Está en la página 1de 17

30.

a SESION ORDINARIA
MAYO 20 DE 1924

PRESIDENCIA DEL DOCTOR GABRIEL TERRA


( Con asistencia. del señor Ministro de Relaciones Exteriores doctor Pedro Manini y Ríos)

SUMARIO Halty Perle!l6n


Herrera y Thode Pes ce
Jude Prando
Labnt Polleri
ORDEN DEL D Í A : Legnani P o n c e de León
Lema Puig
2---Pedido d e i n f o r m e s a l Poder Ej.ecu- ruyol
L ó p e z Aguere
tiv.o. Los s u m i n i s t r a el señor M i - Ranúrez
López
n i s t r o die Relaciones E x t e r i o r e s so_-
Lussleh Rivero
b r e 'lors i n c i d e n t e s o c u r r i d o s e n el Martínez Trueba R o d r í g u e z Larreto E .
vapor "Italia".-(Debate s o b r e l o s Medina Ros
mismos. Resolución d e la Hono·r a_ Mendiondo Rospide
·ble Cámara). Menéndez (don M a r i o ) R o s s i (don S. C.
M e n é n d e z (don J. V.) Rossi (doñ C . .n.
Mibelli Roxlo
l-En M o n t e v i d e o · , a l o s veinte días Minelli S c h e k l e t o n Ubirla
del m e s de M a y o d e l año m i l n o v e c i e n t o s Nieto Clavera Schinca
veinticuatro, s i e n d o l a s dieciocho horas, Olnlde S e c c o Illa
e n t r a n a la S a l a de S e s i o n e s de ,l a Hono- Otero Sichero
r a b l e Cámara l o s s e ñ o r e s r e p r e s e n t a n t e s : Patrón Segundo
Pedrngosa Sierra Tabárez
A g u i r r e Caviglia Percovich Turena
Alaggia Ciganda Pereira Núflez Vázquez
Albo M a n u e l . Colistro Vidart
Amaro M a c e d o C o m a s Nin E n r i q u e . Total: 94.
Andreoli Coronel
Antúnez S a r a v i a Cortinas Ismael. Faltan:
Argenzio Costo CON LICENCIA
Arrospide Costa Arngón y E'tehurt Perotti
Astiagarún Dnfour Ftgoli Urioste
Batlle Berres Escudero Griot Vicens T h i e v e n t
Bélinzon Etchemendy M u ñ o z Zebnllos
Bellini H e r n á n d e z F e r n á n d e z Rfos
Berretn Ferreiro Total: 7.
Berro Ferrerfa
Bonnet Galllnnl OON A V I S O
Brum García Morales Arena Martínez L a g u a r d a
Bu ero G a r c í a S e l g a s (d G.) llacigalupl Pérez
Búrmester G a r c í a S e l g a s (don M. · Barbato · Rodríguez F a b r e g a t
C a r n e l l i A d o n L.) Ghigllani Barbé V i a n a J a v i e r de
Carnelli Abelardo. G6mez Galarza Vigilo l a.
Castillo . . G ó m e z Platero juanicó
castro G u t i é r r e z ( d o n c. M . )
Castro Z a b a l e t a Gntiérrez (don C. G. Total: 11.
256 CAMARA DE REPRESENTANTES

.
A c e v e d o Alvarez
SIN AVISO
Fernández (don A.)
.guno, y tampoco, siquiera, t e s t i g o ocular
d e un.o d,e l o s incidentes a q u e se h a re-
Arnighetti Giorgi ferido. Aho.ra, el s e ñ o r d i p u t a d o hará lo
Bordaberry Lavagnini q u e l e parezca.
Cacheiro Mello
Delfino Monegal Señor M i b e l l i - E n t o n c e s , voy a h a c e r
l a relación de hechos tal como he podido
Total: 10. c o n s e g u i r l a e n l a s fuentes o r i g i n a r i a s de
l o s incidentes. Eil p r i m e r s u c e s o q u e lla-
Señor Presidente - No b.ay a s u n t o s de mó la a t e n c i ó n d e l a población se pro-
qué d a r c u e n t a . d u j o d o s d í a s a n t e s d e l otro, d e l m ás
'
H a b i e n d o quórum, está a b i e r t a la se- escandaloso, del que h a b l a r é después, y
sión. e n é l i n t e r v i n i e r o n t r e s f o t ó g r a f o s d e ,dia-
r i o s de la C a p i t a l : e l fotógrafo d e " E l
Día", el de "La Mañana" y el de "El
2---La o r d e n d e l día .la c o n s t i t u y e el
País".
pedido d e informes a l s e ñ o r M i n i s t r o de A e s t o s s e ñ o r e s , p o r el enorme delito
R e l a c i o n e s Exteriores s o b r e l o s i n c i d e n t e s de ir a c u m p l i r s u s obligaciones profesio-
o c u r r i d o s e n e l v a p o r "Italia". n a l e s , la g e n t e d e a bordo l o s m a l t r a t ó
T i e n e la paJl'abra e l s e ñ o r dipu t a d o i n - d e h e c h o y a d o s de e l l o s l e s d e s t r u y e
terpelant e . los a p a r a t o s fotográficos. Este pequ.e ño
Señor Mibelli-Y.o .no sé, señor Presi- incidente ya ponía a l descub i e r t o c u á l e s
dente, s i ·e l señor M i n i s t r o de Relaci·ones eran la.s entrañas d e la gente que t r a í a
E x t e r i o r e s p r e f i e r e tomar la i n i c i a t i v a en e s e b u q u e , y c o m o 'el incidente s e había
e s t e asunto o ,s i, po.r e l c o n t r a r i o , desea p r o d u c i d o e s t a n d o dentro del buque el
q u e yo c o n c r e t e lo qu.e podríamo's llamar s e ñ o r M i n i s t r o de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s
el capitulo de c a r g o s . Y ~ a en e l p e d i d o -y a q u í viene l a a l u s i ó n q u e y o h a c í a
de i n terpelación c o n c r e t é p r e c i s a m e n t e d e "testigo p r e s e n c i a l " - y h a s t a e l se-
qué e.s lo q u e yo d e s e a b a del s e ñ o r Mi- ño.r Presidente d e la R e p ú b l i c a , resultó
n i s t r o d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s , y como que, según m i s i n f o r m e s , el s e ñ o r Minis.
s e trata d e episodios muy d i f u n d i d o s es. tro de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s a p e s a d u m -
t o y s e g u r o d e que n a d a nuevo p o d r í a de- bradoo por e s e i n c i d e n t e , h a bría s u g e r id o
cirle al s e ñ o r M i n i s t r o sobre todo tenien- a l s e ñ o r Ministro d e Itali·a en nuestro
d o en cuenta qu.e él b.a s i d o en cierto paí·s la conveniencia d e d e s a g r a v i a r a
m o d o , p r o t a g o n i s t a o, p o r lo m e n o s , tes- e s o s tres p e r i o d i s t a s b r i n d á n d o l e s un ága-
t i g o presencial d e uno d e l o s inciden- .pe q u e se t e n d r í a que r e a l i z a r d
tes. N o s e s i esto e s e x a c t o , pero la infor-
De cuaLquier manera, de su r e s p u e s t a m a c i ó n q u e t e n g o es d e b u e n a f u e n t e ;
d e p e n d e q u e yo haga uso d e l a pala- d e m a n e r a q u e c r e o q u e e s t a es l a ver-
bra. dad.
Señor Ministro---.A. mí m e es indiferen- Dos d í a s d e s p u é s s e p r o d u c e el a c t o
te, s e ñ o r P r e s i d e nt e , dar l a s explicaciones d'e d e s a g r a v i o ; c o n c u r r e n los p e r i o d i s t a s
p r i m e r o o esperar q u e se exp.i da e l s e ñ o r invitados a e s a f i e s t e d e reconciliación,
d i p u t a d o i n t e r p e l a n t e , quien aicaba d e de. y p o c o s m i n u t o s d e s p u é s de haber ter-
c i r qu,e potdria h a c e r un c a p í t u l o de car- m i n a d o s e pro,du,oe e l s u c e s o boc'h or-
gos antes q u e h a b l a r a y o . Pues si tiene noso.
q u e h a c e r l o s , q u e l o s f o r m u l e , y yo con- Dos periodistas, los d o s die "L·a Demo-
testaría después. cracia", uno d e e l l o s fotógrafo , y el otro se-
'P or lo d e m á s , si contesto, a l pasar, cretario de r e d a c c i ó n , - uno de éllos,
p a r a no t e n e r q u e r e p e t i r d e s p u é s , que por lo menos, está en c o n d i c i o n e s de ofre-
.el s e ñ o r d i p u t a d o e s t á e q u i v o c a d o si cree cer garantías· m o r a l e s de buena conduc-
que h e s i d o p r o t a g o n i s t a de i n c i d e n t e a1- ta, ya que no se llega a e s e puesto sino
MAYO 2G DE 1924 257

después de haber demostrado que se tie- mínimo la serenidad que debe haber en
nen aptitudes morales para ello, - pre- este debate, yo solicito que s e me excuse
tendieron visitar el buque, inocente pro_ de no intervenir en él hasta que e,l señor
pósito, puesto que el buque en q u e ve- Ministro de Relaciones Exteriores haya
nían los facistas, daba a l pueblo ese dicho lo que tiene que decir en este re-
pretexto: el de atraerlo hacia él, con el cinto.
fin de revisar todas las i n s t a l a c i o n e s y Señor Mibelli - Repito que estos son
ad mirar las cosas útiles que en ese buque los hechos.
vinieran. Frente a este atentado d e que fueron
Intentaron los dos periodistas pene- o,bjeto dos ciudadanos de este país por
trar en el departamento reservado a los una e m b a j a d a que ni ' siquiera tuvo la
automóviles. Uno de ello·s , el secretario delicadeza de pagar con atenciones las
de redacción, que es el que se enfrentó múltiples e i n m e r e c i d a s que recibía, ha
p r i m e r o con un marinero armado que es- sido necesaria la intervención de quienes
taba en la puerta de ese departamento, tienen el deber de vigilar porque no se
extrañado de que no se le permitiese el produzcan esos atentados, o de. dictar l a s
acceso, hizo aJgunas observaciones, pero s a n c i o n e s cuando ellos se producen. Y
antes de que pudiera darse cuenta de si bien e s t o y enterado de que el Ministro
con qué gente estaba tratando, resultó de Rela.c iones Exte.riores ha gestiona-
que su compañero que estaba . detrás de do algo así como un pedido de explica-
él, mucho antes de llegar a la puerta, ciones o de satisfacciones por · parte de
fué o b j e t o de b r u t a l i d a d e s reiteradas y los agreso.r es, el hecho de que se hicie.r a
pocas veoes vistas en todo el planeta. público que e l seño.r Ministro de Relacio-
Rodeado por un sinnúmero de marine- nes Exteriores había resuelto mantener
r o s y de oficiales fué castigado con toda ·reservada una parte de esas gestioues,
brutalidad. T o d o el mundo pudo ver la no sé si con carácter definitivo, o espe_
foto,grafia en lO's diario•s , y esto me excu- r a n d o que este episodio finiquita.ra, dió
sa d e entrar en detalles. Y para que no lugar a que yo planteara este asunto en
se suponga que en este incidente inter_ la Cámara, po·rque entiendo que si los
vinieron únicamente marineros, es decir, atentados contra los c i u d a d a n o s del país
hombres a quienes no se atribuye nin- pueden ser justificados algunas veces, no
guna responsabilidad, he de decir que puede serlo en . este c a s o en que huéspe-
quien demostró ser el m á s bárbaro de des recibidos con todos l o s honores, aga-
todos los que agredieron a esos d o s pe- s a j a d o s con exceso, no tienen e m p a c h o ,
. riodistas, fué precisamente un alto ofi_ precisamente en el momento en que rea-
ciaJl de abordo, que l u c í a una serie de lizan . un a c t o G e desagravio a- algunos
condecoraciones en el pecho, ignoro si periodistas ofendidos, en multiplicar su
por episodios parecidos a este último de ferocidad aplicándola a dos hombres iner_
T X H me ocupo. Y que esto es verdad, lo mes nada menos que en una fortaleza,
pued·e decir en primer término un pes- como Jo era el buque · de g uerra en q u e
quisa de investigaciones llamado García, venía la embajada fascista.
quien hizo esa declaración, y en segun- Presumo, po.rque ese derecho lo tienen
do término el señor diputado Cortinas,· todos, que e l Poder Ejecutivo habrá to-
actualmente presente, quien recibió pre_ mado medidas enérgicas para hacer com-
cisamente esa d e c l a r a c i ó n de ese emplea- prender a estos e m b a j a d o r e s de una sec-
do del Estado .. ta italiana y nunca de un país, que no
Señor Cortinas - ¿Me permite, señor están en la Italia actual que gime bajo
Presiden te? la bota de esos militarotes improvisados,
Acabo de ser a ludido , y Claro está que que tenían la o.bligación de respetar l o s
debía res,p onder de inmediato; pero con s a g r a d o s derechos individuales cuando
el propó;sito de no desvirtuar en lo más e s t a b a n en a g u a s eJ(trañas y que, por lo
R-17 Torno 314
258 CAMARA DE 5(35(6(17$17(6

tanto, la información que nos propor_ al ejercicio de su m1swn , que el coman-


cione el señor Ministro de .Relaciones dante de la misma se a p r e s u r a r í a a in-
Exteriores ha de condecir, seguramente, vitarlos abordo para obsequiarl-e s c o n un
con_ las aspiraciones y las esperanzas de homenaje a los representantes S H U L R G L V 
todos los que h a n creído' que este episo- ticos.
d i o no puede quedar impune ya que Fué esa misma tarde, tal como lo
debe merecer, por lo menos, una sanción relató el señor d i p u t a d o Mibelli, que se
popular que enseñe a los representantes produjo el hecho d e s a g r a d a b l e que mo-
del fascismo que si pueden realizar en su tiva mi presencia en e s t e recinto.
país toda clase de actos que deshonran Y bien. Respecto a ese hecho daré las
a la humanidad, tienen la obligación de explicaciones pedidas sin h a c e r ninguna
respetar a los h o m b r e s cuando están en reserva, sin alterar absolutamente en na-
otros paises. da lo que consta en la d o c u m e n t a c i o n que
Esto es lo que por el momento tengo tengo a l a v i s t a .
que decir. I=ediatam e.n te de t e n e r c o n o c i m i e n t o
Señor 0 L Q L V W U R - Pido la palabra. de l o s h e c h o s e n v i è a un aLto funciona_
S e ñ o r Presidente - Tiene la palabra río del M i n i s t e r i o a c o n v e r s a r con el señor
el señor Ministro. Ministro d e Italia y a llamarle l a atención
Señor Ministro - Señor Presidente: sobre e l caso., a objeto de qu.e se infor-
para empezar declararé q u é prescindiré mara,, m i e n t r a s yo, por mi parte, trataría
hasta c1erto punto de tomar en cuenta de i n f o r m a r m e rápidamente y de buscar
los comentarios desconsiderados que res- la s o l u c i ó n que el caso me impusiera. El
pecto a la Embajada italiana y al go- s e ñ o r Ministro de i t a l i a me c o n t e s t ó por
bierno actual de l a gran península me_ nota que recibí el 14 de Mayo, transcri-
diterranea, ha formulado el señor G L S X  biéndome los r esultados de una encuesta
ta:do comunista. realizada a bordo de la n a v e por el co-
Para nosotros, el gobierno actual de mandante de la misma. Según esa encues_
Italia es H O representante de ese país, y ta, resultaba que l o s dos S H U L R G L V W D V de
como tal debemos tratarlo. Para nosotros "La Democracia" que fueroill D O barco
es el representante de la soberanía po- habían agredido. de palabra e insinuado
pular italialla consagrada últimamente agredir con vías de hecho al centinela,
en los comicios, y como t a l debemos que tenía la consigna inflexible de no S H U  
considerarlo. mitir que nadie tomara fotografias ni vi-
Respecto a los hechos en V t  insisto que sitar una sección determinada del barco;
en lo que se refier e al primer incidente, esto último por h a b e r pasado la hora de
no es exacto que yo haya sido testigo de visita. E l informe d e l comandante Grenet
él. M e enteré después de terminada la afirma todavía que los mencio•n ados perio-
ceremonia abordo del ''Italia", que ha- distas se produjeron en términos alta-_
bía ocurrido el caso desagradable de que m e n t e ofensivos, que n o q u e r í a transcri-
se impidiera a algunos fotógrafos de bir, y que, s e g ú n manifestación verbal del
diarios realizar su misión, porque según M i n i s t r o Alliata, aludían i n c o s i d e r a d a -
s e m e dijo había la consigna abordo de m e n t e a la persiona G H O soberano i t a l i a n o .
impedir que se tomaran fotografías de Dice qu.e con este motivo, y en vista de
ningun a clase. Sin emba.rgo, hice llegar que el f o t ó g r a f o Rodríguez l e v a n t ó el W U L B
mis m a n i f e s t a c i o n e s y mis deseos de que podo de s u m á q u i n a en a c t i t u d a m e n a z a n -
el incidente tuviera a l g u n a solución fa_ te, pretendiendo a v a n z a r hacia e l local
vorable y simpática al señ'o r Ministro de v e d a d o , se produjo u n a colisión; acudie-
ItaJlia, y el señor Ministro de I t a l i a me ron otros miembros d e la dotación d e l
manifestó que e s t a b a tan lejos del áni- barco y sobrevino e l incidente cuyas con-
mo del comando de la nave, el inferir secuencias G H V D J U D G D E O H V fueron l a s con-

n i n g ú n agravio a la prensa uruguaya y tusiones que su¡frierOill lo'S do.s periodis_


MAYO 20 DE 1924 259

tas, y, principalmen te, el mencionado fo- distas. A esto yo le respondí que lo,s re·
tógrafo R o d r í g u e z El señor Ministro d·e sultados die mi investigación personal no
ItaHa concluia su nota, después de tran's- me permittan comprobar esa res<polIlsabili-
cribir el p a r t e del co m a n d a n te de a bor- dad; que, efectivamente, yo no había po-
do', haciéndome presente que e s p e r a b a que dido o'btener teSltimo·nio impar.cial de per_-
el incidente no alteraría l a s c l u r o s a s sonas que hubieran visto los cOlmienzos,
P D Q L I H V W D F L R Q H V de fraternidad italo_uru- los o r í g e n e s de la ocurrencias que sólo
gua.y.a que· en esos día·s, pre·cisamente, se habí.a podido· olir a los dos a,ctores de O D
celebraba. misma; que no había pO'dido pro,longar
E n t r e t a n to, yo r e l i z a b a mi encu,esta mis L Q Y H V W L J D F L R Q H V a. bordo del barco
p e r s o n a l interrogando al efecto a todos mis'mo, que, desde lue·go, gO'z'aba de los
los testigo/s presenciales del incidente que privilegios de e x t r a t e r r i t o r i a l i d a d y que,
po¡dí,an caer b a j o mi M X U L V G L F F L y Q y, entre además, fuera, de esa cir:cunstan.cia, no m e
eHos, fuer'o·n l o s funcionario's de la Poli- era posibIe obtenler esos datols por e.ncon-
cía d·e In<vesltigaciones, tales como el se- t r a r s e y.a el bar,co en Buenos Aires. Que
ñor Garcia, a q·ue alude ·el s'eñor diputado admiti.en·do la en.cuesta realizada a bordo,
Mibeli, y los de la Comandan'cia de M/a- a f a l t a de'o,tros dato·s, encuesta ratificada
r i n a , que presenciarion el incid·ente. Des- po·r el s'e'ño'r Mini,sltro de I t a l i a , de esa
graciadamente, niniguno de éstos pudo, de- encuesta resultaban a·ctitudes de los pe-
cir una p a l a b r a r·esp.ecto a la causa ori- riodistas qu·e· yo desaprobaba, y lamenta-
ginaria G H O mi,slmo; desgraciadamente, ba; p,ero aún en e s e P L V P R caso, a pe.sar
pues, no pude yo deslindar qué respons·a- de lo que podía r e s u l t a r de esa misma,
bilidad cabía a lo·s periodistas en la ini- encu.es1ta, H U D evidente que la represión
cia·ción del mismo 'por los insultos y las de que h a b í a sido olbjeto la provocación
vías· de hecho de que s.e l,e·s acusaba. En d,en.unciada e r a tan excesiva, tan in con_
cambio, tUrve la comproba.ción acabada de sidera.da y rllida, que yo. l' eclamaba, de
que, e n e l peor d e los c a s o s , admitiendo nuevo, amistos'amente, la, ínterv,ención d.el
hipotéticamente que e.1I10s V H hubi,eran Ministro de Italia, reS'p.ecto d'el asunto, y
constituido e n agresoTes de p a l a b r a y de reiteraba, 100s téI'lmin,os de mi n,o,ta de 14 de
hecho', por lo menos la represión de que Mayo, nota en la c u a l le manife.staba que
fueron ví'ctimas fué tan excesiva e in·con- era necesario que interpusiera sus oficios
siderada que reclaJmaba medidas ínme-- para que el co,man:do de la n a v e ante los
diatas, y así se lo hice salber termínante- grav,es heclhos comprobados, diera' una
men te en n o t a de la mi'sma· tard,e del 14 sanción qu·e s u p u s i e r a una satisfacción
d e Mayo al señor Min'is,tro de Italia. del agravio sulfrido por los compatriotas
E;ste diplomático, después de informar- agredidos y qU'e esperaba, en resp uest a ,
se de nuevo con el comanlclo de l'a nave, t e n e r la D I L U P D F L y Q de ·que s e ca'Sltigaría
que y a e s t a b a en Buenos Air,es, me fué a G L V F L S O L Q D U L D P H Q W H a los a u t o r e s del ata-
ver a l Ministerio, proponiéndome conti- que c o n t r a l,o.s mismos periodistas.
nua,r l.as negociaciones ve'rbalmente, cosa A n te eSltas mis ma,n.Ílfestadon.es, el se-
que yo me alpr·esluré a acepta.r por tratar, ño.r Ministro die Italia me respondió que
se de O O H Y D U la gestión a un terreno de reconocía que halbÍ¡a K D E L G R exceso de re.
F R U G L D O L G D G amistosa que h a c í a más po- presión, que lamentaba ese H [ F H V R de re-
sible'y P i V expeditiva l a so,lución del presión, y que comunícaba que el coman-
asunto. do de la nave habia tomado medidas dis·
( Q esa e n t r e v i s t a el práncipe de Allia. c i p l i a r i a s c o n t r a los a.utores de taL e x -
ta planteó Ia situación POlI' o r d e n crono- ceso. To:do esto está documentado.
lógico .e insistió, en cons·e.cu e n c a, que, s'e- H a quedado así c l a u s u r a d o sastisfacto-
gún r e s u l t a b a de la encuesta. de a bo·rdo r.i amen te el incidente, sin que q u e d a r a
que él ratificaba, el incidente fué provo- en nada menoscabada 1a amistad secular
cado por F X O S D de los a·ctos d e los perío_ que nos une con el pu.e:blo y Gobíerno ita-
260 CA0ARA DE 5 ( 3 5 ( 6 ( 1 7 $ 1 7 ( 6

lianos, amistad consagrad·a por la comu- (Se lee):


nidad de la raza, por las tradiciones y la "En consecuencia d·el cambio de notas
identid·a.d de l,a historia y, sobre tOldo, habido entre el señor Ministro de Rela-
por O D compenetración d'e. J H Q H U D F L R Q H V de ciones Exterior·e:s y el señor Ministro de
inmigrantes italianos laboriolSos, útiles y Italia a U D t ] del inciden,te surgido en la
nOlbles que han dado al país otras gene_ r,eal nave "Italia" entre dos periodistas
raciones útiles de ciu·dadano,s uruguayos. urugua,yos y miembros de O D dotación del
He terminado. mismo barco, y habiéndose resuelto con-
Señor Jude - - E s a s notas a que ha he- tin uall las negociacio·n·es verbales en la
cho referencia e1 señor Ministro, ¿han C a n c i l l ería, el señor Min,istro de Italia
si'do publicadas? manifestó que el incidente se halbía pro-
Señor Ministro - No, .s'eñor. ducido, como resulta de su nota fe.cha 13
Señor Jude - ¿Y habría inconvenien- del corriente, debido a la provocalCión de
te en que se conoci,era su texto? los dos periodistas, que pretendieron vio-
Señor Ministro - Ninguno. lar la consigna de un centinela de a bor-
Señor J u d e - - Y o pediría, enton,ces, que do cOln una alctitud muy il1Jcorrecta.
por Secretaría se diera lectura de ellas El señor Ministro de Relaciones Exte-
o s.e publicaran po'r l a prensa, porque lo riores manifestó que "as L Q Y H V W L J D F L R Q H V
más interesante sería conocerlas. por él realizadas y que consigna en su
Señor Ramirez - ¿No le parece al se- nota del 14 de Mayo no le han permiti-
ñor diputado que son actos privativos del do comprobar la pro·vocación de los pe-
Poder Ejecutivo? - (Hilarid'ald). riodistas. Pero dado que no existen más
Señor Jude - Por eso int,errogo al se- que las declaraciones de los dos periodis-
ñor Ministro, y él me dice que no hay tas actores del incidente en lo qu:e res-
inconv·eniente; de manera que ya ve có- pecta a la fOllma en que· él .comenzó, aten-
mo estoy dentro de la tesis. to, además, a que la investigación no pu-
Señor Presidente' - Léanse. do ser ,completa en virt\lJd de no h a b e r si-
(Se empiezan a leer). do posibLe realizarla a bor,do, por 10 cual
Señor Otero - ¿EL señor diputado Ju- no puede remitirse a otra información,
de ha pedido que se lean o que se pu- en tal caso, que a la encuesta realizada
blIquen? pOlr el coman·dante de la nave y a la .afir-
Un señor representante - Que se pu- mación del señor Ministro de Italia, de-
bJ:iquen. claJ1a: que si bi:e,n de ello resulta que
Señor Berreta - Yo le pediría al se- aq uéllos adoptaron a,etitudes que des-
ñor diputado Jude que modificara su mo- aprue.ba y lament!a, entiende qu.e aún en
Clan en el sentido de que se leyera so- tal caso ha existido un evidente exceso
lamente la última nota. de represión, ante el cual llama ami-
Señor Jude - Están todas correla,cjú- gablemente l,a atención del señor Minis-
nadas; de manera que acepto que se pu- tro de Italia,. reiterando al efecto IlolS tér-
bliquen. minos de su nota del 14 dell cor,Yiente.
Señor Mibelli - Pido la palabra. El señ.or Ministro de ItaLia, tomando
Señor Presidente Tiene la palabra nota de las declaraciones de.J señor Mi-
el señor diputado. ni·stro de Rellalciones Exteriores, de su
Señor l\fibelli - Yo, en cambio, pedi- pa·rte reconOlce y lamenta que hubo un
ría, por lo menos, que se leyera la nota exceso ¡de reacción contra l a actitud de los
en que se dan las explicaciones. Vamos a dos periodis.tas y agrega que el' c o m a n d a n -
·ver en realidad en qué consisten tales te de la nave ha tomado m e d i d a s disci-
explicaciones - (Apoyados). plinarias hacia los autores de tal exceso.
Señor Ministro - Es la declaratoria E n atellción a lo expuesto, declara.n
final que el incidente queda cerr·ado con el
Señor Pl'esidente - Léase. esp.íritu de cordialidad que siempre ha
MAYO 20 DE 1924 261

presidid o las relaciones entre ';. :-,,s paí- guerra sin ninguna clase de garantías pa-
ses, así como la de los dos Ministros sig- ra la imparcialidad de sus c o n c l u s i o n e s -
natrios.-Montevideo, Mayo 17 d e 1924 . (Apoyados).
-ALLIATA. - P. MANINI RIOS." Yo r especto la a c t i t u d del señor Mi-
Señor Polleri - La lectura, señor Pre- n i s t r o de ReJaciones Exteriores, me par e-
sidente, no impide la publicación de las ce perfectamente correcta. En su situa-
no tas. - (Apoyados). ción, ha crumplido con su deber . Ha he_
Señor Cortinas - Pido la palabra. cho la investigación que p o d í a hacer, aun
Señor Presidente - Tiene J:a palabra cuando también debo decirle que pudo
el señor diputado. haberle, por lo menos, preguntado a los
Señor Cortinas - Me d o y cuenta, se- ciudadanos agredidos, qué era lo que de-
ñor Presidente, de la situación difícil cían al respecto.
que se le crea a un legislador que siem-
Señor Ministro - Se les preguntó, se_
pre ha dicho la verd·ad de acuerdo con
ñor diputado. Al fotógrafo Rodríguez en
su conciencia, en un caso como este, en
cuanto ocurrió el incidente, al día siguien-
que la verdad absoluta puede tener deri-
te traté de ver si podía venir al Ministe _
vaciones l a m e n t a b l e s para el p a í s en que
río. Se me dijo que estaba en cama y que
actúa.
no podia venir. F u é un empleado del ML
Lejos de mi ánimo, pues, - y para
nisterio y le tomó declaración, la que ten _
ello tengo que s i l e n c i a r algunas protes-
go aquí; el periodista N a d a l , dijo que ya
tas intimas, - lejos de mi ánimo, se-
habia presta:lo declaración y entonces se
ñor Presidente, el propósito de incurrir
le invitó a concurrir a l Ministerio a ente-
en a l u s i o n e s que pueüan ser mortltican-
rarse de ella, se le leyó, y dijo que era
t es para nad1e; a l u s i o n e s que al ser con-
exactamente lo que él había manifestado.
testadas provooarian otras de la m i s m a
Yo ya dije cuando hice uso de la pala_
índole y que llevarían e l debate a extre-
bra, que sobre el punto no tenía manifes-
mos que no se d e b e llevar, po.r el inte-
taciones sino de los actores del incidente,
rés nacional y por e s a solidaridad de re-
no de testigos presenciales, como los ha-
laciones de pueblo a pueblo a que se ha
bía tenido en cambio sobre el desarrollo
referido el señor Ministro de Relaciones
ulterior del mismo , porque con motivo del
Exteriores, y q ue yo, no solamente reco-
tumulto, acudieron los funcíonarios que
nozco, sino que deseo que perduren, ya
que somos, puede decirse, parte integran- estaban a bordo. Eso es lo que dije,
te de la misma r a z a y somos también S e ñ o r Cortinas - Rectifico en parte.
solidarios con el pueblo italiano, muy Es cierto que el periodista aludido fué a l
digno de respeto, en muchas aspira.clones Ministerio de Relaciones Exteriores, pero
de justicia, de libertad y de p r o g r e s o . fué por su exclusiva voluntad, a facilitar,
Pero por muy decidido que sea mi propó- si era posible, la labo r en que ·se decía
sito de no in·c urrir en esa clase de alu- que . estaba e m p e ñ a d a la Cancillería. De
siones, no debo sustr.ae.r.me, señor Presi- manera que la iniciativa partió de él, por-
dente, al deber, a¡ penoso deber, si se que era el primer interesado e'n aclarar
qu iere, de referirme a los hechos a que actitudes y en desvirtuar versiones abso-
han aludido el señor diputado informan- lutamente anónimas que lo exhibían en
te y el señor Ministro de Relaciones Ex- una situación irregular indigna de un
teriores, p a r a escla.recerlos en parte Y hombre que se estime.
para realizar, así, una misión de absolu- Debo ocuparme , pues, ya qu e el señor
ta verdad que, en cierto modo, le está ve- Ministro no puede ni debe hacerlo, de l a
dada al señor Ministro de Relaciones Ex- encuestá realizada en el barco. Repito, se-
teriores, ya que él no puede hacer to que ñor Presidente, que no ofrece garantías
yo hago en este instante: discutir la ri- de imparcialidad una encuesta que se U H D 
dícula encuesta realizada en un barco de liza con la sola presencia de una de las
-262 CAMARA DE REPRESENTANTES

partes que ha- actuado en e1 incidente. por los propios funcionarios de la na-
Pudo haberse levantado allí un sumario ción que estaban asilando a los dos perio-
en Ja forma que mejor le cuadrara a los distas, asilándolos no solamente en cum_
intereses de l a misión, en la forma que plimiento del deber. sino por un senti-
m ejor orillara un incidente lamentable, y miento mucho m á s alto: K D F L p Q G R V H en
claro está que sin nadie, D E V R O X W D P H Q W H  cierto ·modo, solidarios d e O D situaci.ón de
nadie de nu.estro p a í s , ha p o d i d o contra- aquellas personas, ya que no podían, por_
lorear esa encuesta, yo no sé, señor Pre- que l es estaba vedado dentro de sus fun-
sidente, qué valor m o r a l puede t e n e r , ciones, hacer ninguna clase de gestiones
prescindiendo de esos valores entendidos
dentro d e l b a r c o .
de cancillería, consagra·d os por el protoco-
Yo llegué a la convicción, señor Presi-
lo y que · yo no entro a discutir en este
dente, de que la agresión había sido bru-
instante.
tal, sin que me bastaran para elilo las
Además, aun cuando e l a rgumento me
heridas que presentaban las dos S H U V R Q D V
parece que es incontrovertibJe, yo no me
La convicción la f o r m é a l l í mismo en el
a t r e v e r í a a exponerlo así, en una forma
ambiente, donde, de los propios funciona-
tan concreta, si no tuviera t a m b i é n -con_ rios naciona,le.s, partieron p a l a b r a s·que no
vicción personal p:erfecta.mente fundada, quiero repetir en e s t e instante para no
no por lo que diga una parte interesa- comprometer a nadie, pero qu:e expresa-
da, que después de haberse equivocado ban d e una manera indubitable cuál era
puede tratar de atenuar sus actitudes, sL el sentimiento de ira que todos sentían
no por la convicción que logré formar- contra aquella agresión injustificada, co_
me a raíz de haberse producido los he- barde.
chos . Pregunté a estos señores, al jefe de
'En efecto, señor Presiden te : la misma a y u d a n t e s y a otros dos fu11cionario.s más,
- situación de violencia de espíritu' ·e n que cuál era su impresión al respecto y los
me encuentro ahora al tratar una cues- datos de ellos c o i n c i d e n con los del se·ñ or
tión relacionada eón el diario que d i r i j o , Ministro d•e Relacione.s. E l l o s no presen-
cuestión que al mismo tiempo afecta a ciaron el inciden,t e en su origen y sólo
nuestro país, esa misma violencia la ex_ pudieron darse cuénta de lo que ocurría
perimenté l a noche de los sucesos. Me d í cuando los dos periodistas agredidos se
cuenta, perfectamente, que no podía in- encontraban rodeados, .sobre lo que se lla-
currir en la ligereza verdaderamente crL ma planchada, por diez o quince personas
ticable de hacer comentarios al día si- de la dotación d e l barco, algunas de las
guiente · que no estuvieran perfectamente cuales parecían que tenían el grado de
fundados en la verdad , porque un perio- oficiales por las m edallas que lucían, pe-
dista que para defender aptitudes del per_ ro la v e r d a d es que no s e les puede con_
sonal de su diario prescinda d e l s e n t i m i e n - siderar como tales G H V S X q V del hecho van-
to de nacionalidades que provocába O D dálico cometido a la vi.sta de todo el
cuestión, n o sería, en realidad, un perio- mundo.
dista resp•e table. Estos funcionarios de nuestro p a í s es-
'Concurrí, pues, inmediatamente de pro_ taban presentes cuando uno de los oficia-
ducidos los hechos a la Capitanía del les del barco abocó el r evólver a las sie-
Puerto, siendo la-s siete de la tarde, y - nes de uno de los periodistas, y ese em_
allí me encontré, señor Presidente, a los p l e a d o García, de la Po'licía de Investiga-
dos miembros de la redacción del diario ciones, fué e l que detuvo allí mismo , en la
·en una forma que no s o l a m e n t e provoca- planchada, el brazo del o f i c i a l referido
ba compasión, sino ira, verdadera ira; pudiendo agrega.rse que si n o se hubiera
compartida en a-quellos instantes, - y lo producido esta intervención quién sabe a
digo con un s e n t i m i e n t o de orgullo, - que extremo se habría llegado.
MAYO 20 DE 1924 263

.Esos funcionarios presenciaron tam- nuar, ya que no es posible justificar, un


bién dos de ellos, no todos, la interven- atentado como el que e s t a m o s comen-
ción, no s·é como calificarla, señor Pr-e si- tanda.
dente·, de otro oficial, que estando el fo_ Pero hay más, señor Presidente: una
tógra.fo Ro.dríguez en el .suelo, después vez que l.a nave "Italia" fué a Buenos
de haber luchado contra diez o quince, es- Aires, la prensa argentina trató, natu-
tando casi sin sentido, l e pegó un fuert e ralmente, de dar algunas noticias con-
go'lp.e con la bota, produciéndole la enor- cretas emanadas del pr.o pio barco, y el
me contUISión que tiene el señor Rodrí- jefe de la nave, el señor Grenet, en u n
guez· en la cara, go:lpe que seguramente reportaje publicado por el diario "Criti-
no hubiera s i d o capaz de aplicárselo fr en- ca", de Bueno.s Aires, dijo e x a c t a m e n t e
te a frente. lo que estoy yo diciendo en e s t e instan-
Pero hay más señor Presidente: algu_ te, es deciT, que no hubo provocación en
nos de esos funcionarios cuyo n o m bre no l a f o r m a que la han relatado después
cito,-porque me doy F X H Q W D d e la situa- algunos o t r o s órganos de l a prensa, que
ción en que coloco a todos los que tie- lo que hubo fué el pedido insistente de
nen representación del Poder Ejecutivo, e s t o s periodistas de que modificasen la
en e s t e caso,-llrataron de tener alguna consigna estabaecida, para ellos poder
versión a bordo· d e cómo se había produci- sacar l a s fotografías que deseaban; pero
do el hecho, y el segundo comand!ante del en ningún caso. referencias a provocacio-
barco expresó que s u L P S U H V L y Q era que n e s o insolencias. que, s i n o • hubieran, de
estos periodrstas. no habían violado la ni·nguna manera, justificado l a agresión
c o n s i g n a - c o m o d i c e el señor Ministro de brutal, poT lo menos disminuirían el va-
Italia, - sino que intentaron modificar_ lor de la protesta. Esa e s la verdad G H
la, reclamando para ellos una considera- l o s hechos y lo d e m á s , es pur.a invención
ción que no se tenía para todo el mun- d e ú l t i m a hora, par.a salir del paso.
do. Me explicaré. Al decir el centinela B i e n , señor Presidente. Yo no quiero
q u e la p i e z a donde estaban los automóvi- extender este d e b a t virtualmente ter-
les estaba cerrada para el J>úblico, uno minado c o n 1as declaracione-s d e l señor
de esos periodistas insinuó una broma cri- Ministro de Rell aciones Exterio-r es . Con-
ticable si se quiere, pero nunca ofensiva, sid-ero que tal como está. p l a n t e a d a la
diciendo que debía de p e r m i t í r s e l e la en- c u e s t i ó n , e s di-f ícil, sino imposible, lle-
trada a e l l o s por que investían represen_ gal' a s o l u c i o n e s más c o n c r e t a s , debien-
t a c i ó n oficial. 'Eso bastó para provocar do bas tarnos con l a s explicaciones dadas
una reacción desconsiderada y absurda, a l re.srp ecto por el Ministro de Italia.
gritos alusivos a lo s comunistas y de in_ La palabra cordialidad entr-e dos
mediato l a intervención de quince o vein- pueblos se h:a e m p l e a d o en un documen-
te de la d o t a c i ó n del barco, que intervi- to protocolar. La Canc illería n u e s t r a Y
nieron en tal forma, que ya no fué posi- el s e ñ o r Ministro de Italia, con esa her-
ble siquiera al comando detener aquerlla mosísima band:er.a, solucio-n an una cues-
verdadera avalancha. t i ó n enojosa.
A!l oír esta versión, señor Presidente, E l señor Ministro de Relaciones Ex-
yo mismo tuve interés en ratificarla, y teriores, en mi concepto, ha procedido
sin invocar fueros, s i n invocar siquiera correctamente al ace ptar la encuesta c o -
representación del periodismo nacional , m o verdad y d-e ntro d e ese c r i t e r i o claro
a fin de tener una versión verdadera de está que su acción no podía avanzar más.
los hecho·s , también -co n•currí al barco y Pero yo, seño:r Presidente, que no tengo
·allí no o í una s o l a voz, que h a b l a s e de a mi car.go l a s g r a v e s funciones del se-
provocación, ni que se refiriese a l a s pa- ñor Ministro, me creo en e l deber de
·labrotas que después se · han echado a a f i r m a r que esa encuesta, para mí, care-
r o d a r con el propóSi-to deliberado de ate- ce de valor y que, como di·pu tado Y co-
264 CAMARA DE REPRESENTANTES

mo hombre, sigo apreciando únicamente entre el señor Ministro de Italia y yo,


corno exactas las versiones de los pe- h err,os dado por c l a u s u r a d a por comple-
riodistas agredidos y que yo pude rati- to la incidencia producida. Yo quiero ha-
ficar la misma noche que se produjeron c e r n o t a r al señor diputado Cortina•s, me
los sucesos. intereSJa hacer notar a la Cámara toda,
Con estas pal•abras, señor Presidente, que no es d e l todo exacto lo aue él ha
dejo fundada mi protesta contra la do- expresado.
ble incorrección cometida por e.l coman- No es sólo c o n m a n i f e s t a c i o n e s de cor-
do de esa nave, la incorrección de hecho dialidad y reiteraciones de la a m i s t a d
y 1a incorrección de forma; incorrección W U D G L F L R Q D O entre Italia y el Uruguay,
de hecho, al agredir de manera c o b a r d e que hemos dado p o r terminado etl inci-
y arbitraria a dos hombres que debía de dE:nte producido; no: hay mucho más
haberse respetado; e incorrección de s u s t a n c i a l y efectivo . K D \ un desagravio
farma, porque una encuesta realizada en efectivo y su b s t a n c i a l p a r a l o s periodis
l a s condiciones a que me he r e f e r i d o no t a s agred'ido.s , y ese d e s a g r a v i o c o n s i s t e
p u e d e tener otro valor de convicción que en la manifestación terminantes d e l se-
aquel que buenamente' q u e r a m o s d a r l e ñor Ministro de l t a l i a de que no sólo
los qu.e e s t a m o s rea!lmente i n t e r e s a d o s r e c o n o c e q u e hubo un e x c e s o de repre-
en no perturbar . las relaciones entre Ita- sión, que no s ó l o lamenta que haya ha-
lia y e l Uruguay, que deben seguir sien- bido un e x c e s o de represión, sino que
do s i e m p r e cordiales, por e l inter'és de D ..nuncia que. d e acuertdo con lo V R O L F L W D 
l o s d o s pueblos, vinculados por la raza, do po.r m í e n la nota. de 14 de May·o,
por el mismo espíritu s o l i d a r i o y por las s e r á n c a s t i g a d o s d i s c i p l i n a r i a m e n t e los
mism as D Q V L D V de libertad y de progreso. autores del ataque a los periodistas.
He terminado. - ( ¡Muy bien !) . Era lo que quería decir.
S e ñ o r Ministro - Pido la palabra. Señor Cortinas - El señor Ministro
Señor Presidente - Tiene la palabra de Relaciones Exter.iores hace muy bien
el señor Ministro. en creerlo!
Señor M i n i s t r o - De l o s h e c h o s re.l'a- S e ñ o r Mibelli-Pido la palabra.
t a d o s por el señor diputado Cortinas yo Señor Presidente-Tiene la S D O D E U D  el
no me voy a ocupar en este i n s t a n t e . señor diputado.
Sólo voy a d.ecir al respecto que gr'an Señor Mibelli---Me imagino q u e n a d i e
parte del desarrohlo u l t e r i o r del inciden- ha p e n s a d o que en e s t a Cámara se hubie-
te, vale decir, después de la iniciación ra p l a n t e a d o con esta interpelación el
de1 mismo o s e a de l a sevicia de que propósito de perturba·r las cordiales rela-
fueron objeto los do s periodistas por ciones e n t r e e l p u e b l o i t a l i a o y e l pue-
p a r t e de u n grupo de la dotación del blo de nuestro pai.s. Yo c r e o qu e e s a s
barco , ha sido comprobado en la encues- r e l a c i o n e s c o n t i n ú a n siendo c o r i d a l e s a
ta que yo realicé y que, a e s e respecto, d e s p e c h o d e q uienes, como l o s r e p r e s e n -
se hizo c a p í t u l o especia11 en mi no1ta de tantes d e l g o b i e r n o y no del pueblo ita-
14 de Mayo, q u e no s e ha leído pero q u e , liano, p u d i e r o n en a l g ú n momento p e r -
de acuerdo c o n lo resuelto por la Cáma- t u r b a r l a s . Porque aquí en e s t e
ra, V H U i  publicada. Pero lo que me inte- l o s q u e han trabajado precisamente para
resa, s i , destacar G H lo que ha d i c h o e l debilitar, e m p e q u e ñ e c i é n d o l a , la c o r d i a l i -
s e ñ o r diputado Cortinas, es lo que se dad entre p u e b l o y pueblo, han sido pr.e
refiere a la solución f i n a l que ha tenido cisamente l o s r e p r e s e n t a n t e s d e l f a s c i s m o
el incidente. italiano q u e f u e r o n tan c o r d i a l e i n m e r e -
Probablemente, sobnepasando las in- cLdam.ente U H F L E L G R V por e l * R E a H U Q R  de
tenciones de este s e ñ o r di'pu tado, ha 11 u e s t r o país.

dicho e n e l discurso que acaba d e pro- Debemos, pues, juzgar la cuestión de·s -
n u n c i a r , que con la palabra cordialidad d e H V H punto d e v i s t a exclusivamente.. . El
MAYO 20 DE 1924 265

pueblo italiano no está en j u e g o 'sino c o m o 'ell señor Mintstro d,e R e l a c i o n e s Ex-


qUie lo e s t á pura y exclusivamente un t e r i o e s pretende vincular a'l pue,blo ita-
Gobierno e s p ú r e o que no r e p r e s e n t a al liano con el Gobierno, yo, en uso de mi
Gobierno Italiano, p o r q u e el pobre en la legítimo d,ereaho, quiero h a c e r n o t a r que
actualildad no está en cOilldIcion'es de ,ex_ el pu,eblo Ha.lianoestá completamente in-
preisar su v,oluntaid, ya ql1e todos sabe- dependizado d'e su G o b i e r n o qu,e mien-
m o s , - y el señor Ministro ,d,e Relaciones tras en ,este 'paíis todos y c a d a uno d,e
Exteriores que 'e,s tan i l u s t r a d o e,stá en l o s ciudadanos están de acuerdo en r'e,co'
primer término,-que ,el Gobierno italia- nOlc,er q u e eI pueblo italiano ,e!s digno de
no els una r e p r e s e n t a c i ó n de la violencia estima y de l á s t i m a t a m b i é n , - - p o r q u e de-
a p l i c a d a s i s t e m á t i c a m e n t e en contrla de be s e n t i r s e l á s t i m a pOT un pueblo tan
los enemigos del fascismo; Gobierno ita- hOlrriblemente maltr,a,tado p o r el f a s c i s m o
liano que qu,emanldo la u l t i m a e t a p a de como ,lo ha s i d o 'el de Italia - su Go-
su existencia e n el ter,r,en o de la violen- bierno, responsable úni!co de este a c t o
cia para a,tribuirse el vlalo,r de la lega- inaudito de violencia producido ,e,n nu,es.
lid a d , hace p o c o s mese,s fraguó una elec- tro p a í s por los r e p r e s e n t a n t e s del fas-
cfón i n d e c e n t e v e r d a d e r a c a r i c a t u r a de c i s m o debe s'er ,claramente repudiado.
democracia, en ,do'nde se impuso a todo P'ar,e,c,e que h a y e m b i e n t e en la C á m a .
el mundo la obligación de reconocer le- ra. pa,r,a a d m i t i r 'oolmo buena la 1S,01ludón
g a l m e n t e la fue.rza 'qu'e se ha,bí'a apode- de e s t e i n c i d e n t e a mí, ,en c a m b i o me
ra,do del e s t a d o Ha'liIan'Ü. p a r e c e i n s u ficien te.
Señor Ministro-Ya de h,e di,cho al s'e. Ell señor Ministro ,d'e Italia l a m e n t a
ñor d i p u t a d o Mibelli que le dejo l,a res. que do's c i u d a d a n o s dOls invitados espe-
ponsabilidad d'e sus apreciaciones. En d,ales d e la ,E:mbajald'a, dos h ú e s p e d e s del
cuanto a mí, s,eñor diputado, ,e:l Go,bierno Gobierno i t a l i a n o , hayan sido violenta-
i t a l i a n o el fascismo como él lo lla,ma, r'e- m e n t e m a t r a t a d o s F r a n c a m e n t e , lo que
p r e s e n t a a'ctuallmente al estado y al pue· faltaba era que el Mi'lliis<tro i t a l i a n o no lo
bIo italianos. lamen t a r a - ( H i l a r i d a d ) .
Al t r a t a r eon él, t r a t a m o s ,con eil Es- Dioe el 0 L Q L V W U R d,e Italia, ta,mbién, que
tado y e l pue:hlo italiano. se a p l i c a r á n sanciones disciplinarias con.
Señor 0 L E H O O L - Eso no e s nada que t r a los culpables, pero ni.ngún di:putado
refleje honor sobr,e e l POld'er Ej,e,cutivo sabe, y p r o b a b l e m e n t e h a s t a el propio se-
tlu'e ne,prelslenta 'eil s e ñ o r Ministro en este ño,r Ministro d e Rela,c,ion,eis Exterí'ore,s lo
caso. i g n o r a en q u é consisten esas sanciones
Señor Millistro-¿Po'r qué? d i s c i p l i n a r i a s contra q u i é n e s sle han apli-
SeD.or Mibelli-Porque un gobi'e,r,no ,que cado, si se han a p l i c a d o y aca'so si se
ha salido d,e un he'cho de s,angr,e. . . aplicarán. Nos atenemos, puelS, a una sim-
Señor M i n i s t r o - - E s a s s o n a p r e c i a c i o n e s pIe d e c l a r a c i ó n a un,a s'i,mp1e promesa
p e r s o n a l e s d,el señor ,diputaldo. Yo no la's de que se aplicarán castigos disciplinarios
participo. No Y R \ a entrar a ana,liza,r la Y a mi juicio el señor Mind¡stro de Relacio-
situación política i t a l i a n a actual. Lo úni- neis Exterio,r,els d'e,bía haber ido mucho
co e¡,u,e d e c l a r o es qUle no me solidarizo m á s lejos y exigir terminantemente el
en a b s o l u t o con las apreciaciones d'ell se· deslinde de r e s p o n s a b i l i d d e s y lo's cas-
ñor diputado. Pien,slo de otra manera. tigos respectivos. Y eso no se ha hecho.
Señor Mibelli-Ha d,e s a b e r el señor En esta o p o r t u n i d a d pu,es, y.o insisto
Ministro d,e Relaciones E x t e r i o r e s que yo para demostra,r qUle ,e,sta e m b a j a d a q u e
nunca he pl'etendildo representar en este ha siJdo recibida ,con tOldo:s Io,s honores,
c a s o la opinión d e l 'señor Ministro. i n m e r e c i d a m e n t e , a mi juicio, q,ue no ha
Señor Ministro-Natura.!. r e p r e s e n t a n d o a I t a l i a sino al fasicsmo
Señor 0 L E H O O L a ' H m a n e r a ,que ha,y que i t a l i a n o que es, p r e c i s a m e n t e q<ui'en aver-
establecer p e r f e c t a m e n t e la salvedad, y güenz,a a la I t a l i a a c t u a l que esa em.
266 CAMARA DE REPRESENTANTES.

b a j a d a contra la cual yo me h e levantado Señor 1\'1ibelli - No pediré que se de_


combatiéndola en esta mi·sma Cámara clare I·a gue,rra a Italia ... - (Hilaridad
cuando el P o d e r E'j H F X tivo s o l i c i t ó la en la harra)"
c a n t i d a d d e 10.000 pesos para agasajarla ... aUllique no tre.pidaría en Lleva,r'la a
d i c i é n d o l e s entonces, q u e la e m b a j a d a l o s que la deslhonran, a" los qUle la go·bier_
italiana vlenía a r e p r e s e n t a r aquí a l de- nan; per·o, eso sí, me parece ,que esta
lito y al c r i m e n con lo cual formulaba Cámara tiene la obligación de t o m a r no-
una profecía p o r q u e pocos días después ta de las explicaciones d·el señor Minis-
e'n n u e s t r o . p r o p i o puerto, ,colmetió un t r o y de hacer suya un,a declaración que
v e r d a d e r o delito contra do.s ciudadanos vOIY a pasar a la Mesa, p a r a que se dé
inermes y completamente inocentes de cuenta comol corresponde, en virtud de la
toda culpa. Sí I X H U D la oportunidad ésta, cual s,e e s t a b l e c e c o n toda claridad que
podría poner d e manifiesto que el vercla_ po.r esta vez al meno,s, si la C á m a r a es
dero d'esagrav·ío qUle debe re.cibir e l pue_ capaz d'e vota·r esta declaración, esta Cá_
blo d,e e s t e país, herido en el hecho de mara s e habrá hecho cargo de la enor·me
haberse producido un a t e n t a d o 'oontra dos y co,le.ctiva indiganción qu,e ha producido
GH s u s co,m'p o,n'e'n tes, debía ser un pr,o- en n uestro país ese b á r b a r o e ina udito
nunciamienlto categórico de,l Parlamento, a t e n t a d o, que es únic,o y a b s o l u t a m e n t e
ya que e l Gobi'erno n,o ha s'rdo F D S D ] da ej emplar en n u e s t r a n a c i ó n
animarse a realizar, para que se supiera (La m a n d a a la Mesa).
en Itallia qu'e aquí, en este paí,s, frente Así, en esta forma, estos argonautas de
a este episodio, a este verdadero aten- la barbarie, que han visitado a nuestro
tado, ni un sólo ciudadano d'el Uruguay pais, s,abrán que también aquí los co,no-
s'e ha J,erv.an,taldo contra 'el puebl0, sino cemos en la realidad de sus fecho'rías in-
qu'e ·su p r o t e s t a s e ha dirigido pura y ternacionales .
exclusivamente ,contra la embajada que He terminado.
no ha sudo capaz d e r e s p e t a r ni las nor- Señ01' Presidente - Léase.
mas más e l e m e n t a l e s d,e educación ni los (Se lee 1,0 siguiente):
más s a g r a d o s derechos del pueblo. "La Cámara de Representantes, en co-
Señor Ministro---No se puede e n g l o b a r nocimiento de los recientes atentadols
a la e m b a j a d a . p r o d ucido,s' a bor,do del va.por "Italia",
Señor Mibelli-La e m b a j a d a nada ha formula su más enérgica protesta contra
hecho, y tiene a u t o r i d a d abso,luta sobre la injusttificada y b r u t a l a g r e s i ó n de que
el bllJqwe. ¿ P o r qué 'la e m b a j a d a no ha fuer,on víc.timas vaTios ciudadanos."
dado explicacionl8s al Gobierno? .. E s t á a consideración de la Cámara.
Señor Ministro-EI órgano del Gobier-_ Señor Polled - ¿Pue.de vo'taTse, señor
DC italiano y d e la embajada es su Mí- Preside!Ilte?
nistro aq uí. Señor Presiclente - Es una moción, se_
Señor Mibelli-Yo s o s t e n g o pu,es, que ñor dipu tado.
la,s e x p l i c a c i o n e s d a d a s s o n insuficien tes; Señor Cortinas - Es u n a declaración
se,n, como decía un señor diputado, unas de l a Cálm.ara. ¿Cómo no s.e v a a poder
e x pl i c a c i o n es pro to·oo,1a r e s
votar una declaración de la Cámara?
y si bien l a dli'plomacia resuelve todos Señor Presidente - Si no se hace uso
H V W R V puntos en esta forma, creo qu'e, de la palabra, s·e vaa votaT.
.,11,a,nteado ya el a s u n t o en esta Cámara, Señor Ministro-¿Antes de que s e vote,
delbe habe,r un prolnunrciamiento cla.ro, y es posri¡bl,e qu,e yo pueda habil,ar?
definitivo, - bien d e t e r m i n a d o POlI' otra Varios señores representantes - Esta-
parte, - d e ,esta C'á'ill3ira, en el s e n t i d o de mos votando..
r e p u d i a r ese a t e n t a d o y de ofrecer al pue- Señor 0 L Q L V W U R ¿Pero yo puedo ha-
blo un auténltico desagravio. blar?
Señor Cortinas - Apo.yado. Señor Berreta - Pediría que se leye-
MAYO 20 D E 1924 267

ra nuevamente la declaración propuesta que el incidente está bien liquidado, y


por el señor diputado l\libelli. entonces yo me permitiría reclamar de la
Señor Presidente - Se va a dar lectu_ Cámara hiciera una declar.ación expresa
ra nuevamente a la moción del seño·r di- a l respecto.
p u t a d o Mibelli, po11que el señor diputado Señor Prando - Pido la p a l a b r a .
Berreta no la conocía. Señor Presidente - Tiene la palabra
Señor C o r t i n a s - Es una manera de el señor representante.
reabrir el debate. Señor Prando - Yo voy a formular
S e ñ o r Presidente - No, señor; es una m o c i ó n en el sentido indicado por el se-
manera de s a t i s f a c e r a un di'Putado que ñ o r Ministro de R e l a c i o n e s Exteriores.
pide que se lea nuevamente. Conjuntamente con la p.resentada por el
\Léase nuevamente la moción del señor señor diputado Mibelli, formulo moción
diputado M i b e l l i p a r a que la Cámara declare que e l inci-
(Se vuelve a leer). dente ha s i d o perfectamente solucionado
Señor Ministro - ¿Puedo hablar, se- por n ues.tra Cancillería.
ñ o r Presidente? S e ñ o r Ghigliani - Pido la palabra.
Señor Presidente - Tiene la palabra Señor Presidente - Tiene la palabra
el señor Ministro. el señor r e.presentan te.
Señor Ministro---<Ll•a mo la atención de Señor Gbigliani - Señor Presidente:
la C á m a r a s o b r e la ulterioridad de su todo el mundo ha estado de acuerdo que
voto al respecto. Preferiría, antes que v o - en las interpelaciones no se pueden adop-
tara eso, que la. Cámara se pronunciara tar resoluciones en las que se juzgue la
s o b r e si considera que el inciden.te diplo_ conducta del Poder Ejecutivo.
mático está bien o mal clausurado; pre- Señor Prando - Ni directa ni indirec_
f e r i r í a que la C á m a r a dije:ra que el Mi- tamente .
nistro de Relaciones Exteriores, que la Señor Cortinas Resoluciones no spn
Presiderucia de la República, que el Go- declaraciones.
bierno del país, no han sab.ido dar sa_ Señor Ra.mí.rez - ¿Me permite?
tisfacción a los a g r a v i o s inferiores. Yo no voy a hacer un d e b a t e sobre es-
(Apoyados). - (No apoyados). to, pero me parece que todo el mundo
Señor Cortinas - No apoyado. Una co- no está de acuerdo. - (Apoyados).
sa es la gestión d e l a Cancillería y otra Señor Ghigliani - Pero creo que los
cosa es la expresión de un sentimiento anteced.e ntes han demostrado ya con la
laten.te de l o s ciudadanos que integran fuerza de los hechos que la mayoría de
esta rama del Cuerpo L e g i s l a t i v o . - ( A p o - la Cámara, que es la que puede dictar
yados). resoluciones al respecto, está de .acuer-
Señor Ministro - Yo creo, señor Pre_ d o con la doctrina de que no se puede
side:n,te, que s i la C á m a r a considera que pronunciar la Cámara con respecto a
el a s u n t o diplomático ha s i d o bien ven- l o s actos del Poder Ejecutivo que mo-
t i l a d o y está satisfacto1riamen t e bien so- tivan las interpelaciones. Por lo tanto,,
lucionado, la dec1aración que se propone s e ñ o r Presidente, no creo que una razón
es completamente i m p l i c a n t e y perturba de orden puramente circunstancial, co_
por completo la cordialidad de la solución mo es el p e d i d o del señor Ministro de
adoptada. - (Apoyados). - (No apoya- Relaciones Exteriores pueda, asi, inci-
dos). dentalmente, torcer la conducta que has-
Señor Mibelli - Es nuestr.o derecho a ta ahora ha seguido la Cámara. La con-
expresar nuestra opinión. ducta d e l Poder Ejecutivo en este caso
Señor M i n i s t r o - Yo no niego el dere_ no está en juego. Yo creo que el Minis-
cho de la Cámara a expresarlo; pero yo tro de Relaciones Exteriores no ha pro-
digo que después d.e eso planea una duda, cedido bien al no haber averiguado qué
y es la de si. la Cámara considera o no medidas disciplinarias se habían adopta-
268 CAMARA DE REPRESENTANT E S

do . Hace poco un compañero que estaba Señor Prando - .. . que se pronun-


cerca nuestro me preguntaba si esas me- cie formulando una protesta contra esos
. di das se podrían haber reducido a la su_ actos, lo que parecería i m p l i c a r una cen-
presión de las galletitas en el te con sura al Ministro de Relaciones Exterio_
leche. - (Hilaridad). res; si esa moción está en discusión y la
Yo creo, señor Presidente, que la Cá- Cámara cree que d e b e se.r tratada, yo
mara no está impedida en cualquier mo- creo que no hay ningun impedimento,
mento de adoptar u n a decisión, decla- dentro de nuestras instituciones para
rando su protesta por los hechos que han que mi moción sea tratada conjuntamen-
ocurrido; pero entiendo que después de te con ella.
haber votado afirmativamente la moción, Si se quiere demostrar que con esa
el debate debe reabrirse para estudiar moción no se hace c e n s u r a al P o d e r
los términos en q u e está concebido, Ejecutivo esta Cámara no de.b e tener
puesto que después de la segunda lectu_ ningún inconveniente en votar la moción
ra he visto que existe en esas notas al- que yo he formulado, reconociendo que
gunos términos, que a pesar de las ma- la Cancillería ha procedido correctamen-
nifestaciones personales de algunos di- te en la so·l ución del conflicto.
putados, . podrían h a c e r presumir que Señor Ministro - Pido la palabra..
nosotros no calificamos en ' ello la acción Señor Presidente - Tiene la palabra
el señor Ministro.
de los que co.metieron el atentado, sino
S e ñ o r Ministro - Yo me permito lla-
el país o .e.l go bierno a que pertenecen
m a r la atención de la Cámara respecto
lo.s autores del atentado; y como no pue.
a otra cuestión anexa a l a incidencia pro_
d e estar en el espíritu de la Cámara di-
ducida. Es una cuestión de buen gobier-
rigirs e a otros sino a los autores de los
hechos, creo que debe a.clararse en ese no, casi diría de separación de poderes.
sentido, como resolución de la Cámara. La dirección. la vigilancia., la conducción
Señor Prando - Pido la pala.bra. de l o s asuntos públicos del país en mate-
Señor Presidente - Tiene la palabra ria internacional y diplomática está so-
el señor representante. metida al Poder Ejecutivo. C l a r o es que
nadie n i e g a que le e s t á sometida bajo el
Señor Prando - Yo entiendo, señor
contralor y la v i g i l a n c i a permanente de
Presidente, que el señor diputado Ghi-
la C á m a r a y d e l Senado, ba,jo el con-
gliani está en contra.d icción. Si la Cá-
tralor y la vigilancia d e los r e p r e s e n t a n -
mara no tiene facultad para p r o n u n c i a r -
tes d e !.a Nación; pero yo digo, si el Po-
se sobre la conducta d e l Poder Ejecutivo
d er Ejecuti·v o ha resuelto un i n c i d e n t e di-
en una interpelación que haga a sus Mi-
plomático en términos qu.e s.e consideran
nistros, no debe tener el derecho ni de
sa tisfactorios, no es posible, señor Presi-
c e n s u r a r l o ni de aplaudirlos, esta prohi-
dente, que una de las r a m a s del Cuerpo
bición de be ser totaJ; pero si hay una
Legis,l a.tivo haga oir también su opinión
moción que indirectamente significa una
por otro lado·. . . - (Apo.yados).
censura al P o d e r Ejecutivo, como e s la
. . . ha,ga manifestaciones al respecto,
moción que p r e s e n t a el señor diputado
pronuncie condenaciones, vote protestas
Mibelli ...
y, en una paJlabra, trate, por su parte, de
Señor C o r t i n a s - N o es exacto.
buscar so,lucioues a un incidente que ya
Señor Prando - . . . si hay una mo- s e ha declarado clausurado. - (Apoya_
ción que indirectamente significa darle a dos).
la Cámara la facultad de apreciar los ac_ L l a m o la a t e n c i ó n d e todos l o s seño-
tos del Poder Ejecutivo, como es la mo- res diputados, para que, pens,and!o c n
ción del señor 'diputa.d o Mibelli, pidiendo gr,an serenidad, con una gran pondera-
a esta Cámara ... ción, s e p e n e t r e n de que e s co,n¡fundir un
Señor Cortinas - No e s exacto; no se poco e l orden n o r m a l d e l a s atribucio-
.pretende eso. nes gubernativas pretender, por un lado,
MAYO 20 DE 1924 269

dar po> r a r r e g l a d o un i n c i d e n t e y, p o r la moción formulada por el señor dipu-


o t r o , reabrir una e s p e c i e de proceso, tado. M i b e l l i , sin que eso implique des-
oontin uan.do ventilándolo d e s d e la tribu- virtuar en lo más mínimo las gestiones
n a parlamentaria. del señor Mi!listro de Relaciones Exte-
He terminado. - ( i'Muy bi·e n!). riores ni volver sobre un p l e i t o diplomá-
Señor C o r t i n a s - Pido la palabra. tico que ya está liquidado.
Señor P r e s i d e n t e Tiene la p a l a b r a He terminado .
el s·e ño>r dipu,tado. Señor Secco Illa - Pido Ia palabra.
S e ñ o r Cortinas - Yo creo que se hace Señor Presidente - Tiene la palabra
una confusión que n.o puede · aceptarse el señor . repTesen tarute.
como · n o r m a p.e rman·ente de cond'u cta S e ñ o r Secco Illa Nunca es más
para e>l Parlamento. Aun aceptando el grande l a r e s p o n s ab i l i d a d de l o s a c t o s
criterio d e qu.e en las interpelaciones no parlamentarios que cuando no se mide
deba h?ber pro•nunciamiento, porque su.fici·entemente su expre·s ión con su.s con-
cons.titucionalmente no pued·e habenlo, s€cuencias. Pero me parece que podría
es evidente que no se pue·d·e i m p e d i r a presentarse a esta C á m a r a , como p·a ra
una A s a m b l e a Legislativa, que no actúa ·que los señores d i p u t a d o s 'midiesen en
n i siquiera c o m o Poder del Estado, por- toda su intensidad lo que van a_ votar
que es un·a s o l a Cá mara, que haga una como término d e este debate .
m a n i f e s t a c i ó n inter·p•retativa de su volun- A n a d i e e s c a p a ni l a s c o n s e c u e n c i a s
tad v d e su sentimiento. in t e r n a c i o n a l e s n i la,s c o n s e c u e n c i a s in-
E l señor Ministro de Relaciones Exte- t e r n a s que p u e d a p r o d u c i r 'la v o t a c i ó n
r i o r e s , en representación d.el p a í s , ha q u e habremos d e realizar.
t e r m i n a d o el incidente diplomático, y la E'n erl orden internacional, consecuen-
Cámara no se pronuncia a'l respecto, cias evidentemente i'n deseables, p o r q u e
porque no tiene p o r qué p'r onunci.ars.e, po'r u n órgano que no es el representa-
a d m i t i é n d o s e únicamente como expresio- t i v o en e l o r d e n i n t e r n a c i o n a l del país,
nes absolutamente personales a q u e l l a s pero· es e l órgano de una voluntad po-
que s e refieran a l inci'dente ya solucio- pulaT, s e r í a una m a n i f e s t a c i ó n que por
n a d o . Pero, señor Pres·idetnte, ¿qué tie- sus fundamentos y por su,s términos v a
n e que ver, vuelvo a insistir, la misión m á s a l l á de lo que todo,s nosotros desea-
diplomática del s·eño·r Ministro d1e R.e la- mos. - (Interrupción del s e ñ o r diputa-
ciones Exteriores, a b s o l u t a m e n t e termi- do Cortinas).
nada, 'con esta manifestación de la Cá-
Y en el o r d e n interno, s e ñ o r Presi·d en-
mara? Se trata, ahoTa, de una protesta
te, porqu.e s i n razón, sin justicia, sin in-
por l o s hechos. Y al fin y al cabo, ¿no
tenés pa,r,a e l paí,s, d e s a u t o r i z a r í a m o s una
lo ha hecho la Cancillería? Pedir exptli.-
gestión qu.e ha s i d o c e l o s a y prudente.
c a c i o n e s es protestar, s e ñ o r Ministro de
discreta y enérgica de n u e s t r o C a n c i l l e r .
R e l a c i o n e s Exteriores. P o d r á esa p,ro-
testa atenuarse con todas las· anfibo,l o- Señor Ministro-Se produce la confu.
gías de l a diplomacia, pero la protes,ca s i ó n , p o r lo m e n o s , y y o d e s e o que .se
e x i s t i ó por e l h e c h o de p e d i r s e explica- a c l a r e , pero q u e s e a c l a r e de una ma-
c i o n e s . ¿Y p o r qué e l P a r l a m e n t o , o ne.r a terminante. Yo no· puedo s a l i r de
más b ien d i c h o , una de las C á m a r a s , no e.s te recinto disminuído y desauto-
ha de poder manifestar ampliam ente q ue riz.ado,; yo no, p u e d o t e n e r a u t o r i -
p r o t e s t a contra hechos p r o du c i d o s y so- d a d sufi c i e n te p a r a t r a t a r en ard.elan t:e con
bre cuya deTivación ya se ha llegado a los Ministros deplomáticos si s e c r e e q u e
u n r e s u l t a d o definitivo·? ¿Acaso s e re·- yo c u e n t o con la ders confia.nza d e la Cá_
abre la gestt ión, ni mucho menos'? m ara.- ( A p o y a d o s ) .
En mi con.c ep•to, señor P r e s i d e n t e . Si esto e s a s í es menester que la Cá-
creo que puede· votarse tranquilamente mara s'e determ'i ne, y se determine d e
270 CAMARA DE REPRESENTANTES

una manera clara e inequfvoaa.-(Mur- pais y ·e n l a s n o r m a s u s u a l e s y c o r r i e n t e s


mullos). d e l a C a n c i l l e r í a . - ( ¡ M u y bien!).
Señor Secco Illa-Es la v e r d a d d e l a s No q u i e r o decir .con e s t o , s e ñ o r P r e s i -
c o s a s ; y t a n t o más injusta séría e s t a so- d e n t e , que p e r s o n a l m e n t e no me sienta
l u c i ó n , e.n c u a n t o examinando lo.s h e c h o s , solidarizado en a b s o l u t o c o n esa i n d i g -
s i a l g o h.a.y q u e decir, e s que la a c t i t u d ,nación r e a l que ha tenildo que p.roducir
de la Cancillería merece en este caso e l e x c e s o d e r e p r e s i ó n con que han pro-
nuestra adhesión y nu e s t r o aplauso. c e d i d o los m i e m b r o s d,e la d o t a c i ó n d e
l a nave " justamente en n u e s t r o
¿Acaso hemos i n t e r p e l a d o a l s e ñ o r Mi-
p u e r t o y en e l preciso m o m e n t o en q u e
nistro d e Relaciones Exteriories p o r q u e no
ellos, p o r t a d o r e s d e la bandera de s u pa-
h a y a tomado c a r t a s e n un i n c i d e n t e que
tria, e s t a b a n s i e n d o objeto de l a s más
h a r e p e r c u t i d o en l a o p i n i ó n públilca?
calurosas manifestaciones d e solidaridad
No, s e ñ o r P r e s i d e n t e ; s i n e s p e r a r la in-
y d e f r a t e r n i d a d d e p a r t e d e los u.rugua-
s i n u a c i ó n de n a d i e l a Cancillería, d á:n-
yos.
d o s e c u e n t a de s u actuaciòn y de s u r es-
P e r o e s a indignación e s preciso r e p r e -
p o n s a b i l i d a d , fué l a primera en hacer
s e n t a r l a e n a c t o s d e protocolo interna-
g e s t i o n e s d e Cancillería d e l incidente
c i o n a l por l o s órganos correspondient e s ;
producido.
·esa i n d i g n a c i ó n d e todos y de cada u n o
¿Qué es lo que en e l t r a n s c u r s o de . la d e n o s o t r o s h a e n c o n t r a d o eco fiel, exac-
v e n t i l a c i ó n de e s e i n c i d e n t e ha o c u r r i d o ? to y celoso en el órgano de n u e s t r a Can-
¿Acaso u n a r e t i r a d a p r o t o c o l a r más o me- c i l l e r í a y l a s a t i s f a c c i ó n nacional, señor
nos d e d o r o s a para el país o la afirma- Presidente, t i e n e q u e pronunciarse decla-
ción i n s i s t e n t e y enérgica de la r.e.clama_ r a d a y a b i e r t a , p o r q u e , a.l fin y al c a b o ,
ción f o r m u l a d a e n e l primer i n s t a n t e co- una n a c i ó n mucho m á s i m p o r t a n t e le ha
r o n a d a por el é x i t o de una explicación d a d o Utna explicación s a t i s f a c t o r i a a nues-
absolutamente s a t i s f a c t o r i a ? E s a es la t r a p e q u e ñ a p a t r i a , q u e tenía s u dere-
verdad d e las c o s a s . cho.-(Interrupciones).
C o n r e s p e c t o a la C a n c i l l e r í a y a l a Por c o n s i g u i e n t e , señor P r e s i d e n t e , si
s o l u c i ó n d e l incidente, c u a l q u i e r espíritu se cr.ee q u e e s t a C á m a r a a l g o d e b e decir
que mir.e con d·esapasionamiento e l he- a l r e s p e c t o , yo e n t i e n d o qu.e lo q u e p o -
c h o t i e n e .q,UJe c o n c l u i r {por d e c i r que d r í a m a n i f e s t a r p a r a d a r c u r s o a su so-
n a d a t i e n e q u e o b s e r v a r , q u e en nada l i d a r i d a d co.n l a protesta d e q u e s e ha
t e n e m o s que p r o n u n c i a r n o s , a no ser qu e h e c h o c a r g o C a n c i l l e r í a con motivo del
encontramos que su actitud corresponde i n c i d e n t e producido, s e r í a l o q u e voy a
c o n lotS dictados e x i g i d o s p o r ·el m o m e n t o . l e e r : "La Cámara a p l a u d e la interven_
Yo no t e n g o a b s o l u t a m e n t e i n t e r e s po- c i ó n del s e ñ o r M i n i s t r o c o n m o t i v o del
lítico d e nin,g.ún g é n e r o e n e l asunto. i n c i d e n t e o c u r r i d o a b o r d o de l a nave
N a d a e s p e r o , ni n a d a p i d o , ni nruda ' " I t a l i a " : comparte la decisión c o n que
acepto dre lars personas q u e o c u p a n , se- ha procedido a!l reclamar u.na r e p a r a c i ó n
gún l o s c a m b i o s d e n u e s t r a p o l í t i c a , los por los e x c e s o s c o m e t i d o s p o r p e r s o n a s
a l t o s p u e s t o s gubernativos. Miro e1 a s u n - de la dotación d e la m i s m a nav.e ; pro_
to c o n una a b s o l u t a i m p a r c i a l i d a d y con testa co:ntra e s o s m i s m o s hechos q u e c o n -
u n desinterés t a m b i é n absoluto; y de- s i d e r a in tolerables y pasa a. la orden del

c l a r o , q u e me s e n t i r í a consternado si día " .-( ¡Muy bien!) .


p o r u n a l i g e r e z a m á s o m e n o s volunta- Señor Ghigli.a.ni - Pido la palabra.
\ ria, involuntaria, s e g u r a m e n t e , en muchos Señor Presidente - Tiene la palabra
d e los q u e v a n a votar, el frurto d.e esta el s•eñor diputado.
d e l i b e r a c i ó n r e p r e s e n t a r a un r eprorche 'pa- Señor Ghigliani - La moción del se-
ra lo q u e yo c o n s i d e r o actos perfectamen- ñor diputado Secco Illa p l a n t e a la cues-
te e n c u a d r a d o s en lots aJl tos. i nt e r e s e s del tión constitucional de si la C á m a r a pue-
MAYO 20 DE 1924 271

de o no puede pronunciarse con respecto S e ñ o r Jude----No; porque si Sie votara;


a, las actitudes del Poder Ejecutivo. e l pase' a COlmisión, que es 10 que yo de-
Yo mocionaría en el sentido de que V H D U t D  entonc.es no haría uso de la pala-

OD moción del señor diputado Secco I l l a br'a; pero si n o s e vota. y o haría uso· de,
pase a la Comilsión de Asuntos Interna- la p:alabra porque teng,o interés en pun-
cionales; pero como -le corresponde por tualizar e l sentido die m i voto.
turno ser votada primero la moción del Señor Pl'esidente - Se va a votar.
señQr Mibell'i, mi moción adquiriría un Si pasa el aSoUlllto a la Comis'i,ón d,e
carácter eventual: si la moción del señor Asuntos Internacionales.
Mibellli fuera r e c h a z a d a y o presentaría Señor Mibelli - La moción que yo he
entonces la moción previa de que este p r e s e n t a d o no tiene nadla que ver con
asunto pase a la Comisión de Constitu- el Poder Ejecutivo.
ción y Legislación. - (Mur:mwllos). Señor Presidente - P,ero se ha pre-
Señor Segundo - Pido la palabra, sentado una moción que dice que pase a
la Comilsión de Asuntos , Q W H U Q D F L R Q D O H V
Señor Presidente - Tiene la palabra
y es previa,
el señor diputado.
Se va a votar la moción previa.
Señor Segundo - Entiendo que, dada
Si pasa el D V X Q W R a la Comisión d e
la dilScrepancia de opiniones todo e
Asuntos Internacionales.
asunto debería paSo'ar a la Comisión d e
Los señores por la afirmativa, en piC.
A s u n t o s Interna,cionales y nosotrols dar-
-(Afirmativa).
nos p o r satisfechos por ahora con las
explicaciones formuladas p o r el s'eño·r Treinta en cincuenta y cuatro

Ministro de Relaciones Exteriores y pa-


s a r a la o r d e n del día. - ('Murmul[olS e Qu:eda terminado el a c t o .
interrupdo,nes) .
Señor Presidente - Se v·a a votar.
Si Sle da el punto por suficientemente (ISe levantó la sesión a las  h.'nas
discu tido. y 28 m i n u t o s ) .

Señor Jude - ¿lEn cuanto a la moción Domingo Veracierto,


Secretario Redactor.
previa ?
A r t u r o Miranda,
Señor P r e s i d e n t e - A todo ell asunto. Secretario Relator.

También podría gustarte