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1806837
GLAUCIA REGINA BELTRAME – RA. 1811164
LUCIANE APARECIDA MAURÍCIO DOS SANTOS – RA. 1817170
MARCIA CRISTINA OLIVEIRA ABREU DOS SANTOS – RA. 1809491
RAPHAELLA FANIZZI MARTINS KRONKA – RA. 1800374
SUELI APARECIDA CLAUDIO – RA. 1809623
BARIRI – SP
2019
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
BARIRI – SP
2019
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RESUMO
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ABSTRACT
School play reinforces the theory that it is possible to learn by joking and this project
comes with the intention of showing and proving it. It is a project that will be applied
in school, developed and oriented so that the good fruits and experiences are
harvested because the children need to play and the games are part of a healthy
childhood. Children develop very early in their childhood but still need to stimulate
further development. In addition to writing and reading, you need to develop mental,
motor skills and quick thinking more effectively. By putting these jokes in the
classroom routine, students will develop various skills, socialize more with peers, and
have happier days. One of the main goals of this project in the school is to help
children learn beyond the books, to learn them by playing and to realize the benefits
that these games will bring to them in the long term and how they will be important
and useful during life in and out of the classroom of class.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 06
1.1 Problema e Objetivo....................................................................................... 06
1.2 Justificativa..................................................................................................... 09
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................... 10
2.1 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador .......................... 11
3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS .................................................... 13
4. ANÁLISES E DISCUSSOES DOS RESULTADOS PARCIAIS .................... 14
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 15
REFERENCIAS .................................................................................................. 20
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1. INTRODUÇÃO
Brincar é algo natural à infância, mas brincar na escola é um fato que vem se
modificando com o passar dos anos, pois ha tempos atrás esta atividade não era
englobada no contexto escolar e sim no ambiente doméstico. A cada ano mais se
existe a intensão de que a brincadeira faça parte das práticas escolares. Esta
intenção nem sempre se torna realidade, pois ainda existem práticas históricas mais
tradicionais nas quais não há espaço para o lúdico e que nem sempre são deixadas
para trás para dar lugar ao novo.
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A partir das nossas observações percebemos que os professores fazem
tentativas de inserir brincadeiras interessantes em suas atividades diárias com as
suas turmas, resultando em ótimas formas de aprendizado e socialização.
Sendo assim, o problema a ser estudado é como se dá a relação entre as
brincadeiras e a socialização no ambiente escolar, ou seja, de que formas as
brincadeiras podem contribuir para o desenvolvimento e aprendizagem sociais e
morais na criança.
O processo de socialização na criança tem como principal objetivo fazer com
que a mesma se familiarize com as regras sociais.
OBJETIVOS
Problemas:
Algumas crianças tem dificuldades de aprender coisas novas e desempenhar
atividades por conta própria.
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Em uma etapa de formação de caráter, o processo de socialização na
infância também interfere diretamente na adoção de modelos sociais aceitáveis
pelas crianças. Ao socializar, o pequeno se depara com vários cenários, situações e
pessoas diferentes, o que contribui para que ela cresça com uma visão de mundo
mais ampla e tolerante.
A socialização também contribui para que a criança aprenda preceitos
básicos de convivência, como esperar sua vez, dividir algo, entender, respeitar o
próximo e compreender negativas e frustrações. Essas habilidades são, sem
dúvidas, essenciais para que ela se transforme em um adulto íntegro e entrosado.
Podemos perceber também que cada criança interage de forma diferente à
socialização. Algumas tem mais facilidade que as outras. Algumas entenderão
certos conceitos mais facilmente e outras terão mais dificuldades.
Neste sentido, notamos que, apesar de serem poucos, os problemas
encontrados no âmbito da socialização inicial são importantes e devem ser levados
em consideração, ao passo que, esta primeira fase, é o que desenvolve a noção de
convivência das crianças para o resto de sua vida.
Um fato relevante é a dificuldade que alguns alunos tem na hora da
brincadeira, pois, em alguns momentos, não sabem resolver conflitos de uma forma
amigável. Em alguns casos, ocorrendo discordâncias relacionadas a espaço, um
quer o brinquedo do outro, naquele momento, o que gera brigas verbais e até
mesmo puxões de camiseta, se tratando de uma forma das crianças demonstrarem
a sua insatisfação umas com as outras e com a situação em si.
O que gera este tipo de conflito é a falta de paciência de alguns alunos com
determinadas situações. Na hora do lanche, nem todos conseguem se comportar o
tempo inteiro, alguns gritam, outros agem de uma forma mais agressiva e tudo isso
deve ser mediado e controlado pela professora, que, por sua vez, deve ensinar aos
alunos a resolverem os conflitos entre eles próprios, através de um pedido de
desculpas e uma conversa.
Vale ressaltar um conflito presenciado, onde um aluno agrediu uma colega e,
ao pedir desculpas, não teve uma resposta positiva. Ele tentou resolver problema,
sabendo que errou, mas a amiga não aceitou as desculpas e ele até chorou. É
importante que, nesses momentos, a professora incentive o diálogo e mostre para
os dois a importância de uma conversa e presenciamos isso. No fim, eles se
abraçaram e entenderam que a briga não seria o melhor caminho.
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É importante saber que os problemas, se tratando de alunos ainda tão
pequenos, devem ser acompanhados de perto não só pela escola, mas, também,
pela família, mas, infelizmente, essa nem sempre é tão ativa na educação das
crianças. Temos um caso onde o aluno ainda usa fralda, não sabe se alimentar
sozinho e a família não intervém para que ele se desenvolva mais rápido. A criança
não entende, se torna agressiva e isso reflete na convivência com os colegas.
As crianças precisam perceber os limites e compreender o próximo, o que
pode ser feito com a ajuda de diversas atividades e brincadeiras propostas pela
escola, especialmente com o enfoque proposto pela Psicomotricidade Relacional.
1.2 Justificativa
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David Brown afirma que o brincar na educação ajuda a promover a
aprendizagem da criança (apud MOYLER et all., p.63).
Aplicando brincadeiras com as crianças, espera-se colher bons exemplos de
desenvolvimento nas mesmas. Fazendo com que aprendam umas com as outras e
ao mesmo tempo, aprender brincando. Que criem confiança, intimidade e se
socializem para aprenderem juntas.
Algumas questões deverão ficar esclarecidas durante esse trabalho, como
por exemplo:
Como desenvolver as brincadeiras de forma positiva?
De qual maneira alcançar os objetivos?
Como as crianças reagiram com as mudanças na rotina escolar?
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A importância do brincar
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imaginação, a fantasia e a realidade se interagem na construção das relações
humanas, sendo sua função principal facilitar o processo de socialização da criança
e a sua integração à sociedade.
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Segundo Kishimoto (2003, p.13) ressalta que:
[...] no contexto cultural e biológico as atividades são livres, alegres e
envolve uma significação. É de grande valor social, oferecendo
possibilidades educacionais, pois, favorece o desenvolvimento corporal,
estimula a vida psíquica e a inteligência, contribui para a adaptação ao
grupo preparando para viver em sociedade, participando e questionando os
pressupostos das relações sociais.
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3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS
O grupo irá aplicar duas brincadeiras na EMEI, entre elas existe uma relação
entre a socialização e o uso da coordenação motora das crianças, o material que
será utilizado serão brinquedos disponíveis na própria EMEI, esse método de ensino
irá proporcionar as crianças uma atividade divertida, diferente e que despertará o
interesse e irá auxilia-las no processo de ensino-aprendizagem.
As brincadeiras serão aplicadas e realizadas, com as crianças do período da
manhã e da tarde, para que todos os alunos tenham a oportunidade de aprender
brincando e participarem do projeto. Serão feitas no horário das aulas de educação
física com o auxílio do professor responsável, cada aula tem a duração de 50
minutos. Com base no vídeo “Aprendizado com brincadeira –Ed. Infantil” disponível
em https://youtu.be/1K3jbMqNgq4. Foram escolhidas brincadeiras com o uso de
bolas e bambolês.
1. A primeira brincadeira é com o uso de bola e envolve a socialização, cada sala de
aula é composta por 20 crianças, que serão divididas em dois grupos de dez alunos
cada. As crianças ficarão sentadas uma de frente para outra, formando assim cinco
duplas, uma pequena bola será colocada na frente/entre elas, antes de iniciar a
brincadeira começar a professora irá explicar que o aluno que não consegui pegar a
bolinha não é para ficar chateado, triste e que terão outras chances de pegar, pois
irão brincar várias vezes. A brincadeira consiste em falar para colocar as mãozinhas
em partes do corpo, como: mão na cabeça, mão no ombro, mão no pé e sem uma
ordem certa dizer mão na bolinha, nessa hora a criança deve pegar a bolinha que
estará na sua frente, sendo que apenas uma criança de cada dupla conseguirá
pegar a bola.
2. A segunda brincadeira será feita com um bambolê, as crianças serão divididas em
duas turmas de dez alunos cada, onde deverão fazer um círculo, todas de mão
dadas. A professora irá demonstrar como será a dinâmica de ter que passar por
dentro do bambolê, e a regra é permanecer a corrente, sendo assim, as crianças
não poderão soltar as mãozinhas uma da outra durante a brincadeira. Cada criança
pode tentar passar da maneira que achar mais viável, durante o vídeo “Aprendizado
com brincadeira –Ed. Infantil” podemos observar várias técnicas para atingir o
mesmo objetivo, que é passar por dentro do bambolê, um coleguinha pode ajudar o
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outro, só não pode soltar a mãozinha e assim segue sucessivamente até chegar na
professora e todas as crianças terem passado por dentro do bambolê.
As duas brincadeiras, além de fazer o papel de socialização, tem como
objetivo também trabalhar com a agilidade, o raciocino rápido e coordenação motora
nas crianças.
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Passado o horário do recreio, tornaram a formar uma fila e foram encaminhados ao
banheiro para se lavarem e beber água. No retorno às atividades, receberam um
papel em branco e giz de cera para que fizessem um desenho e as crianças
adoraram a atividade.
A professora explicou que, com este tipo de iniciativa, está incentivando a
criatividade dos alunos. Terminado o tempo, quase todos entregaram seus
desenhos prontos e receberam suas tarefas de casa. Todos guardaram seus
materiais escolares nas mochilas e, novamente, cantaram músicas infantis
aguardando o horário da saída, às 11:20hs.
Ao tocar o sinal, cada responsável vai até a sala de aula buscar a criança.
No portão de entrada da escola, observamos sempre duas funcionárias e, as vezes,
a diretora acompanhando a saída dos alunos.
5. CONSIDERAÇÕES PARCIAS
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Figura 1
Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Entrada da escola.
Figura 2
Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Professora mostrando material didático.
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Figura 3
Figura 4
Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Pátio interno-higienização.
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Figura 5
Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Sala de aula.
Figura 6
Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Parquinho de areia.
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Figura 7
Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Parquinho de areia.
Figura 8
Fonte: Registro próprio na EMEI IV Professora Yone Belluzo Folone. Professoras cuidando das crianças.
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REFERÊNCIAS
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