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52 Diagnéstico em Criancas Audiolégico Teresa Maria Momensohn-Santos > Introdugao Um transtorno auditivo pode resultar da interrupcio no fancionamento das estruturas que transmitem sinal acis- Sco da orelha externa a0 ofrtex. Muitas eondigoes Patologi- «as incluindo doengas, traumatismos e dstirbios de dae volvimento, causam problemas auditivos durante a infiierg Em muitos casos, o impacto sobre a sensibilidade auditine cx percepeio supraliminar sao previsiveis a partir da naturese da doenga que acomete o sistema auditivo, A avaliagao diagndstica prové a primeira oportunidade para que se desenvolva o relacionamento entre a familia ¢ os primeiros cuidados audiol6gicos (diagnéstico, aconselhamen, ‘a, intervengao € coordenagao dos cuidados que estio ocor. rendo). A interagao coma familia durante a avaliagdo diagnés- tice é critica porque o apoio, a orientagao e a educagio que ela recebe neste momento ajudardo a facilitar sua transicio para 0 programas de intervengao para onde é encaminhada, > Avaliacéo audiolégica Diversos so os objetivos para se realizar a avaliagio audio- ligica da populagao pediatrica, dentre eles pode-se citar: + Determinar a integridade do mecanismo auditivo * Wentificar tipo, grau e configuracao da perda auditiva de cada orelha * Caracterizar problemas associados e condigdes que possam levar a handicap * Avaliar a habilidade da crianga em usar a informacio audi- {i2de forma significativa (audigéo funcional) * Kentificar os fatores de risco individuais e a necessidade de “gilancia para perdas auditivas progressivas ou de instala- : inde tos auxiliares, iar seo paciente é candidato a equipament a Por exemple aparelhos auditivos, sistemas auxiliares (siste- ELEM, sensores téteis),implante coclear * Encaminhar para avaliagdes adicionais e servigos de inter- “eneio quando necessarios * Prover aconselhamento de acordo com as realidades in- uisticas e culturais para as familias/responsivets legals ema felagio aos achados e as recomendacbes udoligee municar os achados e recomendagdes, ‘mento familiar, para outros profissionais, tals como madieg icos especialistas, fonoay especia- listas de outras dreas ¢ para as agéncias municipeis ¢ esta. uais adequadas Considerar a necessidade de aval gens (fala e linguagem, cognitiva, comportamental) baseada, na historia do caso, nas observacbes clinicas, nas preocups- ‘ges dos pais e em razdes speciais para encaminhamentos. A importancia pratica de se realizar o diagnéstico correto dos diferentes tipos de problemas que uma crianga pode apre. sentar esté no fato de que suas necessidades variam de forma significativa e, quando um diagnéstico diferencial nko é feito, suas potencialidades podem ser perdidas', Em 2003, Bellis co. mentou que a simples identificagdo da presenga de um trans- tomo nao ¢ o suficiente, este problema deve ser qualificado de tal modo que um programa de intervencio e educagio possa correr. Somente com uma bateria de testes e com a cuidadosa observacio ¢ interagio com a crianca é possivel chegar a um diagndstico sobre suas REAIS condicdes auditivas. ‘Todas as medidas da funglo audva (Comportamentais e fisiol6gicas) devem ser completadas em um ambiente acistico qo eamin neues ee (Quadro 52.1) (Resolugdo CFFa n* 364/09 de 30 de marca de 2009)?. Os equipamentos devem estar de acordo com as especi- ficagdes e recomendagies do fabricante ¢ calibrados de forma ‘atender aos padrdes recomendados pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia. A verificagdo didria da integridade dos equi- pamentos é extremamente importante ao se avaliarem cin ‘gas. Quando nio existem padrdes para 08 estimulos usados, Como ocorre com os estimulos transientes usados nos testes de potencial evocado ou na audiometria em campo sonoro, a albert ene See ee fem valores estabelecidos em estudos realizados em cli fe é particularmente critica na A calibragéo do campo sonoro ‘ava avaliagdo comportamental de criangas que no podem ser liadas com fones de ouvido supra-aurais ov de insercao**. liagbes adicionais e/ou tria- 408 Tratado de Audiologia Q si vel para ro 52.1 Niveismaximas de press sonora permissive fae Lint em bandas de 1/3 de oitava pare aaudiometra ‘:Porvia aérea quando fones de ouvido supra-aurals tipicos. ‘Niveis maximos de presséo sonora permitides para Frequénda 9 ruido ambiente Lx referénc: 20 uPa) 48 fengedt va Fauade equéndas dotomde teste oo decitava(Hz) 125a8.000Hz 250a8,000Hz 500a8. ais 56 6 78 40 32 e 2 50 a 7 6 6 2 2 6 0 8 46 39 100 3 28 55 125 28 39 1 160 2 30 a7 200 20 20 2 250 9 19 7 315 18 18 2 +400 18 18 2% 500 18 18 18 630 18 8 18 800 20 20 0 1000 2B B 23 1.250 2 2B 2 Ue 2 7 7 2.000 30 30 30 2500 2 32 . 3.150 ™ * 34 oe 36 36 36 aan 3 35 35 — ” 34 34 one 3 33 3 Beseado em Resolugio CFFa n# 364/20.083, Art. 1° O ambiente acistico para real: zacéo de avaliagdes audiolégicas deve atender aos nivesextabelecidos pele Norma {80 8253-1 como refernci para os nveis de ruido ambiental méximos permitidos a cabine/sala de teste ti A avaliacao dos niveis de pressio sonora do ruido am- biente deve ser realizada conforme a metodologia descrita na Recomendagao CFFa n® 11 e pressupse a utilizacao de uum sistema de medi¢io composto por analisador de tergos de oitavas associado a microfone e calibrador de nivel sono. ro. A empresa escolhida entre as intimeras existentes deve comprovar que estes equipamentos sao anualmente calibra, dos no Inmetro ou laboratério integrante da RBC — Rede Brasileira de Calibragao. Os certificados de calibragio de. vem ser do préprio Inmetro ou exibir a logomarca da acredi. tagio pela RBC, visualizavel no site do Inmetro (http:/wwvs inmetro.gov.br/). Nota: utilizando-se os valores apresentados, do limiar auditivo a ser medido é de 0 4B, com maxima de +2 dB devido ao ruido ambiente. Se maxima de +5 dB devido ao ruido ambiente é valores podem ser incrementados em 8 dB, © menor nivel uma incerteza uma incerteza_ Permitida, os 0 processo de avaliagdo de uma ctianga deye ~ seguintes etapas: me, au, aaah com a fans, > . © diagndstico correto de um proble ei 0 ng ts A. Pig fia desta, desde a fase gestacional até-0 moment Dentre as questoes que devem ser discutidas com os cuadores podem-se citar qual queig gy traz?, qual a diivida que tem sobre A erianga, con o desenvolvimento motor Saree dasua . 2, como a crianga se co como seen ela Eh. erianga tem problemas de ouvide?, afm, crianga owve bert, existem antecedents fame ey auitva, que doencas a criangajétve, a eiang et Pg cola?, tem problemas de aprendizagem? ma ‘historia do caso ¢ particularmente importa poser ser tm guia para a seleGio das estrategig Pe wilzadas na avliato audolgic, Por ote agg a nostic bem feito da perda aditiva depenge da im de bateria de testes dentro do contexto da hstrie es de desenvolvimento da crianga. As informagaes gy t* hntria do caso podem lever modiiagdes ny pa mentos de avaliagio, histria do caso deve srg em formultios padrao, No Quadro 522 €apresena sugestdo de formulario para a historia de caso em tiangas > Cuidados na selecao do procedimento © uso de técnicas adequadas a idade cognitiva da é vital no processo de sua avaliagio. O examinador deve nt mizar a probabilidade de sucesso, obtendo informasses liosas e detalhadas. Torna-se entao extremamenteimporine que a abordagem audiolégica selecionada esteja de aces com o desenvolvimento da crianga que esta sob estudo naga Je momento. A entrevista com os pais e com os professors as informagoes obtidas, a partir das observagées fetasanta da aplicagao de qualquer teste formal, faciitam a tomada & decisio sobre qual o melhor procedimento a ser aplicado int cialmente, O examinador deve ter em mente que a avaliagdo de cian as deve ser feita com a consciéncia de que ocorrem efits maturacionais sobre os protocolos utilizados e que por isoas avaliages de criancas com idade inferior a 7 anos devem se feitas com cuidado, devido ao grande grau de variabilidade r0 seu desempenho, As criangas nao sio iguais, diferem entresie cada crianga que chega & sala de exames audiol6gicos precise deve ser observada na sua individualidade. Ao se fazer esta avaliacdo primaria, & sempre possi “lar o teste a partir de uma selecao das técnicas de avaliagio Que vao exigir da crianca respostas neuromotoras e cognitivs que estio dentro de suas possibilidades. Outros aspectos que influenciam 0 desempenho da crianga em uma avaliagio al diol6gica estdo relacionados ao seu estado fisico no moment? Sxame, como sono, fome, febre e cansaco, que pode set fator negativo que faz com que ela nao queira colaborar o Participar do processo de exame. importante observat 05° Suintes aspectos antes de se decidir qual a técnica de exam® Serd aplicada: * lildades de fla tinguagem, Realizadas por mos al” nizados € nao padronizados para “rastrear™ 2 fun¢i0 note oral e as habilidades de Producio de fala: articulagio, ut" Data de Porque motivo vocé marcou este exame de audigig? Seu ilo jé fez algum exame de audigso? Voce tem alguma divda sobre a audicdo do seu fino? seu iho parece ouvir melhor em alguns dias do que em, naga oi rach Tealgra fala ete? Mrs Hos a Re) eu areventa dé ou, Howe alguma complicagto durante a gravidez ou para? seu fio apresentou alguma dessascondlicbes 20, permaneceu no hospital depots que a mie saiu? eso 20 nascer inferior 1.500 4? so responde a sons ou.a pessoas? ficou em uma incubadora? ‘eve dificuldade para resplrar? reve fee alta? como a sade geral do seu lho? seu ho toma alguma medicagso? seu iho folhosptalzado? seu iho ji teve infecgbes de ouvido ou qualquer outro, = seu fino fez alguma ciurgia de ouvido? on ‘ve doencas seu iho jd teve? Mascimento, sete Connisies sxompo ‘eumatsma na cabega ou ne euvide excite vesingte ‘nate Se. f ho ja fez terapia de fala/linguagem? ‘sce 1em alguma preocupasae sobre a fala e a linguagem do seu flho? um duvidas sobre @ desenvolvimento fisico ou mental do seu filho? ‘Seufhho val @ escola? Elejé repetiu alguma série? "Lach que su fh tem problemas de aprendizagem? sore FREES ser FEF ~ St Goseines forthe Audiologic Assessment of hldren fom bith oS years foe. pws o/c. 200400002 and > fer © caracteristicas da voz; “rastrear” a compreensio a linguagem (incluindo processos fonoldgicos, . a de sinais, fala com pistas ¢ aspectos indica ee tnicagao); inten¢o comunicativa; uso de "ides me Ou simbélicos, ‘cant MOOS e desemuavimento soda. Protocolos que “asl pare patteos do desenvolvimento infantil tais como Sauget Visilaneia do Desenvolvimento Infantil da Or- “ic dg ct Americana de Satide (2005)* e a Caderneta de ‘ig,’ Tanga do. Ministério da Satide do BrasiP, sio in- » Avaliacao clinica A avaliagio audiolégica de uma crianca deve ser vista como uum “processo” e no uma avaliagio clinica isolada. Muitas vezes so necessérias diversas visitas 4 clinica para que se possaesta- belecer a real condicao auditiva da crianga. Para que os objetivos da avaliagdo audiologica sejam alcan- Audiometria de observacao do comportamento. Baseada no tay de distragio elaborado por Ewing e Ewing (1944), a audione tria de observacio do comportamento busca identificar tas comportamentais a estimulos sonoros apresentados dey. ‘ma controlada em criangas até 6 meses de idade. As podem ser provocadas por estimuilos actsticos apresenad em campo sonoro: materiais de fala, tom puro modulado, ni. do de banda estreita, instrumentos aciisticos (agogo, sino ec), brinquedos sonoros, sons ambientais (batida de porta, bad, de palma etc.). As respostas a serem observadas podem se b- tante diversas, entre elas: piscar de olhos, franzir testa ou ae mesmo a presenca de movimentos involuntarios, mudangas padrao respirat6rio e/ou no padrao de succio. Madell e Flexer (2004)'° mostraram que o padrao mais pro- vavel de resposta ao estimulo aciistico em recém-nascido,ne- ta faixa etdria, é a mudanga no seu padrao de succio. Respoe- tas de susto, de movimentos dos membros superiores eouis feriores eo piscar de olhos em geral ocorrem em intensidaies superiores ao limiar auditivo do recém-nascido e podem sit comprometidas com quadros neuroldgicos associados. Segur do as autoras, a resposta de sucgao é mantida por mais tempat permite chegar prdximo do limiar auditivo da crianga. Audiometria com reforgo visual (VRA). Indicada para criangs com idade cognitiva entre 6 meses e 3 anos, mas que tambéa pode ser usada naquelas com outros problemas associados (déficit mental, déficit de atengao, dificuldade de colabors entre outros). Baseada no desenvolvimento psicoaciistico & recém-nascidos, quue mostra que um bebé com idade cog tiva de 6 meses e com desenvolvimento adequado da fue auditiva é capaz de localizar uma fonte sonora quando est3¢ apresentada no plano lateral & sua cabeca. © método foi &t senvolvido a partir da apresentacdo de um reforgo vist? cada resposta de localizacao ou de busca da fonte sonora % a crianga faz ao ouvir um estimulo sonoro. Esta “viradt cabeca & uma resposta que pode ser condicionada de fo™ que ocorra todas as vezes que o estimulo sonoro é apresent@ e ouvido pela crianga. proposto por Liden e Kanklaunen's, baseado ‘ondicionamento do reflexo de orientacéo de pal’, a técnica Propde 8 aPresentactio de ym Suzuki jido da apresentacio de um estimulg eerquedo imine A ‘i im dos pais ou em uma Cadeira adequ no oh ente dois alto-falantes inicialmente e, pea ct i"¥0 de gonor0 t Ssrante, fala ou miisica & 2rheca do recém-nascido em, P ida com a ativagio da iluminagio co a0 alto-falante, eum bringuedo pe importante enfatizar que qualquer teste felto em ‘oro nao avalia cada oretha sontfados mostram os limiares da orelha, rest mento auditivo. A tinica manera de ee mets aditivos de cada orelha € por hi upra-aurais ou de insergio, cls jometria lida. Descrita pela ” Ms, pode ser definida como-a : Interpretagao de resultados. Apds a coleta de examinador deve redigir um relat6rio no qual deve no repetir, os resultados dos testes audiol6gicos establees recomendacées a partir dos resultados dos testes e provider ciar um registro claro e preciso no prontudrio do paciente. Este relatério varia de acordo com as circunstincis ecom ‘os objetivos da avaliacao, usando terminologia que deve sx familiar a quem solicitou o exame. Devers ser descrio ocoa- portamento da crianga durante o teste eo grau deconfiille de das respostas. Para finalizar, o examinador deve coment sobre a relado entre os resultados dos testes aplicados e+ cando 0 porqué da coeréncia ou da incoeréncia dos reslad as recomendacées fonoaudioldgicas e educacionais que suget para aquela crianca em especial. >» doy > Conclusdo Uma parte importante de uma bateria bisica de diolégicos para recém-nascido ou criangas é a avaliaci funcao auditiva, Inimeros testes e inventarios tém sito senvolvidos para este fim. A avaliacao funcional da em geral, realizada a partir de questionatios p professores, familiares, pais ou: q > Referéncias bibliograficas Myklebust H. Auditory disorders in children: a or 1 Giagnosis. New York: Grune & Stratton. 195g anal for diferent 3, Bellis TJ. Assessment and management of central auditory processin Gorders in the educational setting from science to practice. New Yorke Delmar; 2008. 5, Conselho Federal de Fonoaudiologia. Resolugio CFFa n° 364/0 de ests audiolgicos e dé outrasproviéncas, 2009. 4, Morgan D, Dirks D, Bower D. Suggested threshold sound pressure levels for frequency modulated warble tones in th z frequency mos e sound field. J Speech Hear 5, Rochlin G. Status of sound field audiometry among audiologists in the United States, Paper presented at the annual meeting of the Ameri Nandemy of Audiology, New Orleans, LA. 1990," 8 Amen” 6, Walker G, Dillon H, Byrne D. Sound field audiometry: Recommend- ed_ stimuli and procedures. 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