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IZABEL RIBEIRO FREIRE oR, Ag. = RAIZES DA PSICOLOGIA 4 y EDITORA VOZES 1. Periodo cosmolégico: os filésofos e as primeiras raizes da psicologia (Idade Antiga) A Grécia, con dos fatores que just 1é que se Ocidente. A psicologia, como ja se disse, fazia parte da filosofia, © como € natural teve »ém, sua origem, pois 0 seu estuco iniciouse com o estudo da filosofia. Os primeitos filésofos cone cidos surgiram por volta do século VI a Asia Mer Cosmolégico, pois a preocupagao da época era entender e explicar © cosmo, saber de que matéria era feito, buscar o principio e a lei 1e regia o universo que até entdo era concebido mitologicar artiam do pressuposto que 0 cosmo era um composto de partes ‘wa mistura de elementos simples, Dessa forma, o mundo s6 ser compreendido se se conseguisse encontrar a unidade ou o elemento ais simples do universo, Para eles, tudo 0 que era complexo constituia o mundo das aparéncias, enquanto a verdadeira realidade cra a unidade simples, que era a fonte dos mu dos planetas, dos ani de buscar a verda a0 elemento se sabe, foi o bergo da civilizagao ocidental. Um ica essa afirmativa consiste no fato de ter sido, simples, deuse o nome de elementismo, atoni ado, ainda hoje, pelas ciencias. A seu serao analisados alguns filésofos do periodo, que é também deno- minado de présocritico. Tales’ (640-548 aC) de Mileto foi o p Cosmolégico. Preocupado com mo iagao das coisas, buscou um ps i iia fundamental que permanecesse estével apesar das mucdangas, Para ele, essa substin cia era a dua, elemento encontrado na maior parte dos componen- 8 ‘ { Yentes que reduzem o que é complexo is sua tes do reino mi f '0 mineral, vegetal e animal, pois, se a dgua nutre todos gem. A dgua é Pe I, uma tendéncia a gua como elemento presente em todos aes eae fence a unidade fundamental do oceanico (okéanos: pai de caamectay Herdclito® (540-475 aC) de Bf 0.475 aC) de Efeso também percebia a de reduzir © murido a um elemento simples, Obse, wu qe fe era, apenas, belsedr etic de nossos sentidos. Dava 1cess0, A dinamica e nio ao el A ees 19 ao elemento estatico. so, como Lembo, se transforma em seus opastos. Cons ‘@ como a mae e rainha de todas as coisas”. O fo, a luta € a contradigao sae a 6 peaeies 1 considerados a prépria essén Sua contribui ‘wa contribuicao para a psicologia, mesmo para aquelas cor : : lades (element i 7 7 importante no sentido de lembrar sempre, 20 dlogo, que ele nao trabalha com unid; ‘ riedogo lades fixas, mas cos Drocessos mutéves, onde a vavincéo € ineitivel, Wi aes aie ido a posteriori (escola funcionalista), afirma, como {feet que ndo se pode experimentara mesma coisa das ‘réclito encontrava no fogo 0 elemento biisico do Sen este 0 agente de mudanga, Nao encontrava, nenhuma substancia duradoura. ‘ pas ate itégoras’ (570-496 aC) de Samos: “O ser permanente que a Loe buscava encontrava-se nos ntimeros’ exper niverso, sendo no cerne do universo, cis permanente das cols, Diane ds clas taeda ne eee ge icos ‘sdo intemporais e iméveis, caday tune aa te ¢ numéricas das coisas, dentro de uma stipe do minds een sete pant gu om Fue as ca orden ou a permanent, qe Prevalecer nas relagdes humanas e educacio. Esse 26 pio levou a uma pedagogia dogmatica do “magister dixit fautoridade cientifica que ndo se discutia) © a umn estatismo pedagégico e socal. Caberia ao Estado exercer o poder supremo de orientar a educagao. Desta feta, a ordem no universo, bem como ‘a “ordem” social, seriam sempre mantidas. & o conceito de harmo- central ao seu sistema, que ele aplicava a vida humana: harmonia do corpo ¢ alma, de pais e filhos, de fay e Estado, de Estados entre si. Pitagoras sustentava a existéncia de umaabh jortal, di ao qual preexiste e no qual se encarnava cotno em uma fa tentar aprender 0 conteddo pring do corpo, prisio, Representa 0 pt igivel das coisas e, como ti ecer 0 mundo em termos quantitativos foi jento das ciéncias, no nenos. Na A tentativa de c de muita importincia. Bsse € 0 procedi sentido de obter um conhecimento mais exato dos fen psicologia, 0 uso dos métodos quantitativos foi um dos fatores ‘uma ciéncia. decisivos para fazer d Anaxdgoras' (499-428 aC) de Clazomen: +r 0 universo. Nao foi elementista no sentido de encontrar tum elemento tinico que fosse a sua unidade, mas admitia a texisténcia de uma diversidade de elementos, as homeomerias ou sementes que trariam em si o gérmen das coisas. Essas sementes estariam contidas no magma (massa natural) original ¢ foram separadas por uma inteligencia ordenadara. Dizia que “tudo esta tin tudo, pois em cada coisa hé uma parte de todas as outras” Sendo assim, 0 cerne da questdo era saber como se uniam € como se relacionavam esses elementos, cujas transformagdes e mudangas seriam mecénicas. © que vai designar a diversidade dos seres € a disposigao e a combinagio dos elementos no todo, Afirmava, no entanto, que o primeiro impulso que determinot a reuniao dessas particulas, para gerar as coisas e os seres, ndo foi o resultado de tumna causa cega, como afirmavam os atomistas, mas um ato da raziio divina (nous), pois 0 mundo nao poderia sair de sua inércia a no ger através de uma forca que fosse distinta dele, que the fosse transcendente e superior. Assim, coneebia a presenga de um tentou, tam aT espitito ordenador do Nao dava a esse ek 0. nto um significado puramente imaterial, pois wa sob a forma fluido aga por todaa parte, animando tudo o que tinha vias plantas, is ¢ homens, havendo uma diferenca apenas de int ‘na aluacao sobre essas diversas formas de vi A sua contribuicdo para a Psicologia moderna esta no fato de j ter dado atengao 20 processo psicolégico, enquanto relatava as suas verso € enquanto protestava contra 0 reducio- 10. A valorizagao dada, por ele, & disposicao ordem dos elementos Demécrito* (460.370 aC) de Abdera, foi o verdadeiro e mentista do periodo cosmoldgica, Considerava que o era composto de atomos materiais indivish pela forma, pela ordem, 10 © posi¢ao, & que constantemente e de varias maneiras. As pessoas erat consti de atomos de alma e de dtomos do corpo, qu £05, poréin, os dtomos do corpo possuiain lento. A alma, sendo constituida de tom: decomposigdo e 4 morte. Para ele, os atom dl vimento mais estava sujeita a ‘se de acordo novimentos que un ista da antigtiidade, sendo Considerava que os pensa- 0s € atos do homem, bem como todos os acontecimentos de sua vida, eram determinados por agentes externos, de "forma tio ida como o curso das estrelas.” Completando esse pe dliaia que a natureza se explica por si mesma, nio tem catisa primeira, como afirmava Anaxagoras, e existe desde toda a eter dade, © papel dos estimulos externos na determi: nto e a questao do determ posi¢ao ao livrearbitrio. Pontos que foram ret mo,em contra: nados pelos 28 bebavioristas. Esses entendem que 0 comportamento é contr por forgas externas que se impdem ao homem e, dessa f he dao o controle de suas préprias agoes. 0 seu pensamento é marcado por dos dtomos. Propds, também, una teoria da percepgao, Rul comenta que, segundo essa teoria, nos nossos drifios sens penetram uns dtomos pequenissimos, vindos das coisas. Esses tomos representam as imagens (deidola} das mesmas coisas. pais do pensamento cos 0 per redu Esses sdo os aspectos prit ais represento atomista e verdadeiro elementista e Anaxagoras, embora com tendéncia elementista, ficaram um elemento gue-estafia base da formagao do universo. Qs elementos simple que encontraram) (agua ¢ fogo) serviram para explicar um ponto de partida ¢ nao un ponto estatico do universo. Pitdgoras, por sua vez, enconty nitimeros 0 ele Nesse periodo também se jdetit uu algo imateri (mefafisca) que seria o pfimeito passo para se chegar a questdes propriamente psicolégiéas. Deuse inicio 4 quantificagao. A discus: sio central do perfodg, foi sobre o elementismo que teve seus adeptos e seus opositores, Pode-se dizer que a psicologi a cosmologia. nto estivel. no universo A partir dai, vieram os sofistas, que deslocaram 0 objeto de izeram brotar, assim, mente novo suas especulacées do mundo para o homem. a fase antropocéntrica que dé um direcionamento tota 2 pensamento rego (humanizmo), No momento em que os problemas humans passam a ser investigados, ao sungindo ques s especificas de ordem psicol6gica' Notas e referei 1. Tales era geomet, ‘que é PERIODO COSMOLOGICO - Séc. VII - IV a.C. wea ne 7 TRLES Se. Cosmoldyico: Entender 0 3h 2. Periodo Antropocénirico da antigiidade: 05 fildsofos e as verdadeiras raizes psicolégicas -omo conhecemos” é uma das primeiras e centrais questies dese perfodo. 0 “como podemos conhecer” vem logo a segui Foram questoes, a prinefpio, de ordem epistemolégica que, com 0 0, se transformaram em psicolégicas. ten Os sofistas Os primeiros pensadores a se ocuparem com essas questies foram os sofistas. Estes eram professores ambulantes que percor. viam as cidades, ensinando as ciéncias e as artes aos jovens, com Tentavam substituir a educagio tra duerreiros e atletas por uma educaca formacao do cidadio. Dai ter sido uma tarefa revolucionévia, pois ensinava 0 cidadao a exercer uma ica. A eloqiién democratica do Estado grego exigia, do politico, destreza para dissertar e elogiiéncia para convencer as massas. Para atender a esse novo tipo de mestre, essas novas relagdes sociais surgi fungao nao se esiota com a retérica, ou seja, a arte de bem falar, mas se estende até & busca de conclusdes racionalmente aceitas. nismo grego. se pode estar seguro de que se conhece alguma coisa, pois onde buscar os critérios para saber se algo est certo ou errado, é falso ou verdadeiro, é mau ou bom? Qualquer critério aceito seria arbitravio. Protagoras e Gérgias sio os mais intes representantes dos sofistas. 32 0s filésofos clissicos Sdcrates' (436-336 aC) de Atenas, Grécia, € am tas vezes confundide com os sofistas, Foi um dos ec ‘idos fil solos Rates. Dedicavase a educagio da juventae. Ensinava que 0 conhecimento do meio que nos cerca & imperfeito, Porque nos v¢ imperfeta, sujeita a ilusdes. Acted ‘0 necessiio, pois permite ao r ‘onhecete a ti mesmo" & © seu \étodo filosstico (introspecgio), Para Socrates, o fim da filosofia éa © reto conhe com os pr ‘moral do he m. 8 coisas leva o homem a viver de acovdo pois quem sabe 0 na, 0 sibio cia, enquanto a de Socrates nao abusava da técni impunha idéias, mas através a verdad © seu procedimento didético partia do p sei En outras palavras, a sua sabedor @ncia de sua propria igh ‘Ter consciéncia qute no se sal © Ponto de partida da cigncia e do conhecimento, Grane eee argumentacio e através do di ercebessem: como as 51 exam confuusas e contraditérias ( fevar, @ Posterior, a um conhecimento clato das coisa 50 era feito através de um questionamento e da indugio de easge particu lanes, até se chegar a uma gen achava ele que daya chamar-se maigutica,inspirado na profissio de se ie (parteira), ter cor que as pes ‘5, Sobre os diferentes assuntos, Essa arg free tates {1 um critico das tradigdes, dos usos ¢ costumes €poca, do préprio regime democr. fisica, provocando uma verdad eet losofia grega como todo 0 pens: ye custou a vida, ciowa e que, também, latac® (427-347 aC) de Atenas, Grécia, foi o mais ilustre aluno de Sécrates e também seu intérprete. Acreditava, como este, que 0 conhecimento que nos vem dos perfeito ¢ acrescenta aesse conceitoa existéncia de um jas que é 0 permanente © 0 perieito, o qual existe fora do homem ¢ ¢ independente dele. mbora essas idéias pertencessem a um outro mundo, seriam contemplou esse mundo das idéias, jrseao corpo, porém, esquecese delas, pois 0 corpo é um obsticulo ao couhecimento. A experisncia, entéo, deve trazelas de volta 4 consciéncia, cuja responsabilidade do processo seria da educagio, Conhecer seri assim, um processo de lembrar o que esté dentro eno de apreender fo que esta de fora, O mundo material é apenas uma c6pia imperfeita desse mundo ideal. Platéo percebeu, como Heréclito, que tudo que é real se encontra em constante mutagio. S60 mundo das idéias € perfeito, imutavel e eterno. Essa seria a teoria da reminis- cencia, Esse filésofo também distingue, no homem, um mundo imate- rial que seria a mente, O homem seria um ser dualista composto de mente x corpo. Essa visio é considerada a raiz mestra da histén da psicologia, pois sera retomada em todo o percurso da historia ¢ dela surgiram muitas outras pequenas raizes ou questdes. Depois de estabelecer a distingao entre mente e matéria, Platao associou a esses dois termos um conjunto de valores opostos. A mente foi identificada com 0 belo € o bem, enquanto a matéria representava a parte inferior do homem e do universo. A alma seria y ma sensual, ligada as necessidades corpéreas; outta ligada aos afetos, € a terceira, a racional, que inclui a intel fe, Bssa divisio seria 0 que miais tarde fot chamada de io, a socieda: vontade faculdades da alma, Como conseqiténcia desse p de ideal teria trés categorias de homem: 1) a dos servos ou escravos ~ onde estariam também incluidas 0s industriais, os comerciantes ¢ 08 agricultores, responsaveis pelo sustento, ocuparia a parte inferior da sociedade, pois exerceria apenas fungdes ligadas a satisfagio das necessidades organicas ~ a virlude caracteristica desse grupo seria a temperanga; 2) a dos soldados - homens da emogio, da coragem e do coragdo, ocuparia o segundo lugar na escala social, ea fortaleza 6 0 seu grande distintiv 3) por fim, estaria o intelectual, o homem das idéias e da razto ~ esse € 0 que deveria governar, seria o soberano - para isso, deveria ter sabedoria e prudéncia, sem esquecer a justiga, pois € esta que vai assesturar a harmonia nas relagoes dos individuos ¢ das classes. Porém, a filiagio a essas classes nao seria determinada por nenhum espitito de casta, mas pela eduucagao. A esta caberia o papel dle descobrir e desenvolver as aptides do individuo, fiiandoo a classe quea natureza o destinot.J4, nessa época, Platao reconhecia as diferengas individuais ¢ reconhecia a necessidade de uma edu cacao liberal, democratica, dando oportunidade a todos. dessa forma, uma selecao social baseada na aptidio ¢ nio na situagdo econdmica do individuo, como se faz atualmente, princi 8 pafses onde nao ha igualdade de direitos. ia de supervalorizar o intelectual e des que € material trouxe repercussdes muito sérias para toda a sociedade ocidental. Criowse uma m tocratica, onde as letras, as artes, a fi ocupasse a mente seria nobre, valorizado €, portanto, sinboto de 'm contraposicao, o trabalho com a aquele em que se utiliza as mos, & desvalorizado e stmbolo da classe inferior. Nessa época, ainda nao tinham resolvido o problema da interacio corpo xalma, data visdo fragmentada da agio humana, Era como se as maos trabalhassem independentes e sem interfe: réncia da mente, uma conseaiténcia da visio dualista do homem. Nio o viam como um todo unificado, mas como um ser formado de duas partes distintas: corpo e alma, Diante dessa realidade, os contetidos intelectuais, ditos huma- nistas, foram privitegiados na educacao, proliferando, assim, as cescolas académicas que formavam "Homo Sapiens", em detrimen. 45 cuja aprendizagem era manual, técnica € profissional. Na sociedade de hoje, essa visto dualista jé foi rever tida, principalmente nos paises de Primeiro Mundo, em que a elite intelectual é formada principalmente pelos ci -m a mao na massa. Dessa visao dualista da filosofia platoni mundos ~ um perfeito, 0 mundo das i om perfeito, o mundo material, 0 corpo, o desejo, 0s sentidos, etc. ~ surgiram duas grandes correntes filoséficas € istas, aqueles que A pedagogia da esséncia tem como f hhomem deve ser, ot vir ase Itrapassarse. A esséncia deve determinar como ele deve sex. A educagao é meio para levéclo a participagao do mundo ideal, daguilo que define a sua essencia verdadeira, Levélo a buscar a sua verdadeira pitria celeste, des buscar a eficiéncia para outros, é a meta dessa educacao, Como jé sedisse,a pedagogia da esséncia desenvolvese ao longo da historia Foi retratada pelos estéicos, em toda a educacdo crista, ¢ em todo 6 tipo de educagio t tem um ideal a persegtui concrete, A pedagogia da esséneia t Esta concebe 0 tirio do seu tempo e do seu espaco, exatamente c deverd set. Seu objetivo é a busca da felicidade. Depois dos epicuistas ela s6 aparecerd, mais tarde, com Rousseau, Kierke- gaard, Sartre, A Neill, C. Roger A concepcio de Plato sobre a existéncia de idéias {inativismo) gera, ao longo da histéria, outra grande pole seus seguidores, “ rapdem:se a0s seus opositores, 0s seguidores de Afistételes, “os empiristas”, que concebem que na, ba intsligaitfa.gue nfo tenha passado, pelos sentidos, n como antitese a pedagogia da 1 concreto, individualizado, tri 6 Avistételes® (384-322 aC) de Estagira, Maceddnia (dat ser ido o Estagirita), Discipulo de Pl tao, é seu opasitor. Nao bplnncus na existéncia de idéias inatas enem no undo das idéias. Acca Pacer az nena bgagen de conheiment, rasa’. E através da exp ‘no seu entender, nada ha igéncia que nao tenha Passado_ pelos sentidos. Dessa forma, Aristoteles identitiea os deggraus na escala da aquisigao do conheciment dos sentidos é as sensagoes, Os lados, provocam reagoes, ou seja, impressdes, Por exemy di bemestar, de mabestar, gustativas, visuai micas, mee : impressdes sio 0 que se denomina de sensagies, As sensacn seriam, assim, 0 elemento mais simples e p eH Essa idéia foi bem deseyvah Locke e € denominada de.émpi platonico, - lerna, por) io em oposicéo ao De seu mestre, Aristételes retomou e ultray mente x corpo. Para ele, otpo sto inva ton e matéria, A & forma atualizada (o marmore & a matéria para a estitua). de ue fof retomada por Santo Tomas de Aquino, na dade Média, Quando fala da poténcia e do ato. Assim, a vealidade con organiza numa seqii sofia da : iais alto seria a forn matéria. Apenas o Ser Supremo s Suchodolski identifica esta po: ificada como atividade, uma ativi ica e pensante. f essa forma que moldaa matéria ¢ o.homem, dandothe:uma:forma or que 0 homem te aristotélica constitu cia, 37 Aristételes admitia que a alma era imortal, era uma espécie de intelecto ativo, imaterial, Ponto de vista que se tornow o centro de nteresse dos tedloos da Idade Média. A alma, nesse sentido, era aguilo por que se vive, pensa e percebe, “causa e principio do oro vivo.” A psicologia estaria ligada & biologia ¢ & botanica. Admitia espécie de alma nas plantas (alma vegetativa), nos {alina animal) e no homein (alma racional). Observou due tnuitos ¢asos, 0 comportamento dos animais apresenta analogias ‘com 0 comportamento do homer. Pelo que se tem conhecimento, Aristételes foi 0 primeito hhomem 2 escrever tratados sistematicos de psicologia. Em sua obra De anima, ou A respetto da mente, escreve sobre os sentidos @2 sensagio, a meméria; 0 sono e a insonia, a geriatria, a extensio ¢ brevidade da vida, a juventude ¢ a velhice, a vida e a morte ¢ a respiracao, Destes estudos, a meméria fol o mais significative para 4 psicologia. Distingue, na meméria, varios principios de associar ‘Gor associagao por igualdade, contraste, contigtidade temporal ¢ "ainda, que as associagbes nao se fazem por acaso, Mas ‘ uina lei, Com isso, Aristdteles dé outro passo para 0 nto da questo central do periodo: “como se adquire avés da intuigio € espacial. Di obedece esclareci ‘conhecimento". Chegou a essas conclusdes ai do raciocinio, Acreditando que todas as coisas podem, através de sucessivas, ser reduuzidas a expresses mais infimas, dd co Ge A tendéncia reducionista ou elementista de alguns de seus antecessores. Tendéncia retomada, na Idade Moderna ¢ Contempo- vnea, pelos empiristas e associacionistas. Outros fildsofos uilos da Idade Antiga, desenvolveramse duas: .s defendidas pelos estdicos € pelos epicuristas. ancira contrastante de sugerit a aplicx cas pregada pelo filésofo greéo 0), ¢ teve varios seduidores, 0 estoicismo foi uma doutri Zenao’ de Cicio, Chipre (340-264 at tanto gregios como romanos. 0s estéicos defendiam que a virtud deveria ser cultivada como valor intsinseco, segundo a linha da vedogoai da essencia. Com esse objetivo, o desejo deveria se a razdo. Seguindo a linha platOnica, sugeriam que a virlude € superior aos desejos materiais, considerados parte ine ucao do homem. A virtude seria o tinico bem O epicurismo éa doutrina pregada por Epicuro® (341. de Samos, fitsofo grego, © por seus sSequidores an oat o Contrério a escola platonica e aristotélica, buscava uma fos pratica, Valorizava a natureza do ser humano, meio para se conse: a i a a trangiilidade, O supremo bem era a obtenga0 doprserem ona idade humana, Era preciso viver o presente es nem projetos. No entanto, os prazeres mais duradow ros eram 0s do espirto. Os discipulos de Epicuro detin x visto e atraamse 20s fozos materiais e 9 cssolugae moral A ‘o fim e a perspectiva de toda a ex sei een pl ede ete eee a impulos naturals © por iso sto considerados os precusores do existenclismo. Muito: autores confandem o eyeursme som o hhedonismo, pos, como o proprio nome indica, “hed quer dizer prazer, foz0. Outros autores consideram que o he mo fi inaugurado por Aistpo, disipulo de Sérates, eno por euro, Tendo qualquer uma das or yo er srs thet Spe ane ee ee ne entre as paixdes e a sua satisfacao. ace Esse foi o periodo fundamental para a histéria da psicologia, Questées como o nativismo x empitismo, o dualismo corpo x alma, a meméria, 0 associacionismo, bem como a flosofia e pedagogia da existencia, foram as rafzes ou colunasmestras da aram as mais diversas correntes do pensar 39 3. Periodo Teocéntrico: Idade Média" - discussdo de algumas raizes do periodo antropocéntrico 0 final da Idade Antiga foi marcado pela ascensio do cristir ova ordem comegava a ser estabelecida em todo 0 crista, tendo Jesus Cristo como modelo € a Sautrada Eseritura como paradigina de todas as verdades, espalla- hava, poco a pouco, todos os impérios da época. Ela {que marcou (aliada a outyos fatores) 0 inicio ‘0 periodo cristao, cisjo apoxteu foi a a. € 0 antropo nismo. Um Ocidente. A filosoft vase ¢ don seafirmou de tal forma. de uma nova era da historia, Poi destronada, assim, a filosofia antig Tdade Médi centrismo. 0 periodo passou! a ser teacentrico (do grego “theés aque quer dizer Deus, divindade). Deus passou a ocupar 0 centr de literatura, na arte, naarguitetura, J na filosofi na educacao, etc. Esse processo ‘se dé lentamente. Distinguemse tluis momentos importantes: o da patristica (séc. IV'V) ¢ 0 da tescoldstica (a partir do séc. 1X). No final dz Kdade Métlia e com & thegada da Idade Moderna, a filosofia crista perdeu o seu aposeu, mnas permanece até aos dias de hoje, forte em todos os ramos ¢ iveis sociais. A Patristica fh a filosofia dos primeiros padre central era luta contra 0 paganisio, as heresias e a defesa dos Mloginas cristios. Faziam uso do platonismo para a elucidacio dos Gloginas. Entye esses encontramse: Santo Ambrésio 40397), ‘Trier - Alemanha; Sio Jeronimo” (347-439), Stribo = Dalmacia; Santo Agostinho (354-430), Tagasta ~ Arg! , Africa, twés doutores da igtea,cujo periodo foi denominado de patrstia, Pouca influely dda tiveram no que tange ao desenvolvimento da filosofia e da 5 da lgreja. A preocupacdo sic Psicologia. Destaca-se, aqui, Santo Agostinho, que, de acordo com ia primitiva, ineri Deus deu forma somentea forma € devin’ vontadede pare um artifice, um modelador e nao um eviadon Santo Agostinho que o mundo foi eriado do a ee matéria, Deus criou tod: lem e a sua disposigao, 0 substancia e ndo dor. Noe: : ue : que faz sobre 0 tempo, Santo Agostinho distingue a presenga do passado, a presenca do presente e a presenga do 7 presenga do passado é coberta pela meméria; a pres de reste € 3 een srs do of tao. Estuda ainda 0 habito, di “ p ), dizendo que & : 7 que é wi eae de meméria e tem base fisica, enquanto a Nerd x a oe i essencialmente espiritual. No estudo di 2 fala ainda, sobre o esquecimento, defi i peer inento, definindo-o como a “presen A Escolistica A escola que marcou a 6 arcou a época foi a tscols sa ue marco a sscotistica’, em que a ard ira Santo Toms de Aquino® (1224127 Castelo ae poles ~ Italia, chamado 0 d scoléstca buscava mais 0 aspecto educacional de un cove ge i era evistio. Sequido See i em te Seon de Ares, tanta or cncles axisotlies 8 eligi, procurando adaptstos 2 dyna eit scan submeter ou concorar 0 saber com a ecom base fe crista © com a Sagrada Eseritura, ima que nfo pade have: conadio te a verdades provenientes da experiencia das do porta de todo o conhecimento, eas verades df pois movear dda. mesma fonte: Deus. Sete na ime BS (3S possbindes da educa, Temi de tino baseouse na distingio entre poténci a alma cinco géneros de potas scdce teeta sea asensitiva, 45 na concepgio Ao negar a concepgao das idéias inatas, consi laboragao pi orn Assim, vé-se, vara o desen No entanto, da Providencia Divina, e as regras, Aquino conser: is da pedagogia da esséncia, basea isti que propde um ideal para o homem. mo, adeptos de em Sao Paulo Idade Média - PERIODO TEOCENTRICO - Séc.V- XV 7 “ous OCENTRO >, CONCORDARE \ /SUBMETER 0 SABER AO}

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