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a SESION ORDINARIA
MAYO 20 DE 1924
.
A c e v e d o Alvarez
SIN AVISO
Fernández (don A.)
.guno, y tampoco, siquiera, t e s t i g o ocular
d e un.o d,e l o s incidentes a q u e se h a re-
Arnighetti Giorgi ferido. Aho.ra, el s e ñ o r d i p u t a d o hará lo
Bordaberry Lavagnini q u e l e parezca.
Cacheiro Mello
Delfino Monegal Señor M i b e l l i - E n t o n c e s , voy a h a c e r
l a relación de hechos tal como he podido
Total: 10. c o n s e g u i r l a e n l a s fuentes o r i g i n a r i a s de
l o s incidentes. Eil p r i m e r s u c e s o q u e lla-
Señor Presidente - No b.ay a s u n t o s de mó la a t e n c i ó n d e l a población se pro-
qué d a r c u e n t a . d u j o d o s d í a s a n t e s d e l otro, d e l m ás
'
H a b i e n d o quórum, está a b i e r t a la se- escandaloso, del que h a b l a r é después, y
sión. e n é l i n t e r v i n i e r o n t r e s f o t ó g r a f o s d e ,dia-
r i o s de la C a p i t a l : e l fotógrafo d e " E l
Día", el de "La Mañana" y el de "El
2---La o r d e n d e l día .la c o n s t i t u y e el
País".
pedido d e informes a l s e ñ o r M i n i s t r o de A e s t o s s e ñ o r e s , p o r el enorme delito
R e l a c i o n e s Exteriores s o b r e l o s i n c i d e n t e s de ir a c u m p l i r s u s obligaciones profesio-
o c u r r i d o s e n e l v a p o r "Italia". n a l e s , la g e n t e d e a bordo l o s m a l t r a t ó
T i e n e la paJl'abra e l s e ñ o r dipu t a d o i n - d e h e c h o y a d o s de e l l o s l e s d e s t r u y e
terpelant e . los a p a r a t o s fotográficos. Este pequ.e ño
Señor Mibelli-Y.o .no sé, señor Presi- incidente ya ponía a l descub i e r t o c u á l e s
dente, s i ·e l señor M i n i s t r o de Relaci·ones eran la.s entrañas d e la gente que t r a í a
E x t e r i o r e s p r e f i e r e tomar la i n i c i a t i v a en e s e b u q u e , y c o m o 'el incidente s e había
e s t e asunto o ,s i, po.r e l c o n t r a r i o , desea p r o d u c i d o e s t a n d o dentro del buque el
q u e yo c o n c r e t e lo qu.e podríamo's llamar s e ñ o r M i n i s t r o de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s
el capitulo de c a r g o s . Y ~ a en e l p e d i d o -y a q u í viene l a a l u s i ó n q u e y o h a c í a
de i n terpelación c o n c r e t é p r e c i s a m e n t e d e "testigo p r e s e n c i a l " - y h a s t a e l se-
qué e.s lo q u e yo d e s e a b a del s e ñ o r Mi- ño.r Presidente d e la R e p ú b l i c a , resultó
n i s t r o d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s , y como que, según m i s i n f o r m e s , el s e ñ o r Minis.
s e trata d e episodios muy d i f u n d i d o s es. tro de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s a p e s a d u m -
t o y s e g u r o d e que n a d a nuevo p o d r í a de- bradoo por e s e i n c i d e n t e , h a bría s u g e r id o
cirle al s e ñ o r M i n i s t r o sobre todo tenien- a l s e ñ o r Ministro d e Itali·a en nuestro
d o en cuenta qu.e él b.a s i d o en cierto paí·s la conveniencia d e d e s a g r a v i a r a
m o d o , p r o t a g o n i s t a o, p o r lo m e n o s , tes- e s o s tres p e r i o d i s t a s b r i n d á n d o l e s un ága-
t i g o presencial d e uno d e l o s inciden- .pe q u e se t e n d r í a que r e a l i z a r d
tes. N o s e s i esto e s e x a c t o , pero la infor-
De cuaLquier manera, de su r e s p u e s t a m a c i ó n q u e t e n g o es d e b u e n a f u e n t e ;
d e p e n d e q u e yo haga uso d e l a pala- d e m a n e r a q u e c r e o q u e e s t a es l a ver-
bra. dad.
Señor Ministro---.A. mí m e es indiferen- Dos d í a s d e s p u é s s e p r o d u c e el a c t o
te, s e ñ o r P r e s i d e nt e , dar l a s explicaciones d'e d e s a g r a v i o ; c o n c u r r e n los p e r i o d i s t a s
p r i m e r o o esperar q u e se exp.i da e l s e ñ o r invitados a e s a f i e s t e d e reconciliación,
d i p u t a d o i n t e r p e l a n t e , quien aicaba d e de. y p o c o s m i n u t o s d e s p u é s de haber ter-
c i r qu,e potdria h a c e r un c a p í t u l o de car- m i n a d o s e pro,du,oe e l s u c e s o boc'h or-
gos antes q u e h a b l a r a y o . Pues si tiene noso.
q u e h a c e r l o s , q u e l o s f o r m u l e , y yo con- Dos periodistas, los d o s die "L·a Demo-
testaría después. cracia", uno d e e l l o s fotógrafo , y el otro se-
'P or lo d e m á s , si contesto, a l pasar, cretario de r e d a c c i ó n , - uno de éllos,
p a r a no t e n e r q u e r e p e t i r d e s p u é s , que por lo menos, está en c o n d i c i o n e s de ofre-
.el s e ñ o r d i p u t a d o e s t á e q u i v o c a d o si cree cer garantías· m o r a l e s de buena conduc-
que h e s i d o p r o t a g o n i s t a de i n c i d e n t e a1- ta, ya que no se llega a e s e puesto sino
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después de haber demostrado que se tie- mínimo la serenidad que debe haber en
nen aptitudes morales para ello, - pre- este debate, yo solicito que s e me excuse
tendieron visitar el buque, inocente pro_ de no intervenir en él hasta que e,l señor
pósito, puesto que el buque en q u e ve- Ministro de Relaciones Exteriores haya
nían los facistas, daba a l pueblo ese dicho lo que tiene que decir en este re-
pretexto: el de atraerlo hacia él, con el cinto.
fin de revisar todas las i n s t a l a c i o n e s y Señor Mibelli - Repito que estos son
ad mirar las cosas útiles que en ese buque los hechos.
vinieran. Frente a este atentado d e que fueron
Intentaron los dos periodistas pene- o,bjeto dos ciudadanos de este país por
trar en el departamento reservado a los una e m b a j a d a que ni ' siquiera tuvo la
automóviles. Uno de ello·s , el secretario delicadeza de pagar con atenciones las
de redacción, que es el que se enfrentó múltiples e i n m e r e c i d a s que recibía, ha
p r i m e r o con un marinero armado que es- sido necesaria la intervención de quienes
taba en la puerta de ese departamento, tienen el deber de vigilar porque no se
extrañado de que no se le permitiese el produzcan esos atentados, o de. dictar l a s
acceso, hizo aJgunas observaciones, pero s a n c i o n e s cuando ellos se producen. Y
antes de que pudiera darse cuenta de si bien e s t o y enterado de que el Ministro
con qué gente estaba tratando, resultó de Rela.c iones Exte.riores ha gestiona-
que su compañero que estaba . detrás de do algo así como un pedido de explica-
él, mucho antes de llegar a la puerta, ciones o de satisfacciones por · parte de
fué o b j e t o de b r u t a l i d a d e s reiteradas y los agreso.r es, el hecho de que se hicie.r a
pocas veoes vistas en todo el planeta. público que e l seño.r Ministro de Relacio-
Rodeado por un sinnúmero de marine- nes Exteriores había resuelto mantener
r o s y de oficiales fué castigado con toda ·reservada una parte de esas gestioues,
brutalidad. T o d o el mundo pudo ver la no sé si con carácter definitivo, o espe_
foto,grafia en lO's diario•s , y esto me excu- r a n d o que este episodio finiquita.ra, dió
sa d e entrar en detalles. Y para que no lugar a que yo planteara este asunto en
se suponga que en este incidente inter_ la Cámara, po·rque entiendo que si los
vinieron únicamente marineros, es decir, atentados contra los c i u d a d a n o s del país
hombres a quienes no se atribuye nin- pueden ser justificados algunas veces, no
guna responsabilidad, he de decir que puede serlo en . este c a s o en que huéspe-
quien demostró ser el m á s bárbaro de des recibidos con todos l o s honores, aga-
todos los que agredieron a esos d o s pe- s a j a d o s con exceso, no tienen e m p a c h o ,
. riodistas, fué precisamente un alto ofi_ precisamente en el momento en que rea-
ciaJl de abordo, que l u c í a una serie de lizan . un a c t o G e desagravio a- algunos
condecoraciones en el pecho, ignoro si periodistas ofendidos, en multiplicar su
por episodios parecidos a este último de ferocidad aplicándola a dos hombres iner_
T X H me ocupo. Y que esto es verdad, lo mes nada menos que en una fortaleza,
pued·e decir en primer término un pes- como Jo era el buque · de g uerra en q u e
quisa de investigaciones llamado García, venía la embajada fascista.
quien hizo esa declaración, y en segun- Presumo, po.rque ese derecho lo tienen
do término el señor diputado Cortinas,· todos, que e l Poder Ejecutivo habrá to-
actualmente presente, quien recibió pre_ mado medidas enérgicas para hacer com-
cisamente esa d e c l a r a c i ó n de ese emplea- prender a estos e m b a j a d o r e s de una sec-
do del Estado .. ta italiana y nunca de un país, que no
Señor Cortinas - ¿Me permite, señor están en la Italia actual que gime bajo
Presiden te? la bota de esos militarotes improvisados,
Acabo de ser a ludido , y Claro está que que tenían la o.bligación de respetar l o s
debía res,p onder de inmediato; pero con s a g r a d o s derechos individuales cuando
el propó;sito de no desvirtuar en lo más e s t a b a n en a g u a s eJ(trañas y que, por lo
R-17 Torno 314
258 CAMARA DE 5(35(6(17$17(6
tas, y, principalmen te, el mencionado fo- distas. A esto yo le respondí que lo,s re·
tógrafo R o d r í g u e z El señor Ministro d·e sultados die mi investigación personal no
ItaHa concluia su nota, después de tran's- me permittan comprobar esa res<polIlsabili-
cribir el p a r t e del co m a n d a n te de a bor- dad; que, efectivamente, yo no había po-
do', haciéndome presente que e s p e r a b a que dido o'btener teSltimo·nio impar.cial de per_-
el incidente no alteraría l a s c l u r o s a s sonas que hubieran visto los cOlmienzos,
P D Q L I H V W D F L R Q H V de fraternidad italo_uru- los o r í g e n e s de la ocurrencias que sólo
gua.y.a que· en esos día·s, pre·cisamente, se habí.a podido· olir a los dos a,ctores de O D
celebraba. misma; que no había pO'dido pro,longar
E n t r e t a n to, yo r e l i z a b a mi encu,esta mis L Q Y H V W L J D F L R Q H V a. bordo del barco
p e r s o n a l interrogando al efecto a todos mis'mo, que, desde lue·go, gO'z'aba de los
los testigo/s presenciales del incidente que privilegios de e x t r a t e r r i t o r i a l i d a d y que,
po¡dí,an caer b a j o mi M X U L V G L F F L y Q y, entre además, fuera, de esa cir:cunstan.cia, no m e
eHos, fuer'o·n l o s funcionario's de la Poli- era posibIe obtenler esos datols por e.ncon-
cía d·e In<vesltigaciones, tales como el se- t r a r s e y.a el bar,co en Buenos Aires. Que
ñor Garcia, a q·ue alude ·el s'eñor diputado admiti.en·do la en.cuesta realizada a bordo,
Mibeli, y los de la Comandan'cia de M/a- a f a l t a de'o,tros dato·s, encuesta ratificada
r i n a , que presenciarion el incid·ente. Des- po·r el s'e'ño'r Mini,sltro de I t a l i a , de esa
graciadamente, niniguno de éstos pudo, de- encuesta resultaban a·ctitudes de los pe-
cir una p a l a b r a r·esp.ecto a la causa ori- riodistas qu·e· yo desaprobaba, y lamenta-
ginaria G H O mi,slmo; desgraciadamente, ba; p,ero aún en e s e P L V P R caso, a pe.sar
pues, no pude yo deslindar qué respons·a- de lo que podía r e s u l t a r de esa misma,
bilidad cabía a lo·s periodistas en la ini- encu.es1ta, H U D evidente que la represión
cia·ción del mismo 'por los insultos y las de que h a b í a sido olbjeto la provocación
vías· de hecho de que s.e l,e·s acusaba. En d,en.unciada e r a tan excesiva, tan in con_
cambio, tUrve la comproba.ción acabada de sidera.da y rllida, que yo. l' eclamaba, de
que, e n e l peor d e los c a s o s , admitiendo nuevo, amistos'amente, la, ínterv,ención d.el
hipotéticamente que e.1I10s V H hubi,eran Ministro de Italia, reS'p.ecto d'el asunto, y
constituido e n agresoTes de p a l a b r a y de reiteraba, 100s téI'lmin,os de mi n,o,ta de 14 de
hecho', por lo menos la represión de que Mayo, nota en la c u a l le manife.staba que
fueron ví'ctimas fué tan excesiva e in·con- era necesario que interpusiera sus oficios
siderada que reclaJmaba medidas ínme-- para que el co,man:do de la n a v e ante los
diatas, y así se lo hice salber termínante- grav,es heclhos comprobados, diera' una
men te en n o t a de la mi'sma· tard,e del 14 sanción qu·e s u p u s i e r a una satisfacción
d e Mayo al señor Min'is,tro de Italia. del agravio sulfrido por los compatriotas
E;ste diplomático, después de informar- agredidos y qU'e esperaba, en resp uest a ,
se de nuevo con el comanlclo de l'a nave, t e n e r la D I L U P D F L y Q de ·que s e ca'Sltigaría
que y a e s t a b a en Buenos Air,es, me fué a G L V F L S O L Q D U L D P H Q W H a los a u t o r e s del ata-
ver a l Ministerio, proponiéndome conti- que c o n t r a l,o.s mismos periodistas.
nua,r l.as negociaciones ve'rbalmente, cosa A n te eSltas mis ma,n.Ílfestadon.es, el se-
que yo me alpr·esluré a acepta.r por tratar, ño.r Ministro die Italia me respondió que
se de O O H Y D U la gestión a un terreno de reconocía que halbÍ¡a K D E L G R exceso de re.
F R U G L D O L G D G amistosa que h a c í a más po- presión, que lamentaba ese H [ F H V R de re-
sible'y P i V expeditiva l a so,lución del presión, y que comunícaba que el coman-
asunto. do de la nave habia tomado medidas dis·
( Q esa e n t r e v i s t a el práncipe de Allia. c i p l i a r i a s c o n t r a los a.utores de taL e x -
ta planteó Ia situación POlI' o r d e n crono- ceso. To:do esto está documentado.
lógico .e insistió, en cons·e.cu e n c a, que, s'e- H a quedado así c l a u s u r a d o sastisfacto-
gún r e s u l t a b a de la encuesta. de a bo·rdo r.i amen te el incidente, sin que q u e d a r a
que él ratificaba, el incidente fué provo- en nada menoscabada 1a amistad secular
cado por F X O S D de los a·ctos d e los perío_ que nos une con el pu.e:blo y Gobíerno ita-
260 CA0ARA DE 5 ( 3 5 ( 6 ( 1 7 $ 1 7 ( 6
presidid o las relaciones entre ';. :-,,s paí- guerra sin ninguna clase de garantías pa-
ses, así como la de los dos Ministros sig- ra la imparcialidad de sus c o n c l u s i o n e s -
natrios.-Montevideo, Mayo 17 d e 1924 . (Apoyados).
-ALLIATA. - P. MANINI RIOS." Yo r especto la a c t i t u d del señor Mi-
Señor Polleri - La lectura, señor Pre- n i s t r o de ReJaciones Exteriores, me par e-
sidente, no impide la publicación de las ce perfectamente correcta. En su situa-
no tas. - (Apoyados). ción, ha crumplido con su deber . Ha he_
Señor Cortinas - Pido la palabra. cho la investigación que p o d í a hacer, aun
Señor Presidente - Tiene J:a palabra cuando también debo decirle que pudo
el señor diputado. haberle, por lo menos, preguntado a los
Señor Cortinas - Me d o y cuenta, se- ciudadanos agredidos, qué era lo que de-
ñor Presidente, de la situación difícil cían al respecto.
que se le crea a un legislador que siem-
Señor Ministro - Se les preguntó, se_
pre ha dicho la verd·ad de acuerdo con
ñor diputado. Al fotógrafo Rodríguez en
su conciencia, en un caso como este, en
cuanto ocurrió el incidente, al día siguien-
que la verdad absoluta puede tener deri-
te traté de ver si podía venir al Ministe _
vaciones l a m e n t a b l e s para el p a í s en que
río. Se me dijo que estaba en cama y que
actúa.
no podia venir. F u é un empleado del ML
Lejos de mi ánimo, pues, - y para
nisterio y le tomó declaración, la que ten _
ello tengo que s i l e n c i a r algunas protes-
go aquí; el periodista N a d a l , dijo que ya
tas intimas, - lejos de mi ánimo, se-
habia presta:lo declaración y entonces se
ñor Presidente, el propósito de incurrir
le invitó a concurrir a l Ministerio a ente-
en a l u s i o n e s que pueüan ser mortltican-
rarse de ella, se le leyó, y dijo que era
t es para nad1e; a l u s i o n e s que al ser con-
exactamente lo que él había manifestado.
testadas provooarian otras de la m i s m a
Yo ya dije cuando hice uso de la pala_
índole y que llevarían e l debate a extre-
bra, que sobre el punto no tenía manifes-
mos que no se d e b e llevar, po.r el inte-
taciones sino de los actores del incidente,
rés nacional y por e s a solidaridad de re-
no de testigos presenciales, como los ha-
laciones de pueblo a pueblo a que se ha
bía tenido en cambio sobre el desarrollo
referido el señor Ministro de Relaciones
ulterior del mismo , porque con motivo del
Exteriores, y q ue yo, no solamente reco-
tumulto, acudieron los funcíonarios que
nozco, sino que deseo que perduren, ya
que somos, puede decirse, parte integran- estaban a bordo. Eso es lo que dije,
te de la misma r a z a y somos también S e ñ o r Cortinas - Rectifico en parte.
solidarios con el pueblo italiano, muy Es cierto que el periodista aludido fué a l
digno de respeto, en muchas aspira.clones Ministerio de Relaciones Exteriores, pero
de justicia, de libertad y de p r o g r e s o . fué por su exclusiva voluntad, a facilitar,
Pero por muy decidido que sea mi propó- si era posible, la labo r en que ·se decía
sito de no in·c urrir en esa clase de alu- que . estaba e m p e ñ a d a la Cancillería. De
siones, no debo sustr.ae.r.me, señor Presi- manera que la iniciativa partió de él, por-
dente, al deber, a¡ penoso deber, si se que era el primer interesado e'n aclarar
qu iere, de referirme a los hechos a que actitudes y en desvirtuar versiones abso-
han aludido el señor diputado informan- lutamente anónimas que lo exhibían en
te y el señor Ministro de Relaciones Ex- una situación irregular indigna de un
teriores, p a r a escla.recerlos en parte Y hombre que se estime.
para realizar, así, una misión de absolu- Debo ocuparme , pues, ya qu e el señor
ta verdad que, en cierto modo, le está ve- Ministro no puede ni debe hacerlo, de l a
dada al señor Ministro de Relaciones Ex- encuestá realizada en el barco. Repito, se-
teriores, ya que él no puede hacer to que ñor Presidente, que no ofrece garantías
yo hago en este instante: discutir la ri- de imparcialidad una encuesta que se U H D
dícula encuesta realizada en un barco de liza con la sola presencia de una de las
-262 CAMARA DE REPRESENTANTES
partes que ha- actuado en e1 incidente. por los propios funcionarios de la na-
Pudo haberse levantado allí un sumario ción que estaban asilando a los dos perio-
en Ja forma que mejor le cuadrara a los distas, asilándolos no solamente en cum_
intereses de l a misión, en la forma que plimiento del deber. sino por un senti-
m ejor orillara un incidente lamentable, y miento mucho m á s alto: K D F L p Q G R V H en
claro está que sin nadie, D E V R O X W D P H Q W H cierto ·modo, solidarios d e O D situaci.ón de
nadie de nu.estro p a í s , ha p o d i d o contra- aquellas personas, ya que no podían, por_
lorear esa encuesta, yo no sé, señor Pre- que l es estaba vedado dentro de sus fun-
sidente, qué valor m o r a l puede t e n e r , ciones, hacer ninguna clase de gestiones
prescindiendo de esos valores entendidos
dentro d e l b a r c o .
de cancillería, consagra·d os por el protoco-
Yo llegué a la convicción, señor Presi-
lo y que · yo no entro a discutir en este
dente, de que la agresión había sido bru-
instante.
tal, sin que me bastaran para elilo las
Además, aun cuando e l a rgumento me
heridas que presentaban las dos S H U V R Q D V
parece que es incontrovertibJe, yo no me
La convicción la f o r m é a l l í mismo en el
a t r e v e r í a a exponerlo así, en una forma
ambiente, donde, de los propios funciona-
tan concreta, si no tuviera t a m b i é n -con_ rios naciona,le.s, partieron p a l a b r a s·que no
vicción personal p:erfecta.mente fundada, quiero repetir en e s t e instante para no
no por lo que diga una parte interesa- comprometer a nadie, pero qu:e expresa-
da, que después de haberse equivocado ban d e una manera indubitable cuál era
puede tratar de atenuar sus actitudes, sL el sentimiento de ira que todos sentían
no por la convicción que logré formar- contra aquella agresión injustificada, co_
me a raíz de haberse producido los he- barde.
chos . Pregunté a estos señores, al jefe de
'En efecto, señor Presiden te : la misma a y u d a n t e s y a otros dos fu11cionario.s más,
- situación de violencia de espíritu' ·e n que cuál era su impresión al respecto y los
me encuentro ahora al tratar una cues- datos de ellos c o i n c i d e n con los del se·ñ or
tión relacionada eón el diario que d i r i j o , Ministro d•e Relacione.s. E l l o s no presen-
cuestión que al mismo tiempo afecta a ciaron el inciden,t e en su origen y sólo
nuestro país, esa misma violencia la ex_ pudieron darse cuénta de lo que ocurría
perimenté l a noche de los sucesos. Me d í cuando los dos periodistas agredidos se
cuenta, perfectamente, que no podía in- encontraban rodeados, .sobre lo que se lla-
currir en la ligereza verdaderamente crL ma planchada, por diez o quince personas
ticable de hacer comentarios al día si- de la dotación d e l barco, algunas de las
guiente · que no estuvieran perfectamente cuales parecían que tenían el grado de
fundados en la verdad , porque un perio- oficiales por las m edallas que lucían, pe-
dista que para defender aptitudes del per_ ro la v e r d a d es que no s e les puede con_
sonal de su diario prescinda d e l s e n t i m i e n - siderar como tales G H V S X q V del hecho van-
to de nacionalidades que provocába O D dálico cometido a la vi.sta de todo el
cuestión, n o sería, en realidad, un perio- mundo.
dista resp•e table. Estos funcionarios de nuestro p a í s es-
'Concurrí, pues, inmediatamente de pro_ taban presentes cuando uno de los oficia-
ducidos los hechos a la Capitanía del les del barco abocó el r evólver a las sie-
Puerto, siendo la-s siete de la tarde, y - nes de uno de los periodistas, y ese em_
allí me encontré, señor Presidente, a los p l e a d o García, de la Po'licía de Investiga-
dos miembros de la redacción del diario ciones, fué e l que detuvo allí mismo , en la
·en una forma que no s o l a m e n t e provoca- planchada, el brazo del o f i c i a l referido
ba compasión, sino ira, verdadera ira; pudiendo agrega.rse que si n o se hubiera
compartida en a-quellos instantes, - y lo producido esta intervención quién sabe a
digo con un s e n t i m i e n t o de orgullo, - que extremo se habría llegado.
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dicho e n e l discurso que acaba d e pro- Debemos, pues, juzgar la cuestión de·s -
n u n c i a r , que con la palabra cordialidad d e H V H punto d e v i s t a exclusivamente.. . El
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OD moción del señor diputado Secco I l l a br'a; pero si n o s e vota. y o haría uso· de,
pase a la Comilsión de Asuntos Interna- la p:alabra porque teng,o interés en pun-
cionales; pero como -le corresponde por tualizar e l sentido die m i voto.
turno ser votada primero la moción del Señor Pl'esidente - Se va a votar.
señQr Mibell'i, mi moción adquiriría un Si pasa el aSoUlllto a la Comis'i,ón d,e
carácter eventual: si la moción del señor Asuntos Internacionales.
Mibellli fuera r e c h a z a d a y o presentaría Señor Mibelli - La moción que yo he
entonces la moción previa de que este p r e s e n t a d o no tiene nadla que ver con
asunto pase a la Comisión de Constitu- el Poder Ejecutivo.
ción y Legislación. - (Mur:mwllos). Señor Presidente - P,ero se ha pre-
Señor Segundo - Pido la palabra, sentado una moción que dice que pase a
la Comilsión de Asuntos , Q W H U Q D F L R Q D O H V
Señor Presidente - Tiene la palabra
y es previa,
el señor diputado.
Se va a votar la moción previa.
Señor Segundo - Entiendo que, dada
Si pasa el D V X Q W R a la Comisión d e
la dilScrepancia de opiniones todo e
Asuntos Internacionales.
asunto debería paSo'ar a la Comisión d e
Los señores por la afirmativa, en piC.
A s u n t o s Interna,cionales y nosotrols dar-
-(Afirmativa).
nos p o r satisfechos por ahora con las
explicaciones formuladas p o r el s'eño·r Treinta en cincuenta y cuatro