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Agora Eu Passo Concursos Públicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Classificação de Software�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Software Livre��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Liberdades de Software Livre��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Outros Tipos de Licença de Software Livre���������������������������������������������������������������������������������������������������������������4

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos.
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Classificação de Software
Em termos técnicos, podemos dizer que o conceito de classificação de software está atrelado ao tipo
de licença empregada a um software quando ele é registrado. Esse conceito é associado a uma forma
de registrar um programa, como se fosse de uma obra literária ou musical, por exemplo, mas que nesse
caso é voltada para softwares (programas de computador). Em termos mais simples, podemos dizer
que Classificação de Software é a “patente de registro” empregada a um programa de computador.
Quando se desenvolve um programa de computador, são gerados vários códigos de programação
para se chegar ao produto final, que é um software. E quando se deseja registrar um programa, serão
registrados em nome do autor os códigos de programação gerados para criar esse programa, e qual
é a finalidade dessa obra em específico, se é um editor de texto, um jogo simples, um navegador de
internet, por exemplo. Trazendo para um caso prático, imagine que você acabou de desenvolver um
software e precisa registrar esse programa em seu nome ou no nome da sua empresa, para requerer
seus direitos sobre essa obra quando necessário garantir sua propriedade intelectual, sendo isso ga-
rantido por lei. Então, para isso acontecer, você deve ir até uma agência específica, que desempenha
esse papel, e apresentar seus códigos de programa do software para registrar o programa conforme
sua necessidade. Uma observação muito importante é que um desenvolvedor de software não é
obrigado a registrar um programa em seu nome ou em nome da sua empresa, podendo fazer uso do
programa a qualquer momento ou compartilhá-lo na web livremente, mas não será possível requerer
seus direitos sobre aquela obra quando for necessário.
Existem vários tipos específicos de classificação de um programa, podendo um software ser re-
gistrado para a aquisição, de forma gratuita ou comercializada. Também é possível registrar um
software para que os seus códigos-fontes, códigos de programação, sejam disponibilizados ou não
para quem faz uso do programa. Para cada tipo de registro existe um nome técnico descrito na In-
formática, são eles: Software Livre e Software Proprietário, que são os principais tipos de classifica-
ção de software e também os tipos que mais aparecem em provas de concurso; e Software Gratuito,
Comercial e Software em Domínio Público, que são formas de classificação existentes que não são
tão frequentes em provas de concurso. Para cada tipo de classificação e software, existem regras es-
pecíficas que geralmente são apresentadas para o candidato em questões. Vejamos agora especifica-
mente cada um dos tipos de classificação de software.
Software Livre
O tipo de classificação de Software Livre é muito confundido pelos alunos, pois associam os pro-
gramas assim registrados a uma forma gratuita de aquisição. Em outras palavras, programas classifi-
cados como Softwares Livres são sempre gratuitos. Cuidado, pois isso não é verdade, pode ou não ser
gratuito. A principal característica de um Software Livre diz respeito à propriedade do código-fonte,
códigos de programação, de modo que esses códigos não estarão disponíveis somente para o desenvol-
vedor do programa ou para a empresa fabricante. Software Livre tem como principal característica o
fato de os códigos-fontes estarem disponíveis para os usuários que adquirirem o programa.
Outra característica muito importante e com a qual devemos ter muito cuidado é que os pro-
gramas registrados como Software Livre podem ser disponibilizados de forma gratuita ou da forma
comercializada. Quem deverá impor essa condição de aquisição ao software é o fabricante do
programa, isso significa que não é uma regra os programas classificados com livres serem adquiri-
dos de forma gratuita.
Devido ao fato de termos acesso aos códigos de programação de um Software Livre, podemos
dizer então que esse tipo de classificação de software é caracterizado pela possibilidade de estudar-
mos os códigos-fontes quando necessário, pois se temos acesso aos códigos-fontes do programa, isso
se torna possível. Outra característica, que também está relacionada ao fato de termos acesso aos
códigos-fontes, é a possibilidade de adaptar esse software para as nossas necessidades, pois se temos
acesso aos códigos de programação, então podemos alterá-lo ou adaptá-lo, e se não soubermos pro-
gramar, então contratamos um serviço particular para realizar essas ações.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
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Quando alteramos um código-fonte original, incluindo ou excluindo alguma informação, então
criamos uma nova versão a partir do programa original. Mas, devemos observar que no conceito de
classificação de Software Livre, não utilizamos o termo “nova versão”, e sim “distribuição”, ou seja,
quando alteramos um programa já existente, acabamos criando uma distribuição específica. Então,
é correto afirmar que a classificação de Software Livre permite a livre distribuição, ou seja, é possível
criarmos “versões” a partir do programa original, como já mencionado.
Neste ponto do material, é pertinente alertar você sobre as associações que a banca pode fazer
com o tipo de licença de Software Livre. Geralmente, são apresentadas questões afirmando que o
Software Livre promove a inclusão digital, o que é um erro. Inclusão digital é um processo global,
como se fosse uma norma internacional, que garante o acesso de toda a população mundial à tecno-
logia da informação. Em termos mais simples, essa norma estabelece que as pessoas de todo o mundo
não podem ser privadas de acessarem recursos computacionais, como, por exemplo, computadores e
Internet. A classificação de Software Livre garante o acesso ao código-fonte de um software, e não o
acesso a computadores e à Internet. Então, se a banca apresentar ao candidato a informação segundo
a qual um Software Livre promove a inclusão digital, a questão estará errada.
Os programas registrados como Software Livre são “controlados” por uma fundação que se
dedica à eliminação das restrições de códigos sobre os programas e promove o desenvolvimento
de softwares com a classificação de distribuição livre. Essa fundação é a Free Software Foundation
(FSF), que em Português significa “Fundação para o Software Livre”. A FSF apoia integralmente os
projetos da GNU, que é, basicamente, outra fundação que se dedica à criação de programas de clas-
sificação livre, como, por exemplo, o Sistema Operacional Linux. Em termos mais simples, podemos
dizer que tanto a FSF (Free Software Foundation) quanto a GNU são fundações que se dedicam aos
registros e controles de softwares livres.
Quando um programa for registrado como Software Livre, ele precisará passar pelo crivo de 4
características básicas que irão defini-lo como Software Livre e que o acompanharão durante sua
utilização pelos usuários. Essas características são chamadas de 4 liberdades de software, criadas
pela FSF e que acompanham os programas de Software Livre. Vejamos agora as principais caracte-
rísticas das 4 liberdades de software.
Liberdades de Software Livre
Essas características serão aplicadas aos programas classificados como Software Livre.
→→ Liberdade número 0, ou também conhecida como primeira execução de liberdade, é caracterizada
pela possibilidade de o usuário de um software classificado como livre executar o programa para
qualquer finalidade desejada. Isso quer dizer que o usuário de um Software Livre poderá executar
um programa para atos lícitos e também ilícitos, não sendo responsabilizado judicialmente pelo
criador do programa por desvio de uso do software. Por exemplo, você adquire Sistema Operacio-
nal Linux e por meio desse programa invade computadores pela internet ou sistemas bancários
para cometer crimes no ciberespaço. Você não poderá ser acionado judicialmente pela fabricante
Linux por ter usado um programa, que é um Sistema Operacional, para cometer crimes, mas
poderá ser acionado pela empresa que teve o sistema invadido. Então, cuidado com as questões
que restringem a utilização de um Software Livre.
→→ Liberdade número 1, ou também conhecida como segunda execução de liberdade, é caracteri-
zada pela possibilidade de o usuário de um software classificado como livre estudar os códigos-
fontes do programa para compreender como ele funciona e também adaptar um código-fonte
para as suas necessidades. Por exemplo, você adquire, para sua empresa, um programa que realiza
cadastros de clientes, com nome, sexo e idade, mas você precisa cadastrar também endereços
e isso não está incluso nos códigos originais do programa adquirido. Então, você pode poderá
modificar o programa original incluindo essa nova função para atender às necessidades da sua
empresa, e não poderá ser acionado judicialmente por alterar o programa original. Lembrando
que Software Livre tem o código-fonte aberto e essa liberdade é apenas uma confirmação de que
adaptar e estudar o código-fonte não serão ações ilícitas.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
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→→ Liberdade número 2, ou também conhecida como terceira execução de liberdade, é caracteri-
zada pela possibilidade de o usuário de um software classificado como livre redistribuir cópias,
ou seja, compartilhar os programas e os códigos-fontes sem problema algum, de modo que você
possa ajudar ao seu próximo. Por exemplo, você utiliza a suíte de escritório LibreOffice para
editar textos e planilhas e pode repassar para seus amigos esses aplicativos sem problema algum.
Essa característica é uma afirmação de que Software Livre promove a distribuição de software, e
não a inclusão digital, como visto anteriormente.
→→ Liberdade número 3, ou também conhecida como quarta execução de liberdade, é caracteriza-
da pela possibilidade de o usuário de um software classificado como livre melhorar, adaptar, o
software e compartilhar com o público essas melhorias realizadas. O que difere a segunda e a
terceira liberdades da quarta é que essa liberdade afirma a possibilidade de compartilhar as me-
lhorias para todo o público, e não apenas para o uso de quem aperfeiçoou, como na segunda
liberdade, além da possibilidade de distribuir os códigos melhorados ao público, e não apenas os
códigos originais, como descrito na terceira liberdade.
Outros Tipos de Licença de Software Livre
Ao classificar um software como livre, poderão ser inclusas outras possibilidades de registro
aos softwares. Essas características adicionais não são obrigatórias durante o registro do programa,
sendo facultativo ao proprietário do software adicioná-las ou não. Para compreendermos melhor
essas características de classificação adicional, vamos a uma situação hipotética com todas as carac-
terísticas apresentadas até agora.
Você desenvolveu, programou, um software editor de texto e precisa registrá-lo como Software
livre, para requerer seus direitos sobre essa obra. Para isso, você foi até a fundação FSF (Free Software
Foundation) para concretizar o registro do programa. Durante o registro do programa, você será
informado de que seu produto terá o crivo das 4 liberdades de software, podendo ser estudado, mo-
dificado, compartilhado e executado para qualquer finalidade. Antes de finalizar o registro do seu
produto, o atendente irá questioná-lo se você deseja registrar outras características adicionais ao seu
produto. Então, o atendente lhe apresentará os registros BSD, LGPL, OSD, Lesser e X-mit, sendo fa-
cultativas suas inclusões no registro do software.
Vejamos agora as principais características desses tipos de licenças adicionais.
→→ Licença BSD (Berkeley Software Distribution): esse tipo de licença, se for inclusa, durante o
registro de um software, permite que outros usuários tomem posse do código-fonte para adapta-
ções, característica essa já estabelecida nas 4 liberdades e reafirmada na licença BSD, o que torna
esse sistema, basicamente, de domínio público. Outra característica muito importante desse tipo
de licença é que após incorporar novos códigos ao programa original, adaptá-lo, será permiti-
da a comercialização dessa nova “versão” do programa e também registrar esse novo programa
como software proprietário. Mas cuidado com as questões de prova, pois só é possível comer-
cializar e registrar como proprietário as melhorias aplicadas, ou seja, apenas os códigos inclusos
ao software, e não a parte do programa já existente. Independentemente de qualquer situação, a
licença BSD protege a autoria dos códigos originais e implica que os novos programas gerados
deverão apresentar o nome do autor da versão original.
→→ GNU GPL Menor (ou LGPL): esse tipo de licença foi estabelecido pela “fundação” GNU e
prevê, basicamente, os mesmos direitos das 4 liberdades de um Software Livre. Outras infor-
mações importantes são que, nesse caso, o usuário que adquirir um programa assim registrado
também poderá melhorar o programa, comercializar e tornar proprietária essas melhorias rea-
lizadas. Além de outras características que diferenciam a licença GPL da BSD, a característica
mais abordada é que a licença GPL implica que os códigos originais devam acompanhar o novo
programa, mesmo se esse novo software for classificado como um tipo de licença proprietária.
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→→ GNU Lesser: é outra licença de Software Livre criada pela GNU e aprovada pela FSF. Essa
licença de Software Livre não concede livremente a possibilidade de alterar seus códigos origi-
nais, devendo o usuário usar os códigos de um software Lesser para incorporar outros códigos
também já existentes em bibliotecas. Outro ponto importante é que empresas desenvolvedoras de
software proprietário poderão incluir programas Lesser em softwares proprietários já existentes.
A grande diferença entre a licença Lesser com a GPL, por exemplo, é que os novos programas que
utilizam parte de códigos Lesser deverão ter seus códigos-fontes liberado.
Obs. 01: esse tipo de licença, geralmente, aparece em provas de concurso atrelada à palavra “Biblio-
teca”, de modo que a banca faz referência a esse tipo de classificação com uma biblioteca de códigos
já existentes.
→→ Licença OSD (Open Source Definition): o tipo de licença OSD, em Português “Definição do
Software Livre”, é a “única” considerada um tipo de licença CopyLeft, exigindo necessariamente
que os novos programas criados, a partir de um software registrado como licença OSD, deverão
conceder no produto final as mesmas liberdades preservadas na versão que foi modificada. Por
exemplo, você editou os códigos-fontes de um programa registrado como GPL e que também é
OSD, então seu programa final modificado deverá conceder exatamente os tipos de liberdades
GPL e OSD, pois assim afirma a licença CopyLeft. Não precisamos de muitas informações sobre
esse tipo de licença, pois serão desnecessárias nesse momento, devemos apenas saber que não
são todos os tipos de licença geradas pela FSF e pela GNU que estabelecem o padrão CopyLeft,
apenas a licença OSD garante isso.
→→ Licença MIT (X-mit): é considerada uma licença Totalmente Permissiva e essa frase sempre acom-
panha esse tipo de licença para defini-la. Esse tipo de licença apresenta características parecidas
com a BSD, GLP, como, por exemplo, livre manipulação do código, livre distribuição, possibilidade
de comercializar as melhorias, tornar os códigos melhorados de registro proprietário, dentre outras.
→→ GNU AGPL (Affero General Public License): a licença Affero GPL, tipo específico de licença GPL, é
voltada especificamente para aplicações WEB. Esse tipo específico de licença é relativamente nova
e sua principal atividade é determinar todas as características da licença GPL em programas utili-
zados via nuvem, Cloud Computing. Por exemplo, quando utilizado um Webmail, como o Gmail
ou Outlook através de um navegador de internet, para acessar as mensagens recebidas, podemos
abrir um arquivo e texto em anexo diretamente no navegador, sem que necessariamente tenhamos
instalados no computador o leitor de texto Word ou Writer, por exemplo. A licença do tipo Affero
é voltada especificamente para programas operados nesse tipo de serviço em nuvem, o sistema de
serviços SaaS (Software As A Service), Software como Serviço, como veremos em outro momento.
Exercícios
01. A respeito dos conceitos fundamentais de informática, julgue o item a seguir.
O Sistema Operacional Linux pode ser utilizado, copiado, estudado, modificado e redistribuído
sem restrição.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
01 - Certo

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