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CaAPiTULo 5 NO QUAL SE APONTA A ANTIGA, SOLIDA E MUITO SUSPEITA ALIANGA ENTRE QUATRO LETRAS “1”: LINGUAGEM, LINGUA, LITERATURA 8& LETRAS Foi de poesia ligéo primeira: A arara morreu na aroeira’.}° O capitulo se abre pedindo socorro ao dicionario do Aurélio que inventaria significados da palavra “literatura” no lugar com- petente, isto é, ali na primeira coluna da pagina 1220 da quarta edigo (2009) da Editora Positivo. 10 Fontela, Teia, p.17. {39} MARISA Laon Lrreratura [Do latim literatura) sf. 1. Arte de compor ou escrever trabalhos artisticos env prany ay verso.2. O conjunto de trabalhos literarios dum pats ou dana gpyey 3. Os homens de letras: a literatura brasileira fez-se representay yy jo de Lishoa. 4. A vida literdria. 5. A carveira das leas. 6, Coy As obras ou aos aUvOVES Tien og, junto de conhecimentos relativos estudante de literatura brasileira; manual de literatura portaguesa cos da linguagem: literatura onal (q.¥).8 Qualquer dos usos es fam. Irrealidade, ficgao: sonhador, tudo quanto diz & literatura. 9.8) bliografia: Ja é bem extensa a literatura da fisica nuc lear, 10, Conjuney de escritos de propaganda de um produto industrial. (...) Sao dez, como se vé, os significados recobertos pela palavra literatura. Mas, antes que algum leitor emburrado me acuse de fugir da raia e passar a bola para o Aurélio em vez de modular com minha propria voz o que este livro promete discutir, explico 0 pedido de socorro: 14 no verbete de Mestre Aurélio aprendemos vi coisas, entre as quais a origem da palavra “literatura’, informagio gue vem entre colchetes, na abertura do verbete: [Do latin literatura]. A forma latina litteratura, por sua vez, deriva-se de outta pa lavra igualmente latina: littera, que significa letra, isto é, sinal que representa, por escrito, um som da fala, Ja se delineia ai uma relacdo estreita entre literatura e escrita. Em portugués, o paren ss COMO tesco letra/literatura prossegue e se estreita em express cursos de letras, academias de letras e belas-letras, Corra, cautelosa leitora! Corra e confira em verbetes de dicio narios, impressos ou digitais, quantas vezes a nogio de & {aol implicita ou explicica nos significados que ele registra para a e palavra “lireratura’, Melhor ainda: além do Aurélio, consulte ox live ys que vocé tem na estante, ou que encontra em qualquer biblioteca € cujo titulo parega promissor... Ou pergunte d quei- ma-roupa a professores € colegas! Ou a sapientissima www, es- colhendo sites de instituigdes confidveis. Viu como eu tenho razao? Literarura e escrita sio velhas iras, num jogo em que a escrita vale muitos pontos, Saber complexos de cidadania, constitui marca de distingio e de supe- individuos rioridade em nossa tradi¢ao cultural. Tanto pari quanto para coletividades. Povos sem escrita costumam ser con- sso renha siderados inferiores, sem histdria, barbaros. Talvez por i ranto prestigio um conceito de literatura que a articula tio es- treitamente a manifestagées escritas. Além disso, antigamente literatura significava dominio das linguas classicas, erudigao, conhecimentos gramaticais, signifi- cados que reforgam sua parceria com a escrita, Sé a partir de meados do século XVIII (epa! é preciso lembrar que século XVIII é aquele século que comega com 17...) a palavra literatura comega a ser empregada e entendida com significados proximos daqueles que hoje ela nos sugere. Em algumas situagdes contempordneas, nogoes ¢ praticas de literatura se afastam da exigéncia de formas fixas, da manifesta- gio de altos saberes, de linguagens, emogées e sentimentos cle- vados, Mas esse rompimento nao foi nem total nem definitivo. E lento, num vai e volta caprichoso. Tem muita gente que, apesar {41} ARISA Lajoro até do Pés-Modernismo!) continua LOstang ootndg exemplo, adoro uma chave de ouro.,, Ege avi F Btavity 1 aut Que 0 da nogio de literatura, um restinho d os mais antigos. fest. .cées poéticas do velho Portugal Poden alguns termos da parceria literatura & escrita, Canti Aus, canses de amigo e cangoes de amor, composigdes medievais portug: xtos cantados e dangados por coloridos jo- gtais, trovadores e bailadeiras. Como sugere a palavra cangio, poesi €ra, entao, voz. Essa producao oral, no entanto, sé se ine corpora 4 literatura a partir do momento em que é recolhida ¢ te strada em belos e imensos livros, chamados cancioneiros, INao fosse 0 zelo de quem as transcreveu e Preservou nos cancioneiros... quem saberia delas hoje? Nem eu nem voce nem ninguém, o que seria uma pena! Na passagem do oral ao escrito, no entanto, os textos deixam de ser mtisica, danca e palavra falada e ganham a frialdade do trago sobre o papel, linhas secas fixadas para sempre numa forma imével, sem chance de incorporar reagées da audiéncia, elementos da situagao de apresentacao. F ¢ 01 utna primeira queda de braco entre oralidade e escri Ha escrita ganhou a parada! Mas quem dis Se que a tensao entre oral e escrito ficou la n passado, leitor distratdoz Nao explode ainda hoje A nossa volta ina cultura riquissima em sonoridades, tons e semitons ¢ 4!" : : corpo “ espaco no dominio da literatura? O co" a es : : + seritO 'espaco e, reconquistado, explode em moviie' nem sempre encontr NAO teivindic Hirt Sy HG EH SeHgAe En Tpravinose Improvisos incompatt- vee ane campativels de forma apenas virtual — com o texto varia, Maw inienta, vitialidace, sonaridade, improviso, irrom- pene ied popular (nia das manifes Ages mais fortes da culiita beaaileita contemparanea e euja incluso no campo lite- Hiri dihie baatante palémien, Nini gente (ance @ nari, ae ouvir dizer que MPB é poesia. (die fangaine a narie que édeles, e cada um faz o que quer com o pHApHio natligs Mas come fea o nariz deles depois que Bob Dy- Lan ganna préiio Mabel de Literatura? Também a telenovela, iia eavula cla vacionayela, faz parte dos excluidos da literacura aticial, ben come a litevatiea infancil, a fovonovela, a histéria em qqhadliiation. A Literatura aquela que os resmungées gostam de excrever cont terra nvaltiacula = deaconfia de tudo que nao é escrito, our cle Hite que ao enerita aereseente outros eédigos, Fazer o qué? Ter pacitnelae pertoan ja que amd vont ace a6 marca a impoténcia fe fieapaeidade don que reamungam para lidar com o novo, Maia, do Clube dos Leitores Anénimos, somos generosos... Hirao, Invadile peli nitiniea een ritmo de MPB, este capitulo prove come Feat pronet ido ~ demorar-se um pouco em ques- roo cle Tiggnageny Heppiragae protunida, leltora deslumbrada e deslumbrante! Qiiande oe bomen nae era mali aimio, mas nao era ainda compleciiente Liiiiiiey oleae maravithou com a lingnagem. Poi por veto delay Haquele rempo talveg linvirada a ruidos ainda col prdytinion clo glia animal, que, come: dig Camées, “suas (ah LITERATURA em danga, em sensagdes, em improvisos? Improvisos incompati- veis — ou compativeis de forma apenas virtual — com o texto escrito. Movimento, visualidade, sonoridade, improviso, irrom- pem na muisica popular, uma das manifestagdes mais fortes da cultura brasileira contemporanea e cuja inclusao no campo lite- rario ainda é bastante polémica. Muita gente torce o nariz, ao ouvir dizer que MPB é poesia. Que torgam o nariz que é deles, e cada um faz o que quer com 0 préprio nariz... Mas como fica o nariz deles depois que Bob Dy- lan ganhou o prémio Nobel de Literatura? Também a telenovela, irma cagula da radionovela, faz parte dos excluidos da literatura oficial, bem como a literatura infantil, a fotonovela, a historia em quadrinhos... A literatura — aquela que os resmungées gostam de escrever com letra maitiscula — desconfia de tudo que nao é escrito, ou de tudo que ao escrito acrescente outros cédigos. Fazer o qué? Ter paciéncia e perdoar, ja quea mé vontade sé marca a impoténcia e incapacidade dos que resmungam para lidar com o novo. Nés, do Clube dos Leitores Anénimos, somos generosos... Entio, invadido pela musica e em ritmo de MPB, este capitulo pode — como ficou prometido — demorar-se um pouco em ques- toes de linguagem. Respiragao profunda, leitora deslumbrada e deslumbrance! Quando 0 homem nfo era mais simio, mas nao era ainda completamente humano, ele se maravilhou com a linguagem. Poi por meio dela, naquele tempo talvez limitada a ruidos ainda proximos do grito animal, que, como diz Camées, “suas coi {43} MARISA LATULY : 5. presentes COMO Se Nunca page, fizeram tio presence Passaran» oso rornou-se familiar e amoldoy,., Use ausentes O que era remero © perig dimensio humana. e montanhas receberam nomes, Bichos, plantas, t i ese! simbolizados por sons e sj reproduzidos em desenhos, sir Pp ais nos circuitos cerebrais daquele evoluido b; ficos. Impre implume, a capacidade de linguagem completou a transforma o homem nao era mais apenas um ser entre OULTOS seres, mas » ser capaz de simbolizar os outros todos. E, nessa faculdade de simbolizacdo, vinha a possibilidade de conhecimento e de dominio. Comega, talvez, na Biblia, quando Deus comanda: “Ide e dai nome a todas as coisas’... Lendas e histdrias que contam o poder magico de certas pz- lavras revivem 0 fascinio pela linguagem, a intui¢do do poder que ela nos confere. A histéria da caverna de Ali Baba que se abria por forca magica do comando “Abre-te, Sésamo!” ilustra o fasci- nio, numa bela antecipagao de sistemas digitais operados por comando de voz. Também o Capitao Marvel, ao pronunciar “Shazam’, invoca as qualidades olimpicas e heroicas dos deuses e semideuses que lhe delegam superpoderes, superando, assim, pela fala, sua fragil condigio humana de Billy Batson. Outre indicio do grande poder que se atribui & linguagem é 0 tabu que cer unci: caa prontincia de algumas palavras, Xingamentos e pala embora sejam sé palavras, ; podem acabar em sopapos ¢ pipes Em palavras que nomei negativos que cos 140 am certas doengas res: cc clas sao muitas vezes evitadas, sendo subsea Por circunléquios & expr SsOes atenuantes, ass {44} Hansen’ ¢ “mal dos deuses” antigamente, eram a maneir referit-se a leprae epilepsia. Elas ilustram, na discriminagao gue G40 que sofrem, a crenga no poder da palavr: . Talvez seja o mesmo pro- pro cedimento que, hoje, aconselha a que se substitt Ihice” por “terceira idade”, Sera? Tem quem prefira assumir velhice... Nao poucas vezes, essa reveréncia quase supersticiosa ré linguagem transfere-se para a escrita. Na tradicao judaica ortodoxa, a palavra Deus nao pode ser escrita com todas as letras, em obe- diéncia ao preceito biblico “nao tomars seu santo nome em ¥ No aportuguesamento do preceito escreve-se D'us e, na muti da integridade da palavra, reproduz-se a desigualdade da relas4o homem/deus na perspectiva judaica ¢ judaico-crista. Ou seja, transferem-se para o universo da escrita as marcas que assinalarn especificidade de certos tipos de seres numa certa visio de mundo. Casos e causos ilustram que o homem se comporta como » acreditasse que a prontincia ou a escrita de certas palavras tiv o poder de deflagrar a realidade da coisa nomeada. Ou como se a presenga do nome fosse suficiente para carrear a pre senga do ser que ele nomeia. O que é positivo para Billy Batson pode ser assustador em outras situagoes. Hi, por exemplo, quem evite pronunciar 0 nome de certas doengas... Pesado, nao é mesmo, leitor delicado? Pesado também para os que acreditam piamente que se pala- : : i‘ re vras sio palavras € nada mais, quando € justamente © contrario! Ha sempre um a mais em questoes de linguagem. {45} Manisa LAajolo «+ com literatura, aguda leitora? E © que isso tem a ver com lirerat 2 Sem esquecer a ligao de prudéncia de Drum Tem muito a ve mond de Andrade que, embora sabendo e advertindo que “tutae com palavras a luta mais va", no verso seguinte preconiza forca ¢ garra no trato com a linguagem: “no entanto luto mal rompe a manha”. Tem a ver, entao, que talvez a literatura possa ser concebida como um dos resultados mais estimulantes dessa luta, um dominio muito competente das linguagens no registro dessas suspeitas de identidade entre nome e coisa. Temendo a violéncia do mundo dos seres, € ao mesmo tempo fascinado por ela, o homem vive e se move entre palavras, ora fortalecendo, ora atenuando 0 vinculo destes dois mundos: 0 original dos seres e 0 simbélico da linguagem. Agora ficou sério e bonito, nao, leitora inteligente? O homem, assim, constantemente se faz recordar que os no- mes no sao as coisas. Mas, no mesmo movimento, percebe que as coisas s6 existem para ele, homem, quando incorporadas 4 sua linguagem. E é entre a momentanea certeza de que palavras e coisas constituem uma unidade e a igualmente momentanea angiistia de que palavras e seres jamais se interpenetram que se igura a linguagem. E onde a lirerarura faz sua morada. M ssa IE . ‘alti: issao cumprida! E estamos Prontos, pois, para os tltimos s finos antes do a e maravilhoso mergulho na historia de algumas priticas e nog es de literacura, {46} CAPITULO 6 No QUAL SE FLAGRA A PROMISCUA ALIANCA ENTRE VARIAS LINGUAGENS NO INTERIOR DO QUE SE CHAMA DE LITERATURA Hai quem faga obras et solto as minhas cobras Lirerarura pode ser entendida como resultado de um uso es- peci Ide linguagem que, por meio de diferentes recursos, sugere oarbitrario da significagao, a fragilidade da alianca entre 0 ser € 0 nome, No limite, ela encena a irredutibilidade ea permeabilidade de cada ser, pois participa de uma das propriedades da linguagem: e de, simbolizando, simulraneamente acapacidade de simbol afirmar e negara distancia entre © mundo dos simbolos ¢ © dos seres simbolizados, V1 Leite, Obra em dobras, p29 Manisa Lajoro Linguagem entre linguagens, codigo entre Cdige, chama de literatura leva ao extremo a ambiguidade d “ “Ngitag 9 ao mesmo tempo que cola o homem 45 coi + dire espago entre o nome ¢ o objeto nomeado, tambérn ey. artificialidade e a instabilidade dessa relagio, C We Ocage, 4 rentemente em diferentes momentos, corn diferen textos ¢ para diferentes tipos de Pessoas. Sem chance, portanto, de receitas literdrias, lej Nem prescrigdes nem proscrigées. Toda e qualquer pal € qualquer construcao linguistica pode figurar no texto « | zé-lo, isto é, torndto literatura. Ou, ao contrério, pode ni raliz4-lo coisa nenhuma, apesar de todo o pedigree lit certas palavras e ConstrugGes parecem arrastar atr4s de Veja que uso criativo de versos, rimas e ritmo fez um jov chamado Carlos Marighella (1911-1969), aluno de uma escs baiana. Leia, divirta-se e reflita: estes versos sobre ética F zidos como resolucao de uma Prova de fisica, sao liter Gindsio da Bahia aos 23 De 29 deste oitavo més Doutor, a sério falo, me permita, Em versos rabiscar a prova escrita, Espelho &a superficie que produz, Quando polida, a reflexio da luz, Hé nos espelhos a considerar Dois casos, quando a imagem se formar. ato primeiro: um ponto é que se tem; Ao segundo um objeto é que convém, faor Lirniaruny Seja a hyuara ababvo que se va, Oespelho nejaa linha beta ed, © ponto Pum ponto dado seja, Como rain incidente [ge y fe) Sensacional, nao é2 Portanto, nao é0 uso de um ou de outro tipo de linguagem que vai configurar a litera tu O registro coloquial, as palavras dificeis que pedem dicionario, © parnasianés nativo da sonetolin- dia, os clichés gastos, regastos e depois revalorizados... qualquer tipo de linguagem nem anula o literério nem necessariamente o produz. A relagio que as palavras estabelecem com o contexto, com a situagao de leitura é que caracteriza, em cada situagio, um texto como literdrio ou nao literdrio. (Fi, vocé ai, leitora hesitante: voce jé chegou a alguma conclusio sobre o texto de Carlos Ma- righella? Fi ou nao é literaturaz)!? Jgur Assim, nao se pode falar em distingdes rigidas e preestabele- cidas entre linguag: n literdria e, por exemplo, linguagem colo- quial, O que torna qualquer linguagem uma coisa ou outra, literatura ou nio literatura, & a situagdo de uso. Parece que a literatura acontece quando, como dizem os ma- teméticos ~ quando ¢ apenas quando —, através de um texto, autor € leitor (de preferéncia ambos) suspendem a conyengio da lin- 12 Marighella, ini José, 1 Carlos Marighella, p.A28-9 is Yoct pode lev o texto na integea emi « heepsi//wwwanarxists.org/portugues/ tariphella/ 1929/08/23. hum {49} Matsa LAJOLo, my corrente. Assumindo ou recusando 0 cambio Oficial da guay linguagem de texto, um momento de verdade que, com licenga do sempre sen. sacional Vinicius de Moraes (1913-1980), “nao s s que seja infinito enquanto dure”. u tempo, fecundando-o, leitor e autor tém, no ja imortal posto que & chama,/ 1 Ao mesmo tempo que significa, 0 texto literdrio como que sugere os limites da significagio. Dribla o leitor ea leitora, suge- rindo-lhes que o que diz é e nao é porque a literatura tira sua forga, paradoxalmente, do relativo e do provisério, Cansado de blé-bli-bla, fatigado leitor? ‘Tem razio. Nem eu mesma aguento mais tanta falacao. Casso minha palavr: até o final do capitulo. No siléncio que se instaura, todos ganhamos um prémio: vamos navegar por alguns poemas. Neles, formas de dizer ¢ de escrever que surpreendem e renovam o leitor, isto é, que deixam 0 leitor de olho espetado no horizonte, comentando com seus botées que literatura é mesmo uma beleza! ViErsos a uM cho Que forca poude, adstricta a embryées informes, ‘Tua garganta estiipida arrancar Do Para lavir na egredo da célula ovular solidoes cnormes?! 1 obnoxia inconseiencia, em que tu dormes, Sullicientissima é para provar ita alma, avoenga e elementar, A ined Dos teus antepassados vermiformes, {50} LITERATUR A, Cho! = Alma de inferior rhapsddo errante! Resignaea, amparaea, a rrima-a, allagaea, acéde Aeseala dos latidlos anceseraes 1 ind assim, pelos séculos, adeante, Latindo a exquisitissima prosédia Da angustia hereditéria dos seus pae CHARQUEADA GRANDE Um talho fundo na carne do map Américas ¢ Africa margeiam. Um navio negreiro como faca: mar de sal, sangue ¢ kigrimas no meio. Um sol bem tropical ardendo forte, ventos alfseos no va dos juncos e sal e sol ¢ vento sul no corte de uma ferida que nao seca nunca.! A voira pe Eupora Ligut (Miniconto sujeito a internet com personagens soft) Eudora Light nao se sentia feliz casada com Word Seis porque © considerava um Ponto Zero. Um dia, viu uma Photo Deluxe de __ 4 Disponivel em:

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