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Uma forma de se medir a rotagdo é colar um ponteiro na bobina, ou para pequenos instrumentos mais delicados, anexando um pequeno espelho a bobina e vendo a mudanga no desvio da imagem de uma escala, Este instrumento recebe o nome de Galvanémetro. Os motores de corrente continua (CC) ¢ alternada (CA) so caracterizados de acordo com a rotagdo de sua bobina. Nos motores CC a bobina gira sempre no mesmo sentido, com um arranjo que inverte as suas conexdes a cada meia volta. Jé nos motores CA (maiores) 0 ima permanente é substituido por um eletroima, alimentado pela fonte de energia elétrica. n 1840 Faraday descobriu que os efeitos elétricos s6 existem quando algo esta vari- ando, Se um fio de um par possui uma corrente varidvel, uma corrente é induzida no outro, ou se um {ma € movido préxima a um circuito elétrico, surge uma corrente. A Forga magnética seré proporcional ao produto da carga pelo produto vetorial da velocidade pelo campo magnético. F = qvxB) ap Gauss ¢ Weber, construiram 0 primeiro galvanémetro, ¢ o testaram em uma em um fio de grande comprimento, que ligava dois extremos de uma cidade, sendo que Gauss ficou responsavel para ligar os fis em uma bateria e Weber ficou incumbido de verificar a variagio do galvandmetro, com isso foi criado entZo o primeiro telégrafo! © experimento a seguir ilustra uma deflexdo do ponteito do galvandmetro por meio da variagdo da corrente de uma bobina. A partir dele pode chegar a algumas conclusdes: [1] Mantendo 0 fio parado, quando o ima se move, nao existe mais nenhuma forga v x B sobre as elétrons no fio. [2] Se movermos o fio perto da bobina, passar4 um corrente pelo galvandmetro, assim como se movermos a bobina perto do fio. [3] Se mantivermos as duas estacionérias mas desligarmos a corrente, haveré um pulso de corrente no galvanémetro. Quando ligamos a bobina de novo, o galvanémetro oscila em outra diregao. No interior do fio condutor, a forga magnética pode se apresentar em todas as diregdes, porém prevaleceré a forga integrada ao redor de todo o circuito a Forga Eletromotric, nomeada ‘fem, sendo a forga tangente por unidade de carga no fio. Hé trés formas de se gerar uma Forga Eletromotriz: Movendo o fio, movendo 0 ima perto do fio ou variando a corrente em um fio préximo, Figura 1,2 Uma bobina com corrente gera corrente em outra bobina RS Fonte: Feynman Mototes e Geradores Quando fazemos a bobina girar com uma forga externa, os seus fios se movem no campo, magnético, logo aparece uma fem na bobina, transformando o motor em um gerador. Para © transforma-lo em um gerador de corrente alternada devemos ligar as duas extremidades da bobina a fios externos através de contatos deslizantes, anéis deslizantes (de modo que os fios nao fiquem torcidos) teremos um gerador de corrente alternada, Por outro lado se mantivermos as conexdes a cada meia rotago teremos a corrente em apenas um sentido, logo um gerador ce. 1.2. Transformadores e Indutancias Como j4 sabemos, se uma corrente elétrica circula por uma bobina esta mesma gera um campo magnético, ¢ por consequéncia uma forga eletromotriz (fem). Porém essa forga eletromotriz pode ser transmitida a outra bobina que esteja em sua proximidade, criando uma corrente elétrica e fazendo uma limpada acender. A figura a seguir ilustra essa situago que recebe um nome particular, Transformador, que é capaz. de mudar a tensdo em um circuito, de acordo com o niimero de voltas da bobina. ‘A fem atua nas cargas fluindo na bobina (a) para se opor a mudanga do campo magnético, Jogo ela tem a dirego oposta da mudanga da corrente, A fem (enta manter a corrente constante, mudando o seu sentido a medida que a corrente aumenta ou diminui, fazendo valer o prine{pio da inércia, porém com uma interpretagao de auto-indutancia magnética. Imaginemos um eletroima de grande porte, conforme a figura a seguir, quando abrimos a chave deste circuito a forga eletromotriz terd o seu valor elevado podendo danificar 0 circuito Figura 1.3 — Auto indutincia entre duas bobinas > eragorce Fonte: Feynman Motores e Geradores Figura 1.4 — Circuito de seguranga para eletrofmas de grande porte smn f Fonte: Feynman Motores ¢ Geradores elétrico, Devido a isso é conectado um dissipador de energia, uma lampada, para que a corrente, ‘mantendo-se constante, seja dissipada por ela. 1.3. Forgas em correntes induzidas A figura ilustra um fenémeno interessante, quando ligamos a bobina a um gerador de corrente alternada, ao se fechar a chave, 0 anel de aluminio € arremessado para o ar, pois a variagdo da corrente no anel é oposta a variagao do campo através dele. Ocorre entio uma repulsio entre os polos do eletroima e do anel de aluminio. 13.1 Correntes de Foucault ‘As correntes de Foucault ocorem quando colocamos um eletroima préximo a uma chapa de condugao perfeita. Ao ligarmos a corrente no eletrofma as correntes de Foucault apare- cerdo na chapa de modo a barrar o fluxo magnético o que faz o eletroima flutuar, A mesma coisa Figura 1.5 — Anel condutor repelido pelo eletroima por uma corrente varidvel ara ve wn t wy nate: Feynman Motores ¢ Geradores acontece se colocarmos um ima em formato de barra préximo a um condutor perfeito, como as correntes de Foucault esto gerando campos opostos, os imas so repelidos do condutor. Figura 1.6 — A desaceleracio do péndulo mostra as forgas causadas pelas correntes de Foucault i eA, Fonte: Feynman Motores ¢ Geradores Condutores perfeitos s6 sio possiveis a temperaturas extremamente baixas, como é 0 caso do latao, abaixo de 3,8 Kelvin, ele conduz perfeitamente. Esta propriedade € denominada ento como um supercondutor. Porém nao conhecemos nenhuma matéria, até entdo, que tenha condugdo perfeita & temperatura ambiente. Como os condutores nao sio perfeitos, hé uma resisténcia ao fluxo das correntes de Foucault. Porém, as correntes desaparecerao ¢ o {ma, suavemente desceré devido a penetragio gradual do fluxo do campo magnético no condutor. As correntes de Foucault produzem uma forga de arrasto, porque as correntes induzidas esto se opondo & variagdo da localizagao do fluxo. 1.4 Tecnologia elétrica Para que serve um bebé nascido?” esta foi a resposta de Faraday quando, na apresenta- ¢40 de sua descoberta, alguém perguntou “para que serve isso?”, uma indagagdo rasa para uma descoberta descomunal na tecnologia, embora notamos uma certa ignorancia por ser um “bebé recém-nascido”. As aplicagGes praticas que se seguiram a esta descoberta s4o imensurdveis. O prinefpio de uma méquina real, talvez a mais utilizada no mundo modemo atual e ainda com félego para apontar para o futuro da humanidade, os carros elétricos que nao nos deixam mentir, Figura 1.7 - 0 campo em rotagao pode ser usado para gerar um torque em um anel condutor CED Fonte: Feynman Matores ¢ Geradores Em sua apresentagio Faraday mostrou um anel girando pelo efeito do campo magnético, © prinefpio de um motor de indugdo, que poderia ser facilmente parado com a mao pois seu tor- que € muito pequeno, mas em um bom motor os componentes montados préximos uns dos outros sem “desperdicio” de campo magnético, com uma boa engenharia a eficiéncia se trans- forma em uma coisa grande como 6 0 caso de um bom trabalho de engenharia na construgao de uma hidrelétrica, 1.4.1 Hidrelétrica Uma hidrelétrica € um gerador de corrente elétrica, ou melhor um transformador de energia potencial em energia cinética para se tornar energia elétrica. Um projeto de engenharia admiravel de enormes proporgées. Figura 1.8 — Um exemplo simples de um motor de indugdo de pélo-sombreado Sco DEALWAINO O) Fonte: Feynman Motores ¢ Geradores Os engenheiros interrompe um rio com uma parede de concreto. Seu formato & pro- jetado para que a menor quantidade poss{vel de conereto possa segurar um rio inteiro. Ela € mais espessa no fundo de uma forma relacionada com o aumento da pressio na profundidade da Agua. Entao 0 rio é desviado para um cano enorme que leva a 4gua para uma “roda d’4gua” — uma turbina gigante — que a faz girar. As rodas d’4gua esto acopladas a uma engenharia incrivelmente trabalhada de ferro e cobre interligados ¢ isolados por materiais apropriados en- quanto uma parte é fixa a outra nao. A turbina é enorme assim como seu movimento. Isto é um gerador. A represa, a turbina, o ferro, o cobre, tudo acoplado para que algo especial acontega nessa engenharia toda, uma fem. Tudo que é gerado de potencial elétrico vai direto para um tansformador; af a sua tarefa termina.

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