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1. INTRODUÇÃO

Este relatório visa compreender o Programa DST/AIDS, através do Manual do


Ministério da Saúde e da visita técnica ao Centro Municipal de Saúde Milton Fontes
Magarão, ressaltando a atuação do enfermeiro em todos os níveis de prevenção das doenças
sexualmente transmissíveis e da AIDS dentro da assistência aos usuários do Sistema Único
de Saúde (SUS).
A formação de tal Programa dependeu da abordagem epidemiológica realizada
através do levantamento das medidas epidemiológicas tais como: incidência e prevalência,
a partir de um grupo específico, foram considerados também os fatores sócio-culturais
(questões religiosas), sócio-políticos (educação).
O Programa Nacional de DST/AIDS apresenta como objetivos: reduzir a incidência
de infecção pela síndrome e por outras DST’s; ampliar o acesso ao diagnóstico, tratamento
e à assistência, melhorando a qualidade de vida do usuário, no que se refere ao HIV/AIDS e
fortalecer as instituições públicas e privadas responsáveis pelo controle de tais doenças.
Para isso, adota como diretrizes a Gestão da atenção à Saúde em HIV/AIDS e outras
DST’s; a Promoção, Prevenção e Proteção nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e equipes
de Saúde da família e o diagnóstico e Tratamento das doenças Sexualmente Transmissíveis,
do HIV e da AIDS.
Dentro dessa proposta de prevenção, controle e erradicação das DST/AIDS
enfermeiro atua nas ações educativas para a saúde, avaliação dos riscos, oferta e utilização
de preservativos, aconselhamento em grupo ou individual. Com isso ele tem papel
importante na interrupção da cadeia de transmissão.
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2. DESENVOLVIMENTO

Em nossa visita técnica ao Centro Municipal de Saúde Milton Fontes Magarão , a


partir de um roteiro de observação ,verificamos quais são e como funcionam os serviços e
programas de saúde prestados a população por esta Unidade Básica. Mas,principalmente,o
objetivo principal nesta visita, era tentar adquirir mais informações sobre o programa de
saúde DST/AIDS, no qual é o foco de estudo deste relatório.
Assim, ao chegar neste Centro Municipal de Saúde, podemos observar algumas
primeiras características logo em sua entrada. Para fazer a marcação de consulta ou abertura
de prontuário, havia quatro guichês que dividia o fluxo dos pacientes e os encaminhava
para a sua respectiva ala de espera. Estas alas eram respectivamente para a Saúde do
Adulto, Saúde da Mulher e da Criança e o Programa de Doenças Transmissíveis.
A unidade básica não possui um acolhimento com profissionais dispostos a fazer as
devidas orientações para cada tipo de usuário do serviço de saúde. Esta orientação inicial é
fundamental para fazer uma pré-triagem dos pacientes em seus mais variados tipos de
patologias fazendo assim uma melhor organização do local.
Embora tenha-se observado esta deficiência no acolhimento ,o Centro Municipal de
Saúde apresentava sinalizações, como placas, para indicar aonde era cada serviço ou
programa de saúde prestado na unidade.
O programa DST/AIDS, no momento, não possui um coordenador ou responsável
na Unidade Básica. Mas, apesar deste fato, há ainda a funcionalidade do programa para
aqueles que buscarem o atendimento em dias pré-estabelecidos. Em doenças transmissíveis,
como a Hanseníase e a Tuberculose, há seus coordenadores específicos neste Centro de
Saúde.
Não foi possível a visualização da porta de entrada do consultório de enfermagem
para o programa de estudo. Porém, pode ser observado dos programas de Tuberculose e de
Hanseníase. Estas doenças transmissíveis vinculadas pelo ar tinham a porta de entrada em
um ambiente aberto e arejado, com a circulação e renovação do ar para os pacientes.
Durante a visita, não pode ser observado sinais e sintomas dos usuários do programa
DST/AIDS. Entretanto, pode-se presenciar pacientes que aguardavam o atendimento
tossindo,apontando para tuberculose. Alguns pacientes com lesões na pele e que se
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apoiavam em uma tipóia, apresentando o braço engessado, podendo suspeitar para


Hanseníase. Em outro instante, foi visto em uma sala para curativos uma técnica de
enfermagem que lavava em uma bacia uma suposta ferida localizada na perna de uma
idosa.
Outro ponto observado foi os diversos setores que compunham o Centro de Saúde.
Eram as salas de atendimento clínico, o posto de enfermagem, consultórios de odontologia,
terapia ocupacional, ginecologia, nutrição, psicologia, imunização, farmácia e serviço
social. No segundo andar ficam a sala de Vigilância Epidemiológica e a Central de Material
de Esterilização.
Os programas considerados prioritários foram: Imunização, programa de doenças
transmissíveis (Hanseníase e Tuberculose) e dispensação de medicamentos.
Nesta visita técnica, não podemos observar uma consulta de Enfermagem, mas
conseguimos entender como se dá o processo de esterilização de materiais que ocorre na
Central de Material de Esterilização (CME). Verificamos a infra-estrutura do ambiente para
a realização de tal processo e um melhor entendimento de suas etapas: dá chegada do
material contaminado até o final onde o mesmo já estava estéril.
A entrada da CME é o local que todo o artigo não descartável e esterilizável do
Centro de Saúde vai para sofrer limpeza, descontaminação e desinfecção. O material chega
pelo expurgo sujo que é descontaminado e removido sujidades. Pode-se ver no local a
presença de baldes, escovas e galões com desinfetantes.
Este material após a descontaminação é encaminhado para outra sala, através de
uma janela que se comunica com o expurgo sujo. Neste local os materiais são secados e
embalados com graus cirúrgicos. Sobre estas embalagens são postos fitas adesivas que
indicam se o material foi ou não esterilizados pela autoclave.
Em seguida, essas embalagens são levadas para sala onde se encontra autoclave e
de acordo com o material, a temperatura é regulada e o processo de autoclavagem é
iniciado. Feito este processo, os materiais estão prontos para serem distribuídos aos
respectivos setores.
Em relação ao programa estudado DST/AIDS, ficou um déficit em relação a
observação e a informações fundamentais de como é o funcionamento deste programa na
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Unidade Básica ,como ocorre a consulta de Enfermagem, o acolhimento de novos pacientes


e o tratamento em si das pessoas já cadastradas.
Por fim, após a visita em todas as áreas do Centro Municipal de Saúde,
conseguimos verificar como funcionam os serviços de saúde prestados a nossa população, e
até mesmo, podemos ouvir de alguns profissionais de saúde como se realiza algumas
consultas de Enfermagem da Unidade Básica. Ainda, podem-se observar alguns pontos
negativos do Centro Municipal de Saúde, como exemplo a falta de organização de
pacientes novos para o cadastramento, mas outros pontos positivos como o funcionamento
do programa de Tuberculose e Hanseníase e a disponibilidade do tratamento à população.
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3. CONCLUSÃO

Como visto no manual do Ministério da Saúde sobre DST/AIDS, as doenças


sexualmente transmissíveis são de grande importância para o Ministério da Saúde e para a
população.
A AIDS é uma doença, que nos últimos anos, vem aumentando o número de casos
no Brasil. São cerca de 630 mil casos de pessoas que vivem com HIV e que são notificados.
Este número ainda pode ser maior devido a não notificação de casos, já que muitos
portadores do vírus HIV não sabem que são portadores e infectam seus parceiros, ou então
sabem que são HIV positivos e não procuram um tratamento por não confiarem na
confidencialidade dos profissionais de saúde.
Para que o paciente alcance um sucesso em seu tratamento e os suscetíveis, parceiro
dos HIV positivos, na prevenção da doença é importante que haja uma interação entre a
equipe de saúde e o paciente/suscetível. Visto isso, o enfermeiro é o principal membro
dessa equipe de saúde na linha do cuidado, porque é através deste que o paciente/suscetível
terá o primeiro contato com a equipe de saúde para o tratamento e prevenção.
Na primeira visita ao centro de saúde, o enfermeiro é o profissional de saúde
responsável pelo acolhimento do paciente/suscetível, o que infelizmente não foi visto no
CMS Milton Fontes Magarão. Este enfermeiro também é responsável pelo atendimento
desse paciente/suscetível, se mostrando de maneira empática e com privacidade, menor
tempo de espera, desenvolvendo diálogos para orientações e confidencialidade das
informações, e principalmente identificar a classe social aparente e nível de instrução, para
que o tratamento seja melhor indicado e também a forma como é explicada esse tratamento.
Desta forma o enfermeiro atua nos três tipos de prevenção. Na prevenção
primária,pode organizar e palestrar em campanhas tirando dúvidas e explicando formas de
prevenir a doença,esclarecendo sobre hábitos e costumes que podem fazer o indivíduo se
tornar susceptível;no nível secundário de prevenção a enfermagem pode atuar
encaminhando o paciente a realizar os exames para detectar se é ou não portador da doença
ou caso sendo positivo para HIV,fornecer os medicamentos necessáriso para o tratamento;e
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finalmente no nível terciário de prevenção trabalhar com a readaptação do individuo a


sociedade,trabalhando com seu psicologico.
O CMS Milton Fontes Magarão não apresenta um tratamento voltado para HIV no
momento e não há um responsável pelo programa.Com isso podemos concluir,com base no
que foi visto no CMS Milton Fontes Magarão,que o manual do Ministério da Saúde
demonstra uma forma de proceder mas nem sempre é o que acontece nos Centros de Saúde,
dificultando o tratamento de pessoas que procuram por esse tipo de serviço e que acabam
sendo encaminhadas para outros locais.
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REFERÊNCIAS

ROUQUAYROL ,M. Z. ;ALMEIDA FILHO ,N. Epidemiologia & Saúde. 6ª. ed. Rio de
Janeiro: Medsi , 2003.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Controle das Doenças Sexualmente


Transmissíveis DST. 4º ed. Brasília, DF, 2006.

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