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Terra de gigantes
Antonio Biondi e Cristina Charão
Jornalistas, membros do Intervozes-Coletivo Brasil de Comunicação Social
Janeiro 2008 Revista Adusp
Já sobre o Grupo Folha, dono bilhão — um dos 20 maiores
do jornal Folha de S. Paulo e do da economia nacional nesse
portal e provedor UOL, as infor- ano, não por acaso o mesmo
mações são mais difusas. Quando em que o grupo apresentou a
anunciou, no início de 2005, a fusão maior margem de lucro líqüi-
de todas as suas operações em uma do dentre todas as empresas
só empresa, a Folha-UOL S.A., a brasileiras: 92%, segundo o
família Frias, dona do grupo, afir- anuário “Valor 1000”, do jor-
mava que estava consolidando o nal Valor Econômico, edição
“segundo maior grupo de mídia do 2006. Em 2006, o lucro bruto
país”, com faturamento de R$ 1,3 da Globopar foi de R$ 2,8
bilhão. Em 2006 o UOL faturou, bilhões.
sozinho, R$ 634 milhões.
Record e Bandeirantes acabam
por não ser citados nos anuários
O cenário das mídias alterou-se, mas a concentração
dos “grandes” do empresariado. Falar em TV
Porém, vale destacar que a própria As saídas encontradas pelas gran-
Record admite ter alcançado um
por assinatura no des das comunicações redesenharam
faturamento de R$ 1 bilhão em Brasil, hoje, implica citar o cenário das mídias no Brasil. Não
2006, estimando um acréscimo a ponto, no entanto, de modificar
a Embratel/Telmex de Carlos
de 36% em 2007. A Bandeiran- a forma ultra-concentradora com
tes teria obtido, em 2006, algo Slim (sócia da Net Serviços), que se organizam os grupos.
próximo de R$ 250 milhões. As novas tintas que mudaram
a Sky/DirecTV de Rupert
Ser tão grande pode ser um o quadro geral vieram de gru-
problema. E até dois anos atrás, Murdoch e a Telefónica de pos estrangeiros de mídia ou das
realmente foi. Neste período, grandes operadoras de telecomu-
España (TVA). Mas os sócios
praticamente todos os grandes nicações. Em geral, até 2004 os ne-
grupos passaram por reestrutura- e ex-sócios brasileiros vão gócios dos grandes grupos estavam
ções forçadas pelo endividamento muito bem, obrigado apoiados ou sobre capitais próprios,
excessivo. Dívidas que vieram ora ou sobre fundos de investimentos
de aventuras no ramo da telefonia, internacionais (e alguns nacionais)
como nos casos do Grupo Estado e cuja participação no bolo de acionis-
da RBS; ora da confiança exagera- tas, contudo, era minoritária.
da no crescimento dos mercados de Foi com o time montado desta
TV por assinatura e Internet banda O anuário “Valor Grandes Gru- forma que os grupos de mídia bra-
larga, casos da Globo e da Abril. E pos”, edição 2007, registra que o sileiros tentaram avançar sobre o
valores que se viram multiplicados Grupo Estado obteve a melhor ren- setor da infra-estrutura de comuni-
quando a política cambial do gover- tabilidade líqüida sobre o patrimô- cação a partir de meados da década
no FHC ruiu, desvalorizando o real nio entre as 40 maiores organiza- de 1990. O foco, já naqueles tem-
frente ao dólar. ções empresariais do setor de ser- pos, era a convergência dos serviços
Os conglomerados midiáticos viços (que é parte do conjunto dos de comunicação e de telecomuni-
encontraram saídas e os resultados 200 maiores grupos da economia cação, resultado dos processos de
que colhem são significativos. Em brasileira, listados pela publicação). digitalização dos conteúdos. Pelas
2005 as Organizações Globo obti- Já a RBS auferiu o 20º maior lucro razões já apontadas — excesso de
veram um lucro líqüido de R$ 1,99 líqüido no mesmo setor. euforia e crise cambial — os tradi-
Daniel Garcia
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para a Internet (lançou recen- e CNT — dirigiam diretamente 47
temente uma série interativa emissoras e, indiretamente, a atua-
pelo sítio Kzuka). A Record ção de 249 emissoras de TV dos 138
investiu pesadamente em um grupos que figuram como afiliados
centro de produção audiovisu- regionais. A estas seis redes de TV
al no Rio de Janeiro. estão vinculados outros 372 veículos,
A Abril, por enquanto, foi entre rádios, jornais e revistas.
o único grupo a lançar mão Uma nova versão do estudo es-
de sociedades internacionais tá sendo preparada pelo Epcom,
para reforçar sua posição co- mas pode-se supor que, de lá para
mo produtora de conteúdo. cá, as variações foram internas ao
Em 2006, 30% do capital da quadro. A agressividade da Record
controladora do conglomera- de Edir Macedo em sua estratégia
do foi vendido para o grupo de expansão regional pode mudar
Naspers, da África do Sul. A algo da correlação de forças entre
continua
Folha ensaiou o mesmo movimento: os grupos, mas não há novos atores,
cionais grupos brasileiros de comu- no início de 2005, chegou a anunciar trazendo novos conteúdos ou forças
nicação recuaram nesta estratégia. a fusão entre as duas grandes empre- políticas para este jogo.
Já não é possível, por exemplo, sas do grupo, a Folhapar e a UOL Nem mesmo nos setores não atre-
falar em TV por assinatura no Brasil S.A., visando a entrada de capital da lados às limitações da distribuição de
sem citar a Embratel/Telmex de Car- Portugal Telecom. A operação não canais de rádio e TV pode-se falar
los Slim (sócia da Net Serviços), ou se concretizou e a tele portuguesa em mudanças significativas. Quando
a Sky/DirecTV de Rupert Murdoch, passou a ser sócia apenas do UOL. se retrata os mercados de jornais,
ou a Telefónica de España (TVA). Toda esta movimentação na base, revistas ou Internet (vide quadro nas
Nestes casos, há a retração da parti- no entanto, não fez cócegas na pon- p. 10 e 11), repetem-se os mesmos
cipação de grupos como a Globo e a ta do iceberg: seguem os “concentra- nomes: Abril, Folha, Estado, Globo...
Abril, e até a saída por completo das dos” de veículos, ora orbitando ao Em resumo, o que se vê é o re-arran-
operações, como no caso da RBS. redor das grandes redes de TV, ora jo destes capitais, de forma que conti-
O movimento atual parece ser de sobrevivendo da captura do merca- nuem controlando com mão grande e
foco total na produção de conteúdo. do publicitário pelo prestígio conse- forte o que se lê, ouve e vê no Brasil.
A Globo, por exemplo, reforça sua guido por anos de políticas editoriais
Sobre os autores
estratégia na Internet, comprando da conservadoras, mas espertinhas.
Antonio Biondi é jornalista. Foi repórter da agência
Itália Telecom a parcela que lhe cabia Como aponta a pesquisa “Os Do- Carta Maior. Membro da equipe de edição do livro Vozes da
no portal Globo.com, e avança sobre nos da Mídia”, realizada em 2002 Democracia (São Paulo, Imprensa Oficial/Intervozes, 2006).
a produção audiovisual (com a Glo- pelo Instituto de Pesquisas e Estu- C ristina C harão é jornalista, mestranda em
Letras (UFRGS). Foi repórter do jornal O Estado de S.
bo Filmes). A RBS caminha a passos dos em Comunicação (Epcom), as
Paulo e das revistas Galileu e Veja.
largos, criando portais com foco re- seis redes privadas nacionais iden- Ambos são membros do Intervozes-Coletivo Brasil de Comu-
gional (como a ZeroHora.com), além tificadas à época — Globo, SBT, nicação Social, entidade que luta pela democratização
de projetos de produção de conteúdo Record, Bandeirantes, Rede TV! do direito à comunicação.
Referências
Anuários “Valor 1000” e “Valor Grandes Grupos”, do jornal Valor Econômico, 2006 e 2007.
Globopar. Balanço financeiro de 2006.
Sítio www.rederecord.com.br/internacional/
Sítio www.rbs.com.br/
http://band.com.br/home.asp
Sítio http://sistemas.anatel.gov.br/sis/SistemasInterativos.asp
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Tabela 4 – Editoras das revistas de maior circulação
Tabela 7 – Investimento da
União em publicidade, por
mídia (2006)
Investimento
Meios (R$ milhões)
Internet 16,58
Outdoor 16,72
Revista 88,08
Jornal 101,92
Rádio 121,85
Televisão 646,63
Outros 63,66
Total* 1.055,44
*Total geral – Administração
Direta (todos os órgãos) +
Indireta (todas as empresas)
Fonte: Secom
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Organizações Globo
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Fruto da sinergia entre os planos conturbados. Primeiro, foi preciso de programação para as grandes
de “integração nacional” do regime garantir a abertura dos mercados ao distribuidoras nacionais, para algu-
militar e os seus próprios planos de capital estrangeiro. Diante da sua mas independentes e também para
expansão, fertilizados por um até dívida, restou à Globo pressionar distribuidoras internacionais.
hoje não explicado acordo com o pela aprovação da PEC 203. Veio, O foco, agora, é a produção de
grupo Time-Warner, as Organiza- então, a fusão entre Sky e DirecTV, conteúdo em várias plataformas.
ções Globo chegam ao século XXI tornando a Globo sócia do magnata Uma opção tem sido levar para a In-
como um dos maiores grupos em- australiano Rupert Murdoch. Em ternet todo o arsenal produzido nas
presariais privados do país. seguida, foi a vez da Net. O controle suas empresas tradicionais (a TV, os
Não sem algum susto: em 2002, acionário passou à Telmex de Carlos jornais e as várias rádios), apostando
anunciou-se o default da sua contro- Slim, via Embratel. O negócio, que também no cinema, com a Globo
ladora, a Globopar. Os investimen- contraria os limites de propriedade Filmes. Outra, reforçar a presença
tos feitos em telefonia, distribuição estrangeira em empresas de TV a nos canais segmentados (os canais
de TV por cabo e satélite foram cabo, foi aprovado pela Anatel. Globosat) e na programação para
maiores do que o retorno, e nem a Se de um lado abriu mão de TV por assinatura — a Net Brasil.
lucrativa Rede Globo de Televisão controlar infra-estrutura no negó- Há, ainda, as associações com
(que cobre 98% do território nacio- cio de TV por assinatura, de outro empresas de distribuição de conte-
nal e abocanha 52% da audiência vem garantindo a supremacia na údo em plataformas diversas, como
da TV aberta) podia fazer fecharem programação. A Net Brasil segue a operadora de celular Vivo, com
as contas. sob controle acionário da família quem a Globo tem um acordo que
A reestruturação levou à associa- Marinho e é responsável por 83% contempla o “Big Brother Brasil”.
ção com grandes grupos internacio- do mercado de “empacotamento de O programa é o principal produto
nais. Os caminhos para isso foram canais”, ou seja, a venda de pacotes da Endemol Brasil.
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A diversidade dos negócios do segunda maior do país. São 8 gera- vio Santos venham a alterar a es-
empresário Senor Abravanel, ou doras próprias e 98 emissoras afi- tratégia que colocou o grupo en-
Sílvio Santos, justifica que o grupo liadas, cobrindo 98% do território tre os maiores do país: a fórmula
que controla tenha seu nome, ao in- nacional. Em diferentes Estados, 47 iniciada pela dobradinha Baú da
vés de tomar emprestado o do Sis- grupos regionais de comunicação Felicidade/SBT, que deu origem
tema Brasileiro de Televisão (SBT). estão afiliados à rede de TV de Síl- a toda a série de investimentos
Mas não é difícil imaginar que, sem vio Santos. O segundo lugar em au- no setor financeiro voltado para
a rede de TV, seus empreendimen- diência e faturamento, no entanto, o mesmo público do programa
tos — que vão de um banco comer- vê-se ameaçado pela agressiva am- de auditório do controlador do
cial à produção de cosméticos, pas- pliação da Rede Record. Em 2006, grupo.
sando por shopping centers e hotéis o SBT foi a única operação do Gru- O Banco Panamericano, ponta-
— não seriam tão prósperos. po Silvio Santos a dar prejuízo. de-lança do grupo no setor finan-
A rede do SBT é, em número Não há sinais, no entanto, de ceiro, é o 32º no ranking de ativos
de emissoras e retransmissoras, a que o SBT e o próprio Grupo Síl- totais do Banco Central.
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Grupo Abril
Faturamento anual: R$ 2,66 bilhões em 2006
Frentes de atividade: mídia impressa (revistas), gráfica, distribuição, livros didáticos,
TV segmentada e TV por assinatura
Proprietários: Roberto Civita e família
Principais sócios: Naspers Group (30% da holding Abril S.A), Telefónica de España
(49% da TVA), Viacom Inc. (30% da MTV Brasil)
Tal e qual a política editorial de O lance, entretanto, não foi sufi- la editora, a Abril concentra cerca
suas principais revistas, os negócios ciente para que a Abril mantivesse de 56% da receita publicitária do
do Grupo Abril também são marca- sua presença no mercado de TV pa- setor revista.
dos pela polêmica. A começar pela ga. Em um negócio aprovado pela Em outubro de 2007, o Grupo
sua principal parceria, com o grupo Anatel, a Telefónica adquiriu parte Abril anunciou a aquisição da Fernan-
Naspers, da África do Sul, intima- da TVA, assumindo as operações em do Chinaglia Distribuidora, a segunda
mente ligado ao Partido Nacional, tecnologia MMDS e o serviço AJa- maior empresa do país em distribui-
pilar político do apartheid que vigo- to, além da maior parte das ações da ção de impressos (revistas, especial-
rou até os anos 1990. operação via cabo no Estado de São mente). A compra garante aos Civita
A venda de 30% da Abril S.A., Paulo. A polêmica, aqui, gira em tor- quase 100% do mercado de distribui-
controladora do grupo, para a Nas- no do controle de uma concessioná- ção, além da oportunidade de contro-
pers, em 2006, foi a saída encontra- ria de TV a cabo por uma empresa lar a circulação dos produtos de suas
da pelos Civita para superar a crise estrangeira. A Anatel desconsiderou concorrentes. A operação está sendo
instaurada com o fim da paridade a presença da Telefónica no negócio. contestada no Conselho Administrati-
dólar-real, em 1999. A Abril inves- Apesar destes recuos pontuais, vo de Defesa Econômica (Cade).
tira pesadamente na Internet — no os Civita mantêm sua posição co- A Abril ainda detém fatia im-
portal Universo Online (UOL) e no mo players importantes do mercado portante do mercado de livros didá-
serviço de banda larga Ajato — e de comunicação, sustentada pelo ticos. Cerca de 30% das publicações
na TV por assinatura TVA, con- grande número de revistas que edi- deste setor são editadas pela Ática
traindo altas dívidas. tam. Segundo dados divulgados pe- e Scipione, controladas pelo grupo.
Os negócios da Abril
Revistas Editora Abril (Veja e outros 110 títulos)
TV por assinatura TVA
TV segmentada MTV Brasil
Distribuição e logística Dinap, Fernando Chinaglia
Gráfica Gráfica Abril
Livros didáticos Editora Ática, Editora Scipione
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Grupo Folha
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Os negócios da Record
Rede Record: 5 concessões próprias, 15 filiais e 80
TV aberta afiliadas em todo o país. Record News.
Rede Família
TV via satélite Nove canais da Record Internacional e Record Europa
Emissoras próprias na capital e interior paulista, em
Rádio diversas capitais de Estados brasileiros, assim como em
Madrid e Lisboa (dados da Anatel e da Record)
Jornais Correio do Povo (RS) e Hoje em Dia (MG)
Internet Portais Mundo Record, Mundo Record News e CPovo.Net
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Grupo RBS
Reprodução
Faturamento:
R$ 889 milhões em 2006
Frentes de atividade em mídia:
TV aberta, TV segmentada,
rádio, mídia impressa (jornais),
distribuição, Internet (portais),
gravadora, empresa de
marketing
Frentes de atividade extra-mídia:
certificação e administração rural, Fundação Maurício
Sirotsky Sobrinho
Sócios-proprietários: Família Fernando Ernesto Souza Corrêa, Sucessores de
Maurício Sirotsky Sobrinho e Família Jayme Sirotsky
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Os planos já foram mais ambi- España das operações de telefonia so, não depende economicamente
ciosos e incluíam fazer parte da eli- no Rio Grande do Sul, deixando da madrinha.
te das telecomunicações do país. a RBS sem condições de prosse- Quanto ao rádio, o sítio da em-
Ainda que não tenham se conso- guir no negócio — fez com que, aos presa conta 26 emissoras, mas o al-
lidado, o Grupo Rede Brasil-Sul poucos, o grupo gaúcho deixasse de cance das redes que ela lidera é bem
(RBS), do Rio Grande do Sul, se- ser um player de infra-estrutura. A maior. Só a Rede Gaúcha SAT reú-
gue figurando entre os conglome- re-organização resultou em demis- ne 130 emissoras. Em mídia impres-
rados do setor, o único fora do eixo sões, mas o saldo econômico e polí- sa, são oito jornais diários. Tamanho
Rio de Janeiro-São Paulo, seja por tico para o grupo não é negativo. é seu alcance que a recente aquisi-
conta do seu faturamento, seja pelo A RBS é a empresa brasilei- ção do jornal A Notícia, de Joinvil-
tamanho de suas operações. ra que, sozinha, controla o maior le, provocou a abertura de processo
Os vôos mais altos incluíram o número de emissoras de TV: 20 pelo Ministério Público Federal por
controle de empresas de TV a cabo ao todo, no Rio Grande do Sul e concentração de propriedade, pois
(a RBS foi uma das fundadoras da em Santa Catarina. Orgulha-se de a RBS tornou-se dona dos quatro
poderosa Net) e de provedores de ser a mais antiga afiliada da Rede jornais diários de Santa Catarina.
Internet. E o mais alto deles, o das Globo, mas ganhou espaço fazen- Segundo “Valor – Grandes Grupos”
operações de telefonia fixa e celular do exatamente o que outros mo- (2007), a RBS obteve o 20o maior
na região Sul. Mas a combinação de nopólios regionais não fizeram: lucro líquido do país em 2006 entre
crise cambial e lances de mercado apostou em tecnologia e numa os grupos do setor de serviços, com
— como a saída da Telefónica de forte estrutura comercial. Por is- R$ 142 milhões.
Os negócios da RBS
TV aberta 18 emissoras (“RBS TVs”)
TV “comunitária” TV Com Porto Alegre, TV Com Florianópolis
TV segmentada Canal Rural
Zero Hora, Diário Gaúcho, Diário de Santa Maria, Pioneiro, Diário Catarinense, Jornal
Jornais diários
de Santa Catarina, Hora de Santa Catarina, A Notícia
26 emissoras próprias, organizadas em redes: Rede Gaúcha Sat (com 129 afiliadas),
Rádio
Rede Atlântida, Rede Itapema, CBN 1340, CBN Diário, Farroupilha, Cidade, Metrô
Internet ClicRBS (portal), Zero Hora.com (portal), Hagah (portal), Kzuka (portal)
Editora RBS Publicações
Gravadora Orbeat Music
Distribuição e logística ViaLog
Marketing “jovem” Kzuka
Certificação e
Planejar
administração rural
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Grupo Estado
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Os negócios do Estadão
Jornais O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde
Rádio Rádio Eldorado FM (SP), Rádio Eldorado AM (SP)
Agência de notícias Agência Estado
Internet Portal Estadão.com.br, ZAP (classificados)
Gráfica OESP Gráfica
Marketing direto OESP Mídia – Listão OESP
TV aberta TV Eldorado de Santa Inês (MA) e cinco retransmissoras (SP)
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Grupo Bandeirantes
Faturamento: ?
Setores de atividade: TV aberta, rádio, TV segmentada, mídia impressa (jornais), TV
a cabo
Proprietários: Família Saad
Principais sócios: Grupo Silvio Santos, HMT&F - Hicks Muse, Tate & Furst e LAIF -
Latin American Infrastructure Fund - GE Capital e AIG (na TV Cidade) e
Gamecorp (PlayTV)
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