Está en la página 1de 10
apresentagio e divulgacao do trabalho, ‘no podem ser separadas de mudangas nas disputas especificas em cada camy (2) mudangas na esfera cultural mais bbalatjas de poder e nas interdependéncias entre grupos e fragGes de classe nos nives intra-social e inte (3) mudangas nas préticas e experiéncias cotidia- nas de diferentes grupos, que, em decorréncia de alguns dos processos menciona- dos, podem estar usando regimes de significagio de diferentes manciras e estar desetvolvendo novos de orientagao e estruturas de identidade, E inegdvel {que, 08 anos, recent imos a uma elevagdo dramética do interesse pela questio da cultura, A cultura, antes na periferia das disciplinas de ciéncias sociais, especialmente na gia, est4 agora sendo empurrada para o centro.do campo, ce algimas das bi entre cigncias sociais e humanidades estio em processo de distruigao (Featherstone, 1988). Podemos compreender isso em face de dois proctss0s que devem ser inter-relacionados: em primeiro lugar, o modo como, no arsemtlconceitual das ciéncias sociais, a cultura deixou de ser algo essencialmen- te explicado em termos de outros fatores para designar questées metaculturais ‘mais amplas, relativas & corroboragio ou codificagao cultural “profunda”” do so- cial (ver Robertson, 1988); em segundo lugar, o modo como a cultura nas socie~ dade’ ocidentais contempordneas parece estar passando por uma sucesso de impotantes transformagées, que precisam ser examinadas em termos de proces- 0s irs lersociais ¢ globais. Deveria ser evidente que essa é uma razio iteresse pelo p6s-modernismo e mais um motivo por que, na 08 © pesquisadores culturais, deveriamos nos interessar pelo Not! 1. Omo gentrification, sem equivalente adequado em portugués, condensa os sentidos de returagio ¢ revalorizagio de éreas urbanas deterioradas que se convertem em éreas “nobis” mediante sua reocupacio por segmentos de classe média, com a consequente cexpubio dos antigos moradores de baixa renda. (N. do) 30 2 Teorias da cultura de consumo Este capitulo identifica trés perspectivas fundamentais sobre cultura de con- sumo. A primeira é a concepgdo de que a cultura de consumo tem como premissa a expansio da producio capitalista de mercadorias, que deu origem a uma vasta acumulagéo de cultura material na forma de bens € locais de compra e consumo. Isso resultou na proeminéncia cada vez maior do lazer e das atividades de consu- is contempordneas, fendmenos que embora ja em que teriam resultado em maior igualitaris- -onsiderados por outros como alimentadores da légica ¢ controle “sedutor” da populago, preve- ‘melhor” de organizacao das relagdes sociais. Em segundo lugar, hd a concep¢do mais estritamente sociolégica de que a relagio entre a satisfagdo proporcionada pelos bens e seu acesso socialmente estruturado € um jogo de soma zero, no qual a satisfagdo e 0 status dependem da exibigao € da conservacdo das diferengas em condigdes de inflagao. Nesse caso, focaliza-se argumenta que é importante focalizar a questo da proeminén- da “cultura” de consumo, € nao simplesmente considerar que © consumo deriva inequivocamente da produgao. A fase atual, de oferta excessiva de bens simbélicos nas sociedades ocidentais contempordneas, € as tendéncias 31 para desclassificagao e desordem cultural (que alguns rotulam de pés-modernis- ‘mo) estio, portanto, pondo em evidéncia as questdes culturais e tém implicagdes mais amplas em nossa conceituagao do relacionamento entre cultura, economia ¢ sociedade. Esses fenOmenos tém resultado ainda num interesse cada vez maior Por conceituar questées de desejo e prazer, as satisfagdes emocionais e estéticas

También podría gustarte