Seus oráculos
(Rm 3:2), a nação foi consagrada como um "reino de sacerdotes" (Ex 19:6). A missão de Israel
consistia em tornar o nome e a vontade de Deus conhecidos por todas as nações.

Pela sua união com Cristo, a Igreja tornou-se um "reino" e seus membros, sacerdotes. O Novo
Israel tem a responsabilidade de executar a missão original do Antigo Israel, isto é, proclamar as
"virtudes daquEle que vos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz"(1Pe 2:9).

A Igreja também, como os sacerdotes, foi consagrada para ministrar em favor dos homens, através
da intercessão.
Outro ministério sacerdotal da Igreja, é o de ajuda mútua. Nas páginas do Novo Testamento,
acumulam-se cerca de 35 exemplos de responsabilidade mútua, indicados pela frase "uns aos
outros".

O Novo Testamento nos desafia a nos apropriarmos do verdadeiro conceito de adoração. Todos os
pensamentos, palavras e atos devem ser realizados como adoração, porque o Cordeiro é "digno
de receber o poder, a riqueza e a sabedoria, força, honra, glória e louvor" (Ap 5:12).

Para Sua honra, glória e benção, falamos, escrevemos, trabalhamos, brincamos, comemos e
dormimos, pois Ele é digno de toda força da vida que pulsa dentro de nós (1 Co 10:31 - portanto,
quer comais, quer bebais ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus).
Fonte: "Adoração Bíblica", Russell Shedd, Ed. Vida Nova

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