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GLAUCIA ELISSANDRA JORGE – RA.

1806837
GLAUCIA REGINA BELTRAME – RA. 1811164
LUCIANE APARECIDA MAURÍCIO DOS SANTOS – RA. 1817170
MARCIA CRISTINA OLIVEIRA ABREU DOS SANTOS – RA. 1809491
RAPHAELLA FANIZZI MARTINS KRONKA – RA. 1800374
SUELI APARECIDA CLAUDIO – RA. 1809623

Escolarização e Socialização na Educação Infantil

BARIRI – SP
2019
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Escolarização e Socialização na Educação Infantil

Relatório Técnico – Científico apresentado na disciplina


de Projeto Integrador para o curso de Licenciatura em
Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São
Paulo (UNIVESP).

Tutor: Marina Dias Lelis

BARIRI – SP
2019

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RESUMO

As brincadeiras na escola reforçam a teoria de que é possível sim aprender


brincando e esse projeto vem com a intenção de mostrar e provar isso. É um projeto
que será aplicado na escola, desenvolvido e orientado para que os bons frutos e
experiências sejam colhidos porque as crianças precisam brincar e as brincadeiras
fazem parte de uma infância saudável. As crianças se desenvolvem muito na
infância, mas ainda assim é preciso estimular ainda mais esse desenvolvimento.
Além da escrita e da leitura, é preciso desenvolver as habilidades mentais, motoras
e o raciocínio rápido de maneira mais eficaz. Implantando essas brincadeiras na
rotina da sala de aula, os alunos se desenvolverão com diversas outras habilidades,
se socializarão mais com os colegas e terão dias mais felizes. Um dos principais
objetivos desse projeto na escola é contribuir para que as crianças aprendam além
das apostilas, que elas aprendam brincando e percebam os benefícios que essas
brincadeiras trarão para elas a longo prazo e como serão importantes e proveitosas
durante a vida dentro e fora da sala de aula.

PALAVRAS-CHAVE: Brincadeira, Alunos, Convivência, Escola.

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ABSTRACT

School play reinforces the theory that it is possible to learn by joking and this project
comes with the intention of showing and proving it. It is a project that will be applied
in school, developed and oriented so that the good fruits and experiences are
harvested because the children need to play and the games are part of a healthy
childhood. Children develop very early in their childhood but still need to stimulate
further development. In addition to writing and reading, you need to develop mental,
motor skills and quick thinking more effectively. By putting these jokes in the
classroom routine, students will develop various skills, socialize more with peers, and
have happier days. One of the main goals of this project in the school is to help
children learn beyond the books, to learn them by playing and to realize the benefits
that these games will bring to them in the long term and how they will be important
and useful during life in and out of the classroom of class.

KEY WORDS: Kindness, Students, Coexistence, School.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Entrada da escola .............................................................................. 16


Figura 2 – Professora mostrando material didático ............................................ 16
Figura 3 – Refeitório ............................................................................................ 17
Figura 4 – Pátio interno – Higienização ............................................................ 17
Figura 5 – Sala de aula ....................................................................................... 18
Figura 6 – Parquinho de areia ............................................................................. 18
Figura 7 – Parquinho de areia ............................................................................. 19
Figura 8 – Professoras cuidando das crianças ................................................... 19

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 06
1.1 Problema e Objetivo....................................................................................... 06
1.2 Justificativa..................................................................................................... 09
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................... 10
2.1 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador .......................... 11
3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS .................................................... 13
4. ANÁLISES E DISCUSSOES DOS RESULTADOS PARCIAIS .................... 14
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 15
REFERENCIAS .................................................................................................. 20

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1. INTRODUÇÃO

Nos primeiros anos de vida de uma criança, as brincadeiras e os jogos tem


papéis fundamentais para o seu desenvolvimento, pois estimulam a capacidade de
sonharem, de imaginar e jogar com a realidade. Para melhorar o desenvolvimento
da criança, entra a contribuição pedagógica do jogo e da brincadeira na
aprendizagem, onde por meio deste processo a criança irá desenvolver suas
habilidades e proporcionar a ela um melhor entendimento.
Incluir o jogo e a brincadeira na escola tem como intuito o duplo aspecto em
relação ao desenvolvimento da criança, tanto em relação a indivíduo, quanto à
construção do conhecimento. Através de brincadeiras e jogos a criança tem sua
curiosidade estimulada e exercita sua autonomia, favorece a interação com outras
crianças, proporcionando situações de aprendizagem e desenvolvimento de suas
capacidades cognitivas.
Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança,
além de ser fonte de lazer, simultaneamente, são fontes de conhecimentos.
Brincadeira e jogos são ferramentas que desafiam a criança a descobrir o mundo de
forma lúdica.
Ensinar através do mundo lúdico tem sido uma ferramenta muito utilizada por
educadores como métodos de ensino. As instituições de educação infantil
perceberam que através da brincadeira a criança aprende com mais facilidade e de
forma mais prazerosa. Dessa forma, o lúdico não beneficia somente a criança, mais
também o professor que passa a ministrar suas aulas de forma dinâmica,
reinventando uma maneira de ensinar.
.
1.1 Problema e Objetivo

Brincar é algo natural à infância, mas brincar na escola é um fato que vem se
modificando com o passar dos anos, pois ha tempos atrás esta atividade não era
englobada no contexto escolar e sim no ambiente doméstico. A cada ano mais se
existe a intensão de que a brincadeira faça parte das práticas escolares. Esta
intenção nem sempre se torna realidade, pois ainda existem práticas históricas mais
tradicionais nas quais não há espaço para o lúdico e que nem sempre são deixadas
para trás para dar lugar ao novo.

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A partir das nossas observações percebemos que os professores fazem
tentativas de inserir brincadeiras interessantes em suas atividades diárias com as
suas turmas, resultando em ótimas formas de aprendizado e socialização.
Sendo assim, o problema a ser estudado é como se dá a relação entre as
brincadeiras e a socialização no ambiente escolar, ou seja, de que formas as
brincadeiras podem contribuir para o desenvolvimento e aprendizagem sociais e
morais na criança.
O processo de socialização na criança tem como principal objetivo fazer com
que a mesma se familiarize com as regras sociais.

OBJETIVOS

• Inserir o lúdico (brincar / jogar), para que haja momentos de satisfação e


interação entre os educandos na hora das brincadeiras, sendo estas monitoradas e
orientadas pelas professoras.
• Promover a sociabilidade através de brincadeiras, possibilitando que as
crianças procurem soluções para os conflitos interpessoais durante as atividades.
Neste aspecto, incentivar a convivência, companheirismo e domínio.
• Desenvolver a atenção e concentração, ampliando as possibilidades do
corpo, como correr, pular, chutar, vivenciar diversas situações de interações que
contribuem para melhorar a coordenação motora grossa, aumentando o domínio da
habilidade e agilidade e os movimentos diversificados.
• Treinar habilidades com senso perceptivo, onde a criança precisa pensar
antes de realizar uma ação.
• Proporcionar um dia alegre desenvolvendo conceitos de amizade,
solidariedade, companheirismo, união e desenvolvimento físico mental e social.
• Contribuir com o ensino-aprendizagem na educação infantil, somando às
propostas já instituídas na escola.
• Valorizar a brincadeira como metodologia inovadora para melhorar o
aproveitamento dos participantes em atividades de animação e integração.

Problemas:
Algumas crianças tem dificuldades de aprender coisas novas e desempenhar
atividades por conta própria.

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Em uma etapa de formação de caráter, o processo de socialização na
infância também interfere diretamente na adoção de modelos sociais aceitáveis
pelas crianças. Ao socializar, o pequeno se depara com vários cenários, situações e
pessoas diferentes, o que contribui para que ela cresça com uma visão de mundo
mais ampla e tolerante.
A socialização também contribui para que a criança aprenda preceitos
básicos de convivência, como esperar sua vez, dividir algo, entender, respeitar o
próximo e compreender negativas e frustrações. Essas habilidades são, sem
dúvidas, essenciais para que ela se transforme em um adulto íntegro e entrosado.
Podemos perceber também que cada criança interage de forma diferente à
socialização. Algumas tem mais facilidade que as outras. Algumas entenderão
certos conceitos mais facilmente e outras terão mais dificuldades.
Neste sentido, notamos que, apesar de serem poucos, os problemas
encontrados no âmbito da socialização inicial são importantes e devem ser levados
em consideração, ao passo que, esta primeira fase, é o que desenvolve a noção de
convivência das crianças para o resto de sua vida.
Um fato relevante é a dificuldade que alguns alunos tem na hora da
brincadeira, pois, em alguns momentos, não sabem resolver conflitos de uma forma
amigável. Em alguns casos, ocorrendo discordâncias relacionadas a espaço, um
quer o brinquedo do outro, naquele momento, o que gera brigas verbais e até
mesmo puxões de camiseta, se tratando de uma forma das crianças demonstrarem
a sua insatisfação umas com as outras e com a situação em si.
O que gera este tipo de conflito é a falta de paciência de alguns alunos com
determinadas situações. Na hora do lanche, nem todos conseguem se comportar o
tempo inteiro, alguns gritam, outros agem de uma forma mais agressiva e tudo isso
deve ser mediado e controlado pela professora, que, por sua vez, deve ensinar aos
alunos a resolverem os conflitos entre eles próprios, através de um pedido de
desculpas e uma conversa.
Vale ressaltar um conflito presenciado, onde um aluno agrediu uma colega e,
ao pedir desculpas, não teve uma resposta positiva. Ele tentou resolver problema,
sabendo que errou, mas a amiga não aceitou as desculpas e ele até chorou. É
importante que, nesses momentos, a professora incentive o diálogo e mostre para
os dois a importância de uma conversa e presenciamos isso. No fim, eles se
abraçaram e entenderam que a briga não seria o melhor caminho.

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É importante saber que os problemas, se tratando de alunos ainda tão
pequenos, devem ser acompanhados de perto não só pela escola, mas, também,
pela família, mas, infelizmente, essa nem sempre é tão ativa na educação das
crianças. Temos um caso onde o aluno ainda usa fralda, não sabe se alimentar
sozinho e a família não intervém para que ele se desenvolva mais rápido. A criança
não entende, se torna agressiva e isso reflete na convivência com os colegas.
As crianças precisam perceber os limites e compreender o próximo, o que
pode ser feito com a ajuda de diversas atividades e brincadeiras propostas pela
escola, especialmente com o enfoque proposto pela Psicomotricidade Relacional.

1.2 Justificativa

A principal função desse trabalho é desenvolver novas técnicas de ensino e


aprendizagem onde os alunos saiam do básico; fazer com eles aprendam mais do
que ler e escrever e aprendam a, desde cedo, ter um bom convívio com os colegas
e desenvolver habilidades motoras e raciocínio rápido que usarão por toda a vida.
Também não se pode deixar de lado o fato de que as professoras sofrerão
mudanças na forma de transmitir o ensino e aprenderão com os novos métodos e
também juntamente com as crianças a partir dos jogos e brincadeiras.
Este tema foi escolhido para ser o trabalho na escola, porque é possível
perceber uma deficiência em atividades que estimulem de maneira produtiva
habilidades motoras e mentais nas crianças. Desenvolver habilidades mentais e
motoras são de suma importância para o desenvolvimento das crianças. Ao
introduzir brincadeiras na escola, espera-se que ela desenvolva de forma mais
positiva habilidades mentais e também motoras.
Essas brincadeiras são benéficas em inúmeros pontos, como por exemplo,
tornar o dia das crianças mais produtivo; fazer com que as crianças criem uma
socialização e interajam umas com as outras; desenvolver um raciocínio mais
rápido; criar a ideia do lúdico nas crianças e as tirar da rotina; desenvolver as
habilidades motoras corporais como correr, pular, chutar e estimular um raciocínio
mais rápido. Entender como é feito esses processos contribui para que cada vez
mais essas atitudes e atividades sejam introduzidas na escola e colham bons frutos.
As crianças precisam ser estimuladas e orientadas de forma correta para que
todo o aprendizado na escola seja positivo, igual e positivo.

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David Brown afirma que o brincar na educação ajuda a promover a
aprendizagem da criança (apud MOYLER et all., p.63).
Aplicando brincadeiras com as crianças, espera-se colher bons exemplos de
desenvolvimento nas mesmas. Fazendo com que aprendam umas com as outras e
ao mesmo tempo, aprender brincando. Que criem confiança, intimidade e se
socializem para aprenderem juntas.
Algumas questões deverão ficar esclarecidas durante esse trabalho, como
por exemplo:
 Como desenvolver as brincadeiras de forma positiva?
 De qual maneira alcançar os objetivos?
 Como as crianças reagiram com as mudanças na rotina escolar?

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A importância do brincar

O brincar é uma forma de comunicação, é através da brincadeira que a


criança cria autonomia para resolver seus conflitos e hipóteses de conhecimento, é
na brincadeira simbólica que ela pode se colocar em diferentes papéis como no
papel da mãe ou do pai brincando de casinha, resolvendo problemas,
desenvolvendo seus aspectos físicos, sociais e afetivos.
Segundo Vygotsky (1998) quando ela se coloca em outro papel de maneira
lúdica, no faz de conta, como montar em uma vassoura como se fosse um cavalo,
ou andar no papelão como um carro a ação surge das ideias e não das coisas.
Vygotsky (1998, p.127) relata que:
No brinquedo, no entanto, os objetos perdem sua força determinadora. A
criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação àquilo que
vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir
independentemente daquilo que vê.

As crianças desenvolvem sua capacidade de julgar, de argumentar, para


chegar a um consenso, desenvolvendo a capacidade de raciocinar antes mesmo de
dar início a atividade.
De acordo com Vygotsky (1988), um dos principais representante dessa
visão, o brincar possibilita a criação de novas formas de interação, na qual a

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imaginação, a fantasia e a realidade se interagem na construção das relações
humanas, sendo sua função principal facilitar o processo de socialização da criança
e a sua integração à sociedade.

2.1. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador

Como vimos na matéria Fundamentos da Educação Infantil I, ao brincar as


crianças conhecem, compreendem e se expressam no mundo, e isso é fundamental
para o professor poder desenvolver uma prática para levar em consideração as
especificidades de cada criança, quanto mais a criança consiga expressar seus
sentimentos, emoções e desejos, mais condições ela terá de viver situações de
aprendizagem.
Antigamente jogos e brincadeiras eram vistos como inutilidade, sem sentido
e sem muita importância, hoje vemos que essa maneira lúdica é dotada de valores
positivos e as expressões obtidas em um jogo podem contribuir em muito para o
desenvolvimento da inteligência, tornando-se um meio adequado para a
aprendizagem de conteúdos escolares. (KISHIMOTO, 2007).
Podemos ver que desde o século XIX os jogos e brincadeiras são utilizados
pela educação como uma forma lúdica de inserir a criança no ambiente escolar.
Frobel e Pestalozzi foram os pioneiros no campo da Educação Infantil relacionando
o jogo com a prática de ensino.
A Legislação Brasileira reconhece tanto no ECA (1990) como na
Constituição Federal (1988) o direito de brincar, ao lazer e a participação.
Segundo o Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil (BRASIL,
1998, p. 27, v.01):
O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que
assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças
agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas
ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de
objetos substitutos.
No Projeto Integrador II através das brincadeiras aplicadas visamos a melhor
socialização das crianças através do lúdico para a resolução de conflitos entre eles e
a integração da sala como um todo, tendo a parceria entre eles para realizar a
atividade como meio pra isso.

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Segundo Kishimoto (2003, p.13) ressalta que:
[...] no contexto cultural e biológico as atividades são livres, alegres e
envolve uma significação. É de grande valor social, oferecendo
possibilidades educacionais, pois, favorece o desenvolvimento corporal,
estimula a vida psíquica e a inteligência, contribui para a adaptação ao
grupo preparando para viver em sociedade, participando e questionando os
pressupostos das relações sociais.

O jogo livre oferece à criança a oportunidade inicial e a mais importante para


atrever-se a pensar, a falar e ser ela mesmo. (KISHIMOTO, 2002, p.149).
Esse brincar, apesar de livre, deve ser muito bem planejado pelo professor,
ter uma intencionalidade, ser observado e criar oportunidades para as crianças
demonstrarem seus sentimentos e ser ouvida.
Para Vygotsky (1998), o educador poderá fazer o uso de jogos, brincadeiras,
histórias e outros, para que de forma lúdica a criança seja desafiada a pensar e
resolver situações problemáticas, para que imite e recrie regras utilizadas pelo
adulto. Como na brincadeira do Bambolê que existe a problemática de passar o
bambolê sem soltar as mãos, as crianças podem recriar regras usando a
criatividade, sendo desafiadas a pensar em um novo modo de realizar a tarefa.
Para Kishimoto (2002), quando a criança repete a brincadeira junto a um
adulto, ela observa as regras e a sequência de ações que compõem a brincadeira e
não só a repete, mas toma a iniciativa, introduz novos elementos alterando a forma
de fazer, demonstrando além de ter domínio das regras da brincadeira também ter
uma capacidade criativa. Também o jogo muitas vezes demonstra os valores
presentes em cada cultura, ao ver uma criança brincando de casinha, por exemplo,
onde o pai sai pra trabalhar e a mãe fica em casa fazendo as tarefas domésticas
perceber-se isso.
A partir de pesquisa bibliográfica vemos que a criança aprende enquanto
brinca. De alguma forma a socialização se faz presente através da brincadeira e
acrescenta elementos indispensáveis ao relacionamento com outras pessoas. A
criança também estabelece através dos jogos e das brincadeiras uma maneira
natural de expressar suas tristezas emoções, angústias, entusiasmos, passividades
e agressividades, além da interação com o outro também desenvolve a memória, a
linguagem, a atenção, a percepção, a criatividade e habilidade tudo contribuindo
para a aprendizagem, desenvolvendo capacidades indispensáveis a sua futura
atuação.

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3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS

O grupo irá aplicar duas brincadeiras na EMEI, entre elas existe uma relação
entre a socialização e o uso da coordenação motora das crianças, o material que
será utilizado serão brinquedos disponíveis na própria EMEI, esse método de ensino
irá proporcionar as crianças uma atividade divertida, diferente e que despertará o
interesse e irá auxilia-las no processo de ensino-aprendizagem.
As brincadeiras serão aplicadas e realizadas, com as crianças do período da
manhã e da tarde, para que todos os alunos tenham a oportunidade de aprender
brincando e participarem do projeto. Serão feitas no horário das aulas de educação
física com o auxílio do professor responsável, cada aula tem a duração de 50
minutos. Com base no vídeo “Aprendizado com brincadeira –Ed. Infantil” disponível
em https://youtu.be/1K3jbMqNgq4. Foram escolhidas brincadeiras com o uso de
bolas e bambolês.
1. A primeira brincadeira é com o uso de bola e envolve a socialização, cada sala de
aula é composta por 20 crianças, que serão divididas em dois grupos de dez alunos
cada. As crianças ficarão sentadas uma de frente para outra, formando assim cinco
duplas, uma pequena bola será colocada na frente/entre elas, antes de iniciar a
brincadeira começar a professora irá explicar que o aluno que não consegui pegar a
bolinha não é para ficar chateado, triste e que terão outras chances de pegar, pois
irão brincar várias vezes. A brincadeira consiste em falar para colocar as mãozinhas
em partes do corpo, como: mão na cabeça, mão no ombro, mão no pé e sem uma
ordem certa dizer mão na bolinha, nessa hora a criança deve pegar a bolinha que
estará na sua frente, sendo que apenas uma criança de cada dupla conseguirá
pegar a bola.
2. A segunda brincadeira será feita com um bambolê, as crianças serão divididas em
duas turmas de dez alunos cada, onde deverão fazer um círculo, todas de mão
dadas. A professora irá demonstrar como será a dinâmica de ter que passar por
dentro do bambolê, e a regra é permanecer a corrente, sendo assim, as crianças
não poderão soltar as mãozinhas uma da outra durante a brincadeira. Cada criança
pode tentar passar da maneira que achar mais viável, durante o vídeo “Aprendizado
com brincadeira –Ed. Infantil” podemos observar várias técnicas para atingir o
mesmo objetivo, que é passar por dentro do bambolê, um coleguinha pode ajudar o

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outro, só não pode soltar a mãozinha e assim segue sucessivamente até chegar na
professora e todas as crianças terem passado por dentro do bambolê.
As duas brincadeiras, além de fazer o papel de socialização, tem como
objetivo também trabalhar com a agilidade, o raciocino rápido e coordenação motora
nas crianças.

4. ANÁLISES E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS PARCIAIS

Fizemos três dias de observação na EMEI, especificamente com os alunos


da 2ª fase e vimos que a rotina é bem simples, as crianças são muito dóceis e
bastante receptivas.
Elas chegam por volta das 7:20 hs e são recebidas pela professora ou sua
assistente. Cada turminha faz fila perto da professora e juntas, cantando, se dirigem
para suas respectivas salas de aula. Nesses dias, a “tia”, como as crianças se
referem, fez uma atividade com desenho e pintura. Quando todas terminaram, ela
distribui as apostilas e, durante a explicação, a maioria ficou atenta, com exceção de
uma delas, que foi diagnosticada com hiperatividade e necessita de um
acompanhamento mais personalizado. Ela tem muita dificuldade de se manter quieta
e atenta, quase não consegue se expressar, pois tem grande dificuldade na fala e
também é muito agressiva. As crianças, apesar da pouca idade, são ávidas em
escutar e aprender o que a professora está ensinando.
As 9:30hs acompanhamos as crianças até o refeitório, onde fizeram uma
refeição bastante nutritiva disponibilizada pela prefeitura. Em um bate papo com a
responsável pela merenda, ela nos explicou que a refeição é bastante variada e que
há o acompanhamento de uma nutricionista do município.
Terminada a refeição, cada criança entregou seu prato para a funcionária
responsável todas as crianças se dirigiram ao pátio interno a fim de realizarem a
higiene bucal de forma comportada. Logo em seguida, sentaram-se em suas
respectivas carteiras e aguardaram a professora liberá-los para o recreio. Neste
meio tempo, cantaram duas musiquinhas com entusiasmo, trocaram o calçado para
sandalinhas e foram ao parquinho.
Observamos que a professora e a cuidadora ficaram observando durante os
50 minutos de brincadeiras nos escorregadores, na casinha de madeira, nos
balanços e com os baldinhos de praia que eles levaram no início do ano letivo.

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Passado o horário do recreio, tornaram a formar uma fila e foram encaminhados ao
banheiro para se lavarem e beber água. No retorno às atividades, receberam um
papel em branco e giz de cera para que fizessem um desenho e as crianças
adoraram a atividade.
A professora explicou que, com este tipo de iniciativa, está incentivando a
criatividade dos alunos. Terminado o tempo, quase todos entregaram seus
desenhos prontos e receberam suas tarefas de casa. Todos guardaram seus
materiais escolares nas mochilas e, novamente, cantaram músicas infantis
aguardando o horário da saída, às 11:20hs.
Ao tocar o sinal, cada responsável vai até a sala de aula buscar a criança.
No portão de entrada da escola, observamos sempre duas funcionárias e, as vezes,
a diretora acompanhando a saída dos alunos.

5. CONSIDERAÇÕES PARCIAS

No que se refere a socialização da criança, ela não se restringe apenas a


família, mas também a sociedade e ao estado. No decorrer do processo de
construção da primeira infância, devemos respeitas e considerar, acima de tudo, que
as estruturas básicas devem ser físicas, psicológicas e sociais. Mas não é apenas
isso, pois o seu desenvolvimento ocorre a medida que ela se integra a sua realidade
social.
A escola tem um valor muito importante na socialização da criança, sempre
tendo que considerar alguns aspectos, tais como educação familiar, padrões sociais,
regras, culturas, entre outros. A formação e atualização dos profissionais deve ser
constante e com isso novas práticas pedagógicas devem ser analisadas e adotadas,
acompanhando sempre a evolução de novas técnicas e tecnologia.
As políticas educacionais governamentais que permeiam o sistema de ensino
precisam viabilizar esta socialização de forma satisfatória, mas igualitária e
democrática.

Escola escolhida foi a EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone, situada a


Rua Miguel de Sousa Ribeiro, 26 Jardim Maravilha - Bariri – SP.
Diretora Sra. Lucilene Valéria da Silva Grigolin.

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Figura 1

Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Entrada da escola.

Figura 2

Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Professora mostrando material didático.

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Figura 3

Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Refeitório.

Figura 4

Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Pátio interno-higienização.

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Figura 5

Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Sala de aula.

Figura 6

Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Parquinho de areia.

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Figura 7

Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Parquinho de areia.

Figura 8

Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Professoras cuidando das crianças.

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REFERÊNCIAS

APRENDIZADO com brincadeira – Ed. Infantil. Disponível em:


<https://youtu.be/1K3jbMqNgq4>. Acesso em 26 de março 2019.

BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Trad. Ernani F. da


Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/Ministério
da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília:
MEC/SEF, 1998, volume: 1 e 2.

EDUCAÇÃO pública. Disponível em:


https://educacaopublica.cederj.edu.br/artigos/16/15/brincar-brincar-e-brincar-trs-
abordagens-possveis-do-brincar-na-educao-infantil>. Acesso em 30 de abril de
2019.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo e brincadeira. São Paulo: Cortez,


2003.

NASCIMENTO, Henrique. Educação Infantil: saiba como desenvolver atividades


para os pequenos. Disponível em
<http://www.joaquimnabuco.edu.br/noticias/educacao-infantil-saiba-como-
desenvolver-atividades-para-os-pequenos> Publicado em 16 out. 2017. Acesso em
08 de maio de 2019.

PEDAGOGIA, A contribuição pedagógica. Disponível em:


https://www.pedagogia.com.br/artigos/jogoebrincadeiranaeducacaoinfantil/index.php
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REBELO, Ângela. A educação infantil na nova LDB. Disponível em


<http://pedagogia.tripod.com/infantil/novaldb.htm> Acesso em 08 de maio de 2019.

REDE CAMINHO DO SABER. A importância das atividades lúdicas para o


desenvolvimento da criança. Disponível em
<http://www.redecaminhodosaber.com.br/blog/atividades-ludicas/> Publicado em 16
jul. 2016. Acesso em 08 de maio de 2019.

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