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PREVENCAO AO ABUSO DE DROGAS NA ESCOLA: UMA REVISAO DA LITERATURA INTERNACIONAL RECENTE* BEATRIZ CARLINI-COTRIM do Dept? de Psicobiologia da Escola Paulista de Medicina e pés-graduanda da PUC-SP ILANA PINSKY Graduanda do Instituto de Psicologia/USP RESUMO Eate argo relate crticamante oe printipsis modelos in ‘omenta brevermanta. a. situegeo,braalelre sampo @ 08 ceminhos a serem tomados, SUMMARY This article reports critically the main i tors to t drug use at school. It briefly the Braziliar experience and the steps to be taken. * Este texto referesse a uma das etapas do projeto de pesquisa "Prevencio a0 Abuso de Drogas na Escola: um balanco sobre a situacdo brasileira’, que conta com 0 auxilio financelro da FAPESP e @ participacéo de Falvia Rosemberg, Beatriz Carlini-Cotrim ¢ lana Pinsky. Cad. Pesq., Sao Paulo (69): 48-52; maio 1989 Este artigo sistematiza — através de uma reviséo da literatura internacional recente — as posturas te6ricas (Ideolgicas e politicas) que orientam os programas que visam prevenir o abuso de drogas no sistema escolar. Apesar de constituir, ainda, anota- es preliminares de um projeto mais amplo (Pre- vengo ao Abuso de Drogas na Escola: um balango sobre a situagao brasileira), consideramos pertinente divulgéslas neste momento, dada a escassez de estu- dos no Brasil. © método de escolha dos textos utilizados para 4 presente revisio bibliogréfica consistiu, primeira- mente, em selecionar a produgéo recente sobre 0 assunto de alguns dos principais organismos inter- nacionais. Reuniram-se, assim, documentos da Oft cina Regional para a Europa da Organizacso Mun de Sade (Vuylsteck, 1978); da Organizagao Paname- ricana de Sade (Herrel e Herrel, 1985) ¢ da Organi zagdo des Nagdes Unidas (ONU, 1987). Num segundo momento, selecionaramse textos produzidos em institutos de pesquisa de destaque no exterior. Esta selegao fo felta através de revisdo ma- nual, a partir de 1984, dos periédicos Journal of Drug Education, Journel of Drug Issues © de publicagées independentes de alguns institutos de pesquisa. Obt- veram-se assim textos de intelectuais do Addiction Research Foundation, do Canada (Sheppard, 1984; Sheppard et al., 1985; Goodstadt, 1986; Sheppard et al,, 1987); Alcohol Research Group, om Berkeley (EVA) (Room, 1985); Department of Child and Fa ily Psychiatry, em Londres (Swadi e Zeitlin, 1988), entre outros de menor destaque. Finalmente 0 ERIC Reports (Index publicado pelo Departamento de Educacéo dos Estados Unidos da ‘América, que compila a produgao norte-americana na area de Educacdo) foi consultado, a partir de 1984, através das palavras-chave drug education © drug prevention. Foram obtidas cinglenta e trés indicacées de trabalhos. Da mesma maneira, uma revisdo biblio- réfica elaborada pelo National Institute on Drug ‘Abuse — NIDA (1983) foi também pesquisada, tendo sido selecionados mais nove trabalhos, publicados a partir de 1980. Em razio das dificuldades de obten — ligadas a morosidade © custo — da integra dos trabalhos mencionados e, ainda, como esses dois t- timos indices apresentam criteriosa sintese dos estu: dos compilados, optou-se pela leitura somente dos resumos, nesses casos. REVISAO Basicamente, existem trés propostas distintas de Ii- has de atuacéo na escola, visando a prevencdo ao abuso de drogas: 0 aumento do controle social, 0 oferecimento de alternativas e a educacdo. Esta dl ma linha de atuago, por sua vez, pode ser desen- volvida a partir de, pelo menos, seis modelos educa: clonais. S40 eles: 0 modelo do principio moral; do amedrontamento; da informacdo cientifica; da edu- cago afetiva; da vida saudavel e o da presséo de ‘grupo. Cad. Pesq. (69) maio 1989 Estas propostas apresentam diferentes pressu- postos teéricos e filosdficos, em termos de concep- ‘980 de educagao e do ser humano. A eficiéncia de sua aplicagdo prética também 6 diferenciada, paro- ‘cendo variar em fungao do local, momento e publico- alvo a que se destinam. Com isso, a polémica entre os defensores de cada teorla 6 bastante fecunda. Resumimos, a seguir, as propostas destas linhas de atuacdo, ‘Aumento do controle social principal teérico desta linha, Robert Du Pont (1987), afirma que a natureza do problema do aumento do uso de drogas entre os jovens, nas duas itimas dé- cadas, 6 a mesma de fondmenos como a intensific go da delingiéncia juvenil, da gravidez precoce © das doencas venéreas na adolescéncia: a recente © répida diminuigéo do controle social exercido pelos adultos sobre 0 comportamento dos jovens. Para esta linha, 0 mével principal que leva os Jovens a terem estes comportamentos 6 a busca impulsiva, desenfreada do prazer (Du Pont, 1987) Como este prazer 6 nocivo & sociedade, cabe a ela colocar limites nesta busca. Deste modo, suas pro- postas sdo as de “recuperar o conceito de punicéo”, de diminuir a toleréncia e aumentar 0 controle sobre 08 iindividuos. No &mbito da instituigdo escolar, essa proposta se traduz na volta a uma educago mais rigida, com maior controle, tentando encerrar 0 que Du. Pont (1987) chama da prética de “tratar os jovens como pseudo-adultos", permitinde que eles tomem deci- ses © facam escolhas sem terem ainda a responsa- ilidade correspondente sobre estas opcoes. Propostas como as de Du Pont (1987) sao vistas por varios te6ricos como conservadoras. Os pilares deste conservadorismo seriam, para Levine (1984) Room (1985), a nogée do jover como um ser intrin- secamente incapaz de discernimento em suas agdes. O combate utilizago das drogas serviria como pre- texto para aumentar o controle social sobre todas as agées consideradas indesejéveis, diminuindo 0 cam po de autonomia das pessoas. De todo modo, a linha de prevenir 0 abuso de drogas através do aumento do controle social é bas- tante utilizada nos Estados Unidos da América do Norte, tendo se constituido numa importante verten- te de atuago do governo Reagen 0 oferecimento de jernativas Este modelo de prevengao defende a nogao de que a questo do abuso de drogas tem suas raizes em problemas e tensées sociais enfrentadas pela juver- tude, que procuraria a droga como escape as pressées @ frustracdes vividas. Falta de perspectivas no mer- cado de trabalho, um sistema educacional inadeque- do e distante da realidade dos jovens, auséncia de opgées de lazer e atividades culturais e fechamento 49 do espago de partlcipagto politica sfo alguns dos fatos assoclados, nesta ‘teorla, ao abuso de drogas. Assim, este enfoque difere de outros por nfo propor uma Intervencéo no uso de drogas em si, mas nas condigdes socials que se acredita facilitarem © hébito de consumi-las (Negrete, 1985). Alguns exemplos de intervencdes adotadas por este modelo so: estruturagéo de grupos culturals esportives atuantes fora do horério escolar; implar tago de programas extracurriculares de instrucdo profissional; incentivo & formagdo de grupos de jo- vens para discussio de seus problemas sociais afetivos ou formacdo de escolas especiais que levem. ‘em conte especificidades culturais de certos segmen- tos sociais, como por exemplo, minorias étnic A aplicagao de programas de oferecimento de alternativas 6 encarada como 0 procedimento mal adequado de atuagéo no Terceiro Mundo @ no caso de populacdes marginalizadas e carentes de pafses desenvolvidos (Negrete, 1985). No entanto, sua apli- cago néo é restrita a estes segmentos, existindo varios programas deste tipo com outros grupos popu- lacionais (Herrel e Herrel, 1985). Edueagao ‘Atualmente, existem basicamente os seguintes mo- delos de educacdo preventiva ao abuso de droges: © modelo do principio moral — O enfoque utllizado neste modelo prega que o abuso de drogas é conde- nével do ponto de vista ético e moral. Geralmente tem como base principios religiosos ou movimentos politicos baseados em valores como patriotismo, ou. sacrificio pessoal pelo bem comum. Em alguns bre- ves momentos histéricos este modelo foi efetivo ‘como, por exemplo, na situacdo de Cuba, imediata: mente apés a revolugdo socialista (Negrete, 1985). Atualmente sua utilidade e pertinéncia so negadas pelos profissionais da érea, existindo avallagdes que conclulram ser este enfoque contraproducente na maioria dos casos (Herrel e Herrel, 1985). © modelo do amedrontamento — Hé algumas déco- das, acreditou-se que campanhas de informagao que expusessem somente os lados negativos das droges seriam eficientes para persuadir as pessoas a ndo ‘comecarem ou a pararem de usar drogas. Atualmen- te esta crenca esté bem abalada, particularmente quando se trata de atuar junto a populagdes mais jovens (Herrel e Herrel, 1985; Negrete, 1985; Swa e Zeitlin, 1988). Para Negrete (1985), os resultados decepcionantes desta linha educacional podem ser ‘explicados pela tendéncia dos jovens de se sentirem atraidos por comportamentos que envolvam o de: fio a0 perigo. Outro fator seria a falta de credibill- dade que 0 modelo do amedrontamento gerarla: uma razoavel parcela dos jovens tém ou tiveram expe rigneias com drogas e podem contrastar sua prop! vivéncia com as informagies unilaterals fornecidas neste tipo de educagéo. Como a maioria dos proble- 50 mas mals sérios com drogas 86 aparecem em usué- rlos cronicos, esta estratégla de amedrontamento acabarla desmoralizede. © modelo do conhecimento clentifico — Este modelo educacional surge da critica do modelo anterior, e propée o fornecimento de informagées sobre drogas de modo impercial e cientifico. A partir destas infor- mages, propée o modelo, os jovens poderiam tomar decisées racionals e bem fundamentadas sobre as drogas. Infelizmente, as avaliagées realizadas sobre eficécia deste tipo de educacgo foram bastante desa- nimadoras. Vérios autores constataram que, apesar de uma grande parcela de jovens terem revelado que assimilaram informagées oferecidas pelos pro- gramas, isto ndo implicava na diminuigéo da porcen- tagem de usuérios de drogas entre eles, sendo poss\- vel encontrar até, em alguns casos, um aumento dos nivels de consumo (Smart ¢ Fejer, 1974; Staullaup et al., 1979; Kinder et al., 1980; Schaps et al., 1981; Herrel e Herrel, 1985, @ Negrete, 1985). A explicagéo mais corrente para este fato é a de que as informa- ‘ges imparciais sobre drogas influem de meneira dupla: entre aqueles que usam drogas, eles gerariam um meior nivel de conhecimento formal sobre as mesmas, mas néo uma mudanga de atitude e/ou comportamento; j4 dentre aqueles que no usam dro- gas por temerom sous efeitos, 0 contetdo deste modelo educacional serviria para rebaixar 0 medo ¢ a tensdo e propiciar uma mudanga de atitude @ com- portamento favordvel ao uso de drogas. Sheppard et al. (1987) so dos poucos autores ‘que no acreditam que esta associacao entre conhe- cimento cientifico € uso de drogas seja assim téo simples. Para oles, 0 que os pesquisadores citados ‘acima detectaram 6, possivelmente, uma maior faci lidade dos usuérios de drogas em assimilarem con- tetidos sobre a questo e/ou uma maior énfase dos professores a falarem a alunos sabidamente usué- Flos. Sheppard et al. (1987) ndo acreditam também que simples informagSes sejam capazes de provocar nas pessoas a deciso de usar drogas. Isto néo quer dizer que eles sejam defensores desta estratégia educacional, mas que eles questionam os resultados pessimistas obtidos. De qualquer maneira, 0 modelo de informacai ainda € muito utilizado, principalmente como auxiliar nna estruturagéo de programas educativos mais am- plos (ONU, 1987). © modelo de educa¢ao afetiva — A proposta deste modelo € a modificaco de fatores pessoas que s50 tidos como passiveis de predispor ao uso de drogas. Constitul-se de um conjunto de técnicas que visam melhorar ou desenvolver a auto-estima, a capacidade de lidar com a ansiedade, a habilidade de decidir interagir em grupo, a comunicacdo verbal e a capaci- dade de resistir &s presses de grupo. A droga em si nunca 6 tratada como questo central, mas freqden- temente 6 um dos vérios t6picos destes programas. Prevengao ao abuso de drogas na escola:.. A eficécla deste tipo de intervengo & uma quet t#o bastante polémica, o que em parte pode ser con- seqéncla dos poucos anos de experiéncia que tem. Multos trabalhos relatam um Impacto positivo destes Programas, embora de pequena dimenso (Evans et al., 1981; Botuin e Eng, 1980; Hurd et al., 1980). Ou- tros autores apontam para uma melhorie de algumas deficiéncias pessoais dos alunos (auto-estima, por exemplo), mas sem a diminuico nos nivels de con- sumo de drogas (Blizard e Teague, 1981; McAlister et al., 1980). A literatura aponta com freqliéncia também dificuldades de implementar programas desta natu- reza nas instituigdes escolares, permeadas pela tra- digo e pela dificuldade em absorver mudangas (Ne- grete, 1985, e Vuylsteek, 1979). Os professores teriam que passar por um treinamento bastante Intenso e estarem dispostos a estabelecer uma dinamica dife- rente na sala de aula para conseguirem lidar com caracteristicas pessoais e psicolégicas dos seus alu: hos. Isto nem sempre 6 fécil, e varios programas europeus apontaram a “pouca disposicéo dos pro- fessores para mudar” como um fator limitante desta linha de atuag3o (Vuylsteek, 1979). © modelo do estilo de vide saudével — A estratégia central deste modelo é 0 de promover estilos de vida associados & boa satide. Assim, néo usar drogas seria um dos elementos de uma maneira de viver que incluiria também alimentacao balanceada, con- trole de peso, das taxas de colesterol e da presséo arterial, exercicios fisicos regulares etc. Estes com- Portamentos tém sido muito incentivados pelos meios de comunicacéo e encontram muitos adeptos atual- mente (Negrete, 1985; Herrel © Herrel, 1985). Na Franga, tal proposta tem sido trabalhada, na escola, através da disciplina “Ecologia Médica". Nesta ma ‘téria discute-se uma série de problemas advindos do avango tecnolégico e da sociedade urbana industrial, assim como estratégias para superé-los. Poluicao, barulho, transito, substancias cancerigenas, perigo atémico, drogas, lcool e tabaco so os principais t6picos da “Ecologia Médica" (Olievenstein, 1988) © modelo da pressao positiva de grupo — Ainda Pouco desenvolvido, porque muito recente, tem como tese central a utilizagio da presséo de grupo como um fator de influéncia para ndo usar drogas (Swadi Zeitlin, 1988). A pressdo de grupo, argumentam os autores, fol até agora considerada um elemento mul ‘to importante para a determinacdo do comportamen- to de consumir drogas entre os jovens. Por que entéo no usé-la de maneira inversa? Para Isso, este mo- delo prega o afastamento dos adultos e a utilizagéo dos préprios jovens para liderarem programas de Prevengo eo uso de drogas. Propée, assim,.o con- tato com Ifderss naturais dos adolescentes, para tre né-los a lidar com 0 problema; o incentivo a festas onde nio existam psicotrépicos (drug free parties) © 0 fortalecimento de organizacdes de solidariedade € ajuda entre os jovens (Swadi e Zeitlin, 1988). Cad. Pesq. (69) maio 1989 ‘A QUESTAO AQUI NO BRASIL Néo hd, no Brasil, uma tradigo académica na érea educacional que possa dielogar com esta producto Internacional. A produgéo ecadémica brasileira sobre © assunto esté, até 0 momento, concentrada ou no campo do Direito (4rea criminal, penal) ou no da Medicina (Epidemiologia, Medicina Preventiva, Psl- quiatria). Com isso, entregase a questéo da droga a uma viséo simplista: ou é crime (problema legal) ou é doenga (problema psiquiétrico). Areas de conheci mento como Histéria, Sociologia, Educagéo, Antropo- logia esto ausentes da reflexdo do problema, difi- cultando um enfoque mais abrangente do mesmo. Tal fato no parece ser exclusivo do Brasil, mes ipico de varios paises latino-americanos. A este res- peito, Bayardo Monagas (1988, p. 19) comenta a si- tuago venezuelana: “Face a esse problema social, a8 Ciéncias Sociais (Economia, Sociologia, Ciéncla Politica, Relagdes Internactonals etc.) tém se manti- do praticamente ausentes; 0 problema vem sendo assim apresentado apenas como questo de satide publica, orlentada & esfora individual...”. Esta inexisténcia, até 0 momento, de uma pro- dugdo marcante na area educacional sobre a questo do abuso de drogas parece néo se justificar pela falta de uma demanda social deste conhecimento. A titulo de ilustracgo, vale citar pelo menos dois fatos: Nelly Candeias (1984), em pesquisa realizada junto a estudantes paulistanos da 3+ série do segundo grau, detectou que “téxicos” foi o assunto mais ci tado quando se indagou a alunos da rede particular quais seriam os temas prioritérios @ serem aborde- dos na escola, na drea de Satide Pablica. Em segui da, foram apontados “nutricéo", “cancer”, *higiene” e “educagéo sexual”. Entre alunos da rede piblica, © tema “téxicos” apareceu em segundo lugar, ante- cedido por “cancer” e seguido de “educagao sexual”, “satide mental” e “primeiros socorros". O segundo fato diz respeito & articulagdo de cursos de formacao de professores por profissionais da rea médica per- tencentes a centros de tratamento (Gentro Eulampio Cordeiro de Recupera¢éo Humana, em Recife; Uni dade de Dependéncia Quimica do Hospital Mae de Deus, em Porto Alegre: Centro Mineiro de Toxico- mania, em Belo Horizonte, e Departamento de Psi- quiatria da Escola Paulista de Medicina, entre outros) ‘ou por policiais pertencentes a érgios de represséo (como 0 DENARC — Departamento de Narcéticos — do Departamento Estadual de Investigagdes Crim- nals, em Séo Paulo). Estes cursos, amplamente fre- ‘Uentados, segundo seus organizadores', sfo bem 1 Informagdes obtidas no “Encontro de Centros Brasi ros de Tratamento de Dependéncia de Drogas”, orga- nizado pelo Departamento de Psicoblologia da Escola Paulista de Medicina, em novembro de 1988 @ no “I Encontro sobre 0 Uso de Drogas”, organizado pelo De- partamonto de Saiide da Comunidade da Secretaria de Higiene e Sade de S60 Paulo, em novembro/dezembro de 1988. 5t liystrativos do interesse dos professores em obter informagdes na érea, assim como da caréncia de profissionais de Educacao especializados na ques- tao: 6 preciso recorrer ao velho bindmio *médico/ delegado” para que os professores tenham suas ne- cessidades atendides neste campo. Assim, parece importante que 0 meio académico da rea educacional se sensibilize diante da questo da educacdo para a prevencdo do abuso de drogas, a exemplo do que ocorreu com a educagio sexual, que salu das méos exclusives da érea médica para ser repensada por educadores, psicélogos, historia. dores, filésofos. Tal fato permitiria, inclusive, uma melhor instru- mentalizacdo te6rica para formaco de um corpo cri- tico aos programas governamentais que viessem a ser esbocados neste campo. E na perspectiva de contribuir para esta sensibi- lizago dos educadores que as autoras deste trabalho pretendem continuar produzindo, sistematizando e recuperando dados sobre programas de prevenco 20, abuso de drogas no Brasil no campo educacional REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS. BAYARDO MONAGAS, J. Introducdo. In: LA CUESTION de las drogas en América Latina: una visién global Caracas, CONACUID, 1988. BLIZARD, A. A. & TEAGUE, R. W. Alternatives to drug uuse: an alternative approach to drug education. 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