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ons Danivefido ; (ogee S CAPITULO een IP 2 th oa73 ESCADAS 1.1 BREVE RESENHA HISTORICA [As escadas servem para unir por degraus sucessivos, os diferentes permitindo a comunicagio entre si e com o terreno exterior. "A escada é um elemento especificamente arguitectural ¢ tridimensional pois permite a percepsio do espago através de um deslocamento nas trés dimensGes. O seu papel espacial € ambivalente: a escada cria simultancamente uma ligagio e uma separago, uma continuidade e uma interrupedo. "A origem das escadas remonta certamente 20s tempos mais longinquos. A presenga de escadas talhadas no flanco das pirdmides egfpeias mostra que os degraus de escadas existiam ja desde ha muito ‘empo e que a sua origem é ainda mais antiga. Para nio trepar nem descer penosamente encostas cscorregadias e perigosas, o Homem comesou por escavar nas rampas naturais dando forma a entalhes hivelados que, sucedendo-se uns aos outros, permitiam aceder a niveis superiores ou inferiores. No entanto, embora as primeiras escadas estivessem sem divida a nascer, clas estavam longe de ter as formas Caractersticas que se hes pode observar hoje em dia pois clas sofreram 20 longo dos séculos miltiplas transformages. Se as primeiras foram talhadas em encostas mais ou menos abruptas, um dia elas tiveram ique veneer espaco compreendido entre o ponto de partida e o de chegada, primitivaments com a ajuda de paredes e pilares e mais tarde, audaciosamente langadas no vazio, sem qualquer ponto de apoio. A. necessidade de chegar a um determinado ponto partindo de outro igualmente dado, obrigou os eriadores primitives a abandonar os degraus rectos ¢ os langos reotos a fim destes alcangarem mais facilmente 0 pponto de chegada previsto: €a origem dos degraus compensados. ‘Na Idade Média, as escadas apenas eram pensadas a nivel técnico ¢ utilitirio sendo por isso frequentemente realizadas com evidente negligéncia © descuido, Com a chegeda do Renascimento, as cescadas ganharam um lugar digno no centro dos edificios evidenciam-se principalmente nos palécfos sristocratasitalianos. Vasari recomendava: “Demos as escadas a maior magnificéneia possfvel porque a Inaioria das pessoas recordam as escadas ¢ nfo o resto da casa.” Este conceito acabou por conduzir as iaximas realizagBes do Barroco. No entanto, a estas escadas ndo se associava a comodidade pois clas tinham geralmente pouca altura e excessivo comprimento. Na época este aspecto nfo aborrecia a ninguém por se tratar de algo imperceptivel tendo em conta que se subiam e desciam estas escadas muito Vagarosamente ou mesmo cerimoniosamente. Hoje em dia 0 conceito & essencialmente distnto. O ritmo igeral da vida exige que uma escada possa ser percorrida de modo ripido, seguro e com o menor gasto de energia possivel. ‘Umma enciclopédia que percorresse 0 decorrer do tempo néo seria suficiente para reunir todos os modelos de escadas construidas no mundo até aos nossos dias; no entanto, elas tornaram-se um elemento familiar que se encontra em quase todos os edificios de habitagdo c em numerosos locals pablicos. Na habitagto colectiva, a escada jé nao é o elemento de circulagio mas tomna-se um elemento de seguranga, refigio ou altemnativa para o caso em que as comunicagies verticais mecénicas deixarem de funcionar. Os prédios de grande altura eliminaram totalmente o papel de acolhimento da eseada, em beneficio de um tespago funcional e anénimo em frente ao elevador. ‘Apesar de tudo, e embora as escadas ndo sejam de modo geral muito “apreciadas”, subsistem ainda imimeros modelos que, pela sua beleza, pela pureza das suas Tinhas e pela perfeigo dos seus facabamentos, nos convidam a “subir”. Estas comunicagdes espaciais pressupoem uma continuidade de Vida, particularmente nas habitagSes individuais. Existe uma ampla variedade de estlos que se adoptam dequadamente a todas as necessidades ¢ exigéncias © esse integram em qualquer tipo de ambiente Escadas de caracol, helicoidais ou de langos rectos, curvos ou mistos, em espiral para a dircita ou para a esquerda, com planta quadrada, poligonal ou circular, balaistres tomeados € outras possiilidades, ddegraus fechados ou abertos, unidos ou independentes...de tudo se pode encontrar. iveis de uma construgio, 1.2 TERMINOLOGIA 1.2.1 Funcionamento Altura stl da eseada - Altura live de passagem medida na vertical desde o foeinho do degrau até a parte inferior do piso super Bomba - Vazio delimitado pelo corrimao situado no nicleo das escadas, que permite iluminar o interior da caixa de escadas. Calva de escadas - Pepace dispanivel nnma construcdo nara receher a escada, oie Cobertor - distincia horizontal compreendida entre os focinhos de dois degraus consecutivos. Quando as escadas se encontram compensadas, a medida do cobertor efectua-se sobre a linha de passo. Compensacdio de escadas - Operagio que tem por fim reduzir proporcionalmente @ gola dos degraus, mantendo na linha de passo a mesma largura de cobertor. Espelho - Distincia vertical que separa dois focinhos de degraus consecutivos. Inclinagio de uma escada - Angulo agudo também apelidado de angulo de inclinagao de escada, compreendido entre a linha de declive e a sua projece0 num plano horizontal; para uma escada hrelicoidal, a passo constante, o declive da escada € 0 angulo da tangente a linha de declive helicoidal com ‘ plano horizontal. [Largura do deerau - Largura do cobertor aumentada do focinho do degrau, [Largura itil da eseada - Corresponde & largura da escada, medida: > Para escadas francesa, desde a face inferior do espigio a parede; > Para escadas & inglesa, do bordo exterior do degrau & parede ou 20 bordo oposto; > Para as escedas entre paredes, duma parede 4 outra. Linha de passo - Linha convencional que simula a trajectéria média dos passos de uma pessoa sobre uma escada;situa-se a meio da largura Wil da escada se esta néo for superior a 1 metro, caso conttriosita-se a 50 cm do bordo interior. Linha de declive - Linha imagi degraus situada sobre a 1a de passo, que une os focinhos dos Pésdireito - Distincia vertical entre os niveis dos pisos ja revestidos de saida e de chegada; é traduzida pela soma de todos os degraus ¢ patamares de um piso. 1.2.2 Degraus e Patamares Cauda - Extremidade mais larga de um degrau compensado, ou seja, 0 bordo oposto a gola. anco de escada - conjunto de degraus consecutivos entre dois patamares. Pode ser recto, em mei ‘ou quarto de volta, simples ou dupfo, helicoidal e outros. atamar - Plataforma construida para evitar que os langos se tornem demasiadamente grandes, especialmente ao nivel de cada piso. Patamar interméiio - Patamar inserido entre dois langos Perfil do degrau - Distinguem-se varias categorias de perfis de degraus: + Direita ou quadrada, tendo um espelho vertical e um degrau sem focinho saliente; solucio frequentemente escolhida para escadas de betlo armado betonadas “in situ” ou pré-fabricadas para facilitar a cofragem; permite uma eolocacio continua e econémica de revestimento do chlo; ‘presenta 0 inconveniente do taco poder sujar o degrav. = Com espelho total ou parcialmente retraido sem focinho saliente, sendo esta a solugio ccorrente para as eseadas de servigo. Pré-moldados em betio armado sobre um espigio central ou dois laerais; o sistema permite apresentar diferentes tipos de superficie. = Com revestimentos de pedra natural ou artificial, ou de madeira. ars 1.2.3. Guarda - corpos ‘Balaustrada - vedagao que permite a entrada de lwz até ao corrimao. Balaustre - Elemento geralmente vertical de pequena seccio em relacio & sua altura, podendo ser utilizados no preenchimento do guarda - corpo. [Comtimao - Parte superior de um guarda - corpo ou de uma balaustrada, destinada ao apoio da mio. Pode também ser encastrado na parede. Guarda - corpo - Parapeito, vedasio que serve para suportar o corriméo ¢ eventuais quedas. Painel de guarda - corpo - elemento que preenche a estrutura de guarda ~ corpo. Pilastra - Pilar colocado sobre o patamar de saida que suporta 0 corrimao. Balt 2—-Corimia 3—Vign de Suporte 4 Largra tl daescada '5— Ereora ou tiante 6- Degas ‘T—Espelho Siesta 9 Palamar de sada 10 Patamar de chegada Figura. —Lango de esada em madeira 13 DIMENSIONAMENTO DE ESCADAS E CONSIDERAGOES A TER NA SUA PROJECCAO, CONFORTO E SEGURANCA |As escadas so formadas por degraus ou planos horizontais equidistantes e seguidos, por onde se fara marcha das pessoas a0 subir ou descer. Dé-se o nome de cobertor ou piso do degrau & tébua, & chapa mmetilica,& laje de pedra, que forma cada um daqueles planos horizontais. O cobertor assenta no espetho fu pé do degrav, que forma a sua frente vertical, fazendo gcralmente saliéncia sobre este Ultimo, Bsta Saligncia que & muitas vezes moldurada recebe o nome de focinho do degrau. Este permite aumentar a profundidade de degrau e com lao conforto que a escada apresenta, no entanto este recobrimento nunca deverd ser superior a 4em sob o risco de tropesamento. Para se dotalhar uma cscada o projectista deve, sempre que possivel, trabalhar dentro das ddimensées normalizadas. Quando a estrutura € baseada em projecto arquitecténico, as dimensbes, Tocagao, largura de piso e altura dos degraus jé vém determinadas. Quando este procedimento nfo é seguido 0 projectisia deve basear-se nos seguintes pontos basicos: 1.3.1 Dimensionamento das escadas (0 dimensionamento de um lango de escadas faz-se a partir da altura a vencer, do comprimento isponivel para o desenvolvimento em planta do lango © das imposigSes regulamentares relativas as ddimensbes dos degraus (REGEU). As dimensbes dos degraus variam consoante 0 destino das escadas. As fesoadas interiores possuem, usualmente, um espelho maior © um cobertor menor que as escadas exteriores, Para possibilitar um correcto dimensionamento existem algumas regras denominadas por regra de Blondel, regra da comodidade e regra da seguranga, que traduzem uma relago determinada entre o valor do espelho (H) ¢ 0 valor do cobertor(L). 1, Blondel : 2H4L= 63 em 2. Comodidade : L-H= 12 em 3. Seguranga : L+H= 46 em Conciliando as trés regras obtém-se 08 valores do cobertor e do espelho que as respeitam ao mesmo tempo: H=17 om eL=29 em. 8 ——Regra de Blondel Regen da comodidade ——Regra da seguranca 8 Dimensdes do ospotho (em) 0 5 wo 5 KD Dimensdes do cobertor (em) ‘Figura 2 ~Determinag das dienes ideas para ocobertor¢0epetho 13.2 Cobertores e espelhos recomendaveis (Os degraus das escadas das edificagdes para habitagdo colectiva deverao ter a largura (cobertor) inima de 0.250m e altura (espelho) minima de 0,193m. No entanto, nos edificios de trés, quatro ¢ cinco pisos, © sempre que ndo seja instalado ascensor, a largura minima seré de 0,280m ¢ a altura maxima de 0,175m (em qualquer dos casos as dimensGes adoptadas manter-se-Bo constantes nos langos entre pisos ‘consecutivos). Fora destes limites, a escada tomar-se~i ineémoda, pelo que os mesmos ndo devem ser ultrapassados. 1.3.3 Balanceamento das escadas © balanceamento de escadas consiste em redistribuir progressivamente a largura dos degraus, quando a escada muda de direcsio. Este procedimento visa proporcionar mais comodidade na utlizago das escadas que necessitam de um balanceamento, mesmo junto linha de corrimao. ‘Para se efectuar a repartigio existem diversos métodos, no entanto sb serio referenciados dois doles. Ambos os métodos permitem abter um tragado progressivo agradével. A sua aplicago também & valida nas escadas de quarto de volta 1.3.3.1 Método de reparti¢io por divisio do cireulo »-Tracar a linha de planos horizontais ¢ marcar o valor do plano horizontal de cada degrau. 22 Marear uma largura, entre 6 a 10 cm, junto ao corrimio no degrav mais préximo da bissectriz. 3e- Protongar o plano vertical resultante at intersectar o itimo degrau recto (A). Denomina-se a interseogio deste plano com a bissectriz por B, “4 Projectar A sobre a bissectriz (A). Trager um quarto de circunferéncia BC tomando A’ como centro eraio AB. ‘5°. Dividir 0 arco BC em mimero de partes iguais a0 nimero de degraus que necessitam de repartigzo. - Projectar as divisdes efectuadas sobre a recta AB: 6',7', 8,910" ‘P-Unit os pontos 6, 7, 8,910'com os earrespondentes da linha de planos horizontais:6,7,8,9,10. de Figura .3—Belenceamenlo de essa Método de repatig por divisio do cireslo 13.3.2. Método de repartigio por divisio proporeional da linha de corrimao dos degraus repartidos 1% Desenar, fora do plano das escadas, uma recta com as dimensies de todos os degraus que ‘necessitam da compensagdo, bem como o tltimo degrau. ‘2 Tragar uma outa recta (4-A), que tem inicio na extremidade da primeira recta e forma com esta ‘um Angulo aleatério. "9. Sobre a iltima recta marcar: o valor do plano horizontal normal (4-5) © 0 comprimento da linha de corrimao que acompanha os degraus repartidos (5A). '4°- Unir as extremidades da primeira recta com as da linha de corrimo, prolongando-as obtendo 0 ponto F. ‘5% Unir este ponto com as diferentes di cada degrau: 6,7, 81,9510 11’ (6 Transladar os valores para o tragado das escadas: ies da primeira recta, obtendo assim as dimensdes de 9-10, 11"-A. F Figural4~Bslenceamento de esadss ~ Repro por diviso proporcional dos degra reprtidos 13.4 Larguras regulamentares |A capacidade de utilizago de uma escada depende da sua largura; no entanto, ela no acresce proporcionalmente com o seu aumento. A média de passagem é de 60 a 65cm de largura por pessoa. As 1s dos langos esto definidas pelo Regulamento Geral das EdificagSes Urbanas (RGEU } ‘80cm em moradias unifamiliares; -1s- ‘90cm em edificapses para habitagio colectiva até dois pisos ou quatro habitagées, servidas pela mesma eseada, passando para 110cm se os lancos se situarem entre paredes; = 110cm em edificagbes para habitagSo colectiva com mais de dois pisos ou com mais de quatro hhabitagSes, servidas pela mesma escada, passando para 120cm se os Iangos se situarem entre paredes; * 140cm em edificios que integrem um corpo de altura superior a 30cm. 13.5 Velocidade de pereurso |As velocidades de percurso de uma escada sio: * no sentido da subida, no maximo de 2 degraus por segundo ou de 2,9 segundos por metro diferencial de nivel; no sentido da descida, no maximo de 2,35 degraus por segundo ou de 2,5 segundos por metro diferencial de nivel 1.3.6 Patamares (0s degraus de uma escada podem suceder-se de maneira continua, de forma a constituirem um Jinieo lango, ou serem separados por planos horizontals, convenientemente intercalados, denominados patamares ou patins. As portas devem ser colocadas de tal modo que no possam girar sobre o degrau ou sobre a abertura de entrada de escadas © devem ser impedidas de abrir directamente sobre as escadas ou sobre a entrada de escadas. Devem sempre abrir sobre uma drea (patamar) que seja pelo menos igual & Targura da porta. Os patamares para onde se abrem as portas de acesso as habitagées deverdo ter uma Jargura nfo inferior 2: * 110cm em edificagées para habitacio colectiva até dois pisos ou quatro habitagées, servidas pela mesma escada; 1140cm em edificagdes para habitagifo colectiva com mais de dois pisos ou com mais de quatro habitagées, servidas pela mesma escada; * 150em em ediffcios que integrem um corpo de altura superior a 30cm. 13.7 Altura atil ‘O niimero de degraus compreendidos entre dois patamares, ou lango, no deverd exceder 15 20 ¢, quando se sobreponham dois ou mais lancos, a altura entre eles ni deveri ser inferior a: ~ 1,80m em moradias unifamiliares; = 200m em edificagses para habitagao colectiva; =2,20m em edificios pablicos. 13.8 Materiais [As escedas de acesso comum nas edificagées com mais de trés pisos sero, sempre que possivel, ‘luminadas e ventiladas por meio de aberturas praticadas nas paredes, em comunicagio directa com 0 ‘exterior. Todavia, nos dois andares superiores destas edificagGes, bem como no seu conjunto nas cedificagbes até trés pisos, a iluminagio e ventilagfo das escadas de acesso comum poderio fazer-se por Clarabdias providas de ventiladores, devendo as escadas fer no seu eixo um espago vazio com largura nfo inferior a 40cm, Em todos os casos deverd ter-se em atengo que: as escadas de acesso aos andares ocupados das edificagbes, incluindo os respectivos patamares, e bbem assim os acessos comuns a estas escadas, serdo construidos com materiais resistentes a0 fogo, podendo, no entanto, ser revestidos com outros materiais. As escadas, desde que sirvam mais de dois pisos sero encerradas em caixas de paredes igualmente resistentes ao fogo, nas quais nfo serio permitidos outros vos em comunicago com o interior das edificagées além das portas de ligacdo com os, {iversos pisos. As caixas das escadas que sirvam mais de tés pisos serio sempre provides de dispositivos de ventilagio na parte superior. -16- = nas habitagSes com méximo de dois andares sobre o rés-do-chio incluindo sétio, quando habitivel, as escadas poderdo ser construidas de materiais nao resistentes ao fogo, desde que sejam dotadas inferiormente de um revestimento continuo sem fendas ou juntas, resistente a0 fogo. Nas pequenas habitages com o maximo de um andar sobre o rés-do-chiio poderé ser dispensado este revestimento, Todas as edificagSes com mais de quatto pisos, incluindo cave e sétio quando habitivei dotadas de monta-cargas utiizvel por pessoas, terdo, além da escada principal, uma escada de fervigo, incorporada sempre que possivel, no perimetro da construgio, com acesso directo, e quanto possivel independente para a rua. A escada de servigo sera estabelecida por forma que permita fécil facesso a todas as habitagGes e uilizagio cSmoda e segura. Os langos, que serio rectos entre patins, ero a Targura minima de 80cm. Na sua construclo utilizar-se-Ko materiais resistentes a0 desgaste ¢ de fécil Timpeza. 13.9 Seguranga ‘Para garantir uma maior seguranga as pessoas que usem as escadas, estas deverio ter degraus nio escorregadis. Por este facto, 08 materiais usados nos cobertores e nos focinhos dos degraus devem ser ‘antiderrapantes. No interior © mesmo sem o risco de ser mothada, a parte superior dos degraus nao deveria ser escorregadia; & o caso da madeira cuja superficie € geralmente lisa e onde a aplicagdo de produtos de lustrasio que melhoram o sew aspecto (ceras, vernizes, ..) aumentam o risco de deslize. ‘© uso de vernizes antiderrapantes & por isso © mais adequado. Frequentemente, a zona de passagem é recoberta por um revestimento nio escorregadio, como um téxtil por exemplo, sob a condigto de este ser solidamente amarrado, O metal ou a pedra podem ser igualmente escorregadios ¢ devem ser ‘escolhidos ou revestidos em consequéncia. Os degraus de escadas exteriores requerem uma atengio especial pois tornam-se propicios ao deslize quando sujeitos & chuva, & neve ou ao gelo. 1.4 CLASSIFICACAO DAS ESCADAS. 'A classificagio das escadas efectua-se habitualmente segundo a sua forma geométrica. Contudo info se pode esquecer que existem relagSes directas entre a forma, o nimero de voltas, a inclinagao, a posigio no edificio, o aspecto construtivo, o tipo de material utiizado na sua construgio, entre outros, Deste modo a ordenacdo das escadas pode ser também realizada segundo as caracteristicas acima ‘mencionadas. 1.4.1 Forma das eseadas 'A forma das escadas é doterminada essencialmente pela fungio que iri desempenkar, pela importincia do edificio em causa, pelo material e tipo de construsio seleccionados e por outro Indo, pelas dimens6es disponiveis ¢ a altura a alcangar. "AS formas existentes so muito diversificadas, podendo dividir-se em quatro grandes grupos: ‘escadas rectas, com ou sem patamar, escadas em caracol, escadas de quarto de voltae escadas giratorias, “Algumas formas possuem significados especiais, sendo caracteristicas de determinados locais. A cscada de duas voltas é geralmente construfda em edificios de habitagio colectiva. Por sua vez a escada {de caracol esti reservada & ligagio quase Intima entre dois espacos pertencentes @ mesma unidade funcional, enquanto que a escada recta com tr@s voltas, com patamar a meio, ¢ caracteristica de palicios ‘ou edificios piblicos representatives. t 1) Excada de um s6 ano 1) Escada de dois amos com descanso ¢) Escada ders tramos com deseanso ‘nica de quo de volt @ 4) Ezead de doi amo com descanso ide quero de volts ) Eze com descanso ‘5 Escada ier 2) Escada des ramos com deszanso de quarto devoli e 2 Ht u it 1 : SEZ = " se pereer epee Figura 6 Escada de quarto de volta ‘igual Escadas em eaacal iy, SB, a ‘)Bszada em semi-circle 1} Brea curva com descanso E& gE (2) Escada cicsarem cea rectangular Be ® Figura 8 ~Bseadas rts 1.42 Numero de voltas Esta caracteristica permite seleccionar rapidamente a forma geométrica que melhor se adapta as contrariedades dimensionais. a fee we OP . =. ot 2 Pe —-a —_e age & ao 1.43 Posicao no edificio Conforme as escadas se encontrem incluidas no espaco de utilizagao do edificio — escada livre — ou cingidas numa caixa — escadas em caixa —a escada toma um significado particular. ‘A escada livre para além da fungo que desempenha, € um elemento de arquitectura importante no cespago no qual ela se insere. Nesta classe podem ser inseridas escadas rectas, curvas e em caracol. Este tipo de escadas nfo liga mais que dois ou trés niveis. A escada em caixa é mais utilizada nos edificios de habitagao colectiva ou nos edificios administrativos. O isolamento deste fipo de escadas confere uma independéncia entre 08 niveis a ligar. Pode ser uma escada principal ou secundéria, como no caso de ser uma escada de socorro, se 0 edificio estiver equipado com elevador. Os tipos de escadas mais correntes sio as escadas rectas de dduas voltas, com patammar. Para além da escada livre ou em caixa, existe a escada de socorro exterior. Esta serve para a ‘evacuagio do edificio em caso de incéndio. Puramente funcional, este tipo de escadas devem ser constinuidas por material resistente 20 fogo. As escadas em catacol sio desaconselhadas por razbes de seguranga. Existem ainda outros tipos de escadas, as chamadas escadas especiais: escadas méveis ou fixas contra o muro, escadas desmontivels, escadas retractei, entre outras. 144 Indlinagio 1 1° Ramps 2 al 20" Esedasdeplanosinclnados 30 -Escadat mais conforvels 45s Ercan nnda mises i 60 Eoeadas mecdnicas 6 75--Excadoee 7-90 Blevadores Figura, 10 Tipologiarcomendada en fango dancin 1.4.5 Escadas exteriores Estas escadas apoiam-se geralmente sobre consolas anexas as paredes de construgdo ou entio sobre fundages independentes da construgto. Os degraus destas escadas devem possuir uma inclina¢o exigua, para permit cescoamento das dguas. ‘Na sua construgio os materiais utilizados so ndo geladigos,tais como a pedra ou o betio armado. Os revestimentos utlizados deverdo ser mais resistentes que os de outras escadas. um bom 1.4.6 Escadas interiores (Os materiais utilizados na sua construgo so os mais diversos: madeira, betio armado, fer ou pedra O revestimento dos degraus depende dos destinos dos locais onde sfo colocados, da importincia a escada e de consideragées financeiras. -19- 1.4.7 Tipos de material 1.4.7.1 Escadas em madeira “Apesar de hoje em dia se utilizarem materiais novos, a madeira conserva a sua importincia no que respeita & construgdo de escadas grapas as suas numerosas possibilidades de emprego, a sua estrutura ¢ és suas tonalidades, integrando facilmente a conveniéneia e 0 aspecto. A tinica restrigto importante na sua utilizaglo reside nas medidas de protecgo contra incéndio no que conceme ao nimero de andares e 20 destino do imével ‘Sio numerosas as classes de madeira que sto utilizadas, particularmente o Carvalho, Pinheiro, a ‘Teca, a Nogueira, a Faia e madciras exéticas. O seu periodo de duragdo podera ser longo desde que sejam_ respeitadas algumas regras. Para locais himidos so apropriados o Carvalho e o Pinheiro. ‘A madeira é um material que se adapta facilmente as cargas: assim, para escadas de largura até 1 1m sio suficientes tibuas de 4.5 a 5.5 em de espessura. ‘0 teor de humidade das madciras constituintes das escadas deve ser to préximo quanto possivel da taxa de equilibrio higroscépio que elas atingirio na obra 1.4.7.1.1 Escada a francesa Para suportar os degraus, as vigas de suporte slo talhadas segundo as principais variantes que se seguem: "> Vigas de suporte de 5 a 6 m de espessuratalhados permitindo o encastramento de cerca de 2 ‘em dos degravs (samblagem através de parafusos com cerca de 10 mm de dimetro); > Vigas de suporte para eneaixe parcial unicamente para os cobertores dos degraus (cavilhas duras introduzidas nos degraus através de chanfros apropriados); > Vigas de suporteranhurades e talhadas; > Caso as vigas de suporteranhuradas nfo assegurem a resistencia requerida os degraus podem trespassar por cima da viga de supore, apoiando-se na mesma, 1.4.7.1.2 Escada 4 inglesa ‘As vigas de suporte so recortadas para suportar os degraus. ‘Nesta categoria podem incluir-se as seguintes escadas: } Sem espelho (a parte superior da viga é recortada ¢ apenas a sua face inferior ¢ tomada em consideragao do ponto de visla de resisténc > De viga de corte frontal, com degraus li % Com espetho menos saliente que o cobertor em relagao a viga de suporte (espelhos com cerca de 3 cm e 0s cobertores com cerca de 5 om de saligncia); > Em bancada (0 cobertor e espelho em contraplacado sio solidamente wnidos entre si através de cavilhas ¢ colagem e slo de seguida fixas do mesmo modo a viga). -110- 1.4.7.1.3 Degraus apoiados sobre as vigas laterais e em consola Deste estilo podem distinguir-se as seguintes variantes: > Degeaus apoindos sobre consolas em madeira cavilhada (degrau sparafusado pela parte inferior sobre a consola e degrau e consola cavilhada sobre a viga); Escada com vigas unidas por travessas (construgdo que pode ser utilizada com samblagem ‘com pregos para escadas provisorias); > Degraus apoiados em esquadros metilicos (ligagio estivel, sélida ¢ eficaz entre degrau © Di P Bscada com degraus em bloco (degraus e vigas lameladas unidas por sélidas cavilhas sendo teste modo de construc apropriado para as grandes escadas) Figura. 13-Degrausapiadae sobre vigas laters em conola 1.4.7.1.4 Degraus suspensos © corrimao sobredimensionado, torna-se o elemento de suporte da escada. Este procedimento permite a realizagio de escadas leves aliadas & economia. Para um lango recto € aconselhivel fixar © corrimio acima do iiltimo degrau permitindo assim reduzir a carga. Os guarda-corpos garantem proteceao c funcionam simultaneamente como tirantes. Entre numerosas variantes retfm-se as seguintes: Escada suspensa com guarda - corpos metilicos ( pilastra de secglo considerivel que suporta ‘uma fiada de tubos em ago de 20 a 25 mm atravessando as degraus. Entre estes tubos poderio ser teventualmente coladas pranchas de forma a garantir maior seguranga ) > Escada com suspensio em madeira (esta construgio apresenta riscos ~ a fixago por cavithas za parte superior 2 montante deve ser suficientemente profunda para no fendilhar sob a aco das cargas. gua -Degras suspensos 1.4.7.1.5 Escada com espigio central ‘As novas técnicas de utilizaggo da madeira, particularmente a lamelada, permitem real bastante audaciosas. Eis algumas variantes que se podem destacar: > Escada com espigio central com patamares e espelhos continuos em contraplacados ({ixagdo por cavilhas sobre o espigio eventualmente de seoglo trapezoidal); Bscada com espigio central com guarda - corpo a funcionar como suporte de toda a rampa (a carga actua sobre um degrau & transmitida pelos guarda-corpos & parte posterior do degrau inferior «dai a0 espigio); secedo trapezoidal dos degraus a nivel funcional e estético; os guarda-corpos ‘atravessam os degraus fixos por parafusos; um revestimento em PVC ou téxtil esconde as caberas dos parafusos. -L1- Bocas com epi cnt 1.4.7.1.6 Escada de envergadura reduzida [Este tipo de escadas apenas se realiza quando o espago é muito limitado e a passagem é pouco frequente. Figura 16 Escads de envergadura redida 1.4,7.1.7 Eseadas em caracol ‘Com um efeito espectacular ou discreto, esta categoria compreende diferentes variantes das quai: Escada helicoidal, sem ncleo central (cobertor e espelho em contraplacado solidarizados); > Escada com fuste tubular em ago (degrau fixo sobre o tubo por um cavilha de 6 a 10 mm de didmetro); > Escada com fuste e consolas em madeira (cobertor e espelho cavilhados ¢ fixos em entalhes do fuste). Figura .17- Escada em carscol 14. 8 Escada escamoteavel Esta escada & empregue para permitiro acesso a niveis néo habitiveis como os s6tos ou quando 0 local no é apropriado em planta ¢ cm elevacio para realizar uma escada confortivel. Tal como as cescadas de envergadura reduzida este tipo de escada nto ¢ autorizada para dar acesso a cspayos de hhabita3o ou de trabalho, +112- Figura L18- Bscade ezamotelvel 1.4.7.2. Eseadas em betio armado Actualmente, as escadas em betio armado gozam de uma notivel preferéncia na construgao de cedificios sejam eles piblicos ou privados, devido a sua seguranca em caso de incéndio e & sua facilidade de adaptagio is mais variadas formas. ‘Como com os outros materiais as escadas em betfo armado podem ser em viga & francesa, com cremalheira & inglesa de um s6 ou dos dois lados ou ainda com cremalheira central A principal caracteristica das escadas em betio armado € a lajeta de estcira, Esta pode ser feta ‘num nico bloco apresentando um perfil lateral em degraus ou pode ser recta suportando degraus independentes, A face inferior da lajeta pode ser plana ou curva (nas escadas helicoidais) a lajeta propriamente dita pode ser ampla ou recortada (degraus em asas de avi | Figua1.19-Esead com nee degraus em monobloco [As escadas em quarto de volta so geralmente monablocos com lajeta ampla e compreendem, num 86 lango, degraus rectos, degraus radicais, degraus compensados e, eventualmente patamares, Tgualmente fem monoblocos sio feitas as escadas de langos rectos cuja lajeta pode ser ampla ou recortada. Por sua ‘vez, as escadas helicoidais sSo realizadas quer em monoblocos ou por varios blocos, quer degrau a degrau através de degraus pré-fabricados. Figura .20- Escada com no simples dograuspé-abricaes. A principal vantagem de uma escada pré-fabricada é a possibilidade de reutilizagao da cofragem permitindo obter uma boa qualidade de execu associada a uma vantajosa redugao de custos. Enquanto "que pera nme aseada recta a onfragem é relativamente simples, para uma escada cnmpensada ela & j4 mais -L13- delicada. Para estes casos & recomendivel 0 uso de tébuas finas com lem de espessura pois estas conseguem adaptar-se mais facilmente as formas pretendidas. "AS escadas em betiio armado podem ser com ou sem espelho e, por sua vez, estes podem ser direitos ou ligeiramente inclinados. A parte inferior dos degraus sem espelho realizados em consola é ‘geralmente prismitica ou troncular de forma a associar o aspecto a resisténcia do material Exisiem numerosos tipos de escadas de betio armado: com lajeta simples, com um ou dois patamares, com langos tectos adjacentes, em quarto de volta ou helicoidais. "AS de lajeta simples sto frequentemente encontradas em caves, apoiando-se no topo sobre a parede ce em baixo sobre uma camada de betio grosso. Séo armadas quer longitudinal quer transversalments (com uma armadura de repartigdo). Armadura principal Figura. 21 -Escada com ala simples evespectvaarmadura Para as lajes com patamar & necessirio tomar uma precaugdo especial no que conceme a Jisposigzo da armadura, Na zona de intersecga0 de um lango com um patamar as armaduras longitudinal «c horizontais devem ser distintas pois, caso contrério, a traceio a que estio sujeitas daria origem a uma ‘orga que as puxaria para baixo. Figwa 22 —Esquema ett de ezadn com patamarna pat superior ou inteméio nfo é de recear quando 0 patamar se encontra na zona inferior pois a forga encontra-se _ a 86 Figuea.23~ Eequema edrual de escada com patamar na pat ini. cequilibrada. a SS Patamar ate 4A Figura .24~—Eaquema esta de esaéa de dois anos om ptamar ikem, Panos a 5 Esta escada é composta por duas lajetas com patamar intermédio, Estes sistemas construtivos so ‘muito variados consoante as condigdes de apoio das lajes e do patamar. Em qualquer dos casos, as Iajetas, ‘apoiam-se sobre as lajes de andar (com apoio simples ou encastramento parcial) segundo a linha AB (ver figura) através de vigas ou paredes. Podem eventualmente exisir apoios segundo AC, BD e CD. -1i4- Um aspecto particular a fer em atengdo é a jumgdo lajetas / patamar, na qual pode eventualmente cexistir uma viga. A aresta EF deve ser continua obrigando a que o patamar ganhe uma espessura cconsideravel. Em edificios de habitacdo & frequente obterse e” ~2e (ver figura). KOs =} Figura 25 Junedo de doi nngos com um patarar intermedi, 1.4.7.3 Escadas de pedra natural e artificial Este tipo de escadas, construidas com um dos primeiros materiais de construgio ¢ citado somente ppor referéncia, pois néo so muito utilizadas actualmente. Os numerosos exemplos que existem apresentam qualidades excepcionais, tanto no plano formal como no que diz.respeito aa tragado e corte de pedras. De uma maneira geral as escadas de pedra natural, assim como as de pedra artificial foram abandonadas em favor do betio armado. ‘A sua utilizagéo é limitada, dependendo das capacidades da pedra, pois a sua resisténcia a esforgos de flexio niio é muito clevada, Este material possui uma boa resistencia ao fogo, evidentemente maior que a da madeira e do ‘metal. As pedras utlizadas devem resistr ao esmagamento © & deteriorasio por atrito, As pedras naturais ‘mais utlizadas so 0 granito,o grés © o calcério. As pedras artificiais sfo constituidas por uma mistura de saibro e arcia, seleccionadas em Fungo da sua finalidade, e cimento, (Os guarda-corpos usados nestas escadas podem ser fixados de trés diferentes formas 1. Sobre o degran - é uma solugéo simples, mas conduz.a uma diminuigio da largura itil do degrau endo facilitaa limpeza. 2. No exterior do degrau ~ & um bom sistema, liberta toda a largura do degrau sem dificultar 0 utilizador nem perturbar a limpeza 4. Sob o degrau - é uma solugio elegante proporcionando uma lumi 10s langos da escada, lade considerivel entre 2)) Sobre 0 degrau ©) 4)No exterior do deprau ©) Sobeo dewras Pigral.26 —Foxapo dos guardaopos en excadas de pedra 1.4.7.4 Escadas de ferro ios industriais, mas também se As escadas metilicas constroem-se frequentemente em utilizam em locais comerciais e edificios de habitacio, Este material permite a realizagio de escadas de todos os tipos. Relativamente a outros materiais, este apresenta algumas vantagens. Este tipo de escadas podem desmontar-se facilmente e sem dispender muito tempo, podendo ser montadas noutro local, Sio escadas brecarges, “11s - fiicil quando efectuada com metal, uma vez que o ferro se curva quer a frio quer a quente, permitindo obter as mais diversificadas formas. (© desempenho destas escadas na decoragio é to eficaz como as de outros materiais, podendo obter ainda um aspecto de ligeireza e elegincia, proporcionando um embelezamento ao local onde se cencontra. ‘A aplicagio de ferro nas escadas pode fazer-se de varias formas, podem ser degraus encastrados nas paredes, podem ser focinhos dos degraus da alvenaria ou madeira, entre outros. ‘Entre 0s metaisutilizados, sfo estes os que mais se destacam: © Oago sob a forma de perfis ou chapa. © A fundigdo sob a forma de elementos moldados ‘© O aro inoxidivel que se integra em certas decoragdes pelas suas qualidades de resisténcia ou higiene, permitindo Tinhas ligeiras de grande porte. ‘© aluminio sob a forma de elementos moldados, perfis ou chapas, muito apreciados pela sua ligeireza e pela gama de decoragies possiveis. © 0 lato ¢ o cobre que possbilitam um ambiente quente ¢ agradivel e associam-se bem a0 more ¢ & madeira (Os guarda-corpos das escadas metilicas so constitudes quase sempre por balaustradas metalicas de formas e concepeses variadas. O corrimio & geralmente de ferro. As balaustradas podem ser placas de chapas perfuradas, de metal desdabrado, de redes de arame © de painel de matéria sintética. A sua colocagio em obra varia conscante as escadas sejam monoblocos ot formadas por elementos. As primeiras s0 manobradas com auxilio de uma grva, enquanto que as escadas formadas por elementos so ‘unidas por soldadura ou rebitagem. -116-

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